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634
PROJETO: TEXTO FALADO
Marília Mesquita Guedes Pereira
Ipojucan R. da Silva
Marcos Antonio Nicolau
Paulo S. Chagas
RESUMO: O aparecimento do Texto Falado no campo da
irnforma
ção criou no espírito de muitos Bibliotecários a ilusão
de
que, em futuro não muito longínquo, poderão libertar-se das
antiqualhas chamadas técnicas Braille. Acham que o Texto
lado em parte dispensará toda e qualquer técnica
F~
Braille.
Com esta proposta de um Serviço de Gravação de Fitas no
Se
tor Braille da Biblioteca Central da UFPb, os interesses das
pessoas portadoras de deficiência visual diminuirão a
taçâo do seu acervo cultural.
lim1
�635
1. INTRODUÇÃO
A Biblioteca Central da UFPb teve seu processo de
i~
plantação através da Portaria R/DP/nQ 126 de 21 de setembro
de 1976, surgindo como um dos órgãos suplementares da
versidade , diretamente subordinado ã Reitoria,
Uni-
oferecendo
apoio bibliográfico aos programas de ensino, pesquisa e extensão cultural da UFPb.
De acordo com o seu Regulamento, aprovado pelo
Cons~
lho Universitário - Resolução nº 201/80, em 07/08/1980,
SISTEMOTECA - Sistema de Biblioteca - é concebido
como
conjunto de Bibliotecas integradas sob aspectos funcional
O
um
e
operacional. Tendo por objetivo a unidade e harmonia das ati
vidades de coleta, tratamento, armazenagem, recuperação
disseminação da informação. A sua função é servir de
e
meca-
nismo alimentador dos planos e programas da Universidade
F~
deral da Paraíba, de maneira a suprir em caráter permanente
as atividades de ensino, pesquisa e extensão com as informa
çoes disponíveis. Servirá também à comunidade paraibana nos
seus objetivos relacionados à Educação, Cultura e Pesquisa.
Muitos têm sido os esforços dispendidos pela Biblioteca Central no sentido de melhor adequar o atendimento
ao
usuário cego, entretanto, ela continua apresentando uma situação muito aquém do que seria obrigatório no que se refere a gravação em fitas cassetes dos textos mais
procurados
e de interesse à clientela cega da comunidade universitária.
�636
2. JUSTIFICATIVA
A informação no mundo de hoje é um artigo de
prime!
ra necessidade, seja no dia a dia das pessoas, seja na
rea
lização de um trabalho científico.
Nesse quadro de preocupações, se insere
a pesquisa,
aqui relatada, para a qual as palavras proferidas por ROMA-
Nr
(24) salienta que por volta de 1966 foi estabelecido
um
programa de serviços bibliotecários para o cego nos Estados
Unidos,
lembrar que os cegos poderiam tomar
cabendo
empr,estado livros falados,
textos falados e cassetes da Bi-
blioteca do Congresso através de bibliotecas locais e
esta
duais. Sabe-se que 3,8% dos cegos usam o Braille, daí a necessidade de outras técnicas quando as letras grandes
são mais adequadas
I
nao
sendo aí utilizados os livros, textos fa
lados e os cassetes.
A Nelson Associates dos Estados Unidos, mostrOu
estudo que 91,3% dos leitores cegos, preferem livros,
tos falados e outros equipamentos. Os usuários
em
tex-
tornaram-se
dependentes deste tipo de serviço e sentiram que ele era sa
tisfatório tendo suas necessidades sido preenchidas.
Conforme levantamento feito por ADAMS, (1) o
de Bibliotecas do Condado Monroe, Estados Unidos,
Sistema
revelou
particularidades como:
a)
o livro., a revista ou jornal. Informações
mostram
que os livros falados, os textos falados e os jornais
fala
dos parecem ser as aquisições mais populares das bibliotecas.
b) materiais impressos em tipos grandes tem se
dese~
volvido bastante, nos últimos anos, tanto em conteúdo, corno
em formato e aparência. Além do material em tipos
grandes,
�637
a
coleç~o
grandes,
em
de Rochester inclui cartas de baralhos
tipos
livros com figuras e cores, quebra-cabeças sonoros
e tácteis,
"arra-
jogos e brinquedos, livros "toque-me" e
nhe-e-cheire
tl
e uma quantidade limitada de braille.
