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Eixo II - Pesquisa e Extensão
O LUGAR DA MEMÓRIA NA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA: O CASO DO
MEMORIAL DENIS BERNARDES
THE PLACE OF MEMORY IN THE UNIVERSITY LIBRARY: THE CASE OF DENIS
BERNARDES MEMORIAL
Resumo: O trabalho apresenta a discussão sobre o lugar da memória dentro das bibliotecas
universitárias. Utilizamos como metodologia a pesquisa bibliográfica com o objetivo de
elucidar a importância da memória como elemento fundamental na construção da indenidade.
Apresentamos os conceitos de memória, lugares de memória, instituições de memória e o
conceito de bibliotecas universitárias. Mostramos como exemplo o caso do Memorial Denis
Bernardes da Universidade Federal de Pernambuco, como um local de coleta, guarda e
disseminação da memória. O espaço criado em 2013 como a intenção de guardar a memória
institucional da Universidade de Pernambuco, abriga em seu acervo documentos das mais
variadas tipologias, que narram não apenas a história da universidade, mas também fatos e
personalidades da história de Pernambuco e do Brasil. Concluímos que o Memorial Denis
Bernardes atua como uma instituição de memória dentro da universidade e que a memória
pode e deve dialogar com o futuro, uma vez que a memória humana é a grande responsável
pela conservação e transmissão do conhecimento.
Palavras-chave: Memória. Memorial Denis Bernardes. Biblioteca Universitária. Instituições
de memória. Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract: The paper presents the discussion about the place of memory within university
libraries. We used as methods the bibliographic research with the objective of elucidating the
importance of memory as a fundamental element in the construction of indentity. We present
the concepts of memory, places of memory, memory institutions and the concept of university
libraries. The case of the Denis Bernardes Memorial of the Federal University of Pernambuco,
as a place of collection, storage and dissemination of memory, is shown as an example. The
space created in 2013 with the intention to keep the institutional memory of the Federal
University of Pernambuco storages in its collection documents of the most varied typologies,
which tell not only the history of the university, but also facts and personalities of the history
of Pernambuco and Brazil. We conclude that Memorial Denis Bernardes acts as an institution
of memory within the university and that memory can and should dialogue with the future,
�since the human memory is the great responsible for the conservation and transmission of
knowledge.
Keywords: Memory. Denis Bernardes Memorial. University Libraries. Memory Institutions.
Federal University of Pernambuco.
1 Introdução
A memória é um elemento essencial do que se costuma
chamar identidade, individual ou coletiva, cuja busca é
uma das atividades fundamentais dos indivíduos e das
sociedades de hoje, na febre e na angústia.
(LE GOFF, 1996, p.476)
Este trabalho pretende apresentar o lugar da memória dentro da biblioteca
universitária, para isso apresentaremos o Memorial Denis Bernardes da Universidade Federal
de Pernambuco (UFPE), como um espaço responsável pela guarda, preservação e divulgação
da memória institucional da UFPE. Para nos servir de guia, faremos uso dos pensamentos de
Pierre Nora e Armando Malheiro, autores que nos apresentam a biblioteca, ora como lugar de
memória, ora como instituição de memória, respectivamente.
(1993, p.27). As limitações da memória humana levaram o homem a buscar, em recursos
externos, as chamadas memórias artificiais. Para isso, foi preciso conceber um sistema de
utilização de signos por meio dos quais as ideias eram fixadas em um suporte físico, o que
deu origem à escrita, o mais antigo auxílio à memória utilizado pelo homem. Feito
inicialmente em placas de argila ou de cera, os registros de memória passaram a ser inscritos
nos mais diversos suportes, graças à evolução científica e tecnológica que permitiu ao homem
registrar não apenas signos, mas também sons, imagens e imagens em movimento. A
necessidade de possibilitar o acesso a esses registros no decorrer do tempo levou à criação das
chamadas instituições de memória (OLIVEIRA, 2010).
Armando Malheiro (2006) nos aponta que as instituições de memória (arquivos,
bibliotecas e museus) são produtos da revolução francesa, o autor nos diz que toda a memória
acumulada nos conventos, bibliotecas reais, arquivos privados, longe do acesso popular, irá
explodir logo após a revolução francesa, onde cada entidade, ou seja, biblioteca, arquivo e
museu ganharão características que os tornarão distintos, tais como conhecemos nos dias
atuais.
