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“CHEGA DE PAPEL”: A VANGUARDA DA ERA DIGITAL:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Célia Maria Gomes Maia1
Renzo Faccion Nocito2
RESUMO
As bibliotecas universitárias brasileiras há algum tempo vem abrindo espaço para
diferentes setores da sociedade, cumprindo, de alguma forma o seu papel social.
O Museu Nacional, unidade isolada da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ, por meio de convênio com o Colégio Pedro II, abriu espaço em seus
laboratórios e serviços para treinamento de alunos do ensino médio através do
Programa de Iniciação Científica Júnior com o objetivo de fazer a interação entre
os profissionais da instituição e jovens adolescentes na fase de buscar uma
definição de carreira.
Com a falta de recursos das bibliotecas universitárias surgiu o conflito entre o
antigo e o moderno, convivendo em plena era digital, no mesmo espaço, fichas
catalográficas de papel e acervo informatizado. Nesse contexto, surgiu na
Biblioteca do Museu Nacional/UFRJ o projeto “Chega de papel”, idealizado pelo
estagiário Renzo Faccion Nocito, aluno do ensino médio do Colégio Pedro II, sob
a coordenação e orientação da bibliotecária Célia Maria Gomes Maia e com o
apoio do Setor de Informática. A metodologia constou de quatro etapas, pesquisa
do material bibliográfico, digitalização dos dados (criação do banco de dados),
elaboração do programa e conexão com o banco de dados (intranet).
Palavras-chave: banco de dados; catálogo informatizado; intranet.
1 INTRODUÇÃO
“Chega de papel” é fruto de um trabalho desenvolvido no Setor de
Processamento Técnico da Biblioteca do Museu Nacional/UFRJ, com profissionais
bibliotecários, analista de sistema e estagiários do Programa de Iniciação
Científica Júnior.
O Museu Nacional criado por D. João VI, foi fundado em 6 de junho de
1818, com a finalidade de coligir, classificar e conservar material de interesse ao
1
Bibliotecária/Documentarista do Museu Nacional. /UFRJ. Especialista em Ciência da Informação.
Quinta da Boa Vista – São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, 20940-040. E-mail: celiamar@acd.ufrj.br
2
Aluno no ensino médio do Colégio Pedro II. E-mail: renzo.nocito@globo.com
1
�estudo das ciências naturais e antropológicas, organizando coleções e exposições
públicas.3
A partir de 1946 foi incorporado à Universidade do Brasil, hoje denominada
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ4. Além de ser considerado o mais
importante estabelecimento do gênero na América do Sul, funciona como centro
de pesquisa da UFRJ, realizando estudos, pesquisas e ensino nas áreas das
ciências naturais e antropológicas, possuindo três Programas de pós-graduação
stritcto sensu (mestrado e doutorado) em Antropologia Social, Botânica e
Zoologia.
O Colégio Pedro II, fundado em 12 de dezembro de 1839, é uma instituição
federal de ensino fundamental e médio, considerada a mais tradicional do Rio de
Janeiro. Possui cinco unidades na cidade do Rio de Janeiro. Por meio de um
projeto político-pedagógico, com a participação de toda comunidade escolar,
educar para a cidadania é o seu lema.
A legislação federal para educação no Brasil estabelece que:
“... a preparação básica para o trabalho e a
cidadania
do
educando,
para
continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar
com flexibilidade a novas condições de ocupação
ou aperfeiçoamento posteriores”
“... a compreensão dos fundamentos científicotecnológicos
dos
processos
produtivos,
relacionando a teoria com a prática de cada
disciplina”. 5
“... a formação do aluno deve ter como alvo
principal a aquisição de conhecimentos básicos, a
preparação científica e a capacidade de utilizar as
3
CUNHA, Dulce da Fonseca F. da, 1966, p.19.
SILVA, Benedito, 1974, p. 144.
5
BRASIL. Leis decretos, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96, seção IV art.35, al.
II e IV, 1996.
4
2
�diferentes tecnologias relativas às áreas de
atuação”. 6
Com base nessa legislação, O Museu Nacional/UFRJ e o Colégio Pedro II,
em parceria desde o ano de 2000, implementaram o Programa de Iniciação
Científica Júnior- PICJr, para treinar alunos cursando a partir da 2ª. Série do
Ensino Médio, de forma a atuarem, como estagiários sem remuneração, por um
período de quatro horas semanais, e selecionados sob critérios do próprio Colégio
Pedro II.
