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CDU 02:378.141.4
CURRÍCULO DE BIBLIOTECONOMIA: uma questão de mudança de orientação
NICE FIGUEIREDO
Prof.^ Departamento de Biblioteconomia
Prof.®
Brasilia
Universidade de Brasília
RESUMO
Da necessidade de se reformular o currículo de graduaçâío
graduação
diminuindo-se as disciplinas dedicadas às atividades meio da biblioteca e, de
contrapartida, criar-se disciplinas voltadas ao estudo das necessidades dos
usuários.
Da necessidade de se definir o que sejam tarefas técnicas e profissionais
para propiciar a formação de bibliotecários em dois níveis: graduação, para a
execução das tarefas rotineiras, e pós-graduação, para funções mais criativas
^^de
de planejamento, administração, pesquisa e ensino.
INTRODUÇÃO
Neste último ano e meio foram trazidos pela CAPES consultores de procedências
variadas para examinarem e apresentarem sugestões quanto à situação do ensino da
biblioteconomia no Brasil. Estes consultores visaram de maneira particular as escolas ou
departamentos com cursos de pós-graduação na área, os quais são financiados em grande
parte pela própria CAPES. Se algum consenso maior houve nos relatórios por eles
deixados, foi o qual se referiu a um excesso de disciplinas, ou de horas dedicadas ao
ensino de disciplinas vocacionais nos currículos de graduação, em detrimento de matérias
que se dirigissem ao estudo do conhecimento e necessidades dos usuários de bibliotecas.
Por outro lado, concordaram também os consultores na necessidade da separação das
tarefas apenas burocráticas e administrativas referentes à própria biblioteca e às coleções,
as quais chamaram de vocacional, e nós chamaríamos de técnicas, com as de atendimento
ao usuário, a qual chamaram de profissionais.
De fato, uma maior atenção aos usuários já havia sido preconizada anteriormente às
recomendações dos consultores, pois que uma das declarações finais do 8.° Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em julho de 1975 em Brasília,
alertara para a necessidade de: "... uma radical mudança na atitude dos bibliotecários em
face dos usuários, objetivo primordial da própria profissão. Eles devem pre^cupar-se de
forma mais criativa com os consulentes atuais e potenciais, de tal forma que as técnicas se
tornem um meio efetivo de realização dos objetivos sociais da Biblioteconomia." (1:4)
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�Portanto, se tal afirmação de necessidade de mudança foi feita não só como uma
das recomendações finais de um congresso nacional, que reuniu 1.500 profissionais dos
mais diversos pontos do país
pafs e, sucessivamente, foi acentuada por três diferentes
consultores estrangeiros, pode-se afirmar, com uma certa margem de segurança, que há
um consenso no parecer de que a atual estrutura dos nossos currículos de biblioteconomia
padecem de um excesso de disciplinas técnicas; ou, ainda, de que as nossas escolas
conferem à estas disciplinas uma relevância excessiva, exemplificada pelo número de horas
ou créditos à elas dispensadas.
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O atual currículo mínimo de biblioteconomia estabelecido em 1962, e para muitos
já obsoleto quando da sua implantação, não atentou absolutamente para o fato de que os
- ou as disciplinas vocacionais ou técnicas, são
serviços de catalogação e classificação —
serviços meios e não fins, pois que a finalidade da biblioteca é servir de melhor maneira e
da mais adequada possível o seu usuário, repetindo a declaração do 8.°
8.0 Congresso. Para o
cumprimento desta elevada missão de servir, contudo, há necessidade de técnicas e
princípios de organização bibliográfica, bem como da própria biblioteca, e para esta parte
é que parece ter sido dada realmente maior ênfase, descuidando-se o currículo, e por
conseguinte as escolas e os próprios bibliotecários, daquela missão primeira de servir,
razão da própria existência da biblioteca.
O que se nota nos currículos de graduação são discrepâncias: currículos pesados de
serviços meios, isto é, cargas horárias excessivas de catalogação e classificação; o ensino de
soluções americanas para administração de bibliotecas e organização de acervos, isto é, o
ensino do uso da automação e/ou computação em larga escala, uso este que diz respeito e,
portanto, é adequado e necessário apenas aos problemas bibliotecários daquele país, e não
aos nossos problemas bibliotecários brasileiros. Opinamos neste caso, que as soluções
europeias, por contarem com menos recursos nesta área, ou por se dirigirem a uma
européias,
demanda bem mais reduzida, ou por ambos os motivos, seriam as mais aconselháveis ou as
realmente aplicáveis as nossas necessidades biblioteconômicas. Mas, adotam-se ou
ensinam-se as soluções americanas que conferem status apenas, e deixam-se de lado as
Idéias racionais, objetivas e/ou mais adequadas as nossas condições e necessidades, como
no
no caso
caso dos
dos currículos
currículos de
de catalogação
catalogação ee classificação.
classificação.