�Assim sendo, acreditamos que o registro do conhecimento humano é antes de tudo
uma forma de tornar inesquecíveis e imortais as obras produzidas pela a humanidade, a
biblioteca enquanto instituição de memória contribui de forma singular para que esses
registros sejam perpetuados, atravessando os tempos e chegando até nós, nos alertando que
,ao contrário, do que imaginamos, a memória esta comprometida não com o passado mas com
o futuro.
2 Revisão de Literatura
2.1 Memória
O Conceito de memória é crucial, nos alerta Le Goff (1996, p.423). Mnemosine, filha
de Urano, deus do céu e das estrelas, e de Gaia, deusa da Terra, casada com Zeus, o rei dos
deuses, é a deusa da Memória, mãe de nove musas que protegiam todas as artes e ciências. A
deusa da memória dava aos poetas e adivinhos o poder de voltar ao passado e de relembrá-lo
para a coletividade. Em seu poço, ela fazia com que os mortos que bebiam de sua água
relembrassem de suas vidas; ao contrário, os mortos que bebiam água do poço de Lethe
esqueciam a mesma. Mnemosine tinha também o poder de imortalizar artistas e historiadores
que ao criar suas obras eram mantidos inesquecíveis (VERNANT, 2002).
A memória tinha, portanto, um sentido místico, supraindividual, já que as divindades
se expressavam através de seus intérpretes: os homens que lembravam. Durante muito tempo,
a memória permaneceu vinculada a explicações míticas ou metafísicas. (BARRENECHEA,
2005, p.55).
Yates (2007) em sua obra A arte da memória nos mostra a trajetória da memória e sua
laicização através das diferentes práticas, uma delas foi a retórica, a qual desempenhou um
papel fundamental neste processo, uma vez que esta foi responsável pelo desenvolvimento das
ideias no continente europeu. Por sua vez, Le Goff (1996, p.435) aponta o aparecimento da
escrita como fator determinante na laicização da memória, o que permitiu o desenvolvimento
da mnemotécnica, que Yates prefere chamar de arte da memória.
Nas sociedades sem escrita a oralidade foi um recurso utilizado para a narração de
acontecimentos que devem ser lembrados, comemorados. Especialistas da memória, homensda corte. As sociedades sem escrita se baseiam na memória de autênticos especialistas, afirma
Leroi-Gourh
família já idosos, bardos, sacerdotes, que
assumem, na humanidade tradicional, o importantíssimo papel de mantenedores da coesão do
grupo
�Durante a Idade Média a memória e a mnemotécnica passaram por um processo de
cristianização. Houve, segundo Le Goff (1996, p.443), a repartição da memória entre uma
memória litúrgica girando em torno de si mesma e uma memória laica de fraca penetração
cronológica.
Até o aparecimento da imprensa pouco se distingue entre transmissão oral e a
transmissão escrita da memória. Foi, sobretudo, para a rememoração de sermões (a
transformação medieval da oratória) que a transformação medieval da memória artificial foi
utilizada (YATES, 2007). Foi com o aparecimento da imprensa que se deu efetivamente a
separação entre transmissão oral e a transmissão escrita, afirma Leroi-Gourhan (1965).
A progressiva exteriorização da memória individual e a rápida dilatação da memória
coletiva, a partir da vulgarização da imprensa no século XIX, fizeram com que o conceito de
memória e seu funcionamento começassem a ser estudados, de forma sistemática, por
diversas áreas do conhecimento. Diante deste contexto, surgirão conceitos como Lugares de
memória e instituições de memória, o primeiro desenvolvido pelo Historiador Pierre Nora e o
segundo sob a responsabilidade do Bibliotecário Armando Malheiro.
2.2 Lugares e Instituições de memória
Conforme Nora (1993), os lugares de memória são se limitam aos lugares
topográficos, onde podemos situar as bibliotecas e os arquivos, por exemplo. Estes lugares
também são os objetos simbólicos tais como bandeiras, monumentos e dicionários. Nora,
ainda informa festas e comemorações como exemplos de lugares de memória.
Assim, procurando ser específico, optamos por não usar o conceito de lugares de
memória cunhado por Pierre Nora e tão amplamente utilizado na Ciência da Informação e nas
suas disciplinas basilares: Biblioteconomia e Arqueologia. Utilizamos Instituições de
memória, termo utilizado por Armando Malheiro (2006, p.158), que trata de instituições
legitimadas, arquivos, bibliotecas e museus, como instituições de memória.
