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http://repositorio.febab.org.br/files/original/51/4554/manifesto_florianopolis_portugues.pdf
6f56561aa9e6e9a4e1de9c349b775b04
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II SEMINÁRIO “COMPETÊNCIA EM INFORMACÃO: CENÁRIOS E TENDÊNCIAS”
Promoção: FEBAB, IBICT, UNB e UNESP
Tema Central: “Competência em Informação e as Populações Vulneráveis: de quem é a
Responsabilidade?”
MANIFESTO DE FLORIANÓPOLIS SOBRE A COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO E
AS POPULAÇÕES VULNERÁVEIS E MINORIAS
Nós, bibliotecários e profissionais de áreas afins, acreditamos que a Competência em Informação é
um fator crítico e condicionante ao desenvolvimento social, cultural e econômico do Brasil na
contemporaneidade e, portanto, merece a atenção primária no que tange à mobilização da
Sociedade Civil organizada e dos Órgãos Governamentais para a sua integração às ações de
democracia e exercício pleno da cidadania.
Consideramos que o país necessita urgentemente reavaliar suas políticas voltadas às Populações
Vulneráveis/Minorias, entendidas como sendo aquelas que se encontram em situações de
discriminação, intolerância e fragilidade e que estão em desigualdade e desvantagem na sociedade
atual, principalmente, em relação às questões que envolvem o acesso e uso da informação para a
construção de conhecimento, identidade e autonomia a fim de permitir a sua efetiva inclusão social.
A Competência em Informação deve ser compreendida como um direito fundamental da pessoa
humana, intrínseco ao seu próprio ser, sendo essencial à sua sobrevivência.
É imprescindível criar discussões sobre o reconhecimento dessas afirmações, colocando a
Competência em Informação nesse contexto, de modo a suscitar reflexões e ações em prol desse
direito.
Reconhecendo a nossa cota de responsabilidade para com o futuro da Nação, em especial, com as
populações desprovidas e vulneráveis que se acham excluídas no nosso contexto em virtude de suas
diferenças e diversidades, ressaltamos que as responsabilidades e as ações a serem empreendidas
para a consecução desses direitos no que tange à informação e conhecimento, são definidas nas
dimensões:
Responsabilidades:
Responsabilidade dos profissionais
Transformação e promoção da mudança.
Sensibilização e conscientização (local e pública) dos pares para a importância da
Competência em Informação.
� Inserção do desenvolvimento da Competência em Informação em sua formação de forma
transversal e institucionalizada.
Avaliação da qualidade da informação e disseminação em qualquer contexto.
Educação/capacitação dos usuários para o acesso, avaliação e uso da informação.
Atuação no combate à contra informação e sensibilização dos governos para a ética no
acesso e disponibilização da informação.
Desenvolvimento da dimensão política em si e nas comunidades e promoção do equilíbrio da
dimensão técnica com as demais dimensões da Competência em Informação.
Promoção da diversidade de conteúdos ideológicos visando a propiciar a Competência em
Informação nos cidadãos (análise e crítica).
Monitoramento das informações públicas.
Posicionamento perante a legislação da classe e sua inter-relação com a Competência em
Informação.
Responsabilidade do movimento associativo/órgãos representativos de classe
Desenvolvimento da competência profissional.
Formação de lideranças com foco na Competência em Informação.
Envolvimento das associações de classe e especializadas para atuar junto às unidades de
informação.
Divulgação de boas práticas e articulação com o social.
Fomento do compartilhamento e do trabalho em rede.
Criação de repositórios da profissão.
Responsabilidade das instituições públicas/governamentais
Elaboração e cumprimento de políticas públicas voltadas à Competência em Informação.
Valorização do professor, do funcionalismo público e das áreas de educação, saúde e
segurança pública.
Criação de legislação específica para as bibliotecas e para o acesso e uso da informação que
permitam o desenvolvimento da Competência em Informação.
Criação de voluntariados de distintas especialidades para informar ao público diverso em
questões atuais e importantes em vários âmbitos: saúde, educação, política, trabalho,
segurança e outros.
Responsabilidade das instituições privadas
Contribuir para os ajustes necessários à legislação e às políticas públicas.
Estabelecer parcerias/alianças a fim de elaborar e aplicar instrumentos voltados às
necessidades de informação das populações vulneráveis e minorias facilitando e permitindo
o desenvolvimento da Competência em Informação.
Ações/Recomendações:
Ações/recomendações para os profissionais
Executar ações sociais e assumir papel de educador, criando demandas para a esfera pública.
Atuar junto às comunidades (populações vulneráveis e minorias) para produzir conteúdos
informacionais sobre sua história, cultura e meio social.
� Elaborar produtos e serviços especiais/customizados para atender demandas de informação
das populações vulneráveis e minorias.
Atuar em parceria com outras áreas como a comunicação e a mídia.
Efetuar parceria e trabalhar de forma cooperativa com as instituições representativas das
comunidades locais.
Promover ações para a mudança de políticas institucionais.
Fomentar o senso crítico com a modificação da lógica dos processos de
educação/capacitação nas unidades de informação.
Adotar uma postura pró-ativa e “sair da biblioteca”.
Ações/recomendações para o movimento associativo/órgãos
representativos de classe
Atuar diretamente junto ao poder público (Executivo/Legislativo) visando estabelecer
políticas públicas e atuação fortalecida.
Criar mecanismos de ação para desenvolver a competência profissional.
Monitorar o ambiente de informação no contexto nacional.
Criar um observatório da profissão.
Prover debates e fóruns públicos.
Prover ação de intercâmbio/interlocução com os órgãos governamentais.
Ações/recomendações para as instituições públicas/governamentais
Criar legislação específica envolvendo a área da informação e que possa atender às
demandas locais, regionais e, em especial as populações vulneráveis e minorias.
Capacitar docentes e funcionários públicos para desenvolverem a Competência em
Informação e estarem aptos a atender às necessidades de informação das populações
vulneráveis e minorias.
