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REFERÊNCIA E VIRTUALIDADE
Clarice Muhlethaler de Souza
CRB-7 – 1450
csouza952@terra.com.br
Resumo
O conceito de virtualidade. Circunstâncias da referência bibliográfica em
bibliotecas universitárias. Panorama da evolução dos meios de comunicação.
Busca e recuperação da informação e o impacto das tecnologias eletrônicas e
digitais. Aspectos críticos da busca e recuperação da informação na Web e o
papel do bibliotecário de referência. Características da referência virtual. Etapas
do planejamento de serviços de referência virtual.
Palavras-chave: Referência Virtual; Planejamento de serviços de referência;
Busca e recuperação da informação; Serviços de referência em bibliotecas
universitárias; Tecnologias da informação.
1. Considerações preliminares
Nos tempos atuais o conceito de virtualidade vem sendo apropriado para
inúmeras finalidades sempre descrevendo formais sociais de comunicação nas
quais as pessoas envolvidas - emissor e receptor - não estão face-a-face como
acontece na maioria dos relacionamentos sociais. Há um movimento de
virtualização que afeta não só a informação e a comunicação, mas também o
corpo humano, as transações econômicas, os movimentos coletivos e o exercício
da inteligência.
A literatura especializada tem registrado inúmeras formas sociais, tais
como corporações virtuais, organizações virtuais, comunidades virtuais, aulas
virtuais, assim como práticas, tais como, comutação eletrônica e teleconferências.
É chamado de mundo virtual, vulgarmente, o ambiente apoiado na telemática.
Freqüentemente as redes de computadores são citadas como infra-estrutura
dessas novas formas sociais, entretanto outras tecnologias da comunicação, tais
como, o correio, o telefone e o fax, ainda são muito utilizadas para comunicação
�entre pessoas e grupos. A comunicação é cada vez mais objeto de estudos que
visam analisar não só os avanços tecnológicos, o ponto de vista da flexibilidade e
rapidez que oferecem, mas também procuram examinar as perdas que essas
novas formas de comunicação podem provocar.
2. O que é virtual?
A palavra virtual vem do latim virtualis, derivado de virtus, que significa
força, potência. A filosofia escolástica considera virtual tudo aquilo que existência
em potência e não em ato. A árvore está virtualmente presente na semente. O ser
humano está virtualmente presente no óvulo fecundado. No dicionário
encontramos o significado da palavra virtual, como “algo que existe como
faculdade, porém sem efeito atual. Suscetível de acontecer; potencial”
(FERREIRA, 1993)
Segundo os pressupostos da semiótica, área do conhecimento que estuda
o relacionamento dos fenômenos do universo, as representações em nossa
mente são causadas por fenômenos externos. “O signo é algo que está no lugar
de outra coisa, representando algo para alguém.” (PEIRCE, 1977, p. 46). Um
quadro de paisagem estaria no lugar da paisagem real, por exemplo.
representaria a paisagem, seria um signo icônico dela. Segundo um dos mais
conhecidos autores a tratar do tema, o francês Pierre Lévy:
"o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual. Contrariamente ao
possível, estático e já constituído, o virtual é como o complexo
problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma
situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e que
chama um processo de resolução: a atualização."
“O real assemelha-se ao possível; em troca, o atual em nada se
assemelha ao virtual: responde-lhe”
(LÉVY, 1996, p.16)
Na tentativa de explicar melhor o que é "virtual", Pierre Lévy descreve a
situação de uma empresa com departamentos longe da matriz.
�"A virtualização pode ser definida como o movimento inverso da
atualização. Consiste em uma passagem do atual ao virtual, em uma
'elevação à potência' da entidade considerada. A virtualização não é
uma desrealização (a transformação de uma realidade num conjunto de
possíveis), mas uma mutação de identidade, um deslocamento do
centro de gravidade ontológico do objeto considerado: em vez de se
definir principalmente por sua atualidade ('uma solução'), a entidade
passa a encontrar sua consistência essencial num corpo problemático"
(LÉVY, 1996, p.17).
A especulação filosófica de Pierre Lévy pressupõe a "virtualização"
aplicada, praticamente, a todos os aspectos da vida humana:
"Três processos de virtualização fizeram emergir a espécie humana: o
desenvolvimento das linguagens, a multiplicação das técnicas e a
complexificação das instituições" (LÉVY, 1996, p. 70).
