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A RELEVÂNCIA DO FACEBOOK COMO FERRAMENTA DE
COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÃO JURÍDICA
Eliane Maria da Silva Jovanovich (UEL) - emsjovanovich@yahoo.com.br
Resumo:
O presente artigo trata do compartilhamento de informação jurídica no Facebook,
especialmente as postagens da página do Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos (EAAJ)
da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O estudo foi desenvolvido no EAAJ com 53
alunos/estagiários do 5º ano do curso de Direito, matriculados nas disciplinas de estágio
obrigatório. O objetivo do estudo foi verificar o uso e a relevância da informação jurídica
postada na fanpage do EAAJ . Trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva, utilizando as
abordagens quantitativa e qualitativa. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário e
um formulário para a análise dos perfis no Facebook dos estagiários. O questionário foi
dividido em três partes, onde a primeira parte buscou levantar o perfil dos alunos/estagiários,
a segunda parte destacou a questão do compartilhamento e a terceira versou sobre os
conteúdos postados no Facebook. Pode-se verificar que com a ferramenta Facebook é possível
compartilhar notícias, informações, vídeos, fotografias e
informações relevantes que
subsidiam o desenvolvimento das atividades dos alunos/estagiários e dos operadores do
Direito . E ainda que a página do EAAJ no Facebook tornou-se um instrumento capaz de dar
suporte aos docentes/advogados, alunos/estagiários e funcionários que atuam nesse escritório
da UEL.
Palavras-chave: Facebook. 2. Informação jurídica 3. Compartilhamento de Informação
Área temática: Eixo 3 - Ecologia da Informação
Subárea temática: Ferramentas de comunicação e colaboração científica
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BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA COMO AGENTE DE SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL
1 Introdução
As tecnologias de informação e comunicação estão sendo aprimoradas e incidem em
novos rumos para os recursos da Internet, circunstâncias que possibilitam mudanças no setor
econômico, social e cultural, com reflexos na vida de todos os indivíduos. Com a internet, a
massificação dos meios de comunicação propiciaram um número maior de pessoas
conectadas entre si e interagindo, formando as redes sociais. Nesses ambientes, na concepção
de Brown, Broderick e Lee (2007), a comunicação flui de uma forma natural, com muita
flexibilidade, principalmente pelo fato da amplitude de assuntos em função dos interesses e
das relações. Consoante com esse crescimento surgiram as mídias sociais digitais que foram
aprimoradas e atualmente são grandes aliadas na disseminação de informações e uma
excelente ferramenta de visibilidade para as instituições. A mídia Facebook se tornou uma
ferramenta importante para o compartilhamento de informações, proporcionando maior
visibilidade na rede, em consequência, é comum vermos bibliotecas com perfis nas mídias
sociais, engajadas nas redes sociais digitais.
Considerando essas particularidades, este estudo foi desenvolvido no Escritório de
Aplicação de Assuntos Jurídicos (EAAJ) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) com
os alunos/estagiários. O objetivo do estudo foi verificar o perfil, o uso e a relevância da
informação jurídica postada na fanpage do EAAJ.
Trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva, utilizando as abordagens quantitativa
e qualitativa. Considerando que durante a pesquisa a instituição entrou em grave, 53
alunos/estagiários do 5º ano do curso de Direito, matriculados nas disciplinas de estágio
obrigatório no EAAJ da UEL, participaram deste estudo. A coleta de dados foi realizada em
duas etapas, na primeira etapa foi utilizado um questionário, que foi dividido em três partes:
1a.) levantou-se o perfil dos alunos/estagiários; 2a.) destacou-se especificidades do
compartilhamento e 3a.) versou sobre os conteúdos postados no Facebook. Na segunda etapa
da coleta empregou-se um formulário para a análise dos perfis no Facebook dos estagiários do
EAAJ.
O Facebook, como uma das mídias sociais de maior impacto na Internet, tem a missão
de “[...] oferecer às pessoas o poder da partilha, tornando o mundo mais aberto e interligado”.
(FACEBOOK, 2014, p.1). Esta mídia social está a cada dia mais presente na vida das pessoas,
inclusive nos dispositivos móveis, por isso a página do EAAJ, foi selecionada para ser
pesquisada.
