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DIRETRIZES PARA OS TERMOS DE REFERÊNCIA
DO PROJETO DO SUBSISTEMA DE INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA E INDUSTRIAL (SSITI)
Alan Meadows
e Ângela
Angela Pompeu
Instituto Nacional de Tecnologia, MIC
Rio de Janeiro, GB
ORIENTAÇÃO PARA ANTEPROJETO DE ESTUDO
1.
Introdução
O Subsistema de Informação Tecnológica e Industrial (SSITI),
Íjarte integrante do Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnoógica (SNICT), situa-se entre os projetos mais importantes do Ministério
da Indústria e do Comércio. O estudo detalhado do SSITI (isto é, seu dimensionamento, definição e suas especificações) deverá ser objeto de um
projeto específico, cujos termos de referência deverão ser cuidadosamente
elaborados
O presente documento tem por objetivo estabelecer a orientação
básica que será seguida para a elaboração dos termos de referência do
projeto e se destina a informar os demais órgãos governamentais sobre a
política do MIC de informação tecnológica.
2.
Considerações Gerais
2.1 — Antecedentes no mundo e no Brasil
Em escala mimdial
mundial o número de instituições, organizações etc.,
que disseminam informação tecnológica, tem aumentado exponencialmente
durante a última década. Este fato ressalta o reconhecimento da importância de um
fcincia
rnn fluxo de informações tecnológicas para o crescimento e desenvolvimento industrial.
No Brasil, em atenção às necessidades da indústria em pleno desenvolvimento, o governo vem apoiando o estabelecimento de centros de
informação tecnológica e recentemente divulgou os planos definitivos da
implantação do Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica
(SNICT).
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�2.1.1 — No Exterior
Os governos dos países como os Estados Unidos, URSS, Inglaterra, França, Japão, Dinamarca, Israel e vários países latino-americanos
têm promovido a organização do fluxo de informações técnicas à indústria
e às organizações de pesquisa tecnológica por reconhecerem seu papel
essencial na expansão industrial e comercial, bem como sua importância
no processo de inovação tecnológica.
Nos Estados Unidos o “sistema” de informação tecnológica consiste de vários centros independentes que não operam sob nenhuma coordenação central. Os centros se especializam em determinadas áreas técnicas e disseminam informação daquela área a usuários em todo o País.
No Japão e em Israel os Centros de Informação Tecnológica são
órgãos coordenadores de sistemas de estrutura monolítica, devido principalmente aos limites geográficos dos países.
paImente
O sistema TIS do Canadá é um sistema que objetiva, por um
lado, uma coordenação central dos centros de informação que compõem
o sistema e, por outro lado, estimula a iniciativa
inieiativa de cada centro a atuar
independentemente dentro de certos limites.
A criação
eriação de Sistemas de Informação a nível internacional e regional é objeto de estudo em organizações como a UNESCO e a OEA.
Organizações governamentais e internacionais como o IDRC do
Canadá, UNIDO e OCDE incluem em seus programas de assistência técnica estudos sobre sistemas nacionais de informação. Especificamente na
América Latina, vários países iniciaram em 1970 estudos visando à implantação de sistemas de iiuormação para a indústria entre os quais podemos
citar como mais adiantados o México (pertencente ao CONACYT),
CONACYTj, a Colômbia e a Argentina.
2.1.2 —
- No Brasil
Em 1968 umas poucas iniciativas isoladas como a da Petrobrás,
através da sua Divisão de Documentação
Doeumentação e Patentes, no campo governamental, o Centro de Informação sobre Chumbo e Zinco e o Centro de
Informação sobre Cobre, no campo da iniciativa privada, chamavam a atenção para a demanda da informação industrial.
No final desse mesmo ano foi criado no Instituto Nacional de
Tecnologia do MIC o Centro de Informação Tecnológica,
Teenologia
Teenológica, em convênio
com a Confederação Nacional da Indústria.
Essa iniciativa do MIC recebeu inicialmente o apoio financeiro
do MIC, da CNI e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico,
além da Assistência Técnica da UNIDO e posteriormente do IDRC e TIS
do Canadá e do British Council.
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I
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�Em 1969 a sugestão do MIC de criar uma rede nacional de informação tecnológica motivou a iniciativa tomada pelo Governo Federal,
em 1970, de estudar a criação de um Sistema Nacional de Informação
Científica e Tecnológica, incluído no Plano de Metas e Bases do Governo
1970-1972. Foi então instituído pelo Ministério do Planejamento um Grupo
de Trabalho Interministerial para estudar o assunto, tendo o MIC participado ativamente dos trabalhos coordenados pelo CNPq.