3. Circunstâncias da referência bibliográfica em bibliotecas universitárias
Na área da Biblioteconomia e da Documentação, o conceito de virtual vem
sendo usado toda vez que se deseja ressaltar a utilização de infra-estrutura
tecnológica de base eletrônica e rede de computadores e ainda há muita
confusão entre os conceitos de biblioteca informatizada, biblioteca digital e
biblioteca virtual. A aplicação do conceito de virtual ao universo metodológico dos
serviços de referência em bibliotecas exige uma reflexão mais aprofundada.
Se uma entidade virtual carrega e produz suas virtualidades, uma biblioteca
virtual reconstitui o conceito de biblioteca. Sendo assim, virtualizar uma biblioteca
consiste em descobrir um aspecto de sua ação e fazer mutar a biblioteca em
direção a esse aspecto e em redefinir sua atualidade em resposta a questões
bem específicas. Dessa forma, tornar virtual os serviços de referência em uma
biblioteca universitária não significa apenas aplicar infra-estrutura tecnológica de
base eletrônica e rede de computadores. Na realidade, será necessário fazer
�mutar a biblioteca na direção de suas especificidades na prestação de serviços de
referência mediados pela temática.
4. O que não é virtual?
O ser humano percebe o que está presente no ambiente por meio dos seus
cinco sentidos:
•
Visão. A luz nos permite ver o que há em torno de nós.
•
Audição. O ar nos permite perceber as vibrações emitidas pelo que há em torno
de nós.
•
Olfato, gustação, tato nos permitem captar através de sensores nervosos do
corpo humano as informações desencadeadas por odores, sabores e texturas
referentes a tudo aquilo que está em torno de nós.
Uma interação "ao vivo" é mediada pela luz e pelo ar. Nas interações por
computador, estes dois meios são traduzidos mais algumas vezes: a luz e o som
são transformados em impulsos elétricos, depois digitalizados, transformados em
orientações magnéticas (nos disco de computador), em energia elétrica (nos
circuitos eletrônicos), em luz (nas fibras ópticas), em ondas eletromagnéticas, etc,
e decodificados novamente na outra ponta da comunicação. O que aconteceu, na
verdade, foi traduzir algumas vezes a informação, mediar mais algumas vezes
uma mediação que já existia. Toda interação é mediada, não importa sua
natureza. Isto acontece com pessoas ou com qualquer outra coisa no universo.
Não existe, a rigor, diferença entre uma interação ao vivo e uma interação por
computador, a não ser na forma de maior resolução e qualidade da mediação.
Uma interação ao vivo tem maior resolução, maior quantidade de informações
que uma mediação por computador. Mas também é mediada. Sendo ambas
interações mediadas e tendo ambas a mesma natureza, como todas as
mediações, não faz sentido diferenciá-las, a não ser pelo nome da mídia:
interações ao vivo, interações online. Não é virtual o que “está presente”, e pode
ser situado precisamente. O que é virtual foi “desterritorializado”.
�5. Aspectos críticos da busca e recuperação da informação na Web e o
papel do bibliotecário de referência.
Desde suas origens mais remotas o texto é um objeto virtual, abstrato e
independente de um suporte especifico. Ao interpretá-lo o leitor realiza
atualizações ao texto através da leitura. Ler é começar a “desler” ou “desligar o
texto”. Escutar, olhar e ler equivale a construir. O texto serve de suporte para a
atualização de nosso espaço mental pessoal ou coletivo. Entenda-se a leitura
como forma de interpretação de todas as formas de texto, além do alfabético:
ideogramas,
diagramas,
mapas,
esquemas,
simulações,
mensagens
iconográficas e fílmicas. Entenda-se texto no seu sentido mais geral: discurso
elabora ou propósito deliberado. Sendo assim, o texto contemporâneo busca
substituir o texto vivo que é a comunicação oral. Há, entretanto, critérios a serem
considerados, tais como: pertinência, rapidez, eficiência.
A digitalização de documentos é uma forma de potencialização e a exibição
é uma realização. O virtual só eclode a partir da leitura e interpretação dos
documentos. Portanto a digitalização só interessa como forma de compactação e
facilitação do acesso a outras maneiras de ler e compreender proporcionadas
pela interatividade. Se partirmos do pressuposto de que a virtualização é uma
característica humana que pode ser aplicada a qualquer área da vida, podemos
aplicá-la ao exercício profissional em benefício da qualidade da mediação com
nosso sujeito interlocutor.