2 O COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÃO JURIDICA NO FACEBOOK
Na sociedade contemporânea, as tecnologias de informação e comunicação trazem
consigo benefícios e desafios. As tecnologias propiciaram um novo ambiente. O ambiente
virtual provocou uma mudança significativa com relação à interação social dos indivíduos
através das redes sociais existentes no ciberespaço. Nesse ambiente, as mídias sociais
surgiram a partir da necessidade da própria sociedade, permitindo que as redes sociais
também pudessem ser desenvolvidas nos espaços digitais. As redes sociais virtuais são
ambientes em que um volume expressivo de dados e informações circulam com muita rapidez
e possibilitam o compartilhamento de informações.
Para os autores Lemos e Lévy (2010, p.101), “O desenvolvimento de comunidades e
redes sociais on-line é provavelmente um dos maiores acontecimentos dos últimos anos,
sendo uma nova maneira de se fazer sociedade”. A internet criou uma nova forma de
organização social, que foi transportada para as comunidades em redes (CASTELLS, 1999) e
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as mídias sociais são as ferramentas que oportunizam esse tipo de comunidade. Na concepção
de Lévy (2004, p.29) as redes devem ser pensadas como uma inteligência coletiva, “[...] uma
inteligência distribuída em toda a parte, valorizada incessantemente, coordenada em tempo
real, que leva a uma mobilização efetiva dos conhecimentos” e de seu compartilhamento.
A palavra "compartilhamento" possui diversos sinônimos, como por exemplo,
disseminação, troca, divulgação, distribuição, transferência de informações, etc. Autores como
Alcará et al. (2009) e Davenport (1998) adotam o termo compartilhamento da informação, o
qual também é empregado nesta pesquisa. No atual cenário, a relevância da tecnologia em
todo o processo de compartilhamento da informação é inegável e reconhecida por Davenport
e Prusak (1998) quando dissertam sobre a transferência de conhecimento e garantem que sem
o uso das tecnologias, esse processo não poderia ocorrer com tanta intensidade, como
acontece com o uso das ferramentas propiciadas pela tecnologia de informação e
comunicação. Aqueles que compartilham não precisam estar presentes num lugar e podem ser
relativamente desconhecidos entre si, ou ser conhecidos apenas pelo compartilhamento de
informações.
O compartilhamento de informação é um processo social complexo, depende muito da
motivação, que envolve a boa vontade e conforme Kalman, Monge e Fulk (2002) a
informação é um recurso que não conseguimos com facilidade extrair das pessoas, é algo que
não se pode forçar. Pesquisas desenvolvidas por Cross, Borgatti e Parker (2002) divulgam que
os indivíduos compartilham informações com maior facilidade com pessoas que eles já
conhecem e interagem.
Compartilhar informação é o ato de partilhar, o que para Davenport (1998) é "[...] um
ato voluntário" que visa colocar as informações à disposição dos outros. Para o autor, "o
vocábulo compartilhamento implica vontade" por parte do emissor (DAVENPORT, 1998,
p.115). Nos dias atuais, o compartilhamento de informações jurídicas é uma ação
importantíssima e fundamental na vida dos operadores do Direito.
Alguns órgãos do governo mantêm uma rotina de postagens em suas páginas de
Facebook com o objetivo de compartilhar informações jurídicas num processo ágil de
disseminação de informação, por meio da internet e aproveitam o potencial das mídias
sociais. Observa-se, também, a veracidade dessas informações, pois os conteúdos postados
são de fontes confiáveis, com credibilidade.
As fanpages no Facebook, como é o caso do da página do EAAJ, auxiliam “[...] no
cumprimento da determinação constitucional de publicidade dos atos oficiais e jurídicos a
partir do momento em que permite, com uma simples busca, que qualquer página de sua base
de mais de 50 milhões de documentos seja facilmente encontrada, por qualquer cidadão
brasileiro” (JUSBRASIL, 2014, p.1).
Com a finalidade de compartilhar e dar a publicidade que os atos oficiais demandam, é
necessário que sejam compilados de forma a torná-los acessíveis para o compartilhamento
dessas informações jurídicas. Para que se efetive o compartilhamento de informação em
mídias sociais, é necessário que as redes sejam interativas e colaborativas e favoreçam um
fluxo das informações partilhadas.
3 O FACEBOOK DO EAAJ
O Facebook é uma ferramenta de destaque no ambiente virtual. Maness (2007) indica
alguns caminhos para a adoção de redes sociais digitais pelas bibliotecas:
Redes sociais permitiriam que bibliotecários e usuários não somente
interagissem, mas compartilhassem e transformassem recursos
dinamicamente em um meio eletrônico. Usuários podem criar vínculos com
a rede da biblioteca, ver o que os outros usuários têm em comum com suas
necessidades de informação, baseado em perfis similares, demografias,
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fontes previamente acessadas, e um grande número de dados que os usuários
fornecem. (MANESS, 2007, p. 48).