Ações/recomendações para as instituições privadas
Apoiar ações e projetos de unidades de informação que envolvam o desenvolvimento da
Competência em Informação, em especial, no que diz respeito às populações vulneráveis e
minorias.
Dessa forma, os participantes do II SEMINÁRIO “COMPETÊNCIA EM INFORMACÃO: CENÁRIOS E
TENDÊNCIAS”, realizado no dia 09 de julho de 2013 durante o XXV Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação – CBBD/FEBAB manifestam a sua anuência
às questões acima elencadas a respeito da Competência em Informação e reiteram a sua estreita
relação com as necessidades de grupos em desvantagem na sociedade brasileira, por se tratar de
fenômeno culturalmente construído e gerador de capacidade para o acesso e uso inteligente da
informação, propiciando o aprendizado ao longo da vida e o efetivo exercício da cidadania.
9 de julho de 2013, Florianópolis, SC
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/51/4554/manifesto_florianopolis_espanhol.pdf
08dbf1a420638a4d0b16695f0d272bfa
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II SEMINARIO “Competencias Informacionales: Escenarios y Tendencias”
Organizadores: FEBAB, IBICT, UNB y UNESP
Tema Central: “Competencias Informacionales y poblaciones vulnerables: ¿de quién es la
responsabilidad?”
DECLARACIÓN DE FLORIANÓPOLIS SOBRE COMPETENCIAS
INFORMACIONALES EN POBLACIONES VULNERABLES Y MINORÍAS
Nosotros, bibliotecarios y profesionales de áreas afines, entendemos que las Competencias
Informacionales son un factor crítico y condicionante del desarrollo social, cultural y económico de
Brasil en la actualidad y, por tanto, merece atención prioritaria respecto a la movilización de la
sociedad civil organizada y los organismos gubernamentales para su integración como acción para la
democracia y el ejercicio pleno de la ciudadanía.
Consideramos que el país necesita con urgencia revisar su política sobre Poblaciones vulnerables /
Minorías, entendidas como aquellas que se encuentran en situación de discriminación, intolerancia y
debilidad y que están en desigualdad y desventaja en la sociedad actual, especialmente en relación
con cuestiones que involucran el acceso y uso de información para la construcción del conocimiento,
la identidad y la autonomía que les permita una efectiva inclusión social.
Las Competencias Informacionales deben ser entendidas como un derecho fundamental de la
persona humana, intrínseca a su propio ser, esencial para su supervivencia.
Es imprescindible promover discusiones sobre el reconocimiento de estas afirmaciones, situando a
las Competencias Informacionales en este contexto, a fin suscitar reflexiones y acciones en apoyo
de este derecho.
Reconociendo nuestra parte de responsabilidad en el futuro de la nación, sobre todo en las
poblaciones desfavorecidas y vulnerables que son excluidas en nuestro medio debido a sus
diferencias y diversidades, hacemos hincapié en las responsabilidades y las acciones que deben
emprenderse para lograr estos derechos respecto a la información y el conocimiento, siendo
definidas las siguientes dimensiones:
Responsabilidades:
Responsabilidad de los profesionales
Transformación y promoción del cambio
Sensibilización y concienciación (local y pública) a los pares sobre la importancia de las
Competencias Informacionales.
Inserción del desarrollo de la Competencias Informacionales en su formación de forma
transversal e institucionalizada
Evaluación de la calidad de la información y diseminación en cualquier contexto
Educación / formación de los usuarios para el acceso, evaluación y uso de la información
� Actuación decidida para generar conciencia en los gobiernos sobre la dimensión ética
respecto al acceso y disponibilidad de la información.
Desarrollo de la dimensión política de las comunidades y promoción del equilibrio entre la
dimensión técnica y las demás dimensiones de las Competencias Informacionales
Promoción de la diversidad de contenidos ideológicos con el propósito de propiciar las
Competencias Informacionales en los ciudadanos (análisis y crítica)
Supervisión de la información pública
Posicionamiento ante las legislación sindical y su interrelación con las Competencias
Informacionales
Responsabilidad del movimiento asociativo / organismos sindicales
representativos
Desarrollo de las competencias profesionales
Formación de líderes centrados en las Competencias Informacionales
Implicación de las asociaciones especializadas y sindicales para actuar junto a las unidades
de información
Difusión de buenas prácticas y estructuración en torno a lo social
Fomento del trabajo colaborativo y en red
Creación de repositorios profesionales
Responsabilidad de las instituciones públicas / gubernamentales
Elaboración y ejecución de políticas públicas para las Competencias Informacionales
Valoración del profesor, del funcionario público y de las áreas de educación, salud y
seguridad pública
Creación de una legislación específica para las bibliotecas y el acceso y uso de la información
que permita el desarrollo de las Competencias Informacionales
Creación de voluntariados en diferentes especialidades para informar a la diversidad de
públicos sobre temas de actualidad e importantes en varios ámbitos: salud, educación,
política, trabajo, seguridad y otros.
Responsabilidad de las instituciones privadas
Contribuir a los ajustes necesarios en la legislación y las políticas públicas
Establecer colaboraciones / alianzas con el fin de elaborar y aplicar instrumentos dirigidos a
las necesidades de información de las poblaciones vulnerables y las minorías facilitando y
permitiendo el desarrollo de las Competencias Informacionales.
