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http://repositorio.febab.org.br/files/original/14/760/Febab_Sao_Paulo_Tema_4_4.1_4.3_4.5.pdf
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GereacUm^nlo
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�V CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBI.IOTECONOMIA E DOCUliENlAÇlO
SÂO PAULO - 8 a 15 de janeiro de I967
Patrocinado pelo Instituto Nacional do Livro
Tema k - BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS E ESPECIALIZADAS
Í4..I - Bibliotecas Universitárias
U>3 “ Bibliotecas Escolares
/|.5 - Cooperação entre Bibliotecas
Panorama
das Bibliotecas Escolares Brasileiras
nos vários níveis
por
Felisbela Liberato de Matos Carva.lho
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�DAS BIBLIOTDCAS 3SCOLARES BRASILEIRAS
NOS VjfRIOS NÍVEIS
por
Folisbola Llborato do í'htos
Carvalho
(Diretora da Escola do Biblioteconomia o
Documentaçefo da Universidade Federal da
Bahia)
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�SUítíRIO
SINOPSE
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PANORAPÜ DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES NO BRASIL
1
BIBLIOTEC.:\S EM ESCOLAS PRIMRIAS E GECUND.ÍRIAS
2
BIBLIOTECAS UNIVTZRSITiÍRIAS
3
CENTRO NACIONAL DE DOCUÍEENTAC^TO
h
aCERVOS DAS BIBLIOTECAS UNIVERSIT.ÍRIAS
5
OUTROS ASPETOS
7
COOPERAÇ_TO ENTRE BIBLIOTECAS
8
CONSIDERAÇÕES GERAIS
9
RECOM.ENDACOES
10
FONTES CONSULTADAS
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�SINOPSE
Funções das Biblioteces Escolares nos v-ários níveis»
Situação em que se encontram no Brasils falta de pia
nejamanto^ de sistematizaçao com as devidas adapta ções às várias regiões do país» Valorização e bom
proveltamento dos profissionais.
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�1 - Pi\NORi\fU Di\S BIELI0T:3CÍ\S ESCOLARES 170 BRASIL
De congressos desta natureza, onde se reunem profissionais de todo o país, muito se espera em melLoria,
em desen
volvimento, era soluções válidas para os prolslemas apresenta dos e debatidos»
Todavia, para que se obtenha ura rendimento apreciável
o primeiro passo e apresentar cora tintas bem nítidas, verda deiras, as questões»
A
conclusão a cjue chegamos, após o estudo detalhado
da situação do país "do Amazonas ao^Prata" em matéria dé
bi-
bliotecas escolares dos níveis primário ao universitário,
e
realraente deplorável»
Sabemos todos nos,
bibliotecários,
o pape), que
deve
desempenhar a biblioteca junto ao' educando em qualquer
dilatando horizontes5Ídespertando interesses,
sua natural curiosids'de intelectual,
vro de texto,
níve\
satisfazendo
a
quebrando a rotina do li«
comparando o pensamento de vários autores sobre
um mesmo assvinto,
criando o hábito de leitura, de pesquisa bi-
bliográfica, desde o simples fato histórico da fundação da cidade em que vive, às mais
ciências,
recentes conquistas nos campos
tecnologia, artes plásticas,
das
literária e musical»
Entre nós, a nota dominante e a improvisação»
Somos
um grande povo, vivemos num maravilhoso país onde há lugar ppra todos,
onde a natureza e sempre raae,
temos uma incrível ca-
pacidade de adaptação, mas somos vítimas da falta de planeja •
mento, de- previsão, a garantir nossas instituições,
instaladas "aò Deus dará",
criadas e.