1.1 Programa de Iniciação Científica Júnior- PICJr
O Programa de Iniciação Científica Júnior - PICJr apresenta como objetivos:
•
Despertar e possibilitar aos estudantes o desenvolvimento e o interesse
pela pesquisa científica;
•
Permitir a vivência teórica-prática dos estudantes em laboratórios/salas de
pesquisa;
•
Oferecer oportunidade em desenvolver novas experiências no processo
ensino aprendizagem;
•
Contribuir para que os estudantes se orientem para futuras escolhas
profissionais; e,
•
Promover a familiarização de alunos do Ensino Médio, com as
características das carreiras de pesquisador e de ensino superior.
Nesse programa existem duas modalidades de estágio: Estágio Científico
compreende as áreas dos departamentos científicos do Museu Nacional:
Antropologia, Botânica, Geologia, Paleontologia e Zoologia e Estágio Profissional
compreende
as
Biblioteconomia,
áreas
técnicas
do
Museu
Restauração/Conservação,
Nacional
que
Museologia,
podem
ser:
Arquivologia,
Informática, etc.
Dentre essas modalidades para os objetivos desse trabalho destaca-se o
estágio técnico de alunos na Biblioteca do Museu Nacional.
6
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura, 19 98, p.14.
3
�2 A BIBLIOTECA DO MUSEU NACIONAL
A Biblioteca do Museu Nacional, criada em 11 de julho de 1863, possui o
mais rico acervo da América Latina especializado em ciências naturais e
antropológicas e exerce função preponderante na instituição, disponibilizando o
conhecimento de modo a dar suporte informacional a todas as atividades
científicas a que o Museu se propõe7.
A Biblioteca do Museu Nacional com um acervo de aproximadamente
500.000 volumes entre livros e periódicos, é uma das quarenta e três bibliotecas
que compõem o Sistema de Bibliotecas e Informação da UFRJ - SIBI/UFRJ. Conta
com uma equipe de oito bibliotecários distribuídos nos seguintes Setores:
Referência circulação e empréstimo, Processamento técnico, Obra rara,
Periódicos e Material especial. Embora esteja o acervo informatizado, incluído na
base Minerva, base do acervo bibliográfico da UFRJ, ainda mantém alguns
catálogos em fichas. É o caso do Catálogo de assuntos do Setor de
Processamento Técnico onde se baseiam os bibliotecários para a indexação de
assuntos dos documentos bibliográficos.
Havia no passado a idéia de transformar esse catálogo manual em um
banco de dados, acessível em rede local para todos os Setores da Biblioteca, o
que não foi possível, à época, por falta de recursos, tanto de equipamento como
de pessoal.
A partir da entrada do estudante Renzo Faccion Nocito por meio do estágio
técnico do PICJR, localizado no Setor de processamento técnico, sob a orientação
e coordenação da bibliotecária Célia Maria Gomes Maia, foi possível desenvolver
o banco de dados. Essa iniciativa foi apoiada por toda equipe da Biblioteca.
7
SANTOS, M.J.V., TAKCHE, L., 2000.
4
�3 OBJETIVOS
O trabalho apresenta como objetivos:
3.1 Objetivo Geral
•
Criar um banco de dados de assuntos para consulta interna dos
bibliotecários no processamento técnico do material bibliográfico.
3.2 Objetivos específicos
•
Informatizar catálogo de autoridade de assuntos peculiares às áreas do
Museu Nacional/UFRJ transformando-o em um banco de dados;
•
Instituir uma rede local na Biblioteca do Museu Nacional para o
processamento técnico;
•
Agilizar a catalogação de documentos bibliográficos;
•
Dinamizar os serviços internos;
•
Dar apoio ao Programa de Iniciação Científica Júnior
4 METODOLOGIA
A metodologia do trabalho consistiu em quatro etapas distintas:
4.1 Primeira etapa - Análise do projeto
Essa fase consistiu em reuniões com a equipe da Biblioteca de forma a
julgar viabilidade do projeto.
Nessa fase também foi feita uma consulta ao SIBI/UFRJ que julgou o
trabalho como piloto na área de indexação de autoridade de assuntos para a base
MINERVA.
5
�4.2 Segunda etapa: Consultoria de Informática
Nessa fase foi firmada a consultoria do Setor de Informática do Museu
Nacional para a análise do material físico existente (computadores, e rede
interna), escolha do sistema operacional e identificação de problemas, como a
falta de um computador capaz de comportar um sistema cliente/servidor para
acesso simultâneo.
