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DISCURSO DO PROFESSOR EDSON NERY DA FONSECA
POR UMA SÓ BIBLIOTECA EM CADA UNIVERSIDADE
Edson Nery da Fonseca
Vejo que estou chegando a uma idade em que somente somos lembrados
para presidências de honra e outras funções decorativas. De qualquer modo, agradeço
aos que espontaneamente me distinguiram com esta honraria. Quando os moços se
lembram dos velhos é porque reconhecem que nem tudo se deve a eles, jovens, mesmo
quando competentes e dinâmicos, como é o caso do atual Presidente da Associação
dos Bibliotecários do Distrito Federal, o professor Antônio Miranda. É porque acreditam que existe uma continuidade e não uma rutura entre gerações sucessivas, por
mais mutuamente conflitantes que possam ser ou parecer.
Desde que me impuseram um pronunciamento neste Segundo Seminário
Nacional de Bibliotecas Universitárias, venho pensando inultimente no que deveria
dizer, sem me sentir tentado por nenhum dos tópicos programados, todos eles, aliás,
bastante sugestivos e oportunos. O remédio, nestes casos, é continuar lendo. Porque
se nâo surgirem de leituras, não será da praia maravilhosa em que me encontro e de
suas seduções que as idéias jorrarão.
Casualmente — e tudo no mundo acontece por acaso, como diria Jacques
Monod — caíu-me nas mãos o livro no qual encontrei sugestões para este pronunciamento. Refiro-me à obra coletiva em que a Editora Convívio, de São Paulo, reuniu em
1979 as teses e debates de um Encontro Nacional de Professores de Filosofia, ocorrido
no ano anterior. Foi na conferência de abertura desse Encontro, lida pelo meu já muito admirado Georges Gusdorf, professor da Universidade de Estrasburgo, que me
inspirei para dizer o que se segue.
Talvez não seja de todo inorportuno, ao fim de uma semana em que tantos
processos técnicos foram debatidos, propor uma espécie de meditação sobre o papel da
biblioteca universitária no universo conceituai e cultural em que se insere. Porque,
francamente, eu não gostaria que acontecesse com os especialistas em Biblioteconomia
reunidos neste Seminário o que ocorreu com o psicólogo francês Alfred Binet.
Inventor de tantos testes de mensuração da inteligência, Binet ficou um dia perplexo
ao ouvir esta pergunda insólita: "mas, afinal, o que é inteligência?". E saiu de sua
perplexidade respondendo que inteligência era o que ele media com seus testes. Lydia
de Queiroz Sambaquy me contou uma história parecida. Matriculada em curso de
�bibliografia "a cargo do velho Antônio Simões dos Reis, reclamou do mestre porque,
já na quarta ou quinta aula, ainda não havia enunciado um conceito de bibliografia.
Surpreendido com a reclamação, Simões dos Reis parafraseou o rei de França ao
dizer: "bibliografia sou eu".
Nada, portando, de desprezarmos as definições. E eu me gabo de ter sido
quem primeiro extendeu a qualquer tipo de escola e, por extensão, à própria universidade, o conceito de Faculdade de Direito enunciado pelo Professor Haroldo Valladão
em seu livro sobre didática jurídica: é "uma grande biblioteca rodeada de salas para
aulas, de gabinetes para seminários e exercícios práticos, com uma revista que dê conta
dos principais trabalhos realizados por mestres e alunos" (1).
Já afirmei uma vez que a Universidade de Brasília foi idealizada por educadores inconformados com a decadência a que chegara, nos anos 60, o ensino superior
em nosso país. Participei da implantação da UnB desde agosto de 1962, primeiro como
professor e depois como coordenador da biblioteca, chefe de departamento, diretor
de unidade e membro de seus mais altos colegiados, sem jamais haver postulado uma
só dessas funções. Deixei-me contagiar pelo entusiasmo com que aqueles idealistas
fundaram a Universidade de Brasília, desencadeando uma reforma universitária que,
infelizmente, não se completou. Que em muitos casos abortou. Uma reforma que a
maior parte das universidades federais aceitou a contragosto, tanto para manter interesses criados como por preguiça mental ou apego à rotina.
Este repúdio à reforma explica porque, de modo geral, não existem bibliotecas universitárias no Brasil, mas bibliotecas especializadas junto a institutos, centros,
escolas, faculdades, cursos, departamentos, clínicas e laboratórios que nem a vizinhança num só campus consegue tornar interdependentes. Porque a interdependência deve
começar caracterizando as relações entre diferentes áreas do conhecimento científico
e humanístico. Se especialistas encarregados de produzir ou transmitir o saber em cada
uma dessas áreas não se apercebem do interrelacionamento entre as ciências — às vezes
remoto ou imperceptível, mas sempre existente — a universidade deixa de ser aquela
"forma instituída da universalidade" a que se refere Gusdorf (2) para reduzir-se,
como dizia Guilherme de Humboldt, "a uma coleção de conhecimentos alinhados
uns contra os outros" (3).
Quando a universidade não é capaz de respeitar-se a si mesma, perdendo a
consciência da origem de seu próprio nome, não é lícito esperar que existam bibliotecas universitárias. A recíproca é verdadeira na medida em que bibliotecas independentes e inimigas entre si só fazem aumentar ou estimular o que um francês chamaria "savoir en miettes": saber em migalhas que é a própria antítese do conceito de universidade. Pois "a universidade não existe" — volto a citar Georges Gusdorf — "onde a comu-
�nicação se torna impossível entre os saberes e os homens em toda parte em que a
dissociação suplanta a vontade de unidade" (4).
A redução da Filosofia a simples departamento — quando a ela competiria
assegurar a integração dos saberes, servindo como elemento de comunicação interdepartamental — foi o primeiro golpe desfechado contra a universidade, sendo a descentralização de coleções como que a conseqüência lógica da fragmentação do saber: aquilo que Gusdorf denomina com muita propriedade "egoísmo epistemológico" (5).
Enquanto esse lamentável disciplinarismo provoca e estimula a multiplicação de bibliotecas especializada, a intradisciplinaridade (integração sistêmica dos diversos tópicos de uma disciplina), a interdisciplinaridade (relações de interdependência
entre diferentes disciplinas) e a transdisciplinaridade (interrelacionismo das ciências
ditas exatas e naturais com as sociais e as chamadas humanidades) impõem a centralização de coleções numa só biblioteca em cada universidade ou, pelo menos, em cada
campus. A própria expressão BIBLIOTECA CENTRAL deixa de ter sentido, devendo
ser substituída por BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA ou BIBLIOTECA tout court.
Convenhamos em que é difícil praticar a interdisciplinaridade e, mais
ainda, a transdisciplinaridade em laboratórios e salas de aula, principalmente se falta
ao pesquisador e ao professor aquela inquietação intelectual que poderíamos definir
como nostalgia da unidade perdida. Parece que foi essa nostalgia que inspirou a T.S.
Eliot estes versos tão pungentemente interrogativos: "Where is the Life we have lost
in living?/ Where is the wisdom we have lost in knowledge?/ Where is the knowledge
we have lost in information?" (6). Versos que eu ousaria prolongar, perguntando: onde
está a informação que perdemos em dados e onde estão os dados que perdemos em
computadores? Seminários interdisciplinares e transdisciplinares — como os fundados
por Frank Tannenbaum em Columbia University e por Gilberto Freyre na Universidade Federal de Pernambuco — solucionam o problema e encontram na centralização
de coleções — infelizmente inexistentes tanto em Columbia como em Pernambuco — a
infraestrutura bibliográfica ideal.
Já não me importam, corno se vê, os argumentos de ordem econômica em
favor da centralização de processos, que são indiscutíveis. Econômica é, por igual, a
descentralização de coleções, quando coordenada para evitar duplicações desnecessárias. Defendendo a centralização de coleções estou falando em nome da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade que caracterizam o moderno conhecimento científico
e humanístico. Como diria o poeta, "cesse tudo o que a antiga Musa canta/ Que outro
valor mais alto se alevanta".
�Não deliro nem proponho utopias. Tudo o que acabo de dizer se inspira
num exemplo concretamente histórico recordado por Georges Gusdorf: o do Museu
de Alexandria, que foi um "foco do saber e da espiritualidade helênicos durante quase
um milênio, desde a morte de Alexandre até a conquista árabe". "Sob a proteção do
poder monárquico de Ptolomeu" — acrescenta Gusdorf — o Mouseion, santuário das
Musas, reúne em seus edifícios, seus pórticos e seus jardins um certo número de
homens, mestres e estudantes, que se dedicam aos trabalhos do espírito, em volta
de uma imensa biblioteca cujos guardiões fixam para sempre a configuração da cultura
antiga" (7).
Não se diga que, proveniente da antigüidade, este exemplo está ultrapassado. A democracia também veio da Grécia e ainda hoje os politologos admitem ser
este o menos imperfeito de todos os regimes.
Ao institucionalizar a universalidade do saber — a universitas scientiarum —
a universidade medieval apenas retomou a concepção grega das artes liberais exercitadas no Museu de Alexandria, origem remota dos colleges of liberal arts das mais conceituadas universidades em nossos dias.
A unidade começa a fragmentar-se no Renascimento e vem até a primeira
metade do século XX. Mas quando a fragmentação chega ao auge, com as cada dia
mais numerosas especializações de nossa época, a idéia da unidade fundamental do
saber reaparece, ora sob a forma de uma teoria dos sistemas, ora na publicação de
uma Encyclopedia of Unified Science, ora através de novas classificações dos conhecimentos, como o Broad System of Ordering proposto pelo programa UNISIST, sem
que seja necessário cedermos ao perigoso canto de sereia de qualquer reducionismo,
venha de onde vier: da Matemática ou da Biologia.
Numa biblioteca enciclopedica os pesquisadores são forçados a olhar
para o que se passa em especializações que não são as suas; isto é uma lição de saudável
generalismo. Favorece a humildade epistemológica e, portanto, a compreensão de que
todo problema — científico, técnico ou humanístico — é complexo demais para ser
resolvido por especialistas de uma só área. A universidade é a última instituição em
condições de abrigar uma coleção enciclopédica, já que até as bibliotecas nacionais
caminham para a especialização. Espero que ela seja fiel a uma tão importante missão histórica.
�REFERÊNCIAS
1. Haroldo Valladão. O ensino e o estudo do Direito, especialmente do Direito Internacional Privado no Velho e no Novo Mundo. São Paulo, Revista dos Tribunais,
1940, p. 202.
2. Georges Gusdorf. "A Filosofia e a universidade". In: Crippa, Adolpho, ed. A
Filosofia e o ensino da Filosofia. São Paulo, Editora Convívio, 1979, p. 19-54
(citação à p. 51).
3. Wilhelm von Humboldt. Da organização interior e exterior das altas instituições
científicas em Berlim (1810). Apud Georges Gusdorf, op. cit., p. 38.
4. Georges Gusdorf, op. cit., p. 22.
5. Georges Gusdorf, op. cit., p. 21 .
6. T. S. Eliot. "Choruses from The Rock". In: Selected poems. London, Faber and
Faber, 1961, p. 107.
7. Georges Gusdorf, op. cit., p. 30, grifo nosso.
�Cumpre-me agora agradecer a homenagem que acabo de receber e o faço
humildemente convicto de não merecer tão significativas referências. Não me deixo
embriagar por elogios, preferindo atribuí-los à generosidade fraternal de amigos e
companheiros.
Gostaria de aproveitar esta oportunidade para dizer de público o muito
que devo a Lydia de Queiroz Sambaquy. Dela tenho divergido e já brigamos algumas
vezes, o que evidentemente não me impede reconhecer o seu pioneirismo na biblioteca
do DASP, na catalogação cooperativa, na aquisição centralizada, na fundação do hoje
IBICT, na própria Universidade de Brasília, onde me precedeu como assessora de
Darcy Ribeiro em matéria de biblioteca.
O que desejo recoraar aqui é que foi por intermédio de Lydia Sambaquy
que o Departamento de Documentação e Cultura do Recife recebeu a primeira bolsa
de estudos da qual — sem solicitá-la — acabei me beneficiando, saindo pela primeira
vez do Recife para estudar biblioteconomia no Rio de Janeiro.
Também lhe devo a indicação de meu nome ao Reitor Joaquim Amazonas
para a reorganização das bibliotecas da Universidade do Recife.
Despedido por delito de opinião, voltei ao Rio de Janeiro, em 1954, quando ela me acolheu no Serviço de Intercâmbio de Catalogação e, depois, no Serviço
de Bibliografia do IBBD.
Permitam-me, portanto, dividir com Lydia Sambaquy as glórias desta
homenagem.
Se de nossos ex-alunos e companheiros de trabalho poderíamos dizer
que são nossos filhos por obra e graça da biblioteconomia, peço a eles que se considerem netos bibliotecônomicos de Lydia Sambaquy, que, aliás, há vários anos, já foi
escolhida a avó mais bonita do Brasil.
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Title
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SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Discurso: por uma só biblioteca em cada universidade.
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Fonseca, Edson Nery da
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HOMENAGEM AO PRESIDENTE DE HONRA DO 2? SEMINÁRIO DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, PROFESSOR
EDSON NERY DA FONSECA
PEREGRINAÇÕES DE UM BIBLIOTECÁRIO:
ROTEIRO QUASE BIBLIOGRÁFICO
Cordélia R. Cavalcanti
Professor Titular
Universidade de Brasília
SENHORES MEMBROS DA MESA,
MEUS COLEGAS,
EDSON
Recebi, sensibilizada, o convite de Antônio Miranda para dizer algumas
palavras nesta homenagem, justa e oportuna, que o 29 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias quiz prestar ao Bibliotecário que se impôs pela atitude corajosa
no trato dos problemas de nossa Biblioteconomia.
O escritor que precedeu o bibliotecário, assim como o poeta que precedeu
o bibliográfo, o crítico literário e o analista-crítico da biblioteconomia brasileira fundiram-se numa só pessoa!
Edson Nery da Fonseca "escreve com a precisão e a concisâío dos mestres",
afirmava Aníbal Fernandes em 1946, em uma de suas crônicas diárias (Diário de Pernambuco, 10.01.1946, p. 4, Coisas da Cidade).
Conciso, preciso, contundente, lírico; estilo magro, à moda dos velhos
sobrados recifenses, exato, a frase bem escrita e atingindo sempre o objetivo.
Escritor versátil! Bibliotecário polêmico!
Em 1950, o prêmio de crítica literária do concurso instituído pelo Jornal
de Letras, com o trabalho "Um poeta puro", sobre João Cabral de Melo e sua poesia.
Outro prêmio em.1974 - d o Banco do Estado de Pernambuco - com
o ensaio sobre Casa Grande & Senzala.
�O prêmio MEC de Biblioteconomia e Documentação, concedido pela primeira vez em 1978, foi também colhido por nosso peregrino.
Entre 1942 e 1980 seus trabalhos contam-se às centenas, incluindo artigos,
recensões, opúsculos e livros. Em 1967, publicava-se no Boletim da Biblioteca da Câmara dos Deputados, trabalho intitulado "Escritor e Bibliotecário: Bibliografia de
Edson Nery da Fonseca", contendo 330 referências bibliográficas de seus escritos. De
1967 a 1981, é também extensa sua produção bibliográfica.
Consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o
projeto da Biblioteca Central da Universidade Federal de Pernambuco (1969) e da
Unesco para o estabelecimento de um sistema nacional de biblioteca e informação em
Guiné-Bissau (dezembro 1976/janeiro 1977).
Iniciador, em 1949, no Recife, da modernização dos serviços de bibliotecas
universitárias, com a reforma da Biblioteca da Faculdade de Direito do Recife, à qual
dedicou o idealismo de uma profissão recém-adquirida. Deu-lhe, à Biblioteca, o dinamismo de uma biblioteca atuante, onde seus freqüentadores viam, sentiam e ouviam o
latejar de uma vida nova, na antes austera e fechada Biblioteca.
A precisão e a concisão características de seu estilo, abriram-lhe portas —
os prêmios literários; fecharam-lhe portas, em 1951, com umas "Verdades incômodas"
sobre problemas da Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco.
De certa forma o seu afastamento, naquela ocasião, da Biblioteca da Faculdade de Direito, transformou-se em benefício para todos nós, embora, para ele,
naquela época, tenha sido um duro sacrifício.
Maceió, para breve estada; Estados Unidos, também para breve estada;
João Pessoa, Curitiba, Rio de Janeiro: algumas das etapas de sua peregrinação!
No Rio, o trabalho na Biblioteca Demonstrativa Castro Alves e, depois,
no Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, criado em 1954. Neste, como
editor do Boletim Informativo, inicia a Bibliografia Brasileira de Documentação, editada posteriormente como livro, em 1960.
Em 1954, toma parte em concurso instituído pela Câmara dos Deputados,
para preenchimento de vagas de bibliotecários e, por diferença mínima, deixa de ser o
primeiro classificado.
Na Biblioteca da Câmara, além dos trabalhos usuais, começa a editar, em
1962, o Boletim da Biblioteca, dando-lhe feição normalizada, introduzindo a publica-
�ção das biografias dos Presidentes da Câmara, elaborando bibliografias e analisando as
obras raras da Biblioteca. No Boletim, revela outra faceta de sua versatilidade nas biografias dos Presidentes daquela Casa do Congresso.
De 1950 a meados dos anos 60, influenciado e conduzido à Documentação
pelos Professores Lasso de Ia Vega, Jesse Shera, Herbert Coblans e Zeferino Paulo,
empreende verdadeira cruzada visando o uso, no Brasil, das técnicas modernas de documentação. Palestras, conferências e cursos, em cidades diversas do Brasil, levam a
bibliotecários e administradores, a mensagem a necessidade de um tratamento novo
para os documentos.
Criada a Universidade de Brasília, em 1962, foi Edson chamado a colaborar na implantação da Biblioteca da Universidade e é, naquele momento, que vemos
surgir a imagem do Bibliotecário que merece, de fato, a homenagem especial deste
Seminário, pois a Edson devem as bibliotecas universitárias, em sua maioria, a criação
de bibliotecas centrais, a estruturação e o reconhecimento, pelas autoridades — algumas, pelo menos — da necessidade de reformulação dos critérios até então adotados.
Mas Edson não gosta de administrar! Deu vida e alma à Biblioteca Central
da Universidade de Brasília para, logo em seguida, entregá-la às mãos competentes do
saudoso Abner Vicentini, ao qual se sucederam Elton Volpini, Maria Helena de Sá
Barreto e a atual Diretora, Cybelle Villares Coelho.
Dedicando-se ao ensino da Biblioteconomia, estrutura o Departamento de
Biblioteconomia da Universidade de Brasília, cujo Curso criara em 1963, assim como
fundara, em 1950, o Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Pernambuco. Passa a outro, também, a direção do Curso e continua somente como Professor,
para ser, posteriormente, elevado à Direção da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados
da Universidade de Brasília, cargo este que exerceu até 1978.
E agora? Agora, a volta ao Recife onde vai prestar sua colaboração à
Fundação Joaquim Nabuco. A continuação de vários trabalhos, entre os quais um
manual de seleção, a 2a edição do Manual Bibliográfico de Estudos Brasileiros, a
organização de inéditos e dispersos de Gilberto Freyre, dos quais três já foram publicados: Prefácios Desgarrados, Heróis e Vilões no Romance Brasileiro e Pessoas,
Coisas e Animais.
Entre sua saída do Recife em 1952, e seu retorno em 1981, houve várias
viagens: em 1952, breve estada nos Estados Unidos; em 1961, a participação no
Seminário Interamericano sobre Bibliotecas Universitárias, em Monticeilo, Illinois;
em 1964, a participação em Seminário efetuado em Medellin, Colômbia; depois,
�viagem aos Estados Unidos com o Reitor e alguns professores da Universidade de
Brasília, para visita a universidades e, sobretudo, a bibliotecas universitárias.
Em dezembro de 1976, de passagem para Guiné-Bissau, o encontro com os
poetas das leituras e com os caminhos dos autores franceses preferidos!
Ver Paris, ou, rever Paris dos poetas e romancistas. A sensação do
"dejà-vu", o encanto das longas caminhadas pelas pontes e pelos "boulevards" que
vivem na lembrança daqueles que, mesmo sem viajar, viajam com seus autores mais, ou
menos, queridos: Apoilinaire, Rimbaud, Gide, Saint-John Perse, Paul Eluard e tantos
outros.
Peregrino da Biblioteconomia, "peregrino do absoluto", como Léon Bloy!
O coração no Mosteiro de São Bento, em Olinda e os olhos nas praias, nos coqueiros,
no céu, nos verdes mares do Recife!
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SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
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Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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Homenagem ao presidente de honra do 2º SNBU Prof Edson Nery da Fonseca (Peregrinações de um bibliotecário: roteiro quase bibliográfico)
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Cavalcanti, Cordélia R.
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RELATÓRIO GERAL DO II SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS, REALIZADO EM BRASÍLIA DE 25 A 30 DE JANEIRO
DE 1981
Marieta Telles Machado
Relatora Geral
�2° SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
RELATÓRIO FINAL
Os participantes do 2° SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS — bibliotecários, professores, analistas de sistemas, administradores, arquitetos e outros profissionais interessados no tema, em número de 600,
reuniram-se em Brasília, de 25 a 30 de janeiro de 1981. O conclave foi promovido pela
CAPES, com o patrocínio da SESu, PREMESU, CFE, CNPq/IBICT e com o apoio de
diversas entidades e empresas.
Durante o conclave realizaram-se quatro Simpósios, reuniram-se cinco
Grupos de Trabalho, houve seis sessões plenárias, ocasiões em que foram apresentados
e discutidos dois trabalhos especiais, 10 documentos básicos e 38 comunicados técnicos.
Dois eventos da mais alta importância aconteceram também durante o
conclave: o lançamento do COMUT - Programa de Comutação Bibliográfica - que
se constitue num acontecimento de relevante transcedência para a comunidade universitária, científica e executiva, pois visa facilitar ao usuário a obtenção da cópia do documento necessário às atividades de ensino, pesquisa e extensão, pretendendo-se tornar esse serviço livre das peias burocráticas e da limitação geográfica. O outro acontecimento foi a transferência da FID/CLA da Colômbia para o Brasil, tendo tomado
posse na presidência, como sucessor do Dr. José Árias Ordonez, o Prof. Antonio
Miranda. No exercício de seu mandato, o novo Presidente desenvolverá as atividades
próprias do órgão, visando estreitar os laços do continente latino-americano, reunir
as potencialidades, na busca da independência cultural e na afirmação dos valores
da gente latina.
Houve, ainda, o lançamento de cinco livros técnicos e três periódicos
científicos na área da Biblioteconomia e Documentação.
Nas reuniões do 29 SNBU, discutiram-se projetos e estudos, técnicas novas
foram analisadas e debateram-se problemas comuns que se tornaram um entrave à
consecução plena dos objetivos da biblioteca universitária.
As conclusões e recomendações formuladas embasaram-se no propósito
de transformar a biblioteca no verdadeiro instrumento de prestação de serviços de
informação à comunidade universitária, para que a Universidade se engaje no caminho da busca verdadeira de nosso amadurecimento científico e cultural, o que visa,
em última análise, a construção de uma sociedade desenvolvida, livre, culta, justa e
humana.
�São as seguintes, as conclusões e recomendações:
I) DOS GRUPOS DE TRABALHO
A) ESTUDO DA INTERFACE USUÁRIO-SISTEMA DE INFORMAÇÃO:
Após discussão do tema e análise do documento base, e Grupo de Trabalho, considerando que:
1?— o tema "Interação Usuário/Sistema de lnformação"é de fundamental importância para os problemas de informação no Brasil;
2?— que o tempo disponível para a discussão do tema, dentro de um Seminário, foi bastante limitado;
3? — que o documento-base abordou apenas um aspecto do problema.
Concluiu ser necessário haver outras oportunidades e ações que envolvam estudos mais profundos sobre o tema e apontou como fatores próximos determinantes das
dificuldades encontradas na Interface Usuário/Sistema de Informação nas bibliotecas
universitárias o despreparo profissional dos bibliotecários e, por outro lado, o despreparo do usuário (alunado e professorado), quanto ao uso do material informacional
para educação. Como fatores remotos foram detectados: - a história cultural do país,
que jamais considerou o uso do material informacional como básico no seu sistema
educativo. As bibliotecas criadas, recentemente na história do país, têm sido mantidas
como entidades dissociadas do ensino, mesmo após a reforma universitária; - a estrutura social, reflexo do desenvolvimento do país, não valoriza atividades de cunho cultural, voltando-se basicamente para aquelas da área econômica.
0 Grupo de Trabalho, consciente de que mudanças fundamentais só ocorrerão a
longo prazo e serão decorrentes de modificações sócio-econômicas profundas, julga
que algumas modificações poderão ser atingidas a curto e médio prazos, se algumas
ações puderem ser implementadas nas áreas influentes na formação tanto de bibliotecários, quanto de alunado/professorado.
Assim, o Grupo elaborou as recomendações que se seguem, como também fez
uma sugestão:
1?— Quando à formação/atualização profissional: - endossar os estudos que
estão sendo desenvolvidos sobre a reformulação do Currículo das Escolas de Biblioteconomia, recomendando ênfase especial na área da educação de usuários, nos curso de
graduação;
�- sugerir que os cursos de mestrado em Biblioteconomia estimulem seus alunos
a elaborar pesquisas sobre o tema relacionados à interface Usuário/Sistemas de informação;
- propor a elaboração e distribuição gratuita de manual metodológico sobre
estudos de Usuários de bibliotecas universitárias brasileiras, contendo bibliografia especializada com a localização de itens disponíveis em bibliotecas do país;
- promover cursos de aperfeiçoamento ou especialização na área de treinamento de usuários, com fundamento em estudos de usuário;
- desenvolver programas de educação continuada, buscando uma transformação
de postura e conscientização da necessidade de cooperação bibliotecários/professores
universitários nos cursos de treinamento de Usuário.
2° — Quanto ao apoio institucional.
- recomendar ao CFE que concite centros e unidades de educação das universidades a promoverem a interação Biblioteca/Educação visando o uso da bibliteca como
parte integrante do processo Ensino/Aprendizagem;
- solicitar o apoio de órgãos competentes para o desenvolvimento de estudos
de base que atuem como suporte para resoluções de problemas mais abrangentes ligados a Usuário/Sistemas de informação e para a criação de um grupo de trabalho permanente sobre o assunto.
SUGESTÃO
Aos organizadores do próximo SNBU o Grupo sugere que seja escolhido
como tema central "EDUCAÇÃO E ESTUDOS DE USUÁRIOS".
B) PROCESSOS TÉCNICOS
No que tange ás tendências atuais do processamento técnico, constatou-se, nas
bibliotecas universitárias brasileiras, a seguinte realidade: a) não há aquisição planificada; b) não há processos técnicos dinamizados; c) não há atendimento adequado ao
usuário. Não parece ter havido evolução marcante no processo técnico denominado
"catalogação". 0 bibliotecário deve-se lembrar que a função do catálogo é a de comunicar ao usuário, de modo simples e direto, o que existe na biblioteca e sobre o que. A
obrigação primeira do responsável pelos processos técnicos é colocar os documentos
nas mãos do usuário, no menor espaço de tempo possível.
�Assim, os integrantes do Grupo, debatido o tema, concluíram pela necessidade
de racionalização dos processos técnicos, como entendido no documento base (Catalogação, Classificação, Preparação do Catálogo), elaborando as seguintes recomendações:
1? — que sejam adotadas Normas e Padrões recomendados por órgãos de
coordenação a nível nacional;
29 — que os órgãos coordenadores das bibliotecas nas universidades racionalizem os procedimentos técnicos com base nessas normas e padrões nacionais;
3? — que as bibliotecas de unidades isoladas de ensino superior compatibilizem os seus procedimentos técnicos com aqueles das bibliotecas universitárias;
4?— que a CAPES crie um Grupo de Trabalho constituído de especialistas na
área para orientar a implantação dessas normas e padrões nas bibliotecas universitárias brasileiras.
C) ESTATÍSTICAS E PADRÕES BIBLIOTECÁRIOS
ESTATÍSTICA
Após estudado e debatido o tema, o GT concluiu que a coleta de dados estatísticos nas bibliotecas deve ser determinada pela utilidade que terão essas informações nas
atividades de supervisão, planejamento e avaliação. Diversificação exagerada de dados,
sem objetivos previamente definidos, apenas contribuem para sobrecarregar o pessoal
e colocar em dúvida a validade dos procedimentos estatísticos.
Foi verificada a necessidade de se coletarem dados, sistematicamente, de 3 setores: a) o de operações administrativas, sobretudo os referentes à previsão e execução
orçamentária; b) o setor de serviços prestados pela biblioteca; c) as atividades internas
(atividades-meio).
A coleta e organização de dados estatísticos devem fazer parte do sistema geral
de estatística da instituição a que se achar ligada. Os bibliotecários devem se articular
com os estatísticos e com eles trabalharem na definição e implementação do subsistema estatístico da biblioteca.
O grupo considerou dados estatísticos mínimos a serem coletados sistematicamente pelas bibliotecas universitárias e que são oportunamente divulgados. Referidos
dados correspondem ao mínimo desejável a ser alcançado pelas bibliotecas universitárias. Não exclue, entretanto, a possibilidade de as bibliotecas, caso tenham condições,
de ampliarem, de acordo com suas necessidades, a gama de dados a serem coletados.
�O Grupo recomendou que, para uma melhor avaliação do desempenho das bibliotecas, estas realizam estudos de amostragem, periódicas, sobre aqueles serviços que
não se prestam a uma coleta contínua e rotineira dos dados estatísticos (atividades de
referência, população que seja usuário efetivo dos serviços da biblioteca, custo e produtividade dos serviços etc).
PADRÕES
Padrões são os parâmetros pelos quais os serviços bibliotecários podem ser medidos, comparados e avaliados. A inexistência de tais parâmetros para as bibliotecas universitárias levou o GT a sugerir que, a partir da definição dos objetivos e da realização
de um diagnóstico da situação de suas atividades, as bibliotecas universitárias estabeleçam seus próprios padrões (metas), em função do aprimoramento de seus serviços.
O GT sugere indicadores para o estabelecimento de padrões, indicadores esses a
serem oportunamente divulgados. A utilização dos referidos indicadores deve ser encarada em um contexto mais amplo, estando eles sujeitos a fatores externos (condições
de acesso, horário de funcionamento da biblioteca, natureza da instituição, produção
bibliográfica por área etc). Necessitam, ainda, reavaliações periódicas que permitam a
manutenção da qualidade dos serviços, confirmação ou correção da política adotada.
O GT recomenda, ainda, que as bibliotecas busquem condições mínimas:
fora do
-
horário de funcionamento que permite ao estudante freqüentar a biblioteca
horário de aula;
prestação de serviços de referência;
coleção RESERVA;
empréstimo domiciliar e inter-bibliotecário;
orientação sobre o uso de biblioteca e materiais;
aquisição cooperativa;
serviços reprográficos.
O Grupo recomenda à CAPES a criação de um Grupo de Trabalho que defina
termos e estabeleça normas para a utilização de padrões e para a coleta e utilização de
dados estatísticos em bibliotecas universitárias e a criação de mecanismos permanentes
de acompanhamento destas atividades.
D) SELEÇÃO DE MATERIAL INFORMACIONAL
De acordo com o Documento Base apresentado sobre o tema, a análise do levantamento realizado para aferir a situação das atividades de seleção e aquisição em bibliotecas universitárias brasileiras, resultou no seguinte diagnóstico: as atividades de seleção
�e aquisição são executadas de maneira secundária, descuidada e empírica; não há documentos normativos que tracem a política de seleção e aquisição; os profissionais estão
despreparados para exercer o mister. 0 Grupo de Trabalho que atuou na área, após
estudos e debates, elaborou as seguintes recomendações;
19— Elaboração e adoção, por parte das bibliotecas universitárias, de uma política de seleção para aquisição e descarte de materiais informacionais, embasada nos
objetivos da Universidade e em suas características particulares;
2° - Indicação, na política de seleção, de áreas de interesse prioritáras, níveis de
desenvolvimento de coleção prioritária para cada área, e intensidade desses interesses,
de acordo com os objetivos da Universidade.
3?— Revisão e atualização da política de seleção a intervalos adequados, que
reflita, p. ex„
-
mudanças de objetivos ou interesses da Universidade;
orçamento disponível;
situação interna da biblioteca, como sua capacidade para processamento do
material e atendimento à comunidade;
possibilidade de acesso a outras coleções.
4? — Estabelecimento de programas de aquisição planifiçada e acordo cooperativos com bibliotecas afins, possibilitando acesso mútuo às coleções.
5?— Avaliação periódica das coleções em relação aos interesses da Universidade,
através de técnicas desenvolvidas e aprimoradas na própria biblioteca.
6?— A responsabilidade da decisão pela seleção do material informacional e
pelo desenvolvimento da coleção deve caber à biblioteca.
7?— Formação de uma Comissão Consultiva para seleção de materiais informacionais, integrada por professores, estudantes e bibliotecários, representantes das diversas áreas de ensino e pesquisa, cuja responsabilidade seja a de fornecer subsídios para
decisões relativos à seleção de material informacional para o desenvolvimento das coleções.
8?— Recomendação às Escolas de Biblioteconomia — A formação profissional
do bibliotecário deve dar maior atenção à educação do bibliotecário como selecionador, datando-o de conhecimentos atualizados, embasamento teórico e habilidades técnicas adequadas às condições brasileiras, que o tornem capaz de entender o processo e
�assumir responsabilidades relacionadas com o desenvolvimento das coleções.
E) CATÁLOGO COLETIVO E COMUTAÇÃO
O GT, dada a extensão do assunto, decidiu subdividir-se em grupos, apresentando cada um deles, após discussões e conclusões, as suas recomendações, da seguinte
forma:
1 9 - Sub-Grupo - Rede de Coleta.
- Que o Catálogo Coletivo Nacional, a cargo do IBICT, preferencialmente passe
a trabalhar a nível de redes estaduais, ao invés de redes regionais;
- que cada rede estadual tenha seu Centro Coordenador na Universidade do
respectivo Estado, Federal ou outra que apresente melhor infra-estrutura;
que os C.Co. Estaduais tendam a descentralizar-se, para fins de coleta de dados de implantação e/ou atualização a nível de: UNIVERSIDADES, REDES FORMAIS a nível estadual ou municipal; AGRUPAMENTOS INFORMAIS; BIBLIOTECAS
ISOLADAS;
- As redes formais de âmbito federal continuarão vinculadas diretamente ao
CCoN/IBICT;
- que as bibliotecas de instituições isoladas de nível superior se integrem no
CCo., obrigatoriamente, através da rede universitária do respectivo Estado e não através de outras redes formais ou agrupamentos informais;
- que a efetivação da descentralização da rede de coleta se apoie em acordos
que visem evitar duplicidade de entrada ou outros problemas que possam comprometer o bom funcionamento do sistema.
2 9 - Sub-Grupo Pré-Requisitos para incorporação de novas bibliotecas e permanência de bibliotecas cooperantes.
Para o sub-grupo, CCo, é o instrumento preparado com o objetivo de registrar as
coleções acessíveis no Brasil. As recomendações foram:
- No que tange ao pré-requisito para incorporação de novas bibliotecas, é necessário que elas forneçam cópias ou tenham condições de tornar sua coleção disponível.
- Quanto ao pré-requisito para permanência, que as bibliotecas atualizem as
coleções periodicamente e que ofereçam disponibilidade de acesso à sua coleção.
�- Que seja oferecido um prazo de seis meses para que as bibliotecas estejam
aptas a atender aos pré-requisitos e que esse prazo seja contado a partir das diretrizes
divulgadas pelo IBICT.
- Que o IBICT dê o devido suporte aos Centros Estaduais que não estejam em
condições de cumprir o prazo estabelecido, para inserção e/ou atualização.
3 9 - Sub Grupo de Atualização (Coleção e Títulos Novos)
Quanto à atualização das coleções, recomendou-se:
- que a partir do próximo processamento, as bibliotecas participantes do
COMUT apresentem em 90 dias a atualização do acervo e as demais no prazo de 120
dias;
- que o IBICT participe, através do pagamento de bolsas de trabalho, em cada
rede estadual, verificando a necessidade de pessoal, em decorrência da massa de dados
a ser atualizada;
- que para as bibliotecas pertencentes ao COMUT, a CAPES/CNPq mantenham
bolsistas para a garantia de continuidade dos trabalhos, sempre que necessário;
- quanto aos títulos novos, que o IBICT estude a possibilidade de agilização da
pesquisa de títulos novos, na forma a ser posteriormente indicada;
- quanto à divulgação, que os acervos das bibliotecas do COMUT sejam divulgados de forma impressa e que a listagem seja divulgada trimestralmente;
para as demais bibliotecas, a divulgação deverá ser feita quando os Centros
Estaduais solicitarem;
chas.
-
que o acervo do CCoN seja divulgado semestralmente em forma de microfi-
4? - Sub-Grupo Melhoria do Sistema
- quanto ao sistema atual, recomendou-se que o IBICT envide esforços para
implementação, no CCoN, das coleções de todos os órgãos significativos do país,
mesmo que não se encontrem no formato compatível quanto à entrada de dados.
- Quanto ao Sistema a ser implantado, recomendou-se que o IBICT estabeleça
um grupo de trabalho que analise os tipos de dados que deverão ser incluídos no
�CCoN, com a participação da FGV, CIMEC, EMBRAPA, BINAGRI e ICRES.
5?Sub-Grupo — Comutação Bibliográfica
- Que o COMUT estude em conjunto com os sistemas que estão em funcionamento no campo da comutação bibliográfica as possíveis implicações com convênios
vigentes.
- Que o COMUT garanta, às bibliotecas bases, recursos humanos necessários ao
aumento da demanda.
II)
RECOMENDAÇÕES E CONCLUSÕES DOS SIMPÓSIOS
A)SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Os trabalhos apresentados neste SIMPÓSIO versaram sobre o posicionamento
dos bibliotecários junto ao arquiteto e vice-versa, formando equipes de trabalho na
elaboração de projetos para construção de prédios de bibliotecas e na apresentação
de projetos já realizados e/ou em andamento, bem como nas experiências pessoais
decorrentes destes projetos. Ventilou-se sobre as atividades e fases desenvolvidas
durante a realização de um projeto e o acompanhamento da construção do prédio,
com o detalhamento de problemas e dificuldades encontradas no decorrer dos mesmos.
Debateu-se sobre as dificuldades arquitetônicas decorrentes da inexistência de
índices de dimensionamento adequados às nossas realidades, problemas de materiais de
construção, de segurança do prédio e do acervo; flexibilidade, ventilação, iluminação;
adequação do projeto às peculiaridades regionais etc. Foi bastante enfatizada a necessidade de constante acompanhamento e assessoramento por parte do bibiiotecário.
Para isto, o bibliotecário deve estar preparado, o que geralmente não acontece, devido
à falta de orientação proporcionada pelos Cursos de Biblioteconomia.
dações:
Com base nas discussões e conclusões, foram aprovadas as seguintes recomen-
19— Aprovação, pelo Conselho Universitário, do sistema de centralização
proposto e do regimento interno da Biblioteca, antes de se cogitar em realizar o projeto de arquitetura;
�2?— Conscientização da comunidade universitária quanto à nova biblioteca,
procurando a participação da mesma;
3º— Total participação dos bibliotecários das diversas seções da biblioteca,
na formulação do programa arquitetônico;
Campus.
4º — Facilidade de acesso e ligação com o sistema viário interno e externo do
5º — Participação dos bibliotecários no levantamento e estudo dos índices e
critérios de dimensionamento, sobretudo para os seguintes espaços: AUDITÓRIO,
AUDIOVISUAL, MICROFORMAS.
6º — Uso criterioso de instalação de ar condicionado, restringindo-o apenas
às áreas onde seja indispensável (obras, audiovisual, microformas e acervo, em caso de
umidade excessiva).
7º— Precisão de expansão do edifício por etapas de forma a compatibilizar
o investimento com a disponibilidade de recursos no tempo;
8º — Precisão de elementos externos junto às janelas, tais como jardins fechados, jardineiras etc, a fim de evitar o desvio de material bibliográfico. Não se recomenda o uso de grades ou telas.
9º — Precisão de um sistema estrutural que permita expansão e flexibilidade
para instalações a posteriori;
10º — Instalação de sistema automático de detecção de incêndio, considerando que bibliotecas centrais abrigam grande parte do acervo.
11º — Consideração da cultura local como elemento condicionante em
todo o processo de projetamento, visando uma biblioteca comprometida com seus
valores, tanto em sua organização funcional, quanto em seus aspectos arquitetônicos.
12? — Aproveitamento de luz natural nas áreas próximas às janelas, adotando instalação elétrica que permita acender a luz apenas nas partes centrais do salão que
recebe menos luz natural.
13? — Colocação da coleção de reserva em área independente do controle
da entrada, inclusive com instalação sanitária, funcionando 24 horas por dia.
�14? — Utilização de técnicas construtivas e materiais, sempre que possível, locais, visando minimizar custos e integrar o prédio à cultura local;
15º — Evitar a implantação do prédio próximo a fontes de ruído no Campus e,
internamente, como casas de máquinas, cortinas e outras fontes de ruído, que prejudiquem o silêncio.
16º — Usar materiais, formas, cores e outros elementos que propiciem uma
ambientação descontraída, sobretudo nas áreas de contato direto com o público, tais
como hall principal, área de estar e exposição.
B) SIMPÓSIO SOBRE AQUISIÇÃO DE MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
Durante a realização deste Simpósio, foram levantados, pelos participantes, os
principais aspectos referentes a problemas com aquisição de material bibliográfico,
notadamente material estrangeiro.
Foram ouvidas experiências de várias bibliotecas universitárias e outras instituições, bem como o ponto de vista de livreiros nacionais face à situação atual e tendência
do mercado para importação de livros.
Num consenso geral, concordou-se que dificuldades são encontradas para compra
de material estrangeiro, o que impede ou dificulta que o mesmo seja colocado à disposição do usuário. Face a essas dificuldades e após debates entre bibliotecários e representantes de órgãos envolvidos no processo de aquisição, foram feitas as seguintes recomendações:
1?) Que os órgãos envolvidos no processo de Aquisição — Banco Central, Banco do Brasil, Secretaria de Controle Interno, MEC e outros estabeleçam rotinas operacionais, definidas em documento, que sirvam como MANUAL orientador do processo
de aquisição, de forma a permitir aos bibliotecários trabalhar com segurança em termos
de legislação.
2?) Que o material bibliográfico seja desvinculado da rubrica — "MATERIAL
PERMANENTE" — e que seja eliminado o teto de importação para material bibliográfico.
3? ) Que a Secretaria de Ensino Superior ou outro órgão pertinente seja encarregada de enviar requerimento ao Secretário da Receita Federal, solicitando simplificação no preenchimento da Declaração de Importação e não a cobrança do Imposto
de Renda nas importações presentes e futuras feitas ou a fazer pelas Universidades.
�4?) Que o bibliotecário se empenhe para haver maior interação instituição x
bibliotecário a fim de que possa desempenhar corretamente suas funções e prestar melhores serviços à comunidade universitária.
C) SIMPÓSIO SOBRE AUTOMAÇÃO DE SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS
Os participantes deste Simpósio, utilizando os subsídios contidos no Documento
Base sobre o assunto, que traçou o panorama dos planos e projetos da automação de
bibliotecas universitárias brasileiras e os advindos dos vários comunicados técnicos
apresentados, dividiram-se em dois grupos para debater o assunto: Grupo I — para
aprofundar a problemática de REDES DE COMPUTADORES, INTERCÂMBIO DE
SOFTWARE e PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO AUTOMÁTICA DA INFORMAÇÃO; Grupo II - encarregado de estudar AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS e AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS DE ENTRADA, DE GERAÇÃO
DE CATÁLOGOS e ÍNDICES.
Do trabalho dos dois grupos, após as considerações abaixo expressas, resultou
a aprovação das recomendações que se seguem.
O Grupo de Trabalho, considerando que:
1) Existem diversos projetos paralelos visando a automação dos processos administrativos de bibliotecas;
2) Esses projetos trabalham com padrões "criados" independentemente, nem
sempre uniformes, trazendo dificuldades às tentativas futuras de integração;
3) Os bibliotecários sentem necessidade de maior treinamento e especialização
na área de automação;
4) Os analistas de sistema sentem dificuldade em definir o que automatizar;
5) É alto o custo de um projeto de automação de Biblioteca;
6) Um sistema automatizado de serviços bibliotecários possibilita a economia da
escala de modo a:
-
evitar a duplicação de processamento de títulos comuns a várias bibliotecas;
-
evitar a duplicação de importação de índices e resumos estrangeiros, de
alto custo, com economia de divisas;
�agilizar a execução de trabalhos repetitivos, facilmente realizados por máquinas;
RECOMENDA às autoridades competentes da área de Informação, Informática e Telecomunicações:
1º— a criação de um grupo de estudos interdisciplinar e inter-institucional
que viabilize a implementação de recomendações sobre automação de serviços de bibliotecas, em especial, os aspectos referentes à utilização de Redes de Computação,
intercâmbio de software e processos de recuperação automáticos de informação;
2º— que se defina uma política quanto à construção de bases de dados
bibliográficos no Brasil e importação de bases;
3º— a utilização de serviços de consulta a bancos de dados já desenvolvidos
no país, em lugar de se importar ou contratar externamente;
RECOMENDA aos órgãos educacionais:
1º— criação de cursos interdisciplinares para bibliotecários e analistas de sistemas poderem dialogar e compreender uma mesma linguagem, fomentar a realização
de seminários de integração a nível de experiência em aplicação de Processamento de
Dados em Bibliotecas e incentivar a produção de publicações voltadas para automação de Bibliotecas, como exemplo de aplicações típicas para biblioteconomia.
RECOMENDA ao IBICT:
1º— a definição dos padrões básicos relativos aos procedimentos e meios a
serem utilizados na automação de processos administrativos;
2º— a definição de elementos mínimos que um formato de registros de
dados bibliográficos deveria respeitar para ser considerado aceitável a nível nacional;
3º— que se estude a nível nacional um formato simples para registros legíveis por computador que viabilizem um intercâmbio rápido de informações;
4º— a criação de um órgão central de armazenamento e disseminação dos
trabalhos de automação de bibliotecas ou formação de redes, sejam eles projetos de
implantação, estudos e pesquisas, realizados por pessoas físicas ou jurídicas, ligadas às
áreas de Biblioteconomia e Processamento de Dados;
�5?— fomentar a criação de um cadastro de especialistas, instituições ou
grupos para a prestação de serviços de consultoria e assessoramento e na viabilização de
projetos de automação de serviços bibliotecários e conseqüente troca de experiência.
D) SIMPÓSIO SOBRE PLANEJAMENTO
Os participantes debateram as principais questões expostas no Documento
Base, bem como nos comunicados técnicos e idéias apresentadas durante as reuniões.
Da análise do comportamento das bibliotecas universitárias no Brasil, observa-se que o
seu desenvolvimento se afasta da conceituação de um sistema ideal, ou seja, um
conjunto de bibliotecas que funcionem de acordo com um plano comum, visando determinado propósito ou objetivo; mantendo interação regular, interdependente entre
si para a manutenção do Sistema. A criação, organização e expansão da biblioteca
universitária fez-se de maneira isolada para atender condições de premência e uso imediato. O desenvolvimento se estabeleceu de maneira heterogênea, alheio às condições
básicas de planejamento. Embora a Reforma Universitária não enfocasse diretamente a
biblioteca, foi a partir dela que, de acordo com o princípio da não duplicação de meios
para fins idênticos, as universidades passaram • organizar as suas bibliotecas centrais
Entretanto, diversos fatores inibiram o desenvolvimento sistêmico do setor, tais como
inexistência de padrões, modelos ou critérios comuns de organização; funcionamento
estanque, falta de planejamento integrado, falta de definição de objetivos, carência de
recursos humanos, materiais e financeiros etc. Entretanto, na última década, uma
consciência planificadora passou a orientar o desenvolvimento das bibliotecas universitárias e houve diversos esforços no sentido de realizar estudos para a elaboração de
uma política nacional de desenvolvimento das bibliotecas.
Houve, ainda, o apoio de diversos órgãos governamentais.
No que tange ao planejamento bibliotecário, foi enfatizada a necessidade de
se considerar realisticamente o meio, como condição sine qua non para o êxito do planejamento. Dentro do enfoque sistêmico, devem ser considerados aspectos tais como
demográficos, políticos, institucionais, econômicos, financeiros, culturais etc. A compreensão do meio ambiente evita a transplantação de modelos bibliotecários de países
desenvolvidos, conseqüentemente modelos inadequados à nossa realidade. Dentro da
problemática brasileira, a biblioteca universitária reflete a influência da própria universidade com todas as suas tensões, a cidade etc. É necessário haver indicadores, instrumentos de medição, padrões de desempenho condizentes com a realidade nacional.
Foi ventilada ainda a questão dos objetivos da biblioteca universitária. Eles
devem ser determinados em relação ás características intrínsecas da biblioteca como
uma organização e em relação a fatores contextuais, tais como estruturais, sócio
econômicos, culturais, geográficos, políticos, históricos. Enfatizou-se a necessidade da
�criação de um órgão central, coordenador e divulgador, que possa interpretar as políticas, tendências e prioridades educacionais e traduza essas tendências, formulando e
divulgando a política da biblioteca universitária.
Foi lembrado ainda, nessa problemática, a multiplicidade de órgãos governamentais, ou não governamentais envolvidos em parte e em diferentes graus de competências com a biblioteca universitária, resultando, em última análise, que nenhum órgão assuma a responsabilidade pela política de coordenação delas. Há necessidade de
direcionar os esforços produzidos dispersadamente, a fim de atingir os objetivos buscados.
Dessa forma, os participantes do Simpósio decidiram que se propunha ao
CNPq e ao MEC/SESu a constituição de uma Comissão ou Grupo de Trabalho para estudo da viabilidade da criação do Sistema Nacional de Bibliotecas Universitárias e que
essa Comissão ou Grupo apresente o resultado dentro do prazo mínimo de seis meses
e máximo de um ano.
Para finalizar o presente Relatório, eu manifesto a minha fé e esperança
no futuro da biblioteca universitária, em nosso país. Espero que ela não continue a ser
o "embaraçoso espelho" a refletir as nossas deficiências, a denunciar as fragilidades nas
várias áreas de conhecimento, conforme expressão do Prof. Cláudio de Moura Castro.
Mas que ela se transforme, sem muita demora, no espelho vivo — instrumento eficaz —
a refletir uma riqueza de documentos e de serviços de informação capazes de contribuir para que a Universidade percorra o correto caminho de nosso amadurecimento
científico e cultural. Da busca de nossa independência, em suma.
�
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Relatório Geral do 2° SNBU
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Machado, Marieta Telles
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3516/SNBU1981_066.pdf
fb26d736a3bef2134633f9f4d8ee5597
PDF Text
Text
SELEÇÃO DE MATERIAL INFORMACIONAL
RELATÓRIO
Lindaura Alban Corujeira
Os debatedores convidados pelo 2° SNBU nas pessoas de Ana Maria Polke,
Zila Mamede, Juracy Feitosa Rocha, Relinda Kòhler e Helena Mattos de Carvalho Mendes, nâo se constituíram no grupo desde quando não compareçam ao Seminário.
Para que não se deixasse de estudar o tema e apresentar algumas recomendações ao Seminário, a Coordenadora do grupo, Suzana Pinheiro Machado Müller e a
relatora Lindaura Alban Corujeira, decidiram participar de reuniões do Simpósio sobre
Aquisição de Material Bibliográfico para captar algumas idéias e sugestões que pudessem fornecer subsídios para recomendações sobre o assunto de Seleção.
Decidiu-se também formar um novo grupo de Seleção e nesse sentido
foram convidados os diretores ou bibliotecários responsáveis pela Seleção e Aquisição
das bibliotecas centrais ou centro de documentação ou mesmo bibliotecas setoriais
das Universidades.
O grupo foi constituído nas pessoas de Maria Antonieta Figueiredo de Bezerra da Universidade do Ceará — Biblioteca Central, Maria Luiza Fontenelle Dumans
da Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, Leila Mercadante
da UNESP, Vera Maria Almeida Pinto da UFPr, Marieta Telles Machado da UFG,
Maria Augusta de Castro Correia da UFPr, Aymara Ribas da UFPr, Magali Vergolino
da UFPa e Ivanilda Fernandes Costa Rollim da Universidade de Pernambuco.
Esse grupo recém-constituído reuniu-se com a Coordenadora e a Relatora
na sala 15 dia 29 às 8:30hs.
Havendo sido lido anteriormente o documento básico, a Coordenadora do
grupo lê para todos os presentes comentários sobre as idéias principais do documento
básico e apresenta então as recomendações que ela havia extraído sobre o assunto.
Após esses comentários, lidas e debatidas, as recomendações foram aprovadas pelo grupo e encaminhados ao relator geral.
As recomendações aprovadas foram as seguintes:
Às bibliotecas universitárias
�1. Que se elabore e adote uma polftica de seleção para aquisição e descarte
de materiais informacionais, embasada nos objetivos da universidade e em suas características particulares.
2. Que se indique, na política de seleção, áreas de interesse prioritários,
níveis de desenvolvimento de coleção prioritários para cada área, e intensidade destes
interesses de acordo com os objetivos da universidade.
3. Que seja feita revisão e atualização da política de seleção a intervalos
regulares e que essa política reflita:
a) mudanças dos objetivos ou interesses da Universidade;
b) orçamento disponível;
c) situação interna da biblioteca, como sua capacidade para processamento de material e atendimento à comunidade;
d) possibilidade de acesso a outras coleções.
4. Que sejam estabelecidos programas de aquisição planificada e acordos
cooperativos com bibliotecas afins, possibilitando acesso mútuo às coleções.
5. Que as coleções sejam sistematicamente avaliadas em relação aos interesses da universidade, através de técnicas desenvolvidas e aprovadas na própria biblioteca.
6. Que a responsabilidade da decisão pela seleção de material informacional e pelo desenvolvimento da coleção seja da biblioteca.
7. Que seja formada uma Comissão Consultiva, integrada por professores,
estudantes e bibliotecários, representantes das diversas áreas de ensino, pesquisa e
extensão, cuja responsabilidade seja a de fornecer subsídios para decisões relativas à
seleção de material informacional para o desenvolvimento das coleções.
Às Escolas de Biblioteconomia
,
11
8. Que a formação profissional do bibliotecário dê maior atenção á sua
educação como selecionador, mostrando-lhe conhecimento atualizado, embasamento
teórico e habilidades técnicas às condições brasileiras que o tornem capaz de entender
o processo, assumir responsabilidades relacionadas com o desenvolvimento de coleções.
�
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Seleção de material informacional. (Grupos de Trabalhos - Documentos básicos e relatórios)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Corujeira, Lindaura Alban
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
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CDD 025.218770981
CDU 025.21 fl27.7(81)
SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DE MATERIAL EM
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS*
Nice Menezes de Figueiredo
Chefe do Departamento de Ensino e
Pesquisa - DEP/IBICT
RESUMO
Análise de levantamento realizado para aferir a situação das atividades de
seleção e aquisição de material bibliográfico em bibliotecas universitárias.
Os resultados oferecem um diagnóstico da forma como estas atividades são
executadas:
a) de maneira secundária, descuidada e empírica;
b) sem a existência de documentos normativos;
c) sem o adequado preparo dos profissionais.
Deste estudo infere-se a necessidade de conscientizar o profissional para a
importância destas atividades e de fortalecer a formação dos bibliotecários
para o desempenho de uma das mais típicas tarefas da profissão.
Documento básico apresentado ao Grupo de Trabalho Seleção de Material Informacional.
�1. INTRODUÇÃO
A pedido da CAPES, assumimos o compromisso, em meados do ano
passado, de realizar o'levantamento da situação da seleção e aquisição de material bibliográfico em nossas bibliotecas universitárias.
Elaboramos o questionário, como base da pesquisa a ser efetuada. Ficou
sob a responsabilidade da CAPES revisar, diagramar, incluir itens de interesse dos pesquisadores da parte de aquisição e distribuir os questionários pelo país.
Tem sido uma preocupação da CAPES a situação das coleções das bibliotecas universitárias. Pessoalmente, também, temos nos preocupado com o assunto,
visto considerarmos sumamente importante o papel que o bibliotecário deve ter no
desenvolvimento destas coleções.
Assim, nos pareceu natural acedermos ao convite recebido, não só para
realizar este levantamento, como também para elaborar um texto didático para servir
de base ao ensino da disciplina de seleção.
Do ponto de vista prático, o levantamento nos propiciou uma noção ou
um diagnóstico realista da situação das atividades de seleção e aquisição em nossas
bibliotecas universitárias, fornecendo assim uma base sólida para a reformulação e o
fortalecimento do ensino desta disciplina, tipicamente bibliotecária, para a formação
dos recursos humanos da área.
Os resultados deste levantamento são realmente desalentadores, mas
correspondem ao que se esperava.
2. ANÁLISE DO LEVANTAMENTO
Em primeiro lugar, do ponto de vista quantitativo, dos 573 questionários
enviados pela CAPES, foram devolvidos apenas 151, sendo que 11 destes não foram
respondidos, tendo restado então, somente uma amostragem de 140 questionários, o
que pode não ser representativo do universo para um estudo realmente aprofundado
sobre o asunto, como se pretendera fazer.
No entanto, como o objetivo principal da CAPES era o de "se chegar a um
diagnóstico global da problemática e à possível quantificação dos dados", o número
atingido nos parece o suficiente para tal abordagem e estudo do universo pretendido.
�Poderíamos também justificar a aceitação desta amostragem porque numa
análise preliminar os dados levantados não trouxeram algo realmente novo ou questionável : o diagnóstico a ser apresentado com base nesta amostra é já sobejamente conhecido por todos.
Apenas, como aliás aconteceu em trabalho anterior patrocinado pela
mesma CAPES — o levantamento da situação do ensino da biblioteconomia — ficará
oficialmente registrado um conhecimento ou uma noção prévia já existente com relação às atividades de seleção e aquisição de materiais em nossas bibliotecas universitárias.
Outro fator negativo, com relação ao levantamento de dados obtidos pelos
questionários que serviram de base ao presente estudo, foi o número elevado de questionários apenas parcialmente respondidos com muitas questões sem qualquer notação.
Pensamos poder justificar também este fato ao afirmar que o questionário foi elaborado de maneira lógica e para avaliar uma situação ideal de biblioeca universitária. Foram
previstos todos os possíveis envolvimentos e desdobramentos das atividades de seleção/
aquisição dentro de uma biblioteca moderna, dinâmica e bem provida de recursos humanos e materiais.
Ora, sabe-se que estão bem longe as nossas bibliotecas universitárias — apesar de serem consideradas como um tipo de biblioteca dos mais desenvolvidos no
país — de apresentar este quadro "ideal". Assim, comprovando este situação, um grande número de bibliotecas teve dificuldades em preencher o questionário no seu todo —
explica-se assim também, talvez, o baixo percentual (24,4%) de respostas recebidas em
relação ao total de questionários enviados. Mesmo aquelas bibliotecas que se esforçaram em responder não foram capazes de lidar a contento com todas as questões. Apesar dos problemas, um número razoável o fez de maneira correta, interessada e responsável — o que não podemos deixar de louvar e apreciar devidamente.
Outro detalhe que nos chamou a atenção, no item XXIV, e que talvez
também tenha contribuído para os dados incompletos no questionário, foi o número
elevado de bibliotecas ou setoriais (48), ou de Departamentos (19) ou de Institutos
(14) ainda existentes, que são fortemente dependentes das Bibliotecas Centrais (55),
e que se sentiram com dificuldades e/ou impossibilitadas mesmo de responder integralmente ao questionário. Muitas questões diziam respeito ao órgão centralizador das
atividades de seleção/aquisição.
Em uma análise preliminar, não sentimos que fosse necessária uma tabulação a nível regional — de interesse maior no aspecto aquisição — visto que os tópicos
sobre seleção abordados no questionário não trariam qualquer distorção no diagnóstico global a que se pretendeu chegar.
�Outra observação bastante relevante é a que se refere ao fato de terem sido
poucas, na realidade pouquíssimas, as bibliotecas que enviaram as cópias dos documentos solicitados. E, sob este aspecto, já podemos oferecer a primeira análise do questionário propriamente dito. Os poucos documentos que nos chegaram às mãos foram Regimentos, Estatutos, Manuais de Serviço e Guias de Bibliotecas. Estes são documentos
meramente normativos ou, quando muito, além das normas descrevem atribuições e
execução de tarefas, mas não oferecem qualquer possibilidades para embasar um estudo qualitativo das atividades de seleção/aquisição de materiais. Ainda que importantes,
tais documentos não constituem, na forma em que estão redigidos, base para mensuração daquelas atividades, passo inicial para qualquer estudo de avaliação, quer com finalidade quantitativa ou qualitativa. Ou seja, os objetivos de uma instituição devem ser
definidos de maneira absolutamente clara e precisam ser mensuráveis para possibilitar
exatamente a avaliação sistemática e periódica da instituição no cumprimento dos
objetivos pré-fixados. Não são objetivos como os que seguem abaixo e que exemplificam de maneira direta o que está contido nos Regimentos/Estatutos/Manuais, que
serviriam de base para uma avaliação das atividades de seleção/aquisição executadas
pelas bibliotecas universitárias do país. No trabalho que estamos apresentando para
este Seminário debatemos longamente sobre este tópico: Os objetivos da biblioteca e
a política de seleção.
Exemplo de objetivos apresentados e sem possibilidade de mensuração:
— "A biblioteca se constitui no repositório de livros, periódicos, documentos ou qualquer outro material bibliográfico que, de alguma forma, se relacionem ou sejam necessários ao estudo ou pesquisa ... "
— "É finalidade primordial da biblioteca propiciar aos professores, alunos e funcionários da Faculdade, bem como ... e usuários em geral,
acesso ao material de seu acervo, bem como instalações e meios adequados para a sua utilização em ambiente apropriado à leitura e meditação".
No que diz respeito a documentos de "política de seleção, política de descartes, aceitação de doações" e outros materiais de elaboração da própria biblioteca,
recebemos apenas dois documentos, um dos quais ainda sigiloso, tendo muitas respostas vindo com as notações "em preparo" ou "projeto em estudo". Assim, se pode
concluir que os bibliotecários trabalham sem qualquer suporte administrativo a respeito dos objetivos das suas próprias bibliotecas e sem metodologias e/ou critérios escritos
para as tarefas de seleção/aquisição nas nossas bibliotecas universitárias. E chegamos
seguramente a esta conclusão, embora noventa (90) questionários apresentem respostas afirmativas (item 1) quanto ao conhecimento, por parte das bibliotecas, de algum
documento onde estivessem delineados os objetivos da entidade a qual estão subordi-
�nadas, versus quarenta e sete (47) que declararam não ter este conhecimento. Correlacionando esta questão com a que vem a seguir (item II) sobre a existência de um
documento delineando os objetivos da biblioteca, obtivemos setenta (70) respostas
positivas e sessenta e cinco (65) negativas, sendo que as positivas se calcaram em
documentos já apontados como meramente normativos e/ou descritivos. Fica claro,
portanto, que este problema de "objetivos" não está sendo corretamente percebido
pelos administradores de bibliotecas universitárias.
A questão seguinte (item III) segue a mesma linha: A biblioteca possui um
documento traçando a política de seleção para os diferentes materiais? As bibliotecas
responderam alegando possuir para:
—
—
—
—
—
livros
periódicos
AV
microformas
outros (? interrogação nossa)
28
31
03
06
07
Respondendo à indagação (item IV): É este documento revisado periodicamente? Quinze (15) responderam positivamente e trinta (30) negativamente mas no
entanto nenhuma cópia, como assinalamos inicialmente, nos foi enviada destes documentos. Que mistério é esse???
Quanto à existência de uma Comissão de Biblioteca (item V), coordenado
as aquisições e fazendo alocação de verbas, as respostas foram relativamente significativas: trinta e um (31) assinalaram possuir Comissão, algumas esclarecendo que a Comissão apenas coordena as aquisições mas a alocação da verba é feita por outro órgão ou
pelo Diretor. Mas no total quase absoluto, noventa e cinco (95) declararam não possuir Comissão e alegaram que a Biblioteca Central, o Setor de Serviços Técnicos ou o
Setor de Aquisição da Biblioteca é que têm esta função (cinqüenta e cinco Bibliotecas Centrais responderam ao questionário) ou então outros órgãos da Universidade
como Departamento ou Divisão de Serviços Gerais ou Divisão de Material.
Quanto ao quesito (item VI) de quais e quantos são os membros desta
Comissão, as respostas foram bastante diversificadas, não permitindo tabulação sistemática mas, de qualquer maneira, os três elementos mais citados foram: Bibliotecários,
Professores e Estudantes, além de Diretor de Faculdade e Professores Representantes
dos Departamentos.
�Na maioria dos casos, conforme as respostas (item VII) vinte (20) positivas versus trinta e nove (39) negativas, esta Comissão, quando existe, ná"o teve participação na elaboração da política de seleção estabelecida pela biblioteca e, também na
maioria dos casos, a Comissão de Biblioteca não tem conhecimento da política de seleção existente. (Dez respostas positivas versus dezenove negativas — item VII).
Contudo, na questão seguinte (item VIII), sobre as funções desta Comissão
são respondidas como sendo as de:
— Planejamento para cobertura de áreas carentes
— Fortalecimento de coleções em demanda
— Elaboração de programa para o desenvolvimento sistemático
da coleção
— Decisões quanto à substituições por desgastes e extravios
— Decisão quanto ao formato das coleções
29
21
17
15
05
Pergunta-se aqui então: Como pode esta Comissão, sem ter conhecimento
dos objetivos da biblioteca e da sua política de seleção, contribuir efetivamente para
a execução das responsabilidades acima ??? Baseado em qual documento ou norma
funcionam estas Comissões? Repetimos que isto é algo misterioso, já que tais documentos são quase inexistentes e quando existem não são divulgados ...
Entre outras funções desta Comissão são respondidas apenas as de caráter
administrativo em geral, como de supervisão da biblioteca e dos seus serviços e de
apoio e assessoria à Direção. No caso da Comissão não se desincumbir das funções listadas (item IX), a maioria das respostas assinalou que o Bibliotecário-Chefe é quem as
executa (71 resposta) ou o Setor de Seleção (15) e outros (24), com respostas bastante diversificadas, salientam "bibliotecários".
Na questão da verba própria anual para manter a coleção de referência
(item X), um número razoável de bibliotecas respondeu possuir tal verba, quarenta e
três (43) versus noventa e quatro (94) que alegaram não a possuir. A relação desta
verba com o total do orçamento para aquisição foi assinalado (item XI), com percentagem de:
— Até 5%
— mais de 20%
— até 10%
— até 20%
16
11
07
07
Na questão de existência de rotina por escrito sobre metodologia para a
seleção (item X " ) , apenas uma minoria absoluta declarou possuí-la, dezoito (18)
bibliotecas versus cento e quatorze (114) respostas negativas. E aqui nos permiti-
�mos levantar dúvidas ainda com relação a estas dezoito: não estariam se referindo apenas aos procedimentos contidos no Manual de Rotina?
A metodologia como a entendemos, deve conter todo um arrazoado dos
"porquês" da seleção e não uma simples descrição da rotina do serviço ou das normas a
serem cumpridas pelo pessoal subalterno. De qualquer maneira, esta dúvida permanece, pois que não nos foi enviado qualquer documento contendo metodologia para a
seleção por parte das bibliotecas.
A atividade de seleção (item XIII), conforme as respostas, é executada,
principalmente, pelos:
—
—
—
—
—
—
—
Professores individualmente
Bibliotecário-chefe
Sugestões de alunos
Departamento como um todo
Setor de seleção da biblioteca
Comissão de Biblioteca
Outros
99
97
92
43
32
30
27
Assim, a tarefa é principalmente desempenhada pelos professores individualmente e pelos bibliotecários-chefes, com grande participação do corpo discente, o
que nos parece um fato relativamente novo e muito auspicioso. A participação da Comissão de Biblioteca não é relevante, embora este total (30) coincida aproximadamente com o número declarado de bibliotecas que assinalaram possuir uma Comissão de
Biblioteca (31).
Quanto aos instrumentos utilizados e a freqüência de utilização (item
XIV), os catálogos de editores são os instrumentos mais utilizados (98) seguindo-se as
bibliografias (84) e as recensões com relativamente pouco uso (41), ou seja:
Rotineiramente os catálogos de editores são utilizados por setenta e oito
(78) bibliotecas, em relação a quarenta e seis (46) que utilizam as bibliografias e quinze (15) que usam as recensões.
Ocasionalmente, são utilizadas principalmente as Bibliografias (31), seguidas das Recensões (20) e dos Catálogos de Editores (16).