cada um resolvendo a sua maneira cí
rao instalar \.mi curso primário, secundário ou superior»
E não (
dizer que tal fato se observa apenas num passado longínquo»•* i
pois os
governos
continuam a criar escolas primárias,
secun
dárias, unlversita^rias, sem que se cogite de quantas salas,
tantos, livros,
permanente
periódicos, filmes, mapas,
el
e materiais outros
e de consumo são necessários para a instalação da
respectivas bibliotecas,
onde o estudante “deveria passar algu
mas horas cada dia, livre, desinibido,
sabendo,
todavia,
que e
taria sempre ao seu dispor para qualquer esclarecimento
sobr
as coleções, um profissional preparado para esta tarefa -
o
bibliotecário»
Precisamos planejar bibliotecas
rao fontes mais
- considerando-as cc
importantes para o bom rendimento da aprendizs
gem •“ com uiii prévio estudo das possibilidades de entrosaraente
�-2
de cooperação com outras instituições
local, regional, nacional,
congeneres, nos setores
internacional, o conhecimento exa-
to do público leitor, suas necessidas mediatas e imediatas e,
entre outros, notadamente,
tensão das coleções,
os seguintes fatoress ritmo e ex -
qualidade das mesmas,
e distribuição de discentes,
extensão, natureza
características do currículo, má
todos de ensino, natureza e distribuição de docentes,
e,
como
Q obvio, recursos materiais a garantirem a sobrevivência
de
tais instituições»
1.1 - BIBLIOTSCi^S EM ESCOLAS PRBLÍRIAS E SECUIIDÚRIAS
Que podemos apresentar no Brasil em matéria de BibllQ
tecas escolares? ,
A começar pelas primarias,
ekemplificando com o Esta-
do de São Paulo, sem favor o mais avançado da Federação brasileira, onde floresce o maior parque industrial da America Lati
na,
entre as 17*500 escolas primárias mentidas pelo Governo e^:
tadual, são rarísslmas aquelas onde funcionam bibliotecas pre^,
tantes»
I'Ias regiões Norte e Nordeste do país, a situação
simplesmertte calamitosa»
e
0 educando pa.ssa pelo ciclo primário
- quando passa - vai ao secundário, galga o superior, sai doutor,
sem ter ^jamais o privilégio de se valer de maneira efici-
ente dos recursos biblioteconõmicos» Nunca lhe foi dado dispor
de material bibliográfico e audio-visual, do cabedal de conhecimentos humanos
que lhe despertasse a curiosidade, o desejo
de dar mais um passo, de prosseguir determinada pesquisa neste
ou naquele setor que lhe transmitisse u'a mensagem capaz de dj£
finir uma vocação verdadeira»
Os muito bem dotados vencem de qualquer maneira.
For-
mam estes,
porém, um grupo reduzidíssimo» A maioria fica no lu
gar comum,
com as limitações
que se tornam, muitas vezes, frus.
trações pela vida a fora, sem falar na legião dos marginalizados*
Em nenhum Estado da União fimciona, a contento,
rede
de bibliotecas escolares»
No Estado da Bahia, em 19/-!-9j Anísio Teixeira na Secrü
taria de Educação criou uma Biblioteca Central de Educação,
co
rede na Capital e Interior, a serviço de bibliotecas primatrias
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e seciindárias. Foi muito bem instalada, com as coleções de referencia e periódicos especializados selecionados pelo próprio
titular, profundo conhecedor do assrmto» Faltaram, poróm,
ses
ba -
jurídica e financeira para garantir sua manutenção e desen
volvimonto» Está reduzida a uma coleção delapidada, e o çuo re£
ta foi preservado "com sangue,
suor e lagrimas" por um
grupo
de profissionais abnegados. A reda encontra-se reduzidíssima,
ÍV
1
esperando a instituição - que mantem suas portas abertas aten- ;
dendo grande número de consulentes - a chegada de melhores dias
á possível que estes estejam pró^iinios, vez que a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prescrevo a obrigatoriedade de instalação de Bibliotecas nas Escolas.
Na.‘ capital de São Paulo, uma Instituição particular,
o "Colégio Rio Branco"
(Fundação Rotar3'’ Club de São Paulo) mau
tem u*a modelar biblioteca,
comum acervo de 19»501 volumes,
77 títulos de periódicos, 3 jornais e 93'mapas» Ha 2.559 lei tores inscritos, 19 pessoas servem na biblioteca, sob a orientaçao de 3 bibliotecários.
xiinda cm São Paulo, em Campinas,
Culto â Ciência",
de periódicos,
matriculados,
l.
o "Colégio Estadual
cora um acervo de 10»?.L\.0 volumes, 12 títulos
1 bibliotecário, serve, não só aos 1»R17 alunos
corno a toda população da cida.de.
Z - BIBLIOTECAS UNrVBlRSITáRB
Com exceção da Biblioteca Contrai da Fundação Universidade de Brasília,
criada em data _relativamcntc reconto,
com
organização era moldes preconizados pela ciência biblioteeoncmuL
ca, as Universidades brasileiras foram criadas e instaladas reu
nindo escolas o faculdades tradicionais,
como Direito, Mediei -
m, Engenharia, Belas-Artes, Filosofia e similares.
