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BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Curitiba, 22 a 27 de julho de 1979
ANAIS
VOLUME I
TEMA CENTRAL E SUBTEMAS
Curitiba
Associação Bibliotecária do Paraná
1979
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brasileiro DE
de BIBLIOTECONOMIA
biblioteconomia E
e DOCUMENTAÇÃO
documentação
Presidente de Honxa:
Honra; Jaime Lerner, Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de Curitiba.
COMISSÃO DIRETORA
Presidente: Yara Soeli Bassani Veiga
Presidente;
Vice-Presidente: MarlaMâder
Maria Mäder Gonçalves
Relator-Geral: Aníbal Rodrigues Coelho
Secretária-Geral;
Secretária-Geral: Célia Maria Peres Lacerda
SUBCOMISSÕES
Apoio - Clio Petterle
Divulgação - Sara Burstein
Finanças - Helena Maria de Oliveira Vita
Atividades Sociais - Déa Catharina Reichmann
Cursos — Maria Theresa Brito de Lacerda
COMISSÃO TÉCNICA
Coordenadora; Maria Iphigenia Ramos May
Coordenadora:
Secretária: Maria Augusta de Castio
Secretária;
Castro Correia
Membros: Maria de Lourdes Barbosa Borba
Belinda Kohler
Relinda
Subcomissões - Integrantes; Aimara Riva de Almeida Pierre, Aimê Saquelli, Aymara Feuerschuette ■
Ribas, Beatriz Trevisan de Moura, Bernadette Trzeciak, Cecília Lícia Silveira R. de M.
Fabiano, Déa Christino F. Walter, Denise Perozzi Rosa, Denise Hauser Valério, Dora
Regina Seben, Dulce Maria Bastos Metchko, Dulcinéia Gomes Delattre Levis, Edith Dias,
Erlicléia Siqueira, Esfie Rosy Riskalla, Ester Carneiro Giglio, Fátima Fernandes Bracht,
Germana Moreira, Graça Maria Simões Luz Piza, Helena Maria de Oliveira Vita, Irma A. 1.
I.
Lorenzo Welffens, Ivailda Gazziero, Ivete Tazima, Laci das Neves, Léa Terezinha
Belczack, Leila Maria Bueno de Magalhães, Leiva de Castro Moraes, Lucília de Godoy
Garcia IXiarte,
Duarte, Maeve Lis Marques, Marcelina Dantas, Maria Graça ^let, Maria Helena
Barbieri Imayuki, Maria Helena Kurihara, Maria Isméria Nogueira Santos, Maria de
Lourdes Tavares, Maria Máder
Mäder Gonçalves, Marilda Carraro Merlin, Marina Zeni Guedes,
Regina Maria de Campos Rocha, Sonia Maria Breda, Sonia Maria Merlo Pósnflc,
Pósnik, Suzana
Guimarães Castilho, Tharcila Boff Maegawa, Vera Maria de Almeida Pinto, Vilma A.
Gimenez da Cruz, Virgínia
Virginia de Castro Rodrigues, Yara Loyola Rocha, Yara Maria Pereira
da Costa Prazeres, Zaira Bark, Ziloá Marge.
COMISSÃO DE RECEPÇÃO
Coordenadora: Nancy Westphalen Corrêa
Coordenadora;
Comissão de Apoio ao 3.°
3? Seminário de Publicações Oficiais
Oflcíais Brasileiras
Braãleiras e Exposições
Coordenadora: Maria Augusta de Castro Correia
Membros; Aymara Feuerschuette Ribas, Dulcinéia Gomes Delattre Levis, Ester Carneiro Giglio, Léa
Membros:
Terezinha Belczack, Maeve Lis Marques, Maria Helena Barbieri Imayuki, Regina Maria de
Campos Rocha, Suzana Guimarães Castilho, Vera Maria de Almeida Pinto, Virginia de
Castro Rodrigues, Zaira Bark.
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10? Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Curitiba, 22 a 27 de julho de 1979
Volume 1
Tema Central e Subtemas
Curitiba
Associação Bibliotecária do Paraná
1979
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�Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 10.,
Curitiba, 1979.
Anais do 10. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação. —
- Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná,
1979.1979.
3v. ;: U.
ü.
Conteúdo : v.l : Tema central e subtemas. — v.2:
v.2; Áreas
especializadas . — v.3 : Temário oficial.
1. Biblioteconomia — Congressos. 2. Documentação —
Congressos. I. Associação Bibliotecária do Paraná. II. Título.
CDD 020.6381
CDU 061.3.055.5(81):02 + 002
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�Sumário
Volume 1
TEMA CENTRAL: BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA: AVALIAÇÃO CRITICA
CRiYlCA E PERSPECTIVAS
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E
TEMÂRIOS DO I AO V CONGRESSO'
DOCUMENTAÇÃO, por Rosalina Bitencourt
..
BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA - UM PROBLEMA DOS BIBLIOTECÁRIOS, por Maria
Isabel Santoro Brunetti e Valéria de Assumpção Pereira da Silva . . . ■
BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA: AVALIAÇÃO, CRfTICA
CRÍTICA E PERSPECTIVAS, por Paulo
Py Cordeiro
'
.
1954-1979 JUBILEU DOS CONGRESSOS DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO;
TEMÂRIOS, AUTORES, TRABALHOS APRESENTADOS, RECOMENDAÇÕES, por CamiinTEMÃRIOS,
da Nogueira de Castro Ferreira, Maria do Rosário de Castro Ferreira Toledo e Ruthe
Roíthe Helena
Camargo Ferreira
O BIBLIOTECÁRIO E SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL, por Cléa Dubeux Pinto Pimentel
O BIBUOTECÃRIO:
BIBLIOTECÃRIO: AVALIAÇÃO CRÍTICA E PERSPECTIVAS
O BIBLIOTECÁRIO: AVALIAÇÃO CRÍTICA E PERSPECÜVAS,
PERSPECTIVAS, por Cecília Andreotti
Atienza, Linda Haydée Liebert e Vera Lúcia Silveira Fagundes
MOBILIDADE DOS BIBLIOTECÁRIOS REGISTRADOS NO CONSELHO REGIONAL DE
BIBLIOTECONOMIA - 9? REGIÃO CONSTANTES COMO ATIVOS EM CURITIBA, por
Telma Regina Espanhol de Barros
Tebna
ENSINO DE METODOLOGIA DA PESQUISA EM BIBLIOTECONOMIA, por Relinda Kohler e
Jussara de Melo Toledo
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO,
por Jane Lovalho Mourão, Rosália Paraíso Matta, Maria de Lourdes G. Santos e Maria de
Fátima B. Ribeiro
ESTÁGIO INTEGRADO: UMATENTATIVA
UM ATENTA TIVA DEAPERFEIÇOAMENTO,
DE APERFEIÇOAMENTO, por
porFcrnandalvoNeves
Fernanda Ivo Neves
O ESTÁGIO REMUNERADO EM BIBLIOTECONOMIA; ENQUETE REALIZADA NO
PRIMEIRO SEMESTRE DE 1978, por Margarida Pinto Oliveira e Maria de Lourdes do Carmo
Conceição
,
AVAUAÇÁO DO EMPREGO DA ESTATÍSTICA EM BIBLIOTECAS TECNOUIENTÍFICAS,
AVAUAÇÃO
por Maria Angela Lagrange M. Reis e Sérgio de Souza Telles
Teiles
ESTUDO DO CORPO DISCENTE DO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, SEGUNDO SEMESTRE DE 1978, por
Marina S. Tatara
O USUÁRIO: A REFERÊNCIA EM QUESTÃO
.
A FORMAÇÃO DOS USUÁRIOS NO MEIO UNIVERSITÁRIO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA (1974-1978), por Ah-Tin Ah-Ton e Denise Hauser Valério
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA; ALGUMAS CONSIDERAÇÕES, por Ana
Maria Cardoso de Andrade e Maria Helena de Andrade Magalhães
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�os SERVIÇOS DO CENTRO DE INFORMAÇÕES NUCLEARES COMO UM ELEMENTO DE
OS
REFERÊNCIA À DISPOSIÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO, por Selma Chi Barreiro
e Maria Emilia
Emília Frade de Mello
INFORMAÇÃO* REALIZAÇÃO
A BIBLIOTECA OU EQUIVALENTE, COMO . FONTE DE INFORMAÇÃO'
PROFISSIONAL PARA O BIBLIOTECÁRIO, E BASE PARA O DESENVOLVIMENTO
NACIONAL
INOVAÇÃO E PESQUISA EM BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, por
Tania Mara Guedes Botelho
A BIBLIOTECA OU EQUIVALENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO, REALIZAÇÃO
PROFISSIONAL PARA O BIBLIOTECÁRIO E BASE PARA O DESENVOLVIMENTO
NACIONAL, por Léa Almeida Chaves
A IMPORTÂNCIA DE UM CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO NA EMPRESA, por Maria Tereza
Cortez e Rita Luisa Larroude
SERVIÇOS BIBUOTECÃRIOS,
BIBLIOTECÁRIOS EM BIBLIOTECAS DE SOCIEDADES DE ECONOMIA
MISTA DO ESTADO DO PARANÁ: SITUAÇÃO E OPINIÃO DOS USUÁRIOS, por Elizabeth
Dorigo
O PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO
CATALOGAÇÃO NA FONTE; AVALIAÇÃO E CRÍTICA, por Esmeralda Maria de Aragão e
Carmélia Regina de Mattos
PLANO PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MICROFILMAGEM NA BIBLIOTECA
DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À
 PESQUISA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL FAPERGS, por Aida
Alda Beatriz Lopes Carvalhal,
Cárvalhal, Maria Cristina Lisboa e Neusa de Sousa Casali .
TRATAMENTO DE MATERIAIS ESPECIAIS, por Cirano Cisilotto
Çisilotto e Eloi Maria Pereira Petrucci
Petrueei
UM SISTEMA AUTOMÁTICO DE RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES EM BIBLIOTECA,
por Olga Maria da Costa, Lucília
Lueília Conter e Ademir da Mata
CATALOGAÇÃO DAS MICROFORMAS, por Sonia Maria Trombelli de Hanai
FORMAS DIRETAS E INDIRETAS DE COOPEíUiÇÃO
COOPERrtÇAO ENTRE BIBLIOTECAS ESPECIALIESPEOALIZADAS A NÍVEL INTERNACIONAL, por Paul Kaegbein e Renate V. H. Sindermann ...
. . .
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA PARA MANUAIS TÉCNICOS DO
COMPUTADOR IBM 1130, por Isabel Cristina S. Louzada e Ivete Lúcia Orlandi
CONTROLE DE VOCABULÁRIO NA INDEXAÇÃO DE DOCUMENTOS MICROFILMADOS,
por Mariza de Castro Martau e Helen Beatriz Frota Rozados .
SISTEMA CALCO/UFRGS; RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO 1978/1979, por Heloisa
B. Sehreiner,
Schreiner, Maria de Lourdes A. Mendonça e Maria Hedy L. Pandolfi
ANÁLISE DO PANORAMA EDITORIAL NÃO OHCIAL
ANÁUSE
OFICIAL DE CURITIBA SOB O ASPECTO
DA CONTRIBUIÇÃO AO CONTROLE BIBLIOGRÁFICO, por Clarice Hain Taborda ....
ATUALIZAÇÕES DA CDU; CLASSE 33, por Evangelina de Azevedo Veiga e Maria Olivia
Bandeira Martha
'.
PROCESSAMENTO TÉCNICO DO VALIOSO ACERVO DE FOTOGRAFIAS DA CENTENÁRIA BIBLIOTECA RIO-GRANDENSE, por Cila Milano Vieira e Leyla Gama Jaeger ....
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�APRESENTAÇÃO
Sendo o tema central dolOP Congresso Brasileiro de BiblioteconomiaeDocumentação: “Biblioteconomia Brasileira: avaliação critica e perspectivas”, de interesse geral para
os congressistas, a Comissão Diretora optou pela realização de Sessões Plenárias, sem reuniões paralelas, para apresentação dos trabalhos oficiais e os de livre iniciativa do congressista, versando sobre o tema central e seus subtemas
subtemas. Os trabalhos referentes às diversas
áreas especializadas foram apresentados
apresen todos em reuniões especificas. Esta mesma programação
serviu de base para a organização dos textos nos Anais, que ora apresentamos aos congressistas
sistas.
01? volume contém os trabalhos referentes ao tema central e seus subtemas
subtemas. No 79
volume estão os trabalhos das áreas especializadas
especializadas. Não constam desses volumes os trabalOP Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, que serão
lhos oficiais do 10?
impressos no 3? volume, juntamente com os Painéis, Conferências, Recomendações e Resoluções.
A diversidade de impressão dos diversos trabalhos deve-se à forma de reprodução
adotada pela Comissão Técnica, que optou pela redução fotográfica dos originais conforme
enviados pelos autores, para evitar possiveis
possíveis erros na composição e agilizar o processo.
Comissão Diietora do 10? Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia
BiUioteconomia e Documentação.
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"1954/67"
TEMXRIOS DO
TEMÃRIOS
do I AO
ao V CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
ROSALINA BITENCOURT
- Aluna do Curso
de Bi-^
blioteconomia e DocumenUFPr,
tação da UFPr.
- Estagiaria
Estagiária do BADEP
RESUMO
Estudo comparativo dos temãrios
temários do I ao V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação.
Análise dos temas, subtemas e numero de tra-
balhos apresentados, distribuidos
distribuídos por tema.
Visa observar a sua orientação
no percurso da biblioteconomia brasileira, abrangendo o período de 1954 ■ a
1967.
1 - INTRODUÇÃO
Os Congressos Brasileiros de Biblioteconomia e Documentação tem
têm por finalidade desenvolver entre os bibliotecários estudos sistemáticos dos problemas de biblioteconomia e documentação, promovendo o intercâmbio da expePais, visando a unidade e simplificação
riência dos profissionais de todo o País,
serviços biblioteconSmicos
biblioteconômicos e estabelecendo programas de cooperação e melhoria dos padrões, nos setores de formação profissional, processos técnicos.
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informação científica,
cientifica, movimento associativo de classe, tipos de bibliotecas
e outros.
Os congressos profissionais vêm proporcionando tribuna útil ã formulação e difusão de idéias, permitindo aos bibliotecários, discutir e associarse no cumprimento e conquista de objetivos e metas traçadas para a profissão
no seu empenho de servir ã comunidade.
 finalidade dos temários dos Congressos éê abranger temas de interesse
comum ã classe, incorporando idéias e fatos que refletem as necessidades puramente locais, indicando as diretrizes gerais da profissão no contexto social brasileiro.
0 objetivo deste trabalho é comparar os temários do I ao V Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, analisando temas, subtemas e o
número de trabalhos apresentados, arranjados por tema, observando a orientação dos Congressos no percurso da biblioteconomia brasiléira no período
de
195A a 1967.
1954
As informações e os dados utilizados foram extraídos do trabalho Levantamento dos trabalhos apresentados do I ao V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação localizados em Curitiba e breve estudo sobre
sua
apresentação, apresentado como requisito de conclusão da disciplina de metoapresentaçao,
dologia da pesquisa em biblioteconomia II, o qual se encontra arquivado na
biblioteca do Departamento de Biblioteconomia e Documentação do Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná.
2 - temSrios
2.1 - TEMAS
Os temários propostos nos cinco primeiros Congressos Brasileiros de BiMIRANDA, A. L. C. Informação para o desenvolvimento; o planejamento biblioteconômico no Brasil.
teconSmico
Brasi.1. Rio de Janeiro, Livros Técnicos, 1977. p.lO
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biblioteconomia e Documentação foram reunidos em quinze temas, a saber:
- Arquivologia
- Bibliografia e documentação
- Bibliotecas gerais
- Bibliotecas especializadas e universitárias
- Biblioteconomia e documentação como profissão
- Edifícios de bibliotecas, cooperação entre bibliotecários e arquitetos
- Educação através da biblioteca
- Formação profissional
- Instrumentos audio visuais
- Movimento associativo de classe
- Processos técnicos
- Relação entre editores, livreiros e intercâmbio
- Reprografia
Reprografie
- Situação atual do leitor brasileiro
0 tema bibliotecas gerais inclui bibliotecas ambulantes, bibliotecas circulantes, bibliotecas depositárias, bibliotecas geográficas, bibliotecas escolares e bibliotecas públicas.
Destes quinze temas, os propostos com maior frequência sao: bibliografia
e documentação; bibliotecas gerais, bibliotecas especializadas e universitárias, formação profissional, movimento associativo de classe e processos te£
nicos.
Estes seis temas poderiam ser considerados os temas básicos dos cin-
co Congressos.
Outro aspecto observado é a inovaçao e a evolução dos temarios dos Congre£^
Congrej^
sos.
Cada Congresso propõe temas novos, a saber:
I CBBD - Situação atual do leitor brasileiro
II CBBD - a)Relações entre editores, livreiros e bibliotecários
b)EdifIcios de bibliotecas, cooperação entre bibliotecários
b)Edifícios
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IIII|IIII|IIII|IIII|IIII|IIII|IIII|IIII|I
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arquitetos
IV CBBD - a)Ârquivologia
b)Educaçao através da biblioteca (tema central)
b)Educação
V CBBD - a)Reprografia
a)Reprogra£ia
b)Instrumentos audio visuais
Apenas o III Congresso não propõe temas novos, no entanto ei o único
não apresentar subtemas.
a
Também o IV CBBD é o único a propor tema central:
educação através da biblioteca.
2.1.1 - SUBTEMAS
Ao observar os subtemas, estes revela que os aspectos propostos com maior frequência nos temas em geral, sao: normalizaçao, intercâmbio/permuta,cooperação, mecanização,
mecanizaçao, terminologia e atualização.
atualizaçao.
Os subtemas propostos com maior frequência no temãrio em geral sao:
são:
- Aquisição centralizada e cooperativa
- Bibliotecas infantis
- Bibliotecas especializadas
- Bibliotecas universitárias
- Catalogação centralizada e cooperativa (catálogo coletivo)
- Currículo em Biblioteconomia e Documentação.
- FEBAB
- Formação e professores de biblioteconomia e documentação
- Normalizaçao
Normalização da catalogação
- Normalização da classificação
- Normalização da técnica bibliográfica
- Terminologia em Biblioteconomia e Documentação
Todos os subtemas arrolados acima sao
são propostos em três dos cinco Con-
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gressos.
Observou-se que ao agrupar os subtemas aquisição
aquisiçao e catalogaçao
catalogação cooperati
cooperat^
va e centralizada, normalização da catalogação, da classificação e da técnica bibliográfica; este agrupamento permite deduzir uma tentativa de conduzir
ã normalização e simplificação dos processos técnicos.
Ao mesmo tempo, agrupando os subtemas currículo de escolas de Biblioteconomia e Documentação, formação e intercâmbio entre professores de Bibliote^
conomia e Documentação e cursos, incluindo cursos de graduação, pós-graduação, extensão, atualização, doutorado, intensivos e de emergência, deixam
refletir a preocupação com a formação e aprimoramento profissional do biblÍ£
tecãrio nos mais diversos aspectos da Biblioteconomia.
No tema Movimento associativo de classe, o subtema mais proposto é Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários - FEBAB, o qual é subdividido em vários aspectos, tais como seus estatutos, associações filiadas ,
conselhos, regulamentação da profissão do bibliotecário e legislação de bibliotecas..
bliotecas
E finalmente reuniu-se os subtemas bibliotecas infantis, bibliotecas especializadas e bibliotecas universitárias; os quais sao
são propostos em quatro
dos cinco Congressos, que compreendem o estudo das técnicas e atividades aplicadas ã tipos de bibliotecas.
2.1.2 - TEMXrIO
TEMÃRIO
Ao comparar os temários do I ao V CBBD, observa-se que estes se assimilam
.
.
(2)
aos preponentes da profissionalização estabelecidos por LITTON
, a saber:
a) No tema processos técnicos ocorre a proposição da normalização dos
processos técnicos, propondo a adaptação e criação de normas brasileiras de
2 LITTON, Gaston. Arte e ciência
da biblioteconomia.
do Brasil, 1975. p.169-70.
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catalogação: entrada de autores; normalização da classificação e da técnica
bibliográfica, também a preocupação com o aspecto terminologia da Biblioteco
mia e Documentação e outros, que correspondem ao primeiro preponente que é
assegurar certas normas de perfeição do trabalho;
b) Os temas relações públicas e intercâmbio, cujos subtemas propõem estu
dos a um Código
CÕdigo de Ética profissional, o intercâmbio, publicidade e deontolo
gia, assegura a preocupação em alcançar os objetivos expostos no segundo pre^
ponente, quanto ãâ estabelecer normas de conduta dos membros no trabalho;
c) 0 terceiro preponente refere-se a desenvolver nos profissionais o sen
tido de responsabilidade, o que é proposto através do tema Biblioteconomia e
Documentação como profissão, dando-lhes ampla visão nos mais diversos aspectos da profissão;
d) 0 quarto preponente fala em estabelecer critérios para a formação dos
profissionais, preocupação que ocorre quando na proposição do tema formação
profissional, cujos subtemas propoem
propoeiri estudos quanto ã currículo mínimo, ensi
no da Biblioteconomia e Documentação e formação
formaçao de professores;
e) 0 quinto preponente refere-se a assegurar certa proteção aos profissionais associados, assim o tema Movimento associativo de classe, propõe estudos sobre Movimentos associativos nacionais e internacionais, destacandose como subtema a FEBAB, subdividindo-se em associações filiadas, regulamentação da profissão e legislação de bibliotecas;
f) 0 último preponente refere-se a dar certo prestígio social ao grupo,
dentro da sociedade onde opera.
Este preponente pode ser satisfeito através
da observação dos itens anteriores e podem ser acrescentados outros temas
que colaboraram para assegurar os objetivos deste preponente, como Situação
atual do leitor brasileiro, relações públicas e intercâmbio e relações
en-
tre editores, livreiros e bibliotecários.
Diante disso, conclui-se que a orientação geral dos Congressos, expressa
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através dos temários,
temãrios, corresponde ã abordagem dos aspectos que conduzem ao
processo de profissionalização da Biblioteconomia e Documentação.
2.1.3 - NÜMERO
nOmero DE
de trabalhos
TRABALHOS apresentados
APRESENTADOS
Observando a tabela anexa, consta que os cinco Congressos reuniram 213
trabalhos, os quais estão arranjados por tema.
Nota-se que os temas que reú
nem os números mais expressivos de trabalhos correspondem aos temas propostos com maior frequência, os quais são: bibliotecas gerais que perfazem 19,2
% dos trabalhos; seguido pelo tema bibliografia e documentação com 18,3% dos
trabalhos; processos técnicos abrangendo 16,9%; formação profissional
14,01% do total.
com
Seguidos pelo tema bibliotecas universitárias e especiali-
somente em quatro Congressos, obteve 12,6%
zadas, que embora proposto sómente
dos
trabalhos.
0 que talves ocorra ée que as bibliotecas universitárias e especializadas
na epoca, proporcionalmente absorviam o maior número de profissionais
com
- universitária
.
. - . (3) , ocorrendo a existencia de grupos de estudos em
formaçao
áreas específicas e a própria dinâmica destas bibliotecas, permitiam e exigiam um maior número de experiências e estudos.
No tema formação profissional, que reúne 14,01% dos trabalhos apresentaas preocupações da época.
dos, corresponde ãs
Ocorre que o País tinha doze es-
colas de Biblioteconomia e Documentação e ainda não contavam com um currículo mínimo obrigatório, o que só foi conseguido com a Resolução do Conselho
Federal de Educação de 16 de novembro de 1962, homologada em 04 de dezembro
do mesmo ano, que fixa currículo mínimo e duração
duraçao de tres
três anos letivos para
os cursos.
Após fixar o currículo mínimo, continuam as preocupações quanto
3MEC. INL. Guia
...
...
. .
das bibliotecas brasileiras:
referente a 31 de dezembro de
1965. Rio de Janeiro, INL, 1967.
^Ibdem.
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às inovações e objetivos do ensino da profissão e currículo.
Ja o tema bibliotecas gerais ocorre que, apenas as bibliotecas escolares
e públicas correspondiam a 86,5% das bibliotecas brasileiras em 1965 e con.
» .
~ universitãria^^^
(4)
tava proporcionalmente
com o mínimo
minimo
de pessoal com formação
formaçao
universitária
ocasionando problemas, cujas soluções eram sugeridas através da unificação,
simplificação, centralizaçao e cooperação dos profissionais e suas técnicas.
técniícas.
Outro fato que ocorre no tema bibliotecas gerais, refere-se ao número de tra
balhos apresentados sobre Bibliotecas do SESC e SESI, que correspondem
à
29,2% do total de trabalhos apresentados no tema.
Nota-se também que os sete temas novos propostos, sao
são também os que reuniram o menor percentual de trabalhos, isto é, arquivologia com 0,93%; instrumentos audio visuais com 1,3%; reprografia 0,93%; situação atual do leiléitor brasileiro corresponde à 0,45% e o tema central do IV Congresso, Educação através da biblioteca com 0,93% do total.
È interessante notar que os temas: arquivologia, instrumentos audio visuais e reprografia, embora temas novos, jã haviam sido propostos anteriormente
•nente como subtemas.
3 - CONCLUSÃO
Os temérios
temarios em geral, apresentam inovações, evoluindo com a proposição
de temas novos.
Os temas mais frequentes e que reúnem o maior número de tra
balhos, são
sao respectivamente: bibliotecas gerais; bibliografia e documentação
processos técnicos; formação profissional e bibliotecas universitárias e especializadas.
Os subtemas evidenciam que os aspectos propostos com maior frequência
nos temérios
temarios em geral são: normalização, intercâmbio/permuta, cooperação,
mecanização, terminologia e atualização.
Observou-se a evolução quantitativa de trabalhos apresentados, evidenci-
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ando uma maior participação dos profissionais nos Congressos.
Conclul-se que a orientação geral dos Congressos, proposta através
dos
temarios do I ao V Congresso, corresponde ã abordagem dos aspectos que conduzem ao processo de profissionalização da Biblioteconomia Brasileira.
ABSTRACTS
Comparative study of the list of intems
Comparativa
interns of the First and Fifth Brazilian
Congress of Bibliotheconomy and Documentation.
Analysis of the theme, sub-
theme and number of the works presented, arranged by theme.
It aims
to
observe its direction in the course of the Brazilian Library Science in the
period between 1959 and 1959 and 1957.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.
,. 2.
3.
BITENCOURT, Rosalina. Levantamento dos trabalhos apresentados do I ao V
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação localizados em
Curitiba e,
e breve estudos sobre sua apresentaçao. Curitiva, 1978. 83p.
LITTON, G. Arte e ciência da biblioteconomia.
do Brasil, 1975. 196p.
São Paulo, McGraw-Hill
U
MEC. INL. Guia das bibliotecas brasileiras;
brasileiras: referente a 31 de dezembro
de 1965"^ Rio de Janeiro, INL, 1967.
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"1954/67"
TEMÃRIOS do
TEMSrIOS
DO I AO
ao V CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
ROSALINA BITENCOURT
- Aluna do Curso
de
de.Bi-^
Bi-^
blloteconomia e Documenblioteconomia
tação da UFPr.
- Estagiária do BADEP
BADE?
RESUMO
Estudo comparativo dos temários do I ao V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação.
Análise dos temas, subtemas e número de tra-
balhos apresentados, distribuidos por tema.
Visa observar a sua orientação
no percurso da biblioteconomia brasileira, abrangendo o período de 1954 • a
1967.
1 - INTRODUÇÃO
Os Congressos Brasileiros de Biblioteconomia e Documentação têm
tem por finalidade desenvolver entre os bibliotecários estudos sistemáticos dos problemas de biblioteconomia e documentação, promovendo o intercâmbio da experiencia dos profissionais de todo o País, visando a unidade e simplificação
riência
serviços biblioteconomicos e estabelecendo programas de cooperação e melhoria dos padrões, nos setores de formação profissional, processos técnicos.
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informação cientifica, movimento associativo de classe, tipos de bibliotecas
e outros.
Os congressos profissionais vêm proporcionando tribuna útil ã formulação e difusão de idéias, permitindo aos bibliotecários, discutir e associarse no cumprimento e conquista de objetivos e metas traçadas para a profissão
no seu empenho de servir ã comunidade.
A finalidade dos temários dos Congressos êé abranger temas de interesse
comum ã classe, incorporando idéias e fatos que refletem as necessidades puramente locais, indicando as diretrizes gerais da profissão no contexto social brasileiro.
0 objetivo deste trabalho é comparar os temários do I ao V Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, analisando temas, subtemas e o
número de trabalhos apresentados, arranjados por tema, observando a orientação dos Congressos no percurso da biblioteconomia brasileira
brasiléira no período
de
1954 a 1967.
As informações e os dados utilizados foram extraídos do trabalho Levantamento dos trabalhos apresentados do I ao V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação localizados em Curitiba e breve estudo sobre
sua
apresentação, apresentado como requisito de conclusão da disciplina de metodologia da pesquisa em biblioteconomia II, o qual se encontra arquivado na
biblioteca do Departamento de Biblioteconomia e Documentação do Setor de E~
Educaçao da Universidade Federal do Paraná.
ducação
2 - TEMÃRIOS
2.1 - TEMAS
Os temários propostos nos cinco primeiros Congressos Brasileiros de BiMIRAMDA, A. L. C. Informação para o desenvolvimento;
MIRANDA,
desenvolvimento: o planejamento biblioteconSmico no Brasrl.
teconémico
Brasil. Rio de Janeiro, Livros Técnicos, 1977. p.lO
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biblioteconomia e Documentação foram reunidos em quinze temas, a saber:
saber;
~- Arquivologia
- Bibliografia e documentação
- Bibliotecas gerais
- Bibliotecas especializadas e universitárias
- Biblioteconomia e documentação como profissão
- Edifícios de bibliotecas, cooperação entre bibliotecários e arquitetos
- Educação através da biblioteca
- Formação profissional
- Instrumentos audio visuais
- Movimento associativo de classe
- Processos técnicos
- Relação entre editores, livreiros e intercâmbio
- Reprografia
Reprografie
- Situação atual do leitor brasileiro
0 tema bibliotecas gerais inclui bibliotecas ambulantes, bibliotecas circulantes, bibliotecas depositárias, bibliotecas geográficas, bibliotecas escolares e bibliotecas públicas.
Destes quinze temas, os propostos com maior frequência sao: bibliografia
e documentação; bibliotecas gerais, bibliotecas especializadas e universitárias, formação profissional, movimento associativo de classe e processos téc
nicos.
Estes seis temas poderiam ser considerados os temas básicos dos cin-
co Congressos.
Outro aspecto observado é a inovação e a evolução dos temãrios
temários dos Congres
sos.
Cada Congresso propõe temas novos, a saber:
I CBBD - Situação atual do leitor brasileiro
II CBBD - a)Relações entre editores, livreiros e bibliotecários
b)Edifícios de bibliotecas, cooperação entre bibliotecários
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arquitetos
IV CBBD - a)Arquivologia
b)Educação através da biblioteca (tema central)
V CBBD - a)Reprografia
b)Instrumentos audio visuais
Apenas o III Congresso nao propõe temas novos, no entanto é o único
nao apresentar subtemas.
não
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Também o IV CBBD é o único a propor tema central:
educaçao através da biblioteca.
educação
2.1.1 - SUBTEMAS
Ao observar os subtemas, estes revela que os aspectos propostos com maior frequência nos temas em geral, são: normalização, intercâmbio/permuta,cooperação, mecanização, terminologia e atualização.
Os subtemas propostos com maior frequência no temãrio em geral são:
- Aquisição centralizada e cooperativa
- Bibliotecas infantis
- Bibliotecas especializadas
- Bibliotecas universitárias
- Catalogação centralizada e cooperativa (catálogo coletivo)
- Currículo em Biblioteconomia e Documentação,
Documentação.
- FEBAB
- Formação e professores de biblioteconomia e documentação
- Normalização da catalogação
- Normalização da classificação
- Normalização da técnica bibliográfica
- Terminologia em Biblioteconomia e Documentação
Todos os subtemas arrolados acima são propostos em três dos cinco Con-
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gressos.
Observou-se que ao agrupar os subtemas aquisição e catalogação cooperati
va e centralizada, normalização da catalogação, da classificação e da técnica bibliográfica; este agrupamento permite deduzir uma tentativa de conduzir
ã normalização e simplificação dos processos técnicos.
Ao mesmo tempo, agrupando os subtemas currículo de escolas de Biblioteconomia e Documentação, formaçao e intercâmbio entre professores de Bibliote
conomia e Documentação e cursos, incluindo cursos de graduação, põs-graduação, extensão, atualização, doutorado, intensivos e de emergência, deixam
refletir a preocupação com a formação e aprimoramento profissional do biblio^
bibli£
tecirio nos mais diversos aspectos da Biblioteconomia.
tecário
No tema Movimento associativo de classe, o subtema mais proposto é Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários - FEBAB, o qual é subdividido em vários aspectos, tais como seus estatutos, associações filiadas ,
conselhos, regulamentação da profissão do bibliotecário e legislação de bibliotecas .
E finalmente reuniu-se os subtemas bibliotecas infantis, bibliotecas especializadas e bibliotecas universitárias; os quais são propostos em quatro
dos cinco Congressos, que compreendem o estudo das técnicas e atividades aplicadas ãá tipos de bibliotecas.
2.1.2 - TEMÃRIO
TEMÄRIO
Ao comparar os temários do I ao V CBBD, observa-se que estes se assimilam
aos preponentes da profissionalização estabelecidos por LITTON (2) , a saber:
a) No tema processos técnicos ocorre a proposição da normalização dos
processos técnicos, propondo a adaptação e criação de normas brasileiras de
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LITTON, Gaston. Arte e ciencia da biblioteconomia.
do Brasil, 1975. p.169-70.
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catalogação: entrada de autores; normalização da classificação e da técnica
bibliográfica, também a preocupação com o aspecto terminologia da Biblioteco^
mia e Documentação e outros, que correspondem ao primeiro preponente que é
assegurar certas normas de perfeição do trabalho;
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Código de Ética profissional, o intercâmbio, publicidade e deontolo^
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gia, assegura a preocupação em alcançar os objetivos expostos no segundo pr£^
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c) 0 terceiro preponente refere-se a desenvolver nos profissionais o seri
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tido de responsabilidade, o que é proposto através do tema Biblioteconomia e
Documentação como profissão, dando-lhes ampla visão nos mais diversos aspectos da profissão;
d) 0 quarto preponente fala em estabelecer critérios para a formação dos
profissionais, preocupação que ocorre quando na proposição do tema formaçao
profissional, cujos subtemas propõem estudos quanto ãâ currículo mínimo, ens^
no da Biblioteconomia e Documentação e formação de professores;
e) 0 quinto preponente refere-se a assegurar certa proteção aos profissionais associados, assim o tema Movimento associativo de classe, propoe estudos sobre Movimentos associativos nacionais e internacionais, destacandose como subtema a FEBAB, subdividindo-se em associações filiadas, regulamentação da profissão e legislação de bibliotecas;
f) 0 último preponente refere-se a dar certo prestígio social ao grupo,
dentro da sociedade onde opera.
Este preponente pode ser satisfeito através
da observação dos itens anteriores e podem ser acrescentados outros temas
que colaboraram para assegurar os objetivos deste preponente, como Situaçao
atual do leitor brasileiro, relações públicas e intercâmbio e relações entre editores, livreiros e bibliotecários.
Diante disso, conclui-se que a orientação geral dos Congressos, expressa
Digitalizado
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através dos temãrios,
temários, corresponde à abordagem dos aspectos que conduzem ao
processo de profissionalização da Biblioteconomia e Documentação.
2.1.3 - NOMERO
nOmero de trabalhos apresentados
APRESENTADOS
Observando a tabela anexa, consta que os cinco Congressos reuniram 213
trabalhos, os quais estão arranjados por tema.
Nota-se que os temas que reu
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nem os números mais expressivos de trabalhos correspondem aos temas propostos com maior frequência, os quais são;
são: bibliotecas gerais que perfazem 19,2
% dos trabalhos; seguido pelo tema bibliografia e documentação com 18,3% dos
trabalhos; processos técnicos abrangendo 16,9%; formação profissional
14,01% do total.
com
Seguidos pelo tema bibliotecas universitárias e especiali-
zadas, que embora proposto somente em quatro Congressos, obteve 12,6%
dos
trabalhos.
0 que talves ocorra é que as bibliotecas universitárias e especializadas
na época, proporcionalmente absorviam o maior número de profissionais
com
~ universitária
(3) , ocorrendo a existência de grupos de estudos em
formaçao
áreas específicas e a própria dinâmica destas bibliotecas, permitiam e exiãreas
giam um maior número de experiências e estudos.
No tema formação profissional, que reúne 14,01% dos trabalhos apresentados, corresponde ãs
ás preocupações da época.
Ocorre que o País tinha doze es-
colas de Biblioteconomia e Documentação e ainda não contavam com um currículo mínimo obrigatório, o que só foi conseguido com a Resolução do Conselho
Federal de Educação de 16 de novembro de 1962, homologada em 04 de dezembro
do mesmo ano, que fixa currículo mínimo e duração de três anos letivos para
os cursos.
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Após fixar o currículo mínimo, continuam as preocupações quanto
MEC. INL. Guia das bibliotecas brasileiras: referente a 31 de dezembro de
1965. Rio de Janeiro, INL, 1967.
^Ibdem.
Ibdem.
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inovações e objetivos do ensino da profissão e currículo.
Ja o tema bibliotecas gerais ocorre que, apenas as bibliotecas escolares
e públicas correspondiam a 86,5%
86,5Z das bibliotecas brasileiras em 1965 e contava proporcionalmente com o mínimo de pessoal com formação universitãria^^^
universitária^^^
ocasionando problemas, cujas soluções eram sugeridas através da unificação,
simplificação, centralização e cooperação dos profissionais e suas técnicas.
Outro fato que ocorre no tema bibliotecas gerais, refere-se ao número de tr£
balhos apresentados sobre Bibliotecas do SESC e SESI, que correspondem
ã
29,2% do total de trabalhos apresentados no tema.
Nota-se também que os sete temas novos propostos, são também os que reuniram o menor percentual de trabalhos, isto é, arquivologia com 0,93%; instrumentos audio visuais com 1,3%; reprografia 0,93%; situação atual do lèileitor brasileiro corresponde ã 0,45% e o tema central do IV Congresso, Educação através da biblioteca com 0,93% do total.
E interessante notar que os temas: arquivologia, instrumentos audio vijã haviam sido propostos anteriorsuais e reprografia, embora temas novos, já
mente como subtemas.
3 - CONCLUSÃO
Os temãrios em geral, apresentam inovações, evoluindo com a proposição
de temas novos.
Os temas mais frequentes e que reúnem o maior número de tra
tr£
balhos, são respectivamente: bibliotecas gerais; bibliografia e documentação
processos técnicos; formaçao profissional e bibliotecas universitárias e especializadas .
Os subtemas evidenciam que os aspectos propostos com maior frequência
nos temãrios em geral são: normalização, intercãmbio/permuta, cooperação,
mecanizaçao, terminologia e atualização.
mecanização,
Observou-se a evolução quantitativa de trabalhos apresentados, evidenctevidenci-
Digitalizado
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ando uma maior participação dos profissionais nos Congressos.
Concluí-se que a orientação geral dos Congressos, proposta através
dos
temários do I ao V Congresso, corresponde ã abordagem dos aspectos que contemãrios
duzem ao processo de profissionalização da Biblioteconomia Brasileira.
ABSTRACTS
Comparative study of the list of intems
Comparativa
interns of the First and Fifth Brazilian
Congress of Bibliotheconomy and Documentation.
Analysis of the theme, sub-
theme and number of the works presented, arranged by theme.
It aims
to
observe its direction in the course of the Brazilian Library Science in the
period between 1959 and 1959 and 1957.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Rosalina. Levantamento dos trabalhos apresentados do I ao V
Congresso Brasileiro~~de
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MEC. INL. Guia das bibliotecas brasileiras;
brasileiras: referente a 31 de dezembro
de 1965"^ Rio de Janeiro, INL, 1967.
Digitalizado
gentilmente por:
São Paulo, McGraw-Hill
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12
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14
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CDU 02:174:304 (81)
BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA - UM PROBLEMA DOS BIBLIOTECÁRIOS
MARIA ISABEL SANTORO BRUNETTI
Professora de Administração e Organiz£
ção de Bibliotecas da Escola de Biblio
teconomia e Documentação de São Carlos.
Bibliotecária da Biblioteca do
Campus
de Araraquara, da Universidade
Est£
dual Paulista "Júlio de Mesquita
t
.
Iho".
Membro do Conselho Federal de Bibliot£
Bibliote^
conomia.
valería de
DE assumpção
ASSUMPÇÃO pereira
PEREIRA da
DA silva
SILVA
Bibliotecária da Biblioteca do Campus
de Araraquara, da Universidade
Esta^
Est^
dual Paulista "Júlio de Mesquita
F^
Iho".
RESUMO
0 presente trabalho aborda o problema do "status" so
s£
ciai do bibliotecário brasileiro. Analisa em linhas gerais o com
portamento do profissional e propõe uma modificação coletiva
de
atitudes profissionais visando uma unidade de
n£
n^
ação a nível
cional.
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em
I Gereaclanmta
Gereaclanent»
11
12
13
14
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BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA - UM PROBLEMA DOS BIBLIOTECÄRIOS
BIBLIOTECÁRIOS
1- INTRODUÇÃO
IUm país em desenvolvimento como o Brasil, que está assistindo a
uma brusca transformação
transformaçao político-social, economica, técnico-cientí
técnico-científ^
ca, precisa realmente de uma infra-estrutura cultural e
consequent^
mente de uma política de informação,
informaçap, de Biblioteca e de
Documentação
que condicione o tao
tão almejado controle bibliográfico nacional.
Para atingirmos esse objetivo é necessário que os profissionais
ligados a área da informação sintam a necessidade e a
responsabi1id£
responsabilid^
de social a que está vinculada esta proposta.
Sõ conseguiremos um trabalho significativo a nível nacional
SÓ
se
efetivamente dermos nossa cota como parte do sistema. Nossa participa
çao pode ser analisada sob dois aspectos:
ção
aspectos;
a) A instituição Biblioteca
b) 0 profissional bibliotecário
Em qualquer tipo de biblioteca que estivermos atuando é
cindível o estabelecimento de um trabalho integrado com: a
imprej^
impre^
Institu^
ção a qual a Biblioteca está filiada e com outras Bibliotecas, princ^
palmente as do mesmo tipo.
Da integração á que depende a tao sonhada Política Nacional
de
Informação, e essa será a infra-estrutura para estabelecimento do si£
tema.
E evidente que o elemento que condiciona o trabalho integrado i
o bibliotecário, que, consciente desse objetivo, deve fixar o
inte£
câmbio entre as entidades. Portanto, na realidade, o trabalho da
cambio
In£
Ins^
tituição Biblioteca nada mais á,
é, do que o reflexo das atitudes,
ciativas, programações, etc, què
que o profissional bibliotecário se
pr£
pro^
põe a desenvolver.
Concluímos daí que todo o problema da nossa Biblioteconomia
cm
Digitalizado
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^ca
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Oereaci*
Crereflclanento
mento
11
12
13
se
14
�13
concentra no profissional bibliotecário.
cúncentra
0 Bibliotecário, como um profissional que atua isoladamente
numa instituição, mesmo que consciente e responsável pelo seu tra
balho, está beneficiando especificamente essa entidade. Porém
se
ele estiver aberto aos problemas da sua classe profissional,
se
estiver sensível a responsabilidade a que sua Biblioteca
desempe^
nha no contexto social ele poderá beneficiar a naçao.
Nesse sentido é5 que chamamos a atençao dos colegas,
que nossos trabalhos, nossas atividades sejam voltadas para
para
essa
contribuição: cada um de nós é um elemento-chave na Biblioteconomia brasileira, portanto os problemas dessa Biblioteconomia
sao
são
nossos e só nós poderemos resolvê-los.
Nada mais útil aqui, do que uma rápida análise sobre:
- o nosso trabalho propriamente
dito,
- as nossas atitudes em relação a colegas de profissão e
- a nossa responsabilidade social a nível de comunidade
,
municipio, estado e principalmente país.
2- ANÄLISE
anAlise de
DE atitudes
ATITUDES
É realmente o momento de nos posicionarmos em relação
relaçao ã pr£
fissão que exercemos, e para isso colocamos as seguintes
quej^
que£
tões :
- Estamos satisfeitos com a nossa produção?
- Esse é o limite da nossa capacidade de trabalho?
- Não temos condições de produzir mais?
- Ou falta vontade para isso.
Para respondermos^isso necessariamente devemos fazer
alg^
mas anális
anã 1is ees:
s:
2.1 - Is
Isolamento
o 1 amento
Essa atitude, muito bem estudada por A. Miranda (10),é
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11
12
um
13
14
�14
fato concreto entre os bibliotecários. Somos uma
classe
, que se
preocupa apenas com a Instituição onde desenvolvemos nosso trabalho.
Assistimos, por exemplo, os seguintes casos:
casos;
~Bibliotecas Universitárias que só abrem suas portas para os
“Bibliotecas
elementos da própria Universidade, o público da municipalidade
não
nio
tem acesso ã coleção;
-acervos de periódicos que nao podem ser emprestados, ãs
v£
-ve_
zes, nem mesmo para uma cópia xerografica;
xerogrãfica;
-bibliotecários que nunca efetuaram um serviço de " Emprésti
mo entre Bibliotecas";
-e outras situações que preferimos não registrar.
Sentimos que o dever social da Biblioteca está seriamente
pre
judicado e vem repercutindo na imagem do profissional, que se traduz
na interpretação de que o bibliotecário é um elemento estático,
que
permanece fechado entre as quatro paredes da Biblioteca e preso
as
atividades de rotina, principalmente ao processamento técnico da
c£
leçao (o famoso fazedor de fichinhas).
leção
"Os nossos críticos mais agudos costumam acusar as nossas
B£
Bi
bliotecas e congêneres de serem "fechadas", elitistas, preferenciais,
isoladas do contexto em que devem atuar e excessivamente
voltadas
para os serviços meios que se transformam em seus próprios fins ( n£
tadamente os processos técnicos, a burocracia e a vigilância e
pr£
servaçao do patrimônio)" (11).
Realmente, o que temos apresentado para modificar essa imagem?
Quantas sao as Bibliotecas que já implantaram pelo menos um
Serviço
de Referência?
citamos esse serviço porque acreditamos ser o principal objet£
Citamos
vo da Biblioteca o atendimento ao usuário, e,
e^ um usuário bem
atendi
do êe o melhor propagandista da Biblioteca.
Notamos que mesmo realizando outras tarefas, o
cm
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11
bibliotecário
12
13
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�15
nao tem conseguido modificar a figura que representa. Esses "
tros serviços" não
nao estão sensibilizando ou atingindo
ou
diretamente
o usuário, a ponto de alterar o conceito que ele tem sobre
esse
profis sional.
profissional•
Qual seria então, o real motivo dessa situação? Se entre os
próprios bibliotecários existisse uma interação, onde
houvesse
troca de experiências
experiencias «de
•e de informações, divulgação de novas
cas , poderiamos chegar a um
ticni
técni
consenso e a definição de padrões
objetivos. Teríamos também atitudes profissionais coletivas
e
que
concretamente favoreceriam uma reestruturação no nosso status
so_
so^
ciai .
ciai.
2.2 - Bibliotecário x Usuário
Através da observação dos trabalhos rotineiros da
Bibliote^
Bibliot£
ca, principalmente o atendimento ao usuário, verificamos que
pendendo do grau de relacionamento que os bibliotecários
de
de^
mantem
com seus leitores, oferecem melhor nível de informação ao solicitante. Vejam: numa Biblioteca Universitária onde o
Bibliotecário
mantém constantes contatos com, por exemplo, cinco
professores
porque estes são
sao os que mais assiduamente frequentam a
Bibliot£
ca; automãticamente,
automaticamente, o bibliotecário fica conhecendo as
áreas
de interesse desses docentes, suas necessidades e o nível de
in
formação que procuram (um relacionamento frequente leva a isso).
Consequentemente
a esses usuários é oferecido um melhor serviço,
ou seja, a informação precisa, concreta e mais rápida.
Concluímos que o conhecimento do usuário é condição
fund£
mental para o bom atendimento. E esse conhecimento só se concret^
concreti
zará
zarã se o bibliotecário estiver consciente disso, como
necessid£
necessida^
de fundamental, para desenvolver sua programação
programaçao de serviço.
De acordo com Coelho Neto (2) "o receptor estimula a
ao precisar de uma informação e utiliza-a conforme seus
Digitalizado
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interesses". Portanto, a Biblioteca precisa condicionar o conhecimen
i;"
"
'
to desses interesses.
 atividade de montagem do perfil do usuário, a análise e
A
a
adaptação dos serviços que a Biblioteca oferece ãs suas necessidades
exige do profissional bibliotecário:
- grande responsabilidade;
- consciência e crença no trabalho que vai desenvolver
e
posteriormente oferecer;
- uma abertura quanto a possíveis mudanças e adaptações
em
seus serviços e, principalmente, um posicionamento de firmeza na
d£
cisão, açao e divulgação de seus serviços.
0 profissional consciente dos problemas atuais da Bibliotecono
mia precisa certamente de uma mudança de atitude, no sentido de
res
tabelecer seus objetivos profissionais, redefinir seus meios e proce
dimentos para atingir os objetivos e mais ainda acreditar na sua
ca
pacidade profissional.
Bibligtecário x Bibliotecário (descrédito ãs
às iniciativas de c£
2.3 - Bib1igtecário
legas)
'
Esse aspecto já apresentado pelas bibliotecárias Angela B.
L.
Farias e Lígia M. Silva (5) tem nos preocupado bastante.
Nosso trabalho, na realidade, não vem sendo reconhecido por au
toridades, outros profissionais, e ãs vezes até pelos usuários,
rêm, nao podemos permitir que as novas propostas sejam
rém,
p£
desacredita
desacredit£
das pelos próprios colegas,
Todo estímulo deve ser dado a qualquer iniciativa bibliotecon£
mica, e se discordarmos de algumas proposiçoes, e isso ée muito
pos£
tivo que se faça, devemos contrapropor soluçoes;aí estaremos efetiv£
mente mantendo uma colaboraçao e integração a nível de classe profis_
profͣ
sional..
sional
Quantos bibliotecários
cm
nao devem ter desacreditado no TAÜBIP?
TAUBIP?
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�17
No entanto, isso se tornou realidade, não apenas porque prefeitos e
autoridades de São Bernardo do Campo despenderam recursos e
acred^
taram no sucesso do sistema a ser implantado, mas,sim,
mas sim, porque
equipe de bibliotecários apresentou um projeto propondo uma
uma
automa
autom^
ção dos serviços de Bibliotecas aproveitando e aplicando
çao
racional^
raciona^^
mente os recursos e canalizando-os em sentido objetivo e
concreto
de: oferecer o melhor serviço possível no menor espaço de tempo
e
para um maior número possível de usuários.
Hoje o TAUBIP áé oferecido a todas as Bibliotecas públicas
Bras^
leiras (III Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do
Estado
de são Paulo e o V Encontro de Bibliotecas do Interior do
Estado
de são
Sao Paulo)»
Paulo).
Será que ao lado de toda problemática financeira, da
conscient^
zação de autoridades e da população,
populaçao, em relaçao ao valor e importaii
cia da Biblioteca, também nao
não nos deparamos com um profissional ap^
apâ
tico, isolado, ãs vezes egoísta e até desinteressado em relaçao:
- ã carreira profissional dos colegas bibliotecários?
- aos caminhos das nossas entidades de classe?
- e aos problemas biblioteconômicos
bib1ioteconômicos nacionais?
Terlamos uma série de situações para exemplificar esse problema,
porém vamos nos deter apenas em mais uma, a qual julgamos muito
se^
ria: infelizmente ée um fato concreto que Bibliotecários chefes de signam oficialmente para substituição pessoas nao habilitadas,
£
^
brindo precedentes, a ponto dessas pessoas até
ate ficarem definitiva mente nestes cargos, quando os chefes se aposentam. Isso em
entid^
des que possuem outro bibliotecário. Situaçao essa que revela muito
bem a falta de confiança entre colegas de profissão.
2.4- Desconhecimento da entidade Biblioteca pela populaçao
- Ja
Já afirmamos que: um usuário bem atendido ée o melhor
dista da Biblioteca, mas nao podemos depender só disso.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Sc a n
stem
GereacUracnt»
propagan
Primeiro
�18
porque nem sempre isso acontece, segundo porque ele divulgaria
a
Biblioteca numa comunidade muito restrita
Muito oportuno seria lembrar a frase da colega Márcia Cruz:
"...0 grande público nao conhecendo as vantagens de uma biblio
teca, deixa de reivindicã-la
reivindicá-la junto ãs autoridades". (3)
Consequentemente, é responsabilidade total nossa (biblioteca rios) a divulgação do que é Biblioteca, o que essa entidade ofere^
ofer£
ce ou pode oferecer 5á comunidade, etc.
Para isso sugerimos que através da ABEBD
ÂBEBD e das Entidades
Classe fosse estudada a possibilidade de uma campanha
visando, não
nao s5
sõ a divulgação, mas também uma melhor
de
unificada
conscientiz£
conscientiza
çao e utilização de nossas Bibliotecas pela população.
E que, os problemas das nossas Bibliotecas, principalmente
da
Biblioteca Pública Municipal, comecem a ser problemas do povo.
3- PROPOSTA
- Considerando que nossa area
área de atuação é num município do In
terior do Estado de São Paulo,
- Considerando que, por esse motivo, sentimos que dentro de
_uu
ma mesma cidade as informações se desencontram,
- Considerando que as Bibliotecas não
nao desenvolvem nenhum trab^
traba
Iho integrado, em benefício da comunidade,
- Considerando que os profissionais também nao apresentam
um
bom índice de interação,
- Sentimos a necessidade de propor:
19 Que os profissionais façam uma reflexão em relaçao
relação ao
seu
trabalho frente a classe e aos problemas da Biblioteconomia Bras£
Bras^
leira.
29 Que cada um decida estudar uma maneira de integrar sua
Bi
blioteca numa Política Nacional de Informação.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
CiercacUnicnto
11
12
13
14
�19
Conscientesdisso nós apresentamos uma pequena contribuição
qne, se aprovada, poderá ser mais profundamente desenvolvida
que,
,
e
ate aplicada, como projeto piloto, em algum município:
até
Sentimos que, em hipótese alguma nosso trabalho pode
continii
continu
ar isolado; portanto, o fortalecimento da Biblioteca Nacional
co
mo a entidade que efetivamente controla toda produção Bibliogrãfi
Bibliográfi
ca Nacional e a possível coordenação, por parte dessa mesma
ent^
dade de um intercâmbio de informação entre todas as
Bibliotecas
Brasileiras visando atingir concretamente o controle
bibliogrãf^
bibliográf^
co seria, a nosso ver, a única solução.
CO
É evidente que respeitamos aqui o excelente trabalho das redes
e sistemas de informações existentes, como: BIREME, BINAGRI
BICENGE, IBICT, etc. A Biblioteca Nacional continuaria
,
atuando
nas áreas em claro, onde efetivamente não há controle.
Exemplificamos, através de uma comparação de trabalho que
uma
Biblioteca realiza isoladamente e o que poderia ser realidade
se
existisse um vínculo das Bibliotecas de um município com um sist£
siste^
ma nacional.
Ao nosso ver a Biblioteca Pública Municipal poderia, além
de
executar suas tarefas normais, exercer as funções de elemento
ligaçao entre as Bibliotecas do Município, as Bibliotecas
de
Estadu
Estad^
ais e a Biblioteca Nacional.
Em municípios onde não existe Biblioteca Pública essa atividade poderia ser exercida por outro tipo de Biblioteca ou pela
Bi^
B^
blioteca Pública mais próxima.
Para a descrição das atividades das Bibliotecas haveria
nece^^
nece£
sidade de um estudo muito mais aprofundado, porém gostaríamos
exemplificar nossa proposta num rápido quadro objetivando
de
anal^
sar a idéia , que, se aceita poderá ser posteriormente detalhada.
No quadro a seguir temos de um lado uma de nossas
Digitalizado
gentilmente por:
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k System
sí em
C.ereaclaro«nto
Gerencia
ncnto
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Bibliotecas
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jã existentes e do outro a Biblioteca Pública Municipal que exerc£
jS
ria o controle a nível municipal. Essa teria acumulada as suas
^
tuais funções, além das que estamos propondo.
cm
2
3
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12
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MUNICIPAL CONTROLE
biblioteca
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Digitalizado
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gentilmente por
^Scan
Ciemclanento
ÉÊÊÍÍ2
”
12
13
14
�E outros trabalhos que mereceríam melhor estudo; porém
23
desses
trabalhos queremos destacar um que seria uma atividade unificada:
programaçao cultural integrada,ou seja,,
Desenvolvimento de uma programação
seja,;
por exemplo, um município a tal ponto interligado em suas programações culturais, que entidades como:
- Comissão de Arte e Cultura
- Biblioteca Pública
- Bibliotecas universitárias, escolares, infantis, e outras
- Clubes de serviços (Rotary, Lions, etc.)
- Clubes recreativos e Sociais
- Casa do artista - Grupos teatrais, etc.
poderíam, orientados e auxiliados por bibliotecários, que
est^
esta^
riam integrados num objetivo comum, melhorar o nível cultural
do
povo brasileiro, desenvolvendo um único plano de atividades, onde
pelo menos uma vez por mes, aquele município tivesse uma
grande
promoção e onde cada entidade promovería um tipo de atividade. l£
Is
to seria programado de acordo com interesses da coletividade
diferentes locais e o município seria beneficiado nos
em
seguintes
aspectos:
- haveria constantemente uma atividade cultural,
- as promoçoes seriam melhor organizadas e programadas,
- as promoçoes seriam realizadas cada vez em um local
diferen^
diferen
te, permitindo assim a divulgação e promoção de todas as
entida
entid£
des..
des
Alem de outras considerações uma, talvez das mais significativas, seria termos Bibliotecários como elementos divulgadores
da
cultura num trabalho de íntegraçao com a comunidade.
4- CONCLUSÃO:
Gostaríamos que
(}ue desse Congresso o bibliotecário brasileiro
Digitalizado
gentilmente por:
se
�24
_
definisse em relaçao a sua participaçao e colaboraçao efetiva dian
te do Sistema Nacional de Informação.
Informação,
Nossa proposta insiste numa mudança coletiva de atitudes profi^
profͣ
sionais que proporcionará ã classe de bibliotecários uma
unidade
de açao a nível nacional.
"Mas, para que tal fato ocorra é necessário que esse
profissͣ
nal tenha sensibilidade para mudança e esteja preparado tecnicamei^
tecnicamen
te para exercer as novas funções decorrentes da evolução
histõr^
histõri^
ca .
Assim, para que possa ocupar seu lugar, deverá ser sempre
profissional aberto ãs novas idéias e métodos, de forma
a
um
poder
atender ãs novas e maiores exigências inerentes ao trabalho com
a
informação" (4).
ABSTRACT
The presente study deals with the problem of the social status
of Brazilian librarian.
Is general terms it shortly analyses the conduct of the
professional worker and recommends a collective modifications
of
pr of es s i ona 1 ''a 11 i tude s having in mind a uniformai actions through
professional'attitudes
out the nation.
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Digitalizado
gentilmente por:
Scan
k sí em
Ciereaclaro«nto
Gerencia
nento
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11
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7- HEGENBERG, Leônidas
Bibl.
Bi bl . C.
C^. ITA (S.J.Campos),
(S. J. Camp os), 6 (1): 20-30, jan./jun. 1974.
8- LEMOS, Antonio Agenor Briquet de - A função da biblioteca
pá
pu
blica. 0 Estado de Sao
São Paulo, Sao Paulo, 7 jan.
jan.,, 1979,
Supl. Cul. 6.
9- hACÇDO,
MACEDO, Celeste de Azevedo - A integração dos sistemas de informação no desenvolvimento nacional, sua rapidez e sua
profis^
eficácia dependem da consciência e responsabilidade profi^
sionais dos bibliotecários. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BJ[
BJ^
BLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 9, Porto Alegre, 1977. Anais
... Porto Alegre, 1977, p. 665-668.
10- MIRANDA, Antonio - Análise conjuntural das bibliotecas das
Universidades federais do Nordeste do Brasil. Trab.
Trab, apres.
apres .
a la. Reunião de Diretores de Bibliotecas Centrais das Un^
ün^
versidades Federais do Nordeste, Fortaleza, CE, 1977
1977,, 8p.
11-
- Diretrizes para uma política nacional
de
informação. Trab.
Trab, apres. a 2a. Reunião Brasileira de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, RJ, 1977. p. 11
12-
- A Missão da biblioteca pública no Brasil
Trab.
Trab, apres. ao 19 Encontro Catarinense de Biblioteconomia
Florianópolis, SC, 1977. 8p.
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em
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C*ereaclaniaro«nt
CTIto
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13- NOVAES, Leila & HEGENBERG, Leonidas - Biblioteconomia centra
da no consulente. R. Bras. Bibliotecon. Doc., São Paulo,
11 (1/2) : 21-27, Jan./jun. 1978.
14- TAYLOR; Peter J. La educacion
education de los usuários y el cometido de
la evaluacion.
evaluation. Boi. Unesco Bibl., Paris, 32 (4): 271-279,
jjun./ago/.
un./ago/, 1978.
19 7 8.
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GereacUracnt»
Ciereoclannita
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CDD: 020.981
CDU; 02(81)
CDU:
BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA:
CRÍTICA E
AVALIAÇÃO, CRITICA
PERSPECTIVAS
PAULO PY CORDEIRO - M.L.S.
CRB - 1/370
Responsável pelo Setor de Atividades de
Biblioteca da BINAGRI - Biblioteca Nacional de Agricultura.
Tesoureiro da
CBDA - Comissão Brasileira de Document^
Documenta
çao Agrícola.
RESUMO
Análise da problemática geral da biblioteconomia brasileira,
enfocando a formação
formaçao profissional, o planejamento, a política bj.
bj^
bliotecária, a organização e a administraçao
administração de Bibliotecas.
1 - INTRODUÇÃO
0 tema central do 109 CBBD - "Biblioteconomia Brasileira: avaliaçao
avaliação cr^
tica e perspectivas", bem como os seus sub-temas, efetivamente, se bem enf£
enfo^
cados e abordados pelos autores dos diversos trabalhos a serem apresentados,
concorrera, para o pretendido "estudo avaliativo do estado atual do universo
concorrerá,
biblioteconômico brasileiro".
biblioteconSmico
0 109 CBBD, representa, ao comemorarmos 25 anos de encontros, a nível
nacional, dos bibliotecários brasileiros, o grande momento e a feliz iniciativa sugerida, para podermos realizar a "análise dos problemas gerados pela
própria ciência biblioteconômica e das condiçoes nacionais, soluções já en
contradas e revisão crítica
critica de projetos inçjlantados
implantados e/ou em andamento".
Acrescentaríamos que o 109 CBBD, realiza-se ao limiar das duas últimas
décadas do presente século, período em que o nosso universo observa um fab^
fab^i
loso desenvolvimento cientifico
científico e tecnológico, refletindo sobremaneira nas
areas socio-economicas e culturais.
No Brasil, a fase em que vivemos é a de uma naçao que busca emergir do
subdesenvolvimento, concentrando-se em um real processo de desenvolvimento .
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■" visando atingir em etapas sucessivas, o desenvolvimento propriamente dito.
Se adotarmos a máxima mundialmente reconhecida: de que a informação éi
a etapa preliminar de toda açao ou decisão a ser tomada e, se dermos a essa
maxima uma abrangência e aplicação
máxima
aplicaçao a todos os processos técnico/administrativos, cientifico/culturais e sõcio/econômicos
sócio/econÔmicos estaremos colocando a biblioteconomia e a documentação, entre os instrumentos básicos para transferência
rencia da informação, concorrendo assim para as grandes aberturas, metas e
açoes pretendidas pela sociedade brasileira.
Este êe o grande desafio que a naçao lança ã nossa biblioteconomia,
e
nao será por demais repetir a importância da qual se reveste o tema central
do 109 CBBD ao avaliar, criticar e buscar as perspectivas da bibliotecono mia brasileira.
A exemplo do que ocorre em outras áreas e setores nacionais, a biblioteconomia no Brasil, também possui problemas e situações anômalas.
Observa-se um maior desenvolvimento na área das bibliotecas especializadas e centros de documentação, sem contudo contarmos com um contingente
maior de profissionais, efetivamente capacitados para o planejamento e a or
ganizaçao dos serviços de informação e documentação.
As bibliotecas universitárias, com honrosas exceções, apresentam
um
quadro negativo, e a negatividade nao deve ser pura e simplesmente debitada
ãa desorganização das bibliotecas e desatualizaçao
desatualização das coleções.
coleçoes. No passivo
e no débito, também se encontram os usuários das bibliotecas universitárias,
de um modo geral, desabituados ao uso das bibliotecas.
0 problema surge e tem o seu ponto básico, na falta de uma política na
cional de bibliotecas, que venha englobar diversos sistemas, segundo as variadas características e tipos de bibliotecas: escolar, pública, universitá
ria e,especializada.
e especializada.
Como um Pais
País de contrastes, observamos no Brasil, o surgimento de bi bliotecas especializadas e centros de documentação, com características de
"network" e utilizando complexos sistemas de teleprocessamento, tendo ao la
do carentes e falidas bibliotecas públicas, em que pese as recentes ações
açoes e
programas, encetados pelo INL - Instituto Nacional do Livro.
Aumenta-se o número de escolas para a formaçao graduada em biblioteconomia, sem que para tanto se faça uma análise da efetiva necessidade desse
aumento, bem como da qualidade do ensino ministrado.
Implantam-se cursos de biblioteconomia em nível de põs-graduaçao,
pós-graduaçao, medi
da da mais alta significação, porém nem sempre voltada para a realidade das
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necessidades brasileiras, em termos de seus conteúdos curriculares e localizaçao geográfica.
Ao desafio imposto ã biblioteconomia brasileira, somamos o nosso, ou
seja, o de apresentar ao 109 CBBD, um trabalho que atenda a temática central formulada.
Procuraremos desenvolver em nosso trabalho, alguns aspectos que julg£
julga^
mos úteis para melhor avaliar a biblioteconomia nacional e esboçar as suas
futuras perspectivas.
2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Formação profissional graduada e pós-graduada na biblioteconomia
A Formaçao
brasileira, tem sido objeto de vários trabalhos de estudiosos no assunto e
da preocupação por parte instituições como a ABEBD - Associação Brasileira
de Escolas de Biblioteconomia e Documentação e a CAPLS - Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de NÍvel Superior do DAU/MEC.
A literatura sobre o tema, envolvendo trabalhos de autores estrangeiros, foi largamente comentada e analisada, em excelente e profundo estudo
do problema, coordenado por Nice Figueiredo (15) e editado pela CAPES.
2.1 0 Relatório CAPES e outras observações
Segundo a apresentação feita pelo Professor Darcy Closs, então Dire tor Geral da CAPES, o Relatório... "Visa oferecer uma visão das oportunid^
oportunida;
des da biblioteconomia no Pais, equacionar a sua problemática de expansao
e aprimoramento e oferecer subsídios para a introdução de uma Política de
desenvolvimento de Recursos Humanos na área".
Participaram também do referido Relatório, como membros da equipe, os
Professores: Abigail de Oliveira Carvalho (IBICT/UFRJ), Antonio Miranda
(CAPES/UnB) e Maria Martha de Carvalho (UFMG).
0 Relatório da CAPES enfatiza a situação do pessoal docente e é dividido em 3 volumes, com os seguintes conteúdos: V-I - Análise e caracteriz^
ção das entidades e do pessoal docente; V-II - Cadastro de professores de
biblioteconomia no Brasil; V-III - Análise da literatura recomendada no eri
en
sino da biblioteconomia no Brasil.
Em que pese a importância de que se revestem os conteúdos dos volumes
II e III, nossa atenção se concentrará no conteúdo do volume I, principalmente na análise e caracterizaçao das entidades de ensino da bibliotecono-
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mia, pois julgamos que a análise e a caracteirizaçao
caracterizaçao do pessoal docente,
e
uma consequência direta do estado e do meio, pelo qual se desenvolve a for^
maçao dos profissionais bibliotecários no Brasil.
mação
Conforme descrito nas páginas introdutórias do V.I, o estudo, baseado
em questionários encaminhados ãs
ás escolas de biblioteconomia, por se tratar
de um estudo pioneiro... "teria que ser, necessáriamente, exploratório e g£
ge^
neralizante", indicando a necessidade de serem realizados estudos mais det£
detja
lhados... "encomendados sobre aspectos mais específicos (curriculum, biblÍ£
grafia básica, objetivos dos cursos por região, etc...)".
Apesar da introdutória ressalva, o Relatório CAPES, ao estudar e ava liar o ensino da biblioteconomia brasileira, através de seus 29 cursos
de
graduaçao e de 4 a nível de pós-graduação, constata ter ocorrido... "um gran
graduação
gran^
de salto quantitativo porém lento, gradual, mas seguro aprimoramento de cur
sos, apesar da irregularidade, assistematizaçao e improvisação deste desenvolvimento" .
Conclui-se, portanto, que o desenvolvimento pode ser analisado,
mais
em termos quantitativos, do que própriamente qualitativos.
Os "comentários gerais" do Relatório CAPES, aborda ainda 3 outros aspectos, que consideramos da mais alta importância.
Referimo-nos em primeiro lugar, áã desconcentraçao das escolas de biblio
'teconomia do eixo Rio/São
Rio/Sao Paulo, com a consequente interiorização
interiorizaçao das escolas, fato que deveria determinar, por seu turno, a interiorizaçao
interiorização dos pro fissionais bibliotecários.
Ocorre, que em alguns casos, a tentativa de interiorizaçao,
interiorização, é realizada sem uma análise mais efetiva das necessidades de recursos humanos na R£
gião.
Destarte, também observa-se em determinado Estado, a existência em á
reas contíguas, de mais de uma escola de biblioteconomia, motivadas talvez
mais por razao de interesses ou conflitos de grupos diretivos de escolas ou
universidades.
A trilogia ABC (Arquivologia, Biblioteconomia e Ciências da Informação),
foi constatada, como quase absolutamente desvinculada das escolas brasilei ras de biblioteconomia.
Segundo a Comissão Coordenadora do Relatório CAPES, arquivologia, biblio^
biblio
teconomia e ciência da informação, deveriam fazer parte de um mesmo sistema
de controle, processamento e disseminação da informação, conforme internacio^
internacio
nalmente vem sendo demonstrado.
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Importante se faz neste ponto anotar, que as considerações anterior mente feitas, integram também os estudos elaborados pelo CFB ~- Conselho Fe
deral de Biblioteconomia, no "Anteprojeto de reforma da Lei 4084, de 30 de
junho de 1962" (7), pretendendo regulamentar e reunir em único Conselho,
os arquivistas, os bibliotecários, bem como os mestres e doutores em biblioteconomia e ciência da informação.
Infelizmente a proposição do CFB, nao foi bem aceita, ou entendida '
por parte da Classe dos bibliotecários, gerando descontentamento e até me^
mo desentendimentos entre os dirigentes da classe e de representações asso
ciativas.
A última das "considerações gerais", por nós anotada e julgada como '
das mais importantes e significativas, refere-se ao comentário de que:
"Os egressos de nossas escolas, a diferença do que acontece nos pal ses desenvolvidos, nao têm
tem em geral, a oportunidade de trabalhar em organ^
organi^
zaçoes bibliotecárias com boa estrutura e tradição
tradiçao que lhes sirvam de ma£
ma^
CO de referência ou emulaçao para o seu treinamento. Ao contrário, quase '
sempre eles enfrentam a situaçao de ter que planejar e organizar, sem expe^
riência própria, sem a orientação adequada e sem os recursos necessários ,
os serviços que vao
vão dirigir".
0 fato é analisado e descrito com feliz e profunda oportunidade
de
constataçao
constatação de um problema básico, e tem suas origens em certas inadequa çoes e falhas existentes nos currículos de nossas escolas de biblioteconomia, falhas estas, que interferem fundamentalmente no planejamento, organi^
organ^
zaçao e administração das bibliotecas brasileiras.
Sobre o mesmo assunto, o Professor Briquet de Lemos (4), citado em um
excelente artigo das Professoras Ana da Soledade Vieira e Etelvina Lima
(25), analisando as tendências do ensino da biblioteconomia no Brasil, entre outros, enfoca os seguintes pontos:
pontos;
1. "predominância do ensino prático (tecnicista), em detrimento do e£
tudo dos aspectos teóricos e fundamentais dos problemas bibliotec£
nômicos";
2. "ausência de uma abordagem integrada das atividades e serviços de
Biblioteconomia/Documentação que faça uso das técnicas de análise
de sistemas e encare as diversas disciplinas como um todo orgânico
e nao como partes isoladas e estanques".
A colocação
colocaçao em tela, leva-nos ao raciocínio de que, dentre as falhas
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de nossos cursos de biblioteconomia, está a ausência ou falta de um
tim melhor
ao
delineamento de uma
uma' disciplina, ou conjunto de disciplinas, relativas
planejamento, aã organização e ã administraçao
administração de bibliotecas, enfocando a
integração das atividades meio e fim, dos serviços bibliotecários.
Permitimo-nos, inclusive, tomar a liberdade de polemizar com o Professor Antonio Miranda 00,
CC», que ao analisar a missão da biblioteca pública no
Brasil, conceitua que... "a biblioteca é um fenomeno histórico em regime de
mútua e permanente influência
influencia (interação)
(interaçao) com o meio ambiente e também por
que toda instituição (apesar dos tecnocratas e dos apologistas da "administraçao por objetivos") está umbilicalmente ligada aqueles que a organizam ,
tração
que a fazem viver, que emprestam a ela a marca de sua vontade e de sua personalidade". (0 grifo é nosso)
Discordamos do Professor Antonio Miranda, por nao acreditarmos em admi
adraj.
nistraçoes carismáticas, pois julgamos que o planejamento, a gerência e a ^
nistrações
a^
dministraçao por objetivos, se melhor fosse enfocado em nossos cursos de bi.
blioteconomia, nao terlamos os aspectos negativos coletados e analisados pe^
lo Relatório CAPES, indicando que egressos dos cursos de biblioteconomia ,
em geral, não têm a oportunidade de trabalho em bibliotecas bem organizadas,
bem como não recebem orientação adequada de como melhor planejar, organizar
e administrar nossas bibliotecas.
As conclusões e as recomendações do Relatório CAPES, embora indicati vas e genéricas, oferecem as bases para estudos mais detalhados, que venham
propiciar um planejamento global do sistema de ensino da biblioteconomia no
Brasil.
2.2 Análise de um sistema educacional
Roger A. Kaufman (18) Ph.D., pela New York University e Professor
de
comportamento Humano, na Graduate School of Human Behaviour, da United
'
States International University, formula urn
um conceito sobre planejamento de
sistema educacional, visando determinar o "que deverá ser feito", antecipadamente ao "como fazê-lo", enfatizando na análise dos problemas, o planejamento das e etapas que deverão ser realizadas.
"Abordagem sistêmica", é a expressão encontrada por Kaufman para melhor
definir o processo de análise de um sistema educacional, no qual as necessi^
necess^
dades são
sao identificadas, os problemas são
sao determinados, as soluções
soluçoes e as al^
al
ternativas sao escolhidas, os métodos sao avaliados, e as revisões ao siste^
ma, em seu todo, ou em partes, sao feitas ate
até a eliminação das
necessi^
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dades e dos problemas,
A base da "abordagem sistêmica", formulada por Kaufman éi o planejameii
planejamen
to como um processo para identificar e resolver problemas educacionais, de
modo contínuo, ao ponto de permitir o constante acompanhamento das mudan ças ou inovaçoes no processo educacional.
Planejamento i definido por Kaufman como uma projeção das açoes e metas a serem realizadas, identificação e documentação das necessidades, se
se^
leção das metas prioritárias, das alternativas e estratégias possíveis e '
dos instrumentos (métodos e meios).
0 planejamento no conceito da "abordagem sistêmica", é entendido como
um processo gerencial, o qual aplicado em programas educacionais, possibilita a identificar os problemas, determinar e selecionar soluções, imple mentar estratégias específicas, assim como determinar uma efetiva perfor mance ao revisar e reavaliar os problemas e as necessidades, em qualquer
fase do processo educacional.
0 delineamento e a caracterizaçao da "abordagem sistêmica", e sua a
plicaçao em programas educacionais, resulta em um processo que inclui planejamento, projeto de implementação, controle, avaliação
avaliaçao e revisão, e como
taetodos e meios para o desenvolvimento do sistema, as seguintes análises '
inétodos
básicas, sao requeridas:
a) Analise
Análise da missão: ou missão objetivo, é o procedimento de avaliar
as necessidades e delinear os problemas, identificando os objeti vos gerais e mensurando os critérios de açao;
b) Análise de função: é o processo para determinar os requisitos para
a execução de cada elemento identificado na análise de missão;
c) Análise de tarefas: é a forma, "do que é ou do que deve ser feito",
em uma análise de sistema;
d) Análise de métodos/meios: é a identificação de possíveis estraté gias e dos instrumentos para atendimento ãs diversas missões encetadas .
tadas.
0 esquema a seguir, procura dar uma visão global da "abordagem sistêmica", formulada por Kaufman bem como uma orientação de como aplicar e tes
tar seus conceitos, na análise do planejamento do sistema educacional da '
biblioteconomia no Brasil.
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3. POLiTICA
POLITICA E PLANEJAMENTO
planejamento BIBLIÔTECARIO
BIBLIÖTECÄRIO
A política e o planejamento de bibliotecas no Brasil, vem sendo abordadas, discutidas e estudadas por muitos, sem contudo se alcançar um equacionamento, soluções, alternativas e o estabelecimento de um programa de
metas e açoes.
Sabemos, conforme comentado anteriormente, que dois pontos básicos im
ad£
pedem o melhor desenvolvimento da biblioteconomia brasileira: 1) maior ade^
quaçao na formaçao profissional; 2) inexistência de uma política e de um
planejamento a nível nacional.
A longa espera pelo estabelecimento do SNICT - Sistema Nacional de Iii
formação
formaçao Científica e Tecnológica, previsto entre os objetivos do Plano N£
Na^
cional de Desenvolvimento (PND - 1973/74) e do Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PNBCT - 1973/74), impede, a concretização
e o desenvolvimento de um sistema que, partindo de uma coordenação central,
descentralize-se em subsistemas de informações, aos quais seriam agrupadas
unidades caracterizadas por áreas de assunto, regiões geográficas e funções.
Vinculado a um programa de governo, lógico seria esperar que um siste^
sist£
ma de informação científica, viesse a se efetivar de modo coordenado, se gundo os campos específicos e as necessidades de informação, dentro de uma
integração sistemática de planejamento, análises e estudos.
Assim é observado nos países desenvolvidos, onde as informações cult^
cultu
rais, científicas e técnicas sao consideradas como recursos nacionais, por
intermédio dos quais, torna-se possível alcançar o desejado estágio social
e economico.
Ao nosso entender o ponto fundamental da questão, consiste, principal
mente, na falta de estudos e de uma análise sistêmica que leve a melhor de
terminação de programas e projetos e ao estabelecimento de uma estrutura '
funcional, que permita de modo racional e efetivo, o equacionamento
dos
problemas e ao atendimento ãs necessidades de informação em todas as áreas
ou setores do conhecimento humano.
3.1 Bibliotecas Públicas
As bibliotecas públicas, no contexto de um sistema nacional de informações culturais, científicas e técnicas, deveriam se constituir na base '
angular do referido sistema.
0 Professor Antonio Miranda <■20 de quem anteriormente discordamos, re^
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cebe agora a nossa total concordância e admiraçao pela inteligente colocação sobre a missão da biblioteca pública no Brasil, caracterizando-a como
um "elemento de integração nacional", através da: 1) "promoção do idioma e
das publicações nacionais"; 2) "fornecer publicações oficiais para que os
cidadaos possam informar-se sobre leis, instituições e serviços que afetam
a sua própria vida"; 3) "fornecer livros e outros materiais para o estudan
te engajado em tarefas escolares formalizadas, ou para o autodidata"; 4)
"ser depositária do acervo da inteligência e da história local"; 5) "forne
cer serviços de informação técnica comercial ãs firmas locais, ãs novas e
futuras indústrias, bem como sobre as oportunidades para o turismo".
Emir José Suaiden C2^ analisando as perspectivas das bibliotecas públi
púbH
cas no Brasil, comenta que o "Sistema Nacional de Bibliotecas" está sendo
implantado com o objetivo maior de solucionar os problemas enfrentados pela biblioteca pública,
publica, criando condiçoes
condições para que esta possa cumprir satis
fatoriamente sua missão.
0 Serviço Nacional de Bibliotecas (SNB), criado no Ministério da Educa
çao e Cultura, em 1961, por força do Decreto-Lei n9 51223, nao
ção
não conseguiu £
e
fetivamente se estabelecer e ser desenvolvido. Posteriormente o Decreto
Lei n9 62239, de 1968, incorporou o SBN ao INL, e, em 1977, foi implantado
o "Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas", ao qual já se encontram inte
int£
grados 11 Estados brasileiros.
0 objetivo e a meta principal é a criação de uma biblioteca pública em
cada município do Pais, ,em
em um projeto com a duraçao prevista para 4 anos ,
contando com recursos do MEC/FNDE.
0 fato representa um grande avanço, assim como um enorme desafio
ao
qual se lança o INL, dado nao só as nossas dimensões continentais, somadas
aos milhares de municípios existentes e ao "quase tudo" ainda por ser fei
to, no espaço de tempo previsto.
3.2 Biblioteca Universitária
Na área das bibliotecas universitárias, a Assessoria de Planejamento
Bibliotecário da CAPES, vem realizando um excelente trabalho de assessoramento técnico, estudos e avaliaçao de serviços e programas.
A contribuição das bibliotecas universitárias ao sistema de informação
científica e técnica do País, está representada pela tradiçao de suas cole
çoes bibliográficas e documentárias já reunidas, assim como por competir '
ãs universidades quanto a formaçao de recursos humanos nas várias
espe
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cialidades científicas
cientificas e técnicas para atender a demanda de técnicos e especialistas no País.
Embora se reconheça a importância das bibliotecas universitárias no '
contexto da informação científica no Brasil, sabemos também que, em geral,
as mesmas precisam ser melhor analisadas quanto ã: 1) dispersão e duplicação de coleçoes; 2) falta de maior e melhor integração com as instituições
congeneres e ou especializadas; 3) aperfeiçoamento do seu pessoal técnico;
4) estabelecimento de uma política a nível nacional, objetivando melhor '
i)
distribuir os recursos materiais e humanos, introdução de sistemas e métodos tecnico/administrativos
técnico/administrativos necessários ã racionalizaçao dos serviços
bi
bliotecários e programas especiais de treinamento de pessoal.
bliotecãrios
As Observações
observações anteriores, em grande parte integram o Relatorio/Dia
Relatório/Dia gnostico do Grupo Nacional de Diretores de Bibliotecas Centrais Universitá
rias (CNBU), realizado em 1972, através de questionário enviado a 43 uni versidades, abrangendo estabelecimentos oficiais e particulares.
0 Relatõrio/Diagnõstico
Relatõrio/Diagnéstico da CNBU (16), apresentado durante a realizaçao
do 79 CBBD, de 1973, em Belém do Pará, conjuntamente com a realizaçao do '
II Encontro Nacional dos Diretores de Bibliotecas Centrais Universitárias,
ensejou ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), promover também em 1973, o I Seminário para Estudo dos Problemas de Adminis traçao e Funcionamento das Bibliotecas Universitárias .
0 Seminário teve como objetivo debater a situação e as perspectivas '
da biblioteca no contexto universitário brasileiro, reunindo em torno das
discussões, administradores universitários e bibliotecários.
Os temas apresentados, os resultados dos debates e as recomendações,
foram reunidos no v. 4, no. 1, da Revista da Escola de Biblioteconomia da
UFMG, especialmente dedicado ao evento.
A complexibilidade do processo de planejamento das bibliotecas unive_r
unive£
sitárias'brasileiras
sitárias brasileiras e os problemas ainda existentes, persistem nas preoc^
paçoes
pações do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, que programa
promover ainda este ano, com o apoio da CAPES, o II Seminário para Estudo
dos Problemas de Administração e Funcionamento das Bibliotecas Universitárias,, a ser realizado na Universidade Federal da Paraíba.
rias
3.3 Bibliotecas Especializadas
ÉE o setor da biblioteconomia brasileira onde se observa o maior desen
volvimento na prestaçao de serviços aos usuários.
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0 fato é uma consequência lógica da reunião de várias implicações, an£
tando-se entre as mesmas: 1) a característica executora e nao coordenadora
de uma política nacional, pelo antigo IBBD, hoje IBICT, em um País de di mensao continental como o Brasil; 2) a carência das bibliotecas universit£
mensio
university
rias brasileiras e a sua não integração nos programas de informações científicas e tecnológicas, atravÓs do binômio ensino/pesquisa; 3) o isolamento da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, as deficiências pelas quais a
mesma atravessa, somadas com a defasada legislação do depósito legal, o '
que impede maior determinação e exigências quanto ao seu cumprimento; 4) a
falta de uma planificação
planificaçao a nível nacional, regional e estadual, envolvendo os diversos tipos e serviços de bibliotecas.
No processo de desenvolvimento das bibliotecas especializadas brasilei
ras, importante se faz anotar a atuaçao
atuação da FEBAB - Federaçao Brasileira de
Associações Bibliotecárias, que congrega diversas "Comissões Nacionais" de
bibliotecas em áreas específicas, onde se destacam os trabalhos das Comissões e dos grupos Estaduais em Agricultura, Medicina e Tecnologia.
E ê realmente nas 3 citadas áreas em que o desenvolvimento se observa
com a característica de rede nacional, ã qual se integram não só
s5 as bibli£
tecas especializadas propriamente ditas, bem como as bibliotecas universitárias ligadas ãs diversas especialidades.
0 primeiro programa, a nível de rede nacional, ocorreu com a implantaçao no Brasil, da BIREME - Biblioteca Regional de Medicina, em convênio da
Organização Panamericana da Saúde - OPAS, com o governo brasileiro, atra vês do Ministério da Educação e Cultura e do Ministério da Saúde.
A BIREME, procura estabelecer e desenvolver os seus programas, por intermédio de Subsistemas e Subcentros Regionais, que por seu turno, coordenam as bibliotecas e os centros de documentação na área de suas atuações e
influências.
Entre os programas básicos da BIREME, está o de propiciar aos seus Sub
centros, a-instalaçao
a instalaçao de terminais do sistema MEDLINE ("Medlars-on-line"),
extensão do MEDLARS - "Medicai
"Medical Literature Analysis and Research System", '
propiciando assim a recuperação automatizada das informações contidas nos
principais periódicos científicos da literatura biomêdica,
biomÓdica, acelerando, con
sequentemente, a prestaçao de informações e serviços.
No Campo agrícola, observava-se de forma isolada, a atuaçao de 3 redes
de bibliotecas, a saber: 1) da EMBRATER - Empresa Brasileira de Assistên cia técnica e Extensão Rural, através da CID/Coordenaçao de Informação
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Documentação - NIDOC/NÚcleo
NIDOC/Nucleo de Informação e Documentação; 2) da EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, através do SITCE - Sistema de
Informação Técnica Científica, organizado pelo DID - Departamento de Infor
mação e Documentação; 3) do MEC - Ministério da Educaçao e Cultura/DAU
Departamento de Assuntos Universitários, por intermédio do PRODECA - Pro grama de Desenvolvimento do Ensino das Ciências Agrárias e da UCAP - Unid£
Unida,
de Central de Avaliaçao e Planejamento de Ciências Agrárias.
Paralelamente ã formaçao das 3 redes de bibliotecas citadas, um estudo diagnóstico realizado com a assistência técnica da FAO, objetivando conhecer a situação
situaçao da documentação e informação agrícola no Brasil, resul tou no projeto para a criaçao do Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola - SNIDA (Projeto PNUD/FAO/BRA/72/020).
Como consequência das diversas etapas e dos vários estudos realizados
por um Grupo de Trabalho, integrado por representantes do SNIDA, da Biblͣ
teca Nacional do Rio de Janeiro, da BIREME, da CBDA - Comissão Brasileira
de Documentação Agrícola, do IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia, da FGV - Fundação Getúlio Vargas, da EMBRAPA e da EM
BRATER e da ABDF - Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal, foi
proposta a criaçao de uma Biblioteca Nacional de Agricultura - BINAGRI, C£
c£
mo unidade central e operacional do SNIDA.
Acolhida a proposta, a Portaria Ministerial n?
n9 325 de 28/04/78, criou
a BINAGRI, como órgão
õrgao da administração direta, vinculada ã Secretaria Geral do Ministério da Agricultura.
"0 papel da Biblioteca Nacional de Agricultura - BINAGRI, como unidade central do SNIDA", é objeto de um detalhado e descritivo trabalho, £
laborado por Yone Chastinet (5).
Importante se faz assinalar a função coordenadora que compete ã BINAGRI, junto a rede de bibliotecas agrícolas (ensino, pesquisa e extensão) ,
bem como quanto a descentralização de suas atividades, através da implant£
çao das BEAGRI's - Bibliotecas Estaduais de Agricultura.
A terceira e a última das redes de bibliotecas especializada, por nós
nos
destacada, refere-se ao setor tecnológico e encontra-se na fase embriona implantaçao.
ria de seus estudos de implantação.
Desenvolvido de modo integrado entre o MEC/DAU, GRUB,
CRUB, ABENGE - Assoei
açao Brasileira de Ensino de Engenharia, o "Projeto BICENGE - Biblioteca '
ação
Complementar de Engenharia" (1), é resultante do "Relatório Preliminar da
Situaçao das Bibliotecas na Area
Srea de Ensino de Engenharia" (2) efetivado £
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través de contrato entre o DNER - Departamento Nacional do
de Kstradas e Rodagem/lPR - Instituto de Pesquisas Rodoviárias e o CRUB - Conselho de Reito gem/IPR
res das Universidades Brasileiras.
0 Projeto BICENÇE,
BICENGE, têm
tem como área de atuação as Bibliotecas e os
Centros de Documentação e Informação em Engenharia, e como função, apoiar e in
tegrar as Bibliotecas e os Centros de Documentação das Instituições de ensi
no, pesquisa e aplicaçao da Engenharia, mediante açao complementar de acervos e serviços, estímulo ã transferência
transferencia de informação e acessos aos docu mentos.
Recentemente foi firmado um convênio tripartite de cooperação entre a
Secretaria de Ensino Superior do MEC(ex-DAU), o CONFEA - Conselho Federal '
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e o CNPq/lBICT. A execução do convênio e a implantação
implantaçao do Projeto BICENGE, coube ao CONFEA.
3.4 Perspectivas Futuras
Efetivamente a biblioteconomia brasileira, caminha quanto ã sua pollti
ca e ao seu planejamento, em direção ã implantação de sistemas e rede de bi^
bliotecas em áreas específicas.
0 direcionamento requer análise e estudos mais aprofundados, visando '
as metas a serem cumpridas, através da seleção das necessidades básicas, so
luçoes e alternativas viáveis para a implementação de um plano estratégico.
Não representaria tentar ser adivinho, ou possuir uma "bola de cris
tal", para anotar entre os direcionamentos previstos, a formaçao e a implan
taçao de outras bibliotecas nacionais, em áreas especificas, a exemplo da
BINAGRI, o que, em futuro deverá ocorrer na área médica com a BIREME e na á
rea tecnológica com a BICENGE.
No plano das ciências sociais e humanas e ao da cultura em geral, a in
fraestrutura sistêmica poderia ser possibilitada através do Sistema Nacio nal de Bibliotecas Públicas, integrado com a Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro e fortalecido em suas metas açoes em total interaçao com as Secreta
rias de Educaçao dos Estados Brasileiros.
Para a concretização dos objetivos e das diretivas indicadas, alguns '
pontos devem ser considerados, como fatores básicos e determinantes para o
alcance das metas pretendidas:
a) Planejamento a nível nacional, com análise e estudos setoriais e re
gionais;
b) Adequação
Adequaçao da formação graduada e pós-graduada de recursos humanos ,
integrada com as especializações necessárias e um processo de educaçao con-
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tínua.
4. ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO BIBLIOTECÁRIA
Vários tem sido os esforços no sentido de dotar as bibliotecas brasileiras de um processo técnico/administrativo, que lhes permita melhor orga
nizar e operacionalizar os seus serviços.
As deficiências neste sectido,
sentido, anotadas anteriormente entre as falhas
na formaçao de nossos bibliotecários, sempre se configuram quando análises
e ou diagnósticos sao efetuados.
Ocorre, em geral, que as análises e os diagnósticos, sao realizados ^
£
través da aplicaçao de questionários enviados ás bibliotecas, nem sempre ^
bordando o universo dos problemas existentes, tabulados e analisados ã dis
tancia, sem a observação "in-loco", de problemas específicos, que nao sao
detetados.
Por outro lado, as bibliotecas questionadas e analisadas, recebem em
retorno, soluçoes, alternativas e estratégias por demais abrangentes dos
problemas, como um todo, de modo geral nao oferecendo as mesmas, . maiores
detalhes de como melhor agir, com eficácia e objetividade.
0 escopo básico do presente segmento é o de oferecer ãs
is bibliotecas
brasileiras, condiçoes para que as mesmas auto-identifiquem os maiores pro
pr£
blemas que afetam o desenvolvimento de seus serviços, ao mesmo tempo orien
tá-las na pesquisa de soluçoes e alternativas para a elaboraçao de um plano estratégico, e o consequente conhecimento das necessidades a serem im
plementadas, através de açoes e métodos.
A metodologia envolve, em um primeiro passo, a avaliaçao geral
dos
serviços prestados pela biblioteca, consistindo em um programado e orient£
orienta
do "Questionário/Entrevista" a ser aplicado. 0 segundo passo, refere-se ãa
analise e as observações do Questionário/Entrevista". 0 terceiro passo
é
reservado a elaboraçao de soluçoes e alternativas, consolidadas em um plano estratégico. 0 quarot é o último
ultimo passo, consiste em testar e aplicar na
prática, o plano estratégico elaborado.
0 esquema representa uma combinação dos principios da "administraçao
"administração
por objetivos", incluindo métodos técnico/cientificos
técnico/científicos em programas organizacional-administrativos, integrando-os com o "processo de adaptaçao",
e
seus conceitos humanísticos, presentes e identificados em todas as organizações e serviços.
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4.1 Aspectos Tecníco-Administrativos
Técnico-Administrativos
A "Administração por Objetivo" foi selecionada por representar uma meto
dologia sistêmica de abordagem, que envolve modelos teóricos e técnicos
de
organização em processos administrativos, assim como por se constituir
em
uma filosofia e um estilo gerencial, no qual os objetivos são identificados
no sentido de ser elaborado um plano estratégico, acompanhado de uma estrutu
ra organizacional que permita a execução da ação programada.
Os detalhes 'ee os aspectos a seguir assinalados, em nosso entender, deve^
dev£
riam ser seguidos na análise e nos estudos sobre o desenvolvimento dos servi
ços bibliotecários:
1. A Biblioteca e a Instituição Mantenedora: a) Objetivos e finalidades;
b) planejamento e controle organizacional; c) organizaçao estrutural;
d) tomada de decisões.
2. A Biblioteca e os Usuários: a) Numero, tipos e categorias; b) direitos e deveres dos usuários; c) interesse dos usuários e os serviços
prestados; d) satisfaçao e expectativa dos usuários; e) relacionamen
to entre o usuário e o pessoal da biblioteca.
3. Serviços Técnicos: a) Seleção e aquisiçao: política de seleção e aquisiçao, coleçoes existentes, usos e preservação das coleçoes, proindexaçao:
cessos de seleção, processos de aquisiçao; b) análise e indexação:
sistemas aplicados (TEMPO E CUSTO), controle da informação bibliogr£
fica, perfil do usuário, relacionamento com o setor de Referência.
4. Serviços aos Usuários: a) Referência: filosofia do Serviço de Refe rência, coleção básica de referência, organização e acessibilidade
réncia,
das coleçoes, espaço físico, "background" do pessoal de Referência ;
b) circulação de materiais: política de circulação dos materiais, con
sulta interna e empréstimo domiciliar, livros em reserva, empréstimo
entre bibliotecas.
5. Aspectos Gerais: a) Controle organizacional: estrutura formal, regimentos, fluxogramas das atividades, manual de serviços, supervisão e
coordenação; b) Pessoal: número, categorias e funções, seleção e seus
processos, treinamento, salários e progressões, relacionamento inte£
inter
no; c) Instalaçao e equipamentos: áreas de circulação, escritórios,
e
serviços técnicos, coleçoes de referencia, de periódicos, gerais
coleçoes especiais, área para leitura,
etc.,
avaliaçao de ex-
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pansao; d) programa orçamentário; política orçamentária, fontes or
çamentãrias, performance orçamentária, controle orçamentário, neces
çamentárias,
sidades e suplementaçoes.
suplementações.
A.2 Aspectos Humanisticos
4.2
Em todo contexto organizacional, o estudo dos fatores humanos são
sao analisados com base nos conceitos da "adaptaçao". 0 processo de adaptaçao, é '
uma idéia central, no processo de entender o "homem", diante da situaçao de
trabalho e as tarefas ao mesmo designadas, enfatizando dois subprocessos :
1) "assimilaçao e acomodaçao".
"Assimilação", representa a capacidade do elemento humano, ao reagir e
ou assimilar novas idéias, tarefas, serviços ou situações dentro da organizaçao. "Acomodaçao", descreve o sub-processo de alternativas, através
das
quais a organizaçao se torna capaz de administrar situações, em principio
dificeis de serem realizadas.
Em um sistema organizacional, o processo de "adaptaçao", pode ocorrer'
segundo as seguintes situações:
1. Adaptaçao do homem ao trabalho: a) Informação ocupacional: histórico, características pessoais, tipo de trabalho ou tarefas, treina mento, salário, seguridade social, etc.; b) análise do trabalho; c)
seleção e recrutamento; d) critérios de avaliaçao.
2. Adaptaçao do trabalho ao homem: a) Racionalizaçao das tarefas;
b)
condiçoes ambientais: espaço, iluminação, temperatura, etc., barucondições
lhos e outras interferências, facilidades gerais; c) processo de co^
c£
municação; d) período de descanso; e) segurança e higiene do trabalho.
3. Adaptaçao do homem ao homem: a) Características individuais; b) relacionamento interpessoal; c) liderança; d) comunicação e comunicabilidade.
A. Adaptaçao do homem ã organizaçao: a) Ambiente organizacional; b) w
4.
t£
mada de decisões; c) atuaçao da Chefia ou Gerência; d) motivaçao ao
trabalho; e) grupos, divergências, normas; f) satisfaçao salarial;
g) promoçoes, avaliações, acessos; h) relações públicas; i) seguridade social.
A. 3 Resultados a serem alcançados
4.3
Combinando a aplicaçao do sistema da "administraçao por objetivo" e os
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conceitos do "processo de adaptaçao",
adaptação", a análise e o estudo sobre o desenvol
vimento dos serviços de uma biblioteca, poderá oferecer os seguintes resultados práticos:
- identificação dos problemas
- análise dos problemas
- seleção de alternativas e soluçoes
- teste das alternativas selecionadas
- implementação da açao
0 processo organizacional de uma biblioteca ou empresa, deve ser enten
dido e definido como um processo gerencial, no qual as funções sao defini cido
das em 5 sequencionais e integradas partes, a saber:
a)
b)
c)
d)
e)
Planejamento;
organizaçao;
direção;
controle;
avaliaçao.
As diversas etapas dos trabalhos de avaliaçao e diagnóstico
diagnostico de um serviço bibliotecário, sao detalhadas a seguir, bem como um gráfico demonstrativo do processo administrativo, a ser aplicado na organizaçao e administra
çao de Bibliotecas.
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ETAPAS
Primeira
Segunda
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TRABALHOS DE AÇÃO
SEQUÊNCIA niAcSEQUENCTA
DIAS nr
DE
TEMPO/TRA
tempo/tra^^^balho
TRABALHO
BALUO
BALHO
Pesquisa
. Entrevistas: estabelecimento de contexto/mo
contexto/m£
tivaçao para o entrevistado, etc.
. treinamento para entrevista de grupo
. aplicaçao de entrevistas
. Entrevistas-Questionãrios: formulário e pe_r
guntas por sequencia/projeto
sequência/projeto de questionário
. treinamento em questionário de grupo
. aplicação
aplicaçao de questionário
. relatório
relatorio preliminar
Análise e Avaliação
. coletar e analisar dados
i . interpretação dos resultados/identificar
problemas
. desenvolver conclusões
. discussões
. relatório preliminar
Terceira
Plano Estratégico
. desenvolver os objetivos do sistema
. busca dos resultados de experiencias
. estudo de soluçoes e alternativas
Formaçao de Objetivos e Metas
. identificar as implicações com os usuários
. determinar área para ênfase do desenvolvimento
Elaboraçao de Plano
. objetivos do alcance prioritário
. estabelecer especificações do desempenho
. identificar as configurações do sistema
. determinar parâmetros de objetivos para r£
cursos
. desenvolver custos em vista do sistema pro^
pr£
posto
Relatório Preliminar
Quarta
Plano de Teste
Avaliaçao
. alteraçao
. correção
. revisão
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ABSTRACT
General analysis of brazilian
Brazilian librarianship problems, emphazing human resources, planming and library's policy, as well as libraries organ
orgaii
ization and administration.
BIBLIOGRAFIA
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Nice. 0 ensino da biblioteconomia no Brasil: relatório de pesquisa
sobre o'status quo' das escolas de biblioteconomia e documentação
com ênfase na situaçao do pessoal docente. Brasília, CAPES, 1978
V. 1, p.137-143
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C D U - 02 + 002 ;: 061.36
1954 - 1979
JUBILEU DOS CONGRESSOS DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
TEMÁRIOS
TEMÀRIOS
AUTORES
TRABALHOS APRESENTADOS
RECOMENDAÇÕES
POR
Carminda Nogueira de Castro Ferreira — CRB—8/874
Maria do Rosário de Castro Ferreira Toledo
CRB-8/Proc. 160/79
Ruthe Helena Camargo Ferreira
CRB-8/Proc. 180/79
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CDU - 02+ 002:061.36
1954 - 1979
JUBILEU DOS CONGRESSOS DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
TEMÄRIOS
TEMARIOS
AUTORES
TRABALHOS APRESENTADOS
RECOMENDAÇÕES
Resumo: Enumera os temas e tTtulos dos
trabalhos apresentados e recomendações
feitas desde o I - C.B.B.D. ao
IX C.B.B.D.
Destaca os aspectos mais relevantes, recomenda a adoção de normas para apresentação dos Congressos e dos Temas e a
criação de um Secretariado
Permanente
dos C.B.B.D. Junto
iunto ã FEBAB.
1.
Aoresentacão
Aoresentacao e Objetivos
Obietivos do Trabalho
Ao elaborar este trabalho, as autoras estabeleceram como obietivo orincioal a coleta ordenada das recomendações feitas nos
nove Congressos
Brasileiros de Biblioteconomia e Documentação realizados no decorrer de
um quarto de século. 0 período
perTodo 1954-1979 éi importantíssimo para a futura
história da profissão, e não pode prescindir de quaisquer referências,por
historia
menores ou menos valiosas que pareçam, dado que documentam sobretudo a lu
1l[
ta de alguns pioneiros cujos nomes merecem perpétua gratidão.
Como objetivos secundãrios, as autoras propuseram-se recomendar
uma
normalização na apresentação dos dados referentes a futuros Congressos,
visando a recuperação fãcil e todas as demais vantagens que a normaliza ção acarreta.
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Por não ser possível
possTvel dar ao trabalho precisão, exatidão e bases cieji
tificas suficientes, não se objetivou fazer uma avaliação crTtica
tTficas
de
sõ alcança o máximo de sua si£
tudo 0 que foi feito. Qualquer avaliação s5
nificação, quando realizada em função de objetivos bem determinados. E
a maior dificuldade de um trabalho avaliativo dos eventos realizados cojn
coji
sistiria, exatamente, na quase total ausincia
ausência de formulação de objetivos
claros e precisos para a realização de cada um dos Congressos. Sõ dos
títulos do temãrio, do contexto polTtico-social da época da realização ,
e das próprias recomendações podem ser deduzidos alguns objetivos subjacentes..
centes
Nada melhor que um X - Congresso de Biblioteconomia e Documentação p£
ra apresentar o que jã foi recomendado nos nove anteriores.
0 presente
trabalho não deverá aparecer como corpo estranho ao atual evento ,
mas
dele fazer parte integrante, servindo como meio de controle de qualidade, assegurando que este Congresso alcance resultados mais evidentes,efj[
evidentes,efi^
cazes e eficientes do que os anteriores, como éi natural.
2. Antecedentes
Num interessante trabalho, as bibliotecárias Maria Alice de Toledo Lej^
Leji^
te (SESI) e Maria CecTlia Pimenta Pinheiro (SESI) apresentaram no IV Congresso um estudo comparativo das resoluções aprovadas nos tris primeiros
Congressos, com o que foi realizado.
"Para que os bibliotecários do Brasil possam verificar,
nitidamente, o grande esforço despendido pela classe,
em apenas nove anos, para a consecução de direitos há
tantos anos almejados"
Apõs cada resolução, as autoras informaram sobre as medidas tomadas, a
realização ou não das sugestões, ou esclareciam sobre as respectivas competências..
petências
Concluindo o trabalho, extenso e meticuloso, as autoras recomendam que
"as conclusões a que chegarem os vindouros Congressos
de assuntos biblioteconõmicos e documetãrios
sejam
.de
de caráter essencialmente prático e objetivo, para
uqe possam ser satisfatoriamente observadas".
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3. Os Congressos
I-C.B.B.D:
1954 - RECIFE
Na Universidade Federal de Pernambuco, bibliotecários re^
nidos discutem problemas então enfrentados pela classe. Havia
quase quarenta anos que fora instalado o primeiro curso de Bj[
Bi
b1ioteconomia
bl
i oteconomi a e os profissionais saTdos desses cursos pionei_
ros,, autinticos bandeirantes da profissão, estavam
ros
perfeit^
perfeit£
mente conscientizados da necessidade de fixar rumos mais coji
eretos, fundamentação e estruturas legais mais definidas
ã
bib1iotecãrio.
carreira de .bib1iotecãrio.
As reivindicações consideradas justas foram levadas a deb£
te, visando sempre um maior presti^gio
presti'gio da profissão, o aprimo
aprim£
bibli£
ramento da formação tienico-eultural e a divulgação da biblio^
teca como agente social da maior importância.
Cursos de Biblioteconomia integrados ãs Universidades foi
uma recomendação audaciosa jã que o curso na ipoca
época era consi_
derado de nivel médio. E ãs Universidades também foi solicit^
da a criação de uma Comissão Nacional de Bibliotecas Universi_
tãrias .
As implicações tarifárias na importação de livros meceram
também as atenções dos bibliotecários, preocupados não sõ com
os aspectos financeiros, mas também (e pr
principa1
i nci pa 1 mente , deduzi_
mos) com os aspectos ideológicos, pois uma das recomendações
reclama das arbitrariedades de governos (?) cometidas contra
a livre expressão do pensamento. Semelhante recomendação
de
põe a favor dos bibliotecários da época que não se limitavam
pó
a funções puramente técnicas e assumiam vaiorosamente,
va 1orosamente, de p^
blico, em posicionamento em favor da liberdade intelectual.
Notável, e muito atual a recomendação visando
"assegurar
as bibliotecárias subsistência alheia aos azares da sorte".
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Scan
Sc
a II
stem
sí
em
CiereacUnento
Gereacl
aniCTits
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II-C.B.B.D.
1959 - SALVADOR (Ba)
No berço da civilização barsileira, os bibliotecários mo^
mo£
tram-se abertos, com um senso prospectivo enorme,para uma for
for^
ça que pressentem poderosíssima: a propaganda. Por isso, rec£
rec^
mendam que uma publicidade bem orientada e eficiente das
bi_
bliotecas seja feita aos quatros ventos....
Para rebater a falsidade e demagogia do lema"1
lema"1979
Para.rebater
979 - Ano 1
da Criança Brasileira" nada melhor que recorrer ãs reiteradas
recomendações feitas, (em 1959), neste Congresso, sobre a n£
cessidade não sõ da criação e proliferação de bibliotecas i£
iji
fantis, mas tambim
também sobre a necessidade de um critério rigoro
rigor£
so na seleção de revistas em quadrinhos para que não
conste
de seu acervo literatura nociva ã formação mental da criança.
Além disso foi recomendado aos bibliotecários que dessem e£
pecial importância ao ajustamento social dos pequenos
leit£
res.
E que dizer sobre a atualidade e originalidade da criação
de bi bl i otecas-fami 1 i ares em conjuntos residenciais ? Tal r£
comendação seria dirigida ã Caixa Economica Federal e ao Ba£
Baji
CO Nacional de Habitação ,
solicitando que os contratos
de
todas as construções residenciais da responsabilidade desses
órgãos governamentais, que abrigassem mais de duzentas
õrgãos
fam^
fam£
lias, contivessem uma cláusula de obrigatoriedade de instala
ção de bibliotecas-fami1iares.
p^
Curiosa é a recomendação feita ás bibliotecas públicas p£
ra que em seus regimentos internos admitissem o acesso de m£
me^
nores de doze anos, e de escolares, em caráter supletivo. To
mando conhecimento de tal recomendação^e dela fazendo estudo
exegéti CO, não nos admiramos que os adultos de hoje na
exegétiCO,não
faixa
etária de 27 a 35 anos não gostem de ler....
Neste Congresso,algo muito importante para as
associ£
assocͣ
ções de classe foi recomendado e aprovado: a criação da Féde^
Fed£
ração Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB)
e
sua Secretaria Geral, com sede em São Paulo.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Scan
k sí em
C:ereaclaro«nto
Gcreaclancnto
11
�55
III-C.B.B.D.
1961 - CURITIBA (Pr)
A preocupação com a formação profissional toma maior vul_
to, e custa acreditar que este período não tenha sido escrito
hoje:
"As Escolas de Biblioteconomia tenham em mente que estão
preparando elites ticnicas
técnicas e não "fornadas" de
bibliotec£
rios".
Ou este, em que se delineia jã o conceito de
formação
contínua:
"...Escolas de Biblioteconomia com curriculos bem ree^
truturados que permitam aos bibliotecários jã formados volt^
volt£
rem aos bancos escolares para se atualizarem nas ticnicas
ren
técnicas da
Documentação".
E que mentalidade moderna a do profissional que,numa pr£
pr^
fissão ainda de nível secundário, recomendava ãs escolas
um
procedimento que em sofisticada análise sistêmica, se
chama
hoje diagnostico
diagnóstico do meio ambiente.
"... 0 ensino seja fundamentado no conhecimento da reali_
realj_
dade, treinando os futuros bibliotecários na observação
do
meio social para dar base sólida ao planejamento de seu trab£
trab^
Iho junto ao público".
técnicos eram também uma ■• preocupação
Como os processos ticnicos
constante e se acreditava no trabalho em grupo, recomendou-se
desde logo a criação de uma Comissão Brasileira de
Catalog^
ção.
Conscientes de que as tarefas e funções dos
bibliotecã
rios eram algo mais do que a realização de tarefas
rotinei_
ras , todos os participantes aprovaram a organização, nas Esco
ras,
Esco^
Ias de Biblioteconomia, de um Curso de auxiliar de biblioteca
pedindo ãs autoridades competentes a criação desse cargo
no
quadro de funcionalismo.
E, não querendo fazer comparações com o que hoje acont£
ce, ao recomendar o aprendizado obrigatório de Inglês
Inglis e
Al£
Ale^
mão, foi observado que
"... outras línguas como o Espanhol, o Italiano
e o
Francês, não apresentam dificuldade para o bibliotecário br^
Francis,
br£
cm
2
3
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gentilmente por:
Sc a n
stem
C*ereaclaro«nto
11
12
13
14
�56
si leiro".
1 eiro".
IV-
C.B.B.D.
1963 - FORTALEZA CCe)
Sob 0 símbolo
sTmbolo poético
poitico das jangadas, este Congresso recl^
mou de S. Excelincia,
Excelência, o Presidente da República, maior
ateji
atejn
ção para o problema das Bibliotecas brasileiras, de modo
ge^
ral .
Reclamou também a participação de bibliotecários em
C£
missões de Planejamento das Universidades, além de 5% do orç£
mento total universitário para os serviços bibliotecários.
Duas preocupações atualíssimas
atualTssimas também foram discutidas:
a equiparação dos vencimentos dos bibliotecários com os venci_
mentos dos professores titulares, contratados em regime de de
dicação plena, e a instalação de cursos de põs-graduação
em
Biblioteconomia e Documentação, visando o contTnuo
contínuo aperfeico£
mento dos serviços bibliotecários.
V-
C.B.B.D.
1965 - SAO
SÄ0 PAULO
Foi um Congresso de enorme repercussão. Autoridades est£
duais e municipais deram total apoio ã iniciativa que, aliado
ao trabalho e entusiasmo da Comissão Organizadora, deu proj£
ção internacional ao evento.
Preocupações com o ensino uniformizado e com as
infr£
ções ã Lei 4084/62 geraram múltiplas e redundantes recomend£
ções: protesto ã USP pela separação do ensino da biblioteco
bibliotec£
nomia e Documentação na estruturação da Escola de
Comunic£
ções e Artes; pedido ãs escolas de uniformização da Nomencl£
Nomencl^
tura das disciplinas e da seriação curricular;
incorporação
das Escolas nas Universidades e muitas outras.
"A CAPES e ãs Universidades foi, de novo, feita a
rec£
mendação de estabelecerem programas de assistência para
im
plantação de cursos de põs-graduação, aperfeiçoamento, e
ex
ex^
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�57
tensão nas Escolas e em Departamentos.
A vivincia do desenvolvimento no campo da
Documentação
levou alguns participantes a proporem a adoção
de sistemas
de aquisição planificada e de Centros de Permuta de duplic^
duplica^
so
tas e a restauração da Comissão Brasileira de C.D.U., dela so_
licitando prestações de serviços.
Como emenda
ào
projeto-de-lei do depósito
depõsito legal foi
solicitada a criação de Biblitecas Depositarias
Depositárias Regionais.
AÄ FEBAB foi solicitada a realização de um novo levant^
levant£
mento das Bibliotecas Públicas
Públicas,, visando promoções futuras.
De novo, ãs Universidades, foi solicitada a importância
de 5% de suas verbas totais para o desenvolvimento ee,manutenmanutenção de suas bibliotecas.
Bibliotecas nas penitenciárias - eis .urna
uma generosa idéia
proposta, para ser introduzida no novo Código
Cõdigo Penal.
Quatro recomendações importantes, aprovadas por unanimidade, que, até hoje, não foram postas em prática:
a) a mudança da data das comemorações^da
comemorações da Semana Nacional
da Biblioteca (de 1 a 7 de outubro), permanecendo o
dia 12 de março como o,Dia
o Dia do Bibliotecário;
b) a frequência obrigatória de Cursos de Didática, pelos
profissionais que se destinam ao ensino;
c) a obrigatoriedade de introdução em todos os cursos
universitários e secundários, da disciplina Orientação Bibliográfica;
d) criação de uma Divisão de Bibliotecas, na
de Educação, no Estado de São Paulo.
Secretaria
Estas quatro recomendações, pela importância de seus pr£
pro
pósitos
põsitos mediatos, mereceriam ser incluídas
incluTdas em outros Congre^
Congre£
sos .
VI- C.B.B.D.
1971
-
BELO HORIZONTE (MG)
Vamos escolher um Hino do Bibliotecário?
cm
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A
idéia
foi
�r
58
lançada no VI Congresso mas do Concurso proposto para a esco
esc^
lha não houve notícias.
A fiscalização do exercício da profissão, uma constante
em todos os Congressos, sobressai neste pela apresentação de
grande número de moções a serem enviadas a órgãos governamer^
governameji
tais e particulares (citados nominalmente) , recomendando
a
observância da Lei 4084/62. Essas moções poderiam ser repeti_
repeti^
das até
ati hoje . . .
Ao Conselho Federal de Educação foi feita uma importante
recomendação: que sõ seja autorizado e reconhecido o
funci£
funci^
namento de escolas superiores que contem com bibliotecas org£
nizadas, com um mínimo de 4.000 volumes de acervo e com
bi_
bliotecârio registrado no CRB.
A dispersão de temas e o grande número de participantes,
que criam problemas sérios is
ãs Comissões Organizadoras, foram
minimizadas através das recomendações que se referem ã prom£
promo^
ção de Cpngressos ou Encontro de Estudantes e ã exclusão, em
futuros eventos, de discussões de assuntos referentes ao ens£
ensi_
no e ã formação profissional, assuntos que devem ser examin^
examin£
dos pela Associação Brasileira das Escolas de Biblioteconomia
(ABEBD) em suas reuniões e encontros. Os resultados dos trab£
trab^
Ihos desenvolvidos pela ABEBD deveriam ser, posteriormente
posteriormente,re
,r£
latados aos Plenários dos Congressos, segundo a recomendação.
A constante preocupação com a formação profissional
profi ssi onal ,i
,ide£
deji
tifica em todos os Congressos, também o foi neste: ãs
is Unive£
sidades foram solicitados Cursos de Formação de
Professores
de Biblioteconomia e ã ABEBD que volte sua atenção para o e£
e^
tudo de um novo Curriculo Mínimo que incluisse no ciclo bâs2.
bãs£
CO Metodologia do Trabalho Intelectual, Linguística, Fundame^
Fundamein
tos da Matemática, Estatística e Introdução aos Computadores.
VII-C.B.B.D.
1973 - BELEM (Pa)
Uma importante recomendação deste Congresso foi dirigida
ãá CAPES para que incluisse bibliotecários entre os benefici£
benefici^
rios de bolsas de estudo.
Digitalizado
gentilmente por:
�59
Outra, foi sobre a obrigatoriedade da catalogação na foji
fo£
te e 0 emprego db
do ISBN. Outra ainda, sobre normas para elab£
ração de trabalhos.
Mas a mais importante mesmo, e que hoje tem para todos os
bibliotecários brasileiros saudoso significado foi a recomeji
dação para que se enviassem ao Ministro Jarbas Passarinho V£
tos de congratulações efusivas: um Ato de Sua Excelência,
Excelincia, um
verdadeiro ato de justiça e de Bom-Senso, dera aos bibliotecã
bibliotec^
rios uma vitória - a nomeação de duas grandes bibliotecárias
para a Direção da Biblioteca Nacional e do Instituto Nacional
do Livro (INL). Vitória efêmera,
efimera, diga-se de passagem, já que
a conquista alcançada áã força de persistência, de eficiência
e de bom relacionamento humano, se evaporou...
As restantes recomendações repetem quase "ipsi litteris"
as recomendações do Congresso anterior: novo curriculo, 5% do
orçamento universitário para a biblioteca, criação de bibli£
infantis,, etc,
tecas infantis
VIII-C.B.B.D.
BRASILIA
BRASTLIA
Como convêm a uma jovem capital, BrasTlia
Brasília deu uma feição
diferente ás recomendações
recjomendações e um arranjo moderno ã
apresent£
ção dos trabalhos e da publicação final.
Assim, em vèz
vez das recomendações, foi apresentada uma d£
claração de principios sobre a necessidade de um planejamento
sistêmico para bibliotecas públicas e escolares.
A necessidade de"uma entidade forte e dinâmica", sediada
em Brasilia sob uma direção que represente uma autêntica 1id£
lide
rança da classe bibliotecária, foi ressaltada, mas nada
de
mais claro e objetivo foi proposto, para cerrar fileiras, em
defesa dos interesses profissionais, ao lado da FEBAB e
das
associações filiadas, as quais
i« "... devem assumir imediatamente o lugar que lhes compe
comp£
te pois são 0 foro apropriado para debate e estudo das
sol£
ções que atendam ã melhoria dos serviços bibliotecários
no
PaTs".
Os dois Seminários realizados concomitantemente apreseji
Digitalizado
gentilmente por:
�60
taram recomendações de interesse específico dos assuntos
sados .
ve£
ver^
IX-C.B.B.D.
1977 - PORTO ALEGRE (RS)
Recomendação muito importante, na prática, foi apresent^
apresent£
da neste Congresso: que os órgãos máximos da Biblioteconomia
(C.F.B., FEBAB e ABEBD) delimitem e sistematizem as respecti_
vas atribuições
atribuições..
re^
0 aprimoramento da formação profissional através da
formulação do currículo e da criação da Licenciatura em
Bi_
blioteconomia , foram recomendados.
b1ioteconomia,
De acordo com as recomendações da UNESCO, foi solicitada
a isenção de censura sobre as publicações importadas.
Inform^
A implantação, de fato, do Serviço Nacional de
Inform£
ção para desenvolver o Projeto Internacional NATIS/BRASIL.
Providências para a sindicalização do bibliotecário
fo
f£
ram recomendadas e enfatizadas.
4. CONCLUSÕES
apresentar
uma
Em rápidas pinceladas as autoras quiseram lipresentar
nove
visão panorâmica do muito que foi falado e escrito nos
Congressos, destacando,da enorme quantidade de recomendações,
casos curiosos e importantes. A totalidade dessas
recomend£
recomend^
ções encontra -se em anexo a este trabalho, anexo que i mais
valioso sob o aspecto documental do que o próprio trabalho.
recomenda-se:
Ao concluir recomenda-se;
a) que sejam adotadas normas para apresentação dos novos
Congressos, de forma a facilitar a iinformação,apresen^
nformação ,apreseji
tando os seguintes dados na ordem citada:
1.
2.
3.
4.
cm
LOCAL
CIDADE-SEDE
PERÍODO
ANO
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Sc a n
stem
CpercacUncnto
11
12
13
14
�61
5. patrocínio
6. ORGANIZAÇSO
ORGANIZAÇÃO
6.1. COMISSÃO ORGANIZADORA
7.
8.
9.
10.
APOIO
NOMERO de inscritos
nOmero
INSCRITOS
OBJETIVOS
PROGRAMA
10.1. TEMA CENTRAL
10.2. TEMAS ESPECIAIS
10.3. TOTAL DE COMUNICAÇÕES
11 . EVENTOS PARALELOS
12. RECOMENDAÇÕES
13. CONVIDADOS
b) sejam adotadas como normas-padrão, para apresent^
ção de trabalhos em futuros Congressos, as normas
estabelecidas pelo X-CBBD
c) "que seja constituído, junto ã FEBAB, um Secretariai
Secretaria
do Permanente dos Congressos de Biblioteconomia e
Documentação, com o propósito básico de promover ou
envidar esforços para a concretização das proposj^
proposJ_
ções aprovadas, trazendo ao Congresso seguinte um
balanço das consequentes realizações". (Belo Hori zonte, VI - CBBD - Recomendações).
FERREIRA,
CRB-8/874
Carminda Nogueira de Castro
FERREIRA, Ruthe Helena Camargo
CRB-8/Proc.180/79
TOLEDO, Maria do Rosário de Castro Ferreira
CRB-8/Proc. 160/79
3
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gentilmente por;
�62
DEVIDO A
à SUA EXTENSÃO, OS ANEXOS(TEMÃRIO E RECOMENDAÇÕES)
DO
PRESENTE TRABALHO NÃO FORAM PUBLICADOS NOS ANAIS, PODENDO SER
OBTIDOS COM AS AUTORAS.
cm
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12
13
13
14
14
�63
CDD (15.ed.) 021.8
CDU 02-050.52
O BIBLIOTECÁRIO E SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Cléa Dubeux Pinto Pimentel
Clia
Prof, do Departamento de BiblioProf.
teconomia da Universidade Federal de Pernambuco.
RESUMO
Definição de uma política profissional que diga respe^
respei
to aos interesses da maioria dos bibliotecários e a ser conduzida pelos órgãos de classe na luta pela defesa da profissão. São
feitas considerações no sentido de análise sobre a atuaçao profissional dos bibliotecários e apresentadas algumas propostas pa
ra melhoria do padrão da biblioteconomia atual.
11..
INTRODUÇÃO
0 trabalho do bibliotecário e a forma como o mesmo
se realiza, tem sido motivo de constante preocupação, tanto por
parte dos órgãos de classe que congregam e representam os biblio^
bibli£
tecários,
tecarios, como por nos,
nós, professores, responsáveis por sua formação profissional.
0 motivo principal da formulação deste
documento
foi a constataçao de que, sempre ao ser discutida a problemática
relativa ao exercício profissional, a maioria dos bibliotecários
possuem grandes idéias individuais que nunca chegam a ser reunidas, somando forças para que seja encaminhada, objetivamente,uma
discussão coletiva que possibilite o estabelecimento de uma poli
pol^
tica que responda aos anseios da totalidade dos
bibliotecários
brasileiros.
Digitalizado
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�64
0 tema proposto neste trabalho, em forma de tese,
para aprovação e discussão dos participantes deste 109 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, jã
ji foi
objeto
de uma Moção ao 99 CBBD, em Porto Alegre, não tendo sido, entretanto, apresentado ao Plenário. A preocupação em evitar que
a
oportunidade seja,
seja,novamente,des
novamente, des perdiçada éi que estamos insistindo no assunto, na certeza de que a ocasião
ocasiao não
nao poderia ser
melhor para o debate e conscientização de todos os bibliotecários,
uma vez que o assunto continua sendo, em 1979, tão atuante como
era em 1977.
Assim estabelecemos, como objetivo norteador deste
documento, a compreensão dos limites da atuaçao profissional do
bibliotecário, a partir de sua inserção no quadro geral da prodii
prod^
ção brasileira.
2.
A POLÍTICA
POLITICA profissional
PROFISSIONAL DOS BIBLIOTECÁRIOS
BIBLIOTECÃRIOS NA ATUATÜAL CONJUNTURA DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Para a definição, nos dias atuais, de uma política
profissional que diga respeito aos interesses da maioria dos bibliotecários, exatamente quando a profissão vem conquistando, po^
CO a pouco, a sua condição de profissão liberal e podendo obter
uma maior afirmaçao nesta categoria, o que vem caracterizando a
sua prática, entretanto, éi o desfavorecimento do exercício autônomo, pela sua inserção na competição do mercado de serviços do
setor terciário, característica da atual fase da nossa sociedade .
0 conceito de comunidade profissional nao se presta para explicar a situação atual da profissão. As relações do
trabalho, no mercado profissional, caracterizam uma absorção diferenciada dos bibliotecários por esse mesmo mercado. 0 processo
de crescimento econômico, em curso no Brasil, trouxe, como conseqllência, uma maior oferta de empregos nas grandes empresas públ^
qUência,
cas ou privadas, em Serviços de Informações e Serviços de
Documentação. Esta produção de serviços ié realizada por profissio
profissio^
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CiercacUnicnto
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13
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�65
nais recem-graduados, ou por alunos estagiários, em regime de as
salariamento, condição que é predominante, com tendências a ter
continuidade permanente.
Podemos afirmar que o trabalho básico do bibliotecário - organizar bibliotecas e serviços de documentação - pres
supoe um desígnio, mas, na realidade, o bibliotecário não escolhe
e nao interfere na sua definição, sendo tudo uma decorrência da
situaçao do trabalho, ditada, sobretudo, pelos interesses dominantes pelo empregador.
Portanto, a criaçao de novas bibliotecas, a organi
zaçao de serviços dinâmicos e a reorganização
reorganizaçao de alguns Serviços
de Informações obsoletos, baseiam-se em relações definidas sobre
as quais prevalece o interesse dominante dos empresários e dirigentes governamentais.
Assim, a atividade dos bibliotecários tem seus limites e estes so podem ser compreendidos a partir da própria com
preensao geral da sociedade brasileira, segundo seu modo de produção predominante, qual seja, o modo capitalista com as suas re
laçoes sociais especificas no momento atual, pois, caso
contrá
contr^
rio, manteremos a mistificação que só poderá conduzir as
posições ilusórias sobre o papel do bibliotecário na sociedade.
Desta forma, a criação de bibliotecas, de serviços
bibliotecários e outros serviços de informações necessários ã so
ciedade e, fundamentalmente, as
ãs atividades econômicas, acompanha
o processo de produção, evidenciando o controle efetivo dos interesses ditados,tanto pelos aspectos da açao política dos gover
nantes, como pelo capital, segundo suas necessidades dominantes.
Reconhecendo que, nessas condiçoes,
condições, a maioria da população brasileira se encontra marginalizada dos benefícios que
um Sistema de Bibliotecas públicas, escolares, universitárias,
etc., podem gerar, os bibliotecários devem se aliar ao processo
político em vigor, por melhores condições
condiçoes de ensino e de vida,e^
vida,en
tre as quais estão, em primeira prioridade, as bibliotecas
bibliotécas públi
públ^
cas e escolares, processo em que se concretizará o mercado efeti
Digitalizado
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Scan
Sc
an
stem
sí
em
Ciereaclaro«nto
Gerencia
ncnto
♦
�66
vo dos bibliotecários. Na conquista do mercado potencial para
suas técnicas, os bibliotecários devem considerar, também,
a
problemática das populações rurais, submetidas as mais durascon
diçoes de vida pelas distorções do mesmo crescimento econômico
dições
que estabelece uma falsa dicotomia entre cidade e campo e as d^
ficuldades do pequeno empresário que não tem condições de contratar um bibliotecário em regime permanente de trabalho.
A elaboração e afirmação de princípios
técnicos
deve se dar na medida do diálogo com os usuários, organizada na
expressão de seus interesses e necessidades num processo
de
conscientização ampla do bibliotecário e da comunidade.
A nossa posição política, para ser conseqllente, de
de^
ve transcender os limites de nossa categoria profissional e pro
curar as bases de apoio para as transformações que se
colocam
como necessárias. A grande maioria dos bibliotecários é compos
ta de funcionários públicos, outra parte, bem menor, de emprega_
emprega
dos em empresas privadas e só
s5 uma parte bem ínfima, são profissionais autônomos, não detendo, portanto, os meios de produção
dentro do quadro econômico vigente. Apesar de ser uma situação
um pouco privilegiada na estrutura de classe de nossa sociedade,
em relaçao
relação as classes trabalhadoras, esta situação deve viabil^
zar a união dos bibliotecários ã maioria da população na
luta
pelo seu bem-estar.
Dentro deste prisma ée que devemos conduzir a luta
pela defesa da nossa profissão. Neste sentido, é um
pelai
aspecto
fundamental o fortalecimento da FEBAB como entidade que
deva
criar ou dar origem aos SINDICATOS, para que obtenham o respaldo político para canalizar as críticas dos bibliotecários
aos
problemas da comunidade em apoio as suas reivindicações mais im
portantes.
3.
ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Nestes últimos anos, estamos verificando que
as
empresas privadas e algumas entidades governamentais vem presti
cm
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CpercacUracnto
12
13
14
�67
giando e reconhecendo o valor do trabalho realizado pelos biblio^
bibli£
tecãrios no tratamento das informações. Estamos assistindo
a
crescente convocação de bibliotecários para integrar, no mais al
al^
to nível, alguns órgãos
õrgãos de decisão nacional, colaborando ao lado
de outros especialistas no planejamento de Sistemas de Informações, Rede de Bibliotecas e no tratamento adequado ã documentação técnica e científica. Embora ainda não exista um verdadeiro
mercado aberto para os bibliotecários, capaz de absorver toda a
mao-de-obra disponível, ainda assim, os que vém
vêm atuando nesta fa^
xa tém
têm conduzido a profissão a níveis mais elevados.
Todavia, isto não
nao éê o bastante. Estamos certos de
que o bibliotecário, atualmente, precisa se elevar tanto culturalmente como tecnicamente, para conseguir alguns tipos de rei^
vidicações consideradas necessárias e que os órgãos de classepor
força de suas estruturações nao conseguem encaminhar a contento.
As nossas Associações foram criadas para acionarem os instrumen^
instrumen
tos de luta ao seu alcance e obter resultados compensadores que
justifiquem sua existência como órgão de classe. Isto significa
dizer que torna-se necessário atuar de forma compatível com a re^
alidade sócio-económica
sócio-econômica em que vivemos e, para isso, torna-se ne^
cessário que os problemas sejam identificados, qualificados
e
quantificados e que se estabeleçam critérios de estratégia e ação .
ção.
providencias a ser definida é a de conheUma das providências
cer melhor quais as formas de relacionamento e atuação
atuaçao dos bibl^
otecários com seus usuários. Saber como os usuários utilizam os
serviços bibliotecários; como os bibliotecários se comportam d^
ante de diferentes tipos de usuários; como seu trabalho é reconhecido e interpretado e se os bibliotecários exercem, plenamente, suas atribuições, etc. NÓs devemos ver com simpatia a ampl^
ação do mercado de trabalho, tanto no setor público
publico como privado, mas, devemos ver essa mesma ampliaçao
ampliação com certa preocupação,
sabendo que muitos bibliotecários, apoiados em métodos de trabalhos já ultrapassados, onde, via de regra, está ausente a idéia
xdéia
de que o usuário é o elemento mais importante do sistema, implan
tam serviços com total ausência de criatividade, sem conseguirem
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♦
�Ii
68
atingir os principais objetivos visados e, conseqllentemente,to£
conseqllentemente, tor^
nando desacreditada a profissão. Sabemos que hã bibliotecários
que se distanciam dos seus usuários. Mesmo nas bibliotecas especializadas e nas bibliotecas universitárias, o relacionamento
do bibliotecário com seu.público
seu público já nao áé tao
tão freqllente: criouse a imagem de que o bibliotecário á profissional de,
de gabinete e
que, para conhecer o usuário, á bastante aplicar questionários
e saber estatística.
Talvez, por isso, o bibliotecário ainda
esteja
participando em uma parcela muito pequena na educaçao
educação cultural
do povo brasileiro, tarefa que lhe pertence por formaçao.
formação.
Sugerimos que estudos devem ser incentivados
no
sentido de que os bibliotecários apliquem técnicas mais modernas .de
de tratamento da informação, técnicas mais compatíveis com
os tipos de usuários existentes, técnicas mais adaptáveis
as
condiçoes sõcio-econômicas das nossas Instituições, para que se^
ja resolvida uma das nossas principais carências: o déficit
de bibliotecas que atuam com eficácia.
Sabemos, também, que outros déficits são extremamente penosos para todos nós. 0 Instituto Nacional do
Livro
tem afirmado que hã déficit de Bibliotecas Públicas no Brasil.
A maioria dos nossos Municípios que possuem bibliotecas públicas, possuem serviços precários e sabemos que não será
fácil
mantê-las vivas e atuantes, apesar dos Programas especiais ora
em desenvolvimento. Acreditamos, entretanto, que devemos deser:
desen
volver estudos para criaçao obrigatória em todos os Municípios,
de bibliotecas escolares funcionando com pessoal que, possuindo
uma melhor escolaridade, possam fazer o seu papel servindo, tam
bem, a comunidade que as cerca. Os bibliotecários precisam estar aptos a colaborar para o desenvolvimento integrado de sistje
siste^
mas bibliotecários que visem a criaçao, instalaçao e funcionamento de bibliotecas escolares, de acordo com as características da área de atuaçao, nível social dos usuários e disponibili
disponibil^
dade de recursos financeiros existentes.
Acreditamos que compete aos bibliotecários ponde-
cm
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Scan
Sy st e m
CiercacUnicnto
C^erenclancnto
12
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14
�69
rar aos governos federais, estaduais e municipais, a necessidade imperiosa de uma maior agressividade no atendimento do setor
bibliotecário, no atendimento de serviços bibliotecários ás
às comunidades.. Nao pretendemos dar solução para todos os aspectos
munidades
da problemática entre nós, mas, desejamos proporcionar o desencadeamento de um processo na busca de soluçoes,
soluções, pelo menos naquilo que o bibliotecário, como bibliotecário, pode oferecer.Es_
tamos conscientes que esses problemas não serão resolvidos sem
esforços e sacrifícios, mas, estamos, também, ciosos de que nas
atuais condições em que esses trabalhos se desenvolvem, os bibliotecários fatalmente se acomodam.
A verdade é que ainda nao conseguimos motivar os
dirigentes de órgãos
õrgaos públicos e empresários quanto ao verdadeiro valor dos serviços bibliotecários e acreditamos que isto se
deva, em parte, a baixa qualidade dos serviços produzidos
em
muitas bibliotecas, comprometendo a biblioteconomia no seu papel de agente social e cultural. Em parte, a formação profissi^
profiss^
de
onal do bibliotecário tem concorrido para isto. Os Cursos
Biblioteconomia devem ser modificados para o atendimento dos no^
vos mercados surgidos e os currículos abandonando o seu carater
de amontoados de disciplinas isoladas e desvinculadas da realidade, que sõ
só descaracterizam qualquer tipo de formação profiss^
onal, possam atender as exigências do mercado de trabalho, tal
como ele está, atualmente, estruturado. As novas técnicas, os
novos processos de trabalho nem sempre penetram na estruturação
dos Cursos de Biblioteconomia. Aos estudantes, resta o assalariamento através dos Estágios, numa precoce experiência profissional que, muitas vezes, provoca distorções na formaçao do estudante através do contato autorizado com a realidade imediati^
ta do mercado e constituindo-se numa concorrência indireta aos
profissionais habilitados. Os estágios interessam mesmo as empresas e demais õrgaos
orgaos públicos, que garantem uma mao-de-obra
semiprofissional barata e sem obrigações trabalhistas.
Com a compreensão desses problemas, estamos procurando caracterizar os condicionantes atuais do exercício
da
nossa profissão. Exatamente porque os bibliotecários estão teil
ten^
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Sc a n
stem
GereacUracnt»
11
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14
�70
do oportunidades de ampliaçao
ampliação do seu campo de atuaçao,
atuação, ée que reafirmamos nossa preocupação com a formação
formaçao profissional e
sua
pós-graduação através de cursos de aperfeiçoamento e especializa^
especializa_
ção, para responderem ãs solicitações que lhes estão sendo impo^
impos^
tas .
Reafirmamos, pois, o caráter abrangente da atuação
do bibliotecário e reafirmamos ser a Biblioteca o núcleo fundamental de sua educação. Todos os outros aspectos da diversifica_
diversifica^
ção profissional nela encontram apoio e, por sua vez, enriquecem
sua visão. A biblioteconomia é uma profissão altamente complexa
e sofisticada e, um bom trabalho, exige a utilização de
muitas
variáveis. 0 bibliotecário deveria ser a peça fundamental na or^
ganização de uma coleção bibliográfica e de serviços de informações e, nem sempre, isso acontece. A nossa profissão esta
está minada por toda sorte de infiltrações com graves cons
conseqllências
eqllênc ias para
os bibliotecários recém-graduados, que pretendem disputar o que
conseguiram por direitos adquiridos.
4.
4.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Das considerações feitas no sentido de análise sobre a atuação profissional dos bibliotecários e, aproveitando a
oportunidade em que estamos reunidos neste 109 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, solicitamos seu exame e
uma posterior fixação
fixaçao de diretrizes na tentativa de solver
tao
importante problema que também interessa a todo o Pais,
País, pela melhoria do padrão
padrao de nossa biblioteconomia, como seja:
a)
exigência do cumprimento efetivo das disposições legais que regem o c-xercicio da profissão
do Bibliotecário, no que se refere aos
estágios, impedindo-se a atividade irregular do exercicio profissional que tantos prejuízos tem
xerclcio
trazido a classe e a sociedade. Desta forma,
sugerimos que sejam aprofundados os estudos re^
lorentes
forentes as relações de emprego dos alunos es-
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tagiãrios, procurando criar normas e remuneração mínimas, bem como definindo melhor o tipo
de prestação de serviços pretendida pelo estudante, criando condiçoes para uma atuaçao nao
aviltante. As normas devem coibir qualquerfor^
ma de concorrência desleal ao profissional bibliotecário;
ampliação do campo de atuação do bibliotecário
através da criação
criaçao de mecanismos de divulgação
dos trabalhos executados por bibliotecáriosjun
bib 1 iotecãrios juii
to aos órgãos públicos de planejamento nacional, regional, estadual e municipal, explicando o que o profissional bibliotecário está apto a realizar e a importância de sua
atuaçao
nesses mesmos Organismos;
libertar os bibliotecários de esquemas preconcebidos de pensar e agir, sobretudo nos novos
bibliotecários. Tal objetivo deve partir
do
próprio desenvolvimento dos Cursos de Bibliote^
Bibliote
conomia, e sustentado pela própria atuaçao dos
profissionais;
solicitar que a ABEBD conduza com firmeza seus
propósitos de revisão do Currículo Mínimo
de
Biblioteconomia, assumindo um posicionamento
compatível com as condiçoes reais de ensino no
Brasil, cabendo-lhe:
-
-
assessorar a organizaçao de novos Cursos no
Brasil, dentro de objetivos mais realistas;
fornecer informações e subsídios para a retomada de um amplo debate nacional
sobre
FORMAS DE ENSINO e conteúdo programãticodas
programático das
disciplinas;
incentivar os Cursos a se empenharem na revisão dos seus Currículos Plenos, tentando
um ajustamento entre a situaçao ideal e as
próprias possibilidades de cada Curso, adequando cada um ã própria realidade e definindo sua atuaçao presente e futura;
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e)
solicitar que a FEBAB desenvolva estudos em ca
ráter de urgência para definição das condições
indispensáveis ao pleno exercício profissional
do bibliotecário, compreendidos nos seguintes
pontos:
pontos :
-
-
f)
que os Fundos de Assistência aos Municípios
prevejam em suas dotações,
dotaçoes, verbas destinadas
áã contrataçao de bibliotecários para suprir
as necessidades de serviços bibliotecários
nas prefeituras carentes de recursos, deven
deven^
do nao somente estimular a criação de bibl^
otecas públicas como de bibliotecas escolares em caráter permanente, mas, também, os
CARROS-BIBLIOTECAS para atendimento da pop^
lação rural, com equipes móveis dinamizando
e viabilizando este tipo de prestaçao
de
serviço;
ponderar ao Governo a necessidade de criaçao de um Sindicato para os Bibliotecários
ção
com a finalidade de obter respaldo político
para suas reivindicações, e canalizando as
criticas dos bibliotecários aos problemasda
críticas
problemas da
comunidade;
que sejam difundidas e incentivadas a prestaçao de serviços dos profissionais na
tação
ãrea de consultoria e tratamento técnico de
coleçoes, sob a modalidade de AUTÔNOMOS, co_
co^
mo forma de aumentar as possibilidades
de
trabalho para todos os bibliotecários e cor^
rigir as distorções existentes;
preparar roteiros para elaboraçao de projetos para criação de Bibliotecas e Serviços
bibliotecários especiais;
normas de contrataçao
contratação para prestaçao
prestação de ser^
se_r
viços como autônomo;
autonomo;
critérios para preparaçao de uma Tabela de
Honorários; e, finalmente,
estimular a permanente atualizaçao dos profissionais, especialmente no contato com outras ^
a_
reas de conhecimento, saindo do isolamento em
que se encontra dentro do todo social, da Universidade, dos demais profissionais liberais e
da própria classe.
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^Sy sí
em
C»ereaclaro«nto
Gcreaclancnto
�73
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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b1ioteconomia. Rev. Bibliot. Brasília. 1 (2):151-58, jul./
dez. 1973.
ABSTRACT
/
A professional policy defínition
definition for the interests of most
librarians to be led by the class unions in their struggle
for the profession of librarian.
Considerations are made as to analyzing the librarians's
professional performance and some suggestions are presented
in order to unproved the current 1ibrarianship pattern.
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GereacUraent«
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�Sub-tema:
Sub-tema;
O bibliotecário: avaliação crítica e perspectivas
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CDD 023
CDU 023.4
O BIBLIOTECÁRIO
AVALIAÇÃO CRITICA E PERSPECTIVAS
cecIlia ANDREOTTI ATIENZA
CECÍLIA
CRB 8/186
Diretora do Centro de Documenta ção e Informática da Câmara
câmara Munic^
pal de são
Sao Paulo.
LINDA HAYDÉE
HAYDÊE LIEBER!
LIEBERT
CRB 8/ Processo 257/79
Bibliotecária do Centro de Documen
tação e Informática da'
da Câmara
câmara Mun^
Muni^
cipal de Sao
São Paulo.
VERA LOCIA
lOCIA silveira FAGUNDES
CRB 118/79
Bibliotecária do Tribunal de Con tas do Estado do Rio Grande do Sul,
ã disposição da Câmara Municipalde
Sao Paulo.
são
RESUMO
Análise da posição do bibliotecário no contexto
sõcio-econô mico e cultural brasileiro.
Visão
histórica, passando pela abordagem técnico-educacional e profissional da atualidade, com vistas aos novos horizontes que se descortinam
a
este profissional.
1
INTRODUÇÃO
Como objeto de nossa investigação procuraremos abordar o
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problema do posicionamento do bibliotecário dentro do cenário so
s£
cio-econômico e cultural brasileiro. Nosso intuito, em princí
princl pio, é analisar a problemática fundamental e característica
de
uma profissao,que procura se firmar dentro de um contexto cient^
fico, tecnológico e social. E, atentando para o desempenho profissional do bibliotecário, descobrir como vem contribuindo,para
desfazer a imagem de que o Brasil ainda se encontra hibernando ,
em termos de informação e, até que ponto desenvolveu a consciência da responsabilidade»que lhe cabe nesse particular.
2
DESENVOLVIMENTO
2.1
Abordagem histórica
2.1.1
Antes da era tecnológica
0 conceito tradicional de biblioteca, advindo de séculos,
prendia-se ã1 imagem de organismo destinado á conservação de do cumentos, exigência esta, nascida do próprio desenvolvimento intelectual do Homem, que, num dado m-omento
momento histórico, traduziu-se
na necessidade de transmitir seus pensamentos e experiencias,nao
mais através das tradições orais, mas através dos caracteres ,sim
sim
histori bélicos da linguagem escrita. Ao inicio
início de um esboço históri
CO do papel do bibliotecário e sua atuaçao junto ao meio socio
sócio cultural, vamos encontrá-lo nos antigos mosteiros e palácios
,
onde se armazenava um acervo composto quase so de obras raras. 0
desenvolvimento da literatura em prosa aumentou a necessidade das
as pesqu^
consultas áa biblioteca, que passou a servir de veículo ás
sas. É certo que a invenção da imprensa veio a dinamizar sensivelmente a situaçao, contribuindo mesmo para difundir o livro ,
popularizar a cultura e a própria figura do bibliotecário. En tretanto, segundo Murilo Bastos da Cunha "a profissão de bibliotecário, que até o,século
o.século XIX era representada por homens eruditos, de ciências, escritores e sobretudo, por grandes leitores ,
mudou muito sua imagem nos últimos 70 anos. Assim, era comum re^
presentar o bibliotecário como homem silencioso, oculto entre as
pilhas de livros - muitas vezes com poeira secular - ranzinza
quando perturbado por algum leitor. Essa imagem, quase carica tural, representou uma época em que a principal missão do biblio^
tecário era ser guardião
guardiao do acervo existente na bib1ioteca"^^^.
bib 1 ioteca"^^^ .
Essa mudança, na imagem do bibliotecário, deveu-se ãs
as varias
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transformações sofridas pela Humanidade. 0 próprio conceito tra
dicional de biblioteca evoluiu através dos tempos, passando
de
mero depósito a centro eminentemente social de difusão dos conhe
conhe^
cimentos e da informação.
2.1.2
Explosão documentaria
documentária do século XX
Acarretada pelo grande avanço tecnológico ocorrido após o
término da Segunda Guerra Mundial, redundou na gama de conheci mentos especializados sobre os mais variados assuntos. Este fenômeno contribuiu para embasar ainda mais o conceito moderno de
biblioteca e da posição do bibliotecário como profissional.
0
progresso científico
cientifico vertiginoso tornou, por sua vez, expressiva
a necessidade metodológica
metodologica da documentação, tendo em vista o aumento considerável da produção de documentos e a crescente busca
de informações por parte dos pesquisadores. Afirma o Prof. Silva,da Fundaçao Getúlio Vargas, que vivemos "na era da informação
diluvial". Realmente, hoje em dia, somos agredidos através
da
informação veiculada pelos meios de comunicação em massa, queir^
mos ou nao. Este fato, aliado ã procura voluntária da informa çao, para fins de estudo e pesquisa, gerou a necessidade de sele
cionar, armazenar, recuperar e divulgar,o que realmente interessa, objetivando-se a um plano de prioridades pragmáticas e so
bretudo de atualização
atualizaçao e, se esta necessidade eé produto desta n£
no
va exigencia, procuraremos nos ater com maior cuidado ã análise
do binonio INFORMAÇÃO - BIBLIOTECÁRIO , visando a realidade de
seu desempenho, também como informata, pois "a ciência da informação dara
dará apoio ãa Biblioteconomia, orientando-a para que chegue
rapidamente, a um estágio mais avançado, ao estabelecer um con junto de noçoes gerais comuns, que sirvam ã solução dos seus pro^
blemas específicos, na prestaçao de serviços eficientes a um maior
'
-r
(2)' .
numero
de pessoas e ao menor custo possível"''
possível"'
2.2
Abordagem didátíca-prpfíssiona1
didática-prpfissiona1
2.2.1
Perfil profissional do bibliotecário brasileiro
Nestes quase oitenta anos de século XX evoluiu muito, não
nao
só nos países mais adiantados, mas também no Brasil, todavia,sem
poder chegar ainda ao ponto de ombrear-se com outras profissões
mais antigas, universalmente conhecidas, reconhecidas e respeita
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das. A verdade.é
verdade>e que a maioria das pessoas desconhece a nossa
profissão e nao sabe quem ié o bibliotecário, ainda visto no nosso contexto, como "um arrumador de livros nas estantes", burocra
ta, executor de tarefas complicadas e, ate
até mesmo, desnecessárias,
ocultando do mundo o carater
caráter interdisciplinar de seu trabalho ,
pois "o bibliotecário é o supremo 'ligador do tempo' e a sua dis^
di^
ciplina é a mais interdisciplinar
interdiscip1inar de todas, pois e a ordenaçao ,
relaçao e estrutura dos conhecimentos e dos conceitos"'
conceitos" ' .
A
profissão de bibliotecário no Brasil tem caráter essencialmente
feminino, fenômeno este que se deve ãá emancipaçao da mulher, sobretudo com a problemática de pós-guerra,
pos-guerra, que a compeliu a assumir um papel
papel- mais produtivo dentro da realidade socio-economica
vigente. Este fato,teve alcance não
nao apenas no Brasil, mas de s£
so^
bremodo nos países mais duramente atingidos pela eclosão bélica.
Nos Estados Unidos e na Suécia, segundo Anita R. Schiller, a biblioteconomia situa-se entre as "ocupaçoes" rotuladas como tipicamente femininas, sendo este enquadramento uma forte evidencia,
evidência,
de que há discriminação nessa área.
area. De fato, deve-se levar
em
conta o determinismo biológico, que obriga as mulheres a optarem
por profissões que melhor se adatem, como a biblioteconomia, as
suas características bio-psiquicas: qualidades espirituais, senso de colaboràçao
colaboraçao e o instinto domestico de dona-de-casa
dona-de-casa.. Estes,
inclusive, foram os fatores apontados por Justin Winsor como razoes para justificar a conclamaçao da mao-de-obra feminina a for^
ça de trabalho bibliotecário, após a crise econômica de 1930
1930,nos
,nos
Estados Unidos. Nesse país,a
pais,a representação profissional mascu lina na área bib1ioteconômica
bib1ioteconÔmica é maior do que no Brasil, e isto ,
talvez se justifique pela exigencia atual de dinamismo e
pela
saturação
saturaçao de mercado de trabalho em outros setores. Estudo re centemente elaborado, para se determinar o "status" homem-mulher
dentro da biblioteconomia americana, veio comprovar que os ho
mens, ainda que exercendo
exercendo'uma
uma atividade "dita essencialmente feminina", recebem melhores salários e ocupam as posiçoes chaves.
A explicação para este fato seria a internalização,
internaiizaçao, em nível inconsciente, do conceito de que os homens, atuando nos a3rttrs~T«>«-.
alrtt)'S~pt>«tos, fariam com que o "status" da profissão se igualasse ao das
demais, sem se falar na tradiçao cultural atavica de que o Homem
é ser superior e, portanto, detentor do poder de mando. No Brasil, a situaçao
situação éi muito mais séria, como sociedade tradicional mente patriarcal e preconceituosa que é, onde a mulher "enfrenta
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obstáculos de várias naturezas, além dos citados: em primeiro lu
gar, ha a desconfiança generalizada quanto ã sua competência e a
discriminação que lhe dificulta o acesso a postos de maior impor
tancia e responsabilidade; em segundo lugar, está a organização
domestica a exigir o desempenho de papéis que interferem com
a
atividade profissional; em terceiro lugar, encontram-se os con flitos psicológicos e o custo emocional que podem resultar
de
sua situaçao de "desviante", de indivíduo que foge ãs normas do
grupo. Alem disso, o processo de socialização a que sao
são subme tidas as meninas brasileiras faz com que grande parte delas não
adquiram as capacidades e as características de personalidade ne
cessárias ao exercício de atividades científicas"^^^
cessarias
científicas"^.. 0 fato é
que a feminizaçao da biblioteconomia no Brasil é um dos fatores
responsáveis pela falta de status e pelo baixo salário,
é
sabido^que as areas onde predominam as muIheres,ficam como
que
marginalizadas, sem conseguir reconhecimento de seu verdadeiro va
lor. Essa nossa afirmação é embasada pelas palavras de P. HavardWilliams: "Os bibliotecários culpam, pelo baixo status do biblio tecário e os conseqüentes
conseqUentes salários baixos, a falta de interesse da
sociedade em geral. Esse é um fato corriqueiro em todo mundo, nao
sendo específico do Brasil. Representa, não
nao obstante, uma atitude
totalmente errônea. Quem promove a mqlhoria da posição dos médi COS, advogados, arquitetos, livreiros ou edidotres? É a própria
profissão que tem de dar seus passos em sua marcha rumo a um nível
mais elevado. A tendência
tendencia dos bibliotecários ãá introspecção,
introspecçao, le va-os a cuidar mais dos livros do que dos leitores ou mais destes
do que dos responsáveis pela elaboração dos orçamentos"^^^. E,con
siderando-se que a biblioteconomia é a mais "interdiscip1inar" de
todas as ciências e, nao sendo nenhuma delas dona absoluta do universo do conhecimento, cabe aqui ponderar-se, ainda, sobre a neces
sidade de ater-se a um estudo mais profundo,a respeito da admissao
de profissionais de outros campos da cultura,na área de nossa competência. Em verdade "isso, de certa forma, já esta acontecendo.
Bibliotecas universitárias e de pesquisa estão tratando de empre gar pessoal com qualificações em outros campos do conhecimento para o desempenho de atividades especializadas. Na realidade, porém
os bibliotecários e que deveriam estar dando sua colaboraçao pa ra o trabalho nesses campos especializados (...). Não êé somente ,
uma questão de ter conhecimentos mas é uma questão de poder dialogar com os leitores na linguagem de suas especializações e,
até
mesmo, de assumir atitudes simi1 ares"^^^
ares"^ . Urge, pois, uma mudança
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radical e incontinenti dos bibliotecários, uma vez que o fator
concorrência existe, não
nao apenas, por parte dos profissionais de
outras areas que se interessam pela ciência da informação, mas ,
sobretudo por estagiários do Curso de Biblioteconomia. Estes úl^
timos, ao realizarem estágios de comp1ementaçao
complementação curricular em em
presas particulares, exercem funções privativas de bibliotecá rios, restringindo oportunidades no mercado de trabalho, pois ,
estas, ao término do mesmo,preferem contratar novos estagiários,
com salarios
salários inferiores, em vez de reformular os contratos com o
ex-estudante, agora como profissional. Como alternativa decisõria: ou se realizaria uma efetiva fiscalização do exercício profissional, ou se reformularianas
reformular iam as bases do,
do estágio, que pode
ria ser desenvolvido nas próprias escolas, em bib1iotecas-1aborabib1iotecas-1 aboratórios. Quanto aos outros, seria uma solução eficiente, permi tir que se associassem aos bibliotecários, o que apresenta dupla
vantagem, pois, neutralizaria a concorrência, alêm
alem de estimular
a melhoria do nível de nossa classe.
2.2.2
Perfil educacional do bibliotecário brasileiro
Para se situar o preparo do bibliotecário brasileiro den
tro da atualidade, éê necessário revermos a evolução dos currículos. "o ensino de biblioteconomia no Brasil data de 1915, quan do a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro deu início ao primeiro curso destinado ã formaçao de bib1iotecários"^. Nesse curso inicial, baseado na Escola de Chartes, as disciplinas eram:B^
bliografia. Diplomática, Iconografia e Numismática. Quando
da
criaçao do curso pelo Instituto Mackenzie de Sao Paulo, em 1929,
o currículo passou a constituir-se de: Catalogaçao, Classifica çao. Referência e Organizaçao, seguindo exemplo norteamericano.
nortearnericano.
Somente em 1962, o Conselho Federal de Educação ao regulamentar
a profissão, aprovou o currículo mínimo constituído de: Documentação, Paleografia, História do Livro e das Bibliotecas, Histó
Histo ria da Literatura, História da Arte, Introdução aos Estudos Históricos e Sociais, Evolução do Pensamento Historico
Histórica e Cientifi —
CO, Organizaçao e Administração de Bibliotecas, Catalogaçao
e
Classificação, Bibliografia e Referência. Atualmente, formou-se
uma Comissão do Conselho Federal de Educaçao, visando a reformulação deste currículo, por nao mais adequar-se ãs
as necessidades
brasileiras, inclusive ã reforma universitária. Objetivando maior
nível profissionalizante, criou-se em 1970, o Curso de Pos-Gra cm
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duaçao em Ciência da Informação do IBBD, atualmente IBICT,
a
nível de Mestrado. Em 1976, o Curso de Mestrado em Administra çao de Bibliotecas,na Universidade Federal de Minas Gerais e"a
posteriori" , mais três
tres cursos de Mestrado, na Universidade de Bra
silia, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e no Esta
do da Paraíba. Existe uma preocupaçao,no sentido de se formarum
tipo de profissional mais acurado, através do estabelecimento de
uma nova estrutura de ensino bib1ioteconômico,que venha a aten der a crescente demanda da técnica da informação e mudar as tendências gerais do ensino atual, de estrutura essencialmente prag
pra^
matica, métodos empíricos e baseados em doutrinas superadas. Es
sa mudança radical de posição se faz necessária frente ãs exi gencias do mercado de trabalho, que requer pessoal de alto nível
de especia 1izaçao,nas
1ização,nas mais diversas áreas do conhecimento. E,pa
ra que esta realidade se concretize, faz-se mister:
19) Ter em mente uma nova escola de biblioteconomia, mediante algumas conceituaçoes
concei tuações , tais como: a melhoria da qualidade do
ensino, pois, muitas escolas não se interessam pelo
pelo- aperfeiçoa mento de seus profissionais, nem os liberam, sob hipótese algu freqUentar curso de atualizaçao ou de formaçao,
ma, para freqllentar
formação, esque cendo-se de que a beneficiada seria ela própria, uma vez que con
taria com um corpo docente mais preparado e mais responsável. 0
professor deveria adquirir uma mentalidade de análise crítica e
de reflexão e ao iniciar sua atividade docente, deveria ter lastro suficiente para continuar pesquisando, experimentando, jul gando e inovando, pois só assim, poderia enfrentar os problemas
do dia-a-dia didático. Dever-se-ia criar uma didática dinâmica,
situacional, pois nao basta possuir alguns princípios gerais, va
wa
gos, muito bem estabelecidos. Precisaria agir de acordo com
a
realidade existencial de sua atividade, adquirindo o hábito
de
submeter seus conhecimentos ao crivo da realidade, reformulando,
reestudando sempre seus conceitos e práticas e imbuindo-se do f^
fa
,
zer educativo. Realizar, experimentar, praticar, mas também
analisar, criticar, julgar, aceitar ou rejeitar, de acordo
com
os dados obtidos. 0 critério principal da validade de seus prin
cipios seria a eficiência em situações concretas. Didática é vida em forma de aluno. Deveria experimentar novas técnicas,
ou
adaptar técnicas já em uso, de acordo com as necessidades, pos sibilidades e exigências do seu ambiente. Precisaria dispor de
recursos vários, nao sofisticados, mas eficientes. Professores
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29) Ter em mente a possível Implantação
implantação de um Centro
de
Treinamento, para: revisão do conteúdo e técnicas de ensino;
especialização (não
(nao podemos deixar de reconhecer como absolutamente imprescindível aa,posse
posse de conhecimentos profundos na ãrea
área
de especialização); atualização pedagógica, com ênfase ã ava liaçao do rendimento escolar; cursos rápidos e.intensivos
e intensivos
de
formaçao ou treinamento; exames de suficiência (com curso preparatório) que constituem solução de emergência, onde não
nao hou ver outras possibilidades; cursos obrigatórios em períodos de
fácil acesso aos professores, esp^cialmente nas férias ou
em
fins de semana;
39) Finalmente, o crescimento desordenado de escolas
no
país,
pais, levou a algumas atitudes, que compoem um quadro, que pode^
riamos chamar de síndrome
ríamos
sindrome do crescimento. Torna-se, pois, indͣ
indij^
pensável fixar metas e introduzir no sistema um estabilizador ,
que impeça o seu crescimento desordenado, estabelecendo-se critérios para a expansão, a fim de se evitar conseqUências como :
inflacionar o mercado de trabalho com profissionais excedentes,
ou o que éê muito pior, inflacionar o mercado de trabalho
com
profissionais,que sem culpa própria,
propria, nao dispõem de preparo ade^
qUado
qllado .
2.3
Abordagem técnica-cu1tural
técnica-cultural
2.3.1
Perfil sócio-cu1tural
sócio-cultural do bibliotecário brasileiro
"A biblioteca êé uma instituição social. Para atingir
sua finalidade precisa refletir a sociedade da qual faz par
te, evoluindo de acordo com o seu progresso"^.
progres so"^ . Tendo em vista
esta assertiva, somos obrigados a considerar a realidade brasileira, de país
pais em desenvolvimento, onde o nível socio-cultural
se reflete nos elevados índices de analfabetismo. Somente desta maneira,haverá condições de verificar^se os profissionais
profissionais bi^
bliotecários vêm atuando de forma compatIve1
compatível,ao
, ao meio em que exer^
cem suas atividades. Independentemente disto, convém
convem enfatiza_r
enfatizar^
mos ainda mais, outro aspecto importante da nossa analise e que
se prende ao desnível do desenfreado progresso tecnologico na cional, em contraposição ao despreparo técnico-cultural
têcnico-cultural do povo,
o que demonstra a ausência de infra-estrutura, impedindo um desenvolvimento concomitante e harmonioso. Esta despropor.ciona
desproporciona -
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CpercacUracnto
Cierenclancnto
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lidade, de fato, atinge também o âmbito do ensino de biblioteco
bibliotec^
nomia, cujas "diretrizes (...) muitas vezes se distanciam da re£
lidade; de um lado, encontramos uma orientação tecnicista
que
descuida da fixaçao de princípios e estabelecimentos de uma teo
ria cientifica que localize a área de estudos bibliotecários ,
dentro do contexto sócio-economico brasileiro; por outro lado ,
a preocupação exagerada em dirigir as atividades profissionais
para o campo das ciências ligadas ã Eletrônica e Cibernética (co
mo se o cumputador, inusitadamente transformasse o até
então
"guardador de livros" em "cientista da informação"). Entre
a
tradicional posição do bibliotecário e as tentativas de desen volvimento da profissão em direção ãs máquinas e seus produtos
permanece um vazio subjacente, uma defasagem entre a realidade
das bibliotecas brasileiras e seu público e a moderna tecnolo gia aplicada (muito acertadamente em alguns casos) (GRIFO NOSSO)
a centros de^pesquis
de^pesquisas
as e bibliotecas"' ' . Quanto a posição do
bibliotecário frente aos modernos e imprescindíveis meios de d^
fusão da informação - a automaçao - é importante adotar-se uma
atitude coerente ã nossa realidade econômica-cultural,
economica-cu11ura 1, deixan do de copiar modelos importados de países mais desenvolvidos ,
sem a previa adaptaçao ãs nossas condiçoes locais. De fato
,
"(...) a automação das bibliotecas é uma tônica da literatura e
nas rodas profissionais, mas a utilização de elementos mecani COS e eletrônicos na biblioteca é apenas uma atividade auxiliar
no desenvolvimento e modernização de nossas bibliotecas (...) .
Antes da automaçao temos de criar uma linguagem técnica nacio nal, temos de uniformizar e racionalizar nossos processos téc nicos, etc. (...)"
. E, para finalizar, é importante termos
sempre em mente, as palavras de Fosket, que tão bem traduzem a
expressão da verdade: "Quando todas as lições do passado tiverem sido aprendidas e compreendidas, e tiverem sido levados em
conta os objetivos e as aspirações dos que produzem e dos
que
utilizam o conhecimento; quando as realizações tecnológicas tiverem sido dominadas e postas a serviço do - Homem -, e não
o
contrário; quando bibliotecários e técnicos de informação encararem o seu papel como o que proporciona ativamente a transfe rência do conhecimento, e também a custódia dos registros; te remos então planejado e constuído uma organizaçao que coordenará o esforço social em pról
prõl da consecução de um propósito so cialmente válido"^^
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GereacUracnt»
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CONCLUSÃO
Cabe, pois, a nós bibliotecários a adoção de uma atitude
profissional mais amadurecida, que possibilite o incremento, din^
mizaçao e a evolução de atividades-meio tradicionais, de uma forma homogênea em todo o território, de modo a construir uma estrutura, que sirva de base ã implementação de meios mais sofistica dos, passíveis de englobar e suprir as necessidades do usuário,em
carater nacional. Além disso, êé importante atingir-se um estágio
de colaboração, altamente desenvolvido, tendo em vista um firme
propósito:
proposito: o de compreender, com bastante nitidez, que não
nao basta
ter nomes vinculados a grandes empreendimentos, mas sim colaborar
com aqueles (empreendimentos) que provarem sua eficácia, ou que
tenham condiçoes
condições ou prê-requisitos
pré-requisitos para serem eficazes, lembran do, que todo ser humano éê sempre um devedor áã sua profissão. E ,
finalmente, devem ser abolidos certos hábitos já arraigados
da
classe, como o de tecer criticas indiscriminadas que, por motivos
ideológicos ou falho conhecimento do assunto, ainda se fazem alea^
ale^
toriamente; já êé tempo de superarmos uma das notas característi
caracteristi cas das culturas subdesenvolvidas, que consiste numa atitude hi percrltica, levada ao extreno patológico de autof1agelaçao.
percritica,
autoflagelaçao.
0
que interessa nos assuntos mais delicados, éê a análise objetiva e
serena dos fatos, a começar por suas raízes
raizes históricas. Estas ,
enfim, seriam algumas das formas de se alcançar e promover um coii
coti
ceito mais moderno, dinâmico e atuante da biblioteconomia, contr^
buindo-se, inclusive, para a melhoria de nossa imagem dentro do
contexto s5cio-cu1tural
sócio-cultural brasileiro.
ABSTRACT
Analyse of the librarian position in the social,
economic and cultural brazilian context. His toric Vision,
vision, outstanding the technical, educacional and profissional aspects in the present
time and, considering the new
horizons
that
appear to him.
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CiercacUnicnto
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�86
CDD 023.50981621
CDU 023.084.1:331.6(816.21)
MOBILIDADE DOS BIBLIOTECÁRIOS REGISTRADOS NO
CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA - 9? REGIÃO CONSTANTES COMO ATIVOS EM CURITIBA
\l
Telma Regina Espanhol de Barros
- aluna do curso de Biblioteconomia e
Documentação da Universidade Federal
do Paraná
- estagiária do Centro de Desenvolvimento Industrial - CENDI
RESUMO
Por meio de formulário respondido por 104 bibliotecários formados de 1952 a
1977, levantaram-se as suas características predominantes como: é jovem, casado, graduado pela Universidade Federal do Paraná. Permanece por mais tempo em órgãos públicos quando nomeado; se contratado, muda mais de emprego.
Geralmente procura melhores perspectivas nos futuros empregos.Atualmente encontra-se satisfeito com o emprego e considera compatível o salário com a
jornada de trabalho. Atualiza-se principalmente através de cursos e
conferências, fenômeno este que não influi diretamente na sua mobilidade, o profissional aposentado encontra ocupaçao profissional esporádica.
1. INTRODUÇÃO
Verificar o tempo de permanência do bibliotecário nos empregos
por
ele ocupados durante a carreira foi o principal objetivo desta pesquisa.
Sendo a biblioteconomia"
biblioteconomia^ uma profissão relativamente nova,
nova,, regulamentada pelo Decreto 56.725/65, tentou-se averiguar que motivos levam o
profissional a mudar de emprego e em que circunstancias este fenomeno ocorre.
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Considerou-se para estes fins a mobilidade social no sentido horizontal, que é o deslocamento de pessoas de um grupo para outro, sem a implicação de mudanças de classe social.^
A pesquisa foi dividida em quatro partes, referindo-se a dados
pessoais, dados relacionados com o trabalho, dados concernentes ãa atualizaçao e
ã atividade profissional após a aposentadoria.
Nos dados pessoais, caracterizou-se o tipo de profissional através da
idade, estado civil, instituição onde realizou o curso de Biblioteconomia e
Documentação e o ano de formatura.
Levantaram-se dados relacionados com o local de trabalho, o tipo de
tarefa exercida pelo profissional, assim como os motivos que o levaram a uma
mudança de emprego, e em que tempo da carreira este fator ocorre com mais
frequência. Obtiveram-se informações referentes aos profissionais que optaram pelo magistério superior. E ainda o nível de satisfaçao em relaçao ao
atual emprego, juntamente com a jornada de trabalho.
Alcançaram-se dados relacionados com a atualizaçao do profissional através do número de concursos e as características destes concursos,congressos, conferências, cursos de atualizaçao e também o numero
número de trabalhos publicados. Verificou-se a quantidade dessas formas de atualizaçao, visto que
um profissional mais preparado pode encontrar melhores oportunidades de trabalho.
Procurou-se coletar dados a respeito de profissionais aposentados e
Procurou—se
verificar a existência de novas oportunidades de trabalho.
considerou—se todos os bibliotecários insComo universo da pesquisa, considerou-se
critos no Conselho Regional de Biblioteconomia —- 9. Região ate julho de 1978
inclusive, e que residem na cidade de Curitiba.
Os dados foram coletados através de um formulário remetido aos
189
bibliotecários - salvo a tres profissionais que estão no exterior para fins
de estudo. Foram entregues pessoalmente 100 questionários com um retomo de
80; e o restante, que foi enviado pelo correio, com uma devolução de 24 atr^
atra^
vés do mesmo meio. Oito dos bibliotecários nao foram localizados,■dois estão
trabalhando em outra cidade no momento e um recusou-se a responder alegando
que a coleta visa a consecução de dados estritamente particulares. 0 universo ficou reduzido a 104 dos 175 formulários devidamente encaminhados, ou seja, houve um retomo de 59,43%.
^DICIONÃRIO de sociologia. Rio de Janeiro, Globo, 1963. 377p. p.266
^DICIONÁRIO
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JÇs?
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2.
características dos bibliotecários registrados no conselho REreGIONAL
gional DE BIBLIOTECONOMIA - sf
9? REGIÃO CONSTANTES COMO ATIVOS EM
CURITIBA: ANÃLISE DOS DADOS.
-i
2.1 - Dados Pessoais
Quanto ãs características pessoais dos profissionais,constatou-se que
etn relaçao ao estado civil 45,19% sao solteiros, distanciando pouco dos casa^
cas£
em
dos, com 47,12%; sao desquitados 4,81%, enquanto que divorciados I,92%e
1,92%e apenas um viúvo, ou seja, 0,96%.
Situa-se na faixa etária de 20 a 25 anos o total de oito profissionais (7,69%); de 26 a 30 anos 28,85% onde se encontra o maior número,seguindo depois de 31 a 35, 19,23%. Entre 36 e 40, e 41 e 45 anos respectivamente
17,31% e 6,73%. Bibliotecários na faixa etária de 46 a 50 anos há um número
de onze (10,58%) e de 50 em diante uma representação de 9,62%.
Pretendeu-se mostrar com a naturalidade a existência ou não
nao de elementos provenientes de outros Estados. Entretanto, quase a metade dos pesquisados (43,27%) não fez distinção entre naturalidade e nacionalidade,
e
respondeu como sendo brasileiro. Assim pelos elementos conseguidos, o índice
mais alto foi atingido pelos paranaenses com 49, representados por 47,12%.
Procedentes da Bahia e Rio Grande do Sul, verificou-se um elemento de cada
Estado com 0,96% individualmente. Vindos de Sao Paulo e Santa Catarina, foram respectivamente 2,88% e 3,85%, e, ainda um nascido
no Cairo,
Egito
(0,96%).
TABELA I
Instituições nas quais os bibliotecários se graduaram
Instituições
Respostas
Universidade Federal do Paraná
Universidade Santa Ursula do Rio de Janeiro
Universidade Estadual de Londrina
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Escola de Biblioteconomia de São
Sao Carlos
Fundação da Escola de Sociologia e Política de
St3 Paulo
Sao
100,00
Total
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Verificou-se que a grande maioria (94,24%) fez o curso na Universidade Federal do Paraná e aqui permanece. Ocorre com os elementos graduados em
outras instituições de ensino superior uma mobilidade pequena (5,74%). Apesar de geograficamente a distância ser maior, a Universidade do Rio de
Janeiro está aqui representada com 1,92%, contrastando com outros locais mais
próximos como Londrina, com 0,96%.
2.2 - Dados relacionados com o trabalho
TABELA II
Relaçao entre o tempo de permanência e a
natureza do órgão em que trabalha
Tipos
Federal
Estadual
Municipal
Empresarial
Particular
Total
Tempo de permanência
t~ n9
nÇ de respostas
media de anos
64
72
11
29
64
6,0
6.4
6,0
2.4
2,8
25,42
27,12
25,42
10,17
11,87
240
23,6
100,00
Foi considerado o total de números de empregos ocupados pelos bibliotecários durante sua carreira, o que'soma
que soma a 240 empregos.
inicio e término do serviço, verificou-se o
Através do ano de início
tempo
de permanência no emprego de acordo com a natureza do órgão. Notou-se que o
bibliotecário tende a ficar por mais tempo em órgãos públicos, com uma média de 6 anos nos federais e municipais, e 6,4 anos nos estaduais, representando um total de 77,96%. Nos empregos particulares, embora com um
número
de 64 respostas, a duraçao ié pequena, dando uma média de 2,8 anos (11,87%).
Nos orgaos empresariais, onde foram considerados todas as empresas, inclusive aquelas de economia mista, o profissional permanece por um tempo
mais
curto, com a média de 2,4 anos (10,17%).
Com relaçao ao lipo
tipo de vínculo
vinculo de trabalho, o mais frequente na
ligaçao empregaticia
empregatícia é o contrato, atingindo 50%, sendo que o bibliotecário
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tende a permanecer durante a vigência desse contrato, atingindo uma diferença 12,09% dos profissionais nomeados. Já
Jã fizeram
trabalhos
particulares
10,83%. No que diz respeito a outros vínculos, significa que 1,25% dos pesquisados tiveram a sua remuneração através de convênio ou verba especial.
Ocupando o mesmo emprego, dois dos informantes (0,83%) foram contratados
e
nomeados sucessivamente.
2.2.1 - Cargo ocupado no magistério
Dentre os informantes, 31 jã
já serviram no magistério superior. Alguns
foram trabalhar em bibliotecas ou em outras funções relacionadas com a biblioteconomia depois desta experiência; entretanto 7 optaram pelo magistério
e ali continuam atuando. Como colaboradores e assistentes do ensino, constatou-se respectivamente 19,36% e 16,13% e somente 12,90% ocuparam o cargo de
adjunto. Quanto aos professores titulares, ptrovaveImente
provavelmente o conceito de cargos no magistério superior varia de instituição para instituição, o que se
deduz do elevado número 16,13% atingido pelos professores titulares, considerada a dificuldade de acesso e importância do cargo na carreira.
Observou-se que 25% desses informantes lecionaram em diferentes instituições de ensino superior, e que, após certo tempo de ausência, voltaram
a trabalhar em Curitiba, mas nao no magistério.
2.2.2 - Cargo ocupado na biblioteca
0 número total de empregos ocupados êé 209. Quanto ao cargo na biblioteca, observou-se que os profissionais tem atuado mais como bibliotecários e
técnico-executivos, sendo respectivamente 50,24% e 41,63%. Apenas uma pequena parte ocupou cargos de diretoria ou assessoramento representada por 3,35%
e 4,78%. Houve três casos dentre os pesquisados que ocuparam no mesmo emprego dois cargos, sendo bibliotecário e têcnico-executivo,
técnico-executivo, bibliotecário e assessor e bibliotecário e diretor, com um total de 1,44% nesta situaçao.
2.2.3 - Tipos de bibliotecas
Verificou-se que os tipos de bibliotecas em que o profissional trabalha, atinge quase um mesmo índice de bibliotecas públicas e universitárias,
com 21,53% e 23,92% na ordem. Nas bibliotecas escolares 14,35%, distancian-
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do muito das bibliotecas infantis caracterizadas por 1,92Z.
1,92%. Constatou-se que
outros tipos de bibliotecas foram especificadas como sendo particulares com
um total de 1,92%;
1,92Z; as especiais alcançaram 5,26%.
5,26Z.
0 maior número foi atingido pelas bibliotecas especializadas (31,10%).
(31,10Z).
Este fator se justifica porquanto sao as que oferecem melhores oportunidades
de trabalho. Através de uma coleta de recortes de jornais feita pela bibliotecária Silvia Maria Peres Lacerda, contendo anúncios de empregos,verificou-se que sao oferecidas excelentes condiçoes de trabalho, inclusive com assistência mêdico-odontolõgica
médico-odontolSgica extensiva aos familiares, sábado e domingo livres, 30 dias de férias, 139 salário, gratificaçao de férias, etc.
Uma observação quanto ãa natureza do órgão
érgão e o tempo de
permanência
(TABELA II), parece revelar que apesar das condiçoes de trabalho, o profissional permanece pouco tempo na biblioteca especializada, tratando-se
aqui
da biblioteca empresarial, visto que os amíncios
amincios se referem a este tipo de
biblioteca.
TABELA III
Motivos alegados para mudar de emprego '
Motivos
Respostas
Salário baixo
Sobrecarga de seirviço
serviço
Falta de ambientação
Conhecimentos inadequados
Melhores perspectivas de trabalho
Mudança de residência
Outros
Total
100,00
Constatou-se que houve 134 mudanças de emprego por vários motivos. 0
salário baixo e a oportunidade de encontrar melhores perspectivas de trabasalario
lho foram fatores que atingiram 26,86% e 23,13% respectivamente. A falta de
ambientaçao e os conhecimentos inadequados não influiram muito namobilidade,
tendo atingido um total de apenas 3%. Verificou-se que 9,7% dos bibliotecários mudaram de emprego por sobrecarga de serviço
seirviço e o mesmo número foi constado por mudança de residência.
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Motivos outros, porém, 27,61% superaram os acima discriminados. Foram
especificados onze que serão analisados individualmente e considerados como
100%. Com o término do serviço 35,14% perdeu o emprego. 0 maior número dos
profissionais que fizeram concursos foram nomeados para outros órgãos
Órgãos e este
também foi um fator para a mobilidade e ocorreu com sete bibliotecários, ou
seja 18,92%. 0 motivo "cansado da profissão" aconteceu com 10,81%. Bibliotecários que ocuparam o cargo temporariamente porque estavam
substituindo,
deixaram-no quando o titular voltou, representando 8,11%. Com a extinção da
biblioteca, dois (5,41%) perderam o emprego; este mesmo índice ocorreu com
fatores como aposentadoria e o término de contrato. Motivos como a falta de
valorização
valorizaçao da profissão, problemas particulares, viagem e doença também contribuiram para a mudança de emprego e foram representados por 2,7% individualmente .
dualmente.
Verificou-se que a maioria dos bibliotecários (85,52%) trabalhou logo
V
no inicio da carreira, ou melhor, logo no primeiro ano de formado, enquanto
que 4,81% e 3,85% demoraram respectivamente 1 e 2 anos após graduarem - se.
Com 3 anos ou mais após a formatura 5,77%.
Os pesquisados mudaram mais de emprego no início da carreira, fenômeno que ocorre principalmente nos primeiros cinco anos após a formatura. Para
a constataçao dos dados foi feita a média do número de anos.
Os bibliotecários formados no período de 1952, quando iniciou o Curso
de Biblioteconomia e Documentação na Universidade Federal do Paraná, a 1956
e estando atualmente com mais de vinte anos de profissão foram os que tiveram mais oportunidades de mudar de emprego no decorrer da carreira; em contraste, os profissionais graduados após 1973 só tiveram chance de mudar de
emprego nos primeiros anos que iniciaram na carreira. Entretanto, apesar da
diferença de tempo disponível para efetuar as mudanças ser de cinco anos em
oposição aos primeiros que tiveram vinte anos a mais, houve um número elevado de mudanças neste grupo, atingindo uma média variável de 3,85 em 1973 e
1,11 em 1977.
Observou-se que nos anos intermediários, ou seja, no período de 1957
a 1961, onde os profissionais com até vinte anos de carreira tiveram oportunidades de mudança com características diferentes, entretanto a concentração
maior coube nos primeiros cinco anos. 0 mesmo fator ocorreu nos anos seguintes, entre 1962 e 1971, apesar de neste período o bibliotecário ter mudado
de emprego mesmo estando com ate dez anos de profissão. Verificou-se que o
maior índice nestes anos concentrou-se no início, variando de 100% em 1965
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até 50% em 1968, onde se registrou a maior porcentagem.
2.2.4 - Aspectos profissionais
0 maior numero de respostas em relaçao ao atual emprego,está concentrado em razoavelmente satisfeitos (30,30%) e satisfeitos (45,46%). Apenas
10,10% dos bibliotecários estão insatisfeitos, equilibrando com 14,14% que
estão muito satisfeitos.
0 salário que recebe proporcionalmente ã jornada diária de trabalho é
razoável, visto que este item obteve o maior índice (45,45%).Este fato ocorreu também
tanibem num estudo feito em Belo Horizonte, onde os pesquisados apresen- .
2 Consideram
.
...
taram essas mesmas características.
insuficiente
em relaçao ao
número de horas que trabalharam em contraste com o que recebem 1,11%.
Os
itens suficiente e bom atingiram a 28,29% e 15,15% respectivamente.
Com relaçao ao número de empregos ocupados atualmente, a grande maioria (81,82%) dos bibliotecários ocupa um emprego. Entretanto 17,17% exercem
atividades em dois locais ao mesmo tempo; e ainda 1,01% ocupam três empregos.
Nao foi constatado bibliotecário algum que tenha mais de três
tres atividades empregatícias simultâneas.
Verificou-se que na jornada diária de trabalho, grande parte dos pesquisados (54,32%) trabalha oito horas por dia, considerando uma semana de
cinco dias; 27,16% atuam seis horas, enquanto que 11,11% cinco horas e apenas 6,17% trabalha meio período, ou seja, quatro horas. Somente 1,24% exerce
a profissão durante tres horas diárias. Nao ocorreu o número
numero de sete horas de
trabalho.
Dos bibliotecários com uma jornada diária de trabalho em diferentes
empregos, somou o número de 18. Onde 5,55% atuam doze horas diárias,
sendo
oito horas em um e quatro em outro emprego. Ocorre com onze horas 16,66% e
11,12%, totalizando 27,78%, sendo que o número de horas de um e outro éê diferente, com 11,12% acontece no total de oito e quatro horas. 0 informante
que trabalha em tres empregos atua cinco, três e uma hora respectivamente,
com 5,55%.
0 maior número de bibliotecários trabalha seis horas em dois
turnos
* Houve a omissão de respostas por cinco pesquisados, sendo 4 deles
aposentados e um por nao estar atuando como bibliotecário.
2
.
..
- .
POIKE, Ana Maria
Mana Athayde et alii. Analise do mercado de trabalho do
bibliotecário em Belo Horizonte. Rev. Esc. Bibliotecon. UFMG, Belo
Horiset.i > .
zonte, ^(2):171,
5(2):171, set.l
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cota 22,22%. Verifica-se entretanto que aqui também nao ocorre o número
con
numero de
sete horas de trabalho. Agrupando-se as horas, verifica-se que 44,45% dos bi^^
bi^
bliotecários trabalha de dez a doze horas e 55,55% entre seis e nove horas.
bliotecãrios
2.3 - Dados relacionados com as formas de atualizaçao
Procurou-se verificar a possibilidade do bibliotecário mais atualizado ter condiçoes de mudar de emprego com mais frequência. Foi considerado como sendo formas de atualizaçao o número de vezes que o bibliotecário participou de concursos, cursos de atualizaçao, congressos, conferências, e ainda a quantidade de trabalhos publicados e concursos em que foi aprovado.
Uma análise parcial dos dados revela que os bibliotecários
formados
nos primeiros cinco anos do Curso de Biblioteconomia e Documentação, ou seja
de 1952 a 1956, foram os mais beneficiados em relaçao as formas de atualizaçao, com um total médio nestes anos de 35,57%; entretanto as
oportunidades
ção,
de emprego variaram de 2 a 19 no período.
Analisando o período de 1972 a 1977, verificou-se uma quantidade maior
de transiçao nos empregos, quantidade esta que os informantes tiveram entre
cinco e vinte e sete empregos; no entanto o nível de atualizaçao eé baixo,
girando em torno de 5,19% e 1,07% neste período, totalizando 14,20%. A porcentagem menor nesta fase justifica-se pelo fato de os profissionais formados nestes anos nao terem tido grandes oportunidades ainda.
Na fase intermediária, entre 1957 e 1961 houve uma queda em relaçao
aos anos anteriores, apesar de 1961 estar sem nenhum representante, o total
é de 14,70%, variando de 3% a 5,8% concernentes a atualizaçao. Nos cinco anos
que sucedem, embora exista também um ano sem representantes, ocorre uma melhora no nível de atualizaçao que está em tomo de 4% a 5%, a diferença entre os números é pequena, totaliza 17,75%; e os bibliotecários deste período
tiveram de dois a três empregos. Novamente entre os anos de 1967 e 1971 ocorre outra queda nas formas de atualizaçao, que vai de 2,5% até
ate 3,8% totalizando 14,78%, praticamente o mesmo índice que ocorreu no período de 1957 a
1961.
Verifica-se uma oscilaçao no decorrer dos anos, em períodos de cinco
em cinco anos, ocorre uma alta e sucessivamente uma queda.
Com uma análise vertical dos dados foi possível perceber que dentro
das formas de atualizaçao o profissional é mais dado aos corsos
cursos e as conferências, visto que estes atingiram as maiores médias; e menos a publicar tra-
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3
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balhos. Nao ocorre uma participação
participaçao muito assídua nos congressos. Entre o número de concursos do qual o pesquisado jã
já participou e aquele onde foi aprovado ocorre uma diferença pequena, verificando que existe grande
aprovaçao
nos concursos de que os bibliotecários participam.
Verifica-se que a atualização nem sempre influi diretamente nas mudanças de emprego, o fato é que o fenômeno ocorre, mas nao na mesma proporção..
ção
Observou-se entretanto que os professores da Universidade Federal do
Paraná, excluindo os professores colaboradores, são os profissionais
mais
atualizados.
Procurou-se verificar a possibilidade de o profissional encontrar melhores oportunidades de emprego através de concursos; entretanto foi analisado somente a respeito da natureza do último concurso. Assim sendo,da grande maioria dos bibliotecários (81,08%)
(81,08Z) o último concurso prestado foi público, onde os profissionais tiveram a chance de mudar de emprego quando aprovados, e apenas 18,92% prestaram concurso interno, visto que a ascensao dentro do próprio emprego nao ocorre com frequência.
Observou-se características do último concurso em que os bibliotecários já tiveram a oportunidade de participar. Características como prova de
títulos e "curriculum vitae", alcançaram a porcentagem de 6,76% para cada
um; enquanto que para prova de conhecimento 16,22%, número elevado em relaçao
ção ãs características anteriores. Nos concursos prestados, ãs
as vezes, diversas características somam a combinação dos tres itens citados acima. 0 maior
índice foi atingido pelo item que reune as três alternativas com um total de
29,72%. Depois, 16,22% que fizeram prova de títulos e de conhecimentos, contrastando com a combinação de prova de conhecimentos e "curriculum vitae" ,
com 6,76%. Em relaçao
relação a alternativa que destinou-se a outros concursos,atingiu-se a 4,05% e foi especificado como sendo prova didática.
2.4
- Dados relacionados com a aposentadoria
Procurou-se verificar as possibilidades de aproveitamento do bibliotecário depois de aposentado. Entre os
os’ informantes cinco encontram-se nesta •
situação,
situaçao, sendo que três deles continuam atuando profissionalmente e
dois
deixaram de trabalhar; estão representados respectivamente por 60% e 40%.
Destes que continuam exercendo a profissão, notou-se que o
trabalho
desenvolvido está diretamente relacionado com a carreira anterior.
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A participação
participaçao do profissional aposentado é mais desenvolvida nos serviiçps esporádicos, atingindo uma porcentagem de 66,67%. Ocorreu apenas um
vidos
pesquisado atuando no serviço público.
publico. Verificou-se que nem sempre o serviço esporádico é o particular.
0 aposentado encontrou várias formas de desempenhar o seu papel
sem
depender de uma obrigaçao fixa. Desenvolve atividades relacionadas ã organizaçao de bibliotecas, faz referenciaçao bibliográfica de trabalhos, e ainda
serviços de catalogaçao e classificação. 0 profissional que está no serviço
público atua no magistério.
3.
CONCLUSÃO
Realmente existe uma mobilidade de trabalho dos bibliotecários. Parece ser este fato um bom sinal, visto que se ocorrem mudanças, satisfatórias
ou nao, o profissional tem oportunidade de encontrar algo melhor.
As principais mudanças ocorridas durante os vinte cinco anos
foram
principalmente em virtude da má remuneração e falta de estabilidade funcional. Hoje em dia, há mudanças por estes motivos, mas elas estão mais
relacionadas com a possibilidade de melhores perspectivas de trabalho, procurando o bibliotecário cada vez mais desempenhar o seu verdadeiro papel.
ABSTRACT
Through a questionnaire answered by 104 librarians, graduated between
1952 and 1977, their main characteristics could be established, such as:
being young, married, graduated by the Federal University of Paraná. They
stay for a longer time in public jobs, when appointed for them; if they only
work by contract, they change their job frequently. Usually they look for
Work
better prospectives in future jobs. For the moment, they are happy with their
jobs and they consider the salary levei
level reasonable related to their job
level. They actualize themselves through courses and lectures, a fact that
levei.
has no direct influence on their mobility. The retired professional finds
professional occupations from time to time.
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A.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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pesquisados. Curitiba, 1978.
Lista de endereços dos
2. CUNHA, Murilo Bastos da. O0 bibliotecário brasileiro na atualidade.
Esc. Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, ^(2):I78-9A,
_5(2) : 178-94, set.
set.I976.
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DICIONÄRIO de sociologia.
Rio de Janeiro, Globo, 1963.
Rev.
377 p.
A.
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S.E.O.,: A biblioteconomia no Brasil.
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jan./jun.1975.
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Rev. Bibliote-
5. POLKE, Ana Maria Athayde et alii. Análise do mercado de trabalho em Belo
Horizonte. Rev. Esc. Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, ^(2):l65-77,
^(2):165-77,
set.I976.'
set.1976.
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CDD 020.7
CDU 02:37: 001.8
ENSINO DE METODOLOGIA DA PESQUISA EM BIBLIOTECONOMIA
RELINDA KOHLER
BELINDA
Prof. Assistente
Dep. Biblioteconomia
Univ. Federal do Paraná
Parana
JUSSARA DE MELO TOLEDO
Bibliotecária
Lic.
Lie. em Química
RESUMO
Por meio de revisão bibliográfica comprova a preocupação de bibliotecá
rios brasileiros, e do ensino da Biblioteconomia, com a metodologia da pesqui
sa. Apresenta argumentos pró validade e viabilidade respectivamente do ensino
e da disciplina. Exemplifica-as
com a experiência do Curso de Bibliotecono -
mia e Documentação da Universidade Federal do Paraná. Deixa em aberto a questão da efetividade dessa experiência.
1. Introdução
Uma revisão de literatura - exemplificativa, sem pretensões a exaustividade - indica a latência da preocupação de bibliotecários e de alguns Cur sos de Biblioteconomia e Documentação brasileiros pela metodologia da pesquisa.
Igualmente a título
titulo de exemplo são
sao indicadas justificativas para
a
inclusão da disciplina no currículo, mostrando a sua validade.
Do ponto de vista da Biblioteconomia a inclusão da disciplina interessa para que se reflita com mais propriedade sobre a sua natureza e para
que
se recolham subsídios válidos e fidedignos, registrando as mudanças que
se
operam nos seus elementos. A decantação desses elementos parece um processo
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mais promissor que a simples discussão para definir a velha questão se a Biblio^
teconomia éi arte, ciência ou técnica.
Metodologia da pesquisa em Biblioteconomia i viável como disciplina
:
há conteúdo, literatura de apoio, metodologia. Ha
Há objetivos, bastando definilos. Ha
Há critérios para avaliação, bastando selecioná-los.
A validade e a viabilidade da disciplina são exemplificadas com a experiência do seu ensino no Curso de Bibliotecnomia da Universidade Federal
do
Paraná. A abordagem dessa experiência é feita, por um lado, tomando como fonte os trabalhos de pesquisa realizados pelos alunos durante os nove anos
em
que se ensina a disciplina; por outro lado, tomando as opinioes de alunos que
acabaram de concluir seu trabalho.
Se o número de publicações dos bibliotecários que tiveram a disciplina
no seu currículo fosse a única evidência da efetividade desse ensino, tal efje
tividade não teria ocorrido.
2. Metodologia da Pesquisa e o Bibliotecário Brasileiro
A pesquisa em Biblioteconomia vem aparecendo como preocupação de bibli£
tecários brasileiros pelo menos há vinte anos.
Depois do Congresso de Salvador (1959), quando foi apresentada na categoria de trabalho^, voltou a constar no Congresso de Fortaleza (1963) dentro
.
- . 2
do trabalho que discutia a formaçao do bibliotecário e, sob este mesmo aspe£
aspec^
to em Porto Alegre (1977) 3 e, ainda neste Congresso, novamente como trabalho. ^
1. AMORIM, Maria José Theresa de. Encoragemos as investigai^ões
investigações em Biblioteconomia e na Documentação. 10 f. mimeo. (2. Congresso Brasileiro de BiblÍ£
teconomia e Documentarão,
Documentação, Salvador, 1959).
2. MACEDO, Neusa Dias. Formação integral do bibliotecário - documentarista brasileiro. São Paulo, Associação Paulista de Bibliotecários, 1963. (2l)
f. mimeo. (Tv Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Ceará,
1963).
3. FIGUEIREDO, Nice. Currículo de Biblioteconomia: uma questão de mudança
de orientação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO ,
9., Porto Alegre, 1977. Anais. v.l, p. 258-63.
4. FERRERI, Gabriela Menni. Natureza da pesquisa científica
cientifica em Bibliote conomia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 9., Po£
to Alegre, 1977. Anais. Porto Alegre, 1977. v.l, p. 253-57.
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No inicio
início da década de setenta era publicado um manual de autora brasi
leira^ e, pouco mais tarde, um artigo de periódico, relatando o que se fazia
na Inglaterra e nos Estados Unidos na área de pesquisa em Biblioteconomia ^ .
Ambas as autoras dedicavam-se, na época, ao ensino dessa disciplina em dife rentes cursos de Biblioteconomia e Documentação.
Por essa época eram também traduzidas e publicadas
For
publicadás no Brasil algumas
obras, entre as quais duas que enfatizavam o assunto: a primeira abordava -o
*^71 e a segunda lhe era inteiramente dedicada 8g .
num dos seus capítulos
Enquanto isso proliferavam no exterior publicações sobre o assunto.
Se por um lado se discutia a importância teórica da pesquisa e a ade~
-r
quaçao dos métodos -~a Biblioteconomia 9 ’ 10 , por outro lado ja- era possível
fazer uma revisão da literatura^^, bem como apresentar uma relação
relaçao de 782 ref^
refe^
rências de e/ou sobre pesquisa em Biblioteconomia, agrupadas estas
réncias
pelos
-12
.
.13
respectivos métodos de elaboraçao ou sugeridas para a area de ensino
No terço final desta mesma década, o mais recente levantamento
das
disciplinas componentes dos currículos plenos dos Cursos de Biblioteconomia e
. .
14
....
.
Documentação brasileiros
revela que apenas tres dos vinte e nove cursos
5. AMORIM, Maria José Theresa de. Introdução ã metodologia da pesquisa;
resumo da matéria. Curitiba, Departamento de Biblioteconomia da Universidade
Federal do Paraná, 1972. 35 p.
6. GARCIA, Maria LÚcia Andrade. A pesquisa em Biblioteconomia. R. Esc .
Bibliotecon. UFMG.,
UFH1., ^(1):7-11,
1^(1):7-11, mar./set. 1972.
7. BUTLER, Pierce. Ifltrodução ã ciência da Biblioteconomia. Trad. Maria
Luiza Nogueira. Rio de Janeiro, Lidador, 1971. 86 p.
8. GOLDHOR, Herbert. Pesquisa científica em Biblioteconomia e Documentação.
Tradução de Leila Novaes... Revisão e edição de Abner Lellis Correa
Corrêa Vicentini.
Brasília, VIPA, 1973. 224 p.
9. VICKERY, B. C. Methodology in research. Aslib Proceedings, ^(12) :
597-606, Dec. 1970.
10. GOLDHOR. Op. cit.
11. WHITEMAN, Philip M. Review of the origins and development of research:
tradition, innovation and research in the library. Aslib Proceedings, 22(11):
531-37, Nov. 1970.
12. WYNAR, Bohdan S. Research methods in library Science;
science; a bibliographic
guide with topical outline. Littleton, Colo., 1971. 153 p.
13. BORKO, Harold. Targets for research in library education. Chicago ,
American Library Association, 1973. 239 p.
14. FIGUEIREDO. 0 ensino...
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existentes no Brasil oferecem disciplina denominada Metodologia da Pesquisa em
Biblioteconomia.
início da década, mas,
Dentre estes não
nao consta um dos que a oferecia no inicio
por outro lado, constam dois cursos de criação relativamente recente. Apenas
num dos cursos mais antigos a disciplina permanece.
0 citado levantamento relaciona somente os títulos das disciplinas. Assim, é possível que o assunto seja desenvolvido nos cursos mas sob outra den£
deno
minação, como ocorre naqueles que adotam determinado manual de documentação.^^
É igualmente possível que as disciplinas de Orientação, Investigação ou
Pesquisa Bibliográfica, oferecidas em diversos cursos segundo o mesmo levant£
mento, sejam mais abrangentes do que a denominação indica.
Outras disciplinas como Análise da Informação e Bibliometria requerera
requerem conhecimentos de pesquisa. Por outro lado. Métodos Quantitativos Aplicados
Sã
Biblioteconomia, disciplina preparatória da maior importância como pré-requisito para a de Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia, é oferecida
por
curso que suprimiu esta última.
No entanto, de um modo ou de outro, há cursos enqienhados
empenhados em oferecer ao
aluno alguma coisa nesta linha: num oferece-se um seminário final em bases
teõricas^^, enquanto em outro
teóricas^^,
outro.se
se exige um trabalho de caráter monogrâfico^^
monográfico^^
Aquele, num dos temas, orienta
orienta.aa elaboração de instrumentos para a coleta
de
dados - logo, aspectos de metodologia científica
cientifica - enquanto neste não há evidência de preparação teórica para a realização da tarefa.
Estes são dois exemplos colhidos a esmo, de.registros
de registros acidentalmente áã
mão, mas que fazem supor a existência de experiências as mais variadas
no
15. LASSO DE LA VEGA, J. Manual de documentación; Ias técnicas para la investigación y redaccion de los trabajos científicos y de ingenieria. Barcelo^
Barcel£
na. Labor, 1969. 829 p.
16. FIGUEIREDO, Nice. Tópicos modernos em Biblioteconomia. Brasília, Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal, 1977. 42 f.
17. TRABALHOS de conclusão de curso. Os Bibliotecários, S. Luis, 1(1):
13-15, dez. 1978.
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computo geral de ensino brasileiro de Biblioteconomia. Uma delas será relatacoiiçuto
da, sob alguns aspectos, neste trabalho.
Cabe aqui mencionar que parece haver um consenso quanto àã relevância
dos conhecimentos de métodos e técnicas de pesquisa para a formação
formaçao do bibli£
biblio^
tecário. Isto pode ser afirmado com base nas sugestões remetidas pelos Cursos
tecério.
âã Comissão
criada pela Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e
/
Documentação (ABEBD) para elaborar 'uma
intia proposta de currículo mínima.
Na proposta. Metodologia da Pesquisa é considerada matéria de fundamen
^taçao
~ geral,18
Apenas um dos Cursos ofereceu uma alternativa, sugerindo que a nível
de graduação sejam estudados Métodos Quantitativos Aplicados ã Bibliotecono . .
19 .
mia no lugar da materia
matéria
indicada
3. Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia como Disciplina
No ensino da Biblioteconomia ainda não estã resolvido o problema da
.20
_~
20
ponte entre os ciclos basico e profissional , bem como nao esta devidamente
resolvido o problema do entroncamento dos conhecimentos, habilidades e experiências adquiridas pelo aluno durante o curso, de modo a lhe dar uma visão
globalizante da profissão e das suas perspectivas.
Neste sentido hã pelo menos duas tentativas bem conhecidas: a do sem
nãrio de final de curso e a da apresentação de um trabalho monogrãfico individual mais desenvolvido que os outros solicitados durante o curso.
A disciplina de Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia, além
de
18. MUELLER, Suzana Pinheiro Machado, et alii. Currículo mínimo de Biblio
teconomia; proposta de alteração a ser apresentada ao Conselho Federal de Edu
caçao. Brasília, 1978. f. 12.
19. A correspondência recebida pela Comissão encontra-se nos arquivos da
ABEBD.
20. POLKE, Ana Maria Athayde. Relatório dos seminários do Curso de Método^
logia do Ensino em Biblioteconomia. R. Esc. Bibliotecon. UFMG, 2.(1)*
7^(1): 159 ,
mar. 1978.
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merecer, por sua própria relevância, ser incluída no currículo, reune o poten
pote^
ciai daquelas duas experiencias, enriquecendo-as com o que Ferreri chama
"atitude mental"
de
e Figueiredo de "noçoes de métodos científicos e de esta -
tistica para poderem contribuir (os bibliotecários) com soluções criativas pa
tística
ra os problemas de administraçao e avaliaçao, bem como para os de organização,
— da informação"
— 22
controle e disseminação
Convém, pois, que o bibliotecário seja capaz de desenvolver as
suas
atividades profissionais com um mínimo de rigor cientifico,
científico, capacidade
que
lhe deve ser possibilitado exercitar como um dos aspectos da sua formaçao,
formaçao.
E ao bibliotecário que tiver inclinação pessoal para tanto devem
ser
oferecidos os conhecimentos básicos de metodologia da pesquisa para que possa
contribuir para o desenvolvimento da Biblioteconomia, estudando-a com o objetivo de ampliar, corrigir ou modificar as práticas e os conhecimentos da espe^
ciaiidade.
ciaiidade,
E mesmo que o bibliotecário "não venha a realizar essa pesquisa, a as_
as^
similação dos princípios o tornará um estudioso crítico,
critico, inteligente, capaz
23
de avaliar a pesquisa alheia"
Essas são algumas razões para a inclusão da disciplina no currículo.
Quanto ã organização da disciplina, há vários fatores a considerar,
considerar.
Na seleção dos conteúdos e mesmo no trabalho com os estudantes pode ser
de valia o concurso de professores das áreas de Ciências Sociais e Estatística
Estatística.
Ä literatura é abundante e um dos'.pontos
A
dos pontos chaves quanto ao conteúdo
é a
boa escolha dos textos.
Outro fator de importância para o bom resultado nesta disciplina é a ex
eoç
periência e o gosto tanto no magistério quanto na pesquisa indispensáveis
ao
21. FERRERI. Op. cit. p. 54.
22. FIGUEIREDO, Nice. Currículo de Biblioteconomia: uma questão de mudança
de orientação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 9.,
Porto Alegre, 1977. Anais. Porto Alegre, 1977. v. 1, p. 260.
23. GOLDHOR. Op. cit. p. 18.
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professor encarregado.
Além dessas características, vivência como bibliotecário, atualizaçao
permanente, criatividade, calor humano...
E tempo. No período em que os alunos estão envolvidos com as pesquisas
individuais o tempo do professor deve ser calculado pelo número de alunos
que não podem ser numerosos.
Para efeitos tanto didáticos quanto administrativos, convêm que o estu
est^
do da metodologia da pesquisa se estenda por dois períodos ou semestres.
No primeiro período, em sessenta horas, ê‘possível
ê possível trabalhar um conteú
do que dê ao aluno condições
condiçoes de iniciar a sua pesquisa. 0 trabalho pode
ser
desenvolvido com uma turma comum,' de vinte a trinta alunos.
No segundo período ê útil intercalar trabalhos em grupo e com toda
turma com os trabalhos individuais, de modo a que cada aluno enriqueça o
a
seu
aprendizado com as experiências
experiencias dos colegas.
0 trabalho com a turma toda presta-se multo
muito bem para o aprofundamento
de questões metodológicas, visto que as pesquisas correm paralelamente.
For
outro lado, a atividade nos grupos menores presta-se justamente ã integração
dos conteúdos específicos da Biblioteconomia. Ao funcionar como um seminário
informal, tal atividade permite a revisão, o acréscimo, o aprofundamento,
o
questionamento, a crítica, e mesmo a rejeição de noçoes trazidas do curso ou
acumuladas de outra maneira.
Cada problema de pesquisa pode funcionar como um centro organizacional
para o grupo em que ê tratado. AÍ podem interagir os objetivos do aluno expre^
expreß
sos no problema de pesquisa por ele escolhido, os objetivos e os conteúdos da
disciplina, assim como os objetivos do professor e a metodologia de trabalho.
assegurar organicidade ê, por exemplo,
Um modo de asse^rar
exetiq>lo, programar o conteúdo
num enfoque sistêmico.
Quanto aos objetivos da disciplina, fixados no início, antes poucos
e
atingíveis. Os conteúdos e as estratégias selecionados podem ter, dentre ou -
cm
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tros propósitos, os de propiciar ao aluno:
- formaçao baáica
basica que o capacite a planejar, organizar, executar e apre^
sentar estudos e pesquisas academicamente aceitáveis;
- elementos para compreensão do papel da pesquisa no avanço do conhec^
mento cientifico, particularmente na Biblioteconomia;
- noçoes
noções úteis
uteis para realizar pesquisa profissional continua, por meio
do domínio dos métodos e técnicas de pesquisa.
A nível de professor, a disciplina pode ter tantos objetivos quantos fo^
fo_
rem os alunos, multiplicados tanto pelas suas dificuldades quanto pelas
suas
potencialidades.
0 professor pode, por exèmplo, ajudar o aluno a aperceber-se de certas
atitudes fundamentais da pessoa humana e do profissional. A
 solidariedade,
a
tolerância, o respeito pela diversidade de aptidões; a boa vontade de coope rar; o estar devidamente informado acerca do próprio trabalho e da sua profÍ£
são, de modo a fornecer fatos e dados precisos; a opinar de maneira fundamentada e objetiva;
objetiva;' a ter e a sustentar uma posição diante dos acontecimentos
aconteclmenfos
,
das perspectivas, da vida; a desenvolver crítica sadia e construtiva.
Pela reflexão sobre o desenvolvimento da Ciência pode encorajar a humildade diante da provisoriedade dos conhecimentos, o zelo pela auto-educaçao
contínua e a abertura para as mudanças.
Pode tentar ajudar a criar-se o espírito de turma, ausente das univer^
sidades desde a Reforma, espírito esse indispensável como a preparaçao do espírito de classe, indispensável este iâ consolidação da profissão.
A nível de aluno, é de extraordinário valor o trabalho individual devidamente, mas sobriamente orientado. Do início ao fim do curso o aluno
tem
poucas oportunidades de determinar o que deseja fazer, mas a sua perplexidade
desaparece ao ver que, em Biblioteconomia, tudo esta
está para ser explorado. Se o
tema foi objeto de estudo recente, há sempre uma abordagem nova a ser desco berta.
cm
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Depois, é gratiflcante
gratlflcante para o aluno deixar a universidade com a alegria
de tef
ter contribuído de algum modo, com o seu trabalho, para o melhor conheci mento da sua área profissional.
Mesmo que se possa arguir de simplistas e/ou de ingênuos os trabalhos
de pesquisa realizados a nível de graduação,
graduaçao, eles registram e organizam fatos
e dados que, num dia, talvez não muito remoto, constituirão a massa com
a
qual se poderá trabalhar em níveis de pesquisa mais avançados.
3. Características da Pesquisa como um Produto
Para representar uma contribuição ao conhecimento ou ã solução de deter
dete£
minado problema de pesquisa, o relatório ou informe ou monografia que a tra duz deve apresentar diversas características, todas atingíveis a nível
de
graduação.
graduaçao.
Essas características podem ser agrupadas sob os seguintes itens: tema,
tratamento, fontes, método, instrumentos, estrutura, redaçao
redação e apresentaçao.
apresentação.
Tema:
- relevância para a Biblioteconomia (mesmo local) ou área afim;
- abordagem que revele curiosidade, conhecimento, aplicação, criatividade do pesquisador;
- delimitação claramente formulada;
propostos..
- exploração dos aspectos propostos
Tratamento:
- consistência, pela integração das etapas da pesquisa;
- coerência entre o problema, o método, os instrumentos e o tratamento
dos dados.
Fontes:
- busca metódica;
- adequação ao tema e ãs características do pesquisador.
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Método;
Método:
- adequação ao tratamento do problema;
- explicitação devidamente enunciada na introdução.
Instrumentos: ■
- adequaçao ã hipótese e ã amostragem;
- qualidade, quanto a validade e fidedignidade.
Estrutura:
- parte preliminar destacada do texto;
- sumário
sumario em numeração
numeraçao progressiva e caracteres que indiquem subordina
ção;
- introdução, descrevendo a metodologia e o desenvolvimento da pesqui
sa;
- corpo devidamente estruturado; equilíbrio entre as partes;
- conclusão coerente com a proposta;
- notas de referência ou notas de rodapé corretas e consistentes;
- referências bibliográficas normalizadas;
- anexos, os que nao forem supérfluos e numa sequência correspondente
ã do texto.
Redação:
- clareza de enunciados;
- precisão vocabular;
- correção ortográfica e sintática;
- simplicidade do conjunto;
Apresentação:
- papel formato A-4;
- datilografia em espaço dois;
- quadros, tabelas, gráficos, ilustrações pertinentes e bem situados.
0 que parece distinguir uma pesquisa realizada a nível de graduaçao
daquela realizada em níveis subsequentes são a complexidade do problema e
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sofisticação do tratamento,
tratamento.
Como pesquisa exploratória - cujo volume constitui como que o alicerce
sobre o qual se vai edificando uma ciência - tanto o produto quanto a difusão
dos métodos e técnicas sao
são válidos neste nível.
Os maiores obstáculos para um pesquisador em potencial, são, hoje ,
a
insuficiência de conhecimentos básicos de mateínática
mate&âtica e de língua, por serem
de recuperação difícil.
Por outro lado, o gosto e o hábito de lidar com minúcias ê certamente
uma característica do bibliotecário, de valia no pesquisador. É possível mesmo que aproveitando essa característica no trabalho científico
cientifico a atenção
do
bibliotecário seja desviada de minúcias supérfluas.
4. Experiências de um Curso de Biblioteconomia e Documentação no Ensino
de
Metodologiá da Pesquisa
Metodologíá
A disciplina Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia foi introduzida no Curso de Biblioteconomia
Biblioteconomia,ee Documentação da Universidade Federal do Par£
ná em 1970. Nestes nove anos os alunos produziram um total de 139 trabalhos
de pesquisa. Verificou-se que durante os sete primqiros
primeiros anos, o assunto mais
explorado, e em maior proporção, éê tipos de bibliotecas, num tratamento quase
que totalmente descritivo. Em 1977 os'^ssuntos
os assuntos passaram a ser o uso de determinadas bibliotecas, seguido, quantitativamente,
quantitatiyamente, pelo seu tipo. Em 1978 desaparece por completo o estudo meramente descritivo de bibliotecas, para
dar
lugar ao estudo do usuário e suas opiniõesÇ
opiniões^ aspecto esse, vale dizer, que apa
receu constantemente como uma das abordagens
abordagens^em
em determinados trabalhos. 0 bi%aí. como acontece com o usuário,
bliotecário e a formação profissional, Çal
vêm
vem
sendo objeto de pesquisa desde a introdução"
introdução' da disciplina, e, mais ^ssiduamen
assiduamen
te, em 1978. Dos últimos cinco anos pode-se observar uma diversificação
dos
assuntos agrupados em torno de documentação, informação, controle bibliográf^
bibliograf^
CO e cooperação bibliotecária. Um estudo comparativo do currículo pleno, nes-
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te período, podería indicar as razoes da abertura de interesse dos alunos,cons
tatada na mudança de enfoque dos seus trabalhos.
Quanto aos diferentes materiais, o uso de monografias para o referen ciai teórico assume a maior proporção em qualquer dos anos. Pode-se observar,
porém, que o uso de artigos de periódicos, publicações oficiais, trabalhos
apresentados em congressos etc. e documentos internos, vem aumentando gradativamente. A utilização de material mais especializado para o referencial teó
rico vem demonstrar mais desenvoltura quanto ao uso de fontes de informação ,
o que se reflete positivamente na pesquisa.
Um levantamento sobre os locais onde as pesquisas foram desenvolvidas
e/ou as instituições que serviram de base para investigação, mostrou uma maior
concentração de interesses nas bibliotecas especializadas, seguidas pelas un^
versitãrias. Estas bibliotecas geralmente são as mesmas nas quais os alunos
estagiaram. Pode-se notar, portanto, a importância do estágio supervisionado
para chamar a atençao dos alunos para problemas de pesquisa.
Quando o local de pesquisa difere da sede do Curso, geralmente se tra^
tr^
ta das cidades de origem dos pesquisadores.
Apesar de, em alguns casos, os informes de pesquisa resultantes serem
superficiais, são de valia, e, como únicos no gênero, ji
ja utilizados, inclusive, alguns, como fonte para estudos mais avançados.
A contribuição desses trabalhos para o conhecimento da situaçao biblio^
tecária local, em termos de serviços e materiais oferecidos pelas bibliotecas,
tecãria
tomadas como foco ou local de investigação, êé valido
válido também como alerta
aos
alunos sobre as suas potencialidades em termos de fomento ã investigação.
Dos trinta e cinco alunos aprovados em Metodologia da Pesquisa em Bi blioteconomia II em 1978, vinte e seis responderam a um questionário aberto
sobre; dificuldades encontradas na elaboraçao do trabalho, atitudes
opinando sobre:
que tomariam ao iniciar uma pesquisa, sugestões aos colegas que vao cursar
a
disciplina e procedimentos e atitudes que deveríam ser intensificados durante
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o curso, para favorecer o gosto pela pesquisa.
Quanto ãs dificuldades, constatou-se uma grande incidência no fator
língua, pois a quase totalidade dos alunos admitiu as suas limitações de expressão. Em ordem numérica foram apontadas ainda como dificuldades;
dificuldades: o enca deamento das etapas da pesquisa; insuficiência de tempo para o trabalho, demonstrando Inabilidade
inabilidade no planejamento; na análise
analise dos dados e na escolha do
tema.
Quanto ãs atitudes, a maioria dos alunos afirmou que o mais importante em face de uma pesquisa é bem informar-se sobre o tema, isto e,
é, ler tanto
quanto possível.
Relacionada com esta e imediatamente após, vem a atitude que diz respeito ã definição do problema, que deve ser a mais antecipada possível.
Aos fututos alunos da disciplina foi oferecida a sugestão de que
é
importante informar-se bem: selecionando a literatura pertinente; lendo muito;
fichando as leituras - o que é uma forma de enfatizar dificuldades encontradas .
A segunda sugestão diz respeito iã seleção de problemas: definição de
critérios, objetividade, interesse para o aluno, consciência para a importân
importãn
cia do trabalho. Ao tratar do problema, ser metódico, organizado, manter
a
calma.
As sugestões referentes ao desenvolvimento do gosto pela pesquisa são
endereçados ao currículo pleno do Curso, que deve incentivar também a prática de elaboração de diversas monografias menores; incentivar o hábito da le^
tura; favorecer o aprimoramento da expressão - reiterando mais uma vez
as
próprias dificuldades.
Os alunos indicam ainda como útil a existência de um roteiro para
a
elaboração do trabalho, tal como existe para a sua apresentação.
Esta sugestão pode ser atendida, mas parcialmente, com cautela: pri meiro, porque cada problema determinará, em parte, o encadeamento ou
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curso
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do trabalho; segundo, porque ha
hã o risco de favorecer-se o comodismo do aluno
em vez de a sua criatividade.
As etapas comuns a todos os trabalhos estão evidentes na forma sistãi^
sist^ni
ca de tratar o conteúdo.
No que pese a experiência de lidar com metodologia da pesquisa no perío^
do da sua formaçao
formação universitária específica, os bibliotecários formados pela
Universidade Federal do Paraná não se estão sobressaindo quantitativamente co
co_
mo autores de trabalhos publicados.
Dessa constataçao decorrem algumas questões para estudo:
- a realizaçao
realização de uma pesquisa a nível de graduação não á suficiente pa
p£
ra desenvolver a habilidade e o gosto necessário aos trabalhos dessa natureza;
- a formaçao bibliotecária relega as questões de comunicação e/ou in tercâmbio de experiências profissionais;
tercãmbio
- o bibliotecário não entende como dirigidos a ele os pedidos de colab£
periSdicos especializados.
rção feitos pelos periódicos
. 5. Conclusões
A metodologia da pesquisa tem sido preocupação de bibliotecários
e do
ensino de Biblioteconomia, mas com ênfase variável.
Há justificativas, conteúdo e metodologia suficientes para sustentar e^
e£
sa disciplina no currículo pleno de Biblioteconomia.
Pesquisas realizadas a nível de graduação,
graduaçao, quando apresentam determinadas características, sao contribuições efetivas para o conhecimento da situação da biblioteconomia e, como tal, são bases sobre a qual se pode pesquisar
em outro nível.
Os trabalhos apresentados como requisito da disciplina Metodologia da
Pesquisa em Biblioteconomia na Universidade Federal do Paraná, caracterizam se pela evolução quanto ã abordagem de tópicos, constituindo-se em contribuições ao conhecimento da realidade biblioteconómica
hiblioteconõmica local.
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Abstract
Through a bibliographic revision the concern of both Brazllian
Brazilian librarians
and Librarianship teaching with research methodology is demonstrated. Argumensts
for the validity and feasibility of the teaching and discipline respectivily are
presented and exemplified with the experience of the Federal University
of
Parana. The question of the effectiveness of this experience is left open.
Paraná.
6. Referências Bibliográficas
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TÕpicos modernos em Biblioteconomia.
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ARC/79
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C.D.U. 371.133:02
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO
ESTÃGIO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DO BIBLIOTECÁRIO
Jane Lovalho Mourao - Bibliotecária do Centro de Informações
Técnicas da Prefeitura da UFMG
Colaboraçao de:
Rosâlia
Rosália Paraíso Matt
Mattaa
Maria de Lourdes G. Santos
Maria de Fatima
Fátima B. Ribeiro
Alunas do 59 período do Curso
de Biblioteconomia da UFMG
SINOPSE
Situaçao atual da classe bibliotecária e diretrizes
para
uma
tomada de consciência profissional, enfocando
o
estágio como fator preponderante para a formaçao do aluno
de Biblioteconomia.
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prefScio
PREFÄCIO
Quando nos propusemos a realizar o presente trabalho,
tínhamos em mente alertar a classe para uma tomada de posição
em relaçao a profissão que se propôs abraçar.'
abraçar.
A princípio pareceu-nos por demais pretencioso que
este sinal de alerta partisse de nós; nao seria por acaso esta
preocupação infundada? Estaria este tipo de preocupação envolvendo a classe e nos faltava apenas informação?
0 futuro profissional estaria consciente de sua responsabilidade? E o profissional, estaria consciente de sua parcela de participação para valorização da classe? Uma classe pequena como a nossa nao deveria unir suas forças para fazer-se
grande? 0 profissional de biblioteconomia se faz por si, ou éi
uma classe de relevo na sociedade? E nos questionando informalmente, começamos a lançar a dúvida para além de nossos horizontes e sentimos que mesmo adormecido o problema existia. E
nao
seria ele um "gigante adormecido", capaz de derrubar a classe?
Decidimos então, que acordar o gigante seria a salvação.
Conscientizar a classe, propondo métodos de conduta, é
a tarefa que pretendemos realizar neste trabalho, tarefa
esta
árdua, devido a falta de literatura nesta área.
Sendo um campo inexplorado, contamos com a falta de
uma bibliografia especializada que pudesse nos auxiliar,
tendo
por isto, todo o trabalho sido embasado em experiências próprias,
próprias.
Observações, pesquisas, questionários e entrevistas.
observações,
Agradecemos a todos, alunos e profissionais que
de
uma forma ou de outra nos ajudaram na realizaçao deste trabalho,
permitindo-nos observar o funcionamento de suas bibliotecas, respondendo as nossas entrevistas, e dando sugestões.
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INTRODUÇÃO
O primeiro lugar da turma de formandos, orgulhoso no
momento solene de formatura, tendo seu nomenome destacado,recebendo
prêmios e aplausos, será daí a alguns anos a
o profissional
respeitado dentro da organizaçao a que serve, e modelo para a
sua classe?
Parece-nos já
jã bastante comprovada a distância que
separa a teoria da prática e nao resta dúvida que só
s5 se
aprende praticando, porém há uma série de conhecimentos
e
técnicas sem as quais o futuro profissional não poderá vencer
as barreiras com que irá deparar.
Exercícios práticos, situações simuladas, podem destacar um elemento, que colocado no mesmo quadro em situaçao
real, terá reações diferentes. Portanto não
nao resta dúvida da
importância do estágio, não o estágio feito como serviço prestado somente em troca de um salário, mas o estágio bem planejabusca
do
do, bem dirigido, tendo como objetivo maior a
aperfeiçoamento profissional, o complemento final ao currículo
escolar. Já lhe passou pela cabeça selecionar o bibliotecário
com quem irá trabalhar? Seria bem honesto onsigo mesmo o
estagiário que agisse desta forma, nao aceitando apenas ser selecionado, em troca do salário. Nao é o aluno selecionado quando
lhe oferecem um estágio? ÉÊ justo que aceite passivamente esta seleção sem pensar se o bibliotecário tem algo a lhe oferecer em troca de seus serviços?
Nenhum de nós pode mais ignorar a importância
desse
introsamento profissional/estagiário,
prof issional/estagiário, com consciência de ambos
os lados, pois ele é o passo decisivo e primordial para
progressos vindouros.
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2. UM ENFOQUE DO CURSO
Area relativamente nova e pouco divulgada, sendo um
Ärea
dos cursos superiores de menor duraçao, nao se sabe ao
certo
dentro das organizações o que a biblioteconomia abrange, e os
serviços que um bibliotecário pode oferecer.
Se o período em que o curso é ministrado, e se a
carga horaria é suficiente para abarcar o seu conteúdo,
é
problema que embora de importância, nao
não discutiremos aqui.
ate que ponto positiva
0 que pretendemos enfocar, é até
ou negativamente, ele nos ensina a encarar a .profissao.
profissão.
Teoricamente o curso nos propoe uma visão global a
respeito do que eé especificamente o campo da biblioteconomia, e
de um modo geral e o que acontece praticamente com todos os
cursos superiores moldados ao sistema educacional brasileiro.
Ver leigos ou estagiários sem um titular, exercendo
a profissão, atendendo ao usuário com o mesmo desembaraço de um
profissional, usando técnicas arbitrárias para a recuperação da
informação e nao atingindo nem 20% dos objetivos que
poderia
atingir, e quadro quase que comum em bibliotecas de empresa, onde os administradores, por ignorância da área, acabam
por
chegar ãa conclusão de que biblioteconomia é isto que se lhes
apresentou, e um bibliotecário formado, exigindo salários
ãâ
altura da profissão, é pessoa completamente dispensável em seu
quadro de funcionários.
Cabe ao curso lançar no mercado,
profissionais
realmente capazes de levar iâ estas empresas, a imagem do
técnico da informação, que supere aquele com o qual estão acostumados a lidar.
A formaçao destes técnicos, só
sé será completa a partir
do momento em que de posse das técnicas bib1ioteconômicas ,
ele
parta para a aplicaçao das mesmas, numa prática dentro de
um
contexto real.
Esta prática, que vai assegurar ao aluno de uma maneira viável, sua futura profissão, só
sé se faz possível através
de um estagio
estágio supervisionado por um profissional, tanto o estágio feito como um-discip1ina
um-d isciplina obrigatória
obrigatéria oferecida pela esco la como o estágio extra-escolar, isto é, fora do período de aul^
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C»ereaclaniaro«nt
CTIto
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em horários estabelecidos pelo local de trabalho no qual o aluno
irá estagiar, recebendo uma remuneração.
Em resumo, colocamos o estágio como uma complementaçao
do curso de biblioteconomia, enfatizando sua importância no sentido de proporcionar ao aluno, juntamente com o acompanhamento
teórico, uma visão da profissão, cuja escolha se fez livremente.
3. 0 ESTÃGIO
ESTÄGIO COMO SUBSIdIO PARA A PRÃTICA DOS SERVIÇOS BIBLIOTECONÔMICOS
3.1. A CONDUTA DO ESTAGIÁRIO
ESTAGIÃRIO
Ao decorrer das matérias isoladas dentro do curso, dificilmente o aluno poderá ter uma visão real do dia a dia, ou
seja,da rotina de uma biblioteca.
Esta visão só poderá ser captada depois de um certo
período dentro da realidade, o que vale dizer, que só será possível através do estágio.
Em busca dessa pratica, cabe ao aluno a responsabilidade para com ele mesmo, visando sua formação
formaçao profissional.
É necessário que se tenha consciência de que o fim
principal do estágio
estagio nao ée a remuneração,*
remuneração,' e sim a prática
bem orientada da profissão.
0 primeiro passo então, sera
será selecionar,
tendo como
meta, encontrar uma biblioteca dinâmica, onde o bibliotecário,
esteja realmente satisfeito e preocupado com o seu trabalho,
podendo assim o aluno captar experiencias
experiências valiosas e positivas.