‘
.
Nas escolas americanas, catalogação e classificação básicas são ensinadas em
conjunto,^ em cursos de 10 semanas com a carga horária de 3 horas semanais. Ém
Em
catalogação ensina-se o mínimo essencial para a familiaridade com as normas e o
manuseio das^ regras no ponto de vista prático, enquanto que em classificação são
ensinadas noções elementares de Dewey
Déwey e LC e treinamento prático no uso das tabelas.
Cursos optativos são oferecidos para os interessados em catalogação de materiais especiais,
ou em teoria ou problemas avançados de catalogação, inclusive organização de
departamento de catalogação; da mesma maneira, em outros cursos optativos, os alunos
aprendem a teoria da classificação, aprofundam-se em LC e cabeçalhos de assunto, e
tomam conhecimento, de maneira comparativa/analítica de outros sistemas de
classificação.
No nosso meio, ao se analisar os programas das diversas escolas, nota-se que em
catalogação entra-se em detalhes aprofundados de normas e regras, na vã tentativa ou
esperança de formar-se um técnico acabado, completo, capaz de enfrentar na vida
profissional todas as possíveis, prováveis, futuras situações ou problemas de catalogação
que venha encontrar, esquecendo-nos de que "não é função das escolas de
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�biblioteconomia desenvolver habilidades técnicas em nível de excelência". (2:228) Ou de
que "o benefício real da educação profissional deverá se tornar mais aparente depois de
cinco ou seis anos, não depois de cinco ou seis meses."
meses. (2:232)
No ensino da classificação, outro serviço meio que visaria apenas ordenar a coleção
para o uso, é que a discrepância é maior, pois que de ordem intelectual. Assim,
desprezando-se o prático modelo americano acima exemplificado, mais condizente com o
nosso ambiente, adota-se no país o sistema europeu, o qual não se coaduna com o nosso
meio ou necessidades; referimo-nos de maneira particular às recomendações da FID e dos
pesquisadores ingleses do Classification Research Group. Por exemplo, quando a queixa é
geral em relação ao baixo nível dos alunos, em vez de treiná-los então nos princípios, nas
noções básicas e essenciais para a vida prática, no manejo útil das tabelas, à moda
americana, começa-se com o ensino da filosofia da classificaçao, de antemao ]a
já
considerada absolutamente aquém da compreensão e interesse de alunos de graduação,
bem como com outros sistemas sem qualquer aplicação prática no país, e outros até
completamente em desuso.
É preciso se reconhecer que às tarefas históricas ou típicas do bibliotecário, quais
sejam as de aquisição, catalogação, classificação, de caráter meramente técnico, e às de
enfoque mais intelectual, como as de seleção, referência e bibliografia, foram
acrescentadas com o tempo, e não só devido ao que se convencionou chamar de explosão
documentária, mas também a outros fatores, como os de ordem social, funções não
caracteristicamente pertinentes ao treinamento do bibliotecário. Neste ponto citaríamos
as técnicas da administração, não só para a gerência interna da biblioteca, a qual se tornou
um órgão de direção complexa, como, e principalmente, para a organização da vasta
massa de informação que passou a exigir a aplicação de técnicas de computação e da
ciência da informação para o controle e a disseminação adequadas. Acrescente-se o
conhecimento que se tornou necessário ao bibliotecário moderno, das condições
sociológicas, econômicas e culturais, dos problemas psicológicos de relacionamento, e das
técnicas de comunicação para o estabelecimento de redes e sistemas de informação. A isto
some-se ainda a necessidade de preparar os bibliotecários para as tarefas de pesquisa,
dando-lhes noções de métodos científicos e de estatística para poderem contribuir com
soluções criativas para os problemas de administração e avaliação bem como para os de
organização, controle e disseminação da informação. E, por último, não se deve esquecer
a parte de ensino, pois que devem os bibliotecários que mostrarem aptidão acadêmica
serem treinados nos métodos de educação, inclusive os de tecnologia educacional.
