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5.24
O ISTEC E A INTERNET ACELERANDO A COOPERAÇÃO NA IBERO AMÉRICA
Maria Isabel Santoro*
Harry Llull**
RESUMO
O Ibero-American Science and Technology Education Consortium (ISTEC) criado
em 1990, com sede no Departamento de Engenharia Elétrica e Computação da
University of New México, Albuquerque, NM - EE.UU., entre outros projetos instalou,
em abril de 1994, um projeto piloto, o “Library Linkages Project” com a participação
das instituições UAM (México), UV (Espanha), La Republica (Venezuela), UFSC e
UNICAMP (Brasil), objetivando a troca de documentos via INTERNET com o uso do
software ARIEL. A experiência entre UNM (EE.UU.) e UNICAMP (Brasil) teve muito
sucesso e vem servindo de modelo para implementação em outras instituições do
ISTEC.
1 INTRODUÇÃO
Das grandes revoluções na área de automação a mais significativa parece
ser a transformação por que passa o próprio homem. A competência profissional, a
busca pelos padrões de excelência, a qualidade de seus projetos e a velocidade de
sua atualização, vem colocando o homem frente a uma nova sociedade, onde o
computador ocupa lugar de destaque.
A heterogeneidade, a interdisciplinariedade e a complexidade das atividades
profissionais, somadas ao ritmo das mudanças tecnológicas, tem afetado
diretamente
*
Diretora da Biblioteca da Área de Engenharia/Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Diretor do Ibero-American Science and Technology Education Consortium - ISTEC
**
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toda a área de Recursos Humanos (RH). Com novas formas de liderança e
gerenciamento e com a integração de sistemas, são grandes as mudanças
organizacionais que estão ocorrendo. As mais diferentes áreas do conhecimento
estão atuando hoje com novas ferramentas de trabalho. As inovações constantes
das tecnologias avançadas de hardware e software vem modernizando a indústria
e o comércio, causando total revolução no campo da economia, incluindo
produção, estoque, distribuição e marketing; toda área de prestação de serviços financeiros (por exemplo a rede bancária), assistênciais, turísticos, culturais, entre
outros; a área política, que apesar de apresentar ainda problemas arcaicos como
reforma agrária, já tem implementado o voto eletrônico e atua com as grandes
parcerias internacionais, para tentar a solução dos macro-problemas como a
globalização da economia, a questão do meio ambiente, o habitat, planejamento
familiar etc.
Porém, é a modernização da educação que mais vem atingindo a área de
informação. A universidade com sofisticadas pesquisas de ponta, a automação dos
laboratórios e bibliotecas, os novos equipamentos para treinamento como o ensino à
distância, as teleconferências, as vídeo-conferências, enfim todo esse aparato
tecnológico exige que o homem atue em duas grandes frentes: como produtor e
como usuário dos novos conhecimentos.
Assim, a informação, ao lado da informatização, está se transformando no
grande desafio para o homem moderno, alterando e acelerando sua vida diária e,
conseqüentemente, modificando sua atuação em sociedade.
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Porém, esse é um processo lento. Segundo TOFFLER (1995), “A transição
da economia da força bruta da Segunda Onda para a economia cerebral da Terceira
Onda... ainda está longe de ser completada...” A verdadeira mudança virá “quando
os computadores acoplados à televisão chegarem aos lares e forem incorporados
ao processo educacional.”
Com estas afirmações, TOFFLER vem provocando reflexões nos mais
diferentes setores, especialmente no da informação. Um espaço “sem fronteiras” foi
criado pela INTERNET e a exploração destes recursos pelas bibliotecas, ainda não
é suficientemente conhecida e disponibilizada.