Neste ponto, e importante notar, que o estágio nunca
deve ser feito, em bibliotecas onde nao haja um titular. Um estagiário que assume sozinho uma biblioteca, está agindo deforma
de forma
deplorável, mostrando ser um futuro profissional sem a menor
consciência de classe, alheio ao seu próprio futuro, tomando o
seu proprio campo.
Nao tendo adquirido a prática que o estágio
dirigido
por um profissional tarimbado pode lhe proporcionar, ele provavelmente nao terá condiçoes de cercar todos os problemas técnicos e administrativos com que possa se deparar, e cometerá
falhas, e se omitirá em várias situações, dando uma imagem errada
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do profissional de biblioteconomia, e tornando sua figura
dispensável. A partir daí, se formará então um círculo
vicioso ao receber o diploma, ele exigirá maior salário
pelo
mesmo
serviço; a empresa se desculpará, ele será demitido e outro
estagiário será contratado; e no quadro de funcionários daquela empresa, desaparecerá a vaga de bibliotecário.
sõ
Este áé um problema de consciência de cada um, que só
pode ser cercado, se cada aluno se convencer de que é
melhor
ser um estagiário mal remunerado, do que Mm profissional barato .
to
0 segundo passo, após a escolha consciente,
e
estar
atento, a tudo em sua volta, procurando com olhos críticos e
curiosos, captar as experiências
experiencias técnico-administrat
tócnico-administrativas,
ivas, discernindo pontos negativos e positivos, sabendo descartar aqueles
e
assimilar estes, para aplicá-los em sua conduta futura.
0 objetivo do estagiário, deve ser antes
de
tudo,
aprender, e ele não deve ter receio de perguntar, de errar, de
vasculhar, ou de partir para outras experiências, se o bibliotecário, mesmo que inconsciente, comece
a bitolá-lo, fazendo-o
executar serviços rotineiros, e não permitindo que
ele passe
por todo tipo de experiência.
Um ponto importante no estagiário é o dinamismo e
a
boa vontade para executar tarefas - estas qualidades irao faze-lo simpático ao profissional, que por sua vez
terá
maior
disposição em ajudá-lo.
Em si tratando do relacionamento usuário/estagiário, boa
vontade, interesse e simpatia, sao pontos de grande importância,
que nao devem nunca ser . esquecidos
esquecidos,, pois um estagiário
que nao
atende bem ao usuário, nao se esforçando para fornecer-lhe a informação que necessita, deixará logo de ser procurado, ou então
será afastado desta tarefa pelo profissional. Em decorrência disto, perderá este contato pessoal tão necessário, deixando de passar por experiência tao enriquecedora, e sõ
só possivel através
do
estágio.
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3.2. O PROFISSIONAL: UM EDUCADOR DA PRÃTICA,
PRÄTICA, OU UM UTILIZADOR
DA MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA EM FORMAÇÃO?
Ao sair da escola, o profissional de biblioteconomia
deve estar imbuido do seu valor na sociedade, como
qualquer
outro profissional, e do que ele pode oferecer.
Numa sociedade onde a especialização se torna cada
vez maior, e o fluxo de informações nos bombardeia a todo momento, o técnico da informação torna-se uma figura de grande
relevo.
Numa organização, onde os especialistas
de
cada
área estão cada vez mais se aprofundando em sua especialidade,
o bibliotecário entra como figura preponderante, na seleção, e
divulgação das informações, fazendo com que as mesmas cheguem
a tempo e hora nas mãos dos especialistas, facilitando
assim
o seu trabalho, e possibilitando ‘aos
'aos mesmos atualizar
seus
conhecimentos, tornandó-se
tornando-se cada vez mais úteis ã organizaçao.
Depende exclusivamente dele, o bibliotecário, a dinamização da informação, fazendo-se elemento útil
util dentro
da
empresa, tornando a biblioteca um setor dinâmico, e eficiente
suporte de informações técnicas para a área a que serve.
Sendo um profissional formado para administrar, vai
exercer além dos serviços de processamento técnico da área, a
administração da biblioteca que lhe foi confiada, devendo por
isto mesmo, saber se impor perante a administraçao da empresa,
e perante os colegas de outras áreas, exigindo que suas idéias
e opiniões sejam ouvidas, debatidas e acatadas.
E é neste nível, de profissional útil ã organizaçao
a que serve que o bibliotecário deve receber o estagiário que
lhe bate ã porta da biblioteca.
Trazendo uma bagagem teórica junto com oo.entusiasmo
entusiasmo
de iniciante, uns mais conscientes do seu papel, outros anciosos,, curiosos e inseguros, outros ainda, apenas em busca de um
sos
salário que possa ajudar no custeio de seus estudos, e o estagiário, figura maleável, que vai receber grande
influencia
influência
do profissional.
ÉÊ neste momento que se inicia a tarefa de mestre, e
o profissional a partir daí, deve estar sempre preocupado, que
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doravante será o espelho onde o outro irá se mirar, e que sua
conduta vai influenciar na formaçao daquele que ele aceitou como auxiliar de serviços técnicos, e que os dois juntos, formam
uma parcela da classe, devendo portanto estarem em perfeito introsamento para que esta seja forte.
Colocar este estagiário em constantes servi ços de rotina, cansativos as vezes para o bibliotecário, é bitola-lo, e não
tolá-lo,
nao permitir que ele cresça, impedindo assim o crescimento da classe.
0 bom bibliotecário, preocupado com o conceito de classe, dá ao estagiário possibilidade de tornar-se elemento útil, sentir-se importante, permitindo que o mesmo perceparece
ba sua conduta, e mesmo, fazendo-o perceber o que ele
nao estar captando.
Na entrevista de seleção, o profissional deve
já olhar o candidato com olhos críticos, procurando perceber em
que tipo o mesmo se enquadra.
Conscientizar o futuro profissional da importância da profissão, ie tarefa que se inicia na seleção, e
so
só
termina quando o contrato de estágio é cancelado.
Esta conscientização se processa através
de
fatos e atitudes, procurando, como pessoa mais experiente que e,
mostrar quando falhou e porque, e o modo de agir para acertar.
Ao lado da prática dos serviços técnicos,
o
estagiário deve ser colocado em contato com o usuário, tendo liberdade de agir, pois este é o único campo no qual ele pode praticar, visto que exemplos e situações simuladas, que
qualquer
escola possa oferecer, estão longe de se aproximar do real.
0 estagiário nao é o menino de recado da biblioteca e seu contato com o usuário não pode se restringir
em
levar publicações ás
as salas dos mesmos; seu contato deve ser direto, nos serviços de referencia, solucionando problemas de pesquisas, sob o olhar supervisor do bibliotecário.
Ter medo que o estagiário falhe com o
usuário, na busca de uma informação, parece-nos mais problema de insegurança do bibliotecário, que se esquecendo que também ja foi
principiante , nao permite que o outro passe pelo processo
de
ensaio e erro, que o levará a encontrar suas próprias soluçoes.
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4. CONCLUSÃO
Passar todo tipo de experiência técnica e administrativa para o estagiário, mostrando os pontos positivos e negativos éi merecedor de louvores, que vai permiti-lo crescer, e só
pode engrandecer o profissional, comprovando que ele nao vê
ve no
estagiário um concorrente, e sim um colega, que ao sair dali, sõ
só
poderá cita-lo como exemplo, e o que é mais importante, estará
capacitado para implantar ou administrar outra biblioteca, com
a mesma capacidade, valorizando cada vez mais a profissão.
The current situation of the librarian
class and the lines of action toward
the
professional
consciousness,
focusing the training period
as
a
Bibliotheconomy
major factor on the
Bib1iotheconomy
apprentice's development.
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CDD (18. ed.) 020.711
CDU 378.141:02(81)
ESTÄGIO INTEGRADO: UMA TENTATIVA DE APERFEIÇOAMENTO
ESTÃGIO
Ferníinda Ivo Neves
Ferncnda
Professor Assistente
Departamento de Biblioteconomia
Centro de Artes e Comunicação
UFPE
RESUMO
A moderna concepção de Bibliotecas exige a formação de
profissionais com novas características. Atendendo a esta necessi
dade, o Curso de Biblioteconomia da UFPE implantou um Estagio
Estágio Integrado com a duraçao de um semestre letivo para oferecer ao aluno um melhor embasamento profissional.
1 . INTRODUÇÃO
Durante muitos séculos a Biblioteca foi considera
da como guardia da cultura, sendo sua tarefa mais importante a de
preservar documentos.
Nos últimos anos porém, esta imagem vem se trans
formando de maneira acelerada e a Biblioteca passou a ser encarada sob um novo prisma, a ser considerada um subsistema que inter^
age com outros para atender a uma necessidade social: o conhecimento e a utilização da informação. Ela passou a ser um pélo
polo gera
dor do desenvolvimento cultural da sociedade.
A mudança do caráter da Biblioteca e do papel que
ela deve desempenhar na sociedade requer aà presença de novos profissionais, com mentalidade diferente dos que existiam, anteriormente. Assim sendo, torna-se evidente a necessidade de reformular
a formaçao profissional do bibliotecário.
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stem
CpercacUracnto
II
12
13
14
�124
ICV |^-■
Alguns estudos vêm
vem sendo feitos no Brasil com a
intenção de modificar o currículo mínimo fixado, em 1962,
pelo
Conselho Federal de Educação e que não mais corresponde ãs neces_
sidades da atual demanda do mercado. Infelizmente, nada foi reaté o momento.
solvido atê
Entretanto, a flexibilidade oferecida pelo siste^
ma de créditos e a organização
organizaçao dos cursos em períodos semestrais
tem permitido algumas modificações no currículo pleno tornando-o
tornando—o
mais próximo das necessidades reais.
0 Colegiado de Curso de Biblioteconomia da UFPE
fez alguns estudos que permitiram modificações no currículo pleno, organizando-o de maneira que possibilitou a introdução,
no
ultimo semestre do curso, de um estágio obrigatório com 375 h.de
último
duração.
duraçao.
studos realizados partiram da evidência
de
Os eestudos
que a educaçao profissional
profi ssional deve incluir, alêm
alem do
conhecimento
especializado acumul
acumulado,
ado, uma experiencia
experiência pratica
prática no ramo escolh^
escolh'
do, visando assegura
assegurarr confiança tanto ao profissional como ao ppii
blico, tendo assim o estudante de biblioteconomia necessidade de
se envolver em trabalhos
traba Ihos práticos antes que venha a se tornar um
dente. Esta êé sua oportunidade de obter uma
profissional indepen
independente.
visão global da biblioteca
bibl ioteca como uma empresa em ação.
açao.
opósito principal deste trabalho êé explanar
0 pr
propósito
o programa de estági
estágioo em operaçao no Curso de Biblioteconomia:o^
Biblioteconomia: o^
jetivos, característ
características
icas das bibliotecas participantes, planos.
2. OBJETIVOS DO ESTÃGIO
Os cursos dados nas escolas de graduaçao têm que
atender necessidades teóricas e como o conhecimento profissional
continua a multiplicar-se, o ensino deve ser complementado com a
inclusão de trabalhos práticos.
Mas os trabalhos práticos devem ser organizados
de modo a se tornarem uma ilustração e ampliaçao do ensino universitário formal e não um fim em si mesmo.
cm
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sj.-,
System ty?
C*ereaclaro«nto
11
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2.1 Objetivos para o aluno
0 principal objetivo do estágio é dar ao
aluno
uma oportunidade de conhecer uma biblioteca de primeira ordem
e
sua equipe em pleno funcionamento.
Este contacto direto proporciona ao aluno uma pos
sibilidade de pôr
por em prática os processos e técnicas
aprendidos
no correr do curso e de conhecer a administraçao,
administração, os problemas e
as relações da biblioteca com o seu usuário.
Ele deve permitir que o aluno, através de suas o^
servaçoes, possa estabelecer um padrao de conduta profissionalcom
o qual possa comparar-se em anos subseqüentes
subseqUentes e enfatizar as suas
possibilidades de realizaçao profissional.
2.2 Objetivos para as bibliotecas cooperantes
Para as bibliotecas cooperantes foram
lembrados
os seguintes objetivos:
a) ajudar a formar melhores bibliotecários,
contribuindo
com a prática o que nenhuma escola pode oferecer, o que lhe perm^
tirá posteriormente a aquisição
aquisiçao de melhores profissionais.
b) introduzir, de maneira indireta, um treinamento intens^
vo para os chefes de serviços. Este treinamento é feito no momento em que entrando em contacto com o estagiário, o bibliotecário
tem que tomar uma atitude mais crítica
critica do seu trabalho e justificar de maneira racional a metodologia usada.
2.3 Objetivos para o Curso
Conduzir o corpo docente para mais perto dos problemas das bibliotecas e permitir uma verificação do ensino feito
no Curso, suas qualidades e praticabilidade.
3. NORMAS PARA ESCOLHA DAS BIBLIOTECAS PARTICIPANTES
Para escolha das bibliotecas participantes, foram
usados os seguintes critérios:
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Sc
an
stem
sí
em
CiereacUncnto
Gereacl
aniCTits
*
-li/ 11
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14
�126
a) que a biblioteca fosse importante, em seu tipo;
b) fosse bem organizada;
c) a demanda de serviço fosse pesada e variada para poder
apresentar uma verdadeira vi-sao das possibilidades de
serviços
mantidos nas bibliotecas de igual tipo.
Obedecendo a estes critérios, 3 bibliotecas foram escolhidas: uma biblioteca pública (Biblioteca Pública Est^
dual Presidentie
Presidente Castelo Branco), uma universitária
(Biblioteca
Central da UFPE)
ÜFPE) e uma especializada (Biblioteca do
Instituto
Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais).
ESTÄGIO
4. PLANEJAMENTO DO ESTAGIO
0 estágio foi programado com a duração de 375 ho^
ras, devendo ser cumprido no último período letivo do curso
e
foi designado, pela Comissão Diretora do Departamento, um profe£
profe^
sor para atuar como coordenador.
Para matricular-se, o aluno deve ter obtido
no
mínimo 80% dos créditos totais exigidos para integralização
do
Curso.
Para facilitar o cohtrole,
cotatrole, o estágio foi dividido em 6 etapas, com a seguinte distribuição:
1. Etapa introdutória
75 horas
2. Serviços de seleção e aquisição
75 horas
3. Serviços de catalogação e classificação
80 horas
4. Serviços de referência
referencia e empréstimo
80 horas
5. Serviços especializados (resumos, microfil
magem, audiovisuais, etc.)
80 horas
6. Serviços administrativos
20 horas
4.1 Etapa introdutória
Visa dar ao aluno uma visão da realidade local e
da diversidade de campos de atuação do bib1iotecário.Mostrar-lhe
que, durante o estágio, a função do estudante é a mesma da equipe. Aprender a trabalhar, dia após dia, em qualquer tarefa
que
lhe ée atribuída, agradável
agradavel ou não,
nao, é, em si, uma iniciação
iniciaçao
ao
cm
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CiereacUncnto
�127
trabalho profissional.
A etapa introdutória foi dividida em duas
uma de palestras e outra de visitas.
fases:
4.1.1 Pales
Palestras
tras
Na fase de palestras os alunos tiveram os seguintes esclarecimentos:
a) sobre o estágio em si (feitos pelo Coordenador): objeti
objet^
vos, estrutura, atividades programadas, orientação e supervisão,
meios de avaliação
avaliaçao e trabalhos a apresentar;
b) sobre as bibliotecas participantes do programa
(pelos
respectivos diretores), dando-lhes uma visão global das mesmas e
explicando como os departamentos e setores interdependem uns dos
outros..
outros
■
Cada palestra era seguida de um debate onde os alunos levantavam todos os problemas que encontravam quanto
ao
funcionamento do estágio e suas relações com as Bibliotecas cooperantes. Os problemas gerados pela falta de entendimento do que
se pretendia foram superados com novas explicações. Algumas obje^
çoes, realmente validas,
válidas, foram estudadas e aproveitadas na
implantação do programa.
4.1.2 Visitas
■
A fase de visitas foi preparada com a finalidade
de permitir o contacto do aluno com todas as Bibliotecas partic^
partici
pantes, uma vez que ele iria permanecer, para execução das
demais etapas, em uma Biblioteca determinada, conforme sua
escolha.
4.2 Etapas técnicas
Após
Apos as visitas, a turma foi dividida em equipes
e recebeu o cronograma de cumprimento das demais etapas.
Para estas etapas, foram preparados Manuais
de
Procedimento onde se procurou enfatizar e encorajar hábitos
de
trabalho, de questionar e investigar problemas de bibliotecas e
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GereacUracnt»
�128
desenvolver a capacidade de decidir.
Cada Manual continha as seguintes informações: o^
jeüivos, comportamento de saída, procedimentos, bibliografia.
jet-ivos,
bibliografia.A fixação de objetivos específicos para cada etapa visou motivar melhor o aluno para o,
o trabalho. No comportame^
comportamet»
to de saída foram enunciadas as condições que seriam exigidas ao
término da etapa. Os procedimentos apresentavam alternativas para que o estagiário pudesse atingir todos os comportamentos
de
saída exigidos. A bibliografia foi apresentada como ponto de apoio, para que o aluno ao desenvolver o seu trabalho tivesse po£
pos^
sibilidade de enriquecer os seus conhecimentos.
5. ACOMPANHAMENTO DO ESTÃGIO
Uma supervisão correta é um dos elementos mais im
portantes de um
um'estágio
estágio bem sucedido. Isto não significa uma supervisão asfixiante, pois o estagiário deve ser encorajado a de^
senvolver sua iniciativa enquanto cresce em confiança.
0 aluno éI supervisionado e avaliado pelo Curso e
pela Biblioteca Cooperante.
5.1 Acompanhamento pelo Curso
0 professor coordenador encarregou-se da implant^
çao da infra-estrutura necessária ãs atividades sob sua responsa^
response
bilidade, tais como: planejamento didático, formas de controle e
avaliaçao do estágio e redaçao dos manuais.
avaliação
0 acompanhamento foi feito através de
contactos
permanentes com os alunos e com o bibliotecário supervisor, obje^
tivando o intercâmbio permanente de informações sobre a realização de cada etapa e esclarecer dúvidas quanto ao fiel cumprimento dos manuais. A avaliaçao foi feita com a análise dos
relat^
relat£
rios dos alunos e de fichas preenchidas pelos bibliotecários nas
quais eram anotadas informações sobre o desempenho do aluno nas
tarefas técnicas, relacionamento com a equipe, interesse por novos serviços etc. e que possibilitam o estabelecimento de concei^
concei
tos .
cm
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stem
C.ereacUinKnto
-li/
�129
Acompanhamento pela Biblioteca Cooperante
5.2 Acoinpanhaincnto
No correr do estágio o aluno trabalhou sob a supervisão imediata de vários membros da equipe da Biblioteca. Ca^
da um desses bibliotecários supervisores avaliou a qualidade do
trabalho do estagiário sob sua responsabilidade na ficha prepara^
da pelo Curso.
5.3 Avaliaçao final
A avaliação final para obtenção de notas que irão
constar do histórico escolar do aluno foi procedida pela:
a) análise dos relatórios dos alunos sobre a execução das
tarefas de cada etapa. Nesta análise serviram como parâmetros os
comportamentos de saída, exigidos nos manuais. Para cada comportamento de saída, foi atribuído um coeficiente que permitiu uma
avaliação criteriosa e igual para todos os alunos;
b) análise das fichas de avaliação parcial apresentada pelo bibliotecário orientador de cada etapa;
c) análise do relatório final apresentado pelo aluno, onde
e feito uma apreciaçao geral do estagio.
6. CONCLUSÕES
Os objetivos estabelecidos para a execução do pr£
pro^
grama foram atingidos satisfatoriamente, sendo necessário apenas
alguns ajustes para que este grau de satisfaçao seja maior.
Embora o estagiário trabalhe sob a supervisão ime^
im£
diata de vários membros da equipe da Bibliotecá,
Biblioteca, mudando
cada
desi£
vez que muda de um serviço para outro, faz-se necessário a desig^
naçao de um supervisor geral.
Antes do início das atividades um bibliotecário de^
ve ser designado pelo chefe da Biblioteca para esta função. Ele
será o elemento de ligação
ligaçao entre o professor coordenador e a Biblioteca. Caberá aos dois, de comum acordo, solucionar os proble^
mas surgidos no decorrer do estágio, evitando que haja prejuízo
para os estudantes no seu aprendizado ou para a Biblioteca
em
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CpercacUncnto
�130
suas rotinas. Muito do sucesso do estágio dependerá do bom
tendimento entre estes dois elementos.
en-
6.1 Do ponto de vista do aluno
Os estudantes foram sempre encorajados a apresen
tar, nos seus relatórios, uma avaliação franca de sua experiência. Todos aprovaram o programa considerando que lhe
permitiu
adquirir uma visão mais objetiva e correta dos ensinamentos recebidos no decorrer do curso, possibilitando uma valorização da
sua instrução.
As sugestões apresentadas foram muito desiguais,
o que se justifica pelo fato de alguns estudantes nunca
terem
freqüentado biblioteca antes do seu ingresso na
Universidade.
Mesmo assim, muitas críticas
criticas apresentadas foram justas e mostra^
ram a capacidade dos alunos de detectar problemas embora
nem
sempre soubessem encontrar a melhor solução.
A grande maioria dos alunos sugeriu que a duraçao do estagio
ção
estágio fosse ampliada, permitindo uma melhor e mais pro
pro^
funda observação de cada um dos serviços da Biblioteca.
6.2 Do ponto de vista das bibliotecas cooperantes
Inicialmente, alguns bibliotecários ao
tomarem
conhecimento do programa de estágio o criticaram sob a alegaçao
alegação
de que era difícil a sua realizaçao, levando-se em conta
os
constantes problemas de recursos humanos e econômicos com
que
se debatem as nossas bibliotecas. 0 correr dos fatos veio provar que a critica era infundada, desde que a flexibilidade
da
programaçao permitiu a superaçao dos obstáculos surgidos e o en
tusiasmo dos alunos fez com que eles se integrassem nas equipes
nao se constituindo em entraves ã realização das rotinas,
mas
em mao-de-obra auxiliar.
Em geral, os estudantes foram avaliados de mane^
ra mais benevolente pelas bibliotecas do que tinham sido pelos
professores do Curso.
Muitos bibliotecários acharam possível aumentar
o número de estagiários sob sua responsabilidade, nos próximos
cm
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CiereacUnKnto
Gereacl
aniCTits
*
11
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13
14
14
�131
períodos.
6.3 Do ponto de vista do Curso
Faz-se necessário programar para os próximos
proximos estágios algumas reuniões durante o período, entre o corpo docente e os alunos para troca de idéias e sugestões, a fim de haver
reavaliaçao do enum maior entrosamento que possibilitaria uma reavaliação
sino, por parte dos professores.
7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
7.1 ASSUNÇÃO, Jandira Batista de S8 FIÚZA, Marysia Malheiros. Reformulação do currículo do Curso da
Escola
de Biblioteconomia da UFMG. Revista da Escola
de
Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, ^(2):21833, sset.
et. 19
1974.
74.
7.2 CESARINO, Maria Augusta da NÕbrega.
NÓbrega. 0 ensino da bibli£
teconomia: um currículo a ser mudado. Revista
t.economia:
da
Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte,
^(1):43-59, mar. 1973.
7.3 DAVINSON, Donald. Trabajo de una gran escuela de
bib1iotecologia
b 1 iotecologia con funciones múltiplas. Boletin
de
la UNESCO para Ias Bibliotecas, Paris, 30(3) :157-60,
mar. 1976.
7.4 FIGUEIREDO, Nice. Currículo de Biblioteconomia:
uma
questão de mudança de orientação. In: CONGRESSO BRA
SILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. 9. Porto
Alegre, 1977, Anais. Porto Alegre, 1977. v. 2,p.
258-63.
1
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GereacUracnt»
ii
12
13
14
�r
132
7.5 MATTOS, Maria Antonia Ribas Pinke Belfort de. Educação
para a biblioteconomia a nível de graduação no Brasil, In;
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E
DOCUMENTAÇÃO. 9. Porto Alegre, 1977. Anais.
Porto
Alegre, 1977. v. 1, p. 158-181.
ABSTRACT
A new way of preparing professional staff for libraries is
needed in face of the new conception of libraries. To meet
that need the "Curso de Biblioteconomia da UFPE" has a
program of practical work during a school term, giving the
students a more sound professional formation.
cm
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Sea a
stem
GereacUraent«
�133
CDD 020.711814
CDU 02:331.122(814)
O ESTÄGIO
ESTÃGIO REMUNERADO EM BIBLIOTECONOMIA
Enquete realizada no primeiro semestre de 1978
Enquête
Margarida Pinto Oliveira
Maria de Lourdes do Carmo Conceição
Professores do Departamento de Biblioteconomia e Docvimen^
Documei^
taçao da Escola de Biblioteconomia da UFBA.
Resultado da pesquisa realizada com o objetivo de conhecer
a situação do estágio remunerado e bolsa-trabalho oferecidos aos estudantes de Biblioteconomia da Universidade Fede^
ral da Bahia (UFBA)
(UFBA).. Evidenciou-se que 35% dos alunos, iii
i^
gressos de 1976, 1977 e 1978, já exerciam atividades remuneradas em Bibliotecas ou Arquivos ou Serviços de Documentação, com predominância para as bibliotecas especializadas e para atividades profissionais. Destacou—se
Destacou-se o tercei^
ro semestre do Curso como o de maior aceitação
aceitaçao no estudo
em pauta.
1 - INTRODUÇÃO
0 Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Escola
de Biblioteconomia e Comunicação da UFBA. encontra—se
encontra-se cada vez mais voltado para o conhecimento da situaçao existente em materia
matéria de estagio para o
seu corpo discente. Este documento se constitui numa amostra que comprova o
acima exposto, pois tem como objetivo apresentar os resultados do
estudo
realizado para conhecimento das instituições que direta ou indiretamente pro
Contou-se com a colaboração de professores e alunos do curso no levantamento dos dados, merecendo menção especial os nomes dos alunos Denise
Gomes
Mascarenhas, Ana Luiza Veiga e Joanete Maria Cacique.
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rlL' 11
12
13
14
�134
piciam bolsa-trabalho ou estágio remunerado aos alunos do curso.Procurou-se
também, através desta pesquisa, identificar as atividades requeridas no âmbito da Biblioteconomia, Documentação e Arquivo, pelas referidas institui ções.
çoes.
2 - MATERIAL E MÉTODOS
0 estudo em questão realizou-se através "Enquête" que abrangeu todos os alunos que cursavam 39, 59 e 79 semestre do curso, no primeiro
período letivo de 1978.
Usou-se como instrumento de trabalho um questionário,
(em
anexo), que incluiu as instituições que propiciam estágios, os vários tipos
de bibliotecas, natureza das atividades desenvolvidas durante os referidos
estágios.
3 - RESULTADOS OBTIDOS
0 Departamento contava ã época com 240 alunos, dos quais 60
(25%) recentemente admitidos na Universidade. Assim, 180, ou seja 75%,
r£
re^
presentavam o universo da pesquisa. Constatou-se, a seguir, que apenas
65
ou 36% dos alunos já desenvolviam atividades biblioteconômicas e documen tais remuneradas.
A distribuição desse alunado por semestre do curso resultou
na tabela 3.1 que apresenta o seguinte resultado:
Tabela 3.1 - Distribuição dos estagiários por semestre
do
curso.
cm
2
3
Semestres
Alunos
%
39
59
79
28
16
21
43,0
24,7
32,3
Total
65
100,00
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4^
II
12
13
14
�135
Por outro lado evidenciou—se
evidenciou-se a flutuação
flutuaçao dos alunos entre biblio^
tecas no mesmo semestre; alguns dos questionários respondidos indicavam o es
tagio em mais de uma biblioteca, embora nao concomitante.
in
Tal fato justifica a diferença que se observa entre os dados in^
dicados na Tabela 3.1 e o total apresentado na tabela 3.2, onde 32
alunos
eram do 39 semestre, 29 do 59 e 43 do 79.
Analisando ainda o inicio do estágio ao longo do curso, vez que
a pesquisa abrangeu ingressos de 1976, 1977 e 1978, verificou-se que: 4 alunos iniciaram o seu estágio no 19 semestre do curso (6,15%); 11, no 29 semej^
tre (16,15%); 27, no 39 (41,5%); 4 no 49 (6,15%); 2 no 59 (3,07%); 2, no 69
(3,07%); e 1 no 79 (1,5%), sendo que 16,15% das respostas (11 questionários
nao revelaram o começo do estágio).
Estes dados proporcionam uma comparaçao com os resultados obti —
dos sobre continuação de estágio, tabela 3.3.
Tabela 3.3 - Distribuição dos alunos por inicio e continuação de
estágio.
Dados
SEMESTRE S
Continuação
Inicio
Observados
Observados
cm
Percentuais
19
29
39
49
59
69
79
04
11
27
04
02
02
01
7,8
21,5
53,0
7.8
4,0
4,0
1.9
01
0
06
07
12
04
08
2,6
0
16,0
18.4
31.5
10.5
21,0
Total
51
100,0
38
100,0
Digitalizado
por:
gentilmente por;
�136
Eatatiüloa por
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ocBcacra
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35. C?S4./Escola
C734./Eac6la EcfarBagai
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32 29 43 104 5 1 11 0 27 6 5 8 2 12 2 4 2 9 14
U 15 30
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CEPEO *^ Caetro
Coecro da
do Fasquiaa
Pesquisa a OaaciiaelviBCiica
TTrsmrolTíaenfo
PmiÃSft - Espraaa
E?MlE3£a
Espresa da
4o Aaaiatcocia
Aasistôneia Tccoica
Tãcoica oa Exteuão
Extanaãa laral
Inral 4a
da Bahia
FCZB
FCES “•~ Poadaçao
Fondaçao Cultural do
de Estado
Eatado da Bahia
FCSB/SDS.
Bibliotaca Znfaocit
lefaotil Koatairo
Lobato
PCEB/5DC. - Siblietoca
Kosteiro lobato
77ÂC3 ^- Fundação de Patrlsõeio
r?ACS
Patrisõoie Artiatice
Artístico Cultural da Bahia
Bahio
TCtZiiZVni. ^• Fuodação
FUSCS/CSTZã
Fuodaçao da
do Saúda
Saudo do
4o Eacade
Estado da Bahia/Ccecro
Bahía/Concre da Traioaaaoto
Troinanonto
F2ScB/?IIl5S ^ Pregraaa
FCSôB/?Ul5S
Fregraaa do
da latcrierixação
latarioricação do
da Açõaa
AçÔea do
da Saudo
Saúda ao SaDosocoto
Saoaanaote
P.Z.E.S. ^' Fadaração
F.Z.E.B.
Podorsção do
da Xadustriaa
laduatrioo do Estado
Eatado da Bahio
Bahia
Digitalizado
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ii
12
13
1
�137
ârios por Xostituiçco
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Tipos
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Bibliotoe**
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Serviços Desenvolvidos
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Serviços Técnico»
Técnicos
Sfrvico»
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Materisl Esof
Especial
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Bioaõdic
Bioocdic
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hist.gcc
BioBcdii
BioQcdic
Bieacdic
Bioocdic
BioaSdic
Bioocdic
Diroito
Direito
Coo«r/*x
Coacr/ex
AgrieulC
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Geologie
Ccologi*
PlsneJ
Pl*o*j*m
Direito
Diroito
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Artes
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Bionédic
BicnÕdic
Sutriçso
Sutriçco
Filosof
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Biosedicc
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Indústri
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FKS/SKE/CIBS-Secretsria Municipal
PMS/SKE/CIRS-S«cr*t*ri*
Muoicip*! de
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Educ*ç*o/Cnipo Int*r*»colar
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B.SiW*
PCE “ Frocur*dori*
Procuradoria Ccrcl
Geral do Ect*do
Estado
PBOMOEXPORT * Frogm»
FROMOEXPORT
Programa Regional
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Exportações
CEPA -“ CoDÍssao
CEFA
Cooi»»«o Estadual
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Fl*o*j>m«oto Agrícola
Agricol*
SEPLANTEC/CPE * Secretaria
SEP1A!<TEC/CPE
S»crct*ri* de
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Fl*n*jaD«oto Ciência
CiSoci* e• Tecoologia/'B.
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Social do CooiÕrcio
Cooerclo
UFBA. *- Vniv*r»idad*
Universidade F*dcr*l
Pederal d*
da Babl*
Bahia
UFBA*
Digitalizado
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Serrlçoo
ScnrlçM
Adal«lKtca$ã
Adnl«ls£ca(ãi
�138
Analisando as instituições que recrutaram alunos de Biblioteconomia, em relação ã área de atividade a ser coberta, destacaram-se as Bibliotecas, num total de trinta e três; seguiram-se os Arquivos com o total
de seis e, por último, os serviços de Documentação com apenas dois, embora
ãs atividades de Biblioteca fossem somadas também atividades de Document^
Documenta^
ção e Arquivo, como pode ser visto pela comparação das colunas respectivas
na tabela 3.2.
Vale ressaltar que no grupo biblioteca foi a Biblioteca Especializada que atingiu o maior índice, vinte e quatro (24), sendo que a Biomédica destacou-se com um total de oito. Seguiram-se as da ãrea
área de Direito com
três Bibliotecas, as de Artes, três; Agricultura duas e outras, com apenas
uma.
As outras Bibliotecas foram: seis de caráter geral ou públicas,
incluindo uma de ensino superior e duas escolares.
Tabela 3.4 - Ãreas
Areas das instituições que contaram com alunos estagiários.
ÃREAS
Areas
total
TOTAL
^
Bibliotecas(geral 6, incluindo uma de
ensino superior; escolar 2; especializada, 24, incluindo 6 de ensino superior)
32
78
Arquivo
07
17
Documentação
02
05
TOTAL
41
100
Os serviços desenvolvidos abrangeram os administrativos, os téc^
têc^
nicos e os de informação, como se vê na tabela 3.2. Os primeiros atingiram
um percentual irrelevante se comparado com os índices registrados para os
outros dois tipos de serviços. Somente seis instituições se interessaram pe^
lo desempenho de tarefas administrativas, concomitantes ou não com outras
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4^
II
12
13
14
�m
139
atividades. Ve-se na coluna apropriada que o material bibliográfico
ainda
e o que concentra maior demanda de mao
mão de obra, registrando—se,
registrando-se, contudo, o
interesse pelo material especial (fotografias, diapositivos,
díapositivos, mapas e ou
ou—
tros), notadamente por bibliotecas da area de artes, agricultura, saúde, mi
nas e energia. 0 periodico
periódico oferece campo de demanda especial sendo
citado
independentemente do livro. A oferta de trabalho eé pequena para seleção em
comparaçao com o tratamento do material bibliográfico, o que se justifica
pelo nível intelectual requerido para o desempenho da tarefa e pela necessi
dade de experiencia de trabalho e consequente conhecimento do usuário atual
e em potencial.
Quanto ao serviço de informação, destacou-se a Referência,
Referencia, executada em bibliotecas, muitas vezes simultaneamente com a Pesquisa Biblio —grafica e outras atividades menos relevantes.
4 - ANÁLISES
ANÃLISES E CONCLUSÕES
Os dados observados descritos no Item precedente levam
a
certas ponderações que, associadas a aspectos conhecidos, possibilitam alg^
alg_u
mas conclusões.
Na maioria dos casos, a instituição que necessita de mão
mao de
obra e a patrocinadora
patrocinadora-do
-do estágio. Existem, entretanto, oportunidades ofere^
cidas pelo INL e Fundação
Fundaçao MUDES por período de tempo determinado (3 e 6 meses), cada ano.
A absorçao de mao de obra iá maior por parte de instituições
publicas, comparadas àquelas dedicadas ao ensino e a pesquisa.
0 semestre de grande aceitaçao de estágio remunerado ié o 39,
onde se observa o maior percentual de alunos em fase de estágio,
havendo
uma redução acentuada nos semestres seguintes. A comparação
comparaçao destes percent^
ais com os observados para continuação (tabela 3.3) proporciona uma visão
do crescimento da taxa no 59 e 69 semestres e o declínio em seguida.
Supoe-se que a justificativa para o descrescimo
descráscimo do número
de alunos em estágio remunerado nos últimos semestres seja uma consequência
natural do percentual de alunos no final do curso. Outro fator a ser considerado e a preferencia
preferência das instituições por alunos não
nao concluintes, ou se-
cm
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JÇs?
1
12
1
13
14
�140
ja, aqueles que nao estão
estao nos últimos semestres do curso, face o trabalho e
o tempo necessário para recrutamento e seleção. Os selecionados, a depender
da fonte patrocinadora, poderão permanecer na instituição até a
formatura
quando há o desligamento ou a contratação profissional.
Há maior procura do aluno, como éi do conhecimento geral, para o desempenho de atividades profissionais, em detrimento às
ãs atividades administrativas, que muitas vezes sao desenvolvidas conjuntamente (concomitante ou não) numa Biblioteca. Isso ocorre não s5
sõ pela natureza da própria profissão que oferece condições
condiçoes de serviços técnicos entremeadas ãs
às de atendi mento ao usuário, mas, também, pelo nível da maioria das bibliotecas locais,
que ainda nao dispõem de ambiente propicio
propício ao estabelecimento de várias seções, independentemente. Nota-se, contudo, ao comparar as colunas dos "Serv^
ços Desenvolvidos", na tabela 3.2, que algtimas
algumas instituições contam com o es^
e£
tudante para solucionar problemas ocasionais ao confiar-lhe a execução de de^
terminada atividade, supervisionada ou não
nao por um profissional. ÉE o caso,por
exemplo, do aluno executar apenas o tratamento técnico do livro, ou o registro apropriado do periódico, ou a indexaçao de material especial, tarefa que
lhe coube face a carência de profissional em setores que despertaram para a
organização bibliográfica; esta, requerida nao tanto pela busca de informa
organizaçao
ção corrente mas, principalmente, pela presença das publicações que vão
se
acumulando dia a dia.
Finalmente, vê-se nestas conclusões subsídios para um trabalho mais elaborado e completo sobre o mercado de trabalho e, de certa forma,
elementos que comprovam os pontos onde devem ser intensificados os estágios
do aluno como disciplina curricular obrigatória para a sua formação.
cm
i
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-li/
�141
SUMMARY
Report of a survey undertaken in order to find out when and where Library
Science students of the Federal University of Bahia
bahia carry out remunerated
semi-professional work. The results show that 35% of the students enrolled
in 1976, 1977 and 1978 have perfonned
performed this kind of work in libraries,
archives and documentation centers; there is evidence that special libraies
were most frequently preferred as well as professional tasks. Most students
involved in this kind of work were attending their 3rd semester at the
University.
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Autarquia; E - Empresa; P - Particular; PE - PGblica Estadual: PM - PGblica Municipal; F - Federal
Salvador,
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12
13
1
14
�144
CDD 020.212
CDU 31:02
AVALIAÇÃO DO EMPREGO DA ESTATIsTICA
ESTATiSTICA EM
BIBLIOTECAS TECNO-CIENTIFICAS
MARIA ANGELA LAGRANGE M.REIS
Bibliotecária do CCS/UFRJ
Professora da USU e FEFIERJ
SÉRGIO DE SOUZA TELLES
SERGIO
Bibliotecário do IMPA/CNPq
RESUMO
Situação das es
estatísticas
tatisticas em ciência e tecnologia. Nor
No£
malizaçao
maliza
ção de definições e de Itens
itens empregados em formulários. 0
ensino da estatística aplicada
apl içada a bibliotecas como gerador de mu
profissional
danças na atuação profiss
ional do bibliotecário. Resultado de uma
amostragem
amostr
agem aleatória envolvendo
envo Ivendo quarenta e duas (42)bibliotecas.
Conclu
Conclui-se
i-se que ocorre uma conscientização profissional
oriunda
dos pr
próprios
óprios bibliotecários
bibliotecári os e não do universo em que atuam.
cm
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12
13
14
�145
1
INTRODUÇÃO
Inlcialmente,
Inicialmente, foi realizado um levantamento bibliogrã
biblio grã
fico da literatura especializada
especiali zada em estatística
estati itica de bibliotecas
bibliote cas
e publicada no Brasil nos úl
últimos
Localizou-se
timos oito (8) anos. Localizou
-se
cinco (5) artigos (12 a 16); destes, apenas três (3) são oriun
or iun
dos de autores brasileiros e tema principal de seus trabalhos.
trabalho s .
Esta ffalta
alta de informação pertinente nos levou a extra
polar o assunto para as areas
áreas mais amplas da ciência e da tecno
tecn£
logia, como uma tentativa de aferirmos a posição da estatística
nesses universos
universos,, por serem as norteadoras dos métodos a serem
empregados pelos seus bibliotecários. Verificou-se quais as m£
didas tomadas at
atéi então para normalizar e coordenar a coleta de
dados estatistic
estatísticos
os necessários ao desenvolvimento de atividades
específicas em cciência
especificas
iência e tecnologia.
Sendo a estatística objeto de estudos diversos, eman£
eman^
dos em geral de organismos internacionais, . objetivando a racio^
racͣ
nalizaçao dos itens e termos empregados, efetuou-se também, um
nalização
levkntamento bibliográfico visando o conhecimento de algumas"re^
levcintamento
algumas"rje
comendações" para normalizar este aspecto da estatística.
Outro fator considerado foi o ensino da estatística
para bibliotecários, com uma tentativa de ser aferido o conhec^.
conhec^
mento especializado destes profissionais.
Finalmente, através de uma amostragem aleatória col^
cole
tada por intermédio de bibliotecários atuantes em bibliotecas
bib1iotecasde
de
ciência e tecnologia procurou-se sondar quais os itens mais con
con.
siderados para aferições estatísticas.
2
LITERATURA ESPECIALIZADA
No Brasil,
Brasil Stumpf & Saraiva (15) frisam que a compila
r
■ * 'i-iS-LUi
V»
_
^
ção regular diária.
diaria, mensal e anual deve ser um embasamento e£
e^^
cm
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Sc a n
stem
GereacUnictito
�h
146
sencial para se comprovar a eficiência e crescimento de uma
bi
blioteca, como possibilidade para comparação de bibliotecas. Lem
bram também a necessidade de serem seguidas as recomendações da
os
UNESCO para normalizaçao dos itens estatísticos e enumeram
principais tipos de estatísticas para bibliotecas.
Silva (13 e 14) em dois trabalhos apresentados, disco£
discor
re sobre diversas avaliações a serem efetuadas
efetuad as através da coleta
de dados estatísticos e estuda o movimento de
d e empréstimo e consulta de dez (10) bibliotecas universitárias subordinadas ãa Uni
Un^
versidade Federal de Pernambuco. Este estudo foi alicerçado
em
índices estipulados pelo autor.
Bo
A UNESCO (16) publicava periodicamente
period icamente uma seção no ^o^
letim de la Unesco para Ias bibliotecas para informar sobre a s^
tuaçao da estatística em geral — países, bibliotecas, normasnormas da
tuação
própria UNESCO.
Dias (3) nota a importância de uma determinada obra e£
tar presente em várias bibliotecas, como indicador de sua qualidade,
dad
e, um fator válido para a avaliação da mesma.
|P- |c
A metodologia estatística foi vista por Rza
Rzasa
sa (ll)como
ioteca.O au
au^
detectora
detec
tora de muitas das razões para frequência aã bibl
biblioteca.0
tor cconsiderou,
onsiderou, através de um questionário distribuido
distribuid o entre alu
al
razões
princ£
nos ddaa Purdue University que dentre as onze (11) razõ
es
princ
pais citadas como motivos para idas ã biblioteca, as de
número
um (1
(1)) e a sete (7) podem ser descobertas através de
metodologia eestatística.
statística. São
são elas — encontrar e ler material exigido pa
ra de
determinado
terminado curso, ler material para aperfeiçoamento
aperfeiçoamen to por con
ta pr
própria,
material
lei
Spria, ler por distração, tomar emprestado mater
ial para le^
tura posterior, pesquisar para trabalho a ser apresentado
pa
apresen tado ou p^
rraa um livro a ser publicado.
Nos Estados Unidos (8) a Comissão de Relatórios e Est^
Est£
tisticas da Medicai Library Associantion (MLA) publica com fretísticas
quência notas no Bul1etin
Bulletin da MLA. Tem como meta coletar e unifor
unifo£
mizar estatísticas de bibliotecas que possam ser comparadas com
as de outras bibliotecas. Entre os trabalhos almejados está o de
cm
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Sc a n
stem
GereacUracnt»
�147
desenvolver linhas de atuação
atuaçao e reunir uma relação
relaçao de termos
tatisticos e de definições para as bibliotecas biomédicas.
biomidicas.
3
es
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Em 1972, o Dr. Frank R. Pfetsch (10) da Universidade de
Heidelberg, Alemanha, foi comissionado pela UNESCO para escudar
estudar
a situação e os problemas da estatística relacionada ã ciência e
tecnologia no Brasil. Esta missão escava
estava incluída no contexto de
um projeto piloto visando o desenvolvimento de estatística em al^
a^
guns países latino-americanos selecionados anteriormente, nesse
mesmo ano, pelo Departamento de Estatística da UNESCO. Entre as
sugestões oferecidas escava
estava o treinamento e a educação da equipe
que iria coordenar os serviços especializados, o papel do então
IBBD como coordenador do projeto no Brasil e a assistência têcn^
ca proporcionada pela UNESCO. 0 IBBD ceve
teve uma participação ativa
nos escudos
estudos do Dr. Pfetsch que voltou no ano seguinte, quando m^
nistrou um curso sobre aplicação de estatística em ciência e te£
niscrou
ce£
nologia.
A turma era composta essencialmence
essencialmente de bibliotecários
e o objetivo do curso foi o de preparar pessoal para coletar
e
analisar informações para uma política científica enfatizando m£
m^
todologia e técnicas para iniciar e conduzir pesquisas,aplicando
codologia
conhecimentos estatísticos com o objetivo de analisar dados qua^
quan
titativos.
cicacivos.
Devido a mudanças de diretrizes seguidas pelo CNPq, o
projeto foi desativado. Mas, dele nos ficou a consciência de de^
d£
fasagem da aplicação de estatística em ciência e tecnologia
em
geral e em bibliotecas dessas áreas em particular.
t
Na biomedicina a estatística ê empregada regular e nojc
no£
mativamente devido ã atuação da Organização Mundial da Saude(0MS)
que, de cinco em cinco anos atualiza a codificação internacional
aprespde doenças.
ÊÉ a única área em ciência e tecnologia que aprese-ta
»
. • — i; »ta
w
uma normalizaçao
normalização estatística aceita por grande numero
número de países.
parses.
cm
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*
11
12
13
14
�148
•*
ENSINO
Alguns currículos plenos dos cursos em nível de gradua
ção de biblioteconomia apresentam "estatística" como disciplina
optativa. Entre estes, podemos citar a Universidade Federal Flu
minense (UFF) e a Universidade
tJniversidade de Brasília (UnB) que no seu Cur
so de Biblioteconomia oferece a disciplina Probabilidade e Estatística.
tistica.
Em relaçao ao conteúdo da disciplina, hã um inconvenien
te a ser evitado: a teorizaçao
teorização exagerada da estatística, isto é,
e,
ausência de ensinamentos práticos. Tal situação provoca desinte
resse do aluno pela matéria.
Esta falta de motivaçao também ocorre em outras áreas,
tendo Feinstein (4) chamado atençao para que há mais de oitenta
(80) anos os próprios estatísticos tenham dúvidas sobre
quando
ensinar estatística para outros profissionais e também, em ^ que
nível deve a estatística ser ensinada —'segundo,
— 'segundo, terceiro,ou quar
to grau? Qual a orientação a ser dada a este ensino?
Snfase em
"teoria" ou"prática"? Qual deve ser a formaçao do professor? Ba
se principalmente de estatística, matemática ou familiaridade com
as aplicações da estatística? Um relatório apresentado por Theodore Colton e citado por Feinstein,op cit, nos informa que trin
ta e cinco por cento (35%)
(35Z) de professores entrevistados em facul
dades de medicina consideraram que a maioria dos estudantes con
siderava o curso de estatística com desagrado ou aborrecimento.
Tais sentimentos sao
são compartilhados pelos estatísticos que responderam a um questionário durante uma conferência sobre estatís
tica médica realizada na Inglaterra em 1971 (4). No ítem"Como de
ve a estatística ser ensinada aos alunos (de medicina)" assinal£
assinala
ram "Não deve"
deve"..
Mas, ex
existem
istem diversas alternativas para este dilema.As
sim, uma das solu
soluções
ções é que a estatística conste do currículo em
nível de segundo grau para dar um embasamento geral e que conhe^
cimentos posterio
posteriores
res sejam adquiridos no último período do curso
iblioteconomia, quando o aluno já tiver conhe
de graduação
graduaçao de bbiblioteconomia,
cm
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CiercacUnicnto
*
12
13
14
�149
cimentos profissionalizantes adequados para uma aplicação da e£
tatistica aprendida. Outra solução é a disciplina ser ministrada
como curso de extensão. Poderá então entender o valor da estati£
estatis
tica como instrumento de avaliação de tarefas executadas,da atu£
atua
ção da biblioteca e de aperfeiçoamento.
A situação atual nos leva a considerar que talvez a
falta de conhecimentos estatísticos leve certos bibliotecários a
nao perceberem toda a potencialidade do conteúdo dos dados cole^
colje
racionalmeii
tados ou possiveis de serem coletados permanente e racionalme^
te .
te.
Os procedimentos metodológicos devem compreender:
1.
Métodos para estipular e conduzir pesquisas
2.
Métodos para reunião e apresentaçao
apresentação de dados
33..
Métodos para aqalisar os dados para determinar
associações, fazer comparações e tirar conclusões .
ignifica que o estudo da estatística parabiblio^
0 que ssignifica
parabibli^
tecários deve ser criativo, adequado a situações
profissionais
teórico
ico sem exageros, visando um objetivo definido.
pertinentes, teor
5
NORMALIZAÇÃO
A normalização de estatísticas em bibliotecas tem sido
objeto de vários estudos a ponto de gerar uma seção no boletim da
UNESCO (Cap.2). Este mesmo organismo internacional elaborou uma
recomendação em 1970 que foi seguida de resoluções diversas e de
complementaçoes resultantes de trabalhos da International Standard
Organization (ISO) e da International Federation of Library Ass£
Asso
ciations (IFLA).
A parte dedicada a definições ée bem extensa refletindo
a preocupação com a possibilidade de interpretações duvidosas.
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�150
0 problema das definições es
estatísticas
igualmente
tatisticas foi
igualmente
indicador
sua
visto por McCarthy (7) como um indicad
or que se destaca por
por
sua
falta de precisão,
precisão. Segundo este autor, nunca se sabe o sentido
sentido de
de
"um volume" nem se pode avaliar a util
utilidade
idade dos mesmos.
Nao há
ha dúvida
duvida que as definições devem ser simples, ser
vindo de diálogo entre bibliotecários e usuários. 0 emprego da ter
minologia técnica é importante e não conflitante com uma linguagem natural
natural..
atenta para a normalização de estatísticas
A MLA atanta
como
possibil
possibilidade
idade para obtenção de uma coleção permanente de dados,um
banco de dados nacional para as bibliotecas. Este é o objetivo fi
nal cuja
cujass metas sao
saoaa identificação e relação
relaçao do universo das biblioteca
bliotecass biomédicas nos EEUU e, um relatório continuado
deste
universo.
universo
6
COLETA DE DADOS ESTATÍSTICOS
Tem sido uma constante nos úúltimos
Itimos encontr
encontros
os de bibli£
biblͣ
tecários e cientistas da informação a queixa de muit
muitos
os expositores sobre a falta de dados estatísticos
estatístico s para um melh
melhor
or embasamenSentimoss também a fal
falta
ta de análise
to dos trabalhos apresentados. Sentimo
outras
dos dados reunidos. A ausência de dados
dado s tem ocorrido em
áreas.
Lima (6) clama por dados estatísticos ou
atualizaçao
dos mesmos, tendo de apresentar quadros estatísticos com
"dados
estimados" e publicar uma obra já defasada ao ser editada.
Alves & Silva (1) enfocam a falta de análise de
dados
coletado s em relação ao uso do material e frequência ãs bibliot£
coletados
cas consideradas,
cons ideradas, fazendo com que os estudos realizados ate
até então,
puramentee quantitativos, não espelhassem os hábitos e atitudes dos
purament
usuários.
usuário
s
Procurando sondar a situaçao
situação atual da coleta de
Digitalizado
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dados
�151
estatísticos, distribuiu-se um questionário entre sessenta (60)
bibliotecários, representantes de.bibliotecas em ciência e te£
nologia. Visou-se principalmente os dados relativos ã seçao de
eirculação dessas bibliotecas.
Circulação
Foi uma amostragem aleatória de um universo a ser po£
(45) questionários
teriormente melhor examinado. Quarenta e cinco (45)questionários
terem
foram respondidos, tendo sido três (3) inutilizados por
suas respostas prejudicadas.
e
As respostas aproveitadas foram oriundas de vinte
tre
sete (27) bibliotecas de instituições de ensino superior, de tr^
ze (13) biomêdicas
biomédicas e de duas (2) tecnológicas.
A pergunta sobre quem determinara os tipos de formula
formula^
rios empregados foi respondida que pela:
"equipe de biblioteca"
- 13
"responsável pela biblioteca"
- 19
"responsável pelapela Seçao de Circulação"
Circulação"-- 3
"comissão da biblioteca"
- 7
0 Item
item relativo a frequência da coleta de dados
respond ido:
respondido:
foi
"diariamente"
-36
iariamente"
- 6
"determinadas horas diariamente"
d
em
Todas as bibliotecas responderam
respond eram afirmativamente
relaçao ãs coletas clássicas
relação
classicas de consulta
consul ta e empréstimo de livros,
livros.
dados sobre
sobre consultas
consultas
Já trinta e nove (39) responderam coletar
cole tar dados
nalam
o
movimento
de con
de periódicos e vinte e sete (27) assi
assinalam o movimento de
con
sultas e folhetos.
As verificações de livros consultados ou emprestados
e editados em determinada ocasião não são feitas,
como pelo
título do livro ou quais os títulos menos procurados. Estas v^
rificaçoes sao realizadas em bibliotecas norte-americanas.
Pela determinação dos formulários empregados sentiu-se
Digitalizado
por:
gentilmente por;
*
ii
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1
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que ainda há
hã falta de espírito de equipe entre os bibliotecários.
A resposta de que sete(7) formulários foram elaborados pela comis
sao da biblioteca (geralmente composta do bibliotecário-chefe
bib1iotecário-chefe e
profissionais da área a que a biblioteca éá ligada) surpreendeu^
surpreendeu pe
lo caráter de irregularidade que marca estas comissões.
0 fato de col
coletas
etas em determinadas horas serem executa
das apenas por seis (6) bibliotecas explica-se pelo movimento in
tenso que ocorre nessas bibliotecas.
7
CONCLUSÃO
A estatística não pod
podee ser considerada como instrumento de avaliação de serviços de bibliotecas científico tecnolõgi
tecnológi
cas no status em que se encontra,
encontr a, pois falta uma visão analítica
da estatística realizada.
Geralmente, a coleta de dados estatísticos á feita au
tomaticamente, sempre havendo incidência de alguns itens (volumes, número de leitores, assunto) e desconsideração de outros(for
outros(fo£
maçao dos usuários, edição e título dos volumes emprestados,títu
los de periódicos). Nota-se a ausência de definições; os cabeça
Ihos dos formulários prestam-se a diversas interpretações.
Algumas bibliotecas centrais precisam iniciar a coord£
nação dos serviços relacionados a estatísticas e realizados nas
bibliotecas da rede bem como normalizar as coletas estatísticas.
Entretanto, deve ser permitida uma certa criatividade das bibli£
tecas que fazem parte da rede. Esta criatividade almeja uma ha£
har
monia global sem perda da notação de dados específicos que costu
mam caracterizar algumas bibliotecas.
A conscientização por parte de muitos
bibliotecários
tem provocado uma normalizaÇao
normalizaçao de formulários estatísticos. Isto
acontece já em caráter executivo, como no caso da rede de biblio
tecas da Universidade do Rio Grande do Sul (URGS) ou em
etapa
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stem
GereacUracnt»
�153
preliminar de estudo do problema, como estã
esta ocorrendo no Núcleo
de Documentação da Universidade Federal Fluminense (UFF). Esta
atuaçao tem sido originaria
originária dos proprios
próprios bibliotecários e não
e um resultado de necessidades do universo onde atuam,ainda não
estruturado neste campo.
É preferível que os cursos
cu rsos de estatística
estatistic a sejam opt£
tivos ou de extensão mas voltado
voltadoss para a aplicação d a estatisti
estatísti
ca a realidades
não como gerad
gerador
r ealidades bib1ioteconômicas
biblioteconômica s e nao
or es de conhe^
ciment os puramente teóricos,
cimentos
teóricos. Dev
Devee ser levada em cons
co ns ideração a
grande força emanada da motivaçã
motivaçaoo do aluno através d a possibil^
dade de
d e uma aplicaçao
aplicação quase imediata
imed iata dos conheciment
conhecime nt os práticos
adquir idos .
adquiridos.
Concluindo-se, espera-se
esper a-se que a dinâmica dos bibliot£
cários interessados, conscientes
conscient es das falhas existentes e da
d a im
portância da estatística como instrumento de avaliação de servi
ços de bibliotecas, supere a situaçao
s ituação atual.
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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cm
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CDD 378.18098162
CDU 378.18(816.2):02
ESTUDO DO CORPO DISCENTE DO CURSO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÃ,
SE-
GUNDO SEMESTRE DE 1978.
MARINA S.TATARA
CRB-9/337
RE S UMO
RESUMO
O Curso de Bib1ioteconomi
Biblioteconomiaa e Documentação da Universidade
Federal do Paraná, criado em 1952, tem seu corpo discente
atual
eminino, a maioria solteira, joconstituído de elementos do sexo £feminino,
vem e exerce atividades relacionadas
relacionad as ã biblioteconomia. A escolha
do Curso deve-se mais a fatores se
secundários
cundários do que propriamente ã
vocaçao; no exercício da ptofissao espera ser útil aos outros e
obter boa remuneração. Considera
de menor importância ter prestí-
gio e exercer liderança. Prefere iniciar-se
i niciar-se no exercício da biblioteconomia trabalhando com mais profissionais.
pro fissionais. Gostaria de eliminar
do atual currículo as disciplinas filosõfico-culturais.
filosSfico-culturais. Considero
bom o relacionamento entre colegas e entre alunos e professores,
professores.
Tem preferência pela aula prática e pela prova de múltipla escolha.
escolha,
Mostra-se inclinado a cumprir o estágio
es tágio obrigatório antes do sexto
período.
cm
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CiercacUnicnto
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14
�157
1,
1.
INTRODUÇÃO
O estudo dos candidatos a determinada profissão pode contribuir para se definirem as expectativas da profissão em relação
aos que vao
vão exercê-la.
Este êé um estudo de caso, exploratório, e diz respeito ao
corpo discente do Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná, do segundo semestre de 1978.
Procura-se abranger do corpo discente: suas características, aspectos culturais, motivos para aa-escolha
escolha do curso, expectativas quanto iã futura profissão, dando ainda oportunidade para que
se manifestem a respeito das disciplinas que compõem o currículo
pleno. Os alunos do sexto período opinam sobre os objetivos que estão sendo atingidos com o estágio supervisionado.
Para o levantamento dos dados que constituem esse estudo,
são utilizadas as listagens de alunos matriculados e aplicação de
questionários.
As perguntas são comuns a todos, com exceção das relacionadas com o estágio supervisionado, por caberem somente aos que estão cursando a disciplina.
Distribuíram-se 112 questionários, dos quais 70 foram preenchidos e devolvidos, conseguindo-se atingir 62,5% do corpo discen■ ->
te .
te.
A amostra constitui-se de 70 alunos matriculados em disciplinas de segundo,quarto e sexto períodos, que são ofertadas sempre
no segundo semestre. Os totais que ultrapassarem
a esse numero, re-
ferem-se a dados que não foram exclusivos, ou por ter sido assinalada mais de uma alternativa quando nao
não solicitado.
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stem
GereacUracnt»
�F"
158
Um estudo desenvolvido ^em
em 1970, sob o título: Opinião dos
alunos sobre o Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná, referia-se ao corpo discente e docente^.
2. 0 CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E
DOCUMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÃ
PARANÄ
0 Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná foi criado em 1952. Tinha como objetivo a habilitação de pessoal para a reorganização e ampliação da Biblioteca pública do Paraná. Era de caráter intensivo,.com
intensivo, com a duração de
um ano, sendo patrocinado pelo Instituto Nacional do Livro, Universidade Federal do Paraná e Secretaria de Educação e Cultura do
Estado.
Em 1954 o Curso passou ao patroc'inio
patrocínio exclusivo da Universidade Federal do Paraná, e em 29 de novembro de 1958 foi oficializado, sendo reconhecido pelo Decreto n957.749, de 4 de fevereiro de 1966.
0 atual corpo discente perfaz um total de 112 alunos que
freqUentam
frajUentam regularmente as aulas e de 148 oficialmente matriculado
doss .
Considerando-se o tempo mínimo para a conclusão do Curso,
isto e,
á, tres anos ou seis períodos, e o número d.e alunos que fre-qUentam
qUentam regularmente as aulas, constata-se que vinte e dois deles
-ultrapassam
ultrapassam as trinta
trint^ vagas estabelecidas por ocasião do
exame
vestibular. Esse feromeno pode ser explicado pelo fato de que cer-
cm
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I Scan
Sca n
stem
sí
em
I Gerencl
Ciereaclaro«nto
aniCTIto
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tos alunos, por motivos particulares, não podem assumir a carga 'ho.hc.rãria máxima oferecida no semestre, consequentemente acumulando disriria
ciplinas para os períodos subsequentes.
A reprovação em matérias que são pre-réquisitos, e ainda, estudantes
que após trancarem a matrícula por determinado período regressam ao
Curso, explicam também o número de alunos a mais.
3. 0 CORPO DISCENTE DO CURSO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO: ANÃLISE
lidade, cons
consConstata-se que o corpo discente, é, na sua tota
totalidade,
tituído de elementos do sexo feminino, dos quais 77,2% ée solteira.
A média de idade situa-se na faixa dos 24 anos.
TABELA I
Procedência
Local
Capital
Interior
Outro Estado
Outro País
TOTAL
48.5
21.5
30,0
100
Pouco mais da metade dos alunos procedem do interior e de ouou
tros Estados, perfazendo um total de 51,5%; desses, 58,4% vieram a Cu
Curitiba com o objetivo único de freqllentar
freqlientar um curso superior. Outros
30,5% vieram apenas acompanhar a família em mudança, nao tendo portan
portan-
cm
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desenvolvido ■eem
Um estudo desenvoIvido
m 1970, sob o título: Opinião dos
alunos sobre o Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná, referia-se ao corpo discente e docente^.
2. 0 CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E
DOCUMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÃ
O0 Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná foi criado em 1952. Tinha como objetivo a haharbilitação de pessoal para a reorganização e ampliação da Biblioteca pública do Paraná. Era de caráter intensivo,
intensivo,.com
com a duração de
um ano, sendo patrocinado pelo Instituto Nacional do Livro, Universidade Federal do Paraná e Secretaria de Educação e Cultura do
E s tado.
Em 1954 o Curso passou ao patroc'inio
patrocínio exclusivo da Univei^
Universidade Federal do Paraná, e em 29 de novembro de 1958 foi oficializado, sendo reconhecido pelo Decreto n957.749, de 4 de fevereiro de 1966.
0 atual corpo discente perfaz um total de 112 alunos que
freqllentam regularmente as aulas e de 148 oficialmente matriculados .
Considerando-se o tempo mínimo para a conclusão do Curso,
isto á,
é, três anos ou seis períodos, e o número de alunos que freqUentam regularmente as aulas, constata-se que vinte e dois deles
ultrapassam as trinta vagas estabelecidas por ocasião do
exame
vestibular. Esse feromeno pode ser explicado pelo fato de que cer-
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tos alunos, por motivos particulares, não podem assumir a carga ’hc.homixima oferecida no semestre, consequentemente acumulando disraria maxima
ciplinas para os períodos subsequentes.
A reprovação em matérias que são pre-réquisitos, e ainda, estudantes
que após trancarem a matrícula por determinado período regressam ao
Curso, explicam também o número de alunos a mais.
3. 0 CORPO DISCENTE DO CURSO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO: ANÃLISE
ÇÃO;
ANÄLISE
Constata-se que o corpo discente, é, na sua totalidade, conscons
tituído de elementos do sexo feminino, dos quais 77,2% é solteira.
A média de idade situa-se na faixa dos 24 anos.
TABELA I
Procedência
Local
Capital
Interior
Outro Estado
Outro País
TOTAL
48.5
21.5
30,0
100
Pouco mais da metade dos alunos procedem do interior e de ouou
tros Estados, perfazendo um total de 51,5%; desses, 58,4% vieram a Cu
Curitiba com o objetivo único de freqllentar um curso superior. Outros
30,5% vieram apenas acompanhar a família em mudança, não tendo portan
portan-
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to como meta definida a Universidade . Os 11,1% restantes apontam
outros motivos para justificar a sua procedência.
Do atual corpo discente,.
discente, 67,1% trabalha, sendo que desses,
68,2% executam tarefas que tem
têm relaçao direta com a biblioteconomia, 4,2% exercem atividades que estão indiretamente relacionadas
com a futura profissão e 27,6% desempenham outras atividades.
Pode-se afirmar que boa parte dos alunos, 72,4%, vem usufruindo dos conhecimentos adquiridos, aplicando-os ao trabalho
e
demonstrando interesse pela profissão escolhida, procurando relacionã-la,
cionâ-la, desde jã, com suas atividades extra-classe.
extra-ciasse.
3.1 Aspectos culturais do aluno.
ÊE intensão
intensao de 37,2% dos alunos ampliar seus conhecimentos em outros cursos superiores ou ate
até mesmo seguir outra carreira como: Arquivologia, 38,5%; Direito, 19,2%; Administração, Psicologia e Escola de Musica e Belas Artes com 11,5%; Artes Plásticas e Processamento de Dados, ambos com 7,6%; Historia e Odontologia com a mesma percentagem de 3,8. Dos cursos pretendidos,
que obteve maior percentagem esta diretamente
o
relacionado com a
profissão de bibliotecário, e vem complementar ou enriquecer
os
conhecimentos proporcionados pelo atual. Pelas demais opções constatadas, supõe-se que um terço dos alunos não estão satisfeitos
ou veem
vêem em
outros cursos melhores possibilidades de atuaçao
ou
realização
realizaçao profissional, uma vez que os mesmos divergem para campos distintos da biblioteconomia.
Do atual corpo discente, apenas 18,5% freqBntou
freqêntou ou
fre-
qllenta outro curso superior como: Geografia e Letras com o mesmo
cm
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I Scan
sj.-,
System
sí em
I Gerencl
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aniCTIto
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percentual de 23,3%; Comunicação Social, 15,4%; Direito, Educação
Artística, Estudos Sociais, Matemática e Pedagogia, com a percentr
percenítagem de 7,6% para cada um dos referidos cursos.
Para melhor aproveitamento da bibliografia existente em
biblioteconomia, eé fator importante o domínio fluente de um idioma. Observa-se porém,
porem, que 42,8% dos alunos têm
tem apenas noções de um
idioma, 38,6% conhece satisfatoriamente uma língua estrangeira
e
somente 18,6% domina fluentemente pelo menos um idioma.
Ê possível que esse fator venha dificultando aos alunos os
seus estudos e sobrecarregando o professor, que se preocupa em fazer traduções de textos e selecionar materiais que possam ser aproveitados pelos alunos em suas consultas.
Os idiomas de melhor compreensão por parte do corpo discente são, em ordem decrescente: espanhol, inglês, francês e alemão.
3.2 Motivaçao para a escolha do curso.
Curso.
TABEI.A II
TABELA
Motivaçao para a escolha do curso
Motivos
%
Vo
Vocação
cação
Opinião dos pais
Opinião dos amigos
Curios idade
Curiós
Relaçao com bibliotecários
Interesse monetário
Diploma Superior
Outro
30.2
4.2
8,5
17.2
18,6
1.4
1,4
4.2
15.7
15,7
TOTAL
100
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CàercacUracnto
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Constata-se que a escolha do Curso deve-se mais a fatores
secundários, principalmente curiosidade e relacionamento com
bi-
bliotecários do que propriamente áã vocação.
vocaçao. Os alunos náo
não demonstram interesse no sucesso financeiro.
Inqueridos a respeito das suas opçoes por ocasiao do exame vestibular, 23,2% dos alunos deixaram de responder a questão.
Quanto ã ordem de opção, 42,8% apontou biblioteconomia como primeira, 30,0% decidiu-se pelo Curso como segunda e 40,0% indicou-a como sua terceira opção.
Assim não surpreende que 34,0% dos alunos demonstrem
in-
teresse em freqUentar outro curso superior, uma vez que biblioteconomia nao foi sua primeira opção. Entretanto, comparando-se
a
percentagem, anteriormente citada, de 37,2% dos alunos que optaram
por biblioteconomia como segunda ou terceira opção, deduz-se
que
o Curso nao
não está correspondendo ãs expectativas de 3,2% dos
alu-
nos que o indicaram como primeira opção.
Apesar dos diferentes motivos que levaram os alunos ãá escolha do Curso e das variadas opções
opçoes feitas por ocasião do exame
vestibular, constata-se que a maioria, 77,2%, está satisfeita
e
optaria novamente pelo Curso, com o conhecimento que tem dele agora; somente 22,8% está apenas conformado; ninguém mostra-se
ar-
rependido de tê-lo iniciado, o que demonstra uma certa incoerência nas respostas.
Na sua totalidade, os alunos pretendem atuar -na
na profissão, sendo indicadas como áreas preferidas, os seguintes tipos de
bibliotecas: especializada, 48,5%; escolar, 21,4%; universitária
e serviço de informação, 15,7% cada; pública e outro, 2,8% indiVidualment e.
vidualmente.
cm
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Observa-se que alguns estão bastante indecisos quanto ãs
suas reais pretensões, visto ora afirmarem que farão outro curso
superior, ora declararem que optariam novamente pelo atual e,
yuperior,
na
sua totalidade, indicarem que pretendem atuar como bibliotecários.
3.3 Expectativas quanto ã futura
profissão
As expectativas quanto ao exercício da profissão são as-^
as-r
sim expressas: 18,6% dos alunos quer ser útil aos outros; 16,7%,
pretende obter boa remuneração; 15,7% espera usar aptidões e capacidades pessoais; 11,4%, deseja renovar experiências; 10,7%, lidar
com mais pessoas; 10,0%, ser criador e original; 7,5%, ter futuro
estável e seguro; 6,1%, ser livre de supervisões e direções; 2,8%
exercer liderança.
Verifica-se aqui uma constradição no sentido de que 16,7%
dos alunos esperam obter boa remuneração, quando anteriormente inqueridos a respeito dos motivos que os levaram ã escolha de tal
curso, apenas 1,4% assinalou que optou por biblioteconomia visando
interesse financeiro.
Quanto a maneira como gostariam de iniciar-se na profissão
verifica-se que quase a totalidade, 95,7%, deseja atuar juntamente
com um ou mais profissionais experientes.
Justificam esta escolha através de vantagens que obteriam,
tais
como: troca de experiências e idéias, boa orientação, seguran
ça e esclarecimento de possíveis dúvidas. Apenas uma minoria, 4,3%,
deseja iniciar-se
na carreira como único profissional no
serviço,
justificando que, ao atuar sozinho, pode aplicar os conhecimentos
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364
adquiridos na Universidade e no estágio. Refere-se ainda ã
satis-
fação qioe
qiue tería
teria ao ver uma biblioteca funcionando graças ao
seu
próprio esforço.
3.4 Estágio extra-curricular.
Estágio extra-curricular ou opcional é aquele que
pode
ser feito em qualquer biblioteca, com ou sem supervisão de um bibliotecário, após vencidas as disciplinas de segundo período.
Constata-se que 57,2% do corpo discente não faz estágios
atualmente, apresentando como justificativas: falta de tempo
80,0%; falta de oferta e baixa remuneração, ambos com 10,0%.
Supõe-se
Supoe-se também como uma das causas que possam justificar o percentual elevado de alunos que não fazem estágio atualmente, o fato da presente pesquisa englobar opiniões de alunos
que
ainda cursam disciplinas de segundo período e, portanto, não
preencherem os requisitos exigidos para a iniciaçao no estagio opcional, apesar de ter sido apresentado como maior motivo a falta
de tempo.
3.5 Estudo do currículo
0 curículo pleno do Curso de Biblioteconomia e Documentação Sé formado por disciplinas técnicas e culturais.
As disciplinas culturais pretendem formar no
aluno habilidade para uma análise crítica do
contexto onde vai atuar, fornecer a base filosófica, científica e humanística da profissão. As disciplinas técnicas, visam ã forma-
cm
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çao do profissional em suas áreas específicas de
atuação: capacitã-lo
atuação;
capacitá-lo a criar, inovar, adaptar sis
temas e processos, de maneira a executar eficientemente o ciclo do sistema de informação: "Produção, identificação, organização e armazenagem, r£
re^
cuperaçao, dissiminaçao e uso da informação científica"^.
Solicitou-se aos alunos que indicassem até
ate três disciplinas
que eliminariam ou acrescentariam ao atual currículo, bem como três
disciplinas para as quais a carga horária seja excessiva ou insuficiente..
ciente
Questionados sobre as disciplinas que eliminariam do
atual
currículo, 31,4% dos alunos deixaram de responder a questão, 18,6%
apontaram apenas uma disciplina, 14,3% sugeriram duas e 35,7% apontaram tres disciplinas que gostariam de ver eliminados.
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Scan
Sy st e m
C.erenclancnto
II
12
13
14
�r
166
TABELA III
Disciplinas a eliminar do currículo
Disciplinas
n9 de votos
Estatistica
Evolução do Pensamento Filosófico e Científico
História da Arte
História Contemporânea III
História das Literaturas
História do Livro e das Bibliotecas
Introdução ã Psicologia
Po1iografia
Poliografia
Metodologia da Pesquisa em
Biblioteconomia II
Sociologia
22
12
18
4
7
6
18
4
8
Observa-se que essas disciplinas, salvo Estatística
e
Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia II, são destinadas a
dar formaçao filosófica e humanística ao profissional.
Quanto âã inclusão de disciplinas, 24,3% dos alunos não
apresentaram sugestão, 37,2% anotaram apenas uma e 28,5% apontaram duas disciplinas, 10,0% citaram ató
até três disciplinas
que
gostariam fizesse parte do atual currículo.
cm
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Scan
Sc
an
sí em
Sy stem
C.ereaclaro«nto
Gcreaclancnto
11
12
13
14
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TABELA IV
Disciplinas a incluir no currículo
Disciplinas
N9 de votos
Comunicação e expressão oral
Línguas (inglesa, francesa,
espanhola, portuguesa)
46
Redação oficial
14
Psicologia Social
4
11
Relações Humanas
Editoração
4
Restauração
Restauraçao de obras
2
Introdução ã computação
3
Pelas sugestões apresentadas nota-se em primeiro plano, que
o aluno sente falta das disciplinas de base, em segundo, preocupa-se
com o seu futuro relacionamento com o usuário e em terceiro plano coloca os problemas técnicos da biblioteconomia.
£Ê sugerida ainda a criação de uma biblioteca modelo e maior
número de aulas práticas.
Com relaçao ãs disciplinas consideradas com carga horária
horaria excessiva ou insuficiente, registra-se o seguinte:
.J
Digitalizado
por:
gentilmente por;
11
12
13
14
�168
TABELA V
Disciplinas com carga horária
excessiva
exce
s siva ou insuficiente
N9 de votos
carga horária
insuficiente
Discip1inas
Dis
ciplinas
16
5
5
20
8
Ar quiVIS 11ca
Arquivis
tíca
Catalogação I
Cl assificaçao I,II,III
Ciassificaçao
Documentação
Estágio Supervisionado
Fontes de Informações
Gerais
História do Livro e das
Historia
Bibliotecas
Meios de controle Bibliográfico Universal
Multimeios
Periódicos e Seriados
Pesquisa I,II
Planejamento e Administração de Bibliotecas
Seleção e Aquisição
Teoria da Classificação
Bibliográfica
11
3
0 maior índice de respostas em branco, 65,7%, registrouse quando solicitado aos alunos que citassem ate tres
três disciplinas
com carga horária excessiva; 17,1% citaram apenas uma disciplina
e 10,0% apontaram duas como tendo carga horaria demasiada; somente 7,2% citaram três disciplinas.
Pode-se deduzir que são poucos os que consideram exces-
cm
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stem
CpercacUncnto
�169
siva a carga horária e, ainda assim, de poucas disciplinas.
Quanto ã insuficiência de carga horária nas disciplinas,
35,7% dos alunos deixaram a questão em branco, 18,6% citaram uma,
24,3% anotaram duas e, 25,4% apontaram três disciplinas que consideram ter carga horária insuficiente.
Nota-se certa controvérsia no sentido de que a maioria
das disciplinas apontadas por alguns alunos, como tendo carga horaria excessiva, ée apontada por outros como tendo carga horária
insuficiente. Pode-se atribuir eventualmente tal contradição ao fato de que diferentes alunos tenham tido a mesma disciplina ministrada por diferentes professores. Ou talvez ao seu sucesso ou insucesso na disciplina, ou ainda simpatia ou antipatia pela disciplina ou professor.
Outra suposição possível é a de que os alunos apresentem
ritmos de aprendizagem bastante diversificados, uma vez que justamente as disciplinas que oferecem carga horária excessiva para alguns, sao deficitárias, neste aspecto, para outros.
Questionados a respeito dos conhecimentos proporcionados
pelo Curso, 65,7% dos alunos, opinam, como sendo suficientes, dos
34,3% que se manifestam como sendo insuficientes, 20,8% opinam que
o é,
ê, por falta de disciplinas, 33,4% por carga horária insuficiente,
45,8% assinalam como causa outros motivos, sendo: pouca aula prática e pouco estágio supervisionado.
Deve-se levar em consideração que dentre as opiniões coletadas aa;respeito
respeito dos conhecimentos proporcionados, estão também as
de alunos que cursam disciplinas de segundo e quarto períodos,e que
provavelmente nao possuem conhecimentos pessoais suficientes a respeito do currículo e da profissão para emitirem tal parecer.
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�170
3,6 Procedimento didático
3.6
sistemas de avaliação
TABELA VI
Procedimento didático preferido
Tipos de aula
87,1
10,0
8,5
Práticas
Demons trativas
Teóricas
Trabalho em
grupo
Visitas
4,2
4,2
Percebe-se que os alunos têm preferência pela aula prática, talvez por ser menos cansativa e monótona
monotona do que a teórica,esquecendo-se porém da importância da teoria que
além do caso especifico
alêm
específico de que se
permite ver
para
está tratando.
0 sistema de avaliação preferido pela maioria ê a
prova
de múltipla escolha, 19,2%.
19,2Z. É possível que o gosto por esse tipo
de avaliação seja um remanescente do seu treinamento para o concurso vestibular, ou porque certos alunos sentem dificuldade de
ex-
pressar-se na forma de redação.
Em seguida vem a prova com questões de falso e verdadeiro, 15,4%; exercícios, 13,3%;trabalho em grupo e trabalho individual, 11,4% apresentam número significativo de votos. Talvez essa escolha deva-se ao fato de que esses tipos de avaliaçao
avaliação
nao
não
tenham caráter tão
tao formal quanto o da prova escrita.
Seguem-se, questões abertas, 9,0%; interpretação de textos, fatos, situações, 7,5%; preenchimento de lacunas, 6,6%; soluções de problemas simulados, 3,8%; identificação de erros e seminários, com a mesma percentagem de 1,4%.
cm
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CiereacUnKnto
�171
171'
3.7
Relacionamento humano
'
0 relacionamento humano ée visto sob dois aspectos: entre
os alunos e entre estes e os professores.
0 grau de
entrosamento entre colegas é considerado como
otimo por 21,4% dos alunos, que afirmam haver ambiente de solidariedade, respeito e companheirismo, os colegas ajudam-se mutuamente, os "grupinhos"
"grupinhús" existem, mas são poucos e acessíveis. Para a
maioria, 55,8%, o relacionamento entre colegas eé bom, as aulas desenvolvem-se num ambiente simpático e amigável. As turmas sio
são
pe-
quenas, havendo dessa forma maior facilidade na comunicação. Os
18,6% que consideram suficiente o grau de entrosamento, afirmam que
o relacionamento se
restringe ao período de aula e que não se dá
valor ã união entre colegas para o melhor desempenho das atividades
futuras. Alguns são
sao de opinião que não
nao há coleguismo e que nem todos os alunos chegam a se conhecer por estarem na mesma turma em raros períodos. Uma pequena minoria, 2,8%, qualifica como ruim o relacionamento existente alegando falta de espirito
espírito de solidariedade. Somente 1,4%
afirma ser péssimo o grau de entrosamento.
0 relacionamento entre professor e aluno e classificado por
5,8% do corpo discente como sendo ótimo, pois os professores são cordiais e dispensam toda atençao
atenção aos alunos. Os 62,9% que consideram
como
bom o relacionamento existente, afirmam ser os professores aten-
ciosos e dedicados, procurando transmitir a bagagem de conhecimento
que com o tempo e experiência adquiriram.
Os professores têm dado apoio para todos os alunos. Uma percentagem razoável, 27,1%, aponta como suficiente o relacionamento entre professor e aluno, considerando, porém,
porem, pouco
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Gerencia
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o tempo existente
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14
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172
para um entrosamento.maior,
entrosamento maior, havendo muita distancia, falta de compreensão e, mesmo que os professores não
nao tratam todos os alunos
com igualdade. Uma pequena minoria, 2,8%, qualifica como ruim
o
relacionamento, afirmando que os professores nunca têm tempo para
explicar ou dirimir dúvidas, não permitem diálogo. São radicais e
bitolados. Apenas 1,4% aponta como péssimo o contacto entre professor e aluno, por serem aqueles orgulhosos e desconhecerem boas relações..
lações
Por falta de interesse ou relacionamento, a maioria dos ‘
alunos, 74,3%, não sabe que está representada através de colegas
no Diretório Acadêmico Anísio Teixeira (DAAT), no colegiado
do
Curso de Biblioteconomia e Documentação e no Departamento de Biblioteconomia, embora deva ter votado nas eleições dós
dos seus representantes.
3.8 Estágio Supervisionado
Estágio supervisionado ê aquele previsto como atividade
curricular, obrigatória, e condição para graduaçao. 0 estágio êe a
aplicação prática, através de atividades desenvolvidas no
meio
profissional, dos conhecimentos adquiridos. Visa capacitar o estudante, através de métodos adequados, a amadurecer cientificamente e aprender a alcançar, por si, o melhor desempenho prático
dos conhecimentos. Dá ainda, orientação para a formação profissional e suplementa os ensinamentos da Universidade e sua aplica_~
- . 3
- .
...
. .
çao pratica . Por ser o estagio supervisionado uma disciplina de
sexto período e para que se possa ter uma visão mais concreta e
real sobre os objetivos que estãò
estaò sendo atingidos por essa disci-
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I Gerencl
Ciereaclaro«nto
aniCTIto
�173
plina,. solicitou-se que as perguntas referentes a esses dados fos^.
fossem respondidas somente pelos alunos que a estão cursando.
Dentre os 22 alunos matriculados na disciplina atingiu-se
um total de 14
que vem constituir a amostra.
Solicitou-se que numerassem, em ordem crescente, as finalidades que estão sendo atingidas pelo estágio.
Constatou-se que as opinioes
opiniões áa esse respeito sao bastante
diversificadas. As
.\s que apresentam maior percentagem nas respostas
sao: 9,82 confronto entre a teoria aprendida na escola e a prática
adotada na biblioteca de estágio; 7,1% conhecimento da profissão em
condições reais; 5,3% visão de problemas administrativos; 4,4% participação na solução de problemas técnicos. As demais; visão de problemas administrativos e problemas relativos ao usuãrio,
usuário, apresentam
índices menos representativos.
Verifica-se que 78,5% dos alunos mostram-se favorãveis
favoráveis quanto ã realizaçao do estágio em mais de um tipo de biblioteca, afirmando que dessa forma há um contacto maior com a realidade, o que permite tomar conhecimento dos variados problemas e serviços prestados pelas diferentes
bibliotecas. Somente 21,4% mostram-se a favor da rea-
lização do estágio em um único tipo de biblioteca, salientando que
o
tempo é insuficiente para um rodízio pelas diferentes bibliotecas uma
vez que o estágio pode ser bem feito em um sS,
sõ, desde que o estagiário
tenha a oportunidade de praticar nos
diferentes serviços.
Nota-se, através da elevada percentagem, 78,5% que os alunos
são ávidos por conhecerem e participarem na solução dos problemas enfrentados na prática
pratica da profissão, tentando dessa forma, enriquecer
seus conhecimentos e aperfeiçoarem-se para um melhor desempenho futu-
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�174
ro.
Quanto ao sistema de avaliaçao
avaliação a ser empregado para constatar-se o aproveitamento do estágio, as opiniões são unânimes,
devendo ser realizado através
atravis de relatórios, pré e pós testes
e
ainda avaliação
avaliaçao por parte do bibliotecário supervisor.
Com relaçao ao período em que deveria o estágio obrigatório ser iniciado, as opinioes divergem bastante, apresentandose os seguintes percentuais por período: 14,3Z para o primeiro e
igual percentagem para o quinto; 7,1Z para o segundo; 28,5Z para
o terceiro; 33,8%
35,8% para o quarto do curso.
Os alunos nao estão satisfeitos com a duração do estágio supervisionado, pois não cogitam de fazê-lo no sexto período,
e as opções apresentadas vem
vêm confirmar que sentem falta de maior
carga horária para o seu treinamento.
4. CONCLUSÃO
0 atual corpo discente
discen te do Curso de Biblioteconomia e DoDo'
cumentação da Universidade Fe
cumentaçao
Federal
deral do Paraná éê predominantemente
jovem; procede de fora da capital
cap ital e tem apenas noçoes de um idio
idioma estrangeiro. Dediciu-se pe
pelo
lo Curso, influenciado mais por fatores secundários do que prop
propriamente
riamente por vocaçao. Apesar de nao
ver na profissão um
ura meio de subsistência,
s ubsistência, pretende exercê-la, dede
sejando sobretudo ser útil aos
ao s outros. Não manifesta desejo
de
liderança.
1iderança.
Gostaria de eliminar do atual currículo as disciplinas
fi losófico-culturais
losófico-cu11urais e as aulas teóricas.
ij i
Parece apresentar ritmo de aprendizagem mui
muito
to- diversi-
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gentílmente
-li/
�175
ficado, pois a carga horária indicada por alguns como excessiva,
foi apontada por outros como insuficiente para a mesma disciplina .
Tem preferência pela prova de múltipla escolha.
Mostra-se inclinado a cumprir o estágio obrigatório antes
do sexto período.
Parece que o aluno está, de certo modo, confuso quanto ãs
suas reais pretensões com relação ao curso e tamhêm
também com a
futura
profissão.
ABSTRACT
A survey carried out in this aspect found out that
Lihrary
Library Science and Documentation Course, in The Paraná
the
Federal
University, created in 1952, has its present Student Body composed
by female students, most of them young unmarried girls that
hy
do
jobs related to Library
johs
Lihrary Science.
It was also found out that they have made their choice for
this career due chiefly to secondary aspects rather than to a
calling for it. They think they may be
he helpful to other peopel
in
the practice of their future career, and they also expect to get a
1
good pay for it. They consider it to he
be of minor importance whether
this career will hring
bring them some renown and liedership or not. They
would like to get their skill in this career by
hy working with peopel
who are working in this same job.
joh. They would like to see the subjects
suhjects
related to philosophy and general education eliminated from
the
present curriculum. They think their relationship with their
school-
be a good one. They prefer practice rather
mates and professors to he
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GereacUnictito
11
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�176
than theory, and multiple choice test s rather than any other than
theirr compulany other type. They would also like to accomplish thei
per iod of their
sory apprenticeship before the end o£
of the sixth period
course.
NOTAS DE REFERÊNCIA
^SANTOS,
SANTOS, Marilene. Opinião dos alunos sobre o curso de
Parana.
biblioteconomia e documentação da Universidade Federal do Paraná.
In: Trabalhos de Pesquisa,.v.2, Curitiba, 1970. p.132-328
2
...
CESARINO, M.A. da Nobrega. 0 ensino
ensxno da biblioteconomia: um currículo a ser mudado. R.Esc.Bibliotecon. UFMG, Belo
Horizonte, ^(1): 43-59 mar. 1973.
em
3
^UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANS.
PARANÃ.
biblioteconomia; normas preliminares.
—
Estagio
Estágio supervisionado
3p. Mimeografado.
REFERÊNCIAS
1 --- CESARINO, M.A. da Nobrega. 0O ensino da biblioteconomia: um
mudado. R.Esc. Biblioteconomia. UFMG.
currículo a ser miidado.
Belo Horizonte, ^(l):43-59, mar. 1973.
2
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do'corpo
corpo discente
da escola de biblioteconomia e documentação da Universidade Federal de Minas Gerais. R.Esc.Biblioteconomia.
UFMG. Belo-Horizonte,
Belo-Horizonte , ^(2):223-45,
i6 ( 2) : 223-4 5 , set. 1977.
1977 .
3
- SANTOS, Marilene. Opinião dos alunos sobre o curso de biblioteconomia e documentação da Universidade Federal do
Paraná. In: Trabalhos de Pesquisa, v.2, Curitiba, 1970.
p.152-328.
4
- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÃ. Setor de Educação. Curso de
Biblioteconomia e Documentação. Curitiba, Entrevista com
lone Stoeberl de Campos, secretária do Colegiado, 26.09.
78.
t)è
-
., Estágio supervisionado em biblioteconomia; normas pre
liminares. 3p. Mimeografado.
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O usuário: a Referência em questão
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A FORMAÇÃO DOS USUÃRIOS NO MEIO UNIVERSITÁRIO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
(1974-1978)
CDD
028.7
CDU
028:027.7
AH-TIN AH-TON*
Bibliotecária
DENISE HAUSER VALÉRIO*
VALÊRIO*
Bibliotecária CRB-9/192
RESUMO;
RESUMO:
Atualizaçao de um artigo de revisão publicado em 1974, por Alban Daumas
Bibliothèques de France, sobre a formação do usuário de bino Bulletin des Bjbliothèques
bliotecas no meio universitário. Analisa-se aqui, os artigos publicados de
1974 até meados de 1.978, enfocando aspectos deste ensino nos diferentes ancs
do curriculum universitário: orientação para os calouros e a formação biblÍ£
biblio^
gráfica propriamente dita para os bacharelandos, doutorandos e pesquisadores.
Finalmente, destaca-se os principais pontos a considerar no planejamento de
um programa de formação, visando preparar os leitores para um melhor uso de
bibliotecas e centros de documentação.
*•k
As autoras participaram do curso da "Ecole Nationale Superieure des
Bibliothèques" em Lyon (França) em 1978, tendo obtido o "Diplome
Superieur des Bibliothèques". Curso que deu origem a este trabalho.
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Como as bibliotecas em geral e as brasileiras, em particular, sofrem com
sérias restrições orçamentárias e devem formular sua pdítica
pditica de prioridades,
torna-se indispensável refletir sobre os meios de aumentar sua eficácia, permanecendo fiel ãs suas funções essenciais. A formação
formaçao dos usuários para a uü
ud
lizaçao de bibliotecas é um assunto em pauta desde muitos anos e ié interessa^
interessan
te saber qual ié esta formaçao, onde é realizada, por quem e para quem ela
e
dirigida. A pesquisa foi deliberadamente limitada ao meio universitário onde
este tipo de formaçao tem sido mais desenvolvido.
referências foi assinalada através da consulta ao
Uma literatura de 63 referências^
Bulletin Signalétique du Centre National de la Recherche Scientifique (C.KRS.) ,
Section 101, e pda
pàa interrogação cb’^tograme
do^^tograme Applique
Appliqué ã la Selection
Sélection et ã
la
Compilation Automatiques de la Littérature" (PASCAL). Entretanto os artigos
sao na sua maioria teóricos nao
são
não indo muito além de recomendações e conselhos.
M.B.Stevenson diz, a respeito desse tipo de literatura, que se tem a impressão
de já ter lido os textos há alguns anos, pois não apresentam grandes novidades. 26 Quanto aos autores que relatam suas experiências práticas, embora
quase todos contem o mesmo, as informações variam conforme os países, estabelecimentos e até disciplinas de uma mesma universidade. Além disso certos a£
tigos se referem a uma disciplina numa instituição precisa de um pais determ^
determi^
nado, o que parece significar que esta formação
formaçao não
nao é válida para todo o pais.
Esta diversidade de aspectos obrigou o uso de quadros e tabelas para analisar
a literatura e reunir as tendências gerais.
0 ponto de partida deste estudo foi o artigo de Alban Daumas, publicado
em 1974 e que atualiza o assunto até esta data. Julgando interessante atuali
an
atuaK
za-lo a fim de ver o que foi feito desde então, esta pesquisa teve por base
os artigos que surgiram entre 1974 e 1978. Mas para estudo e análise do a£
sunto foi preciso selecionar os documentos. Escolheu-se sobre tudo os periódicos mais acessíveis para as autoras, ou seja, os encontrados na biblioteca
da Ecole Nationale Supérieure de Bibliothêques e nas bibliotecas universitárias de Lyon (França). A barreira linguística impossibilitou a análise dos
artigos russos, alemaes
alemães e finlandeses. Teria sido interessante desenvolver
entre os métodos de ensino utilizados, o aspecto "auxilio automatizado". Mas
por falta de tempo e não
nao por ausência de literatura, abandonou-se este capícapitulo da análise.
Segundo o que foi lido, uma primeira constataçao se impoe: é o meio cien
tifico, técnico e médico que empenha mais esforços neste tipo de formação.
tífico,
Porém isto é compreensível era
em virtude da quantidade de documentos que deve
ser dominada nestes campos. Quantidade cujo crescimento, embora sinal de v^
talidade, inquieta os membros das comunidades técnica e cientifica.
científica. Em ciên
cias humanas a necessidade de um ensino para o uso dos recursos de uma biblio_
bibli£
teca nao é tao premente, talvez porque o trabalho de base seja feito em texDigitalizado
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tos e os
OS estudantes sejam automaticamente levados ã frequentar a biblioteca
universitária. Michel Butor diz que a universidade é antes de tudo uma biblioteca, em torno da qual existe um certo número de pessoas que ensinam os
U4 A biblioteca e portanto o centro dos estudos un^
outros como utiliza-la.
utxliza-la.
utilização dos seus recursos aparece como indispensável não
versitários e a utilizaçio
só aos estudantes mas a todos os que participam do mundo universitário, isto
é,
i, professores e bibliotecários. Entretanto em todos os domínios, cientif^
científ^
CO ou literário, a formaçao está longe de atender aos mínimos requisitos de
uma formação ideal atualmente, (ü- p. 17 ). Existe muito a ser feito e
a questão deve ser reconsiderada a fundo em certos países. É preciso bus,car
car na raiz dos problemas para tentar descobrir o que impediu até o presente o desenvolvimento deste tipo de aprendizado, sendo que talvez alí esteja
a solução.
soluçqo.
PONTO DE PARTIDA DO TRABALHO: UM ARTIGO DE ALBAN DAUMAS®
DAUMAS^
Na revisão bibliográfica apresentada em 1974 sobre a formação do usuário, A. Daumas partiu da constataçao que este problema esta
está na ordem do dia
desde há vários anos e que os bibliotecários conscientizaram-se que esta fo£
for^
maçao éi uma das condiçoes para uma melhor exploração das bibliotecas e dos
organismos de documentação.^
Este trabalho visa a atualizaçao
atualização do citado artigo até meados de 1978.
Nao foi seguido o mesmo plano de Daumas que falou da formaçao pais por pais.
Aqui o problema foi estudado a partir das suas conclusões, ou seja: que esta orientação nas universidades já existe em vários países e em diferentes
níveis. A.Daumas ressalta que nas escolas de biblioteconomia e documentaçac^
maior atenção deve ser dada ao papel de orientador, de formador de usuários
que devem ter os profissionais da informação, além de já disporem de certas
qualidades: elevado nível de conhecimentos, interesse, paciência, tenacidade, personalidade, clareza de expressão. Os responsáveis por estas escolas
devem insistir ninna
numa metodologia da pesquisa e na importância do conhecimento do usuário pois é importante conhecer sua psicologia, seu nível de instrução, sua mentalidade, suas necessidades presentes e prováveis num futuro
próximo. Importante é também poder separá-los em categorias definidas.
As
bibliotecas e centros de documentação além de manuais de orientação bibliográfica e metodologia documentaria, devem ter locais que se prestem aos tra^
tr£
balhos práticos. A formação bibliográfica deve beneficiar do apoio dos pr£
pro^
ensina^
fessores e poderes públicos e começar desde a escola primária ou do ensina»
secundário. Na França um passo já foi dado neste sentido pela criaçao de
vagas para encarregados do serviço de documentação e informação do segundo
grau.
cm
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II
12
13
1
�180
Os programas de formação de usuários variam conforme são organizados em
universidades ou instituições especializadas, sendo então, mais gerais ou mais
específicos. Na maioria das vezes não
nao passamde exposições feitas no fim de ou
tro curso ou conferência cientifica e técnica. Deveriam sempre ser seguidostfe
seguidos tfe
trabalhos práticos.
Os principais pontos do programa de formaçao
formação devem enfatizar: necessidade
de informação científica e técnica no país interessado e no mundo inteiro, características gerais, importância e tipos de fontes de informação, organização
dos sistemas documentários e de redes de bibliotecas em nível nacional e inter
nacional, instrumentos de busca da informação (catálogos, fichários, bibliogr£
bibliogra
fias, periódicos, boletins, etc.), sistemas de classificação, técnicas modernas
de tratamento e recuperação da informação, tipos de trabalhos de documentação
(análise e estudos documentários) e as tendências da evolução da informação e
da documentação.
Tanto estudantes quanto bibliotecários frequentemente se queixam de insuficiência no acervo das bibliotecas. A. Daumas está convencido de que se os
acervos fossem melhor utilizados e explorados, eles seriam suficientes.
FORMAÇÃO DOS USUÃRIOS NO MEIO UNIVERSITÁRIO SEGUNDO OS ARTIGOS PUBLICADOS ENTRE
1974 e 1978.
A formação dos usuários de biblioteca universitária se faz geralmente em
três níveis:
j,jv.-.1. ^ ^
X.vjj, ingressar
•
cijjl , 5,8,9,10,21,23,
- para os debutantes
que acabam
de
na cujl
faculdade
26,29.
►
j ano e bacharelandos
vu-ij
1.3,5,8,9,10,17,19,21,
1,3,5,8,9,10,17,19,21,
- para os estudantes
de segundo
»»»»» » » » »
23,26.
.11 •* 3 ’* 5 •» 8 »* 9 >»
- para os posgraduados
que preparam doutorado e os pesquisadores
10,17,19,21,22,23,26,28.
Os debutantes: a orientação
Para os calouros a formaçao é feita sob forma de orientação. Varia confor
estabelecimentos , mas em geral compoe-se de uma introdução ã biblioteca
me os estabelecimentos,
que serve para localizá-la fisicamente, tornar conhecido seu acervo em linhas
rais, sua disposição, seu pessoal, os serviços oferecidos e explicações
sobre
os catálogos e a classificação. Introdução esta que pode ser feita de diferentes
maneiras:
- visita ã biblioteca, acompanhada ou individual.
A visita guiada se faz em pequenos grupos sob a direção seja de um professor, oo
mo na secçao de ciências e letras da Biblioteca Interuniversitária de Gr^’Grf’- ble
(França), seja de um bibliotecário como comumente na ^nglaterra , e na AiblioàiblioDigitalizado
gentilmente por:
Scan
Sys
ii
ll
12
13
14
�181
31
teca Universitária de Lavai (Quebec) , seja
sejd de um membro pessoal da biblio- . 10
teca, como na Suecia
Suicia^*^.
As opinioes
opiniões estão divididas sobre este método. Pode oferecer vantagens
se colocada antes de uma conferência ou palestra, tornando os estudantes mais
receptivos ãs explicações do formador; se colocada depois pode servir de iliB
ilis
tração ã conferência.
conferência, Mas segundo Nancy^^Hlbrant^*^
Nancy FjJMlbrant^^ ela apresenta mais desvantagens a considerar: o guia não ê sempre um bibliotecário ou se ê, não ê
sempre que está bem preparado. Além do mais, estas visitas são feitas quando os estudantes não estão motivados para o uso da biblioteca, pouco partic_i
partic^
pando da aprendizagem e seguindo passivamente as diferentes fases da apresen
apreseti
tação. Na terceira ou quarta parte da visita, a maioria não escuta mais.
Do ponto de vista administrativo, estas visitas exigem muito tempo do pessoal
da biblioteca.
Na América do Norte e Inglaterra estão usando cada vez mais a televisão
e video tapes para substituir estas visitas. Alguns bibliotecários acham qie
— ã biblioteca 26
se trata do melhor meio de introdução
A visita individual é feita sobretudo com auxilio de material auto educativo: sinalizações visuais (coloridas de preferência), como an
em muitas bibli£
biblio
.
.
22
tecas universitárias de Lyon^;
Lyon . ; guias impressos, como na Faculdade de Arte da
.
de New York em Stony Brook21 , nas bibliotecas universitárias
State University
23
.
1•
inglesas em geral e na Faculdade de Medicina de Clermond-Ferrand (França) ’
21
.
~
, .
~
guias gravados (audiotapes)
e as informações dadas no proprio balcao de
~ como na maioria
. . das bibliotecas
. .
1 ’ 22
informações
- Material auto educativo.
Aparece como um método válido para ajudar os novos usuários pois permite que
procedam a seu próprio ritmo. Todavia é insuficiente se naõ for completado
por uma conferência ou visita guiada por um especialista. ÊÉ importante esc£
esco
lher o momento mais propicio para distribuir os guias impressos aos estudantes. Nunca no início do ano letivo, pois os estudantes recebem muitos documentos neste período e nao leem então tais guias. A biblioteca Universitária
de Chalmers (Suécia) distribui apenas uma folha sobre a biblioteca,sendo que
um guia ilustrado é entregue algumas semanas mais tarde. Ao planejar um guÊ
guia
o bibliotecário deve ter sempre o usuário em mente, evitando assim os jargos
profissionais. Além do mais ele deve ser pequeno,
pequeno,sintético
sintético e atraente^*^. Uma
comparaçao de oito guias de bibliotecas australianas, neozelandêsas e inglêccmparaçao
sas, mostrou que a maioria deles são medíocres do ponto de vista desenho e t^
pografia. Apresentam erros bibliográficos, de indexação e assuntos vagos.
Por outro lado, nos Estados Unidos estes guias são
sao mais leves, personalizadís
personalizadjs
.
26
e humorísticos^^.
humorísticos
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�s—
r
182
- Formação individual.
A formação individual no balcão de informações é considerada dos melhores m£
. todos para a orientação. Ê um atendimento personalizado, eficaz porque o estudante está motivado. Ele participa ativamente no processo de aprendizagem,
recebendo a informação de um profissional. Entretanto esta imagem nao coinci^
coinc^
de sempre com a realidade: fadiga do bibliotecário após muitas perguntas, timidez dos estudantes, a informação do bibliotecário responde um problema preciso do estudante e não todos ,os
os outros problemas não
nao formulados que o estudbn
estudan
...tenha
t, 10
te
- Conferências ou cursos.
Eles são um outro método bastante usado, sobretudo para grandes grupos como na
—
~
Suécia, na Biblioteca da Universidade Técnica
de Chalmers 8 ; algumas vezes são
.23
obrigatorios como na Alemanha e na Gra-Bretanha em Sheffield ; nos Estados
21
b£
Unidos, na Faculdade de Arte de Stony Brook ; na França, na Biblioteca de L£
tras de Grenoble e na Escola Superior de Comércio e Administração de Empresas
(E.S.C.A.E.) em Marseille Luminy, onde o bibliotecário primeiro atrai os estu^
estu
audiovisuais são frequentemen^
dantes com um curso de leitura dinâmica. Meios audbvisuais
frequentemen
sao muito empregados na Su^
Sué^
te usados para ilustrá-los. Filmes e video tapes são
cia^*^. Estados Unidos^^, mas pouco usados na Grã-Bretanha onde os slides sao
cia^^.
mais populares 26 , salvo em casos isolados como na Universidade de Liechester.
Entre as vantagens das conferências ou cursos, inclui-se o fato de ofer£
ofere^
cerem uma visão geral da biblioteca e para suscitar o interêsse. Podem também ser aplicados em auditórios de diferentes tamanhos. No que concerne os
incovenientes, as conferências dificilmente permitem um diálogo entre professor e alunos, e estes últimos raramente acompanham a elocução do professor,
motivo pelo qual este método foi criticado pelo estudantes^? Torna-se necessária a distribuição de folhetos após a conferência.
É importante frisar que os métodos de introdução ã biblioteca sao frequentemente combinados na maior parte das instituições, por exemplo: conferên
conferen
.
19,23
cias, guias, visitas
- Meios audio-visuais.
Têm a vantagem de poder reproduzir uma situação real que pode ser util:
- para introduzir um estudo de caso mostrando o comportamento do novo aluno
chegando na biblioteca. Isto provoca nos espectadores uma conscientização pe^
. ~ de situações
.
- 20 ;
-20
lo jogo de transposição
- para que o pessoal da biblioteca que não está em contacto com os usuários se
_
20
de- conta do comportamento destes 20
Os video-tapes podem ser apresentados em sistemas de televisão internos, utilizando os melhores professores disponíveis. Como material gravado, podem ser
usados muitas vezes e para auditórios de diferentes tamanhos proporcionando
• de pessoal 21 e coiqpensando
economia
compensando o custo do sistema.
cm
1
i
Digitalizado
gentilmente por:
ujyjj II
�183
As opiniões
opinioes divergem quanto ao melhor momento para ser dada esta orientação. Em geral ela é feita durante as primeiras semanas do ano letivo^*^.
letivo^^.
Este momento é talvez inadequado porque o estudante luta para se adaptar ã
vida universitária e tem outras preocupações do que biblioteca,
bibEoteca, que, no come^
comje
ço do ano tem uma vaga conexão com os estudos^^’.
estudos^*^’. Por isso, certas bibli£
tecas universitárias na Grã-Bretanha preferem organizar as sessões de introdução mais tarde durante o ano, quando os estudantes já experimentarem alguns
problemas no uso da biblioteca 26
Entretanto nesta primeira orientação ao calouro tudo áé variável;
não
há programa modelo: nem para o momento que dever ser aplicado, nem para o cm
teúdo, nem para forma e duraçao. Quanto ã duraçao, pode ir de dez minutos ã
~ demeia hora ou mais 26 . No que concerne os métodos, a escolha e apreciação
pende dos indivíduos. Hills afirma que o melhor é aquele que prende mais aü
vamente os sentidos do aluno^
aluno^, por exemplo, os audio visuais.Mas segundo
a enquete de A. Lanet, 48% dos estudantes interpelados em oito bibliotecas
universitárias de Lyon, preferem as sinalizações visuais, enquanto que apenas
. visuais
.
22
5% apreciam as conferências
ilustradas por meios audio
Library Orientation Instruction Exchange (LOEX) propõe entre outros, os
mesmos pontos correntemente usados na orientação dos calouros: visitas, guias
impressos, apresentações audio visuais^^.
Na Universidade de Lieges
Lièges (Bélgica) esta orientação corresponde ao nível
geral dos estudantes de segundo ciclo 19 . Na Biblioteca Universitária de Lavai
.
- Letras da Biblioteca
. .
.
(Quebec) 29 e em Montpelier
(Secçao
Inter universitária),
esta introdução é orientada para especialização do aluno de primeiro ano.
ESTUDANTES DO SEGUNDO E TERCEIRO CICLO: A FORMAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Esta formação bibliográfica consiste sobretudo numa introdução geral p£
ra o segundo nível e uma formaçaoimis
formaçao nais especializada para o terceiro ciclo,
em geral 23 , na KSHA.E.
como na Universidade de Leichester 3 , na Gra-Bretanha
E.SC.A.E.
Marseille-Luminy^.
Da mesma forma que para a orientação, seu conteúdo varia de um país a
outro, de um estabelecí
■r a outro e mesmo de uma disciplina outra numa
mesma escola 26 ’ 3 . Além do mais, numa mesma disciplina as necessidades variam
ao correr dos anos. Na Inglaterra, a formação bibliográfica é destinada ao
segundo nível mais do que ao terceiro, e aos estudantes em ciências e técni^
técni_
cas mais do que em ciências humanas. Esta formação se compõe principalmente de uma apresentaçao das fontes documentárias (literatura primária,
primaria, secun
dária, terciária), das redes de ihformaçao
informação (organismos de documentação), dos
principais instrumentos de referencia (seleção de bibliografias) e explica-
cm
Digitalizado
gentil mente por:
gentilmente
ii
11
12
12
13
13
14
14
�184
necessidades das disciplinas, opçoes
opções suplementares são anexadas ao programa
tais como: conhecimento e redação de resumos, patentes, publicações oficiais...
oficiais.
...e pesquisa documentaria automatizada (SDI, sistema em conversacional) ’
29.
Em geral o ensino bibliográfico é feito da seguinte maneira: conferên. cias, seminários,
trabalhos dirigidos3 ’ 14 introduzem a literatura do assunto ilustrada com audio visual. Isto prepara o usuário para os trabalhos piá
prâ
19
5
ticos que vem em seguida, como na Bélgica e na França . A ajuda individual
e a instrução pogranach
pDgranach sao
são também métodos aplicados nesta fase da formação.
- Conferências.
Sao um meio adequado só
sõ para uma introdução geral e não para a formação bibliográfica propriamente dita, pois seriam então um catálogo enumerativo de
- . bibliográficas.
referencias
Em Leichester3 e em Clermond Ferrand 1 , folhetos
são distribuídos após as conferências.
- Seminários.
Constituem uma outra tendência
tendencia para o ensino de pesquisa bibliográfica. Nos
Estados Unidos, na Faculdade de Arte de New York, estes seminários têm lugar
~ obrinum setor apropriado da biblioteca 21 . Na Inglaterra, em SMfield,
Sláfield, sao
- . 26
gatorlos
gatorios
- Meios audio visuais.
Os mais usados sao os slides sonoros (tape slides), como nas bibliotecas Un^
. suecas
■
8,10 e britanicas
.
17 , os video
. , tapes como em Lieges
,Lièges na Belversitárias
versitarias
br itânicas^^,
Bél19
.
.
5
gica os retro projetores como em Marseille-Luminy, na França . A Standing
Conference on National and University Libraries (SCONUL) coordena a produção
de slides sonoros para bibliotecas e suas fontes. Podem ser empregados para
formaçao dos leitores em todos os níveis, mas mais particularmente para o en
sino bibliográfico. Introduction to information retrieval e Güide to the use
siro
of literature in medicine and related subjects sao
são exemplos deste tipo de ma
m£
terial, usados na Suécia, secçao biomédica de Gothenburg. 0 segundo exemplo
feriai,
mostra que SCONUL prepara programas para disciplinas bem distintas e definidas 10,17
Os estudantes apreciam os slides sonoros porque têm efeito pedagógico
imediato. Segundo uma avaliaçao
avaliação de um destes programas: Guide to abstracting
and indexing Services,
services, mencionada num artigo de Nancy FjSllbrant^^,
Fjällbrant^^, ,90%
90% dos
alunos afirmam que este tipo de apresentação
apresentaçao lhes agradou e 80% achou útil.
Este é um instrumento pedagógico ideal para comunicar o tipo de informação
que se quer numa orientação bibliográfica, por exemplo: extratos de livros
de referência^^. Apresenta também outras vantagens:
Digitalizado
gentilmente por:
♦
�185
-flexibilidade: pode ser usado tanto para ensino de grupo como para ajuda in
vidual;
disponibilidade constante: o usuário pode se servir sem a presença do bibliotecário, cada vez que achar necessário;
- simplicidade e facilidade de emprego e conservação;
- baixo custo de produção, sobretudo se preparado pelos próprios bibliotecários ;
- fácil atualização;
- possibilidade de mostrar as cores dos livros, permitindo ao estudante idai
tificá-los mais facilmente.
Os slides sonoros sao um método eficaz porque reúnem os sentidos auditivo e
visual^^. Conforme a enquete de N. FJÂlbrant
FJSlbfant em 197A,
1974, aproximadamente a metade de cinquenta e três universidade britânicas usa os meios audio visuais
e o emprego de slides sonoros aumentou^^.
Os dois outrosmeios de audio visuais, video tapes e retro-projetores têm o
incoveniente de serem caros. Além do mais o video tape êé dispensável nesta
etapa da formação pois o movimento não éi essencial para compreensão do ens^
no bibliográfico.
- Trabalhos práticos.
Compreendem a maior parte desta formaçao
formação pois o aluno pode colocar em prati^
práti^
ca o que aprendeu nas aulas teóricas, manipular o material de referência e
fazer uma pesquisa documentária na sua disciplina ou assunto de pesquisa.
0 uso inteligente dos recursos de uma biblioteca Óe uma habilidade que deve
ser adquirida pela prática e nao
não em cursos magistrais. Além
Alem disso o usuário
participa ativamente nos processos de aprendizagem através dos trabalhos pm
ticos; ele tem um problema em relação com seus estudos e ele o resolve por
que está motivado. Estes são exercícios que usam sua compreensão provocandí
provocando
uma retroação (feedback) porque o usuário assite aos seus próprios passos ,
- •
ij j
suas próprias
dificuldades
e seus progressos. A motivaçao aumenta 10,17,29
3 23 26
Os trabalhos práticos são empregados sobretudo na Inglaterra ’ ’ , na Bé_l
Bél^
19
X9
21 2A 31
1
gica , nos Estados Unidos ’ ’ , na França, em Clermont-Ferrand , na FaSué^
culdade de Letras e de Ciências de Grenoble e em Marseille-Luminy^ e na Su^
.
10
cia
Os seminários organizados pela National Lending Library sobre o uso da
documentação
entaçao em ciências naturais,
natura
medicina e ciências sociais têm
tem também va^
v^
10,17
lorizado os trabalhos práticos^^’^^.
práticos^
Auxílio individual.
- Auxilio
Embora apropriado para esta formação tem um inconveniente: há muitos estuc’.
estuda^
m
.17
,17
^ A Cl A
a1
era/^m irol
01
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1
2
3
Digitalizado
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gentilmente
II
11
12
12
13
13
14
14
�186
os guias bibliográficos impressos sejam bastante usados na Inglaterra onde N.
Fjällbrant assinala que 58% das bibliotecas universitárias se servem. A infcr
FjHllbrant
infor
mação impressa sob forma de guia tem a vantagem de estar disponível quando o
leitor tem necessidade e uma demonstração visual pode ser anexada por meio de
desenhos ou figuras^^. Na Grã-Bretanha encontramos ®is
seis tipos de guias:
-Guias para fontes específicas, como o Chemical Abstracts;
-Guias para literatura de uma disciplina particular;
-Guias para orientação das técnicas usadas para redação
redaçao de dissertações, teses
relatórios...;;
relatórios...
-Guias para tipos específicos de serviços "abstracting and indexing Services";
services";
-Guias para diferentes gêneros de documentos conD
cono as publicações oficiais;
^
j Leitor
T •
26
-Guias
do
Para evitar duplicação de esforços , a British Library Lending Division
conserva uma coleção destes guias colocando-os ã disposição das bibliotecas in
teressadas^^. Na secção biomêdioa
biomédioa da Biblioteca Inter Universitária de Lyon
(França) um guia impresso: A pesquisa bibliográfica para uma tese de medicina,
de Annie Gachon, bibliotecária chefe da seção, foi publicado em 1974 e reeditado em 1975^^.
1975 . EÉ preciso frisar que na França há poucos manuais ou guias b^
bliográficos, mas nos últimos anos apareceram as obras de H.Desvals: Comment
organiser sa docimientation
documentatíon scientifique, 1975; de Jasques Archimbaud, bibliote^
cario na seção de Clermont Ferrand: Introduction ã la bibliographie; e Guide
pratique des etudes médicales,
midicales, de Jasques Herant, 1976.
-Instrução programada.
Pode ser realizada por uma variedade de métodos: livro, projeção automática de
slides e auxílio do computador (Computer
(computer - assisted instruction, C.A.I.).
ÉE
um bom método porque reune os quatro fatores,que,
fatores que, segundo Hills^^, garantem a
eficácia do ensino:
- Compreensão, o usuário trabalha a seu próprio ritmo;
- Atividade;
- Retroação (feedback);
- Motivação.
Motivaçao.
Entretanto a instrução programada isola os alunos, o que é bom para os in
trovertidos, mas incomoda os extrovertidos que precisam da companhia e da concorrência de uma classe para progredir. A Ohio State University, a Denver
University e a Illinois University adotam o C.A.I.^^’^^.
C.A.I.^*^’^^. Segundo uma comparaçao entre os estudantes que seguiram este tipo de formaçao e os que tiveram
tiveram- os
métodos tradicionais, nao foi notada diferença nos conhecimentos. Hã vantagens
na combinação de instrução programada e trabalhos práticos^^.
~ na Inglaterra ela varia de uma
No que concerne a duraçao,
duração,
ima a trinta horas 26
e na Universidade de Leicester, por exemplo, em Licença de Comércio, ela dura
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
�187
só três horas; nos Estados Unidos, na Universidade de Medicina de Carolina do
Sul, dura oito horas 24 ; na Universidade Duke, Carolina do Norte, vinte horas
- sao
~ consagradas aos estudantes de enfermagem31 ; na Bélgica,
de formaçao
na
.
.
.19
Universidade de Lieges, ha um curso de quinze horas
e na Alemanha, os estudantes tem de dez a quinze horas-aula 23
formaçao, recai quase sempre antes de um trabalho (È
(i
Quanto ao momento da formação,
pesquisa no terceiro e quarto ano de faculdade, quando a motivação é mais forte e a necessidade imediata. Todavia, a variedade sendo uma das'
das principais
características da formação
formaçao dos usuários, no segundo ano de Licença em Ciências
Químicas da Universidade de Leicester, os alunos já são preparados para o trabalho de pesquisa do quarto ano ou para futura vida profissional nas industrias3
PLANEJAMENTO DE UM PROGRAMA DE FORMAÇAO
FORMAÇÃO DOS USUÁRIOS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁ
UNIVERSITÃ
RIAS
Comparando-se o artigo de A.Daumas que trata da formação atê
até 1974 e os ar_
ar^
tigos publicados de 1974 a 1978 que foram aqui analisados, êé preciso dizer que:
- Daumas foi breve a respeito das razoes
razois pelas quais deve existir esta formaçao, enquanto os outros autores insistem mais sobre o assunto;
-nao houveram muitas mudanças neste campo.
Efetivamente, nada existe de novo desde que se tentou formar usuários segundo
as recomendações propostas pela Library Association, na Inglaterra em 1949 ,
salvo a introdução do auxílio
auxilio automatizado nos métodos de ensino, durante es.tes últimos
'I.-10,16,26
„ j
^
- esta evo
Ultimos anos
. Pode-se
perguntar então, se esta formaçao
luindo ou se atravessa um período de estagnação. Somos levados a crer, antes
na segunda hipótese. Para que este tipo de formação progrida, ê preciso concebe-la de novo, reconsiderar todos os pontos importantes no planejamento de
um programa de formação
formaçao de usuários, ou seja, seus fins e objetivos, as neces
sidades dos usuários, o conteúdo e os métodos, a integração do ensino, a coope
raçao, a sensibilização, a motivação, a avaliação...
- Fins e objetivos:
Trata-se de um dos passos mais importantes no planejamento, pois dele de
pendem todos os outros. No entanto para formular os fins e objetivos, êé indis
pensavel que se conheça antes as necessidades dos usuários. Estes últimos pre
pre^
cisam sentir-se ã vontade na literatura do seu campo, capazes de escolher e
dominar a informação que lhes será mais útil entre toda a massa documentária
que aumenta sem cessar. Por isso, o ideal seria uma combinação e uma cooper^
coopera^
Digitalizado
gentilmente por:
-li'
�188
ção entre bibliotecários, formadores, professores e estudantes para determinar
os fins e objetivos desta formaçao,
formação, em relação com as necessidades que infeliz
mente não são as mesmas para as diferentes categorias de pessoas concernentes:
- os professores pensam que a biblioteca permite que o estudante atinja sua ma
turidade intelectual afim de se tornar auto suficiente;
- os estudantes esperam encontrar na biblioteca, soluções para suas necessidades imediatas, isto é, seus estudos e seus exames;
- os bibliotecários são da opinião que esta formação permitirá aos estudantes
um uso mais inteligente dos recursos da biblioteca e dos instrumentos que dão
acesso ã documentação;
- os auxiliares de bibliotecário pensam que esta formaçao fará com que os estu
estü
dantes redijam corretamente um pedido de empréstimo^^.
empristimo^^.
Quais deverão ser portanto os fins e objetivos desta formação?
- Os fins:
- permitir que o usuário utilize ao máximo a biblioteca, isto é,
á,
da maneira mais inteligente e conveniente possível durante sais
estudos e adquira assim uma atitude positiva junto a documenta
ção, atitude esta que lhe será útil para toda sua vida profissional ;
- aumentar a exploração qualitativa e quantitativa da biblioteca;
- Os objetivos:
A formaçao deve atingir tres objetivos que visam mudanças nos usuários:
- no plano afetivo: a orientação aos calouros deve criar um cU
ma receptivo, tendendo a mudar a mentalidade e as atitudes dos
estudantes junto ãà biblioteca, se forem negativas no inicio;
- no plano cognitivo: conhecimento dos manuais, guias, materiais
de referência, redes de informação...
- no plano psico-motor: deve provocar o uso efetivo e regular des
recursos bibliográficos, integrando-os nas suas atividades
Eles devem coincidir com a finalidade educativa da universidade e da biblioteca universitária. Até o presente poucos bibliotecários formadores, formularam
seus fins e objetivos antes de programar seu ensino. Entretanto a tendênciamu
tendência mu
da nos Estados Unidos: cada vez mais fins e objetivos são definidos com antece
dência. Esta falta de formulação se explica, porque os bibliotecários não são
educadores e não estão portanto preparados para definir objetivos de formação.
Na Inglaterra, o programa dos slides sonoros do SCONUL
SCONÜL teve um efeito catalis£
catalisa^
dor. Proporcionou ocasião aos bibliotecários de tomarem consciência dos objetivos deste ensino. A orientação da Association of College and Research
Libraries (A.C.R.L.), para formaçao de usuários inclue
indue uma declaraçao modelo
dos objetivos de ensino bibliográfico para o segundo nivel ( undergraduates ).
A finalidade desta declaração modelo êá de estimular os bibliotecários a formu-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
ii
12
13
1
�larem seus próprios objetivos
este exemplo de formulação de
tecá Ss'fáfticular
äff ÇáFticular e mesmo no
~
terra, todos os objetivos são
189
e a elaborarem planos para realizá-los. Mas
fins e objetivos pode ser adaptado ã cada biblio
nível da orientação para os debutantes. Na In^
elaborados no plano cognitivo e não afetivo 26 ”
- Conteúdo e integração:
0 conteúdo da formaçao deve ser em relaçao direta com os programas de estudos
dos usuários e ser o mais pertinente possível para o ensino bibliográfico do sb
se
gundo e terceiro nível. Em geral quando os trabalhos práticos se apoiam num
trabalho de pesquisa, a formaçao é largamente suficiente; mas o problema éá que
ha tantos assuntos de trabalhos de pesquisa quanto estudantes . A relação con
am
teudo/programa de estudos é o principal fator de motivação para os estudantes,
que, infelizmente
infelizraente pensam sempre a curto prazo. 0 melhor neste caso é integrar
~ no curriculum universitário
_- considerado como
.
. -..14
. 14 . 0 ensino
.
a formaçao
e^- então
unidade de valor (crédito), como na Licença de Comércio e Administração PÚblica na Universidade de Leicester 3 , na City University e Paisley College na In^^
In^£
26
2X
terra
e na Faculdade de arte de New York . Pode inclusive apresentar coitro
les de aprendizado e exames como acontece para o certificado de fisiologia, na
. .
Faculdade de Medicina
de Lyon (França) 14 , na Universidade de Sheffield
na
26
23
London Business Scholl (Inglaterra) , em certas faculdades alemãs
e na Esc£
.
~ -e
la de Enfermagem na Duke University, Carolina do Norte 31 . Mas a integraçao
integração
difícil no que concerne os estudos interdisciplinares como: farmácia na Univer^
Unive£
- completos 3 . Por outro lado
sidade de Leicester onde os programas ja- estão
e
melhor aceita pelos que preparam tese, pois estes estão motivados pelas
próprias necessidades de pesquisa bibliográfica.
- Motivação:
A atitude dos professores também é fator de motivaçao importante pois eles tem
influência sobre seus alunos. A aceitaçao dos bibliotecários como formadores,
e a integração sistemática da biblioteca nos hábitos de trabalho dos estudantes
~ ho^
~ sao
depende muito do comportamento deles 17 ’ 28 . Em geral os professores nao
ho£
tis ã formação, mas são apáticos e indiferentes. Mesmo se estão de acordo para que tal ensino seja realizado, nada fazem para convencer os ffitudantes
studantes (b sua
importância. E, se os alunos percebem que podem dispensar o uso da biblioteca
para passarem de ano, eles não seguirão a formação^^.
formação
Um outro fator de motivação é o momento propício
propicio de situar este ensino.
Deve
ser dispensado quando percebido como útil e necessário, ou seja, antes de um
trabalho de pesquisa ou no caso dos cursos integrados e controlados por exames.
Como o valor desta formação não é reconhecido, aconselha-se colocar o ensino an
tes ou depois de um curso obrigatório ou importante do ponto de vista dos estu
lantes. Assim será melhor aceito pelos alunos pois já se encontram no local.
Digitalizado
gentilmente por:
�190
26
A escolha das horas e dias não deve ser negligenciada'
negligenciada
!»• Ifr
- Sensibilização:
Para atingir todos estes objetivos é preciso sensibilizar um certo número de
pessoas além dos usuários: diretores de estudos, professores, bibliotecários
e outros funcionários da biblioteca. A formação docvimentária
docvimentãria é um
vim conceito ã
28
implantar, repandir e fazer aceitar . Trata-se portanto de fazer publicida
de, que deve partir da própria biblioteca, cuja demonstração convincente de
seus bons serviços é a melhor argumentação. A seguir é preciso uma forma st.^
va de propaganda através de relações públicas, ir ter com as pessoas lã onde
se encontram: escritórios, laboratórios, restaurantes e cantinas, salas de au
la, residências universitárias... em suma por tudo onde se pode despertar o
interesse delas 26 . Cartas dirigidas aos professores mostrando os planos dos
programas de ensino, são um bom meio de publicidade, usado na Faculdade de Me
. .
.
.
24 . Mas e- evidente que nao
~_ tem~
dicina
de Carolina
do Sul nos Estados Unidos
o valor de um contacto pessoal.
Por que êé importante sensibilizar diretores de estudos e professores?
Com frequência eles mesmos
mesmas não estão familiarizados com os procedimentos
da biblioteca, porque não receberam tal formação durante seus estudos.
Alguns acreditam que os estudantes já adquiriram estes conhecimentos no ensino
secundário. Infelizmente, isto êé raro e mesmo se fosse o caso, os professores nao
não se dão conta de que a situação mudou: os estudantes passam de uma bi
blioteca de colégio para uma biblioteca universitária que tem novas coleções
de livros, nova classificação, novas indexações... e que suas necessidades do
cumentárias não são mais as mesmas.
Se os professores aceitam tal formação, a maior parte deles não está cm
ccn
vencida que os bibliotecários sejam competentes para desempenhar tal ensino,
a menos que sejam diplomados nas disciplinas específicas. 0 que explica por
que os bibliotecários são
sao melhor aceitos no nível escolar para o ensino liblio
Üblio
- . 21
,
~
grafico . Mesmo se os professores conhecem bem seu campo e as ultimas publi
cações no assunto, falta-lhes muitas vezes um novo índice ou obra que tendo
um aspecto interdisciplinar não expresso no título, que o bibliotecário êé mais
suscetível de estar ao par. Além do mais, os professores têm
tân pouco tempo,
poucos conhecimentos ou pouca inclinação para ajudar os alunos na pesquisa d>
cumentaria. Listas bibliográficas não fazem dos estudantes, pesquisadores ii
teligentes de documentação.
Na verdade e uma incompreensão do verdadeiro papel dos bibliotecários
formadores e uma falta de comunicação entre professores e bibliotecários que
são a origem de tais atitudes.
sao
EÉ preciso sensibilizá-los também
tambãn para obter sua cooperação para trabalha
trabalia
rem em conjunto com os formadores. Sao as pessoas mais indicadas para esco-
cm
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-J3'
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lher junto com os formadores os assuntos dos trabalhos práticos os mais pertinentes ao ensino bibliográfico, Um professor universitário de medicina de
de^
finiu esta situação: "Uma biblioteca universitária de medicina só atinge seus
objetivos pelo efeito conjugado de duas competências: uma documentária ( os
bibliotecários; eles estudaram para isto), a outra médica (professores, pesquisadores, estudantes)"^^.
A sensibilização dos bibliotecários é indispensável para que eles reexa_
reex£
minem suas atitudes modificando-as em função das necessidades dos usuários.
É preciso refazer a imagem tradicional dos bibliotecários, fazendo-lhes ver
que a biblioteca i uma forma essencial de comunicação.
comvinicação. Este trabalho deveria
começar nas próprias escolas de biblioteconomia preparando-os já para a tare^
tar£
fa de formadores. Num determinado momento de seus estudos os alunos bibliotecários deveriara
deveriam estagiar em bibliotecas ou centros de documentação para qiE
pessoalmente se deem conta dos problemas que "os
os estudantes tem
têm para usar uma
biblioteca 27 . É interessante pedir-lhes que idealizem um projeto de orienta^
orienw
ção e de formação na biblioteca, um mini guia bibliográfico (Library
pathfinder), ou a montagem de um audio-visual para apresentaçao de uma biblio
teca real ou fictícia.
A sensibilização dos demais membros da biblioteca não deve ser neglige^
negligen
ciada. Visitas acompanhadas ou individuais-,^
individuais^ trabalhos práticos na biblioteca alân
além de incomodá-los cria-lhes trabalho suplementar sem que tenham para Í£
to qualquer compensação material. Uma das razoes da negligência
negligencia dos bibliotecários em relaçao ã formaçao dos usuários e que esta, demonstrando o mecafraquezas.
nismo de funcionamento da biblioteca dismistifica-a e revela suas fraquecas.
■ 1
Fraquezas estas em geral ocasionadas por uma falta de pessoal competente.
Mas isto pode ser também um estimulante para que os funcionaric.3
funcionárics deem mais
atençao ao seu trabalho cotidiano^^.
Esta sensibilização talvez já tenha começado
começado'em
em parte, através da ccop^
reaiiz£
ração que existe entre bibliotecários e formadores que deu origem as reaiiza^
ções LOEX, SCONUL e ACRL. Sobretudo LOEX através das "newsletters" estabel£
ceu contatos entre bibliotecários formadores que se informavam mutuamente s£
bre suas atividades e eficácia destas. 0 guia da
dá UNISIST^, publicado em 1977
pela Organizaçao
Organização das Nações Unidas para a Educação,
Educaçao, Ciência e Cultura JiNESCO,
(UNESCO,
para os formadores de usuários em informação
informação.cientifica
cientifica e técnica nao deixa
de sensibilizar os bibliotecários, que compreendendo então a importância
importancii de^
ta formação encontraraò
encontraraó diferentes maneiras de empreender este ensino. 2S pr£
pre^
ciso citar igualmente a açso
açeo proposta pelo giupo
grupo "formaçao”
"formaçao" do Bureau National
d'Information Scientifique et Tecnique
d’Information
Têcnique (BNIST) , para sensibilizar os usuários
em todos os níveis e que representa certamente, um elemento de sensibilização
tambãn para os bibliotecários. 0 grupo propoe uma açao a curto prazo e a Im
também
go prazo no quadro da educaçao nacional para que a aprendizagem sobre biblio^
bibli^
tecas
seja integrada nos programas escolares e universitários, tanto
tar.zo para
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formação do indivíduo quanto para a preparação ã vida profissional.
As bibliotecas universitárias devem rever suas
Suas prioridades em função da im
portância que elas dao
á
esta
formaçao.
Reconhecendo
a necessidade deste ensidão ã
formação.
no devem fornecer meis adequados, pessoal, tempo e dinheiro para que não diminuam
seus serviços. ÊE o que compreendeu a universidade de Leicester onde estão empie
. .
- .
~3
~
gados desde 1972 quatro bibliotecários para formaçao
de usuários .
Sensibilizar os responsáveis pela formação e com eles.todos os que
nela
participam de uma maneira ou outra, é motivá-los, e esta motivação é uma garan
tia a mais para o sucesso desta formação.
- Avaliação:
,
Integra um planejamento pedagógico porque mostra se os fins e objetivos fi)r
for
mulados no programa foram atingidos. Fins e objetivos são
sao o ponto de partida ;
a avaliaçao final de todas as fases de um programa permite medir o impacto do
ensino, fornecendo informações ai partir das quais, modificações e melhoramentos
podem ser introduzidos..
introduzidos. Enfim, a avaliação
avaliaçao faz-nos chegar ã decisões racionais
8,26.
Até então, pouca avaliação tem sido feita, embora os bibliotecários forma
dores estejam cada vez mais conscientes desta necessidade. Qual seria a causa?
Parece que isto se deve a uma falta de formulação de fins e objetivos. Os únicos meis de avaliação até a alguns anos atrás eram:
- questionários distribuídos entre os que seguiram a formaçao;
formação;
~- nível bibliográfico das teses, dissertações e trabalhos;
- falta de lugares sentados nas bibliotecas;
- perguntas dirigidas aos bibliotecários e melhor uso das bibliotecas.
Nao passam estes de meios empíricos que provam que a avaliaçao ée ainda um campo
rico em especulações, mas surpreendentemente pobre em fatos reais. A avaliação
atualmente mede o efeito imediato, entretanto para medir os efeitos a longo pra
zo, nada existe no momento.
Parece que o melhor método de avaliação é o chamado método
iluminativo
8
26
—
"illuminative evaluation" ’ , onde a avaliação
avaliaçao é conduzida por uma pessoa estranha ao grupo formadores/usuários. Este método mencionado por Harris^^, usa
os meios clássicos: observação, entrevistas, questionários, testes... Inclui né
todos de avaliaçao quantitativa, mas também se apoia numa serie de dados que pa:
mitem descrever e avaliar não
nao só o ensino, mas o "meio ambiente" da formação.
formaçao.
Isto no que concerne tanto os estudantes, quanto os professores e a instituição
onde se desenrola o ensino.
Desde a implantação desta formaçao, a avaliaçao foi negligenciada porque é
difícil de ser feita, exigindo muito tempo
tanpo e dinheiro. Todavia, planejar e programar uma formaçao de usuários sem pensar em avalia-la,
avaliá-la, ocasionara
ocasionará certamente
uma perda de tempo e dinheiro.
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Porcentagem do programa de formaçao dos usuários consa
grada ã orientação e ao ensino bibliográfico.
N9-01 -FORMAÇÃO
- FORMAÇÃO
IDEAL
26
Segundo M. B. Stevenson
válida para todos os países e disciplinas. A orientação constitui a
maior parte da formação durante o
19 ano de faculdade. A seguir o en^
en
sino bibliográfico torna-se mais im
portante. A formação 5é continua,
acompanhando as necessidades do es
tudante durante sua vida universitária.
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N9-02 -FORMAÇÃO ATUAL
Exemplo típico de formação na
Grã-Bretanha , que encontramos também
nos outros países. A orientação e separada do ensino bibliográfico durante
os anos universitários.
Em certos períodos, a formaçao
é ativa, em outros quase desaparece.
-li/
�194
n CONCLUSÃO
Baseando-se no artigo de A. Daumas e nos aqui analisados, um dos prime^
ros pontos a ressaltar i que a formação realmente não mudou. Alias, nao houveram grandes inovaçoes desde a época
epoca da National Lending Library ha
hámâ.s
mais de um
quarto de século... Isto sobretudo no que se refere ao conteúdo, pois nos m^
me^
todos surgiram algumas novidades. Por exemplo em Marseille-Luminy, uma experiência de ensino alternado é introduzido por um curso de leitura dinamica ,
bastante apreciado e que dã
dá bons resultados^. Nos últimos anos o computador
X6 26
tornou-se um auxiliar de ensino ’ , tendência
tendencia atual cujos artigos a falta de
tempo não permitiu analisar. Desde 1974, o Ministério da Educaçao da Inglatff
ra estuda a criação de seminários ambulantes (travelling workshops) que devem
levar a formaçao de um centro regional a outro, a fim de economizar nos custos,
custcE,
,
.
^
j
j 23,26
tempo e pessoal que exige esta formaçao em cada universidade^^’^^.
universidade
Falando-se em métodos, é difícil determinar o melhor pois em matéria
materia de
educação, o melhor método é uma questão de subjetividade;
subjetiviiiade; depende essencialmm
te da qualidade da apresentação. No entanto os métodos ditos tradicionais
(cursos mais auxilio
auxílio audio visual, trabalhos prãticos)continuam
práticos)continuam populares, ne^
nes^
26
mo nos Estados Unidos
Unidos^^.
0 importante na elaboração
elaboraçao de um projeto pecagógico, é a definição dos
programas segundo os tipos de usuários: calouros, estudantes de segundo e ter^
ceiro ano, doutorandos, profissionais, pesquisadores, e assegurar uma formado
formate
. . 12
. - .
...
pratica, modulada conforme os auditorios
auditorlos e os fins a atingir . Estes progr£
mas definirão os quadros de trabalho; os recursos humanos e materiais detera^
detem^
narão os meios para atingir os objetivos. Objetivos estes, que serão medidos
por uma avaliação cuja retroação permitirá melhorar o conjunto da estratégia
28,29
Nota-se que são as bibliotecas universitárias inglesas que mais têm tr^
tr£
balhado neste campo. Stevenson afirma que o número de aulas nesta área aumen
26
tou consideravelmente
na Inglaterra em 1973 . A maior parte das referências
%
reunidas para este trabalho são do período 1973-1974. xém-se
xêm-se a impressão que
este assunto atingiu seu ponto culminante na literatura profissional nesta epo^
%>£
ca. Mas comparando-se a situaçao atual com
cem a de 1949, constata-se que esta
formação esteve sempre estagnante. A explicação talvez esteja no fato de que
os principais empecilhos que impediam o seu êxito, ainda existam
existam^^’^
’ :
- falta de dinheiro,
- falta de tempo dos bibliotecários e estudantes,
- indiferença dos professores.
Porém estes obstáculos não
nao sao
são insuperáveis. Podem desaparecer pelo estabele^
cimento dos seminários ambulantes, pelo ensino integrado, pela sensibilização
e cooperação.
cm
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Segundo a enquete de Melum , ainda não foi compreendido que a formação
do usuário só pode ser eficaz se aplicada num momento de necessidade (ó
(é impo^
impoj^
sivel obrigar um boi a beber água se ele não tem sede!) e que ela deve ser oon
a»
tlnua e aplicada aos poucos. Este aprendizado deve dar aos leitores desde mu^
tinua
to jovens, bons hábitos intelectuais para serem usufruídos durante os anos uii
ui^
versitários e mais tarde na vida profissional. É possível uma cooperação entre as escolas e as bibliotecas públicas da cidade para iniciar os alunos nas
pesquisas documentárias sobre assuntos, de preferência não escolares como a
experiência inglêsa em Sheffield . Em alguns lugares já foram tomadas inici^
inicia^
tivas em nivel primário, como o curso de iniciação aos métodos de pesquisa do
d£
cumentária no Lycêe de Nanterre (França). Cursos estes assistidos tanto por
alunos quanto por professores e os formadores notaram que os professores tem
tanto a aprender quanto seus alunos . Para os professores universitários cu
cu^
jo tempo escolar já
ja passou, êe possível fazê-los
faze-los seguir tal formação
formaçao durante e£
es
13 23
tagios
de reciclagem ’
A maior parte dos artigos que fizeram parte deste estudo são teóricos.
Têm-se a impressão que a formação dos usuários ê um campo onde "fala-se muito
e age-se pouco": "Parlons en toujours, n'y pensons jamais", como
ccmo bem o diz
. .
- .
- .
Mauperon 23 . Os bibliotecários
devem escrever e publicar suas experiencias
de
maneiras que toda a profissão tomando conhecimento possa progredir através do
relato destas realizações.
Ao final deste estudo acredita-se que a finalidade primordial da formaçío
formado
dos usuários ée a mudança de atitudes: quebrar a barreira psicológica inconscientemente erguida entre a biblioteca e os leitores; mas também levar os pr£
pr^
prios bibliotecários a tomarem consciência da missão pedagógica que lhes acar^
aca£
reta esta formação. Durante muito tempo a conservação foi considerada o aspec^
aspe£
to essencial das funções do bibliotecário, sendo esta mais valorizada em rel^
rel£
çao ãs outras, principalmente a difusão da informação. A biblioteca êé um ele^
el£
mento essencial do processo da comunicação: os bibliotecários devem ser antes
, tudo
, , profissionais
,. .
. da
, informação^^’^^’^^'
. ,
- 19,26,28.
de
informaçao
A "revolução" em matéria de formação de usuários virá não só graças ã
rição de novo métodos, mas quando as relações se tornarem mais realistas e qie
—~ mais clara do papel do outro 26
cada um tenha uma percepção
Aproximadamente em 1965 há somente irnia
uma quinzena de anos após as recomendações da "Library Association" sobre esta formação, que fatos realmente con
coii
eretas começaram a ser tentadas nas bibliotecas universitárias britânicas.
Outros quinze anos logo serão passados.
EÉ verdade que houveram experiências aqui e ali neste tempo, mas chegou a hora de agir para que esta formaçao
mereça o seu devido destaque e atençao.
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ABSTRACT:
Atualization of an article published in 1974 by Alban Daumas at the
Bulletín
Bulletin des bíblíotheques
bibliothèques de France about the user Information
information at the
University Libraries.
Libraries.There
There is an analysis about articles published
from 1974 until the middle •:. of 1978 - analysing aspects in different
years of the university curriculum: orientation to the students from
the first to the last years and to the reasearchers. Finally we point
out the main points to consider in a training program to prepare the
readers for a better use of the libraries and documentation centers.
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cm
2
3
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11
12
13
14
�201
CDD
CDU
025.52
025.5.001.4
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA; algumas considerações
ANA MARIA CARDOSO DE ANDRADE - CRB/6- 161
Professora da Escola de Biblioteconomia
da Universidade Federal de Minas Gerais
MARIA HELENA DE ANDRADE MAGALHÃES- CRB/6-118
Bibliotecária da Escola de Biblioteconomia
da Universidade Federal de Minas Gerais
RESUMO
Avaliação como função importante no processo de planejamento.
0 que avaliar no serviço de referência, o porque, como, e as
limitações desta atividade. Consideração da avaliação
avaliaçao êm
em bibliotecas brasileiras.
1.
INTRODUÇÃO
Todo e qualquer sistema de recuperação de informações é planejado e colocado em funcionamento para atender objetivos pré-determinados. Esses objetivos
nem sempre são
sao definidos de forma clara e inequívoca, mas deixam patente que o
sistema existe para satisfazer necessidades de informação de indivíduos e grupos .
0 processo de planejamento inclui três fases básicas, da maior importância:
- Diagnóstico
Diagnostico - estudo da situação real existente;
- Indicação de cursos alternativos de ação, como apoio ã tomada de decisões;
- Avaliação do produto, fornecendo subsídios ã manutenção, modificação, e/ou
planejamento de serviços.
Digitalizado
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�202
Estas três fases não se excluem - ao contrário, são constituídas por ativid£
ativida
des dinâmicas, permanentes e extremamente interrelacionadas. E é este inte_r
inter
relacionamento que justifica a abordagem da avaliação
avaliaçao do serviço de referência, mesmo sabendo que a inexistência desse serviço, em grande parte das bibliotecas brasileiras, tornaria mais apropriada uma discussão das razões
razoes da
indiferença em relaçao
relação a esta importante atividade bibliotecária.
2. 0 QUE AVALIAR
A avaliaçao do serviço de referência está diretamente relacionada com a
análise das seguintes variáveis:
.
Coleção - nao sõ em termos de tamanho, mas principalmente quanto ãa adequaçao ao público, de acordo com os objetivos e prioridades da
biblioteca, organização
organizaçao e facilidades de acesso.
.
Pessoal - refere-se ao número de funcionários, sua qualificação, treinamento, experiência e tempo dedicado ao trabalho.
.
Serviços prestados - diz respeito ãs tarefas específicas e serviços oferecidos aos usuários: respostas a diferentes tipos de consulta,
instruções no uso de índices e outros instrumentos de recuperação de informação, pesquisa bibliográfica, indicação de outras
/
fontes e serviços informativos etc.
.
Custos -
deve ser relacionada com tnna
inna avaliação
avaliaçao cuidadosa dos benefícios
decorrentes, pois a simples verificação dos gastos pode levar a
interpretações deturpadas e pouco significativas da eficiência
dos serviços.
.
Grau de satisfaçao do usuário - relativa aos serviços e materiais disponíveis, bem como ã demanda daqueles nao disponíveis imediata mente.
Analisando os elementos acima, fica claro que a maior dificuldade está na verificação da última variável, e também dos benfícios advindos do uso da infor
maçao. Existem muitos aspectos que precisam ser melhor observados, por exemplo: o aumento de habilidade na utilização dos serviços bibliotecários em con
cm
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ii
12
13
14
�203
sequência de um programa de treinamento de usuário; o grau de eficiência
do "browsing" para atualização e aquisição de novas idéias, sem falar na
utilização efetiva dos materiais da biblioteca e da influencia da propria
própria
informação na vida das pessoas.
3.
PORQUE AVALIAR
É no serviço de referência que se evidencia o contato pessoal do biblio^
tecário com o usuário da biblioteca.
tecãrio
As funções de atendimento ao público abrangem diferentes atividades,
como respostas a questões simples e complexas, instrução do leitor no uso
da biblioteca e recursos de informação, e todas as tarefas que visam ã organizaçao
ganização e disseminação da informação.
Partindo do princípio de que o serviço aos leitores constitui o produto
final de todo o trabalho bibliotecário, pode-se apontar algumas razoes
razões para
medir a eficiência deste serviço:
.
.
.
.
.
.
legitimar a existência da própria biblioteca junto ã instituição e ãa comunidade ;
justificar os custos do serviço, como argumento na alocaçao de recursos
financeiros;
justificar a aquisição, manutenção e remanejamento da coleção de refere^
referen
cia;
manter ou reorganizar as tarefas típicas do departamento de referencia,
visando ã sua maior eficiência;
demonstrar a necessidade de pessoal qualificado e treinado para o desempenho das tarefas específicas;
comprovar a adequaçao ou inadequaçao
inadequação do espaço frsico,
físico, materiais, equipa^
mentos etc, destinados ao serviço de referencia.
4. COMO
CCMO AVALIAR
Antes de abordar as técnicas de avaliação do serviço de referência, é
preciso lembrar que bibliotecas e outros serviços de informação fazem parte
de sistemas mais amplos, cujos objetivos não
nao podem ser relegados a um plano
secundário, e operam dentro de um contexto político, social e econômico.
Outro ponto que precisa ficar claro é que nao
não se pode pretender que todas
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�204
as necessidades de informação de todos os usuários, reais e potenciais, sejam atendidas num mesmo nível; daí a importância de considerar as prioridades de atendimento previamente estabelecidas.
Quanto aos métodos de avaliação, um estudo da literatura do assunto indica que as primeiras medidas utilizadas consistiram na simples enumeração
das questões recebidas pela biblioteca. Uma evolução deste método resultou
na classificação das questões de referência pelo tipo, assunto e propósito,
tentando categorizar as consultas, forma/conteúdo das respostas, e questões
não respondidas.
Posteriormente, estabeleceu-se o uso da estatística, empregada desde
1870 nas bibliotecas americanas, e até hoje amplamente utilizada pela maioria das bibliotecas. Apesar de ser um método quantitativo, com deficiência quanto ã confiabilidade e abrangência dos dados, os estudos estatísticos podem levar a resultados qualitativos, através da análise comparativa.
Mais recentemente, os métodos de avaliação do serviço de referência tem
recebido crescente atenção
atençao dos estudiosos, com aplicação
aplicaçao de modelos e técnicas matemáticas como a pesquisa operacional e a análise de sistemas. Podem
ser citados os estudos de Hamburg (5) para verificação dos benefícios da biblioteca, atuando de forma passiva ou ativa, e os modelos de análise desenvolvidos por Wessel (15): SCORE (Services components reliability and efficiency) que possibilita a determinação do desempenho da administraçao da biblioteca, no emprego de recursos para a maior eficácia, de acordo com os objetivos estabelecidos; SCOUT (Services components utility) que visa a conseguir uma condição de equilíbrio operacional entre os departamentos da biblioteca; CORE (Correlation, regression and effectiveness), uma forma de estabelecer padrões de desempenho, medindo o custo e a qualidade do produto; GAME
(Group attainment and methods) que é um tipo de análise operacional com o objetivo de desenvolver métodos e padrões de tempo e custos, para a normalização
do trabalho e eliminação de tarefas desnecessárias.
Outro método, citado por Katz (11) consiste em estudar o desempenho do bibliotecário de referência, com apresentaçao de uma lista de questões segundo
uma escala de dificuldade. 0 exame das respostas é feito segundo critérios de
exatidão e tempo dispendido. Há muitas variáveis que interferem nesta análise,
desde o tipo e grau de dificuldade das questões, até a formação, treinamento e
experiência do bibliotecário, mas o resultado pode sugerir, pelo menos, o nível
de qualidade do serviço prestado.
Além desses, são também empregados, em grande escala, os métodos da pesqui-
cm
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JÇs?
1
12
1
13
14
�205
sa social, utilizando questionários, entrevistas, observação direta e outros.
Por serem suficientemente conhecidos, não cabe aqui discuti-los.
4.1
Limitações
Embora seja atividade da maior importância, a avaliação do serviço de referencia sofre limitações, e isto se deve a diferentes fatores.
A própria
propria conceituaçao
conceituação de serviço de referência ainda não foi estabelecida de forma clara e precisa. Nao
Não há um consenso quanto ã filosofia, objetivos
e abrangência dos serviços ao público.
Também as tarefas especificas
específicas do serviço de referência não
nao se encontram
bem definidas, o mesmo acontecendo com a unidade de medida a ser utilizada, a
questão de referência. Segundo M.C. Schendler (13) "a unidade de medida, no
caso do trabalho de referência, deve ser inevitavelmente a questão de referênCia •
Mas, nao há uma concordância sobre o que seja "questão de referência",
sendo os critérios de tempo de resposta, quantidade de fontes consultadas e
forma/conteúdo das respostas os mais utilizados para sua categorizaçao.
categorização. Este
problema contraria os requisitos mínimos para a eficiência de uma unidade de
medida, identificados por Richard L. Meier (13):
.
ser claramente definida, sem ambigUidades;
ambigílidades;
.
permitir comparaçao entre instituições que fornecem o mesmo serviço;
.
ser contada por técnicas fáceis e aceitas;
.
não ser maior que a menor transação típica.
Outro fator que concorre para limitar o trabalho de avaliaçao refere-se ã
inexistência e/ou inadequaçao
inadequação de padrões para o serviço de referencia, mesmo
nao são fórmulas mágicas na mensuração
mensuraçao de serviços
considerando que os padrões não
Examinando os padrões estabelecidos por diferentes tipos de biblioteca, verifica-se uma preocupação acentuada com a coleção (tamanho e forma) e pessoal, em
detrimento de maior consideração quanto ã qualidade dos serviços prestados.
5.
A AVALIAÇÃO EM BIBLIOTECAS BRASILEIRAS
.
No caso das bibliotecas brasileiras, a situação normalmente encontrada êé a
falta de atividades de avaliação de qualquer serviço. ÊÉ comum verificar-se uma
simples contagem, limitada a medir volume-e
volume e constatar o óbvio, sem uma preocupação maior com a análise qualitativa, que forneça subsídios para melhoria do
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desempenho. Tal fato se deve, muitas vezes, ao desconhecimento das técnicas
avaliação, e mesmo a uma certa indiferença quanto àã sua importância e nede avaliaçao,
cessidade para o processo de planejamento. Aliado a isto, o despreparo mat£
mate^
mático de grande parte dos profissionais de biblioteconomia coloca barreiras
mãtico
ao emprego de modelos operacionais mais complexos. São, no entanto, passíveis
de aplicação em nossas bibliotecas os diferentes métodos de pesquisa social,
além de estudos de usuários, que possibilitam o aumento de eficiência do serviço bibliotecário.
6.
CONCLUSÃO
Podemos resumir algumas conclusões:
..
A avaliação dos serviços de referência é incomparavelmente mais complexa
do que a realizada em outros setores da biblioteca, devido ao envolvimento de fatores pessoais e ãs características próprias desse serviço.
..
Há grande ênfase nos aspectos quantitativos e operacionais, em detrimento
de maior enfoque de outros fatores,como por exemplo: motivação, aprendizagem, interação do usuário com a biblioteca etc.
..
Existe uma grande deficiência de métodos de avaliação do serviço de referência, bem como de padrões aceitáveis que possam servir de base para essa
avaliaçao.
SUGESTÃO:
Diante dos problemas que envolvem o trabalho de avaliação do serviço de
referência, gostaríamos de sugerir que as técnicas de avaliação sejam estudadas de forma sistemática, possibilitando a criaçao de modelos aplicáveis ãs bibliotecas brasileiras.
ABSTRACT
The evaluation as an important function in the planning process. The what,
why, how, and limitations of evaluating reference Services.
services. A brief consideration of evaluation in Brazilian libraries.
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�207
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1_1
1^ (4)
(
Digitalizado
gentilmente por:
�r"
208
CDD 021.28
CDU 002,6
002.6
OS SERVIÇOS DO CENTRO DE INFORMAÇÕES NUCLEARES COMO UM ELE
MENTO DE REFERÊNCIA Ã DISPOSIÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO.
por
Selma Chi Barreiro e
Maria Emilia Frade de Mello
Bibliotecárias do Centro de Informa^
Informa
çoes Nuclearès - CNEN
ções
Resumo
automatiz ados ofereciOs serviços
se rviços bibliográficos automatizados
são. Nacional
dos pelo Centro de Informações Nucleares da Comis
Comissão
de Energia Nuclear são apresentados com detalhes,
detalhes. Enfatizam-se
etiva de
as características do Serviço de Disseminação Sei
Seletiva
In
ca Retrospectiva, tendo em vist
Busca
vistaa sua utiliza
utiliz£
formações e da Bus
ção plena pelos bibliotecários
bi bliotecários brasileiros.
1.
1, INTRODUÇÃO
0 avanço cientifico
científico e tecnológico das últimas dé^
cadas fez com que a produção bibliográfica mundial crescesse a
um ritmo exponencial. Novos métodos e técnicas de tratamento
da informação foram desenvolvidas para que se pudesse
acomp^
acompa^
nhar esse volume sempre crescente de material publicado.
Por outro lado, nossos usuários passaram
For
mais exigentes, solicitando cada vez mais e melhor.
a
ser
No Brasil, a instituição mais frequentemente ut^
lizada para fornecer informações é a biblioteca.
.No
No entanto,
dado o volume de documentos e a exigência do nosso leitor,
a
biblioteca encontra, muitas vezes, dificuldade em atender
as
cm
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Sc a n
stem
GereacUracnt»
�209
solicitações feitas e, em muitos casos o leitor fica sem uma
resposta, mas nao por falta de material no acervo, mas
sim
por nao se ter condiçoes
condições de recuperar o material de interesse
Esta situação, quando envolve pessoal que trabalha em Ciência e Tecnologia, é ainda mais problemática, pois
vários estudos já mostraram que a falta de informação no
mo
m£
mento exato representa perda de vários milhões de
cruzeiros
e que resulta num grande atraso no desenvolvimento científico
e tecnológico de um país.
Isto poderia ser amenizado caso as
bibliotecas
trabalhassem integradas com um centro de informações:
este
daria a informação de que documentos atenderiam aquele pedido
e a biblioteca participaria na localização e obtenção das c5
cõ
pias .
pias.
E nossa intenção neste trabalho tentar minimizar
a dificuldade que o bibliotecário brasileiro tem em atender a
certas solicitações, oferecendo os serviços automatizados de
disseminação e recuperação da informação do Centro de Informa^
Inform^
ções Nucleares.
2. SERVIÇOS OFERECIDOS
0 Centro de Informações Nucleares é o órgão bra^
br£
sileiro representante do Sistema Internacional de Informações
Nucleares(INIS). Desta forma recebe periodicamente a ^ase
base de
dados do sistema INIS, que contêm
contém as referências bibliográf£
bibliográf^
cas e os resumos da literatura internacional da área nuclear.
Esta base de dados, portanto, éê a utilizada para fornecer os
serviços de Disseminação Seletiva de Informações e de
Busca
Retrospectiva aos pesquisadores brasileiros.
2.1 - Disseminação Seletiva de Informações
Algumas estimativas feitas sobre a distribuição
do período de trabalho de um pesquisador e suas
atividades
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Sc a n
stem
C»ereaclaro«nto
12
13
14
�210
profissionais, mostraram que são gastos de 25%
25Z a 75Z
75% do seu
tempo, na tentativa de manter-se atualizado com os progressos
feitos no seu campo de interesse, e deste tempo, a maior par
te é gasta tentando localizar informações pertinentes.
Se o pesquisador já recebe selecionado, dos inú
meros itens publicados somente aqueles que são potencialmente
relevantes, seu esforço para localizar informações é muito me
nor, pois o número que lhe chega ãs
as maos não passa de algumas
dezenas.
de
zenas.
Este é o objetivo básico de um sistema de disse
minaçao seletiva de informações: canalizar informações onde
minação
a probabilidade de ser útil é grande.
Este serviço ié indicado quando o usuário
está
num projeto ou numa pesquisa de longa duração. Se o interesse do usuário muda frequentemente, este serviço, provavelmen
te será de pouca utilidade, visto que há um período experimen
tal de alguns meses, que só
sõ termina quando o usuário está sa
tisfeito com as informações recebidas.
2.1.1 - Usuários
Somente as pessoas que estão ligadas a uma insti
tuição que tenha por algum projeto, direta ou indiretamente
tuiçao
ligado ã área nuclear podem se cadastrar como usuário do CIN.
Como nosso acervo sõ contém informações já
num
nível especializado, estas nao
não sao
são de interesse para o estu
dante ainda na graduaçao;
graduação; sõ sendo de utilidade para o pesso
al de põs-graduaçao
p5s-graduaçao ou então ao técnico especializado.
2.1.2 - Cadastramento
usuário está interessado em participar
Quando o usuário-está
do nosso sistema, basta nos escrever fazendo este pedido que
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CpercacUracnto
12
13
14
�211
receberá, dentro de alguns dias, o material necessário
para
inscrição. Este material consta de um "Manual de Instruções"
e do formulário "Dados para a Formação do Perfil Profissional".
No Manual encontra-se as Areas
Ãreas de Interesse e as Palavras-Cha
ve que podem ser utilizadas bem como breve orientação de como
preencher o formulário. 0 usuário irá registrar no formulã
formula rio as áreas e as palavras-chave selecionadas, que terão
pe^
sos, dados pelo próprio usuário, que deverão indicar a maior
ou menor importância daquela área ou palavra na atividade de^
des
crita. Tanto as áreas como as palavras devem ser
coerentes
entre si, formando um todo harmonioso.
Normalmente cada usuário possui um só perfil, no
entanto, alguns usuários, por estarem envolvidos em mais
de
uma atividade profissional, têm necessidade de receber informações distintas para cada uma destas atividades.
Ao recebermos seu formulário de volta,
fazemos
uma análise
analise rápida, quando são
sao detectados erros grosseiros.
No período aproximado de um mes,
mês, ele receberá o primeiro gr^
gru^
po de informações selecionadas de acordo com seu interesse.
2.1.3 - Saída
Nosso SDI tem como saída dois tipos principais
de cartao. 0 primeiro cartão óé o que contém a referência b^
bliogrãfica
bliográfica e o resumo dos documentos selecionados para aque^
le usuário. Uma vez julgados como de interesse, estes
car^
tões devem ser arquivados da forma que melhor convier ao usu^
rio. Ao longo do tempo ele terá formado um arquivo individu
al com as publicações de interesse, o que faci1itará
facilitará .não
nao
só
as buscas retrospectivas como também as citações dos trabalhos.
0 segundo cartao é utilizado pelo usuário
para
avaliar as informações recebidas. Este cartao é
devolvido
posteriormente ao CIN que irá, baseado nas avaliações fornec^
das, propor mudanças que melhorem o perfil submetido.
Digitalizado
gentilmente por:
�212
Além de avaliar as informações, o usuário pode ,
caso necessário, nos solicitar o texto completo de até cinco
referências enviadas.
2.1.4 - Interação Usuário-Sistema
üsuário-Sistema
Ê£ extremamente útil para o sistema saber se está
ou não atendendo ãs necessidades de informação de seus usuários
Besta forma é imprescindível que o cartão de avaliação
Desta
dos
itens seja enviado em todas as remessas feitas. Sõ com esses
dados o CIN terá condições de reformular os perfis que
ind^
cam ter baixo índice de relevância.
2.2 - Busca Retrospectiva
A busca retrospectiva (RS), é indicada antes do
planejamento de um projeto, pois ela nos fornece o estado-das, sempre que um pr£
arte daquele assunto específico, e depoi
depois,
blema técnico ocorra.
Enquanto o SDI util
utiliza
iza apenas os itens recebidos
acervo
rvo de inf
informações
recentemente, a RS utiliza o ace
ormações acumulado
a cumulado
ao longo dos anos. No SDI o perfil
per fil é daquele
daq uele usuário;
usuár io ; jjáá na
RS o perfil é do assunto da pes
pesquisa
quisa ou então
e ntão do problema
su£
pr oblema sur
gido .
2.2.1 - Usuários
striçoes feitas para inscrições
de
As mesmas re
restrições
usuários no SDI, são feit
feitas
as também para utilização da RS. No
entanto, já se aceitam os alunos que estão na pós-graduação
põs-graduaçao
em início de preparação ddaa tese. A RS lhes dá um levantamento
exaustivo de tudo que foi publicado sobre o assunto de
sua
pesquisa.
2.2.2 - Interação Usuário-Sistema
A participação do usuário no processo de busca
cm
2
3
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%^Sys,e.
CiercacUnicnto
12
13
14
�213
retrospectiva e bem maior do que na do SDI. Os usuários sao
até incentivados a participar pessoalmente na hora da
sele
çao dos documentos.
Para receber uma bibliografia exaustiva de um
assunto pertinente ã base de dados INIS, o usuário preenche
um formulário onde ira descrever com detalhes sua necessida
de de informação. Deverá destacar métodos, instrumentos ou
processos que tenha interesse, sendo importante também
que
informe que aspectos nao lhe interessem.
A partir desta descrição, os especialistas do
assunto no CIN, formulam uma equaçao booleana, onde sao uti
lizados os conectivos e, ou e nao. Esta equaçao é utilizada
pelo computador para a seleção dos documentos.
Caso o usuário nao
não fique satisfeito com o
re
re^
sultado obtido, ele deverá formalizar isto através de um con
coii
tato pessoal ou numa carta, explicando principalmente o moti
vo pelo qual considerou aquelas referencias como de
nenhum
interesse. Baseado nisto, nova formulação é feita, até se
atingir o resultado desejado.
2.2.3 - Recursos oferecidos
Apesar da saída do RS ser uma bibliografia
ee^
xaustiva, o usuário pode desejar que esta seja compilada ou
num determinado período ou então somente em alguns
idiomas
ou ainda de determinado tipo de material bibliográfico. Des
ta forma no formulário o usuário pode solicitar as seguintes
restrições: língua(s), ano(s), área(s),
ãrea(s), país produtor, tipo
de material bibliográfico, etc.
2.2.4 - Saída
A saida da RS e uma listagem que possui
na
parte lateral direita um canhoto destacável. Neste canhoto.
cm
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Sc a n
stem
CpercacUracnto
II
12
13
14
�214
ca existente na
encontramos uma copia
cópia da referência bibliogrãfi
bibliográfica
cópia
parte esquerda do formulário. Quando o usuário deseja
de algum documento selecionado, basta destacar este canhoto e
enviar ao CIN. Isto foi feito para evitar que o usuário,
ao
transcrever a referência bibliográfica cometess
cometessee algum erro, o
que dificultaria a obtenção do material.
3. CONCLUSÕES
Estes serviços estão ã disposição da comunidade
científica e tecnológica do Brasil. No entanto, para que se
consiga sua utilização plena êé importante a participaçao
participação
do
bibliotecário. SÓ
Só ele, com os conhecimentos de tratamento e
ou
recuperação da informação pode transmitir ao pesquisador
ao técnico a importância e a utilidade destes serviços. E a
biblioteca surge neste contexto com um papel de destaque: se
ria frustante se dar a informação, sem se ter meios para
se
fornecer o texto completo.
Desta forma, os centros de informações com seus
serviços não substituem de fo
forma
rma alguma a biblioteca, mas sim
otimizam sua utilização.
ABSTRACT
The automatic bibliographic services
Services provided by
the Nuclear Information Center of the Brazilian Nuclear Energy
Commission are presented in detail. Emphasis is given on the
Selective Dissemination of Information Service and the
Retrospective Search Characteristics, having in mind its use
in its full potencial
potential by brazilian librarians.
Digitalizado
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CiercacUnicnto
12
13
14
�215
4 . BIBLIOGRAFIA
4.
1. REES, A.M. Functional integration of technical librarias,
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Contempory
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Digitalizado
gentilmente por:
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GereorUuavnto
ÉÊ^
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�Sub-tema:
A biblioteca ou equivalente, como fonte de informação,
realização profissional para o bibliotecário, e base para
o desenvolvimento nacional
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gentilmente por;
Scan
Sysi
11
�216
020.072 CDD
001.38:02.007(81) CDU
INOVAÇÃO E PESQUISA EM BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Por
Tania Mara Guedes Botelho, BS, MS.
Cientista da informação,
trabalhou
no desenvolvimento
do
Integrated
Scientific Information System - ISIS
da Organização Internacional do Tr£
Tr^
balho (Suiça) e em vários projetos
de implantaçao de sistemas de info£
info_r
maçao. Atualmente trabalha em pesqu^
mação.
pesquj^
sa para suporte
de sistemas
no
Process^
SERPRO (Serviço Federal de Process£
mento de Dados).
Resumo:
0 objetivo deste trabalho é verificar mais de perto
as
inovaçoes ocorridas na Biblioteconomia e na Ciência da Iii
In
formaçao. A relaçao entre pesquisa e desenvolvimento é ^a
nalisada, bem como os objetivos em se
sc estabelecer um pr£
cesso de inovaçao. A pesquisa e investigação
científica
e sua fundamentaçao metodológica sao explorados tendo em
vista o delineamento de uma política de pesquisa em Biblio
teconomia e Ciência da Informação.
INTRODUÇÃO
0 objetivo deste artigo êé verificar mais de perto as inovações
inovaçoes
o_
o
corridas na Biblioteconomia e na Ciência de Informação e,
tentar
discernir sobre o processo de inovaçao se ê que existe, bem
como
aplicar a idéia a noções
noçoes atuais na realizaçao da pesquisa.
Inovaçao ê
talvez por
e política
Inovaçao éê
Inovação
cm
uma palavra que pode.
pode se tornar facilmente
tendenciosa
esse motivo escolhi discutir sobre inovação,
inovaçao,
pesquisa
de pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação.
comunente vista como algo bom, pois implica em mudanças
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sj.-,
System
sí em
C*ereaclaro«nt
Gerencia
ncntoo
11
�217
e em progresso. Entretanto, numa mudança para pior não se
tue em inovaçao.
const^
No campo de Biblioteconomia e Ciência da Informação, podemos
o^
servar duas áreas nas quais esta relaçao pode ser estudada. A pri,
meira área éê a prática científica e a profissão; e a segunda,
a
substância intelectual como base da Ciência e sua parte prática.
Uma importante faceta da segunda área diz respeito a
realizaçao
das atividades de pesquisa que permitam construir uma base profi_£
profi_s
sional e de conhecimento científico e, em fazendo isto tentamos de^
senvolver métodos para compreendermos o que fazemos ou o que
nao
podemos fazer, ou o que é melhor fazermos na prática. Os pesquisa,
pesquis^
dores sao
são muito conscientes da necessidade de se diminuir o hiato
entre teoria e prática, entre Ciência e Tecnologia ou entre pesqu^
sa e desenvolvimento. Como expressão porém, pesquisa e desenvolv^
mento mostram claramente a relaçao
relação entre pesquisa e prática, embo^
emb£
ra eu acredite que a palavra inovaçao deva também ser incluída.
A relaçao
relação entre pesquisa e desenvolvimento é baseada na idéia
ideia
de
mudança e progresso - as mesmas qualidades inter-relacionadas com
inovaçao. Na realidade, eu acredito que poderiamos nos referir
inovação.
a
pesquisa e inovaçao da mesma maneira que tradicionalmente nos refe^
rimos a pesquisa e desenvolvimento. Inovaçoes
Inovações sao desenvolvimentos
que trazem em si a idéia de fazer alguma coisa de modo mais posit^
vo e com objetivos e efeitos específicos.
PESQUISA E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
A área de pesquisa e investigação científica está atualmente cre£
cre^^
cendo em Biblioteconomia e Ciência da Informação. Este crescimento
quali^
tem se verificado junto com uma necessidade em se melhorar a qual^
dade do serviço aos usuários. Igualmente importante é acreditarmos
que a contínua implementação no serviço ao usuário pode ser espec^
ficamente expressa através de um processo de inovaçao. Uma
imple^
mentaçao positiva neste tipo de serviço depende de uma mudança dos
fatores da organizaçao, os procedimentos, os métodos, a tecnologia
tecnoloeia
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stem Jty?
Ciereaclaro«nto
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e as Idéias. A implicação positiva éi que um processo sequencial ou
cíclico pode ser ativado para uma solução bem sucedida. A não
s£
sa
tisfação ou a deficiência nos níveis de serviço serão
observados
por administradores e usuários e, talvez, ainda haja uma queda na
demanda do serviço. A administraçao deve, portanto, identificar es
ta deficiência e corrigl-la.
Investigação e pesquisa fornecem estratégias e técnicas para imple
mentar a administração.
administraçao. Este é um processo que ocorre em bibliote
cas e na área de Informação, porém de modo simplificado. Ê através
da inovação
inovaçao que este desequilíbrio pode ser corrigido. Naturalmen
Naturalmeii
te, algumas inovaçoes
te,.
inovações são maiores de que outras. Entretanto, em g£
ral, o que importa para contribuir com o sucesso da correção
de
uma deficiência ou desequilíbrio é a consideração da inovaçao.
Se esta é uma visão muito geral sobre inovação,
inovaçao, ela deve ser acei^
ace^
ta pelo menos para se argumentar sobre o assunto em todos os esca
loes administrativos envolvidos no processo. Entretanto, o envolvi
mento no processo pode se dar de maneira diferente nos vários
es
e£
calões. A grande parte de inovaçoes ocorre no trabalho diário quan
do o ambiente mostra, na prática, caminhos alternativos que podem
levar a uma inovaçao. Ê neste ponto que exercemos nossa capacidade
de julgamento, muita vezes nos levando a um estudo paralelo sobre
preparação de uma pesquisa e, frequentemente, implementamos estas
inovaçoes práticas por um procedimento pouco rigoroso.
Por exemplo, suponha estarmos operando um serviço para uma bibli£
teca técnica e, após algum tempo, aparece vago um espaço em um ou
tro lado da instituição na qual a biblioteca está inserida. A
bi
b^
blioteca suponha, poderá usar este espaço para armazenamento. P£
deremos então colocar neste espaço, material pouco utilizado mais
que deve ser guardado. Nessas circunstâncias, terlamos maior espa^
esp£
ço na parte principal da biblioteca para talvez realizarmos
três
projetos. Um novo grupo de pesquisa foi contratado pela firma, por
po
exemplo, e deverão ser usuários intensos da biblioteca. Logo,
p£
deremos ter maior número de cadeiras e espaço para trabalho. Em s£
se^
gundo lugar, poderiamos ter um outro projeto que seria aumentar o
cm
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Ciereaclaro«nto
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�219
serviço de disseminação seletiva de informação e ter fotocopiadores instalados na área da Biblioteca em lugar do usuário ter
de
solicitar ã seção
seçao de reprografia em outra sala. Em
Em, terceiro lugar,
poderiamos considerar a futura integração de uma parte da biblioteca em desenho técnico ou outro tipo de coleção.
Qualquer uma das tres
três opções resultaria uma inovação
dependente
da retirada do material de pouco utilização. 0 processo todo pode^
ria facilmente acontecer com uma pequena investigação formal. Na
prática nao haverá necessidade de se implementar um projeto
de
pesquisa ou uma "survey", embora se tenha que desenvolver uma meri
men
suraçao formal de uma das alternativas e os efeitos em termos de
suração
custos, tempo, espaço e satisfaçao do usuário.
Este exemplo de uma biblioteca técnica é muito típico em relaçao
a problemas enfrentados por administradores em biblioteca. Nao e
possível se colocar um percentual neste tipo de evento nas biblio^
tecas, mas deve ser bastante alta a incidência. Tal inovaçao e le^
vada a efeito sem uma pesquisa formal. Entretanto, a maioria das
idéias que um administrador leva em consideração tais como as rje
re^
lacionadas com o baixo uso de stock e a locaçao das coleçoes com
respeito aos usuários, tem sido o tópico
topico formal de pesquisa e de^
senvolvimento.
senvo1vimento.
FOR UMA POLlTICA
POR
POLÍTICA DE PESQUISA
Qual é exatamente a situaçao do relacionamento entre pesquisa
e
investigação formal na area
área de Biblioteconomia, Ciência da Info^
maçao e os fenômenos que envolvem o usuário, e a produção de cam
po para inovaçao em lugares como a biblioteca técnica do
nosso
exemplo? 0 único elo que existe realmente ée a consciência do adm^
nistrador. Será que isto é bom quando se pensa no esforço colocado em pesquisa e investigação formal na área? Me parece faltar um
importante elo entre pesquisa, inovaçao e desenvolvimento. Enquan
to há o caso de pesquisa e investigação para gerar acumulo do co^
cm
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C*ereaclaro«nto
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nhecimento sobre várias atividades, também existe a necessidade
de se especificar os limites da atividade prática. É£ portanto de
sejável que a fundamentaçao
fundamentaçaò teórica de Ciência da Informação
e
da Biblioteconomia seja desenvolvida com o trabalho prático
em
Biblioteca e com a tecnologia da informação.
As idéias sobre uma definição de política em Biblioteconomia
e
Ciência da Informação tornam-se claras a este ponto. A grande fon
te de pesquisa e de investigação formal são diretamente integrados com parte da máquina governamental que administra os programas de financiamento. Inovação é um esforço importante para se
atingir altos níveis de desempenho e, nosso esforço de pesquisa
deveria ser dirigido para a pesquisa aplicada na prática através
de seu potencial em atender ao processo de inovaçao.
inovação. Uma instj^
inst^
tuiçao dedicada a pesquisa ou mesmo a um conjunto de projetos
nao irá na prática propiciar um processo de inovaçao somente pe
los esforços indiretos. Conhecimento científico
cientifico e profissional
na forma de dados, experiências e resultados de pesquisa
devem
ser explorados habilmente com finalidades especificas, incluindo
inovação; e também devem constituir-se num processo e num meca^
inovaçao;
meca_
nismo de controle, comunicação e estimulo. Esta êé a essência
essencia de
uma política de pesquisa.
Eu penso que podemos dizer ser necessário tal definição em uma p£
lltica de pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação .
lítica
Uma inovação
inovaçao importante para este país
pais na área de Bibliotecono^
Bib1iotecono^
mia e Ciência da Informação seria uma política ligada aos problemas de administraçao e ao processo de inovaçao. Nao sei ainda c£
mo isso poderia ser atingido. Entretanto, farei algumas observa
çoes que podem ser úteis aos que tem a responsabilidade de formu
formu^
lar e ativar tal política.
Uma perspectiva histórica pode ser útil neste ponto. Olhemos br£
bre^
vemente para algumas mudanças que atingiram substancialmente a
área de Biblioteca e Informação na Inglaterrra.
1. 0 desenvolvimento da National Lending Library para Ciência
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GereacUracnt»
�221
Tecnologia (atualmente British Library Lending Division-BLLD)
pro
em Boston Spa. fornece urn
um exemplo muito bom de inovação
fissional. Dr.Urquart, primeiro Diretor e fundador da BLLD fa
lou de modo pelo quäl
qual a Biblioteca, por razões praticas,gerou
prãticas,gerou
uma demanda grande de periódicos científicos e técnicos,
a
qual nao
não poderia mais ser satisfeita pelos recursos existentes na Biblioteca do Museu de Ciência e na Biblioteca de Ref£
Ref^
rencia Científica.
rência
Cientifica. Isto se deve a demanda ocorrida face
aos
acontecimentos na pesquisa espacial Soviética. A solicitação
de publicações foi muito grande e o serviço de empréstimo foi
estabelecido para satisfazer países com alta demanda.
Dr.
Urquart expandiu a serviço de tal modo que a Boston Spa. hoje
êe um exemplo do tipo de inovação que falamos aqui.
22. A indexação coordenada é outro exemplo dessa inovação.
inovaçao. A se^
s£
qUência cronológica dos eventos é bastante conhecida a partir
de Mooers. Inovação
Inovaçao neste caso foi um processo de maturaçao
de certas idéias conceituais e intelectuais; isto monta a uma
pesquisa formal que precedeu ã inovação.
A inovaçao
inovaçao- aconteceu pela difusão da idéia em geral e através
de formas nas quais as técnicas de indexação
indexaçao manual e mecan^
ca eram mercantilizadas. De modo similar, também foi desenvol^
desenvo^
vida a idéia da Classificação
C1 assificaçao facetada. A atividade intelecimpl£
tual de Ranganathan e seus seguidores foi formalmente imple_
mentada antes de surgirem várias publicações sobre seu trab^
traba.
Iho .
Esta idéia e seus princípios tornaram-se inovação
inovaçao quando foram tomadas pelos cientistas trabalhando na elaboraçao de e^
como
quemas de cIassificaçao e, mais tarde, thesaurus, bem
por profissionais na área educacional preocupados em ensinar
princípios de classificação. A indexação
indexaçao coordenada e a cla^
sificação facetada dariam um bom estudo sobresobre a genesis ou
origem de uma inovação e sua subsequente difusão.
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3. Outros esquemas de Classificação como a CDU e a Bliss também
constituem-se em inovaçoes merecedoras de um estudo profundo
sobre sua origem. Entretanto, dos quatro casos mencionados,n£
nhum mostra estreita ligaçao entre atividade de pesquisa, financiamento, política de pesquisa e inovação. Mas
comumente
acontece que os fundos de pesquisa sao alocados para
áreas
areas
aonde o estágio inicial de genesis ou origem da inovação
já
aconteceu. Todos os estágios antes da inovação ocorrer são, a
meu ver, ponte de todo um cojunto; a Pesquisa contribue para
o desenvolvimento, refinamento e difusão do processo que leva
a uma inovaçao. E porque isto? Porque inovaçao ée um processo
continuo que ocorre em ambientes diferentes de modo cíclico e
seqUêncial. A difusão, por sua própria natureza leva a inova
inova^
çao a fases secundárias e subsequentes. A geraçao inicial de
idéias pode ser deixada dentro do processo expontâneo de com
bustao profissional.
4. Nosso último exemplo será
sera na área de aplicação
aplicaçao de computadores
em Biblioteca e Serviços de Informação. As inovaçoes ocorridas
ainda sao muito recentes para que se possa traçar um histor^
historj^
CO. Entretanto, vários sao os casos de aplicaçao de técnicas
de computação e de comunicação de dados sua area
área de Biblioteca
e Informação. Os cientistas da Informação nao inventaram o
computador mais fazem um uso bastante
bajtante grande desta máquina.
A pesquisa e investigação em Biblioteconomia e Ciência da In
formaçao tem se prendido mais a -difusão
^ifusao e aplicaçao do que
ãa
geração de idéias para inovaçaó. As implicações políticas di^
dis
seguintes: enrijecimento nas
so podem vir a ser as seguinte$:
políticas
de pesquisa no campo de aplicaçao enj
en( relaçao ãa taxa de difusão
através dos canais de disseminação. Por outro lado, é
menos
provável que se possa traçar uma
ufiià política de pesquisa voltada
âã geração de idéias dentro de um processo de inovaçao. Grande
parte do desenvolvimento acontece sem pesquisa e investigação
formalizadas e, uma política para ser objetiva teria de ser
voltada para problemas na área de administração e aplicação. A
credito que o conceito de Inovação
Inovaçao é mais especifico que o con
cm
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CiereaclanKnto
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ceito de desenvolvimento e, nossa profissão deve aprofundar os
conhecimentos teóricos de modo a distinguir entre os dois con
ceitos. Entretanto, a relação entre pesquisa e inovação ainda
nao está muito clara. Existem algumas inovaçoes práticas
com
pouca conexão direta com pesquisa como mostramos no exemplo da
biblioteca técnica. Está claro, porém que pesquisa e investiga
ção tem um papel substancial na difusão e na aplicação de in^
in£
vações quando as idéias iniciais já estão embutidas no esplr^
espíri^
to do profissional. Existem fortes razões
razoes para de desenvolver
uma ativa política de pesquisa na área e, se existirem finan
ciamentos possíveis, esta agência financiadora devera
deverá ser en
volvida com a definição de tal política.
Tomemos agora a relação
relaçao existente entre pesquisa e estagio
estágio primá
prima
rio da inovação, ou da geração de idéias
idéias.. Nao
Não há uma conexão dire^
ta entre geração de idéias e pesquisa como uma atividade profissÍ£
nal. A maior razao sendo que a geraçao de idéias esta embebida num
contexto maior. Profissionalmente, a atividade de pesquisa fornece
uma estrutura para este contexto maior. Nenhuma política de pesqu^
sa pode fazer muito sobre a presença ou ausência de
dé idéias.
Inovações se iniciam no teste de hipóteses, e estas se expandem
Inovaçoes
através da difusão. A máquina da pesquisa existe para facilitar o
que vem naturalmente ao pesquisador, e uma política nesta área de^
d£
ve ter mais o sentido de dar suporte do que dirigir os recursos da
pesquisa. Uma política científica que seja diretiva esta fadada ao
insucesso. Isto é uma maneira de dizer que a independencia e a 1^
berdade do pesquisador e do cientista devem ser protegidas. Qualquer política que não reconhece isto está fadada a falhar.
conclusSes
A fim de recapitularmos um modelo formal de inovação, sugiro a existência de dois elementos para reconhecermos um
processo de inovaçao:
(1) - a descoberta inicial leva a alguma forma de mudança;
(2) - o processo de inovação
inovaçao deve ser difundido.
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Sy st e m
CpercacUracnto
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formula clara que conecte pesquisa e
Nao existe uma fórmula
investigação nem os pontos (1) e (2) acima mencionados. Isto faz
com que a formulação de uma política científica
cientifica torne-se de difí
cil definição, em lugar de ser um simples exercício para ajudar
o financiamento da pesquisa. Entretanto, se pudermos ter um con
trole sobre o processo que se traduz do produto da atividade in
telectual para um produto que pode ser útil no fornecimento
de
um serviço aos usuários, estaremos reforçando nossa habilidade de
vender para uma empresa os serviços de Biblioteca e informação
que sabemos serem necessários.
Nossa habilidade em controlar a taxa de mudança em
nossa profissão está determinada na medida em que entendemos e
manipulamos o processo relacionado á
1 inovação. Esta manipulação
manipulaçao
nao poderá acontecer sem uma política e estratégias apropriadas
e, particularmente,
par ticulärmente, dentro de métodos de aplicaçao e pesquisa a
poiados por agentes financeiros.
Para as descobertas se encaminharem a um
processo
de inovação
inovaçao devemos considerar certas características, a saber :
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
-
Aleatoriedade e imprevisibilidade;
imprevisibi1idade;
brilho cientifico;
científico;
personalidade do pesquisador;
efeito do tempo e dos prazos;
receptividade do ambiente como um todo.
Estes fatores fazem o "acaso" que está muito ligado
ao processo de descoberta e inovaçao. Eles podem ser de
certo
modo planejados dentro de uma atividade sistemática. Sem uma bem
definida política científica,
cientifica, estes fatores tornam-se incontrolá
veis. Resumindo, existe um conflito entre a natureza da descober
descober^
ta, os diversos estágios da inovaçao e a realidade da vida profissional, bem como o desejo e a necessidade de se impor padrões
acima de tudo.
Algumas perguntas devem ser colocadas neste ponto :
cm
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GereacUracnt»
Ciereoclannita
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(1) quao inovadora tem sido a área da Biblioteca e informação
i.e; sera que.a
que a pesquisa tem sido mais parte de um desenino
volvimento do que parte de um processo de descoberta e ino_
vaçao?
(2) até que ponto podemos usar a atividade de pesquisa
para
promover, estimular e acelerar uma mudança e corrigir
s^
si^
tuaçoes que tendem a se deteriorar; isto quer dizer quanto acreditamos na pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da
Informação?
(3) será que a política educacional em nossa profissão ée suf^
sufi^
ciente para manter a geração
geraçao de idéias, de tal modo que a
pesquisa cientifica possa ser mantida e tornada efetiva p£
pa^
ra a difusão e aplicação de inovações?
(4) em relaçao a controle, será que estamos identificando cor^
cor_
retamente os pontos críticos de nossa profissão aonde ino^
in£
vaçao, provavelmente, deve ocorrer ou é mais necessária ,
na
unindo uma necessidade profissional com uma política
profissão?
(5) Finalmente, será
seri que temos estrutura institucional sufici
ente para desenvolver e explorar políticas relacionadas a
mudança e inovaçao, ou será que precisamos analisar de mo
do mais critico
crítico o corpo profissional, as agencias
agências de pesquisa, as escolas de Biblioteconomia e as estruturas
de
nossos sistemas, pequenos e grandes, e melhor adaptâadaptá- los
ao exercício da profissão?
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C»ereaclaro«nto
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CDD 021.2
CDU 027.081:338(1)
A biblioteca ou equivalente como fonte de
informação, realização profissional para o bibliotecário e base para o desenvolvimento nacional
por
Lea Almeida Chaves
CRB-7a. n9 127
(Chefe da BMP
BHF da DMF/RJ)
Resumo:
A biblioteca como fonte de informação. 0 bibliotecário de referencia incentivando a pesquisa do usuário, auxiliando e informando.
A situaçao do bibliotecário nas repartições públicas
publicas e o desenvolvimento nacional.
A satisfaçáo
satisfação na realização do trabalho executado.
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1.
A Biblioteca como fonte de informação
A Biblioteca e5 a fonte de informação permanente e auxilia a
formação dos futuros dirigentes do paTs^
Quando o livro se torna um objeto caro e pouco aquisitivo /
para o estudante, a biblioteca como centro de documentação transforma-se njj
ma fonte de cultura usando a pesquisa, como auxTlio ã informação.
1.1
A Pesquisa biblioteconômica
A pesquisa ée excitante e ao mesmo tempo um desafio ao
pro-
fissional que a faz. Para isso e necessário que o bibliotecário esteja sempre a par do que se passa nos meios bibliográficos para não ser apanhado de
surpresa e falhar nas suas pesquisas ou informações ao público carente,
carente.
1.2
0 Bibliotecário de referência
0 Bibliotecário de referência deve ser paciente, educado
,
atencioso, culto e um "expert" para adivinhar, interpretar e dirigir a pesquisa para o objetivo desejado.
desejado,
Na maioria das vezes a presença de espTrito aliada a cultura e o discernimento em saber procurar e localizar leva o leitor ávido
em
aprender, a se dedicar mais a pesquisa e tornar-se ate uma pesSoa
pessoa importante.
impprtante.
A referencia não se limita apenas aos livros que não saem /
da biblioteca, mas, também as revistas especializadas e que muitas vezes
/
trazem nos seus artigos assuntos novos e palpitantes que despertam maior i£
iji
teresse ao público que as consulta.
0 bibliotecário necessita conhecer o acervo da entidade
em
que trabalha, consultando, lendo, para poder informar dentro da especialid^
de da Biblioteca o livro mais adequado ou ainda o capTtulo do livro onde se
encontra determinado topico desejado pelo leitor.
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�r
228
2.
E.
Experiência realizada
Ha pouco tempo tive uma experiência na Biblioteca do Ministé-
rio da Fazenda, os leitores estudantes universitários, procuravam algo sobre o
histórico do Ministério da Fazenda, porem não existe um livro que contenha todas as informações condensadas desde os primõrdios da criaçHo
criaçao do Erário
Regio
em 1808 no Brasil, ate a construção do Palácio da Fazenda em 1943 ou ainda as
várias reformas por que passou o Ministério da Fazenda. Comecei a pesquisar p^
varias
ra informar e quanto mais pesquisava, encontrava neste ou naqueles livros alg^
algjj
mas informaçSes,
informações, portanto resolvi tomar notas. No fim de algumas semanas o material conseguido era tão vasto que me propuz a escrever um livro sobre o histórico do Ministério da Fazenda. Assim ée que de uma necessidade nasceu uma modesta produção bibliográfica.
3.
Intercâmbio entre entidades
0 intercâmbio entre entidades, isto é bibliotecas, principal-
mente dos nossos campos de conhecimento, as reuniões periódicas ou mesmo a tro
ca de idéias por correspondência é muito importante para o bibliotecário de re
ferência, pois pode enviar o leitor aquela entidade que possue o livro desejado.
Na era da automação em que se pretende colocar a máquina
serviço do homem, não se justifica que se retenha a informação por mais de
a
E4
24
horas como acontece ainda em algumds instituições; a informação deve ser rápida, porém, precisa, detalhada, para satisfação do usuário e orgulho do bibliotecário.
4.
0 problema de pessoal nas instituições
0 problema mais sério das instituições federais é a falta
de
pessoal. As bibliotecárias se aposentam e não são substituTdas por outras, por
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sua vez os contratos sffo
são assinados e ao aprenderem o serviço, quando poderiam
render para a entidade que as treinou e praticamente as formou, conseguem melhores colocações em outros mercados de trabalho com maior remuneraçcTu,
remuneração, ficando outra vez reduzido o numero de bibliotecários. Assim se melhor fosse o
vel salarial dos Bibliotecários no serviço público, ainda que para isso
nTfosse
necessário que aumentasse para mais um ou dois anos o currTculo escolar de biblioteconomia, talvez solucionasse esse problema.
4.1
A Biblioteca do Ministério da Fazenda
A Biblioteca do Ministério da Fazenda que ao ser instalada em
1943, a 35 anos atras,
atrás, tinha 30 bibliotecários formados esta reduzida a 6
bi-
bliotecários de carreira e 7 contratados que estão se demitindo para tomar po^
po£
se em outras entidades com melhores salários. A lotação ideal seria a de 24
a
30 bibliotecários para que es
os serviços além
alÕm de ser bem executados, nlio acumu lassem, ée porisso que sou sempre favorável a realização de concursos públicos,
porque pelo menos supririamos por alguns anos essa lacuna de pessoal.
4.2
Sugestões aos Conselhos de Biblioteconomia e Associações de
Classe
Os Conselhos de Biblioteconomia e as Associações de Classe d£
de
vem pensar nesse assunto com muita urgência, pois poderá tornar calamidade biblioteconômica a falta de profissionais nas repartições públicas federais e em
um futuro nao
não muito longTnquo.
longínquo.
5.
0 Desenvolvimento nacional
Como poderia haver o desenvolvimento nacional, com a falta de
seus profissionais técnicos em suas repartições públicas? Como dirigir uma Biblioteca sem bibliotecários? Como servir ao público
pÚblico cada vez mais numeroso
e
carente de saber e de cultura se nao temos profissionais que o sirva?
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�r
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6.
A realização
realizaçao profissional
Para que haja realização profissional é
ê necessário ter amor a
profissão escolhida, concentração do dever a cumprir com o publico e consigo /
mesmo, Participar de conferêhcias,
conferências, reuniões, simpósios, congressos trocando
/
idéias, enviando trabalhos, enfim, participando intensamente de todas as campanhas para realização de melhores condições oe
ue trabalho, melhorar a simplificação das tarefas biblioteconômicas. Satisfazendo e contribuindo com as pesqui sas a fim de nunca deixar o público insatisfeito. Expor as idéias que venham /
ajudar a'carreira e por fim orgulhar-se de ser um bom profissional, enfim um /
Bibliotecário.
Abstracts:
The Library as a source of information. The incentive given
by the reference's Librarian to the customes' research, helping and
information them.
The situation of Librarians in the Public Departraents
Departments
and
the national deveiopment.
development.
The satisfaction as a result of the performance of the
Specific Tasks.
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CDU 002.6:656
A IMPORTÂNCIA DE UM
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO NA EMPRESA
MARIA TEREZA CORTEZ
CRB-8/1315
ENCARREGADA DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DA EMTU/SP. - Empresa Metropol^
tana de Transportes Urbanos/São Pau
lo
RITA LUISA LARROUDE - Colaboradora
CRB-8/1993
Bibliotecária-Chefe da Fundação Padre Anchieta - TV Cultura - Canal 2
RESUMO
O presente estudo consiste em uma proposta
a
implantação de.
de um Centro de Documentação em Empresas que possuam
material bibliográfico especializado. Tal proposta surgiu
vez que dentro das atuais organizações empresariais não
uma
existe
um consenso geral de se veicular todas as informações de interes
se público ou privado, a um mesmo local - que é o Centro de Docu
mentação. No presente estudo, reportaremo-nos a uma Empresa
de
Transportes Urbanos.
Palavras-Chaves: Implantação do Centro de Documentação - Transportes Urbanos
bocumentos
Documentos Centralizados
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1. INTRODUÇÃO
O Brasil passa, nos tempos atuais, por uma fa
se de grande desenvolvimento tecnológico e podemos comprovar esta afirmação através da implantação do Metrô de São Paulo,
con-
forme informações a seguir.
No início da implantação do Metrô de São Paulo, por volta de 1974, quando começou a funcionar a linha comercial, na Linha Norte/Sul conseguimos o índice de 63% de nacionalização; isto equivale a dizer que os 63% do material
empregado
no Metrô era brasileiro. Na Linha Leste/Oeste conseguimos o índ^
ce de 82% de nacionalização, isto quer dizer que conseguimos
cõnseguimos 30%
a mais de nacionalização a partir das experiências primeiras
na
implantação do Metrô.
Podemos indicar o mesmo fato, isto é,
ê, do
de-
senvolvimento da tecnologia nacional, no campo aeronáutico
onde
a EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica - juntamente com o
CTA - Centro Tecnológico Aeroespacial - conseguiram alcançar
o
alto índice de 69% de nacionalização.
Nesta área, o desenvolvimento de nacionalização está se processando em diversas etapas, cujos dados consegui_
consegui
dos damos a seguir, em
1975 - alcançamos 27% e em
1979 - alcançamos 69%; isto equivale a
dizer
que a variação dos índices de nacionalização, nesse período, foi
de 155%, possuindo ainda a perspectiva para 1984 de atingir
79%
da nacionalização em relação a 1979 e correspondendo a um acrésacres-
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cimo de 14%.
Se está comprovado que o brasileiro se adapta e tem condições de desenvolver técnicas estrangeiras e nacio
nalizã-las, por que não se faz isto na área Biblioteconomica?
Por que o empresário não confia a
Implanta
ção de um Centro de Documentação a Bibliotecários brasileiros?
Por que as empresas destinam verbas
sas a empresas estrangeiras para que elas "estudem" e
vulto"conhe
çam” seus vários departamentos para a implantação de um Sistema
çam"
de Informação fora dos padrões da nossa realidade?
Cabe a nós, bibliotecários, conscientes
nosso papel, unirmo-nos e mostrar aos nossos empresários
do
que
temos capacidade para um trabalho de tal envergadura e, por e£
es^
sa razão, escolhemos este tema para ser apresentado no presente Congresso.
2. CONCEITUAÇÃO
0 Centro de Documentação é o local para onO
de devem convergir todas as informações e dados coletados; toda a documentação, independente de sua forma física, técnica '
ou não, gerada pelos técnicos da empresa ou recebida de entida
des congêneres de âmbito nacional e internacional, com a finalidade primordial de reunir, analisar, acumular e divulgar uma
bagagem de conhecimentos e experiências que se constitua em um
patrimônio importante dentro de determinado campo e em intere£
interes
se para o grupo a que serve.
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3. OBJETIVOS GERAIS
3.1. Centralização do fornecimento da informação.
3.2. Estabelecer rotinas que canalizem'ao
canalizem ao Centro de Documentação a documentação técnica relevante, elaborada
den-
tro da Empresa e/ou por ela recebida.
3.3. Apoiar o desenvolvimento da tecnologia de
Transportes
Urbanos.
3.4. Desenvolvimento de fontes de informações internas e externas com qualidade e abrangência necessária.
3.5. Conscientização geral da importância da informação.
3.6. Manter contato com entidades e órgãos afins, colaborando com organismos congêneres nacionais e internacionais
para controle de intercâmbio de publicações e recebimen
to regular de informações necessárias.
3.7. A longo prazo o Centro de Documentação serâ
será
composto
Microfil
de: Biblioteca, Arquivo Técnico, Reprografia e Microfi^
magem com o objetivo de melhor disseminar a informação.
4. ORGANIZAÇÃO DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
Nenhuma empresa poderá sobreviver se não po£
suir um intercâmbio de informações dentro de qualquer área de a
ção em que atue, porque vivemos em um mundo que se encontra
em
uma fase de evolução, transição e transformação que afeta o indivíduo, a empresa e a própria sociedade.
Todo sistema de informação deve ser idealiza
do com a finalidade de atender ãs necessidades da empresa e
o
primeiro problema é definir essas necessidades.
Dentro da empresa, existe a necessidade
cm
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de
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se definir o processo de fixação de tecnologia, através das
reas de pesquisas, de planejamento e de montagem de uma
ã
á
infra-
estrutura apropriada, geradora de documentos atuais dentro da ã
rea que opera, no nosso caso. Transportes Urbanos.
Existe também a necessidade de uniformização
de linguagem, classificação, manipulação e codificação das
formações, o que resolveria o problema de recuperação das
inmes-
mas .
É importante valorizar-se a experiência
amadurece o indivíduo e a equipe, isto i,
é, a tecnologia só
que
pode
ser considerada fixada quando se i capaz de exercer julgamento'
sobre a validade da informação tecnológica e, sobre ela,
criar
soluções adequadas ãs realidades nacionais, como foi feito
no
Metrô de São Paulo.
Paulo,
4.1. Metodologia de Trabalho
O Centro de Documentação atuaria como coorde
nador das atividades de captação, absorção, catalogação, recupe
ração e divulgação das informações tecnológicas.
Caberia ao Centro de Documentação também
as
seguintes atribuições:
4.1.1. Treinar, criar estímulos e conscientizar o pessoal
téc-
nico da empresa era
em relação ao objetivo primordial do Cen
tro de Documentação.
4.1.2. Empreender a pesquisa bibliográfica ampla.
ampla,
4.1.3. Registrar e controlar todo material bibliográfico,
isto
ê, os livros, periódicos, especificações de caráter técnológico, material audio-visual, etc.
4.1.4. Pesquisar, manter e divulgar a história dos
Transportes í
J
cm
i
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I Scan
sí em
♦
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Urbanos na sua região.
4.2. Grupos de Trabalho
Com a criação
do Centro de Documentação se-
ria necessário criarem-se Grupos de Trabalho com fixação de objetivos que levantem dados e elucidem fatos de tudo o que ocorre nos Transportes Urbanos da sua região.
Para melhor elucidar, no nosso caso, os grupos seriara
seriam compostos da seguinte maneira:
4.2.1. Estudando os problemas dentro do. comportamento da cidade
através de sociólogos, economistas, psicólogos, urbanistas e também através do pessoal que trata com
transpor-
tes dentro do Planejamento Urbano.
4.2.2. Distribuindo e divulgando, em âmbito regional e nacional,
os estudos, levantamentos, propostas e resultados alcançados para soluções dos problemas.
4.2.3. Estimulando a produção de documentos que registrem as ex
periências adquiridas através de:
a. artigos técnicos - publicação interna e externa (assinaturas de revistas técnicas);
b. comunicações internas: normas, relatórios,
especifica-
ções, planejamentos, plantas e desenhos, revistas
nicas, que auxiliem os indivíduos a registrar e
téctrans-
mitir suas experiências;
c. seminários e congressos com registro sistemático de suas
conclusões;
d. visitas e viagens de estágio com produção de relatórios'
e aquisição de informações.
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ty
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4.3. usuArio
USUÄRIO da
DA informação
INFORMAÇÃO
O acervo e a bagagem de conhecimentos
ser avaliados e, mais que tudo, preservados, pois eles
devem
existem
em função dos usuários da informação.
E quem é o usuário da informação? Ê todo
a-
quele que, tendo conhecimentos, adquiridos através de cursos re
guiares, de pesquisas, de necessidades de trabalho, (científico
ou não), ou adquiridos por ele mesmo; vai ao Centro de Documentação a fim de:
- ampliar seus conhecimentos técnicos;
- encontrar soluções para seus problemas pro
fissionais;
- conferir suas informações;
- pesquisar o acervo, a fim de se aprofundar
mais no seu campo de ação.
Cada empresa possui seus usuários próprios '
e, para a perfeita implantação, devemos conhecer aqueles a quem
iremos atender.
Dentro da nossa empresa, podemos classificálos em cinco categorias:
a. pessoas que participam ativamente da administração, responsa
veis pelo planejamento e tomada de decisões. Encontramos
a-
qui as autoridades em escalões superiores na hierarquia da '
empresa. Essas pessoas informam ãs mais altas autoridades do
Estado e do Município e entram em contato com autoridades do
país e com a economia nacional;
b. técnicos do mais alto nível responsáveis por estudos, projetos, planos e implantações de sistemas;
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c. técnicos com formação universitária, encarregados diretamente da execução, do planejamento e controle dos projetos, estudos econômicos, operações financeiras e organização;
d. pessoas de formação acadêmica incompleta, colocadas em treinamento em qualquer das áreas existentes na empresa;
e. Pessoas interessadas em transportes em geral, que procuram a
Empresa para obterem documentos técnicos e vários tipos
de
informação.
5. FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS
A seguir inserimos os fluxogramas de como de
ve funcionar um Centro de Documentação, incluindo a Produção de
Informações e as Fontes de Apoio que servirão de suporte para o
total atendimento ao usuário da informação.
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I Scan
sí em
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PRODUÇÃO DE INFORMAÇÕES
ESTUDOS
REUATÖniOS
RELATÓRIOS
FOLHETOS
LIVROS
NORMAS TÉCNICAS
TÔNICAS
CATALOOOS
MANUAIS
ETC.
FONTES
DE
APOIO
CATA*LOOO COLETIVO
CATALOGO
DE SÃO PAULO
D£
SISTEMA NACIONAL 0£
INFORMAÇÕES CIENTIFICAS
E TECNOLÓGICAS -• SNICT
|
OUTRAS
BIBLIOTECAS
«p
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PROCESSAMENTO -CENTRO
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DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
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DIVULGAÇÃO
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SERVIÇO
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DE REFERENCIA
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�FLUXOGRAMA DO SISTEMA OE INFORMAÇÕES TE'CNICAS
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m
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6. CONCLUSÃO
Este trabalho foi elaborado com a
pretensão
de chegar até você - Bibliotecário Brasileiro - a fim de chamar
a sua atenção para uma auto-anãlise em termos profissionais
e
para que possamos realizar algo de bom e útil na nossa área
de
ação*que
ação*
que é a Biblioteconom.ia.
Biblioteconomia.
Ele é um desafio dirigido a você que é
res-
ponsável pelo recebimento e divulgação da informação. Por outra
parte, como estamos na época dos desafios, ele está
estã lançado por
que demonstramos,
demons tr cimos, através deste trabalho, que os Bibliotecários
Brasileiros têm condições de esquematizar e implantar um Centro
de Documentação baseado em sua própria experiência e com o
su-
porte de nossa realidade nacional. E evidente que, como toda im
plantação, deverá surgir, na prática, falhas a serem corrigidas
e conceitos novos a serem utilizados.
Devemos, porém, ter em mente que o importante é atingir o usuário da informação sem que, no entanto,
as
técnicas biblioteconômicas sejam esquecidas.
Uma das nossas maiores preocupações, ou
me-
lhor, nosso maior cuidado, é combatermos a criação de "Departamentos" que façam o mesmo trabalho e que possuam o mesmo fluxograma do Centro de Documentação, porque será duplicidade de ser
viços, gastos desnecessários e má utilização de
profissionais'
que deveriam estar trabalhando em conjunto..
Dessa auto-anãlise, dessa busca do que
se
estã
está fazendo em termos de atualização nos nossos Sistemas de In
formação, surgirá uma nova geração de profissionais - a geração
de bibliotecários dinâmicos, objetivos e conscientes da sua im-
cm
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portãncia
portância e do seu valor profissional - que s5
só precisa se
unir
para se impor como profissional competente que é.
ABSTRACT
The present report consists of a
proposal
for the organization of a Central File in enterprises using employing specialized bibliographic material. This proposal
re-
sulted from the fact that in the existing entrepreneurial organizations there is no general agreement relative to the
trans-
mission of all public or private concern Information
information to
the
same place: the Central File. In the present report we shall re
fer to an Urban Transport Company.
Key-Words: Organization of a Central File
Urban Transport
Centralized Documents
Central!zed
cm
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�246
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BIBLIOGRÄFICAS
1. ASHWORTH',
ASHWORTH, Wilfred.
Manual de bibliotecas especiali-
zadas e de serviços informativos.
Lisboa, Funda-
ção Calouste Gulbekian, 1971.
2. CENTRO TECNOLÖGICO
TECNOLOGICO AEROESPACIAL,
AEROESPACIAL.
Instituto de Fomen
to e Coordenação Industrial.
Roberto Ricardo Izzo Pinto.
3. GUARNIERI, Alice Camargo.
viária.
viãria.
Palestra do Capitão
xerox.
xerox, 1978.
Classificação
metro-
São Paulo, METrO,
METRO, 1976,
1976.
4. LASSO DE LA VEGA, Javier.
Manual de documentacl5n.'
documentaciôn.'
Barcelona, Editorial Labor S.A., 1969,
1969.
5. PIMENTEL, Clea Dupoux.
Diretrizes gerais para
um
programa de treinamento em serviços de informações
empresariais.
Rio de Janeiro, CNPq/IBBD, 1978. '
Trab. apr,
Trab,
apr. 1— Reunião Brasileira de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, 1975.
6. SÃO PAULO-METRÕ.
p.67-74.
Relatório de atividades 1978.
são Paulo, Metrô:57,set.1978.
São
Metrô:57,set,1978.
cm
i
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CDD 027.6
CDU 027.6:351.824(816.2)
SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS EM BIBLIOTECAS
DE SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA DO ESTADO DO PARANÁ: SITUAÇÃO E OPINIÃO DOS
USUÁRIOS:
ELIZABETH
DORIGO
CRB-9/330
RE S UMO
Definição, função e características de biblioteca especializada e estudo da situação das bibliotecas das Sociedades
de Economia Mista do Estado do Paraná perante seus usuários.
Constataçao através da análise de dados coletados, que as mesConstatação
mas vem correspondendo ãs necessidades dos técnicos em relaçao
as informações indispensáveis para o seú trabalho.
cm
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Sc a n
stem
C*ereaclaro«nto
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2. INTRODUÇÃO
Este é um estudo da situaçao
situação das bibliotecas de sociedades de economia mista, perante seus usuários, dada a importância da informação no campo técnico e científico para o desenvolvimento como também quanto ãs verbas gastas anualmente pelas entidades não só no tocante ao pessoal e equipamentos, mas também
HO que diz respeito ao material bibliográfico.
no
Levantou-se a hipótese de que as bibliotecas especializadas, através dos serviços que oferecem, vêm satisfazendo as necessidades de informações, permitindo bom desempenho no trabalho
dos técnicos.
tecnicos.
Foram analisadas as cinco bibliotecas de Sociedades de
Economia Mista do Estado do Paraná que contam com serviços
bi-
b1iotecários: Biblioteca do Banco de Desenvolvimento do Paraná,
bliotecários:
aqui citada como Biblioteca do BADEP; Biblioteca do Centro Eletrônico de Processamentos de Dados do Paraná, como Biblioteca
da CELEPAR; Biblioteca da Companhia Paranaense de Energia
Elé-
trica, como Biblioteca da COPEL; Biblioteca da Companhia de Saneamento do Paraná, como Biblioteca da SANEPAR; Biblioteca da
Companhia de Telecomunicações do Paraná, como Biblioteca da TELEPAR.
Realizaram-se visitas, nas quais se efetuaram observações
e entrevistas com as bibliotecárias. Para a obtenção das opiniões
dos usuários, foram entregues em cada empresa, 20 questionários,
os quais, num total de 100, foram todos devolvidos devidamente
preenchidos.
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%^Sys,e.
CpercacUracnto
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2,
2. BIBLIOTECA ESPECIALIZADA: DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO,
CARACTERÍSTICAS.
FUNÇÃO E características.
Segundo Herbert
Herbart Coblans, qualquer coleçio
coleção de material bibliográfico reunido para atender ãs necessidades de um determi1
nado grupo de leitores ée uma biblioteca especializada .
Tem como função, atender as necessidades do pessoal
de
uma entidade, adquirindo, organizando e disseminando materiais
e informações atualizadas que registrem investigações, descobrimntos e progressos realizados em determinado campo do conhecimento.
As bibliotecas especializadas nao sao todas iguais. Em
conjunto, tendem a ser relativamente pequenas, variando consideravelmente em sua potencialidade. 0 nível de serviço que prestam depende, naturalmente, dos recursos disponíveis e pode ser
c1assificado em mínimo intermediário e máximo. Porém, a possibicIassificado■em
lidade de uma biblioteca especializada atuar a um so nível
de
serviços é remota. Normalmente ela atua em•diferentes
em diferentes níveis,
2
adaptando-se a eles conforme suas necessidades .
Quase sempre o material informativo sobre uma descoberta
ou continuação de pesquisas aparece antes do livro em forma
de
folhetos, informes técnicos, artigos de periódicos, notícias em
jornais e deve fazer parte do acervo das bibliotecas especializadas^.
As coleçoes dessas bibliotecas precisam servir aos usuáusuarios, de modo que a sua qualidade e utilização devem estar
<
de
acordo com as necessidades e nível de sua clientela.
As novas publicações devem.
devem, ser organizadas o mais rapi-
cm
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Sc a n
stem
GereacUracnt»
II
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damente possível para que os técnicos e interessados possam aproveitá-las de imediato.
'
0 bibliotecário de uma coleção especializada, diz Gaston
Litton, não se limita a esperar que os usuários venham fazer-lhe
solicitações, mas pelo contrário, adianta-se a notificá-los
da
existência de informações de seu interesse, assim como da chegada
de novos materiais através do serviço personalizado e envio de listas de aquisições.
3. BIBLIOTECAS DE SOCIEDADE DE ECONOMIA
PARANÄ
MISTA DO ESTADO DO PARANÃ
Kelly Lopes Meirelles atribuiu ã sociedade de economia mista a seguinte definição:
As sociedades de economia mista sao pessoas jurídicas de direito privado, com participaçao do Poder Público e de particulares no seu capital e na
sua administraçao, para realizaçao de serviços de
interesse coletivo. Revestem a forma das empresas
particulares; admitem lucros e regem-se pelas normas das sociedades mercantis, se de outro modo nao
dispuserem as leis que as instituirem.
instituiram. São, entretanto, espécies do gênero paraestatal porque dependem do Estado, para sua organização e ao lado
do Estado desempenham as atribuições de interesse
público que lhes sao cometidas.
publico
As empresas têm-se dado conta de que o fornecimento de infor
mações oportunas e atualizadas é vital para o êxito de seus negómaçoes
cios e com tal fim, têm criado suas próprias bibliotecas para
su-
prir da melhor maneira suas necessidades de informações precisas e
correspondentes a seus campos específicos de interesse.
Percebe-se que todas as bibliotecas das sociedades de
eco-
nomia mista do Estado do Paraná vêm adquirindo, organizando e dis-
Digitalizado
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gentílmente
Sc a n
stem
GereacUracnt»
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senFÍnando informações, assim como preservando o material
senrinando
bi-
bliográfico existente.
Verificou-se que cada biblioteca apresenta mais de uma
especialização, sendo dessa maneira várias,
várias especializadas num
mesmo assunto. Dentre as cinco bibliotecas, quatro sao especializadas em direito e administração; três em economia; duas
em
engenharia elétrica; duas
duas. em engenharia hidráulica e duas
em hidrologia. Isto demonstra que elas podem vir a complementar-se, efetuando intercâmbio de informações.
A Biblioteca do BADEP é a que registra o maior acervo
em livros, contando com 8.574 volumes, embora seja a que apresenta a menor diverai-dade
diversidade em especializações (economia e agricultura). 0 menor acervo ê o da Biblioteca da CELEPAR com 652
volumes, apresentando entretanto cinco especializações (processamento de
dados, administração, economia, finanças e di-
reito). 0 número de assinaturas de periódicos mais significativo é o da Biblioteca da COPEL, com 522 títulos de periódicos .
Fazem parte ainda das coleções materiais não convencionais como
coino folhetos, normas, catálogos, manuais técnicos ,
relatórios e mapas, sendo que uma das bibliotecas dispõe
de
uma coleção de microfilmes.
Por se tratarem de bibliotecas especializadas, todas
deixam a seleção das obras a critério dos técnicos, que enviam seus pedidos ã biblioteca e a bibliotecária efetua a compra.
A Bibliotç^a
Biblioteca da SANEPAR faz circular catálogos de editores entre os tècijicos
tecpicos para que façam uma avaliação
cm
i
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%^Sys,e.
CiercacUnicnto
C*erencl«ncnto
11
das
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obras e assinalem
as que devem ser adquiridas.
Para as aquisições, duas bibliotecas tem
têm verba anual; uma
verba mensalmensal e a Biblioteca da TELEPAR não tem uma verba estipulada, sendo adquiridos tudo que é considerado necessário, mediante
autorizaçao da direção da Companhia.
As bibliotecas têm suas obras classificadas conforme
Dewey Decimal Classification
C1 assification com exceção da Biblioteca da CELEPAR,
que nao classifica seu acervo. Em uma delas é usada também a Classificação Decimal de Direito
sificaçao
de Doris Queiroz Carvalho. As Normas
para Catalogação de Impressos
da Biblioteca Apõstolica Vaticana
são usadas em tres
sao
três bibliotecas; as outras duas utilizam o Codigo
Código
de Catalogação Anglo-Americana e a Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada respectivamente.
Os catálogos utilizados são, em três bibliotecas, de autor, título e sistemático. Na Biblioteca da TELEPAR o catálogo iê
dicionário e não há catálogos na Biblioteca da CELEPAR.
Há empresas que possuem departamentos distribuídos por toda a cidade, o que leva as bibliotecárias a fazerem empréstimos de
materiais aos departamentos por tempo indeterminado. Para os usuários individualmente o prazo de empréstimo varia de sete a quinze
dias, inexistindo apenas na Biblioteca da COPEL.
A circulação de periódicos é feita em todas as bibliotecas.
Ê enviada regularmente uma lista de títulos disponíveis para que
os usuários assinalem o que gostariam de receber. Na Biblioteca da
CELEPAR, o sistema funciona de leitor a leitor, passando por todos
os iBuários que solicitaram o periódico. A Biblioteca da TELEPAR circula os periódicos aos departamentos da Companhia, cabendo a estes
cm
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Sy st e m
C.CpercacUracnt
erenclancntoo
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circulá-los entre os funcionários. Na Biblioteca do BADEP.COPEL
BADEP,COPEL
circulã-los
e SANEPAR, os periódicos são enviados a um leitor retornando ã
biblioteca, que os enviará ao próximo interessado em lê-los.
Segundo as bibliotecárias, as bibliotecas não são muito
fireqUentadas pelos especialistas, que preferem consultar os maí^r&qllentadas
teriais em suas salas.
A única biblioteca que conta com duas bibliotecárias éê a
da COPEL. 0 número de auxiliares varia entre um e dois, o mesmo
ocorrendo com o número de estagiários do Curso de Biblioteconomia e Documentação, com exceção da Biblioteca da SANEPAR que
nao tem auxiliares nem estagiários. Todas elas contam com os
serviços de um mensageiro.
4. anAlise
ANÄLISE dos
DOS dados
DADOS
Nos itens 4.4 (Utilização de materiais) e 4.5 (Divulgação das novas aquisições) a soma das percentagens ultrapassa a
100%, uma vez que foram assinaladas no questionário mais de um
item em cada resposta.
4.1 Adequação do acervo.
De modo geral, o acervo das bibliotecas em
questão es-
ta de acordo com as necessidades de informações de seus usuários. Um grande número de pesquisados (82%) afirmou que sempre
encontra o material bibliográfico necessário para seu trabalho.
Os motivos da inexistência de material necessário, para
os 18% dos usuários estão assim distribuídos:
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GereacUracnt»
II
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Para' 10% dos usuários há
Para*
hã um certo descuido em adquirir materiais de assuntos específicos, quando solicitados por um número
reduzido de técnicos.
Para 5% dos usuários, são
sao necessárias informações a respeito de assuntos que exigem materiais atuais, ainda inexistentes na
biblioteca.
Os 3% de leitores restantes, não estão contentes com a cole
ção
çao porque na maioria das vezes, necessitam de informações a resnao tratado em materiais nacionais e consequen
peito de um assunto não
temente mais dificeis de encontrar nas bibliotecas.
4.2 Utilidade do prazo de empréstimo
Dos usuários pesquisados, 81% consideram útil a fixaçao de
um prazo de empréstimo para que todos tenham oportunidade de utili
zar o que necessitam, havendo também o controle de entrada e saída
destes materiais. Isso evitava perdas e possibilitava uma previsáo
previsão
da disponibilidade das obras solicitadas. Há usuários que afirmam
que o prazo de empréstimo incentiva o leitor a pesquisar tendo em
vista o tempo de devolução da obra.
Segundo 19% dos usuários, a fixação de um prazo de emprésti
mo não é válida pelos seguintes motivos: a existência de materiais
que devem ficar permanentemente com determinado leitor; a falta de
disponibilidade momentânea de tempo para efetuar a pesquisa e a
existência de determinado material que exige algumas vezes um
ríodo de consulta maior que o prazo permitido. Estas ultimas
peduas
afirmações demonstram o desconhecimento, por a\guns usuários, da
possibilidade de renovaçao do prazo de empréstimo.
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sí
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CiereacUnKnto
Gereacl
aniCTits
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4.3 Disponibilidade de materiais
Grande número de leitores (65%) tem procurado na biblioteca materiais que estão emprestados a outros usuários. Considera-se esse o motivo pelo qual os usuários
acham
achara importante
um
prazo de empréstimo que permita a utilização dos materiais
por
todos.
4.4 Utilização de materiais
0 material que registrou maior índice de utilização nas
bibliotecas das sociedades de economia mista do Estado do Paraná foi o livro, demonstrando um percentual de 55% dos usuários
que sempre o utilizam. 0 segundo material mais procurado foi
o
periódico, com a percentagem de 49% vindo em seguida os manuais
técnicos com 16% de utilização.
A Biblioteca do BADEP foi a que apresentou maior número de usuários (75%) que sempre se utilizam de livros, sendo
também a que apresenta em seu acervo o maior número desse material. Os usuários que mais utilizam periódicos são os da Bibliteca da CELEPAR (65%) constatando-se uma insuficiência em
coleção
sua
nesse aspecto, por ser a que, dispõe do menor número
de assinaturas de periódicos.
Verifica-se que os outros tipos de materiais são raramente ou nunca utilizados. Por acomodação ou desconhecimento da
existência desses, os usuários se prendem mais em utilizar
li-
vros, contrariando a suposição de que o material mais utilizado
em bibliotecas especializadas seriam os periódicos por fornece-
cm
2
3
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C.CpercacUracnt
erenclancntoo
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�256
rem informações mais atuais.
Com base nesta
constatação pode-se deduzir que apesar de
todas as bibliotecas estarem dispensando atenção ã circulação de
periódicos, devem estar ocorrendo algumas falhas nos sistemas
adotados. Na Biblioteca da TELAPAR, onde se adota o sistema
de
circulá-los
circular os periódicos entre os departamentos e estes circulâ-los
entre os funcionários, registrou-se o menor índice de utilização.
A Biblioteca da CELEPAR, como já se citou, foi a que registrou
o
maior índice de utilização de periódicos, verificando-se que o
sistema de circulação de leitor a leitor adotado e o mais satisfatório..
fatório
4.5 Divulgação das novas publicações.
0 meio pelo qual o maior número de usuários (58%) áé informado a respeito das novas aquisições , é o boletim expedido pelas
bibliotecas. Em segundo lugar, vêm as listas de aquisições que informam a 36% estando as conversas informais com colegas em terceiro lugar, informando 22% dos usuários. Outros leitores, embora em
número reduzido, tomam conhecimento das novas aquisições por meio
de exposições , comunicados expedidos pela direção da empresa
e
outros nao especificados.
Constatou-se porém um certo descontentamento por parte
usuários, os quais afirmaram que as bibliotecas nao divulgam
dos
sa-
tisfatoriamente seus acervos. Os boletins, por serem de periodicidade irregular, fornecem muitas vezes informações de materiais já
desatualizados. Houve os que declararam que nem todas as listas de
aquisições chegam até eles.
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GereacUracnt»
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4.6 Solicitações de auxílio a
bibliotecária
0 motivo pelo qual os usuários mais pedem auxílio ã5 bibliotecária, áe para obter informações a respeito de um assunto
(74%). Ocorrem também pedidos de auxílio para localização
de
materiais nas estantes, utilização dos catálogos, elaboraçao de
pesquisas bibliográficas e outras solicitações nao especificadas .
das.
Na Biblioteca da CELEPAR, pela ausência de catálogos
foi onde se registrou o maior número de usuários (95%) que pedem auxílio para localizar materiais nas estantes, chegando
a
superar os pedidos de informações a respeito de assuntos (90%).
Um percentual reduzido de usuários (25%) solicitam pesquisas bibliográficas. A obtenção deste resultado atribui-se
tanto ao desconhecimento por parte do usuário da possibilidade
da biblioteca fornecer-lhe tal serviço, como por muitos considerarem a bibliotecária com uma certa limitação nos conhecimentos técnicos da especialidade da biblioteca.
4.7 Avaliação dos serviços de
pesquisa
Dos 25% dos usuários que solicitaram pesquisas, o nível de satisfação foi considerado excelente (20%). 0 motivo
da insatisfação dos 5% restantes foi justamente a falta de conhecimento mais aprofundado no assunto, por parte das bibliotecárias. Essa percentagem de 5% demonstra-nos que o problema
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�258
de limitação
limitaçao de conhecimentos por parte da bibliotecária não ié
tao acentuado quanto julgam alguns usuários.
tão
4.8 Classificação quanto ao
atendimento
Quanto ao atendimento dispensado, 83% dos usuários classificaram-no como bom, 17% classificaram-no como regular e nenhum o considerou insuficiente. Os motivos que levaram os usuários a classificaram-no como regular foram: deficiência no acervo, falta de divulgação das novas aquisições e a ausência de um
aperfeiçoamento técnico das bibliotecárias a respeito de assuntos específicos, para melhor localizarem e fornecerem informações..
ções
A Biblioteca da TELEPAR foi a que obteve entre todas
as
outras o melhor percentual (96%) de usuários que classificaram
seu atendimento como bom. Atribui-se esse resultado, ao fato de
ter sido também a que alcançou melhores resultados no que
respeito a adequação do acervo (90%), disponibilidade de
diz
mate-
riais (55%) e fornecimento de pesquisas bibliográficas satisfatórias (30%).
Os serviços prestados pelas bibliotecas poderiam ser mais
divulgados através de visitas das bibliotecárias aos departamentos das empresas; da distribuição de publicações que informem a
respeito da biblioteca: suas funções, acervo, serviços que podem
oferecer; ou até mesmo através da distribuição de cartões convidando-os a visitarem a biblioteca. Isso propiciar-1
propiciar-1hes-ia
hes-ia o conhecimento • do acervo técnico e a oportunidade de colaborar com o
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I Gerencl
C.ereaclaro«nto
aniCTIto
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desenvolvimento da biblioteca, fazendo indicações de assuntos e
títulos a serem adquiridos.
Os usuários poderiam ter um atendimento mais satifatorio se fossem oferecidas ás
ãs bibliotecárias oportunidades de fazerem aperfeiçoamento nos assuntos da especialidade de suas bib1itecas.
blitecas.
5. CONCLUSÃO
Apesar da existência de alguns pontos falhos, os usuários estão satisfeitos com os serviços prestados pelas bibliotecas das Sociedades de Economia Mista do Estado do Parana.
Paraná. Esses serviços atingem o objetivo de suprir as necessidades
de
informações, contribuindo para o desenvolvimento nacional o que,
consequentemente, faz da biblioteca um bom investimento
por
parte das empresas.
ABSTRACT
Definition, function and characteristics
charac teristics of specialized
libraries, as v;ell as a comparative study of the present
conditions of the libraries of
five "Societies of Mixed
Economy" of the State of Paraná as seen by their users. The
analysis of the results abstained in the questionaire filled
in by the specialists concerned shows that the libraries are
fully satisfactory to the needs of the users.
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GereacUraent«
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260
t . NOTAS DE REFERÊNCIAS
t.
COBLANS, Herbert. Algumas notas sobre la organizaciõn
de bibliotecas especializadas. Boletin de la Unesco para Bibl iotecas . 1_2 ( 11/2
bliotecas.
/ 2)) : 261-6 , nov./dez. 1958.
2 STRABLE, Edward G.Ed. Bibliotecas
.
.
.
.
especializadas;
sus
funciones y administracion. Washington, Union Panamericana,
1968. v.l, p.7-11.
3
.
.
.
.
GUARNIERI, Alice Camargo. Bibliotecas especializadas.
1967 . 8p.
(Trabalho apresentasão Paulo, 8-15 de janeiro de 1967.
do no V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação).
4 LITTON, Gaston. La biblioteca
...
especializada.
Aires , Bowker, 1974. p.21.
11eiro.
eiro.
Buenos
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Entrevista com Ruth Assmann, bibliotecária, 23.08.78.
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PARANÃ: Biblioteca. Curitiba. Entrevista com Olga Maria Dea, bibliotecária, 18.08.78.
3. COBLANS, Herbert. Algunas notas sobre la organizaciõn de
bibliotecas especializadas. Boletin de la Unesco para
Ias Bibliotecas. J^(l/2):
12(1/2): 261-6, nov./dez. 1958.
4. COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA ELÉTRICA. Biblioteca. CuriCuritiba. Entrevista com Helena Maria de Oliveira Vita, bibliotecária, 14-08.78.
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�261
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,5.
PARANÄ. Biblioteca. Curitiba. Enr
Entrevista com Maria Luisa Lecheta, bibliotecária, 28.08.78.
6. COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO PARANA.
PARANÃ. Setor de Documentação. Curitiba. Entrevista com Maria da Luz Falce
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São
Paulo, 8-15 de janeiro de 1967
1967.. 8p
8p.. (Trabalho apresentado no V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação) .
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PARANA. Governo do Estado. Sub-chefia da Casa Civil - Cerimonial. Livro de autoridades. Curitiba, 1976.
11. STRABLE, Edward G. ed. Bibliotecas especializadas; sus funciones y administracion. Washington, Union Panamericana,
1968. . v.l, 65p.
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CDD 025. 32
CDU 025. 3
CATALOGAÇAO NA FONTE;
CATALOGAÇÃO
avaliaçao
avaliação e critica
crítica
Esmeralda Maria de Aragao
Carmélia Regina de Mattos
Professores do Departamento de Biblioteconomia
Documentação da UFBA.
e
Abordagem em termos de avaliaçao do programa "Cataloga ção na Fonte no Brasil", destacando as duas centrais de cataloga ção: câmara Brasileira do Livro CSP)
(SP) e Sindicato Nacional de Edit£
res e Livreiros CRio).
(Rio). Critica
Crítica aã adoção do programa por parte de
editores avulsos, que não apresentam a ficha normalizada. Soluções
para uniformização.
1 . INTRODUÇÃO
A Biblioteconomia Brasileira não conseguiu ao correr dos seus 68
anos de vida a partir de 1911, quando se criou o primeiro curso
na Biblioteca Nacional, uma efetiva soma de êxitos nos chamados ’
planejamentos nacionais de caráter oficial, notadamente. X
â
mercê
das benesses da política, esses planejamentos nascem, chegam
a
crescer, mas, não atingem o desenvolvimento desejado. As mudanças
políticas lhes cortam as possibilidades de manutenção e crescimento funcional.
0 SIC criado em 1940, no DASP, pela dinâmica bibliotecária Lydia Sambaquy e que teria sido um dos melhores recursos para
estimular e desenvolver a organização das bibliotecas brasileiras,
no que diz respeito iã organização dos catálogos, não conseguiu e£
e^
trutura para um funcionamento desejável. Assim aconteceu também ’'
com o "Serviço Nacional de Bibliotecas" que foi criado antes da re
voluçao e que se propunha coordenar, normalizar e incentivar
os
cm
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serviços das bibliotecas públicas brasileiras. Não
Nao temos, em ver^
ver
dadedade senão o INL como unica instituição que vem se mantendo, cum
prindo os objetivos de distribuir e divulgar livros.
Nao queremos, porém, neste trabalho, fazer uma analise
dos erros e acertos dessas instituições ou serviços, criados, re^
r£
criados ou mortos.
0 nosso intento ié justamente destacar, numa analise
análise im
parcial, o que consideramos ótimo em termos de programaçao cont^
nuada - a "Catalogação na Fonte" sob a responsabilidade da GamaCâmara Brasileira do Livro e do Sindicato Nacional de Editores e
vreiros.
0 estudo do assunto nos cursos de Biblioteconomia tem
proporcionado, a professores e alunos uma avaliaçao
avaliação crítica
do
trabalho que ambos realizam.
Esta é a nossa intenção; avaliar e sugerir, para con^í
nuo êxito do programa, normalização por parte de outras entida des que fazem a "Catalogaçao na Fonte" sem os cuidados de unifor^
midade técnica necessários e um respeito maior à qualificaçao ’
profissional.
2.
histOrico
HISTÖRICO
2.1 -
0 programa nos Estados Unidos
ünidos
A Catalogação "pré-natal" teria sido, realmente, a pr^
meira experiência realizada pelo Ranganathan na Índia,
índia, em
1948
e sugerida a L.C. para diminuir o tempo gasto entre a impressão'
de uma obra, o seu processamento catalográfico até chegar ás
as
'
maos do usuário. (2)
C2)
SÓ dez anos depois dessa experiencia ter sido realizada na índia e levada aos Estados Unidos é que a L.C. partiu para
testar as suas vantagens, tendo em vista os inúmeros problemas '
que enfrentava a Instituição para colocar em dia o seu processamento catalográfico face ao fluxo sempre crescente da produção '
bibliográfica nos Estados Unidos e no estrangeiro.
Assim, nasceu entre 1958 e 59 a CIS (Cataloging
in
Source) com subvenção da "Council on Library Resources" e com o
Ji
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♦
11
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13
14
�r ■
264
auxílio da Library of the United States of National Agricultura
auxilio
Agriculture
Library.
Etnbora contasse o projeto com o apoio dessas duas im
Embora
portantes instituições norte-americanas, e ficasse provada
a
sua viabilidade após o período de experiência
experiencia que durou de ju nho de 58 a fevereiro de 59, fatores subsequentes, determinaram
o fracasso ou sua nao continuidade. Entre êles, destacam-se: o
o'
alto custo da catalogaçao
catalogação pela admissao de maior número de cat^
logadores; a pressão dos editores sobre os catalogadores da LC
para apressar o trabalho, o que determinou grande número de êr^
er^
ros técnicos e outros, de menos importância, como a exigência
de datas de nascimento dos autores e a não
nao adoção
adoçao de pseudôni
pseudoni mos para entradas, cabeçalhos inadequados, etc.
Apesar do minucioso relatório publicado pelo Departamento de Processamento da LC ter relacionado outros dados, con^
tatou-se, posteriormente, que a grande maioria de editores
e
bibliotecários fora favorável ao projeto em caráter
caráter’permanente.
permanente.
Curiosamente, porém, mais dez anos se passaram
para
que o CIS voltasse a ser revisto em 1969 durante a Conferência
anual da ALA em Atlantic City pelo Comitê Mixto da Divisão
de
Recursos e Serviços Técnicos da Associação de Editores Americanos. 0 artigo de Joseph Wheeler pedindo reexame do programa de
pré-catalogaçao em 1970, seria analisado pelo relator que o
pré-catalogação
a^
presentou na Conferência Anual L. Quincy Munford com 11 perguntas C4).
(4). Posteriormente, a 20 de julho de 1971 a L.C. decidiu
fazer um programa experimental denominado então de CIP (Cataloging in publications).
Os resultados desse programa foram divulgados em
se^
tembro de 1976, na reunião de Washington na sede da L.C. quando
foram discutidos problemas e responsabilidades para o registro
de obras publicadas por editores internacionais.
2.2
Experiência Russa
Embora os norte-americanos só chegassem a admitir
a
importância da "Catalogação na Fonte" ou na publicação, como d£
de^
nominaram a partir de 1971, a URSS desde 1959 através da "Ordem"
Digitalizado
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�265
emitida pelo Comitê Central do Partido comunista sob o
título
"Condiçoes e medidas para melhorar os serviços das bibliotecas em
"Condlçoes
todo o país" dava instruções para organizar um sistema centraliz^
centraliza^
do de classificação
ciassificaçao e catalogação de livros.
livros, Vê-se,
vê-se, dessa forma,
"Instruções" tendiam para uma normalização e unificação *’
que as "instruções"
dos serviços através do sistema centralizado, amplamente divul gado naquele país. Citam-se as Câmaras
Cãmaras do Livro, Biblioteca
Nacional de Lenine,
Lenlne, Biblioteca Nacional de Literatura Estrangeira.
ÊÉ evidente que o programa centralizado em outros países
tendería
tenderia também para acordos entre editores e bibliotecários
ge^
rando projetos de "Catalogação na Fonte" além dos exemplos
dos
países citados. EÊ nosso intuito, porém, destacar o trabalho feito
no Brasil, apresentando um breve histérico, prosseguindo com
a
pretendida analise
análise ou avaliação do projeto executado por outras’
instituições fora das duas que se considera mais importantes.Câm£
importantes.Cãma^
ra Brasileira do Livro CS.P.) e Sindicato Nacional de Editores e
Livreiros CRio).
2.3
-
0 Programa no Brasil
2,3.1
2.3.1
câmara Brasileira do Livro CSP) - Verner Clapp, em seu ar^
tigo publicado no "Boletim da Unesco para as Bibliotecas" COpcit)
(Opcit)
refere-se com destaque ao trabalho iniciado em 1971 pela cãmara
câmara *’
Brasileira do Livro sob a coordenação de Regina Carneiro. Feliz mente, até hoje ela é a coordenadora do programa que se desenvolve muito
multo bem graças ã sua segurança e dinamismo.
cãmara Brasileira do Livro surgiu em julho de 1971 ’
A câmara
como resultado da proposta aprovada durante o 39 Encontro de Editores e Livreiros CS.P., 1970) e ratificada com o 49 Encontro (MG,
1971) .
Desde então, ela vem conseguindo maior número de edito res participantes, cobrindo a área do Estado de Sao
São Paulo,
o
maior parque editorial do País e outros estados próximos como Minas, Paraná e Rio Grande do Sul.
A partir de 1974, edita o anuário "Oficina de Livros" :
novidades catalogadas na fonte, apresentando índice de autores e ’
colaboradores, índice de Títulos, índice de editores e participan-
Digitalizado
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11
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14
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tes. 0 último anuário de 78 registra 1.748 obras catalogadas. A
tualmente, congrega 102 editores
editores.ee já
já.catalogou
catalogou 9.416 obras. Ex
cluem-se, por enquanto, publicações periódicas e seriadas, mate^
mat£
rial audio-visual e publicações de caráter efêmero.De acordo com
as informações de Regina Carneiro, o último anuário ainda no pre^
pr£
lo apresentará as fichas com a normalização do ISBD,.
Snel - 0 Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Rio
de Janeiro) iniciou suas atividades alguns meses depois de a Câmara haver começado o seu trabalho, exatamente em novembro
de
1971. Congrega menor número de editores participantes, cobrindo
o Rio de Janeiro, Espirito Santo e editores esparsos de outros ’'
estados. Publicou de 1973 a 77 o Resumo bibliográfico (RB),
b^
bliografia brasileira corrente. Posteriormente, fez convênio com
a Biblioteca Nacional, para remeter aesta,
a esta, cópia das fichas catalogadas que são divulgadas na Bibliografia Brasileira da BN.
2.4
OUTRAS CENTRAIS DE CATALOGAÇÃO
CATALOGAÇSO E A CATALOGAÇÃO NA FONTE
A grande repercussão que a "Catalogação na Fonte" teve’
através dos dois programas liderados pela Cêmara
Camara e pelo SNEL, mo
m£
tivaram o uso da ficha catalográfica em publicações editadas por
orgaos oficiais tanto do poder público como de empresas privadas
órgãos
brasileiras e, especialmente, nas Bibliotecas Centrais Universitárias. Rarissimas
Raríssimas são, assim, as publicações oficiais brasileiras que não
nao apresentam a sua "ficha catalográfica" numa crescente conscientização da sua importância para a publicação em si, e
bi
na simplificação do trabalho catalográfico realizado pelos
b^
bliotecarios em todos os setores de atuação profissional.
Isto ficou evidenciado quando o deputado José Roberto '
de Faria Lima apresentou dois projetos de lei "o 19 de n9 1168 /
73 e o segundo n9 450/75 determinando a obrigatoriedade da
in
clusão da ficha catalográfica, respectivamente, no estado
de
Sao Paulo e em todo o pais.
país.
3 . AVALIAÇÃO DIDÃTICA
DIDÁTICA E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
A catalogação
catalogaçao na Fonte, como unidade de programa de ca
cm
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maçao? E o que julgamos de grande importância, como contribui
ô
programa, se errado, para a organização dos serviços de bibliotecas do interior do Brasil? Sabemos que elas contam em sua grande
maioria, com bibliotecários para ver e corrigir os erros da ficha
impressa.
Para nao ferir os pruridos éticos
éticos*profissionais
profissionais muitos
dos exemplares recolhidos para estudo em aula, não divulgamos nes
te trabalho embora seja do domínio publico. Destacamos um apenas,
na suposição de nao ter sido feito por bibliotecário tal o contra
senso das informações alinhadas;
Ficha bibliográfica
Pimentel, Fernando Castim
Castlm
Souza, Inalda Rodrigues de
Machado, Nery
CURSO DE LIIERATURA:
LIEERATURA: literatura brasileira: conceitos
e
divisão; características dos "estilos de época"; dados biogrã
ficos dos principais prosadores e poetas; textos, la. edição.
Inojosa Editores. Recife, 1977. 172 págs.
pãgs.
Bibliografia
Testes de literatura brasileira.
CDD - B869.09 x
CDU - 82.869(81) x
X
refo rmulação total a esta
Os alunos fizeram uma reformulação
ficha
pois, ela está
esta errada desde a entrad
entradaa a descrição a começar pelo
titulo e sub-titulos
título
sub-títulos que nao sao
são os reproduzidos na pagina
página de ro^
to e a sequência
sequencia dos elementos não
nao eestã
Observa-se
stá correta. Ob
serva-se ainda,
a ausência da pista e notação
notaçao Inexat
Inexataa para o assunto.
assunt o .
Se uma ficha assim fosse colocada
c olocada num catalogo,
cat álogo, evidentemente recuperaria ou localizaria o livro pelos au
autores,
tores, mas
o
titulo poderia confundir ou tratar-se
título
tratar-s e de outro, porque
o
que
por que
aparece na página de rosto e;
é: "Liter
"Literatura
atura Brasileira
Brasileir a para o
29
grau e Vestibular". E o pior é que ssee fez uma ficha fora das nor-
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268
talogação na Escola de Biblioteconomia («aUFBA,
ca UFBA, tem
despertado
muito interesse por parte dos alunos, face à participação
dos
mesmos na analise da ficha.
Na verdade, no estudo da sala de aula os objetivos
do
programa sao enfatizados, especialmente como os relacionou Alice
Principe Barbosa Copcit).
Copcít). São
Sao eles: a) contribuir para a uniform^
zaçao
zação da catalogação
catalogaçao em âmbito nacional; b) facilitar a recuperação e o intercâmbio de informações bibliográficas; c) criar cond^
çoes para a integração do Brasil no sistema internacional de con
o
trole de informações bibliográficas; d) facilitar, sobretudo,
serviço das bibliotecas do interioe do Brasil, carentes de mão de
obra especializada de recursos financeiros e de material. Ora,vêse, claramente, que esses objetivos sõ
so poderão ser atingidos
se
o processamento catalográfico produzido nas centrais de catalogaçao forem uniformes, padronizados e sobretudo, que a sua responsa
responsa^
bilidade fique evidenciada pelo registro de quem, entidade
ou
profissional, a elaboroi.
0 que temos visto contudo, ressaltando-se o
trabalho
das 2 centrais de catalogação citadas Ccom menor incidência de er^
ros) ê uma enxurrada de fichas com erros que são anotados frequen
temente: a) entradas erradas; b) colocação dos elementos da ficha
desordenada; c) ausência da pista; d) erros na determinação da no^
tação dos sistemas de classificação decimal; e) cabeçalhos erra dos ou incompletos,
ÉÊ lõgico que essas frequências de erros determinan conflitos no estudante e cerradas críticas
criticas dos usuários principalmen
te quando são eles pesquisadores e observadores da técnica biblio^
teconomica. Por que se cometem tantos erros? Não há uma segurança
de dados para se determinar os assuntos ou falta preparo profis sional? são
Sao bibliotecários que fazem as fichas de todos os livros
das editoras? Por que todas as fichas não são feitas pela CBL ou
SNEL? Essas perguntas geralmente são respondidas com certa habili^
habil^
nao ferir a ética profissional numa tentativa de salvadade para não
guardar os princípios e os fundamentos da técnica.
Esses erros sao avaliados pelos alunos em função dos o^
jetivos; notando-se também os de padronizaçao ou normalizaçao que
jetlvos;
impedem uniformidade da catalogação; será fácil recuperar a infor^
cm
1
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gentilmente
gentil
mente por:
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mas e-i!
e denomina-se
denomlna-se ficha
flcha catalogrãfica
4 - SUGESTÕES PARA UNIFORMIZAÇÃO
UNIFORMIZAÇSO
4.1 - Avaliação
Decorridos oito anos da implantação,
implantação do Programa "Catalo_
"Catalo^
gaçao na Fonte no Brasil", achamos que e tempo suficiente
gação
auficiente para se
fazer uma avaliação criteriosa por parte dos responsáveis das
2
instituições (CBL e SNEL), com a participação de professores e
bllotecarlos que lecionam ou chefiam seções de catalogação.
bliotecarios
4.2 - Divulgação
Faz-se mister dar maior divulgação das normas adotadas*
pela câmara e SNEL para elaboração da ficha.
4.3 - Responsabilidade
Exigência do registro de responsabilidade técnica ou au
aii
toria da ficha.
4.4 - Normalização
Designação da normalização adotada catalogrãfica CCAA
ou ISBD CM)
Cm) ou bibliográfica e indicação dos sistemas de classificação .
REFERÊNCIA BIBLIOGRÃFICA
1 - BARBOSA, Alice Principe
Príncipe -— Novos rumos da catalogação:
catalogação;
■
*’ ’orga
orga^
nlzação, revisão e atualizaçao
nizaçao,
atuallzaçao de Elza Lima e Silva Maia.
Mala.
Rio de Janeiro, BNG, Brasilart, 1978. 246p.
2 - BOLETIM MENSAL; SNEL. Rio de Janeiro, SNEL, 1974
3 - CARNEIRO, Regina - Câmara
Camara Brasileira do Livro. Catalogação
na fonte. R. Bras. Bibliotecon. Doc. 3 '(4/6):
<4/6); 174-175,
abr./jun. 1974
^4 “-
PÖVOA, Neyde Pedroso - 0 centro de catalogação *’
e POVOA,
na fonte da Cãmara Brasileira do Livro; atividades
e
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por:
gentilmente por;
II
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13
14
�-270
270
perspectivas de cooperação. R. Bras. Bibliotecon.
Biblíotecon. Doc.
2C1/3); 62-79, jul./set. 1973.
2C1/3):
t
5 T CLAPP, Vetmer
Venner W. - Catalogaciõn
Catalogaclõn en publicacion;
publlcacion; um nuevo pr£
grama estadounldense
estadounidense de catalogaciõn
catalogaclõn previa a la publicaciõn con observaclones
observaciones referentes a alguns programas. B.
Unesco. Bibl.
Bíbl. Paris, 27
'2J_ CD?
CDs 2-11
2-11,, 1973.
6 - OFICINA DE IIVROS;
LIVROS: novidades catalogadas na fonte CCentro de
Catalogação na fonte, cãmara
câmara Brasileira do Livro) São Pa^
Pa£
lo, 1974.
SUMMARY
SÜMNART
Evaluating approach to cataloging
cataloglng in
In publications
publlcations program
in
Brazil emph.asizing
Brazll
emphasizing th.e
the two Cataloglng
Cataloging agencies: Câmara
Camara Brasileira do Livro CSP) and SNEL CRio).
(Rio).
Critical remarks on the way independent publishers adopt the caCriticai
taloging in publlcation.
publication. Proposals towards standards for cataloging.
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�271
CDU 025.17(816.5)
025.17(816.5);778.14.072.001.1
.-778.14.072.001.1
CDD 025.179
PLANO PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MICROFILMAGEM NA BIBLIOTECA DA FUNDAÇÃO DE AMPARO Ã PESQUISA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - FAPERGS
ALDA BEATRIZ LOPES CARVALHAL
Bibliotecária ã disposição da Casa Civil do
Governador do Estado do Rio Grande do Sul
Bolsista da Fundação de Amparo iã Pesquisado
Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS - Po£
to Alegre
MARIA CRISTINA LISBOA
Bibliotecária da Fundação de Amparo ã Pesquisa
do Estado do Rio Grande
do
Sul -
FAPERGS - Porto Alegre
NEUSA DE SOUSA CASALI
Bacharel em Biblioteconomia
RESUMO
Planejamento para a microfilmagem
de
parte do acervo da Biblioteca da Fundação
de Amparo ã Pesquisa do Estado do Rio Gran
de do Sul, constituída de trabalhos de pej^
quisadores, visando estabelecer um Sistema
de Recuperação de Documentos que reuna, em
jaquetas, toda a produção bibliográfica de
um autor, permitindo que este possa dispor
de uma microficha completa de seus
traba-
lhos no momento em que tiver necessidade.
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�^ 272
1 - IDENTIFICAÇÃO
O presente projeto destina-se ãa Biblioteca da Fundação
Fundaçao de Amparo
ã Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS - localizada ã Rua Vigário José Inácio, Galeria do Rosário, 149 andar, fones: 24-2674 e 25-1816,Po_r
25-1816,Po£
to Alegre.
Esta instituição foi criada pela lei n. 4.920, de 31/12/64, regulamentada pelo Decreto n. 17-280, de 24/04/65, alterada pela lei n. 5.788,de
07/07/69, e pelo Decreto n. 19.805, de 13/08/69.
2 - INTRODUÇÃO
A FAPERGS tem como finalidade auxiliar a pesquisa científica
cientifica
Estado, custeando, total ou parcialmente, projetos de pesquisa
no
considerados
aconselháveis por seus órgãos competentes; ajudando parcialmente a instalaçao
ção de novas unidades de pesquisa oficiais e sem fins lucrativos; mantendo e
publicando um cadastro das Instituições de Pesquisa, pesquisadores e suas
a^
tividades no Rio Grande do Sul.
0 principal objetivo de sua Biblioteca é a reunião de todos os tr^
balhos desses pesquisadores, visando:
a) servir de suporte ã organizaçao e publicação do cadastro;
b) auxiliar o estudioso em suas pesquisas, solucionando os proble^
probl£
mas de armazenamento de seus trabalhos, recuperação da inform£
inform^
çao desejada e a recuperação desses documentos quando necessáção
rio .
rio.
Foi tomada a decisão de microfilmar os trabalhos dos
pesquisado-
res objetivando a implantação de um Sistema de Recuperação de Documentos que
concentrasse num só local, todos os trabalhos de um pesquisador,
inclusive
aqueles em que participou como colaborador, racionalizando a sua recuperação.
Digitalizado
gentilmente por:
�273
facilitando o manuseio e proporcionando economia de espaço.
3 - ANÄLISE
ANÃLISE DO SISTEMA ATUAL
3.1 - Arquivamento
Os trabalhos dos pesquisadores encontram-se separados do restan^
restan
local^
te do acervo da Biblioteca com a finalidade de facilitar a sua rápida locaH
zação e recuperação. Apresentam-se sob diversas formas: teses, dissertações,
zaçao
resumos, relatórios, separatas, etc.
As teses e dissertações sao classificadas pela CDU e
cataloga-
das. 0 seu arranjo na estante é sistemático.
Os resumos, relatórios e separatas sao classificados sob cabeça^
Ihos de assunto e catalogados. Sua ordenação nas estantes, dentro de caixas,
ié alfabética de autor principal. Sob o mesmo autor, ordem cronológica de publicação dos trabalhos.
3.2 - Recuperação dos documentos
Embora os diversos tipos de documentos
docimientos encontrem-se
separados
nas estantes, eles são reunidos através dos seguintes catálogos:
a) autor;
b) título;
c) assunto (cabeçalho de assunto)
0 elo de ligação dos documentos
docimientos com o catálogo apenas diferente
no número
numero de chamada:
- Teses e dissertações - Numero de chamada
CDU
Cutter
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- Resumos,separatas
relatórios-Numero de chamada
TP (Trabalho de pesquisador)
Caixa. .. (primeira letra do sobreno^
Caixa...
sobreiw
me do autor principal)
3.3 - Reprodução de documentos
Para completar o acervo bibliográfico de cada autor recorre-se ao
empréstimo entre bibliotecas e aos próprios pesquisadores, reproduzindo-se os
trabalhos necessários pelo método eletrostãtico.
eletrostâtico. 0 equipamento de reprodução
pertence ã FAPERGS, mas está localizado na biblioteca da Faculdade de Paleon
tologia da UFRGS com a qual foi estabelecido um convênio de troca de
servi-
ços.
4 - PLANO
4.1 - Objetivos
4.1.1 - Gerais
a) implantar um sistema mais rápido e seguro de recuperação da informação e reprodução de documentos;
b) servir de suporte ao trabalho dos pesquisadores do Rio
Grande
do Sul.
4.1.2 - Específicos
a) reunir em jaquetas toda a produção bibliográfica de um pesquisador, quando autor principal ou colaborador, organizadas
pelo
seu sobrenome;
b) recuperar rapidamente toda a produção bibliográfica de um autor;
c) proporcionar segurança, no sentido de que a produção total
de
um autor esteja concentrada num só local e possa ser reproduzi-
cm
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1
integralmente;
d) fornecer ao pesquisador uma microficha completa de seus
trabatraba -
Ihos.
4.2 - Iiq)lantaçao
Iiqjlantação
4.2.1 - Processamento do sistema
4.2.1.1 - Fluxograma de trabalho (em anexo)
4.2.1.2 - Especificações
Para a microfilmagem foram estabelecidas as seguintes
especifica-
ções:
a) microfilmadora: Planetária
b) método de microfilmagem: SIMPLEX, uma face do documento de cada
vez ocupando a área que lhe foi destinada;
c) forma: COMIC MODE, o texto dos documentos fica paralelo ao
com-
primento do filme, tendo em vista que este deve ser cortado para
inserção em jaquetas;
d) codificação: Flashes, indicadores visuais
(cartões
zebrados),
blips;
e) características físicas do filme: sais de prata
f) redução: 21:1
g) arquivo de segurança: rolo de 16 mm
h) arquivo de referência e circulação: jaquetas com cinco trilhas,
comportando doze fotogramas em cada trilha, ao todo sessenta fo^
togramas.
4.2.1.3 - Custo
0 cálculo do custo será baseado no contrato de serviços,
por rolo
de microfilme, com a firma especializada, na compra e montagem de
jaquetas
necessárias e na compra do equipamento relacionado no Item
item 4.2.2.2 - Materi-
Digitalizado
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gentílmente
II
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^
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riais.
4.2.2 - Organização
Organizaçao dos recursos
4.2.2.1 - Humanos
As tarefas serão distribuídas da seguinte forma:
a) bibliotecários:
- levantamento da produção bibliográfica dos autores
- supervisão da organizaçao dos lotes de documentos
- revisão dos microfilmes
- supervisão da montagem das jaquetas
b) estagiários de biblioteconomia:
- auxílio
auxilio ao bibliotecário no levantamento da produção bibliobiblio gráfica dos autores
organizaçao dos lotes de documentos
- organização
c) firma contratada:
- microfilmagem dos documentos
- montagem das jaquetas
- duplicação das jaquetas
4.2.2.2
- Materiais
Deverão
ser adquiridos os seguintes
equipamentos:
a) uma leitora copiadora com equipamento adicional
b) uma leitora simples para jaquetas
c) uma leitora portátil de jaquetas
d) um arquivo de aço para rolos de 16mm (arquivo de segurança)
e) um arquivo de aço para jaquetas
4.2.2.3 - Financeiros
Os recursos
financeiros serão liberados ã medida que a implanta-
ção do sistema o exigir.
çao
cm
Digitalizado
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4^
II
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4.2.3 - Seleção dos documentos
A microfilmagem deverá abranger toda a produção bibliográfica dos
pesquisadores cadastrados na Biblioteca, não importando a forma física em
emque
que
se apresentem os trabalhos.
4.2.4 - Preparação dos documentos
4.2.4.1 - Ordenação
Para microfilmar os trabalhos de cada autor cadastrado, será
fei-
t£
ta uma pesquisa exaustiva para levantamento de sua produção bibliográfica to^
tal, uma vez que dentro das jaquetas individuais os trabalhos ficarao em ordem cronológica. Ä
à medida que este levantamento estiver completo, os
traba-
lhos serão preparados para a microfilmagem.
Os documentos deverão ser revisados para que sejam retirados
os
grampos, clips e feitas as restaurações necessárias.
Serão preparados lotes de documentos sob o sobrenome do autor,
em
ordem cronológica de publicação. Quando houver necessidade de duplicar im tra_
tr£
balho para completar o conjunto dos colaboradores será usada a reprodução pe^
p£
lo método eletrostático. A quantidade de documentos contidos nos diversos l£
tes deverão ser calculados de acordo com a capacidade do rolo de microfilme.
Serão colocadas as imagens de abertura e encerramento de acordo com
a exigência
exigencia da lei, visando o rolo de segurança.
4.2.4.2 - Codificação
0 rolo de segurança receberá as seguintes codificações:
a) Flashes - numerados, antecedidos e seguidos de espaços
claros,
para separar os lotes com os trabalhos de cada autor;
b) Indicadores visuais
- cartão de identificação do pesquisador, com os seus dados pes^
pe£
soais e profissionais;
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�i
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”" cartao contendo o ano dos trabalhos publicados;
- cartão com a referência bibliográfica do trabalho que o segue;
c) Blips - pequenas marcas retangulares, sob a imagem de cada doc^
docu
mento, para futuro acesso automático.
4.2.5 - Microfilmagem
MicrofiImagem
Como o volume de documentos a serem microfilmados não justifica a
montagem de um laboratório de microfilmagem na sede da FAPERGS, os lotes
de
documentos preparados serão enviados para a empresa contratada.
AÃ medida que forem sendo recebidos os microfilmes, o bibliotecário fará a revisão para verificar a qualidade dos serviços.
4.2.6 - .Microformas
Microformas
4.2.6.1 - Montagem
A firma montará as jaquetas após a revisão de microfilme, do qual
serão eliminados os flashes e as imagens de abertura.
4.2.6.2 - Duplicação
A firma contratada duplicará as jaquetas em microfichas para
se-
rem distribuídas aos pesquisadores, a fim de divulgar o novo sistema de documentação.
4.3 - Implementação
4.3.1 - Identificação das microformas
Os rolos de segurança serão identificados por números, colocandose em sua etiqueta os nomes dos autores e as datas dos trabalhos neles
cm
2
3
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in-
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14
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cluídos.
cluldos.
será identificada pelo nome do autor datilografado na sua
A jaqueta serã
margem superior com entrada pelo sobrenome e sua especialização.
Quando os trabalhos dos pesquisadores ocuparem diversas
jaquetas ,
estas serão numeradas.
4.3.2 - Elaboraçao de índices
0 catálogo existente na Biblioteca servirá de índice.
As fichas catalográficas receberão dois carimbos para
localização
dos trabalhos:
a) um identificando o rolo e o "flash" (Arquivo de segurança);
b) o outro, contendo o número que a jaqueta recebeu no grupo de jaquetas de um mesmo autor.
4.3.3. - Armazenagem
As jaquetas ficarao armazenadas num arquivo de aço especial, em ordem alfabética por sobrenome de autor. E os rolos se segurança serão
guard^
guarda^
dos em outro arquivo adequado iã sua forma, por arranjo numérico.
4.3.4 - Recuperação
A recuperação da informação sera feita através dos catalogos de a^
aij
tor, titulo e assunto, que remeterão ãs jaquetas e aos rolos de segurança.
0 acesso ã informação, pelos usuários, será somente através das ja^
quetas, com o auxílio do leitor-copiador, que extrairá cópias quando necess^
rio, porque os trabalhos originais serão enviados para outras bibliotecas.
5 - ATUALIZAÇÃO
Quando houver numero suficiente de documentos que ocupem um
rolo
de microfilme, estes serão microfilmados de acordo com os critérios estabele^
cidos no plano.
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6 - CONCLUSÃO
Através da implantação do Sistema de Recuperação da Informação que
é proposto neste projeto, ficará estabelecido um serviço de apoio ao pesquisador do Rio Grande do Sul que lhe permitirá uma maior maleabilidade
trabalho, uma vez que ele deixará de se preocupar com a recuperação
servação de sua produção bibliográfica que ficarão então, sob a
em seu
e
con-
responsabi-
lidade da FAPERGS.
ABSTRACT
Plan for microfilming part of the documents of FAPERGS
Library ,
consisting of researchers' works, establishing a Documentation Recuperation
System that puts together in jacs all the bibliographical production of
an
author, allowing him to have a complete microcard of his works at any time.
cm
1
Digitalizado
gentilmente por:
can
Sy stem
�,281;,
281
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1 - BRASIL, Leis e Decretos, etc.
Decreto n.64.398, 24 abr. 1969. Regulamen-
tada a Lei n.5.433, 8 maio 1968 que dispõe sobre a microfilmagem de do^
cumentos e dá outras providências.
Diário Oficial da União,
Brasília,
28 abr. 1969. p.3588-97.
2 - NAKAMURA, Shin-Ya.
Curso de informação, arquivo e microfilmagem.
Alegre, Centrocópias, 1974.
3 - ROSA, Verônica Maria Santos da .
70p.
Plano para implantaçao
implantação de um sistema de
microfilmagem; pareceres da Consultoria-Geral do Estado do Rio
do Sul.
Grande
In: CONGRESSO BRASILEIRO, 9., & JORNADA SULRIOGRANDENSE,5. DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, Porto Alegre, 1977.
4 - SILVA, H.P.A.; THUT, M.C.S.; NAKAMURA, S.
cações .
Porto
Anais■
Anais.
p.609-23.
Microfilme; tecnologia e apli-
Sao Paulo, Associação Brasileira de Microfilme, 1972.
211p.
5 - UNIVERSIDADE Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Bibliotecono
Bibliotecono-mia e Documentação.
cumentos..
cumentos
cm
Notas de aula da disciplina de Reprodução de Do-
Porto Alegre, 1978/2.
Digitalizado
gentilmente por:
n.p.
�282
^ iwteio ^
clamificacAo
cmmjomçXo
CATAÜOMCJb
~K
C^D
cm
i
Digitalizado
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gentilmente por;
)
« trabalho DC KMUMOaRiT»ES. MSSCRTAfSrS
RERUMOe. WnWATAS.
RELAtânoc, rrc.
Scan
Sy st e m
ii
12
13
14
�283
CDD 025.17
CDO 025.17
CDU
TRATAMENTO DE MATERIAIS ESPECIAIS
.-t
CIRANO CISILOTTO
CRB - 10/N9PR0V.
10/N9PR0V; 03/79
ELOI MARIA PEREIRA PETRUCCI
PETRÜCCI
CRB - 10/A56
10/456
Bibliotecários da Divisão de
Docomentaçlto da Coordenação de
Documentação
Informática da Superintendência Adjunta de Planejamento da
SüDESüL.
SÜDESDL.
RESUMO
Apresentação da sistemática utilizada na Divisão
Divisão.de
de
Documentação ' da SUDESUL
SÜDESÜL no que
que-tange
tange ao processamento de mate^
mat£
riais especiais como: Polhetos,
Folhetos, Relatórios de Atividades e C£
tálogos de Editoras,
1l - INTRODUÇÃO
INTRODÜÇSO
0O acesso a todos os tipo de informaçães, de uma maneira rápida e precisa, vem exigindo, cada vez mais, uma solução adequa
adequa^
da aos diferentes problemas que encontramos. Desta maneira, t‘éc_
nicas de organização são adaptadas, modificadas e aplicadas aos
diferentes tipos de materiais bibliográficos.
Neste sentido, apresentamos aqui uma experiSncia
experiÓncia realizada
pela Divisão de Documentação da SÜDESÜL,
SUDESUL, como tentativa de cola
borar com outras bibliotecas, para uma organização prática
e
funcional dos materiais especiais, especificamente,
especificamente. Polhetos,R£
Folhetos,Re^
latórios
latõrios de Atividades e Catálogos de Editoras.
Editoras, São processos
simples, de fácil aplicação que não envolvem gastos financeiros
simples.,
elevados com equipamentos e pessoal.
Digitalizado
gentilmente por:
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2 - FOLHETOS
Sao considerados folhetos as publicaçães
são
publicações com menos de 80 pS
glnas.
ginas.
2.1 - Processamento
>■
2.1.1 - Método
2,1,1
0 método utilizado para processamento dos folhetos ée o Sis^
SÍ£
tema KETSORX,
KETSORT, com fichas perfuradas nas margens.
margens, Sfi um processo
seminecanico, cuja característica principal ée o uso
manual ou semi<^ecãnico,
de um cartão para cada documento.
As fichas KETSORX
KETSORT utilizadas.neste
utilizadas neste sistema foram planejadas por bibliotecários e técnicos especializados,
especializados. Mo
No estudo para elaboração da ficha
fichaiforam
foram levados em consideração os seguintes pontos: o tipo de documento, os assuntos para a recuperação,
o número e arranjo dos orifícios, o número de operações de sele
selje
ção, o tipo de equipamento a ser utilizado na seleção ec o espaço
para a inclusão de novos
noves assuntos.
assuntes.
Após este estudo, organizou-se os assuntos de maior relevância para os usuários e os que possam ser tratados nos documentos, colocando-os em ordem alfabética nas margens superiores
e inferiores da ficha. Nas margens laterais, no verso da ficha,
estão dispostos dados suplementares que podem se
se- referir tanto
ao conteúdo como ã apresentação física dos documentos. No centro da ficha, frente e verso, reservou-se um espaço destinado áà
identificação do documento.
documente.
2.1.2 - Rotina de Tratamento
2,1,2
Chegado 0o folheto na Divisão de Documentação parte-se
par te-se para sua análise, extralndo-se todos os dados essenciais que iden
tificam o documento: autor, titulo, editor, data e os assuntos
de que trata.
I« |t-
Baseado nestes dados é elaborada a referência bibliográfi^
bi bliográf’
ca que é transcrita na face da ficha. Ao alto e à
á dire
direita
ita do ees_
paço destinado ãa identificação do documento é colocado o código
de localização alfanumérico.
alfanumérico, Este cÕdígo
código é formado pel
pelaa letra
"f" Cfolheto) mais o número de chegada do folheto na Divisão.
Este número é controlado pelo último folheto processad
processado.
o.
cm
2
3
Digitalizado
por:
4 gentilmente por;
4^
II
12
13
1
�285
"A
 codífícaçlto
A
codíficaçlto dos assuntos Cnas margens inferior e superior da ficha) é feita cóm o auxilio de um picotador manual fa
zendo-se um entalhe (alargando os furos até a margem) nos campos que indicam o assunto ou assuntos correspondentes ao documento analisado (anexo lA
lA.e
e Anexo IB)
IB)..
trans creve-se a refeDepois de elaborada a ficha KETSORT transcreve-se
réncia bibliográfica para
rência
pára uma ficha catalográfi
catalográfica.
ca. Estas fichas
ordenadas alfabeticamente formaráo o catálogo ddee autor que aux^
auxi^
liará na recuperação da informaçáo
ínformaçáo quando nos é solicitado
um
documento do qual se conheça o autor. ichário, semob£'
sem obe^
As fichas KETSORT sao
sáo armazenadas em um ffichário,
decer a qualquer critério de ordenaçáo, pois, a operaçao
operação de seleçao é feitá
leção
feita mecanicamente pela inserçáo de um estilete atra- ~
vés do orifício correspondente ao assunto pesquisado
pesqu isado e caem.as
caem as
fichas que estavam com o orifício entalhado até a margem.
As
fichas que permanecerem suspensas no estilete é que não
náo foram
codificadas naquele assunto.
No canto superior esquerdo de cada folheto é colocada uma
etiqueta com o cÕdigo
código de localização
localização'alfanumérico.
alfanumérico. Após,
ApÕs, os folhetos são armazenados em caixas plásticas especiais em ordem^
ordem '>
sequencial crescente. Na lombada de cada'caixa
cada caixa é registrado o
número do primeiro e do último folheto que a caixa contém, facilitando sua recuperação e sua reposição na ordem numérica.
3 - relatOrtos
relatOrios de atividades
Os relatórios de atividades são de interesse limitado, pois
os dados ali publicados são os únicos .no-mom^nto,
no momento, ou por um cu£
cur_
to período, por isso, na Divisão de Documentação conserva-se os
relatórios por um período de 5 Ccinco) anos, eliminando-os
ou
substituindo-os, aproveitando os códigos vagos para publicações
mais atualizadas.
3.1 - Processamento
3,1
3.1.1 - nétodo
3.1,1
Método
SisPara tratamento deste tipo de material optou-se pelo Sistema UNITERMO
UNITERHO de indexação. Este sistema, também chamado de ininÀ
cm
i
Digitalizado
gentilmente por:
I Scan
sí em JÇs?
♦
11
1
12
12
1
13
13
114
�286
«I
dexação coordenada, baseia-se
dezação
basela'^se em
es cartS^es, utilizando uma
una ficha
para cada assunto, isto é,
e, uma ficha um assunto.
assunte. Consiste em es^
e
tahelecer uma ficha separada para cada conceito ou caracterlst^
tabelecer
caracterlst
cas determinadas nos documentos analisados. Aos documentos regis
trados no sistema de indexação
indezaçSo coordenada sAo
sao atribuídos, inicial
mente, números de registro em ordem crescente e continua, à
ã med^
da que são anexados ã coleção, independente do seu conteúdo ou
ou.
origem. 0 número de registro do documento servejcomo
serve como código
cõdigo de
localização do mesmo.
Os UNIXERMOS
UNITERMOS são palavras simples e livres, aplicadas na
forma de "palavras, frases, nomes próprios, marcas registradas,
símbolos numéricos, datas e números de contratos",
símbolos,
contratos'.', que definem
o assunto do documento. Assim, para cada UNITESHO
UNITERHO estabelecido
utiliza-se um ficha individual, onde o UNIXERMO
UNITERHO-é
é escrito ao al
to e ã esquerda. A ficha contém 10 Cdez) colunas numeradas
de
0 (zero) a 9 (nove)
(novel nas quais serão assinalados os .números
números
de
registro dos documentos nas colunas correspondentes as suas ter
minaçóes. Exemplo: Documento
minações.
Documente 83 na coluna 3.
Estes números são anotados na ordem em que se apresentam
sem posição pré-determinada. Após anotação arruma-se as fichas
em ordem alfabética no ficharío.
fichario.
3.1.2 - Rotina de Tratamento
Os relatórios de atividades que chegam na Divisão de Docu
mentação são encaminhados para o técnico encarregado, que efetua o processamento.
,
Ao alto dã
da ficha UNITERHO
DNITERMO é colocado o nome da entidade
ou a sigla, caso esta for mais conhecida, fazendo-se remissiva
para a forma usada.
■
_
t
0 UNITERHO é,então,
e,então, o nome da entidade.
Nas colunas registra-se
registra—se o número de chegada do relatório
na biblioteca seguido de barra mais os últimos algarismos
do
ano ao qual se refere o relatório. A identificação do ano é ne
cessaria, visto que a atualização
do documento é verificada
na própria ficha, não precisando ir para a estante onde são ar-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
4^
II
12
13
14
�287
mazenados os
oa relatÕríes
relatórios Canezo 2).
0 numero de chegada e controlado por um
nm placar (anexo 3)
que indica o ultimo numero utilizado ou os números vagos de relatórios descartados da coleçiio.
coleçlio.
No canto superior esquerdo de cada relatório e colocada'
colocada
uma etiqueta com o código alfanumérico, formado pela letra "R"
(relatório), seguido do número de chegada do documento.
(relatÓriol
Os relatórios sSo armazenados em estantes especiais em or_
dem sequencial crescente. Âs
As fichas ÜNITERMO sao ordenadas em
um fichãrio alfabeticamente por entidade.
4 - CATÄLOGOS
CATÃLOGOS DE EDITORAS
Catálogo de editoras sSo documentos de informações bastante
Dívisáo de Documentação também necessita
restritas, porem, a Divisào
desse tipo de informáçSo para auxiliar na aquisição.
aquisiçao. Assim, pr£
pro_
cura-se manter esses catálogos sempre atualizados, descartando
os mais antigos.
4.1 - Processamento
-
-
4.1.1 -- Metodo
Método
1
Utiliza-se,tambóm»o Sistema ÜNITERMO de indexaçao..
Utiliza-se,também»o
indexação.
4.1.2 - Rotiua de Tratamento
Na parte superior
da Editora, Livraria ou
Também'registra-se
Também registra-se pela
da por esta, fazendo-se
das fichas ÜNITERMO e registrado o nome
Distribuidora que publicou o catálogo,
catálogo.
sigla caso a Editora for mais'conhecimais conhecir em i s s iv a. q •
remiissivá.
~
Nas colunas da ficha e registrado o número de chegada do
catálogo na biblioteca, seguido de barra mais os
es dois últimos
algarismos que identificam o ano de publicação do documento. Fa^
ra o controle do número de chegada utiliza-se um placar onde e
assinalado o último número utilizado e os números vagos de catálogos que foram descartados.
Neste caso o ÜNITERMO Óe o nome da Editmra,
Editora, Livraria
Distribuidora, (anexo 4).
4)..
ou
.J
Digitalizado
gentilmente por:
-li/ 11
12
13
14
�288
No cante
canto superior esq.uerdo
esquerdo de cada eat'Sloge
cat'Slogo 'S
% colada uma
etiqueta coa
com o cõdigo
cõdige alfanumérico
alfanna^rico formado pela letra "c"
"C" Ccaté
CcatS
logo) mais o numero de chegada do documento. Os catálogos
catãlogos
são
armazenados em ordem sequencial crescente em caixas plãsticas
plásticas e£
peciais. Na lombada destas caixas anota-se o numero do primeiro
documento e o do ultimo, facilitando tanto a recuperação
como
o retorno do catálogo á ordem correta.
As fichas de UNITERHO
UNITEKHO são ordenadas em um arquivo alfabeticamente pelo nome da Editora, Livraria ou Distribuidora.
ABSTRACT
The paper deals vith
with the procedures felRwed
follwed at Division
of Documentation of the Superintendence for Development of the
Southern Region CSDDESDLl,
(SDDESDLl, Brazil, related to the processing
Processing of
special Kind of documents: Booklets C( eighty pages in maximum),
maximum).
Catalogs.
Reports of Activities and Publisher Cataloga.
BIBLIOGRARIA
BIBLlOGRATTA
1 - ZAHER, Celia Ribeiro. Introdução áa documenfação.
documentAção.
Rio de Janeiro, 1968.
' ’
2 - PRADO, Heloisa de Almeida.
Pollgno, 1970.
Poligno,
Técnica
Tecnica de arquiyar.
arquivar.
2.ed.
Z.ed.
São Paulo,
3 - JIMENfiZ-PLACER,
JIMENEZ-FLACER, Javier Lasso De La Vega. Wanual
Hanual de documentaciSn} Ias
tacíõnt
las técnicas para la investigation
investigacián y redacion de
los trabajes
trabajos científicos y
T de ingenieria. Barcelona, Labor, 1969.
I
_ t
'
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�2
ANEXO
FICHA KEYSOKT
KEYSORT - ANVERSO
289
3
Digitalizado
por:
4 gentilmente por;
�ANEXO IB
PICHA KEYSOHT - VERSO
'290
290
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
Scan
A stem
sí em
CiereacUncnto
Gereacl
aniCTits
-li/
�ANEXO
291
cm
1
Digitalizado
gentilmente por:
ii
12
13
14
�292
P
L A C A. R
PLACAR
jmc :»e«:
>95:
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>9€:
011
>MC
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>íC,
>*c,
020
021
022
023
024
025
026
027
028
029
030
031
032
033
034
035
036
037
038
039
040
041
042
043
044
045
046
047
048
049
050
051
052
053
054
055
056
057
058
059
060
>asi
3»3:
3>tC
ANEXO 3
Digitalizado
por:
gentilmente por;
*
ii
11
12
12
13
13
14
14
�ANEXO
293
cm
Digitalizado
gentilmente por:
-Jí; 11
12
13
14
�r
294
CDD
CDU
CDÜ
029.7
026:681.3
UM SISTEMA AÜTOMSTICO
ÜM
AUTOMÁTICO DE RECÜPERAÇSo
RECUPERAÇSo DE INFORMAÇÕES EM BIBLIOTECA
OLGA MARIA DA COSTA
Bibliotecária
LÜCiLIA conter
lucIlia
CONTER
Bibliotecária
ADEMIR DA MATA
Analista de Suporte
RESUMO
0O trabalho versa sobre o sistema desenvolvido pela
para automação do Setor de Documentação e Biblioteca.
CELEPAR
Utilizan-
do recursos computacionais, o sistema, alem de servir como
ins-
trumento de disseminação de informações daquele Setor, permite a
recuperação rápida via terminal de video
vídeo das informações do ace£
vo. As maiores dificuldades encontradas foram basicamente a
de-
terminação dos métodos de classificação, a composição de uma lis^
ta de descritores e a preparação do material, já que não
nao existia
nada previamente definido. Com o auxílio
auxilio de analistas de sistema,
as bibliotecárias solucionaram os problemas referentes a processamento de dados e telecomunicações, visto que o sistema utiliza
recursos de teleprocessamento.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
^AScan
jÊft ^
11
12
13
14
�295
1. APRESENTAÇÃO
,
'
,
A finalidade da apresentaçao deste trabalho no 109
,
Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
Documentação,;éé relatar aa' experiência da Companhia de Processamento•de
Processamento de Dados do Paraná
Parana - CELEPAR, na utilização do computador para a recuperação das informações do Setor de Documentação e.Biblioteca
e Biblioteca - SEDOC, a título
titulo
de
encorajar a troca de idéias entre Instituições
Instituições.que
que estejam
tri-
lhando este caminho.
T:
Pretende-se mostrar a interaçao
interação entre a biblioteca e o -compucomputador, apresentando as facilidades, problemas e dificuldades encontradas no decorrer da implantaçao do sistema computadorizado.
2. INTRODUÇÃO
" 0
£
A evolução da tecnologia e o atual emprego de modernos veículos de comunicação, acarretam um acúmulo
acumulo de informações sobre os
mais diversos assuntos. A biblioteca deverá sempre estar
prepa-
rada para disseminar as informações de seu acervo, facilitando a
resolução de problemas, esclarecimento de assuntos,^
assuntos,
realizaçao
de pesquisas, atualização e aperfeiçoamento de seus usuários.
Com a utilização de recursos manuais, a disseminação de infor^
mações torna-se lenta e trabalhosa, surgindo como solução
mais
viável a utilização do computador.
A CELEPAR, dispondo de recursos próprios de processamento
de
dados, optou pela utilização do computador na recuperação das in
formações do acervo do SEDOC.
Uma vez que a recuperação das informações se caracteriza como
uma atividade que exige um tempo de resposta muito baixo e
cm
Digitalizado
gentilmente por:
ty
♦
11
12
12
que
13
13
14
14
�296
o próprio usuário ée quem recebe a resposta final, analisou-*se os
métodos de aplicação do computador na área, e com base nos
sultados desta pesquisa, chegou-se ã
á conclusão de que a
opção
remelhor
seria a utilização de um sistema on-line.*
Ao contrário dos sistemas convencionais computadorizados, nos
quais o tempo de resposta através de recursos de listagens
e/ou
microfichas torna-se quase tão convencional quanto ao método
catálogos manuais, um sistema on-line proporciona uma
automática
de
pesquisa
baseada nos recursos de banco de dados, contendo
as
informações atualizadas do acervo, num tempo considerado desprezível e numa forma altamente compreensível.
3. 0 SETOR DE DOCUMENTAÇÃO E BIBLIOTECA
0 SEDOC tem existência relativamente recente no
organograma
da empresa. Anteriormente, apresentava-se apenas como um depósito de livros, onde o material estava disposto nas estantes
sem
acompanhar um sistema qualquer de classificação.
Para a recuperação de qualquer informação do acervo, era
cessário uma busca exaustiva nas estantes, incluindo a
ne-
pesquisa
detalhada sobre o conteúdo de todo o material, acarretando
uma
grande demora para passar ãs mãos dos usuários as informações S£
s£
licitadas.
o
* Um sistema que utiliza recursos de telecomunicações entre
computador e terminais instalado
instaladoss distantes do centro onde as
informações são processadas. Est
Estas
as informações são recuperadas
e transmitidas para cUsuário
o usuário so
solicitante
licitante através de linhas de
transmissão e terminais (vídeos ou impressoras).
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�297
Após uma reestruturação, ficou estabelecido para este órgão,
nao so a guarda e controle do acervo,
mento e
implementação de rotinas e procedimentos visando
utilização racional do
uma
acervo e sua constante ampliaçao,
a qualidade da documentação
em um dos
mas também o desenvolvi-
pois
e sua fácil recuperação, constitu-
patrimônios mais importantes nas empresas.
4. PREPARAÇÃO DO MATERIAL
Para que um sistema automático de recuperação venha a funci£
nar a contento, requer um planejamento adequado. É
definir os métodos pelos
quais o sistema deve ser
desenvolvido e, deve-se ainda, analisar
necessário
analisado e
cuidadosamente os ins-
trumentos a serem utilizados na preparação
do material, sempre
levando em consideração, o tipo de acervo, usuário e
recursos
recursos,
de maquina disponíveis.
Tendo em vista que o acervo da biblioteca ainda não
preparado para
atender com rapidez
as solicitações dos
rios, e sendo este o primeiro passo para a automaçao,
se a coleta e análise dos
estava
usuá-
iniciou-
recursos disponíveis para a sua pre-
paração .
paração.
em processamento
Tratando-se de biblioteca especializada ém
de
dados, onde o assunto principal está sujeito a modificações
e
evoluções constantes, deparou-se
para encontrar materiais
com uma série de dificuldades
dificuldades'
que estivessem
atualizados, ou
por sua natureza de organização, permitissem atualizaçao e
que,
ex-
pansão .
Digitalizado
gentilmente por:
♦
12
13
14
�298
4.1
CLASSIFICAÇÃO
A principio planejou-se utilizar uma classificação para
acervo, pois embora seja uma biblioteca especializada,
todo
existem
publicações que abordam outros assuntos. Entretanto, isto
não
foi possível. Apõs
Após o estudo de duas classificações gerais,
che-
gou-se ã conclusão que estas eram falhas na parte de processamen
processame^
to de dados, desaconselhando-se a sua utilização.
A Classificação Decimal de Dewey (C.D-.D.),
(C.D.D.), primeiramente
tudada, ée organizada satisfatoriamente na maioria de suas
ses, mas na parte de processamento de dados estã
esclas-
desatualizada
e incompleta, podendo apenas ser utilizada por bibliotecas
onde
este não eã o principal assunto. Tentou-se expandi-la, porém
não
foi possível, pois sua estrutura seria totalmente modificada.
A Classificação Decimal Universal (C.D.U.), também
estudada,
mostrou-se inadequada para a classificação do acervo, pois é vo^
tada para a mãquina
máquina (hardware), sendo incompleta para a
parte
dos programas (software).
Eliminando
Elimin
ando a possibilidade de
d e se vir a adotar uma única classificação para todo o acervo, pensou-se
sificaçao
p ensou-se em utilizar duas classificações: uma específica
especifica para o material sobre processamento
de
dados e a C.D.D. para as demais publicações. Fassou-se
Passou-se então para a fase de coleta e analise ddas
especificas.
as classificações específicas.
Através de correspondências com entidades nacionais e estrangeiras especializadas, tomou-se conhecimento das classificações:
Automation Classification Code, Categoríes
Categories of the Computer Sciences Classification
Classifícation System for Computer Reviews - ACM e a classificação usada pelo Control Computer Abstracts.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
4^
II
12
13
14
�299
Após a analise
análise detalhada sobre o conteúdo destas
classifica-
ções, adotou-se a da ACM que se ajusta perfeitamente ao'tipo
ao tipo
de
acervo, agrupando os assuntos sem chegar a nível de.
de detalhe, nem
os generalizando demais. Para facilitar sua utilização, estada^
sificação foi traduzida e expandida, sem alterar o esquema
sificaçao
ori-
ginal .
ginal.
Partindo da premissa que seria adotada a C.D.D. para o restaii
restan
te do acervo, e para que a classificação da ACM não ficasse
em
desarmonia, achou-se conveniente empregar os quatro primeiros -a^,
al^
garismos referentes a processamento de dados da C.D.D.
seguido dos números da ACM.
(001.6),
^
4.2 ;/ DESCRITORES
Estabelecida a classificação que seria mais apropriada, iniciou-se o^^estudo
oNestudo dos descritores, para a recuperação dos
assun-
tos .
Empregando recursos mecânicos e, sendo uma biblioteca especia^
especi^
lizada, seria desaconselhãvel decidir-se pela utilização de listas gerais de descritores.Sendo
des critores.Sendo assim, passou-se diretamente
a
escolha das listas específicas de descritores em procesamento de
dados.
0 fato de não encontrar nenhuma lista especializada de descr^
tores em língua portuguesa, levou ã decisão de se utilizar:o
utilizar o NCC
Thesaurus of Computing lerms.
Terms.
Tratando-se de língua estrangeirai
estrangeiraj
ele requeria uma tradução. Entretanto, recorrendo a
dicionários
técnicos inglés-portugues existentes, notou-se que esta traduçao
seria impraticável, devido ã pequena incidência na
apresentaçao
. : ' i39
dos termos.
Digitalizado
gentilmente por:
JÇs?
1
12
1
13
14
�300
Mesmo estando a par das dificuldades que seriam
encontradas
com o trabalho de elaboraçã-o de uma lista de descritores,
que
exige não.sõ
não sõ mão-de~obra
mão-de-obra especializada em Biblioteconomia,
mas
também em Computação, iniciou-se
iniciou~se a compilação dos dados necessários para sua preparação.
Primeiramente, foram tomados como base os dicionários e glosFrimeiramente,
sários existentes, selecionando entre os termos traduzidos, aque^
aqu£
les mais significativos. Como em todos dicionários ocorrem sinônimos, o segundo trabalho foi o de locnlizá-los e o de
o termo que seria usado, fazendo remissiva
escolher
para os demais.
Apôs selecionadas todas as expressões que deveriam fazer parte da lista de descritores, estas foram convertidas em
arquivos
magnéticos * legíveis por computador e foi elaborado um programa
para que todas as expressões digitadas fossem "rodadas", isto é,
cada palavra da frase apareceria na primeira posição. Exemplo.
análise de sistemas
e
sistema, análise de
~ ^
Este trabalho foi feito a fim de tornar mais fácil a verifier
verifica
çãó da incidência da mesma palavra nas diversas expressões
que
compunham a lista, facilitando o agrupamento e padronizaçao
dos
termos. Uma vez escolhida a expressão que seria utilizada, a outra foi eliminada, ocorrendo da mesma forma para as demais expre£
expre^
sões.
* Um arquivo de marcas magnéticas que pode ser lido pelos dispositivos de um computador. Pode ser discos especiais, fitas ma^
néticas ou células de dados.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Kjíaux/iü/'
12
13
14
�301
Na área de processamento de dados, alguns termos sao mais conhecidos em inglês, outros não
nao tem tradução,
traduçao, portanto, o
traba-
lho seguinte foi de incluir estes termos, e no caso de haver
na
lista a tradução correspondente, foi feita a remissiva para
o
termo em ingles
inglês..
Após este trabalho foi possível emitir a lista definitiva
de
descriotores sujeita a modificações, conforme a necessidade -
e
iniciou-se a preparação do material da biblioteca, utilizando es^
e£^
ta lista de 3.548 termos.
Para que as bibliotecárias tivessem uma visão geral dos assun^
assun
tos abordados no material da biblioteca, e dos recursos
mecâni-
cos que iriam utilizar, compareceram a dois cursos ministrados na
própria CELEPAR: Introdução ao Processamento de Dados e um
cur-
so de treinamento com terminais de vídeo.
Apesar do conhecimento adquirido nos cursos, a maior dificuldade encontrada foi com a determinação exata do assunto das
blicações, por ser este um trabalho que requer um
pu-
conhecimento
profundo do assunto.
Tratando-se de publicações altamente especializadas, primeir^
primeira^
mente foi
fox necessário a colaboraçao
colaboração do pessoal técnico, os
quais
através da circulação de periódicos, ou mesmo em consultas infor^
infojr
mais, determinaram as palavras-chave das publicações,
deixando
para as bibliotecárias o trabalho de converte-las para descritores. Ã medida que foram fazendo a triagem dessas palavras-chave,
as bibliotecárias se familiarizaram
com a terminologia
terminologia.empregaemprega-
da, passando a absorver, gradativamente a totalidade deste encar^
go.
go-
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
CiercacUnicnto
11
12
13
14
�302
5. VlSÂO
VISÃO GERAL DO SISTEMA
Finda a fase de levantamento das necessidades básicas do
tema, toda a atenção foi voltada para o planejamento
de forma que num contexto evolutivo se atendesse
sis-
definitivo,
gradativamente
as áreas mais críticas.
criticas.
Por sua própria natureza de eespecialização,
specializaçao, o material mais im
manuaiss técnicos enviados pela Internaportante do acervo são os manuai
tional Business Machines - IBM. Como este material se caracteriza
como a principal fonte de pesqui
pesquisa
sa científica e operacional, deuse prioridade para a sua recuperação.
recuper ação. Em seguida, passou-se
para
o desenvolvimento da fase que vi
visa
sa atender, numa amplitude operacional mais abrangente, a área rreferente
pjs
eferente ao acervo de livros e p£
riódicos.
Basicamente o princípio de funcionamento dos sistemas é o mesmo, pois foi desenvolvido visando minimizar os procedimentos operacionais, não deixando transparecer uma idéia de sub-sis
sub-sistemas,on
temas, oii
de a dinâmica operacional torna-se prejudicada.
Este sistema utiliza recursos de teleprocessamento *
leçal,
loçal,
ou seja, usa um programa que controla uma rede de terminais ** a^
as_
sociado a uma série de programas desenvolvidos pela própria CELE-
Num sentido amplo, significa a utilização do processamento ele^
trónico de dados, associados aos recursos de telecomunicação.
trônico
** ÉÊ um dispositivo que permite transferir/receber informações j
cessadas num computador ã localidades distantes do mesmo, atr
at
vés de linhas telefônicas, micro-ondas ou satélites artifici
ais .
ais.
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
ii
12
13
• I» Io
ilolo
*
14
�303
PAR, que atende as solicitações dos usuários provindas dos
ter-
minais de toda a rede.
5.1
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
0 usuário que estiver interessado em informações do SEDOC, d^
rige-se primeiramente a um dos terminais instalados nos diversos
locais da CELEPAR e, depois de atender aos protocolos normais de
entrada no sistema, está
esta apto para iniciar uma pesquisa.
Como o sistema eé conversational,
conversacionai, o usuário terá sempre no vívlo
deo telas auto-explicativas, que o orientarão na pesquisa.
*3
0 usuário transfere então ao terminal, o argumento de pesquisa, que pode ser autor, título
titulo ou descritor*, e ao pressionar
tecla "enter", o sistema pesquisará o banco de dados e
a
listará
no video
vídeo todos os registros associados ao argumento.
Os recursos de auto-recuperaçao do sistema garantem ao
usuá-
rio a continuidade do processo, mesmo incorra êle,
ele, num erro
de
operação; neste caso, uma tela auto-exp1icativa
auto-explicativa mostra-lhe a natureza do erro cometido e instruções de como continuar.
Uma vez terminada a pesquisa, o usuário anota a
codificação
do material desejado e dirige-se ao SEDOC, onde á atendido rapidamente .
* A lista de descritores encontra-se ã disposição do usuário
lado de cada terminal.
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem O'
CpercacUracnto
11
12
13
ao
14
�304
5.2
PROCEDIMENTOS ESPEClPICOS
ESPECÍFICOS PARA MANUAIS IBM
A recuperação das informações contidas nos manuais IBM
difere
dos outros materiais, apenas em um aspecto. Tratando-se
Xt atando-se de manuais técnicos, onde os títulos refletem exatamente
exatamen te o conteúdo
da
obra e levando em conta que a IBM padroniza os termos utilizados,
limitou-se a recuperar os assuntos pelas prõpr
próprias
t^
ias palavras dos tí^
tulos, pois achou-se desnecessário a inclusão de novos
termos
(descriores).
Ê necessário também salientar que os manuai
manuaiss chegam até a
bi-
blioteca já
jã classificados, num sistema próprio da IBM, o qual con
tém uma divisão de 100 assuntos (grupo) e um código
c ódigo de identifica
ção.
6. PERSPECTIVAS FUTURAS
Como jã
já foi mencionado, encontram-se operacionais as
rotinas
de recuperação das informações do acervo que poderão inclusive,
ser demonstradas no 109 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, através de terminais.
Obviamente,
as aplicações que o computador possibilita em uma
biblioteca, são limitadas apenas pelos recursos disponíveis.
Em
princípio, é possível automatizar todas as rotinas manuais, sendo
este o objetivo. Na.realidade, o planejamento para o futuro é bas_
tante flexível, possibilitando ajustes em função dos
resultados
observados.
A próxima etapa do sistema é viabilizar e implantar o controle
do acervo em suas múltiplas facetas. Além dos recursos para
quisa, o sistema dispoe>
dispõe> em fase de implantaçao,
implantação, de varias
várias
cm
Digitalizado
gentilmente por:
ty
♦
11
12
pesroti-
13
14
�305
nas de apoio aã administração
adminis traçao de bibliotecas como-;
como-:
- Controle de empréstimos,
- Controle e manutenção dos arquivos,
- Recuperação de informações através de relatórios,
- Recuperação de informações por codificação.
Numa terceira etapa e intenção desenvolver as rotinas:
- Controle da circulação de periódicos,
- Controle de assinaturas,
- Elaboraçao de resumos,
- Perfil do usuário,
- Divulgação de novas aquisições.
7. CONCLUSÃO
Uma das mais importantes funções de uma biblioteca especializada, e sem sombra de duvidas, a disseminação rapida
rápida das informa^
inform^
çoes de seu acervo, visando manter seus usuários informados
de
todos os acontecimentos no seu campo. No entanto, sempre nos deparamos com uma série de problemas de ordem manual ou
ou'intelectuintelectual que normalmente interferem no ê^xito
d'xito de um planejamento
desta
natureza. Tendo em vista que o volume de informações a serem pr£
cessadas é grande e complexo, novas técnicas são exigidas para a
dinamizaçao dos processos envolvidos. Neste ponto, aparece o com
putador como a alternativa mais viável dada sua grande capacidade de manipulaçao de dados em tempo altamente reduzido.
A utilização do computador nas rotinas de uma biblioteca torna-se nos dias de hoje, um imperativo inevitável, mas em
tempo
algum vai dispensar a presença do bibliotecário. Deve-se
levar
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
GereocUracnt»
�306
em consideração que a metodologia científica de um sistema dinâmico de recuperação de informações de uma biblioteca, irã sempre
nascer do poder criativo e do senso de organizaçãoe planejamento
e da capacidade de indexação e controle dos processos, que cara£
terizam o profissional.
ABSTRACT
The Work
work meets over a CELEPAR system developed increazing the
procedures of its Setor de Documentação e Biblioteca.
Computer
resources had been used as a tool of library storage affair
in-
formation spread. This system allow user to retrieve quickly
by
screem terminals
terminais most of all information
Information in the library.
basic problemas have been found in the system design in
Some
several
areas like in the determination of an efficient method of sorting
in the composition of a specific keywork list and the data colle£
tion, because there was almost
lalmos^t nothing already designed
about
them before. A set of system analists kept over aboút
about system design, problem programs, data Processing
processing concepts and teleprocessing resources
resources..
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
^ ...
^
II
12
13
14
�307
CDU - 778,142:025,3
COU
778.142:025,3
CATALOGAÇÃO DAS MICROFORMAS
Por
SONIA MARIA TROMBELLI OE
DE HANAI'
Apresenta a catalogação das mimi—
crofornas, baseada nos princí croformas,
pios estabelecidos pela IS8D(M}.
ISBD(M).
1.
INTRODUÇÃO
INTROOUÇÃO
As microformas são reproduções feitas fotograficamente, ou
por
outros meios, em material transparente ou opaco, em dimensões muito
reduzidas, sendo sua leitura impossível a olho nu. Também é chamada
de microreprodução. Enquadram-se os microfilmes e as micmafichas,
microfichas.
2.
ENTRAOA
ENTRADA
Constitui a entrada principal do catálogo, o nome do autor, pes-
soa ou entidade coletiva, responsável pela existência da abra.
obra.
Em regra geral, a entrada para o autor pB'^soa
pe^^soa eá pelo sobrenome ,
seguido do (s) prenome (s) e outras partes do nome; do autor entidade, diretamente pelo nome, a não ser que as regras exijam entrada pe
lo lugar.
lugar,
3.
DESCRIÇÃO
Antes de se proceder a catalogação descritiva de microformas, d£
de
ve-se
VB-se ter dò cuidado
cuidada de se verificar se á microreprodução ou microed^
çao original, já que este detalhe influi na descrição.
As microreproduçoes são
sao catalogadas pelo original, indicando-seem notas o tipo, a imprenta e a colação da microforma; as microadi'microedi ções originais sao catalogadas de acordo com as regras para publicações originais em forma reduzida.
' Bibliotecária formada pela EBOSC, Professor-i
Professora titular de
do Catalo
-
gaçao e Catalogaçao
Catalogação de Material Especializado da mesma Escola,
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�308
MICBOREPRODUÇÕES
MICnPREPnODUCaES
Ml
624.183 4
F837t
Franz, Gotthard.
FB37t
Tratado dei
del hormigón armado / Gotthard Franz
Franz;
traducldo de la última ediclón alemana por Enr^
traducido
Enr]^
que Zwecker. —•
— Barcelona : G. Glll,
Glli, 1970.
xl, 419 p. t 11. ; 25 cm.
586/75
S86/7S
Microfilme. Ann Arbor, Mich. :
Ueesc
™
Unlv/erslty fclcrofllms,
Uhiversity
Microfilma, 1971. 24 fot. ; 35
3S mm.
1. Ooncreto armado. I. Titulo.
microedicPes originais
microediçOes
Mi
ML
624.183
S735t
484/76
FESC
Stampinato,
Stamplnato, Agrlpino
Agripino R
Teoria y calculo de Ias hovedas
havedas cascaras
cilíndricas / ^riplno
Agripino R. Stampinato.
Stamplnato. —■• Ann
Arbor, Mich. ;: University lílcrofllras,
líicrofilms, 1960.
24 fot. ; 35 mm.
Microfilme.
1. Cascas cilíndricas.
4.
I. TÍtulo.
SISTEMAS DE FICHAS
Os catálogos podem ser elaborados através de dois sistemas: de fj^
f^
de ficha única, todas as
cha única ou de fichas variáveis. No sistema da
fichas têm a mesma descrição, ao passo que no variável, uma só ficha
éá completa, no caso a de autor e as demais abreviadas.
/
Digitalizado
por:
gentilmente por;
4^
II
12
13
14
�309
\
/
EXE^'pVo DE FICHA A93EV1ADA
EXE^PL0
A33EV1ADA
Ml
ML
624.183 4
624.1834
FB37t
Franz, Gotthard.
Tratado dei
del hormigón
hormigon armado ... 1970.
1970,
586/75
Ueesc
1
5.
TIPOS DE FICHAS
áo essenciais à elaboração
elaboraçao dos catálogos as fichas matriz, autor,
título e assunto, podendo ser acrescentados outros tipos em função das
necessidades de cada biblioteca. A seguir, daremos um modelo de cada pelo sisteme de ficha única.
5.1. Matriz
?
Mf
389.6 Hanai, Sonla Maria Trombelli de.
H197p
Padronização das publicações do CENAFOR / &
nia Maria Trombelli de Hanai. — áío Paulo :
r‘ - —
CENAFOR, 1974.
16 fot, ; 35 mm.
(Normalização ; n. l)
1
SMTH
Microficha.
1, Publicações avulsas - Padronização, 1, TÍ
tulo. II. Serie.
.J
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�310
S3 a biblioteca adotar catalogo
catálogo sistemático, na pista ao invés da
53
palavra que representa o assunto, coloca-se o número
numero de classificaçãa
classificação
Exemplo:
1. 389.6. I. Título.
TÍtulo. II. série.
5.2. Secundárias
As fichas secundárias têm as mesmas ceuracterísticas
ceuracterfstlcas da ma triz, exceto; número
numero de chamada em vermelho, desaparece o número
de
tombo e a pista, que sá
só á
é indicada no verso da ficha de autor, também
em vermelho.
AUTOR
tóf
Mf
389.6
H197p
SMTH
Hanal,
Hanai, Sonia
Sônia Liaria
Uaria Trombelli de.
Padronização das publicações do CENAFOR / &
nla f/aria
Varia Trombelli de Hanai. — são
São Paulo :
nia
CENAFOR, 1974.
16 fot. ; 35 mm. —
—- (Normalização ; n. 1)
LUcroflcha.
^licroficha.
VERSO
i-
cm
Digitalizado
por:
gentilmente por;
*
ii
12
13
14
�TÍTULO
Mf
389.6
HQ97p
H197p
SMTH
Padronização das publicações do CENAFOR,
Hanai, Sonia lv'aria
t.'aria Trotnbelli
Trombelli de.
So
Padronização das publicações do CEMAFOR
CENAFOR / a
nia Varia Trombelli de Hanai. — sSo Paulo :;
CENAFOR, 1974.
1974,
16 fot. ; 35 mm,
mm. — (Normalização ; n. l)
Microficha.
Uicroficha.
ASSUNTO PARA DICIOnAriO
Mf
3Q9.6
309.6
H197p
Hl97p
SMTH
PUBLICAçBes
PUBLICAÇÕES AVULSAS
avulsas - PADRONIZAÇÃO.
PADRONIZAÇÃO,
Hanai, Sonia Varia
(/aria Trombelli de.
de,
Padronização das publicações do CENAFOR / &
nia Maria Trombelli de Hanai. — áo Paulo :
CENAFOR, 1974.
16 fot, ; 35 mm, — (Normalização ; n. l)
Microficha.
Wicroficha,
A.
ASSUNTO PARA SISTEMÁTICO
Mf
fc!f
389.6
H197p
Hl97p
SMTH
389.6
Hanai, Sonia Varia TromlJolli
TromlJelli de.
Padronização das
dos publicações do CENAFOR / &
Sa
nia Maria
Varia Trombelli de Hanai.
Hanai,.—
— âão
5ão Paulo :;
CENAFOR, 1974.
fot. ; 35 mm,—
mm. — (Normalização ; n,
n. l)
16 fot,
n
Microficha,
Digitalizado
gentilmente por:
iii|iii
II
12
�312
3t2
6,
6.
REGISTRO OU TOIHBAVENTO
REGI5TB0
TOMOAVENTO
O registro de livros e folhetos pode ser feito
em livros ou em
fichas. A forma livro tornou-se generalizeda
generalizeda. de modo que a Imprensa Nacional estabeleceu um modelo padrao.
ea
Para registro das microformas pode-se
pode-sc aceitar os dois tipos, l£
gicamente, fazendo-se algumas adaptações. A seguir apresentamos
um
modelo de ficha de tombo.
FRENTE
29.7.74
Hanei, Sonia
Hanai,
Sonla Maria Trombclli
Trombelli de.
Padronlzaçao das publicações do CENAFOR /
Padronizaçao
Sonia t^ria
Maria Trombelli de Hanai. — São Pau —
lo ;: CENAFOR, 1974.
16 fot. ; 35 mm. — (Normalização ; n. l)
29.7.74
Ooaçao
*
Mfvl
Mf»l
(
Português '
VERSO
Mf
389.6
3B9.6
Hl97p
CENAFOR
7.
comentArios
coventArios finais
0 sistema de catalogação das microformas ^qul
^qui aoresentado obedeceu
aos princípios estabelecidos pela ISSO*(Mj.
ISSO*(mJ.
Esperamos com Isto contribuir de forma mais simples no ensino deste assunto,
aesunto, aos alunos dos Cursos de Biblioteconomia, já
jã que as normas
não se mostram bastante didáticas, o que dificulta o entendimento
do
seu texto.
seu.texto.
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
1
�313
CDD 021,64
021.64
CDU 026:021.64(100)
FORMAS DIRETAS E INDIRETAS DE COOPERAÇÃO ENTRE
BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS A NÍVEL INTERNACIONAL
PAUL KAEGBEIN
Professor de Biblioteconomia,
Universidade de Colônia,RFA.
RENATE V.H.SINDERMANN
Bibliotecária, Biblioteca
Central - UFRGS
RESUMO
A nível internacional questões especiais surgem em conexão com a cooperação direta ou indireta entre bibliotecas espe^
cializadas. Após uma visão geral da situação
situaçao das bibliotecas es^
pecializadas em dois países (Alemanha e Brasil) são consideradas
_
.n
1
.j '
_
hipóteses e possibilidade de efetiva cooperação usando os exemplos relativos a convênios bilaterais, entre organizações oficiais e não
nao oficiais. Em conformidade com o caráter e funções das
bibliotecas especializadas, prioridades sao
são observadas na aquis^
aquisi^
ção da bibliografia em áreas especializadas e para a recuperação
de informação. Atividades e métodos de trabalho das bibliotecas
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�314
especializadas e seus aspectos econômicos são revistos em conexão com fontes de informação copiadas ou usando a própria informação. Importância ée dada ao impacto político dos diferentes t^
tj^
pos de cooperação.
I
Atualmente, a situaçao da informação especializada,
em todo
i-odo mundo, está sofrendo uma transformação. No passado,as
bliografias e resumos informavam ã clientela internacional sobre
as novas publicações de suas especialidades. Em nossos dias, os
bancos de dados unem estes processos em diversas esferas e os subs^
tituem parcialmente - pelo menos no que tange ã rapidez e auxiauxílio prestados - em pesquisas complexas. Também a produção destes
serviços de informação centralizada mudaram. Enquanto, em tempos
passados, a bibliografia especializada dos países era elaborada
de forma mais ou menos centralizada, atualmente, há
hã uma tendência
em descentralizar a indexação da literatura combinada com uma a£
mazenagem centralizada e um acesso descentralizado aos conteúdos
dos bancos de dados centrais ou núcleos mediadores regionais. Es
te desenvolvimento no campo da informação irã
irá influenciar as b£
bliotecas especializadas, as quais deverão, além da responsabil£
dade de aquisiçao
aquisição e conservação do material bibliográfico, colaborar diretamente com os centros de documentação através da inde
ind£
xaçao de documentos
xação
docume-tos e elaboração
elaboraçao de resumos especializados. A co
C£
operaçao entre bibliotecas especializadas da mesma área deverá
ser intensificada não apenas ã nível nacional porém também ã n£
vel internacional. Esta situaçao, óbvia para aqueles países nos
quais as bibliotecas especializadas possuem uma longa tradição e,
portanto, mais estreito contato, é väli'^a
válida também para os países
nos quais as bibliotecas especializadas se desenvolveram recent£
mente e procuram não apenas alcançar os padrões internacionais de
desenvolvimento, porém, receber também auxilio
auxílio de bibliotecas bem
equipadas de outros países.
A seguir procuraremos apresentar possibilidades de
cocperaçao dire‘.a
coeperação
dire'a e indii'eta
indireta com alguns exemplos extraídos do c£
nãrio biblioteconômico alemão e brasileiro. Será considerada e
nário
Digitalizado
gentilmente por:
CiercacUnicnto
12
13
14
�315
situaçao geral das bibliotecas especializadas em am
comparada a situação
bos os países bem como examinar as reais tendências para diversas formas de cooperação em algumas áreas especializadas.
1
II
à despeito do fato de terem as bibliotecas especial^
zadas, em geral, uma tradiçao
tradição que reponta ao século 19, na Alem^
nha, as associações especializadas foram, entretanto, criadas ape^
nas após a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, a mais tarde denominada Associação de Bibliotecas Especializadas (ASpB) foi criada
segundo modelo da ASLIB, com um núcleo de bibliotecas das áreas
técnica, científica e econômica. A ASpB nao se limitou porém a
estas áreas e nos anos subsequentes ampliou suas atividades procurando incluir todas as áreas de especialização. Em seus congre^
sos, realizados a cada dois anos, a ASpB ocupa-se com questões
bib1ioteconômica e métodos de trabalho
fundamentais da prática biblioteconômica
de interesse de todas bibliotecas especializadas. Neste sentido
ela atua como uma associaçao
associação "teto" para todas as outras bibliotecas na República Federal da Alemanha orientadas para uma área
especifica do conhecimento.
As associações de bibliotecas reunidas por especial^
dades, tiveram desenvolvimento também durante as últimas décadas.
Estão organizadas mais ou menos livremente e preocupam-se com aque^
Ias bibliotecas que atuam dentro das respectivas especialidades.
A eLas
elas pertencem:
• Associação
gé1ica
• Associação
Associaçao
• Associação
rídica
• Associação
Associaçao
• Associação
• Associação
Associaçao
• Associação
Associaçao
cola
de Arquivos e Bibliotecas da Igreja Eva^
Evan
das Bibliotecas Teolôgico-Catô1icas
Teolõgico-Catõlicas
para Biblioteconomia e Documentação Jude Bibliotecas de Arte
Árte
j
de Bibliotecas Médicas
de Bibliotecas Parlamentares
para Biblioteconomia e Documentação Agrj^
Agr^
Estas associações realizam seus congressos separadaJ
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Scan
Sy st e m
C.erenclancnto
11
12
13
14
�316
mente, ou junto com outras associações alemãs de biblioteconomia
e documentação. Deve ser salientado que, na República Federal da
S£
Alemanha, existem, ao lado das associações de bibliotecários, se_
paradamente as associações de documentalistas, tais como:
• Associação Alemã para Documentação
• Associação Alemã
Alema para Documentação Medica
Médica e
tística
• Sociedade Alemã de Documentalistas
Esta-
Examinadas do ponto de vista de suas atividades e o_b
o^
jetivos,
jetivcs, existem relações particularmente estreitas entre as associações de documentalistas e as de bibliotecários especializados .
Existem na Alemanha ainda outras associações de bibliotecas, a maior parte de âmbito nacional, e que incluem todos
tipos de bibliotecas. Sao
São elas:
• Associação Al
Alemã
ema de Bibliotecas
Bibl iotecas (com um departamen
to para bibliotecas
bibli otecas especializadas)
espe cializadas)
• Associação de Bibliotecas
Bibli oteca s da Renânia do Norte
• Associação de Bibliotecários
Bibli ot ecá rios de Bibliote
Bibliotecas
cas Públicas
• Associação Alemã
Al ema de Bibliotecários
Bibl iotecários
• Associação dos
Bibliotecários
Bibliotecas
do s Bibl
iotec ários de Bibliot
ecas Cientificas
tíficas
Há, portanto, na Alemanha, inúmeras associações de bjL
b^
bliotecãrios trabalhando ã nível regional, a maior parte de forma totalmente independente.
Se compararmos esta situaçao com a do Brasil constataremos que o desenvolvimento das associações de bibliotecários
neste país,
pais, tomaram outro rumo. Há, por exemplo, no Brasil, asso
ass£
ciações de bibliotecários em diversos estados, ao todo vinte,
ciaçoes
todas subordinadas ã Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB) e atuando no campo da documentação e bibli£
biblio
tecas especializadas através de grupos de trabalho.
Cabe ainda ressaltar que no Brasil nao
não houve como na
Alemanha uma cisão entre biblioteconomia e documentação, porque
Digitalizado
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Sc a n
stem
GereacUracnt»
�317
as bibliotecas especializadas, de um mooo geral, tomaram a si o
trabalho de documentação. Conforme diz Briquet de Lemos (3) "Nao
se tendo verificado, no Brasil, a cisão entre bibliotecários e
documentalistas, que sé
se observou em outros países, menos por e^
pirito de conciliação do que por deficiência da estrutura sociopírito
economica de pais
país subdesenvolvido onde a demanda de informação tec^
nico-cientIfica se dava em nível compatível com a formaçao dada
nico-cientifica
aos bibliotecários, as escolas de Biblioteconomia incorporaram aos
seus currículos o ensino de Documentação, sem que houvesse prote£
proté^
tos relevantes".
Ãreas especializadas que merecem uma atençao maior,
e um estudo comparativo entre Brasil e Alemanha, são: biomedicina, agricultura, direito e esportes.
Observando a cooperação internacional vemos que ela
ainda não está muito desenvolvida entre as próprias associações.
Isto se deve, particularmente, ao fato de o objetivo principal de^
dej^
tas entidades estar mais dirigido a problemas internos. As associações de bibliotecários são sociedades de membros individuais
cujo interesse primordial repousa no tra'alho cooperativo interno enquanto que o trabalho de cooperação externa e mais ou menos
negligenciado. Entretanto podemos já encontrar nesta área alguns
pontos de uma positiva cooperação entre associações de bibliotecários de diferentes países e que no futuro poderão ter atuaçao
relevante. Assim, devemos considefar
considêfar de alt-o valor o convite de
representantes de instituições estrangeiras para tomarem parte
nos próprios congressos de Biblioteconomia. Deste modo, proporciona-se aos membros destas entidades informações sobre o esta^
est^
gio da biblioteconomia em outros países bem como conhecimentos e^
ej^
pecíficos através dos trabalhos apresentados pelos seus represei»
represeii
tantes. Como exemplo deste procedimento citaremos o convite rec£
rece^
bido pelo presidente da ASpB, em 1977, para tomar parte no 99 Con
gresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,realizado em
Porto Alegre, em julho de 1977, e vice-versa a participaçao da
presidente desse Congresso, em maio de 1978, na Alemanha, do Con
Co^
gresso Alemão de Bibliotecas.
Devido ã precariedade de recursos financeiros das aj^
sociaçoes e instituições afins tais convites permanecerão limita^
Digitalizado
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Sc a n
stem
GereacUracnt»
11
12
13
14
�F"
318
dos enquanto as autoridades governamentais não derem suporte financeiro para iniciativas deste tipo.
Biblͣ
Na Alemanha existe uma Sociedade para Assuntos Bibli£
tecários Estrangeiros (Bibliothekarische Aus1
tecãrios
Auslandsste1le)
andsste1le) que desenvolve um programa de apoio financeiro a bibliotecários convidadrs dos mais variados países. Esta entidade pertence à Congregação Alema de Bibliotecas, instituição que congrega as associa
assocͣ
çoes nacionais de bibliotecas.
Ill
III
Faz parte da tendência já mencionada no início,
inicio, a in
tegraçao, cada vez maior, das bibliotecas especializadas a nível
nacional, dentro dos planos nacionais para a construção de sist£
mas de informação e aquisição bibliográfica, promovido por autoridades governamentais.
Na República Federal da Alemanha isto acontece através da Comunidade Alemã
Alema de Pesquisas (DFG)
(DFG),, a qual entre seu pl£
no de estabelecer centros especializados também encarrega biblio”"
tecas, de significado nacional, para coletar material científico
cientifico
relevante, do exterior, e conservá-lo para a pesquisa futura. Is
to acontece nas áreas de criminologia, legislação de energia nu
clear, história contemporânea, geologia regional e livros texto.
Além disto, a DFG sugere, que todas bibliotecas conectadas a e£
e^
te plano, tornem acessível a bibliografia das respectivas áreas
especializadas através de modernos canais de informação. Com es
ta atividade as bibliotecas es<ao
estão tomando a si algumas das funções pertencentes ao domínio da documentação e informação. A es
te grupo de bibliotecas também pertencem as bibliotecas universi
tarias. Cada uma tem a seu encargo a aquisiçao e guarda de umde
um de
terminado assunto, funcionando assim também, dentro da estrutura
deste plano, comoumn
como.umn biblioteca especializada para aquela área
de conhecimento.
dé
Nos últimos anos, as bibliotecas especializadas tem
sido colocadas sob o foco da «.tançao
*.tejiçao das autoridades, em confor
midade com o program-i do governo federal alemão, de promoção da
informação e documentação - o Programa I & D. Para cada um dos
cm
Digitalizado
gentilmente por:
sj.-,
System
Ciereaclaro«nto
11
�319
sistemas de informação planejados será operada, no futuro,uma bi
blioteca central especializada ao lado do centro de documentação,
este competente para’a
para a informação cientifica e aquela para o pr£
vimento da literatura especializada. Desta maneij'a,
maneii'a, o governo sob
os aspectos de uma política econômica,
econômica,' cientifica
científica e de pesquisa dã
dá
uma nova significação ãs
Ss bibliotecas especializadas - como , cen-r
centrais especializadas em'um
em um sistema de informação, operando dendenr
tro de um pais
país em cooperação com todas bibliotecas da mesma esp£^
esp£
ciaiidade.
cialidade.
Queremos ainda salientar a cooperação direta dás^
das bi
bliotecas especializadas dentro de limites nacionais, incluindo
sistemas de informação isolados, dentro dos bancos de dados internacionais. Esta cooperação tem sido praticada em todos os catèrnacionais.
sos em que tem havido uma demanda relevante.
Também no Brasil podemos identificar uma tendência s^
milar. As bibliotecas estão integradas a programas de desenvolvi
mento nacional. Cabe cit.ir aqui os sistemas de informação operan
tes no Brasil tais como: PRODASEN (Processamento de Dados do SeAgropecuãria)e EM
nado), EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)e
BRATER (Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Ru
R^
ral) .
Papel de relevância, no desenvolvimento da informação e documentação no Brasil, tem sido executado pelo Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Dentro
de seus objetivos e tarefas, ao lado da preocupação com a põs-graduaçab
duaçao em ciência da informação, o IBICT age como um órgão coordenador dos sistemas de informação existentes nas diferentes en
tidades através de convênios.
Outro projeto, de grande importância para as bibliobr asi le i r a‘. , é o Sistema Nacional para
tecas especializadas brasileira';,
o
Desenvolvimento Cientifico
Científico e Tecnológico operado pelo Conselho Na
cional para o Desenvolvimento Científico
Cientifico e Tecnológico. Seus o^
o_b
jetivos sao o aperfeiçoamento das pesquisas e a recuperação da in
formaçã(i em ciência e tecnologia.
formação
Se compararmos a situação, no setor dos acordos gover^
namentais na promoção da documentação e informação, no Brasil - e
Digitalizado
gentilmente por:
�320
na Alemanha, veref.os
verev.os uma série de pontos em comum, apesar de ha
verem inúmeras
Inúmeras diferenças na forma de estruturação dos sistemas
de informação. Em ambos os casos eé importante a convicção de que
para dentro de um pais, a longo prazo, sob o aspecto de uma efetiva análise de custo, apenas sistemas de informação ã nível n£
na
cional serão econômicos. Bibliotecas especializadas e instituições similares deverão fazer parte de redes de informação que t£
te
nham um nõdulo central e diversos nõdulos regionais. A base de ca
da sistema de informação deve ser um assunto especializado, ,res
res
guardado de áreas afins. Em todas as redes de informação deverá
haver uma bem equilibrada relaçao
relação entre centro e periferia de ma
neira a assegurar o fluxo da informação. A bibliografia solicita
solicit£
da em um nõdulo regional, também, deve poder ser requisitada no
mesmo local nao assoberbando desnecessariamente o núcleo central.
Assim, esta parte do sistema não corre o risco de uma carga cxce£
exce^
siva e pode funcion.ir
funcion.ír mais intensivamente em conexão com casos
específicos de pesquisas e bibliografias difíceis de serem localizadas..
lizadas
A este nível de sistemas de informação, mantidos direta ou indiretamente por entidades governamentais, uma cooperação internacional através de contatos diretos entre os respectivos centros nacionais é re1
relativamente
acivamente fácil e de rápida organiza
çao. Esta eé uma área
area que deve merecer especial atenção
atençao em ambos
os países para um mútuo beneficio e aperfeiçoamento do serviço de
pesquisa e suas aplicações. Isto é verdadeiro especialmente,para
espec ia 1mente,para
as questões incipienes
incipien'. es no campo do provimento da literatura cien
cie£
cifica,
tifica, campo este que vem merecendo forte atenção internacional
por parte da Unesco e IFLA dentro do programa de Disponibilidade
Universal de Publicações (Universal Avaliability
Availability of Publications).
Ate hoje a cooperaçco neste campo limitou-se mais ou
menos a atividades individuais para a aquisição da bibliografia
necessária, seja para satisfazer as necessidades dos usuários já
jã
conhecidos ou mais sistematicamente, em conexão com a aquisição
aquisiçao
continua da literatura em uma determinada área especializada. Na
Alemanha, a internacionalmente conhecida biblioteca do Instituto
íbero-Americano,
Ibero-Americano, com sede em Berlim Ocidental, e com um acervo
especializado para a América do Sul, vem empenhando-se em promo-
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CpercacUracnto
12
13
14
�321
ver, regularmente,
r egularmer.te, viagens de aquisiçao bibliográfica através dos
países latino-americanos, possibilitando assim, a obfençao
obt'ençao daque^
la literatura de difícil acesso através do contato direto com b^
bliotecas e . instituições congeneres
congêneres nesles
nes'. es países. Se - ;Observarobservarmos os resultados destes esforços, os quais podem, também,
ser
constatados em outras bibliotecas alemãs responsáveis pela.ífripela África ou Ãsia, podemos identificar um sucesso digno de nota. A repii
rep£
taçao internacional do Instituto Ibero-Americano está -baseada,prin
baseada,prin
instai^
cipalmente, em sua biblioteca modelar tanto pelas suas instal£
çoes como pelo seu acervo.
Como um exemplo de colaboração
colaboraçao bilateral a nível g£
g^
vernamental, entre Alemanha e Brasil, podemos citar o convênio p£
valido também para a norm£
norm^
ra a padronizaçao de normas técnicas, válido
lizaçao na área de biblioteconomia e documentação. Por parte do
governo alemao, o Instituto Alemão de Normalizaçao (DIN)está
(DIN)esta pr£
parando material de ensino a ser usado em seminários no Brasil.
Não
Nao há dúvida que neste caso foi pensado na informação e documen
tação no campo geral da padronizaçao,
padronização, porém atençao devera ser
serd£
d^
da também ao campo especifico
específico da biblioteconomia e documentação.
Chamamos aqui atençao para a responsabilidade do NABD - Normas Tec^
Te£
nicas em Biblioteconomia e Documentação como parte do DIN,o qual
a nível internacional mantém estreitos contatos com a Internatio^
Internatͣ
nal Standard Organization (ISO) através do
comitê
técnico
(ISO/TC 46) competente para a documentação. Cabe, neste sentido,
verificar até que ponto, dentro do convênio bilateral entre Alemanha e Brasil o NABD pode ser considerado competente para prom£
ver a padronizaçao brasileira em biblioteconomia e documentação.
Talvez fosse válida a transferência
transferencia direta das experiências que
obtiveram êxito na Alemanha, para sua "partner" brasileira.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas possui inúmeros comitês de padronizaçao com grupos de estudo
competentes para o estabelecimento de normas determinadas.Alguns
anos atrás foi fundado adicionalmente o Instituto Nacional de M£
trologia, Normalizaçao e Qualidade Industrial (INMETRO). Seu o^
o_b
jetivo é difundir as normas brasileiras bem como dar validade as
decisões do Conselho Nacional de Metrologia, Normalizaçao e Qualidade Industrial (CONMETRO). 0 CONMETRO por sua vez é responsáresponsã-
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stem
GereacUracnt»
II
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14
�322
vel pelas decisões políticas sobre medidas, padronização e con~
controle de qualidade. Do ponto de vista da política biblioteconôm^
biblioteconomia
ca um ponto crítico
critico a ser salientado é que dentro da estrutura oir
or^
ganizacional do CONMEXRO,
CONMETRO, dentre os vinte e dois representantes
dos ministérios brasileiros, falta até hoje um representante do
Ministério de Educaçao
Educação e Cultura. Esta situação significa que até
o presente a normalizaçao da biblioteconomia e documentação não é
encarada com a relevância que eata
esta área terá no futuro.
As jã mencionadas áreas de associações de bibliotec£
biblioteca
rios, iniciativas promovidas por fundos públicos ou governamentais
para a cooperação na área da informação e documentação, incluindo a biblioteconomia, serão abordados através de alguns exemplos.
Tendo em vista as jã
já demonstradas tendências, devemos reconhecer
a necessidade de uma mais intensa cooperação, a este nível, para
o futuro. Nao apenas sob o aspecto econômico devemos esperar um
incentivo gradual. Também a política governamental de informação
parece engajar-se intensivamente nesta área especializada uma vez
que este engajamento permite ressaltar prioridades em diferentes
difere:ites
países.
IV
\Regͣ
Na área biomédica, atua no Brasil, a Biblioteca Regio^
nal de Medicina - BIREME,. com sede central em São Paulo, para t£
das questões de informação e comutação bibliográfica. Estabeleci
da mediante acordo entre a Organização Fanamericana
Panamericana da Saúde e g£
go
verno brasileiro sob a responsabilidade do Ministério da Educação
e Cultura e Ministério da Saúde, está internacionalmente, conce£
concec
tada com o sistema MEDLINE e desta maneira pode suprir a inform£
inform^
çao biomédica necessária no Brasil.
Brasil.'
Esta situação
situaçao é semelhante on da Alemanha. Neste país
pais
o DIMDI- Instituto Alemão para Documentação e Informação Médica,
em Colonia, dispõe do banco de dados MEDLINE. Gradualmente, está
instalando terminais também nas bibliotecas universitárias.A aqui
aqu£
sição bibliográfica, porém, é feita de maneira diversa do que no
Brasil. De acordo com a já mencionada estrutura organizacional dos
sistemas de informação alemãos, é a Biblioteca Central de Mçdic£
Mçdici
cm
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GereacUraent»
�323
na, da Universidade de Cblonia,
Colonia, que tem o encargo de suprir toda
a literatura biomédica.
biomédicá. Uma boa cooperação entre o DIMDI e a Ceii
Cen
trai de Medicina se torna possível uma vez que ambos ficam localizados na mesma cidade.
A Biblioteca Central de Medicina pode ser encarada c£
co
t
' ^
3
"
~
mo uma parceira para pedidos de bibliografia biomédica
biomedica em lingua
alema, uma vez que ela está apta a fornecer cópias
copias de arí
ari igos com
encontrãveis em uma
rapidez para todos os casos em que nao sejam encontravais
‘t
'
’
■
’
l
'
biblioteca brasileira. Cabe aqui abordar, novamente, o problema
2
de um relacionamento equilibrado
equilibradc entre funções centralizadas
e
descentralizadas. 0 que é importante, em âmbito nacional,na área
de informação e aquisiçao bibliográfica, é mais importante ainda
em âmbito internacional. Da mesma forma pela qual a Associação
Alema de Pesquisa preconiza o uso, em primeiro lugar, das fontes
bibliográficas a nível local e regional antes de consultar o ser^
ser_
viço bibliotecário nacional, assim também os recursos nacionais
i
devem, primeiramente, ser esgotados, antes de subirmos o degrau
do serviço internacional. Apenas esgotados os recursos nacionais
devemos assumir os custos de tempo e dinheiro do serviço bibliotecário internacional, a fim de evitar que este serviço se torne
impraticável no futuro, devido ã sobrecarga dos centros nacionais. Esta filosofia do serviço inter-bibliotecário já presume
que o acervo bibliográfico nacional esteja representado, o mais
completamente possível, através dos catálogos coletivos. Também
devemos considerar que os títulos estrangeiros necessitados, mui^
mu^
tas vezes sao adquiriveis
adquiríveis no próprio país.
pais. Assim o serviço biblio^
tecário internacional pode restringir-se
rest ring ir-se àqueles materiais usados
menos- frequentemente, e nao adquirlveis
menoS'
adquiríveis pela biblioteca solicitan
t e..
te
No Brasil, o já mencionado IBICT, interéssou-se
interèssou-se , em
meados da década de cinquenta, em coletar informações acerca das
coleçoes de periódicos na área nacional. Em 1955, estabeleceu-se
uma comissão para o catálogo coletivo nacional, com o objetivo de
coordenar os catálogos coletivos regionais. Inicialmente, foram
publicados os catálogos regionais de periódicos. Assim, em 1961,
foi publicado pela Biblioteca Central da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, o catálogo coletivo de peri^
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Scan
Sy st e m
Cierenclancnto
�324
dicos para o Rio Grande do Sul. Desde 1968, o IBICT vinha experj^
exper^
mentando automatizar o catálogo coletivo nacional de periódicos,
objetivo que foi alcançado em 1971. Aos poucos foi se caracterizando a tendência em dividir este catálogo coletivo nacional em grandes
áreas de assuntos. Assim, a partir de 1975, começaram a ser pubH
cados os catalogos
catálogos coletivos nacionais em ciências agrícolas e n£
na
turais, ciências biomédicas,
biomêdicas, ciência e tecnologia, ciências sociais e humanidades, os catálogos coletivos setoriais, os catálo
catál£
gos coletivos regionais, catálogos de bibliotecas e desde 1976 o
catálogo coletivo nacional em microfichas.
V
A documentação e informação na área agrícola, no Brasil, êé coordenada pelos sistemas de informação da Embrapa - Empresa Brasilei
Brasile^
ra de Pesquisa Agropecuária e Embrater - Empresa Brasileira de A£
sistência Técnica e Extensão Rural, ambas filiadas ao Ministério
da Agricultura. No plano internacional o sistema está conectado
com o sistema AGRIS, administrado pela FAO. Bibliotecas univers£
univers^
tárias ou especializadas que necessitem informações podem dirigir-se ã um dos núcleos da Embrapa ou Embrater. Podemos observar
um paralelismo na estrutura organizacional deste sistema com a
informação na área biomédica. Semelhante, também, é a situação na
Alemanha com a diferença de que a documentação agrícola não
nao está
ainda tão
tao bem estruturada como
'orno no Brasil. Há uma grande parte de
instituições trabalhando em partes específicas da documentação
agrícola, muito bem equipadas, como por exemplo: política agríc£
la, tecnologia agrícola, batatas e cereais, pesca, horticultura,
etc. Pertencem, porém, a diferentes graus da administração govejr
gove£
namental ou a instituições privadas. Esta situação torna difícil
a coordenação a nível nacional. Apenas a aquisição bibliográfica
é centralizada. Ela é executada pela Biblioteca Central de Agrj_
Agr£
cultura, em Bonn. No Brasil, a criaçao
criação da Biblioteca Nacional de
Agricultura, dentro do plano global de modernização do Ministério
da Agricultura, bem como
coiuo a implantação
implantaçao de bibliotecas estaduais
de agricultura êé considerada como fator decisivo na consolidação
da Rede de Coleta e Registro Bibliográfico, servindo de deposit£
deposita
rias para o acervo desta área.
cm
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CiercacUnicnto
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13
14
�325
VI
Na area do direito e legislação, comparando o siste
ma de informações brasileiro - Processamento de Dados do Senado
- Prodasen e o Serviço de Informação Jurídica “~ SIJUR, com o de
senvolvimento da informação jurídica na Alemanha, vemos que nes^
nes
te pais o sistema ainda nao está
estã concluído. Trabalhos preparatórios tem sido feitos desde o inicio dos anos setenta para implan
taçao do sistema JURIS, que pretende combinar a documentação cientifica com a documentação de dados. Talvez esta tentativa de conexão de dois níveis diferentes de documentação tenham sido razao
para o lento desenvolvimento do sistema.
Do ponto de vista do acervo devem ser mencionadas,no
Brasil, a Biblioteca do Senado e na Alemanha, a Biblioteca Prusdepositárias na
siana, de Berlim (Ocidental) como as bibliotecas depositarias
área.
ir ea.
A Biblioteca Prussiana é auxiliada, financeiramente,
pela Associação Alema de Pesquisa. Ela coleciona material jurldi
CO e legislação de outros países, servindo pois de excelente
excele.nte base para o intercâmcio
intercamcio internacional e estudos comparados. Se levarmos em conta, que esta biblioteca esta
está instalada no mesmo pré
dio do Instituto íbero-Americano,
Íbero-Americano, vemos que é possível uma boa
coordenação na aquisição
aquisiçao de material bibliográfico sul-americano.
VII
Pode ser constatado, com as disciplinas ji
já mencionadas, que uma cooperação direta entre bibliotecas especializadas,
no Brasil e Alemanha, acontece apenas em alguns pontos. Ao lado
disto, esta cooperação deve ainda ser medida, tendo em vista o
diferente nível de desenvolvimento que os sistemas de informação
isolados alcançaram em ambos os países.
Constatações mais concretas podem ser citadas no cam
po da educaçao física e desportos. Na realidade esta afirmação d^
di^
rige-se ao futuro. Entre a República Federal da Alemanha e Brasil
foi firmado um convênio para fomento do desporto no Brasil. Este
convênio inclui, nao apenas o desempenho desportivo e a constru-
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stem
CpercacUncnto
�326
ção de instalações desportivas, mas também a documentação e a in
formação desta área. Parceiros deste esforço são, por parte da
Alemanha, o Instituto Federal para Ciência Desportiva, e por pa£
par^
te do Brasil, a Secretaria de Educação Física e Desportos, do
nistério da Educação e Cultura (SEED/MEC). Primeiramente,
Frimeiramente, está sen
do desenvolvido um trabalho conjunto a fim de estabelecer as linhas básicas de um sistema de informação desportiva no Brasil.Pa
Brasil.P£
ra atingir este objetivo poderá ser utilizada a experiência col£
tada pelo instituto alemão no passado, como instituição central
para a informação e documentação desportiva a nível nacional
e
internacional que ê. Um conselho consultivo foi nomeado
pela
SEED/MEC, constituído por um representante da Secretaria, um da
área desportiva, um da área de biblioteconomia, um da área de d£
cumentaçao e um de uma instituição de documentação desportiva.
desport iva.An
tes de tudo será delineada a estrutura do sistema de informação
a ser criado e estabelecer a diferença entre documentação de dados e documentação científica.
A documentação científica vem existindo desde 1974,
quando durante uma reunião do Departamento Científico da Federa
Feder£
çao Brasileira de Medicina Desportiva foi criado o Centro de D£
cumentação e Informação em Medicina Desportiva (CEDIME), em Porcumentaçao
to Alegre. De conformidade com o alargamento do círculo de interesse, este Centro ampliou suas atividades passando a denominarse Centro de Documentação e Informação em Ciência do Desporto,em
bora a sigla CEDIME tenha sido conservada. Suas atividades, desde o início, dirigiram-se ao nível internacional. A revista MED^
CINA DO ESPORTE, editada pelo CEDIME contêm
contém regularmente a documentação científica que vem contribuindo decisivamente para to£
nar conhecido o trabalho desta instituição.
Quanto ao suprimento da literatura especializada podemos informar que, pesquisa realizada nos anos 1976/77,junto as
bibliotecas dos estabelecimentos de ensino superior em Educação
Física e Desportos revelou que apenas 15% das bibliotecas possu£
possu^
am um acervo entre 2500 e'3000
e 3000 volumes (9). Atualmente, está sen
do realizado um levantamento semelhante, sob responsabilidade da
SEED/MEC, para uma análise da situação das bibliotecas especially
especial^
zadas em desportos no Brasil. Este trabalho servirá para funda-
cm
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CiercacUnicnto
12
13
14
�>327
327
mentar o estabelecimento da rede de informações em educaçao
educação físi
fisi
ca e desportos no Brasil. Para o futuro será fundamental uma coordenação entre a documentação científica e a aquisiçao da biblio
grafia especializada bem como um aproveitamento racional dos resocursos humanos e materiais com o objetivo de estabelecer uma sólida base futura. Dentro deste aspecto será possível um auxílio
por parte da Alemanha, dentro da estrutura do convênio bilateral.
bilateral .
No aspecto cooperação internacional, cabe ainda citar a tradução
para o português, que está sendo elaborada em Porto Alegre,
do
Thesaurus Internacional em Desportos, compilado pela International Association for Sports Information.
Independentemente de a documentação cientificada área
desportiva ficar sob a responsabilidade da SEED/MEC, a documenta_
documenta
çao de dados por força da lei n9 6251/75 regulamentada pelo decre^
to nÇ 80.228/77 fica a cargo do Conselho Nacional de Desportos,
no Rio de Janeiro. Assim, já existe desde o início uma separaçao
entre duas áreas da documentação.
VIII
Esta breve visão geral sobre algumas áreas nas quais
uma cooperação direta ou indireta entre bibliotecas especializadas na Alemanha e Brasil parece praticável não pode apresentar to^
dos os aspectos consideráveis. Isto nao
não foi possível pela forma
deste trabalho como pelas diferentes estruturas da biblioteconomia e documentação das diversas áreas
areas nos dois países em questão.
Porem e uma tentativa de chamar a atençao para questões básicas
em conexão com os problemas abordados. Talvez este relato das po^
po£
sibilidades de cooperação entre os dois países adquira um significado paradigmal, talvez estimule a reflexão sobre como encontrar soluçoes equivalentes em casos similares. Neste sentido este trabalho poderá ser interpretado como uma contribuição para a
cooperação internacional entre bibliotecas.
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�328
ABSTRACT
f
At the international levei
level special questions arisein
arise in
connection with direct or indirect cooperation between special li
braries. After an overview of the special library situation
in
two countries (Germany and Brazil) suppositions and possibilities
of effective cooperation are considered using these examples
and
concerning also bilateral agreements between official and inofficial bodies. In accordance with the character and functions of
special libraries priorities are looked at for supplying literature in specialized fields and for ínformation
tura
information retrieval. In addition the activities and working methods of special
libraries
and their economic aspects are surveyed in connection with trainformation and with using the information
itself.
cing sources of Ínformation
Ínformationitseif.
Consideration is also given to political impact os the different
types of cooperation.
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Digitalizado
gentilmente por:
♦
�330
CDD - 025.460016
CDU - 025.49:681.3
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA PARA MANUAIS
TÉCNICOS DO COMPUTADOR
IBM 1130
Isabel Cristina S. Louzada
Prof, do Curso de Bibliotecono
Prof.
Bibliotecon^
mia e Documentação - UFES
Bibliotecária do NPD - UFES
Ivete Lúcia Orlandi
Bibliotecária formada na UFES
DESCRITORES
CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA - computadores: LIVROSprocessamento eletrônico de dados.
RESUMO
Apresenta o arranjo sistemático utilizado no "SERVI
"SERVI_
ÇO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO" do Núcleo de Processamento de
Dados da Universidade Federal do Espírito Santo para organizar
os manuais técnicos do computador IBM 1130.
Os códigos de assuntos empregados na própria biblio
grafia da IBM foram adotados e adaptados para a armazenagem
e
recuperação da literatura técnica.
INTRODUÇÃO
A organizaçao e o desenvolvimento do "Serviço de Bi^
blioteca e Documentação" - SBD do Núcleo
NÚcleo de Processamento
de
Dados - NPD da UFES trouxe ã tona um problema: a maior parte
cm
Digitalizado
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Sc a n
stem
C.ereaclaroento
12
13
14
�331
do acervo constitui-se de manuais técnicos para o computador
IBM 1130 e por ser este material muito especializado, não
possível
foi
a utilização de Sistemas de Classificação Bibliográf^
Bibliograf^
ca comumente adotados em Bibliotecas como CDU, CDD e outros.
Entretanto era grande a necessidade de arranjar si^
sis^
tematicamente esses manuais para facilitar a identificação e re^
r£
cuperação dos assuntos tratados.
cuperaçao
i■ 1- OBJETIVOS
Tendo sempre em mente um melhor atendimento ao usuário
e
a recuperação mais rápida e eficiente das informações contidas
nos manuais, adotou-se um Sistema que não sofresse as
modific^
çoes usadas pela IBM (ver 3.2) podendo ser considerado como
pa^
p£
drão .
drão.
2- SITUAÇÃO ENCONTRADA
2.1-
'
Codificação por letras
'
''
Quando iniciado o trabalho de organização do "SBD" havia
um critério de Ciassificaçao
Classificação que
qúe agrupava o material bibliogr£
bibliogr^’
fico da seguinte forma:
‘
- os manuais de programação recebiam a letra P;
—
■
- os de ap1icação,
aplicaçao, a letra A etc...
Esse
c
'
material técnico era armazenado em pastas identify
identif^
cadas pela letra de seu conteúdo, o que dificultava a consulta
pois cada pasta continha em média 6 manuais sobre um determina^
do assunto, enfocados dos mais diversos ângulos.
Para os não-profissionais o Sistema encontrado atendia
com perfeição aos usuário, mas os problemas foram
surgindo
quando iniciado o processamento técnico do acervo. 0 19
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Scan
System
sí em
C*ereaclaro«nt
Gerencia
ncntoo
11
deles
deles'
�332
foi o crescimento da coleção tornando impossível armazenar e r£
re
cuperar as informações como vinha sendo feito, pois a variedade
de enfoques dificultava a busca do
manual solicitado, tendo em
vista que era necessário procurar nas pastas sobre o assunto
o
Por ex.: Se o usuário solic^
material mais específico desejado. For
tasse um manual sobre PROGRAMAÇÃO COBOL era necessário
consul^
consuj^
tar todas as pastas identificadas com a letra £ para então
ser
localizado o material desejado.
0 outro impasse foi a forma física como é apresentada
o
manual. Esse material é atualizado periodicamente através
das
"Technical Newsletter" - TNL e por este fator é impossível
sua
coti
encadernação. Então concluiu-se que o mais adequado seria a con
fecção das capas individuais com um sistema de regulagem ajust£
ajust^
vel a necessidade do manual em questão; e com esta decisão
f^
cou provado mais uma vez que a Classificaçao
C1 assificaçao até então adotada
realmente era inadequada, pois seria necessário afixar em todas
as capas dos manuais as letras que identificasse o assunto,
e
isto funcionaria como se o acervo estivesse sendo classificado
numa classe geral, o que é considerado insuficiente mesmo
que
para pequenas Bibliotecas.
2.2- Codificação da IBM
Todo o material bibliográfico da IBM, exceto a microforma;
microforma.
recebe uma codificação ALFA-NUMERICA estruturada do seguinte
modo:
2 dígitos ALFA;
2 dígitos NUMÉRICOS;
NUMERICOS; e
4 dígitos NUMERICOS,
NUMÉRICOS, separado do 29 grupo por —
(hífen); sendo que cada grupo de dígitos tem uma finalidade.
Digitalizado
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Sc a n
stem
GereacUracnt»
�333
Os dígitos ALFA representam a
Identificação de Utilidade
(Identification of Availabi1ity)
Availability) do manual e cada um dos
dois elementos individualiza a situaçao
situação
seus
da literatura técnica;
e através de fontes da IBM conseguiu-se fazer a seguinte
inte£
inter^
pretaçao de condição para o primeiro dígito ALFA:
G = manual está a disposição do cliente através
do
representante da IBM, sem despesas;
S = o manual deverá ser comprado nas sucursais
da
IBM; e
L = o manual só
sé é utilizado com autorizaçao da IBM.
No tocante ao segundo dígito ALFA, a interpretação é a
se^
guinte:
A =
manuais de descrição geral da máquina; proced^
mento de operaçao;
periféricos
(Unidade
de
INPUT/OUTPUT) ou seja descrição do HARDWARE em
geral.
Ex.: GA26-5915
B =
— IBM 1130 Configurator
programas de aplicaçao.
Ex.: GB21-0580
— IBM 1130 Fortran to System/
3 ....
..
C =
manuais de uso e informações gerais sobre
os
programas do Sistema; tais como Compiladores,
Rotinas da PLOTTER, e outros que compoem ' i
o
SOFTWARE de suporte da máquina.
Ex.: GC26-3755
H =
IBM 1130/1800 Plotter
manuais de introdução, descrição de programas
e de funcionamento de programa produto.
Ex.: SH20-0969 -—Project
— Project Control System 11/
II/
1130 -program description e operations
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
Sea a
stem
GereacUraent«
II
12
13
14
�334
manual.
J =
listagem de programa do sistema operacional.
Ex.: GJDl-3060 — Source listings - IBM 1130
Remote Job Entry.
N =
technical newsletter, atualização dos manuais.
Ex.: GN20-1131 — TNL for IBM 1130 Biblio graphy.
T ou
Q =
manual de programa do sistema sujeito
a
substituição.
Y =
program logic manual; manual do Sistema
e
são para serem usados por técnicos envolv^
dos em suporte de programas.
Ex.: GY20-0064 — Civil Engineering coord^
nate geometry - system manual.
E mais outros códigos que poderão ser interpretados
^
£
través da Bibliografia do Sistema IBM 1130.
Para o primeiro grupo de dígitos NUMÉRICOS constatou-se
que é uma numeração sequencial para programas da IBM. E
ra o segundo grupo, também Numérico,nao hã
há
pa^
p£
uma convenção
decifrãvel, mas sabe-se que eles são constantes, independen
decifrivel,
te da condição de utilidade, exercendo papel de elemento in
dividualizador do manual. E o arranjo apenas por esses digi^
dig^
tos iria dispersar os assuntos, pois
estes não apresentam
nenhuma ordenação
ordenaçao que pudesse ser levada em consideração.
Foi com este grupo de dígitos que surgiu a condição
de
criaçao do Sistema ora apresentado.
criação
As microformas
são identificadas por um terceiro dlgidígi-
Digitalizado
gentilmente por:
gentílmente
2c a n
stem
C.ereacUinKnto
12
13
14
�,335
335
to ALFA
ALFA.no
no primeiro grupo e o segundo segue os mesmos critérios
dos manuais, são
sao constantes.
Ex.: LYBO-0637 — 1130 Cobol Assembly listings - microfiche.
E como pode ser observado, esta situaçao mutável do dígito
ALFA não possibilita o arranjo sistemático dos manuais, pois es^
tes poderão ter alterada sua condição de uma edição para outra.
Com a explanação acima, concluiu-se que o primeiro grupo de
dígitos (ALFA-NUMÉRICO)
(ALFA-NÜMÉRICO) identifica o programa e o segundo grupo
(NUMÉRICO) individualiza o manual, sendo que o primeiro pode ser
desconsiderado para criaçao do Sistema do "SBD".
"S6D".
Ex.: .GH20L-.0799.—
X;H20l-.0 7 99 .— 1130 Cobol: general Information
information manual
11—t^ código individualizador
individua1izador do manual
>cõdigo identificador do programa.
3- CLASSIFICAÇÃO ATUAL
Atualmente o Sistema de C1
Classificação
assificaçao Bibliográfica adotado no "SBD" tem base na "Listagem de Códigos de Assunto"^
/
(Subject Code Listings) que é constituida
constituída de dois índices:
um
numérico e outro alfabético.
3.1- índice Numérico (anexo 1)
Este índice é formado por notaçao
notação constituída
constituida de dois alga^
alg£
rismos arábicos, sendo que o primeiro dígito e o que determina
o assunto, e o outro representa uma sub-classe.
Pode-se concluir através do exame deste índice o seguinte:
0 inicial = codifica as informações gerais sobre
HARDWARE;
o
'
1 = equipamentos auxiliares;
2 = sistemas de programação (linguagens);
(linguagens):
(
Digitalizado
gentilmente por:
System
C.ereaclaro«nto
11
�336
3 = métodos de
acesso, administração de dados e
armazenagem;
4 = sistemas operacionais;
5 a 9 = classificação para itens das bibliografias.
Para as informações gerais sobre cada assunto, este ír^
ín
dice usa o algarismo
0, como a CDD.
O0 índice numérico também apresenta remissiva, remetendo de um termo nao usado para outro usado.
3.2- Tndice
índice
Alfabético
(anexo 2)
ÉS um instrumento auxiliar para o índice Numérico e seu
sistema de alfabecação
alfabetação é letra por letra, remetendo do assun
assu£
to para o código correspondente.
to'
3.3- Adaptação e criação do Sistema de Classificaçao
C1assificaçao Biblio
gráfica atual
Após um período de análise chegou-se a conclusão de que
era pe
perfeitamente
r f e i t amen t e possível
possI\/el e viável o uso dos códigos de a£
a^
sunto juntamente com o segundo grupo de dígitos numéricos.
0 código de assunto pode ser considerado como uma tab£
tabe_
la principal e os dígitos numéricos como o elemento identificador domanual individualmente.
A formaçao da notação
notaçao definitiva será da seguinte
fo£
ma::
ma
- 19 aplica-se o código de assunto que terá
tera
a
função de agrupar os manuais que tratem de um
mesmo
me smo assunto.
Ex.: 24-
= manual sobre programação COBOL;
e depois coloca-se o segundo grupo de dígitos
Digitalizado
gentilmente por:
CiercacUnicnto
12
13
14
�337
numéricos que individualiza o material no conjun
to, separando-os por — (hífen).
Ex.: 24-0799 = 1130 Cobol: general information
manual;
24-0927 = 1130 Cobol: operations manual;
24-0928 = 1130 Cobol: programmer's guide.
Para arrumar o material nas estantes, utiliza-se o
mes
mo critério aplicado nos conhecidos Sistemas de Classificação
Bibliográfica, destacando-se em primeiro lugar o código do as
sunto e depois o do manual.
4- INTERPRETAÇÃO E RECUPERAÇÃO
A interpretação do Sistema criado é feito através de con
sulta ao Índice
ÍNDICE numérico
NUMÉRICO ãâ disposição do usuário e afixado nas
estantes, como guia.
A recuperação da informação é feita com a identificação
da notaçao de assunto no lado esquerdo da ficha cata 1ogrâfica,
1ogrâfica ,
como sendo o número de Chamada.
24-0928
‘
International Business Machine Corporation
1130 Cobol: programmer's guide. 3
ed. White Plains, IBM , 1972.
240p..
240p
Digitalizado
gentilmente por:
Sea fl
stem
CfCreacUnicnto
-14/
�wr
338
5- CONCLUSÃO
O Sistema de Classificação Bibliográfica implantado
no
SERVIÇO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO deu-nos a certeza de
que
ãs vezes,é
vezes,á necessário a adaptação de um processo técnico
para
que possamos cumprir nossa principal finalidade: levar aos us^
ários informações exatas e eficientes, poupando-lhes tempo
na
recuperação do material desejado.
AGRADECIMENTO
Nossa imensa gratidão a Prof.
Frof. MARIA LUIZA L.R.PERO
TA (Coordenadora do Curso de Biblioteconomia e Documentação UFES) pelo incentivo e apoio , a JULIO CESAR HARTUNG (Programador do NPD - UFES)
pela paciência e interesse na orienta -
ção técnica; e aos Prof.
Frof. Aci Nigri do Carmo (Assessor de
bliotecas - UFES) e Maria
Bi-
Luiza F. Dumans (Prof,
(Prof. do Curso de
Biblioteconomia e Documentação - UFES)
pela colaboração
nos
retoques finais.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1-'INTERNATIONAL BUSINESS MACHINE CORPORATION. IBM 1130 Bibliography .
bliography.
11.ed.
(GA26-5916).
Digitalizado
gentilmente por:
White Plains, IBM, 1973.
41p.
�1
339
ABSTRACT
The systematic arrangement development at the Library
and Documentation Service of Data Processing Center of the Federal
University of Espirito
Espírito Santo to store the technical manuais
manuals
of
the IBM 1130 Computer
computer is presented.
The subject codes used ,in
in the IBM bibliographies
bib1iographies were
adopted and adapted for the identificatior
identification
of
the
technical
1ite ra
nature.
ture .
I
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�340
ANEXO
1
SUBJECT CODE DEHNITIONS
SUBJEXT
DEFINITIONS - NUMERICAL
NUMERtCAL INDEX
Information thasíc
(basic System Summarv.
Summary,
00 General System Informatiun
Bibliographies, all Confíguraturs)
Biblíographies,
Configurators)
01 Machíne
Machine System (CPU.
ICPU. Models,
MinJels. Channels,
ChanneU, Console/
02 Carü
Card Readers
Reaücrs aiiüAir
and/or Punches.
Huiichcs. Control
Coiilrol Units
03 Printers. Cuiitrtil
Control Units
04 OCR,
OCR. MCK
MCR tOptical/Magnctic
(Optical/Magnetic Character Readers),
Keaüers).
Control Units
Cuntrul
05 Magnetic Tape Units,
Units. ContruI
Control Units
06 Dísplay
Display Equipmcnt
Equipment
07 DASD (Direct
(Dircci Access Storage Devices).
Devices), Control
Cuntml Units
Devices. C<iiitr<»l
Control Units
08 Other Devices,
09 Communications Devices
10 Auxílíary
Auxiliary Equipmcnt
Equipment lüeviccs
(devices rnirmally
normally off-line)
13 Specíal
Special Features Infunnatíoii
Information
14 Cuslom
Custom Features and Supporting Prugrams
Programs
Physical Planning Information
information
15 Physícal
20 Programming Systems - General Information
21 Assembler
22 APL
23 BASIC
24 COBOL
25 FORTRAN
26 ALGOL
28 RPG,
RFC. RPGIl
29 PL/I
30 Access Methods.
Mctltods, Data Manageniciit,
Management. Storage/
Conimunicaiums Control Programs
Coniniunications
31 Support Programs(e.g..
Programs fe.g., Link Lüít,
Edit. Louücr)
Loader)
32 Utilities
33 Sort/Merge
Surt/Merge
34 Syttem
Syüem Ptaiiniiig,
Planning. Generatioii,
Generatitm. Installation,
Installatíoii. SMF:
SME:
Storage or Performance
Perf<>rmaiice Estimates.
Esiiiiiatcs, Release
Retease Guides
Guiües
Emulation. Simulatioii
Simulation tcaialogueü
(catalogued hy
by liost
host syslcin)
system)
35 Emulation,
36 Control Progruni
Program (e.g..
te.g.. Supervisor,
Supervisor. JCL. IPL.
IPL, Joh
Job
Management, Data Arcas.
Areas. Clicckp<Ȓnt/Restart)
Checkpomt/Reslari)
37 RAS fRelíabílíty,
(Reliability, Availahilíty,
Availability. Servieeabílity):
Serviceability): Testing,
Testíng,
Service Aiüs.
Aids. Prohleni
Problem Deterniínalion
Deicrnhiiation
38 Reniote
Remote Job Entry
Eiitry (RJE.
tkJL. CHJE.
CRJE, RAX.
RAX, CRBE....)
CRBE,...)
39 Time Sharing. Interactive l-awíliiies
Facilities
40 System Operation
Operatioii (e.g.,
(e.g.. iiiessages
messages &
Sl codes)
50 DB/DC
Db/DC fCICS,
(CICS. IMS. GIS. DL/I....)
ÜL/1....)
Industries-- General (industry
60 Industries
tiiidustry bibliographies,
bibliographics, etc.)
— Airlines (>ec
<>ec Transportation)
62 Consultanls
Consultants
63 Disiributioii
Distribution te.g.,
(e.g., apparel, UhhÍ,
IihhÍ. agríbusiness,
agribusiness, Hotels)
hotels)
l.ibraries
64 Education, i.ibrarics
E.ngineering
65 língineering
67 Fíiiance,
Finance. Secuntícs,
Securities. Real h.\iate
I.state
69 Government,
Government. l-edcral
Federal
70 Government. State and Local
71 Insurance
72 Manufacturmg
Manufacturing
73 Media
74 Health
75 Process <e.g„
(e.g., forest produets,
products, petrokum.
peirukum. paínl,
paint, texliks)
textiles)
76 Public Uiiltlies
Utilities
— Securities tsee
(see FínaiKe)
Finance)
78 Transportation
79 Cross-lndusiry
Cross-Industry fsee
(see aiso
also 81-83 for seledions)
seKrclions)
81 Cross*lndustry
Management. Planning. Project
Projcct Control
Cross-Industry - Management,
82 Cross-ltidusiry-MatHeniattcs
Cross-Industry-Malhematics and Science
83 Cross-lndusiry
Cross-Industry - Simulaiion
Simutaiioii
Texts
85 Data Processing - Introductory
Introduciory Manuals
Manuais and Texls
87 Education - Course Caialogs
Catalogs
89 Installalioii
Installation Forms
Furms and Suppiíes
Supplies
95 EWSlEarlyWarning
EWS (Early Warning System)
97 PTF IProgram
(Program Temporary Fix) Lislings
Listings
99 SCP and Type I Prograin
Program Lislings
Listings
Digitalizado
gentilmente por:
II
12
13
14
�341
ANEXO
ALPHABETICAL CODE INDEX
Access Mcthods
Methods 30
Airlines 78
ALGOL 26
APG/7 60
APL 22,82
Assembler 21
BASIC 23
Bibliographies
Bibliographíes
00,60
Card Equípment
Equipment 02
Curd
Channels 0]
01
Checkpoint/Restart 36
Checkpoim/Restart
COBOL 24
Codes, System
Codes.
system 40
Communications 09,30
Configurators 00
Consoles 01
Construction 72
Constructíon
Consultants 62
Control Program Sò,
J6, 30
Course Catalogs 87
CPU 01
Cfoss-lndustry 79-83
cfoss-lndustry
Custom
Ciistom Features 14
DASD 07,30
Data Arcas
Areas 36
Data Management 30
DB/DC 50
Diskette 08,30
OS, 30
Display 06,30
Distribution Industries 63
Education 64,87
Emulation 35
Engineering 65
EWS 95
Finance Industry 67
Forms 89
FORTRAN 25
General Information 00, 20,
20,60
60
Government 69,70
Graphics 06,30
Health 74
Hotels, Motels 63
Information Rctrieval
Retrieval 79
Insurance 71
I/O Control Programs 30
1/0
IPL 36
JCL 36
Job Management
36
Legal 62
2
ALPHABETICAL CODE INDEX
Libraries 64
Link Edit 31
Loader 3I
31
Magnetic Tape 03,
MagncticTape
Oi, 30
Manufacturing 72
Mass Storage 07, 30
Mathematics 82,22
MCR 04,30
Media 73
Medical 74
Medicai
' Messages, system 40
OCR 04,30
Operation, system 40
Performance Estimates 34
Physical Planning 15
Planning 34, 30,00.
30, 00. 81
PL/I 29
Printers 03
Problem Determination 37
Problcm
Process Industries 75
Project Control 81
Projcct
PRPQ 20-83
PSHRPQ 14
PTF 97
Public Utilities 76
RAS 37
Real Estate 67
Release Guides 34
Remote Job Entry 38
RPG 28
RPQ 14
SCP
Listings
SC P List
ings 99
Securities 67
Securíties
Service Aids 37
Simulation 35,83
Simulatíon
S3,83
SMF 34
Sort/Merge 33
Sort/Mcrgc
Special Features 13
Statistics 79,
Statisties
79. 82, 65
Storage 0/,
01, 30, 34
Supervisor 36
Support Programs 31
System Generation 34
System Instailatíon
Installation 34
System Management Facility 34
System Messages & Codes 40
System Operation 40
System Planning 34
Tcicprocessing
Teleprocessing
Testing 37
Text Processing
Time Sharing
Transportation
Type 1I Listings
Utilities
Digitalizado
gentilmente por:
09,30
73,79
73. 79
39
78
99
I
J2.76
32,76
11
12
13
14
�342
CDÜ
CDU
CDD
025.4.05:025.17:778.14.072
029.5
CONTROLE DE VOCABüLArIO
VOCABULÄRIO NA INDEXAÇÃO DE DOCUMENTOS MICROFILMADOS
MARIZA DE CASTRO MARTAü
MARTAU
(CRB-10/144)
Diretora da Divisão de Documentaçao/CI, da Superintendência
ção/Cl,
do
Desenvolvimento da Região
Sul
- SÜDESÜL.
SUDESUL.
HELEN BEATRIZ FROTA ROZADOS
(CRB-10/368)
Bibliotecária da Divisão de Documentação/CI, da Superintendêncuoentação/CI,
cia do Desenvolvimento da Região
Sul - SÜDESÜL.
SUDESUL.
RESUMO
Apresenta-se uma experiência na adoção de um vocabulário
controlado ã linguagem livre até
atê então empregada na indexação de
recortes de jornais e artigos de periódicos microfilmados.
1 - INTRODUÇÃO
Com este trabalho pretendemos apresentar uma experiência que
está sendo realizada na SUDESUL, com' a indexação de documentos
microfiImados.
Trata-se de uma experiência concreta, atê
até agora bem suce-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
ii
12
13
14
�343
dida, que se pretende divulgar, pensando em ser útil a outros
profissionais ligados, tanto ã documentação, como ã microfilmagem.
0 Sistema de Indexação de Documentos se subdivide em duas
partes: 1) Subsistema de indexação de recortes de jornais e,
2) Subsistema de indexação de artigos de periódicos.
Os dois subsistemas integram o serviço de divulgação da Divisão de Documentação e foram implantados no final de 1974, com
a finalidade de atender ãs necessidades de atualização dos técnico s .
nicos.
0 grande volume de documentos gerados e incorporados aos
acervos dos setores, forçou a adoção de um sistema de microfilmagem. Para a agilização
agilizaçao da recuperação das informações criou-se um sistema de indexação por palavras-chave, conjugando-se,
assim, as técnicas de microfilmagem, indexação e processamento
de dados.
A aplicação de um controle no vocabulário empregado na recuperação se fez necessária pelo volume crescente e a diversidade de termos.
termos .
A linguagem natural empregada no processo de recuperação deu
lugar a uma linguagem controlada, onde houve o cuidado com a
padronizaçao dos termos, através de uma indexaçao temática estudada, normalizada e uniforme, procurando, com isto, que houvesse uma coincidência entre a linguagem de indexação
indexaçao e a linguagem de busca.
2-0 SERVIÇO DE DIVULGAÇÃO DE NOTICIAS
NOTiCIAS
2.1 - Estrutura
A Divisão de Documentação mantém um serviço de divulgação
de noticias
notícias jornalísticas, como uma de suas atividades rotineiras oferecidas aos técnicos da SUDESUL. Visa responder
responder, de mamap
.
.
~ necessidades de atualizaçao
~ dos técnicos
-.'-tí
neira
dinâmica,
dinamica,
ãs
as
atualização
'ee
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por:
�344
sistematizar a tarefa de análise de assuntos, maximizando a utilização dos documentos.
0 serviço se constitui na manutenção de um fluxo regular de
informações relevantes aos técnicos, de acordo com os seus interesses e necessidades, tendo em vista, principalmente, a distância física de alguns setores e a interdisciplinaridade
dos
projetos desenvolvidos.
ÉÊ de competência do setor a seleção, montagem, divulgação,
preparação para microfilmagem e indexação das notícias
noticias contidas
nos principais jornais da região, complementadas por jornais de
são Paulo e Rio de Janeiro.
2.2 - Seleção e Montagem
são selecionados recortes sobre 72 grandes assuntos, arrolados em uma lista alfabética, com codificação scqtlencial.
seqUencial.
Os
termos, até então usados para a descrição de assuntos, foram
escolhidos da formulação das consultas e dos contatos diários e
diretos com os usuários. A partir de janeiro de 1979, passou-se
a adotar um vocabulário controlado, tanto para a indexação de
recortes, como para artigos de periódicos, e que será detalhadamente descrito mais adiante.
*«
Os recortes são montados em folhas pré-carimbadas na parte inferior ã direita. Do carimbo constam dados que identificam
o jornal, espaço para a data da notícia
noticia e para o assunto não esclarecido na manchete.
vistahsneEsta montagem obedece tamanho limite, tendo em vista
hs necessidades da microfilmagem.
2.3 - Divulgação
Após a etapa de seleção e montagem, as notícias
noticias
gadas, seletivamente, de maneira a atingir, não só
sõ a
técnicos envolvidos em tarefas com objetivos
objetivo s comuns.
comuns,
cm
Digitalizado
gentilmente por:
são divulgrupos de
mas também
4^
11
12
13
1
14
�345
ãs
as necessidades individuais, segundo um
utn esquema de prioridades
e o "cadastro de interesses e interessados". Até março de 1979,
era feito um perfil dos usuários muito simples, porém
porem constantemente atualizado, de maneira a acompanhar os seus interesses
no desenvolvimento de suas funções. A partir de abril do mesmo
ano, foi implantado um novo sistema de conhecimento das necessidades dos usuários, através de um estudo individualizado dos
perfis.
Estabelece-se, e se controla rigorosamente, a escala
de
prioridades dentro de cada assunto, tendo em vista as funções e
tarefas dos setores onde os técnicos estão lotados.
Quando os documentos retornam ao setor, são arquivados em
arquivos convencionais, em pastas suspensas ordenadas pelos assuntos e obedecendo internamente uma ordem cronológica das notícias.
ticias.
3-0 SISTEMA DE MICROFILMAGEM
A coleta de noticias resulta em uma média mensal de 1.200
recortes, já expurgadas as noticias duplas ou de interesse temporário. Isto representa um volume assustador, no que se refere
ás condições de armazenamento. Pensando numa solução urgente para reduzir o espaço ocupado e agilizar a recuperação das informações microfilmadas, foi estudado, esquematizado e implantado
um sistema de microfilmagem. Foi levado em consideração que o
tempo típico de acesso em microfilme é de 30 a 60 segundos, desde que tenham sido planejadas e executadas indexação e codificação adequadas ãs características da documentação e ã solicitação dos usuários.
3.1 - Uso e Aproveitamento dos Documentos
SUA IMPORTÂNCIA
Todo o documento é gerado tendo em vista a pessoa ou o se-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
%^Sys,e.
CpercacUracnto
12
13
14
�346
tor interessado.
interes sado. 0 recorte de jornal poderá conter uma notícia
importante, mas se não houver cadastro de interesse registrado.
registrado,
se lecionado.
não será selecionado.
0 grande valor deste arquivo
ar quivo está fundamentado no fato de
ser excelente fonte para pesquisas
pes quisas retrospectivas. Por exemplo:
dentro dos assuntos "adminis
"administração
tração federal, estadual ou municipal" áé possível se traçar perfil
pe rfil do desenvolvimento do
pensamento político de seus admin
administradores,
istradores, durante determinado periodo ou gestão, pelas notic
ias e pronunciamentos publicados.
ríodo
notícias
Trata-se de uma pesquisa muito importante para os cargos diretivos do órgão.
VOLUME
VOLÜME DA DOCUMENTAÇÃO
Em 1975, quando foram microfilmadas as notícias
noticias coletadas
desde fins de 1974, já existiam 14.000 arquivadas. Até dezembro
de 1978, foram microfilmados 60.000 documentos. São coletadas
aproximadamente 18.000 notícias
noticias anualmente. Destas são expurgadas todas de interesse temporário e todas classificadas em mais
de um assunto. Estas circulam com cópia para os assuntos diferentes, porém são arquivados somente os originais.
ACESSO E FREQüENCIA
FREQUEnCIA DE CONSULTAS
Considerando o arquivo
ar quivo como instrumento de informação, pode-se classificar o pr
presente
esente caso como um arquivo dinâmico.Isto
é, os documentos são cconstantemente
onstantemente consultados e, por isso, devem ser de fácil acesso.
acess o .
A documentação arquivada
ar quivada e microfilmada é sempre considerada corrente, pois mesmo
me smo aquela tida como histórica, pode retornar ao ciclo de utilização,
uti lização, por uma necessidade qualquer.
E elevado o índice
Indic e de consulta de notícias
noticias atuais,
quanto o índice das pesquisas
pe squisas retrospectivas.
tanto
A forma de acesso é um parâmetro muito importante na ava1iação
liação dos resultados. pois está diretamente relacionada aá ra-
Digitalizado
gentilmente por:
ty
11
12
12
13
13
14
14
�347
pidez na recuperação da informação.
No acesso ao documento está
estã o ponto alto de um programa de
microfilmagem. 0 microfilme é usado fundamentalmente para propiciar técnicas capazes de substituir em eficiência, a recuperação da informação no seu formato original.
Sao dois os arquivos: um formado por recortes de jornais,
dos últimos 6 meses, arquivados por assuntos e, internamente,
em ordem cronológica.
cronologica. 0 acesso é direto; outro arquivo
estã
está
constituído pelas jaquetas ou microfichas em filme diazo ordenadas alfabeticamente por assuntos. 0 acesso pode ser
direto,
mas usualmente é feito indiretamente com a utilização do índice
KWIC .
3.2 - Preparação da Documentação
PREPARO
A documentação a ser microfilmada é toda preparada pelo pró
prio setor.
Como os recortes já
ja sao montados nos tamanhos limites
tipulados para a microfilmagem, a preparação consiste nas
guintes etapas:
esse-
- Seleção e expurgo de noticias
notícias de atualidade temporária;
- Divisão por assunto;
- Contagem;
- Elaboraçao de lista de assuntos com as respectivas quantidades de recortes;
- Relação das jaquetas incompletas.
Sao, então, enviadas ao biró
birô que realiza ooprocessarnento
processamento da
microfilmagem,
mi
crofiImagem, os recortes agrupados por assunto e já ordenados
cronologicamente e o conjunto de jaquetas.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
CpercacUracnto
11
12
13
14
�348
CODIFICAÇÃO
A utilização de flashes foi a codificação adotada por
recer a mais simples e indicada para o caso.
Ela s5 é valida
válida nos rolos do arquivo de segurança, que
ventualmente são usados para a copiagem de noticias.
pa-
e-
MICROFILMAGEM
Os documentos são microfilmados em birô especializado, como jã
já foi dito anteriormente, nos períodos semestrais.
Foi adotada a jaqueta por ser a microforma que melhor se
presta para constantes inserções e ao método de indexação a ser
utilizado.
Quando voltam do birô os documentos são detalhadamente revisados e os serviços são conferidos com as especificações fornecidas. As jaquetas com problemas retornam ao birô
para
as
devidas correções.
4 - INDEXAÇÃO
Passa-se ã fase de indexação
indexaçao dos recortes microfilmados que,
após o processamento dos dados pelo computador, dará origem ao
índice KWIC.
A indexação se constitui num ponto fundamental nas técnicas de organização de arquivos de documentação.
Complementada
pela codificação, compoe o método global de recuperação de informações microfilmadas.
4.1 - Indexação Pré-coordenada e PÔs-coordenada
PÕs-coordenada
A preocupação inicial e primordial na implantação do vocabulário controlado foi a determinação do uso da pré-coordenac;aípré-coordenação
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C*ereaclaro«nto
�1
.349
349
ou da p5s-coordenação.
põs-coordenação.
Na indexação pré-coordenada os termos representam conceitos
simples e sao combinados no momento de sua preparação, ou seja,
os termos sao elaborados com o objetivo de identificar itens específicos. As expressões compostas, que expressam assuntos compostos, são previamente combinados, estando inseridas nos vocabulários controlados.
Na indexaçao pós-coordenada
põs-coordenada os termos são combinados
correlacionados no momento da pesquisa, para a recuperação
informação.
Prevendo-se o uso de uma recuperação"on-line"
recuperação "on-line" num
próximo, optou-se pela pós-coordenação,
proximo,
põs-coordenação, que oferece;
oferece:
a)
ou
da
futuro
diminuição sensível da quantidade de termos indexados;
b) maior trabalho na recuperação.
A adoçao de uma indexação põs-coordenada
pós-coordenada não exclui o uso
paralelo da pré-coordenação,
pre-coordenação, principalmente quando o significado dos descritores simples, pós-coordenados,
põs-coordenados, óé diferente de seu
significado no descritor composto, ou ainda, quando pode resultar em dois descritores diferentes, ambíguos.
A pos-coordenaçao
pos-coordenação éS usada quando a combinação de termos sim
pies nao leva ã ambigUidade por representar sempre o mesmo conceito .
não-descritor
4.2 - Descritor e nao-descritor
Passaremos a tratar por descritor e nao-descritor
não-descritor os termos
indexados autorizados ou não
nao autorizados.
Víò cfL-cio ^
Vzi
H e um termo selecionado, empregado para representar
sem ambigUidade, os conceitos. 0 descritor Sé o elemento de uma
linguagem documentária que pode ser usado, independente do texto, para armazenagem e recuperação dos conceitos que ele contém.
Por descritor se entende também que são termos
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que o indexador atribui a um
utn documento, para descrever seu conteúdo temático.
Não díi
dzi CAãtOAe.i
C-fL-ito
são termos não autorizados que compreendem
sinônimos ou quase-sinônimos e formas diferentes das palavras.
são conhecidos também como termos de entrada.
4.3 - Principais Regras de Indexação
Exporemos, resumidamente, algumas das principais regras de
indexação, baseadas quase totalmente no SPINES Thesaurus e que
servem de base para o trabalho do setor.
4.3.1 - Substantivo
Os descritores são usados, sempre que possível, na forma
substantiva, ou no gerúndio; a forma verbal deve ser evitada bem
como a adjetiva.
Emprega-se o substantivo adjetivado quando, na pSs-coordepós-coordenação, os decritores reunidos resultam em conceitos diferentes.
4.3.2 - Adjetivos
Há certo número de casos em que o emprego do adjetivo ou
Ha
de outras formas não substantivas, são necessárias. Uma vez que
os adjetivos podem ser pré-coordenados com substantivos e terem
entrada como descritores compostos, a decisão de admitir adjetivos isolados deverá ser ditada por considerações de praticabilidade e flexibilidade.
Recomenda-se a pré-coordenação sempre que um adjetivo aparecer com muita freqllência
freqUência associado a outro termo particular.
4.3.3 - Número
Para determinar o número do descritor toraa-se
toma-se
sempre o termo como e usado na linguagem natural.
por
base,
Procura-se empregar no singular os termos indicativos de:
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%^Sys,e.
CpercacUracnto
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- materiais;
-materiais;
- propriedades especificas;
- nomes próprios e disciplinas.
Usa-se o plural sempre que o termo for conhecido mais dessa forma ou que, quando usado em ambas as formas, tenha sentido
diferente em cada uma delas.
4.3.4 - Homógrafos
Os termos homógrafos - vocabulário com a mesma grafia, mas
com significados diferentes - devem ser diferenciados pela adjetivação_. Quando tal procedimento não é possível, os parênteses
jetivaçãoj
são utiLiz_ados incluindo-se, então, palavras de diferenciação.
4.3.5 - Abreviaturas e Siglas
As abreviaturas somente deverão ser usadas quando os seus
respectivos significados estiverem bem definidos entre o grupo
de usuários específicos e também internacionalmente, devendo existir vantagens de ordem prática na sua adoção. Caso contrário,
el s devem ser evitadas.
el-s
As siglas que formam um termo devem ser aceitas como descritor, quando bem conhecidas dentro da especialidade, bem como
aquelas que são familiares aos usuários do sistema.
4.3.6 - Algarismos
Os elementos numéricos de um termo indexador sãa
são sempre indicados em algarimos arábicos, quer se trate de números romanos
ou ordinais.
4.3.7 - Terminologia Cientifica
É dada preferência a adoção do termo usual em lugar do ter
mo cientifico.
4.3.8 - Ortografia
Adota-se a ortografia mais comumente aceita e fazem-se re-
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stem
Sy st
em
GereacUracnt»
Ciereoclannita
II
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missivas das diferentes versões indicando sua
súa sinonímia.
sinonimia.
4.3.9 - Tradução
Muitos termos técnicos correntes foram formados pela tradução de palavras de outras línguas, mas, as vezes, um termo de
língua estrangeira moderna ou um termo grego ou latino éi incorporado ao vocabulário especializado de um determinado assunto. Quando o termo estrangeiro e sua tradução admitida coexistem com o mesmo significado, deverão ser Incluídos
incluídos no vocabulário, sendo um deles o descritor e o outro um não-descritor, fazendo-se remissivas para indicar a sinonímia.
4.4 - Descritor X Kwic
A primeira etapa de implantação de um vocabulário controlado usando-se descritores ao invés de palavras-chave, iniciou-se com o preenchimento dos boletins de implantação, a partir
dos novos recortes de jornais ou artigos de periódicos indexados, segundo a nova metodologia indexada.
Numa segunda etapa retomaremos a documentação já alimentada para as devidas normalizações.
0 controle de uso dos decritores e não-descritores, feito
através do estudo e autorização de termos, está a cargo de uma
equipe técnica. Os termos são levantados pelos técnicos responsáveis pela indexação do documento e submetido ã apreciação da
equipe, que por sua vez, autoriza ou não autoriza seu uso. Cada
termo é transcrito em ficha própria, onde, além do termo,haverá
suas remissivas, observações, definições, etc.
Os termos indexadores usados para o índice Kwic serão os
mesmos usados na indexação dos livros e publicações oficiais da
Divisão de Documentação. Pretende-se cora
com isto, uma linguagem éúnica de recuperação da informação, já que visa atender o mesmo
usuário.
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sj.-,
System
Ciereaclaro«nto
♦
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índ-ice Kwic de Recortes de Jornais
4.4.1 - Descritor e o ín>i-ice
Sempr e que possiv^l
Sempre
possível se.farã,a
se fará a modificação necessária,
necessária
no próprio titulo,da
titulo da
que possa ser determinado o descritor no.prSprio
cia jornalística,
jornal ística, mas quando tal fato não ocorre, quer seja
ficação necessária descaracterizaria o titulo,
que a modi
modificação
título, o
olocado
entre
barras.
critor é colocado
c
para
not^
pordes-
comum,Sé o.aparecimento
0 cas
casoo mais comum
0 aparecimento de sinônimos.^Neste
sinônimos. Neste caescritor autorizado,está
titulo da notícia, ,basta
so, se o ddescritor
autorizado está no título
basta
marcá-lo;; caso contrário áé usado o descritor autorizado
marcã-lo
autorizado, entre
barras.
. ■
,
'
^ i f■ . ^ - p
0 uso do singular e plural, bem como o problema
problana dehomografos
dehomografos^
não oferecem maiores dificuldades, principalmente no segundo canao
so, pois um titulo
título de noticia
notícia dificilmente ié compostode
composto de uma sso
palavra e um homôgrafo, uma frase não deixa margem a dúvidas
duvidas
quanto a seu significado.
' ~
\0
0 mesmo ocorre com as outras normas, tendo sofrido algumas
adaptações, sempre que necessário e sendo estudados constantemente os casos isolados.
isolados .
4.5 - Manutenção»e
4.5Manutenção e Atualização do Vocabulário Controlado
•^o i
Para.atualização
Para atualização e manutenção do vocabulário contro
controlado
lado fazemos verificações periódicas sobre:
a) Análise de freqUência de utilização dos descritores;
b) Análise da existência de descritores que sao, na verdade, sinonimos;
sinónimos;
c) Eliminação de descritores nuncft
nuncQ utilizados por serem redundante s ;
dundantes;
T
^
d) Eliminação e/ou substituição dos descritores que se tor■
' '' .
naram ultrapassados;
.‘ !■ ■A ,. wi J.í> , í
o
■
'■
e) Subdivisão de descritores que reúnem grande quantidade,
de documentos, isto ê,
é, aumento
aumento,de,especificidade
de especificidade
dos
termos de indexação.
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For outro lado, a seleção de novos descritores
Por
descricores decorre da
necessidade de inclusão no sistema, de conceitos novos, que devam ser analisados conforme as normas usadas para a escolha inicial de termos indexadores.
5-0 SUBSISTEMA
SÜBSISTEMA DE INDEXAÇÃO DE ARTIGOS DE PERIÖDICOS
PERIODICOS
0 crescente^e
crescente e assustador volume da produção cultural divulgada em periódicos, sobrecarregou as'dependências
as dependências
disponíveis da Divisão de Documentação. A redução na utilização do espaço só foi conseguida com a adoção da microfilmagem das coleções de periódicos. 0 processo adotado propiciou
dois outros
importantes benefícios: a complementação das coleções, lisualJsualmente com falhas, e a indexação^dos
indexação dos artigos de maior interesse.
PREPARAÇÃO PARA MICROFILMAGEM
0 preparo da documentação eé executado pelo pessoal do setor
e consiste das seguintes etapas:
- Seleção dos títulos (obedecendo critérios pré-estabelec^
dos) ;
- Complementação das coleções, através de empréstimo entre
bibliotecas;
- Seleção e indicação dos artigos a serem indexados;
~- Elaboração de lista contendo o número do último rolo da
coleção, em caso de atualizações.
0 material é enviado ao biró com todas as
possíveis.
especificações
CODIFICAÇÃO
A microforma
microforms escolhida foi o rolo com o flash como codificação. Antecedendo cada artigo selecionado como
significativo
na recuperação, é colocado um flash numerado para a identificação do código de endereçamento.
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É esta fase a mais importante na preparação, pois depende
deste detalhe (o flash numerado é colocado na posição exata) o
sucesso do sistema.
INDEXAÇÃO
A fase de indexação obedece a mesma rotina adotada para a
indexaçao de recortes. Varia somente quanto ao codigo de ender eçamento.
6 - CONCLUSÃO
Esta experiência, até certo ponto, jã
jâ implantada com suce^
suces^
so, está sendo divulgada para fins de intercâmbio técnico, com
outros centros de documentação ou bibliotecas, principalmente,
aquelas participantes da Rede Sul de Ihformaçao
Informação Documentária.
ABSTRACT
S -
A successful experience on use of vocabulary control
for
indexing microfilmed newspaper clippings and periodical articles.
artides.
BIBLIOGRAFIA
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MICROGRÄFICA, 1., São Paulo, 7
a 10 de agosto, 1978. Anais. São Paulo, CENADEM, 1978.
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tacion. Barcelona, Labor, 1969.
taciõn.
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Manual de documen-
4 - LANCASTER, F. K’.
K'. Vocabulary control for information
Information retrieval . Washington, Information Resources Press, 1972.
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Sea a
stem
GereacUraent«
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Fublishing,
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■FFerrari
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(Poligrafo
(Polígrafo de
curso)
7 - SOUZA NETO, João Wagner de.
CENADEM, 1977.
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monolingUes destinados ã recuperação de informações . Paris, 1971.
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versus descritores. IN: CONGRESSO REGIONAL SOBRE DOCUMEN
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TAÇÃO,
IBBD, 1970. p.195-206.
i
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4^
*
11
12
13
14
�357
CDD 025.350285
CDU 025.3:681.3UFRGS
SISTEMA CALCO/UFRGS
Relatório de Desenvolvimento
1978/1979
Heloisa B.Schreiner,
Heloísa
Diretora da Biblioteca Central da
UFRGS.
Maria de Lourdes A. Mendonça,
Divisão de Processos Técnicos da
Biblioteca Central da UFRGS.
Maria Hedy L. Pandolfl,
Pandolfi,
Divisão de Processos Técnicos da
Biblioteca Central da UFRGS.
Resumo
Apresentação do produto final do Sistema CALCO
/UFRGS em 1979. Descrição do programa de desenvolvimento do Si£
tema para o perTodo
período 1980-1984.
1. Introdução.
A presente comunicação tem o objetivo de apresentar o pro
duto final do sistema na data de hoje e descrever seu programa
de desenvolvimento para os próximos quatro anos.
As razões que determinaram a adoção de sistema automatiza
automatize
do de processamento técnico na UFRGS bem como as suas especificações e custos jã foram registrados em outros documentos apresentados em reuniões cientificas.de
cientificas de ãmbito
âmbito nacional (4,5). Con^
tam também do último trabalho as tabelas comparativas abaixo re
lacionadas.de
laclonadas de grande utilidade para o pessoal ligado ã área
ãrea de
processamento técnico automatizado em bibliotecas.
1. CALCO 1973 e ISO 2709;
2. CCAA, ISBD e CALCO 1973;
3. CALCO 1977 e CALCO 1973 e
4. UNIMARC e CALCO 1973.
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*y.
ii
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Um quadro comparativo entre o UNIMARC e o CALCO 1978 foi
Uro
apresentado pela
pe1a Biblioteca Nacional e pelo CIHEC
CIMEC na 2a. ReuInformação, no Rio de Janeiro, em
nião Brasileira de Ciência da Informação»
março de 1979 (2). Complementando esta série, apresentamos em ^
nexo 0 quadro comparativo entre o CALCO 1973 e o CALCO 1978, evldenclando, assim, a compatibilidade entre os dois formatos.
2. Situação
SItuação atual.
2.1
BC
^
Catálogo de autores. Exemplo:
Catãlogo
BOÜaNT#
80U»NT» Ee
,
,
DlCTIONNAlRE-MANUEL-ILLUSTRf oES
DICTIONNAIRE-MANUEL-ILLÜsTrc
OES SCIENCES uSUELLES#
uSüELLES#
PAR E*
Et BOUANT*
BOUANT. S.EOt
8.C0* PARIS» ARMAND CCILIN»
CflLIN» 1908.
814P. IL,
81AP.
IL. 1«CM. (BIBLIOThEOUE OE OICTIONNAIRES
DICTIONNAIRES
MANUELS)
,
I
5/6(038)
5/6(036)
OICTIONNAIRE-MANUEL-ILLUSTrE des
oictionnaire-manuel-illustre
oes SCIENCES
Sciences
USUELLESt
USUELbES*
(BIBLIOTHEQUE OE OICTIONNAIRES
MANUELS)
(BXBLIQTHCQUC
OICTIQNNAIRCS,MANUELS)
R5/6C038)
R5/6(03S)
B7520
87520
BtEOt
8*£0t
2.2
BC
Catálogo de tTtulos.
Catãlogo
títulos. Exemplo:
OICTIONNAIRE-mANUEl-ILLUSTRC oes
OICTIONNAIRE-MANUEL-ILLUSTRE
OES SCIENCES USUELLES.
BOUANT» t
. DICTIONNAIRE-MANUEL-ILLUSTre
OlCTlONNAIRE-MANUEL-ILLUSTRe OES
DES
BOUANTt 8.E0.
a.EO. PArIS»
PARIS»
SCIENCES USUELLES» PAR E. BOUANT*
ARMAND COLIN» 1908. 6l4P. IL. 16CM.
18CM. (BIBLIoTHEOUE OE
OICTIONNAIRES MANUELS)
DICTIONNAIRES
5/6(038)
oictionnaire-manuel-illustre OES
OICTIONNAIRE'HANUEL-IlLUSTrE
des SCIENCES
USUELLESt
USUELLES.
(BIBLIOTHEQUE OE DICTIONNAIRES
OICTIONNAIRES MANUELS)
(BiBLiOTHEQUE
R5/6Í038)
87520
6 .• EO *t
Digitalizado
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1
�359
2.3
Catálogo de séries.
siries. Exemplo:
3C
CDIftLIQTrtEOUE OE DOICTIQNNAIrES
iSlSLIQTr^tOUE
IC T lONN A laES MANUELS)
rouant. CE
ÍIOUANT.
. DICTTONNATRE-MANUEL-ILLUSTrE
OICTÍQNNATRE-MiNUEL-ILtUSTRE oes
OES
SCIENCES USUELLES/ PAfl E. SnUÃNT.
BnuÃNT. fl.ED.
fl.E3. PArIS^
PARIS/
8UP. IL. Í8CM.
ííCM. (BlBLlOTHEOUE
(BISLloTHEOUE OE
ARMAND COLIN/ 1908. 81flP.
OICTIOnNAIRES MANUELS)
OICTIONNAIrES
5/0(038)
5/6(038)
DICTIONNAIRE-MANUEL-ILLUSTrE der SCIENCES
OICTIONNAIRE-manuEL-ILLUSTrE
USUELLES.
CBiBLiOTMEgUE DE DICTIQnnATRES
(BlBLlOTHEOUE
DICTIQNNA IRES MANUELS)
P.5/6(033)
R5/ó(033)
a:’520
87520
ã.EOt
â.EO.
2.4
Catálogo de assuntos. Exemplo:
DC
OC
s-^óíosa)
5''6(038)
BOUANT/ E
BOUANT#
. OICTIONNAIRE-MANUEL-ILLUSTRE
OlCTiaNNAIRE^MANUEL'ILLUSTRE OES
SCIENCES USUELLES#
USUELLES/ PAR E. BOUÃNT.
BOUÃnT. 8.E0.
S.EO. PARIS/
PArIS#
ARMANO
ARMAND COLIN#
COLIN/ 1908. 8UP. IL. 18CM. (BIBLIoTHEOUE
(BIBLIqTHEOUC OE
01CTrON^MIRES MANUELS)
OICTIONIMIRES
5/6(038)
5/0(038)
OICTinNNAIPE-HANUEL-lLLUSTRE oes
OICTIONNAIPE-hanUEL-ILLUSTrE
OES SCIENCES
USUELLES.
(BlBLlOTHEaUE 0E
OE DICT1QNNAIRES
0ICT)OnnA IRES MANUELS)
(BlBLlOTHEOUE
R5/6(03B)
R5/6(039)
B7520
6 • EO.
EO •
2.5
Tndice alfabético
índice
alfabitico de assuntos. Exemplo:
'^ICIGNARIüS
"’ICIGNAsIuS
5C03:)
5(03t)
CIENCIA
ciência
CiGNCiA E T-ICnOlCGIA
TECnDeCGIä
ClENClA
CIEnC IaS NATusaIS
CIENCIAS
NATUPa is
cm
2
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14
1
�360
2.6
Tndice nunSrIco
índice
numérico de assuntos. Exemplo:
5/6(01)
5/6
(Ol)
3IBLI06BAFIAS » CIÊNCIA E TECNOLOGIA
bibliografias
5/6(031)
5/6 (031)
Enciclopédias « ciência
ciencia e tecnologia
5/6(036)
5/6 (036)
tecnologia
GUlAS St CILNCIA
CltNCIA E TECNOLOGIA
5/6 (038)
5/6(038)
tecnologia
OICIONARIGS «i CIÊNCIA
dicionários
CI encia Ee TECNOLOGIA
5/6(038)»00
5/6 (038)^00
dicionários poliglotas «> CIEnCIA
DICIONÁRIOS
ciencia eE tecnologia
TECnOLOGIA
.7
Catalogo de registro de volumes. Exemplo:
02365
BOUANT» E
BOUAnT*
. OICT IONNAIRE-MANUEL-ILLUSTre
ONNAIRE-MANUEL-ILLUSTre oes
OES
SCIENCES
USUELLES# par
PAR eE . BDUaNT.
SC
IENCESlUSÜELLES/
a.EO. PARiS»
PARIS»
BnUANT. R.EO.
AewANO COLIN>
COLIN# 1908. 81ítp
81ap . iL.
AeviANO
IL. lacM.
18CM. (BIBLIoThEquE
cbiblioTheque DE
de
OICTIONNíIRES MANUELS)
5/0(033)
DICTICNNAIrE-maNUEl-ILLUSTpE oes
OES SCIENCES
USUELLES.
(BIBLIOTHEQUE OE
DE DICTIOnnAIRES
DICTIOnNAIRES mANUELS)
MANUELS)
'f/6C''38)
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S’320
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7T-01896
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2.8
Catálogo de registro de obras. Exemplo:
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Ati 0 final de 1979, o Sistema ainda produzirá o catálogo
topográfico; a partir de julho,
julho. Inicia a emissão
emissáo de etiquetas
gomadas para a lombada, registro e fichas de empréstimo concorol^
concoml^
tantemente com a catalogação das obras.
3. Programa de desenvolvimento: 1980-1984.
0 programa de desenvolvimento do Sistema CALC0/UFR6S
CALCO/UFRGS para
0 perTodo de 1980-1984 constará de duas atividades principais:
verifier
1 - Desenvolvimento de programação para realizar verlflc^
.ções automáticas de consistência durante o registro de dados,
cora a finalidade de facilitar a conferência visual.
2 - Desenvolvimento de programação para realizar recuper^
recupera
ção seletiva de Informações, através da combinação de etiquetas.
Assim, poderemos, por exemplo, compilar automaticamente bibliografia de obras publicadas era
em um determinado país,
paTs, sobre um determinado assunto, em um determinado perTodo.
Coincidirá com o término desta programação o final do pro
cessamento técnico da coleção da Biblioteca Central, o que, cer
tamente, dará ao Sistema maior valor, tendo em vista a riqueza
do acervo.
4. Bibliografia consultada.
1. BARBOSA, Alice Príncipe.
Projeto CALCO:
CALCO; catalogação co£
coo
perativa automatizada.
Rio de Janeiro, IBBD, 1973.
130p.
2. BIBLIOTECA NACIONAL & CIMEC.
0 formato CALCO: um formato de Intercâmbio.
In: Reunião Brasileira de Ciência
da Informação, 2a., Rio de Janeiro, 1979.
Anais.
Rio de Janeiro, IBICT, 1979.
p.830-9.
3. BIBLIOTECA NACIONAL & CIMEC.
Instruções de preenchimento da folha para catalogação CALCO.
Brasília, 1978.
239p.
4. SCHREINER, H.B. et alll.
Processamento técnico centralizado automatizado na Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul:
Sul; Relatório da primeira
fase de Implantação.
Porto Alegre, UFRGS,
UFR6S, 1978.
^Trabalho apresentado ao 19 Seminário Nacional de B1-
Digitalizado
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gentílmente
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bliotecas Universitárias, Niterói, 1978, e ao III Encontro de Bibliotecários da UFRGS, Porto Alegre, 1978j
1978]
5. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.
Biblioteca
Central.
Catálogo de teses da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul: projeto piloto de aplicação do
formato CALCO no Sistema de Bibliotecas da UFRGS. In:
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 99, Porto Alegre, 3-8 de julho, 1977. Anais.
Porto Alegre, 1977.
V.l, p.415-7.
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655.4 (816.21):
(816.21);
01.008
ANÃLISE DO PANORAMA EDITORIAL NÃO OFICIAL DE
CURITIBA SOB 0O ASPECTO DA CONTRIBUIÇÃO AO
CONTROLE BIBLIOGRÁFICO
BIBLIOGRÄFICO
Clarice Hain Taborda
CRB N9 357
RESUMO
Análise da atividade editorial de Curitiba. Aborda os seguintes
guint
es aspectos: atuação das editoras, a
utilização das normas
da As
Associação
sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
o controle
editorial
edito
rial através do International Standard Book Number (ISBN) e
a catalogação
cat alogaçao na fonte (CNF), o depósito legal e a divulgação e
comercialização
comer
cialização do livro.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho éi de caráter exploratório e
de exaustividade.
sem pretensão
Tem como objetivo analisar a atividade
torial em Curitiba.
Co
Contudo,
ntudo, constitui preocupação
tal a situação
situaçao do livro
livro,, partindo-se
do
edi-
fundamen-
pressuposto de Relinda
Re 1inda
Kohler que autores e ed
editores
itores locais não
nao contribuem para um con-
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trole bibliográfico.^
A pesquisa se propos
propôs a mostraranecessi-
dade de se introduzir o mais urgente possível, em Curitiba, mecanismos que possibilitem o efetivo controle das publicações.
Por esta razão, foram levantados diversos problemas que
possi-
bilitaram verificar situações relacionadas com a editoração:
1. como atuam as editoras;
2. a utilização das normas da Associação Brasileira de
Normas
Técnicas;
3. como se faz o controle editorial;
4. se as publicações são
sao editadas com a ficha catalogrãfica;
catalográfica;
5. se os editores contribuem para o depósito legal;
6. se os editores se filiam ao SUydicato
Sindicato Nacional dos
Editores
de Livros;
7. como se faz a divulgação e comercialização do livro.
Pela revisão bibliográfica feita observou-se
a
tência de estudos sobre o ramo editorial em Curitiba.
conhece sobre o assunto.
inexisPouco se
Parece que ainda nao se processou uma
conscientização dos benefícios dessa atividade para desenvolvimento cultural do povo.
Diante deste panorama, a pesquisa procura mostrar uma situaçao concreta a respeito do assunto.
Foi necessário, inicialmente o levantamento das editoras
locais.
Para este fim, utilizou-se o seguinte esquema
metodo-
^KOHLER,
KOHLER, Relinda.
Belinda. A bibliografia nacional como reflexo da cultura de um povo. Estudos Brasileiros, Curitiba, (2): 200,
dez. 1976.
cm
Digitalizado
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�376
375
lógico: visitas ãs principais livrarias da cidadeecontatos telefônicos com todas as editoras registradas no Catálogo Telefônico do Parana, com o objetivo de se esclarecer quais eram
almente editoras locais.
A Junta Comercial de Curitiba
foi visitada, porém
porem sem resultados positivos.
positivos,
rere—
também
Não se obteve
a
relaçao dessas empresas locais, pois seus arquivos estão arranjados por ordem alfabética de proprietários.
A mesma
relação
foi solicitada àa Fundação Instituto Brasileiro de GeografiaeEstatisca (FIBGE) que se negou a cedê-la, pois seu trabalho ié sitatísca
giloso .
Utilizou-se como instrumento de coleta de dados
para
a
obtenção de informações o questionário.
De maneira geral as pessoas não colaboraram com este trabalho, ocasionando limitações que nao puderam ser evitadas.
2.
0 LIVRO NO BRASIL
No Brasil a produção de livros é escassa.
Depois de qua-
se cinqllenta
cinqUenta anos de existência da indústria editorial
edi torial brasileibrasi leira, ainda ée bastante precária a presença do livro no mercado do
pais.
No ano de 1978, o consumidor brasileiro
pouco, comprando poucos livros.
continuou lendo
A produção nacional de
livros
(cerca de 10.000 títulos e 200 milhões de exemplares) para
um
público potencial estimado em 25 milhões de leitores, não atinge ainda nem 25% do movimento editorial inglês, japonês ou alemao .
mão
0 alto custo do livro, ante o baixo poder aquisitivo predominante no País, a deficiente rede de distribuição disponível
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6 stem
CiereacUncnto
�376
e principalmente a falta de tradição de leitura constituem bar2
.
' para o desenvolvimento
.
reiras
da atividade editorial no Brasil.
Olímpio de Souza Andrade aponta como solução para a maior
disseminação do livro a necessidade de criar e expand
expandir
ir ohãbito
o hábito
de ler, fundamentalmente nas crianças.
meãvel ao hábito de leitura".
A infância éi a"fasepera "faseper-
É£ preciso que a criança saia
do
curso primário dotada do amor pelo bom livro, aquele que acrescenta alguma coisa ao leitor, ajudando-o a compreender melhor o
mundo, ampliando o conhecimento e enriquecendo a alma.
É através da criança que se pode mudar o panorama editorial brasileiro: o livro infantil de hoje forma o homem de amanhã .
E e a tiragem em ascensao que mantém firme
.
.
■ .
economica-finance1ra
economica-financeira
deste ramo. 3
a
situaçao
situação
A Unesco preocupou-se com a urgente necessidade de
vros, principalmente nos países em desenvolvimento,
li-
para
que
através da leitura, estas nações pudessem ampliar seus horizontes e acelerar sua educaçao.
Defendeu que o direito de
escre-
ver, o direito de ler estão entre os direitos inalienáveis
í
homem.
do
Em 1972, no Ano Internacional do Livro, a Associação Internacional dos Editores elaborou a Carta do Livro, onde
mos-
trou a importância do livro para a educação, a vida espiritual,
2 FALTA leitor. Vej
Veja,
1978..
a, Sao Paulo, (519):112, ago.
ago . 1978
3
»
.
ANDRADE, Olímpio de .Souza.
Souza. 0 livro brasileiro; desde 1920. 2.
ed. rev. atual, e aum. Rio de J aneiro, Cátedra, 1978.
p.ll9-29..
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Sy st e m
CiercacUnicnto
Cierencivncnto
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13
14
�377
o exercício da liberdade e o entendimento entre os povos.
A Carta compreende dez artigos, destinados
principais aspectos do livro, na tentativa de
a
cobrir os
sanar a sua fal-
ta que está ocorrendo em diversas partes do mundo.
Se todos se conscientizassem de que "ler é
um
fator de
progresso", e aplicassem os princípios enunciados na Carta,formariam um ambiente de preparação com laços íntimos com óo público leitor, escritores e editores.
0 livro seria protegido,cul-
tivado, melhorado e divulgado como a mais preciosa das
necessi-
dades básicas.
Aos poucos, a indústria editorial se desenvolvería
des envolveria a tal
ponto, que a Nação alcançaria a plenitude cultural que tanto se
4
almej a.
3. 0 CONTROLE BIBLIOGRÁFICO
A informação e a base essencial para o progresso
Naçao.
Mas para que se possa ter acesso a ela, i
domínio da produção intelectual do país, através de
de uma
necessário o
mecanismos
que possibilitem um controle bibliográfico efetivo, facilitando
o conhecimento do que está sendo escrito, onde está sendo
pu-
blicado, em que forma e como obter estes dados.
ocasionando
No Brasil nao existe o controle sistemático, ocas
ionando
que publicações permaneçam desconhecidas ou simplesmente escone s con-
4
^CARTA
CARTA do livro. In: BARKER, Ronald E. & ESCARPIT, Robert.
A fome de ler. Rio de Janeiro, Fundação
Fundaçao Getúlio Vargas/Instituto Nacional do Livro, 1975. p.175-81.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Sc a n
stem
C.ereacUncnto
�378
não-—tfe aperceberam
didas pelos próprios autores e editores que não--^e
do grande prejuízo que estão causando ã Nação.
£Ê preciso obter o controle
controleda
da produção
editorial brasi-
leira, contribuir para o progresso do conhecimento através de um
processo ordenado de comunicação.
Mas para que
isto aconteça,
é necessário que sejam observados certos requisitos como:
19) normalizar a apresentação das publicações;
29) estabelecer um controle editorial através do International
Book Number e a catalogação na fonte;
39) efetivar o depõs^.o
depósitp legal.
3.1. NORMALIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES
Há necessidade de se estabelecer uma regra,um modelo,uma
Ha
codificação para a editoração, a fim de que se apresentem
li-
vros que tipograficamente sejam os mais perfeitos, os mais
bem
acabados possível.
0 uso de princípios reguladores
permitirá uma recupera-
ção rápida e correta, como também uma melhor divulgação da
formação, favorecendo a democratização cada vez mais
in-
crescente
do livro.
estabelecimen to de normas conduz a uma racionalizaçao
racional i zaçao
0 estabelecimento
r" "
das edições, disciplin
das'edições,
disciplinando
ando a produção bibliográfica existente,
exi s tente,
o que valoriza mais a publicação.
A Associação Br
Brasileira
asileira de Normas Técnicas (ABNT)
órgão brasileiro de no
rmalizaçao. £ formada por Comissõe
normalização.
Comissõess
e
o
Téc-
nicas que estudam e el
elaboram
aboram as normas.
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gentílmente
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14
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 Comissão de Estudo de Documentação, instalada em
A
1955,
1935,
produziu vários projetos e normas publicados pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), na publicação Normalização da Documentação no Brasil.
Inclui doze normas,
refe-
rentes ã apresentação
apresentaçao de originais.
As normas e projetos já elaborados são:
NB
60
Abreviação de títulos de periódicos
NB
61
Apresentação de artigos de periódicos
NB
62
Apresentação de publicações periódicas
NB
69
Numeração progressiva das seções de um documento
NB
73
Revisão tipográfica
NB
83
Legenda bibliográfica
NB ■ 85
Sumário de periódicos e outros documentos
NB
Resumos
88
NB 106
Ordem alfabética
NB 113
Norma para datar
NB 124
índice de publicações
NB
Referências bibliográficas
66
PNB 217
Apresentação de livros e folhetos.
Parece faltar estímulo, no sentido de que todos os autores e editores sigam a rigor esta normalização,discip1inando
normalização,disciplinando assim a produção intelectual, que aparece de maneiras as mais
di-
versas,ãs vezes com elementos incompletos que afetam a
sua
es-
Cooperariam com a uniformidade da apresentação de
pu-
trutura.
blicações em todo território brasileiro e haveria uma normalização em âmbito nacional, o que beneficiaria o público
cm
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Sy st e m
Cierenclancnto
II
leitor e a
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divulgação da bibliografia nacional.
nacional.^
T
3.2. 0 CONTROLE EDITORIAL
Um dos aspectos mais importantes a ser considerado na normalização das publicações é o do controle editorial, pois
dele
depende a eficiência da disseminação da informação.
3.2.1. International Standard Book Number (ISBN)
0 ISBN é o elemento identificador e controlador,
inici-
almente, da produção da indústria editorial, assegurando o
en-
riquecimento do registro bibliográfico nacional e possibilitando uma contribuição significativa
ao
controle
bibliográfico
brasileiro.
0 ISBN viria controlar efetivamente a editoração de
pu-
blicações, facilitando a identificação de determinada obra, sua
divulgação e seu intercâmbio.
0 ISBN êé um sistema universalmente aceito para a numeração de livros.
fi simples e consiste de dez dígitos.
Consta de
quatro partes, precedidas da sigla ISBN:
1. identificador de grupo, país ou área idiomática;
2. identificador do editor;
3. identificador do título;
A. dígito de verificação.
4.
BIASOTTI, Miriam Mara Dantur de la Rocha. Normalização de publicações oficiais. Brasília, 1975. p.6-19 (VIII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação).
cm
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Possibilita identificar um livro, de uma determinada edição, e uma vez fixada a identificação, ele só se
aplica àquela
obra, jraquela
jia^juela edição, não podendo jamais ser reutilizado.^
3.2.1.1.
3.2.1 .1.
ISBN no Brasil
Em 1971, durante o 49 Encontro dos Editores de Livros,em
Sao Lourenço, o ISBN foi apresentado aos editores e
livreiros,
que sentiram as vantagens de sua adoção. Foi criada,
Comissão Brasileira de Estudos para o Sistema
então,
Normalizado
a
de
Numeraçao de Livros.
Esta Comissão está formada por
guintes entidades: Sindicato
representantes
Nacional dos Editores
das
de
se-
Livros
(SNEL), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT),
Biblioteca Nacional (BN), Fundaçao
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE) e Instituto Nacional do Livro (INL).
(INL) .
Submetida a proposta ià Agência Internacional, foi por esta aprovada, e estabeleceu-se o código 85 - por grupo linguístico - para as
obras publicadas no Brasil e em Portugal, embora este país
ainda
não tenha aderido o sistema. A Biblioteca Nacional foi escolhida
como agência Nacional, pois pelo depósito legal tem condiçoes
condições de
garantir o conhecimento da produção nacional, com a responsabilidade de atribuir ãs
às editoras seus códigos correspondentes.
A partir de janeiro de 1978, a Biblioteca Nacional iniciou o cadastramento das editoras brasileiras que irao
irão participar do sistema,
o qual terá sua automação
automaçao efetuada pelo Centro de Informática do
Educação e Cultura.^
Ministério de Educaçao
^BIBLIOTECA NACIONAL. Rio de Janeiro. Manual do
editor. Rio de Janeiro, 1977. p.1-7.
ISBN
para o
^BARBOSA, Alice Príncipe,
Príncipe. Novos rumos da catalogaçao.
janeiro, BNG/Brasilart,
BNG/Brasilart , 1978. p.l59.
Rio de
4
cm
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362
3.2.2.
Catalogação na fonte (CNF)
Â
A CNF estã diretamente ligada ao controle
editorial.
ficha catalogrãfica
catalográfica impressa nas publicações permite que
Â
A
o li-
vro se identifique por si próprio da maneira maisacessivel,mais
precisa e mais informativa descoberta ati
até hoje.
A CNF possibilita o controle das
publicações
editadas,
bem como a divulgação das publicações enviadas ãs suas Centrais:
Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e Cãmara
Bra-
sileira do Livro (CBL).
A CNF éi a operação realizada antes do
livro ser impres-
descrevem o doso; permite que todos os dados que identificam e descrevemo
cumento fiquem reunidos num único local, de fãcil
fácil acesso aos que
o manuseiam.
Na -ficha catalográfica
catalogrãfica estes
elementos
identificadores
apresentados de maneira normalizada informam:
1. os responsáveis intelectuais (autor, compilador,
compilador,'
tradutor,
editor, etc.);
2. o titulo;
3. número da edição;
4. local de publicação;
5. editora publicadora;
6. ano em que a publicação foi impressa e divulgada;
7. características físicas ou bibliográficas (páginas, volumes,
ilustrações, etc.);
8. cabeçalhos e/ou palavras-chave de assuntos que expressam seu
conteúdo;
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9. cõdigo(s) ou nútnero(s)
núinero(s) de classificação
classificaçao bibliográfica;
10.ISBN.
Estes são os dados básicos necessários
a uma publicação,
informando suas características extrinsecas e intrínsecas.
A CNF pode ser considerada como a etapa mais
recente
no
desenvolvimento gradual do que se tem denominado de auto
auto-biblio- bibliografia, isto é, a técnica pela qual um livro anuncia sua
dade.
Ê o modelo da ficha principal, correspondente
identi-
iã
obra,
impressa pelo próprio editor, no verso da fo
folha-de-rosto.
lha-de-rosto.
0 Projeto de Lei n9
nÇ 1.168, de 1973, obriga a
'
inclusão da
ficha catalogrãfica nos livros publicados no País.
0 Congresso Nacional decreta que os editores
do País ficam obrigados a adotar o sistema de
g
fonte em todo livro publicado.
3.2.2.1.
e
autores
catalogaçao
catalogação
na
Publicações dos Centros da CNF no Brasil
A divulgação das publicações que chegam aos
CNF é feita através de: Oficina de Livros:
centros
novidades
gadas na fonte (da CBL) bimestralmente e do Resumo
da
catalo-
Bibliográfi-
co (do SNEL) mensalmente.
"Embora parciais, porque compreendem apenas os livros catalogados na fonte, constituem, no momento, o mais atualizado re-
g
cm
BRASIL. Leis, decretos, etc. Projeto de Lei n9 1168- de 1973:
obriga a inclusão da ficha catalogrãfica nos livros publicados no País e dá outras providências, f.l.
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stem
CiereacUinKnto
�384
pertorio das publicações recentes das editoras brasileiras**.
brasileiras".
3.3. DEPSSITO
DEPOSITO LEGAL
legal
"E do começo do século um decreto que
obriga os
impres-
sores (não os editores) a enviar dois exemplares de cada uma de
suas publicações para a Biblioteca Nacional, sob pena de sofrerem multa de 50 mil réis, 5 centavos
centavos..."^®
0 decreto n9 1825, de 20 de dezembro de 1907, dispõe sobre a remessa obrigatória de dois exemplares das obras
impres-
sas ã Biblioteca Nacional (BN) que deve atuar como órgão
res-
ponsável pelo depósito legal de toda a produção bibliográfica e
divulgar a bibliografia brasileira corrente.
Reter toda produção intelectual do país
pais
num
depósito
unico e divulgá-la
único
divulgã-la de maneira metódica, constitui o instrumento
inicial de se ter conhecimento de tudo o que é produzido no pais.
país.
E o primeiro passo para o controle e preservação
da
produção
bibliográfica nacional.
A publicação da bibliografia brasileira feita de maneira
metódica, objetiva, correta em intervalos
indispensável.
regulares de tempo é
A lista periódica de lançamentos é que possibi-
lita conhecer o verdadeiro movimento editorial do pais.
país.
^CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO S& SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE
LIVROS. Catalogação na fonte; informações para
editores,
editores. "
são Paulo, Rio de Janeiro, 1978. p.5.
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ANDRADE, p.73.
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JÇs?
♦
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A bibliografia nacional oficializada é o Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, com
periodi-
cidade trimestral.
4. ATIVIDADE EDITORIAL EM CURITIBA
4.1. 0 QUE ÊÉ UMA EDITORA
A conceituação de editora foi a primeira dificuldade encontrada ao se tratar da atividade editorial em Curitiba.
Apesar da indústria do livro encontrar-se em
progresso,
o mercado editorial local é pequeno, o que faz com que cada empresa adquira características e peculiaridades próprias.
Podem
ser classificadas em tres (3) categorias: editoras industriais,
editoras comerciais e editoras industriais-comerciais.
industriais-comerei ais.
As editoras industriais são aquelas que possuem o parque gráfico, produzem o produto-1ivro. Agem como
empresas
de
prestação de serviço, obedecendo aos esquemas dos clientes.
Os
livros são compostos e impressos de acordo com aso1icitaçao
a solicitação dos
autores. As edições são entregues aos que as encomendam, e
tes fazem a própria divulgação e distribuição de suas
es-
publica-
ções. As editoras limitam-se a imprimir o original que lhes foi
apresentado.
As editoras comerciais são aquelas que nao
não contam
com o
parque industrial próprio e utilizam para a impressão dos
li-
vros, gráficas locais ou atá
até mesmo, de outras localidades
do
pais, propondo-se a editar, basicamente, obras de autores parapaís,
naenses ou residentes no Paraná.
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Estas firmas investem no
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- . das publicações
.
~
pertorio
recentes das editoras brasileiras". 9
3.3. OEPOSITO
depOsito tEGAL
legal
"E do começo do século um decreto que
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obriga os
impres-
sores (não os editores) a enviar dois exemplares de cada uma de
soras
suas publicações para a Biblioteca Nacional, sob pena de sofrerem multa de 50 mil réis, 5 centavos..."^®
0 decreto n9 1825, de 20 de dezembro de 1907, dispõe sobre a remessa obrigatória de dois exemplares das obras
impres-
sas ã Biblioteca Nacional (BN) que deve atuar como órgão
res-
ponsável pelo depósito legal de toda a produção bibliográfica e
divulgar a bibliografia brasileira corrente.
Reter toda produção intelectual do país
num
depósito
único e divulgá-la
divulgã-la de maneira metódica, constitui o instrumento
inicial de se ter conhecimento de tudo o que é produzido no país.
E6 o primeiro passo para o controle e preservação
da
produção
bibliográfica nacional.
A publicação da bibliografia brasileira feita de maneira
metódica, objetiva, correta em intervalos
indispensável.
regulares de tempo é
A lista periódica de lançamentos é que possibi-
lita conhecer o verdadeiro movimento editorial do país.
^CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO & SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE
LIVROS. Catalogação na fonte; informações para
editores. "'
são Paulo^
Paulo, Rio
RÍo de Janeiro,
Janeiro,1978.
1978. p.5.
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ANDRADE, p.73.
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II
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A bibliografia nacional oficializada é o Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, com
periodi-
cidade trimestral.
4. ATIVIDADE EDITORIAL EM CURITIBA
4.1. 0 QUE É UMA EDITORA
A conceituação de editora foi a primeira dificuldade encontrada ao se tratar da atividade editorial em Curitiba.
Apesar da indústria do livro encontrar-se em
progresso,
o mercado editorial local é pequeno, o que faz com que cada empresa adquira características e peculiaridades próprias.
Podem
ser classificadas em três (3) categorias: editoras industriais,
editoras comerciais e editoras industriais-comerciais.
As editoras industriais são aquelas que possuem o parque gráfico, produzem o produto-livro. Agem como
empresas
de
prestação de serviço, obedecendo aos esquemas dos clientes.
Os
livros sao compostos e impressos de acordo com a solicitação dos
autores. As edições sao entregues aos que as encomendam, e
tes fazem a própria divulgação e distribuição de suas
es-
publica-
ções. As editoras limitam-se a imprimir o original que lhes foi
apresentado.
As editoras comerciais são aquelas que não contam
com o
parque industrial próprio e utilizam para a impressão dos
li-
vros, gráficas locais ou até mesmo, de outras localidades
do
país, propondo-se a editar, basicamente, obras de autores paranaenses ou residentes no Paraná.
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Estas firmas investem no
li-
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vro, pagam direitos autorais e os distribuem no mercado, inclusive no mercado nacional.
As editoras industriais-comerciais são aquelas
utilizam de suas gráficas para imprimir
o livro
que
se
e responsabi-
lizam-se pela divulgação e distribuição dos mesmos. Oferecem um
auxilio técnico e financeiro ãs publicações.Tais
empresas são,
por isso mesmo, simultaneamente indústria e comércio.
Seu obje-
tivo primordial é promover os autores paranaenses.
Observa-se que em Curitiba o interesse pela
vem se desenvolvendo nos últimos vinte anos.
editoração
Antes, esta
vidade era uma tentativa. Algumas editoras surgiram e
ati-
passado
algum tempo, desapareceram.
Não houve apoio dos autores da época, pois editavam suas
obras em centros maiores, mais bem equipados e mais atualizados
tecnicamente.
te
cnicamente.
Nestas duas últimas
décadas, a atividade encontra-se em
desenvolvimento, houve um processo de modernização.
senta
ainda características conflitantes.
Mas
apre-
Há disparidade
na
produção de livros.
A maioria das editoras vim
vêm tentando que o livro se transforme numa "indústria básica" e cooperar com
o desenvolvimento
cultural do Paraná.
A partir de indagações feitas aos
editores,
a pesquisa
revelou que as casas editoriais estão preocupadas com livros escolares e educativos.Estes constituem grande parte de produção editorial em Curitiba. Procuram suprir a deficiência neste setor.
cm
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CiercacUnicnto
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Ha carência de livros didáticos e paradidáticos tanto no
ensino medio
médio como também no ensino superior.
Devido a falta de livros técnicos,
na tentativa de atender aos estudantes.
editam-se
Apesar de
alegar que isto agrava ainda mais a falta de amor
apostilas
Osman
aos
Lins
livros,
tem sido um valioso auxiliar ao ensino.
4.2. TIRAGEM
Em Curitiba ainda é difícil publicar um livro. A tiragem
média é muito pequena - 10.267 exemplares por edição- em
ção aos países desenvolvidos, cuja tiragem média é de
rela-
"100.000
exemplares por uma edição.
0 processo de educação,
educaçao, de escolarização,
esco1 arizaçao, de alfabetizanao se
çao depende da leitura, mas em Curitiba não
encontra
muita
facilidade em publicar um livro. A maioria das editoras sao pequenas, sem muitos recursos financeiros e imprime livros de rápido consumo, que nada mais são que apostilas melhoradas.
4.3. USO DAS NORMAS DA ABNT
As edições deveriam manter uma certa uniformidade. A organicidade dos livros deveria atender ãs normas lógicas que
ABNT propoe.
propõe.
a
A disciplina do trabalho bem organizado só poderá
valorizá-lo e constitui um fator de maior aceitaçao pelo público.
^^ANDRADE,
ANDRADE, p.l25
p.125
12
^,
~
MAGALHAES, Aluisio et alii. Editoraçao hoje.
ro, Fundação Getúlio Vargas, 1975. p.v
cm
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sj.-,
System
Ciereaclaro«nto
.
Rio de
11
Janei-
�388
A normalizaçao da ABNT éi pouco usada nas editoras locais.
Muitas delas desconhecem estas normas. Apenas 26,7Z
26,7% das
edito-
ras utilizam diretamente, para suas publicações, pelo menos uma
das normas existentes. Conclui-se que 73,33%
73,33Z não se utilizam de
nenhuma das normas.
A maioria dos editores (79,33Z)
(79,33%) desconhecem as norr>as
normas da
ABNT, porém as aplicam, empiricamente, pois quando da impressão
de publicações, baseiam-se em livros de editoras de âmbito
na-
cional .
Isto vem provar que não hã divulgação das normas da ABNT
em Curitiba.
Devem ser divulgadas e mostradas as vantagens que
podem trazer, para estimular o uso das normas e projetos por todos os editores, a fim de efetivar a normalização das
publica-
ções .
4.4. CONTROLE BIBLIOGRÁFICO
Verifica-se que o controle editorial através do ISBN
é
completamente desconhecido pelo meio editorial de Curitiba.
Por que se dã tal situação? Justifica-se o
desconheci-
mento pela falta de divulgação. Sabe-se que o ISBN é um
Código
numérico de iniciativa
Iniciativa estrangeira e de uso muito recente no Brasil.
Somente 46,67Z
46,67% das editoras dizem oferecer exemplares
de
suas publicações ã Divisão de Documentação Paranaense ãa Biblioteca Nacional. Isto quer dizer que não se tem condições de
co-
nhecer a verdadeira situação em termos de produção bibliográfica .
ca.
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Como se sabe, a lei do depósito legal é a solução
para
contornar aqueles obstáculos ã coleta de material bibliográfico
produzido no Pal
Entretanto, ela não é cumprida adequadamen-
te .
4.5.
DIVULGAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE LIVROS
Verificou-se que o principal bloqueio ã atividade do au-
tor paranaense é a falta de divulgação e a má distribuição
do
seu trabalho.
Talvez seja válido repetir que as editoras
classifica-
das na categoria de industriais entregam as edições para os autores que as encomendaram e estes, por sua vez, sujeitam-se
distribuição das publicações por terceiros, que geralraente
geralmente
tem condiçoes de imposição perante as organizações dos
aã
nao
livrei-
ros. E a divulgação das obras é feita através de publicações distribuídas gratuitamente a alguns interessados.
As demais se valem de diversos sistemas. Algumas
zam sedes montadas por firmas especializadas para a
utili-
distribui-
ção de livros em todo o território nacional; outras estabelecem
contatos diretos com as livrarias existentes. Nao existe uma organização distribuidora comum a todas as editoras.
0 que ajudaria a expansao do mercado seria a
divulgação
gratuita que se consegue através da imprensa. Os jornais
gem exatamente o público classe média que tem poder
para adquirir livros.
cm
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atin-
aquisitivo
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ÊÉ perfeitamente válido o apelo ãs organizações trabalhistas de todos os tipos, clubes, sindicatos, associações outras,no
sentido de que auxiliem a capacidade produtiva abrindo novas perspectivas de lazer para os seus associados através da leitura.Estas entidades seriam também igualmente capazes de abrirnovos
abrir novos horizontes para o livro.
5. CONCLUSÃO
AÂ editoração em Curitiba está aos pou
poucos
COS se desenvolvendo,
porém, não há o controle da produção intelec
intelectual.
tual.
os editores dao uma contribuição assistemáti
ass istemática
ca
bliográfico.
Pode-se afirmar inexistente
inexis tente o
Na
verdade,
controle biao .controle
controle
editorial
através do ISBN, que é completamente desconh
desconhecido
ecido pelos editores
locais.
Os editores evitam contatos com as
entidades que congre-
gam a classe, dificultando assim, troca de experiências.
ABSTRACT
An analysis of the eeditorial
ditorial activity in Curitibafrom
Curitiba from the
following aspects: publishe
publisher's
work, use of the Associação
r's Work,
Bra-
sileira de Normas Técnicas (ABNT) rules,of the editorial control
through the
International
Standard
cataloguing in print (CIP), legal
Book
Number
(ISBN)
deposit (Copyright)
(copyright) and
and
book
promotion and sale.
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14
�391
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cm
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Sc a n
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12
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195-212, dez. 1976.
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In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO,, 9, Porto Alegre, 1977. Anais do 9.Congresso BrasiÇÃO
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e Documentação. Porto Alegre, 3 ã è6 de julho de
1977.
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19. PARANÃ. Leis, decretos,etc. Decreto n9 15.645 - de 7
de
agosto de 1964: regulamenta o envio ãa Biblioteca Pública
do Paraná
Pa-raná de obras editadas ou de edição subvencionada por órgão do Poder Executivo do Estado do Paraná. 2f.
20. PLANO integrado de mercado do livro. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação, Brasília, 9^(4/6)
4/6):166-7,
: 166-7 ,
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Informação,
3^(l): 79-86, 1974.
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não
oficial de Curitiba sob o aspecto da contribuição ao controle bibliográfico.Curitiba, Universidade Federal 5õ
5F
Paraná, 1978T
19787 53 p.
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Digitalizado
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�393
CDU 025.45(CDU).001.7(048.072)
025,45(CDU).001.7(048.072)
ATUALIZAÇÕES DA CDU; classe 33
EVANGELINA DE AZEVEDO VEIGA
.
■
■
■
Professora da Faculdade de Bi
blioteconomia e Comunicação da
UFRGS
MARIA OLIVIA BANDEIRA MARTHA
Bibliotecária do Banco Regional
de Desenvolvimento do Extremo
Sul - BRDE - Agência de Floria^
nópolis
nõpolis
,
■ -
RESUMO
Quadro comparativo das classes 333, 337 e
339 da CDU, incluindo índices antigos e atuais.
Comentários sobre as alterações ocorridas, e^^
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trutura atual da classe 33 e trabalho desenvo^
vido pela FID/CCC»
FID/CCC,
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1
1. INTRODUÇÃO
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A 35 Reunião da Comissão IBICT/CDU, realizada no Rio de Janeiro, em
28.07.78, decidiu que os membros da Comissão preparariam,
préparariàih, para impressão,uma
coletaiiea de trabalhos sobre classificação
coletanea
clássificaçao e assuntos afins
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Atendendo a solicitação da presidência
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na ocasião,*
ocasião,
foi o de facilitar o trabalho de bibliotecários que atuam na área
área^ econômica
e que não
nao dispõem de tabelas atualizadas. Entretanto, com aquele trabalho,*a
trabalho, a
área econômica ficou coberta, em termos de classificaçao,
classificação, apenas em sua par^ l,
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te descritiva e aplicada, não incluindo a Teoria econÔraica
econômica (330), Terra e pro_
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priedade (332), Organização econômica e industrial (334) e Comércio (339), as_
suntos estes que também sofreram modificações radicais, cujo conhecimento é
indispensável aos bibliotecários que atuam nesta area.
área. Por isso, elaboramos o
quadro comparativo das classes 333 (transferida para 332), 337 (transferida pa
p£
ra 339) e 339 (transferida, em parte, para 330), com os índices antigos
e
atuais. 0 quadro apresenta quatro colunas com as seguintes informações:
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coluna
coluna
coluna
1
2
3
4
-
índice da edição media
média ou desenvolvida
Verbalização
Transferido para (índice atual)
Verbalização
- Informações nas colunas 1, 2 e 3 indicam transferência de índice sem altera
alter£
ção na verbalização (a)
- Informações nas colunas 1, 2, 3 e 4 indicam transferência de índice com al^
aj^
teração na verbalização (b)
- Informações apenas nas colunas 1 e 2 indicam cancelamento de índice (c)
Coluna 4
Ex.: Coluna 1
Coluna 2
Coluna 3
a)
333.3
Propriedade privada
332.24.012.32
b)
337.91
Tratados de comercio
União aduaneira
339.543.622
c)
339.444
Consumo econômico
Uniões alfandegárias
Como complementação ao quadro comparativo,
cos:parativo, apresentaows
apresentamos comentários
cosientários
s£
S£
bre as alterações ocorridas e um índice alfabético de assuntos para as novas
classes 330, 332, 334 e 339. Sendo este trabalho uma complementação
complesientação ao ante
rior (classe 338), os comentários sobre as alterações ocorridas,
estrutura
atual da classe 33 e o trabalho que vem desenvolvendo a Comissão Central de
Classificação da FID, são os mesmos apresentados naquele trabalho, uma vez
que a classe geral examinada foi a mesma.
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�402
3. CONCLUSÃO
A Comissão Central de Classificação, através de seus diversos órgãos ,
vem se propondo a atualizar a CDU, de acordo com os modernos princípios de
classificação, de modo a torná-la
tornã-la vnoa
uma classificação totalmente facetada.?£
facetada.
ra isto, várias propostas foram apresentadas para que, sem perda de tempo,os
trabalhos fossem iniciados.
Como se sabe, a CDU, baseada no esquema de Dewey e devido ã falta
ini^
in^
ciai de conhecimentos de teoria de classificação, vem sendo desenvolvida e
atualizada de forma muito pouco satisfatória. Embora os membros da CCC te
te^
nham tomado conhecimento de suas deficiências e apontado soluções,
pratica^
mente nada tem sido feito.
Se analisarmos o projeto apresentado, em 1975, por A.F. Schmmidt e J.H.
de Wijn, concordaremos que, de acordo com estudos realizados, a CDU deverá
sofrer uma modificação radical, se quiser corresponder ãs exigências da ind£
xação moderna. Embora este projeto não tenha sido ainda aprovado definitivamente, os membros encarregados das atualizações parecem
parecera ter desconhecido de
liberadamente as soluções apresentadas, as quais seriam de grande valia se
aplicadas, em parte, nas últimas Extensões.
A CDU apresenta uma estrutura basicamente facetada, prejudicada pela má
enumeração dos assuntos. Esta enumeração defeituosa ê uma consequência
da
análise do assunto em facetas feita de forma pouco consistente. Nas modernas
teorias facetadas, a única enumeração das classes nas tabelas ê a da hierar
quia dentro de uma faceta, isto ê, sao
são enumerados apenas os conceitos bás^
bási
cos, não prê-coordenados, dentro de categorias bem definidas
definidas.A
.A CDU,não obser^
obser
vando este principio,
princípio, muitas vezes arrola sob uma classe um conjunto de su^
classes derivadas de categorias diferentes, incluindo, portanto,
conceitos
prê-coordenados nas tabelas.
De acordo com o projeto acima citado, o qual deveria ser realizado em
etapas, o primeiro passo seria justamente a reformulação da CDU quanto a sua
estrutura interna (enumeração de conceitos básicos de acordo com categorias
bem definidas). Por
For que os membros encarregados de atualizar a CDU não tive_
ram ao menos a preocupação de tentar melhorar o esquema no que concerne ique^
ãque
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14
�403
le aspecto? Ao que parece, repetimos aqui, existe iiina
uma atitude deliberada de
ignorar os estudos existentes sobre o assunto, o que é demonstrado
através
da publicação de novas Extensões que se caracterizam por modificações, acres
cimos e transferências de símbolos sem qualquer alteração substancial.substancial.
Se observarmos o quadro geral das atualizações referentes ã Economia ,
concluímos que as alterações se restringem, em sua grande maioria, ã transfe^
transfe_
rência de símbolos, alguns inexplicáveis, como a passagem dos assuntos con
cernentes ao símbolo 333 para 332, onde conceitos compostos são arrolados em
profusão, como se pode ver no exemplo abaixo.
332.021.8
332.72
332.74
Reforma de bens imóveis (0 conceito de refor^
ma já vem expresso
através das div^
sões de ponto de vis^
vis_
ta)
Mercado de imóveis
Preço de imóveis
Por outro lado, o critério adotado anteriormente na CDU de colocar as
questões teóricas de Economia sob o índice 330 e as questões relativas a
sua aplicabilidade em 338 e 339 foi mantido apenas em parte, difilcultm
difilculto
do o trabalho de classificação. Exemplificando: os assuntos Riqueza nacio^
nal. Renda nacional e Consumo, antes sob os índices 339.2/.5, foram transf^
transfe^
ridos para as subdivisões de 330.5. Consequentemente, os assuntos refe^
refe_
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rentes aã Distribuição da riqueza e renda nacionais, assim como o Consumo ,
ficarão, respectivamente, sob os índices 330.526, 330.564 e 330.567.2 ,
tanto do ponto de vista teórico como descritivo. No entanto, no que se r£
re^
fere aos assuntos Desenvolvimento e Crescimento econômicos, as questões
teóricas foram incluídas sob os índices 330.34 e 330.35, reservando-se o
símbolo 338.1 para as obras de caráter descritivo. Por que reunir ques_
ques^
toes relativas áã renda, riqueza e consumo e dispensar questões relat^
tões
vas ao desenvolvimento e crescimento econômicos? Por que nao empregar um
único critério, adotando a analítica .01 que se refere sempre ãs
is questões
teóricas? Seria impossível enumerar este assunto corretamente e vale£
valer^
se dos dispositivos sintéticos existentes na CDU, tanto através dos Aux^
liares especiais como dos Auxiliares gerais? Por que enumerar Economia su^
desenvolvida sob 330.342.21, Economia em desenvolvimento sob 330.342.22
e
Economia altamente desenvolvida sob 330.342.24, se existem os Auxiliares ge_
ge^
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14
�404
rais (1-772), (1-773) e (1-775) caracterizando aqueles conceitos?
No que diz respeito ã aplicaçao prática da nova tabela, achamos conveni
ente salientar alguns pontos que facilitarão o uso da mesma,
mesma.
1. 0 assunto Instrumentos específicos da política de comércio externo, sob o
índice 339.544, possibilita o uso da analítica .02 existente sob o
símbolo
339.13 - Mercado em geral. Observamos, entretanto, que os conceitos exprej^
expre^^
sos por aquela analítica e suas subdivisões, em 339.13.02, são comuns também
aos assuntos correspondentes aos símbolos 330.545/.56, devendo, portanto,ser
sua aplicação de caráter
carátermais
mais amplo, entendendo-se até o símbolo 330.565.
Ex.: Licença de importação - 339.562.025.3
Licença de exportação - 339.564.025.3
2. Os assuntos Riqueza e Pobreza, antes sob o índice 339.11/.12, foram tranj^
tran£
feridos, de acordo com a Extensão 9.3 da FID, para 330.567.4 - Utilização da
renda nacional. Entretanto, considerando-se que Riqueza e Pobreza são conseqUincias da distribuição e não da utilização da renda, os dois assuntos deve^
qUéncias
rão ser classificados em;
em:
330.5640
330.5640
Observe-se que o assunto Riqueza nacional será classificado em 330.52.
3. 0 assunto Política aduaneira, atualmente sob o índice 339.543 (subordinado ãá Política do comércio externo), poderá ser classificado em 336.4 quando
se tratar de Finanças públicas.
Como se pode concluir através do exposto, as modificações apresentadas
nas últimas Extensões não atingem a estrutura da CDU. A análise e síntese ,
processos fundamentais de uma classificaçao facetada, foram substituídas,ina
dequadamente, pela enumeração indiscriminada de assuntos compostos. Estudos
classificaçao, como Hans Uellisch
e^
realizados por teóricos da classificação,
VJellisch e A.C.Fosket en
tre outros, bem como os dos autores do projeto acima citado, não encontraram
eco na CCC que, obstinadamente, se nega a por em prática soluções valiosas
que provam ser a CDU um esquema capaz de persistir no futuro, desde que lhe
sejam aplicadas as devidas reformas. Do contrário, perecerá.
cm
2
3
Digitalizado
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�405
ABSTRACT
Comparativa tables of CDÜ
Comparative
CDU classes 333, 337 and 339, including old and
new numbers. Commentaries
Conmentaries about changes occurred, actual structure of class
33 and developed work by FID/CCC.
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cm
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�406
Indice alfabético de assuntos
Índice
-
Absorção de empresas, 334,751.2
334.751.2
Administração das divisas, 339.746
Agentes de comércio, 339.178.4
Agiotas, 339.178.2
Ajuda
ao desenvolvimento
cooperação econômica interna^
intern^
cional, 339.96
civil
movimento de pagamentos
in
temacionais, 339.726.2
militar
iii
movimento de pagamentos
in
temacionais, 339.726.3
Alfândegas
antidumping, 339.543.328
combativas, 339.543.33
de desenvolvimento, 339.543.324
de exportação, 339.543.37
de importação, 339,543.36
339.543.36
de manutenção, 339.543.322
espécies de, 339.543.3
executivas, 339.543.38
financeiras, 339.543.31
política aduaneira, 339.543
339,543
protecionistas, 339.543.32
retributivas, 339.543.33
Aluguel
forma de comércio, 339.187.62
Análise
de insumo-produto, 330.5.057.7
de mercado, 339.13.017
do "flow of funds", 339.72.015
Antidumping, 339.137.44
Aprovação de divisas para importa^
ção, 339.746.3
Armazéns
instituições de comércb,
comércij, 339.173
sistemas de venda, 339.372.2
Arrendamento
da propriedade, 332.28
perpétuo, 332.285.5
temporâneo, 332.285.6
forma de comércio, 339.187.62
339,187.62
Artesanato industrial, 334.742.2
Aumento do comércio de imóveis,
332.77.025.24
Autarquias,
teoria da economia exterior,
339.9.012.436
Avaliação da propriedade, 332.64
Digitalizado
gentilmente por:
(anexo)
Balanço
comercial, 339.5.053
econômico, 330.532
de pagamentos, 339.72.053
Bazares
sistemas de venda, 339.372.2
339.372,2
Bens, 330.12
comuns, 330.522.6
de capital, 330.123.71
330,123.71
de consumo, 330.123.4
de uso, 330.123.5
domésticos, 330.526.32
econômicos, 330.123
imóveis, 332
arrendados, 332.28
política dos, 332.02
teorias, 332.01
livres, 330.122
públicos, 330.526.34
sujeitos ã pensão
restrições ã'propriedade
ã propriedade terri
torial, 332.252.5
suscetíveis de aumento,330.123.1
suscetíveis de reprodução,
330.123.2
vacantes, 332.248
Blocos econômicos, 339.923
Bloqueio
comércio de imóveis,332.77.025.4
Boicote
mercado, 339.13.025.42
Bolsas
de mercadorias, 339.172
de produtos, 339.172
Bricabraque
comércio de antiguidades,
339.375.5
Bufet
sistemas de venda, 339.371.226
Cadeias de estabelecimentos
comejr
comer^
ciais,_^339.372.84
ciais,
339.372.84
voluntárias, 339.372.842
Cafeterias
sistemas de venda, 339.371.224
Caixas de compensação
organização industrial,334,752.3
industrial,334.752.3
Caixeiros viajantes, 339.178.5
câmara
de artífices, 334.788.2
de profissionais, 334.788.2
câmbio
*
-li/ 11
12
13
14
�407
diferenciado, 339.743.2
equilíbrio, 339.743.053
fixo, 339.743.42
flexível, 339.743.44
política das divisas, 339.743
Capacidade
comercial, 339.132.4
aproveitamento, 339.132.42
de compra, 339.133.3
de consumo, 339.133.2
de distribuição da venda,
339.132.4
>
de produção, 339.132.2
Capital
acumulaçao, 330.146
acumulação,
angariado, 330.142.22
centralização, 330.147
circulação, 330.145
circulante, 330.142.26
coeficiente, 330.356.2
comercial, 330.142.24
como condição de produção,
330.14.012
como fator de produção,
330.14.014
concentração, 330.147
constante e variável,
330.142.21.04
consumo, 330.322.9
de banco, 330.142.222
de empréstimo, 330.142.22
de finanças, 330.142.23
de giro, 330.142.212
de investimento,
Investimento, 330.142.211
de produção, 330.142.21
de usura, 330.142.221
deterioração, 330.142.28
distribuição, 330.144
internacional, 330.144.2
nacional, 330.144.1
em mercadorias, 330.142.27
espécies de, 330.142
exportação de, 339.727.24
fictício, 330.142.28
fixo, 330.142.211
amortização, 330.142.211.4
formação, 330.146, 330.322,
formaçao,
330.567.6
formas de, 330.142
importação de, 339.727.22
intensidade, 330.356.4
investido, 330.142.2
livre, 330.142.1
lucro do, 330.143.1
nova formação, 330.32
permanente, 330.142.211
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Capital
produtividade do, 330.356.3
teorias, 330.14.01
Capitalismo, 330.342.14
clássico, 330.342.141
de estado, 330.342.143
monopolizador, 330.342.142
Cartéis, 334.753
*
de cálculos, 334.753.42
de condições, 334.753.22
de distribuição de lucros,
334.753.44
de exploração, 334.753.27
de exportação, 334.753.26
de ordem inferior, 334.753.2
de ordem superior, 334.753.4
de preços, 334.753.24
de produção, 334.753.28
de quotas, 334.753.44
de racionalização, 334.753.43
de territórios, 334.753.25
Centrais '
de compra e venda, 339.372.843
de troca
comércio de antiguidades,
339.375.8
Centros comerciais, 339.378.2
Ciência econômica, 330.1
aplicaçao de métodos científicos,
330.106
aplicação de métodos matemáticos,
330.105
Cláusula
tratados de preferência alfandegária
colonial, 339.543.642.4
dominial, 339.543.642.2
regional, 339.543.642.6
Cláusula de preferência
comércio exterior, 339.5.025.7
emprego, 339.5.025.72 ’
recusa, 339.5.025.74
Clearing
comércio, 339.162.5
movimento de capitais, 339.727.6
Coletivismo
330.877
escolas doutrinárias, -330.877
Comércio
a domicílio, 339.376.42
a prazo, 339.164.4
a retalho, 339.37
formas de, 339.371
abusos no, 339.192
medidas contra, 339.192.05
açambarcador, 339.338
11
12
13
14
�406
Comércio
ambulante, 339.172.2
ativo, 339.167.1
colonial, 339.5.012.438
com resíduos, 339.375.6
cooperativista, 339.16.012.34
de antiguidades, 339.375.2
de antiquãrios, 339.375
de bens imateriais, 339.166.5
de caravanas, 339.177.4
de comboios, 339.177.6
de compensação, 339.162.5,
339.167.3
de compra, 339.162.3
de gêneros alimentícios,
339.166.82
de gêneros não alimentícios,
339.166.84
de imóveis, 332.7
aumento, 332.77.025.24
bloqueio, 332.77.025.4
especulativo, 332.76
não especulativo, 332.77
regularização, 332.77.025.22
de mascates, 339.177.3
de matérias primas, 339.166.2
de mercadorias usadas, 339.375
necessários,339.163.2
de objetos necessários,339.1632
de ocasião, 339.376
de produtos acabados, 339.166.4
de produtos semi-industrializados, 339.166.3
de segunda-mão, 339.375.3
de trânsito, 339.168.6
de troca, 339.162.2
de venda, 339.162.4
direto, 339.35
em áreas públicas, 339.177
especial, 339.168.4
espécies de, 339.16
especulativo, 339.163.4
estatal, 339.16.012.332
exercido por funcionários,
339.376.44 _
exercido por não comerciantes,
339.376.4
exterior, 339.5
externo, 339.5
comunicações no, 339.56
monopólio, 339.524
movimento de, 339.56.055 •
organização, 339.52
política, 339.54
sistema, 339.5.012
na economia de mercado,
339.5.012.23
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Comércio
externo
sistema
na economia planifiçada,
planificada,
339.5.012.24
teoria, 339.5.01
teorias, 339.5.018
formas de, 339.18
geral, 339.168.2
ilegal, 339.194
intermediários do, 339.178
internacional, 339.5
interno, 339.3
liberdade de, 339.543.012.42
livre, 339.5.012.42
política aduaneira,
339.543.012.42
teoria da economia externa,
339.9.012.42
marítimo, 339.165.4
na economia de mercado,
339.16.012.23
na economia planificada,
339.16.012.24
passivo, 339.167.2339.167.2
por atacado, 339.33
privado, 339.16.012.32
quase por atacado, 339.34
questões diversas, 339.379
redes de, 339.378
socialista, 339.16.012.24
temporário, 339.376.2
terrestre, 339.165.2
Comissão comercial, 339.154
Comportamento econômico
elementos fisicopsicológicos,
fisicopsicolõgicos,
330.16
Compra
formas de comércio, 339.186
Comunidades econômicas, 339.923
Concessão de crédito,
finanças internacionais, 339.727
Concorrência, 339.137.2
de preços, 339.137.23
desleal, 339.137.27
medidas contra abusos,
339.137.2.025
na qualidade, 339.137.24
nascondições, 339.137.25
Condições
da produção, 330.111.6
e as forças produtivas
330.111^8
de distribuição, 330.111.64
de fornecimento, 339.182
de pagamento, 339.183
�409
Confederações, 334.76
de caráter econômico, 334.78
de empresas autônomas, 334.767.2
de empresas coin
com autonomia reduzida, 334.767.3
de empresas não
nao autônomas,
334.767.4
transitórias, 334.767.22
Consumo, 330.567.2
capacidade de, 339.133.2
de bens industrializados,
3^.567.223
330.567.223
de gêneros alimentícios,
330.567.222
de serviços, 330.567.224
do produto social, 330.544.2
em unidades de valor,
330.567.22.052.8
em unidades naturais,
330.567.22.052.7
pesquisa do, 339.133.017
privado, 330.567.22
social, 330.567.4
teorias do, 330.567.22.018
Contabilidade nacional, 330.53
• Contas da nação, 330.534
Contrastes econômicos, 339.982
Contratos
política das divisas, 339.742
Contratos de capital
movimento de pagamentos interna
cionais, 339.725
reinvestimentos de, 339.725.2
Contribuição para organizações in
temacionais
movimento de pagamentos
iii
in
temacionais, 339.726.7
Convênios
das moedas, 339.742.2
de compensarão,
compensação, 339.742.4
de cooperação
organizaçao industrial,
organização
334.752
de pagamentos, 339.742.3
política das divisas, 339.742
Convertibilidade, 339.744
Convertibilidadei
parcial, 339.744.2
total, 339.744.4
Cooperação econômica
entre empresas, 339.944
entre estados, 339.942
internacional, 339.92
Cooperativas, 334.1/.6
de compras, 334.4.095.1
de consumo, 334.5
de crédito, 334.2
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Cooperativas
de fornecimento, 344.4.095.1
de produção, 334.6
de seguros, 334.3
agrícola, 334.35
contra acidentes, 334.338.1
contra fogo, 334.311
de transportes, 334.32
de vida, 334.33
de trabalhadores, 334.6
de utilização, 334.4.095.3
de venda, 334.4.095.5
econômicas, 334.4
em geral, 334.1
Coprodução
economia exterior, 339.94
Copropriedade, 332.24.012.324
Corporações
Corporaçoes
organizações industriais,
334.784
Corretores, 339.178.2
Crédito
concessão
finanças internacionais,
339.727
direitos internacionais do,
339.727.732.44
instituições internacionais para,
339.727.732.4
movimento de capitais,339.727.7
Crescimento economico, 330.35
Crescimento'economico,
desequilibrado, 330.358.2
equilibrado, 330.358
extensivo, 330.352
fatores determinantes do,
330.354
intensivo, 330.353
Crise monetária internacional,
339.747
Custos
de exposições
movimento de pagamentos inte_r
inte£
nacionais, 339.724.56
de propaganda'
propaganda
movimento de pagamentos inter^
nacionais, 339.724.54
Depósito
formas de comércio, 339.187.64
Desenvolvimento
da produtividade, 330.341.1
das relações da produção,
330.341.2
econômico, 330.34
espécies de, 330.34.014
fatores do, 330.341
graus de, 330.342
*
11
12
13
14
�410
Desinvestimento,
Des
investimento, 330.322.9
Despesas do governo
movimento de pagamentos internet
intern^
cionais, 339.724.8
Desvalorização da propriedade,
332^6.055.3
Dimensão
da propriedade, 332.22.055.6
econômica, 330.131.3
Dinâmica econômica
experimental
escolas doutrinárias,
330.832.6
racional
escolas doutrinárias,
330.832.4
Discriminação
política do comércio exterior,
339.545
Distribuição
da renda nacional, 330.564
da riqueza nacional, 330.526
Dívida externa, 339.72.053.1
Dividendos
renda proveniente de bens,
330.564.222.6
Divisão do trabalho
economia exterior, 339.91
Divisas
administração das, 339.746
aprovação para importação,
339.746.3
liberação para exportação,
339.746.5
política das, 339.74
política de mercado das,
_ 339.745
Doações
mercado, 339.13.027
movimento de pagamentos interna^
intema^
cionais, 339.726
Doutrina
econômica, 330.101
racional,330.101.3
dedutiva e racional,
330.101.3
empírico-descri ti\a,330ll01.2
ti^a,330Ll01.2
normativa e teleolõgica,
330.101.4
marxista, 330.85
desenvolvimento, 330.853
formação, 330.852 .
marxista-leninista, 330.85
desenvolvimento,330.856/. 858
formação, 330.854
Doutrinas econômicas, 330.8
anarquistas, 330.862
antroposõficas, 330.876
antroposôficas,
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Doutrinas econômicas
corporativista-socialista,
330.865
estatais, 330.878
da igreja católica, 330.875.2
das igrejas protestantes,
330.875.3
dirigísticas, 330.878
do fabianismo, 330.864
do século XX, 330.83
do socialismo racional, 330.863
dos Papas, 330.875.24
jurídico-sociais, 330.87
keynesiana, 330.834
livres, 330.824
marxista, 330.85
não marxistas, 330.86
reformistas, 330.861
religiosas,
reli|iosas, 330.875
nao cristãs, 330.875.5
revisionistas, 330.861
social-democráticas, 330.861
socialistas, 330.85
solidarísticas, 330.873
Dumping, 339.137.42 .
Econometria, 330.115
Economia
altamente desenvolvida,
330.342.24
capitalista, 330.342.14
comunista, 330.342.152
desenvolvida, 330.342.23
dinâmica da, 330.3
em desenvolvimento, 330.342.22
estacionária, 330.34.014.1
exterior, 339.9
teoria, 330.9.01
familiar, 330.342.111
fins da, 330.112
formas primitivas, 330.342.11
internacional, 339.9
prognósticos, 339.977
livre, 330.342.172
objetos da, 330.12
privada, 330.567.28
cálculo da, 330.567.28.051
problemas especiais de método,
330.101.5
progressista, 330.34
social de mercado, 330.342.146
social-empírica, 330.101.22
socialista, 330.342.151
subdesenvolvida, 330.342.21
sujeitos da, 330.117
tribal, 330.342.112
vinculada, 330.342.173
12
13
14
�411
Elasticidade
da oferta, 339.132.057.2
da procura, 339.133.057.2
Embargo
política do comércio
comercio exterior,
339.545
Empresas, 334.7
de arrendamento, 334.728
fusão de, 334.751
grandes, 334.746.2
individuais, 334.722.2
medias,
médias, 334.746.3
mínimas, 334.746.5
multinacionais, 334.726
mistas, 334.726.012.35
privadas, 334.726.012.32
públicas, 334.726.012.33
participaçao através de ações,
334.751.4
pequenas, 334.746.4
privadas, 334.722
privadasi
9'
públicas, 334.724
estaduais, 334.724.6
municipais, 334.724.2
nacionais, 334.724.8
regionais, 334.724.4
tamanho das, 334.746
união de, 334.751 *
Empréstimos internacionais,
339.727.3
a curto prazo, 339.727.3.058.2
a longo prazo, 339.727.3.058.4
a médio prazo, 339.727.3.058.3
Escolas doutrinarias,
doutrinárias, 330.8
clássicas, 330.82
classicas,
de Cambridge, 330.831.4
ética, 330.826
histórico-sociolõgicas,330.828
historico-sociol5gicas,330.828
indutiva francesa, 330.838
londrina, 330.831.5
marxista-leninista, 330.85
matemática, 330.832
neoclássicas, 330.831
neoclassicas,
neo-românticas, 330.827.5
otimistas liberais, 330.822
psicológicas, 330.831
romântica, 330.827
sistema industrial, 330.821
socialistas,
anteriores a Marx, 330.84,
330.849
inglesas, 330.844
Especulação imobiliária, 332.76
Estabelecimentos comerciais,
339.372.8
com sucursais, 339.372.84
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Estabelecimentos comerciais
isolados, 339.372.81
Estoques, 330.123.3
Expansão
Expansao comercial, 339.152
Exploração da terra, 332.3
coletiva, 332.38.012.34
espécies, 332.38
privada, 332.38.012.32
pública, 332.38.012.33
pela comunidade,
332.38.012.334
pelo Estado,
_332.38.012.332
Exportação, 339.564
de acordo com paises compradores, 339.564.4
de acordo com paises consumidores, 339.564.2
*
de capital, 339.727.24
Exposições comerciais,‘339.174
comerciais, 339.174
Fabricas,
Fábricas, 334.744.2'
334.744.2
grupo de, 334.744.3
Fatores da produção, 330.111.4
Feiras comerciais, 339.174
Feudalismo econômico, 330.342.13
Fideicomisso
restrições iâ propriedade territorial, 332.252.4
‘
Finanças internacionais
comércio, 339.7
Fiscalizaçao
mercado, 339.13.025.2
Fisiocratisfiip, 330.813
Fisiocratisito,
Formaçao
Formação
da renda nacibnal,
naci^onal, 330.562
do capital, 330.146, 330.322,
330.567.5
do PIB, 330.552
do PNB, 330.552
do produto social, 330.542
Fornecimento
'
condições de, 339.182
9
mercado de, 339.146.2
movimento de compra e venda,
339.144
Fourrierismo, 330.843
Fretes
movimento de pagamentos interna
interna^
cionais, 339.724.2
Função da produção, 330.356.7
Fusão de empresas, 334.751
total, 334.751.6
Ganho comercial,
339.15.054.22
Garantias,
‘
mercado, 339.13.027.3
11
12
13
14
�412
Garantias
movimento de pagamentos interna
interM
cionais, 339.724.4
Gastos
com bens
industriais,
330.567.227
com gêneros alimentícios,
330.567.226
com serviços, 330.567.228
GATT, 339.54:061.2(100)
Grandes emgresas, 334.746.2
Gratificações
movimento de pagamentos interna
cionais, 339.724.52
Grêmios
organizações industriais,
334.782
Guerra
alfandegária, 339.548
comercial, 339.548
econômica,339.986
monetária, 339.748
Guildas
organizações industriais,
334.782
Holdings, 334.756
Ifoldings,
Imóveis, 332
332.
comércio, 332.7
aumento, 332.77.025.24
bloqueio, 332.77.025.4
especulativo, 332.76
não especulativo, 332.77
regularização, 332.77.025.22
distribuição, 332.774
mercado, 332.72
oferta, 332.722
preço, 332.74
aumento, 332.74.055.2
diminuição, 332.74.055.3
fiscalização, 332.74.021.24
mudança, 332.74.055
política, 332.74.021
regulamentação,332.74.021.22
suspensão, 332.74.021.4
procura, 332.723
renda, 332.68
Importação, 339.562
a baixo preço,
mercado, 339.137.47
de acordo com paises compradores, 339.562.4
de acordo com paises produtores,
339.562.2
de capital, 339.727.22
Imposto alfandegário adicional,
339.543.326
Digitalizado
gentilmente por:
Individualismo moderado, 330.823
Indústria
caseira, 334.742
como forma de organização,
334.744 _
Industrialização, 330.341.424
Institucionalismo , 330.837
Instituições internacionais
de compensação, 339.727.732.6
para concessão de crédito,
339.727.732.4
Integração
cooperação econômica internacional, 339.922
Investimentos, 330.322
autônomos, 330.322.013.2
brutos, 330.322.014.2
critérios de, 330.322.01
dimensão de, 330.322.014
em capital fixo, 330.322.21
em equipamento, 330.322.212
em provisões,
provisoes, 330.322.23
estrangeiros, 339.727.22
induzidos, 330.322.013.4
líquidos, 330.322.014.3
na construção, 330.322.214
no estrangeiro, 339.727.24
privados, 330.322.12
públicos, 330.322.14
rentabilidade dos, 330.322.5
medida da, 330.322.54
Joint ventures,
cooperação econômica, 339.944.2
Juros
renda proveniente de bens,
330.564.222.4
330^564.222.4
Leis econômicas, 330.11, 330.113
caráter universal, 330.113.2
modo de ação,
açao, 330.113.6
relatividade histórica,330.113.4
Liberalismo, 330.82
Liberação de divisas na exportação,
339.746.5
Liberalização
teoria da economia exterior,
339.9.012.421
Liberdade de comércio
absoluta, 339.543.012.422
com fiscalização aduaneira,
339.543.012.424
Licenças
movimento de pagamentos interna
cionais, 339.724.6
Liquidação,
formas de comércio, 339.187.28
Liquidez internacional, 339.721
�413
Lojas, 339.372
*y.
de descontos, 339.372.4
de preços únicos, 339.372.3
especiais, 339.372.7
mistas, 339.372.6
Macroeconomia, 330.101.541
Manufaturas, 334.743
Mardeting, 339.138
Marxismo, 330.85
Médias empresas, .334.756.3
334.756.3
Mercado, 339.13
análise, 339.13.017
autorizaçao, 339.13.025.3
. concessões, 339.13.025.3
contingentizaçao, 339.13.025.5
de fornecimento, 339.146.2
de imóveis, 332.72
de venda, 339.146.4
doações, 339.13.027
adiantamentos, 339.13.027.2
concessões de créditos públi
púbH
COS, '339.13.027.5
339.13.027.5
garantias, 339.13.027.3
saneamento, 339.13.027.7
subvenções, 339.13.027.4
equilíbrio, 339.13.053
perturbações, 339.13.053.1
espécies, 339.13.012
339.13.012
estrutura, 339.13.0l2
fiscalização, 339.13.025.2
influência do, 339.13.024/.025
instituições de comércio,
339.175.2
interdições, 339.13.025.4
internacional do capital e do
dinheiro, 339.72
livre, 339.13.012.42
monetário internacional, 339.722
monopollstico, 339.13.012.434
monopolístico,
nacionalização, 339.13.025.87
oligárquico, 339.13.012.432
pesquisa de, 339.13.017
proibigoes,
proibições, 339.13.025.4
proteção, 339.13.025.3
moral, 339.13.028
rapidez de saturação, 339.133.5
regulamentação, 339.13.025^2
339.13.025.2
regulamentado, 339.13.013.43
reprivatizaçao,
339.13.025.88
restrições, 339.13.025.4
com relação
relaçao aã origem geográfica, 339.13.025.42
com relação
relaçao áã segurança
e
saúde pública,
339.13.025.44 ,
cm
Digitalizado
gentilmente por:
, Mercado
restrições
com relação is
ás pessoas,
339.13.025.43
teoria, 339.13.01
339.13.012.1
transparência do, 339.13.012..T.