O Facebook desempenha diversos papéis como: agenda, compras, encontros,
empregos, é um ambiente de debates e também de exibicionismo. É uma realidade construída
através dos meios de comunicação veiculados na internet e com os dispositivos móveis tem
aumentado, significativamente, seu impacto e abrangência. O Facebook permitiu que esse
compartilhamento, não só de informações como também da vida privada, se desse de forma
mais rápida, interativa e participativa, uma vez que o conteúdo da rede é exclusivamente
aquilo que os usuários postam.
Como o mundo virtual é um ambiente dinâmico, o Facebook está investindo,
atualizando e possibilitando o acesso por outros aplicativos que atendam às demandas,
principalmente dos que utilizam os aparelhos móveis (mobiles). No Brasil, segundo
pesquisas,
a maioria dos usuários brasileiros (72%) prefere se conectar a Internet
por smatphone e tablets, um bilhão de usuários (81%) acessa a rede a
partir de aparelhos móveis. No entanto, de acordo com o Facebook, a
ferramenta “Messenger” é utilizada “por mais de 200 milhões de
pessoas”, ou seja, um quinto dos usuários móveis do site. E mais
recentemente o Facebook adquiriu o aplicativo What’sApp, recurso
multiplataforma que possibilita a comunicação por mensagem de
texto/imagem/vídeo e voz. (FACEBOOK, 2014, p.1).
Várias são as mídias sociais existentes, segundo pesquisas desenvolvidas por
Kirkpatrick (2011), dentre as mídias, o Facebook é a plataforma de rede social que mais
cresce em número de usuários. Rosa e Santos acreditam que o Facebook:
[...] pode ser considerado, simultaneamente, a reprodução de uma sociedade
global conectada e uma via ou espaço aberto para essa livre expressão de
qualquer indivíduo conectado, independente das fronteiras do tempo e do
espaço. (ROSA; SANTOS, 2013, p.173).
Fundado em 1973, o Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos é um órgão
suplementar da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Caracteriza-se como um Escritório
Escola e tem como missão o trabalho social e o estágio curricular obrigatório. Existem duas
dimensões que abrangem a missão do EAAJ:
1. O trabalho Social: O EAAJ oferece o serviço de assistência jurídica à
população economicamente carente de Londrina e seus distritos, permitindo
que estas pessoas tenham acesso à justiça e ao exercício da cidadania. Esta
dimensão permite ao EAAJ ficar em sintonia com as finalidades descritas
no Estatuto da UEL, reforçando a responsabilidade social da Universidade.
2. O Estágio Curricular Obrigatório: Seguindo as Diretrizes Curriculares do
MEC e o Projeto Político Pedagógico do Curso de Direito da UEL, o EAAJ
atua como campo de Estágio Curricular Obrigatório para as atividades de
prática jurídica aos alunos do 4º e 5º ano do curso, nas seguintes opções:
Direito Penal e Processo Penal, Direito Civil e Processo Civil e Direito do
Trabalho e Processo do Trabalho.
É através do Escritório que o estagiário toma conhecimento da
realidade da advocacia. Pelo atendimento direto da população
economicamente carente, orientado e supervisionado por professores,
o acadêmico passa a conhecer os problemas sociais, culturais e
econômicos da realidade brasileira. (UEL, 2014, p.1).
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O atendimento é gratuito para os cidadãos que se enquadram nos critérios do EAAJ. A
dinâmica do escritório funciona da seguinte maneira:
O cliente procura o EAAJ queixando-se do seu problema, nas áreas Cível,
Penal, Trabalhista e Empresarial, é feito uma triagem jurídica prévia, pelos
professores. Posteriormente uma ficha é preenchida pela secretaria para
detectar sua situação sócio-econômica, procedendo ao agendamento prévio
de data/horário. Os casos são distribuídos aos alunos/professores, conforme
área de atuação ou opção de estágio. Após agendamento de data e hora, o
aluno munido da ficha para atendimento, faz a entrevista com o cliente,
anotando os dados necessários, solicitando documentos, elaborando
procuração; tudo, sob a orientação do professor. Com a orientação prévia do
professor, após providenciados todos os documentos, pelos clientes, o aluno
redigirá a petição, seguida da correção pelo professor. Após essas
providências, a ação é ajuizada. Todos os atos processuais, tais como,
despachos, audiências, contestações, embargos, recursos e contra-razões de
recursos, são acompanhados pelo aluno responsável pelo caso, juntamente
com o professor. (UEL, 2014, p. 1).