Foi assim em São ‘Paulo, Recife, Bahia, Rio, então capital da República. Não houve um prévio estudo, um planejamento} as velhas escolas e faculdades" foram reunidas era Universidade, sem o espírito universitário,
e trouxeram consigo grandes
e pequenas virtudes, grandes e pequenos vícios. Entre estos, a
ausência do bibliotecas prestantos.
Nenhuma tentativa foi feita para, uina vez criada a Universldade, reunir,
joeirar os acervos, atualiza-los,
centra-
lizar, pelo menos os serviços técnicos e a aquisição - com vistas a evitar duplicações desnocessárias
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- c as raridades biblin
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�I
-li-
gráficas»
Tão pouco foi cogitado o problema do proteger as
leções,
co -
garantir o seu descnvolvimonto sob a direção do biblin
tccários com a devida formação profissional. ITo que diz rcspci
to a os acervos, a falta do integração no espírito universitá “
rio levou a muitas incomproonsões,
cada faculdade continuando
a considerar como privativo, aqiilo que se tornara um bom co mum o um bom quo,
cada dia ~ salvo as exceções
- se desvalori-
zava, em desuso, até se tornar quase todo obsoleto.
^ 1953}
do Paraná,
reuniram-se ora Curitiba,
capital do Estado
os Reitores das várias Universidades brasileiras
o
a falta, de informações bibliogra^ficas foi assunto de debates.
Ficou deliberado então, que seria
instalado
nas res-
pectivas Universidades um SERVIÇO CENTRIL DE IHFORMIÇOES El
BLIOGRáFICES,
-
reunindo todas as fontes bibliográficas dc refe-
rencia retrospectiva c corrente, assim como audio-visuais,
prü
paração dos cata^logos coletivos dc livros c pcriodicos não
so
da própria Universidade,
como dc instituições outras onde hou-
vesse material do intcrõssc' para os pesquisadores?
ostaboloci-
monto do contatos com os domais centros do documentação nacionais e estrangeiros, pesquisas bibliográficas, fornocimonto do
microfilmes,
da
diapositivos, fotocopias e similares,centralização
aquisição e processos técnicos, enquanto não fosse possí-
vel criar as cidades ou campos universitários para reunir todo o
acervo num sé bloco»
Tais serviços foram criados,
em algumas Universidades,
embora cora instalações deficientes o provisórias,
onde vera até
hoje' lutando para cumprir ura mínimo do programa estabelecido.
2-0 CEUTRO UACIOiilL DE DOCUMSIÍTAÇãO
Em I95Í!-?
foi instalado, no Conselho Hacional do Pos
-
quisas, o Instituto Brasileiro do Bibliografia o Documentação
(IBBD).
Como organização nacional, entregue a profissionais
competentes,
sob a presidência de Lydia do Queiroz Sambaquy ,
tomou a si o levantamento do Catálogo Coletivo Nacional
vros
e periódicos),
(li -
como um passo inicial para o domínio
fontes bibliogra^ficas existentes no país,
das
indisponsa(vcis ãs
pesquisas.
Convênios foram firmados entro os Serviços Centrais
de Bibliotecas das Universidades e o IBBD,
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compromotendo-so a-
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quelos fornecer c este os dados nccessa^rios ao Catálogo Coleti
vo Nacional»
Mais tarde foi criada a COMISSiTO BRlSILSIRô DS CLfS SIFICAÇ^ro DSCIlf\L UNIVRRSAL
(IBBD/CDU)
integrada pelos repre -
sentantos do todas as Universidades do país com o propósito de
traduzir e adaptar ao Brasil as tabelas da CDU,
como instrumen
to indispensável à ordenação dos catálogos.
Foram criados, no IBBD os cursos de pos-graduação
e
pesquisa bibliográfica»
Um plano nacional do aquisição planifiçada foi elaborado, para maior rendimento dos parcos recursos financeiros de^.
tinados às bibliotecas»
Os bibliotecários foram convidados a integrar as reuniões anuais da Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da
Ciência, nos assuntos relativos à 8^ sessão»
Tais movimentos "sacudiram" rcalmente os biblioteca rios de Norte a Sul,
do Leste a Oeste, bons congraçamentos
verificaram, relações profissionais consolidaram-se,
ram.»*se os reais valores,
Documentação
se
ressalta-
e a própria Federação Internacional de
(FID) reuniu-se,
em 19^0, no Rio de Jâneiro,
então
capital do Brasil, hoje Estado da Guanabara.
