-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/8/2522/1634-1647-1-PB.pdf
5cf2876ba2b6f8fa09d6b6710ecafa06
PDF Text
Text
O uso das mídias sociais nas bibliotecas brasileiras: análise dos
trabalhos apresentados no SNBU e CBBD
Alberto Calil Junior (UNIRIO) - caliljr@gmail.com
Elisa Cristina Delfini Corrêa (UDESC) - elisacorrea61@gmail.com
Daniela Spudeit (ACB) - danielaspudeit@gmail.com
Resumo:
A pesquisa investiga como as bibliotecas no Brasil estão usando as mídias sociais para
interagir com os clientes e promover a visibilidade de suas ações nesses meios de
comunicação. Foram analisados os trabalhos publicados em anais do Seminário Nacional de
Bibliotecas Universitárias e Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência
da Informação de 2005 a 2012. A análise foi feita com base na natureza dos artigos (teóricos
ou práticos/relatos de experiências), os processos e experiências de criação de perfis
institucionais, os produtos e serviços criados a partir dessas experiências e os relatos de usos
de mídias sociais com maior frequência pelas bibliotecas. Conclui-se que o tema “mídias
sociais” ainda corresponde a uma pequena parcela das investigações realizadas na área,
porém, vem aumentando a partir de 2009, principalmente por bibliotecas universitárias. Nos
dois eventos, os blogs aparecem em primeiro lugar, seguidos pelo Twitter e Orkut como mídias
mais usadas.
Palavras-chave: Mídias sociais. Bibliotecas. Brasil. SNBU. CBBD
Área temática: Temática III: Bibliotecas, serviços de informação & sustentabilidade
Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
O uso das mídias sociais nas bibliotecas brasileiras: análise de trabalhos
apresentados no SNBU e CBBD
Resumo:
A pesquisa investiga como as bibliotecas no Brasil estão usando as mídias sociais para
interagir com os clientes e promover a visibilidade de suas ações nesses meios de
comunicação. Foram analisados os trabalhos publicados em anais do Seminário
Nacional de Bibliotecas Universitárias e Congresso Brasileiro de Biblioteconomia,
Documentação e Ciência da Informação de 2005 a 2012. A análise foi feita com base
na natureza dos artigos (teóricos ou práticos/relatos de experiências), os processos e
experiências de criação de perfis institucionais, os produtos e serviços criados a partir
dessas experiências e os relatos de usos de mídias sociais com maior frequência pelas
bibliotecas. Conclui-se que o tema “mídias sociais” ainda corresponde a uma pequena
parcela das investigações realizadas na área, porém, vem aumentando a partir de 2009,
principalmente por bibliotecas universitárias. Nos dois eventos, os blogs aparecem em
primeiro lugar, seguidos pelo Twitter e Orkut como mídias mais usadas.
Palavras-chave: Mídias sociais. Bibliotecas. Brasil. SNBU. CBBD
1 INTRODUÇÃO
Falar em redes sociais se tornou lugar-comum na sociedade contemporânea. As
chamadas “redes sociais” e, em particular as “redes sociais na internet” surgem como
uma das grandes panaceias da atualidade. Ativismo político, espaço de consumo,
mural de fotos, central de notícias, balcão de informações, arena para reclamações,
fonte de informação, biblioteca, palco de serviços, campo de disputas. Muitas são as
funções atribuídas as chamadas “redes sociais”, funções estas que reverberam tanto
na literatura especializada em Biblioteconomia e Ciência da Informação, como nas
práticas dos profissionais da informação.
Entretanto, percebe-se imprecisões quanto em relação ao uso do termo – redes
sociais – e de seus supostos significados. Redes sociais não é uma categoria que
tenha surgido com a emergência das tecnologias da informação e da comunicação
(TICs) e em particular da internet, no último quartel do século XX. A primeira menção
ao termo em um estudo científico, conforme Recuero (2009), data do século XVIII,
comportando um lastro de reflexões na teoria social ao longo dos séculos posteriores.
Ademais, há uma profusão de termos sendo utilizados – redes sociais, mídias
sociais, ferramentas de redes sociais, redes sociais na internet, ferramentas
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
colaborativas - para nomear um conjunto de artefatos que conformam e são
conformados pelo fenômeno de construção de sociabilidades na contemporaneidade.
A biblioteca enquanto ambiente de compartilhamento de informações, pode
encontrar nessas ferramentas um forte aliado na disseminação de seus produtos e
serviços, bem como aproveitar seu potencial de alcance para criar um canal de
comunicação direta com seus interagentes que vai além de suas limitações de tempo e
espaço. Dessa forma, essa pesquisa teve como proposta investigar como as bibliotecas
estão usando estes artefatos para interagir com os clientes e promover a visibilidade
de suas ações nesses meios de comunicação. Para tanto, foram analisados os
trabalhos publicados em anais do Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias e
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação.