A página do EAAJ no Facebook foi oficializada em 2012. A bibliotecária e uma
professora do EAAJ são as responsáveis por postarem informações pertinentes (recuperadas
de portais oficiais da área jurídica na Internet), bem como as informações da biblioteca. O
Facebook do EAAJ (figura 1), é administrado pela biblioteca e tem como coadministradores
dois professores do curso de Direito. O propósito da página do EAAJ, no Facebook, é
compartilhar informações jurídicas atualizadas, buscando informações em sites de
credibilidade, pois a confiabilidade nas informações disponibilizadas devem ser sempre foco
para compartilhar as postagens.
Figura 1 – Fanpage do EAAJ no Facebook
Fonte: https://www.facebook.com/EAAJUEL/
O Facebook é uma plataforma de rede social muito utilizada por pessoas, instituições
e empresas. É um ambiente informal, uma mídia social poderosa que possibilita a sua
utilização nas mais diversas atividades. Pesquisas desenvolvidas pela Global Web Índex
(2014) revelaram que a frequência no site estava diminundo e de acordo com a pesquisa, a
plataforma teria tido uma queda de 6% nos usuários ativos.
2 Materiais e métodos
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É uma pesquisa de natureza descritiva, com abordagens quantitativa e qualitativa.
Considerando que durante a pesquisa a instituição entrou em greve, 53 alunos/estagiários do
5º ano do curso de Direito, matriculados nas disciplinas de estágio obrigatório no EAAJ da
UEL, participaram deste estudo. A coleta de dados foi realizada em duas etapas, na primeira
etapa foi utilizado um questionário, que foi dividido em três partes: 1a.) levantou-se o perfil
dos alunos/estagiários; 2a.) destacou-se especificidades do compartilhamento e 3a.) versou
sobre os conteúdos postados no Facebook. Na segunda etapa da coleta empregou-se um
formulário para a análise dos perfis no Facebook dos estagiários do EAAJ.
3 Resultados parciais/finais
Foram elencadas variáveis relevantes que identificam o perfil dos alunos/estagiários, a
fim de que se tenha conhecimento das características do grupo pesquisado. Nesse sentido, foi
dada ênfase para os seguintes atributos: sexo, área do Direito em que fazem estágio,
ocupação, endereço e estado civil, porém endereço e estado civil foram menos relevantes, mas
importantes para algumas considerações.
Enquanto a maioria dos pesquisados participa de mais de uma rede virtual,
encontramos quatro alunos/estagiários que não participam de nenhuma, esses quatro
alunos/estagiários não foram considerados para efeito desta pesquisa. O fato de quatro pessoas
não fazerem uso das mídias sociais também pode ser uma forma de afirmação social, pois
com a tecnologia presente na vida cotidiana, é quase impossível encontrar uma pessoa que
tenha acesso a um celular ou um computador com internet e que não participe de nenhuma
rede social (DORNELLES, 2008).
Pesquisas realizadas por Dornelles (2008) revelaram que o uso das mídias sociais
geravam status e uma nova forma de sociabilização foi criada com as redes sociais. Ficar fora
deste contexto dificultava o processo de interação com outras pessoas. Neste sentido,
podemos inferir que muitas das interações acontecem devido à grande exposição dos
indivíduos, onde diversas informações disponibilizadas por meio dos perfis no Facebook,
como as preferências, exposição de ideias, fotos, informações nos murais, geram ao mesmo
tempo interação e entretenimento por meio das várias funções e dos diversos recursos
oferecidos pelo Facebook (ROSA; SANTOS, 2013).
Nesse ambiente que é usualmente conhecido como ambiente virtual, são executadas
várias atividades, e a questão das identidades podem ser visíveis ou veladas, dependendo dos
papéis sociais (normas) e das ações sociais (CASTELLS, 1999). A seção de perfil do
Facebook disponibiliza a informação que o usuário preencheu nos seus dados de perfil e que
deseja partilhar com os seus amigos. No grupo pesquisado, pudemos observar que não houve
uma predominância quanto ao sexo, uma vez que 26 alunos/estagiários são do sexo masculino e
27 do sexo feminino, retratando um grupo bem homogêneo, nesse aspecto. A faixa etária dos
indivíduos varia entre 21 e 44 anos, sendo que 43 alunos/estagiários têm entre 21 e 24 anos, dez
entre 25 e 44 anos, destacando apenas um estagiário com idade acima dos 40 anos, o que nos
leva a considerar uma comunidade jovem.