Sendo assim, podemos dizer que a virtualização não é algo novo na
Biblioteconomia. Há muito tempo tem havido por parte dos bibliotecários a
intenção de aprimorar o processo de comunicação com os usuários da biblioteca
e serviços de informação, através de mecanismos “virtuais” que buscam
reproduzir a interação ao vivo e garantir qualidade à mediação. Sob esta
perspectiva a biblioteca tradicional está repleta de mecanismos virtuais de
referência e mediação, dentre os quais o catálogo e todas as suas derivações e
formas é o melhor exemplo.
�As tecnologias devem ser consideradas acima de tudo como mecanismos
de potencialização da informação. Um texto linear clássico, mesmo digitalizado,
não será lido como hipertexto, mas poderá ser atualizado pela leitura e
interpretação de seu conteúdo. A hipertextualização dos documentos pode ser
definida como uma tendência a convergência das funções da leitura e da escrita.
A partir do hipertexto a leitura tornou-se um ato de escrita.
Os computadores são ferramentas de agilização e potencialização e os
seres humanos são perceptivos e intuitivos. Juntos esses dois elementos são
imbatíveis como sistemas de informação. Um experiente bibliotecário de
referência pode resolver com eficiência uma questão de referência e chegar ao nó
da questão rapidamente e com maior eficácia do que qualquer outro mecanismo
de busca.
Ademais, o bibliotecário de referência é a melhor alternativa para conduzir
o treinamento de usuários no uso das tecnologias da informação disponíveis na
biblioteca, de tal modo que o usuário possa explorar ele próprio explorar
livremente os recursos de informação disponíveis na Web.
O bibliotecário de referência é capaz de memorizar preferências de
usuários e conectá-los aos documentos de seus interesses de forma mais
precisa. Por outro lado, a interação social da comunicação pessoa-a-pessoa tem
se mostrado mais eficaz e confiável do que qualquer outro sistema de informação.
O bibliotecário de referência, apoiado pelas tecnologias da informação e da
comunicação disponíveis, pode mais facilmente e com maior rapidez manter os
usuários atualizados sobre o que há disponível em uma determinada área do
conhecimento na coleção da biblioteca e também em outras instituições.
E ainda, os bibliotecários podem assumir com autoridade a defesa do
acesso aberto e livre a informação.
�6. Características da referência virtual
Os termos "referência virtual", "referência digital", "serviços de
informação em Internet", "referência permanente" e "referência em
tempo real" são intercambiáveis para descrever os serviços de
referência que utilizam tecnologia digital de uma ou de outra forma…
(Virtual Reference Canadá)
O advento de novas tecnologias da informação e comunicação
permitiu aos bibliotecários redefinir o âmbito dos serviços de referência e explorar
livremente todas as suas possibilidades. Independente de questões relativas à
gestão de mudanças, tais como: o impacto de novas formas de trabalho sobre a
equipe; o serviço e os usuários ou o planejamento estratégico para o
desenvolvimento da equipe, dos recursos tecnológicos e informacionais, devemos
considerar que:
"...a natureza única da referência digital provoca novas questões e
desafios. A necessidade de pautas e normas é cada vez mais
importante à medida que os serviços de referência digital seguem
evoluindo em todo o mundo..." (Vera Fullerton, 2002)
No planejamento de serviços de referência virtual devem ser consideradas
as necessidades dos administradores do serviço e dos operadores responsáveis
pela execução dos procedimentos práticos de cooperação.
7. Etapas do planejamento de serviços de referência virtual.
Considerando que o ambiente online está de modo singular adaptado ao
trabalho cooperativo e compartilhado, em 2004, a IFLA publicou um conjunto de
recomendações para o estabelecimento de serviços de referência digital com o
objetivo de promover melhores práticas de referência digital em âmbito
internacional independente do tipo de serviço público que se deseja prestar
(IFLANET, 2004).
�1º. Passo: Definir um grupo básico de usuários
Antes de iniciar o funcionamento de um serviço de referência virtual deve ser
identificado o usuário ao qual o serviço está dirigido, considerando que o simples
fato do serviço estar apoiado em uma rede eletrônica possibilitará a ampliação do
grupo inicial.
2º. Passo: Examinar as políticas institucionais existentes
O administrador do serviço deverá analisar os procedimentos e políticas
institucionais existentes de modo a identificar as prováveis mudanças que serão
provocadas pela introdução de tecnologias no ambiente. Talvez sejam
necessárias adaptações físicas, metodológicas e políticas no ambiente do serviço.