Mercantilismo, 330.812
alemao, 330.812.3
espanhol, 330.812.5
francês, 330.812.4
inglês, 330.812.2
italiano, 330.812.5
Métodos
científicos aplicados iá economia,
, 330.106
de produção, 330.111.2
matemáticos aplicados iã economia,
330.105
Microeconomia, 330.101.542
Microempresas, 334.746.5
Missões comerciais, 339.522.3
externo,
Monopólio do comércio
comércio.externo,
339.524.. r
339.524
Monopólios, 334.75
medidas contra, 334.75.025
Moradias
restrições ái propriedade
propriedadq territorial, 332.252.7
g,-.- Morgado
- , , ,,, - *
restrições iá propriedade territorial, 332.252.2
Movimentação do estoque
reexportaçao, 339.565.7
Movimento
alfandegário, 339.565.4
corporativista, 330.874
de capitais, 339.727.2
de compensação, 339.727.6
de compra e venda, 339.142
estrutura, 339.142.012.
339.142.012
rapidez, 339.142.058
volume, 339.142.055
de pagamentos intemacicnais, 339.72
Organizações para, 339.727.73
keynesiano, 330.834
Movimentos
conjunturais, 330.33.012
causas, 330.33.015
econômicos, 330.3
Mudanças estruturais;
estruturais, 330.341.4
Nacionalismo econômico, 339.984
Nacionalizaçao
da propriedade territorial,
332.26.025.87
do mercado, 339.13.025.87
Neoliberalismo.330.831.8 ,
11
12
12
13
13
14
14
�414
Neomarginalismo francês, 330.831.6
Nível de vida, 330.59
OCDE, 339.92:061.1
Oferta, 339.132
ativa, 339.132.6
de imóveis, 332.722
elasticidade da, 339.132.057.2
influência da, 339.132.024
superior ã procura, 339.132.053.2
Orçamento nacional, 330.534.4
Organizaçao
Organização
dos consumidores, 339.379.8
econômica, 334
formas de, 334.012
na economia de mercado,
334.012.23
na economia planificada,
334.012.24
horizontal, 334.008.052
vertical, 334.008.051
industrial, 334.7
Organizações
de empregadores, 334.786
econômicas com
ccm funções administrativas, 334.788
para o movimento de pagamentos,
339.727.73
Factos
alfandegários, 339.542.26
comerciais, 339.542.22
de mercadorias, 339.542.6
de pagamentos, 339.542.24
Pagamentos
provenientes de mercadorias,
339.723
provenientes de serviços,
339.724
Participação cm
em empresas através
de ações, 334.751.4
Patentes
movimento de pagamentos interna
cionais, 339.724.6
Pequenas empresas, 334.746.4
Perda comercial, 339.15.054.23
Pesquisa
de mercado, 339.13.017
do consumo, 339.133.017
Planejamento econômico internaci£
nal, 339^97
Planos econômicos internacionais,
339.97
comuns, 339.976.4
coordenação, 339.976.2
PNB, 330.55
cálculo, 330.55.051
cm
Digitalizado
gentilmente por:
PNB
formação
de acordo com ramo da economia, 330.552
de acordo com sujeito da ec£
nomia, 330.554
utilização, 330.556
Política
aduaneira, 339.543
protecionista,339.543.012.435
da economia exterior, 339.9
das divisas^
divisas, 339.74
de integração
cooperação econômica intemjs
intemja
cional, 339.924
de mercado de divisas, 339.745
do comércio externo, 339.54
do solo, 332.02
cooperativista, 332.02.012,34
estatal, 332.02.012.332
privada, 332.02.012.32
pública, 332.02.012.33
econrânica
econômica internacional, 339.97
protecionista, 339.54.012.435
Pool, 334.753.46
Postulados econrânicos,
econônicos, 330.131
Poupança privada, 330.567.25
Preço de imóveis, 332.74
aumento, 332.74.055.2
diminuição, 332.74.055.3
fiscalização, 332.74.021.24
mudança, 332.74.055
política, 332.74.021
regulamentação, 332.74.021.22
suspensão, 332.74.021.4
Preferência alfandegária,339.543. 64
tratados de, 339.543.642
Pricipios econômicos, 330.131
Pricipios'
Processo
de circulação, 330.314
de reprodução, 330.313
dé
Procura, 339.133
de imóveis, 332.723
dinâmica e estrutura, 339.133.6
elasticidade, 339.133.057.2
espécies, 339.133.4
influência, 339.133.024
pesquisa, 339.133.017
Produção
condições de, 330.111.6
meios de, 330.123.7
métodos de, 330.111.2
Produtividade do terreno, 332.66
aumento, 332.66.055.2
diminuição, 332.66.055.2
Produto social, 330.54
II
12
13
14
�,s415
ú4l5
Produto social
,
cálculo, 330.54.051
componentes, 330.546,
330.546
consumo, 330.544.2
diminuição, 330.54.055.3
estagnação, 330.54.055.4
formação, 330.542
incremento, 330.54.055.2
liquido, 330.56
cálculo, 330.56.051
utilização, 330.544
utilização,,
Prognostico da economia intemacio
339.977
“
nal, '339.977
,
Propriedade, 332
aquisição, 332.22
arrendada, 332.28
avaliação, 332.64
coletiva, 332.24.012.324 ,
..comunal,
comunal, 332,24.012.334 j,,
de família, 332.24.012.323
de sociedades cooperativas
cooperativas,! 332.24.012.34
,
.
de sociedades de capital, ,
332.24.012.325
desvalorização,
332.6.055.3
dimensão, 332.22.055.6 ’
dimensão:,,
espécies, 332.24
espécies,'332.24
estatal, 332.24.012.332 . •,. „
ii ; expropriação-,
expropriação, 332.264.3/'.4£,.
332.264.3/.4 s,
. grande, 332,22.055.62 - - ! ,
332.22.055.63
/
média, 332.22.055.63-,
mínima, -332,22
332.22.055.65
.055.65 ;
■ 'i
não morta, 332.24.012.327
332.24.012;327 i-t-iT
! í-ir
pequena, 332*22.055.64
332.22.055.64
, ,,j
privaçao, ,332.264.2
privação,
332.264.2 - . . -t l;„ j
privada, 332*24.012.32
332,24.012.32 / í-,-. '
proteção, 332,27332.27 .
;
péblica, 332,24.012.33 s, -? : ,
pública,332;24.012.33
reforma*
332.021.8
reforma, 332.021,8
territorial, 332.2
territorial,.
i
formaçao social,
formação
social,-332.262
332.262
limitações, 332.26
,t
restrições, 332.25
332,25
-y.
- vinculada, 332.-252
332.252 ' ■ , í-' i.i.:■
valor, 332.6
-■ ;, j j
valorização, 332.6.055.2
^
Proteção
, ■ .
ã bandeira
.
.
tratados comerciais, : .
339.542.46
mercado, 339.13.025.3 Protecionismo
r ' .
imperialista, 339.5.012.438
organizaçao do comércio
,exte
exte^
rior, 339.5,012.435
339.5.012,435,i.Z
y
Digitalizado
gentilmente por:
Protecionismo
política aduaneira,
-339.543.012.435
339.543.012.435
‘
teoria da economia exterior,
339.9.012.435 '
'•339.9.012.435
Provisões, 330.123.3, '330.522.4
330.522.4
Quota
’
de corte do lucro do capital,
330.143.122
. ■ T- ^
de investimento, 330.322.014.6
de mais valor, 330.143'.'22
330.143.22
do lucro, 330.143.12■
330.143.12
' ‘
Redes comerciais, 339.378
' '
centralizadas, 339.378.008.041
descentralizadas,
descentralizadas,"
‘
339.378.008.042
Redistribuição ■
Redistribuiçãò
'■•■•
da renda nacional,
nacional,' 330.565'
330.565
da riqueza nacional, 330.526
Reexportação, 339.565
339,565 ■'
Regulamentação do mèrcado,''
mercado,- '
339.13.025.2
339.13.025.2'
-fi
Reinvestimento idé
de contratos de capital, 339.725.2
Relações
'
''
' comerciais, 339.56
"-7econômicas internacionais,339.9
internaclonáis,339.9
Remuneração do trabalho
“.ííA
movimento de págáíaéntos
págaínéntos intèrna
interna
cionais, 339
339.'"724.7"*''^
"
:<724.
Renda
' •
- '
" í’
''dà'‘'terra,
■da" terra, "332;68
'''332;68 •*-'■ ' *
de empresas-'coopétâtivas,
empresas cooperativas,
330;564.64 ^ ■
? “y *í
de emprièsas
emprésas estafcais*330.’564.62
estatais;330J564.62
de empresas sóciáiizadãs,
sociàiizadãs,
="330;S64.6
330;Sè4.6 ;^-.
de imóveis,
imóveis ,’’332.68
332.68
■" «.'.íí4
deduzida, 330.566,24
330.566.24
-- .
trIbuiçãoida, "330Z564
330.564
'
■?’dis
distribuiçãoída,
em befts',
beds , 33Ô';566í62í
33Ö';566;62t '''r '
em dinhéifo;
dinheiro; 330.'5Í66;63
330.566;63
Z"*
em serviços, 330.566.622 ‘“
^âspééies',
'^èspééíes, 330.-566.2 ■'= ■ í>*í
formas, 330.566.6
sj; gíobál *dâ
dá 'í)opiiláçãò
população,,'''330
"530.'S64.2
'• 'èíbbáí
.'S64.2
iiâcional, 330.56 ‘
r, .^ nácional^'
'rJ-í
distribuição, 330.564 ■ “ '
formação, 330,562/.563
formação,'330.'562/.563
utilização, 330.567
natural, 330.566.22
primitiva, 330.566.22
privada, 330.564.22
proveniente de
atividades autônomas,
330.564.24 '
♦
11
12
13
14
�416
Renda
proveniente de
atividades empresariais,
330.564.224
atividades não autônomas,
330.564.26
bens, 330_^564.222
330^564.222
redistribuição, 330.565
teorias, 330.564.018
Rendimento
do Estado, 330.564.4
do terreno, 332.66
econômico, 330.131.5
máximo, 330.131.52
renda proveniente de bens,
330.564.222.2
Representação estrangeira
organização do comércio
comercio exte339.522
Reprivatização
mercado, 339.13.025.88
propriedade territorial,
^ 332.26.025.88
Reservas, 330.123.3
Restrições
política do comércio exterior,
330.545
Riqueza
do solo, 330.15
nacional, 330.52
cálculo, 330.52.051
de acordo com sujeito da £
e^
conomia, 330.526.3
distribuição, 330.526
potencial, 330.524
real, 330.522
redistribuição, 330.526.5
Risco econômico, 330.131.7
Royalties
movimento de pagamentos inte£
intejr
nacionais, 330.724.6
Saint-Simonismo, 330.842
Salários
renda individual, 330.564.262
Saldo
ativo das divisas,339.722.053.2
negativo das divisas,339.722.053.3
Self service
Sel£
Service
sistema de venda, 339.371.24
Serviços, 330.123.6
comerciais
receita proveniente de,339.15
rendimentos provenientes de,
339.156
de encomendas
comércio,339.188.22
formas de comircio,339.188.22
Digitalizado
gentilmente por:
Serviços
por meio de cartas
formas de comércio,339.188.24
foivias
Setores socioeconômicos, 330.111.66
Sindicatos
organizações industriais, 334.754
Sistema colonialista
teoria da economia exterior,
339.9.012.438.2
Sistema neocolonialista
teoria da economia exterior,
339.9.012.438.4
Sistemas de venda, 339.371/.372
Sociedades
de capital, 334.722.8
de economia mista, 334.723
empresas, 334.722.6
Socialismo
até o final do séc. 18, 330.841
utópico, 330.84
Subconsumo,
Subconsumo^ 330.567.22.053.3
Subestimaçao
política das divisas,
339.743.053.3
Subinvestimento, 330.322.4.053.3
Subvenções
mercado, 339.13.027.4
Superconsumo, 330.567.22.053.2
Superes timação
Superestimação
política das divisas,339.743.053.3
Superinves timentos, 330.322.4.053.2
Superinvestimentos,
Supermercados
sistemas de venda, 339.372.5
Tarifas alfandegárias, 339.543.4
constantes e globais, 339.543,43
339.543*43
diferenciais, 339.543.46
excepcionais, 339.543.642.66
graduais, 339.543.45
preferenciais, 339.543.42
proporcionais, 339.543.44
Tecnocracia, 330.836
Teoria do equilíbrio, 330.832.2
Teorias
do comércio externo, 339.5.018
do crescimento econômico,330.835
econômicas, 330.8
Terras, 332.3
conservarão, 332.37.055.4
exploração, 332.3
impróprias para exploração^ 33232
332.32
conserva
medidas para melhoria e conserv£
ção, 332.37
melhoria, 332.37.055.2
não cultivadas, 332.332.2
não utilizadas, 332.332
suscetíves de exploração, 332.33
JÇs?
♦
11
1
12
12
1
13
13
14
14
�417
Terrenos
a serem utilizados, 332.334.2
baldios, 332.332.4
conservação, 332.37.055.4
desvalorização, 332.6.055.3
escassez, 332.5.053.3
332.5.053,3
melhoria, 332.37.055.2
necessidade, 332.5
procura, 332.5
produtividade, 332.66
utilização, 332.334
fatores que influenciam,
332.36
intensidade, 332.34
utilizados, 332.334.4
valor, 332.6
aumento, 332.6.055.2
332.6,055.2
compensação,
compensarão, 332.6.055.5
diminuição, 332.6.055.3
valorização,, 332.6.055.2
Trabalho
a domicilio, 334.742.42
caseiro assalariado, 334.742.4
sob encomenda, 334.742.44
Tratados
aduaneiros, 339.543.2
comerciais, 339.542
de comunicação aérea,
339,542.44
339.542.44
de navegação, 339.542.42
de preferências alfandegárias,
339.543.642
Troca
formas de comércio, 339.185
Trustes, 334.757
Turismo
movimento de pagamentos interna
cionais, 339.724.1
União
das moedas, 339.738
de compradores, 339.379.6
de empresas, 334.751
forçada, 334.751.025
de oportunidades, 339.736
Uniões
alfandegárias, 339.543.622
cooperativas, 334.763
de acordo com grau de autonomia,
334.767
de acordo com ramo da indústria,
334.764
de empresas na economia planifi
cada, 334.76
econômicas, 339.923
entre empresas, 334.75
territoriais, 334.762
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Usufruto
formas de comércio, 339.187.64
Utilidade, 330.13
limites, 330.132.2
social, 330.131.5
Utilização
da renda nacional, 330.567
de terrenos, 332.334
controle, 332.54
do PIB, 330.556
do PNB, 330.556
do produto social, 330.544
Valor
comunitário, 330.133.6
da mão-de-obra,
mao-de-obra, 330.133.8
de compensação, 330.133.4
estimaçao, 330.132.6
de estimação,
de rendimento, 330.133.2
de troca, 330.133.3
de uso, 330.133.1
dos imóveis, 332.6
critérios, 332.63
de mercado, 332.622
especial, 332.628
fiscal, 332.624
ratificação, 322.77.025.3
econômico, 330.133
individual, 330.133.6
leis do, 330.13, 330.135
medição do, 330.133.7
teoria
da economia do trabalho,
330.138.13
do custo da produção,
330.138.11
do custo da reprodução,
330.138.12
do terreno, 332.6
do valor do tempo de trabalho^
trabalhcç
330.138.15
do valor do trabalho,
330.138.14
dos limites da utilidade, 330.138.2
teorias, 330.138
negadoras, 330.138.8
objetivas, 330.138.1
subjetivas, 330.138.2
subjetivas,,
Valores imobiliários,332.6.055.2
Valorizaçao da propriedade,
332.6.055.2
Venda
automática, 339.371.246
direta
comércio a retalho, 339.371.2
formas de comércio, 339.187.42
formas de comércio, 339.187
11
12
13
14
�418
Venda
forma extraordinária de,
forraa
339.371.5
obrigatória de mercadorias,
339.338.2
por meio de pessoal, 339.371.22
por serviço de entrega,
339.371.4
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Venda
"self-service", 339.371.24
sistema de bufet, 339.371.226
sistema de cafeteria,
339.371.224
sistema de escolha pessoal,
339.371.228
Zonas francas, 339.543.624
11
12
13
14
�'419
419
PROCESSAMENTO TÉCNICO DO VALIOSO ACERVO DE FOTOGRAFIAS DA CENTENÄRIA
CENTENÁRIA
BIBLIOTECA RIO-GRANDENSE.
Cila Milano Vieira
Leyla Gama Jaeger
Profs. do Departamento de Biblͣ
Profs,
Bibli^
teconomia e História da Fundaçao
Universidade do Rio Grande, responsáveis pelo processamento tec^
tec
nico do acervo da Biblioteca Rio
-Grandense, por força de convênio .
cm
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JÇs?
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1
12
12
1
13
13
14
14
�420
1 - RESUMO
O0 processamento técnico do acervo de antigas bibliotecas, estes verdadeiros monumentos culturais nascidos de iniciativas quase sempre particula^
particul£
res e pessoais, revela-nos, a cada passo,riquezas de imenso valor histórico. Resistindo aos efeitos do tempo e, por vezes, não sem razão, aos próprios homens, tais tesouros bibliográficos arrancados ao sono do passado ,
exigem,»dos técnicos, tratamento especial e, evidentemente, criativo.
exigem,*dos
0 acervo de fotografias da centenária Biblioteca Rio-Grandense,
de
grande valor para a reconstituição e acompanhamento de fases históricas das lutas por ideais e do trabalho construtivo do homem no extremo sul do
pais,
país, revelou e exigiu um tipo de procedimento técnico que muito apresenta
de pessoal, procurando-se, contudo, adaptar o mais aproximadamente possi
possl vel ãs
is regras biblioteconômicas.
biblioteconómicas.'
Foram cerca de 1.500 fotografias selecionadas e processadas,
elaboração da ficha catalográfica e o armazenamento.
com
a
2. A BIBLIOTECA RIO-GRANDENSE
2.1 - Esboço histórico.
Os anos avançavam pelo Brasil imperial quando um grupo de homens que
dedicavam atenção aos valores das conquistas espirituais, delineavam
a
criação de uma biblioteca. A época era marcada por forte ação mercantilista e a cidade do Rio Grande constituia-se, verdadeiramente, num grande empório de trocas, alimentado pela natureza geográfica, onde, o porto marít^
marit^
mo garantia-lhe vantajosa posição no tráfego de mercadorias.
A arquitetura, os costumes, o linguajar, as tendências políticas e as
artes estão impregnadas com as marcas da época. Em Rio Grande vicejavam os
aspectos mais conspícuos de uma sociedade devotada, com todas as suas forças, ao encantamento dos negócios.
As influências oriundas dos centros nervosos do grande mundo da época
chegavam ao Rio Grande, rapidamente, pelos camarotes dos navios de passa -
cm
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geiros ou pelas cabinas de comando e convés dos cargueiros. Os negócios,os
costumes e as tendências nas artes estavam presentes em Rio Grande com a
prestimosa atualidade dos homens que entravam e saiam do porto.
As circunstancias ditadas pela localizaçao geográfica da cidade impu nham aos grandes negociantes, um acompanhamento do que se passava no mundo
político e cultural das metrópoles.0 grande caminho de contato, rápido
e
permanente, representado pelo oceano,evitava o isolamento e o confinamento
cultural dos negociantes.
E natural, portanto, que iniciativas a deitarem raizes de futuros mon^
mentos artístico-culturais,
artistico-culturais, tivessem encontrado um fértil solo no estado
d'alma dos principais vultos da sociedade do Rio Grande, ao se atingir os
cinqllentenário no século passado.
limites do cinqUentenário
cuj^
Em 15 de agosto de 1846 um grupo de homens voltados aos valores da cul_
tura humana lançaram as bases da Biblioteca Rio-Grandense. Entre a data de
fundaçao e instalaçao, 19 de janeiro de 1847, decorreu pequeno período, ne^
cessario aos arranjos iniciais. De lá para cá são
cessário
sao 132 anos de atividades ininterruptas e o acúmulo de um acervo que chega a 210.000 volumes.
A Biblioteca Rio Grandense é uma instituição de Direito Privado, mantj^
da, com grande dificuldade, é claro, pelo recolhimento de mensalidades dos
associados. Por vezes, alguns recursos eventuais do poder público chegam ,
timidamente, a seu pequeno orçamento.
Se a Biblioteca Rio-Grandense é hoje um monumento cultural do pais, o
é também, e de maneira não menos dignificante, um exemplo de acentuada abnegaçao de todos os que ao longo de seus 132 anos souberam garantir-lhe a
sobrevivência e o crescimento.
2.2
- 0 ACERVO
2.2-0
0 rico acervo da Biblioteca Rio-Grandense é constituído por 210.000 v£
vo^
lumes, onde sobressaem cerca de 750 obras raras e/ou valiosas, uma rica m^
poteca com mapas de grande valor histórico e um importante acervo de fotografias antigas.
cm
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4^
II
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14
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Els alguns títulos de grande destaque entre as obras raras:
Eis
I - Século XVI
1 - Referência Bibliográfica
PTOLOMEUS, Claudius.
286,64p. mapas.
Geographia •. Venetiis, V. Valgrisium, 1562.
II - século
Século XVI
1 - Referência Bibliográfica
MAFFEIVS, Joan Petrvs. Rervm a societate lesu in Oriente. Colonia,
G. Calenium & H. lohannis,1574. 472p.
III - século XVII
1 - Referência Bibliográfica
bíblia. Latim. Biblia sacra.
1625 I 984p.
Venetiis
] Typographia Vaticana,
IV - século XVIII
1 - Referência Bibliográfica
COUTINHO, André Ribeiro. 0 capitão de infantaria portuguez.
Lisboa, Officina Sylviana,1751. 2v.
cm
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II
12
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�423
0 acervo esta
está localizado num antigo prédio de linhas neo-clSssicas,
neo-clássicas,
proprio, de três
próprio,
tres pavimentos, contando com ampla sala de consulta e um aud^
audi
tõrio.
2.3-0 CONVÊNIO COM A UNIVERSIDADE
Uma etapa importante na vida da Biblioteca Rio-Grandense processou- se
a partir de 06 de janeiro de 1977, quando a benemérita instituição assinou
com a Fundaçao Universidade do Rio Grande, um convênio de colaboração
e
assistência técnica. 0 espirito que presidiu as negociações para o estabelecimento do convênio foi:
foi; o que pode a Universidade oferecer ã Biblioteca
Rio-Grandense?
0 inicio
início dé
de atividades por parte das bibliotecárias da FURG junto i1 B^
blioteca Rio-Grandense, sob os auspícios do convênio, orientou-se para 3
(tres) prioridades;
prioridades: processamento técnico das obras raras e/ou valiosas ;
processamento técnico das obras de Direito e processamento técnico do acer^
vo de fotografias antigas.
As obràs
obras raras e/ou valiosas tiveram o seguinte tratamento: retirada do acervo geral e selecionados os títulos; referência bibliográfica; comp^
lação da folha de rosto; confecção do catálogo impresso; localização
em
sala adequada; segurança e organização.
organizaçao.
0 trabalho junto is obras de Direito foi interrompido, cedendo prioridade ao acervo fotográfico.
0 convênio com a Fundação Universidade do Rio Grande abriu novas perspectivas de benefícios mútuos a ambas as instituições. De parte da Biblioteca Rio-Grandense o apoio técnico de pessoal qualificado, enquanto que a
Universidade pôde dispor de um vasto acervo de consultas, além de oportun_i
oportun^
dade de especializar bibliotecárias,pela experiência vivida, em aspectos importantes da profissão e que só sao oferecidos pelas antigas bibliotecas.
cm
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-li/ 11
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2.4-0 MATERIAL FOTOGRÁFICO
A Biblioteca Rio-Grandense dispõe de um'valioso
um valioso acervo fotográfico, re
tratando acontecimentos destacados na vida da comunidade local e estadual,
com interesse projetado a nível nacional.
c»vn
A fotografia é um testemunho relativamente novo no registro dos fatos
históricos. Todavia, pela natureza documentária que se investe, com apelo
ao recurso visual, marca mais fortemente do que o próprio recursos escrito.
0 recurso da imagem através do desenho e da pintura teve, nos tempos remotos, a mais destacada importância,permitindo, inclusive, o conhecimento ,
pelas gerações posteriores, da história primitiva. Quando associada, o que
nao ée muito comum em fotos antigas, ao texto, seu valor assume dimensões não
realmente grandes. A fotografia documenta cenas ao vivo, em cujos detalhes
pode-se buscar interpretações e reconstituições ambientais. Uma fotografia
fala por si mesma, guardando certas fidelidades quase sempre comprometidas
na escrita e, muito particularmente, nas versões e traduções.
No acervo da Biblioteca Rio-Grandense foram trabalhadas cerca de 1.500
fotografias, cuja data mais recuada é de 1865. As fotos cobrem, portanto ,
imagens de três
tres grandes capítulos da nossa história: segundo império, rep^
blica velha e a nova república. São
Sio pouco mais de 100 anos de movimentada
historia, com mudanças de regimes políticos, revoluções e o avanço material da civilização brasileira. Através do registro fotográfico é possível
desvendar-se, nos pequenos detalhes,algumas incógnitas
incognitas e incertezas históricas.
Os vultos que escreveram a história no passado ganham em força quando
se lhes observa a fisionomia, a postura, as vestimentas. Alguns traços da
personalidade podem ser detectados na configuração fisionômica, no modo de
sentar-se, na posição dos membros, na maneira de vestir-se. Enfim, anali sando-se uma foto antiga de revolucionários, por exemplo, vê-se
vé-se a grande
diferença com o chamado retrato falado ou até com os quadros pintados com
a arte dos grandes mestres.
As fotografias de importantes obras públicas e da paisagem urbana consagram o esforço do homem pelo progresso e bem estar das coletividades.
0 acervo trabalhado possui essa riqueza interpretative.
interpretativa. EÉ .luspicioso
.'luspicioso que a Biblioteca Rio-Grandense pudesse chegar a organização de seu acervo
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4^
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1
�-425
425
fotográfico. Na verdade, é bom lembrar, ha
há uma trilogia histórica em torno
do acervo da centenária Biblioteca: obras raras e/ou valiosas; mapoteca de
antigos mapas e acervo de fotografias antigas.
2.4.1 - SELEÇÃO/PROCEDIMENTO
Quando, por solicitação do Presidente da Biblioteca Rio-Grandense, tomou-se conhecimento do acervo fotográfico, desde logo assumiu-se uma posição de inusitado interesse diante de tão
tao valioso material. As fotos encontravam-se em gavetas de velho armário, sem obedecer a qualquer ordem
de
sequência ou a qualquer tipo de organizaçao.
A primeira grande tarefa foi retirar, por partes, o material e separálo pelo objeto representado pelas fotografias.
Assim:
1 - acontecimentos (ação revolucionária, revolucionários, chegada ao porto de autoridades, etc.)
2 - edifícios
3 - grupo de pessoas
4 - monumentos
5 - obras públicas
6 - pessoas
7 - praças
Da seleção geral e arbitrária inicial partiu-se para ajustes nos
pos de fotografias, melhor definindo o objeto de interesse da foto.
nuiu-se, também, o ordenamento dos grupos,evitando-se repetições ou
das de categorias, embora, neste caso, haja forte inclinação pessoal
caráter interpretativo.
interpretative.
gruDimiduvi• de
Nesta fase sentiu-se a necessidade de verificação bibliográfica quanto
a procedimentos, porém nada foi encontrado ao alcance. Visitas a outras b^
bliotecas não resultaram em nada construtivo. Alguns trabalhos encontrados
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gentilmente por:
�426
salientavam mais o artista, ou seja, o fotografo, fugindo, pois, ao interes
se do trabalho desencadeado.
Portanto, e a ressalva é pertinente, trata-se de um trabalho de caráter
muito pessoal, buscando-se, como já foi dito, o máximo de aproximação
às
técnicas biblioteconSmicas.
biblioteconômicas.
Uma vez selecionadas e ordenadas as fotos,deu-se-lhes um número no verso. Uo
No armazenamento, posterior,o número foi repetido na folha-fundo.
Cumprida esta primeira etapa do trabalho, isto é, retirada do material
das gavetas, limpeza, ordenamento geral,ordenamento final, numeração, partiu-se para a elaboração das fichas catalográficas.
2.4.2 - ELABORAÇÃO DA FICHA CATALOGRÃFICA
Esta foi a etapa mais difícil pois, praticamente, era preciso criar,pr£
curando-se, contudo, seguir as normas de fichários já conhecidas. Após reflexão, detidos estudos, debates,chegou-se a algumas conclusões. E preciso,
entretanto, reconhecer que a identidade de pontos de vista entre as
duas
bibliotecárias que tomaram a si a tarefa,em muito facilitou o trabalho.
fi
também importante destacar a necessidade de se assegurar a maior fidelidade
ao quadro fotográfico e à época do ocorrido, o que, muitas vezes, exigiu v£
rias consultas a pessoas de idade mais avançada ou àquelas que tinham conh£
conhe^
cimento confiável dos fatos.
A elaboração da ficha catalográfica impunha dados de entrada com obsolu
ta segurança ou então com o mínimo de erro,neste caso em escala desprezível.
Ora, em se tratando de fotografias antigas,muitas vezes sem data, com acontecimentos nao
não registrados em textos ou com registro insuficiente, pode-se,
muito bem, avaliar a dificuldade do trabalho. E necessário, assim, grande
seriedade na condução da atividade.
A primeira determinação a ser tomada foi a de estabelecer o número - de
chamada, as entradas e o corpo da ficha.
Digitalizado
gentilmente por:
4^
II
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Um exemplo:
Assim, o numero de chamada ficou composto dodo número do álbum e do núme
ro de registro da fotografia.
Mas, para melhor identificação da foto em cada ficha, foi especificado
o que ela representa.
Ex.: Floriane
Floriano Peixoto, Marechal (rua)
.Xavier
Xavier Ferreira (praça)
- .o • -
-I
Outra necessidade que pareceu pertinente foi a de fazer rápida observa
çao na ficha, com referencia
referência ao objeto central da imagem.
Ex.: Chalé. Rio Grande, 1940
Localiza-se. na praça Xavier Ferreira. Ali funcionou, antiga^
Localiza-se
mente, a Tabacaria Lages.
.1
I
riy
:
Quando mais de uma fotografia representava um mesmo local ou fato, foi
dada uma única entrada e no corpo da ficha os números de registro das fotos e outros dados considerados necessários.
Ex.:
cm
(Tamanho original das fichas: 12,5 x 7,5.)
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-Ü7 11
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A7
Fot.32/46
Revolução 1891 - 1894.
Rio Grande
Fot.32 - Is.d.l
js.d.l Acampamento militar.
Fot.46 - 11893
|l893|I Trincheiras na praça.
Se o quadro fotográfico apresentava assuntos que merecessem destaque e£
pecial, foram abertas, dentro da ordem alfabética, fichas especiais.
Assuntos: fatos, igrejas,monumentos, pessoas. Porto Novo,
Velho, praças, prédios, ruas, etc.
Porto
Exemplos de fichas com cada uma das situações estabelecidas:
1 Al
Fot.51/52
Vitorino, General (rua)
Rio Grande.
Fot.51 - 11910 I Prédio da Beneficência
Portuguesa.
Fot.52 - |s.d. I Aparece em 19 plano bon
boii
de puxado a burros.
Al
'
Fot.53
Paissandú (rua)
Rio Grande.
|s.d.|
Atual República do Líbano.
cm
2
3
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gentilmente por:
ii
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�429
3 Al
Jose da Silva Paes (monumento)
|l938|
Grande. |1938|
Rio
Fot.28/36
Fot.28 - Estátua pronta, ainda
sujeita a pequenas modificações.
29/30 - I s.n.I
31
- Monumento completo
32
- Foto ampliada para mostrar.
33/36 - Fotografias tiradas de diversos ângulos.
E2
Fot.331
Estação de Bondes.
Rio Grande. | s.d. |
Local onde hoje funciona o Colégio
Santa Joana d'Are.
d'Arc.
Obs.: A letra E significa que a foto esta armazenada em envelope.
5 A2
Fot.10/17
Biblioteca Rio-Grandense.
Rio Grande.
Fot.10
- |1926 I
11
- 11937 1
12/14 - I1939
|1939 I Construção da parte dos fundos.
15
- |s.d. 1
16/17 - Il952 1I Construção do novo
prédio.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
�430
A2
Fot.225/6
são Pedro.
(Igreja)
Rio Grande.
Atualmente Catedral de São Pedro.
Fot. 225 - I s.d.
8.d. I
226 - I 1936 I
A3
Fot.340
Casa localizada ã rua Pinto Lima, entre
Marechal Floriano e Gen. Osório.
Rio
|s.d.||
Grande |s.d.
Uma das mais antigas de Rio Grande.
A4
Fot.2/7
Revolução de 1891 - 1894.
83 Rio Grande.
Fot.2 - |l891'|
11891 I Povo na praça General
Teiles festejando a queda do
Telles
Marechal Deodoro da Fonseca.
3 - I8/11/1891 I Guarda Nacional
e exército em passeata.
4 - II8/11/1891
8/11/1891 I Manifestação em
frente ã Câmara Municipal,
(continua)
cm
i
Digitalizado
por:
gentilmente por;
4^
II
12
13
14
�431
9 A4
Fot.2/7
(Ficha (2)
Revolução de 1891 - 1894.
1894, Rio Grande.
Fot.5 - 18/11/1891
I 8/11/1891 I Exército
Exircito e povo,
povo
carregando bandeiras de vávarias nacionalidades.
6 - I8/11/1891
I 8/11/1891 I Manifestaçao
Manifestação que
se dirige ã casa do juiz de
Direito da Comarca do
Rio
Grande.
7 - |s.d. I Fortificação do Porto
da cidade do.
do Rio Grande.
10 A7
Fot.772
Andrade, José Bonifácio de, 1763-1838.
Rio Grande |s.d.
| s.d. j
11
A7
Fot.827
Bacharelandos do Gymnasio Lemos Junior.
Rio Grande, 1919.
Atualmente Colégio Estadual Lemos
Junior.
2.4.3. ^- ARMAZENAMENTO OU-ARQUIVAMENTO
2.4.3.'
OU ARQUIVAMENTO
0 armazenamento do material é bem simples e não contém nenhuma técnica
mais avançada. As fotografias foram coladas em folhas-fundo, com a numera-
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
-li/ 11
12
13
14
�432
ção do
çio
do-verso
verso nelas repetidas.
0 arquivamento ocupou pastas (do tipo A-Z),
A~Z), envelopes e álbuns
prios para fotografias).
(pró-
Os diferentes tipos de armazenamento deveu-se aos diversos formatos e
tamanhos das fotografias. Foi conservada a grafia da época. A mudança de
nomes de ruas, praças e locais foi anotada no corpo da ficha, visando maior
facilidade ao usuário.
A identificação das pastas, álbuns ou envelopes é feita da seguinte m£
ma^
neira:
pastas e álbuns: anotação
anotaçao no dorso do numero
número de ordem da pasta
ou álbum e o número da primeira e última foto
grafia:
1
Fot.1/80
envelopes: a mesma anotação,porém
anotação,porãn na folha de frente.
3 - CONCLUSÃO
0 trabalho realizado junto ao acervo da Biblioteca Rio-Grandende e ora
apresentado ao 109 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
Docunentação,
representa um sincero esforço no sentido de caracterizar a atividade
do
bibliotecário não sú
sõ pelo que há de modelos,como, também, pela iniciativa
de se desenvolver técnicas, áinda
ainda que deficientes, em setores carentes da
biblioteconomia, particularmente em nosso pais.
0 processamento técnico de acervo de fotografias nao encontra, ainda,
muita acolhida na bibliografia especializada nacional. 6, portanto, natural que este trabalho contenha imperfeições e gere posições e opiniões con
trárias. Pode e deve proporcionar, também, contribuições a seu aperfeiçoamento. Como quer que seja, a contribuição dos autores está dada e o que re^
sultar posteriormente sú
sõ pode ser considerado como ação construtiva.
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�433
4 - ABSTRACT
The Work
work is concerned with a model of technical processing
developed close
dose to the important holdings of old photographies of
the Rio-Grandense Library, Rio Grande - RS. The authors, librarians
of FURG Librarianship Department, that are responsable
by
the
technical processing of Rio-Grandense Library holdings, adopted
a
proper technique of selection,arrangement and numbering
of
the
photographies. They created models of cataloging cards and gave a
sense of arrangement that seemed to be more adequate. The sequence
of tasks was: material selection; separation by the
represented
object; elaboration of the cataloging card, the call number
being
composed by the record number of the photography and by the number
of the album, specification in the card of what is more representative in the photography; subjects detaching and finally, the types
storage: in bindings, envelopes and albums.
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Volume 1
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393
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AH-TINAH-TON
ANDRADE, Ana Maria Cardoso
Caidoso de . . .
ARAGÃO, Esmeralda Maria de
. . . .
AHENZA,
ATIENZA, Cecília Andreotti
Andieotti
BARREIRO, Selma Chi
BARROS, Telma
Tebna Regina E^anhol de . .
BITENCOURT, RosaUna
Rosalina
BOTELHO, Tania Mara Guedes . . . .
BRUNETTI, Maria Isabel Santoro . . ,
Aida Beatriz Lopes . . ,
CARVALHAL, Alda
CASALI, Neusa de Sousa
CHAVES, Lêa
Lea Almeida
CISILOTTO, Cirano
CONCEIÇÃO, Maria de Lourdes do Carmo
CONTER, Lucilla
Lucília
CORDEIRO, Paulo Py
CORTEZ,
COR
TEZ, Maria Tereza
COSTA, Olga Mara da
DORIGO, Elizabeth
FAGUNDES, Vera Lúcia Silveira . . . .,
FERREIRA, Catminda Nogueira de Castro
FERREIRA, Ruthe Helena Camargo . ,.
HANAI, Sonia Maria Trombelli de . . ,.
JAEGER, Layla Gama
KAEGBEIN, Paul
KOHLER, Relinda
LARROUDE, Rita Luisa
LIEBERT, Linda Haydée
LISBOA, Maria Cristina
LOUZADA, Isabel Cristina S
MAGALHÃES, Maria Helena de Andrade
MARTAU, Mariza de Castro
MARTHA, Maria Olivia Bandeira . . .
MATA, Ademir da
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�MATTA, Rosdlia
Rosalia Paiaíso
Paiaiso
MATTOS, Caimélia
Carmélia Regina de
MELLO, Maria Emília
Emilia Frade de
MENDONÇA, Maria de Lourdes A
MOURÃO, Jane Lovalho
NEVES, Fernanda Ivo
OLIVEIRA, Margarida Pinto
ORLANDI, Ivete Lúcia
Lúeia
PANDOLFI, Maria Hedy L
PETRUCCI, Eloi Maria Pereira
PIMENTEL, Cléa Dubeux Pinto
REIS, Maria Ângela Lagrange M
RIBEIRO, Maria de Fátima B
ROZADOS, Helen Beatriz Frota
SANTOS, Maria de Lourdes G
SCHREINER, Heloisa B
Valeria de Assumpção Pereira da . .
SILVA, Valería
SINDERMANN, Renate V. H
TABORDA, Qaríee
Clarice Hain
TATARA, Marina S
TELLES, Sérgio
Sergio de Souza
TOLEDO, Jussara de Melo
TOLEDO, Maria do Rosário de Castro Ferreira
VALÉRIO, Denise Hauser
VEIGA, Evangeüna de Azevedo
VIEIRA, Cila Milano
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133j
330
330
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. 114
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342
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357
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373
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156
144
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98.
50
50
177
177
393
393
419
419
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MK - Punilo Nscíwtsi de Desef?v>:i>kjíj«»fej <tó Siíaô«^^
SUÜESUL ~ :^B|?eami!íí»«íé;i-r„i <k> I'»ítsa%«olWi»eiit» d4 Rsgiâo Sn*
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MAÍ TA, Ro«áüa Parts i«j
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MENDONÇA Marw -äc f. 1.1
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�Estes ANAIS foram parcialmente
paicialmente patrocinados por:
MEC —
- Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
SUDESUL — Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul
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Editora Ensino Renovado Ltda.
Rua Dr.
Dr, Faivre, 75 - Cx.P.
Cx,P. 531
Fone; 222-5223 - Curitiba --PR
PR
Fone:
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lOP CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBUOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
BIBLIOTECONOMIA
Curitiba, 22 a 27 de julho de 1979
ANAIS
VOLUME II
ÁREAS ESPECIALIZADAS
Curitiba
Associação Bibliotecária do Paraná
1979
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�109 CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
10?
Presidente de Honra;
Honra: Jaime Lerner, Excelentíssimo Senhor Prefeito Murjicipal
Muqicipal de Curitiba.
COMISSÃO DIRETORA
Presidente: Yara Soeli Bassani Veiga
Vice-Presidente: MariaMâder
M aria Mader Gonçalves
Relator-Geral: Aníbal Rodrigues Coelho
Secretária-Geral: Célia Maria Peres Lacerda
Secretária-Geral;
SUBCOMISSÕES
Apoio — Clio Petterle
Divulgação - Sara Burstein
Finanças - Helena Maria de Oliveira Vita
Atividades Sociais - Déa Catharina Reichmann
Cursos - Maria Theresa Brito de Lacerda
COMISSÃO TÉCNICA
Coordenadora; Maria Iphigenia Ramos May
Coordenadora:
Secretária: Maria Augusta de Castro Correia
Membros: Maria de Lourdes Barbosa Borba
Relinda Kohler
Subcomissões - Integrantes: Aimara Riva de Almeida Pierre, Aimê Saquelli, Aymara Feuerschuette
Ribas, Beatriz Trevisan de Moura, Bernadette Trzeciak, Cecília
Cecflia Lícia Silveira R. de M.
Fabiano, Déa Christino F. Walter, Denise Perozzi Rosa, Denise Hauser Valério, Dora
Regina Seben, Dulce Maria Bastos Metchko, Dulcinéia Gomes Delattre Levis, Edith Dias,
Erlicléia Siqueira, Esfle
Esfie Rosy Riskalla, Ester Carneiro Giglio, Fátima Fernandes Bracht,
Germana Moreira, Graça Maria Simões Luz Piza, Helena Maria de Oliveira Vita, Irma A. I.
Lorenzo Welffens, Ivailda Gazziero, Ivete Tazima, Laci das Neves, Léa Terezinha
Belczack, Leila Maria Bueno de Magalhães, Leiva de Castro Moraes, Lucília de Godoy
Garcia Duarte, Maeve Lis Marques, Marcelina Dantas, Maria Graça ^let,
Zolet, Maria Helena
Barbieri Imayuki, Maria Helena Kurihara, Maria Isméria Nogueira Santos, Maria de
Lourdes Tavares, Maria Mâder
Mäder Gonçalves, Marilda Carraro Merlin, Marina Zeni Guedes,
Regina Maria de Campos Rocha, Sonia Maria Breda, Sonia Maria Merlo Põsnik,
Pòsnik, Suzana
Guimarães Castilho, Tharcila Boff Maegawa, Vera Maria de Almeida Pinto, Vilma A.
Gimenez da Cruz, Virginia de Castro Rodrigues, Yara Loyola Rocha, Yara Maria Pereira
da Costa Prazeres, Zaira Bark, Ziloá Marge.
COMISSÃO DE RECEPÇÃO
Coordenadora: Nancy Westphalen Corrêa
Comissão de Apoio ao 3?
39 Seminário de Publicações Oficiais Brasileiras e Exposições
Expoáções
Coordenadora: Maria Augusta de Castro Correia
Membros: Aymara Feuerschuette Ribas, Dulcinéia Gomes Delattre Levis, Ester Carneiro Giglio, Léa
Terezinha Belczack, Maeve Lis Marques, Maria Helena Barbieri Imajoiki,
Imayuki, Regina Maria de
Campos Rocha, Suzana Guimarães Castilho, Vera Maria de Almeida Pinto, Virginia de
Castro Rodrigues, Zaira Bark.
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V*evPw>jltí«'ts-. Hmn M&lPt v:*açaJv?.i
ÄtlMot-O-’s' Aaifra)
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�Anais do 10? Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Curitiba, 22 a 27 de julho de 1979
Volume 2
Áreas Especializadas
Curitiba
Associação Bibliotecária do Paraná
1979
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�Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 10.,
Curitiba, 1979.
Anais do 10. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação. - Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná,
1979.3v. : il.
ü.
Conteúdo : v.l : Tema central e subtemas. — v.2:
v.2 : Áreas
especializadas . — v.3 ;: Temário oficial.
1. Biblioteconomia — Congressos. 2. Documentação —
Congressos. I. Associação Bibliotecária do Paraná. II. Título.
CDD 020.6381
CDU 061.3.055.5(81):02 + 002
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�Sumário
Volume 2
AREA AGRÍCOLA
PRODUÇÃO CIENTitiCA
CIENTÍFICA DOS PROFESSORES DA ESCOLA DE VETERINÁRIA DA
UFMG, 1970-74, por Paulo da Terra Caldeira
ACESSO À DOCUMENTAÇÃO PRIMÁRIA AGRÍCOLA NO BRASIL, por Yone Chastinet e
Ana Flávia Medeiros da Fonseca
USO DE BIBUOTECA E DOCUMENTAÇÃO AGRÍCOLA; UMA EXPERIÊNQA
EXPERIÊNCIA NO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA UFPb, por Emeide Nóbrega Duarte, Maria do Socorro Azevedo
Felix, Bernadete de Lourdes de A. Oliveira e Maciel Nunes Duarte
ANÁLISE DA INTERAÇÃO DE USUÂRIOS/SERVIÇOS
USUÃRIOS/SERVIÇOS DE BIBLIOGRAFIAS PERSONALIZADAS EM AGRICULTURA (BIP/AGRI)-DSI, por Paulo Roberto Accioly Lobo, Enéas José
de Andrade Leal e Clarimar Almeida Valle
O MICROFILME COMO VEÍCULO DE DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES E A
RESISTÊNCIA DOS USUÁRIOS AO USO DAS MICROFORMAR, por Hugo Paulo N. L. Vieira
ÃREA BIOMÉDICA
ÂREA
BIOMÊDICA
ORGANIZAÇÃO DE DIAPOSITIVOS APLICADA Ã
 ÂREA
ÃREA BIOMÉDICA,
BIOMÊDICA, por Rosaly Favero
Krzyzanowski e Leda Ogarita de Freitas Gonçalves
PROGRAMA COMPUTARIZADO DE PROCESSAMENTO DE ENDEREÇOS (EXPERIÊNCIA
DE INFORMAÇÃO NA ÂREA
ÃREA DA SAÜDE), por Aron Nowinski, Luiza Maria R. Cepeda,
Eduardo Fernando N. Fujii e Sebastião Santiago Barretto . . . .
INDEX MEDICUS LATINO-AMERICANO: NOVO MARCO PARA INTERNACIONALI. ZAÇAO
ZAÇÃO dos
DOS autores
AUTORES LATINO-AMERICANOS, por Maria Helena A. Piegas e Dinah Aguiar
Población
PERIÓDICOS BIOMÊDICOS
BIOMÉDICOS BRASILEIROS: PROBLEMAS DE PRODUÇÃO E NORMALIZAÇÃO, por Dinah Aguiar Población, Regina Célia B. BelluzZo, Ivani Gerola, Jurema Cardoso,
Maria Cecília Figueiredo e M. Julieta A. S. Camargo
434
450
475
495
508
515
ÂREA
ÃREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
ABORDAGEM CRÍTICA DA CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÂHCA
BIBLIOGRÃHCA EM CIÊNCIAS SOCIAIS,
por Tânia Rodrigues Mendes, Marina dos Santos Almeida, Diva Andrade e Francisca Pimenta
Evrard
528
560
572
590
ÃREA JURÍbiCA
ÂREA
REFERENCIAÇÃO LEGISLATIVA: SUA METODOLOGIA NO SETOR DE DOCUMENTAREFERENCIAÇAo
ÇÃO E INFORMÂnVA DA DELEGACIA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO RIO DE
JANEIRO, por Sonia Maria Oliveira de Castro e Tânia Cordeiro Alvarez
600
INDEXAÇÃO DE CONVÊNIOS; UMA EXPERIÊNCIA, por Maria Cristina G. Loureiro, Mísia
de Nazaré M. Fonsêca,
Fonseca, Maria Rosa F. Lourenço, Rose-Mary da Silva Sá e Maria Luiza B.Tandayai
B.Tandaya i 615
NORMAS BÁSICAS PARA USO DE EXPRESSÕES LATINAS, QTAÇÕES E REFERÊNCIAS
BIBLKXJRÂFICAS DE DOCUMENTOS JURÍDICOS, por Beatriz Marona de Oliveira, Laura
BIBLIOGRÁFICAS
Corrêa Oliveira, Regis Maria Domingues e Suzana Beatriz Stolaruck
633
cm
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�Area tecnológica
INDÜSTRIAS, UVROS E BIBLIOTECAS; A UTILIZAÇÃO DE MATERIAL BIBLIOGRÁFIINDÚSTRIAS,
CO E CONTATOS COM BIBLIOTECAS DAS MAIORES EMPRESAS INDUSTRIAIS DE
JOÃO PESSOA E MUNIdPlOS
MUNICfrIOS VIZINHOS, por Cavan Michael McCarthy
SERVIÇO DE APOIO BIBLIOGRÁFICO:
BIBLIOGRÁFICO; SUGESTÃO PARA INTEGRAÇÃO DAS BIBUOESPEaALIZADAS EM ENERGIA NUCLEAR, por Gilda Gama de Queiroz e Odete
TECAS ESPECIALIZADAS
Coutinho Gonçalves ^
BIBLIOTECAS CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS
CADASTRO AUTOMATIZADO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS;
PROJETO SISBIB (CAPES/IBICT), por Vicente Fonseca e Antônio Miranda
UM PRÉDIO DE BIBLIOTECA CENTRAL: O MODELO DA UFMG, por Marflia
Marília Júnia de
Almeida Gardini, Claudio
Cláudio Mafra e Vera Gláucia Mourão
MourSo Soares
UM SISTEMA CENTRALIZADO DE BIBLIOTECAS: O MODELO DA UFMG, por Marília
Marflia
Júnia de Almeida Gardini, Angela Lage Ribeiro, Otília Boija Pereira e Ferreira e Vera Gláucia
Mourão Soares
PROPOSTA DE UM SOFTWARE PARA CATÁLOGO COLETIVO DE LIVROS: MODELO DA
BIBLIOTECA CENTRAL DA UFMG, por Laertes Junqueira e Ângela Lage Ribeiro
SERVIÇO DE COMUTAÇÃO DOCUMENTÁRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO
“JÜLIO DE MESQUITA FILHO”, por Tereza da SUva Freitas OUveira . .'
SUBSISTEMA DE CADASTRO DE LEITORES E EMPRÉSTIMO DE LIVROS, por Dolores
Rodriguez Perez, Floriiida
Florinda Harue
Harne Shinotsukae
Shinotsuka e Maria de Fátima Pereira Raposo
LIOTAÇÃO CONVITE: O MODELO DA UFMG, por Jourglade de Brito
UM PROCESSO DE LiaTAÇÁO
Benvino Souza
BIBLIOTECAS PÜBUCAS
PÚBUCAS E ESCOLARES
AVAUAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES DE IP GRAU DA CIDADE DE LONDRINA, por Vilma
Vllma A. Gimenes
Glmenes da Cruz e Irma A. I. Lorenzo Welffens
A BIBUOTECAPÜBUCAE
BIBUOTECA PÚBUCA E O MENOR CARENTE, por Marli Mira Hoeltgebaum .....
USTAGEM DE OBRAS PARA O ACERVO BÁSICO DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS, por
Maria Esther Ramos, Sonia Carvalhaes Xande, Maria Lucia Costa Salvadori,
Salvador!, Katia Maria de
Carvalho Silva, Isailda Britto Pereira e Cleonice Diva Guimarães
cm
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4 gentilmente por:
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672
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819
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852
864
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Area Agrícola
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CDD : 029.9636089
CDU : 002 : 311 ;: 619
CDÜ
PRODUÇÃO CIENTIFICA DOS PROFESSORES DA ESCOLA DE VETERINXRIA
VETERINÁRIA DA UFM3,
UFMG, 1970-74
PAULO DA TERRA CALDEIRA CRB-6/176
Professor da Escola de Biblioteconomia da UFMG
Análise da produção científica dos professores de
uma instituição de ensino e pesquisa em Belo Horizonte (Escola de Veterinária da UFMG), referente
ao período de 1970 a 1974, em relação ã faixa etária, ã categoria docente, ã formação acadêmica, ao
tempo de serviço e áã participação em órgãos de coo£
denação, supervisão e apoio ã pesquisa no Brasil e
no estrangeiro.
INTRODUÇÃO
A produção científica de uma comunidade mostra o desenvolvimento que uma área do conhecimento alcançou em determinado período. Para m£
m^
Ihor se visualizar esse desenvolvimento há que se usar certas técnicas e parâmetros que indiquem essa evolução.
A partir dos anos cinquenta vem se intensificando os estudos
referentes ãâ avaliação da produção científica dos autores, principalmente a
través de análises bibliométricas.
bibliomêtricas.
Neste trabalho procurou-se avaliar a produção científica dos
professores da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Ge rais (EV-UFMG), em Belo Horizonte, em relação âã faixa etária, ã categoria
docente, ã formação acadêmica, ao tenq>o
tenço de serviço e ã participação em órgãos de coordenação, supervisão e apoio ã pesquisa no Brasil e no estrange^
ro.
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Estudos semelhantes foram realizados sobre os trabalhos
UFÍffi
,
publicados pelos professores do Instituto de Ciências Exatas da UFMG
(2) e dos pesquisadores do Departamenda Faculdade de Saude Publica da USP
ÜSP
to
de Informação e Documentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agro- . (1)
pecuaria
A ESCOLA DE VETERINÁRIA DA ÜFMG
UFMG
A Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas
Gerais áé uma instituição de ensino e pesquisa, criada pelo Decreto estadual
n9 6.503, de 30-3-1922, que regulamentou a Lei n9
n? 761, de 9-9-1920, para
funcionar em Viçosa, Minas Gerais. Somente em março de 1932 iniciou suas £
a^
tividades. Através do Decreto n9 824, de 20-1-1942 foi transferida para Be^
Be
lo Horizonte e em 30-1-1961, através da Lei n9 3.867, foi federalizada. Na
Universidade Federal de Minas Gerais a Escola de Veterinária faz parte do
sistema profissional e é constituída de quatro departamentos: Departamento
de Medicina Veterinária Preventiva (DMVP), Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária (DCCV), Departamento de Tecnologia e Inspeção de produtos
de origem animal (DTIPOA) e Departamento de Zootecnia (DZOO). Ministra cur^
sos de graduação
graduaçao e pós-graduação
pos-graduaçao (mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Medicina Veterinária e Zootecnia).
Considerando a importância do desenvolvimento intelectual
de um profissional para sua consequente produção científica, tomou-se por b^
ha
se o universo acima descrito a fim de se determinar quais sao os fatores que,
provavelmente, concorrem na produção de um trabalho científico. Isto porque
o "Matthew Effect", análogo ã lei de Weber-Fechner, base da Psicologia Experimental, estabelece que, em se tratando da produtividade de autores, há um
mesmo grau de dificuldade em se passar do primeiro para o segundo artigo do
que em passar do segundo para o quarto, ou do décimo para o vigésimo.
Em 1975 foi iniciada uma pesquisa sobre a "Produção, disseminação e uso da literatura científica dos professores do ICEX e da Escola de Veterinária da UFMG, no período de 1970 a 1974", sob os auspícios do
Conselho de Pesquisas da UFMG, tendo como objetivos:
a) analisar a literatura produzida pelos professores em exercício no ICEX e
na Escola de Veterinária da UFMG, no período de 1970 a 1974 tendo em vi^
vis^
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ta: a forma bibliográfica, a origem geográfica da publicação, o idioma, o
tamanho da publicação, o ano, o número de citações, autoria única e múlt^
pia, intra e extra departamental, patrocínio, verificação da lei de dispersão de Bradford para a literatura periódica;
b) analisar a produtividade em função de características pessoais dos profe£
sores como sexo, idade, formação acadêmica, verificação da lei de produt^
vidade de Lotka/Solla Price;
c) analisar a disseminação da literatura produzida em função da indexação
indexaçao em
publicações secundárias (bibliografias, índices, "abstracts", etc.) naci£
nais e estrangeiros;
d) analisar as citações da literatura produzida em 1974 em função do seu
grau de obsolescência, das formas bibliográficas, periódicos e autores
mais citados.
Neste trabalho utilizou-se apenas os dados referentes ã Escola de Veterinária da UFMG e procurou-se analisar a produção bibliográfica
dos professores a fim de se observar as relações existentes entre o número
de publicações e as variáveis: idade, categoria docente, formação acadêmica,
tempo de serviço, participação em órgãos de coordenação, supervisão e apoio
áã pesquisa no Brasil e no estrangeiro.
Os dados para este estudo foram levantados no período de setembro de 1975 a fevereiro de 1976 e se referem ã produção bibliográfica de
1970 a 1974 dos professores em exercício na Escola de Veterinária da UF^K;,
UFMG,
em 1976.
CARACTERIZAÇÃO DOS PROFESSORES
No período compreendido de 1970 a 1974 a EV-UFMG contava com
67 professores em exercício nos seus quatro departamentos, assim distribuídos; 10 no Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, 26 no Departados:
mento de Clínica e Cirurgia Veterinária, 9 no Departamento de Tecnologia e
Inspeção de Produtos de origem animal e 22 no Departamento de Zootecnia sendo treze auxiliares de ensino, 28 professores assistentes, 12 professores
adjuntos e 14 professores titulares.
A Tabela 1 mostra que os professores da EV-UFMG são bastante
jovens: 40% estão na faixa etária compreendida entre os 25 a 36 anos, con-
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TABELA 1 - Faixa etária dos professores da Escola de Veterinária
da UFMG, por departamento, 1970-74
.• . ~ de
firmando a afirmativa de Derek de Solla Price (4) de que a distribuição
faixas etárias na ciência evidencia uma concentração e alta incidência de
j ovens.
jovens.
Dois terços dos professores possuem cursos de mestrado e
Dois-terços
um décimo possui cursos de doutorado e especialização (Tabela 2). Por esse
resultado v?-se
vê-se a ênfase que as universidades tem
têm dado ã preparação de seus
docentes visando habilitá-los para o exercício de suas funções nos cursos de
graduação e pós-graduação
graduaçao
põs-graduaçao e, ao mesmo tenqio,
ten^o, possibilitá-los para concorrer
a vagas na carreira de magistério.
Observa-se na Tabela 3 que quase um terço dos professores
participam de um órgão de coordenação, supervisão e apoio ã pesquisa no Est^
do de Minas Gerais e que mais de um quinto sao membros'
membros de órgãos de pesquisa
no Brasil. Quatro docentes participam de órgãos de pesqiúsa
pesquisa no estrangeiro,
mostrando a reputação científica desses profissionais no Brasil e no exterior.
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:ro OE
PROFESSORES
TOTAL
forhàçXo
acadSmica
Graduação no Brasil
8
11.9
Graduação no estrangeiro
1
1.5
Especialização no Brasil
6
9.0
Especialização no estrangeiro
3
4.5
Mestrado no Brasil
28
41.8
Mestrado no estrangeiro
14
20.9
Doutorado no Brasil
3
4.5
Doutorado no estrangeiro
4
6.0
67
100.0
TOTAL
TABELA 2 - Formação acadêmica dos professores da Escola
de Veterinária da ÜFMG,
UFMG, 1970-74
TABELA 3 ~- Numero de professores da Escola de Veterinária da UFMG
com participação em órgãos de coordenação, supervisão e
apoio ãá pesquisa, 1970-74
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PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA
BIBLIOGRÄFICA
A produção bibliográfica dos professores da EV-UFMG, no perlo^
peri£
do de 1970 a 1974 somou um total de-,
de 787 trabalhos (teses, relatórios, livros,
capítulos de livros, apostilas, artigos de periódicos, publicações provisórias, resumos, comunicações em congressos e outros tipos de publicação), pro^
pr£
duzidos por 67 professores, perfazendo uma média de quase 12 trabalhos por
professor no período.
^
Artigo de periódico foi o material mais produzido, seguido
por resumo, evidenciando que, além do artigo ser um grande veículo de comunicação entre os cientistas, os professores dessa instituição procuram disseminar esses trabalhos na forma de resumos. Ainda dentro dessa linha de
raciocínio, observa-se que comunicações em congressos foi o terceiro tipo
de material mais publicado pelos docentes da EV-UFMG, mostrando que é através desses encontros que os profissionais tem
têm oportunidade de trocar idéias
e tomar conhecimento das últimas novidades em sua área de atuaçao, pois, se^
gundo Lancaster ^^^um trabalho demora cerca de trinta meses para ser publicado na forma de artigo de periódico. Há que se considerar como fator propulsor dessa grande produção bibliográfica o fato de que a instituição possui uma publicação periódica. Arquivos da Escola de Veterinária da UFMG, a
qual contribui para aumentar o número de trabalhos publicados pelos professores .
A seguir aparece apostila, constatando a deficiência de livro-texto na área, pois, nesse período, livros e capítulos de livros foram
fofam
os materiais menos produzidos.
Quase a metade dos docentes da instituição têm tese defendida, sendo a grande maioria em nível de mestrado, realizado no Brasil.
A Tabela 4 mostra que mais de um terço dos trabalhos foram
produzidos pelos professores assistentes (os quais são a maioria na EV-UFMG),
seguidos de perto pelos professores titulares. Se se considerar o número de
professores, observa-se que, na realidade, os titulares foram os mais produtivos e os auxiliares de ensino, os que menos escreveram trabalhos no período .
Dois terços dos trabalhos foram escritos por doceiU:«s—portar
docenjies-portar.
dores de cursos de mestrado e um terço por professores com cursos de doutorado, especialização e os que possuem apenas curso de graduação (Tabela 5).
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TABELA 4 - Niímero
Número de trabalhos produzidos pelos professores da Escola de
Veterinária da UFM6,
UFMG, por categoria docente, 1970-74.
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TABELA 5 - Numero de trabalhos produzidos pelos professores da
Escola de Veterinária da UFMG por formaçao acadêmica, 1970-74
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0 baixo número de trabalhos produzidos por docentes com cursos de doutorado
faz crer que talvez esses profissionais estejam mais ligados a atividades
docentes e administrativas do que àã pesquisa.
Mais de um terço dos trabalhos foram escritos por professores
na faixa etária compreendida entre os 37 a 46 anos de idade, seguidos dos d£
centes na faixa dos 25 aos 36 anos (quase um terço). A menor concentração
(um sexto) está na faixa dos 47 aos 56 anos (Tabela 6).
Quase
um terço dos trabalhos foram escritos por professores admitidos no período compreendido entre 1970 e 1973 (Tabela 7), seguidos por um quinto dos que foram admitidos no período de 1966 a 1969. A menos produtividade verificou-se entre aqueles admitidos entre 1955 a 1958 (5%).
Esse resultado também confirma que os professores mais jovens e os admitidos
sao os mais produtivos.
mais recentemente na instituição são
Quanto ãa produção de artigos de periódicos em relação ã categoria docente (Tabela 8), verifica-se que, em termos numéricos, os professores asssitentes foram os que mais produziram esse tipo de material - e que
os professores do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária foram os
mais produtivos (51 trabalhos) - devendo-se levar em consideração que eles
representam quase a metade dos docentes da instituição. A seguir aparecem
os professores titulares e adjuntos. Observando-se o número de professores
titulares (14) eles foram, de fato, os mais produtivos, com um total de 103
artigos no período, perfazendo uma média de quase 15 artigos por professor.
PRODUTIVIDADE DOS AUTORES
Em 1926 Alfred Lotka, estudando a produção literária dos cientistas, verificou que, para cada 100 autores que publicaram apenas um arti
go, durante um longo período de tempo, espera-se que haja 25 autores com dois
trabalhos, 11 com 3, 6 com 4, etc. Posteriormente Solla Price (4) interpretando, corrigindo e associando outros dados a essa lei concluiu que um terço
da literatura é produzida por menos de um décimo dos autores; 50% da literatura é produzida por 5 a 10% dos autores e que 25% do total da literatura é
produzida por 75% dos autores.
Como o universo analisado e o período de tempo não se ajustam as condiçoes descritas por Lotka, o resultado também nao segue a lei des
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TABELA 6 - Faixa etária dos professores da Escola de Veterinária da
ÜFMG por tipo de material, 1970-74
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TABELA 7 - Numero de trabalhos produzidos pelos professores da
Escola de Veterinária da UFMG por tempo de serviço,
1970-74
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TABEIA 8B “ Múncro
TASEU^
NÚMro dc
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articoe de
d« perlõdicoa
periõdicot produaidoa
produxido« paloa
pelo« profaaaorea
profosorc« da
de Eacola
Eecole de Vcteriaãria
Veterinária da OFMC
UFMC por caCagoria
categoria
docente, 1970-74
docante,
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crita pelo autor. Assim, tomada a Tabela 9 e ajustando-a em quatro zonas,
observa-se que 5 autores publicaram 1 artigo cada um; 11 publicaram de 2 a 3
artigos; 24 escreveram de 4 a 7 artigos; 10 produziram de 8 a 11 artigos e
7 professores publicaram de 15 a 23 trabalhos. Verifica-se também que cerca
de 15% dos professores da EV-UFIK não
nao publicaram
publicarem esse tipo de material no pe^
riodo. Em síntese, quase um quinto dos professores produziram menos de um
décimo dos artigos, enquanto que mais de um décimo dos docentes produziram
um terço deles.
Infere-se, portanto, que em qualquer ãrea
área do conhecimento,
hS
há uma elite de cientistas responsável pela grande produção de trabalhos em
sua especialidade.
CONCLUSÃO
Dos 67 professores em exercício na Escola de Veterinária da
UVMG
UFMG no ano de
1974, 40% estão na faixa etária compreendida entre os
25 a 36 anos, sendo que quase a metade pertencem ao Departamento de Clínica
e Cirurgia Veterinária.
Mais de 70% deles possui cursos de mestrado, observando-se
que esse título foi obtido, na grande maioria, no Brasil e o título de doutor, na mesma proporção, no Brasil e no estrangeiro.
A participaçao de docentes em órgãos de coordenação, supervisão e apoio ã pesquisa mostrou a importância dos professores da instituição, particularmente em órgãos locais e, em segundo lugar, no país. A part^
cipaçao em órgãos de pesquisa no estrangeiro, embora restrita, é bastante
cipação
significativa para a comunidade.
Artigo de periódico foi o material mais produzido e os
os.proprofessores assistentes, considerando-se que são a maioria, foram os que apresentaram maior produção. Entretanto a maior produtividade foi obtida entre
os titulares, com a média de mais de sete trabalhos por professor.
A produtividade dos autores mostrou a grande dispersão da
literatura: enquanto 7 autores produziram 134 artigos, 16 outros produziram
apenas 37 e outros ainda nada produziram no período analisado.
Finalizando, pode-se inferir que a produção cinetífica dos
professores da Escola de Veterinária da UFMG, no período de 1970 a 1974, foi
influenciada pela formaçao acadêmica, pela faixa etária, pelo tempo de serv^
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TABELA 9 - Número
Numero de artigos produzidos pelos professores da Escola de Veterinária da UFMG por departamento, 1970-74
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ço e pela categoria docente. Constata-se que mais de um quarto dos professores que escreveram trabalhos estavam na faixa etária compreendida entre'
entre
os 25 a 36 anos; noventa por cento tem cursos de pós-graduaçao;
põs-graduaçao; quase um ter
ter^
ço dos trabalhos foram produzidos por docentes admitidos ho
no período de 1970
a 1973 e os professores titulares foram, de fato (considerando-se eo seu número) os mais produtivos.
REFERÊNCIAS
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pesquisadores agrícolas brasileiros. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 2, Rio de Janeiro, 1979. 41p. mimeogr.
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3
BRAGA, G. M. Distribuição da informação. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 1, Rio de Janeiro, 1975. Anais...
Rio de Janei
Janei^
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2
ANDRADE, M. T. D. de et alii.
Análise da produção bibliográfico-cient^
fica numa instituição de ensino e pesquisa em saúde pública. In: REIJ
REU
NIÃO BRASILEIRA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 2, Rio de Janeiro, 1979.
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BRAGA, G. M. Informação, ciência, política científica: o pensamento de
Derek de Solla Price. Ci. inf.. Rio de Janeiro, ^(2):155-77, 1974.
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em processo. Ci.'
Ci. inf.
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^(2):109-17,
109-17, 1975.
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vidade de 1975.
Reitor Eduardo Osório Cisalpino. Belo Horizonte,
1975. p.ll8.
9
VOOS, H. Lotka and Information Science.
July-Sept. 1974.
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J.A.S.I.S., 25(4):270-2,
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Analysis of the productivity
productivity of the members
of an institution of teaching and research
in Belo Horizonte, Minas Gerais (The
Veterinary School), covering the period of
1970 to 1974, in relation to age, academic
position, academic background, tenure in
the institution, and participation in bodies
of coordination, supervision and support of
research in Brazil and in foreign countries.
* Este trabalho foi apresentado com o auxilio do CNPq.
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CDU- 002.63:63(81)
CDD- 026.63
ACESSO X DOCUMENTAÇÃO PRIMÃRIA AGRICOLA
AGRiCOLA NO BRASIL
YONE CHASTINET,
CEASTINET, Chefe do Departamento
de Operações e Serviços da BINÄGRI
BINAGRI
ANA FLÃVIA MEDEIROS DA FONSECA, Chefe
da Divisão de Serviços aos Usuários
A experiência actamilada
acumulada pela BINAGRI em alguns anos de
operaçao de um serviço de fornecimento de copias,
cópias, permi
te estabelecer-se como principais obstáculos ao acesso áa
documentação primária os seguintes fatores: localização
dos documentos, recursos humanos, telecomunicações,
di
versidade de veículos para busca de cópias,
pagamento/
conversão de moedas e prazo de atendimento. As análises
dos dados obtidos durante o período operativo de 1977/78
favoreceu a identificação dos mecanismos mais adequados
para o desenvolvimento deste tipo de serviço.
A efetiva integração do acervo das bibliotecas ao Catá
logo Coletivo Nacional, a implantação de programas
de
aquisiçao planificada, a criaçao
criação de serviços específicos
de acesso ã documentação primária, a existência de telex
e leitoras de microfichas em maior número de bibliote
cas, a identificação de mecanismos que facilitem a troca
de moedas para pagamento no exterior e alguns outros fa
tores, parecem indicar o caminho adequado para prover o
usuário com a documentação primária referenciada nos ser
viços secundários gerados pelos sistemas de informação.
1- INTRODUÇÃO
0 tratamento da literatura têcnico-cientifica
técnico-cientifica através de modernas
técnicas resultantes dos estudos e pesquisas da ciência da informação, o ad
vento da utilização de processos automatizados para o armazenamento e recupe
raçao de dados e o desenvolvimento das telecomunicações, garantem a criação
e tomam acessível aos usuários os diversos serviços secundários - veículos
referenciais - os quais anteriormente não
nao ultrapassavam os limites de biblio
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.45.1
ou dirigentes. s-'•=
' ' i--'
‘
tecas ou gabinetes de estudiosos ou‘dirigentes.
;c.•
-.;j
Atualmente pode-se afirmar que a literatura ‘tecnico-cientlfica
"tecnico-científica -dos
dos
países desenvolvidos encontra-se armaaenada,
e
frequentemente
duplicada,“
armazenada,'
duplicada, ■’* em
cercá
cerca de 300 bases
baseS de dadoS,
dados, que atravésatravés de agências
agencias especializadas,’.'vendem
especializadas," vendem
serviços a qualquer usuário. O acesso á literatura primária divulgada
divulgada? atr£
atr^
vés desses serviços, êé garantido pelas bibliotecas nas quais,
vês
quais,-independente^
. independent^
localização física, as coleções se
duplicam.
mente de sua
sua-localização
se-dupli^am.
Nos países que
que' ainda não dispõem de infra-estruturainfra-estrutura informacional
deste porte, ainda há que considerar-se
coiisiderar-se e estudar 'as
as melhores soluções ' para
o
acesso
a
serviços
secundários
e
á
documentação
primária.
..o
ã
.
Face ao crescimento exponencial da literatura têcnico-científica
técnico-cientifica e
áã crescente demanda dos usuários, os sistemas de informação especializados,
isolados, que não se utilizatn
utilizam de processamento automatizado e se propoem a
disseminar informação, jamais poderão ter a infra-estrutura necessária, con
siderando a multidisciplinariedade das ciências e escassez de recursos hum^
hum£
Por
nos, de maneira a possibilitar respostas aos usuários em tempo hábil.
outro lado, mais deficitários se tornam ainda estes sistemas, se nao
não tratam
de garantir o armazenamento e a recuperação da literatura de sua especial^
dade, gerada no próprio país.
A solução mais adequada atê
até então apresentada, parece ser a cri£
cria^
ção de sistemas nacionais especializados, que sob a coordenação de um órgão
responsável pela política de informação no país, garantam a criação de bases
de dados nacionais e o acesso ãs bases de dados geradas no exterior,
para
prestação de serviços.
A coordenação de esforços em cada área especializada possibilitará
maior aproveitamento dos recursos bibliográficos, humanos e informativos, e
a troca de informações entre os diversos arquivos especializados, com
uma
diminuição sensível de custos.
De qualquer maneira, não será apenas a criação de serviços secund^
secundá
rios especializados que contribuirá para o desenvolvimento científico
cientifico e te£
te^
nológico do país, objetivo final dos sistemas têcnico-científicos
têcnicd-científicos de
infor^
info_r
mação. Há que criar-se mecanismos que, apesar da'grande
da grande deficiência das ; ee
eo
leções das bibliotecas nacionais, assegurem a cientistas, pesquisadores, tê£
nicos e planejadores, o acesso ãá literatura referenciada nos serviços. ' Há
que evitar-se a grande frustração do usuário de, após várias solicitações
e
consultas, tomar conhecimento da literatura relevante para o desenvolvimento
de seu trabalho, mas sabê-là
sabê-la inacessível, situação esta que desde,o
desde o 'início
início
dos anos 70 vem sendo motivo de questionamentos e estudos na área de prestai
prest^
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inforaativoa no pala.
Eacaa crssesatss
craacaataa queationaatentoa
0£
(Í0 d*
ä» aerviçoa
MTviçoB inCenutlvos
p«ta. Estos
queseionaa«ntos sa s£
tudos« q^e
tudoa»
qus na
ns raalidade
raslldads reflatan
rsflstsn «noa
uns preaaão
pressso conatanta
constants doa
dos uauãrioa,
usuSrlos, parM
psnd
ten supor
tea
aupor qua
quo os
oa tsenicos
tãenicoa sa
ca infomacso
infonação jS
jã aatariaa
estsrisa so
ae prsocupando
praocupando nsls
nala sa
aa
coaplstsr o eiclo
coaplatar
ciclo in£oxaativo,ao
lnforaativo,so accaaar
acsssar a docuacntação
doeuaontaqio prlaãcia,
priaSrla, colocando
nuas poaição
nuaa
posifão da prioridade
pclocldada ralativa
relativa aa
as tãcnicas
técnicaa ae procsdiasntos
procediaantoa do trataasn
trataaen
to da infomaçio.
infocaaçio. (1)
O
0 objetivo
objativo do preaente
prasanta trabalho éã cbaaar a atenção
atanção para o aaaunto
assunto
ea
aa quaatão»
qusstãOf idantificar
identificar suas
auaa problaaãticas»
prOblenáticaa, apreaentar
sprasentar alguaas
alguaaa soluçõas
aoluçõea da
de
corrantas de
correntea
da alguna
alguns anos
anoa da
de e^eriência
axpariência ea da anãliae
análise da
de dadoa,
dados, propondo al^
guaas recoaendações
guaaa
recaaendaçõcs qua
que viaaa
visaa possibilitar
poaaibilitar novos
novoa procedimentos que
faciH
facil^
tea o acesso ã
á documentação priairia.
prinária.
2- ACESSO X LITERATUSA
LITERATUKA PRIMXRIA ATSAVES
ATRAVES DA BINAl!»!
BINAGRI
Em inícios de 1974 foi iniciada a implantação
inplantação do Sistema Nacional
de Infonnação
Informação e Documentação Agrícola - SNIDA que atualmente tem como uni<^
unida
de central a BINAGRI,
BINAGRl, criada através da portaria ministerial n9 325 de 28 de
abril de 1978. (2)
0 Sistema manipula basicamente trés tipos de dados: documentários,
gerenciais e legislativos.
Possui uma base de dados docuoientários
documentários nacional com cerca de 40.000
itens; uma base de dados gerencial com informação sobre 380 instituições de
pesquisa, 6.353 pesquisadores, 1.590 programas e 9.750 projetos de pesquisa;
uma base de dados legislativa representada por terminal do FRODASEN e um ajr
ar^
quivo convencional que armazena 4.182 atos legais.
Através de convênios específicos com a Empresa Brasileira de Assi£
Assú
tência Técnica e Extensão Rural - EMBRATER, Empresa Brasileira de Pesquisa A
gropecuária - EHBRAFA
EMBRAPA e Ministério da Educação e Cultura - MEC, as três grim
gran
des redes do setor agrícola incorporam-se
incorporaai-se ao SNIDA: extensão, pesquisa e en
respectivaisente.
sino, respectivanente.
Atualmente 108 nõdulos da rede alisientam a base de dados document^
document£
rios e cerca de 750 instituições utilizaarse
utilizamrse de seus serviços.
2.1- Serviços que geram demanda
deiaanda de cópias
copias
Dentre os diversos serviços que a BINAGRI coloca ãa disposição das '
unidades participantes do SNIDA, destacam-se
destacasr-se alguns que geram demanda de d£
cumentos:
cm
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- Disseminação seletiva da informação - SDI, atendendo a cerca de
3.500 usuários, através de perfis, de grupo ou setoriais.
- Bibliografia Brasileira de Agricultura, em convênio com o Inst^
tuto Brasileiro de Informaçao
Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT.
- Bibliografias internacionais, produzindo 17 títulos, de
acordo
com as áreas e produtos prioritários do governo.
- Bibliografias nacionais retrospectivas, por produtos ou áreas de
interesse prioritárias do governo.
usii
- Bibliografias elaboradas face a solicitação específica do
usu^
ário.
A partir da demanda de cópias gerada pela utilização destes servi
ços, a BINAGRI vem fornecendo uma média mensal de 15.000 páginas, sendo que
destas,cerca de 90% destinam-se a usuários do SDI, o que poderia levar ã con
clusao de que a proporção de utilização dos serviços pelos usuários finais e
os intermediários (bibliotecários, documentalistas, etc.) apresenta-se
su^
su
perior ao desejado.
desejado.2.2- Formas de atendimento
De acordo com as facilidades existentes, as solicitações de cópias
de documentos podem ser atendidas de diferentes formas:
- Documentos localizados na BINAGRI, em outros centros do SNIDA ou
no exterior:
. em forma de cópia Xerox;
. em forma de microficha;
microfiche;
. em forma de filme de 35mm
- Quando se dispõe apenas de microficha do documento:
. em forma de microficha;
. em forma de cópia eletrostática
0 fornecimento de documentos em forma de microficha ainda tem po^
pou
ca aceitaçao tanto pela ausência de equipamentos de leitoras nas bibliotecas^
como pelo pouco hábito
habito que possui o usuário na consulta através de
micro
formas.
conçrovaram a
Os dados de levantamento recentemente realizado (3) comprovaram
existência de leitoras de microficha em apenas 14,39% das bibliotecas bras^
leiras, o que ocasiona a necessidade de constantemente fornecer-se ao usu^
rio cópias
copias eletrostáticas ao invés de microfichas, aumentando
considerável
cm
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4B4
mente o custo, jã que a copia
cópia eletrostãtica representa 50Z a mais em relaçio
relação
ao preço da microficha.
0 percentual de pedidos em forma de microficha é de 17,5Z, no pe
riodo 1977/78.
ríodo
3- PROBLEMÄTICAS
problemSticas identificadas
IDENTIFICADAS
A experiência da BINAGRI no processo de busca e fornecimento
de
cópias de documentos primários, permite a identificação de algumas problenâ
ticas que afetam o processo.^
processo.
3.1- Localização dos documentos
A ausência de instrumentos atualizados que permitam a rãpida
rápida loca^
lização do documento solicitado, se consideradas as falhas das coleções br^
bra^
sileiras, constitui-se em uma das maiores dificuldades dos serviços de aces_
so ã documentação primaria.
primária.
0 Catálogo Coletivo atualizado ê o instrumento
instrusiento básico
para o serviço de acesso a cópias de documentos.
Na BINAGRI, cujo acervo, de acordo com sua política de aquisição,
concentra-se em documentos nacionais, índices e abstracts gerados no
exte_
exte
rior, o acesso ã literatura estrangeira ê assegurado pelas bibliotecas mem
bros das redes de ensino, extensão e pesquisa, já formalmente
incorporadas
ao SNIDA. No entanto, o estado precário das coleções das bibliotecas,
det£
dete^
tado em estudo realizado pelo IBICT, que em suas conclusões aponta "a enorme
falha das coleções brasileiras e a desbalanceada distribuição geográfica dos
títulos" (A)
(4) faz com que, no momento atual, cerca de 55Z da documentação s£
licitada ã BINAGRI tenha de ser dirigida a centros estrangeiros. Neste caso,
as demandas são dirigidas aos membros da Agricultural Library Network
AGLINET,
ã British
Library -“BL,
BL, ao Centre National de la Recherche
Scientifique - CNRS, ã National Agricultural Library - UAL
NAL e ã outras Inst£
lnst£
tuições externas que aportam menor quantidade de cópias.
55Z da demanda de cópias ã BINAGRI ê encaminhada ao exterior
cm
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�455
Os documentos solicitados ao exterior e fornecidos pela
BINAGRI
sao microfilmados e arquivados em forma de microficha. A incidência da utili
são
zação destas microfichas, mostra que jã
zaçao
já hã
há um percentual de 30 a 35Z
35% de repe
tiçao nas solicitações.
tição
Cerca de 33% dos documentos são
sao solicitados mais de uma
nnia vez
3.2- Recursos Humanos
Um recente estudo elaborado pelo Ministério da Educação e Cultura/
Departamento de Assuntos Universitários demonstra que nas bibliotecas da re^
de de ensino a proporção do numero de bibliotecários em relação
relaçao a auxiliares
é de 1 para 1. (5) Aliando-se a este dado, tido como generalizável para as
demais bibliotecas do setor agrícola, o número reduzido de bibliotecários,
pode-se identificar o problema da falta de infra-estrutura de pessoal para a^
tender a este tipo de serviço. Mais grave se toma a situaçao
situação se colocado um
dado adicional: a necessidade de controles rígidos e registros
exaustivos,
para acompanhamento e avaliação das funções
ftinções desempenhadas,
desenq>enhadas, face a necessida
de de conhecer^se
conhecer-se a realidade interna e a dos orgaos
órgãos externos envolvidos na
ação, como prazos de atendimento, média de perda de informação, tipo de doc^
doc_u
mentos mais solicitados, documentos de menor acessibilidade etc. Em deternd
detemá
nado momento do planejamento há que decidir-se pela elaboração ou não
dos
controles, o que poderá significar um acréscimo de cerca de 20% no montante
dos recursos humanos.
0 número de pessoal auxiliar necessário ã busca e recu
peração de cópias de documentos primários aumenta
peraçao
em
20%, considerando os controles a serem efetuados para
acompanhamento e avaliaçao do serviço.
3.3- Telecomunicações
A ausência de uma rede de telex cobrindo todas as bibliotecas do
Sistema impossibilita um procedimento comum de busca de documentos, aumentan
cm
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ar:?
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14
�do consideravelmente o tenq;)o
tempo de resposta. Atualmente, apenas 23,8Z dos
los do SNIOA
SNISÂ podem ser contatados por telex.
Apenas 23,8Z das bibliotecas do SNIDA, dispõe de
mento de telex.
nódu
nõdu
equipa
equipsi
3.4- Diversidade de veículos para busca de cópias
cSpias de documentos
Tanto no país
pais como no exterior a diversidade de formulários para
solicitação de cópias
copias ocasiona tempo adicional no preenchimento dos
dados.
Muitas vezes, devido ãs
ás falhas das coleçoes,
coleções, um mesmo titulo
título áó solicitado a
mais de uma biblioteca, em formulários diferentes.
A multiplicidade de formulários de solicitação de cópias
dificulta a operação do serviço.
3.5- Pagamento/conversão de moeda
Os 55X
55Z das solicitações de documentos ã BINAGRl,
BINAGRI, que por não exis_
exis
tirem no Brasil são canalizados para o exterior, representam a manipulação
de 34 moedas, o que causa graves problemas de ordem administrativa.
A remessa constante de pequenas quantias ao exterior causa
graves problemas ã administração.
3.6- Prazo de atendimento
Possivelmente em consequência das cinco grandes problemáticas an
teriormente levantadas, o prazo final de atendimento ãa solicitação de fori^
forn£
cimento de cópias é, algumas vezes, inaceitável pelo usuário. Isso sign^
fica que a fase crítica de necessidade de informação já teria sido superada
no momento em que esta se lhe torna disponível. No entanto, como o tempo
tenq>o de
vida do dado documentário é relativamente longo, este obstáculo não deverá
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�457
conx> comum ao universo dos usuários. 0 mais importante éá dar
ser considerado como
conhecimento aos usuários do tempo
tenq>o medio de resposta do serviço.
Ha que detetar-se o prazo médio de atendimento
comunica-lo aos usuários.
e
4- SITUAÇÃO ATUAL DE ACESSO Ã DOCUMENTAÇÃO PRIMÃRIA AGRÍCOLA
AGRfCOLA
A analise dos dados registrados pelo serviço de fornecimento de cõ
pias de documentos, no período de 1977/78, permite esclarecer alguns pontos
relativos as problemáticas identificadas e embasar algumas possíveis recomen
dações sobre a questão.
4.1- Busca e recuperação de cópias
copias de documentos no Brasil
Verificando os dados do Anexo I identifica-se que no período
de
1977/78, a BINAGRI solicitou, atuando como intermediária dos usuários, 6.390
documentos (45% da demanda total) a 42 bibliotecas* integrantes do
SNIDA,
tendo recebido 4.664 unidades, o que implica em um percentual de perda
de
27%. No entanto, verificado que o prazo médio de resposta para o fornecimen
to do documento e de 1 mes e extendendo o período em estudo para janeiro de
1979, reduz-se o percentual de perda para 19%.
QUADRO I - BRASIL:
Documentos
solicitados
6.390
Acesso a cópias em 42 Centros
Documentos fornecidos
(até jan. 79)
5.168
Percentual de
perda
1‘9%
Prazo medio de
atendimento
30 dias
No Anexo II registram-se os 7 maiores centros fornecedores de
cS
C£
pias de documentos para BINAGRI, para os quais convergem 79,2% dos
documeii
documen^
tos solicitados no país.
* 0 maior centro fornecedor de documentos é o Departamento de Informação e
Documentação da EMBRAPA o qual congrega 17 centros, 18 UEPAES, 11 Empresas
estaduais e 5 Instituições de pesquisa.
cm
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II
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�458
0 prazo médio de atendimento dessas instituições é de 1 mes e
o
percentual de perda corresponde a 20%,
20Z, o que significa pouca variação em re
r£
lação ao percentual de perda geral, mencionado no Quadro I. Este fato pod£
ria ser explicado pela grande concentração de solicitação aos maiores forne
cedores.
QUADRO II - BRASIL: Acesso a cópias nos 7 maiores centros
cedores.
Documentos Documentos fornecidos
solicitados
(até jan. 79)
6.028
4.699
Percentual de
perda
forne
Prazo medio de
atendimento
20Z
30 dias
Por outro lado, convém assinalar que, como previsto, todos
estes
7 centros fazem parte do Catalogo
Catálogo Coletivo Nacional do IBICT.
Isolando-se o maior centro produtor, que representa uma rede
de
cerca de 50 bibliotecas com distintas localizações geográficas, identificam
se os seguintes estados maiores fornecedores: Minas Gerais, Rio de Janeiro e
são Paulo, o que coincide com estudo realizado pelo IBICT sobre concentração
de coleções. (6)
4.2- Busca e recuperação de cópias de documentos no exterior
A análise do Anexo III permite a identificação de 72 bibliotecas
consideradas como fornecedoras permanentes de cópias para a BINAGRI. Nos re^
sultados obtidos verificou-se que de um total de 7.787 documentos
solicita^
dos (55Z da demanda total) apenas 2.860 foram obtidos até dezembro de 1978,
o que levaria a um percentual de perda de 63.3%. No entanto, se como na an£
aná
lise anterior, considera-se o prazo médio de atendimento, que é de 60 dias,
e analisa-se os dados referentes a documentos recebidos até fevereiro
de
1979, o índice de perda será de 45%,
45Z, com 3.530 documentos recebidos.
QUADRO III - EXTERIOR:
Acesso a cópias em 72 Centros
Documentos Documentos fornecidos
solicitados
(até fev. 79)
7.787
3.530
Digitalizado
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Percentual de
perda
Prazo médio de
atendimento
45%
45Z
60 dias
�459
0 Anexo
Ânexo IV refere-se aos 9 maiores centros fornecedores de cópias
de documentos, aos quais foi encaminhado 65Z das solicitações dirigidas
ao
exterior. 0 prazo medio
médio de atendimento é de 75 dias e o percentual de perda
é de 14Z.
QUADRO IV - EXTERIOR:
Acesso a cópias nos 9 maiores Centros
necedores.
Documentos Documentos fornecidos
solicitados (até meados de março)
2.735
Percentual de
perda
2.274
fo£
Prazo médio
medio de
atendimento
75 dias
14Z
Note-se que o prazo de atendimento eé superior ao obtido através da
analise dos dados dos 72 centros e que o percentual de perda diminui sens^
análise
sensj^
velmente, o que demonstra que a seleção dos centros mais solicitados a forne^
cerem cópias, parece adequeida.
adequada. Outro dado importante a considerar ée que deti
den
tre os 9 centros citados apenas 2 não trabalham com bônus ou cupons,o que f£
f^
cilita, ou mesmo possibilita o acesso a seu acervo.
É interessante verificar-se, pelos dados ao Anexo II, a
distr^
buição geográfica dos 9 maiores centros fornecedores:
QUADRO V - Países fornecedores de documentos
Países
Costa Rica
França
Inglaterra
Espanha
Japão
Colombia
Itália
Chile
Austria
Áustria
TOTAL
Documentos solicitados
932
252
239
226
137
221
329
155
244
2.735
Documentos fornecidos
(até dez. 78)
721
176
168
166
143*
141
134
110
98
1.857
* 0 dado inclui documentos solicitados no período de 1976.
cm
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�460
0 problema da barreira linguística
ro, está demonstrado no quadro abaixo:
sentido pelo usuário brasile^
*
QUADRO VI - Regiões fornecedoras de documentos
Região
Documentos
solicitados
América
Latina
Europa
Ãsia
Xsia
Oceania
Documentos fornecidos
(até dez. 78)
Percentual
Doc.solicitado
Doc,solicitado
972
644
143*
98
13.080
1.046
137
244
52.3%
52.3Z
34.6%
■77.7%
.7%
5.2%
4.3- Comparaçao , dos dados obtidos no Brasil e no exterior
4.3.1- Concentração de solicitações e perda de informação
Comparando-se os dados dos maiores centros fornecedores de documen
tos no Brasil e no exterior (Anexos II e IV), verifica-se que hã
há uma concen
tração de solicitações muito maior no país (97.2% de pedidos
encaminhados
aos 7 maiores centros fornecedores) do que no exterior (65.5% das solicit^
solicita
çoes encaminhadas aos 9 maiores centros fornecedores) e que o percentual de
ções
perda no país (20%) ée superior ao do exterior (14%).
QUADRO Vll
VII - Concentração de solicitações
Maiores Centros
fornecedores
Brasil
Exterior
7
9
Percentual de
solicitação
Percentual
de perda
97,2
65,5
20
14
0 fato de haver maior concentração de solicitações no país do que
no exterior parece ser consequência da necessidade de, no país, polarizarem
se os pedidos para os centros que possuem melhores coleções, enquanto no ex
terior procura-se canaliza-los
canalizá-los para as bibliotecas
bibliotecsis - muitas vezes membros da
* 0 dado inclui docimientos
documentos solicitados no período de 1976.
cm
2
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�461
AGLINET - dos países produtores dos documentos. Este mesmo fato parece just^
ficar o menor percentual de perda registrado nas solicitações ao exterior.
4.3.2- Prazo de atendimento
A diferença no prazo de atendimento no Brasil (30 dias) e no ext£
rior (75 dias) não deverá ser interpretada apenas em função de
distâncias,
considerando que os serviços de comunicação aérea no país nao
não diferem muito
daqueles existentes no exterior.
A questão parece basear-se na existência, dentro dos centros
íor_
fo_r
necedores, de estrutura especifica
específica para prestação de serviço de fornecimento
de cópias.
Pelo Anexo III verifica-se que centros (como a British Library e
o Centre National de la Recherche Scientifique), que dispõem destes
tipos
de serviços, apresentam prazos de atendimento reduzidos.
No entanto, considerando a importância do acesso ã documentação não
convencional, que de maneira geral se encontra apenas nas bibliotecas
dos
centros produtores da informação, não hâ
há como evitar-se a demanda ãs
insti^
inst^
tuições de menor infra-estrutura no que se refere a fornecimento de copias.
5- CONCLUSÕES
Tendo em vista as problemáticas identificadas e a situação atual
existente no pais
país no que se refere ao acesso â documentação primária, propõe^
se as seguintes ações âs
ãs bibliotecas e centros de documentação:
documentação;
- Garantir a integração das coleções no Catálogo Coletivo Nacional, através
de uma ação efetiva dos centros regionais junto âs
ãs bibliotecas para a iden
tificação, registro e atualização das informações.
- Implantar programas coordenados de aquisição planificada, visando a comply
compl£
mentação e melhor distribuição das coleçoes,
coleções, através de uma política def^
nida conjuntamente entre os órgãos participantes dos diversos sistemas e£
e^
pecializados.
- Implementar serviços específicos de acesso â
ã documentação
docimientaçao primária, crian
do infra-estrutura necessária para a manutenção de controles que permitam
o acompanhamento e avaliação do serviço.
^
- Condicionar a prestação de serviços secundários ãâ existência de mecanismos
Digitalizado
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�462
que assegurem o acesso à
ã informação referenciada.
- Desenvolver projetos específicos para assegurar a comunicação com
centros através de telex.
outros
- Implementar os mecanismos existentes para compra de cupons visando o
necimento de cópias (AGRINTER, British Library, National Agricultural
brary, UNESCO, etc.)
for
Li
- Estudar possibilidades de acordos ccm representações nacionais de agencias
agências
internacionais para facilitar a troca de moedas
- Proceder ã compra de leitoras de microfichas,
microfiches, de modo a minimizar os
tos ao usuário.
cu£
- Considerar todos os fatores específicos de cada instituição para decidir
da vantagem da concentração das solicitações de cópias em determinados cen
tros do país, considerando a dificuldade de acesso aos documentos não con
vencionais, uma vez já comprovado que a concentração não altera o prazo de
atendimento nem o percentual de perda.
- Considerar as vantagens da concentração das solicitações dirigidas ao exte
rior em determinados centros, uma vez que os dados analisados
conq>rovam
conçrovam
que esta concentração atimenta
aumenta o prazo médio
medio de atendimento e diminui o pe£
centual de perda. Para decisão sobre a conveniência de concentrar-se
ou
nao as solicitações do exterior nos maiores centros fornecedores, há que
considerar a variável básica de forma de pagamento e o fato de que os docu
mentos convencionais dificilmente se concentram em determinado centro.
- Proceder, na medida do possível, a padronização de formulários de solicita
ção de cópias.
- Divulgar o prazo de atendimento a solicitações ao usuário, para que
decida do interesse em utilizar-se do serviço.
este
ABSTRACT
BINAGRI's accumulated experience operating a back up Service
service for
some years, allows the stablishment of the main constraints to primary
do
cumentation access as follows: doctiment
document localization, human resources.
resources, tel£
tele
communication, diversity of forms for copy search, payments/currency
and
attendance deadline. Analyses of the obtained data during the operative p£
riod of 1977/78 favoured the Identification
identification of better suitable
mechanisms
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�463
fojt the development of this kind of Service.
foB
service.
The effective integration of library holds to the National
Union
Catalogue, the implementation of planned acquisition programes, the creation
of particular Services
services for primary documentation access, telex and microfi
che
ehe readers availability in a higher number of libraries,
Identification
identification
of facilitating mechanisms of currency exchange for payments abroad.
abroad, and S£
so^
me other factors seem to show the proper way for providing the user with the
primary documentation referred to in the secondary Services
services generated by the
information Systems.
Information
systems.
6- REFERENCIAS BIBLIOGRSFICAS
BIBLIOGRÄFICAS
1. WOOD, D.N. Access to primary documents in the fields of Agriculture,food
and related subjects. Rome, FAO, 1974. 160p.
2. CHASTINET, Y. 0 papel da Biblioteca Nacional de Agricultura - BINAGRI co
mo unidade central do Sistema Nacional de Informação e
Documentação
Agrícola - SNIDA. Brasília. BINAGRI, 1979. 19p. DOC/TEC/79/005.
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Janeiro, IBICT, 1978. 16p. Tese.
I
Rio de
4. PEREIRA, J.Q.; LOPES, I.; ROBINSON, L.C. 0 acesso remoto ã ICT;
ções e perspectivas. Rio de Janeiro, IBICT, 1979. 34p.
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Bibliotecas universitárias agrícolas.
6. Reunião extraordinária - IBICT/CBC.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Brasília, MEC/
Rio de Janeiro, 7 de março de 1979.
11
12
13
14
�464
ANEXO 1:I: FORNECEDORES DE
ANEXD
OE COPIAS ND
NO BRASIL
ORAStl 1977/1978
CENTROS(cn ordem
orden deerascanta
decrasctnte Doe.
CENTROS(em
de documentos
docienentos fornecidos) Solle.
Dapt? da
Dept?
de Informação
tnformeçoo e Documen
Oocumeji
teçeo da
tação
de EHBRAPA
EH6RAPA
~ $.^9
5.999
Escola Superior de Agr1c.Uvras
Agrlc. Lavres 295
2)5
Escola da
de Vatarinãrla
Veterinária da UFHG
)07
907
Comissão Nac. da
de Energia Nuel.
Ii7
47
Bib). Central da Univ. Fed. de
Blbl.
2o
Viçosa
28
Inst. Agron. da Coordenadorla
de Pasq.Agropee.
Pesq. Agropec. da Secretaria
de Agr. do Estado da
de SP
da
48
Blbl.
Bibl. Central da Fundação Os*
waldo Cruz
28
Fac. de
Fae.
da Ciências Mãd.
Héd. ae Blo1.de
Blol. de
Botucatu da Unlv.
Univ. Est. Paulista
Paul Ista
Júlio de Mesquita Filho
84
Blbl.
BIbl. Central da UnB
28
Unlv. Fed. Rur. do R.
B. da
de Jan.
15
Fac. Agronômica UFRGS
18
l8
Senado Federal
Sanado
18
Secretaria da Agricultura
Saeratarla
18
Esc. SupL
Sup. Agr. Luiz deQuel
deQual roz USP
72
Bibl. Central da UNtCAMP
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gentilmente por:
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003
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2 «./maio
Oonu» UNESCO
UN£SC0
00)
) aa»a«
taasas
002
2 n./tnaio
n./maie Criiis
Crâtl»
002
b6 a./iMaio
a./maio CrâtIa
Gratis
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3) BWM»
msas
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) a./maia
m./maio AJ.NA/tlN/lICA
AJ.nA/IIN/ltCA
001
) aa»a$
aasas
Cup.ACAINTEA
Cup.ACRINT£R
001
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Bonus
Oonu» UNESCO
UftlSCO
001
001
s matas
Saasas
3) matas
aasas
AJ.MA/etK/ltCA
AJ.HA/BIK/IICA
Bonus
Bonut UNESCO
UN£SC0
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2 •atas
aasas
Cup.ACRINT£R
Cup.ACRINTCR
00b
006
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oasas
AJ.nA/BIN/llCA
AJ.MA/BIN/IICA
001
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matas
Aj.nA/BIM/lICA
Aj.nA/BIN/IICA
001
b6 natas
nasas
AJ.HA/BiN/lICA
AJ.MA/81N/IiCA
001
a./aaio Bonus
1I m./ataio
Oonut UNESCO
m.
>
Aj
AJ.HA/IIN/IICA
.MA/BIN/1ICA
AJ.nA/RIN/llCA
Aj.MA/OIN/HCA
12
13
14
�473
Doc.So!I Ooc.
Ooc.Soli
Pfo/o
Pro/o Módio
Mrdio Forma
citad(»*~ Forncc. AtcnfMritnto
citadf»
Atciulirunto Panam>»nto
Pan«imt»nto
Syndtcats RIzicuKeurs
Syndicats
RlzScultetjrs du
do France
(França/
(FrançaJ
001
DOI
Inst.lccnica
Inst.Tccnica e Prop.Agraria
(Italía)
(Italia)
016
0l6
Minlslry
Ministry Agr»c.
AgrIc.LItrary
L i lirary
(Jamaica)
(Júitiaica)
D02
002
cm
1
2
3
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por:
001
bonus UNESCO
Bonus
001
Aj.MA/BIN/l!CA
Aj.MA/BIN/ltCA
001
Aj.MA/BlN/lICA
Aj.MA/OlN/lICA
II
11
12
12
13
13
14
�Anexo IV : NAiORES
2c c^.MAS tij £ÀííIr.lC.^ .S77/í
474
cm
2
3
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Sc a n
Scan
stem
k st
em
Gereaclanmta
Ciereaclancnt»
“UJ 11
12
13
14
�475
•CDD■CD»- " 029.96^
Ò29.96'3
CDU
002:63
USO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO AGRlCOLA;
AGRÍCOLA; 'UMA
UMA .^EXPERllNCIA
EXPERIENCIA NO
CENTRO DE CIÊNCIAS
CIÍNCIAS AGRÃRIAS >^DA
DA UFPb.
;
.
•
»
'
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^ «• ' y r ^
r V- fc V .k ,
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O» U * J :m
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i- i tn-'í
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■ P' r ^ ?. «- 4
1. a í,. \ .<r. -.j.■í. ..
Emeide Nobrega Duarte *
rr;'s .>&>?
a> i' : "í Í-. I ç *■ Y s• i-*iív ■«•'
s. •«tt
Maria do Socorro Azevedo Felix **
Bernadete de Lourdes de A. Oliveira **
**
.
“
Maciel Nunes Duarte ***
V > »•'
í,
ii
'5 •{,
■* ^ t
'**.
RESUMO
0O Curso de "Uso de Biblioteca e Documentação
Agrico
Agrico^
la"; experiência realizada no Centro de Ciências Agrárias
da
Universidade Federal da Paraíba, ministrado pela equipe de
Bi
B^
...
• f 9
bliotecarios, tem demonstrado resultados satisfatórios na moti
vaçao para melhor aproveitamento dos recursos bibliográficos ao
vação
alcance do aluno-pesquisador.
Vem contribuindo,
efetivamente,
para o aumento da frequência ã Biblioteca, a melhoria de
sua
utilização e o aprimoramento dos trabalhos apresentados
aos
professores.
* Coordenadora da Biblioteca
** Bibliotecárias
*** Professor Colaborador do CCA/UFPb.
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stem
Gereflclancnto
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13
14
�476
l.
1. INTRODUÇlO
Com o constante progresso das ciências que
contr^
bui diretamente para o acúmulo da enorme massa de documentos
es_.
critos, dificultando a disseminação de informações» as obras
ge_
g£
rais foram cedendo terreno e terminaram suplantadas pelas
cações espceialisadas.
caçoes
cspccialitadas.
Principalmente porque os
pubH
publ^
conhecimentos
tendem ã especielisáção.
cspecielithção.
Os periódicos são hoje de importância capi
capital,
tal, pois
êã neles que se publicam em primeira mão, descobertas mais
ma is
receja
rece^
tes, que se acumulam dia a dia e que o pesquisador deve
conh£
conhe^
e«r, não sS
c*r,
sõ para evitar a repetição de observações jã ffeitas
eitas
e
descrever fenômenos jã discutidos.
Observa-se que a preocupação em treinar usuários
us uários p^
p_a
ra utilisar,
utilizar, eficasmente,
eficazmente, a informação, ê geral.
Não ssóõ por par^
pa£
te dos bibliotecários,
bibliotecários» como outros especi
especialistas
interè ssados pe^
alistas interessados
lo assunto.
0 treinamento de usuários em Bibliotecas Universitá
rias, nao e tema novo.
Novas são as metodologias empregadas
ra uma maior assimilaçao
assimilação dos assuntos abordados na
çao.
ção.
p£
pa
especializa
0 ensino do uso da Biblioteca áé feito em lugares e
tuições diferentes, apesar dos obstáculos enfrentados.
insti
Em
mui
tas instituições, onde os programas de estudo são rígidos e
não
existe conscientização dos benefícios que tais cursos podem
pro
porcionar, seus administradores apresentam resistência quanto ao
reconhecimento da disciplina.
cm
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�477
CUNHA et alii (4) enfatiza que a
interconexão,
usuario/biblioteca nao se completa na pratica
usuário/biblioteca
prática e tal situação re
quer que o estudante de nível superior seja instruído a
respe^
respei^
to da maneira de alcançar, facilmente, as informações de que ne^
cessita, para bem desenvolver seus estudos e trabalhos.
Essa
afirmativa éá parcialmente válida,
valida, considerando-se que, para
maximizaçao do êxito da aprendizagem, seria necessário um
a
tre^
namento gradativo, ou seja; do ensino médio ã pós-graduação.
põs-graduação.
Reforçando o pensamento, MIRANDA (6) sugere
que
"tal educaçao
educação deveria ser iniciada nas escolas primárias, deseii
desen
volver-se no ensino secundário, aprofundar-se na Universidade e
cristalizar-se nos cursos de pós-graduação
põs-graduação e no exercício
fissional dos indivíduos.
Deve fazer parte de sua vida
pr£
ordiná
ordin£
ria como uma necessidade básica, para estudo ou recreação".
'
Considerando a deficiência dos nossos estabelecí
estabelec^
mentos de ensino médio, no que diz respeito ã Bibliotecas,
tal
vez por culpa nossa, bibliotecários, refletidas nos alunos
que
ingressam nas Universidades, é que se pensou em
cursos de orientação bibliográfica. ^
proporcionar
...
Acatando as justificativas mencionadas, foi
o Centro de Ciências Agrárias, ex-Centro 'de
de Ciências e
gia, preocupou-se com o assunto.
que
Tecnol£
Em 1977, foi inserido no
cu£
rículo dos cursos de pós-graduação,
põs-graduação, a disciplina optativa
"Uso
de Biblioteca e Redação
Redaçao Técnica" com carga horária, de 30
h£
ho
ras/aula equivalendo a 1 (um) crédito.
cm
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�478
Em consonância com os objetivos do NÚcleo
Núcleo de
Apoio
Pedagógico do Centro de Ciências Agrarias,
Agrárias, no ano de 1978
foi
implantado o primeiro curso de "Uso e Manejo de Biblioteca e
teratura Cientifica”,
Científica", destinado a alunos de graduação.
L_i
Esse cu£
so constitui objeto de assunto do trabalho ora apresentado.
2. PLANEJAMENTO
Com o objetivo de proporcionar uma situação bem
0£
o^
ganizada, elaborou-se um Plano de Curso.
Em consonância com o nível de conhecimento dos
área do saber, procurou-se elaborar um programa
nos, nessa area
sivel sujeito a alterações, de acordo com a reação dos
al£
al^
aces
âces
alunos
em salas de aula e atuação na Biblioteca.
Xnicialmente,
Inicialmente, o curso funcionou com uma carga
horá
hori
ria de 30 horas/aula intitulado "Uso e Manejo de Biblioteca e Li
teratura Cientifica".
Científica".
Por se tratar de um treinamento em
docu
mentação bem especifica,
específica, passou a intitular-se "Uso e Manejo
Biblioteca e Documentação Agrícola".
A carga horária,
de
também,
sofreu alteração para 40 horas/aula.
Como a demanda de usuários ultrapassou a
expectati
va, surgiu a idéia
ideia de limitar a clientela, destinando-se
priori
tãriamente, a concluintes, objetivando o embasamento para a
târiamente,
graduação; para alunos-calouros com vistas ao uso adequado
pos
da
Biblioteca, no decorrer do curso de graduação.
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�479
.479
Na elaboração do Plano de Curso, foram considerados
certos aspectos, que se achou por bem anexar:
ementa, apresent£
apresent^
ção, conteúdo programãtico, objetivos, estratégias, recursos
dãticos, instrumentos de avaliação, frequehcia mínima exigida
d_i
e'
cronograma de atividades.
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�480
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIENCIAS
CitNCIAS AGRXrIAS
AGRÄRIAS
BIBLIOTECA
1. PLANO DE CURSO
Instituição:
Promoção:
Curso:
UFPb/CCA
NAP/BIBLIOTECA
Uso e Manejo de Biblioteca e Documentação Agrícola.
Carga Horária:
Professores:
40 horas - Período:
Período; 16/10 a 10/11/78.
Emeide Nõbrega
NÕbrega Duarte
Bernadete de Lourdes de A. Oliveira
Maria do Socorro Azevedo Felix
Areia, 01 de outubro de 1978.
cm
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�48.1.
4ai.
2. EMENTA: Uso
e Manejo da Biblioteca e Documentação
2.1. Organização da Biblioteca:
Agrícola.
Importância e função. Rede
do
Sistema de Informação, Atividades da Biblioteca.
2.2. Identificação e analise das obras de referencia:
referência:
rios, enciclopédias, atlas,
atlas. índices,
Indices, bibliografias,
dicion^
abstracts,
reviews e advances.
2.3. Pesquisa bibliográfica:
Fases, Elaboração.
2.4. Referências Bibliográficas:
Objetivos, Normas gerais,Publ^
ge r ai s , Pub l_i
cações avulsas e periódicas.
3. APRESENTAÇÃO:
0 treinamento do "Uso e Manejo da Biblioteca e
cumentação Agrícola" tem, por finalidade capacitar os
Ü£
usuários
para melhor exploração dos recursos disponíveis na Biblioteca.
0 Conteúdo programãtico
programático foi elaborado a nível
estudantes de graduação, considerando-se a sua
uso de Biblioteca.
de
inexperiência em
0 treinamento estruturado para atingir
horas/aula, desenvolvido por profissionais em
40
Biblioteconomia,
consta de aulas expositivas, práticas na Biblioteca, exercícios,
exposições de transparências, apresentações dos recursos
biblio^
bibli£
gráficos, discussões em grupo e avaliaçao.
avaliaçaõ.
0 curso será ministrado em caráter experimental, no
primeiro semestre de 1978.
4. OBJETIVOS GERAIS
,
4.1. Usar devidamente a Biblioteca explorando os recursos
cm
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Scan
Sc
an
stem
st
em
Cercada
Ciereaclancnt»
nmts
11
12
biblj^
bibl£
13
14
�482
ogrãficos existentes,independentemente.
4.2. Conhecer as normas da ABNT referentes à referências
bibli£
gráficas.
4.3. Realizar uma pesquisa bibliográfica.
5. CONTEÚDO
conteOdo PROGRAMÃTICO
OBJETIVOS POR UNIDADES
3.1. Organização
Organizaçáo da Biblioteca
Manusear os fichários de
5.1.1. Importância e função de
autores, títulos e assun
uma Biblioteca.
tos dos livros.
5.1.2. Rede do Sistema de
In
formação da ÜFPb.
UFPb.
Usar o fichário
Kardex
5.2. Material
de periódicos e
locali
local£
bibliográfico:
identificação e controle.
zá-los nas estantes.
5.2.1. Publicações avulsas e
sua localização.
5.2.2. Publicações
Identificar o conteúdo
periódicas
das fichas
e sua localização.
catalográfi
catalográf^
cas .
5.3. Atividades da Biblioteca
5.3.1. Serviços Técnicos
5.3.2. Serviços com o leitor
5.3.3. Visita ã Biblioteca
CONTEÚDO PROGRAMÃTICO
OBJETIVOS POR UNIDADES
5.2. Análise das obras de refe
- Manusear as obras de
r^
r£
rSncia.
rencia.
ferência.
5.2.1. Dicionários,
enciclop£
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I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
II
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12
13
13
14
14
�483
CONTEÚDO PROGRAMÃTICO
PROGRAMÄTICO
OBJETIVOS POR UNIDADES
'
dias e atlas.
5.2.2. Tndices
fndices
Recorrer sempre que
neces_
neces
5.2.3. Bibliografias
sãrio ã publicação
compat^
.
.b ■■
informação
deseja
vel com a informaçao
desej^
5.2.4. Abstracts
5.2.5. Reviews
da.
5.2.6. A.dvances
Advances
PF.OGRAMÄTICO
CONTEÚDO PF.OGRAMÃTICO
OBJETIVOS POR UNIDADES
5.3. Pesquisa Bibliográfica
' .^
d
Realizar uma pesquisa
com
5.3.1. Fases
5.3.1.1. Determinação
do
assunto.
método.
5.3.1.2. Identificação
dos
trabalhos.
5.3.1.3. Localização
Recorrer a outro Centro
5.3.1.4. Obtenção
Informação, quando
5.3.1.5. Armazenagem das in
rio..
rio
de
necess£
necess^
formações.
5.3.1.6. Redação do
traba
Iho.
CONTEÚDO PROGRAMÃTICO
PROGRAMÁTICO
5.4. Referências
Bib1iogrã
ficas
f i cas
Conscientizar da necessidade
de normalização
normalizaçao de
5.4.1. ABNT/PNB/66
cm
OBJETIVOS POR UNIDADES
-nor
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documet
documen
tos .
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Ciereaclancnt»
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�484
CONTEÚDO programático
conteOdo
PROGRAMÃTICO
OBJETIVOS POR UNIDADES
mas gerais.
gerais•
5.A.2.
5.4.2. Obj
Objetivos
e tivos
. j .
5.4.3. Publicações avulsas coii
con
sideradas no todo e em parte.
5.4.4. Publicações
periódicas
consideradas no todo e em
pa£
par
te.
- Aplicar, corretamente,as
normas referentes ãs
as
re
ferências bibliográficas.
5.4.5. Apresentação da citação
bibliográfica no fim do texto.
estratEgias
ESTRATÉGIAS
DIDÃTICOS
RECURSOS DIDÁTICOS
Aulas teóricas expositivas
- Quadro Negro e giz
Aulas práticas na Biblioteca
Aulas práticas em Salas
de
~ Materiais bibliográficos
aula(análise de material
bi
- Transparências
bliográfico)
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
FREQUÊNCIA mInIMA
MÍNIMA EXIGIDA
Continua:
- Frequência: 25Z
- Exercícios práticos;
práticos: 25Z
25%
70%
70Z em 40 horas
- Teste final: 50Z
50%
cm
1
2
3
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gentilmente
gentil
mente por:
I Scan
st em
ii
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�485
cm
2
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11
12
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14
�486
3. DESEMPENHO DO CURSO;
Numa tentativa de uma otimização da
aprendizagem,
procurou-se fazer com que os alunos atingissem o domtnio
domínio
dos objetivos do curso, assegurando a execução das
total
atividades,
de uma maneira bem operacional.
3.1. Organização da Biblioteca
Ressalta-se que as aulas sobre Organização de
blioteca, funcionamento dos catálogos e estrutura dos
sistemas
de catalogação e classificação, foram ministradas visando a
r£
cional utilização dos recursos bibliográficos e não com o intu^
intuj^
to de ensinar a técnica biblioteconômica
biblioteconÔmica que nao
não constitui obje^
tivo do curso.
tívo
3.2. Análise das obras de referência
Na Biblioteca, onde estão
estáo localizadas as obras
referência, faz-se uma apresentação das mais importantes e
respectivo manuseio.
Em salas de aula, analisa-se algumas
de
seu
de
maior interesse, com a turma dividida em grupos.
3.3. Pesquisa Bibliográfica
Seguindo a programação, a pesquisa
corresponde ãà terceira unidade.
bibliográfica
Esse tema êe abordado enfocando
ção e recuperação de informações relevantes:
onde e como
|n» Im
os principais objetivos, quanto áã importância, fases de elabor£
elabo
obre
ob
las..
Ias
No final da unidade, o aluno executa uma
pequena
revisão bibliográfica com tema livre.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
>■
11
12
13
14
�487
3.4. Referências Bibliográficas
Estudar-se-a partindo dos objetivos do Projeto
Estudar-se-á
Normas Brasileiras ~- 66 da Associação Brasileira de Normas
de
Te£
Te£^
nicas, até a identificação e citação bibliográfic
bibliográficaa no texto
e
no final desse.
No início das aulas, expõe-se uma sub-unidade
e
distribui-see o material bibliográfico com os alunos, para serem
distribui-s
referenciad
referenciados,
os, consultando as normas e roteiro explicativo.
No término dessa unidade, o aluno conclui a
rev^
revi
são bibliográfica iniciada na unidade anterior.
sao
4. RESULTADOS
Com a aplicaçao do pré-teste, comprovou-se
comprovou~se que
assunto em páuta
pauta era novo para os alunos, exigindo uma
o
maior
participaçao e auxílio dos professores.
0 gráfico (1) a seguir, apresenta os resultados es_
e^
tatisticos colhidos na aplicaçao de um teste de avaliação
como
comprovação da funcionalidade dos objetivos do Treinamento. Dos
60 alunos, 55 preencheram o questionário e os resultados compro^
compro
varam a relevância do curso, como apoio e orientação ãs
ás
pesqui
pesqu^
sas inerentes a programação curricular.
Uma análise dp
do gráfico (2), demonstra a
da matrícula geral dos cursos de graduação
evolução
(Agronomia e Zoote£
nia) .
0 Gráfico (3), permite constatar a frequência
de
triênio 1976/I978,proporcionalmente ao
usuários âã Biblioteca no tricnio
Digitalizado
gentilmente por:
II
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13
14
�488
número de alunos matriculados.
LEGENDA
DO
GRÁFICO
GRÃFICO
NV
N£
l
A - DESENVOLVIMENTO DO CURSO
Al- deficiente - 00
El- sim - 42
A2- regular
- 02
E2- não - 05
A3- bom
- 40
E3- em branco - 08
A4- ótimo
- 13
F- SEGURANÇA DO PROFESSOR
NO
ASSUNTO
B-
HOUVE SEQUÊNCIA
SEQUÍNCIA LOgICA
LÖGICA
Bl- em branco
- 02
Fl- muito grande - 13
B2- sim
- 53
F2- regular
- 42
B3- não
nao
- 00
F3- muito pouca
- 00
F4- em branco
- 00
C - AUXlLIO
AUXlHO VISUAL
Cl- insuficiente - 06
C2- adequado
- 47
C3- excessivo
- 01
C4- em branco
- 01
D - COMPLEMENTAÇÃO ENTRE
AS PARTES TeORICA
TEÖRICA E
G - AQUISIÇÃO DE NOVOS
CONHE
CIMENTOS
Gl- muto grande
- 45
G2- regular
- 10
G3- muito pouco
- 00
G4- em branco
- 00
H - nIvel
nIVEL de realização
PRÁTICA
PRÃTICA
Dl- muito boa
- 14
D2- regular
- 11
D3- suficiente
- 30
D4- excessiva
D4-,
- 00
D5- em branco
- 00
E - INCLUSÃO OU NÃO DO
CURSO NO CURRICÜLÜM
CURRICULUM
Digitalizado
gentilmente por:
dos
DOS
TRABALHOS
Hl- muito grande - 25
H2- regular
- 25
H3- muito pouco
- 00
H4- em branco
- 00
I - VOCÊ
VOCE ACHA QUE VALEU
TER
FEITO O CURSO
ar:?
12
13
14
�489
11- muito grande
- 18
M - MOTIVAÇÃO
12- regular
- 27
Ml- muito grande - 20
13- muito pouco
- 10
M2- regular
- 19
14- em branco
- 00
M3- muito pouco
- 15
J - ACOMPANHAMENTO DO CURSO
M4- em branco
- 01
Jl- muito grande
- 53
N - MELHORIA DA CAPACIDADE
J2- regular
- 02
RA EXTRAIR IDÉIAS E
J3- muito bom
- 00
CIMENTOS NOVOS
J4— em branco
J4-
—- 00
Nl—
Nl- muito grande —- 28
L - CHEGOU A DOMINAR OS
CO
NHECIMENTOS BÁSICOS
BÃSICOS
cm
Ll— muito grande
Ll-
-— 19
L2- regular
- 33
L3- muito pouco
- 03
L4- em branco
- 00
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
N2- regular
- 26
N3—
N3- multo pouco
—- 01
N4—
N4- em branco
-— 00
11
12
PA
CONH^
CONHE
13
14
�6RÀFIC0
(II-ALUNOS
(D-ALUNOS
PARTiaPANTES
PARTICIPANTES
X
PéNCIONALIOAOE DO
00 CURSO.
490
SONnTV
Digitalizado
gentilmente por:
l
Si em
Gereulaoinitv
�cm
PERÍODOS LETIVOS
períodos
GRÁFICO (2) - EVOUJCÃO
OA MATRICULA
NTATRICUliA DOS
EVOLUÇÃO DA
CURSOS OE
DE GRADUAÇÃO. (AGRONOMIA
E ZOOTECNIA
ZOOTECNIA)I
GRÁFICO
(31 - FREQUÊNCIA
(3)
BIBLIOTECA.
•<
<M
N
«
s
Digitalizado
gentilmente por:
11
PERÍODOS LETIVOS
DE USUÁRIOS
USUA'RI0S
491
N
CB
g
s
OOOOO OOOOOOOOOOO
OQOOO OOOOOOOOOOO
o » o, IO Q » o. n o IO o n o n o IO
CM
N
g
3
<0
N
N
CM
9
soNmv
soNniv
12
13
14
�492
5. CONCLUSXO
A Implantação
iaplantação desse Curso veio consolidar e
ampl^
ar as ações desenvolvidas pelo Centro de Ciências Agrarias.
Agrárias.
Tem contribuído efetivamente para: o aumento
da
frequência S
1 Biblioteca, a melhoria de sua utilização e o
apr^i
apr_i
moramento dos trabalhos apresentados aos professores.
RECOMENDAÇÕES
6. recomendaçSes
Recomenda-se:
6.1. Que os cursos dessa natureza devam ser ministrados
por
p or es^
es_
estejam
es te j am
pecialistas em biblioteconomia e de preferência, que
em contato com os usuários;
6.2. Que os Conselhos de Biblioteconomia promovam
periodi
periodicamen
camen
te, cursos de didática para bibliotecários;
realizarem
reali zarem
6.3. Que os bibliotecários, na impossibilidade de
cursos de orientação bibliográfica regulares, treinem
ivid^
ind
individu
almente, os usuários na Biblioteca;
6.4. Que os cursos sejam práticos e com emprego de recurso
recursos8
áu
dio-visuais, disponíveis.
7. REFERfiNCIAS BIBLI0GR£FICAS
BIBLIOGRÃFICAS
01. ASTI VERA, Armando.
Metodologia da pesquisa
Porto Alegre, Globo, 1978.
223 p.
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3
Digitalizado
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científica.
aprendizagem
312 p. il.
A prática da pesquisa.
São
Pau
156 p.
II
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cientIfi
co; diretrizes para o trabalho didático-cientIfico
didático-científico
Universidade. 3a.ed. Sao Paulo, Cortez & Moraes,
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logia.
são José dos Campos, ITA, 1973. 226 p.
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13. UNIVERSIjDADE
logia.
Campus Agrário de Areia; elementos
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Sc a n
stem ar:?
Gereflclancnto
informativos
11
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13
14
�494
e programa
prograaa de açao.
ação.
Areia, 1978.
8. ABSTRACT
The Course "Use o£ Library and
Agricultural
Documensts" offered at the Center of Agricultural
Sciences,
Federal University of Paraíba, by the Library Staff
has
demonstrated satisfactory results as to the
and
availability
use of library material by the research students.
Is
has
effectivety contributed to increased attendance in the library
for its better utilisation
utilization and for improved
Improved quality of
work
presented to the professora.
professors.
cm
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�i.495
CDU - 002:63(81)
CDD - 026:63
anSlise
ANÄLISE da
DA interação
INTERAÇÃO de
DE usuÃrios/serviço
USUÃRI0S/SERVIÇO de
DE bibliografias
BIBLIOGRAFIAS
EM AGRICULTURA (BIP/AGRI) - DSI.
personalizadas
PERSONALIZADAS
PAULO ROBERTO ACCIOLY LOBO
EngV AgrÖnomo-Responsavel
EngÇ
Agrônomo-Responsavel pelo
BIP/AGRI - BINAGRI
Serviço
ENEAS
ENÉAS JOSE
JOSlI de
DE ANDRADE LEAL
Documentalista do Servio
BINAGRI
BIP/AGRI -
CLARIMAR ALMEIDA VALLE
Bibliotecária do Serviço
BINAGRI
BIP/AGRI -
Apresentação da interação dos usuários do setor agrícola ^
com um Serviço de Disseminação Seletiva da ^ Informação . '
(DSI). Através deste Serviço, denominado Serviço de
B^
bliografias Personalizadas em Agricultura (BIP/AGRI)
d£
de^
senvolvido pela Biblioteca Nacional de
Agricultura
(BINAGRI), verificou-se, com base na análise da frequen
cia de respostas dos usuários ao Serviço, a necessidade
de processos de conscientização dos técnicos do
setor
agrícola para a importância da Informação, podendo
ser
adotados programas de educaçao de usuários através
da
prestação de serviços relevantes»
relevantes. Programas de "Conscien
tanújem deverão ser adotados
tização de Dirigentes" também
como :
meio de se garantir a continuidade, a execução e o apoio
âs atividades da área de Ciência da Informação.
INTRODUÇÃO
No contexto político atual, a meta prioritária a ser atingida pelo
governo é a dinamização e maximização da produtividade agrícola.
agrícolai
E notório que o Ministério da Agricultura tenta alcançar este obje^
ob
tivo através das reformulações que vem adotando, as quais poderão ocasionar
a efetivação de um "ciclo - resposta" ãs metas estabelecidas.
Este "ciclo - resposta" foi montado, simplificadamente, de forma a
demonstrar as etapas interrelacionáveis do setor, as quais propiciam papel
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estratégico importante para viabilização
viabilizaçao do processo de desenvolvimento da
agricultura nacional (1).
Podemos observar que a pesquisa, gerando inovações
tecnológicas,
proporciona resultados, que serão utilizados pela extensão rural no processo
de transferência de tecnologia ao agricultor. Este, por sua vez, tera
terá cond^
ções, através das inovações adotadas, para a obtenção de maior produtividade
e facilidades a nível de comercialização de seus produtos. Havendo maior pr£
dutividade, em âmbito nacional, supõe-se
supoe-se um melhor equilíbrio na balança co_
iKrcial, o que vem a viabilizar o abastecimento generalizado, com vistas
ãà
mercial,
agro-industrialização, ã exportação e ao consumo interno, estas medidas aca£
retarão, de acordo com a política econômica adotada, divisas e consequente '
apoio governamental ao ensino, ã pesquisa, ã extensão rural e ao agricultor,
incentivos fiscais en
através de políticas de crédito, de preços mínimos, de Incentivos
tre outras, (anexo 1)
Em todas as fases deste ciclo estabelecemos o importante papel de
bibliotecas ou sistemas de informação, como fornecedores de informação aos
usuários das várias etapas demonstradas (4). Para que a informação assuma
papel integrante no contexto estabelecido, faz-se necessária a ação de
bi^
b£
bliotecários técnicos e especialistas no sentido de proverem com qualidade,
rapidez e facilidades a difusão da informação; com
cora pertinência e exaustividade o fornecimento de documentos (6), adequando evolutivamente
evolutivaraente a metodologia de trabalho adotada para o atendimento e prestação de serviço aos usuá rios (3).
Outra ação que deverá ser adotada, sao programas sistemáticos de
educação de usuários. Estes programas
prograraas poderão ser desenvolvidos de distintas
maneiras: seja através da prestação de serviços, seja através de levantamentos avaliativos, seja através da aplicação de testes, questionários, entre vistas, cursos e seminários entre outros (9),
(9). Entretanto, o constante resultado que se objetiva alcançar é evidentemente a conscientização do usuário
para a necessidade, utilização racional e o valor real da informação.
Parece-nos, também, conveniente estabelecer breve parágrafo sobre
o processo de "sensibilização de dirigentes" para o valor da Informação, c£
mo açao paralela a esquemas de educaçao de usuários.
Neste sentido cabe também
tanfl>ém aos bibliotecários, técnicos ou especialistas da área, apresentarem aos responsáveis pela tomada de decisões, serv^
serv£
ços qualitativos e funcionais, bem como programas de planejamento, cronogramas de execução de serviços e definições de ações práticas e objetivas, como
meio para o estabelecimento de custos - benefícios, que venham a motivar a
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viabilizar a decisão final (7).
Dentre os trabalhos desenvolvidos, no Brasil, poucos resultados
encontramos a respeito de programas de educação que permitam atingir os líde
res governamentais e institucionais, objetivando garantir a continuidade e
apoio as atividades de bibliotecas ou sistemas de informação.
Neste trabalho abordaremos os resultados da avaliação de um Serv^
educaçao de
ço de Disseminação Seletiva da Informação (DSI) no processo de educação
usuários do setor agrícola. Este serviço, desenvolvido pela Biblioteca NacÍ£
nal de Agricultura (BINAGRI), eá denominado "Serviço de Bibliografias Person£
Personal
lizadas em Agricultura" (BIP/AGRI), (2) (5) (8)
MATERIAL E MÉTODO
<
Para a execução deste trabalho o material necessário do levanta mento de dados foi coletado em tres dos seis arquivos do Serviço de Biblio grafias Personalizadas em Agricultura - BIP/AGRI - a saber:
1. Arquivo de usuários inscritos
2. Arquivo histórico dos usuários
3. Arquivo de listagens-controle de perfis processados'.
processados.
V
Através do primeiro arquivo foram obtidas as datas de
inscrição
dos usuários mais antigos no BIP/AGRI (anexo 2), as quais permitiram estabelecer o período mais adequado para seleção dos mesmos; no segundo, obteve-se
todos os dados relativos ã resposta dos usuários ã informação fornecida (referencias bibliográficas), ou seja respostas ã prestação de serviços (anexos
ma^
3 e 4); e no terceiro, foram detectados, os volumes e números das fitas mag
néticas exploradas para a prestação do serviço (anexo 5).
náticas
A metodologia adotada baseou-se na experiencia obtida em 4 anos
de operaçao deste Serviço, bem como, através de constantes observações acer^
ca do comportamento dos usuários do setor agrícola, face ao serviço.
Inicialmente estabeleceu-se que os usuários inscritos atá
até setem bro de 1976, seriam selecionados para a análise, considerando-se que o Servi
ço BIP/AGRI só iniciou sua fase operacional, a nível de processamento eletrS
eletr^
Até então o atendimento era estritamente ma^
nico de dados, em julho de 1976. Ate
nual. Assim sendo, uma margem de 3 meses foi adotada para a adaptação
dos
usuários ã nova metodologia de atendimento.
Deste resultado obteve-se um total de 340 usuários inscritos, dos
quais, 172 foram selecionados ao acaso, para a amostragem. A partir desta e
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tapa, foram identificadas, no arquivo de listagens - controle de perfis pr£
cessados,
ceseados, 17 fitas magnéticas AGRIS que haviam sido processadas para o atendimento destes 172 ustiérios,
usuários, no que se refere a envios de listagens contendo
referências bibliográficas de assuntos pertinentes aos seus perfis de inte resse.
Como, em média, cada usuário do BIF/AGRl
BIF/AGRI eé atendido por dois pejr
pe£
fis e cada perfil corresponde à emissão de uma listagem, na verdade estes f£
fo_
ram atendidos por cerca de 34 listagens correspondentes às 17 fitas magnéticas processadas até dezendiro de 1978 (anexo 6}.
6).
De posse destes dados partiu-se para o levantamento do grau
de
resposta dos 172 usuários selecionados, através do material disponível no a£
quivo de histérico
histórico dos usuários.
Neste arquivo estão armazenados dados sobre a reação dos usuários
face seu atendimento (Ficha de inscrição, cópias
copias das correspondências e ci£
culares enviadas, correspondências recebidas, formulários de avaliação e de
solicitação de copias
cópias preenchidos e devolvidos, controle da qtiantidade
quantidade
de
doctjmentos fornecidos pela BlNAGRl,
doctnsentos
BINACRI, fichas de perfis qtie
que sofreram reajustes
e respectivos cartões perfurados).
Dentre toda esta gama de dados, estabeleceu-se como critério para
o levantamento, a análise do formulário de avaliação, cujo preenchimento e
devolução ao Serviço é obrigatório, visto ser tna
um dos meios constantes para
contato com o usuário, no sentido da obtenção imediata de dados para avaliação do grau de pertinência de seu atendimento.
Convém mencionar que cada listagem enviada é acompanhada de
um
formulário de avaliação (anexos 3 e4), no qual encontra-se indicada
data
de expedição, bem como o volume e o número da fita magnética processada (an£
xo 6}.
6).
Com base no exposto, a análise foi estabelecida com o intuito de
verificar:
- a quantidade de usuários com baixo grau de resposta no inicio
início '
do atendimento, passando a responder frequentemente ao serviço.
- a quantidade de usuários com alto grau de resposta,'desde
resposta, desde
o
início do atendimento.
inicio
- a quantidade de usuários com baixo grau de resposta durantg*--^.
durantg —
do o atendimento.
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RESULTADOS E CONCLUSÕES
CONCLUsSeS
- Do total de usuários selecionados, 92 (53,49Z) não responderam
média de .44 envios consecutivos
ao Serviço no início do atendimento (na media
ou
não de listagens), passando a responder ininterruptamente até
ate dezembro
de
1978. 0 que vem a comprovar a viabilidade do processo de educação
educaçao de usuã
usua rios através da prestaçao de serviços relevantes (anexo 7).
- Do total de usuários selecionados, 33 (19,19%), mantiveram um
alto grau de resposta desde o início de seus atendimentos (na média de menos
de 4 envios consecutivos ou não
nao de informações). Para a verificação do por que deste alto grau de resposta, foram levantados os níveis de formaçao pro^
pr£
fissional destes usuários, vindo a demonstrar que destes 33 usuários, 11 t^
nham formação a nível de bacharelado (33,33%) e 22 a nível de p5s-graduadosM.S. ou P.h.D.
F.h.D. (66,67%). Conclui-se desta maneira, que cursos de mestrado ou
doutorado beneficiam, indiretamente, os técnicos no processo de conscientiza^
conscientiz^
çao da necessidade e valor da informação como apoio
ção
apoio.aa seus desempenhos profissionais (anexo 7 e 8).
- Ainda do total de usuários selecionados, 47 (27,32%)
tiveram
resposta ao serviço (na média de mais de 4 envios, con
um baixíssimo grau de resposta.ao
secutivos ou nao, de informações). Desta forma também, foram
foreim analisados
os
níveis de formação
formaçao profissional destes usuários, demonstrando que destes 47
usuários, 36 tinham formaçao ã nível de bacharelado (76,60%) e 11 a nível de
pós-graduado- MS ou P.h.D. (23,40%), o que vem a reforçar a conclusão
do
item anterior (anexos
(anexos.77 e 8).
- Como dedução final, estabelecemos a necessidade de processos de
educação de usuários através da prestação de serviços adequados. Se progra educaçao
mas de educaçao de usuários forem montados, os serviços prestados por biblio^
bibli£
tecas ou sistemas de informação, passarao a surtir resultados mais imediatos
e menos onerosos. Contudo também, devemos ter em mente a extrema importância
dos processos de "conscientização de dirigentes" para o importante papel da
<Jos
Informação e Documentação no contexto nacional, como meio de garantir a continuidade, a execução e apoio ãs atividades da área da Ciência da Informação.
ABSTRACTS
Presentation of agricultural sector users interaction with a Se
lective Dissemination of Information (SDI). Through this service,
Service, called Pe_r
Per
sonalized Bibliographies Service in Agriculture (BIP/AGRI), developed by the
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National Library o£ Agriculture
Agricultura (BINAGRI), and based upon users response fre^
quency to the Service, it was noticed the need of
o£ awareness processess
for
agricultural techinicians towards the importance
inq>ortance o£
of Information, with
ado
ption of users education programs thought weighty services
Services rendered."Leaders
Awareness" programs shall also be adopted as a means of ensuring continuance,
execution and support to the Information Science activities.
beferEncias bibliográficas
referEncias
bibliogrXficas
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AgRINTER el.
AgRINXER
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EMBRATER/
Redonda
Documenta
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automatizacion dei procesamiento
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�501
alix.
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Uma avaliaçao
avallaçao do Serviço de Bibliografias
Pe^
Pe^^
sonalizadas em Agricultura (BIP/AGRI). Brasília, Projeto PNUD/FAO/
BRA/72/020, SNIDA, 1971. 11 p. Comunicação apresentada ao 9. Con gresso Brasileiro e 5. Jornada Sul-Riograndense de Biblioteconomia e
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79, jul,/ago,
jul./ago. 1978,
1978.
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�ANEXO 1: Fluxo "ciclo-resposta" da interelação dos vários setores da agricultura.
S02
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SANTOS ni.no,
FIT.IIO, HERMES
iiermes PEIXOTO
peixoto
PERFIL:
PERFI1-:
üüll
EÜll
EMEUAPA
EMLUAPA
Centro Nac, de Posq.
CcnCro
Pcsq. dc
de
Mandioca c Fruticultura
Cx.Postal: 007
A^380 Cruz das Almas - BA
AA380
data
dala ínscr.
insrr.
Al'IEXO 2: Ficha de usuário
ANEXO
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T1-Q8-76
31--08-76
�604
504
FORMUl/.mO OE
FORMUU.mO
OC AVALIAÇAO
|pr«•nc^• utn
|prMnc^•
um fonnwMfio
fomwUrio pt««
ptf« uó»
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PERFIL tn lílMlil'-'
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Vfc*r»dtt ao
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furmulArio, apói
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lir.aacna
dfda u^rAncia^
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tmpliecFl n«na
«i<iomltita doStrvico.
flo Safwico.
UTlUrANOO-Sc OOS
1. RELAOONC.
RELAaONC. UTIU7AN00SC
DOS QilAORtbUOS
OUADRtblLOS A8AIX0.
ABAIXO. OS NÚMEROS DAS
OAS REFERENCIAS
SldUOGRAf ICAä
BIBttOGRÂf
ICAS OUlQUl O INTERESSAM (E8TCS
(ESTES NÚMEROS
t:ÚMEROS PRECEDEM
FRECEOEM CAOA REFERÉNO
REFEREnOAJAJ
i.-: I.I.I.M.I.I.I.M.I.I.I
I.l I I I I I I I I I I I I I I I I I I
7.9. ORCULE
CIRCULE NESSA RELAÇAO OS NÚMEROS
NÚ*^EROS OAS
DAS REFERCNOAS
REFERCnOAS OUE O INTERESSAM MAS OUE jA
iA
CONHECIA.
I * ) A»9p-*ic«wMdopJ}UBw>r»a.
1*1
Aixp:icAchidop:.!3u;w>rio.
ANEXO 3: ■ Fortitulãrio
Formulário de Avaliação - frente.
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�505
5. Merrrt-fwi
Inforrrt-mt o número
númefo V»til
to?il 4rói rtftriititf
rc'«rjt4k»t biWpoyifcM
biblio^^ircii íft»cIon*d»t
fe(»ck>n*d»t n*n» lifUjem
litUjem »mau,
«nnu, »• «rjalviti
it-mI vfti «mto
iodo
Mlisdt
miseda «tr*v<i<!c5U
«tr»v<idc5Te Formullrb,
Fomullrio.
4. OeSERVAÇOES
08SERVAÇOE$
HERMB PeÍ/CTO
Hermes
Peíxctq 5fi»T0f,
^fiuTOf,
KOME UOISEL
UGIS EL '
NOTA •- Oir^s'!'cprcxijsdo
Oprtf; !.cp.'CXiȇo p*re
p«i'8 r«o,-,'
no,;-rrs‘iS9dtsiii»rif^íat
>fn!ÇÍo d« íif»rtns>«
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70.710
70.210 >Gr«iill«Dr
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ANEXO 4: Fonnulârio
anexo
Formulário de AvaliaçSo
Avaliação - Verso
Digitalizado
L gentilmente por:
*
'■li/ 11
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oaiaV - oi?£ÍIevA. eb aiilímna^ :OXJÍÍ^A
Digitalizado
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�507
Grau de resposta de usuários no serviço
Quantidade
Usuários com baixo grau de resposta no
início do atendimento (4 meses) passan
do a responder frequentemente ao serviço.
92
53,49
Usuários com alto grau de resposta
desde o início do atendimento.
33
19,19
Usuários com baixo grau de resposta em
todo o transcorrer do atendimento.
47
27,32
100
172
TOTAL DE USUÃRIOS
USUÃRI.0S
ANEXO 7: Tabela do grau de resposta de usuários ao Serviço.
Grau de
do resposta dos usuários
Níveis de formaçao
Níveis-'de
fo7*raaç.ao profissional
Bacharelado
Pos-grad.
Põs-grad.
Total
Usuários com alto grau de resposta ao serviço (
4 envios, consecutivos ou nao, de informações)
11 (33,33%)
22 (06,67%)
(66,67%)
33 (100%)
Usuários com baixo grau de res posta ao serviço ( 4 envios consecutivos ou não, de informação)
36 (76,60%)
11 (23,40%)
47 (100%)
ANEXO 8: Tabela do grau de resposta dos usuários/níveis e seus níveis
de formação profissional.
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14
14
�508
CDU - 778.071:002
CDD 778.315
O0 MICROFILME COtíO
CCMO VEICULO
VEÍCULO 1®
I» DISSEMINAÇÃO
DISSEMINAçXo DE INFORMAÇOES
INFORMAÇÕES E A RESISTÊNCIA DOS
USUÃRIOS AO
usuSrios
ao uso
USO das
DAS MICROFORMAS
HUGO PAULO N.L. VIEIRA, Economista, analis_
anali£
ta de sistemas microgrãficos
microgrificos e responsável
pelo Setor de microfilmagem da Biblioteca
Nacional de Agricultura - BINAGRI.'
BINA(®I.
Embora a ciência da informação possua hoje em dia meios de
disseminação de informações altamente sofisticados, seus ^
ii
suários no Brasil ainda não se utilizam plenamente dos re^
r£
cursos que dispõem. Isso acontece com maior
incidência
quando observamos o uso do microfilme como meio de dissem^
nação, principalmente nas bibliotecas aonde a cópia ele^
trostatica ê mais solicitada do que a microficha, em que
trostática
pese que o custo do papel seja extremamente alto
quando
comparado com esta microforma. Os fatores que levam a tal
ocorrência originam-se na deficiência da formação dos usuários, desde a fase escolar ã academia e que muitas vezes
se prolonga ao contato com instituições de informação que
ainda não adaptaram técnicas avançadas para processamento
e armazenamento. Somente após a conscientização dos profi^
sionais, focos de disseminação de novos conhecimentos
e
costumes, nossos alunos e técnicos poderão romper as b£ff
bar_
reiras existentes no uso da microficha e passar a fazer de^
la o veículo de aquisição de informações.
1- INTRODUÇÃO
A comunicação e a informação tornaram-se nos últimos tempos as pri^
prin
cipais preocupações e tarefas do homem
hcmiem moderno e com justa razao,
razão, pois delas
depende todo o desenvolvimento técnico, científico, economico
econômico e social de t£
das as comunidades hiunanas.
humanas.
Visando uma melhor maneira de levar aos diversos setores de ativida
ativid^
des do homem a informação certa no momento exato, inúmeras estruturas e sistemas são constituidos e incrementados com relativa frequência. Com o desenvolvimento da tecnologia, estas estruturas e sistemas tornam-se dia a dia
mais sofisticados e racionais,
com a finalidade de acelerar
cada
cm
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vez mais o tempo de resposta.necessitado•
resposta-"necessitado,
Inúmeros meios de suporte,para
suporte para a informação são
sao disponíveis
atua_l
atua^
mente, graças ãs pesquisas e aos avanços tecnológicos deste século.
Um desses meios e o objetivo do presente trabalho: - o microfilme.
microfflme.
2- 0 MICROFILME E SUAS VANTAGENS
,
0 microfilme estã
está inserido no universo de técnicas de reprodução de
textos e imagens.
,
,
Embora largamente difundido nos países mais industrializados desde
antes da ultima grande,guerra,
grande guerra, somente foi introduzido no Brasil a cerca de
duas décadas e começou a ser mais conhecido e utilizado em fins dos anos 60,
quando deixou de ser manipulado somente em áreas estritamente fechadas e in^
ini^
ciou sua expansao para outros mercados mais comerciais.
Porem, em consequência de alguns anos de indisponibilidade como rotina nos meios de informação, não recebeu até o presente, por parte de seus
possíveis usuários, a percepção exata de sua utilidade como veículo de disse^
diss£^
minaçao. A viabilidade de sua utilização ã ampla e as vantagens
ofertadas
sao as melhores possíveis. Dentre as principais destacamos: . r ^
são
1- Segurança: - possui maior durabilidade, melhor e mais fácil conservação e possibilita um controle de assuntos tão eficaz como os dos sistemas convencionais de armazenamento de documentos, além de garantir integrida^
integrid£
de da informação.
•, ,
2- Redução de espaço: - possibilita maior economia de espaço para
armazenamento;
•
,
- .
3- Economia: - possui um custo de produção sensivelmente mais baixo
e possibilita um custo de manutenção interior ap
ao que geralmente se supõe,con
supoe,con
siderando a alta eficiência obtida, proporcionando ainda um menor custo de
aquisição e transporte;
* .
■
4- Rapidez de informação: - a principal característica do microfilme. A documentação possui uma maior facilidade de acesso quando microfilmada
corretamente, promovendo dessa forma maior rapidez de recuperação e consequentemente uma disseminação mais eficaz e econômica.
As vantagens de uso são evidentes e reais, tanto que o microfilme
hoje é uma realidade em todos os setores.
^
Na area biblioteconômica entretanto é que se observa, em vários pa^
paí
ses, uma utilização crescente e bastante aceita, o que é obvio em
em,função
função da
eficiência que o sistema proporciona em termos de aquisiçao e disseminação
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�510
de documentos, em microficha, (que é uma forma de apresentação do microfi_l
microfij.
me). Citamos como exemplo o grande império editorial McGraw, Hill Book que
há muito edita publicações através dessa microforma. Poderiamos enumerar uma
hã
série de exemplos, inclusive Universidades, na Améria e Europa.
No Brasil, em que pese a forte divulgação da técnica microgrãfica
micrográfica
nos últimos nove anos, nossas bibliotecas, em sua maioria, ainda não se utilizam de microfilme como fonte de consulta ou enriquecimento do acervo, bem
como, são raras as Universidade que se utilizam desse meio para instruir e
orientar seus alunos. Os motivos de tal fato são os mais diversos e abrangem
além de fatores ligados ã recursos financeiros até resistências de ordem ps^
colÕgica por parte dos usuários. E bem verdade que a tecnologia ainda é im
COlógica
portada e a falsa idéia de um alto custo de implantação de uma central de m^
crofilmagem, funciona como desincentivo ao sistema. Mas,’
crofilmágem,'
Mas, as principais bar^
ba£
reiras ainda são as existentes nos usuários de bibliotecas e algumas vezes,
nos próprios técnicos em informação.
I
■■
3- A RESISTÊNCIA DOS USUÁRIOS
USUÄRIOS DE BIBLIOTECAS XS MICROFORMAS
A falta de conhecimento e manipulação proporciona barreiras
ao
uso da microforma por parte de nossos usuários
usuários.estudantes
.estudantes e técnicos- e es^
tas surgem de tres maneiras:
- barreiras de ordem psicológica
- barreiras de ordem técnica
- barreiras de ordem financeira
e
Das três enumeradas, as principais são as de ordem psicológica
técnica, já que as de ordem finaneira poderão ser facilmente superadas, desde que as bibliotecas se equipem de leitores próprios para a
leitura das
microfiches.
microfichas.
A resistência de ordem psicológica éê a mais evidente e se apresenta
de diversas formas, tais como o "uso e costume" da busca da informação pelo
contato visual, ou seja, o primeiro contato com o livro e a sua forma visual
e as cores que possui, além do contato físico das mãos com o volume, resis tem em ceder lugar ao manuseio de um "pedaço" de filme com a
leitura
fria, mas objetiva, na tela de um equipamento. E as barreiras crescem ou di^
minuem de usuário para usuário, dependendo da constância do contato homem-nã
homem-má
croforma e da interação homem-máquina.
Mas as reações não se manifestam sempre dessa forma. Elas se divi dem em dois grupos intimamente ligados ao tipo de usuário: - os rotineiro e
cm
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�-• 511
os eventuais e dentro das duas classificações e que se observa melhor o comportamento com relação ao uso da microficha e as restrições técnicas. Quando
a utilização das microformas na biblioteca é em caráter eventual as restri ções ou barreiras técnicas desaparecem para dar lugar ao atendimento da ne^
cessidade urgente da informação. Nesse caso, a motivação tem papel preponderante e qualquer falha do sistema de microfichas
microfiches deixa de existir, até que
o motivo da busca seja atendido. Por outro lado, a utilização rotineira não
possui a mesma motivação, ou seja, a busca da informação nao é em caráter ur_
ur^
gente e, neste ponto começam a surgir as restrições do usuário ao uso das m^
crofichas, entre as quais podemos citar: o tipo de leitor utilizado,oambien
te, a posição de leitura, a qualidade de microficha, o ponto de apoio para ^
notaçoes,
notações, enfim, toda uma gama de fatores que variam de pessoa para pessoa,
mas que tém como origem a falta de uso desde os bancos escolares, ou melhor
dizendo, a falta de contato ou familiarização com a microficha nas universidades. Acreditamos que atualmente esteja começando a ficar claro que os usu^
rios não são os únicos responsáveis pelanãoutilização, emlarga escala, da nú
croficha em bibliotecas. Essa falha nasce nas salas de aula e algtunas.
algumas vezes
no bloqueio do próprio bibliotecário devido a ainda não haver sido despertado em nossos profissionais o valor quantitativo da aquisição das informações
pelas microfichas.
Explicamos: - o apoio direto ã sala de aula com a microficha proporciona o
contato com a informação agregada através do conceito de coleção.
0 aluno passa a ter em mãos, com toda a facilidade, todas as publicações so^
S£
bre um mesmo assunto. Não
Nao podemos nos esquecer também que a microficha ,proproporciona, pela sua facilidade de disseminação, leitura simultânea de um mesmo assunto por diversas pessoas, além de possuir um custo extremamente baixo
quando comparado com o livro. Mas não paremos por aqui, fechando o circulo,
microfiches em sala de aula, depende e^
temos a dizer que um efetivo apoio de microfichas
fetivamente de reais sistemas biblioteconõmicos montados com esta visão.
0
quadro abaixo demonstra o ponto de vista exposto:
■4> SISTEMAS BIBLIOTECONOMICOS
^SALA
SALA DE AULA
ALUNOS (OU USUÁRIOS)
cm
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Desta forma estaríamos construindo uma rotina de uso da microfiche
microficha
em bibliotecas mesmo apõs
apos a saída
saida do aluno dos bancos escolares, jã graduado,
e acreditamos também que os problemas encontrados pelos usuários no microfil
micro£i_l
me, como fonte de informação, deixariam de existir na sua quase totalidade.
4- A CENTRAL DE MICROFILMAGEM
MICROFILMAOTM DA BINAGRI
A Biblioteca Nacional de Agricultura - BINAGRI, possui uma Central
de Microfilmagem com o objetivo de facilitar o intercâmbio das informações £
xistentes no Brasil e em todo o mundo na área agrícola, assegurando e preservando, em espaço reduzido»
reduzido, a documentação nacional. Os pontos acima abordados
podem ser constatados através da nossa rotina de trabalho. Como ilustração
mostramos a seguir dados reais sobre a solicitação de cópias
copias dos documentos
que já existem em microfilme em nossa biblioteca. Antes porém,
porem, temos a dizer
que o nosso custo real de microficha é de Cr$ 5,00 e tem capacidade para receber até 60 fotogramas ou, traduzindo, 60 páginas, ou seja, corresponde a
um livro com 60 páginas. Por outro lado, uma cópia eletrostática a partir do
fotograma custa Cr$ 10,00, assim teríamos, que o mesmo documento em fotocó pia, a partir do microfilme custaria para o sistema de produção Cr$ 600,00.
A diferença é desproporcional: - Cr$ 5,00 para Cr$ 600,00.
Mesmo assim, devido a falta de conscientização dos usuários, a lenta proliferação do microfilme e a ausência de leitoras nas bibliotecas, ocasionam que o índice de solicitações e consultas de documentos, permaneça al
to em termos de papel eletrostátivo. Conforme mostram os quadros abaixo, em
1978, foram solicitados 2.043 documentos, dentre esses 1.410 foram em raicrofichas e 633 em cópias eletrostáticas. Em 1979, de janeiro ãi abril,
houve
1.751 solicitações, sendo 1.074 em microfichas e 677 em cópias papel, a partir do microfilme. Vejam que embora o custo do papel, em confronto com o fotograma, seja 12.048Z
12.048% mais cara, ainda permanece em nossos usuários a idéia
de que o sistema convencional, de cÓpia-papel,
cópia-papel, ainda é o melhor.
DEMANDA DE DOCUMENTOS MICROFILMADOS SOLICITADOS EM 1978:
espEcie
ESPÉCIE
Total documentos solicitados
Em microfichas
Em cópias-papel
cm
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QUANTIDADE
PERCENTUAL
2.043
1.410
633
1002
100%
69%
692
31%
312
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DEMANDA DE DOCUMENTOS MICROFILMADOS SOLICITADOS EM 1979 (janeiro ã abril)
ESPÉCIE
Total de documentos solicitados
Em Microfichas
Em Cõpias-papel
QUANTIDADE
PERCENTUAL
1.751
100%
1.074
677
61%
39%
A análise dos dados acima demonstrados, permite-nos obervar que
a
aceitaçao de copias
aceitação
cópias de documentos em forma de microficha
microfiche decresceu no primeiro trimestre de 1979, o que indica a ausência de algum fator novo de mot^
vação para a aceitação da microforma. A facilidade de disseminação e •’
vaçio
con
cori
centração de informações nas microfichas não estão ainda fazendo parte da ro^
r^
tina de trabalho dos usuários da BINAGRI.
5- CONCLUSÃO
Considerando os obstáculos identificados e os dados registrados na
Biblioteca Nacional de Agricultura no que se refere ã utilização da microficha pelos usuários, cremos indispensável desenvolver esforços para modificar
este quadro, conscientizando nossos técnicos e instituições sobre o sistema,
bem como nos preocupando com o nível de qualidade da nossa microfilmagem,pr£
microfilmagem,pro^
curando melhorar o padrao.
padrão. Hoje estamos, em termos de qualidade de produto,
bem próximos dos padrões da FAO que dissemina suas informações para todo
o
mundo em microfilme. Por outro lado, estamos também instituindo um sistema
de mala direta junto aos nossos usuários, principalmente àqueles
aqueles que se utilizam predominantemente das cópias papel, visando esclarecimentos das vantagens que podem ser obtidas com as microformas.
Esperamos de cada membro dos sistemas de informações que manipulam
com microficha como veiculo de disseminação, atitudes idencias
idências com vistas ãa
expansão do microfilme. Ainda temos a dizer que os bibliotecários de todo o
país, são os grandes responsáveis pela continuidade e pelocrescimento
das
nossas técnicas de informação nas nossas bibliotecas e consequentemente ju^
juii
to aos nossos profissionais.
ABSTRACT
ABSTRACT...
Although the Information Science has nowadays highly sophisticated
cm
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3
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means for information diffusion, users in Brazil don't make yet a full
fúll use
of the available resources. It mainly accervs whenever we take the microfilme use as a means of dissemination specially in libraries where the hardcopy
is more requested than the microfiche, in spite of the extremely high paper
cost, in comparison whit this microform.
The factors leading to serch an occurrence have its origin in users
defective background, from school to university years, being it
extended
several times to the contact with information institutions which haven't yet
adopted advanced techniques for processing and storing.
Only through professional awareness, dissemination focuses for new
costumes and knowledge, our pupils and technicians will be able to break with
the existing barriers to microfiche use and make it the effective means
of
information.
6- BIBLIOGRAFIA CCWSULTADA
CmSULTADA
1- BIBLIOTECA NACIONAL DE AGRICULTURA (Brasil). Estatística de produção do
Setor de Microfilmagem
Microfílmagem - 1978/1979. Brasília, 1979. 16f. mimiog.
2- CENTRO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO MICROGRÍFICO,
MICROGRÄFICO, ed. Desenvolvimento de
sistemas microgrãficos avançados. S. Paulo, 1976. 154p. il.
3- GLEAVES, E.S. Creating an effective microform enviranment in limaries; a
self-instructional learning module. Nashville, School of Limary Science George Peabody college for teachers. 1976. 26p. il.
4- GRIEDER, E.M. Ultrafiche limaries: a limarian's view. Microform Review,
Review.
1: 85-100, am. 1973.
5- KOTTENSTETTE, J. P. Testing student reactions to educations microform:
many problems - a few answers. The Journal of Micrographic, 4(2): 738, jan. 1971.
6- RISNER, M.T. Micropublishing helps increase availamlity of non-book me dia references. The Journal of Micrographics,
Micrographics. 9 (1): 31-4. 120-2, set.
1975.
7- TAYLOR, R.S. Limaries and micropublication. Microform Review, 1: 25-7,
jan. 1977.
8- THOMAS, P.A. Microfiche in a special library.
43-4. fev. 1975.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
New Library World.
World, 76:
76;
�CDD
CDU
515
025.1773:610
778.25:61
ORGANIZAÇÃO DE DIAPOSITIVOS APLICADA Ã ÃREA BIOMEdICA
ROSALY FAVERO KRZYZANOWSKI
Bibliotecãria-chefe substituta da
Secção de Documentação Odontolõg^
Odontolõgi^
ca da Faculdade de Odontologia da
Universidade de Sao Paulo; CRB-8/
531
LEDA OGARITA DE FREITAS GONÇALVES
Bibliotecária do Setor de Inter câmbio e Divulgação da Secçao
Secção de
Documentação Odontolõgica da Fa culdade de Odontologia da Universidade de são
Sao Paulo; CRB-8/1533
RESUMO
As dificuldades atuais que se têm encontrado
na área biomidica,
biomédica, relativas ã organizaçao
organização de di£
dia^
positivos, motivaram a elaboração de um sistema p£
pe^
culiar de classificação,
classificaçao, armazenamento e recupera
recuper^
ção deste tipo de visual, na Disciplina de Patol£
gia Buco-Dental da FOUSP. Sua aplicaçao, visando
as necessidades específicas desta Disciplina, facilitou não
nao sõ a localização
localizaçao imediata dos diapos£
tivos, como a sua utilização simultânea pelos docentes, nas diversas programações didáticas e. de
pesquisa, em diferentes níveis e em assuntos correlacionados
re
lacionados..
INTRODUÇÃO
No mundo atual, o emprego de materiais especiais au-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
11
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13
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�516
diovisuais vem se ampliando dia a dia. Desde seu aparecimento,
os livros e revistas encontraram um competidor nas bibliotecas,
passando aos poucos a abranger as novas formas de registro
da
informação e comunicação. Como conseqliência,
conseqllência, surgem’também
surgem também no ~vas regras de seleção, arquivamento e recuperação, uma vez que
08 audiovisuais requerem processos técnicos especiais para sua
os
organização, assim como, equipamentos específicos ã sua visuali^
visual^
zação e reprodução.
Em 1976, através de contato entre a Secção de Docu
mentação Odontolõgica
Odontologies e a Disciplina de Patologia Buco-Dental da
Faculdade de Odontologia da DSP,
USP, foi referenciada a necessidade
de organização dos dispositivos
diapositivos ali existentes, (cerca de 4.000),
por falta de uma metodologia definida ao seu armazenamento e ma
nuseio.
Os sistemas de classificação e códigos de catalog^
catalog£
ção existentes até então, relativos ao processamento técnico dos
audiovisuais 9, não atendiam aos objetivos almejados, dadas as
que
suas características gerais. Conscientes destas dificuldades que,
na realidade, ocorrem em todas as áreas da saúde, foi elaborado
um sistema de classificação e catalogação para completar as ex£
gências didáticas e de pesquisa daquela Disciplina, de modo
a
permitir não somente o arquivamento dos diapositivos e sua posterior recuperação, como também facilitar a intercalação daqueles já registrados, a partir da organização implantada.
Devemos deixar registrado que, de princípio, aventou-se a possibilidade deste tipo de material, existente em todas as disciplinas da FOUSP,
FODSP, ser centralizado na biblioteca,to£
nao hou
nando-o acessível para consulta e/ou empréstimo. Porém, não
ve aceitação por parte das mesmas, por acreditarem serem os di£
dia^
positivos de interesse específico para cada disciplina ou mesmo
para cada docente. Este fato deu origem aos trabalhos de elaboração do sistema ora descrito.
MATERIAL E MÉTODO
1.
Estrutura do sistema de classificação
Foram pesquisados diferentes sistemas de classifi-
2
3
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I Scan
Sc a n
ciem
st
em
*
11
12
12
13
13
1
14
�517
cação7> 5, 8, 10, 12 e de catalogação^» ^» ^,nao sendo encação2,
contrado, no entanto, nenhum que se aplicasse ãs reais necessidades da Disciplina, principalmente, no tocante a re^
rea^
lização de esquemas de aulas.
Desta forma, foi elaborada uma lista preliminar dos
assuntos existentes no campo da Patologia Buco-Dental, com
base na obra de SHAFER^^.
Esta lista, após alfabetada, foi dividida basicabásica mente, em 17 (dezessete) grandes assuntos ou classes, para
os quais foram dadas notaçoes
notações alfabéticas:
A - Agressões físicas e químicas
B - cárie dental
C - Cistos e tumores odontogênicos
D - Dente, alterações regressivas
E - Distúrbios de desenvolvimento
F - Estomatodermatologia
G - Glândulas salivares, patologia
H - Infecções bacterianas, micõticas
micõticas,, parasitárias e virovirõt i cas
ti
I - Metabolismo, doenças
J - Nervos e musculos, doenças
K - Ossos e articulações, doenças
L - Patologia geral
M - Periodonto, doenças
N - Polpa dentária e periápice, doenças
0 - Reparação
P - Sangue e õrgaos hematopoiéticos, doenças
Q - Tumores benignos e malignos
A partir destas grandes classes, foram distribui dos os assuntos específicos, obedecendo o "princípio da se^
se
qlléncia
qUéncia útil", que significa a distribuição dos assuntos ,
partindo do geral para o particular.
Para os assuntos específicos, colocados também, em
ordem alfabética dentro dos grandes cabeçalhos correspon dentes, foi adotada uma notação numérica decimal de 000 a
999. Por exemplo, para o grande cabeçalho B - Cárie dental
foram relacionados os seguintes cabeçalhos específicos:
I ■
Digitalizado
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■
■
I' V j j I " ■ q
�BIS
B18
B - cárie 4ental
dental
010 Cemento, cárie
020 Dentina, cárie
030 Esmalte dentário, cárie
040 Placa dentária
Como regra geral, nesta seqUência numérica adotouse intervalos de 5 em 5 ou de 10 em 10 casas decimais permitindo assim, uma elasticidade no tocante a intercalação
futura de novos assuntos.
Com a representação final de todos os cabeçalhos
gerais e específicos e dadas a eles uma notação mista (alfabética e numérica), originou-se uma tabela de classifica
classific^
ção alfa-numérica, complementada por um índice alfabético
de assuntos, que remete para as classes correspondentes no
corpo da mesma. 0 conjunto tabela e índice compoem
compõem o sistema de classificação alfa-numérico. Houve ainda, preocupação
por parte das autoras, em indexar os assuntos pelas
suas
palavras chaves, isto é, indexar diretamente pelo
assunto
abordado e não pelo aspecto sob o qual ele foi estudado. No
caso de cárie da dentina foi dada a entrada por dentina, cá
cá'
rie, o que facilita a localização direta do assunto desejarije,
do (cárie é o aspecto sob o qual a dentina está sendo abordada). No índice do sistema de classificação encontra-se a
remissiva: Cárje
Cárie da dentina vide Dentina,
Dentina. cárie (020) ,que eé
a forma pela qual foi indexado na tabela de classificação .
Isto faz com que o pesquisador localize sempre o assunto de
d£
sejado, independentemente da sua forma de indexação.
2.
Arquivo, registro e recuperação
Preparado o sistema para classificar os dispositivos, faltava ainda, definir as formas para registrá-los,a£
quivá-los e recuperá-los. Para isto, foram estudados vá quivã-los
rios aspectos entre os quais podemos destacar: economia de
espaço físico na Disciplina;valor dos equipamentos a serem
adquiridos e sua durabilidade;facilidade de acesso aos di£
dia
positivos e recolocaçao
recolocação dos mesmos no arquivo; capacidade
cm
Digitalizado
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m.
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�519
física interna do arquivo e, principalmente, a facilidade
de inserção de novos diapositivos
dispositivos na coleção, sem quebrar
a seqUência
seqllência do sistema de organização adotado.
2.1
Arquivo
Analisados todos estes itens e considerado ainda,
que a sala a ser utilizada para o arquivamento dos
diapositivos era suficientemente arejada e que estes
eram bastante manuseados, optou-se pelo uso do arqui
vo para pastas suspensas da marca "Bernardini" e pelas carteias de politileno, marca "Fotop1 ast",com c£
pacidade para 20 diapositivos cada uma. Para a indicação dos assuntos no arquivo,foram
arquivo,for am usadas sub-guias
especiais para pastas suspensas, da marca "Ruf".
2.2
Registro
Para registrar o diapositivo a ser inserido no
acervo da Disciplina de Patologia Buco-Dental, adotou-se um caderno comum, de capa dura e pautado. Nes
te caderno foi assentado o número de registro (tombo)
do diapositivo, seguido do seu assunto e seu número
de cIassificaçao
ciassificaçao (fig. 1). Como sabemos, através de^
de£
te livro de tombo, tem-se a possibilidade de controlar o numero de diapositivos existentes na coleção da
Disciplina, além de auxiliar na identificação de um
diapositivo, que porventura venha a se extraviar.
2
3
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentilmente
I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
11
12
13
14
�520
2•3
2.3
Recuperação
Para a recuperação
dos diaposicivos
diapositivos no seu acer-
vo, foi usado um fichãrio de identificação, formado
por fichas unitermo^»
Estas fichas (fig. 2),medin
do 15,8 X 21,3 cm., possuem um espaço na margem sup£
supe^
rior para a colocação
colocaçao dos assuntos. Na parte inferior, elas estão divididas em 10 colunas representadas pelos algarismos de 0 ã 9. Todos os diapositivos
de um mesmo assunto, sao registrados na ficha do assunto correspondente, na coluna cujo algarismo coincide com o final do número de tombo recebido pelo dia
dͣ
positivo a ser arquivado. Após a anotação dos diapositivos, estas fichas sao rigorosamente arquivadas era
em
ordem alfabética de assunte.
assunto.
A ficha unitermo foi adotada, primeiramente, pela
facilidade no processo catalogrSfico,evitando-se
catalogrãfico,evitando-se dÍ£
criminaçoes tais como: título, tamanho, cor do diap£
sitivo, etc. que são exigidos em outros sistemas de
catalogação e que para a Disciplina de Patologia foram consideradas desnecessárias. Em segundo lugar,
por permitir uma visualização imediata quantitativa
dos diapositivos existentes sobre um determinado assunto. E, em terceiro lugar, como ponto considerado
altamente relevante, por possibilitar a indexaçao de
um mesmo diapositivo em mais de um cabeçalho de assunto. Exemplificando, ao c1 assificar-seassificar-se - um diapositivo em Dentina, cárie
carie (B020) e este servir ainda,pa
ainda,p£
ra estudos sobre o assunto Preparo cavitãrío,
cavitário, efeito
(A120) , o diapositivo será registrado, também, na f£
f^
cha deste último assunto, na área indicada para "assuntos secundários" (fig. 2 e 3). No entanto, o diapositivo será sempre arquivado sob o cabeçalho de as^
a£
sunto considerado primordial, neste caso, em Dentina,
cárie (B020)
(B020).. Com o recurso de indexar um mesmo diapositivo sob mais de um cabeçalho de assunto, partese naturalmente, para um melhor aproveitamento do acervo existente.
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3.
Aplicação do sistema
Até o momento, foram descritos os recursos emprega^
dos para a organizaçao dos diapositivos: o sistema de classificação; o arquivo; as carteias de politileno; o registro
e as fichas ünitermos.
unitermos. Neste ponto cabe informar como estes
i
recursos foram objetivamente aplicados e adotados como norma (fig. 4).
Existindo na Disciplina de Patologia Buco-Dental
diapositivos,, foi necessário, inicialmente,
cerca de 4.000 diapositivos
separá-los por grandes assuntos, tomando por diretriz a tabela de classificaçao já elaborada e, a partir daí, classificá-los dentro dos assuntos específicos. Para caracteri zar melhor cada diapositivo classificado, foi adotado o uso
de uma letra minúscula ao lado direito do seu número de cla£
clas^
sificaçao, determinando, desta forma a caracterizaçao
caracterização do
mesmo. Esta, originou-se do seguinte código:
clínico
radiográfico
esquema
histológico
macroscopico
=
=
=
=
=
c
r
e
h
m
Cada diapositivo ao ser processado
processado,recebeu
,recebeu uma et^
queta autoadesiva, da marca "Pimaco"
"Pimaco",, modelo Q-1226,onde
Q-1226 ,onde f£
ram colocados a sua classificaçao e caracterizaçao. Concom^
Concom£
tante, foi levantada do arquivo a carteia onde ele seria po£
teriormente inserido. Isto porque,dependendo do assunto, hou
ve grande quantidade de diapositivos, o que exigiu, mais de
uma carteia por assunto. Nestes casos, as carteias foram n£
meradas dentro dos assuntos, nao
não somente para facilitar a
localizaçao dos diapositivos no arquivo, como também, para
evitar dificuldades na recolocação das carteias (fig. 5).
Identificado o número da carteia, este foi acrescido na et£
queta autoadesiva do diapositivo.
A seguir, o diapositivo foi registrado no livro de
tombo e o número de registro foi, também, anotado na
sua
etiqueta autoadesiva (fig. 6).
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ho 6 - DIAPPSITIVO
FIG
OIAPPSITIVO COM SEU NUMERO DE LOÇALI
LOCALI ■
ZAÇAO NO ACERVO (num«ro
(nuniaro d«
d* chamada)
chomada)
Formado o numero
nSmero de chamada, este foi anotado, por
fim, na ficha unitermo.
Neste momento, analisou-se o diapositivo quanto ao
seu aproveitamento sob outros cabeçalhos de assunto(assun
tos secundários).
Completados todos os registros, o diapositivo foi
inserido na carteia de politileno.
politileno, colando-se.
colando-se, antes porSm.uma etiqueta autoadesiva com o nSmero de ton^
tombo d'
d
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positivo na "janela" que seria preenchida. A finalidade
desta etiqueta é a de facilitar a recolocaçao do diapos^
tivo, quando retirado da carteia.
As carteias foram arquivadas de acordo com o sis tema de classificaçao
ciassificaçao adotado, isto é, ordem alfabética
dos grandes assuntos e dentro destes, ordem numérica decimal dos assuntos específicos (fig. 7).
CONCLUSÕES
Um sistema de organizaçao de documentos tem por fi^
f^
nalidade a sua reunião - agrupando-os pelos seus assuntos coordenados e subordinados - e arquivamento de maneira a permitir:
recuperá-los, individualmente, dentro da coleção existente; retirá-los, com rapidez, para consulta; devolvê-los,
devolvé-los, sem dificuldades, ao seu lugar estabelecido dentro do arquivo; inserir novos documentos ã coleção sem quebrar a sua seqllência lógica.
Com base nestas considerações, verificou-se:
1. foi benéfica a implantação
implantaçao deste sistema de organizaçao
para os diapositivos da Disciplina de Patologia Buco-Den
tal da FOUSP , uma vez que atendeu plenamente aos quesi pré-estabe1ecidos e acima expostos;
tos pré-estabelecidos
2. os efeitos da implantação do sistema já atingiram outras
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disciplinas da FOUSP
FOUSF,, que passaram a adotã-lo, justifica
do pela sua praticidade;
3.
4.
5.
este sistema, apesar de ter sido dirigido àquela Disci plina, pode, no entanto, ser utilizado em qualquer área
especializada, bastando para isto, adaptar os
assuntos
e sub-assuntos de interesse àã tabela de classificação al
fa-numérica descrita neste trabalho;
os intervalos de 5 em 5 ou de 10 em 10 casas decimais,
deixados na seqUencia numérica da tabela de classifica çao, trouxe realmente, resultados positivos, uma vez que
já foram intercalados novos assuntos sem quebrar a sua
ji
seqtiência lógica;
seqUência
finalizando, e valido um alerta àqueles que desejem orga
nizar seus acervos de diapositivos,
dispositivos, pois que, apesar do
sistema aqui empregado ser bastante simples, os envolvimentos exigidos durante a sua aplicação provaram que,qual
quer que seja o sistema a ser adotado, deve-se avaliar,
com muito critério, os objetivos desejados e as condições
existentes para desenvolvê-lo, a fim de nao
não resultar numa atividade duplamente árdua: a reformulação do sistema
já implantado.
SUMMARY
The present difficulties found in the biomedical
area related to slides organization motivated the preparation
of a classifying system,storage
system,stor age and recuperation to this type
of visual material at Discipline of Oral Pathology of the
School of Dentistry of the University of São Paulo. Its appl^
appli
cation facilitated the immediate localization of slides and
their simultaneous utilization by the
the-facuity
faculty in several dilevels and related
dactic and research programs, in different leveis
subjects.
subj
e cts.
REFE,RÊNCIAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIARI, C.S.A.L.; PINHEIRO, M.C.P.; CAMPOS, E.C. - Diaposi^
cm
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11
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tivos. Rev. Esc. Enf. USP, ^ (1):
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CANCER SOCIETY, INC. -.Manual of tumor nomenclature and coding. New York, 1968.
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CÖDIG0 de CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANO. Trad,
Trad. e adap. por
Abner Lellis Corrêa
Correa Vicentini. Brasília, Edição dos Tradu
Tradii
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/Apostila de aula/
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0RGANIZACIÖN PANAMERICANA de la SALUD - Cl assificacion
assificaciõn internacional de enfermedades: aplicada a odontologia y estomat o 1 ogiã~^
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o g i~a~^ Washington , 19
1977 0.
0 . 107p . /Publicacion
/Publicaciõn cientlf
cientif ica n9 206/
11. SHAFER, W.G.; HINE
HINE,, M.K.; LEVY, B.M. - A textbook of oral pathology . 3.ed. Philadelphia,
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328-32, July 1973.
2.
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�528
PROGRAMA COMPUTARIZADO DE
CDD 029-70216
PROCESSAMENTO DE ENDEREÇOS
3;058-7
CDU 68L 3;
058-7
(Experiência de informação na Ârea
írea da Saúde)
Dr. Aron Nowinski
Coordenador de Programas de Infor
maçao e Serviços da BIREME
Luiza Maria R. Cepeda
Bibliotecãçia da Divisão de Documentação da BIREME
Eduardo Fernando M. Fujii
Analista de Sistemas da Unidade de
Processamento de Dados da BIREME
Sebastiao Santiago Barretto
Analista de Sistemas da Unidade de
Processamento de Dados da BIREME
RESUMO
Experiência adquirida pela BIREME na elaboraçao de um programa computarizado de processamento de endereços, utilizando um mini-computador Digital PDP
11/34.
O programa permite um acesso rápido e fácil a um único banco de da-
dos de endereços, classificados por categorias e assuntos, resolvendo os pr£
blemas de uniformidade, economia de tempo e distribuição mais adequada
das
informações produzidas, ás instituições e usuários com os quais a BIREME
BIREMEman
man
têm contactos.
A recuperação dos endereços pode ser feita através de pes -
quisa "on line", de listagens ou de etiquetas gomadas, utilizando-se a combinação dos seguintes elementos registrados:
ria e assunto.
cm
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3
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País, Estado, cidade, catego-
�529
INTRODUÇÃO
Com o propósito de recuperar informação necessária
ao desenvolvi-
adminis
mento dos programas de rotina biblioteconomica, de estatística, de adminis^
traçao, de elaboraçao de diretórios e de recuperação da informação produz^
tração,
produzj^
da na área da saúde, a BIREME adquiriu um mini-computador, Digital PDF 11/
34, implantando uma Unidade de Processamento de Dados.
Este programa de automatizaçao de sistemas de trabalho já conta com
os seguintes bancos de dados:
- DSI - Controle de Pedidos do LACRIP e INAN
r RNP - Registro Nacional de Patologia Tumoral
- USP - Registro de Patologia da USP
- CFI - Controle Financeiro
- FDP - Folha de Pagamento
- AMX - Controle de Almoxarifado
- INV - Controle de Inventário
- PER - Controle dos Periódicos
' - ETI - Recuperação de Endereços
- MSH - Lista dos cabeçalhos MeSH (Ingles-Português)
- LEG - Informações sobre Legislação em Saúde
- UBD - Banco de dados bibliográficos:
-
Index Medicus Latino-Americano
Literatura nao Convencional
Artigos sobre Nutrição
Artigos sobre Câncer
Artigos sobre Mal de Chagas
Este documento corresponde ãâ experiencia adquirida
de um cadastro de endereços, que figura como programa ETI de
na elaboraçao
Recuperação
de Endereços e constitui apenas um instrumento de trabalho na atividade di
ária da BIREME.
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ANTECEDENTES
As dificuldades encontradas para um rápido e fácil manuseio dos en
dereços das instituições e usuários com as quais a BIREME mantém
contacto
levaram a buscar uma solução ao problema pois:
- cada seção possuía o endereço de uma mesma instituição de forma diferente;
- havia falta de comunicação entre as seções a respeito dos endereços
das
instituições com as quais a BIREME mantinha contactos;
~- encontravam-se dificuldades em
cm manter os endereços atualizados;
- não se tinha claro as áreas de interesse de cada instituição quando
fazia necessário o envio de material bibliográfico e correspondência,
que dificultava o envio de material ás
ãs instituições e usuários para
se
o
os
realmente relevante e útil;
quais o mesmo seria rcalmente
- havia impossibilidade de envio rápido e oportuno das . informações processadas pela BIREME.
Levando em consideração as dificuldades enconcradas e considerando
a experiência positiva da utilização do computador para os
participantes
do Programa de DSI em Câncer e Nutrição, resolveu-se elaborar um
sistema
centralizado de recuperação de endereços utilizando o mini-computador PDP11.
OBJETIVOS
Permitir a todas as seções acesso rápido e fácil a um único banco
de dados de endereços classificados por categorias e assuntos, resolvendo,
assim, o problema de uniformidade.
Fazer o envio adequado de qualquer informação aquelas
àquelas instituições
às quais a mesma será de real utilidade.
ás
Economizar tempo de trabalho do pessoal de secretaria que será liberado dos serviços de datilografia de envelopes, uma vez que o computador
cm
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�531
fornecerá etiquetas com os endereços.
Utilizar um formulário de preenchimento de endereços a fim de
po-
dermos alimentar permanentemente o sistema, mantendo-o atualizado.
Facilitar a constante atualizaçao da mala de endereçamento de
re-
messas .
messas.
METODOLOGIA DO TRABALHO
A Seção de Informações Referenciais da Divisão de Documentação reu
niu as listas de endereços que eram utilizadas pelas diferentes seções
BIREME, selecionou, completou e uniformizou os endereços das
que seriam colocados no
da
Instituições
sistema.
Junto com a Coordenadoria dos Programas de Informação da BIREME fo
ram estabelecidas categorias e assuntos para as Instituições de acordo com
os interesses dos programas desenvolvidos pela BIREME.
A classificação
classificaçao das Instituições foi efetuada de acordo com essas
categorias e assuntos.
Solicitou-se também o assessoramento do pessoal da Unidade de Processamento de Dados da BIREME para que mediante os dados fornecidos, estudassem a forma de entrada e recuperação dos endereços no computador.
Elaborou-se uma codificação para acompanhar cada endereço.
Com esta codificação pretende-se recuperar os endereços por
meio
de um unico numero de entrada (mantendo também o número já
jã dado anterior mente aos participantes dos programas de DSI), por País, por Estado (no ca
so do Brasil), por cidade e por categoria e assunto.
Preparaçao do Manual para armazenamento e recuperação de endereços.
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�532
EXPLICAÇÃO DOS ELEMENTOS DO CODIGO
BRSP01/12N84
19 Elemento - PAÍS - Segue o codigo de países da tabela do Formato CALCO.
Ao preencher o formulário deve ser consultada essa t£
bela que integra o manual constituindo o Anexo 1.
Exemplo:
BR
29 Elemento - ESTADO - Usado só
sõ para o Brasil e Estados Unidos.
Para
o
Brasil segue o código dos Estados da tabela do forma
to CALCO.
Ao preencher o formulário deve ser con -
sultada essa tabela que constitui o Anexo 2.
sulcada
Para
os Estados Unidos da América do Norte foi preparada
uma tabela de acordo com pesquisas elaboradas. Anexo 3.
Exemplo:
SP
cm
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�533
39 Elemento - CATEGORIA - As Instituições foram agrupadas de acordo com .as
seguintes categorias: Anexo A4
1
2
3
A
5
A
7
(3
9
10
11
12
13
lA
14
15
ASSISTENCIAL
CENTRO INTERNACIONAL
CENTRO NACIONAL
ENSINO
EXTENSÃO
FINANCIAPORA
FINANCIAUORA
OPAS-CENTRO
OFAS-CENTRO
OPAS-OIVISAO
OPAS-rnUISAO
OPAS-REPRESENTANTE
OFAS-REPRESENTANTE
OROAO DE
HE CLASSE
ORGAO
ORGAO GOVERNAMENTAL
PESQUISA
SUBCENTRO
EHITORA
EDITORA
BIBLIOTECAS COMPLEMENTARES
Nota: As instituições poderão ser classificadas até
Nota;
até.tres
tres (3) categorias.
Exemplo:
01 - Assistencial - Instituições nas quais a prestaçao de serviços de saúde a comunidade ée a função principal.
Exemplo:
C001/12N288
HOSPITAL SANATORIO SAN CARLOS
BIBLIOTECA
CARRERA 13 N. 28-A4
28-44 SUR
APARTADO AEREO 4973
BOGOTA
BOGOTÁ
COLOMBIA
02 - Centro Internacional - Instituições responsáveis pela coleta de infor
maçao em âmbito internacional.
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13
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�534
Exemplo:
C01303/131618N303
C01202/131618N303
CUD - IIIRC
IDRC
ClID
CENTRO I. INWEST. P/ EL HESARROLLO
DESARROLLO
BIBLIOTECA
BIPLIOTECA
CALLE 72»
72. N. 5-83 - PISO 8.
APARTADO AEREO.53016
AEREO. S301Ó
BOGOTA
DOGOTA
COLOMBIA
COLOliDIA
03 - Centro Nacional - Instituições responspaveis pela coleta de informa çao em âmbito nacional.
Exemplo:
CR03/19N39S
CR03/19N395
CONSEJO NAC CIENC Y TECNOLOGIA
APARTADO 10318
SAN JOSE
COSTA RICA
04 - Ensino - Instituições que se dedicam como função principal ao ensino.
Faculdades, Universidades, Escolas, Cursos, Centro de Educa çao.
Exemplos:
B004/MN260
B004/14N260
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
UNIVERSIDAD MAYOR DE S FRANC ZAVIER
ZAWIER
CALLE ESTUDIANTE»
ESTUDIANTE. 19
CASILLA 266
SUCRE
BOLIVIA
DOLIUIA
BRAL04/12N1
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
BIBLIOTECA
CAMPUS A.C. SIMÕES CIDADE UNIVERSITÁRIA
57000 - MACEIÓ - AL
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s,
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�535
05 - Extensão - Instituições que complementam as atividades de pesquisa e
atendimento ã comunidade.
Exemplo:
_ ~
BRSF05/16N86
CETESB
BIBLIOTECA
AU PROF HERMMAN JR»
AV
JRt 345
05459 - SAO PAULO - SP
06 - Financiadora - Instituições que dao suporte financeiro ãs atividades
de ensino, pesquisa e extensão.
-Exemplo:
Exemplo:
—
BRRJ06/N702
FINEP
AV RIO-BRANCOr
RIO.BRANCOf 124 - 9. ANDAR
20000 - RIO DE JANEIRO - RJ
FINANCIADORA
financiadora
07 - OPAS-Centro - Modalidade operativa da OPAS que procura realizar em d^
ferentes graus codas
todas as funções principais de investiga
ção, educaçao, prestação
prestaçao de serviços de assessoria e di
çao,
fusão de informação.
Exemplo:
JM07/13N464
DR. JOHN MICHAEL GURNEY
CARIBBEAN FOOD
FOOD'AND
AND NUTR.
NUTR.' INSTITUTE
UNIVERSITY OF THE VEST
UEST INDIES
P.O. BOX 140
KINGSTON
JAMAICA
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08 - OPAS-Divisão - Componentes da estrutura interna da Organização Pan-Americana da Saúde.
Exemplo:
,
USDC08/N707
niUISION OF ENUIRONMENTAL HEALTH
DIUISION
PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION
52S
525 TUENTY-THIRD STREET N.W.
WASHINGTON, HC
WASHINGTON.
nc 230037
ESTAKOS UNIDOS
09 - OPAS-Representántes
OPAS-Representantes - Ãreas da OPAS, Representantes de países.
Exemplo:
rAR09/N434
DR. DANIEL LOPEZ-FERRER
REPRESENTANTE DEL AREA VI
OFICINA SANITARIA PANAMERICANA
MARCELO T. DE
PE ALUEAR 6S4 - A.
4. PISO
BUENOS AIRES
ARGENTINA
1J
Orgão de Classe - Abrange associações, sindicatos, colégios,
10 - Grgão
acade -
mias, sociedades que representam as respectivascla£
respectivas cla£
ses profissionais.
Exemplo:
—
D010/12N234
SOCIEKAD DOMINICANA DE PEDIATRIA
HEROES
CENTRO DE LOS HEROF.S
SANTO DOMINGO
REPUBLICA DOMINICANA
—
>
■»
11 - Orgão Governamental - Órgãos ligados ao governo Federal, Estadual, Mu
nicipal:
Ministérios, Secretarias, Divisões, D£
partamentos.
Digitalizado
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�537
Exemplo:
—— —
—
BRSP11/16N153
SUPERINTEND. CONTROLE DE ENDEMIAS
SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE
BIBLIOTECA
R TAMANDAREf 693
01525 - SAO PAULO - SP
—\N
12 - Pesquisa - Institutos, Fundações, Centros, Laboratórios e outros
que
se dedicam como função principal ã pesquisa.
Exemplo:
BRRJ12/08N48
COMISSÃO NAC DE ENERGIA NUCLEAR
BIBLIOTECA
R GAL SEVERIANOf
SEUERIANOf 90 TERREO
BOTAFOGO
20000 -RIO
-.RIO DE JANEIRO - RJ
—
J
13 - Subcentros - Instituições convidadas pela BIREME para se responsabiH
zarem pela coordenação das atividades de informação
na
área da saúde na respectiva região e servirem de elo entre as instituições e a BIREME, integrando a Rede Nacional de Informação em Ciências da Saúde.
Saude.
Exemplo:
BRBA0413/N4
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
BIBLIOTECA CENTRAL
UNIU. VALE DO CANELA CAMPUS UNIV.
CIDADE UNIVERSITÁRIA
■40000 - SALVADOR - BA
40000
14 - Editoras - Estabelecimento ou Organizaçao que edita livros ou public£
public^
çoes seriadas.
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Exemplo:
BRSP14/N708
BRSPI4/N708
MCGRrtU-HILL DO
no BRASIL LTDA.
TABAPUA. 1105
R TABAPUAt
ITAIM BIBI
04533 - SAO PAULO - SP
15 - Bibliotecas Complementares - Instituições convidadas pela BIREME pelo
fato de possuir acervo da area da saúde.
complementar ao acervo da BIREME, inte grando o Subcentro de São Paulo.
Exemplo:
BRSP0415/14N4SÓ
BRSP0415/14N4BÓ
FACULDADE DE ODONTOLOOIA
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
DOCUMENTACAO ODONTOLOOICA
ODONTOLOGICA
SECAO DE DOCIJMENTACAO
RUA TRES RIOSf 363
C.P. 8216.
01123 - SAO PAULO - SP
;
49 Elemento - ASSUNTO - Âs
4?
As Instituições foram agrupadas de acordo com
os
seguintes assuntos. Anexo 5
1
2
o
A
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
16
le
W
Nota:
AGRICULTURA
BIOCIENCIAS
BIOLOGIA
BIOMEDICINA
BIOQUÍMICA
bioquímica
EDUCACAO
EDUCACAO FÍSICA
ENERGIA NUCLEAR
ENFERMAGEM
FARMACIA
INFORMACAO E DOCUMENTACAO
MEDICINA
NUTRIÇÃO
ODONTOLOGIA
PSICOLOGIA
PSICOLOOIA
SAUDE PUBLICA
VETERINÁRIA
RECURSOS HUMANOS
TECNOLOGIA
0 código de assunto segue imediatamente a barra. Um mesmo endereço
pode ter ate
até tres (3) assuntos.
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13
14
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Exemplo:
' ‘
59 Elemento - NOmeRO
NOMERO DE ENTRADA - EÊ o número de entrada do endereço no sÍ£
si£
tema.
Esse número vem precedido da
le-
tra N.
Exemplo:
. - (
N84
Explicação de um endereço completo
BRSP0112/12N132
• INSTITUTO DA
BA CRIANCA
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
PIBLIOTECA
AV DR ENEAS DE CARVALHO AGUIAR. S/N
CP 22067
05403 - SAO PAULO - SP
cm
BR
- País: Brasil
SP
- Estado: São Paulo
01
- Categoria: Assistencial
12
- Categoria: Pesquisa
/12
- Assunto: Medicina
N132
- Número de entrada no sistema: N132
Digitalizado
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12
13
14
�540
ENTRADA DE
PE DADOS NO
«0 SISTEMA
SISTEHA
£j^gfessAr endereços no sistema
sisteme utiliza-se
utiliza“Se o formulário n9
Para ingressar
nÇ 1,
de acordo com as normas descritas a seguir:
a) Preenchimento do formulário
01 - NOME DA INSTITUIÇÃO, PESSOA
Campo com 35 caracteres, portanto quando necessário as palavras devem
ser abreviadas de acordo com a tabela de abreviaturas. Anexo 6
lElSlçLlDlELlMlElDL|ELiç|i|RLlDlELly!BlElR|L|A|MlD|ilA|_LLI
1- |E|s1çLId|eL|m|e|dLIeLIçIíIbLI2IeLIuIb1íIbIlIa|n|d|ÍIaLLU
02 - NOIE
NOME DA ENTIDADE A QUE ESTÍ
ESTÄ SUBORDINADA
Campo com 35 caracteres, portanto quando necessário as palavras devem
ser abreviadas de acordo com a tabela de abreviaturas. Anexo 6
ly!MlilyLlE!§lDÍElR!Alul_|D|ElJy|BlElBlblAlülDlilòl_LLLLI_l-l
2- |y|N|il^Ll£l§|D|E|R!A|LLlD|E|JU|B|ElBlk:lAlül2lil£iLLI_LI_l_U
03 - PREENCHA COM BIBLIOTECA OU BIBLIOTECA CENTRAL
Campo com 35 caracteres que deve
ser preenchido cora
com as palavras
M-
blioteca ou Biblioteca Central ou o nome específico da Biblioteca se
esta o possuir.
3- l&lilèlulilolilElçlALLLLI_l_l_LI_l_LLLLLI_LU_LLl_Ll
3.
I&IíI&IlIíIo1iIeIçIaLLLLI_I_I_LLLLI_I_LI_I_LLI_LLLI_I
04 - ENDEREÇO
Campo que compreende duas linhas com 35"
35 caracteres cada uma.
ve constar:
constar;
Nele de
Rua, Número, Bairro, Caixa Postal ou Apartado Aéreo.
abreviaturas que devem ser usadas nesse campo estão relacionadas
As
em
nota no^rõprio formulário.
lÁlSíLIPlAÍB!Á|^LIS|/|NLI;iL|J|AlR|D|ilM!_|ylMly|A|R|AÍMl^LI_LI
lÁlSíLl£lAlB!ÁI^LIs0NLI-LIJ|A|R|DlilM!_|y|M!ylA!BlA|M|^LI_l_l
Continuação ão
do ENDEREÇO
lçl£Llál312LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLI
lçi£Llál3l2LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLI
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�541
05 - CEP
Campo com 5 ou 6 caracteres.
Para o Brasil o número deve ser retira-
do do "Guia Postal Brasileiro - Código de Endereçamento Postal".
5. |3|8l4lo|o|_|
|3i8l4lo|oi_|
~ ^j O
06 - CIDADE
Campo com 22 caracteres.
0 nome da cidade deve ser colocado por
ex-
tenso.
6. lylBlElBlklAlülDlilALLLLLLLLLLLLI
lyiBiEiBlLlAlylDlilALLLLLLLLLLLLI
07 - UF
Campo com 2 caracteres.
Usado só para o Brasil ou Estados Unidos.
Consta do Código
CÓdigo das Unidades da Federaçao de acordo com a tabela do
formato CALDO para Estados Brasileiros. (Anexo 2)
Para os Estados Unidos da América do Norte foi preparada uma tabela de
acordo com as pesquisas elaboradas. (Anexo 3)
7. lyy
tolêi
08 - PAÍS
foT^po com 2 caracteres.
^=mpo
Consta do código de países, de acordo com a
tabela do formato CALCO. (Anexo 1)
8. iBiRl
09 - CATEGORIA (S)
Campo que compreende tres linhas com 2 caracteres cada uma.
ÉE preen-
chido com o número correspondente àã categoria atribuída ã Instituiçaa
Instituição
A cada Instituição podem ser atribuídas até 3 categorias.
Consultar
Anexo 4.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�S42
542
9.
9- !olâl
!q|ííiI
LU
LLl
Ijj
LLÍ
10 - ASSUNTO (S)
Campo que compreende'tres linhas com 2 caracteres cada uma.
£E preen-
chido com o número correspondente à categoria atribuída ã Instituição.
A cada Instituição podem ser atribuído até 3 assuntos.
Consultar A-
nexo 5.
10.
I1I2I
10- Iii2l
LLl
LLI
LLi
LLI
PROGMHA COHPUTARIZAOO
PROGRAW
COHPUTMIZAOO DE
0£ PROCESSAMENTO pE
pC ENOEREPOS
ENDEREÇOS
formulário de
FORMULÁRIO
DE ENTRADA NO SISTEMA
FORMULÁRIO
FORMJIARIO NP
N« 1
NCME
NOME DA
OA INSmUICAO
INSTITUIÇÃO OU PESSOA OU REVISTA
1.
1- IflslsLfelsLIöteteLteLlslilBLIßlsLIiite'ilBltWHielilALLLLLI
l§ISlçLl5lçLlí!tefeLteLl£Ü.lBLIelsLlkfe'ElBlil4lHlelÍlALU_LLI
NOME OA
DA ENTIQAOE
ENTIOAOE A oilE
QUE ESTA SUOOROINAOA
SUeCROINAOA
*• lylSlilyLlElIlBlElSlAltLlBlãLItílBlglBltlôlylSlilBLLLLLLLLLI
yiSlil^UElÉtelUsWtLlBteLlylBlglByAlíSlolilôLLLLLLLLLI
PREENCHA COn BIBLIOTECA
5I6LI0TECA OU BIBLIOTECA CENTRAL
iBlifelkülQlilEl&lALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLI
J- teliblklibtitei&lALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLI
ENDEftCÇO (vcA t¥)Xa.
ENDEREÇO
N0Xa aboóco)
■ <• lAlíLfelÂlBlÃI^LlSUlllLlc.LIJlAl5l£lillil_l!ilalalAlBlBl£!lALLLLLI
lAhiLfelAlBlAl^LlÊlAflHLL.L!JlAlslsaiJíLtSílMlalAlBlA|MlALLLLLI
'Contiftua^O
■ CàntifiuaçSo do
ào EKOERCÇO
ENOERCÇO
lllllllllllllllllllllllllllullllllli
LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLULLLLLLLI
CIDADE
UPT<Ó
p/Fnuil •0
CEP
CIOAOC
UFfoó p/BraM
OSÁ)
XJSA)
S- êieiâlfilcLl
geiâtolcLI «•
6. lylBfebltlAlMlBlilAl_LLLLLLLLLLLI
|ob!elBlLWtitolilAl.LLLLLLLLLLLI 7. ôIêI
IüIê!
COOIGO 00
CÚOIGO
DO PAlS
ÇATECORIACS)
ASSUNTO(S)
ieajuactu mamai)
{coAàttttoA,
múirtuat)
(caiuutEoA
{eaiuuttaA. wutuat)
nuiutCI
(uiuiiCÁM
(cAPUoCòtA. manueZ)
mamai)
•- IBIBI
»■
teiBi
»• m
blâl LU
LLI LU w- Iil2l LLI
LLl LLI
LLl
HffTAt
LISTA de
OE abreviaturas
ABREVIAJURAS PARA
tnátAtç» inUxiaK
AnUxUK
MOTAi lista
para o0 ENDEREÇO tluU*t(a
A£ - Apartado
Conjunto
■ ■ '
Apartada Átroo
Aírae CJ - Coníwita
AL - ÁÍamtáa
CF - Oaim
Caixa foatal
Postal
AiaÊaada
CP
am -• Apartananto
Traça
A?
AparUsnênto
PC - Praça
AV - Aastti^a
Avanüb
R -* Am
Pua
BL - Blaoa
Blooo
b) Ingresso de novos endereços e correção dos jã existentes
Cada Seção do Departamento de Biblioteca e do Departamento de Administração disporá do formulário n?
n9 1 que deverá ser preenchido tanto para o ingresso de um novo endereço como para a correção de endereços já e-
cm
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
ar:?
12
13
14
�543
existentes.
0 formulário preenchido deverá ser entregue ao Setor de Informações Referenciais que realizará a revisão e autorizará o ingresso de acordo com as instruções do Manual.
RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES
A recuperação dos endereços pode ser feita através da
"on line" de listagens ou de etiquetas gomadas,
”on
dependendo da
pesquisa
finalidade
da recuperação.
Podem ser recuperados e combinados entre si os seguintes elementos :;
Cidade = (Cl)
Estado = (UF)
Categoria = (CA)
País = (PA)
Assunto'
Assunto = (AS)
0 sistema permite tantas combinações desses
desses'elementos
elementos quantas fo
rem necessárias.
Os conectores lógicos que podem ser usados nas
ções "on line" sao:
são:
e^;
ou;
e não.
A seguir damos exemplos de algumas pesquisas "on line e
em listagens e etiquetas.
combina»
saídas
Usamos para esse propósito os endereços dos Sub
centros da BIREME no Brasil, Bibliotecas Complementares e Bibliotecas colaboradoras de Subcentro de São
Sao Paulo, localizadas na cidade de São Paulo, iii
in
tegrantes da Rede de Informação na Ãrea
Ârea da Saúde.
Digitalizado
gentilmente por:
�544
RUHP8-U
V04B
HUNTS-11 U04S
UCII NOfttPAC
ucn
HGRIFAC
>C ETI
CTZ
SELECIONE :I X1
8CUECX0NE
2
3
A4
S5
«4f
-
ENTRADA
ENTRAOA DE
OE DADOS
AUTERACAO DE DADOS
INFORHACAO DE ENDEREÇO
XNFORHACAO
LISTAS OU ETIQUETAS
RELACAO DE FAXSES
PAÍSES E ABREVIATURAS T4
(CI>»CZDÂDE <UF>»E8TADO
(CI>«CIDÀDE
(UF’>«E8TADQ (rA>«PAXS'<CA>»CATEOORIA
<PA>«PAIS'(CA)»CATEG0R1A (AS>«ASSUNTO
<AS>«ASSUNTO
TERHO TSUBCENTRO(CA)
TERNO
TSUBCENTROCCA) # 1
17 REFERENCIAS
X7
TERNO T
TERHO
SELECIONE ft 1l • 2 3 A4 -
ETIOUETAS
ETIQUETAS
LISTA NO TERNINAL
TERHINAL
LISTA NA JNPRE8SORA
IMPRESSORA
CONTINUAR PESQUISA
PESOUISA ^^2
^2
NUMERO DA PESOUISA
PESQUISA TI
DEVE IMPRIMIR
INPRINIR BIBLIOtECA
BIBLIOTECA T8
TS
»RRN0413/N42
BRRN04t3/NA2
SERVIÇO CENTRAL DE
SCRVICO
DC BIBLIOTECAS
UNIV FEDERAL DO RIO GRANDE
CRANDE DO NORTE
AV lÍERHES
HERNES DA FONSECA» 7BO
780
STOOD - NATAL -* RN
STOOO
BRRS0413/t2NÓ4
BRRS0413/t2Nó4
FACULDADE DE MEDICINA
UNIV FEDERAL DO RIO CRANDE DO SUL
BIBLIOTECA
R SARMENTO LEITE» S/N
TOOOO - PORTO ALEGRE - RS
90000
BRSC0413/N72*
PR8C0413/N72
UNIV FEDERAL DE SANTA CATARINA
BIBLIOTECA CENTRAL
CAMPUS universitário TRINDADE
86000 - FLORIANOPOLIS
88000
FL0RIAN0P0L18 - SC
»RPI0413/N74
DRPI0413/N74
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PlAUI
PIAUÍ
BIBLIOTECA CENTRAL
CAMPUS UNIVERSITÁRIO
BAIRRO ININCA
ININGA
44000 - TERESINA
TERE8INA - PI
Pt
BRPR1304/12N77
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA
BIBLIOTECA
R PADRE CAMARGO» 280
CP 1508
80000 - CURITIBA ~- PR
OOOOO
cm
2
3
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentilmente
11
12
13
14
�545
PRAH0423/22N3
nRAn04!3/12N3
TACULKADC DE
FACUL2>ADC
l*t CIÊNCIAS
C2CNC2AS DA
2'A SAUDE
FUNDACAO UNIVERSIDADE
FUNliACAO
UN2UERS12iAl*e DO AMAZONAS
D2DL10TECA
DIDLIOTCCA
AV DR. MARTINS
AU
MART2NS SANTANAt
SANTANA* I0S3
1053
69000 - HANAUS - AH
Ó9000
AM
BRBA0413/N4
DRDA0423/N4
UN2VERS1DADE FEDERAL DA BAHIA
UNIVERSIDADE
DAH2A
BIBLIOTECA CENTRAL
D2DL10TCCA
CAMPUS UNIV.
UN2V. VALE DO CANELA CIDADE UNIVERSITÁRIA
UN2VCRS2TAR2A
40000 - SALVADOR •- BA
40000.DA
PRCC0413/22N7
PRCE0413/J2N7
CCNTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE
UNlVERS12<A2rC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA
DIDLIOTECA
DIDLXOTECA
R ALEXANDRE DARAUNA*
DARAUNAt 1019
PORANGADUCU
FORANCADUCU
Ó0000 - FORTALEZA >• CE
ÓOOOO
BRDF0413/N8
DRDF0413/NB
UNIVERSIDADE DE
BRASILIA
UN1VERS2DADC
DC DRASILIA
BIBLIOTECA CENTRAL
DIDL20TCCA
AGENCIA POSTAL N.IS
AGENC2A
N.15
CAMPUS UNIVERSITÁRIO
UN2V.CRS2TAR20
70000 - DRASILIA
BRASÍLIA - DF
PRCS0413/N25
PRCS0413/N1S
CENTRO HEDICO
CCNTRO
MED2C0 DA UFCS
UFES
UNXV FEDERAL KO
DO ESP2R2T0
ESPIRITO SANTO
UN2V
DIDLIOTECA
D2DLX0TECA
CAMPUS MARUIPE
CAHFUS
MARUIFE
29000 -" VITORIA >- ES
CS
BRMG0413/12N1B
DRMC0413/22Nie
FACULDADE DC
DE MCD2C2NA
MEDICINA
UNIV FEDERAL DC
UN2V
!•£ M2NAS
MiNAS GERAIS
BIBLIOTECA J. .DACTA
D1DL20TECA
BAETA V2ANNA
VIANNA
AV ALFREDO DALCNA*
BALENA. 190
30000 - DELO
BELO HORIZONTE
H0R2Z0NTC -• MG
DRRAO413/N30
DRPAO413/N30
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA
UN2VERS2DADE
DIDLIOTECA CENTRAL
D2DL10TCCA
CAMILO SALGADO 1 - GUAMA
R CAM2L0
CUAMA
CAMPUS UN2VCRS2TAR20
UNIVERSITÁRIO
66000 - DELEM «- PA
00000
DRPD0423/N33
BRPB0413/N33
, ,
^.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAXBÀ'
UN2VERS2DADE
PARATDA^
BIBLIOTECA CENTRAL '~
D2DL20TECA
' ^
CH>AD£ UN2VERS2TAR2A
UNIVERSITÁRIA
Cll*A2iC
56000 - JOAO PESSOA
P»
PB
-■ ‘• ^
-A V
.‘
DRPE1304/12N34
DRPE2304/22N34
CENTRO DC
CCNTRO
DE CIÊNCIAS
C2CNCXAS DA SAUDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PCRNAMDUCO
UN2VCRS1DADC
PERNAMBUCO
BIBLIOTECA
D1DL20TCCA
AV PROF MORAES REGO*
RECO* S/N
C12<ADC
CIDADE UN2VCRS1TAR1A
UNIVERSITÁRIA
SOOOO - RECIFE - PE
50000
BRRJ0413/N38
DRRJ0423/N38
. 1*% ví <ív
NÚCLEO 2*C
DE DOCUMCNTACAO
DOCUMENTACAO DA UFF
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
UN2VERS2DADE
R DENTO
BENTO MAR2A
MARIA DA COSTA* 125-A7r
tlS-A
CP 1050
f.
24000 - N2TER01
NITERÓI -> RJ
nRRJ0423/12N46
DRRJ0413/12N46
CCNTRO
CENTRO DE
DC CIÊNCIAS DA SAUDE
UN2V
UNIV FEDERAL DO RIO
R20 DE JANEIRO
JANE2R0
BIBLIOTECA
D2DL20TECA
ILHA DO FUNDÃO - 2C
ZC 32
CIDADE UN2VERS2TAR2A
UNIVERSITÁRIA
20000 - RIO
R20 DE
DC JANC2R0
JANEIRO - RJ
BRRJX2I3/16N59
DRRJ22l3/léN59
INSTITUTO OSVALDO
2NST2TUTO
OSUALDO CRUZ
BIBLIOTECA
D2DL10TCCA
AV DRAS2L*
BRASIL* 4365
CP 926
20000 - RIO
R20 DE
DC JANE2R0
JANEIRO - RJ
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
ii
12
13
14
�546
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TEKHO ?SAO
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PAUtO<Cl> • Ii
ta KCFEREMCIAS
92
KcreReNciAS
TERNO
TCRHO TOnONTOLOClR(RS>
rOnONTOLOCXA(AS) t 2
25 RCFCRENCIAS
REFERENCIAS
TVCTERXNARIA(AS) t• 3
TERNO TVET£R1NAR1A<AS>
lé REFERENCIAS
TCRHO TBIOOUIHICA(AS)
TERNO
T»100U1HICA<A$> 9• 4
13
S3 REFERENCIAS
TERNO ?PSIC0L06IA(A$>
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1S REFERENCIAS
TCRHO tl C 23 • é4
TERNO
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3 REFERENCIAS
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TERNO
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5S REFERENCIAS
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4 REFERENCIAS
RCFERCNCZAS
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TBIRLXOTECAS COHFCenCNTARES<CA>
CONFtEHENTARES<CA> 4 13
5S REFERENCIAS
TERNO
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UNIVERSITÁRIA
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05500
SP
PRSF0415/1SN137
PRSP041S/X5N137
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PSICOLOGIA
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UNIVERSITÁRIA *- CP
CF 114S4
11454
C1»AIX UNIUCRSXTARIA
O5SO0 - SAO PAULO
05500
FAULO • &F
SP
DRSP0415/14N44«
DRSF04IS/14N44»
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
FAULO
SECAO DE DOCUNCNTACAO
SCCAO
DOCUHENTACAO ODONTOLOOlCA
ODONTOLOßICA
fcUA TRES
RUA
TRCS RIOS»
RIOSr 343
C.F.
C.P. 0214
8214
01123 - SAO PAULO
FAULO - SP
SF
Digitalizado
gentilmente por:
S>RSF0415/17N11S
»RSP0415/17N11S
FAC I'E
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HCOtCXNA VCTCR
VETER E ZOOTECNIA
200TECN1A
UNlVCRSlliAOC DC
UNlUCRSII»AC«
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PAULO
mPLlOTCCA
SlFLlOTECA
»LOCO 23 •- Cn>AOE
{•LOCO
CZ&ADC UNIVERSITÁRIA
UNIVERSITARZA
ossoe - SAO FAULO
05500
PAULO - SF
SP
»RSP1215/17Nt44
{•RSF1215/17N144
NUSEU DE ZOOLOGIE
HUSCU
ZOOLOGI/k
PAULO
UNIVERSIDADE DE SAO FAULO
»IDLIOTECA
DIDLIOTECA
AV NAZARC«
NA2ARE# 401
04243 •- SAO PAULO
FAULO ~- SP
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#1UKrS-Ít
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SELECIONE t$ 1
2
3
4
5
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•
->
•-
ENTRADA DE DADOS
ALTERACAO DE DADOS
XNFORNACAO
ZNFORMACAO DE ENDEREÇO
LISTAS OU ETIQUETAS
RELACAO DE.rAZSES
DE RAISES E ADREUZATURAS
ADREUIATURAS T4
?4
(CI>*CIDADE (Ur>«ESTADO
(CZ>*CZDADE
(UF)*ESTADO (PA)-PAIS TCA>«CAT£GORIA
<<CA>*CAT£GQRIA <AS)*ASSUNTO
(AS)*ASSUNTO
TERMO TSf<UF)
TSfíüF) «# 1
131 REFERENCIAS
TASSISTENCIAL<CA> • 2
TERMO TASSZSTENCZAL(CA)
n REFERENCIAS
:. TI
TERMO TENSINO(CA)
TENSZNO(CA) #« 3
249 REFERENCIAS
TERMO ?PESOUZSA(CA)
TFCSQUISA<CA> « 4
52
S2 REFERENCIAS
^
TERMO TORCAO
TORGAO GOVERNAMENTAL(CÀ)
GOVERNAMENTAL(CA) • Z5 .
19 REFERENCIAS
Ti eC 2 «♦ 6
TERMO ?1
27 REFERENCIAS
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?1 ^É 3 ♦» 7 ^
39 REFERENCIASi
REFERENCIAS **?
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♦ 8e
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18 REFERÉNCiAS
REFERENCIAS
A
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TERMO TI
5S REFERENCIAS
TERMO T
SELECIONE :t 1
2
3
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••-
ETIQUETAS
LISTA NO TERMINAL
LISTA NA IHF-RESSORA
IMPRESSORA
CONTINUAR
CONTINUAR, fÍESOUISA
ESOUISA ?3
T3
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
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11
12
13
14
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12
13
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�552
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CCNTRO
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CN ÍX(m£DXCXNA
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*1ANU£t PC
D£ NOBRCCA
NOCiR£CA
TAPOUC IPIRAPUCRA
FAROUC
lÍiXRArU£RA
PAULO - SR
SP
04090 - SAO RAULO
BRSRll/lANlSe
BPSPÍ1/UN138
.INSTITUTO D£
PC SAUD£
SAUItC
BH-LIOTCCA •
B1IL10T£CA
AU X>R
AV
PR ENEAS
£N£AS X>£
PC CARVALHO A6UXAR»
AGUIAR* IBS
188
1.
1« ANliAR
ANPAR - CP 80?7
8027
OS403 - SAO PAULO - SP
05403
BRSP11/16N14A
8RSP11/1AN14A
PIVISAO PE
OIVISAO
D£ POCUnCNTACAO
OOCUn£NTACAO
SECRETARIA DE
5£CR£TAR1A
D£ ESTADO
£STADO DA SAUDE
$AUD£
^AV DP
DR ARNALDO»
ARNALPO« 351
0124A -• SAO PAULO >' SP
O124A
BRSP11/16N153
BRSPM/I6N1S3
SUPCRINTCND« CONTROLE
SUPCRINTCND.
CONTROLC D£
DE CNDCHIAS
ENDEHZAS
GCCRCTARIA D£
SECRETARIA
DE ESTADO DA SAUDC
SAUDE
DJPLZOTCCA
DIDLIOTECA
R TAHANDARE*
TAKANDARC* 493 •
0152S - SAO PAULO - SP
01525
PRSPU/14N1S?
DRSP11/14N155
DIV £SF*£C
ESF'EC DC
DE SAUDE VALE DO RXDEIRA
RIBEIRA
SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE
nR 1 DE HAIO*
HAIO» 994
11900 -“REXnSTRO
-‘RCinSTRO - SP
cm
1
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�553
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. CENTRO DE INFORMÁTICA.
ções de preenchimento da folha para catalogação CALCO.
1978.
Instru-
Brasília, CIMEC,
p. 216-221
MOSSBERG, T., BOGUE, E. J. e MULDER, R. -— ADDLIB .
A packaged Computer
computer
program for processing address
Family StudyCenter.
Study Center.
and libraryinformation.
library information.
Chicago and
•!
University of Chicago, 1976.
(Family Planning
Research and Evaluation Manual n. 9).
ABSTRACT
Experience acquired by BIREME in the elaboration óf
of a computer
Computer program for
address processing, by means of a Digital PDP-11/34 mini-computer. The pro
pr£
gram allows a fast and easy access to a sole data address bank, classified
by categories and subjects, solving problems such as:
uniformity,
time
saving and adequate distribution of information to users , and institutions
with which BIREME maintain contact.
Addresses are retrieved
by
on-line
searches, listings, or gummed labels,
labeis, using the combination of the following registered elements:
cm
2
3
country, State,
state, town, category, and subject.
Digitalizado
4 gentilmente por:
14
�554
ANEXO 1
RCLACAO POS
RELACAO
I>OS PAÍSES
países PARA INPEXACAO
INCiEXACAO VE
PE ENVERECOS
ENPERECOS
AR ARGENTINA
AT AUSTRlA
AUSTRIA
AU AUSTRALlA
AUSTRALIA
PS BARBADOS
BB
SARSAPOS
SE SELGICA
BE
BÉLGICA
SO SULCARIA
BO
BULGARIA
SO BOLÍVIA
BO
BOLIVIA
SR BRASIL
BR
BZ BELIZE
CA CANADA
CH SUICA
SUXCA
CL CHILE
CN CHINA
CO COLOHSIA
COLONBIA
CR COSTA RICA
CU CUBA
DD ALEHANHA
OD
ALENANHA ORIENTAL
DE ALEHANHA OCIDENTAL
DK DINAHARCA
PO REPUBLICA DOHINICANA
rO
BOHINICANA
EC EQUADOR
COUAPOR
ES ESPANHA
PI FINLARDIA
finlaAoia
FR FRANCA
PR
GS CRA-BRETANHA
6B
GRA>BRETANHA
OF GUIANA FRANCESA
6P
OR GRFCIA
CR
GRTCIA
OT GUATEHALA
6T
GV GUIANA
6T
HN HONDURAS
HT NAITI
HAITI
HU HUNGRIA
le IRLANDA
lE
IL ISRAEL
IN -INBIA
INDIA
18 ISLANDlA
IS
ISLANDIA
IT 11AL1A
ITALIA
JN
JH JAHAICA
JAMAICA
JP JAPAO
NO HARTINICA
MARTXNICA
HX HEXICO
NEXXCO
NICARAGUA
NI NlCARAGUA
NL HOLANDA
PA PANAHA
PANAMA
PE PERU
PL POLONIA
POLONlA
PR PORTO RICO
PT PORTUGAL
PY PARAGUAI .
PZ ZONA CANAL DO PANAHA
PANAMA
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
RO
SC
SE
SR
SU
8V
SV
TT
US
UY
ve
YU
ZA
ROMÊNIA
SUÉCIA
SUECIA
SURINAME
SURINAHE
UNIAO SOVIÉTICA
UNlAO
EL SALVADOR
TRINIDAD E TOBAGO
ESTADOS UNIDOS
URUGUAI
VENEZUELA
lUGUSLAVlA
XUGUSLAVIA
AFRICA
AFRlCA DO SUL.
11
12
13
14
�555
ANEXO 2
RELACAO DOS ESXADOS
RCLACAO
ESIADOS BRASILEIROS
AC
AL
AM
AH
AR
AP
DA
CE
DF
ES
cs
FN
GO
HA
HG
MG
MT
HT
PA
PB
PD
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
ACASOAS
AtTAGOAS
AMAZONAS
AMARA
AMAPA
BAHIA
Ceara
Distrito feberal
federal
ESPIRITO SANTO
FERNANDO DE NORONHA
COIAS
60IAS
MARANHAO
MINAS GERAIS
MATO GROSSO
PARA
paraíba
PARAÍBA
PERNAMBUCO
'i
PIAUÍ
PIAUI
PARANA
RIO DE JANEIRO
RIO GRANDE DO NORTE
RONDONIA
RORAIMA
RIO GRANDE DO SUL
SANTA CATARINA
SERGIPE*
SAO PAULO
RELACAO DOS ESTADOS NORTE-AMERICANOS
NORTE>AMERICANOS
AK
AL
AR
AZ
CA
CO
CT
DC
DE
FL
GA
Hi
HÍ
lA
IA
ID
IL
IN
KS
KY
LA
MA
MD
HD
ME
Ml
MI
MN
MO
ALASKA
ALABAMA
ARKANSAS
ARIZONA
CALIFORNIA
CALIFÓRNIA
COLORADO
CONNECTICUT
CONNCCTICUT
DISTRlLl OF
DISTRILI
OFtOLUMBIA
COLUMBIA
DELAUARE
DELAWARE
FLORIDA
GEÓRGIA
GEORGIA
H^UAXl
Hi^UAII
lOUA
ÍOUA
IDAHO
ILLINOIS
.INDIANA
KANSAS
KENTUCKY
LOUISIANA
MASSACHUSETTS
MARYLAND
MAINE
MICHIGAN
MINNESOTA
MISSOURI
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
ANEXO
ÀNEXO 3
MS
HS
HT
NT
NC
ND
NE
NH
■NNJJ
NM
NH
NV
NY
OH
OK
OR
PA
RI
SC
SD
TN
TX
UT
VA
VT
WA
UA
UI
UV
MISSISSIPPI
HISSISSIPPI
- MONTANA
HONTANA
NORTH CAROLINA
NORTH DAKOTA
NEBRASKA
NEU HAMPSHIRE
NEU
NEW JERSEY
NEU MÉXICO
MEXICO
.NEU
NEVADA
NEU YORK
OHIO
OKLAHOMA
CKLAHOMA
OREGON
PENNSYLVANIA
RHODE ISLAND
SOUTH CAROLINA
SOUTH DAKOTA
TENNESSEE
TEXAS
UTAH
VIRGÍNIA
VIRGINIA
VERMONT
WASHINGTON
UASHINGTON
UISCOSIN
UEST VIRGÍNIA
VIRGINIA
11
12
13
14
�556
ANEXO 4
RCLACAO HAS
[IAS CATEGORIAS
CATCCORIAS INrCXADAS
INreXADAS PARA PECUPCPACAO
RECUFXRACAO 1>C
DE ENDEREÇOS
ENOERECOS
1
2
3
4
5
ó6
7
8a
9
10
11
12
13
14
15
ASSXSTENCIAL
ASSISTENCIAL
CENTRO INTERNACIONAL
CENTRO NACIONAL
ENSINO
EXTENSÃO
FINANCIADORA
OPAS'CENTRO
OPAS>CENTRO
OPAS-DIVISAO
OPAS-DXVISAO
OPAS-REFRESENTANTE
OPAS-REPRESENTANTE
ORCAO DE CLASSE
0R6A0 GOVERNAMENTAL
ORCAO
GOVERNANENTAL
PESQUISA
SUDCENTRO
EDITORA
»IDL10TECAS COMPLEMENTARES
DXDLIOTLCAS
COHPLEnENTARES
ANEXO 5
RELACAO DOS ASSUNTOS INDEXADOS PARA RECUfERACAO
RELACaO
RECUPERACAO DE ENDEREÇOS
1
2
3
4
5
Aé
7
8
9
10
11
12
13
14
15
ló
tó
17
18
19
cm
2
3
AGRICULTURA
fiXOCIENCIAS
aXOClCNCIAS
»IOLOG1A
3I0L0CXA
»XONCDICINA
DXONEDICINA
DIOQUXMICA
DIOQUXNICA
EDUCACAO
CDUCACAO
EDUCACAO FÍSICA
riSXCA
ENERGIA NUCLEAR
ENFERMAGEM
FARMACXA
FARMACIA
XNFORMACAO EC DOCUMENTACAO
MEDICINA
NUtRlCAO
NUtRICAO
ODONTOLOGIA
PSICOLOGIA
SAÜDE PUDLICA
SAÚDE
PUDLXCA
VETERINÁRIA
RECURSOS HUMANOS
TECNOLOGIA
Digitalizado
4 gentilmente por:
4^
�557
ANEXO 6
ABREVIATURAS.
A
ACADEMIA
ADMINISTRACAO
ADHINISTRACAO
ADMINISTRACION
ADHINISTRACION
AGRONOMIA
ACAD
ADMINIST
ADHINIST
ADMINIST
AGRONOM
ASOCIACION
ASSISTÊNCIA
ASSOCIACAO
ASOC
ASSIST
ASS
6fi
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOTECA
BIBLIOGR
BIBL
BIOLOGIA
BRASILEIRO
BIOL
BRAS
C
CIÊNCIAS
CIENTIFICO
CIENC
CIENT
CIRURGIA
COLOMBIANO
CIR
COL
>
DEP
DIV
BIVISION
DIVISION
DOCUMENTACAO
OOCUMENTACAO
DIV
DOCUMENT
>
EDUC
EDUC
EN
ENFERM
ENFERMEDADE
ESCOLA
ESCUELA
ESTUDOS
ENFERM
ESC
ESC
EST
FAC
FAC
FARMAC
FEDERAL
FUNDACAO
FUNDACION
FUNDAClON
FEO
FED
FUND
FUND
D
DEPARTAMENTO
IiEFARTAMENTO
DIVISÃO
E
EDUCACAO
EDUCACION
ENERGIA
ENFERMIDADE
F
FACULDAD
FACULDADE
FARHACIA
FARMACIA
4
G
GINECOLOGIA
•
GINECOL
H
HOSPITAL
-
HOSP
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
11
12
13
1
14
�558
I
INrORKACAO
INFORKACAO
INGtNItRIA
INGENIERIA
INSTITUTO
•
-
INT
INVEST
INVEST
•
LAB
MH
Í1ATERNIPADE
MATERNITADE
HElilCINA
MEBICINA
-
MAT
MEO
MEP
MÉDICOS
HEPICOS
MISERICÓRDIA
•
-
MED
MISER
N
NACIONAL
NUESTRA SENORA
>
•
NAC
NS
NOSSA SENHORA
•
NS
O
obstetrícia
ODONTOLOGIA
OBSTET
ODONTOL
0FTALMOL06IA
OFTALMOLOCIA
*
OFTAL
P
FANAMERICANA
PANAMERICANA
PEDIATRIA
PESQUISA
PANAM
PEDIAT
PESO
PROFESION
PROGRAMA
PUERICULTURA
PUERICULrURA
REF
REG
REPRESENTANTE
-
REPRES
sS
STA
SC
s
SCXENT
SCIENT
SERVIÇO
SERUICO
SOCXEDAD
SOCIEDAD
SOCIEDAHe
SOCIEDADE
SUPERINTENDÊNCIA
SUPERIOR
*
6CRV
soc
soc
SUPERINTEND
SUP
S
SAN
SANTA
SANTA CASA
SAO
SCIENTIFIC
2
INTEIÍNACIONAL
INTETÍNACIONAL
INVESTIGAÇÃO
INUESTICACAO
INVESTICAClON
INVESTI6AC10N
L
LAtiORATCRTO
LABORATCRTO
R.
K
REFERENCIA
REGIONAL
cm
INF
INGENIER
INCENIER
INST
3
•*•
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentilmente
4-y
PROFES
PROG
PUERICULT
iii|ii
;L1
11
12
13
1
14
�559
T
TECNOLOGIA
-
TECNOL
U
UNIVERSIDAD
UNIV
UNIU
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SAO FAULOPAULOV
VIGILÂNCIA
VlGILANClA
3
-
UNESP
UNIVERSIDADE
-UNIVERSIDADE
UNIV
VIGIL
VICIL
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
II
12
13
14
�660
600
IKDEX
INDEX MEDICUS LATIKO-AMERICANO:
LATINO-AMERICANO: KOVO
NOVO MARCO PARA INTERNACIONALIZAÇÃO DOS AU
TORES LATINO-AMERICANOS.
CDD 016.610.98
CDU 016:61(80)
Maria Helena A. Piegas
Flegas *
Dinah Aguiar Poblaciõn **
RESUMO:
O Index Medicus Latino-Americano é mais uma biblio grafia na área da saúde editada pela BIREME. Os recursos da moderna tecnologia da computação são colocados ao alcance do usuário para recuperar as informações contidas em 216 títulos latino-americanos se_
s£
lecionados para serem cobertos alguns exaustivamente
e outros seletivamente. São apresentadas
algumas
mostragens de entradas e saldas
saídas pelo computador evidenciando vários controles inclusive o de vocabulá rio, de fasciculos
fascículos indexados e de autores.
*
Bibliotecária da Divisão de Documentação da BIREME
** Professora de Catalogação da ECA/USF.
ECA/USP. Bibliotecária da Escola FaulisPaulista de Medicina. Presidente da Comissão Brasileira de Documentação BÍ£
médica. Assessora da BIREME.
cm
1
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por:
11
12
13
14
�561
LATINO-AMERiCANO: novo marco para intemacionalizaçao dos au
INDEX MEDICUS lATINO-AMERiCANO:
tores latino-americanos.