CUNHA (1994), COSTA e HEEMANN (1994), MERCADANTE (1995),
MIRANDA (1996), como muitos outros especialistas, já discutem e oferecem
literatura para que se tornem cada vez mais conhecidas as variadas formas de uso
dessas novas tecnologias pela biblioteca. Alguns debates tem provocado críticas
exageradas como a falência da profissão do bibliotecário ou sua substituição por
outros profissionais, a substituição da informação impressa pela informação
eletrônica, apenas a sobrevivência da biblioteca virtual e por aí seguem as
suposições. Tudo isto como se, num país com as mais diversificadas condições de
desenvolvimento, fosse possível amanhecer com toda uma estrutura de redes de
telecomunicações, com um mapa de infovias totalmente planejado e com as mais
sofisticadas e potentes máquinas instaladas nas bibliotecas, máquinas capazes de
prover os usuários de todo tipo de acesso: informação, texto completo, som e
imagem, serviços etc.
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2 AS IMPORTANTES FERRAMENTAS QUE ACELERAM A COOPERAÇÃO
2.1 A AUTOMAÇÃO
Algumas áreas do conhecimento hoje não sobrevivem mais sem a aplicação
e o acompanhamento das últimas novidades da automação. Uma delas é a
Engenharia.
Buscando um simples parâmetro para a questão-chave desse trabalho, que objetiva
chamar a atenção para o importante papel da atividade cooperativa, foi
surpreendente constatar na Engenharia o volume, a diversidade e a importância dos
diferentes tipos de convênios, acordos e outras formas de compartilhamento de
recursos.
Grande quantidade de parcerias é feita, com diferentes instituições, para que
se consiga atingir metas comuns, num menor espaço de tempo e com grande
racionalização e economia de recursos. Pode-se exemplificar que, desde o
conteúdo programático de disciplinas específicas do currículo de graduação em
Engenharia (ORSAK e ETTER, 1995) até pesquisas sobre chumbo (NAPP, 1995),
arquitetura de redes e serviços de telecomunicações (DUPUY, NILSSON e INOUE,
1995) e microondas de alta energia (BRARKER e AGEE, 1995) estão sendo objeto
de ações cooperativas, formalizadas em consórcios.
Assim, os pesquisadores de universidades, indústrias, laboratórios nacionais
e internacionais, setor privado, ou seja, dos diferentes segmentos da sociedade,
estão hoje, mais do que nunca, acionando as facilidades eletrônicas para
trabalharem em conjunto na resolução de problemas comuns.
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E por quê? Por que o computador aproximou as pessoas e vem estimulando
o compartilhamento de recursos? Afinal, o que acontece?
O trabalho compartilhado vem sendo uma prática no setor da automação.
Primeiro, pela própria característica da área, que oferece instrumental para qualquer
dos outros setores: da Lingüística à Arquitetura, da Política à Aeronáutica, do
Marketing à Medicina etc. O grande avanço na questão do tempo, isto é a
velocidade de realização das operações, e a possibilidade de transferência de
dados (transferência de tecnologia e de informações) em tempo real, acelerando
qualquer tipo de comunicação, colocam as pessoas num contínuo processo de
intercâmbio. O não-aproveitamento dessa ferramenta hoje significa ficar fora do
mercado competitivo e, conseqüentemente, fora de todo processo de modernização
da sociedade. A inovação, nos mais diferentes setores, passa a ser essencial.
Assim, as relações interpessoais passam a ser uma nova força no sentido de
possibilitar o avanço científico e tecnológico, pela soma de conhecimentos, pela
tentativa de solução de problemas comuns, pelo acompanhamento dos mais
diversificados instrumentos e métodos de trabalho, entre outros fatores.
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2.2 O CONSÓRCIO
Trabalhar em parceria vem sendo um eficiente instrumento para buscar
soluções de problemas, quando uma organização não consegue resolvê-los
sozinha. O consórcio tem sido um desses instrumentos que, segundo PETERSON
(1995), pode ser definido como um grupo de organizações que formam uma
entidade separada, com o objetivo de alcançar metas comuns.