0 relatório do Grupo de Trabalho Interministerial sugeriu a criação de vários subsistemas de informação entre os quais o Subsistema de
Informação
Iriformação Tecnológica e Industrial, citado nominalmente.
Em 1972 outros centros de informações foram estudados como,
por exemplo, o do Instituto Brasileiro de Siderurgia, o do Instituto Tecnológico do Estado de Pernambuco e do Centro Tecnológico de Minas
Gerais, todos em perfeita consonância de objetivos com o CIT do INT.
2.2 — Instituição Responsável
Em função de suas atribuições específicas, dos antecedentes e da
sua atuação junto à indústria, ao comércio e à pesquisa tecnológica, é o
MIC o Ministério responsável pelo Subsistema de Informação Tecnológica
e Industrial que deverá ser coordenado pela Secretaria de Tecnologia Industrial e operado pelo CIT do INT em estreita cooperação com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, responsável pela área de informações sobre patentes.
As responsabilidades do MIC nessa área se efetivarão mediante:
1
Elaboração do Projeto do SSITI;
2 Propostas de legislação ou regulamentação eventualmente necessárias;
3 Alocação de recursos financeiros e humanos;
4
Fornecimento de serviços de informação;
5 Treinamento de pessoal;
6 Coordenação das atividades de informação de centros e órgãos
vinculados ao projeto do SSITI; e
7
Reprocessamento das informações vindas do Exterior e distribuição aos centros componentes do SSITI.
2.3 — Relação com Outros Projetos e Atividades
O Subsistema de Informação Tecnológica e Industrial é parte integrante do Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica.
Além disso, está intimamente relacionado com o Centro de Informação Tecnológica do INT e com o Banco de Patentes do Instituto
Nacional da Propriedade Industrial.
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�Em função da sua área de atuação o SSITI deverá se relacionar
com outros centros de informação como o do IBS, do CETEC e de outros
institutos de tecnologia, procurando coordenar e normalizar suas atividades e serviços de informação, compatibilizando os diferentes projetos.
3. Objetivos
O Subsistema de Informação Tecnológica e Industrial tem por
objetivos;
objetivos:
3.1 — Assegurar às empresas e aos institutos tecnológicos uma
rede de serviços de informação, capacitados a manter no
País um fluxo organizado de informações técnicas necessárias ao desenvolvimento da capacidade de inovação nacional.
3.2 — Integrar o Subsistema de Informação Tecnológica e Industrial ao Sistema Nacional de Informação Científica e
Tecnológica que será criado sob a Coordenação Geral do
Conselho Nacional de Pesquisas.
3.3 — Agrupar centros de informação tecnológica e industrial já
existentes, ou os que vierem a ser criados, sob uma coordenação única a fim de evitar duplicações desnecessárias,
somando todos os esforços em benefício da economia dos
custos e da padronização dos serviços de informação do
País.
4.
Justificativa
Um fluxo adequado de informação tecnológica é imprescindível
para a atividade industrial do País. A aceitação geral deste princípio pela
comunidade mundial (ver Antecedentes) toma evidente a validade da
declaração e faz supérflua uma prova rigorosa aqui da sua verdade. Contudo, é de valor considerar neste ponto certos aspectos da situação industrial-tecnológica do Brasil, os quais acentuam a importância especial de
um sistema nacional para informação tecnológica.
O primeiro destes aspectos se reflete nos dados das duas tabelas
4.1 e 4.2. Em conjunto as duas mostram que durante a última década de
crescente desenvolvimento industrial (tabela 4.1) a quantia de tecnologia
importada não tem diminuído (tabela 4.2).
Longe de indicar uma falta de capacidade de inovar e inventar,
as figuras das duas tabelas demonstram a presença de condições que tendem a prolongar e apoiar dependência em auxílio externo para a solução
de problemas, ou, em outras palavras, a falta de um clima que estimule
e encoraje o autodesenvolvimento.
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�Uma parte integrante de mn
um clima que ative o autodesenvolvimento é aquele que estimule inovação por fornecer os meios para manter
os industriais a par dos últimos avanços nas suas respectivas áreas de tecnologia, quer esses avanços
avan^s venham de inovação da prática ou do desenvolvimento da pesquisa científica.