INTRODUÇÃO
A subsistência dos indivíduos e da sociedade está na depen
dencia da informação que garantirá a ordem e a estrutura dos
seres
viven-
tes. A qualidade da informação proporcionara
proporcionará maior ou menor desenvolvimento individual ou grupai, conforme as respostas que forem fornecidas para t^
to^
mada de decisões e resolução dos diferentes problemas socio-culturais.
A informação apresenta sérios problemas de produção, difusão, disponibilidade, recuperação e consumo, e cada uma dessas
etapas deve
ser considerada no planejamento da comunicação da informação.
Na area da saude, a informação biomédica destina-se ao con
sumo desses usuários e deve ter qualidade para satisfazer
as
necessidades
da sua clientela. No planejamento da comunicação nao só devem ser considera
dos os aspectos qualitativos e quantitativos, mas também o prazo de distribuição, o tempo necessário para atingir a devida utilização, implicando na
aplicaçao da moderna tecnologia a serviço da informação.
A explosão documentária deve ser controlada de alguma forma e se não
nao nos ée possível impedir a produção de menor qualidade,
devemos
pelo menos, facilitar e incentivar a divulgação da literatura de melhor qua.
qu^
lidade. 0 binomio qualidade-quantidade apresenta dois aspectos significativos para a implementação dos serviços de informação.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�562
Com referência ãa quantidade, diz o Prof. Saracevic (1)
"a informa-
ção em excesso êé tão prejudicial quanto a informação insuficiente".
No as-
pecto qualidade o grau de relevância é a que dará
dara a retroalimentação
aos
serviços de informação. No processo de comunicação no qual a informação
é
transferida ao usuário por meio de fontes primárias, secundárias e terciá rias, atribui-se grande responsabilidade aos produtores dessas fontes.
PAPEL DA BIREME
Consciente de seu papel de produtora, a BIREME ao programar uma fon
te de informação secundaria - o Index Medicus
Medictis Latino-Americano - é respons^
responsá
vel pela seleção da informação nele incluída, levando em consideração os r^
cursos da tecnologia da informação e os benefícios
beneflpios que irá proporcionar aos
usuários da área da saúde no Brasil e na América Latina.
Conhecer os hábitos e necessidades de informação desses usuários
tarefa bastante difícil, portanto, para reconhecer o núcleo das
brasileiras que deverá compor o programa de informação
é
revistas
foram adotados
os
critérios de seleção de periódicos (2) preconizados pela UNESCO e adaptados
âa realidade dos países em desenvolvimento para poder atingir o objetivo do
ÜNISIST - "fácil acesso de uma comunidade maior, para compreensão e contro(1) SARACEVIC, T. Tecnologia da informação, sistemas de informação e informação como utilidade pública.
Ci. Inf. Rio de Janeiro, ^
3^ (l):57-67,
1974.
(2) PIEGAS, M.H.A. & POBLACION, D.A. Critérios de avaliação e análise atual
das publicações priódicas brasileiras na área da saúde.
In:
Anais
da V Assembléia Permanente da FEBAB e das Comissões Permanentes,
são Paulo, agosto 1978.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�563
le da ciência, para o bem da humanidade". (3)
Esse veiculo
veículo de informação dara
dará oportunidade aos
autores
dos países latino-americanos de ver indexados os artigos publicados
em re-
vistas que sao
são consideradas na América Latina de alto nível técnico,
uma
vez que a análise
analise para a seleção é feita com base na apresentaçao técnica e
exigências editoriais do periódico. Eis aqui uma política que dará
dara oportu nidade aos autores de se "internacionalizarem" uma vez que os artigos indexados poderão ser obtidos através ao serviço de empréstimo entre bibliote cas, facilitando o acesso ã informação mesmo que a instituição
onde
esses
pesquisadores trabalham não possua a publicação.
Devemos considerar entre os hábitos
dos
pesquisadores
a
busca metódica aos artigos publicados nas revistas mais conceituadas da sua
área, porém, nem sempre chegam ao conhecimento da comunidade cientifica os
artigos de relevância publicados em outros periódicos que escapam ao exame
dos conteúdos dos fasciculos recebidos e pela consulta rotineira do Current
Contents e de outras fontes.
Para acompanhar a literatura atualizada de determinada área da ciência da saúde êé necessária a busca retrospectiva que é feita em
obras de referência
referencia tais como o Index Medicus, Excerpta Medica,
Biological
Abstracts, Science Citation Index, Tropical Diseases Bulletin e
inúmeros
abstracts da especialidade, além das fontes nacionais: Bibliografia Brasi leira de Medicina, Bibliografia Brasileira de Odontologia e Bibliografia Brasileira de Medicina Veterinária, que contribuem para a internacionalização das publicações nacionais. Com o lançamento do Index Medicus Latino-Am^
ricano os pesquisadores da América Latina terão oportunidade de conhecer o
grau de desenvolvimento desses países na área biomédica, a julgar pelo tipo
das revistas que foram selecionadas e pelo interesse nos assuntos indexados
(3) UNESCO/ICSU. UNISIST study report in the feasibility of a World Science
Information System.
Paris, UNESCO, 1971.
p.9
Digitalizado
gentilmente por:
�564
nas várias áreas das ciências da saúde.
METODOLOGIA
Ao pensarmos na possibilidade da elaboraçao
elaboração do Index Medicus LatinoAmericano, inicialmente procuramos identificar as publicações que teriamco£
teriamcon
diçoes de participar de uma obra dessa envergadura.
Os títulos
correntes
existentes na BIREME foram listados e enviados a especialistas em informa ção médica de cada país que confirmaram a seleção feita,
acrescentaram no-
vos títulos ou eliminaram alguns, segundo critérios subjetivos.
Nesta sel£
çao haviam sido incluídos títulos que atingiam um bom nível técnico e edito
rial e os que já se encontravam indexados pelo Index Medicus, Excerpta Médica, Biological Abstracts, Current Contents and Science Citation Index. Apos
Após
criteriosa seleção foram escolhidas 83 revistas brasileiras e 133 de outros
países latino-americanos, perfazendo um total de 216 publicações, embora com
publicação atrasada.
0 IMLA programou indexar para o ano de 1979 apenas revistas de medicina e de
de-enfermagem
enfermagem e artigos selecionados das de áreas complementares, pii
pu
blicados com a data de 1978.
Considerando que as revistas latino-america -
nas estão com atraso de mais de dois anos era
em suas publicações, a lista inicial ficou reduzida a 76 títulos brasileiros e 103 de outros países latinoamericanos .
Assim, de posse dessa lista provisória de 179 títulos passamos ã eta^
pa 2, que consistia em estudar a entrada dos dados no computador para
xar a literatura publicada em 1978.
ind£
inde
Foi revisada a literatura sobre recup£
ração da informação disponível na BIREME e analisamos projetos similares em
cm
1
Digitalizado
gentilmente por:
por
11
12
13
14
�565
outras áreas como ciências sociais, agricultura e um projeto na area
área biomédica realizado no México. (4) (5) (6)
A seguir, iniciamos um contato com o pessoal responsável pe^
la programação do computador da BIREME (Digital PDF 11/34) estudando em coii
con
junto a melhor maneira de programar uma entrada de dados que satisfizesse t£
dos os requisitos exigidos para a nossa indexaçao.
indexação.
Resolvemos iniciar uti-
lizando como teste os artigos por nós indexados para o Index Medicus e en viados a National Library of Medicine, trabalho que vem sendo realizado pela BIREME desde o início de 1978.
Nesta fase experimental, damos
entrada
saldas e para f^
em 300 artigos e tiramos várias listagens para análise das saídas
zer as correçoes necessárias.
A "Unidade de Registro" como passou a se chamar a
entrada
relativa a cada artigo está composta dos seguintes elementos:
a.
AUTOR
b.
TÍTULO
c.
FONTE REFERENCIAL
d.
LÍNGUA
(4) ROSA, M. V. - Bibliografia sul-riograndense de ciências biomédicas: el£
boração de uma linguagem padronizada.
R. Esc.Bibliotecon. UFMG, Be^
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(6) OLIVEIRA, E.A.E.A. - Automação brasileira de Ciências Sociais.
Trabalho a-
presentado ao 39 Congresso Regional sobre Documentação e 11a.Reunião
da FID/CLA, Lima 20 a 24 de Setembro de 1971
Digitalizado
gentilmente por:
II
12
13
14
�566
e.
ASSUNTOS - Os cabeçalhos de assunto são
sio extraídos do Medicai
Headings na
Ueadings
oa traduçio
tradução para o português feita pela BIREME.
Subject
Sio
Sao Escolhí^
Escolh^
dos os cabeçalhos que identificam o artigo em seus aspectos
princi -
pais, incluindo no máximo 5 assuntos.
f.
RESUMO - 0 resumo elaborado pelo próprio autor, que não ultrapasse
a
200 palavras ié transcrito se estiver em língua portuguesa ou espanhola.
Para os artigos escritos em inglês só
sõ serão considerados os resu-
mos em português ou espanhol.
FORMA DE ENTRADA DOS DADOS
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50(1)Ml?* 1978
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de Lennox-Geetaiut*
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Aro Neuro-e«iouiet'3A(2)!103*13f
Nouro-ociouiot 34<2>ll03>i3r 1978
PQRTUOUeS
PORTUGUÊS
EPILEPSIA
CFILCPSIA DO PEOUENO
FCOUCNO HAL
ELETROENCErALOCPAFXA
ELETROSNCCrALOORAFIA
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ciontos co»
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con eindroae
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LonnoK.Gostout* Verif
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co» orodoninlo»
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dos eontcf
oontof eo eo ineXterebiXidede
inoltorobi1idodo de
do aorfolodie
norfolodio dos
conoloKos duronto
coaeXeKos
durente o sodulnonto
segulaento lonoitudinol•
loneitudinel• ooosor
eeeser dos treteaen
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Corrolocion ontro
lo ectividèd
octividod aitotice
nitotico v el
ol infiXtredo
infiltrodo lir.fohis
Correlccion
entre le
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lo velocided
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do creciaiento*
crociniento« de
do 'jri
un
tiociterio V so
su osociocion
esociecion con le
sorcofbo do
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de rato*
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Hcdtcine
Hodicins (D. Airos)
Aires) 38(3):241>44*
38(3) :2«X-44f 1978
CSPANHCl
ESPANHOL
SAFC0!-A eXPCRXdeWTAL
SAPCO.-.A
E7PCR2NENTAL
HITOSE
«ITOSE
Lo centidcd
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Le
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infiXtredo linfocitorio
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uno correlecion
sorrolocion rtegetive
rtoi;oiivo con Xe‘ectivided
lo octividod aitotice
nitotico deX
dol tuaor.
tunor.
Lo cearcided
Le
cooocidod de
do creciaiento
croctnionto deX
dol tuaor
tunor sc estiao
ostino aor
nor nodio
aedio do
de uno
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fur.cion discriainente
discrininonto eue
o<io se
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oMuvo coabinendo
conbinondo eobes
onbos verxrtles*'
vorxrtlos*
rosultodos custeren
C'jsioron eue
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oodrso roseer
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Los rctuXtedos
el linfocito
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los
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celules
lunorolos*
Digitalizado
gentilmente por:
11
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�567
FASE ATUAL DO PROGRAMA
Atualmente o programa encontra-se em faze de indexação e en
trada de dados no computador.
Periodicamente são tiradas
listagens
para
correção e analise dos cabeçalhos de assunto empregãdos, dos autores e dos
títulos indexados.
Essas listas constituem listas-controle
listas—controle dos cabeçalhos,
cabeçalhos.
dos nomes dos autores e dos títulos ingressados controlando volume, fascicu
los e artigos, conforme exemplo abaixo:
títulos ingressados
CABEÇALMOS
CABEÇALÍlOS
'•PV Seudc
2!:!(i):
2(1): rc C-Ovt 1976
JFJUNJ
JFJU.JJ
r,«.jrJe» H.jbJ l?í
2 J ; 2C 9-23 » 1978
l?iC>:cc?-23t
JUNCAO ESOFAGOfiASTRlCA
ESOFAGOnASTRICA
'•>v Si-'iMe
|•6'V
s#<'iríe» .«-'.M 12(2) :27<í-A9. 1-976
JUWCAO NEUROMUSCULAR
JUfíCAO
'Vpv
■Ve»v
f-mM 12(2> jrro-s?.» 1>73
1 ?78
LAPIO
LAflO LEPORINO
Uf*\f
rcd Chxie
t «V ncrt
Chile 110á(í):4:5-19.
Oi ( 4 5 :4: S-19« 1976
1979
LACTACAO
r.Gtí
Ehilfc*
10é-(6>
:a20“2?»
r.ori
Ehllt*
104(4)
:420-?7»
!V79
1978
LACTATO UESIDROGENASE
DESIDROGEMASE
ft.prj rhll»'
r..nri
Ehl 1 ^ 104(4
1 Cí'( i >:
> I Al-í-27» 1978
1975
LACTATOS
T-pv r.pM Chile
r-pv
Cl-.l2c- 106(4 ^ :42e-34,
:42C-3A. 1975
1978
LAfAROTOMIA
LAPAROTOMIA
K'R-?v
*?v n.e-á
Chile
1C4
(6) : 43S-39
» 1978
n.tíd'CM.i
!o
lCd.(£)
435-29»
LARlNGOSCOriA
LARINCOSCOPIA
tV.»v ned
IV.»v
Chile 3Oí(62:440-43.
1 0 Í ( 4 < 40-43« 1979
BPd Chxlp
1978
LCGISLACAO
LEGISLACAO
•:f*v f.c-d
r.c-cJ CMilt
Chile 330A(6):-;44-49,04 ( 6 ) : 4 4 4 - 4® « 2979
1978
LEIOMIOSSARCOMA
06 ( 4 ) : 4rO-S:?» i97a
f;ev n.fr: Chile
cmiIg 1106(6):450-s:»»
1978
LEISHMANIOSE
r:es' r..c-3
r.'pv
06 ( 4 )>:: 4S3-Í78,
n.rd Chile
ChilP 1106(í
a2;3-5‘8» 1978
LEISHMANIOSE MUCOCUTANEA
LEISHHANIOSE
HUCOCUTANEA
■Vt*v r.pd
Chile 1106(6/:459-6?»
04 ( 6 / J 4S9-4? • 1973
r.Pd CmíIo
1978
LEITE
Rev n.ed
Chile 1C6 (6
( 4 )!
): 464-70»
464-70« 1978
B.ed CnilcLEPTOSFIROSE
LEPTOSPIROSE - DIAGNOSTICO
|••ev
n.pd
Chile
104(
4)
:
471-77.
106
(
6)
471-77»
1978
LESÕES DA MEDULA ESPINAL
liev r.--»/:»
04 ( 6 >) : 447E-E4
r.^^d Chile 1 06
76-C4 »« 1973
LEUCEMIA EXPERIMENTAL
experimental
Ivev n.Pd
!ípv
n.pd Chile lC6(6)
1C4 (4) : 4C5-36»
4C5-34» 1978
LEUCEMIA LINFCDLASTICA
'Vev ii.ed
i».ed Chile 10i(6>
1 06 (4) : 46
4 -90. 1978
4Çi-ÇC«
LEUCEMIA MIELOCniCA
MIELÜCniCA
Ree Asc
AfiD Rev
Aso iied
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ss C4(7):225»
24(7):225» 1978
LEUCINA
AMS Rpv
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Rev Ass
A‘& red hrcc
hret 24(7):224-23»
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97S
24í7).*226-23»
LEUODOPA
LEVODOPA
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r.c'J bré«.
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229-33» 1978
Aíil!
24(7>:229-33»
1973
LIGACAO
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5234-34» 1®73
A*s5 r.frd
24(7):234-36»
1973
LINFOCITOS
AMD Rev A«e
Ass *,ed
5 237-40» 1979
ílMD
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Mr«s 24(7)
24(7):237-40»
1978
LINFOCITOS BD
Ase r;c-d
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( 7 ) :242-42»'
5 241-4 2» 11978
978
AMD Rev Asc
br£s 24
24(7)
LINFOCITOS T
•AMF« Rev Ass red
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243-45» 1978
24(7):24?-4S»
LINIOGRAFIA
LINFOGRAFIA
AMR
AMD Rev As»s
Ass TiOd
r.ed bres 24
i 7 ) 5 24* - 48 , 1978
24(7):24*-4e»
LINFOMA
AMS
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r-ed br.íjs
br çs 24;(7)
( 7 ? 5 24«'-50 ♦ 1978
AMB Ri*v
LINFOMA DE BURKITT
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AmF? Rev Ass i'.eo
p.c-o brac
brae 24
( ” i:2 251-5
251-52» 1978
AMÍ?
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LINFOSSARCOMA
hhS Rev Aiv rr. f d brps
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L-r?s 2-a
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7) ; 253-54.
253-54, 1079
1978
LINGUA
LINCUA
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br«r 24 (7'5
í 7'1 255-57«
255-57 » 1978
1976
LINHAGEM CELULAR
AMS Rev Ass
AMD
Af.s .-.* ed brer.
bret. 24 f 7) : 255-40«
255-’é0» 1973
LINHAGEM ENDOGAMICA DE RATOS
Arp trç”
br?=; Cardiol
31 < 3 ) 5 1 4 Ç-54 , 1978
Aro
Cai' diol 32(2):14919 78
LiPimos
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br^\ C.v-rjici 3! '- 3?
3 ) : 155-58»
1 55-58. 1978
LirOCONIiRODlSTROFlA
LIPÜCONDRODISTROFIA
.‘.v-a
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brsB Csr-.icl
C.'st>-,ic3 31'3
3 5 ' 3 > 11
51 59-65»
59-45 » 1973
1978
LlPüfÜSFATEMIA FAMILIAR
'»ft. b*-:-i
•»ft.
b-;*i Ci5rc3cl
Cardicl 3: ((33 )):5 1 47-71
67-71 • 1978
LlPOtOSFATEMIA
LIPOMA
LIPÜMA
Arp bras C-jrdic-l
Aro
Csrdjcl 31f3>:172-80•
31 (3 > 5173-80 • 1973
LIPOFROTEINAS
LIPOPROTEINAS
'‘ire brts
'•iro
br&s Cardiol
Csrdiol 31 (3):
( 3) 5181-84
181-64 ». 1978
LIPüJIiO AMNIOTIEO
AMNIOTICO
Aiq bres
Aro
bi ps. re-diol
Ca-dio: 31
31(3>;185-2?«
(2 ): 165-2?• 1976
LIPüJDO
197b
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CEFALU-RAOUIDIANO
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( 3 ) 5: 101-94.
1 9i-Ç4 » 2978
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31(3
1978
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(3 ) : 14-5-20C 31 973
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1971.
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Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
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ineidaneia* das aontaa
ou incidancia*
aontas a a inaltarabi 1I idada da »orfoloaia
aorfoloaia dos
cenalaxoa duranta
conala^ios
d'jranta o acauinanto
scauinanto lonaitudinal«
longitudinal» aaasar
aaaaar dos
dOT tratea-en
trati.«.an
to« introduzido,*»
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introduzido,«» sao
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isau aroanostico*
aroanoatico*
Caloria 0
-Caloria
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Hinriehaan L
Hinrichsan
^
FonV
MT
Fonti. HT
Rabasa SL
8L
Corralaeion
Corralacion antra la actividad aitot'ica
nitotlca uw al infiltrado linfohis
linfohia
tioe'itario
au asociacion■
aaociacien-con
tiocitario w su
con la valocidad da crcciaicnto
crociniento .da un
uri
aarcoaa da rata«
sarcoãa
rata*
Hadicin» (»•
(8. Airaa)
Airas) 38(3):2Al-44»
38(3M2A1-A4» 1978
Hadicin«
La car^tidsd
cantidad da infiltrado linfocitario da un aarccaa
sarecaa de rata
r«ta »os
nos
tro uiria
ur«a rcrralacioTi
rcrralacieri nadativa con la actividad nitotica'dal
»itotica dal tu»ot
tunot •
La caaacidad
eaaacidad da cracinianto
craciaianto dal<tunor
dal -tuaor aa
sa actiao
astino >or aadlo
aadio da
de ur»«'
uri<>
diac'iainar'ta oua se
ac obtuvò
obtuvo coabinando
funcion dtsc^ininarita
combinando anba«
anbas s'ariablaa«
variablas*
Los
Loa resultados
raaultadoa suáiaran
«uáiaran oua
auc al<linfocito
al*linfocilo aodria aoscar
aoicar ado^^as
adc*saa de
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citoto.sicor una aos-ibla
au- afacto citoto.sico»
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furtcion antinitotica
antiaitotica sobra
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Nesta oportunidade apresentamos uma mostragem da publicação que inde
xa artigos publicados a partir de 1978, cujo primeiro número será
serã
no final do 19 semestte deste ano.
lançado
 periodicidade da obra é semestral com
acumulações periódicas.
BIBLIOGRAFIA POR ORDEM DE ASSUNTO
IlíiiEX
Ifil'EJ; t.EiiJLUS
r.EiiJLUS LAlIWO-AríERJCftKO
LAlIWO-ftnCLJCAHO
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jÍ
CaracleriracBO citosienetica
citoSenetic» da leucemia mieloitíe
mielcitíe crônica,
crônica.
1 J ; CaraclerizacBO
101-105. 197S
rfí ; Rev paul Med 91 (5/í.):
rí-:
(5/Ó): 101-105»
»;■;? • Estudos cromossomicos foram real
realizados
da medula ossea
irados em células de
eni 40 pacientes com leuce/iia mieloide
em
mieloidc crônica.
trinta e ouatro
(8SZ) eram Fhl-positivos
(85%)
F'hl-Positivos e mostravam a anomalia cm 1Ü0Ä
100% das viete
mete
fases analisadas. Em 30 casos oue foram
fòram submetidos a apenas um es
tudo durante a fase cronicaí
crônica» o Ph foi ajunica anormalidade obser
vada em 26 dos ouais um eisibia
exibia a aberracao em duplicata. Anorroali
Anormali
dades numéricas
numericaS e estruturais caracterizavam os cariotipos dos 10
casos restantes»
restantes? oue se encontravam ou desenvolveram a transforma
cao aSuda. Destes?
Oestes» ,44 mostravam.a
mostravam, a a.nosialia
anomalia f'hl
Phl em duplicata e 1 em
tripli-cata. Os danes
trimli-c*ta.
cisnes ansrmais
anormais predominantes
eredsminarttes eram
er»«r hirerdi-pioi-des'
hirerdi-pioi-desem 8 e os cromossomos adicionais pertenciam'
pertenciam ao.drupo
ao-srUpo C e em menor
freouencia aos Srupos
drupos E e P. Cromossomos marcadores for^m assina
lados em 2 pacientes.
itDORTO INCOMPLETO
itOORTO
rtU : Martinez J
®
Garcia•S,
Garcia S,
Martinez 0
Fuonmaaor J
Fuenmasor
TI !: Aberto incompleto
inccnpleto ambulatório. Vale la pena el riesSo?
riesdo?
FK :; F\ev
Kev Obstet Ginec Venez'38(
Venez'38(1)!23-25»
1) :23-25? 1978
F;E !: Se revis'aron
revis’aron 52 casos de aborto incompleto en pacientes privadas.'
privadas;
Ei tiempo de hoppitalizacion
El
ho*=pita 1 izacion siempre fue menor _de<6
_de.6 horas. La po
ca perdida sanduinea
sansuinea constituuo
constituao el cuadro clinico de maucr
maaor impor
tancia. Succion»
Succion? curetaJe»
curetaJe? ua succion complementada con curetaJe»
curetaJe?
fueron los
loa métodos utilizados p.ara ektraer
eRtraer los restos de la cavidsd uterina.' Se llevo un control post-operatorio en todos los ca
dad
ça
sos. Aunaue
Aunoue 2 pacientes fueron transfundidas au en 2 se necesito
repetir el curetaJe (poIípo placeritario
placehtario au aborto molar)?
molar)» no sé
sê
presentaron complicaciones. Se encontro una alta incidência de in
feccion potencial. Se cuestiona la
la'aplicacion
"aPlicacion de esta condueta en
los abortos incompletos aue
oue se -reciben
reciben en los Hospitales dei Esta
do.
.^BECESSO PERIAPICAL
íiBGCESSO
.''ü J: Oliveira UP
.AU
...
j x
.
TI *• 0 uso de associacao antibiótico—enzimatica na rotina odohtolodi
odontoloSi
ca.
PR : Folha med 76(
76(2):95-98?'l978
2): 95-t98 » 1978
RE :! Avaliou-se clinicamente um novo coméosto antihiotico-énzimatico
antibiotico-énzimaticO
no tratamento de 40 pacientes
pacierit.es portadores de .processos
processos inflaiiiato
infiamaio
rios odontolosicos adudos.
aSudos'. A. núase totalidade dos pacientes aere
aPre
sentava abcesso dento-alveolar e a presença de odem£<
edema ou secrscao
secrecao
purulerita determinou a necessidade de tratamento cirurdico. conco
purulenta
mitante. 0 medicamento em estudo foi a associacao de um antibioti
co de larso
CO
lardo espectro de acao antibacteriana!
antibarteriana! DemetiIclortetraci1i
na =- 300 ma?
mS» com'
com" ativadores enzimaticos.
enzimaticos» a estreptoouinase e es
treptodornase = 25.000 D»
U? apresentado em comprimidos. A posolodia
posolosia
foi de 1 comprimido de 12/12 h por um periodo
período mínimo
minimo de 4 dias.Os
resultados terapêuticos
terapeUticos observados pela F'Tonta
pronta redressao
resressao da sictto
sinto
matolodia ■ inflamotoria aduda?
matolosia•inflamotoria
aSuda» foram considerados bons ou otimos
87Z dos pacientes <35 casos). A tolerabi1
idade foi 'boa.Baseado
em 87%
tolerabi1idade
boa.Baseado
nestes resultados considera-se oue a medicacao
m'edicacao em apreco
apreço consti
tui um recurso
re_curso terapêutico valido no tratamento dos processos in
na'clinica odanioloSica
odontolodica oue neces
fecciosos comumente encontrados ria**c3inica
sitem ou nao de tratamento cirurdico
cirúrsico concomitante.
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INDICE DE
índice
de autores
AUTORES
Acosta H
Alvarez M
Bottura C
Coutinho VU
Cunha AB
AB'
lI■■^l•cao
■^1•C30 RP
l-uenmayor J
l-ijenmaaor
Gahow EC '
Gadow
Garcia G '■
Jurõenson I
Jurslerison
l.airet 0
Lairet
Martinez J
Martines
Martinez 0
Mortinez
• Martinez Z
Matauoshi
Matewoshi T
Medina R
Melendez M
Mendez N
Rodrisuez A
Rodriauez
Uianna-Mprâante AM
Viorina7Mprdante
Zaao MÁ
ZaSo
ABSTRACT :
I1
5
55'
3
5
6
4
6
x3
.22
5
5g
2
442
2
2
2
3
5
The IMLÁ
IMLA is.
is one-inore
one more bibliographid
bibliographic ■ souEGe
sourjoe -to
to Health Sciences, edited by BlREME. The resources of.the
of the modem
modern technology in data
processing are available to medical
Processing
medicai professionals
profeSsio.nals or students
-
for retrieval o£
of information
Information included in
in.2I6
216 Latin American jour^
nals, selected to be analysed some of them cover to cover, and
nais,
listings are presented with
others selectively._Input and output listlngs
evidence to the terminology, journals and authors
authors-Controls.
-controls.
cm
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PERIÕDICOS BIOMÊDICOS
PERIOdICOS
BIOMfioICOS BRASILEIROS:
BRASIIíEIROS: problemas de produção e normalização*
Dlnah Aguiar Poblaclón**
Dln£üi
Regina Célia B. Belluzzo***
Ivzml Gerola****
Jurema Cardoso****
Maria Cecília Figueiredo*****
M. Julleta A.S. Camargo******
POBLACI&J, D.A.;
POBLACiflK,
D.A.j BELLUZZO, R.C.B.; GEROLA, I.; CARDOSO, J.;
FIGUEIREDO, M.C. & CAMARGO, M.J.A.S. Perlõdlcos
Periódicos blomédlcos brasileiros; problemas de produção e normalização. Apresentado no 10. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia
e Documentação. Curitiba, 22 a 27 de julho 1979.
RESUMO:
RESUMO»
Os periódicos blomédlcos brasileiros são analisados sob vários aspectos: produção intelectual,
Intelectual, produção editorial e
normalização. A análise
emãllse guemtltatlva de editoração mostra que dos 1983 títulos existentes desde 1827 até 1978, apenas136 são considerados hoje cano
como correntes. Analisados esses 136 títulos sob o ponto de vista da aplicação da normaliza ção fez-se
£ez-se uma comparação com os parâmetros para a aceitação
desses periódicos pelos centros nacionais e internacionais
Internacionais de Indexação
indexação e resumos.
* Apresentado ao 10. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação. Curitiba, 22 a 27 de julho de 1979.
** Presidente da CBDB/FEBAB. Professora de Catalogação da ECA/
USP. Assessora da BIREME.
*** Bibliotecária da Faculdade de Odontologia de Bauru.
**** Bibliotecária da Faculdade de Odontologia de Piraciceiba.
Plraclceiba.
***** Bibliotecária da Faculdade de Saúde Publica USP.
****** Blbllotecârla-Chefe do Centro de Informações Referenciais
de Blomedlclna da Prefeitura de São Paulo.
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Introdução
Os fenômenos antiguidade, obsolescência e au ~mento expenonencial dos periódicos biomédicos são estudados pelos administradores de bibliotecas que estão empenhados nos pro
gramas de seleção e aquisição, visando não apenas uma armazenagem e organização do registro do conhecimento, mas também a di£
dis
ponibilidade e o acesso aos documentos pertinentes e que são so
licitados pelos pesquisadores
pesquisadores,o
Se considerarmos como verdadeiro, que não ê
possível adquirir tudo que é
ê publicado, e, nem interessa armaze
nar literatura obsoleta e de baixa qualidade, torna-se de funda
mental importância a seleção, uma vez que os recursos disponl
disponí veis devem ser empregados de maneira racional, objetivando quan
tidade e qualidade.
é um estudo sé
A seleção baseada na utilização ê
rio e envolve discussões desenvolvidas nos estudos bibliométricos^^^ para avaliar qualidade de coleções e de informação que devem estar disponíveis para atender a comunidade a que se destina.
Para conhecermos os hãbitos
hábitos e as necessidadesde informação e oferecer ao usuário
usuãrio no tempo exato os documen tos para a solução dos seus problemas individuais ou sociais, reveste-se da maior importância o domínio da complexidade dos sistemas de informação.
Produção da informação
Produtor: o problema da informação e o usuário
Produtor;
pode ser focalizado já
jâ na etapa da produção. O autor ao elabo
élabo rar o seu documento objetiva divulgar os resultados de seus achados, porém s5 uma elite cientifica preocupa-se com o veiculo
de divulgação. Os pesquisadores pertencentes aos "colégios inv£
invi
slveis"'
slveis" ' possuem um mecanismo de comunicação que facilita a ~(1) BRAGA, E.M. Relações bibliométricas entre a frente de pes quisa (Research front) e revisões da literatura: estudo
aplicado ã
â ciência da informação. Ci.Inf. ^(l):9-26,
1973.
(2) PRICE, D.J.S. Some remarks on elitism in information
Information and invisible college phenomenon in science.
Science. J.Amer.Soc.Inf.
Sei. 22(2):74-75,
22(2);74-75, 1971.
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divulgação e os contactos entre os principais centros produto res, que
gue transcedem fronteiras geográficas e desconhecem barrei
ras linguísticas. Entretanto, a grande maioria de pequenos usuã
usuá
rios do sistema de Informação,
informação, produtor e consumidor, estão nadependêncla da eficiência dos mecanismos disponíveis para dlvul^
dependincla
dlvul
gação e recuperação dos documentos. Para que haja uma troca dl(3)
namlca entre essas duas entidades chaunadas
ch^utladas por Saracevlc
de
fonte e destinatário, ê
é necessário gue
que haja um veículo de trans
missão o qual pode apresentar-se numa variedade de formas físicas. Uma dessas apresentações, a mais comum, é
ê a forma de publl
publi
0 autor ao responder ãs
ás necessidades de Inforinforcação periódica. O
mação exigidas para o desenvolvimento da sua pesquisa técnica ou científica utlllza-se de um dos veículos de divulgação, semgrandes preocupações com a regularidade, periodicidade, tiragem,
antiguidade (anos de existência), estrutura técnica ou obediência aos padrões Internacionais
internacionais ou nacionais de normalização. O
interesse do produtor da Informação
Interesse
informação é o de atingir a comunidade
a gue
que se destina e gue
que seja considerada de alto nível de qualidade sem preocupar-se com a tecnologia da produção que
gue envolveplanejamento, procedimentos, regras, padrões e normas da transmissão.
Os autores gue
que atuam nos núcleos mais ativos tém
têm maior facilidade em penetrar nos centros Internacionais
internacionais de pesquisa e têm sinal aberto para publicar no exterior, criando o fenô
- (T)
meno da evasao da contribuição a clencla
ciência regional ou nacional
(3) SARACEVIC, T. Tecnologia da Informação,
informação, sistemas de Informa
informa
ção e Informação
informação como utilidade pública. Cl.Inf.,
Ci.Inf., Rio de
Janeiro, 3^(l):57-67,
3(l):57-67, 1974.
(4) NUisfEZ,
NUiíEZ, A. & SANDOVAL, A. La fuga de manuscritos latinoameri
latlnoamer^
canos en el campo de la biomedicina;
blomedlclna; un anállsls
anãllsis dei pro
blema. In: 3. Congresso Regional sobre Documentação e 2.
Reunião da FID/CLA. Lima, 20/24 set. 1971. p.187-191.
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No entanto,
entanto; a grande maioria dos autores publica.em
publica em revistas na
clonals e correm o risco de ter pouca divulgação de seus trabacionais
lhos uma vez que, uma pequena porcentagem de periódicos nado
nacio nals são indexados
nais
Indexados nas fontes internacionais,
Internacionais, pelo fato de nãoalcançarem os Índices exigidos pelos serviços internacionais
Internacionais de
indexação,
Indexação, tais como o Index Medlcus, Excerpta Médica, Biological Abstracts, Current Contents, Science Citation Index, Tropical Dlseases
Diseases Bulletln
Bulletin e outros serviços de resumos que publicam
índices e eibstracts.
eibstracts
. No Brasil a Bibliografia Brasileira de
Medicina, a Bibliografia Brasileira de Odontologia e a Blbllo grafia Brasileira de Medicina Veterinária procuram indexar
Indexar toda
a
Jíiteratura publicada nas respectivas ãreas,
a^literatura
áreas, porém o atrazo na
publicação dessas bibliografias cria um sério prejuízo
prejuizo no,tempo
no tempo
de acesso ã
à informação.
Informação.
Produção nacional;
nacional» análise quantitativa
Se fizermos uma análise do ponto de vista quan
tltatlvo, verificamos que a produção Internacional
titativo,
internacional de periódi
perlódl COS científicos cresce exponencialmente.
exponenclalmente. Em estudo elaborado por Sengupta^®^, baseado no World List of Scientific Periodicals
verlflcou-se que o ritmo de crescimento das publicações periódi
verificou-se
perlódl
cas científicas,
cientificas, durante os 29 anos anteriores a 1952 foi superior a 108%; no período de 1900 a 1921 apareceram 2500 títulos;
era 1950 o World List registra na sua 3a. edição 50.000 títulosem
e que na 4a. edição em 1960 atinge a 60.000. Na área de
ciências da saúde no Brasil, foi feito um levantamento dos periódicos publicados no período de 1860 a 1975^^^ e constatamos a e (5) PIEGAS, M.H.A. & POBLACIÕN,
POBLACIÖN, D.A. Critérios de avaliação e análise atual das publicações periódicas brasileiras na
área da saúde. In: Anais da 5. Assembléia da FEBAB e das
Comissões Permanentes. São Paulo, agosto 1978. p.171-182
(6) SENGUPTA, I.N. La valoraclón de Ias publlcaclones periódi
perlódl cas biomêdicas
blomêdlcas^desde
desde el punto de vista de los científi
clentifl COS Índios:
Índios; análisis
anãllsls de datos para 1959-1968. Boi.UNESCO
Blbl. 24 (3);158-68, 1970.
Bibl.
POBLACIÖN, D.A.; PASQUARELLI, M.L. & BARONE, A.M.S. Periódi(7) POBLACIÕN,
cos blomédlcos
biomédicos brasileiros;
brasileiros: 1860-1975. São Paulo, 1975.
mlcro^lcha.
microficha.
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xistência
xlstêncla de 915 títulos.
Esse levantamento editado em 1975 em microfiraicroficha encontra-se em fase de atualização para ser editada como o
bra de referência, pois além do titulo, inclui histérico
histórico das mudanças de títulos, endereço dos periódicos correntes e a a brevlatura normalizada para citação em bibliografias. Para'esbreviatura
Para essa obra jã
já foram
foreun analisados 1983 títulos blomédicos
biomédicos existentes
desde 1827 atê 1978. Durante a última década temos acompanhado
o comportamento dos periódicos biomédicos,
ò
blomédicos, e, constatamos quede 1969 a 1978 existiram 780 títulos.
Desses 780 títulos, nesta década desaparece ram 651, por vários
vãrios motivos: mudaram de titulo, encerraram a publicação ou estão com a publicação suspensa. Apenas 136 conseguiram atingir o conceito de corrente, desde que se considere como tal, os títulos que estão com o.último
o último número publicado entre .1976
1976 e 1979.
Normalização
A necessidade de padrões, de normalização para documentação é reclamada por todos os profissionais que se
preocupam não apenas com o registro bibliogrãfico,
bibliográfico, mas, essencialmente com os processos de recuperação da informação. Em
1926 foi fundada a International Federation of National Stan dardizing Associations que posteriormente transformou-se na
ISO (International Organization for Standardization) cujo obje
tivo é o de alcançar um
ura acordo internacional de padrões para expansão comercial, aperfeiçoamento da qualidade, incremento da produtividade e redução de preços. Uma das finalidades da ISO é a de conciliar interesses de produtores, usuários, gover
—
í 8)
""
no e comunidade cientifica na preparação de padrões^
padrões' '..
No fim
fira de 1973 a ISO congregava 73 paises e seu trabalho se desenvolveu com o suporte de 150 Comitês técni
COS, 500 sub-comitês e aproximadamente 600 grupos de trabalho.
(3) BLUM,
SLUM, Fred. International library standards update:
update; ISO Te
18 (4);
chnical Comittee 46. Libr. Resources Techn. Serv. 18(4);
325-35.
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Ura dos Comitês técnicos a ISO TC 46 é responsável pelo campo da
documentação, bibliotecas, sistemas de informação e redes de in
tercâmbio aplicado ã
â docuiaentação.
documentação. A ISO possui agências ou or
gãos filiados em vários países, os quais são responsáveis pelos
padrões nacionais, como é o caso da American National
Mational Standards
Institute, Inc. (ANSI) nos listados
Ustados Unidos e da Associação Brasi
leira de Normas Técnicas (ABNT) no Brasil. Na ABMT
ABNT existem Co missões de Ustudo
Estudo com os mesmos objetivos
ol:)jetivos das Comissões do TC/
46 da ISO (9) . Outros orgaos internacionais como a UNESCO também
tambem
examinam os meios de levar a cabo uma ação internacional eficaz
afim de melhorar a situação da informação científica. A UNESCOUMESCOconsidera que "a falta de disciplina livremente aceita em matéria de redação e de publicação de informações científicas é uma
das causas principais que acrescera
acrescem inutilmente o volume de docu
mentos publicados, assim como os gastos para imprimí-los,
imprimi-los, classificá-los e localizá-los.
localizá-los
^.
Essa preocupação internacional traduz-se na responsabilidade de elaboração de padrões por orgãos que objet^
vara alcançar um controle da informação, aplicáveis desde a fase
vam
de produção intelectual (autor) produção editorial (editores) a
té a fase de recuperação na elaboração dos documentos secundá
secundã rios que são as bibliografias, os índices (bibliotecas, centros
documentários de análise e indexação). Preocupados com os aspec
tos de apresentação técnica e de aceitação nas fontes de indexa
ção fizemos esta análise.
(9) POBLACIÖN,
POBLACION, d.a.
D.A. ISO-ABNT-CED-CRE/SP. Apresentado no II FóForum de Debates promovido pela Associação Paulista de Bibliotecários. são Paulo, 13/14 de março de 1975.
(10) NORMAS DA UNESCO sobre informações científicas. Arq. Hosp.
Sta. Casa. S. Paulo, 12 (3/4):21-25,
(3/4);21-25, 1966.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�578
Metodologia
Os padrões técnicos adotados pelos 136 títulos
correntes forara
foram analisados pelas bibliotecas do Centro de Infor
mações Referenciais em Bioraedicina
Biomedicina (CIRB); da Faculdade de Odon
tologia de Bauru (FOB); da Faculdade de Odontologia de Piracica
ba (FOP) e da Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP). Serviram
como parâmetros para a análise, as Normas da ABNT (Associação -*
Brasileira de Normas Técnicas) e as Normas para Editoração de Periódicos Técnicos e Científicos preparadas pelo Grupo de Bi bliotecãrios em Informação e Documentação Blomédlca
bllotecãrlos
Biomédica da Associação Paulista de Bibliotecários, editadas em 1972. Além da obe diéncia
diência ás
âs Normas, foram identificados os títulos que estão indexados nas fontes internacionais: Index Medicus (IM), Excerpta
Médica (EM), Biological íüjstracts
Abstracts (BA), Current Contenta
Contents (CC)
(CC),,Science Citation Index (SCI), Tropical Diseases Bulletin (TDB),
nas fontes nacionais: Bibliografia Brasileira de Medicina (BBM),
Bibliografia Brasileira de Medicina Veterinária (BBMV), Bibliografia Brasileira de Odontologia (BBO) bem como os títulos in cluidos na programação do Index Medicus Latino Americano (IMLA).
Pesquisamos a data inicial de cada publicação e registrcimos
registreimos o número mais recente recebido pelas principais bibliotecas de são Paulo, até abril de 1979.
Resultados
A nossa análise de antiguidade mostra que na á
rea biomédlca
biomédica os primeiros periódicos publicados foram "Propaga
dor de Ciências Médicas; ou,
ou. Anais de Medicina, Cirurgia e Farmácia 'teditado no Rio de Janeiro em
era 1827/28 e Diário da Saúde; ou Eferméridas
das
Ciências
Médicas
e Naturais do Brasil também
taunbém
Efermêridas
publicado no Rio de Janeiro em 1835, porém não sobreviveram. En
tre os periódicos mais antigos e que são publicados até a pre sente data destacam-se;
destacam-se: Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, ini
ciado em 1909.
1909 . Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Den
tistas desde 1911; Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia a par
tir de 1913 e Memórias do Instituto Butantan iniciado era
em 1918.
A Revista de Ginecologia e d'Obstetrícia
d'Obstetricia iniciada em 1907 tevesua publicação interrompida durante algum tempo, no entanto, ho
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12
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14
14
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je encontra-se atualizada até 1978.
Quanto ao aspecto
aspecto-de
4e indexação constatou-se que dos 136 títulos, 113 são indexados,
indexados,- destacando-se em apenas 1 fonte e 69 títulos èra
em 2 ou raais
mais fontes.
44 títulos era
No entanto verificamos que 23 títulos correntes não são cobertos por nenhum serviço de análise e indexação. Entre os titu
títu los analisados por maior número de
de.fontes
fontes nacionais e internacionais destacamos os Anais da Academia Brasileira de Ciências,
indexado era
em 8 fontes; seguido pelas revistas que são indexadas
em 7 fontes, a saber: Revista da Associação Médica Brasileira,
era'
Revista Brasileira de Medicina; Revista Brasileira de Pesqul
Pesqui sas Médicas e Biológicas; Revista do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP e Revista de Saúde Pública.
. Analisando o aspecto atualização, veri
ver^
ficamos que o quadro, de acordo cora
com o último número recebido,pelas principais bibliotecas de são
São Paulo, apresenta a seguinte distribuição:
Oltimo número recebido era;
Oltirao
em:
Ano
títulos
% aproximada
1976
24
17%
1977
35
26%
1978
65
48%
1979
12
9%
Cora
Com
1.
2.
3.
136
100%
referência â normalização concluimos:
concluiraos:
Aplicam normas:
Aplicara
ABNT
Sim
Não
Nio
NB-61
66
70
66
65
71
83
64
72
88
86
50
Seguem as Normas editadas pelo GBB (Grupo de Biblio
tecãrios Bioraédicos
Biomédicos de São Paulo) - 11
Apresentcim codificação internacional
Sim
Não
CODEN
12
124
ISSN
17
119
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gentilmente por:
II
12
13
14
�580
4. Trazem instruções para autores
5. Fontes que Inâexzun
Indexam os 113 títulos:
Fontes internacionais;
intemaelonals:
Medlcus
Index Medicus
Excerpta Médica
Biological Abstracts
Current Contents
Science Citation Index
Tropical Diseases Bulletin
Fontes nacionais:
Bibliografia Bras. Med.
Bibliografia Bras. Odont.
Bibliografia Bras. Veterin.
Fonte Regional;
Index Medicus Latino Americano
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11
Sim
71
Mao
65
18
57
59
3
3
17
118
79
77
133
133
119
77
25
13
59
111
123
67
69
12
13
14
�^81
581
Conclusão; Na última década foram publicados 780 titu
tita
los dos quais apenas 136 são considerados correntes com o último número publicado^entre
publicado entre 1976 e 1979'.
1979. Desses 136 títulos ape —
nas 12 títulos foraun publicados em 1979,'65‘ainda
1979, 65‘ainda estão com a data de.
de 1978.e^59
1978,e^59 es;tão
estão atrasados, com'as
com as publicações editadasem 1976 e 1977. Quanto ã
à normalização 35 títulos não seguem nenhuma norma e dos
dos' 101 restantes alguns seguem apenas uma das
normas, constatando-se apenas 2 revistas que seguem todas as normas; Revista da Faculdade de Odontologia da USP e Revista de
normas:
Saúde pública.'Com
Pública.'Com referência ã indexação, temos 23 títulos cor
rentes que nao indexados em nenhuma fOnte.
fonte. Pelo comportamento da produção dos periódicos biomédicos nos.
nos últimos 10 anos con cluimos que 18% idas
das revistas que existiram nesse período aindasobrevivem e-dessas
e dessas 25% sem nenhuma normalização e 10% não.sãonão sãonenhuma fonte quer nacional quer internacional,
indexados em nenhüiiía
internacional i em
■*
v;. ví •' ■ -í..
bora as bibliografias nacionais procurem cobrir exaustivamentetoda a literatura do campo específico.
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BZOX^ICA PARANAENSE
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.2 ACTA 0?ICOL03ICA
ONCOLOSZCA BRASILEIRA
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BBMV-IKLA-BBH-lH-BA-CC-SClrTDB
BBHV-XMLA-BBM- IN-BA-CC-SCX-TDB
3 ANAIS OA
DA,ACADEMIA
ACAOCKIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS
CIENCIAS
FOB
BBO
4'4 ASMS
ANAIS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA
FOB
rcB
IMLA-BBM-EM-BA-TDB
ZMLA-BBH-EH-BA-TD8
rsp
S5 ANAIS BRASILEIROS DE DEP.MATOLOOJA
DEP.MATOLOOIA
rsp
6 ASAIS DO DEPART.OE
DEPART.DE FARM,DO
EARM.DO CENTRO DE CXÊNC.DA
ClfiNC.DA SAOOSDS
SAODB OS BFP
DTP BBM
BBM
7 ANAIS DA FAC.DE MEDICINA DE PORTO ALEGRE
BBM
rs?
8 a:;ais
ANAIS DO
do HOSPITAL
hospital DC
de SIDERÚRGICA
siderúrgica NACIONAL
nacional
FOB
rcB
bbhv-xmla-bbh«xh-ba
BBHV-IKLA-BBH-ZM-BA
DC MICRODXOLOCIA
MICROBIOLOOIA
rsp
FSP
9 ANAIS
A?:aI5 de
10 A.NAIS
a.';ms nestle
NESTLE
rcB
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XHLA-BBM-EM-BA
IMLA-BBM-EM-BA
11 ANAIS PAULISTAS DE Í^EDICISA E CIRURGIA
rsp
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BBHV
BBKV
13
ARQUIVOS
DE
BIOLOGIA
B
E
TECNOLOGIA
FSP
rsp
Ih^-BBH-IM-EM-BA
iMLA-pBH-IM-EM-BA
APOUIVOS BRASIIXIROS
BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA
13 APQUIVOS
F$P
rgp
jmla-bbm-im
IMLA-BBM-EM
14 APOUIVOS
ARQUIVOS brasileiros
BRASILEIROS DE 0F7ALM0L0GIA
OFTALMOLOGIA
CltlB
CIBB
BBM
FOB
FCB
15 APOUIVOS BPASILÈIPOS DE PSICOLOGIA APLICADA
fiSM
BBM
lõ APOUIVOS
MEDICINA(CONT.. COMO ACM)
Fca
rcB
ARQUIVOS CATARINENSES DE MEDICINA<COKT.
BBO
17
A?O.CE?;TPO
ARQ.CENTRO
EST.CURSO
ODONT.OA
ODONT.DA
FAC.OOONT.DA
FM.ODONT.M
UNIV.N»GBRAZa
UNXV«M«GBRAZS
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BBrN
18 APQ.DA
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ARQ.DA ESC,VETERINÁRIA
ESC.VETERINÁRIA DA UNZV.FEO.OE
UNIV.FED.DB H.GERAlS
M.GERAXS
0®”^
rcB
BBO
19 ARQ.FLUMINENSES
ARC.FLUMINENSES DC
DD ODONTOLOGIA
FOB
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ZMLA-BBMIM-EM-BA
30
20 ARQ.DE
ARO.DE GASTPCCNTEROLOGIA
GASTPCEtITEROLOGIA
IMLA-BBM-IH-EM-BA
FOB
a»mv-xmla-bbm-im*ba
21 APQ.
aaMVrlKLA-BBM-lM-aA
ARO. DO INSTITUTO BIOLOGICO
roa
22 ARO.MÉDICOS
ARO.MEDICOS DO ABC
CIRB
tMLA*aaH-zn-CH*aA>cc-tcx
tMLA-BBH-Xn-EN-BA-CC-SCI
23 ARO.DE
CIRB
ARO.OE NEUROPSIOUIATRIA
NEURUPSIOUIATRXA
BBM
24 ARQUIVOS LC
rsp
FSP
VE ONCOLOGIA
25 ARO.
APO. CE
DE ZOOLOGIA
rs?
BBM
26 APQ.
2€
ARO. CUPANOI
CUPANDI
FSP
rsp
•BO
27 ARS CUPANDI
CUPANOI EM ODONTOLOGIA
Foa
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BBM
28 ARS MEDICA
2B
rca
29 ATAS
ATPS DA SOC.DB
SOC.DE BIOLOGIA DO RIO DE JANEIRO
FOB
FCB
BBK
BBM
HEOICAS
30 ATUALIDADES MEDICAS
rs?
31
BIOLOGIA
ÍHIDETRÃO-PRETO)
ÍRIDEIRÂO-PRETO)
rop
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.MLA-BBM-BA
mla-bbm-ba
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«S.P.l
FSP
rsp
BBO
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33 BOLETIM DA ASS.DRAS.DE
ASS.BRAS.DE ENSINO OE
DE ODONTOLOGIA
ODONTOWXSIA
FOB
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34
BOLETIM
BOLETI.M
DIBLIOGRAFICO
DA
BEKFAM
BEMFAM
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BBO
35 BOLETIM DA DIVISAO
DIVISAo DE MATERIAIS DENTARIO*
DENTÄRIOS (R.N.)
(R.M.)
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BBH
36 BOLETIM
ECLETIH DA DIVISÍO NACIONAL DE OERMATOMÍCIA
DERMATOI^XA 8AMITARXA*
SANITAMA
FSP
rsp
37
BOLETIM
CPXDEMIOLOGICO
EPIDEMIOLOGICO
(S.P.)
FSP
FRP
BBHV
BBKV
38 BOLETIM
BC-LETIM EPIDEMIOLOGICO
EPIOCMIOLOGICO (R.d«
(R.d* Janeiro)
FSP
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39 BOL.OA
BOL.DA FAC.EVAIIGELICA
FAC.EVAIKJELXCA DE
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•40
OOOHTOI^IA DE PIRACICABA
FOB
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BOL.BO HOSPITAL ERNESTO DORNELLES
DORMCUXS (B.B.)
(R.S.)
CIRB
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43
42 BOL.INFORMATIVO CSC
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DE ginecologia
GINECOLOGIA
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JORNAL BRASILEIRO PE
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CIPB73 PEDIATRIA PRATICA
PRÁTICA
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PUBLICAÇÕES DO CENTRO DE ESTUDOS LEPROLOGICOS
BDO
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QVINT/ESENCXA
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CXP376
FADIOLOGIA BRASILEIRA
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ASS.OOS CIRURGIOES
CIRURGIÕES DENTISTAS DE CAMPINASBBMV-IMLA*IH-EM*BA*TOB
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ABORDAGEM CRlYlCA DA CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA EM CIÊNCIAS
CIENCIAS SOCIAIS
AUTORES: Tânia Rodrigues Mendes
Marina dos Santos Almeida
Diva Andrade
Francisca Pimenta Evrard
Membros do Grupo de Bibliotecários
em Informação e Documentação em
Ciências Sociais e Humanas da Associação Paulista de Bibliotecários.
RESUMO
Apresenta alguns problemas encontrados
na utilização
utilizaçSo das Classtficaç5es
Classificações Bibliográficas na área
de Ciências Sociais, a partir de suas relações com as
CtassificaçSes das Ciências, indicando
Clasdficações
indicarxlo alguns pressupostos teóricos da atividade do Bibliotecário.
Bibliotecirio.
Propõe o desenvolvimento de estudos
interdisciplinares que definam esquemas conceituais
Interdisciplinares
das Classificações Bibliográficas encaradas em sua
contextuaçâo histórica e visando áo
contextuação
ao desenvolvimento de procedimentos mais compatíveis com a
situação
situaçSo das Bibliotecas brasileiras da área.
OBJETIVOS
Desde a sua formação em 1971, o Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Ciências Sociais e Humanas da Associação Paulista de Bibliotecários, defrontou-se com o problema de quais bibliotecas deveriam participar do
seu núcleo de estudos.
Como se caracterizaria uma Biblioteca de Ciências
Sociais? Dada a multiplicidade dos assuntos e áreas interrelacionadas abrangidas pelo campo de
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estudos do homem, enquanto ser social, correriamos o risco de aproximar a Biblioteca de Ciências Sócias dos limites da Biblioteca Geral. Por exemplo, a Tecnologia poderia sa" também engloettglotoda, âà medida em que toda ciência tem por finalidade o homem; o mesmo ocorrería
ocorreria com a Hibada,
giene e Saúde Pública, encaradas como Medicina Social e a Estatística, instrumento muito utilizado nas Ciências Sociais.
Por outro lado, se restringfssimos os assuntos aos designados pelas tabelas de classificação, não estaríamos representando a realidade, pois é do conhecimento comum que as Ciências Sociais, mesmo que a nível de instrumental, se utilizam dos
demais campos do conhecimento. Por isso as Bibliotecas de Ciências Sociais tendem a se caracterizar por acervos gerais, ainda que mais evoluidos nos seus campos específicos.
Essa inquietação, enquanto reflexo dos próprios problemas encontrados pelas Ciências Sociais na busca de sua definição, aponta para a necessidade
de tomarmos, como ponto de partida para o estabelecimento de critérios que delimitem a
nossa área de atuação, o mesmo campo onde ocorrem as discussões para a definição do que
são as Ciências Sociais, ou seja a Filosofia da Ciência.
Quando da realização do 1? Encontro de Bibliotecários de Ciências Sociais^^^ por ocasião da 4? Assembléia das Comissões Permanentes da
Federação Brasileira das Associações de Bibliotecários — FEBAB, realizada em São Paulo, em
1978, este assunto foi retomado, tendo em vista que a constituição da Comissão Brasileira
de Documentação em Ciências Sociais e Humanidades recolocava, a nível nacional, os mesmos problemas de definição do seu campo de atuação.
A partir de uma Mesa Redonda, que contou com
a participação de bibliotecários e professores de Filosofia e Ciências Sociais, e na qual se definiu a denominação da Comissão Brasileira, verificou-se que estas inquietações deveriam se
estender ao questionamento do nível de funcionamento das Bibliotecas da área. Tanto
assim que uma das recomendações desse 1? Encontro foi a de que se procurasse elaborar estudos críticos e metodológicos da Classificação das Ciências Sociais e Humanas, com a participação de profissionais de áreas interdisciplinares, visando à determinação do campo de atuação das bibliotecas e da Biblioteconomia como Ciência.
Diante da grande receptividade das discussões
e levando em consideração ainda que a estrutura do ensino, a nível de graduação, não desensenvolve o bibliotecário no que diz respeito às questões da teorização de seus próprios problemas, o Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Ciências Sociais éê Hu-
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manas de São Paulo resolveu, acatando a recomendação do 1? Encontro, aprofundar um estudo neste campo, através de seminários realizados em suas reuniões mensais.
0 objetivo do Grupo com o presente trabalho
não é, nem podería
poderia ser, o de apontar soluções técnicas e imediatas, já que isto não seria possível no momento. O
0 que se pretende é apenas indicar possíveis caminhos para futuros estudos nesse campo, na busca de técnicas adequadas e viáveis em relação à nossa realidade
sócio-cultural.
>
CIÊNCIAS SOCIAIS X CIÊNCIAS HUMANAS
0 primeiro passo para o equacionamento
equacíonamento do problema é a discussão do que é Ciência e especificamente o que são as Ciências Sociais e as Ciências Humanas.
Toda Ciência é, num certo sentido, humana, enquanto desenvolvida pelo homem e tendo por
poc objetivo sua evolução. Quando o próprio homem é 30 mesmo tempo, sujeito e objeto da Ciência, caracterizar-sc
caracterizar-sc-ia,
ia, em parte, o objeto
das Ciências Humanas. Este homem, sujeito observado e observador, não tomado como essência isolada, mas nas suas relações
relaçõfís com o meio, seria, tentativamente, o objeto das Ciências Sociais.
Nesse scntido, as Ciências Sociais envolvem urna
uma
u; iplo
ipio espectro
espoctro de estudos. No entanto
gama de interrelações complexas, abrangendo um a:
esta é uma questão em aberto, à medida em que as várns
vá. ’ns tendências existentes no âmbito
da Filosofia da Ciência, no que se refere à classificação das Ciências Sociais e das Ciências
Humanas, propõem diferentes classificações e denominações, não cabendo a sua discussão
aqui Independentemente de soluções para este problema, oco;.u
aqui.
ocoi.v, hoje uma granne
g.^anne expansão
das Ciências Sociais, bem como da produção de discursos científicos na área.
0 aumento do número de cientistas sociais no
mundo e o nascimento da literatura sobre o assunto é, sem
sern cuvida, uma parte da explosão
geral das Ciências que caracteriza nossa era. A rápida expansão da qualquer ramo da Ciência sempre cria problemas e as Ciências Sociais não são exceção à regra.
0 processo de convivência do hoinem com as
Ciências Naturais e consequentemente com
cóm a Tecnologia, já foi estabelecido e aceito, mas
o mesmo não ocorre com as Ciências Sociais, o que suscita um sem número de indagações
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e perplexidades. A pergunta:
pergunta; o que são as Ciências Sociais? não tem uma resposta definida ou
realmente estabelecida. As Ciências Sociais diferem de geração para geração.
As controvérsias em torno da especificidade das Ciências Sociais existem em termos de sua complexidade e interdisciplinariedade. Essas controvérsias não são resolvidas nem precisam ser, pois esse acumulo de dúvidas e incertezas é benéfico, já que, segundo afirma Karl
KarI Popper, o método científico não mais se caracteriza pelo
estabelecimento de verdades, mas é o das conjunturas e das refutações^®^
refutações^®l
Por esse motivo é que, para se desenvolver pesquisas em Ciências Sociais ou, no caso, caracterizar Bibliotecas de Ciências Sociais, devemos começar indagando sobre as interrelações entre a investigação científica e o funcionamento dos Centros de.
de Informação numa determinada sociedade. Estas indagações
indagações.devem
devem necessariamente
envolver as questões de organização, economia e classificação dos discursos científicos, porém
nos restringiremos aqui ao aspecto das classificações bibliográficas mais utilizadas nas Bibliotecas da área, enquanto instrumentos de descrição dos discursos científicos, em sua relação com
as classificações das Ciências, e o contexto sócio-cultural brasileiro.
CLASSIFICAÇÕES bibliográficas
BIBLIOGRÁFICAS X CLASSIFICAÇÕES DAS
DASCIÉNCIAS
CIÊNCIAS
As classificações bibliográficas mais conhecidas
e utilizadas hoje em dia no Brasil (CDD e CDU) são enciclopédicas e baseiam-se em classificações das Ciências concebidas de acordo com o quadro referencial de uma determinada postura filosófica.
Conforme os professores Pablo Ruben Mariconda
e José Jeremias de Oliveira Filho^^^
Filho^^^, no caso da cultura brasileira, no que se refere à classificação das Ciências, podemos distinguir a existência de três tradições que se entrecruzam:
a francesa, a inglesa e a alemã. Por outro lado, do ponto de vista metodológico, poderiamos
distinguir ainda três outras tradições na reflexão sobre a metodologia das Ciências Sociais,
maneira mais ampla, que seriam: uma tradição analítica, uma
ou das Ciências Humanas, de rrianeira
fenomenológica hermenêutica e uma dialética.
. .
Estas questões, aliadas
a|iadas,ao
ao fato.da
fato da inexistência, de
classificações neutras, torna a explicitação bibliográfica um problema delicado,,
delicado, à irtcdida
triedida em
qpe devemos sempre pre^por
que,
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seq contexto hisjórico.
histórico.
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se não lev.arntios,
levarmos em consideração
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todos os problemas que envolvem a sua aplicação, as classificações bibliográficas passam a
atuar como instrumentos restringentes na prática biblioteconômica.
Em consequência dos problemas de formação
já mencionados, o bibliotecário, na maioria das vezes, aplica as classificações bibliográficas
sem levar em consideração as questões acima levantadas. Quando avalia as vantagens e desvantagens dos sistemas decimais utiliza, geralmente, uma reflexão que não ultrapassa o nível
nfvel da
"consciência ingênua", ou seja, aquela que confunde a metodologia usada pelo filósofo com o
produto gerado por sua reflexão, no caso uma classificação das Ciências.
Essa atitude reflexiva do bibliotecário acaba por provocar o que poderiamos chamar de concepção messiânica de sua função, o que o leva a identificar a esquematização lógica dos assuntos, das tabelas, com o próprio fato científico abordado
nas obras, reduzindo consequentemente a complexidade da dinâmica científica a dez classes.
Conforme Johanna W. Smit, em seu trabalho "Les
langages documentaires comme metalangages du discours scientifique"^^®^ os pressupostos
que baseiam a profissão de fé do bibliotecário na verdade das tabelas de classificação decimal
seriam:
a) A homogeneidade epistemológica dos diferentes
discursos científicos e, consequentemente, a homogeneidade epistemológica das Ciências que
eles têm por objeto;
b) O postulado positivista que estabelece uma relação homóloga entre fatos e discursos científicos, tratados como dois planos paralelos e justapostos, sem nenhuma distorção ou deslocamento.
Sobre estas questões, Smit^®^ diz ainda: "Neste
particular, áa ingenuidade dos documentalistas foi, durante décadas, surpreendente, porque
não só se admitia como irrefutável a identificação total da "palavra" com a "coisa" (ou referente), como também se acredita^va
acredita-va que as relações expressas pelos sistemas de classificação
usados nas Bibliotecas estavam diretamente ligadas à organização do próprio mundo: a consciência de que se tratava de sistemas de relações entre "palavras" - e não "coisas" - é somente
recente. Juntando-se, a esta visão mecanicista do discurso, uma fé inabalável rta
na objetividade da
ciência, seu desligamento de condições sociais de produção e o desconhecimento da economia
que a rege, chega-se ao teorema básico de tantos sistemas documentários ultrapassados semiológicamente: 1) se a ciêrKia
ciência (como referente) matám
matém com o discurso científico uma retaçio
mecânica, direta e imediau; 2) o discurso científico, como "coisa”
"coisa" da documentação, mantém
uma relação igualmente mecanicista com sua representação metalinguística,
metatinguística, o conjunto LO".
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Por outro lado, todas as classificações das ciências,
são, em certa maneira, uma taxonomia, que procura reunir os campos conceituais supostamente
interdefinidos e possivelmente hierarquizados dejrma
dejJtna ciência. No caso de todas as tradicionais
classificações biblioteconômicas (CDU, CDD, Cutter, etc....) a forte predominância desse plano
taxonômico determina um alto grau de hierarquização dos conceitos, fazendo reaparecer os mitos da organização homogênea do conhecimento humano e da exaustividade dos campos por
elas tratados.
Neste sentido, as classificações tradicionais são fechadas e monolíticas, com forte hierarquização de conceitos, apresentando-se como um quadro
linear e contínuo, onde óo discurso científico e a dinâmica da ciência devem ser "encaixados",
sem grandes possibilidades de alteração da hierarquia geral, determinada "a priori". Este "encaixe" será tão mais desastroso quanto depender de um processo de interpretação desenvolvido
inconscientemente pelo bibliotecário, da forma ingênua já apontada, durante o ato de classificar um documento.
A perspectiva do geral para o particular desenvolvese no sentido de uma continuidade temporal e também homogênea, onde o assunto mais geral
é sempre - salvo adaptações - o mais antigo e originário, e onde os novos assuntos alocar-se-ão
sempre nas extremidades das classes, em níveis inferiores de subdivisão da sua estrutura arborescente.
Esta perspectiva de tempo, embutida nestas classificações, não leva em conta o processo dinâmico da História e as alterações sócio-culturais quanto a funções e papéis dessas taxonomias num determinado contexto social. Isto tem fatais implicações - comoveremos - no próprio relacionamento de um pesquisador com uma Biblioteca, no ato de busca de uma informação.
À medida em que cada nível de subdivisão significa
o acréscimo de um algarismo, ou mais, no endereço que o documento terá no acêrvo, os assuntos mais atuais, ou as questões polêmicas e ainda indefinidas, receberão consequentemente endereçamentos de até trinta algarismos, enquanto os assuntos considerados mais originários, e que
delimitam um campo de conhecimento - uma
Uma classe - recebem endereçamentos de até três algarismos. Exemplificando: Deus receberá o número 211 para endereçamento, enquanto empregarismos
sas multinacionais receberia o número 336.745.3:338.93(100), valendo-se ainda de auxiliares:auxiliargS:Desnecessário nos estendermos aqui sobre ás questões de cerceamentos que
que'as
as dificuldades de
localização trazem, qualquer estudante que tenha frequentado uma Biblioteca de livre-acesso
que adote ordenação relativa de assuntos nas estantes as conhece.
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Esta forma do que poderiamos chamar de institucia
institucionaIizaçSo do discurso, que estabelece um tipo de verdade sobre o conhecimento humano não
nalização
permite, na prática, a classificação do novo, do diferente, do polêmico, mas apenas do estabelecido, do provado, do não refutado.
Como vimos:
a) o método cientifico é, antes de mais nada, o das
conjeturas e das refutações;
b) as classificações das Ciências não são neutras e
pressupõem uma contextuação histórica, ideológica e politica;
c) não existe uma relação mecânica entre a "palavra" - o discurso cientifico ou a rubrica de assunto - e a "coisa" - a Ciência, a realidade.
Assim sendo, ao aplicarmos acriticamente as tabelas,
não estariamos correndo o risco de não representarmos a própria proposta de Ciência hoje? Não
estariamos descrevendo uma verdade e um mundo pressuposto e idealizado, mas inexistente?
E assim, involuntariamente, contribuindo, não para o desenvolvimento cientifico,
científico, mas para a
conservação de formas ultrapassadas de conhecimento?
CLASSIFICAÇÕES bibliográficas
BIBLIOGRÁFICAS X INVESTIGAÇÃO CIENTIl^lCA
CIENTIÍ=ICA
A simples taxonomia não caracteriza uma Ciência, e
para constituirmos uma teoria Biblioteconomica sobre as classificações bibliográficas, necessário se faz a construção de esquemas conceituais, valendo-nos da contribuição de outras Ciências
já constituídas.
constitu idas. Até que isto ocorra, a simples aplicação mecanicista das tabelas tem deixado por
conta do leitor o desvendamento da lógica que rege a classificação dos acêrvos. Este fato indica
alguns outros pressupostos da conduta do Bibliotecário;
O primeiro é que, implícita
implicita nas classificações bibliográficas adotadas, está a necessidade da existência de um leitor ideal, consciente e essencial, portador da mesma fé na divisão do conhecimento em dez classes, que lhe possibilite saber, de antemão, que o assunto multinacionais, por exemplo, faz parte da sub-classe de finanças, que pertence à sub-classe de economia, que pertence à classe de Ciências Sociais. Ou seja, pressupõe o leitor que conhece e não o leitor comum, o homem real que adentra cotidianamente numa Biblioteca.
O segundo é que, em não se considerando o processo interpretativo
interpretatívo do ato ctassificador
classificador e acreditando-se na homogeneidade epistemológica das
Ciências, que implicam numa acontextuação histórica, pressupõe-se a universalidade dessas Tabelas de Classificação.
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Nesse sentido, como é do conhecimento
conhecimento'de
de todos, as
as'
questões são sempre renovadas pelos Encontros e Congressos de Bibliotecários, quanto à necessinecess'h
dade de programas de incentivo ao hábito de leitura, problemas de baixo nível dos leitores brasidadè
leiros, ou de sua falta de hábito para a pesquisa bibliográfica, que sem dúvida são sérias eedevem
devem
ser de^hvdlvidaS.
desenvolvidas. Porém se estes são
sãò os nossos leitores, o nosso contexto sócio-cultural,
sóCio-cultural, nada
parecido com aquele do homem
hòmem ideal ou essencial pressuposto, cabe a nós uma tomada de decisão.
Segundo o Professor Pablo Ruben Mariconda, em
Conferência pronunciada durante do 1? Encontro de Bibliotecários em Ciência Sociais*^*,
Sociais^^*, (...)
"Parece-nos que a melhor maneira de tentar obter algum ponto positivo da nossa discussão é
das Ciênpartir de (...) alguma coisa mais concreta, que seria tentar produzir uma Classificação dasC-i4ncias proposta pela UNESCO, levando em conta o nível político e ideológico envolvido nessa classificação e'bs
e os aspectos políticose
políticose'ideológicos
ideológicos qUe
que vivemos hoje na Universidade Brasileira. Quando o Professor Jeremias disse que nós temos que tomar uma decisão, essa decisão não erwolve,
erwofve,’
portanto, apenas aspectos metodológicos ou aspectos culturais abstratos, mas também aspeetds
aspeetos
culturais concretos. Portanto, nossa decisão será de um lado uma decisão metodológica, mas
também uma decisão ideológica
pol íticà". •'"■• ■
ideòldgica é políticè"."
'
O nbssío
nosSO problèmã
problêmà deixa de ser apenas
àpenas o dê
de ãWiB
cOffTÕ
classificar, para ser também o do estabelecimento de critérios para o como classificar. ' ' "cií-f
>t
Assim como, através de polêmicas, emijaleá'Sfd®!Í
erriöalei'iiqöb?
tionamentos contínuos, foi delimitado o campo da classificação das Ciências Sociais e Humanas,
poderá ser delimitado Oo campoõ
carhpo è o âmbito da Bibliotéconomiá,
Bibliotéconomia, ou seja, toda aquela'área
aquela área em que
precisamos descobrir explicações para os fenômenos ou problemas enfrentados. Desse modo, os
bibliotecários teriam estabelecido as características científicásíde
científicas de seu trabalho de classificação,
extrapolando a simples taxonomia capaz "de
de levar a uma série de divergências, já que a classificação de documentos deve ser feita e a inexistência de critérios teóricos definidos para esta atividade provoca a adoção de critérios variados, conforme variam os pròblemàs
problemas enfrentados, derrubando na prática o próprio ideal da universalidade das classificações. '
Uma metodologia própria na abordagem desses problemas significaria o estabelecimento de princípios lógicos, a partir dos quais todos os problemas
semelhantes poderiam ser resolvidos, segundo procedimentos lógicos, que levem em consideração todos os fatores presentes nesta decisão e já abordados. A diferença, e não a homogeneidade
espistemológica entre as Ciências, fundamentaria a diferença lógica das classificações bibliográficas, que passariam a ser um sistema de relação entre palavras, e não entre coisas, e como tal
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não instauradoras de verdades universais.
Estas questões, no nosso entender, não se resolvem
ao nivel
nível da simples implantação de técnicas, ou da automação de Bibliotecas em larga escala.
Sem a discussão e equacionamento desses problemas, estaremos correndo o risco de institucionalizar, a custos elevados, as mesmas dificuldades que hoje caracterizam as classificações bibliográficas para Ciências Sociais.
A proposta do Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Ciências Sociais e Humanas de São Paulo é a de que qualquer Classificação Bibliográfica a ser adotada, ou construida para as Bibliotecas dessa área, leve em consideração todos os elementos levantados nessa discussão, de maneira mais ampla.
A preocupação fundamental do Bibliotecário hoje,
deve ser a de pesar criticamente sua própria prática, para poder construir sua própria teoria. Este seria um passo para a fundamentação
furtdamentação cientifica
científica de sua atividade.
te.seria
Todas as diferentes classificações das Cièncias,.e
Ciências, e
especificamente das Ciências Sociais, estão presentes hoje na Biblioteca enquanto memória humana, e cabe ao Bibliotecário reirtcorporá-las
reincorporá-las ao conhecimento presente, na sua contextuação
histórica.
BIBLIOGRAFIA
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cokês. s.n.t., 1978.
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Universidade Católica de São Paulo — Mestrado em Filosofia da Educação.
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Claudio de Moura —
- A prática da pesquisa. São Paulo, Mc-Graw Hill
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4 — EVRARD, Francisca Pimenta — O 1? Encontro de Bibliotecas em Ciências Sociais. In;
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ASSEMBLÉIA DAS COMISSOES PERMANENTES DA FEBAB, 44.,, São Paulo,
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Aborda^m fe/náf/ca
femáf/ca t/a/nfor/napão.
da/Vjformaçâb. Trad.
Trad, de Antonio
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Agenor Briquet de Lemos. São Paulo, Polígono/Universidade de Brasília, 1973
437 p.
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�599
6 — HEGENBERG, Leonidas — Einstein e a filosofia da ciência. O Estado de São Paulo,
Suplemento cultural, 3(123): 5, 11 mar. 1979.
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brasileira de Semiótica, Ribeirão Preto, SP, 1974. p. 167-77.
10 — SMIT,
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langages documentaires comma
comme metalangages du discours
scientifique. Paris, 1973. Memoire presenté a 1'École
1'Ecole Pratique des Hautes Etudes
Études
(Vie. Section).
(VIe.
ABSTRACT
Presents some problems found in the utilization of
the Bibliographic Classifications in the area of Social Sciences view from their relationships
with the Sciences Classification, points out some theoretical presuppositions for the activity
of the Librarian.
Proposes extention of interdiscipline studies which
would define conceptual schemes of Bibliographic Classifications, seen in their historical context, with the objective to develop procedures with sufficiently
sufficientiy agree with the present situabraziiian Libraries in Social Sciences.
tion of the brazilian
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�aoo
«0
CDD (adap.)
(adáp.) [353.332.531]
CDU
COU
3A:35A.21
34:354.21
(813.3)
(OA)
(04)
REFCRENCIAÇÃO
REFCRENCIAÇAO LEGISLATIUA:
LEGISLATIVA: SUA «ETOOOLOGIA
METODOLOGIA NO SETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMATICA
INFORMÄTICA da
DA delegacia
DELEGACIA PO MINISTÍRIO
MINISTÍRIÜ OA
DA FAZENDA
NO RIO DE OANEIRO
JANEIRO
por
Sonia Maria Oliveira
Oliweira de Castro
CRO-7/1475
CRQ-7/1475
Tania Cordeiro Alvarez
CR8-7/l4ai
CR8-7/1A81
cm
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RESUMO
da Documentação e Informática tem como
0 Setor de
finalidade
principal fornecer informações legislatii/as,
legislativas, com ênfase na Legislação Tributária Federal, 0 presente trabalho objetiva apr£
gislaçaojTribOtária
apre
■ ,
sentar sua evolução e rotina de funcionamento.
1.
INTRODUÇÃO
Face ao espantoso volume de informações existentes, áé impo£
impos_
sível aorusúário
ao usuário manter-se atualizado em tudo.o
tudo o que se faz
no
âmbito,de
âmbito de seu interesse profissional. Por isso, os sistemas de
recuperação da informação tornaram-se imprescindíveis,
espa-
lhando-se por todos os campos do interesse humano, tendo a inIhándo-se
formação como ponto de partida e o^usuário
o,usuário como seu destinatá■ •
rio final.
.1 . :
Diante das.dificuldades
das dificuldades enfrentadas no processo de recuper^
çao da informação, pelos que se dedicam ao serviço de Referência Legislativa,,
Legislativa, para com estes, o presente trabalho visa
a
contribuir com o conhecimento da metodologia do SETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INF0RMÄTICA
INFORMÃTICA DA DMFíRO.
DMF-RJ.
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.
,
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2. HISTÚRICO
HISTÖRICO
Todas as fichas Isgislativas
legislativas dscorrsntss
decorrentes da pesquisa para o
Boletim Informativo da Biblioteca do Ministério da Fazenda(inX
razenda(inX
cio em outubro de 1947) constituíam
constituiam um índice de legislação,S£
mente numérico, pois incluiam leis, decretos, atos da Presidêri
Presidên
cia da República, atos do Ministério da Fazenda e de outras au
toridades fazendérias que, junto com as Circulares do Ministro
da Fazenda Nacional, formavam fontes legislativas usadas na iri
ir^
formaçao.
formação.
Devido à necessidade de se recuperar
récuperar a informação,
tornou-
se indispensável a organização de um serviço no qual se
cionasse, armazenasse e recuperasse a informação. Daí
selesurgiu,
em 1962,
19ã2, a preocupação de organizar um catálogo de referência
uma bibliotecária do OASP
legislativa. Foi, então, requisitada ume
a fim de executar este serviço.
Em 1967, com a aquisição das máquinas duplicadoras
"FLEXO-
WRITER”, começou a duplicação das fichas de legislação. Com i£
so, o catálogo foi-se avolumando e passou-se a dar maior ênfase à armazenagem da informação legislativa, não se
limitando
aos assuntos tributários apenas, mas abrangendo outros de
in-
teresse geral, como por exemplo: Atos Administrativos e.de
e de outros Ministérios.
A Referência Legislativa expandiu-se de tal modo que
necessidade do criação da Seçao de Documentação e
houve
Informática
en; 1972, pele
en:
pela Portaria GMMF-237, de 4,10.72
10.72 publicada no
D.O.
D.Q.
do
de 8.11.72 art. 10.
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Hoje SETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMÃTICA
INFORMÄTICA DA DMF-R3 criado
pela Portaria GMMF-413, de 3.11.75,
3.11,75, publicado no D.d.5.11.75.
D.d,5.11.75.
Republicado no D.O. 2.2.76 (^r
(Ver no item 7.1 cronologia da eu£
lução do SDl).
,
■
3.
POSIÇÃO DO SDI NA ESTRUTURA :D0'MF
DO MF
A importância adquirida do Setor de Documentação e Informa^
Inform^
tica na estrutura da Delegacia do Ministério da Fazenda
no
^
—
—I
Rio de Janeiro pode ser visualizada no organograma mostrado a
seguir:
, n
í
l
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. ATRIBUIÇÕES
A.l ATRIBUIÇÕES
4.1
ATRIBUIÇÕES-REGIMENTAIS
REGIMENTAIS
Port. GMMF-237, de A.10.72
4.1Q.72 O.Q.
D.O. 8.11.72
B.11.72 Art. IQ.
10.
- Organizar e manter atualizados os catálogos de uso públi
CO e os auxiliares de uso interno
co.
- Zelar pela guarda e conservação do acervo bibliográfico
- Orientar os leitores na consulta e pesquisa bibliográfica
'
i. r ■
. _
-
- Coletar, analisar, resumir e-armazenar os documentos
interesse do Ministério da Fazenda
, -
de
. ^ : í-
r - Prestar, ao pessoal técnico e administrativo dos
fazendários - as informações necessárias aos estudos e
órgãos
traba-
lhos , '
lhos,
- Organizar e registrar dados e informações referentes
trabalhos, congtessos
congressos e acordos,
acordos relacionados com as
des fazendárias
->
a
ativida^
- Registrar todos os dados necessários àa posterior automaçao dos serviços
- Manter intercâmbio de publicações e informações com ent_i
dades congeneres, nacionais e estrangeiras
- Manter intercâmbio com os setores de documentação de outros orgaos
órgãos
- Organizar e manter atualizadas a mapoteca e a filmoteca,
versando sobre assuntos especializados, de interesse do Mini^
tério da Fazenda
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�eoe
6Ú6
- Orgenizar
Organizar ea manter atualizada
etualizeda coleção de microfilmes
em
geral de acordo com as necessidades do Ministério da fazenda
Fazenda
- Arquivar, quando solicitadosolicitado gravações de conferências,
discursos.e palestras proferidas por autoridades da cúpula f^
fa
zendária
A.2
ATRIBUIÇÕES NÃO
NÄO REGIMENTAIS
EVENTUAL
PERÍODICA
PERfODICA
- Compras de
- Elaboração do
obras de inte>
inte-
Boletim Infojr
resse do setor
mati
ma
ti vo da SEOOC
- Revisão dos ca
c^
tálogos
- Atualização de
- índice anual
- Elaboração de
Ementário do 0.0.
D.O.
- Registrar e armazenar as
es atualiza
etualiz£
das ementas do
des
ções das publica-
Bole tim
Boletim
ções periódicas
- Estatísticas
Dossiês
PERMANENTE
- fazer
Fazer estatística
mensal e anual
anuel
diária dos traba-
logação e cla£
dos trabalhos
lhos executados ~~
sificação
executados
- Registro,
Registroi cata
cata^
acervo
do
- Relatório anual
do setor
matéria
- Elaborar metérie
para publicação
no Boletim Infor-Infor->
mativo de
da SEOOC
- Atender às consu^
tas locais ou
através de telefo,
atravée
telef£
ne, carta, telex
- Remessa de fiches
fichas
àa clientela
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5. ROTINA
0 Ementário eé a etapa prioritária do Setor de
Oocurnentação
Documentação
I
e Informática, f a informação imediata, o resumo dos atos
do
Diário Oficial, principalmente, atos de interesse do
rio da Fazenda.
Ministé-
„
A relação dos atos do Diário Oficial é feita em duas
eta-
pas; a 13
pas:
lã é feita para o Ementário e a 23 para a confecção das
fichas.
Na feitura das fichas, a eleição dos descritores, palavrasi
chav/es para identificação do assunto^ eé feita.com
chaves
feita com base no catálogo de assunto e no Vocabulário Controlado-Descritores Tributários .
butários.
No nosso sistema de cabeçalho de assunto, usa-se o
índice
rotativo.
rotativo, A indexação rotativa prevê a escolha de termos
que
qus
apresentem, em todas as suas facetas, as idéias e conceitos ex_
e^^
pressos no documento que se está analisando, assim como
aspectos geográficos formais
fortnáis e quaisquer outros que se
seus
façam
necessários,
necessários.
f^ara facilitar o trabalho de quem vai desdobrar as fichas
Para
para a colocação dos assuntos, usam-se 2 símbolos na pista
do
assunto para melhor emprego do índice rotativo. Pois vai indicar qual o0 assunto a ser girado.
Exemplo:
- girar
_
= não
nao girar
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�p»
FICHA
riCHA PRINCIPAL;
MF - GH
GM
D.O. 17.1.79
Port.GMHF-20, de 12.1.79
p. OAO
Regula deduções de rendimentos brutos
classificados na cédula
cédule "O”
"D" da Declaração
-de
de Rendimentos.
Declaração de Rendimen1. IR = PF - Decla£ação
tos = Dedução - Prestação de Serviço
Transporte = Carga r^ Passageiro.
DMF-RO/SDI/SHOC
dmf-rVsdi/smoc
ASSUNTOS RODADOS;
1)
IR - PF “- Declarajão
Declararão de Rendimentos
Dedução - Prestação
Prestaçao de Serviço - Tran£
porte - Carga - Passageiro
DECLARARÃO DE RENDIMENTOS - Dedução Prestaçao de Serviço - Transporte
Carga - Passageiro - IR - PF
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - Transporte
Carga - Passageiro - IR - PF - Declara,
Declar^
ção de Rendimentos - Dedução
TRANSPORTE - Carga - Passageiro - IR PF - Declaração de Rendimentos - Dedução - Prestação de Serviço
2)
3)
^
4)
cm
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Divisão de Documentação do Ministério
Existem 2 normas da Diuisao
da fazenda
Fazenda referentes a Legislação. A primeira versa
uersa sobre a
ordenação das fichas no catálogo de Referência Legislativa e
ordenaçao
a segunda fixa as diretrizes para elaboração de um vocabulário controlado,.,
controlado, destinado à indexação e recuperação de infor_
maçoes^sobre
maçoes sobre assuntos de interesse do MF.
Os catálogos são: numérico-cronológico, alfabético por órgãos e de assunto.
Os catálogos sao usados também para pesquisas retrospectivas indefinidas, pois a eles são acrescidas fichas de épocas
anteriores à criaçao do Setor.
Datilografadas e gravadas as fichas principais, numéricas,
estas servem de base à elaboraçao
elaboração das fichas de assunto,
ao
desdobramento para a clientela e, principalmente, àa elaboração do Boletim da Seçao de Documentação.
0 Boletim da Seção de Documentação é um periódico
mensal
constituído pelo resumo dos atos legais, índice remissive
remissivo das
ementas, relaçao
relação de siglas, relaçao de periódicos e livros re_
r£
cebidos pela Biclioteca do MF. Cabe ao Setor de Documentação
e Informática a montagem do Boletim.
Uma coisa nao deve ser esquecida: que todo o trabalho de d^
tilografia e desdobramento das fichas de assunto, das fichas
para a clientela e do próprio Boletim é feito por 2 máquinas
FLEXOWRITER, o que facilita sensivelmente o serviço e nao depende do bibliotecário para sua execução.
0 Setor de Documentação e Informática é responsável
pela
distribuição das fichas legislativas às Documentações das Delegacias nos Estados, de 6 municípios do Rio de Daneiro
Janeiro e de
7 órgãos no próprio Ministério.
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6.
CONCLUSÃO
Etn nossos dias, é cada vez mais necessária a divulgação e
Cm
0o intercâmbio das informações.
informações,
0 Setor de Documentação
Oocumentaçao e Informática, apesar de ser um s£
se
tor regional (DMF-RO), serve de base para todos os outros setores das Delegacias Estaduais do Ministério tía
da fazenda e tan
tarn
bém para outros órgãos fora do Mf,
7.
ANEXO
7.1 CRONOLOGIA DOS FATOS MARCANTES NA EVOLUÇÃO DO SDI
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I PiPtioTrcIniV
(^PIPUOTKllJl^
JUNTAR AS lU.
TÍRIAS PARA
COVPSCÇtO
/ UMUM
AWUZAKA \ / AHnUDa
AWUZaiA \
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Digitalizado
gentilmente por;
por:
ii
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14
�612
CRONOLOGIA
1947 - le
IS BOLETIM INEORMATIUO
INFORMATIVO DA BMF •
- índice Legislativo Numérico
1962 - IB Catálogo de Referência Legislativa
1967 - Aquisição das máquinas duplicadoras "Flexouiriter"
1969 - Outubro - Passa a Referência Legislativa a funcionar
em sala própria, junto com as máquinas Flexowriter,
Flexoiuri ter,
- DESCRIT0RE3
DESCRITORE3 TRIBUTArIOS
TRIBUTÄRIOS - Trabalho realizado pela Documentação da SRRF/7B
SnRF/7B
1970 - Publicação ”39 anos de Leolalação
Leoialação Tributária no
sil” 1930-1969 (5.000 exemplares)
sil"
Bra-
- Dficialmente
Oficialmente da Turma de Referência Legislativa
- Elaboração técnica do Boletim sob a responsabilidade
da Turma de Referência Legislativa
1971 - Reedição com novo título - "A Lenislação
Tributária
no Brasil a partir de 1930”
1930" - (15.000
(15,000 exemplares)
1972 - Criação do 5ET0R DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAtiCA
INFORMÁTICA
- art.
art, 10 Port. GMMF-237,
GMHF-237, de 4.10.72
4,10.72 D.O.
D.O, 8.11.72
8.11,72
p.9901 (Porem funcionando no espaço físico da BMF)
1973 - BOLETIM INFORMATIVO DA SEÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO
DOCUt-IENTAÇÃO
cm
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�^613
613
1977 - "VOCABULARIO
"l/OCABULÄRIO CONTROLADO
controlado - DESCRITORES TRIBUTA-,'
TRIBUTÄRIOS (Lais
(Laís Boa Morte)
- - Instalação propria
própria do
do"''SET0R
SETOR DE DOCUMENTAÇÃO
DÕCUMEfJTAÇÃO E
ineormAtica
informAtica
59 andar - Sala 533
5S
(23.12.77)
1979 - Mudança para o 149 andar - Sala 1403
cm
Digitalizado
gentilmente por:
*
'(março)
(março)
■"
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�614
ABSTRACTSABSTRACTS
The main purpose of the Oocumentation
Documentation and Information SerThs
Ser
vice is to prouide
provide Legislative
Legislativa information in order
ordsr to emphaempha
size Federal Tax Law,
Laui. This paper intends to present its deve
development and routine operation.
Digitalizado
gentilmente por:
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C.D.D.
029.93402
C.D.U.
025.3; 347.469
INDEXAÇÃO DE CONVÊNIOS; uma experiência
Maria Cristina G. Loureiro (**)
Misia de Nazaré M. Fonseca (**)
Mísia
Maria Rosa F. Lourenço (**)
Rose-Mary da Silva Sá (**)
Maria Luiza B. Tandaya (**)
(*)
Trabalho apresentado no 109 Congresso Brasileiro de Biblio
teconomia e Documentação, realizado em Curitiba no período
teconomià
de 22 a 27 de julho de 1979.
'
. - = - •.
(**) Bibliotecárias da Seção de Referência Legislativa do
tuto do Desenvolvimento Econômico-Social do Pará.
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Inst^
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6ie
RESUMO
Informações sobre as diferentes formas de acordos,
convênios. Termos de Ajuste e outros atos dessa natureza, defi
nindo~os juridicamente. Focaliza a forma de indexar convênios^
nindo-os
convênios»
feito de um estudo e levantamento desses atos, no Estado do Pa
rã.
1- INTRODUÇÃO
O Instituto do Desenvolvimento Econômico-Social
do
Pará, órgão de pesquisa nas áreas: sôcio-econômica,
sõcio-econômica, recursos na
turais, estatística estadual, treinamento em recursos humanos e
áreas afins, ê
é uma autarquia do Governo do Estado, vinculada ao
Sistema Estadual de Planejamento.
O IDESP, através de sua Coordenadoria de
Documenta
ção e Informação composta de 3 serviços: Serviço de Biblioteca ,
Serviço de Editoração e Intercâmbio e Serviço de Comunicação
e
Arquivo, é
ê a Unidade responsável pela coordenação das atividades
documentária do Instituto. Sentindo a necessidade de
informa
ções legislativas devidamente processadas, a Coordenadoria
vem
implantando, a partir de agosto de 1978, a Seção de
Referência
Legislativa, que tem por objetivo a coleta, análise, indexação e
disseminação dos atos normativos e administrativos de interesse
interêsse
do Sistema Estadual de Planejamento. Trata-se de uma atividade
pioneira no Estado do Pará, na área da Documentação Jurídica ,
que pretende fazer um levantamento exaustivo da legislação esta
dual.
cm
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Neste trabalho estã
está sendo.abordada
sendo abordada a forma de análise
Governo
e indexação de convênios
convinios firmados pelas instituições do
por não existir aindaa
ainda,*a n^
do Estado. Justifica-se esta escolha
escolha-por
vel nacional, uma
padronização para a indexação dos atos legais e
vel-nacional,
uma:padronização
pela importância que os convênios desempenham nas diversas Unida
des do Governo do Estado.
.
, 0-estudo
O
estudo em pauta deter-se-ã apenas na análise
dos
convênios firmados no Estado do Pará, cujo levantamento já está
sendo processado, tomando-se como marco inicial o ano de 1962,ano
de criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado do
Pará (CONDEPA) atual Instituto do Desenvolvimento
Parã
Econômico-So
ciai do Pará ( IDESP ).
.
Este levantcimento será exaustivo dentro do
^ período
pré-estabelecido, podendo retroagir no tempo caso seja detectado
prê-estabelecido,
o interêsse.
,
2- CONTRATOS E CONVÊNIOS
2.1- DEFINIÇÕES
Legislativa
ve contando
tre aqueles
denominação
Para uma melhor compreensão, a equipe de
Referência
efetuou uma série de estudos sobre o assunto, inclusi
inclus_i
com a assessoria jurídica pois há, ás
ãs vezes, mesmo en
que redigem esses atos, alguma imprecisão quanto
ã
correta.
Por definição, contrato é a convenção ou acordo pelo
qual duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas se obrigam umas oon
cm
as outras, a dar, a fazer ou não fazer alguma coisa. Convênios ,
espécie do gênero contrato, são entendidos como acordos
havidos
entre entidades coletivas, isto é,
ê, sociedades ou instituições pú
blicas entre si ou entre estas e as entidades privadas que
pac
tuam condições disciplinares de seus interêsses comuns.
cm
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No contrato há sempre duas partes: uma que pretende
o objeto do ajuste, outra, que pretende a contraprestação corres
pondente, dlversamente do que ocorre no convênio em que não há,
hã,
a princípio e a rigor partes e sim, mais propriamente partícipes
participes
com as mesmas pretensões. Por essa razão, no convênio, a
posl
ção jurídica dos signatários ê uma sõ
só e idêntica para todos, po
dendo haver, apenas, diversificação na cooperação de cada um, se
gundo as suas possibilidades para a consecução do objetivo comun,
desejado por todos.
Diante dessa igualdade jurídica de todos os signatá
slgnatâ
rios do convênio e da ausência de vlnculação contratual
entre
eles, qualquer partícipe pode denunciá-lo e retirar a sua coope
ração quando o desejar, mediante um aviso prévio, nos casos verl
ver^
ficados, de 60 dias ficando responsável apenas pelas obrigações
e auferindo as vantagens do te]iq>o
tempo em que participou
voluntarla
voluntária
mente do acordo. A liberdade de ingresso e retirada dos partíci
partícl
pes do convênio ê traço característico dessa cooperação associa
tiva e, por isso mesmo, não admite cláusula obrigatória da perma
tlva
per»a
nêncla dos denunciantes.
A Administração, entretanto, tem confundido em muitas
casos, o convênio com o contrato administrativo, realizado este
em lugar daquele e com a denominação imprópria, o que dificulta
a sua interpretação e execução.
As redações defeituosas dos textos legais dão a
Im
im
pressão de que sõ
só ê admissível convênio entre entidades estatais,
estatate,
para execução por seus agentes, quando na realidade a posslbill
posslblll
públi
dade de tais acordos ê ampla, entre quaisquer organizações públl
cas ou particulares que dlsponhcun
de
meios
para
realizar
os
obje
disponham
tlvos comuns de Interêsse recíproco dos partícipes.
2.2- CONVÊNIOS
2.2.1- Descrição Física
Os convênios geralmente possuem uma forma padroniza
da no que diz respeito à
ã sua elaboração, sem contudo, haver
um
cm
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cuidado maior no tocante a linguagem empregada na'süa
na sua redação, o
que em alguns casos dificulta a interpretação e o entendimento de
seu, teor, por parte daqueles que o estão analisando. Por esse mo
seu
tivo é que se exige do bibliotecário de documentação jurídica um
bom conhecimento da engrenagem jurídica ã qual
qual.está
está vinculado,bem
como leitura integral do texto, discernimento, paciência.;e
paciência e atenção
a quando da análise do ato a ser indexado..
indexado.
' ,
2.2.1.1- Epígrafe
E composta das partes convenentes e podem ser
Ê
sér numera
das ou não, e está localizada na parte superior do convênio.
Convencionou-se que, mesmo com as formas divergentes'
de redação, a entrada na ficha, ou seja, a epígrafe para
efeito
de uniformização seria;
seria:
- Especificação - (Convênio, Termo,
Termo de Ajuste,Acor
do, etc.,
etc.);
- Entidades convenentes - citando em primeiro lu
órgão de onde emana o convênio ou
outra
gar o õrgão
forma;
- Número - caso exista. Na inexistência de nume
nxime
ração será dado a indicação de s.n.;
- Data - quando não for mencionada na epígrafe,se
rã retirada do fecho do convênio.
Entretanto,
isso não ê
é regra geral porque, em alguns casos,
ocorrem convênios que não possuem data, tornan
do-se, portanto, necessário indicar através do
concencionado s.d.. ,
Embora seja aconselhável que o nome da entidade seja
por extenso, fazendo-se remissiva
remissive para respectiva sigla, no levan
tamento ora processado a entrada foi feita em sua maioria, por s^
si
glas, uma vez que estas já são consagradas pelo seu uso, no Esta
do do Pará. 'No
No entanto existem Instituições cujos nomes não for
mam siglas, sendo portanto necessário mencioná-los por extenso.
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�S18
era
•If
No contx.ar'':» h* -mfúprt du*?» part*»*?' uii^a qu-^
iOéS§È>§^
eya
6« fib&paaqins
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Ò oojfito cio ajuste^
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çao jurídica aos aiSnatarioB e ujaa «;? e Idenxsca pe.ru rc‘i^-js, r. .•
oßoqsdß s.ßionäloßq .odnooilniaoçxD .odxsJ ob Xßipodiix eioJxgJ omoo
’^dendo haver, apdnas, cTver,x IoaX--«o n* cooperação o- ■-.
,obßxabni -í198 ♦ß -Aí^
odß ob 9axi§nß
x-ò obnx..up
«
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desejado por ti^do».
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ração quando o cesejsr,, wedJa--»-!', n?« avii-;> prévio, ih » ‘.•■■>^.«10? /e,
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da no que diz respeito a r.ua
t:ao , vf-í.-* .....ct.uxc
-v:
v.;-j
Digitalizado
gentilmente por:
Mfí
:jd/ ;li
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cendo a técnica de redação pré-estabelecida.
As cláusulas aparecem de diferentes formas:
- A palavra cláusula seguida da numeração arábica
em alguns casos, romana;
e,
Ex. CLAuSULA
clAusula 1
CLÄUSULA I
CLAUSULA
- A palavra cláusula e a numeração por extenso;
PRIMEIRA
Ex. CLÄUSULA
clAusula primeira
- Ou então apenas o número como indicativo da
la;
cláusu
clãusu
Ex. 1
Quando se faz necessário, as cláusulas apresentam sub
divisões em itens e letras.
2.2.1.4-
Nota de conteúdo
Utilizada como um complemento da ementa quando
esta
não fornece dados suficientes para uma informação mais completa.
Ex. CONVÊNIO - DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março de 1978
Celebra entre o Departamento de Estradas de Ro
dagem do Estado do Pará (DER-PA) e a Fundação
dos Terminais Rodoviários do Estado do Pará
(FTERPA).
Nota de conteúdo:
conteúdo; O DER-PA obriga-se a
cons
truir e entregar em perfeitas condições de fun
cionamento â
ã FTERPA a primeira etapa da
cons
con£
Hi_l
trução do Terminal Rodoviário "Engenheiro Hil^
degardo da Silva Nunes", obra essa que já
se
encontra em fase final de construção.
2.2.1.5-
Observação
Neste elemento são mencionados dados ocasionais como:
anexos, atos que ratificam, regulamentam, regem ou autorizam a pu
Digitalizado
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II
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blicação dos convênios, dados estes que servem de subsídios para
a coraplementação das informações já citadas anteriormente.
anteriormente,
Foi convencionada a utilização da sigla obs.
subli
nhada.
Ex. CONVÊNIO-DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março de J978
B78
Celebra entre o Departamento de Estradas
de
Rodagem do Estado do Pará (DER-PA) e a Funda
ção dos Terminais Rodoviários do Estado do Pa
rã (FTERPA),
rá
(FTERPA).
Nota de conteúdo; O
0 DER-PA obriga-se a
cons
truir e entregar em perfeitas condições
de
funcionamento á
ã FTERPA a primeira etapa
da
construção do Terminal Rodoviário "Engenheiro
Hildegardo da Silva Nunes" obra essa que
já
se encontra em fase final de construção.
Obs; Em anexo o Plano de aplicação financeira.
Aprovada a sua celebração pela Resolução
- CRE 869/78
V
2.2.1.6-
Fecho
Constitui-se do locâl e data da realização do convê
nio, seguido da assinatura dos responsáveis pelos órgãos
conve
nentes e as testemunhas competentes dando força legal ao ato,
ato. En
tretanto chama-se a atenção de que as assinaturas civis não cons
tarn da ficha catalográfica.
tam
catalogrãfica.
Ex. Belém, 19 de março de 1978
ENG. ALlRIO CESAR DE OLIVEIRA
Diretor Geral do DER-PA
ENG. ALFREDO BONEFF
Diretor Executivo da FTERPA
TESTEMUNHAS
Maria de Lourdes Cruz
Pedro Paulo Matos
Obs; Pode ocorrer de, algumas vezes, as assinatu
Digitalizado
gentilmente por:
�623
ras das testemunhas estarem ilegíveis
cendo, nesse caso, da seguinte forma:
apare
Ex. TESTEMUNHAS
EX.
aa) ilegíveis
a) ilegível
a) ilegível.
2.2.1.7-
Pista
Na pista são colocados os descritores que serão
tan
tos quantos forem necessários além dos õrgãos
órgãos envolvidos.
Para
isso, o bibliotecário não deverá deter-se apenas na análise
da
ementa, pois estas, como já foi dito anteriormente,
anteriorraente, apresentam o
assunto de forma resumida correndo-se o risco de omitir
aqueles
da maior importância.
2.2.1.7.1-
Descritores
A função dos descritores é a de "descrever o conteúdo
conceituai dos documentos", utilizando-se para isso de uma ou mais
palavras-chave capazes de por si só resumirem um conceito mais am
pio, constituindo-se assim em um vocabulário controlado, possib^
litando a recuperação rápida e precisa. Os descritores são
sim
pies na medida em que utilizam uma única palavra e compostos quan
do utilizam duas ou mais.
Ex, CONVÊNIOS - DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março de
Ex.
1978
Convênio entre o Departamento de Estradas
de
Rodagem (DER-PA) e a Fundação dos Terminais Ro
doviârios (FTERPA)
doviãrios
Nota de conteúdo: O DER-PA obriga-se a constru
ir e entregar em perfeitas condições de funcio
namento ã FTERPA a primeira etapa da
constru
ção do Terminal Rodoviário "Engenheiro
Hilde
gardo da Silva Nunes", obra essa que já se en
contra em fase final de construção.
cm
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Obs; Em anexo Plano de aplicação financeira
Aprovada a sua celebração pela Resolução 869/78
CRE
1 - TERMINAIS rodoviários
RODOVIÄRIOS - Construção
2 - DER-PA - Convênios
3 - FTERPA - Convênios
2.2.1.8-
Publicação
Nesta nota ê
é colocado o Diário Oficial que publicou
e/ou republicou o convênio, seguido da data de sua publicação e/
ou republicação e a página.
Ex. CONVÊNIO - DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março de
1978
Celebra entre o Departamento de Estradas
de
Rodagem do Estado do Pará (DER-PA) e a Funda
ção dos Terminais Rodoviários do Estado do Pa
rá (FTERPA).
Nota de conteúdo; O DER-PA obriga-se a
cons
truir e entregar em perfeitas condições
de
funcionamento à
â FTERPA a primeira etapa
de
construção do Terminal Rodoviário "Engenheiro
Hildegardo da Silva Nunes", obra essa que já
se encontra em fase final de construção.
Obs; Em anexo Plano de aplicação financeira
Autorizada a sua celebração pela Resolu
ção - CRE 869/78
1 - TERMINAIS rodoviários
RODOVIÄRIOS - Construção
2 - DER - PA - Convênios
3 - FTERPA
cm
2
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4 gentilmente por:
- Convênios
II
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13
14
�625
PUBLICADO
PUBLIC2fflO
D.O.E,
D.O.E. - 25.02.78; p. 2 - 3
D.O.E. - 27.02.78; p. 22
2.2.1.9-
Retificação
E adotado para esta nota, o mesmo processo
no item 5 - PUBLICAÇÃO.
utilizado
Esclarece-se que a retificação ocorre muitas vezes ,
por erros de impressão, alterando, omitindo ou acrescentando pala
vras, que geram distorções no teor do ato.
Ex. CONVÊNIO - DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março
de
1978
Celebra entre o Departamento de Estradas de Ro
dagem do Estado do Pará (DER-PA) e a Fundação
dos Terminais Rodoviários do Estado do Pará
(FTERPA).
Nota de conteúdo:
conteúdo; O DER-PA obriga-se a constru
ir e entregar em perfeitas condições de funcio
namento ã FTERPA a primeira etapa da
constru
çio do Terminal Rodoviário "Engenheiro
ção
Hilde
gardo da Silva Nunes", obra essa que já se en
contra em fase final de construção.
Obs; Em anexo Plano de aplicação financeira
Autorizada a sua celebração pela
Resolu
ção - CRE 869/78
1- TERMINAIS RODOVIArIOS
RODOVIARIOS - Construção
2- DER-PA - Convênios
3- FTERPA - Convênios
cm
Digitalizado
gentilmente por:
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PUBLICADO
D.O.E. - 25.02.78; p. 2 - 3
D.O.E. - 27.02.78; p.22
2.2.2-
PETIFICaDO
D.O.E. - 29.03.78; p. 7 - 9
D.O.E. - 01.04.78; p. 1 - 3
Verso da Ficha
No verso da ficha são colocadas todas as alterações
do referido convênio, especificando o tipo de termo que gerou a
alteração, a data e a ementa e na coluna do lado direito
onde
foi publicada a alteração.
Inclui-se no verso da ficha de alteração os
termos
aditivos, alterações de acordo etc. que nada mais são do que uma■
uma
emenda a um convênio com acréscimo de cláusulas, ampliação
de
prazo, complementação de verba, etc.
Essas alterações, por estarem localizadas no
verso
da ficha, poderão passar desapercebidas não só
sõ pelo
biblioteca
rio como também pelo usuário, havendo necessidade, para chamar a
atenção quanto a essas alterações, colocar um asterisco seguido
da palavra verso, no canto direito, próximo ao traço inferior ,
na frente da ficha.
Exs.
CONVÊNIO - DER-PA/FTERPA 003, de 28 de março de 1978
Celebra entre o Departamento de Estradas de Roda
gern do Estado do Pará (DER-PA) e a Fundação
gem
dos
Terminais Rodoviários do Estado do Pará (FTERPA)
Nota de conteúdo;
conteúdo! O DER-PA obriga-se a construir
e entregar em perfeitas condições de funcionamen
to àã FTERPA a prim.eira etapa da construçãg.
construçãg.,da..T^r
minai Rodoviário "Engenheiro Hildegardo da Silva'
Silva
Nunes", obra essa que já se encontra em
era fase
fi
fi.
nal de construção.
cm
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Obs; Em anexo Plano de aplicação financeira
Autorizada a sua celebração pela Resolução
CRE 869/78.
869/78
1- TERMINAIS RODOVIÁRIOS
RODOVIÄRIOS - Construção
2- DER-PA - Convênios
3- FTERPA - Convênios
VERSO
PUBLICADO
RETIFICADO
D.O.E. - 25.02.78; p. 2 - 3
D.O.E. - 27.02.78; p. 22
D.O.E. - 29.03.78; p. 7 - 9
D.O.E. - 01.04.78; p. 1 - 3
ALTERAÇÕE S
ALTERAÇÕES
PUBLICADO
Termo Aditivo s.n., de 15.02.79 - Prorroga para o pra
zo de noventa (90) dias após a conclusão das c±iras
cijras a
apresentação pelo DER-PA ã FTERPA
FIERPA do total dispendido
can a construção, irtplantação
ccm
implantação inicial e danais despe
sas realizadas oon a indenização e legalização de t^
ter
componentes do referido patrimônio.
renos ccmponentes
19.02.79
(D.O.E.)
Obs: Para todas as alterações serão feitas fichas principais e os
descritores adotados, serão os mesmos do convênio alterado.
Quando um convênio for muito extenso e houver necess^
dade da utilização de duas ou mais fichas coloca-se na base infe
rior da ficha, ã direita, entre parênteses, a frase "continua na
ficha seguinte", e na ficha seguinte, coloca-se após a
epigrafe
entre parênteses "ficha 2" e duas linhas após
apôs a epígrafe, a pala
vra "continuação" seguida de dois pontos.
cm
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Ex. CONVÊNIO- CER-PA/FEERPA
CER-PA/ETERPA 003, de 23 de março de 1978
Celebra entre o Departamento de Estradas
de
Rodagem do Estado do Pará (DER-PA) e a Funda
ção dos Terminais Rodoviários do Estado do Pa
rã (FTERPA).
Nota de conteúdo; O DER-PA obriga-se a
cons
truir e entregar em perfeitas condições
de
funcionamento ã
à FTERPA a primeira etapa
da
construção do Terminal Rodoviário "Engenheiro
Hildegardo da Silva Nunes", obra essa que já
se encontra em fase final de construção.
Obs; Em anexo Plano de aplicação financeira
Autorizada a sua celebração pela Resolu
ção - CRE 869/78
1- TERMINAIS rodoviários
RODOVIARICS - Construção
2- DER-PA - Convênios
3- FTERPA - Convênios
(continua na ficha seguinte)
PUBLICADO
RETIFICADO
D.O.E. - 25.02.78; p. 2 - 3
D.O.E. - 27.02.78; p. 22
D.O.E. - 29.03.78; p. 7 - 9
D.O.E. - 01.04.78; p. 1 - 3
Ex. CONVÊNIO - DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março de 1978
( ficha 2 )
continuação:
456-
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i
2
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3-
COMPOSIÇÃO DO FICHArIO
O fichãrio tem como finalidade colocar ao alcance do
usuário, com a maior rapidez e precisão todos os convênios
ceie
brados pelas Instituições de Governo do Estado, tornando possível
suprir as dúvidas do consulente no que diz respeito a: data de pu
blicação, alterações que sofreu, página do Diário Oficial em que
se localiza, qual o número do convênio que trata de
determinado
assunto; etc.
3.1-
DE USO DO PÚBLICO
POBLICO
O usuário poderá utilizar para consulta três tipos de
fichários:
0 primeiro composto da ficha principal de cada convê
O
nio, ordenado em rigorosa ordem alfabética considerando-se
para
esta alfabetação a palavra primeira da epígrafe (Ajuste ao Acord:^
Acorctv
Convênio, Termo de Ajuste) seguido do órgão de onde emana o Con
vênio. No caso de haver mais de um convênio celebrado pelo mesmo
órgão só que, com partes diferentes, a alfabetação será procedida
pelo segundo órg-ao mencionado. Dentro desta rigorosa ordem alfa
bêtica as fichas são ordenadas em ordem numérica ou
bética
cronológica
dentro de cada ano.
Outro tipo de fichãrio que o público poderá utilizar
é organizado em ordem alfabética de descritores. A ordenação das
fichas é feita alfabetando-se palavra por palavra.
Com este recurso pode-se localizar, de imediato, quan
tos convênios forem celebrados para determinado assunto.
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Ainda para uso do público, é formado o fichário
fichãrio
de
Instituições, também de caráter secundário constituído de infor
mações relativas a pessoas jurídicas que celebram os convênios,
obedecendo também a ordenação alfabética.
O usuário ao consultar este fichário poderá levantar,
de imediato, quantos convênios determinada Instituição celebrou
em determinado período.
Para os fichários acima descritos devido o volume de
informações contidas em uma ficha foi adotada a seguinte
dimen
são:
20,3 X 12,5cm (5" x 8") em cor branca. Para as
chas remissivas cor laranja e para as fichas de referência,
verde.
3.2-
fi
cor
DE USO INTERNO
Para o uso interno é
ê composto o fichãrio
fichário de descrito
res que visa dar uniformidade e coerência na determinação
dos
mesmos, controlando e padronizando a terminologia adotada. Foram
utilizadas as fichas de catalogação comum tamanho 12,5 x 7,5 cm,
na cor branca ( 3" x 5" ).
Outro fichãrio
fichário de uso interno é o de resoluções,onde
são anotadas todas as decisões ou recomendações emanadas
pelo
grupo responsável na indexação dos convênios, esclarecendo assim
a política adotada na determinação dos descritores.
fichário do público ( de assuntos e de
No fichãrio
institui
ções ) são ainda inseridas as fichas remissivas e as de referên
cia para orientação aos usuários.
Aplica-se ver também no caso em que uma Instituição
mudou sua denominação, havendo necessidade de mencionar os nomes
anteriores.
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A dimensão das fichas que compõem esses fichários
fichãrios
de 12,5 X 7,5 cm ( 5" x 3" ) nas cores:
descritores
remissivas
referência
resoluções
-
é
branca
laranja
verde
azul.
azul;
A recuperação das informações contidas no catálogo
consiste na busca através da consulta direta aos fichãrios.
fichários.
4-
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando-se a crescente demanda de solicitações e
informações sobre os convênios celebrados pelo Governo do Estado
e sentindo-se a necessidade de coletar, reunir e indexar
todos
esses convênios de forma a atender eficazmente e facilitar o aces
ace^
so aos documentos, levou a Seção de Referência Legislativa do In^
In£
tituto a efetuar estudos para processamento e organização dos fi
f_i
chãrios visando atender essas necessidades.
chários
Até o momento os atos processados foram: Leis, Deere
tos, Decretos-Lei, Portarias e Resoluções gerados pelos órgãos do
Estado, tomando-se como base o trabalho desenvolvido na Cãmara
Câmara Mu
nicipal de São Paulo. Para a indexação dos convênios seguiu-se a
mesma metodologia utilizada para indexação dos atos acima mencio
nados, fazendo-se as adequações julgadas necessárias, estando, en
tretanto, este trabalho sujeito a alterações e modificações, a me
dida em que sejam detectadas distorções que prejudiquem o andamen
to dos serviços.
Outro aspecto a considerar, são as limitações dos Diá
rios Oficiais que por não possuirem índices, dificultam as pesqu^
pesqui
sas que na maioria das vezes são negativas havendo necessidade de
organizar e estruturar serviços que possam suprir essas falhas.
Paralelamente ao desenvolvimento dessa atividade está
sendo efetuado o levantamento retrospectivo e corrente dos convê
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nios visando a publicação para fins de divulgação.
5-
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1- ATIENZA, Cecília Andreotti,
Andreotti. Documentação jurídica; indexação
para análise e indexação de atos legais ( no prelo )
2- CAVALCANTI, Themistocles Brandão. Tratado de direito adminis
trativo. 5 ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1964
3- CLASSIFICAÇÃO decimal universal. Edição média em língua por
tuguesa. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Informa
ção em Ciência e Tecnologia, 1976. 3v.
4- CÖDIGO
CÕDIGO de Catalogação anglo americano, preparado pela Associa
ção Americana de Bibliotecas e outros. Brasília, Ed. dos
Tradutores, 1969,
1969. 528 p.
5- CUTTER, Charlos A. & SANBORN, Kate E, Cutter - Sanborn;author
table. Massachussets, H.R.
H,R. Huntting, s.d,
s.d.
6- DEWEY, Melvil,
Melvil.
dex. 18 ed.
Dewey decimal classifIcation
classification and relative in
Lake Placid Club, N,Y,
N.Y. Forest Press, 1971. 3v.
DIÄRIO OFICIAL DO ESTADO,
ESTADO.
7- DIÃRIO
1891-
Belém, Imprensa Oficial do Estado,
8- NUNES, Pedro dos Reis,
Reis. Dicionário de tecnologia jurídica
6 Ed,
Ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1965. 2v.
9- SILVA, José Oscar de Plácido e. Vocabulário jurídico.
Rio de Janeiro, Forense, 1975. 4v.
4v,
Digitalizado
gentilmente por:
4 ed.
�633
CDU 006:002:34
NORMAS BÃSICAS PARA USO DE EXPRESSÕES LATINAS,
CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRSFICAS DE DOCUMENTOS JURIdICOS.
BEATRIZ MARONA DE OLIVEIRA
Documenta
Dirigente da Equipe de Doçument£
ção e Informática da Casa Civil
do Gabinete do Governador. CRB10/267 .
10/267.
LAURA CORRÊA OLIVEIRA
Dirigente da Equipe de Documenta
Document£,
çao e Divulgação da Consultoria
Geral do Estado do Rio Grande do
Sul. CRB-10/11.
REGIS MARIA DOMINGUES
Bibliotecária da Cámara
Câmara Municipal de Porto Alegre. CRB-10/205.
SUZANA BEATRIZ STOLARUCK
Chefe da Biblioteca da Procurado
ria Geral do Município da Prefei
tura de Porto Alegre. CRB-10/149.
RESUMO
Normas básicas para a orientação dos profissionais da
área jurídica na aplicação
aplicaçao de expressões latinas, citações e re^
r£
ferências bibliográficas.
A NB-66 da ABNT foi documento-base na elaboraçao
elaboração das
ref erências bibliográficas.
referências
bibliográficas .
cm
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1 - HrntODUçÃo.
UrTRODUÇÃO.
Com o propósito de melhor orientar os usuários das bibliotecas jurídicas e procurando preencher algumas lacunas existentes nas normas brasileiras de documentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas, o Grupo de
Trabalho em Documentação Jurídica da Associação Rio-Grandense de Bibliotec£
rios elaborou diretrizes a serem seguidas por suas bibliotecas cooperantes.
Trouxemos o presente trabalho a este Congresso porque constatamos, ao
ensejo do 79 Encontro Nacional de Bibliotecários Jurídicos, realizado em
são Paulo, em agosto de 1978, que as dificuldades do GTDJ/RS eram comuns
aos demais grupos brasileiros.
2 - referEncias
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
BIBLIOGRÃFICAS.
2.1 - Generalidades.
2.1.1 - Definição - Referência bibliográfica iê o conjunto de informações
que permite a identificação de um documento, no todo ou em parte.
2.1.2 - Campo de aplicaçao - Estas normas devem ser aplicadas em todo o tra
cr£
balho que exigir uma referencia.
referência.
2.1.3 - Elementos - A referência bibliográfica êé composta de
senciais e complementares.
elementos es-
2.1.3.1 - Essenciais - São os elementos indispensáveis ã identificação do
documento mencionado em qualquer trabalho, tais como: autor, título, edição, local de publicação, editor, data, numero
número de paginas
páginas ou de volumes.
2.1.3.2 - Complementares - Sao
São os elementos facultativos acrescentados aos
essenciais, tais como: subtítulo, título original, tradutor, ilustrações,
dimensão, série ou coleção.
2.1.4 - Localizaçao.
Localização.
2.1.4.1 - Inteiramente incluídas no texto.
Exemplo:
HELY LOPES MEIRELLES, em sua obra Direito Administrativo brasileiro, 2.ed. rev. ampl., publicada em Sao Paulo pela RT em 1966, página 292,
afirma que "a flexibilidade do serviço autárquico impõe organização
organizaçao afeiço£
da aos seus objetivos, e maleabilidade de seu pessoal para o pleno entendimento dos fins colimados."
2.1.4.2 - Parte no texto, parte em nota.
Exemplo:
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ar:?
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Segundo HELY LOPES MEIRELLES, "a flexibilidade do serviço autárquico impõe
impoe organização
organizaçao afeiçoada aos seus objetivos, e maleabilidade de
sea pessoal para o pleno entendimento dos fins colimados." ^
2.1.4.3 - Em nota de rodapé ou no final do texto.
2.1.4.3.1 - A chamada para a nota de rodapé deve ser feita com algarismos a^
a
rábicos, letras ou outro sinal, elevado, com um espaço e colocado depois do
ponto, na mesma página em que ie citada. A indicação
indicaçao pode ser consecutiva,
por partes ou capítulos. Quando na citação aparece intercalada em uma senten
ça, a indicaçao da referência
referencia deve ser colocada imediatamente depois do nome do autor referido ou do trecho transcrito.
2.1.4.3.2 - A nota de rodapé é separada do texto por um traço contínuo de
2cm a partir da margem esquerda.
Exemplo:
No texto: ...de acordo com BANDEIRA DE MELLO: "Em se tratando de
Município, em primeiro lugar, cumprem ser observados os textos do Estado fe^
derado em que integram, e depois os da União." ^
2.1.4.4 - Em listas bibliográficas - As obras consultadas poderão ser arroladas no fim do trabalho ou de cada capítulo que o compõe.
2.1.4.5 - Encabeçando resumo.
Exemplo:
HEXSEL, Astor Eugênio.
Eugenio. Governo municipal e desenvolvimento indus
trial. Porto Alegre, URGS, 1971. 84p.
Estudo parcial e exploratório das possibilidades reais existen
tes ã disposição do governo municipal para o desenvolvimento industrial.
quisa, por amostragem, realizada em municípios da Grande Porto Alegre e no
interior do Estado. Metodologia. Incentivos fiscais e outros fatores locacionais. Infraestrutura. Motivaçao.
Motivação. Recomendações.
2.1.5 - Fontes para referência bibliográfica - Os elementos para a referência bibliográfica devem ser tirados, sempre que possível, da folha de rosto. Quando se tratar de parte de uma publicação, os elementos serão tirados
do cabeçalho dessa parte, nunca de índices, sumários, legendas, etc.
^ MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro.
ampl. Sao Paulo, RT, 1966. p.292.
MELLO, Oswaldo Aranha Bandeira de.
1978. p.51.
cm
2
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Da licitação.
licitaçao.
2.ed. rev.
São
Sao Paulo, Bushatsky,
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2.1.6 - Apresentação das referências bibliográficas.
2.1.6.1 - Organização - As referências bibliográficas correspondentes
ao
material utilizado pelo autor, quando relacionadas, constituem a bibliogr£
fia consultada. A bibliografia consultada deve aparecer sempre após o texto e antes do índice, se este existir. A organização
organizaçao poderá ser por ordem
alfabética dos autores ou arranjo sistemático de assunto.
2.1.6.1.1 - Ordem alfabética dos autores - EÉ a mais usada em listas biblio
gráficas e trabalhos científicos:
científicos;
a) alfabeta-se palavra por palavra. Quando as palavras sao iguais, ordena-se letra por letra;
b) ordenad.Ts
ordenad.TS as referencias alfabeticamente por autores, numera-se em ordem crescente. A numeração deverá preceder as re
ferências.
Exemplo:
1 - BEVILAQUA,
BEVIIAQUA, Clovis. Direito da Família. Rio de Janeiro, Ed. Rio, 1976.
-69p.
-■â9p.
2 - REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. 8.ed. São Paulo, Saraiva, 1977. 2v.
3 - SERSON, José. Curso de rotinas trabalhistas. 12.ed. atual. São Paulo, LTr, 1978. 452p.
2.1.6.1.2 - Arranjo sistemático de assuntos - As referências bibliográficas
sao ordenadas por número de classificaçao colocado ã esquerda e o número de
ordem ã direita.
Exemplo:
347
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 7.ed. rev. aum.
Sao Paulo, Saraiva, 1970. 5v. em 6.
são
1
347.129
MEIRA, Silvio A. B. Instituições de Direito Romano. 4.ed. rcv. aum. Sao
2
Paulo, Max Limonad, 1962. 2v.
35
CAETANO, Marcelo. Princípios fundamentais do Direito Administrativo. Rio
de Janeiro, Forense, 1977. 583p.
2.1.6.2 - Pontuação.
Pontuaçao.
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^
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I
12
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I
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2.1.6.2.1 - Os vários conjuntos de elementos da referência bibliográfica sáõ
sao
separados entre si por ponto seguido de dois espaços.
Exemplo:
JESUS, Damásio Evangelista de. 0 novo sistema penal. Sio
São Paulo, Saraiva,
1977. 176p.
2.1.6.2.2 - Os elementos das notas tipográficas (local, editor e data) e das
notas bibliográficas (número de páginas ou de volumes e ilustrações) sao se
parados entre si por vírgula.
Exemplo:
BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução áã ciência das finanças. 12.ed. rev.
adaptada. Rio de Janeiro, Forense, 1978. 517p.
2.1.6.3 - Datilografia - 0 nome do autor deverá figurar em primeira margem
e as linhas seguintes em margem pendente, embaixo da quarta letra. Os espaços a serem observados na referência bibliográfica sao:
CRETELLA JÚNIOR, Josê.//Comentário
José.//Comentário ãs leis da desapropriação.//2.ed./
rev.//são Paulo,/Bushatsky,/1976.//627p.
rev.//Sao
2.2 - Elementos essenciais da ref^ência bibliográfica.
2.2.1 - Autor - Pessoa física ou jurídica responsável pela existência da o^
bra. 0 nome do autor ê transcrito tal como figura no trabalho referenciado
(transliterado, quando necessário).
2.2.1.1 - Pessoa física.
2.2.1.1.1 - Um autor - Quando a obra tem um único autor, menciona-se o úlultimo sobrenome do autor, escrito em letras maiúsculas, seguido do(s) pren£
me(s), separado(s) por vírgula.
Exemplos:
MEIRELLES, Hely Lopes.
GOMES, Orlando.
2.2.1.1.2 - Dois autores - Quando a obra tem dois autores, mencionam-se am
bos, na ordem em que aparecem na publicação, ligados por & (sempre o sobre^
sobr£
nome antecedendo o prenome).
Exemplos:
NORONHA, Jardel & MARTINS, Odalea.
GOMES, Orlando & VARELA, Antunes.
aut£
2.2.1.1.3 - Mais de dois autores - "et alii" - Quando há mais de dois auto^
res menciona-se o primeiro, seguido de "et alii".
cm
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Exemplo:
SUSSEKIND, Arnaldo et alii.
Hais de dois autores - Quando hã
há mais de dois autores e,
2.2.1.1.4 - Mais
para
identificação da obra, for necessário a menção de todos, faz-se o registro,
separando-os por ponto e vírgula.
Exemplo:
CHACEL, Julian; SIMONSEN, Mario Henrique; WALD, Amoldo.
2.2.1.1.5 - Compilador - Considera-se como autor o editor intelectual, compilador ou organizador da obra coletiva, acrescentando-se, depois do prenome, a abreviatura pertinente, em letras minúsculas.
Exemplo:
JAMENSON, Samuel Haig, comp.
2.2.1.2 - Pessoa jurídica.
Jurídica.
2.2.1.2.1 - Quando uma entidade coletiva assume responsabilidade integral por .,
um trabalho, é tratada como autor, devendo seu nome ser escrito em letras mci
mai
usculas. Acrescentar o nome do lugar em que se encontra a entidade, quando a
mesma tiver sede em várias jurisdições.
Exemplo:
BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL, Porto Alegre.
2.2.1.2.2 - Quando a entidade coletiva é orgao administrativo de um
país,
estado ou município, seu nome deve ser precedido da unidade geográfica, esc^
escri
ta em letras maiusculas.
Exemplo:
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Administração.
2.2.1.2.3 - Quando a entidade coletiva é órgão subordinado ou divisão adminÊ
admint
trativa de outro orgao e tem uma denominação genérica, tal como: departamento, divisão, diretoria, serviço, setor, seu nome é precedido pelo órgão superior .
Exemplo:
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Procuradoria Geral do Município. Coordenação de Assuntos Jurídicos.
2.2.1.2.4 - Quando a entidade coletiva, embora órgão ou divisão administrati
va de outro órgão, é designada por uma denominação específica que a identifi
que, figura sob seu próprio nome.
Exemplo:
cm
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INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
OBSERVAÇÃO - A fim de evitar a repetição do nome do autor, quando se referencia um capítulo de sua obra, o nome é substituido por um travessão, que
precede o título.
Exemplo:
BARROS JÚNIOR,
JÜNIOR, Carlos S. de. Hierarquia. In:
. Compêndio de Direito Ad
ministrativo.
2.2.2 - Título.
2.2.2.1 - Reproduzido tal como figura na obra ou trabalho referenciado, em
letras minúsculas, grifado. Para os nomes que designam ciências,
segue-se
as instruções do Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
Exemplo:
BATALHA, Wilson de Souza Campos. Tratado de Direito Judiciário do Trabalho.
2.2.2.2 - Quando a referência bibliográfica começa pelo título, a primeira
palavra, inclusive o artigo que a prepede,
precede, se houver, deve ser impressa em
letras maiusculas, exceto no caso de títulos de periódicos ou series.
séries.
Exemplo:
ENCICLOPÉDIA Saraiva de Direito.
2.2.3 - Edição.
2.2.3.1 - Número
Numero da edição, com exceção da primeira, ê indicado após o tít^
lo, com abreviatura ed.
Exemplo:
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 5.ed.
2.2.3.2 - Indicam-se os acréscimos ã edição.
Exemplo:
SUSSEKIND, Arnaldo et alii. Instituições de Direito do Trabalho.
aum. atual.
5.ed.
2.2.A - Notas tipográficas (local, editor, data).
2.2.4
2.2.4.1 - Local de publicação - 0 nome do local (cidade) deve ser
tal como figura na publicação referenciada.
indicado
2.2.4.1.1. - Quando há mais de uma cidade, indica-se a primeira mencionada
na publicação.
2.2.4.1.2 - Sendo impossível determinar o local, indica-se: s.l.
cal) .
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(sem lo-
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1.1.k.l - Editor - 0 nome do editor deve ser transcrito tal como figura na
2.2.4.2
publicação. Os elementos que designam a natureza jurídica ou comercial do
nome devem ser abreviados ou eliminados.
2.2.4.2.1 —- Quando o editor for entidade que possui uma sigla convencional,
esta deve ser adotada.
Exemplo:
SERSON, José. Curso de rotinas trabalhistas. 12.ed. atual. São Paulo,
LTr, 1978.
2.2.4.3 - Data - Indica-se sempre o ano da publicação em algarismos arábicos .
2.2.4.3.1 - Sendo impossível determinar a data, indica-se: s.d. (sem data).
2.2.4.3.2 - Nas referências bibliográficas de periódicos ou publicações se
riadas consideradas no todo, indica-se a data inicial, seguida:
a) de hífen, no caso de periódicos em circulação;
b) de hífen e data do último volume publicado, no caso de periódico extinto.
2.2.4.3.3 - Os meses devem ser abreviados no idioma original da publicaçãa
2.2.4.3.4 - As datas limites de determinado período da publicação ligam-se
por hífen.
Exemplo:
RIO GRANDE DO SUL. Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais. Ementário
de acórdãos: 1971-1973.
2.2.4.3.5 - As datas limites do período a que se refere a publicação ligam
se por barra transversal.
Exemplo:
REVISTA DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURIDICAS,
JURIdICAS, ECONÔMICAS E ADMINISTRATIVAS.
Santa Maria, v.2, n.3, jan./jun. 1977.
2.2.4.4 - Quando o local, o editor e a data não aparecem na publicação, in
dica-se: s.n.t. (sem notas tipográficas).
2.2.5 - Notas bibliográficas (número de páginas ou de volumes).
2.2.5.1 - Numero de paginas ou de volumes - A publicação pode ser apresentada em um só ou em vários volumes físicos.
2.2.5.1.1 - Quando a publicação tem só imi
um volume, indica-se o número de pá
ginas numeradas, seguido da abreviatura p.
Exemplo: 125p.
cm
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por;
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2.2.5.1.2 - Quando a publicação tem mais de um volume, indica-se o número
destes, seguido da abreviatura v.
Exemplo: 5v.
Exemplo;
2.2.5.1.3 - So
SÓ se indicam as páginas
paginas numeradas em algarismos romanos, quan
do o conteúdo for considerado importante. Os algarismos romanos devem ser
escritos em letras minúsculas.
Exemplo: xi+323p.
2.2.5.1.4 - Quando for referenciada parte de publicações avulsas e artigos
de jornais, os números das páginas inicial e final são precedidos da abreviatura p.
Exemplo: p.10-125
p. 10-125
2.2.5.1.5 - Quando forem referenciados artigos de periódicos, os números
das páginas inicial e final sao
são precedidos por dois pontos.
Exemplos:
:10
:2,4,8
:2-4
;2-4
2.2.5.1.6 - Quando se indicam os números das páginas inicial e final da re
ferência bibliográfica, mantém-se completo o número da página inicial, suprindo-se, no da página final, o(s) algarismo (s) não modificado (s).
Exemplos:
p.71-8
p.405-28
p.2808-75
p.76325-8
2.2.5.1.7 - Quando a publicação nao for paginada, indica-se: n.p. (nao paginada) .
OBSERVAÇÃO - Nas referencias bibliográficas de artigos de periódicos, sub£
tituem-se as abreviaturas v. (volume), n. (número ou fasciculo) e p. (página) pelas seguintes indicações:
a) número do volume em destaque (grifo ou itálico);
b) número do fasciculo
fascículo entre parênteses;
c) número da página, precedido por dois pontos.
I
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Exemplo:
CINTRA, Antonio Octavio.
Octãvio. Sistema de planejamento, modernização e comportamento inovador da administração. Revista de Administração Pública, Rio
de Janeiro, l^(4):41-53, out./dez. 1977.
2.3 - Especificação £
2.3e^ ordem dos elementos nas referências bibliográficas de
diversos tipos de documentos.
2.3.1 - Publicações avulsas (livros, folhetos, separatas,
separates, etc.)
das no todo:
considera-
a) autor da publicação (ver 2.2.1);
b) título da publicação (ver 2.2.2);
c) numero
número da edição (ver 2.2.3);
d) local de publicação (ver 2.2.4.1);
e) editor (ver 2.2.4.2);
f) ano de publicação (ver 2.2.4.3);
número de páginas ou de volumes (ver 2.2.5.1).
g) numero
Exemplos:
1. Livros.
BATALHA, Wilson de Souza Campos. Tratado de Direito Judiciário do TrabaIho. são Paulo, LTr, 1977. 928p.
BRASIL. Constituição. Constituição da Republica
República Federativa do Brasil, 1%9.
2.ed. Porto Alegre, Síntese, 1977. 159p.
SUSSEKIND, Arnaldo et alii. Instituições de Direito do Trabalho. 5.ed.
aum. atual. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1971. 2v.
2. Separata de livros.
MONTENEGRO, César.
Cêsar. Procedimentos especiais relativos ao inventário e par
tilha, averbações do Registro Civil, vendas a crédito com reserva de
domínio. São Paulo, Sugestões Literárias, s.d. 47p. Separata de Dicionário de prática processual civil. 6.ed. São Paulo, Sugestões Literárias, 1974. 2v.
3. Separata de periódicos.
periódicos,
MORANDI, Ernani Crusius. 0 planejamento urbanístico face ãa propried^ade
propriedadt: a2 S5
desapropriação. São Leopoldo, Escola de Direito da Universidade do Vale
do Rio dos Sinos, s.d. Separata de Estudos Jurídicos, São Leopoldo, ^
(13):35-81, 1975.
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2.3.2 - Publicações avulsas (livros, folhetos, volumes, capítulos, trechos,
etc.) consideradas em parte:
a) autor da parte referenciada (ver 2.2.1);
b) título
titulo da parte referenciada (ver 2.2.2);
c) In, seguido de dois pontos;
d) autor da publicação (ver observação 2.2.1);
e) titulo
título da publicação no todo, grifado (ver 2.2.2);
f) número da edição (ver 2.2.3);
g) local de publicação (ver 2.2.4.1);
h) editor (ver 2.2.4.2);
i) ano de publicação (ver 2.2.4.3);
j) indicação de volume, tomo, parte, capitulo,
capítulo, páginas inicial
e
final da parte referenciada (ver 2.2.5).
Exemplos:
1. Parte de publicação avulsa, com titulo.
título.
SERSON, José. Rotina de desligamento. In:
. Curso de rotinas trabalhis
tas. 12.ed. atual. Sao
São Paulo, LTr, 1978. Tema 1, p.77-127.
2. Parte de publicação avulsa, sem titulo.
título.
FRANÇA, Rubens Limongi. A lei do divórcio. São Paulo, Saraiva, 1978. p.
119-61.
3. Colaboraçao em obras coletivas.
TESHEINER, José Maria Rosa. ICM, crédito fiscal e cumulatividade.
comulatividade. In:
CONGRESSO NACIONAL DE PROCURADORES DO ESTADO, 4, Guarapari, 1972. Anais . . .
Vitória, Procuradoria Geral do Estado do Espírito
Espirito Santo, 1972. p.l5169.
2.3.3 - Publicações periódicas e seriadas consideradas no todo:
a) titulo
título da publicação e subtítulo, quando necessário (ver 2.2.2);
b) local da publicação (ver 2.2.4.1);
c) editor-autor (entidade responsável, se não consta do título);
titulo);
d) data (ano) do primeiro volume, seguida de hífen para periódico
em circulação e data do último volume publicado, no caso de periódico extinto (ver 2.2.4.3.2).
Exemplos:
REVISTA DE DIREITO ADMINISTRATIVO. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Var gas, 1945-
cm
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BOLETIM INFORMATIVO DO SERFHAU.
ção e Urbanismo, 1970-197A.
1970-1974.
Rio de Janeiro, Serviço Federal de Habita-_
2.3.4 - Publicações periódicas consideradas em parte (fasciculos, suplemen2.3.A
tos, números especiais, etc.):
a) título da publicação, escrito em letras maiusculas;
b) título do fascículo, suplemento ou número especial, se for
o caso;
c) local da publicação (ver 2.2.4.1);
2.2.A.1);
d) indicaçao
indicação de volume, número e data (mês e ano) da publica ção (ver 2.2.5.1);
e) indicação do tipo de fascículo, suplemento ou número espec^
al.
Exemplos:
1. Número determinado, sem titulo independente.
JULGADOS DO TRIBUNAL DE ALÇADA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Porto Alegre, V.7, n.25, mar. 1978.
2. Número especial, sem título independente.
REVISTA DE INFORMAÇÃO LEGISLATIVA. Brasília, v.l3, n.50, abr./jun. 1976.
Número especial.
3. Número determinado, com título independente.
REVISTA DA CONSULTORIA-GERAL 00
DO ESTADO. Constituições do Rio Grande do Sul.
Porto Alegre, v.5, n.ll, 1975.
A. Suplemento.
4.
REVISTA DE INFORMAÇÃO LEGISLATIVA. Trânsito: alterações de sinalização.
Brasília, v.lO, n.38, abr./jun. 1974.
197A. Suplemento.
2.3.5 - Artigos de periódicos:
a) autor do artigo (ver 2.2.1);
b) título do artigo (ver 2.2.2);
c) título do periódico grifado;
d) local de publicação (ver 2.2.A.1);
2.2.4.1);
e) número do volume (ver observação 2.2.5);
f) número do fascículo (ver observação 2.2.5);
g) páginas inicial e final do artigo referenciado (ver 2.2.5.1.5);
h) data do volume ou fascículo (ver 2.2.4.3).
2.2.A.3).
Exemplo:
TÄCITO, Caio. Presença norte-americana no Direito Administrativo brasileiro.
TÃCITO,
Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, (129)
(129):21-33,
:21-33, jul./set.
1977.
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2.3.6 - Artigos de jornais:
a) autor do artigo (ver 2.2.1);
b) título
titulo do artigo (ver 2.2.2);
c) título
titulo do jornal, grifado;
d) local de publicação (ver 2.2.4.1);
e) data (dia, mês, ano);
f) numero ou titulo
título do caderno, seçao,
seção, suplemento, etc;
g) pãgina(s) do artigo referenciado (ver 2.2.5.1);
h) número de ordem da(s) coluna(s).
Exemplos:
PORTO, Sérgio. A proibição do acúmulo de cargos, funções ou empregos e as
fundações. Correio do Povo, Porto Alegre, 21 set. 1978. Noticiário,
p. 23, c.1-3.
BRASIL. Leis, decretos^,
decretos;, etc. Decreto n. 82.619 de 3 de maio de 1978. Diário Oficial /da/ República Federativa do Brasil, 3 de maio 1978. Seção
Seçao
1, pt. 1, p.6151.
p.6151.- Autoriza o Ministro da Fazenda a conceder garantia de
operação
operaçao extra.
RIO GRANDE DO SUL. Leis, decretos, etc. Decreto n. 27.158 de 12 de junho
de 1978. Diário Oficial /do/ Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
12. jun. 1978. p.2, c.l. Concede auxilio.
auxílio.
S/A TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES - SATA. Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 27 de abril de 1977. Diário Oficial
/do/ Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 12 jun. 1978. Indústria
Comércio. p.1-2.
p.I-2.
& Comércio,
2.3.7 - Acórdãos, decisões e sentenças de Cortes ou Tribunais:
a) nome do local (pais,
(país, estado ou cidade sede da Corte e/ou Tribunal);
b) nome da Corte ou Tribunal;
c) ementa do acórdão;
•
d) tipo e número do recurso;
e) partes litigantes, ligadasligadas' pela palavra "versus";
f) nome do relator, precedido da palavra Relator;
g) data do acórdão, sempre que houver;
h) indicação da publicação que divulgou o acórdão, decisão, etc.,
de acordo com 2.3.5 ou,2.3.6.
ou 2.3.6.
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Exemplos:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. 0 Instituto de Resseguros do Brasil i s£
so
ciedade de economia mista que responde perante a Justiça comun, salvo
quando a União intervém no Processo. Interpretação do art. 31, V, letra
a, da Constituição. RE n. 35.029 do Rio Grande do Sul. Instituto de
Resseguros do Brasil versus Prefeitura de Porto Alegre. Relator: Min. L£
iz Galloti. Acórdão de 6 jun. 1957. Revista de Direito Administrativo,
Rio de Janeiro, (51):298-301, jan./mar. 1958.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. 0 Banco do Brasil goza de isenção de impostos estaduais e municipais. RE n. 21.339. Banco do Brasil versus P^
feitura Municipal de Limeira. Relator: Min. Ribeiro da Costa. Acórdão
de 16 de out. 1953. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro,.
Janeiro,
(44):150-6, abr./jun. 1956.
2.3.8 - Teses e dissertações:
a) autor do trabalho (ver 2.2.1);
b) título grifado e subtítulo, quando for muito necessário (ver 2.2.
2);
lugar de publicação (ver 2.2.4.1);
editor (ver 2.2.4.2);
ano de publicação (ver 2.2.4.3);
número de páginas ou de volumes (ver 2.2.5.1);
numero
indicação do tipo de trabalho: Tese ou a abreviatura Diss. (Dissertação);
h) título acadêmico e especialidade, abreviado e entre parênteses;
i) nome da instituição onde foi apresentado o trabalho;
j) local (cidade) onde foi defendido o trabalho;
l) data da defesa;
m) notas, quando muito necessário.
Exemplo:
MEDAÜAR, Odete. Controle administrativo das autarquias. São Paulo, BushaMEDAUAR,
tsky, 1976. 158p. Diss. (Mestr. Dir. Adm.) USP ~- Fac. Direito. São
Paulo, s.d. Título original: Da tutela administrativa.
2.3.9 - Depoimentos pessoais:
a) autor do depoimento (ver 2.2.1);
b) assunto grifado;
c)
d)
e)
f)
g)
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c) local (cidade);
d) entidade (lugar onde foi prestado o depoimento);
e) data (dia, mês, ano);
f) nota: Depoimento pessoal;
Exemplo:
SUSSEKIND, Arnaldo. Anteprojeto da nova CLT. Porto Alegre, Televisão Gua^
ba, 29 abr. 1979. Depoimento pessoal.
2.3.10 - Trabalhos apresentados em congressos, conferências, etc., consideradas em parte:
a) autor
da parte referenciada (ver 2.2.1);
b) título
titulo da t>arte
(jarte referenciada (ver 2.2.2);
In, seguido de dois pontos;
c) In,,seguido
d) titulo da reunião;
e) número da reunião;
f) local da reunião;
g) data (dia, mês, ano);
h) título da publicação;
i) editor;
j) data da publicação (ver 2.2.4.3);
1) número de páginas ou de volumes (ver 2.2.5.1).
Exemplo:
MARINHO, Josaphat. Os partidos políticos e o direito de participação política do cidadão. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRA
SIL, 5, Rio de Janeiro, 11-16 ago. 1974. Anais..., OAB, 1974. p.289309.
2.3.11 - Trabalhos apresentados em congresso, conferências, etc., considerados no todo:
a) autor da publicação (ver 2.2.1);
b) título da publicação (ver 2.2.2);
c) local da publicação (ver 2.2.4.1);
d) editor (considera-se a entidade patrocinadora do Congresso - 4penas a primeira que aparece na publicação);
e) ano (ver 2.2.4.3);
f) número de páginas ou folhas, acrescido da abreviatura mimeogr.
(mimeografado);
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g) nota, entre parênteses: Trabalho apresentado no
h) nome do Congresso, simpósio, etc.;
i) lugar da realização
realizaçao do.evento;
do evento;
j) data de realização (dia, mes, ano).
Exemplo:
AIQUEL, Angelito Asmus. A prescrição das dívidas para com o INPS. Reci fe. Secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura Municipal, 1974.
12p. mimeogr. (Trabalho apresentado no Encontro Nacional de Procuradores Municipais, 1). Recife, 20-27 jan. 1974.
3 - CITAÇÕES BIBLIOGRÃFICAS.
BIBLIOGRÁFICAS.
3.1 - Definição - Citações bibliográficas diretas são transcrições
literais da totalidade ou de parte de um texto utilizado na elaboração
elaboraçao do trabalho. Citações bibliográficas indiretas ou paráfrases são reproduções fiéis das idéias de um autor sem a transcrição literal do texto.
3.2 - Apresentação das citações bibliográficas diretas - Devem vir entre
aspas, respeitando-se a pontuação,
pontuaçao, ortografia e redaçao
redação original. A cada
citação bibliográfica corresponde uma referência
referencia que a localiza. Esta poderá ser em nota de rodapé ou na bibliografia consultada (ver 2.1.4.3.1 e
2.1.4.4).
3.2.1 - Palavra por palavra.
3.2.1.1 - Citações breves - As citações breves (até 4 linhas) deverão vir
inseridas no texto.
Exemplo:
ê, portanto, uma
De acordo com ANA MARIA BRASILEIRO, "o orçamento é,
decisão relevante, senão a mais relevante do governo local, o ponto cen•
II
trai do processo político.
político."
3.2.1.2 - Citações longas - As citações mais longas devem ser feitas, também entre aspas, afastadas da margem, em espaço 1. Quando se estendem por
mais de um parágrafo, as aspas duplas de abrir devem ser colocadas no iniinício de cada parágrafo e as de fechar, somente no fim da citaçao.
® BRASILEIRO, Ana Maria. 0 município como sistema político.
ro, FGV, 1973. p.83.
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Exemplo:
"A ciência atual diverge a respeito de como sucede
o nascimento do direito e do dever, se, ã semelhança das ciências físicas ou naturais, o suporte fático
fãtico êé causa do direito subjetivo ou se, apenas, sua condição.
■ "Para aqueles que entendem que o fato previsto pela norma não
nao êé propriamente causa do efeito jurídico, ou melhor, do que ocorre ou sucede no mundo do Direito..." ^
3.2.1.3 - Citações em citações - Quando a citaçao jã
ji contêm
contém expressões ou
palavras entre aspas, estas são transformadas em aspas simples ('...').
Exemplo:
■' ' ^
"0 confinamento do ambiente devera provocar a reativação das velhas engrenagens para manipulação personalista
dos partidos políticos.
"E assim, 'a lei férrea da oligarquia',
indicàda
indicada
por Robert Michels, diante desse ambiente social que se hav£
ria de restaurar, adverso aos padrões partidários democráticos, encontrará solo fértil a que possa voltar a expandirse." c
3.2.2 - Modificações nas citações.
3.2.2.1 - Omissão de palavras - Os cortes s5
sé se justificam quando não
nao alteram o sentido do texto. Para eliminar ou omitir palavras de uma citaçao,
citação, de
d£
ve-se inserir reticências entre colchetes []• . ."I onde foi feita a omissão.
Exemplo:
"Os deveres secundários comportam tratamento que abranja toda
a
relaçao jurídica Q•Consistem
relação
P'•Consistem em indicações, atos de proteção, como o de
d£
ver de afastar danos, atos de vigilância, da guarda de cooperação e assistência."
3.2.2.2 - Acréscimo de palavras.
3.2.2.2.1 - Quando há necessidade de inserir palavras de explicação ou esclarecimento em meio de uma citação,
citaçao, estas deverão vir entre colchetes.
Exemplo:
SILVA, Clovis V. do Couto e.
shatsky, 1976. p.76.
^ RIBEIRO, Fávila.
p.64.
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A obrigaçao
obrígaçao como processo.
Direito eleitoral.
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Sao Paulo, Bu-
Rio de Janeiro, Forense, 1976.
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Exemplo:
"A desapropriação extensiva [ou por zon^ evita tratamento desigual de proprietários ..."
3.2.2.2.2 - Quando queremos sublinhar ou chamar atenção sobre algum trecho
de uma citação, devemos usar a expressão: (grifo nosso) após a citação. Se
o destaque, porém,
porem, eé do próprio autor citado, registra-se: (grifo do autor).
Exemplos:
"0 desmembramento é a separação de uma ou mais áreas de um imóvel, sem prévio projeto, isto e,
é, de forma que não se caracterize um loteamento, ou melhor, um empreendimento imobiliário" (grifo nosso).
"Em principio,
princípio, consideramos que o elemento tradição é fundamental" (grifo do autor).
3.3 - Apresentação das citações bibliográficas indiretas.
As paráfrases ou citações bibliográficas indiretas deverão trazer, apõs o nome do autor, o número ou letra correspondente ã referência biblio pÓs
gráfica da obra da qual foi retirada a idéia.
Exev?lo:
Exevrlo:
Para o cálculo do auxílio-doença do empregado doméstico, FLORICENO
PAIXÃO elaborou um exemplo prático...
4 - EXPRESSÕES LATINAS.
4.1 - Definição - Em Documentação, certas expressões latinas são utilizadas
com a finalidade de ressaltar algumas passagens no texto ou orientar o leitor quanto ãs informações já referidas. ÊE indispensável o conhecimento exato do sentido em que são e podem ser empregadas, não só para serem aplica das adequadamente, como também quando citadas ou mencionadas em trabalhos.
4.2 - Localização - As expressões latinas podem ser usadas no texto de
trabalho ou em notas de rodapé (ver 1.4.3.2).
um
4.3 - Expressões latinas usadas no texto.
4.3.1 - e.g. - exempli gratia (por exemplo) - Emprega-se para dar exemplo.
PAIXÃO, Floriceno & PRUX, Sandra. 0 empregado doméstico em perguntas
respostas. Porto Alegre, Síntese, 1974. p.35-6.
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Sc a n
stem
st
em
"T"
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e
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Exemplo:
"0 bem ée singular por diferentes modos. Ou é singular porque é
unico, dele nao existe senão um exemplar, e.g., um selo, do qual se emitiu
um único exemplar..."
4.3.2 - i.e. - id est (isto é) - Emprega-se em nota explicativa.
Exemplo:
"Emprazar, i.e., dar em prazo."
4.3.3 - Inf. - infra (abaixo) - Emprega-se quando se deseja indicar uma obra referenciada em nota de rodapé.
Exemplo:
"...ROSAH RUSSOMANO em sua obra infra citada, refere-se..."
Em nota de rodapé encontramos:
RUSSOMANO, Rosah. Curso de Direito Constitucional.
Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1978. p.l78.
3.ed. rev. ampl.
4.3.4 - Supra (acima) - Emprega-se quando se deseja fazer referencia ã obra anteriormente mencionada.
Exemplo:
"...ARNOLDO WALD, em sua obra Direito das Sucessões, afirma que...
que..."
Mais adiante, houve necessidade de citar a mesma obra:
"... WALD, em sua obra supra citada..."
4.3.5 - Sic
Sie (assim) - Emprega-se quando se faz citação de palavras ou expr^
soes que nos pareçam errôneas ou singulares.
soes.que
Exemplo:
"Nadava em leis e decretos" (sie).
(sic).
4.4 - Expressões latinas usadas em notas de rodapé.
4.4.1 - Apud (citado por) - Emprega-se para citação de citação, i.e., cit£
çao extraida da obra de um terceiro autor. Referencia-se a obra do autor c:^
tado indiretamente, seguido da expressão "apud" e da referência
referencia bibliográfica da obra que o citou.
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Exemplos:
^ MORAES FILHO, Evaristo de. Introdução ao Direito do Trabalho. Rio de •' ■.
Janeiro, Forense, 1956. v.2, p.l94 apud HERKENHOFF, João Baptista.
Baptists.
Os direitos humanos e a paz. Revista de informação
Informação Legislativa, Brasília, 15(60):97,,
15(60) :97,, out./dez.
oi£./dez. 1978.
4.4.2 - Ibid. - ibidem (no mesmo lugar) - Emprega-se quando for necessário
citar a mesma obra referenciada imediatamente antes. Havendo mudança de pá
gina, acrescenta-se a indicação da TCSma.
mesma.
Exemplo:
c CUPIS, Adriano
♦
• •
•
de.. Os direitos
da personalidade.
p.l5.
Lisboa, Morais, 1961.
^ Ibid, p.21.
4.4.3 - Id. - idem (do mesmo autor) - Emprega-se quando o autor da citação
anterior á o mesmo da obra da qual extraímos a citação feita no momento.
Exemplo:
® MEIRELLES, Hely Ix>pes.
Lopes.
Licitação e contrato administrativo.
ampl. são Faulo,
Paulo, RT, 1975.
^ Id.
Direito de construir.
261-3.
2.ed. rev.
p.77-8.
2.ed. atual. ampl.
São Faulo, RT, 1965.
p.
4.4.4 - Loc.
Ix>c. cit. - loco citato (no lugar citado) - Emprega-se para mencio
menci£
nar a mesma página de uma obra já citada, havendo intercalação de outras re
ferências bibliográficas.
Exemplo:
^ TOURINHO, Arx. 0 princípio
principio da anualidade dos tributos e a flexibilidade
cotiátitucional. Revista de Informação Legislativa.
con^itucional.
Legislativa, Brasilia, 15(58):
15(58);
12(i abr./jun. 1978.
12Q
** BOTALLCVEduardo.
BOTALLCV Eduardo. Procedimento administrativo tributário.
1977. p.58.
^ TOURINHO, loc. cit.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
São Paulcv
Faulc^ RT,
12
13
14
�653
4.4.5 - Op. cit - opus citatum (na obra citada) - Emprega-se para mencionar
outra pagina de uma obra anteriormente citada, havendo intercalação de dif^
dife
rentes referências bibliográficas.
Exemplo:
^ CENEVIVA, Walter. Responsabilidade civil do oficial de imóveis e o estado. Revista de Direito Imobiliário, são Paulo, (1):17, jan./jun.
jan./jun, 1978.
1^ MONTEIRO,
'
.
~
~ Paulo, SaWashington
de Barros. ’ Direito das 'Obrigações.
São
Sao
raiva, 1969.
p.261-2.
® CENEVIVA, op. cit., p.l8.
4.4.6 - Passim (aqui e ali) - Emprega-se quando se torna impossível mencionar todas
Codas as páginas de-onde
de onde foram retiradas as idéias do autor. Indicam-se
as páginas inicial e final que contêm
contém as opinioes e os conceitos utilizados.
Exemplo:
José de Souza. Medidas cautelares e ações
açoes especiais.
LEVENHAGEN, Antonio Josê
Sao Paulo, Atlas, 1978. p.242-406 passim.
4.4.7 - Seq. - sequencia
sequentia (seguinte ou que se segue) - Emprega-se quando nao
se deseja mencionar codas
todas as páginas da obra referenciada. Indica-se a primeira, seguida da expressão "et seq".
Exemplo:
° VILLAR, Willard de Castro.
p.117 et seq.
Processo de execução,
execução.
são
Sao Paulo, RT, 1975.
5 - recomendações.
RECOMENDAÇÕES.
à ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS:
A
Considerando-se a diversificação dos tipos de suportes físicos da
informação, recomendamos que sejam revisadas as normas existentes e outras
sejam criadas para descrição dos diversos materiais que servem de fonte p£
ra pesquisa.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
ar:?
11
12
13
14
�654
Considerando que não foram reeditadas normas para citações biblio(Considerando
gráficas e expressões latinas, recomendamos que sejam revistas as publicadas
em 1964.
1
ABSTRACT
Basic rules for the orientation to the professionals of juridical
area in the use of Latin expressions, citation and bibliographical reference.
The NB-66 of the ABNT was the basic document in the elaboration of
the bibliographical reference.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFU CONSULTADA
1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização da Documentação
no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Bibliogr£
Bibliogra
fia e Documentação, 1964. 127p.
2 -
.
Numeração progressiva das seções de um documento; NB-69/78.
de Janeiro, 1978. 4p. mimeogr.
3 -
.
Referências bibliográficas; NB-66/78.
mimeogr.
4 - CAMARGO, Heraclides Batalha de, comp.
são Paulo, Hemeron, 1975. 62p.
Rio
Rio de Janeiro, 1978.
35p.
Expressões latinas no Forum.
5 - CASTRO, Cláudio
Claudio de Moura. Estrutura e apresentação de publicações cien
cíen
tificas. são Paulo, Mc Graw-Hill do Brasil, 1976. 70p.
6 -
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1975. p.vii-xiii.
cient^
7 - GUIA para apresentação de referências bibliográficas e trabalhos cient£
ficos. Porto Alegre, UFRGS-FCE, 1978. 39p.
8 - MANUAL de elaboração de referências bibliográficas. Porco
Porto Alegre, Ass£
ciação Riograndense de Bibliotecários, Grupo de Trabalho em Ciências
Agrícolas, 1976. 32p.
9 -■
- MASSA DE GIL, Beatriz et alii. Diccionario técnico de Biblioteconomia.
México, Trillos, 1973. 386p.
Angelo Domingues. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfi
10 - SALVADOR, Ângelo
ca. 5.ed. rev. aum. Porto Alegre, Sulina, 1976. 254p.
cm
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gentilmente por:
11
12
13
14
�655,
655
11 - SARAIVA, Heloísa Mucillo & STUMPF, Ida Regina.
Regina, Guia de orientação bibliográfica para a biblioteca da Escola de Geologia e Centro de Indo Condwaoa.
Ckmdwaoa. Porto Alegre, EMMA, 1970. 62p.
12 - SILVA, Rebeca Peixoto da.
Formação, 1975. 189p.
Redação
Redaçao técnica.
2.ed.
Porto Alegre, Ed.
13 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca Central. Manual
para preenchimento da folha do projeto CALCO-Catalogação. Porto Alegre., 1975. p.19-20. mimeogr.
>!
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�656
6S6
CDD 026.67
CDU:
CDU; 027.6: 67/68 (813.31)
IBHUdSTRIAS.
ISHIISdSTRIAS.
L I T R
ft O S
E
BIffiLlOTECAS:
ffillBLlOTECAS:
A UTILIZAÇÃO DE MATERIAL
BIBLIOGRÁFICO E CORTATOS
COSTATOS COM
BIBLIOTECAS DAS MAIORES
EMPRESAS INDUSTRIAIS DE
JOÃO PESSOA £ MUNICÍPIOS
VIZINHOS.
Professor CAVAN MICHAEL McCARTHY
MCCARTHY
Curso de Biblioteconomia/DAC/CCSA
Universidade Federal da Paraíba
Iftiiversidade
Cidade Ihiversitãria
58.000 - João Pessoa - PB
ft E S U M O
RESUMO
Visitamos as maiores indústrias de João Pessoa-PB, e municípios
vizinhos, para dimensionar acervos de material bibliográfico e verificar co^
vizinhos^
ao^
tatos com bibliotecas. De 56
S6 empresas, 82% responderam possuir livros sobre
assuntos científicos, técnicos e comerciais, com uma média de 66
volumes
cada uma; 89% receberam revistas nestas áreas; a média recebida era de 6,14,
S3 14% das empresas tinham contactos com cen_
dos quais 4,34 eram compradas. SS
cen
tros de documentação; nenhuma possui seu próprio centro de documentação; mas
4 aproveitavam um centro na matriz da empresa. Houve indicações de que as em
presas menores, porém, mais modernas, utilizavam literatura mais frequentemente. A pesquisa mostrou o início da utilização de literatura
científica
tecnológica, propiciando uma oportunidade ampla para um serviço de informação dirigido ás
as empresas industriais.
cm
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11
12
12
13
13
14
14
�657
1 .
INTRODUÇÃO
João Pessoa ée uma capital que se desenvoj_
desenvoJ_
ve continuamente, e onde o visitante que chega do sul
por rodovia passa por um moderno Distrito Industrial
antes de chegar na cidade. No coração do Nordestecon^
Nordestecon£
troem-se fãbricas
fábricas de diversos ramos, tradicionais emo
dernas. E verdade que ati
até agora a industrialização qa
ParaTba sõ alcançou um grau "incipiente",^^^
"incipi ente",^^^ mas
os
paraibanos podem esperar um aumento cada vez maior no
nTvel de industrialização do Estado. 0 "Plano de Ação"
do Governo atual prevê
previ como linha estratégica de ação
0 "aumento da produtividade do setor industrial com a
dinamização da formação e treinamento de mão-de-obra,
assistência técnica e aperfeiçoamento gerencial, com
vistas ao crescimento do produto industrial do
Esta
do".(2)
Dentro desta área
area cabe a ajuda dada a cada
empresa por livros, revistas e informação técnica p£
pu
blicada, matéria-prima do Centro de Documentação.
A
industrialização moderna não êé uma manifestação isol^
mun
da, um crescimento individual. As indústrias do muji
do estão todas interligadas, através do estoque mund_i_
mundi_
al de informação tecnológica; o êxito delas na prod£
prod^
ção relaciona-se estritamente com a capacidade de ut_i_
utj_
lizar esta informação. 0 documental
documenta 1ista
ista se dedica ã
melhoria do entrosamento entre cada empresa e inform^
ção técnica em forma escrita.
E óbvio que não vamos encontrar Centros de
Documentação grandes, modelares, e bem equipados
em
João Pessoa. 0 Reino Unido, altamente industrializa
do, possui um Centro de Documentação Industrial para
{3)
(3)
aproximadamente cada 100.000 habitantes.' ' Na verda
verd^
de, como se pode esperar, não existem Centros de Doc^
Doc£
mentação nas indústrias em João Pessoa. Mesmo assim,
cm
2
3
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4 gentilmente por;
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
13
14
�658
ainda'hã
ainda
hã base para uma pesquisa de valor, apoiando-se
na utilização de livros e periódicos técnicos e cien^
cieji
tTficos pelas empresas de João Pessoa. 0 objetivodes_
tificos
bi_
te estudo era dimensionar a utilização de material bi^
p£
bliogrãfico e serviços de Centro de Documentação
Ias empresas industriais da região de João Pessoa. 0
estudo também pretendia formar uma base para futuros
estudos mais profundos, por exemplo: atitudes dos té£
nicos para a literatura de suas áreas.Correlatamente,
areas.Correlatamente,
daria aos estudantes de Biblioteconomia que se encar
enca£
regavam de levar os questionários ãs indústrias, a £
o
pesso
portunidade de ver de perto o comportamento do pess£
al das empresas em relação ao material bibliográfico.
Existe uma pesquisa anterior feita no Br£
sil que tem grande relevância para este tema. Em 1971
a biblioteca da Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo mandou pesquisadores para todas as maiores
empresas situadas na capital daquele Estado, ou seja,
a maioria das grandes indústrias do paTs.
pais.^^^Concluiu^^^Concluiuse que "das 522 indústrias visitadas, selecionadas eji
e£
tre as que mais faturam, 492 indústrias não
possuem
bibliotecas, destas, 342 não possuem livros técnicos
usam outras bibi
bibliotecas.
e apenas 16 usair
iotecas.
Das 522 citadas, apenas 131 possuem
col£
cole
ções de livros e revistas, sem organização nenhuma, e
2 usam coleções de propriedade dos técnicos, sendo que
apenas 3 declararam pretender organizar uma bibliote
bibliot£
ca".
No mesmo ano, o Centro de Informação Tecn£
Tecno
lógica do Instituto Nacional de Tecnologia distribuiu
pelo correio um questionário sobre informação
indu£
trial para todas as maiores empresas industriais
do
paTs.^^^ Esta pesquisa tem menos relevância porque se
concentrava na necessidade de um serviço de resumos,
enquanto a pesquisa em João Pessoa visa o levantame£
levantameri
to da situação atual.
cm
Mesmo assim, a pesquisa do Ce£
Ceji
Digitalizado
gentilmente por:
�659
tro de Informação Tecnológica traz um dado interessaji
interessa^
te:. das empresas que responderam, 82% assinavam revi£
tas.
Formulou-se a hipótese de que, na sua maio
ria, as indústrias de grande porte da região de João
Pessoa não possuem Centros de Documentação, tim ace^
ace£
so a um acervo reduzido de material bibliográfico
e
pouco contacto com Centros de Documentação ou biblio
bibli£
tecas fora das suas empresas.
cm
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Sc a n
stem
C.ereaclancnt»
�660
2.
METODOLOGIA
A pesquisafoi
pesquisa foi limitada às indústrias
no
sentido verdadeiro da palavra, ou seja, as atividades
compreendidas no "Censo Industrial" do IBGE, com a adi^
adj^
ção da indústria da pesca organizada e da construção
civil, ambas importantes no quadro local.
tocai.
Excluem-se
os serviços de supcrte ãà indústria, por exemplo: ene£
ener
gia elétrica, remoção de lixo, comunicações e hotéis.
Sabemos que existem coleções bibliográficas, ãs vezes
bastante organizadas, nestas empresas, mas tomando em
vista a natureza especializada das atividades delas,
considerou-se melhor deixar um estudo detalhado para
uma fase distinta e posterior.
E óbvio
não
obvio que uma amostragem aleatória
aleatõria
seria indicada para este estudo; padarias, por
exem
pio, são consideradas indústrias de produtos aliment£
aliment^
res pelo IBGE mas não podemos encontrar muitos livros
em padarias. Decidiu-se pesquisar sõ as maiores
iji
dústrias, e por isso preparou-se uma lista das indÚ£
indú^
trias com 50 empregados ou mais, e/ou com um capital
de Cr$ 1.000.000,00 ou mais. Esta lista foi examin^
da e verificada pelo pessoal da Federação das
Indú^
IndÚ£
trias do Estado da ParaTba
Paraíba e do Centro das Indústrias
do Estado da Paraíba.
ParaTba. Produziu-se assim um universo
de 68 empresas a serem pesquisadas.
eri
Elaborou-se um questionário, buscando
eji
contrar um formato mais simples ao qual um dirigente
atarefado ou técnico industrial pudesse responder em
dois minutos. Por este motivo sõ
sÕ se solicitavam
as
informações mais elementares acerca da presença de li^
vros e periódicos sobre assuntos técnicos e comerciais,
a compra deste material, e contatos com centros de d£
cumentação. 0 questionário foi esboçado para ser l£
lj_
do ao entrevistado pelo pesquisador. Iniciava-se com
uma descrição breve da empresa; pediu-se ao dirigente
cm
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I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
13
14
�661
ou técnico
OU
ticnico entrevistado para verificar estes
dados.
Estudantes de Biblioteconomia, da disciplina Documeji
tação I, receberam orientação, levaram os questionãri_
questionãri^
os ãs empresas e fizeram as perguntas diretamente.
ta fase ocupou o mês de novembro de 1977. Convêm lem
brar, que esta metodologia iê bastante semelhanteãutj_
semelhanteãutj^
lizada na pesquisa feita em São Paulo, mencionada
mensionada aci_
acj_
ma.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�662
3.
RESULTADOS
Descobriu-se durante a aplicação do quests
questj^
onãrio que duas empresas eram, na
na. real
realidade,
idade, pequenas
demais para serem incluídas, e outras cinco nunca ti_
tj_
nham saído
saTdo da fase de projeto, jã estavam extintas ou
tinham mudado para outra cidade. Desta forma, cheg£
chega
mos a uma amostra final de 61 empresas, das quais sõ
cinco recusaram cooperar. A taxa de resposta foi, a£
a^
sim, de 91,8%, uma taxa alta que sõ
sÕ podia ser alcança
da pelo método de visita individual, e que reflete os
grandes esforços dos estudantes que se
encarregaram
dos questionários.
Das 56 grandes indústrias da região de J£
ão Pessoa que responderam as nossas perguntas, 46, ou
82,14% disseram ter livros sobre assuntos técnicos ou
comerciais. 0 acervo total era de 3.670 livros,ou uma
média geral de 66 livros em cada uma das 56 indústrias.
0 maior acervo citado se situava, segundo a descrição
vo
da indústria possuidora, na faixa de 500 para 1000 v£
lumes, a moda (valor que se repete com mais frequinc£
a) foi de 50, citada oito vezes. Por faixa, os resu^
tados foram:
VOLUMES
EMPRESAS
1-25
26-50
51-100
101-200
201 ou mais
1166
16
6
1)4
1*4
Ou seja, 32 coleções ou 69,6% das coleções
eram de 50 volumes ou menos, quantidade de livros que
cabe em cerca de duas estantes.
tE interessante ver que, comparando as re£
postas acima com os resultados da pesquisa feita
em
Digitalizado
gentilmente por:
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gereaclanmta
Oereaclancnt»
�663
São Paulo em 1971,^^^ existe uma maior probabilidade
de uma empresa em João Pessoa ter livros que uma empr£
empre
sa em São Paulo: 82,14% contra 65,51%. Tal resultado
ié difícil de explicar; talvez isso seja explicado p£
la diferença de seis anos entre as pesquisas.
A maioria das indústrias (30 ou 53,6%),di£
53,6%),di^
s-'teram que compram livros regularmente. Cinquenta em
s-^teranr
presas,.ou 89,3%, receberam periódicos sobre assuntos
técnicos QLÍk
Qjt comerei ai
ais.
s . 0 total recebido foi de 307
títulos, ou 6,1.4
6, ^A títulos por cada uma das 50 empresas.
0 maior acer\ro
acervo enc&ntrado foi de 20 títulos; a
moda
cinco. A distribuição por faixa de resposta foi:
TÍTULOS
1-3
4-6
. A-6
7 12
13 0
O.: ma i s
EMPRESAS
16
16
15
3
Quarenta e cinco presas,
gpresas, ou 80,4% do t£
tal, informaram que compram regularmente
r^gylarmente ou assinam uma
ou mais revistas especializadas em assuntos técnicos
ou comerciais. Estas compras totalizavam 217 títulos,
ou seja, 70,7% dos periódicos são comprados. Em média
as 50 empresas compravam 4,34 títulos cada uma, a m£
da era de trés
três títulos e o número mais alto de vinte.
A distribuição neste caso foi:
TÍTULOS
1 -3
4-6
7-12
13 ou ma
mais
1s
EMPRESAS
24
12
6
3
Convém salientar que poucas revistas
gra
gr£
tuitas são recebidas, num total de 90 para 56empresas.
cm
2
3
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st
em
Gervulaoinitv
Gereflclancnto
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12
13
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�664
Na Europa e nos Estados Unidos, as empresas sofrem de
uma verdadeira enchente de revistas especializadas de
distribuição gratuida. Em João Pessoa, ou tais revi£
tas não são recebidas, ou causam tão pouca impressão,
que os entrevistados se esqueceram delas na hora
de
responder ao questionãrio.
E interessante notar que as 56 empresas dão
emprego a um total de 11.724 pessoas, ou seja,
elas
têm um livro por cada 3,2 empregados, um tTtulo de pe
p£
riÕdico para cada 38,2 empregados e compram um peri5
riõdico
periõ
dico para cada 54 empregados.
As empresas industriais tem duas fontes e£
e^<
ternas para material bi1iogrãfico; as coleções pesso£
pessoa^
is des dirigentes e técnicos e as coleções de outras
bibliotecas ou centros de documentação.
documentação, Mas, segundo
esta pesquisa, sõ uma quantidade muito limitada de m^
terial chega as empresas por estes canais. Em 45 em
ém
presas ou 80,4% do total, fomos informados que os di_
auto
rigentes ou técnicos raramente ou nunca costumam aut£
financiar a compra de livros e periódicos sobre assuji
tos técnicos e comerciais.
Cito companhias ou 14,3% do total, revel£
revel^
ram ligações com-um
com um centro de documentação, bilioteca ou serviço similar fora das instalações em João Pe£
soa. Duas afirmaram trés
três contatos, as outras de
um
contato cada. Quatro empresas gozavam dos benefícios
benefTcios
de um centro de documentação montado na matriz da em
três destas filiais,
presa; é interessante notar que trés
fazem parte de empresas com nomes que seriam imediat^
imediat£
mente reconhecidos pela maioria dos consumidores br£
br^
sileiros.
si
1 eiros .
Das bibliotecas que não fa'zem parte de uma
ve
empresa particular, a única a ser meneionada duas \ie
zes, foi a do Núcleo de Assistência a Indústria.
As
outras bibliotecas citadas eram as da SUDENE, Centro
Nacional das Indústrias (Rio de Janeiro), Centro Indus
cm
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�665
trial do Estado da Paraíba, Sindicato Nacional da
Iri
Iji
dõstria da Construção de Pontes, Portos, Aeroportos,Ba_r
diistria
Aeroportos,Ba£
ragens e Pavimentação, a Biblioteca do Estado
(João
Pessoa) e a coleção pessoal de um advogado.
Visto que as 56 empresas estão distribuídas
dentro de 23 categorias, segundo a classificação
do
IBGE, 0 Tiúmero
número de empresas em cada categoria ie tão re
r£
duzido que não permite a formação de conclusões sobre
a utilização de literatura segundo o ramo de
ativid£
ativid^
des. De outro lado, 1e possível fazer un cruzamento si£
nificativo entre as indústrias do Distrito Industrial
e fera deste Distrito. Os resultados deste es,tão
estão apr£
apre
sentados a seguir.
EMPRESAS
l_S
DO
D 1^
TRITO l£
DUSTRI AL
OUTRAS
EMPRESAS
30
26
TOTAL DE EMPREGADOS
5.119
6.605
TOTAL DE LIVROS
1 .668
2.002
.169
169
1 38
TOTAL DE PERIODICOS
PERIÍDICOS COMPRADOS
116
1 16
101
EMPREGADOS POR EMPRESA
1 70
25‘i
251*
55,6
77
TOTAL DE EMPRESAS
PERICDICOS
TOTAL DE PERIODICOS
LIVROS POR EMPRESA
PERIÖDIC0S POR EMPRESAS
PERIODICOS
5,63
5,31
PERIÖDICOS COMPRADOS POR EMPRE
PERIODICOS
SÄ
SÃ
3,86
3,88
EMPREGADOS FOR LIVRO
3,07
3,29
30,29
A7,86
AA, 13
65,AO
65,A3
EMPREGADOS POR PERIÖDIC0
PERIODICO
EMPREGADOS POR PERIÖDIC0
PERIODICO
COM
PRADO
As diferenças acusadas podem ser explicadas
da seguinte maneira:
maneira; 0 Distrito Industrial iI de impla£
implaji
cm
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Sc a n
stem
Ciereaclancnt»
11
12
13
14
�666
tação reiativamente
relativamente recente, e as empresas ainda
não
formaram acervos de livros quantitativamente iguais aos
das empresas mais antigas fora do Distrito Industrial.
Por outro lado, elas têm
tim os mesmos números de periõdj_
COS porque o problema de acumular não entra neste
nestedadc.
dado.
especialj_
A mão-de-obra do Distrito Iê mais especiali_
zada do que a de fora, as indústrias do Distrito
são
mais modernas, enquanto vãrias
varias das maiores indústrias
fora
fera do Distrito, nos ramos de sisal, açúcar e constrjj
constr^
ção, utilizam grandes contingentes de trabal
trabalhadores
hadores br£
çais. Por este motivo a proporção de livros e periõdj_
peri5dj_
cos por empregado Íe mais alta no Distrito Industrial,
COS
Um cálculo estatístico
estatTstico foi feito com
base
nos dados para ver se existia uma correlação entre o nú
mero de empregados e o número de livros nas empresas.A
corr-elação foi positiva, mas baixa, 0,53 segundo aa-fÕ£
fõr;
mula de Pearson. A correlação entre empregados e perj^
perj_
õdicos
Õdicos foi também positiva, mas ainda mais baixa,0,36.
Este resultado aponta com mais clareza ainda, as dif£
dif^
renças entre os vários tipos de empresa em João Pessoa ;
existem algumas relativamente pequenas que utilizam ba£
tante material bibliogrãfico;
bibliográfico; as maiores, em termo de
empregados, empregam grandes números de trabalhadores
braçais e utilizam pouco material bibliográfico em re
lação ao número de empregados. Por estes motivos a co£
coj^
relação i baixa.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
st em
Gervulaoinitv
11
12
13
14
�667
4.
CONCLUSÕES
CONCLUSDES
E difTcil saber se nos deveriamos ser
otj_
mistas ou pessimistas quando consideramos estes resul
tados. De um lado, 5e positiva a presença de algum ma
m^
terial bibliográfico nas empresas; por outro lado,
5e
pouquTssima a quantidade deste material.
De toda maneira, constata-se que as empresas
jã se enconbam no caminho da utilização da informação
cintTf i ca-tecnolõgica, sem esquecer que elas ainda tlm
cintTfica-tecnolõgica,
têm
muito para fazer. 0 objetivo delas, deveria ser de al
cançar um entrosamento completo com as fontes de infor
info]^
mação nas suas ãreas
áreas e desfrutar o máximo
mãximo de experien
experiêji
cias publicadas. Tal entrosamento não pode existir nos
nTveis de acesso a livros, revistas e centros de docu
mentação encontrados nesta pesquisa. Uma situação em
que a empresa média
media tem 66 livros e recebe 5,5 periÕdi
COS, dos quais 3,8 são adquiridos por compra, 1e um co
C£
meço, porém mais nada.
0 acesso ãs outras coleções 1é também limit^
limit£
do; os dirigentes e técnicos não compram os seus
prõ
prios livros; as empresas não tém
têm centros de document^
document£
ção em João Pessoa e sÕ em casos rarTssimos tém
têm estes
serviços na sua sede. As bibliotecas de João Pessoa são
pouco utilizadas pelas empresas. Temos que concluir que
as nossas hipóteses foram tristemente confirmadas.
Mas, do lado positivo, conseguimos isolar uma
área dentro da qual os documentalistas e bibliotecários
ãrea
bibliotecãrios
podem atuar;
atuar: é Óbvio que existe lugar para mais serviços
do documentação. Um serviço centralizado, dinâmico, que
procure ajudar a empresa diretamente, oferecendo serv_i_
servi
ços de apoio e assessoria até que elas possam estabele
estabel£
cer seus próprios centros de documentação, poderia eji
eni
contrar um campo muito promissor.
obstaculos
sérios,,
Teria também de enfrentar obstãcu1
os sérios
notavelmente para conseguir financiamento e para ganhar
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Scan
st em
I GnruUninit»
11
12
13
14
�668
a confiança das empresas, sempre receiosas de uma qu£
que
bra de sigilo comercial, mas os primios
prêmios estão a espera.
Desta forma a classe dos documentalistas
documenta 1istas e dos biblio
tecãrios poderia participar ativamente da industrial^
industrialj_
zação do Estado da Paraíba,
ParaTba, utilizando os seus conheci_
mentos profissionais em prol do desenvolvimento estadu^
al .
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�669
referencias bibliográficas
5.
1
2
3
4
5
cm
2
3
PARAÍBA. Governo do Estado. Secretaria
PARATBA.
do Planejamento e Coordenação Geral.
Diagnóstico e diretrizes. João , Pe^
Diagnõstico
Pe£
soa, 1975. V.2 p.II-1.
Plano de Ação do Governo- PLANAG
1976-79. João Pessoa,
Pessoa,.AA União,1975.
p.64.
p.
64.
SLATER, Margaret & FISHER, Pamela. Use
made of techinical 1ibraries. London,
As 11ib
ib , 1 969. p.3.
(Aslib Occasional Publications
Publications,, 2).
FEDERAÇAO das
DAS INDOSTRIAS DO
do ESTADO
estado , DE
SAO PAULO. Biblioteca Roberto Simoji
sen. -Levantamento
Levantamento de bibliotecas
bi bliotecas em
indústrias na capital do estado
de
São Paulo - Junho-1971. 23p.
POMPEU, Angela. Levantamento das nece^
sidades de informação da indüstria:um
indústria:um
caso particular no Brasil. In.: ANAIS .
DO 39 CONGRESSO REGIONAL SOBRE DOCU- ..
MENTAÇAO e lla REUNIAO
REUNlAO DA FID/CLA, Li_
Lj_
ma, 20/24 setembro, 1971. Rio de JaJa-,
neiro, Instituto Brasileiro de Biblio
neiro.
Bibli£
grafia e Documentação,J972,
Documentação, 1972, p.192-215.
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Scan
Sea n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
13
14
�670
6.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
ANEXO:
ANEXO; ROTEIRO M
DA ENTREVISTA
Suas instalações na região de João Pessoa possuem
livros sobre assuntos técnicos e comerciais?
Não {( ) (Vai direto a n9 4)
Sim {( ) (Completa perguntas 2 & 3 antes de cont^
contJ_
nuar)
Quantos livros tem? Dar a estimativa, se fôr nece^
sãri0.
volumes.
Compra livros regularmente? Não {( ) Sim ( )
Suas instalações na região de João Pessoa recebem
periódicos ou revistas especializadas em assuntos
técnicos ou comerciais?
Não {( ) (Vai direto a n9 7)
Sim ({ ) (Completa perguntas 5 & 6 antes de contj_
conH
nuar)
Quantos recebe? Dar uma estimativa, se fôr neces^
nece£
sãri0.
tT tulos.
títulos.
Deste total, quantos são comprados ou recebidos por
assinatura? Dar uma estimativa se fôr necessário,
necessário.
tT tul os .
títulos.
Seus dirigentes e técnicos na região de João Pe£
Pe^
soa costumam autofinanciar a compra de seus livros
ç periódicos sobre assuntos técnicos e comerciais?
Nunca ( )
Raramente (
)
Com frequência ( ) Sempre ( )
Suas instalações na região de João Pessoa tem coji
tatos com Centros de Documentação,Bibliotecas ou
serviços semelhantes?
Não ( ) (Fim da entrevista)
Sim ( ) (Completa pergunta nÇ
n9 9 antes de terminar)
Favor indicar estas fontes.
Digitalizado
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I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
13
14
�671
mccmmiDfficnNHffiwirGDS
ACGIRAUDffiCCnNMffimirGDaB
ol si
podería ter sido elab
Este trabalho não poãeria
elabo_
rado sem a ajuda dos estudantes da disciplina Dooume
Doaume-^
tação I do segundo semestre de 1977, que levaram
os
questionários ãs
as indústrias, e de Maria Luiza Marques
Evangelista, que calculou as correlações; também agra_
agra^
deço, ao pessoal da CINEP e da FIEP, que ajudou
na
preparação da relação das empresas.
MffisiriRACcir
João Pessoa, the capital of Paraíba
Paravba state,
State,
northeastern Brazil, is beginning to industrialize.
The largest industries in and aroud the city were visited to determine size of collections of bibliographic materiais
materials and extent of tibrary contacts.
contacts, Of 66
56
companies, S2% claimed to have books on scientific,
technical and commercial subjects, with an average of
66 volumes each; 89% received periodicals in that
area; the average was 6.14 titles each, of which 4.34
4.54
were purchased. Only 147o
14%> of the companies were in
contact with libraries; none had its own library while
four could use a library in company headquarters.
Smaller, more modern com.panies
companies appeared to be heavier
literature users. The survey revealed the beginnings
of literature use, but there is ample scope for the
establishment of an industrial library service.
Service.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
riu 11
12
13
14
�672
CDD 025.20182
CDU 002.52
SERVIÇO DE APOIO BIBLIOGRÁFICO: SUGESTÃO PARA INTEGRAÇÃO
DAS BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS EM ENERGIA NUCLEAR
por
Gilda Gama de Queiroz ce
Odete Coutinho Gonçalves
bibliotecárias do Centro de Informações Nucleares da CNEN
Resumo
Re
sumo
Lista básica de periódicos na área de Energia
Nuclear foi levantada, baseando-se nas solicitações de cópias
de artigos pelos usuários do SDI/CIN.
Sistema de coleçoes
coleções integradas a um serviço de
dc
fotocópias de âmbito nacional para o setor é sugerido.
1.
1 . INTRODUÇÃO
0 Centro de Informações Nucleares (CIN) da Co
missão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), mantém, entre ou
tros, um serviço de SDI (disseminação seletiva da informação)
para pesquisadores na área nuclear em todo o país.
Através desse serviço, o CIN envia
quinzenal^
quinzenal_
mente referências bibliográficas do interesse de cada pesqu^
pesqui^
sador. Estas informações são
sao extraídas de fitas magnéticas
recebidas do INIS (International Nuclear Information System),
do qual o CIN é o representante no Brasil.
1.1 - 0 Serviiyo
Serviço de Apoio Bibliográfico
A função básica de um sistema de SDI é apenas
manter o pesquisador a par do que está sendo
publicado em
cm
Digitalizado
gentilmente por;
por:
st em
Gervulaoinitv
�673
sua área específica, poupando-lhe tempo na pesquisa
bibli^
bibli£
gráfica. Inicialmente, o CIN propunha-se a fornecer
texto
nao convencional (teses, rel£
rela
completo apenas da literatura não
tórios, notas técnicas, patentes, etc.). 0 próprio INIS, r£
tõrios,
conhecendo a dificuldade de acesso a este tipo de literatura
de circulação restrita, faz com que os países membros
rec£
reco
lham um original a Viena para microfilmagem e posterior
re
r£
distribuição em forma de microfichas. Desta forma,o CIN pos
po£
sui em seu acervo praticamente todos os relatórios, teses,n£
teses,no
tas técnicas, etc., divulgados através do sistema INIS.
0 fornecimento das reproduções do microfichas
foi o embrião de um dos serviços mais ativos que o CIN
man
ma£
tem atualmente: - o apoio bibliográfico. 0 CIN procura enco
'i*. ■
T
"
■ ■ ■ ■
^
rajar o pesquisador a utilizar a biblioteca de sua
própria
instituição para a^obtençao
instituição,
a .obtenção dos documentos relevantes.
Ape
sav disto, grande parte dos pedidos recebidos refere-se a ar
tigos de periódicos e a outros materiais disponíveis comercomer-,
cialmente. Os diversos fatores que levam a este procedimento ainda estão sendo analisados por nosso Centro,dentre elos
aspectos
a dispersão da literatura relevante, que é um dos
do presente trabalho.trabalho.
1.2 - Cooperação com Rede de Bibliotecas
0 Grupo de Apoio Bibliográfico mantém um cat£
catá
logo coletivo de periódicos da area
área nuclear e cor
correlatas.
re 1 a t a‘S '
Apenas os periódicos que tenham artigos solicitados
sol iç.i tados são loca
loc£
lizados. Atualmente temos acima de 2.300 títulos. _Este
Este l£
vanfamento é feito através do Catálogo Coletivo do IBICT
vantamento
IBICTede
ede
listagens fornecidas pelas próprias.bib1iotecas.
próprias bibliotecas.
Contamos
com a colaboraçao de cerca de 400 bibliotecas
bib1iotecas em todo o país,
com concentração no eixo Rio - São Paulo.
ra
Temos ainda que utilizar serviços de fotocópia
no exterior e contatos diretos com outros países membros do
INIS.
i■
^
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�674
As bibliotecas cooperantes nos fornecem cópias
ou fazem empréstimo dos periódicos para reprodução no CIN.
Para otimizar o serviço de atendimento, estamos
procurando estabelecer formas de contato mais eficazes com as
principais bibliotecas"cooperantes
bibliotecas cooperantes e melhor aproveitamento das
coleções disponíveis, ou ainda sua complementação.
2. OBJETIVOS
Nosso objetivo inicial éã sugerir uma lista bãsi
bSsj^
ca de periódicos em Energia Nuclear, que atenda num alto índi
ãs necessidades dos usuários do CIN, bem como a capacidade
ce as
das diversas bibliotecas cooperantes em cobrir esta lista.
Consideramos os usuários do CIN como uma amostra
representativa do universo de pesquisadores na área
nuclear
no país.
Esta lista básica deverá ser utilizada para
tomada de decisões já referidas no item 1.2.
a
Esperamos contudo, que o desenvolvimento da pes
quisa e seus resultados sejam adaptáveis a outros problemas e
também a outras áreas.
3. DADOS
Foram usados os pedidos de artigos de periódi COS feitos pelos usuários do SDI/CIN, relativos a 12 números
consecutivos do Atomíndex
Atomindex (as informações contidas na fita ma_g
ma£
nética correspondem á bibliografia impressa), cobrindo um - p^
pe^
ríodo de seis meses.
Foram considerados apenas os pedidos de
completo, não se incluindo os pedidos de resumos.
texto
Poderiamos ter feito um estudo baseado direta mente nas referências de artigos de periódicos publicados no
cm
2
3
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12
13
14
�675
Atomindex, porém preferimos adotar um critério de utilidade.
Verificamos que o uso está diretamente ligado a relevância.
0 usuário só pode
pede aquilo que é de muito interesse para ele .
Como os periódicos mais produtivos sao
são aqueles que concentram
maior número de artigos de alto valor (5), espera-se
obter
resultados satisfatórios para o universo atual de pesquisado
r es .
Nao levantamos as áreas de interesse dos usuários, mas isto deverá ser feito em etapa posterior, para com
paração com a concentração de títulos solicitados
em cada
área .
área.
4. METODOLOGIA
A partir dos pedidos de artigos, fornaroos uma
lista de títulos de periódicos, com a ocorrência de pedidos
para cada um.
Cada artigo foi contado tantas vezes
quantas
tenha sido solicitado. Isto ocasionou um certo grau de dͣ
ar_
torção para alguns títulos: - determinado título, com um a£
tigo muito solicitado, foi considerado muito produtivo,
em
contraposição a outros títulos, que tiveram pedidos constan
tes em menor número, para artigos variados.
A seguir, os títulos foram ordenados em ordem
decrescente de números de pedidos. De acordo com estes
da
dos formamos a tabela 1.
Explicação ^os
^os dados apresentados na tabela 1:
/
- la. coluna: faixa de produtividade.
Os títulos com número idêntico de pedidos
ram agrupados em faixas.
fo
f£
- 2a. coluna: número de fontes
0 número de títulos distintos dentro de
cada
faixa.
cm
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Sc a n
stem
st
em
Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
12
13
13
14
14
�676
- 3a. coluna: número de pedidos
0 total de pedidos de artigos para cada um dos
títulos de faixa correspondente.
- 4a. coluna: total acumulado de fontes distintas
- 5a.
Sa. coluna: total acumulado de artigos, ou seja
0 total da coluna 2, multiplicado pelo
valor
da coluna 3.
cm
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12
13
14
�677
TABELA 1
faixa de
produtividade
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
n9 de
fontes
F
nÇ de
pedidos
P
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
3
1
1
1
1
1
4
1
1
33
1
2
2
2
2
5
6
4
10
3
5
8
9
9
15
8
16
19
22
40
40
61
127
222
Digitalizado
gentilmente por:
248
134
121
74
71
68
67
64
59
58
48
47
45
42
41
38
37
34
32
31
30
29
28
27
26
25
22
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
I Sc a n
stem
I Ciereaclancnt»
total
fonte
fontess
FP
1
2
3
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
18
19
20
21
22
23
27
28
29
32
33
35
37
39
41
46
52
56
66
69
74
82
91
100
115
123
139
158
180
220
260
321
448
670
acumulado
artigos
iP
248
382
503
651
722
790
857
921
980
1038
1086
1133
1178
1220
1343
1381
1418
1452
1484
1515
1635
1664
1692
1773
1799
1849
1893
1935
1975
2070
2178
2246
2406
2451
2566
2670
267o
2778
2877
3027
3099
3227
3360
3492
3692
3852
4035
4289
4511
�678
5. COMENTÁRIOS
comentários
Analisando-se os dados da tabela 1, verifica-se
que 56 títulos concentram 50Z da produção, enquanto 158 títu
titu
los concentram 75Z.
75%. Nestes últimos 25Z
25% temos uma diferença de
102 títulos, como se vê na tabela 2.
TABELA 2
Z%
n9 títulos
25
50
75
100
12
56
158
670
diferença
AA
44
102
512
Tomando como base para cobertura satisfatória
das necessidades de informação dos usuários, os 56 títulos ,
calculamos quais as bibliotecas da rede cooperante que contri^
contr^
buiam com esta percentagem, como se vê na tabela 3.
TABELA 3
Z% considerada
contribuição
n9 títulos
50%
50Z
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
1
2
3
A4
5
6
8
9
11
lA
14
16
20
n9 de
bibliotecas
10
7
6
1
2
2
1
2
1
1
1
1
total 35
*
11
12
13
14
�679
„% COnSlQGlTâQâ
..
,
considerada
25%
contribuição
n9
n?^ títulos
1
2
3
4
8
n9 * dea.
bibliotecas
12
4
2
2
1
total 21
especíComo era de se esperar, as bibliotecas especificas da área nuclear têm a maior participação, contribuindo
com oo-maior
maior número de títulos. São exceções
exceçóes uma biblioteca
da área médica e outra da area
área de física geral.
Por distribuição geográfica temos:
25
7
2
1
bibliotecas do Rio de Janeiro
bibliotecas de São Paulo
bibliotecas do Rio Grande do Sul
biblioteca de Minas Gerais
<1)| <u|
Algumas bibliotecas das áreas periféricas são
intensamente usadas, embora não tenham sido inclúídás
incluídas na'
na "th
t^
bela 3. Isto deve-se provavelmente a sua cobertura ampla ,
que atende aos pedidos acima dos 51%, Alguns periódicos das
últimas faixas sao pedidos uma so
só vez e so
só voltarao a apar£
ap
Últimas
cer esporadicamente, provavelmente nao ocorrendo no ano
se^
guinte .
guinte.
Existe superposição
superposição»das
-das coleçoes
coleções (ver tabela
tabela-4).
4).
Apenas 6 periódicos'existem
periódicos existem em apenas uma biblioteca.
Por
outro lado, 6 dos periódicos incluidos nos 50% nao existem no
acervo de nenhuma biblioteca brasileira.
^Scan
ÉÊi^
Digitalizado
^G^SysIem
gentilmente por:
Gnwlaoinitv
II
11
12
13
14
�fl0O
080
TABELA 4
n9 de repetições
2
3
4
5
6
7
n9 de ocorrências
17
11
4
10
1
1
Veri£ique-se que existe um mesmo título em sete
Verifique-se
bibliotecas diferentes nos quatro estados referidos.
Para determinar que bibliotecas satisfaziam
a
necessidade dos usuários do CIN não levamos em conta que
to
t£
dos os volumes estivessem completos. Sabendo-se que
as fa
f£
lhas nas coleções não são exceção em nossa realidade, podemos
supor que o quadro poderia mudar se incluíssemos mais este p£
pa
râmetro.
rãmetro.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segundo Brookes (4), chegará o dia em que
"um
bibliotecário especializado não se orgulhará mais em ter
a
maior coleção, mas sim em ter a menor e conseqUentemente
conseqilentemente mais
efetiva em termos de custo e especificidade", para atender a
sua área. Isto porque as bibliotecas costumam ter títulos com
baixíssimo índice de aproveitamento, quando sõ os mais úteis
deveriam permanecer no acervo (5).
E claro que o bibliotecário, neste caso,
terá
que ter ã disposição um serviço de fotocópias que possa ateii
aten
dê-lo com segurança e acima de tudo com rapidez. Isto porque
se ele restringir sua coleção a um número limitado de títulos,
que cubram o núcleo da produção literária, terá que lançar mão
de outros instrumentos para a complementarão de sua literatura.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
�681
Ví«
Um serviço de SDI seria o outro auxiliar
para
mantê-lo a par do que está sendo publicado naqueles títulos
que não assina;
assina. Faz-se necessário portanto a assinatura•:
assinatura
de
um SDI, 'com
com perfis para
para.oo grupo ou individuais. 0 SDI
cria
inclusive hábitos novos no usuário. Ele deixa de vasculhar as
estantes, procurando ao acaso algo que talvez vá interessá-lo.
A informação será mais direcionada, com o máximo aproveitamen
aproveitamen^
to dos periódicos assinados.
Para determinar o número ideal de periódicos
que devem ser assinados, o bibliotecário terá que fazer um 1^
l£
vantamento baseado nos próprios
proprios pedidos ãa biblioteca - pedi dos de reprodução ou empréstimo, dependendo do critério inter^
inte^
no adotado, - no custo das assinaturas e sua
suà manutenção
mahutençao e no
^
'f ■•5 Í. í.. a,- i>'
preço para uso de um serviço de fotocopias.
fotocópias.
Em relação ao Grupo de Apoio Bibliográfico
do
CIN, a dispersão de trabalhos relevantes em periódicos
de
areas periféricas, ou de divulgação científica,
áreas
científica',"' reforçou que
um serviço nos moldes do CIN necessita de Uma,rede
uma rede de “bibliobibliotecas cooperantes.
Fica portanto a sugestão para a formação de co ,
leções integradas, em que apenas a biblioteca mais especiali...t
^
.. , ■ ■
.J - zada de um sub-campo mantenha determinados títulos (menos pro
pr£
■ üjli í.’■
^
h
dutivos em relaçao a outros sub-campos) e em que o intercam bio seja dinamizado >.através
^.através ,de
de serviços
aerviço.s d.e,
de reprodução, ,^entre
entre
outras medidas.
'
j^ i■ f ; is ■; a,,;..
t ■
ABSTRACT
l• 1 ü
■
■ti.-.
_ A basic list of core journals
journala in the
the,Nuclear
Nuclear
on periodical articles requests l?y
by ,SDI/CIN
SDI/CIN
Energy field based (on.periodical
users is presented-.
presented.
, , v ■
^
Integrated collections and'a
and'"a ' nat
national
iònal 'wide*'
'wide
photocopy Service
service iri
in thé
the field are súggested;
suggested.
■
[
^
'
- V . ' y. ■ T.
‘ -i ;
^
Digitalizado
gentilmente por:
st em
Gervulaoiniti»
^ í <r, ^
. .,1!
•í’
�682
7. referEncias
REFERfiNClAS bibliogrãficas
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1.
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Investigatíon on nuclear "co
EÜRATOM
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3887e.
2.
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Information
ion
Storage and Retr
Retrieval
ieval 9^(1):i 1-11, jjan.
an. 1973.
Rio de
Anexo 1
Periódicos mais solicitados pelos pesquisadores brasileiros
da área de Energia Nuclear
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
cm
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Nuclear Instruments and Methods (NL)
Journal of Nuclear Medicine (US)
Annals of Nuclear Energy (ÜK)
(UK)
' t .
Journal '
of Radionalytical
Journal Chemistry
of Radionalytical
(HU)
Chemístry (HU)
Radiology (US)
Health Physics (UK)
Transactíons
Transactions of the American Nuclear Society, Suppl. (US)
IEEE Transactions
Transactíons on Nuclear Science (US)
Journal de Radíologíe,
Radiologie, d'Electrologie, et de Medicine
Nucleaire (FR)
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�683
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27 .
27.
28.
29.
30.
31.
32 .
32.
33 .
33.
34.
35.
36.
37 .
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
cm
Acta Radiologica, Therapy, Physics, Biology (SE)'
(SE)
Bulletin d'Information Scientifique et Technique (FR)
Sritish
British .Journal
Journal of Sadiology.
Radiology (UK)
Revue Generale Nucleaire (FR)
Nuclear Technology (US)
Phys.Rev., D (US)
Radiation Research (ÜS)
(US)
International Journal of Applied
Applied^Radiation
Radiation and Isotopes
(UK)
.
. c.
Radiochimica Acta (DE)
International Journal of Radiation Biology and related
Studies in Physics, Chemistry and Medicine (UK)
Mutation Research (NL)
Journal of Inorganic and Nuclear Chemistry (UK)
Nuclear Engineering and Design (NL)
Hungaricae (HU)
Acta Alimentaria Academiae Scientiarum Hungãricae
Lancet (UK)
Journal de Physique (Paris) Colloque (FR)
Radiochemical and Radioanalytical Letters (HU)
Nature (London) (UK)
Journal of Chemical Physics (US)
International Journal of Heat and Mass Transfer (UK)
Câncer,
Cancer, Suppl. (US)
L.,
__ .
Medical Physics (US)
Medicai
'
Studie Biophysics
Biophysica (DD)
Nuclear Safety (US)
Nuclear Physics, B (NL)
Foundations of Physics (US)
Rayonnnements lonisants. Techniques de Mesures et de
Protection (FR)
Jaderna Energie (CS)
Nuclear Physics, A (NL)
Seminars in Nuclear Medicine (US)
Radiological Protection Bulletin (UK)
Physics Letters, A (NL)
Atomkernenergie (DE)
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�684
Periódicos mais solicitados (cont.)
45. Astrophysical Journal (ÜS)
(US)
46. American Journal of Roentgenology, Radium Therapy and
Nuclear Medicine (USA)
47. Science of Sintering (YU)
(Yü)
48. Nuclear-Medizin (DE)
49. Journal of
o£ Physics, A (London) (UK)
50. Journal o£
of Urology (US)
51. Journal o£
of the National Câncer
Cancer Institute (US)
52. Journal of the British Nuclear Energy Society (UK)
53. Annual Report of
o£ the Radiation Center of Osaka
Prefecture (JP)
54. Nuclear Science and Engineering (US)
55. Kerntechnik. Journal for Nuclear Engineers and
Scientists (DE)
i
56. Radioprotection (FR)
57. Strahlentherapie (DE)
Abreviaturas usadas nesta lista:
CS
DD
DE
FR
HU
cm
2
Tchecoslovãquia
Alemanha, República Democrática
Alemanha, República Federal
França
Hungria
3
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentilmente
JP
NL
SE
UK
US
YU
Japão
Japao
Países Baixos
Suécia
Reino Unido
Estados Unidos
Yugoslavia
Yugoslãvía
12
13
14
�Bibliotecas Públicas e Escolares
Digitalizado
gentilmente por:
�yfíiSáieo» ,»»i» ■
líaJo* i.coi'.i.)
45. Aftrppbys i-cai, JourPal (HS)
4b.,
off S?oeistgíí''vl.<'gV. íi«<Hu« Tlui r;
4t Aa«ric*D
•
• Mefíicir»«
I—^
^ (0SAÍ
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.Journal
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(JP)
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56. p.a J iop r-'£••'.■ r i Dii (??.:
37. St. rah 5 4pt !• If r ap i e >':5?.
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Gemulaairata
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LCADASTRO AUTOMATIZADO
DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS
PROJETO SISBIB (CAPES/IBICT)
VICENTE FONSECA
Coordenador da Assessoria de
Sistemas e Métodos — CAPES/MEC
ANTONIO MIRANDA
Assessor de Planejamento Bibliotecário
CAPES/MEC
RESUMO
O SISBIB — Sistema de Informação sobre Bibliotecas Brasileiras —, planejado
pelas Assessorias de Sistemas e Métodos e Planejarhento Bibliotecário da CAPES, com a colaboração
do IBICT, pretende coletar, tratar e permitir o acesso on line
lino a dados conjunturais sobre bibliotecas
universitárias e especializadas brasileiras. 0
O Banco de Dados em questão auxiliaria nas interpretações
estatísticas para a elaboração de projetos, dar pareceres sobre projetos de financiamento, realização
de estudos avaliativos do desempenho de bibliotecas, estabelecimento de padrões e critérios realistas
e para as tomadas de decisões pertinentes. O software é baseado no MUMPS/MIIS e o hardware o do
NUTES/CLATES com acesso on line em Brasília e Rio sendo o sistema aberto para outras instituições
em etapa posterior. O
0 lay-out já está definido e inicia-se o tratamento dos dados de 488 bibliotecas
universitárias.
cm
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ar:?
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�68e
688
1.1 Antecedentes
Desde a sua criação no primeiro trimestre de 1977, a Assessoria de Planejamento
Bibliotecário da CAPES, sentiu a necessidade da organização de um banco de dados sobre as 700
bibliotecas universitárias brasileiras que permitisse aos assessores e às autoridades do MEC, informações
correntes mas, sobretudo, interpretações estatísticas para:
a) elaboração de projetos;
b) dar pareceres sobre projetose
projetos e pedidos de aux
auxílios;
íl ios;
c) realização de estudos avaliativos do desempenho de bibliotecas universitárias
gerais e especializadas;
especial izadas;
d) estabelecimento de padrões ou aitérios
critérios para as próprias bibliotecas, a partir de
realistas; e para
dados conjunturais realistas;e
e) tomadas de decisões nos níveis administrativos, nas tarefas de assessoria e
consultoria.
..jj: 1
Em 1977 realizou-se, na CAPES, dois levantamentos de situação de bibliotecas. O
primeiro, sobre bibliotecas centrais e setoriais que atendem aos cursos de pós-graduação em Educação,
no total de 40 (quarenta), publicado posteriormente (*);e o segundo, realizado por Judith Rebeca
Schleyer, cubriu as áreas de pós-graduação em Sociologia, Economia e Administração, trabalho ainda
Schieyer,
inédito.
• .• j
Os formulários foram desenhados a partir de dois modelos — os da EMBRAPADID e o do INL-IBGE — com as adaptações pertinentes.
Contatos foram feitos com o INL e com o IBGE (que à época concluíam levantamento estatístico das bibliotecas brasileiras, de todos os níveis e tipos, com base nos dados conjunturais de 1976) mas não foi possível obter os dados porque os mesmos ainda não haviam sido publicados ou divulgados até aquela data.
O SISBIB — Sistema de Informação sobre Bibliotecas Brasileiras — vem sendo
desenvolvido pela Assessoria de Sistemas e Métodos e pelas Assessoria de Planejamento Bibliotecário
da CAPES, desde 1978, com a colaboração do IBICT — Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia — e com o NUTES/CLATES(UFRJ). Pretendeu-se, nesta primeira etapa, materializar, mediante programas comuns entre o IBICT/CAPES, a conjugação de esforços, barateamento nos
custos operacionais pelo compartilhamento de gastos, e a padronização
F>adronização de rotinas para ampliar os
benefícios dos serviços organizados.
O SISBIB utilizaria o "software" MUMPS/MIIS, linguagem comum aos serviços
computacionais do IBICT e da CAPES, assim como do NUTES/CLATES, e estaria aberto, numa
segunda etapa, para outras instituições interessadas na participação no Sistema.
Pretendeu-se, desde o início, criar mais do que um simples cadastro de dados
estatísticos e administrativos de modo a permitir a tabulação e a interpretação automática dos dados
para facilitar as tarefas de pesquisa e nas tomadas de decisões pertinentes.
(*) — MIRANDA, Antonio. Bibliotecas dos cursos de pós-graduação em educação no Brasil:estudo
comparado. Brasília, CAPES/DAU/MEC, 1977. 94 p.
cm
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�687
2. Planejamento do SISBIB
j ,,j.j O
0 planejamento do SISBIB coube a própria CAPES por intermédio de suas
Assessorias de Sistemas e Métodos e de Planejamento Bibliotecário.
O IBICT se fez representar em várias reuniões para sugerir, discutir e aprovar um
questionário básico para o levantamento de dados que servisse igual
igualmente
mente à CAPES e ao IBICT e
decidiu-se por uma divisão simples das tarefas do levantamento e atualização dos referidos dados,
cabendo à primeira as bibliotecas universitárias e à segunda as especializadas.
0 uso do sistema será feito através de senhas para cada instituição usuária (no
início somente o IBICT e a CAPES) e caberá a cada uma a impressão, manutenção (aditamentos,
modificações) exclusiva de suas próprias áreas, mediante aprovação de uma comissão de administração
do sistema para as tarefas de coordenação e arbitragem.
O acesso aos dados será on Ikie
line , valendo-se das facilidades atuais de telecomunicações da EMBRATEL, pela interconexão da base central de dados no Rio com os terminais do IBICT
e da CAPES (Brasília), podendo estender-se, futuramente, para outras bibliotecas ou sistemas de
bibliotecas interessadas.
3. Características do SISBIB
A partir da definição do questionário para o levantamento de dados, inicioíi-se
iniciou-se
imediatmente o desenvolvimento de um modelo que agrupasse um volume de blocos de informações
necessárias aos estudos e análises dos órgãos usuários.
A principal dificuldade constitui-se na determinação ótima do volume de blocos
de informação que viriam compor os arquivos. Em seguida, foi criada uma matriz de prioridades para
a implantação e desenvolvimento dos referidos blocos, a partir das potencialidades e flexibilidades
operacionais próprias do software escolhido
escolh ido — o MUMPS/MI
M UMPS/M11S.
IS.
O hardware, para início de operacionalização, seria o NUTES/CLATES da UFRJ,
até a sua transposição para novo computador do IBICT e/ou da CAPES.
A escolha do NUTES/CLATES deveu-se a contatos já mantidos para outros
serviços e programas da CAPES, pela qualidade da equipe, excelência do hardware, tipo de software
empregado e, também, pela grande disponibilidade para uso do sistema em regime de "time-sharing".
4. Providências tomadas
0 lay-out dos arquivos a serem criados já foi determinado, incluindo a definição
O
dos relatórios prioritários para cada usuário do SISBIB.
Uma segunda matriz de prioridades deverá ser determinada para definir os outputs que serão mais urgentes para o desenvolvimento do SISBIB.
dados.relativos às bibliotecas universitárias (488), referentes ao ano-base de
Os dados,relativos
1977, já foram levantados e estão sendo formatados para posterior digitação, a partir do segundo
semestre de 1979, em caráter experimental.
Digitalizado
gentilmente por:
II
12
13
14
�5. Conclusões
Conclusãet
Constatada a necessidade de métodos mais dinâmicos, versáteis e confiáveis para
manipulação e interpretação de dados sobre bibliotecas universitárias e especializadas brasileiras, para
as tomadas de decisão tanto na CAPES, no IBICT como em outras instituições, optou-sè
optou-se pela criação
doSISBIB.
O SISBIB pretende ser mais do que um cadastro. Os objetivos finais do projeto
são, entre outros, os de permitir:
a) que a coleta e tratamento de dados sejam feitos pelas instituições com capacidade para alimentar o banco com informações correntes e de fazer um uso
relevante das mesmas;
b) reduzir, consequentemente, os gastos de operacionalização pelo compartilhamento (time sharing) do sistema;
c) atualização permanente e manipulação de um grande volume de informações;
d) acompanhamento e avaliação
acompanhamento
contínua de um conjunto de bibliotecas universie avaliação
.
táriase especializadas.
A filosofia do projeto é, essencialmente, cooperativa e o precedente, se implantado com sucesso, poderá abrir perspectivas estimulantes no sentido de uma maior integração e interdependência entre os sistemas e redes de informação no Brasil.
(SEGUE: ANEXO I)
2
3
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4 gentilmente
12
13
14
�,689
689
ANEXO I:
LEVANTAMENTO DE SISTEMAS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Apresentam-se aqui, sugestões para a implantação dos relatórios (FormuláriosÁ
(FormuláriosA e B)
— "Levantamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias" — no computador.
A primeira sugestão — Parte-se da hipótese de que há somente dois tipos de Bibliotecas
Universitárias:
1 — A Universidade só possui Biblioteca Central (nâo
(não havendo divisões departamentais
eeetc)
etc) - FORMULÁRIO A
A.
2 — A Universidade possui somente Bibliotecas Departamentais Independentes (ser
órgão coordenador) — FORMULÁRIO B.
Assim sendo, caso a implantação deva corresponder aos FORMULÁRIOS, o fluxograma operacional (para este caso) ééoo seguinte;
seguinte:
ROTINAS:
CRIAR
IMPRIMIR
MODIFICAR
LISTAR
CONSULTAR
Se rotina CRIAR
1 —
2 —
2—
3 —
Formulário = ? +-t scapeListagem
scape —^ Listagem dos Formulários
Formuláriosdeve-se
—»• deve-se escolher
entre: Á
A ou S
ß
Formulário = Item desejado +-t- scape
Universidade = ?—>
? —>■ Código da Instituição
Instituição-t+ scape
Bloco = ? -t--I- scapeListagem de Blocos, conforme o Formulário esceescoIhido.
lhido.
—^ Dados Gerais = DG1
—5» Edificação = EDI
—S"
—^ Acervo Geral da Biblioteca
—>
(excluindo o acervo das setoriais) = AGÍ
Acervo Geral da Biblioteca
(incluindo o acervo das setoriais) = AG2
Os Blocos podem ser - —
:
Caso o Formulário "A" seja o item
escolhido.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Processos Técnicos =PRT
= PRT
—Comutação
—>■ Comutação e Empréstimo Interbibliotecário = CE
C£
—Treinamento de Usuários = TUS
—>■
—^ Interbibliotecário
—>-Pessoal
—^-Pessoal = PES
ar:?
ii
11
12
12
13
13
14
14
�690
->■ Dados Gerais = DG2
>• Edificação = ED2
-^Edificação
-Acervo
Acervo Geral da Biblioteca = AG3
^
->■ Processos Técnicos = PRT
Os Blocos podem ser = ;.
"B" seja o escolhido
Caso o Formulário "5"seja
Comutação e Empréstimo
-»■ Bibliográfico = CEI
CE!
->■
->• Treinamento de Usuários = TUS
->
Equipamento = EQP
Equipameqto
fOP
> Pessoal = PES
4 — Bloco = Item desejado + scape
OBS— (Vamos supor que o Formulário escolhido seja o A e que o Bloco
escolhido seja o DG1).
5 — Dados Gerais
// Biblioteca Central
(Central
r
— ORGAO CENTRAL responsável pelos serviços bibliotecários
= |C6digo|+
[Código]+ scape
->■ Biblioteca Central = BC
-» Núcleo de Documentação = ND
Escolher
-> Divisão de Bibliot. e Document. = DD
->■
->• Outro =* DT
i
r- —*1
íI — ACERVO GERAL =“ |S/N|
[S/Nj
//
Sim = 5
S
^ —— ^ “j
Especialidade ='Código
*ICódigo de área'
área| //71
■ATeidí
Especialização
Escolher
Não = N
//Exclusivamente de referências = !s/N_
|s7f^
Sim = S
Escolher
Não = N
— Orgâo
Órgão Central
Centrai
->•
I /
-e»
->■
->
V
= ? + scape — Escolher entre:
Implantado
Em Implantação
Em Planejamento
Não há dados.
1
[j — Denominação Oficial da Biblioteca Central ou Orgão
Órgão Correspondente
Correspondente—|
—
I
—> ? + scape — deve ser digitado com
—»
caracteres.
I
!
1
I
I
j
I — Data da Fundação = ,
cm
1
Digitalizado
gentilmente por:
I Sc a n
stem
12
13
14
�Endereço; Digitado
}j — Endereço:
I
Cidade: Digitado
I
CEP: Digitado
I
I
I
Estado: Digitado
[
Telefone: ((......)Digitadoj
)DigitadO|
I — Nome do Responsável = Digitado
I
Digitado
— Número de Bibliotecas Incluídas no Sistema - Digitado
— Orçamento Próprio —§Í/nJ
— ^/N]
i
ÍSir
J Sim
Escolher I
1,
-(^_ãoj
I
Orçamento dependente de outra unidade =Se "Não
'7Vão
-?
- ? + scape —_
— Escolher—
^Tró-Reitoria — /1
^"Pró-Reitoria
>. Departamento de Administração—
Administração — 2
^Outros
■í^-Ou
tros — 3
— Orçamento Aplicado em Aquisição de Material
Bibliográfico em 1977 (Incluindo Convênios) = — Digitado
— Recursos Próprios Livros = Digitado
— Recursos Próprios Periódicos = Digitado
— Recursos por Convênios CAPES = Digitado
— Recursos por Convênios Outros = Digitado
- Horário de Funcionamento da Biblioteca Central ou Núcleo =
- Dias úteis
- Sábado
- Domingo
!S/Nl
— Acesso Coleção Geral = ;S/Nl
Sim
= 'S/Ni
'S/n'i
> Escolher —>
—
— Acesso Referência
j1I :!' 1
li - — - —
— Acesso Periódicos
= iS/Nj
(S_/Nj
— Acesso Exclusivo dos Professores e Alunos de Pós-Graduação
— Se "SÍM"
"S/AÍ" = Especificar (código)
CL, R, P
—
—
—
n 1
== |S/N'
[_S/N;
Registro Único
Ijnico para todas as Bibliotecas = S/N
Registro em cada Biblioteca Setor ou Departamento =S/N
S/N
Não faz registro. Usa a própria Matrícula da Universidade = S/N
— Duração do Empréstimo por tipo de consulente — Alunos de graduação
i
— Alunos de Pós-Graduação =
1
— Professores
— Funcionários
> Digitado
- Duração do Empréstimo por tipo de Documento
—
— Livros da Coleção Geral “
— Periódicos
: —Digitado
•—>■ Digitado
— Obras de Referência
— Coleção de Reserva
cm
Digitalizado
gentilmente por:
691
�692
— Exige comprovante de Quitação ("nada
{"nada consta") com a Biblioteca — Do|
Do[
aluno para matricular-se, receber diploma, trancar matrícula, etc = S/N i
I
— Exige comprovante de Quitação ("nada consta") com a Biblioteca — Doj
professor, para férias, licença, transferência ou revisão de contrato =* S/N |
4 — Bloco =■= Item desejado + scape
OBS
QBS — (Vamos supor que o formulário escolhido seja o "B" e que o bloco
escolhido seja o dez: ainda dentro da 1?sugestão.
5 - Dados Gerais //
Biblioteca Setorial
— Tipo de Biblioteca = Código— ? + scape —
(
I Banco de Dados
[i Setorial = A
I Centro de Doc.
Escolher
Depart. =» B
Ama {
Área
Serviço de In.
Seccional = C
Reprografie
Reprografia
*== BD
= CD
= S/
S!
= RE
Os códigos ficarão assim;
Qs
assim:
A 7 B D = Setorial/Profissões Sociais/Banco de Dados
B 5 R E = Departam./Prof. Técnicas/Reprografia
E assim por diante
diante...
. ..
— Especialidade da Biblioteca = Digitado
— Denominação Qficial
Oficial = Digitado
— Data da Fundação = Digitado
U.
— Endereço = Digitado
— Nome do Responsável = Digitado
r
— Vinculação Hierárquica = Código
— Fonte Financeira = Digitado
— Horário = Digitado
— Acessos = S/N
-t
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
j
I
I
I
1
-1
I
-1
1
I
I
J
I
I
i
n
I
I
_i
I
-J
I
— Empréstimo = Código
I
I — Exige Quitação= S/N
I
OBS.: Os campos aqui não foram desenvolvidos por serem congruente aos
QBS.:
campos de DG1; assim através de "Dados Gerais 1" — DG1, pode-se
ter uma idéia do "Dados Gerais 2" — DG2.
A pontiihação
pontilhação é a sugestão para amarração em campos.
cm
i
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
II
12
13
14
�693
A segunda sugestão — Parte-se da hipótese de que há 3 tipos de Bibliotecas Universitárias, a saber:
1 — A Universidade só possui Biblioteca Central (não vendo divisões departamentais e etc);
2 — A Universidade só possui Bibliotecas Departamentais Independentes (ser
órgão coordenador)
3 — A Universidade possui Biblioteca Central (órgão correspondente) e está
dividida em departamentos — Preenchidos os Formulários "A"e
"A " e "B".
Assim, caso a implantação deva corresponder aos Formulários preenchidos, o
fluxograma operacional (para este caso) é o seguinte:
ROTINAS:
CRÍ AR
CRIAR
IMPRIIVIIR
IMPRIMIR
MODIFICAR
LISTAR
Se rotina CRIAR:
CRÍ AR:
1 — Formulário = ? -t- scape —iListagem
—íListagem de Formulários
Formulários”!^»
|I
_
___
_i
^
» A Form. A
Escolher 'í^
» B Form.
B
»■ C Form. AeB
^
Formulário = Item desejado -t- scape
2 — Universidade = ? -t--I- scape —»
—> Código da Instituição
Universidade = Código da Instituição desejada +-t- scape
3 — Bloco = ? -t--I- scape — Listagem de blocos —
^ Verificar códigos com
a 1?
1® sugestão.
Os blocos podem ser =
Caso o Formulário “A"
"A" seja
o item desejado.
Os blocos podem ser =
Caso o0 Formulário "B"
"fl" seja
o escolhido.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
gentiimente
Esses blocos se equivalem com os mesmos
blocos do Formulário
"B",
"B" , da 11?? sugestão.
ar:?
II
11
12
12
13
13
14
14
�694
Esses blocos equivalem
Essss
aos mesmos blocos do
Formulário "A".
"A”.
Esses blocos equivalem
aos mesmos blocos do
Formulário "B".
“B".
OBS.: Caso fosse escolhido o Formulário "A" (opçSo "A") ou o Formulário ,
"B" (opçSo
(opç9o "B"), procederia-se da mesma maneira que na sugestão 1.
Caso o item desejado fosse o X"
"C" (Formulários "A"e "B"), procederia-se também da mesma maneira, a única diferença é que todos os
blocos teriam de ser preenchidos.
4 — Bloco “ Item desejado + scape — Supondo-se que o Formulário "C",
"C"
seja o escolhido;
escolhido: assim poderfamos
optar por qualquer bloco.
Escolhendo oÕG/.
oÓG/.
5 — Dados Gerais //Biblioteca Central; Composta de Bibliotecas Setoriais.
— Orgão Central responsável pelos serviços bibliotecários
Código scape
= Código-t— Acervo Geral =
* S/N
— Orgão Central *
• Código
E assim por diante, todos os campos do DG1 seriam preechidos, assim como
também, todos os blocos, tanto do Formulário "A"como
'<4"como do Formulário "B".
3?sugestSo — Esta 3? sugestão por possuir uma certa versatilidade, não neces3?sugestão
sita restringir casos específicos de preenchimento de Formulários. Assim uma Universidade podería
poderia
ter preenchido ou o Formulário A, ou o Formulário B, ou ambos os Formulário {A e B) — como na
2? sugestão, o Fluxograma operacional está montado um pouco diferente, com alternativas mais
variadas.
Eis o fluxograma operacional:
operacional;
ROTINAS:
,
cm
2
3
CRIAR
IMPRIMIR
MODIFICAR
LISTAR
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�695
Se rotina CRIAR;
CRIAR:
1 — Organização = ? + scape —— Dará uma listagem com todos os tipos
’
' de Bibliotecas —
\
Biblioteca Central = B/C
B!C
Órgão Central Correspondente @ OCC
Orgão
Banco de Dados = BDA
Biblioteca Departamental
Departamental== BDE
ÔDf
Biblioteca Setorial = BSE
Centro de Documentação = CDO
Bibliot. Central/Bibliot. Depart. = B/C/BDE
BIC/BDE
Bibliot. Central/Bibliot. Setorial = B/C/BSE
BIC/BSE
Bibliot. Central/Bibliot. Banco de Dados
= B/C/BDA
BIC/BDA
Bibliot. Central/Centro de Documentação
= BIC/CDO
B/C/CDO
Órgão
Orgão Central Corresp./Bibliot. Departament.
.^== OCC/BDA
ÒCC/BDA
Orgão Central Corresp./Bibliot. Setorial
Órgão
= OCC/BSE
Orgão Central Corresp./Bibliot. c/B. Dados
Órgão
= OCC/BDA ^
Orgão Central Cprresp./Centro de DocumenÓrgão
Docúmen'
tação. = OCC/CDO
■
Em aberto para sugestões
Organização = Código do item desejado + scape
.
Observação: A organização equivalería ao tipo de Formulário
preenchido.
preenchido;
2 — Universidade = Código da instituição
3 — Bloco = ? -^+ scape
Listagem de blocos
Os blocos podem ser =
Caso seja a organização de
tipo B/C
fl/C ou OCC
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Esses blocos
equivalem
bl ocos equ
ivalem aos
mesmos blocos do Formulário S.
11
12
13
14
�696
Os blocòs podem ser ■
Caso seja a organização de
tipoSOf, BSE, BDA ou
CDO.
DG2.. • *1
£02.. ..I
A63.. I
PRT.. • -I
CE! ..
TUS.. • -II
EQP.. • *1I
PES..
Esses blocos equivalem
aos mesmos blocos do
Formulário B.
Esses blocos equivalem
aos mesmos blocos do
Formulário A.
Formulário^.
Os blocos podem ser =
Caso seja a organização r
escolhicte do tipo BIC/BDE,
BIC/BSE. BIC/BDA. BIC/CDO
OCC/BDE, OCC/BSE. OCC/BDA
OCC/CDO.
Esses blocos equivalem
aos mesmos blocos do
dó
Formulário B.
4 — Bloco °“ Item desejado + scape
Teria o mesmo prosseguimento que nas outras sugestões.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
4^
11
12
13
14
�697
ABSTRACT
planned by the Assessorias
0 SISBIB — Information System on Brazilian Libraries
Librariesplanned
de Sistemas e Métodos e Planejamento Bibliotecário of CAPES/Ministry of Education and Culture
A^ith the IBICT cooperation, intends
to gather, to process
and to allow on line acess to the university
Aíith
intendsto
processand
specialized libraries data. The Data Base would assist in statistical interpretations of projects, the
and speciaiized
accomplishing of evaluation studies of library performance, in establishing standards and realistic
criteria and in decision making. The software is based on MUMPS/MIIS and the hardware on the
NUTES/CLATES, with on line acess in Brasilia and Rio. The System will
wili be open to other institutions
at a later stage. The lay-out had been defined and the data processing of the 488 university libraries is
being initiated.
Digitalizado
gentilmente por:
gentiimente
11
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13
14
�698
CDD: 022.317
CDU: 022:021.63
UM PRÉDIO DE BIBLIOTECA CENTRAL:
0O MODELO DA UFMG
MArILIA JONIA de
MARÍLIA
DE ALMEIDA GARDINI
Diretora da Biblioteca Central
da Universidade Federal de Minas
Gerais
CLAUDIO
CLÁUDIO MAFRA
Arquiteto da Divisão de Planejamento Físico da Prefeitura da Universidade Federal de Minas Gerais
VERA GLÃUCIA MOURÃO SOARES
Vice-Diretora da Biblioteca Central da Universidade Federal de
Minas Gerais
RESUMO:
RE
SUMO;
Dados gera
gerais
is do programa
pro grama e do
projeto
d a Bibliot£
Bibliote^
proj
e to do Prédio da
ca Central da UFMG, abordando
os aspec
aspectos
to s ambientais,
ambient ais, organizacionaiss e arquitetônicos.
nizacionai
arqui te tônic os.
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I Sc a n
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I Gereflclancnto
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�699
UI^P^D^ DE BIBLIOTECA CENTRAL: O MODELO DA UFMG
1
INTRODUÇÃO
Antes de mais nada é preciso definir os objetivos que
um
prédio de Biblioteca Central deverá atingir em uma Universidade.