Tais
itens fornecem estímulos adicionais e atraem outros sócios.
Outros materiais desejáveis incluem o dicionário e a
clopédia à disposição, em fita, e com índice tonal
enci-
para
fácil acesso. Estes materiais exigem que a Biblioteca
sua um gravador e espaço disponível para o uso de
o
pos-
equipame~
to de fone de ouvido;
c) convém ressaltar que o serviço de referência tele
fônica que as bibliotecas deveriam fornecer ao usuário
go,
já que ele possibilita acesso adicional ao material
ceda
biblioteca e às fontes de informação. Usuários, com necessl
dades especiais, devem ser instruídos a colocarem seus pedi
dos, com uma explicação das necessidades, sob
consideração
especial;
d) não se pode deixar de mencionar a programação tra
dicional, como programas musicais, crítica de
livros
programações com filmes podem ser aproveitados por
etc,
pessoas
com visão limitada;
e) indivíduos cegos podem servir em comitês de
selhamento nas bibliotecas e podem apresentar programas
público. Alguns podem utilizar suas experiências para
acon
ao
con-
sertar máquinas de livros falados; outros podem'proyidenciar
serviços reservados ou treinarem os ,usuários
KURZWELL, de materiais em fitas e/ou braille e
da
,máquina
conduzirem,
conforme o caso, passeios pela biblioteca;
f)
serviços de leitura pelo rádio estão recebendo elo
gios no Estado de New york. são dirigidOS e produzidos
.por
�638
agências comunitárias, estações de rádios ou Universidades.
Este serviço existia em 09 municípios, em volta de Rochester,
pl~
em meados de 1984, mais de 9 anos depois do lQ grupo de
nejamento ter sido convocado.
Um outro programa para cegos concentrado,
inicialme~
te, na provisão de livros falados, textos braille para lei tQ
res cegos foi recomendado por HAYCRAFT (14). Atualmente,
programa inclui o "talking booksl1
dos em discos)
1
o
(livros e revistas grava-
as máquinas para tocar os discos, fitas rnag
néticas e uma variedade de outros serviços. Convém
salien-
tar que, desde 1966, o programa está disponível, por
lei,
para todas as pessoas incapazes de ler materiais e editados
convencionalmente, por causa de limitações físicas, inclusi
ve no caso de cegos.
Após essas considerações, pode-se voltar
a
atenção
para PURDUE (23), bibliotecário em cuja biblioteca, em Mans
field, criou-se e utilizou-se um programa de Jtjornal
fala-
do" destinado a descrever a grande variedade de revistas
jornais gravados em cassetes e distribuídos semanal,
e
quinz~
nal, mensal ou mesmo trimestralmente aos cegos e às pessoas
de visão parcial. Convém lembrar que o autor afirma
ainda,
que, sendo ele um voluntário de um jornal falado e um
bi-
bliotecário, poderia ser acusado de ser super entusiasta na
tentativa de reforçar a importância do jornal falado.
Mas
eles têm surgido em todo o Reino Unido e estão desenvolvendo seus serviços e sempre melhorando seus padrões. '"Com
passar do tempo, espera-se uma contribuição muito
o
signific~
tiva não apenas para a vida dos cegos como também,\ indireta
mente, para a comunidade local como um todo.
�639
CRADDOCK (7), complementando a argumentação do autor
paraosc~
acima referenciado, afirma que os jornais falados
gos estão bem estabelecidos na Inglaterra e Irlanda do
Nor
te.
No que diz respeito à Biblioteca da Universidade
Monash, FERNANDO (la)
lembra que, um serviço
de
embrionário,
fornecendo fitas com o material de leitura básico para
alu
nos cegos foi implantado naquela Universidade. Lembra ainda
que um programa regular tornou-se necessário com a matrícula, em 1974, de 5 alunos cegos na referida Universidade .. Com
essa finalidade, um membro da equipe de Biblioteca, com
o
nível de Assistente Graduado, foi designado, em tempo semiintegral, para organizar e coordenar um efetivo programa de
leitura. Esse serviço foi oferecido como um complemento
do
serviço básico de leitura em fita do Real Instituto vitoria
no para os Cegos, o qual é ainda responsável pela
gravação
de livros, quando requeridos integralmente, para os estudan
teso Em 1974, as gravações em Monash eram restritas a extra
tos de textos básicos, artigos de jornais e outras
relevante de publicações recomendadas pelo corpo
partes
discente
como leitura essencial.