Neste contexto, assume importância especial a recente decisão
do governo que determinou a elevação de 0,8% a 1,10% a percentagem
do PIB a ser aplicado em pesquisa. A menos que exista mn
um meio de comunicar os resultados da pesquisa à indústria de uma maneira sistemática, grande porção dos benefícios potenciais do programa serão perdidos.
Finalmente, a importância dos dados na tabela 4.3 tem de ser
levada em consideração. A tabela mostra um
mn verdadeiro surgimento de
centros de informação no Brasil durante os 2 últimos anos. Se a expansão desses centros (e de outros que aparecerão no futuro) não for planejada e coordenada, grande parte da potência para assistência técnica
técnica,
que os centros poderíam fornecer será desperdiçada, devido à repetição
de esforços, por não conhecerem as atividades um de outro, e incompatibilidade por não seguirem normas estabelecidas etc.
tibibdade
1967/
1968
1968/
1969
1969/
1970
1970/
1971
1971/
WTT
1972
%
Média
Acréscimo do valor
percentual do produto
industrial
(Fonte: IPEA)
15,9
10,8
11,1
11,1
16,3
13,04
Tabela 4.1 — Crescimento Indirstrial
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�Anos
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
Fonte:
(1)
Marcas e
patentes
(despesa)
(2)
Adm. assist.
assist, téc.
téc,
(despesa)
1
3
8
7
7
8
10
1 + 2
B
Lucros e
dividendos
(despesa)
74
61
49
59
79
70
81
57
58
102
127
112
84
81
119
121
34
32
36
35
42
48
31
7
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46
63
70
91
104
132
21
19
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20
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6
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43
55
63
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96
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13
13
16
15
22
20
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1
A
Relatório do Banco Central.
Tabela 4.2 — Tecnologia Importada
1967/
T967T
1971
ate
1967
N*? de centros de
dé
informação industrial
8
1971/
wnr
1972
1972/
1973
14
20
sendo
6 em fase
de projeto
Tabela 4.3 — Centros de Informação Industrial
5.
5,
Características
5.1 — Funções — O SSITI desempenhará as seguintes fimções:
funções:
a) Garantir a unificação de normas, métodos e técnicas
de trabalho a todos os componentes do SSITI com o
principal motivo de ordenar a intercomunicação entre
os componentes;
b) Permitir a programação orçamentária unificada dos recursos destinados às atividades e aos serviços de inforciursos
mação dos componentes do SSITI;
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�c) Assegurar que as informações prestadas pelos componentes do SSITI alcancem níveis ótimos de cada uma
de suas propriedades, a saber:
— Relevância
— Precisão
— Inteireza
— Quantidade
— Teor
— Formato
— Atualidade e
— outras;
d) Identificar as áreas em que existe falta de informações
técnicas e fornecer o apoio necessário para estabelecer
um componente adequado para prestar as infomniações;
informações; e
e) Proporcionar aos componentes do SSITI comunicação
efetiva e eficaz com os sistemas setoriais e econômicos
do País.
5.2 — Áreas de Atuação
5.2.1 — Áreas de Assunto
SSITI atuará na área de informação tecnológica, disponível sob
O SSrn
as mais variadas formas.
Dada a difícil separação entre os campos científicos e tecnológicos, alguma superposição com as áreas cobertas por outros subsistemas
será inevitável.
O SSITI poderá também atuar na área de informação industrial,
qualquer que seja ela, tais como preços, mercados, estatísticas industriais
etc., como fonte primária ou intermediária de informação.
Para evitar a difícil separação
s^aração entre as áreas de assunto, a atuação
do SSITI pode ser melhor definida em função dos seus usuários que são
os técnicos e administradores industriais e os tecnologistas. Assim sendo,
a demanda de informação desses usuários será o fator principal de delimitação da área de atuação do SSITI. Isso cria outra dificuldade pois o
industrial necessita de informações financeiras, comerciais e sobre programas governamentais.
No âmbito do SSITI ainda não foi tomada a decisão sobre como
proporcionar aos industriais esses tipos de informação.
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�5.2.2 — Áreas Geográficas
O SSITI atuará a nível nacional através da integração gradativa
de todos os centros existentes (e os que virão a existir) no País.
5.3 — Estrutura
A estrutura básica do SSITI será determinada pela enumeração
dos seus componentes e pelos inter-relacionamentos, responsabilidades e fimções de cada componente.
çoes
Haverá 5 tipos de centros (componentes):
1 — centros setoriais ou especializados
2 — centros intersetoriais, patentes, normas etc.
