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Relato da revitalização de uma biblioteca universitária
Clélia Junko Kinzu Dimário (USP/IQSC) - bibiqsc@iqsc.usp.br
Bernadete de Lourdes da Costa Barbosa Figueiredo Filho (USP/IQSC) - bernadete@iqsc.usp.br
Cibele Cristina David Baldan (USP/IQSC) - cibele@iqsc.usp.br
Eliana de Cássia Aquareli Cordeiro (USP/IQSC) - eliana@iqsc.usp.br
Wilneide do Carmo Marchi Maiorano (IQSC/USP) - wilneide@iqsc.usp.br
Fábio Boracini da Silva (USP/IQSC) - fabioboracini@iqsc.usp.br
Resumo:
O presente artigo visa compartilhar experiências das ações desenvolvidas no Serviço de
Biblioteca e Informação do Instituto de Química de São Carlos e demonstrar como a mudança
para uma nova postura de gestão pode transformar a biblioteca universitária em um espaço de
socialização da vida acadêmica, com ambientes e recursos que favoreçam a criação do
conhecimento e o apoio ao processo de ensino-aprendizagem. O conhecimento do modelo
CRAI e a análise de seus conceitos, confirmou que os objetivos da equipe coincidiam com as
propostas descritas, das quais muitas já haviam sido implantadas nesta biblioteca. Esta
iniciativa foi fundamental para a visualização e o planejamento do que ainda pode ser
implementado. A biblioteca que conseguir adotar uma postura proativa e dinâmica dará um
passo à frente na inovação e nas mudanças necessárias, fazendo renascer assim, seu real
sentido de existir e ser valorizada pela sua Instituição e toda a comunidade.
Palavras-chave: Biblioteca Universitária, Modelo CRAI, Inovação
Área temática: Eixo 2 - Responsabilidade Política, Técnica e Social
Subárea temática: Perfil profissional e práticas renovadoras
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XIX Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA COMO AGENTE DE SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL
1 Introdução
O avanço acelerado das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) continua
exigindo mudanças constantes de comportamento do profissional da informação, para que
seja possível acompanhar a evolução de um mundo interligado por apenas um clique.
As universidades estão inseridas nesta dinâmica social por atuarem na construção do
conhecimento e, do mesmo modo, suas bibliotecas, por exercerem um papel fundamental na
organização e na disseminação da produção intelectual.
Desta forma, o mediador da informação deve atuar na implantação de ações
renovadoras, contribuindo com seus conhecimentos técnicos e com a interligação entre os
recursos disponíveis e as necessidades dos usuários. Um novo olhar sobre o potencial de
atuação de profissionais de bibliotecas implica na adoção de uma postura norteada pela
abertura às mudanças e pela preocupação com a formação e socialização de seus usuários.
Desde o final da década de 90, o Serviço de Biblioteca e Informação do Instituto de
Química de São Carlos (SBI/IQSC), da Universidade de São Paulo, tem tido a preocupação de
acompanhar a evolução tecnológica na divulgação da informação, utilizando diferentes
suportes, aplicativos interativos, produções audiovisuais e multimídia.
Nos últimos tempos, com a mudança de pensamento proveniente de um novo estilo de
gestão, esta biblioteca tem promovido efetivamente ações em seu ambiente com a
implementação de novas práticas e serviços, visando uma maior interação e engajamento com
toda a comunidade acadêmica.
Assim sendo, o conhecimento do modelo europeu de Centros de Recursos para el
Aprendizaje y la Investigación (CRAIs) veio ao encontro de uma realidade que o SBI/IQSC já
vinha constatando em suas atividades cotidianas e no contato com seus usuários: a
necessidade de transformar a biblioteca em uma extensão da sala de aula, oferecendo recursos
e serviços diferenciados que possibilitem a integração e interação entre seus profissionais,
docentes e discentes.
Em linhas gerais, o presente artigo visa compartilhar experiências das ações
desenvolvidas no SBI/IQSC e demonstrar como a mudança para uma nova postura pode
transformar a biblioteca em um espaço de socialização da vida universitária, com ambientes e
recursos que favoreçam a criação do conhecimento.