Em casos especiais utilizam Bibliografias (7), Recensões (6) e Catálogos
de Editores (4).
�É surpreendente que material secundário, de caráter meramente informativo e publicitário apenas, como catálogos de editores se constitua no instrumento principal de base à atividade de seleção nas bibliotecas universitárias. Do ponto de vista
teórico, tal material deveria ser utilizado mais para a atualização de fontes de real
autoridade como as Bibliografias e as Recensões. Catálogos de Editores, na verdade,
são fontes de valor como informação corrente e atualizada e não se deveriam constituir
em instrumentos básicos de seleção de material.
Ironicamente, embora a seleção seja baseada em material corrente e não
relevante, como Catálogo de Editores, a aquisição é sempre feita com anos de atraso —
devido às crônicas faltas de verbas em nossas bibliotecas — e quando finalmente adquiridos os livros vão às vezes muito tempo esperando a sua hora de merecer um lugar nas
estantes da biblioteca. Em conseqüência destes problemas as coleções são falhas,
deficientes e desatualizadas, e desenvolvidas sem um caráter lógico e consistente.
Na questão da verificação antes da aquisição de título solicitado existente
em biblioteca local (item XVI), parece ter havido interpretações diversas quanto à
expressão "biblioteca local". No nosso entender "biblioteca local" é a situada na
mesma cidade. Alguns questionados levantaram dúvidas a respeito mas, de qualquer
maneira, setenta e quatro (74) bibliotecas assinalaram fazer esta verificação rotineiramente, trinta (30) em casos especiais e oito (8) ocasionalmente. Esta verificação nos
parece altamente relevante à formação de uma coleção que pretenda corresponder à
demanda dos seus usuários, sem duplicar desnecessariamente títulos não requeridos
pelo uso. A não existência dessa verificação é, portanto, altamente danosa ao desenvolvimento da coleção.
Quanto à política de descarte (item XVII), um problema de difícil solução
devido à legislação existente, apenas três bibliotecas responderam possuí-la em documento, enquanto cento e vinte e três (123) declararam não possuir documento e doze
(12) assinalaram que este documento integra a política de seleção da biblioteca. Como
já informamos, não nos foram enviadas cópias de documentos que nos possibilitassem
uma análise mais completa.
A questão sobre normas para a aceitação de doações (item X VII I), foi respondida de forma semelhante à questão anterior, embora com um número um pouco
maior de bibliotecas respondendo que tal norma integra a política de seleção quinze
(15), versus quatro (4) que possuem documento próprio e cento e dezoito (118) que
não possuem qualquer documento sobre o assunto.
�Estes dois resultados mencionados acima exemplificam sobejamente a falta
de apoio administrativo para a atividade de seleção. Destacamos que estas falhas, sem
dúvida, devem ser atribuídas diretamente aos Bibliotecários-chefes e de maneira indireta às nossas escolas que não preparam os futuros profissionais de maneira adequada
para exercer a importante tarefa de seleção e desenvolvimento da coleção nas nossas
bibliotecas, e não enfatizam que a coleção é a base de todos os serviços que são prestados pela biblioteca à comunidade.
No item XIX: A biblioteca realizou, nos últimos cinco (5) anos, qualquer
avaliação de suas coleções ? Sessenta e três (63) responderam ter realizado a avaliação
de avaliação de livros e sessenta e duas (62) a avaliação de periódicos. Uma resposta
aparentemente positiva que foi grandemente distorcida pelas respostas a itens anteriores. Sem a existência expressa dos objetivos da biblioteca e sem os documentos de política para seleção, para descartes e para aceitação de doações a avaliação de coleções
nos parece altamente casuística, sem meta definida e sem sistematização.
As metodologias (item XIX) mais utilizadas para estas avaliações foram:
—
—
—
—
—
Verificação nas estantes
47
Confrontando dados de aquisição x circulação
42
Verificação de proporções existentes por classe de assuntos
27
Confrontando classes de assunto com bibliografias especializadas . . 06
Outras (incluindo: estudo de citações e freqüência de consultas
a títulos de periódicos)
08
Estas metodologias empregadas conforme o item XIX comprovam, de certa forma, a maneira casual da avaliação, o que se não a invalida nem a desmerece por
um lado, por outro lado não oferece correlação com a questão (item VIII) sobre as
funções da Comissão da Biblioteca, onde justamente se levantou pontos que dizem respeito à avaliação objetiva e sistemática das coleções. Mas, destaca-se um ponto muito
importante, há correlação estreita entre esta questão (item XIX) da metodologia e
aquela que aponta quem realiza a tarefa de avaliação (item XX). O Bibliotecário-chefe
aparece soberanamente com sessenta e duas (62) respostas seguido de professores com
vinte e nove (29), equipes especialmente formadas com vinte (20), Setor de Seleção
com onze (11) e sendo que apenas uma utilizou especialistas externos.
Vê-se assim que uma tarefa extremamente complexa e que deveria ser
apoiada grandemente por todos aqueles que têm responsabilidade e interesse pela
biblioteca é executada, na maioria das vezes, por apenas uma pessoa e de maneira
empírica. Teoricamente, se sabe que não existe uma metodologia ideal mas que para
cada caso, em particular, um estudo deve ser feito e decidido qual o conjunto de técni-
�cas que devem ser aplicadas para a montagem de um projeto de avaliação que venha a
ser o realmente adequado às necessidades específicas de cada coleção.
No item XXI sobre métodos de aquisição, a resposta foi altamente negativa
quanto aos métodos mencionados (91), enquanto que alguns (17) disseram fazer uso
de algum método de ordem em branco ou de plano de aprovação. Um número também
bastante reduzido (item XXII) assinalou fazer parte de programa cooperativo de aquisição planificada ou de convênios, especificadamente: 27 para livros e 25 para periódicos. No entanto, um número maior declarou estar envolvido em programa cooperativo
para a aquisição de materiais:
—
—
—
—
—
Área de assuntos especializados
Áreas geográficas determinadas
Muito caro
Uso ocasional
Formato não padrão
34
05
05
04
00
Na questão de se estaria a biblioteca interessada em participar de programa
cooperativo (item XXIII), as respostas mais numerosas novamente se referiram à formação de depósitos estaduais ou regionais para a manutenção de materiais:
—
—
—
—
—
Muito especializados
Coleções retrospectivas de periódicos
Muito caros
De formatos não padrão
De baixa renda
37
29
24
13
06
Quanto às questões com relação aos problemas criados para a Biblioteca
Central em razão da existência de Departamentos que controlam fundos próprios (item
XXV) e de Departamentos com coleções especiais próprias (item XX VI), a grande
maioria não respondeu. Algumas alegaram não possuir o problema, outras alegaram
que os Departamentos não têm verba própria e o problema fica assim resolvido e uma
única respondeu que "ainda não resolveu este problema".
Na análise da situação seleção/aquisição (item X XVII), a maioria das respostas (56) foi de que a biblioteca faz a seleção mas a aquisição é feita pela Biblioteca
Central, o que tecnicamente e do ponto de vista administrativo-econômico é o mais
correto. No entanto, um número significativo de respostas, trinta e quatro (34), foi de
que seleção e aquisição são feitas pela própria biblioteca, enquanto outras (25) informaram que a seleção e a aquisição cabem à Biblioteca Central. Esta questão não nos
�pareceu bem formulada, pois que há choque entre ela e a de número X I I I , onde as respostas evidenciam que a atividade de seleção é executada, principalmente, pelos professores individualmente e pelo Bibliotecário-chefe.
Na questão seguinte (item XX VIII) verificou-se que a maioria das bibliotecas (61) não possui controle sobre as verbas de convênio enquanto várias (37) alegaram
possuir tal controle. A maioria (80) respondeu não possuir orçamento próprio e específico para o desenvolvimento da coleção bibliográfica, porém outras (57) alegaram possuir tal orçamento. Estas duas questões mostram a baixa estima ou consideração merecida pelos bibliotecários dentro das suas organizações, onde poucos são ouvidos e também não possuem controle sobre verbas que são destinadas ao desenvolvimento das coleções de suas bibliotecas. Poucos possuem verba para gerir suas próprias coleções bibliográficas, base de grande parte dos serviços prestados pela biblioteca. Da mesma
maneira como na seleção, as respostas destacam que o maior responsável pela aquisição (item XXXII) é o bibliotecário (104) enquanto quarenta e três (43) bibliotecas
assinalaram outros profissionais como os responsáveis por esta tarefa. Novamente,
aparece o Bibliotecário-chefe como o responsável desta vez pela aquisição, formando-se o binômio seleção/aquisição que depende inteiramente da atuação do Bibliotecário-chefe. Esta atuação é expressa pela capacidade de supervisão e delegação para bem
distribuir estas tarefas entre os diferentes níveis de seu quadro de pessoal, isto é,
delegar as atividades intelectuais aos profissionais bibliotecários e as de suporte ao
pessoal administrativo.
Um número representativo de bibliotecas utiliza intermediários (item
(XXXIII) para a compra de livros (84) e periódicos (82). Enquanto a maioria faz a
aquisição (item XXXIV) através do serviço de compras da própria Universidade (76)
há uma parcela de bibliotecas (46) que compra diretamente do fornecedor. A maioria
das bibliotecas assinalou que faz avaliação do acervo (item XXXV) para orientar a
aquisição (94) contra vinte e nove (29) que responderam negativamente. Esta questão
contradiz o item XIX onde sessenta e três (63) e sessenta e dois (62) bibliotecas, respectivamente, alegaram fazer avaliação da coleção para fins de seleção de livros e
periódicos.
Para intercâmbio, muitas bibliotecas utilizam material da própria Universidade (81) enquanto várias (37) não o fazem (item XXXVI).
Uma grande maioria de bibliotecas assinalou (item XXXVII) não ter realizado estudo de usuários (106) versus vinte e sete (27) que declararam ter realizado este
�estudo. Algumas bibliotecas esclareceram estar elaborando projeto ou planejamento
deste estudo para os próximos meses.
Também a maioria absoluta (item XXXVIII) respondeu não existir treinamento para os selecionadores (127) contra cinco (5) que responderem oferecer tal treinametno. Pelos esclarecimentos feitos, contudo, apenas uma nos pareceu oferecer o
treinamento conforme o que apresentamos em nosso trabalho preparado para divul
gação durante este Seminário.
Quanto à revisão (item XXXIX) ou o mecanismo para a supervisão da con
sistência na seleção, aparece o Bibliotecário-chefe como o elemento-chave (52) enquanto que o Setor de Seleção e a Comissão de Biblioteca aparecem como elementos principais em, respectivamente, dezesseis (16) e treze (13) bibliotecas. Destaca-se novamente aqui o papel do Bibliotecário-chefe, desta vez como revisor principal ou no maior
número de vezes como revisor de uma tarefa que é realizada por ele mesmo.
A questão final (item XL) diz respeito ao uso do serviço de empréstimo
entre bibliotecas nos últimos cinco (5) anos. Foi um dos itens que menos respostas
recebeu. A maioria das bibliotecas parece não fazer uso deste mecanismo de enriquecimento das coleções e outras alegaram não possuir os dados computados.
O registro do movimento anual de empréstimo entre bibliotecas oferecem
uma amplitude de seis até duzentos itens. Nesta questão (item XL) o resultado é
dispar e portanto não tabulável.
3. CONCLUSÕES
Em nossas palavras iniciais afirmamos que os resultados deste estudo
tinham sido desalentadores e o quadro apresentado parece ter comprovado tal assertiva. Podemos constatar que a atividade de seleção, apesar de ser uma das funções mais
intelectuais e a mais tipica do profissional bibliotecário, é executada de forma descuidada e secundária nas nossas bibliotecas universitárias.
Não há dúvida de que no ambiente universitário a seleção individual das
obras é de competência de professores e alunos. Mas ao bibliotecário deveria caber
um papel mais relevante: o de supervisionar o crescimento da coleção como um todo.
Sendo o único elemento que possui visão global da biblioteca, a ele cabe de fato e de
direito, a responsabilidade pelo desenvolvimento coerente e uniforme das coleções
em geral e também a criação e manutenção das importantíssimas coleções bibliográficas e de referência que atuam como suporte de toda e qualquer área do conhecimento humano abrangido pela sua universidade. Vimos no quadro apresentado que o
diagnóstico final é bem diferente deste ideal.
�Procuraremos ilustrar estas nossas afirmações com declarações extraídas
dos próprios questionários, feitas por alguns bibliotecários que, talvez já sensibilizados
e conscientes deste fato, assim se expressaram:
"A aquisição de material bibliográfico é centralizada, no que diz respeito
à verba orçamentária. A seleçáo é praticamente inexistente. Limitamo-nos
a atender as autorizações (pedidos dos professores e pesquisadores) provenientes dos Departamentos, por ordem de chegada".
"As verbas de convênios são as únicas de que dispõem os Departamentos
para aquisição de publicações..."
"Este ano não foi comprado nenhum livro. A verba apenas foi para o pagamento de assinaturas de periódicos. Ainda há uma esperança. Estamos
apenas em agosto do corrente ano".
"Às vezes, o Departamento faz o pedido de compras sem passar pela biblioteca, recebe o material e nem sequer comunica à biblioteca, que por
acaso toma conhecimento do fato".
"A seleção é feita pelos professores e a aquisição pelo serviço de compra
da Universidade".
"Não adquirimos um livro há dois anos por falta de verba. Muitas vezes
falta até material básico de trabalho: fichas, canetas etc".
"Não se faz empréstimo entre bibliotecas. Não existe EEB".
�ABSTRACT
Analysis of a survey on the activities of selection and acquisition of
materiais in university libraries in Brazil. The resuits lead to a diagnostic showing that
these activities are performed:
a) as a secondary activity carelessly and empirically done;
b) without the existence of any basic document;
c) by professionals lacking adequate training.
From this study is inferred the necessity of awakening the professionals
for the importance of those activities and to strenght the education of the librarians
for the performance of one of the most typical function of the library profession.
�PESQUISA SOBRE S ELE ÇÃO E A Q U IS I ÇÃ O DE
M A T E R I A L B I BLIO GR ÁF IC O EM
BIBL IOTEC AS U N I V E R S I T Á R I A S BRAS ILEIR AS
Tem a 8t conhecimento de algum documento onde estão delineados os objeti
vos da entidade á qual está subordinada?
SIM
90
NÃO 47
Se positivo, anexe uma cópia especffica dos objetivos
II.
Existe um documento delineando os objetivos da 3t?
SIM 70
NÃO 65
Se positivo, anexe uma cópia
III.
A Bt possui um doc umento traçando a política de seleção. incluindo os materiais: assinale onde couber
Livros
28
Periódicos
31
AV
03
Microtormas 06 Outros 07
Quando positivo, anexe uma copia
IV.
É este documento revisado periodicamente?
SIM
15
N Ã O 30
mês
ano
Se positivo, indique a data da ú ltima revisão
Se negativo, indique quando entrou em vigor
V.
Exixte uma Comissão de Biblioteca com função de coordenar as aquisições
dos vários Departamentos, fazendo alocações de verba?
Sim 31 Não
95
Se negativo, indique a que órgão cabe a alocação de verba aos Departamentos
para aquisição de materiais bibliotecários.
VI.
Quais e quanto são os membros desta Comissão?
(N?)
Bibliotecários
Professores
Estudantes
Outros
�VII.
A esta Comissão participou da elaboração da política de seleção;'
SIM 20
N Ã O 39
Se negativo, tem esta Comissão conhecimento da política de seleção da Bt?
SIM 10
NÃ O 19
VIII.
Quais as funções desta Comissão, com relação à política de seleção de Bt?
Assinale conforme o caso onde couber.
17 Elaboração de programa para o desenvolvimento sistemático de coleçãc
29 Planejamento para cobertura de área carentes
21 Fortalecimento de coleções em demanda
15 Decisões quanto à substituições por desgaste e extravio
05 Decisão quanto ao fo rma to das coleções
Mencione outras funções desta Comissão, relacionadas ou não com a política
de seleção da Bt
IX
Se a Comissão de Biblioteca não se desincumbe das funções enunciadas acima,
indique quem ou qual órgão as realiza?
Bibliotecário-chefe 71
Outro (especifiquei 24
X.
Setor de Seleção da Bt 15
.
A Bt possui Verba própria anual para manter a SUA coleção bibliográfica de
refetência?
SIM
XI.
43
N Ã O 94
üual a percentagem desta verba em relação à verba total do orçamento para
aquisicão de material bibliográfico?
XII.
Até 5%
16
At é 20%
07
A té 10%
07
Mais de 20%
11
A Bt possui rotina por escrito da metodologia para seleção?
SIM 18
N ÃO 114
Se positivo, anexe uma cópia.
(Supercotas - n° cópias)
�XII I.
Quem realiza a atividade de seleção? Assinale conforme o caso onde couber.
Comissão de Biblioteca
Bibliotecário-chefe
Setor de seleção da Bt
Departamento como um todo
Professores individualmente
Aceite sugestões de alunos
Outros
•
XIV.
Quando realizada pela Biblioteca Central, quais os instrumentos utilizados?
Bibliografias
Recensões
Catálogos de editores
XV.
Bibliografias
83
Recensões
42
Rotineiramente
Ocasionalmente
Em casos especiais
Rotineiramente
Ocasionalmente
Em casos especiais
Rotineiramente
Ocasionalmente
Em casos especiais
46
31
07
15
20
06
78
16
04
Há verificação da existência do título solicitado em biblioteca local, antes da
aquisição?
Rotineiramente
Ocasionalmente
Em casos especiais
X VII .
56
22
65
Qual a freqüência da utilização destes instrumentos?
Catálogos de editores 96
XVI.
30
97
32
43
99
92
27
74
08
30
Existe um documento, traçando a política de descarte?
SIM 03
NÃO 123 Integra a política de seleção 12
Se positivo, anexe uma cópia
�XVI II.
Existe um documento traçando as normas para aceitação de doações?
SIM 04
NÃO 118
Se positivo, anexe uma cópia
XIX.
Integra a política de seleção 15
A Bt realizou, nos último 5 anos, qualquer avaliação das suas coleções?
Livros 63
Periódicos 62
Se positivo, qual a metodologia adotada?
42
06
47
27
08
XX.
Quem realiza a tarefa de avaliação de coleções? Assinale conforme o caso:
62
11
20
29
01
XXI.
Confrontando dados de aquisição x circulação
Confrontando classes de assunto com bibliografias especializadas
Verificação nas estantes
Verificação de proporções existentes por classes de assuntos
Outra. Especifique
Bibliotecário-chefe
Setor de seleção
Equipe especialmente formada
Professores
Especialistas externos
A Biblioteca adota métodos globais de aquisição, tipo (ordem em branco)
(blamket order) ou plano de aprovação (approval plan?)
SIM
XX II .
17
NÃO 91
Outro (especifique)
Está a Biblioteca envolvida em algum programa cooperativo de aquisição planificada, ou em convênio para adquirir materiais?
34
05
05
04
00
Livros 27
Periódicos 25
Para áreas de assuntos especializados
Para áreas geográficas determinadas
Para aquisição de material muito caro
Para aquisição de material de uso ocasional
Para aquisição de material em formato não padrão
�XXIII.
XXIV.
XX V.
Estaria a Biblioteca interessada em participar num programa cooperativo para
a formação de depósitos estaduais ou regionais para a manutenção de materiais:
06
de baixa renda
24
37
m u it o caros
m u it o especializados
13
29
de formatos não padrão
de coleções retrospectivas de periódicos
Especifique o tip o da sua Biblioteca:
55
Central
14
de Instituto
48
de Faculdade Setorial, Seccional . .
19
de Departamento
05
Outra. Especifique
No caso de não ser Biblioteca Central, explique como resolve o problema de
Departamentos que controlam fundos próprios, fugindo à política de seleção/
aquisição?
XXVI.
Da mesma maneira, explique como resolve o problema de Departamentos
com coleções especiais, quanto ao aspecto de seleção e aquisição?
X X V I I . Especifique a situação de sua biblioteca no processo de seleção e aquisição no
co nte xt o universitário:
56
a seleção é feita pela biblioteca mas a aquisição é feita pelo
Biblioteca Central
34
a seleção é feita pela biblioteca e a aquisição também
25
a seleção e a aquisição cabem à Biblioteca Central
X X V I I I . A biblioteca tem controle sobre as verbas de convênio relativas a aquisição de
material bibliográfico?
SIM
37
NÂ O
61
�XXIX.
O total da verba para aquisição de material bibliográfico nacional e estrangeiro em:
NACIONAL
ESTRANGEIRO
1977
1978
1979
1980
1977:.
1978:..
1979:..
1980:..
XXX.
A biblioteca possui orçamento próprio específico, anual, para desenvolver a
sua coleção bibliográfica?
SIM
X XXI .
57
NÃO
80
A biblioteca possui teto de importação?
SIM 24
NÃO
92
Quanto: 1977:
1978:
1979:
1980:
X XX II . Quem é o responsável pela aquisição?
Bibliotecário
104
Outros profissionais 43
X XX II I . A biblioteca se utiliza de intermediários para compra de
Livros
84
Periódicos 82
XXXIV. A Biblioteca
compra diretamente 47 compra através de Serviço de Compra da Instituição 76
XXXV. A biblioteca faz avaliação do acervo para orientar a aquisição?
SIM 94
NÃO 29
X XX VI . A biblioteca se utiliza para o intercâmbio de obras da própria instituição
SIM
81
NÃO
37
349
�XX XVI I.
A Bt realizou algum estudo de usuários?
SIM 27
NÃO
106
mês
Se positivo, indique a data do útlimo estudo
Se negativo, indique quando pretende realizar
XXXVII I.
Existe treinamento de qualquer tipo para os selecionadores?
SIM 05
NÃO
Se positivo, especifique
XXXIX.
127
Existe algum mecanismo para a supervisão da consistência na seleção?
13
52
16
XL.
ano
Revisão pela Comissão de Biblioteca
Revisão pelo Bibliotecário-chefe
Revisão pelo Setor de Seleção
Qual o uso feito de empréstimo-entre-bibliotecas nos últimos 5 anos, com
relação à coleção total de livros existentes?
Ano de 1979: Total de livros:
1978:
1977:
1976:
1975:
EEB solicitados:
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Seleção e aquisição de material em bibliotecas universitárias brasileiras. (Grupos de Trabalhos - Documentos básicos e relatórios)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Figueiredo, Nice Menezes de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Análise de levantamento realizado para aferir a situação das atividades de seleção e aquisição de material bibliográfico em bibliotecas universitárias. Os resultados oferecem um diagnóstico da forma como estas atividades são executadas. Deste estudo infere-se a necessidade de conscientizar o profissional para a importância destas atividades e de fortalecer a formação dos bibliotecários para o desempenho de uma das típicas tarefas da profissão.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3513/SNBU1981_064.pdf
ecb6cb6bcc314c3a29482920772e45a5
PDF Text
Text
RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO SOBRE ESTATÍSTICAS
E PADRÕES BIBLIOTECÁRIOS
Zita Catarina Prates de Oliveira
ESTATÍSTICA
A coleta de dados estatísticos nas bibliotecas deve ser determinada pela
utilidade que terão essas informações nas atividades de supervisão, planejamento e
avaliação. Uma quantidade exageradamente diversificada de dados estatísticos, sem objetivos previamente definidos, somente contribui para sobrecarregar o pessoal da biblioteca e colocar em dúvida a validade dos procedimentos estatísticos em geral.
0 grupo verificou que há necessidade de serem coletados dados, sistematicamente, sobre três setores de atividades: a) o setor de operações administrativas,
principalmente no que se refere à previsão e execução orçamentária; b) o setor de
serviços prestados pela biblioteca; c) e as atividades internas (atividades-meio) da
biblioteca.
A coleta e organização de dados estatísticos pela biblioteca devem fazer
parte do sistema geral de estatística da instituição maior a que se acha ligada, como,
por exemplo, a universidade. Convém que os bibliotecários se articulem com os estatísticos e com eles trabalhem na definição do subsistema estatístico da biblioteca e na
sua implementação.
Ao fixar uma sugestão quanto aos dados estatísticos mínimos que devem
ser levantadados sistematicamente, o grupo de trabalho constatou que existe uma
premente necessidade de definir conceitos fundamentais, de modo a permitir a compilação de dados de forma homogênea. 0 grupo sugere que seja adotada urgentemente
uma norma nacional sobre conceitos como livro, folheto, periódico, consulta, empréstimo, etc.
0 grupo considerou que os dados estatísticos mínimos a serem coletados
sistemática e rotineiramente pelas bibliotecas universitárias devem indicar:
a) o acervo total da biblioteca, decomposto por área do conhecimento e
por tipo de material;
b) o crescimento da coleção, por área e por tipo de material;
�c) o número de itens retirados do acervo, para descarte, por tipo de material;
d) a utilização do acervo, sob a forma de consulta no local ou empréstimo
domiciliar, com decomposição por assunto;
e) o número de documentos solicitados ou fornecidos por empréstimo a
outras bibliotecas;
f) o número de cópias de artigos recebidos ou fornecidos a outras bibliotecas.
Esses dados correspondem ao mínimo desejável que deve ser alcançado por
todas as bibliotecas universitárias. Não exclui, portanto, a possibilidade de as bibliotecas que tenham condições para isso ampliarem, de acordo com suas necessidades, a
gama de dados coletados, especialmente com relação a estatística de atividades
administrativas.
Recomenda-se que, para uma melhor avaliação ao desempenho das bibliotecas, estas realizem estudos de amostragem, periódicos, sobre aqueles serviços que
não se prestam a uma coleta contínua e rotineira de dados estatísticos. Por exemplo,
as atividades ao serviço de referência, a população que usa efetivamente os serviços da
biblioteca, custos e produtividade dos serviços, avaliação da coleção segundo diferentes
critérios etc.
PADRÕES
Padrões podem ser definidos como parâmetros pelos quais os serviços bibliotecários podem ser medidos, comparados e/ou avaliados.
A inexistência de tais parâmetros para nossas bibliotecas universitárias
levou o grupo de trabalho a sugerir que, a partir da definição dos seus objetivos, e da
realização de um diagnóstico da situação de suas atividades, as bibliotecas universitárias estabeleçam seus próprios padrões (metas), em função do aprimoramento de seus
serviços.
O grupo de trabalho sugere, como indicadores para o estabelecimento de
padrões, as seguintes relações quantitativas:
—
—
—
—
acervo total/número de usuários potenciais
total títulos de periódicos correntes/cursos e áreas de assunto
número de bibliotecários/número de auxiliares
número de bibliotecários/número de usuários potenciais
�—
—
—
—
acervo total de livros/número de usuários potenciais
área para leitura/número de usuários potenciais
número de assentos/número de usuários potenciais
orçamento/número de usuários potenciais
A utilização destes indicadores deve, entretanto, ser encarada em um contexto mais amplo, estando eles sujeitos a fatores externos como condições de acesso,
horário de funcionamento da biblioteca, natureza da instituição, produção bibliográfica por área, etc. Necessitam, ainda, reavaliações periódicas que permitam a manutenção da qualidade dos serviços, confirmação ou correção da política adotada.
O grupo de trabalho recomenda ainda, que as bibliotecas almejem as seguintes condições mínimas:
— horário de funcionamento que permita ao estudante freqüentar a biblioteca fora do horário de aula
— prestação de serviços de referência
— coleção reserva
— empréstimo à domicílio
— orientação sobre o uso da biblioteca e materiais
— empréstimo inter-bibliotecário
— aquisição cooperativa
— serviços reprográficos.
À CAPES recomenda-se a criação de grupo de trabalho que, defina termos
e estabeleça normas para a utilização de padrões e para a coleta e utilização de dados
estatísticos em bibliotecas universitárias; como também a criação de mecanismo permanente de acompanhamento destas atividades.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Relatório do Grupo de trabalho sobre estatísticas e padrões bibliotecários.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Oliveira, Zita Catarina Prates de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Ao fixar uma sugestão quanto aos dados estatísticos mínimos que devem ser levantadados sistematicamente, o grupo de trabalho constatou que existe uma premente necessidade de definir conceitos fundamentais, de modo a permitir a compilação de dados de forma homogênea. 0 grupo sugere que seja adotada urgentemente uma norma nacional sobre conceitos como livro, folheto, periódico, consulta, empréstimo, etc. 0 grupo verificou que há necessidade de serem coletados dados, sistematicamente, sobre três setores de atividades: a) o setor de operações administrativas, principalmente no que se refere à previsão e execução orçamentária; b) o setor de serviços prestados pela biblioteca; c) e as atividades internas (atividades-meio) da biblioteca. A inexistência de parâmetros para nossas bibliotecas universitárias levou o grupo de trabalho a sugerir que, a partir da definição dos seus objetivos, e da realização de um diagnóstico da situação de suas atividades, as bibliotecas universitárias estabeleçam seus próprios padrões (metas), em função do aprimoramento de seus serviços.O grupo de trabalho sugere, indicadores para o estabelecimento de padrões.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3511/SNBU1981_063.pdf
f067924243132494adc8195571f04c55
PDF Text
Text
CDU. 025.1
PADRÕES EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS: SITUAÇÃO
NO BRASIL*
Maria Carmen Romcy de Carvalho
CAPES
RESUMO
O estudo de 481 bibliotecas universitárias revelou que para atendera uma
comunidade acadêmica potencial de 882.866 usuários elas dispõem de um
acesso médio de 8 livros por usuários potencial, 1 bibliotecário para cada
758 usuários potenciais, 2 auxiliares por bibliotecário, área física média de
30 cm 2 por usuário potencial, área de leitura de 6 cm2 por usuário potencial, 1 cadeira para cada 28 usuários potenciais e um orçamento de Cr$ . . .
67,32 por usuário potencial.
Verificou-se também que as bibliotecas de acesso geral estâo em melhores
condições por serem na grande maioria bibliotecas centrais, ao passo que as
setoriais das áreas de ciências puras e aplicadas encontram-se em melhor
situação do que as setoriais das áreas de ciências sociais e humanas.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata da problemática do uso de padrões em bibliotecas universitárias.
Seu principal objetivo é o de oferecer elementos que sirvam para a reflexão
dos bibliotecários e administradores universitários a fim de que os objetivos da biblioteca universitária sejam dimensionados com base nos objetivos da instituição.
Por padrão entendemos aqui, determinados parâmetros que servem de
instrumento para a avaliação e o planejamento.
Assim, estudando um conjunto de bibliotecas de estabelecimentos de ensino superior chegou-se a um perfil representativo que serve de ponto de partida para
uma auto-avaliação proporcionando às bibliotecas uma oportunidade de reflexão e
posicionamento para o planejamento de suas futuras atividades.
Não foi, portanto, nossa intenção elaborar medidas ou padrões ideais, que
só podem ser formulados após cumprida esta primeira etapa, a qual nos propusemos
com este trabalho.
* Documento básico apresentao ao grupo de trabalho Estatísticas e Padrões Bibliotecários.
�A aplicação de padrões ou parâmetros em qualquer atividade é ponto pacffico. Entretanto a sua formulação e utilização em bibliotecas é questão não muito
pacífica. Há que afirme que a utilização de padrões na administração bibliotecária
constitui um dos principais entraves ao crescimento dos serviços. A razão desta atitude
tem sua fundamentação no fato de que a aplicação de padrões rígidos, sem a devida
adaptação e atualização, pode realmente constituir uma barreira na otimização dos serviços em bibliotecas. Nosso trabalho consiste em mostrar que a utilização de padrões,
é não só desejável, mas até necessária, desde que não sejam entendidos em seu sentido
limitador e inflexível. Também, nos foi possível verificar que a não utilização de padrões tem constituído grande obstáculo no planejamento de nossas bibliotecas, uma
vez que a falta de medidas para a avaliação do acervo e dos serviços não permite que as
bibliotecas se posicionem em relação à demanda real, desconhecendo o alcance de
suas atividades e não possuindo elementos que lhes ajudem a formular objetivos e
metas.
A literatura aponta que a utilização de padrões pode ser feita em praticamente todas as atividades desenvolvidas em bibliotecas, uma vez que 60% destas
atividades têm caráter repetitivo e rotineiro.
Neste trabalho, limitamo-nos. a estudar as áreas de acervo, pessoal, área física, acomodação e orçamento.
A metodologia empregada consistiu na utilização dos dados já compilados
e publicados pela Assessoria de Planejamento Bibliotecário da CAPES. O tratamento
estatístico dos dados foi feito através dos Programas SPSS (Statistical Package for
Social Sciences) e SAS (Statistical Analysis System) através dos quais efetuamos a
Análise de Grupamento, Análise de Regressão Múltipla e a Análise da Variância.
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO DAS ANÁLISES
2.1
Análise de Grupamento
Ao iniciarmos nosso trabalho pretendíamos estudar separadamente as bibliotecas centrais e setoriais, pois acreditávamos que haveria uma diferença significativa
entre estes dois tipos de bibliotecas. A própria literatura acusa uma grande modificação
havida após a Reforma Universitária, onde a tendência à centralização é mais marcante,
caindo a preferência pela descentralização de serviços, por razões óbvias de racionalidade. Nosso estudo acusou que realmente quase todas as Instituições de Ensino Superior
(IES) estudadas (89) possuem bibliotecas centrais (79) e destas bibliotecas centrais,
apenas 5 não exercem qualquer tipo de atividade centralizadora.
Teoricamente supõe-se que uma biblioteca central possui recursos maiores
do que uma biblioteca setorial, porque seu público é maior, o volume de aquisição é
maior, etc.
315
�Com a finalidade de comprovar a diferença entre os dois tipos de bibliotecas
realizamos uma análise de grupamento. Foram escolhidas aleatoriamente 200 bibliotecas e o resultado obtido apresentou dois grupos. Aplicou-se um teste para as hipóteses:
Ho)
Hi)
P1
P1
=
<
P2
P2
(hipótese nula)
(hipótese alternativa)
O resultado obtido permitiu-nos aceitar a hipótese nula, isto é, nâo há diferença significativa entre os dois grupos, levando-nos a crer que as bibliotecas centrais setoriais em ambos os grupos são semelhantes quanto ao número de bibliotecários, número
de auxiliares, área global, número de cadeiras para leitor, número de livros, número de
títulos de periódicos, número de usuários em potencial e orçamento.
2.2
Análise de Regressão
Esta análise foi realizada com o objetivo de verificar o quanto uma variável
dependente é explicada pelas variáveis independentes a ela relacionadas.
Foram determinadas como variáveis dependentes:
V.
V.
V.
V.
V.
V.
V.
V.
V.
V.
V.
V.
V.
V.
04
05
06
07
08
09
11
12
14
15
16
17
18
19
— Carga horária semanal;
— Número de bibliotecários;
— Número de auxiliares;
— Área global;
— Área para leitura;
— Acomodação para leitor;
— Número de livros;
— Número de títulos de periódicos;
— Número de usuários em potencial;
— Número de empréstimos;
- Número de consultas
— Orçamento;
— Gastos com livros;
— Gastos com periódicos.
Procedeu-se a elaboração de uma matriz de correlação, de onde só foram
aproveitados para a análise, os coeficientes de correlação superiores a 0.30 e correlações que viessem a trazer resultados significativos para a pesquisa.
�Os resultados obtidos revelaram que:
a) O número de bibliotecários é explicado pela área global (51%); número de
usuários em potencial (60%) e número de livros (65%);
Comentário
Parece curioso que a área global seja o primeiro fator que explique o número
de bibliotecários nas bibliotecas universitárias. Entretanto., a observação da prática tem
mostrado que freqüentemente ao se ter ampliada a área da biblioteca há uma preocupação primeira em se contratar mais profissionais ao invés de auxuliares. Ocorre o que
a literatura já afirma: há um desvio de funções do bibliotecário, que passa a supervisionar áreas de leitura, catálogos, etc. A pouca oferta de auxiliares faz com que se tenha
bibliotecários "vigiando" áreas que poderiam ser atendidas por pessoal auxiliar.
b) O número de auxiliares é explicado pelo número de bibliotecários (59%),
número de empréstimos (62%), número de usuários em potencial (64%), número de
livros e área global (65%).
Comentário:
Este resultado parece confirmar o que a literatura apresenta, onde o n? de
auxiliares deve ser fixado em função do número de bibliotecários. O segundo fator, número de empréstimos, não causa surpresa, porquanto sabemos que é a Circulação que
absorve o maior número de auxiliares, e confirmando o que dissemos no item anterior,
vemos que a área global da biblioteca é fator que pouco explica o número de auxiliares, provando mais uma vez que o número de auxiliares não é calculado com base na
área global.
c) A area global é explicada pelo número de livros 152%) e número de usuários em potencial (53%);
Comentário:
Este resultado parece-nos também perfeitamente coerente, onde o tamanho
da coleção impõe a área global da biblioteca. Curioso é o fato do número de usuários
em potencial pouco explicar área total da biblioteca
d) A área para leitura é explicada pela área global (70%);
Comentário:
Este resultado também não apresenta surpresa quanto ao primeiro fator.
�Curioso é que não haja nenhuma influência do numero de usuários no tamanho da
área concedida à leitura.
e) A acomodação para leitor é explicada pela área para leitura (86%), número
de livros (87,8%), carga horária semanal e número de usuários em potencial (88%);
Comentário:
Não é surpresa de que a área para leitura explique o número de cadeiras para
leitor. A princípio pode parecer estranho que o número de livros tenha relação com a
acomodação para leitor, porém na prática, sabemos que quando as bibliotecas não têm
área disponível para expansão e não têm perspectiva de mudança para local mais amplo
elas recorrem a um método mais simples para ganhar espaço: diminuem o número de
cadeiras.
f) O número de livros é explicado pela área global (53%), número de bibliotecários (61%), número de auxiliares (62,5%);
Comentário:
Aqui se comprova que a área global da biblioteca é fator restritivo ao tamanho da coleção. O número de bibliotecários tem grande influência no número de livros
e o número de auxiliares não parece explicar muito o fenômeno, como já havíamos
visto no item (b).
g) O número de títulos de periódicos não apresentou nenhum fator que o
explique de modo significativo;
h) O número de empréstimos é explicado pelo número de livros (46%), número de auxiliares (48%), acomodação para leitor, área para leitura e número de usuários
em potencial (50%) t
Comentário:
Este resultado apresenta um interessante fato. Parece óbvio que o número de
empréstimos esteja vinculado ao número de livros (que é o material mais disponível
para circulação) e o n? de auxiliares (que é quem efetua o empréstimo). Estranho é
que a Acomodação para leitores, a área para leitura e o número de usuários pouco
�expliquem o fenômeno, porque se 1 biblioteca possui pouca acomodação e pouca
área restritra para leitura ela tende a emprestar mais pelo simples fato de não ter
lugar suficiente para leitura no local.
i) O número de consultas não apresentou nenhum fator que o explique de
forma significativa;
j) O orçamento não é explicado pelo número de usuários (21%) e número de
bibliotecários (24%);
Comentário:
Este resultado comprova a pouca importância que as instituições dão ao item
orçamento das bibliotecas. Este é calculado aleatoriamente e não está em função da
clientela a ser servida, nem em função do pessoal que seleciona, processa e divulga o
material.
I) Os gastos com livros são pouco explicados pelo número de usuários em
potencial (20%) e orçamento (25%);
m)Os gastos com periódicos são explicados pelo orçamento (78%), número
de bibliotecários (84,6%), número de usuários em potencial (84,8%), área global
(84,9%);
Comentário:
Este resultado pode ser entendido, porque a grande parte dos orçamentos
das bibliotecas são alocadas para a compra de periódicos. O compromisso das assinaturas a serem renovadas anualmente é mais forte do que a compra de livros. A grande
maioria das bibliotecas analisadas são setoriais da área de Ciências Puras e Aplicadas
onde há uma maior pressão para a compra de periódicos.
n) A carga horária semanal não parece ser explicada de modo significativo,
por nenhum fator.
Comentário:
A exigüidade da área para leitura e o baixo número de acomodações oferecidas não favorecem a uma ampliação nos horários de funcionamento das bibliotecas. A
grande maioria está aberta durante os horários das aulas e fechada nos fins de semana
e à noite.
�2.3
Análise da Variância
Na tentativa de verificar se as bibliotecas apresentam semelhanças ou: diferenças significativas provocadas pelas influências de fatores conjunturais, fez-se uma An á
lise da Variância para variáveis quantitativas e classificatórias.
a) Variáveis quantitativas
v.
v.
v.
v.
0715
1617-
área global
número de empréstimos
número de consultas
orçamento
b) Variáveis classificatórias
V. 1 0-
v.13 -
Especialidade do Acervo
(0)
Geral
(11
Ciências Sociais e Humanas
(2)
Ciências Puras e Aplicadas
Condições de Acesso
-
fechado
Livre
-.
v. 2 0 -
Restrito
Dependência Administrativa
-
Federal
Estadual
-
Municipal
Particulai
i/
21 -
Natureza da Instituição Mantenedora
Universitária
Federação de Escolas
- Unidade Isolada de Ensino Superior
-
Os resultados obtidos revelaram que a) Não há diferença significativa na área global das bibliotecas de acess;.
livre, fechado e restrito;
b) Não há diferença significativa no número de empréstimos das bibliotecas
de acesso livre, fechado e restrito;
�c) Há ao nível de a = 0,10 diferença significativa no número de consultas
das bibliotecas de acesso fechado, livre e restrito. Não há diferença ao nível
de a = 0, 05 ;
d) Não há diferença significativa rio orçamento das bibliotecas universitárias
vinculadas às instituições federais, estaduais, municipais e particulares;
e) Não há diferença significativa entre os orçamentos das bibliotecas vinculadas à estruturas universitárias e às unidades isoladas de ensino superior;
f) Há diferença significativa entre os"orçamentos das bibliotecas de acervo
geral, área de Ciências Sociais e Humanas e área de Ciências Puras e Aplicadas:
g) Não há diferença significativa entre os gastos com livros nas bibliotecas
pertencentes às estruturas universitárias e unidades isoladas de ensino superior;
h) Há diferença significativa entre os gastos com periódicos das bibliotecas de
acervo geral, área de Ciências Sociais e Humanas e Ciências Puras e Aplicadas
il
Não há diferença significativa entre os gastos com periódicos das bibliotecas de estrutura universitária e das unidades isoladas de ensino superior.
CONCLUSÕES
As conclusões a que chegamos é de que a situação está longe de ser ideal.
A biblioteca universitária não acompanhou o crescimento do ensino superior e não está hoje aparelhada para servir de suporte ao ensino e a pesquisa. 0 indicador de 7, 9 livros por usuário é irrisório para se pensar que estamos, realmente, alimentando de informação a comunidade acadêmica.
Quanto ao pessoal cabe-nos ressaltar que a insuficiência atual está no número de bibliotecários em relação a clientela usuária, pois a proporção bibliotecário/
auxiliar é equivalente aos padrões americano e mexicano. O serviço fica ainda mais prejudicado pela freqüente mobilidade dos bibliotecários que buscam melhores salários
em bibliotecas especializadas, pela pouca experiência que os dirigentes das bibliotecas
têm em planejamento e administração integrados ao planejamento da instituição e
pela pouca oportunidade que os bibliotecários universitários têm para realizarem
cursos de aperfeiçoamento profissional
�Quanto à área física e acomodação acreditamos que a reflexão se impõe
por si mesma. É impossível oferecer coleções e serviços satisfatórios em áreas tão reduzidas como 30 cm 2 por usuário e 28 usuários por cadeira.
Com relação ao orçamento, o maior responsável pelo despreparo das bibliotecas universitárias comprova-se o pouco reconhecimento que tem sido dado a elas
pelas administrações universitárias, que algumas vezes, mal acostumadas porque as bibliotecas recebem recursos externos esquecem-se, proposital mente, de incluí-los em
sua programação orçamentária.
Sugerimos, pois, que as bibliotecas após um exame de consciência, procurem descobrir seus próprios parâmetros, que construídos de acordo com suas necessidades, objetivos, recursos e limitações não sejam simples metas intangíveis, mas que sejam sobretudo indicadores de esforços dispendidos em direção a um desenvolvimento
factível e gradual.
�TABELA Q1
RELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS EXPRESSA EM INDICADORES GERAIS E POR TIPO DE BIBLIOTECA
Fonte: Guia de Bibliotecas Universitárias Brasileiras.
�TABELA 2
PERFIL DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS COM ACERVO GERAL - 1978
VARIÁVEIS
N? de bibliotecários
N?de auxiliares
Área global (m 2 )
Área para leitura (m2 )
Acomodação
N° de livros
Orçamento (Cr$ 1.000,00)
X
5
19
1.680
614
190
39.973
1.224
DP
7
30
3.053
1.140
325
53.413
1.755
�TABELA 3
PERFIL DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS DAS ÁREAS DE CIÊNCIAS
SOCIAIS E HUMANAS - 1978
VARIÁVEIS
N? de bibliotecários
N? de auxiliares
Área global (m 2 )
Área para leitura (m 2 )
Acomodação
N? de livros
N? de títulos de periódicos
Orçamento (Cr$ 1.000,00)
X
2
4
254
117
47
13.525
345
185
DP
2
4
288
126
42
19.530
511
252
�TABELA 4
PERFIL DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS DAS ÁREAS DE CIÊNCIAS
PURAS E APLICADAS - 1978
VARIÁVEIS
N? de bibliotecas
Nº de auxiliares
Área Global (m 2 )
Área para leitura (m2 )
Acomodação
N? de Livros
N° de títulos e periódicos
Orçamento (Cr$ 1.000,00)
X
2
4
408
143
60
7.730
480
248
DP
2
4
646
204
73
8.848
579
363
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A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
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Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
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Evento
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
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Title
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Padrões em bibliotecas Universitárias: situação no Brasil. (Grupos de Trabalhos - Documentos básicos e relatórios)
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Carvalho, Maria Carmen Romcy de
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O estudo de 481 bibliotecas universitárias revelou que para atender a uma comunidade acadêmica potencial de 882.866 usuários elas dispõem de um acesso médio de 8 livros por usuário potencial, um bibliotecário para cada 758 usuários potenciais, 2 auxiliares por bibliotecário, área física média e 30 cm² por usuário potencial, área de leitura de 6 cm² por usuário potencial, 1 cadeira para cada 28 usuários potenciais e um orçamento de Cr$67,32 por usuário potencial. Verificou-se também que as biblitoecas de acesso geral estão em melhores condições por serem na grande maioria bibliotecas centrais, ao passo que as setoriais das áreas de ciências puras e aplicadas encontram-se em melhor situação do que as setoriais das áreas de ciências sociais e humanas.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3509/SNBU1981_062.pdf
405f226d3146c14457bd70e4dad7bf3b
PDF Text
Text
CDU 025.1
CDD 025.12
COLETA DE DADOS E ESTATÍSTICAS EM BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS*
Maria Carmen Romcy de Carvalho
CAPES
Glória Isabel Sattamini Ferreira
IRGA
RESUMO
Analisadas 265 bibliotecas de estabelecimentos de ensino superior, verificou-se que uma esmagadora maioria coleta dados relativos ao acervo, serviços e usuários.
A finalidade principal da coleta é a elaboração de relatórios. Há pouca
preocupação na utilização deste tipo de informação em estudos que revelem o atual entrosamento entre a coleção existente, os serviços executados
e a clientela demandante
Sugere-se, ao final, aplicações das estatísticas compiladas como prova de
que os dados coletados são importantes subsídios para a avaliação e o
planejamento de serviços bibliotecários.
1. INTRODUÇÃO
As estatísticas coletadas nas bibliotecas representam importantes instrumentos para exercitar uma boa administração. Pois, ainda que reflitam apenas a quantidade e não a qualidade dos elementos quantificados, as estatísticas permitem descrever fatos de forma resumida e objetiva sobre recursos disponíveis, serviços existentes
e, sobre operação e clientela da biblioteca.
Os dados estatísticos coletados podem fornecer informações úteis para o
estabelecimento de padrões de serviços, para controle e avaliação dos serviços existentes e no planejamento de novas atividades. As estatísticas são indicadores que auxiliam os bibliotecários a decidir em muitas situações ao administrarem as bibliotecas,
como por exemplo no estabelecimento da política de seleção para aquisição, na
seleção para descarte e na alocação de espaço físico de pessoal e de recursos financeiros.
* Documento básico apresentado ao grupo de trabalho Estatísticas e Padrões Bibliotecários.
�Este estudo objetiva identificar os dados estatísticos que estão sendo coletados pelas bibliotecas universitárias, procurando-se verificar as tendências de uso do
registro dos mesmos. Com bases nos resultados deste diagnóstico serão apresentadas
sugestões para uma melhor utilização dos dados estatísticos nas bibliotecas universitá
ias.
2. AN ÁLISE DOS DADOS C OL E TA DOS
Foram enviados 573 questionários às bibliotecas universitárias cadastradas
na APB da CAPES. Obteve-se um retorno de 265 bibliotecas, sendo que deste tot al,
262 bibliotecas compilam estatísticas.
A forma de coleta predominante é a diária. Formulários padronizados são
adotados em 135 bibliotecas e não o são em 59 bibliotecas. 91 bibliotecas responderam que utilizam formulários uniformes para as bibliotecas da universidade. Para este
fato pode-se deduzir que existe uma pequena preocupação em adequar a coleta de
dados estatísticos aos objetivos da biblioteca, uma vez que apenas 34% das bibliotecas
respondentes procura determinar os elementos a serem quantificados.
Referente a aplicação dos dados estatísticos coletados, verificou-se que
244 bibliotecas os utilizam para elaboração de relatórios 154 bibliotecas para planejamento de serviços e apenas 72 bibliotecas para o estabelecimento de padrões de serviços (93%, 58% e 27% respectivamente).
Dados estatísticos relativos à aquisição referem-se predominantemente ao
assunto do material, seguidos do registro do total de obras adquiridas. Pode-se supor
em vista destes resultados, que os dados estatísticos sobre aquisição coletados por
assunto são aproveitados para estudos de manutenção do equilíbrio das diversas áreas
de assunto representadas no acervo.
0 registro dos dados estatísticos da coleção de livros e folhetos é feito na
maioria das bibliotecas pelo número de volumes (148 bibliotecas ou 56,4%) seguido
do registro pelo assunto da obra (143 bibliotecas ou 54,1%) e pelo t í t u l o (133 bibliotecas ou 50,7%).
A tendência observada no registro de dados estatísticos coletados sobre
a coleção de periódicos é a compilação por número total de tí tul os (153). Grande
parte das bibliotecas também se preocupam em registrar estes dados relativos aos periódicos segundo a forma de aquisição: (compra, doação e permuta) (118).
Os dados estatísticos relativos a materiais especiais são registrados, em 72
bibliotecas, sem o detalhamento por ti po de material e em 93 com este detalhamento.
�Pode-se observar que nâo há variação significativa no número de bibliotecas que coletam dados estatísticos sobre duplicatas, doações e permutas.
Dados estatísticos sobre o registro das baixas efetuadas, referem-se, em
geral, ao material descartado por extravio (128 bibliotecas ou 48,8%). Pelos resultados
deste item, pode-se constatar que cerca da metade das bibliotecas pesquisadas não
coletam estes dados, como conseqüência, talvez, de não efetuarem as baixas no acervo
ou não fazerem o controle das mesmas e em última hipótese não realizarem inventários
anuais.
A maioria das bibliotecas registram de forma detalhada os dados estatísticos relativos ao processamento técnico (média 144 bibliotecas).
Grande parte das bibliotecas tende a registrar os dados estatísticos sobre
usuários por número de atendidos e registrados. Salienta-se, ainda, que há uma maior
incidência no registro de usuários em bases anuais.
Dados estatísticos relativos aos empréstimos domiciliares são coletados, na
maioria das bibliotecas, por total de empréstimos (226) e por assunto (123). Todavia,
os dados estatísticos coletados para empréstimos entre bibliotecas não seguem a
mesma tendência observada no registro dos dados dos empréstimos domiciliares e somente se referem ao registro globalizado do total fornecido (131) e recebido (97).
Com relação à coleta de dados estatísticos sobre o serviço de referência
evidenciou-se que em geral as bibliotecas registram somente o total das solicitações
atendidas e apenas 20 bibliotecas se preocupam em registrar as solicitações não atendidas.
Na coleta de dados estatísticos sobre as consultas, observa-se uma tendência semelhante à coleta de dados estatísticos sobre empréstimos domiciliares, uma
vez que a maioria das bibliotecas registram o total das consultas e o total das consultas
por assunto. Sendo que a maior parte das bibliotecas ,não compila nestes dados de
consultas, aquelas efetuadas por telefone e correspondência.
3. CONCLUSÕES
A falta de objetivos definidos leva a maioria das bibliotecas universitárias
a compilarem dados estatísticos sem nenhuma preocupação em utilizá-los posteriormente. Os resultados obtidos neste estudo demonstram a pouco aplicação dos dados
estatísticos coletados, para o planejamento e estabelecimento de padrões. Como conseqüência desta situação observa-se que a coleta de dados estatísticos sobre coleções, serviços e usuários é feita com pouco detalhamento, restringindo-se na maioria das bibliotecas, quase que a fornecer dados globais.
�Apesar da coleta ser detalhada para o registro do processamento técnico
(catalogação, classificação, preparo para empréstimo, desdobramento de fichas) talvez
por controle de produtividade estes dados não são aproveitados para o estabelecimento
de padrões nesta área. Constata-se que o número médio de bibliotecas que detalham
estas operações corresponde ao dobr o do número de bibliotecas que utilizam dados
estatísticos para a formulação de padrões (144 para 72).
Não existe uma preocupação em selecionar os dados estatísticos a serem
coletados, partindo da definição de saídas estatísticas desejadas para mensurar os
objetivos. A coleta é feita de forma mecânica, mais por tradição do que para atender as
necessidades específicas de cada biblioteca.
Torna-se necessário uma reavaliação das estatísticas coletadas
com
base em uma análise dos objetivos da biblioteca com referência aos recursos, operações, serviços e clientela.
4. SUGESTÕES
4.1
Referentes ao registro dos dados estatísticos coletados:
a) A compilação de dados estatísticos relativos ao registro da coleção de
livros e folhetos, incluindo o controle por idade (ano de publicação) poderá fornecer
informação à seleção para descarte do material existente no acervo da biblioteca.
b) Os dados estatísticos relativos aos periódicos existentes na coleção da
biblioteca deverão incluir o registro de tít ulos de periódicos por áreas de assunto e por
idioma. Estes dados poderão ser utilizados para decidir sobre a política de seleção e
aquisição.
c) A coleta de dados estatísticos sobre empréstimos e consultas, deverá incluir o registro de dados por assunto e por tip o de material. Estas informações serão
úteis para decidir sobre a política de seleção e aquisição, alocação de pessoal e de
recursos financeiros.
4.2
Referentes a aplicação de dados estatísticos em associações, razões e médias.
a) N? total de empréstimos de um determinado assunto x 100, dividido pelo
N° total de empréstimos.
-
(Percentual obt ido determinará área prioritárias de assuntos de interesse da
Biblioteca.
�b) N? de consultas por t í t u l o de periódicos x 100, dividido pelo N° total
de consultas de periódicos
— Indicará
o percentual de utilização dos mesmos, informação que será
de muita utilidade no moment o de efetuar as renovações de assinaturas.
c) N? de artigos solicitados p/ t í tu lo de periódico x 100, dividido pelo N?
total de artigos solicitados pela comutação
— Indicará a porcentagem da freqüência de solicitação do t í t u l o de periódico na comutação. Informação útil para a seleção e aquisição de novos
tít ulos de periódicos.
d) N° total de aquisições por assunto x 100, dividido pelo N? total do acervo
— Percenual de crescimento do acervo por assunto.
e) N°
total de aquisições por tipo de material x 100, dividido pelo N°
total do acervo por t ipo de material
— Percentual de crescimento por ti p o de material.
f) N° de consultas p/assunto, não respondidas x
100, dividido pelo Nº
total das consultas realizadas
— Indica o percentual de questões não respondidas por assunto, dando
informação sobre as áreas de assunto do acervo que estão deficientes face
às necessidades dos usuários.
g) N°
de t ítulos de periódicos de um determinado assunto x 100, dividido
pelo N° total de títulos de coleção
— Fornecerá o percentual de títulos de periódicos por áreas de assunto que
comparado com as exigências dos usuários, servirá de informação útil para
a seleção de material
h) Total de produção média de fichas por mês, dividido pelo N° de pessoal
envolvido
�— Padrão de produção mensal por funcionários, podendo-se a partir deste
dado, calcular-se h/h (horas/homem) necessário para a produção de fichas
Medida importante ao se planejar uma atividade que exija a produção de
fichas ou então para se estudar a alocação de pessoal. O padrão de produção é ainda uma importante medida para o cálculo de custos da atividade.
Desta mesma forma poderá ser calculada a produção h/h para os diversos
serviços e operações da biblioteca, como por ex. empréstimo, preparação
do livro para empréstimo etc.
i) N° de documentos para processar dividido pelo Padrão de produção por
h/h (horas/homem)
— Informará o tempo necessário para processar estes documentos.
j) N? total das consultas dividido peio N? de pessoal no atendimento
— Média de consultas por funcionário relacionada ao padrão de produção
h/h (horas/homem) fornecerá um indicador para avaliação da produção
executada e para alocação racional de pessoal.
�TIPOS DE DADOS NECESSÁRIOS PARA TOMADA DE DECISÃO
DECISÃO ADMINISTRATIVA
EM FUNÇÃO DE:
COLETA ESTATÍSTICA
EXIGIDA
1. Seleção e aquisição
a) Controle das consultas e empréstimos por
assunto, por tipo de material, por idioma.
b) Controle das solicitações de referências
por assunto) não atendidas.
2. Seleção para descarte
Controle de coleção de livros e folhetos por
idade (ano de publicação)
3. Alocação de espaço físico
Controle da taxa de crescimento do acervo
(material adquirido anualmente)
4. Alocação de pessoal
Controle dos serviços e operações, tendo
em vista as exigências de HxH de produção
para determinar o n° de pessoal necessário.
�BIBLIOGRAFIA
AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION. Library statistical: a handbook of
concepts, definition and terminology. Chicago, 1966.
ANDERS, Mary Edna. Statistical information as a datas for cooperative planning
Library Trends, 24(2): 22944, Oct. 1975.
BEELER, M. G. Fancher et alii. Measuring the quality of library service: a
hadbook. Metuchen, Scaracrow, 1974.
CHILDERS, Thomas. Managing the quality of reference information service.
Library Quarterly, 42 (2): 212-7, April 1972.
.Statistics that describe libraries and library service. Advances in
Librarianshp, 5:107-22, 1975.
FERREIRA, G. I. S.; SOUZA, M. C. V.; OLIVEIRA, Z. C. P. de Estatística de
biblioteca. In: JORNADA SUL-RIO-GRANDENSE DE BIBLIOTECONOMA E DOCUMENTAÇÃO, 6, Proto Alegre, 22-25 julho de 1980. Anais.
Porto Alegre, ARB, 1980. p. 241-9.
. Problemas de coleta e utilização de dados estatísticos em bibliotecas.
Boletim ABDF, 3(4): 32-5, out. /dez. 1980.
GRIFFEN, Agnes M. & HALL, John H. P. Social indicators and library change.
Library Journal, 97 (17) : 3120-3, Oct. 1972.
KRIKELAS, James. Library statisctics and the measurement of library services.
ALA Bulletin, 60 (5): 494-9, May 1966.
�C A R A C T E R I Z A Ç Ã O DA B IBLIOTECA
1. É feita a coleta de dados para fins estatísticos na biblioteca?
1.1
1.2
Sim
Nâo
262
3 — Pedimos devolver o questionário mesmo que não tenha nada a
declarar
2. Esta coleta é feita:
Diariamente
234
2.1
2.2
Periodicamente 36
2.3
2.4
Especificar:
Por amostragem 2
Outro. Especifique:
3. A coleta de dados é feita em formulários padronizados?
3.1
3.2
Sim
Não
135
54 — Pedimos anexar exemplos
4. Este f orm ulário é o mesmo para as outras bibliotecas da universidade?
4.1
Sim
91
4.2
Não
81
4.3
Não sabe
37
5. Os dados são coletados para:
5.1
Planejamento de serviços (controle, avaliação, alocação de recursos orçamentários)
154
5.2
5.3
5.4
Estabelecimento de padrões de serviço
72
Elaboração de relatórios
244
Registros das atividades desenvolvidas pela biblioteca, sem nenhuma aplicação
posterior
36
5.5
Outro. Especifique:
6. Os dados referentes à aquisição são relativos ao:
6.1
Número total 153
112
6.2
6.3
T ip o de material
Assunto
198
6.4
Setor da Biblioteca
6.5
Outro. Especifique:
23
�. Os dados estatísticos referentes a coleção de livros e folhetos são compilados por:
7.1 Títulos 133
148
7.2 Volumes
7.3 Assunto
143
7.4 Idioma
67
7.5 Idade do Material (ano de publicação) 6
7.6 Outro. Especifique:
8. Os dados estatísticos referentes a coleção de periódicos são compilados por:
8.1 N? total de títulos 207
89
8.2 Títulos correntes
8.3 Forma de aquisição (compra, doação, permuta) 118
8.4 Idioma 49
8.5 Assunto (classificação) 37
8.6 Volume encadernado 26
8.7 Outro. Especifique: 1
9. Os dados relativos a materiais especiais são compilados por:
9.1 Número total 72
Exemplifique que tipos:
9.2 Tipo de material 93
10.
Os dados referentes ao intercâmbio registram:
101
10.1 Duplicatas
10.2 Doação
143
10.3 Permutas
111
10.4 Outro. Especifique: 2
11.
Os dados relativos as baixas dos materiais do acervo referem-se ao:
11.1 Total de descartes
76
11.2 Descartes por desatualização 33
11.3 Descartes por dano físico 58
11.4 Extravio
128
12.
Os dados referentes ao processamento técnico são relativos ao:
12.1 Total de volumes catalogados
162
159
12.2 Total de títulos catalogados
12.3 Total de materiais preparados para empréstimo 134
12.4 Total de fichas desdobradas 125
12.5 Outro. Especifique: 1
�13.
É feita a compilação de dados sobre material encadernado?
13.1 Sim 100
13.2 Não 131
14.
Os dados relativos aos usuários são compilados por:
14.1 Leitores registrados 184
14.2 Leitores atendidos 187
35
14.3 Leitores potenciais
14.4 Tipo de leitor (aluno de graduação, pós-graduação, docente, administrativo)
93
14.5 Departamento/faculdade 39
15.
O registro dos usuários é feito em bases:
15.1 Semestrais
60
116
15.2 Anuais
15.3 Por períodos indeterminados 54
15.4 Outro. Especifique:
16.
Os dados relativos a freqüência são coletados com base em:
16.1 Roleta
30
16.2 Estimativa 50
16.3 Turnos de atendimento 85
16.4 Junto com a consulta 119
16.5 Outro. Especifique: 119
17.
Os dados relativos a empréstimos domiciliares são registrados por:
226
17.1 Total de empréstimos
17.2 Tipo de leitor
48
78
17.3 Tipo de material
17.4 Assunto
123
18.
Os dados relativos a empréstimo-entre-bibliotecas são coletados por:
131
18.1 Total fornecido
97
18.2 Total recebido
18.3 Total de bibliotecas atendidas 53
16
18.4 Tipo de material
18.5 Assunto
17
18.6 Tipo de entidade atendida
(Universidade, empresa pública ou privada, indústrias, etc.) 10
�Os dados relativos ao serviço de referência são compilados por:
157
19.1 Solicitações atendidas
20
19.2 Solicitações não atendidas
4
19.3 Resumos elaborados
19.4 Disseminação seletiva da informação
(serviços de alerta, sumários, etc). 34
56
19.5 Normalização de documentos
87
19.6 Bibliografias compiladas
19.7 Treinamento de usuários 64
19.8 Outro. Especifique:
20.
Os dados relativos a consultas são compilados por:
206
20.1 Total de consultas
20.2 Consulta e empréstimo conjuntamente
68
41
20.3 Tipo de leitor
83
20.4 Tipo de material
126
20.5 Assunto
22
20.6 Seção da biblioteca
20.7 Material deixado sobre as mesas ou
outro local pré-determinado 96
20.8 Outro. Especifique:
21.
São registrados os dados de consulta por:
21.1 Telefone Sim 50 Não 166
21.2 Correspondência
Sim 05 Não 147
22.
Os dados relativos à reprografia são referentes ao:
(excluir comutação)
22.1 Número de páginas
76
22.2 Número de solicitações
56
22.3 Outro. Especifique: 1
23.
Os dados referentes ao serviço de comutação registram:
(deixe em branco se não existir o serviço)
23.1 Cópias recebidas 74
23.2 Cópias fornecidas
84
23.3 Outro. Especifique:
24.
Observações:
�
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Ferreira, Glória Isabel Sattamini
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Análise de 265 bibliotecas de estabelecimentos de ensino superior verificou que uma esmagadora maioria coleta dados relativos ao acervo, serviços e usuários. A finalidade principal da coleta é a elaboração de relatórios. Há pouca preocupação na utilização deste tipo de informação em estudos que revelem o atual entrosamento entre a coleção existente, os serviços executados e a clientela demandante. Sugere-se, ao final, aplicações das estatísiticas compiladas como prova de que os dados coletados são importantes subsídios para a avaliação e o planejamento de serviços bibliotecários.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3507/SNBU1981_061.pdf
c5ca075b4042fece96005942a8855cc1
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RELATÓRIO
GRUPO DE TRABALHO
CATALÁGO COLETIVO E COMUTAÇÃO
1? GRUPO: REDE DE COLETA
Coordenador: Rosmarie Appy
USP/Diretora da Divisão de
Bibliotecas e Documentação
Participantes: Gilda Gama de Queiroz - CNEN/CIN
Maria Mercedes Rocha - UFPe/Deptº Física
Graça Maria Simões Luz Piza - Univ. Est. Londrina
Celia Regina Silva - UnB
Moema Malheiros Pontes - UnB
Tereza da Silva Freitas - UNESP
�1. Objetivo
Elaborar modelo de rede de coleta de dados, através da descentralização
dos atuais Centros Regionais, visando agilizar a entrada de informações no Sistema
CCN.
2. Proposta apresentada pelo IBICT
2.1
Catálogos Coletivos Regionais se responsabilizando pela coleta e registro das
informações pertencentes às Bibliotecas Universitárias.
2.2
Catálogos Coletivos Setoriais seriam aqueles formados por sistemas especializados (Redes formais)
2.3
Catálogos Coletivos de outros focos, aqueles responsáveis por bibliotecas pertencentes a grupos informais (comissões/grupos especializados)
3. Recomendações
3.1
Que o CCN a cargo do IBICT, preferencialmente, passe a trabalhar à nível de
Redes Estaduais ao invés de Redes Regionais;
3.2
Que cada Rede Estadual tenha seu centro coordenador na universidade do
respectivo estado, federal ou outro, que apresente melhor infra-estrutura;
3.3
Que os CCs Estaduais tendam a descentralizar-se para fins de coleta de dados
de implantação e/ou atualização a nível de:
-
universidades
redes formais a nível estadual ou municipal (Secretarias)
bibliotecas isoladas
3.4
As redes formais de âmbito federal continuam vinculadas diretamente ao
CCN/IBICT;
3.5
Que as bibliotecas de instituições isoladas de nível superior se integrem ao
Catálogo Coletivo obrigatoriamente através da rede universitária e não através
de outras quaisquer redes formais ou agrupamentos informais.
3.6
Que a efetivação da descentralização da rede de coleta se apoie em acordos
que visem evitar a duplicidade de entrada ou outro problema que possa comprometer o bom funcionamento do sistema.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Relatórios do Grupo de Trabalho: Catálogo Coletivo e Comutação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Appy, Rosmarie
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Propsota de modelo de rede de coleta de dados, através da descentralização dos atuais Centros Regionais, visando agilizar a entrada de informações no Sistema CCN.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3505/SNBU1981_060.pdf
ee6e7dff9a0df4375657da2a755100d8
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CDD 016.05
CDU 017.11
CATÁLOGO COLETIVO E COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA*
Leila Magalhães Zerlotti Mercadante*
Tereza da Silva Freitas Oliveira ***
RESUMO
Analisa, a partir de dados obtidos através de questionários enviados a um
grupo de bibliotecas universitárias do país, a Comutação Bibliográfica no
que se refere à: Catálogos Coletivos; condições reprográficas; áreas do conhecimento humano de maior carência e interdependência bibliográfica;
instituições atuantes. Destaca a importância do Programa de Comutação
Bibliográfica (COMUT) e sua implantação. Preconiza o estabelecimento de
uma rede de bibliotecas universitárias através de acordos e/ou convênios,
atualização do Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos, e a inserção no
mesmo da totalidade dos acervos das bibliotecas universitárias.