Acciones / Recomendaciones:
Acciones / Recomendaciones para los profesionales
Realizar acciones sociales y asumir el papel de educador, creando demandas para la esfera
pública
Actuar junto a las comunidades (poblaciones vulnerables y minorías) para producir
contenidos informativos sobre su historia, cultura y entorno social
Elaborar productos y servicios especializados / personalizados para atender las demandas de
información de las poblaciones vulnerables y las minorías
Actuar en colaboración con otras áreas como las de comunicación y medios
� Realizar alianzas y trabajar de forma cooperativa con las instituciones representativas de las
comunidades locales
Promover acciones para el cambio de políticas institucionales
Fomentar el pensamiento crítico mediante la modificación de la lógica de los procesos de
educación / formación en las unidades de información
Adoptar una postura proactiva y “salir de la biblioteca"
Acciones / Recomendaciones para los movimientos asociativos / organismos
sindicales representativos
Actuar directamente junto al poder público (Ejecutivo / Legislativo) buscando establecer
políticas públicas y fortalecer las actuaciones
Crear mecanismos de acción para el desarrollo de las competencias profesionales
Supervisar el entorno informacional en el contexto nacional
Crear un observatorio de la profesión
Proporcionar debates y foros públicos
Promover acciones de intercambio / diálogo con los organismos gubernamentales
• Acciones / Recomendaciones para las instituciones públicas/gubernamentales
Crear una legislación específica que implique el área de información y que pueda satisfacer
las demandas locales, regionales, y en especial, las de las poblaciones vulnerables y las
minorías
Capacitar a profesores y funcionarios públicos para desarrollar sus Competencias
Informacionales y ser capaces de satisfacer las necesidades de información de las
poblaciones vulnerables y las minorías.
Acciones / Recomendaciones para las instituciones privadas
Apoyar las acciones y proyectos de las unidades de información que involucren el desarrollo
de Competencias Informacionales, especialmente en lo que respecta a las poblaciones
vulnerables y las minorías.
Por lo tanto, los participantes en el II SEMINARIO "COMPETENCIAS INFORMACIONALES: ESCENARIOS
Y TENDENCIAS", celebrada el 09 de julio 2013 durante el XXV Congreso Brasilero de Biblioteconomía,
Documentación y Ciencia de la Información - CBBD / FEBAB expresan su consentimiento a los puntos
anteriores respecto a las Competencias Informaciones y reiteran su estrecha relación con las
necesidades de los grupos desfavorecidos de la sociedad brasileña, por tratarse de un fenómeno
culturalmente construido y generador de capacidades para el acceso y uso inteligente de la
información, proporcionando el aprendizaje a lo largo de la vida y el ejercicio efectivo de la
ciudadanía.
9 de julio de 2013, Florianópolis, SC
Traducción del portugués por especial colaboración de Alejandro Uribe Tirado (Docente Escuela
Interamericana de Bibliotecología - Universidad de Antioquia-Medellín- Colômbia / Investigador
Grupo Información, Conocimiento y Sociedad) y Aurora Cuevas Cerveró (Docente Universidad
Complutense de Madrid - Espanha y Investigadora Grupo de Pesquisa Internacional “Competências
em informação”UNB/CNPq- Brasil).
�
http://repositorio.febab.org.br/files/original/51/4554/manifesto_florianopolis_ingles.pdf
3350e23d5d9d55e0b3bf988146aaf1ea
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II SEMINAR "INFORMATION LITERACY: TRENDS AND SCENARIOS"
Institutions: FEBAB, IBICT, UNB e UNESP
Central Theme: Information Literacy and Vulnerable Populations: who is the Responsibility?"
MANIFESTO FLORIANÓPOLIS ON RACING IN INFORMATION AND VULNERABLE POPULATIONS
AND MINORITIES
We, librarians and allied professionals, believe that Information Literacy is a critical constraint
to development and social, cultural and economic development of Brazil in contemporary
society and therefore deserves primary attention regarding the mobilization of organized civil
society and of Governmental Agencies for their integration to the actions of democracy and
full citizenship.
We consider that the country urgently needs to reassess its policy towards Vulnerable
Populations / Minorities, defined as those who are in situations of discrimination, intolerance
and weakness and are in inequality and disadvantage in today's society, especially in relation
to issues involving access and use of information for the construction of knowledge, identity
and autonomy to enable their effective social inclusion.
Information Literacy must be understood as a fundamental right of the human person, intrinsic
to their very being, it is essential to their survival.
It is essential to create discussions on the recognition of these claims, putting Information
Literacy in this context, in order to raise reflections and actions in support of this right.
Recognizing our share of responsibility for the future of the nation, particularly with the
deprived and vulnerable populations who are excluded in our context because of their
differences and diversities, we emphasize that the responsibilities and actions to be
undertaken to achieve these rights with respect to information and knowledge, and the
dimensions are defined:
Responsibilities:
Responsibility of the Professional
Transformation and change promotion.
Sensitization and awareness (local and public) of pairs to the importance of
Information Literacy.
�
Integration of Information Literacy development in their training in a comprehensive
and institutionalized way.
Quality assessment and dissemination of information in any context.
Education / training of users to access evaluate and use information.
Expertise in fighting against government information and awareness for ethics in
access and availability of information.
Development of the political dimension itself and communities and promoting balance
of the technical dimension with other dimensions of Information Literacy.
Promoting diversity of ideological content aimed at providing citizens with Information
Literacy (review and critique).
Monitoring of public information.
Positioning under the laws of the class and its interrelation with Information Literacy.
Responsibility of the Associations / bodies representative of class
Development of professional competence.
Training of leaders focusing on Information Literacy.
Involvement of associations and specialized to act upon the information units.
Dissemination of social best practices and networking.
Development of sharing and networking.
Creating professionals’ repositories.
• Responsibility of public / government
Preparation and performance of public policies for Information Literacy.
Teacher valuation, the civil service and the areas of education, health and public
safety.
Creation of specific legislation for libraries and access to and use of information to the
development of Information Literacy.
Creation of volunteers in different areas to inform the public on current issues in
several important fields: health, education, politics, labor, security and others.
Responsibility of private institutions
To contribute to the necessary adjustments to legislation and public policies.
To establish partnerships / alliances to develop and apply tools focused on the
information needs of vulnerable populations and minorities facilitating and enabling
the development of Information Literacy.
Actions / Recommendations:
• Actions / recommendations for professionals
To perform social actions and assume the role of educator, creating demands for the
public sphere.
�
To work with communities (minorities and vulnerable populations) to produce
informational content about its history, culture and social environment.