2 Revisão de literatura
A biblioteca deve se pautar por uma atuação dinâmica, procurando sempre
acompanhar as tendências sociais, culturais e científicas, e um dos seus maiores desafios
atualmente é a percepção de que essa mudança deve ser constante e diária.
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Por um tempo significativo a maior preocupação das bibliotecas foi com a organização
do acervo; posteriormente, procurou-se promover o acesso à informação através da
disponibilização de recursos automatizados, e atualmente verifica-se um movimento no
sentido de utilizar seu espaço para facilitar a construção do conhecimento e a interação entre
seus usuários.
Baseado nessa constatação, Powell (2002) sinaliza a tendência dos designers em
bibliotecas para o século XXI, no sentido de criar ambientes que facilitem a aprendizagem,
considerando mais especificamente a aprendizagem centrada no aluno e não mais no ensino.
O mesmo autor comenta que as TICs contribuíram bastante para essa tendência, e que
as estruturas físicas das bibliotecas precisam estar preparadas para implantação das novas
tecnologias, tendo em vista que seu layout deve possibilitar o oferecimento de espaços
abertos, criando opções de acomodação flexíveis de acordo com as necessidades dos usuários.
Os espaços das bibliotecas centradas nos usuários devem se destacar por duas
características: a flexibilidade, que consiste na capacidade de alterar o layout para adaptação
às necessidades pontuais dos usuários e a variedade, que se refere à percepção da importância
do oferecimento de diferentes áreas de estudo, de acordo com a finalidade de sua utilização
(silêncio/ruído, individual/em grupo). Powell (2002) sugere assim a criação de múltiplos e
diferenciados espaços, inclusive o chamado “social space”, onde é permitido conversar com
amigos, comer e beber, a fim de que, através da criação e gestão de um ambiente favorável,
seja fornecido o apoio à aprendizagem vinculado à interação social.
Outra colocação interessante do mesmo autor é a importância do conhecimento in loco
das experiências de outras bibliotecas, para que seja possível o intercâmbio de ideias e
informações além de vivenciar na prática as diversas possibilidades.
Cunha (2010) relata esta nova tendência da biblioteca universitária em priorizar o
atendimento aos alunos. Comenta também, que o desafio mais crítico talvez seja o de superar
as dificuldades que a impedem de acompanhar as necessidades de usuários em constante
mudança. Os recursos informacionais precisam estar disponibilizados nos mais diversos
formatos, propiciando a acessibilidade em qualquer hora e local.
Em consonância com o exposto acima, verifica-se também a necessidade da
universidade criar novas propostas de ensino-aprendizagem e de convívio sociocultural e,
dessa forma, a biblioteca universitária precisa acompanhar este processo para que seja
possível uma atuação conjunta e eficaz.
Neste sentido, Castro Filho (2011) nos apresenta o modelo europeu dos Centros de
Recursos para el Aprendizaje y la Investigación - CRAIs.
Como Centro essa nova unidade de informação, é uma entidade física, que não só
armazena documentos e equipamentos, mas se constitui como um espaço atrativo e de
socialização, considerando que, com a grande expansão das bibliotecas virtuais, a biblioteca
física se mantém como ponto focal e natural para a aprendizagem. (CASTRO FILHO, 2011,
p. 32).
Quanto aos serviços diferenciados propostos no modelo CRAI, Castro Filho (2011),
sugere a reorganização dos ambientes da biblioteca em:
● serviço e material de informática;
● serviço de salas equipadas com TICs;
grupo;
● salas de aula com estações de trabalho com TICs para apresentação de trabalhos em
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● salas de trabalho, de reuniões, exposições, debates e apresentações;
● espaços destinados à socialização da vida universitária;
● espaço para descanso.
Tendo como base estes conceitos, observa-se que as bibliotecas universitárias
precisam se adequar às novas necessidades dos usuários a partir do oferecimento de
tecnologias de informação e comunicação atualizadas, da readequação de sua estrutura física e
de novas práticas de gestão, relacionadas principalmente à mudança e quebra de paradigmas
de toda a equipe.