A área de biblioteca, há muito tempo, já se utiliza de diferentes formas de
trabalho, compartilhando recursos informacionais e serviços cooperativos. No Brasil,
KRZYANOWSKI (1994) apresentou recentemente uma restrospectiva histórica
destas atividades que retratam importantes ações implementadas nessa área.
Algumas dessas esperiências estão tendo muito sucesso, como por exemplo a
formação de bases de dados em CD-ROM, com a participação de diferentes
bibliotecas.
Assim, a identificação de parceiros cujas capacidades se complementam, e
cujas metas se aproximam, levam as instituições a promoverem
acordos que
possam abrigar a implementação de diferentes projetos, desde que direcionados a
objetivos específicos.
Nesse sentido, PETERSON (1995) é muito claro quando apresenta, não só
as responsabilidades dos parceiros/membros, a questão do compartilhamento de
informações, o gerenciamento e a administração de consórcio, como também,
quando trata da formalização desse tipo de cooperação, através de termo de
adesão. As questões como campo de atuação, orçamentos e relatórios, adesões e
desligamentos, patentes, garantias e até acordos de propriedade intelectual são
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alguns dos ítens que devem integrar o documento de formalização. Estas
experiências vem corroborar a certeza de que o caminho do compartilhamento tem
apresentado resultados positivos.
Portanto, à semelhança das outras áreas do conhecimento, em especial a
área de Tecnologia, a Biblioteconomia tem em mãos as ferramentas essenciais para
acelerar e modernizar a área de prestação de serviços cooperativos.
3 A PROPOSTA DO ISTEC
O Ibero-American Science and Technology Education Consortium (ISTEC) foi
formado em 1990, e participam dele mais de 30 membros (indústrias, fundações e
instituições educacionais) com o objetivo de trabalhar para o desenvolvimento
hemisférico, através da disseminação da informação,
da pesquisa científica e
tecnológica e de inovações na área de educação.
Dirigido pelo Prof. Dr. Ramiro Jordan, do Departamento de Engenharia
Elétrica e Computação da Faculdade de Engenharia da “University of New Mexico
(UNM)”, Albuquerque, NM - EE.UU., o ISTEC tem uma Secretaria instalada nos
Estados Unidos, funcionando como um dos Programas do Latin American Institute
daquela universidade, e duas sub-secretarias funcionando, uma no Brasil (sob a
responsabilidade do Prof. Dr. Mauro Sérgio Miskulin - Faculdade de Engenharia
Elétrica da UNICAMP) e outra na Espanha.
Atualmente, o ISTEC tem suas ações direcionadas a quatro iniciativas:
a) Projeto e Instalação de Laboratórios de Desenvolvimento e Pesquisa;
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b) Educação Contínua Avançada;
c) Los Libertadores (Centros de Excelência);
d) Interligação de Bibliotecas
4 O PROJETO DE BIBLIOTECAS DO ISTEC E O USO DA INTERNET
4.1 A CRIAÇÃO DO PROGRAMA
Em 1993, segundo LLULL et al. (1996), membros da Secretaria do ISTEC da
UNM, consultando a Direção da Centennial Science and Engineering Library (CSEL)
da UNM, discutiram e identificaram importantes fatores que pareciam indicar que era
o momento de ser estabelecido um programa desenvolvendo uma infra-estrutura de
informação, através das bibliotecas universitárias de membros do ISTEC. Pois,
embora as bibliotecas universitárias americanas tenham tido longa tradição de
compartilhamento de seus acervos com os de outros paises, nem todos os paisesmembros do ISTEC possuíam a mesma infra-estrutura de comunicação para os
serviços de telefone, telefax e correio. Porém, como o ISTEC foi composto de
universidades com fortes programas em Ciência e Tecnologia, alguns membros já
tinham excelentes conexões com a INTERNET, e outros estavam antecipando a
instalação dessa conexão e/ou recebendo as condições necessárias para essa
conectividade.