Dos participantes, 50 são solteiros, dois casados e um em união estável, o que foi
confirmado também na pesquisa de perfil do Facebook. A prevalência de alunos/estagiários
solteiros corresponde a 94,3% dos pesquisados, o que nos leva a crer que os jovens buscam,
primeiramente, a realização pessoal e profissional, deixando o casamento para um segundo
plano. O casamento para esses jovens não é prioridade, nem momentaneamente um projeto de
vida (ZORDAN; FALCKE; WAGNER, 2009).
Dentre as áreas do Direito, a que possui mais alunos/estagiários atuantes é o Direito
Civil e Processo Civil (29) 54,71%, seguido de Direito Penal e Processo Penal (13) 24,52% e,
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na sequência, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho (11) 20,75%, como apresentado no
gráfico 1.
Gráfico 1 – Distribuição percentual dos alunos/estagiários nas áreas do Direito
Direito do Trabalho e Processo
do Trabalho
20,75%
24,52%
Direito Penal e Processo Penal
54,71%
Direito Civil e Processo Civil
Fonte: Dados da pesquisa
A área do Direito Civil e de Processo Civil apresenta um número maior de
alunos/estagiários atuando, por ser uma subárea do Direito Privado, e ser baseada nos direitos
fundamentais do indivíduo (REALE, 1984), abrangendo os direitos individuais, direitos
obrigacionais, direitos associativos, direitos reais, direitos das sucessões e direito comercial.
Dos 53 alunos/estagiários pesquisados, 88,68% são oriundos de cidades do estado do
Paraná, e 11,32% são do interior do estado de São Paulo, de cidades próximas à Londrina,
conforme ilustrado na figura 6.
Figura 6 – Percentual dos alunos/estagiários por Estado
11,32%
Paraná
São Paulo
88,68%
Fonte: Dados da pesquisa.
O curso de Direito, assim como outros cursos da UEL, recebem muitos estudantes de
outras cidades, inclusive de outros estados. Observou-se que dos 53 pesquisados, 47
alunos/estagiários são do Paraná, oriundos da cidade de Londrina (33) 62,26%, conforme
representado na figura 7.
Figura 7 – Cidades paranaenses de origem dos alunos/estagiários
6,38%
Londrina
2,12%2,12% 2,12%
2,12%2,12%
2,12%
2,12%
Cambé
Ibiporã
Apucarana
Congonhinhas
Assaí
Maringá
8,51%
Porecatu
Primeiro de Maio
70,21%
Fonte: Dados da pesquisa.
Ribeirão do Pinhal
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Alunos/estagiários do estado de São Paulo somam 6 que representam 11,32% do total de
53 alunos/estagiários e estão distribuídos conforme figura 8.
Figura 8 – Alunos/estagiários oriundos do Estado de São Paulo
16,7%
16,7%
Americana
Bauru
16,7%
16,7%
Jales
Lençóis Paulista
Marília
São José do Rio Preto
16,7%
16,7%
Fonte: Dados da pesquisa.
Um número significativo (33 - 62,36%) são londrinenses, enquanto 14 (26,41%) são
oriundos de outras cidades do estado do Paraná, 6 alunos/estagiários (11,32%) são do interior do
estado de São Paulo, de cidades próximas a Londrina, conforme ilustrado na figura 9.
Figura 9 – Distribuição geográfica dos alunos/estagiários por cidade/estado.
Fonte: Dados da pesquisa.
Verificamos que no grupo de 53 alunos/estagiários, 47% (25) alunos/estagiários
conhecem a página do EAAJ no Facebook, pois apesar de serem apresentados e orientados
pela biblioteca no início de cada ano letivo, onde todas as informações a respeito do EAAJ
são repassadas, 53% dos alunos/estagiários (28) a desconhecem.
Dos 25 alunos/estagiários que conhecem a página do EAAJ, 23 dos que acompanham
as informações postadas no Facebook, são motivados pelo conteúdo das postagens. Destacam
diversos atributos, tais como: informações do EAAJ, informações sobre a UEL, credibilidade
da página, informações da biblioteca, informações atualizadas e relevantes do Direito,
informações sobre o estágio, enquanto 16 disseram não acompanhar as postagens.