tí de justiça notar a valorização que foi dada aos bibliotecários responsáveis polo cumprimento dos
o IBBD e as Universidades,
cujos dirigentes
convênios entre
começaram a dospex
tar para a importância das tarefas biblioteconõmicas•
Uma grande esperança tivemos nos, de que,
enfim,
com
um Centro de Documentação Nacional bem organizado, bem entrosa,
do com os Centros Regionais,
tros,
conseguiriamos em dois
ou tres li:ia.
os objetivos visados»
Infelizmente a ação,do IBBD foi pràticamente estagnada
pela má política administrativa que foi pouco a pouco enfraquecendo o seu ritmo inicial do trabalho, provocando a retirada de
profissionais do real valor,
culminando com o afastamento da c-
quipe que lhe traçou o rumo e Iniciou as atividades.
3 - ACERVOS DnS EIBLI0TEC.'!S UNIVERSITÓRIAS
Para um melhor esclarecimento neste trabalho,
tamos os
questionários distribuidos pela Sr2-.
Presidente
Federação Brasileira de .Associações de Biblioteceários
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consul-
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da
(FEB-AB)
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�as Bibliotecr.s univer-sitr.rlas,
embora faltem dados do muitas n
nidados, a começar pola dc São Paulo,
ondo sòmonto 8 responde-
ram, notam-sc aspetos bastante curiosos*
0 maior acervo encontrado ó na Universidade dc
Paulo ondo,
São
em apenas 8 unidades encontramos 278*865 volumes e
21.1*002 títulos de periódicos.
0 menor em llagoas* Na Biblioteca Contrai, Engenharia
e Filosofia, unidades que prooncborain os
cuestionórios, sornam-
se 7*953 volumes e 89 títulos de periódicos.
0 maior acervo do Nordeste encontra-se em Piocife,
9
unidades somando ura total de 93*200 volumes e 3*5ll3 títulos do
periódicos«
Era seguida esta o Coara, cora l.!.5*229 volumes 2*313 títulos dc periódicos*
No Norte do país,
os questionários*
só a Universidade do Pará preencheu
São 29*396 vol-umos o 395 títulos dc periódi-
cos* Nenhum bibliotecário diploraado, apenas estudantes do Bi blioteconoraia* Em'l-iodicina, Direito e Odontologia, não acusam
uia título sequer de periódico*
Da zona Loste do Brasil faltam dados sobro Espírito
Canto', Guanabara e ISstado do .Rio*
A Universidade Federal*da Ba.hia,
já retirou quaso to-
do o peso morto das suas bibliotecas o apresenta \.mi total
de
103*681.!. volumes e 7*50lj. títulos do periódicos*
'A Universidade Fodcral da minas
Gerais
lumes o 3*285 títulos do periódicos* Notamos
tora 202*257 va
que as unidades de
maior acervo nesta Universidade são .Engenharia,
com j6,ShZ vo-
lumes o [lOO tí“tulos do periódicos e Ciências Econoraicas,
22*200 volumes e .210 títulos do periódicos,
com
que embora dispo -
nharn de um bom numero do pessoal, não registram sequer um
bi-
bliotecário e não usam nenhum código c sistema abonado dc claa.
sificação para os seus catálogos* Declaram mesmo usar
normas
'p.vóprias'' •
Valo aqui ressaltar que a Universidade .Federal do Minas Gorais foi uraa das duas únicas instituições
que responderam
a circular por nós enviada, na qualidade de Relatora do Tema 1.!,
a Diretora da Escola do Biblioteconomia,
c,
pola sua rcspoèta
está a notícia da criação da Jlud.^Lãa jlQ^.(Resolução
n2 7/66 do 5-5-1966) "destinada a orientar,
coordenar e racio-
nalizar os serviços de Bibliotecas o informação bíbliográfica
na Universidade Federal de liinas
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Gerais"*
I Sc a n
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Na rogiao central do Brasil, a Biblioteca Contrai
da
Fundação Universidade do Brasília apresenta 1.10«000 volrunes
,
1|*225 títulos do periódicos»
De Goias só temos dados sóbre a Escola de Bolas-Irtes
da Universidade Federal,
com Sk volumes, 7 títulos do periódi-
cos •
Da Universidade Católica do mesmo Estado,
Ciências E-
conómicas e Enfermagem que somam 3*559 volumes, 11 títulos
do
periódicos.