3º. Passo: Políticas de Referência
a)
Definir os objetivos para o novo serviço;
b)
Elaborar normas de funcionamento em consonância com os objetivos do
serviço e a missão da instituição;
c)
Estabelecer uma equipe supervisora, responsável por desenvolver melhores
práticas, definir a conduta aceitável e as normas de funcionamento;
d)
Estabelecer a periodicidade com que estas políticas serão revistas, como se
dará esse procedimento e quais serão seus responsáveis;
e)
Assegurar regras de respeito aos direitos autorais e demais restrições legais
aplicáveis;
f)
Definir e delimitar a clientela primária;
g)
Estabelecer o tipo de informação que se pretende oferecer: dados de
conteúdo ou referências.
4o. Passo: Planejamento
A oferta de serviços deve estar de acordo com as necessidades dos
usuários aos quais pretende servir e os recursos financeiros disponíveis na
instituição.
�a) Identificar as opções de serviço possíveis e estabelecer prioridades;
b) Definir os serviços que pretende oferecer de imediato e aqueles que pretende
oferecer a médio e longo prazo;
c) Avaliar os serviços e programas informatizados disponíveis;
d) Determinar os serviços e programas informatizados necessários;
e) Identificar fontes de financiamento;
f) Identificar outras instituições locais ou regionais que poderiam estar
interessadas em fomentar um serviço cooperativo;
g) Coletar informações em uma amostra da clientela;
h) Elaborar um plano de ação e assegurar o apoio institucional
8. Considerações finais
O termo "virtual" é definido, imprecisamente ou impropriamente, e não
explica a natureza dos fenômenos em que vem sendo aplicado, devendo ser
evitado o uso do seu significado como oposto a real, porque todas as interações
existentes no universo são reais, inclusive a imaginação. Da mesma forma, deve
ser evitado o uso de seu significado como de simulação ou de interações por
redes de computadores, porque leva à confusão com o uso histórico do termo. As
expressões: ambiente online ou realidade simulada são bem mais explicativas
que a expressão ambiente virtual.
É necessário fazer mutar a biblioteca na direção de suas especificidades
na prestação de serviços de referência mediados pela temática.
Não deve haver diferença entre a interação ao vivo e a interação por
computador, na prestação de serviços de referência e informação. Os serviços de
informação
on
line
devem
ser
fortemente
caracterizados
pela
“desterritorialização” dos recursos, permitindo ir além da coleção da biblioteca
priorizando a satisfação do usuário que está sendo atendido.
As tecnologias devem ser consideradas acima de tudo como mecanismos
de potencialização da prestação de serviços de referência e informação.
�9. Referências bibliográficas
1. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da língua
portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
2. FULLERTON, Vera. Proyecto de Normas de Referencia Digital de FIAB,
12/2002. http://www.ifla.org/VII/s36/pubs/drsp.htm
3. IFLANET. Reference Work Section. Recomendaciones para el servicio de
referencia Digital. http://www.ifla.org/VII/s36/pubs/drg03-s.htm
4. LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Ed. 34, 1996.
5. PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. S. Paulo: Editora Perspectiva, 1977.
6. SHUMAN, Bruce A. Issues for libraries and information science in the
Internet age. Englewood, CO: Libraries Unlimited, 2001. 228p.
7. SKAGESTAD, Peter. Peirce, Virtuality, and Semiotic. Página HTML em:
<http://www.bu.edu/wcp/Papers/Cogn/CognSkag.htm>. Acesso em: 19 jan.
2005
8. Virtual Reference Canadá:
http://www.collectionscanada.ca/vrc-rvc/s34-150-e.html
9. Working Group on the Revision of IFLA's Public Library Guidelines
http://www.ifla.org/VII/s8/proj/gpl.htm
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 14 - Ano: 2006 (UFBA - Salvador/BA)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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An account of the resource
Tema: Acesso livre à informação científica e bibliotecas universitárias.
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2006
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Referência e virtualidade.
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2006
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The nature or genre of the resource
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O conceito de virtualidade. Circunstâncias da referência bibliográfica em bibliotecas universitárias. Panorama da evolução dos meios de comunicação. Busca e recuperação da informação e o impacto das tecnologias eletrônicas e digitais. Aspectos críticos da busca e recuperação da informação na Web e o papel do bibliotecário de referência. Características da referência virtual. Etapas do planejamento de serviços de referência virtual.
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