2 MÍDIAS SOCIAIS
As tecnologias da informação e da comunicação (TICs) - em particular a internet vêm se tornando parte do cotidiano de uma parcela significativa da população brasileira.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2011 (PESQUISA, 2011) assinala
que no ano de 2010 77,7 milhões de pessoas acima de 10 anos declararam ter utilizado
a internet, o que correspondia a 46, 5% da população brasileira.
Essa crescente adesão à internet e ocupação do ciberespaço surge como mais
um reflexo de um conjunto de transformações sociotécnicas, cujo mote é uma relação
mais estreita com a tecnologia, e vem afetando as formas de construção de
sociabilidade na sociedade contemporânea 1 . Vive-se em um mundo cada vez mais
conectado e no qual o ciberespaço constitui-se como uma das principais arenas de
relações.
Haythornwaite (2005) ao analisar a conectividade contemporânea, assinala que na
medida em que as novas mídias tornam-se familiares elas passam a ser vitais para a
manutenção das diversas conexões (on-line e off-line) presentes no cotidiano – trabalho,
família, amigos, lazer – e ademais, promovem uma diluição de fronteiras, temporais e
1
O tema já vem sendo amplamente debatido na literatura, tanto da Teoria Social, quanto da Ciência da
Informação e das Ciências da Comunicação (CASTELLS, 1999; LEVY, 2000, LEMOS, 2008).
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
espaciais, até então sedimentadas. Muitas dessas conexões têm se materializado nas
chamadas redes sociais on-line ou sites de redes sociais.
Apesar da naturalização em torno da noção (ACIOLI, 2007), de sua onipresença
(MARTELETO, 2010) e da associação com a internet e o ciberespaço, as redes sociais
sejam em suas formulações teóricas ou em suas conformações no cotidiano
antecedem e prescindem a atual sociedade da informação e seus artefatos.
Nos dias atuais, é comum associar a expressão – redes sociais – aos encontros
e aos espaços virtuais de interação, relacionamento e colaborações na Internet.
O uso do termo se faz de maneira tão alusiva e esquemática ao ponto de se
deixar de lado, muitas vezes, seu trânsito histórico e epistemológico, tanto
quanto seu alcance conceitual e metodológico para estudar fenômenos sociais
de interações e trocas nas sociedades complexas (MARTELETO, 2010, p. 31).
Ao classificar determinadas relações como “redes sociais” corrobora-se com o
entendimento radicado em Simmel e Elias, de que a sociedade “é constituída por um
todo relacional, fruto do conjunto das relações que as partes que o compõem
estabelecem dinamicamente a cada momento” (ALMEIDA, 2010, p. 54). Nesta
perspectiva, redes sociais seria o conjunto de relações sociais entre um conjunto de
atores e também entre os próprios atores. Designando também, “os movimentos pouco
institucionalizados, reunindo indivíduos ou grupos numa associação cujos limites são
variáveis e sujeitos a reinterpretações”(COLONOMOS, apud ACIOLI, 2007)
Contudo, há de se reconhecer o “poder” da internet no que se refere ao conceito
de “redes sociais”. A proliferação desse tipo de conformação societária não ocorre
aleatoriamente. A conjunção de determinadas formas de apropriação dos artefatos
tecnológicos com a constituição do ciberespaço como uma das principais arenas
contemporâneas para o fluxo de informações conformam um campo propício para a
prolifereação da comunicação em rede. Para Haythornthwaite (2005, p. 139) “o poder
da internet reside nas formas em que são forjadas as conexões entre as pessoas, onde
antes nada existia”.
Marteleto (2010, p.31) assinala que a “despeito dos “efeitos de moda” e da
incessante proliferação de novos serviços, a emergência da web 2.0 oferece espaço de
interrogação original”. Neste sentido, é importante assinalar que a emergência da Web
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
2.0 trouxe novos elementos para os processos de produção, organização e difusão da
informação na web, bem como para as bibliotecas e demais unidades de informação.
Apesar de já estar presente no ciberespaço desde os primeiros anos da internet
no Brasil, na última metade da década de 1990, foi apenas a partir da emergência da
noção de Web 2.0 e consequentemente de Biblioteca 2.0 - que apenas nomeiam um
conjunto de práticas - que os ambientes virtuais de bibliotecas brasileiras começaram a
ser notados. Porém, mais do que a adesão as práticas que surgiam com as chamadas
Web 2.0 e Biblioteca 2.0, a ocupação do ciberespaço pelas bibliotecas brasileiras
ocorreu concomitantemente a explosão das mídias sociais (ou ferramentas 2.0,
ferramentas colaborativas, redes sociais na internet, ferramentas de redes sociais) em
nossa sociedade.