No sul, Paraná, nas 7 unidades que responderam
questionários, somam-se lOii.óIiii volumes,
aos
3*703 títulos do pe -
riódicos•
Rio Grande do Sul em l6 unidades apresenta 137*009 vn
lumes, 6.372 títulos do periódicos*
Santa Catarina nada informou»
Infelizraonte muito poucas unidades universitárias
in-
dicaram o numero do estudantes matriculados e de leitores
critos na biblioteca»
Muito poucas apresentam material audio-visual e, mes
mo assim,
em numero pràticamonte insignificante»
3.1 - OUTROS âSPETOS
Um estudo interessante seria o das verbas» Tambóm este foi impossível pela falta absoluta do dados»
Era qu.cso todos os questionários deixaram era branco c
em determinada Universidade Federal o quesito relativo a ver bas foi retirado,
cortado,
do questionário»
Tomos a impressão
pessoal do que so acanham os reHponsáveis cora o montante desti
nado às bibliotecas»
Mo que diz respeito a instalações,
insatisfatórias,
são, do modo geral
embora JJaja boas perspectivas futuras para al-
gumas Universidades que já tom cm construção suas cidades ou
campos»
Quanto aos tóciiicos, os bibliotecários,
cremos que
a
situação melhorou muito nos últimos 10 anos» Funcionaram regu.larmcnto nas Universidades do Para^, Coará, Recife, Bahia, Mi nas, Brasília,
São Paulo,
Parqná, Rio Grande do Sul, Escol-^^s
ou Faculdades de Biblioteconomia»
Na Guanabara o Curso Superior da Biblioteca Nacional
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o a Escola dn Pontifícia Universidade Católica»
Mesmo assim,
ainda o pequeno o numero de profissionais
lotados cm Bibliotecas Universitárias»
Conforme os questionários quo estão pautando as nossas
informações há L]Z na Bahia, IZ em Brasília, l[i no Coará,
Recife, Z7 cm Minas
7 no Paraná,
Gorais, 50 cm São Paulo
Z/'. em
(sc era 8 unidades)
ZO no Rio Grande do Sul»
Nenhum
no Amazonas,
Muito lastimamos
Pará, Alaqoas e Goiás»
que só Z Universidades, ambas federais
teniiajn recebido nossa Circular pedindo a preciosa colaboração
de cada colega para uma melhor documentação neste trabalho»
SÓ Minas e Coará nos honraram com resposta. A primeira com a alvissareira notícia já aqui veiculada o a segunda apontando falhas no setor universitário o secundário» Nas pri meiras há s árias deficiências de instalações, '"^e aparelhos duplicadoros»
Não há nas blbliotocas nem mosmo nimeógrafo» A a -
quisição do material bibliográfico c foita à rovolia dos biblin
tecários e há porisso oxagerada e desnecessária duplicação
de
acervos»
0 próprio Servi ço Contrai ainda não foi regulamentado»
liá várias unidades som bibliotecários»
as funções de chefia,
.''.inda não foram criadaa
com exceção da direção da Biblioteca Ccü-
tral»
/; - COOPER',Cão ENTRE BIBLIOTECd.S
Quanto às Bibliotecas de Escolas primárias e secundárias funcionam,
quando o fazem orapirleamente,
sem a menor orlcn
tação e organização» A maioria das Bibliotecas escolares
que a-
parecem nas estatísticas do M.E.C», não existem rcalmento»
Pelas informações recebidas diretaniente da Universid^
do Federal do Coará,há vários problemas de ordem tóenlea, fl nanceira,
administrativa prejudicando as atividades das entu -
siastas, inteligentes o dedicadas colegas cearenses»
Estamos
certos, porem,
quo nada disso ó privativo do_
Ceará, mas comum era qualquer região do Brasil»
Não screão tais percalços o dcsostímulos
quo farão
os
verdadeiros bibliotecários desanimarom no empenho do bom scrvmr,
de tornar as bibliotecas
cada dia mais vivas c melhor informan-
tes »
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5 - CON3IDER_\Ç0ES FIIEMS
solução para o problema das Bibliotecas Escolares
no Brasil só podo ser satisfatória quando as autoridades oduea
cionais do país se compenetrarem que a Lei L[»OSlx e o Docreto
56.725 devem ser cumpridos,
rque aos bibliotecários competem
as tarefas bibliotcconômicas•
,
Não apenas encontrar acervos mortos,
rar catálogos o quejandos» í-las,
isolados,
prepa-
principalmente, estudar e pla-
nejar as bibliotecas, cuidadosamento, desde o assessoramento ao
arquiteto quo vai construir ou adaptar as instalações, à escolha do raobilia^rio, das máquinas,
c, principalmento a seleção
das coleções na justa medida, procurando satisfazer a real necessidade da aprendizagem sem proceder a duplicações desnecessárias*
0 Bibliotecário que recebeu informação e formação pm
fissional prestante tom flexibilidade de mente, verdadeiro espírito de cooperação, de adaptação, sabe es-j^abolecer relações
humanas,
conhece o valor das relações públicas e o seu ideal ó
servir sempre bem e cada voz melhor.