O ato de curtir uma informação postada no Facebook significa que a pessoa apreciou a
informação e/ou compartilha da mesma idéia. O “curtir” é uma forma de comunicação não
verbal entre pessoas no Facebook. Diante de tal assertiva, buscou-se então saber se os
pesquisados “curtem” as informações postadas na página do EAAJ.
Dentre os respondentes, 17 participantes afirmaram que “curtem” as informações
postadas na fanpage do EAAJ e as justificativas para as “curtidas” são: compartilha conteúdos
importantes, informações atualizadas, a página oferece informações relevantes.
Com a análise dos dados, podemos inferir que os alunos/estagiários curtem as
informações que acham importantes; o diferencial é que eles não têm o hábito da maioria das
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pessoas que por diversas vezes curtem tudo que é postado, e muitas vezes, nem fazem a
leitura da mensagem no todo.
O Facebook modificou suas formas de interação, a companhia atribuiu um botão
conforme figura 10 com diversas reações, o que presume-se que vai melhorar a interação na
rede. Em uma entrevista dada por Zuckerberg (2015), os usuários querem o botão porque
sentem a necessidade de expressar sua empatia (ou não) na rede social, surgindo, desta forma,
surge uma nova maneira de interação.
Figura 10 – Botão de reação do Facebook
Fonte: https://www.facebook.com/EAAJUEL/
Um grupo de 20 pesquisadas que “não curtem” afirmaram não ter essa prática por falta
de interesse e por não acessarem, frequentemente, o Facebook. Alguns depoimentos dos
participantes da pesquisa se destacaram, como por exemplo: “não tenho uma conduta de curtir
nem compartilhar nada no Facebook” (est.7)1, “não há razão para curtir, mas sim para ler a
informação” (est.23), “informações normais leio, mas não sinalizo com “curtir” (est.28).
Verificando os dados da pesquisa, observamos as diversas justificativas apresentadas
para não sinalizarem com o curtir. Podemos deduzir que sejam decorrentes, principalmente,
do hábito e da especificidade do grupo, já que os alunos/estagiários preferem somente fazer a
leitura da notícia. A fala de um estagiário nos chamou a atenção: “Não gosto dos conteúdos
das notícias veiculadas, falta uma crítica, e não apenas o texto que compartilha as
informações” (est.35).
Os dados postados no Facebook pelo EAAJ são geridos pela bibliotecária e por uma
professora do EAAJ, sendo responsáveis apenas pelas postagens, pois as condutas de não
emitir crítica estão regulamentadas no manual de utilização das mídias sociais que foi
elaborado pela bibliotecária do EAAJ.
Um ponto preocupante apontado pelos alunos/estagiários é com relação ao não
conhecimento da fanpage. No grupo pesquisado, 16 alunos/estagiários afirmaram não
conhecer a fanpage do EAAJ no Facebook, alegaram que as informações não aparecem na
sua timeline2, e ainda justificaram a falta de divulgação da fanpage. Devido às restrições
indicadas, constatamos que é necessária uma maior divulgação da fanpage para abranger um
número maior de alunos/estagiários.
Ao abordar a pertinência dos conteúdos postados na fanpage do EAAJ, 23
participantes afirmaram que as informações jurídicas postadas são adequadas, enquanto 12
1
Os alunos/estagiários receberam uma sigla e um número para individualizá-los e manter o sigilo
sobre sua identificação.
2
A timeline que em tradução livre significa linha do tempo, é um aplicativo disponível no ambiente do
Facebook que tem como finalidade, criar uma linha em ordem cronológica de todas as ações no
Facebook.
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disseram que as postagens são impertinentes. Foi constatado que esses 12 que não
acompanham as postagens, fazem parte dos 20 que “não curtem” as informações postadas.
Uma parcela dos alunos/estagiários que acredita que os conteúdos postados no
Facebook são pertinentes justificou que são informações de grande relevância para os
estudantes do escritório, são notícias atuais e confiáveis, mesmo tendo a consciência de que
no ambiente virtual existem vários obstáculos que dificultam investigar a credibilidade dos
conteúdos compartilhados.
Os participantes que confiam nos conteúdos postados pelo EAAJ afirmam que os
mesmos são pertinentes e que cumprem o propósito de uma página jurídica, bem como as
publicações são consoantes com as atividades a serem exercidas pela instituição de função
pública e social, o que por sinal são desempenhadas satisfatoriamente, além de contemplar
conteúdos apropriados sobre as diversas áreas do direito e sobre a UEL.