To develop products and special services / customized to meet information needs of
vulnerable populations and minorities.
To act in partnership with other areas such as communication and media.
To perform partnership and work cooperatively with the representative institutions of
local communities.
To promote actions for institutional policy change.
To encourage critical thinking by modifying the logic of the processes of education /
training in information units.
To adopt a pro-active and "out of the library" posture.
• Share / recommendations for the associative movement / representative bodies of class
To act directly with the government (Executive / Legislative) to establish policies and
strong performance.
To create mechanisms of action to develop professional competence.
To monitor the information environment in the national context.
To create a profession observatory.
To provide debates and public forums.
To provide action exchange / dialogue with government agencies.
• Actions / recommendations for public institutions / government
To create specific legislation involving the area of information that can meet local and
regional demands, and particularly vulnerable populations and minorities.
To empower teachers and public officials to develop competence in information and
to be able to meet the information needs of vulnerable populations and minorities.
• Share / recommendations for private institutions
To support actions and projects information units involving the development of
Information Literacy, especially with regard to vulnerable populations and minorities.
Thus, the participants of the II Seminar "Information literacy: TRENDS AND SCENARIOS", held
on July 9, 2013 during the XXV Brazilian Congress of Librarianship, Documentation and
Information Science - CBBD conference / FEBAB express their consent to the above questions
listed about Information Literacy and reiterates their close relationship to the needs of
disadvantaged groups in Brazilian society, because it is a culturally constructed phenomenon
and generator of capacity to access the intelligent use of information, providing lifelong
learning and effective citizenship.
July 9, 2013, Florianópolis, SC
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Grupo de Trabalho - Competência em Informação
Subject
The topic of the resource
Competência em Informação
Grupo de Trabalho
Biblioteconomia
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
Documentos produzidos pelo Grupo de Trabalho em Competência em Informação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Grupo de Trabalho em Competência em Informação
Text
A resource consisting primarily of words for reading. Examples include books, letters, dissertations, poems, newspapers, articles, archives of mailing lists. Note that facsimiles or images of texts are still of the genre Text.
Original Format
The type of object, such as painting, sculpture, paper, photo, and additional data
Eletrônico
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Manifesto de Florianópolis sobre a Competência em Informação e as populações vulneráveis e minorias
Subject
The topic of the resource
Competência em Informação
Populações Vulneráveis
Minorias
Manifesto
Description
An account of the resource
Manifesto redigido durante o II Seminário "Competência em Informação: cenários e tendências". Promoção: FEBAB, IBICT, UNB e UNESP. Tema Central: “Competência em Informação e as Populações Vulneráveis: de quem é a Responsabilidade?”
Manifesto Trilíngue: Português, Espanhol e Inglês
Declaración de Florianópolis sobre Competencias Informacionales en poblaciones vulnerables y minorías (ES)
Manifesto Florianópolis on Racing in Information and vulnerable populations and minorities (EN)
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
09/07/2013
Relation
A related resource
CBBD - Edição: 25 - Ano: 2013 (Florianópolis/SC)
Format
The file format, physical medium, or dimensions of the resource
Eletrônico
Type
The nature or genre of the resource
Manifesto
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Florianópolis (Santa Catarina)
Language
A language of the resource
pt
es
en
Coinfo
Competência em Informação
GT-Coinfo
Manifestos
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/42/4603/manifesto_bp_2019_cbbd.pdf
a9b9bf65491e6ce4fdafefd7f00e4b6f
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Text
06/05/2020
Manifesto CBBD 2019 – FEBAB - Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários
Manifesto em defesa das
Bibliotecas Públicas no Brasil
– 2019
No ano 2019 os estudos internacionais liderados pela Seção de Bibliotecas Públicas da Federação
Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) completaram 46 anos, e o “Manifesto da
IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas” completou 25 anos de sua publicação.
Esses documentos internacionais, bem como outros em defesa da biblioteca pública e da prestação de
serviços bibliotecários de qualidade à população, são reconhecidos, difundidos e avançam na atualização e
adequação às mudanças tecnológicas e de comportamento da sociedade em geral. No entanto, o estado
brasileiro não conseguiu seguir as diretrizes propostas pela IFLA/UNESCO. O país não possui bibliotecas em
número suficiente, com serviços de qualidade, para atender as demandas de informação e leitura da
população. O Brasil não avançou nem na ampliação e nem no fortalecimento das bibliotecas, ao contrário,
muitas daquelas que tiveram investimentos ou foram priorizadas pelo poder público sofreram
descontinuidade, como o caso das bibliotecas parque do estado do Rio de Janeiro.
Parte da fragilidade das bibliotecas públicas brasileiras pode ser atribuída pelo fato do país não ter avançado
na formalização de marcos legais para a constituição e manutenção desses equipamentos. O país tem uma
lei para o livro, tem uma lei para o fomento da leitura e escrita, entretanto não tem uma lei específica que
garanta a existência e o bom funcionamento de bibliotecas públicas em seu território, coerente com a sua
realidade, realidade esta marcada pela grandeza territorial e pela diversidade cultural, econômica e social.
Uma lei que estabeleça parâmetros para a sua criação e funcionamento, e que garanta investimentos
financeiros contínuos para a sua manutenção.
Essa situação marca e expõe o atraso do país em relação à democratização do acesso à leitura, à
informação e ao conhecimento, direitos dos cidadãos, garantidos na Constituição de 1988. Não é concebível
que, em pleno século XXI, a população brasileira não tenha à sua disposição bibliotecas públicas municipais,
estaduais e federal com infraestrutura, espaço, acervo, serviços e pessoal qualificado para atendê-la.
Falamos da biblioteca pública entendida como um espaço público de cultura e educação, que possibilita
meios para a inserção e desenvolvimento da população, em todas as áreas que afetam direta ou
indiretamente a vida das pessoas.