A unida maneira de funcionar a contento bibliotecas de
escolas primaria.s e secundárias no plano estadual c a existência de uma Biblioteca Central com as respectivas redes.
Assim as universitárias enquanto não for possível
a
biblioteca única, a centralização das coleções de referencia
ou fontes do consulta, da pesquisa bibliográfica, dos serviços
de foto-documentação, da aquisição e processos técnicos.
Neste país tão v^isto, do tão grandos distancias entre
03 seus quadrantos, não se pode ostaboloccr ura padrão único para os sistemas do bibliotecas
escolares.
Precisamos acabar de vez cora a falta do planejam.cnto,
de previsão, de organização'*,
enfim.
A palavra mágica sorá cooperação. Com os poderes pú blicos,
cBom os homens de boa vontade, com o comércio e indús
tria,com os homens do campo o,
ções, com os
lunos,
-
principalmente com as institui-
colegas bibliotecários, com os mestres, com os a-
cora todos aq^ioles para quem ó do interesso a informação,
a educação, a aprendizagem.
Vamos lutar para quo os problemas das bibliotecas sejam entregues aos bibliotecários e,
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espocialmente, aos biblio-
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tccários da própria cidado, do próprio município, onde se pretendo instalar bibliotecas»
quem idóias
Isto nao çiuer dizer que não se tm
que sc recusem outras
ma por um só angulo,
pois,
luzes,
que se tomo o problià
embora às vezes suponh''mos que to -
mos inteira vivência da nossa comunidade, ha aspctos especiais
que,
do tão vistos, passam desapercebidos c não escapara a ou -
tros que chegara*
0 bibliotecário ó realmonte um indivíduo receptivo,
sempre pronto a aceitar o estudar sugestões que possam melhorar seu trabalho»
6 - RECOMILIjD.ACOES
1» Que as Secretarias do Educação dos Estados entreguem
aos Bibliotecários e planejamento de Bibliotecas Centrais
(|e Educação^ para atend-er todo o seu público escolar»
2*
Que as Universidades onde ainda não ó possível reu -
nir geogràficamonto todas as unidades, pelo menos centrali
zera desde já as fontes de referência, as raridades bibliográficas,
a pesquisa bibliogra^fica, os serviços do foto-dü
cumentação, a aquisição c os processos tônicos»
3»
Que sejam renovados e revitalizados os serviços
do
Instituto Brasileiro de Bibliografia e Docurneptação como
Contro que e,nacional, capaz de coordenar a at|ividade bi bliográfica científica e técnica no país, no kelhor entrosamonto com as Universidades brasileiras»
FONTES CITIDAS
1* RUSSO, Laura Garcia Moreno - Bibliotecas escolaresj quostiü
nari<^ para coleta do dados»
Ip» mimeografada (ll[j. questionários )
2» SOUSA, liaria da Conceição - Ofício s/número de 17-11-19^^.
* 2p. datilografadas*
3» UÍIIVER3ID.'iDE de Minas Gerais»
lução n2 7/66 de 5-5“-19^6*
Digitalizado
gentilmente por:
Conselho Universitário» ResoUp» miraeograf adas»
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�Digitalizado
gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 05 - Ano: 1967 (São Paulo/SP)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1967
Language
A language of the resource
Português
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
São Paulo/SP
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Panorama das Bibliotecas Escolares Brasileiras nos vários níveis
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Carvalho, Felisbela Liberato de Matos
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
São Paulo
Publisher
An entity responsible for making the resource available
Febab
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1967
Type
The nature or genre of the resource
Artigo
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Escolar
Description
An account of the resource
Funções das Bibliotecas Escolares nos vários níveis. Situação em que se encontram no Brasil: falta de planejamento, de sistematização com as devidas adaptações às várias regiões do país. Valorização e bom aproveitamento dos profissionais.
Language
A language of the resource
pt