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EMPRÉSTIMO INTERBIBLIOTECÁRIO NA BIBLIOTECA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
Vagner Almeida dos Santos (UFGD) - vagnerbibliotecario@hotmail.com
Eduardo da Silva Alentejo (UNIRIO) - alenteju@gmail.com
Resumo:
Aborda o empréstimo interbibliotecário como uma das principais atividades da cooperação
bibliotecária. Analisa a cooperação entre bibliotecas como uma das alternativas para
superação de dificuldades econômicas e ampliação das condições de acesso à informação.
Pesquisa nas bibliotecas universitárias da Universidade Federal da Grande Dourados e na
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul o funcionamento do empréstimo entre
bibliotecas a partir do acordo de cooperação técnica entre as duas instituições. Este contrato
entre as duas universidades pode ser considerado um acordo de cooperação bibliotecária em
que o empréstimo interbibliotecário é a principal atividade desenvolvida em conjunto. O
resultado demonstra que cada biblioteca universitária está cooperando e sendo beneficiada
pela cooperação com os empréstimos entre suas bibliotecas, justificando assim a manutenção
do acordo.
Palavras-chave: Empréstimo interbibliotecário;
universitárias.
Área temática: Eixo 1 - Gestão sustentável
Subárea temática: Políticas Institucionais
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cooperação
bibliotecária;
bibliotecas
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XIX Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA COMO AGENTE DE SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL
1 INTRODUÇÃO
Esse artigo aborda a cooperação bibliotecária entre bibliotecas universitárias voltadas
para uma de suas principais atividades que é o empréstimo interbibliotecário. A cooperação
entre entidades bibliotecárias é um assunto pouco explorado no Brasil, mas em nível
internacional têm pautado reflexões em eventos científicos, escolas de Biblioteconomia e
Documentação e consequentemente, possibilitado recuperar algumas publicações sobre esse
tema.
O problema dessa reflexão indaga: qual a principal contribuição do empréstimo
interbibliotecário como atividade cooperativa? Para isso buscou enquanto objetivo maior
examinar na literatura as principais atividades da cooperação bibliotecária; como objetivos
particulares, verificar se os elementos do acordo de “cooperação técnica” entre Universidade
Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
(UEMS) representam cooperação bibliotecária e analisar a atividade de empréstimos
interbibliotecas entre as duas instituições cooperantes.
A motivação para escrever este texto surge a partir da trajetória profissional de um dos
autores enquanto bibliotecário na UFGD. Durante os cinco últimos anos surgiu a necessidade
de pesquisar e compreender melhor a parceria entre as bibliotecas universitárias das duas
instituições mencionadas.
A realização desse trabalho se justifica a partir da necessidade de promover estudos
sistemáticos no sentido de possibilitar reflexões sobre atividade de cooperação entre
bibliotecas universitárias de esferas de governos diferentes, analisando particularmente a
atividade objeto do acordo de cooperação feita entre elas.
A partir da realização desse estudo no lócus de pesquisa, colocou-se em discussão, um
tipo de acordo interinstitucional que ainda não havia sido focalizado como assunto de estudo
dessa natureza. Evidencia por tanto, que o desenvolvimento dessa atividade sem a devida
sistematização favorece o desenvolvimento improvisado e inviabiliza condições para
avaliação do funcionamento e os resultados.
Neste sentido, este trabalho apresenta alguns elementos para avaliar se a parceria está
trazendo benefícios em prol das comunidades acadêmicas envolvidas. A partir de alguns
pressupostos encontrados na literatura e considerando a constatação no lócus dessa pesquisa
sobre o desenvolvimento do acordo, pode-se então, afirmar que o pacto surge como
alternativa possível para manutenção e ampliação dos serviços bibliotecários nas duas
instituições.