* Documento básico apresentado ao grupo de trabalho sobre Catálogo Coletivo e
Comutação.
m
Diretoria da Biblioteca Central da UNESP e Coordenadora do Curso de Biblioteconomia da Faculdade de Educação, Filosofia, Ciências Sociais e da Documentação de Marília - UNESP.
** Diretor Técnico do Serviço de Documentação e Informática da Biblioteca Central
da UNESP e Professora do Curso de Biblioteconomia da Faculdade de Educação,
Filosofia, Ciências Sociais e da Documentação de Marília - UNESP.
�1. INTRODUÇÃO
Um problema que aflige todos os que dirigem bibliotecas é a impossibilidade de se colocar à disposição da comunidade a que serve, a literatura necessária. Não
analisando aqui a explosão bibliográfica, a produção acelerada de literatura científica,
os recursos ilimitados que nenhuma biblioteca poderia conseguir, ficariam ainda as
preocupações mais próximas, existentes principalmente em nosso país, mais especificamente no que se refere às bibliotecas universitárias. Aqui, onde as dificuldades de
importação e de orçamento se somam às altas sucessivas da moeda estrangeira, a dificuldade em cada período se torna maior tanto para a continuidade de assinaturas
de uma coleção mínima de periódicos, como impossível para um aumento de títulos
que corresponda aos anseios de professores e pesquisadores.
Não se pretende, nesse trabalho, esgotar ou resolver o assunto. Muito mais,
o que se considera importante é discutir a situação atual e encontrar algumas propostas
~ue conduzam à solução dos problemas.
Esforços vem se desenvolvendo para, através da Comutação Bibliográfica,
facilitar o acesso aos documentos. Entende-se aqui por Comutação Bibliográfica "uma
sistemática operacional mediante a qual, por procedimentos reprográficos de qualquer
índole (cópias eletrostáticas, micrográficas, etc), os usuários de uma biblioteca ou centro de documentação, têm acesso ao acervo de outra instituição similar participante de
uma mesma rede, conforme as normas previstas na lei de direitos autorais". (COMUT)
Cada vez de forma mais intensa, existe a idéia de formação de redes, de
sistemas que se propõem servir de maneira mais adequada seus usuários, numa tentativa de aglutinar, de somar, para extrair um maior número de informações.
Partindo desses esforços, convênios são firmados, projetos são montados,
sendo possível, atualmente, medir à que ponto as bibliotecas estão se valendo dos acervos que não os próprios.
A despeito da crise que atravessa hoje a Universidade brasileira, sentida e
conhecida por todos, as bibliotecas universitárias constituem ainda, o núcleo mais forte
de acervos, sendo suportes ou auxiliares de sistemas especializados como a BI REME,
BICENGE, etc.
Somos dos que acreditam que a união e o fortalecimento dos acervos das
bibliotecas universitárias, constitui medida acertada para o estabelecimento de serviços
que possam atender á demanda de professores, pesquisadores, estudiosos em geral,
como também capaz de criar ou ativar tal demanda. Assim, através de questionários
distribuídos, tentamos levantar dados entre 150 bibliotecas universitárias brasileiras
para traçar algumas coordenadas do panorama de Comutação Bibliográfica (CB) e
�Catálogo Coletivo (CC), levando em consideração os quesitos abaixo discriminados, os
quais consideramos fundamentais para o desenvolvimento de serviços desse teor:
— catálogos coletivos;
— condições reprográficas;
— áreas do conhecimento humano de maior carência e interdependência
bibliográfica;
— instituições atuantes.
2. DISCUSSÃO DOS DADOS OBTIDOS
Dos 150 questionários enviados, recebemos 68 respostas, e é sobre esse
total que nos basearemos para as proposições.
2.1
CATÁLOGOS COLETIVOS
A estratégia de um Sistema de Comutação Bibliográfica (SCB) pressupõe a
existência dos instrumentos básicos de consultas — os Catálogos Coletivos — objetivando a localização de Instituições que possuam em seus acervos os recursos bibliográficos
de que os usuários de outras entidades necessitam.
Assim, apesar das críticas feitas aos Catálogos Coletivos, são ainda eles os instrumentos essenciais para descrição e localização de coleções, sejam elas dentro de um
país, de uma rede, ou sistema especializado.
detectar:
No tocante aos Catálogos Coletivos, procurou-se através dos questionários
a) existência ou não de CD impressos e próprios;
b) inserção ou não dos acervos em CCR e/ou CCN.
Em relação ao item a verificou-se que um total inferior a 15% das bibliotecas
universitárias possuem CC próprios e impressos.
No que se refere ao item b constatou-se que aproximadamente 48% apenas
dessas bibliotecas apresentam os seus acervos incluídos em CCR e/ou CCN.
É evidente que para um SCB, o mais indicado não está em cada biblioteca ter
o seu próprio CC e sim no registro dos acervos em CCR ou CCN, sendo que neste último está a forma ideal de transposição de informação que esses instrumentos bibliográficos propiciam.
�Sob esse particular, esforços não deveriam ser medidos no sentido de que
todas as bibliotecas universitárias brasileiras engajassem os seus acervos ao CCN e/ou
CCR- O que preconizamos com a participação de todos no CCN é o princípio da universalidade de bens bibliográficos, ou seja, tornar de todos o que prevalece até então
restrito a uma elite privilegiada de usuários.
São as oportunidades de acesso para os menos favorecidos por bens bibliográficos que serão aumentadas, à medida que dirigentes e bibliotecários se conscientizarem da necessidade premente de fixação de acervos no CCN.
Por outro lado, os dados a seguir expostos evidenciam o nível do não aproveitamento de bens bibliográficos em nosso país, ocasionado pela falta de registro das
coleções de publicações peródicas em CC.
Dos dados obtidos, retiramos três exemplos: Universidades A, B e C, demonstrando a parcial, ou total ausência de inserção no CCN.
Nesse sentido, chamamos a atenção para os bloqueios estabelecidos:
Na Universidade A, as 6.650 assinaturas estão limitados à demanda de aproximadamente 20.000 usuários enquanto esse mesmo potencial hemerográfico estaria implicitamente, à disponibilidade de 1.550.000* usuários se consubstanciado ao CCN.
Por outro lado, se levarmos em consideração que 90% das assinaturas requerem importação e a média por título no ano/79 foi de Cr$ 5.000,00, constatamos que
um investimento da ordem de Cr$ 33.000.000,00 se destinou a atender apenas 1,2%
da clientela universitária em nosso país.
* Miranda, A. - Comut.
�UNIVERSIDADE (A) - ANO 1979
Unidades
BC
Título de Publicações Periódicas assinadas
Acervo inserido no CCN
Acervo não inserido no
CCN
50
Bd 1
400
Bd2
300
Bd3
200
Bd4
900
Bd5
900
Bd6
800
Bd7
1.200
Bd8
400
Bd9
700
Bd 10
800
Total
50
6.600
�UNIVERSIDADE (B) - ANO 1979
Unidades
Títulos de Publicações Periódicas assinadas
Acervo inserido no CCN
Acervo não inserido no
CCN
BC
500
Bd 1
600
Bd2
300
Bd3
100
Bd4
100
Bd5
60
Total
1.660
�UNIVERSIDADE (C) - ANO 1979
Unidades
Título de Publicações Periódicas assinadas
Acervo inserido no CCN
Acervo não inserido no
CCN
BC
30
Bd1
100
Bd2
180
Bd3
100
Bd4
20
Bd5
100
Bd6
900
Bd7
30
Total
280
1.180
Obs.: Os dados foram remanejados e aproximados para não identificação e/ou comprometimento.
�22
CONDIÇÕES REPROGRÁFICAS
No encadeamento de um SCB não basta ter os bens bibliográficos e incorporálos em CC. É preciso ir mais além, ao campo da Reprografia. Esta se configura como a
condição básica sem a qual não haverá obtenção do material para se colocar ás mãos do
usuário carente.
Assim o esquema pode ser apresentado:
Quanto a esse produto final a que nos referimos, críticas são feitas tendo em
vista que muito da dinâmica de um SCB visa a obtenção de cópias xerográficas, microfilmes, etc. e a validade desses materiais reprográficos.
Quanto a isso, acrescentaríamos que tais trabalhos são justificados:
"a partir de conceitos de que materiais bibliográficos não são meros complementos do livro". Há necessidade de "julgá-los pelo seu próprio valor intrínseco". (Maria Pulcheria do Amaral). E o valor intrínseco está na informação em si e não na nova
roupagem sob a qual a mesma é apresentada.
Por outro lado, considerando que em CB as instituições interagentes devem
estar bem equipadas reprograficamente, questionamos sobre:
a) Tipo e capacidade das máquinas e âmbito de atendimento;
b) Formas de pagamento e preço por unidade reprográfica.
Numa prognose sobre essas condições de reprografia as perspectivas já nos
apontavam que dentre as bibliotecas universitárias que possuem máquinas e/ou equipamentos, a maioria está na capacidade apenas do "xerox", operando comumente com
uma só unidade copiadora por contrato e/ou aluguel e visando a atender não os
serviços exclusivos da biblioteca, e sim de toda uma Universidade (Biblioteca + Admi-
�tração + Corpo Docente e Discente + Diretórios Acadêmicos, etc).
Através dos questionários viu-se em um número aproximado de 10 a 15% das
bibliotecas universitárias não contam com quaisquer modalidades de reprodução, usufruindo da prestação de serviços de terceiros, geralmente de entidades comerciais ou
então facultando o empréstimo mais facilmente para sanar a referida ausência.
Um fator que em primeira instância, consideramos bastante favorável para um
SCB foi a amostra que evidenciou 90% dessas entidades não têm limite pré-fixado para
cópias xerográficas especificamente para os serviços de bibliotecas ao mês, sendo as
mesmas solicitadas à medida das necessidades.
Entretanto, esse aspecto positivo, constatado a grosso modo, no início da análise, se desfaz à proporção que se conhece informações mais precisas de algumas bibliotecas universitárias. Verificou-se que não há necessidade de se fixar limites, pois as
quantidades de cópias requeridas para atender aos serviços das bibliotecas são irrisórias e ficam restritas aos serviços burocráticos das mesmas. Isto porque não há entrosamento em um programa maior de intercâmbio que passa a exigir número elevado de
cópias bibliográficas e até mesmo máquinas e/ou equipamentos próprios, sem o vínculo do contrato e/ou aluguel.
Na prática temos conhecimento que as entidades que desenvolvem atividades
bastante satisfatórias no âmbito da comutação, enfrentam problemas graves em razão
da estruturação e manutenção desses equipamentos, e não têm condições de subsistência se cerceados por um marco delimitado de cópias.
Procuramos computar esse limite e ele foi bastante desalentador, pois em
nosso país a média de cópias disponíveis pelas bibliotecas universitárias varia entre
50 a 500 unidades para a grande maioria.
Acrescenta-se ainda que esse limite sendo mensal é de imediato atingido, normalmente, pelos próprios trabalhos de rotina. Surge então um entrave para a Comutação ficando o fornecimento de artigos científicos muito a desejar e para ocasiões oportunas, sempre após a satisfação das necessidades da Administração.
No que diz respeito ao preço cobrado por cópia xerográfica e à maneira de se
processar o respectivo pagamento não existe eqüidade, nem padrões comuns a fim de
se prever o quanto um SCB, por exemplo, teria que investir ao mês para conseguir um
total x de cópias.
�No momento atual, disparidades no preço pago por cópias são enormes, chegando a desestimular os que procuram desenvolver a Comutação a contento.
As flutuações estão entre Cr$ 1,50 e Cr$ 5,00 por unidade xerográfica.
Outros fatores determinantes dos altos custos das cópias são originários da discriminação estabelecida para usuários de outras instituições e nas taxas acrescidas às importâncias correspondentes às cópias em si.
Nota-se intenção lucrativa quando do fornecimento de artigos científicos para
usuários de outras Universidades, configurada no dobro dos preços pagos pelos usuários da Biblioteca.
Na tramitação em apreço vejamos os acréscimos ocorridos:
Usuários da Biblioteca
Usuários de outras Instituições
Cr$ 2,50 por cópia
x 10 artº de 10 cópias
Cr$ 25,00 total
*5,00 por cópia
x 10 art? de 10 cópias
50,00
10,00 + taxa/pesquisa
*10,00 + taxa/serviço
30,00 + taxa/correio
100,00 total
Cr$
* acréscimo que poderiam ser extintos
No exemplo acima, consideramos que falta a intervenção do bibliotecário
que através de uma política de conscientização dos fins para que se destinam tais
cópias junto à direção dos serviços reprográficos, à administração das Universidades ou
a quem de direito, poderia tentar eliminar esses acréscimos fixados para a categoria do
não usuário da instituição.
Não propomos com isso a gratuidade do material reprográfico e sim consideramos perfeitamente viável diminuir os preços sem prejuízo da unidade atendente.
No caso em questão teríamos reduzido o total a ser pago por esse usuário de
"fora" nos seguintes moldes:
2,50
x 10
25,00
2,50
x10
25,00
10,00 + taxa de pesquisa
30,00 + taxa de correio
65,00
�Ainda, dentre as taxas que oneram sobremaneira o processo aquisitivo num
SCB está a relativa ao Correio, taxa essa cobrada com justa razão por 90% das bibliotecas universitárias. No entanto, sabendo de antemão da quase impossibilidade de se
conseguir tal franquia em nosso país, somos pelos esforços para obtenção da mesma.
O que nos afigura como fator decisivo para baratear os custos é compartilhar dos bens bibliográficos, através do estabelecimento de convênios e/ou acordos.
3. ÁREAS DO CONHECIMENTO HUMANO DE MAIOR CARÊNCIA E INTERDEPENDÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Outro aspecto do qual procuramos extrair dados mais precisos, foi o das
áreas do conhecimento mais carentes de recursos bibliográficos e que poderiam ser
amparados em maior grau pela Comutação.
Cuidados foram tomados para se evitar desníveis, distribuindo os questionários igualmente entre as bibliotecas das três grandes áreas - Ciências Humanas e Sociais, Ciências Exatas e Tecnologia e Ciências Biomédicas. Outra
providência
nesse
sentido foi procurar arguir sempre a Biblioteca Central e algumas Bibliotecas Departamentais das Universidades brasileira. Deste modo as questões foram elaboradas objetivando aferir o quanto possível o atendimento atribuído aos acervos, mediante a solicitação de artigos científicos. As bibliotecas da área de Ciências Humanas são as que
conseguem atender uma porcentagem maior de pedidos, geralmente na casa de 60 a
80%. As de Ciências Exatas e Biomédicas atendem, com seu próprio acervo, 40 e 50%
dos pedidos.
Apesar das reproduções de artigos científicos apresentarem maiores problemas na área de Ciências Biomédicas, pelo grande número de lâminas nos trabalhos, são
as bibliotecas dessa área que apresentam um fluxo maior de solicitação, e passam a exigir serviços mais eficientes de CB.
É interessante notar que a dinâmica desse processo de transferência caracterizado em termos de comutação não está nas mãos das bibliotecas universitárias em
nosso país, mas de alguns sistemas especializados e/ou empresas, como EMBRAPA,
BIREME, IBICT, etc. que se apoiam nos acervos daquelas.
Também o itinirário e/ou contato para obtenção dos artigos científicos
não é direto entre as bibliotecas universitárias, colocando na situação de intermediários os sistemas aludidos. Por exemplo: Universidade X da Região Norte não solicita
à Universidade Y da Região Sul.
�A colocação desses sistemas BIREME, BICENGE, etc. como intermediários
supõe:
a) que as bibliotecas universitárias não possuem CC para a devida localização da literatura desejada;
b) que as possibilidades para obtenção de literatura no exterior são
maiores se descartadas por esses sistemas;
c) que determinadas bibliotecas universitárias criam barreiras ao condicionarem o atendimento somente se o pedido for efetuado através dos
formulários próprios desses sistemas pois somente com eles mantêm
convênios.
Consideramos válida a posição desses sistemas como intermediários somente quando da alternativa " b " , pois realmente os serviços prestados são excelentes e
constituem órgãos canalizadores desse processo junto a NAL, NLM, BLL, e outras bibliotecas do exterior.
Nas demais situações diríamos que as barreiras para transações diretas em
bibliotecas universitárias são geradas por condicionamento e porque não dizer desinteresse ou indiferença dos próprios bibliotecários.
CONCLUSÃO
O que se pode propor como diretriz de trabalho em relação à CB no Brasil,
já foi, quase que totalmente demonstrado no Programa de Comutação Bibliográfica
(COMUT), instituído junto à CAPES, por Portaria do Ministro da Educação, em 08/
08/1980. Na reunião realizada a 21 de agosto de 1980, na CAPES, que reuniu um grupo de profissionais ligados ao assunto, foram levantados e discutidos aspectos da maior
importância para viabilizar a implantação do Projeto.
�Podemos, no entanto, discutir como medidas imediatas, calcados nas
proposições do Projeto, que na falta de um sistema de bibliotecas universitárias, se
organize "uma rede de bibliotecas compromissadas através de convênios". Com base
no CCNP, e mediante protocolos firmados pelas Instituições, poder-se-ia intensificar
e melhorar a CB.
Para que tal "rede" possa prestar serviços no que se refere à CB, passariam as bibliotecas universitárias à inserir o acervo total,, tanto Biblioteca Central
como bibliotecas departamentais ou setoriais no CCN. Representadas no Catálogo Coletivo, as bibliotecas deveriam oferecer serviços de cópias. Caberia aos bibliotecários,
conscientes da importância desses serviços, agir junto às autoridades para obter tais
condições de trabalho.
Necessário e urgente é que o Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos se
constitua em instrumento efetivos de indicador das coleções existentes no país. Para
tanto, sua atualização é imprescindível.
Os convênios ou acordos de participação e cooperação recíproca facilitam
muito o problema burocrático de pagamento, uma vez que o acerto de contas é realizado somente uma vez por ano. Experiências nesse sentido têm sido realizadas por bibliotecas universitárias, trazendo benefícios comuns.
As soluções mais uma vez, cabem aos bibliotecários. Seja através da conscientização das autoridades, para a implantação do Sistema de Bibliotecas Universitárias, seja através de ações conjuntas visando tal criação.
�BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BETTIOL, Eugenia Maranhão. Comutação Bibliográfica. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 9., Porto Alegre, 1977,
3-8, julho 1977. 21 p.
CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Bibliotecas universitárias em sistemas nacionais de
informação. São Paulo, USP, 1977. 31 p.
Catálogo Coletivo de periódicos no campo de ciências médicas e afins. São
Paulo, Biblioteca Central da USP, 1968. 20p. (fotocópia).
FERREIRA, Lusimar Silva. Bibliotecas universitárias brasileiras: análise de estruturas
centralizadas e descentralizadas. São Paulo, Pioneira, 1980. 119p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Cooordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior. Projeto: programa de comutação bibliográfica COMUT. Brasília, MEC/CAPES/s.d. (fotocópia).
MIRANDA, Antonio. Biblioteca Uuniversitária no Brasil: reflexões sobre a problemática. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 1.
Niterói, RJ, 23-29, julho 1978. Brasília, CAPES/DAU/MEC, 1978. 36p.
MIRANDA, Antonio. Bibliotecas dos cursos de pós-graduação em educação no Brasil:
estudo comparado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA
E DOCUMENTAÇÃO, 9., Porto Alegre, 1977. Anais... Porto Alegre, 1977. v.2,
p. 268-333.
OLIVEIRA, Tereza da Silva Freitas. Serviço de comutação documentária da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., Curitiba, 1979.
Anais...
�Nome da Biblitoeca:
Instituição:
Endereço:
Responsável:
Cargo:
1. A biblioteca possui catálogo impresso e próprio:
D Sim
D Não
2. Que tipo(s) de publicação(ões) esse(s) catálogo(s) registra(m):
D Livros e obras avulsas
D publicações periódicas
D Outros. Especique:
3. O acervo de publicações periódicas está inserido:
D Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas publicado pelo
IBICT
D Catálogo Coletivo de Periódicos/NE (MEC/DAU/CAPES)
D Outros. Especifique:
4. Possui condições reprográficas para:
D xerox
D microfilmes
D microfichas
D outros. Espeficique:
5. As máquinas e/ou equipamentos reprográficos destinam-se a atender os serviços:
D
D
D
D
D
D
D
Exclusivos da biblioteca
Bibliteca (+ ) mais:
Administração
Corpo docente
Corpo discente
Diretórios acadêmicos
Outros. Especifique:
6. Quanto à(s) máqunia(s) xerox, para uso da biblioteca complete os seguintes dados:
Total de máquinas
�Marca
Capacidade
Própria
Alugada e/ou por contato
7. Existe um limite préfixado de cópias xerográficas especificamente para os serviços
de bibliotecas ao mês?
D Sim
D Não
8. Caso positivo, atualmente, qual o total de cópias?
9. Caso negativo, especifique como funciona:
10.
No momento, qual o preço pago por cópia xerográfica pelo(s):
Usuário(s) da instituição
Usuário(s) de outras instituições
11.
O pagamento de cópias xerográficas para os não residentes no local é efetuado
através de:
D
D
D
D
D
12.
Espécie
Cheque visado
Ordem de pagamento
Vale postal
Outros. Especifique:.
Além do pagamento das respectivas cópias, essa instituição, acrescenta a(s) importância(s) correspondente(s) à
D
D
D
D
Taxa de pesquisa
Taxa de serviço
Taxa de correio
Outros. Especifique:
�13.
Essa biblioteca mantém convênio(s) com outra(s) instituição(ões) para fornecimento e/ou recebimento de cópias xerográficas:
D Sim
14.
D Não
Dentro das 3 áreas discriminadas a seguir situe a especialização dessa biblioteca:
D Ciências Humanas e Sociais
D Ciências Exatas e Tecnologia
D Ciências Biomédicas
15.
Da(s) área(s) acima indique o(s) assunto(s) específico(s), em ordem de prioridade:
16.
Conforme resposta anterior, em quais assuntos há maior solicitaçâfo de artigos
científicos para outras instituições:
17.
Indique estabelecendo prioridade, as instituições às quais essa biblioteca mais
solicita artigos científicos:
�18.
Indique estabelecendo prioridade as instituições as quais essa biblioteca mais
fornece artigos científicos
19.
Qual o "índice de atendimento" a atribuir ao seu acervo mediante solicitações de
artigos científicos:
D
D
D
D
20.
80
60
40
20
a
a
a
a
100%
79%
59%
39%
Não encontrando em âmbito nacional o artigo científico desejado, faz-se a solicitação ao exterior:
D Sim
D Não
21.
Caso positivo, discrimine o(s) nome(s) da(s) instituição(ões) estrangeira(s)
22.
Quando a obtenção das cópias eletrostaticas e/ou micrográficas, etc, é feita no
exterior o pagamento é processado através de:
D remessa
D cupons
D outros:
23.
No caso de utilização dos cupons quais seriam?
D Bonus da UNESCO
D British Library
D Outros:
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Catálogo Coletivo e Comutação Bibliográfica. (Grupos de Trabalho - Documentos básicos e relatórios)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Mercadante, Leila Guimarães Zerlotti
Oliveira, Tereza da Silva Freitas
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Analisa, a partir de dados obtidos através de questionários enviados a um grupo de bibliotecas universitárias do país, a Comutação Bibliográfica no que se refere à: catálogos coletivos, condições reprográficas, áreas do conhecimento humano de maior carência e interdependência bibliográfica; instituições atuantes. Destaca a importância do Programa de Comutação Bibliográfica (COMUT) e sua implantação. Preconiza o estabelecimento de uma rede de bibliotecas universitárias através de acordos e/ou convênios, atualização do Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos, e a inserção no mesmo da totalidade dos acervos das bibliotecas universitárias.
Language
A language of the resource
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snbu1981
-
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698e4c230445d1723155dc832e7c936e
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TENDÊNCIAS ATUAIS DO PROCESSAMENTO TÉCNICO
EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS 1 *
Cordélia R. Cavalcanti
Professor Titular
Universidade de Brasília
Análise das respostas a 271 questionários sobre
o processamento técnico em bibliotecas universitárias brasileiras. Problemas emergentes. Problemas
aparentemente solucionados. Catalogação, classificação, catálogos, pessoal técnico e pessoal auxiliar.
1. INTRODUÇÃO
A evolução das ciências, das técnicas e das tecnologias nos últimos 50 anos
superou o conjunto significativo de inovações que recebemos do passado.
E as bibliotecas universitárias como se posicionam face ao problema da informação imprescindível ao desenvolvimento científico e tecnológico?
Selecionando e adquirindo documentos de acordo com um planejamento
adequado? Dinamizando os processos técnicos? Dando ao usuário a informação que ele
deseja, quando a deseja e como a deseja?
A realidade é bem outra:
— não há aquisição planificada,
— não há processos técnicos dinamizados,
— não há atendimento adequado ao usuário;
as exceções existentes confirmam a verdade destas afirmações.
O processamento técnico, como entendido neste Documento Básico, refere-se à
catalogação, à classificação e à preparação de catálogos. Seleção e aquisição são
objetos de dois estudos separados.
* Documento básico apresentado ao grupo de trabalho sobre Processos Técnicos.
�Nossas bibliotecas universitárias ainda estâo na idade do carro Ford,
modelo T — a datilografia para a duplicação de fichas — enquanto no horizonte já se
desenham etapas do duelo entre as tradicionais fichas de 7,5 x 12,5 cm (3x5") e seus
concorrentes, os tubos de raios catódicos (ou terminais vídeo), os relatórios emitidos
pelo computador, as microformas.
As palavras acima não devem ser entendidas como uma crítica às bibliotecas ou àqueles que nelas trabalham: o exame das respostas contidas no Questionário relativo aos Processos Técnicos em Bibliotecas Universitárias Brasileiras, forneceu elementos que levaram à conclusão da existência de uma séria defasagem entre tipos diversos de bibliotecas universitárias, conforme estejam situadas em capitais, em grandes
cidades ou em pequenas cidades do interior. Há exceções, e várias.
Não parece ter havido uma evolução marcante no processo técnico
denominado "catalogação". Houve, porém, evolução do nome: descrição bibliográfica,
representação bibliográfica. Da mesma forma, o termo "classificação", na literatura específica, vem sendo às vezes substituído pela expressão "representação temática".
Mudam os nomes. Mudarão também as pessoas? Mudarão as técnicas?
O que se vê ainda hoje, como se via há 25 anos, é a tentativa de transformação de um processo simples — a catalogação — em um complicado mito: o mito de
uma pseudo-ciência que nada mais é do que uma técnica para representar e recuperar
informações bibliográficas.
A função do catálogo é a de comunicar aos usuários, de modo simples e
direto, o que existe na biblioteca e sobre o que. Não é a de servir como fonte de informação para o bibliógrafo do futuro. Não é a de substituir o exame do documento pelo
usuário.
Como instrumento de comunicação, o catálogo deve se basear em hábitos
existentes, que variam de acordo com a especialidade do usuário: aos pesquisadores
científicos interessa particularmente a data de publicação de uma determinada edição,
enquanto ao erudito interessa o autor, por exemplo.
bibliógrafo.
Não se deve confundir o catalogador com o pesquisador, nem com o
A pesquisa científica tem por finalidade trazer à tona um conhecimento
novo, ou até mesmo um conhecimento esquecido. A bibliografia, segundo Zoltowski,
tem por objetivo "recensear o mundo dos livros na sua totalidade, tal como a demografia procede com o recenseamento da população" (V. Zoltowski, Le cycle de Ia creation
intellectuelle et artistique. L'Année Sociologique, 1952, p. 163-206):
�Enquanto o pesquisador pode dedicar horas, dias, meses e anos às cogitações, e o bibliógrafo pode se dedicar às buscas infindas, relativas a "seu" autor, ou a
"seu" tema, o bibliotecário, responsável pelos processos técnicos, tem obrigação de
colocar os documentos aos alcance do usuário, no menor espaço de tempo.
O catálogo é um instrumento de busca e de encontro e não um repertório
bibliográfico.
Enquanto os processos técnicos permanecerem sob a sedução de esquemas
que brotam, florescem e até fenecem com certas plantas, os problemas de atraso e de
atualização das informações bibliográficas através dos catálogos, também vão permanecer.
Enquanto a classificação dos documentos especializados permenacer sob a
responsabilidade — em grande número de casos — de meros curiosos da matéria, que
têm boa vontade e até mesmo conhecimentos outros, mas não os requeridos pelo
assunto, também vão permanecer e aumentar, não só as classificações extravagantes e
esquisitas, mas também as longas temporadas nas prateleiras das salas de trabalho.
Enquanto a análise temática — ou classificação — se basear única e exclusivamente no conhecimento perfeito das tabelas de classificação, o pessoal que trabalha
nos processos técnicos vai continuar com o mesmo problema, ou seja, desconhecimento dos assuntos.
Enquanto todos os administradores não se compenetrarem da importância
da biblioteca universitária e não lhe derem o apoio que merecem, vão permanecer os
problemas das bibliotecas que não possuem livros, nem a infra-estrutura mínima indispensável a seu funcionamento; vão permanecer bibliotecas universitárias que utilizam
caixas de sapato como "fichários".
Esta rápida pincelada pode parecer pessimista, mas não é. Os exemplos
citados representam extremos de informações colhidos, não só em dados compilados
recentemente, mas sobretudo em conversas informais, em visitas, numa longa experiência didática e de trabalho.
Há inúmeros pontos positivos nos setores do processamento:
— há bibliotecários dedicados à solução dos problemas decorrentes dos
esquemas sofisticados;
— há bibliotecários especialistas em assuntos os mais diversos;
— há bibliotecários que questionam, estudam e aprofundam seus conhecimentos das técnicas de classificação e, ao mesmo tempo, procuram
conhecer mais sobre as áreas específicas que devem classificar;
�— há administradores que conhecem e reconhecem a importância da
biblioteca universitária.
Um ponto aparece com bastante claridade depois da análise das respostas
contidas no questionário sobre processos técnicos em bibliotecas universitárias brasileiras: não foi identificada, no conjunto das 271 respostas, uma tendência que fugisse aos
padrões já estabelecidos.
Uma pergunta porém se impõe: as coisas permanecem como estão porque
as bibliotecas e os bibliotecários se acomodaram na conhecida lei do menor esforço?
Ou permanecem como estão porque os administradores não fornecem os meios necessários ao exame, diagnóstico e solução dos problemas?
Impõe-se, também, um outro tema para reflexão pelo Grupo de Trabalho
que vai estudar os processos técnicos: nas condições atuais, as bibliotecas universitárias,
em sua grande maioria, podem ser consideradas como universitárias (ou acadêmicas) no
sentido mais rigoroso da palavra? Até que ponto essas bibliotecas vão ao encontro das
necessidades de seus usuários — alunos, professores, pesquisadores, funcionários? Até
que ponto a disponibilidade dos documentos necessários engloba, não somente a
seleção e a aquisição, mas sobretudo a rapidez em colocá-los ao alcance do usuário?
Até que ponto os profissionais mais qualificados estão engajados em tarefas rotineiras
e repetitivas? Até que ponto estão esses mesmos bibliotecários engajados na catalogação, na classificação e na elaboração dos catálogos essenciais aos usuários? Até que
ponto estão eles engajados no atendimento aos usuários?
São perguntas para debate.
2. ANÁLISE DAS RESPOSTAS DOS QUESTIONÁRIOS
2.1 Este informe abrange apenas 271 bibliotecas universitárias: do total de 280
questionário que foram respondidos e devolvidos, 9 (nove) não foram analisados por
não conterem dados válidos.
2.1.1 O Guia de biblitoecas universitárias brasileiras, editado pela CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) em 1979, relaciona
487 (quatrocentos e oitenta e sete) bibliotecas.
2.1.2 Portanto, a "Pesquisa sobre processos técnicos em bibliotecas universitárias brasileiras" vai levar em consideração um pouco mais do que a metade das referidas bibliotecas.
�2.1.3 Pode-se afirmar, entretanto, que esta amostragem é suficiente para indicar padrões já estabelecidos e para indicar alguns dos problemas que as afligem.
2.1.4 Nos 271 questionários, as regiões geográficas estão assim representadas
e aqui confrontadas com as informações do Guia: (cf Quadro 1)
Questionário
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Subtotal
Sem indicação de local
Total Geral
Guia
15
4
59
134
37
7
241
30
271
127
235
92
18
487
2.1.5 Observe-se de imediato que os totais obtidos em cada item, quando somados, nem sempre atingem o número total de 271 — aliás poucos o atingiram —
porque várias bibliotecas não os assinalaram, enquanto que, em outros casos, aquele
número foi excedido, por terem sido indicadas, por uma só biblioteca, mais de uma das
respostas.
2.1.6 Dos 17 itens do questionário — e respectivas subdivisões — alguns
deixarão de ser analisados porque várias bibliotecas não os assinalaram.
2).
2.1.7 A análise foi iniciada pelo item 4, Sistema de Classificação (Quadro
2.1.8 A Classificação Decimal Universal é a mais utilizada nas bibliotecas
universitárias (147), sendo que a preferência recai na edição média (70 bibliotecas).
2.1.9 A Classificação Decimal de Melvil Dewey é aplicada em 137 bibliotecas, destacando-se a 18a edição, usada em 85 bibliotecas. Algumas, porém, já utilizam a 19a edição (cf. Quadro 2).
2.1.10
Entre as classificações especializadas foram citadas:
— Black, para odontologia
— Doris de Queiroz Carvalho (direito)
— National Library of Medicine (USA)
— American Mathematical Society
— Oceanografia
5
4
4
2
2
bibliotecas
bibliotecas
bibliotecas
bibliotecas
bibliotecas
�2.1.10.1 Foram mencionadas também, uma vez cada, as classificações especializadas de enfermagem e de veterinária (cf Quadro 2).
2.1.10.2 Uma biblioteca informou que utiliza a localização fixa.
2.1.11
Alguns pontos devem ser salientados:
2.1.11.1 várias bibliotecas usuárias da CDU assinalaram as três
edições: abreviada, média e desenvolvida;
2.1.11.2 várias bibliotecas utilizam duas edições da CDD, principalmente 17. e 18., ou 18. e 19.;
2.1.11.3 várias bibliotecas não assinalaram nem a CDU, nem a CDD,
nem outros sistemas.
2.2
Catalogação adotada (Quadro 3)
2.2.1 Neste setor, a preferência se fixou no Código de catalogação anglo-americano, edição de 1967, traduzida e adaptada por A.L.C. Vicentini, com a colaboração
de Astério Campos (Brasília, Edição dos Tradutores, 1969), que é adotado por 166
bibliotecas.
2.2.2 A catalogação simplificada é adotada por 101 bibliotecas e o processo
de simplificação foi também indicado conjuntamente com a tradução da edição do
CCAA-1967 em vários casos.
2.2.3 Outro aspecto digno de nota, é o fato de 75 bibliotecas efetuarem alterações "adaptações na catalogação escolhida (cf Quadro 3).
2.2.4 Foram assinaladas, também, as seguintes regras:
-
Anglo American cataloging rules, 1967
Normas para catalogação de impressos (Vaticana)
Anglo-American cataloging rules, 1978
'.
14
10
5
2.2.5 Algumas bibliotecas informaram utilizar normas próprias.
2.2.6 A ISBD (International Standard Bibliographic Description) está sendo
aplicada em 16 bibliotecas, sendo 10 no Sudeste, 1, no Sul e 5 em bibliotecas cuja
localização não fora indicada (cf Quadro 3).
�2.2.7 Com referência aos processos técnicos, deve-se notar que, onde há
biblioteca central e bibliotecas setoriais, a aquisição por compra é processada na biblioteca central, na maioria dos casos. As doações ficam sob a responsabilidade das setoriais.
2.2.8 Convém ressaltar que uma das bibliotecas adota o método "Fast Cat"
para dinamização do processamento técnico.
2.3
Pesquisa para identificação de autoria e/ou nome correto do autor (Quadro 4)
2.3.1 observamos neste item que 104 bibliotecas nunca fazem pesquisa, enquanto 83 as realizam às vezes e 58, sempre.
2.3.2 As fontes para pesquisa citadas foram:
2.4
catálogo coletivo da biblioteca central,
catálogo da biblioteca,
National Union Catalog (LC) (8 bibliotecas),
Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional
dicionários biográficos,
enciclopédias.
Reprodução/desdobramento de fichas (Quadro 5 e 6)
2.4.1 Neste item, identifica-se, imediatamente, um dos problemas que aguardam solução.
2.4.2 Das 271 bibliotecas, 197 utilizam a datilografia para o desdobramento
de suas fichas e como a média de fichas por documento catalogado é de 6,01, podemos
avaliar o tempo empregado nesta tarefa.
2.4.3 Observe-se mais adiante que o método não parece prejudicar a catalogação, pois 63 bibliotecas informam que é de 100% o volume de obras catalogadas, com
relação ao acervo total, enquanto 86 assinalaram 90% de obras catalogadas, 41 indicaram 80%, 21 marcaram 70% e assim por diante, como se verá no Quadro 7.
2.5
Desdobramento das fichas do catálogo para o público
2.5.1 A análise do Quadro 6 permite a visão global do número de fichas
correspondentes a cada documento catalogado; foi encontrada a média de 6,01, sendo
que as bibliotecas do Sudeste e as do Centro-Oeste apresentam 6,4 fichas por documento, e o Nordeste 5,1.
�2.6
Localização da obra na estante
2.6.1 Neste item, as respostas não foram significativas, exceto quanto ao
emprego da tabela de Cutter para composição do número de chamada.
2.7
Situação do catálogo para o usuário
2.7.1 A análise do Quadro 7 permite-nos afirmar que, aparentemente, não há
problemas, visto que 63, 86 e 41 bibliotecas assinalaram como o volume de obras catalogadas, com relação ao acervo total, o de 100%, 90% e 80% respectivamente. Com
70% ficaram 2 1 , com 60% 17 e assim por diante até se chegar a 4 bibliotecas com 10%
e 1 com 01%.
2.8
Obras adquiridas por compra/doação/permuta
2.8.1 Apreciando o Quadro 8, observam-se os seguintes resultados:
2.8.1.1 As obras são catalogadas imediatamente por 165 bibliotecas,
mais do que a metade daquelas que aguardam de 1 a 2 meses, em 60 bibliotecas.
2.8.1.2
No referido Quadro 8 poderão ser analisados os demais resulta-
dos.
2.8.1.3 Note-se que, em 11 bibliotecas, os documentos aguardam mais
de um ano para incorporação ao acervo.
2.8.2 As obras adquiridas por compra são processadas mais rapidamente do
que aquelas adquiridas por doação. Estas são selecionadas e as de maior interesse
entram no esquema de uma preparação mais rápida.
2.9
Intercalação de fichas nos catálogos para os usuários
2.9.1 Quanto a este item (Quadro 9) verifica-se que 127 bibliotecas apresenam a intercalação razoalvemente em dia, enquanto 89 assinalaram a resposta "rigorosamente em dia".
2.9.2 "Com atraso" e "com muito atraso", foram as respostas indicadas por
32 e 12 bibliotecas, respectivamente.
�2.10 Utilização de processos técnicos automatizados (Quadro 10)
2.10.1 Apenas 12 bibliotecas assinalaram a utilização desse tipo de processamento, sendo que 2 utilizam o formato CALCO, 5 aplicam o CALCO adaptado e
5 usam um formato próprio. Este aspecto será abordado, sem dúvida, no Simpósio
sobre Automação de Serviços Bibliotecários, mas parece apropriado observar que
alguns desses formatos próprios baseiam-se no formato MARC.
2.11 0 processamento técnico automatizado (Quadro 10) é utilizado em 7 bibliotecas para a produção de fichas e listagens/relatórios, em 3, para a produção de listagens/relatórios e em 2, para a produção de fichas.
2.12 Catálogos para o usuário (Quadro 11)
2.12.1 Este item não foi, aparentemente, bem compreendido. Grande
número de bibliotecas assinalou as subseções relativas ao catálogo dividido, mas deixou
de assinalar o próprio catálogo dividido.
2.12.2 Outras bibliotecas assinalaram a subseção relativa ao "índice do
catálogo sistemático sob a forma convencional", mas não assinalaram o catálogo sistemático.
2.12.3 O catálogo dividido é utilizado por 119 bibliotecas, enquanto 99 preferem o catálogo sistemático e 36, optaram pelo catálogo dicionário.
2.12.4 No Quadro 11, podem ser observados os totais das preferências pelos
catálogos de assunto, autor e títulos.
2.12.4.1 Verificou-se que, embora o catálogo dividido tenha sido
indicado por 119 bibliotecas, os seus componentes não apresentam o mesmo total.
2.13 Problemas nos setores de processos técnicos (Quadro 12)
2.13.1 Os usuários de 63 bibliotecas não podem consultar um catálogo atualizado, enquanto que em 14 bibliotecas não há catálogo público.
2.13.2 Em algumas bibliotecas há catálogo público apenas de autores, e/ou
de títulos, e/ou de assuntos.
2.14 Recursos humanos no processamento técnico (Quadros 13 e 14a/b)
2.14.1 O processamento técnico constitui setor específico em 91 bibliotecas
e não constitui setor específico em 106 (cf Quadro 13)
�2.14.2 Quanto ao pessoal que trabalha no processamento técnico, observase que em 123 bibliotecas trabalha apenas 1 bibliotecário e que este, em 144 casos,
desempenha também outras tarefas (cf Quadro 14)
2.14.3 Cinco bibliotecas informaram não ter bibliotecário no setor de processamento técnico.
2.14.4 No que se refere a pessoal de apoio (Quadro 14a), constata-se que
em 57 casos, este é representado por 1 auxiliar e, em caso, por 11 auxiliares. Os números entre estes extremos podem ser verificados no Quadro 14.
2.14.5 No Quadro 14b pode-se observar como se apresenta a situação do
pessoal nas bibliotecas universitárias:
2.14.5.1 Para 271 bibliotecas, há 232 bibliotecários
Portanto, a cada BIBLIOTECA CABE 0.85 de um bibliotecário
2.14.5.2 Para 271 bibliotecas há 162 auxiliares
portanto, a cada BIBLIOTECA CABE 0.59 de um auxiliar
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NORTE
GUIA
4
15
NORDESTE
59
127
SUDESTE
134
235
37
92
7
18
SUL
CENTRO-OESTE
Total com identificação
Sem identificação de
local
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Tendências atuais do processamento técnico em Bibliotecas Universitárias. (Grupos de Trabalhos - Documentos básicos e relatórios)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cavalcanti, Cordélia R.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Análise das respostas a 271 questionários sobre o processamento técnico em bibliotecas universitárias brasileiras. Problemas emergentes. Problemas aparentemente solucionados. Catalogação, classificação, catálogos, pessoal técnico e pessoal auxiliar.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3503/SNBU1981_057.pdf
8bc7e67bd67ae479fdc86ced0d4cf127
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Text
RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO
ESTUDO DA INTERFACE USUÁRIO/SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Paulo
Torm Caldeira
INTRODUÇÃO
O objetivo do presente Grupo de Trabalho (GT) é analisar a interface
Usuário/Sistema de Informação com a finalidade de descrevê-la em função de seus elementos de interação, caracterizando-os, isoladamente.
Como elementos de interação foram identificados:
1. a capacidade (própria) do usuário na utilização do sistema;
2. a capacidade (própria) do bibliotecário no atendimento das necessidades do usuário:
2.1 treinando diretamente o usuário para o uso das facilidades informacionais do sistema e de seus serviços;
2.2 preparando material informativo que indique ao usuário a organização física e de conteúdo da informação armazenada no seu
sistema, além dos serviços disponíveis.
No caso particular deste Seminário, as atenções se voltam principalmente
a bibliotecas universitárias, o que delimita o problema. O GT valeu-se do Documentobase "Educação de Usuários em Bibliotecas Universitárias" que enfocou apenas a atua
ção do bibliotecário quanto ao treinamento de usuários, através do qual se pretendeu
ter uma visão da atuação do bibliotecário na interface Usuário/Sistema de Informação
O documento-base não apresentou nenhuma análise do comportamento do usuário
quanto à sua atuação frente à mesma interface.
Por estas razões a análise do tema "Interface Usuário/Sistema de Informação" foi feita de maneira bastante unilateral, enfocando, principalmente, o bibliotecário da biblioteca universitária. No entanto, o GT examinou também a atuação do usuário através de depoimentos dos bibliotecários presentes aos trabalhos de grupo.
ANÁLISE/DISCUSSÃO DO DOCUMENTO-BASE
O documento-base visava a um conhecimento da interação Usuário/Sistema de informação através de programas de treinamento de usuário desenvolvidos pelas
bibliotecas. Desse documento o GT destacou dois elementos fundamentais para a análise: a série de perguntas e algumas das respostas obtidas.
�1. as perguntas se referiam essencialmente a se era ou não feito algum
programa de "treinamento de usuário", formal ou informal; a que
público era dirigido; quem o elaborava; se era precedido de algum estudo
sobre o usuário ao qual se dirigia; os problemas encontrados na ministração do curso. Aos que não desenvolviam nenhuma atividade desse
tipo, indagava-se a razão.
2. As respostas, cerca de 40% dos questionários enviados, podem ser resumidas em:
2.1 Os cursos estão sendo montados a partir da "visão" do bibliotecário quanto às necessidades do usuário, vez que não foi feito
nenhum estudo prévio dos usuários;
2.2
Dentre as razões apresentadas para não haver programas de treinamento de usuário e também dentre os "problemas" encontrados nos cursos, cabe destacar alguns: falta de recursos financeiros,
falta de material didático, de local apropriado, "desinteresse do
aluno", atendimento a outras prioridades.
Com base nesses elementos e depois de longa discussão. O GT considerou
que as respostas refletiam um bibliotecário com conhecimento deficiente do seu papel,
carecendo dos elementos básicos de formação necessários.
O GT procurou, então, discutir as causas determinantes de tal posicionamento, apontando que, fundamentalmente, esse decorria de dois fatores:
1. formação profissional deficiente que não fornece aos bibliotecários os
conhecimentos necessários para um desempenho satisfatório da totalidade das funções que se espera que ele venha a desempenhar;
2. de um sentimento de menor valia quanto ao seu papel na sociedade,
conseqüência da escala de valores dessa sociedade a qual não atribui
prioridade a atividades culturais nas quais se incluem as da Biblioteca.
No caso particular das bibliotecas universitárias, somam-se a esses fatores a
indefinição do próprio papel da Biblioteca Universitária como instrumento do sistema
educacional e ainda sua posição na estrututura administrativa da universidade.
Desses valores resultaria a postura DEPENDENTE assumida pelo bibliotecário face a problemas que ele tem que enfrentar como mediador entre o usuário e o
sistema de informação.
�O GT considerou que todos os esforços devem ser desenvolvidos no
sentido de inverter essa situação, modificando as condições do bibliotecário, tanto no
que diz respeito à sua formação, quanto à sua atitude para com problemas que ele
enfrenta no seu desempenho profissional.
CONCLUSÕES
O GT, considerando que:
1. O tema "Interface Usuário/Sistema de Informação" é de fundamental
importância para os problemas de informação no Brasil;
2. que o tempo disponível para discussão desse tema por um grupo de trabalho, dentro de um seminário como o SNBU, é bastante limitado;
3. que o documento-base preparado para o GT abordou apenas um aspecto do problema "Interface Usuário/Sistema de Informação", concluiu
pela necessidade de outras oportunidades e ações que contemplem estudos mais aprofundados sobre o assunto.
Ainda como resultado dos trabalhos desenvolvidos na presente oportunidade, o GT apontou:
— com fatores próximos determinantes das dificuldades encontradas na
Interface Usuário/Sistema de informação nas bibliotecas universitárias,
de um lado, o despreparo profissional do bibliotecário e, do outro lado,
o despreparo do usuário (alunato e professorado), quanto ao uso de
material informacional para educação;
— como fatores remotos:
a) a história cultural do país que jamais contemplou o uso de material
informacional como fundamental no seu sistema educativo. As
bibliotecas, criadas recentemente na história do país, têm sido mantidas como entidades dissociadas do ensino mesmo após a Reforma Universitária;
b) a estrutura social que, reflexo das condições de desenvolvimento do
país, não valoriza atividades de cunho cultural, voltando-se primordialmente para aquelas da área econômica.
O GT, consciente de que mudanças fundamentais só ocorrerão a longo
prazo e serão decorrentes de modificações sócio-econômicas profundas, julga que algumas modificações poderão ser atingidas a curto e médio prazos se algumas ações pude-
�rem ser implementadas nas áreas influentes na formação tanto do bibliotecário, quanto do alunato/professorado.
Para tanto apresenta a seguir uma lista de recomendações e faz uma sugestão específica.
RECOMENDAÇÕES
— Formação/Atualização Profissional
— endossar os estudos que estão sendo desenvolvidos sobre a reformulação do
currículo das Escolas de Biblioteconomia, recomendando uma ênfase especial
na área de educação de usuários, nos cursos de graduação;
— sugerir que os cursos de mestrado em biblioteconomia estimulem seus alunos
a elaborar pesquisas sobre temas relacionados à interface usuário/sistema de
informação;
— propor a elaboração e distribuição gratuita de manual metodológico sobre
estudo de usuários de bibliotecas universitárias brasileiras, acompanhado de
bibliografia especializada indicando a localização dos itens disponíveis em
bibliotecas do país;
— promover cursos de aperfeiçoamento ou especialização na área de treinamento de usuários, fundamentados em estudo de usuários;
— desenvolver programas de educação continuada buscando uma transformação
da postura e conscientização da necessidade de cooperação bibliotecários/
professores universitários nos cursos destinados ao treinamento de usuários.
II - Apoio Institucional
— recomendar ao Conselho Federal de Educação que concite centros, faculdades
e departamento de educação das universidades a promoverem a interação Biblioteca/Educação visando ao uso da biblioteca como parte integrante do
processo de Ensino/Aprendizagem;
— solicitar o apoio dos órgãos competentes para o desenvolvimento de estudos
de base que atuem como suporte para resoluções de problemas mais abrargentes ligados a interface usuário/sistema de informação e para a criação de
um grupo de trabalho permanente sobre o assunto.
�SUGESTÃO
Aos organizadores do pr óximo Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias sugerimos que seu tema central seja EDU CA ÇÃ O E ESTUDOS DE USUÁ
RIOS.
COMPONENTES DO GRUPO DE T R ABAL H O:
ESTUDO DA I NTE RFACE US UÁRIO/SISTEMA DE I N F OR M A Ç Ã O
Coordenador: Delia Valerio Ferreira
Centro Latino Americano de Física
Av. Wenceslau Braz, 71 — fundos
22.290 - Rio de Janeiro - RJ
Redator:
Paulo da Terra Caldeira
Escola de Biblioteconomia da UFMG
Caixa Postal 1906
30.000 - Belo Horizonte - MG
Comissão de redação:
Judith R. Schleyer
UFPB-C.C.S.A.
Departamento de Biblioteconomia e Documentação
Campus Universitário
50.000 - João Pessoa - PB
Rosali Pacheco Fernandez
Setor de Documentação e Informação
Centro Latino Americano de Física
Av. Wenceslau Braz, 71 fundos
22.290 - Rio de Janeiro - RJ
Tânia Rodrigues Mendes
Escola de Administração de Empresas de São Paulo
Fundação Getúlio Vargas — Biblioteca
A v . 9 de julho 2020 - Bela Vista
0 1 . 3 1 3 - S ã o Paulo-S P
�Terezine Arantes Ferraz
IPEN — Divisão de Informação & Documentação Científica
Caixa Postal 11049 - Pinheiros
01.000-São Paulo-SP
Demais participantes:
Consuelo Lisboa Ferreira Lima
Universidade do Maranhão
Rua 13 de maio 506
65.000 - São Luiz - MA
Eunice de Faria Lopes
UFMG Escola de Veterinária — Biblioteca
Caixa Postal 567
30.000 - Belo Horizonte - MG
Fernanda I. Piochi
Biblioteca Conjunto das Químicas USP
Caixa Postal 30786
São Paulo - SP
Gilda Maria Braga
IBICT
Av. General Argolo 90
São Cristóvão
Rio de Janeiro - RJ
Helena Mattos de Carvalho Mendes
Biblioteca Central da Universidade Federal do Ceará
Caixa Postal 153 D
60.000 - Fortaleza - Ceará
Maria Izabel Santoro Brunetti
UNESP - Instituto de Química
Campus Araraquara
Caixa Postal 174
14.800- Araraquara -SP
�Milton A. Nocetti
DID-EMBRAPA
Caixa Postal 1316
70.000- Brasília- DF
Neusa Dias de Macedo
Escola de Comunicações e Artes USP
Rua Peixoto Gomide 1914 Apt., 15
01.409-São Paulo-SP
Ruth Moura Arruda
Universidade do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Departamento de Biblioteconomia
Rua Emílio Moreira 601
69.000- Manaus-AM
Ruth Versiani Tavares
Escola de Biblioteconomia UFMG
Caixa Postal 1906
30.000 - Belo Horizonte - MG
Ubaldino Dantas Machado
EMBRAPA- DID
Caixa Postal 1316
70.000 - Brasília - DF
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
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Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Estudo de Interface Usuário / Sistema de Informação. (Grupos de Trabalho - Documentos básicos e relatórios)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Caldeira, Paulo da Terra
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Analisa a interface Usuário/Sistema de Informação com a finalidade de descrevê-la em função de seus elementos de interação, caracterizando-os isoladamente. A análise foi feita de maneira bastante unilateral, enfocando, principalmente, o bibliotecário da biblioteca universitária.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3502/SNBU1981_056.pdf
6b840cd2d6e917af0c173fa49d23a914
PDF Text
Text
EDUCAÇÃO DE USUÁRIOS EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS*
Milton A. Nocetti
SDI/EMBRAPA, Brasília, DF.
Judith Rebeca Schleyer
João Pessoa, PB.
• Apresenta os resultados de um levantamento realizado através de questionários, nas bibliotecas universitárias
brasileiras, referente à educação de usuários. Identifica as
falhas estruturais e conceituais do contexto, e propõe
tópicos para discussão.
"O curso deveria ser dirigido aos usuários" (Comentário de estudante ao avaliar um curso de instrução bibliográfica para usuários).
1. INTRODUÇÃO
Freqüentemente quando se pensa em educação de usuários, cogita-se
sobre duas possibilidades: organizar um curso ou uma visita orientada à biblioteca.
No entanto, quando a literatura especializada é consultada, verifica-se que o tema é um
pouco mais complexo do que se imaginava a princípio. Pois, "alguns dos problemas
associados com os programas de educação do usuário e parte do descontentamento
com o que tem sido alcançado através de tais programas podem ter origem no fato de
que a estrutura geral da maioria dos cursos é muito semelhante àquela proposta em
1949 (pela Library Association). Ou essas propostas estavam à frente de seu tempo e
somente hoje são aplicáveis, ou então deveríamos estar procurando algo tão diferente
dessas propostas de 1949 como, por exemplo, são os métodos de ensino atuais quando
comparados com aqueles existentes em 1949" (16). A necessidade de propostas diferentes e, em especial, adequadas à realidade brasileira, pode ser considerada fundamental. Essa necessidade constitui a linha norteadora desse relatório.
Em 1960, Bonn (3) publicou uma análise sobre a literatura pertinente à
área de educação de usuários, cobrindo o período de 1876 a 1958. Em outras palavras.
Documento básico apresentado ao Grupo de Trabalho sobre Estudo da Interface
Usuário-Sistema de Informação.
�no plano internacional, há mais de um século que bibliotecas estão preocupadas em
desvendar seus intricados caminhos para o " l e i g o " usuário. No caso do Brasil, a preocupação é bem mais recente, já que, aparentemente, o primeiro curso para usuários
foi organizado por uma das faculdades da USP, em 1955. (4,15) Esta não é a única
diferença entre a realidade local e a internacional. A história do desenvolvimento de
programas de educação de usuários está fartamente documentada, em países desenvolvidos como Estados Unidos e Inglaterra, mas quando se chega à América Latina, a
situação é bem outra. Ao invés de as críticas se referirem às redundâncias e repetividade na literatura (1,6,11 e t c ) , descobre-se "que a literatura latino-americana sobre o
tema carece de referências relevantes sobre o assunto" (2). No que concerne à literatura especializada nacional, esta não difere da latino-americana. Uma rápida tentativa
de recuperar a produção bibliográfica brasileira sobre educação de usuários, no período de 1960 a 1979, produziu cerca de 20 referências. Mesmo não se tratando de um
levantamento exaustivo (dificilmente realizável por causa da falta de controle bibliográfico), comparando-se com o volume de literatura produzida no exterior em seis
anos, 1967 a 1972, (o Library Literature arrola 309 citações, segundo Young) (17) fica
patente que, a nível nacional, não se padece dos problemas causados pela explosão
da informação. Deve ser observado também que a maior parte dos trabalhos publicados no Brasil sobre o tema é do ti p o "o que fizemos na nossa biblioteca". Obviamente esse ti p o de literatura é importante, mas essa unilateralidade da produção bibliográfica sublinha a necessidade de mais estudos e pesquisas, uma vez que a educação
de usuários, em nível nacional e internacional, tem se dado principalmente no âmbito
universitário e, como o sistema educacional brasileiro possui peculiaridades que
influem, à sua maneira, no uso das bibliotecas universitárias, os problemas decorrentes
não poderão ser solucionados com base em soluções encontradas por outros sistemas
diversos do brasileiro.
No entanto, a nível nacional e internacional, alguns pontos em c omum podem ser encontrados:
a) uma maior intensificação deatividades na década de 70. No Brasil, os
dados sobre a criação de cursos comprovam esse f ato que é também
demonstrado pelo acréscimo no número de trabalhos de congresso
sobre o tema (só no 7? Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, quatro trabalhos foram apresentados) e de artigos
publicados durante os anos 70. (Vale dizer que 1970 viu o surgimento de quatro periódicos especializados. Este fato também pode justificar o crescimento da produção bibliográfica periódica.)
No plano internacional, o número de congressos e seminários dedicados
exclusivamente à educação de usuários, a criação do LOEX (Library Orientation
Instruction Exchange) e do programa da S CONUL para educação de usuários e a
�abundante literatura de revisão demonstram também a intensificação de atividades na
década de 70.
b) Não ficou comprovada até hoje a eficácia dos programas de educação de
usuários. Por mais que bibliotecários, independente de nacionalidade,
acreditem nos benefícios de tais programas, até hoje não pode ser demonstrado que aquele que recebeu alguma forma de orientação tenha
sido beneficiado. No entanto, já existem algumas evidências do contrário, isto é, não receber orientação pode ser prejudicial.
c) As bibliotecas têm adotado uma posição passiva. 0 número reduzido de
bibliotecas oferecendo programas de educação de usuários, a falta de
inovação nos programas que têm sido oferecidos e, especialmente no
âmbito universitário, o distanciamento que existe entre biblioteca e
comunidade são problemas universais. As causas são muitas e várias
vezes já foram apontadas, mas até o presente, salvo exceções, a atitude
básica é a da passividade.
O tema educação de usuários tem sido alvo de várias revisões de literatura
(como já foi mencionado), inclusive uma publicada em português (1) e uma outra
sobre metodologia didática, também em português (14). Por outr o lado, o número
de pesquisas e de artigos de revisão sobre pesquisas é bem mais escasso. Torna-se, portanto , necessário reunir informações sobre os resultados de pesquisas, tanto no sentido
de divulgação como para auxiliar na análise dos dados coletados para esse relatório.
Deve ser aqui salientado que essas informações referem-se a pesquisas realizadas no
Exterior, uma vez que não se tem conhecimento de pesquisas nessa área no Braisil, e
que as generalizações, em face do número reduzido de pesquisas, podem não ser definitivas.
Das pesquisas já realizadas poucas têm se dedicado a estudar as atitudes de
usuários, bibliotecários e professores em relação à educação de usuários. No entanto,
esse reduzido número de estudos de atitudes revelou a existência de uma percepção diferenciada tanto de necessidade como de satisfação por parte dos três grupos (usuários,
bibliotecários e professores) (17). Em geral, os bibliotecários são os que em maior proporção consideram existir a necessidade de instrução e que também estão mais satisfeitos com os programas de educação. Pode-se dizer que esse é um resultado óbvio, pois
ninguém melhor do que um bibliotecário para "vender o seu peixe". Por out ro lado,
esses resultados revelam que, apesar de uma biblioteca se situar no campus universitário, o seu papel dentro do sistema educativo só é considerado central pelos próprios
�bibliotecários. Em conseqüência, pode-se dizer que seria útil repensar sobre a atuação
de bibliotecas e bibliotecários, sobre a necessidade de uma maior agressividade e de um
redimensionamento dos objetivos da biblioteca universitária. Torna-se clara a imperiosidade da saída das quatro paredes da biblioteca e do abandono da preponderância de
atividades técnicas, pois não serão de muita valia os programas de educação de usuários enquanto forem os bibliotecários aqueles que mais acreditam em seu valor.
Quanto à relação causai entre uso da biblioteca e aptidão escolar, ainda
não foi possível identificar uma forte correlação positiva. As associações positivas entre
o uso da biblioteca, rendimento escolar e nível de inteligência são poucas e fracas
(graus de correlação sempre fracos e nem sempre presentes) (17). Em outras palavras,
ainda não foi provado que o melhor aluno é aquele que mais usa a biblioteca. Isto é
decepcionante e surpreendente, pois a crença no valor dos livros e da biblioteca como
meio educacional pode ficar abalada, e perde-se um forte agente motivador para intensificar o uso de bibliotecas. No entanto, como esse tema de pesquisa é complexo, pois
envolve um grande número de variáveis de difícil controle, ainda é cedo para se perder
a fé no valor das bibliotecas.
Algumas outras pesquisas se dedicaram a estudar o impacto do nível dos
serviços bibliotecários pré-universitários no rendimento escolar do estudante universitário. Também aqui fica abalada uma outra crença profissional pois "nenhuma evidência foi encontrada que comprove que o nível de serviço bibliotecário (pré-universitário)
tenha uma correlação positiva com os conceitos obtidos pelo estudante na universidade" (17). Algumas dessas pesquisas obtiveram resultados positivos, porém, nesses casos, ressalta Young (17), houve sempre a participação ativa do corpo docente universitário. Dessa forma, talvez a correlação positiva não seja relacionada com a qualidade
das bibliotecas freqüentadas pelos estudantes antes de ingressarem na universidade,
mas seja fruto do envolvimento de docentes durante as pesquisas. Aliás, um ponto
sobre o qual não restam mais dúvidas é o papel do professor como estimulador no
uso de bibliotecas universitárias. As pesquisas já realizadas comprovam que o uso da
biblioteca aumenta consideravelmente com a participação de docentes. Uma das pesquisas demonstrou que até documentos que não constam nas bibliografias recomendadas, foram mais solicitados por estudantes que tinham professores sensibilizados quanto ao uso e valor de bibliotecas.
Uma área que foi mais intensamente pesquisada do que as outras acima
mencionadas foi a de métodos de ensino. Entretanto, apesar do maior número de
pesquisas, nenhum dos métodos foi reconhecido como comprovadamente melhor
do que outros. Um dos estudos (9) compara seis técnicas de ensino, desde a aula expositiva tradicional até a utilização de meios como o video-tape, chegando à conclusão
de que as diferenças na avaliação do aprendizado deram uma pequena vantagem para o
método de "slides" conjugado com palestra de bibliotecários.
�Tanto não se pode afirmar a superioridade de um método de ensino sobre
outro, quanto, não se têm dados para julgar os testes de avaliação de aprendizado que
são aplicados para medir a eficácia, mesmo que a curto prazo, do programa educacional. Cabe todavia esclarecer que esses testes (aplicados somente no Exterior) são capazes tão somente de medir a aptidão em técnicas de recuperação da informação, logo
após a instrução, e muito artificiais como instrumentos para medir a habilidade do
usuário em "negociar com a complexa estrutura de uma biblioteca" (16). Os testes a
que se referem essas pesquisas aparentemente sofrem dos mesmos problemas que os
conteúdos programáticos da educação de usuários: são por demais voltados às minúcias técnicas. Aliás, a ênfase na instrução de minúcias técnicas é um problema freqüentemente apresentado na literatura estrangeira e, de acordo com os programas de cursos
que foram enviados, em anexo ao questionário analisado na secção seguinte, pode-se
dizer que esse problema existe também no Brasil.
Um outro fato interessante que merece ser mencionado é que estudantes
que freqüentaram cursos "ao vivo" com bibliotecários tendem a procurar mais a ajuda
de bibliotecários do que aqueles que são ensinados por métodos audiovisuais ou que
não receberam treinamento (10). Educação de usuários, portanto, não é solução para a
falta de bibliotecários de referência, mas sim, como tudo indica, funciona como uma
pressão por mais e melhores serviços de referência.
Na área de pesquisas sobre educação de usuários, pode-se observar que o
mesmo tipo de crítica e de problemas de que padece a área de estudos de usuários
(falhas metodológicas, definição superficial de variáveis e de objetivos, etc.) também
estão presentes. A "interface usuário/biblioteca" parece constar somente de" ...face...
biblioteca". O usuário que é declarado (no papel) como o objetivo principal, o fim
maior, é o menos ouvido e atendido. Esta é uma conclusão que pode ser retirada da
literatura revisada. Não é o usuário, em geral, que pede por instrução, é a biblioteca que
oferece. Até aí, tudo bem! Os problemas são: que o usuário não é consultado sobre o
que precisa apreender, nem quando e como; e que os resultados de estudos de usuários
não são levados em conta. Se não, como explicar que o catálogo, um dos instrumentos menos utilizados na recuperação da informação (de acordo com os resultados de
vários estudos de usuários) constitua parte quase que básica dos mais variados programas de treinamento. Não são levados em conta aspectos como transitoriedade de
necessidades o que implica em que programas de educação só devam ser oferecidos em
épocas em que os estudantes sintam necessidades, por exemplo, quando precisam desenvolver trabalho de pesquisa para um professor. Obviamente, para atender a esse
aspecto, a cooperação entre bibliotecários e professores é fundamental. A transitoriedade implica também que, dependendo da época, o estudante terá diferentes necessidades que exigem conteúdos programáticos diversos. Nesse sentido, Melum (13) chegou a
importantes conclusões: que a instrução é efetiva somente quando existe necessidade
e que aprender a usar uma biblioteca é um processo contínuo.
�No que se refere ao processo de aprendizagem, a preocupação maior tem
sido com o aspecto cognitivo (aprendizado de técnicas) e não com o aspecto afetivo
(imagem mental), o que demonstra, mais uma vez, que a interface usuário/biblioteca
não tem sido bem compreendida. 0 objetivo cognitivo, de acordo com Fjállbrante
Stevenson (6), se preocupa com a compreensão de conceitos os quais podem variar de
complexidade. Por exemplo, um curso introdutório pode ter objetivos cognitivos
como o arranjo de diferentes tipos de documentos em uma biblioteca, e um curso mais
avançado pode ter como objetivo capacitar o estudante a recuperar informações por
meios automatizados. Os objetivos afetivos se referem a sentimentos. Em outras palavras, se preocupam com a imagem mental da biblioteca, dos bibliotecários, e da informação, ou seja, se preocupam em transformar a imagem da biblioteca de um local
aborrecido ou de trabalho, em um lugar acolhedor onde seja possível encontrar as
informações desejadas. No entanto, não é só a falta de objetivos afetivos que prejudica
o aprendizado, mas a falta, em geral, de objetivos. Muitos programas e cursos são realizados sem objetivos claramente definidos (6, 11, 16). Isto obviamente prejudica a avaliação de tais programas, o que, por sua vez, dificulta a remodelação dos mesmos para
uma melhor satisfação do usuário. Enfim, uma cadeia de problemas que pode ser causada por uma compreensão insuficiente do que é o processo de aprendizagem, do que
necessita o usuário e do que representa a interface usuário/biblioteca.
Neste relatório, os autores procuram identificar alguns pontos relevantes
sobre educação de usuários nas bibliotecas universitárias do Brasil, visando orientar
as discussões do Grupo de Trabalho deste 29 Seminário Nacional de Bibliotecas
Universitárias, sobre os aspectos principais.
2. METODOLOGIA
O levantamento foi realizado através de um questionário enviado por
correio às bibliotecas universitárias que constam no cadastro oficial da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior — CAPES.
Algumas imperfeições foram constatadas na estrutura do questionário.
Por erro de gráfica, foi reproduzido o modelo utilizado para o pré-teste, e não o definitivo. Considerando que os erros detectados invalidariam somente as respostas de perguntas consideradas não-básicas para os resultados da pesquisa, o questionário foi,
assim mesmo, utilizado.
3. RESULTADOS E ANÁLISE
Dos 486 formulários enviados, foram recebidas 186 (38,27%) respostas
das quais 55 declararam não desenvolver atividades referentes à pesquisa. Os dados
�obtidos correspondem então a 131 bibliotecas universitárias das quais apenas 42
desenvolvem treinamentos formais.