A ausência ou mesmo a descontinuidade dos investimentos em políticas públicas para o setor foram ainda
mais impactados com a recente extinção do Ministério da Cultura (MinC) e a realocação do Sistema Nacional
www.febab.org.br/2019/10/07/manifesto-bp-2019/
1/3
�06/05/2020
Manifesto CBBD 2019 – FEBAB - Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários
de Bibliotecas Públicas (SNBP) para a Secretaria da Economia Criativa, dentro do Ministério da Cidadania,
dificultando o diálogo e as articulações com esse órgão.
Até a presente data não sabemos qual o plano de ação do SNBP para os próximos anos e, muito menos,
quais os recursos destinados pelo governo federal para essa área. O mapeamento das bibliotecas públicas
no país está parado e os dados disponíveis desatualizados, além disso no período de 2015 até a presente
data foi lançado apenas um edital de apoio à bibliotecas públicas para atender 20 bibliotecas dentre as mais
de 6.000 bibliotecas públicas espalhadas pelo país.
Para agravar a situação, em setembro de 2019, com menos de uma semana para a realização do VI Fórum
Brasileiro de Bibliotecas Públicas, que estava programado para acontecer durante o XXVIII Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, nos dias 03 e 04 de outubro, o SNBP comunicou o
cancelamento justificando “restrições orçamentárias impostas para o presente exercício aos Ministérios”.
Destaca-se a importância do evento, já em sua VI edição, cujo objetivo é a aproximação e articulação do
órgão com interlocutores da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação que atuam, pesquisam,
valorizam e defendem as bibliotecas públicas no país. Com isso, o SNBP não aproveitou a oportunidade de
estabelecer o diálogo com seus interlocutores e dar transparência a suas ações.
Diante do exposto, a FEBAB, suas associações filiadas localizadas em todo território brasileiro, e
participantes do XXVIII CBBD, vêm a público manifestar-se contra o desmonte das políticas públicas para o
setor, e registrar seu repúdio à falta de investimentos no âmbito federal, estadual e municipal em bibliotecas
públicas brasileiras, espaço democrático fundamental para uma efetiva transformação social para a
população brasileira.
Pelo direito à leitura!
Pelo direito ao acesso à informação e à cultura!
Pelo direito à bibliotecas públicas municipais e estaduais de qualidade em todo território nacional!
#DigaSimaBibliotecaPublica
#NosApoiamosasBibliotecasPublicas
#MaisBibliotecasPublicas
Publicado também em: biblioo.cartacapital.com.br/brasil-nao-possui-bibliotecas-em-numero-suficiente-dizmanifesto-da-febab/
As Instituições podem apoiar este Manifesto assinando-o aqui.
www.febab.org.br/2019/10/07/manifesto-bp-2019/
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�06/05/2020
Manifesto CBBD 2019 – FEBAB - Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários
Assinam este Manifesto:
1. FEBAB – Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas de Informação e
Instituições – Brasil
2. AAPB – Associação Alagoana dos Profissionais em Biblioteconomia – Alagoas/Brasil
3. ABCE – Associação dos Bibliotecários do Ceará – Ceará/Brasil
4. ABDEB – Associação de Bibliotecários e Documentalistas do Estado da Bahia – Bahia/Brasil
5. ABDF – Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal – Distrito Federal/Brasil
6. ABEPI – Associação de Bibliotecários do Estado do Piauí – Piauí/Brasil
7. ABG – Associação dos Bibliotecários de Goiás – Goiás/Brasil
8. ABMG – Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais – Minas Gerais/Brasil
9. ACB – Associação Catarinense de Bibliotecários – Santa Catarina/Brasil
10. APBDSE – Associação Profissional dos Bibliotecários e Documentalistas de Sergipe – Sergipe/Brasil
11. APBERN – Associação Profissional de Bibliotecários do Rio Grande do Norte – Rio Grande do
Norte/Brasil
12. APBMS – Associação Profissional de Bibliotecários de Mato Grosso do Sul – Mato Grosso do Sul/Brasil
13. APBPB – Associação Profissional de Bibliotecários da Paraíba – Paraíba/Brasil
14. APBPE – Associação Profissional de Bibliotecários de Pernambuco – Pernambuco/Brasil
15. ARB – Associação Rio-Grandense de Bibliotecários – Rio Grande do Sul/Brasil
16. ASPABI – Associação Paraense de Bibliotecários – Pará/Brasil
17. REDARTE/RJ – Rede de Bibliotecas e Centros de Informação em Arte no Estado do Rio de Janeiro –
Rio de Janeiro/Brasil
18. Senac SC – Florianópolis/SC
19. Biblioteca Pública Municipal Mário Quintana – Alegrete/RS
20. Universidade Estadual do Piaui (UESPI) – Teresina/PI
21. Biblioteca Comunitária Novo Horizonte – São Gonçalo do Sapucaí/MG
22. Associação de Amigos da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais – SABE – Belo Horizonte/MG
23. Biblioteca Pública Municipal Olavo Bilac – Tubarão/SC
24. Biblioteca Pública Municipal Dr. Firmo Cardoso – Barcarena /PA
25. Prefeitura Municipal de Cariacica – Cariacica/ES
26. Biblioteca Pública Municipal Olavo Bilac – Santa Rosa/RS
27. Biblioteca do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGc/USP) – São Paulo/SP
28. Biblioteca Pública Municipal “Viriato Corrêa” – Araxá/MG
29. Biblioteca Pública Municipal LER É PRECISO de Aimorés – Aimorés/MG
30. Biblioteca Pública Municipal Prof. Maurício Marcondes Coelho – Águas Formosas/MG
31. Universidade Federal de Itajubá – Itabira/MG
32. Biblioteca do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IKME/USP) – São
Paulo/SP
33. Faculdade de Jussara – Jussara/GO
34. Conselho Federal de Biblioteconomia – Brasil (Brasília/DF)
(última assinatura: 02/12/2019)
www.febab.org.br/2019/10/07/manifesto-bp-2019/
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Grupo de Trabalho - Bibliotecas Públicas
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Grupo de Trabalho
Biblioteconomia
Ciência da informação
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Grupo de Trabalho de Bibliotecas Públicas
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2020
Text
A resource consisting primarily of words for reading. Examples include books, letters, dissertations, poems, newspapers, articles, archives of mailing lists. Note that facsimiles or images of texts are still of the genre Text.