A pesquisa destaca os aspectos favoráveis desse pacto para promover e divulgar o que
está dando certo na relação de cooperação, já que o contrato de “cooperação técnica” existente
é por tempo determinado. A partir da análise dos resultados desse estudo, é possível afirmar
que a parceria está sendo frutífera, ajudando os usuários das duas universidades na obtenção
na informação que precisa além da que sua biblioteca possui.
2 REVISÃO DE LITERATURA: COOPERAÇÃO E EMPRÉSTIMO ENTRE
BIBLIOTECAS
Apesar de ainda não se noticiar grande volume de publicação sobre o tema cooperação
bibliotecária, as ações cooperativas com o objetivo de trocar recursos e serviços
informacionais, são desenvolvidas por bibliotecas, sistemas bibliotecários e redes de
informações. A ideia de cooperação nesta área está baseada em acordo voluntário
expressamente firmado em documento com finalidade específica entre duas ou mais pessoas
e/ou instituições bibliotecárias com a expectativa de trocar produtos e serviços de informações
de modo que ambas as partes podem ser beneficiadas.
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BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA COMO AGENTE DE SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL
Merlo Vega (1999) explica que cooperação bibliotecária tem um conceito amplo, mas,
quando empregado na Biblioteconomia, cooperação designa basicamente as atividades
realizadas entres duas ou mais bibliotecas com objetivos específicos a partir de acordo
previamente firmado.
A ideia de cooperação quando concebida de forma abrangente, aliada ao uso da
ferramenta internet pode ampliar as possibilidades de ações cooperativas na disseminação da
informação (MERLO VEGA; SORLI, 1998). Quando a cooperação bibliotecária se refere às
ações para troca de produtos e serviços de informação, a rede mundial de computadores
potencializa ainda mais o desenvolvimento dessa atividade.
Considerando, por exemplo, o empréstimo entre bibliotecas, vantagens como acesso
aos catálogos eletrônicos disponíveis remotamente que, uma vez consultados pelos usuários
interessados, ajuda a decidir pela solicitação ou não do material que procura nas entidades
cooperantes (MERLO VEGA, 1999).
Já na catalogação cooperativa em rede, uma obra somente deve ser representada uma
vez. Os demais participantes da rede importam para sua máquina por meio de protocolo
padronizado e recebem o registro semipronto, faltando neste caso atribuir-lhe informações
que veicula o item à instituição biblioteca que o registro importado pertence.
Como principal justificativa para desenvolver a cooperação bibliotecária, Megán Wals
(1996) parte do princípio que, após a ‘explosão da informação’ no Século XX, as bibliotecas
não puderam mais sozinhas atender as necessidades informativas de todos os usuários.
Duas das principais razões, apontadas por Orera Orera (2000) e que motiva a
cooperação bibliotecária, decorre da diminuição dos orçamentos das bibliotecas e majoração
nos preços dos documentos como um todo. Corroborando com um desses aspectos, Carvalho
(1982) destaca as consequências dos avanços científicos, tecnológicos e a insuficiência de
recursos para aquisição, são também fatores que motivam a cooperação no contexto das
bibliotecas universitárias.
Gómes Hernandés (2002, p. 161, tradução nossa) escreve que os “objetivos da
cooperação bibliotecária consistem em possibilitar e potencializar os três grandes desafios que
se enfrentam hoje nas bibliotecas: eficácia, eficiência e competitividade para melhorar os
serviços”. Essa atividade ainda pode ser classificada de acordo com os objetivos e por
categorias para este mesmo autor e a partir da abrangência geográfica para Merlo Vega
(1999).
Do pondo de vista das finalidades, a cooperação pretende tratar do acesso e uso dos
recursos de informação; dados bibliográficos para representação das fontes de informações e;
promoção formativa de pessoal para trabalhar em entidades bibliotecárias. Quanto ao alcance
ela pode acontecer em nível local, regional, nacional ou internacional (MERLO VEGA,
1999).