3.1
Treinamento formal
Para facilitar a análise, foram caracterizados três tipos de treinamento nesta
categoria;
1) cursos integrados ao curríc ulo universitário;
2) cursos independentes oferecidos pela biblioteca;
3) cursos oferecidos por outras bibliotecas/instituições.
3.1.1 Cursos integrados ao curriculum universitário
Foram identificados 26 cursos dos quais 19 (73%) valem c omo crédito
o âmbito universitário. Segundo as informações referentes ao úl t i m o ano em que
oram oferecidos, conclui-se que alguns já foram desativados. Encontram-se nesta cate;ria nove que foram ministrados até 1975-1978.
O surgimento desta atividade data da década de 60 , na qual constam
seis cursos desta natureza. Este fato evidencia um desenvolvimento tardio do treinamento de usuários no Brasil, se comparado com o panorama internacional, como já f o i
observado na introdução.
Nos anos 70, aparecem 14 iniciativas, sendo constatados seis novos cursos a partir de 1980, o que faz prever um grande crescimento nesta década.
A duração dos cursos
(horas/aula) apresentou grande diversificação
(24h até 60 h ) , verificando-se a média de 29 horas.
As aulas destinam-se, preferentemente, aos alunos de graduação
(65,38%) e, em seguida, aos de pós-graduação (34,62%). Verificou-se alguma participação de professores/pesquisadores (97,69%).
3.1.2 Cursos independentes oferecidos pela biblioteca
Foram identificados 28 cursos de independentes que, também, começaram a surgir na década de 60. Da mesma forma que nos cursos integrados, o desenvolvimento não f oi rápido (quatro cursos na década de 60 a 16 na de 70) tendo sido
criados oito novos cursos em 1980, i.e., a metade das iniciativas da década anterior.
�Destas iniciativas, seis foram descontinuadas até o ano de 1978.
horas/aula.
A variação horária é alta (1h até 60h), apresentando uma média de 19
Os cursos destinam-se, preferentemente, aos estudantes de pós-graduação (71,42%), depois aos de graduação (64,28%) e com uma grande participação de
professores/pesquisadores (42,85%).
3.1.3 Cursos oferecidos por outras bibliotecas/instituições
A incidência de cursos oferecidos por outras unidades verificou-se,
apenas, nas bibliotecas que não organizam estes treinamentos a nível interno.
Foram identificados quinze cursos deste tipo dos quais sete sob a responsabilidade da biblioteca central, seis do departamento de biblioteconomia, um de
outra biblioteca setorial e um de outra instituição.
Somente onze dos cursos identificados informaram o número e o tipo
de participantes, em 1979. A soma dos participantes alcança 2.550, o que representa
uma média de 231 por curso. Os principais atingidos foram os estudantes de graduação
(63,64%), seguidos pelos alunos de pós-graduação e professores/pesquisadores, com
18,18% cada grupo.
3.1.4 Pessoal docente dos cursos
Das 42 bibliotecas que oferecem cursos, apenas oito contam com professores de outras áreas e quatro com pessoal do departamento de biblioteconomia. As
restantes promovem seus cursos com o próprio pessoal bibliotecário.
3.1.5 Avaliação dos cursos
A prática de avaliar os cursos (pelos estudantes) foi verificada em
apenas quinze das 42 bibliotecas, i.e., 35,71%.
3.1.6 Problemas encontrados nos cursos oferecidos
As bibliotecas informaram que o problema mais significativo para o
desenvolvimento dos cursos foi a falta de recursos financeiros. Neste ponto coincidem 12 (28,57%) das 42 bibliotecas.
�Os problemas identificados são:
-
Falta de recursos financeiros
Desinteresse dos alunos
Falta de vinculação com faculdades, departamentos, cursos
12( 28, 57%)
10(23,80%)
10 (23,80%)
-
Falta de local adequado
Falta de apoio institucional
Falta de professores
09 (21,42%)
0 7( 16 , 66 %)
0 7( 16 , 66%)
-
Falta de material didático
06 (14,28%)
-
Horário disponível curto
Curso não integrado ao currículo
0 2( 04 , 76 %)
02 (04,76%)
-
Os professores não estimulam os alunos
01 (02,38%)
3.1.7 Razões pelas quais os cursos não f oram oferecidos
Em 60 bibliotecas que responderam a este item, a falta de pessoal especializado apresentou-se como a principal razão, com 31 freqüências.
As razões apontadas são:
— Falta de pessoal especializado
— Bibliotecas em organização
— Desinteresse dos alunos
— Falta de recursos financeiros
— Falta de apoio institucional
— Falta de local adequado
— Não constam no currículo
— Falta de vinculação
— At e ndimen to a outras prioridades
31 (51 66%)
1 2 ( 2 0 ,00%)
0 9 ( 1 5 00%)
0 9 ( 1 5 ,00%)
0 7 ( 1 1 66%)
06 (10 ,00%)
05 (08 ,33%)
03 (05 ,00%)
03 (05 ,00%)
— Horário da biblioteca não coincide com
horário dos cursos
02 (03,33%)
— Desinteresse dos professores
01 (01,66%)
— Biblioteca distante da área de atividades
dos usuários
01 ( 01 , 66 %)
— Falta de pessoal administrativo
01( 01 , 66%)
— Falta da seção de referência
01( 01 , 66%)
— É responsabilidade da biblioteca central
— Falta de material didático
01( 01 , 66%)
01( 01 , 66 %)
�3.2
Treinamento informal
O treinamento informal foi dividido em três tipos: 1) palestras; 2) visitas
orientadas; 3) informação oral personalizada.
3.2.1 Palestras
A prática de treinar usuários através de palestras é desenvolvida por 48
bibliotecas (36,64%). Estas promoveram 292 palestras no decorrer de 1979, uma
média de seis para cada biblioteca.
Segundo os dados oferecidos por 44 bibliotecas, cada palestra atingiu,
em média 29 usuários.
Em 83,33% das bibliotecas, as palestras são dirigidas aos estudantes de
graduação; em 29,16%, aos de pós-graduação; e em 15,27%, aos professores/pesquisadores, existindo bibliotecas que oferecem palestras para vários níveis.
3.2.2 Visitas orientadas
As visitas orientadas são praticadas por 53 (40,45%) bibliotecas, cujos
programas treinaram, em média, 188 usuários por biblioteca, em 1979.
3.2.3 Informação oral personalizada
Em 131 respostas, identificaram-se 109 (83,20%) bibliotecas que oferecem serviços personalizados e 22 (16,80%) que não.
Entre as que desenvolvem esta atividade, verificou-se que 76,14% orientam a normalização de referências, 77,98% ensinam o uso de catálogos e obras de referência e 75,22% ajudam os usuários nos levantamentos bibliográficos. Somente 35,77%
informaram que fornecem orientações sobre aspectos de redação técnico-científica.
O número de usuários atendidos, segundo 69 bibliotecas que conseguiram fornecer estimativas a respeito, alcançou 125.904, o que aponta uma média de
1.824 atendimentos personalizados por biblioteca no decorrer de 1979. Supondo que
as bibliotecas trabalhem somente de segunda a sexta-feira, isto eqüivaleria a dizer que
são realizados quase sete atendimentos por dia.
3.2.4 Bibliotecários de referência
A presença de bibliotecários de referência nas 109 bibliotecas que
�oferecem treinamento informal, foi constatada em 67 (61,47%), sendo que destas, 46
(42,21%) têm pessoal em tempo integral e 21 (19,26%) em tempo parcial.
3.3
Material didático nos treinamentos
Setenta e seis bibliotecas informaram que utilizam algum tipo de material didático nos treinamentos formais e informais. Mais da metade (57,89%) utiliza apostilas, que foram apontadas como o elemento mais popular; em seguida vêm as transparências, com 43,42%.
Apostilas
Transparências
Cartazes didáticos
Slides
Material bibliográfico (obras de
referência etc.)
Fitas gravadas
Quadro de giz
Catálogos
Guia da biblioteca
Video-tapes
Filmes
Instrução programada
Regulamentos
3.4
44
33
25
23
(57,89%)
(43,42%)
(32,89%)
(30,26%)
18
06
05
02
02
02
01
01
01
(23,68%)
(07,89%)
(06,57%)
(02,63%)
(02,63%)
(02,63%)
(01,31%)
(01,31%)
(01,31%)
Estudo de usuários
O estudo de usuários, base de qualquer tipo de treinamento, foi realizado
apenas em 26 (19,84%) das 131 bibliotecas. Cabe também apontar que, das 42 que
desenvolvem cursos, somente 12 (28,57%) realizaram pesquisas desta natureza.
3.5
Percentual estimado de usuários treinados por métodos formais e informais
A média estimada pelos informantes, com relação ao percentual de usuários
treinados, foi:
Alunos de graduação:
Alunos de pós-graduação:
professores/pesquisadores:
48,15%
54,87%
28,28%
�4. DISCUSSÃO
O Brasil não tem demonstrado grande interesse pela inclusão de cursos sobre
4.1
O uso da informação nas atividades universitárias, o que eqüivale dizer que não tem
existido uma conscientização do problema por parte das autoridades e dos bibliotecários. Ainda assim., o surgimento de seis novos cursos integrados ao curríc ulo, durante
os primeiros meses de 1980, que eqüivalem a 42,85% de todas as iniciativas da década
de 70, e de oit o cursos independentes, que eqüivalem a 50% dos cursos da mesma
década, pareceria mostrar uma atitude promissora a respeito. Tal mudança está certamente relacionada corn a proliferação de cursos a nível de pós-graduação (especialização, mestrado, etc. para bibliotecários), e não com modificações do sistema de ensino.
Um out ro fator que poderá justificar esse maior número de iniciativas dos anos 70, é a
característica imitacionista de países em desenvolvimento, uma vez que no final da
década de 60 e início da de 70, verificou-se uma escalada na área de educação de
usuários nos países desenvolvidos (11).
O fato de que os cursos independentes sejam principalmente orientados para
4.2
os estudantes de pós-graduação (71,42%), pode evidenciar que os mesmos surgiram pela
pressão dos interessados que, pela primeira vez, sentiram necessidade de utilizar a
biblioteca, ou por um acompanhamento da tendência elitista dos serviços de informação brasileiros (17). A alta percentagem de cursos disponíveis para professores/pesquisadores (42,85% cursos independentes) testemunha, também, a carência deste grupo.
Considerando que os cursos independentes procuram atingir, indistintamente,
4.3
mais de um nível de alunos (graduação, pós-graduação e professores/pesquisadores)
resulta, obviamente, que os ensinamentos não estão satisfazendo a comunidade universitária. Uma vez que cada grupo em questão apresenta necessidades diferentes, o
conteúdo programático deveria ser diferente. Isto evidencia o desconhecimento das ca
racterísticas específicas dos diversos grupos que formam a comunidade acadêmica, e
também um dedicação insuficiente ao problema da identificação de objetivos de programas educacionais. É provável que o estudante de graduação dispense longas explanações sobre os serviços de recuperação automática da informação existentes no País,
enquanto para o estudante de pós-graduação, este tema poderia ser de grande interesse.
4.4
Considerando que 71,42% das bibliotecas desenvolvem cursos, integrados
ou não, contam apenas com o pessoal bibliotecário para ministrá-los, caberia apontar a
necessidade de que as escolas de biblioteconomia ofereçam subsídios aos seus estudantes para desenvolver mais esta atividade. Dificilmente o bibliotecário universitário que
não freqüentou cursos a nível de pós-graduação, de didática ou de metodologia do
ensino, poderá dispor de bagagem informacional para planejar um curso adequado aos
seus usuários.
�4.5 Recursos financeiros insuficientes, falta de horários adequados e indiferença do corpo docente são reconhecidos, no plano internacional, como os principais empecilhos para a ampliação do número de programas de educação de usuários. Esses
três pontos também foram apresentados como pontos de estrangulamento pelos bíblio
tecários brasileiros, porém não houve consenso no sentido de serem acatados como
problemas principais. Ao contrário, observa-se com referência às razões e problemas
identificados pelos bibliotecários, tanto para a criação de cursos como para cursos já
oferecidos, uma falta de unanimidade considerável.
A falta de unanimidade e a coiocação em segundo lugar do aspecto "desinteresse dos alunos" como problema encontrado nos cursos oferecidos, e do aspecto
"biblioteca em organização" corno razão para o não oferecimento de cursos, pode evidenciar, entre outros, que a análise da problemática é feita de fora para dentro. Em
outras palavras, poucos foram capazes de uma autocrítica preferindo encontrar as
razões da falta ou da inadequação dos programas de educação em elementos estranhos
ao universo bibliotecário. Assim, segundo os bibliotecários, as bibliotecas são locais
onde os usuários satisfazem suas necessidades de informação (isto é a imagem que o
usuário tem da biblioteca é positiva); os cursos correspondem às necessidades e anseios
do usuário etc. Aparentemente, segundo a percepção dos bibliotecários, estes se desdobram pelo usuário que corresponde no nível desejável. Stevenson (16) analisa o problema de um outro ângulo ao comentar que esta visão bibliotecária" reflete na atmosfera
criada durante a orientação (ao usuário) na qual bibliotecários perdem muito tempo e
esforço destrinchando problemas que eles mesmos criaram: seus mistérios profissionais.
Este tempo e esforço poderiam ser melhor utilizados tornando bibliotecas mais fáceis
de usar e compreender" (16).
Os resultados deixam também inferir a existência de uma distorção na
enumeração das prioridades de uma biblioteca universitária, provavelmente como um
reflexo da formação profissional que privilegia a face técnica da biblioteconomia relegando, a um segundo plano, a interface usuário/biblioteca. Torna-se perceptível,
também, o desengajamento da biblioteca universitária do sistema educacional no qual
está inserida. A biblioteca como coração ou espinha dorsal da universidade é uma
visão exclusiva dos bibliotecários não compartilhada, em geral, pela comunidade acadêmica como um todo. Essa desvinculação do sistema educacional por si só já é negativa,
mas o fato de que apenas uma parcela dos bibliotecários percebe esse problema, e de
forma fraccionada (ver item 3.1.6 e 3.1.7), terna mais longínqua uma mudança ou
solução para a intensificação do uso da biblioteca como um meio educacional.
4.6 Segundo dados de Ferreira (5), 83,5% das bibliotecas universitárias têm
insuficiência de pessoal. Este fato foi identificado na pesquisa: 16,66% das bibliotecas
que oferecem cursos apontaram em 69 a falta de professores corno problema para o
�desenvolvimento da atividade, e 51,66% entre 60 que informaram as razões por que
não oferecem cursos, declaram falta de pessoal especializado. Cabe destacar que este
item ocupa o primeiro lugar na lista de razões. Esta percepção de falta de especialização pode ser considerada como positiva se for analisada como um reconhecimento das
deficiências da formação bibliotecária, porém, se analisada sob o aspecto de desengajamento do sistema educacional, torna-se uma consideração negativa. A formação profissional, na maioria dos casos, foi deficiente, mas fica novamente patente o isolamento
da biblioteca universitária do sistema educacional, pois, no caso de falta de especialização, o entrosamento, ou a elaboração conjunta de programas de educação de usuários
com o departamento ou centro de educação, seria uma solução perfeitamente viável.
Argumentos do tipo "falta de apoio institucional" ou "desinteresse dos professores"
não justificam a falta de pessoal especializado, particularmente após a Reforma Universitária.
4.7 Com referência aos problemas identificados pelo pessoal bibliotecário, nos
cursos oferecidos, a maior concentração (28,57%) coincidiu no ponto referente à
falta de recursos financeiros, o qual não se justifica, pois foi verificado que, apenas,
14,28% apontaram o item correlato, a falta de material didático. Não há dúvida de
que as bibliotecas universitárias carecem de recursos financeiros adequados, no entanto, a carência de recursos como justificativa pela não realização de programas de educação de usuários oculta, na realidade, a inversão de prioridades no planejamento das
atividades de uma biblioteca. Geralmente, alocam-se primeiro verbas para pessoal de
processos técnicos e para acervo, depois, se ainda houver verbas, cogita-se na aplicação de recursos para bibliotecários de referência e/ou programas de educação de
usuários.
O segundo problema prioritário foi o desinteresse dos alunos, que pode ser
explicado:
a) pela inadequação dos programas, uma vez que estes são raramente precedidos de um estudo para determinar as necessidades de formação de usuários e, poucas
vezes avaliados para possíveis remodelações dos programas;
b) pelo fato de um mesmo curso, em vários casos, ser dirigido indistintamente
a grupos heterogêneos de usuários (graduação, pós-graduação, professores);
c) principalmente pelo item apontado por apenas um dos respondentes "os
professores não estimulam os alunos", decorrência do sistema de ensino vigente no
Brasil.
4.8 A diversidade de respostas que 60 bibliotecas oferecem sobre as razões por
que não têm cursos, e que 42 bibliotecas oferecem sobre os problemas encontrados,
reforça a idéia de que a problemática do sistema de ensino não é plenamente avaliada.
�Tudo indica que uma das razões fundamentais pela falta de interesse, por parte do corpo discente e docente, no uso da biblioteca, é o sistema de ensino que não estimula a
independência e a criatividade do educando (sendo um bom exemplo os próprios cursos de biblioteconomia). Este fato não surpreende visto que não há interesse em
formar "indivíduos com uma responsabilidade social que questionem e critique o sistema vigente". (7) Uma comunidade estudantil pressionada na utilização da informação teria, de fato, reagido com pressões geradoras de soluções.
4.9 As palestras e as visitas orientadas alcançaram maior popularidade que os cursos, obviamente, por não necessitar de uma infra-estrutura sofisticada. Essa popularidade demonstra também um desconhecimento da literatura especializada que apresenta
várias críticas quanto a esses tipos de orientação ao usuário (6,11). Apesar das críticas,
toda iniciativa deve ser louvada, pois demonstra um reconhecimento, mesmo que parcial, do problema e, portanto, é entristecedor que nem 50% das bibliotecas realizem
essas atividades.
As causas de não desenvolverem programas de palestras e/ou visitas orientadas
não são muito claras. Tratar-se-ia apenas de um problema de desinteresse do próprio
pessoal bibliotecário mais voltado, pela sua formação, aos processos técnicos.
4.10 A informação oral personalizada foi a modalidade mais freqüente entre todas
as formas de treinamento coincidindo, também, com o fato de ser a mais passiva. O
bibliotecário, em lugar de "vender seu produto", prefere esperar a freguesia. Trata-se,
na verdade, de um problema de filosofia da biblioteconomia, pois a divulgação, o "movimento para fora" das bibliotecas, não deveria ser visto apenas dentro do contexto de
um programa de atividades. Taylor, citado por Stevenson (16), sugere que a biblioteca
não seja vista como um local, mas como um processo, onde a armazenagem de documentos é uma fase do processo, e, mais ainda, que bibliotecários passem tanto tempo
fora da biblioteca quanto dentro dela, por ser a biblioteca uma forma importante de
comunicação. É nesse sentido que o movimento para fora deixa de ser meramente uma
atividade, para fazer parte da filosofia da biblioteconomia. Além deste problema, verifica-se que, das 109 bibliotecas, 46 têm bibliotecário de referência em tempo integral,
e 2 1 , em tempo parcial. Eqüivale dizer que, em 42 bibliotecas, i.e. 38,53%, as orientações são oferecidas por pessoal não especializado na função.
4.11 As apostilas, utilizadas por mais de 50% das bibliotecas nos seus treinamentos
formais e informais, deveriam ser, justamente, o material didático menos empregado
para atingir usuários que os próprios bibliotecários caracterizam como "desinteressados
e sem hábitos de leitura". Esta preferência por apostilas pode refletir as deficiência na
formação profissional do bibliotecário que prepara essencialmente técnicos em processamento da informação e não educadores de usuários ou especialistas em referência.
Daí decorre o desconhecimento dos métodos didáticos alternativos e do processo de
�aprendizado pois já é consenso que o aprendizado de técnicas (no caso do usuário
técnicas de recuperação e registro da informação) obtém mais sucesso se realizado de
forma prática (6). O que significa dizer que um estudante apreenderá mais consistentemente estas técnicas se o aprendizado for efetuado com base em uma situação reai,
p.ex.. um trabalho solicitado por um professor que envolva busca de informações. Este
método didático traz consigo uma grande vantagem, a necessidade de cooperação do
corpo docente, e, desta forma, auxiliar na utilização da biblioteca como um meio edu
cacional
4.12 A baixa percentagem de cursos avaliados pelos próprios participantes
(35,71%) evidencia que quase 65% dos cursos não foram revisados ou modificados. A
falta de uma retroalimentação adequada não permite ajustes coerentes, e traduz a dificuldade de aumentar o grau de interesse e satisfação dos participantes.
Os poucos programas que realizaram alguma forma de avaliação (de acordo
com modelos recebidos em anexo ao questionário) não se preocuparam em avaliar se
os objetivos do programa foram alcançados. (Aliás, nem todos os programas se preocuparam em estabelecer objetivos, componentes indispensáveis do processo de avaliação).
Os modelos de avaliação recebidos referem-se ao funcionamento do programa com
perguntas, tais como: o curso foi relevante para você? O material didático distribuído
foi suficiente?
0 número reduzido de instituições que realizaram avaliações e o tipo de
avaliação mais freqüentemente utilizado deixam supor que o planejamento de um programa de educação de usuários não é efetuado no seu todo, uma vez que avaliação faz
parte do planejamento de um programa educacional. Essa lacuna pode ser atribuída,
novamente, às deficiências da formação profissional e ao desconhecimento do que
abrange o processo educacional.
É importante ressaltar que a avaliação de programas de educação de usuários é
uma espinhosa (6,8,12), pois, até hoje, não foi possível provar a eficiência dos programas, |á que ainda não se sabe se "o conhecimento sobre bibliotecas e a aptidão em
usá-las fazem alguma diferença para alguém - para alguém exceto bibliotecários. (3)
4.13 0 oroblema acima mencionado se agrava quando se torna conhecido que os
cursos são elaborados baseados em pressupostos, como o que bibliotecário pensa ser
necessário ou de interesse para o usuário. 0 fato de, apenas, 19,84% das bibliotecas
conhecerem seus usuários demonstra que os esforços realizados até agora pouco contribuíram para o alcance das metas. Muitos formulários tiveram, em anexo a este item,
a informação de que desconheciam as técnicas para realizar um estudo de usuários.
Novamente o fator "formação" do pessoal bibliotecário, nos seus moldes atuais, é
motivado de crítica. Certamente, apenas aqueles que freqüentaram cursos de pós-
�graduação, de especialização ou que acumularam grande experiência profissional, tiveram oportunidade de se familiarizar com estas técnicas.
4.14 Segundo dados dos próprios informantes, as diversas modalidades de treina
mento (formal e informal) teriam atingido 48,15% dos alunos de graduação. Os dados
fornecidos, por se tratar de estimativas, parecem ser quantitativamente mais altos que
os dados reais, pela tendência natural que existe de aumentar cifras quando estas são
estimadas. Outra interpretação possível seria a de que a mesma pessoa seja computada
no treinamento formal e no inf ormal, podendo, uma mesma pessoa, ser relacionada
para fins estatísticos, várias vezes. Embora esta ressalva seja válida, sabendo-se que as
universidades abrigam hoje um contingente de 1.500.000 estudantes, caberia perguntar.
Que acontece com os 777.750 restantes?
Que acontece com 45,13% dos estudantes de pós-graduação que não foram
treinados no primeiro, no segundo e nem no terceiro grau?
Que acontece com 71,72% de pesquisadores/professores que nunca foram in
formados sobre com o utilizai a informação 7
4.15 As cartas anexadas aos questionários, assim como informações adicionais inse
ridas nos mesmos, evidenciaram uma atitude "defensiva'' dos bibliotecáiios para justifi
car a situação. Esta atitude, porém, não esteve seguida de um processo analítico e deci
sório. Poucas vezes a justificativa f oi acompanhada de soluções, ou ainda, de uma aná
lise mais profunda da problemática.
5. CONCLUSÕES
• 0 programa atual de formação de bibiiotecáros não fornece subsídios
para olanejar e desenvolver estudos e educação de usuários.
•
«
O estudo de comunidades de usuários não constitui, embota devesse
constituir uma base para o planejamento de serviços e de educação de usuários
• A insuficiência de pessoal, somada ao fato de que anualmente aumenta
o contingente de usuários ootenciais que não recebem treinamento e nem adquiriram
hábitos de leitura nos degraus acadêmicos anteriores, dificulta a atuação dos bibliotecários j un to aos usuários.
•
n
A insuficiência citada provoca, também, situações nas quais os usuários
ão são informados ou orientados por pessoal especializado
�• Os bibliotecários têm adotado uma atitude passiva frente à informação,
o que os marginaliza do processo decisório.
estrutura do ensino universitário não favorece o desenvolvimento dos
programas bibliotecários nem estimula a utilização dos recursos informacionais.
• Tanto bibliotecários como a comunidade acadêmica conceitualizam, na
prática, a biblioteca universitária como um elemento passivo de apoio e não como um
componente ativo e integrante do processo educacional.
�B I B L I O G R A F I A
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�
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Educação de usuários em bibliotecas universitárias. (Grupos de Trabalho - Documentos básicos e relatórios)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Nocetti, Milton A.
Schleyer, Judith Rebeca
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta os resultados de um levantamento realizado junto as bibliotecas universitárias brasileiras, referente á educação de usuários. Identifica as falhas estruturais e conceituais do contexto e propõe tópicos de discussão.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3501/SNBU1981_055.pdf
d25e968cbd38e6f3f535c2525a8361d1
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SIMPÓSIO SOBRE AUTOMAÇÃO DE SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS
Cybele Villares Coelho
RELATÓRIO
O Simpósio sobre Automaçào de Serviços Bibliotecários teve como trabalho básico um documento sobre o panorama dos planos e projetos de automação das
bibliotecas universitárias brasileiras, apresentado em sessão plenária por Jaime Robredo, professor da UnB e coordenador do Simpósio, que expôs a situação atual como
ainda incipiente, contando apenas com poucos projetos isolados na matéria e ainda
menos sistemas em operação.
Dando início à Sessão de Abertura do Simpósio, Afrânio Carvalho Aguiar,
diretor do IBICT, proferiu uma palestra sobre os problemas e possíveis soluções para o
desenvolvimento das atividades de automação no Brasil. Enfatizou a oportunidade que
o Seminário, em geral, e o Simpósio, em particular, proporciona para captar subsídios
para a consecução de objetivos comuns necessários ao delineamento de uma política de
informação que dê apoio ao desenvolvimento da ciência e tecnologia no país.
Durante as sessões foram apresentados diversos comunicados técnicos que
destacam as realizações sobre automação nas universidades de Brasília, do Rio Grande
do Sul e Paraíba.
As contribuições do ICFES (Colombia) e do IBICT destacam ainda interessantes exemplos de ações cooperativas em matéria de automação.
Especial destaque merecem as comunicações apresentadas por especialistas
da SEI e da TELEBRÁS, que mostram o advento da Telemática no Brasil, abrindo horizonte que ensejarão transformações radicais que se consubstanciarão em breve prazo,
nas redes automatizadas de bibliotecas que, até há pouco, pareciam um sonho reservado aos países industrializados.
Enfim, um outro comunicado lembra a necessidade de incrementar os
processos de transferência de informação no âmbito acadêmico.
Utilizando como insumos as informações analisadas no documento-base e
as advindas dos comunicados técnicos, dois grupos de trabalho aprofundaram o estudo da problemática em matéria de:
�GRUPO 1
: a) Redes de Computadores
b) intercâmbio de software
c) Processos de recuperação automática de informação.
GRUPO 2:
a) Automação de processos administrativos
b) Automação de processos de entrada, de geração de catálogos e índices.
A coordenação dos grupos de trabalho ficou assegurada a Marco Antonio
Pinho Werneck Rodrigues, da UnB, e colaboração de Tânia Mara Guedes Botelho, do
SERPRO, na condução dos trabalhos.
As conclusões e recomendações formuladas a partir desses dois grupos
foram levadas a debate durante a posterior "Mesa Redonda", coordenada por Tânia
Mara Guedes Botelho, resultando, após referendum dos participantes do Simpósio,
nas seguintes recomendações cujo relato final aos cuidados de Cybele Villares Coelho
da UnB.
RECOMENDAÇÕES:
Considerando que:
a) Existem diversos projetos paralelos visando a automação dos processos
administrativos de bibliotecas;
b) Esses projetos trabalham com padrões "criados" independentemente,
nem sempre uniformes, trazendo dificuldades às tentativas futuras de
integração;
c) Os bibliotecários sentem necessidade de maior treinamento e especialização na área de automação;
d) Os analistas de sistema sentem dificuldade em definir o que automatizar;
e) É alto o custo de um projeto de automação de Biblioteca;
f) Um sistema automatizado de serviços bibliotecários possibilita a economia de escala de modo a:
�— evitar a duplicação de processamento de títulos comuns a várias bibliotecas;;
— evitar a duplicação de importação de índices e resumos estrangeiros,
de alto custo, com economia de divisas;;
— agilizar a execução de trabalhos repetitivos, facilmente realizados por
máquinas;;
RECOMENDA-SE às autoridades competentes da área de Informação, Informática e Telecomunicações:;
— a criação de um grupo de estudos interdisciplinar e inter-institucional
que viabilize a implementação de recomendações sobre automação
de
serviços de bibliotecas, em especial, os aspectos referentes à utilização de Redes de Computação, intercâmbio de software e processos
de recuperação automáticos de informação;;
— que se defina uma política quanto à construção de Bases de Dados
Bibliográficos no Brasil e importação de bases;;
— a utilização de serviços de consulta a bancos de dados já desenvolvidos no país, em lugar de se importar ou contratar externamente;;
RECOMENDA-SE aos órgãos educacionais.-;
— criação de cursos interdisciplinares para bibliotecários e analistas de
sistemas poderem dialogar e compreender uma mesma linguagem, fomentar a realização de seminários de integração a nível de experiências em aplicação de Processamento de Dados em Bibliotecas e incentivar a produção de publicações voltadas para automação de Bibliotecas, com exemplos de aplicações típicas para a Biblioteconomia.
RECOMENDA-SE ao IBICT:;
— a definição dos padrões básicos relativos aos procedimentos e meios
a serem utilizados na automação de processos administrativos;;
— a definição de elementos mínimos que um formato de registros de
dados bibliográficos deveria respeitar para ser considerado aceitável
a nível nacional,-;
�— que se estude a nível nacional um formato simples para registros
legíveis por computador que viabilizem um intercâmbio rápido de
informações.
— a criação de um órgão central de armazenamento e disseminação dos
trabalhos de automação de bibliotecas ou formação de redes, sejam
eles projetos de implantação, estudos e pesquisas, realizados por
pessoas físicas ou jurídicas, ligadas às áreas de Biblioteconomia, e
Processamento de Dados;
— fomentar a criação de um cadastro de especialistas, instituições ou
grupos para a prestação de serviços de consultoria e assessoramento
e na viabilização de projetos de automação de serviços bibliotecários
e conseqüente troca de experiências.
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Title
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SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
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Title
A name given to the resource
Simpósio sobre Automação de Serviços bibliotecários. (Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários) (Relatório).
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Coelho, Cybele Villares
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
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O Simpósio sobre Automaçào de Serviços Bibliotecários teve como trabalho básico um documento sobre o panorama dos planos e projetos de automação das bibliotecas universitárias brasileiras. Durante as sessões foram apresentados diversos comunicados técnicos que destacam as realizações sobre automação nas universidades de Brasília, do Rio Grande do Sul e Paraíba. Destaque para as comunicações apresentadas por especialistas da SEI e da TELEBRÁS, que mostram o advento da Telemática no Brasil, abrindo horizonte que ensejarão transformações radicais que se consubstanciarão em breve prazo, nas redes automatizadas de bibliotecas que, até há pouco, pareciam um sonho reservado aos países industrializados.
Language
A language of the resource
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snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3500/SNBU1981_054.pdf
da054065328e9a43252151899bbd083d
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CDU 027.7.681.3
CDD 027.70285
O SISTEMA DE AUTOMAÇÃO NAS BIBLIOTECAS
DA UFPb
Lêda Maria Jurema Dutra
Diretora da Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba.
José Leonidas Maciel da Silva
Analista de Sistemas do Centro de Processamento de Dados da Universidade Federal da Paraíba.
Este trabalho mostra a experiência das Bibliotecas da Universidade Federal
da Paraíba, na área de automação com todos os problemas enfrentados bem
como as vantagens apresentadas desde a implantaçâo do sistema.
�
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
O Sistema de Automação nas Bibliotecas UFPb (Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Dutra, Leda Maria Jurema
Silva, José Leônidas Maciel da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Este trabalho mostra a experiência das Bibliotecas da Universidade Federal da Paraíba, na área de automação com todos os problemas enfrentados, bem como, as vantagens apresentadas desde a implantação do sistema.
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A language of the resource
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snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3499/SNBU1981_053.pdf
fe34b9cddd66d1b381454122855d3cbb
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CDD 025.35 0285
CDU 025.3:681.3
SISTEMA CALCO/UFRGS
AUTOMAÇÃO NA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS
Heloísa Benetti Schreiner
Diretora da Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Apresentação dos objetivos, características e situação atual do Sistema
CALCO/UFRGS de processamento automático de dados na Biblioteca
Central. Discussão de alguns aspectos técnicos e administrativos relacionados com o Sistema.
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Title
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SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
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A language of the resource
Português
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Sistema CALCO/ UFRGS- Automação na Biblioteca Central na UFRGS (Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários) (Resumo)
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Schreiner, Heloísa B.
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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An entity responsible for making the resource available
CAPES
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1981
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The nature or genre of the resource
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Apresentação dos objetivos, características e situação atual do Sistema CALCO/UFRGS de processamento automático ed dados na Biblioteca Central. Discussão de alguns aspectos técnicos e administrativos relacionados com o Sistema.
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A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3498/SNBU1981_052.pdf
7c187fab9e6d2a14a6b0ce4cc1b356b9
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SISTEMA DE CONTROLE DE PERIÓDICOS
(SISCOPE)
Carlos Ernesto Rech
Bibliotecário do CPD/PGCC da UFRGS
Nelson Mendonça de Mattos
Analista de Sistema do PGCC da UFRGS
Implantação de um Sistema de controle de periódicos (SISCOPE) utilizando minicomputador, na biblioteca do Centro de Processamento de Dados/
Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFRGS .
�
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SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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CAPES
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1981
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Português
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Evento
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Sistema de controle de periódicos ( SISCOPE) (Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Rech, Carlos Ernesto
Mattos, Nelson Mendonça de
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
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The nature or genre of the resource
Evento
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An account of the resource
Implantação de um sistema de controle de periódicos (SISCOPE) utilizando minicomputador, na biblioteca do Centro de Processamento de dados/Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFRGS.
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A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3497/SNBU1981_051.pdf
0bcbea3193d117d3357197e6f20d4aac
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CDU 681.3:027.7
CDD 029.7
A DISSEMINAÇÃO SELETIVA DA INFORMAÇÃO EM BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS; ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Alvaceli Lusa Braga
P r o f ª do Departamento de Bibliotecono
mia e Documentação e Coordenadora da
CDI - UFSC
ArmiMaria Cardoso
P r o f ª e Sub-Chefe do Departamento de
Biblioteconomia e Documentação - UFS(
Visão geral do processo de SDI em bibliotecas universitárias, define a terminologia e os objetivos da universidade, biblioteca universitária e serviço
de SDI. Identifica os principais serviços de SDI em bibliotecas universitárias, de acordo com a literatura disponível. Analisa a viabilidade de implantação de serviços de SDI nas Bibliotecas Universitárias Brasileiras, descrevendo a situação atual das mesma. Justifica a necessidade de serviços de
Disseminação Seletiva da Informação nas Bibliotecas Universitárias Brasileiras, e tece algumas considerações sobre a viabilidade de implantação e
manutenção do mesmo, sugere a operacionalização da base de dados de
PASCAL. Apresenta conclusões.
�
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SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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CAPES
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A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
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Português
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The nature or genre of the resource
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Disseminação seletiva da informação em bibliotecas universitárias: algumas considerações (Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários) (Resumo)
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An entity primarily responsible for making the resource
Braga, Alvaceli Lusa
Cardoso, Armi Maria
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
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The nature or genre of the resource
Evento
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An account of the resource
Visão geral do DSI em bibliotecas universitárias, definindo a terminologia e os objetivos da universidade, biblioteca universitária e serviço de SDI, identificandoa os principais serviços de SDI em bibliotecas universitárias, de acordo com a literatura disponível. Analisa a viabilidade de implantação dos serviços de SDI, justifica a sua necessidade e tece algumas considerações sobre a viabilidade e manutenção dos mesmos e sugere a operacionalização da base de dados PASCAL. Apresenta conclusões.
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snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3496/SNBU1981_050.pdf
c32e62334b8639c8ad3f16477aa61415
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SISTEMA AUTOMATIZADO DE CONTROLE BIBLIOGRÁFICO DA
BIBLIOTECA CENTRAL DA UnB - BCE020
Cybele Villares Coelho
Biblioteca Central da UnB
Marco Antonio Pinho Werneck Rodrigues
CPD/UnB
R E S U M O
Iniciado em fins de 1978, o Projeto de Modernização Administrativa da
BCE incluiu estudos de utilização de computador nas atividades de Seleção
e Aquisição, Processamento Técnico e Empréstimo de material bibliográfico. Planejado para operação em linha, o sistema compreende vários módulos, de todo o processo e vários programas de aplicação, que possibilitam o
acesso ao Banco de Dados. Inicialmente executado em boletins, o cadastramento de material bibliográfico já é feito através dos terminais instalados na Biblioteca, como também o registro das obras a serem adquiridas
(Desiderata). 0 sistema permite, atualmente, 32 tipos de pedidos ao Banco de Dados, incluindo pedidos de atualização e pesquisas. Com auxílio do
computador, o serviço de aquisição possui melhor controle das encomendas e fornecimentos de material. Para o atendimento dos usuários, a Biblioteca continuará a dispor dos catálogos tradicionais de consulta, cujas fichas
são geradas pelo sistema, que também passará a controlar o serviço de empréstimo. Dadas as características de flexibilidade do sistema, a Biblioteca
poderá obter vários outros tipos de dados sobre seu acervo, estando já em
estudo a recuperação de documentos por assunto (em linha) e a definição
de dados estatísticos desejados.
�
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A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
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Português
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The nature or genre of the resource
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Sistema automatizado de controle bibliográfico da Biblioteca Central da UnB- BCE 020 (Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Coelho, Cybele Villares
Werneck, Antonio Pinho
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
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The nature or genre of the resource
Evento
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O projeto de Modernização Administrativa da BCE/UnB iniciou em fins de 1978. Com auxílio de computador , o serviço de aquisição passou a ter melhor controle do material. Dada a flexibilidade do sistema a Biblioteca poderá obter vários outros tipos de dados sobre o acervo, estando em estudos a recuperação de documentos por assunto (em linha) e a definição de dados estatísticos desejados.
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snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3495/SNBU1981_049.pdf
26d383cb27bc578fd03539df7125e3c4
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REDES DE COMPUTADORES DAS UNIVERSIDADES DO NORTE E
NORDESTE - PROJETO CEPINNE
Ricardo de Oliveira Maciel
1. INTRODUÇÃO
Nós, as gerações que estão vivas, temos o privilégio de atravessar um
processo que, como transformação da humanidade, talvez seja o mais dramático já
ocorrido. Vem sendo conhecido como processo de informatização-do qual se convencionou inferir que conduzirá à Sociedade da Informação, por analogia com a Sociedade
Industrial.
Entre as causas conhecidas desse processo, a invenção dos computadores
e seu aumento de desempenho abrupto, concomitante com vertiginosa redução de
preços, ocorridos como conseqüência dos progressos da tecnologia eletrônica, constituem marco inicial na escala cronológica que estamos examinando.
Unificadas as tecnologias e dominadas as técnicas digitais de comunicações
é possível promover a multiplicação ilimitada do poder dos computadores, interligando-os através de redes de telecomunicações.
Estas topologias viabilizaram a distribuição das capacidades computacionais para mais junto dos lugares onde são demandadas, preservando-se entretanto a unidade do processamento de dados e das comunicações decisórias da empresa e do estado. Tal é a filosofia conhecida por processamento distribuído.
Outro fenômeno paralelo provocado pela queda nos custos dos equipamentos eletrônicos tem sido a crescente integração internacional, representada pela interligação das redes de telecomunicações através dos satélites artificiais. Os serviços de
comunicações, de processamento de dados e de recuperação de informações se reúnem
num substrato único: as redes integradas.
A teleinformática — ou a telemática, como querem alguns — trará transformações profundas, revolucionárias, nos mais diversos aspectos de nossas vidas.
Certas tendências reforçam a crença na iminência do processo de informatização.
Entre as mais relevantes, estão as estratégias que vão estabelecendo diversos governos no sentido de concentrar nos respectivos territórios, quantidades crescen-
�tes de computadores e informações residentes em bancos de dados.
0 acervo do conhecimento humano vai sendo rapidamente tornado acessível ao cidadão comum através da infraestrutura de teleinformática, que resulta em poderoso meio de comunicação de massas com a propriedade exclusiva de ação bidire
cional com o público. Os computadores penetram em cada empresa e cada residência,
tornando-se necessários à maioria das atividades humanas.
Assim como a Revolução Industrial classificou os países, assim também o
mundo sofre uma participação como decorrência da informatização, e, na nova ordem
econômica, o poder do óleo vai se convertendo no poder do conhecimento.
Redes comerciais americanas, como TYMNET e TELENET, espalham
seus nós por duas dezenas de países, dando acesso universal aos bancos de dados que,
para muitos países, já norteiam grande parte das decisões tomadas na economia e nos
negócios.
A Europa, em resposta à grande dependência que persiste, instalou uma
rede cooperativa em seu território — a EURONET, destinada a integrar e desenvolver
os bancos de dados dos países da região. A França erigiu a Teleinformática à condição
de prioridade nacional e, aproveitando o fato de que as máquinas programáveis e a revolução que experimentamos na eletrônica reduziram a importância da tradição tecnológica ao nível da criatividade de cada povo, consegue hoje ter sua rede de telecomunicações, em grande parte, digitalizada.
Analogamente, o Japão estabeleceu um Projeto de Informatização cujo
objetivo é antecipar as conseqüências desse fenômeno e orientá-los para o bem comum
de sua população. Com a perspectiva de uma geração, o projeto japonês contempla a
habilitação de cada indivíduo lá nascido para utilizar o computador e as redes e serviços de bancos de dados como tarefas rotineiras do dia-a-dia, através de um programa
bem orientado de educação.
A América Latina desperta sua consciência para o problema da informatização, observando-se agora as primeiras iniciativas no México, Argentina e Brasil de
criar uma infraestrutura de comunicações de dados adequada.
O Brasil lidera a situação latino-americana, contando com uma rede de
telecomunicações de boa qualidade e capilaridade, embora ainda não preparada para
as comunicações de dados.
�Em nosso País observamos, talvez, o momento mais dinâmico na criação
de infraestrutura de teleinformática, com a introdução dos serviços públicos de consultas à bancos de dados, o lançamento do serviço ponto-a-ponto, a implantação da Rede
pública Comutada por Pacotes, com o anúncio da experiência de videotexto e a introdução dos computadores pessoais.
No plano institucional, prepara-se regulamentação visando padronizar os
protocolos de comunicação de dados, dando acesso com esta medida à compatiblização dos computadores nacionais e permitindo a geração de redes de processamento distribuído, o que contribuirá para uma transformação cultural no sentido de se reduzir
o uso dos grandes computadores isolados.
Um levantamento do cenário brasileiro de telinformática, realizado através
de Comissão Especial da SEI, caracterizou, entre outras medidas, a necessidade de
introduzir-se a cultura do uso de redes de computadores e de minicomputadores nacionais a partir dos CPD's universitários, hoje apoiados em grandes equipamentos estrangeiros.
Diretrizes presidenciais recomendam o incentivo à indústria e tecnologia
nacionais e a implantação de infraestrutura especializada de comunicações, tudo sob
uma perspectiva de progresso social e do bem estar da população.
Para o cumprimento das diretrizes do Presidente da República, alguns
obstáculos devem ser vencidos, assim como existem oportunidades a aproveitar.
Os desníveis internacionais são profundos, e mais ainda quando se examina
os recursos de informação. É possível entretanto diminuí-los, uma vez que a revolução
tecnológica quebra tradições e diminui "handicaps". A política de reserva de mercado,
nesta época incipiente de nossa indústria, constitui uma oportunidade em tal direção.
É fundamental vencer, por outro lado, a dificuldade que temos em
procurar informações que nos são necessárias porque não fomos criados com apego às
bibliotecas, desperdiçando assim criatividade na reinvenção de várias coisas. Como uma
conseqüência deste traço cultural temos grande dependência em relação à bancos de
dados estrangeiros, que crescerá fatalmente, insumo que é do desenvolvimento econômico. Analogamente, em relação a processamento de dados, começam a formar-se
redes de computadores visando regra de comunicações de um único fabricante, o que
alija os demais, a longo prazo, do mercado.
Outro exemplo significativo é a pressão da demanda de serviços de comunicação de dados e de consultas a bancos de dados, que se manifesta de forma crescente
no País. A este respeito, devemos utilizar-nos do fato do País já possuir uma rede de
�telecomunicações suficientemente espalhada, com boa qualidade
Tendo em perspectiva os objetivos nacionais, os desafios e oportunidades
que se apresentam, e a situação atual do País, um conjunto de estratégias vem sendo
implementadas no campo da teleinformática, entre as quais a mais importante no momento é a implantação das redes públicas comutadas de comunicação de dados, conduzida pelo Ministério das Comunicações.
No âmbito da Secretaria Especial de Informática, planeja-se a aplicação de
um conjunto de medidas, tais como:
— a implantação de redes de computadores e bancos de dados disponíveis
para uso público e utilizados para o ensino de administração das facilidades correspondentes;
— a instalação de computadores nacionais, organizados em redes de
processamento distribuído;
— a ação conjunta com o Ministério das Comunicações no sentido de se
estabelecer protocolos-padrão de interligação de computadores no País;
— a utilização de meios públicos e administrativos para induzir os órgãos
da administração federal ao uso do processamento distribuído;
— o fomento ao desenvolvimento de software para gerência de recursos
distribuídos de processamento de dados e de bancos de dados;
— o desenvolvimento de software para tornar compatíveis os minicomputadores nacionais, permitindo que se comuniquem a nível de processos;
— a promoção de transformações culturais no sentido de se utilizar bancos
de dados, incentivando-se ao mesmo tempo o desenvolvimento e manutenção de bancos de dados no território nacional e sua disseminação
através das redes públicas de telecomunicações;
— a elaboração de regulamentos para disciplinar o setor, especialmente
quanto aos serviços públicos que se prenunciam;
— e, finalmente, a organização de experiências limitadas, por exemplo no
campo da educação, que visem, preparar-nos para conviver com um
mundo informatizado.
�Todas estas estratégias deverão se consolidar em projetos, abrangendo uma
ou mais das medidas preconizadas
0 primeiro projeto a ser disparado em conseqüência oeste quadro e que
destina-se a contribuir para o atendimento do conjunto das estratégias descritas é o
CEPINNE.
A sigla CEPINNE sintetiza o projeto Centro Piloto de Serviços Públicos
de Teleinformática para Aplicações em Ciência e Tecnologia na Região Norte-Nordeste.
2. JUSTIFICATIVAS
Há alguns anos atrás, universidades e centros de pesquisa brasileiros estabeleceram com a CAPRE um projeto com a finalidade de se promover a aquisição e instalação de um grande computador para ser colocado à disposição de todos os participantes através de meios de telecomunicações.
Este projeto denominou-se C-4, Consórcio de Computação Científica Concentrada. Devido a diversas circunstâncias, o projeto C-4 não passou do estudo embrionário.
problema:
Dois fatores contribuíram especialmente para conduzir a SEI a retomar o
— a existência iminente de uma rede experimental de pacotes — o projeto
REXPAC da TELEBRÁS;
— e a necessidade de se ganhar experiência institucional e operacional em
redes de computadores e serviços de bancos de dados, que se vislumbram como um dos grandes ramos de negócios da próxima década.
Além disso, a presença de computadores de médio e grande porte nas
universidades e a participação da TELEBRÁS com os meios de comunicações e a tecnologia de software de protocolos, permitiram a viabilização de um projeto com investimentos relativamente baixos, com a finalidade de integrar atividades científicas e prover a infraestrutura para as experiências desejadas.
�Dai resultou o projeto Centros de Serviços de Teleinformaticas para Aplicações em Ciência e Tecnologia, que visa a criação de centros de prestação de serviços
públicos apoiados em facilidades computacionais de seus consorciados, interligados em
rede, entre universidades e centros de pesquisa e tecnologia.
Este projeto foi planejado de forma a constituir-se em projetos menores e
seu primeiro desdobramento é o projeto CEPINNE.
0 CEPINNE surgiu com base nos seguintes fatos: no âmbito da administração do PNCI — Programa Nacional de Centros de Informática, verificou-se que na região Norte-Nordeste do País a distribuição de recursos de informática deveria sofrer
transformações que lhe facultassem um uso mais otimizado. As universidades da região
dispõem de quatro computadores DEC-10 com grande capacidade de processamento,
enquanto as demais contam, em geral, com computadores de pequeno porte e que
dentro de algum tempo deverão ser substituídos em virtude de serem equipamentos
antigos.
As substituições deverão ser por minicomputadores nacionais que, entretanto, não podem suprir sozinhos algumas das aplicações universitárias a médio prazo.
Por outro lado as universidades que têm computadores DEC-10 estão interessadas em
interligá-los, visando o compartilhamento de recursos e de experiências. O fabricante
desses computadores manifestou grande interesse em promover a interligação, utilizando um sistema de regras de interligação ou protocolo próprio, que automaticamente
dificultaria, no futuro, a instalação de computadores de outras marcas e acesso à rede
pública comutada de comunicação de dados. Esta situação conduziu à idéia de implantar-se um Centro Piloto na região, tendo a vantagem de constituir-se em uma experiência limitada e, portanto, com parâmetros facilmente controláveis, ao mesmo tempo
que representará uma contribuição para o desenvolvimento da região e impedirá a utilização de protocolos de comunicações não condizentes com as políticas nacionais de
informática e de telecomunicações.
O projeto CEPINNE se justifica em dois contextos: aquele do programa em
que está contido e o da sua implementação intríseca.
Em termos gerais a realização deste projeto contribuirá para a elevação do
nível de capacitação tecnológica brasileira, devido principalmente a:
— o acesso de recursos computacionais compartilhados não disponíveis em
instalações individuais;
— orientação da expansão do parque computacional científico corri arquitetura distribuídas e uso extensivo de minicomoutadores:
�— compartilhamento de software e bancos de dados especializados;
— intensificação do intercâmbio direto entre áreas e projetos afins e geograficamente distantes;
— a substituição de serviços análogos sediados no estrangeiro;
— criação de escala econômica para comercialização de produtos de
software científico-tecnológicos nacionais;
— capacitação nacional na engenharia, tecnologia e administração de serviços públicos de teleinformática;
— geração de receitas para aplicação no desenvolvimento do setor.
Em termos específicos, podem se alinhar os seguintes benefícios trazidos
pelo CEPINNE:
— maior intercâmbio entre as universidades;
— menores custos em equipamentos;
— uso de processamento distribuído;
— possibilidade de integração com a rede pública e com a rede experimental de pacotes da TELEBRÁS;
— maior potencial em pesquisa fora a região;
— possibilidade de integração com outros centros tecnológicos;
— acesso a bases de dados e programas especializados locais;
— oferecimento de infraestrutura para um projeto experimental de educação apoiado em redes de computadores.
3. OBJETIVOS
Implantação de uma entidade, cujo modelo institucional tanto em relação
à natureza quanto à forma, será definido no projeto ora proposto, e que administrará
uma rede de teleinformática conectando os computadores das universidades do Norte
e do Nordeste brasileiros.
�A topologia inicial da rede CEPINNE constituirá de cinco nós de encami
nhamento compostos por computadores DEC tipo PDP 11/34 e DEC-10, interligados
inicialmente por enlaces TRANSDATA dedicados, e aos quais se conectarão minicomputadores nacionais, também através de enlaces TRANSDATA.
As comunicações serão todas realizadas pelos protocolos padronizados,
desenvolvidos no Centro de Pesquisas da TELEBRÁS, e implementados nos minis nacionais, com software desenvolvido pelo próprio projeto.
Quando a rede experimental e, mais tarde, a rede pública comutada de pacotes estiverem prontas, todos os computadores do CEPINNE se interligarão através
dela, interligando-se assim mutuamente e ao resto do Pais por meios bem mais econômicos.
O CEPINNE provera infraestrutura para serviços de comunicações de computadores e de terminais com a finalidade de colocar à disposição das universidades e
centros de pesquisa do Norte e Nordeste recursos computacionais, programas especializados e bases de dados, organizados e acessíveis de forma integrada através da rede de
telecomunicações públicas, para suprir as necessidades das mesmas nas áreas acadêmicas e científico-tecnológicas, permitindo ainda experiências no uso da teleinformática
como instrumento para o processo educacional.
Como resultado da conexão dos computadores, feitos acessíveis desde
qualquer ponto da rede, o CEPINNE disporá de um conjunto poderoso de recursos de
processamento de dados que, em harmonia com os modelos institucional e operacional definidos no projeto, poderá dar impulso ao setor privado de Serviços de Informática.
Os bancos de dados e programas especializados da universidades da região
serão tornados disponíveis para todos, na área. Através da interação desses bancos preenchendo-se complementarmente, serviços de consultas resultarão. A infraestrutura de
armazenamento magnético de grande porte dará chance a que outras iniciativas de produção local de bancos de dados floresçam.
O CEPINNE será concebido para oferecer todos estes serviços, tendo como
missão dar à comunidade do Norte e do Nordeste, e á população brasileira em geral,
um conjunto bem definido de combinações.
Entre os objetivos específicos do CEPINNE alinham-se:
a) o estabelecimento de modelo institucional para exploração de serviços
de teleinformática;
�b) a implantação de sistema de operação de serviços;
c) a instalação e uso de minicomputadores nacionais em rede nas universi
dades;
d) a otimização dos recursos de informática na universidade;
e) o desenvolvimento de software de comunicações e qerência de bancos
de dados;
f) o desenvolvimento de protocolos de acesso à bancos de dados,
g) os testes dos protocolos padronizados de comunicação de dados;
h) a integração à Rede Pública de Pacotes;
i) a introdução da cultura de processamento distribuído;
j) a integração das atividades de ciência e tecnologia no NNE;
I) o desenvolvimento de Recursos Humanos especializados;
m)a atração e fixação de especialistas no NNE;
n) a integração intraregional do NNE e deste com o sul do País,
o) o estímulo ao desenvolvimento de casas de software no NNE;
p) o estímulo à substituição do uso de bancos de dados estrangeiros por
bancos de dados desenvolvidos e mantidos na região;
q) a familiarizaçâo da comunidade docente, discente e administrativa das
universidades com o uso de computadores.
Além dos objetivos específicos do CEPINNE, a rede de teleinformática que
se constituirá, servirá como infraestrutura para experiências limitadas de informatização nos campos da educação, trabalho, ciência e tecnologia e outros.
�Contribuirá para acelerar as atividades do Laboratório de Redes de Computadores, organizado por universidades brasileiras para a pesquisa científica na área de
comunicação de computadores.
Servirá ainda para preparar a introdução dos serviços públicos comutados
de comunicações de dados, provendo uma experiência de serviços e de administração
de infraestrutura, além de dar uso à rede experimental, e, também, para que as indústrias brasileiras preparem seus computadores para ligar-se às redes públicas, o que os
tornará, além disso mutuamente compatíveis.
�
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Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Redes de computadores das Universidades do Norte e Nordeste - Projeto CEPINNE
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Maciel, Ricardo de Oliveira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O CEPINNE surgiu no âmbito do PNCI- Programa Nacional de Centros de Informática, a partir da verificação de que nas regiões Norte e Nordeste do País a distribuiçaõ de recursos de informática deveria sofrer transformações que lhe facultassem um uso mais otimizado. O CEPINNE, responsável em prover infraestrutura para serviços de comunicação de computadores e de terminais com a finalidade de colocar á disposição das universidades e centros de pesquisa da região, recursos computacionais, programas especializados e bases de dados, organizados e acessíveis de forma integrada através de redes de comunicação públicas, para suprir as necessidades acadêmicas e científico-tecnológicas.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3494/SNBU1981_048.pdf
bd7cf7bad87103d6bc8b1cac561c5994
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AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS
Afrânio Carvalho Aguiar
CNPq/IBICT
A atuação de uma biblioteca se compõe de um conjunto de atividades técnico-gerenciais que apresentam características marcantes: algumas requerem grande
esforço de criatividade enquanto outras tendem a ser repetitivas e exigem grandes alocações de mão-de-obra. Algumas atividades, como catalogação, por exemplo, correspondem, em parte, à execução de um mesmo trabalho em diferentes bibliotecas.
De Gennaro, em 1976, já dizia que, mesmo para as bibliotecas americanas,
a nova palavra de ordem era AUSTERIDADE, expressando a circunstância, de todos
conhecida, principalmente de nossos bibliotecários, de que os recursos são hoje cada
vez mais reduzidos para aquisição, tratamento e disseminação da informação.
A automação vem possibilitar uma racionalização nos métodos de trabalho
e otimização dos recursos alocados ao desenvolvimento das tarefas que compõem parte do trabalho de uma biblioteca, além de possibilitar intercâmbios que minimizam a
multiplicidade de execução de certos serviços.
A experiência da automação, já largamente difundida nos países desenvolvidos, é incipiente no Brasil; não chega a uma dezena as bibliotecas nacionais que têm
todos os seus processos, ou somente alguns deles, em fase plenamente automatizada.
As dificuIdades de difusão da experiência de automação residem em carência de recursos humanos especializados, na incompatibilidade dos "softwares' desenvolvidos com relação aos diversos equipamentos de processamento disponíveis às bibliotecas, na limitação de uso desses equipamentos, nos altos custos de desenvolvimento e
implantação de sistemas automatizados, na própria indefinição de um formato único
de registro de dados, etc.
Considerando que a transposição de sistemas manuais para sistemas computarizados corresponderá a uma melhoria do desempenho das bibliotecas, aumentando o grau de satisfação de seus usuários, é necessário o desenvolvimento de um grande
esforço integrado para viabilizar a mais rápida automação das bibliotecas brasileiras
que exibam indicadores que recomendam a automação de seus procedimentos técnicos.
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Automação de bibliotecas. (Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Aguiar, Afrânio Carvalho
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Discorre sobre a automação de bibliotecas e sua importância na racionalização e otimização de recursos e de tarefas em uma biblioteca. Considera que a transposição de sistemas manuais para sistemas computarizados corresponde a uma melhoria do desempenho das bibliotecas. Sugere um esforço integrado para viabilizar a mais rápida automação das bibliotecas brasileiras, que exibam indicadores que recomendam a automação de seus procedimentos técnicos.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3493/SNBU1981_047.pdf
430784b61378f32dd2f0f50360d27630
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Text
CATÁLOGO COLETIVO NACIONAL DE PERIÓDICOS
Eratóstenes Edson Ramalho de Araújo
CNPq/IBICT
R E S U M O
Considerações sobre aspectos conceituais e estruturais são abordados visando a completeza e funcionalidade do Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos. A estratégica do IBICT é apresentada, como princípios para sua
atuação nos próximos anos. O esquema de coleta sob o modelo na participação de bibliotecas são discutidos. Outros pontos mostrados referem-se a
questões sobre atualização da base de dados e à geração de produtos
dentro do aspecto periodicidade para os convencionais. Finalmente, outros
tipos de dados são sugeridos para incorporar à base visando análises estatísticas e orientação da política de desenvolvimento científico e tecnológico
do País.
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos. (Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Araújo, Eratóstenes Edson Ramalho de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Considerações sobre aspectos conceituais e estruturais são abordados visando a completeza e funcionalidade do Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos - CCN. A estratégia do IBICT é apresentada, como princípios para sua atuação nos próximos anos. O esquema de coleta sob o modelo na participação de bibliotecas são discutidos. São sugeridos outros tipos de dados a serem incorporados à base, visando análises estatísticas e orientação da política de desenvolvimento científico e tecnológico do País.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3492/SNBU1981_046.pdf
beaec167e11c457138ac3df9cfc864eb
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Text
EL SISTEMA LIBRUNAM EN COLOMBIA
Stella Sanchez de Moore
ICFES - Colômbia
La Red Colombiana de Bibliotecas de Instituciones de Educación Superior
agrupa todas Ias unidades de información que funcionan tanto en Ias universidades
como en los Institutos Tecnológicos y en los colegios superiores del país.
Entre los principales objetivos que persigue Ia Red, cabe destacar Ia búsqueda de Ia racionalización de Ias labores bibliotecarias y Ia disminución en los costos
de funcionamiento.
Los diferentes análisis de Ias tareas bibliotecarias que realizó el Instituto
Colombiano para el Fomento de Ia Educación Superior (ICFES), como coordinador
de Ia Red, demonstraron que entre Ias más críticas se encontraban Ias de Catalogación
y Clasificación, pues eran repetitivas e ineficientes y por Io tanto costosas y demoradas, hecho que desmejoraba el servicio a los usuarios.
En Ia búsqueda de soluciones para el problema encontrado, Ia División de
Documentación del ICFES emprendió un estudio comparativo de Ias soluciones dadas
en Ias bibliotecas de Estados Unidos y Canadá. 1/. Al finalizar éste, se tuvo Ia oportunidad de conocer el sistema diseñado por Ia Universidad Nacional Autónoma de México, denominado LIBRUNAM.
1_/ El resultado de este estudio se difundió en Ia publicación:
ICFES: División de Documentación e Información y Sección de Sistematjzación y
Procesamiento. Sistemas Automatizados de Información en Bibliotecas de
Estados Unidos y Canadá. Bogotá, ICFES, 1978.
�"Es un sistema de procesamiento y recuperación de información bibliográfica, integrado por módulos de recuperación en línea cuyo fín es auxiliar Ia investigación y los procesos técnicos necesarios para poner los libros al alcance de los usuarios.
Sus rutinas sustentam
1. Los procesos de adquisición, para los cuales produce: listados de pedidos por proveedor, por bilbioteca, estados de cuentas, listados de adquisiciones por autor, materias, fechas, estadísticas, etc.
2. Los procesos técnicos: con Ia información bibliográfica de cada libro
integrado na formado el BANCO DE DATOS LIBRUNAM el cual permite obtener: duplicación automática de tarjetas, elaboración de índices
y bibliografias y sustenta los servicios de información y referencia".
La comparación de este sistema con los observados anteriormente llevó a Ia
conclusíon de que era el más adecuado para adoptarlo a los programas colombianos.
Entre sus ventajas se destacan:
Ventajas
1. Satisface necesidades similares a Ias de nuestras Bibliotecas: Agilización
de los procesos de Catalogación y Clasificación de libros y de los servicios de Información y Referencia.
2. Los costos que demandan, tanto Ia configuración del sistema colombianos, como el montaje de los programas son menores a los de otros sistemas posibles de utilizar.
3. El tiempo de montaje y puesta en servicio del programa, es menor que
si se realizara un diseño propio.
4. Se cuenta con el ofrecimiento de asesoría y asistencia técnica para su
montaje y adaptación, por parte de Ia UNAM.
2/ Bronsoiler, Charlotte y otros. LIBRUNAM: Sistema Automatizado para Bibliotecas.
México, Universidad Nacional Autónoma. Direción General de Bibliotecas, 1979.
223p.
�5. El montaje del sistema da Ia oportunidad de ampliar los conocimientos
en Ia configuración de un sistema de este tipo, Io cual facilita el diseño
de un sistema propio, a largo plazo, si fuera necesario.
6. El idioma usado es el español, hecho que elimina una gran barrera en
el manejo del sistema.
SISTEMA COLOMBIANO
En nuestro país y de acuerdo con los programas adelantados por Ia Red, el
montaje sistematizado de Catalogación requiere Ia conformación de una base de datos,
donde se incluya información sobre el material bibliográfico que poseen Ias bibliotecas
y sobre los que se van adquiriendo.
La disciplina del trabajo cooperativo, prácticada a través de todos los programas de Ia Red, regirá Ia distribución del trabajo para lograr que sólo una institución
realice el procesamiento y que Ias demás sean beneficiarias de esta acción. Los datos,
codificados de acuerdo con Ias normas de LIBRUNAM, se ingresarán al computador.
Una vez revisada normalizada y validada Ia información, Ias instituciones podrán
obtener tantos juegos de fichas, como requieran. Además, el computador producirá los
respectivos envios según Ias bibliotecas solicitantes; Boletines de adquisición, índice de
nuevos libros por autor, tema, título o clasificación, catálogos colectivos por regiones o
por temas, estadísticas, etc.
Para inciar, se tendrán terminales en Ia Universidad Nacional y en el
ICFES, en Ia capital (Bogotá) y paulatinamente se irán conectando Ias grandes bibliotecas de província, cuya experiencia y autoridad en Ia realización de Ia Catalogación, es
reconocida en el país.
De esta manera se espera una Red de Teleproceso que permita organizar un
efectivo servicio de información en línea.
Cátalogos en microficha y servicios corrientes de información y actualización, serán proporcionados a Ias instituciones menores y/o aisladas geográficamente.
Las actividades planeadas y los productos esperados están sustentados en
rutinas realizadas por LIBRUNAM.
�RAZONES PARA IMPULSAR ESTE TIPO DE COOPERACION
1. América Latina debe trabajar con miras a Ia institucionalización de un
organismo que sea rector del desarrollo de los procesos automatizados
de Catalogación, en Ia misma forma que Io hace Estados Unidos, con
el fín de lograr Ia compatibilización en los procesos.
2. El desarrollo tecnológico, compatible con los sistemas y formatos internacionales, logrado por un país latinoamericano debe ser aprovechado
por los demás de Ia región, con el fín de acelerar el cumplimiento de Ia
racionalización a nivel regional.
3. La utilización de un sistema compatible es Ia única forma de lograr Ia
conformación de una base de datos latinoamericana y de controlar Ia
producción bibliográfica regional, en nuestro propio beneficio: un producto de este tipo es Ia forma más eficaz para sostener el intercambio
de información con los monopolios que Ia dominan.
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
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El sistema LIBRUNAM en Colombia. (Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Moore, Stela Sanches de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
A Rede Colombiana ed Instituições de Educação Superior agrupa todas as unidades de informação, tanto de universidades, como de institutos tecnológicos e colégios superiores do país, visando racionalizar as atividades bibliotecárias e diminuir os custos de funcionamento. As análises realizadas pelo Instituto Colombiano para o Fomento da Educação Superior (ICFES) demonstram ser um dos pontos mais críticos a catalogação e classificação. Na busca de soluções se fez um estudo comparativo com bibliotecas americanas e canadenses e ao final do estudo se conheceu um sistema desenhado pela Universidade Nacional Autônoma de México, denominado LIBRUNAM.
Language
A language of the resource
es
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3491/SNBU1981_045.pdf
4262dd65737f39db00914103a8dda5a2
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Text
PANORAMA DOS PLANOS E PROJETOS DE AUTOMAÇÃO DAS BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS*
Por Jaime ROBREDO, Doutor em Ciências, Professor Titular e Coordenador do
Curso de Mestrado em Biblioteconomia e
Documentação do Departamento de Biblioteconomia da Universidade de Brasília, Brasília, DF.
1. INTRODUÇÃO
Quantas parecem ser as grandes direções em que se orientam os planos de
automação dos serviços bibliotecários nas universidades, nos últimos anos, em todo o
mundo:
— automação de processos administrativos, incluindo o controle da aquisição, empréstimo, et c;
— automação dos processos de entrada, incluindo o registro, a catalogação, e tc;
— automação dos processos de geração de catálogos e índices;
— automação dos processos de recuperação da informação.
Para verificar a situação das bibliotecas universitárias brasileiras no que diz
respeito à automação de seus serviços, e visando a fornecer insumos para os trabalhos
do Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários, organizado dentro do 29 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, foi efetuado um levantamento, através
de questionário, junto as 578 bibliotecas universitárias cadastradas na Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
0 questionário, extremamente simples em sua concepção (v. Anexo 1),
permitiu obter rapidamente uma visão global do estado de andamento (em operação,
em implantação, em projeto) dos planos de automação das bibliotecas universitárias
brasileiras, em cada uma das direções acima assinaladas, permitindo também identificar se os referidos planos ou sistemas foram ou serão implantados utilizando
"softwares" desenvolvidos pelas próprias universidades ou adquiridos de terceiros, assim
como obter informações sobre a eventual operação dos mesmos em lotes ou em linha.
* Documento básico do Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários.