No que concerne à noção de mídias sociais, a literatura aponta para uma
aproximação do conceito de mídias sociais com as noções de Web 2.0. Godwin (2008),
Rodas (2009), Telles (2010), Archer e Cianconni (2010), Medeiros e Olinto (2012),
Chen, Tseng e Tsai (2011), Balaji B e Kumar (2011) entendem mídias sociais como um
termo mais genérico que abrangeria o conjunto de ferramentas Web 2.0. Assim, sites
de redes sociais - como orkut, facebook, Myspace, Linkedln - juntamente com as
"novas mídias" - Twitter, Youtube, SlideShare, Digg, Delicious, enfim, serviços que
tenham como objetivo o compartilhamento de conteúdo (TELLES, 2010) - constituiriam
as mídias sociais.
Godwin (2008), afirma que atualmente o termo Web 2.0 vem sendo substituído por
mídias sociais. Já Telles (2010) afirma que mídias sociais são “Ferramentas online que
são usadas para divulgar conteúdo ao mesmo tempo em que permitem alguma relação
com outras pessoas”. Nesta perspectiva, é possível afirmar que as mídias sociais têm
um sentido mais amplo, sendo ferramentas baseadas em interação social, e que tem
como base pessoas que se juntam e interagem por alguma razão onde é possível a
produção de conteúdo descentralizado. Como Recuero (2011, p.14)
O que muitos chamam de mídias sociais compreende um fenômeno complexo,
que abarca o conjunto de novas tecnologias de comunicação mais
participativos, mais rápidos e mais populares e as apropriações sociais que
foram e que são geradas em torno dessas ferramentas. É um momento de
hiperconexão em rede, onde estamos não apenas conectados, mas onde
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
transcrevemos nossos grupos sociais e, através do suporte, geramos novas
formas de circulação, filtragem e difusão dessas informações.
Entretanto, é preciso considerar que utilização da noção não se restringe a uma
mera associação com determinados artefatos sóciotécnicos. Conforme assinala
Saracevi (apud CAMPELLO, 2000, p. 89) “os conceitos são definidos de maneira mais
adequada à medida que vão sendo investigadas as manifestações, os comportamentos
e os efeitos do fenômeno que representam.” Dessa forma, propõe-se que, para além de
uma análise instrumental do termo, é preciso atentar para o que está implicado e o que
implica a noção de mídias sociais e a sua crescente utilização por bibliotecas brasileiras.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Esse estudo teve como objetivo analisar quanti-qualitativamente de que forma o
tema das mídias sociais foram abordados em dois dos principais eventos profissionais
da área de Biblioteconomia: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU) e
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação
(CBBD).
Em um primeiro momento, realizou-se uma revisão de literatura sobre o tema a
fim de identificar o estado da arte do debate sobre mídias sociais no campo da
Biblioteconomia e da Ciência da Informação, tanto nacional quanto internacionalmente.
No que concerne à coleta de dados optou-se, conforme já colocado, pela análise
dos trabalhos apresentados nos dois principais eventos de Biblioteconomia que
acontecem no Brasil voltado para capacitação profissional dos bibliotecários: o SNBU e
o CBBD. O recorte cronológico compreendeu o período entre 2005 e 2012, e justificase pelo fato de que boa parte das mídias sociais que formam o objeto desta análise foi
criada nesse período, tendo rapidamente popularizado seu uso no Brasil e no mundo.
Neste caso, foi feito o levantamento bibliográfico sobre a apresentação de
trabalhos sobre o tema “mídias sociais” visando mapear o desenvolvimento de
pesquisas por parte dos profissionais da área de Biblioteconomia e Ciência da
Informação debatida em seus principais eventos profissional.
A análise foi organizada de acordo com critérios previamente especificados:
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
a)
Natureza dos artigos (teóricos ou práticos/relatos de experiências)
b)
Processos e experiências de criação de perfis institucionais
c)
Produtos e serviços criados a partir dessas experiências
d)
Relatos de usos de mídias sociais
e)
Redes usadas com maior frequência pelas bibliotecas.
Para a coleta dos dados foram utilizadas as plataformas online de cada evento ou
os cd-roms dos anais, conforme a disponibilidade. No caso do SNBU estavam
disponíveis online as edições de 2008 e 2012 somente. Os trabalhos publicados em
2006 e 2010 foram recuperados no formato de cd-rom. Em relação ao CBBD somente
as edições de 2009 e 2011 estavam disponíveis online, sendo que as edições de 2005
e 2007 foram encontradas apenas na versão em cd-rom.