3 — centros regionais
4 — centro nacional de coordenação
5 — terminais
Os dois primeiros
primeiros tipos, o centro setorial ou especializado e o centro intersetorial fornecem a interface entre o SSITI e o acervo de informação técnica existente no mundo. Esses centros se especializam em coletar, ordenar, processar etc., informações em determinadas áreas de tecnologia.
O terceiro tipo, o centro regional, atua dentro de determinados
limites geográficos e fornece assistência técnica às indústrias em áreas definidas. A fonte de informação tecnológica para o centro regional é o conjunto de todos os centros especializados do SSITI.
A responsabilidade pelo funcionamento coordenado e atualizado
do sistema é do centro nacional ao qual estarão ligados todos os demais
centros do sistema, atuando também como centro referencial de todo o
SSITI unificando o acervo dos centros setoriais especializados.
Os terminais proporcionarão o contato direto dos usuários com os
demais centros.
5.4 — Forma de Operação
O fluxo de informação tecnológica e industrial da sua fonte até
o usuário do SSITI deverá refletir a forma básica de operação do sistema.
Através de contato direto com o centro regional, o usuário pode
receber informação e assistência técnica periodicamente ou em atenção a
pedido ocasional. O centro regional mantém uma equipe de técnicos para
jpara
dar auxílio em ambos os casos. A equipe do centro regional “tailors* ou
dissemina seletivamente informação aos industriais da sua região, baseada
em conhecimento adquirido através de contatos pessoais com as indústrias
da região. -381Digitalizado
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�Os centros especializados também funcionam em base periódica
e ocasional em atenção às necessidades dos centros regionais. A ênfase
enfase do
seu esforço está na preparação e processamento de grandes acervos de informação.
A tarefa do centro nacional é a de assegurar que a ligação entre
os centros regionais e os centros especializados funcione eficientemente.
Para isso, o centro nacional propõe normas a serem usadas, procedimentos a serem seguidos etc., a nm de que a intercomunicação
intercómunicação entre
todos os centros alcance níveis ótimos de desempenho.
O centro nacional também assegure que o SSITI mantenha o seu
funcionamento de acordo com as necessidades da indústria brasileira.
Isto é, ele assegura a relevância do sistema. O centro cumpre esta
função pela definição das áreas industriais e tecnológicas que são de maior
importância e prioridade para o desenvolvimento da nação. Assim, ele guia
os centros regionais e especializados a concentrarem os seus esforços nessas
áreas.
5.5 — Componentes
5.5.1 — Centro Nacional de Coordenação
5.5.1.1 — Funções
Com a atribuição de assegurar o funcionamento adequado do sistema o centro nacional terá as seguintes funções específicas:
a) estabelecimento e promoção de normas para utilização de todo
o sistema;
b) identificação de áreas geográficas com a necessidade de um
centro regional e estabelecimento do centro;
c) identificação de áreas de assunto
ç)
assimto em que há falta de informação tecnológica adequada e a promoção de centros especializados;
d) determinação da política ou esquema de prioridades para cada
centro regional;
e) orientação dos centros especializados para as áreas tecnológicas de maior importância para o País;
f) interligar-se com o SNICT;
g) interligar-se com o exterior, embora cada componente e até
mesmo o usuário seja livre para dirigir-se diretamente ao exterior.
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gentílmente
�5.5.1.2 — Areas de Atuação
O centro nacional operará em todas as áreas geográficas do Brasil
luna vez que a sua fimção
fxmção será coordenar
e em todas as áreas de assunto, uma
as atividades dos centros regionais e especializados. A profundidade da
sua atuação nas duas áreas será delimitada pelo conhecimento necessário
para desempenhar esta coordenação.
5.5.1.3 — Forma
Fonna de Operação
Para manter a adequação do sistema às necessidades da indústria do Brasil, o centro nacional anaUsará
anahsará insumos depurados de relatórios
dos outros centros do sistema e de levantamentos realizados
reaüzados pelo pessoal
do centro nacional. Em função dos resultados da análise o centro nacional
comunicará as determinações aos demais centros. Para assegiuar
comimicará
assegurar o cumprimento por parte dos centros das determinações do centro nacional, este
utilizará os relatórios orçamentários de cada centro nos quais deve consutilizara
tar a distribuição de recursos de acordo com as linhas-mestras do centro
nacional.