�2 . R ES UL TA D OS D O L E V A N T A M E N T O
Mesmo se o nível global de respostas aos questionários enviados pode
parecer relativamente baixo (27,7%), t udo parece indicar que a grande maioria das
bibliotecas universitárias interessadas ou envolvidas em algum plano de automação
de seus serviços responderam aos questionários.
No Quadro 1, apresentam-se os dados globais do levantamento, ordenados
por estados. No Quadro 2, apresentam-se os dados detalhados referentes as bibliotecas
universitárias engajadas em algum plano de automação de seus serviços ou que estão
estudando algum projeto de automação.
Os referidos dados, para fins de nosso estudo, podem apresentar-se de
maneira resumida conforme pode ver-se nas figuras 1 a 3.
3. A N Á L I S E DOS RESU LTAD OS
Os dados apresentados foram extraídos dos questionários, sem avaliar seu
mérito ou sua veracidade. Porém, uma análise mesmo superficial dos mesmos levaria
a estabelecer duas conclusões prováveis:
a) o total de planos/projetos em desenvolvimento seria na realidade, um
pouco menor do valor apresentado, já que, em 3 ou 4 casos, bibliotecas setoriais apresentaram como próprio um mesmo plano elaborado
pela biblioteca central;
b) o total de projetos elaborados, em elaboração ou mesmo em estudo,
deveria reduzir-se pelo menos em 50% com relação ao valor apresentado, pois a partir das respostas aos questionários (não se precisa a área de
atividade a que o projeto se refere, inconsistência evidente de algumas
respostas, e t c ) , claramente pode se estabelecer que vários dos chamados
"planos" ou "pr oje t os" são simplesmente desejos ou esperanças dos
responsáveis pelas respostas.
Os dados reunidos na Figura 3 indicam claramente o interesse pelos sistemas administrativos (controle da aquisição, empréstimo, e t c ) , assim c omo pelos processos de entrada (registro, catalogação, etc.) e pelos processos de geração de catálogos
e índices. A este respeito merece destacar-se o fato que o número dos " p r o je to s" sobre
geração de catálogos é bem maior que o dos " pr o j et o s" de entrada de dados, o que não
deixa de ser um tanto surpreendente. Já nos sistemas em operação ou em implantação
os dois valores tendem a igualar-se, com o parece lógico.
�Destaca-se também a moderada utilização de terminais nos sistemas e
projetos considerados, e a tendência majoritária a desenvolver o próprio "software" em
vez de tratar de utilizar outros já existentes.
Enfim, praticamente sem significado é a quantidade de respostas em que se
considera a automação dos serviços de difusão e/ou de recuperação da informação.
4. CONCLUSÕES
Se se compara com a situação na maioria dos países industrializados, o
panorama atual da automação dos serviços das bibliotecas universitárias brasileiras é,
em seu conjunto, mesmo considerando algumas realizações altamente meritórias,
pouco alentador. Considerando que a maioria das universidades possuem facilidades de
computação ou tem fácil acesso a serviços externos, tudo parece indicar que a automação dos serviços bibliotecários universitários ocupa um lugar pouco destacado na lista
das prioridades de aplicação das técnicas de processamento eletrônico de dados.
Talvez, uma das causas do baixo número de projetos existentes em opera_o ou implantação deva procurar-se no fato que a quantidade de projetos realmente
viáveis e adequadamente justificados, que foram até agora submetidos à consideração
das autoridades universitárias seja pouco representativa.
É interessante destacar que nos sistemas em operação ou em implantação,
quer dizer, nos projetos já aprovados, a relação entre aplicações a processos administrativos e processos de entrada ou de geração de catálogos é de, aproximadamente:
vamente:
em quanto que as mesmas relações nos planos "em projeto" são, respecti-
�Em linguagem menos quantificada isto poderia significar que os bibliotecários e os especialistas de processamento eletrônico de dados, responsáveis pelo deiineamento dos sistemas em operação e pelos planos em implantação utilizam, na
realidade dos fatos, uma lógica de pensamento, na aplicação das possibilidades de
automação, do tipo:
Aquisição/Registro/Controle
>
Processamento
que não parece existir na maioria dos "projetos" ainda não aprovados.
É difícil acreditar que alguém, a nível decisório, possa deixar de apreciar
com o maior interesse um projeto que garanta o acesso, com baixo custo ou mesmo
com economia, no menor tempo possível, a um número maior de informações confiáveis e pertinentes, que virão constituir a base indispensável à formação de novos e melhores profissionais, para uma sociedade cada dia mais complexa e mais exigente.
Nestas condições talvez valeria a pena parar para pensar se o fato de não
existir mais sistemas em operação, não se deve simplesmente ao fato de que não
existem suficientes projetos que mereçam ser aprovados.
5. RECOMENDAÇÕES (TENTATIVAS)
As recomendações que se seguem só pretendem propor alguns tópicos que
poderiam servir de base para os trabalhos dos participantes do Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários:
1. Estudar a viabilidade de desenvolver pacotes modulares de programas,
escritos em linguagens que podem aceitar diversos tipos de computadores, para facilitar a automação dos processos gerenciais e administrativos das bibliotecas universitárias, utilizando-se da experiência daquelas
bibliotecas que já estão operando sistemas deste tipo, para o controle da
aquisição, da movimentação do acervo, etc.
2. Estudar a viabilidade de fomentar as operações de registro bibliográfico
em formato que facilite o intercâmbio das informações, em um suporte
legível pelo computador, de maneira a colocar os arquivos magnéticos
gerados, numa ação de catalogação cooperativa por um número limitado de grandes bibliotecas universitárias, a disposição de todas as bibliotecas universitárias, as quais encontrariam assim a possibilidade de gerar
automaticamente cerca de 80% de seus catálogos, evitando-se a atual repetição ad-infinitum do processo de catalogação dos mesmos livros por
quase todas as bibliotecas.
�3. Estudar a possibilidade de desenvolver pacotes modulares de programas
que permitam a geração automática de catálogos e índices a partir de
diversos elencos de dados, estimulando-se o acesso em linha aos catálogos das bibliotecas, sem excluir, por razões óbvias de segurança, a possibilidade de gerar automaticamente as fichas catalográficas necessárias.
4. Estudar a viabilidade de constituir e operar um "centre serveur" que
centralizaria a aquisição dos mais importantes elencos de dados nacionais e estrangeiros e asseguraria sua, organização com vistas a permitir o
acesso remoto aos mesmos através de terminais instalados nas diversas
bibliotecas universitárias. A possibilidade de acesso em linha aos dados
centrais, possibilitando a realização rápida e eficiente das pesquisas
bibliográficas, tornaria em breve prazo desnecessária a aquisição de
cerca de 80% dos indices impressos, atualmente importados, determinando uma economia de divisas bastante significativa.
Um grupo de estudo integrado por representantes dos órgãos responsáveis
pela política nacional de informação e de informática, pela política universitária, pela
política de telecomunicações, por representantes de bibliotecas universitárias e de
órgãos de prestação de serviços, poderia, posteriormente, aprofundar o estudo destes
temas e propor às autoridades competentes um plano concreto que promoveria a utilização de componentes nacionais, economizaria importantes recursos em divisas e,
sobre todo, colocaria as bibliotecas universitárias brasileiras ao mesmo nível das bibliotecas universitárias dos países mais desenvolvidos, contribuindo assim a acelerar e aprimorar o processo de formação dos recursos humanos.
�....
!
QUADRO 1
PANORAMA DOS PLANOS/PROJETOS DE AUTOMAÇÃO DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, POR ESTADOS
ESTADO
Acre
Amazonas
Pará
Maranh!o
Maranha'o
MaranhJo
Piauí
Ceará
Aio
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Rio
Alo de Janeiro
EspCrlto Santo
Espírito
Minas Gerais
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Goiás
Go iás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Distrito Federal
Outros nao
n~ identificados
TOTAL
UNIVERSIDADES
CONTATAOAS
CONTATADAS
1
8
6
8
4
22
9
19
38
3
5
32
72
3
124
111
21
21
27
46
4
3
RESPOSTAS
2
2
1
1
3
2
5
9
--
1
13
16
1
25
46
2
2
15
2
-
2
2
2
6
518
578
160
5
7
PLANOS/PROJETOS
Em operaçio
operaçlo
Em implantação
t 02,5%)
(12,5<K.)
-(5,3%)
1 15,3%'
15,3%)
-
-
-
(5.5%)
4
(5,5%)
415,5%)
1 (0,8%)
1 (0,9%)
-
1 (2.2%)
(2 ,2%1
-
-
-
(33,3%)
(33.3%)
1 133,3%)
10 (1,7%)
(1.7%)
-
- (33,5%)
2
2133,5%)
-1 (5,3%)
-
Em projeto
1 (12
.5%)
(12.5%)
1 (12
,5%)
(12,5%1
(12.5%)
-
-
-
4 (5.5%)
3 (3,1%)
3(3,1%)
3 (2,7$)
(2.7$)
4 (4,2%)
9 (8,1%)
(8.1%)
- (1,6%)
2 (1.6%)
-
-
-
-
1 (2,2%)
(2.2%1
1 (2.2%)
-
-
-
(33 ,3%)
1 (33.3%)
-
13 (2,2%)
-
21 (3,5%)
�QUADRO 2
SITUAÇÃO DOS PLANOS DE AUTOMAÇÃO DAS BIBLIOTECAS
SITUAÇÃO DOS PLANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
I,IOME DA INSTITUiÇÃO
Em operação
:Jiblioteca Central da Universidade
;lo Amazonas
:lo
x
Em desenvolvimento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
x
Serviços parcialmente
descentralizados
Processos Administrati·
emprésvos (aquisição, emprésemprés·
mo, etc.)
Processos de entrada
(registro,
etc.)
catalogação
Processos de Geração
de Catálogos, fndices
etc.
Software desenvolvido
pela informação
informaçâ'o
(Batch)
Em lotes (Bateh)
......
(11
�NOME DA INSTITUiÇÃO
SITUAÇÃO DOS PLANOs/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em operaçio
Em desenvolvimento
Biblioteca Central da Universidade
Federal do Pará
OBSERVAÇÕES
Em projeto
Estudos prelimi
nares
Serviços parcialmente
descentral izados
Geração de Catálogos
'ndic.es, etc.
Biblioteca Seccional do Curso de
Farmácia da Universidade Federal do Pará
X
Serviços parcialme
descentralizados
V. Biblioteca C&ntral d
UFPA
Biblioteca Seccíonal do Curso de
Odontologia da Universidade Federa I do Pará
X
•
Serviços parcialmen.
descentralizados
V _Biblioteca Central
da UFPA
Biblioteca Central da Universidade
Federal do Maranhlo
X
Processos Administrati
vos (empréstimo)
Software desenvolvido
pela instituição
Em lotes (Batd1l
�NOME DA INSTITUiÇÃO
SITUAÇÃO DOS PLANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em operação
Biblioteca Central da Universidade
Federal da Para íba
Em desenvo4vimento
X
OBSERVAÇOES
Em projeto
Serviços Centralizados
Pro~sos Administrati
vos (aquisiçJo. circul a·
ção. etc.)
Processos de entrada
(registro. catalogaçJo.
etc.) formato CA LCO/
CIMEC
Processos de Oissemin
ção/Recuperação da In
formação
Software desenvolvid o
pela instituição
Em lotes (Batch)
IBM 370/145 Interliga
doa IBM 1130
�SITUAÇÃO DOS PLANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME DA INSTITUiÇÃO
Em operação
Biblioteca Setorial do Campus 111
Centro de Ciências Agrárias Areia . PB
Universidade Federal da Paraíba
Em desenvolvimento
OBSERVAÇOES
Em projeto
Serv iços parcialmente
descent ral izados
x
Processos de Entrada
(Registro. Catalogação
etc.)
Processos de Geração
dos Catálogos. (ndices
etc.)
Software desenvolvido
pela instituição
Biblioteca Central da Universidade
Federal da Bahia
x
Serviços parcialmente
Descentralizados (aqui
sição central izada)
Processos de entrada
(registro . catalogação.
etc.)
processos de Geração
de Catãgos, (ndices, etc
�SITUAÇAO DOS PLANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME DA INSTITUiÇÃO
Em operação
Biblioteca Central da Universidade
Federal da Bahia (Cont.)
Em desenvolvimento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
X
.
Software desenvolvido
pela instituição
Em lotes fBatch)
(Posteriormente em
Linha)
Biblioteca Central da Universidade
Federat do Rio Grande do Sul
X
Serviços parcialmente
Descentralizados (aqui·
sição centralizada)
Processos de entrada
(registro, catalogaçâ'o,
etc.) sistema CALCOI
UFRGS
Processos de Geração
de Catálogos, etc.
Software desenvolvido
pela instituição
Em lotes (Batch)
...
81
�...
'I
NOME DA INSTITUiÇÃO
SITUAÇÃO DOS PLANOSIPROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em openlÇio
Biblioteca Central e Bibliotecas
Setoriais (Oceanografia, Hospital de Ensino Miguel Rlet Correa, Museu Oceanográfico)
Funclaçfo Universidade do Rio
Grande
Em desenvolvimento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
Estudos preliminares
Serviços parcialmente
descentralizados
Processos Adm inistra
tivo$ (aquisição. em
préstimo. etc. )
Proc;e$$O$ de entrada
(registro. catalogaçlo,
etc.)
Processos de Geração
de Catálogos Indices
etc.
Processos de Disseminação da Informaçio
Software Desenvolvido
pela Instituição
Em linha (oo·linel
�,..
NOME DA INSTITUiÇÃO
SITUAÇÃO DOS PLANOs/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em operação
Biblioteca Central da Universidade
Federal de Pelotas
Em desenvolvimento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
Estudos Prelimi
nares
Serviços parcialmente
descentral i zad 0$
Processos de Geraçlo
de Catálogos. (ndices
etc.
Software desenvolvido
pela Instituição
Em Linha (on·line)
Bibl~ Cen1rl1 Universidade
Fed.... 1de Mato Groao
x
Serviços parcialmente
descentral izados
Processos Administrati
vos (aquisiç!o. emprés
mo, etc.'
Sotware desenvolvido
pela Instituiçlo
Em lotes (Batch)
�NOME DA INSTITUiÇÃO
SITUAÇÃO DOS PLANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em operação
Biblioteca Central da Universidade
Federal de Minas Gerais
Em desenvolvimento
X
OBSERVACOES
Em projeto
Serviços parcialmente
descentralizados
Processos Administrati
vos (aquisi~o, emprés
mo, etc. )
Processos de Geração
de Catálogos, Indices,
etc.
Processos de Disseminação da Informação
Software desenvolvido
pela Instituição
Em lotes (Batch) (ini
cialmente)
�-
.~
-.- .-..
SITUAÇAO DOS PlANOSIPROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME DA INSTITUiÇÃO
Em operaçlo
Em desenvolvimento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
X
Biblioteca do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional
da Universidade Fedtral de Minas
Gerais
Centro de Documentação e DifusIo Cultural da Universidade Federal de Juiz de Fora
---
-.-. .
Serviços pafcialm~nte
descentral izados
V. Biblioteca Central
da UFMG
X
Serviços parcialmente
descentralizados
Processos de entrada
(registro,
etc.)
cata IogaçJo ,
PrOO8$SOS de Geração
de Catálogos (catálogo
de periódicos)
Software desenvolvido
pela Imtituição
Em lotes tBatch)
•-
�NOME DA INSTITUIÇAO
SITUAÇÃO DOS PLANOSIPROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em operaçlo
Em ""'volvimento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
Biblioteca Central da Universidade
Santos Oumont - FundaçJo Perci·
vai Farquhar
Estudos iniciais
Serviços centralizados
Biblioteca Central "Or. José Barbo·
de Melo Santos" da FUndaç.o Edu·
Estudos iniciais
Sefviços centralizados
cacional Monsenhor Messias da
Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras e Faculdade de Direito
de Sete Lagoas
Biblioteca Mauá - Escola Federal
de Engenharia de Itajubá
Processos de Geração
de Catálogos, índices,
etc.
X
Serviços centralizados
Processos de entrada
(registro, catalogaçlo,
etc).
Processos de Geraçio
de Catálogos, .ndites
etc.
Software Desenvolvi do
pela InstituiçJo
Em lotes (Batch)
�SITUAÇÃO DOS PLANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME DA INSTITUiÇÃO
Em operação
Em desenvolvimento
Em projeto
Estudos iniciais
Biblioteca da Faculdade de
Medicina do Norte de Minas
OBSERVAÇÕES
Serviços
dos
descentraliz
Processos de Geração
Catálogos, (ndices, etc.
Software Adquirido de
Entidade
Em linha (on·line~
Biblioteca Central da Universidade
de Brasília
X
Serviços
centralizados
Processos Administrati
vos (aquisiçã"o, emprés
timo, etc.)
Processos de entrada
(registro, catalogação.
etc.).
Software desenvolllido
pela Instituição
..........
Em linha lon·line)
�.N....
SITUAÇAO DOS PlANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME DA INSTITUiÇÃO
Em
oP.~
Em projeto
Estudos iniciais
Biblioteca Central da Faculdade
Católica de Ciências Humanas
Brasília· DF
Biblioteca do Instituto de Química
da Universidade Federal do Rio
de Janeiro
Em desenvolvimento
OBSERVAçÕeS
Serviços centralizados
Processos de Entracla
(Registro, CatalogaçJo
etc).
X
~
Serviços parcialmen
descentralizados
Processos de Entrada
(Registro, Catalogação,
etc.).
Processos de Geração
de Catálogos, índices
etc. I.
Software Desenvolvido
pela Instituiçlo
Em linha (on·line)
�SITUAÇÃO DOS PLANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME DA INSTITUiÇÃO
Em operação
Em desenvolvimento
Biblioteca Central do Centro de
Filosofia e Ciências Humanas
da Universidade Federal do
Rio de Janeiro
OBSERVAÇOES
Em projeto
Projeto em fase
de elaboração
Serviços centralizados
Processos de geração d e
catálogos. índices. etc.
Software de5envolvid o
pela Instituição
Em linha (on·line)
aiblioteca do Instituto de
Filosofia e Ciências Sociais
Biblioteca Central do Centro
de Tecnologia
da Universidade Federal do
Rio de Janeiro
Estudos iniciais
X
X
Parcialmente
Parcialmente
Serviços descentral iz
dos
Serviços parcialmente
descentralizados
Processos Administrat;
vos (aquisição. emprés
mo. etc. )
Processos de entrad8
(registro, catalogação
etc.)
�SITUAÇÃO DOS PLANOSIPROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME DA INSTITUIÇAo
Em operac;:io
Biblioteca Central do Centro
de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
x
Parcialmente
Em desenvolvimento
OBSERVAÇOEs
Em proíeto
Processos de Dissemina
çSo da Informação
X
Parcialmente
Software desenvolvido
pela Instituição
(conto)
Em lotes (Batch)
Em linha (on·l ine)
Bibfioteca Central do Centro
de Ci~ncias Matemáticas e da
Natureza Universidade Fe·
deral do Rio de Janeiro
x
x
x
Serviços parcialmenlll
descentral izados
Proce5$OS Administrati
vos (aquisição. empréstimo. etc).
Processos de Geração
de Catálogos. (ndites
etc ..
Processos de Dissemina
Informação
ção da
�.. ..~----------------------~~----------
~I--------------~~~
SITUAÇÃO DOS PLANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME DA tNSTlTU.çAo
Biblioteca Central do Centro de
Ciências Matemáticas e da Natu reza - Universidade Federal do
Rio de Janeiro
Em operação
Em desenvolvimento
Em projeto
x
x
x
OBSERVAÇÕES
Software desenvolvido
pela Instituiçfo
Em lotes (Batch)
Em linha (on-line)
Núcleo de Oocument.çlo da
Universidade Fed... Fklminense
x
Serviços parcialmente
descentral izados
Processos de Geração
de Catálogos, IÍldices
etc. (cadastro coletivol
Software adquirido de
outra entidade
Em lotes (batch)
�..
.-
I.
SITUAÇÃO DOS PlANOSIPROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME DA INSTITUiÇÃO
Em opençio
Biblioteca Central da Fundaçlo
Getillio Vargas
X
Em desenvolvimento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
Serviços centralizado$
Projeto Bibliodata
Processos Adm inistrati
vos (aquisição. empré
timo. etc.)
Processos de entrada
(registro. catalogaçlo
etc) CAlCO/UMMAR c
fMARC 11
Processos de geração d e
catálogos, índices. etc.
Processos de díssemi
çlo da informaçlo
Software desenvolvid o
pela instituição
.
Em lotes (Batch)
Em linha (on·tine) fatu
ramento
�NOME DA tNSTITUICÃO
Biblioteca do Centro de PÓSGraduaçlo em Desenvolvimento Agrícola - Fundaçlo Getúlio Vargas
SITUAÇAO DOS PLANOSIPROJETOS
DE AUTOMACÁO
Em
desenvolvimento Em projeto
Em operação
x
OBSERVAÇOES
Serviços centralizados
Processos de entrada
(registro, catalogaçlo.
etc.)
Processos de Geraçlo
de Catálogos, (ndicas,
etc.
Software adquirido de
outra entidade
Em lotes (Bateh)
Biblioteca do Centro de PÓSGraduação em Psicologia
Aplicada - Instituto de SeI~o e Orientac;lo Profissional da Fund.çlo Getúlio Var-
vaI
x
Serviços centraUados
Processos
(registro.
de entrada
catalogaçio
etc.)
Software desenvolvido
pela instituição
V.
da
Biblioteca Central
Fundaçlo Getúlio
Vargas
�NOME DA 'NSTITUIÇÃO
SITUAÇÃO DOS PLANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em opel1lÇio
Em desenvolvimento
Biblioteca da Escola de Cornoniceçlo e Artes - Univenidade de
$lo Paulo
Em projeto
Estudos iniciais
Divisfo de Biblioteca e
DocumentaÇlo da Coordenadoria e Atividadades
Culturais - Univenidade
deSfo Paulo
OBSERVAÇÕES
X
Sel'Viços
dos
descentnll
Sel'Viços
parcial"..
descentralizados
Software desenvotv
pela instituição
Em linha (on-line)
Biblioteca do Departamento de
Direito Comercial - Faculdade
de Direito - Univenidade de
510 Paulo
Estucto.lnicills
•
Serviços parcialmen
descentralizados
Processos de entrada
(registro, catalogaç'o
etc.)
Proce$$OS de Geraçi o
de Catálogos, (ndices
etc.
�NOME DA INSTITUiÇÃO
S ITUAÇÃO DOS ' LANOS!PROJETOS
o e AUTOMAÇÃO
Em operação
Biblioteca do Departamento de
Direito Processual · Faculdade
de Direito· Universidade de
SAio Paulo
Em desenvolvimento
OIISERVAÇÔes
Em pro;eto
Estudos iniciais
Serviços parcialment
descentralizados
Processos de entrada
(registro, cat~
alc.l.
Processos de geraçJo d
catálogos, Indices. etc.
Biblioteca " Eduardo Espíno la"
do Departamento de Direito
Civil · FaCuldade de Direito
Universidade de SSO Paulo
•
Estudos iniciais
•
•
Serviços parcialment
descentralizados
Processos de entrad
(registro.
etc.)
•
catalogaç50
P'OCOS$OS d. G.,,<
d. Catálogos. IOdices
etc.
�-8
SITUAÇÃO DOS PlANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME DA INSTITUiÇÃO
Em operaçlo
Biblioteca do Departamento de
Direito Internacional - Faculdade
de Direito - Universidade de 510
Paulo
Em desenvolvimento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
Estudos iniciais
Serviços parcialmente
descentralizados
Processos de entrada
(registro. catalogação
etc.)
Proces~os de Geteçlo
de Catálogos. índices
etc.
Estudos iniciais
Biblioteca do Departamento de
Direito Econômico e Financeiro ' Faculdade de Direito - Universidade de São Paulo
Secção de Documentação Odontológica
Faculdade de Odontologia'
Universidade de São Paulo
Serviços parcialmente
descentral izados
Proc~os de Geração
de Catálogos. (ndicas
etc.
X
Serviços
dos
descentraliza
ProClessos de Geração
de Catálogos. (ndices
etc.
�-
..
~
NOME DA INSTITUiÇÃO
SITUAÇÃO DOS PLANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em operação
Em desenvolvimento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
(Bibliografia Brasileira
de Odontologia)
Secção de Documentação Odontologia - Universidade de São
Paulo (cont.)
Proces$O$ de Dis$eminação da Informação
Software adquiridO de
outra entidade
Em lotes (Batch)
Biblioteca "Karl A. Boedecker"
Escola de Administraçlo ·je
Empresas de São Paulo - Fundaclo Getúlio Vargas
X
Serviços
centralizadO$
Processos Administrativos (aquisição, emprés·
timo, etc.)
Processos de Entrada
(registro, catalogação.
etc.).
Processos de Geração
de Catálogos, (ndices.
etc. )
�ii
NOME DA INSTITUIÇAO
Em
Biblioteca "Kart A. Boedecker"
Escola de Administraçlo de
Empresas de $So Paulo Funda-
-
SITUAÇÃO OOS PlANOS/PROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em dt$envoMmento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
Software desen\'ONid o
pela Institu ição
X
çaõ Getúlio Var9ls (cont.'
Software adquirido
outra entidade
V. Biblioteca Central
Fundação Getúlio Var
9"
Biblioteca Central da Universl·
Estudol prellmi
dade Federal de 510 Carlos
nar..
Serviços centralizados
•
Processos d. Entrad
catalogaçio
etc.)
(registro,
Go<."
I'<oce<so< de
o
d. Catálogos. rndices
etc.
Software desenvolvi do
pela Institu ição
Em linha (on-linel
�StrUAçÃO DOS PlANOSIPROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
NOME OA INSTITUiÇÃO
Em opera~
Biblioteca da Faculdade de Enge·
nharia de Guaratinguetá . Universidade Estadual Paulista" Júlio
de Mesquita Filho"
x
Em desenvolvimento
OBSERVAÇÕES
Em projeto
Estudos Prelimi·
nares
Serviços centralizados
Processos de Entrada
(registro. catalogação.
etc.).
Processos de Geração
de Catálogos. (ndices.
etc.
Software Desenvolvido
pela Institui~o
Em lotes (Batch)
Biblioteca do Instituto de Matemática. Estatística e Ciência da
Computação · Universidade Estadual de Campinas
Estudos Prelim;
nar8S
Serviços
Parcialmente
descentralizados
Processos de Geração
de Catálogos. índices.
etc.
Software desenvolvido
pela instituiçio
Em linha (on-Iine)
�...
I
NOME DA INSTITUiÇÃO
SITUAÇÃO DOS PLANOSIPROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em operaçIo
Biblioteca da Faculdade de Educação - Universidade Estadual de
Campinas
Em desenvolvimento
OBSERVAÇOES
Em projeto
Estudos prelimi
oares
Serviços centralizados
Processos de dissemina
ção da informação
Software adquirido de
outra entidade (sistema
eric)
Em linha (on-line)
Biblioteca da Associaça'o de Ensino
Estudos iniciais
Serviços centralizados
de Ribeirlo Preto
Processos de Geração
de Catálogos, índices
etc.
Outros processos (nio
especificados)
Em linha lon·line)
�.....-:-NOME DA INSTITUiÇÃO
SITUAÇÃO DOS PLANOS IPROJETOS
DE AUTOMAÇÃO
Em operação
Biblioteca Central
Universidade de Taubaté
Em desenvolvimento
OBSERVAÇOES
Em projeto
Estudos iniciais
Serviços parcialmente
descentral i zados
Processos de dissemina·
çio da informação
Software desenvolvido
pela Instituiçã'o
•
...
(11
UI
�1. BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS QUE POSSUEM OU ESTUDAM ALGUM
PLANO DE AUTOMAÇÃO DE SEUS SERVIÇOS
ESTADO
Amazonas
Pará
Maranhão
Paraíba
Bahia
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Sâo Paulo
Rio Grande do Sul
Mato Grosso
Distrito Federal
Outros não identificados
PLANOS/PROJETOS
Em operação
Em implantação
Em projeto
1
—
1
—
4
1
1
1
—
1
—
2
1
—
4
2
3
1
-
_
—
1
1
3
4
9
1
1
—
—
—
1
Total provável de bibliotecas universitárias que possuem ou estudam algum plano de
automação: 45
Total provável de bibliotecas universitárias que não possuem ou estudam algum plano
de automação: 533
�2. ESTADO DE AVANÇO DA IMPLANTAÇÃO DOS PLANOS DE AUTOMAÇÃO
SISTEMAS EM OPERAÇÃO:
EM LINHA:
EM LOTES:
10
4
9
SOFTWARE DESENVOLVIDO PELA INSTITUIÇÃO:
8
SOFTWARE ADQUIRIDO DE OUTRA INSTITUIÇÃO:
2
SISTEMAS/PROJETOS EM IMPLANTAÇÃO: 11
SOFTWARE DESENVOLVIDO PELA INSTITUIÇÃO: 11
SOFTWARE ADQUIRIDO DE OUTRA INSTITUIÇÃO: 0
SISTEMAS/PLANOS EM PROJETO
(INCLUINDO ESTUDOS INICIAIS): 28
SOFTWARE ADQUIRIDO DE OUTRA INSTITUIÇÃO:!
�3. DIREÇÃO DE ORIENTAÇÃO DOS PLANOS/PROJETOS DE AUTOMAÇÃO
EM
OPERAÇÃO
Processos Administrativos
(Aquisição, Empréstimo, etc)
EM
IMPLANTAÇÃO
EM
PROJETO
5
4
6
Processos de Entrada
(Registro, Catalogação, etc)
10
4
13
Processos Geração de Catálogos, índices, etc.
10
5
21
Processos de Disseminação
de Informação
3
1
3
Outros (incluindo recuperação da Informação)
—
1
—
�ANEXO 1
Nome completo da Universidade:
Sigla:
Nome da Biblioteca:
1. Os serviços de bibliotecas são:
Centralizados
Descentralizados
Parcialmente descentralizados
( )
( )
( )
2. Existem algum plano ou projeto de automação dos serviços da biblioteca:
Em operação
Em projeto
Em desenvolvimento
,
( )
( )
( )
3. 0 plano de automação se relaciona com:
—
—
—
—
—
Processos administrativos (aquisição, empréstimo, etc.)
Processos de entrada (registro, catalogação, etc.)
Processos de geração de catálogos, índices, etc
Processos de disseminação da informação
Outros (incluindo recuperação da informação)
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
�4. O plano de automação utiliza ou prevê a utilização de:
Software desenvolvido pela instituição
( )
Software adquirido de outra entidade
( )
5. O plano de automação foi delineado para operar:
Em lotes (batch)
Em linha (on-line)
( )
{ )
6. Descreva de maneira sucinta todos os aspectos pertinentes referentes ao plano de
automação dos serviços bibliotecários da universidade.
Utilizar outra folha se necessário
./..
./.1980.
Nome e função da pessoa que preencheu o formulário.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Panorama dos planos e projetos de automação das bibliotecas universitárias brasileiras. (Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Robredo, Jaime
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Para verificar a situação das bibliotecas universitárias brasileiras em relação à automação de serviços, visando fornecer insumos para esta apresentação, foi efetuado um levantamento junto às 578 bibliotecas universitárias cadastradas na CAPES. Análise dos resultados, constata inconsistência nas respostas, mas constatou-se maior interesse pelo controle de aquisição e empréstimos, registro, catalogação, geração de catálogos e índices, sendo estes últimos em maior número. Aponta para uma tendência maioritária a desenvovler o próprio "software" em vez de tratar de utilizar outros já existentes.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3490/SNBU1981_044.pdf
4547706bd71c658035b792de2fb3a8ec
PDF Text
Text
RELATÓRIO DO SIMPÓSIO SOBRE AQUISIÇÃO DE MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
Mayra Eltz Brum
Durante a realização do Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico foram levantados os principais aspectos que se referem a problemas com a aquisição
de material bibliográfico, notadamente material estrangeiro.
Foram ouvidas experiências de bibliotecas universitárias, e de instituições,
bem como o ponto de vista de livreiros nacionais face à situação atual e tendências do
mercado para importação de livros.
Num consenso geral, concordou-se que dificuldades são encontradas para
compra de material estrangeiro impedindo, com isso, que o mesmo seja colocado à
disposição dos usuários. Face a essa dificuldades, e após debates entre bibliotecários e
representantes de órgãos envolvidos no processo de aquisição, foram feitas as seguintes
recomendações:
— Que os órgãos envolvidos no processo de Aquisição — Banco Central,
Banco do Brasil, Secretaria de Controle Interno, — MEC, e outros —estabeleçam rotinas operacionais, definidas em documento, que sirvam como manual que oriente o
processo de aquisição, permitindo aos bibliotecários trabalhar com segurança em
termos de legislação.
— Que o material bibliográfico seja desvinculado da rubrica de "material
permanente", e que seja eliminado o teto de importação para material bibliográfico.
— Que a Secretaria de Ensino Superior ou outro órgão pertinente seja
encarregada de enviar requerimento ao Secretário da Receita Federal solicitando simplificação no preenchimento da Declaração de importação e a não cobrança de Imposto de Renda nas importações presentes e futuras, às Universidades.
— Que o bibliotecário se empenhe para que haja maior interação instituição X bibliotecário obtendo com isso vantagens para sua biblioteca e podendo prestar
melhores serviços à comunidade universitária.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Relatório do Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico. (Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Brum, Mayra Eltz
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Durante a realização do Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico foram levantados os principais aspectos que se referem a problemas com a aquisição de material bibliográfico, notadamente material estrangeiro. Foram ouvidas experiências de bibliotecas universitárias, e de instituições, bem como o ponto de vista de livreiros nacionais face à situação atual e tendências do mercado para importação de livros. Num consenso geral, concordou-se que dificuldades são encontradas para compra de material estrangeiro impedindo, com isso, que o mesmo seja colocado à disposição dos usuários. Face a essa dificuldades, e após debates entre bibliotecários e representantes de órgãos envolvidos no processo de aquisição, foram feitas recomendações.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3489/SNBU1981_043.pdf
30eeace88a21149f5c60e44573a78404
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Text
CENTRO DE INTERCÂMBIO DE MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
Emir José Suaiden
Assessor de Planejamento IBICT
A importância da permuta de material bibliográfico. As atividades de
um Centro criado especificamente para coordenar as relações de intercâmbio entre as Bibliotecas e Centros de Documentaçâo. O papel das
Bibliotecas Universitárias na permuta de publicações. As publicações
regulares e duplicatas. O intercâmbio internacional.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Centro de intercâmbio de material bibliográfico. (Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Suaiden, Emir José
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
A importância da permuta de material bibliográfico e as atividades de um Centro criado especificamente para coordenar as relações de intercâmbio entre as Bibliotecas e Centros de Documentação. O papel das Bibliotecas universitárias na permuta de publicações. O intercâmbio internacional.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3488/SNBU1981_042.pdf
2a10ae57be1ba5219371298da1f6480a
PDF Text
Text
CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIRETA DE
PERIÓDICOS ESTRANGEIROS
Heloísa B. Schreiner
Diretora, Biblioteca Central — UFRGS
Mayra Eltz Brum
Chefe da Seção de Aquisição, Biblioteca
Central - UFRGS
Rejane Raffo Klaes
Bibliotecária, Seção de Aquisição
Biblioteca Central - UFRGS
Apresentação dos custos em 1980 das assinaturas de periódicos estrangeiros da UFRGS nas áreas de Física, Geociências, Matemática, Química, Engenharia, Ciência da Computação, Agronomia, Arquitetura, Ciências Econômicas e Administrativas, Biociências, Enfermagem, Educação Física,
Farmácia, Medicina, Odontologia, Veterinária, Ciências Sociais e Humanidades, Direito, Educação, Artes e dos custos de processamento da aquisi
ção, incluindo pessoal, taxas bancárias e postais e material de consumo.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Custo de aquisição direta de periódicos estrangeiros. (Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Schreiner, Heloísa B.
Brum, Mayra Eltz
Klaes, Rejane Raffo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresenta os custos em 1980 das assinaturas de periódicos estrangeiros da UFRGS em diferentes áreas e dos custos de processamento da aquisição, incluindo pessoal, taxas bancárias e postais e material de consumo.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3487/SNBU1981_041.pdf
53d791cf0710ce97852f1c5d1bc80f1e
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Text
O LIVREIRO BRASILEIRO FACE AOS PROCESSOS DE
AQUISIÇÃO POR ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS
Jonny J. Wolff
Câmara Brasileira do Livro
1. O Livro e a legislação: Decreto-Lei 200
1.1
A caracterização do livro e do periódico como material permanente
1.2
Processos de aquisição: Dificuldades legais para aquisição, custos e conseqüentes prejuízos
1.3
O material bibliográfico importado face a atual política econômica (as restrições)
2. 0 livreiro e a importação de livros: Sua importância sócio/econômica e científica e
suas dificuldades
2.1
O livreiro diante da atual conjuntura, dificuldades de desenvolvimento, custos
e serviços prestados à coletividade
2.2
A Câmara Brasileira do Livro e o Dólar-Livro: Esclarecimentos, origem e finalidade.
2.3
O livreiro nacional frente ao livreiro estrangeiro no Brasil: Discriminação e
facilidades (observações sobre o item 1)
3. O livreiro e o bibliotecário: Semelhanças e diferenças quanto a função
3.1
Levantamentos bibliográficos
3.2
Divulgação dirigida de informações
A idéia básica consiste no desenvolvimento dos tópicos relacionados acima,
partindo dos aspectos legais que envolve a aquisição bibliográfica por órgão governamental e do conhecimento de todos que nele atuam. Entretanto, considero de grande
importância que se tornem mais conhecidas as implicações e dificuldades que essa
legislação acarreta aos livreiros que procuram atender as bibliotecas. Serão abordados
ainda itens como: a importância da livraria, seus livros, e principalmente custo/preços
que constituem um dos aspectos mais conflitantes no relacionamento livraria/biblioteca. Para concluir, farei uma comparação entre o livreiro nacional e o estrangeiro,
destacando alguns aspectos pertinentes ao assunto.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
O livreiro brasileiro face aos processos de aquisição por órgãos governamentais. (Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Wolff, Jonny J.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O livro e legislação: Decreto-lei 200; o livreiro e a importação de livros: sua importância sócio/econômica e científica e suas dificuldades; o livreiro e o bibliotecário: semelhanças e diferenças quanto a função. Desenvolve estes tópicos partindo dos aspectos legais que envolvem a aquisição bibliográfica por órgão governamental, abordando também, itens como; a importância das livrarias, seus livros e principalmetne custo/preços que constituem um dos aspectos mais conflitantes no relacionamento livraria/biblioteca. Finaliza com uma comparação entre livreiro nacional e internacional.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3486/SNBU1981_040.pdf
974fabd3f76e11c62babbd375e71227f
PDF Text
Text
CDD 025 2 13/
CDU 025.2 IBGE
AQUISIÇÃO DE MATERIAL BIBLIOGRÁFICO: A EXPERIÊNCIA DA
BIBLIOTECA CENTRAL DO IBGE
Maria Beatriz Fontes de Carvalho
Superintendente da Biblioteca Central
do IBGE Rio de Janeiro, RJ
Liliane Falcão Leda
Chefe da Divisão de Aquisição e Intercâmbio, Biblioteca Central do IBGE
Rio de Janeiro, RJ.
Na Bibliteca Central do IBGE, cujo acervo serve a pesquisadores em Ciências Sociais, a seleção do material bibliográfico é feita principalmente pelos
usuários. A aquisição por compra é o método mais complexo, pois exige
procedimentos administrativo estrangeiro e nacional, periódico estrangeiro e nacional, materiais especiais. É indispensável que a legislação que diz
respeito a material bibliográfico seja revista.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Aquisição de material bibliográfico: a experiência da Biblioteca Central do IBGE. (Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Carvalho, Maria Beatriz Pontes de;Leda, Liliane Falcão
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
A Biblioteca central do IBGE voltado pára pesquisadores de Ciências Sociais demanda seleção do material e a compra é um processo complexo. Sugere que uma revisão da legislação.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3485/SNBU1981_039.pdf
4f0bab0f8dedcaa838e08db76c268ff3
PDF Text
Text
O ACERVO DE
S ESTRANGEIROS DA UNIVERSIDADE
FEDERAL FLUMINENSE ADQUIRIDOS POR COMPRA: UM ESTUDO
O PLANIFICADA
PARA
Eliana Souza Pinheiro
Carlos Gomes Ribeiro
Lilian Nazareth Perez
Selma Mendes Fontes
Zeneida Gaudie Lcy Lagociro de Maga-
A crescente
o de
s
sea
o de atender ao
maior
o
l de
s dos
, da forma mais
ae
o de acervos, cuja
o se torna
eficiente, leva, por vezes,
o onerosa, que a
o acaba por se transformar num amontoado de
, com muitas falhas, pela falta de
a entre o aumento
s dos
s e o crescimento dos
, que geralmendos
te o acompanham a
. Assim sendo, alguns impasses ocorrem: ou
mantemos todos os
s j assinados e nos privamos da
o de
outros elementos
m
s boa
o da
, como
o de assinaturas, o que
equipamentos, pessoal etc, ou reduzimos o
o no processo de
o do acervo.
imporsignifica uma
tante que a Biblioteca,
s de um trabalho conjugado, mantenha cor
rente uma
o
a ideal e pertinente ao seu
, aliando-a
a um sistema de
o perfeitamente adequado precisa e eficaz
o da
. 0 alto custo das assinaturas de
, aliado a constante
o cambial, levou-nos a um estudo de viabilidade de
uma
o planificada, na tentativa de buscar
s para uma
melhor
o coletiva de recursos, tomando como
oa
o
s
, adquiridas por compra, nos
s 5 (cinco)
de
o de
o da Universidade Federal Fluminense
anos, pelo
e, comparando-a com as da Biblioteca da
a do Grande Rio, procurando
o e,
e o gasto excesdesta forma demonstrar a
sivo com as assinaturas anuais das
s
.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O acervo de periódicos estrangeiros da Universidade Federal Fluminense adquiridos por compra: um estudo para economia planificada. (Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pinheiro, Eliana Souza;Ribeiro, João Carlos Gomes
Perez, Lilian Nazaret Perez
Sodré, Selma Mendes Fontes
Magalhães, Zeneida Gaudie Lcy Lagociro de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O alto custo das assinaturas de periódicos, aliado a constante variação cambial, motivou o estudo de viabilidade de uma aquisição planificada, na tentativa de buscar soluções para uma melhor alocação coletiva de recursos, tomando como parâmetro a coleção de periódicos adquiridos por compra nos últimos cinco anos, pelo Núcleo de Documentação da Universidade Federal Fluminense, comparando com as bibliotecas da área do Grande Rio, procurando demonstrar a duplicação e consequentemente o gasto execessivo com as assinaturas.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3484/SNBU1981_038.pdf
fd1407ad42f6cb33c0a817f82d4f0a4f
PDF Text
Text
A
A DE DOCUMENTOS ESPECIALIZADOS COMO
S BRASILEIRAS
RESPONSABILIDADE DAS UNIVERSIDADES E
Alfredo
Hamar
Coordenador da Biblioteca Complementar de Engenharia, BICENGE
Marly
Sub-C.oordenadora da biblioteca Complementar de Engenharia - BICENGE
Rio de Janeiro
Marilia Koulzii
Sub-Coordenadora da Biblioteca Complementar de Engenharia
Paulo
Salata
Maria
Biblioteca
Assistente de
Complementar de Engenharia, BICENGE
Analisa o problema de
a dos documentos nos
s do 39
mundo e destaca a necessidade de melhor
o na
o dos
s referenciais e dos doacervos. Compara a disponibiblidade das
cumentos especializados.
ea
o integrada entre as universidades e
s brasileiras no sentido de
r a
o de documentos
especializados no Brasil, prevendo a
a de
s cooperativas
o das verbas nas
s
nas universidades e a melhor
s de forma a se dispor de uma
o
ae
a
completa no brasil.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A autosuficiência de documentos especializados como responsabilidade das universidades e instituições brasileiras. (Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Hamar, Alfredo Américo
Solér, Marly Peixoto
Koulzii, Marília
Salata, Maria Lúcia
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Analisa o problema de auto-suficiência dos documentos nos países do 3.º mundo e destaca a necessidade de melhor orientação na formação dos acervos. Compara a disponibilidade das informações referenciais e dos documentos especializados. propõe a ação integrada entre as universidades e instituições brasileiras no sentido de aperfeiçoar a coleção de documentos especializados no Brasil, prevendo a existência de depositárias cooperativas nas universidades e a melhor distribuição das verbas nas dotaçoes orçamentárias de forma a se dispor de uma documentação científica e tecnológica completa no Brasil
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3483/SNBU1981_037.pdf
281e5379c5cfe48089709782a72d0589
PDF Text
Text
CDU 025.2:378.4027.7 (81)
CDD 025.21007181
O DE MATERIAL
O PROCESSO DE
NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS*
O
Barreto - CNPq/IBICT
Maria Helena de
Chefe do Departamento de
Zuleide Medeiros de Souza - UFPb
Chefe da
de Desenvolvimento das
Biblioteca Central - UFPb
RESUMO
Analisa a
o das bibliotecas
o de material
.
s brasileiras no setor de aqui-
Apresenta o problema da estrutura administrativa no tocante a
a de
o de uma
a
,
planejamento de atividades, de
bem como as dificuldades provenientes da excessiva complexidade buroa e legal relativa s
s no Brasil e no Exterior.
Sugere a necessidade de melhor
o dos
tar a escassez de recursos e divisas e solicita especial
o do referido processo.
des no sentido da
s para enfreno das autorida-
O
Beira da
a uma Biblioteca faz 150 anos. Este
o de Pernambuco em 07/12/80
oB
Artigo publicado no
o
a 1.
o de um
Trata-se da Biblioteca da Faculdade de Direito do Recife, antiga Biblioteca
, criada pela lei de 7/12/1830, instalada na Casa dos Beneditinos em Olinda.
Conforme palavras de sua Diretora: "A verba, sempre pequena, sempre foi
um entrave para a Biblioteca.
m ela nunca faltou; mas em 1980 a
o est
a porque, se no ano passado recebemos Cr$ 131.000,00 para a compra de
livros e
, at agora
o chegou qualquer dinheiro. Este ano o compramos
* Documento
o do
o sobre
o de Material
.
�um s livro e muitos jornais e revistas tiveram suas assinaturas canceladas".
bliotecas
Este
o
um fato isolado no contexto da
s Brasileiras.
o
a das Bi-
o Nacional de Bibliotecas UniverAo sermos convidadas pelo 2
s para apresentar o presente depoimento procuramos diagnosticar a
o relativa ao processo de
o de material
o dentro do objetivo principal
, que o de fornecer
s para a
o da
a de
deste
o de material informacional luz dos problemas
, legais, comportamentais e de escassez de recursos e divisas. Para o desenvolvimento dessa linha de
, trataremos dos aspectos acima sugeridos, de acordo com os estudos realizados
s da
o da literatura existente, da
e dos
s aplicados e finalmente de acordo com as nossas
s pessoais. nossa
o que das contess que esta
o venha a provocar possamos auferir as
s necess para um novo enfoque no posicionamento das Bibliotecas
s Brasileiras.
O presente estudo s conseguiu analisar a
, embora tenham sido enviados 573
.
o de 149 bibliotecas uni-
, que o processo de
o de material biblioDevemos ressaltar
, o ser abordado neste trabalho, apesar de ser um aspecto
o da aqui, por ter sido tratado em documento parte e que dentro da estrutura do
rio ser apresentado aos Grupos de Trabalho.
PROBLEMAS
S E COMPORTAMENTAIS
o de moeda estrangeira para
o de
As dificuldades de
livros e
, os "tetos" de
o limitados para cada universidade, o cres, as
s crescentes de recursos impostas pela realidacimento da taxa
, entre outros aspectos, transformam a cada dia mais moroso, caro e
de
l o processo da
o de material
.
sabido que, com raras
, a maioria das bibliotecas
s
o se constituem em unidades
s nas
s de ensino superior, sobrevivendo as vezes, com recursos provenientes de fontes financeiras externas,
rias e em muitos casos sem nenhuma
o para a sua
.
Se por um lado as dificuldades financeiras e os entraves
evidentes, por outro devemos reconhecer que as
s bibliotecas
das para opinar ou mesmo formular seu
o
.
s o
o desprepara-
�comum ouvir-se dizer que a biblioteca o tem verba suficiente, segundo
Miriam
o "se voc procurar ir ao fundo do problema encontrar os seguintes
fatores que contribuem para a o mencionada escassez de recursos;
a) o
o confunde verba com recursos, isto
Biblioteca pode conseguir recursos
s e outros instrumentos firmados entre a
e fontes externas de financiamento.
,
o sabe que a
,
s de cono a que pertence
b) 0
o o conhece
s
s e de planejamento e
portanto o sabe apresentar, de forma coerente e consistente, um
mento programa que justifique a
o de verbas e recursos
ficos para a Biblioteca.
, por vezes, desconhece a
o da
a instio em que trabalha, o sabendo assim como pleitear ou sugerir a
o de recursos para melhoria das fontes de
o para os
pesquisadores e
s da
a
.
c) 0
o isola-se na Biblioteca, o participa de
d) O
ciplinares, o conhece as normas administrativas da
trabalha e portanto o sabe quando se inicia a
, quando discutida e quando aprovado o
A autora apresenta ainda a
como uma alternativa para que o
da escassez de recursos".
.
s interdiso em que
o
-
o de um Plano Anual de Trabalho,
o negocie com as autoridades o problema
Infelizmente, como vemos, falta
maioria de nossas bibliotecas
s
ou estudos que dimensionem as suas necessidades reais, que as previnam contra os
s cortes de
, que garantam o desenvolvimento de seus
.
o de respostas
Esse fato ficou bastante evidenciado com o pequeno
o do
, de onde podemos deduzir que o realmente muiao item
to poucas as bibliotecas que tem algum planejamento nessa
a (cerca de 34,2% da
amostra).
PROBLEMAS ADMINISTRATIVOS E
elas
S
Se tomarmos como base que a maioria das bibliotecas que responderam ao
o o integrantes das Universidades Federais, podemos verificar que todas
o sujeitas s normas e
s determinadas pelo governo federal para toda a
�o
a brasileira no que se refere
terial. Nesse sentido incluem-se
o de qualquer t ip o de ma-
m as Autarquias,
s e
s da A dm i-
o indireta.
o para as bibliotecas que propriaAcreditamos que este item seja mais
mente o da escassez de recursos ou da falta de planejamento
, porque no
aspecto anterior mesmo considerando a
a ou despreparo das bibliotecas, os recursos por pequenos ou de fontes diversas sempre existem, mesmo com atrasos e cortes, as
s legais e
s
verbas o repassadas. Mas o envolvimento com as
que emperram a
a administrativa transformam, na maioria das vezes, os nossos
s em verdadeiros malabaristas.
l o que comprar, a quem comprar e de
Decidir nem sempre em tempo
que maneira, significa gerir na maioria das vezes
s
s que o ser sensivelmente reduzidos pelas
s
s e legais.
o vejamos:
s o regidas pelo Decreto Lei 200/67
o XII
das
Todas as
normas relativas a
s para compras, obras,
s e
, cuja complexidade aumenta conforme a modalidade da compra (convite, tomada de
, concor. H ainda que cumprir as
s da lei 4.320 que dita as normas para a
a brasileira,
m da
o complementar, portarias ministecontabilidade
riais, etc.
s aqui, detalhar alguns itens, dessas
, apenas como
, mas seria a nosso ver enriquecer o trabalho com
s contidas em
textos legais e que temos a certeza, o do conhecimento de todos os senhores.
s de material
Sendo talvez, 80% das
s de
des de origem estrangeira, as
o nas universida-
o determinadas pelo governo para
o desse t ip o de material ocasionam um
o enorme ao desenvolvimento
dos acervos e principalmente ao atendimento das necessidades evidentes do
ensino, pesquisa e
Os tetos de
o determinados pelo MEC para cada universidade
, quase sempre, insuficientes e sujeitos a cortes durante o
valores desses tetos
para
o
.
o
s em
r para
o financeiro. Os
s diretas e em cruzeiros
o no mercado interno.
As
s no mercado interno embora tenham um processo relativamente simples,
m no entanto, os valores minimizados tendo em vista que o
r
livro tem o valor estabelecido pela
a Brasileira do Livro, sendo este superior
r
o Oficial.
ao
No tocante
s
moroso. Para se ter uma
s diretas, o processo
altamente complexo e
a um pedido de compra efetuado no presente
o
�s ser atendido com muita sorte no final do ano ou
o do
.
Os processos
o volumosos e percorrem verdadeiras vias crucis pelos
,
, Banco do Brasil, Banco Central,
s de
gabinetes dos
Material e Contabilidade e quando o fechamento do
o autorizado e o pagamento efetuado, o editor informa que o material esgotou-se ou que, houve
o
nos
s anteriormente cotados.
Quando, no entanto, os pedidos conseguem sair vitoriosos desse emarao e serem atendidos pelos editores, h ainda que se preparar para o
nhado
pagamento das taxas do Colie Posteaux e que se recolher o Imposto de Renda relativo
ao Handling Postage.
Na tentativa de simplificar o processo e agilizar a compra recorrem as bis de
s ou agentes internacionais. Com
bliotecas quase sempre, aos
suas sedes localizadas em
s da Europa ou nos E.U., dispondo de pessoal especializado, infra-estrutura de
, tecnologia
a e isentos de cumprirem as deters legais brasileiras no tocante ao repasse de divisas para o exterior, surgem os
a maravilhosa e todas as
agentes como verdadeiros possuidores do segredo da
s externas o resolvidas como num passe de
.
Queiram nos desculpar os senhores agentes aqui presentes por estarmos
o direta de maneira ligeiramente
abordando esse procedimento dentro da
, mas se torna
l prestar um depoimento sem ressaltar as crises por
que m passando os livreiros brasileiros que, envolvidos por uma
e de burocrao de
, com
cias legais e administrativas, ainda tentam competir, a
as multinacionais da cultura.
O
s se faz com homens e livros" seja verdadeiro,
Para que o slogan "um
preciso que nossas autoridades se conscientizem de que a
o
a prima
l para o processo de
o de nossa sociedade e que
s dela que
se busca sempre novos valores e
s para os grandes problemas nacionais.
na
preciso desburocratizar as
o de
s comunidade.
s de ensino, tornando-as mais
s
s
s de sugerir que se capacitem
Aos nossos colegas
para o pronto atendimento s
s ocorridas pela
o
, que se
a diante dos problemas das bibliotecas e que atuem como
imponham com
s nas esferas de
.
�Deixamos aos senhores para uma
o uma
o contida na
o para
o do grau de mestre defendida por Maria Carmen Romcy de
Carvalho no Departamento de Biblioteconomia da Universidade de
.
"A
a de Kampala, organizada pela UNESCO em 1970, recomens africanos que o
e estimado naquela data em 50 volumes por aluno,
dou aos
fosse mantido como meta moderada e a meta para 1980 fosse estabelecida em 75 volumes".
No Brasil estamos oferecendo cerca de 8 livros por
s em potencial.
�ANEXO
o de
Procuramos relacionar neste item, a
tos abordados pelo presente estudo, alguns quesitos resultantes da
, conforme demonstrado a seguir:
1. Controle sobre as verbas de
o dos aspece dos questio-
s
23,5% de respostas positivas
55,7% de respostas negativas
20,8% de respostas em branco
o de agentes e/ou
2.
Livros
s
Em branco
s para a
o de:
14% de respostas positivas
53,7% de respostas positivas
32,3%
s entre bibliotecas
3. Percentual relativo aos
8,6%
4.
o
o
o para o desenvolvimento da
o
34,2% de respostas positivas
55% de respostas negativas
10,8% de respostas em branco
e Nacional
Apresentamos ainda, o quadro demonstrativo relativo ao
de Verbas para
o de material
o e os "tetos" referentes importa.
�INDICE NAaONAL DE VERBAS PARA MATERIAL BIBUOGRAFlCO
NORTE
ANO
77
NORDESTE
NACIONAL ESTRANG. NACIONAL ESTRANG.
711.167
685.694
4.686.944
5.642.321
14.235.71
78
938.941
1.837.98>
7.
2.226.101
1.698.882
SUDESTE
SUL
NACIONAL ESTRANG.
NACIONAL ESTRANG.
308.000
497.558
11.232.653
11.161.159
275.000
1.201.131
10.64.476
9.191.421
1.160.289 16.276.859
830.000
1.642.413
23.401.936
8.895.444 . ,
510.000
-
21.036.745
9.058.723
9_091.(161
12.7121.567.
1 100.000
NACIONAL ESTRANG.
860393
4.096.131
-- -------
.
'"
6.782.131
CENTRO-OESTE
-
..
119.662
6.605.641
1.837.140
1.624 .788
1350.000
3.349.361
--~."~--
---
�VERBAS NlICADA8 OI 0DN.Uf1'0:
NAnnHAL E E81'RAHGEIRO
"'"0
"7.
,.
'"
NORTe:
NORDESTE
SUL
SUDESTE
CENTR().DESTE
-
-
8 .56 1.5!50
1.8 11.106
-
-
10313.966
2.631.496
-
-
-
13.858.466
3.480.476
-
-
10.1561.892
1.000.000
-
TETOS DE IMPORTAçAO. U8
.
ANO
' NDRTI!
NORDESTE
SUL
SUOESTE
CENTR().DESTE
77
31.90
7000
,,",00
31 .860.9'2
30.00
78
60.00
105.00
46000
J8.4.78
32.81
79
. ..00
'!lO;]O
_.00
41596
36.25
00
60.00
118.50
210.00
281 .18
236.19
�B I B L I O G R A F I A C O NS U L T A DA
BRASI L, LEIS, DECRETOS, etc. Lei n? 4.320 de 17/ 03/1964: Institui normas gerais
o e controle dos
s e
s da
de direito financeiro para
, dos Estados, dos
s e do Distrito Federal, dos Estados, dos Mus e do Distrito Federal. Rio de Janeiro, SERS HAU. 1971 . 82p.
,
. Decreto Lei n? 200 de 25 /0 2/ 1967.
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166 p.
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brasileiras;
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SOUZA, Jourglade de Brito Benvino. Um processo de
o por convite; um mode, 10
lo da UFMG. In : Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Curitiba, 1979. Anais. p. 819 84 0.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O processo de aquisição de material bibliográfico nas universidades brasileiras. (Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Barreto, Maria Helena de Sá
Souza, Zuleide Medeiros de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Analisa a situação das bibliotecas universitárias brasileiras no setor de aquisição de material bibliográfico. Apresenta o problema da estrutura administrativa no tocante a ausência de planejamento de atividades, de definição de uma política orçamentária, bem como as dificuldades provenientes da excessiva complexidade burocrática e legal relativa às aquisições no Brasil e no exterior. Sugere a necessidade de melhor capacitação dos bibliotecários para enfrentar a escassez de recursos e divisas e solicita especial atenção das autoridades no sentido da desburocratização do referido processo.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3482/SNBU1981_036.pdf
b3e776060ca988b5bab5fe01b4543dc1
PDF Text
Text
E DO
O SOBRE ARQUITETURA DE BIBLIOTECAS
S
Stella Maris Borges
Os trabalhos apresentados no
o de Arquitetura de Bibliotecas Unis versaram sobre o posicionamento do
o junto ao arquiteto e vice
o de projetos para
o de biversa, formando equipes de trabalho na
o dos projetos j realizados e/ou em andamento, bem como,
bliotecas e na
nas
s pessoais decorrentes destes projetos. Ventilou-se sobre as atividades e
o de um projeto e o acompanhamento da consfases desenvolvidas durante a
o do
.
Foram apresentados pelos expositores, suas
s
s de
s
dos projetos realizados e/ou em andamento, com detalhamento dos problemas e difio dos mesmos.
culdades encontradas no decorrer da
Debateu-se sobre as dificuldades
, decorrentes de
a
s de dimensionamento adequado as nossas realidades; problemas de materiais
, de
a do
o e do acervo; flexibilidade;
; ilumina;
o do projeto s peculiaridades apresentadas nas diferentes
s do
s quanto a clima, recursos financeiros e de material, necessidades de cada comunidade
a e ainda, foi muito enfatizada, a necessidade do constante acompanhao deve prestar junto aos
s projetistas,
mento e acessoramento que o
desde o
o do trabalho.
de
de
a da
o do
o no teste
Enfatizou-se ainda, a
dos
s e
, durante o uso do
o para que possamos obter nossos
prios
, embasados em nossas
. Citou-se como exemplo, a dificuldade no dimensionamento de
s mais especializados tais como: audiovisual, micro.
formas e
Para isto, o
acontece, devido falta de maior
o dever estar preparado, o que geralmente,
o dos cursos de biblioteconomia.
o
Com base nos temas apresentados e decorrente dos problemas detectados
pelos participantes, chegou-se s seguintes
:
, elo conselho
, do sistema de
o
1.
proposto e do regimento interno, antes de se cogitar em realizar o projeto de arquitetura.
�2.
procurando a
o da comunidade
o da mesma.
3. Total
o do programa
na
Campus.
o dos
4. Facilidade de acesso e
.
a quanto
, das diversas
o com o sistema
nova biblioteca,
s da biblioteca,
o interno e externo ao
5.
o dos
s no levantamento e estudo de
s de dimensionamento, principalmente para os seguintes
:
s e
a)
;
b) Audiovisual;
c) Microformas.
6. Uso criterioso de
o de ar-condicionado restringindo-o apenas
s
s onde
l (obras raras, audiovisual, microformas e acervo, em caso
de umidade excessiva).
o de
o do
o por etapas de forma a compatibilizar o
7.
investimento com a disponibilidade de recursos no tempo.
8.
o de elementos externos junto s janelas tais como jardins fechados, jardineiras etc a fim de evitar o desvio de material
.
o se recomenda
o uso de grades ou telas.
para
9.
o de um sistema estrutural que permita
s a posteriori.
o e flexibilidade
o de sistema
o de
o de
s conside10.
rando que bibliotecas centrais abrigam grande parte do acervo das universidades.
o da cultura local como elemento condicionante em
11.
todo o processo de projetamento visando uma biblioteca comprometida com seus
valores, tanto em sua
o funcional quanto em seus aspectos
.
s
s s janelas,
12. Aproveitamento da luz natural nas
adotando
o
a que permita acender a luz apenas nos partes centrais do
, que recebam menos luz natural.
�13.
entrada, inclusive com
o da
o
o de reserva em
a independente do controle
, funcionando 24 horas por dia.
14.
o de
s construtivas e materiais, sempre que
o a cultura local.
locais visando minimizar custos e integrar o
15. Evitar a
o do
Campus, e internamente, como casas de
que prejudiquem o
.
,
o
o a fontes de
o no
, cantinas e outras fontes de
,
16. Usar materiais, formas cores e outros elementos que propiciem uma
o
, principalmente nas
s de contato direto com o
o
tais como hall principal,
o de
,
o de
,
s de estar e de
.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Síntese do Simpósio sobre Arquitetura de Bibliotecas Universitárias. (Simpósio sobre Arquiteturas de Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Borges, Stela Maris
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Os trabalhos apresentados no o de Arquitetura de Bibliotecas Univesitárias versaram sobre o posicionamento do bibliotecário o junto ao arquiteto e vice e versa, formando equipes de trabalho na elaboração de projetos para a construçãos de bibliotecas e na apresentação dos projetos já realizados e/ou em andamento, bem como, nas experiências pessoais decorrentes destes projetos. Ventilou-se sobre as atividades e fases desenvolvidas durante a realização de um projeto e o acompanhamento da construção do prédio. Foram apresentados pelos expositores, suas experiências através de análises dos projetos realizados e/ou em andamento, com detalhamento dos problemas e dificuldades encontradas no decorrer da realização dos mesmos.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3481/SNBU1981_035.pdf
714f21e74ea60a88817d03ad6cb64740
PDF Text
Text
O DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR
BIBLIOTECA CENTRAL - 2a ETAPA
MEMORIAL DESCRITIVO, EXPLICATIVO E JUSTIFICATIVO
Arq.
UFPa
1.
S PRELIMINARES
a
a pela
o Superior da UFPa, visando a adeNa
o de sua estrutura
a s normas e preceitos da Reforma
, define-se como suporte da mais alta
oa
o de todo
o da universidade em uma Biblioteca Central. Eliminou-se a
o
o acervo
dispersiva das Bibliotecas Seccionais, concentrando-se em um
o
, com uma
o
m una, todo o acervo
o e de materiais especiais de propriedade da
.
Em se tratando de um projeto de custo elevado e
l complexidade,
o parcelada, de
r progressivo, permitindo uma
o
optou-se por uma
a curto prazo, capaz de atender as necessidades de momento,
l quando a
demanda justifique o crescimento.
2. O PROJETO - 1 a ETAPA
Em 1975, encontrava-se instalada e em pleno funcionamento a 1? etapa
do projeto da Biblioteca Central da UFPa, ocupando uma
a
a de 2.380m 2 ,
onde
o armazenados cerca de 52.000 volumes. Este projeto foi de autoria do Arq.
Alacyr Meira.
o
o capaz de atender as necessidaNesta 1a etapa, foi criado um
s para o funcionamento de uma biblioteca centralizada, enfatizando-se as
des
s de
, estanteria e leitura, cujo rendimento era excepcional
s
ao aproveitamento
o do
o
.
s da Biblioteca atingiram sua capacidaOcorre entretanto que as
de
a
, o suportando sequer a
a do remanescente do acervo que ainda permanecia em unidades no centro urbano de
, avaliado em cerca
a
.
de 8.000 volumes,
�Assim sendo, o projeto global do
o da Biblioteca Central foi idealizado para atender a uma
o de 18.000 a 20.000 alunos e conter um acervo de
.
300.000 a 350.000 volumes no
3. O PROJETO - 2? ETAPA (Arq. Jos Freire S. Ferreira)
A
o que perfaz uma
o
a do
o da Biblioteca Central
a total de 6.777m2 aproximadamente.
da ordem de 4.397 m2
Neste novo bloco foram instalados os
s
,
s
,
a para leitura e
o de
.
s Administrativos,
s espes gerais. Departamento de Biblioteconomia e outras
, ficando no
ciais,
o geral de livros e leitura com uma
a de 2.000 m2 (inbloco inicial apenas a
cluindo a
o de
.
Assim sendo o novo bloco foi projetado de forma a conseguir maximizar a
o do
o pelos
, tornando funcional e
l o seu uso
s
s dos de
s internos.
de um esquema que diferencia os fluxos de
s de
s
s e de Apoio, foram dadas
No que se refere as
s de
o de um fluxograma racional e
l visando a
a tramio de livros e
s desde o momento de entrada
) na Biblioteca at
a leitura e manuseio pelos
. Isto pode ser notado no relacionamento causai
,
,
oe
, e processamenentre recebimento,
to
o com as
s de
.
para os
o a cada
Os acessos o diferenciados em
,
s e Departamento de Biblioteconomia.
, sendo distintos
o do Departamento de Biblioteconomia no
o faz parte
A
de uma
a de
o e treinamento dos docentes, adotada pela Universidade,
s e equipamentos na melhoria do ensino, pesquisa e
procurando usar suas
. No caso da Biblioteca, esta funciona como
o para alunos do Curso
de Biblioteconomia.
3.1
FUNDAMENTOS
Durante a
e obedecidos os seguintes
S DO PROJETO
o do projeto e
o da obra foram considerados
s como
s e fundamentais:
�Flexibilidade interna
Uso de ar condicionado em todo
o com
o da
a de recebimento, protocolo, zeladoria,
s
, copa e Departamento de Biblioteconomia. Este uso justificado pelas altas taxas de umidam (90 a 98%), as quais, prejudicam sensivelde relativa do ar em
mente o material estocado.
Escadas e banheiros na periferia
s e fluxos verticais (escadas e montacargas).
o uniforme nas
s de
o e Leitura (600 LUX).
Tratamento
o nas
s com equipamentos de ar condicionado.
Sobre carga (capacidade de peso) 800 a 1.000 Kg/m 2 .
o para
s de equipamentos de TV, aparelhos de reproo e outros
s de serem instalados no futuro.
Uso de materiais
s de
l
o e boa
cia.