As contribuições de Orera Orera (2000) e de Cunha (2015) se localizam na explicação
de que a cooperação bibliotecária pode ajudar as unidades a superarem insuficiências de
recursos para atender diversas demandas. Então, racionalizar recursos e aumentar o leque de
opção para acesso à informação são dois dos principais aportes presentes na literatura
examinada em que a cooperação bibliotecária tem trazido para as bibliotecas universitárias.
2.1 COOPERAÇÃO PARA EMPRÉSTIMO INTERBIBLIOTECÁRIO
Empréstimo interbibliotecário é um tipo de empréstimo de materiais de informação
que se realiza entre bibliotecas diversas, de uma mesma instituição ou instituições diferentes,
podendo essas unidades pertencer uma rede de bibliotecas formalmente criadas ou não.
Consiste basicamente na possibilidade de compartilhar maioria das vezes materiais
bibliográficos entre as bibliotecas cooperantes para atender seus usuários que não encontram
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na sua.
Também chamado de empréstimo pessoal, [ou empréstimo domiciliar], por Gómez
Hernández (2002), segundo ele, tem a função de possibilitar acesso e uso de materiais e
cópias encontrados em uma determinada unidade bibliotecária que não a de origem do usuário
que necessita da informação.
Orera Orera (2000), Martín e Angelozzi (2010) e Merlo Vega (1999) entendem que
empréstimo interbibliotecário é uma das várias formas de atividades por meio do qual se
realiza a cooperação bibliotecária. Para Gómez Hernández (2002) esta é também uma das
atividades da cooperação bibliotecária que ele classifica como intercâmbio.
Essa categoria envolve dois tipos de operacionalizações básicas, a troca e o
empréstimo interbibliotecário. Merlo Vega (1999) reconhece que a atividade de empréstimo
interbibliotecário é uma das formas mais antigas de cooperação bibliotecária. Deste modo,
pode-se compreender que está atividade está apoiado na cooperação bibliotecária, de modo
que não é possível falar do primeiro e não mencionar a segunda.
Moralejo Álvarez, Marquina Garcia e Abad Hiraldo (1989) explicam que uma das
principais razões para o empréstimo interbibliotecário é a redução de custos com compra de
material. Pautado em aspectos econômicos, Campello (1985) entende que o empréstimo
interbibliotecário decorre da impossibilidade das bibliotecas universitárias preencherem suas
coleções com todas as informações demandadas. Isso se soma as limitações econômicas
características dessas bibliotecas. Assim, as razões econômicas são as principais motivações
para a cooperação, o que justifica a necessidade de promover a atividade de empréstimo
interbiblitecário (CAMPELLO, 1985); (MERLO VEGA, 1999); (GÓMEZ HERNÁNDEZ,
2002).
O empréstimo interbibliotecário do ponto de vista das finalidades segundo Merlo Vega
(1999) e García Reche (2006) é uma atividade cooperativa baseada em serviços.
Fundamentado em autores como (Magán, 1996) e (Varela, 1987), esse autor destaca que além
do empréstimo interbibliotecário, o desenvolvimento de coleções; a catalogação
compartilhada e; a cooperação na conservação são as mais difundidas atividades da
cooperação bibliotecária. Essas são quatro atividades que possuem forte presença na rotina
das bibliotecas universitárias.
O principal objetivo do empréstimo entre bibliotecas é ampliar a difusão das coleções
baseado em um planejamento e organização para que a atividade aconteça eficientemente
(MERLO VEGA, 1999). Na literatura sobre o tema, consta que a internet é um recurso que
muito contribui para a realização do empréstimo interbibliotecário. Merlo Vega (1999)
destaca que com o uso da internet, tem-se o empréstimo interbibliotecário facilitado a partir
principalmente do uso dos catálogos em linha para consulta e, da possibilidade de solicitação
on-line de material para empréstimos.