Castro Filho (2011), também enfatiza conceitos relevantes para a implantação do
modelo CRAI nas bibliotecas universitárias do Brasil:
● Os gestores das bibliotecas universitárias precisam se conscientizar de que esse
modelo será de grande utilidade para os usuários, uma vez que os serviços e recursos para o
atendimento pessoal, virtual e tecnológico estarão disponibilizados em um único local;
● A universidade deve adotar uma postura de buscar novos processos metodológicos
para o ensino, tendo em vista que o conceito apresentado preconiza a capacitação autônoma
através do estudo virtual. Para tanto, é necessário que as bibliotecas também reorganizem sua
gestão para que possam oferecer um atendimento qualificado aos usuários, sejam eles
docentes ou discentes;
● Deve ser efetuada uma análise criteriosa dos recursos necessários e das
características específicas da universidade, para viabilizar a centralização na biblioteca de
produtos e serviços relacionados ao acesso à informação, assim como à formação dos alunos.
Além disso, uma gestão compartilhada em que toda a equipe tenha possibilidade de
participar e opinar propicia um ambiente favorável à elaboração de práticas renovadoras e de
empreendedorismo. De acordo com Bezerra (2016), pensar o empreendedorismo na
Biblioteconomia é antes de tudo mudar o padrão de pensamentos dos bibliotecários, mudar o
modelo mental acerca da profissão e pensar nas diferentes possibilidades de atuação,
O ponto de partida para que novas ações aconteçam será a mudança do modelo mental
acerca da biblioteca e da atuação do profissional da informação. Para efetivar essas ações
nesse novo tempo, é necessário assumir novos papeis que permitam disponibilizar diversos
tipos de suportes da informação, maneiras de acessá-la.
Partindo desse princípio, torna-se fundamental promover a disseminação do
conhecimento por meio de ideias e práticas renovadoras, que possibilitem o acesso à
informação de maneira presencial ou virtual.
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3 Materiais e métodos
A equipe do SBI/IQSC tem utilizado continuamente as seguintes práticas para a
efetivação de ações renovadoras:
● Pesquisas de opinião com usuários através de ferramentas disponíveis em redes
sociais e formulários do Google, a fim de promover uma maior interação com a equipe da
biblioteca e a embasar a tomada de decisão sobre as ações a serem implantadas;
● Readequação de espaço físico e melhor distribuição do mobiliário. Foram realizadas
visitas técnicas a outras bibliotecas para verificação da utilização dos ambientes de acordo
com as demandas dos usuários locais;
● Análise de dados estatísticos de circulação de material e frequência de usuários
como forma de comparar dados e verificar a necessidade de melhorias nos serviços
oferecidos;
● Avaliação dos recursos físicos e tecnológicos disponíveis para realocação de acordo
com a nova organização da biblioteca sem a utilização de recursos externos;
● Apoio da Comissão de Biblioteca e de outros setores do Instituto de Química de São
Carlos, tanto as mudanças administrativas, bem como para a realização de atividades
socioculturais;
● Parceria com a Seção de Informática para desenvolvimento de sistemas de
informação e programas destinados à automatização dos produtos e serviços.
Somente com a participação de todos, os docentes, discentes e funcionários do
Instituto de Química de São Carlos, tem sido possível desenvolver os projetos e colocar em
prática as ações inovadoras.
É importante assinalar que atualmente as propostas elencadas pelo modelo CRAI têm
sido norteadoras dos planejamentos e ações da biblioteca.
Para atingir resultados positivos tem sido necessário, acima de tudo, o envolvimento
de toda a equipe na apresentação de ideias, sugestões e principalmente na adoção de uma
cultura de mudança. Além disso, é fundamental o comprometimento de todos os
colaboradores para tirar as ideias do papel e colocá-las em prática.
É importante ressaltar que o processo de transformação da biblioteca do SBI/IQSC
encontra-se em desenvolvimento, pois é imprescindível a receptividade contínua a novos
conceitos e ideias.
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4 Resultados parciais/finais
O início desse processo de mudança ocorreu quando se teve a ideia de adequar um
espaço na biblioteca para que os alunos tivessem a oportunidade de fazer uma leitura
descontraída, visto que o acervo era constituído somente por livros didáticos na área de
Química e Ciências Exatas. Não é que deu certo?