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Mais um relevante fator foi que a UNM General Library já estava com o
planejamento de disponibilizar suas bases de dados pela INTERNET. Portanto, o
catálogo em linha LIBROS viria a ser acessado por qualquer instituição-membro do
ISTEC, em qualquer país com condições de se conectar via TELNET.
Assim, com a INTERNET, o acervo da CSEL / UNM, especializado em
Ciência e Tecnologia, seria disponibilizado e serviria de ponto de partida para se
estabelecer um projeto específico, na área de informação, dentro dos objetivos do
ISTEC, de compartilhamento de recursos.
Portanto, para apoiar os demais projetos em desenvolvimento, o ISTEC criou
o “Library Linkages Project”.
4.2 O PROJETO DE BIBLIOTECA
Identificadas as necessidades de troca de informações e de conhecimento da
literatura mais atualizada, na área de Ciência e Tecnologia, pelos pesquisadores
envolvido nos demais projetos do ISTEC, foi elaborado um programa específico
para este fim.
Nesse sentido, foi planejado o “Library Linkages Project”, que interligaria
bibliotecas universitárias das instituições participantes do ISTEC, objetivando
oferecer aos pesquisadores:
a) acesso às bases de dados eletrônicas das instituições-membros;
b)
treinamento em recuperação de informações em bases de dados
eletrônicas;
c) solicitação e fornecimento de documentos entre os membros do consórcio.
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Em novembro de 1993, durante a Third ISTEC General Assembly, na
Universidad Autónoma Metropolitana (UAM), no México, foram apresentadas essas
idéias
que,
endossadas
e
apoiadas
pelos
participantes,
resultaram
na
recomendação de se instalar um projeto-piloto para funcionar em 1994.
As instituições-membros que participaram do projeto piloto, além da
University of New México foram:
- Universidad Autónoma Metropolitana (UAM) - Cidade do México, México;
- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Florianópolis, Brasil;
- Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas, Brasil;
- Universidad Simón Bolívar (USB) - Caracas, Venezuela;
- Universidad de Vigo (UV) - Vigo, Espanha.
Como primeira ferramenta de trabalho, para troca de documentos via
INTERNET, o ISTEC se utilizou do software ARIEL. As bibliotecas da área
tecnológica
dessas
universidades
deveriam
se
equipar,
mantendo
um
microcomputador conectado na INTERNET, com scanner, impressora laser e o
software ARIEL instalado, para receberem do ISTEC o treinamento necessário e
iniciarem a prestação de serviço aos usuários.
Na primeira fase as bibliotecas se utilizariam do acervo da CSEL / UNM.
A experiência entre a UNM e a UNICAMP foi a mais bem sucedida e vem
servindo de modelo para implementação desse serviço em outras bibliotecas
integrantes do ISTEC.
4.2.1 A Participação da Biblioteca da Área de Engenharia (BAE) da UNICAMP
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Considerando a atuação da UNICAMP junto ao ISTEC, especialmente na
área de Engenharia Elétrica, houve grande interesse por parte da Faculdade de
Engenharia Elétrica e Computação - FEEC e da administração da universidade para
que a BAE integrasse o grupo de bibliotecas que atuariam no Projeto-Piloto.
Esse interesse e essa participação expandiu-se no âmbito da equipe da
biblioteca, uma vez que imediatamente se abriria uma nova atividade no contexto de
serviços cooperativos internacionais. Uma diversidade de vantagens foi visualizada
pela direção da BAE nessa atuação :
a) a melhoria da área de prestação de serviços ao usuário final, através da
disponibilidade de acesso a documentos não-existentes no país;
b) o desenvolvimento da Biblioteca quanto ao uso de novas tecnologias;
c) o próprio desenvolvimento da equipe nas áreas de acesso à informação
(uso da INTERNET) e acesso ao documento (uso do software ARIEL);
d) desenvolvimento e implementação de metodologia específica de trabalho,
objetivando imprimir qualidade e eficiência no pronto atendimento ao
usuário.