DIMENSIONAMENTO
O
o foi dimensionado para atender a uma
o de 18.000 a
20.000 alunos e capacidade de 300.000 a 350.000 volumes, com base nos seguintes
a de estanteria tem-se uma
a) Considerando-se 14 volumes por m2 de
a de 300.000 volumes, que est dentro do previsto
capacidade
para o
o do acervo da Biblioteca (300.000 a 350.000 volumes
em 10 anos).
b) Os postos de leitura foram dimensionados considerando-se que 5,6% (o
indicado de 5 a 10%) da
o discente total da UFPa
e
o discente
simultaneamente a Biblioteca. Considerando-se uma
da ordem de 18.600 alunos teremos cerca de 1.041
.
a de
o e leitura, foi dimensionada para livros
c) No que se refere a
uma
a de 2.000 m2 e para
s uma
a de 1.200 m2 excluindo-se a
o de reserva, obras raras, audio-visuais etc. Esta
a total
de 3.200 m2 corresponde a quase 50% da
a
, o que uma
a considerando-se que no restante
o
s os
s
boa
, almoxarifado. Departamento de Biblioteconomia,
s
especiais e
s de reserva que ocupam, devido as suas
,
s
.
, se considerarmos toda a
e prevista
, tais como
,
o de reserva, obras raras,
para uso
a de
oe
, tereaudio-visuais, microformas, mapas,
�mos um percentual de 67% da
a global (incluindo Departamento de
Biblioteconomia) para este uso, o que bastante significativo.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Prédio da Biblioteca Central da Universidade Federal do Pará: 2ª etapa memorial descritivo, explicativo e justificativo. (Simpósio sobre Arquiteturas de Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ferreira, José Freire J.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Visando a adequação da estrutura acadêmico-administrativa às normas e preceitos da reforma Universitária, foi definido como suporte da mais alta significação e concentação de todo o acervo documentário da universidade em uma Biblioteca Central ao invés da dispersão das bibliotecas seccionais, concentrando-se em um único espaço a administração, todo o acervo bibliográfico e materiais especiais de propriedade da instituição.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3480/SNBU1981_034.pdf
82c2aa4ecfefddbbe52b4167b92d2757
PDF Text
Text
PROBLEMAS DE PLANEJAMENTO E
S NO BRASIL - UMA
O DE BIBLIOTECAS
A PESSOAL
Galbinski
Neste trabalho o autor estabelece uma taxonomia do processo de implantao de uma nova biblioteca
, concebido como um conjunto de atividades
integradas que, para fins
s podem ser agrupadas em seis fases:
,
,
,
,
o e
.
sa
o
das
s das
s categorias profissionais em cada uma delas, o autor pross na 2a , onde o arquiteto mais intimamente colabora
segue aprofundando as
a
, e na 4 : fase, onde o arquiteto mais claramente sofre a
o do
com o
processo. Os
s abordados
: a
o da equipe de planejamento de
arquitetos e
; a necessidade e
a da
o de assessorias
especializadas em planejamento de bibliotecas
;a
o da tipologia
, sendo levantada a
o dos confuncional; os problemas da escolha do
o e centro
; o uso de equipamentos
,
ceitos de centro
como elevadores para
o vertical e ar condicionado central; a
o do
r dos
s para bibliotecas
, sendo analisada a carga
a
inerente a estes
; finalmente, o autor analisa os problemas decorrentes da
o de um verdadeiro sistema
, institucionalizada para
o de
projetos, que tende a premiar o lugar comum em detrimento da criatividade.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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A name given to the resource
Problemas de planejamento e construção de bibliotecas universitárias no Brasil: uma experiência pessoal. (Simpósio sobre Arquiteturas de Bibliotecas Universitárias) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Galbinski, José
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O autor estabelece uma taxonomia do processo de implantação de uma nova biblioteca universitária como um conjunto de atividades integradas que, para fins analíticos podem ser agrupadas em seis fases: investigação, programação, projetação, aprovação, implantação e manutenção. Ao final o autor analisa os problemas decorentes da instalação de um verdadeiro sistema burocrático, institucionalizado para aprovação de projetos, que tende a premiar o lugar comum em detrimento da criatividade.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3479/SNBU1981_033.pdf
144f82652698826e220a2fcff08c2f45
PDF Text
Text
S DO PROJETO DA BIBLIOTECA
CENTRAL DA UFRRJ"
Ricardo
Almira Lins de Albuquerque
1. ORIGENS DA UFRRJ
1940 - Centro de pesquisas do
ca: pesquisa de bicho da seda.
o da Agricultura - Seropedi-
Parte desmembrada do conjunto e transformada em universidade:
.
Escola de agronomia e
Desenvolvimento natural do Campus
das em terreno j definido.
: novas unidades cria-
2. ORIGENS DA BIBLIOTECA CENTRAL
o dos
s gera necessidade de sede
.
Projeto executado de modo inadequado, sem assessoramento especializado, causa problemas no funcionamento do
: fluxos cruzados,
s em espas insuficientes,
,
o excessiva etc.
Necessidade de nova sede para a Biblioteca Central.
3. O PROJETO DO NOVO
projeto.
A
O DA BIBLIOTECA CENTRAL
o da equipe de assessoramento ao projeto
a equipe de
Levantamento de dados: Acervo,
, equipamentos o
no futuro
s quanto a audio-visual e microformas
montagem de matriz de
relacionamento de
se
s do projeto
escolha do
o estrutural
o de projeto.
�A forma do
o condicionada pelas grandes
o externa
flexibilidade interna
possibilidade de
o influenciado pelo clima e pelo entorno
.
s de funcionamento
s
partido
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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A name given to the resource
Caracterísiticas do projeto da Biblioteca Central da UFRRJ. (Simpósio sobre Arquiteturas de Bibliotecas Universitárias) (Resumo)
Creator
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França, Ricardo Orlandi
Albuquerque, Almira Lins de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Breve apresentação sobre as características do projeto da Biblioteca central da UFRRJ desde o histórico do campus. relata uma experiência anterior com projeto inadequado demandando uma nova sede para a Biblioteca Central com viabilidade de expansão futura.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3478/SNBU1981_032.pdf
2ad3be1decf4a4d155e8c256c0659711
PDF Text
Text
PROJETO
O DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DA BAHIA
Fahel
Arquiteto Fernando
Arquiteta Licia Maria dos Santos
Arquiteta
Cerqueira
Administrativo - ETA
0 projeto visa suprir a Universidade Federal da Bahia de um
de centralizar todo o acervo
o relativo s
s de Tecnologia,
manas, Letras e Artes.
o capaz
s Hu-
A nova Biblioteca acha-se em fase de
, no Campus
.
Para a sua
o foram considerados os seguintes aspectos: Centro gravitacional
o de
; Facilidade de acesso; Afastado Campus (local com maior
mento de fontes de
; Possibilidade de
.
DIMENSIONAMENTO
o do acervo para o
Para o seu dimensionamento foi considerada a
ano de 1980 (490.000 volumes), bem como, a
o estimada para o Campus Feo no referido
o (13.000 alunos). O
o ter capacidade de 1503
o de discentes no Campus).
postos para leitores (11,56% da
O
A
o com
s pavimentos, disposto em duas
s
Foi projetado um
paralelas interligadas por um bloco. O bloco de
o basicamente
o
dos
s de apoio
, copa, etc). Os demais
s relativos s atividades
s destinadas s
s e respectide Biblioteca propriamente ditos, bem como as
vas
s para leitura foram
s
s das duas
. Localizou-se no 1.
o de
, as
s de
a e Reserva, o setor adminispavimento a
trativo e os
s
. O 2 pavimento foi destinado s
s Geral e Espes Audio-Visuais. Para a
o de
s reservou-se todo o 3?
ciais e
pavimento.
A
o adotada permite o livre acesso do leitor s
s de acervo. Isto
o destes acervos em
s localizadas no
o do
basicamente se d pela
, ficando os leitores em seu redor, junto s
s externas. Entre as vanta-
�gens oferecidas pela
, podemos citar:
o do acervo contra a
o
s naturais
direta da luz natural; O acesso franco do leitor ao acervo; Leitor em
;
o do acervo permitindo o controle artificial de temperatura
de
e umidade.
SISTEMA CONSTRUTIVO
O projeto foi concebido sobre uma malha
a de 1,10x1,10m e sobre
a mesma foi
o o sistema estrutural do
o (9,90 x 11,00 m e 6,60 x
11,00 m). Esta
o decorre do estudo de lay-outs dos
s tipos
s de
acervo
s de
, Geral e de
.
o com
o reduzido de pavimentos, a possibilidade do ediA
o ser
o em etapas, a simplicidade construtiva e a
o
a
com
o de
s em
s definidas foram algumas das premissas
o da estrutura utilizada.
cas consideradas para a
S ESPECIAIS -
A
Cuidados especiais foram tomados objetivando o conforto do
'e a
a do
. Utilizou-se um sistema mixto de
o e combate a
dio. O projeto de
o prev luminosidade do tipo difusa, sem brilho, apropriada para leitura. O ambiente interno ser protegido do excesso de luminosidade natural
s de brises localizados em torno do
. Previu-se a
o de condicionadores de ar compacto, exclusivamente nas
s de acervo. A
o de ar condicionado foi quase que uma
o ao se pretender criar
s ideais para a consero do acervo.
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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A name given to the resource
Projeto arquitetônico da Biblioteca Central da Universidade Federal da Bahia. (Simpósio sobre Arquiteturas de Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Fahel, Fernando José
Santos,Lígia Maria dos
Cerqueira, Lígia Luz C.
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O projeto visa suprir a Universidade Federal da Bahia de um edifício capaz de centralizar todo o acervo bibliográfico relativo ás Áreas de Tecnologia, Ciências Humanas, Letras e Artes. A nova Biblioteca acha-se em fase de construção, no Campus Federação. Para a sua localização foram considerados os seguintes aspectos: Centro gravitacional do Campus (local com maior concentração de usuários); Facilidade de acesso; Afastamento de fontes de ruído; Possibilidade de expansão.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3477/SNBU1981_031.pdf
9e90a33765ef182be99076b736f2f532
PDF Text
Text
PROGRAMA INTEGRADO DE MELHORIA DO ENSINO DE
EM ARQUITETURA E URBANISMO
O
Osmar Bettiol
Maria Carmen Romcy de Carvalho
Francisco Bahia Margalho
O
O
o da
o e Cultura,
s da Secretaria de Ensino Superior
SESu, est desenvolvendo Projetos que visam a melhoria do ensino de
o
. Para a sua
, optou-se pela
a de desenvolvimento dos
e
projetos, tomando-se como base as
s de ensino.
, na
a de Arquitetura e Urbanismo, surgiu o
Dentro dessa linha de
"Programa Integrado de Melhoria do Ensino de
o em Arquitetura e Urbanismo".
JUSTIFICATIVA
, em sua grande maioria, foram sensibilizaAs escola de Arquitetura do
das pela
o do novo
o
, cuja proposta est em processo de encaminhamento ao Conselho Federal de
.A
o do novo
o
,
sem
, uma oportunidade rara de
s nos sistemas de ensino-aprendizagem
nas escolas, por mais conservadoras e rotineiras que muitas delas possam ser. Da a
a de implantar, exatamente agora, um programa como este, em que se
reconhece a
a dos aspectos curriculares, e se atribui um papel decisivo no
processo de
o do ensino de arquitetura.
OBJETIVOS DO PROGRAMA
Como objetivo primeiro do Programa, aponta-se o apoio e assessoramento
s de cursos de
,
, mestrado e doutorado,
de docentes,
, encontros,
s e congressos. Neste plano de
o de recursos
o de melhorar a
o dos docentes, sem
humanos, destaca-se a
s por muito tempo das atividades nas suas escolas.
O programa visa
colas, no sentido de incentivar a
audio-instrucionais. Objetiva-se
m estabelecer um sistema de apoio
o entre eso de material
, inclusive de materiais
, a melhoria de
s e equipamentos,
�com contrapartida de abertura de
das outras escolas, mediante
s de
, oficinas etc, implementados para o uso
.
Finalizando,
e o estabelecimento de um Projeto de Desenvolvimento das Bibliotecas (acervos especializados) das universidades e/ou escolas, inicialmente em
o regional, mas com vistas a um sistema nacional de apoio
.
O PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DAS BIBLIOTECAS
recer
o dos objetivos, foi elaborado o trabalho "Bibliotecas UniPara a
s da
a de Arquitetura e Urbanisno:
" com a finalidade de ofes ao desenvolvimento do programa, mediante a seguinte metodologia:
o que foi enviado em
Primeiramente foi elaborado um
pios de junho de 1980, s
s que possuem curso de Arquitetura e Urbanismo.
o dos dados. Todavia, importante esclareA partir de agosto, procedeu-se a
cer que de
o foram selecionadas, em
r preliminar, 9 (nove) escolas como
s de
o das
s do Programa; a
o foi feita segundo o
o
o de
, tendo em vista a
de vitalidade das escolas e, segundo o
o dos resultados positivos
.
da
lia,
Foram assim selecionadas as escolas de Fortaleza, Recife, Salvador,
, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e o Paulo.
o protocolo de
Referidas escolas
desenvolver, detalhar e implantar o presente programa.
-
s comprometendo-se a
a assim empreendida, com o apoio da SESu/MEC, ser posteA
riormente ampliada para incluir o maior
o
l de escolas.
0
de modo a se obter
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
o aplicado para o
s sobre os seguintes
Identidade das Bibliotecas;
s
;
Recursos Humanos;
;
Acervo;
Recursos Financeiros;
;
Processos
;
s Cooperativos;
o das bibliotecas, foi estruturado
:
�10)
11)
s Prestados aos
s Automatizados.
;
O
o apresentado, as bibliotecas analisadas em sua
Com base no
grande maioria necessitam de maior apoio das autoridades
s para o seu desenvolvimento.
E
o reconhecer, que
s isolados feitos por algumas instituis com o intuito de promover melhorias, devam ser aplaudidos, bem como a
o
s pelas bibliotecas, os
. Para as bibliotecas o eterno probledos
ma o da
a de recursos em que vivem mergulhados, sempre relegadas a segundo
s pela
o superior.
plano pela grande maioria dos
Portanto, para que a tentativa de
a do quadro delineado, possam
surtir os efeitos almejados, mais uma vez fica patenteada a necessidade do efetivo
s que enumeraremos a seguir, consideramos
apoio dos administradores. As
serem
s melhoria das bibliotecas:
s
1.
s
: Melhoria das atuais
, inclusive com a
o de
o e equipamentos, a fim de criar uma infra-estrutura
a
, e agilizar o processamento
.
para o atendimento ao
2. Recursos Humanos: Que se
a cursos de
para o desempenho de tarefas
s de bibliotecas
o como para o de apoio.
3.
:
l estimular a
atividades cooperativas como:
o planificada,
,
o coletivo, levantamento de
o
etc. Que se
a ainda, cursos de treinamento aos
o dos recursos
s
.
o
, tanto para o pessoal
o das bibliotecas em
o hemeroa dos professores
, com vistas a melhor uti,
o de
s
4. Acervo: a) de livros, com o desenvolvimento de
, destinadas a apoiar as diversas
s de
o dos cursos;
b) de
, com a
o de
s retrospectivas visando suprir as lacunas
existentes, e continuidade das assinaturas correntes.
e
m deve ser dada a
o de
s de materiais especiais tais como slides, fotografias, projetos
etc.
s de
�Estudos avaliativos das
de ensino e pesquisa.
, objetivando sua
o s atividades
: Achamos ser
l a
o de
s dos
i
5.
cos da SESu com os respectivos chefes das bibliotecas, com vistas a
o de uma
a de
.
m disso a troca de
s seria
, porquanto se pretende
s com as reais necessidades das bibliotecas e seus
desenvolver programas
.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Programa Integrado de Melhoria de Ensino de Graduação e Arquitetura e Urbanismo. (Simpósio sobre Arquiteturas de Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Bettiol, Osmar
Carvalho, Maria Carmen Romcy de
Margalho Francisco Bahia
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
As escola de Arquitetura do país, em sua grande maioria, foram sensibilizadas pela discussão do novo Currículo Mínimo, cuja proposta está em processo de encaminhamento ao Conselho Federal de Educação. A aprovação do novo currículo abrirá, sem dúvida, uma oportunidade rara de mudanças nos sistemas de ensino-aprendizagem nas escolas, por mais conservadoras e rotineiras que muitas delas possam ser. Daí a conveniência de implantar, exatamente agora, um programa como este, em que se reconhece a importância dos aspectos curriculares, e se atribui um papel decisivo no processo de aperfeiçoamento do ensino de arquitetura.Com base no diagnóstico apresentado, as bibliotecas analisadas em sua grande maioria necessitam de maior apoio das autoridades universitárias para o seu desenvolvimento.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3476/SNBU1981_030.pdf
1102a4b957b0ae4c1fef87b3119ee860
PDF Text
Text
PROJETO DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
S
Sinval Martins de Paiva
UFGO
1.
O
s est atualmente dividida em dois CAMPI:
A Universidade Federal de
Campus I, situado na malha urbana de
,
a
, e Campus II, distante 14 Km do centro da cidade, onde futuramente se localizar a Biblioteca Central
da UFG.
mento
o
Atualmente, a Biblioteca Central est funcionando em uma ala do pavio do
o da Faculdade de Direito, na
a
a e em uma edia
a junto a esse
.
m dessa sede, a UFG conta com mais
Seccional do Campus II
Seccional da Escola de Agronomia e
Seccional do
o de
o
s Bibliotecas Seccionais:
a
A sede e as Seccionais ocupam uma
a de 2.721,32m 2 , com um acervo
a para leitura em consulta
a de
de 61.896 volumes. A capacidade
563 pessoas.
Na escolha da
a para a
o da sede da Biblioteca Central, no
CAMPUS II, foram considerados os seguintes fatores:
O Plano de
o
a do CAMPUS
A
: Caracterizada como ponto de encontro.
Dela
o localizadas as
s de uso comum de alunos
e professores de todas as
: Centro de
, Museu,
Teatro de Arena e um pouco mais abaixo, o Teatro da UFG.
: Nessa
a
m ficar localizada a Biblioteca, como
parte desse contexto de encontro
e das edifis de ensino e junto mata.
�A mata: elemento natural dentro da
, preservado como fator de
o
o influenciando diretamente no conforto
o do interior das
, pelo aumento da umidam disso, proporcionando o sombreamento dos
de do ar.
caminhos de acesso Biblioteca.
2. PROGRAMA DE NECESSIDADES:
fontes de
Na
:
o do Programa de Necessidades, contamos com as seguintes
Visitas a outras Bibliotecas;
Bibliografia
a sobre planejamento e projetos de Bibliotecas;
s
s com as
s da UFG:
, o conhecimento e o contato direto e
o com os
a
rios tornaram as
s a principal fonte de
.
-
s dos
s foram cristalizando a partir das
s e
As
s projetistas e
;
s em cima dos conhecimentos biblios
s e da realidade atual da Universidade: realidade
, frea de uso da Biblioteca, tipos de livros mais utilizados. Em
, foram
o para
definidas as diversas atividades a serem desenvolvidas dentro de um
Biblioteca, assim como a sua complexidade funcional.
Essas atividades definiram o Programa de Necessidades:
O
I.
S
-
A
1 a ETAPA
A
2 a ETAPA
40,00
40,00
260,00
30,00
550,00
70,00
25,00
50,00
S
o e Hall de entrada,
Portaria, Controle de entrada e
a
o principal com
o
para
s
a para
s
o de
ae
o de
.
TOTAL
�O
S
I.
A
1? ETAPA
A PAREA LEITURA E
o de
,
a p/
leitura,
s e abstrato
o de
s e sala
de leitura
o em reserva e sala de
leitura
o geral e
a para
leitura
III.
S ESPECIAIS E
DOCUMENTOS
a) Documentos:
Sala
leitura
TOTAL
S (cont.)
o de
o aos leitores:
- Chefia
Espera
Cabines
s (5 de
2m2 c/)
- Bar
s masculino e feminino
II.
A
2a ETAPA
, pessoal e
o Goiana
b) Mapas e Atlas:
Sala
oe
a de
leitura
Sala p/pessoal e preparao de material
-
16,00
18,00
10,00
75,00
10,00
75,00
40,00
505,00
40,00
919,00
S
100,00
500,00
175,00
1.000,00
110,00
500,00
800,00
2.500,00
919,00
�O
III.
A
1 ETAPA
a
V.
TOTAL
S ESPECIAIS E
DOCUMENTOS
c) Audio-Visuais:
Sala p/leitura de microformas
Sala
o individual
Sala
o em grupo
Sala p/armazenagem e pessoal.
d) Obras raras e de Artes:
Sala
, leitura e
s
Caixa - forte
e) Estudos
:
Sala
, leitura e
pessoal
IV.
A
2a ETAPA
56,00
44,00
66,00
32,00
120,00
5,00
45,00
573,00
SALAS DE ESTUDOS ESPECIAIS
Estudo de pequenos grupos (8
de 7,50m2 cada)
Cabines individuais p/professores
(10 de 9,00m 2 cada)
s masculinos e femininos
S ADMINISTRATIVOS
a) Diretoria:
Sala p/diretoria conjugada com sala
de
s
Sala de espera
b) Secretaria Administrativa:
Sala p/pessoal e arquivo
Sala p/almoxarifado
c) Zeladoria:
Sala p/zelador
Sala
o
573,00
60,00
90,00
40,00
190,00
14,00
10,00
35,00
15,00
40,00
10,00
17,50
12,50
17,50
12,50
190,00
�O
V.
A
1 a ETAPA
S ADMINISTRATIVOS
d) Reprografia:
Sala p/equipamentos, pessoal e atendimento
e)
:
Copa
s
s masculinos e femininos
VI.
S
A
2 a ETAPA
TOTAL
60,00
60,00
10,00
10,00
15,00
139,00
15,00
215,00
20,00
12,00
12,00
45,00
50,00
44,00
80,00
170,00
24,00
88,00
88,00
20,00
15,00
247,00
20,00
15,00
456,00
456,00
152,00
50,00
10,00
15,00
227,00
152,00
50,00
10,00
15,00
227,00
7.080,00
1.187,00
8.267,00
227,00
7.080,00
1.187,00
8.267,00
S
o de
o
o de
o
Armazenagem
)
o de
, cao e chefia (inclusive processamento de livros e
)
Datilografia
Recebimento e armazenagem:
Estacionamento interno
Sala de recebimento e diso de livros
Sala de armazenagem
-
S GERAIS
VII .
-
PABX
o p/energia
Coletor geral de lixo
o
SUBTOTAL
TOTAL
O E PAREDES
2.303,00
�No dimensionamento tomamos como base os seguintes indicadores:
n de volumes:
400.000
2
2,00 m por leitor aluno
1,00 m2 para 150 volumes
7,00 m2 por leitor professor
n? de
: 10% do total de alunos
10,00 m2 por
o
.
:
3. CONDICIONANTES
Elaborado o Programa, tivemos uma
o com o Prof. Briquet,
quando foram discutidos e analisados todos os elementos desse Programa, que depois de checados e definidos foi, juntamente como o funcioo de
o em que,
nograma e fluxograma, traduzido numa
m da funcionalidade, foram considerados outros aspectos como
condicionantes,
:
O clima: com
tos:
-
ventos dominantes - sentido sudoeste - nordeste
o
umidade do ar
o natural
l de
-
o ao clima foram considerados os seguintes aspec-
o interno e externo;
a contra
o
a contra roubo
o artificial
o de
flexibilidade o terreno.
Aspectos culturais da
o-
s
o
.
s
a e at mesmo
s os projetos e as
Na UFG por
s o feitas em
s diferentes e por projetistas
m diversos. Quando
foi criado o ETA alguns projetos j estavam prontos e o CAMPUS parcialmente
edificado, ficando assim evidenciada uma variedade de projetos com
s
o j reflete um processo
o e que
formais variadas. Entendemos que essa
a nossa
o foi dentro desse processo pelos mesmos motivos acima mencionados:
�se
.
A
a escolhida para a
o da Biblioteca, a
a Central, quase
m ser implantado o Centro de Convique totalmente envolvida pela mata onde
a cujo projeto j est pronto desde 1973 e sem perspectivas para a sua
.
A
o acima descrita nos d o contexto
o do entorno da
a para
o da Biblioteca, isto , o existe
, s projetos.
Pelos motivos acima expostos as nossas
s formais foram expressas a partir do que representa a Biblioteca dentro da Universidade como uma edificao que obriga um acervo cultural do qual participa toda a comunidade
ae
o
. Assim, pensamos uma
o de
a dentro do
mesmo
CAMPUS
um momento
sem contudo, deixar de considerar a forte realidade
a e cultural da
o e da Universidade a que ela pertence.
S
4.
PARTIDO A D O T A D O - .
S -.
terreno
o
n de pavimentos
s
acessos
o dos
s nos pavimentos
resposta espacial do funcionograma e fluxogramas em cada
pavimento e no geral;
:
resposta espacial dos condicionantes
- ventos dominantes
o
o natural
a contra
o
l de
o interno e externo
a contra roubo
o artificial
- flexibilidade
- terreno
- acessos
- aspectos formais.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Projeto da Biblioteca Central da Universidade Federal de Goiás. (Simpósio sobre Arquiteturas de Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Paiva, Silval Martins de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Descreve todo o planejamento da construção da Biblioteca Central da Universidade Federal de Goiás.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3475/SNBU1981_029.pdf
144f82652698826e220a2fcff08c2f45
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Text
S DO PROJETO DA BIBLIOTECA
CENTRAL DA UFRRJ"
Ricardo
Almira Lins de Albuquerque
1. ORIGENS DA UFRRJ
1940 - Centro de pesquisas do
ca: pesquisa de bicho da seda.
o da Agricultura - Seropedi-
Parte desmembrada do conjunto e transformada em universidade:
.
Escola de agronomia e
Desenvolvimento natural do Campus
das em terreno j definido.
: novas unidades cria-
2. ORIGENS DA BIBLIOTECA CENTRAL
o dos
s gera necessidade de sede
.
Projeto executado de modo inadequado, sem assessoramento especializado, causa problemas no funcionamento do
: fluxos cruzados,
s em espas insuficientes,
,
o excessiva etc.
Necessidade de nova sede para a Biblioteca Central.
3. O PROJETO DO NOVO
projeto.
A
O DA BIBLIOTECA CENTRAL
o da equipe de assessoramento ao projeto
a equipe de
Levantamento de dados: Acervo,
, equipamentos o
no futuro
s quanto a audio-visual e microformas
montagem de matriz de
relacionamento de
se
s do projeto
escolha do
o estrutural
o de projeto.
�A forma do
o condicionada pelas grandes
o externa
flexibilidade interna
possibilidade de
o influenciado pelo clima e pelo entorno
.
s de funcionamento
s
partido
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Característica do projeto da Biblioteca Central da Universidade Federal do Mato Grosso. (Simpósio sobre Arquiteturas de Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Paiva, Dalva Gomes de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Os aspectos estruturais e geográficos, incluindo-se a localização no Campus, foram tratados pela equipe de arquitetos da UFMT em harmonia com os aspectos funcionais e prestação de serviços da Biblioteca Central, compondo-as assim, através da soma de experiências em ramos do conhecimento diversos o de objetivos claros, definidos e de interesse único, a elaboração de Projeto de Biblioteca, dentro de uma filosofia amazônica da Universidade Federal de Mato Grosso.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3474/SNBU1981_028.pdf
cfd750b890efc55704a271eeb1e62893
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Text
O PROJETO
O DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE
DO ESPIRITO SANTO
UnB
Galbinsky
O autor foi convidado pela PREMESU para realizar dois projetos de biblioo Santo e Universidade Federal da Patecas centrais, Universidade Federal do
. Mas, a primeira
a em projeto de biblioteca central, foi o planejamento
da Biblioteca Central da UnB, trabalhando em conjunto com um grupo de
rios brasileiros e acessoramento de especialistas estrangeiros. Foi um
o intenso,
o e o estudo realizado pelo
durante 3 meses, para montagem do Projeto. Este
grupo, foi considerado pelo autor, como se estivesse fazendo um curso de especializao sobre "o que uma Biblioteca". Deste estudo, surgiram muitas
, como
por exemplo:
o aos equipamentos
, tais como,
1) Como posicionar com
ar condicionado, elevadores, etc?
2) A Biblioteca deve viver em
o dos livros ou dos equipamentos?
3) Biblioteca Central ou Departamentais?
r do
: dimensionamento e flexibilidade, como fazer?
4)
Mas, estas perguntas surgiram novamente dez anos mais tarde nos Projetos
da UFES e UFPB, com mais propriedade ainda, devido ao
o do tempo e suas im. Problemas como o
, custos e gastos, como
? A Biblioteca Central da UFES modesta, tendo sido planejada com 5.000 m tendo sido a da
UnB de 15.000 m , variando assim a capacidade de acervo e outros, mas com as mesmas
; estas persistem.
s ou
? No
o
Fazer uma biblioteca com equipamentos
Santo, optou-se pelo
, devido ao custo da
oe
.A
o dos
elevadores um exemplo. Colocou-se dois elevadores para atendimento de casos especiais, entre eles o
o com problemas
. Foi uma
o tomada em conjunto, com responsabilidade do grupo, que assinou a
o dos mesmos no Projeto.
�O Projeto da Biblioteca Central do
o Santo tem
s graus de
flexibilidade, tanto na parte interna, como na parte externa. A
o externa foi
prevista, reservando-se um
o onde poder ser
o um anexo, quando
o de
o na Biblioteca.
houver
Esta
o foi tomada, devido ao desejo de se deixar um
s de acabamento externos completo, sem
s de
s futuras.
o com
s de
s
s de
1. Que se d aos grupos de planejamento de projetos
bibliotecas, os prazos
s e a possbilidade de
o nestes, para o devido
conhecimento e
s do projeto, sem
o para a
o do mesmo.
s em etapas
2. Dar maior flexibilidade aos projetos para futuras
diferentes, pois pensar que se pode projetar para tempo determinado a
,
. Deve-se planejar sem se preocupar em um dimensionamento para longo pras em
s
zo, mas delimitar um projeto com maiores flexibilidades de
o determinados, estas devem ser feitas medida que forem
.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O projeto arquitetônico da Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo. (Simpósio sobre Arquiteturas de Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Galbinski, José
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Do estudo para construção da Biblioteca da Universidade federal do espírito santo, surgiram muitas indagações, como por exemplo: 1) Como posicionar com relação aos equipamentos mecânicos, tais como, ar condicionado, elevadores, etc? 2) A Biblioteca deve viver em função dos livros ou dos equipamentos? 3) Biblioteca Central ou Departamentais? 4) Caráter do prédio: dimensionamento e flexibilidade, como fazer?
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3473/SNBU1981_027.pdf
bf2bb025979d1a48402973662e1070f0
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Text
ASPECTOS DO PLANEJAMENTO E
O DE BIBLIOTECAS
S NO BRASIL*
Mafra Mosqueira
MEC/PREMESU
O
Neste trabalho procuramos levantar a
o atual do planejamento e
o de
s de bibliotecas
s no Brasil e de como se comportam
, os
s
m
s para este fim. Temos a
do ponto de vista
s aspectos distintos do problema: a fase de planejamento, a fase de projeto e conso e a fase de
o e uso.
Na primeira destaca-se a necessidade de se elaborar um programa adequado
; na segunda
o
como resultado de um trabalho conjunto de arquiteto e
bem caracterizadas as metas funcionais e
s na medida em que o projeto deve preo em termos de mateencher as necessidades do programa e refletir a cultura da
riais e
s construtivas,
m de, naturalmente, constituir
o
l do
o e ambiental; na terceira fase, temos a
o e uso do
,
ponto de vista
testando-o na
a em
o do objetivo para o qual foi projetado e procedendo
aos
s ajustes.
Procuramos discorrer sobre aspectos bem objetivos do problema deixando
, problemas
s cuja
o requer
de lado, sempre que
se subjetiva. Da mesma forma, o nos detivemos na
e de elementos que obrigatoriamente devem comparecer no processo de projetamento
.
oa
o de detalhes,
s que o
Procuramos evitar neste
tomariam longo e cansativo. Pretendemos o uma lista de qualidade e defeitos, mas
colocar este documento como um alerta para os profissionais envolvidos neste trabalho.
1. ASPECTOS
S
s UniversiUniversidade no Brasil coisa relativamente recente.
s integradas em Campi somente
m a ser pensadas a partir de 1930 com a
o do
o da
o e Cultura e
e
.
* Documento
o do
o sobre Arquitetura de Bibliotecas
.
�Consequentemente, Biblioteca Central
a
m
recente
pois, refletindo sempre a estrutura das universidades, as bibliotecas cresceram e
o com a
o de
ram com elas. A grande maioria das nossas universidades teve
faculdades isoladas que j
m suas bibliotecas. Assim as bibliotecas
rias eram setoriais e vinculadas a cada faculdade. Com o advento da Reforma Univera em 1968, procurou-se recionalizar a
,
s da
o dos
meios s atividades-fim de Universidades, conceitos com o da
o
o de
meios" e outros. Ficou evidente que as bibliotecas deveriam se reorganizar de forma a
s definitivamente ao
minimizar custos e conseguir um desempenho capaz de
Ensino, Pesquisa e
o pois a
o destas atividades gerou a necessidade
de
o dos
s oferecidos aos
, at
o limitados ao
o
domiciliar e ao oferecimento de uma sala de leitura. Em resumo, a Reforma gerou os
Campi e com eles surgiram as Bibliotecas Centrais que passaram a conviver, pelo menos
, com as bibliotecas setoriais localizadas em unidades isoladas
nesta fase de
Universidade,
m objetivando
s em um
o corpo administrativo e
mesmo
.
2.
O DA BIBLIOTECA NO CONTEXTO
O ATUAL
a vive hoje uma
o de
o mesmo nas Universidades
onde os campi j se consolidaram pois ainda persiste a dicotomia biblioteca central
a
a de
o de livros" para "cenversus biblioteca setorial e a
tro de
. Do ponto de vista do
, ela ainda
o mudou muito pois
geralmente professores e alunos desconhecem as potencialidades da biblioteca atual.
s que a Biblioteca tem as seguintes
s dentro da UniverEm linhas gerais
sidade:
manter a
o tradicional de
o de
,
s e pesquisas, mas j de maneira
, com
oe
o com
outras Bibliotecas, expandindo as suas potencialidades de uso;
apoio s atividades
,
do acervo tradicional, seja
audio-visual);
s de auto-aprendizado, seja
s
s de novos sistemas (microformas e
apoio s atividades de pesquisa,
a)
b)
s de:
,
o e
o
sistema inter-regional de dados;
o de
o seletiva de
s
;
o de bibliotecas de um
sa
l individual (dissemi-
�c)
o de banco de dados sobre as pesquisa realizadas em realio na Universidade;
apoiar atividades de
, levando a cultura
, diretamente ou
s de programas de
o desenvolvidos pela Universidade;
pesquisar e desenvolver novos
promovam a melhoria de seus
acesso
.
s no campo da
, que
, principalmente a facilidade de
3. DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DE PROJETAMENTO
A
o do conceito de Biblioteca Central levou
o dos
,
s e
s quantitativos para projetamento arquicorrespondentes
,
s de consultores estrangeiros, sem
a dos problemas e
s
locais.
A partir da
o de alguns
s de Biblioteca Central no Brasil,
o de seu uso s
s locais
tanto no aspecto
o quanto no de
o
j existe, e continua se expandindo, a
a nacional no planejamento
o e manejo das Bibliotecas Centrais. importante que os
s
s originais, as
s geradas pelo uso, pela
o s
analisem os
s locais e as novas
s de uso, para que, na
o de programas
, possam contar com
s de projetamento mais
s da
para novos
nossa realidade
, cultural e
.
s o s de aproveitar
a de outros
s mas
m de procurar contribuir para um novo
aqui a
modelo de Biblioteca
a Central no Brasil, atendendo para a necessidade de
se considerar para cada
, as
s locais.
e da
o
o
arquiteto na montagem de um projeto de
A
Biblioteca Central, essencial para se chegar a um resultado
o na
o
. O
o deve ser capaz de analisar criticamente o programa
gerado
do
s da Universidade
o grau de
o dos equipamenpelas necessidades
o a ser atendido, o pessoal a ser empregado nos
s etc. A
tos e tarefas, o
solidez e a
o de tais dados, aliados a um suporte
o das
s de
o na
Universidade,
o um solo firme onde o arquiteto pode caminhar sem atropelos no desenvolvimento do projeto.
importante que, ao se programar um
conte com sistemas modernos e sofisticados de
seja prevista uma
o
o de Biblioteca Central que
o de
s
,
inclusive com espacos determinados
de treina-
�mento e
o dos
s para as potencialidades de uso do
, pois
o cultural local concebe, de
, a possibilidade de
o
nem sempre o
s de estudo, pesquisa e
o da
, fora do
de equipamentos e
tradicional.
4. ASPECTOS MAIS RELEVANTES E DISCUTIDOS DOS
S
S NO BRASIL
CAS
S DE BIBLIOTE-
A despeito do grande
o que vem sendo realizado pelas
s
,
s do governo e pelas
s
s das bibliotecas,
de
verifica-se que em certos aspectos o processo de planejamento e
o de bibliotecas continua apresentando alguns pontos controvertidos, como por exemplo:
que quando o chega
a) verifica-se um certo culto monumental idade
a comprometer funcionalmente
o faz em termos de custo de constru, de
o e de desarmonia com a da realidade
ca local;
o impostos pelo mercado e de
b) uso de materiais de
construtivas nem sempre condizentes com as disponibilidades de
de-obra e equipamentos da
;
s
-
o em segundo plano, de
s
s tais como locao e
o adequadas, paisagismo do entorno do
o ou
sistema estrutural
, o que fatalmente acaba gerando solus mais complicadas tecnicamente e, portanto, mais caras e de manuo mais
;
c) a
o mais ampla e profunda por parte da maiod) a falta de uma
ria das
s das universidades do processo de
,
o e do
o papel da Biblioteca Unifuncionamento e
, gerando dificuldades, deseconomias e
s de toda a
ordem, principalmente
s a
, quando o
o
aa
ser utilizado, parcialmente por falta de equipamentos, materiais e fun;
e) falta de uma
o mais consciente e detalhada das
s
s s bibliotecas a fim de evitar
o onde os meios convencionais seriam suficientes e provavelmente mais adequados.
�A abordagem destes
s e o levantamento das
sa
s
mais detalhados exige um posicionamento
o isento de
se
s de
ordem pessoal, por parte dos profissionais envolvidos em todas as fases do processo.
o que ser desenvolvido a partir de
,
o apresentados, analisados
No
e discutidos os principais aspectos de projeto e
, bem como os problemas
.
surgidos no decorrer do uso dos
o
a dos
s de biCom o objetivo de delinear o quadro da
bliotecas
s no
s
principalmente as centrais
passamos a expor, sumariamente, a resposta
ao
l de
a
dos
s existentes s principais exis que devem cumprir visando um bom funcionamento.
4.1
Aspectos Locacionais
, tem observado a
o do
Alguns dos projetos j realizados entre
o no centro de gravidade das grandes
s de
s nos campi. Eno
tretanto, outros elementos importantes tais como facilidade de acesso,
l e principalmente
o com o sistema de transportes interno e externo
o o tratados com o devido cuidado.
Encontramos bibliotecas relativamente isoladas, a margem das grandes
o de
s e s vezes sem nenhum atrativo externo em termos
. Acesso e estacionamentos
s e ensolarados o fatores que tem
ocorrido como um dos elementos da
a que atinge o
o (outros elementos
desta
a referem-se a:
a quanto aos
s prestados pela biblioteca e
desconhecimento do funcionamento da mesma).
s de
4.2
o
o efeNeste aspecto temos a registrar que nem sempre ocorre a
tiva do
o na
o dos programas
. Verifica-se, s vezes,
grande desarmonia entre a estrutura da biblioteca e a da Universidade. Como consea temos a
o de
s
s ou subutilizados ou a o
o
de outros que seriam essenciais.
a base para um projeto
Evidentemente, um bom programa constitui
o adequado. Infelizmente, constatamos que nem sempre se procede
lise e
o de elementos tais como aspectos culturais locais,
l de
o
,
o da biblioteca de acordo com as reais necessidades do
o
local e
o dos graus de flexibilidade para
oe
. Insistimos na
necessidade de estarmos sempre com os s no
o na
o do programa afim
de evitarmos males s vezes
s depois do
o pronto.
�4.3
Dimensionamento e
o dos
s
o dos
se
s de dimenVerifica-se a necessidade de estudo
sionamento ainda em etapa inicial de planejamento afim de evitar
s sobre o
o do projeto, com
s atrasos e imassunto em fases posteriores da
.
m as futuras
s deveriam tanto quanto
l serem previstas qualitativa e quantitativamente. Convivemos ainda com a falta de
se
metros nacionais e com as dificuldades no dimensionamento de ambientes relativamente novos nas bibliotecas como por exemplo o audio-visual.
4.4
Sistema
s Construtivas/Materiais
Grande parte dos atuais
apresentam um sistema estrutural
s com facilidade e prev o
causar grandes transtornos.
s de bibliotecas
s brasileiras
. Isto significa que a estrutura permite
o de novas
s no futuro, sem
Por outro lado, do ponto de vista de
s construtivas e de materiais, o
panorama o dos melhores. Constata-se o uso de
s construtivas e estranhas
, ocasionando a necessidade de
o de
a e equipamentos de
outros estados, o que contribui para uma
l
o do custo final do
dio. Algo semelhante ocorre com os materiais utilizados: geralmente
o condizem
o em clima muito quente), o dicom o clima ( o caso de excesso de vidro e
s de serem encontrados na
o e exigem
a especializada para sua ins.
m disso, usa-se muitas vezes materiais
termos funcionais ou que sejam excessivamente
4.5
o condizentes com o uso em
.
Controle Ambiental/Conforto
s de biblioteca convivem com
oe
De maneira geral, nossos
, e com o desconforto e risco
s
umidade excessivas, ventos
e outros como por exemplo:
s provenientes de
s (bomba
, subeso
, centrais de ar condicionado etc),
s externos,
s ruidosas pertubando
s de
o etc.
, muitos desses problemas foram sanados. Alguns, no enNos atuais
tanto, persistem principalmente os de controle da
o e do vento, (h casos de
janelas que batem quebrando o vidro). 0 problema de controle ambiental torna-se parm de
ticularmente grave se consideramos que as universidades geralmente o
�recursos para
o de elementos de
, depois do
como cortinas e persianas e que, em
zem
,
o feitas
o executado, tais
, que produ-
o aspecto, co mo: pintar os vidros ou mesmo colocar papel para evitar o sol.
Quanto a
o nota-se a necessidade de maior
o no sent id o de tornar a biblioteca um local o mais
l
, apesar dos
s atuais
apresentarem elementos novos com este objetivo. Acreditamos ser
l quebrar a
monotonia utilizando-se formas, cores e materiais que propiciem este efeito. Enfatizam disso falta nas bibliotecas ambientes onde as pessoas possam falar mais
mos que
o de estarem pertubando. Verifica-se
ma
alto, sem sentirem a
cia de
, e outros elementos naturais como madeira, pedra, etc. Nota-se, ainda,
certo descaso com o paisagismo do entorno do
o o que contribui para tornar o
m de ter
s negativas a
l de
aspecto da biblioteca desinteressante,
controle ambiental.
4.6
a
motivo de muita
o mas
o se chegou ainda a um
Este aspecto
consenso. No caso de
a de janelas contra roubo de material
o
o
l do ponto de vista
o usar um fechamento com tela ou
nos parece
materiais semelhantes.
o se verifica a
o de meios modernos de
o de
pessoas ou objetos que funcionam bem mas o de custo muit o elevado.
O que ocorre de mais grave em termos de
a diz respeito a falta de
s adequadas para
o e combate a
.
o raros os
s que
m este tipo de
o em boas
s de funcionamento.
Por outro lado, reconhecemos que se trata de uma
o
. Esta uma
o que, esperamos sair deste
, pois ser amplamente discutida no
o de Arquitetura.
4.7
o cara e de
o com uma
s Especiais
Neste item englobamos
o e outras que
s prediais tais como ar condicionado e
o de apoio imediato
s atividades da biblioteca como sejam,
audio-visual, microfilmagem, etc.
Verifica-se, em algumas bibliotecas, um excesso de
s que se
. Perguntadevem evidentemente ao desejo de servir melhor a comunidade
se at que ponto a biblioteca pode prescindir delas e continuar adotando os meios
�convencionais sem
o do seu funcionamento e de que maneira seria
l evitar que o rigor e o formalismo
s de
s de tecnologia
a prejudi. Acreditamos que exista o risco de um "corpo"
que o relacionamento com os
s excessivamente preocupado com a
a do sistema e ao mesmo
de
tempo frio e distante no relacionamento com as pessoas.
Consideramos ser este um desafio que dever ser vencido pelos
rios e demais profissionais envolvidos pois, assim como
l o calor humano no
, em muitos casos
l o uso da
oe
relacionamento com o
outras tecnologias
.
O
De modo geral acreditamos que o problema de se projetar bibliotecas unis dentro da mais nova
o de universidade e dentro da tecnologia mais
moderna est sendo enfrentado corretamente e tem obtido na maioria dos casos bons
resultados. Entretanto o podemos fechar os olhos ao fato de que existem problemas
. Insistimos em que devem ser revistos
no planejamento e projetamento
os atuais programas no aspectos de
o dos
s mais especializados e na
s de dimensionamento.
o podemos esquecer que os projetos o
escolha dos
devem ser executados num clima de
s administrativas ou de o participao dos
s no processo de
o do programa e acompanhamento da exe.
E mais uma vez voltamos a defender o uso tanto quanto
, de
cas e materiais locais. Uma biblioteca, que tem que estar culturalmente comprometida
o que a utiliza,
o pode conviver com uma arquitetura totalmente
com a
contrastante, o que infelizmente tem ocorrido em nosso
. Acreditamos que ela
deva incorporar os costumes, os
, o folclore e os elementos construtivos e
s da cultura local.
decorativos
Por fim, consideramos a fase de projeto
em particular aquela de
o do programa e
o
com a etapa mais importante para o
desenvolvimento futuro do trabalho. Nesta fase, a
o do
o e do
o e dos
s
importante, principalmente quando se
administrador
busca um
o que ser o centro cultural do
o
, para onde
o
de convergir as
s e incertezas em busca da
a do conhecimento humano e
s capazes de dinamizar todo o processo de ensino, pesquisa e
o
das
da universidade.
�O
-
Arquiteto
o Mafra Mosqueira - PREMESU
Arquiteto Fernando Jos Fahel
-
UFBA
Arquiteto Ricardo Orlandi
a - UFMG
Arquiteto Jos Freire Ferreira
UFPA
- Antonio Miranda
CAPES
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Aspectos de planejamento e construção de Bibliotecas Universitárias no Brasil. (Simpósio sobre Arquiteturas de Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Mosqueira, Claúdio Marcos
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Este trabalho procurou levantar a situação atual do planejamento e construção de prédios de bibliotecas universitárias no Brasil e de como se comportam do ponto de vista arquitetônico, os prédios recém construídos para este fim. Abordando três aspectos distintos do problema: a fase de planejamento, a fase de projeto e construção e a fase de ocupação e uso.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3472/SNBU1981_026.pdf
11bd5c630ad5a8e902c375ca14a3dc82
PDF Text
Text
O DO
O SOBRE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS DE
S
BIBLIOTECAS
Luiz
Coordenador (IBICT)
Rodolfo Tsupal
Relator (UNESP)
DOCUMENTO
da Silva
O
Como documento
, foi apresentado o trabalho "Planejamento de sis" por Luiz Antonio
s da Silva (IBICT). Da
temas de bibliotecas
sua
o destacaram-se os seguintes pontos:
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
oe
o das universidades.
a das bibliotecas pertencentes a uma mesma universidade: a
o central.
o de bibliotecas pertencentes a uma
Primeiras tentativas de
mesma universidade.
Fatores que inibiram a
o de sistemas de bibliotecas.
A Reforma
a e o planejamento de sistemas de bibliotecas.
o de organismos governamentais no planejamento de sistemas de
bibliotecas.
o atual.
O DA BIBLIOTECA
1. ENFOQUE
NAMENTO COM O MEIO AMBIENTE
A E SEU RELACIO-
O primeiro tema, para fins de
, foi apresentado pela Prof
Myriam
o de Martins, tendo como debatedores:
a Maria Vargas Lopes
z (ICFES - Colombia).
(UFRGS), Kira Tarapanoff (UnB) e Jos Arias
A expositora do tema enfatizou a
o "sine qua non" de se ver realisticamente o meio ambiente ao efetuar um planejamento
. Dentro do enfo,
, institucionais,
que foram considerados os seguintes aspectos:
, financeiros, sociais, culturais,
, administrativos,
. Afiro do meio ambiente evita as
s de modelos bimou-se que a
s dos
s desenvolvidos para os
s do 3? mundo. Esta
,
s acusadoras entre sistemas de bibliotecas,
outrossim, esvazia o sentido das
digamos, entre a Dinamarca e o Brasil.
�Ilustrou-se um sistema como atividade mental subjacente a uma realidade
a que no caso seria uma rede de bibliotecas. Sendo assim, no Brasil
s o
sistemas de
, mas sim, redes de bibliotecas.
o brasileira, das
A Prof Myriam apresentou exemplos da
cias que sobre as bibliotecas
s se fazem sentir da parte das comunidades loa
a de seus
s e servidores.
cais, da Universidade e at mesmo da
Quanto
o do desempenho das bibliotecas
, a conferencista destacou a necessidade de se utilizarem instrumentos de
, indicadores e
s de
m condizentes com a realidade nacional.
desempenho,
DEBATES
1.1
Os debates
rando que nem mesmo
.
de uma mesma
das bibliotecas na
1.2
PERGUNTAS E RESPOSTAS
tuai, e
to
2.
a mestra do tema, considea seguir corroboraram com a
se pode ter como corretas as
s de modelos dentro
Foram tratados, ainda, assuntos como o surgimento
o
a Latina e a necessidade de um trabalho cooperativista.
s de natureza
, conceiAs perguntas revelaram
s sobre aspectos de estruturas,
das bibliotecas e sistemas de
. Ficaram patentes as
s quanto falta da
a do planejameno conforme os
s brasileiros.
O DOS OBJETIVOS DA BIBLIOTECA
O DO PROCESSO ENSINO, PESQUISA E
O
A EM FUN-
0 segundo tema foi apresentado pela Profa Kira Tarapanotf (UnB) sendo
o um painel com os seguintes debatedores: Neuza Dias de Macedo (USP),
a Rodrigues Mendes (FGV-SP), Maria Augusta de Castro Correia (UFPr) e o presidente do
, Antonio Miranda.
A expositora do tema forneceu os seguintes dados, tais como:
a devem ser determinados em
1) Os objetivos da biblioteca
o s
s
s da biblioteca
a como
o e em
o aos fatores contextuais, tais como, estruuma
turais,
, culturais,
,
,
s e
atuais da sociedade qual pertence.
2)
a
nomia
da biblioteca o de uma
o sem auto, dependendo da Universidade qual pertence.
�3) Os objetivos e
Reforma
ria de hoje.
o da Universidade brasileira, de acordo com a
a 1968/69,
o norteando a biblioteca
-
4) Problema de como pode a Biblioteca
a responder s
s e prover a
a infraestrutura de
o biblioplas
, dentro do contexto da Reforma
.
5) Necessidade de um
o central, coordenador e divulgador
que inter,
s e prioridades educacionais,
prete
cas e
, e traduza estas
, formulando e divulgando a
a da biblioteca
a como
, a necessidade
s regionais que interpretem as
s regionais, identificande
do os seus problemas.
6) As atividades da Biblioteca devem visar o objetivo
mento total do
.
: o desenvolvi-
7) Os objetivos da biblioteca devem ser essencialmente
: eles
devem representar as necessidades sempre renovadas da universidade
qual pertencem.
8) Os objetivos da biblioteca devem orientar toda a
e a
o e
o a objetivos.
deve ser formulada em
2.1
DEBATES
Os debates que se seguiram questionaram
sa, se a
o da biblioteca;
o da biblioteca
A Biblioteca
a Universidade
s como estas:
a nunca poder refletir o
o o conseguir realizar.
o ensino e pesqui-
Como poder a Biblioteca levar o aluno a estudar e a pesquisar sem a
do professor?
Os conceitos abstratos e
sidade (ensino, pesquisa,
) o
a Universidade
A
que quer "produzir".
o
o
, expressos nos objetivos de uma univers de serem produzidos na realidade.
o chega a um consenso sobre o tipo do homem
�versidade,
A Biblioteca
a est deslocada dentro da
o tendo conhecimento sobre o que a Universidade se
Finalizando o debate, foi lembrado ainda o momento
a surgiu, indeferindo se as
do em que a Reforma
forma para Biblioteca
, como
m foi reiterada a
de
s terem um "canal" de
.
2.2
o da Unie a fazer.
o conturbas desta Rea da necessidade
PERGUNTAS E RESPOSTAS
s da parte do
, destacou-se a
o de que
Entre as
o
o deve aproximar-se da
o das IES,
m de divulgar mais o
o ou
o
seu acervo existente entre os professores e alunos; dependendo desta
o seu reflexo na comunidade
.
3. BASES PARA UM SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS
S
O terceiro tema foi apresentado pelo Prof. Antonio Miranda, tendo como
debatedores: Maria Antonieta Bezerra (UFC), Rosal Pacheco Fernandez (CLAF),
z (ICFES .
Kira Tarapanoff (UnB) e Jos Arias
O expositor abordou a seguinte
:
s governamentais e
o governamentais
Uma multiplicidade de
num leque de
s como MEC, SESu, CAPES, PREMESU, CNPq, IBICT,
FINEP, INL e outras
tem se envolvido, em parte e em diferentes graus e
. Cada uma destas
s pode desenvolver
cias, com a Biblioteca
seus
s programas
como, por exemplo, o PRODELIVRO
mas em
a
e nenhum
o diretamente
l pela
ae
o das bibliotecas
.
s produzidos dispersamente, nesta
H necessidade de direcionar os
, a fim de facilitar uma
e de atividades tais como: financiamento dos projetos,
s do MEC e outros,
assessorias e consultorias para programas e projetos junto aos
de promover a
o de recursos humanos, oferecer
o (ex. COMUT) e produ, cadastros) e propiciar a
o de
s
.
tos
, deve procurar-se uma estrutura de um sistema
Em face desta
nacional de bibliotecas
, inserida em competentes
s governamentais,
a fim de garantir a continuidade desse sistema.
�3.1
DEBATES
a central no sentido de enfatizarem
Os debates corroboraram com a
que, sendo a Biblioteca
a um
o social, precisa de um organismo para
interpretar as necessidades e a filosofia da sua
a
. Quanto aos
s onde
deveria ser inserido o sistema, as
s coincidiram no sentido de que MEC, F INEP
m um depoimento do participane CNPq deveriam ser considerados. Ocorrendo
" apoiada numa
te colombiano sobre "Red Colombiana de Biblitoecas
base legal, institucional.
3.2
estas:;
PERGUNTAS E RESPOSTAS;
Durante o
o entre
a e mesa, sobressairam-se
s como
Manter a continuidade da
o de Bibliotecas Centrais
,
estabelecidas durante a Bienal do Livro em 1978, transferindo-se a "paternidade" da
FEBAB para as esferas do MEC.
o no sentido de criar mais uma
j existentes) que se envolvesse em bibliotecas
houvesse
No caso de
.
o
m das 16 ou 17
o de um sistema nacional de bibliotecas
, em termos de
s regionais.
s que
o e
o dos canais de
o entre os
s
, a fim
existentes que direta ou indiretamente interferem na Biblioteca
que houvesse uma
o menos compartimentada; e que este
o fosse feito
no sentido de um sistema e o como soma de
, pessoal e acervo.
s as
, foi formulada uma proposta, transcrita a seguir:
PROPOSTA
A
a do
o sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas
, no contexto do 2? SNBU, decidiu que se propusesse CNPq e MEC/
o de uma
o ou grupo de trabalho para o estudo da viabilidaSESu a
de de
o do Sistema Nacional de Bibliotecas
, e que essa
o ou
grupo de trabalho apresentasse o resultado dentro do prazo
o de seis meses e
o de um ano.
�COMUNICADOS
S
Na ordem dos comunicados
o as seguintes pessoas:
1)
s (28.01.81) trouxeram a sua contri-
o Carvalho Aguiar (IBICT) "As diretrizes do IBICT e suas implis no planejamento de bibliotecas
;
2) Maria
a Gonzaga Ferreira (USP) et alii,
o de livros em biblioteca
;
o do uso da cole-
3) Gilka Martins Gatti et alii (UFRGS) "Estudo para
a do sistema de bibliotecas da Universidade do Rio Grande/RS/para o novo
campus";
4)
a Dubeux Pinto Pimentel (UFPE),
o do sistema de custoo para controle e
o do desempenho da biblioteca";
5)
a Maria Vargas Lopes (UFRGS), "O processo racional na administrao de bibliotecas
: significado,
oe
a
;
para
6) Ivanilda Fernandes Costa (UFPE), "Diretrizes para o sistema de bibliotecas da UFPE";
7) Zita Catarina Prates de Oliveira (UFRGS),
.
s e bibliotecas
s abrangidos, desde a
a de macro-planejamento at aos
Os
problemas mais concretos de
o de
, do controle do desempea das unidades
, elucidaram o fato
nho, do planejamento da
da
a da multiplicidade de fatores envolvidos no planejamento
,
. Outrossim, os problemas
s de
referente s bibliotecas
ter
, estrutural e administrativo/de bibliotecas centrais, ficaram
s mentalidade existente, no Pais.
patentes,
o de:
Na segunda
o dos comunicados
s (29.01.81) houve participa-
a Rigo Pasqualli, et alii, (USP), "Sistemas de Bibliotecas da
1) Maria
Universidade de o Paulo: roteiro para
:
�2) Elizabeth Schneider de S
sistema de bibliotecas
3)
(UFF),
;
o por objetivos num
o Sacchi Junior (UFPelotas - RS)
o de alerta e a sua utilizao nas bibliotecas
s brasileiras";
4) Zita Catarina Prates de Oliveira, com co-autoria de
Schreiner (UFRGS)
s para os
s
UFRGS";
5) Neusa Dias de Macedo (USP), "A biblioteca
o trabalho de pesquisa";
a Benetti
, na
: o estudante e
6) Stella Sanchez de Moore (Colombia)
s de
n de
colecciones con fines de
n institucional y de programas";
7) Judith
s (UFPb),
o social da biblioteca
.
�
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Relatório do Simpósio sobre Planejamento de Sistemas de bibliotecas universitárias. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Silva, Luiz Antonio Gonçalves da
Tsupal Rodolfo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Foi apresentado o documento: "Planejamento de Bibliotecas Universitárias, destacando so seguintes pontos: consituição e formação das universidades; resitêencia das bibliotecas pertencentes a uma mesma universidade: a coordenação central; primeiras tentativas de coordenação de bibliotecas pertencentes a uma mesma universidade; fatores que inibiram a constituição de sistemas de bibliotecas; a reforma universitária e o planejamento de sistemas de bibliotecas; ação de organismos governamentais noplanejamento de sistemas de bibliotecas esituação atual.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3471/SNBU1981_025.pdf
9e9b94e2f8e32c6e4f35112d3d128936
PDF Text
Text
BASES PARA UM SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS
S
Antonio Miranda
Assessor de Planejamento
- CAPES
o da biblioteca
a quanto
Apresentou breve panorama da
s fontes federais
s pelo seu fomento e financiamento tanto a
l do MEC (SESu, CAPES, PREMESU, INL, FENAME) como de
outros
s (CNPq, IBICT, FINEP,
s do Interior,
, Agricultura, etc).
Ressaltou o papel do CFE
s da
o que norteia o desenvolvis para reconhecimento/credenciamento de
mento de acervos
l superior e de
. Destacou a
a da
cursos de
a de uma
a global do MEC para a
a de bibliotecas univers e advogou pela
o de um Sistema Brasileiro de Bibliotecas Uni.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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1981
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Português
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A name given to the resource
Bases para um Sistema Nacional de Bibliotecas Universitárias. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
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An entity primarily responsible for making the resource
Miranda, Antônio
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Brasília (Distrito Federal)
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An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
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Description
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Apresentou breve panorama da situação da biblioteca universitária quanto às fontes federais responsáveis pelo seu fomento e financiamento tanto a Nível do MEC (SESu, CAPES, PREMESU, INL, FENAME) como de outros órgãos (CNPq, IBICT, FINEP, Ministérios do Interior, Saúde, Agricultura, etc). Ressaltou o papel do CFE através da legislação que norteia o desenvolvimento de acervos bibliográficos para reconhecimento/credenciamento de cursos de nível superior e de pós-graduação. Destacou a problemática da ausência de uma política global do MEC para a área de bibliotecas universitárias e advogou pela criação de um Sistema Brasileiro de Bibliotecas Universitárias
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3470/SNBU1981_024.pdf
92bf62020cfce3033553cffc14c0ceac
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Text
S SOBRE O SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE)
Celeste Azevedo Macedo
Crcmilda Leda P. Perruci
Ivanilda Fernandes Costa Rolim
Diretora
Letice de Oliveira Salles
Assistente
Objetivo,
o e
o do Sistema de Bibliotecas da UFPE.
a de
o e desenvolvimento das
.
o da
o da Biblioteca Central e
o da
o da
a da
.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Considerações sobre o sistemas de bibliotecas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Macedo, Celeste Azevedo
Perruci, Cremilda Leda P.
Rolim, Ivanilda Fernandes Costa
Salles, Letícia de Oliveira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Objetivo, histórico e estruturação do Sistema de Bibliotecas da UFPE. Política de distribuição e desenvolvimento das coleções. Composição da coleção da Biblioteca Central e localização da coleção da área da saúde.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3469/SNBU1981_023.pdf
852bc10f08e2e3bc70669f597a1e39f3
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Text
CDU: 027.7(81)
CDD: 027.70981
O SOCIAL DA BIBLIOTECA
A
de Souza
dos Santos
Judith
Odete
de Farias
Nerise da Cruz Santa Rosa
Maria Vanda Marques
Chaves Gomes
Maria
Oneide Donato de Souza
da UFPb
Campus II Campina Grande
s sobre a
o atual das bibliotecas
s
Algumas
no Brasil, no Nordeste e na Universidade Federal da
.
s
sociais da Biblioteca
:
o da
, estudo do
,
o do
,
o para a
,
ae
cultura e para o desenvolvimento local e regional. Proposta de alguns pas ideais para as Bibliotecas
s dentro do contexto da realidade brasileira.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Função social da biblioteca universitária. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias (Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) (Resumo)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Souza, Sebastião de
Santos, Judith Guimarães dos
Farias, Odete Emídio de
Rosa, Nerise da Cruz Santa
Marques, Maria Vanda
Gomes, Maria Débora Chaves
Souza, Oneide Donato de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Algumas considerações sobre a situação atual das bibliotecas universitárias no Brasil, no Nordeste e na Universidade Federal da Paraíba. Funções sociais da Biblioteca Universitária: disseminação da informação, estudo do usuário, formação do bibliotecário, contribuição para a educação, ciência e cultura e para o desenvolvimento local e regional. Proposta de alguns padrões ideais para as Bibliotecas Universitárias dentro do contexto da reali- dade brasileira.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3468/SNBU1981_022.pdf
014bae9120a74e924c4cc19bdf2ef6b3
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Text
S DE EVALUACION CON FINES DE APROBACION
INSTITUCIONAL Y DE PROGRAMAS
Slella Sanches de Moore
Jefe.
Division
* ICFES.
Colombia.
n Superior El Instituto Colombiano para el Fomento de Ia
ICFES - es el organismo del gobierno de Colombia encargado del f omen to, c o n tr o l,
n y vigilancia de todos los aspectos relacionados con ia
n superior
o post-secundaria en el pais.
Por Io tanto , una de sus funciones es Ia
n tanto de Ias instituciones en su totalidad, como de programas academicos
, bien sea con el f in de
otorgar Ia licencia de iniciacion de labore o Ia aprobacion final de Ia institucion o
programa.
Es as como su programa de pregrado
) con uma
n de
cuatro
s es objeto de un m inimo de cuatro evaluaciones. Sin embargo una vez
aprobada Ia institucio n o programa el ICFES conserva el derecho de realizar evaluaciones posteriores y de retirar temporal o definitivamente Ia aprobacion cuando Ias
condiciones as Io requieran y se juzgue que no se
n cumpliendo los objetivos y
requisitos establecidos.
n evaluadora coordinada
Estas evaluaciones son realizadas por una
por un funcionario del ICFES y con Ia
n de expertos en Ias areas objeto
de evaluacion provenientes de Ias universidades mismas, de Ia industria, de empresas
oficiales o privadas o profissionales independientes.
La recente reforma educativa colombiana (1979) establece que uno de los
requisitos indispensables para
n de Ia licencia de iniciacion de labores o
aprobacion de una institucion o programa s que Ia institucion cuente con los
recursos y servicios bibliograficos adecuados para el c ump limien to de los objetivos
propuestos.
Esta evaluacion es practicada a
s de Ia Division de
n
e
n de ICFES, mediante Ia designacion de un bibliotecario evaluador, no
necesariamente fun cionario de ICFES sino seleccionado de acuerdo al area que se evaluar y a su experiencia y calidad profesional.
�El bibliotecario evaluador forma parte de Ia Comision Academica Evaluadora y participa activamente en todos procesos inherentes a esta actividad.
Como criterio general de evaluacion se aplican Ias "Normas
s para
bibliotecas universitarias colombianas" que cubrem los aspectos relativos a: Objetivos y
funciones, Estructura y manejo, Servicios, Presupuesto, Actividad docente. Actidad
Editorial, Personal, Cooperacion intebibliotecaria, Recursos bibliograficos, Recursos
locativos. Mobiliario y Equipo (Vease anexo). A cada uno de estos puntos se le ha
asignado un valor porcentual que totaliza un 100%, fijando-se como percentage
minimo de
n un 60%.
n est
Sin embargo, Ia tabla de porcentajes no es inflexible y su
influenciada por factores institucionales propios y por Io que
s denominar
"ambiente de Ia biblioteca" en relacion con el medio socio-economico y cultural de Ia
region y Ia comunidad a Ia que sirve.
s que rigem Ias
Especial atencion se presta a Ia aplicacion de los
actividades de Ia Red Colombiana de Bibliotecas
s y que son: integracion,
cooperacion y
. La utilizacion de los servicios cooperativos, Ia planifin de recursos en Ia base de acuerdos interinstitucionales regionales o nacionales y
Ia participacion en programas de beneficio para Ias bibliotecas son mecanismos que Ia
vez propician Ia buscada
n de servicios y recursos, supien Ias deficiencias
de cada una e ella si se consideran y evaluan en forma aislada.
Conclusiones:
1) La evaluacion de Ia biblioteca dentro de este contexto eminentemente
o y respaldada por disposiciones legales del gobierno nacional
hace que Ias recomendaciones y demandas resultantes tengan un caracter de "obligatoriedad", cuyo cumplimiento es ineludible por parte de
.
Ia
n se constituye en um medio de
2) Tomada en esta forma de
n (generalmente el unico) ante Ias directivos de Ia institution
para que relevar el papel de Ia biblioteca en Ia universidad y consequir
as un mayor apoyo en todos los sentidos.
n realizada por un bibliotecario ajeno a Ia institu3) Al ser Ia
cion, es tambien una evaluacion del personal de Ia biblioteca.
�REQUERIMIENTOS MI NI M OS PARA BIBLIOTECAS
UN I V E RS I TAR I AS COLOMBI ANAS
TABLA E V A L U A T I V A
PORCENTUAL
Resultado
mo. si se llega al 60%
1.
OBJETIVOS Y FUNCIONES
2.
ESTRUCTURA Y MANEJO
-
a
Estructura
Estructura administrativa
5%
3%
2%
3. 1 -/ PRESUPUESTO
-
15%
No menor del 5% del presupuesto
general de Ia Universidad.
- Del 50 al 60% del presupuesto debe
investisse en personal.
-
4 .
SERVICIOS A LOS
-
5.
s
Especiales
USUARIOS
15%
10%
5%
A C T I V I D A D DOCENTE
-
1_/
No menos de un 30 % en fondos bi.
Cursos sobre uso y manejo de Ia
, metodologia de Ia
n
.
No menor del 5% del presupuesto total de Ia Universidad.
5%
�4) Por ser Ia Division de
n e
n de ICFES el organismo coordinador de Ia Red de Bibliotecas Universitarias, el conocimiento real de Ia
n en Ias bibliotecas de Ias universidades que se
s de Ias evaluaciones, s una base solida para el planeaobtiene a
miento de sus actividades.
5) Ia participacion del bibliotecario evaluador en Ia
a a mas de garantizar una
n Evaluadora
n tecnica real, contribuye a
realizar Ia importancia de Ia biblioteca como centro de Ia universidad,
elevando as su status y por conseguiente el de Ia
n misma.
�6.
ACTIVIDAD EDITORIAL
7.
PERSONAL
1
5%
15%
o por cada 1.000 usuarios.
2 Auxiliares por cada profesional.
8.