Atualmente este espaço está sendo utilizado com frequência, não somente pelos alunos
do IQSC, como também pela comunidade externa. O resultado positivo ficou claro através de
depoimentos espontâneos recebidos dos usuários, o que motivou a equipe a desenvolver
outras ações voltadas à cultura e extensão universitária, com a finalidade de atender às
demandas atuais.
O constante interesse por mudanças motivou a busca de embasamento na literatura
para o direcionamento de novas ações na biblioteca. O conhecimento do modelo CRAI e a
análise de seus conceitos, confirmou que os objetivos da equipe coincidiam com as propostas
descritas, das quais muitas já haviam sido implantadas no SBI/IQSC. Esta iniciativa foi
fundamental para a visualização e o planejamento do que ainda pode ser implementado.
Através dessa nova concepção de biblioteca, desenvolveu-se um novo conjunto de
serviços, dentre os quais destacam-se:
● Readequação do espaço físico
Para acompanhar estes avanços foram criados espaços flexíveis, proporcionando aos
usuários maior interação e também liberdade de escolha quanto ao local de preferência de
estudo, ou seja, dependendo da atividade a ser realizada na biblioteca, é possível aos usuários
optarem pelo espaço adequado.
Exemplificando as mudanças ocorridas na biblioteca, é descrito abaixo o novo layout
do SBI/IQSC. Os três pisos da biblioteca foram divididos por nível de ruído com os seguintes
propósitos:
Piso 1 – piso interativo e de fácil mobilidade para atividades como seminários, aulas
com docentes, atividades extraclasse ou mesmo como um ponto de encontro.
Piso 2 – neste piso, o nível de ruído é moderado. As salas de estudo estão
disponibilizadas para estudo individual ou em grupo, alguma inclusive com lousas. Estas salas
têm sido utilizadas também para reuniões de professores, treinamentos para defesas, aulas de
idiomas, entre outros. Para este fim, as salas administrativas deste piso foram remanejadas
para que fossem liberados mais locais de estudo.
Piso 3 – foi estruturado para que os alunos pudessem estudar individualmente e em
silêncio. Os usuários que precisam escrever artigos, redigir dissertações e teses têm utilizado
com frequência este piso.
Com esta reestruturação do layout da biblioteca por nível de ruído (troca de ideias,
moderado e silêncio), está sendo possível o atendimento dos usuários de acordo com suas
necessidades de estudo. Constatou-se também que a utilização do espaço da biblioteca
aumentou consideravelmente, e seu relacionamento com a equipe tornou-se muito mais
amigável.
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● Sala multiuso
Foi instalada uma sala com recursos de informática para oferecer assistência aos
estudantes, professores e pesquisadores, tendo como objetivo oferecer local apropriado para
treinamentos, aulas, cursos de capacitação tanto para alunos quanto para funcionários. Além
disso, também pode ser utilizada como sala de informática quando outras atividades não
estiverem sendo realizadas.
● Mídias sociais e repositório institucional
Além do blog já existente desde 2009, que não somente tem a função de canal de
comunicação com o usuário, mas também possui a função website, foram desenvolvidos:
➢ Repositório institucional IQSC: contribui para ampliar a visibilidade das pesquisas
desenvolvidas na unidade, bem como preservar sua memória intelectual.
➢ Facebook: Tendo em vista a crescente adesão por parte da população e das
empresas de todos os setores por esse tipo de tecnologia, criou-se a fanpage da biblioteca do
IQSC no Facebook. Esta mídia social tem se tornado uma das principais ferramentas de
comunicação e divulgação de eventos da biblioteca. Além disso, através de aplicativos
específicos para Facebook, que permitem a confecção de abas personalizadas em fanpages,
foi possível implementar e oferecer ao usuário interfaces para sistemas corporativos, como o
Portal de Busca Integrada e o SISWEEB.
● Atividades de cultura e extensão
➢ Artesanato solidário: Com a finalidade de integrar toda a comunidade do IQSC e
da USP/São Carlos, foi realizada a Primeira Oficina de Artesanato, que contou com a
participação de docentes, alunos e funcionários do IQSC e de outras Unidades, que
confeccionaram peças artesanais. As peças produzidas foram vendidas e doadas para o Bazar
de Artesanato Beneficente do Instituto de Câncer de São Carlos. Este evento possibilitou a
integração nas dependências da biblioteca entre as pessoas que se reuniram para compartilhar
ideias, conhecimentos e projetos como hobby.