Com a implantação do supra citado serviço, a
partir
das solicitações destes contingentes cegos, espera-se
su-
prir uma antiga deficiência da Universidade na prestação de
um serviço mais amplo ao deficiente visual, ao mesmo
tempo
em que permitirá a participação de alunos das áreas de Comu
nicação Social e Biblioteconomia no desenvolvimento de
uma
atividade nova e imprescindível a essa pequena parcela
do
meio universitário.
A consecução deste serviço implicaria no
rompimento
�640
de estruturas arcaicas, perm! tindo maior afirmação ou
expre~
sividade do Bibliotecário. O novo perfil do Bibliotecário de
veria surgir para se tornar o mediador e catalizador
diálogo x ação, apagando a imagem distorcida deste
desse
técnico
~
de "fazer fichas e ordenar o acervo bibliográficó".
ter afirmar que a informação disponível nos diferentes
mis
ti-
pos de registros de conhecimento torna-se cada vez mais
Um
dos fatores de maior peso no desenvolvimento da vida dos
p~
vos.
o
alcance do nível de viabilidade requerido pela im-
plantação deste serviço está intrisicamente relacionado com
a adoção de um modelo realista e consistente, capaz, em último estágio, de adequar-se cornO um dos elementos na composição de uma futura rede nordestina de gravação de fitas, o
que por certo, caracterizaria, no plano global, fonte perene de benefícios a uma população marginalizada sempre crescente de usuários voltados para o Mestrado e Doutorado,
e
motivados pela oferta de uma acervo de informação abrangente,
sistematizado e disponível de um tempo útil.
3. DIRETRI ZES
A diretriz básica deste documento é propor a constituição de um Serviço de Gravação de fitas no setor
da Biblioteca Central da UFPB, onde será prestado
Braille
atentime~
to a clientela cega universitária, atendendo, desta
forma,
os interesses das pessoas portadoras de 'deficiência na tentativa de diminuir a limitação do acervo cultural
bliotecas em Braille.
das
Bi-
�641
4. OBJETIVOS
4.1. Objetivo Geral
Dinamizar o desempenho operacional do Setor de
Brail-
le, a fim de oferecer um serviço centralizada e eficaz
de
informações no que se refere a textos gravados em fitas cas
setes.
4.2. Objetivos Específicos
. Proporcionar aos alunos, professores
e
funcionã-
rios deficientes visuais uma forma alternativa de acesso aos
textos de interesse nas suas áreas de estudo, contribuindo,
inclusive, com o aumento do acesso da Biblioteca
Central.
Ao mesmo tempo em que se conscientizará a comunidade para
necessidade de se dar urna maior atenção ao cego na
a
própria
Universidade e fora dela;
· Promover cursos de dicção e de postura de voz para
os alunos de Comunicação Social e de Biblioteconomia,
bem
como voluntários de outras áreas da UFPB e da comunidade lo
cal (pessoas idosas) para que possam desenvolver a
ativida
de de gravação de textos para a clientela cega com técnicas
apropriada s;
• Promover cursos de processamento técnico -
regis-
tro, catalogação e classificação - de textos gravados
alunos de Biblioteconomia para o bom desempenho dos
com
traba-
lhos no Setor Braille da Biblioteca;
· Coletar, processar e disseminar as informações
interesse do pesquisador cego contidas em documentos
sos em várias fontes;
de
dispe~
�642
Facilitar o acesso à informação gravada;
Divulgar este serviço de gravação e atualizá-lo p~
ra a clientela cega interessada da comunidade universitária
de maneira eficiente e eficaz;
. oferecer, futuramente, quando este serviço estiver
consolidado os jornais falados, os serviços de leitura pelo
rádio,os livros e revistas gravados em discos;
Relatar e avaliar os resultados do projeto.