Foi recuperado então um computador (fig.1) e transformado em servidor.
Fig.1 computador sendo recuperado
4.3 Terceira etapa: Composição do Banco de dados e digitação dos dados
Nessa etapa foi escolhido o programa Microsoft Access 2.0 para a
modelagem dos dados que foram estruturados em tabelas de modo a garantir a
obtenção exata das informações (fig. 2), o aumento da produtividade durante o
desenvolvimento da aplicação, o ganho de memória no disco rígido, as consultas
e relatórios com execução mais rápida e a manutenção mais simplificada com
baixos custos.8
8
SILVA, Diller Grisson, 1997.
6
�Fig.2 Base de dados de assuntos – BDA em ACESS 2.0 (LC= Library of Congress Subject
Headings; TR= termo relacinado; TE= termo específico)
Os dados do catálogo manual de assuntos (fig.3) foram também digitados, pelos estagiários (fig.4
e fig.5), nessa fase.
Fig. 3 – Catálogo manual de assuntos
7
�Fig.4 estagiário Renzo incluindo registros na BDA
Fig.5 estagiária Gabrielle incluindo registros na BDA
4.4 Quarta etapa: Conexão da rede local
Essa fase só foi possível com a colaboração e orientação de Álvaro da
Paixão Marques, técnico em tecnologia da informação do Setor de Informática.
8
�Como na Biblioteca não havia recursos para a utilização de sistema
multiusuário – sistema ciente/servidor no qual vários usuários podem acessar o
banco de dados ao mesmo tempo, sem prejuízo de dano aos dados, o grupo de
informática optou então, pela implementação de uma LAN (Local Area Network)
(fig. 6) - Área de Rede Local, utilizando uma ferramenta nativa ao sistema
operacional escolhido, (Windows XP), interligando os computadores da Biblioteca
em seu ambiente físico, com os recursos disponíveis, a partir do qual foi possível
acessar o banco de dados por meio de um computador (servidor) remoto e nele
centralizar as informações do banco de dados.
Fig.6 exemplo de LAN
Foi escolhida a topologia (disposição da rede) tipo “estrela” com
características Ponto a Ponto (Peer-to-Peer) convencionalmente utilizada nesse
caso. Essa característica apresenta a desvantagem de máquinas interligadas sem
acesso simultâneo (sistema monousuário), podendo ocorrer a queda da rede se
não houver sincronismo entre os usuários.
O diagrama a seguir ilustra os passos a serem seguidos para a inclusão e a
consulta ao banco de dados de assuntos:
9
�ACESSO AO BANCO DE DADOS DE ASSUNTO (BDA)
► Iniciar.
► Programas.
►Acessórios.
►Comunicações.
►Conexão de área de trabalho
Remota.
► Número IP do servidor .
► Conectar.
►Nome do usuário .
►Senha.
► Catálogo de autoridade .
► Tabela: Assuntos.
► Menu Editar > Localizar... ou
através do atalho CTRL+L.
Consulta
► Menu Editar > Localizar... ou
através do atalho CTRL+L
Alterar
►Alterar o registro resultante.
►Adicionar novo registro
através do menu Inserir > Novo
registroIncluir
ou pelo atalho CTRL++.
► Qual a próxima tarefa? CONSULTA – ALTERAÇÃO – INCLUSÃO – NENHUMA.
►Fechar arquivo BDA.
10
�5 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Superando todas as dificuldades a rede local foi conectada, atendendo os
objetivos do projeto “Chega de papel”. Os bibliotecários acessam de seus próprios
computadores o catálogo de autoridade de assunto incluindo e corrigindo dados.
Embora não seja o ideal, o projeto em questão está servindo não só como piloto
de um projeto maior, como também, para mostrar que unindo esforços individuais
se concretiza um trabalho idealizado.
A digitação do banco de dados foi feita inteiramente por dois estagiários e
como resultado parcial, pode-se citar que os assuntos referentes à letra A somam
cerca de 760 entradas. As novas entradas são digitadas pelos próprios
bibliotecários atualizando e incluindo registros ao BDA, tornando os serviços
internos mais dinâmicos.