Verificamos que, para que possa realmente fazer
parte da realidade da nossa Universidade, a Biblioteca devera a^
a
tender ás
Is espectativas de um usuário comprometido com um sistema social em franca modernização. Para tal, as atividades
de
processamento, recuperação e disseminação da informação deverão
utilizar os mais modernos recursos quais sejam: computação, microfilmagem, audio visual etc.
Dessa forma, a Biblioteca Central poderá, além
de realizar as atividades convencionais, ter uma participaçao
mais profunda e mais rica na vida da Universidade na
medida
em que possa coletar, processar, disseminar e manter atualiza dos o máximo de dados relativos a Universidade, em todos os níveis, e ao seu relacionamento com entidades que possam enriquecer o conhecimento nas diversas áreas
areas de estudo.
A situação do quadro de Bibliotecas na Universidade Federal de Minas Gerais até a década de 70 era representada por um Sistema Descentralizado em que as Bibliotecas eram
vinculadas física, técnica e administrativamente ás diversas Fa
Fg
culdades e Departamentos, apresentando desigualdades quanto
a
formação e uso das coleçoes.
formaçao
coleções.
Ao se estabelecer o planejamento da instalação
sica das unidades no campus da Pampulha e com a criaçao, em 1968
da Coordenação das Bibliotecas Universitárias, Õrgao
õrgao encarregado do planejamento e controle do sistema de Bibliotecas da Universidade, foram traçadas as "diretrizes de funcionamento
do
Sistema Bibliotecário da UFMG, para permitir a elaboraçao
elaboração
do
projeto do prédio da Biblioteca Central"
0 prédio da Biblioteca Central, cujo projeto foi
cm
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I Scan
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stem
st
em
I Gereaclanmta
Ciereaclancnt»
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-r
-t■*
concluído
em 1972, com 9.735 m 2 , em 4 níveis,
sendo um deles no
sub-solo, deveria atender ãs Unidades do Sistema Básico da UFMG,
instaladas no "Campus" da Pampulha, podendo abrigar 500.000 volumes, além de material audio-visual, e os serviços de process^
mento técnico e administrativos. (3)
A partir de 1976 foi redefinido pelo Cori
Co_n
selho Bibliotecário o grau de centralização do Sistema de Bibl^
otecas da UFMG, ficando então estabelecida a localização,
no
prédio da Biblioteca Central no Campus da Pampulha, do acervo
das bibliotecas dos Ciclos Básico e Profissional, ã exceção da
área de saúde e das coleções especiais.
Estudos e análises do antigo projeto do
prédio da Biblioteca Central foram desenvolvidos com o objetivo
de sua adequação
adequaçao ãs
ás necessidades de expansao verificadas, cons^
consj^
derando que:
- o projeto de construção do prédio foi concluído em 1972 e dimensionado para acomodar o acervo das bib1iotecas
bib1iotecas'dd o Ciclo B^
sico, em cálculos da epoca;
- as áreas previstas no projeto de construção eram insuficientes
para acomodar, em condiçoes
condições ideais, o acervo das Bibliotecas
dos Ciclos Básico e Profissional;
- 0 conceito moderno de Biblioteca é o de um organismo vivo em
constante crescimento e modificação, havendo que se prever e^
paço suficiente para acomodar o acervo e leitores atuais bem
como para o seu crescimento futuro.
Foram mantidos contatos periódicos com o
Pró-Reitoria de Planejamento e com a Prefeitura
Setor Físico da Pré-Reitoria
da UFMG, encarregados da parte técnica do projeto arquitetônico,
visando o levantamento dos recursos financeiros necessários,coji
necessários,con
siderando várias hipóteses de expansão da área anteriormente
prevista.
previs
ta.
alteraçao do projeto
várias propostas de alteração
foram elaboradas mas nao
não lograram aprovaçao
aprovação do Reitor e do Conselho Bibliotecário por não corresponderem ãs necessidades atuais e futuras do Sistema de Bibliotecas da Universidade. Const^
Const£
tada a inviabilidade de aproveitamento do antigo projeto,
foi
cm
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I Gereaclancnto
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indicada a elaboração
elaboraçao de um novo projeto que atendesse
5a reali
real^
dade do sistema de centralização adotado para a UFMG.
2
2.1
SUBSlDIOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO
Diretrizes básicas
0 Sistema de Bibliotecas da UFMG deverá
ser
constituído de:
- Biblioteca Central - localizada no Campus
da
Pampulha, onde estará centralizado grande parte do acervo da Universidade e os serviços tác
téc
nicos:
nicos :
- Biblioteca do ca™pus
campus da Saúde - localizada no
atual prédio da Faculdade de Medicina, devendo
centralizar o acervo das Escolas de Medicina,0^
Medicina,£
dontologia,e Enfermagem:
- Coleçoes Especiais - formadas de material bi bliografico considerado como de uso essencial em laboratórios e
salas de aula. 0 material destas coleções não será permanente,
podendo variarvariar periodicamente de acordo com as atividades
de
ensino e pesquisa de cada departamento ou unidade, e nao se des
tina ao empréstimo domiciliar, devendo ficar sob o controle de
um bibliotecário que terá o papel de interface entre o usuário
e a Biblioteca Central.
2.2
Análises e projeções
0 planejamento de um prédio de Biblioteca Cenãs categorias componentes da população univer^
tral para atender ás
sitária, com a oferta dos mais modernos recursos informacionais
disponíveis, é tarefa que exige o conhecimento de dados estati^
ticos e cadastrais envolvendo informações sobre a formação e ex
e::
tensão, qualidade e uso dos serviços bibliotecários, relacionados com o tipo, função e expansão das atividades inerentes ã Universidade, e somados 1ã experiência no tratamento do assunto.
0 edifício a ser construido terá a grande função de introduzir uma experiencia nova entre nós, considerando
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Gereflclancnto
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o pouco que temos de informações estatísticas com relação ao '
problema. Para que pudéssemos efetuar os levantamentos necess^
rios foi instituída a Comissão de Assessoramento ao Prédio da
Biblioteca Central, composta de um representante de cada grande área na Universidade. Iniciou-se um longo período de pesqu^
sas e reuniões e de um trabalho perfeitamente integrado entre
bibliotecários e arquitetos, que resultou na formulação defin^
tiva dos planos de construção do prédio.
Orientamos os estudos e levantamentos no sentido de elaborar um programa de atividades a serem desenvolvidas pela Biblioteca Central, identificação das áreas necessárias para le^
tura e acervo em função do n9 de usuários, área necessária para os serviços técnicos e administrativos em relação ao n9 de
funcionários, estabelecimento do tipo, n9 e qualidade do mobiliário e equipamento.
0 programa de construção resultante deste trabalho envo^^
envol^
veu consultas formais e informais a bibliotecários no Brasil e
no exterior, visitas a prédios de bibliotecas com caracterlst^
caracterIst
cas similares ao nosso, e uma série de levantamentos realiza dos, principalmente quanto aos seguintes aspectos:
- acervo a ser centralizado, incluindo o n9 total de volumes por tipo de material;
- espaço atualmente ocupado pelo acervo por tipo de mate^
rrial;
ial;
- média anual de crescimento do acervo, numa proieção p^
ra 25 anos;
- coleções especiais por área de conhecimento, conside » .
rando o espaço ocupado em m 2 e as -areas especificas
a
serem demandadas no novo prédio;
prédio^
- mobiliário e equipamento existente nas Bibliotecas, e£
e^
tipulando-se n9, tipo, fabricante, dimensões, cor, estado de conservação;
- n9 de alunos graduados e pos-graduados, professores e
funcionários que se servirão da biblioteca;
- relação
relaçao aluno graduado/pós-graduado
graduado/pÕs-graduado com base nas proje^
proj^
çoes de crescimento ia definidas pela Universidade;
- relação
relaçao aluno/professor com base nas mesmas projeções;
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- índices de área necessária para leitura por categoria
de usuário, considerando-se o tipo de atividade pre vista pela Biblioteca Central;
,
~2
.
- *índices de ocupaçao
do acervo por m , considerando se o tipo de material;
~- espaço necessário para serviços administrativos, técnicos, serviços gerais, áreas de circulação e lazer.
3
0 PROJETO
Definidos os objetivos da Biblioteca e estabelecido o
seu programa, verificamos a necessidade de um projeto de arquitetura com o índice de sofisticação necessário para
que
pudesse viabilizar uma Biblioteca estruturada da forma descr^
ta, sem o que cometeriamos o engano de tentar vestir uma estrutura organizacional rica e complexa com uma roupagem pobre
que fatalmente constituiria
constituiría penoso obstáculo, senão intransp£
nível, ãá realizaçao
realização das atividades propostas para uma Biblioteca universitária moderna.
A este respeito temos que considerar que a carência '
de recursos tomada como fator isolado poderia levar-nos a sim
plificações extremas no projeto, com previsões as vezes
irrecuperáveis quanto ao desempenho das atividades desenvolvi
desenvolví das nos espaços arquitetônicos propostos. Por outro lado, lem
bramos ainda que não se pode desprezar o apelo ás
ãs tecnologias
modernas numa sociedade que tem nelas a mola de seu processo
de modernização, como ée a nossa.
Essas considerações nos levaram a propor um projeto
que nao excedesse em sofisticação, mas que pudesse refletir
sua integração com esse processo de modernização.
Abordaremos
os principais aspectos do funcio namento da Biblioteca a nível organizacional, ambiental e de
instalações e, finalmente, abordaremos alguns aspectos do pr£
jetamento quais sejam: partido, dimensionamento, circulação ,
piás tica, etc.
plástica,
3.1
Aspectos arquitetônicos
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gentilmente por:
�704
Dividimos a abordagem do projeto em tres
três aspectos
principais:
a) Organizaçao dos espaços/partido
b) Aspectos ambientais
c) Circulação.
3.1.1
'Organização
Organização dos es paços/par
paços/partido
tido
0 partido adotado êé uma consequência das exigências
do programa no que diz respeito ao relacionamento en
tre as atividades. Enumeramos a seguir, as princi- '
pais :
- ãreas
areas de silêncio isoladas das ãreas
áreas ruidosas;
- nível de proximidade;
- circulação de pessoas;
'
- circulação de material bibliográfico;
- terreno;
- prédios do entorno;
- acessos
acessos;;
- expansao.
expansão.
A analise
análise destes diversos fatores levou-nos a adotar ^
ma solução onde as interferências entre as atividades pudes sem ser minimizadas.
Desta forma, procuramos concentrar as ãreas
áreas de circula^
circul^
ção. estar e exposição, de maior ruido, na parte central. Também ai locamos as torres de serviço - Instalações Sanitarias ,
Monta Cargas e elevadores - e as duas escadas que vao do 19
1? ao
49 piso
piso..
Criamos assim, três grandes ãreas
áreas ( Fig. 1 ) :
- Bloco Central
- Bloco 1
- Bloco 2
BLOCO CENTRAL ( fig. 2 ):
No 19 piso, o bloco central funciona como hall principal e absorve também os serviços de emprestimo/reposiçao,
emprêstimo/reposiçao , balcão de gerencia, telefone e guarda volumes.
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TORRES DE SERVIÇO
DE
ENTRADA
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�707
No 29 piso o blo^
blocp central reduz-se a uma passarela de
ligação entre os blocos 1 e 2. Este espaço, além de circulação,
constitui um ponto de encontro onde e possível conversar
sem
1, muita preocupação com o silencio,
silêncio, já que as áreas de leitura '
estão mais distante e isoladas com divisórias de'vidro. Esta ã
rea repete-se nos demais pavimentos.
No 39 piso temos além do ha 11/exposição/estar,
11/exposiçao/estar,
áreas
de acervo e leitura.
No 49 piso temos áreas de serviços técnicos e exposi çao de periódicos.
BLOCO 1:
No 19 piso foram locados os serviços de processamento
técnico, serviços gerais e referencia; no 29, administraçao e
áreas
areas de acervo e leitura; no 39 piso acervo e leitura e no 49,
audio visual, laboratório de microfiImagem,
mi crofiImagem, referencia e pro cessamento de periódicos.
A concentração dos serviços técnicos e principalmente
do audio visual e da microfiImagem no Bloco 1, atividades que
exigem instalações especiais, deve-se ã facilidade no caso de
expansao futura do prédio. Estes espaços foram superdimensiona^
superdimension£
dos por demandarem áreas pequenas para acréscimo enquanto ace£
vo e leitura, que exigem expansao maior, podem crescer até
'
2
mais ou menos 3.000 m no Bloco 2 ( Fig. 1 e 2 ). Em outras p£
lavras, com o fim de evitar os inconvenientes da expansão
expansao em £
^
reas de instalações mais complexas, ar condicionado., ventila çao mecaníca,
mecanica, etc., dirigimos o crescimento do prédio buscando
atender as atividades que mais se expandem ( Fig. 1 e 2 ).
) .
Quanto ao audio visual, o dimensionamento
dimeasionamento foi feito a~
atraves de estimativas, levando-se em conta o estabelecimento '
través
de um limite de crescimento além do qual a biblioteca extrapolaria suas funções de apoio ao estudo e ã pesquisa e passaria
a funcionar como unidade de ensino. Verificamos que, ãá medida
que o usuário se conscientizasse dos bons resultados do audio
visual no acesso ã informação, as Unidades seriam solicitadas
a ampliarem seus recursos audio-visuais.
audio-visua is. 0 mesmo ocorreria com
cm
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a leitura de microformas.
Quanto ao laboratório de microfiImagem
micro £iImagem foi dimensionado de. forma que possa duplicar sua produção em relaçao
relação ã capacidade instalada.
)
BLOCO 2;
Temos em todos os níveis apenas acervo e leitura, com'
exceção do 39 piso onde estão locadas também a mapoteca e a i—
cono t eca.
Este bloco irá
irã permitir a expansão futura do prédio '
com a construção de área anexa, sem acarretar problemas de ordem estrutural.
Ainda sobre o aspecto organizacional o projeto de ar quitetura deverá atender as seguintes solicitações:
- racionalização
racionalizaçao das circulações exigidasexigidas pelo relacionamento entre as diversas atividades;
- permitir novos arranjos na estrutura de funciona mento da Biblioteca;
- espaços compatíveis com as atividades neles desenvolvidas, em termos de vao
vão livre, forma, dimensões
etc.. ;
etc
- organizaçao das instalações prediais de forma a anular ou minimizar as interferências nas ativida des desenvolvidas nos diversos espaços, bem como '
possibilitar o remanejamento fácil dessas instalações.
Para que possamos de fato atender a estas solicitações,
e preciso que o sistema construtivo ofereça uma série
serie de liber
dades, principalmente as que se.seguem:
se seguem:
- construção de paredes em qualquer posição;
- passagem de tubulações em todas as direções no pia
pla^
no horizontal e diversos pontos de subida na verti
cal - prumadas;
- possibilidades de remanejamento nas instalações '
sem ter que demolir paredes ou interferir na estru
tur a;
tura;
cm
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- possibi1idadde
possibilidade de acréscimo de novas instalações,
as mais diversas, sem transtornos.
Verifica-se que para absorver estas exigências, o sis
si^
1> tema construtivo devera
deverá ser mais sofisticado do que os convencionalmente adotados, o que forçosamente o tornamais
torna mais caro. En
Eri
tretanto, a existência de instalações como: ar condicionado. '
ventilação mecanica, prevenção e combate a incêndios, além das
convencionais - hidráulica e elétrica - justifica plenaraentc
plenamente
um custo mais elevado na estrutura para que se possa
cumprir
as exigências descritas.
3.1.2
3.1.2.1
Exigências ambientais
Iluminação
lumens,
Deverá ser artificial, com índice médio de 450 lúmens,
instalada de forma a evitar sombras, efeito estroboscõpico
c
contrastes violentos. As janelas tem função de ventilação e efeito psicológico
psicologico de permitir a visão da paisagem.
3.1.2.2
Ventilação
Nas areas de acervo e leitura deverão ter janelas am• pias
plas colocadas de forma a permitir a ventilação cruzada. Em d^
de
terminados espaços de dimensões maiores e trabalho mais intencoi^
so e continuo, ha necessidade de ventilação mecânica ou ar con^
dícionado.
3.1.2.3
Insolação
É imprescindivél
imprescindível a instalaçao de brises quando nao se
tem ar condicionado. Contudo, a orientação adequada minimiza o
problema, permitindo a adoção
adoçao de brises menores, de instalaçao
mais facil e consequentemente mais econômica.
3.1.2.4
Condicionamento de ar
No nosso caso ficou restrito ãs atividades onde os
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
Scan
stem
k st
em
Cercada
Ciereaclancnt»
nmts
11
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c-
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§s
tt>
I7
1- CATAL060S
CATÁLOGOS
2- ESCADA
3MONTA CAR6AS
3 - MONTA CARGAS
4.-TORRE de
a.-torre
DE servicos-is
SERViCOS-l S-//m.c./elev.
M.C.^E LE V.
5- I. S.
S.
6- VESTIÁRIOS
6>
7- PROCESSAMENTO
8>
00 ACERVO
8- FORMAÇÃO
FORMAÇÃO
DO ACERVO
9 -INT ERCÃMBIO
9>INTERCÃM8I0
lO-RECEBIMENTO ALMOX.
I0-RECE6IMENT0
I I -ZELAOOR/
- ZELADOR/ DEP
OER
ENTRADA
ENTRAOA
12■2-HALL/CANTINA
HALL/CANTINA
13-COPA/ESTAR
13COPA
FUNCIONÁRIOS
/ ESTAR FUNCIONÁRIOS
■ 4-REFCRÊnCIA
14REFERÊNCIA
15C. REFERÊNCIA L
16BALCÃO OE REFERÊNCIA
17oEPÒsrro
OEPÓSfTO
I B- EMPRÉSTIMO
18>
empre'stimo
196ÜARDA-VOLU MES
6UAR0A-V0LU
20HALL PRINCIPAL
DEPÒSITO FECHAOO
FECHADO DE LIVROS
21OEPÒSITO
22~COLECÃOCOLECÃO
22GERAL
GERAL
23’ACRÉSCIMO
23ACRÉSCIMO
FUTUPO
FUTURO
24.HALL DE
2A.HALL
OE SERVIÇO
2*^’C0LECÃ0 C0LECÃ0
25DE REFERÊNCIA
DE REFERÊNCIA
26-HALL CIRCULAÇÃO
26HALL
ESTM7 EXPOSIÇÃO
CIRCULACÃO ESTÍV7 EXPOSIÇÃO
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
P PAVIM ENTO
ESC
I : 75 0O
K75
PRINCIPAL
11
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13
14
�711
iI - SEMIN
SEMINÁRIOS
a'rI0S
22>monta
MONTA
cargas
CARGAS
3- E S C A 0 A
3-ESCAOA
4TORRE
SERVIÇOS-IS-/MC
/ELEV.
4>T0RRE
OE SERVIÇOS-I.DES./M.
C /ELEV.
5VAZIO
5-VAZIO
00
HALL DO HALL
S’COLECAO RESERVA
G-COLECÃO
7COL. GERAL/L EITURA
8SEC. ADM.
AOM.
9DIRETORIA
OIRETORIA
1 0-SECR
O-SECR EXECUTIVA
iI I -VICE- DIRETORIA
OIREIORIA
12REL.
REL PUBLICAS
PUGLICAS
13ACRESCIMO FUTURO
U-ESTAR
14ESTAR
LEITURA
LEITURA
15cabines
I5-CA6INES
OE ESTUOO oe estudo
ig-hall/circulacao
16HALL/CIRCULACAO
/estar/exposicão
/ESTAR/EXPOSICÃO
I 7-1.S.
7 - I S. .
I e-OEPOSITO
cm
2
3
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gentílmente por:
4 gentilmente
FIG. 3 FIG. 3
4^
11
12
13
14
�712
[MI 111ITT
nc
I -ESCADA
2- MONTA CARGAS
CMOAS
3- TORRE DE SERVIÇOS-I.S./MC/ELEV.
SERVtÇOS - I.S/MC/ELEV
4- COL. GERAL / LEITURA
5- OBRAS RARAS
6- COLECÕES
COLE COES ESPECIAIS
7- ACRESCIMO FUTURO
e-HALL/ CIRCULACÃO /ESTAR/EXPOSIÇÃO
/ESTAR/EXPOSiÇÃO
9-ICONOTECA
9-tCONOTECA
lO-MAPOTECA
tO-MAPOTECA
II rLEITURA
H.EITUR A
cm
2
3
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentiimente
3» PAVIMENTO
ESC.
I 17
:7 50
11
12
13
14
�713
6
l-MONTA CAR8AS
CAR6AS
2>C$CADA
2'ESCADA
3- TORRE
3>T0RRE
DE SERVIÇOS
DE SERVIÇOS
LS./M.C-LS./M
^ELEV.C. ^ELEV.
4- HALL /EXPOSIÇÃO
/EXPOSIC ÃO
oblCOS
5- COLECÃO PERI
PERloblCOS
S-SIBLI06RAFIA E TRADUÇÃO
S-8IBLI06RAFIA
7-OOCUMENTACÃO ^
•-LEITURA
C-LEITURA PERloblCOS
»-COL.REFERÊNCIA
»-COL.
REFERÊNCIA OE PERIOOICOS
lO-MICROFILMABEM
n-AUDICÃO
M-AUDICÃO INOIVIOUAl.
INDIVIDUAL
12-AUOICÃO
12-AUDICÃO EM BRUPO
IS-TERMÍNAIS DE
15'TERMfNAIS
OE COMPUTADOR
14- CONTROLE
I4<0NTR0LE
OE SOM/ALMOX.
DESOM/ALMOX.
15- ^CRÉSCiMO
IS-4CRÚCIMO
FUTURO FUTURO
IB-PROCTEC. PERIOOICOS
PERIO'OICOS
1>AROUIVO DE
17-ARQUIVO
OE MICROFORMAS
IS-LEITURA DE
«-LEITURA
OE MICROFORMA
IB-FANCOI L
l»<FANCOIL
20H. SANITÁRIAS
21-CABINES INDIVIDUAIS
2I.CABINES
INOIVIOUAIS
cm
2
3
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentilmente
4^PAVIMENT0
4ÄPAVIMENT0
ESC
11:750
:T50
FiQ. 3
FIG.
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12
13
13
14
14
�714
quipamentos o exigiam: audio-visual e microfiImagem.
mi crofiImagem.
3.1.2'. 5S
Ruído
I1
Procuramos minimizar o problema com: tratamento acúst^
acústi
CO nos auditórios e nas áreas
areas de leitura; evitar interferência
de ruídos das casas de máquina espalhadas pelo prédio e
das
substaçoes; isolamento acústico das cabines de estudo; isola mento acústico de áreas
areas barulhentas como a mecanografia 'por exemplo; posicionamento adequado das áreas de ruído em relação
ãs
as areas
áreas de silencio; isolamento acústico de dutos de ar condicionado e ventilação mecânica.
3.1.2.6
Elementos diversos
Nesse Item
item podemos citar os seguintes aspectos ambientais que deverão ser atendidos: paisagem; visuais internos;cir
culaçoes agradáveis; ornamentação interna e externa: mobiliá rio adequado ou seja confortável, intercambiáve1
intercambiável e que nao faça muito ruído ao ser deslocado (principalmente cadeiras) e r^^
laçoes entre as dimensões dos espaços (comprimento, largura e
lações
altura) .
3.2
Circulação
0 prédio tem uma entrada principal, para o público, e
uma de serviço, que será utilizada também por paraplégicos, já
que há ura desnível entre o hall principal e o de elevadores^
elevadores.
Entre essas duas entradas temos o hall de serviço, recebimento,
zeladoria, o hall da cantina, a circulação até o hall dos elevadores e finalmente o hall principal e o vestíbulo.
vestibulo. (fig. 3).
0 usuário tem acesso imediato ao balcao de referência,
referencia,
a area de referencia, e ã área de empréstimo, instaladas no '
hall principal.
A circulação vertical faz-se através dc
de dois elevado res, com capacidade para 12 pessoas, e duas escadas que come çam no piso mais baixo, vao
vão até
ate o hall - intermediário entre o
19 e 29 pisos - e continuam até o 49 pavimento.
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I Gereaclancnto
Gervulaoinitv
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0 Bloco administrativo foi colocado no 29 pavimento,
separado do hall principal por um lance de escada com 10
degraus, para facilitar o acesso do público ã secretaria adminis, trativa, para pagamento de serviços, multas, etc.
3.2.1
Fluxo de material bibliográfico
(fig. 4, 5, 6 e 7):
Os principais cuidados observados foram os seguintes:
- evitar circulaç.ao
circulação pesada de livros através de ár_e
as de tráfego intenso de pessoas. No caso da repo
siçao, por exemplo, temos um monta carga só para
o transporte vertical de materiais a serem recol^
cados nas estantes (fig. 4).
- evitar dificuldádes
dificuldades no transporte de material en
qualquer direção, tanto na horizontal, quanto na
vertical. Isso foi resolvido da seguinte forma: '
primeiro, criando uma circulação central em cada
piso, bem ampla, dando acesso aos elevadores; segundo, procurando colocar as áreas de processame^
processamer^
to técnico próximas dessa circulação para evitar
longos traietos; terceiro, deixando circulação su^
s^
ficiente nas áreas de leitura para permitir um fá^
f^
cil acesso ãs estantes (fig. 4, 5, 6, 7).
3.2.2
Fluxo de funcionários
Procuramos minimizar os trajetos entre as seções, através das seguintes providências:
- concentrando as áreas
areas de processamento técnico de
livros, intercâmbio e recebimento e situando- as
bem próximo ao escritório de referência, centro '
referencial, coleção de referência
referencia e fichário para uso público;
- colocando os monta-cargas em pontos estratégicos,
ou seja, de forma a atender maior número de
seções;;
ções
mais centrais
- colocando os elevadores nos pontos mais,
cm
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@ □
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possível.
POS
slvel.
Devido ãs
as dimensões da área requerida para o setor de
periódicos, nao nos foi possível manter juntas as seções de re
ferêncià
ferencià de livros e periódicos. Essa foi uma decisão que resultou da analise
análise de uma série de fatores, entre os quais destacam- s e:
- impossibilidade do 19 piso absorver toda a seção
de periódicos sem provocar uma pcupaçao
ocupação excessiva
do terreno;
- necessidade de termos o depósito fechado de
livros no 19 piso por. demandar uma sobrecarga
bem
maior devido ã grande concentração de estantes(e^
estantes(e£
tantes deslizantes).
3.2.3
Fluxo de usuários
Procuramos evitar a interferência de trabalhos internos em áreas reservadas ao usuário. Para tanto, consideramos
os seguintes aspectos Cfig.
(fig. 8, 9, 10, 11):
- fluxo de material bibliográfico, após passar pelo
recebimento e processamento técnico, tem um conta
to mínimo com áreas de circulação de público. Este contato se dá apenas na passagem para os
moii
ta-cargas, localizados nas torres de serviço, para facilitar a instalação - do ponto de vista té£
té^
nico - e a circulação - em termos de acesso mais
fácil por todas
Codas as seções da biblioteca (fig. 8);
- localização
localizaçao de serviços públicos em pontos de fácil acesso (empréstimo, referencia/catalogos
referencia/catá1ogos e se
cretaria administrativa);
- áreas de maior privacidade, como a diretoria por
exemplo, foram colocadas fora das principais circulações (fig
(fig.. 9)
9);;
- acesso especial para paraplégicos.
4
DADOS GERAIS:
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FLUXO
DE
USUÁRIOS
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4.1
Ãreas
Ãr (
'
4.2
-
2
19 pavimento : 3.710,25 m
29 pavimento : 3.256,25 m^
39 pavimento : 3.710,25 m^
2
m^
49 pavimento : 3.710,25 m
porão
porao
:
444,00
444,00m
m2
ãrea
area total
:14.831,00 m^
2
area para acervo : 3.900 m
.
area
para leitura : 3.500 m 2
^
2
area administrativa : 544 m 2
.
2
area para serviços gerais : 810 m
.
- .
ãrea
area
para serviços
técnicos
:; 2.131 m
m^2
area de circulação, halls, ex. ~ e estar
posição
: 1.815 m 2 .
Acervo:
Acervo;
- livros
-
: 750 mil vol. (projeção
1 milhão)
: 10 mil títulos
: 6.000 unidades
: 10.000 vo
volumes
lumes
: 14.000 vo lumes
periódicos
mapas
obras raras
coleçoes especiais
materia 1
material
audio visual
microfiIme
mi crofiIme s
sslides
lides
micro
fichas
microfiches
fiImes
video tapes
fitas gravadas
video cassetes
- fotografias/pinturas/gravuras
- documentos.
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Cercada
Ciereaclancnt»
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ELEVADORES III IN 8 TALAÇQfl
TALAÇÕEl
MONTACARSA I I 8ANITa'riAS 1
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LEOENDA:
I* PAVIMENTO
w* té funcionrfho
FISlOORAMA
FISIOGRAMA
<fO
r>^ dé funcion6noa
T2Í^ n* d« utudriot
FI6.Í3
FI6.13
cm
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PAVIMENTO
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Flô. »4
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32 pavimento
PAVIMENTO
FISI06RAMA
L EGENOA:
E6ENDA.
aV«a
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nS de funeionòrios Oü usuários.
7 /
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~p\/' u • u cí r j 0
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4® PAVIMENTO
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4.3
Usuár
Usuários
íos
- usuários em potencial : 25 mil
- capacidade p/ pessoas sentadas:
- la. fase : 900
- biblioteca completa : 1.500
4.4
Dimensionamento e índice utilizados
- acervo de livros e periódicos encadernados : 200
vo
1/m^
vol/m^
^
2
- acervo de referencia : 150 vol/m
- .
.
- deposito
fechado de livros
: 450 vol/m 2
- crescimento anual do acervo de livros : 25 mil '
volume s
- média diária : 70 vol. (mais ou menos 150 Kg)
- empréstimos diários (considerando a centra
centralizaçao
1izaçao
completa) : 2 mil volumes
_
2
- area de leitura : 2,5 m p/ leitor aluno de gra duação
2,8 m p/ leitor aluno de posgraduaçao e professor.
4.5
Equipamentos especiais
-
4.6
terminais de computador
circuito fechado de TV
XV
leitoras de microfilmes
equipamentos de audio-visual (diversos)
laboratório de mi
microfilmagem
crofiImagem
telex.
Instalações especiais
- sistema de prevenção e combate a incêndios (em t£
to
do o prédio)
2
- ar condicionado (mais ou menos 1.500 m )
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VSy st
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- ventilação mecanica (mais ou menos 600 m ).
4.7
Fisiogramas
(fig.12, 13, 14, 15, 16)
(fig.l2,
Os fisiogramas foram elaborados com o objetivo de fac^
litar a compreensão das atividades e o dimensionamento em termos de ãrea,
área, número de funcionários e número de usuários.
5
CONCLüSÃO
CONCLUSÃO
No âmbito da Universidade Federal de Minas Gerais,
o
prédio da Biblioteca Central, deverá propiciar mudanças bastante significativas no sistema de informação técnico-cientifica ,
marcadas principalmente, pela implantação da estrutura central^
zada anteriormente descrita.
Não foi portanto infundada a preocupação da equipe encarregada da elaboração do projeto com os aspectos de localização, conforto, facilidade de utilização e oferecimento de moder
nos recursos informacionais.
Quanto ao aspecto de localização, ainda não menciona do, o prédio da Biblioteca Central está numa ãrea
área de grande coii
centração populacional,•coincidente
populacional,• coincidente com o centro geométrico do
campus (fig. 17). Desta forma, o acesso ao prédio pelo usuário
que esteja numa das unidades centrais é quase imediato,
pois
que corresponde a uma distancia máxima de 350 metros. Além deste limite, que pode ser percorrido a pé, temos várias opçoes
opções de
acesso oferecidas por linhas circulares de transporte interno e
de transporte externo do campus.
A preocupação quanto ã localização do acervo da Unive£
Univer^
sidade não
nao se restringiu, porém, ao prédio da Biblioteca
Central. Estando o campus universitário por ser concluído, tivemos
a oportunidade de opinar quanto ã situaçao
situação das Coleçoes
Coleções Especiais que ficarão localizadas nos edifícios das Unidades. Estudos
realizados nos permitiram a elaboração de uma proposta para
o
sistema ambiental das coleções bibliográficas na Universidade ,
levando em conta o agrupamento das áreas afins, a localizaçao '
das coleções nos edifícios em relação ao grupo social e a ativ^
cm
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dade da qual o usuário participa em termos de espaços comparti
compartj^
Ibados e o dimensionamento ideal destes espaços.
lltados
Buscamos portanto, na formulação dos planos do prédio
da Biblioteca, estabelecer as diretrizes gerais considerando o
dffl
sistema universitário como um todo. Na fase de elaboração
elaboraçao do
projeto, foram feitas modificações ãs
ás idéias iniciais, buscando o aperfeiçoamento de conceitos e considerando aspectos funcionais do projeto. Da integração procurada no trabalho conjunto entre bibliotecários e arquitetos podemos hoje afirmar '
que se conseguiu harmonizar de maneira satisfatória aspectos '
funcionais da biblioteca com artifícios e recursos estéticos e
arquitetônicos.
6
BIBLIOGRAFIA
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library buildings. Metuchen, Scarecrow, 1973, '
159p.
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Fe^
Alipio P. Biblioteca Central da Universidade F^
deral de Minas Gerais. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG. 1(2): 125-31, set. 1972.
4 - LIMA, Etelvina. Estrutura organizacional da bibli
oteca universitária da UFMG: um estudo de centralização e descentralização. Belo Horizonte ,
Escola de Biblioteconomia da UFMG. 1974.
5 - POOLE, Frazer G. Programa para o projeto do edifl
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Universida^
de de Brasília, 1973. 63p.
6 - TREZZA, Alphonse, ed. Library buildings: innova tion for changing needs. In: LIBRARY BUILDINGS
INSTITUTE, San Francisco, 1967. Proceedings of
the... Chicago, ALA, 1972. 293p.
7 - WILD, Friedmann. Libraries for schools and univer
sities. New York, Van Nostrand Reinhold Comp. ,
1969. 136p.
cm
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Sea n
Scan
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Cercada
C.ereaclancnta
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ABSTRACT.
An outline of the program and projet
of the building for the UFMG Central
Library dealing witer the organizat^
onal, environmental and architectu ral aspects.
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CDD: 021.63
CDU: 021.63:027.7 UFMG
CDU;
UM SISTEMA CENTRALIZADO DE BIBLIOTECAS: 0O MODELO DA UFMG
MARILIA JOniA
JONIA DE ALMEIDA GARDINI
Diretora da Biblioteca Central
da Universidade Federal de Minas
Gerais
Gerais..
ANGELA LAGE RIBEIRO
Bibliotecária Chefe da Divisão
de Documentação do Centro de Com
putaçao da Universidade Federal
putação
de Minas Gerais
OTIlIA BORJA PEREIRA E FERREIRA
OTÍLIA
Bibliotecária Chefe da Biblioteca do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal
de Minas Gerais
VERA GLÃUCIA MOURÃO SOARES
Vice-Diretora da Biblioteca Central da Universidade Federal de
Minas Gerais.
RESUMO:
Descrição do processo de centralização
centralizaçao
do Sistema de Bibliotecas da UFMG,contendo os parâmetros considerados para
a escolha do sistema, observando os as
as^
pectos de custo, viabilidade e oportunidade, assim como vantagens e desvantagens. Plano Diretor que norteia a im
plantaçao do sistema de acordo com
o
cronograma proposto e uma avaliaçao p^
ciai dos resultados obtidos.
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I Gereflclancnto
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12
13
14
�737
1. histSrico
DATA
ACONTECIMENTO
CARACTERÍSTICAS
características
1927
Criaçao da Universidade Federal de Minas
Gerais
Reunião de diversas faculdades
e escolas
1930
Criaçao da Biblioteca da Universidade
Reunião do acervo ã Rua Guajaj aras
1962
Mudança de localizaçao da Biblioteca da
Universidade
Transferencia para o Prédio da
Reitoria. Paralelamente diferentes unidades possuiam suas
próprias bibliotecas.
Criaçao do SCIB- Ser^
Criação
Se£
viço Central de Informações Bibliográficas
Insti^
Em convênio com o IBBD - Inst^
tuto Brasileiro de Bibliografia e Documentação.
1968
Criaçao da Coordenação das Bibliotecas
Universitárias
Com aprovaçao da reforma universitária ficou assim instisuplementar
tuída como órgão
incumbido do pia. jamento e r^
xa
cionalizaçao dos serviços bibliotecários e de informação
científica.
1972
Criação
Criaçao da Biblioteca Universitária
Em substituição ãá Coordenação
das Bibliotecas Universitárias,
através da aprovaçao do Plano
de Reestruturação do Estatuto
e do Regimento Geral da UFMG.
1973
Aprovaçao do Campus
da Saúde
Os acervos bibliográficos pertencentes ás unidades do Campus
da Saúde deverão ficar reuni dos na Biblioteca da Faculdade
de Medicina.
Me dicina.
1974
Plano de zoneamento
do Campus da
daPampulha
Pampulha
Previsão da construção de um
edifício para Biblioteca Central.
1975
Criaçao do Conselho
Bibliotecário
Õrgao de deliberação da Biblio^
Bibli^
■tteca
eca Universitária.
1976
Centralização
Centra 1izaçao da Do- Primeira etapa da implantaçao
Biblͣ
taçao orçamentária p^ do Sistema Integrado de Bibli^
aquisição dematerial tecas da UFMG.
bibliográfico, na B^
blioteca Central
((continua
continua
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
st em
Gervulaoinitv
11
. .)
12
13
14
�738
(continuação)
(continua
çao)
DATA
ACONTECIMENTO
CARACTERÍSTICAS
1976
Criação daBiblioteca
Central da UFMG
Todas as bibliotecas integrantes do sistema de bibliotecas
da UFMG ficaram vinculadas téc
nica e administrativamente
a
Biblioteca Central.
19 77
1977
Centra 11izaçao
izaçao do Sis^
Si£
tema de Bibliotecas
da UFMG
Em decorrência de estudos e an^
ana^
lises o Conselho Bibliotecário
optou pela centralizaçao de to^
do o Sistema Bibliotecário.
2. ESCOLHA DO SISTEMA
0 Sistema Integrado de Bibliotecas da UFMG, estava composto por 24 bibliotecas, atuando dentro da estrutura
organizacional mostrada na figura 1.
Os Dados numéricos do acervo perfaziam os seguiti
seguin
tes totais:
Livros: 392.906
Periódicos: 10.742
Mapas: 4.125
Audio-Visuais: 32.000
Audio-visuais:
Coleçoes especiais: 16.475
0 sistema já apresentava os seguintes problemas:
-
cm
2
Dificuldade de administração e gerência
Duplicações desnecessárias
Localizaçao inadequada das Bibliotecas
Alocaçao e distribuição de recursos inadequados
Alocação
Processos . técnicos
têcniCOs carentes de padronizaçao
Estágios diferentes de organizaçao
Inadequaçao e ociosidade de equipamentos
Deficiência de instalações físicas
3
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I Sc a n
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I Gereflclancnto
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14
�739
- Regulamentos e horários de funcionamento diferentes
- Alto custo operacional do sistema
Face a realidade acima exposta partiu-se para a
seleção de um novo sistema a ser implantado que pudesse:
- Atender ãs necessidades acima expostas
- Minimizar os esforços até então dispendidos
- Canalizar recursos para a ampliaçao dos serviços
vinham sendo prestados
Ficaram estabelecidos os seguintes
para a escolha do novo sistema:
que
parâmetros
a) Custo
- Disponibilidade de recursos financeiros da agência
financiadora (UFMG)
- Recursos provindos de convênios a serem firmados
b) Viabilidade
- Efeitos indiretos do novo sistema
- Verificação da medida em que existe infra-estrutura econômica
economica e de pessoal
c) Oportunidade
- Colocação
Colocaçao do projeto nas prioridades da UFMG
- Verificação das condiçoes
condições que determinam a escolha
de um novo sistema
Esses parâmetros foram objeto de analise dos se^
guintes sistemas:
-
cm
Centralização
Centralizaçao total
Descentralização a nível de especialização
laboratorio
Descentralização de material de uso em laboratório
Descentralização dos serviços técnicos das coleçoes dos
ciclos básicos
Digitalizado
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2.1. CENTRALIZAÇÃO TOTAL
2.1.1. Definição
Centralizar serviços, coleções,
coleçoes, processos técn^
COS num único
unico prédio de biblioteca.
2.1.2. Vantagens
-
Evitar duplicação de meios para fins idênticos
Economia de recursos humanos, materiais e financeiros
Economia de tempo
Facilidade de administração e gerência
gerencia
Racionalizaçao e padronização
Racionalização
padronizaçao dos serviços técnicos
Maior facilidade no balanceamento da coleção
Precisão, rapidez e eficiência no atendimento ao usuário
Coleção mais vasta para o usuário
Coleção interdisciplinar
interdiscip1inar
Idênticas facilidades de acesso ã coleção a todos
os
usuários da Universidade
Acomodação e ambiente ideais para o leitor
2.1.3. Desvantagens
-
cm
Volume de serviço a ser executado e coordenado
Número de leitores a serem atendidos
Menor contacto com os departamentos
Localização da coleção mais distante do usuário (em relação áã unidade)
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Ciereaclancnt»
�741
2.2. DESCENTRALIZAÇÃO A NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO
2.2.1. Descentralização de toda £
a Coleção Especializada:
Livros,
Periódicos
Livros.
2.2.1.1. Definição
Manter em cada unidade uma coleção a nível
de
especialização mais elevado e material de uso em laboratório,
colocando na Biblioteca Central apenas o material de caráter
geral, e os serviços técnicos.
2.2.1.2. Vantagens
- Manter a coleção mais próxima ao usuário
interessado
(professor e aluno de pós-graduação)
- Racionalizaçao e padronizaçao dos serviços técnicos
- Maior contacto com os departamentos
- Precisão, rapidez e eficiência no atendimento ao usuário
- Acomodaçoes ideais para o leitor
- Menor número de leitores a serem atendidos
2.2.1.3. Desvantagens
- Dificuldade em definição ao nível de especialização
- Duplicação de material bibliográfico
- Maiores gastos em relação a recursos:
Humanos
Materiais
Financeiros
Finance iros
- Maior destaque ã pós-graduação no âmbito da própria un^
un£
dade
Digitalizado
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2.2.2. Descentralização de Parte d a Coleção E specializada:
Livros
2.2.2.1. Definição
Manter em cada unidade uma coleção de livros a
nível de especialização mais elevado e material de uso em labo^
lab^
ratório mantendo na Biblioteca Central toda a coleção de peri^
ratõrio
dicos, material de caráter geral e os serviços técnicos.
2.2.2.2. Vantagens
- Manter a coleção de livros mais próxima do usuário inte^
ressado (professor e aluno de pós-graduação)
põs-graduaçao)
- Racionalizaçao e padronização
padronizaçao dos processos técnicos
- Maior contacto com os departamentos
- Precisão, rapidez e eficiência no atendimento ao usuário
- Acomodaçoes ideais para o leitor
- Menor número de leitores a serem atendidos
- Evitar a duplicação na aquisiçao
aquisição de títulos de títulos
de periódicos
2.2.2.3. Desvantagens
- Dificuldade em definir o nível de especialização
- Maiores gastos em relaçao a recursos:
Humanos
Mate riais
Financeiros
- Maior destaque ã pós-graduação
põs-graduaçao no âmbito da própria
propria uni^
un^
ve rs idade
versidade
2.3. DESCENTRALIZAÇÃO DE MATERIAL DE USO EM LABORATÖRIO
LABORATÓRIO
2.3.1. Definição
Manter em cada unidade apenas a coleção de mate^
cm
Digitalizado
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rial de uso diário ou imprescindível em salas de aula, laboratórios,etc.
tórios, etc.
2.3.2. Vantagens
- Economia de pessoal
- Acesso imediato ã coleção
- Racionalização
Racionalizaçao do movimento de circulação da Biblioteca
Central
- Racionalização
Racionalizaçao e padronização
padronizaçao dos serviços técnicos
2.3.3. Desvantagens
Desvant agens
-
Volume de serviço a ser executado e coordenado
Número
Numero de leitores a serem atendidos
Menor contacto com os departamentos
Localizaçao da coleção mais distante do usuário (em relação ã unidade)
2.4. CENTRALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS E DAS COLEÇÕES
CICLOS BÃSICOS
BÄSICOS
DOS
2.4.1. Definição
Centralizar na Biblioteca Central todos os serviços técnicos e as coleçoes existentes nas bibliotecas
dos
Ciclos Básicos.
2.4.2. Vantagens
- Evitar duplicação de meios para fins idênticos
- Economia de recursos
recursos::
Humanos
Humano s
Materiais
Financeiros
- Economia de tempo
- Racionalização e padronização dos serviços técnicos
- Maior facilidade no balanceamento das coleções dos Ci -
Digitalizado
gentilmente por;
por:
Sc a n
stem
st
em
Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
13
14
�744
-
cios Bãsicos
Básicos
Precisão, rapidez e eficiência no atendimento ao usuã
usuá rio dos Ciclos Básicos
Coleção mais vasta para oo-usuário
usuário dos Ciclos Básicos
Coleção interdiscip1inar para os usuários dos Ciclos Bá
Ss i CO s
Previsão de acomodaçoes ideais para o leitor dos Ciclos
Básicos
2.4.3. Desvantagens
- Duplicação de material bibliográfico
- Diferença no atendimento dos usuários da UFMG
- Dificuldade de gerência
gerencia e administraçao
Considerando os problemas já citados que o sistema integrado ja vinha causando, a viabilidade da adoçao
da
" Centra 1izaçao Total" tornou-se evidente.
"Centra
Considerando entretanto, as necessidades
dos
usuários e minoramento do impacto que aa' adoçao do novo sistema
totalmente centralizado poderia causar, optou-se pela
junção
dos seguintes sistemas:
- Centra
Centralização
1izaçao total
- Descentralização de material de uso em laboratório
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
11
12
13
14
�745
CONSELHO
BIBLIOTECÁRIO
DIRETORIA
SECRETARIA
ADMINISTRATIVA
r
""
DIVISÃO DE SELEÇÃO
FORMAÇÃO DO ACERVO
DIVISÃO DE PROCESSAPROCESSAMENTO TÉCNICO ■
SEÇXO DE SELEÇÃO E
SEÇÃO
PORMAÇÃO 00
PONMâÇÃO
DO âCERVO
ACERVO
SEÇAO DE CATALOSAÇAO
SEÇÃO
CATALOSAÇÃO
CLASSICAÇÃO-INDCXAÇÃO
CLASSICAÇÃOUNDEXAÇÃO
'I
OlVISAO DE INFORMAÇÕES
DIVISÃO
BIBLIOGRÁFICAS-SCIB
BIBLIOGRAFICAS-SCIB
SEÇÃO DE CATALOAO
CATALOOO
COLETIVODE RENlÓolCOS
COLCTIVODE
PERIÓDICOS
SEÇÃO DE CATALOSO
CATALOOO COLETIVO DE UVNOS
UVROS
SEÇÃO DE INTENCâMSiO
INTmCAMRIO
(DOAÇÃO E SERMUTA)
RERMUTA)
SEÇÃO DE RNEMNAÇAC
SEÇAO
PREMRAÇÃC
E MANUTENÇÃO DE COLEC
COIAC
SEÇAO DE SiSLIOORAElA
SEÇÃO
RiNLIOONAriA
E REPBPliNCtA
NEFENÍNCU
BIBLIOTECAS INTEGDO SISTEMA
SISTEMA
PROFISSIONAL
SISTEMA
BÁSICO
BÃSICO
ESCOLA DE
SELAS ARTES
ORGÃOS
ORGAOS
SUPLEMENTARES
ESCOLA OE
DE
AROUITETUNA
ARSUITETUSA
ESCOLA OE
DE
SISLIOTECOSISLIOTICO*
BOmA
ROIIIA
ESCOLA DE
EDUCAÇÃO
física
Física
ESCOLA DE
OE
ENSENHARIA
ESCOLA DE
MÜSICA
mOsica
ESCOLA DE
VETERINÁRIA
VETENINÁNIA
FACULDADE
PACULDADE DE
FILOSOFIA E
CIÊNCIAS MUMANK
MMMN«
FACULDADE DE
LETRAS
LETNAS
CEDEPLAR
CEDEFLAR
CENTRO
CENTNO
FEDASO'eiCO
PEOASÓeiCO
INSTITUTO OE
DE
CIÊNCIAS SIO>
CIÍNCIAS
sio>
LOSICAS
FACULDADE DE
CIÊNCIAS ECO.
ciIncias
eco.
NÕMICAS
FACULDADE DE
DINEITO
DIREITO
FACULDADE DE
EDUCAÇÃO
FACULDADE DE
OE
FARMÁCIA
fanm/cia
FACULDADE DE
MEDICINA
FACULDADE DE
ODONTOLOSIA
INSTITUTO OE
DE
CIÊNCIAS EXATAS
INSTITUTO DE
SEO-CIENCIAS
SEO.CIÊNCIAS
Digitalizado
gentilmente por:
>
COLESIO
TÉCNICO
MUSEU DE
HISTÓRIA
natural
11
12
13
14
�746
3. CENTRALIZAÇÃO DO SISTEMA
O sistema de informação cientifica na UFMG, deii
de^
tro da estrutura centralizada aprovada pelo Conselho Bibliotetrocário e que originou
originou'este
este projeto, propoe ser constituído pela
Biblioteca Central onde será centralizado todo o acervo das bi
bliotecas de unidades a serem instaladas no Campus da Pampulha
e pela Biblioteca do Campus da Saúde, onde será
centralizado
todo o acervo das bibliotecas das unidades a serem ali instai^
instala
das. 0 sistema prevê ainda a manutenção, em cada unidade,
de
uma coleção de uso imprescindível em salas de aula ou laboratõ
laboratS
rios, o que deverá minimizar o problema da distancia entre
o
usuário e a Biblioteca Central.
Atualmente, as informações se encontram dispersas em diversas entidades isoladas e as bibliotecas, que
sao
os principais depositários de documentos, vem prestando serviços precários, em virtude da falta de planejamento racional que
vise nao só o aproveitamento de todo o potencial humano e informativo, como também o desempenho de um serviço
conjugado.
Além disto, as bibliotecas
^bibliotecas estão localizadas em diferentes pori
pon
tos da cidade, com instalações deficientes em relação ã capac^
capacj.
coleções e de espaço para o usuário,
dade de armazenamento das coleçoes
nao havendo possibilidades de expansao, funcionando em depen dências das unidades a que se vinculam e nao em prédios pré
prõ prios.
prios .
A implantação
implantaçao da Biblioteca Central trará as se^
guintes vantagens:
- Evitar a duplicação de meios para fins idênticos
- Proporcionar a economia de recursos:
Humano s
Humanos
Materiais
Financeiros
- Proporcionar a todos os usuários o acesso a .uma
uma coleção
mais vasta e interd iscip1inar
- Precisão, rapidez e eficiência no atendimento ao usuário
- Idênticas facilidades de acesso ã coleção a todos
os
Digitalizado
gentilmente por:
Scan
k st em
Cercada nmts
�747
-
usuários da Universidade
Proporcionar acomodaçoes ideais para o leitor
Maior facilidade no balanceamento das coleçoes
Maior facilidade de administraçao
adminis tr aç^ao e gerencia
Racionalizaçao e padronizaçao dos serviços técnicos
Implantaçao de um serviço eficiente de
recuperação
transferência de informação ao usuário
e
3.1. OBJETIVO GERAL
Organizar e centralizar os serviços bibliotecários no âmbito da Universidade Federal de Minas Gerais, consti^
const^
tuindo um sistema central de informação em ciência, tecnologia
e humanidades.
_
específicos
3.2. OBJETIVOS ESPECtFICOS
- Centralizaçao
Centra 1izaçao das decisões técnico-administrativas
têcnico-administrativas
- Remanejamento e centralizaçao progressiva das coleçoes
bibliográficas para a Biblioteca Central
- Manutenção de coleçoes de laboratories
laboratorios nas unidades
- As
Assessoramento
sessoramento ã construção do prédio da Biblioteca Cen
trai
Digitalizado
gentilmente por:
I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
11
12
13
14
�748
3,3
3^3
ESTRUTURA ORSA
ORGANN I ZZAA Tf IDNA
I ONA L TE.inu-wWíA
Tf.inij-At[A RARA
PARA I MULA
MRL A NM 1 At,A'J
Al, AU ‘>0
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SlUlL;iA
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■• 'U'
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tUHLlOTKCA
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.-jTRAL
.•oi-l^iCiU) au
ao
Rr'^ccssarnento
Processamento
T f;r?
ó n n 1 (tr 0
C orii
0 ri 1 -i'iss â o rin
fin
P r«d
rpd 1i o
iP - SuQproJeto
SuOproJeto refer&nte
referente ao número rin cada
cado meta
I •* Bibliotecas da área de Hunanldados
Humanidades
Bibliotecas da área de Tecnolocia
I >' Bibliotecas da área de Blométilca
üiomédlca
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Sc a n
stem
st
em
Gervulaoinitv
Gereaclancnto
Comicsno
Conicsáo ue
J«
Seleção
Se leçáo e
Aquisição
�749
4. METAS
1la.
a. - Centralizaçao das decisões técnico-administrat
ticnico-administrativas
ivas
2a. - Redefinição do projeto de construção do prédio
da
Biblioteca Central
3a. - Racionalizaçao da aquisiçao de periódicos visando a
nao duplicação
4a. - Aceleração e padronizaçao dos processos técnicos
5a. - Compatibilizaçao dos sistemas de cIassificaçao
ciassificaçao usados
6a. - Confecção do Catálogo Coletivo de Livros
7a. - Centralização
Centralizaçao progressiva do processo de aquisiçao
8a. - Reciclagem e remanejamento de pessoal
9a. - Estabelecimento da política de doaçao e permuta
10a.- Implantaçao do processo de descarte
11a.- Definição das coleçoes de uso em laboratório
12a.- Centralizaçao
Centra 1izaçao progressiva das coleçoes
13a.- Centra 1izaçao dos processos técnicos
14a.14
a.- Criação do Serviço de Informação
15a.- Criaçao do Serviço de Estudo do Usuário
5. PLANO DE TRABALHO
Me ta 1: Centralizaçao das decisões Técnico-Administrativas
Meta
P1 ano de Trabalho:
- Centralizar as decisões Técnico-Administrativas através
das seguintes comissoes permanentes:
- Seleção e aquisiçao
- Processamento Técnico
- Assessoramento ã construção do prédio da Biblioteca Central
- Constituir comissoes de trabalho com a finalidade
de
elaborar os sub-projetos a serem gerados.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
C.ereaclancnt»
�750
Meta 2: Redefinição do projeto de construção do prédio da
blioteca Central
Bi-
Plano de Trabalho:
- Providenciar a formação de uma comissão com função de:
- Levantar o material a ser centralizado
- Dimensionar a área total necessária
- Especificar e dimensionar os ambientes
- Providenciar o levantamento do mobiliário e equip^
equipa^
mentos existentes
- Realizar o levantamento do mobiliário e equipamentos necessários
- Assessorar a elaboração do projeto do prédio
- Acompanhar a construção do prédio
- Promover a padronização
padronizaçao de mobiliário e equipamento
Racionalizaçao da aquisição de periódicos visando anão
Meta 3: Racionalização
duplicação
duplicaçao
Plano
P1 ano de Trabalho:
- Providenciar a manutenção do Catálogo Coletivo.de PeriS
Periõ
dicos..
dicos
- Estabelecer critérios de cooperação das
diversas
bibliotecas visando a atualizaçao constante
- Providenciar o levantamento das coleçoes de periódicos
existentes:
exis
tentes:
- Gerar listagem dos periódicos da UFMG
- Gerar listagem de duplicatas
- Remanejar as coleçoes de periódicos mal localizadas:
- Traçar perfil do usuário
- Estabelecer critérios para o remanejamento
- Identificar as coleçoes a serem remanejadas
Digitalizado
gentilmente por:
I Sc a n
stem
st
em
I Gereflclancnto
Gervulaoinitv
11
12
13
14
�751
Meta 4: Aceleração e padronizaçao dos Processos Técnicos
Plano de Trabalho:
Trab alho:
- Organizar uma comissão com a função de:
- Providenciar o levantamento dos processos utilizados atualmente pelas bibliotecas
- Padronizar as entradas e catalogaçao
catalogação de livros
- Elaborar um manual básico de padronização
- Providenciar o levantamento dos processos automat^
automatj^
zados existentes
- Fazer o estudo de viabilidade de aplicaçao destes
processos
- Providenciar o levantamento de tipos e modelos de
impressos e de outros materiais de consumo utiliz^
dos nas bibliotecas
- Promover a padronizaçao de materiais de consumo
- Identificar as coleçoes carentes de organização
organizaçao
- Estabelecer prioridades para a aceleração
aceleraçao dos processos técnicos
- Constituir equipes de trabalho por área de especialização com função de:
- Acelerar os processos técnicos das coleções
coleçoes ante riormente identificadas
- Providenciar o remane
remanejamento
j amento das coleções
coleçoes mal loc_a
loc^
1 iz adas
1iz
ad as
- Reprocessar as coleçoes
coleções reraanejadas
remanejadas
Meta 5: Compatibi1ização dos sistemas de classificaçao
c1 assificaçao usados
Plano de Trabalho:
- Definição do sistema de c1 assificaçao a ser adotado:
- Comparaçao entre os sistemas de classificaçao
c1 assificaçao usados, com a finalidade de medir e propor tabelas de
convers
conver s ao
- Estudo do acervo por classes em relaçao aos sistemas de classificaçao
cIassificaçao usados
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
Oereaclancnt»
�752
-
-
-
- Análise das tabelas a serem adotadas em relaçao ao
grau de especificidade de cada classe do acervo
Providenciar listagem do Catálogo Coletivo de Livros por
ordem sistemática.
Analisar listagem do Catálogo Coletivo de Livros por o£^
dem de títulos contendo a classificação:
- Identificar as variações de classificação
ciassificaçao para uma
mesma obra
- Providenciar a compatibilização dos níveis de claj^
clas^
sificação usados
- Providenciar a reclassificaçao
recIassificaçao para um número único
Providenciar um estudo de viabilidade de aplicaçao dentre os sistemas de indexaçao existentes:
- Testar sistemas de indexaçao através de linguagem
livre e controlada
- Preparar amostragens diversas sobTre
sobYe <ks sistemas em
uso
- Elaborar estudos comparativos das soluçoes adotadas por outras Bibliotecas Centrais Universitárias
em outros países
Implantar um sistema automatizado de indexaçao.
Meta 6: Confecção do Catálogo Coletivo de Livros
Plano de Trabalho:
- Providenciar o levantamento dos dados já existentes.
- Providenciar estudos sobre a viabilidade de implantaçao
de um sistema automatizado.
- Definir um programa automatizado:
- Testar o programa e os formatos utilizando uma amos^
amo^
tragem do acervo
- Gerar listagem por:
- Autores
- Títulos
- Bibliotecas
- Classificaçao
Ciassificaçao
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�753
- Atualizar continuamente o catálogo coletivo.
Meta 7: Centralizaçao progressiva do processo de aquisição
aquisiçao
P1 ano de Trabalho:
- Montar a infra-estrutura do setor de aquisiçao:
- Reforçar a equipe de trabalho do setor
- Providenciar a assessoria do Departamento de Com p ras
r as
- Estudar mecanismos para a racionalizaçao na utilização dos recursos orçamentários para aquisiçao de
material bibliográfico
- Estabelecer mecanismos para a adequada
aplicaçao
de verbas de convênio
- Providenciar a centra
centralizaçao
1izaçao de recursos para aquj^
aqui
siçao de mobiliário e equipamento
- Centralizar a aquisiçao de material bibliográfico para
parte do Sistema Básico - ICEx e ICC:
- Providenciar a assessoria do setor de aquisiçaodas
aquisiçao das
bibliotecas do sistema básico
- Centralizar o recebimento de todo o material adquirido
(livros).
- Centralizar a aquisição de mobiliário e equipamento.
- Centralizar a aquisiçao de todo o Sistema Básico:
- Providenciar a expansao
expansão do setor de aquisiçao
- Centralizar a aquisiçao das unidades localizadas no Cam
pus da Pampulha.
- Centralizar totalmente o processo de aquisiçao.
Meta
Me ta 8: Reciclagem e remanejamento de pessoal
Plano de Trabalho:
- Promover o treinamento periódico de pessoal:
- Providenciar o treinamento das equipes diretamente
envolvidas nos sub-projetos
- Setor de aquisiçao
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Sc a n
stem
I Gereaclancnto
12
13
14
�754
- Setor de processamento técnico
- Setor de catálogo coletivo de livros
- Setor de catálogo coletivo de periódicos
- Providenciar o treinamento para chefias
- Providenciar o treinamento para bibliotecários
- Providenciar o treinamento para auxiliares de biblioteca e estagiários
- Promover o remanejamento de pessoal:
e
- Providenciar o remanejamento de bibliotecários
funcionários de acordo com a necessidade
- Providenciar o remanejamento provisório de bibliotecários para execução de projetos
Meta 9: Estabelecimento da política de doaçao e permuta
P1 ano de Trabalho:
- Providenciar uma equipe de trabalho com função de:
- Providenciar o levantamento das formas utilizadas
pelas bibliotecas para doaçao e permuta
- Providenciar o levantamento das Instituições atuá^
atua_l
mente usadas para fins de doaçao e permuta
- Organizar um catálogo de instituições doadoras
- Organizar um catálogo de instituições congêneres
congeneres
- Coordenar o trabalho das bibliotecas em termos de:
- Identificar duplicatas
- O^ánizar
O^-hnizar um catálogo de duplicatas
- Gerar listagem de duplicatas
- Gerar listagem de falhas de coleção
- Estabelecer critérios de doaçao
doação e permuta
- Providenciar a centralizaçao progressiva do processo de
doaçao e permuta.
Meta 10: Implantaçao do processo de descarte
Plano de Trabalho:
- Providenciar uma equipe de trabalho com a finalidade de:
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�755
- Providenciar o levantamento do material a ser descartado
- Estabelecer os critérios de seleção para o descarte
- Orientar na formaçao de comissões
comissoes especializadas de
alto nível que se responsabilizarão pelo descarte
do material em cada área
area
- Providenciar listas do material a ser
descartado
contendo relaçao do valor do mesmo
- Providenciar junto ã Seçao de Material da UFMG, o leilão do material selecionado para descarte.
Meta 11: Definição das coleções de uso em laboratório
Plano
P1 ano de Trabalho:
- Identificar em cada área o material considerado como de
uso essencial, em laboratório ou salas de aula de acordo com os seguintes critérios:
- Um exemplar de cada livro texto
- Um exemplar de dicionários bilíngues
- Manuais de laboratórios
- Livros de uso em sala de aula (códigos,a11
(codigos,a11 as,etc)
- Um exemplar de dicionários de termos técnicos etc.
Me ta 12: Centralizaçao progressiva das coleçoes
Meta
PPlano
lano de Trabalho:
- Providenciar a centralizaçao das coleçoes
departamentais observando-se:
- A possibilidade da biblioteca da unidade
assumir
os encargos das departamentais
- A possibilidade de expansao
expansão do espaço físico
- Providenciar a centralização das bibliotecas do
Ciclo
Básico já instaladas no Campus da Pampulha.
- Providenciar a centralização
centralizaçao das bibliotecas do Sistema
Profissional já instaladas no Campus.
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
Gereaclanent»
11
12
13
14
�756
- Providenciar a centralização das bibliotecas do Sistema
Profissional, ã medida em que as unidades se transfiram
para o Campus da Pampulha, segundo o cronograma de mu danças da DIPLAN.
Centralizaçao dos processos técnicos
Meta 13: Centralização
Plano de Tr
Trabalho:
ab alho:
- Providenciar a infra-estrutura do setor de processamento técnico da Biblioteca Central:
- Seçao de classificaçao
c1 assificaçao e indexaçao
- Seçao de catalogaçao
- Seçao de preparo e manutenção das coleçoes
- Providenciar a formaçao da equipe de trabalho da Divi sao de Processamento Técnico da Biblioteca Central.
são
- Providenciar a centraiizaçao
centralização dos processos técnicos
ã
medida em que as coleçoes
coleções se transfiram para a Bibliote^
Bibliote
ca Central
Central..•
Meta 14: Criação do Serviço de Informação
Plano de Trabalho:
Trabalho :
- Estabelecer a infra-estrutura para circulação de sumi
suma ribs
rios de periódicos:
- Processo de reprodução
- Sistema de distribuição
- Implantar o serviço de alerta (notificação corrente).
- Reestruturar o serviço de pesquisas bibliográficas.
- Estruturar o serviço referencial;
referencial:
- Constituir o "Fundo Bibliográfico da UFMG"
- Criar o serviço de "Quem é quem na UFMG"
- Implantar o serviço de Disseminação da Informação.
Meta 15: Criação do Serviço de Estudo do Usuário
Digitalizado
gentilmente por:
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereaclancnto
12
13
14
�757
F1 ano de Trabalho :
Plano
Proporcionar elementos a um maior rendimento e
melhor prestaçao de serviços por parte da Biblioteca Central e
das demais bibliotecas da Universidade através de:
- Fazer um estudo sobre o comportamento e necessidades do
usuário que permitirá conhecer seus hábitos efrequência
de leitura, fontes de informação utilizadas importância
dada áã informação e grau de necessidade em informação;
- Promover todo um trabalho de sensibilização dos usuários,
incrementando o uso do novo sistema: organizaçao de visitas orientadas, cursos de treinamento, palestras, audio-visuais sobre os recursos oferecidos pela Biblioteca e a maneira de usá-los;
- Fornecer dados necessários ao desenvolvimento das
outras metas do Projeto de Centra
Centralizaçao;
1izaçao;
- Criar subsídios para o desenvolvimento do Projeto de Au^
tomação da Biblioteca Central, estabe1ecendo,a
estabelecendo,através
través da
opinião dos usuários, os produtos da autoraaçao
automaçao que melhor satisfação
satisfaçao ás
ãs suas necessidades;
- Definir áreas de interesse de acordo com perfis individuais e/ou grupais dos usuários;
- Fornecer dados para uma avaliaçao
avaliação frequente dos servi ços prestados pela Biblioteca Central.
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
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st
em
Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
13
14
�758
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CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE TRABALHO
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Central
CENTRALIZAÇÃO PROGRESSIVA DAS COLEÇÕES
I
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4.)
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Cd
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�prestados pelas bibliotecas
768
�769
7, IMPLANTAÇÃO
7.
De acordo com os prazos determinados no crono —grama, a Biblioteca Central deu início
inicio ao cumprimento das metas .,
Estão descritas a seguir as atividades que jã
foram realizadas:
foram.realizadas:
Meta 1: Centralização das decisões Tecnico-Administrativas
- Portaria n9 1292 de 30 de dezembro de 1976, segundo
a
qual todas as bibliotecas da Universidade passaram avin
a viii
cular-se técnica e administrativamente ã Biblioteca Cen
trai. Com o objetivo de racionalizar o
aproveitamento
aos recursos materiais e humanos de todas as bibliotecas, o planejamento, coordenação e controle passaram a
ser executados pela Biblioteca Central;
- Dotação orçamentaria centralizada a partir de 1976;
- Resolução 01/77, que regulamenta o uso das bibliotecas
da UFMG por professores e alunos de pos-graduaçao;
pós-graduação;
- Criação das comissões permanentes, previstas pelo Plano
Diretor;
- Criação de comissões temporárias, como por exemplo, comissão criada com a finalidade de estudar os critérios
de avaliação do pessoal da Biblioteca Central;
- Elaboração de projetos, como por exemplo "0 Sistema de
Administração de Bibliotecas".
Meta 2: Redefinição do Projeto de Construção do Prédio da
blioteca Central
Bi-
- Criação da Comissão de Assessoramento
As sessoramento ãa construção
do
Prédio da Biblioteca Central;
- Estudos e levantamentos como subsídios para o Dimensionamento e caracterização do antigo projeto do prédio;
- Relatório de análise do antigo projeto, elaborado pela
prefeitura da UFMG e examinado pelo Conselho Biblioteca^
Bibliotec^
rio ;
rio;
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^
- Definição de um novo projeto para o prédio da Biblioteca Central, com a elaboraçao do Programa de Atividades:
- Descrição das atividades de cada setor, incluindo
número de funcionários.
- Equacionamento de todas as áreas necessárias para
o funcionamento da Biblioteca.
- Determinação da localizaçao de cada área em função
do fluxo de pessoal e material.
- Elaboraçao do 3ay-out
lay-out de todas as dependências do
prédio..
prédio
- Definição do tipo e qualidade do mobiliário a ser
adquirido para a Biblioteca Central.
- Foram realizados vários levantamentos a fim de que
se
chegasse aos resultados acima citados:
. .
-~
- Espaço ocupado em m 2 pelas coleçoes
especiais das
bibliotecas e que demandariam
áreas específicas
no prédio
- Equipamentos e mobiliário existente nas bibliotecas estipulando-se o número, tipo, fabricante, dimensões, cor e estado de conservação
- Início
Inicio da construção do prédio em maio de 1978 com prazo previsto de término para outubro de 1980;
- Foi executado ainda o projeto:
"Estudo de alternativas para a localizaçao e dimensionamento de coleçoes especiais no prédio do Siste
ma Básico", que após exame e aprovação
aprovaçao pelo Conselho Bibliotecário e pelo Reitor da UFMG,
resultou
na definição das áreas a serem ocupadas pelas Coleçoes Especiais no prédio do sistema básico, e
nos
demais prédios de Unidades do Campus da Fampulha.
Pampulha.
Meta 3: Racionalizaçao
Racionalização da Aquisição de Periódicos visando anao
a nao
duplicação
- Criação da Comissão de Seleção e Aquisição;
- Listagem de duplicação de publicações periódicas
por
área de conhecimento;
- Corte de duplicatas de periódicos assinados, a partir
cm
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de um estudo de prioridade na utilização;
- Controle de aquisição
aquisiçao através de convênios com o objet^
vo de eliminar duplicações.
Meta 4:
4; Aceleração e Fadronizaçao
Padronizaçao dos Processos Técnicos
- Criação da Comissão de Processamento Técnico;
- Levantamento dos processos técnicos utilizados atualmen
te pelas Bibliotecas da UFMG;
—- Criaçao
Criação da equipe de processamento técnico da Biblioteca Central e de equipes especializadas com a participação de bibliotecários requisitados temporariamente;
- Identificação das coleçoes carentes de organizaçao e e^
e^^
aceleração de procestabelecimento de prioridades para aceleraçao
sos técnicos:
—- Término da aceleração de processos técnicos na Biblioteca da Faculdade de Direito
- Reorganizaçao
Reorganização da Biblioteca do Instituto de Geo ciências
- Início
Inicio de trabalho na Biblioteca da Faculdade
de
Filosofia e Ciências Humanas
- Fadronizaçao
Padronizaçao dos tipos e modelos de impressos e de outros materiais de consumo a serem utilizados pela Bi blioteca Central, de acordo com a instrução
normativa
do DASP número 83 de 03 abril de 1978;
- Levantamento de processos automatizados existentes, estudo de viabilidade e testes de aplicação destes proce^
sos;;
sos
- Conclusão do levantamento das coleçoes de livros a serem
remanej ados:
- Remanejamento da coleção "Camiliana"
Meta 5: Compatibilização
Compatibilizaçao dos Sistemas de Classificação Usados
- Definição do Sistema de Classificação a ser adotado, iii
cluindo as seguintes etapas:
—- Consulta a especialistas estrangeiros no assunto
- Estudo pormenorizado das classes dos sistemas uti-
cm
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lizados na Universidade
llzados
- Comparaçao
Comparação entre os sistemas de classificação com
a finalidade de medir e propor tabelas de conversão
relaçao aos siste- Estudo do acervo por classes em relação
mas de classificação
classificaçao usados
- Análise das tabelas a serem adotadas em relaçao ao
grau de especificidade requerido
- Proposta e teste das alternativas de solução, com a finalidade de determinar a viabilidade de aplicaçao den tre os sistemas de indexação existentes:
- Testes de indexação através de linguagem livre
e
controlada
- Amostragens diversas dos sistemas em uso
- Estudo comparativo das soluçoes
soluções adotadas por
outras bibliotecas centrais universitárias de outros
países
Meta 6: Confecção do Catálogo Coletivo
- Elaboração de um estudo de viabilidade para a automação
do catálogo coletivo de livros;
- Elaboração de uma proposta reformulando o estudo de vÍ£
bilidade a fim de que os recursos necessários para
a
automaçao do catalogo
catálogo pudessem ser diluídos por varias
fontes de recursos;
- Início
Inicio da análise e programação do sistema que está sen
do implantado na Biblioteca do Instituto de Geociências,
Geociéncias,
visando testar:
- 0 formato de indexaçao através de linguagem livre
- 0 formato de codificação
- A emissão de listagens
- A utilização de listagens pelo usuário
- Elaboração da proposta para execução do Catálogo Coleti^
Colet^
vo de Livros estabelecendo os critérios a serem adota dos;;
dos
- Elaboraçao
Elaboração do projeto "Sistema de Administração de Bi blioteca", que prevê a automação nao
não sõ
só do Catálogo Co-
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letivo de Livros,,
Livros, mas de todos os serviços da Biblioteca Central;
- Encaminhamento ao IBICT do projeto "Sistema de Administração de Bibliotecas" para fim de obtenção de financi^
mento de parte do sistema.
Meta 7:
7; Centralizaçao Progressiva do Processo de Aquisição
- Reforço da equipe do Setor de Aquisição;
- Elaboração
Elaboraçao do "Manual de Serviço do Setor de Aquisição",
proporcionando a padronizaçao do serviço de compra
de
material bibliográfico;
- Estudo e implantaçao de um novo processo de licitaçao convite a ser usado especificamente para material bi b liográfico;
bliográfico;
- Criaçao de comissoes de seleção compostas por
membros
representantes de cada departamento, em cada
Unidade
Universitária;
- Centra
Centralizaçao
1izaçao da aquisição
aquisiçao de todo material bibliográf^
bibliografi^
CO para as bibliotecas do Instituto de Ciências Exatas
e Instituto de Geociências
Geociencias das bibliotecas do Centro Pe^
dagõgico e Museu de História Natural;
- Centralização
Centralizaçao de toda compra de periódãcos
periódicos e livros importados para as 24 bibliotecas do sistema;
Meta 8;
8: Reciclagem e Remanejamento de Pessoal
- Promoção da reciclagem de bibliotecários: 7 cursos
de
Mestrado no Brasil e exterior; 2 cursos de Doutorado no
exterior; 4 estágios em centros especializados no exterior; 81 participantes de cursos de atualizaçao; 50 par^
ticipantes em Congressos, Seminários e Reuniões na área
de Biblioteconomia;
- Realizaçao
Realização do curso de treinamento para chefias de Bibliotecas Universitárias com o patrocínio da CAPES, de
29 de maio a 7 de julho, totalizando 96 horas/aula. Par^
Pa_r
ticipação de 45 bibliotecários dentre os quais todos os
ticipaçao
chefes das bibliotecas de unidades da UFMG,
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- Promoção do treinamento especifico do pessoal técnico e
auxiliar componente das comissões temporárias e na área
especifica de sua atuaçao. Ex. Realização,
Rcalizaçao, em colaboraçao com o CECOM, do treinamento do pessoal
ção
envolvido
com a automação
automaçao do catálogo de livros, no que se refere
ao preenchimento dos formulários de codificação, bem c£
co^
mo na parte de revisão, consistência e digitaçao de dados.
Meta 9: Estabelecimento da Política de Doação e Permuta
Esta meta terá início em 1979.
Meta 10; Implantação
Implantaçao de um Processo de Descarte
- Seleção de parte do material a ser descartado;
- Criação em cada Unidade Universitária, da Comissão
de
Seleção, que irá atuar também na seleção de material a
ser descartado;
Meta 11: Definição das Coleçoes de uso em Laboratório
Laboratorio
Esta meta terá início em 19fi0.
Meta 12: Centralização Progressiva das Coleções
Coleçoes
- Centralizaçao
Centralização de periódicos até então duplicados pelas
Bibliotecas das Faculdades de Odontologia e Medicina na
Biblioteca da Faculdade de Medicina;
- Unificação técnica e administrativa de algumas Bibliote^
Bibliot£
cas Departamentais em relação ás Bibliotecas de Unidade:
- Início da padronizaçao de processos técnicos visaii
visan
do a centralização das bibliotecas departamentais.
- Unificação na distribuição da dotação orçamentária
apenas para as bibliotecas de unidades, que passaram a assumir a aquisição de material bibliográfico das bibliotecas departamentais.
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Ciereaclancnt»
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Meta 13: Centralização dos Processos Técnicos
Embora programada para ter inicio em 1979
foi
executada a montagem da infra-estrutura do setor de processamento técnico:
- Criação da Divisão de Processamento Técnico (DPT) em s^
s£
la anexa ãs instalações da Biblioteca Central, no prédio da Reitoria;
- Formação
Formaçao da equipe de trabalho, com o seguinte quadro:
3 (três) bibliotecários e 8 (oito) estagiários, que se
encarregam da execução das metas de:
- Aceleração de processos técnicos
- Catálogo col.etivo
coletivo de livros
Meta 14: Criaçao do Serviço de Informação
Esta meta terá início
inicio em 1979.
Me ta 15: Criaçao
Meta
Criação do Serviço de Estudo do Usuário
inicio em 1979.
Esta meta terá início
*.*.*.
* * *
cm
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cm
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I Sea n
stem
I Gereflclancnto
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ABSTRACT:
ABSTRACT;
Description of the centralization process of the
UFMG Library System, including the parameters de^
de
liberated, considering the aspects os cost, viability and oportunity of well as the advantages
and desadvantages.
The main plan that guides the implementation of
the System,
system, ccording with the proposed chronogran
and a partial evaluation of the results.
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CDU! 017,11:681.3
017.11:681.3
CDD: 017,0285
017.0285
PROPOSTA DE UM SOFTWARE PARA CATÁLOGO COLETIVO DE LIVROS:
MODELO DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFMG
LAERTES JUNQUEIRA
Analista Chefe da Divisão de Suporte
Técnico do Centro de Computação
da
Universidade Federal de Minas Gerais
ANGELA LAGE RIBEIRO
Bibliotecária Chefe da Divisão de D£
0o_
cumentação do Centro de Computação da
Universidade Federal de Minas Gerais
RESUMO
Proposta para desenvolvimento de um software p£
ra automação do Catálogo Coletivo de Livros da Biblioteca Central da Universidade Federal de Minas Gerais.
0 trabalho propõe a estrutura lógica dosoftware
descrita em termos de objetivos, metas, arquivos, entradas
e
saldas para todos os níveis que compõem a estrutura.
saídas
cm
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho propõe a estrutura
lógica
de um software para a automação do catálogo
catalogo coletivo de livros
da Biblioteca Central orientado inicialmente para o processa mento em batch, com previsão de expansão para teleprocessamento. 0 software tem como característica principal o fato de ser
projetado de forma modular, o que permite seu desenvolvimento
e implantação
implantaçao progressivos, de acordo com'
com'as
as prioridades da
blioteca Central da UFMG, referentes ã transição do sistema con
vencional para o sistema automatizado.
2. JUSTIFICATIVA
A automação das rotinas técnicas de uma bibliocon
teca de grande porte e necessária, na medida que aumenta a co^
fiabilidade do registro e recuperação das informações biblio gráficas e proporciona maior rapidez e flexibilidade na prest^
çao de serviços
ção
serviços..
A Biblioteca Central da Universidade Federal de
Minas Gerais'necessita
Gerais necessita agilizar a prestação
prestaçao de serviços abrindo a perspectiva de elevação imediata na qualidade, confiabil^
dade, rapidez e flexibilidade no fornecimento de
informações
bibliográficas .
bibliográficas.
A construção e implantação de um software proje^
tado para atender ás
ãs necessidades da Biblioteca, viabiliza
a
construção de um catálogo coletivo confiável tendo em vista o
porte do acervo, além de permitir a integração com outros sistemas .
3. 0 SOFTWARE PROPOSTO
3.1. OBJETIVOS
0 software para a automação do catálogo coletivo de livros tem por objetivo gerenciar o registro e a recuperação de informações bibliográficas, de forma a minimizar
os
esforços e maximizar a confiabilidade e eficácia do atendimen-
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to ãà comunidade usuária
usuaria do acervo,
acervo.
3.2. METAS
Com a aplicação
aplicaçao do software
Software pretende-se
cer ã administração
administraçao da biblioteca subsídios para:
forne-
- Controle do acervo
de informações
- Dinamizaçao da recuperação e disseminação de.informações
bibliográficas
- Otimização da aplicação
aplicaçao de recursos humanos no desenvol^
desenvol
vimento dos serviços
- Minimizaçao dos esforços para a construção dos catálogos
- Padronização do processamento técnico
- Integração com outros sistemas nacionais
3.3. ESTRUTURA
0 software proposto é modular constituído de
3
subs is temas:
subsis
- Subsistema de Controle
- Subsistema de Armazenamento
- Subsistema de Consulta
0 diagrama a seguir mostra o detalhamento da e^
e£
trutura até o nível de serviço.
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SISTEMA
4. SÜBSISTEMA
SUBSISTEMA DE CONTROLE
4.1. OBJETIVOS
O subsistema de controle tem por objetivo geren
ciar a execução dos demais subsistemas, preparando dados para
a atualização
atualizaçao dos arquivos e recuperação das informações, além
de articular as interfaces com futuras expansões do software.
4.2. METAS
As metas do subsistema de controle são:
sao:
- Permitir maior segurança na execução dos demais subsissubsistemas
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- Gerenciar a geração e utilização de arquivos de seguran
ça, minimizando os esforços de recuperação dos arquivos
em caso de desastre
- Minimizar as inconsistências dos dados de
atualização
de arquivos
- Permitir a integração do software do catálogo coletivo
com outros produtos de software responsáveis pela automação de outras atividades da biblioteca — aquisição,
circulação, inventário, etc.
4.3. ESTRUTURA
0 subsistema em questão áé constituído pelos seguintes serviços:
- Serviço de controle de execução
- Serviço de controle de consistência
- Serviço de segurança de arquivos
4.4. SERVIÇO DE CONTROLE DE EXECUÇÃO
4.4.1. Objetivos
0 serviço de controle de execução tem por objetivo gerenciar a execução dos demais serviços, bem como contr£
lar a integração do sistema com outros produtos de software.
4.4.2. Metas
As metas do serviço em questão sao:
são:
- Permitir a utilização do software sem
o conhecimento
do fluxo interno de execução
- Permitir a integração com outros produtos de software.
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4.4.3. Arquivos
NOME
DESCRIÇÃO
Movimento
Contém os comandos para a utilização do software em estado bruto
Parâmetros
p^
Contém parâmetros de controle p£
ra o sistema (índice de degenera,
degener^
çao, data de backup, etc)
ção,
Arquivos de integração
Arquivos para a integração
com
produtos de software tais como
comoaaquisiçao, circulação, etc.
quisição,
4.4.4. Entradas
NOME
DESCRIÇÃO
Formulário de registro e
atualização
atualizaçao dos
dados
regis trados
Contém os dados bibliográficos a
serem registrados ou as correçoes
de dados não corretos já existeii
tes .
Requisição de serviços
Contém dados sobre as solicita ções de saldas
saídas do software.
çoes
4.4.5. Saldas
Saídas
0 serviço em questão gera como saídas
saldas arquivos
intermediários do movimento e requisições além de arquivos de
integração.
integra
ção.
4.5. SERVIÇO DE CONSISTÊNCIA
4.5.1. Obietivo
Obj etivo
0 serviço de consistência tem por objetivo ver^
veri^
ficar a validade e a correção dos comandos para a atualização
atualizaçao
da base e das solicitações de saídas.
saldas.
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4.5.2. Meta
s erviço em questão éê assegurar a atua
A meta do serviço
f iltragem de erros £físicos
lização dos arquivos com filtragem
ísicos (de transcrição de dados) e lógicos (de coerência das atualizações).
4.5.3. Arquivos
NOME
D E S C R I Ç Ã 0
DESCRIÇÃO
Movimento
Contém os comandos para a utiliContem
utilização do software em estado brubruto
Atualizaç ões
Atualizações
Contém os comandos para a utiliutilização do software jã
jé criticados
4.5.4. Entrada
0 serviço de consistência tem como entrada o a£
ar^
quivo de movimento, gerado no serviço de controle de execução
do subsistema de controle (item 4.4.4).
4.5.5. Saídas
NOME
Consistência física e
lógica
DESCRIÇÃO
Listagens para a verificação da
validade dos comandos de atualização e de solicitação de saídas
4.6. SERVIÇO DE SEGURANÇA DE ARQUIVOS
4.6.1. Obj etivo
0 objetivo do serviço de segurança
segur ança de arquivos
a rquivos
ée controlar
contro lar a segurança ddos
os arquivos de dados,
dados , gerando cópias
c aso de desastre
para sua regeneração em caso
desas tre.
cm
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�785
4.6.2. Meta
A meta principal do serviço em questão é permitir a regeneração dos arquivos minimizando esforços e assegu rando a confiabilidade dos dados.
, ,j
, , '.
■,
4.6.3. Arquivos
NOME
r•■
•
DESCRIÇÃO
Parâmetros
Contém parâmetros gerais sobre a
Contim
utilização do software, incluindo dados de backup de arquivos
Arquivos de segurançasegurança
cópias dos arquivos
principais
do software, com datas de cria ção defasadas
çao
4.6.4. Entradas
A entrada do serviço em questão é gerada a partir do controle de execução do sistema. Consiste no
controle
de datas de geraçao de arquivos de segurança.
4.6.5. Saídas
A saída do serviço de segurança de arquivos
arquiyos cori
con
siste de um relatório
relatorio contendo informações sobre a geraçao de
arquivos de segurança.
5. SUBSISTEMA DE ARMAZENAMENTO
5.1. OBJETIVO
responsável
. 0 subsistema de armazenamento é o
pelo registro e manutenção das informações bibliográficas.
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Gemulanirata
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5.4.3. Arquivos
NOME
DESCRIÇÃO
Base de dados
Contém os dados
Contem
convencionais'
convencionais
de catalogaçao do acervo
Diretórios
são arquivos auxiliares para
a
recuperação de informações segun
do as necessidades da biblioteca
Atualiza
Atua 1iza çoes
Contém os dados para a atualização da base de dadose
dados e dos diretórios para a recuperação
5.4.4. Entradas
i
• (>
0 serviço de atualizações é disparado automati- camente, utilizando como entrada o arquivo de atualizações,pr£
atualizações,pro^
duzido pelo serviço de consistência,
consistencia,,do
do subsistema de controle.
5.4.5. Saldas
S aldas
,?
As saídas
saldas produzidas pelo serviço em
questão
são resumos das atualizações da base de dados e dos diretórios.
sao
5.5. SERVIÇO DE REORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS
5.5.1. Ob.i
Obj etivo
0 serviço de reorganização da base tem por obj£
obj^
m^
tivo manter as estruturas de arquivo organizadas de forma a mi^
nimizar os custos de acesso ãs informações.
5.5.2. Metas
As metas sao
são as seguintes:
- Permitir o acesso mais rápido e eficiente as informações
- Permitir uma melhor utilização dos recursos internos do
computador
cm
Digitalizado
gentilmente por:
st em
Gervulaoinitv
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5.5.3. Arquivos
NOME
DESCRIÇÃO
Base de dados
Contém os dados convencionais da
catalogação
catalogaçao do acervo
Diretórios
são arquivos auxiliares para
Sao
a
recuperação de informações segun
do as necessidades da biblioteca
5.5.4. Entradas
0 serviço de reorganização de aquivos é acionado automaticamente, a partir de dados estatísticos sobre o desempenho do sistema em relação ao acesso ãs informações. A an£
an^
lise estatística do desempenho é feita paralelamente à execu ção dos demais serviços do sistema, sem a participação direta
da administração da biblioteca.
5.5.5. Saídas
NOME
Desempenho do sistema
DESCRIÇÃO
Listagem contendo dados estatísticos sobre o desempenho do sistema em termos da utilização dos
recursos do computador
6. SDBSISTEMA
SÜBSISTEMA DE CONSDLTA
CONSULTA
6.1. OBJETIVOS
0 subsistema de consultas tem por objetivo proequivalentes
ver a administração da bibliote ca de listagens
aos catálogos convencionais e p ermitir a obtenção de listagens
correspondentes ã combinaço~es
combinago~es de dados registrados,
ampliando
os recursos da recuperação prev istos em sistemas tradicionais.
Digitalizado
gentilmente por:
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6.2. METAS
As principais metas do subsistema
em
questão
- Permitir a substituição dos catálogos manuais por catálogos automatizados, otimizando a prestação de serviços
- Otimizar a busca de informações bibliográficas
- Permitir a utilização de recursos resultantes de combinações nao previstas nos catálogos convencionais
- Dinamizar o processo de pesquisa bibliográfica
6.3. ESTRUTURA
0 subsistema de consulta áé constituído por
único serviço, o Serviço de Emissões.
um
6.4. ARQUIVOS
■N
NOME
OME
DESCRIÇÃO
Requisições
Contem dados referentes ãs soliContém
saldas feitas
citações de saídas
pela
administraçao da biblioteca
Diretórios
Sao arquivos auxiliares para
a
recuperação de informações segun
do as necessidades da biblioteca
6.5. ENTRADA
A entrada do serviço de emissões áé o arquivo de
requisições, produzido no serviço de consistência, do subsiste^
subsist^
ma de controle.
cm
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gentilmente por:
�790
6.6. SAÍDAS
DESCRIÇÃO
NOME
Catálogo de Autoria
Catálogo em ordem alfabética de
autoria (autor, ilustrador, prefaciador, etc).
(*)
Catálogo de Titulo
Catálogo em ordem alfabética
titulo.
título.
•
(*)
Catálogo de Assunto
Catalogo
Catálogo em ordem alfabética dos
termos-chave das publicações.
(**)
Catálogo de Registro
Catálogo em ordem numérica do n9
de registro patrimonial. (*)
Catálogo Topográfico
Catálogo em ordem sistemática pe^
p£
lo número de chamada. (*)
(*).
Catálogo de Novas Aquisições
Relação alfabética pelo titulo
título
de novas aquisições.
(*)
Catálogos Opcionais
Catálogos resultantes de combin^a
combin£
ções dos dados registrados, (por
ex.: lista das publicações de um
assunto X, no idioma Y, publicadas a partir da data Z).
de
(*)
Seguidos de todas as informações registradas por publicaçção
ao
(**) Composto por duas ordenações
Ordem 1 - Ordem alfabética dos termos-chave remetendo ao número de referência da publicação na ordem 2.
Ordem 2 - Ordem numérica de referência seguida de todas as informações registradas por publicação
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I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
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14
�791
LÖGICA '
7. ESTRÜTURA LÕGICA
í
Digitalizado
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�cm
- Estrutura lógica do softynore para a catálogo coletivo automatizado de puUicações
•UMBTIMA DC
«tWaSTEMA
at CONTROLE
CONTROLC
792
7.1. DESCRIÇÃO GRÃFICA
Digitalizado
gentilmente por;
^can
st e m
Cercada nmts
�793
7.2. DISCUSSÃO
Conforme está
esta descrito no diagrama, o subsistema de controle é o responsável pela comunicação entre os arqu^
vos e o ambiente, através do serviço de controle de execução.
0 diagrama lógico será descrito segundo seu pr^
cesso dinâmico, isto é, a sequência lógica do fluxo de execu ção .
ção.
Fase 1. Atualização de arquivos e emissão de relatórios
Fasso 1. Ocorrência de um comando para a execução
Passo
0 serviço de controle de execução coleta os dados de atualizaçao
atualização e solicitação de saídas e os trans^
tran^
fere do meio original (cartões, por exemplo),
para
arquivos intermediários, em estado bruto (sem crítica) .
Passo 2. Verificação lógica e física dos comandos
0 serviço de consistência lê os arquivos em estado bruto, gerando arquivos com dados de atualiza ção corretos e arquivos de solicitação de saídas tam
bém corretos. Nessa fase são
sao produzidos
relatórios
para a correção dos erros lógicos e físicos dos dados originais.
Passo 3. Atualizaçao da base
0 serviço de atualizaçao
atualização lê os arquivos de atu^
lizaçao gerados pela consistência e processa a atualização
lizaçao da base de dados e as consequentes atualizações dos diretórios.
Passo 4. Emissão de catálogos
0 serviço de emissões le os arquivos de solicitação de saídas e as processa, acessando os
dados
bibliográficos contidos na base de dados através dos
diretórios, específicos para cada consulta.
Fase 2. Segurança dos arquivos
0 serviço de controle de execução
define
as
áreas destinadas ãs cópias dos arquivos (arquivos de seg^
seg_u
• 'i
cm
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�794
rança) e dispara o serviço de segurança de
cessamenCo dos programas para a geração
cessamento
geraçao de
gurança é distribuído entre os serviços da
ma a produzir várias gerações dos arquivos
arqui vos
arquivos
pro^
arquivos.. 00pro^
arquivos de sje
se^
fase 1, de fo£
de dados.
Fase 3. Reorganização
Reorganizaçao da base de dados
 cada execução, o serviço de controle de execu
A
execju
çao analisa os índices de degeneração dos arquivos. Quanção
inefido for deletado um grau de degeneração que torne
cientes os mecanismos de acesso às informações, a execução
das outras fases será suspensa, e o serviço de reorganize
reorganiza
ção da base será ativado. Âpõa
Apõa sua execução, o processa mento normal será ativado.
Fase 4. Integração
0 serviço de controle
cont role de execução processa a in
tegração com outros sistemas,
sistema s, controlando a
comunicação
ftware e as rotinas e dados do
entre outros produtos de so
software
software para o catálogo au
automatizado
tomatizado de publicações.
8. BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Alice Príncipe. Projeto CALCO, catalogação cooperativa automatizada. Rio de Janeiro, IBBD, 1973.
COUGER, J. Daniel i& KNAPP, Robert W., eds. System analysis techniques . New York, John Wiley, 1974.
chniques.
GONZáLEZ LOPES, Maria Luz. Automatizaciõn
Automatizacion de catalogos.Madrid,
ANABA, 1971.
HARTMAN, W., MATTHES, H.; PROEME, A. Management
information
Information
systems handbook;
Systems
handbobk; ARDI. New York, McGraw-Hill, 1968.
HENLEY, J. P. Computer-based library and Information
information systems .
2 ed. London, Macdonald, 1972.
IBICT. Manual de preenchimento de folhas de serviço; monogra fias. Rio de Janeiro, 1978.
KENT, Allen. Manual da recuperação mecânica da informação. São
Paulo, Polígono, 1972.
KIMBER, Richard T. Automation in libraries. Oxford, Pergamon ,
1968.
cm
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4 gentilmente por:
>
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13
14
�795
SALTON, Gerard. Automatic information
Information organization and retrieval. New York, McGraw-Hill, 1968.
UFMG - Centro de Computação. Normas para documentação de sistemas . Belo Horizonte, 1978.
*.*.*.
*it ic* -k*
ABSTRACT
Proposal for the development of a software meant
for the .Coletive
Coletive Catalogue Book automation of the UFMG Central
Library.
s tru£
Thiss Work
Thi
work proposes the software's logical stru£
ture described in terms of objectives, goals, archives, inputs
and outputs for al
all1 1levels
eve Is which compose the structure.
cm
1
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I Sea n
stem
I Gereflclancnto
ii
II
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�796
CDD: 029.9
CDD;
CDU: 021.64
SERVIÇO DE COMUTAÇSO
COMDTAÇSO DOCDMENTArIA
DOCUMENTÍRIA DA
UNIVERSIDMIE ESTADUAL PAULISTA
UNIVERSIDADE
"jUlio de ÍESQUITA
"JULIO
mesquita filho"
FILHO"
TEREZA DA SILVA FREITAS OLIVEIRA
Diretor Técnico do Serviço de Do
D£
cumentação e Informática da Biblioteca Central - UNESP
Profa. de Catalogação do Curso
de Biblioteconomia e Documentação do "cançua"
"campus" de Marilia-UNESP
Marília-UNESP
RESUMO
A dinamização da informação através de um serviço de
Comutação Documentária. Princípios e características peculiares aplicados ao sistema de rede de Bibliotecas
da
UNESP. A "abertura" dos acervos para um "universo maior de
usuários". A demanda da informação na Universidade em trés
grandes áreas: Ciências Exatas e Tecnologia, Humanas e BÍ£
médicas. A importância dos catálogos coletivos na transferência da informação.
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1 - INTRODUÇÃO
Sabe-se hoje que o progresso atinge tal grau de desenvolvimento de
maneira que a necessária integração entre o homem e o conjunto organizado do
conhecimento e informação, fixados sob a forma de documentos, constitui uma das
questões cruciais a desafiar o engenho desse mesmo homem criador e
acumulador
de idéias, ciências, artes e técnicas. Por outro lado, é óbvio
obvio que sao as recen
tes inovações nessas mesmas ciências, artes e técnicas os fatores
determinantes da proliferação de documentos em afluência impossível de se delimitar.
Sob este particular, as estatísticas são caracterizadas como drásticas e avassaladoras!
avassaladorasI Consoante estimativa de Oppenheimer, o cérebro da energia nuclear, para o ano 2.000 o peso do material impresso ou documentário sera
será
maior que o peso da própria terra.
Mediante a esse crescimento incomensurãvel
incomensurável as Bibliotecas e Centros de Documentação e Informação, se deparam com constantes desafiadoras: Como
recuperar a informação? Como tornar acessível a informação ao usuário? Como se£
se_r
vir com eficácia e presteza o usuário em sua necessidade de informação?
Como
auxiliar o pesquisador a estar atualizado com a literatura de sua especialidade?
Mediante essas indagações a UNESP assumiu a responsabilidade
de
facilitar o acesso iã informação de sua comunidade com a estruturação do Serviço
de Comutação Documentária (SCD).
Outrossim, tendo em vista que sempre que se fala em transmissão da
informação pressupõe-se técnicas avançadas de reprografia, computação, emprego
de meios eletrônicos para o processamento de dados, comunicação ãa distância
distancia ,
etc., essa proposição da UNESP se configurava em termos quase que utópicos.Isto
utopicos.Isto
porque, para implantarmos
inçlantarmos o SCD nas 14 unidades da rede de bibliotecas, dispunhamos de recursos bastantes escassos e equipamentos reprogrãficos
reprograficos de pequeno
porte nos campi universitários, atendendo não somente a demanda da biblioteca e
sim, a todo um âmbito administrativo além da comunidade científica de cada um .
Não obstante a essas condições foram dados os primeiros
passos,
sem grandes pretensões, pelos motivos expostos acima, porém,
porem, convictos que por
pequeno que fosse o auxílio prestado ele seria válido.
Assim, até o presente momento, esse serviço está se delineando e
galgando "status" bastante favorável na comunidade científica Unespiana em seus
10 meses de funcionamento.
2 - 0 QUE E 0 SERVIÇO DE COMUTAÇÃO DOCUMENTÃRIA (SCD)?
E o serviço através do qual o nosso usuário obtem a informação advinda principalmente de publicações periódicas. Acrescenta-se que através dele
o interessado obtém cópias xerográficas de artigos científicos existentes
no
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âmbito
and>ito ou não da ■'UNESP.
UNESP.
3 - ESTRUTURAÇÃO E FPNDAMENTOS
GERAIS
FUNDAMENTOS CTIRAIS
Os princípios que regem o serviço em apreço, queremos crer, não a~
presentam características inovadoras, pelo contrário,
contrario, eles são os mesmos
que
norteiam quaisquer setores comuns que se proponheim
proponham a manter intercãnjsio
intercãnijio e coope
raçao, bem como ao uso racional e exaustivo da informação. Outrossim, para efei
to de estudo
estico mais específico indicamos separadamente os objetivos no entanto,sa
bemos que na prática
pratica eles são decorrentes e/ou se conq>letam.
3.1 - Participação em comum
No contexto do SCD-UNESP os bibliotecários e usuários tem que
não somente "ter” e "usar" os recursos documentários mas, principalaprender a nao
mente, a "desfrutá-los em comum", mediante locução verbal trivalente:
"solicitar", "receber" e "fornecer".
3.2 - "Condições de igualdade" entre os usuários
tisuários
Um dos fatores que consideramos como de maior importância foi
o fato de se ter conseguido através dele, dar as mesmas oportunidades para aque
les que solicitam cópias de artigos científicos, desvinculando-os das unidades
da UNESP as quais desenvolvem as suas atividades de ensino e/ou pesquisa. Isto
somente foi possível na Universidade porque o "documento em si" ou seja a "maté.
"matj.
ria prima em que a informação está fixada" áé pAtrincnio
patrimônio da unidade que o adquiriu, no entanto, "a informação gerada por esse documento pertence a todos", in
distintamente do espaço geográfico em que a mesma está.
exenq>lo, o usiiário
usuário que pertence a um determinado "casçus"
"campus"
Assim por exemplo,
tem direito ã informação itçlícita
inq>lícita não somente no acervo de sua biblioteca
e
sim de todas as outras unidades unespianas e mesmo fora delas se se utilizar do
SCD.
Desta forma, Sé o princípio da reciprocidade e equivalência exposto
abaixo, o grande responsável pela concretização e dinâmica do serviço em que£
ques_
tão.
Acervo de
cada "campus"
Usuários de todos
os "cançi"
"campi"
(e vice-verso)
Ce
/
\
\
"^/
<=>
3.3 - Insuficiência de acervos
Assim como a explosão da informação eé incontida no mundo de
hoje assim taiibém,
tasisém, poderemos afirmar categoricamente: "nenhuma biblioteca êé auto suficiente em termos de acervo bibliográfico e/ou documentário".
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visando
Essa assertiva nos leva a desenvolvermos estratégias
duas modalidades de atendimento:
3.3.1 - fornecimento da "informação em si"
3.3.2 - fornecimento de "referencia ã informação"
ÊÉ por demais evidente que na "informação em si" esta o
ideal
dessa forma de serviço, quando então, o interessado obtém a informação almejada
porque ela faz parte do acervo. No entanto, ã medida que esses acervos
serão
sempre insuficientes, por dedução lógica, concluímos que também é bastante valipode oferecer em relaçao
do avaliarmos a diversificação de serviços que se .pode
a
segunda modalidade, ao invés de simplesmente nos fixarmos no total de
volumes
de cada biblioteca.
Em se tratando desses dois tipos de atendimento, a prioridade
está junto ao primeiro e esforços não são medidos objetivando tal fim.
Os percentuais alcançados acusam que a UNESP atende de 73 a 75%
da demanda de informação científica e tecnológica de seu universo de usuários.
Assim sendo, a grande maioria de nossos pesquisadores
a "informação em si" sob a forma de cópias xerogrãficas provenientes de
da UNESP e extra UNESP.
fIT^II=
Í1T=II^
recebem
acervos
"inforraaçao
"informação em si'
"referências 5ã informação"
inforraaçao''
"não atendidos"
Quanto a modalidade de atendimento baseada em "referências
"referencias
a
informação"esta é desenvolvida quando se requer convênios e/ou acordos e a Universidade não participa como instituição convenente. ÉÊ o programa através
do
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qual impossibilitados de conseguir o "documento em si" orientamos "como" e "onde" obter. A incidência dessa forma de atendimento êé de 7%.
3.4 - A "adição" de acervos
Sob o ponto de vista da ausência de acervos auto-suficientes a
determinante para o SCO ê procurar o fortalecimento dos mesmos mediante a "soma
de acervo-informação".
acervo-informaçio".
Vejamos em termos quantitativos como conseguimos diminuir o
facul^
índice de "insuficiência do acervo de periódicos" nas bibliotecas de tres facul_
dades da UNESF
UNESP que ministram ensino odontolõgico.
Convém acrescentarmos que tomamos como amostra "publicações Convêm
periódicas" no intuito de eliminarmos o problema da diq>licaçao acentuada haja
visto que, no plano de aquisiçao
aquisição da Universidade, se.evita
se evita a compra repetitiva de títulos em áreas afins, excetuados os de referência.
Assim, o usuário pertinente a Biblioteca de Odontologia 1, atravás da "soma do acerw-informação"
travês
acervo-informaçao" passou a ter direito àquela contida nao
somente no acervo de sua instituição e sim de todas as demais unidades contando
principalmente com as Bibliotecas de Odontologia 2 e 3.
Ao analisar este aspecto, escrutinamos o "Ulrich's internati£
internatio
nal periodical's directory" (repertório
Crepertório que computamos como o de maior extensão
e valor para os fins a que se destina), e verificamos que este abarca exatamente 404 títulos de publicações
ptAlicações periódicas nessa área.
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Ao se admitir a "adição" efetivada, é fato verídico
que
qualquer usuário no ramo da atividade odontolõgica da UNESP,
ÜNESP, têm ao seu inteiro
dispor um total além "Ulrich's";
"Ulrich's": 554 títulos e, mais adiante: - na conformidade
da relação de revistas publicadas em Odontologia pela American Dental,
Dental
.AssoAssociation, existem aproximadamente um total geral de 700 títulos no plano mundial.
Então, a incidência de literatura odontolõgica para o pesquisador unespiano e
da casa dos 80Z.
80%.
3.5 - "Abertura" dos acervos para um "Universo Maior de Usuários"
Através do SCD damos o "cançus"
"campus" de Botucatu como o protótipo
prototipo
desse tipo de abertura na área de Ciências Biomêdicas
Biomédicas e Agropecuárias.
A proporção de Acervos x Universo de Leitor dessa
FacnldaFaci’lda-
de era de:
9.379 livros e
595 assin.periódicas
para
1867 usuários
No entanto com a "abertura" propiciada o mesmo acervo passou
a receber o "universo de usuários" de todos os outros "cançi" de areas afins,se
afins,sc
configurando como um dos potenciais que mais acolhe os que buscam a informação.
Para lá se encaminharam porque tinham áreas comuns, o "Univer^
Usuários" dos "campi"
so de
de,Usuários"
"cançi" avistados no gráfico que segue:
"Universo de Usuários" de Jaboticabal (1)
�802
(1) e (2)
(3)« (4)
W e
(6)
e
ãrea
area comum
-■ ■ . área
ãrea comum
(5)
(7)
’ y Agro-pecuãria
Agro-pecuãría
^ Odontologia em departa
bãeT
mentos de ciências bãs^
cas
^ Departamentos que integram os
08 Institutos de
Biociências
■
ãrea
área comum
Além disso, a representação abaixo evidencia o nível da "aber
Ãlêm
"aber^
tura" efetivada:
3.6 --A
A informação por "Clâssés
"Classes de Assuntos"
No que se refere ao usuãrio
usuário do SCD que requer a "informação
"iaformação
por assunto"
assunto” chegamos a conclusões de caráter
carãter realístico e profundo que achamos poder retratar o nível quantitativo
qtiantitativo das pesquisas por assunto não somente
na comunidade científica Unespiana como da sociedade do mundo atual.
Freliminarmente examinaremos que o total do "Universo de Usti
Usu
ãrios" da UNESF integram 133 departamentos, distribuídos em média de 12 a 15
docentes por elencos departamentais:
Sreas
cm
DEPARTAMENTOS
Ciências Humanas -(CH)
31
Ciências Exatas e Tecnológicas (CT)
40
Ciências Biomidicas (CB)
62
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*■
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13
13
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14
�803
Em relaçao a proporção adicional do número de
Em'relaçao
departamentos
por área temos:
CB > CT
Então:
> CH
CB tem o dobro de CH
CB tem 22 dept. + que CT
CT tem 9 dept. + que CH
Estabelecendo o paralelo entre Total de Departamentos por ISreas
&eas
X Universo de Usuários por Ãreas,
Áreas, elaboramos a tabela e gráfico abaixos numa ten
tativa de expor a origem dos usuários do SCO. Deduzimos que em sua maioria eles
provem das Ciências Biomédicas e ao contrário, o êxodo está nas Ciências Humanas. Essa ausência éê justificada em parte pelo número menor de departamentos mas
nao em sua totalidade, visto que outros fatores inerentes ao próprio campo ' das
Ciências Humanas, interferem para o "desnível" projetado.
Areas
ÁREAS
DEPARTAPEparta>T,'TOS
me;
TOS
NÍTOL DE
NÍVEL
PESOIIISA
Ciências Humanas (CH)
31
8%
Ciências Exatas e Tecnol. (CT)
40
37%
Ciências Biomédicas (CB)
61
55%
Digitalizado
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No tocante aos assuntos específicos dentro das três
grandes
áreas temos:
areas
Ãrea
Xrea
Ãrea
'kreã
Ãrea
Xrea
CH
Odontologia
Veterinária
Biologia em Geral
Agricultura
Geologia
Química (aplicada á
ã biologia)
Psicologia Educacional
Língua e Literatura
Algumas considerações gerais se tomam necessárias:
a) a ausência da Engenharia encontra razões na medida que
as
duas unidades da UNESP dessa área, foram instaladas recentemente e uma
isna delas por
sua localização geográfica busca
btisca atixílio
auxílio em instituições extra-UNESP
extra-DNESF de
grande
gabarito como o ITA, etc. *'
b) a freqUência
freqlfência quase nula das Ciências Humanas
Huoianas no SCO e'
e Atriatribuída parcialmente a vários fatores e inclusive conparada
conçarada a uma faca de dois gumes: de um lado, a potencialidade dos acervos dessa área, dilatados pela "aberm
"abertti
ra" inpregnada,
iiqpregnada, como demonstra a tabela a seguir, e de outro, a desativação
na
UNESP de alguns cursos no mesmo domnio e conseqUente situação de transferência de
campo de trabalho de vários docentes.
Ainda se confronta que, no êsbito
âmbito das Ciências Humanas, as fontes de referência são mais escassas tanto em número quanto em variedades de formas bibliográficas o que chega a conprometer
comprometer a localização e obtenção atê mesmo
da informação mais próxima acarretando sérias inplicações ao pesquisador
dessa
área.
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3.7 - A Categoria Profissional do üsuãrío
üstiãrio
A "clientela" do SCD é formada em sua totalidade pelo
de docentes e pesquisadores da Universidade.
corpo
Os discentes também têm direito Sã participar dele, desde que,
desenvolvam pesquisas sob orientação de um professor da "casa".
Assim ao procedermos o estudo do vínculo etq>regaticio
ençregatlcio
e/ou
cargo e função exercidos na UNESP pelos nossos solicitantes de artigos científi
COS, constatamos que as espectativas preconcebidas coincidem com os resultados
obtidos e abaixo demonstrados:
É óbvio
obvio que na escala hierárquica de ascensão àã carreira universitária, os que estão no ápice já galgaram "status" até mesmo em relação
relaçao àá
informação. Isto devido aos contatos com demais especialistas no assunto bastan
bastati
te freqUentes, a informação pessoal e verbal mais acessível pelos contatos diinvisíveis", etc. Via de reretos, a preponderância dos chamados "colégios
gra, os usuários dessa categoria solicitam cópias
copias xerográficas de artigos científicos ã medida que ensejam estarem "em dia" com a literatura mais recente.
Por outro lado, quando da etapa inicial do SCD já se previa
também o acesso assegurado por parte dos docentes que se encontram em fase de
defesas de teses e/ou dissertações.
,
Enfim, diriamos que é esse usuário jovem e que tem acesso recente ãà UNESP, que norteia os rumos do SCD e, cujo espaço de tenq>o
tenç>o delimitado
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para a apresentação de seu trabalho intelectual é que passa a exigir
e presteza para o atendimento nos moldes desejados.
dinâmica
4 - CONCUISSeS
A nossa primeira afirmativa é de que o SCD no estágio atual
de maneira senão eficiente pelo menos bastante satisfatória.
atende
Outrossim, por todos os aspectos abordados passamos a expor o nosso
ponto de vista:
4.1-0 problema da "insuficiência dos acervos" não deve constituir
impecilho sob hipótese alguma. 0 que existe são "insuficiências de métodos e
processos e mesmo de fontes" para se buscar a informação de que o usuário nece^
nece£
sita.
4.2 - A capacidade e possibilidades do bibliotecário transpor p£
ra sua biblioteca o "acervo-informação" de outras bibliotecas nacionais ou internacionais, estão estreitamente relacionadas com o uso e importância atribuída aos catálogos coletivos. 0 princípio que preconizamos como o de maior
im-'
importância nesse engajamento ê o de que, as entidades não deveriam medir esforços no intuito de terem seus acervos documentários inseridos em publicações tipo catálogos coletivos, pois automaticamente estariam facultando a "abertura" e
o acesso ao "acervo-informação" de cada inaa
uma delas, em nível muitíssimo elevado
a seus usuários.
4.3 - A oportunidade do setor de Seleção e Aquisição de inaa
uma biblioí,
teca se fundamentar em serviços tipo SCD para as prioridades em assinaturas novas e/ou complementação de determinadas coleções está simplesmente
sinq>lesmente na redundância e freqUência de pedidos convergentes para um mesmo título.
4.4 - Outro fator que damos como condição "sine qua non" para aten
der â demanda de informação, está na estruturação de um dinâmico Serviço de Re
Be
ferência. Indubitavelmente, este constitui a infra-estrutura indispensável, e
o melhor parâmetro para os serviços desse teor e sem o qual as bibliotecas estão fadadas a caminharem como meros "depósitos de acervos^docuinentos"
acervosTdocumentos" e não
como se faz necessário: "organismos
''organismos itinerantes do fluxo da informação".
4.5 - Nessas circunstâncias são por demais óbvias as facilidades que encontramos em toda a estratégia do SCD, quando os usuários conhecem e são
orientados sobre o manuseio correto das principais fontes de referência em sua
área específica e domínios
domnios conexos, concorrendo então com a"metodologia
a "metodologia sistemática e própria da pesquisa bibliográfica.
Finalmente, queremos crer que o SCD de início conjeturado como um
sinq>les trabalho de máquinas e troca de informação entre "casq>i"
simples
"canqii" trouxe-nos o
quanto de humano há no "comutar" e "solicitar" para se prestar auxílio ao caDigitalizado
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rente de informação científica e tecnológica.
Assim, o "muito obrigado" de um usuário reconhecido;
reconhecido;,o,agradecimeno agradecimentta prescrito de uma cópia recebida e muito mais ... constitui a força propulsor
toi
ra,. semelhante ãs máquinas que operam no SCD, para que os bibliotecários
ra',
da
UNESP caminhem adiante ...
- ABSTRACT
ABSTRAÇT -
The dynamization of information througjh
throu^ Documentary
Commutation
Service. Special principies
Service,
principles and characteristics applied to the network system
System
of libraries in UNESP. The
The'"opéning"
"opening" of hooka
hooks collections
coUe.ctiBnS' to ßa. “wider
"wider unive^^se
uniyer^q
of users". The information demands in Universities in three great
greAt a,reaa<
a,re^s; Exacts
Ex^ctq
Sciences and Technology, Humanities
Humaníties' and Biomedical Sciences, The importance
importa,nce. of
Collective Catalogs in information transfer.
gIgLIQgR4£I4-SQNSyhTADA
BIBLIOGRAFIA
CONSULTADA
BETTIOL, E.M. Comutarão
Comutação bibliográfica. In: Congresso Brasileiro de Blhlioteco
Bihlioteco,
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CHANDLER, G. How to find out: a guide to sources information for all.
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FERRAZ, T. A. A informação na área nuclear e a estrutura de trabalhos científi.
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Science. New York,
York,'Bowker,
Bowker, 1970. p.76-84.
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ANEXO I
1 - Esclarecimentos e/ou Procedimentos a adotar em relação ao SCO
1.1 - A explicação primeira que se faz necessária i que todas as atividades
desenvolvidas no SCO estão centralizadas e norteadas pela Biblioteca
Central
da UNESF
UNESP e mais especificamente, na conformidade do organograma seguinte:
1.2 - Por outro lado o importante éá que o usuário se cientifique de
outros aspectos, que consideramos da maior relevándia nesse sentido:
alguns
1.2.1 - Todo e qualquer artigo científico existente no âmbito
and>ito da UNESP
será fornecido gratuitamente.
1.2.2 - Se o artigo científico não existir na UNESF,
UNESP, a Biblioteca Cen
trai tentará todos os meios para obtê-lo em outras instituições.
1.2.3 -A
- A cópia xerográfica tanto quando obtida na UNESF,
UNESP, quanto fora
dela pertencerá ao docente e não a biblioteca do "campus".
"canq>us".
1.2.4 - Tanto a biblioteca de cada unidade como também
tanbám a Biblioteca Cen
trai, serão apenas órgãos intermediários facilitando a procura e localização da
literatura desejada.
1.3 - Etapas
A seqUência lógica das fases a serem observadas para tal fim seriam:
1.3.1 - Procurar saber se existe no âmbito
1,3.1
ânbito da Universidade a publicação
que necessita. Isto dar-se-á nmdiante
mediante a consulta ao "Catálogo Coletivo de FubliPubli-
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cações
caçoes Periódicas da UNESP", em 5 (cinco) volumes e cujos títulos estão arrolados por ordem alfabética.
referências bibliográficas para o formulário pró1.3.2 - Transpor as referencias
prõ. prio da Comutaçao que se encontra disponível em cada biblioteca da rede.
1.3.3 - 0 bibliotecário após constatar que a publicação não faz parte
do "acervo documentário" de sua biblioteca o encaminhará ã Biblioteca Central.
o
1.3.4 - Esta, de posse do pedido identifica o "campus" que possui
título
titulo desejado e de imediato faz a solicitação.
1.3.5 - 0 "campus" atendente procede a reprodução enviando âa Bibliote
ca Central que por sua vez, remete ã Biblioteca a qual pertence o interessado.
Em média, o intervalo de tempo entre a solicitação e o respec^
respe£
tivo atendimento tem sido de 10 a 15 dias quando no plano da UNESP.
4 - Comutação Documentária "Extra-UNESP"
Ê fundamental que o docente e/ou pesquisador tenha conhecimento que as per£
per^
pectivas para essa obtenção extravazam o limite da UNESP.
Assim, quando da consulta ao "CCPP-UNESP", se o usuário nao localizar a publicação que deseja, ele poderá igualmente preencher o referido formulário e e£
en
viá-lo ã Biblioteca Central. Nesse caso esta busca em outras fontes, principal
principaj^
mente no Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas do IBICT e í.^z
f-2
solicitação a qualquer biblioteca do país.
Assim, para o atendimento desejado procurou-se (e ainda estamos procurando)
firmar convênios e/ou acordos entre instituições congeneres
congenêres e atuantes em
eir. várias áreas do conhecimento humano.Na prática a realizaçao de contrato facilita
o problema do fornecimento de cópias xerográficas e respectivo pagamento er.i
cr. bases equanimes, atenuando as disparidades de preços, de remessas e outros aspectos mais.
Desta maneira, já no campo da Agro-pecuária os "campi" de Jaboticabal, Botu
catu e Ilha Solteira usufruem além da UNESP,
UNESP. dos recursos bibliográficos advindos da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Por outro lado, mesmo sem acordo firmado, não
nao poderiamos deixar de mencionar a "absorçao" que fazemos do "acervo-informaçao" de outras entidades tais co
mo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, do Instituto de
Psicologia
da USP, etc., uma vez que, grande é o atendimento e a cooperação inter-bib
inter-hib1iot£
1 iote^
cária nesse sentido.
Outrossim, ã medida que a comunidade científica Unespiana vai tomando conhe^
conli£
cimento das facilidades que o SCD oferece, cresce
crcscc a demanda de novos projetos ec
acordos bem como o usuário passa a clamar uma dependencia
dependência recíproca cada vez
maior entre bibliotecas.
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CDD 025.6
CDU 025.6:007.5
SUBSISTEMA DE CADASTRO DE LEITORES E EMPRÉSTIMO DE LIVROS
DOLORES RODRIGUEZ PEREZ
Bibliotecária do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza da
U.F .R.J .
FLORINDA HARUE SHINOTSUKA
Analista de Sistemas do Núcleo
NÚcleo de
Computação da U.F.R.J.
MARIA DE FATIMA PEREIRA RAPOSO
Bibliotecária do Centro de Tecnologia da U.F.R.J.
Vice-Presidente da Comissão Brasi
Bras^
leira de Documentação Tecnológica
da FEBAB
RESUMO
<0\
0O Subsistema de Cadastro de Leitores e Empréstimos de
Livros, êé parte do Sistema de Bibliotecas aplicado nas Bibliotecas Centrais do Centro dc
de Ciências Matemáticas e da Natureza
e do Centro de Tecnologia da U.F.R.J.
Utiliza-se de processamento "on line" e compreende o
cadastro de leitores da biblioteca, atende ãs rotinas de empr
empré^
_
timo
tirao de livros, ã disseminação seletiva da informação e emite
relatórios de apoio e de estatísticas.
1- INTRODUÇÃO
Algumas bibliotecas da U.F.R.J.já vinham desenvolvendo os serviços de cadastro de leitores e empréstimo através de
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I Gereflclancnto
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controle não convencional, utilizando cartões perfurados que,
arquivados manualmente, tinham a dupla finalidade, de entrada
de dados e de verificação imediata de empréstimos.
Utilizavam esses serviços a Biblioteca Central do
Centro de Tecnologia e a Biblioteca do Instituto de Matemática,
Matemática.
Em decorrência de uma reformulação do Sistema de
Bibliotecas, desenvolvido na UFRJ através de um grupo de analÍ£
anali£
Núcleo de Computação Eletrônica - NCE e de bibliotecátas do NÚcleo
rias do Centro de Tecnologia e do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, foi estudado o aperfeiçoamanto do sistema
global - parte em fase de elaboraçao - levando-se em consideração a experiência adquirida no sistema anterior.
Justifica-se a iniciativa pela necessidade de din£
mizaçao dos serviços prestados a professores e alunos dos cursos de graduaçao e pos-graduaçao, levando-se em consideração a
crescente demanda de usuários nas bibliotecas desses Centros
Universitários.
Como exemplo, podemos citar o Centro de Tecnologia^
que possui um total de 4.424 alunos dos cursos de graduaçao ,
1,964
1.964 de pos-graduaçao e um corpo docente de 630 professores,
dos quais parte em regime de tempo integral.
integral,
0 Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza con
ta igualmente com grande número de professores e alunos,
alunos.
0 Subsistem.a de Cadastro de Leitores e Empréstimo
de Livros êé um dos seis subsistem.as
subsistemas que integram o Sistema de
Bibliotecas e compreende:
abcd-
Cadastro de leitores
Empréstimos
Emprêstim.os
Disseminação da informação
Estatísticas
Através de terminais ligados ao computador
BUR.ROUGHS 6700 do Núcleo de Computação Eletrônica da Universida^
Universid^
BURROUCHS
de, as Bibliotecas comandam todas as operaçoes,
operações, como sejam: entrada de dados, alterações, solicitação de relatórios, etc.
Cada Biblioteca opera o seu subsistema independendo um.a
uma da outra e do processamento normal do NCE.
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I Gervulaoinitv
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As informações sao armazenadas em arquivos de acesso direto, gravadas em discos.
2- CADASTRO DE LEITORES
0 Cadastro de leitores compõe-se do registro individual dos usuários, em diversas categorias, dentro dos corpos d£
cente, discente, técnico e administrativo da UFRJ e outras bibliotecas da cidade.
2.1 - Tipos de Leitores
Dentro das categorias, os leitores são divididos em tipos,
dal os serviços que lhes serão prestados. Temos, endecorrendo dai
tão, os seguintes tipos:
abcdefghi-
Professores em tempo integral;
Professores em tempo parcial;
Professores visitaxites;
visitantes;
Alunos de mestrado;
Alunos de doutorado;
Alunos de graduação;
Alunos de convênios;
Pessoal técnico e administrativo;
Bibliotecas
2.2 - Registro de Leitores
Constitui-se o registro de leitores, dos dados pessoais
dos usuários inscritos, bem como o seu perfil, quando professor
ou aluno de curso de doutorado ou mestrado,
mestrado', em fase de pesquisa
de tese.
Cada registro contem as informações que se seguem:
a- Número
Numero de registro na Biblioteca - tratando-se de aluno, terá o mesmo número que lhe foi atiibuido na Divisão de Registro de Estudantes - £)RE
DRE da Universidade.
Nos demais
dem.ais casos, o registro será atribuído pela Biblio
teca, levando-se em consideração a estrutura usada
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stem
st
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bcde-
fg-
h-
pela DRE;
Nome de leitor;
Centro/unidade/departamento da UFRJ, a que pertença, de acordo com tabela pré existente;
Tipo de leitor, seguindo-se a tabela de categorias (item 2.1);
Situaçao - compreende o código de leitor inscrito (ativo, ativo-suspenso, cancelado ou cancelado-suspenso);
Endereço;
Ãreas de interesse - livros - oo. leitor credencia^
Sreas
credenci^
do para utilização da disseminação seletiva, escolhe até seis números de cIassi£icaçao
classificação retirados da tabela utilizada pela biblioteca;
Sreas
Ãreas de interesse - periódicos - o leitor credenciado para utilização da disseminação seletiva, escolhe até seis títulos de periódicos dentre os assinados pela biblioteca no ano corrente
2.2.1 - Da Inscrição
Aliinos tem inscrição válida por um período letivo e é
Alunos
processada a partir de solicitação ã Biblioteca.
Por ocasião da inscrição em disciplinas na Universidade,
o subsistema emite uma "Relaçao
"Relação de alunos em débito", a qual e
encaminhada ãs diferentes Unidades onde são realizadas as inscrições .
Esses alunos devem comparecer ã Biblioteca a fim de re~'
regularizarem sua situação e, após, efetivarem sua inscrição em
disciplinas.
Todos os alunos ativos do período anterior sao
são cancelados e sua reativação é processada quando do primeiro empréstimo, após a data da inscrição em disciplinas.
Ha uma Resolução do Conselho de Ensino de Graduaçao da
Universidade que estabelece que o aluno perderá seus direitos
que a condição discente lhe confere, caso esteja em debito com
a Universidade, incluindo aí as Bibliotecas.
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Assim sendo, por ocasião de trancamento, transferencia ou conclusão de curso é imprescindível que a aluno apre
sente sua situação de quite com a Biblioteca, a qual nessa ocasião, cancela o leitor.
Professores e demais leitores têm inscrição pr£
cessada através de solicitação ã Biblioteca sendo cancelados no
mês de fevereiro, aqueles que foram desligados da Universidade
atê essa data.
As Bibliotecas inscritas no empréstimos tem seu
registro permanente, a nao ser que haja um comando em contrario.
3- EMPRÉSTIMOS
Dentro das rotinas estão previstos o empréstimos
de livros a domicílio, as reservas, as devoluções ou renovações
e a verificação de empréstimos.
3.1- Empréstimos de Livros
Existem diversas modalidades de empréstimo que variam em
quantidade de livros e prazos
pratos de empréstimo, vinculadas ao tipo do leitor.
0 processamento do empréstimo é automático,
automãtico, a partir da
solicitação do leitor e através do número de chamada e registro
do livro no sistema, havendo simultaneamente uma verificação
quanto ao limite de livros permitido para retirada, atrasos na
devolução de empréstimos anteriores e a situação
situaçao do leitor na
Biblioteca.
3.2 - Reservas
As reservas, cambem
também automáticas, serão efetuadas mediante o número de registro do leitor e o número de chamada do livro .
0 subsistema envia uma mensagem, através do terminal, no
momento da baixa da devolução ou da renovação, alertando que o
livro possui reserva.
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3.3 - Devoluções ou Renovações
0 processamento das devoluções é semelhante ao do
empréstimo, variando apenas no código de operação.
As renovações nao sao efetuadas quando o sistema
de alerta informa que o livro esta
está reservado.
4- DISSEMINAÇÃO SELETIVA DA INFORMAÇÃO
A disseminação da informação, arrola livros e titia
tít^
los de periódicos e é realizada semanalmente, a partir das publicações recebidas e catalogadas na semana anterior.
A disseminação seletiva esta
está apoiada nos subsistemas de catalogação de livros e de controle de recebimento de pe
riódicos e em função do perfil do usuário (categoria professor
ou aluno de mestrado e doutorado) definido por ocasiao
ocasião de sua
inscrição na Biblioteca, conforme descrito anteriormente no
item 2.2 - Registro de Leitores.
RELATÖRIOS
5- RELATÕRIOS
Dentre os produtos do subsistema estão os relátorelatórios, que são emitidos ao comando da Biblioteca, através do ter
minai ou processados automaticamente pelo NCE, de acordo com
cronograma pré-estabeiecido.
5.1 - Relatórios de Apoio
0 subsistema utiliza-se de relatórios auxiliares por oca-'
ocasiao da inscrição em disciplinas na Universidade, para verifica^
çao de empréstimos e atualização de perfis dos leitores credenciados para tal.
Em caso de pane no computador esses relatórios servem de
apoio, não interrompendo o funcionamento do subsistema.
5.1.1 - Relatório de Alunos em Débito
Este relatório emitido por Centro/Unidade/Curso da Universidade, antes do período de inscrição em disciplinas, relaciona alfabeticamente os alunos em débito com a Biblioteca e
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constitui-se dos seguintes dados:
a- Numero
Número de registro do leitor;
b- Nome;
c- Tipo (aluno de cursos de pós-graduação,
põs-graduação, graduação,
etc.)
A Biblioteca envia este relatório is
ãs Univers^
ünivers^
dades, as quais o utilizam para impedir que os alunos em débito
efetivem sua inscrição em disciplinas.
5.1.2 - Relatório de Livros sob Empréstimo
Todas as obras emprestadas são relacionadas
relacionada 8 neste relar e latõrio,
tório, que é emitido semanalmente por ordem alfabé
alfabética
tica dc
de autor
ou de titulo. E composto dos itens de:
de;
abcde£fghi-
Autor;
Titulo;
Numero de registro do livro;
Número de chamada;
Numero
NÚmero de inscrição do leitor;
Nome;
Centro/unidade/departamento;
Centro/unidade/departamento:
Tipo de leitor;
Data de devolução
Em caso de prazo de devolução vencido hé uma cbam.ada
junto ao autor ou titulo.
título.
5.1.3 - Relatório de Verificação de Empréstimo
0 relatório de verificação de empréstimo é emitido mensalmente relacionando alfabeticamente os leitores e as obras cu
jos empréstimos encontram-se em atraso.
Para professores em débito o relatório é encaminhado ao
seu departamento para cobrança.
Para os demais, o relatório é enviado a cada leitor,
pelo correio.
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Compoe-se este relatório dos seguintes dados:
abcde-
Numero
Número de registro do leitor;
a
Nome;
Endereço;
Departamento;
Livros em atraso
Livros’
'
5.1.4 - Relatório de Atualização de Perfis
A cada seis meses a Biblioteca solicita aos leitores
usuários da disseminação seletiva que atualizem seus perfis.
Para tal ée emitido o relatório com as áreas de interesse determinadas pelo leitor e este, em caso de alteração deverá
comparecer a Biblioteca para realizar as modificações necessárias .
Fazem parte deste relatório os dados a seguir:
abcde-
Níimero de registro do leitor;
Numero
Nome;
Centro/unidade/departamento;
Endereço;
Ãreas de interesse (livros - periódicos)
áreas
5.2 - Relatório de Estatística
0 subsistema prevê os seguintes relatórios:
a- Movimento da biblioteca por dia da semana subdividido, por tipo de leitor, em:
- inscrições, com acumulaçao
acumulação mensal e anual;
- empréstimos, renovações, reservas e devoluções, também com acumulação
acumulaçao mensal e anual;
b- Leitores inscritos, quantos se utilizam da biblioteca, com periodicidade mensal;
c- Assuntos mais consultados, com periodicidade
mensal e acumulaçao
acumulação anual;
d- áreas
Ãreas de interesse para disseminação seletiva,
com maior concentração de usuários.
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ABSTRACT
The subsystem o£
of reader file and circulation is
one part o£
of the Library System applied in the central libraries
of the Center o£
of Mathematical and Natural Sciences
and
the
o£
Center of
o£ Technology of
o£ the Federal University o£
of Rio de Janeiro..
neiro
It utilizes "on-line" process and consiste
consists o£
of
the reader file of
o£ the library. It Services
services the activities
of
the circulation of books and of the selective dissemination of
information; and produces supporting reports and statistics.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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9., Porto Alegre, 1977
1977.. Anais
Anaís ... Porto Alegre, 1977.
V . 1.
V.
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sistematização do'
do processamento de
dados; aplicação em automaçao
autdmaçao de
de' bibliotecas. Rio de
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.I
CDD:
CDU:
UM PROCESSO DE LICITAÇÃO CONVITE:
025.23
025.2
O MODELO DA UFMG
JOURGLADE DE BRITO BENVINO SOUZA
Bibliotecária Chefe da Divisão
de Controle e Formaçao do Acervo
da Biblioteca Central da Universidade Federal de Minas Gerais.
RESUMO:
Estudo visando a racionalizaçao do
processo de licitaçao
licitação para compra
de material bibliográfico na modalidade convite.
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1.
INTRODUÇÃO
♦h| o|
Em observância âs metas de trabalho delimitadas no
projeto de "Centralização do Sistema de Bibliotecas da UFMG"
que prevê, entre outras, a centralização progressiva do processo de aquisição de todo o material bibliográfico para
a
UFMG, a Divisão de Controle e Formação do Acervo da Bibliot£
ca Central, em conjunto com a Seção de Compras da Divisão de
Material do Departamento de Administração da UFMG, elabora ram, em 1978, um estudo visando a racionalização do proces so de licitação para compra de material bibliográfico no me£
cado interno e na modalidade convite.
A Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, por
ser uma autarquia federal, tem suas compras regidas pelo "T
"T^
tulo Xll
XII - das normas relativas a licitações para compras, o
bras, serviços e alienação" do Decreto-Lei 200/67 e disposições complementares aprovadas em decreto.
A Universidade já dispunha, na época, de um processo de licitação
licitaçao testado, que continua a ser utilizado na com
pra de outros materiais que não o bibliográfico, não apenas
pela Seçao
Seção de Compras citada, bem como por todas as suas Un^
Uni
dades Universitárias. No entanto, considerando que a Biblioteca Central estava iniciando a centralizaçao
centralização de suas com- '
pras e que a aquisição de material bibliográfico apresenta características e exigências especificas e mais facilmente '
delimitadas, considerou-se oportuno o estudo de um novo processo, que foi testado durante o ano de 1978 e considerado,’
considerado.'
por ambos os setores envolvidos, mais eficiente que o anter^
or para compra de material bibliográfico.
0 objetivo principal desse estudo foi racionalizar
o processo de 1icitaçao-convite, reduzindo-se o número de ho^
ras de trabalho necessário na formação do processo de licit£
ção.
A Biblioteca Central, considerando a legislação
a
que está subordinada, uti1izar-se-ã também da modalidade de
licitação "tomada de preço", que deverá ser estruturada durante este ano de 1979, e em que também será utilizado o modelo 4, devendo serem alterados os modelos 1, 2 e 3 em
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
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obe-
13
14
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diência às
ãs disposições legais.
Este trabalho éi parte integrante do item aquisição de livros através de compra do "Manual de Serviço da Divisão de Controle e Formaçao
Formação do Acervo", àã qual compete estabe^
estabe
lecer critérios e prioridades para aquisiçao de material bibl^
ografico, através de compra, doação
ogrâfico,
doaçao e permuta, providenciar a
aquisiçao propriamente dita, controlar o recebimento e envio '
aquisição
de material bibliográfico e registrar todo acervo da UFMG, com
excessão de periódicos. No momento, encontram-se prontas ape nas as partes referentes a registro do acervo, seleção de mate^
rial bibliográfico e aquisição de livros através de compra.
2.
MODELOS
modelos.de
DE impressos
IMPRESSOS
Sao utilizados nesse processo de licitaçao os
seguintes impressos:
Ficha de sugestão
MODELO 01
Solicitação de aquisiçao ãa Seçao
MODELO 02
de Compras da Divisão de Material .
MODELO 03 - Instruções e exigências que o convidado deve obedecer para poder participar da licitaçao.
MODELO 04 - Documento em que o convidado declara o recebimento das instru ções da licitaçao.
MODELO 05 - Quadro de discriminação do material a ser licitado. Esse quadro
é formado de três partes: a primeira parte, em que serão cola das as ofertas das firmas convidadas; o anexo 1, em que a firma
convidada respondera
responderá a licitaçao;
e o anexo 2, que ficará com a firma convidada e servira como comprovante dos itens licitados.
MODELO 06 - Ficha utilizada no catálogo de e^
ditoras e livreiros.
cm
i
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Digitalizado
4 gentilmente por:
I Sc a n
stem
I Gereaclancnto
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�822
3.
ROTINA
Selecionar o material bibliográfico que irá ser
adquirido. As bibliotecas integrantes do Sistema cuja aquisiçao de material bibliográfico já
está centralizada enviam aá Divisão de Controle
e Formaçao
Formação do Acervo os pedidos de compra,
em
fichas, conforme modelo 01. Esses pedidos
são
estudados face as normas de seleção
seleção'de
de material
bibliográfico adotadas pela Biblioteca Central,
bem como a verba disponível para a aquisição.
2) Reunir as fichas por grandes grupos de assuntos.
A reunião e/ou separaçao desse material éá nece
sária devido ã diversificação das áreas de ens
no e pesquisa na Universidade, bem como a especialização dos próprios fornecedores.
3) Selecionar o material que-irá
que irá participar do pro^
cesso de licitação, considerando o valor provável da compra tendo em vista o preço medio
do
material a ser adquirido e o valor máximo
das
aquisições por convite.
4) Preencher os espaços reservados para item, quan
tidade e discriminação do material do quadro de
tidadee
discriminação do material (modelo 05), nas 3 v^
as, utilizando o n9 de quadros necessários, de
acordo com o total de itens a serem licitados:
ITEM - numeração arábica, sequencial e
progressiva;
QUANTIDADE - número de exemplares reque^
ridos para cada item.
DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL - referencia
bibliográfica, a mais completa e cor
reta possível, e/ou outros dados que s£
jam necessários para identificar corretamente o material.
Não preencher os claros referentes a número do
Nao
convite, data de abertura e hora, dados que serão apostos p£
pe^
tol ..h|
|p. |n
1)
!)•
Digitalizado
gentilmente por:
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12
13
1
�,823
823
la Seção de Compras, bem como os
os-claros
claros referentes ã quantidade ofertada, origem do material, preço unitário e preço total,
que serão preenchidos pelo convidado;
5)
6)
7)
Caso haja alguma condição especial que deva ser o^
bservada pelo convidado e não
nao conste das instru çoes e exigências especificadas no modelo 02, datilografar nas segundas e terceiras partes do qu^
qua^
dro de discriminação do material.
Selecionar as firmas a serem convidadas de acordo
com o assunto, tipo de material a ser adquirido e
o serviço por elas prestado, utilizando-se, para
isso, do fichãrio
fichário de editoras e livreiros ( modelo 6 ) . Relacionar essas firmas para envio ã Se ção de Compras, juntamente com os modelos 2 e 4.
çao
Separar as tres
três partes do quadro de discriminação
do material para xerocar:
a) primeira parte - xerocar duas vezes.
- A via original será utilizada para elaboração do quadro comparativo de ofertas, onde
serão coladas as respostas das firmas conv^
dadas.
- As duas cópias serão utilizadas para colagem
no impresso de solicitação de aquisiçao da '
Seção de Compras da-Divisão
da Divisão de Material. Apenas uma das vias deste impresso será
sera env^
envi
ado ã Seção de Compras. A outra ficará na '
Divisão de Controle e Formação do Acervo p£
ra controle das solicitações.
b) Segunda e terceira partes ( anexos 1 e 2 ) essas partes serão enviadas ãs firmas selecionadas, conforme o especificado no item 6. 0
número mínimo de cópias a serem tiradas sera
será
de 5 (cinco), mesmo que as firmas seleciona das não atinjam esse número. 0 mínimo de firmas a serem selecionadas para essa modalidade
de licitação êé 3 (tres),
(três), não havendo, no entanto, limite máximo.
Digitalizado
gentilmente por:
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
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�824
Enviar para a Seção de Compras:
a) Solicitação de aquisição, devidamente assinada ( modelo 2 ) .
b) Quadro de discriminação do material ( modelo 5 ))::
- o original da primeira parte
- todas as cópias da segunda e terceiras '
partes
c) Relaçao das firmas selecionadas pela BiblÍ2^
BiblÍ2.
teca Central.
9) A Seçao
Seção de Compras, após recebimento da documen
tação citada no item 8, providenciará:
providenciara:
a) Colocação
Colocaçao no impresso de solicitação de aqu^
siçao o numero
sição
número de SC (número utilizado pela
Seção para controle das solicitações recebidas).
b) Colocaçao,em
Colocação,em todas as cópias
cÓpias das segunda e
terceira partes do quadro de discriminação '
dos itens, os dados referentes a número
do
convite, data e hora de abertura das propo£
tas .
c) Preenchimento do recibo ( modelo 4 ) e ins truçoes e exigências da licitação ( modelo
truções
3 ) com os dados referentes ãs firmas a se rem convidadas.
d) Reunião da documentação (instruções e exigên
cias da licitação e anexos 1 e 2 do quadro de discriminação do material) e envio ãs
as fir
fi£
mas convidadas, recebendo de cada uma delas
o modelo 4 devidamente assinado e carimbado
e/ou o comprovante de envio da documentação
pelos Correios e Telegráfos.
10) A Seção de Compras aguardará
aguardara o vencimento do pr
pr£
zo dado aos convidados para devolução das propo
propo£
tas, que deverão obedecer normas especificadas '
tas,.
nas instruções ( modelo 3 ).
a
11) Recebidas e abertas as propostas das firmas,
|m |n
8)
cm
2
3
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4 gentilmente por:
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Seçao de Compras da Divisão de Material montará
Seção
o quadro comparativo de ofertas e o processo da
1icitaçao ,que serão enviados ã Divisão de Controle e Formaçao do Acervo.
As firmas licitadas fornecem as respostas repetindo
as informações nos espaços reservados para este fim no anexo 1 do modelo 5. Neste anexo constam os seguintes dados :
item, quantidade, discriminação do material e espaço para a
firma apor os dados referentes ao material (quantidade ofe£
ofer^
tada, origem do material, preço unitário e total) por duas
vezes consecutivas. Uma destas partes é destacada e colada
no original do quadro de discriminação do material. 0 res tante do anexo 1 será juntado ao processo para comprovação
da resposta das firmas.
Neste momento o processo de licitaçao conterá os se^
s£
guintes documentos: solicitação de aquisiçao, instruções e
exigências da licitaçao, recibo das firmas convidadas (in elusive envelope) e quadro comparativo de ofertas.
clusive
12) 0 Chefe do Setor de Aquisição da Divisão de '
Formaçao do Acervo analisara
Controle e Formação
analisará o quadro comparativo de ofertas para determinar
'
quais itens serão adquiridos, sugerindo as fir^
mas mais aptas a fornecerem o material, podendo considerar nessa análise, além das exigên
exigen cias constantes do modelo 3, o seguinte:
seguinte;
- data da publicação do material ofertado
- língua
- estado de conservação do material (livros
usados)
- prazo de entrega
- outras exigências que poderão ser determinadas nos anexos 1 e 2 do quadro de discri
discr^
minaçao do material, de acordo com o tipo
de material que esta
está sendo adquirido.
A escolha de cada item selecionado por alguma razao
razão que não seja "menor preço" dev£
deve^
rá ser justificada no local reservado para
rã
"observações" no quadro comparativo de of er tas.
tas .
Digitalizado
gentilmente por:
st em
Gervulaoinitv
�826
|o |h.
13) Devolver o processo para a Seção de Compras p£
pa
ra que seja feita a adjudicação referente ã 1^
citação, que será anexada ao processo. Após a
adjudicação a Seção de Compras o devolvera
devolverá
ãa
Divisão de Controle e Formação do Acervo para
a emissão dos empenhos de aquisição do material bibliográfico.
14) A Divisão de Controle e Formação do Acervo, de
posse do processo, fará um círculo em volta do
preço selecionado, para facilitar a datilografia do empenho.
15) Após a determinação do número de firmas selec’
selec^
onadas, telefonar para a Seção de Compras e s£
s
licitar números de DM (números utilizados pela
Seção para controle dos empenhos emitidos),tan
tos quantos forem as firmas selecionadas e fo£
necendo-lhes, concomitantemente, o número
de
SC,constante da solicitação de aquisição (mod£
lo 2)
16) Datilografar os empenhos apondo, acima do campo 1 , o número de DM, tirando duas cópias
a
mais. Anexar essas cópias ao processo de licitação e devolver o mesmo para a Seção de Compras .
17) Após o registro do empenho no Departamento de
Contabilidade e Finanças da ÜFMG,
UFMG, providenciar
o pedido do material e da documentação ao fornecedor, em impresso próprio, anexando ao mesmo uma cópia do empenho.
18) Em caso de não haver possibilidade do fornecedor atender a totalidade dos iténs
itens enpenhados,
03 que nao
os
não forem fornecidos deverão ser anulados, utilizando-se,para isso, impresso próprio.
Uma cópia desta anulação deverá ser enviada ã
Seçao de Compras, devendo constar na mesma o '
Seção
número de DM.
cm
2
3
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�827
4.
AVALIAÇÃO
O objetivo principal desse estudo foi consegu^
db com a eliminação da necessidade de elaboraçao do quadro com
do
parativo de ofertas (modelo 4), considerado pela Seçao de Compras como a parte mas morosa e trabalhosa de todo o processo '
de 1icitaçao.
licitaçao.
Nesse processo o quadro é elaborado a partir '
da colagem de dados destacados do anexo 1 do modelo 6 e confec^
confe£
cionados pela firma licitada conforme especificado no item 10.
Foram observados, no entanto, os seguintes pro^
pr£
blemas:
- Nem sempre as firmas convidadas preenchem convenientemente o anexo 1 do quadro de discriminação do material. Consideramos, no entanto, que esse problema será
serS solucionado iã
medida em que as licitações sejam feitas
e
as firmas se adaptem ao novo processo.
- Ha
Há necessidade de duplicação e colagem para
composição dos anexos 1 e 2 do modelo 6, devido ao tamanho dos mesmos e ã inexistência
de máquina que duplique no tamanho ideal. 0
processo de duplicação utilizado pela Divi sao êé xerográfico, devido ao pequeno número
de copias exigido.
ABSTRACT:
A study aiming the rationalization of the legal process
for buying bibliographic material, using the modality
of invitation
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�828
Autor:
N’ rag.
N»
reg.
Tftulo:
Titulo:
Local:
Editora;
Editora:
Ediçlo:
-Vol..
Vol..
ImportaçAo
Importação direta Q
Data:
interno □
Q
Marcado Interno
Exista □
Exitta
Nao
NAo exista □
Q
Solicitante:
Sollcitanta:
Llcitaçéo:
LicitaçAo;
Dato:
Data:
Uv/Agente;
Empenho:
Preço:
Oferta de:
Sol. N*
N<
Frente
N’ de Licitações:
Licitações;
interno Q
Mercado Interno
□
□
ImportaçAo direta Q
ImportaçSo
□
□
□
Q
□
NAo entregue Q
Nío
Nova ediçõo
ediçAo Q
□
Q
□
Em reimpressão
reimpressAo Q
Esgotado □
Verso
OBS:
Ficha em 4 (quatro)vias, nas cores branca,
amarela, rosa e verde
modelo 1
Digitalizado
gentilmente por:
>
�829
MINISTÉRIO DA
ministErio
da EDUCAÇAO
educação Ee CULTURA
cultura
MIMAS GERAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
COMISSÃO DE LICITAÇÃO DA REITORIA
QUAN
TIDA
de'
DE
CONVITE K9
N9
FIRMA
DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL
PREÇO
QUANTJ orig.
quantJ
ORIG
preço
OFgItT. XAT.
ofert;
mat. UNITÃRIO
PREÇO
TOTAL
VIA DO PROPONENTE
OBS: Dimensão do original: 33 x 26 cm
Digitalizado
gentilmente por:
ANEXO
11
12
13
14
�830
SeÇAO
SeCAO OC
OE COMPRAS
EOLieiTApio
OOUCITApio
- OrVISâ*0 OE
OiViSA*b
OC MATEffUL
MATCRtAL
dp fMttriof
mtftrldl «/ou
t/o4»
SofUlfome« fw« ••Jo proviúmneloéo
previAtnefad« •o «4u/fÍp3o
«du/flpi« 4r
Soiiolfomot
«• dot ••rvieot
itrvioot ebaiao
oJMiso ttptt/fJotdot
ttpMfflottfot p«rai
por«i
ESPEClFlCApOeS
espcGtFtcAçoes
A tfttpsM ••ta «stlmodo «m CrB .
•
oorrtro
«orr«r« por «ojito ^
do
idodd dod ddftfd
(•to
VI9T0
VIPTO
vdrbo.
rorbo
do
fdpdo oof(e(«nto
ttffíeJdAtd pora f<
tfotopdo
áotTomzo
AUTOftIZO
•ddtod dteorrdnfdt.
fOOtOO
A«'
(dolidttdfitdi
(•olioitontAj
pata
J
Modelo 2
cm
1
2
3
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
por
11
12
13
14
�831
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
DIVISÃO
2i2íiâ2
DE
21
MATERIAL
LICITAÇÃO CONVITE N9
/
DATA DE EMISSÃO:
/
/
Prazo final para apresentação das propostas:
/
/
ãs
horas.
OBJETO DA LICITAÇÃO: Material Bibliográfico,
Bibliogrãfico, conforme o especificado no anexo I.
cifiçado
NOME DA FIRMA:
ENDEREÇO:
Prezado(s) Senhor
Senhor(es):
(es) :
Comprass da Divisão de Material do
A Seção de Compra
Departamento de Administração da UFMG vem, pelo presente, co^
con
vidã-lo(s) para participar da Licitaçao-Convite
Li citação-Convite em epígrafe.
epígrafe,
Esta licitação vi
visa
sa a aquisição
aquisiçao de material
bliográfico explicitado no anexo I e obedecerá, em sua realibliogrãfico
zaçao, nao só
sõ as determinações 1legais
egais vi-gentes que regulamentam as compras realizadas por or
orgãos
gãos públicos, como também as
seguintes:
1.
cm
1
QUANTO ÃS PROPOSTAS:1.1. Os convidados deverão apresentar suas propostas obr^
gatõriamente preenchendo os claros do anexo I.
gatSriamente
1.1.1. Os proponentes deverão preencher as duas colii
colu
nas do.Anexo
do Anexo I, não deixando os quadros referentes aos Itens em claro. No caso dos proponentes não
nao cotarem um item,
Item, vários itens
Itens
ou
todos os itens,
Itens, deverão preencher os quadros
referentes aos mesmos com a expressão "Não c£
Modelo 3
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por:
^-j.
11
12
13
14
�332
1.2.
1.3.
1.4.
1.5.
tamos", ou com outra, a critério dos proponen
tes..
tes
1.1.2. Este anexo, apés
após devidamente preenchido, será
colocado em envelope opaco, fechado, no qual
será subscritado:
Lieitação-Convite n9
Licitação-Convite
/
Firma proponente:
Seção de Compras da Divisão de Material do D£
partamento de Administração da Universidade
Federal de Minas Gerais.
As propostas poderão se referir ou não a todos os Iitens de fornecimento previstos no anexo I, desde que
este anexo não faça ressalva quanto a esta faculdaMo entanto, se no anexo I se declara taxativamen
de. No
te que nesta aquisição
aquisiçao a Universidade exige cotação
cotaçao
de todos os itens, valera
valerá o previsto no anexo, e não
0 aqui facultado.
As propostas poderão se referir ao fornecimento total ou parcial das quantidades previstas pelo anexo
1 para cada um dos seus itens,
xtens, desde que este anexo
não faça qualquer ressalva quanto a esta faculdade.
No entanto, se no anexo I se declara
taxativamente
que nesta aquisiçao a Universidade exige cotaçao
cotação de
todas as quantidades, valerá o previsto no anexo, e
e nao o aqui facultado.
Caso seja insuficiente o espaço destinado ao preenchimento das condições,
condiçoes, no anexo I, deverá ser util^
zada uma folha ã parte, a qual será apensa ao mesmo
anexo.
1. Esclarecimentos e efeitos apresentados nessa folha apensa poderão ser aceitos ou não, a critério único da UFMC.
As propostas deverão explicitar perfeitamente
seus
prazos de validade, os quais deverão ser, no minimo,
mínimo,
os seguintes:
- 30(trinta) dias para material de procedência NA
CIONAL;
Digitalizado
gentilmente por:
�833
1.6.
1.7.
cm
- 60(sessenta) dias para material de procedência '
ESTRANGEIRA.
Esta exigência'se
exigência se faz pelo fato de serem estes
os
prazos requeridos pela Universidade, para o exame ,
escolha do vencedor da licitação e emissão da cons£
quente ordem de fornecimento.
1.5.1. Se no anexo I estão previstos prazos diferen
tes dos aqui mencionados, estes novos prazos
êe que deverão ser considerados pelos propo nentes..
nentes
Os preços apresentados pelo(s) proponente(s)
proponente (s)
em
sua(s) proposta(s) deverão definir o valor certo '
que a Universidade pagará pela aquisição, ou seja ,
nos mesmos deverão estar incluidos os acre'’scimos re^
ferentes a taxas, impostos, fretes, embalagens,
'
etc., bem como os descontos. Recomenda-se
ao
pr£
ponente que
fornece
o preço total final pois,
caso assim nao
não proceda,
a Universidade o fara
fará adotando critérios de aproximação, ã sua livre escolha, não cabendo ao proponente, portanto, qualquer
reclamação contra tal .procedimento.
procedimento.
1. Em casos de coleção, fica desde ja definido que
o preço unitário sempre se refere aos volumes '
especificados. Se o proponente, no entanto, nao
puder cotar todos os volumes solicitados, deverá deixar em branco os espaços reservados no anexo I para preços unitários e total, apresen tando em folha separada o(s) volume(s) que pode
ofertar, seu(s) respectivo (s) preço(s) e demais
esclarecimentos que julgar necessários.
Fica desde já definido que, se algum proponente de^
xar de preencher algum claro em sua .proposta,
proposta, este
fato indicará que ele prevê, para esta condição em
clarò o seguinte:
- quantidade: será áa prevista pela Universidade
- preço unitário: sem proposta para o item (obser -'
var Item 1.1.1.)
2
3
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4 gentilmente por:
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
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- prazo de entrega; imediato,
Imediato, ou de acordo com a
determinação da Universidade
Item 1.5.
- validade da proposta; a prevista no item
cm
2.
QUANTO Ã
A ENTREGA E ABERTURA DAS PROPOSTAS;
2.1. O
0 local de apresentação do envelope opaco contendo
o anexo I devidamente preenchido é:
Av. Antônio Carlos, 6627.
Cidade Universitária - PAMPULHA - Belo Horizonte MG
2.2. As propostas serão entregues ãà Comissão de Licitação da Reitoria, a qual se compõe de três membros e
é presidida por ONY BRAGA DE FARIA.
2.3. As propostas deverão ser entregues até a data final
prevista no cabeçalho desta, quando a Comissão de
Licitação se reunirá para proceder ãá abertura das
mesmas, podendo qualquer interessado assistir a essa reunião.
2.4. As propostas poderão se referir a um prazo de entr£
ga diferente daquele previsto no anexo I,
ficando
reservado unicamente ã Universidade o direito de aceitá-lo ou não.
3.
QUANTO Ã
A ELIMINAÇÃO, JULGAMENTO E ADJUDICAÇÃO!3.1. A Comissão de Licitação eliminará, segundo critéripropos^
os de avaliaçao de sua exclusiva escolha, as propo^
tas que considerar que não atendem ãs
as exigências
das presentes instruções.
3.2. No julgamento da presente licitação serão considera
consider^
dos: quantidades, preço, prazos de entrega e, quando for o caso, outros fatores formalmente explicit£
explicit^
dos no anexo I, de forma a se obter a aquisição '
mais conveniente para a Universidade.
3.2.1. A fim de se obter o mais conveniente ã Un^
versidade, esta poderá, inclusive, julgar es^
e^
ta licitação como um todo, por item, ou então ratear itens.
Digitalizado
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3.3. Quando do julgamento, se a Comissão verificar que
ha duas ou mais vencedoras em relaçao a
qualquer
Item do fornecimento, poderá ratear este fornecimen
to entre as firmas vencedoras ou ainda, adjudicar a
após sorteio.
um único proponente, apSs
3.4. 0 documento que a Universidade entregará ao adjudicado, como ordem de fornecimento, éá o empenho.
QUANTO Xs
ÃS CONDIÇÕES GERAIS
GERAIS:4.1. Esta licitação poderá, em qualquer época de seu desenvolvimento, ser cancelada no todo ou em parte pe^
la Universidade sem que, por isso, os proponentes '
tenham direito a qualquer reclamação
reclamaçao ou indenização.
4.2. As quantidades a serem adquiridas pela Universidade
através do presente convite poderão ser superiores
aos fixados no anexo I, desde que o fornecedor escolhido concorde. A Universidade se reserva, outro£
outro^
sim, o direito de reduzir essas quantidades, de acordo com suas conveniências.
4.3. Os proponentes se obrigam a fornecer ã Comissão de
Licitação, por escrito, se solicitados, os elemen tos considerados essenciais áã perfeita compreensão
de suas ofertas.
4.4. Os materiais objeto da presente licitação serão en
tregues na Biblioteca Central da UFMG - Reitoria '
da UFMG - 49 andar.
QUANTO AOS PAGAMENTOS;5.1. Os processos de pagamento serão instruídos mediante a apresentação,
apresentaçao, pelo fornecedor, dos seguintes
documentos relativos ao fornecimento:
- Nota Fiscal (02 vias)
- fatura discriminativa,
d is criminativa, em 03 (três)
(tres) vias
- termo de Compromisso de entrega, quando se tratar de revistas.
Digitalizado
gentilmente por:
I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
ii
�836
Belo Horizonte, 04 de outubro de 1978.
ANTÔNIO ANDRE
andre CHRISPIM
CHEFE DA SEÇXO DE COMPRAS DA
U F M G
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
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�837
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
SíYíiâS
Si
2S
SèSlSíât
iàlSBíâS
LICITAÇÃO-CONVITE N9
/
DATA DE EMISSÃO:
/
/
Prazo final para apresentação das propostas:
/
/
ãs
horas.
OBJETO DA LICITAÇÃO:
LICITAÇAO: Material Bibliográfico, conforme o especificado no anexo I.
NOME DA FIRMA:
ENDEREÇO:
Recebí as instruções desta licitaçao,
tando ciente dos prazos e exigências para apresentação
apresentaçao da pr£
pro^
posta desta firma.
Em
/
/
Nome do Recebedor
e
Carimbo da Firma
Modelo 4
cm
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4 gentilmente por:
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MIRISTEKIO DA
HimsTtKIO
da EDDCAÇXO tX CDLTUIA
CDLTUXA
UNIVERSIDADE FEDERAL
TEDEXAL DE MINAS
HINAS GERAIS
CEXAIS
COMISSXO DE LICITAÇXO
C0MIS'SX0
LICITAÇÃO DA REITORIA
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HtKtST^SlO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
COMISSÃO DE LICITAÇÃO OA REITORIA
CONVITE H9
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Hodelo 6
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�Bibliotecas Centrais Universitárias
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CDU - 027.8
CDD - 027.822 2
AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES DE 1» GRAU
AVALIAÇAO
DA CIDADE DE LONDRINA
VILMA A. GIMENES DA CRUZ
Auxiliär de ensino no departamento de
Auxiliar
Biblioteconomia da FUEL
IRMA A. I. LORENZO WELFFENS
Auxiliar de ensino no departamento de
Biblioteconomia da FUEL
Avaliação das bibliotecas escolares de 1^
grau da cidade de Londrina. Levantamento
da situação através de questionário aplica
do a 30 escolas estaduais com o objetivo
de fornecer dados para uma comparação en tre a situação real encontrada e aquela e£
tabelecida pelas normas biblioteconomicas.
Análise dos dados e sugestões para uma mudança do quadro atual.
Bibliotecas escolares; Avaliação.
1- INTRODUÇÃO
Partindo do princípio que a biblioteca escolar ê reco
nhecidamente um instrumento importante para o desenvolvimento
satisfatório das atividades de ensino-aprendizagem, e que ela êe
vista, pelo menos teoricamente, como um organismo que pode e d£
de
ve "fornecer toda espécie e tipo de materiais essenciais ãa ob tenção dos objetivos dos currículos escolares, satisfazendo ao
mesmo tempo os interesses, necessidades, aptidões e objetivos
dos próprios alunos" (3), surgiu a preocupação em saber se
as
bibliotecas escolares de Londrina atendiam ou não a esses requ^
sitos.
Procurou-se conhecer a situação, através de um levantamento realizado junto ãs escolas do município, a fim de obter
dados para traçar um paralelo entre a situação real e a estabelecida pelos padrões internacionais como "desejáveis". Por ou ** Agradece-se a colaboração especial das professoras do departamento de Biblioteconomia da FUEL, Déa
Dêa C. de F. Walter
e
Maria José Stanzani.
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tro lado, a partir dos dados obtidos, sugerir algumas
algunas medidas
sando uma mudança da situação atual, caso os dados confirmassem
as suposições sobre a existência de bibliotecas escolares totalmente deficientes.
2- ELABORAÇAO
ELABORAÇÃO DA PESQUISA
A fim de conhecer a situação das bibliotecas escolares
da cidade de Londrina, optou-se pela aplicação de um questiona rio para a obtenção dos dados necessários.
Uma vez que o município conta com 65 escolas de 1*
grau, foi necessário a delimitação do numero de escolas a serem
abrangidas pela pesquisa. Por essa razão decidiu-se pela rede de
escolas estaduais, localizadas no perímetro urbano, perfazendo
um total de 37 escolas, das quais somente
sómente 30 foram efetivamente
visitadas para a obtenção dos dados. A escolha foi feita levando
em consideração que as escolas estaduais atendem, de maneira geral, a uma clientela mais carente economicamente, ou seja,
com
menos possibilidades de usufruir fora dela das vantagens oferec^
das por uma biblioteca escolar.
0O questionário (ver anexo 1)
Ij foi elaborado com a finalidade de obter os seguintes dados:
a) Em relação ã escola: - qual o n’ de alunos
- qual o n’
n* de professores
bj
b) Em relação ã biblioteca: - organização
mobiliário
localização
horário de funcionamento
- processos técnicos
registro
classificação
catalogação
- circulação
- serviços de extensão
- pessoal
Bibliotecário
outros
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c) Em
Era relação aos professores: - nível de participação
A coleta de dados foi feita diretamente nas escolas
através de entrevista pessoal.
,
3- RESULTADOS OBTIDOS
Os resultados obtidos, através do preenchimento ■ do
questionãrio e de algumas observações pessoais, mostraram que
questionário
a
das 30 escolas visitadas, 20 possuem biblioteca, sendo que
respeito dessas 20 constatou-se o seguinte:
- 18 possuem sala própria. Em 1 escola a sala da bi blioteca funciona juntamente com a da administração e em outra
com a sala de arte; das 18, 12 são de tamanho médio, sendo que
apenas 8 com condições razoáveis de atendimento;
atendimento: as 4 restantes
e as 6 pequenas são completamente inadequadas;
- 14 não possuem mobiliário (mesas e cadeiras) condizente com o numero de alunos da escola; apenas 6 atendem razoarazoávelmente ao fluxo de alunos que frequentam a biblioteca e
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possuem estantes adequadas, sendo que as demais são completamen
te improvisadas;
- 17 possuem registro do acervo;
- 15 fazem classificação, sendo que 9 adotam a tabela
simplificada da CDD e as demais simplesmente separam os livros
por assuntos;
- 6 tem acervo totalmente catalogado e 2 em fase
implantação;
de
- 2 estão fechadas por falta de pessoal; 18 fazem
atendimento local, sendo que algumas com dia e hora marcados pa
ra as determinadas séries, e apenas 10 realizam
realizara empréstimo dora^
domi^.
ciliar;
- 5 realizam algum serviço de extensão, como leitura
dirigida, hora do conto, concursos e exposições de trabalhos es^
e£
colares;
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- 3 são dirigidas por bacharéis em Biblioteconomia,
sendo que as outras são administradas por professores,
professores. éÉ impor tante destacar que as 3 profissionais acima citadas são professo
ras de padrão primário que fizeram o curso de Biblioteconomia e
que por "coincidência" foram aproveitadas na direção das bibliotecas de suas escolas;
- 2 contam com uma média de 2 a 3 funcionários por pe
ríodo de atendimento, sendo que nas restantes, há apenas 1 funcionário, por período, realizando todos os serviços da bibliote
ca;
- 9 afirmam que os professores não frequentam a biblio
teca; 9 confirmaram a presença dos mesmos, somente em determinadas ocasiões, quando da necessidade de visitas dirigidas ã bi blioteca. De uma maneira geral não existe uma frequência contí nua.
Para melhor ilustrar os dados obtidos pode-se observar
os seguintes quadros:
QUANTIDADE
DE ESCOLAS
N’ DE ALUNOS
DAS ESCOLAS
N? DE ESCOLAS COM CONDICOl-.S
Ní
CONDICOl-S
ADEQUADAS E PROPORCIONAIS AOS
ÀOS
AníKfn^
200
a
500
05
OS
apenas 2
500
a
1000
06
apenas 3
1000 a
2000
06
Acima de 2000
03
apenas 1
Proporção entre o n’ de alunos da escola e as condições
Bilioteca (espaço físico e mobiliário).
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N’ DE ALUNOS
N»
ISO
100
242
300
300
367
500
980
650
700
700
851
1000
1741
1040
2362
2300
2802
1000
1600
1600
N»
N’ DE OBRAS EXISTENTES
Não tem registro
Não tem registro
520
1689
1800
200
4217
2000
Não tem registro
3250
400
4600
5000
5000
4364
3000
10057
5300
4000
4460
TOTAL 20.415
59.857
Proporção entre o n’ dé
de alunos da escola e n’ de
obras existentes (exemplares e não títulos).
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4- anXlise
ANÁLISE dos
DOS dados
DADOS
Através dos dados obtidos, percebe-se uma
una nítida difea
rença entre os padrões apresentados na literatura referente
bibliotecas escolares e a situação encontrada.
No que diz respeito a localização, segundo D0UGLAS(2),
a sala de leitura deve ter 2,5 metros quadrados por leitor,
48
lugares sentados, no mínimo, por 300 alunos.
As bibliotecas visitadas nem de perto correspondem a
essas especificações. De uma maneira geral, as salas "designa das" para biblioteca não passam de salas pequenas, mal adapta das, mal iluminadas, sendo que algumas delas, não têm mais que
4 metros quadrados para atender uma escola de 200 ou 300 alunos.
Também a localização da biblioteca, em relação ãs demais depen dências da escola, em alguns casos, é bastante deficiente,
uma
vez que ficam totalmente isoladas,
isoladas , dificultando o acesso ãs suas
dependencias.
Pode-se afirmar que, em relação a mobilário, a situa ção de carência é semelhante ã das instalações, pois salvo algumas exceções, utilizam-se móveis aproveitados de outras seções
da escola, como: escrivaninhas, bancos, carteiras, armários
de
madeira fechados, etc.
No que diz respeito ã organização técnica, os dados
mostram um desconhecimento, pelo menos por parte da maioria, dos
serviços-meios, como registro, classificação, catalogação, prepa
ro do livro, os quais permitem ao bibliotecário oferecer os serviços fins, que são os realmente importantes para o usuário como
serviço de referência, empréstimo, atividades de extensão, etc.
Um ponto positivo, nas bibliotecas, é a preocupação em
conhecer o acervo existente, já que a grande maioria possue Li vro Tombo. A partir daí, entretanto, apenas uma parte dos respon
sáveis mostra interesse em classificar o acervo, alguns utilizan
sâveis
do tabelas simplificadas da CDD e outros apenas dividindo o material por grandes áreas (por exemplo. História, Geografia, Português, Ciências), conforme o currículo adotado pela escola. A
práticamente inexistente.
Inexistente.
catalogação, então, êé prãticamente
Aqui ê importante lembrar que é na biblioteca escolar
onde se educa e se prepara o aluno que irá posteriormente pesqu^
pesquj^
sar e estudar em bibliotecas universitárias, especializadas
e
talvez sofisticados centros de documentação. Mas, como será
serâ isto
possível, se não existem sistemas de classificação e catálogos
através dos quais ele pode aprender a realizar a sua própria pes
quisa, ou ainda, ser capaz de localizar o material desejado na
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quisa, ou ainda, ser capaz de localizar o material desejado na
estante?
Para que a biblioteca escolar atinja seus propósitos
propSsitos
de organismo ativo, dinâmico e também responsável pela formação
moral e intelectual do educando êé necessário e fundamental que,
além dos serviços tradicionais, ela execute outras atividades
como: orientação do uso da biblioteca e de obras de referência,
realização de sessões de leitura dirigida, clube do livro, hora
do conto, boletins, quadro mural, exposições e concursos alusivos a datas comemorativas, promoção da integração entre o pes soai técnico administrativo, corpo docente da escola e a bibli£
biblio
teca, ou ainda outras realizações que possam surgir em função
das atividades e dos objetivos de cada escola.
Durante a pesquisa, observou-se que poucas bibliote cas preocupam-se com a realização de serviços de extensão. Sómen
te 2 fazem concursos alusivos a datas comemorativas; 2 realizam
leitura dirigida e apenas 1 desenvolve a hora do conto.
Diretamente relacionada com todos os fatores acima
apresentados está a existência ou não de uma bibliotecária formada, atuando como responsável pela biblioteca. Notou-se que,
entre as bibliotecas em questão, as que contara
contam cora
com o trabalho
de profissionais são as melhores organizadas e que apresentam um
melhor nível de serviços técnicos e de atividades de extensão.
As outras bibliotecas vão depender da boa vontade e criatividade
das respectivas professoras responsáveis que, elB
ein alguns casos ,
sob a orientação de alguma bibliotecária desenvolvem as atividades mínimas encontradas nas bibliotecas, principalmente emprést^
emprést£
mo local ou domiciliar.
Não constou do questionário um item específico
para
avaliar a qualidade do acervo existente nas bibliotecas. Entre tanto através de observações pessoais, verificou-se que a maior
parte do acervo existente nas escolas é constituído de obras didáticas utilizadas em sala de aula. Poucas contam com obras
de
referência, podendo-se mesmo dizer que apenas 3 têm uma coleção
de referência realmente significativa, contando com um numero ra
zoável de enciclopédias e dicionários.
5- CONCLUSÃO
Após as considerações feitas a respeito do tema, podeApõs
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se concluir que, com exceção de 2 ou 3 das escolas que foram objeto desta pesquisa, as bibliotecas existentes nas demais não po
dem, rigorosamente, ser consideradas como tais, tanto do ponto
de vista da organização e espaço físico, como dos serviços pre£
tados. Na realidade, a maioria não passa de um "depósito de li vros" longe de cumprir os objetivos estabelecidos pela Bibliotevros”
conomia. Pelo que foi visto, através do questionário e das obser
vações pessoais, percebe-se a necessidade de:
a) Uma maior e efetiva integração entre a biblioteca ,
o pessoal têcnico-administrativo
tecnico-administrativo e o corpo docente da escola, de
forma que haja uma conscientização por parte dos professores, da
importância da biblioteca como um elemento necessário para
a
criação do hábito da leitura e o desenvolvimento na criança da
capacidade de pesquisar, emitir suas próprias opiniões, discer nir, enfim, propiciar a existência de um ser humano mais prepara
do para a vida;
b) Maior conscientização dos orgãos responsáveis pelas
escolas, no sentido de designar verbas suficientes para instalação e manutenção de bibliotecas escolares, evitando assim que a
biblioteca seja encarada (como o é na maioria das vezes)
vezesj como um
elemento supérfluo que pode ser desativado a qualquer momento ,
pela utilização de seu local para outras atividades como sala de
aula, sala de coordenação, sala de professores, depósito ou ou tro fim qualquer;
c) Dotar a biblioteca de um acervo que satisfaça as ne
cessidades do usuário, não só de pesquisa, mas também de leitura
recreativa, proporcionando um campo mais amplo de escolha. Não
permitir que o acervo se restrinja unica e exclusivamente a mate
rial gráfico, mas adquirindo também material audio-visual, fonético ou outros;
d) Criar o cargo de bibliotecário e contratar efetivamente esse profissional a fim de fornecer ãs escolas pessoal habilitado e capaz de desenvolver as atividades inerentes ã biblio
teca escolar.
Levando-se em consideração que os dados obtidos para
este trabalho provêm de uma das principais cidades do Paraná (
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Londrina) ê fácil imaginar qual será a situação em outras cida des brasileiras do mesmo porte ou menores. Quando se fala tanto
na necessidade e melhorar o padrão de ensino no Brasil, não
se
pode mais admitir essa situação caótica,
caótica. é
É preciso adotar um pro
grama a nível nacional visando dotar cada escola de uma bibliote
ca dinâmica e atualizada.
Neste sentido seria, talvez, interessante a implanta ção, em cada município, de bibliotecas modelo, dota,das
dota.das com todos
os recursos organizacionais e bibliográficos necessários,
para
que, num determinado espaço de tempo, se possa fazer um estudo
comparativo entre o desenvolvimento dos alunos pertencentes
ãs
escolas que dispõem de tais bibliotecas com o daqueles que estudam em instituições cuja biblioteca eõ organizada de forma tradicional e empírica.
A experiência, entre outras vantagens, poderá servir
para a escolha de um padrão de biblioteca a ser implantado pro gressivamente em outras escolas.
ABSTRACT
Evaluation of the first grade school
libraries from thè city of Londrina.
Survey of the status quo through
questionnaire applied to 30 State
state
schools, in order to collect data for
comparison between actual situation
and that established by library standards.
Analysis of data and sugestions for
change are presented.
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BIBLIOGRAFIA
FERREIRA. C. N. de C.; BUENO, N.
1- CARVALHO, A. E. F. de; FERREIRA,
Projeto de pesquisa sobre bibliotecas escolares do mu
nicípio de São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BT
BLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. 9», Porto Alegre,
Alegre. 1977.
Anais. Porto Alegre, 1977. p.296-309
2- DOUGLAS, M. P. Installation matérielle.
materielle. In^^
. La
bibliothéque d'ecole primaire et ses differentes
bibliotheque
différentes Tõnctions. Paris, Unesco, 1970. p.75
p.7S
3- FERREIRA, C. N. de C. Biblioteca pública é biblioteca escolar? R. bras. Bibliotecon. Doc.
Doc.,, ^{1/2}:
IACl/2): 9-16, jan./
jun. 19
197ÍT
7F^
4- MORETTI, D. M. B. et alii. GIEB: uma experiência de integração escola-biblioteca. R. Bibliotecon. Brasília, 5 (2):
C2):
685-91, jul./dez. 1977.
5- SANTOS, I.
1. R. A biblioteca escolar e a atual pedagogia brasileira. R. Bibliotecon. Brasília, l(2j:
1(2): 145-9, jul./dez.
1973.
6- WALTER, D. C. de F. Planejamento de um sistema de catalogação centralizada para as bibliotecas das escolas estaduais
ae ensino de 1*
de
1^ grau de Londrina. Londrina, Universidade
Estadual de Londrina, 19/5.
1975. 19p.
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ANEXO 1
questionaIO
questionaiO
NOME DO ESTABELECIMENTO
nOmero de
NÚMERO
DE professores
PROFESSORES
nOmero de
NÚMERO
DE alunos
ALUNOS
EXISTE BIBLIOTECA
(
) SIM
(
) NÃO
REGISTRO
(
) SIM
(
NAO
) NÃO
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇAO
(
) SIM
(C
NAO
) NÃO
CATALOGAÇÃ)
CATALOGAÇA)
(
) SIM
(
) NAO
NÃO
LOCAL
(
) SIM
(
) NÃO
NAO
DOMICILIAR
(
) SIM
(
NAO
) NÃO
(
) SIM
LOCALIZAÇÃO
MOBILIÄRIO
mobiliArio
ACERVO
EMPRÉSTIMO
OUTRAS ATIVIDADES
HORÃRIO de
HORARIO
DE FUNCIONAI4ENTO
RESPONSÃVEL
responsável
^
bacharel EM BIBLIOTECONOMIA
(
) NAO
NÃO
NÚMERO DE ATENDENTES
O PROFESSOR FREQUENTA A BIBLIOTECA
QUAL A FINALIDADE
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(
) SIM
(
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) NAO
NÃO
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CDD 027.625
CDU 027-053.7
A BIBLIOTECA POBLICA
PÚBLICA E 0 MENOR CARENTE
Marli Mira Hoeltgebaum
Bibliotecária - Biblioteca Municipal
l^nicipal
de Guaianazes
CRB /8a./ 1.707
RESUMO
Estudan-se casos com base na experiência profissional em Biblioteca PúEstudam-se
blica Infanto-Juvenil de bairro menos favorecido social e economicamente,
na periferia leste do Municipio
Município de São Paulo. Nestes bairros a assistência
ao usuário (real e potencial) apresenta características que exigem do bibliotecário, alêm
além dos serviços tradicionais de atendimento e referência
,
compreensão global dos aspectos sociais da comunidade, maior envolvimento
pessoal e interação
interaçao com entidades várias, para encaminhamento e auxilio.
Questiona-se o relacionamento "bibliotecário-consulente" em termos
de
envolvimento pessoal, visando encontrar soluções para os problemas dele
decorrentes.
Expõe-se as conclusões e recomendações referentes aos casos estudados.
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1 INTRODUÇÃO
Públicas de zoO atendimento ao usuário infanto-juvenil nas Bibliotecas Publicas
nas menos favorecidas social e economicamente apresenta muitas vezes problemas característicos, que serão percebidos através do estudo de casos.
Tais problemas devem ser objeto de estudo e pesquisa, devendo-se questionar
até que ponto a Biblioteca Pública ié capaz de prevenir males sociais em se
tratando de cianças e adolescentes e que tipo de assistência devem prestar
a esses usuários, além daquela que já é prestada.
2 ESTUDO DE CASOS
Os casos aqui apresentados ocorreram durante o nosso exercício profissional na Biblioteca Infanto-Juvenil de Guaianazes, situada na periferia
leste do Município de São
são Paulo. (1)
Foram selecionados 3 casos, considerados de maior interesse humano e
mais representativos de características pertinentes a muitos outros, pois
fatos semelhantes ocorrem diariamente em várias Bibliotecas brasileiras,
particularmente na periferia dos grandes centros urbanos.
Caso A - Data da ocorrência - janeiro de 1978
Estando a bibliotecária em sua sala, entrou um menino e perguntou se era ali "que batiam ã máquina". Convidou-se-o a entrar, explicou-se-lhe
e
mostrou-se-lhe a Biblioteca. Conversando, soube-se que havia estado num
bairro relativamente próximo, tratando de obter carteira profissional; ali,
provavelmente por falta de informação, mandaram-no ã Biblioteca para preenchimento dos papéis. Ignorava completamente o convênio existente desde
(1) Para maiores informações sobre a populaçao de Guaianazes, ver anexo 1
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I Sc a n
stem
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1976 entre a Secretaria do Bem-Estar Social do Estado e a Secretaria do
Bem-Estar do Município, que criou a Central de Documentação; esta funciona
no DAIS (Depto. de Amparo e Integração Social) e fornece todo tipo de documentos e orientação, visando encaminhar para um trabalho regular.
Conscientes de que tomara duas conduções e muito andara, preenchemos os
papéis para ele; ficamos informados de que se tornara, aos 12 anos, arrimo
de familia, por abandono de pai. Pesada carga, para 12 anos. Não
Mão é de admirar que não soubesse o que era uma Biblioteca. Ficamos seu amigo; foi
convidado a tomar café na Biblioteca, estimulado em seus projetos. Pedimoslhe que voltasse quando conseguisse a carteira profissional. Voltou com esta catorze dias depois. Damos-lhe os parabéns, encapamo-la com plástico para ele e convidamo-lo a voltar quando conseguisse emprego. Insistimos em
que voltasse aos estudos, pois cursara apenas a 4a. série do 19 grau, constituindo parte da grande porcentagem dos que abandonam a escola por necessidade de trabalhar, era
em São Paulo e no Brasil. (1) Encaminhava-se, talvez,
para um sub-emprego onde seria explorado por terceiros; um passo em
era direção
ã marginalidade.
Caso B - Data da ocorrência - janeiro de 1979
Tivemos uma tarde nossa atenção despertada por 2 meninos que brincavam
ruidosamente no saguão da Biblioteca. Nõs
Nos os chamamos, convidamos a entrar
em nossa sala e, conversando, ficamos sabendo do seguinte: tinham ali vindo por terem sabido, através de colegas, que na Biblioteca havia Livros
(1) HOELTGEBAUM, Marli Mira. A Biblioteca Publica
Pública e a Periferia
pio de Sao Paulo: um roteiro de atividades em benefício
In: ASSEMBLÉIA DAS COMISSÕES PERMANENTES DA FEBAB, 4a.,
1978. Anais da 4a. Assembléia das Comissões Permanentes
São Paulo, 1979, V. 2, p. 324-342.
são
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do Municido usuário
usuário.
São Paulo,
são
da FEBAB.
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que podiam ler sem pagar e uma sala de artes onde se podia pintar, desenhar,
etc. Ao entrar, tinham sido atraídos pelos objetos decorativos expostos na
vitrina do saguão.
saguao. 0 mais velho, João, 13 anos, era o que se podia realmente chamar de criança abandonada; havia sido expulso da escola no ano anterior, cursando a 3a. série do 19 grau, por briga entre colegas. Â
à nossa
pergunta, sobre se seus pais não tinham ido iã escola tratar de sua readmismãe o abandonara ã muitos anos e que o pai vivia emsao, disse-nos que a mae
briagado, raramente parava em casa e jamais fora ã escola saber dele. Revelou curiosidade e interesse pelos Livros, que escolheu livremente. Damoslhe também jogos para montar e ficou entretido, atenta e silenciosamente,
por mais de duas horas. Mais tarde foi-lhe dado dinheiro para que comprasse
doces e convidado a tomar café na Biblioteca. Voltou logo com o troco certo.
Estava inibido. Jamais havia tomado café numa xícara antes. Repetia constantemente que estava com vergonha. A certa altura, voltou-se para nós e
disse: "tá
"ti tudo muito bom, mais amanha eu não
nao volto mais aqui". Ao nosso
pedido de explicações, disse-nos uma das melhores coisas que ji
já ouvimos no
exercício de nossa profissão: "Porque eu fico gostando muito da senhora".
Caso C - Data da ocorrência - janeiro de 1979
Chegou uma tarde com um colega; chamava-se Antônio. Notou-se logo que
tinha grande dificuldade em entender e esquecia quase tudo o que se lhe dizia, exigindo cuidados médicos. Tinha 11 anos e uma dolorosa consciência de
suas deficiências. Depois de repetir 3 vezes a la. série do 19 grau, fora
recusado pela escola. Constituía, assim, um dos 10 milhões de excepcionais
no Brasil,segundo levantamento feito pela Unesco em 1975, dos quais apenas
96.413 recebem assistência educacional. (1) Também a ele e a seus colegas
(1) Por excepcionais entendemos: deficientes fisicos, mentais, de audição,
visão, deficientes com problemas de conduta e superdotados.
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foi'prestada
foi prestada toda a assistência que era possivel e explicada a Biblioteca.
Em relação a esta explicação, espero que nossos atos o tenham feito melhor
que nossas palavras.
3 INTERPRETAÇÃO
Os casos expostos são apenas alguns exemplos isolados de uma conjuntura
social muito mais ampla, que revela claramente alguns fatos:
fatos;
3.1
Desconhecimento da Biblioteca por parte do usuário em questão.
(Periferia leste do Municipio de são
Sao Paulo)
3.2
Crueza dolorosa dos fatos sociais:
3.2.1
Econômicos - Miserabilidade, Desemprego.
3.2.2
Culturais - Analfabetismo, Falta do hábito de trabalho. Desconhecimento de leis. Instituições, etc.
3.2.3
Familiares - Má estrutura da familia. Desorganização familiar. Falhas
no processo educativo. Abandono dos filhos.
3.3
Carência afetiva, bloqueio da afetividade pessoal; inibições; Autodesvalorização.
3.4
Ânsia de saber e progredir, revelada espontaneamente pela procura da
Biblioteca e pela tentativa de obter carteira profissional.
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3.5
Resultados positivos alcançados através de um maior envolvimento e
interesse pessoal demonstrados na Biblioteca.
4 CONSIDERAÇÕES
0 perfeito conhecimento da comunidade e o relacionamento a manter com o
usuário, seja este real ou potencial, éi especialmente importante para o bibliotecário que lida com crianças e adolescentes desfavorecidos do ponto de
vista sõcio-econômico.
sócio-econômico. EÊ preciso lembrar que estes;
estes:
4.1
Trazem em si todos os valores e padrões
comportamentais da comuni-
dade a que pertencem. 0 desconhecimento desses valores e padrões,
mesmo parcial, afetará negativamente os serviços a eles prestados.
4.2
Tem fontes adultas menos potentes em termos de calor e apoio em casa e por isso sao
são mais dependentes e mais influenciáveis por adultos .
4.3
Transferem as atitudes e reações aprendidas a um determinado estímulo a outros considerados semelhantes.
4.4
Levam desvantagem na realização
realizaçao de tarefas e pesquisas na Biblioteca por vários motivos:
4.4.1
Possuem limitações no que tange a habilidade linguísticas e cognitivas .
cm
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4.4.2
são, eles e seus pais, menos motivados e tem menos aspirações por realizações escolares.
4.4.3
Fazem da Biblioteca um conceito e uso inadequado, pois que esta nunca
foi parte de suas necessidades.
4.4.4
Tem sentimentos de inadequação
inadequaçao e auto-conceito diminuído, resultante
das dificuldades que encontram e dos sentimentos de não
nao "pertencer" a
um ambiente social caracterizado por objetivos e códigos de conduta
diferentes dos seus.
4.4.5
Sofrem, muitas vezes, de alguma deficiência (auditiva, visual, motora, etc.) e nem sabem di^o.
Devemos questionar até que ponto a Biblioteca é capaz de prevenir males
sociais em se tratando de crianças e adolescentes e que tipo de assistência
se deve prestar a elas, além da que damos. 0 menor marginalizado Eé problema
de todos, da Biblioteca também.
nao se ignora que o volume de tarefas que cabe ao bibliotecáEntretanto, não
rio êé muito grande e o tempo limitado. Uma cooperação ativa com entidades
assistenciais para encaminhamento e auxílio seria o ideal, incluindo assistência médica, psicológica, etc., segundo a necessidade. Porém, sendo o Brasil um país em desenvolvimento, que enfrenta grandes dificuldades e onde a
assistência social é ainda insuficiente, Eé nossa obrigação moral contribuir,
dando um apoio total ao menor carente. Este necessita mais do que informação
e lazer; necessita recuperar seu amor-próprio, sua confiança no ser humano e
sua capacidade de amar. 0 interesse pelo indivíduo, a compreensão dos seus
problemas, a orientação e, se possível, o encaminhamento, por parte do bi-
cm
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gentilmente
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bliotecãrio, a alguma entidade assistencial, podem ser auxiliares poderosos
na prevenção da deliquência juvenil-
5 CONCLUSÕES
0 menor carente, usuário de nossas Bibliotecas Públicas em zonas menos
favorecidas social e economicamente, muitas vezes nao se encontra em condições de assimilar e usar a informação procurada, por deficências várias. 0
bibliotecário chamado a trabalhar com esse usuário deverá estar habilitado
a perceber casos problemáticos, a dar-lhes assistência biblioteconômica adequada e a encaminhamento, se possível, para auxílio especializado.
6 RECOMENDAÇÕES
6.1
Que se dê maior ênfase, no currículo das Faculdades de Biblioteconomia, ãs matérias de formação
formaçao humanística.
6.2
Que os bibliotecários se mantenham atualizados acompanhando os estudos e pesquisas acerca de crianças e adolescentes nas áreas das
Ciências Sociais, para poder reconhecer, entender e assistir os usuários portadores de deficiências e problemas.
6.3
Que a Biblioteca esteja em permanente contacto com os órgãos governamentais e entidades encarregadas da assistência social para encaminhamento e ajuda.
Digitalizado
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14
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Que os bibliotecários concursados sejam submetidos a teste de apti-
6.4
6.A
dões, para maior eficiência no trabalho e satisfação pessoal.
ABSTRACT
Case studies based on professional experience in children's and juvenile
departments of public libraries in the socially and economically poorer sections of the city of Sao Paulo, where assistance to users presents characteristics which require not only the traditional services
Services to readers but also
a greater understanding on the part of the librarian of the various social
aspects of the comunity, as well as a graeter personal involvement.
Aspects of assistance to these readers (actual and potentional) and the
necessity and importance of the interation of social groups that provide assistance, are among the other subjects treated.
The relationship "librarian-reader" is viewed in terms of personal involvement,
looking to Solutions
solutions to current problems.
Conclusions and recommendations concerning the study of these case studies are presented.
cm
1
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�861
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÄFICAS
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1970.
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�863
ANEXO 1
cm
2
(1) Dados obtidos no Depto. de Estatistica da Secretaria da Economia e Planejamento do Estado de São Paulo.
Media da renda familiar mensal e estimativa da renda per capita. (1) Ano base - 1972
o TJ
^Cl. 'Cd
OIBcu O)ecB
w•ÖS (de
••H4JHS -O-a«90COB 4-t*<•(0.
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4Juo3 4JCc
Is
IS
3
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�864
C D D - 015.81
CCDU
D U -
LISTAGEM
DE
OBRAS
PARA
0
ACERVO
015(81)
BÃSICO
D E
BIBLIOTECAS
POBLICAS
MARIA ESTHER RAMOS
SONIA CARVALHAES XANDE
MARIA LUCIA COSTA SALVADORI
Bibliotecárias do Departamento de
Bibliotecas Públicas da Prefeitura
do Município
Municipio de são
São Paulo
COM
A
COLABORAÇÃO
DE
KATIA MARIA DE CARVALHO SILVA
ISAILDA BRITTO PEREIRA
CLEONICE DIVA GUIMARÃES
Bibliotecárias da Fundação Cultural
do Estado da Bahia
cm
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resumo
Listagem de assuntos variados, incluindo Referincia,
Referencia,
que poderi servir de base Sl instalaçlo
instalação de bibliotecas para
atendimento ãs comunidades de mais de 20 mil habitantes.
0 papel da Biblioteca Pública na Educaçao é dar informações a todos os que
a
ela recorrem, sem distinção de raça, crença ou cor.
Todas as teorias evidenciam a importância da comunicação para 'aa atualidade,
pois i ela que mantém coeso qualquer organismo.
Como podemos compreender organismo?
Podemos compreende-lo como duas pessoas que conversam, um jornal público e
seu
leitor; ou melhor, abiblioteca
a biblioteca e seu público.
Todo ato de comunicação implica numa transmissão de informação. Este é o
ele-
mento chave para a cultura de um povo, considerada na sua acepçao sociológica. Den
tro desta visão de cultura, distinguem-se tres esferas básicas da realidade social:
social;
a)
Cultura material - representa a relaçao do homem com a natureza.
b)
Cultura social - inter-relaçoes humanas.
c)
Cultura espiritual ou intelectual - idéias, atitudes, valores, conhecimentos e crenças.
Toda Sociedade possui a sua cultura, cujo nível varia em consonância com o desenvolvimento de uma esfera, em relaçao ã.outra.
â outra.
Como as pessoas se comunicam de maneira diversa, conforme o estágio de cultura
da Sociedade, em que vivem, os atos comunicativos implicam em transmissão de
in-
formação que será tanto mais complexa, quanto desenvolvida for a sua cultura.
cm
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14
�A Biblioteca Pública ocupa um lugar de relevo na Sociedade moderna,
866
pois constitui fator essencial de qualquer programa de extensão e melhoramento da
educaçao em relação ao contexto socio-cultural e econômico.
0 número de seres humanos que aprendem a ler, aumenta dia-a-dia, mas a
grande maioria da populaçao
população não possue meio aquisitivo para adquirir os livros.
0 único acesso ã leitura, para as classes menos privilegiadas, é
fei-
to através das Bibliotecas Públicas.
De acordo com o manifesto da UNESCO, devemos dar ãs crianças e
aos
adultos a oportunidade de acompanharem sua época e educá-los, para ficarem a par do
progresso nas ciências e nas artes.
0 usuário deve encontrar numa biblioteca pública local, desde os
tex-
tos de lei, decretos, até os panfletos divulgativos.
Sendo a Biblioteca Pública Municipal um serviço público, financiado por cofres públicos, mediante o pagamento de tributos e taxas, deve constituir-se de
um centro de informação útil para a localidade. Cumpre ser uma instituição
multi-
dimensionalizada, para desenvolver as funções que justificam a sua existência.
Quando nos foi dada a incumbência de organizar o acervo para as
Bi-
bliotecas Sub-Ramais, que estavam em fase de instalações, verificamos a necessidade
de organizar este trabalho pioneiro, considerando a inexistência de modelo anterior
que pudesse servir de parâmetro.
Aqui faremos um parentese para definir o que é uma biblioteca Sub-Ramal.
" É aquela-que
aquela que exerce sua atividade em conexão com a Biblioteca Ramal
localizada dentro da mesma área de sua jurisdição, suprindo regiões deficitárias.
É o recurso inicial de uma comunidade que encontra nela os
elementos
para a satisfação cultural, possuindo os mesmos recursos de uma Biblioteca
Ramal
de um sistema, da mesma forma que esta possui com a Biblioteca Central ".
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versam
Dando enfoque a esse pensamento, foram arrolados livros que
todos os assuntos, conforme Classificação Decimal Universal adotada,
obedecendo
uma proporção recomendada para o seu acervo de mil títulos.
as Bibliotecas Publicas
Nosso objetivo foi o de auxiliar ®
que neces -
sitam estar aparelhadas para o atendimento dos usuários.
Esse fato explica as possíveis deficiências de nosso trabalho,
meiro esforço para contribuir na constituição de uma listagem básica para
pri-
futuras
bibliotecas em organização.
organizaçao.
0 presente foi desenvolvido dentro de uma nova ótica, conjugando esforços de bibliotecárias paulistas e iniciativas baianas, visando um fim
comum
evitando-se assim trabalhos paralelos e dispersão de esforços.
Na elaboraçao da presente tese, foram confrontadas as porcentagens recomendadas por Brown e Bonny.
Segundo Brown as porcentagens recomendadas para uma Biblioteca
Pú-
blica dentro de cada assunto sao:
Diversos
- 10%
lOZ
100
- nao consta
200
- 6Z
6%
300
- 8Z
8%
400-800
- 5%
5Z
500
-
8%
8Z
600
-
7Z
7%
700
-
7%
800
26% (ficção, poesias, teatro)
- 26Z
900
- 23Z
23% (inclui biografia)
Segundo Harbld
Har»ld V. Bonny, em seu "Manual para bibliotecas
públicas"
a porcentagem ê a seguinte:
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000
- 0,2Z
0,2%
100
- 2Z
2%
200
300
400
-
500
- 3.5Z
3.5%
600
700
- 7Z
7%
- 6,3Z
6,3%
800
- 55Z
55%
900
- 11%
IIZ
2%
2Z
5,5%
5,5Z
0,5%
0,5Z
Em contato com a realidade paulista, elaboramos uma
uoxa porcentagem condizente com a necessidade regional:
PORCENTAGEM POR CLASSE
000
17
1,7%
1,7Z
100
43
200
20
4,3Z
4,3%
2%
2Z
300
400
101
24
500
95
600
700
66
28
800
900
416
98
REFERÊNCIA
92
1.000
10,1%
10,
IZ
2,4%
2,4Z
9,5%
9,5Z
6,6%
6,6Z
2,8%
2,8Z
41,6%
41,6Z (Historia e critica, ficção, poesia,
teatro)
9,8% (inclui biografia)
9,8Z
9,2%
9,2Z
100%
lOOZ
l^a das nossas preocupações principais consistiu, em cada
Uma
classe,
a seleção das obras bãsicas, para o que recorremos a especialistas que se prontificaram a colaborar. Não
Nao tivemos acesso a nenh.uma
nenhuma outra listagem
listag^ publicada anteriormen
anteriorme^
te.
cm
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Esta listagem está
esti sujeita a críticas, a fim de que se tome
pos-
sível o aperfeiçoamento e a complementaçao da mesma, para atender ãs exigências dos
usuários.
uma diversificaÉ evidente que nas várias classes, verificar-se-á tima
diversificação em função das condições locais e regionais atendendo-se as solicitações.
Trata-se de tjma
uma contribuição nova e pioneira para adjutorio
adjutõrio aos
-
colegas, e apenas nesse sentido deve ser acolhida a presente iniciativa.
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13
13
14
14
�870
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ATLAS histérico
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Pequena enciclopédia de moral e civismo.
Grande dicionário francês-português.
BÍBLIA: Antigo e Novo Testamento.
BORBA, Tomás.
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Dicionário de filosofia.
CACCIATORE, Olga Gudielle.
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CARRARO, Fernando Luis.
CASCUDO, Luiz da Camara.
CORONA, Eduardo.
3
DACH.
2 vols.
2 vols.
EPU.
Dicionário de cultos afro-brasileiros.
Dicionário de química.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
14
lA vols.
Dicionário de arquitetura brasileira.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Vozes.
Globo.
Dicionário do folclore brasileiro.
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Forense
Dicionário de lingUlstica
lingUística e gramática.
100 eventos que abalaram o mundo.
CIÊNCIA ilustrada.
Bertrand.
Dicionário escolar da língua portuguesa.
GAMARA JÜNIOR,
CAMARA
jOnIOR, Joaquim Mattoso.
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Cosmos.
Dicionário do tupi moderno.
BUENO, Francisco da Silveira.
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Vozes.
Dicionário de música.
BRUCGER, Walter.
BRUGGER,
cm
Melhoramentos.
Edart.
11
12
13
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COSTA, Carlos Augusti.
Manual de profissões.
profissoes.
DICCIONÄRIO de pedagogia.
DICCIONÃRIO
Labor.
DICIONÄRIO da pintura moderna.
DICIONÁRIO
DICIONÁRIO de botânica.
DICIONARIO
APEC.
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Globo.
DICIONÁRIO de eletricidade, rádio
radio e TV.
Livraria Nobel.
DICIONÁRIO de Geografia do Brasil.
DICIONARIO
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DICIONÁRIO de Geografia do Brasil.
DICIONARIO
Melhoramentos.
DICIONÁRIO de História do Brasil.
DICIONARIO
DICIONÁRIO de lingUística.
DICIONARIO
lingülstica.
Melhoramentos.
Cultrix.
DICIONAriO
DICIONÁRIO de matemática.
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DICIONÁRIO de sociologia.
DICIONARIO
Globo.
DICIONÁRIO enciclopédico da Bíblia.
DICIONARIO
DICIOnAriO
DICIONÁRIO geográfico brasileiro.
DICIOnAriO
DICIONÁRIO gramatical.
Vozes.
Globo.
Globo.
DICIONARIO
DICIONÁRIO gramatical da língua portuguesa.
Globo.
DICIONÁRIO Melhoramentos da língua portuguesa.
DICIONARIO
DONA BENTA.
DORNI.
Comer Bem.
Melhoramentos.
Ed. Nacional.
Dicionário de psicologia.
EMERGÊNCIA pronto-socorro S.O.S.
Melhoramentos.
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ENCICLOPÉDIA Abril.
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Dicionário brasileiro contemporâneo.
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Dicionário de regimes de substantivos e adjetivos.
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Dicionário de sinônimos e antônimos.
FERNANDES, Francisco.
Dicionário de verbos e regimes.
Aurélio Buarque de Holanda.
FERREIRA, Adrélio
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GRANDE enciclopédia médica.
cm
1
i
CnwlaoiniM
Globo.
Globo.
Globo.
Dicionário da língua portuguesa.
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Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por:
Globo.
Nova
6 vols.
II
11
12
12
13
13
14
14
�872
GRANDES personagens da história universal.
GRANDES personagens da nossa história.
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Dicionário geológico.
0 GUIA: a maior e melhor planta de Sáo
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Vocabulário técnico e crítico da pedagogia e das ciênLisboa.
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Dicionário inglês-portuguSs,
inglés-portugues, português-inglés.
Melhora-
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Neues würterbuch
Wörterbuch der portugiesischen und deutschen sprache.
spräche
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MODERNA enciclopédia.
H)DERNA
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OLIVEIRA, Antenor Santos.
PACIORNIK, Rodolpho.
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Diccionário
Diccionârio de psiquiatria.
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Digitalizado
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Martins Fontes.
Cultrix.
Dicionário das artes plásticas no Brasil.
RABAÇA, Carlos Alberto.
2
EDSOL.
Guanabara-Koogan.
PEQUENO dicionário da literatura brasileira.
cm
Cultrix.
Civilização Brasi2 vols.
Codecri.
12
13
14
�REIS jONIOR,
JOnIOR, Pereira.
Os presidentes do Brasil.
RIVELLINO, M. E. Juncker.
rais..
rais
HEMUS.
Dicionário de palavras cruzadas e conhecimentos ge-
RODRIGUES, João Antonio.
SERPA, Osvaldo.
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Dicionário de expressões idiomáticas.
SILVA, Oscar José Plácido.
OS SIMBOLOS
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SOUZA, Bernardino
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TORRINHA, Francisco.
873
Divulbrãs.
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Dicionário latino-portugués.
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000
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Cartilha do computador.
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EPU.
Melhoramentos.
Eram os deuses astronautas?
Provas de DHniken.
Däniken.
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Melhoramentos.
Melhoramentos.
O0 papel do jornal.
Artenova.
Nem deuses, nem astronautas.
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Melhoramentos.
Introdução áã cibernética.
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Mar-
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cm
Poligono.
Como fazer uma monografia.
Interlivros.
HiãtSria
Hiá.tõria da imprensa no Brasil.
Digitalizado
gentilmente por:
Graal.
11
12
12
13
13
14
14
�874
100
01. ANASTASI, Anne.
Testes psicológicos.
02. BONOW, Iva Waisberg.
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Elementos de psicologia.
Melhoramentos.
Um psiquiatra fala sobre sexo.
üm
OA. CHARBONNEAU,
04.
CHARBOMNEAU, Paul Eugene.
Amor e liberdade.
.
Curso de preparaçao
preparação ao casamento.
06.
.
Moral conjugal no século XX.
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10. DURANT, Will.
EPU.
EPU.
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Cultrix.
EPU.
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Catavento.
Manual de filosofia.
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As grandes correntes da filosofia.
Filosofia da vida.
Manual de psicologia geral.
12. FRANCO, Leonel.
Noções de história da filosofia.
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Análise do homem.
Magia negra e feitiçaria.
17. JERSILD, Arthur.
19. JUNG, Carl Gustav.
20. KARDEC, Allan.
Temor e tremor.
24. MACHADO, Geraldo.
LÖPEZ, Emilio.
26. MIRA Y LOPEZ,
Cortez & Moraes.
História da filosofia.
Psicologia geral.
Ajustamento conjugal.
28. MOHANA, João Miguel.
0 diálogo.
Digitalizado
gentilmente por:
Catavento.
Catavento.
A filosofia no Brasil.
25. MARIAS AGUILERA, Juliin.
Julián.
Catavento.
Abril Cultural.
Dogma e ritual da alta magia.
História da magia.
27. MOHANA, João.
Zahar.
0 evangelho segundo o espiritismo.
22. LEVI, Eliphas.
.
Ed. Nacional.
Agir.
Tipos psicológicos.
21. KIERKEGAARD, Soren.
23.
M. G. Editores Associados
Melhoramentos.
Psicologia da adolescência.
Curso de filosofia.
Agir.
Zahar.
Sexo e amor para os jovens.
16. HAINING, Peter.
18. JOLIVET, R.
Cultrix.
Zahar.
A linguagem esquecida.
15. GICOVATE, Flãvio.
Martins Fontes.
Ed. Nacional.
11. EDWARDS, David.
13. FROMM, Erich.
cm
EPU.
Melhoramentos.
Agir.
Agir.
Martins Fontes.
�875
29. MOHANA, Joao Miguel.
30.
.
Plenitude humana.
Prepare seus filhos para o futuro.
31. MONTESSORI, Maria.
A criança.
32. PADOVANI, Humberto Antonio.
33. PAPUS (pseud.).
34. PIAGET, Jean.
Globo.
Martins Fontes.
História da filosofia.
Ocultismo.
Melhoramentos.
Martins Fontes.
A linguagem e o pensamento da criança.
35.
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Psicologia da criança.
36.
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Seis estudos de psicologia.
37. PIERON, Henri.
Ed. Forense.
Zahar.
Introdução ã psicologia.
KIRKENDALL.
Sexo e adolescência.
Zahar.
Cultrix.
40. THONNARD, F. J.
Compêndio de história da filosofia.
41. TRUC, Gonzague.
História da filosofia.
42. WERTHEIMER, Michael.
Martins Fontes.
Difel.
Psicologia experimental.
38. REUCHLIN, Maurice.
39. RUBIN e
Agir.
EPU.
Globo.
Pequena história da psicologia.
43. WOODWORTH, Robert Sessions.
Psicologia.
Ed. Nacional.
Ed. Nacional.
200
01. AEGERTER, E.
As grandes religiões.
02. ARNS, Cardeal.
0 evangelho; incomoda? inquieta? interessa?.
03. BESANT, Annie Wood.
04. BLAVATSKY, Helena.
05.
.
06. BOFF, Leonardo.
Sabedoria eterna.
09. CAMARA, Helder.
3
Vozes.
Difel.
Difel.
A igreja primitiva.
12. GILBERT, John.
2
Civilização Brasileira.
Um olhar sobre a cidade.
11. CUPERTINO, Fausto.
cm
Civilização Brasileira.
A história do protestantismo.
Buda.
Civilização Brasileira.
Martins Fontes.
As muitas religiões do brasileiro.
Mitos e lendas da Roma Antiga.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Loyola.
Record.
Paixão de Cristo, paixão do mundo.
08. BORGES, Jorge Luiz.
10. CHADMICK.
A sabedoria antiga.
Voz do silêncio.
07. BOISSET, J.
Difel.
>
Vozes.
Melhoramentos.
11
12
13
14
�876
13. JAMES, Thomas Gamet Henry.
14. KELLER, Werner.
Hemer.
E a bíblia tinha razão.
15. KHARISHANANDA, Yogi.
16. NERI, Israel José.
17. PAIVA, R. P.
18. PINSENT, John.
Mitos e lendas do Egito Antigo.
Melhoramentos.
0 evangelho de Buda.
Catavento.
A páscoa
pãscoa e seus símbolos.
A fé cristã.
Vozes.
Loyola.
Mitos e lendas da Grécia Antiga.
19. ROSENFELD , Anatol H.
Melhoramentos.
Mistificações literárias.
20. SANTOS, Juana Elbein dos.
Melhoramentos.
Perspectiva.
Os Nagõs e a morte.
Vozes.
300
01. AGUAYO Y SAMCHES,
SANCHES, Alfredo Miguel.
Pedagogia científica.
02. AIMEIDA
ALMEIDA JÜNIOR, Antonio Ferreira.
Medicina legal.
03. ANDREONI, Giovanni Antonio.
04. ARAOJO, Alceu Maynard.
05. ASCH, Salomon.
Cultura e opulência do Brasil.
Psicologia social.
07. AZEVEDO, Fernando de.
Ed.'
Ed. Nacional.
Cultura popular brasileira.
06. áVILA, Fernando Bastos.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Ed. Nacional.
Introdução ãà sociologia.
A transmissão da cultura.
Melhoramentos.
2 vols.
Agir.
Melhoramentos.
0í5. BALEEIRO, Aliomar.
Ob.
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09. BEIGUELMAN, Paula.
Formação política do Brasil.
Ed. Forense.
Pioneira.
10. BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita.
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Martins Fontes.
11. BENEYTO PÊREZ,
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0 processo da comunicação.
13. BEVILACQUA, Clovis.
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Informação e sociedade.
Vozes.
Fundo de Cultura.
Direito civil comentado.
Francisco Alves.
14. BRASIL. Leis, decretos etc.
Código civil brasileiro.
15. BRASIL. Leis, decretos etc.
rárias.
Código comercial brasileiro.
16. BRASIL. Leis, decretos etc.
Código penal.
17. BRASIL. Leis, decretos etc.
bunais .
Código de processo civil.
Digitalizado
gentilmente por:
por
Sugestões Literárias.
Sugestões Lite-
Sugestões Literárias.
11
Revista dos Tri-
12
13
14
�87,7
877
Sugestões Literárias.
18. BRASIL. Leis, decretos etc.
Código de processo penal.
19. BRASIL. Leis, decretos etc.
Código Tributário nacional.
20. BRASIL.
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Literárias.
Consolidação das leis do trabalho.
21. BRASIL. Leis, decretos etc.
Constituições brasileiras.
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Televisão educativa.
Cultrix.
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As escolas de samba.
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Prática das leis trabalhistas.
25. CARDOSO, F. Henrique.
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Candomblés da Bahia.
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Turismo, análise e organizaçao.
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.
Educaçao e sociologia.
As regras do método sociológico.
Ciência política.
Os partidos políticos.
43. FERNANDES, Florestan, org.
.
1
i
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Ed. Nacional.
Zahar.
Serviço social.
Cortez & Moraes.
Comunidade e sociedade.
Ed. Nacional.
Ed. Nacional.
Legislação do turismo: CNtur e Embratur.
46. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves.
Saraiva.
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Ed. Nacional.
Zahar.
Comunidade e sociedade no Brasil.
45. FERRAZ, Joandre.
Ed. Forense.
Ed. Nacional.
Liberalismo, liberdade e cultura.
42. FALCAO, Maria do Carmo.
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Cultrix.
Didática fundamentada na teoria de Piaget.
Experiência e educaçao.
educação.
40. DUVERGER, Maurice.
EPU.
Pioneira.
Introdução ã sociologia.
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DÜRKHEIM, David Êmile.
Ed. Sulina.
Curso de direito administrativo.
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Ed. Forense.
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Difel.
Educar: problemas da juventude.
-Sociologia da comunicação.
33. CRETELLA JÜNIOR,
JONIOR, José.
Martins Fontes.
Melhoramentos.
0 folclore dos Estados Unidos.
35. CUVILLIER, Amaud.
Atlas.
Civilização Brasileira.
História dos nossos gestos.
30. CHARBONNEAU, Paul Eugene.
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por;
por:
Sugestões
Sugestões Literárias.
Partidos e as eleições no Brasil.
Revoluções do Brasil Contemporâneo.
29. CASTELLI, Geraldo.
Saraiva.
LTR.
Comentários ã Constituição Brasileira.
>ySt e m
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11
12
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47. FREIRE, '
Gilberto. FREIRE,
Casa Grande
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e Senzala.
Casa Grande
José eOlímpio.
Senzala. 2 José
vols. Olímpio.
48.
.
Nordeste.
José Olímpio.
49.
.
Sobrados e mucambos.
50.
.
Sociologia.
José Olímpio.
2 vols.
2 vols.
51. FROMM, Erich.
0 medo ã liberdade.
52. GOMIDE, M. R.
Turismonoções elementares.
53. GUERRA, Antonio Teixeira.
Zahar.
F.T.D.
Recursos naturais do Brasil.
l.B.G.E.
I.B.G.E.
Segurança e democracia.
José Olímpio.
54. GURGEL, José Alfredo Amaral.
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Os transportes do mundo do futuro.
56. HIGHET, Gilbert.
A arte de ensinar.
57. HUBERMAN, Leo.
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63. LACOSTE, Yves.
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Educação para uma civilização em mudança.
Os países subdesenvolvidos.
67. LUZURIAGA Y MEDINA, Lorenzo.
Ed. Nacional.
69. MANNHEIM, Karl.
Freitas Bastos.
Ricordi.
Ricordi.
História da educação e da pedagogia.
0 folclore no Brasil.
0 Cruzeiro.
Introdução ã sociologia da educação.
70. MEIRELLES, Hely Lopes.
dos Tribunais.
71. MELO FILHO, Murilo.
0 milagre brasileiro.
Cultrix.
Nosso Brasil.
75. NORMANO, João Frederico.
Perspectiva.
Ed. Nacional.
Bloch.
Evolução econômica do Brasil.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Revista
Bloch.
Sociodinamica
Sociodinâmica da cultura.
História da educaçao.
educação.
74. NISKIER, Arnaldo.
(esgotado).
Direito administrativo brasileiro.
72. MOLES, Aoraham Antoine.
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Difel.
Abecê do folclore.
Abece
Folclore de são Paulo.
73. MONROE, Paul.
Cortez 4& Moraes.
Introdução ã ciência do direito.
68. MAGALHÃES, Basilio.
Alfa Omega.
Ed. Nacional.
Temas de serviço social.
65. LIMA, Rossini Tavares.
2
Ed. Nacional.
Teorias da estratificação
estratificaçao social.
62. KISNERMAN, Natalio.
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Zahar.
Sociologia e sociedade no Brasil.
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Melhoramentos.
Cultrix.
Melhoramentos.
História da riqueza do homem.
História da pedagogia.
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cm
José Olímpio.
>■
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Ed. Nacional.
12
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�879
76. PFROMM NETO, Samuel.
V6.
neira.
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gotado) .
Tecnologia da educação e comunicação de massa.
Teoria e pesquisa em sociologia.
78. PRADO JÚNIOR,
JÜNIOR, Caio.
História econômica do Brasil.
79. REFORMA Administrativa.
Decreto-Lei 200.
Melhoramentos.
(es-
Brasiliense.
Sugestões Literárias.
80. REIS, Artur César Ferreira, coord.
Transamazonica.
81. REIS, Artur César Ferreira, coord.
Conquista.
Transamazonica: a integração brasileira.
82. REQUIÃO, Rubens.
83. RIBEIRO, Joao.
Curso de direito comercial.
0 folclore.
84. RIBEIRO JÜNIOR,
JÚNIOR, José.
Hucitec.
Direito civil.
86. RODRIGUES, Silvio.
A lei do divórcio.
88. SILVEIRA, Joaquim Xavier.
.
Saraiva.
90. SIMONSEN, Mário Henrique.
95. TORLONI, Hilário.
96. TORRES, Alberto.
Saraiva.
Agir.
Turismo, prioridade nacional.
Brasil 2001.
Organizaçao rural.
93. SZMRECSÃNYI, Tamás, org.
94. TAYLOR, Arthur.
(esgotado).
7 vols.
2 vols.
Record.
Cadernos Didáticos.
APEC.
História econômica do Brasil.
92. SMITH, Thomas Lynn,
2 vols.
Introdução ã análise econômica.
Turismo, técnica e operaçoes.
91. STMONSEN,
SIMONSEN, Roberto.
Saraiva.
Organizaçao Simões Ed.
85. RODRIGUES, Silvio.
89.
Conquista.
Colonização e monopólio do Nordeste brasileiro.
87. SAMUELSON, Paul Antony.
Ed. Nacional.
Pioneira.
Vida rural e mudança social.
As grandes doutrinas econômicas.
Estudo de problemas brasileiros.
0 problema nacional brasileiro.
Ed. Nacional.
Martins Fontes.
Pioneira.
Ed. Nacional.
97. VALE, Flausinio Rodrigues.
Nacional.
Elementos de folclore musical brasileiro.
98. VIANA, Francisco Oliveira.
Populações meridionais.
99. VIEIRA, Balbina Ottoni.
100.
.
História do serviço social.
Serviço social, processos e técnicas.
101. WAHAB, Salah-Eldin Abdel.
neira.
cm
Pio-
Paz e Terra.
>
2 vols.
Agir.
Agir.
Introdução ã administraçao do turismo.
Digitalizado
gentilmente por:
Ed.
11
12
Pio-
13
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�880
400
01. ALMEIDA, Napoleão Mendes de.
Saraiva.
02. BARTHES, Roland.
Gramática normativa da língua portuguesa.
Elementos de semiologia.
03. BECHARA, Evanildo.
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Moderna gramática portuguesa.
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Estudo dinâmico de verbos.
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Ao Livro Técnico.
R.S. Otomit.
Contribuição ã estilística portuguesa.
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Estrutura da língua portuguesa.
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Princípios de linguística geral.
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Introdução ãs línguas indígenas brasileiras.
09. CEGALLA, Domingos Paschoal.
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Catavento.
Novíssima gramática
gramatica da Língua PortuGramática histórica.
Disal.
Gramática da língua portuguesa.
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Disal.
F.G.V.
Estruturalismo e linguística.
Cultrix.
Orientação da linguística moderna.
Disal.
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Comunicação em prosa moderna.
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Gramática elementar da língua portuguesa.
16.
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Gramática histórica.
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18. JAKOBSON, Roman.
22. ROBBINS.
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Cultrix.
Catavento.
Globo.
Curso de linguística geral.
Técnica de redaçao.
Digitalizado
gentilmente por:
Martins
Gramática normativa da língua por-
Guia prático de redaçao.
Linguística geral.
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Estilística da língua portuguesa.
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tuguesa.
José Olímpio.
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Melhoramentos.
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19. LAPA, Manuel Rodrigues.
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�88T
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01. AB'SABER, Aziz Nacib.
Formas de relevo.
02. AICHINGER.
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Química.
Edart.
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03. AMABIS, José Mariano.
Biologia.
04. AMBROSIO, Ubirata d'.
Calculo e introdução i análise.
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Introdução ao cálculo.
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Livros Técnicos e Científicos.
Biologia pré-universitária.
G. A. Harrison e outros.
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Murgel.
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Cetesb.
13. CARVALHO, Geraldo C.
Aulas de Química.
14. CASTRO, Lauro Sodré.
Exercícios de estatística.
15. CASTRUCCI, Benedito.
Matemática para 29 grau.
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Arqueologia.
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Edart.
Cultrix.
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Ecologia.
24. DAY, Michael Herbert.
F.T.D. ^ 3 vols.
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Animais pré-históricos.
23. CURRY-LINDAHL, Kai.
Científica.
Química: uma ciência experimental.
Botânica.
Vida marinha.
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Química: sistemas químicos.
Química.
20. COUTINHO, Leopoldo Magno.
Nobel.
Melhoramentos.
18. CHEMICAL Education Material Study.
Edart.
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0 homem fóssil.
Geografia humana.
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Etnias e culturas do Brasil.
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0 homem em evolução.
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i
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cm
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Estatística básica.
08. BELLINELLO, Luis Carlos.
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Digitalizado
gentilmente por:
2 vols.
Civilização
Polígono.
I Scan
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12
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13
14
14
�882
28. FOLGUERAS DOMINGUES, Servulo.
Sérvulo.
29. DONATO, Kemani.
Hemani.
História do calendário.
Historia
30. EVANS, Idrisjn Oliver.
31. FELTRE, Ricardo.
Melhoramentos.
Ed. Moderna.
Estudos dirigidos de física.
33. FERRI, Mirio
Mário Guimarães.
Ecologia e poluição.
34. FÍSICA prê-universitária.
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35. FÍSICA.
Melhoramentos.
0 planeta terra.
Química geral.
32. FERREIRA, L. C.
Edart.
As experiências em química.
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Ed. Nacional.
Melhoramentos.
JosÓ Robortella e outros.
Jose
Edart.
Ed. Sagra.
36. FONSECA, Jairo Simões e outros.
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Estatística aplicada.
Atlas.
Problemas brasileiros de antropologia.
38. FROTA-PESSOA, Oswaldo.
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Biologia aplicada à educação.
Energia atômica.
40. GARCIA, Gilberto José.
Jose.
Jose
José Olímpio.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Topografia aplicada ãs
às ciências agrárias.
41. GICOVATE, Moisés.
Manual de geologia.
Melhoramentos.
42. GOLDEMBERG, José.
Física geral e experimental.
44. GOODMAN, Richard.
45. GRUPO IPS.
Aprenda sozinho estatística.
Introdução àã física.
46. GUIA prático de antropologia.
47. HAGE, Wagner.
48. HARRIS, Reg.
Zoologia.
Ed. Nacional.
50. ISAACS, Alan.
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Edart.
Botânica.
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Ed. Nacional.
Matemática pré-universitâria.
pré-universitária.
54. LEINZ, Viktor.
Geologia geral.
Solos.
56. LEVI-STRAUSS,
LÉVI-STRAUSS, Claude.
2
3
3 vols.
Melhoramentos.
53. LASCANE, José.
55. LEPESCH, Igo.
Pioneira.
Nobel.
Evolução da vida.
52. JOLY, Ailton Brandão.
Ao Livro
Edart.
Matemática aplicada.
Física.
3 vols.
Cultrix.
História natural.
Historia
49. HOLZKNECHT, Luiz.
Nobel.
(esgotado).
43. GONÇALVES, Dalton.
Física do científico e do vestibular.
Técnico.
5 vols.
cm
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Edart.
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Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Antropologia estrutural.
Digitalizado
gentilmente por:
Tempo Brasileiro.
11
12
13
14
�883
57. LEWIS, Paul.
0 corpo humano.
58. líIMA,
LIMA, Roberto de Barros.
Harros.
59.. LINTON, Ralph.
591.
Melhoramentos.
Elementos de geometria analítica.
0 homem.
Martins.
6CT'.
60. MARTINS, Gilberto de Andrade.
61. Martins, N.
Blücher.
BlUcher.
Ed. Nacional.
Princípios de estatística.
Atlas.
Introdução ã teoria da eletricidade e do magnetismo.
62. MATEMSTICA
MATEMÁTICA 29 grau.
Gelson lézzi e outros.
63. MATEMSTICA
MATEMÁTICA 29 grau.
Sagra.
Edgard
Atual.
64. MEAD, Margareth.
Antropologia, la ciência dei hombre.
Siglo Veinte.
Buenos Aires.
Eletricidade.
Melhoramentos.
65. MELVILLE, David Ronald Gordon.
66. MENDES, Josué Camargo.
67. MONEY,
1K)NEY, Sali.
Vida pré-histórica.
Reino animal.
68. MOREIRA, José dos Santos.
Melhoramentos.
Elementos de estatística.
69. MORRISON, Tony.
Migração animal..
70. NICOLSON, lain.
Astronomia.
71.
.
72. ODUM, Eugene Pleasants.
Melhoramentos.
Ecologia.
73. OLIVEIRA, Avelino Ignãcio.
Agricultura de Mossoró.
Melhoramentos.
Pioneira.
Geologia do Brasil.
Venicius Martins de.
74. OLIVEIRA, Marcus Vep.icius
Física.
76. PENTEADO, Margarida.
77. PEREIRA, Raul.
EPU.
80. RAMALHO et al.
I.B.G.E.
Nobel.
Ensaios de antropologia brasileira.
84. SANGIORGI, Oswaldo.
Ed. Moderna.
Modeima.
Ed. Nacional.
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Elementos básicos de Botânica.
Física.
83. ROZEMBERG, Izrael Markta.
Ed. Nacional.
3
3 vols.
Física 29 grau.
82. RESNICK, Robert.
2
Nobel.
Ed. Sagra.
81. RAWITSCHER, Felix.
cm
Física geral.
Peixes de nossa terra.
79. QUiMICA 29 grau.
Escola Superior de
Fundamentos da geomorfologia.
78. PINTO, Edgardo Roquette.
Atlas.
Melhoramentos.
Exploração dos planetas.
75. PAULI et al.
Melhoramentos.
Ao Livro Técnico.
Ed. Nacional.
2 vols.
Elementos de Química geral e inorgânica.
Matemática.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Edart.
3 vols.
�884
85. SCHOOL Mathematics Study Group.
86. SIENKO, Michell Joseph.
87. SILVA, Paulo César.
88. SNYDER, E. E.
Química.
Edart.
3 vols.
Ed. Nacional.
A poluição.
Difel.
Parem de matar~me:
matar-me: o planeta em perigo.
89. SOLOMON, Charles.
90. SPARKS,
SPAPKS, John.
Matemática.
Serpentes.
92. STORER, Tracy Irwing.
94. VIDAL de la Blache.
95. WITHERS,
WIXHERS, Ronald.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Zoologia geral.
Reino vegetal.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Animais em perigo.
91. STIDWORTHY,
STIDUORTHY, John.
93. TRIBE, lan.
Matemática.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Princípios de geografia humana.
Hereditariedade.
Martins Fontes.
Melhoramentos.
600
01. AB'SABER, Aziz Nacib.
02. ALVES, Oscar Leite.
A agricultura.
Novo método de taquigrafia.
03. ANUNCIATO, Ofélia Ramos.
mentos .
04.
.
Edart.
Catavento.
A cozinha maravilhosa de Ofélia.
Segredos da cczinha de Ofélia.
Melhora-
Melhoramentos.
05. ARATANGY, LÍdia R., Silvio A. Toledo Filho.
Programa de saúde.
Nacional.
I
06. ARAOJO, Etevaldo S.
Curso técnico de caldeiraria.
Hemus.
07. ARNOLD, Robert.
08.
.
Fundamentos de eletrotécnica.
Máquinas elétricas.
09. ASTIGARRETA, Rita.
10. BATTAN, Louis.
12. BOSSI/SESTO.
120 pontos de trico.
Instalações elétricas.
14. BUZZONI, Henrique Antonio.
cm
2
3
Edições de Ouro.
Edart.
Manual prático do encanador.
13. BOTELHO FILHO, Gastão da Fonseca.
3 vols.
EPU.
0O radar observa o tempo.
11. BIANCHI, Sérgio.
EPU.
Hemus.
Hemus.
A vida no aquário.
Nobel.
Manual de solda elétrica.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Ed.
Discubra.
11
12
13
14
�885
15. CAMPBELL, Judíth.
Judith.
Cavalos.
Melhoramentos.
16.
Luís da Câmara.
câmara.
História da alimentação
alimentaçao no Brasil.
Ed. 'Nacional.
Ih" CASCUDO, Luis
'Naicional.
2 vols.
17. COELHO, Oberland de Oliveira.
Sucesso na criação
criaçao de pássaros.
Nobel.
18. COELHO, Vera Penteado.
Os alucinógenos e o mundo simbólico.
19. CONTABILIDADE introdutória.
20. CUNHA, Lauro Sales.
Equipe de professores da USP.
Manual prático do mecânico.
21. CURSO completo de eletrônica.
22. CURSO de corte e confecção.
23. DEHMLOU, Martin.
25. DIEGUES, Manuel, coord.
(esgotado)
Nobel.
EPU.
3 vols.
História da cultura brasileira.
Administração.
Pioneira.
27.
.
Formação de dirigentes.
28.
.
A nova era da administraçao.
29.
.
Tecnologia, gerência e sociedade.
30. ERHARDT, Theodpr
Theodor e outros.
35. GABRI, Cario.
38. GENTILE, F. H.
Sigbol Ed.
Discubra.
Geografia agrícola do mundo.
Contabilidade.
41. HORNEMANN, Grace V.
43. JUCIUS, Michel Janus.
Nobel.
Difel.
EPU.
Loyola.
Introdução âã administração.
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por:
Hemus.
McGraw-Hill.
Entorpecentes.
Nossa vida sexual.
Hemus.
^
Procedimentos básicos de enfermagem.
42. INSTITUTO Social "Morumbi".
3
Atlas.
Manual prático do carpinteiro e marceneiro.
40. GOUVEIA, Nelson.
2
Melhoramentos.
Princípios de tecnologia de alimentos.
