Ex-líbris: lugares de memória
Dublin Core
Título
Ex-líbris: lugares de memória
Assunto
Eixo 8: Ciência da Informação
Descrição
O presente artigo tem a finalidade de refletir sobre o ex-líbris, marca de propriedade de livros, como um objeto que contém substrato para a memória e capaz de ser um lugar de memória. Esse guardião do passado apresenta informações quanto ao seu conteúdo e quanto a sua técnica de produção. Considera-se nesse trabalho os aspectos relativos aos rastros do passado e potencial narrativo dos ex-líbris gravados que revelam simbologias, relações sociais, profissões, paisagens, ideologias e pensamentos. Estes objetos representam o proprietário de uma obra, seus gostos e ideais assim como a técnica de um artista, que em conjunto ao encomendador, elaboram essa marca de propriedade, que serve ainda para estimular lembranças. Logo, entende-se que o ex-libris contém substrato para a memória carregando traços do período e do meio em que foi criado representando indivíduos e coletividades. Como procedimentos metodológicos realizou-se uma revisão de literatura em teóricos que discutem a memória coletiva e a identidade como Maurice Halbwachs (1990), Pierre Nora (1993) e Paul Ricoeur (2007). Também fazem parte da revisão bibliográfica autores que abordam especificamente os ex-líbris, como Esteves (1956), Bertinazzo (2012) e Silva (2014). Ainda, algumas imagens de ex-líbris do Museu de Arte Frederikshavn Kunstmuseum foram selecionadas a fim de destacar o potencial memorial e identitário dessas marcas de propriedade.
Autor
Márcia Della Flora Cortes
João Fernando Igansi Nunes
Laís Braga Costa
Editor
FEBAB
Data
2019
Idioma
pt
Tipo
Evento
Abrangência
Vitória (Espírito Santo)
Arquivos
Referência
Márcia Della Flora Cortes, João Fernando Igansi Nunes, e Laís Braga Costa, “Ex-líbris: lugares de memória,” Repositório - FEBAB, acesso em 2 de abril de 2025, http://repositorio.febab.org.br/items/show/3361.
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