COOPERACION INTERBIBLIOTECARIA
10%
Convenios locales y regionales
o interbibliotecario
Servidos de
n
Nivel Internacional.
9.
RECURSOS
BIBLIOGRAFICOS
15%
n general (10 libros por usuario)
n de referencia
Publicaciones Seriadas (30
s por
)
Audiovisuales
Otro material
Procesamiento
Criterios de
o
n
Aspectos cuantitativos
n del material
objetivos y desarrollo de los programas).
10.
RECURSOS LOCATIVOS
5%
�11.
MOBILIARIO
5%
12.
EQUIPO
5%
TOTAL
100%
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Políticas de evaluacíon con fín es de aprobación institucional y de programas. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Moore, Stela Sanches de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Como criterio general de evaluacion se aplican Ias "Normas mínimas para bibliotecas universitarias colombianas" con especial atencion se presta a Ia aplicacion de los princípios que rigem Ias actividades de Ia Red Colombiana de Bibliotecas Universitárias y que son: integracion, cooperacion y racionalización.
Language
A language of the resource
es
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3467/SNBU1981_021.pdf
b44c4a3a91ecc965e8c94a9f1f0395d8
PDF Text
Text
CDU: 027:378.18:001.891
A BIBLIOTECA
: O ESTUDANTE E O TRABALHO DE
PESQUISA
Neusa Dias de Macedo
Professora de Bibliografia e
Departamento
de
Biblioteconomia
Escola de
versidade de
Paulo
e
e Artes da Uni-
�Dificuldades do estudante no uso da biblioteca e na
o dos trabalhos de pesquisa levaram a Autora a estudar intensiva e extensivamente o
s grandes
: 1) A biblioproblema, desenvolvendo o trabalho em
teca
a como apoio ao ensino
pesquisa; 2) O trabalho de
; 3)
s da USP diante da
pesquisa do estudante
biblioteca e do trabalho de pesquisa: estudo de campo.
1. A biblioteca
a tem enfrentado
s administrativo,
s e
, impedindo-a de desenvolver-se a
contento e tornar-se um real apoio ao ensino e pesquisa. Na Universidade de o Paulo, onde vai desenvolver-se o estudo de campo, sequer existe
um sistema
o unificado. Entrevistas realizadas em quatro de
suas unidades revelam uma
o discrepante entre as bibliotecas das
s
s e as das
s Humanas, com desfavor para estas
.
2. 0 Ensino Superior em
o Paulo visto,
s de
o de pesquisas e
s de
, com
.
o propicia terreno
adequado para o desenvolvimento de trabalho de pesquisa. O estudante,
e de intervenientes negativas de ordem
, o tem
cercado por uma
recebido
o para realizar estudos pessoais e de pesquisa.
Salientou-se a falta de
o
a do professor
rio e a origem do problema no ensino de 1 e 2 graus. Discutiu-se o
conceito e as
s dos termos "pesquisa", "pesquisa
"e
"trabalho de pesquisa".
s de
3. O estudo de campo, com uma amostra de 10% de
quatro unidades da USP, em duas
s
s
s e
s
s de respostas a
, em novembro de 1975,
Humanas),
revela, entre outros pontos, que somente metade desta amostra tem consa a
s
s e de
o
. Inferiuse que os cursos de
o
a ministrados nessas unidades
o bastam por si ;
o uma
o coesa, por parte da Universidade como um todo, para esse tipo de
. Por isso, uma
o
" deve ser encetada a fim de que a
tica de
comunidade estudantil e docente se condicione a um disciplinamento na
o dos trabalhos de pesquisa, por obrigatoriedade de
a
o dos Trabalhos de Pesquisa e
s
a "Diretrizes para a
oficiais", a ser elaborado pela USP.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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A name given to the resource
A biblioteca universitária: o estudante o trabalho de pesquisa. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Macedo, Neusa dias
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Dificuldades do estudante no uso da biblioteca e na elaboração dos trabalhos de pesquisa levaram a Autora a estudar intensiva e extensivamente o problema, desenvolvendo o trabalho em três grandes tópicos: 1) A biblioteca universitária como apoio ao ensino e à pesquisa; 2) O trabalho de pesquisa do estudante universitário; 3) Pós-graduandos da USP diante da biblioteca e do trabalho de pesquisa: estudo de campo.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3466/SNBU1981_020.pdf
167cb41fb8329818a9f953214842acd5
PDF Text
Text
S PARA OS
S
NA UFRGS
S
B. Schreiner
Diretora da Biblioteca Central - UFRGS
Zita C. Prates de Oliveira
do CPD - UFRGS
o da
e
s para os
s
s na UFRGS, a
qual consta de 15 documentos redigidos pelos Grupos de Trabalho da
Biblioteca conforme relacionado abaixo. O primeiro um trabalho de
lise e
o da
o atual, fixando metas para o
o 1981-82;
o rotinas para
o de diversos
, incluindo os
os demais
impressos utilizados.
1.
o atual do Sistema de Bibliotecas da UFRGS e metas para o peo 1981-82:
,
, pessoal,
,
o
, equipamentos, controle
,
o e impresso), estrutura organizacional e
.
2. Consulta na sede e
3.
o de
o
4.
o
oa
:
s de
.
, buscas
.
.
5. Treinamento de
6.
.
o seletiva da
7.
s
8.
, descarte e
.
.
o de
.
,
�9.
10.
o de material
ciais.
11.
12.
: compra, permuta e
.
oe
o do acervo: monografias e materiais espe-
oe
o do acervo:
s coletivos: livros,
,
13.
Custo de
mentos.
o dos equipamentos para
14.
Controle:
,
15.
Estudo de
.
s e impressos.
s
.
s correntes, teses.
o de docu-
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Padrões para serviços bibliotecários na UFRGS. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias)- Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Schreiner, Heloísa B.
Oliveira, Zita Catarina Prates de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresentação da série Padrões para os Serviços Bibliotecários na UFRGS, a qual consta de 15 documentos redigidos pelos Grupos de Trabalho da Biblioteca conforme relacionado abaixo. O primeiro é um trabalho de análise e avaliação da situação atual, fixando metas para o período 1981-82; os demais são rotinas para execução de diversos serviços, incluindo os impressos utilizados.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3465/SNBU1981_019.pdf
136e210ceea33415a18bead8dd70b6b5
PDF Text
Text
CDD: 025.520.981
CDU: 025.5:378(81)
S DE ALERTA E SUA
O NAS BIBLIOTECAS
S BRASILEIRAS
Sacchi Junior
da Biblioteca
Central da Universidade Federal de Pelotas.
Levantamento dos tipos de
s de Alerta utilizados,
s da aplicao de 913
s enviados, amparando-se no estudo de 35,48% do
material devolvido.
�
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Serviço de alerta e sua realização nas bibliotecas universitárias brasileiras. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias- Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias)- Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Sacchi Júnior, Nério
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Levantamento dos tipos de Serviços de Alerta utilizados, através da aplicação de 913 questionários enviados, amparando-se no estudo de 35,48% do material devolvido.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3464/SNBU1981_018.pdf
a24331d54cc3d5c39ffeb93bfe44a12a
PDF Text
Text
CDD:027.7
CDU:027.7: 65.012
O POR OBJETIVOS NUM SISTEMA DE BIBLIOTECAS
S
ELISABETH SCHNEIDER DE
Diretora do
de
UFF
Vice-Presidente da CBDB
Coordenadora do GBIDB/RJ
Ms
A partir da
e dos elementos
s e seguindo o ciclo evolutivo
do processo de
, o
o de
o da UFF,
o
a do sistema de
o da
diretamente subordinado ao Reitor e
Universidade,
o de elementos organizacionais centralizados (processos
s e de controle da
) e descentralizados (bibliotecas, num total de 16), detectou alguns pontos de estrangulamento no proa e
a da
. Assim, procurou-se solucesso de
cionar, com algumas medidas administrativas, as
s mais graves, que
passaram a ser objetivos e podem ser divididos em dois tipos: informativos
1)
o mais adequadas da
s e
s
; 2)
o regular aos
s potenciais do sistema; 3)
o do
l
de
o profissional do pessoal
; 4)
o
s de artigos
; e organizacionais
1)
do fornecimento de
o da
o de
s Especiais; 2) Estabelecimento de regras elementares para o tratamento
o de folhetos, sepao dos
s e quadros
ratas e materiais assemelhados; 3)
, bem como da coleta de dados; 4)
o da
o de
s existente.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Administração por objetivos num sistema de bibliotecas universitárias. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias)- Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Sá, Elizabeth schneider de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O Núcleo de Documentação da UFF é constituído de elementos organizacionais centralizados (processos técnicos e de controle da informação) e descentralizados (bibliotecas, num total de 16), detectou alguns pontos de estrangulamento no processo de gerência e transferência da informação. Assim, procurou-se solucionar, com algumas medidas administrativas, as questões mais graves, que passaram a ser objetivos.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3463/SNBU1981_017.pdf
217cd83171f806a0fea133da65d30520
PDF Text
Text
SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UNIVERSIDADE DE
ROTEIRO PARA UM
O
O PAULO
DINAH AGUIAR
Professor Assistente do Departamento de
da EsBiblioteconomia e
cola de
Artes da USP
DIVA CARRARO DE ANDRADE
dos Departamentos de FiloSociais da Faculdade de
sofia e
Filosofia, Letras e
Humanas da
USP
FERNANDA IMPARA TO PIOCHI
Chefe e Auxiliar de Ensino
da Faculdade
da USP
MARIA
QUEMEL
RODRIGUES
da
de Biblioteca e
da Coordenadoria de Atividades Culturais da USP e Auxiliar de
Ensino da Escola
e Artes da USP
MARIA LUIZA RIGO PASQUARELLI
Chefe da Faculdade de
Medicina
e Zootecnia da USP
e Auxiliar de Ensino da Escola de
e Artes da USP
MARIA TEREZINHA DIAS DE ANDRADE
Chefe e Auxiliar de Ensino
da
ROSMARIEAPPY
de Biblioteca e DocuDiretora da
da Coordenadoria de Atividades Culturais da USP
�As Bibliotecas da Universidade de o Paulo (USP), ligadas a Faculdades
e Institutos, Departamentos e Cadeiras, surgiram e funcionaram, por quase
cinco
, sem obedecer a uma
o efetiva. Visando
o
o
de um sistema para as Bibliotecas da USP, foi planejado um
o desses organismos, sob o ponto de vista de
que refletisse a atual
o e funcionamento, de recursos e
. No desenvolvimento
o do
o surgiram dificuldades quanto
l cao dos diferentes tipos de bibliotecas. O universo da pesquisa foi
o pelo conjunto de 77 Bibliotecas, instaladas em 40 Unidades
s segundo as 3
s de conhecimento: 28 Bida USP, e assim
bliotecas da
a de
s Humanas, 26 da
a de
s
se
22 na
a de
s Exatas,
m da
o de Biblioteca e Documeno (DBD) da CODAC. A coleta de dados foi realizada
s de 2 tipos
s aplicados de acordo com as categorias de Bibliotecas. Seus
de
m de tabulados por
s de conhecimento, foram mapeados
resultados,
biblioteca por biblioteca, fornecendo o espelho da
o individual.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistemas de Bibliotecas da Universidade de São Paulo: roteiro para um diagnóstico. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Población, Dinah Aguiar
Andrade, Diva Carraro de
Piochi, Fernanda Imparato
Quemel, Maria Angélica Rodrigues
Pasquarelli, Maria Luiza Rigo
Andrade, Maria Teresinha de
Appy, Rosmarie
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
As Bibliotecas da Universidade de São Paulo (USP), ligadas a Faculdades, Institutos, Departamentos e Cadeiras, surgiram e funcionaram, por quase cinco , sem obedecer a uma o efetiva. Visando o de um sistema para as Bibliotecas da USP, foi planejado um o que refletisse a atual o desses organismos, sob o ponto de vista de organização e funcionamento de recursos e serviços. No desenvolvimento metodológico do diagnósticio, surgiram dificuldades quanto á possível caracterização dos diferentes tipos de bibliotecas. O universo da pesquisa foi constituído pelo conjunto de 77 Bibliotecas, instaladas em 40 Unidades da USP, e assim distribuídas segundo as 3 áreas de conhecimento: 28 Bibliotecas da a de s Humanas, 26 da área de Ciências Biológicas e 22 na a área de Ciências Exatas, além da Divisão de Biblioteca e Documentação (DBD) da CODAC. A coleta de dados foi realizada s de 2 tipos de formulários aplicados de acordo com as categorias de Bibliotecas. Seus resultados, m de tabulados por s de conhecimento, foram mapeados biblioteca por biblioteca, fornecendo o espelho da o individual.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3462/SNBU1981_016.pdf
94f20caa912184e40159891f218c37ac
PDF Text
Text
CDD: 027.7
CDU: 027.7.001
OBJETIVOS DE BIBLIOTECA
A
Kira Tarapanoff, PhD
Professora do Departamento de Biblioteconomia da Universidade de
UnB
Distrito Federal
Brasil
e da biblioteca
a como
o e de sua
o
o e organizacional.
e na necessicom o meio ambiente geral,
dade de estabelecer os objetivos da biblioteca
a em
o ao
o dentro da universidade quando no desempenho de atividades
.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Objetivos de bibliotecas universitárias. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias)- Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Tarapanoff, Kira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Análise da biblioteca universitária como organização e de sua integração com o meio ambiente geral, específico e organizacional. Ênfase na necessidade de estabelecer os objetivos da biblioteca universitária em relação ao indivíduo dentro da universidade quando no desempenho de atividades acadêmicas.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3461/SNBU1981_015.pdf
ade431ba2695ec1c0848eeb4ffa2b573
PDF Text
Text
CDU:027.7-057.5(81)
CDD: 027.7023
S E BIBLIOTECAS
S
Zita Catarina Prates de Oliveira
do Centro de Processamento
de
da UFRGS
e da
Reforma
que servem.
o dos
s
s face as propostas da
a e as necessidades atuais da comunidade
aa
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Bibliotecários e bibliotecas universitárias. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias -Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Oliveira, Zita Catarina Prates de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Análise da situação dos bibliotecários universitários face as propostas da Reforma Universitária e as necessidades atuais da comunidade acadêmica a que servem.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3460/SNBU1981_014.pdf
f00338d5ae5fa50ad28e6845fc80c710
PDF Text
Text
CDD: 025.544
CDU:025.5
PROGRAMA DE
TECA "PROF
FEDERAL DE
O
O E TREINAMENTO DE
S NA BIBLIOI MANSUR
, DO CENTRO
O
A DO PARAN
Irene Wetphalen KLISIEWICZ
do CEFET-PR
Beatriz de MOURA
do CEFET-PR
Lucia Cavalcanti POPADIUK
do CEFET-PR
Maria
do CEFET-PR
Relato de
s em treinamento de
s realizadas na Biblioteca
o
a do
, de 1977 a 1980,
do Centro Federal de
culminando com a
o do Programa de
o e Treinamento
de
, utilizando recursos audiovisuais. A
o do audiovisual
aplicado no treinamento dos alunos dos Cursos de Ensino Superior
descrita em detalhe.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Programa de formação e treinamento de usuários na biblioteca Professor Rosário Farâni Mansur Guérios, do Centro de Educação Tecnológica do Paraná. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias- Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Klisiewkiz, Irene Wetphalen
Moura, Beatriz de
Popadiuk, Lúcia Cavalcanti
Redi, Maria Lúcia Muller
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Relato de experiências em treinamento de usuários realizadas na Biblioteca do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, de 1977 a 1980, culminando com a elaboração do Programa de Formação e Treinamento de Usuários, utilizando recursos audiovisuais. A elaboração do audiovisual aplicado no treinamento dos alunos dos Cursos de Ensino Superior é descrita em detalhe.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3459/SNBU1981_013.pdf
44fb92209d078305c6b62ee073501a46
PDF Text
Text
CDD:027.7
)
CDU: 027.7: 025.1
O PROCESSO RACIONAL NA
: SIGNIFICADO,
PARA A
O DE BIBLIOTECAS
O E
S
O
LILIA MARIA VARGAS LOPES
Professora do Departamento de Biblioteconomia
UFRGS
Trabalho de
o sobre o processo racional na
o de bibliote. Levantamento de algumas
s de racionalidade e
cas
. Constata-se que existe na literatura
s
seu emprego na
s a sua
o na
de bibliotecas, embora na
a nem sempre venha sendo empregado. Recomenda-se sua
o
em bibliotecas
, como modo de prevenir crises. Chama-se a
o para o uso desmedido da racionalidade e suas
s para o
. Conclui-se que a
o de procedimentos racionais pode
trazer bons resultados desde que combine o plano interno e externo da or.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O processo racional na administração de bibliotecas universitárias: significado, utilização e consequência para a organização. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Lopes, Lilia Maria Vargas
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Trabalho de revisão sobre o processo racional na administração de bibliotecas universitárias. Levantamento de algumas definições de racionalidade e seu emprego na organização, constantando que existem na literatura opiniões favoráveis a sua aplicação na administração de bibliotecas, embora na prática nem sempre venha sendo empregado. Conclui-se que a implantação de procedimentos racionais pode trazer bons resultados desde que combine o plano interno e externo da organização
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3458/SNBU1981_012.pdf
513f3a3dfd11d5fb8e8fddb1f165744d
PDF Text
Text
CDD: 025.11
CDU: 025.11
PARA CONTROLE E
O DO SISTEMA DE
O
O DO DESEMPENHO DA BIBLIOTECA
Dubeux Pinto Pimentel
Prof. Adjunta do Departamento de
Biblioteconomia da Universidade Federal de Pernambuco.
o baseiam-se no
o de que os custos debiOs sistemas de
tados aos produtos individuais o os custos que devem ser incorridos. Em
o de material,
tais sistemas cada unidade de produto tem um
um
o de
a direta e um
o de despesas
s entre o
o e o custo real constituem as
gerais. As
. Algumas das vantagens mais importantes de um sistema de cuso aplicado s bibliotecas
: a)constituir um mecanismo de controle do trabalho realizado; b) informar quanto tempo ser
o para
o
a de uma
; c) preparar
; d) avaliar o
s
s
o descritas servindo para
desempenho geral. As
mostrar como o feitos os
s de custos e como estes podem forneo do desempenho da biblioteca, facicer uma medida de controle e
litando
s e estreitando os limites, dentro dos quais devem
ser aplicados cada julgamento.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Utilização do sistema custo-padrão para controle e avaliação do desempenho de bibliotecas. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pimentel, Cléa Dubeux Pinto
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Os sistemas de custo-padrão baseiam-se no princípio de que os custos debitados aos produtos individuais são os custos que devem ser incorridos. Algumas das vantagens mais importantes de um sistema de custo-padrão aplicado às bibliotecas são: a)constituir um mecanismo de controle do trabalho realizado; b) informar quanto tempo será necessário para preparação técnica de uma coleção; c) preparar orçamentos; d) avaliar o desempenho geral
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3457/SNBU1981_011.pdf
fbc5c616a6feffe61ceeb90849555d8c
PDF Text
Text
CDU: 025.98
CDD: 022.3
ESTUDO PARA TRANSFERENCIA DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS
DA URG PARA O NOVO CAMPUS
Ely
Fresteiro*
Gilca Gatti***
Christ***'
a de
o do sistema atual e planejamento de
a gradativa do acervo.
de
Biblioteca
pela Biblioteca
pela Biblioteca
supervisora das Bibliotecas
Central
Setorial de Oceanografia
Setorial do Museu
da VRG.
, com suge-
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Estudo para a tranferência do sistema de bibliotecas da URG para o novo campus. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Gonçalves, Ely
Fresteiro, Fátima;Gatti, Gilca
Christ, Virgínia
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Apresentação do sistema atual e planejamento de centralização, com sugerência de mudança gradativa do acervo.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3456/SNBU1981_010.pdf
bd36e5a51ecf061f3c998e51c7f023e0
PDF Text
Text
CDD 028.7
CDU 028
O DO USO DA
O DE LIVROS EM BIBLIOTECA
, NO CAMPO DA
E
A
MARIA TERESINHA DIAS DE ANDRADE
Chefe e Auxiliar de Ensino da
Faculdade de
da USP
IRENE LERCHE
da USP
MARIA
GONZAGA FERREIRA
da Faculdade de
da USP
ANGELA MARIA BELLONICUENCA
da Faculdade de
da USP
SONIA GARCIA GOMES
da Faculdade de
da USP
Foi realizada
o do uso de livros adquiridos na Biblioteca da Faculdade de
e
a da USP (FSP/USP), no
o de 6 anos, com a
s para
o de
s que possibilitem
finalidade de obter
atingir desenvolvimento adequado da
, segundo os interesses dos
. A coleta dos dados de
o foi feita por meio dos cars de
, e as
s foram feitas em planilhas para entrada
em Computador.
m do movimento do
, as
s de
estudo foram: categoria do
o que fez o
, ano de aquisi, ano do
, forma de
, assunto e
a da publica. Os resultados mostraram que o acervo colocado
o dos
o foi observado, todavia,
o
rios foi relevante em seu conjunto.
�entre os assuntos cobertos pela
o e a demanda dos
. Conclui-se que devem ser estabelecidos
s para o desenvolvimento da
o de livros da Biblioteca da FSP/USP, segundo os interesses da
a de
e
, para se evitar compras desnecescomunidade
s e propiciar melhor
o das verbas, bem como melhor
o
. Foi proposta a
o de Grupo de
o
,
das
, que se responsabilize
composta por docentes, discentes e
pela
o dos
s estabelecidos.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
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CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Avaliação do uso da coleção de livros na biblioteca universitária, no campo da saúde pública (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - (Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Andrade, Maria Teresinha Dias de
Eleutério, Irene Leche
Ferreira, Maria Cecília Gonzaga
Cuenca, Angela Maria Bellonni
Gomes, Sônia Garcia
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Foi realizada avaliação do uso de livros adquiridos na Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP/USP), no período de 6 anos, com a finalidade de obter subsídios para definição de critérios que possibilitem atingir desenvolvimento adequado da coleção, segundo os interesses dos usuários.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3455/SNBU1981_009.pdf
9d07af14c1e54adfdb96bb3f24b7a7e1
PDF Text
Text
DI RET RI ZES DO IBICT E SUAS
BIBLIOTECAS
S NO PLANEJAMENTO DAS
S
Carvalho Aguiar
Diretor do IBICT
o das metas do IBICT se consubstancia no desenvolvimento de
A
programas, projetos e atividades que, constituindo o seu planejamento institucional,
leva necessariamente em conta as
s do ambiente onde o Instituto exerce a
. Este ambiente
fortemente marcado pelas
s e desempenho
sua
das bibliotecas
, o que define uma
e de
s que influenciam o
o planejamento do IBI CT:
a) de um modo geral, as bibliotecas
acervos
s do
s nas
s
s de
b) grande parte dos
s do ICT
centes das universidades;
c) as bibliotecas
m os mais relevantes
a e tecnologia;
o vinculados aos quadros de do-
, na maioria, carecem de recursos humanos,
s e financeiros para adequada
o de ICT aos
e, mais ainda, a pesquisadores vinculados a outras
O IBICT tem como meta a efetiva
o em
a e Tecnologia,
s da
especializados existentes e do fomento
o de
ainda
o cobertas.
s locais
.
o de uma Rede Nacional de
o dos
s de
o
s de ICT em
s
s diferenciadas entre
s cientistas e
s bem
As
como o perfil das bibliotecas
s brasileiras recomendam que
o descentra, princilizada do IBICT, deva convergir para transformar as bibliotecas
palmente as bibliotecas centrais, em
s de
o
a ao passo que os
institutos de pesquisa passariam a ter papel mais relevante como
s de informao
.
, assim, uma
o bi-direcional entre o planejamento do IBICT e
o planejamento das bibliotecas
s que, compatibilizados,
o um
desempenho mais eficiente e eficaz tanto do Instituto quanto das bibliotecas das universidades brasileiras.
�
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Diretrizes do IBICT e suas interferências no planejamento das bibliotecas universitárias. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias -Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias) - Resumo
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Aguiar, Afrânio Carvalho
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Um ambiente fortemente marcado pelas características e desempenho das bibliotecas universitárias, define uma série de parâmetros que influenciam o próprio planejamento do IBICT. As características diferenciadas entre usuários cientistas e tecnólogos bem como o perfil das bibliotecas universitárias brasileiras recomendam que ação descentralizada do IBICT, deva convergir para transformar as bibliotecas universitárias, principalmente as bibliotecas centrais, em núcleos de informação científica ao passo que os institutos de pesquisa passariam a ter papel mais relevante como núcleos de informação tecnológica.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3454/SNBU1981_008.pdf
29c1fb5bd726c84a02261e3d49c08b45
PDF Text
Text
O
A DO PLANEJAMENTO DE SISTEMAS DE BIBLIOTECAS
*
LUIZ
DA SILVA
UFPb.
Ex-Diretor da Biblioteca Central
Professor do Departamento de Biblioteconomia e
UFPb.
do IBICT e Coordenador do Programa de
e
do Conselho Nacional de Desene
- CNPq.
volvimento
o do planejamento
O presente trabalho o pretende diagnosticar a
de sistemas de bibliotecas
s no Brasil
o este que s poder ser
levado a efeito por um grupo de trabalho especialmente
o
mas o somente um levantamento e
o de pontos para uma
o sobre o assunto, que
.
se encontram de certa forma, j registrados na literatura sobre a
Documento
.
o do
o sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas
�1. AMBIENTE DO SISTEMA
Para efeito do presente trabalho considera-se como ambiente do sistema,
o interno de cada Universidade, o se abordando portanto sistemas nacionais
o
ou regionais.
2.
O IDEAL
s pode ser entendido, teoricamente,
Um sistema de bibliotecas
como um conjunto de bibliotecas que se dispuseram a obedecer um plano comum, vio ou objetivo, mantendo
o regular, interdependensando determinado
do entre si para
o do sistema. Cada uma delas pode ter sua estrutura
pria, propriedades e
s mas, desde que se constituem em sistema, passam a interagir dentro de normas estabelecidas pelo plano comum, sob a
o de uma unia do sistema. (8:16)
dade aceita como
3.
O REAL
Analisando-se o comportamento das bibliotecas
observa-se que o seu desenvolvimento em muito divergiu da
acima exposta.
s no Brasil,
o de sistema
o das bibliotecas
s seguiu o modelo da
a
A
o das diversas universidades do
s que foram formadas a partir da
o
, estaduais e federais,
o exisde Faculdades e Escolas de ensino superior
s a respeito da
o das diversas universidades no
s
o repletentes, As
s que, conscientes da sua autotas de fatos pitorescos a respeito das diversas
nomia anterior, resistiram ou impuseram
s
o
a proposta.
o conhecidos os exemplos das tradicionais e
s Faculdades de Direito
que hoje em algumas universidades federais, constituem verdadeiras anomalias dentro
da estrutura
.
Se entre as
s de ensino houve
a
o univer, o que dizer das bibliotecas? Elas se
m em baluarte da
a
uma
o central, passando a representar a antiga autonomia perdida de suas
.
Segundo Hamar em
e sobre a
o das bibliotecas
s
brasileiras, apresentada durante o V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Docu, "a
,
o e
o das bibliotecas
s se fez de
s de
a e uso imediato, sob o aspecto
maneira isolada, para atender
�de literatura operacional. O desenvolvimento, portanto, se estabeleceu de maneira
, alheio as
s
s de
, em qualquer fase, com
programas que tendessem para uma
a
, visando um estreito
culo de
" (5:1)
que:
Comparando-se a
a)
o houve
decer um plano comum;
o real com o modelo
o de sistema verifica-se
o das bibliotecas das Escolas e Faculdades para obe-
b) apesar das Faculdades e Escolas terem se organizado em Universidades,
o de uma Reitoria, as bibliotecas funcionaram de uma maneira estansob a
que evitando qualquer forma de
;
a por parte das bibliotecas, sempre com o respalc) houve grande
do dos diretores das unidades
,
o de uma
o
s de
o central. CUNHA em trabalho apresentado no 1? Congresso de Biblioteconomia,
o brasileiro ainda o
realizado em Recife, em 1954, informa que "no meio
devidamente apreciada a vantagem de uma
o central que coordene os
s
das bibliotecas" (2:229)
5. AS PRIMEIRAS TENTATIVAS DE
O
As primeiras tentativas de
o de Bibliotecas pertencentes a
mesma Universidade foram verificadas com a
o de Bibliotecas Centrais na Universidade de o Paulo e na antiga Universidade do Brasil, hoje no antigo Distrito Feo Central de Bibliotecas na
o Universidade do Recife, hoje Univerderal e do
sidade Federal de Pernambuco.
Na USP, apesar dos
, a Biblioteca Central o conseguiu uma efeti. 0 caso da Universidade de o Paulo um exemplo claro da estrutuo de uma Universidade a partir da
o de
s unidades existentes com as
suas respectivas bibliotecas.
va
Na antiga Universidade do Brasil ocorreu algo semelhante, carecendo a
o coordenadora.
Biblioteca Central de qualquer
Na
o Universidade do Recife partiu-se para uma
o
a com a
, em 1953, do
o Central de Bibliotecas, a primeira
a bem suceo de
s
. O
o passou a administrar toda a
dida de
atividade de biblioteca na Universidade estabelecendo uma filosofia comum de traba-
�Iho, promovendo treinamento de recursos humanos, controlando as verbas para aquio de material
o e padronizando normas e
s de
s de cata,
o e de
s aos
s sem
oa
o de acervos. A
a do Recife passou
, a ser adotada, com
, em outras Universidades.
6. A REFORMA
BLIOTECAS
A E O PLANEJAMENTO DE SISTEMAS DE BI-
A Reforma
a levada a efeito a partir de 1969 o enfocou direo do seu Roteitamente a bilbioteca. 0 Prof. Edson Nery da Fonseca afirma no
ro para
o de Bibliotecas
, elaborado por iniciativa da
o
Diretoria de Ensino Superior do MEC, que nos muitos trabalhos que leu sobre o assunto, o encontrou
a aos problemas das bibliotecas nas universidades brasileiras
o das bibliotecas na lei que trata da nova
o das universi(4:9). A o
dades,
o consiste em uma
o segundo LEMOS e MACEDO mas um consenso
o quanto necessidade da biblioteca
. (6:41)
O enfoque
o no qual a reforma do ensino superior foi considerada,
o dos diversos componentes, visando a maior produtividade do
requer uma
setor, dos quais a biblioteca representa um dos subsistemas mais importante (7:7).
Com efeito foi a partir da Reforma
a que, de acordo com o
o da
o
o de meios para fins
, que as universidades passao de unidades centrais na
o
ram a reorganizar as suas bibliotecas com a
s suplementares dentro da estrutura
, com a finalidade de coordede
nar
s
.
a especial deve ser feita
o da Biblioteca Central da Unia que, de acordo com o primitivo Estatuto da Universidade, aproversidade de
vado pelo Decreto n? 1.872, de 12 de dezembro de 1962, compreenderia "unidade
principal de obras gerais e de consulta, dotada de
s de
,
,
oe
o
o e cultural", coordenando as atividades das bi. Tal
bliotecas especializadas nos Institutos Centrais das demais Unidades
, contudo, influenciada pela Reforma
, foi corrigida no Estatuto seguinte que estabeleceu uma Biblioteca Central
. (336)
a
As bibliotecas centrais, todavia, criadas a partir da Reforma
eram, na maioria dos casos, in nomine. Constituiam-se quase sempre em uma bibliotea para exercer
o
ca a mais na universidade, o dispondo de qualquer
coordenadora.
o centralizavam os
s de
o nem o processamento
nico, faltando
chefia da Biblioteca Central
o
, administrativa
�com
o
s demais bibliotecas setoriais ou departamentais. Em alguns casos havia
apenas uma
o
a que
o produzia resultados devido a falta da vincula-
o administrativa que fizesse com que as
7. FATORES QUE I NI BI RAM A
CAS
s do
o central fossem acatadas.
O DE SISTEMAS DE BIBLI OTE-
s de um breve exame aos mais significativos trabalhos existentes na
o das bibliotecas
s no Brasil, podemos considerar
literatura sobre a
como fatores inibidores do desenvolvimento
o do setor:
7.1
a de
, modelos, ou
s comuns de
o e
o de
s surgidos das necessidades nacionais. Quase sempre se partiu para
o irracional de modelos sempre desvinculados das realidades locais.
7.2
Funcionamento estanque. As bibliotecas permaneceram isoladas dentro das
suas unidades sem estabelecerem um inter-relacionamento na
a Universidade
m com as bibliotecas das outras Universidades. Permaneciam
,
como
a Universidade, desconhecendo, em
apartadas do processo de planejamento da
muitos casos, os programas
s em andamento e as
s futuras.
7.3
Falta de planejamento integrado no qual derivam ser levados em conta o
Plano Setorial de
, o Plano
gico, os planos das
s Universidades e respectivas Unidades e o plano anual de
o de Desenvolvimento
o e
-
trabalho da Biblioteca.
7.4
Falta de
o dos objetivos das bibliotecas
, em
o da
a
o dos objetivos do ensino superior, limitando-se a definir apenas as
o e
o das atividades face demanda.
finalidades do
7.5
, na maioria dos casos, de Regulamentos/Regimentos aprovados
determinando a estrutura e
7.6
s das bibliotecas.
a de recursos materiais e financeiros, colidindo as
o de acervos) com a
a de
s
s ou
s propostas
.
7.7
o de
s sem base em
s resultantes de pesquisa institucional, das peculiaridades e necessidades locais e regionais.
7.8
a face a
rio.
a de recursos humanos capacitados para o planejamento e
o de ensinamento
o nesta
a na
o do
o progra-
�7.9 Falta de
o por parte da
papel da Biblioteca no ensino aprendizagem e da
a administrativa da Universidade do
o
a do
.
7.10 Falta de recursos institucionais para que o
efetiva
o coordenadora.
8.
O ATUAL - EM BUSCA DE UMA
o central pudesse exercer uma
A PLANEJADORA
Na
a
a pode-se dizer que uma
a planejadora passou a
. As
s do Semi-'
orientar o desenvolvimento das Bibliotecas
o para Estudo dos Problemas de
o e Funcionamento das Bibliotecas
, realizado em 1973, sob o
o do Conselho de Reitores das Unio Brasileira de Bibliotecas
,
versidades Brasileiras e da extinta
enfocaram a abordagem
a na qual os
s de
o das Universidades
. Salientaram a
devem ser colocadas, integrando a biblioteca no sistema
necessidade de haver um
o central coordenador da rede de biblioteca, da Universidade. (9:115)
Merece destaque os
estudos para
o de uma
, promovendo a
cas
s de
oe
s da
o ABBU que visava a
o de
a nacional de desenvolvimento para as biblioteoea
o de
sea
o de
.
O Plano Setorial de
o e Cultura, elaborado para o
o 1975/
1979, estabeleceu no Projeto 21 a
o dos
s de
a
, destinaa para
r a estrutura e
s das Universidades, vidos a fornecer
o da reforsando um melhor desempenho face s necessidades criadas pela
ma
. (1:483) Dentro desta filosofia foi criado o
o de
a
a em Sistemas de Bibliotecas
s
NAT-08 que teve como objetivo
oferecer
o a profissionais de biblioteconomia de
s de Ensino Superior
s e prestar consultoria s IES deninteressados em Sistemas de Bibliotecas
tro dessa
o com vistas melhoria do desempenho e da produtividade e a
maior
a e
a no uso dos recursos documentais
s e consequente
o no
l de atendimento dos
. O NAT-08
m se propunha a estudar a forma mais apropriada de definir um modelo de Sistemas de Bibliotecas para as
se
s colhidas pelos estauniversidades brasileiras, com base nas
s e durante as visitas dos consultores as IES.
Outro fator que vem contribuindo para uma
a de mentalidade
o de recursos humanos especializados em planejamento de sistemas de bibliotecas
s de diversos cursos de
o organizados em diversas Universidades e nos cursos de mestrado existentes. Vale
m mencionar a
o da disci.
plina Planejamento e estudo de sistema nos cursos de
�Finalmente merece destacar o apoio de organismos como o MEC/SESu/
CAPES e PREMESU que muito vem contribuindo para um melhor estudo das biblio. A CAPES,
s da Assessoria de Planejamento
o
tecas
s chamar de
o institucional, para
contribuiu com trabalho que
um trabalho planejado.
Este
o um exemplo de que a busca de uma
a planejadora para orientar as atividades de nossas bibliotecas est clara e definida e que j sabemos encontrar o nosso caminho.
�REFERENCIAS
1. BRASIL.
o da
1975-1979.
S
o e Cultura. Plano Setorial de
, 1975.
o e Cultura.
: algumas considera2. CUNHA, Maria Luiza Monteiro da. Bibliotecas
s acerca da
o no Brasil. In: Congresso Brasileiro de Biblioteconomia
, 7.,
, 1973. Anais ... Rio de Janeiro, IBICT, 1977.
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:
. R. Bibliotecon.
com um pouco de doutrina e outro tanto de
lia, 1(1) jan./jun. 1973.
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. Roteiro para
iniciativa da Diretoria de Ensino Superior do MEC.
da UnB,1967.
a
-
; elaborado por
,
a Piloto
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. Bibliotecas
;
e da
o brasileira e
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mia e
a Amarante.
o
6. LEMOS, Antonio Agenor Briquet de & MACEDO, Vera
da biblioteca na
o operacional da Universidade. R. Esc. Bibliotecon. UFMG. Belo Horizonte, 4(1) mar. 1975.
7. LIMA, Etelvina. A biblioteca no ensino superior. Trabalho apresentado ao 8? Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
,
, 1975.
o de. Planejamento
8. MARTINS, Myrian
, INL. 1980.
9.
Se
blemas de
.
o Paulo, Pioneira;
;
o final do
o para Estudo dos Proo e Funcionamento das Bibliotecas
. Re. R. Esc. Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, 4(1) mar. 1975.
�
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Visão panorâmica do planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias. (Simpósio sobre o planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias - Painel sobre Planejamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Silva, Luiz Antônio Gonçalves da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
O presente trabalho não pretende diagnosticar a situação do planejamento e sistemas de bibliotecas universitárias no Brasil — diagnóstico este que só poderá ser levado a efeito por um grupo de trabalho especialmente constituído — mas tão somente um levantamento e sistematização de pontos para uma reflexão sobre o assunto, que se encontram de certa forma, já registrados na literatura sobre a área.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3453/SNBU1981_007.pdf
139b3cb79c44d6f52fbb22335d8e8d27
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Text
LA INFORMACION COMO INSUMO Y CONSUMO EN LA
BIBLIOTECA UNIVERSITARIA EN AMERICA LATINA
Por: JOSE ARIAS ORDOÑEZ
Jefe División de Documentación
e Información del ICFES
�1. MARCO CONCEPTUAL
En el curso de su desarrollo, Ias sociedades pasan por alguna de tres etapas
sucesivas: Ia pre-industrial, que se esfuerza por superaria países de regiones como
nuestra América Latina; Ia industrial, que disfruta un buen número de países desarrollados y Ia post-industrial, privilegio exclusivo de los países con mayor desarrollo y
afluencia económica. En Ia primera de estas etapas, que a nosostros corresponde. Ia
materia prima es Ia naturaleza, el medio de aprovechamiento o de transformación son
Ias fuerzas naturales, y el producto son los bienes naturales. En Ia segunda, Ia materia
prima es Ia industria, el medio de transformación es Ia energia y el producto es el
dinero, y por último, Ia tercera etapa se caracteriza por contar con el conocimiento
como materia prima y Ia "información" como el medio de transformación.
La ciencia, elemento básico de Ias sociedades presentes y futuras, encara
en Ia era post-industrial el serio problema del cambio de una economia productora de
bienes a una economia de servicios para Ia cual Ia información es insustituible.
Así, Ia información juega un papel medular en Ias sociedades desarrolladas
de hoy y será más importante en el futuro conforme estas sociedades incrementen su
desarrollo.
Lo antes dicho pareceria indicar que Ia información no existe ni es
necesaria en los países industrializados y aun menos en los pre-industrializados. Sin
embargo, nuestra convicción es exactamente contraria a esta falsa impresión. Los
países preindustrializados se caracterizan por padecer grandes problemas de caracter
básico: ignorancia, altas tasas de crecimiento de Ia población, escasez de recursos y
miseria. La toma de decisiones acertadas y Ia correcta implantación de soluciones es
fundamental para resolver estos problemas y esto no es posible lograrlo sin Ia utilización adecuada de Ia información.
De ahí que podemos afirmar que nuestros países deben encararse a un
nuevo reto: esforzarse por penetrar en los predios de Ia era de Ia información aun sin
haber completado algunos el ciclo y otros sin haver logrado mayores avances en Ia
edad de Ia industrialización que hoy se desvanece.
Lo que en gran medida permite a un país o región no solo incorporarse a
los avances de su tiempo, sino además promoverlos y acelerarlos, es Ia educación,
particularmente Ia de nivel superior, puesto que mediante ella se forman y preparan los
indivíduos que hacen posible dicha acción. La adaptación o Ia generación propia de Ia
tecnologia solo puede efectuarse si el país receptor ha alcanzado un grado de desarrollo científico tal que sea capaz de evaluar y ejercer una acción creativa que le permita
asimilar, es decir, adaptar adecuadamente Ia tecnologia extranjera.
�En cualquiera de sus modalidades, desde Ia universidad puramente académica como medio de educación, comunidad de investigadores y foco de progreso,
hasta Ia universidad tecnocientífica como molde profesional y facto de producción,
Ias instituciones de educación superior contemporáneas, sujetas al impacto de un
cambio de escala que Ias ha convertido en instituciones de masas, han sido obligadas
a estallar fuera del campo definido por el concepto de Ia "Universidad Ideal". La
crisis resultante debe ser encarada mediante una efctructura que permita cada vez más
el flujo y Ia utilización de Ia información, porque son Ias comunidades universitarias
aquellas que en cualquier latitud más se asemejen a Ias sociedades post-industriales, en
donde el conocimiento es a Ia vez materia prima y producto, y Ia información, el
elemento de transferencia.
2. LA EDAD DE LA INFORMACIÓN, LA EDAD DE LA INDUSTRIA DE LA
INFORMACIÓN
Con Ia aceptación ineludible que nos encontramos al fin de una gran
época: Ia era industrial y al inicio de Ia era post-industrial es igualmente aceptado que
esta nueva época estará sostenida y determinada por Ia información. Por ello es común
que en los grandes foros internacionales oigamos con especial énfasis como: Ia información es Ia nueva forma de energia, el petróleo del siglo X X I , Ia nueva materia prima
para reactivar el crecimiento de Ias economias sin aire.
La información dentro de esta nueva dimensión deja de ser un servicio
público, como Io ha venido siendo el ofrecido por bibliotecas y centros de documentación, para convertirse en unidades mesurables y facturables como qualquier mercancía
distribuída y vendida en forma de datos en bruto o precesados.
Debido al acelerado ritmo de crescimiento de los conocimientos científicos
y técnicos, Ia información crece a un volumen gigantesco hasta el punto de hablarse
de Ia explosión de Ia información, Ia que a su vez ha generado Ia llamada contaminación de Ia información.
El conocimiento se ha multiplicado por un millón entre 1860 y 1960. Para
1963 un informe de Ia OCDE indicaba Ia existencia de 35.000 revistas científicas de Ias
cuales 6.200 eran norteamericanas. Un informe más reciente de Ia UNESCO sitúa su
número entre 50.000 y 70.000 y en dos millones los escritos científicos que entran
cada año en circulación, o sea 6.000 ó 7.000 artículos por día. Según otro estudio, los
artículos e informes científicos y técnicos totalizan 250.000 millones de páginas
anuales, unos 20.0000 000 de palabras por dia.
Ante esta situación Ia información exige: Ia aplicación de nuevas tecnolo-
�gías para su control, procesamiento y nuevos vehículos para difundiria a fin de que ella
sea eficiente en Ia toma de decisiones y en Ia ejecución de políticas y proyectos en
todos los ordenes.
Los bancos y bases de datos se sitúan en Ia confluencia de estas tecnologias; el procesamiento de Ia información experimenta una mutacíon llamada "revolucíon documental" 1/ Ia cual combina Ia información de ficheros para ser consultados
en línea (on line) y redes internacionales de teletransmisión que permiten acceso a
vastos depósitos de conocimiento. Hoy es posible desde cualquier lugar donde se
disponga de un telefono, consultar a través de una terminal varios millones de referencias de artículos y varios miles de millones de datos numéricoso analógicos (textuales)
sobre todos los temas, modificar inmediatamente Ia pregunta en función de Ias primeras respuestas y obtener en lagunos casos Ia información deseada. Pero es necesario
distinguir tres enfoques de esta "revolución documental": como recurso estratégico,
como mercancía y como vehículo de relaciones sociales.
a) Recursos estratégicos
Un informe de Ia UNESCO sobre el Sistema Mundial de Información
Científica y Tecnológica, UNISIST, llamaba Ia atención en 1971, sobre el gigantesco
aparato analítico en vias de implantarse para garantizar el tratamiento de Ia literatura
científica... Los medios de explotación intelectuales, técnicos y financieros tienden a
concentrarse en manos de una minoria. Por su parte ya en 1955, Harold Lasswell se
alarmaba de "Ia importancia de Ias fuerzas que favorecen los monopolios capaces de
bloquear Ia circulación de Ia información" 2/. Más recientemente, en 1978 el informe
NORA-MINC muestra Ia preocupación por Ia organización de Ia "memoria colectiva"
hecha por los bancos de datos norteamericanos y define Ias reservas de información
como un imperativo de soberania 3/
De Io anterior podemos deducir que si Ia información, su control y su
accumulación proporcionaban poder desde tiempos inmemorables, el desarrollo
generado por los nuevos descubrimientos científicos y Ias nuevas tecnologias introducen un nuevo elemento en Ias relaciones entre los Estados y Ias empresas multinacionales y entre los Estados ricos en información (data rich) y los otros subinformados (data
poor).
La revolution documentaire aux Estats Unis. Problemes politiques et sociaux,
No. 321, La documentation francaise, País, 1977.
Lassweed Harold. Policy problems of a data rich civilization, En: Proceedings of
the FID Congress Washington, Spartan Books, 1965.
NORA, Linon y Alain Minc. L'lnformatisation de Ia societé. Paris, le Senil,
1978.
�La independencia nacional y Ia soberania de Ia investigación se modelan
según nuevas configuraciones.
Si Ia soberania nacional reside en Ia capacidad para procesar en el país Ia
información producida en el mismo, retener y transferir por si mismo Ias tecnologias,
ponerse al dia por medios propios de Ia literatura científica, enterarse de sus recursos y
de Ia inserción de ellos en Ia correlación mundial de fuerzas para elaborar estrategias, es
evidente que el problema ya no se plantea en los mismos términos para los Estados
industrializados y para los Estados en vias de desarrollo.
La complejidad de este punto fue evidente en Ia II Conferencia Intergubernamental de UNISIST, en donde un grupo de 77 países en desarrollo propugnabanpor
el reconocimiento intergubernamental del derecho de acceso a Ia información por
parte de los indivíduos y los pueblos como uno de los componentes indisolubles de
los derechos humanos. La concepción allí surgida de Ia información como patrimonio
común de Ia humanidad fue vista con receio por algunos países industrializados, Io que
confirma el poder de Ia informacion. Es por ello que los paíes en desarrollo deven estar
atentos a presentar soluciones que hagan posible el acceso y uso de Ia informacion que
requieren para su desarrollo y al estabelecimiento de indicadores estadísticos que permitam medir y evaluar el comportamiento del f l u j o de información en relación con Ias
prioridades nacionales y preservando Ia soberania del país en esta materia. A I
mencionar los indicadores estadísticos, valga hacer énfasis en que sin ellos no estaremos en capacidad de determinar cuál es Ia contribución dels país a Ia literatura científica y técnica mundial, qué parte de esta literatura es publicada en el país, cuál es su
grado de asimilación y aplicación y en resumen cuál es Ia tasa de su propio progreso
científico y tecnológico.
En tanto los países desarrollados (data rich) disponen de grandes recursos
financieros para inversión en información y de infraestructuras de soporte científico
y tecnológico, los países del tercer mundo (data poor) solo disponen de aparatos científicos exigues y Ia pobreza de sus recursos los condenan a continuar siendo clientes a
menos que Ia cooperación internacional funcione sobre Ia base de Ias necesidades e
intereses de los países de menos recursos.
Esta hipótesis es poco problable porque todo se opone a ella: intereses
nacionales, lógica mercantil de Ia industria de Ia información y rivalidad entre los
bloques geopolíticos.
No se desea ahondar en otros aspectos que le dan a Ia información ese
carácter estratégico, pero a fin de no perderlos de vista, es necesario tocarlos aunque
sea someramente:
�1) El idioma inglés domina claramente Ia literatura científica mundial
hasta tal punto que Ia mayoría de los investigadores escriben directamente en este idioma, a fin de obtener el prestígio de ser incluídos en
índices y abstracts, bancos y bases de datos, Io cual trae consigo que
revistas redactadas en el idioma nacional, desaparezcan o sean mantenidas artificialmente por falta de lectores internacionales.
2) La balanza de pagos de los países comienza a verse afectada por Ia salida
de divisas en Ia consulta de bancos, bases de datos y el pago de suscripciones a estos servicios.
3) Quien compra información tiene que correr el risgo de no recibir todo
Io que estos depósitos en si tienen, pues es bien conocido que un
computador puede ser programado para conservar Ias informaciones
bibliográficas destinadas a ciertos clientes 1/. Por tanto puede
considerarse que si existe retención de información.
4) Por último nos debemos referir a los riesgos de espionaje; en efecto
los perfiles de interés que son manejados por el sistema delimitan
claramente los interes de un usuario.
Como conclusión de Io anterior me surje Ia idea que nuestros países
deberían abocar Ia proposición de un código internacional para Ia transferencia y utilización de Ia información, reconociendo que ella es factor indispensable para el desarrollo de los pueblos y Ias relaciones entre ellos.
b) Como mercancía
La información en su sentido estricto nunca fue gratuita: libros y revistas
se han vendido como cualquier otro producto. Si bien Ia información estaba dispersa,
era de difícil acceso, y se presentaba en bruto o indiferenciada era "gratuita" y los
servicios públicos asseguraban su recolección y clasificación, a través de bibliotecas,
servicios universitarios y centros de documentación.
Los nuevos sistemas de distribución de información transforman el campo
del saber al sistematizar criterios de costos y al estandarizar Ia fijación de Ias tarifas.
1/ Recomendaciones del Consejo Suizo sobre L'amelioration de I'information
scientifique et technique, En: Politique de Ia science. Berna, Agosto, 1973.
�Como mercancía ia información es una industria regulada por criterios de
ganancia en Ia que es necesario tener muy claro Ias siguientes situaciones:
1) No hay nada de metafórico o de abusivo al calificar de industrial Ia
operación que consiste en explotar yacimientos informacionales, a veces
abiertos y en otros casos dispersos o subterráneos. La recolección, el
registro y Ia memorización se asimilan a Ia extracción y transformación
de una materia prima.
2) La documentación se consideró durante mucho tiempo como un servido anexo a Ias entidades y organizaciones. La amortización de los
costos ocasionales por Ia automatización obliga a pensar en términos de
precios de costo: se pasa de un producto doméstico a un producto
industrial, puesto que Ia rentabilidad no puede ser alcanzada a nivel de
un solo usuário.
c) Como vehículo de relaciones sociales
La automatización de Ia memoria colectiva y Ia forma de organización
del conocimiento en bases y bancos de datos llevan en si un modelo de sociedad que
aún no se puede describir y sobre el que mucho se especula. Lo sorprendente es que
este fenómeno no se ha estudiado por si mismo, pues como en todos los casos cuando
hay innovaciones y cambios, se da más atención al aspecto técnico que a los "efectos"
o "repercusiones sociales". Cuando se habla de estos efectos, ellos son idealizados;
se dice que se busca una sociedad interactiva e igualitaria en el acceso al saber.
Sin embargo, el crecimiento exponencial de Ia información, Ia concentración cada dia mayor de ella en los países altamente desarrollados y Ia falta de una
infraestructura adecuada para el montaje y manejo de ese tipo de información, parecen
dejar al descubierto que el impacto social de este nuevo estado de Ia información
aumentará Ia brecha entre Ias sociedades en desarrollo y Ias desarrolladas.
Finalmente veamos lo que significa en términos económicos hoy Ia industria de Ia información:
1) De los 500 bancos y bases de dados existentes en el mundo consultados "on line", el 90% (450) son de Estados Unidos.
2) De estos el 93% son de empresas privadas.
3) El nivel de consultas en Estados Unidos y Europa sobre estos bancos
y bases de datos es Ia siguiente:
�-
En 1977 se realizaron 300.000 consultas desde Europa y 1.500.000
en Estados Unidos, o sea que Europa representaba en ese entonces
el 20% del mercado.
-
En 1978 se hicieron 700.000 consultas desde Europa.
-
En 1982 se esperan 1.500.000 desde Europa.
-
En 1985 se estima que llegarán a 2.350.000.
-
El costo por consulta varia entre 40 y 300 dólares, de modo que Ia
cifra potencial del negocio es miles de millones de dólares.
3. EL PROGRESO TECNOLOGICO Y LA INFORMACION EN PAISES EN
DESARROLLO
En general, se puede decir que los países en desarrollo cuentan con una
infraestructura incipiente para Ia constitución de sistemas de información con acceso
descentralizado y a distancia. La experiencia de estos países ha sido más en el campo
de Ia información catalográfica documental tanto para el sector científico (investigadores, profesores, etc), como para el productivo más moderno que utiliza técnicas
avanzadas. De otra parte estos países tienen una capacidad limitada en términos de
adquisición, procesamiento y evaluación de información, Io que puede traducirse en
recopilación de información inadecuada para los fines que se persiguen y una
capacidad limitada para su mejor uso, Io cual implica un riesgo, ya que se ha dicho
"que una sub-utilización de Ia información existente puede llegar a ser más perjudicial
para el dasarrollo que el capital ocioso o el desempleo de mano de obra potencial".
De otra parte para lograr el desarrollo de sistemas de información con un
alto componente tecnológico, se requiere una infraestructura en donde Ias telecomunicaciones y sistemas o informática y documentación e información, estén totalmente
entrelazados. De ahí que sea necesario que los niveles de planificación nacional en
nuestros países definan políticas que comprometan a los diferentes sectores en planes
integrados por medio de los cuales se faculte a nuestros países para crear o fortalecer
Ia infraestructura necesaria que haga posible el acceso a Ia información básica para su
desarrollo.
Este mismo desarrollo tecnológico en el campo de Ia información y por
consiguiente Ia comercialización de Ia misma lleva implícito el peligro que países que
carecen de experiencia en Ia organizacion y funcionamiento de servicios de información, piensen que al afiliarse a uno o varios de esos servicios están resolviendo su
problema, máxime si se cuenta con terminales para un servicio automatizado. Esta
es una situación en Ia cual es muy fácil caer, para darse cuenta al final que, aunque se
�cuenta al final que, aunque se cuenta con un cúmulo de información disponible en
cualquier momento, no es precisamente Io que requiere un país que está en sus primeras etapas de desarrollo. De ahí Ia importancia de definir prioridades de acuerdo
con el plan de desarrollo del país.
Con Ias consideraciones aqui esbozadas, hemos querido compartir con
ustedes algunas de Ias inquietudes que el nuevo orden de Ia información plantea y
ante el cual como bibliotecarios y documentalistas tenemos que adoptar una posición
clara y definida, posición que surja del análisis profundo y de Ia autoevaluación de los
objetivos, funciones y servicios de nuestras actuales bibliotecas universitárias.
Durante su existencia, Ias bibliotecas debido al alto grado de tradicionalismo que Ias ha caracterizado y a otra serie de razones de orden profesional y técnico, su
mayor interés se ha centrado en el perfeccionismo de su organización interna, dejando
de lado adopción de nuevas técnicas más ágilesy descuidando Ia real integración de
Ia biblioteca con los usuarios y Ia sociedad.
El énfasis quizás exagerado ha sido en aspectos como catalogación, clasificación y organización de sus colecciones, descuidando los aspectos de servicios y muy
especialmente Io que debería ser Ia información como soporte real en los campos
investigativo y académico.
Ha Negado el momento en que Ia biblioteca tome conciencia de que su
función principal no radica en los aspectos de organización interna, sino en su
proyección como parte de un sistema en donde Ia información es un producto de
mercado y consumo. Es por ello que en los foros internacionales se insiste en que Ia
organización de Ias bibliotecas es algo superado y que el énfasis deve estar en Ia
racionalización de sus trabajos y en el establecimiento de convenios que permitan
colectivizar Ia información.
Ante el surgimiento mayor de otros servicios de información, en donde se
hace uso de una alta tecnologia, es imprescindible que aboquemos Ia planificación a
nivel nacional de estrategias que nos conduzcan a Ia asimilación y creación de una
infraestructura donde los sistemas. Ias telecomunicaciones y Ia documentación
establezcan un frente común que permita el manejo masivo de Ia información a Ia luz
naciones.
Como se ha demostrado, el científico, el investigador, el empresario, el
ejecutivo, el profesor, el estudiante y el hombre común viven en una época en que Ia
información es un elemento vital para el ejercicio de sus actividades. De hecho, los
científicos y Ias asociaciones profesionales y académicas de los países desarrollados
han constituído ya efectivas redes de información que funcionan en forma paralela a
�Ias bibliotecas tradicionales y que para ellos constituyen su principal fuente de actualización e investigación. A medida que los científicos e investigadores de países en
desarrollo conocen y utilizan estos servicios, cuyos efectos para ellos son aun más
dramáticos, su alejamiento de Ia biblioteca universitaria es una consecuencia lógica
de influencia decisiva no sólo en el status mismo de Ia biblioteca sino en los niveles de
planeamiento y decisión de Ias políticas generales respecto a educación superior.
El reto que afronta entonces Ia biblioteca universitaria es un cambio
radical en sus objetivos, concepción y servicios o Ia perspectiva de quedar al margen del
movimiento internacional de Ia información, convertida en una institución de valor
histórico, símbolo de Io que fueron los servicios públicos de Ia información.
4. CARACTERÍSTICAS DEL USUARIO DE LA INFORMACION EN LA REGION
Algunos sociólogos y comunicadores sociales interesados en el desarrollo
de Ia información en Ia región han considerado a Ia biblioteca, especialmente a Ia biblioteca universitaria, que es quizás Ia que más alto grado de desarrollo ha alcanzado en
América Latina, como una "innovación", con Io cual están significando que es un
nuevo fenómeno social, que es algo que no es innato a nuestra cultura. Es un hecho
reconocido que no tenemos tradición bibliotecaria y ello adquiere un profundo significado al analizar Ias características de los usuarios de Ia información.
A fin de tener un marco de referencia para hacer un perfil de Io que es el
usuario de Ia información en Ia región estimamos necesario hacer un esbozo de Io que
ha sido Ia ciencia. Ia tecnologia y el desarrollo en nuestro medio; Io que han sido Ias
políticas nacionales de información. Ia evolución de Ias bibliotecas y centros de
documentación y el mercadeo de Ia información.
a) Ciencia, tecnologia y desarrollo
El proceso de unión entre ciencia, tecnologia y su aplicación en el sector
productivo en nuestros países no ha seguido estrictamente Ia línea de acción que se
observa en los países más avanzados y por tanto no se ha llegado a Ia misma concepción de "progreso científico".
Mientras en Europa y en Estados Unidos Ia universidad en estrecha
relación con Ia industria desarrollan grandes avances científicos y técnicos que
promueven el desarrollo. Ia universidad latinoamericana no logra una interacción
dinámica con Ia investigación y menos aún con el sector productivo.
�Como bien Io indica Fernando Chaparro 1/esta situación no puede interpretarse independientemente del contexto socio-económico en el cual dicha relación
se encuentra ubicada. Seria absurdo pensar que Ia experiencia de los países industrializados puede generalizarse o transferirse fácilmente a los países en desarrollo, desconociéndose Ia diferencia de los dos contextos históricos.
Cuando nuestros países adoptan Ia política de industrialización por sustitución de importaciones, como Io dice Alberto Sánchez Crespo 2/ este proceso condiciona y orienta el desarrollo científico-tecnológicode América Latina. A este respecto
Fernando Chaparro acota que cabe destacar dos factores que se derivan de este modelo
de desarrollo y de Ia actual relación entre países industrializados y países en desarrollo.
1) Las industrias que se crean en mercados altamente protegidos para
sustituír importaciones por productos locales, generalmente se limitan a
adaptar y utilizar las tecnologias que para tal fin ya existen en el mercado mundial. Las políticas que se diseñaron para favorecer y apoyar el
desarrollo de dichas industrias a menudo las ha Nevado a buscar en el
exterior Ia solución de sus problemas tecnológicos y sus necesidades de
equipo, generando una demanda muy limitada para tales bienes y
servicios. Más aun. Ia estructura misma del sector productivo depende
en gran parte del desarrollo industrial y tecnológico de los países avanzados.
2) El tipo de universidad y de educación universitaria que se ha desarrollado en general en América Latina, ha tenido que limitarse a un mecanismo de transmisión de conocimientos y técnicas. Baho tales condiciones
Ia universidad no desarrola ni el interés, ni Ia capacidad de responder
a los problemas del sector productivo y de Ia sociedad que Ia rodea.
Para concluir este esbozo, podemos sefialar Io que dice el Departamento
Nacional de Planeación de Colombia al analizar el efecto delos dos factores anteriormente señalados: Io identifica como un "círculo vicioso" propio de países no industrializados: "El sector productivo no plantea una demanda de ciencia ni de tecnologia
sino solo de adiestramento para el manejo de tecnologias implantadas, mientras que los
centros de estudios superiores, por su parte, no ofrecen una formación realmente
científica ni tecnológica que contribuya a Ia comprensión de las necesidades del
desarrollo nacional y a Ia participación efectiva en dicho desarrollo".
1/ COLCIENCIAS. La investigación en Ia universidad colombiana. Bogotá, COLCIENCIENAS, 1978.
2/ Sánchez Crespo, Alberto. Esbozo del desarrollo industrial de América Latina
y sus principales implicaciones sobre el sistema científico tecnológico. Washington,
OEA, 1972.
�b) Políticas nacionales de información
Los países latinoamericanos, teniendo en mente el bajo nivel actual de
desarrollo, han expresado en diferentes foros regionales e internacionales su voluntad
política de lograr un desarrollo social y económico acelerado.
Quizás desde Ia reunión de CACTAL_]_/ quedó en Ia mente de los países de
Ia región. Ia necesidad de propiciar el flujo e intercambio de información en todos los
campos de Ia actividad humana y Ia consideración de que ella es un elemento importante de Ia infraestructura para el desarrollo económico y social.
Como producto de ello aparecen los Sistemas Nacionales de Información
(SNI) en Ia mayoria de los países de Ia región. Desafortunadamente aunque muchos de
ellos siquen vigentes, no han prosperado como era de esperarse debido, entre otras
causas, a que aún falta en Ia mayoria de ellos Ia voluntad política nacional al servicio
de Ias mayorías y a los sistemas el papel que ellos deben tener dentro del Plan Nacional
de Desarrollo de cada país y los recursos financieros y humanos adecuados para su
desarrollo.
c) Evolución de Ias bibliotecas y centros de documentación y servicios de información
para Ia industria
Al analizar este punto es necesario decir como preámbulo Io que al
respecto anota Fernando Monge 2/ en contraste con los países más desarrolados como
los Estados Unidos, en donde un dólar de cada cinco que se invierte en bienes, servicios, construcción y maquinaria nueva se asigna a los servicios de información, Ias bibliotecas latinoamericanas son generalmente pobres y carecen de información actualizada, el número de bibliotecas es muy reducido, normalmente están ubicadas solamente en ciudades principales.y los servicios que ofrecen son de tipo tradicional.
Si tomamos Ias bibliotecas de acuerdo con sus diferentes tipos y Ias estudiamos, posiblemente tenemos que llegar a Ias siquientes conclusiones:
1) Las bibliotecas escolares y públicas no existen en nuestro medio, salvo
honrosas excepciones, como instituciones de servicio público, bien
dotadas y capaces de ofrecer formación e información que preparen al
hombre para Ia vida real, es decir, que le preporcionen información para
fundamentarle sus capacidades de relación, destrezas y aptitudes para el
trabajo productivo, el desarrollo de talentos artísticos, etc.
1/ Conferencia especializada sobre Ia aplicación de Ia ciencia y Ia tecnologia al desarrollo de América Latina. Brasília, 12-19 de mayo, 1972.
2/ Monge, Fernando. Que Ia información sea accesible. Cali, CIAT, 1972.
�2) La biblioteca universitaria y sus centros de información y documentación es quizás donde mayor desarrollo se ha alcanzado, en donde posiblemente están los mejores recursos, pero aun con esta visión un poco
halagadora no podemos olvidar como Io dice Antonio Miranda 1/ que
verdaderas bibliotecas y centros de información y documentación,
entendidas no solo como grandes colecciones en majestuosos edifícios,
juzgadas sobre todo, por Ia excelencia de sua servicios a Ia comunidad
académica e investigativa, solo aparecen a mediados de este siglo y solo
en última década comienzan a reconocerse como instrumentos básicos
dentro del proceso de enseñanza-aprendizaje.
3) Los servicios de información para Ia industria en América Latina son
tan recientes que todavia no podemos decir que exista un buen número
de ellos plenamente desarrollados. La información, los servicios que
ofrecen y su progreso son tan disímiles como Io son igualmente sus
necesidades de acuerdo al grado de desarrollo de los países donde están
ubicados. Bien conocemos que aunque estamos en una misma geográfica y pertenecemos a Ia misma escala mundial de países en desarrollo,
Ia problemática de los países latinoamericanos es totalmente diferente a
otros continentes. Aqui comparativamente hablando tenemos grandes
contrastes, países como Argentina y Brasil con alto novel de desarrollo
industrial y países como Bolívia y Paraguay con un proceso industrial
incipiente.
d) Mercadeo de Ia información
Las bibliotecas y centros de documentación e información de América
Latina parecen estar aún en Ia etapa en Ia que se le da más énfasis al proceso de produción, se mira más Ia fábrica y no hay una preocupacion real por el usuario, es decir, da
Ia sensación de estar estancados en Ia "era del producto".
Las unidades de información siguen aferradas a Io que Mamamos "venta de
mostrador", en cuanto el manejo de Ia información se hace desde el sitio que se denomina "circulación y prestamo". Se concibe Ia biblioteca como un lugar físico y no
como un servicio, por ello los productos no se ubican donde el consumidor los necesita.
Las bibliotecas nuestras no han entrado aún en Ia era de Ia comunicación,
de anunciar sus productos, parece que existiera tácitamente un acuerdo para no frecerlos y esto tal vez se deba a que todavia se sigue considerando en nuestro medio las
bibliotecas, centros de documentación y su producto: Ia información, como un servicio público gratuito que no se debe vender.
1/ Miranda, Antonio. Bibliotecas universitarias no Brasil. Brasília, CAPES/DAU/MEC,
1978. 22p.
�Este último factor parece ser el que más peso tiene en el estancamiento de
Ias bibliotecas, Io cual ha generado que surjan cada dia con mayor auge sistemas paralelos de competencia a ellas, tales como los "colegios invisibles" y Ias "asociaciones de
profesionales", que acosadas por Ias necesidades de información crean sus propios
canales que le hagan propicia Ia información.
e) Conclusiones
Lo anteriormente expuesto nos proporciona fundamentos para sustentar
Ias siguientes conclusiones y con ellas bosquejar el perfil del usuario de Ia información
en nuestra región:
1) Nuestro usuario en general no tiene aún conciencia informativa, se sigue
considerando a Ia biblioteca como un bien cultural y no como un servido de información. Debido a ello Ia biblioteca particular sique teniendo
vigencia y en gran parte por ello se considera autosuficiente.
2) El usuario de Ia información especializada, lo que en otras latitudes se
denomina como comunidad científica, en América Latina debido en
gran parte a los modelos de desarrollo que hemos adoptado y a Ia evolución de los sistemas educativos, ella no es tan significativa como a
veces se quiere dar .a entender. Por esto estimamos que estamos distantes de poder entender que es necesaria una masificaciój y el uso de altas
tecnologias para Ia transferencia de Ia información científica y tecnológica en nuestro país.
3) Nuestro usuario debido a Ia falta de tradición bibliotecaria no está
formado para utilizar información. Aqui surge un problema generacional, pertenecemos todavia a una sociedad que se formo sin bibliotecas,
recordemos que no tenemos aún bibliotecas escolares, ni públicas eficientes y Ias bibliotecas universitarias, que son Ias que más desarrollo
tienen son muy recientes y están en formación todavia. Debido a ello
una gran mayoría de nuestros dirigentes y de nuestros administradores
no le conceden el valor que tiene Ia información. Este concepto generalmente cambia cuando el dirigente o administrador, perteneceal cuadro
de profesionales formado en países avanzados.