Percebe-se claramente assim a insuficiência, a obsolescência, e a inadequação do
atual currículo mínimo para corresponder às atuais necessidades de formação do
bibliotecário. Mas o que julgamos ser importante no panorama acima exposto para o
treinamento de bibliotecários, e à luz dos relatórios e recomendações já mencionadas, é o
que se segue:
1) A fim de se encontrar aquele equilíbrio necessário entre serviços meios e serviços
fins, evitando-se o excesso de tecnicismo, é preciso que as escolas dêem a estes serviços
fins a importância e relevância necessárias no currículo. Isto é, que se criem mais cursos
dirigidos aos usuários, o estudo das suas características, suas necessidades, como
atendê-los, como desenvolver o processo de referência e, principalmente, que se dê aos
bibliotecários uma forte base de conhecimento de fontes e recursos bibliográficos. Eis
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�aqui outro ponto onde se deveria imitar a salutar experiência americana, pois lá as escolas
são pródigas no treinamento ou no oferecimento de cursos com serviços especializados
para os mais diferentes tipos de usuários; alguns exemplos: materiais e serviços para
crianças, escolares, adolescentes, desenvolvimento de coleções visando aos interesses mais
variados e dirigidas aos mais diferentes tipos de leitores; ensino da arte de contar estórias,
orientação de leitura para adultos; serviços de aconselhamento de leitura em geral,
estratégias de encontro interpessoal (na referência); estudos de comunidades urbanas e
rurais, estudos de interesses de leitura, serviços às minorias raciais: pobres, aleijados,
incapacitados, etc.
Como não seriam as nossas bibliotecas então mais úteis e cumpririam melhor ou
realmente a sua missão, se bibliotecários bem treinados no conhecimento e trato do
usuário, e com um forte conhecimento bibliográfico, estivessem à frente de serviços
bibliotecários oferecidos a: operários, trabalhadores do campo, analfabetos,
semi-alfabetizados, recém-alfabetizados, domésticas, donas de casa, crianças, escolares,
adolescentes, aos portadores de defeitos físicos, isto é, a massa nossa de usuários de
bibliotecas, e não a minoria que requer serviços sofisticados de periódicos, audiovisuais,
automação, clientela muito mais americana, pelo menos em questão de número e
demanda, do que a nossa.
Por décadas já se estende este treinamento tecnicista e os resultados aí estão, sem
comentários, não satisfazem a ninguém: aos próprios profissionais, nem tampouco e
principal mente, os usuários. Não seria a hora então, em que se revê de maneira mais séria
a reformulação do currículo mínimo, de se propor esta mudança de orientação às escolas,
para que mais não fosse, para se tentar formar um novo tipo de bibliotecário, melhor
preparado, mais ativo, mais intelectual, não um mero compilador de catálogos que nada
dizem da missão dos bibliotecários, nada dizem ao usuário da biblioteca e, principalmente
nada mostram do papel da biblioteca na sociedade?
2) Deve-se definir, conforme dizem os relatórios, as tarefas vocacionais ou técnicas,
das realmente de nível profissional, isto é, o que deve caber ao nível de ensino de
graduação e ao de pós-graduação, as linhas mestras, daqui para frente, na constituição e
distinção dos currículos. Parece-nos que as tarefas históricas ou típicas do bibliotecário,
tanto as ditas técnicas quanto as mais intelectuais, acima delineadas, com ênfase então nas
de referência e bibliografia, bem como noções de administração e organização de
bibliotecas e de estudos de usuários, deveriam constituir o essencial para o treinamento ao
nível técnico do curso de graduação. A isto se acrescentariam pinceladas básicas dos
problemas advindos da explosão documentária, e o seu controle por meios manuais,
mecânicos e automatizados, e, ainda, conhecimentos iniciais interdisciplinares de
problemas sociais, econômicos e culturais para o planejamento de serviços bibliotecários.
O aprofundamento nas técnicas ou conhecimentos não inerentes à formação típica
do bibliotecário, ou o treinamento interdisciplinar propriamente dito, deveria ser feito a
nível de pós-graduação, com ênfase então na ciência da informação e na computação
como instrumentos para ajudar a solucionar os problemas bibliotecários; além do
treinamento especializado nas técnicas e teorias avançadas da administração,
comunicação, psicologia, sociologia, economia, etc. como aplicáveis ao ambiente e aos
problemas de uma biblioteca. Logicamente, a este treinamento se acrescentariam os
métodos da pesquisa científica, formando-se assim o que um dos consultores (Dr. Jack
Beizer) chamou de indivíduos dotados de criatividade e voltados especificamente à
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�"solução de problemas", ou um bibliotecário de nível elevado, dlferenciando-o
diferenciando-o do nível
de tecnicismo da graduação. A este nível de pós-graduação caberia também o preparo
acadêmico do bibliotecário com aptidão para o ensino e pesquisa.