A realização de empréstimo interbibliotecário depende de uma adequada estrutura
coordenada para a correta aplicação (MERLO VEGA, 1999). Uma das condições para que o
empréstimo interbibliotecários se realize segundo Moralejo Álvarez; Marquina Garcia e Abad
Hiraldo (1989) e Merlo Vega (1999) é a manutenção de um catálogo coletivo para que os
usuários encontrem a informação desejada antes de solicitá-la diretamente à unidade de
informação requerida. Outro requisito que Merlo Vega (1999) afirma ser fundamental para
que essa atividade cooperativa aconteça é a existência de um regulamento claro constando o
ônus e os bônus para os usuários e as entidades participantes.
Um exemplo de oferta de serviço cooperativo tendo o empréstimo interbibliotecário
como um dos principais serviços oferecidos é a REBIUN 1. Vários autores como Ruiz Chacón
1
Rede de bibliotecas universitárias espanholas. REBIUN é um organismo estável, no qual estão representadas
todas as bibliotecas universitárias e científicas da Espanha. É composta pelas bibliotecas das 76 universidades
membros da CRUE (50 universidade pública e 26 de nível universitário privado) e do CSIC (Conselho Superior
de Pesquisas Científicas). Disponível em: <http://goo.gl/7sldOP> Acesso em: 03 fev. 2016.
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(2005), Merlo Vega (1999), García Reche (2006), Méndez Martíne, Ruz Baños e Aldehuela
Serra (2004) e Herrera Morillas e Pérez Pulido (2015) recorreram a essa rede para
exemplificar o funcionamento desse importante fenômeno da cooperação bibliotecária.
Na REBIUN existe um grupo de trabalho voltado para atividades afins, inclusive
empréstimo interbibliotecário. O grupo se empenha na otimização do serviço, melhorando o
tempo de respostas das solicitações de empréstimos, aperfeiçoando o catálogo coletivo,
revendo manuais etc. Este mesmo grupo também se empenha em aprimorar as atividades do
catalogo coletivo, repositório, patrimônio bibliográfico e estatísticas (REDE, 2016).
Na composição dos elementos básicos para o funcionamento das redes bibliotecárias,
destacam-se dentre outros, quatro funções básicas a saber: desenvolvimento de coleções;
catalogação compartilhada; ações de preservação e empréstimo interbibliotecário
(MORILLAS, PÉREZ PULIDO, 2015 apud VARELA et al., 1988). Neste sentido,
empréstimo interbibliotecário se confirma como uma das principais atividades da cooperação
e colaboração bibliotecária.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo empírico e de natureza exploratória focaliza as bibliotecas universitárias
UFGD e UEMS a partir de análises feitas nos relatórios de empréstimos interbibliotecários no
momento em que elas participam de um acordo para compartilhamento de espaço e acervos
entre si.
Os públicos alvos para o qual se destinam os serviços analisados são as comunidades
universitárias da UFGD e UEMS. Os favorecidos diretamente pela parceria em questão são
usuários que procuram espontaneamente usar as bibliotecas compartilhadas. Até então não
existiu um programa permanente de capacitação e incentivo ao uso dos possíveis benefícios
que esse acordo feito pelas duas universidades pode trazer paras as duas universidades.
Nesta pesquisa, as informações levantadas sobre o serviço de circulação entre as duas
instituições ocorreu por meio da geração de relatórios com esses dados no sistema de
gerenciamento bibliotecário em cada biblioteca universitária2. Essas informações permitiram
verificar quem usou a atividade prevista no acordo de ‘cooperação técnica’ e o volume de
materiais que foram emprestados nesta relação. Para isso, elegeu quatro segmentos em cada
uma das universidades sendo, os alunos de graduação; os alunos de pós-graduação; os
docentes e os servidores não docentes.
Os relatórios apresentam informações quantitativas de circulação de empréstimos que
as bibliotecas universitárias efetuaram entre si no período de outubro de 2012 a março de
2016. Quanto aos procedimentos de apreciação das informações levantadas baseiam-se na
descrição, análise e comparação dos dados obtidos para apresentar a situação do acordo no
que se refere à atividade cooperativa em questão – o empréstimo interbibliotecário.