Dublin Core
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A name given to the resource
Manifesto em defesa das Bibliotecas Públicas no Brasil – 2019
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Manifesto
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No ano 2019 os estudos internacionais liderados pela Seção de Bibliotecas Públicas da Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) completaram 46 anos, e o “Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas” completou 25 anos de sua publicação.
Esses documentos internacionais, bem como outros em defesa da biblioteca pública e da prestação de serviços bibliotecários de qualidade à população, são reconhecidos, difundidos e avançam na atualização e adequação às mudanças tecnológicas e de comportamento da sociedade em geral. No entanto, o estado brasileiro não conseguiu seguir as diretrizes propostas pela IFLA/UNESCO. O país não possui bibliotecas em número suficiente, com serviços de qualidade, para atender as demandas de informação e leitura da população. O Brasil não avançou nem na ampliação e nem no fortalecimento das bibliotecas, ao contrário, muitas daquelas que tiveram investimentos ou foram priorizadas pelo poder público sofreram descontinuidade, como o caso das bibliotecas parque do estado do Rio de Janeiro.
Parte da fragilidade das bibliotecas públicas brasileiras pode ser atribuída pelo fato do país não ter avançado na formalização de marcos legais para a constituição e manutenção desses equipamentos. O país tem uma lei para o livro, tem uma lei para o fomento da leitura e escrita, entretanto não tem uma lei específica que garanta a existência e o bom funcionamento de bibliotecas públicas em seu território, coerente com a sua realidade, realidade esta marcada pela grandeza territorial e pela diversidade cultural, econômica e social. Uma lei que estabeleça parâmetros para a sua criação e funcionamento, e que garanta investimentos financeiros contínuos para a sua manutenção.
Essa situação marca e expõe o atraso do país em relação à democratização do acesso à leitura, à informação e ao conhecimento, direitos dos cidadãos, garantidos na Constituição de 1988. Não é concebível que, em pleno século XXI, a população brasileira não tenha à sua disposição bibliotecas públicas municipais, estaduais e federal com infraestrutura, espaço, acervo, serviços e pessoal qualificado para atendê-la. Falamos da biblioteca pública entendida como um espaço público de cultura e educação, que possibilita meios para a inserção e desenvolvimento da população, em todas as áreas que afetam direta ou indiretamente a vida das pessoas.
A ausência ou mesmo a descontinuidade dos investimentos em políticas públicas para o setor foram ainda mais impactados com a recente extinção do Ministério da Cultura (MinC) e a realocação do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) para a Secretaria da Economia Criativa, dentro do Ministério da Cidadania, dificultando o diálogo e as articulações com esse órgão.
Até a presente data não sabemos qual o plano de ação do SNBP para os próximos anos e, muito menos, quais os recursos destinados pelo governo federal para essa área. O mapeamento das bibliotecas públicas no país está parado e os dados disponíveis desatualizados, além disso no período de 2015 até a presente data foi lançado apenas um edital de apoio à bibliotecas públicas para atender 20 bibliotecas dentre as mais de 6.000 bibliotecas públicas espalhadas pelo país.
Para agravar a situação, em setembro de 2019, com menos de uma semana para a realização do VI Fórum Brasileiro de Bibliotecas Públicas, que estava programado para acontecer durante o XXVIII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, nos dias 03 e 04 de outubro, o SNBP comunicou o cancelamento justificando “restrições orçamentárias impostas para o presente exercício aos Ministérios”. Destaca-se a importância do evento, já em sua VI edição, cujo objetivo é a aproximação e articulação do órgão com interlocutores da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação que atuam, pesquisam, valorizam e defendem as bibliotecas públicas no país. Com isso, o SNBP não aproveitou a oportunidade de estabelecer o diálogo com seus interlocutores e dar transparência a suas ações.
Diante do exposto, a FEBAB, suas associações filiadas localizadas em todo território brasileiro, e participantes do XXVIII CBBD, vêm a público manifestar-se contra o desmonte das políticas públicas para o setor, e registrar seu repúdio à falta de investimentos no âmbito federal, estadual e municipal em bibliotecas públicas brasileiras, espaço democrático fundamental para uma efetiva transformação social para a população brasileira.
Pelo direito à leitura!
Pelo direito ao acesso à informação e à cultura!
Pelo direito à bibliotecas públicas municipais e estaduais de qualidade em todo território nacional!
#DigaSimaBibliotecaPublica
#NosApoiamosasBibliotecasPublicas
#MaisBibliotecasPublicas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
FEBAB
Grupo de Trabalho Bibliotecas Públicas
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
2019
Format
The file format, physical medium, or dimensions of the resource
Eletrônico
Type
The nature or genre of the resource
Manifesto
Identifier
An unambiguous reference to the resource within a given context
http://www.febab.org.br/2019/10/07/manifesto-bp-2019/
https://biblioo.cartacapital.com.br/brasil-nao-possui-bibliotecas-em-numero-suficiente-diz-manifesto-da-febab/
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Vitória (Espírito Santo)
Language
A language of the resource
pt
BibliotecasPublicas
cbbd2019
GT-BP
Manifestos
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/51/6255/Manifesto_Político_CoInfo_GT_-_CoInfo_FEBAB.pdf
b76c984a14ddc1894665818b7f7ea141
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�MANIFESTO POLÍTICO SOBRE COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO - 2022
BIBLIOTECÁRIO1 - PROFISSIONAL LUZ
Tema central: Competência em Informação e Agenda 2030: combate à desinformação e às
fake news para a promoção de sociedades inclusivas, pacíficas e justas
No dia 27 setembro de 2022, realizou-se o “I Fórum de Debate sobre Competência em
Informação” que teve como pauta a Competência em Informação (CoInfo) e os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4, 16 e 17 da Agenda 2030 da Organização das Nações
Unidas (ONU) que buscou compreender o papel social, educacional e mediador das pessoas
bibliotecárias e das unidades de informação no combate às fake news e à desinformação para
a construção e a promoção de sociedades inclusivas, pacíficas e justas. O evento foi organizado
pelo Grupo de Trabalho de Competência em Informação (GT - CoInfo) da Federação Brasileira
de Associações de Bibliotecários, Cientistas de Informação e Instituições (FEBAB) no âmbito
do 29º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (CBBD), em continuidade
aos esforços que culminaram com as publicações oficiais da “Declaração de Maceió (FEBAB;
IBICT; UNB, 2011)”, do “Manifesto de Florianópolis (FEBAB; IBICT; UNB; UNESP, 2013)” e da
“Carta de Marília (UNESP; UNB; IBICT, 2014)”.