Será a Revolução Francesa, segundo Malheiro e Ribeiro (2011, p.21), a patrocinadora
das instituições de memória
jurisdição espiritual e temporal da Igreja Católica colocaram, na posse directa do Estado
Liberal, um acervo de bens materiais que incluía milha
livrarias e cartórios. Tão vasto caudal de papel e pergaminho exigiu a criação de Bibliotecas e
is (Le Goff) antes privados e de acesso restrito,
tornaram-
�Messidor criou o Archives Nationales com a incumbência expressa de que todo o cidadão
poderá pedir em todos os depósitos, em dias e horas fixados, o acesso aos documentos aí
Públicos abrem-se ao cidadão, mas cedo se tornam lugares de memória para a história, sem
perderem, completamente, o cordão umbilical com a instância produtora tutelada pelo Direito
-se uma nova fase, diz Le Goff (1996, p.464), a da pública
disponibilidade dos documentos da memória nacional.
As instituições de memória nasceram vocacionadas para incorporar a produção
intelectual e político-administrativa de um povo; guardam os testemunhos escritos de sua
identidade, lugar da memória nacional, espaço da conservação do patrimônio intelectual,
literário e artístico de uma nação para uma partilha coletiva. Com nos diz Baratin e Jacob
2.3 Bibliotecas Universitárias
arquivos e bibliotecas constituíam praticamente a mesma entidade, pois organizavam e
ade permaneceu
motivos, levou a que as bibliotecas passassem a existir separadamente e a adquirir maior
Ainda na Idade Média, a organização do conhecimento, passara a reconhecer outro
lugar, as bibliotecas universitárias. Estas surgem no século XIII com a criação das primeiras
ordens eclesiásticas: franciscanos e dominicanos encontram(MARTINS, 2002, p.89).
Também no Brasil s Bibliotecas Universitárias tiveram suas origens a partir de acervos
de ordens religiosas (BARATIN, 2008), e de acordo com Carvalho (2004) esse tipo de
biblioteca começara a ganhar destaque no final do século XlX e inicio do século XX com o
aparecimento das escolas de nível superior.
�3 O Memorial Denis Bernardes
Denis Bernardes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) surge em 2013 como um
espaço dentro da Biblioteca Universitária da UFPE.
A UFPE completou no ano de 2017 setenta anos, no contexto brasileiro é uma das
mais importantes Universidades do Brasil e a que esta em maior destaque entre as
universidades do norte/nordeste, de acordo com o QS World University Rankings (WORLD
UNIVERSITY RANKINGS, 2018), responsável pelos rankings do ensino superior no mundo,
essa colocação leva em consideração os níveis das pesquisas desenvolvidas, o ensino, a
produção acadêmica e disponibilização de conhecimento produzido pelas universidades.
Dessa forma, o Memorial Denis Bernardes foi criado com a intenção de coletar,
preservar e divulgar a memória institucional da UFPE, todavia, o seu espaço também passou a
abrigar acervos importantes para a cultura do Estado.
Seu objetivo é viabilizar o acesso aos conjuntos documentais indispensáveis à
reconstituição da memória institucional e da cultura local, visando aperfeiçoar o emprego dos
recursos tecnológicos necessários para o acesso ao seu conteúdo informacional.
É formado por acervo com várias tipologias documentais: documentos arquivísticos,
bibliográficos, audiovisuais, manuscritos e museológicos. Este último é composto por uma
coleção de cerâmica - cerca de 200 peças - que pertencia ao professor Ruy da Costa Antunes e
foi doada por sua família. O arquivístico contém documentos administrativos das antigas
Escolas de Belas Artes e de Medicina; o bibliográfico é formado por parte dos livros das
bibliotecas pessoais de Ruy Antunes, Marcos Freire, Joaquim Cardozo, Methodio Maranhão,
Coleção de Produção Intelectual da Universidade (PIU) e Coleção Especial. Além disso,
constam também clippings - recortes de jornais da Assessoria de Comunicação (ASCOM) da
UFPE e de Marcos Freire; periódicos diversos e teses e dissertações defendidas na UFPE.
A coleção de manuscritos é composta por correspondências do Conselheiro João
Alfredo Correia de Oliveira, que foi Senador do Império, e por poemas, sonetos e cadernos de
anotações do Padre Daniel dos Santos Lima, ex-professor de Filosofia da UFPE, e que ganhou
o prêmio Alphonsus de Guimaraens da Fundação Biblioteca Nacional 2011 - Categoria:
Poesia, divulgando o seu nome nacionalmente e colocando-o no hall dos grandes escritores
brasileiros do momento.
Por fim, o acervo audiovisual é constituído por discos de vinil, fitas cassetes, CDs,
DVDs, fitas U-Matic e Betacam do Núcleo de TV e Rádios Universitárias (NTVRU), discos
�que pertenceram ao professor Álvaro Alves Camello, bem como fotografias da ASCOM e
negativos fotográficos em vidro do começo do século XX, que pertenceram ao colecionador
pernambucano Fernando Figueiredo.