3.1 LÓCUS DA PESQUISA
O contexto institucional da pesquisa envolve as duas universidades públicas do
município de Dourados. Uma é a UFGD, terceira universidade pública do estado e segunda da
esfera federal a ser instituída no Mato Grosso do Sul. Situada no sul do estado, atende as
demandas da grande área conhecida como Região da Grande Dourados. Foi criada em 2005 e
implantada em 2006, e hoje possui quarenta e dois cursos de graduação e vinte e oito de pósgraduação.
2
Os sistemas de gerenciamentos bibliotecários das duas instituições são considerados “caseiros” ou não
corporativos. Apresentam falhas de projetos de ordem estruturais que implicam em várias limitações, algumas
delas referem-se à geração de relatórios exatos para cada demanda da gestão de suas bibliotecas universitárias.
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A UEMS é a única universidade pública da esfera estadual desse estado. Antes de ser
UEMS era a Universidade do Estado de Mato Grosso (UEMT), porque antes do
desmembramento do estado pertencia ao Mato Grosso (MT). A UEMS foi fundada na década
de 1990 e, hoje no campus de Durados possui dezesseis cursos de bacharelado e licenciatura,
seis cursos de pós-graduação stricto sensu, além de outros espalhados pelas cidades dos
estados.
Os campus das universidades, conhecidos como Cidade Universitária, distam quatorze
quilômetros do centro de Dourados. Devido à proximidade geográfica, as duas instituições
são separadas apenas pela a rua que marca a linha divisória, o que favorece as relações
cooperativas interinstitucionais. Além de suas bibliotecas, essas universidades desenvolvem
outras atividades de forma cooperativa e colaborativas a exemplo do ENEPEX3 que acontece
anualmente dentro do projeto de extensão e parceria de estágio contemplados o projeto de
ensino.
A UEMS foi quem começou a construir o prédio que hoje é de propriedade da UFGD.
Estava em andamento à edificação de um prédio destinado a construção de sua biblioteca até a
criação da universidade federal. Com o nascimento da nova universidade, resultado do
desmembramento do campus avançado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
(MS), a área da então biblioteca em construção, passou a pertencer à recém-criada
universidade, mas com o prédio inacabado e terreno que até então era de propriedade da
UEMS, entrou na negociação com a então UFGD.
Por falta de recursos, a universidade estadual não conseguiu finalizar a obra. Não
podendo concluir, as duas instituições fizeram um acordo ficando estabelecido que a federal
terminaria a construção do prédio da biblioteca, ficaria com a propriedade do terreno e em
troca cederia mil metros de área para a UEMS em outro local no mesmo campus, além
fornecer espaço para alocação da Biblioteca da UEMS no prédio da nova Biblioteca da
UFGD.
A nova Biblioteca Central da UFGD foi inaugurada no final de 2012 onde começaram
a funcionar as duas unidades bibliotecárias que se mantém até hoje. A biblioteca da UEMS
ocupa o espaço firmado no acordo de modo que acervos e gestão dela e da Biblioteca da
UFGD são desenvolvidos separada e independentemente.
As duas principais razões prescritas no documento pacto além das questões iniciais já
citadas que norteiam a convivência das duas bibliotecas universitárias prevê o
“compartilhamento de espaço físico, de área e acesso compartilhado de acervos bibliográficos
no prédio da Biblioteca Central da UFGD” (UNIVERSIDADE, 2014). A efetivação junto aos
usuários do compartilhamento dos materiais de informação ocorre por meio dos empréstimos
interbibliotecários, objeto desta pesquisa.