Com a vinda do Coordenador do Projeto, Sr. Harry Llull, em abril de 1994, foi
instalado na BAE/UNICAMP o serviço denominado LIGDOC, isto é, disponibilidade
de cópia de documentos existentes na biblioteca da área de Ciência e Tecnologia
CSEL / UNM, Albuquerque - EE.UU., através de solicitações via correio eletrônico, e
recebimento via INTERNET, com o uso do software ARIEL. A receptividade aos
treinamentos oferecidos pelo Sr. Llull por parte da comunidade usuária, em especial,
os alunos de pós-graduação e professores, além dos bibliotecários, foi um dos
pontos fortes desse novo serviço.
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A facilidade do acesso ao catálogo LIBROS, a qualidade do acervo da CSEL
e a presteza no atendimento imediato aos pedidos da BAE foram fundamentais para
que o serviço LIGDOC conquistasse imediatamente a credibilidade e a
confiabilidade do usuário da área tecnológica, tão acostumado a longas esperas na
obtenção de cópias de documentos existentes até em bibliotecas brasileiras.
Somado a isso, a BAE prontamente absorveu essa nova atividade, no seu
Balcão de Referência, como a primeira opção de busca de documentos no Exterior.
Foram feitos investimentos nas áreas de treinamento de pessoal e de usuários e na
área de marketing, com divulgação do serviço através da distribuição de folders e da
participação em reuniões de Departamentos, Congregações, reuniões técnicas e até
em eventos da área.
Os dados estatísticos deste serviço, nestes dois anos de funcionamento, vem
mostrando que :
a) o aluno de pós-graduação é a categoria de usuário que mais utiliza o
serviço (74% dos pedidos);
b) os trabalhos de congressos são os documentos mais solicitados (47%),
seguidos de artigos de periódicos (33%);
c) a média de tempo de atendimento é de dois dias úteis.
Esse serviço vem, na prática, substituindo a busca de documentos pela
British Library, em função principalmente do tempo de atendimento.
Essa experiência da Biblioteca da Área de Engenharia da UNICAMP é a
pioneira no Brasil, no serviço de comutação via INTERNET, utilizando o software
ARIEL.
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4.2.2 Expansão do Projeto no Brasil
Pelo trabalho de divulgação da Secretaria Executiva do ISTEC, através de
sua
representação
na
América
Latina
pelo
Prof.
Dr.
Mauro
Miskulin
(FEE/UNICAMP), o consórcio já conta com a adesão de várias instituições e/ou
universidades brasileiras.
Algumas delas já estão se envolvendo com o Projeto de Biblioteca para
atuarem na implementação do serviço LIGDOC. É o caso da Universidade Federal
de Santa Catarina, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e, mais
recentemente, da Universidade de São Paulo.
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4.2.3 A Participação Atual das Bibliotecas Ibero-Americanas
Das cinco instituições que integraram o projeto-piloto, a UFSC e a UAM não
efetivaram sua participação. Atualmente, são seis as universidades conectadas à
CSEL / UNM e que solicitam cópia de documentos, conforme Quadro 1.
QUADRO 1 - UNIVERSIDADE CONECTADAS À CSEL/UNM
INSTITUIÇÕES
UNICAMP (Brasil)
UV (Espanha)
USB (Venezuela)
UTE (Equador)
LOS ANDES (Colombia)
LA REPUBLICA (Uruguai)
DATA DE INÍCIO
ABRIL / 94
ABRIL / 94
MAIO / 94
ABRIL / 95
NOVEMBRO / 95
FEVEREIRO / 96
Ainda este ano, segundo LLULL e SANTORO (1996), o projeto estará
expandindo seus serviços a outras instituições-membros, incluindo Peru e Chile. Já
em condições mais imediatas de participação, encontram-se as bibliotecas de EPN
(Equador), Carlos III (Espanha) e, no Brasil, USP, UFSC e PUC/RS.
Quanto ao tipo de usuário e número de documentos solicitados, o consórcio
registra os seguintes dados conforme os Quadros 2 e 3.