Buscou-se analisar somente os artigos publicados de forma completa (texto na
íntegra) excluindo dessa análise os trabalhos com resumos expandidos apresentados
no evento. Nesta seleção dos trabalhos, adotou-se três categorias para escolha dos
artigos: título, resumo e as palavras-chave. Os descritores utilizados na busca dos
artigos para análise foram: redes sociais, mídias sociais, facebook, twitter, orkut,
youtube,blog, delicious, slideShare, flickr.
4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS
Ao longo do último quartel do século XX os congressos profissionais
consolidaram-se no âmbito da Biblioteconomia brasileira, não apenas como espaço
para a reflexão sobre as práticas profissionais, mas também como mais um espaço
para a divulgação das pesquisas científicas da área, configurando-se como uma
importante arena para a promoção do diálogo entre a teoria e a prática 2. Para Campello
(2000, p. 62), “os eventos científicos podem desempenhar diversas funções: encontros
como forma de aperfeiçoamento de trabalhos científicos e encontros como reflexo do
estado da arte”, mostrando que esses eventos refletem o panorama da área e o perfil
desses profissionais.
2
Tal diálogo materializa-se na presença do Fórum de Bibliotecas Públicas e do Fórum de Bibliotecas
Escolares, fóruns para a discussão das pesquisas nas áreas, na programação do CBBD
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
Dentre os diversos eventos profissionais da área, o CBBD e o SNBU ganham
destaque. O SNBU é o principal evento realizado por bibliotecas universitárias focando
nas necessidades dos bibliotecários e usuários de unidades de informação voltadas
para instituições de ensino superior no país. Existe desde 1978 quando foi realizada a
primeira edição pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com o tema “A biblioteca
como suporte do ensino e da pesquisa no desenvolvimento nacional”. Com intervalos a
cada dois ou três anos o evento foi realizado em várias universidades brasileiras em
diferentes regiões sempre tratando de temas atuais.
O CBBD é um dos mais antigos e consagrados eventos da área no país. A
primeira edição foi realizada em 1954 em Recife, PE, ainda intitulado “Primeiro
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia”. O evento ocorre geralmente a cada dois
anos em diferentes cidades brasileiras, chegando neste momento à sua vigésima
quinta edição, em Florianópolis, SC.
Souza (2009, p.68) menciona que o CBBD possui um importante papel para a
criação de uma identidade própria da classe bibliotecária brasileira, uma vez que
“nasceu para afirmar um grupo profissional”.
Partindo desse objetivo inicial, ao longo dos anos o evento oportunizou o debate
de diferentes questões ligadas à profissão do bibliotecário e sua área de atuação,
buscando acompanhar as tendências da sociedade de cada época desde a sua criação
e atuando de maneira a contribuir para a definição de um perfil profissional adequado
ao contexto informacional brasileiro.
Desta forma, a partir dos anos 2000 foi possível verificar a presença de trabalhos
apresentados com temáticas voltadas ao uso de mídias sociais por bibliotecas e
bibliotecários. Assim, de acordo com a metodologia proposta para a pesquisa realizada,
foram objeto do presente estudo, os eventos ocorridos no período compreendido entre
2005 e 2012. Abaixo é possível perceber as quantidades de trabalhos apresentados e
analisados:
Quadro 1 – Trabalhos apresentados no SNBU e CBBD
ANO
Cidade
2005 CBBD Curitiba
TRABALHOS
APRESENTADOS
TRABALHOS SELECIONADOS
PARA ANÁLISE
PRÁTICOS
TEÓRICOS
133
0
0
0
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
2006 SNBU Salvador
340
0
0
0
2007 CBBD Brasília
154
0
0
0
2008 SNBU São Paulo 179
0
0
0
2009 CBBD Bonito
5
3
2
2010 SNBU Rio
de 185
Janeiro
14
10
4
2011 CBBD Maceió
429
19
10
9
2012 SNBU Gramado
208
18
16
2
Total
1748
56
39
17
120
Fonte: Autores (2013)
Conforme colocado, para a realização da análise optou-se por classificar os
artigos selecionados, de acordo com cinco categorias. Os resultados encontrados de
acordo com a natureza (téorico/prático), a existência de processos e experiência de
criação de perfis institucionais, produtos e serviços, análise e relatos de uso de mídias
sociais e a mídias usadas nas unidades de informação serão apresentados a seguir.
4.1 Trabalhos publicados no Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU)
Ao realizar a análise dos trabalhos publicados nos anais do SNBU, verifica-se que
grande parte dos trabalhos está relacionada aos relatos de experiências sobre a
implantação e o processo de criação de perfis institucionais, porém, muitos são
desprovidos de estudos e/ou pesquisas prévias de usuários para identificar quais
mídias poderiam ser usadas nas unidades de informação.
No total houve 912 trabalhos apresentados oralmente (os trabalhos apresentados
em formato de pôster não foram objeto desta pesquisa) nas edições analisadas e
destes apenas 32 foram analisados, sendo que entre os trabalhos selecionados 26
focaram em conteúdos práticos e 6 abordaram questões teóricas sobre mídias sociais.