4 RESULTADOS FINAIS
A partir da revisão de literatura sobre tema, ficou evidente que o acordo de
“cooperação técnica” formalizado entre as bibliotecas da UFGD e UEMS para
compartilhamentos dos recursos informacionais, dada sua finalidade, permite caracterizá-lo
como cooperação bibliotecária expressa na literatura internacional. Isso porque o pacto
firmado é voluntário, cujas causas estão ligadas a fatores econômicos; tem objetivos comuns;
está tipificada na categoria de intercâmbio ou troca de serviços com objetivo de compartilhar
recursos informacionais, no caso, o espaço das bibliotecas e documentos bibliográficos.
3
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão que acontece na Cidade Universitária em Dourados, encontro
organizado pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e pela Universidade Federal da Grande Dourados.
Disponível em: <http://www.enepex.com.br/site/>. Acesso em 10 mar. 2016.
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Se a limitação de recursos é uma das razões que leva essa atividade acontecer,
consequentemente sua principal contribuição é a ampliação de acervos para atender uma
comunidade usuária sem aumento de custos econômicos para a instituição bibliotecária que
está promovendo o serviço.
A segunda análise versa sobre o levantamento dos dados de circulação de empréstimos
interbibliotecas. Após análise e descrição dos relatórios que informam sobre o fluxo de
circulação dos empréstimos interbibliotecas entre as duas universidades, destacam-se os
resultados gerados desde a instalação da nova estrutura para comportar as duas bibliotecas.
Essa análise servirá para avaliar se o acordo está apresentando efeitos em termos
práticos ou não, olharmos particularmente para a atividade de empréstimos de materiais
bibliográficos conforme previu o contrato de cooperação técnica entre as duas instituições,
dentro da perspectiva da cooperação entre bibliotecas de instituições diferentes.
A tabela seguinte apresenta o volume de empréstimos que cada biblioteca universitária
efetuou para a comunidade acadêmica da sua instituição cooperante. Para proceder à
interpretação dos dados considerou-se cada um dos quatros segmentos de usuários do serviço
dentro de cada universidade.
Tabela 1 - Quantidade de empréstimos interbibliotecários de materiais bibliográficos que as
bibliotecas UFGD e da UEMS efetuaram entre si.
SEGMENTOS
UFGD para UEMS
UEMS para UFGD
18308
9835
Aluno de pós-graduação
228
720
Docente
1031
217
Servidores não docente
528
95
20095
10867
Aluno de graduação
TOTAL
Fonte: Dados extraídos dos sistemas de gerenciamento bibliotecário da UFGD e da UEMS.
Considerando as informações da tabela 1, nota-se que o volume geral de empréstimos
interbibliotecas efetuados pela UFGD foi maior, representando quase o dobro do que ela
recebeu da UEMS. Analisando por segmento, a UEMS somente realizou mais atendimentos
do que recebeu se considerar o segmento ‘alunos de pós-graduação’ da UFGD sendo
atendidos pela estadual.
Significa dizer que o número de estudantes de pós-graduação da universidade federal
atendidos pela UEMS representa cerca de três vezes mais do que o número de atendimento
recebido pela universidade estadual nesta mesma categoria. Isso pode se justificar devido ao
fato de a UFGD possuir um quantitativo maior neste segmento, uma vez que atualmente são
vinte e oito cursos de pós-graduação, enquanto a UEMS em Dourados possui apenas seis
cursos neste nível. Por isso em números absolutos, a Biblioteca da UEMS atende mais a da
UFGD do que é atendida no segmento da pós-graduação.
Nos demais segmentos, a Biblioteca da UFGD atende mais do que é atendida em
número total de empréstimos: os atendimentos feitos aos alunos de graduação da UEMS pela
biblioteca da federal representam quase o dobro do atendimento dos alunos da UFGD
atendidos pela Biblioteca da UEMS. São cerca de 440 empréstimos mensais em média que a
Biblioteca da UFGD fez à comunidade acadêmica da universidade estadual contra 238
atendimentos mensais que a Biblioteca da UEMS fez para os discentes da UFGD.