Uma observação pessoal é a de que o que diferencia o bibliotecário dos demais
profissionais, ou o que o tipifica como profissional é o seu conhecimento de livros, fontes,
de recursos, de meios bibliográficos. Tudo o mais, ainda mesmo as técnicas outras que lhe
são típicas, como a da organização bibliográfica, além das não típicas, como a de
administração, representam apenas o suporte, a base para a execução daquilo que é
realmente típico, elevado, profissional: a função bibliográfica do bibliotecário, ou seja, a
tarefa altamente intelectual de informar com base no conhecimento de livros — e livros no
mais amplo contexto desta palavra-tarefa que apenas o bibliotecário pode realizar, pois só
ele é o profissional treinado para isto. Sugere-se assim uma outra linha de concentração
para o pós-graduação em biblioteconomia, além da acima apontada do "especialista na
solução de problemas bibliotecários", o qual teria formação basicamente interdisciplinar
de matérias conexas à biblioteconomia. Este outro tipo de profissional de alto nível,
receberia uma formação que lhe conferiría
recebería
conferiria o conhecimento necessário para se tornar um
especialista em informação, já que se tornaria conhecedor profundo das fontes e recursos
documentários para a informação — técnicas tipicamente bibliotecárias.
Estas áreas de concentração sugeridas, além dos visíveis benefícios que trariam ao
aperfeiçoamento do treinamento do bibliotecário, nos parecem altamente relevantes, e
atraentes o suficiente, para bacharéis em outras profissões que se interessassem pela área
de informação ou de pesquisa dentro das suas respectivas especializações. Teria assim a
biblioteconomia brasileira a oportunidade de formar dois tipos distintos de um mesmo
profissional, um mais técnico, voltado às rotinas do dia-a-dia da biblioteca, a nível de
graduação; e o outro preparado para as funções mais elevadas de planejador e
administrador de bibliotecas e sistemas de informação ou, as alternativas de especialista
em informação acima indicada, ou a carreira acadêmica dedicada ao ensino e pesquisa em
biblioteconomia a nível de pós-graduação.
Apenas como comentário final gostaríamos de enfatizar a necessidade de se
continuar formando em alto nível, o que qualificamos de profissional típico, o
bibliotecário bibliógrafo,
bibUógrafo, pois caso contrário, a profissão ou o que a tipifica tenderá a
desaparecer, permanecendo apenas aquele profissional que tem como mais característico a
sua formação interdisciplinar, isto é, aquele que é um pouco bibliotecário, um pouco
cientista da informação, um pouco administrador, um pouco de cada coisa enfim, mas
não mais um bibliógrafo, não mais o conhecedor de livros, função que sempre
caracterizou o bibliotecário através dos séculos.
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�SUMMARY
The need for the reformulation of the graduate currícuium,
curriculum, eliminating the excess
of subjects directed to the teaching of the vocatíonal
vocational tasks in libraries, in favor of the
creation of courses viewing
víewing the user.
The need to distinguísh
distinguish the vocatíonal
vocational from the professional tasks in order to form
two different leveis
levels of librarians: undergraduate, to perform
perfòrm technical routines, and
graduate, to perform more criative tasks such as planning,
planníng, managing, researching and
teaching in librarianshíp.
librarianship.
BIBLIOGRAFIA
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. Brasília, 8.°, 20-25 de julho de
1975. Declaração fina! do congresso. Brasília, Associação dos Bibliotecários do
Distrito Federal, 1975.
WILSON, B. J.; FOSKET, D.J. & SAUNDERS, W.L., Library theory and practical
vocational training: a forum. ASUB
vocatíonal
ASLIB Proceedings, London, 23(5):225-236, May
1971.
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 09 - Ano: 1977 (Porto Alegre/RS)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Inclui também os anais da V Jornada Sul-Rio-Grandense de
Biblioteconomia e Documentação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre/RS
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Currículo de biblioteconomia: uma questão de mudança de orientação
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Figueiredo, Nice
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1977
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
Da necessidade de se reformular o currículo de graduação diminuindo-se as disciplinas dedicadas às atividades meio da biblioteca e, de contrapartida, criar-se disciplinas voltadas ao estudo das necessidades dos usuários. Da necessidade de se definir o que sejam tarefas técnicas e profissionais para propiciar a formação de bibliotecários em dois níveis: graduação, para a execução das tarefas rotineiras, e pós-graduação, para funções mais criativas de planejamento, administração, pesquisa e ensino.
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