➢ Exposição de trabalhos e atividades lúdicas: Como parte das Atividades da Semana do
Livro e da Biblioteca, foi disponibilizada a área de exposições para as crianças que
frequentam a Creche e Pré-Escola São Carlos – SAS/USP. Durante a exposição de seus
trabalhos, promovida em conjunto com a Comissão de Cultura e Extensão, foram
desenvolvidas várias atividades lúdicas.
➢ Workshop: Com a finalidade de oferecer atividades para a Graduação, a biblioteca
promoveu, com o apoio da Comissão de Biblioteca e em parceria com a Comissão de
Graduação, um evento de capacitação profissional para os alunos do 3º e 4º anos, a fim de
capacitá-los para a participação de processos seletivos.
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➢ Aplicativos
Criação e desenvolvimento: A maioria dos recursos e serviços oferecidos já estão
automatizados, sendo que alguns foram elaborados pelo próprio SBI/IQSC e desenvolvidos
pela Seção Técnica de Informática da Unidade, entre eles destacam-se:
➢ Sistema de gerenciamento de empréstimo entre bibliotecas (SISWEEB);
➢ Sistema de requisição de ficha catalográfica para teses e dissertações;
➢ Sistema de requisição de ficha catalográfica e página de rosto para solicitação de
ISBN;
➢ Banco de sugestões de aquisição de livros.
Aquisição: Software anti-plágio: Plagiarism Detector destinado elaboração de
trabalhos acadêmicos.
5 Considerações parciais/finais
Os resultados obtidos foram satisfatórios e são fonte de motivação para a continuidade
do trabalho de readequação e revitalização da biblioteca em benefício da comunidade
acadêmica. Novos projetos estão em processo de desenvolvimento para serem aplicados ainda
neste ano, como, por exemplo, o novo layout, em fase de finalização por um arquiteto do
Campus USP de São Carlos.
De acordo com a experiência vivenciada, pode-se afirmar que as bibliotecas
universitárias precisam se adequar às novas necessidades de seus usuários, fazer uso de novas
tecnologias de informação e comunicação, readequar sua estrutura física, com ou sem
orçamento, usar a criatividade da equipe e quebrar paradigmas através de novas práticas de
gestão.
A biblioteca que conseguir adotar uma postura proativa e dinâmica dará um passo a
frente na inovação e nas mudanças necessárias, fazendo renascer assim, seu real sentido de
existir e ser valorizada pela sua Instituição e toda a comunidade.
6 Referências
BEZERRA, F. Bibliotecários: é necessário queimar pontes. In: PRADO, J. Idéias
emergenciais em biblioteconomia: atitudes. São Paulo : FEBAB, 2016. p. 55-59.
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CASTRO FILHO, C. M.; VERGUEIRO, W. Convergências e divergências do modelo
europeu do Centro de Recursos para el Aprendizaje y la Investigacion (CRAI) em relação às
bibliotecas universitárias brasileiras. Bibl. Univ., Belo Horizonte, v.1, n.1, p. 31- 40, jan./jun.
2011.Disponível
em:<https://www.bu.ufmg.br/rbu/index.php/localhost/article/viewFile/10/13> Acesso em: 10
abr. 2016.
CUNHA, M. B. Construindo o futuro:a biblioteca universitária brasileira em 2010.Ci. Inf.,
Brasília, v. 29, n. 1, p. 71- 89, jan./abr. 2000. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n1/v29n1a8.pdf >. Acesso em: 10 abr. 2016.
POWELL, M. Designing library space to facilitate learning: a review of the UK higher
education sector. Libri, v. 52, p. 110 - 120, 2002. Disponível em:
<http://www.librijournal.org/pdf/2002-2pp110-120.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2016.
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 19 - Ano: 2016 (UFAM - Manaus/AM)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: A biblioteca universitária como agente de sustentabilidade institucional.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFAM
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2016
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Manaus (Amazônia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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A name given to the resource
Relato da revitalização de uma biblioteca universitária.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Dimário, Clélia Junko Kinzu et al.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
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Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFAM
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2016
Type
The nature or genre of the resource
Evento
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