Já o segmento docente da UEMS recebeu cerca de cinco vezes mais empréstimos
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quando comparados aos docentes da UFGD atendidos pela Biblioteca da UEMS. Quanto aos
servidores não docentes, têm-se os da UEMS fazendo empréstimos na Biblioteca da UFGD
próximo de cinco vezes o número que esse segmento da federal recebeu da biblioteca da
estadual.
Em números absolutos, os quatro segmentos da UEMS atendidos pela Biblioteca da
UFGD somam 20095 empréstimos efetuados nestes três anos e cinco meses, contra 10867 que
a biblioteca da universidade estadual fez para a comunidade de usuários da UFGD. Logo, isso
evidencia a existência de troca mais ou menos equilibrada de serviços de empréstimos
interbibliotecários, satisfazendo assim, o que propõem uma cooperação bibliotecária.
A fotografia abaixo mostra o balcão de atendimento e acesso às bibliotecas da UFGD e
UEMS. Todo o espaço pertence à Biblioteca da UFGD, mas é a área comum aos usuários das
duas universidades quando procuram qualquer uma das duas bibliotecas. Ao fundo do balcão
em vermelho, tem-se a porta de acesso ao espaço reservado à Biblioteca da UEMS.
Fotografia 1 – Fotografia da Biblioteca Central da UFGD, mostrando ao fundo a porta de
acesso ao espaço destinado a Biblioteca da UEMS.
Fonte: o autor (fotografia tirada em 13 de março de 2016).
O fluxo de empréstimos interbibliotecários embora aconteça nos dois sentidos entre as
bibliotecas universitárias cooperantes, a Biblioteca da UFGD é responsável pelo maior
volume de atendimentos absolutos dessa modalidade de empréstimos. Relativizando o
número de empréstimos interbibliotecas nessa parceria, verifica-se que a Biblioteca da UFGD
possui estrutura com melhores condições e capacidade para atender tais demandas.
Conta com uma composição de quase 47 mil títulos e 120 mil exemplares de acervo,
uma biblioteca com três pisos, médio espaço de circulação e atendimento, sala de informática
e banheiros no primeiro piso; médio espaço para acervo ao lado de salas de estudos em grupos
além de setores de processamento da informação no segundo piso e mezanino com cabines
para estudo individual no terceiro piso. Tudo isso para atender 42 cursos de graduação, 28 de
pós-graduação além dos professores e servidores não docentes do campus para atender essas
demandas. Além disso, tem mais os 20 mil atendimentos feitos à comunidade universitária da
UEMS que contabiliza média de 5875 atendimentos/ano. Nestas condições, naturalmente atrai
mais usuários em busca de informação.
Já a Biblioteca da UEMS conta com uma estrutura que possui acervo com cerca de 20
mil títulos e 46 mil exemplares em um espaço reduzido, poucas salas para servidores atender
16 cursos de graduação e seis de pós-graduação, os docentes desses cursos e servidores não
docentes do campus, além da demanda de quase 11 mil empréstimos interbiblioteca totais
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feitos à comunidade acadêmica da UFGD (cooperante) representando assim uma média de
3177 atendimentos/ano.
Considerando a estrutura em face da capacidade de atendimento com empréstimos
interbibliotecários, a da Biblioteca da UEMS apresenta condições reduzidas em relação à
Biblioteca da UFGD, mas ainda sim manteve uma média de atendimentos/ano significativa se
comparado com as condições encontradas na biblioteca da federal relacionadas ao volume de
atendimentos feito à UEMS. Não se observou, contudo, razões significativas que caracterize a
relação de cooperação desequilibra no que respeita a oferta e atendimentos para qualquer um
dos lados.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este breve estudo permitiu uma visão geral do empréstimo interbibliotecário dentro da
proposta de cooperação interinstitucional. A partir das informações encontradas na literatura
da Biblioteconomia ficou evidente que essa cooperação bibliotecária tem sido objeto de
reflexão em muitos países. Já o empréstimo interbibliotecário é uma de suas atividades mais
recorridas quando se trata de necessidades para superar as limitações de recursos no âmbito da
biblioteca universitária.