5.5.2 — Centro Regional
5.5.2.1 — Funções
O objetivo de proporcionar serviços de informação tecnológica às
indústrias de sua região implicará as seguintes funções para cada centro
regional:
a) manter-se atualizado sobre as capacidades do sistema como um
todo e seu próprio papel no fimdonamento
funcionamento do sistema;
b) manter atualizado um perfil industrial da sua região e perfis
detalhados sobre as industrias
indústrias locais;
c) proporcionar toda a assistência do sistema às firmas da região
cujas áreas de atividade coincidem com as áreas tecnológicas
de maior importância para o País;
d) fornecer as informações e apoio necessário ao centro nacional
para que este último possa coordenar o subsistema.
5.5.2.2 — Area de Atuação
Por definição, a área geográfica do centro regional será determinada pelos limites da sua região. As áreas de assimto são determinadas
pela natureza das indústrias da região.
5.5.2.3 — Forma de Operação
Para manter-se atualizado sobre a região da sua responsabilidade
responsabihdade
e proporcionar informações às indústrias da região, o centro utilizará três
métodos:
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�1) Serviço de campo: em que o pessoal do centro visita espontânea e regularmente as indústrias da região para conhecer
detalhadamente os problemas e necessidades das firmas;
2) Serviço de perguntas e resçostas, em que o centro fornece respostas às consultas das industrias
indmtrias da região sobre determinados
problemas;
3) Serviço de disseminação seletiva de informação em que o centro emite periodicamente informações de possível interesse
às firmas da região, baseado nos perfis das firmas mantidas
pelo centro e nas informações preparadas pelos centros especializados.
5.5.3 — Centros Especializados ou Setoriais
5.5.3.1 — Funções
As funções do centro especializado dizem respeito às atividades
específicas necessárias para o processamento e distribuição de informações
numa determinada área tecnológica (ou conjunto de tais áreas). As fimções básicas serão;
serão:
a) Análise preliminar da informação existente no mundo que diz
respeito a área de especialidade do centro;
b) Aquisição da informação (em forma de livro, revista, microforma etc.);
c) Análise adicional da informação, o que permite o registro da
informação e posterior processamento para sua distribuição aos
determinados centros regionais.
5.5.3.2 — Area de Atuação
Embora cada centro deste tipo se situe em determinada área geográfica, proporcionará suas informações a todos os centros regionais do
sistema.
5.5.3.3 — Forma de operação
O centro especializado terá uma infra-estrutura que permita a
prestação das informações por ela armazenadas, periodicamente e em atenção a pedido ocasional do centro regional.
5.6 — Implementação
Devido à profundidade do subsistema no que diz respeito a sua
extensão geográfica e nos setores industriais, a implementação do SSITI implicará investimento de grandes recursos financeiros ao longo de prazo
estendido. A complexidade da rede estabelecida pelo subsistema será refletida na sofisticação do equipamento e métodos de processamento avançados que serão utilizados.
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�Estes fatores, o tamanho do investimento, o prazo estendido do
projeto e a complexidade do subsistema, fazem necessária a seguinte filosofia, que devera prevalecer durante toda a implementação:
1) A implementação deve ser dividida em várias fases distintamente identificáveis; o planejamento de cada fase deve assegurar que a sua execução traga benefícios imediatos que justificam o fornecimento de recursos;
2) O planejamento deve permitir, ao fim de cada fase, a tomada
de decisão a respeito da execução da próxima.
O escopo e a complexidade do subsistema não permitem no presente momento uma delineação dos prazos e custos de cada fase, que não
seja esquemática. Destarte, segue-se breve descrição das fases principais
da implementação do SSITI (atividades e produtos básicos de cada fase)
e inna
uma estimativa prehminar
preliminar de custos.
Fase A — Estudo de viabilidade e planejamento global e detalhado da implementação do SSITI
Atividades:
— definição do escopo e dos objetivos do SSITI;
— levantamento da situação industrial e tecnológica do . País;
— identificação de alternativas básicas;
— escolha e delineação detalhada de uma
tuna das alternativas.
Produtos:
— plano detalhado de implementação do SSITI (estima-se que o
período da implementação será de aproximadamente 7 anos
de diunção).
Fase B — Implementação do SSITI em escala parcial (1 centro
nacional, 3 centros regionais) e incorporação ao SSITI
dos centros especializados já existentes no País
Atividades:
— na base dos resultados da primeira fase, estabelecer o centro
nacional e três centros regionais;
— de acordo com o planejamento resultante da primeirá
primeira fase, implantar normas para uso de todo o sistema;
— estabelecer a intercomunicação entre os centros especializados
especiahzados
já existentes, que foram identificados na primeira fase, e os centros da “rede” do SSITI;
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�— de acordo
ac»rdo com
c»m os resultados desta fase, atualizar o plano de
implementação dos outros centros da fase seguinte.