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QUADRO 2 - DOCUMENTOS SOLICITADOS
INSTITUIÇÃO
TOTAL DE DOCUMENTOS
SOLICITADOS ABR./94 A MAR/96
UNICAMP
592
UV
55
USB
04
UTE
08
LOS ANDES
68
LA REPUBLICA
14
QUADRO 3 - TIPO DE USUÁRIO
CATEGORIA DE USUÁRIO
PORCENTAGEM
ESTUDANTES DE PÓS-GRADUAÇÃO
65 %
PROFESSORES
18 %
ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO
07 %
PESQUISADORES
04 %
ADMINISTRAÇÃO
05 %
OUTROS
01 %
5 CONCLUSÃO
Na área da Biblioteconomia brasileira, pode-se afirmar que a atuação do
ISTEC veio proporcionar um grande avanço na implementação de novas tecnologias
para acesso ao documento, introduzindo o uso do software ARIEL no País e abrindo
as portas da comutação eletrônica.
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Seguramente, com a participação de outras instituições brasileiras no Projeto
de Biblioteca, o País estará consolidando o serviço LIGDOC, que vem colocar às
mãos do pesquisador, de forma ágil e eficiente, a literatura especializada dispersa
nos acervos destas bibliotecas.
Quanto à adesão das instituições ibero-americanas, sem dúvida alguma, se
constata, primeiramente, a existência de um amplo canal de divulgação da produção
científica de cada instituição-membro, acrescida da disponibilidade e do acesso aos
documentos gerados localmente, o que possibilita a troca de experiências entre os
especialistas e pesquisadores das áreas afins. Além disso, o acesso às bases de
dados bibliográficos contendo as informações dos acervos institucionais estarão
disponibilizando principalmente a coleção de periódicos especializados, a coleção
de atas de congressos (proceedings), os relatórios técnicos, enfim as últimas
novidades registradas pela literatura, nacional e internacional, prontas para serem
compartilhadas pela comunidade científica que hoje se beneficia do Consórcio.
O próprio Projeto de Biblioteca, pelos imediatos benefícios oferecidos aos
pesquisadores da área tecnológica, está sendo mais um elemento divulgador do
excelente trabalho de cooperação implementado pelo Consórcio, na área da
Educação para a Ciência e Tecnologia.
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ABSTRACT
The Ibero-American Science and Technology Education Consortium (ISTEC),
founded in 1990, with its headquarters in the Electrical and Computer Engineering
Department at the University of New Mexico, Albuquerque, started a pilot project in
April 1994 called the “Library Linkages Project”, with the participation of UAM
(Mexico), UV (Spain), La República (Venezuela), UFSC and UNICAMP (Brazil), for
the exchange of documents via Internet using ARIEL software. The UNM-UNICAMP
experiment has been very successful, and is serving as a model for implementation
with other ISTEC members.
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 09 - Ano: 1996 (UFPR & PUCPR - Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: A biblioteca universitária e a sociedade da informação.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFPR & PUC-PR
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1996
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba (Paraná)
Event
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Title
A name given to the resource
O ISTEC e a internet acelerando a cooperação na Ibero-américa.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Santoro, Maria Isabel; Llull, Harry
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba (Paraná)
Publisher
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PUCPR
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1996
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O Ibero-American Science and Technology Education Consortium (ISTEC) criado em 1990, com sede no Departamento de Engenharia Elétrica e Computação da University of New México, Albuquerque, NM - EE.UU., entre outros projetos instalou, em abril de 1994, um projeto piloto, o “Library Linkages Project” com a participação das instituições UAM (México), UV (Espanha), La Republica (Venezuela), UFSC e UNICAMP (Brasil), objetivando a troca de documentos via INTERNET com o uso do software ARIEL. A experiência entre UNM (EE.UU.) e UNICAMP (Brasil) teve muito sucesso e vem servindo de modelo para implementação em outras instituições do ISTEC.
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pt