5. METODOLOGIA
A metodologia a ser seguida corresponderá as
segui~
tes e principais fases:
a) Determinação das etapas a serem desenvolvidas
du
rante o projeto que serão afetadas pelo estudo, importância
e prioridade dos casos i
b) Elaboração de um programa das etapas onde serão di
vididas as tarefas com clareza e equilíbrio,
fixando prazos
para execução e conclusão do trabalho i
c) Preparação de instrumentos de trabalho, tais
mo: entrevista com os alunos de Comunicação Social e
co-
Bibli~
teconomia, assim como urna análise crítica do levantamento de
cada etapa;
d) Organização de um Manual de Serviço onde serão de
finidas todas as fases de execução e rotina das metas
esta
belecidas;
e)
Treinamento de todo o pessoal técnico a ser envol
vido nos serviços;
f) Elaboração de um relatório final onde serão desta
�643
cactos todos os aspectos resultantes das atividades desenvol
vidas no projeto.
6. METAS
As metas a serem atingidas no período de 1991-92, atra
ves do presente projeto, estão discriminadas no Quadro 1, a
baixo:
QUADRO 1
METAS 1991-92
N2
Ordem
Dl
Órgãos
Indicação
Atividades
Implantação de
Texto falado.
Celebração de Convênios.
CNPq -
Elaboração de um plano para
Biblioteca
execução do projeto.
tral Setor Braille
Envolvidos
UFPE -
BC
Cen-
Realização de um curso de dic
cão para os alunos de
Comu
rere
nicação Social. No que se
DECOM
re às aulas, serão trabalha
das atividades de orientaçã~
e esclarecimento sobre dic-
ção para gravação de fitas.
Encaminhamento de ofício cir
cular a todos os deficientes
visuais que fazem parte da
Biblioteca
Central Setor Braille
- Órgão da UFPb.
comunidade universitária, e.§.
clarecendo sobre o projeto.
Elaboração do
Regulamento
de uso do Projeto.
Biblioteca
Central Setor Braille
Inscrição dos deficientes
visuais solicitantes.
Biblioteca
Central Setor Braille
Treinamento para o
sarnento técnico.
Biblioteca
Central Setor Braille
proce~
Pr{)j~
to.
DECOM - BC
Setor Braille
Acompanhamento, controle e
avaliação.
DECOM - BC
Setor Braille
Execução do referido
�644
7. INTERFACES
pr~
As atividades a serem desenvolvidas no presente
jeto e seus respectivos responsáveis constam do Quadro 2.
QUADRO 2
INTERFACES
1991-1992
Quant.
01
Pessoal
Qualificação
Atribuição
Bibliotecário
Mestre em Biblíote-
Orientador; Supervisor; PIa
conomia
nejador; Responsável
pelo
treinamento do pessoal
(al~
nos de Biblioteconomia-UFPb)
01
Professor de
Bacharel em Comuni-
Comunicação
caça0
nejador e Responsável
Social
03
Orientador; Supervisor; PIa
pelos
Cursos de Dicção
Estagiário
Alunos do Curso de
Responsável
de Comunica
Comunicação/UFPb
dos textos solicitantes
Estagiário
Alunos do Curso de
Processamento dQ
de Bíbliote
Biblioteconomia
pela
gravaçao
çao Social
03
01
/
materiaJ
(registro, catalogação
e
nomia
UFPb
c1assi f icação) .
Bibliotecã-
Bacharel em Bíblia
Processamento do material em
rio cego
teconomia
Braille,
(registro, catalo-
gaçao e classificação)
01
Datilógrafo
Auxiliar de Biblia
Datilografar as tarefas
teca
tinentes ao projeto
B. REQUISITOS
8.1. Institucionais
pe~
�645
. Cumprimento do convênio do CNPq com a
Bibli0teca
Central da UFPb;
. Garantia de aprovação do ato de criação do Serviço
de Gravação de Textos na Setor Braille da Biblioteca
Cen-
traI;
Elaboração de normas internas objetivando a
regul~
mentação do mencionado serviço.
8.2. Humanos
Disponibilidade de recursos humanos em qualidade
e
quantidade necessárias ao desenvolvimento das atividades que
serão desenvolvidas.