A noção de empréstimo interbibliotecário que Merlo Vega (1999) e Gómez Hernández
(2002) apresentam foi encontrada no acordo firmado entre as bibliotecas da UFGD e UEMS
em função de suas razões. Os motivos que levaram as instituições desse estudo a assinarem o
contrato cooperativo se relacionam principalmente à insuficiência de recursos e/ou
minimização de investimentos na edificação de suas bibliotecas e, a decisão do uso
compartilhado de recursos bibliográficos como consequência do acordo inicial.
Por meio da análise dos relatórios de fluxo de empréstimo interbibliotecário entre as
duas bibliotecas universitárias estudadas constatou-se que esse tipo de prestação de serviço
está beneficiando as duas comunidades universitárias mais ou menos de forma equilibrada.
Inicialmente a UEMS foi favorecida com a barganha, ao receber um terreno em troca
do prédio da biblioteca inacabada desde a década de 1990. Depois firmou o acordo que lhes
garantiu o direto de ocupar por 20 anos o espaço da Biblioteca da UFGD para instalação da
sua. A comunidade acadêmica da UEMS apesar de não possuir uma biblioteca para chamar de
sua, pode usar a Biblioteca da UFGD para o empréstimo de materiais que não pertencem
instituição estadual, mas está disponível para seu uso. Da mesma forma, seu espaço da
biblioteca está aberto para comunidade universitária da universidade federal.
A UFGD também ganhou ao herdar o prédio da biblioteca já iniciado no passado e o
terreno em que está construída. Dispondo de mais recursos naquele momento para criação e
ampliação da nova universidade, inaugurou a construção que hoje está instala a Biblioteca
Central da UFGD.
Além disso, com a Biblioteca da UEMS alocada dentro da Biblioteca da UFGD, tem
favorecido as duas comunidades acadêmicas que podem usar ambos os espaços para estudo
individual e coletivo favorecendo o compartilhamento de recursos informacionais, troca de
experiências beneficiando assim a ampliação da rede de relacionamento acadêmico que os
usuários podem ter.
Por fim, o breve estudo propôs refletir particularmente sobre a atividade de
empréstimo interbibliotecário na perspectiva da cooperação bibliotecária envolvendo apenas
duas instituições bibliotecárias de universidades públicas. Torna-se indispensável novos
estudos para aprofundar esta pesquisa de modo que o lócus de investigação envolva um
número maior e mais representativo de bibliotecas universitárias.
6 REFERÊNCIAS
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XIX Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA COMO AGENTE DE SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL
CAMPELLO, Bernadete Santos. Empréstimos entre bibliotecas: situação nas bibliotecas
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Dublin Core
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 19 - Ano: 2016 (UFAM - Manaus/AM)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: A biblioteca universitária como agente de sustentabilidade institucional.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFAM
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2016
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Manaus (Amazônia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Empréstimo interbibliotecário na biblioteca da Universidade Federal da Grande Dourados.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Santos, Vagner Almeida dos; Alentejo, Eduardo da Silva
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Manaus (Amazonas)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFAM
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2016
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Aborda o empréstimo interbibliotecário como uma das principais atividades da cooperação bibliotecária. Analisa a cooperação entre bibliotecas como uma das alternativas para superação de dificuldades econômicas e ampliação das condições de acesso à informação. Pesquisa nas bibliotecas universitárias da Universidade Federal da Grande Dourados e na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul o funcionamento do empréstimo entre bibliotecas a partir do acordo de cooperação técnica entre as duas instituições. Este contrato entre as duas universidades pode ser considerado um acordo de cooperação bibliotecária em que o empréstimo interbibliotecário é a principal atividade desenvolvida em conjunto. O resultado demonstra que cada biblioteca universitária está cooperando e sendo beneficiada pela cooperação com os empréstimos entre suas bibliotecas, justificando assim a manutenção do acordo.
Language
A language of the resource
pt