Os 12 alunos/estagiários que não consideram os conteúdos pertinentes não
justificaram suas respostas. As postagens do Facebook do EAAJ são, na sua maioria, de
natureza jurídica e os conteúdos institucionais visam informar sobre o estágio, sobre a relação
entre o EAAJ, a biblioteca, a universidade e o mundo jurídico.
Quando verificamos o uso efetivo das informações postadas no Facebook do EAAJ,
observamos que 11 respondentes disseram já ter utilizado efetivamente as informações, ou
seja, 2 alunos/estagiários utilizam diariamente, 4 quinzenalmente, e 5 mensalmente, enquanto
23 dos respondentes não utilizam, de fato, as informações compartilhadas pelo EAAJ.
Sobre o compartilhamento de informações jurídicas, especificamente do Facebook do
EAAJ, 10 pessoas afirmaram compartilhar, 29 não compartilham, e 14 não responderam. Os
que compartilham afirmam que o fazem porque as informações chegam instantaneamente
pelos amigos através das redes sociais e compartilham informações por julgarem importantes,
ou quando acham que mais pessoas deveriam tomar ciência de tal informação jurídica.
Os alunos/estagiários que não compartilham as informações jurídicas alegam,
principalmente, que não possuem o hábito de utilizar a plataforma, não conhecem a fanpage,
bem como não acompanham a página e os conteúdos, não possuem na sua rede pessoas
interessadas por informação jurídica por não serem da área, e por isso, não compartilham.
Para alguns pesquisados o Facebook não tem essa finalidade.
Por conseguinte, 19 pesquisados responderam que é importante conhecer os gestores
de conteúdos, por ser um fator a mais a contribuir para a credibilidade da página. A
responsabilidade de quem posta é grande e deve ser preocupação da instituição, afinal se algo
for disseminado indevidamente a instituição é quem cai em descrédito. Diante desses fatores,
é importante conhecer a competência do profissional, sua capacitação, até para não influenciar
nas postagens e dar credibilidade. Um número expressivo de pesquisados (32) disse não ver
relevância em saber quem são os gestores pois os conteúdos postados no Facebook são mais
importantes
Apesar de um número considerável de alunos/estagiários (21) terem respondido não
conhecer o Facebook do EAAJ e não compartilhar as informações jurídicas postadas, 32
alunos/estagiários acham importante que se mantenha o perfil do EAAJ no Facebook,
alegando que a página tem o papel de levar ao público conhecimentos jurídicos e ser uma
ferramenta de compartilhamento de informações relevantes. Justificam, ainda, que é uma
ferramenta, um canal e um meio prático para que se veicule informações e que a comunicação
entre as informações jurídicas e os alunos/estagiários devem ser mantidas, gerando então uma
grande interação e reciprocidade nesse ambiente virtual.
Para uma instituição como o EAAJ que tem uma responsabilidade social, utilizar as
mídias sociais como a plataforma Facebook é ter um grande aliado no contato com a
comunidade estudantil e com a comunidade externa, proporcionando visibilidade e
esclarecendo eventuais dúvidas da sociedade como um todo, disseminando informações
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gerais, desde o funcionamento do EAAJ, até informações mais complexas. Nesse contexto as
pessoas sentem necessidade de estarem conectadas nas redes sociais em ambientes virtuais e a
pesquisa revelou que a maioria dos respondentes parecem sentir essa necessidade, uma vez
que utilizam o Facebook.
Os assuntos de interesse mais citados pelos alunos/estagiários foram: regras do EAAJ,
sobre a biblioteca, temas polêmicos da atualidade, direito de família, inovações em
jurisprudência, jurisprudências da justiça do trabalho, legislação, curiosidades jurídicas, casos
mais recorrentes no próprio EAAJ, redução da maioridade penal, assuntos relacionados à
UEL, Londrina, e ao próprio escritório, sobre trabalho do legislativo em temas polêmicos,
como redução da maioridade penal e sobre as operações como a lava jato, temas que estão
sendo tratados no legislativo, terceirização, com textos opinativos e não apenas notícias.
Observamos que os alunos/estagiários, além de sugerirem assuntos específicos da área
jurídica, ainda recomendam assuntos que tratem do EAAJ, pois desta forma eles teriam
acesso a todas as informações que envolvam o seu dia a dia.