4 Metodologia
Assim como Chizzotti (1995, p.11), acreditáramos que:
No entanto, a pesquisa só existe com o apoio de
procedimentos metodológicos adequados, que permitam a aproximação ao objeto de estudo.
Dessa forma, Para o desenvolvimento do trabalho realizamos a pesquisa bibliográfica,
que de acordo com
desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científi
E que ainda, segundo o autor, a
pesquisa bibliográfica apresenta a vantagem de permitir ao pesquisador ter uma grande
cobertura maior sobre o assunto que esta sendo abordado. Utilizamos este tipo de pesquisa na
intenção de elucidar a proposta aqui apresentada,ou seja, o lugar da memória dentro da
biblioteca universitária.
5 Discussão
É interessante notarmos quando iremos escrever sobre as origens da das bibliotecas,
temos sempre que atravessar alguns séculos e chegar aos primeiros registros humanos, a sua
guarda e mais posteriormente a sua recuperação (ORTEGA, 2004). Assim passamos pela
Biblioteconomia, Documentação e Arquivística, disciplinas basilares, de acordo com Galindo
(2010), para finalmente chegarmos a Ciência da Informação propriamente dita. Queremos
com isso dizer que a história da memória coletiva, também é a história do conhecimento
humano, da biblioteca. Black (2006) ao escrever sobre a história da informação compartilha
da mesma opinião, acrescentando ainda a história das bibliotecas e dos bibliotecários. Essas
das bibliotecas. Sugerimos que a história da memória está intimamente ligada ao surgimento
das primeiras bibliotecas, da necessidade do homem de tudo guardar para de nada se
esquecer.
6 Considerações finais
A representação da informação caracterizada como exteriorização da memória se deu
com o surgimento da escrita. A partir deste momento podemos falar em exomemória, através
�de diversos suportes como os tabletes de argila utilizados na mesopotâmia, o papiro na Egito,
o pergaminho utilizado durante a idade média. O advento da imprensa, tecnologia inventada
por Gutenberg no século XV, teve grande contribuição para este processo. O homem já não
precisava utilizar-se de recursos para armazenar em sua mente um número relevante de
informações, a arte da memória como nos mostrou Yates (2007). A memória coletiva agora
poderia ser exteriorizada através dos diversos suportes. Há uma interessante passagem em Os
tornará os homens esquecidos, pois deixarão de cultivar a memória; confiando apenas nos
livros escritos, só se lembrarão de um assunto exteriormente e por meios de sinais, e não em si
lugares para que elas fossem guardadas: os arquivos, as bibliotecas, os museus.
Apresentamos neste trabalho a importância do lugar da memória dentro da biblioteca
universitária, utilizamos como exemplo o caso do Memorial Denis Bernardes da UFPE para
mostrar que memória pode e deve dialogar com o futuro, uma vez que a memória humana é a
grande responsável pela conservação e transmissão do conhecimento.
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�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 20 - Ano: 2018 (UFBA - Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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An account of the resource
Tema: O Futuro da Biblioteca Universitária na Perspectiva do Ensino, Inovação, Criação, Pesquisa e Extensão.
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2018
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
O lugar da memória na biblioteca universitária:o caso do Memorial Denis Bernardes.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Macedo, Tony Bernardino; Tenório, Rafaela Maria de Mello Cavalcanti; Lima, Beatriz Santos Silva de; Araújo, Ana Cláudia Gouveia
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2018
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O trabalho apresenta a discussão sobre o lugar da memória dentro das bibliotecas universitárias. Utilizamos como metodologia a pesquisa bibliográfica com o objetivo de elucidar a importância da memória como elemento fundamental na construção da indenidade. Apresentamos os conceitos de memória, lugares de memória, instituições de memória e o conceito de bibliotecas universitárias. Mostramos como exemplo o caso do Memorial Denis Bernardes da Universidade Federal de Pernambuco, como um local de coleta, guarda e disseminação da memória. O espaço criado em 2013 como a intenção de guardar a memória institucional da Universidade de Pernambuco, abriga em seu acervo documentos das mais variadas tipologias, que narram não apenas a história da universidade, mas também fatos e personalidades da história de Pernambuco e do Brasil. Concluímos que o Memorial Denis Bernardes atua como uma instituição de memória dentro da universidade e que a memória pode e deve dialogar com o futuro, uma vez que a memória humana é a grande responsável pela conservação e transmissão do conhecimento
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