4) Las bibliotecas y Ia información son para nuestro usuario un servicio
social, él no tiene todavia conciencia de pagar por ella debido en gran
parte a que Ia información sobre todo Ia de tipo industrial, cuando se
hace necesaria como insumo se solicita al exterior a quien ha proporcionado Ia tecnologia, o ella de hecho hace parte de Ia transferencia de
tecnologia. En el campo universitario y para el investigador, ella se identifica como parte de Ia estructura de los servicios de Ia universidad que
en Ia mayoría de los casos son subsidiados por el estado.
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
La información como insumo y consumo en la Biblioteca Universitária en América Latina.
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ordoñez, José Arias
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Considera o importante papel da informação nas sociedades desenvolvidas e mais ainda nas sociedades que incrementam o seu em desenvolvimento. Aborda a idade da informaçao, a informação como mercadoria, como veículo das relações sociais. menciona ainda o progresso tecnológico e a informação nos países em desenvolvimento e a característica dos usuários na América Latina. Finaliza apresentando um perfil do usuário de informação na região.
Language
A language of the resource
es
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3452/SNBU1981_006.pdf
7e3d9ec60830d322f8788852dc2649e3
PDF Text
Text
CDD 027.70981
CDU 027.7:338.26(81)
027.7:301.17(81 )
PLANEJAMENTO DE E PARA BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS NO BRASIL;
SUA POSiÇÃO SÓCIO·ECONÔMICA E ESTRUTURAL
Kira Tarapanoff, PhD
Profa. do Depto. de Biblioteconomia
da Universidade de Brasília, UnB
A borda-se a evolução histórica d o planejamento bibliotecário n o Brasil no seu aspec to macro, illserilldo-se a
biblio teca universitária 110 seu contex to sócio·ec onômico , geográfico c cultural. S eio enfatizadas as tendências
atuais do plall ejamento bibliotecário, espec ialmente o de
biblio tecas ulliversitárias, com o parte d o planejamellt o
educac ional, c ientífico c cultural, segulldo dire trizes dos
plan os brasileiros de desenvolviment o, tanio ge rais com o
se toriais. São identificadas carac terísticas , falha s e
distorç ões do planejam ento para biblio tecas universitárias 110 país, prop olldo-se algumas linhas de ação que p ermitam a sua m elhor "s ituação" dentro do c ontex to de
planejamento brasileiro.
A falta de uma visão macro de planejamento bibliotecário no Brasil exige
uma abordagem histórica da origem e evolução do planejamento bibliotecário no seu
aspecto teórico geral inserido na realidade brasileira.
A tendência moderna vê o planejamento bibliotecário como parte do
planejamento educacional, científico e cultural, dentro dos planos gerais de desenvolvi·
mento.
Neste contexto a biblioteca universitária é parte e resultado da sociedade
na qual opera, refletindo as características gerais do país - o seu grau de desenvolvimento, sua tradição cultural e seus problemas e prioridades sócio-econômicas.
IA
biblioteca universitária é uma organização sem autonomia própria, sendo
dependente da universidade à qual pertence. O seu relacionamento com a sociedade se
09
�faz através da universidade e não diretamente. O relacionamento da universidade com
a sociedade é seletivo, sujeito às funções da universidade dentro desta sociedade e de
suas decisões e "negociações" pol íticas. Este relacionamento é mutável no tempo e no
espaço. A universidade e a biblioteca universitária brasileiras são produtos da história
social, econômica e cultural do país, bem como das características regionais brasileiras.
1. Planejamento educacional e planejamento bibliotecário; breve histórico
O desenvolvimento da idéia de planejamento bibliotecário no Brasil origina-se no desenvolvimento da própria idéia de planejamento bibliotecário na América
Latina.
De acordo com Josefa Sabor (1-2). a idéia de planejamento bibliotecário
na América Latina já estava presente em 1950. No entanto, é nos anos 60, que a idéia
de planejamento bibliotecário é consolidada, assim como é consolidada a própria idéia
de planejamento para o desenvolvimento.
No Brasil, os primeiros ensaios de planejamento governamental para o desenvolvimento, foram realizados na década de 40, por iniciativa do empresário Roberto
Simonsen, que atribu ía ao planejamento o poder de corrigir todas as desigualdades e
diferenças econômicas e sociais, tais como: distribuição de recursos; dependência econômica e técnica de países ou regiões desenvolvidas; conflitos de classes e oligópolis.
Para Simonsen, o planejamento era condutivo ao desenvolvimento (3).
Hoje, é amplamente aceito que o planejamento governamental sistemático
no Brasil só se tornou possível depois dos anos 60, quando foi introduzido o conceito
de planejamento geral, e pela primeira vez o Brasil planejou em termos de macroplanejamento e não desenvolveu apenas programas setoriais (4-5-6).
Na área de biblioteconomia, o desenvolvimento da idéia de planejamento
bibliotecário deve muito a Carlos Victor Penna, que nos anos 60 via o planejamento
bibliotecário como parte do planejamento educacional(7).
Na América Latina e no Brasil, a idéia de planejamento bibliotecário se desenvolve paralela à idéia de planejamento educacional.
Esquematicamente a situação do planejamento educacional no Brasil no
começo dos anos 60 era a seguinte:
1. os termos despesas-sociais e educação foram inclu ídos pela primeira vez
no Programa de Metas (1957-61);
10
�· 2. 3,4% do orçamento do Programa de Metas foi alocado para educação
(treinamento de pessoal técnico);
3. em sua fase de implementação o Programa de Metas enfatizou o apoio
às indústrias de base ignorando a meta educacional (8).
As prioridades econômicas de apoio à expansão industrial justificava-se
pelo crescimento experimentado na década de 50 e continuado na de 60, criando
possibilidades para o Brasil atingir a sua revolução industrial (9).
A motivação efetiva para a inclusão de metas sociais em planos nacionais
veio na forma de ajuda externa, proposta pelo Programa Aliança para o Progresso (10).
o Programa Aliança para o Progresso foi lançado em represália à revolução
de Cuba, que fugiu do âmbito capitalista, proclamando a sua revolução social em 1959.
O Programa conclamava a cooperação interamericana para:
,. a manutenção e aperfeiçoamento das instituições democráticas;
2. o ataque frontal aos problemas de subdesenvolvimento econômico e
apoio à justiça social através de reformas estruturais (11 I.
A Aliança via a questão do desenvolvimento estritamente ligada às reformas estruturais, tanto econômicas quanto sociais e pol íticas.
O Programa foi lançado oficialmente em 17 de agosto de 1961, com a
assinatura da Carta de Punta deI Este, que comprometia o Brasil assim como os outros
países membros da Organização dos Estados Americanos, OEA, a preparar planos
nacionais de desenvolvimento que inclu íssem objetivos sociais, visando principalmente
a redução do desencantamento social, prevenindo assim possíveis revoltas pol íticas.
No contexto de planejamento a Aliança estabeleceu objetivos sociais, pol íticos e econômicos para planos nacionais, recomendou a adoção de planos decenais de
educação, e introduziu o conceito de planejamento global no Brasil, que refletiu nos
planos Trienal (12), no Programa de Ação-PAEG (13), e também no Plano Estratégico
de Desenvolvimento (14).
O mesmo conceito de planejamento global para bibliotecas foi lançado no
Seminário Latino-Americano de Bibliografia, Documentação e Intercâmbio de Publicações, realizado na cidade do México, em 1960 (15), que recomendou que os serviços
de biblioteca, bibliografia e documentação, fossem planejados como parte integrante
do processo sócio-econômico, de acordo com as necessidades de informação contidas
em tal processo.
11
�o Seminário, 'entre outras recomendações especificou que fosse estabelecida maior coordenação e cooperação entre bibliotecas universitárias, centros de documentação e bibliotecas especializadas em cada país (16).
A idéia de coordenação e cooperação bibliotecária na América Latina, também encontra-se fundamentada no trabalho de-Carlos Víctor Penna. Em seu livro:
La bibliotecologia Latinoamericana (17). um levantamento sobre a situação da bibliotec"l na América Latina, ele sugere e esboça um plano para estimular o desenvolvimento de serviços bibliotecários, que inclui como elementos de pré-condição para o planejamento: coordenação e centralização de serviços. Estes elementos enfatizam a idéia
de racionalidade administrativa e criam condições para as biblitoecas diversificarem e
melhorarem os seus serviços. Os outros elementos são: legislação bibliotecária; levantamento de estatísticas adequadas; estudo e avaliação de necessidades e recursos; educação profissional e treinamento em serviço; e desenvolvimento da consciência do público para a importância e necessidade de serviços bibliotecários (18). Este último
elemento tem muito a dizer sobre "motivação".
A necessidade de centralização e coordenação de serviços bibliotecários
também foi uma das recomendações do Seminário Inter-Americano de Bibliotecas Universitárias, celebrado em Monticello-Illinois-USA, em 1961, e convocado pelo Council
on Higher Education in the American Republics, CHEAR (19). O Seminário também
apontou a necessidade de se estimular a comunicação entre biblioteca-faculdades e
administradores universitários. Esta recomendação contém o elemento de "motivação"
que deve se cultivar, pois os reitores e professores da universidade não podem permanecer alheios à importância da biblioteca para o ensino e pesquisa, sem o apoio deles a
biblioteca jamais terá o apoio moral e financeiro que se requer para desenvolver ou
manter os seus serviços, que aliás são de apoio aos programas da universidade e de seus
professores e pesquisadores (20).
Outras recomendações inclu íam: treinamento de profissionais e incentivo
ao intercâmbio de experiências a nível interamericano; a necessidade de se fazer um
levantamento de situação para determinar prioridades de ação.
A importância de estudo ou levantamento de situação das bibliotecas universitárias sempre foi enfatizado, desde que se pensou em planejamento de bibliotecas
universitárias. Sua importância não pode ser subestimada, já que o levantamento é o
instrumento essencial do planejamento, pois planejamento de qualquer espécie se
baseia em informação (21).
Planejamento bibliotecário no seu aspecto científico é o meio de cumprir
intenções e não apenas expressar ou formular estas intenções.
12
�,o planejamento visa atingir objetivos dentro de um determinado prazo. Ao
conceito do que se intenciona fazer, é necessário se adicionar os elementos do quando,
como e do porquê, se desejam ou se devem seguir determinadas linhas de ação. O
levantamento de situação pode prover informação sobre o que se fazer, dar indicações
do quando e do como linhas de ação devem ser seguidas e do seu porquê.
O levantamento e diagnóstico de situação são a base para o planejamento
em si (22).
A situação das bibliotecas universitárias de um país deve ser estudada:
1. em relação às características intrínsecas da biblioteca (objetivos,
funções sociais, dependência, etc.);
2. em relação aos fatores contextuais e características sócio-econômicas e
culturais (tanto históricas como atuais) da sociedade à qual pertence. /
A influência da Aliança para o Progresso no planejamento educacional fezse sentir através da conferência realizada em Santiago do Chile, em março de 1962,
convocada pela Comissão Econômica para a América Latina, CEPAL.
A conferência adotou o conceito de "planejamento global" enfatizando o
papel da educação no desenvolvimento econômico e social e a participação das universidades em planejamento nacional e regional.
A conferência recomendou que os países investissem não menos de 4% de
seu PIB (Produto Interno Bruto) em educação e que 15% do fundo recebido da Aliança fossem usados para educação (23).
Através de suas recomendações a Conferência lançou a idéia de "planejamento global" para bibliotecas universitárias quando convocou o seminário, que foi
realizado em Mendoza, Argentina, com o objetivo dI;! estudar o planejamento de serviços bibliotecários em relação aos objetivos do ensino superior e em relação às necessidades de desenvolvimento econômico e social (24) .
O Seminário de Mendoza, patrocinado pela UNESCO, discutiu aspectos
tais como:
1. novas tendências e objetivos da educação superior na América Latina, '
previsão para os próximos 10 anos;
13
�2. funções da biblioteca universitária considerando o provável desenvolvimento do ensino superior na América Latina nos próximos 10 anos;
3. recursos e necessidades atuais das bibliotecas universitárias na América
Latina;
4. mudanças que deverão efetuar-se em vista do dese nvolvimento previsto
nas universidades nos próximos 10 anos, com relação a: estrutura de
biblioteca; fundos bibliográficos e documentários; serviços técnicos e
administrativos; edifícios e equipamentos; cooperação interbibliotecária; financiamento;
5. elaboração de um plano de 10 anos para o desenvolvimento de uma biblioteca universitária, baseado no plano de desenvolvimento de sua universidade ou num plano nacional de desenvolvimento do ensino superior;
6. possíveis fontes de auxílio econômico externo o u de outro tipo, para o
desenvolvimento das bibliotecas universitárias na América Latina (25).
De acordo com Josefa Sabor (26), o plano decenal preparado pelo grupo
de trabalho para o desenvolvimento da biblioteca universitária de Cuyo - Argentina,
foi apenas um ensaio imperfeito pois não havia suficiente informação disponível para
um diagnóstico de situação essencial para o planejamento. O problema identificado foi
um levantamento de situação inadequado e apressado, falha que pode ser atribuída à
inexperiência de planejamento.
Parece-nos que a maior crítica que se pode fazer ao plano decenal da Universidade de Cuyo, é a mesma que foi feita ao plano Trienal de Celso Furtado, também
preparado em 1962, pressa na preparação. A outra crítica que é feita ao plano Trienal
é que este foi formulado enfatizando aspectos prioritários de desenvolvimento que pudesem mobilizar a ajuda externa proposta pela Aliança para o Progresso. De acordo
com Roberto Campos (27), apesar das "boas" intenções, a Aliança não especificou
objetivos viáveis para os países ditos "em desenvolvimento". Suas exigências de implementação e regulamentação geral, especialmente as ligadas à ajuda externa só poderiam
ser aplicadas com sucesso aos pa íses desenvolvidos.
A importância do Seminário de Mendoza e dos seminários e conferências
realizadas nos anos 60 foi a sua contribuição teórica para o planejamento bibliotecário
da e para a América Latina.
O processo de amadurecimento do planejamento bibliotecário começa
com Carlos Víctor Penna que o vê como parte do planejamento educacional, visão
14
�mais tarde ,ampliada pelo conceito de planejamento global introduzido pela Aliança
para o Progresso.
No entanto, a posição atual de se entender o planejamento bibliotecário
e de documentação como parte do planejamento educacional, científico e cultural,
dentro do plano geral de desenv~lvimento de um país ou região, tomou corpo em 1968
(28).
2. Planejamento para bibliotecas universitárias no Brasil
No caso específico do Brasil a idéia de planejamento para bibliotecas universitárias foi introduzida por iniciativa de Da. Maria Luiza Monteiro da Cunha, que
divulgou as idéias, conclusões e recomendações do Seminário de Mendoza, durante
o 49 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em Fortale·
za - Ceará, de 7 a 14 de julho de 1963.
No Brasil, no começo dos anos 60:
1. onde as prioridades dos planos nacionais eram econômicas;
2. onde houve a inclusão recentíssima de metas sociais em planos do governo;
3. onde a idéia de planejamento social foi induzida pela Aliança para o
Progresso;
4. onde não existia uma infraestrutura adequada para a implementação
dos planos nacionais;
As idéias do Seminário de Mendoza causaram gra:1de impacto, mas não
podiam ter aplicação imediata.
Estas idéias que podem ser sumarizadas nas palavras: comunicação; cooperação; coordenação; e planejamento, eram algo de novo e inexistente entre as
bibliotecas universitárias brasileiras da época.
A nível de governo os anos de 1963 e 1964 representaram muito pouco
em termos de implementação de planos. O Brasil atravessava um período de instabilidade política que impedia a criação de uma infraestrutura adequada para a implemen-'
tação dos planos nacionais.
15
�Na verdade, planejamento sistemático a nível nacional no Brasil só se tornou possível após 1964 (29)~
De 1964 a 1966 o governo brasileiro concentrou os seus esforços no sentido de melhorar as condições de planejamento, enfatizando reformas institucionais,
reorganizando o sistema estatístico e reformulando o mecanismo de elaboraçâ'o orçamentária (30).
o primeiro diagnóstico brasileiro sobre educação, foi realizado em 1966,
como parte do Plano Estratégico Decenal. Este plano que nunca foi implementado
estabeleceu a importância econômica da educação (31).
Planejamento educacional, no Brasil, tornou-se parte do desenvolvimento
geral do país, a partir do plano de 1967 (32), e do Plano Estratégico de Desenvolvimento (33).
A ênfase do governo Costa e Silva na modernização da infraestrutura para
o planejamento trouxe consigo a Reforma Administrativa, expressa no Decreto-Lei n?
200 de 25 de fevereiro de 1967, o qual motivou também a Reforma Universitária.
Pode-se dizer que no Brasil os anos de 1964 a 1968 prepararam o terreno
para o planejamento educacional, cujo impacto, no entanto, na esfera do ensino superior, só se fez sentir depois da Reforma Universitária (1968-1969).
2.1
Planejamento para bibliotecas universitárias e a Reforma
Já foi dito/ que a biblioteca é parte e resultado da sociedade à qual pertence, de suas características e prioridades sócio-econômicas e culturais. Também já foi
dito que a biblioteca universitária não é uma organização autônoma, sendo subordinada à universidade à qual pertence.
Baseados nestas premissas podemos dizer que a biblioteca universitária
brasileira reflete as características e é resultado da situação sócio-econômica da universidade brasileira.
o relacionamento da universidade com o seu meio ambiente é seletivo,
ele se faz em função das características da universidade como uma organização e do
papel social em determinado momento histórico.
No caso da universidade brasileira de hoje o seu relacionamento com a
sociedade é basicamente determinado pela filosofia, diretrizes e especificações da
Reforma Universitária, que é um conjunto de leis e normas que regem a universidade moderna (34).
16
�A .Reforma Universitária representa o momento de mudança e desenvolvimento da universidade brasileira de hoje. Os novos objetivos da universidade moderna,
de ensino, pesquisa e extensão e a ênfase da Reforma em vinculá-los às atividades de
desenvolvimento nacional, trouxe o ensino superior e a universidade mais próximos às
atividades de planejamento tanto do ensino como da ciência e tecnologia.
Hoje, como conseqüência da filosofia da Reforma, que se reflete na biblioteca universitária, a situação das bibliotecas universitárias brasileiras deve ser estudada
em relação às:
1. características sócio-econômicas e culturais do Brasil;
2. as tendências do ensino superior de hoje;
3. as prioridades sociais e econômicas expressas nos planos nacionais de
desenvolvimento;
4. a pol ítica nacional de desenvolvimento do ensino superior e da ciência
e tecnologia.
I
A identificação da biblioteca universitária como uma organização na'o
autônoma, dependente da universidade à qual pertence e da qual recebe insumos e
"feedback", e através da qual a biblioteca se relaciona com o seu meio-ambiente, revelam que as mudanças que possam ocorrer na universidade devem ser imediatamente
acompanhadas pela biblioteca.
,..
Considerando que a Universidade de hoje está sob a orientaça'o geral da
Reforma Universitária, datada de 1968-1969, cujas diretrizes, filosofia e orientação ela
deve seguir, pode-se concluir que a biblioteca universitária deve seguir esta mesma filosofia, diretrizes e princípios.
A Reforma visou a correça'o das principais distorções no sistema de ensino
superior brasileiro, tradicionalmente centrado em torno da faculdade isolada.
A orientação da Reforma é a teoria dos sistemas abertos, que analisa a
universidade em duas dimensões:
1. a dimensa'o externa: que enfatiza a responsabilidade social da universidade, parte do esforço de desenvolvimento nacional;
2. a dimensa'o interna: que enfatiza modificações e modernizaça'o na estrutura e objetivos da universidade.
17
�A dimensão externa inclui a orientação de que:
1. a universidade como uma organização não deve apenas se relacionar,
mas fazer parte do seu meio ambiente;
2. a universidade deve agir como um instrumento para o desenvolvimento
nacional (crescimento econômico). e como um instrumento para o
desenvolvimento total do homem (35).
Sob esta orientação a biblioteca universitária deve ser vista como parte da
sociedade na qual está inserida e envolvida na ação nacional de desenvolvimento e
preocupada com o indivíduo.
A orientação interna da Reforma enfatiza:
1. o planejamento universitário em relação aos novos objetivos da universidade de ensino, pesquisa e extensão;
2. a visão de sistema, a universidade vista como um todo coeso, uma
unidade orgânica, onde as atividades acadêmicas se completam;
3. a modernização na estrutura da universidade, centrada nas atividades
de ensino, pesquisa extensão e administração da universidade;
4. as diretrizes adm inistrativas de não duplicação de meios para fins idênticos ou similares, e manutenção da racionalidade organizacional com
plena utilização de materiais e recursos humanos.
Sob esta orientação a biblioteca deve:
1. planejar os seus serviços em relação aos objetivos da universidade;
2. ver a biblioteca como pertencente a um sistema, opondo-se à biblioteca
isolada;
3. re-estruturar as atividades da biblioteca em relação às atividades da
universidade;
4. introduzir os princípios de centralização, coordenação e cooperação,
para poder seguir a orientação administrativa de evitar duplicação de
meios para fins idênticos ou similares, e de racionalidade administrativa
com plena utilização de materiais e recursos humanos (36).
18
�N,;> entanto, como já é do amplo conh ecimento dos bibliotecários brasileiros, o grupo de leis que compõem a Reforma Universitária não fe z referência e não
especificou diretrizes de mudança ou adaptação para a biblioteca universitária,
deixando para os bibliotecários a sua interpretação e aplicação às bibliotecas universitárias (37).
Este fato retardou o processo de adaptação da biblioteca universitária sob
a Reforma, ficando o bibliotecário sem a possibilidade de uma ação imediata. Outros
problemas que impediram uma ação imediata dos bibliotecários de bibliotecas universitárias, podem ser identificados como se segue:
1. a biblioteca universitária brasileira estava tradicionalmente ligada à faculdade isolada e à sua administração fator que impedia a visão sistêmica;
2. o papel da biblioteca dentro do sistema tradicional de ensino brasileiro
marginalizava a atuação da biblioteca nos objetivos da universidade, deixando-a com a função residual de preservação de acervo;
3. os bibliotecários não conheciam os objetivos da universidade;
4. os bibliotecários não possuíam informação sobre a situação das bibliotecas universitárias no Brasil, e até mesmo da situação das bibliotecas de
uma mesma universidade;
5. os bibliotecários de unviersidade não tinham tradição de planejamento,
ainda que experientes não sabiam planejar nem tampouco tiveram formação de planejadores;
6. falta de motivação para mudanças;
7. falta de consciência da importância da biblioteca dentro da universidade
tanto da parte dos professores quanto dos bibliotecários.
A iniciativa para a formação de uma comissão nacional para o estudo dos /
problemas de desenvolvimento de bibliotecas universitárias brasileiras, se deveu exclusivamente aos diretores de bibliotecas centrais, que em 1972, formaram o Grupo de Implantação da Comissão Nacional de Diretores de Bibliotecas Centrais Universitárias
(38). O resultado do grupo de trabalho foi a criação, em agosto de 1973, da Associação
Brasileira de Bibliotecas Universitárias, ABBU, cujos objetivos básicos eram:
19
�1. estudar os problemas relativos as bibliotecas universitárias brasileiras,
com a finalidade de formular uma política nacional para o seu desenvolvimento;
2. colaborar com os setores nacionais e regionais responsáveis pelo ensino
superior, visando à difusão e ao adequado aparelhamento das bibliotecas universitárias;
3. difundir o princípio da necessidade de constante melhoria dos padrões
das bibliotecas universitárias brasileiras, desenvolvendo para tanto estudos, projetos e programas em torno de temas centrais de coordenação
e racionalização, bem como incentivando o aperfeiçoamento cultural
e técnico dos profissionais a ela vinculados;
4. promover a integração e' coordenação de esforços entre as bibliotecas
universitárias, incrementando o intercâmbio de experiências, de informação e material documentário (39).
Óbviamente a ABBU compreendeu o desafio e a filosofia da Reforma,
propondo-se a ser a primeira associação nacional de planejamento bibliotecário tendo
em vista os princípios de coordenação, centralização e cooperação.
Hoje, devido a vários fatores de ordem pol ítica e legal, a ABBU foi transformada numa comissão permanente sob a FEBAB, e é chamada de Comissão Brasileira de Bibliotecas Centrais Universitárias (40).
No começo de sua existência, a Comissão abordou o Conselho de Reitores,
CRUB, para estudar a possibilidade de uma afiliação, pois sentiu que tinham objetivos
comuns, o CRUB preocupava-se com os problemas de administração e planejamento
geral de universidades, enquanto que a Comissão preocupava-se com os problemas de
administração e planejamento de bibliotecas universitárias. Esta afiliação, no entanto,
foi recusada, alegando-se que a linha de ação da Comissão era incompatível com a do
Conselho Brasileiro de Reitores.
No entanto, a Comissão conseguiu o patrocínio do CRUB para promover
um seminário, envolvendo administradores de bibliotecas universitárias, para estudar
e definir a posição da biblioteca universitária sob a reforma.
r
o Seminário foi realizado na Universidade de Brasília, no Departamento
de Biblioteconomia, em julho de 1974 (41). Seu principal objetivo era estudar a posição da biblioteca dentro da universidade após a Reforma. O tema central do encontro foi apresentado por Briquet de Lemos e Vera Amália Amarante Macedo, e intitu20
�lou-se: a Posíção da Biblioteca na Organização Operacional da Universidade. O trabalho "
comentou sobre as diversas formas de organização estrutural das bibliotecas universitárias brasileiras, reflexo do processo de formação de nossas universidades, caracter izad as
pela conglomeração, até certo ponto inorgânica das faculd ades isoladas. A posição dos
autores é a de que a biblioteca deve se integrar no processo de planejamento e tornar-se
parte atuante no funcionamento da universidade.
As várias recomendações feitas para reforçar a estrutura da biblioteca
dentro da universidade, incluíam:
1. que a biblioteca universitária deve ser vista como um sistema, integrado
no sistema universitário, e no sistema de informação científica, a nível
nacional e internacional;
2. que os serviços bibliotecários sejam centralizados e coordenados ao máximo, dentro da universidade;
3. que a biblioteca central, ou órgão responsável pela coordenação do
sistema de bibliotecas, seja o responsável pelo planejamento de serviços
e pelo controle de aplicação do orçamento do sistema de bibliotecas;
4. que os diretores de bibliotecas centrais tenham status acadêmico para
poderem participar das decisões nos altos níveis administrativos (42).
O trabalho sugere vários modelos alternativos para a coordenaçâ'o e centralização dos serviços. As sugestões visavam o fortalecimento do poder de decisão dos
bibliotecários a nível vertical, colocando-os em melhor posição de negociação (por
orçamento, pessoal, material, equipamento, etc.)., e melhor posição de planejamento.
A biblioteca também foi alertada para um 'relacionamento mais estreito
com o funcionamento da universidade. Este relacionamento a nível horizontal, enfatiza a comunicação com as unidades e setores da universidade onde os objetivos da uni )
versidade são executados (e idealmente deveria ser formulados).
Os trabalhos apresentados no Seminário de Brasília contém o primeiro
conjunto de diretrizes para o planejamento efetivo das bibliotecas universitárias I
brasileiras, principalmente no seu aspecto estrutural.
Apesar do seminário de Brasília ressaltar a influência que teve do Seminário de Mendoza, ele representa em nossa opinião uma posição mais amadurecida em
relação a planejamento bibliotecário.
21
�o Seminário de Mendoza enfatizou a necessidade de se estudar os problemas bi bli otecários em relação às tendências do ensino superior, posição que se identifica com a p rim eira fase do desenvolvimento da idéia de planejamento bibliotecário, que
vê o pla neja mento bibliotecário como parte do planejamento educacional.
o Seminário de Brasília, reflete a idéia de que planejamento bibliotecário é pa rte do planejamento educacional, científico e cultural dentro do plano geral de
desenvolvime nto de um país ou região. Planejamento bibliotecário é visto como parte
do p lane jamento geral de desenvolvimento. Esta posição amadureceu na América
Lati na a pós 1968 (43).
2.2
Tendências atuais de planejamento bibliotecário no Brasil
Seguindo-se esta diretriz o planejamento universitário e bibliotecário deve
seguir o mesmo esquema do planejamento nacional.
Os planos nacionais de governo fornecem as diretrizes gerais sócio-conômicas que são seguidas por todas as organizações do país, no entanto, há aspectos específic os que se aplicam mais diretamente à esta ou aquela organização.
No caso de universidad es , os planos educacionais e de ciência e tecnologia
os ati ngem mais diretamente.
O planejamento educacional hoje é feito Gomo um aspecto, ou setor,
do pla no nacio nal. Diretrizes gerais são estabelecidas nos planos governamentais, mas
a respo nsabilidade pelo plan ejamento educacional detalhado fica a cargo do Ministério
da Educação e Cultura (44).
Esta estrutura de planejamento onglna-se no governo Castello Branco,
quando foi criado o Ministério do Planejamento responsável pela coordenação geral, e
as secretarias de planejamento dentro de cada Ministério responsáveis pelo planejament o setorial. Hoje o planejamento geral é indicativo, e o planejamento setorial, mais
detalh ado, mas também indicativo, continua sob a responsabilidade das secretarias de
planejamento de cada Ministério, que recebem a orientação e coordenação da Secretaria de Planejamento, SEPLAN (45).
O primeiro plano setorial de Educação e Cultura foi preparado para o
per íodo de 1972/1974 (46). As metas educacionais tinham sido estabelecidas anteriorme nte Pêlo documento de Metas e Bases de Ação do Governo, que antecedeu o 19
PND (47).
As grandes prioridades do programa de Metas incluíam a Revolução na
Educação, enfatizando:
22
�1: qualidade de ensino;
2 . a produtividade do sistema educacional; e
3. a integração da educaçã'o com o desenvolvimento científico e tecnológico e com o desenvolvimento global do país (48).
o Programa de Metas garantiu a continuidade da Reforma Universitária,
mediante a execução de novos programas e projetos já aprovados c dotados de recur·
sos, quanto à estrutura institucional da universidade, ao regime .didático e científico,
ao magistério, à integraçã'o da universidade no processo de desenvolvimento e à integração do estudante na universidade e nos programas de desenvolvimento. O programa
também enfatizou a implementação progressiva de centros nacionais de Pós-Gradua·
ção. A pós·Graduaçã'o seria inclu ída como área prioritária no 29 PND (49). que propor·
cionou condições para o advento do 19 Plano Nacional de Pós-Graduação, PNPG.
Também sob o 29 PND foi preparado o 29 Plano Setorial de Educação para o período
1975/79 (50) .
O Programa de Metas incluía também a prioridade "aceleração do
desenvolvimento científico e tecnológico", que inclu ía entre as suas dez realizações:
1. a implementaçã'o do Plano Básico de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico, PBDCT, constituído de projetos prioritários das principais
instituições de execução ou estímulo à pesquisa (CNPq; FUNTEC,
CNEN, etc.);
2. estruturação do Sistema Nacional de Ciências e Tecnologia criando
condições de trabalho satisfatório para os pesquisadores e tecnólogos
nas principais instituições de pesquisa;
3. implantação do sistema de informação sobre ciência e tecnologia para
a captação, tratamento e difusão sistemática e permanente de informações atualizadas nas áreas de ciência e tecnologia.
O fato de que a criaçã'o do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia
seguiu-se da criação de um sistema de informaçã'o para a ciência e tecnologia, revela a
preocupação de que o primeiro não pode subsistir sem o segundo.
019 PND (1972-1974). que seguiu o documento Metas e Bases ... , reforçou a implementação do Sistema Nacional de Informação Técnico-Científica, SN ICT,
bem como a implementação do 19 PBDCT (1973-1974) (51).
23
�o
,
19 PND determinou a organização e a implantação do SN ICT, sob a
coordenação central do CNPq, e com operação desc~ntralizada em subsistemas especializad os. Durante o seminário de Brasília foram apresentados trabalhos enfatizando a
participação da biblioteca universitária do SNICT (52). e no sistema de inform ação
cie nt ífica e tecnológica e outros sistemas de informaçâ'o (53).
Recomendou-se às bibliotecas universitárias a sua participação na infraest rutura dos sistemas nacionais de informação, e a cooperação im ediata, voluntária,
com o CNPq/IBBD, responsável pela política de informação do CNPq .
o Seminário de Brasília forneceu diretrizes gerais para o planejamento e
adaptação da biblioteca univers itária sob a Reforma, no entanto, diretrizes não são o
suficiente para corrigir todos ·os problemas administrativos emergentes, organizacionais, ou ainda de outra natureza, que surgem sob uma Reforma .
Sentiu-se'a necessidade de assistência para planejamento contínuo.
A questão a ser respondida pelos bibliotecários de universidades era
quem Ifla planejar e o que era necessário para garantir o planejamento contínuo.
Carlos V íctor Penna tem a respostas quando sugere que o planejamento de serviços
bibliotecários pede a participação e colaboração entre bibliotecários adequadamente
treinados e pllmejadores envolvidos com o desenvolvimento educacional, econômico e
social (54).
A lição dada pela Reforma, ens inou que planejamento bibliotecário não
iria ser feito pelos planejadores educacionais. Planejamento bibliotecário deveria ser
feito por iniciativa dos bibliotecários. Isto poderia ser obtido através da :
1. criação de um órgão formado por diretores de bibliotecas universitárias,
representando o consenso de prioridades de planejamento entre os diretores de bibliotecas; e
2. criação de um órgão que tivesse poder para "legitimar" este consenso,
preferivelmente na esfera do planejamento educacional e na do planejamento de informação científica e tecnológica.
A resposta parcial a estas perguntas veio com a criação, em 1973, da Associação Brasileira de Diretores de Bibliotecas Centrais Universitárias, ABBU, e com a
criação, em 1975, do Núcleo de Assistência Técnica para sistemas de biblioteca,
o
NAT/08, previsto pelo 19 Plano Setorial de Educação e Cultura, de 1975-1979 (55).
24
�De acordo com as diretrizes do Plano Setorial, os NATs ficariam sob a responsabilidade
de instituiçÕes nos diversos estados do país, como por exemplo o NAT/Ol de Planejamento Univer$itário ficaria centrado na Universidade de Brasília , enqu anto que o
NAT108 ficou sob a responsabilidade administrativa da Universidade de Pernambuco
(56).
Os NATs eram vinculados à Diretoria d e Assuntos Universitários,
DAU,
atual SESu, do Ministério da Educação e Cultura, e tinham campos específicos de
atuação. O NAT/08 tinha como campo específico de atuação a assistência téc nica no
planejamento, implementação e implantação de sistemas de bibliotecas universitári as ,
abra ngendo quando de sua criação os seguintes aspectos:
1. perfis de usuários de bibliotecas universitárias;
2. centralização e descentrali zação dos serviços bibliotecários em universidades;
3 . seleção e aquisição de material documental para as IES (Instituição de
Ensino Superior);
4 . bibliotecas universitárias como centros multi-meios;
5. avaliação dos serviços
bibliotecário~
de I ES.
Hoje, o NAT/08, está vinculado ao PREMESU IV, um programa especial
do Ministério da Educação e do Banco Interam ericano de Desenvolvimento, BID, preocupando-se no momento, com a preparação de profissionais para o planejamento
bibliotecário.
No entanto, nem o NAT/08, nem a Comissão de Diretores de bibliotecas
universitárias tiveram muito sucesso. Seus maiores problemas parecem ter sido: seguir
os objetivos propostos; dar uma definição legal e de vinculação no caso da ABBU;
e garantir o apoio financeiro e de implementação no caso de ambos . Al ém do mais,
planejamento bibliotecário também deve estar vinculado ao planejamento de informação em ciência e tecnologia, o que exige das bibliotecas a sua definição e vinculação
ao IBICT/CNPq, e mais especificamente ao SNICT.
O SNICT sofreu reformulação sob o 2? PND (57) e 029 PBDCT (58). O
29 PBDCT reforçou a importância da informação científica e tecnológica como ativi dade de apoio para o desenvolvimento científico e tecnológico, e mais especificamente
ao Sistema Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, SNDCT.
25
�o
cumprimento das metas e objetivos do Plano Básico de Desenvolviment o Científico e Tecnológico, como foi enfatizado pelo II PND, depende de balanceamento adequado entre a pesqu isa fundamental, a pesquisa aplicada e o desenvolvimento experimental, programas que são desenvolvidos nas universidades através da pesquisa e extensão. O programa de pesquisa fundamental, por exemplo, mantém estreita
art iculação com o programa de ensino universitário a nível de pós-graduação, e se realiza substa ncialmente no âmbito das instituições de ensino superior, confundindo·se
desta forma com as atividades de treinamento avançado. A este nível, o CNPq, articula-se com a SESu e a CAPES do Ministério da Educação e Cultura, cabendo ao Plano
Nacional de Pós-Graduação, 1975·1979, a responsabilidade das diretrizes do ensino
de pós-graduação no país (59).
I
Pode-se concluir, que planejamento bibliotecário de e para bibliotecas
universitárias, deve se articular com:
1. a política de desenvolvimento do governo expressa nos planos nacionais
de desenvolvimento, e que é indicativa por natureza;
2. a pol ítica científica e tecnológica e de informação, expressa nos planos
de desenvolvimento científico e tecnológico;
3. a pol ítica de educação e de ensino superior expressa nos planos setoriais
do MEC;
4. a pol ítica de pós-graduação expressa nos planos nacionais de Pós-Graduação.
A biblioteca universitária de hoje deve se integrar e seguir as indicações do
III PND, 111 PBDCT e 29 PNPG.
As prioridades educacionais do III PN D se concentram na educação básica
e na promoção cultural, suas prioridades indicativas para a ciência e tecnologia vinculadas com a universidade se concentram no fortalecimento e ampliação do domínio do
conhecimento científico, especialmente através da eliminação de carências e estrangulamentos nos programas de pós-gradução e pesquisa de universidades (60). A ênfase do
III PND, no que se refere à universidades, recai na pesquisa e apoio à pós-graduação.
26
�o 111 PBDCT, reforça a necessidade da inform ação como apoio essencial
para o desenvolvimento científico e tecnológico. As prioridades neste setor incluem o
fortalecimento do IB ICT /CNPq, como órgão central com condições institucionais e
materiais para desempenhar funções de coordenação descentral izada das atividades de
inform ação em ciência e tecnologia, e a necessid ad e de sensibili zar a consciência nacional para a importância do uso da informação, objetivando o aperfeiçoamento d e mecanismos de acesso, armazenamento, e divulgação d esta informação, também é enfatizada a necessidade de formação e treinam ento d e recursos humanos de alto n ível técnico,
no tratamento e utilização da informação devido à característica multidiscip linar do
setor (61).
o III PBDCT expressa o seu a poio à atividade de ext ensão das universi dades, quando as incita a desenvolver programas de extensão e assistênc ia, visando a
cri ação e transferência de ciência e t ecnologia aos diversos segm entos da soci edade, em
particular ao setor produtivo_
o 29 Plano Nacional d e Pós-Graduação, bem como o 39 Pl ano Setoria l de
Educação deverão ser publicados em breve, estabelecendo ainda as diretri zes qu e d everão ser seguidas pelas universidades e bibliotecas universitárias para se t ornare m efetivamente parte do esforço nacional de desenvolvimento.
3. Conclusões
Sob o ponto de vista de planejamento, a poslçao socio-eco nom lca e
estrutural da biblioteca universitária nos indica que esta é influenciada pel os planos
nacionais de desenvolvimento e pelos planos e pol íticas setoriais de ed ucação superior e de ciência e tecnologia.
Os planos nacionais são hoje os grandes motivadores de mudança e desenvolvimento das instituições e sistemas no pa ís.
Sua orientação geral é filtrada pelas características individu ais destas instituições e sistemas. No que se refere a planejamento universitário as diretri zes dos p Ianos de governo revelam que planejamento educacional não pode ser d esvincul ado do
planejamento científico e técnico, sendo um complemento do outro, ambos essencia is
para o processo de desenvolvimento. O planejamento de bibliotecas universitárias é
parte do mesmo processo. Para entender e assumir a sua responsabilidade no esforço de
desenvolvimento do país, a biblioteca universitária precisa antes de mais nada anal isar
as suas características atuais como uma organização. Uma vez identificadas estas características, ela deve:
1. proceder à re-definição de sua posição e responsabilidade em relação a
organização à qual serve; ,
27
�2. entender e re-definir as suas responsabilidades em relação aos objetivos
gerais e específicos da universidade, tanto em sua dimensão social
quanto na individual;
3. entender e definir as funções e responsabilidades da biblioteca em relação à pol ítica de educação e de ciência e tecnologia;
4. entender e definir a sua posição, objetivos e responsabilidades em relação ao 18 ICT/CNPq;
5. entender e definir a sua posição, objetivos e responsabilidades em relação à CAPES/MEC;
Para atingir estas metas, ela precisa:
1. manter mecanismos de ação que possibilitem a sua participação no
processo de planejamento a nível institucional;
2. manter mecanismos de ação que possibilitem a sua participação no processo de planejamento educacional a nível de decisão, inserindo a
biblioteca neste processo;
3. manter mecanismos de ação que possibilitem a sua participação no processo de planejamento científico e tecnológico, inserindo a biblioteca
dentro deste processo;
Para atingir estes objetivos, ela deve:
1. assegurar a sua capacidade de planejamento dentro da universidade, tanto a nível vertical - hierárquico, quanto a nível horizontal, integrandose no processo de planejamento das demais unidades universitárias,
assegurando assim a sua participação na execução e formulação dos
objetivos da universidade;
2. re-analisar, re-definir ou substituir os seus mecanismos de planejamento
existentes, tanto a Comissão de Diretores de Bibliotecas Centrais
Universitárias, como do NAT/08, visando a correção de distorções em
relação aos objetivos iniciais propostos, e ao re-posicionamento destes
órgãos criando a possibilidade de assegurar e manter planejamento contínuo para solucionar os problemas e propiciar o desenvolvimento das
bibliotecas universitárias, tanto a nível institucional quanto de deci"são;
28
�3. criar um órgão coordenador e centralizador de planejamento bibliotecário que coordene as atividades de planejamento (tanto dos órgãos já
em existência como de outros que irão surgir), e que represente o consenso dos bibliotecários, das universidades e dos órgãos nacionais de
planejamento. Este órgão deverá ter o apoio legal e financeiro tanto do
MEC quanto da Secretaria de Planejamento através do CNPq;
Estes órgãos de planejamento e coordenação deverão:
1. criar grupos de trabalho para estudar e assegurar a implementação total
dos princípios e tendências atuais do ensino superior e de ciência e
tecnologia aplicados às bibliotecas universitárias;
2. enfatizar o cumprimento total dos princípios de coordenação, centralização e cooperação, que norteiam não só a "racionalidade administrativa", mas são pré-requisitos para o cumprimento dos objetivos da universidade e da biblioteca universitária;
3. criar grupos de pressão tanto a nível profissional quanto a nível de decisão que reivindiquem pela condição do bibliotecário como planejador
de bibliotecas;
4. envolver escolas de biblioteconomia e associações de classe para a preparação, especialização e atualização de bibliotecários planejadores e
administradores;
5_ manter contactos e mecanismos de ação que possibilitem estudo de
casos e avaliação contínua da situação das bibliotecas universitárias no
país;
6. promover e apoiar a pesquisa sobre bibliotecas universitárias no país;
7. envolver e motivar os professores, alunos e a comunidade universitária
em geral a participarem nos problemas e atividades da biblioteca, como
por exemplo: em comissões de planejamento de serviços, de solução de
problemas administrativos; e outros, estabelecendo assim a comunicação e o diálogo acadêmico;
8. envolver e motivar os bibliotecários a participarem do esforço de planejamento, convidando-os a participar de seminários, congressos, grupos
de trabalho, grupos de pressão e incitando-os ãs atividades de pesquisa
e produção intelectual;
29
�9. integrar os bibliotecários brasileiros no esforço de planejamento, levando e dividindo as experiências e recomendações desenvolvidas a nível
nacional, regional e local à outras localidades e regiões motivando o debate e as sugestões e completando assim um ciclo informacional e de
participação.
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35
�
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Planejamento de e para Bibliotecas Universitárias no Brasil: sua posição sócio-econômica e estrutural. (Trabalhos especiais)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Tarapanoff, Kira
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Brasília (Distrito Federal)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Aborda a evolução histórica do planejamento bibliotecário no Brasil no seu aspecto macro, inserindo-se a biblioteca universitária no seu contexto sócio-econômico, geográfico e cultural. São enfatizadas as tendências atuais do planejamento bibliotecário, especialmente o de bibliotecas universitárias, como parte do planejamento educacional, científico e cultural, segundo diretrizes dos planos brasileiros de desenvolvimento, tanto gerais como setoriais. São identificadas características, falhas e distorções do planejamento para bibliotecas universitárias no país, propondo-se algumas linhas de ação que permitam a sua melhor ''situação" dentro do contexto de planejamento brasileiro.
Language
A language of the resource
pt
snbu1981
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3451/SNBU1981_005.pdf
046208acbf684cc53de884030fa3b469
PDF Text
Text
DISCURSO DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
RUBEM LUDWIG
O lançamento ofical, nesta inauguração solene do Segundo Seminário de
Bibliotecas Universitárias, do Programa de Comutação (COMUT), demonstra a intenção do Ministério da Educação e Cultura de consolidar os centros bibliotecários, fontes
básicas da informação educacional, científica e tecnológica de que tanto necessitamos.
Ao congregar bibliotecários, analistas de sistemas, professores, pesquisadores, estudantes e profissionais, este seminário oferece oportunidade para que, nos
vários simpósios, sejam avaliados os problemas das bibliotecas universitárias e discutidas as formas e os usos da informação científica e educacional em nosso país.
A cultura, em qualquer de suas manifestações, depende, para desenvolverse, de registros orais e escritos que lhe garanta conhecer a contribuição acumulada no
passado e o conhecimento humano produzido no presente. São registros acumulados
pacientemente na memória viva que se transmite através dos séculos e em documentos
que a diligência do homem soube preservar. Esses registros constituem o patrimônio
da informação. A maior ou menor capacidade de conservar, ampliar e utilizar com eficiência a informação, estabelece hoje em dia a diferença entre as comunidades mais e
menos desenvolvidas.
Para o educador e o cientista, a informação é o ponto de partida, o estímulo e o parâmetro sobre o qual constroem e inovam; sobre ela, o artista cria e recria; o
administrador a utiliza para planejar e para decidir.
As ações do Governo, através do Ministério da Educação e Cultura e de
outros órgãos, buscam gerar formas mais competentes de produzir, acumular e melhor
utilizar os acervos de informação de que a comunidade necessita.
Preocupamo-nos, portanto, não apenas em abrigar e acumular informações,
mas em transformá-las em um bem acessível a qualquer cidadão que delas necessite.
Queremos, assim, que esta enorme biblioteca de que o país dispõe — na soma de todas
as bibliotecas públicas, universitárias e especializadas — possa chegar ao leitor brasileiro onde ele queira, onde ele estiver.
Dispomos no Brasil de um considerável acervo depositado em 4.000 bibliotecas de todo o tipo. Isoladamente, cada biblioteca é uma unidade imperfeita e frágil.
Reunidas por um eficaz sistema de intercâmbio passam a constituir um conjunto capaz
de satisfazer a maior parte da demanda de informação existente no país.
�A utilização desse grande acervo é o nosso propósito comum, não apenas
com o intuito de melhor servir aos nossos professores, estudantes de todos os graus,
pesquisadores, intelectuais e profissionais, mas também objetivando ordenar dispêndios
públicos e economizar divisas. Com isso, associamo-nos ao maior esforço que a nação
brasileira conscientemente enfrenta: o do combate e da superação aos nossos graves
problemas econômicos.
Esta é a nossa proposta ao lançar, aqui, o Programa de Comutação Bibliográfica — COMUT, frente aos senhores, que são ao mesmo tempo os beneficiários e
responsáveis por seu funcionamento em todos os Estados da Federação.
0 COMUT é uma das expressões mais legítimas da vontade de todos os
profissionais da área, para que os processos morosos e burocráticos venham a ser
substituídos por mecanismos ágeis e eficazes.
Na tarefa de concepção e implantação do COMUT, o MEC uniu esforços
com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para,
juntos, oferecermos um serviço simplificado e de baixo custo a todos aqueles que
necessitam do documento para sua formação, na sala de aula, no laboratório, no escritório técnico ou em casa.
Essa feliz associação recebeu o entusiasmo e o apoio promocional da
Fundação Roberto Marinho, que tem sabido associar-se às mais profícuas iniciativas
de interesse público, colaborando exemplarmente com os órgãos governamentais na
modernização do ensino e na preservação da memória nacional.
Aos senhores, que vieram de tão longe para compartilhar desse esforço
conjunto de reflexão, em torno de temas importantes e úteis às políticas do nosso
Ministério — como o Planejamento de Sistemas, Arquitetura e Automação de Serviços — desejamos um profícuo trabalho, na certeza de que contribuirão com idéias e
proposições valiosas ao desenvolvimento de nosso sistema bibliotecário.
Muito obrigado.
�
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SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
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Biblioteconomia
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Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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1981
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Brasília (Distrito Federal)
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Title
A name given to the resource
Discurso do Ministro da Educação e Cultura
Creator
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Ludwig, Rubem
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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CAPES
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A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
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The nature or genre of the resource
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An account of the resource
Destaca o programa COMUT que veio lançar neste Seminário, como ferramenta de uso dos acervos das Bibliotecas de forma compartilhada.
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DISCURSO DE CLÁUDIO DE MOURA CASTRO, DIRETOR-GERAL DA CAPES
A biblioteca é a memória da sociedade. A biblioteca universitária é a janela
para nossa herança cultural e científica. Por ela descobrimos o que o passado nos lega,
permitindo assim concentrar nossos esforços no que está para ser feito, sem os vacilos
do desconhecimento e sem o incômodo risco de refazer o que já está acabado.
Mas é mais do que isso!, a biblioteca é um embaraçoso espelho do nível
de desenvolvimento de nossa comunidade acadêmica. Sendo ela tão vital, suas realizações refletem nosso amadurecimento científico e cultural, tanto quanto suas deficiências denunciam as fragilidades nas várias áreas do conhecimento.
O primeiro preito a este reconhecimento é a construção dos espaços que
abrigam a biblioteca. Isso é pouco. E, algumas vezes, supérfluo. Em momentos passados abundaram mausoléus vazios, monumentos à nossa incultura.
Livro não se inaugura com pompa e banda de música. Suprir nossa biblioteca com técnicos competentes e acervos suficientes é tarefa difícil e cara mas constitui o indício mais nítido da maturidade. O acervo das nossas bibliotecas mostra onde
chegamos, a seriedade do nosso esforço. Lembremo-nos também que livro comprado a
metro ainda é pouco, não podemos descuidar de sua seleção.
Em última análise, uma vez superados os problemas básicos de pessoal e
acervo, devemos reconhecer que o teste final são as condições de acesso e uso oferecidos aos usuários, suas diferenças refletindo a distância entre os esforços e os resultados
da nossa Universidade. Da correta classificação e tombamento ao casamento com a
cibernética há uma ampla tecnologia, buscando tornar mais facilmente disponível seu
acervo crescente. De fato, se dobra a cada dez anos o número de publicações científicas e se está viva mais da metade dos cientistas que já existiram na face da terra, presenciamos uma vertiginosa corrida entre a tecnologia do tratamento da informação
e o crescimento exponencial do que se publica no mundo.
Ainda em moda os "check-ups" médicos onde nos obrigam a passar alguns
dia em uma clínica, nas mãos de inúmeros especialistas que examinam o estado de cada
uma de nossas funções vitais. Ao cabo desse processo, somos apresentados ao diagnóstico. Ficamos assim sabendo de nossa saúde.
Durante muito meses nossas bibliotecas universitárias submeteram-se a
semelhante exame clínico, nas mãos dos melhores especialistas da matéria. Foram
auscultados todos os pontos mencionados anteriormente e muitos outros que não
caberia mencionar.
�Na semana que se inicia, reunimo-nos para ouvir destes especialistas o seu
diagnóstico. Como dissemos, não é apenas a saúde da biblioteca que está em discussão,
mas também os avanços e perplexidade do nosso mundo universitário.
O Seminário será, ainda, a oportunidade para os profissionais da área de
informação — bibliotecários, analistas de sistemas, administradores, arquivistas e arquitetos —, assim como aos próprios usuários (pesquisadores, professores e estudantes) de
assistir as exposições de projetos e programas em andamento, de atualizar-se em novas
técnicas através de cursos e comunicações curtas, assim também de conhecer novas
publicações e equipamentos especializados e de conhecer e estreitar vínculos profissionais e pessoais com os colegas de outros estados e países.
O II Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, dedicado à análise à "avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil", é uma promoção
da CAPES, com o patrocínio da SESu, da PREMESU, do CFE, assim como do CNPq/
IBICT.
Nele assistimos ao lançamento do Programa de Comutação Bibliográfica —
COMUT, por S. Excia. o Ministro da Educação e Cultura, Rubem Ludwig. Este Programa constitui-se em acontecimento da maior transcendência para a nossa comunidade
acadêmica, científica e executiva, na medida em que vai facilitar o encontro do usuário
com a cópia do documento requerido nas atividades de ensino, pesquisa e gerenciamento, sem as limitações atuais de localização geográfica e burocrática.
Como um todo, o Brasil tem um respeitável acervo de livros e revistas. Mas,
o pesquisador individual convive não com o todo mas com a biblioteca de sua universidade, com as limitações que porventura tenha. 0 que está nas outras não está ao seu
alcance.
0 COMUT põe verdadeiramente ao seu alcance o acervo de todo o País.
Se está em alguma biblioteca ele poderá obter cópia em 7 dias, por um preço modesto. Teoricamente nada impede a um usuário de uma biblioteca encomendar uma publicação do acervo de outra. Na prática há uma interminável seqüência de barreiras,
papelório, regulamentos, normas contábeis e outros entraves — grandes e pequenos —
impedindo que isso aconteça. Com o COMUT, pretende-se a superação dessas formidáveis barreiras burocráticas.
Ao longo de dois anos, a CAPES bem como outras instituições, vem operando projetos piloto de comutação. Aprendemos todos nessas várias experiências o
como fazer, como simplificar e como eliminar a papelada. Agora, lançamo-nos para o
grande salto de criar um Sistema Nacional.
�O COMUT foi projetado graças à conjugação de esforços da CAPES e
CNPq e contou, na sua estruturação, com a consultoria técnica de especialistas
IBICT, da BIREME, da B I N A G R I , da EMBRAPA, do M I N T E R , do SERPRO e
BICENGE e de várias universidades e centros da documentação em institutos
pesquisa, que deixamos de citar por questão de tempo.
do
do
da
de
Nada melhor portanto do que aproveitar o seminário para o treinamento
do pessoal das bibliotecas que estará envolvido na sua operação.
Gostaria, para concluir, de externar em nome da CAPES e da Associação
dos Bibliotecários do Distrito Federal — que gerencia o II SNBU — os agradecimentos
especiais ao FNDE e às empresas e organizações que colaboram na montagem deste
Seminário. Incluímos neste agradecimento a Universidade de Brasília, a Câmara dos
Deputados, o EMFA e a Casa Thomas Jefferson que colaboraram, cedendo seus profissionais e sua experiência para a Comissão Organizadora do Seminário.
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
Description
An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Discurso de Abertura do presidente da CAPES
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Castro, Claudio de Moura
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Brasília (Distrito Federal)
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An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Refere-se à diagnóstico realizado por especialistas da área, comparando a um exame clínico das Bibliotecas Universitárias e os desafios que e apresentam diante do resultado, Menciona o lançamento do programa COMUT durante o Semináriopello Ministro da Educação, destacando este acontecimento, como sendo da maior transcendência para a comunidade acadêmica, científica e executiva, na medida em que facilita o encontro do usuário com a cópia do documento.
Language
A language of the resource
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snbu1981
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/25/3449/SNBU1981_003.pdf
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SUMARIO
TEMA CENTRAL:
A V A L I A Ç Ã O DO DESEMPENHO DA BIBLIOTECA U N I V E R S I T Á R I A NO BRASIL
Apresentação
v
Discurso do Diretor-Geral da CAPES, Dr. Cláudio de Moura Castro
Discurso do Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação e Cultura,
Rubem Ludwig
01
T R A B A L H O S ESPECIAIS
07
Planejamento de e para bibliotecas universitárias no Brasil: sua posição sócioeconômica e estrutural — Kira Tarapanoff
09
La informacion como insumo y consumo en Ia biblioteca universitaria en
America Latina —
Jose
Arias
Ordoñez
36
SIMPÓSIO SOBRE PLANEJAMENT O DE SISTEMAS DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS
51
04
Visão panorâmica do planejamento de sistemas de bibliotecas universitárias
— Luiz A n t o n i o Gonçalves da Silva
Diretrizes do IBICT e suas interferências no planejamento das bibliotecas universitárias — A f r â n i o Carvalho Aguiar
Avaliação do uso da coleção de livros em biblioteca universitária, no campo
da Saúde Pública — Maria Teresinha Dias de Andrade e outros
62
Estudo para transferência do sistema de bibliotecas da URG para o novo
campus — Ely Gonçalves e outros
64
Utilização do sistema de custo-padrão para controle e avaliação do desempenho
da biblioteca — Cléa Dubeux Pinto Pimentel
65
53
61
O processo racional na administração de bibliotecas universitárias: significado,
utilização e conseqüências para a organização — Lilia Maria Vargas Lopes. . . . 66
Programa de formação e treinamento de usuários na Biblioteca "Prof. Rosário
Farâni Mansur Guérios", do Centro Federal de Educação Tecnológica do
Paraná — Irene Westphalen Lisiewicz e outros
Bibliotecários e bibliotecas universitárias — Zita Catarina Prates de Oliveira
Objetivos de bilbioteca universitária — Kira Tarapanoff
Sistema de bibliotecas da Universidade de São Paulo: roteiro para um diagnóstico — Dinah Aguiar Poblacion e outros
Administração por objetivos num sistema de bibliotecas universitária
— Elisabeth Schneider de Sá
67
68
69
70
72
�Serviços de alerta e sua realização nas bibliotecas universitárias brasileiras
— Nério Sacchi Júnior
73
Padrões para serviços bibliotecários na UFRGS — Heloísa B. Schreiner e
Zita Catarina Prates de Oliveira
74
A biblioteca universitária: o estudante o trabalho de pesquisa — Neusa
Dias Macedo
76
Políticas de evaluación con fín es de aprobación institucional y de
programas — Stella Sanches de Moore
Função social da biblioteca universitária - Sebastião de Souza e outros
Considerações sobre o sistema de bibliotecas da Universidade Fedederal de
Pernambuco (UFPE) — Celeste Azevedo Macedo e outros
78
84
85
Bases para um Sistema Nacional de Bibliotecas Universitárias — A n t ô n i o
Miranda
86
Relatório do Simpósio sobre Planejamento de Sistemas de bibliotecas universitárias - Rodolfo Tsupal
87
SIMPÓSIO SOBRE A R Q U I T E T U R A D E BIBLIOTECAS U N I V E R S I T Á R I A S . . . . 9 5
Aspectos do Planejamento e construção de Bibliotecas Universitárias
no Brasil — Cláudio Mafra Mosqueira
O projeto arquitetônico da Biblioteca Central da Universidade Federal
do Espírito Santo — José Galbinski
Características do projeto da Biblioteca Central da Universidade Federal
de Mato Grosso — Dinalva Gomes de Paiva
Projeto da Biblioteca Central da Universidade Federal de Goiás
— Sinval Martins de Paiva
Programa Integrado de Melhoria de Ensino de Graduação e Arquitetura
e Urbanismo — Osmar Bettiol e outros
97
106
108
109
116
Projeto arquitetônico da Biblioteca Central da Universidade Federal da
Bahia — Fernando José Fahel e outros
120
Características do projeto da Biblioteca Central da UFRRJ — Ricardo
Orlandi França e Almira Lins de Albuquerque
Problemas de planejamento e construção de bibliotecas universitárias no
Brasil — uma experiência pessoal — José Galbinski
122
124
Prédio da Biblioteca Central da Universidade Federal do Pará — 2 a etapa
memorial descritivo, explicativo e justificativo — José Freire Ferreira
125
Síntese do Simpósio sobre Arquitetura de Bibliotecas Universitárias
— Stela Maris Borges
SIMPÓSIO SOBRE A Q U I S I Ç Ã O DE M A T E R I A L B I B L I O G R Á F I C O
129
133
O processo de aquisição de material bibliográfico nas universidades
brasileiras — Maria Helena de Sá Barreto e Zuleide Medeiros de Souza
135
�A auto-suficiência de documentos especializados como responsabilidade
das universidades e instituições brasileiras — A l f r e d o Américo Hamar
e outros
145
O acervo de periódicos estrangeiros da Universidade Federal Fluminense
adquiridos por compra; um estudo para aquisição planificada — Eliana
Souza Pinheiro e outros
146
Aquisição de material bibliográfico:a experiência da Biblioteca Central do
IBGE — Maria Beatriz Pontes de Carvalho e Liliane Falcão Leda
147
0 livreiro brasileiro face aos processos de aquisição por órgãos governamentais - Jonny J. Wolff
148
Custos de aquisição direta de periódicos estrangeiros — Heloísa B. Schreiner
e outros
Centro de Intercâmbio de Material Bibliográfico — Emir José Suaiden
Relatório do Simpósio sobre Aquisição de Material Bibliográfico — Mayra
Eltz Brum
149
150
151
SIMPÓSIO SOBRE A U T O M A Ç Ã O DE SERVIÇOS BIBLIOGRÁFICOS
153
Panorama dos planos e projetos de automação das bibliotecas universitárias
brasileiras — Jaime Robredo
El Sistema L I B R U N A M en Colombia - Stella Sanches de Moore
Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos — Eratóstenes Edson Ramalho de
155
191
Araújo
Automação de Bibliotecas — Afrânio Carvalho Aguiar
195
196
Redes de computadores das universidades do Norte e Nordeste — Projeto
CEPINNE - Ricardo de Oliveira Maciel
197
Sistema automatizado de controle bibliográfico da Biblioteca Central da
UnB - BCE 0 2 0 - Cybele Villares Coelho e A n t o n i o Pinho Werneck
Rodrigues
Disseminação seletiva da informação em bibliotecas universitárias: algumas
considerações — Alvaceli Lusa Braga e A r m i Maria Cardoso
207
208
Sistema de controle de periódicos (SISCOPE) — Carlos Ernesto Rech e
Nelson Mendonça de Mattos
Sistema CALCO/UFRGS - Automação na Biblioteca Central da UFRGS Heloísa B. Schreiner
209
210
Sistema de Automação nas Bibliotecas da UFPb — Leda Maria Jurema Dutra
e José Leônidas Maciel da Silva
211
Relatório do Simpósio sobre Automação de Serviços Bibliotecários
- Cybele Villares Coelho
.212
�GRUPOS DE TRABALHO - DOCUMENTOS BÁSICOS E RELATÓRIOS
Educação de usuários em bibliotecas universitárias — Milton A. Nocetti e
Judith Rebeca Schleyer
Relatório do Grupo de Trabalho — Estudo de Interface Usuário/Sistema de
Informação — Paulo da Terra Caldeira
Tendências atuais do processamento técnico em Bibliotecas universitárias
- Cordélia R. Cavalcanti
Ao Senhor Relator Geral do 2o SNBU - Regina Maria Soares de Oliveira
Catálogo coletivo e comutação bibliográfica — Leila Magalhães Zerlotti
Mercadante e Tereza da Silva Freitas Oliveira
Relatório
Coleta de dados e estatísticas em bibliotecas universitárias — Maria Carmen
Romcy de Carvalho e Glória Isabel Sattamini Ferreira
Padrões em bibliotecas universitárias: situação no Brasil — Maria Carmen
Romcy de Carvalho
Relatório — Zita Catarina Prates de Oliveira
Seleção e aquisição de material em bibliotecas universitárias brasileiras —
Nice Menezes de Figueiredo
Relatório — Lindaura Alban Corujeira
Relatório Geral do 2º SNU - Marieta Telles Machado
217
219
239
246
271
272
286
302
314
327
330
351
353
HOMENAGEM AO PRESIDENTE DE HONRA DO 2? SNBU
PROF. EDSON NERY DA FONSECA
Peregrinações de um bibliotecário: roteiro quase bibliográfico — Cordélia
R. Cavalcanti
Discurso do Prof. Edson Nery da Fonseca — Por uma só biblioteca em cada
universidade
369
373
�
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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An account of the resource
Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
Publisher
An entity responsible for making the resource available
CAPES
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1981
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Português
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Brasília (Distrito Federal)
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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Sumário
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Date
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1981
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The nature or genre of the resource
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05f3063f70fb76566cf8dbfb589664df
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A P R E S E N T A Ç Ã O
O estudo das bibliotecas universitárias vem, nos últimos anos, assumindo
uma importância crescente. Com a implantação da Reforma Universitária, surgiu uma
nova estrutura acadêmica decorrente da existência de departamentos e de uma administração centralizada. Os serviços bibliotecários viram-se diante da necessidade de
atuar, buscando racionalização de esforços e recursos, num paradigma marcado pela
interdisciplinaridade e pelas exigências requeridas pelo estágio atual do nosso desenvolvimento científico.
Com a divulgação dos Anais do 2° Seminário Nacional de Bibliotecas
Universitárias, tornam-se de conhecimento público os trabalhos produzidos na área. Os
textos apresentados, dentro do objetivo mais amplo de avaliar o desempenho da
biblioteca universitária brasileira, discutem aspectos bastante diversificados: planejamento, arquitetura, aquisição de materiais informacionais, e automação de serviços,
entre outros. Além de representarem uma inestimável coleção de diferentes enfoques e
assuntos, representam também a consolidação de uma tradição de pesquisa.
0 apoio da CAPES ao 2? SNBU, além de outros órgãos como SESu,
PREMESU, CFE, CNPq, deve-se ao reconhecimento de sua importância como instrumental metodológico às políticas e ações de fomento voltadas para o desenvolvimento
de atividades de pós-graduação e pesquisa. As necessidades da área, contudo, não se
esgotam aí. A formação e a capacitação de recursos humanos é insumo necessário para
que os estudos e pesquisas continuem e sejam aprimorados, contribuindo para ressaltar
a relevância que a biblioteca universitária possui no processo de ensino e pesquisa do
País.
Cláudio de Moura Castro
Diretor-Geral
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
SNBU - Edição: 02 - Ano: 1981 (Brasília/DF)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Bibliotecas Universitárias
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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CAPES
Date
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1981
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A language of the resource
Português
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The nature or genre of the resource
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SNBU - Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias
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Evento
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62797ddff365e4989bcfc635ecefdb80
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Z. SEIIIÁRID NACIDIAL DE BIBLIOTECAS VRlVElSITARIAS
ANAIS
Minln6r1o di Ectue.çIo. CI.Ihl,lrw
SESu - CAPES - PREMESU - CFE
�PRESIDENTE DA REPUBLICA
o Batista de Oliveira Figueiredo
MINISTRO DA
O E CULTURA
Rubem Carlos Ludwig
O DE ENSINO SUPERIOR
o Guido Della Senta
DIRETOR-GERAL DA
DE
O DE
PESSOAL DE
L SUPERIOR
o de Moura Castro
O
�ANAIS DO 2?
O NACIONAL DE BIBLIOTECAS
S
�ANAIS DO 2?
O NACIONAL DE BIBLIOTECAS
S
PRESIDENTE DE HONRA
Edson Nery da Fonseca
O DIRETORA
Presidente: Antonio Miranda (UnB)
Vice-Presidente: Reinaldo Dias Ferraz de Souza (SEPLAN)
Relator-Geral: Marietta Telles Machado (UFGO)
O ORGANIZADORA
o Executiva: Maria Carmen Romcy de Carvalho (CAPES)
o de Secretaria: Cybele Villares Coelho (UnB)
o de
: Ricardo C. Rodrigues (CAPES)
o de
: Osmar Bettiol (SESu)
o de
: Jaime Robredo (UnB)
o de Ciclo de Palestras: Maria Eleonora Freire Motta (USICA RefeCasa Thomas Jefferson)
rence Library
o de Atividades Sociais: Iza Antunes de
o (EMFA)
o de Apoio:
l Rodrigues Coelho
a dos Deputados)
A
O DOS
S DO DISTRITO FEDERAL
�o Nacional de Bibliotecas
2-,
, 1981.
s
Anais...
, CAPES, 1981.
p. xi + 378
1. Bibliotecas
s
Brasil
CDU
027.7(81)
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A name given to the resource
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Documentação
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Tema: Avaliação do desempenho da biblioteca universitária no Brasil.
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Capa. Páginas iniciais
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