8.3. Físicos e Materiais
Disponibilidade de recursos físicos, ambientais e ma
teriais para a execução das atividades.
8.4. Financeiros
Disponibilidade de recursos financeiros para a
con-
tratação de pessoal responsável (Estagiários de Comunicação
Social e Biblioteconomia), voluntários da comunidade local,
datilógrafos, etc.
9. PREVISAo DE RECURSOS
Os recursos financeiros necessários para a
execuçao
do presente projeto, num total de Cr$ 2.924.000,00 (dois mi
lhões, novecentos e vinte e quatro mil cruzeiros)
criminados no Quadro 3, a seguir.
estão dis
�646
QUADRO 3
PLANO DE CUSTO - 1991 - 1992
1. DESPESAS CORRENTES COM PESSOAL
Cr$
1.124.000,00
Cr$
100.000,00
3.1. Obras e Instalações
Cr$
500.000,00
3.2. Equipamentos e Material Permanente
Cr$
700.000,00
TOTAL
Cr$
2.924.000,00
L 1. Salários
1. 2. Diárias
1.3. Obrigações Patronais
2. OUTRAS DESPESAS CORRENTES
2.1. Material de Consumo
2.2. Serviços de Terceiros/Encargos
2.2.1. Remuneração de Serviços Pessoais
2.2.2. Bolsa de IncentiVo à Pesquisa
2.2.3. Viagens
2.2.4. Outros serviços e encargos
SUB-TOTAL (1 + 2)
3. DESPESAS DE CAPITAL
10. ACOMPANHAMENTO, AVALIACAO E CONTROLE
10.1. Acompanhamento
o acompanhamento deverá ser feito através de formulá
rios, dados estatísticos, relatórios, objetivando
acompa-
nhar as atividades, identificando forças restritas que bloqueiam o desenvolvimento do trabalho.
�647
10.2. Avaliação
A avaliação das atividades deverá
ter periodicidade
mensal. Será feita através dos resultados obtidos do
acomp~
nhamento e das metas estabelecidas.
10.3. Controle
o controle decorrente da retroalirnentação propiciada
pela avaliação segue sistematicamente à execução, indicando
quais as modificações, diretrizes, normas a serem
desenvol
vidas.
11. COMUNICAÇAO E DIFUsAo
Para o êxito do Projeto é necessário que se estabele
çam canais de comunicação entre o Bibliotecário
Braille, professores de Comunicação Social e
do
Setor
Bibliotecono-
mia, executores e os diretamente beneficiados pelo serviço.
A participação destes diferentes grupos é feito atra
ves de:
a)
Divulgação por meios impressos dos objetivos
que
manterão cada meta;
b)
Reuniões, debates, etc., com o grupo a ser envol-
vido no projeto.
12. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
As atividades serao desenvolvidas de acordo
no grama estabelecido nO Quadro 4, a seguir.
comocr~
�648
QUADRO 4
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
M E S E S
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
J
F
M
A
M
J
J
A
S O N
D
Planejamento, estudo e
pesquisa
-
Elaboração
c--
Aprovação
-
Execução
Acompanhamento e avaliaçao
e controle
Comunicação e difusão
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A
saúde
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 07 - Ano: 1991 (UFRJ - Rio de Janeiro/RJ)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
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Tema: Padrões nacionais para planejamento e avaliação em bibliotecas universitárias.
Creator
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
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UFRJ
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1991
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
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Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Event
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Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Projeto: texto falado.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pereira, Marilia Mesquita Guedes; Silva, Ipojucan R. da; Nicolau, Marcos Antonio; Chagas, Paulo S.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFRJ
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1991
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O aparecimento do texto falado no campo da informação criou no espírito de muitos bibliotecários a ilusão de que, no futuro não muito longínquo, poderão liberta-se das antiqualhas chamadas técnicas Braille. Acham que o texto falado em parte dispensará toda e qualquer técnica Braille. Com esta proposta de um Serviço de Gravação de Fitas no Setor Braille da Biblioteca Central da UFPb, os interesses das pessoas portadoras de deficiência visual diminuirão a limitação do seu acervo cultural.
Language
A language of the resource
pt