Na primeira edição analisada, não houve trabalhos apresentados dentro da
temática escolhida para pesquisa, percebe-se que naquele momento, os relatos das
práticas estavam centrados nos processos, organização e disseminação da informação.
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
Na edição seguinte do evento, ocorrido em 2008, observa-se em alguns trabalhos
a iniciativa de pesquisas voltadas para estruturação de serviços on-line, mas nada
ainda relacionado ao uso das mídias sociais em unidades de informação. Somente a
partir da edição do evento de 2010 apareceram os primeiros trabalhos publicados sobre
a aplicação de mídias sociais em unidades de informação no Brasil.
Em relação aos processos e experiências na criação de perfis institucionais, o
estudo mostrou que 14 bibliotecas já possuíam contas e perfis em mídias diversas,
contudo não ocorreram estudos prévios para planejamento dessas ferramentas de
comunicação e interação com os usuários. Além disso, foi verificado em apenas 4
trabalhos a criação de políticas de conteúdo que seriam postados nessas mídias,
mostrando que as unidades de informação ainda não estão completamente preparadas
para usar e monitorar essas mídias.
No que tange aos recursos e serviços criados, foram explanadas as políticas
criadas por quatro unidades de informação para acompanhamento e monitoramento
dos conteúdos postados e interação com clientes mostrando que isso traz melhorias no
uso e quantidade de acessos às mídias. Na análise dos relatos de usos das mídias
percebe-se uma preocupação com a melhoria contínua para elas sejam utilizadas como
ferramenta de trabalho para divulgação da informação ou como canal de comunicação,
entretanto, são poucas que possuem documentos formais para direcionar, orientar e
padronizar os conteúdos das postagens.
Em um dos trabalhos é relatada a importância de que ao criar os perfis nas redes
sociais haja uma seleção e treinamento dos funcionários e das fontes de conteúdo,
criação de uma política de postagens e comportamento, monitoramento das mídias
sociais e postagens periódicas para os seguidores destacando essa função para o
bibliotecário de referência, constituindo esse o grande desafio para a biblioteca
universitária atualmente, ou seja, incorporar as novas formas de interação em suas
atividades básicas.
Em relação às mídias utilizadas com maior frequência pelas bibliotecas, o blog foi
a mídia mais usada e apareceu em 22 trabalhos, mostrando ser uma ferramenta
acessível de ser usada e atualizada pelas bibliotecas. O blog por ser menos complexo
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
do que uma página na web não requer conhecimento em linguagens de programação e
permite que muitas pessoas usem principalmente por ser gratuito (ZUZA, 2006, p. 135).
Em segundo lugar ficou o twitter citado em 17 artigos pesquisados. O facebook
aparece em 8 trabalhos apresentados no SNBU. As demais mídias como slideshare,
flick, orkut, delicious, entre outras que não foram o foco da pesquisa como o skoob,
myspace, ning, RSS e BVS são citadas em poucos trabalhos.
No que concerne ao uso das mídias sociais, uma de suas características está na
possibilidade
da
combinação
de
distintos
dispositivos.
Um
blog
pode
ser
complementado por vídeos; um texto na Wikipédia; recomendar um fórum de
discussão; um grupo no facebook, publicar links para o Twitter e para fóruns
especializados (1,2,3 ESTRATÉGIAS..., 2012).
Considera-se relevante, a exploração dessas potencialidades por parte das
unidades de informação para diferentes canais, finalidades e públicos diferenciados,
pois pela pesquisa realizada, já existe um movimento dentro das unidades de
informação em relação ao uso das mídias sociais, porém, tal movimento ainda é tímido,
como se pode verificar na quantidade de trabalhos apresentados no SNBU de 2006 a
2012 compreendendo 912, sendo que deste, apenas 32 trabalhos abordaram mídias
sociais de acordo com os critérios selecionados para essa pesquisa.
4.2 Trabalhos publicados no Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e
Ciência da Informação (CBBD)
As quatro edições analisadas possuem um total de 836 trabalhos apresentados
sendo que, deste total apenas 24 trabalhos continham as palavras chave elencadas na
pesquisa. Destes, o conteúdo de treze trabalhos correspondia a apresentação de
conteúdos práticos e onze abordavam discussões teóricas a respeito das mídias sociais.
À exemplo do que foi verificado na análise dos SNBUs, a ocorrência de trabalhos
se dá a partir de 2009, o que é esperado, já que o fenômeno das mídias sociais é
recente, como já foi dito anteriormente. Verifica-se, no entanto, um salto significativo na
quantidade de trabalhos apresentados em 2011, que ultrapassa mais que o triplo do
total da edição anterior. Muito provavelmente como consequência da popularidade que
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
as mídias sociais alcançaram nos anos finais da década de 2010, fato que não passou
despercebido ao público que participa deste evento em particular.