Produtos:
— luna
uma rede de centros regionais ligados ao centro nacional e uma
rede correspondente de centros especializados fornecendo informação sob controle de normas estabelecidas;
— uma base para lançar em escala nacional os serviços do subsistema.
Fase C — Implantação de centros regionais em todas as áreas
geográficas de intensidade industrial e intensificação
das atividades dos centros estabelecidos na fase anterior
Atividades:
— de acordo com o plano da primeira fase e os resultados da fase
anterior, estabelecer centros regionais em todas as áreas do País;
— aumentar
aiunentar as atividades dos centros estabelecidos por intensificação da intercomunicação utilizando equipamentos de computador.
Produtos:
— serviços de informação tecnológica em todas as áreas geográficas do País e em todos os setores industriais;
— sistema operacional e pronto para a integração total prevista
para a última fase.
Fase D — Integração do sistema em escala nacional e internacional
Atividades:
— implantar o sistema de telecomunicações em todo o SSITI;
— estabelecer o “interface” entre o SSITI e sistemas internacionais.
Produtos:
— SSITI operacional em escala nacional e internacional.
Para facilitar a visualização do esquema de implementação apresentada acima, segue-se um conjunto de cronogramas e uma estimativa
dos custos a serem incorridos durante a execução do projeto.
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�Tabela de Custos
(Estimativa preliminar em milhões de Cruzeiros)
Fase A
1.8
— planejamento
Fase B
— implementação parcial
120
Fase C
— implementação em escala nacional
240
Fase D
— integração e interligação internacional 180
TOTAL
541.8 milhões em 7 anos
Os recursos que agora forem aplicados na organização dos serviços de informação já existentes e na implantação ordenada de novos,
evitarão que gastos dez vezes maiores sejam despendidos, em futuro próximo, para tentar corrigir uma situação caótica.
Não temos dúvidas de que o estudo de viabilidade que se seguir
confirmará as afirmações, bem como as sugestões, contidas neste documento.
Equipamento:
Deixamos por último referência aos equipamentos e à tecnologia
que serão indispensáveis ao SSITI para fazer face a uma parcela considerável de 2.000.000 documentos e artigos, 26.000 revistas e 30.000 livros
publicados anualmente, crescendo a um fator de 10 cada 50 anos e tornando-se obsoletos a curto prazo. Em metalurgia a vida média de um documento é de 3 anos.
Recomendamos que, inicialmente, se faça uso de equipamento
para armazenamento de informações em cartões ou fitas magnéticas, computadores para disseminação seletiva da informação, com data base contido em tapes comerciais sob a forma de resumos, e terminais dotados de
Displays e reprografia, ligados aos computadores localizados nos centros
especializados e conectados com os centros regionais.
Posteriormente estes terminais estarão ligados aos bancos de dados e disponíveis aos usuários individuais para pergunta e entrada direta.
central de comunicações do centro coordenador proporcionará, então,
A central
a comunicação em diversos níveis entre os centros especializados, regionais e os usuários.
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�A passagem dos tapes comerciais para os bancos de dados poderá ser iniciada tão logo se efetive a aquisição de 5 — 7 mil periódicos
c o treinamento do pessoal necessário.
Durante os próximos 3 anos poderá ser feita a utilização, mediante aluguel, de computadores com a capacidade do IBM/158 e as máquinas periféricas de entrada de dados.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 07 - Ano: 1973 (Belém/PA)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1973
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Belém/PA
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Diretrizes para os termos de referência do projeto do Subsistema de Informação Tecnológica e Industrial (SSITI)
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An entity primarily responsible for making the resource
Meadows, Alan
Pompeu, Angela
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Belém/PA
Publisher
An entity responsible for making the resource available
Febab
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1973
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Sistemas de Informação (Aspectos científicos)
Description
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O Subsistema de Informação Tecnológica e Industrial (SSITI), parte integrante do Sistema Nacional de Informação Científica e Tecnológica (SNICT), situa-se entre os projetos mais importantes do Ministério da Indústria e do Comércio. O estudo detalhado do SSITI (isto é, seu dimensionamento, definição e suas especificações) deverá ser objeto de um projeto específico, cujos termos de referência deverão ser cuidadosamente elaborados
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pt