Manual do taquígrafo.
39. GEORGE, Pierre.
1
i
EPU.
Manual de projetos e instalações hidro-sanitárias.
37. GENETTE, Francis.
cm
3 vols.
Cultrix.
Método rápido de corte.
36. GAVA, Altamir Jaime.
44. KAHN.
KAHN, Fritz.
vol. 1.
Vozes.
Curso técnico textil.
têxtil.
Contabilidade geral.
34. FREITAS, Carminha.
MEC.
Pioneira.
Previsão do tempo e clima.
33. FRANCO, Hilário.
Hemus.
Pioneira.
Manual de ioga.
32. FORSDYKE, A. G.
Hemus.
Manutenção e reparo de TV a cores.
26. DRUCKER, Peter Ferdinand.
31. FEURSTEIN, Georg.
Atlas.
Hemus.
Desenho mecânico.
24. DIEJENBACH, Wemer
Werner Willi.
EPÜ.
EPU.
Atlas.
Civilização Brasileira.
,
11
12
13
14
�886
45 . KOONTZ, Harold Dayton.
45.
46. KRUPP.
Princípios de administração.
médico.
Manual medico.
47. KUPSCH, Walter.
48. LOUVET, J. C.
2 vols
Guanabara Koogan.
Como alimentar aves.
Nobel.
Manual do torneiro. - Discubra.
49. LUZ, Valdemar P.
Sagra.
0 pomar, a horta e o jardim para principiantes.
50. MANUAL prático do ferramenteiro.
51. MATOS, José Lira.
Mecânica de automóveis.
Psicodrama.
53. PAGLIARICAI, Mário.
Eletrotécnica geral.
54. PEREIRA, Aldo.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Leituras em administração contábil e finan-
56. RANGEL, Mário César de Freitas.
57. ROSSETI, Tonino.
Hemus.
Cultrix.
Jardinagem prática.
55. QUILICI, Frediano, coord.
ceira.
F.G.V.
Ed.
Hemus.
52. MORENO, Jacob Levy.
58. SAAB,
SAAD, Odilon.
Pioneira.
Curso de enfermagem.
Nobel.
Manual prático do torneiro mecânico e do fresador.
Máquinas e técnicas de preparo inicial do solo.
SHARMÀ, Paudit Shiv.
59. SHARMA,
Ioga para a sua espinha.
60. SOUZA FILHO, Ferraz de.
61. TAYLOR, John W. R.
62. VIGORELLI,
VIGORELLX, Rino.
Manual do pintor.
Foguetes ec mísseis.
Discubra.
Melhoramentos.
Hemus.
Manual prático de corte e costura.
64. WISE, David Burgess.
65. WORCESTER, Roland.
Carros famosos.
Eletrônica.
^ 66. YESUDIAN, Selvarajan.
Nobel.
Cultrix.
Manual prático do construtor.
63. VRAMBOUT, Gisile.
Hemus.
Hemus.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Ioga e saúde.
Cultrix.
700
01. ALVARENGA, Oneyda Paoliello de.
02. AMARAL, Araci Abreu.
sileira.
03. ANDRADE, Mário.
cm
Música popular brasileira.
Artes plásticas na semana de 22.
Pequena história da música.
Digitalizado
gentilmente por:
Martins.
Globo.
Civilização Bra-
�887
04. A ARTE POP.
Verbo USP.
05. BARDI, P. M.
Historia
História da arte brasileira.
06. BERGMAN, Ernest
Emest Ingmar.
Genas
Cenas de um casamento sueco.
07. CAMPOS, Antonio Alves de.
0 desporto.
08. CARVALHO JÜNIOR,
JUNIOR, Flavio de.
12. DALZELL, W. R.
15. ERLICH, Lillian.
17. KRING, Ray F.
Fermata.
Guia prático de fotografia.
Jazz.
16. FABICHAK, Irineu.
Ãtica.
Atica.
Melhoramentos.
História da música.
14. EMANUEL, Walter Daniel.
Ed. Presença.
Cultrix.
A pesca no pantanal do Mato Grosso.
Atletismo nas escolas.
18. LIMA, Hermann de Castro.
19. LINDENBERG, Nestor.
Ed. Rio.
Melhoramentos.
Hinos e canções do Brasil.
Arquitetura.
13. ELLMERICH, Luis.
Bestseller.
Como entender a pintura moderna.
Plantas para casa.
11. CORREIA, Avelino A.
NÓrdica.
Nõrdica.
Loyola.
Iniciaçao ao xadres.
09. CAVALCANTI, Carlos Povina.
10. COMPTON, Joan.
Melhoramentos.
Nobel.
Cultrix.
História da caricatura no Brasil.
Os esportes.
Educaçao Física.
20. MANUAL de Educação
EPÜ.
EPU.
José Olímpio.
Cultrix.
4 vols.
21. MARIZ, Vasco.
A canção brasileira erudita, folclórica, popular.
zação Brasileira.
22. mCsica
MCsICA popular brasileira.
23. NEWMAN, Emest.
Ernest.
7 vols.
24. PAHLEN, Kurt.
25. ROREM, Ned.
História universal da música.
Música e gente.
TÃVORA, Araken.
27. tAVORA,
2
3
Globo.
Melhoramentos.
Cultrix.
Trajetória do cinema moderno.
I.N.L.
D. Pedro II e o seu mundo.
28. ZULIANI, Luis Roberto.
cm
Melhoramentos.
História das grandes óperas e seus .compositores.
compositores.
26. SOUSA, Enéas Costa de.
Civili-
Condições físicas.
Digitalizado
4 gentilmente por:
McGraw-HilI.
McGraw-Hill.
II
11
12
12
13
13
14
14
�888
01. AGUIAR
âGUIAR ÉILHO,
t^ILHO, Adonias.
02.
.
Memórias de Lázaro.
Corpo vivo.
Civilização Brasileira.
AliENCAR, José Martiniano de.
03. ALENCAR,
OA.
04. ALMEIDA, Guilherme de.
Obras completas.
Poesia vária.
05. ALMEIDA, Manuel Antonio de.
Cultrix.
Antologia poética.
07. AMADO, James.
Chamado do mar.
08. AMADO, Jorge.
Bahia de todos os santos.
.
Record.
Dona Flor e seus dois maridos.
11.
Gabriela, cravo e canela.
12.
Mar morto.
13.
são Jorge dos Ilhéus.
14.
lA.
Tereza Batista cansada de guerra.
Record.
Record.
Record.
Record,
Coraçao.
Record.
Record.
Hemus.
Era clássica II.
Difel.
17.
.
História da literatura brasileira.
Saraiva.
18.
.
Introdução àá teoria da literatura.
Cultrixk
19.
.
Simbolismo IV.
20. ANDRADE, Carlos Drummond.
21. ANDRADE, Jorge.
Nova Fronteira.
Record.
10.
16. AMORA, A. Soares.
Ãtica.
Record.
Capitães de areia.
15. AMICIS, Edmondo de.
Civilização Brasileira.
Memórias de um sargento de milícias.
06. ALVES, Antonio Frederico de Castro.
09.
Civilização Brasileira.
Difel.
Antologia poética.
A moratória.
José Olímpio.
Agir.
22.
.
Pedreira.
Agir.
23.
.
Marta, a árvore, o relógio.
Perspectiva.
Teatro: A morte;
Mrte; 0 rei da vela;
24. ANDRADE, José Osvaldo de Souza.
2A.
Üvilizaçao Brasileira.
0 homem e o cavalo.
Civilização
25. ANDRADE, Mário.
cm
Amar, verbo intransitivo.
Martins.
26.
.
0 empalhador de passarinho.
27.
.
Macunaíma.
28.
.
Aspectos da literatura brasileira.
1
2
3
Martins.
Martins.
Digitalizado
gentilmente
mente por:
4 gentil
Martins.
11
12
13
14
�889
29. ANDRADE, Mário.
Poesias completas.
30. ANDRADE, Oswald de.
Martins.
Os condenados.
Civilização Brasileira.
31.
.
Memórias sentimentais de Joao Miramar.
32.
.
Poesias reunidas.
Civilização Brasileira.
33. ANJOS, Augusto de Carvalho Rodrigues dos.
34. ARANHA, José Pereira da Graça.
35. ASIMOV, Isaac.
36.
.
Eu e outras poesias.
Canaa.
Despertar dos deuses.
Fundaçao.
Nova Fronteira.
Hemus.
Hemus.
37. ASSIM escrevem os catarinenses.
38. ASSIM escrevem os gaúchos.
Alfa-Omega.
Alfa Omega.
39. ASSIM escrevem os paulistas.
Alfa Omega.
40. ASSIS, Joaquim Maria Machado.
0 alienista.
41.
.
Cinco minutos - A viuvinha.
42.
.
Contos fluminenses.
43.
.
Dom Casmurro.
44.
.
Jacó.
Esaú e Jacõ.
45.
.
Helena.
46.
.
laiá
laiã Garcia.
47.
.
A mao e a luva.
.A
48.
.
Memorial de Aires.
49.
.
Memórias póstumas de Bras Cubas.
50.
.
Pata da gazela.
51.
.
Poesias completas.
52.
.
Quincas Borba.
53.
.
Ressurreição.
Alulsio.
54. AZEVEDO, Aluísio.
0 cortiço.
56.
.
0 mulato.
.
cm
2
Âtica.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Biplano.
Ãtica.
Atica.
Ãtica.
Civilização Brasileira.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Hemus.
Estranho ã terra.
3
Stica.
Ãtica.
Civilização Brasileira.
Casa de pensão.
.
58.
Ãtica.
Âtica.
Ãtica.
55.
57. BACH, Richard.
Civilização Brasileira
Brasileira.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Hemus.
•
Teixeira.
�890
59. BACH, Richard.
Femão Capelo Gaivota.
60. BALZAC, Honoré de.
A mulher dos trinta anos.
61. BANDEIRA, Manuel.
62.
.
Antologia poética.
Obras completas.
64. BAÜDELAIRE,
BAUDELAIRE, Pierre Charles.
65. BEAUVOIR, Simone de.
66. BELLOW, Saul.
.
José Olímpio.
Brasiliense.
Pequenos poemas em prosa.
Os mandarins.
Difel.
Jerusalém ida e volta.
71.
.
Ficções.
72. BOSI, Alfredo.
Globo.
As chuvas de Ranchipur.
78. CALADO, Antonio Carlos.
Nova Fronteira.
Globo.
Bar Don Juan.
79.
cm
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
A casa dividida.
.
80. CALDWELL, Taylor.
Catavento.
Martins.
Romance dos tres vinténs.
Teatro.
76. BROMFTELD,
BROMFIELD, Louis.
77. BUCK, Pearl.
Civilização Brasileira.
História concisa da literatura brasileira.
74. BRECHT, Bertolt.
.
Civilização Brasi-
Globo.
73. BRANDAO entre o mar e o amor.
75.
Poesias.
Cobra Norato e outras poesias.
0 aleph.
2 vols.
Artenova.
68. BILAC, Olavo Brás Martins dos Guimarães.
leira.
BORSIS, Jorge Luis.
70. BORGES,
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
0 planeta do Sr. Sammler.
69. BOPP, Raul.
Martins Fontes.
José Olímpio.
Seleta em prosa e verso.
63. BARRETO, Lima.
67.
Nova Fronteira.
Civilização Brasileira.
Quarup.
Os abutres.
Civilização Brasileira.
Record.
81.
.
Anjo mau.
Record.
82.
.
A casa grande.
83.
.
0 começo do fim.
84.
.
0 confessor.
85.
.
0 fantasma de Clara.
86.
.
Médico de homem e de alma.
87.
.
0 pecado de todos nós.
Digitalizado
gentilmente por:
Record.
Record.
Record.
Record.
Record.
Record.
11
12
13
14
�891
88. CAMARtX), Joraci.
Teatro.
89. CAMINHA, Adolfo Pereira.
90. CAMÕES, Luís
Luis Vaz de.
de91. CAMUS, Albert.
A normalista.
Lusíadas.
0 estrangeiro.
.
A peste.
.A
92.
Martins.
93. CAPOTE, Truman.
Ãtica.
Cultrix.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
A sangue frio.
Nova Fronteira.
94. CARBONIERI, José
Josi Fernando de Mafra.
Esporte e Turismo.
95. CARNEIRO, Mario de Si.
Os gringos.
Todos os poemas.
96. CARPEAUX, Otto Maria.
4 vols.
98. CARVALHO, Ronald de.
0 coronel e o lobisomen.
.
Do romantismo ao simbolismo.
101.
.
Modernismo.
104. CHESTERTON, Gilbert Keith.
Difel.
Quiron.
0 homem que era 5a. feira.
Assassinato no campo de golfe.
106.
.
0 assassinato de Roger Ackroyd.
107.
.
0 caso dos dez negrinhos.
108,
108.,
,
. terno
0 homem
de terno
marron.
0 homem de
marron.
Record.
109.,
.
0 inimigo secreto.
110.
.
Morte na rua Hickory.
111..
111.
.
Testemunha da acusaçao.
112..
112,
.
Tres ratos cegos e outras histórias.
114
114.. COELHO, Nelly Novais.
115.. 0O CONTO português.
115
116
116.. CONY, Carlos Heitor.
3
Difel.
Difel.
Amor de perdição.
A linguagem virtual.
113.. CLARK, Arthur Charles.
113
Teixeira.
Difel.
102. CASTELO BRANCO, Camilo.
2
José Olímpio.
Das origens ao romantismo.
100.
cm
0 Cruzeiro.
Pequena história da literatura brasileira.
99. CASTELO, José Aderaldo.
105. CHRISTIE, Agatha.
Nova Fronteira.
HistSria
História da literatura ocidental.
Cândido.
97. CARVALHO, José cândido.
103. CHAMIE, Mario.
Secretaria de Cultura,
Record.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
Record.
Record.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
0 fim da infância.
Massaud Moisés, org.•
org.
Antes, o verão.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
Literatura e linguagem.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Martins Fontes.
Quiron.
Cultrix.
Civilização Brasileira.
II
12
13
14
�892
117. CONY, Carlos Heitor.
Pessach: a travessia.
118. CORREIA, Raimundo da Mota Azevedo.
Cláudio Manuel.
119. COSTA, Claudio
.
121.
Poesias.
Poemas.
120. COÜTINHO,
COUTINHO, Afrânio dos Santos.
lização Brasileira.
Introdução ã literatura no Brasil.
Algemas partidas.
.
Almas em conflito.
124.
.
Anos de ternura.
125.
.
Anos de tormenta.
126.
.
0 castelo do homem sem alma.
127.
.
As chaves do reino.
128.
.
A cidadela.
129.
.
A dama dos cravos.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Cartas do meu moinho.
131. DIAS, Gonçalves.
Poemas.
Martins Fontes.
Cultrix.
As pupilas do senhor reitor.
Eterno marido.
.
Humilhados
Humilhados e ofendidos.
135.
.
0 idiota.
136.
.
0 jogador.
137.
.
Recordação da casa dos mortos.
138. DOURADO, Autran.
Martins Fontes.
Fontes.
Nova Fronteira.
Civilização Brasileira.
A barca dos homens.
139.
.
Õpera
Opera dos mortos.
140.
.
Tempo de amar.
141. DRUON, Maurice.
Martins Fontes.
Difel.
Difel.
Difel.
Os reis malditos.
142. DU MAURIER, Daphne.
Ãtica.
Âtica.
Martins Fontes.
134.
143. FAST, Howard.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
130. DAUDET, Alfonse.
133. DOSTOIÉVSQUI, Fiõdor.
Civi-
Ed. Sul Americana.
123.
132. dINIZ,
DINIZ, Julio.
Livraria São
são José.
Cultrix.
A literatura no Brasil.
122. CRONIN, Archibald Joseph.
Civilização Brasileira.
Difel.
Minha prima Raquel.
Sacco e Vanzetti.
5 vols.
Record.
Record.
144. FAULKNER, William.
0 homem e o rio.
Martins Fontes.
«>
Malagueta, perus e bacanaço.
145. FERREIRA FILHO, João Antonio.
lização Brasileira.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
Civi-
12
13
14
�893
146. FLAUBERT, Gustave.
147. FONSECA, Rubem.
Riibem.
Educação sentimental.
A coleira do cao.
148. FONTANA, Dino.
.
0 manequim de vime.
151.
.
A sombra de Olmo.
152. GARCIA LORCA, Federico.
.
Teatro.
■
Civilização Brasileira.
Nova Fronteira.
Cem anos de solidão.
Eu e voce.
0 capote.
.
Teatro.
162. GORKI (pseud.).
.
168. HALEY,
HAIílY, Alex.
Ciúme.
José Olímpio.
Record.
Nova Fronteira.
Hospital.
171.
.
Voando para o perigo.
174.
.
Ãtica.
Ãtica.
.
Fome.
2 vols.
Civilização Brasileira.
Escrava Isaura.
Aeroporto.
Ernest.
173. HERMINGWAY, Emest.
cm
Teatro.
170.
172. HAMSUM, Knut.
Civilização Brasi-
Dom Camilo e os cabeludos. ■ Record.
Negras raízes.
169. HALLEY, Arthur.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
0 garimpeiro.
167. GUZMAN, Rene Albert.
Santo Inquérito.
Civilização Brasileira.
164. GUARNIERI, Gianfrancesco.
165. GUIMARÃES, Bernardo.
Martins Fontes.
Martins Fontes.'
Fontes.
A mãe.
163. GUARESCHI, Giovanni.
166.
Record.
A cidade do sossego.
160. GOMES, Alfredo de Freitas Dias.
leira.
161.
Record.
Fd. Nacional.
158. GOGOLH, Nicolai Vassilhevitch.
.
Martins Fontes.
4 vols.
0 homem que viajou sozinho.
157. GERALDY, Paul.
159.
Civilização Brasileira.
O0 outono do patriarca.
156. GEORGHIU.
Civilização Brasileira.
A casa de Bernardo Alba.
154. GARCIA MARQUEZ, Gabriel.
155.
Saraiva.
0 anel de ametista.
150.
153.
Artenova.
Literatura brasileira.
149. FRANCE, Anatole.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
Froftteira.
Nova Frohteira.
Adeus ãs armas.
Do outro lado do rio.
Digitalizado
gentilmente por:
Martins Fontes.
Civilização Brasileira.
11
12
13
14
�894
175. HERMINGWAY, Emest.
Ernest.
176.
.
Por quem os sinos dobram.
0 velho e o mar.
177. HERCULANO, Alexandre.
178. HESSE, Hermann.
179.
.
Demian.
180.
.
Lobo da estepe.
181.
.
Roshalde.
182.
.
Sidarta.
183.
.
0 jogo das contas de vidro.
184.
.
Peter Carmezind.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Brasileira,
Calabar.
187.
.
Gota d'água.
188.
.
Opera do malandro.
.
191
191.
Civilização Brasileira.
Summus.
Hemus.
Admirável mundo novo.
Contraponto.
Globo.
Globo.
192. JONES, James.
A um passo da eternidade.
193. KAFKA, Franz.
Carta a meu pai.
.
Grandes muralhas da China.
195
195.
.
Metamorfose.
196.
196
.
América.
197.
.
0 processo.
199.
199 KOESTLER, Arthur.
200 LACERDA, Carlos.
200.
201 LAGO, Mário.
201.
202.
.
204
204.
.
2
3
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Hemus.
Hemus.
Zorba, o grego.
Nova Fronteira.
0 zero e o infinito.
A casa do meu avô.
Bagaço de beira-estrada.
Na rolança do tempo.
203. LEBLANC, Maurice.
Hemus.
Martins Fontes.
194
194.
198.
198 KAZANTZAKIS,
KAZÂNTZAKIS, Niko.
Globo.
Civilização Brasileira.
Os miseráveis.
190 HUXLEY, Aldous.
190.
Âldous.
Record.
Om
Um pouco de seu sangue.
186. HOLANDA, Francisco Buarque.
189. HUGO, Victor.
Difel.
Civilização Brasileira.
185. HITCHCOCH, Alfred Joseph.
cm
Martins Fontes.
Eurico, o presbitero.
Contos.
Ed. Nacional.
Arsene Lupin.
Herlock Sholmes.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Globo.
Nova Fronteira.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
12
13
14
�895
205. LEITE, Cassiano Ricardo.
206. LESSA, Orígenes.
Origenes.
207.
.
Martim Cererê.
Cerere.
Beco da fome.
José Olímpio.
Civilização Brasileira.
0 feijão e o sonho.
Edições de Ouro.
208. LIMA, Cláudio de Araújo.
Coronel de barranco.
209. LIMA, Hermann de Castro.
Garimpos.
210. LIMA, Jorge Mateus.
211. LIMA, Luiz Costa.
212. LINS, Osman.
213.
.
Civilização Brasileira.
Poesias completas.
Nova Fronteira.
Estruturalismo e teoria da literatura.
Casos especiais.
Summus.
214. LISBOA, Henriqueta.
Miradouro e outros poemas.
215. LISPECTOR, Clarice.
A hora da estrela.
216.
.
Para nao
não esquecer.
217.
.
Um sopro de vida.
.
0 romantismo.
220.
.
Realismo.
221.
.
Simbolismo.
222.
.
0 pré modernismo.
223.
..
228.
.
0 moço loiro.
229.
.
Moreninha.
231. MAC INNES, Helen.
232.
.
vol. 4.
Catavento.
Catavento.
vol. 5.
vol.
vol. 6.6.
Vozes.
Como era verde o meu vale.
Globo.
Gloho.
Martins Fontes.
A luneta mágica.
Atica.
Atica.
Atica.
0 louco de Cati.
Vertente.
Aconteceu na Grécia.
Aconteceu em Nova York.
233. MACLEAN, Alistair.
vol. 1.
vol. 3.
Catavento.
Teoria do romance.
227. MACEDO, Joaquim Manuel.
Catavento.
vol. 2.
Catavento.
225. LLEWELYN, Richard (pseud.).
230. MACHADO, Dionélio.
Nova Fronteira.
Catavento.
224. LITERATURA e semiologia.
226. LUKAcS,
LUKÃCS, Gyürgy.
Gyôrgy.
Atica.
Catavento.
00 modernismo.
modernismo.
Nova Fronteira.
José Olímpio.
Período colonial.
219.
Vozes.
Summus.
Do ideal e da gloria.
218. A LITERATURA brasileira.
Record.
Record.
Os canhões de Navarone.
234. OS MAIS extraordinários contos de aventuras.
cm
Civilização Brasileira.
Digitalizado
gentilmente por:
Nova Fronteira.
Civilização Brasileira.
11
12
13
14
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235.. OS MAIS extraordinários contos de horror.
235
Civilização Brasileira.
236. "
"
"
"
" surpresa.
Civilizarão Brasileira.
237. "
"
"
"
" suspense.
Civilização Brasileira.
238. MALÂMUD, Bemard.
Bernard.
239. MÂLRAUX, Andre.
André.
0 bode expiatório.
Os conquistadores.
240. MALTA, José Maria de Toledo.
Letras.
241. MAMM,
MANN, Thomas.
242.
.
Martins Fontes.
Pommery.
Madame Pomnery.
A morte em Veneza.
Tonio Kroeger.
243. MATOS, Gregorio
Gregório de.
Bloch.
Academia Paulista de
Hemus.
Hemus.
Poemas escolhidos.
Cultrix.
244. MATOS, José Veríssimo Dias de.
Estudos da literatura brasileira:
de la. a 6a. série.
Itatiaia.
245.
.
História da literatura brasileira.
246. MAUGHAN, Somershet.
247.
.
Servidão humana.
248. MAUPASSANT, Guy.
249.
.
O
0 fio da navalha.
Hemus.
Martins Fontes.
250. MAUEOIS,
MAUROIS, André.
Terra da promissão.
251. MEGAI£, Heitor.
Rosa.
Contos, de Guimarães Bosa.
252.
.
255. MENDES, tkirilo.
Murilo.
Moby Dick.
258. MILLER,
MlIXiER, Arthur.
260. MOISÉS, Massaud.
Record.
Record.
Morte dum caixeiro viajante.
259. MITCHELL, Margaret.
José Olímpio.
José Olímpio.
Caravanas.
A saga do Colorado.
E o vento levou.
Martins Fontes.
Hemus.
A análice
análise literária.
261.
.
A criação literária.
262.
.
A literatura brasileira através dos textos.
263.
.
A literatura portuguesa.
2
3
Ed. Nacional.
Martins Fontes.
Poesias completas.
256. MICHENER, James Albert.
.
Ed. Nacional.
Seleta em prosa e verso.
254. MELVILLE, Herman.
257.
Nova Fronteira.
Frederico Paciência, de Mário de Andrade.
253. MEIRELES, Cecília.
cm
Globo.
Globo.
Profissão amante.
Bel-Ami.
Edart.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Melhoramentos.
Cultrix.
Cultrix.
12
13
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�897
264. MOISÉS, Massaud.
A literatura portuguesa através dos textos.
265.
.
Modernismo V.
266.
.
Romantismo - Realismo III.
Difel.
267. MOLIÉRE,
MOLIÈRE, Jean-Baptiste Poquelin.
Teatro escolhido.
Um homem sem rosto.
269. M)NTELO,
MONTELO, Josué.
Os tambores de Sao Lutz.
271.
.
TÓia.
Tõia.
274.
.
276.
.
A ciociara.
279.
.
José Olímpio.
Vila dos confins.
Gog.
286. PEIXOTO, Afrânio.
A esfinge.
.
Sinhazinha.
Nova Fronteira.
0 Eu profundo e outros Eus.
291. PINON, Nélida Cuinas.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
Juca Mulato.
A força do destino.
0 ateneu.
293. PORTER, Katherine Anne.
3
José Olímpio.
Olimpio.
Civilização Brasileira.
Obra poética.
292. POMPÉIA, Raul.
Globo.
Nova Fronteira.
290. PICCHIA, Paulo Menotti dei.
2
Melhoramentos.
A revolução dos bichos.
288. PESSOA, Fernando.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
285. PAPINI, Giovanni.
289.
Nova Fronteira.
Luzia homem.
1984.
284. PALMÊRIO,
PAUIÊRIO, Mario.
.
Globo.
Vinte poemas de amor.
282. ORWELL, George.
287.
Martins Fontes.
Canga: Jesualdo Monte. Civilização Brasileira.
281. OLYMPIO, Domingos.
.
Martins Fontes.
Arvore
Ãrvore do mundo.
280. NERUDA, Pablo.
283.
Aguilar.
A cidade solitária.
Beira mar.
278. NEJAR, Carlos.
Globo.
Martins Fontes.
0 trigo e o joio.
277. NAVA, Pedro.
Record.
Antologia poética.
0 automato.
275. NAMORA, Fernando.
2 vols.
Civilização Brasileira.
Uma jangada para Ulisses.
273. MORAVIA, Alberto.
Difel.
Nova Fronteira.
272. MORAIS, Vinicius de.
cm
Difel.
268. MONAT, Olimpio.
270. MOOG, Vienna.
Vianna.
Cultrix.
Cultrix.
Record.
Ãtica.
Atica.
A nau dos insensatos.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Globo.
11
12
13
14
�898
294. POUND, Ezra.
295. PRADO, João Fernando de Abreu.
296. PROUST, Marcel.
Marcei.
modema.
A grande semana da arte moderna.
A fugitiva.
.
Sodoma e Gomorra.
Gotnorra.
298.
.
à sombra das raparigas . em flor.
Globo.
0 chefão.
Record,
Record.
300.
.
Mama-Lucia.
301.
.
Os tolos morrem antes.
302. QUEEN, Ellery.
.
Os Maias.
305.
..
0O primo Basilio.
306.
.
A relíquia.
3C7. QUEIROZ, Rachel de.
308.
.
Brasiliense.
Ãtica.
Nova Fronteira.
0O quinze.
Alexandre e outros heróis.
.
Angústia.
311.
.
Insônia.
312.
.
são Bernardo.
313.
.
Vidas secas.
Record.
Record.
Pjecord.
Poesia barroca: Antologia.
Os cangaceiros.
316.
,.
Fcgo morto,
morto.
317.
.
0O menino do engenho.
318. REMARQUE, Erich Maria.
322. ROBBINS, Harold.
323.
.
José Olímpio.
José Olímpio.
Arco do Triunfo.
Maíra.
321. RILKE, Rainer Maria.
Melhoramentos.
Melhoramentos
José Olímpio.
Nada
Nada de
de novo
novo no
no Front.
Front.
320. RIBEIRO, Darcy.
Record.
Record.
314. RAMOS, Péricles
Pericles E.
E, da Silva.
315. REGO, José Lins do.
José Olímpio.
José Olímpio.
310.
..
Brasiliense.
As meninas e outras crônicas.
309. RA>K)S,
Graciliano.
RAMOS, Graciliano,
319.
Nova Fronteira.
A cidade e as serras.
304.
Globo.
Record.
A casa dos bronzes.
303. QUEIROZ, Eça de.
Edart
Edart.
Globo.
297.
299. PÜZO,
Mário.
PUZO, Mario.
cm
Cultrix
Cultrix.
ABC da literatura.
Record.
Record.
Record.
Civilização Brasileira.
Cartas a um jovem poeta.
Escandalo na sociedade-
Os insaciáveis.
Digitalizado
gentilmente por:
Globo.
Record.
Record.
I Scan
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11
12
12
13
13
14
14
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324. ROBBINS, Harold (pseud.).
325.
.
79 Park Avenue.
326. ROCHA, Lindolfo.
328. ROMERO, Silvio.
.
.
Ãtica.
Toda nudez será castigada.
Record.
Estudos sobre a poesia popular do Brasil.
Historia
História da literatura brasileira.
330. ROSA, João Guimarães.
331.
Record.
Record.
Maria Dusã.
Dusa.
327. RODRIGUES, Nelson.
329.
Stiletto.
Sagarana.
O0 tunel.
333. SABINO, Fernando Tavares.
334. SAGAN, Françoise.
José Olímpio.
José Olímpio.
Alfa Omega.
0 encontro marcado.
Voce gosta de Brahms.
Record.
Difel.
335. SAINT-EXUPÉRY, Antoine Jean Baptiste Marie Roger de.
Agir.
336.
.
Terra dos homens.
337.
.
Voo noturno.
.
0O lobisomen.
340. SANTOS, João Felício dos.
341. SARAIVA, Antonio José.
342. SARTRE, Jean Paul.
Cascalho.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Xica da Silva.
Civilização Brasileira.
Historia
História da literatura portuguesa.
.
0O muro.
Civilização Brasileira.
Brasileira.
344.
.
Nausea.
Martins Fontes.
Seleta em prosa e verso.
Love Story.
347. SHAKESPEARE, William.
348.
.
349. SHAW, Irwin.
350.
.
24 sonetos.
.
José Olímpio.
Record.
Brasileira.
Civilização Brasileira?.
Nova Fronteira.
Os deuses vencidos.
0 pobre homem rico.
351. SHELDON, Sidney.
352.
Otelo.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
343.
346. SEGAL, Erich Wolf.
cm
Agir.
A engrenagem.
345. SCHMIDT, Augusto F.
Pequeno Principe.
Príncipe.
Agir.
338. SALES, Herberto de Azevedo.
339.
5 vols.
José Olímpio.
Sertões e Veredas.
332. SÃBATO,
SABATO, Ernesto R.
Vozes.
A herdeira.
Record.
Record.
Record.
0 outro lado da meia noite.
Digitalizado
gentilmente por:
Record.
11
12
13
14
�900
353. SILVA, Antonio Francisco da Costa.
354. SILVA, Vitor Emanuel Aguiar.
35A.
355. SIMMEL, J. M.
Poesias completas.
Teoria da literatura.
Ainda resta uma esperança.
356.
.
Amor é sõ uma palavra.
357.
.
Amanhã éi outro dia.
358.
359.
.
^
.
360.
.
Ninguém é uma ilha.
361.
.
SÕ o vento sabe a resposta.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
.
Nova Fronteira.
364. SODRÉ, Nelson Wemeck.
36A.
Werneck.
Brasileira.
Histõria da literatura brasileira.
Era Medieval.
Doce quinta feira.
Auto da Compadecida.
374. SWIFT, Jonathan.
37A.
As viagens de Gulliver.
376. TÃVORA,
TÄVORA, Franklin.
377. TEATRO grego.
0 cabeleira.
Prosopopéia.
379. TOLSTOI, Lév Nicoláievitch.
380.
.
Civilização Brasileira.
Agir.
Martins Fontes.
Ãtica.
Ãtica.
Cultrix.
378. TEIXEIRA, Bento.
Ressurreição.
381. TREVISAN, Dalton.
cm
Record.
373. SUASSUNA, Ariano.
Inocência.
Martins Fontes.
Rccord.
Record.
0 pardal é um pássaro azul.
375. TAUNAY, Visconde de.
Vertente.
0 médico e o monstro.
A longa noite sem lua.
372. STUDART, Heloneida.
Melhoramentos.
Mslhoramentos.
Difel.
369. STEVENSON, Robert Lewis Belfour.
.
0 filho do pescador.
0 conto da mulher brasileira.
370. STEINBECK, John Emst.
Ernst.
Civilização
Formação
Formaçao da literatura brasileira.
366. SOUZA, Antonio Gonçalves Teixeira e.
371.
Francisco Alves.
Perspectiva.
365. SOUSA, Antonio Cândido de Melo.
Martins.
2 vols.
367. SPINA, Segismundo.
Nova Fronteira.
Breve sexta feira.
Satã em Gorai.
368. STEEN, Edla Van.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
362. SINGER, Isaac Bashevis.
363.
Martins Fontes.
Nova Fronteira.
Nem sõ de caviar vive o homem.
Nina.
Cátedra
Melhoramentos.
Guerra e Paz.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Cemitério de elefantes.
Digitalizado
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Civilização Brasileira.
II
12
13
14
�901
382. ULLMANN, Liv.
Mutações.
383. URIS, Leon Marcus.
Nova Fronteira.
Exodus.
384.
.
Mila 18.
385.
.
Trindade.
Record.
Record.
386. VAN RYNDT, Philippe.
Papéis secretos do Vaticano.
387. VARGAS LLOSA, Mário.
Mario.
A casa verde.
.
Pantaleao e as visitadoras.
389.
.
Tia Julia e o escrevinhador.
.
Confissões de Frei Abóbora.
392.
.
Coraçao de vidro.
393.
.
Doidao.
394.
.
0 meu pé de laranja lima.
395.
.
0 palácio japonês.
396.
.
Rosinha, minha canoa.
397.
.
Rua descalça.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Ifelhoramentos.
0 arquipélago.
401.
402.
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.
403.
.
Olhai os lírios do campo.
404.
.
0 retrato.
405.
.
Solo de clarineta.
Clarissa.
Civilização Brasileira.
Catavento.
.
0 continente.
Catavento.
Incidente em Antares.
2 vols.
Catavento.
Catavento.
Catavento.
2 vols.
2 vols.
Catavento.
Volta ao mundo em 80 dias.
Cindido.
cindido.
3 vols.
Catavento.
2 vols.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
408. WALLACE, Edgard.
King-Kong.
409. WALLACE, Irwing.
0 homem.
Record.
Record.
410.
.
A ilha das tres sereias.
411.
.
0 prêmio.
1
Melhoramentos.
Melhoramentos.
400.
407. VOLTAIRE.
Nova Fronteira.
A hora dos ruminantes.
399. VERÍSSIMO,
VERiSSIMO, Êrico.
frico.
406. VERNE, Julio.
Nova Fronteira.
Chuva crioula.
391.
398. VEIGA, José J.
Francisco Alves.
Nova Fronteira.
388.
390. VASCONCELOS, José Mauro.
cm
Record.
Record.
Record.
Digitalizado
gentilmente por;
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12
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412. WELLEK, Rene.
Teoria da literatura.
413. WEST, Morris.
O0 advogado do diabo.
414.
.
As sandálias do pescador.
415. ZOLA, Emile.
Naná.
416. ZWEIG, Stefan.
Martins Fontes.
Record.
Record.
Martins Fontes.
24 horas na vida de uma mulher.
Martins Fontes.
900
01. ABREU, João Capistrano.
Caminhos antigos e povoamento do Brasil.
Civilização Brasileira.
02.
.
Correspondência.
03.
.
04. ADAS, Melhem.
05.
.
08. ARAOjO,
ARAÚJO, Antonio Amaury.
Amaur-y.
09. ARMITAGE, John.
10. ARROYO, Leonardo.
12. AZEVEDO, Aroldo.
15. BASTIDE, Roger.
20. BURNS, Edward McNall.
3
Duas Cidades.
Difcl.
Difel.
Exposição do Livro.
História da República.
O0 indio um mito brasileiro.
19. BRUNO, Ernani
Emani Silva.
Sil\'a.
7 vols.
2
Ed. Nacional.
Figuras do meu convívio.
Vultos do Brasil.
18. BELTRÃO, Luís.
Ed. Nacional.
Brasil, terra dos contrastes.
17. BELLO, José Maria.
Melhoramentos.
MEC.
Brasil; a terra e o homem.
16. BEHAR, Ely.
Ed. Brasília.
Melhoramentos.
0 Brasil e suas regiões.
14. AZEVEDO, Fernando de.
3 vols.
Record.
A carta de Pero Vaz de Caminha.
11. ATLAS cultural do Brasil.
.
Globo.
Assim morreu Lampião.
Lampiao.
História do Brasil.
Civilização Brasileira.
Ed. Moderna.
Vultos da Pátria.
ABC de Castro Alves.
3 vois.
Ed. Ikjdema.
Moderna.
Estudos de geografia do Brasil.
07. AMADO, Jorge.
13.
Ensaios e estudos.
Estudos de geografia.
06. ALMEIDA, Antonio da Rocha.
cm
Civilização Brasileira.
Ed. Nacional.
Vozes.
História do Brasil geral e regional.
História da Civilização.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Globo.
Cultrix.
2 vols.
12
13
14
�903
21.. CARNEGIE, Dale BrecKenridge.
22. CARONE, Edgard.
22..
A república nova (1930-1937).
23.. CERAM, C. W.
24.
.
Lincoln, esse desconhecido.
Deuses, túmulos e sábios.
História da América Latina.
27. CHURCHILL.
Coleção PrÓ
Pró e Contra.
28. CROUZET, Maurice.
Os sertões.
Coleção Pró e Contra.
31. DE MARTONNE, Emmanuel.
33. DIEGUES JÜNIOR, Manuel.
(esgotado).
34. DONATO, Herman.
Difel.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
39. FREYRE, Gilberto.
Coleção Pró e Contra.
Casa do Estudante.
Geografia econômica.
43. GEORGE, Pierre.
Geografia social do mundo.
48. HITLER.
Difel.
Difel.
História do Brasil.
Melhoramentos.
Alfa Omega.
2 vols.
Melhoramentos.
História do Brasil.
Historia
Digitalizado
4 gentilmente por:
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Escravidão africana no Brasil.
Coleção Pró e Contra.
3
Melhoramentos.
Villa Lobos; alma sonora.
Euclides da Cunha.
49. HOLANDA, Sérgio Buarque.
2
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
42. GEORGE, Pierre.
47. HANDELMANN, H.
(esgotado).
Melhoramentos.
Coleção Pró e Contra.
46. GOULART, Mauricio.
Bloch.
História do Brasil: curso superior.
41. GETOlIO VARGAS.
44. GIACOMO, Arnaldo Magalhães de.
INEP.
Melhoramentos.
Novo mundo nos trópicos.
45. GICOVATE, Moisés.
Kosmos.
Melhoramentos.
Geografia do Brasil.
Coleção Pró e Contra.
17 vols.
Edart.
A história do povo de Israel.
36. FERNANDES, João Batista Ribeiro.
Francisco Alves.
37. FONTAINE, Pierre.
Difel.
Regiões culturais do Brasil.
Vital Brasil.
35. EBAN, Abba Solomon.
cm
José Olímpio.
Jose
Panorama da geografia.
32. DIÁLOGOS
DIÄL0G0S das grandezas do Brasil.
40. GANDHI.
Melhoramentos.
História geral da civilização.
29. CUNHA, Euclides da.
38. FRANCO.
Melhoramentos.
História da minha vida.
26. CHAUNU, P.
30. DE GAULE.
Difel.
História ilustrada da arqueologia.
25. CHAPLIN, Charles.
Ed. Nacional.
Ed. Nacional.
12
2 vols.
13
14
�904
50. HOLANDA, Sérgio Buarque de.
2 vols.
51.
.
História da civilização.
História geral da civilização brasileira.
52. JOÃO XXIII.
Coleção Pró e Contra.
53. JORGE, Fernando Pedro Alves.
54. KENNEDY.
55. LAMBERT, Jacques.
57. LENIN.
Amazonia.
Amazônia.
Ed. Nacional.
Mito e vida dos índios Caiapós.
Pioneira.
61. MAGALHÃES, Basílio.
Nacional.
Expansão geográfica do Brasil colonial.
62. MALHEIRO, Perdigão.
A escravidão no Brasil.
63. MAO TSÉ TUNG.
64. MARX.
Coleção Pró e Contra.
Coleção Pró e Contra.
65. MAREK, Kurt Wilhelm.
66. MEIR, Golda.
67. MONBEIG, Pierre.
71. MUSSOLINI.
Difel.
Memórias.
Minha formação.
73. PEREIRA, Lucia Vera Miguel.
74. PONTES, Carlos.
75. PRADO, J. F. de Almeida.
76. RABELO, Silvio da Mota.
77. REGIÕES do Brasil.
Martins Fontes.
Melhoramentos.
José Olímpio.
Machado de Assis.
Tavares Bastos.
Civilização Brasileira.
L.P.M.
História do Teatro.
Coleção Pró e Contra.
72. NABÜCO, Joaquim.
Melhoramentos.
Bloch.
Bandeirantes e Pioneiros.
69. MOÜRÃO FILHO, Olympio.
70. MOUSSINAC, Léon.
.Melhoramentos.
Melhoramentos.
O
0 Brasil.
68. MOOG, Clodomir Viana.
Ed.
Vozes.
História ilustrada da arqueologia.
Minha vida.
2 vols.
Civilização Brasileira.
59. LIMA, José Francisco de Araújo.
Ed. Nacional.
Ed. Nacional.
Primeiros povoadores do Brasil.
Euclides da Cunha.
I.B.G.E.
78. REIS, Artur César Ferreira.
cm
José Olímpio.
Melhoramentos.
Anisio Teixeira.
60. LUCKESCH, Anton.
Ed. Nacional.
Marcha para o oeste.
Coleção Pró e Contra.
58. LIMA, Hermes.
Difel.
Melhoramentos.
Os dois Brasis.
56. LEITE, Cassiano Ricardo.
Difel.
Melhoramentos.
0 aleijadinho.
Coleção Pró e Contra.
Ed. Nacional.
Digitalizado
gentilmente por:
Ed. Nacional.
Civilização Brasileira.
5 vols.
A Amazônia
Amazonia e a cobiça internacional.
CEA.
�905
79. REIS, Artur Cisar
César Ferreira.
I.N.L.
80. ROCHEFORT, Michel.
Geografia da America do Sul.
81. RODRIGUES, José HonÕrio.
Honório.
82. ROOSEVELT.
O0 impacto amazonico na civilização brasileira.
História da história do Brasil.
Coleção Pró e Contra.
83. ROSTOVTZEFF, M.
Melhoramentos.
Brasil de Getúlio
Getólio a Castelo.
86. SOBOUL, Albert.
História da revolução francesa.
87. SODRÉ, WERNECK.
Formaçao histórica do Brasil.
88. SOUTHEY, Robert.
História do Brasil.
89. SOUTO MAIOR, Armando.
90. STALIN.
92.
.
94. TROTSKI.
História da América.
Coleção Pró e Contra.
96. VASCONCELOS, Simao de.
97. VIANA, Helio.
2
3
Ed. Nacional.
Ed. Forense.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Crônica da Companhia de Jesus.
Vozes.
2 vols.
Melhoramentos.
Vida de Rui Barbosa.
Digitalizado
4 gentilmente por:
(esgotado).
Melhoramentos.
História geral do Brasil.
História do Brasil.
98. VIANA FILHO, Luiz.
Brasiliense.
Ed. Forense.
História das bandeiras.
95. VARNHAGEN, Francisco Adolfo.
3 vols.
Zahar.
Melhoramentos.
História do Brasil.
93. TAUNAY, Afonso.
Paz e Terra.
Melhoramentos.
História Geral.
Coleção Pró e Contra.
91. TAPAJOs,
TAPAJÖS, Vicente.
cm
Zahar.
História do Brasil.
85. SKIDMORE, Thomas Elliot.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
História de Roma.
84. SALVADOR, Vicente do.
Difel.
José Olímpio.
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ALMEIDA, Marina dos Santos ....
ALVAREZ, Tania Cordeiro
ANDRADE, Diva
BARRETTO, Sebastião
SebastiSo Santiago . . .
BELLUZZO, Regina Célia B
CALDEIRA, Paulo da Terra
CAMARGO, M. JuHeta
Juüeta A. S
CARDOSO, Jurema
CASTRO, Sonla
Sonia Maria Oliveira de . .
CEPEDA, Luiza Maria R
CHASTINET, Yone
CRUZ, VümaA.
Vüma A. Gimenesda
Gimenes da ....
DOMINGUES, Regis Maria
DUARTE, Emeide Nóbrega
DUARTE, Maciel Nunes
EVRARD, Francisca
Frandsca Pimenta ....
FELIX, Maria do Socorro Azevedo . .
FEUX,
FERREIRA, Otília Boija Pereira e . .
FIGUEIREDO, Maria Cecília . . . .
FONSECA, Ana Flávia Medeiros da . .
FONSECA, Mísia de Nazaré M.
FONSÊCA,
...
FONSECA, Vicente
FUJII, Eduardo Fernandes N
GARDINI, Marília Júnia de Almeida
GARDINI, Marília Júnia de Almeida
GEROLA, Ivani
GONÇALVES, Leda Ogarita de Freitas
GONÇALVES, Odete Coutinho . . .
GUIMARÃES, Cleonice Diva . . . .
MarU Mira . . . .
HOELTGEBAUM, Marli
JUNQUEIRA, Laertes
KRZYZANOWSKI,RosalyFavero . .
LEAL, Enéas José de Andrade ....
. . . .
LOBO, Paulo Roberto Accioly .....
. . .
LOUREIRO, Maria Cristina G
LOURENÇO, Maria Rosa F
McCARTHY,
McCarthy, Cavan Michael
. . . .
MAFRA, Cláudio
Claudio
MENDES, Tânia Rodrigues
MIRANDA, Antonio
NOWINSH, Aron
NOWINSKI,
.
OLIVEIRA, Beatriz Marona de
. . .
OLIVEIRA, Bemadete de Lourdes de A.
OLIVEIRA, Laura Corrêa
OLIVEIRA, Tereza da Silva Freitas . .
PEREIRA, Isailda Britto
PEREZ, Dolores Rodriguez
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�PIEGAS, Maria Helena A
POBLACIÔN, Dinah Aguiar . . .
POBLACIÕN,
POBLACIÔN, Dinah Aguiar . . .
QUEIROZ, Gilda Gama de ...
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RAMOS, Maria Esther
RAPOSO,'Maria de Fatima Pereira
RIBEIRO, Angela Lage
. . . .
RIBEIRO, Angela Lage
....
SÂ, Rose-Mary da Silva
....
SALVADOR!, Maria Lucia Costa .
SHINOTSKA, Florinda Hame . .
SILVA, Katla
Katia Maria de Carvalho
SOARES, Vera Gláucia Mourão
SOARES, Vera GláuciaMourão
Gláucia Mourão
SOUZA, Jourglade de Brito Benvino
STOLARUCK, Suzana Beatriz . .
B . . .
TANDAYA, Maria Luiza B.
VALLE, Clarimar Almeida . . .
L . . .
VIEIRA, Hugo Paulo N. L.
WELFFENS, Irma A. I. Lorenzo .
XANDE, Sonia Carvalhaes . . .
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Rua Dr. Faivre, 75 - Cx. P. 531
Fone: 222-5223 - Curitiba - P R
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BIBLIOTECONOMIA
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Curitiba, 22 a 27 de julho de 1979
ANAIS
VOLUME III
TRABALHOS OFICIAIS
Curitiba
Associação Bibliotecária do Paraná
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�10? CX)NGRESSO
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Presidente de Honra: Jaime Lemer, Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de Curitiba.
COMISSÃO DIRETORA
Presidente: Yara Soeli Bassani Veiga
Vice-Presidente: Maria Mãder Gonçalves
Relator-Geral: Aníbal Rodrigues Coelho
Secretária-Geral: Célia Maria Peres Lacerda
SUBCOMISSÕES
Apoio - Clio Petterle
Divulgação —
- Sara Burstein
Btustein
Finanças - Helena Maria de Oliveira Vita
Atividades Sociais —
- Déa Catharina Reichmann
Cursos - Maria Thereza Brito de Lacerda
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COMISSÃO TÉCNICA
Coordenadora: Maria Iphigenia Ramos May
Secretária: Maria Augusta de Castro Correia
Membros: Maria de Lourdes Barbosa Borba
Rellnda
Relinda Kohler
Subcomissões - Integrantes: Aimara Riva de Almeida, Aimê
Almê Saquelli,
Saquelli,Aymara
Aymara Feuerschuette Ribas,
Beatriz Trevisan de Moura, Bemadette
Bernadette Tizeciak,;Cecília
Tizeciak, Cecília Lícia Silveira R. de M. Fabiano,
Fabiaho,
Déa Christino F. Walter, Denize Perozzi Rosa, Denise Hauser Valério, Dora Regina
Seben, Dulce Maria Bastos Metchko, Dulcinéia Gomes Delattre Levis, Edith Dias,
Erlicléia
Erlicleia Siqueira, Esfie Rosy Riskalla, Ester Cameiro
Carneiro Giglio, Fátima Fernandes Bracht,
Germana Moreira, Graça Maria Simões Luz Piza, Helena Maria de Oliveira Vita, Irma A.
I. Lorenzo Welffens, Ivailda Gazziero, Ivete Tazima, Laci das. Neves, Léa Terezinha
Belczack, Leila Maria Bueno de Magalhães, Leiva de Castro Moraes, Lucília de Godoy
Gat
Ga' ia Duarte, Maeve Lis Marques, Marcelina Dantas, Maria Graça Zolet, Maria Helena
Barbieri Imayuki, Maria Helena Kurihara, Maria Isméria Nogueira Santos, Maria de
Lourdes Tavares, Maria Mä'der
Mader Gonçalves, Marilda Carraro Merlin, Marina Zeni Guedes,
Regina Maria de Campos Rocha, Rosemarie Margit Reinhardt Rohrig, Rosina Alice
Albina Prueter Pazin, Sonia Maria Breda, Sonia Maria Merlo Pósnik, Suzana Guimarães
Castilho, Tharcila Boff Maegawa, Vera Maria de Almeida Pinto, Vilma A. Gimenez da
Cruz, Virginia de Castro Rodrigues, Yara Loyola Rocha, Yara Maria Pereira da Costa
Prazeres, Zaira Bark, Ziloá Marge.
COMISSÃO DE RECEPÇÃO
Coordenadora: Nancy Westphalen Corrêa
Comissão de Apoio ao 3P Seminário de Publicações Ofíciais
Oficiais Brasileiras e Exposições
Coordenadora: Maria Augusta de Castro Correia
Membros: Aymara Feuerschuette Ribas,^
Ribas, Dulcinéia Gomes Delattre Levis, Ester Carneiro Giglio, Léa
Terezinha Belczack, Maeve Lis Marques, Maria Helena Barbieri Imayuki, Regina Maria de
Campos Rocha, Suzana Guimarães Castilho, Vera Maria de Almeida Pinto, Virginia de
Castro Rodrigues, Zaira Bark.
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Oéâ Christino E. Walta. Detuxe Rejo^; Row, Doní-.n^ Hausei *«íéri<-. Dor; 'sSeben. iXite Mam Bi«o, Merchko. t>>iluneiai Go»v» ;K-wtOc i.ev.i, Edfi<'. ;
fErixdEia Siqueira, Ksfit Rojy Ri%!ialia
Cameuo
Kiiur.j !>r«iUKJe ; jfW .Cetmana Moreá». i^rf-açâ Marw >in»6fA lur
Hek-ivs Xfsf-ia de ( »iisEirj Vita, iitv
Í. Lorwiio Wciflens, Ivaiitia t.arri.-fo, Iwete 'iaísma. l.ü-.a da» Nevet, lia
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»«taUfck. L*d» Mam Buerw de tíajten^ãeí, Ee,v» de fse«;* «.eta-a ! »cjU 1,. ,
i*,- «a f>uane, Maew LU M:;r^u ■ Maxwlinc ilKutas, M.rj; ‘i.rrça <:v4e'.Min Mi ■■■B.*jÍMfw Jííiayiiiá, Maria Hejefla Kurihari. '.laua Iwáft* ,So(f-'.bits iar'-'-i.
Lo-srtte'- T»i»re^ Maria Mädcr Gçtç-^áJvc';. ‘vfariida Cam*;;
Märet a . .
Sajk»'. M«f» de {’»lupos R'och% R'.«letnarH Margit Rsiiii.íríii
R.;Ai»rt-a ft aifV' Parin, Sonia Mam Brcda, Sonn; Maria Msrfc- Pr «run,, S .rii i..
C»ai-'A.
Soff M*«**wa, V.-w Maria -Se Alnserda ftjiV). Vpar . -■
0»ti ■íseie.í* loe- Castro Rodngiie-i, V.iri Lvroi. Rocha, Yare Msru it-e ■
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CexníKtão de A^mo «s sfeoaBsm«? de Puto ib^j üficnit ärasisrma c '.ApirMe'-irCiwrdíaiadora: Mark Augun» fe Casuw Correia
Mes.ifKnt.K Aywjo*F«j«:>cha««eRrh4s. lAiicméia CTomc', UcUt'jc i-c .■■■,. f
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Anais do 10P
10? Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Curitiba, 22 a 27 de julho de 1979
Volume 3
Temário Oficial
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Associação Bibliotecária do Paraná
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�APRESENTAÇÃO
Sendo o tema central do 10?
lOP Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação: "Biblioteconomia
“Biblioteconomia Brasileira: avaliação critica e perspectivas”, de
interesse geral para os congressistas, a Comissão Diretora optou pela realização de
Sessões Plenárias, sem reuniões paralelas, para apresentação dos trabalhos oficiais e os de
livre iniciativa do congressista, versando sobre o tema central e seus subterrtas.
subtemas. Os
trabalhos referentes às diversas áreas especializadas foram apresentados em reuniões
especificas.
específicas Esta mesma programação serviu de base para a organização dos textos nos
Anais, que ora apresentamos aos congressistas.
O primeiro volume contém
còntém os trabalhos referentes ao tema central e seus
subtemas; o segundo volume, os trabalhos das áreas especializadas; o 3? volume, os
trabalhos oficiais.
oficiais, Painéis, Conferências e Reçomendações.
Repomendações.
Os textos dos trabalhos oficiais foram transcritos conforme o original, deles
constando os resumos e abstracts quando apresentados pelo autor.
Os Painéis e as Conferências foram transcritos das gravações feitas quando das
apresentações.
Com o objetivo de facilitar a consulta, as recomendações emanadas das
diferentes sessões foram reunidas no final do volume.
Comissão Diretora do 10? Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação.
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III
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Digitalizado
gentilmente por:
�Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 10.,
Curitiba, 1979.
Anais do 10. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação. — Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná,
1979.3v. : il.
ü.
Conteúdo ;: v.l : Tema central e subtemas. — v.2
v.2:: Áreas
especializadas . — v.3 : Temário oficial.
ofícial.
1. Biblioteconomia — Congressos. 2. Documentação —
Congressos. I. Associação Bibliotecária do Paraná. II. Título.
CDD 020.6381
CDU 061.3.055.5(80:02
061.3.055.5(81):02 + 002
IV
Digitalizado
gentilmente por:
�SUMÁRIO
VOLUME 3
HOMENAGENS
VII
PATROCÍNIO
VIII
COLABORADORES
VIII
REGIMENTO
IX
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
XI
REGULAMENTO DAS
DASSESSÕES
SESSÕES PLENÁRIAS E PAINÉIS
XIII
REGULAMENTO DAS SESSÕES DE ESTUDO
XIV
X|w
ADENDO AOS REGULAMENTOS DAS SESSÕES PLENÁRIAS E PAINÉIS
PAINÉISEE DAS SESSÕES
DE ESTUDO
XV
DISCURSOS
- XVII
TRABALHOS OFICIAIS - SESSÕES PLENÁRIAS
CONFERÊNCIA NA SESSÃO SOLENE DE ABERTURA DO 10P
lOP CONGRESSO
BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, por Edson Nary
Nery de
da Fonseca
EM BUSCA DA TEOR
TEORIA,
IA, por Maria José ThereSe
ThereSa da
de Amorlm
Amorim
BIBLIOTECA PÜBLICA BRASILEIRA: FANTASIA, MARASMO OU
DESENVOLVIMENTO?, por Emir José Suaiden
Sualden
.
BIBLIOTECA INFANTIL, por Maria Antonieta
Antonleta Antunes Cunha ;
BIBLIOTECAS; PROPOSIÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM
ESTÃGIO SUPERVISIONADO EM BIBLIOTECAS;PROPOSIÇÃO
MarinalZeni Guedes .
CURRÍCULO PARA ENSINO BASEADO NA COMPETÊNCIA, por MarInetZenI
A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO, por Carminda Nogueira de Castro Ferreira ., ..
.,
FEBAB, 20?
20P ANIVERSÁRIO, por Antonio
AntonioGebrIal
Gabriel
SITUAÇÃO PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO, por Nancy
Nency Westphaien
Westphelen
Corrêa
PESQUISA EM BIBLIOTECONOMIA, por Nice Menezes de Figueiredo
BIBLIOTECA E UNIVERSIDADE;
UNIVERSIDADE: REFORMA E CONTRA-REFORMA, por Antonio Miranda
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM BIBLIOTECAS, por Wenda Marle
Maria Meia
Mala de
da Rocha
Paranhos
por Maurice LIna
Line
DISPONIBILIDADE UNIVERSAL DE PUBLICAÇÕES, porMeurIce
906
914
924
929
932
943
951
956
964
980
987
998
TRABALHOS OFICIAIS - SESSÕES DE ESTUDOS
ÁREA BIOMÊOICA
BIOMÊDICA
BIBLIOTECA HOSPITALARIA, por AronNowinski
Aron Nowinski
PAPEL DE BIREME EN ELCAMPO DE LA INFORMACIÕN DE SALUD
1002
1006
ÃREA JURÍDICA
ÁREA
O BIBLIOTECÁRIO NO BRASIL; CONFIGURAÇÃO PARA A DEFESA PROFISSIONAL
DE DIREITO E DE FATO, COM ENFOQUES INTERDISCIPLINARES, INSTITUCIONAIS E
SOBRE O CRB-7, por Nylma
Nylme Thereza de Selles
Salles Valioso
Velloso Amerenta
Amarante
1010
DEMOCRATIZAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS, por HaroldoValIadão
Haroldo Velledão ., . 1026
1025
ÁREA TECNOLÓGICA
ÃREA
A APLICAÇÃO DA TÉCNICA
TÉÇNICA DO INCIDENTE CRÍTICO EM ESTUDOS DE USUÃRIOS DA
INFORMAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA;
TÊCNICO-CIENTÍFICA; UMA ABORDAGEM COMPARATIVA, por Marle
Maria
de Nazaré Freitas Pereira, Hagar Espenhe
Espanha Gomes e Regina Marle
Maria Soeres
Soares de Oliveira .... 1027
ECONOMIA DA INFORMAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS E NO BRASIL, por VIctor
Victor
1036
Rosenberg
1036
REDES E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: ELEMENTOS CONCEITUAIS, por Affonso Celso
Mendonça de Paula
Mendonçe
1040
BIBLIOTECAS CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS
^
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS: A PERSPECTIVA DE UM USUÁRIO, por Heraldo
Pessoa Soutomaior
V
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1071
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14
�BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES
BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES;SUA OCULTA FACE HUMANA, por Myriam
Gusmão de Martins
1075
NON-USE OF PUBLIC LIBRARIES, por Annette Skov
1083
PROCESSOS TÉCNICOS
IMPORTÂNCIA DA SELEÇÃO COMO ETAPA INICIAL DOS PROCESSOS TÉCNICOS, por
Edson Nery da Fonseca
1086
10B6
EXPERIÊNCIA DA AQUISIÇÃO PLANIFICADA EM PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS ENTRE
BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS, SALVADOR, BAHIA, por Margarida Pinto Oliveira e
Lindaura Alban Corujeira
1089
10B9
PAINEL: ISBD
ISBD: ORIGEM, EVOLUÇÃO.
EVOLUÇÃO, ACEITAÇÃO, por Maria Luiza Monteiro da Cunha .... 1096
ISBD (G), por Thelma Vitols Ciarcia
1101
ISBD (S), por Dinah Aguiar Poblaciôn
1106
ISBD (NBM), por Rosaly Favero Krzyzanowski
1108
110B
ISBD (M): NORMAS INTERNACIONAIS PARA A DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA DE
MONOGRAFIAS, por Giacomina Faldini
1112
OUTLINE ISBD (M) X ISO, por Elza Lima e Silva Maia
1114
AUTOMAÇÃO NA "INTERNATIONAL STANDARD BIBLIOGRAPHIC DESCRIPTION, por
Alfredo Américo Hamar
1116
ISBD (A), por Giacomina Faldini
1123
1123
ISBD (PM) (Printed Music), por Rosmarie Appy
1126
1126
PAINEL: DESENVOLVIMENTO DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS
A FUNÇÃO DA BIBLIOTECA PÚBLICA: REVISÃO DE CONCEITOS, por May Brooking
Negrão . , , .
1129
RECURSOS AUDIOVISUAIS EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS, por Juliana Vianna Rosae
Rosa e
Ligia Beatriz Meurer
1137
1137
SERVIÇO DE EXTENSÃO EM BIBLIOTECA PÚBLICA ATRAVÉS CARROS-BIBLIOTECA;
IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA, por Kátia Maria de Carvalho Silva
1141
PAINEL:CENSURA
PAINELiCENSURA
Conferências de: .
WILSON MARTINS
LUIZ GERALDO MAZZA
ANTONIO AGENOR BRIQUET DE LEMOS
ADHERBAL FORTES DE SA
SÄ JUNIOR
PROPOSIÇOES DOS CONFERENCISTAS
1150
1156
115B
1158
'. . .1166
1166
RECOMENDAÇÕES APROVADAS
SESSÕES PLENÁRIAS
1168
116B
ABEBD
1170
1171
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO AGRÍCOLA
1171
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS!
SOCIAIS
E HUMANIDADES
1171
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA
1172
COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS
1172
COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES
1173
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM PROCESSOS
PROCESSOSTÉCNICOS
TÉCNICOS .... 1173
RELATÔRIOiFIN AL DO RELATOR GERAL DO 10PCBBD
RELATÔRIOiFINAL
10.0 CBBD .
. . 1174
DECLARAÇÃO FINAL
1175
a°SEMINÃRIO SOBRE PUBLICAÇÕES OFICIAIS BRASILEIRAS-CONCLUSÕES . . 1176
a°SEMINÃR)0
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14
�HOMENAGEM ESPECIAL
Pioneiros da Biblioteconomia no Paraná
Etelvina Lima
Francisca Buarque de Almeida
Gaston Litton
Lidia de Queiroz Sambaquy
Wilson Martins
Idealizador do IP Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia — Recife, 1954
Josè Césio Regueira Costa
Josá
HOMENAGEM PÓSTUMA
PÕSTUMA
Silvia Maria Peres Lacerda
VII
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�PATROCÍNIO
INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - MEC
SUDESUL — Superintandência
Superintendência de Desenvolvimento da Região Sul
BR DE — Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
BANCO DO ESTADO DO PARANÁ
PARANA S.A.
COLABORADORES
ACARPA
Aguas Minerais Santa Paula Ltda.
Assembléia Legislativa do Estado do Paraná
Banco Bamerindus do Brasil S.A.
Banco de Desenvolvimento do Paraná S.A. — BADEP
Banco Real de São Paulo
Peulo S.A.
Biblioteca POblIca
Pública do Paraná
CENDI — Centro
Cantro de
da Desenvolvimento Industrial do Paraná
Café Diana
CAFE do Parená
Paraná
Café Sinualo
Sinuelo
CEAG/PR
CE
AG/PR
Centro Fadaral
Federal de Educação Tecnolbgice
Tecnológica do Peraná
Paraná
Comercial Santa Paula
COPE L — Companhia Paranaense de Energia Elétrica
OELDEN GRONAU —
DELDEN
- IndústriasTextals
Indústrias Textels
EDITORIAL, Comunicação, Planejamento ae Markating
Marketing
URPF - CS
EMBRAPA- URPFFaculdade Católica
Faculdada
Catbllca de
da Administração ea Economia
FIAT LUX, de Fósforos de Segurança
Fundação Cultural de Curitiba
Fundação Faculdade de Agronomia Luiz Meneghel
Universidade Estadual de Londrine
Londrina
Fundação Univarsidada
Grupo Industriei
Industrial Trombini
Gilberto Xavier de Miranda Filho
IBM do Brasil Ltda.
Indústria Papelaria Santa Mònica
Instituto de ferres
Terras de Cartografia
Klabin do Paraná
Leão Júnior S.A.
Nashua do Brasil S.A.
PARANATUR
P.A.Z. Criação ae Comunicação Ltda.
Ruf S.A.
SANEPAR — Companhia de Saneamento do Paraná
Secretaria de Estado da Agricultura
Secretaria de Estado da Cultura ae do Esporte
Secretarie
Secretaria de Estado da Educação
Secretarie
Secretaria de Estado da Justiça
TELEPAR — Telecomunicações do Paraná
Peraná S.A..
Tropical Refrigerantes e Bebidas Ltda.
Universidade Federei
Federal do Paraná
promoçAo
PROMOÇÃO
Associação Bibliotecária do Parená
Paraná
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�10.0 CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO
CAPÍTULO I
Da promoção, sede e data
Art IP - O 10P CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENArL
TAÇÃO será realizado em Curitiba (Paraná), no período de 22 a 27 de julho de 1979,
1979.
CAPÍTULO II
Da organização
Art. 2P — O Congresso é constituído de;
de:
I — Comissão Diretora, órgão deliberativo, composto pelo Presidenta,
Presidente, Vice-Presidenta,
Vice-Presidente,
Relator-Geral e Secretãrio-Geral;
II — Subcomissões, subordinadas à Comissão Diretora: Apoio, Divulgação, Finanças,
Atividades Sociais e Cursos;
III — Comissão Técnica, subordinada à Comissão Diretora, composta da
de Coordenação,
Secretaria e Subcomissões;
IV
iV — Comissão Oficial de Recepção;
V — Comissão de Apoio ao 3.°
3P Seminário de Publicações Oficiais Brasileiras ae Exposições.
Parágrafo único
bnico — De acordo com as necessidades, cada Subcomissão poderá formar
grupos de trabalho para atuação em funções especificas.
CAPÍTULO III
Do temãrio ae apresentação de trabalhos
Art. 3P — O tema central do Congresso é: BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA;
BRASILEIRA:
AVALIAÇÃO CRÍTICA
CRÍYICA E PERSPECTIVAS.
Art. 4.° — Os trabalhos, abordando o tema central e seus subtemas, são agrupados em:
em;
I — Trabalhos oficiais, encomendados aos autores pela Comissão Diretora;
II — Trabalhos não oficiais, apresentados por iniciativa própria dos autores.
Art. 5P — Os trabalhos serão apresentados em:
I — Sessões Plenárias, com a apresentação de
da trabalhos sobre o tema central e seus
subtemas,
subtemas.
II — Sessões de Estudos, apresentando os trabalhos agrupados por áreas especializadas.
§ 1.0
1.° — Caberá à Comissão Técnica distribuir os trabalhos nas Sessões Plenárias
Planárias e Sessões de
Estudo, segundo critérios estabelecidos pela mesma;
§ 2P — Compete ao Relator-Geral elaborar, para os Anais, relatório sobre os trabalhos
apresentados nas Sessões Plenárias;
§ 3.°
3P — Compete aos relatores da
de tema alaborar,
elaborar, para os Anais, relatório sobre os trabalhos
constantes do tema sob sua responsabilidade.
CAPÍTULO IV
Das Sessões
Art. 6.° — Duranta
Durante o Congresso serão realizadas as seguintes sessões: solene de
da abertura,
plenárias para o tema central ae seus subtemas, de estudos ae de encerramento.
Art 7.° — As sessões solena
solene de abertura ea de encerramento serão presididas por
autoridades, obedecendo cerimonial próprio.
Art. 8P — Não serão apresentados nas sessões os trabalhos cujos autores não estiverem
presentes,
presentes.
Art. 9P — As normas para funcionamento das sessões serão elaboradas pela Comissão
Técnica.
Art. 10,°
10.° — Poderão ser realizadas reuniões de entidades e grupos especializados, com
autorização da Comissão Diretora, previamente consultada.
§ 1.° — A decisão de realizar reuniões deverá ser comunicada, pelas entidades, èà Comissão
Diretora, até 31 de maio de
da 1979, para serem incluídas no cronograma do Congresso;
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�reuniões.
§ 29
2P — Caberá a cada entidade fixar as normas para organização e funcionamento das
Art. IIP
11.° — O Presidente do Congresso, sempre
sempra que necessário, poderá convocar reuniões
extraordinárias.
Art. 12P — Paralelamente
Paraielamente ás Sessões do Congresso, poderão ser promovidos, à critério da
Comissão Diretora, cursos de atualização, seminários e outras atividades complementares.
Parágrafo único — Os cursos ae seminários
saminários terão regulamentação própria, inscrições em
separado e pagamento de taxas especiais.
CAPÍTULO V
Dos participantas
participantes e da inscrição
Art. 13.° — Para participação no 10.° Congresso Brasiieiro
Brasileiro de Bibiioteconomia
Biblioteconomia e
Documentação, é obrigatória a inscrição em uma das seguintes categorias;
categorias:
I — Individual
Individuai
~
11II — Instituição
Art. 14P — Os valores e forma de pagamento das inscrições serão estabelecidos
estabeiecidos pela
peia
Comissão Diretora,
Diretora.
Art. 15.° — A inscrição de instituições deverá ser feita mediante ofício
of feio do responsável pelo
órgão, indicando um representante credenciado.
Art. 16P — O direito a voto é privativo do Bibliotecário, devendo o mesmo, para exercê-io,
exercè-lo,
comprovar registro em Conseiho
Conselho Regionai
Regional de Bibiioteconomia,
Biblioteconomia, mediante apresentação do recibo de
pagamento da anuidade de
da 1979.
Parágrafo único — Os representantes da
de instituições só terão direito a voto quando
comprovarem sua inscrição individuai
individual no Congresso, de
da acordo
ecordo com o especificado no artigo 16P.
16?.
Art, 17.° — Por designação da Comissão Diretora, poderá haver convidados especiais,
Art.
previamente indicados pela Comissão Técnica.
CAPÍTULO VI
Exposições ae atividades
atividadas afins
Art. 18.°
18P — Poderão ser realizadas, durante o Congresso, exposições e outras atividades,
destinadas a divulgar ea promover equipamentos, produtos ae serviços de interesse para os
congressistas,
§ 1.°
1,° — As exposições ae outras atividades afins estarão a cargo da Comissão de Apoio ao 3.°
3?
Seminário de
da Publicações
Pubiicações Oficiais Brasileiras
Brasiieiras ea Exposições.
§ 2? — Só poderão participar ea promover estas atividades as entidades previamente
autorizadas e credenciadas peia
pela Comissão de Apoio ao 3?
3.° Seminário da
de Publicações
Pubiicações Oficiais
Brasileiras ae Exptosições.
Brasiieiras
Exposições.
CAPÍTULO VII
Disposições Garais
Gerais
Art. 19?
19P — Cabe à Comissão Diretora
Diretore elaborar
eiaborar ae programação geral
garai do Congresso, para
pare
orientação dos trabalhos
trabaihos das Comissões.
Art. 20.° — Caberá á Comissão Diretora a publicação dos Anais do 10?
10P Congresso
Brasileiro de Bibiioteconomia
Biblioteconomia ae Documentação.
Art. 21?
21P — A organização das sessões pienárias
plenárias ae escoiha
escolha dos presidentes, coordenadores e
secretários, serão determinados peia
pela Comissão Técnica.
Art. 22.° — A organização das sessões de estudos será determinada peia
pela Diretoria das
Comissões Permanentes da FEBAB — Federação Brasiieira
Brasileira de Associações de Bibiiotecários
Bibliotecários e peia
pela '
Diretoria da ABEBD — Associação Brasileira
Brasiieira de Escolas da
de Biblioteconomia e Documentação.
§ 1?
IP — A Presidência e Secréteria
Secretaria das sessões de estudo serão atribuição dos ocupantes dos
mesmos cargos nas respectivas Diretorias.
§ Z° — O Reiator
Relator de Tema de cada sessão será escolhido pelas Diretorias das Comissões
Permanentes da FEBAB e peia
pela ABEBD.
Art. 23?
23P — Os casos omissos neste Regimento serão resoividos
resolvidos peia
pela Comissão Diratora
Diretora ou
pelo seu Presidente, ad referendum
peio
rafarandum da mesma.
Yara Soeii
Soeli Bassani Veiga
Presidente
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�NORMAS PARA APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇAO DE TRABALHOS
1 - TEMA
1.1 — O tema central do 10?
10P CBBO
CBBD é: "Biblioteconomia Brasileira: avaliação critica ae
perspectivas".
avaliativo do estado atual do universo biblioteconômico
O tema pressupõe um estudo eveliativo
brasileiro. Sugere uma análise
anòlise dos problemes
problemas gerados pela evolução da própria ciência
biblioteconòmica ae das condições nacionais, soluções já encontradas ea revisão critica da
biblloteconòmica
de projetos
implantados e/ou em andamento.
andamento,
Implantados
1.2 — Os sub-temas
sub-tamas são:
a) O bibliotecário: avaliação critica e perspectivas
b) Formação do bibliotecário
c) O usuário: a referência am
em questão
d) A biblioteca ou equivalente, como fonte de Informação,
informação, realização profissional para õo
bibliotecário e base para
pare o desenvolvimento nacional
e) O processamento da informação
a)
1.3 — Podarão
Poderão ser apresentados trabalhos sobre temas livres que deverão versar sobre
assuntos de interesse da biblioteconomia e suas diversas áreas da
de especialização.
2 - DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1 — Os trabalhos do 10P
10.° CBBD
CBBO serão agrupados em:
am:
central ou seus sub-temas, encomendados pela
2.1.1 — Trabalhos oficiais sobre o tema cantral
Comissão Diretora a especialistas nacionais e estrengeiros.
estrangeiros.
2.1.2 — Trabalhos não oficiais, sobre o teme
tema central ou saus
seus sub-temas ae outros da
de
Interesse
interesse do Congresso, apresentados por iniciativa
Inicietiva do congressista.
congrassista,
2.2 — Os trabalhos oficiais serão apresentados em sessões plenárias.
2.3 — Os trabalhos não oficiais podarão,
poderão, ea critério da Comissão Técnica, Integrar
integrar as sessões
planáries.
plenárias.
sobre sub-temas serão
2.3.1 — Após examinados pela Comissão Técnica, os trabalhos sobra
distribuídos em sessões de estudo e poderão dar origem a moções que serão submetidas à apreciação
ae votação pelo Plenário.
2.32
2.3.2 — Os congressistas qua
que não desejarem a apresentação da
de saus
seus trabelhos
trabalhos em sessões
plenárias deverão
daverão manifestar sua dacisão
decisão àê Comissão Técnica,
Técnica.atravésdeoficio
através de oficio ou carta anexadaao
anexada ao i'
trabalho.
3- APRESENTAÇÃO
apresentaçAo
3.1 — Os trabalhos apresentados deverão
daverão ser
sar originais ea inéditos.
3.2 — Cada trabalho deverá ter no mínimo 5 (cinco) e no máximo 20 (vinte) páginas em
32
papel formato A-4 (210x297mm), datilografadas em espaço 2 (dois), somente am
em um lado da folha.
O númaro
número máximo de páginas inclui o resumo,
resumo. Ilustrações,
ilustrações, tabelas, abstract e listas de referências
bibliográficas.
33
3.3 — Ne
Na primeira página do trebalho
trabalho mencionar:
a) Ao alto e á direita os números de classificação segundo a COO
CDD ae ea COU;
CDU;
b) titulo
tituio do trabalho em caixa
caixe alta;
c) autor(es) e respectivas atividades profissionais e em entidades da
de classa,
classe, à direita e
ocupando matade
ocuparxio
metade do cempo
campo da página;
d) resumo;
na última página o abstract.
e) ne
3.3.1 — Todos os trabalhos
trabelhos do Con^'esso
Congresso deverão observar as normas da ABNT:
ABNT; NB-69,
couber.
NB-88, NB-85, PNB-217 ae PNB-66, no que coubar.
Obs.: Ver modelo nos Anais do 9P
Item 3.3
9.° CBBO,
CBBD, pare
para o item
4- IMPRESSÃO,
impressAo, DATILOGRAFIA
datilografia eE ilustrações
ILUSTRAÇÕES
4.1 — A Impressão
impressão dos ANAIS será feita por reprodução fotográfica. Tel
Tal processo requar
requer a
observação das seguintes normas:
4.1.1 — Os trabalhos devem ser datilografados em máquina elétrica usando tipo
prestige-elite (IBM) ou similar, com fita de polietileno.
polietíleno.
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�4.1.2 — Usar papel
papei branco nSo
não timbrado. O papel não deve ser furedo,
furado, grampeado ou
dobrado e deve ser enviado à Comissão Tãcnica
Tfecnica protegido por um papelão grosso, em envelope
grande.
4.1.3 — Os desenhos deverão ser executados em tinta nanquim, sobre papel vegetal, na
dimensão máxima de 115x230mm.
115x230mm,
4.1.4 — As tabelas, sempre
4.1.4—
sempra que possível, deverão ser inseridas no texto.
4.1.5 — A numeração das páginas
piqinas deverá ser feita a lápis.
4.1.6 — A primeira linhe
linha das páginas deverá ser iniciada ea 3,5 cm do topo e a última deverá
ficar a 2,5 cm. da extremidade inferior do papel.
O espaçamento laterei
lateral deverá ser de 3,5 cm na margem esquerda e 1,5 cm na margem
direite,
direita, nas páginas ímpares. Nes
Nas páginas paras,
pares, inverter as medidas. Isto se fez
faz necessário para efeito
encadernação dos trabalhos.
de encaderneção
5. PRAZO E ENDEREÇO
5.1 — Os trabalhos de livre iniciativa do congressista deverão ser apresentados pera
para exame
da Comissão Técnice
Técnica até 15 de abril da
de 1979, em 1 (um) original
originai ea 3 (três) còpies
cópias não grampaando
grampeando o
original.
originai.
5.1.1 — Os trabalhos não recebidos até esta
este data não serão
sarão aceitos.
eceitos.
5.2 — A remessa dos trabalhos podará
poderá ser feita por intermédio
Intermédio das Associações de classe ou
diretamente á Comissão Técnica do
10.O
10.0 CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Comissão Técnice
Técnica
a/c Associação Bibliotecária do Paraná
Caixa Postal
Ceixa
Postai 8796
BOOOOCURITiBA,
80000
CURITIBA, PR.
6. CERTIFICADOS
Aos autores dos trabalhos aprovados para o 10.°
10P CBBD será conferido certificado de
apresentação.
XII
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�REGULAMENTO DAS SESSÕES PLENÁRIAS E PAINÉIS
1 — As masas
mesas dos plenários e painéis serão
serSo compostas de presidente, coordenador,
secretário, expositores de temes
temas e convidados especiais.
1.1 — Aos presidentes competa;
compete:
a) abrir as
e)
es sessões
sessSes e convocar os coordenadoras,
coordenadores, os secretários, os expositores de temas e os
convidados especieis;
especiais;
b) encerrar as sessões.
1.2—
1.2
— Aos coordenadores compete;
compete:
a) apresentar os expositores da
de temas;
b) coordenar as epresentações,
apresentações, os debates ea a discussão de propostas de recomendação.
1.3 — Aos secretários compete redigir as atas des
1.3—
das sessões.
2 — Cada sessão constará de 2 partes:
partas;
IP Perta:
Parte;
a) abertura pelo presidente;
b) convocação do coordenador, secretário, expositores ae convidados especiais;
especieis;
c) apresenteção
apresentação do expositor pelo coordenedor;
coordenador;
d) apresenteção
apresentação dos temas pelos expositores.
2P Parte:
a) debates, conclusões ae discussão da
de propostas de recomendação;
e)
b) ancerremento
encerramento pelo presidente.
3 — Os horários indicados
Indicados no Programa
Programe Oficial deverão ser rigorosamente observados.
3.1 — Os presidentes disporão de 10 (dez) minutas
minutos para Instalação
Instelação das sessões e 10 (dez)
minutos para ancerrá-las.
encerrá-las.
3.2 — Os trabelhos
trabalhos serão apresentados consecutivamente e cada
cade autor terá 20 (vinte)
^ua exposição.
minutos para ^ue
3L3 — Após ea apresenteção
3.3
apresentação dos trabalhos
trebelhos de cada sessão, haverá 10 (dez) minutos de
intervalo ea ser determinado pelo presidente, antes
entes do quel
qual as perguntes
perguntas do público deverão sar
ser
encaminhadas á mesa por escrito, Identificando
identificando o debatedor.
3.4 — Ao serem reinicledes
reiniciadas es
as sessões, os autores
3l4
eutores responderão as perguntas formuladas,
debatidas propostas de recomendação.
bem como serão debatides
3.5 — Nos peinéis,
painéis, ao serem reiniciadas es
as sessões, os autores debaterão entre slsi os temas
expostos.
3.6 — O tempo para debates ea discussão das propostas de recomendação ficará a critério
dos coordenadores.
3.7 — Não serão permitidos apartes ou exposições paralelas.
3l7
3.8 — Não será permitida a leitura
lelture ou discussão de trabalhos
trebelhos cujos autores estiverem
estiveram
ausentes.
ausentas.
4 — As propostas de recomendação aprovedas
aprovadas serão enceminhadas
encaminhadas paios
pelos coordenadores
coordenadoras ao
Relator-Geral, logo epós
após o encerramento das sessões.
5 — Sempre que Julgar
julgar necessário, o presidente poderá suspender os trabelhos
trabalhos da sessão.
6 — As atas des
das sessões, redigidas pelos secretários e aprovadas
aprovedes pelos presidentes e
coordenadores, serão entregues eo
ao Reletor-Geral
Relator-Geral eté
até 6 (seis) horas, após o encerremento
encerramento des
das mesmas.
7 — Os casos omissos neste Regularrwnto
Regulemento serão decididos pelos presidentes ea
coordenadores.
COMISSÃO DIRETORA
XIII
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�REGULAMENTO DAS SESSÕES DE ESTUDO
1 — As masas
mesas das sessões de estudos serSo
serão compostas de presidente, relator de tema,
secretário ae autores de trabalhos.
1.1 — Aos presidentes competa;
compete;
a) abrir as sessões, determinar o intervalo
Intervalo e convocar os relatores, secretários ea autores;
b) encerrar as sessões.
1.2 — Aos relatores compete:
compete;
a) apresentar os autoras;
autores;
b) coordenar as apresentações, os debates
debatas e a aprovação de propostas de
da recomendação.
1.3 — Aos secretários compete redigir as atas das sessões.
2 — Cada sessão constará de;
a) abertura pelo presidente;
b) convocação do relator de tema, do secretário e dos autoras;
autorfs;
c) apresentação dos trabalhos pelos autores;
d) franquia dos debates;
e) encerramento pelo presidente.
3 — Os horários Indicados
indicados no programa deverão ser rlgorosarríçnta
rlgorosamente observados.
3.1 — O
D presidente disporá de 10 (dez) minutos pera
para a^rir
abrir a sessão, determinar a
apresentação dos trabalhos e convocar os eutores,
autores.
3.2 — Apõs sua apresentação pelo relator, cada autor terá 15 (quinze) minutps para expor
seu trabalho.
4 — Em seguida a cada apresentação de trabalho terão
serão abartos
abertos os debates sendo as
perguntas formulade»
formuladas orelmente,
oralmente, precedidas pela Identificação
identificação do debatedor.
debatador,
4.1 — 0
D debatador,
debatedor, antes do término
tármlno da sessão, enviará suas perguntas è mesa, por escrito,
devidamente assinadas,
assinadas.
4.2 — Os debates terão a duração de 56 (cinco) minutos, prorrogáveis a critário
critério do relator.
relator,
4.3 — Não serão permitidos apartes ou exposições paralelas.
4.4 — Em cada sessão haverá um intervalo
Intervalo de 10 (dez) minutos a ser determinado pelo
presidente.
56 — Não-será
Não será permitida a leitura ou discussão de trabalhos cujos autores estiverem
ausentes.
6 — Trabalhos em colaboração serão apresentados por um dos autores e apenas esta
este
participará da mesa.
7 — As propostas de
da recomendações deverão ser discutidas nas sessões de estudos
astudos que lhe
derem origem e, se aprovadas, encaminhadas pele
pela mesa ao Relator-Geral, logo após
apõs o encerramento
da sessão.
8 — As atas, redigidas pelos secretários, ae aprovadas
aprovades pelos presidentes, serão entregues aos
reletores
relatores de tema atè
atá 12 (doze) horas após
apõs o encerramento da sessão, pera
para elaboração de resumos da
perte
parte oral, a serem Incluídos
incluídos no 3.°
3P volume cbs
dos Anais,
9 — Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pelos presidentes a relatores de
tema.
COMISSAO TÉCNICA
COMISSÃO
XIV
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�r
ADENDO AOS REGULAMENTOS DAS SESSÕES PLENARIAS
PLENÁRIAS E PAINÉIS E
DAS SESSÕES DE ESTUDOS
Para componentes de Mesas dirigentes de sessões plenárias, painéis e sessões de estudos
(Presidentes, Coordenadores ou Reiatores,
Relatores, Secretários, Apresentadores de Trabalho
Trabaihoee Membros de
Painel).
1 - RECOMENDAÇÕES
Oficial.
Oficial,
Procure certificar-se do dia, hora e local da SUA participação, consultando o Programa
Compareça com QUINZE MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA ao iocal
local determinado e
procure entrar em contato com os demais componentes da
de Mesa.
Identifique-se devidamente mediante o crachá.
identifique-se
para tomar seu lugar èà Mesa.
Mantenha-se nas proximidades, pronto pare
Contribua para que os trabalhos tenhem
tenham INÍCIO EXATAMENTE NA HORA MARCADA
e se desenvolvam dentro dos PRAZOS FIXADOS.
REALIZAÇAO DAS
das sessões
2 - REALIZAÇÃO
SESSÕES E COMPOSIÇÃO DAS MESAS
As sessões, inclusive os painéis, serão
serSo realizadas nos dias 23 a 26 de julho de 1979, pela
manhã e áã tarde.
Cade
Cada sessão terá um Presidente, um Coordenador ou Relator, um Secretário e um número
variável de Apresentadores de Trabalho e Membros de Painel.
A agenda de cada sessão está descrita no Programa
Programe Oficial.
2.1
Z1 — Presidente
O Presidente tomará seu lugar e convocará os demais componentes de
da Mesa, dizendo
algumas palavras a seu critério sobre;
sobre:
— a importância do 10P CBBD e de
da sessão;
— ea ocasião dos debates;
— maneira
maneire de formular as perguntas, conforme previsto nos Regulamentos
Regulementos específicos
(Formulários para perguntes:
iwrguntas: nas pastas dos Congressistas e com as Recepcionistas);
— ocasião e duração do Intervalo.
intervalo,
Fará, a seguir, a convocação do Coordenador ou Reletor,
Relator, passando-lhe a palavra.
rK> máximo, de DEZ MINUTOS pare
para Instalar
instalar a sessão.
O Presidente disporá, no
2.2—
2.2
— Coordenador ou Relator
O Coordenador/Relator, por sua vez, convocará o primeiro expositor, epresentando-o
apresentando-o ao
eo
pCiblico mediante
mediente citação do currículo disponível.
Apõs ea apresentação do trabalho do primeiro expositor, o Coordenedor/Reletor
Coordenador/Relator convocará
Após
o seguinte e, assim,
essim, tuoessivamente.
sucessivemente.
Coordenador/Relator, responsável pelo desenroler
desenrolar dos debates — ver item
O Coordenador/Reletor,
Item 3 — tem ainda
por atribuição elaborar o resumo da parte oral das sessões e painéis, ae ser anexado à respectiva ata.
2.3 — Secretário
O Secretário designado elaborará a eta
ata da sessão, submetendo-a âà apreciação do Presidente
e do Coordenador/Relator.
Coordenador/Reiator.
As atas deverão ser encaminhadas ao Relator-Geral até seis horas apõs
epòs o encerramento das
sessões matutinas e até doze horas apõs
após as vespertinas, (ver Item
item 4).
Z4 — Apresentadores de Trabalho e Membros de
2.4
da Painel
O expositor epresentará
apresentará o seu trabalho, para
pare o que terá o MÃXIMOde
MÃXIMO de VINTE MINUTOS
nos plenários e painéis e QUINZE MINUTOS nas sessões de estudos.
Participará também dos debates, na forma especificada no item 3.
XV
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�2.4.1 — Equipamento audio-visual
Conforme a indicação feita pelos expositores serão colocados retroprojetores e projetores
de diapositivos no local de cada sessão.
Solicita-se que o expositor faça a entrega do material ao operador do equipamento ANTES
do início da sessão.
Aparelhos para testes prévios dos audio-visuais estarão disponíveis na Secretaria do
Congresso (Teatro Guafra — Saguão platéia e Edifício D. Pedro I — Saguão de entrada).
33- DEBATES
Haverã ocasião para debates nas sessões plenárias, painéis e sessões de estudos.
A direção dos debates — inclusive determinação do tempo quando não especificado no
Regulamento — caberá ao Coordenador/Relator, que procurará manter a boa ordem da sessão,
sessão.
3.1 — Sessões plenárias
_Os
Os debates só serão facultados após a apresentação de TODOS os trabalhos, mediante a
entrega à Mesa de
da perguntas ou comentários dirigidos nominalmente, por escrito, identificado o
debatedor.
Os autores, na mesma ordem em que se apresentaram, responderão as perguntas a eles
dirigidas.
Em sequência serão debatidas e votadas propostas de recomendação.
i
3.2 — Painéis
Apôs a exposição de cada um dos Membros do Painel, o Coordenador sintetizarál o que
Após
foi exposto e facultará o debate entre os expositores.
O Coordenador poderá participar das discussões o bastante para dinamizá-las, controlando
as de somenos importância, a fim de manter o clima da sessão.
Encerrados os debates entra
entre os membros da Mesa, o Coordenador resumirá a discussão e
facultará os debates para o público.
Os expositores responderão as perguntas a eles dirigidas nominalmente, por escrito,
identificado o debatedor.
Em sequência serão debatidas e votadas propostas de recomendação.
3.3 — Sessões de estudos
Os debates serão facultados após a apresentação de CADA UM dos trabalhos, mediante a
formulação oral de perguntas as quais, todavia, deverão ser
sar encaminhadas
ancaminhadas à Mesa por escrito, até o
fim da sessão, identificados o destinatário e o debatedor.
Para o debate de cada trabalho o tempo MÁXIMO é de CINCO MINUTOS.
Após a apresentação e debate
debata de TODOS os trabalhos serão discutidas e votadas propostas
de recomendação,
recomendação.
4 - ENCERRAMENTO E RECOMENDAÇÕES
4O encerramento das sessões será feito pelo Presidente, no tempo MÁXIMO
MÃXiMO de DEZ
MINUTOS, após o término dos debates e provável aprovação de recomendações.
MiNUTOS,
As recomendações aprovadas serão encaminhadas ao Relator-Geral iogo
logo após o
encerramento, com elementos identificadores da sessão em que tiverem origem.
O encaminhamento de material ao Relator-Geral far-se-á por intermédio da Secretária do
Relator-Geral junto à Secretaria do Congresso, instalada no Saguão do TEATRO GUAÍRA,
XVI
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�r
DISCURSO DE ABERTURA DA
DAPRESIDENTE
PRESIDENTE DO ia°CBBD,
10PCBBD,
YARA SOELI BASSANI VEIGA
Excelentíssimas autoridades presentes.
presentes,
Senhoras ae Sanhores,
Senhores,
Prezados Colegas.
Na qualidade de Presidente da Associação.
Associação Bibliotecária do Paraná, e, portanto, da
Comissão Diretora do 10P Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, tenho
tanho a honra
de dar início
inicio aos trabalhos deste
desta conclave,
conclava.
Este Congresso é especial por diversos motivos,
motivos. Primairo,
Primeiro, áè o décimo desta natureza a ser
realizado no pais, demonstrando com isso sua maturidade. Segundo, comemora o Jubileu de Prata
dos congressos de biblioteconomia no Brasil. Terceiro, como em
am 1961, realiza-se no Paraná, primeiro
estado a sediar um Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação por duas vezes.
A história da biblioteconomia paranaense começou quase ao mesmo tempo que a série de
Congressos. Foi há 27 anos qua
que se criou o primeiro Curso de Biblioteconomia e Documentação neste
Estado. Os professores responsáveis pelo inicio deste programa são os homenageados de
da hoje, como
também o éè o responsável pela organização do IP Congresso, realizado em
am Recife, em 1954,
1954.
O êxito de todo projeto de grande envergadura depende de múltiplos fatores. Este projeto
não fugiu à regra e, contou ainda com tempo exíguo para sua efetivação. Esta circunstância, todavia,
só contribuiu para estimular o ânimo de todos os envolvidos em sua organização. A tarefa só pode ser
s6
completada devido ao espirito de missão ae solidariedade que tanto os bibliotecários paranaenses
como colegas de todas as
es regiões do pais demonstraram.
A Comissão Organizadora do 10P Congresso Brasileiro de
da Biblioteconomia e Documentação espere
espera que este
esta encontro seja profícuo ae satisfatório. Espera, também, que as informações ea as
es
idéias ventiladas correspondam â avaliação critica que se pretende e ofereçam perspectivas de
desenvolví mento,
desenvolvi
COLEGAS, sejam benvindos.
Está aberto o Congresso.
XVII
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�DISCURSO DO EXCELENTÍSSIMO PRESIDENTE DE HONRA DO ia»
lOPCBED.
CBBO,
Dr. JAIME LERNER,
PREFEITO MUNICIPAL DE CURITIBA.
Aceitei com grande prazer a presidência da
de honra do 10P
10.° Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia ae DocumantaçSo,
Documentação, que
qua ora se
sa inicia.
ÉÊ muito grato ao prefeito de Curitiba estar reunido com os participantes desta assembléia,
neste importante momento, quando é dado mais um passo decisivo em direção ao aperfeiçoamento^
aperfeiçoamento
da biblioteconomia e documentação brasileiras.
Entendo qua
que a biblioteconomia brasileira conseguiu progresso nos últimos tempos, mas
que ainda muito pode ser feito pela cultura do Pais, tão rico em fatos gerados ao'longo
ao longo de sua
história.
Porisso mesmo, os bibliotecários de todo o Pais aqui estão, comprovando sua disposição de
ampliar as fronteiras de sua atuação,
atuação.
A Cidade de Curitiba, que aprendeu a valorizar as coisas do passado e que revive momentos
até então esquecidos, dá grande valor aos documentadores. Sem eles, a nossa história não poderia ter
sido contada com fidelidade. Sem eles, muito do nosso presente ae do nosso futuro perderia seu valor,
pois é escudado nas coisas do passado que nascem muitas das soluçõas
soluções que vão malhorar
melhorar a qualidade
de vida do habitante de hoje.
Ê baseado nas pesquisas, nos documentos carinhosamente guardados e calogados pelos que
vivem Curitiba, é que pudemos refazer os caminhos dos nossos antepassados, os antigos caminhos
que marcaram as vias de penetração, intimamente ligadas àá história da cidade.
Isto éè ea cidade em busca de si mesma,
mesma. êÉ ae cidade assumindo ae amadurecendo a sua própria
identidade. Porque os caminhos que fizeram nosso passado serão o nosso futuro.
Na Curitiba de hoje, que vivemos intensamente, a profissão do bibliotecário tem lugar
importante, é ela
ele que, através de mãos hábeis, nos facilita o contato com documentos, que nos abre
caminhos para decisões importantes que necessitam argumentos bem fundamentados.
Na própria Prefeitura temos um laboratório de
da pesquisas, que éè a Casa Romário Martins,
onde a presença do bibliotecário, do documentador, do pesquisador tem sido valorizada E
surgem para que o curitibano compreenda melhor a cidade onde vive.
importantes documentos surgam
Saúdo, pois, neste momento, os organizadores e os participantes do 10.°
10P Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia.
Biblioteconomia, Saúdo, também, a realização do 3P Seminário
Semirtário de Publicações Oficiais
Brasileiras.
piossam surgir novos caminhos para a preservação da memória
Que a luz destes encontros possam
nacional — o respeito
respteito de um povo ao legado de seus ancestrais.
Muito obrigado.
XVIII
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�rr
DISCURSO DO SENHOR JOSÉ CÉSIO REGUEIRA COSTA.
COSTA,
HOMENAGEADO COMO IDEALIZADOR DO
IP
1.0 CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA,
RECIFE, 1954.
Minhas Senhoras
Meus Senhores
Vossa generosidade, vosso apreço, vosso carinho, trouxeram este homem do Recife para
testemunhar o brilho, a alegria desta festa de inauguraçâfo
inauguração dos trabalhos do 10.° Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação.
Vossa lembrança èé tocante; envolve-me; não exagero se digo - comove-me.
Sob o pretexto de eu ter sido o promotor do 1P
IP Congresso Brasileiro de Biblioteconomia,
realizado no Recifa
Recife há vinte e cinco anos, quizestes que eu aqui estivesse presente para sentir, de
semente lançada naquela cidade, de como vos firmastes no seio da coletividade; de
como germinou a sementa
como crescestes, de como impuzestes a importância da vossa presença.
Agradeço-vos profundamente comovido o convite. Aqui estou para evocar, comprovar,
para agradecer.
bibliotecários' brasileiros acorreram ao convite que
Foi em 11954 que os bibliotecários^
qua lhes fazia o
Departamento de Documentação e Cultura, da Prefeitura Municipal do Recife, para, em conjunto,
discutirem problemas de biblioteconomia, firmarem a posição do bibliotecário, trocarem deveres e
assegurarem direitos.
Foi, na verdade, uma festa inesquecível em que, a par dos trabalhos técnicos, das
discussões, das conclusões, vivemos dias de linda convivência, conquistando amigos, diletos amigos,
que não são de
da ontem; são de hoje, são de sempre.
Um modesto Congresso, talvez; mas um Congresso do qual participaram, atè.
até, Importantes
importantes
técnicos estrangeiros; técnicos da Espanha e de Portugal.
Não posso fugir à alegria da
de lembrar, aqui, as palavras do Prefeito José do Rego Maciel, em
discurso pronunciado na sessão inaugural
Inaugural do IP Congresso Brasileiro de Biblioteconomia: "é uma
honra para a cidade do Recife
Recifa servir de sede a este Primeiro Congresso Brasileiro de Biblioteconomia.
Aqui, pela primeira vez em nosso pais, reunem-se, como em família, no ano jubilar do Tri-Centenário
da Restauração Pernambucana, os participantes dessa nohg'e
nobg'e profissão que, cada dia, maior relevo
adquire na vide
vida cultural de todas as nações. Reunem-se
Reunem-sa para discutir problemas ae assentar tarefas
comuns". E reniatava
rerriatava o Prefeito o seu discurso com estas palavras;
palavras: "É
"é um ponto de partida. É a
cidade do Recife a base física de onde partirão as futures
futuras diretrizes da Biblioteconomia Brasileira".
anos é possível acompanhar o desenvolvimento ininterrupto
Ao longo desses vinte e cinco anosé
da biblioteconomia nacional; comprovar ea vitalização da profissão; a contribuição técnica para
aperfeiçoamento dos conhecimentos biblioteconômicos; o aprimoramento, em fim, tanto do
bibliotecário como da biblioteconomie.
biblioteconomia.
Já vai longe o julho de 1954, em qua,
que, no Recife, um luzido grupo de bibliotecários
brasileiros e estrangeiros sa
se reuniu num trabalho, na verdada,
verdade, pioneiro.
Tantos que aqui estão são u'a amostragem da já multidão de bibliotecários brasilairos,
brasileiros,
espalhados por todas as latitudes e todas as longitudes do pais, já possuidores de um esprit
asprit de corps
que lhes une e os impõe dentro da coletividade.
Daquele modesto núcleo a qua
Daquela
que eu tive a graça e a felicidade
felicidade-de
de dar uma achega à sua
organização, desdobrou-se o processo biblioteconômico nacional.
Outro tempo, outra paisagem; mas, reconheçamos a positiva participação do 1?
IP Congresso
nesse processo evolutivo. Sim, o Racife
Recife foi, inequivocamente, a base fisíca
física da
de onde partiram as
diretrizes da biblioteconomia brasilaira.
brasileira.
Sò ma
me rasta,
resta, agora, agradecer, novamente, o terem trazido a esta feste
festa o humilde
Sô
organizador daquele Congresso. Agradecer, de logo a Yara Soeli Bassani Veiga e a Célia Maria
Lacerda, cujo infatigável trabalho começa, agora, a render, com tanto brilhantismo. Que este 10P
10.°
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia ea Documentação dã
dê a sua participação para o maior
prestigio da biblioteconomia nacional, através dos estudos, proposições e teses que
qua aqui serão
debatidas com os saberes ea a inteligência de seus participantes.
Agradecer e transferir, sim, pois o IP
1.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia foi — éê
preciso que se diga, que se repita, pois várias vezes tenho dito noutras ocasiões — o resultado de um
lindo trabalho de equipe: de Milton Melo, de Jorge Abrantes, de Ernâni Cerdeira, já saudosos amigos;
de Edson Nery da Fonseca e dessa lúcida bibliotecária que, animou, incentivou, orientou nossas
atividades, ajudando-nos, apoiando-nos com a sua cultura ea a sua inteligência — Maria Luiza Monteiro
XIX
cm
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�fez melhor
da Cunha. Agradecer ea Miriam Gusmão, cujo vivo entusiasmo pelo trabalho da equipe o íez
render.
A esse grupo e mais Lidia
LIdia SambaquI
Sambaqui deve-se, direta ou indiretamente, ea realização do IP
1P
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia; ea fundação do primeiro Curso de Biblioteconomia, hoje
participando da Universidade Federei
Federal de Pernambuco; a criação das Bibliotecas Populares de
Encruzilhada, Casa Amarela, Afogados, Santo
Sento Amaro, da Biblioteca Ambulante, da Discoteca Pública
Municipal com ea sua Biblioteca especializada em Arte.
Primeiro diretor do Depertamento
Departamento de Documentação e Cultura,
Culture, durante quatorze anos,
transfiro equi,
aqui, de coração
coreção leve, tudo quento
quanto eu posse
possa merecer — tento
tanto tenho recebido — à luzida
equipe, tão inteligente, tão dedicada, tão forte na luta, alegre no criar, que tanto fez pela
biblioteconomia nacional.
Transfiro as homenagens que me prestam a esses valentes peões, alguns
elguns já uma eusSncia
ausência
saudosa. Transfiro àquele que, extinto o Departemento
Departamento de Documentação e Cultura, dispersa a
equipe, manteve-se fiel aos princípios,
princfpios, contribuindo com inteligência e cultura para a importância e o
prestigio da classe; Edson Nery da Fonseca. Ele e elguns
alguns pioneiros — aqui e eli
ali — possibilitaram hoje,
hoje.
Inequivocamente,
inequivocamente, ea realizeção
realização deste 10P Congresso Bresileiro
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
com ae sua múltipla e densa pauta de trabalho.
A estes, sim, o mérito. A mim, o testemunho e o comovido egradecimento.
agradecimento.
DISCURSO DE ENCERRAMENTO DO ia°CBBD,
ia°CBBO,
PROFERIDO PELA PRESIDENTE DA COMISSÃO DIRETORA,
YARA SOELI BASSANI VEIGA.
AUTORIDADES PRESENTES, SENHORAS, SENHORES
Prezedos Colegas
Prezados
Para que este Congresso correspondesse de algum
Pere
elgum modo, à expectativa quer profissional
cada Congressista, empenhamos o melhor e o mais consciente dos nossos esforços.
quer social, de cade
Desde o primeiro momento foi gratificante o calor
celor humano com que o nosso trabalho foi
recebido pelos participantes. E foi, e é sumamente grato para nós registrar como este mesmo calor
humano minimizou e compensou as nossas falhas.
falhas,
A Declaração final, que ouvimos, reflete ae avaliação
avalleção que nós mesmos fizemos das nossas
metas.
Aqui consignamos um agradecimento
egredecimento especial ao bibliotecário Anibal Rodrigues Coelho,
que aceitou ser o nosso porta-voz, como Relator-Geral.
Constatamos, com satisfação, que chegamos bem próximo das metas que nos propusemos
na caminhade
caminhada cade
cada vez mais firme e decidida da Biblioteconomia Brasileira.
— como um dos passos ne
Brasileire.
Agradecemos a todos os que vieram nos enriquecer com a sua experiência, apresentando
trabalhos oficiais, oferecendo trabalhos livres, ministrando cursos, deixando circular livremente as
suas idéias, compartilhando avaliação e perspectivas profissionais.
Queremos, ao término deste Congresso, associá-lo indelevelmente ao nome de duas
companheiras muito queridas, que não estão aqui para compartilhar conosco das elegrias
alegrias da tarefe
tarefa
cumprida.
Pedimos eo
ao bom Deus que ajude ae nossa Terezinha Xavier de Miranda a recuperar ae sua
preciosa saúde para voltar ea preencher ae sua lacuna em nossas fileiras.
fileires.
E agradecemos ao bom Deus que deixou ea Silvia Maria Peres Lacerda conosco o suficiente
para definir os rumos deste Congresso.
Declaramos encerrados os trabalhos do 10P CBBD.
XX
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�Trabalhos oficiais Sessões Plenirias
Planíirias
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�906
CONFERÊNCIA DO PROFESSOR EDSON NERY DA FONSECA
NA SESSÃO
SESSAO SOLENE DE ABERTURA DO ia° CONGRESSO BRASILEIRO
DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Tomando posse na Academia
Acadamia Brasileira de Letras,
Latras, José Américo de Almeida começou com
duas perguntas qua
que eu gostaria de parafrasear
parafresear aquf:
equí: como aconteceu
econteceu isto?
Isto? Por que emergi de minha
obscuridade, do Isolamento
isolamento compulsório de Brasíila
Brasília para
pera esta evidência?
Ouso dizer que ae paráfrase 6,
é, nesta oportunidade, mais adequada que
qua as
es perguntas
parafraseadas, porque as academias, como es
as mulheres antigas, gostam de ser cortejadas,
cortejadas,'jamais
jamais
elegendo alguém que nSo lhes tenha solicitado votos.
alegando
Eu equí
aqui estou ainda sem
semsaber
saber porque; mas como o convite me chegou sem que o esperas^
ou sequer o desejasse, minha gratidêb
gratidão pare
para com os organizadores do 10.° Congresso Bresileiro
Brasileiro de
Biblioteconomia ae Documentação eu a quero exprimir,
axprimir, para fugir à banalidade inevitável dos
agradecimentos, evocando os versos Imorredouros
imorredouros com os queis
quais Manuel Bandeira não apenas
traduziu, mas reescreveu em português o que Eilzabeth
Elizabeth Barrett Browning disse num dos Sonnets
from tha
the Portuguesa;
Portuguese;
E é tão pura a peixão
£
paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que
qua não pedem nada
O tema escolhido — biblioteconomia brasileira: avaliação crítica ae perspectivas — está
muito da
de acordo com um congresso que, aiém
além de ser o décimo a reaiizer-se
realizar-se no Brasil, ocorra
ocorre em data
muito rica em efemérides nacionais e internacionais.
multo
Há cem anos, o hoje mais que centenário Library Journal — primeira revista do mundo
especializade
especializada em bibiioteconomie
biblioteconomia — publicave
publicava o esboço inicial
Inicial da classificação de Cherlas
Charles A. Cutter.
No Brasil e também há
hã cem anos,
enos, realizava-se na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro o primeiro
concurso público pera
para admissão dos então chamados Oficieis
Oficiais de Biblioteca;
Biblioteca: iniciativa de Ramiz
GaK/ão, muito justificadamente considerada por Antonio Caetano Dias como "o marco inicial da
Gaivão,
formação profissionel
profissional do bibliotecário no Brasil".
Bresil".
Hã cinquenta
Há
cinqüenta anos, fundava-se em Roma e no mês de junho ae Federação
Federeção Internacional
internacional de
Associações de Bibliotecários, que ea partir da
de 1976 — quando o número de órgãos filiados chegou a
Assodaçóes
seiscentos e quarenta, em mais de cem países — passou ae denominar-se Federação Internacional de
Associações de
AssocieçSes
da Bibliotecários e de Bibliotecas, significando este acrêximo,
acréscimo, como esclarece seu digno
presidente Preben Kirkegaard, "ume
"uma ligação multo
muito meis
mais íntima com o trabalho cotidiano de
muitíssimas bibliotecas e órgãos conexos em todop
todo o mundo".
cinqüenta enos
anos iniciave-se
iniciava-se em São Paulo, no antigo Colégio ea hoje
Também entre nós e há cinquenta
Universidade Mackenzie, o primeiro curso de biblioteconomia com orientação norte-americana:
norte-americena: uma
orientação que muito contribuiu para,
pera, quebrando o exclusivismo europeizente,
europeizante, tornar
torner a nossa
bibiioteconomie
biblioteconomia mais universal.
igualmente ea meio século que Kenry
Henry Bliss publicou Tha
The
Não nos esqueçamos de que foi Igualmente
organization of khowledge
knowledge and tha
the system of tha
the sciances,
sciences, obra considerada por Pierce Butier,
Butler, dois
anos após seu lançamento, como "e
"a mais empla
ampla discussão dos problemas
problemes filosóficos suscitados pelas
mais rudimentares teorizaçSes
teorizações em torno da classificeção
classificação de bibliotecas". Verdade que um cientista
social da categoria de Abreham
Abraham Moles
Moies confirmaria em livro
iivro recente, ao
eo afirmar
efirmar que "cada vez mais se
perceber ser a função do documentaliste
documentalista de enorme
anorme importância filosófica, estando aquele que
organiza um fichário organizando, ao mesmo tempo, os conhecimentos nele codificados e até
eté
estruturando, em certa medida, o edifício dos conhecimentos"; pois — acrescenta Moles — "uma
teoria gerei
geral da documentação é em sí mesma uma teoria geral da cultura".
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Finaimente,
Finalmente, a 19 de julho de 1954 — portanto, há exatamente vinte e dnco anos ae três
trés
sessão solene de instalação do Primeiro Congresso Brasileiro de
dias — realizava-se
reaiizava-sa no Recife a sessSò
da
Biblioteconomia. De Biblioteconomia
Bibiioteconomia e ainda sem Documentação, porque erráiora
embora o Instituto
Internacional de Bibliografia tenha sido rebatizado, em 1931, como Instituto Internacional de
Documentação e não obstante datar de
Traité de
da 1934 o Traitê
da documentation de Paul Otiet, os
documentalistas europeus ainda não haviam desembarcado no Brasil, para assustar bibliotecários
documantallstas
livros, quando, em outros pafsas,
países, já se reconhecia que
pacatamente limitadas a classificar ae a catalogar ilvros,
os pesquisadores necessitam muito
multo menos de livros do que de
da artigos de periódicos, de comunicaçOes
comunIcaçOes
a congressos, de notas prévias sobre pesquisas em processo, de boletins de laboratórios
iaboretórios e Institutos
institutos
científicos, de relatórios técnicos ae patantes
patentes de Invenções;
invenções; e menos de fichas ou referências
bibliográficas que de resumos do que de mais relevante
reievãnte aparece
aparace em cinqüenta
cinquenta mil
mll revistas publicadas
no mundo.
murado.
recorde-se de passagem — que em 1911 Manoai
Manoel Cícero Peregrino da Silva
Ê verdade — recorde-sa
procurou implantar na Biblioteca Nacional um Serviço de Bibliografia e Documentação;
Documantação; mas seus
sucessores na direção daquela biblioteca rtão
não se Interessaram por esse serviço, no qual estavam
previstos quase todos os modernos instrumentos de trensferênda
transferência da informação. Também
Tambám é verdade
que o governo ditatorial Imposto
imposto ao pais
pefs em 1937 transformou os serviços de publicidade existentes
ms ministérios em serviços de documentação; mas essa mudança foi, da modo gerei,
nos
geral, puramente
semântica.
Voltando ao Primeiro Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, desejo recordar qua
que eiesa
ele se
inseriu nas comemorações do TrI-Centenário
Tri-Centenário da Restauração Pernambucana; ae que sua realização no
Recife foi decidida em São Paulo, no ano de 1951, quando a Unesco ail
all promoveu a Primeira
Conferência Latino-Americana para o Desenvolvimanto
Desenvolvimento das Bibliotecas PCiblicas.
Públicas. O Congresso
Congrasso que
qua
hoje se Inicia
inicia está homenageando, com toda a justiça, o professor José Césio Regueira Costa, autor da
Iniciativa,
iniciativa, organizador e diretor do Departamento de Documentação e Cultura, sob cujos auspícios os
bibliotecários brasileiros se reuniram peia
pela primaire
primeira vez.
Mas não são apenas os vinte e cinco anos do nosso primeiro congresso que
qua estanrxrs
estamos
oomemorarKfo, pois 1954 foi um dos anos mais significativos para a biblioteconomia brasileira. Eie
Ele
comemorando,
começou praticamente com o IBBD,
(BBD, já que em 27 de fevereiro e 29 de abril, respectivamente,
criava-se e regulamentava-se o depois intitulado
Intitulado Instituto Brasileiro de Informação em Ciência ea
Tecrtoiogia
Tecrtologia (IBICT). Também em fevereiro, por iniciativa conjunta da Comissão do IV Centenário da
Cidade de São Paulo, de
da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, do IBBD eda
ada Associação
Paulista de Bibliotecários, realizava-se na quatricentenária cidade um proveitoso Simpósio sobre
Peuiista
Bibliografia ae Documentação Cientifica. E em dezembro dessa
desse ano marcante inauguravam-se as novas
Instalações da Biblioteca Pública do Paraná, que três anos depois comemoraria seu centenário já em
instalações
edifício, para a época, modernfssimo.
adificlo,
modernissimo.
Desde 1952 funcionava em Curitiba um curso de biblioteconomia, sob os auspícios do
Instituto Nedonai
Nacionid do Uvro — benemérito órgão do MEC, também responsável pelo início
Início do ensino
ansino
regular de bibiioteconomia
biblioteconomia em Minas Gerais e por cursos intensivos para bbilotecários
bibliotecários do Interior
interior de
vários Estados e com a colaboração da
Secretaria de Educação ea
de Universidade Federal
Federai do Paraná
Parená e da Secrataria
Cultura do Governo Estadual. Aqui duas homenagens se impõem;
Impõem; uma póstuma, ao então
Governador Munhoz da Rocha; a outra ao fallzménta
Governedor
felizmente ainda vivo Secretário Newton Carneiro, notável
pesquisador eeerudito
erudito bibliófilo.
Estado muito deva
deve aos primairos
primeiros conciuintes
concluintes do
A reforma da Biblioteca Pública deste Estedo
curso de bibiioteconomia
biblioteconomia aqui iniciado
Inicledo pelo
peio Instituto
instituto Nacional
Neclonal do Livro, confirmando o que, há
vinte e cinco anos atrás, disse no Recife minha velha amiga
emiga Sully
Suiiy Brodbeck, em informe
Informe apresentado
ao Primeiro Congresso Brasileiro de Bibiioteconomia:
Biblioteconomia: "Não seria
sarla muito difícil comprovar que a
maioria dos alunos dos nossos cursos de bibliotebonomia
biblioteconomia são e serão os responsáveis pelo surto
renovador das bibliotecas brasileirasí'.
brasiieirasí'.
Não ma
me incluindo
Incluindo entre aqueles
aquelas professores qua
que cortejam estudantes afim de se eiagerem
elegerem
paraninfos, sinto-me
slnto-me inteiramente
intelramente a vontade para fazer justiça aos alunos de nossos cursos de
blioteconomia, tão Incompreandidos
incompreendidos por certos bibliotecários que chegam a negar-lhes o direito da
de se
registrarem em conselhos e de comparecerem a congressos. Negativa que somente se
sa explica por um
complexo de inferioridade, que está sempre êè base de todo o complexo de superioridade, como
explicava Freud.
Falando nos primòrdios
primõrdios da formação de bibliotecários neste Estado, não posso deixar de
da
prestar minhe
minha homenagem
hornenagem aos pioneiros Francisca Buarque de Almeida, Gaston Litton, Lídia
Lidia da
de
Queiroz Sambacuy, Etelvina Lima, ae Wilson Martins; asta
este um, admirávai
admirável scholar que deu ao ensino de
da
História do Livro nos primeiros anos do Curso de
da Biblioteconomia de Curitiba categoria ao mesmo
tempo científica e humanística,
humanistica, comprovada pela obra monumental que é A palavra escrita (1957),
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comparável aos melhores tretados
tratados sobre a matéria
matária em qualquer língua. Peço para este pioneiro — que
acaba de suqjreendar
surpreerKier o Bresil
Brasil e o mundo ao
eo publicar, entre 1976 e 1979, os seta
sete volumes de sua mais
que monumentel
monumental Histbria
História da intelig&ncia
inteligência brasilaira:
brasileira: verdadeiro essai-fleuve
assai-fleuva — uma salva de palmas. A
presença de Wilson Martins
Mertins entre nós me faz
fa2 lembrar o dito do bibliotecário inglês
Inglês Raymond Irwin:
"a lib rary cannot live
llva on librarianship
librerlanship alone"
alone”
★★★
•kirk
Revendo fotogreflas
fotograflas do Primeiro Congresso Brasileiro de Biblioteconomie,
Biblioteconomia, lembrei-me da
de
uma página Imortel
imortal de Joaquim Nabuco: aquela
aquale em que ele fala
feia da
de visita que fez, já adulto, ao
engenho Messangena,
Massangana, no qual
quel foi criado por sue
sua madrinha.
madrinha, Dona
Done Ane
Ana Rosa Falcélo
FalcSo de Carvalho.
Cerveiho.
Atravessarxlo
Atravessando a sacristla
sacristia de
da capaiinhe
capalinha de SSo
S3o mateus,
meteus, Nabuco penetrou no cercado onde
onda eram
erem
enterrados os escravos. "Debaixo
"Debeixo dos meus pés — escreve
escrave o autor
eutor naquele capitulo de Minha
fbrmaçio, qua
que sempre relelo
releio emocionado — estava tudo o que rastava
restava deles, defronte dos coiumbaria
columbaria
formaçio,
orKie dormiam
onde
dormiem ne
na estreite
estreita capela aquelas
aqueles que eles haviam emedo
amado e livremente servido. Sozinho ali,
all,
invoquei todes
todas es
as minhes
minhas reminiscêncies,
reminiscências, chamei-os ea muitos pelos nomes, espirel
aspirei no ar cerregado
carregado da
de
Invoquel
aromas agrestes, que entretêm a vegeteçSo
aromes
vegetaçSo sobre suas covas,
coves, o sopro que lhes dilatava
diietava o coração
coraçSo ea lhes
inspirava ea sue
inspirave
sua eiegria
alegria F>arpêtua".
perpétua".
O número de congressistas que aparece
eparece naquelas fotografias e já nSo
não se encontrem
encontram entre nós
idéia da
de todas as coisas —sictransit
— sie transit gloria mundi —
colocou diante de mim a idéie
de natureza
netureza transitória detodasescoisas
que ea poesia medieval
madievel exprimiu
axprimiu com a tremende
tremenda pergunta: ubi sunt? E como Joaquim Nabuco
Invocou
invocou os escravos qua
que foram
forem seus companheiros
compenheiros de meninice, repito aquf
aqui a indagação
IndagaçSo que fiz ae
mim mesmo, diante dos retratos
retretos de Jorge Abrantes dos Sentos,
Santos, da
de Greciatte
Graciette Glasner da Roche,
Rocha, da
de
Severino JordSo
Jordão Emerenciano,
Emerendeno, de Ernani
ErnanI de Paula Cerdelre,
Cerdeira, de
da Marilia
Merílie Merques
Marques da
de Orlando da Costa
Ferreira de Santane,
Santana, de minha
minhe irmS
irmã Aida
Aide Nery da
de Fonseca, de
da Milton Ferreira
FarrairadaMelio,
de Mello, de Ernesto
Manuel Zink,
Menual
ZInk, de Bernadatta
Bernadette SIney
SInay Nevas,
Naves, de Denise Fernandes Taveres,
Tavares, de lAicílie
Lucilia Minssen, da
de Abner
Lellis de Noêmie
Ijeilis
Noémia Lentinc;
Lentlnc; Corrêa Vicentini,
yicentlnl, onde estão
astSo todos eles?
elas? E cuido ouvir ae voz do também
já morto Manuel
Menuel Bandeira
Bandeire ae me responder:
Estão todos dormindo
EstSo
Estíio todos deitados
Estão
Dormindo
Profundamente.
estes e ea todos os bibliotecários mortos nos últimos vinte ae cinco anos, da
de
Dediquemos a astes
pé, um minuto de siiéncio.
silêncio.
★★★
Não ma julgueis passadista
NSo
pessadista por felar
falar am
em precursores ae comemorar efeméridas.
efemérides. NSo
Não reclamo
reclarrx)
um ellás
aliás utópico retorno
ratorno eo
ao pessado
passado nem penso, como os positivistas, que os mortos governam os
vK/os.
vhros. Mas nSb
não consigo concebar
conceber ae avaliação critica
crítica que este Congresso muito oportunamente
oportunamenta se
dispôs a fazer sem uma
ume visão
visSo retrospectiva do que até hoje realizou ae biblioteconomia
biblioteconomie brasileira.
Em 1950, durante ae discussão,
dIscussSo, na
ne Câmere
Câmara dos Deputados, da
de Emenda Parlamentarista,
houve entre
Faraco uma troca de epartas
apartes que ma
me perece
parece
houva
antre os então
entSo deputados Gilberto Freyre e Daniel Fereco
oportuno recordar agora. Como are
era natural um congressista doublè
doublé de historiador soclel,
social, Gilberto
Freyre lembrava es
as experiências pariamentariste
parlamentarista ae presidencleilste
presidencialista do Brasil Império
império e República.
Aqui simplesmente reproduzo es
as notas taquigráficas,
taquigrâficas, para
pare melhor reviver o diálogo entre
entra os dois
congressistas:
fracos
"O Sr. Daniel Faraco — Exatamente
Exetemente os argumentos
ergumentos históricos me parecem
paracem os mais
meis frecos
nessa questSo.
questão. O que o passado foi é Interessante,
interessante, mas temos de resolver para
pere o presente e para
pere o
futuro.
O Sr. Gilberto
Gllbarto Freyre — É onde se engana
engena V. Ex? O passado
pessado nunca foi : o passado
continua”.
Al está, em síntese megistrel
Aí
magistral — "o pessedo
passado nunca foi: o passado
pessado continua”
continue" — ea idéie
idéia do
acumulativo da ciência, tSo
tão cara
isico e humanista inglês John Desmond Bernal como ao
caráter ecumulativo
care ao ffísico
sociólogo norte-americano Robert KIng
King Merton. Este, am
em obra Intitulada
intitulada Social theory and social
structure (1949), já citara SIr
Sir Isaac Newton,
Nawton, que dizie:
dizia: "se
"sa enxerguei
enxerguel mais longe foi porque
porqua estava
sobre os ombros de gigentes”;
gigantes”; e deu a livro bem mais
meis recente um titulo newtoniano: On the
shouMars of giants (1965).
shouldarsof
11965).
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�I
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Merton, a observação de Newton "exprime ao mesmo tempo o sentimento de
Para Robert Merton.
estar em divida com a herança comum e a confissão do caráter essencialmente cooperativo e
acumulativo das realizações cientificas"
científicas" Pois se os gênios são homens e não deuses — ambora
embora alguns
possamos dizer que tiveram ou têm "qualquer coisa de divino" — forçoso é reconhecer que "o
progresso cientifico
científico supõe a colaboração das gerações passadas e presentes"
A biblioteconomia èé mais antiga do que qualquer uma das ciências sociais, afirmação que
faço com base em seis fatos histõrios: (a) o primeiro tratado sobre a matéria foi publicado em 1627:
Advis pour dresser une bibliothéque,
os Advk
bibliothêque, de Gabriel
Gabrial Naudé (1600-1653); (b) a primeira escola de
formação superior de bibliotecários — a École Nationala
Nationale des Chartes — iniciou-se em 18*21;'(c)
1821; (c) a
primeira revista especializada, ainda hoje em curso de publicação — o Library Journal — apareceu em
1876;! (d) o primeiro congresso internacional de bibliotecários realizou-se em Londres, no ano de
1876:1
1877; (e) a primeira bibliografia especializada, também ainda em circulação — Library Literature —
saiu em 1921; e (d) last
lest but not laast,
least, o primeiro curso de pós-graduação — o da Universidade de
Chicago — surgiu em 1926. Falando na Graduate School of Library Science da Universidade de
Chicago, não posso deixar de prestar minha homenagem a um ilustre bibliotecário qua
que foi seu diretor
de tantas obras importantes —
durante muitos anos e está presente entre nós: o admirável autor da
como, por exemplo, The Humanities and the
tha library — que é Lester Asheim, hoje William Rand
Kenan, Jr. Professor of Library Science na Universidade da Cerolina
Carolina do Norte, Chapei Hill.
Não nos faltam gigantes, de cujos ombros podemos enxergar mais longe: Calfmaco
Calímaco de
Cirene, o já citado Gabriel Naudé, Antonio Panizzi, Edward Edwards, Melvil Dewey, Paul Otiet,
Shiyali Ramarita Ranganathan e — por que não falar na chamada prata de casa? — Pedro Gomes
Ferrão Castello .Branco
Branco — planejador, primeiro diretor e benfeitor da Bibliotaca
Biblioteca Püblica da Bahia —
Benjamin Franklin
Ber^amin
Frankiin Ramiz Gaivão, Manoel Cícero Peregrino da Silva ea Rubens Borba da
de Moraas,
Moraes,
reformadores da Biblioteca Nacional,
Nacionai, o ültimo
(iltimo felizmente ainda vivo, com seus
saus gloriosos oitenta
anos.
Há muito o que aprender na vida e na obra de tais precursores. O que delas retiro 6,
é,
sobretudo, uma lição de
da humildade. Ainda recentemente fui reler a conferência de Rubens Borba de
Moraes sobre O problema das bibliotecas brasileiras, afim de sobra
sobre ele escrever um verbete solicitadcl
solicitadol
para a Encyclopedia of world libraries, a ser bievemente
brevemente publicada pela American Library
Association. E constatei o que leituras anteriores ainda não me haviam revelado: salvo engano, foi
Borba de Moraes quem usou, pela primeira vez em qualquer língua, as expressões rede
rada bibliotecária
bibliotacária e
sistema da
de bibliotecas. Da
De modo que hoja
hoje podemos dizer com orgulho nacional a nossos colegas
angloamericanos que não traduzimos as expressões library natwork
network ae librery
library system, pois muito antes
delas entrarem em circulação na língua inglesa aquele nosso eminente patrício já as havia cunhado
em português.
Infalizmente,
Infelizmente, temos de reconhecer que a prioridade êé puramente nominal, porque ainda
não temos no Brasil a rede bibliotecária reclamada por Rubens Borba de Moraes
Moraas no ano já remoto de
1943, como infraestrutura indispensável ao funcionamento da
de um sistema nacional de informações:
Sendo os angloamericanos antes nominelistas
nominalistas do que realistas, os conceitos somente ingressaram em
língua inglesa quando em seus países passou a existir a realidade que eles exprimem. É evidente que
lingua
estou me utilizando das palavras nominalista ae realista no sentido em que elas são entendidas em
astou
filosofia, desde a questão medieval dos universais.
univatsals.
Antecipei-me ao lamentar a inexistência entre nós de uma rede
reda nacional de bibliotecas e,
portanto, de um sistema nacional de informação, que compreende
compreenda — como deva
deve ser esclarecido,
ainda que de passagem — arquivos, museus e centros de documentação. Porque deveria falar antes das
cinco categorias da
de bibliotecas que uma rede supõe: A nacional, a universitária, a escolar,
ascolar, a
especializada, e a püblica. Vejamos, ainda qua
que perfunctoriamente, qual o estado atual de cada
categoria no Brasil.
Como salientam os autores de uma das obras mais recentes sobre sistemas nacionais de
informação — Carlos Victor Penna, Douglas Foskett e Philip Sewell — para fins de análise
comparativa e de planejamento, é necessário insistir na tradicional distinção de bibliotecas em cinco
diferentes categorias, embora essa distinção diminua na medida em qua
que um sistema nacional de
^ informação se consolida.
,
Comecemos, como os citados e outros especialistas começam, pela Biblioteca Nacional.
. ^ Sabemos todos que o Brasil já possui, desde fins do ano passado, além da Biblioteca Nacional do Rio
'de
de Janeiro, a Biblioteca Nacional de Agricultura (BINAGRl).
(BINAGRI). Ao contrário da primeira — criada um
tanto fortuitamente no começo do século passado, como conseqüéncia
consequência da invasão de Portugal pelos
franceses e da instalação da Corte no Rio de Janeiro — a BINAGRI
BINAGRl começou a ser planejada em
janeiro de 1974, quando se iniciou a implantação de um Sistema Nacional de Informação e
Documentação Agrícola. Este Sistema é uma das iniciativas mais louváveis da biblioteconomia
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brasileira, embora seja lamentável que ele tenha encontrado uma pedra no meio de seu caminho. Não
uma pedra simbolicamente abstrata, como a do conhecido poema de Carlos Drummond de
Andrade, mas tão desagradável que deve fazer com que a BlNAGRl
BINAGRl repita o clamor do poeta:
Andrada,
"Nunca me esquecera!
esquecerei dessa
desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas/ Nunca me
esquecerei que no meio caminho tinha uma pedra/Tinha uma pedra
padra no meio do caminho/|\Jo meio do
caminho tinha uma pedra"/ A pedra a qua
que me refiro ô,
é, ao contrário, bem concreta ae se chama
EMBRAPA.
Tal rafarSncla
referência não me Impeda
impede reconhecer a eficiência
aficiãncia dos serviços mantidos pela
pela{Empresa
Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropacuária;
Agropecuária; através de seu Departamento
Depahamento de Informação e Documentação,
especialmente o de disseminação seletiva da informação, tão competentemente dirigido por Milton
especialmenta
Noceti. O qua
NocetI.
que me parece condenável é a duplicação de esforços numa área especifica: tão contrária
interesses nacionais quanto a axistSncia
existência de duas bibliotecas no Congresso Nacional e de
aos Interesses
da sete
bibliotecas numa praça que tem,
tam, ironicamente,
Ironicamenta, o nome
noma de
da Três
Trés Poderes.
O Brasil tem dessas extravagâncias e,
a, porisso, o sociólogo Roger Bastide — aliás, grande
amigo nosso — o dafiniu
definiu lapidarmenta
lapidarmente como pais de contrastas:
contrastes: a Capital da República não tem uma
biblioteca nacional ou central ou que
qua outro nome lhe
lha quizessem
quizessam dar; não possui uma rede municipal
de bibliotecas ou, no mínimo, uma biblioteca pública comma il fault. Tem, entretanto, numa só
praça, sete
seta bibliotecas independentes ae inimigas entre si:
sl: a do Palácio do Planalto, a do Supremo
Tribunal Federal, a do Tribunal de Contas da União, a do Senado Federal, a da Câmara dos
Deputados, a do Ministério da Justiça ea a do Ministério das Relações Exteriores.
Exteriores, E ao longo do
chamado Eixo Munomentai
Munomental ou Esplanada dos Ministérios, outras tantas bibliotecas são mantidas pelo
Poder Executivo, sem que
qua a Secretaria de
de.Planejamento
Planejamento ea Coordenação Geral
Gerai ponha termo a tão
perdulária orgia bibliográfica.
Da Biblioteca Nacional do Rio de
da Janeiro ocorreu-me
ocorrau-me dizer, em
am 1966, que era uma
vergonha nacional, afirmação que fez desabar sobre mim uma torrente de insultos, pela imprensa e
até em sessão plenária do egrégio Conselho Federal de Cultura, além da inimizada
inimizade — felizmente
temporária — dos escritores Adonlas
Adonias Filho e Josué Montello ae de duas denúncias: uma do Ministério
informando
da Educação e outra ao Serviço Nacional de Informações.
Informações, Devo esclarecer os curiosos Informando
que tais denúncias foram consideradas improcedentes pelos titulares dos respectivos órgãos.
Ora, como procuro demonstrar num ensaio a sair no ano corrente, todas as instituições—
instituições —
inclusive, ou sobretudo, as governamentais — atravessam fases de esplendor e de decadência. Até com
as civilizações ocorre
ocorra isso, como demonstrou, entre
antre outros, Oswaldo Spengler.
Spengler, Já aconteceu corrí
com o
DASP e com
comoo próprio IBGE, repartição de que tanto nos orgulhamos.
A Biblioteca Nacional teve
teva também seus períodos de glória e de humilhação. Foram
certamenta
certamente gloriosos os anos em qua
que esteve sob a direção da
de Ramiz Gaivão, de Manoel Cícero, de
de Moraes e, recentemente, de
Borba da
da Jannice
Jannica Monte Mor. Afirmei que ela nos envergonhava numa
época am
em que sua decadência era evidente não apenas aos consulentes, mas, por igual, aos simples
pedestres qua
que transitavam nas Imediações,
imediações, ameaçados por-pedaços de argamassa qua
que se desprendiam
do frontão da
de um edifício nobra
nobre porém mal conservado.
Presentemente, porém, todos os bibliotecários brasileiros devem se orgulhar de sua
Presentementa,
Biblioteca Nacional, cuja recuperação devemos tanto â competência e à dedicação de Jannica
Jannice Monte
Mor quanto â clarividência dos Ministros Jarbas Passarinho, que
qua a nomeou vencendo pressões de
academias ae conselhos, ae Ney Braga qua
que a manteve no cargo, sem regatear os recursos solicitados.
12|^de maio de 1971, Jannice Monte Mor tomou posse na direção da Biblioteca
Em 12|^da
Nacional; ae am
em 16 de
da junho já solicitava ao Ministro da Educação e Cultura autorização para
estabelecer convênio com o Escritório da Reforma Administrativa Federal. Porque
Porqua entre
entra os males de
qua
que a Biblioteca padecia estava sua obsolata
obsoleta estrutura organizacional. E não se compreendia que a
reforma administrativa se efetivasse deixando àâ margem da modernização uma das principais fontes
raforma
do processo decisório.
Do convênio assinado em 31 de agosto com o Escritório da Reforma Administrativa
resultaram 5 projetos.
projatos. Antes — em
am 23 de agosto — a diretoria pedira a constituição de
da um grupo de
trabalho para assessorá-la no planejamento e controle do programa de reorganização. Em 1P de
outubro, pela Portaria Ministerial NP
N.° 470, foi aprovado o novo regimento e, em 17 do mesmo mês, a
Portaria Ministerial N? 528 constituiu comissão para elaborar o programa orientador do projeto de
um edifício anexo.
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Os relatórios dos anos de 1971 e seguintes -- que os Anais da Biblioteca Nacional voltarem
voltaram
ae publicer,
publicar, resteurendo
restaurando utilissime
utilissima tradiçâki
tradição -- mostram como todos os problemas de
da velhe
velha livraria real
foram equecionados
forem
equacionados e sues
suas soluções transformadas em projetos específicos, elguns
alguns já executedos
executados e
outros em vies
vias da
de axecuçSo.
execução. E tudo sa
se fez sam
sem prejuízo do programa
progrema cultural de exposições e
publicações. Programa que foi.
foi, ao contrário, intensificado nos últimos anos.
enos.
Do convênio entre ae Biblioteca Necional
Nacional e o Centro de Informática do Ministério da
Oo
Educação e Cultura (CIMEC) resultou ea epIicaçSo
aplicação do Formato CALCO e ea atualização do Boletim
EducaçSo
Bibliográfico, já em formato computarizedo,
computa ri zado, como um dos produtos da
de automação
eutomação da catalogação.
Já começam a aparecer,
eparecer, nos livros brasileiros,
bresileiros, os números internaciõnais
internacionais normelizados,
normalizados, atrevés
através de
entendimentos entre ea Bibliotece
Biblioteca Nacional
Necionel e ae agência internacional
Internacional do sistema,
sisteme, ISBN.°
Não exageramos, portento,
portanto, eo
ao afirmar
efirmar que ae administração de Jenice
Janice Monte Mor foi tão
importante para
pere a Biblioteca Nacional
Necional quanto o foram,
forem, em passados remoto e recente, as de Ramiz
Gaivão, Menoel
Manoel Cícero e Borbe
Borba de Morees;
Moraes; e que ea recuperação da Biblioteca Nacional
Geivão,
Necional foi o
acontecimento meis
mais significativo de
da biblioteconomia brasileira da
de década de 70.
Não gosto de falar
feler na
ne primeira pessoe
pessoa porque echo
acho que Pascal tinha
tinhe rezão
razão quando afirmava
efirmeve
que Ia
le mol
moi est
ast haissable.
haissabia. Mas
Mes considero oportuno dizer-vos que escreví
escrevi longa certe
carta ea meu velho emigo
amigo
e admirável ensaísta que èé o etuel
atual Ministro Eduerdo
Eduardo Porteiie,
Portella, permitindo-me elertá-lo
alertá-lo pere
para o perigo
de substituir-se uma diretora tão eficiente como Jannice Monte Mor. As autoridades
eutoridedes têm porém, —
pare
prõprie razão
rezão desconhece. Na
Ne história
histõrle da
de Biblioteca Necionel
para voltar ae Pascal — razões que ae própria
Nacional
alternaram-se tredicionalmente,
elternerem-se
tradicionalmente, como
conx) diretores, escritores e técnicos. Sem qualquer preconceito
contra escritores, pois fui — desculpai,
contre
desculpei, outre
outra vez, ea nota
note pessoal — e ainda
einda sou amigo
emigo de alguns dos
maiores poetas, ensaistas
enseistes e ficcionistas
ficcionistes da
de literatura brasileira,
bresiielre, como Manuel
Menuel Bandeira,
Bendeire, José Lins do
Rego e Gilberto Freyre — temos que reconhecer que forem
foram os técnicos que reorganizaram
reorganizarem a
Biblioteca Necionel.
Nacional. Parte-se,
Perte-se, agora,
agore, para
pera uma nova
nove experiência, pois o meu amigo
emigo Plínio Doyle não éè
uma coisa nem outre;
ume
outra: èé advogado e bibliófilo. Esperemos que ele, pelo menos não interrompa
interrompe o
trabalho de verdadeira ressurreição iniciado por Jannice Monte Mor.
Mor,
Quanto ãs
Quento
ás bibliotecas universitárias, devo dizer, com ea franqueza que certamente espereis
esperais
de mim, que ea única biblioteca deste
desta categoria existente no Brasil è,
é, com todos os seus defeitos, ea da
Universidade de Bresílie.
Brasília. O que es
as demeis
demais universidades possuem são entes
antes bibliotecas especializadas
— de modo gerei,
geral, independentes e eté
até Inimigas
inimigas entre sí — do que bliotecas universitárias. A
interdiscipiineridade
interdisciplinaridade — que é o fenômeno mais cerecterístico
característico do moderno saber científico e
humanístico — impõe ae centralização de coleções e não apenas
humanlstico
epenas a de processos técnicos e recursos
humanos. Como se os argumentos
ergumentos de ordem econômica e administrativa
edministretive não bastassem, ae eles veio
somar-se este motivo de natureza epistemológica:
epistemoiógice: motivo, portanto,
portento, irrecusável.
mais muítidisciplinar.
Ela deve ser entes
antes
Uma universidade, que se preza
preze não pode ser
multidiscipilner. Ele
intradisciplinar,
Intradisciplinar, interdisciplinar e trensdicipllner,
transdiciplinar, pere
para seguir as
es distinções estabelecidas, em obre
obra
recente, pela
pele Organização Européia
Europèie de Cooperação e Desenvolvimento. E as
es relações
releções de
interdependência entre os diversos tópicos de uma discipline
disciplina (Intredisciplinarídade),
(intradisciplinaridade), entre diferentes
exatas, as
disciplinas (interdisciplinaridade) e até
eté entre as
es ciências
ciêncles ditas
dites exetes,
es naturais, as
es sociais e as
es
chamadas humanidades (trensdiscipiineridade)
(transdisciplinaridade) não são preticemente
praticamente possíveis em selas
salas de aulas
aules e
laboratórios: elas se evidenciem
evidenciam diente
diante de coleções enciciopédices
enciclopédicas — de que as universidades são os
últimos redutos, porque es
as próprias bibliotecas nacionais estão se especializando
especielizendo — e se concretizem
concretizam
quais professores de diferentes especializações discutem entre si e tembém
também com
em seminários nos queis
políticos e lideres
líderes industrieis
industriais e religiosos os problemes
problemas complexos de nosse
nossa época.
Bem sei que sob a esclarecida
esciarecide orientação
orienteção do professor Darcy
Oercy Closs
Cioss e graças èà competêncie
competência ea
eo
ao dinemismo
dinamismo de Antônio Mirende,
Miranda, ea CAPES tem feito o que pode pere
para o estabelecimento de uma
rede nacional de bibliotecas de universidades (recuso-me, como já disse, a chamá-las bibliotecas
universitárias). Muito, entretento,
entretanto, ainda
einde está por fazer.
fezer. Neste perticuier
particular eu poderia
poderie repetir o que o Sr.
Pietro Maria
Marie Berdi
Bardi efirmou,
afirmou, em recente entreviste
entrevista sobre
sobra o Museu de Arte de São Peulo,
Paulo, que tão
competentemente dirige: "Se me perguntarem se estou satisfeito, eu digo que não. Uma
Ume cidade de 10
milhões de habitantes precisava de muho
muito mais arte"
erte"
Tembém
Também o que vejo na maior parte
perte das escolas
escoles brasileiras
bresileiras não merece o nome de
bibliotecas escolares. A ênfase
ênfese no ensino de primeiro e segundo graus, que o etuel
atual governo vem
anunciando, podería
poderia ser um sinal de que vemos
vamos ter, finalmente,
finaimente, bibliotecas escolares neste país.
condicional, porque es
as autoridades brasileiras, com reras
raras exceções,
Deixo, entretanto, o verbo no condicionei,
ignoram a importância
imponência da biblioteca no processo educetivo.
educativo. E o reconhecimento dessa importância é
condição sinequa
sine qua non pere
para ea existência de bibliotecas escolares.
As bibliotecas especializadas se constituem na categoria melhor aquinhoada entre nós. São
muitas, bem equipadas, e de organização modelar. Destaque especial merecem ae Biblioteca Regional
Regionei
cm
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de Medicina IBIREME) e a já mencionada Biblioteca Nacional de Agricultura IBINAGRI).
(BINAGRI). E, como
já disse, há, excelentes bibliotecas especializadas nas universidades. Aquf já é possível falar em rede
bibliotecária e até em sistema nacional de informaçêk):
informação: no caso, a informação biomédica e a
informação agrícola.
Chego, finalmente, à mais importante
Importante de todas as categorias,que é,
6, indiscutivelmente, a das
F>or considerar que este éö o calcanhar-de-aquiles
calcanhar<le-aquiles da
bibliotecas públicas. E chego constrangido por
biblioteconomia brasileira. Poderia um pequeno país em desenvoK/imeno
desenvolvimeno daixar
deixar de ter biblioteca
nacional, tanto quanto bibliotecas universitárias, escolares ae aspecializadas:
especializadas: tendo uma biblioteca
pública estaria bem servido, pois
F>ois uma das funções primordiais desta categoria de bibloteca éö a
supletiva.
Não preciso dizer, perante um congresso de especialistas na matéria, que o conceito
anglo-americano de biblioteca pública não pode ser, de modo nenhurn,
nenhunrç confundido com a tradição
brasileira de biblioteca estadual ou de
da biblioteca
bibliotaca municipal. Tenho
Tanho sempre feito questão de mostrar aa.y
meus alunos da
de Introdução à Bibliotaconomia
Biblioteconomia que a Idéia
idéia anglo-americana de biblioteca pública não
se coaduna com a idéia luso-brasilaira
luso-brasileira de repartição
rapartiçãò pública, "com livro de ponto, expediente,
protocolo e manifestações de apreço ao Sr.*Dlretot",
Sr.*Diretot", para citar Manuel Bandeira. São, ao contrério.
contrário,
idéias conflitantes. São duas tradiçõas
Idéias
tradições antagônicas. Dois princípios antinõmicos. Duas idéias
antitéticas. Dois modos de ser incompatíveis. Uma acorda cedo ee dorme tarde
tarda ou, em alguns casos
nunca adormece; a outra levanta-sa
levanta-se tarde e vai — preguiçosal —muito cedo para a cama,
cama. Uma parece
ainda mais feliz quando é domingo ou feriado
fariado e,
a; como as praças e praias, fica festivamente repleta; a
outra costuma dizer, como a mulher da vida em certo filma
filme francês: "nunca aos domingosl". Uma
tem as portas Sempra
sempre abertas ae am
em sua fronteira ainda podemos ler esta signific::tiva
significativa informação:
"mantida pelo povo e para uso de todo o povo", a outra tem guichés, tem filas ea tem avisos de que
qua o
expediente já está encerrado.
encarrado.
Peço-vos quase paio
pelo amor da
de Deus que
qua não acrediteis
acreditais esteja
estaja eu aqui a fazer blague ou
humor que, no caso, seria negro. Pois estamos diante de uma tristíssima realidade. É verdade que no
começo do século XIX Inaugurou-sa
Inaugurou-se na Bahia uma biblioteca pública de subscrição cujo modelo foi a
Library Company fundada por Banjamin
Llbrary
Benjamin Frankiin
Franklin na Filadélfia, bibioteca — a nossa elogiada até por
Ferdinando Dénis. Outras excelentes bibliotacas
bibliotecas e
estrangeiros eruditos como Tollenare e Fardinando
prestimosos gabinentes
gabinantes de
da leiturp
laiturp funcionaram muito bem durante o século passado. Já
Jé nos anos 50
deste século e por iniciativa de José Césio Reguaira
desta
Regueira Costa o Recife chegou a tar
ter uma rede municipal
pxjpulares, com
unidade volante, esta, aliás,
de bibliotecas populares,
com' posto de empréstimo
ampréstimo no cento da cidade e unidada
demagogicamente transformada em hospital pelo
demagogicamenta
paio soi disant socialista Miguel Arrais. Tudo isso parece
levar-nos a concluir, como Carlos Drummond de Andrada
Andrade em sua "Lambrança
"Lembrança do mundo antigo" ae
trás pontos da
de exiamação do original:
com os mesmos trés
Hwia jardins, havia manhSs
Havia
manhãs naquele tempolll
tempolil
RefIro-me,
Refiro-me, porém, ao estado
astado atual da questão biblioteca pública no Brasil. O panorama é
desalentador. Somenta
dasalentador.
Somente em São Paulo ae em Curitiba existem bibliotecas animadas pelo dasejo
desejo de
contribuir para a educação, a informação, a cultura e o lazer das respectivas comunidades. Educação,
Informação,
informação, cultura e lazer são os quatro pontos astabelecidos
estabelecidos como essenciais pelo Public Llbrary
Library
Research Group, formado na Inglaterra em
am 1979. Em obra coletiva
colativa publicada no ano passado por
este Grup>o,
asta
Grupo, Barry Tottardall
Totterdell resume o papel
papal da biblioteca pública em termos que,
qua, no Brasil, devem
soar como panacéia aos ouvidos de
da certas autoridades que,
qua, tendo excelentes
axcelentes bibliotacas
bibliotecas particulares
— pois gostam de lar
ler ea viajam frequentamenta
frequentemente ao estrangeiro — são complatamante
completamente insensívais
insensíveis ao
problema da biblioteca
bibliotaca pública.
Para Barry Totterdell a biblioteca pública tem por finalidade "contribuir para manutenção
da qualidade da vida em todos os seus aspectos: educativo, econômico, industrial, ciantífico
científico e
cultural; difundir o conceito de sociedade democrática, na qual todos devem
devam ter o direito
diralto de
da se
sa
tornarem verdadeiros ddadãbs,
cidadãos, cujas personalidades firmes ea integrais contribuam para aumantar
aumentar a
felicidade geral, o conhacimento
conhecimento próprio, de ^melhantes
semelhantes ae do meio ambiente".
Quem conheca
conhece as bibliotacas
bibliotecas públicas amaricanas
americanas ae auropéias
européias sabe que isto não é uma
panacéia. O conceito anglo-americano de
da biblioteca pública é tão germinal que se extendeu por toda
de modo a fazer surgir em Paris — cidade tradicionalmente conservadora sob este aspecto
a Europa, da
— a mais dinamicamente
dinamicamenta moderna bibliotaca
biblioteca pública do mundo:ado
mundo:a do Centro Nacional de Arte ea
Cultura Gerorges Pompidou, cujo edifício arquietetonicamente insólito é bem um símbolo das
inovações culturais que abriga.
Num congresso qua
que é o décimo a há vinte ea cinco anos do primeiro, não temos o direito de
olhar para as bibliotacas
bibliotecas brasileiras com otimismo panglossiano. Não haveria uma relação de causa ea
efeito entre a excelência de nosses
afeito
nossas bibliotecas especializadas e a insuficiência
insuficiêitcia das universitárias, a
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omissão das escolares e a miséria a da maior parte das bibliotecas públicas? Porque as bibliotecas
especializadas quase que se bastam a sf mesmas, enquanto as outras categorias exigem espírito de
cooperação e interdependência.
Em seu livro Freedom, power & democratic planning, KarI
Karl Mannheim observa com muita
razão que "os grandes progressos da ciência le
la da tecnologia prepararam para posições de liderança
muitos especialistas que, do ponto de vista político e cívico, representam incapacidades bem
preparadas. O treino que receberam os converteu em especialistas,
aspecialistas, tecnicamente aficientes,
eficientes, mas não
conseguiu dar-lhes um espírito filosófico, único que poderia
podería ter aprofundado
eprofundado seus conhecimentos:
faltou-lhes oportunidada
oportunidade para adquirir uma compreensão da nossa situação humana e social".
Peço perdão se estou sendo injusto com os colegas qua
que trabalham em bibliotecas
especializadas ou as dirigem; mas êé forçoso reconhecer qua
que o convívio com especialistas
maçonicamentei fechados em sues
suas especializações tornou-os também
tembêm impermeáveis ao trabalho em
cooperação que uma rede nacional de bibliotecas exigiría
exigiria de todos.
Longe de mim o farisaismo de somente ecusar,
acusar, porque também contritamente me incluo
entre os culpados. Na Missa deste décimo sexto domingo do tempo comum, o capítulo 6, versículos
30 ea 34 do Evangelho segundo Sêo
São Marcos dizem o seguinte:
seguinta: "Os Aprõstolos
Apóstolos reuniram-se
reuniram-sa a Jesus
Jasus ea
comunicararrvlhe tudo o que tinham feito e ensinedo.
comunicararn-lhe
ensinado. Disse-lhes então: "Vinde, retiremo-nos a um
lugar deserto, e repousai um pouco". Porque eram tantos os que iam e vinham qua
que nem tinham
tempo para comer. Foram, pois, de barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os
afastar-se, muitos perceberam para onde Iam;
iam; e de todas as cidades acorreram a pélpara
péjpara aquele lugar e
chegaram primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se deles,
deles.
. porque eram como ovelhas sem pastor".
Se me permitem ae comparação, direi que nesses últimos vinte
vinta e cinco anos os bibliotecários
brasileiros se reuniram em nove congressos e em mais de uma vintena de jornadas, simpósios e
seminários, para dizerem tudo o que têm feito ae ensinado; a,
e, de modo garal,
geral, fizeram e ensinaram
satisfatoriamente. Nos últimos
satísfatoriamenta.
últimas congressos, o número cada vez maior de participantes estão me
transmitindo a impressão das "ovelhas sem pastor" de que falava
falave Cristo. Desconfio que a
biblioteconomia brasileira está a necessitar de um líder
llder ou, pelo menos, de um órgão que tenha
competência para planejar iniciativas e coordenar esforços, com vistes
vistas à implantação daquela rede
nacional de bibliotecas reclemade
reclamada em 1943 por Rubens Borba de Moraes.Moraes. Aos agradecimentos pela
atenção com que me honraram nesta noite, desejo acrescentar,,
atanção
acrescentar., como palavra final, meus votos de que
tanto a íbiblioteconomie
íbiblioteconomia
neste congresso seja aclamado o llder ou constituído o órgão de que tento
brasileira necessita.
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COD 020.1
CDU 02.001; 002.001
EM BUSCA DA TEORIA
MARIA JOSÉ THERESA DE AMORIM
CRB-9/2
Assitente
Prof. Asshente
Oep.
Dep. Biblioteoonomia
Bibliotaoonomia
Untv.
Federal do Paraná
Univ.
O
Bolsista da C.A.P.E.S.
Programa de doutorado
Case Western Reserve Uníversity
University
Cleveland, Ohk),
Ohio, EUA
a
RESUMO
Descreve o papel da teoria em guiar a pesquisa ae caracterizar as profissões liberais,
Descreva
indicando a aspiração da biblioteconomia a alcançar fundamentos teóricos. Na ciência da
biblioteoonomia ae da documentação, para outros evolukJa
informação, para alguns derivada da biblioteconomia
evoluida
Independentemente,
independentemente, o grande otimismo inicial da
de que seria rapidamente
rapidameme estabelecida uma base
teórica foi seguido pela compreensão mais humilde da necessidade do prosseguimento da busca.
Teorias em pequena escala, modelos, técnicas, métodos e leis empíricas em que se têm baseado
alguns dos trabalhos correntes são mencionados.
elguns
1.0
1.
O TEMA
Sabemos que datas não criam compartimentos estanques, não
nSo delimitam exatamente os
acontecimentos. Mas há qualquer
de tempo escoado, como esses 25
25aiv>sao
acontecimentos,.
qualquar coisa nos marcos da
anos ao longo
dos quais se realizaram os nossos encontros profissionais, qua
que convida à reflexão. Sim, o temário do
10P Congresso Brasileiro de Biblioteconomia
BIbliotaconomIe e Documentação não poderia ser outro; neste jubileu
jubiieu de
prata somos impelidos
impeikfos a avaliações críticas e ao exame de perspectivas. Foi o que
queraavivou
reavivou perguntas
sobre a natureza da área de atividade a que nos dedicamos e que, agora reunidos debatemos.
sobra
debatenras. Com
efeito, o qua
que é ea biblioteconomia? O que é a documentação?
documemação?
Pode parecer absurdo perguntar Isso.
isso. Será, poderieis dizer, que essa bibliotecária não sabe
o que são a biblioteconomia
bSiliotecoiKimia e a documentação
documanteção que há 26 anos pratica e há 25 leciona? Se temos as
leis e portaries
portarias que definem e regulamentam
reguiamentam ea profissão, e o Conselho profissionall
Meu enfoque é outro. Pretando
Pretendo abordar algo além da regulamentação
regulamemação profissional. Minhas
considerações serão relatives
reiativas ês essências, à natureza, àquela
êquela preocupação sempre preseme
presente na
literatura profissional,
profissionai, de
da estabeiecer
estabelecer os furxJamentos
fundamentos teóricos da biblioteconomia ea da
documentação.
exaustivamente e axpor
expor as teorias que têm sido propostas. Seria
O intuito não foi coletar axaustivamente
empreendimento demasiado ambicioso — ae redundante.
redurxfante. Num apanhado parcial, recente, Shera e
Cleveland passaram em revista 24 trabalhos am
em língua inglesa sobra
sobre a teoria da ciência da informação
em geral, publicados num período de 20 anos, de 1955 a 1975 (36). Tento aqui, apenas, perpassar
pelos esforços de alcançar uma base teórica para a atividade profissional.
2. NATUREZA E FUNÇAO DA TEORIA
Existe um problema quando há elgo
Exista
algo insatisfatório numa situação e as noções
noçõastradiciortais
tradicionais
ou questionáveis, desconhecerxdo-se
iitcertezas,
são inadequadas óu
desconhecertdo-se os fatos necessários para resolver as incertezas,
nem se podendo, mesmo, imaginar as possíveis hipóteses. Então, somente, pode ter início a
pesquisa(23). Através dela procure-se
procura-se obter conhecimento ciemífico,
científico, cujo objetivo é a predição,
controle e interpretação dos fenômenos. A primeira das três etapas principais da pesquisa éa
é a análise
do problema, que nos leva à segunda, a observação baconiana dos fatos relevantes. Estes, em terceiro
lugar, sugerem hipóteses, como explicações provisórias dos fatos observados.
cm
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■JJJ
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Observando ou experimantando,
experimentando, chegamos, por indução às leis cientificas,
científicas, isto é, passamos
da descoberta de uma relação constante entre
entra dois fenômenos ou propriededes,
propriedades, à afirmação de uma
relação essencial e, por conseguinte, universal e nacessária,
necessária, entre embos.
ambos. Leis científicas são,
segundo Montesquieu, as relações constantes que derivem
derivam da natureza das coisas. Exprassam
Expressam relações
de existência ou coexistência, de causalidade ou sucessão e de finalidade.
Mas a inteligência não se satisfaz em descobrir que os fatos ocorrem da
de determinada
maneira, procura sãber
sàber ae razão de
da assim
essim se passarem, chegando, daí, às teorias, várias induções
anteriores, unidas numa explicação superiordS). Uma teoria é construção simbólica da natureza,
causa, ação, manifestação ou origem de um fanòmeno
fenômeno ou grupo da
de fenòmanos.
fenômenos. Constitui uma
explicação baseada em julgamento, concepções, proposições ou conjunto sistemático ea coerente de
princípios hipotéticos, conceitueis
conceituais ou pragmáticos. Forma-se por especulação, dedução, abstração ou
generalização de fatos ae axiomas, estruturada am
em proposições formais geredas
geradas pelo raciocínio em
sucessivas etapas lógicas(32).
Na concepção popular teoria é6 algo inútil, irreei,
irreal, conflitando
conflltando com a prática, esta
geralntente considerada como "atividade
geralmente
"atividada fore
fora do conhecimento, especialmente etividede
atividade dirigida ao
exterior". Mas não há prática
prátice alguma, seja
seje em
am sentido ético ou técnico, sem teoria,
taoria, pois "toda prática
está ligada a condições previamente dedas"
dadas" e inserte
inserta nume
numa ordem determinada de entemão,
antemão, "com a
qual deve contar e que deva
deve conhecer entacipademente
antecipadamente sob o risco da
de fracassar".(6)
Teorias servam
servem para Impor
impor ordem, sistematizar, simplificar ae dar sentido ao qua,
que, em sua
ausência, seriam descobertas inescrutávais.
inescrutáveis. Integram e organizam leis
lais empíricas, num único sistema
dedutivo e podem servir pera
para a formulação de leis ulterioresl19).
ulterk>res(19).
O fundamento teórico é, não somente,
somenta, ea base para
pare ae racionalização
recionalização da atividade
profissional em casos concretos, como tembém
também ea característica mais importante duma profissão
liberal. Por isso Saracevic afirma que
qua nada há mais prático do que uma boa teorie(29).
teoria(29). -■
-3. TEORIA E BIBLIOTECONOMIA
A biblioteconomie
biblioteconomia tem procurado ativementa
ativamente sue
sua identidade, numa lute
luta para se afirmar
como profissão liberal ae adquirir um lugar ao sol entre
entra as diversas disciplinas. Uma das maneiras
maneires pela
qual busca obter status é tentando passar
pessar de
da uma arte,
erta, uma
ume "ecônoma"
"ecònoma" dos registros do
conhecimento e dos serviços a leitores, a ser ciência. Faltam-nos os equivalentesdos
equivalentes dos termos ingleses
librarianship ae library Science
science para expressar ae distinção. O conhecimento biblioteconômico não está
sistematizado em leis ea teorias. Pala
Pela pesquisa objetive-se
objetiva-se torná-lo científico, buscando-se relevância
explanatória e poder preditivo.
Nos Estados Unidos, é sabido, ea criação da Graduate Library School, da Universidade de
Chicago, introduziu formalmenta
formalmente ea preocupação com a pesquisa,
pesquise, que
qua Pierce
Pierca Butler
Butier defendeu
defandeu em
am
Introdução à ciência da biblioteconomia{3).
biblioteconomiaiS). Interessanta
Interessante contradição do humanista qua
que realmenta
realmente
não acreditava naquilo que defendia... Asheim, no prefácio, afirme
afirma que o livro representou a
primeira exposição extensa do enfoqua
enfoque da educação em biblioteconomia
bibliotecorxrmia introduzido no currícuio
currículo e
programa de pesquisa da rx>va
nova escola. Com muite
muita razão, declarou que, embora Butler
Butier considerasse o
livreto epenas
apenas um panfleto pare
para aqueles tempos, surpreendente
surpreendentemente
menta pouco de
da obra demonstrava
sinais da
de idade, trinte
trinta anos mais
meis tarda a,
e, podemos acrescentar, mesmo egora,
agora, querente
quarenta ae nove anos
depois. Merece ser lida como uma defesa da pesquisa e exortação ao bibliotecário para que procure
atitude crítica dos princípios, diretrizes e procedimentos profissionais,
cultivar uma etitude
profissionais.
O tama
tema de Festschrift dedicado ao Dr.
Dr, Jesse Hauk Shara
Shera foi axetamente
exatamente a recomendação
freqüente do homenageado, de qua
frequente
que os bibliotacários
bibliotecários busquem os fundamentos teóricos da profissão.
- O título.
título, Toward a theory of librarianship, é apropriado, pois ainda se está
astá caminhando em direção à
teoria(26). Estamos longe de chegar lá, sendo prematura ea advertência de Verner W. Clapp, de que ea
filosofia da biblioteconomia, assim como
corrx} a teoria do cosmos ou uum
m sistema de ética, nunca pode ser
final e completei?).
completai?).
Enfim, o qua
que temos é a compreensão de que ae biblioteconomia é uma área
inter-disciplinar, de natureza instrumental. Falta-lhe
Felta-lhe conteúdo substantivo, ausência essa que
provocou a queixe
queixa de colega inteligente ea instruída, enfrentando seu sétimo ano
eno de estudos em
bibliotecoromia, ea nível de pòs-graduaçãb;
pòs-graduação; apesar de tanto estudo, sente que nada sabe. Realmente
quem estuda, por exemplo, biologia, engenharia, química, física,
físice, pode dizer que adquiriu um
conjunto de conhecimentos. Sabendo catalogar, classificar, atender os leitores, obtemos apenas o
domínio de técnicas para lidar com os regist^'s
registras dos outros campos do conhecimento.
conhecimanto.
Rawski admite haver na biblioteconomia apreciável número de dados e, provaviemente,
oriurxJos de vários campos do conhecimento, proposições e conceitos trabalháveis, mas não podemos
oriundos
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falta de um conjunto ordenado de propriedades e
chegar a uma decisão sobre o seu significado por feita
relações empiricas(26).
4. TEORIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Os cultores da ciência da informação têm-se esforçado por atribuir-lhe uma identidade
distinta. Ainda é usada a designação "otietiana"
"otietiena" de
da documentação(20, 39), mais adequada para
alguns, para outros, superada. Preocupações de definição e delineação do território ocupado pela
ciência da informação são frequentes na litereture(2,
literatura(2, 5, 27, 36), tendo Shera e Cleveland passado em
revista es
as definições propostas desde
desda a conferência sobre o treinamento de especialistas em
informação científica,
cientifica, no Georgia
Geórgia Institute of Technology, de Atlanta, em 1961 e 1962(36).
Quanto às origens, é, contraditoriamente, considerada ora como tendo surgido
independentemente, ora como derivando da biblioteconomia e da documentação. Segundo Goffman,
independentemante,
é uma atividade que
qua foi chamada, indiferenciadamente, de documentação, recuperação, ciências e,
finalmente, ciência da informação! 13). Para Lea M. Bohnert, teria sido documentação em 1950,
recuperação da informação lá por 1960 e ciência da informação na década de 1970(4). Vickery
comentou que a biblioteconomia ae a documentação estavam se transformando
trensformando em ou sendo
absorvidas por um nova disciplina, "ciência e tecnologia da
de informação"(40). Os europeus usam
informática, restringindo-a èà informação científica.
cientftica.
Para Saracevic, ea ciência da informação teria emergido do contexto dos novos campos de
comunicação, não como expressão
axpressão ou metamorfose da bibliotecorximia
biblioteconomia ou da documentação. Na
grande mabria
maioria os seus fundadores não eram bibliotecários ou documentalistas e as abordagens
originais não seriem
seriam derivadas das outras duas áreas.
ãrees. A biblioteconomia ter-se-ia ocupado mais das
fontes de comunicação, preservando e organizando documantos,
documentos, ao passo que a ciência da
informação concentrer-se-ia
concentrar-se-ia no destino da comunicação, recuperendo
recuperando e disseminarxio
disseminando ea literatura. A
ciência da informação não seria orientada exclusivamente para o problema biblioteconòmico, tendo
componentes intimamente relacionados com o trabalho em outros campos. Também, a
biblioteconomia taria
teria comFxsnentes
componentes não relacionados com a ciência da informação. Mas não entram
em competição e as
es relações mútuas são naturais, não só pelos fenômenos e processos que lhes
servem de base, como pelo apoio reciproco;
recíproco; assim como a medicina e ea biologia tratam dos mesmos
fenômenos sob diferentes aspectos, o conhecimento criado num campo é utilizável no outro
outro(30).
(30).
A ciência da informação é considerada como uma disciplina, ao passo que a documentação
teria sido mais um movimento internacional(30, 36), o que explicaria, segundo Sarecevic,
Saracevic, o relativo
fracasso da documentação em Implementar
implementar seus ambiciosos planos e o desinteresse de que foi alvo
por parte dos fundadores da ciência da informação(30). Nossa biblioteconomia e documentação
tiveram e têm ainda essa
esse aspecto de movimento, de uma causa. Devemos adquirir não só formação
profissional, mas assumir a disposição de lutar para a implantação das idéias inerentes. Esta menção
aqui não é um desfraldar de barxieiras para ea luta. É apenas a constatação de um fato que
quadeve
deve ser
se quisermos compreender o desenvolvimento da biblioteconomia e da
levado em conta sa
documentação em nosso meio. Buscando alcançar essência, natureza, devemos compreender que essa
característica de causa ou movimento é parte imprescindível da biblioteconomia e documentação
atividades sociais.
como etividades
De início,
Oe
inicio, houve grande otimismo de que
qua uma nova disciplina básica emergiria de certas
teorias fundamentais dos fenômenos da inforrtiação
informação para ser rapidamente arrolada entre es ciências
respeitáveis, mas essas ilusões logo se dissiparam(37).
Saracevic e Rees (34) sugeriram a ciência da informação como fundamento
Em 1968 Seracevic
que foram criticados recentemente por Wright (41):
(41); como seria Isso
isso
teórico da biblioteconomia, no qua
possível, sa
se não deenvolveu a sua própria teoria?
Embora dando razão a vários pxsntos
pontos da recensão de Saracevic, feita em 1971 sobra
sobre a
Annual Review of Information Science and Technology (ARIST), Salton
Saiton comentou que
qua a critica
crítica
sugeria grandes desenvoivimentos
desenvolvimentos am
em ciência da informação, e não pôde deixar de perguntar quais
"reações sérias" que estavam
exatamente as "reeções
astavam sendo sentidas, quais as "áreas vitais de estudo" e onde
estava a teoria aplicável(28, 31).
O sentimanto atual, apontado por Belkind), é de constangimento (self conciousness) da
ciência da Informação,
informação, evidenciado na preocupação com seu status perante as outras disciplinas
discipiinas e
como ciência, e com o significado dos seus assuntos e objetivos de investigação. Sugere que algumas
dessas manifestações são naturalmente devidas aos problemas sociais e políticos que qualquer nova
disciplina (ou área de investigação aspirando a tal status)
stò.us) enfrenta, tais como a indiferença ou
hostilidade da comunidade acadêmica estabelecida, a luta pela sua parte dos fundos limitados de
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pesquisa e desenvolvimento, o complexo de inferioridada
inferioridade por nSo ter métodos de pesquisa bem
definidos num meio social que
qua os exige para aceitaçSo;
aceitação; outros aspectos poderiam,
poderíam, contudo, estar
astar
mais relacionados com preocupações estritamente
estritamenta intarnas,
internas, "cientifica^',
"cientificai", isto é, com problemas
problamas da
estrutura teórica da ciência da InformaçSo
astrutura
informação que
qua devem ser resolvidos a fim de haver propasso
progresso na
solução dos problemas
problamas práticos.
Dentre as recomendações de Saracevic na sua critica
crítica à ARIST, figurava a de
da qua
que a ciência
ciãncia
da informação, especialmente,
especial mente, fosse tratada, passada em revista a intarpretada
interpretada como ciência, devendo
deverfdo
onde existente,
proeminenteOl). Para Groliar,
ela não
ttão éá uma
a teoria, quarxfo
quendo ea onda
axistenta, ser revisada de modo proeminenteOI).
Grolier, ala
ciência, no sentido de
da disciplina estabelecida ae unificada, mas um campo de astudos
estudos
intar-disciplinaras
inter-disciplinares algo irKiefinido,
indefinido, assolado até agora por demasiados
damasiados dados quantitativos pouco
fidedignos, não relacionados com sólidos modelos teóricos; os dados quantitativos tão
são Ingredientes
necessários, mas insuficientes
insuficiantes para estudos verdadeiramenta
verdadeiramente científicos. Precisam de hipóteses
básicas, testáveis ea "falsificáveis",
"falsificávais", ou seja, de
da uma abordagem teórlcall7).Wright
teórica(17).Wright (41)epontou-lhe
(41)epontou-lha o
conteúdo não substantivo e argumentou também que, pela sua própria natureza, não poderá ser
contaúdo
ciência. O argumento lembra o de
da Finney am
em relação à educação ae às ciências
ciêtKias sociais em geral, vendo
o erro na Insistência
insistência am
em aplicar aos fenômenos não espaciais da menta,
mente, por Infarêncie
inferência da
de falsa
analogia, a mesma técnica da
enalogía,
de aquisição do conhecimento aplicada aos fanómenos
fenômenos espaciais da
de matéria
ae movimento quantitativos! 11).
Segundo Slamecka, é remota a perspectiva da
Segurxfo
de estabelacer
estabelecer teorias furKiamentais
fuixlamentais dos
fenômenos da Informação,
informação, nem estão detarmiiuidas
determinadas sua naturaza
natureza ea forma, sendo
tendo vagas as percepções
dos fenômenos(2,
fanômenos(2, 37). As esperanças dos pesquisadores da
de criarem
criaram uma nova disciplina básica em
menos de uma geração e de obterem
obteram o seu reconhecimento como mambro
membro igualmente
iguelmenta respeitável das
estabelecidas eram irraals.
irreais. Embora o entusiasmo passado fosse
fossa compreensiva!
compreensível em
ciências astabalacidas
retrospecto, Slamecka critica a imprudência em crar
crer qua
que as furKiaçOes
fundações teóricas de
da uma ciência básica
pudessem ser formuladas em tão curto espaço de tempo; ae busca de uma ciência da informação
pudassem
deveria, assim, continuar com humildade consideravelmente maior, motivada por um desejo genuíno
da
de compreander
compreender as premissas, parâmetros ae substância de tel
tal ciência, am
em ves da
de paio
pelo açodamento em
convencer o rruindo
mundo qua
que realmente exista
existe uma disciplina básica(37).
Saracevic agora faz eco a tais observações, réconhecarKio
reconhecendo que
qua o objetivo (sonho) da
pesquisa básica na ciência da informação é formuiar
formular uma teoria garal
geral da comunicação, pere
para lha
lhe servir
de alicerce teórico, mas que o otimismo da
da
de ser alcançado um tanto rapidamenta
rapidamente começou ea se
que é altamente complaxo
complexo ae ambicioso. A seu
desvanecer com a compreensão de qua
sau ver, a
biblioteconomia não foi bem sucedida em deserwolver
desenvolver uma base teórica ae um componente cientifico,
científico,
faltando-lhe a tradição de Indagações teóricas ea experimentais, mas a ciência
faltando-lha
ciêtKÍa da Informação está
tentando adquirl-los,
tentarKio
adquiri-los, admissivelmente
admissivalmenta com sucesso limitado(30).
llmitado(30).
Sublinhando a enorme necessidade da compreensão teórica, Slemecka
Sublinhendo
Slamecka faz lambrar
lembrar
que, a despeito da preocupação com conceitos ebstratos,
abstratos, a pesquisa básica
bésice na ciência
cléncla da
de
informação, essim
Informação,
assim como em qualquer outra, se efetua
efetue num mundo real ae político, cujo
comportamento determina poderosamanta
poderosamente sua sustentação e limites. ComK>
Como recurso para
pare se obter
oportunidade de justificar, em termos
tarmos fortes e pleusiveis,
plausíveis, ea continuação de programa vigoroso de
pasquisa
pesquisa teórica dos fenômenos, processos ea sistemas da
de informação,
Informação, sugera
sugere a mudança do que chama
"domínio problemático", as áreas da
de Interesse da ciência da Informaçãò(37).
informação(37). Essas variaram através
do tampo,
tempo, num desfile
dasfile de esquemes
esquemas habilidosos, cada um dos quais proclamado pelo seu inventor
Inventor
como sendo a resposta aos problamas
problemas da recuperação da .Informação(13).
.informação(13). Nas décadas da
de 1940 e
1950 predominarem
predominaram es
as tentativas da
de crier
criar máquinas especiais de recuperação, combinando a busca de
referências relevantes com o fornecimento de cópias de documentos; surgiram o Rapid Selector, o
Filmorex, o Minicard, as aplicações computadorizadas da
de pesquisa bibliográfica, os trabalhos de H. P.
anos decorridos entre 1960 e 1975, as atividades de
da Informação
informação cientifica
científica
Luhn(4). Em suma, nos 15 enos
a técnica
técnica* foram de natureza
naturaza aplicada, desenvolvendo procedimentos e sistemas para
pare arrolar ae
disseminar documentos, aperfeiçoando o controla
coritrole da literatura cientifica
científica a o acesso a ela; a
preocupação era com o manejo doméstico dos documentos e com os mecanismos
mecanisnx>s de entrega. O
surgimento da
surgímanto
de novo "domínio problemático" evidencia-se na emergenta
emergente consciência social das
questões do valor ea adequação do conhecimento científico; no engajamento consciente numa
otimização, auxiliada por máquinas, do solucionamento
solucionamanto de
da problemas
problamas e da tomada de decisões; no
ebuliente problema da pouca eficiêrKia
eficiência dos sistemas e organizações de ensino; no dilema entre o bem
comum e ae privatização
prívatizeção individual. O novo "domínio problemático" consiste na necessidade de
descobrir os princípios ea da
de desenvolver os meios para a administração
edministração ótima de um dos recursos
que
chaves do homem, o conhecimento. Mas, adverte Slamecka, este é um domínio problemático qua
assinala e acompanha a pendente transição de uma sociedade irxlustrial
industrial em pós-industrial, sociedade
cm
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de conhecimento. Em consequência,
consequèncie, nSo éê um imperativo
in>perativo universal e, em muitas partes do mundo,
prematuro(37). Compete-nos, aos
será considerado, ainda por muito tempo, irrelevante
irralevanta e pramaturo(37).
bibliotecários brasileiros, examinar essa hipótese em face de nossa sociedadel
em que
ponto. entSo, está a caminhada empôs
Cleveland acharam
am
qua ponto,
empós a teoria?
teoria?. Shera e Cieveiand
inquietante a escassás
inquietanta
escassês da
de rafarèncias
referências à pesquisa básica qua
que contribuiria para os fundamentos da
ciêrKia da informação. As discussões
ciêrx:ia
discussõas nSo tomam como arcabouço as contribuições
contribuiçOes já existentes.
Predomina uma ratórica
retõrica filosófica, fazendo perecer
parecer qua
que sa
se procura aceitaçSo
aceitação como disciplina
cientifica apenas a poder da
de falatório: se falarmos bastanta,
bastante, talvaz
talvez possamos nos convencer a nós
mesnrxjs e ao resto do mundo(36).
mesmos
As invastigaçOes
investigações em andamento consistem na acumulação
acumulaçSo de dados e em trabalhosa’
trabalhosa'
taxionomia, raalizando-se
realizando-se sobra
sobre teorias em pequena ascaia.
escala. Espera-se que asse
esse trabalho contribua
para a formuiaçSo
formulação de teorias mais amplas que, por seu turno, sugerirão experiências, e assim
sucessivamente(20, 30).
Na pesquisa, como em qualquer outra atividade, existem modas. Assim, na ciência da
informação declinou o interesse por projetos e avaliações
avaiiaçSes de sisternas
sistemas e estudos do usuário, tópicos
esses suplantados pela bibliometria, estudos da literatura e comunicação(30, 31).
Fértil na sugestão de
da tópicos para pesquisa tem
tam sido a teoria epidêmica, proposta por
Goffman. Em analogia com a propagação de doenças, na transmissão do conhecimento a idéia
desempenha o papel do material infeccioso. A informação
Informação corresponde ao
eo agente por meio do qual
esse material éè transmitido, e a interação entre um indivíduo ea uma idéia pode resultar ou não na
aquisição de conhecimento, assim como o contato
confato entre uma pessoa e o material infectante pode
resultar ou não na doença.
doança. Os princípios inerentes
Inarentes à difusão de doenças infecciosas também
governam a difusão da informação,
Informação, essim,
assim, a dispersão do conhecimento, que é um processo de
comunicação, pode ser representada como um processo epidêmico. Consequentemente, epidemias
podem ser usadas como modelos para se obter compreensão dos processos de comunicação; podemos
substituir o estudo destes, sobre os quais
queis pouco se sabe, pelo estudo dos processos epidêmicos, para
os quais existe uma teoria e que apresentam certas importantes características em comum com o
assunto sob investigação(14). Naturaimente,
Naturalmente, ea analogia não é completa. O material infeccioso que
penetra num organismo não continua disponível para infectar outros suscetíveis. A informação,
evidentemente, não desaparece, lido o documento que ae contém. A transmissão é apenas de idéias, de
evidantemente,
conteúdo, não de matéria. O documento continua em existência, podendo exercer influência sobre
outras mentes. São inúmeros os escritos que podem comunicar idéias de mente ea mente, ao passo que
características. Na teoria epidêmica é representado
um agente infeccioso é sempre o mesmo nas suas caractarísticas.
apenas um rg.odoide
ro.odoide comunicação. Para es
as oito variáveis são necessárias oito equaçOes
equações diferenciais,
não havendo solução para o sistema completo dessas aquações(35).
equaçSes(35). Contudo, esta dificuldade pode
fundamental da estabilidade de um processo epidêmico (de
ser contornada: ea teoria introduz ea noção furKiamental
doenças e idéies),
idéias), derivando o teorema respectivo e estabelece, formaimente,
formalmente, condiçOes
condições para o
controle ótimo do processo; assim, é possível determinar
determiitar as condições de estabilidade, sem conhecer
a solução dos conjuntos de equações diferenciais que representam
representem o processo(32). Saracevic
qualificou a teoria epidêmica como a única relacionada com ea comunicação que tenta mostrar algo
da dinâmica do processo(33).
Criticando o método direto de recuperação da informação, no qual
quei todo um conjunto de
documentos tem de ser examinado para
pare determinar um subgrupo que atende a uma consulta,
Goffman propôs o método indireto. Se um documento for considerado
consideredo relevante a uma pergunta,
pode ser afetada a relevância dos demais existentes no conjunto, visto que o velor
valor da informação
esses pode aumentar ou diminuir como resultado da
transmitida por asses
de informação transmitida pelo
primeiro. A relação não é entre a pergunta ea cada documento, mas dos documentos entre si. Com
base nasse
nesse raciocínio, Goffman calcula a probabiiidada
probabilidade condicionei
condicional de que a relevância de um
documento seja influenciada pelos demais existentes na
ne coleção, estabelecendo as cadeias de
comunicaçãodS).
Derek de Solla
Soila Price desenvolveu o modelo exponencial para estudo do crescimento da
literatura científica, calculando que o número de periódicos científicos após 1665 dobrou
regularmente em períodos de 15 anos e que esse crescimento exponencial continuaria por algumas
décadas após 1961, com um eventual e próximo nivelamento da curva. Mas, como o aponta Groiier,
Grolier,
o primeiro periódico científico. Gesta Lynceorum, da Accademia dei Lincei, apareceu em 1609 ea
duplicação regular a cada 15 anos a partir daquela data teria resultado em 16.777.216 periódicos,
incluindo os de publicação suspensa, por 1969, o que excede de umas 100 vezes o número
incluirKio
núnrtero realmente
reaimente
existente naquela data. Price supôs, também, que as revistas de resumos surgiram em 1830, data da
criação da Pharmaceutisches Centraiblatt,
Centralblatt, e qua
que a essa época haveria já 300 revistas, mas, segundo
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Grolier,
Grolier. a primeira publicação de resumos começou em 1710, quando todos os periódicos científicos
totalizavam pouco menos
meitos da
de 50; se esse tipo da
de publicação secundária tivesse crescido
exponencialmente no período sugerido por Prica,
Price, também 15 anos, o seu número acumulado em
1965 seria da
de 131.072, certamenta
certamente mais do que
qua dez vezes a cifra verdadeira. Grolier acrescenta que
examinou várias estatísticas usadas por especialistas em bibliomatria
bibliometria e as achou, no todo,
extremamente questionáveis, em certos casos até inúteis(17).
Em 1960, Calvin Mooars
Mooers ascraveu
escreveu um aditorial
editorial em American Documentation(22),
Documentation{22),
comentarxlo o fato da
comantarrdo
de alguns sistemas da
de recuperação da informação, ambòrai
embora; fracos, serem
intensamente usados, em contrasta
contraste com outros, de técnica muito superior, que mareciam
mereciam pouca
atenção dos usuários, e se perguntava o por que disso. Como explicação, sugariu
sugeriu um princípio
principio ou lei
iei
de comportamento, que,
da
qua, segundo acreditava, governa o uso dos sistemas de
da recuperação da
informação. Argumenta que, para muitos, é mais embaraçoso ter do que
qua não ter informação. Nessa
situação, é da
de se esperar que
qua as pessoas evitarão usar um sistema eficiente em
am lhes proporcionar
informação. O contraditório princípio
principio foi assim expressado:
axpressado: LEI DE MOOERS: Haverá uma
tendência a não se usar um sistama
sistema de recuperação da informação sempre que for mais doloroso e
perturbador para o usuário tar
ter do que
qua não ter
tar a informação.
Isso vai contra suposições tácitas da
de qua
que é desejável dispor da
de todas as possíveis
informações. Nos longos anos da
de trabalho em
am bibliotecas especializadas, muitas vezes
vazas me lembrei
des$a "lai".
"lei". Explica muito do qua
que todos na mesma situação devam
devem ter experimentado. Quantas vazes
vezes
melhores fontçs, sobra
sobre assuntos de Interessado
Interesse do usuário ae insistentemente solicitadas pelos mesmos,
as malhores
atenção para os recursos da
ficavam sem uso, embora empregados todos os meios de atrair a atanção
bibliotecal
bibllotecal
Segundo Grolier,
Groiier, a lai
lei da
de Mooers ainda não foi testada "cientificamenta"(17).
"cientificamente"(17). Alguns
estudos, por exemplo, da distância a ser percorrida para acesso a uma coleção
colação em relação com o uso
feito deia,
dela, ou da tendência em citar trabalhos porque
porqua estão
astão disponíveis ae não por serem os melhores
sobre o assunto, ae outros desse tipo, parecem baseados, senão na lei, pelo menos em raciocínio
semelhante ea ■ vivência da situação... Ainda, Salton(28) raclamou
reclamou Saracebic não tar
ter apontado, na
sua crítica
critica à ARIST, o fato da
de sarem
serem passados em revista unicamente
unicamanta trabalhos em língua inglesa, o
que lhe
qua
lha parece inevitável quando os críticos são americanos que não lêem ou não poJem ler
lar trabalhos
em línguas estangeiras.
estartgeiras. Mooers explica?
Os estudos bibliométricos empregam a lei
lal de Bradford, uma regularidade estatística
derivada empiricamertte,
empiricamenta, qua
que descreva
descreve a distribuição da
de artigos pelas revistas especializadas ae é
apiicávei a fenômenos relacionados;
aplicável
reiacionados; a lai
lei da
de Lotka, sobra
sobre a produtividade dos autores; a de
da Zipf,
relativa à frequência com qua
que ocorrem as palavras num taxto.
texto. Fairthorne nos ensina que essas ae
se ajustam a certos fenômenos de
semelhantes leis empíricas tem comportamento hiperbólico e sa
da
lingülstica, economia ea aos erros de
psicologia, meteorologia, linguística,
da sinalização, presumivelmente, também
a quaisquer outros tendo as necessárias propriedades formais. As distribuições hiperbólicas são o
resultado Inavitéval
Inevitável da necessidade combinatória ae de tendência a comportamento racional de curta
duração, sempre que um grupo da
de pessoas deve usar um repertório de elementos dados para formar
comptostos e quando o aspecto
compostos
aspacto de "custo" ou inconveniência desses elementos é6 dominante.
Geralmente os elementos ea seu uso surgem da maneira como as pessoas escolham
Geralmenta
escolhem observar,
obsarvar, ordenar
ordertar
ou falar sobra
sobre as coisas, não da natureza das próprias coisas. Dessas características é possível deduzir
conseqüèncias da mudança dos alamentos,
consequências
elementos, saus
seus custos ae as regras para usá-los(9).
de Mateus", apontado por Huston
Relacionado a essas regularidades, há o "efeito da
Marvin, da
de Harvard, na área da política ciantífica(17).
cientlfica(17). "Dar-se-é
"Dar-se-á ao qua
que tem e terá am
em abundância.
Mas ao qua
que não tem, tirar-se-é
tirar-se-á nrtesmo
mesmo aquilo que julga ter", diz-nos o evangelista na parábola dos
talentos (capítulo 25, versículo 29).
Com a indicação das técnicas da
de artálise
análise de citações, qua
que permitem identificar as
constribuições mais significativas ea as frantes
frentes da
de pesquisa, estão apontados aiguns
alguns dos principais
recursos a guiar a pesquisa básica na ciência da informação.
Há 49 anos atrás os bibliotecários foram honrados com o exame da sua profissão por um
insigne filósofo. SIm,
insigna
Sim, claro, não poderia
podaria deixar de mencionar José Ortega Y Gasset, cujo ensaio foi
1936 no Congresso Internacional de Bibliotecários ea Bibliógrafos. A
lido a 20 de maio de 1935
pertubadora missão qua
que Ortega y Gasset apontou para o bibliotecário, servir como um filtro antra
entre o
homem e a torrente de livros qua
que se avoluma, tem sido objeto de
da susto de controvérsia, mas nunca
esteve mais atualizada(24).
estave
atuaiizada(24).
Alguns depoimentos: Muitos documentos são repetitivos. Mesmo quando o usuário
necessita cada fragmento de informação sobre um assunto, raramante
raramente isso significa que lhe é
necessário ter todos os documentos relevantes. Lamentando a ausência de dados válidos sobre a
redundância dos escritos científicos e técnicos, Cleverdon menciorta
menciona uma investigação de R. Shaw,
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que constatou serem necessários apenas 96 documentos para ter todos os itens de
da informação
informaçáo
contidos numa coleção completa de
da mais de 4.000 escritos
ascritos relativos à aplicação de plantas
lactescentes(8).
Vários estudiosos opinam que anfrantamos
enfrentamos uma explosão não de informações, mas de
publicações, denominada explosão documentária ou bibliográfica. Foskett comanta
comenta que
qua talvez os
bibliotecários pudessem solver alguns dos problemas de recuperação e relevância, encorajando uma
espécie de contraceptivo
contraceptive literário .. .(12).
Grolier raclama
Groliar
reclama contra as impressionantes somas gastas ou solicitadas para proporcionar
de informação que se suprõe
supõe corresponderem às suas
aos cientistas ou técnicos os serviços da
necessidades, sem a menor prova empírica
ampirica de que esses gastos tenham melhorado ou realmanta
realmente
melhorem, num futuro predizfval,
predizfvel, a situação vigente, vindo, ao contrário, adicionar uma dose a mais
de poluição intelectual
da
Intelectual ao já alarmante nível
nfvel de
da "informação" indesejável(17).
Saracavic
Saracevic manifesta esperanças da
de qua
que algumas novas áreas da
de pesquisa, embora sem
aplicação imediata ae dramática, como as da década da
de 1960, possam conter a resposta ao sério
problema que, não corrigido, poderá fazar
fazer a indústria da informação desabar sobo
sob o próprio
prõprio peso: as
bases da
de dados ae serviços on lina
line relacionados, atualmente o principal suporte da indústria da
informação.estão orientados para o controla
controle da quantidade, não da qualidade. Já se obteva
obteve boa
lnformação,estão
medida de
da controle da quantidade da
de literatura sobre dados assuntos, mas não da sua qualidade
enquanto relevante a usuários ea áreas
anquanto
áraas determinadas. Está havendo recuperação demasiada,
especialmente da
de muito lixo, não há filtros qualitativos. A
 medida que os requisitos da informação se
tornam mais complexos ae a literatura nas bases da
de dados cresce cada vez mais,
mais, o problema da
qualidade se torna mais agudoOO).
agudo(30).
De maneira objativa,
Da
objetiva, não baseada em meras
maras suposições e julgamentos feitos com critérios
subjetivos, os bibliotecários estão gradualmente
gradualmante se capracitando,
capacitando, pelo emprego da bibliometria, a
realizar o que Ortega y Gasset apontou como sua missão(25). Fecha-se o círculo.
E no Brasil? Qual a preocupação com a teoria que
qua possam ter
tar revelado os bibliotecários
brasileiros? Acredito não errar dizendo que não temos tido essa preocupação. Da
De fato, quando se
está ocupasíssima no
rto trabalho de biblioteca, pareçam
parecem sonhos ae quimeras considerações de teoria,
filosofia, conteúdo substantivo. Para nós
nòs há muito conteúdo, os dias são curtos para vencer tudo o
que sa
se precisa ae se poda
pode fazer numa biblioteca. Corrobora essa opinião um artigo pedindo um
aumento qualitativo no níval
nível da
de formação profissional e a consolidação de "uma autoconsciência
autoconsciència da
Biblioteconomia como profissão liberal de níval
nível universitário" ae vendo "justamenta
"justamente nessa
nesse fator da
de
distanciamento antra
entre o profissional ae os princípios filosóficos que deveriam nortear sua atuação no
processo da
de desenvolvimento sócio-econòmico brasileiro... uma das causas fundamentais dos
problemas que a bibliotaconomia
biblioteconomia brasileira enfrenta... o primeiro passo (para uma solução) estará
dado na medida em que
qua o bibliotecário inicia uma especulação acerca do qua
que faz, porque
porqua faz e para
quem faz, criando um arcabouço teórico qua
que transforma o seu cotidiano em clència".(10).
ciência".(10).
Fíè trabalhos analisando, definindo, delimitando a ciência da informação
Há
Informação ea a biblioteconomia. Seria do maior intarasse
interesse um levantamento bibliográfico e um estudo
astudo das correntes
correntas de
da opinião
expressadas, para maior
nnaior conhecimento das influências que
em nosso meio. Um fato
neles axprassadas,
qua têm atuado am
estimulante para os estudiosos é o da
de qua
que antra
entre nósastá
nós está tudo, praticamante,
praticamente, por pesquisar.
Taorias
Teorias já tratam "da
"de coisas, isto é, da causa formal e material (natureza dos corpos), só a
Filosofia, como ciência das essências, das rtaturazas,
naturezas, pode julgá-laií'(38).
julgá-lasí'(38). O que buscamos é
conhecimento a,
e, am
em última análise, sabedoria.
O asforço
esforço da
de tornar a bibliotaconomia
biblioteconomia uma ciência tem levado à pregação de um método
de pesquisa estraitamenta
estreitamente limitado à comprovação da
de hipótese$(16).
hipóteses(16). Mouly, em cuja obra Goldhor
baseia muho
muito do seu
sau ensino,
ansino, critica a restrição da pesquisa a uma das suas etapas, apenas, sob o perigo
ulteriores conhecimentos(21).
de serem fechadas as portas a ulterioras
É moda menosprezar os astudos
estudos descritivos, mas J. D. Bernal (citado por Grolier, 17),
lembra que o assunto todo da transmissão da informação precisa de uma análise do tipo descritivo ou
de história natural (grifo da
de Barnal),
Bernal), antes qua
que possamos ter esperanças de determinar os números
certos a procurar ou as perguntas a formular.
formular,
FairthorneO) concluiu qua
Fairthorne(9)
que o levantamento das distribuições hiperbólicas'
hiperbólicas empíricas
apoiava a conclusão extraída por Bradford de sua própria lei: para se saber mais acerca da própria
especialização deve-se sair para fora dela; não se deve ater muito à própria localidade
localidada nem ser
ser.
demasiado contemporâneo. O passado é um proveitoso prelúdio.
Nesse espírito, serva
serve para nós a reclamação da
de Shera e Cleveland, da extrema nacessidade
necessidade
Nassa
de uma história erudita do movimento de
da documentação nos Estados Unidos e da emergência da
ciência da informação. O aspecto de causa ou movimento constituiHnteressante hipótese para guiar o
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estudo da nossa biblioteconomia. Ecoamos a advertência de que decresce o número de participantes
no movimento ae da existèru:ia
existência de muita hist&ria
história nSo registrada em perigo de se perder, sendo
fundamental um projeto sério de história
hist&ria oral para a preservação das memórias dos personagens
persortagens
sobreviventes. Precisamos desses estudos para maior compreensão, ria
na caminhada para a teoria.
Parodiando Cuttar,
Cutter, podemos dizer: "sejamos científicos, não sejamos muito científicos".
Finney rx>s
ik>s faz lembrar que,
qua, no sentido mais estrito da palavra ciência, a psicologia e a
sociologia Ica.bem
(cabem aqui a biblioteconomia ea a ciência da informação), não são de modo algum
ciências, nem jamais poderão ser. De fato,
fato. é de se conceber que o culto da ciência
cièiK:ia se possa tornar
verdadeiro obstáculo ao conhecimento, pois acordos fundamentais no campo mental-social serão
acumulados principalmente pelas visSes
vísSes do gênio introspectivo e os principais instrumentos de tal
pesquisa continuarão a ser lógica, filosofia, as belas artes... as humanidades, enfim01).
enfimd 1).
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ABSTRACT
Points to the role of theory in guilding research and in providing one of the main characteristics of a
profession, and indicates librarianship's
librerianship's aspirations
espirations of achieving
echieving a theoretical foundation. In
Information
information science, for some derived from librarianship end
and documentation, for others evolved
independentiy,
independently, were held Initially
initially optimistic views thet
that ea theory would soon be established.
Currently there is ae humbler realizarion of the need for more basic research
Currentiy
reseerch toward a theoretic base.
A few small scale theories, models, techniques, and
end empiric laws on which some corrente
currente work is
based are mentioned.
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CDD 027.4
CDU 027.4
BIBLIOTECA PÜBLICA BRASILEIRA:
BRASILEIRA; FANTASIA,
MARASMO OU DESENVOLVIMENTO?
Emir José Suaiden, CRB-1/190, Assessor do
Programa Nacional de Bibliotecas do Instituto
Nacional do Livro.
Resumo — Estudo retrospectivo referente a situação das Bibliotecas Públicas Estaduais no Brasil.
Rasumo
Multas atividades fracassaram devido à falta da
Muitas
de planejamento racional, por outro lado, outras
atividades foram bem planejadas ea contribuiram muito para a melhoria dos serviços bibliotecários.
Desde a inauguração da Biblioteca Pública da Bahia, em 1811, considerada a primeira
Dasda
Biblioteca Pública brasileira, até a presente data, C|uando
Cjuando se
sb inicia a construção do monumental
prédio da nova Biblioteca Pública do Município de São Paulo, mais de cento ae cinquenta
cinqüenta anos se
passaram, O objetivo desta
passaram.
deste trabaiho
trabalho é apresentar, através de um breve.estudo
breve estudo retrospectivo dos níveis
de planejamento ae execução de nossas Bibliotecas Públicas, principalmente as Estaduais, as fases que
da
duranta
durante o respectivo período poderiam ser definidas como as de' fantasia, marasmo ou
desenvolvimento na história dessas Bibliotecas.
Segundo Aurélio Buarqua
Buarque da
de Holanda, fantasia significa Imaginação,
imaginação, capricho, devaneio,
esquesitice, excentricidade; marasmo significa fraqueza extrema, debilidade, extenuação, atonia,
asquesitice,
indiferença, apatia, falta de atividade, paralisação,
paralisação. inatividade,
Inatividade, estagnação; e desenvolvimento
significa adiantamento, crescimento, aumento, progresso, etc.
ate.
Acreditamos que é através do nível do planejamento, capaz de
da ser alcançado por
responsáveis pela Biblioteca Pública, que ela atinga
atinge um destes estágios, ou seja: o de fantasia, de
marasmo ou da
de desanvolvimanto.
desenvolvimento.
Segundo Nilson Holanda, podemos definir o planejamento como a "aplicação sistemática
do conhecimento humano, pra prever e avaliar cursos de ação alternativas, com vistas à tomada de
decisões adequadas ea racionais, que sirvam da
decisSes
de basa
base para ação futura". "Planejar é decidir
antecipadamente o qua
que dave
deve ser feito, ou seja, um plano é uma linha da
de ação preestabalecida",
preestabelecida", diz
Newman,
Nawman.
MurSoz Amato considera planajamento,
planejamento, "a formulação sistemática de um conjunto de
decisões, davkfamanta
decisSes,
devidamente integrado, que
qua expressa os propósitos de uma empresa e condiciona os meios
de alcançá-los. Um plano consista
da
consiste na definição dos objetivos, na ordenação dos recursos materiais e
humanos, na determinação dos métodos e formas da
de organização, no estabelecimento das medidas
medkfasde
de
tempo, quantidade ae qualidade, na localização especial das atividades e outras especificações
necessárias para canalizar racbnalmanta
racionalmente a conduta da
de uma pessoa ou grupo".
Tomando por base assas
essas definições para o exame do desempenho de
da nossas Bibliotecas
Públicas, chegamos
chegarrx3S à conclusão da
de que estas sem atentar para a aplicação de um planejamento
em categorias que
racional ea integrado, não conseguiram atingir os objetivos ea suas atividades recaem am
qua
podem ser consideradas como de
da fantasia ou marasmo, mas raramanta
raramente de desenvolvimento.
dasenvolvirnento.
No atual estágio
astágio da Biblioteconomia'
Bibllotaconomial brasileira, já não podemos admitir as tradicionais
desculpas de
da alguns técnicos afirmando que
qua os serviços bibliotecários não se desenvolverp
desenvolver^ porque:
"não há verba" ou que
qua "não há Intarasse
interesse das autoridades". A verdade é que nunca se ouviu falar no
de um projato
projeto corratamenta
corretamente elaborado qua
que não
Cabe aos bibliotecários
Brasil, da
não' fosse aprovado. Caba
mostrar às autoridadasa
autoridades a importância dos serviços bibliotecários
bibliotecáriosatravés
através de uma correta programação.
Quanto aos recursos financeiros, devemos
devamos considerar que
qua num país
pais comp
comq o Brasil, com
tantas frentes da
de ataque a desafiar a argúcia e o descortino da administração nacional, a área da
Cultura ae da Educação, descerra, por si só, um verdadeiro Iaque
leque de problemas, cada qual
apresentando características especificas
específicas e reclamando soluções"sui
soluções "sui genaris".
generis".
Se levarmos em conta o caráter imperativo do atendimento aos setores de Saúde,
Educação, Economia, Transportes, ate.,
etc., bam
bem como os recursos parcimoniosos postos à disposição
desses encargos indeclinávàis
indeclináveis ae voracissimos
voracíssimos — am
em que pese a preocupação com ampliar as
disponibilidades orçamentárias destinadas à execução dos programas respectivos — forçoso é
securKiário, incluída entra
entre as
reconhecer que é a Cultura que resulta sempre relegada a um plano secundário,
superfluidas não da
de todo suprimiveis, mas cuja hora e vez de reabilitação, são com frequência
protelados.
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Nem de longe nos anima aqui o intuito de justiticar esse tratamento por assim dizer
madrasto que, em virtude de carência de meios, vem sendo dispensado ao esforço criador e ao labor
intelectual entre nós. Queremos apenas assinalar um fato talmoso,
teimoso, a fim da
de que realisticamente seja
focalizado, sem destemperos verbais e, muito menos, sem ilusõas
ilusões comprometedoras.
São inúmeras as fases atravessadas por Bibliotecas Públicas que podemos classificar como
sendo da
de fantasia. Em todas elas podemos notar que não houve planejamento adequado, ou se houve
alguma tentativa de planejamento, aste
este foi falho, pois deixou de levar em conta a realidade e as
condições locais, algo assim "fantasioso". Essas fases aconteceram principalmente em períodos em
necessidade de se investir na Biblioteca, de
que bibliotecários conseguiram convencer autoridades da nacessidade
de mecanizar as atividades de
construir novos prédios, da
da rotina da Biblioteca, etc. No entanto, após os
recursos aplicados, rasultaram
resultaram prédios colossais, verdadeiros "elefantes branco^', com problemas de
manutenção, de funcionamento, da
de sübstituição
substituição lenta ou mesmo impossível do material ae
equipamentos importados. As Bibliotecas com estas
astas características resultam da concretização de uma
fantasia, fruto da aplicação de recursos disponíveis mas que foram mal aplicados, prejudicando massa
imensa de usuários, num país onde as oportunidades de leitura são ainda muito escassas.
Os casos de "marasmo", infelizmenta
infelizmente são freqüantas
frequentes na história de algumas Bibliotecas
Públicas, ae Isso
isso sa
se dava,
deve, em geral, à falta de preparação
preparaçãò do profissional qua
que está
astá ou estava,
astava, à frente
frante
daquela Instituição
instituição de Cultura. Recebemos Informações
informações da
de qua
que no ano passado, por desinteressa
desinteresse do
daquala
seu diretor, uma Biblioteca Pública há três anos não havia comprado um só livro, jà
já que existia verba
para esse fim. Outro problema sério é o da existência de Biblioteca Pública Estadual que não atende
atenda
aos seus usuários através do empréstimo domiciliar ae não utiliza o depósito legal, a nível de Estado,
para melhor diversificação das coleções ae controle bibliográfico. Outra fase de marasmo é a que
atravessa uma Biblioteca Pública Estadual, construída há mais de um século e ainda continua no
mesmo prédio, e o que
qua é pior, com o mesmo espaço, não acompanhando portanto, o crescimento da
cidade, o aumento da população e a consequente
cidada,
conseqüente amplitude ea variedade de interesse dos usuários.
Não só, todavia, da
de pinceladas escuras se compõe o quadro de atuação de nossas
Bibliotecas Públicas, dirigido para o amparo ae o estímulo dos frutos da inteligência. Felizmente asta
esta
já vai sendo compreendida sem os mal-entendidos elitistas qua
que marcaram a mentalidade reinante,
num passado não tão remoto. Julgamos já cremados e sepultados os equívocos da preocupção
exclusiva com a supercultura, enormidade que raia pelo
paio escândalo, num paísonde
país onde a disseminação de
informações elementares ainda é meta prioritária ae inadiável^ Ainda bem que, pelo manos,
menos, já se acha
ativado o interesse pelas tarefas essenciais ea básicas, fertilizadores
fertilizadorês do tempo onde medram os germes
germas
da instrução e da ilustração.
Embora já seja do conhecimento de todos aqui presentes, é com satisfação que registramos
os dez fatos ocorridos na área de Bibliotecas Públicas ae aos quais, de acordo com a filosofia deste
trabalho, enquadraríamos na fase característica de desenvolvimento.
1. SISTEMA NACIONAL DE BI BLIOTECAS PÚBLICAS
O Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, cuja Implantação
implantação foi iniciada em 1977, paio
pelo
Instituto Nacional do Livro, até a presenta
presente data beneficiou os seguintes Estados;
Estados: Rio Granda
Grande do Sul,
Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de
da Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal, Pernambuco, Rio
Grande do Norta,
Norte, Ceará, Paraíba, Santa Catarina ea Pará. Em todos esses Estados está
astá havendo uma
transformação nas atividades exercidas pela Biblioteca Pública Estadual, no sentido de assistir às
Bibliotecas Municipais, deixando de ser, portanto, como até então haviam sido, meras Bibliotecas
Públicas servindo do município sede da Capital.
O Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas tem possibilitado o incremento da
de racursos
recursos
financeiros, humanos ae materiais necessários aà prestação de
da eficaz
aficaz assistência às Bibliotecas Públicas
Estaduais, a fim de que possam vir a desempenhar suas funções de cabeça ou centros dos Sistemas
Estaduais de Bibliotecas Públicas. Para participar do referido Sistama,
Sistema, diversos Estados passaram a
dar um apoio maior em termos da
de recursos humanos e financairos.
financeiros.
Nos estados do Pará, Acre e Espírito Santo, estão sendo construídos modernos prédios de
Bibliotecas Públicas Estaduais, atendendo
atandendo aos objetivos básicos do Sistema Nacional de Bibliotecas
Públicas. No Estado do Paraná, um prédio foi adaptado, o qual servirá conrx)
como Biblioteca Modelo e no
Rio Grande do Sul a Secretaria de Educação conseguiu uma área que está sendo utilizada pela
Biblioteca do Estado.
O Sistema em causa tam
tem como objetivo geral colocar à disposição dos usuários, bibliotecas
favorecendo a formação de hábitos de
públicas racionalmente estruturadas, favoracendo
da leitura e induzindo assim
à comunidade a acompanhar o desenvolvimanto
desenvolvimento sócio-cultural do país.
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2. DIAGNÓSTICO DE BIBLIOTECAS
Para a elaboração de qualquer planejamento, o diagnóstico da situação é elemento
Pera
fundamental e imprescindível. Assim sendo, o inquérito de bibliotecas realizado pelo Instituto
Nacional do Livro e a Fundação Instituto Brasileiro de Geogrefia
Geografia e Estatística, é de fundamental
furxlamental
para o desenvolvimento de uma política bibliotecária. Além de fazer parte dos próximos
importância pera
censos, o Instituto Nacional do Livro, com ea colaboreção
colaboração do Centro de Informática do MEC
publicarão, periodicamente, o Guia das
des Bibliotecas Públicas Brasileiras, interrompido desde 1969.
3. RECURSOS HUMANOS
Uma das principais recomendações do / Encontro de Responsáveis pela
peta Execução da
Política de Biblioteca no Brasil, promovido pelo Instituto Nacional do Livro oe o Conselho Federei
Federal de
Biblioteconomia, em 1973, em Brasília, foi sobre ae necessidade de se ministrar cursos para
treinamento intensivo de auxiliares de Biblioteca. A partir de então, o INL começou a promover
data, mais de mll
mil municípios foram beneficiados com essa medida.
esses Cursos, e até ea presente date,
Tal Encontro serviu F>ara
para que profissionais com liderança
liderençe no cenário bibliotecário se
conscientizassem do papel que exercería
exerceria um profissional de nível
n ível intermediário, com suas
sues atribuições
etribuiçOes
Federal de Biblioteconomia, no contexto da profissão.
reguladas pelo Conselho Féderal
Os cursos de graduação em Biblioteconomia tèm, também, muito contribuído pare
para ea
formação de recursos humanos para Bibliotecas Públicas e devemos enfetizer,
enfatizar, principalmente, o
trabalho que está sendo realizado pela Escola de Biblioteconomia de São Carlos, no Estedo
Estado de São
Paulo.
A''partir do segundo semestre de 1978, foi iniciado na Universidade Federal da Paraíba, o
Curso de Mestrado em Sistemas de Bibliotecas
Bibiiotecas Públicas, devido à necessidade de formar recursos
humanos em todos os níveis. Um convênio firmado pelo INL e a Universidade assegura os recursos
necessários pare
para o projeto de quatro tipos de pesquisas, ou sejam: e)
a) a biblioteca como agente
catalizador da comunidade; b) tecnologias alternativas de informação; c) estudos bibliográficos e d)
formação de recursos humanos em Biblioteconomia.
Como é fácil de observar, há uma programação no sentido de treinar desde o leigo que
administra a Biblioteca Pública, na pequena cidade do interior, até o graduado em Biblioteconomia
que desempenha suas atividades nas Bibliotecas Públicas Estaduais, portanto na coordenação do
Subsistema de Bibliotecas Públicas.
4. PRÊMIO MEC DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
A Portaria nP 256, de 2 de abril
ebril de 1977, do Ministro do
de Estedo
Estado da
de Educação e Cultura,
institutiu o Prêmio MEC de Biblioteconomia oe Documentação, a ser conferido anualmente à melhor
obra inédita, em vernáculo, sob forma
forme monográfica ou ensaística, que tenha por objeto qualquer
tema das disciplinas da Biblioteconomia e Documentação, relacionados com o Brasil.
É um grande incentivo para os bibliotecários bresileiros,
brasileiros, no sentido de suprir a carência
bibliográfica no setor biblioteconômico.
biblioteconòmico.
O referido Prêmio possibilitou o surgimento da obra: A biblioteconomia brasileira no
contexto da Biblioteconomia mundial, do bibliotecário Edson Neryda
Nery da Fonseca, professor titular do
Departamento de Biblioteconomia da Universidade de Brasília, autor da obra
obre premiada em 1978.
5. PRÉDIOS CONSTRUfDOS
CONSTRUTDOS ESPECIALMENTE PARA BIBLIOTECAS
Em contraposição às soluções habitualmente adotadas pelos Secretários, Governadores e
Administradores públicos, que consideravam a simples adaptação de prédios como adequados ao
funcionamento de Bibliotecas, na década de 70, mais de três centenas de municípios ergueram
prédios para a biblioteca pública. Alguns deles foram construídos com muito bom gosto e
funcionalidade, como é o caso da Biblioteca Municipal de Maringá, no Paraná; da Biblioteca
Municipal de Araraquara, em São Paulo; da Biblioteca Municipal de Encantado, no Rio Grande do
Sul, etc.
A nível Estadual teremos este ano a construção das Bibliotecas Estaduais do Perá,
Pará, Acre e
Espírito Santo.
Neste item, não podemos deixar de mencionar a Biblioteca Pública de São Paulo, em
processo de construção em área localizada no eixo do metrô, entre a Rua Vergueiro e a Av. 23 de
Maio.
cm
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�927
Como disse o Secretário de Culture
Cultura de São Paulo, Sábato Magaldí,
Magaldi, o novo edifício nâfo
não será
apenas uma ampliação de área,
área. mas a [>ossibilidade
possibilidada de reformulação dos serviços, a fim de melhor
atender ao público que vem àè Biblioteca. A coleção de livros, revistas, mapas, etc., terá a
atander
complementá-la multimeios: filmes, diepositivos,
complementã-la
diapositivos, fitas gravadas, discos, microfilmes, microfichas,
etc., ea os equipamentos eletrônicos, os mais
meis modernos, para sua utilização. Está programado um
centro da
de novos serviços, através da
de rsovas
noves tecnologias qua,
que, inicialmenta,
inicialmente, deverá contar com
automação, microfilmagem, telacomunlcaçOes
telecomunicaçOes ae centro audio visual.
referida Biblioteca Pública, ocupará uma área de 20.000 m^ com capacidade para
A referide
1.500.000 volumes e 25.300 lugares para os usuários.
6. AUTOMAÇAO
Na área da automação da
Ne
de serviços em Biblioteca Pública, ò'Projeto
o Projeto TAUBIP — Totel
Total
Automação da
de Bibliotecas Públicas ae Especializadas — desenvolvido pela Divisão de Bibliotecas ae
de Educação, Cultura ae Esportes de
da Prefeitura da
de São Bernardo do
Documentação da Secretaria da
Campo, foi o que maior interesse
intarasse despertou pele
pela sua aplicabilidade. O referido Projeto aplicou a
automação ea uma reda
rede de bibliotecas ea documentação, procurando o melhor aproveitamento
aprovaitemento do
processamento pelo computador e o rendimento com a obtenção de
da todos os produtos necessários à
Desenvolve o fluxo desde a seleção e
organização, administração ea utilização dos documentos. Desenvolva
aquisição, etè
até a disseminação da informação, incluindo todas as categorias da
de documentos, tais como
conno
monografias e seriados, tanto rtas
nas formas convencionais como em microformas.
7. EXTENSAO
Apesar de ainda
einda não ser muito comum a utilização dos serviços de
da extensão pelas
bibliotecas públicas, no Brasil, visando principalmente
prirKlpelmenta beneficiar comunidades distantes do prédio da
últiriKrs arras
arxM um grande avanço neste setor.
Biblioteca, tivemos nos últimos
Atualmente, da
de acordo com convênio
convfinio firmado com o INL, a maioria das
des Bibliotecas
Estaduais possui assa
essa atividade qua
que é desenvolvida garalmente
geralmente através de carros-biblioteca e/ou
caixas-estante. A Bahia, qua
caixas-astanta.
que no
rra ano passado edquiriu
adquiriu 10 cerros-biblioteca
carros-biblioteca ea Pernambuco, atualmente
etualmenta
com 6 carros, lidaram
lideram essa importante atividade.
O trabalho desenvolvido pelos carros-biblioteca no Rio Granda
Grande do Sul, Paraná, Minas
Gerais. Distrito Fedarel,
Garais,
Federal, Acra,
Acre, Pará, Rio de Janairo,
Janeiro, Amazonas,
Arruizonas, Espírito Santo, Rio Grande
Granda do
Norte, é também de granda
grande valor. O serviço da
de caixa-estanta
caixa-estante executado pela
pala Fundação Educacional
do Distrito Fedaral
Federal ae pelo Departamento de
da Bibliotecas Públicas do Município de São Paulo, tem
tam se
constituído am
em programa
progranta de elto
alto valor cultural, pare
para es
as populaçSes
populações suburbanas e rurais,
Na Universidada
Universidade Fedaral
Federal do Rio Grande do Sul foi aprovado, recentemente,
recentamente, a inclusão da
de
disciplina "Serviço da
de Extensão am
em Carro-Biblioteca" rra
rx> Currículo do Curso de Bibliotaconomia.
Biblioteconomia.
8. BOLETIM bibliográfico
A Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul ae a Biblioteca Municipal Mário da
de Andrada,
Andrade, da
de
periodicamente o Bolatim
Boletim da Biblioteca Pública do Estado ea o Boletim
São Paulo, publicam periodicamenta
respectivamente.
Bibliográfico, respectivamenta.
É um exemplo que deve ser seguido pelas demais bibliotecas públicas estaduais. Os dois
Bolatins
Boletins são de boa apresentação gráfica ae contem artigos da
de alto valor cultural, além do registro
bibliográfico das obras incorporadas aos respectivos acervos.
9. PRÊMIOS DE LITERATURA INFANTO-JUVENIL
A distribuição de prêmios literários não é uma atividade usual em Biblioteca Pública, sa
se
bem que muito válida, pois incentiva o surgimento de
da novos escritores, principalmente
principalmenta na literatura
infanto-juvenil. Assim sendo, é da
de maior validada
validade o concurso anual instituído pela Biblioteca Pública
do Paraná, da
de âmbito nacional, em comerrraração
comemoração à Semana do Livro. Os contos premiados são
posteriormente publicados pela Biblioteca Pública, numa obra denominada "As mais balas
belas histórias
infantis".
cm
2
3
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4
II
12
13
�928
10. comissAo
COMISSÃO brasileira
BRASILEIRA DE
de BIBLIOTECAS
bibliotecas püblicas
PÜBLICAS
A união e ea expansão das etividades
atividades em coleboraçãò
colaboração mútue
mútua entre as Bibliotecas Públicas,
são fatores primordiais para
pare o fortalecimento e consequentemente ae melhoria dos serviços
bibliotecários. Assim, ea nove
nova diretorie
diretoria de
da Comissão Brasileire
Brasileira de Bibliotecas Públicas treçou
traçou as
seguintes prioridedes
prioridades de trabalho: e)
a) catálogo coletivo na área de Bibliotecas Públicas; b) catálogo
coletivo de publicações infantis nos setores de Bibliotecas Públicas, visando eo
ao Ano Internacional de
da
Criança; c) projeto de centralização de processos técnicos; d) bibliografia da coleção minima
mínima para
uma Biblioteca Pública.
Todos esses casos de fantasie,
fantasia, de marasmo
marasnm ou de desenvolvimento, refletem uma opinião
pessoal. Esses casos poderão e deverão ser contestados e discutidos. Nada
pessoel.
Nede melhor do que debater
debeter ae
Bibliotecas Públicas, para
chegarnms ea uma conclusão em comum. É o espirito
situação das nossas
rrassas Biblloteces
pere chegarmos
democrático que deve predominar tanto nes
denmcrático
nas etividades
atividades dessas bibliotecas, em relação aos usuários,
como em relação eos
aos críticos e estudiosos dessa importante etividede
atividade educacionel.
educacional. Com este espírito
é que finalizemos
finalizamos este trabalho,
trabelho, lembrando André Maurois
Meurois nos encerremento
encerramento de seu trabalho: A
Biblioteca Pública e sua missão'',
missão", quando diz: "... e mais
meis que tudo, uma biblioteca
bibliotece bem equipada,
aberta ea todos, enriquecerá ea vida de cada
eberta
cade um dos leitores. Em nossa
nosse época, em que ae máquina
mãquine
substitui em parte o homem, eumentendo
aumentando seu tempo livre e as horesde
horas de lezer,
lazer, é necessário que estas
horas sejam empregadas do melhor modo possível, em
ern benefício dos irxfivíduos
indivíduos e da sociedade.
sociedede. Não
há dúvida de que os Jogos,
es viagens sejam
sejem um fator importente
jogos, o esporte e as
importante pare
p>ara eles. Mas nada
para contribuir e formar
como ea leitura
leiture pare
former personalidades
personelidedes completas, generosas e humanas. As obras
obres
históricas ou científicas formam a Inteligência,
inteligência, assim
essim conm os romances e o teetro
teatro preperam
preparam o
coração pera
para o arror,
enmr. O leitor que conhece ae fundo os autores
eutores de um país,
peís, não se sentirá um
estrangeiro, epesar
apesar de nunca
nunce ter viajado
viejado e não saber idiomes.
idiomas. Cade
Cada biblioteca se trensforma
transforma numa
internacional. Sem propaganda,
institutição de compreensão Internacional.
propagende, sem consignação, sem doutrina própria,
dennocracia".
pelo simples fato de sua existência,
existêrtcia, a biblioteca pública está ea serviço da paz e da democracia".
Abstract — Retrospectivo
Retrospective studies concerning the situation of States Public Libraries in Brazil. Due
the lack of ae rational planning ae lot of ectivities
activities fell down, but on the other hand, many services
Services
libraries grew up, because of its well planned ectivities.
activities.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAfICAS
BIBLIOGRÃFICAS
01
-
ENCONTRO NACIONAL DE CULTURA, Salvador, julho.1976.
|ulho.1976. Programa da
portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira s.d. 1517p.
po/tuguesa.
02
—
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holande.
Holanda. Novo dicionário da língua
nova Biblioteca Municipal de São Paulo. Relator Cons. Sabato Magaldi s.n.t.
17 p (mimeografado)
03
—
HOLANDA, Nilson. Planejamento e projetos. Rio de Janeiro, APEC; Brasília,
Brasilia,
INL, 1975. 402p.
04
—
MAUROIS, Andtb.
André. Public library and their mission. Paris, UNESCO, 1961. 33p.
Digitalizado
gentilmente por:
-\JJ
�929
, ^ BIBLIOTECA INFANTIL
Maria Antonieta
Antonieu Antunes Cunha
Goitaría, antes de
Gostaríe,
da ntait
ntais nade,
nada, de egredecar
agradecer aos
eos organizadores
orgenizadores deste Congresso pela
pele
oportunidade de voltar
volter ae Curitiba
Curitibe e entrar um pouco nesta
neste seere
seara que nSo éi propriamente ae minha:
minhe: a
biblioteca infantil.
Sa
Se me animo a faler
falar ea voc6s
vocAs áé precisamente porque o acesso ao livro, ea estimuiaçSo
estimulaçSo de
leitura (e, portanto, ea bibiioteca
biblioteca infantil) nSo
n9o ma
me parecem problemas
problentas fundamentalntente
fuíxlamentelmente
blbliotecononòmicos
"maglsteraii^', mas uma questSo
quastSo educacional.
aducaclonal. E essa questSo me diz
biblioteconon&micos ou "magisterais",
dz
respeito.
Por isso mesmo, gosteria
gostaria qua,
que, eo
ao finai,
final, nSo
nfio estivesse falando
feiertdo sobre bibliotecas
bibiiotecas
axciusivemente
exclusivamente organizadas para crianças, mes
mas sobre queiquer
qualquer uma (escoier,
(escolar, púbiice)
pública) que tenhe
tenha uma
seçSo infantii.
infantil. Meis
Mais (Aante,
diante, acredito,
seçSb
ecredito, minha posiçffo
posiçSo se justificará.
E na bibiioteca
biblioteca infantil Interessa-me
interessa-me espedelmente
especialmente ea leitura recreative.
recreativa. Expiico-me.
Explico-me. O
atendimento ao usuário no tocante à infòrmaçSo
informação vem-se fazendo de modo mais satisfatârio
satisfatório do que
com relação
relaçSo à leitura da
de lazer.
lazar. Esse
Essa situação na
ita biblioteca,
bibiioteca, aliás,
eiiés, apenas
apenes reflete ae reforça ae posição da
escola com relação
ascola
reieçãò á leitura.
ieiture, Alóm
Alám disso, meu interesse meior
maior peie
pela leitura recreativa aqui expiica-se
explica-se
pelo feto
peio
fato de qua
que o gosto ou o hábito de informar-se (baseado ou rtão
não na nacessidade
necessidade imediete
imediata e
profissional) pode desenvoiver-se
desenvolver-se ao longo de vide,
vida, ainda que com mais
profissionei)
ntais dificuldades, enquanto o
hábito da lalture
leitura de lazer se forma até
atá 13 anos. Enfim, a litereture
literatura leve
leva èà leitura Informativa
informativa mas o
contrário não se dá obrigetoriamente.
obrigatoriamente.
A escola
escole á dominada pela
pele preocupação de obrigar todas as
es crianças ae lerem, como se
literatura não fosse, como queiquer
Hterature
qualquer erte,
arte, uma inarredável opção pessoal. Assim, ainda que na escola
(como, eliás,
aliás, na famflla)
famflia) os edultos
adultos não iaiem,
leiam, professores, diretores e bibliotecários fazem da leitura
ume
uma advldede
atividade Imposta,
imposta, com cobranças absurdes,
absurdas, ocasionando epenes
apenas o efestamentodascriartçasdo
afastamento das crianças do
livro.
Se não lá,
16, por que o adulto, espedalmente o educador, quer exigir leitura da criança?
Em garel,
geral, da um lado, se desconhecem as ertes
artes e suas verdadeiras finalidades. Oe
De outro, se
sa
desconhece ae importância
Importância do lazer, não só
sú como necessidade vitel
vital do homem, mas também as
extraordinárias possibilidades do lazer ertquento
extraordináries
enquanto forme
forma de crescimento pessoal, de dasenvolvimehtd
desenvolvimento
coletivo e mesmo de reivIncScação
colativo
reivindicação social.
sociel.^
O livro literário não cumpre ne
na escola função
funçãodalezer:nerealidade,oadultooutlllzecomo
de lazer: na realidada, o adulto o utiliza como
um Instrunrtento
instrumento de Initrução,
inttrução, como mais uma fonte de conhecimento, com atividades sobretudo ne
na
área cognitiva. A criença
árae
criança deve ler sobretudo porque no livro ela aprende
aprenda novos dados, sa
se informa
Informa
melhor, é um "sacrlficlo"
"sacrifício" que a criença
criança deva
deve fazer para se torner
tornar sabida ae ter o privilégio da,
de, quendo
quando
adulta, poder deixer
adulte,
deixar de ler (a
(e também poder exigir dasçriençes
das crianças que elas leiam...).
leiem ,,,),
Não é mais do que ume
uma fecete
faceta da questão a femosa
famosa "manie
"mania pela pesquisa^',
pesquisa", qua
que atordoa a
bibliotecária: o eluno
aluno a procure
procura pere
para "fezer
"fazer uma pesquisa", que consiste em copler
copiar sem
discernimento as palavras de enciclopédias
endclopédies e outros livros.
InscriçSes como "NSo
"Não me menusels
manuseis por simples distração" foram encontradas
em
InscrIçSes
encontredas am
bibliotecas. As atividades obrigatórias, sobretudo visando ea "comportamentos terminai^', e não o
processo da laltura
leitura são marcantes na escola.
Assim, 6 comum qua
que escola
ascola ae biblioteca tenham ume
uma visão distorcida da litaratura,
literatura,
portanto, de
portento,
da literatura Infento-juvenll,
infanto-juvenil. Na
Ne biblioteconomia, é grende
grande atualmente o interesse pelo
usuário; contudo, o usuário Infantil,
infantil, com sues
suas características ea leitura próprias, não tem sido
enfatizado, pelo menos a nível de graduação.
trabalhar numa seção Infantil,
infantil, sem que isso a
É comum que o acaso leve a bibliotecária a trábalher
Interesse
interesse verdadeiramente.
vardadeíramente. Pare
Para as bibliotecas escolares, muitas
multas vezes
vazes são "preparadas" bastante
rapidamanta
rapidamente para
pare a função professoras interessadas em deixar a regência
regáncia de classe.
O bibliotecário, essim,
assim, não
rtão tem nenhuma ou quase nenhuma preparação sobre arte, nada
conhece sobre litarature
literatura infantil,
Infantil, não sa
se Interessa
interessa espedalmente
especialmente por crianças ae não sa
se sente
comprorrtetido com a educação delas.
comprometido
Na verdade, ae Literatura Infantil e Juvenil interessa
Interessa da
de perto aos cursos de Pedagogia,
Letras e Biblioteconomia. No entento,
Latras
entanto, contam-se, talvez nos dedos de uma das mãos, as
brasileiras preocupadas com ae questão.
universidades bresileiras
Isso, evidentamente,
evidentemente, não pode daixar-nos
deixar-nos muito animados com relação à biblioteca
infantil.
cm
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�930
Contudo, há excelentes trabalhos em desenvolvimento no Brasil, com relação à tentativa
de aproximar criança e livro. Há experiências importantes no Rio Grende
Grande do Sul. Em São Paulo, são
de grande interesse as atividades da Biblioteca Infantil Monteiro Lobato e o programa
Biblioteca-Escola. Hã
Há em Minas Gereis
Gerais o trabalho de organização da Biblioteca Pública e a
experiência, ao que tudo indica, vitoriose,
vitoriosa, das
das.bibliotecas
bibliotecas comunitárias. Espero que neste Congresso
vocês tenham oportunidade de ouvir pessoas ligadas a todas essas experiências.