Desta forma, constata-se haver um crescente interesse nos estudos e relatos de
práticas referentes äs questões das mídias sociais, sugerindo que uma parte cada vez
maior de profissionais e pesquisadores da área esteja efetivamente voltando sua
atenção a este fenômeno. Contudo, salienta-se que a frequência da apresentação de
trabalhos nesta temática ainda é bastante tímida nos CBBDs, sendo verificados apenas
24 artigos dentro de um universo de 836 trabalhos.
Em relação ao elenco de categorias das menções sobre as mídias sociais, os
resultados são os seguintes: Processos e experiências de criação de perfis
institucionais - mencionados 8 vezes; Produtos e serviços - com 3 menções; e Análises
e relatos de usos de redes/mídias sociais – que apresenta-se como a categoria mais
vezes discutida nos trabalhos, com um total de 16 menções.
Estes dados representam que ainda é pouco significativa a atuação do
bibliotecário numa construção mais ativa na construção de produtos e serviços a partir
da potencialidade e do alcance das mídias sociais. Consequentemente, são igualmente
poucos os relatos de criação de perfis. Fica evidente o interesse dos trabalhos nas
análises e relatos de uso das mídias sociais, o que leva a crer que este profissional
ainda não conseguiu ultrapassar a barreira entre o simples uso (ou análise de uso) e a
desejável
e
necessária
participação
efetiva
na
construção
da
comunicação
característica da web 2.0.
Sobre este aspecto, pode-se afirmar que o bibliotecário ainda precisa caminhar
com maior velocidade na direção de uma efetiva apropriação social da Internet e seu
potencial informacional. Corrêa (1999) afirma a necessidade deste profissional ampliar
sua visão em relação à essa rede, indo além de uma participação enquanto usuários
que auxiliam outros usuários. Em nova pesquisa realizada em 2009, a autora indica que
não houve avanços significativos no papel de construtor das infovias quando afirma que
(2012, p.36) “Outros profissionais estão se ocupando em criar os produtos mais básicos
que uma unidade de informação pode oferecer na Internet. Os bibliotecários ainda
exercem as suas funções tradicionais dentro do ambiente físico da biblioteca”.
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
Por último, as principais mídias sociais verificadas nos trabalhos apresentados nos
CBBDs foram: Blogs, com o maior número de ocorências (13 vezes), seguidos pelo
Twitter com 8 menções e o Orkut, mencionado 6 vezes. O Facebook vem logo a seguir,
com 5 menções, seguido por MySpace (3); Delicious, Flickr e Librarything (2) e Ning,
mencionado em apenas 1 trabalho.
Dentre os estudos teóricos, recebe destaque uma análise sobre o papel das
mídias e redes sociais na construção de identidades e do uso dessas mídias como
instrumento de preservação digital da informação.
Os conteúdos dos trabalhos práticos versam, de maneira geral, sobre a criação de
blogs institucionais que são utilizados como canal de comunicação e veículo de
marketing das bibliotecas, bem como a criação de perfis e análises de uso das mídias
sociais acima elencadas. Com raras exceções, são verificadas também relatos de
experiência na criação de redes sociais próprias dentro das instituições.
Estes dados reafirmam os resultados obtidos na análise dos trabalhos
apresentados nos SNBUs, onde os blogs também aparecem em primeiro lugar,
seguidos pelo Twitter e Orkut. Curiosamente, o Facebook é ultrapassado pelo Twitter
nas duas análises, apesar de tratar-se da mídia social mais utilizada em todo o mundo,
possuir natureza semelhante a do Orkut e ter sido criada em 2004, dois anos antes que
o Twitter.
Merece atenção também a quase coincidência na quantidade de artigos teóricos e
práticos apresentados nos CBBDs. Este fato é sugestivo na medida em que as mídias
sociais, ao mesmo tempo em que ainda carecem de estudos mais aprofundados, já
refletem uma prática concreta entre os bibliotecários e suas unidades de informação
quase na mesma proporção de suas pesquisas teóricas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muitas dificuldades foram encontradas no processo de coleta dos anais dos
eventos propostos pois percebeu-se que uma minoria estava disponível online. Muitos
anais não foram encontrados nos sites das instituições organizadoras e ao tentar
recuperar os trabalhos do SNBU 2006/2010 e CDDB 2005/2007 obteve-se somente
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
em formato cd-rom dificultando a análise, pois não havia nenhuma forma de
recuperação ou busca por termos nesses arquivos. Isso mostra a dificuldade em ter
acesso à informação dentro da própria área no Brasil pelo formato em que esses
trabalhos foram disponibilizados prejudicando as pesquisas nesses dois eventos tão
importantes no campo da Biblioteconomia e da Ciência da Informação no país.