Verificamos que os motivos que levam os alunos/estagiários a curtir e adicionar a página do
EAAJ aos seus perfis é o fato da página ser satisfatória às suas necessidades informacionais e
compartilhar informações com temas adequados.
4 Considerações parciais/finais
O ato de disseminar e compartilhar informações jurídicas é o responsável por grande
parte da propagação de conteúdos, das interações e da reciprocidade nas comunidades, e o uso
das mídias sociais agiliza esse processo. Quando uma informação jurídica é postada na rede,
ela já vem (re) compartilhada por outro indivíduo ou instituição, lembrando que cada usuário
que compartilha algo permite que seu ciclo de amigos visualize, curta, comente, e desta
forma, tenha acesso ao mesmo conteúdo.
Toda essa interação e reciprocidade advêm das facilidades propiciadas pelas mídias
sociais que são ferramentas (plataformas) que possibilitam a geração de capital social na rede.
O Facebook é uma plataforma de relacionamento bastante utilizada, por ser adequada nas
configurações das redes sociais, tem uma abrangência de visibilidade enorme, é uma
ferramenta poderosa de divulgação para as instituições, empresas, etc.
Se por um lado o grupo pesquisado apresenta particularidades consideradas específicas
da área do Direito, como por exemplo, o fato de alguns estagiários apenas fazerem as leituras
das informações jurídicas e não compartilharem qualquer tipo de informação jurídica, por
outro, um número significativo de estagiários que compartilha informações jurídicas interage
com seus amigos da rede. As informações jurídicas que se movimentam pela rede são
utilizadas pelos estagiários para sanar dúvidas ou complementar ideias de forma a agregar
valor nas atividades realizadas por eles, no seu dia a dia. Muitas das informações jurídicas são
utilizadas nos processos, ou até mesmo nas questões pessoais, seja na resolução de problemas
ou simplesmente na obtenção de conhecimento. As informações postadas na página do
Facebook do EAAJ são relevantes, servindo como aporte e auxiliando no desenvolvimento de
suas atividades, seja para complementar um processo teoricamente, ou na sua argüição, o que
contribui efetivamente nesse processo de compartilhamento.
Atualmente, com as mídias sociais digitais, pertencer a uma rede social no ambiente
virtual proporciona aos cidadãos um maior contato com outras redes ou grupos diferenciados,
de forma a atender a ânsia e a necessidade de pertencimento às redes sociais existentes no
ambiente virtual.
Sugere-se que outros estudos sejam feitos com esta comunidade a fim de analisar a
rede desses estagiários, utilizando metodologias próprias de análise de redes, mapear os
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BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA COMO AGENTE DE SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL
diversos atributos referentes ao compartilhamento de informação jurídica na rede, de forma a
incentivar novos projetos e pesquisas na Ciência da Informação para que esta venha a dialogar
com as demais áreas envolvidas.
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 19 - Ano: 2016 (UFAM - Manaus/AM)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: A biblioteca universitária como agente de sustentabilidade institucional.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFAM
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2016
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Manaus (Amazônia)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A relevância do Facebook como ferramenta de compartilhamento de informação jurídica.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Jovanovish, Eliane Maria da Silva
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Manaus (Amazonas)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
UFAM
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2016
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O presente artigo trata do compartilhamento de informação jurídica no Facebook, especialmente as postagens da página do Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos (EAAJ) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O estudo foi desenvolvido no EAAJ com 53 alunos/estagiários do 5o ano do curso de Direito, matriculados nas disciplinas de estágio obrigatório. O objetivo do estudo foi verificar o uso e a relevância da informação jurídica postada na fanpage do EAAJ . Trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva, utilizando as abordagens quantitativa e qualitativa. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário e um formulário para a análise dos perfis no Facebook dos estagiários. O questionário foi dividido em três partes, onde a primeira parte buscou levantar o perfil dos alunos/estagiários, a segunda parte destacou a questão do compartilhamento e a terceira versou sobre os conteúdos postados no Facebook. Pode-se verificar que com a ferramenta Facebook é possível compartilhar notícias, informações, vídeos, fotografias e informações relevantes que subsidiam o desenvolvimento das atividades dos alunos/estagiários e dos operadores do Direito . E ainda que a página do EAAJ no Facebook tornou-se um instrumento capaz de dar suporte aos docentes/advogados, alunos/estagiários e funcionários que atuam nesse escritório da UEL.
Language
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pt