A participação integrada e colaborativa entre profissionais, pesquisadores e participantes do
evento apresentou um cenário transformador: as tecnologias digitais de informação e
comunicação remodelaram a maneira com que lidamos com a informação. Além de
consumidores, somos produtores de informação em uma sociedade interconectada, condição
que nos coloca diante de uma possibilidade maior de disseminação de fake news e
desinformação.
Considerando esse contexto, o “Profissional Luz” desenvolve a Competência em Informação
(CoInfo) para que as pessoas utilizem crítica, responsável e eticamente as informações de
maneira que se compreendam como sujeitos históricos no mundo e, assim, possam exercer a
cidadania, engajar-se civicamente, empoderar-se, tomar decisões, aprender a aprender e
aprender ao longo da vida. É “luz”, pois a partir de sua função social, educadora e mediadora,
deve incentivar o uso de informações fidedignas para promover o desenvolvimento humano,
1
Bibliotecário se refere ao profissional, sendo consideradas todas as manifestações de identidades de gênero.
�a inclusão, a igualdade, a justiça social, a solidariedade, a equidade, a democracia, o respeito,
a ética e a paz.
Este Manifesto está estruturado em 2 eixos: 1) Perfil de atuação da pessoa bibliotecária com
base na Competência em Informação (CoInfo) e na Agenda 2030 e 2) Parcerias, serviços e
produtos ofertados pela pessoa bibliotecária com base na Competência em Informação
(CoInfo) e na Agenda 2030.
Perfil de atuação da pessoa bibliotecária com base na Competência em Informação
(CoInfo) e na Agenda 2030
A pessoa bibliotecária necessita ter:
Sensibilidade para reconhecer os contextos cultural, social, educacional, político e
econômico de sua comunidade para que as ações formativas em Competência em
Informação sejam significativas;
Capacidade crítica e analítica para compreender como os usuários reconhecem, buscam,
acessam, avaliam, produzem e comunicam as informações a fim de direcionar ações
formativas em Competência em Informação;
Compreensão do conceito de meta-uso da informação (metaliteracy), pois inclui a
produção colaborativa e o compartilhamento de informações em ambientes digitais
participativos;
Conhecimento e se atualizar em relação às ferramentas de checagem das fontes de
informação, reconhecendo o seu valor e objetivo para direcionar o seu uso crítico;
Conhecimento sobre como a informação é produzida e disseminada e incentivar o seu uso
de forma confiável e com embasamento científico, uma vez que os meios para a sua
divulgação tornaram-se mais dinâmicos;
Noções de marketing digital a fim de aproximar-se de sua comunidade nas redes sociais;
Conhecimento das diferentes formas de representar a informação e estimular a leitura
crítica das diferentes linguagens, sejam elas imagéticas, fílmicas, dentre outras;
Conhecimento e análise das construções ideológicas de um texto, identificando a
idoneidade e reconhecendo as autoridades (especialistas e instituições) das áreas de
conhecimento em questão;
Engajamento para o ativismo político e informacional (advocacy), assim como consciência
crítica de que a biblioteca é um espaço de aprendizagem, formulando políticas públicas
voltadas ao fortalecimento do livro e da leitura;
Capacidade para realizar interlocução com a área didático-pedagógica a fim de promover
práticas educativas no âmbito da informação;
Compreensão de que a justiça social e a informacional permeiam os conceitos e relações
que envolvem a equidade em informação, o empoderamento, o desenvolvimento
comunitário e a emancipação social, tendo em vista a diversidade e a inclusão étnicoracial, de gênero e cultural, bem como questões de acessibilidade e sustentabilidade. Isto
posto, a pessoa bibliotecária deve apropriar-se dessa compreensão para a tomada de
decisões efetivas e assertivas e, desse modo, propiciar mudanças reais nas e para as
populações vulneráveis e minorias;
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Consciência do bem-estar coletivo, necessitando de habilidades para mediar conflitos, ser
bom ouvinte e saber se comunicar de forma clara e objetiva;
Perfil pesquisador pautado nos atributos proatividade, visão estratégica, conhecimento
das tecnologias digitais de informação e comunicação, criatividade, engajamento e
iniciativa e persistência para as atitudes;
Conhecimento sobre a Agenda 2030, apresentando atitude política, visão holística e
estratégica para promover um alinhamento estruturante com as ações formativas de
Competência em Informação, de forma que estejam pautadas nos princípios da ética, da
inclusão e da paz;
Interesse em buscar educação continuada para atualizar seus conhecimentos sobre temas
emergentes e inclusivos em Biblioteconomia;
Interesse em buscar educação continuada sobre temas sensíveis como contribuições
teóricas e epistemológicas de populações negras, indígenas e outras não-hegemônicas,
discussão de conceitos sobre branquitude em bibliotecas, neutralidade profissional e
epistêmica, perspectivas neoliberais na Biblioteconomia e práxis bibliotecárias, racismo,
homofobia, xenofobia, intolerância, dentre outros;
Visão abrangente e integrada sobre como iniciar, arquitetar, desenvolver e integrar ações
formativas de Competência em Informação para delinear atividades, planos e estratégias
em uma transversalidade que abrange as esferas institucional, de ensino (formação e
qualificação em Competência em Informação da pessoa bibliotecária) e de aprendizagem
(Programas de Competência em Informação direcionados à comunidade).