6 CONCLUSÃO
A Biblioteca do Museu Nacional vem procurando acompanhar os avanços
da catalogação informatizada, cujos produtos são os catálogos on line, que
agregados às possibilidades da tecnologia de comunicação constituem o
componente básico da “biblioteca do futuro”, caracterizada pelo acesso à distância
a seus catálogos, pela atualização mais dinâmica, pela rapidez e precisão no
atendimento a um número cada vez maior de usuários. 9
Nesse sentido, o banco de dados de autoridade de assunto – BDA, já em
pleno funcionamento e aprovação por parte da equipe técnica, veio contribuir para
maior dinamização da catalogação, uniformizando os assuntos a serem indexados
e facilitando a consulta, em rede local, por parte da equipe interna.
Espera-se, com esse trabalho, também contribuir para a formação de um
catálogo de autoridades de assuntos na base MINERVA da UFRJ.
9
SANTOS, M.J. V, 2001.
11
�Importante também se faz registrar a importância social do desenvolvimento
desse projeto que tem como resultado, também, o treinamento de alunos do
ensino médio, contribuindo dessa forma para sua formação profissional.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Leis decretos, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96,
seção IV art.35, al. II e IV, 1996. Disponível em: www.mec.br. Acesso em: maio
2006.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Bases legais dos parâmetros
curriculares nacionais para o ensino médio: 1998.
Disponível em:
www.mec.br. Acesso em: maio 2006.
CUNHA, Dulce Fonseca Fernandes da. A Biblioteca do Museu Nacional: 1863 –
1963. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 1966. (Série Livros do Museu Nacional, 3)
FERREIRA, Lusimar Silva. Bibliotecas universitárias brasileiras: análise de
estruturas centralizadas e descentralizadas. São Paulo: Pioneira; Brasília, INL,
1980.
GUMARÃES, C.A. Elaboração e apresentação de documentação científica.
São Paulo: 2001. Disponível em: www.Metodologia.org. Acesso em: fev. 2006.
MANZANO, Adré Luiz N.G. et al. Estudo dirigido de informática básica. São
Paulo: Érica, 1998.
SANTOS, Maria José Veloso da Costa. Acesso em linha ao catálogo da
Biblioteca do Museu Nacional/ UFRJ. Rio de Janeiro: Sibi/UFRJ, 2001.
SANTOS, Maria José Veloso da Costa, TAKCHE, Laura Maria Gayer.
Conservação e preservação do acervo de obras raras da Biblioteca do
Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Museu Nacional, 1999.
SILVA, Alzira Karla Araújo da, et al. A biblioteca universitária, o profissional da
informação e os acervos digitais: a gestão dos suportes para a inclusão social. In:
SEMINÁRIO Nacional de Bibliotecas Universitárias 13, Natal, 2004. Anais... Natal,
2004. Disquete.
12
�SILVA, Benedicto. et al. Da documentação à informática. In: SEMINÁRIO sobre
Documentação e Informática, 1971. [Anais]. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio
Vatgas, 1974.
SILVA, Diller Grisson. Manual de Informática. 2. ed. São Paulo: Ed. D’Livros,
1997.
13
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 14 - Ano: 2006 (UFBA - Salvador/BA)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Acesso livre à informação científica e bibliotecas universitárias.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2006
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
"Chega de Papel" a vanguarda da era digital; um relato de experiência.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Maria, Célia Maria Gomes; Nocito, Renzo Faccion
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Salvador (Bahia)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFBA
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2006
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
As bibliotecas universitárias brasileiras há algum tempo vem abrindo espaço para diferentes setores da sociedade, cumprindo, de alguma forma o seu papel social. O Museu Nacional, unidade isolada da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, por meio de convênio com o Colégio Pedro II, abriu espaço em seus laboratórios e serviços para treinamento de alunos do ensino médio através do Programa de Iniciação Científica Júnior com o objetivo de fazer a interação entre os profissionais da instituição e jovens adolescentes na fase de buscar uma definição de carreira. Com a falta de recursos das bibliotecas universitárias surgiu o conflito entre o antigo e o moderno, convivendo em plena era digital, no mesmo espaço, fichas catalográficas de papel e acervo informatizado. Nesse contexto, surgiu na Biblioteca do Museu Nacional/UFRJ o projeto “Chega de papel”, idealizado pelo estagiário Renzo Faccion Nocito, aluno do ensino médio do Colégio Pedro II, sob a coordenação e orientação da bibliotecária Célia Maria Gomes Maia e com o apoio do Setor de Informática. A metodologia constou de quatro etapas, pesquisa do material bibliográfico, digitalização dos dados (criação do banco de dados), elaboração do programa e conexão com o banco de dados (intranet).
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