A análise dos resultados aponta para alguns fatores que merecem destaque na
análise: em primeiro lugar, ressalta-se que de um universo de 1.718 trabalhos foram
selecionados apenas 56 (cinquenta e seis) cujas características respondiam aos
critérios da pesquisa. Isto significa que o tema “mídias sociais” ainda corresponde a
uma pequena parcela das investigações realizadas na área.
Por outro lado, e em segundo lugar, verifica-se entre 2009 e 2012 o número de
trabalhos sobre a temática estudada aumenta consideravelmente. Neste aspecto, o
SNBU leva pequena vantagem quantitativa sobre o CBBD: 32 e 24 trabalhos
apresentados respectivamente, no qual infere-se que os bibliotecários que atuam em
instituições de ensino superior estão buscando o uso dessas mídias.
Esse fato corrobora com outro aspecto digno de destaque, que é a diferença
substancial da quantidade de trabalhos de caráter teórico e prático dos dois eventos:
enquanto que no SNBU o total de artigos teóricos soma apenas seis e os práticos
significativos 26 trabalhos apresentados, o CBBD apresenta onze teóricos e apenas
treze relatando práticas. Desta forma, os trabalhos práticos superam em número os
teóricos em mais que o dobro destes (39 e 17 respectivamente). Uma consideração
mais elementar pode ser tecida a partir da própria natureza dos eventos, na qual se
supõe que o SNBU seja utilizado como canal de debates referentes às práticas das
Bibliotecas Universitárias em muito maior medida do que o CBBD, que abarca um
público mais amplo com grande possibilidade de participação da comunidade de
pesquisadores acadêmicos.
Quanto às mídias mais citadas, a investigação mostrou que, tanto no SNBU
quanto no CBBD, os dados são convergentes, ou seja, os blogs aparecem em primeiro
lugar, seguidos pelo Twitter e Orkut. Curiosamente, o Facebook é ultrapassado pelo
Twitter nas duas análises, apesar de tratar-se da mídia social mais utilizada em todo o
mundo.
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
Dentre os estudos teóricos, recebe destaque uma análise sobre o papel das
mídias e redes sociais na construção de identidades e do uso dessas mídias como
instrumento de preservação digital da informação. Já, os conteúdos dos trabalhos
práticos versam, de maneira geral, sobre a criação de blogs institucionais que são
utilizados como canal de comunicação e veículo de marketing das bibliotecas, bem
como a criação de perfis e análises de uso das mídias sociais acima elencadas. Com
raras exceções, são verificadas também relatos de experiência na criação de redes
sociais próprias dentro das instituições.
Outro ponto a ser destacado é a necessidade do estabelecimento de diretrizes
formais para planejar o uso de mídias sociais em unidades de informação. A definição
de objetivos, a capacitação das pessoas responsáveis pelas mídias, a criação de um
layout, da arquitetura de informação, monitoramento e avaliação de desempenho são
importantes etapas que devem ter diretrizes claras nas unidades de informação.
A
partir
dessas
observações,
pode-se
inferir
que
as
mídias
sociais,
paulatinamente, vêm sendo utilizadas por bibliotecas e demais unidades de informação,
e como resultado, tem aumentado também o número de trabalhos apresentados a partir
desses usos. A análise dos trabalhos mostra que há um crescente interesse nessas
mídias e por isso aponta-se a necessidade de novos estudos sobre o tema, em
particular no que se refere aos usos e apropriações que as unidades de informação
vêm fazendo dessas mídias.
REFERÊNCIAS
1, 2, 3 ESTRATÉGIAS DE MÍDIAS SOCIAIS. HSM Management, n. 90, jan./ fev. 2012.
ACIOLI, Sonia. Redes sociais e teoria social: revendo os fundamentos do conceito.
Informação & Informação, Londrina, v.12, 2007.
ALMEIDA, M. A. Mediações tecnossociais e mudanças culturais na sociedade da
informação. In: CASTRO, A. L. (org.). Cultura contemporânea, identidades e
sociabilidades: olhares sobre corpo, mídia e novas tecnologias. São Paulo: UNESP;
São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
ARCHER, L.; CIANCONI, R. Websites de arquivos públicos: funções exercidas e
recursos de colaboração. Inf. Inf., Londrina, v.15, n.2, p. 60-76, jul./dez. 2010.
BALAJI, P.; KUMAR, V. Use of web technology in providing information services by
south indian technological universities as displayed on libraries websites. Library Hi
Tech, v. 29 , n. 3, p. 470 - 495, 2011.
�XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação – Florianópolis, SC,
Brasil, 07 a 10 de julho de 2013
CAMPELLO, Bernadete. Encontros científicos. In: CAMPELLO, Bernadete; CENDON,
Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette (Org.). Fontes de informação para
pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CHEN, C et al. Role changing for librarians in the new technology era. New library world,
v.112, n.7/8, p.321 - 323, 2011.
CORREA, E.C.D.C. O uso da internet pelo bibliotecário em Santa Catarina: apropriação
social ou desintermediação? 1999. 184 f.Dissertação (Mestrado em Sociologia Política)
- Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1999.
CORREA, E.C.D. A apropriação social da Internet pelo bibliotecário catarinense: o
retrato de uma década. Transinformação, Campinas, v.4, n.1, p. 27-37, jan./abr.2012.
GODWIN, Peter. Library 2.0: a retrospective. In: GODWIN, Peter; PARKER, Jo.
Information Iiteracy meets library 2.0. London : Facet publishing, 2008. p. 4 – 17
HAYTHORNTHWAITE, Caroline. Social Networks and Internet Connectivity Effects.
Information, Community & Society, v.8, n.2, p.125 – 147, june 2005.
LEMOS, A. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. 4. ed.
Porto Alegre : Sulina, 2008.
LEVY, P. Cibercultura. 2. ed. São Paulo : Ed. 34, 2000.
MARTELETO, R. M. Redes Sociais, Mediação e apropriação de informações: situando
campos, objetos e conceitos na pesquisa em ciência da informação. Pesquisa Brasileira
em Ciência da Informação, v.3, n.1, p. 27 – 46, jan./ dez. 2010.
MEDEIROS, A. L. S. ; OLINTO, Gilda . Bibliotecas públicas e o futuro: as bibliotecas
estaduais brasileiras na era da internet. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA
EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 13, 2012, Rio de Janeiro. Anais....
PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRAGEM DE DOMICÍLIOS, 2011. Rio de Janeiro:
IBGE, 2012. Disponível em: http://www.ibge.br Acesso em: 19 mar.2013.
PRADO, Jorge K. do. CORREA, Elisa D. Proposta de narração transmídia para a
biblioteca da Faculdade de Tecnologia SENAC Florianópolis: projeto de trabalho de
conclusão de curso. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS,
16, Gramado, RS, 2012.
RECUERO, R. A nova revolução: as redes são as mensagens. In: BAMBRILLA, A.
(Org.) Para entender as mídias sociais. [S.l] : [s.n], 2011. Disponível em:
http://wwww.anabambrilla.com Acesso em: 14 maio 2012.
RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
RODAS, L. C. P. Democracia e Cidadania na Web Social: Participação, Colaboração, e
Produção Coletiva de Conhecimento, 2009. Dissertação (Mestrado em Ciência da
Informação) - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Niteroi, 2009.
SOUZA, F. das C.de. O ensino de biblioteconomia no contexto brasileiro. 2. ed. rev.
Florianopolis: EDUFSC, 2009
TELLES, André. Definição de rede social e mídia social. 2010. Disponível em:
http://www.midiatismo.com.br/comunicacao-digital/definicao-de-rede-social-e-midiasocial. Acesso em: 10 jan.. 2013.
ZUZA, Erika dos Santos. O uso dos blogs no meio jornalístico no Brasil. Inovcom Revista Brasileira de Inovação Científica em Comunicação. v.1, n.2, 2006.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 25 - Ano: 2013 (Florianópolis/SC)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
7-10 de Julho de 2013
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Florianópolis/SC
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O uso das mídias sociais nas bibliotecas brasileiras: análise dos trabalhos apresentados no SNBU e CBBD
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Alberto Calil Junior
Elisa Cristina Delfini Corrêa
Daniela Spudeit
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Florianópolis (Santa Catarina)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2013
Subject
The topic of the resource
Temática III: Bibliotecas, serviços de informação & sustentabilidade - Trabalho científico
Description
An account of the resource
A pesquisa investiga como as bibliotecas no Brasil estão usando as mídias sociais para interagir com os clientes e promover a visibilidade de suas ações nesses meios de comunicação. Foram analisados os trabalhos publicados em anais do Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias e Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação de 2005 a 2012. A análise foi feita com base na natureza dos artigos (teóricos ou práticos/relatos de experiências), os processos e experiências de criação de perfis institucionais, os produtos e serviços criados a partir dessas experiências e os relatos de usos de mídias sociais com maior frequência pelas bibliotecas. Conclui-se que o tema “mídias sociais” ainda corresponde a uma pequena parcela das investigações realizadas na área, porém, vem aumentando a partir de 2009, principalmente por bibliotecas universitárias. Nos dois eventos, os blogs aparecem em primeiro lugar, seguidos pelo Twitter e Orkut como mídias mais usadas.
Language
A language of the resource
pt
cbbd2013