Parcerias, serviços e produtos ofertados pela pessoa bibliotecária com base na
Competência em Informação (CoInfo) e na Agenda 2030
A pessoa bibliotecária necessita:
Estruturar serviços informacionais pautados em questões éticas e adotar uma pedagogia
engajada que considere as estruturas sociais para promover uma educação libertadora e
pensamento crítico;
Desenvolver estudos de usuários, comportamento ou práticas informacionais de modo a
possibilitar o conhecimento das pessoas e da comunidade informacional;
Planejar ações de inclusão digital, de acesso à informação e à cultura com respeito à
diversidade que há nos múltiplos contextos por meio de práticas empáticas que acolham
grupos vulneráveis e minorias proporcionando melhoria na qualidade de vida;
Promover debates sobre cultura de paz na biblioteca e em outros espaços;
Promover atividades de incentivo à leitura de conteúdos relacionados à História do Brasil
e do mundo visando uma melhor compreensão e avaliação dos fatos e informações;
Desenvolver ações voltadas para a justiça social e a informacional por meio de grupos de
discussão, clubes de livro e grupos de trabalho;
Promover rodas de conversa para pessoas em situação de rua sobre diversas questões,
como as sanitárias e de saúde, relacionando-as aos seus direitos como cidadão;
Organizar projetos de clube de leitura para mulheres visando a discussão e reflexão a partir
de textos escritos por mulheres, literários ou não, sobre temas que promovam o
empoderamento;
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Implementar ações formativas de Competência em Informação e Midiática abrangendo
diferentes públicos como crianças, adolescentes e idosos;
Implementar ações formativas de Competência em Informação e Midiática visando
promover a Ciência Aberta, destacando suas contribuições no combate às fake news e à
desinformação como prática colaborativa para o desenvolvimento da sociedade;
Promover discussões e exposições sobre temas sociais para conscientizar a comunidade
sobre relações étnico-raciais e desigualdades sociais;
Elaborar atividades que utilizem aplicativos, jogos e quizzes com conteúdo relacionado à
interpretação de textos, visando conscientizar a comunidade sobre a disseminação de fake
news e de desinformação;
Criar parcerias com Associações de Bibliotecários e Conselhos Federal e Regionais para
promover eventos e outras atividades em Competência em Informação;
Criar parcerias com organizações não governamentais (ONGs) visando a difusão de
informações voltadas para educação ambiental;
Criar parcerias com profissionais da comunicação para desenvolver projetos e unir
esforços no combate às fake news e à desinformação;
Criar parcerias com órgãos internos e externos da instituição para captação de recursos
para o financiamento de produtos e serviços voltados ao desenvolvimento da
Competência em Informação e promoção da Agenda 2030;
Estar em constante atualização em relação às inovações e modelos de Bibliotecas do
futuro, como é o caso das Bibliotecas orientadas para os CRAI (Centro de Recursos para
Aprendizagem e Investigação), filosofia que integra recursos humanos, materiais e
tecnológicos nas Bibliotecas, com foco na aprendizagem da comunidade.
Assinam este Manifesto todas as pessoas presentes no “I Fórum de Debate sobre
Competência em Informação” organizado pelo GT - CoInfo da FEBAB.
27 de setembro de 2022, Brasil.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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A name given to the resource
Grupo de Trabalho - Competência em Informação
Subject
The topic of the resource
Competência em Informação
Grupo de Trabalho
Biblioteconomia
Ciência da Informação
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Documentos produzidos pelo Grupo de Trabalho em Competência em Informação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Grupo de Trabalho em Competência em Informação
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A resource consisting primarily of words for reading. Examples include books, letters, dissertations, poems, newspapers, articles, archives of mailing lists. Note that facsimiles or images of texts are still of the genre Text.
Dublin Core
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A name given to the resource
Manifesto Político sobre Competência em Informação (CoInfo) - 2022 – Bibliotecário: Profissional Luz
Subject
The topic of the resource
Competência em Informação
Manifesto Político
Atuação da pessoa bibliotecária
Agenda 2030
Fake news
Desinformação
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O “Manifesto Político sobre Competência em Informação (CoInfo) - 2022 – Bibliotecário: Profissional Luz” é resultado dos debates que ocorreram no “I Fórum de Debate sobre Competência em Informação”, no dia 27 setembro de 2022, com o tema central: “Competência em Informação e Agenda 2030: combate à desinformação e às fake news para a promoção de sociedades inclusivas, pacíficas e justas”, que teve como pauta a CoInfo e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4, 16 e 17 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Trata do papel social, educacional e mediador das pessoas bibliotecárias e das unidades de informação no combate às fake news e à desinformação a partir de 2 eixos: 1) Perfil de atuação da pessoa bibliotecária com base na Competência em Informação (CoInfo) e na Agenda 2030 e 2) Parcerias, serviços e produtos ofertados pela pessoa bibliotecária com base na Competência em Informação (CoInfo) e na Agenda 2030. O evento foi organizado pelo Grupo de Trabalho de Competência em Informação (GT - CoInfo) da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas de Informação e Instituições (FEBAB) no âmbito do 29º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (CBBD).
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Grupo de Trabalho de Competência em Informação - CoInfo l FEBAB
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29o. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (CBBD 2022)
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Grupo de Trabalho de Competência em Informação - CoInfo
FEBAB
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A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
27/09/2022
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Profissionais, pesquisadores e participantes do “I Fórum de Debate sobre Competência em Informação”
Language
A language of the resource
pt
Type
The nature or genre of the resource
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
São Paulo-SP
Coinfo
Competência em Informação
GT-Coinfo
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