Mas quando os organizadores deste Congresso me chamaram para falar
faler aqui pretendiam
que eu apresentasse ea experiêncie
experiência da Biblioteca Infantil de Clamart, França: "La joie per
par les livres".
Não nos agrada trazer exemplos de fora do Bresil,
Brasil, de países com um passado cultural e
uma situação sócio-econômica diferentes dos nossos. Nossa reserva, contudo, não nos preocupa com
ume
relação êà Biblioteca de Clamart: essa biblioteca, funcionando desde 1965, está situada num subúrbio
muito pobre de Paris. Sua
Sue população adulta trabalha em dois horários, ficando suas
sues crianças, em
grende
grande número lá, sem essistêncle
assistência familiar. Tal situação aproxima-se muito da que vivemos no Brasil.
Na biblioteca de Clamart não nos interessa sua belíssima arquitetura, arredondada e baixa
beixa
(em oposição eos
aos prédios que a cercam), em nove cilindros irregulares em dimensão e altura e
"encaixados" uns nos outros, ocupando tudo 1.150m2:550m2 de biblioteca e 600m2 de jardins e
15.000 volumes.
terraços. Nem mesmo nos interessam
Interessam seus 15.0(X)
Interessa-nos, sim a filosofia de
interessa-nos,
da biblioteca; interessam-nos algumas de suas atividades,
porque isso pode ser aproveitado em qualquer lugar do mundo, mesmo sem gastos. Porque filosofia e
atividades dependem, fundamentalmente, de gente, de mentalidade. E acredito que o começo de
toda transformação está ai.
aí.
A filosofia da biblioteca está evidenciada em seu nome: "A alegria pelos livros".
Realmente, nela nada há de constrangedor, ou desagradável para ae criança. A tentativa é fazer da
biblioteca uma experiência positiva
positive e marceda
marcada pelo prazer.
Ela etende
atende um público de 4 a 14 anos, embora adultos gostem de freqüentá-la e de
participar de algumas de suas atividades.
Á
Ä entrada, há escaninhos onde os meninos colocam seus objetos pessoais.
pessoais, inclusive
Inclusive sapatosl
sapatos!
Mobiliário alegre, claro e adequado ea vários temenhos
tamanhos de freqüentadores
frequentadores eparecem,
aparecem, ao
eo lado de
tapetes e elmofedSes,
almofadões, onde es
as crienças
crianças se sentem
tentam ou deitam à vontade.
As crianças se consideram
considerem "donos" deste ambiente, mesmo que realmente ajudam na
administração de
da biblioteca, e são incentivados a ejudar
ajudar os meninos menores no contato com o
ambiente e o livro.
Essa descontração de ambiente, que não tem nada a ver com indisciplina e desarrumação,
existe na atitude de suas bibliotecárias. Sua primeira característica êá a disponibilidade: a todo
momento percorrem as
es estantes com as crianças, discutem obras, ajudam nã^êscolha
na escolha da leitura. Seu
tempo é quase todo dedicado ao atendimento da criança.
Ao lado da disponibilidade, há outras características importantes: as bibliotecárias
acreditam no que fazem, e sua atuação é marcada pelo real conhecimento da criança, da
de obra e pelo
contato constante com todos os interessados ne
na educação da infância e na produção editorial
destinada ao público infantil.
A biblioteca é também centro de documentação e de pesquisa. Toda a produção editorial
para crianças lhe é enviada. E os livros são examinados,
examirtados, testados com os meninos.^^Análises
meninos. Análises críticas
são publicadas, em seguida, pelo Centro, de modo a ajudar pais, professores,'livreiros
professores, livreiros e outras
bibliotecas.
bibliotecas,
Esse Centro de Documentação dá especialmente Inriportância
Importância ao trabalho de crítica de
obras, desenvolvido por grupos regionais, em diversos pontos do país, e em grande consonância com
obres,
o Centro.
Ontro.
Esse trabalho tem dado um resultado altamente positivo: fez melhorar não s6,
só, o acervo das
próprio nível das obras publicadas. Autores e editores vão aí discutir
bibliotecas como também o prúprio
com as crianças seus origineis.
originais.
A biblioteca organiza desde 1969 seminários, cursos e estágios, para os quais recebe
pessoas dos mais diversos países.
Outra atividade importante que ela desenvolve è a gráfica, utilizada pelas
prelas próprias crianças.
freqüentado da biblioteca êá a sala dos contos, onde a bibliotecária
Mas o ambiente mais frequentado
conta histórias, depois recontadas pelas crianças, sob a forma de mímica ou de marionetes.
Uma experiência de Clamart que ecreditamos
acreditamos Importante
importante relatar, sobretudo pela diferente
posição que temos adotado no Brasil, é a seguinte: nos primeiros anos, suas quatro bibliotecárias,
entusiasmadas e criativas, além de reforçadas pelo evidente prazer das crianças.multiplicaram
crianças,multiplicaram suas
atividades: desenho, marionetes, pintura, etc. Elas perceberam, contudo, que tais atividades
ocupavam uma grande parte do tempo delas e das crianças, e que a leitura estava sendo colocada em
cm
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�r
931
segundo plana A biblioteca estava tomando-se
tornando-se quase uma "creche".
Desde 1974, bibliotecários ea estagiários deixaram de lado outras atividades, pare
Desda
para dedicar
grarxJe parte de seu tempo na tentativa de facilitar o contato da criança com o livro.
grande
Um dos expedientes de que lançam mSo
mão é o "empréstimo a domicílio":
domicilio": se as crianças nâo
nffo
v3o à biblioteca, a biblioteca vai até as crianças (e adultos). At
vão
As bibliotecárias, com obras Interessantes
interessantes
arranjadas am
em cestos, vão
vSo para a frente dos prédios e oferecem os livros para empréstimos, ou ali
masmo lèem
mesmo
léam para os pequenos.
Como vemos, as atividades em Clamart s3o
tão até ntait
mais simples do que as
es pretendidas em
muitas de nossas bibliotecas. Contudo;
Contudo, aia
ala se destaca pela pesquisa constante, pela preocupação de
repensar seus
teus objetivos e atividades, pela troca de experiências. O grande valor dela consista
consiste na visão
exata de finalidade do livro, do adequado relacionamento entre bibliotecário ea criança, no
entusiasmo canalizado para atividades objetivas, simples, mas eficazes.
E essas características podem marcar a atividade do bibliotecário, na mais afastada
cidadezinha
eterna lamúria
lamCiria de falta de verbas, da
de espaço ae limitação do acervo, apesar de
cidadazinha brasileira. A atema
refarir-te
referir-se a verdades, não é eficaz nem construtiva. Revela, parece-nos, sobretudo uma acomodação,
uma forma de desculpa para nossa inatividade.
Se não nos podem dar livros, verbas,
verbat, espaços,
espiaços, mobiliários, etc., precisamos tar
ter o que
qua
ninguém nos pode dar (e que temos da
de cultivar por conta própria):
prbpria): abertura, atitude positiva pare
para
com a criança e o livro.
Finalmente, gostaria de apresentar-lhes uma das grandes lições que a biblioteca de Clamart
Finalmenta,
Geneviève Patte, sua diretora, esteve conosco, pergumamos-lhe
perguntamos-lhe se, com tal
ma trouxa: quando Genevièva
"meninos -problema", aqueles de "maus
liberdade, não enfrentava a biblioteca dificuldades com os "maninos
hábitos e costumes", que
qua seriam, de algum modo, marginais.
A resposta da diretore
diretora dada com alguma emoção foi a seguinte: La joie
Joia par les livres é uma
biblioteca pública
pbblica Como tal,
tai, ela
aia deva
deve abrigar todo o povo, seja ele do que
qua tipo for. Não rechaçamos
jamais o "mau elemento". Ao contrário, procuramos conhecé-io
conhecé-lo melhor, para tar
ter como fazé-io
fazé-to um
elemento útil. Em geral,
gerai, ele vem de família também problemética,
problemática, também eia
ele com hábitos
indesejáveis, ou com costumes e iirtguagem
linguagem muito
multo diferentes dos outros. Para asses
esses casos, convocamos
convocanrxis
estagiários que, por condições
cortdições especiais de vida, tenham possibilidade de entender-se melhor,
linguística e sociaimente,
socialmente, com assa
essa criança. A partir desse contato, torna-se fácil um trabalho da
de
Tem ocorrido que crianças desse tipo se tornem atuantes e líderes excelentes
orientação do menino. Tam
em nossa biblioteca.
orientar-sa
Creio que esse é o verdadeiro trabalho da biblioteca infantil: ajudar a criança a oriantar-se
na vida, de modo feliz e adequado.
Afinal, parece-me ser essa mesma a grande função do adulto encarregado de participar da
vida da criança, s^a
seja atrevés
através do livro, da nDÚsica,
música, do giz ae saliva, ou do convívio familiar.
Digitalizado
gentilmente por:
�932
CDD 375.02
CDU 371.313:02
ESTAGIO supervisionado em BIBLIOTECAS;
proposição Ee validaçAo
VALIDAÇAO de um CURRfCULO
currículo
PARA ENSINO BASEADO NA COMPETÊNCIA
Marina Zeni Guedes
Professora Assistente do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federei
teconomie
Federal do Paraná.
RESUMO
Proposição e validação de um currfcuio
currículo para ensino beseedo
baseado ne
na competência, epiicado
aplicado ea
estágio como atividade curricular,
curriculer, do curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade
Federal do Perená,
Paraná, com os objetivos de reformular
reformuier aq disciplina
discipline Estágio Supervisionado
Supervisipnedo e meihorer
melhorar o
nivel de desempenho dos estagiários e, por extensão, o dos egressos do Curso. Foi desenvolvido o
nívei
Modelo Referencial
Referencia! de Habilidades Profissionais de Bibliotecário para Orientação de Estágio
Supervisionado e para implementação do Modeio
Modelo Referenciei
Referencial foram eieborados
elaborados sete módulos de
ensino, tendo sido prevista ea indivkJuelização
individual ização do ensino.
I
introdução
A formação profissionei
profissional dos bibitotecários
bibliotecários suscita um probiema
problema cuje
cuja solução requer ea mais
alta prioridade, na tentative
tentativa de melhorar e estender os serviços de biblioteces,
bibliotecas, em quaisquer de sues
suas
categorias.
As escoias
escolas de biblioteconomia, principalmente es
as de países em desenvolvimento, começem
começam
ea preocupar-se com o aspecto
especto qualitativo
queiltativo do ensino e tentam melhorar
meihorer seus recursos didáticos, ea
orienteção
orientação e conteúdo de seus planos
pienos de estudo, ae rrarmalização
normalização do ensino e ae eficácia do corpo
docente. *^
Periam Denton
Periem
Danton efirma
afirma que, ume
uma escola
escoie de biblioteconomia não pode concentrer
concentrar seus
esforços, exciusivamente,
exclusivamente, nas necessidades e práticas comuns e tradicionais das bibliotecas; deve
propor e incentiver
incentivar idáies
idéias novas, pesquisar o antigo,
entigo, reexaminar
reexeminer o eceito,
aceito, experimentar o não
experimentado e servir de guia, visando êá Inovação
inovação dentro de sua especialidade. ^
O tema escoihido
escolhido para pesquisa — estágio como atividade
etividede curricular é um problema
comum à maioria dos cursos de bibiioteconomie,
biblioteconomia, não só no Bresll,
Brasil, como tembém
também em outros países
F>aíses
mais desenvolvidos, comprovado pele
pela revisão da
de iitereture
literatura efetuada
efetuede sobre
sobra o assunto.
essunto.
O feto
fato do ensino de
da biblioteconomia receir
recair ore
ora sobre
sobra ea teorie,
teoria, ore
ora sobre a prática, teve
reaçOes distintes,
distintas, conforme es
as épocas e os países; é um confiito
conflito que existe desde a crieção
criação dos
primeiros cursos e não foi inteiramente
intelramente resoivkfo,
resolvido, perdurendo
perdurando eté
até mesmo nes
nas escolas mais antigas.
Nos dois primeiros períodos de desenvolvimento
desenvoivimento da educação bibliotecária, houve grande
interesse peie
pela prátice.
prática. Meis
Mais recentemente, nes
nas décades
décadas de 50 e 60, observou-se um certo declínio da
prática e o predomínio do currículo acadêmico. Observou-se uma tendência geral
gerei em afirmar
efirmar o valor
prática, uma hierarquização
do teórico e ea propiciar,
propicier, se não um predomínio muito evidente sobre ea prátice,
dentro da harmonia de embes
ambas es
as correntes, sempre em fevor
favor dos princípios sobra
sobre as normas.
A partir de 1970, houve ume
uma inciinação
inclinação no sentido de reviver ea experiêhcie
experiência prática,
pesquisas e estudos foram feitos e, atualmente,
etuelmente, ea prática é considerada relevante para ae formação
profissiortal do bibliotecãrio.
profissional
bibliotecário.
Qualquer formeção
Quelquer
formação profissional, prara
para ser efetive,
efetiva, necessita de uma aproximação entre ea
teoria e ea prática. O equiiíbrio
teorie
equilíbrio entre embas
ambas parace
parece o mais razoável, uma vez que a escola deve
preparar profissionais capazes de reagir frente a determinado
preparer
determinada situação, escolhendo
escoihendo o melhor ceminho
caminho
e enrontrando
encontrando ae solução mais adequada;
edequade; deve ainda,
einde, epiicar
aplicar ae adaptar
adepter teories
teorias e princípios ae qualquer
tipo de situeção.
situação.
Segundo Sabor, éá necessário desenvolver o pensamento criador do bibliotecário, o que lhe
alcançar os mais altos níveis profissionais, mantendo-se em primeiro
permitirá elcançar
primalro plano. ^
Para Hamilton Savi, a participação em situações
Pare
situaçSes novas, nos campos profissionais, através
atrevès de
estágio, "eperfeiçoe
"aperfeiçoa o cultivo da criatividede,
criatividade, o amadureamento
amadurecimento intelectual e comportamental,
desanvoK/endo-se maior agilidade diante de problemas reais." ^
desenvolvendo-se
Após estudo comparetivo
comparativo efetuado a pertir
partir de informaçSes
informações recebidas
recebides sobre o estágio corrx)
conno
atividade curricular
curriculer nos cursos da
de biblioteconomia
bibiioteconomie brasileiros, constatou-se um interesse em
Digitalizado
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�r
933
encx>ntrar um denominador comum,
encontrar
cx>mum, visando senão a solução, pelo menos a minimização de
problemas existentes, relacionados aos programas, metodologias, formes
formas da
de supervisão e avaliação,
entre outros.
A renovação curricular, visando a melhoria do ensino superior é plenamente justificável, à
medida que a demanda social impSe
impda às Universidades, o atendimento de novas prioridades relativas
científicas.
ao preparo de recursos humanos. Esta precisa ser desenvolvida e realizada dentro de bases cientificas.
São enormes as dificuldades tanto para elaborar um currículo profissional perfeito,
baseado em objetivos clarameme
claramente definidos, em termos comportamehtais, quanto o desenvolvimento
de novas metodologias apropriadas ao processo instrucional.
Instrucional.
A proposiçãò
proposição de um currículo para ensino baseado na competência para Estágio
Disciplianado
Supervisionado, visou fundamentalmente a reformulação
raformulaçãò da Discipliana
do Curso de Biblioteconomia
e Documentação (CBD) da Universidade Federal do Paraná (UFPr).
Até que ponto um programa para estágio supervisionado em bibliotecas, integrando teoria
e prática, permitirja
permitiria a demonstração de competências mínimas em nível satisfatório, pré-estabelecido7
Procurando dar uma resposta à essa indagação,
Indagação, foi elaborado o Modelo Referencial de
Habilidades Profissionais do Bibliotecário para Orientação de Estágio Supervisionado — no qual
Hebilidedes
foram estabelecidas oitenta e tres competências — e por meio deste, gerer,
gerar, propor, implementar e
validar o currículo para ensino baseado na competência. A implementação deste se fez na forme
forma de
módulos de ensino, desenvolvidos a partir do Modelo Referencial e, cinco dos sete módulos foram
testados com a população composta por vinte estagiários matriculados na disciplina Estágio
Supervisionado no CBD, da UFPr, no segundo semestre letivo de 1978.
A decisão de basear o Modelo Referencial em habilidadas
habilidades e competências profissionais,
encontrou-apoio
encontrou apoio na literatura consultada sobre o assunto, encontrando-se subsídios em diversos
ramos do conhecimento.
O trabalho que serviu como ponto de partida foi o da professora Consuelo Garcia,
Desempenhos dos Professores de História, onde a autora considera a competência como a descrição
de natureza rualitativa
(uailtativa do comportamento do professor e o desempenho do aluno, a medida desta
competência.*
competência.’
Dois outros trabalhos são específicos em biblioteconomia. O primeiro deles — Estágio
Apiicado pela
Aplicado
pele Biblioteca Centrai
Centra! da UFRN — apresenta o plano de atividades a serem desenvolvidas
por bolsistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que cursam biblioteconomia na
Universidade Federal da Paraíba. Apresenta, em forma tabular, os seguintes componentes: objetivo
Instrucional,
instrucional, conteúdo, estretégia
estratégia ae avaliação."
avaliação.*
No segundo — Competencies to be demonstrated — Fingerson inicia
Inicia com a seguinte
indagação: As escolas de biblioteconomia graduam incompetentes? Afirma
Afirme que as competências
comportamentais, os quais servem para defini-las.^
definí-las.'
precisam ser traduzidas em objetivos comportamenteis,
Em sua dissertação de mestredo,
mestrado, a professora Jahyra Correa
Corrêa Santos, numa
nume pesquisa sobre o
nnomento mais próprio para a raalização
momento
realização do estágio supervisionado do curso de biblioteconomia,
focaliza o estágio como atividade curricular. Procurou verificar se existe relação entre fatores tais
como tipo e número de tarefas realizadas durante o estágio, momento de realização do mesmo, com
o nível de desempenho do aluno. *^
O estudo exploratório realizado por M. L. Martinello — Modelos de Ensino de Serviço
Social
Sociai — procurou verificar a adequação, em termos de eficiência e eficácia do ensino de Serviço
Social, no sentido de conduzir
corxfuzir à capacitação
capecitaçãb para
piara início da prática profissional ct^petente.
cc^petente.
Configurou um modelo de ensino adequado para a formação de profissionais competentes.
Vera Candau
Carxiau em A Formação Profissional dos Especialistas em ^^ucação sugere um novo
enfoque para formação profissional, baseado na aquisição de competências.
1.1 —
Objetivos
1.1.1 —
1.1.2 —
1.2
cm
2
—
3
Foram os seguintes os objetivos propostos no trabalho:
reformulação da disciplina Estágio Supervisionado;
melhoria do nível de desempenho dos estagiários do Curso de Biblioteconomia e
Documentação da UFPr e, por extensão, dos egressos do Curso.
Problema
Digitalizado
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�934
objeto de estudo, desde a sua
O estágio
astágio como atividade curricular tem sido considerado objato
inclusSo em 1965 como disciplina do currículo pleno
inclusão
plano do CBD da UFPr, tendo
tando recebido diversas
orientaçfies, de
oriantaçfies,
da forma a identificar a mais compatível'com
compatível com os reclamos da formação profissional do
bibliotecário.
bibiiotacério.
Em 1974, um grupo de profeupres
professores do Departamento da
de Biblioteconomia, lidarados
liderados pelo
entSo responsável pela Disciplina, estudou os aspectos envolvidos
anvolvidos com a realização do estágio
obrigatário. Como resultado dos dabates,
obrigatório.
debates, sur^u
sui^u o documento normativo Ettiglo
Ettágio Obrigatório,
contando orientação geral aos estagiários, em tarmos
contendo
termos de objetivos, características, atividades ae
programa, ralatórios
progrema,
relatórios ae avaliação do estágio.*^
De 1975 a 1977, a autore
Da
autora daste
deste trabalho, como profassora
professora responsável
rasponsável pelo Estágio
Supervisionado, faz
fez o acompanhamento sistemático dos estagiários, que cumpriram a Disciplina com
base no documento normativo. O acompanhamento tava
teve como objath/os,
objetivos, verificar a aplicabilidade
aplicabilidada do
que fora astabeiacido
estabelecido ea detectar dificuldades, com vistas a uma possível
possívai reestruturação
reestrutureção da disciplina,
em bases concretas.
am
Ficou evidenciado que, alguns aspectos necessitariam da
de reformulação, devido aos
problemas inarentas
inerentes h& própria carecterística
característica da Disciplina. Dentre asses,
esses, dastaceram-se
destacaram-se principalmente
os seguintes;
seguintes:
a)
Curriculares
—
objetivos expressos de
da forma geral,
garai, ligados á& Disciplina como um todo,
dificultando o trabalho das pessoas envolvidas no processo — estagiário,
bibliotecário e professor;
—
avaliação do desempenho do estagiário de
da forma subjetiva,
subjetive, de
da responsabilidada
responsabilidade
do coordenador da Disciplina, decorrente da dispersão dos alunos em bibliotecas
localizadas em distintos pontos da cidade;
b)
instrucional
instrucionai
—
sererrr desenvolvidas,
programa com a listagem apenas, das atividades a seremr
contribuindo para que o estagiário desempenhasse aquelas da
de sua prefardncla
preferência ou
as determinadas pelas necassidadas
necessidades da bS>iioteca;
biblioteca;
c)
administrativo
— ' dispersão de estagiários am
em bibliotacas
bibliotecas localizadas em distintos pontos da cidade,
dificultando o acompanhamento mais afetivo
efetivo por parta
parte do coordenador da
Disciplina.
de ordam
ordem curricular, instrucionai
instrucional ae administrativa, tornou-se
Considerando os problemas da
desejável uma revisão e possível reformulação do Estágio Supervisionado, na tentativa da
de torná-lo
torná-io
coerente com os objetivos que pretende
coeranta
pretenda atingir, mediante:
Modelo Rafarenciai
Referencial qua
que expresse as habl
habilidades
1
—
desenvolvimento de um Modaio
lidadas
profissionais do bibliotecário, sob forma da
de competências a serem demonstradas
estagiários;
pelos astagiárioc
2
—
desenvolvimento da
de módulos da
de ansino
ensino para implementação do Modáio
Modelo
Referencial;
Raferenclal;
3
—
validação do Modaio
Modelo Raferertciai
Referencial e dos Módulos da
de ensino, por meio de pré
prá e
pós-testes extensivos.
pós-testas
1.3 —
Justificativa
responsabilidade dos cursos de biblioteconomia am
em gerai
geral éá preparar profissionais
Como a cesponsabllldade
de bom nivel,
da
nivai, treinados para o ingresso na força da
de trabalho, o estágio éá considerado urp desafio para
o sistema da
de ansino.
ensino. Dentro deste, no contexto de
da todas as metodologias, o estágio deve visar o
estabelecimento de um alo
astabelacimento
elo entre o ensino teórico ea o prático, entre o saber ea o fazer; o aluno em
am
contacto com a realidade, pratica o aprendizado direto ae Identifica-se
identifica-se com a profissão. Ao final do
em alguns aspectos, ea s6
só a prátice
prática éá qua
que lha
lhe dará condiçSesda
condiçóesde se
curso, o aluno já se acha superado am
tornar um profissional para seu
teu tempo. Mas, para se tornar
tomar raalmente
realmente afetiva, a prática precisa ser
adquirida, desenvolvida ae aperfeiçoada da
de modo estável,
ertável, através de um estágio
astágio sistemático qua
que
envolva planejamento, execução, acompanhamento e avaliação.
2
CURRÍCULO PARA ENSINO BASEADO NA COMPETÊNCIA
ensirK) baseado na competência envolve toda uma rx>ncepção
O ensino
concepção do processo de
da formação ea
que é aplicável a todo
treinamento; tem sido amplamente utilizado no campo educacional, uma vez qua
tipo de formação profissional. É um sistema educecionai
educacional qua
que enfatiza a aprendizagem e a
demonstração das competências consideradas indispensáveis
irtdispensáveis ao exercício de uma profissão.
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11
12
13
14
�r
935
exemplo:
exemplo;
1
2
3
Segundo Olga Barroca, este
esta sistema oferece
ofarece certas vantagens de natureza prática, como por
——
-
é mais manejával
manejável em relação à responsabilidade;
facilita o controle do processo instrucional;
permite que a avaliação focalize
focaliza o qua
que o aluno sabe e a manaira
maneira como ele se
desempenha;
4
—- ' enfatiza a individualização e a personalização da instrução.'12
Para Nagel & Richman, ensino baseado na competência significa um programa flexível e
individualizado que liberta professores e alunos, a fim de que possam trabalhar no seu ritmo próprio,
fracasso.** ^
sem receio de fracasso.
Os autores apresentam quatro pressupostos!básicos ao ensino baseado ne
na competência:
Axioma 1:
Aquisição de conhecimentos é mantida constante, enquanto o tempo
varia;
de safda, ou saja,
seja, no produto;
Axioma 2 ênfase nas exigências da
Axioma 3 precisão e claraza
clareza sobre o que sa
se quer e onde se quer chegar;
Axioma 4 ensino relativo ao critério.*
A competênc
competência
;ia é vista por Gale & Pol como um esquema conceituai e é considerada como
uma posição ou papel ocupado F>or
por uma pessoa e, portanto,
prortanto, altamente individual e pessoal.* ^
competência é um elemento imprescindível para a organização curricular e,
A compatância
consequentemente, para ea seleção de
da conteúdos.
A tarefa da
de formar profissionais capazes de desempenho satisfatório, deve contar com um
modelo de ensino adequado, com características indispensáveis, que garentam
garantam sua operacional
operacionalidade.
idade.
de ensino orientado para as metas, de Popham, apresenta, como
conxj os demais
O modelo da
modelos, quatro componentes:
1
especificação dos objetivos, descritos em termos comportamentaís,
comportamentais, incluindo
identificação do comportamento, definição das condições sob as quais o
comportamento dava
deve ocorrer ae identificação do critério de desempenho
aceitável;
de entrade
entrada e,
avaliação prévia, a fim de identificar o comportamento da
a, com base
nessa, facilitar a tomeda
tomada da
de dacisão
decisão quanto à modificação dos objetivos
originalmente formulados;
originalmenta
ensino, através da
ansino,
de uma sequência para atingir osobjativos
os objetivos propostos;
avaliação, rafera-se
refere-se à estimativa do alcance
alcanca dos objetivos estabelecidos; permite
permita
revisar,, ^odificar, substituir alguns componentes, visando a melhoria do
revisar,,^odificar,
ensino.
ansino.
Para realização ae melhor funcionamento dos sistemas baseados na competência, estão
sendo planejados ae produzidos os módulos instrucionais ou de ensino — que, pelas suas
características, parecem apropriados ao ensino baseado na competência. Segundo Nélio Parra, o
módulo instrucional éè um conjunto auto-suficiente de experiências de aprendizagem, com base no
trabalho individual.*'*
individual.*^
As vantagens da instrução modular são inúmeras, tanto para os alunos quanto para os
professores e incluem:
1
—
cooperação antra
cooparaçãú
entre aluno ae professor e entre alunos;
2
—
imediato e frequente feedback;
3
—
adaptabilidade às diferenças individuais, provendo flexibilidade com relação à
aprendizagem, ao formato e ao conteúdo da instrução;
4
—
provisão de atividades de recuperação;
5
—
possibilidade
F>ossibíl
idade de avaliação formatíva.
formativa.
2.1 — Modelo Referencial de Habilidades Profissionais do Bibliotecário para Orientação de
Estágio Supervisionado.
O Modelo Referencial de Habilidades Profissionais do Bibliotecário para Orientação de Estágio
Supervisionado foi desenvolvido visando servir de
da suporte
suporta ao supervisor de estágio e permitir detectar
as competências que devem ser atingidas, a forma pela qual serão instrumentalizadas, o padrão ou
critério de desempenho aceitável e a forma para avaliaç'ão.
avaliação.
A metodologia utilizada partiu dos seguintes pressupostos:
a)
a formação do bibliotecário exige que o profissional demonstre habilidade para o
desempenho de funções básicas de qualquer tipo de biblioteca ou serviço de
informação;
cm
2
3
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4
�936
b)
o estagiário deve apresentar o domínio das compatências
competências na forma de comportamento
ou produto observáveis, num nível mínimo aceitável, dentro de
da critérios pré-estabelecidos, para o desempenho profissional;
c)
o estágio supervisionado, como atividade curricular, integra todas as disciplinas,
profissionais ae técnicas, propiciando uma visão coerente e sistemática da estrutura e
funcionamento da
de bibliotecas;
d)
a necessidade da
de desenvolver, no estagiário, atitudes adequadas e irKiispensáveis
irKiispensávais ao
exercício profissional.
Partindo dos pressupostos acima, considerados básicos ao desempenho profissional
competente, o Modelo Referencial inclui:
competanta,
de habilidades;
1
—
conjunto da
2
—
área de habilidades;
3
—
compietências;
competências;
4
—
estratégia;
5
—
avaliação.
Foram identificados quatro conjuntos da
de habilidades, indispensáveis para qua
que o
profissional asteja
esteja apto a desempenhar as funções básicas em qualquer tipo de biblioteca;
1.1 planejar, organizar e administrari
administrarlbibliotecas
bibliotecas e serviços de informação;
1.2 avaliar, selecionar ae adquirir material bibliográfico e multimeios, visando compor o
acervo da biblioteca;
1.3 incorporar, preparar ae assimilar o material bibliográfico ae multimeios, planejando e
efetuando serviços da
de indexação;
1.4 interpretar o material bibliográfico e multimeios; facilitar sua utilização planejando ea
1^4
de disseminação das informações.
desenvolvendo serviços da
Para cada conjunto de hebilidádes,
habilidades, foram feitas especificações correspondentes que,
desdobradas, possam ser expressas postaribrmente,
posteriormente, na forma de competências.
As competências, expressas em objetivos instrucíonais,
instrucionais, incluem três componentes básicos:
1
—
identificação do comportamento;
2
—
definição das condições essenciais sob as quais o comportamento deve ocorrer;
3
—
identificação do critério de desempenho aceitável.
Foi adotado como critério
critário de
da desempenho satisfatório, o nível
nfvel de
da 80%, segundo orientação
de Gronlund.*
da
Para instrumentalizar o Modelo Referencial, foi adotado como estratégia, o material
instrucional gerado a partir dessa
desse Modelo, na forma da
de mõdulosda
módulos de ensino.
Como formas de avaliação, foram previstos:
de lápis ae papel — prá
pré ae pós-tastes;
pós-testes;
1
—
testes da
2
—
relatório das atividades de aprendizagem;
3
—
instrumentos da
de observação do supervisor.
Os pré ea pós-testes facilitaram a avaliação das competências específicas,
especificas, enquanto qua
que o
instrumento do supervisor é direcionado
direciortado para avaliar atitudes, habilidades, conhecimentos e
comportamentos.
2.2 - MODULOS de
DE ensino
ENSINO
Paa instrumentalizar o Modelo Referencial, foi selecionado um modelo de ensino
orientado para as metas, coarenta
coerente com o ansino
ensino baseado na competência
compretência e a instrução modular,
implícita ao sistema.
como característica essencial impifcita
Considerando qua
que o estagiário pracisa
precisa de orientação e supervisão individual para aplicação
prática de seus conhecimentos, a organização curricular proposta vem de encontro às necessidades, à
medida qua:
que:
1
—
a aprendizagem áé individual;
2
—
0 aluno orianta-se
orienta-se em direção
diração às metas;
3
3—
0 processo de aprendizagem
0
é facilitado quando o aluno
processo
sabe,de
deaprendizagem
antemão, o que
é facilitado
se espera dele
dela e o que
qua ele
ela espera de
da si mesmo;
4
4—
0 conhecimento preciso
0
dos resultados estimula a aprendizagem.
conhecimento preciso dos resultados
Para montagem dos módulos, optou-se pela orientação de Nagel & Richman, considerada
Referencial.*^ Foram gerados sete módulos, que constituem
bastante acessível e aplicável ao Modelo Referencial.^^
o programa do Estágio Supervisionado, extraídos do Modelo Referencial. São os seguintes:
Módulo I: Caracterização da Biblioteca;
Módulo II: Atividades Culturais na Biblioteca: Montagem de Exposições;
Módulo III;
III: Atividades Culturais na Biblioteca: Hora do Conto;
Digitalizado
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�937
Módulo IV: Atividedetde
Atividades de Extensão: Bibliotecas Ambulantes;
Módulo V: Seleção e Aquisição ne
na Biblioteca;
Módulo VI: Preparo Ffsico
Físico e Técnico do Acervo;
Módulo VII: Serviço de Referãncie
Referência e Assistãncie
Assistência eos
aos Usuários.
2.3 — Instrumentos de Aveliação
2.3—instrumentos
Avaliação
Foram eleboredos
elaborados os seguintes Instrumentos
instrumentos de evelieção.
avaliação.
Forem
1—
pré e pót-testes
prá
pós-testes para cada um dos módulos;
2
—
pré e pós-testes extensivos, incluindo (tens
ftens de eveliação
avaliação de todos os módulos,
pere
para todo o progreme
programa do Estágio Supervisionado;
auto-avaliaçãò, tendo
tetrdo sido utilizado o mesmo
3
—
avaliação pelo supervisor e euto-aveliação,
instrumento para
Instrumento
pare embes.
ambas.
Considerando que um dos exiomas
axiomas do ensino baseado ne
na competência 4á o ensino raietivo
relativo
ao critério, utilizarem-se
eo
utilizaranrr-se os princípios da testagem por critério, pare
para elaboração dos pré a pós-testes,
quais o desempenho do eluno
aluno é comparado com algum critério pré-estebelecido.
pré-estabelecido.
nos quels
Os Itens
(tens de teste forem
foram elaborados simultãneemente
simuitênaamante ê redeção
redação dos componentes
corr^nentes do
Modelo Referendei.
Referencial. Para
Pare cada
cade habilideda,
habilidade, foram formuladas as
es competências respectivas,
respectives, ne
na forma
de objetivos instrucionels
instrucionais a, deles extraídos, imediatamenta,
Imedietamente, quetro
quatro Itens
itens de teste,
testa, os quais foram
forem
aproveitados posteriormente
posteriormenta pere
para montagem dos pré ea pós-testes.
Para montagam
Pere
momagam dos pré ea pós-testes extensivos, adotaram-se os mesnrws princípios da
testagem por critério; de
da toteiidada
totalidade de
da Itens
(tens gerados com o Modelo Referenciai,
Referencial, extralu-se
extraiu-se uma
amostra representativa para compô-los.
O instrumento para auto a hetaro-avaliação
hetero-aveliação’pretendeu
pretendeu detectar o nivel
nível de desempenho do
estagiário, demonstrável
demonstréval na forme
forma da comportamento ou produto deste.
desta. Foram observados diversos
aspectos, envolvendo conhecimentos, atitudes a habilidades, expressos em dez Itens:
itens: Inicietive,
iniciativa,
acuidade Intelectual,
intelectual, qualidade do trabalho, comunicabiiidade,
comunicabilidade, empetia,
empatia, euto
auto desenvolvimento,
responsabilidade social, prontidão a cooperação. O desempenho do estagl^io
estagi^io pode ser evellado
avaliado em
três nivels
níveis diferentes: insuficiente,
insuflclante, satisfatório
setlsfetório a superior.
3 - PESQUISA
3-PESQUISA
Uma vas
ves desenvolvidos o Modelo Referenciei
Referencial a o material Instrucionel
instrucional para Implementação
do Modelo, a pesquisa consistiu na testagem destes,
destes; visando sua validação, conrx>
como adequados eos
aos
trabalho.
objetivos propostos no trebalho.
3.1 — Hipóteses
O desenvolvimento de um Modelo Referenciei
Referencial e de
da material Instrucionai
instrucional para
Implementá-lo,
implementé-lo, aplicados a Estágios Supervisionado em Bibliotecas, permitiu estabeiecar
estabelecer es
as seguintes
hipóteses:
Hq:
Não há diferença significativa entre os resultados obtidos pelos alunos no pré a
pós-testes axtensh/os,
pót-testes
extensivos, com 'relação aos critérios estebeiecidos
estabelecidos no Modelo
Referencial.
H^:
Um programa
em bibliotecas.
bibliotecas, Integrando
integrando teoria ae
programe pare
pere estágio supervisionado am
prática, definido em competências mínimas ea apresentado sob ea forma de
objetivos Instrucionels,
instrucionais, permitirá qua
que 85% dos alunos etinjem
atinjam 80% de
reridimento, previsto no Modelo Referencial.
Refarenclei.
3.2 — Testagem
A testagem efetivou-se com ea população composta pelos vinta
vinte elunos-estagiários,
alunos-estagiários,
matriculados na disciplina
disciplitra Estágio Supervisionado, no Curso de Biblioteconomia ae Documentação da
UFPr, no segundo semestre letivo de 1978.
Os estág'ios
estágios forem
foram cumpridos em nove bibliotecas, apenas
apenes de dois tipos — universitárias e
especializadas — escoihides
especializedes
escolhidas pelos próprios estagiários.
Dos sete módulos desenvolvidos, dois não forem
foram testados — Módulos iii
III e IV, pois nestes,
as atividades estebelecides
es
estabelecidas previem
previam condIçOes
condiçOes ae características não epresentedes
apresentadas pelos dois tipos de
bibliotecas.
A metodologia, prevendo ea Individueiizeçãò
individualização do ensino, respeitou o ritrrx)
ritmo próprio de
aprendizagem de cade
cada estagiário; todos Inicieram
iniciaram o estágio submetendo-se
submeterxío-se eo
ao pré-teste
pré-testedo
do módulo 1.
Â
À medida que rada
cada aluno
eluno vencia
vende as
es atividades
etividedes de aprendizagem previstas,
previstes, recorria
recorrie eo
ao coordenador da
de
disciplina, para submeter-se ao pós-teste e, assim,
discipline,
essim, passar para o módulo seguinte. Ao finei
final dos cinco
módulos, os estagiários foram
forem submetidos ao
eo pós-teste extensivo; o pré-teste extensivo foi aplicado
após o término do primeiro módulo.
epóso
A pós-aveiieção
pós-avaliação constou de pós-testes e relatórios pere
para cade
cada módulo, além do instrumento
de auto
euto e hetero-avaliação.
hetero-avalieção.
Digitalizado
gentilmente por:
�938
Para a testagem das hipósteses e a validação do Modelo Referencial e do material
instrucional, foram utilizados apenas os escores do pré e do pós-testes
instruçional,
põs-testes extensivos, como pode ser
observado no Quadro nP 1.
Quadro nP 1; Quadro-resumo dos testes utilizados
Ho
Verificar se havia diferença
significativa a nfvel de 0,05
entre os resultados do pré ae
do p6s-testes
pós-testes extansivos
extensivos
X2
Escores obtidos no p6s-teste
pós-teste
extensivo
Verificar
Verif
icar se 85% dos alunos
atingiríam
atingir
iam 80% do rendimento
previsto no modelo referencial
Verificar a confiabilidada
confiabilidade
do pós-teste extensivo
Validação do
modelo
fndice de dificuldade
referencial Verificar o índice
dos ftens
itens do pós-teste
põs-testa extensivo
e do
material
instrucional
Verificar o poder de
discriminação dos itens do
pós-teste extensivo
Escores obtidos nos pré e
põs-testes extensivos
pós-testes
Coeficiente de
correlação: rxy
Escores obtidos nos itens pares
e fmparesdo
ímpares do pós-teste extensivo
índice de
dificuldade
dos itens
Escores obtidos por 30% do
grupo superior ae 30% do grupo
inferior, nos itens do pós-teste
extensivo
Escores obtidos por 30% do
Poder de
discriminação grupo superior e 30% do grupo
inferior, nos itens do pós-teste
dos itens
extensivo
3.3—
3.3
— LimitaçOes
Pode-se considerar como limitaçOes
limitações à pesquisa, os seguintes aspectos:
3.3.1 — Impossibilidade de testar dois dos sete módulos elaborados uma vez que esses
destinavarrvse
destinavam-se ao público infantil (Módulo III) e a atividades de extensão, como carro-biblioteca e
caixa-estante (Módulo IV). Nam
Nem um dos tipos de bibliotecas onde sa
se realizaram os estágios,
apresentaram as condições ae características necessárias para a testagem de ambos.
3.3.2 — interferência entra
entre as disciplinas Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia II e
Estágio Supervisionado, uma vaz
vez que ambas são ofertada^
ofertada; no sexto período do Curso. A Metodologia
da Pesquisa requer a elaboração de
da uma monografia, com versão preliminar e definitiva; a dedicação
dos alunos a esta disciplina sobrepõe-se ao estágio. Durante a testagem, ocorreu uma interrupção no
ocasionando' problemas de
estágio, para elaboração da versão definitiva da monografia, ocasionando!
descontinuidade para o supervisor, para o coordenador do estágio e para o próprio estagiário;
3.3.3 — a orientação fornecida abs
aos supervisores — apenas em uma reunião — ainda que o
pesquisador julgassa
julgasse suficiente, não permitiu que o instrumento de hetero-avaliação fosse
interpretado e preenchido da maneira prevista, impossibilitando uma correlação entre a auto e a
hetero-avaliação.
3.4 — Apresentação dos Resultados
3.4—
Hipótese^j
3.4.1 — Hipótase^
Para constatar a hipótese nula, foram utilizadas as respostas certas e erradas — aos seis
(tens do pré-teste e aos dezoito (tens
Itens
Itens do pós-teste, às quais aplicou-se a prova do
(Quiquadrado),
para verificar se havia diferença significativa entre os resultados, ao nível de 0,05.
Digitalizado
gentilmente por:
�F
939
po^e ser comparedo
comparado o item
Item 7 do pré-teste com os itens
Itens
Oos seis objetivos avaliados
evaliados —- não pode
pòs-teste — cinco apresentaram o
12 e 14 do põs-teste
em que P^,05 ou menos, com quatro objetivos
evidenciando um valor em que P ^0,01,
!5>0,01, para
pare um greu
grau de liberdade
liberdede (gl).
(gll.
Para os cinco objetivos, ea hipótese nula é rejeitada, podendo-se concluir que existe
diferença significativa entre os resultados obtidos no pré ae no pós-testes
põs-testes extensivos com releçSo
relação aos
critérios estabelecidos no Moc^elo Referencial.
Foi calculado o X'^ do pré-teste extensivo como um todo,
todo. comparando-o
comparendo-o com o nível
pré-estabelecido e utilizendo-se
utilizando-se os escores obtidos pelos vinte estagiários
estegiérios nos seis Itens,
encontrando-se um 47,76,
encontrendo-se
47,76. correspondendo ea P 5*0,01,
^0,01. pere
para dezenove graus de liberdade.
Com este resultado, pode-se efirmer
afirmar que a população submetida eo
ao pré-teste extensivo, não
ere
era ea mesme
mesma para ea qual o critério estabelecido no Modelo Referencial serie
seria aplicado.
Pere
Para calcular o X^ do pós-teste,
pós-testa, utilizarem-se
utilizaram-se os mesmos procedimentos que pare
para o
pré-teste, com os escores obtidos nos dezoito Itens. O valor
velor encontrado foi 9,64, para
pare dezenove graus
greus
de liberdade, o nivel de significâncie
significância é de 0,98.
Assim, os escores obtidos pelos alunos no pós-teste extensivo e os critérios e'stabelecidos
estabelecidos
no Modelo Referenciei
Referencial não são significativamente
significativemente diferentes e os alunos
elunos podem
|X>dem ser considerados
prarte da mesma população. Fice
Fica evidenciado que o programa e os critérios pré-estabelecidos forem
foram
parte
compatíveis e efetivos.
3.4.2 - HipóteseI
Flip6tese|
Para confirmar ea hipótese alternativa.
Pare
alternativa, 85% de
da população dezessete alunos
elunos deveriam
deveríam
atingir um rendimento de 80%, ou seje,
etingir
seja, o escore mlninno
mínirrK) de 14,40.
Comprova-se ea hip>ótese,
hipótese, uma vez que 60%, 20% e 5% da população atingirem,
atingiram,
respectivamente, 15, 16 e 17 escores no pós-teste.
F>ós-teste.
3.4.3— Análise dos Itens do P6s-Teste
Pós-Teste
3.4J.1
Pós-Teste
3.4.3.1 — Confiabilidade do Pòs-Teste
Para estimar ea confiabilidade do põs-teste
pós-teste extensivo, utilizou-se o processo de subdivisão
deste em duas partes equivalentes, etribuindo-se
atribuindo-se o velor
valor X eos
aos nove itens
Itens pares
peres e o valor Y aos nove
Itens Impares,
impares, e epiicou-se
aplicou-se ea fõrmula
fórmula de Pinckney pare
para celculer
calcular o coeficiente de correlação.^”
correieção.^^
Obeteve-se o seguinte valor:
^xy ”—53
~—0,153
Embore
pere testes de sala de aula
eula varie
verie de 0,60 ea 0,70 e
Embora o coeficiente de correlação para
quanto mais consistentes forem as
quento
es medides
medidas do teste mais r se aproxima
eproxima de 1, na
ne testagem por critério
o coeficiente iguel
igual ea zero ou mesmo negativo, é perfeitamente aceitável, uma vez que os Itens devem
reduzir ea variabilidade dos escores. É importante que o teste reflita com precisão, os objetivos do
ensino e, que seja atingido o nivel de desempenho estabelecido no critério.
3.4.3.2 — índice de Dificuldade e Poder de Discriminação dos Itens.
Os dados obtidos da enálise,
análise, informam se os Itens foram muito fáceis ou muito difíceis e
permitem detectar defeitos técnicos específicos, fornecendo informação adicionei
adicional pare
para melhorar os
Itens do teste.
baseou-se em duas parceles
parcelas do grupo total, 30%
A determinação do índice de dificuldade beseou-se
dos mais aptos e 30% dos menos eptos.
aptos.
O poder de discriminação é estimado com os mesmos dois grupos e tem relação direta com
o Indice
índice de dificuldade do item. Por este
esta razão, pessa-se
passa-se éà análise de ambos, simulteneemente.
simultaneamente.
apresentaram o velor
valor méximo
máximo do nivel de dificuldade —
- 1,00 — e
Dos dezoitp Itens, oito apresentarem
treze, o mels
mais baixo poder de discriminação — zero —.
Quando ea instrução é beseade
baseada em critério e os objetivos instrucioneis
instrucionais estão relacionedos
relacionados
com comportamento observável, ea finalidade
finelldede é a variabilidade da
de redução dos escores.
Assim, o põs-teste
pòs-teste deve refletir altos
eltos Indicas
índices de dificuldade, variando de 0,80 ea 1,00 e
baixo poder de discriminação entre 0,30 e zero.
Dos dezoito ftens,
Itens, onze apresentaram índice
Indice de dificuldade eo
ao nivel
nível de 0,80 ea 1,00 e
quatorze com poder de discriminação entre 0,30 e zero.
Com estes resultados, observa-se uma veriebilidede
variabilidade reduzida, refletindo o atingimento dos
objetivos, no nivel
nível pré-estabelecido
pré-estebelecido e mensuráveis pelo instrumento aplicado.
4- CONCLUSÕES
4-CONCLUSÕES
A elaboração do Modelo Referencial e o desenvolvimento dos módulos de ensino
permitiram reformular ea disciplina Estágio Supervisionado e a validação desses, como aplicáveis èà
Disciplina.
A implementação do Modelo Referencial e do material Instrucional,
instrucional, permitirem
permitiram tester
testar es
as
hipóteses estabelecidas, rejeitando-se
rejeitendo-se o H^e comprovando-se a H|,
Hp atingindo-se o segundo objetivo
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�940
proposto, ou seja,
seja. a melhoria do nivel
nfvel de desempenho dos estagiários.
Dentre as conclusSes a que se chegou com a presente pesquisa, destacam-se;
destacam-se:
1
o currículo pere
para ensino baseado ne
na compietência
competência é6 epiicável
aplicável èà formaçSo
formação
profissional do bibliotecário;
2-0
Raferancial e do material
materiel instrucional permitiu
2
o desenvolvimento do Modelo Referencial
sistematizar a Discipline
sistemetizar
Disciplina Estágio Supervisionado;
3
a melhoria do nivel
nível de desempenho dos estagiários é consequência
consequáncia da
de aplicação
epiicação
do currículo pere
para ensino beseado
baseado ne
na compietência
competência ao Estágio Supervisionado,
uma vez que ea metodologia desenvolvida previu ensino e aveliaçSo
ume
avaliação relativos ao
eo
critério.
S5 - RECOMENDAÇÕES
O ensino baseado
beseedo na
ne competência é uma
ume proposição
proposiçéío circular que visa
vise ák melhoria do
processo Instrucional;
instrucional; requer reformuieçOes,
reformulaçOes, adaptações, substituições, com vistas àè atuelizeçSo
atualização e
Btendimento des
atendimento
das necessidades dos alunos, e da
de profissão. Dentre as recomendações feitas,
faltes,
destacam-se:
destecam-se:
1
adoção de
da metodologia pielo
pelo curso de Biblioteconomia e Documentação de
da
UFPr;
2
revisão constante do Modelo Referencial e do Materiel
Material Instrucional, com vistes
vistas
ao eprerfeiçoamento
aperfeiçoamento destes, com atualização de
da literatura profissional corrente;corrente;
3
desenvolvimento de módulos de ensino alternativos;
4
—
testagem de
da metodologia em populações diferentes.
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7 —
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Preparação dos testes por critério pare
para instrução
Instrução ne
na saie
sala
de eule.
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Consuelo (jarcia
Garcia com base em trad,
tred. prelim,
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12 POPHAM.
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14 SABOR, Josefa Emilia.
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cm
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gentilmente
por:
4
II
11
12
12
13
13
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941
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ABSTRACT
Proposition and validation of a teaching curriculum
curricuium based on competence, applied
appiied to practical
training as a curricuium
curriculum activity of the Course of Library Studies
Studiesof
of the Federal University of Paraná,
with the twofold purpose of reorganizing the syllabus of the discipline Supervised training and
improving the performance of the treinees and, in consequence, that of the course graduates. To this
effect, from the postulates of professional education, the Referential Model of the Librarian's
Professional Skilis
Skills for Cuidance
Guidance of Supervised Training was developed. Individualized tuition was
considered and to implement the Referential Model seven teaching modules were developed.
NOTAS
* SABOR, Josefa Emília.
Emilia. Métodos de emehanza
enzehanza de ia
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’’NAGEL
20 PINCKNEY, Neal T. Paqueno
Pequeno programa de
da estatística.
astatfstica. Brasília,
Brasflla, MEC/DEF, 1976 p.5 mimeo.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
'
�943
A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO
Carminda Nogueira de Castro Ferreira
Not escassos minutos permitidos paie
Nos
pela Mesa para
pera apresentação de nosso trabalho, muito
mais vai ficar por dizer do que o que
meis
qua terá
será dito.
Ficamos profundements
profundamente agradecida hè Comissão Organizadora do 10P Congresso que
qua nos
permitiu, mesmo de que forme
forma limitada, fazer ouvir aigo
algo que hã
há muito vimos dizando
dizendo am
em eudtórlos
auditórios
meis
mais restritos: aqueia
aquela aragem renovadora, aquele
aquale vento vivificador
vK/ificador que sempre deve soprar em
am todas
as profissões pere
para emoidá-l»
amoldá-las à dinâmica do deseiwolvimento
desetwolvimento do meio am
em que se situam, na
Biblioteconomia tem soprado forta
forte demais, com rqadas
rajadas acompanhadas de reios
raios e trovões,
ameaçando tomar-se um ciclone devastador: não nos consideramos bovaristas, chauvinistas a,
e, muho
menos, ferisaicas
farisaicas (pare
(para empregar os termos
taimos queirosianamente
queirosienamente demolidores do Mestre Edson Néri
Nérl da
Fonseca), mas estamos francamente
frencamente assustada
assustade com certas idéias "renovadoras^'
"renovadoras" que, por trezerem
trazerem am
em
si o germe de
da destruição, não são intrinsicamente construtivas.
Abaixo "Biblioteconomie".
Abeixo
"Biblioteconomia".
Abeixo
Abaixo ""Lei
Lei 4084".
Abaixo "Código
"Cbdigo de Éticsf'.
Éticá".
Abaixo "bibliotecário".
Abeixo
Vamos Mudari
MudarI
Calmai Precisamos parar um pouco para pensar: saré
será que tudo que éá novo deve ser adotado
s6 porque é6 novo e tudo que é antigo deve ser rejeitado s6
sõ porque
porqua é antigo? — Não somos, por
natureza, embora o pudéssemos
pudéssenrws ser por nacionalidade,
nedonalidade, um valho
velho de Restelo,
Restalo, ea pedimos para
pare não ser
escutada como
conx> um eco retrógredo
retrógrado e obsoiato,
obsoleto, muito embora nos tempos confusos que correm o
Bom-Senso seja
sqa considerado obsoleto...
Para um melhor embasamento de nossos conceitos, muito proveitoso seria se pudéssemos
recapitular a interessante comunicação feita ontem, neste recinto, peleProfa.
pela Profa. Maria
Meria José Thereza
Therezede
de
Anrnrim,
Amorim, ne
na quei
qual foram tecidos judiciosos comentários sobre ea fundamentação teórica da
Biblioteconomia e, portanto, da profissão de bibliotecário. Concluiu a axpositora
Qblioteconomia
expositora sobre a
inexistência, atualmente, de pressupostos filosóficos da Biblioteconomia
inexistãncia,
Biblioteconomie o que,
qua, em
am linguagem mais
simples, significa que nossos teóricos ainda não delimitaram
delimitarem claramente
cieramente "a causa
cause primeira" a "o
primeiro principio"
princípio" dessa "arte
"arta científica"
cientifica" ou dessa "ciência
"ciãnde artística". Por que existe
axiste o bibliotecário
para quê?
e pare
Realmente,
Real
mente, falta-nos
felta-nos fixar claramente
claremente o "porque", o qua
que é daveres
deveras lamentável, pois
consideramos ser o bibliotecário um daqueles profissionâs
consideremos
prpfissioneis cujos desvios ou erros repercutem grava,
grave,
profunda ou extensamente sobre os indivíduos e o grupo social.
profunde
sodai.
Mas o "para quê", pelo menos ea níval
nível oficial, já foi fixado com força lagal:
legal: a Portarle
Portaria do
Parte 2 - Supi.
Supl. 31/8/73, p. 67/68), faz ea descrição
DASP, n o 146, de 17/ago/1973, (D.O.U., Seção I, Perte
sumária das etribuições
atribuições da classe:
ciasse: "atividades
"etividades de supervisão, coordenação, progremação
programação ou execução
especializada em grau de maior complexidade, referentes eo
ao trabalho de pesquisa, estudo e registro
bibliográfico de documentos e informações culturalmente
cuiturelmente importantes". E, iogo
logo ea seguir, lista
exemplos típicos de trabalhas
trabeihos da
de classe
dasse (29 Itens), dando
dendo ao bibliotecário atribuições
etribuições tais e tantas
que não conhecem a citada circular, fiquem
que talvez alguns dos profissionais aqui presemes,
presentas, qua
espantados: (transparência 1).
espentados:
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BIBLIOTECÁRIO
Devido à formaçSo
formação que recebe pode prestar serviços no mais diversificado mercado de
trabalho.
trebalho.
A atribuição de uma gama tão
tfio variada de tarefas, exige, certamente, qualidades,
quaildades, traços
psicológicos e aptidSes
aptidões físicas que forepn
foram criteriose
criteriosa e clentificamente
cientificamente enumeradas paieProfe.
pela Profa. Nvima
Thareza Salles Velloso
Thereze
Velioso Amarante,
Amaranta, da Associação Universitária
Univarsitârie Santa ursula (RJ) em
am abalizada
abalizade análise
profissiogrãfica.
profissiográfica. (transparências
(trensparènclas 2 e 3).
TRAÇOS PSICOLÓGICOS
PSICOLÕGiCOS
INTELIGÊNCIA — abstreto
abstrato - verbel-espacial.
verbal-espacial.
INTELiGÊNCiA
CAPACIDADE — percepto - readonal.
EQUILfBRIO - mentel
mental e senso de humor.
MENTE METÕDICA
METÓDICA E LÓGICA
RÁPIDA ASSOCIAÇÃO DE IDÉIAS
APTIDÓES Fl'SICAS
^TIDÓES
BOA VISÃO, DICÇÃO, AUTO-EXPRESSÃO
DESENVOLTURA FiSiCA
DESTREZA MANUAL
INSENSIBILIZAÇÃO ALÉRGICA
(Fon
te Nylma
(Fonte
Nylnta Thereza Salles Veloso Amarante).
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945
QUALIDADES NECESSÁRIAS (FUNDAMENTAIS) AO BIBLIOTECÁRIO
RACIOCÍNIO VERBAL
CONCENTRAÇÃO
CONCENTRAÇÁO
MEMÕRIA
ACUIDADE VISUAL
METICULOSIOADE
METICULOSIDADE
espTrito
ESPI'RITO de
DE ORGANIZAÇÃO
organização
EXATIDÃO '
DOMÍNIO DE LINGUAGEM
DOMÍNIO DE LÍNGUAS ESTR.
SOCIABILIDADE
ESPÍRITO DE INICIATIVA
ESPÍRITO DE ORGANIZAÇÃO.
ATUALIZAÇÃO CULTURAL
UM MÍNIMO DE CULTURA HUMANÍSTICA.
(Fonte:
ÍFonte: Nylma Thereza Salles Veíoso
Veloso Amarante).
A função
funçSo do bibliotecário é6 tipicamente da
de natureza educativa e cultural, orientadora ae
coordenadore, enimadora
coordenadora,
animadora e incentivadora,
inoentivadora, pesquisadora e disseminadora, dando atendimento
relevante e imprescindível ás
ès áreas
èraas tôcnico-cientfficas.
técnico-ciantfficas.
E qualfa
qualla qualificação ou qualificações axigidas?
exigidas? (transparánde
Itranspaiánda 4).
QUALIFICAÇÃO
-*■ PRIMORDIAL: DIPLOMA DE BAOIARELEM
BACHAREL EM BIBLIOTECONOMIA
-*■ DESEJÁVEL:
DESEJÃVEL: C/ CURSOS DE LICENCIATURA, MESTRADO OU DOUTORADO.
-»• NECESSÁRIA: ESPECIALIZAÇÃO, ATUALIZAÇÃO.
->■
ATUALIZAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO.;
APERFEIÇOAMENTO.,
-*■ CORRELATA:
. Conhecimentos gereis
gerais sõlidos.
. Conhecimentos específicos em biblioteconomia,
bibüoteconomia, bibliografia, documentação, informática e comunicação.
. Conhecimentos linguísticos
. Capacidade seletiva - pesquisadora
. Capacidade de análise e síntese.
. Capacidade de leitura dinâmica
. Capacidada
Capacidade de relacionamento humano
Espirito de curiosidade
. Espírito
. Espírito
Espirito da
de criatividade
. Espírito
Espirito de cooperação, harmonia e equipe.
Neste ponto, pedimos vânia
vênia para
pare abstrair da categorizaçáo
categorização profissional e colocar a
formação do bibliotecário num contexto educacional generelizado.
generalizado.
Vejamos, em primeiro lugar, as características mais marcantes de
Vejemos,
da sociedade contemporânea: (transferência 5)
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
SQCIEDADE
->-Explosão dos conhecimentos e dos meios de Comunicação.
->Explosão
->Acentuado
Acentuado processo de industrialização.
irKiustrialização.
->’Crescente complexidade da organização social
-^-Crescente
->-Nova
-^-Nova hierarquia de valores
->-DivergSncias
-^Divergências ideológicas.
->Automação
Automação e condicionamento
-^Transformação dos padrões de relacionamento nos organismos sociais.
->-Transformação
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Dadas as novas condições de vi^a,
viçla, o que se pede à Educação cujas metas finais estão
fixadas e aceitas:
a) fornecer às novas gerações a experiência adquirida pela humanidade, num rápido
processo de reprodução de tudo quanto o homem fez ou pensou;
b) promover a mudança social pela descoberta de novos rumos e novas soluções para
velhos problemas.
(transparência 6).
Ajustar o HOMEM no contexto dos problemas éticos, sociais e econômicos de sua época.
Exige-se hoje da Educação, seja em que nível
nfvel for, um esforço imensurável;
imensurável: que oriente
todo o ser humano de forma harmoniosamente equilibrada e adequada à faixa etária no SER —
PENSAR - SABER - FAZER, (transparência 7).
O HOMEM QUADRADO (com ângulos retos..
retos...).) 7. um esforço exigido à educação.
SER
S
A
B
E
R
P
E
N
S
A
R
FAZER
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Não se deve confundir Educação — "todo o crescinnento
crescimento vital do homem que se processa
na integralidade de seu existir" — com Instrução ae Cultura, (transparência 8).
Assimilação
de
valores
t
CULTURA
INSTRUÇÃO
EDUCAÇÃO
I
Aquisição
de
da
técnicas
I
Formação
de
da
espírito
A Educação, como ápice do crescimento vital processado na integralidada
integralidade de seu existir
deve fornecer ã sociedade o capital
caprital humano que
qua passe a influir poderosamente no bem-estar
berrvestar da
coletividade, tornando-se egente
agente produtor de
da Desenvolvimento — Justiça e Paz sociais, (transparência
9).
de espírito
A formação da
intelectual,
disciplinada ea
disciplinade
sistematicamente
educaçAo
EDUCAÇÃO
i
♦
cepitel humano
capital
influindo poderosamente no
berrvastar
bem-estar da coletividade
i
DESENVOLVIMENTO,
JUSTIÇA,
PAZ SOCIAIS
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Tais exigências do contexto educacional generalizado, transposta para o campo especifico
esirecilicu
da formação de bibliotecário generalizado, levam-no também a exigir que, ao final do Curso do
Biblioteconomia, curso que, supomos, tenha sido inteligentemente planejado e estruturado,
possamos contar com um profissional que tenha seus próprios valores, tenha adquirido técnicos
técnicus
especializadas, esteja "formado":
"formado”: (transparência 10).
BIBLIOTECÁRIO
CAPACIDADE
RESPONSABILIDADE
IDENTIDADE
FLEXIBILIDADE
ESPÍRITO DE EQUIPE
ESPÍRITO CIENTÍFICO
^ CULTO
^ INSTRUÍDO
^ EDUCADO
Um bibliotecário que passe a influir poderosamente a favor do bem-estar da coletividade
(transparência 11).
Soluções inteligentes
inteligente e adequadas para a problemática individual, profissional e social.
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Como conseguir esse profissional, como produto final do processo ensino/aprendizagem?
Surge, então o elemento-chave do processo educacional — o professor — cujo trabalho é
hoje na prática tão, ou até mais, incompreendido do que o trabalho dos profissionais bibliotecário^.
No decorrer de todo um processo que se desenvolve ao longo de uns longos quinze anos um trabalho
grandioso, trabalho que seja "o que deveria ser e deve ser aquilo que pode ser" (Marx, sobre o
trabalho alienado), (transparência 12).
PROFESSORES
ATITUDES
— de revisão sobre "o
“o que é ensinar".
— de atualização de conteúdos
— de redefinição de objetivos
— de renovação de métodos, procedimentos e técnicas.
Especificamente, no caso da formação de
da bibliotecários, face à deficientlssima
deficientíssima preparação
dos alunos que, em grande maioria, entram em nossas Escolas sem a manor
menor noção do que a futura
profissão deles vai exigir, sem muitas vezes lhes proporcionar as facilidades de mercado de trabalho
que imaginaram, a "formação" do professor é fundamental. Exatamente porque a profissão de
bibliotecário é uma daquelas cujos desvios ou erros repercutam
repercutem grave, profunda e extensa.ente
extensa,ente sobre
os indivíduos e o grupo social (esta é a nossa convicção, como atrás dissemos) o PROFESSOR da
de
Biblioteconomia deve ter um preparo especial, (transparência 13).
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Cremos firmemente que, a solução dos maiores problemas de nossa profissão está muito
mais na renovação de seus professores do que na renovação de qualquer outro aspecto da
Biblioteconomia.
Permitam que citemos o maior cientista
dentista brasileiro da atualidade que, talvez para chamar a
atençéío
atenção com mais ênfase, disse recentemente: (transparènda
(transparência 14)
O BRASIL NAO
NÄO precisa
PRECISA DE CIENTISTAS.
PRECISA DE PROFESSOREa
PROFESSORE&
JÂ HÂ UMA ENORME QUANTIDADE DE PESSOAS QUE TÊM O CANUDO DE PHd,
JÄ
MAS NÃO RESOLVE.
RESOLVa
NÕS PRECISAMOS DE PROFESSOREa
- CÉSAR LATES(Manchete, 19/05/7919/05/79 - p. 57).
(Os grifos de
da transparência
transparènda 14 são nossos). ■
Se não estamos de acordo com a primeira
primaira inicial, concordamos
concordemos plenamente
plenamenta com as
restantes; mas, sa
se houver mais e bons professores, os cientistas de
da todas,
todas as
es áreas, virão por
acréscimo...
Caros Colegas
Ontem, neste plenário, ouvimos dois insignes bibliotecários duas proposições
proposiçSes que, em
nosso espirito, já tinham
tinhem criado profundas raízes
raizes tornando-se, inclusive, como um lema de nossa
própria vida, lema esse vivido em tode
toda a planitude
plenitude como podem comprovar os que, mais de perto nos
conhecem: (transparência 15).
NÃO
NAO SE ACOMODAR
TER FÉ NA PROFISSÃO
Acrescentaríamos ae essas duas premissas básicas, mais uma que nossa vivência escolar e
familiar tem
tam continuamente ratificado: (transparènda
(transparência 16).
TER FÉ NOSJOVENS
NOS JOVENS
Para a formação do bibliotecário exigem-se es
Pera
as três premissas ao profassor,
professor, ao aluno ae ao
profissional que não tiverem fè
fé na profissão que escolheram e que facilmente
fedimante se acomodarem,
dizemos com toda a veemência:
— "P'ra fora, jál".
Mentalidade negativa não pode ajudar-nos na solução de problemas, sejam eles sociais,
sodais,
individuais ou profissionais, pois como afirmou ontem Maria Antonieta Antunes Cunha:
f
"Filosofia e atividades dependem fundamentalmente da mentalidade".
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FEBAB - 2QP
20<> ANIVERSARIO
ANiVERSÄRK)
ANTONIO GABRIEL
Presidente da FEBAB
no triênio 1978/1980
notriênio
Diretor do Serviço da
de Documentação
do CTH/DAEE/SOMA, S. Paulo
A Federação Brasileira da
de Associações da
de Bibliotecários — FEBAB — está compietando
completando
vinte anos de existência.
Precisamente no dia 26 de julho de 1959, am
Precisamenta
em sessão plenária do 2?
2P Congresso Brasileiro de
da
Biblioteconomia ae Documentação, realizado em Salvador, Bahia, foi aprovada ae tese
tase de
da Laura Garcia
Moreno Russo ea Rodolpho Rocha J0nior,(7)
Morano
Júnior,(7) propondo ae criação da Federação.
Federeção. Dois anos depois,
aqui em Curitiba, durante o 3P Congresso, foi eleita
eieita ae empossada sua primeira Diretoria.
O histórico da FEBAB, sua estrutura, .funcionamento e reaiizações
realizações foram apresentados
sucessivamente aos Congressos da
de Curitiba, Fortaleza, São Peulo
Paulo e Balo
Belo Horizonte, por sua fundadora
Presidente duranta
durante quinze anos, Laura Russo,(8)
Russo,l8) (9) (10) (11), além da
de uma publicação especial
e Presidenta
elaborada por ocasião do Congresso de
da Beiém,
Belém, PA,(2).
PA, (2).
Ao Congresso de Porto Alegra,
Alegre, em 1977, foi apresentado mais um trabalho sobre a
FEBAB, pala
pela antão
então Presidenta,
Presidente, Esmeralda Maria de Aragão,(1).
Resta-me, portanto, fazer apenas eiguns
alguns ecréscimos
acréscimos e atualizações. Quando foi criada, em
am
1959, a FEBAB era integrada por apenas oito Associações, representando os Estados de
da São Paulo,
Peulo,
Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grende
Pernambuco,'Rio
Grande do Sul, Bahia
Bahie e Paraná.
Com o decorrer dos anos, outras Associações
Assodações forem
foram criadas, dantro
dentro da estruture
estrutura associativa
de uma Associação para cada Estado, como antendia
entendia Laura Russo, que assim escreveu no seu
relatório am
em 1975: "O Brasil
Brasii é imenso, mas,
mes, se a presente estrutura associativa continuar, isto é, uma
Associação pare
para cada Estado, não assistiremos à proliferação de Assodações
Associações e,
a, muito menos, èà
dispersão de esforços de Grupos de Trabalho, qua
que sa
se criam sam
sem consulta ou orientação da
FEBAB",(12).
Em 1978 tive a satisfação de Ir
ir a Florianópolis ae a Natal, a fim de participar de
da criação das
Associações Profissionais dos Estados de
da Santa Catarina e Rio Grande
Grende do Norte. Neste ano
eno pude ir
irea
Vitória para ae criação da Associação Profissional dos Bibliotecários do Estado do Espírito
Espirito Santo.
Também am
em Mato Grosso do Sul, com sede em Campo Grande,
Granda, foi fundada a Assodação
Associação locai.
local.
faltando Associações dos Bibliotecários dos Estados de Piauí,
Ficam feltando
Piaui, Sergipe, Alagoas, Goiás ea Mato
Grosso do Norte,
Norta, dependendo da existência de número representativo da classe.
Portanto, não se trata de uma proliferação de Assodações,
Associações, dispersando esforços, mas de
congregar os profissioneis
profissionais de cada Estado.
A exemplo da Associação Paulista de Bibliotecários, se houver necessidade e condições,
poderão ser criadas Seções Regioneis
Regionais das Associações nos seus respectivos Estados. Essa experiência
da APB foi relatada
leletada no Congresso de Porto Alegre, por Maria
Meria Angélica Martorano & Alfredo
Aifrado
Américo Hamar,(4).
Atualmente, são am
Atuelmente,
em número de vinte as Associações filiadas à FEBAB (Relação no Anexo
I).
Associação Profissional de Bibliotecários do Estado de
Em novembro de 1978 foi criada a Assodação
São Paulo — que congrega somente bibliotecários de empresas — uma vez que ea Associação Paulista
de Bibliotecários congrega também um grende
da
grande número de bibliotecários do serviço público. Aquela
nova Associação da
de São Paulo não se filiou áà FEBAB, por enquanto.
Muitas Associações einde
Multes
ainda estão dando seus primeiros passos, ou, ambora
embora criades
criadas já há
alguns anos, continuam,
continuam lutando com muitas dificuldades, desda
desde o pequeno número de sócios
falta de recursos. Mas é bom lembrar que a Associação Pauliste
Paulista de Bibliotecários, por
atuantes e ea feita
exemplo, qua
que em dezembro último completou quarenta anos, começou com apenas algumas dezanas
dezenas
de sócios ae estava
da
esteve sozinha, no seu pioneirismo, durante dez anos. Atualmente
Atualmenta conta com mais de
da mil
sócios e tem sede própria, com salas para reuniões da Diretoria, da
de seus Grupxis
Grupos de Trabalho,
Trabelho, para
pera
aulas. Secretaria etc.
ate.
Uma das atribuições da FEBAB — entre as outras já muito apregoadas e constantes do
Estatuto — é a de coordenar o movimento associativo brasileiro através de suas Comissões
Permanentes, as quais coordenam as
es atividades
etividades dos Grupos de Bibliotecários vinculados às
Associações de cada Estado. Com essa finalidade é que são realizadas as Assembléias de âmbito
nacional. Em 1978 realizou-se em São Paulo a 4? Assembléia das Comissões Permanentes da FEBAB,
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cujos Anais em dois volumes foram impressos e se acham à venda. Paralelamente a este Congresso
estâ
está sendo realizada a 5? Assembléia da Comissões Permanentes
Parmanentas da FE BAB.
Sobre assas
Sobra
essas Comissões Permanentes foi apresentado o trabalho da colega Dina Maria Bueno
Buerra
Moretti, durante o Congresso da
de Porto Alegre,(5). Completando o número de oito, agora existe
também ea Comissão Brasileira de Documentação am
em Ciências
Oèncias Sociais ae Humanidades, criade
criada durante
a IV Assembléia realizada em São Paulo em 1978 (Relação completa
complata no Anexo
Anaxo II).
Em 1976, na Asembléia anual
anuel da FE
FEBAB
BAB realizada
reelizada na Behia,
Bahia, Dineh
Dinah Aguiar Poblaciòn
Poblacibn
apresentou um documento sobre a Estruturação das Comissões Permanentes da FEBAB, tendo
terxlo
recomendado, no seu trabalho apresentado em Porto Alegre,(6), que “através
'‘através das Comissões
Brasileiras de Documentação, os planos dos Grupos estaduais sejam
sajam antrosados,
entrosedos, visando a integração
sistema nacional de Informação".
informação".
do sistama
Quanto aos Grupos de Trabalho, a Associação Paulista da
de Bibliotecários chegou a instalar
uma Assessoria, em âmbito Estadual, com as finalidades especificas
específicas mencionadas p>ela
pela Assessora,
Población no trabalho citado,(6).
Dinah A. Poblaciòn
A REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, órgão oficial
da FEBAB, já está
astá no seu v. 11. e, ae partir de
da 1978, empreendeu a sua reformulação editorial
publicando matérias centralizadas no enfoque de
da temas
tames específicos de interesse
interessa da classe.
classa.
Revista, Neusa Dias de Macedo;
Conforme escreveu a Editora da Ravista,
Macedo: "O grande objetivo da nova REBBD é o de torná-la uma revista àá disposição de todos ae da
de axpressão
expressão nacional da classe
intelectual sob a forma de artigos e matérias, certos de
inteira". E ainda: "Aguardamos sua produção Intelectual
podermos colocar à disposição dos autores um órgão
brgão de informação
Informação de penetração nacional ea com
envergadura profissional",
profissional",(3).
(3),
O JORNAL DA FEBAB, outro órgão de Informação de
da FEBÁB,
FEBAB, cobre o setor de
Noticiário, com uma periodicidade que
qua lhe
lha permite
parmite yalcular
veicular com bastante
bestante atualidade
etuelidade ás
as noticias de
interesse de
da classe.
desse.
Queremos terminar com um voto da
de louvor hè Associação Bibliotecária do Paraná que,
dentro do curto prezo
prazo da
de apenas um ano, conseguiu organizar asta
este brilhante
brilhente Congresso em
am Curitiba.
Os agradecimentos da
de toda ae classe brasileira
bresileira aos colegas do Paraná.
REFERÊNOAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS
1. ARAGÃO, Esmerelde
Esmeralda Mería.
Maria. A FEBAB ae o movimento associetivo
associativo brasileiro. In: Congresso Bras.
Bibl. Doc., 9P, Porto Alegre, 1977,
1977. Anal^
Anais. v. 2, p. 177-126.
2. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÃRIOS.
BIBLIOTECÁRIOS. Estrutura ea
funcionamento. São Paulo, FEBAB, 1973. 67p. 30cm.
funcionamanto.
3. MACEDO, Neusa dias de. Editorial. R. Bras. Bibl. Doc., São Paulo, 11 (1/2):5-7, jan./jun. 1978.
4. MARTORANO.M. Angélica C,&
C.& HAMAR, Alfrado
Alfredo A. A experiência da À.P.B.
A.P.B. nas suas atividades
no interior do Estado através das Seções Regionais. In: Congresso Bras. Bibl. Doc., 9P
9? Porto
Alegre, 1977. Anais.
Alegra,
Anais, v,1„
v.1., p,
p. 669-685.
5. MORETTI, DIne
Dina M. Bueno. Comissões nacionais. In:
In; Congresso Bras. Bibl. Doc., 9P, Porto
Alegre, 1977,
1977. Anais, v.2, p. 127-135.
6. POBLAClON, Dinah A. Grupos de bibliotecários em
am informação
Informação ea documentação da A.P.B.rin:
A.P.B.fln:
Congresso Bras. Bibl. Doc., 9P Porto Alegre, 1977. Anais.
Anais, v.1„
v.1., p. 686-69Z
G.M.& ROCHA Jr., Rodolpho.
federação Brasilaira
Brasileira das Associações Brasileiras de
7. RUSSO, Laura G,M.8(
Rodolpho,fadaração
da
Bibliotecários, tese apresentada ao 2P Congresso Bras,
BIbliotacãrios,
Bras. Bibl. Doc., Salvador, BA, 1959.
8.
. A FEBAB ae suas asociaçõas
asociações filiadas, tese apresentada ao 3.<*
3P CBBD, Curitiba, PR
9. —. A FEBAB: histórico, estrutura
. A FEBAB:
a funcionamanto,
histórico, estrutura
tese epresentada
e funcionamento,
ao 4? tese
CBBD,
apresentada
Fortaleza,ao 4P CBB
CE, 1963.
10,
10. RUSSO, Laura G.M.
G,M. A FEBAB ae suas
tuas realizações, tese apresentada ao 5.°
5P CBBD, São páulo,
paulo,
1967.
1967,
Digitalizado
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14
�}
953
11.
.O que ã a FEBAB e o.O
queque
elaénecessita
a FEBABser,
e otese
queapresentada
ela necessitaaoser.
6? tese
CBBD,
apresentada
Belo Horizonte,
ao 69 CBBD, B
MG, 1971.
^2.
12.
,Relatõrio da Presidência
.Relatório
(da FEBAB).
da Presidência
São Paulo,(da
1974.
FEBAB).
6p. datilografadas.
São Paulo, 1974. 6p. datilografadas.
ANEXO I
RELAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS DO BRASIL
(1 Federação + 20 Associações)
Assodações)
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS (FEBAB)
Sede: Rua Avanhandava 40, Conjunto 110
01306 - São Paulo, SP - tel.: 257-9979 ODD
01306DDD 011
Presidenta:
Presidente: Antonio GabrieL
1 - Associação Amazonense de Bibliotecários (AAB)
Biblioteca Pública do Amazonas
Rua Barroso, 57
69000
690(X) — Manaus, AM
Presidente: Iridéia Simonetti de Melo
2 - Associação Bibliotecária do Paraná (ABPR)
2Rua Monsenhor Celso, 225 — 11P andar
aP. 8796
CP.
8796- Fone: 234-7544
80.000 - Curitiba, PR.
80.(X)0—Curitiba,
3 -• Associação dos Bibliotecários do Ceará (ABCE)
C^ixa Postal 736
Caixa
60000 — Fortaleza, CE
Presidente: Maria de Fátima Pessoa de Oliveira
4 - Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF)
CRN Quadra 702/703
702/703—
— BI. "G" — Ed. Coendsa
Coencisa sobreloja 03r
7071070710
- Brasilia,
Brasília, DF -Tel.
- Tel. 224-3825224-3825 - DDD061
DDD 061
Presidente: Antonio Lisboa de Carvalho Miranda
Mirartda
5 - Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais (ABMG)
Rua Tupis, 38 — sala 1108
Edifldo
Edifido Itamaraty
30000 — Belo Horizonte, MG
Presidente: Maria Lucia Chagas Ribeiro de VascorKelos
Presidenta:
Vascottcelos
6 - Associação dos Bibliotecários Municipais
Munidpais de São Paulo
A/C da Biblioteca Municipal Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94
01302 - São Paulo, SP
Presidente: Maria Ester Ramos
7 •- Associação Campineira de Bibliotecários (ACB)
Caixa Postal, 317
13100 - Campinas, SP
13100-Campinas,
SP-Tel.:
- Tel.: 39-1301 R, 271
Presidente: Vânia Lando de Carvalho
8 •- Associação Paraense de Bibliotecários (APB)
Rua 13 de maio, 191
Edifício Marc Jacob —
—sala
sala 1107
6600066000 - Belém, PA
Presidente: Lilia Maria Bitar.
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente
por:
4
11
12
13
14
�954
9 - Associação Paulista de Bibliotecários (APB)
Rua 13 de maio, 11 00 — 3.°
3P andar
Conjunto 32 — cx. Postal 343
01327 - São Paulo, SP - Tel,
Tel. 285-3B31
285-3831 ODD
DDD 011
Presidente: Mercedes Delia Fuente
10 - Assoe, Profissional de Bibliotecários do Est. Bahia.
10Cx. Postal 148
40000 — Salvador, BA
Presidente: Edilberto Santiago.
11 - Assoe. Profissional da
de Bibliotecários do R. Janairo
Janeiro (APBRJ)
Rua Martins Torrres, 99 — Sta. Rosa
24240 - Niterô,
Niteró, RJ
Presidente: Dalva Esteia Moraira
Presidenta:
Moreira Pareira
Pereira
12 - Assoe. Profissional dos Bibliotec.
Blbliotec. do Est. do Maranhão (APBEMA)
A/C da Biblioteca POblica
Pública
Praça do Panteon, s/nP — 2P andar
65000 - São Luiz, MA - Tel: 222-4450 - DDD 098
Presidenta:
Presidente: Simone Lucilia
Luedia Andrade
Andrada Macieira
13- Assoe,
Assoe. Profissional dos Bibliotecários do Est. da
de Pernambuco
Rua do Hospício,
Hospfcio, 371 — térreo (APBEPE).
50000 - Racifa,
Recife, PE - Tel. 21-0635 - DDD 0B1
081
Presidente: Maria das Graças de Lima Melo
14-- Assoe. Porfissional de Bibliotecários da Paraíba
Parafba(APBPB).
14
(APBPB).
Biblioteca Pública do Estado da Pereiba.
Paraiba.
Av. Gal,
Gal. Osório, 253
58000 —
5BOOO
—loão
João Pessoa, PB.
Presidente: Leòncio
Presidenta:
Lebneio Teixeira Câmara
15- Associação Riograndense da
de bibliotacários
bibliotecários (ARB)
Dr. Flores, 245, 1?, conj. 902
Rua Dr,
90000 — Porto Alegre, RS.
Presidente: Eiiana
Eliana Miguel Keldann
Keidann
16 - Associação dos Bibliotecários Sãocarienses
16Sãocarlenses
Avenida São Cerlos,
Carlos, 3090 — Cx. Postal 32.
13560 — São Cerios,
Carlos, SP
Presidenta:
Presidente: Carminda Nogueira de Castro Ferreira.
17 - Associação
/^sociação Profissional dos.Bibliotecários Catarinenses
Cetarinenses
Cx. Postal 104
88000— Florianópolis, SC
Presidente: Elza Maria Simas
Presidante:
18 - Associação Profissional de Bibliotecários do Rio Grande
Grenda do Norte
a/c da Biblioteca Central da UFRN
Campus Universitário
59000- NATAL, RN
Presidente: Maria Aparecida Esteves Caldas
Presidenta:
19 - Assoe. Profissional de Bibliot. de Mato Grosso do Sui
Sul
Rua Barão da
de Melgaço, 119
79100 — Campo Grande, MS
Presidente: Ana Baldacín
Baldacin Verde Selva
Salva Tel. 624-1416
cm
Digitalizado
gentilmente por:
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13
14
�955
20 ■ Associação Profissional de Bibliotecários do Estado do Espírito
20Espfrito Santo
Rua Santa Cecília, 16
16—
— Parque Moscoso
29000 - Vitória, ES
Presidente: Isabel Cristina S. Louzada.
ANEXO II
COMISSÕES PERMANENTES DA
OA FEBAB
1 - COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO AGRÍCOLA
a/c da BINAGRI — Biblioteca Nacional de Agricultura
SCN - CN 2 - Bloco E 2Pa
2.°a Cx. Postal 10-2432
70710- Brasília, DF - Telex (061) 1313,
1313
Presidente: YONE SEPULVEDA CHASTINET
2- COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO BIOMÉDICA
(Escola Paulista de Medicina, S. Paulo)
Rua Loefgren, 2473
04040 SÃO PAULO, SP.
04040SÃO
Presidente: DINAH AGUIAR POBLACIÕN
3- COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA
Ministério da Fazenda, Rio de Janeiro
Rua Antonio Maria Teixeira, 120, apto. 802 — Leblon
22430 RIO DE JANEIRO, RJ.
Presidente: NYLMA THEREZA DE SALLES VELLOSO AMARANTE
4- COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO TECNOLÔGICA
TECNOLÓGICA
Rua Humberto de Campos, 366 apto. 1302 — Leblon
Tel. 287-9388 (res.)
22430 RIO DE JANEIRO, RJ.
Presidente: ELIZABETH MARIA RAMOS DE CARVALHO
5- COMISSÃO BRASILEIRA DE PROCESSOS TÉCNICOS
Universidade de São Paulo
Rua dos Pessegueiros, 95
05673SÃO
05673
SÃO PAULO, SP.
Presidente: MARIA LUIZA MONTEIRO DA CUNHA
6- COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES
Rua Amazonas, 70 apto,
apto. 1601 — Edifício Igarapés — Pituba
40000 - SALVADOR, BA
Presidente: KATIA MARIA DE CARVALHO SILVA
7-
COMISSÃO BRASILERIA DE DOCUMENTAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMA
Procuradoria Geral do Estado, S. Paulo
Rua João Paes, 69
04603 - SÃO PAULO, SP.
Presidente: FRANCISCA PIMENTA EVRARD
88-■ COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS CENTRAIS UNIVERSITÂR
UNIVERSITÃRIAS
IAS
Biblioteca Central da
Universidade Federal da Paraíba
Campus Universitário
58000 JOÃO PESSOA, PA.
Presidente:LUIZ ANTONIO GONÇALVES DA SILVA
2
3
Digitalizado
gentilmente
por;
por:
4
�956
CDD - 023.40981
CDU - 023.083(81)
CDUSITUAÇÃO PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO
NANCY WESTPHALEN CORRÊA
Presidente CFB — CRB 9/8
Professor Adjunto do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Paraná.
RESUMO
Análise dos problemas referentes à profissão do Bibliotecário, sua responsabilidade como
conx) profissionalprofissional'i
de nivel
nível superior. O número crescente de Escolas de biblioteconomia e a necessidade de ensino em
alto nivel.
nível. O número insuficiente de bibliotecários no pais ea a sua concentração nos grandes centros.
necessidade de ser respeitado. O CFB
A importância do Código de Ética dentro de uma profissão e a necessidada
e a preocupação da refprmulação
reformulação da Lei 4084/62 para garantir os direitos do bibliotecário. O.
O
conceito moderno dos Conselhos Federal e regionais.
"Se o bibliotecário.não
bibliotecário não quizer evoluir, ampliar seus conhecimentos, outros virão ocupar o hjgar
lugar que
de direito è seu. Ficará ele
ela numa situação subalterna, rotineira.
rotineira, Apanasosque
Apenas os que compreenderem o
novo estado de cousas, evolverão sozinhos, adaptando-se às novas contingências, e dando origem,
talvez, a outra profissão"
profissão"!(1)
1)
INTRODUÇÃO
No decorrer deste 10.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, estamos
observando que todos os profissionais bibliotecários acham-se empolgados por um entusiasmo
louvável, de progresso e de aceleração do ritmo dos fatores de alteração dos índices representativos
do desenvolvimento biblioteconòmico, numa inconteste demonstração de conscientização profissional.
Porém, esse entusiasmo só, não é suficente. Necessário se faz, atingir de frente os pontos
cruciais, que colocam a biblioteconomia em crise.
Cabe à este Presidência do Conselho Federal de Biblioteconomia dar enfoque a alguns
problemas referentes à nossa profissão de Bibliotecário, enfatizando-a como nível superior e
comentar algumas das realizações nos últimos anos, dentre os serviços que o CFB vem prestando à
sociedade e à classe dos profissionais bibliotecários, conforme determinações emanadas da Lei
4084/62.
Com a colaboração e entendimentos dos seus ilustres Conselheiros durante os 13 anos de
sua existência, na tentativa de concretizar antigas aspirações como a de posicionar o bibliotecário
dentro do cenário sõcio-econòmico,
sócio-econòmico, político e cultural brasileiro, nosso intuito principal tem sido de
firmar a posição do agente bibliotecário como profissional de nível superior, tentando desenvolver a
consciência da responsabilidade, qua
que lhe cabe dentro da profissão e não esquecendo que a
Biblioteconomia é a mais "interdisciplinar" de todas as ciências.
É verdade indiscutível que o processo de crescimento profissional depende primordialmente da qualidade e do número representativo dos recursos humanos postos à disposição de uma
profissão. O tão ambicionado desenvolvimento profissional dos agentes bibliotecários, que altera e
renova toda a estrutura social envolvida e as técnicas nela exercitadas, exige mediações e aferimentos
seus fatores de constituição, para que o seu ritmo e a expressão da sua amplitude e da
constantes dos %us
sua profundidade não se vejam diminuídas ou anuladas,
anuladas. Esse acompanhamento é particularmente
importante para o campo de recursos humanos, onda
onde causas de várias naturezas e procedências
podem perturbar a disponibilidade projetada e adequada ao momento desenvolvimentista. Os erros e
falhas no suprimento exato dos elementos para as lideranças dos planejamentos e das execuções
causam perturbações e danos, mais que qualquer dosoutros fatores do desenvolvimento, de difícil ou
custosa reparação. Nenhum avanço de progresso das nações modernas se deu à custa da improvisação
e do acaso; todos eles firmaram-se em infra-estruturas bem medidas, precisas e oportunas, com o
apoio do trabalho árduo e inteligente de toda a coletividade envolvida.
Assim, sempre espanta e mesmo causa grande perplexidade aos profissionais responsáveis, a
licenciosidade com que alguns estabelecem metas e fixam valores na atual e futura conjuntura
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14
�957
brasileira, sem atentarem para a responsabilidade e consequência dessas afirmações insubstanciais.
As disciplinas que envolvem
env/olvem a ciência da Biblioteconomia, oferecem produtos, que são tão
mais valiosos e carentes de profissionais competentes, quanto mais exigentes são os usuários.
usuários,
Essa estreita ligação das conseqüências do exercfcio profissional da Biblioteconomia, no
seu sentido mais amplo, com estágio de desenvolvimento da ciência biblioteconòmica,
biblioteconõmica, tornam
inconsequentes e até prejudiciais à visão do problema de recursos humanos fora de parâmetros
baseados em dados significativos da realidade brasileira, tão peculiar nos seus aspectos humanos, tão
desconcertante nas diferenças regionais e tão falha de planejamentos globais.
Por essa razão,
razão,.pedimos
.pedimos vênia para reiterar, mais uma vez, o enfoque do profissional
bibliotecário de uma forma tão enfática, pois dele depende o futuro de nossa profissão.
profissão,
O BIBLIOTECÁRIO E SUA FORMAÇÃO
Sabemos que os bibliotecários do Brasil são em número insuficiente para atender a todas as
necessidades de nossa população, contudo, quer nos parecer que o aumento puro e simples do
número de bibliotecários, não significa efetivamente um fortalecimento da classe se a este aumento
nfvel de
formação e, conseqüentemente,
não corresponder um aumento qualitativo de nível
deformação
consequentemente, uma melhoria
na prestação de serviços. Apesar dos esforços que conhecemos por parte de nossos profissionais, para
conseguir uma real modificação na atual situação do bibliotecário brasileiro, a realidade ainda êé para
n6s desalentadora: não existe consolidada ainda uma consciência da Biblioteconomia como profissão
nõs
nível superior e como tal desempenhando uma função específica dentro da comunidade.
liberal de nivel
Muito mais que o reconhecimento externo da profissão que seguimos, falta-nos a consciência interior
do que somos, para que existimos e qual o papel que desempenhamos perante a sociedade.
Dal a grande responsabilidade de nossas 29 escolas de biblioteconomia, no sentido de
Daí
formar um profissional conscientizado de sua importância social e obrigações para com a
comunidade a que pretende servir. Precisamos de mais e melhores bibliotecários preparados para
enfrentar a realidade brasileira com suas diferenças regionais e suas variadas oportunidades
profissionais. Nossas metas parecem ambiciosas e exageradamente otimistas,
otirnistas, mas o otimismo e a
imbuídos do conhecimento da realidade e da confiança na capacidade de que
ambição deverão estar Imbuídos
o bibliotecário brasileiro vencerá as dificuldades que vierem a surgir.
Pelo que nos tem sido dado a observar, são inegáveis as deficiências em nosso quadro de
ensino superior, impedindo a atualização dos processo^ de ensino e pesquisa, em função das
conquistas mais avançadas da ciência e da tecnologia, não as articulando como
com o desenvolvimento
nacional e mesmo internacional. Não escapa desse cenário as Escolas de Biblioteconomia.
Ensinando em um curso tradicional de Curitiba, que pelo testemunho reiterado de mestres
ilustres, que continuamente dão sua colaboração efetiva, sentimo-nos à vontade para tentar uma luta
que desfaça essa imagem deformante, que vem se caracterizando dia a dia. Esperamos que a
modificação curricular que se aproxima venha capacitar o profissional ao atendimento da demanda
do usuário brasileiro em todas as áreas e que os professores tenham oportunidade de melhor se
preparar para a execução desse novo programa.
programa,
Esta observação tem por finalidade principal propor e encaminhar a discussão, com a
participação de todos os órgãos de classe, sobre alguns aspectos gravemente deficientes de nossas
Escolas, face às exigências educacionais de nível superior,
O BIBLIOTECÁRIO E SUA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL
O Brasil êé o país do mundo ocidental cuja população urbana aumenta mais rapidamente e, '
consequentemente, a concentração de bibliotecários também tem sido nos centros urbanos. Mas o
conseqüentemente,
déficit de profissionais bibliotecários existe também nos centros urbanos, agravando consideravelemente a situação do interior.
. Sabemos que o Brasil enfrenta problemas de recursos humanos capacitados, ou seja, a
carência de todos os tipos de profissionais, sejam eles de formação de nível médio, superior ou de
pòs-graduação. Também a Biblioteconomia brasileira carece de mais e melhores profissionais, para
pós-graduação.
atenderem determinados tópicos considerados primoriais, tais como:
—
criação e manutenção de bibliotecas públicas eficientes pela interior brasileiro
(inclusive bibliotecas Infanto-juvenis);'
Infanto-juvenis);
—
instalação de caixas-estante e de carros-biblioteca ínas
(nas zonas periféricas dos grandes
centros e nas zonas rurais, tão abandonadas pelos programas culturais brasileiros);
—
implantação de sistemas estaduais e regionais de bibliotecas — sobre tudo sistema de
bibliotecas escolares — praticamente inexistentes no Brasil,
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95B
Ao mesmo tempo que necessitamos de profissionais bibliotecários
bibiiotecários para atender as
às
esquecidas bibliotecas interioranas, precisamos dos profissionais bibliotecários especializados para os
grandes centros, que utilizam recursos eutomatizados
automatizados para recuperação mais rápida da informação.
Não esquecendo que o bibliotecário deve ser um bom profissional onde quer que esteja atuando.
Infelizmente, pouco ou quase nada se tem feito no e->tudo
estudo da problemática bibliotecária
como um todo, ou sistema, numa ação introspectiva, quese
quase filosofal. Inexplicavelmente, diferente de
profissionais de outros campos de atividade social, o bibliotecário é estranhamenta
estranhamente desinteressado
dos aspectos teóricos de sua profissão. Raros são os trabalhos sobre Biblioteconomia em que o autor
se preocupa com as implicações sociais da profissão e suas interfaces com o atual ritmo de
pafs atravessa. Como notamos, há uma carência urgente e
desenvolvimento econômico que o país
inadiável de que os profissionais e suas entidades
entioades contribuam para um conhecimento mais profundo
do profissional bibliotecário.
O déficit de bibliotecários é enorme. O quadro abaixo apresenta o levantamento feito por
Murilo Bastos da Cunha, (^)
v) em 1974, quando Presidente do CFB, "Relação população
Bibliotecários (Relação: 1/4.000 habitantes)", e dados sobre a situação atual. Embora o número de
profissionais tenha aumentado proporcionalmente mais que a população, o número proposto por
aquele bibliotecário como ideal (1/4.000 por habitantes) está longe de ser alcançado, não tendo
equele
atingido ainda hoje, o desejado para àquela época.
Estados e Territórios
Distrito Federal
Brasília
Cidades Satélites
Goiás
Goiânia
Interior
Rondônia
Boa Vista
interior
Interior
Acre
Rio Branco
Interior
Mato Grosso
Cuiabá
Cu
iabá
Interior
Mato Grosso do Sul
Campo Grande
Interior
Pará
Belém
Interior
Amazonas
Manaus
Interior
Amapá
Macapá
Interior
Roraima
Porto Velho
Interior
Piauí
Terezina
Interior
Ceará
Fortaleza
Interior
2
3
CRB
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
3
3
3
População
Estimada
1972 *
1972*
Bibliotecários
1973"
1973**
NP ideal
N.°
Popu lação
População
Estimada
1979**
1979
2.997.570
749
1.040.500
1.000.000
40.500
4.054.300
116.621
11
a621
29
165.700
218.006
54
279.900
279300
1.623.618
405
2,386.900
2.38a900
546.015
170
136
2.197.072
129
549
2.888.400
960.934
58
240
1.217.400
116.480
29
167.300
41.638
10
54.600
1.734.865
433
2.239.400
1.122
5.726.100
4.491.590
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por;
por:
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84
Bibliotecários
1979 **
"
515
500
15
15
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0
3
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5
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8
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303
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4
112
112
0
9
9
0
0
0
0
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0
108
105
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can
Gemclanniw
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Maranhão
São Luiz
Interior
Grande Norte
Rio Granda
Natal ,
Interior
Intarior
Paraíba ’
Paraíba'João Pessoa
Interior
Intarior
Pernambuco
Recife
Interior
Fernando Noronha
Alagoas
Maceió
Interior
Intarior
Sergipe
Aracaju
Interior
Bahia
Salvador
Interior
Minas Gerais
Belo Horizonta
Horizonte
Baio
Interior
Intarior
Espíritb Santo
Vitória
Interior
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Niterói
Interior
São Paulo
São Paulo
Interior
Paraná
Curitiba
Interior
Santa Catarina
Sante
Florianópolis
Interior
Rio Grande do Sul
Porto Alegre
Interior
Intarior
Total
3
3
3
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4
4
4
4
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4
4
4
4
4
4
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5
5
5
5
5
6
6
6
7
7
7
7
7
7
7
7
7
7
9
9
9
9
9
9
10
10
10
3X137.135
3J337.135
30
1,611.606
1.611.606
756
3.620.300
402
2.097.700
2.445.419
21
611
3.902.700
5,252.590
5.252.590
235
1.313
6.447.600
6.447,600
1.60&174
1,606.174
401
1.964.700
1.964,700
911.251
227
1,072.800
1.072.800
7.583.140
259
1.895
9.287.100
11.645.095
210
2.911
13.448.000
1.617.857
6
404
1.831.300
1,831.300
9.110.324
1.250
2.276
11.678.700
17.958.693
1.044
4.489
4,489
23.291.400
23.291,400
6.997.682
145
1.794
9388.000
9.888.000
2.930.411
3
73
3.768.700
6.555.458
328
1.688
8.153.500
94.508.554
3590
3390
22.951
120.673.000
109
104
5
12
11
1
106
95
11
370
339
31
0
9
9
0
11
11
0
399]
3991
374
25
578
446
132
211
138
73
2.347
1.967
310
70
2.756
2,756
1.647
1,647
700
7Ò0
287
251
36
104
86
18
516
415
101
8.860
**Dados fornecidos pelo IBGE
**Dados fornecidos pelo Conselho Federal de Biblioteconomia.
A distribuição geográfica
gaogrãfica dos profissionais não proporcional, nem mesmo no Estado de
São Paulo, onde existe o maior número de
da bibiiotacários
bibliotecários registrados,
registrados. Lembramos que
qua também é no
Estado de São Paulo que se encontra o maior número da
de Escolas de Biblioteconomia, sendo na
mais em Campinas, São Carlos, Mococa, Lorena, Ararequara,
Araraquara, Santo André e
capital 2 (duas) ae rnals
Catanduva. 7 (sete) Escolas de Biblioteconomia no interior de São Paulo, com apenas
apanas pouco mais de
700 bibliotecários radicados fora da capital.
O CFB tem enfatizado a grande necessidade de se instalar delegacias, representações ae
seções dos CRBs pelo interior do País, pois só assim poderemos dar uma maior orientação ae expansão
de nossas atividades com vistas no futuro, permitindo] levar o profissional bibliotecário
bibliotacárío a
conscientizar-se de sua etuação
atuação no interior dos Estados e também ser valorizado.
Digitalizado
gentilmente por;
por:
�960
O BIBLIOTECÁRIO E A ÉTICA PROFISSIONAL
assertiva de valorizaçàk)
agente bibliotecãrio,
bibliotecário, não podemos relegar a uma posição
Nessa essertiva
valorização do egente
securKlária ea Ética Profissionai.
secundãria
Profissional.
Normalmente, os órgãos de ciasse
Normaimente,
classe des
das diversas profissões eiaboram,
elaboram, para cada uma, o
próprio
F>rõprio "Cõdigo
"Código de Ética”,
Ética", documento relativo à corxluta
conduta profissionai
profissional de seus membros.
das finaiidedes
finalidades dos conseihos
conselhos deve ser ea de proteger o usuário de
da ineficiência de
Uma des
alguns profissionais. Os conselhos
eiguns
conseihos devem ser entendidos como órgãos públicos
púbiicos (que é o que são),
pública, e de fisceiizeção
fiscalização que cabe ao Estado, administrados por uma questão
exercendo uma função púbiica,
de conveniência, de interesse pCibiico,|
público,! peios
pelos próprios fiscaiizedos.
fiscalizados. Mas a entrege
entrega desse poder, em
confiança eos
aos próprios fiscaiizados,
fiscalizados, não deve servir de causa a que eles o exerçam em beneficio
benefício
há nenhuma justificativa ética para isso.
próprio, sob o manto de autoridade. Não hã
É necessário respeito entre os profissionais.
Obviamente, nade
Obviemente,
nada justifica, por perte
parte deies,
deles, certas críticas indiscriminadas, que por
motivos ideológicos, ou falho reconhecimento do essunto,
assunto, einda
ainda se fezem
fazem aleatoriamente.
É preciso que os conseihos
conselhos regionais observem alguns
eiguns pontos de importância sobre ae ética
profissional.não perdendo de vista
profissionei.não
viste o fato
feto de que ea finalidade deies
deles deve ser ae de proteger
proteger-oo
bibliotecário, mas tembém
também o usuário, e ae dos bibliotecários é ea de pensar um pouco mais no interesse
da ciasse
classe em geral,
de
gerei, respeitando o direito de cada
ceda um.
Entra es
as etribuiçõesdo
atribuições do conselho federal
cõdigo de ética ou
Entre
federei está também, ea de estabelecer o código
deontologla.
deontologia. Esse código não deve ser redigido por "sociedade de euxílio
auxílio fraterno", mas
mes por órgãos
de fiscalização do exercício profissional,
profissionai, que estabeleça
estebeieçe claramente
cleramente os deveres deste, especialmenta
especiaimente
parente
perante o usuário, ea quem o profissional deve sue
sua principei
principal obrigação.
No velho "Dicionário da
de Língue
Língua Portuguesa",
Portuguesa”, de Antonio
Antonk) de Moraes
Morees e Silva
Silve ( )i)t
encontramos ea étice
ética essim
assim conceituede:
conceituada; "Perte
"Parte da filosofia, que se ocupe
ocupa em conhecer po homem, com
respeito â morei
moral e costumes; que trata
treta de sue
sua natureza como ente livre, espiritual; da
de parte que o
temperamento e as paixões - podem ter ne
na sua
sue índole e costumes; da sua
sue imortalidade, bem
aventurança e meios de ea conseguir em gerei;
eventurançe
geral; os entigos
antigos compreendiam nela ea perte
parte que trete
trata dos
Deveres”.
Ofícios ou Deveres".
Embora o termo ética seja
Embore
seje empregado, comumente, como sinônimo de moral,
morei, ae distinção
ao passo que ea segunde
segunda seria ea ética
se impõe. A primeira moral
rrx>rai propriamente dita, é ae moral
morai teórica, eo
' oumorai
oumoral prática. Portanto,
Portento, ética é ea parte
perte da
de morei
nnoral que treta
trata da moralidade dos atos humanos. De
ecordo
acordo com Ruy de Azevedo Sodré, "Ética profjssionel
profissional é o conjunto de princípios que regem ea
conduta funcionei
funcional de uma determinada profissão"( )l
Assim, cade
cada homem deve proceder de ecordo
acordo com princípios éticos. Cada profissão,
porém, exige de quem a exerce,
exerça, eiém
além os princípios éticos comuns
comunsea todosos
todos os homens, procedimento
ético de ecordo
acordo com ea profissão.
O CFB E A LEI 4084/62
o
Vamos egore
agora feier
falar um pouco sobre ea legislação profissional. Nos primeiros anos da década
Vemos
de 60, fez-se sentir ea necessidade de que fosse eiaboredo
elaborado um anteprojeto de lei, disporvfo
dispondo sobre es
as
diretrizes básicas e ae estrutura
estruture da
de profissão de bibliotecário, que estabelecesse novos rumos pere
para ea
profissão, de acordo
ecordo com ae formação escolar necessária eo
ao seu provimento e, einde,
ainda, consoante com a
sua natureza, complexidade e com o greu
sue
grau de responsabilidade des
das etribuições
atribuições que ihe
lhe correspondem.
A Lei 4084/62 etendeu
atendeu eos
aos reclamos de
da profissão, na
ne época, mas decorridos 17 anos
enos de sua
ciência bibiioteconômica
biblioteconõmica tornou evidente que essa norma jurídica
aprovação, o desenvolvimento da ciêncie
não mais etendie
atendia eos
aos direitos e deveres dos profissionais de
da Biblioteconomia, em face das próprias
mudanças ocorridas na sociedade bresiielra.
brasileira. ■
Existe, portanto, um consenso de que é preciso reformular ea legislação vigente,
objetivando seu eperfeiçoemento,
aperfeiçoamento, de modo a dar meis
mais eficiência à atuação
etueção dos Conselhos de
Biblioteconomia.
Em dezembro de 1976 no Governo Ernesto Geisel, o Ministério do Trabalho solicitou ao
CFB que estudasse ae possibilidade de aceitar
eceitar no mesmo Conselho os arquivistas, cujo processo de
reconhecimento da profissão estava tramitando, e também os museólogos. Os primeiros seriam pera
para
estudo imediato e os museólogos pare
para posterior análise.
enãlise.
Como é do conhecimento de todos, o essunto
assunto foi estudado, dando liberdade a todos de,
de se
manifestarem ea respeito.
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Tendo em vista a profissão do arquivista ter sido somente em fins de 1978
197B regulamentada
(Lei 6546, de 4 de julho de 1978,
197B, Decreto 82.590, de 6de novembro de 1978),
197B), o assunto ficou em
suspenso,
suspenso.
Mas a reforma da Lei 40B1/62
4081/62 maisdo que nunca se faz necessária. Uma lei que
qua realmente
impessa o exercício da profissão de bibliotecário por leigos, uma lei que não dê margem às
autoridades entregar a direção das bibliotecas, centros da
de documentação, informática ou órgãos que
autoridadas
tenham outro nome, mas onde se exerce as atribuições da
de bibliotecários, a amigos ou apadrinhados
políticos.
’
Infelizmente temos muitos exemplos a dar, sendo os mais conhecidos o do atual Diretor da
Infelizmenta
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e da Biblioteca Nacional de Agricultura.
Senhores bibliotecários, cumpre-nos informar que não medimos esforços para que esses
atos não fossem concretizados, mas a voz de quase 10 mil bibliotecários, representada pelo Conselho
Federal de Biblioteconomia, não foi ouvida.
Quanto ao registro no CFB da
de portadores de
da diplomas em nível de mestrado ou doutorado
am
em Biblioteconomia ea ciência da Informação sem a graduação em
am Bibliotaconomia,
Biblioteconomia, cralo
creio que
qua o
Conselho Fedaral
Federal de Biblioteconomia já asclareceu
esclareceu multo
muito bem am
em publicação "Antaprojato
"Anteprojeto da
de
Reforma da Lei 4084, de 30 da
Raforma
de junho da
de 1962"('^),
1962"(^), mas não custa repatir
repetir aquo o qua
que diz a LaI
Lei
Federal 5540, da
de 2B.11.6B,
28.11.68, em
am seu artigo 27: "Os diplomas axpedidos
expedidos por universidada
universidade Fadaral
Federal ou
Estadual nas condições do art. 15 da Lei Fedaral
Federal 4024, de 20.12.62, correspondentes a cursos
reconhecidos pelo CFE, bem
bam como os de cursos credenciados de
da pós-graduação serão
sarão registrados na
própria universidade.
universidade, Importando
importando am
em capacitação para o exercício profissional na área abrangida pelo
respectivo currículo, com validade
validada em
am todo o território nacional".
Ou aceitamos o seu registro nos Conselhos Regionais ou ele exercerá a sua nova profissão
amparado pela Lei,,.
0 CFB tendo o ante-projeto da Raforma
Reforma da Lai
Lei 40B4/62
4084/62 pronto, consultou a um jurista
O
especializado no assunto, que apontou falhas no trabalho,
trabalho. Hoje
Hoja a minuta está sendo revista por um
grupo de especialistas para posteriormente ser encaminhada ao Ministério do Trabalho.
Ponto cruciante para o CFB é o problema dos técnicos da
de nível médio. Á
A medida que o
País continuar crescendo, os técnicos de
da grau médio deverão ser enquadrados dentro das
Regulamentações, simplesmente porque não haverá profissionais de grau superior em número
suficiente. Houve em 1972, uma infaliz
infeliz tentativa de se estabelecer uma regulamentação profissional
de técnicos industriais, fora do âmbito dos CREAs, constituindo-se em aviso para todos nós, de qua
que
os profissionais de grau médio devem tar
ter suas reivindicações atendidas dentro e fora da legislação das
correspondentes profissões'
profissões universitárias. E, também, nisso devem os conselhos poder fixar
atribuições: de um lado, para qua
que não sejam invadidos os privilégios profissionais de
da nível superior,
de outro, para que se atendam as justas reivindicações dosda
da
dos de grau médio.
O CONCEITO MODERNO DOS CONSELHOS FEDERAL E REGIONAIS
Os conselhos profissionais, hoje, não são apenas instituições meramente fiscalizadoras e
punitivas, mas possuem
isossuem nova roupagem, mais atual, que
qua os transformaram em
am molas propulsoras ae
incentivadoras do progresso brasileiro, procurando preservar as funções e postos técnicos para os
Incentivadoras
real mente qualificados, punindo o mau axercíclo
exercício profissional ae valorizando a
profissionais realmenta
escolaridade ea nfvel
nivel Intalectual
intelectual consciente, as várias modalidades de
da sua profissão.
Atualmente, as legislações de cunho profissional são caracterizadas pelas realizações de
interesse social e humano, perdendo as características isoladas da
de apenas regular e fiscalizar o
exercício profissional.
Visando este conceito moderno é que o CFB se preocupou em redigir minuta de
anteprojeto, modificando a Lei 4084/62, no limiar dos preceitos disciplinadores do exercício
profissional dos chamados "construtores do progresso", deixando bem expresso que a sua principal
preocupação não foi outra senão elaborar peça legislativa em defesa do bibliotecário como agente
social.
Os Conselhos Federal e Regionais de Biblioteconomia, são órgãos auxiliares da
administração pública que, mediante a fiscalização e aprirooramentos
aprimoramentos profissionais, devem ter a
preocupação de proteger a comunidade contra o mau exercício profissional, seja por parte de leigos,
seja por parte de profissionais inescrupulosos. Mas fiscalizar não implica exclusivamente em aplicar
repressivas. É, antes de tudo, orientar preventiva
prevent iva mente. E é dentro desse
sanções, em exercer ações repressivas,
espirito que esta Presidência tem procurado agir.
espírito
Para tanto, envidaremos esforços para que os CFB e CRBs participem de encontros em
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Escolas e em Associações de Classe para, através de palestras e debates com estudantes e
profissionais, colocá-los a par da legislação profissional e dos aspectos conjunturais que envolvem o
exercício profissional.
exercícto
Mas a outra face da missão dos Conselhos Regionais nâb
não pode ser esquecida. Dentro da
necessidade de salvaguardar a comunidade e no estrito cumprimento da lei, tem ainda, os Conselhos
Regionais de agir repressivamente contra o exercício ilegal da profissão por leigos e profissionais, que
não cumprem as determinações legais.
CONCLUSÃO
conclusAo
O CFB, através de seu colegiado, constituído por ilustres representantes da classe
o
bibliotecária do Pais, empenha-se em desenvolver sua missão cóm
com o mais elevado espírito da lei, em
corresporxfência èà confiança e apoio que lhe é emprestado, irxfistintemente,
irxfistintamente, por todos os
bibliotecários do País.
Devemos lembrar, também, que o professor Briquet de Lemos,
Lerrxjs, que já foi presidente do
CFB, constatou há oito anos atrás, a existência de uma crise na Biblioteconomia, quando afirmou
que "Se se continuar a confundir os meios com os fins da Bibliotecorvarnia,
Biblioteconomia, o próprio Bibliotecário
poderá ter
ter_contestado
contestedo o seu "status" de profissionalfde nível superior. A crise na Biblioteconomia se
manifesta a partir das dificuldades
dificuldadesde
de estabelecer com nitidez os limites da profissão bibliotecária eté
até
ea prõpria
própria substância do ensino da Biblioteconomia. A origem da crise pode estar localizada na
época, traduzlvel
traduzfvel na seguinte questão:
questão; o que 6é a
inadequação do ensino às necessidades de uma époce,
Biblioteconomia em face de
da revolução do livro; tios
dos meios de comunicação; da explosão da
informação científica; do advento dos computadores?
Ou ainda, o que é ae Biblioteconomia em face do fenômeno crescente do número de
pessoas alfabetizadas? "
Essa afirmação foi transcrita no Boletim da Associação Profissional dos Bibliotecários do
Estado de São Paulo, eno
arx) I, n. 2, junho 1979, que ainda faz o seguinte comentário:
comentário;
"Diante deste quadro, as perspectivas profissionais do bibliotecário não são as melhores e
hoje, passados mais de oito enos,
atxrs, perguntamos qual nossa real situação e de que forma a crise afeta a
nossa valorização profissional? "
Sem dúvida, não se acredita
ecredita aqui, que se consiga a perfeição ideal em todos os objetivos
propostos, mas está na hora de se conhecer as distorções e as características atuais do mercado
profissional, com precisão satisfatória para obtenção de conclusões práticas de interesse para a classe.
desse.
Essa conscientização servirá, também, pare
para fornecer elementos para uma tentativa de projeção da
atual figura do agente bibliotecário, para os próximos anos, aferindo as futuras necessidades de
profissionais das várias faixas da ciência biblioteconòmica envolvidas no processo desenvolvimentista
do Pais.
País.
Dadas as várias causas de perturbações inerentes a tais tentativas, por força dos fatores
humanos, sociais, políticos e naturais envolvidos, muitos dos quais de progressão imprevisível, com
humarvas,
alteração sempre possível, mesmo
mesnrx) essim
assim os resultados da projeção obtida, certamente serão
satisfatórios para
F>ara as primeiras análises do problema, devendo sofrer correções periódicas para que não
fujam da destinação para as quais foram programados.
Profissionais Bibliotecários, está mais do que na hora de uma reformulação de valores!
Antes de encerrar, gostaríamos de agradecer ao
eo trabalho contínuo, quase que anônimo
daqueles profissionais ilustres que retirados de suas bibliotecas ou de suas Escolas, dedicam à Classe,
somente à título de serviços prestados à profissão e eo
ao País, para consolidar o objetivo detodosos
de todos os
conselheiros de construirem um futuro brilhante e evoluído para a Biblioteconomia do Brasil e,
conseqüentemente, colocando o agente bibliotecário no rol dos grupos sociais desenvolvidos, ao fim
da longa trilha de trabalho iniciada pelos
peios seus fundadores.
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Abstract
Analysis concerning the profession of librarian, his responsibility as a professional of a
higher levai.
leval. The ever increasing number of Schools of ligrarianship and the need for first-class
teaching. The insufficient number of librarians in this country and its concentrations in large centres.
teachíng.
The importance of the Code of Ethics and the need to be respected. The CFB and the concern for
modern concept of the
reformulation of the law 2084/62 to guarantes the rigthsof the librarian. The rrxidern
Federal and Regional Councils.
BIBLIOGRAFIA
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exigências da Biblioteca atual.
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junho de 1962. Brasdia,
Junho
Brasília, 1978.
1978, p. 17-21.
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CDD 02.001.5
CDU 001.891:02
PESQUISA EM BIBLIOTECONOMIA
Nice Menezes de Figueiredo
Departamento de Bibiioteconomia
Biblioteconomia
Brasilia
de Brasliia
RESUMO
Problemas existentes para a reaiização
Probiemas
realização da
de pesquisa em bibiioteconomia
biblioteconomia e ciência da
informação. Evolução
Evoiução histórica do desenvolvimento da pesquisa em bibiioteconomia
biblioteconomia e ciência da
informação na Inglaterra
ingiaterra e nos Estados Unidos. Situação, problemas,
probiemas, perspectivas para oó
desenvoivimento
desenvolvimento de pesquisa em bibiioteconomia
biblioteconomia e ciência da informação no Brasii.
Brasil.
introdução
INTRODUÇÃO
Existe um consenso universai
universal quanto á necessidade de
da pesquisa para o avanço e o
desenvoivimento de quaiquar
desenvolvimento
qualquer atividade. Quanto à bibiioteconomia,
biblioteconomia, a sua evoiução
evolução se deu
diretamente da prática, pois qua
que os primeiros bibliotecários
bibiiotecãrios aprenderam fazendo. E esta é hoje uma
das maiores criticas com relação à biblioteconomia, que
qua o nosso pensamento e a nossa abordagem à
prãtica
prática da profissão tam
tem sido sempre uma sõ,
só, baseada largamente em
am intuição,
intuiçãò, isto é, apelando mais
ao coração do qua
que à cabeça (17:45).
A biblioteconomia não possui, na realidade, uma tradição em pesquisa, o que vem a causar
que quaiquar
qualquer tipo de levantamento, relatórios, auto-estudos, estudos de caso e bibliografias, sejam
de pesquisa. Shera explica qua,
que, por terem os métodos e técnicas biblioteconòmicas
chamadas da
biblioteconómicas sido
derivadas empiricamenta,
empiricamente, não é surprasa
surpresa então que, a principio,
princípio, a pesquisa também tenha sido
empírica, ou nada mais do que testemunhos ou descrição de
da serviços, que são pessoais e não
generalizáveis, portanto, não pesquisa cientifica verdadeira (18:417).
tendo a biblioteconomia usado como modelo os métodos e
Também, prossegue Shera, tando
pesquisas em ciências sociais, teve qua
que se apoiar tão pesadamante
pesadamente em estatística que, pesquisa em
biblioteconomia quase chega a significar, invariavelmente, investigação estatística. E, mais
importante, o valor e a significância da
de um projeto de pesquisa passou a depender mais do grau da
técnica demonstrada na manipulação dos dados estatísticos, do que da contribuição trazida à área.
(18:417)
De qualquer manaira,
maneira, biblioteconomia
bibllotaconomia sendo uma profissão, como tal deve
dave sa
se preocupar
com pesquisa, a fim da
de não perder a sua condição profissional
profissionai (20:156). Coblans
Cobians afirma que
bibiioteconomia não é uma ciência, a sua finalidade é serviço, e, assim sendo, a sua função é social
biblioteconomia
(6:165). Vickery expressa o pensamento da
de qua
que pesquisa em
am biblioteconomia são contribuições
contribuiçSes para
!.■ 'as
as atividades de uma profissão. "A profissão procura prover serviços ae criar formas organizacionais
' ' para
p>ara fazê-lo. Estas organizaçfies,
organizaçOes, bibliotacas
bibliotecas e serviços da
de informação, têm que fazar
fazer frente a
problemas práticos qua
que precisam investigação, pesquisa, que apresentarão evidência na qual as
decisões práticas podarão
decisOes
poderão se apoiar". (22:157).
O qua
que é pesquisa, afinal? Basicamente, nada mais é que responder a uma questão; o
importante êé o tipo ou o nival
nivel da questão proposta. Proponha uma questão tola... ae obterá apenas
uma resposta tola (20:158). Pesquisa
Pasquisa produz conhecimento. Conhecimento éê necessário para
compreensão. Compreensão combinada com técnicas, conduz à uma ação
açãò afetiva
efetiva (11:207). Mas,
alguma parte da pesquisa deve
dave ser
sar antecipatória. Pesquisa qua
que responde a questões propostas é válida;
aquela que cria ea propõe é da
de valor Incalculável
incalculável (11.103).
Biblioteconomia ae ciência da informação são raceptivas
receptivas e abordagens multidisciplinares.
multidisciplinaras.
Pesquisa em ciência da informação é complexa, raquer
requer a aplicação de técnicas de muitas diferentes
disciplinas, incluindo matemática, lingülstica, psicologia, sociologia, lógica ea reprografia (14:119).
Igualmente, pelo motivo de
Igualmenta,
da pesquisa em biblioteconomia necessitar de técnicas e conhecimentos os
quais os bibliotecários, mesmo o que
qua tenha tido as mais generosas
genarosas oportunidades educacionais, não
está preparado para realizar, há necessidada
necessidade do auxilio de
da especialistas de outras áreas
áreas'(19:149).
(19:149).
O desenvolvimento de métodos para o controle da informação depende, de
da maneira
crescente, do suprimento de novas idéias, de pesquisa técnica e experimental. Enfatizando-se o fato
de que,
que. para este tipo da
de pesquisa é primordial uma combinação de diferentes experiências em
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pesquisa, sendo assim necessário que se estimule toda uma gama de especialistas em outras áreas, para
ajudar nos projetos de pesquisa em biblioteconomia.
. A tendência éá para a formação
formaçSo de grupos multidisciplinares, trabalhando numa série de
problemas, rrtais
mais do que em um único projeto, o qual,
qual. após terminado, desagrega um grupo de
pesquisa já.afinado.
já afinado. Formando estes grupos disciplinares, éè prevista a presença de pesquisadores
especialistas em estatística, cibernética, pesquisa operacional, computação, linguística, psicologia,
sociologia e economia (15:357). Outro autor, Vickery, nos fornece este pensamento: Para o estudo
de toda a gama de problemas em biblioteconomia, ae ciência da informação, é necessário fazer uso de
metodologias de outres
outras disciplinas, particularmente aquelas de estatística, teoria de sistemas,
pesquisa operacional, previsão, e epiicar
aplicar teorias mais generalizáveis de sociologia, economia,
psicologia, linguística, história (22:158).
Shera exemplifica, magnificamente,
magnif icamente, as áreas nas quais a pesquisa em biblioteconomia pode
auxílio de outros ramos
ranrKts do conhecimento; e isto apenas como uma
fazer uso, com proveito, do auxilio
sugestão, não tem a intenção
intanção de ser uma listagem definitiva sobre o essunto:
assunto:
ciência política, administração pública, teoria da
1.
Administração de bibliotecas — ciância
administração, pesquisa operacional, análise de sistemas, administração de
pessoal, orçamento;
2.
Conhecimento e sociedade — epistemologia, antropologia culturel,
cultural, psicologia
social, comunicação, organização social, filosofia, crítica
critica à biblioteconomia;
3.
Educação e comunicação — a estrutura e ea operação do cérebro, psicologia,
assimilação ae utilização da informação, linguística,
lingüistica, a nova mídia, teoria
teoria da comunicação;
educacional, taoria
4.
Realação entre o homem-máquina — automação, cibernética, ciência da
informação e sistemas, lógica, teoria de
da classificação, método científico,
cientifico,
linguística estrutural (18:419).
Metodologia nativa, na área da biblioteconomia, e ciência da informação já existe para
estudos como os da bibliografia histórica, bibliometria, e alguns princípios relacionados àã avaliação
de sistemas de informação, quando problemas de relevância são envolvidos (22:158).
Um ponto que não se deve deixar passar é a necessidade de, além da pesquisa ser realizada
nas escolas de biblioteconomia e em centros de pesquisa especializados, precisa-se, também, se
estimular a realização de pesquisas em serviço. Os profissionais na área precisam se conscientizar da
importância da pesquisa na resolução dos seus problemas c^o
do dia-a-dia na biblioteca. Pesquisa fatual
pode ser feita melhor no meio ambiente da própria biblioteca, do que em laboratórios, pois que o
bibliotecário sabe o problema qual é, ele pode
ptode facilmente acumular os dados necessários através de
observação rotineira, de entrevista ou de questionário.
A tendência atual, como iremos ver
'rer no prosseguimento deste trebalho,
trabalho, é para ser deda
dada uma
importância cada vez maior à realização de pesquisas na área de
da biblioteconomia, uma maneire,
maneira, sem
dúvida,|não
dúvida.lnão só do bibliotecário adquirir conhecimento maior sobre a sua profissão e a problemática
toda que ela
ele envolve, como também,
tembém, um ponto crucial, é uma meneire
maneira do bibliotecário se elevar e
poder se ombreer
ombrear com os profissioneis
profissionais das outras áreas.
Propomos no nosso estudo fazer um levantamento do quadro da evolução da pesquisa nas
áreas da biblioteconomia e da ciência da informação, nos Estados Unidos e na Inglaterra, e a uma
país, com relação eo
ao nosso tema.
apresentação de um quadro geral da
de situação no pais,
1. INGLATERRA
É fato reconhecido por vários autores que, enteriormente
anteriormente à década de 1960, não havia
"Five Years Work in
pesquisa na área de biblioteconomia na Inglaterra. Na obra editada por Sewell, "Fiva
Librarianship", abrangendo os diversos aspectos da biblioteconomia e da ciência da informação, na
aprece nenhum cabeçalho referente à pesquisa (16).
Inglaterra, no período de 1961-1965, não aprace
Já no volume da obra "Britisch Librarianship and Information Science", referente a
1966-1970, Yelland inicia ea revisão sob o cabeçalho: Pesquisa em Biblioteconomia;declarando
Biblioteconomia, declarando que,
"anteriormente a 1965 não se poderia dizer que existisse pesquisa em biblioteconomia, quer em
forma organizada, ou em larga escala" (24:309).
Saunders, em outro estudo, definiu a situação como segue: "Exceto por trabalho de
natureza bibliográfica ou com uma distinta inclinação literária, virtualmente nenhuma atividade
atividede em
Pesquisa e Desenvolvimento (R & O)
D) era realizada em biblioteconomia e ciência da informação, até
meados dos enos
anos sessenta" (15:355).
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O elemento catalisador para o início de atividades de pesquisa nas áreas de
biblioteconomia e ciência da informação,
informaçêo, na Inglaterra, foi a criação, em 1965, do OSTI (Office for
Scientific and Technical Information) subordinado ao Department of Education and Sciences (DES)
hoje a Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento da British Library (BLRDD) estabelecida em 1974. A
criação do OSTI é reconhecido como o mais importante fato isolado no estabelecimento do interesse
da profissão pare
para pesquisa e desenvolvimento na área.
É Interessante
interessante contudo notar-se que, na revisão de 1966-1970, Yelland critica
crítica as linhas de
pesquisa, dizendo: "a
F>esquisa,
"e biblioteconomia
biblioteconomie está com as suas prioridades de pesquisa erradas" (24:317).
isto porque, ele explica: "Num mundo onde ea sociedade, sua organização e etitudes,
Isto
atitudes, estão mudando
pelo menos tão repidemente
rapidamente como nunca antes ne
na histórie,
história, ea busca principal em biblioteconomia
parece ser, com efeito, na etualizeção
atualização das tradições
tredições do século XIX, por meio de invenções
invençSes de
mecenização,
mecanização, e de
da uma organização cade
cada vez mais sofisticede
sofisticada pera
para o registro do conhecimento
humano" (24:317-18).
Ele justifica a crítica afirmando que, enquanto ea biblioteconomia
bibiíoteconomia inglesa segue com esta
linha de pesquisa em eutomeção
automação e sofisticação do controle de
da informação, "nós ainda não sabemos,
por exemplo, precisamente quantas
quentas bibliotecas e serviços de informação existem, e de que tipos eles
são" (24:319).
Alèm disto, são apontadas
Além
epontedas por Uelland três grandes dificiências na pesquisa em
biblioteconomia: ea feita
falta de dados estetísticos
estatísticos edequados
adequados sobre as bibliotecas, nos quais se baseer
basear
pesquisa; falta
feita de planejamento adequado
edequado para
pare os serviços bibliotecários; eusência
ausência de treinamento em
métodos de F>esquisa,
pesquisa, nos currículos das escolas de biblioteconomia (24:319).
Ele termina, fazendo ae previsão de que mais
mels e mais irão
Irão aparecer oportunidades para
bibliotecários novatos trabalherem
trabalharem em pesquisa e que, portanto, tempo é chegedo
chegado pare
para que um sólido
treinamento em técnicas de pesquisa seja
seje perte
parte integrante
integrente da
de educação de todo bibliotecário
bibliotecário(24:319).
Neste mesmo volume de revisão dos anos de 1966-1970 aparece
eparece essinado
assinado por Gilchrist, o
cabeçalho Pesquisa em Ciência da Informação. Dbservado pela autora
eutora deste documento,
documento; o fato de
que houve muita colisão com os projetos e avanços
avenços mencionados na revisão de Yelland, sob oo'
cabeçalho Pesquise
Pesquisa em Biblioteconomie.
Biblioteconomia. Não comentaremos este fato, mas apenas
epenas nos permitimos
concluir que telvez
talvez este fator tenha sido o motivo pelo quel,
qual, no volume da revisão dos anos seguintes,
i.é., de 1971-1975, estes
l.é.,
estas duas áreas tenham sido absorvidas em um só cabeçalho gerei:
geral: Pesquisa em
da Informação, essinado
assinado por um eutor
autor único, de feto,
fato, Yelland novamente.
Biblioteconomia e Ciência de
autora resolveu então, ea fim de evitar a duplicação hevida
havida na
A eutora
ne obra, não mencionar as
es pesquisas
citadas enterlormente
anteriormente por Yelland, mas somente aquelas citadas por Gilchrist apenas
epenas — numa
tentativa, talvez,
telvez, de traçar uma linha divisória entre as
esdues
duas áreas
árees abordadas.
ebordades.
Gilchrist salientou ne
na sue
sua revisão, e-maior
a maior atenção que foi dada, durante os anos de
1966-1970, à pesquise
pesquisa na área de usuários, citendo
citando como exemplo, o projeto INFDRSS (Information
Experiments ons the Sociel
Social Sciences). Tembêm
Também epontados,
apontados por Gilchrist os seguintesdeserivolvímenseguintes desenvolvimentos, na érea
área da ciência da informação:
Informação:
1.
Exame das publicações
Exeme
publiceçOes primárias,
primáries, através
etravés de análise de citações e do uso da
literatura em cempos
litereture
campos especializados;
2.
Exame das publicações secundárias, com estudos levando à automação
eutomação de
resumos e à produção de serviços correlatos, çomo
como índices, bibliografias,
bibliogrefias,
disseminação seletive
seletiva da informação.
3.
A edeptação
adaptação do projeto Medlars
Mediars (agora
(agore Medline)
Mediine) pare
para o sistema
sisteme inglês, bem
como do projeto Marlc
Mark para
pare ae British National
Nationel Bibliography e o do Chemical
Information Services (UKCIS);
4.
Um maior interesse em serviços centrais de grende
grande emplitude,
amplitude, serviços os quais
devem ser então necesseriemente
necessariamente computarizedos;
computarizados;
5.
Pesquise
Pesquisa dirigide
dirigida à recupereção
recuperação de
da informeção,
informação, incluindo, clessiflcação,
classificação, thesauri,'
thesauri,
linguagens de- Indexeção.
indexação em geral,
gerei, com
corrí um interesse crescente em índices
impressos por computedor,
computador, classificação eutomatizade
automatizada e lingüistica (9:320-41).
Em outro estudo.
estudo, Perry classifice
classifica pesquisa
presquisa em ciência da informação,
Informação, na Inglaterre,
Inglaterra, em três
linhas:
1.
Evolução das técnicas para avaliação de sistemas de recuperação
recupreração da informação;
2.
Aplicação da linguística computecíonel;
computacional;
3.
Aplicação de técnicas de associação estatística para classificação automática
(14:117-126).
Digitalizado
gentilmente por:
m..
�r
967
Como exemplo destas atividades Perry cita o Projeto Cranfield; as pesquisas realizadas no
Cambridge Language Research Unit (CLRU) — "quando havia maiores esperanças,
espteranças, do que
resolver problemas da
de informação" 114:124)
(14:124) e o produto
atualmente, no uso do computador para rasolver
mais significativo do Classification Research
Rasearch Group, o PRECIS (Preserved Context Irxlex
Index System)
usado na British National BIbliography,
Bibliography, que permite a construção, paio
pelo computador, de todas as
entradas do fndice em formatos rotativos.
No término da sua revisão, Gilchrist faz a previsão de que,
qua, possivelmente,
possivelmanta, nos próximos
cinco anos, prosseguirá o emprego de uma mistura de pesquisa básica e investigação empírica, que o
fator econômico será cada vez mais importante, e que
qua os sistemas
sistamas de
da cooperação
cooparação crescerão em
tamanho ae número.
Na revisão referente ao perfodo da
de 1971-1975, então
antão sob o cabeçalho unificado de
"Pesquisa em Biblioteconomia ae Ciência da Informação", como foi apontado, Yelland diz que
qua estes
anos viram a consolidação e expansão das atividades da
de pesquisa, baseadas nas sólidas fundações
estabelecidas nos anos sessenta. Muitas das diretrizes daquela época, prossegue Yelland, continuaram,
bem como outras apareceram. Toda a necessária infra-estrutura para a pesquisa, em qualquer área,
parece ter-se solidificado neste perfodo;
período; por outro lado, comenta ele,
ela, coisas que há 10 anos atrás
pareceriam como novidades,
rx>vidades, hoje em dia já são consideradas como
corrx} fatos rotineiros e naturais do
desenvolvimento.
De se notar, qua
que neste período,
perfodo, o pesquisador iniciante já poda
pode encontrar orientação não
só na literatura, como também em cursos rápidos para "Fellows", da Library Association. Por outro
lado, existam
existem vários cursos de pós-graduação com titulação por tese, em várias universidades, o que
leva á formação,
formação de pesquisadores melhor treinados na área. De contra
contre partida, Yelland analisa a
existência de uma maior aceitação do valor da pesquisa para as posições mais elevadas da profissão —
o que não era observado anos atrás. Outro ponto a sa
se notar, no amadurecimento da pesquisa am
em
biblioteconomia na Inglaterra, foi o aparecimento de novas publicações que vieram ae servir como
conx> um
mecanismo para relatos de pesquisas.
mecanisnm
. Diferenças apontadas por Yelland, nas diretrizes da pesquisa em biblioteconomia e ciência
da informação nesta
neste último perfodo analisado, foram;
foram: um certo decifnio
declínio em projetos de automação,
indexação, e o áparacimento
aparecimento da
de estudos sobre o processamento da
de informação, sistamas
sistemas
catalogação e indaxação,
de informação gerencial (Management Information Systams)
Systems) ae sobra
sobre o meio ambiente, ou o aspecto
social da biblioteca (25:122-26).
. Com este breva
breve levantamento da literatura ficou traçado, em linhas gerais, o quadro do
■desenvolvimento
desenvolvimento da pesquisa em biblioteconomia
biblioteconomie e ciáncia
ciência da informação, ne
na Inglaterra.
Gostarlarrxrs,
Gostaríamos, contudo, da
de oferecar
oferecer um panorama um pouco mais extenso e detalhado, para melhor
situar ea nossa posição no Brasil. Assim, passamos
situer
passemos a analisar outros estudos
astudos na
ne literatura inglesa
especializada.
De acordo com Saundars,
Saunders, pare
para que possa haver pesquisa ea dasenvolvimento.
desenvolvimento.
De acordo com Saunders, para que possa haver pesquisa ea desenvolvimento, am
em qualquer
área, de maneira efetive
áree,
efetiva e em
am larga escala, em qualquer pafs,
país, há
hé pelo menos trés pré-requisitos
básicos:
1.
Uma fonte (ou fontes) edequadas
adequadas de fundos;
2.
Z
Suprimento de pesquisadores com técnices
técnicas apropriadas e competências distintas;
3.
Um meio ambiente congenial e receptivo à idéia de tal atividade (15:3560).
^Analisemos como estes três pré-requisitos sucederam na Inglaterra. Na questão da
.Analisemos
de fontes
piara forneciipento
para
fornecirpento de fundos às pesquisas, já foi mencionada que ea rrx}|a
mola propulsore,
propxilsora, sob este
aspiecto,'foi aá ciração do OSTI em 1965, subordinado eo
aspecto,'foi
ao DES; anteriormente era a Librarias
Libraries Division
algum tipo
tipio de pesquisa incipiente, mas apenas
apienas voltades
voltadas às próprias necessidades
do DES que realizava elgum
da Divisão.
Entre as funções do OSTI, como relate
relata Yelland em 1966-70, destecavam-se
destacavam-se as de Pesquisa
pxilítica do OSTI no
e Desenvolvimento em
am Biblioteconomia; três objetivos principais norteavám ea poiftice
financiamento de projetos, os quais, na época,
épxica, tendiam pera
piara a área de automação;
1.
Estudo dos alementos
elementos possfveis
possíveis da
de serem automatizados numa biblioteca, e sua
.
otimização, quando
quarxJo possfvel;
pxissfvel;
2.
Avaliação de noves
novas técnicas, piassíveis
passíveis de serem aplicadas ás
às bibliotecas;
3.
Promover a cooperação
Pronrraver
coopieração entre as bibliotecas (24:309).
Outros projetos de interesse ao
eo OSTI eram da ordem de análise econômica dos serviços
bibliotecários; assim, financiou levantamento no uso de bibliotecas públicas de referência, e o papel
papiel
desempienhado px>r
desempenhado
por estas bibliotecas no sistema de informação técnica
técnice e científica. Estudaram-se as
empréstirixis-entre-bibliotecas de diferentes localidades, e a parte desempenhada
necessidades de empréstinms-entre-bibliotecas
Digitalizado
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pelos diversos canais utilizados para isto. Foi criado um projeto para avaliar os benefícios obtidos de
(PE8UL) na Biblioteça
Biblioteca da Universidade de Durham. Realizado
serviços de bibliotecas universitárias (PEBUL)
estudo de materiais não-livros,
nSo-livros, como selacioná-los,
selecioná-los, adquirí-los,
adquíri-los, organizá-los
organizá-losetomá-losdisponíveis
a tomá-los disponívals para
uso. Criado projeto para avaliar o papel dos "Information
"information officers" na exploração dos racursos
recursos de
bibliotecas universitárias ae na introdução da
de novos sarviços
serviços aos usuários (o citado projeto INFORSS).
Na área de automação foi criado um projeto amplo para avaliar a automação para controle
da criculação e da produção da
de catálogos em bibliotecas. O OSTI também contribuiu, em 1966, com
um granda
grande suporta
suporte financairo
financeiro para a ASLIB criar um Departamanto
Departamento da
de Pesquisas ae fornecer serviços
de consultoria na áraa.
área. Como Já
da
já foi citado, em
am 1974 o OSTI foi absorvido pela British Library
LIbrary Indo
constituir a Divisão da
de Pesquisa ea Dtsanvolvlmento
Desenvolvimento da BL, atualmante
atualmente com um milhão da
de libras
esterlinas disponíveis para pesquisa (15:355).
(15:355),
Outra das fontes de recursos
racursos para pesquisa em biblioteconomia e ciência da informação, na
Inglaterra, é a citada ASLI
ASLIBB (Association of Special Libraries
Librarias and Information Bureaux). No começo,
a ASLI
a.
ASLIBB teve como tarefas principais a da
de identificar os mais significativos problemas para
investigação, bem como teve
tave necessidade de estabelecer as técnicas experimentais apropriadas a cada
tipo de pesquisa naquelas duas áreas.
A maioria dos projetos financiados, desde o começo, tiveram a haver com o estudo
astudo dos
problemas correntes, a,
e, da
de certa manaira,
maneira, com o advanto
advento da
de novas tecnologias e técnicas para
solucionar problemas da informação, por exemplo:
axemplo: mecanização nos anos sessenta, estudos
astudos de
sistemas da
de informação gerencial no início
Início da década de
da setenta ae em anos mais recentes, problemas
de serviços "on-lina"
da
"on-line" ae da
de publicaçdes.
publicaçSes.
feito por Taylor, desda
desde a sua fundação, em 1959, passando por
Conforme levantamento falto
1966, quando foi largamente subsidiada pelo OSTI, até 1977, a ASLIB terminou 226 projetos e
estudos na área de biblioteconomia e ciência da informação. Alguns dos projetos levaram à produção
de relatórios ou de
da "papers"; a maioria destes trabalhos disseram respeito a problemas especiais de
clientes individuais, ea os relatórios são confidenciais. Algumas das organizações as quais a ASLIB
serviu: o já citado DES, Department
Dapartment of Environment, Forcing
Foreingand
and Commonwelth Office, Post Office,
British Broadcasting Corporation, British Instituta
Institute of Management; organizações internacionais
como: UNESCO, International Labour Office, OECD ae indústrias particulares (21:104-114).(21:104-114).
Outra antidada,
entidade, amplamenta
amplannente envolvida am
em pesquisa nas áreasda
áreas da biblioteconomia ea ciência
da informação, na Inglaterra, é a Library Association. Conforme Yelland,
Yeltand, na revisão de 1966-70, a
LA desenvolveu uma variedade da
de atividadas
atividades da
de pesquisa, sam
sem linhas claramente definidas, corro
como o
OSTI/ASLIB. Exemplos das pesquisas realizadas pela LA no período merKionado:
marKionado:
1.
Estudo piloto para a criação de uma nova classificação geral
garal facetada (patrocínio
do trabalho do Classification Reserach
Raserach Group — CRG);
2.
Preparação de material
matarial para leitura de
da pessoas parcialmente cegas;
3.
Levantamento das fontes disponíveis, bem como o acesso às coleções de
economia ae estatística, na Inglaterra, para uso de planejadores;
4.
Exame das necessidades futuras, no campo da produção da
de material escrito e
dispositivos auxiliaras,
auxiliares, para a laitura
leitura por parta
parte de
da deficientes físicos;
5.
Auxflio àá escola
Auxílio
ascola de
da biblioteconomia
bibliotaconomia para investigar os problemas
probiemas de
recrutamento de
da pessoal para biblioteconomia (24:312-14).
Passando ao segundo prá-requisito
pré-requisito mencionado por Saunders, ou o suprimento da
de
pesquisadores habilitados ae com competências divarsas,
diversas, as escolas de bibliotacoromia
biblioteconomia inglesas,
localizadas em universidades, astão
estão treinando estudantes pósgraduados
pós^raduados para titulação por tese, ainda
pequeno número, mas que
em pequano
qua tendem a aunnentar.
aumentar. Segundo conta Saunders, pesquisa nesta área,
anteriormente ao aparecimento de bibliotecários pesquisadores, era realizada por pesquisadores
antariormente
experimentados de outras áreas, como: química, física, astatística,
estatística, linguística.
lingüfstíca. A primeira geração
daqueles pesquisadores bibliotacários
daquales
bibliotecários que aprenderam no serviço ou vieram de
da outras áreas são agora
nomes nacionais qua
que fizeram contribuições substanciais para o treinamento
treinamanto de outros investigadores.
Conforme a revisão
escolas da
de
ravisão de Yelland, durante o período de 1966-1970, as ascolas
biblioteconomia inglesa cumpriram realmente o seu papel no desenvolvimento da pesquisa,
realizando um volume considerável de pesquisa. Salientou-se a escola de SheffiekJ,
Sheffield, que entra
entre outros
projetos, elaborou pesquisa sobra
sobre a educação e treinamento de bibliotecários para bibliotecas
técnicas ae científicas; estudou a geração de
da índices por assunto, em computador; elaborou instruções
para o uso de
da fontes
fontas de informação em departamentos de
da ciãncias,
ciências, nas universidades; levantou as
envolvidos em ação
necessidades bibliotecárias ae de informação, para os departamentos do governo envoividos
social; pesquisou a aplicação da teoria da comunicação no planajamanto
planejamento de banco de dados.
Na North Polutechníc
Polutechnic of London ea na escola de Waler as pesquisas cobriram tópicos tais
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como: uso da tecnologia de computação para o levantamento bibliográfico em uma áree
como;
área de assunto,
estudos sobre classificação ae thesauri, e exame
axame da atuação relativa de
da quatro sistemas da
de indexação,
na área de biblioteconomia.
bibiiotaconomia.
Finalmente, e de relevância, a instalação, em 1975, em Sheffield, do Centre for Research
Fínalmente,
on User Studies, seguirxfo
seguindo um dos objetivos da escoia,
escola, conforma
conforme expressado por Saunders, qual saja,
seja,
o de procurar alcançar um equilíbrio entre
entra ciência da informação e os mais tredicionais
tradicionais aspectos da
biblioteconomia.
bibiiotaconomia.
Quanto ao terceiro pré-requisito mencionado por Saundars:
Saunders: ambiente congenial e
receptividade à idéia de pesquisa am
em biblioteconomia, vejemos
vejamos quel
qual era o quadro existente, na época,
segundo a visão de Coblans, em 1965. Dois marcos, nas áreas de automação: ea desejeda
desejada automação
das operaçdes
operaçfies de
da Library of Congress passa a sar
ser considerada possfval
possível de
da execução,
axecução, e a antrada
entrada am
em
Medlars (Madicai
(Medical Literature Analusis and Tatrieval)
Tetrieval) ne
na National Library of
operação do Projeto Mediars
Medicine, hoje
hoja Medline.
Mediina.
Por outro lado, havia um antendimanto
entendimento generalizado de que os computadores astavam
estavam
capacitados a realizar a automação das etividades
atividades rotineiras da bibiioteca,
biblioteca, i.é., es
as operaçSes
operações que
qua
formalizadas como rotinas. Prove
Prova disto, assinala Coblens,
O^blans, são dois reiatórios
relatórios tratando
pudessem ser formalizedas
como definitivas es
as automaçdas
automações de
da alguns
elguns procedimentos bibiiotecários,
bibliotecários, como: controle da coleção
de pariódicos
da
periódicos ae produção de catálogos na forma da
de livro.
Outras latividedes
Outres
;atividades da
de pesquisa ae desenvoivimento
desenvolvimento em bibiiotaconomia
biblioteconomia e ciência da
informação reportadas por Coblans naste
neste perfodo
período são:
1.
Primeiros reiatórios
relatórios dos estudos
astudos do Classification
Classificatlon Research Group, para a criação
geral de classificação baseado nos princípios
de um esquema gerai
princfpios das facetas;
2.
Apresantados
Apresentados os primeiros resultados dos Indicas
índices pare
para a CDU, produzidos por
computador;
computedor;
3.
identicamente,
Identicamente, o Projeto Cranfield mostra os primeiros resultados do nível de
eficiência obtido por
pxir 4 diferentes sistemas de indexação;
4.
Na éreada
área de estudos de usuários, o Projeto da American Psychological
Psychoiogicai. Association
imstrou
mostrou que
qua a vasta preponderância da troca da
de informação am
em psicologia
ocorre através da canais de comunicação informais ae restritos;
5.
O relatório da ASLIB/SLATER mostrou o uso feito da
de bibiiotecase
bibliotecas e serviços da
de
informação, na área da
de informação, na área industrial e em organização sem
sam fins
lucrativos. Dados quantitativos fornecidos pala
iucrativos.
pela pesquisa mostraram os padrOes
padrões
de uso, a diferença entre
da
entra as ciências
ciêncies puras e aplicadas, ae entre jéquales
| aqueles
trabalhando na indústria ae em embientes
trabaihando
ambientes acadêmicos (6:165/78).
Enquanto este ara
era o panorama dos avanços nas áraas
áreas da
de biblioteconomia e ciência da
como se deu
informação no ano
eno de 1965, conforme narrados por Coblans,
Coblens, vejanms,
vejamos, especificamente,
espacificamenta.corrx}
a evolução do interesse para pesquisa nestas áreas, na Ingiaterra.
Inglaterra. Whitemen,
Whiteman, num artigo de 1970 diz
que os desenvoivimentos
desenvolvimentos da
de maior significance
significância em pesquisa em
am biblioteconomia e ciência da
informação se deram
Informação
daram nos últimos 10 a 15 anos, corroborando assim com o que
qua autores anteriormente
anteriormanta
citados já
jáIhaviam
Ihaviam apontado. Diz, no entanto,
entento, que uma grande quentidade
quantidade de experimentação tem
havido através da histórie
história des
das bibliotecas para ae solução
soiução de problemas bibliotecários.
bibiiotecários. Mas, ressalta,
resultado de
da damande
demanda pare
para ea criação da
de meios para resolver
esta necessidade de experimentação foi o resuitado
ordem administrativas. Os desenvoivimentos
desenvolvimentos mais significativos são posteriores,
problemas de ordam
contudo, âà Segunde
Segunda Guerra Mundial.
Mundiel. Whiteman
Whitaman defende
dafende a idéia de
da que
qua houve um "buiiding
"building up"
através de um período de vários anos, com um número lexpressivo
expressivo de acontecimentos ae projetos
aparentemente sem relacionamento, mas os quais, afirma
efirme ele, levaram èà situação
situeção privilegiada qua
que se
encontra hoje a bibiiotaconomia
biblioteconomia ingiese
inglesa (23). Assim, cronoiogicamanta,
cronologicamente, aie
ele cita alguns fatores, aos
que o levantamento da literatura nos apontou:
quais acrescentamos outros qua
1945 —
aparecimento do Journal of Documentation, o primeiro veículo
vaículo satisfatório para
a publicação de pensamento e pesquisa original, no campo da
de bibliotecas
esF>ecializadas ae técnicas da
especializadas
de informação.
1949 —
aparecimento do ASLIB Proceedings, outra contribuição valiosa para registro ae
debates sobra
debatas
sobre assuntos ea pesquisas correntes.
1950 —
aparecimento do Library Science Abstracts (hoje
(hoja LISA) como complemento ao
Library Literature, fazendo o registro da literatura profissional.
1955 —
início do trabalho do Classificatlon
Classification Research Group.
1957 —
o estabelecimento do Grupo de Pesquisa da ASLIB.
—
início do projeto de pesquisa Cranfield.
cm
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�970
1959 —
levantamento feito pela Library Association dos sistemas de empréstimos em uso,
o qual foi significativo não somente pelas suas conclusões úteis, mas também
porque tornou os bibliotecários conscientes do valor de trabalhos de estudos de
práticas bibliotecárias, fazendo uso de técnicas de organização e métodos (O &
M).
Década de 60;
60:
Trabalho feito na National Lending Library for Science and Technology —
NLLST (atualmente British Library Lending Library Division - BLLLD). O
próprio trabalho de instalação e organização deste modelo original e pioneiro de
biblioteca, como também o estudo por ela feito sobre padrões de uso de
periódicos científicos, foram fatos bastante significativos para a classe,
classe.
A criação do OSTI, no DES em 1965;
O despertar
desptertar do interesse para o exame científico dos problemas de gerência de
bibliotecas universitárias exemplificados pelos estudos na Universidade de
Lancaster, fazendo uso de técnicas de pesquisa operacional, em 1967; na
Universidade de Cambridge, o projeto Library Management Research Unit
(LMRU), para pesquisar os problemas e técnicas de gerência e administração de
bibliotecas;
A decisão da Library Association de patrocinar projetos de pesquisa;
Aparecimento, em 1968, do Journal of Librarianship, outro mecanismo para o
relato de pesquisas e estudos na área;
Aparecimento, em 1969, do periódico Program, dedicado ao estudo do uso do
computador em bibliotecas, com estudos e pesquisas em automação;
ASLI B/LA, a melhor fonte de
A substituição do LIS pelo LISA, patrocinado pela ASLIB/LA,
informação sobre relatórios de pesquisa;
Aparecimento, em 1970, do periódico
Aprarecimento,
p>eriódico Research in Librarianship, dirigido
inteiramente ao encorajamento do registro de pesquisas;
Esforços de pesquisa desenvolvidos nas escolas de biblioteconomia, particularmente a North Polytechnic of London, Leeds e Wales, e a de Sheffield, criada em
1964,
1964.
Saunders resume este "clima
"clinaa congenial"
congenial'' assim;
assim: o aparecimento da NLLST, a criação de novas
escolas de biblioteconomia, o interesse das bibliotecas universitárias no treinamento dos seus
bibliotecários chefes, e o importante papel das bibliotecas universitárias na atividade de pesquisa, na
última década, como as jã
já citadas, Cambridge, Lancaster e Durham, além dos projetos de automação
das Universidades Newcastie,
Newcastle, Southampton e Loughborough. Saunders salienta também o papel da
ASLIB qua,
que, após o apoio concedido peto
pelo OSTI, formou "um poderoso e exp>eriente
experiente grupo de
trabalho interdisciplinar, que desenvolveu projetos em todas as gamas de biblioteconomia e ciência
da informação" (15:358).
Assim chegamos no ponto em qua
que Yelland pôde relatar na sua revisão, cobrindo os anos de
1971-75, o aparecimento de novos instrumentos de divulgação e pesquisa — uma prova, ele afirma,
indubitável, da vitalidade, diversidade e quantidade que atingiu a pesquisa em biblioteconomia e
ciência da informação:
RADIALS Bulletin (Research and Development: Information and Library Science), um
instrumento acesso aà informação corrente sobre a pesquisa
p>esquisa nestas áreas; relaciona a
contribuição britânica para o ISORID (Intarnational
(International Information System on
Research and Documentation) coordenado pela UNESCO/FID e pelas centenas
de relatórios que registra tornou-se um boletim importante e um instrumento
bibliográfico necessário àa pesquisa na área. É publicado pela LA, três vezes ao
ano.
British Library Research and Development Newsletter
substituiu o OSTI Newsletter,
Newsletter.
desde 1974 trirriestral; registra os projetos
proietos financiados pela BLRDD e detalha os relatórios
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destas pesquisas, além de fornecer dadosde
dados de pesquisas comissionadas pela British
Library.
Boletins regulares ou irregulares das Escolas de Biblioteconomia.
Continuando na sua revisão, Yelland relata a existência de 5CX)
500 projetos de pesquisa no
período de 1971-1975, nos quais destaca a grande influência da BLRDD, e registra atividades na
maior parte das áreas de biblioteconomia e ciência da informação.
Ressalta, também, as atividades da ASLIB, bastante variadas, mas destacando projetos
voltados para os profissionais nas áreas, tais conrKt:
como; uso do computador nas redes de bibliotecas, o
fator econômico e a avaliação de sistemas, gerência de bibliotecas, estudo de publicações primárias e
secundárias. Segundo Yelland,
Yelland. já se pode dizer que a ASLIB adquiriu um corpo invejável de
conhecimentos para prover consultoria e realizar pesquisa nas áreas de biblioteconomia e ciência da
informação.
Continuam os projetos em universidades, como o de Cambridge (LMRU) com estudos
práticos de problemas administrativos em bibliotecas universitárias, como: uso de acomodações
(seating) nas bibliotecas, efetividade das coleções, estudos de custo/tempo nas operações
bibliotecárias.
Em Sheffield, além das pesquisas no Centre for Research on User Studies, realizam-se
estudos de problemas de recursos humanos para profissão, e anuncia-se a criação de um novo grupo
de pesquisa em bibliotecas públicas.
2. ESTADOS UNIDOS
De acordo com Shera (19:45) não se pode dizer que tenha sido a Graduate Library School
of the University of Chicago, que "inventou" pesquisa em biblioteconomia. Mas, aquela escola,
durante o período no qual Louís
Louis R. Wilson foi o seu dean, foi a primeira a se preocupar seríamente
seriamente
com pesquisa, e a fornecer uma estrutura formal e o início de uma metodologia sólida para pesquisa
em biblioteconomia.
A Graduate School of the University of Chicago foi estabelecida com auxílio de uma
subvenção da Carnegie Corporation, em 1926, recebendo seus primeiros alunos em 1928. Esta escola
foi o resultado de dois importantes estudos:
estudos; Charles Williamson — Training for Library Science, um
verdadeiro marco na história do ensino da biblioteconomia nos Estados Unidos, e outro de W.S.
Learned: The American Public Library and the Diffusion of Knowledge.
No seu trabalho, Williamson enfatizou a necessidade de uma escola a nível de
pós-graduação (graduate) que se devotasse à pesquisa e investigação na área. O relatório de Learned,
põs-graduação
entre outras coisas, levou ao financiamento necessário para a criação da escola preconizada por
Williamson.
Wilson tornou-se o dean da escola em 1932, tendo permanecido nesta posição, até 1945;
durante este tempo a escola avançou em várias direções, a pesquisa em biblioteconomia dirigida para
o campo das ciências sociais, e inclusive fazendo uso da metodologia desta ciência para resolver os
problemas;da pesquisa em biblioteconomia. Assim, professores e alunos desta escola pesquisaram nas
problemas-.da
áreas de sociologia, geografia da leitura, administração de bibliotecas públicas, etc. Foi a primeira
escola a criar um curso a nível de PhD em biblioteconomia.
Muito importante para o desenvolvimento da escola, foi o fato de Wilson conseguir atrair
jovens e promissores estudantes que entusiasticamente seguiram a sua orientação
orientaçék) e que, saídos da
escola, passaram a divulgar a abordagem científica para.a
para a solução dos problemas bibliotecários. O
0
corpo docente conduziu estudos e levantamentos de bibliotecas públicas, e a escola iniciou a série de
conferências anuais em tópicos correntes e relevantes para a época. Em adição ao curso formal, o
aluno tinha a oportunidade de pesquisar em projetos individuais supervisionados. A pesquisa era
então considerada um compxtnente
componente impKirtante
importante na experiência educacional do aluno.
De destacar-se na atuação da escola de Chicago, a publicação do Library Quartely,
periódico dos mais sérios e eruditos no campo, além da série de monografias baseadas nas atas das
conferências anuais, analisando aspectos especializados da biblioteconomia. As publicações do corpo
docente da escola tornaram-se verdadeiros clássicos da literatura especializada, além de se
constituírem em peças básicas do desenvolvimento da biblioteconomia americana. Citam-se entre
elas: Waples - Investigating library problems; Waples & Tyler - What people want to read about;
elas;
libraries; Wilson The geography of readíng;
reading;
Joeckel - The government of the American public librarias;
Wilson & Tauber - The university library; Butier
Butler - An introduction to library Science;
science; Joecker &
cm
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Carnovsky — A metropolitan library in action.
Wilson foi sucedido na direção da escola por outros deans que solidificaram e expandiram
os programas de pesquisa. Com o advento da Segunda Guerra Mundial o corpo da escola se dispersou
e o programa traçado por Wilson foi descontinuado e, segundo Shera, nunca mais se recuperou
(18:416). De mencionar, ainda, na história da escola de Chicago, que em 1963, Don Swanson
Svuanson como
dean acrescentou uma nova dimensão às pesquisas, com ênfase em computarização, planejamento de
sistemas e pesquisa relacionada com ciência de informação (5).
A década que se seguiu à Segunda Guerra Mundial elevou ainda mais o prestigio
prestígio da
pesquisa científica
cientifica no país;
pais; havia um sentimento de excitação, de urgência, que atingiu o climax com
o aparecimento do Sputinik em 1958. A biblioteconomia acompanhou este sentimento que cobria a
nação, promovendo
promoverxJo pesquisa, estimulada por largas somas subvencionadas, principalmente, pelo
governo federal e suas agências. Os cursos de formação básica para bibliotecários passaram a ser a
nivel de mestrado; duplicaram-se os cursos de doutoramento, registrando-se a existência de 6 escolas
nível
com cursos de PhD em 1957.
Criaram-se cursos e seminários em pesquisa em biblioteconomia e em métodos de pesquisa.
A conseqüência
conseqúência lógica deste desenvolvimento foi a criação de centros de pesquisa em quatro ascolas,
escolas,
a saber: Western Reserve Center for Documentation and Communication Research, em 1955, com
Shera, Perry e Kent; Library Research Center, na University of Illinois, em 1962; na University of
1962 e o Knowledge
Pittsburgh dois centros: Center for Library and Educational Media Studies em 1962e
Avaliability Systems Center, liderado por Kent, saído do Westarn
Western Reserve, em 1963; Univesity of
California Institute of Library Research, em 1965, liderado por Hayes.
Califórnia
Passando a seguir agora, à observação feita por Saundars,
Saunders, da necessidade da existência de
três diferentes suportes para a atividade de pesquisa, em qualquer área, quais sejam: fontes de
recursos, suprimento de investigadores e um meio ambiente congenial, vejamos o quadro nos Estados
Unidos, sob estas perspectivas:
A pesquisa em biblioteconomia e ciência da informação, nos Estedos
Estados Unidos, tem sido
subsidiada, na sua maior parte, como já
jã foi apontado, por agências do governo federal, dentre as
quais se destacam: National Science Foundation, através do Office of Science Information Service
(OSlS) e o U. S. Office of Education, Division of Librarieseo
Librariese o Library Research and Demonstration
Program, além de: National Institute of Heelth,
Progrem,
Health, The Armed Forces; as bibliotecas estaduais; as
fundações: Carnegie Corporation, Ford ae Rockefeller Foudations, além de firmas comerciais e
fundaçSes:
irxdustriais largamento envolvidas em pesquisa na área de informação.
industriais
Na própria área de biblioteconomia, destacam-se a American Library Association, que
estimula pesquisa, identifica problemas para pesquisa e comissiona pesquisa, em alguns casos; o
Council for Library Resources, que foi criado com a finalidade de auxiliar na solução de problemas
bibliotecários, conduzir pesquisa, desenvolver e demonstrar novas técnicas ae métodos, e disseminar,
através da
20eno$da
de qualquer mídia, os resultados alcançados. O Council completou 20
anos de existência em
durante este período. Vale ea pena fazermos uma
1976 e publicou um relatório das suas atividades durente
revisão no campo de eção
ação do CLR durante os seus anos de existência,, quando recebeu 29 milhSes
milhões
de dólares em subvençOes
subvenções do governo federal.
Na realidade, o CLR foi criado com o estímulo e patrocínio inicial da Ford Foundation,
tendo o governo, após carto
certo tempo, assumido a meior
maior parte da subvenção; em geral, o CLR tem
contribuído para resolver os problemas de bibliotecas de qualquer tipo, mas dá especial atenção às
bibliotecas universitárias e de pesquisa. Nos primeiros anos, os projetos subvencionados eram
dedicados, primordial mente, à aplicação dos avanços ocorridos em ciência e tecnologia nos trabalhos
bibliotecários. Assim, além de contribuir.ao
contribuir ao desenvolvimento de projetos importantes, como o Marc
Medlars (o formato anterior do Medline)
e o Mediars
Mediine) o CLR financiou a criação de protótipos no campo de
microformas e reprografia. Outras subvenções foram com relação ao Library Technology Project,
Project,da
da
ALA; para
pare investigação relativas à preservação de material e à primeira axperiêncie
experiência de catalogação
na fonte, entre outras atividades nacionais e internacionais. Entre estas últimas, figurou o apoio à
Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação, em Paris, em 1961, quando se
estabeleceram os principais acordos internacionais sobre normas de catalogação.
Dentre as atividades dos últimos anos, destaca-se a subvenção de 70 programas de pesquisa
durante o ano de 1976. Os projetos que têm absorvido, atualmente, quase a metade dos fundos do
CLR prendem-se aos tópicos de automação, redes, estabelecimento de normas e de serviços de
bibliotecas nacionais. Também, os projetos correntes da Library of Ctongress,
Congress, para a formação de
uma base bibliográfica nacional de dados, são financiados pelo Council.
O CLR tem também subvencionado o desenvolvimento de várias redes de bibliotecas;
assim. tem
assim,
tem. auxiliado o projeto BALLOTS, na Universidade de Stanford, a Universidade de Chicago,
Chicago.
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no projeto do OCLC, bem como os trabalhos do comitê Z/39 do American National Standards
Institute, que trata da
de estabelecer e difundir normas de biblioteconomia, documentação e atividades
correlatas.
O Council dedica 15% dos seus fundos à projetos destinados à melhoria dos serviços
prestados pelas bibliotecas; no ano de 1976 doze universidades receberam subvenção através de um
programa novo:
novo; Programa de Melhorame
Melhorame.no
ito dos Serviços Bibliotecários, e que tem a intenção de
estreitar os laços entre as bibliotecas e o ensino universitário. A subvenção permite que um
bibliotecário seja relevado um ano de suas funções habituais para que possa se dedicar a explorar,
juntamente com o corpo docente e discente, e a administração, os meios de conseguir maior
integração da bibliotecação no processo acadêmico. .
Os programas de desenvolvimento profissional também absorveram parte importante dos
fundos do CLR. No ano acadêmico de 1976/77, cinco bibliotecários foram escolhidos para participar
no Programa de Estudos Avançados para Bibliotecários, que tem o objetivo de ^udar
ajudar a formar
bibliotecários de alto nfvel, especializados em artes liberais e ciências. O programa de estudos é
variado, os bibliotecários escolhem materiais tão diversos como: a organização do espaço destinado à
publicações governamentais, ou a quantidade de material referente à República Popular da China,
existente nas bibliotecas do Japão. Um outro programa, "Estagiários para a Geiência
axistente
Gerência de Bibliotecas
Universitárias", consiste em um período de aprendizagem de 10 meses em bibliotecas importantes e
de reconhecida excelêrKia
excelètKia administrativa.
Desde 1971 o Council presta auxílio à IFL/\,
IF LA, e nos últinrwsanos
últimos anos tem contribuído para que
seja possível a ampliação das suas funções, supervisionando um programa dei desenvolvimento
regional. Além disto, tem apoiado as atividades do Escritório para o Controle Bibliográfico Universal,
Council também tem se preocupado com o problema de preservação,
com sede em Londres. O CourKil
subvencionando projetos para a conservação de livros (7).
No segundo aspecto, o suprimento de pesquisadores, desde 1925 são realizadas: pesquisas
na área de biblioteconomia, embora alguns autores na literatura comentem que estas investigações
corm (>esquisas
presquisas realmente científicas, mas, sim, constítuíndoconstituindopioneiras não podem ser consideradas conrx}
-se mais em levantamentos, estudos de casos, bibliografias e estudos localizados. Segundo
levantamento realizado, de 1925-1975, foram terminadas por volta de 800 dissertações doutorais, a
maioria, segundo os críticos, tendertdo
tendendo a abordar o aspecto prático e aplicado, a solução de
problemas (problem solving) e assim não podem ser consideradas pesquisas básicas; segundo um
autor, ele tende a descartar de 80-90% destas dissertações, corrx)
como pesquisa realmente científica
(17:45).
Este é um aspecto amplamente debatido na literatura, o nível das pesquisas nas áreas
analisadas. Segundo Shera, as questões com as quais os pesquisadores tem se preocupado, não são
questões importantes. Ele acha que temos
tenrws que nos preocupar com a pesquisa, por ela própria
preocuparms e
(20:158). Há outro autor que se refere
refera à "esterilidade das coisas que estudamos e nos preocuparros
experimentamos em biblioteconomia. A pesquisa tradicional tem sido dirigida, na sua maioria, a
questões irrelevantes, mais do que àquelas extremamente relevantes" (4:417).
Não vamos nos prolongar mais neste ponto, mas apenas expressar a opinião de que em
países em desenvolvimento como o nosso, o que se precisa, realmente, é de pesquisa aplicada,
prática, para resolver os nossos problemas bibliotecários. Isto é muito mais importante e útil do que a
realização de pesquisa básica, ou mesmo da simples importação de idéias e soluções não adequadas
ao nosso meio.
Observou-se assim, no desenvolvimento da história da biblioteconomia nos Estados
Unidos, que desde 1930, com a criação dos cursos de doutoramento, vem se formando uma pléíade
pléiade
de pesquisadores, os quais têm sido os responsáveis por todas as atividades de desenvolvimento na
área, e nisto auxiliados, grandemente, por pesquisadores de outras áreas,
áreas» príncípalmente
principalmente das ciências,
tecnologia, e, ultimamente, dos pesquisadores sociais e dos linguistas. Quanto à este respeito,
portanto, os Estados Unidos tem seguido a observação de Saurxfers, quanto à necessidade da
existência de um corpo de pesquisadores para propiciar os avanços, progressos e descobertas nas áreas
de biblioteconomia e da ciência da informação.
Passando agora ao terceiro item mencionado por SautxJers,
Saurxfers, ou seja,
seja. da necessidade de um
ambiente congenial, conduzente a pesquisa, parece-nos importante traçar este desenvolvimento após
a Segunda Guerra Mundial, já que foi apontado o nível
nfvel de desenvolvimento existente anteriormente.
anteríormente.
1950 O Library Literature já fazia a cobertura de mais de 200 periódicos na área,
inclusive do exterior:
1951
O mestrado passou a ser o nível para a formação de profissionais, algumas escolas
requerendo a apresentação de dissertação
1956
Criado o Council for Library Resources
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1957 1958 1963 1963/64
1964 -
1965 -
1966 -
1967 1968 -
1970
Existência de seis escolas com curso de doutoramento (mais de 20, atualmente);
Criado o Comitê de Pesquisa da Association of American Library Schools;
Fascículo do Library Trendsdedicado
Trends dedicado à Pesquisa em Biblioteconomia;
Começa a publicação do Current Research and Development in Scientific
Documentation, pela National Science Foundation (encerrada em 1969);
A publicação do Relatório Weinberg, chamando a atenção da classe para a
problemática da transferência da informação, o papel e a responsabilidade do
problamática
bibliotecário nesta tarefa;
- Conferência da Association of American Library Schools, sobre a formação do
—
núcleo do currículo de biblioteconomia, ou de como incluir disciplinas e
abordagens de ciência da informação nos cursos então existentes;
Conferência na Universidade
Universidada de Chicago, sobre os Fundamentos Intelectuais da
Educação em Biblioteconomia, onde foi questionada a própria natureza da
biblioteconomia, mostrando a preocupação da classe não apenas com problemas
de ordem prática ou de conteúdos programáticos;
O Ato Federal na área de Educação Superior, fornecendo à área de
biblioteconomia um suporte de 600 bolsas para cursos de mestrado e
doutoramento, e financiando 40 projetos de pesquisa e mais cursos de educação
continuada;
que propôs, entre outras
Criada a National Advisory Commission on Libraries, qua
coisas, a criação de um Instituto Federal de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, destinado a tornar-se o centro principal para pesquisa nas áreas
(sugestão que não frutificou).
Aparecem o Information Science Abstracts, e o Annual Review for Information
Science and Technology;
Começam os estudos da Universidade de Maryland sobre Recursos Humanos para
a biblioteconomia, numa época em que diminuíram as demandas para ingresso na
profissão;
O Journal of Library Education inicia o registro de Pesquisas em andamento, isto
ê, o registro das tasesde
é,
teses de doutoramento em preparação.
prep>aração.
Documento basa
base da ALA é preparado por Asheim: "Educação e resursos
humanos para a biblioteconomia", propondo vários níveis para os profissionais
bibliotecários, desde o técnico até os doutores pesquisadores, com a finalidade de
elevar a qualidade da atuação dos bibliotecários e levantar os padrões de serviço.
serviço,
A pesquisa, neste documento, é considerada como
corrxj tendo um importante papel no
processo educacional, uma fonte geradora de novos conhecimentos (1).
Cisão entre a ALA/SLA dando origem à criação do American Documentation
Institute, que passou a congregar 3.000
3,000 cientistas da informação, separando-os
dos 7.000 bibliotecários filiados a SLA;
A Association of Amarican
American Library Schools Aponta Comitê para o levantamento
das necessidades de treinamento em pesquisa, para
prara formação do bibliotecário; a
ALA aponta Comitê para preparar os padrões mínimos para reconhecimento das
escolas de pós-graduação (graduate).
A IFLA promove sua Conferência anual sob o tema Pesquisa em
am Biblioteconomia;
Aparece o LIST: Library and Information Science Today, um inventário de
pesquisa, atividades, desenvolvimento, inovação e progresso em biblioteconomia e
ciência da informação, editado por Paul Wasserman.
Tendência das escolas de biblioteconomia em expandirem os cursos
cursosde
de mestrado
para dois anos a fim da
de melhor equipar os profissionais (the 6th year course).
Nestes últimos anos, o fato mais notável na biblioteconomia americana foi a criação da
The National Comission on Libraries
Librarias and Information Sciances,
Sciences, que elaborou um documento chava,
chave, a
ser levado ao conhecimento e análise das mais altas autoridades do país, descrevendo as linhas gerais
de um Programa Nacional para Serviços Bibliotecários e de Informação.
Informação, De interesse, neste
documento para este estudo, êé a referência feita à necessidade de apoio à pesquisa e
desenvolvimento na área, através de subvenções
subvençõesee contratos, para evitar a duplicação de trabalhos nos
Estados e em outros centros de pesquisa. É pensamanto
pensamento da Comissão que "se um vigoroso programa
de pesquisa for fortalecido no NSF/OSIS ele poderia
podería certamente ntostrar
nmstrar novas metas na
padronização da organização de redes, na economia
economia, tecnologia, acesso e uso
uso. que contribuiría para
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acelerar a implementação de uma rede nacional
nacionel de serviços de bibliotecas e informação" (13:59).
113:59).
Por outro lado há outros que pregam a necessidade de uma rede para
pare realização de
pesquisa, estimulada por escolas de biblioteconomia, com programas de doutoramento. Este grupo
poderia criar uma associação de escolas de biblioteconomia, independente ou subordinada à-è
podería
American Association of Library Schools, que se dedicasse à pesquisa. Uma função não menos
importante deste grupo seria elevar os padrões das dissertações de doutoramento, e identificar
identificerescolas ou pessoes
pessoas com conhecimentos especializados pere
para orientar pesquisa (17:51).
117:51).
Boaz, no seu trabalho pera
para promover ae melhoria do ensino bibliotecário nos Estados
Unidos, observa uma ênfase crescente no valor da pesquisa e em programas mais fortes, trabalhos e
prática em pesquisa, para alunos de biblioteconomia. Ela menciona sugestão feita anteriormente para
criado um Instituto Nacional pera
para Pesquisa, e para que cada escola possuísse um componente de
ser criedo
pesquisa; endossando estas sugestões ela afirma que ea criação
crieçãò efetiva deste Instituto Nacional de
Pesquisa e dos componentes de pesquisa
presquisa em cada escola, "provavelmente avançaria
avençaria ae profissão
bibliotecária mais rapidamente do que qualquer
quelquer outro esforço isolado" (2:155).
12:155).
Como vimos, ea evolução de
da pesquisa em biblioteconomia e ciência de
da informação nos
Estados Unidos deu-se há bem mais tempo do que ne
na Inglaterra
Inglaterre e obedeceu, como seria o natural, os
desenvolvimentos havidos dentro do próprio país ou do mundo. Assim, o impulso primeiro, ea criação
da Escola de Chicago, no final da década de 20, obedeceu mais a uma motivação interior e com base
num estudo sólido e profundo, até hoje reconhecido como o mais importante documento na história
da biblioteconomia americana, o relatório Wliliamson.
Williamson.
Já o segundo grande impulso, no final da década de 50
50ee início da de 60, foi derivado em
motivos externos, ocorridos no murufo
mundo todo, e devidos à grande expansão científica e tecnológica
advinda da segunda guerra, bem como ao clima de euforia que se instalou no país, com a ascensão de
Kennedy na presidência da nação.
3. PANORAMA DA PESQUISA NO BRASIL
No Brasil, pesquisa em biblioteconomia e ciência da informação, no momento atual, está
praticamente confinada à produção de dissertações de mestrado nos cursos em existência. Não hã
há
notícia
noticia de pesquisa nestas
nestes áreas sendo realizada em outras entidades — e aqui nos referimos à
pesquisa realmente científica.
Na verdade, )ã
já se pode encontrar na literetura
literatura nacional um início do que se poderia chamar
de atividade de pesquisa mais séria, com estudos de usuários, análise de linguagens de indexação, e de
automação de serviços, estudos de caráter histórico, reformulação de currículo, de métodos de
ensino, etc.
Com relação às dissertações, realmente somente o IBICT, com o seu mestrado em ciência
da informação funcionando
funcionendo desde 1970, é que já produziu um coq>o
corpo apreciável de dissertações; até
dezembro de 1977, foram apresentadas
epresentedas 44 dissertações. O conteúdo destas dissertações, no entanto,
níwstra uma alta percentagem, 36%, de aplicação de técnicas bibliométricas, o que restringe
rrxistra
sobremaneira ea influência e aplicabilidade destes trabalhos para a melhoria efetiva dos serviços de
informação no país.
Somente uma dissertação foi defendida até o momento
nrxomento no curso de Belo Horizonte — e na
área de estudos de usuários no campo da geologia — e nos demais cursos ainda não houve tempo
hábil pare
para apresentação de dissertações.
Por outro lado, hos
nos cursos a nível de graduação, somente nas escolas de Belo Horizonte,
Paraná, Federal de Santa Catarina e Universidade Federal Fluminense, existem cursos de Metodologia
quantitativos aplicados à biblioteconomia, corrx)
como em Belo Horizonte.
da Pesquisa, ou de Métodos quentitetivos
Textos nacionais, utilizados por estes cursos existem somente dois: o de Maria Lúcia Andrade Garcia:
"A pesquisa em biblioteconomia", publicado pela
pele Revista de Biblioteconomia
Biblnteconomia da Universidade
Federal de Minas Gerais, e o de M. José Tereza Amorim
Arrxjrim — Introdução à metodologia da pesquisa,
publicado pelo Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Paraná. O texto mais
utilizado parece ser a tradução do clássico: Goldhor,
GokJhor, H — Pesquisa científica em biblioteconomia e
documentação. No Seminário sobre o Ensino de Biblioteconomia e Documentação, em 1968,
patrocinado pela ABEBD, foram apresentados dois trabalhos: um sobre Pesquisa em bibliotecorx>mia
biblioteconomia
e um outro sobre pós-graduação em biblioteconomia.
Foi publicado pelo CNPq, no fim do ano passado, preparado por uma equipe de
especialistas, o trabalho. Avaliação e perspectivas, cobrindo as áreas de biblk>tecorK>mia,
biblioteconomia, ciência da
informação e arquivologia. Deste trabalho nos foi possível colher uma série de informações para uma
bibliotecorxjmia e ciência da informação no país
melhor análise da situação da pesquisa em biblioteconomia
(3:49-67).
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Desta meneira, com base neste documento do CNPq, repassemos os requisitos
mencionados por Saunders como essenciais ao desenvolvimento de pesquisa em qualquer área do
conhecimento humano. O primeiro Item,
item, necessidade da existência de fontes de recursos para o
financiamento de pesquisa; rx>
no Bresil,
Brasil, contamos com entidades tais como: FINER
FINEP BNDE, CAPES,
FAPESP, FAPERJ, e o prõprio
próprio CNPq. Além disto, foram
forem identificados neste documento uma série
de instituições com potencial de pesquisa, pressupondo-se essim
assim ae existência de uma possibilidade de
financiamento de pesquisa, pelo menos para as de Interesse
financiemento
interesse interno da instituiçáfo:
instituição; Biblioteca
Nacional, Fundação Getúlio Vargas, Fundação Centro Tecnológico de Mines
Minas Gerais
Gereis (CETEC), Centro
Nacional de Referência Cultural, além de outras conx>:
como: PRODASEN, SERPRO, EMBRAPA, SNIR,
lEA, IBGE, BI REME, Ministério das Relações Exteriores, etc., além de entidades de classe: APB,
ABDF, FEBAB, e o Conselho Federal de Biblioteconomia.
Com relação eo
ao corpo de pesquisadores necessário eo
ao desenvolvimento de pesquisa, é ainda
einda
bastante incipiente, quantitativamente, prevendo-se, no entanto, que nos próximos 2-3anosseetinje
2-3 anos se atinja
um número razoável de mestres e elguns
alguns doutores. Este é um obstáculo à realizeção
realização de pesquisa nas
áreas em questão, e assim
essim é apontado pelo documento do CNPq.
"Entre os obstáculos à pesquisa e eo
ao desenvolvimento destaca-se ea carência de recursos
humanos especializados, tanto em termos de qualidade quanto de quantidade" (3:63). CXitra
Outre
consideração, neste mesmo aspecto, é ea que se prerxJe
prende ês
às etividades
atividades dos professores em regime de
tempo integral e dedicação exclusive
exclusiva (TIDE) que, supostamente, em número bastante razoável,
rezoável, em
algumas escolas de graduação,
greduação, não realizem,
realizam, no entanto, qualquer atividade de pesquisa. A conclusão
feita a este respeito pelo documento é ea seguinte:"lsto
seguinte:"Isto significa que o tempo integrei
integral do professoredo
professorado
não êé o único fator que leva à pesquisa. A ele devem ser associados outros como a carga horária do
ensino por professor, o dominio
domínio dos métodos de pesquisa, a disponibilidade de - recursos
bibliográficos e a consciência de que a pesquisa deve estar indissociavelmente ligada ao ensino,
mesmo quando inexistem
inexistam atividades de pós-graduação" (3:66).
anteriormente, no
rx) exame da literatura
É importante notar-se que outros pontos feitos enteriormente,
estrangeira, vêm coincidir com idéias e sugestões propostas neste documento do CNPq.Assim,
CNPq.AssIm, quanto
quento
ãà interdisciplinariedade da biblioteconomia e ciência da informação, o documento diz: "... são
disciplinas que devem haurir conhecimentos, métodos e orientações de inúmeros setores do
dó saber.
Não podem fechar-se em si mesmas, nas suas técnicas específicas,
especificas, sob pena de se esclerosarem e
interdisciplinar se
perderem o sentido de sua função social. São áreas em que ae formação e o trabalho Interdisciplinar
tornam imperativos ... A aberture
abertura oferecida ea graduações em outros cursos superiores pare
para que
façam o mestrado em Ciência da Informação e Biblioteconomia não tem encontrado ea elmejada
almejada
receptividade. Setores profissionais da Bibliotecorxamie
Bibliotecorramia resistem ea que seja permitido o ingresso na
profissão daquelas pessoas que possuem o mestrado específico nesta área, mas cuja graduação tenha
sido realizada em outro campo do conhecimento" (3:64).
Também, a necessidade de um organisnao
organismo coordenador na área de pesquisa é considerado
essencial para o desenvolvimento ordettado
ordenado da pesquisa em bibliotecorxamia e ciência da informação,
no Brasil. Este órgão coordenador, como a revisão anterior nos mostrou, einda
ainda é clamado pelos
pesquisadores americanos,
americarxis, e já concretizado na Inglaterra, com ae British Library Research &
.. torna-se necessária
Development Division. Assim, ê justificada
justiticada ae criação de tal órgão, entre nós:
nós; "...
a criação de um efixaz organismo de coordenaçãò,
coordenação, ... das etividades
atividades de plenajamento, pesquisa e
desenvolvimento dos serviços de biblioteca, arquivos e informação. A esse organismo seria cometida ea
responsabilidade de estabelecer uma política nacional de informação, incluindo
incluirxfo ea definição de linhas
prioritárias de pesquisa no setor, cabendo-lhe, ainda, atuar
etuer como órgão de cúpula da infra-estruture
infra-estrutura
nacional de serviços de bibliotecas, arquivos
erquivosee informação" (3:67).
Outro ponto que vem de encontro ao que já fora
fore comentado anteriormente, diz respeito à .
necessidade do bibliotecário pesquisar, mesmo como uma etividade
atividade meramente prática, ea fim de
resolver problemas do dia-e-dia
dia-a-dia da biblioteca, muito mais útil e válido do que ea simples adoção de
modelos estrangeiros que não dizem respeito ao nosso ambiente, nem respondem as nossas
rxjssas reais
necessidades. O documento assim se expressa a este respeito:
"O grupo de trabalho considera que um dos fatores que têm contribuído para
pera que existam
limitações ao desenvolvimento teórico da área e ao cultivo de uma posição mais
meis investigativa
investigative de parte
perte
dos especialistas é a tendência
teitdência ea adoção, sem espírito crítico, de técnicas e padrões importados e à
imitação de instituições estrangeiras.que.muitas
estrangeiras.que,muites vezes não se coadunam com a nossa realidade. Esse é
um processo que caracteriza uma grave dependência que tende a inibir o processo crietivo
criativo e a
estimular a arbitrária transferência de tecnologia". (3:64).
Um dos pontos que consideramos
conskferarTK>s dos mais importantes deste documento, éê o que se refere
a linha de pesquisa prioritária para as necessidades do país. Transcrevemos "in totum" as sugestões
(3:62-63).
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-
Desenvolvimento de estudos que visem à obtenção dos dados, inclusive estatísticos,
para tornar possível um levantamento adequado e confiável da situação atual da
indispensável para um planejamento racional.
informação no Pais, o qual é irxlispensável
—
Desenvolvimento de metodologia, adequada às condições do Pais, para ser aplicada no
planejamento integrado de sistemas de bibliotecas, informação e arquivos.
-—
Desenvolvimento de recursos humanos em Biblioteconomia. Arquivologia e Ciência da
Informação. Trata-se de estabelecer uma linha de pesquisas que procure ir mais alèm do
ponto a que chegaram os diagnósticos feitos até o presente e que trate de definir os
objetivos educacioneis
educacionais pertinentes, es
as formai
formas de integração do ensino
ansino dessas três áreas
de modo a identificar seu
sau núcleo comum, a organização curricular,
curriculer, ae demanda
damanda e a
oferta de mão-de-obra, a disponibilidada
disponibilidade as produção de meterieis
materiais de ansino,
ensino, e de como
se deve organizar ea formação da
de recursos humanos em função das necessidades do
desenvolvimento social, cultural cientifico e tecnológico.
—
Desenvolvimento de linguagem de indexação qua
que atendam às características de
da língua
portuguesa e aos requisitos dos sistemas de informação, manuais ou computadorizados,
e satisfeçam
satisfaçam a diferentes grupos de usuários.
—
Conhecimento da estrutura e fluxo da informação cultural, técnica e científica no
Brasil.
—Conhecimento dos nnodos como grupos diferentes de usuários, utilizam as informações
especializadas, e quais são os hábitos de leitura da população em geral.
—
Desenvolvimento da
de métodos ae textos epropriados
apropriados pare
para a educação de usuários.
—
Desenvolvimento de técnicas adequadas para o controle de materiais bibliográficos e
audivisuais, com vistas àã produção de bibliografias e índices de âmbito nacional.
audívisuais,
Desenvolvimento de normas adequadas para serem aplicadas à produção e apresentação
de documentos, bem como ao processamento docu
documental.
mental.
Desenvolvimento de técnicas apropriadas da
de preservação e restauração de documentos
nas diferentes condições ambientais que ocorrem no País.
Pais.
—
Desenvolvimento de métodos e processos para a implementação de mecanismo de
cooperação entre os serviços de bibliotecas, informação e arquivos.
—Definição de uma política de fortalecimento da imprensa científica
cientifica brasileira, visando à
racionalização e aperfeiçoamento dos processos de edição e distribuição de revistas
especializadas.
—Desenvolvimento de padrões adequados às condições do Pais para a construção de
prédios de bibliotecas e arquivos, e para a fabricação de respectivos mobiliários,
equipamentos e material de consumo
consunno de uso comum.
comum,
Desenvolvimento de estudos sobre informação como instrumento de transferência de
tecnologia.
Desenvolvimento de estudos que visem à formulação de uma política
pxilltica de transferência
de tecnologia ligada à informação.
infornração.
reprográficos. cuja fabricação no Brasil
Desenvolvimento de técnicas e equipamentos raprográficos,
elimine a necessidade de sua importação e os problemas delas resultantes.
Desenvolvimento de formas de compatibilização entre sistemas de informação
computadorizados, a fim de facilitar a formação de redes e o intercâmbio de
informações.
Desenvolvimento ou estabelecimento de acervos e serviços especializados
espacializados em setores do
conhecimento de modo a atender às necessidades de informação em âmbito nacional.
área no sentido de determinar suas características,
Avaliação da produção científica da àrea
tendências e relevância no contexto nacional.
Análise das causas e efeitos que a localização, áreas de concentração e requisitos de
seleção dos cursos de pós-graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação têm
sobre a demanda, no
rx) sentido de esclarecer suas limitações e potencialidades.
px}tencialidades.
No que diz respeito, a seguir, ao embiente
ambiente congenial, o último tópico apontado por
Saunders, como necessário ao desenvolvimento da pesquisa em qualquer área do saber, analisemos o
quadro brasileiro nas últimas décadas:
1954
Criação do IIBBD
BBD
1955
Início do Curso de Pesquisas Bibliográficas no IBBD hO|e
Inicio
hoie Curso de
Documentação Científica
Cientifica
1960
Publicação da Bibliografia Brasileira de Documentação abarcando 1811 1960
1962
Regulamentação da profissão
Decretado o currículo minimo para biblioteconomia pelo CFt
CFP
Digitalizado
gentilmente por:
�978
1964 —
Criaçàio
Criação do primeiro curso de mestrado, que não teve continuidade, na UnB
1968 —
Criação da ABEBD —
- y?
1P Seminário de Ensino em Biblioteconomia.
Até o fim da década foram criados mais 10 cursos de biblioteconomia, nas regiões norte,
nordeste e centro-oeste do país.
rxjrdeste
1970 —
Início do curso de mestrado no IBBD
1972 —
Iniciadas as publicações de Ciência da Informação e Revista de Biblioteconomia
da UFMG
daUFMG
—
Proposta do Sistema Nacional de Informação em Ciência e Tecnologia (não
concretizada)
—
Publicação do vol. 2 referente à 1960-70 da Bibliografia Brasileira de
Documentação
1973 —
Início da publicação da Revista de Biblioteconomia de Brasília
1975 —
Reestruturação do IBBD que passou a ser o IBICT
1976 —
Início do mestrado na UFMG
—
Criação da Assessoria de Planejamento Bibliotecário na CAPES
1977 —
Criação do mestrado na PUCC
—
Reestruturação do IBICT, formando-se um quadro de pesquisadores e
traçando-se as linhas de pesquisa a serem desenvolvidas: metalinguagens da
ciência, estrutura e fluxo da informação em ciência e tecnologia.
1978 —
Início do mestrado na UnB e na UFF^
UFPb
—
Publicado pela CAPES o relatório sobre o Ensino da Bibliotecorxamia
Biblioteconomia no Brasil
—
Publicado pelo CNPq o relatório Avaliação e Perspectivas na área
—
Dez (10) novos cursos foram criados na década, no sul e sudeste, com.a
com a
característica de a maioria se localizar no interior e instituições particulares.
particuia.res.
—
Publicados até esta data os anais dos congressos de 1973, 1975, 1977 e da 1?
REBCI, formando, com as publicações periódicas citadas, umá
uma massa apreciável
de informação na língua e em assuntos nacionais.
O ano de 1979 iniciou-se de maneira auspiciosa, aguardando-se a possível aprovação da
reformulação da Lei 4084, a qual passará a permitir o registro no Conselho Federal de
Biblioteconomia, de profissionais com bacharelado em outras áreas e mestrado em biblioteconomia e
Bibliotecorximia,
ciência da informação. Tal medida ensejará a tão necessária interdisciplinariedade entre
biblioteconomia e ciência da informação, com outras áreas do conhecimento humano.
Para 1980 já existem planejados a criação de componentes de pesquisa junto aos cursos
cur»s de
mestrado da UFMG e da UnB, possivelmente, com o apoio do British Council, nas áreas respectivas
de estudos de usuários, e avaliação de serviços. Criam-se assim os elos finais para o.
o arranque
definitivo da profissão. Vamos encerrar permitindo-nos citar o pensamento de Antonio Miranda, que
nos parece mais do que adequado para esta apresentação;
apresentação:
"Seja como for, com todas as limitações, esta é 'a hora e a vez da Biblioteconomia no Brasil', sem
ufanismo de qualquer espécie. O crescimento da profissão, mesnno
mesmo que desordenado e espontâneo
(ou por causa disto? ) vem demonstrar esse axioma. Numa etapa mais competitiva que se nos
avizinha, só os melhores sobrevirão, ou não sobrevirá a profissão" (12:4).
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p.122-26.
P.122-26.
ABSTRACT
Problems related to research in library and information sciences.
sc'iences. Historical evolution of
the development of 'research
research in library and information
informatfon sciences
Sciences in England and in the United States.
The current scene, problems and perspectives for the development of research in library and
sciences in Brazil.
information Sciences
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BIBLIOTECA E UNIVERSIDADE:
REFORMA E CONTRA-REFORMA
ANTONIO MIRANDA
Presidente da Associação dos Bibliotecários do
Distrito Federal
RESUMO:
Analisa o desenvolvimento da biblioteca universitária no contexto da Reforma
Universitária, considerando a Biblioteca Central como consequência desta. Dastaca o conflito
biblioteca setorial x biblioteca central como representativo do processo da Reforma e da
Contra-reforma e esclarece que a primeira não é antftese da segunda; são serviços interdependentes
çuja existência, de uma forma ou de outra (ou ambas concomitantemente) constitui-se em opção
cuja
dependente das condições ffsicas, ideológicas, econômicas, etc. Destaca a condição secundária da
biblioteca universitária rx>
m seio da própria universidade; descreve a posição insatisfatória do
bibliotecário na hierarquia, devido a fatores históricos e estruturais, e ressalta a importância de um
compromisso ético do profissional no trabalho como forma de realização profissional e pessoal,
pessoal.
1. INTRODUÇÃO
É possível que a maioria das idéias aqui expressas e discutidas sejam do conhecimento de
alguns, sobretudo daqueles mais maduros e a eles pedimos excusas pela insistência.
Não queremos nos furtar à oportunidade de nos dirigir a uma platéia tão ampla e tão
heterogênea e optamos por reiterar idéias
Idéias básicas e de ventilar assuntos mais genéricos, com o
enfoque crítico que nos pareceu adequado para esta oportunidade.
Tampouco nos preocupamos com apontar "soluções concretasí'
concretas" e preferimos desenvolver
um raciocínio lógico, com a intenção de levantar a problemática mais do quede
que de "solucioná-la". Na
compreensão do fenômeno está meio caminho andado. Os trabalhos de meus colegas certamente
apontarão as diretrizes, as conquistas e as soluções propostas e as recomendações finais deste
conclave, mais uma vez, tentarão despertar a atenção e o atendimento, por parte das autoridades
nacionais, pcra um conjunto de medidas que visam à solução de problemas e ao aperfeiçoamento dos
serviços bibliotecários.
Atendendo ao apelo do temário deste Congresso, devotado à avaliação de sistemas de
informação no Brasil, quisemos tão somente analizar a presente situação da biblioteca universitária
no contexto da Reforma Universitária, numa abordagem mais política e global do que técnica e
específica.
A biblioteca sempre desempenhou um papel secundário na vida universitária brasileira. O
sistema de ensino tradicional forçou o alunado a um uso excessivo do livro de texto, e apostilas e
anotações de classe, conferindo à pesquisa bibliográfica uma corxJição
corxfição marginal e até dispensável, em
certos casos. O apelo a outros veículos de informação — o periódico, os multi-meios educacionais, as
micro formas — é ainda acidental ou pouco difundido.
difurxf ido.
Parece sér
ser que o sistema educacional que queremos informar está sen/indo à ideologia do
) ao sistema.
autoritarismo, da criação de "hábitos hierárquicos de obediência e submissão" ( )ao
A biblioteca, consequentemente, é minimizada em sua função de criar as corxfições
condições para a
busca de respostas às indagações da comunicada
comunicade discente (e até da docência), como laboratório para
um desenvolvimento autônomo da capacidade intelectual do estudante para transformar-se na
agência massificadora do conhecimento mediante empréstimo preferencial dos textos previamente
indicados, ou seja, a "leitura de cabresto".
Enquanto a biblioteca é o centro
centro'de
de pesquisa e o suporte fundamental do ensino e da
aprendizagem nas universidades dos países desenvolvidos, no nosso País a biblioteca universitária
parece ser apêndice,
aprêndice, a alternativa no processo educativo. Se bem é certo que o próprio governò
governo vem
desenvolvendo programas especiais para seu amparo e incentivo (PREMESU, CAPES, etc), também é
verdadeiro que a biblioteca não tem a participação adequada nos orçamentos das universidades (2),
para não dizer que elas não constituem unidade orçamentária com flexibilidade e autonomia para
para.
agilizar suas atividades.
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Uma questão que se coloca é a da autenticidade da bblioteca universitária no Brasil. Ela
airKia não foi definida em suas funções e serviços como para aterxler
as necessidades reais e potenciais
ainda
aterxfer es
das comunidades a que servem. Parafrasearxfo F. Fernandes(^)
Fernandes( ) poderiamos dizer que o que
convencionamos chamar de "biblioteca" não tem substância própria, nem ao nível
nfvel histórico, nem ao
nível estrutural-funcional.
Conforme o modelo de nossas universidades (que permanecem "fiéis a nossa tradição de
escolas superiores indeperKfentes",
indepetxJentes", "até hoje, uma'
uma aglomeração de escolas isoladas" ('^),suas
(^),suas
sendo isoladas, estanques, fechadas eo
ao intercâmbio e ao diálogo nem tanto
bibliotecas continuam serxfo
pelo desiriteresse
desinteresse de bibliotecários
bibliotecáriosee muitas
muitasdas
das autoridades administrativas, mas por força da
de própria
rigidez de sua burocracia, de caráter "auto-suficiente" e "fechado" da estrutura organizacional para
não voltar a enfatizar o aspecto bitolante
bholante e imediatistedo
imediatista do processo educacional.
Biblioteca e universidade
universidada são fenômenos indissociáveis, vasos comunicantes, causa e efeito.
A biblioteca nâb
não pode ser melhor do que a universidade que a patrocina; a universidade,
consequentemente, não é melhor do que o sistema bibliotecário em que se alicerça.
Não pretendemos afirmar, pleonásticamente, que a biblioteca seja a universidade por
excelência; incorreriamos
irKorrerfamos no erro comum dos especialistas que consideram sua área de atuação como
fundamental e as demais secundárias ou dependentes dela. Queremos,
furxfamental
Quererrras, isso sim, afirmar a importância
da biblioteca e dos serviços de informação e documentação na organização e transferência do
conhecimento, sem o que ea tarefa universitária se transforma em mera repetição de "verdades"
(contidas em livros de textos e apontamentos) ou de "técnicas" repetidas até à exaustão por
especialistas com visão artesanal e não científica.
Se a biblioteca (entendida em seu sentido dinâmico) é um fenômeno novo, não é menos a
própria universidade a que ela serve.'
serve. Enquanto os nossos vizinhos latino-americanos já tinham os seus
colégios universitários na época da Colônia, nós ainda vh/íanrx)s
vivíamos sob a mais feroz censura religiosa,
sem tipografias ou imprensa, impedidos de importar livros e de desenvolver qualquer tipo de ciência
ou de ensino secular. Quando em Córdoba, Argentina, rx)
no início do século, se lutou pela autonomia
autommia
universitária, airxfa não tínhamos
tínharTK>s nada, no Brasil, que se assemelhasse a uma verdadeira universidade,
para não falar de autonomia.
AutorK>mia não deve ser entendida como auto-suficiência. Todos estanrxrs
estamos de acordo com
Autonomia
que a universidade deva manter seu grau de autorximia
autonomia para discutir, pesquisar e ensinar com a
objetividade possível, sem as interferências ideológicas, partidárias ou governamentais condicionantes. A biblioteca, mesmo
mesnrx) fazendo
fazerxfo parte de um sistema local, regional ou nacional, não deve abrir mão
dessa liberdade de criar e de encontrar caminhos próprios, em clima de responsabilidade e
objetividade. Sendo ela — ea biblioteca, ou a própria universidade — um meio e não um fim em si
mesmo, e não havendo lugar para ae auto-suficiência
euto-suficiência (sie)
(sic) no murKio
mundo atual da explosão documenária,
da "galáxia de Gutenberg", deverá reconhecer a sua interdependência e sua universalidade.
Interdependência porque o controle
controla bibliográfico eeoo acesso
ecesso à informação é tarefa
terefa de redes e sistemas
e não de bibliotecas isoladas; universalidade porque o conhecimento não tem limites, é
interdisciplinar por excelência, sob pena de ser parcial, incompleto, presa ingênua dos desvios e
preconceitos ou alienação tfpicos
preconceito^
típicos da super-especialização como,
corrx), em seu nrx)mento, criticaram
criticeram Ortega
y Gassett ( ) e Bertalanffy (*).
(*), Infelizmente, pare
para nós, biblioteca setorial ou departamental é ainda
de biblioteca isolada, estanque, "auto-suficiente". A biblioteca setorial, vinculada a uma
sinônimo da
faculdade, centro ou instituto (e até
eté ae curso), na verdade, está vinculada ãs
às pessoas que dirigem
estes estabelecimentos e, mais por ingenuidade do que por má fé, transformam-se em bibliotecas
exclusivistas, elitistas, em propriedade de pessoas e grupos em vez de se constituirem em patrimônio
da coletividade. Vigorando ea Reforma Universitária (que pretende a integração para alcançar a
interdisciplinariedade e ae racionalização na aplicação de recursos ea a democratização de seu
usufruto), ea biblioteca
bibliotece setorial
setoriel transforma-se
trensforma-se em baluane,
beluerte, como trincheira contra a unificação e
integração. Torna-se, essim,
assim, em equívoco e malentendido, poisa sua interdependência, ao invés de
limitá-la, deveria ampliar sua capacidade rx>
no atingimento da
de seus objetivos, por contar com fontes
complementárias na busca da informação para seus usuários. A este assunto voltaremos mais adiante.
A REFORMA
Há quase 15 anos de sua institucionalização, a Reforma Universitária continua provocando
discussões, celeumas, defensores e inimigos. A Biblioteca Central Universitária que resultou da
Reforma Universitária —
- não é menos
merras combatida.
Criada para modernizar a nossa universidade ou para criá-la, pois antes só existiam
protótipos de universidades integradas a Reforma teve seus avanços e recuos. Coincidiu sua
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implantação com a fase mais conturbada das manifestações estudantis e seus propósitos de
centrelização
centralização e integração forem
foram interpretados
interpretedos como um desejo das elites por controlar a
comunidade cientifica
científica e intelectual segundo os propósitos totalitários do Sistema. Atêa
Até a construção
de campi integrados, longe dos centros urbanos, foi interpretado como parte de uma estratégia
militar de confinamento para isolar a universidade da comunidade e para faciliar o seu controle.
militer
conK) este, o fato é que a
Concordando ou não com um raciocínio tão extremista e simplista como
Reforma parece não ter sido convenientemente interpretada e, segundo muitos, a filosofia
inspiredore
inspiradora (o ideário de Anísio Teixeira
Teixeire e a experiência da Universidade de Brasília em tempos de
Oarcy Ribeiro) sofreu desviaçõesdurente
desviações durante a sue
sua implantação.
implarnação.
Darcy
A polarização
FX>larização dasfecções
das facções vitoriosasee
vitoriosas e a intelectualidade "suspeita" de compromisso como
com o
deposto, parece ter criado nos últimos as dúvidas e o ceticismo quanto aos propósitos de
regime ideposto,
renovação, de integração e recionalização,
racionalização, de economia e de inter-dependência da Reforma,
identificados com os objetivos de controle e dirigismo ideológico.
Ideológico.
A Reforma foi responsabilizada tanto pele
pela modernização da administração universitária
quanto pelo rebaixamento do nivel
nível acadêmico do ensim.
ensino.
Produto dela, ea Biblioteca Central, não é menos criticada. Ainda está vigente ae velha
discussão sobre "biblioteca central versus biblioteca setorial", como se houvesse antítese, como se
existisse elgum
algum conflito. Biblioteca Central ou Biblioteca Setorial são opções administrativas e não
antagonisnrws irreconciliãveis,
antagonismos
irreconciliáveis, não têm qualquer corxitação
conotação ideológica especifica.
específica. Toda a ideologia
lhe foi agregada pela situação histórica em que o problema surgiu, isto é, como consequência da
polêmica em torno da Reforma Universitária. Para os olhos e os sentidos da maioria — consciente ou
inconscientemente — Biblioteca Central é sinônimo de Reforma Universitária, ou a sua consequência.
Em verdade, a Reforma propiciou o surgimento do conglomerado articulado de centros,
departamentos e de novas escolas, ae construção dos atuais campi integrados e a Biblioteca Central
Centrei
surgiu como a solução mais racional e econômica para a nove
nova realidade administrativa e física da
universidade. Foi (ê), portanto, efeito daquela; em outras
outres palavres,
palavras, uma decisão lógica em termos
administrativos e organizacionais, dada a precariedade de recursos e a nova situação física
(proximidade entre as escolas, quando for o caso). A fusão de bibliotecas setoriais em bibliotecas
um .aproveitamento mais racional e
centrais gerais ou por áreas (Saúde, Tecnológica, etc), permitiu um.^proveitamento
econômico dos recursos disponíveis, garantindo (teoricamente) melhores condições para o seu
desenvolvimento.
Do ponto de vista acadêmico, pretendeu-se integrar em vez de fragmentar o acervo, devido
interdepertdència dos serviços.
à necessária interdisciplinariedade do conhecimento humano e à interdepertdência
Outro não foi o raciocínio que embasou ae Reforma Universitária.
DIFICULDADES
Como ea realidade nem sempre se ajusta
ejusta aos ditames filosóficos, e como vivemos um
período de transição (i.é, o da implantação da Reforma), subsistem dificuldades para a organização
de serviços bibliotecários mais dinâmicos
dinêmicos e mais moderrxjs.
modernos.
A primeira dificuldade não reside na dispersão física dos edifícios de nossas universidades.
Tel
Tal dispersão (às vezes por razões históricas, nas universidades mais antigas; às vezes por razões
políticas, nas mais modernas, como pretendem outros), vem impondo a manutenção de bibliotecas
setoriais. Nada mais natural.
A existência de um Biblioteca Centrei
Central não exclui ea possibilidade da Biblioteca Setorial, se
esta for julgada indispensável, desde que mantenha com aquela
equela vínculos administrativos e técnicos,
assim como cooperetivos,
cooperativos, para o benefício
beneficio dos usuários de ambas
embas através
atrevés da complementação
complementaçâo de seus
serviços. Voltamos ao probelma de
da autonomia x euto-suficiêncie.
auto-suficiência.
Desde o seu inicio
início — talvez devicío
devido àè nossa tradição autocrática e centralista —,
confundimos o conceito de Biblioteca Central dom
com o de "edifício central de biblioteca".
Central, não é um edifício (que pode até nem
O que, a nosso ver, define um Biblioteca Centrei,
existir), mas a sua função de coordenação central de atividades bibliotecárias, nos aspectos de
planejamento e operacionalizaçao
operacionalização sistêmica, responsável pela formulação de un\apolítica
omapoiftica de serviços
bibliotecários (centralizados ou descentralizados, segurxJo
segundo as necessidades objetivas).
A criação de uma biblioteca central única ou um sistema articulado de bibliotecas
setorjais,
setoriais, é uma decisão administrativa que levará em conta as determinações físicas, políticas,
acadêmicas e ffinanceiras
inanceires envolvidas.
A discussão para definir uma tal política, deveria
devería ser aberta, ampla e a decisão colegiada,
com a participação das partes envolvidas. A aprovação deveria
corn
devería ser submetida ao Conselho
Universitário antes de receber o "execute-se" do Reitor.
cm
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A razão deste processo decisôrio
decisõrio democrático, responsável e maduro, é simples: a
Biblioteca Central, na sue
sua criação, conforma uma série de responsabilidades e açSes
açães futuras que
necessitam do apoio, da compreensão e do respaldo da maioria, sob pena de fracassar na sua missão.
Depende ela tanto da solidariedade e apoio público quanto dos recursos materiais, humanos
humarKis e
financeiros.
A Bibliotece
Biblioteca Universitária não vive s6
só de expedientes burocráticos; rtão
não está criada para
preservar o patrimônio mas para difundir
difuridir conhecimentos e $õ
sò a participação ative
ativa na sua organização
e eperfeiçoamento
aperfeiçoamento garante um desenvolvimento em consonância com es
as necessidades reais da
comunidade. E esta
este demaiKla
demanda deve ser estimulada,
estimulade, articulada
erticulade ae os grupos treinados e organizados
orgenizados para
pera
fazer uso dos serviços, pera
para prestigiá-los e defendé-los.
defendô-ios.
A existência de greves estudantis para protestar contra o aumento
eumento de anuidades, baixo
nível de ensino e instalação, de alimentação Insatisfatória
nivel
insatisfatória expressam o grau de envolvimento da
reclamos
comunidade com estes aspectos básicos da vida universitária. As críticas nebulosas e os reclemos
vagos sobre os serviços bibliotecários bem demonstram
denrranstram a beixa
baixa relevância
relevãrKia que a biblioteca atinge na
empresa universitária.
A Biblioteca Universitária ou é uma terefa de todos ou não é de ninguém. Não somente
dos que nela trabalham mas, sobretudo, dos que a utilizam para sua própria capacitação ou lazer. A
própria comunidade é que deve orientar os seus serviços, reorientar as suas metas, colaborar
colaborer na sua
sue
pressiona, exige maiores e
organização e participar de seu governo. A comunidade é que (idealmente) pressiorta,
mais adequados recursos para mantè-la,
mantê-la, que opina sobre a pertinência de seus serviços e a prestigia ou
critica nos seus defeitos e limitações. Ou deveria ser assim. Desse grau de envolvimento depende o
sucesso da biblioteca.
O divórcio entre a educação e a culture,
cultura, entre a biblioteca e o usuário, entre a universidade
e ea população é característica de sociedades fechadas(_
fechada^)) e ea nossa, infelizmente, não escapa ao
modelo, pese aos esforços de superar o conflito e de promover uma abertura maior no
rra processo de
democratização da sociedade.
RECURSOS PARA AS BIBLIOTECAS
Uma biblioteca, logicamente, necessita de recursos. Recursos humaros,
humarxjs, materiais e
financeiros. E serviços bibliotecários são caros no Brasil. Não pelo feto
fato de os bibliotecários serem
menos que outros profissiortais universitários) mas porque a
bem pagos (na realidade ganham mertos
quanto ao processo de racionalização. Em parte pelas
F>elas limitações
profissão é também conservadora quento
ambientais — afinal, a biblioteca é caixe
caixa de ressonância da problemática universitária frente àè
Reforma Universitária; em parte porque a profissão do bfcliotecário
bibliotecário é também fechada como
corrx) a
sociedade em que se desenvolve, com os seus preconceitos elitistas, com as suas motivaçõesde
motivações de classe
média ascendente.
Não caberia aqui ver os motivos que levam a inflacionar os custos dos serviços
bibliotecários. Limitar-nos-emos a enumerer
enumerar alguns sem entrar no seu mérito:
a) falta de uma hierarquia definida, com etribuições
e)
atribuições claras quanto a deveres e direitos do
bibliotecário e do auxiliar de biblioteca, sendo que o primeiro absorve grande
grarxfe parte das tarefes
tarefas
típicas do segundo;
segurxio;
b) falta de definição de objetivos e metas, o que leva
leve à não distinção entre o que é essencial
e prioritário, do que deve ser everrtual
eventual ou secundário (a falta de um enfoque sistêmico leva èà
homogeneização de tarefas desiguais com reflexos rxis
rx)s custos);
c) rotinas e procedimentos dispendiosos sem qualquer análise de sua conveniência ou
propriedade, comprometerxJo
comprometerKio o orçamento por falta de uma visão final da missão da empresa.
Uma biblioteca antes de ser um lugar ou uma coleção, deve ser um serviço de referencia do
que ela possui como também daquilo que ela pode conseguir por intercâmbio. Sendo a meta a
satisfação do usuário, tudo o mais é meio e não fim. Embora, nos últimos anos, parece estar se
desenvolvendo uma consciência desta estratégia, na prática o meio-ambiente (círculo vicioso do
subdesenvolvimento? I) impede ou dificulta a aplicação de tal filosofia de ação. Não é raro
encontrar-se a preservação do patrimônio como objetivo e o bibliotecário a responder peio
pelo livro
desaparecido, forçando-o à tarefa inglória de guardião de patrimônio.
E o usuário? Ele que, via de regra, não adquiriu o hábito da leitura na infância e na
adolescência, que cresceu à margem dos livros (por falta de bibliotecas à sua disposição), que não
aprendeu a amar o livro ou outras formas de transmissão do conhecimento, é o suspeito, o
indesejado, o vândalo. Os regulamentos o cerceiam; ele é vigiado e paga pelo crime de não saber ler.
índesejado,
ler,
de não saber pesqu
pesquisar.
isar.
cm
Digitalizado
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V-a-i/v-Ji; II
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Restringe-se o seu acesso às estantes; o empréstimo é feito com todas as salvaguardas
possíveis; multas são aplicadas, apesar de sua inconstitucionalidade.
Se aproximadamente a metade dos usuários não estão matriculados em nossas bibliotecas
universitárias, de quem é a culpa? E para que matricular-se na biblioteca, se ele já está matriculado
na universidade? São, acaso, instituições independentes?
irxfependentes?
Lõgioo que o patrimônio deva
deve ser preservado. Usado mais do que preservado e que
Lógico
condições mínimas para uso terão que ser criadas para garantir o seu uso pela maioria. Mas não é com
métodos coercitivos que conquistamos a solidariedade dos nossos usuários.
Enquanto as universidades, no espirito
espírito da Reforma, experimentam progressos no
intercâmbio de professores, no compartilhamento da experiência através de reuniões e seminários,
através do fluxo continuo de
da consulta e assessoria
essessoria entre
entra cursos e unidades de pesquisa, a biblioteca
universitária apenas ensaia os primeiros passos no campo do empréstimo inter-bibliotecário
Inter-bibliotecário e da
comutação bibliográfica.
Será porque insistem as
es autoridades em ver a biblioteca como um instrumento de apoio e
ainda não identificaram o seu caráter educativo por excelência, resgatando a biblioteca universitária
do nível administrativo para dar-lhe o status ao lado das tarefas de ensim
ensira e pesquisa? Quando vemos
a biblioteca universitária atrelada como mero adereço à seção de compras ou a gabinetes de “apoio
"apoio
administrativo" pode-se aquilatar aquilo que dizíamos no inicio,
início, i.é, o seu papel secundário
seci/ndár/ò na vida
universitária brasileira.
O BIBLIOTECÁRIO
O bibliotecário airtda
ainda não é o responsável pela biblioteca universitária. Ele não é,
infelizmente, reconhecido em suas funções de administrador e da
de pedagogo. A sua força de trabalho
— salvo as excessões de praxe — é contratada
contretada para a execução de tarefas "técnicas" de organização do
acervo ae da operacionalização dos serviços. O empregador — no caso, o diretor do centro, o
coordenador de curso — se reserva o direito
coordenedor
diralto de tomar decisões, selecionar o material
materiel bibliográfico,
determinar a natureza dos serviços, com ou sem a anuência do profissional especialista. Não é
gratuito que as tarefas de seleção ae referência escapam ao domínio do profissional da
biblioteconomia, para não falar de planejamento ou pesquisa de comunidade.
Não pretendemos negar, com esta afirmação, o trabalho da
de pioneiros e daqueles, poucos,
que conquistaram o seu prestígio
prestigio e venceram as barreiras interpostas à sua ação.
palpamosem
Pretendemos, tão somente, mostrar a realidade que palpamos
em constantes visitas a mais
de uma centena de bibliotecas universitárias brasileiras.
A rotatividade de pessoal é grande onda
onde o mercado de trebalho
trabalho é favorável porque a
biblioteca não consegua
consegue competir, am
em termos de salários,
salárbs, com as bibliotecas especializadas e as
especiais.
Com a Reforma e o surgimento das bibliotecas centrais surgiram novas oportunidades mas
poucos profissionais já conquistaram a posição de autênticos administradores, com orçamentos, se
sa
não próprios,
prõprios, pelo menos assegurádos
assegurados para garantir a continuidade ae a expansão ordenada de seus
serviços.
nossos diretores da
de bibliotecas têm assento no Conselho Universitário ou nas
Raros dos mssos
Câmaras de Pesquisa e Pós-Graduação, onde poderiam acompanhar a evolução da universidade ae
defender melhores condições para ae biblioteca, acompanhar ea ajustar-se aos novos programas,
defandar
projetos e metas da Instituição.
serxfo considerado pessoal de apon
O bibliotecário continua sendo
apoio ea nem os diretores de
bibliotecas centrais têm o status de um dirator
diretor de unidade, com as prerrogativas ae influências deste
nível. A razão estaria, umas vezes na sua própria incapacidade e o mais das vezes no próprio valor que
nível,
dão à biblioteca na hierarquia e na estratégia universitária. Uma terceira razão é que sobrevivem os
preconceitos contra as profissões sociais (a biblioteconomia
biblioteoonomia o é, por excelência), contra as mulheres
na administração (a maioria esmagadora dos bibliotecários são do sexo feminirxi)
feminim) e contra os jovens,
pois a maioria situa-se entra
entre os 25 e os 30 anos, pois a profissão é ainda jovem e em processo de
afirmação.
Talvez ainda tenhamos que esperar dez anos até que o quadro melhore, e só melhora se o
profissional tiver a oportunidade de capacitar-sa
capacitar-se continuamente (serxfo
(sendo pessoal de apoio, resulta
difícil obter licença para cursos de pós-graduação, em algumas universidades) e se, havendo tkJo
tido a
oportunidade de aperfeiçoar-se, tiver as condições e os incentivos para continuar no trabalho.
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d85
COMENTÁRIOS FINAIS
Se epiicamos
aplicamos ea máxima hegaliana
hegeliana de
da que
qua só é real
raal o que é justo conforme os ditames da
razão, poderiamos infarir
inferir que ea biblioteca universitária no Brasil nSo
náb existe
axiste na realidade. Aliás, Hegel
deixou bem claro que s6
só o reei
real é recional
racional e qua
que fora disto s6
só existe a "aparência"
“aparência" pois o real é a
culminação do potencial em sua realização plena.
aquilo qua
que deve ser a biblioteca universitária ae aquilo que ela é, deixa a
A dicotomia entre equilo
muitos frustrados e inquietos. A descrição da
de seu desempenho não corresponde
corrasponda a seus objetivos
ideológicos. Como conciliar os extremos? Há quem afirme que se trata
trate de um problema de recursos
financeiros. (Aí
(Al residem epenas
apenas parte do problema mas não ea meis
mais importante). É certo: sem recursos
financeiros resulta difícil desenvolver os programas e conformar ea astes
estes os recursos materiais ae
humanos indispensáveis no processo de renoveção.
renovação. No entanto, o qua
que está por detrás de
da ação équa
é que
predomina, isto é, ea motivação, ae própria razão renovadora e esta depende da mentalidade
mentalidada das
pessoas envolvidas rx> processo.
igualmente verdadeiro que não exista,
existe, ne
na prática, ea unidada
unidade ou casamento perfeito entre
ÉÊ Igualmente
razão e realidade, vale dizer, entre aquilo
equilo que idealizamos
ideetizamos e aquilo que realizamos. No entanto, é
indispensável e absolutamente necessário ea axistèncie
existência desta filosofie
filosofia de ação, de metas e objetivos
claros, destas idéias a serem perseguidas pela organização, no
rx> caso, pela
pala biblioteca universitária. Se ela
(ou os indivíduos que ea organizem)
organizam) não têm objetivos cleros,
claros, pouco se fará, mesnno
mesmo contando com os
recursos necessários. E esta responsabilidade não é epenas
apenas co/et/Vs,
coletiva, é, antes de mais nada,
nada,/rx/rVá/ua/,
individual,
isto é,
á, de cada um dos alamentos
elementos humarxis
humanos que conformam a equipe de trabalho. O sistema
organizacional deve ser capaz de envolver e de dar a cada participante ea noção de sua
organizacioital
sue
responsabilidade e ae consciência de que o seu trabalho faz parte de um conjunto que será afetado,
responsabilidede
positiva ou nagativemente,
negativamente, pela sua eção.
ação. O próprio Hegel já dizia que ae razão pressupõe ae liberdade,
o poder de atuer
atuar de ecordo
acordo com o conhecimento da verdada,
verdade, o poder da
de dar forme
forma èà realidade
conforme as
conforma
es suas potencialidades.
"O cumprimento destes fins pertence exclusivamente
exclusiva mente ao indivíduo que é dono de seu
próprio desenvolvimento ae qua
que compraende
compreerufe tanto as
es suas
sues próprias potencialidades como es
as das coisas
que o rodeiem.
rodeiam. Por sue
sua vez, ea liberdede
liberdade pressupõe ae razão, porqua
porque é só o conhecimento compreensivo
que o cepacite
capacita para obter e exercer este poder" (*). Voltando da
de Hegel;
Hegel: "O homam,
homem, contudo, sebe
sabe o
que ele 6è ea só por isso é real.
rael. Razão
Rezão e liberdade
liberdada não são nada sem
tem esta
este conheclmento"(**)
conhecimento"(**) Mercuse
Marcuse
vai meis
mais longa
longe ao afirmar que a razão éá uma forçe
força objatlva
objetiva ea (também) uma realidade
reelldada objetiva ae que
todo modo de ser am
em maior ou menor grau,
greu, é um modo de subjetividade, modo de realização.
reelização. Não
existe — ou não deveria
deverie existir — fronteiras antre
entre o sujeito ea a tua
sue realização,
reelização, entre
antre o que
qua ela
ale pensa ea
como ala
ele atue,
atua, mesmo qua
que seja profissionalizante. A vida de
da razão eperecerla
apareceria como ume
uma luta
constante do homem por compreender o qua
que existe
exista e por transformar ae realidade conforme seus
conceitos de verdada
verdade e razão. E razão é uma força histórica, modificadora
modificadore da
de realidade. Esse
trabalho, éá Imperativo.
imperativo. Em outras palavras, o profissional
compromisso ético com ea profissão, com o trabelho,
necessita ester
necessite
estar seguro quento
quanto aos saus
seus objetivos e os de
da organização onda
onde trabel
trabalha
he ae ag/r/to
ag/r no sertt/c/o
sentí do
da realização, tanto da Instituição
instituição quanto de
da realização pessoel.
pessoal. O sentido "aético" de um
profissional "descompromissado", é imorel.
imoral. Não pretendemos enveredar pelo terreno sediço,
moralista e polêmico do "angajamento"
"engajannento" mas entendemos que o profissional — ea o da
morelista
de
biblioteconomia não escape
bibliotaconomie
escapa à regra — éá responsivel
responsável pelo
peio trabalho que realiza e deva
deve questionar as
condições ea a natureza das relações de trabalho ae Influir no processo dedsòrio.
condiçõas
decisório. Deva
Deve assumir a
problemática como sendo parte dela e, desde esta perspective,
problamátice
perspectiva, encontrar ea estratégia
estretégia para
pare o
aperfeiçoamento do processo.
eperfeiçoemento
No caso das bibliotecas universitárias, mesmo reconhecerKlo
reconhecerxlo a apatia
epetia e a tradicional falta
de epoio
apoio das próprias universidades, só haverá solução a partir dos próprios bibliotecários envolvidos
rx} problema. Onde faltam os recursos e quarxlo eles são disputados avidamente, cabe aos
no
bibliotecários lutarem por padrões mínimos pera
para os seus serviços, cabe a eles conscientizarem as
autoridades competentes, cabe a ales
eles granjear o respeito pelo seu trabalho. E ae fórmula é clássica:
depende do greu
grau de capacitação, de envolvimento e de determinação dos indivíduos.
Indivíduos. Não se trata de
uma saída evasiva para o problema, não se pretende dizer que o ambiente nâb
não é hostil, adverso mas,
áe admitir esta realidade eede
ao contrário, de
de propor novas opções e de lutar por elas.
Todos estão conscientes de que a Reforma Universitária não sobreviverá ou se concretizará
plenamente sem o concurso, entre outros elementos, da Biblioteca Universitária entendida esta em
seu conceito dinâmico de prestação de serviços reais e efetivos ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão
universitários. As divergências estão em torno do como isto seria feito e quanto vai custar. Quem,
senão os bibliotecários, deverão definir esta filosofia de ação; determinar as suas diretrizes, metas e
cm
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estabelecer princípios e objativos
objetivos comuns ae organizar ações junto às autoridades na
programas; astabelecer
consecução dos planos julgados necessários e razoáveis?
consacução
A Reforma UnK/arsitãria
Universitária propiciou a formação da
de uma nova geração da
de profassores
professores ae de
administradores. Agora ôé a vaz
vez da
de formarmos uma nova garação
geração de
da bibliotecários de
da universidades,
universidades^
conscientes da
de sua missão, praparados
preparados para realizá-la
raalizá-la ea de
da lutar por tal realização, pois as condições
condiçõas
de um país
da
pafs am
em desenvolvimanto
desenvolvimento não são as mais propícias, sobretudo numa sociedade
tradicionalmente adversa à cultura ae às bibliotecas. Este
tradicionalmenta
Esta o grande
granda desafio, vejamos se seremos capazes
de vencè-lo.
da
venc6-lo.
NOTAS
(*) Marcuse, H. Razõn
Razbn y Revoluciòn.
Ravoluciõn. Madrid, Alianza, 1971. p.15
(••llbid., P. 16.
(**)lbid.,
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iBICT
1978. 162p. Dissertação de
da Mestrado.
Mastrado.
Obras completas. 2 ed.
ad. Madrid, Revista de
da Occidente, 1952.
ABSTRACT
The articla
Tha
article analyses the
tha university library developmant
development within the
tha Raforma
Reforma Universitária
context, taking into account tha
the central library as a consequence of tha
the raform.
reform. it
It points out tha
the
departmental and cantrai
central librarias
libraries as representativa
representative in tha
the Reforma and
conflict between departmantal
contra-reforma processes and it explains that tha
contra-raforma
the formar
former is not tha
the contrary of tha
the latter; they ara
are
services which existence,
inter-dependet servicas
axistence, by one
ona way or other, (or both simultaneously) constitute
constitutaaa
ideological and
economical conditions, ate.
etc. it
It aiso
also appoints the inferior
dependet option of physical, ideoiogical
aruJ economicalconditions,
position of the
tha university library within the
tha university itself; it describes
describesthe
the iibrarian's
librarian's iowposition
low position
in tha
the hierarchy, dua
due to historical and strueturai
structural factors, and it reinforces the importance of tha
the
librarian's ethics compromise as a way of personal and professional satisfaction.
cm
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AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM BIBLIOTECAS
RESUMO
Wanda
Wenda Maria Maia da Rocha Paranhos
CRB-9/107
Professora Assistente do Departamento de Bibi
Biblio
io
teconomia da Universidada
Universidade Federal do Paraná.
Discute conceitos gerais de avelieçSo
Discuta
avaliaçSo em bibliotaces,
bibliotecas, enfatizando avaliação de eficácia.
Apresenta e compare
compara dois modelos de
da avaliação (quantidade de uso e disponibilidade de
documentos) èà luz de quatro critérios: informatividade, velldade,
validada, comparabllldade
comparabilidade ae praticidada.
praticidade. O
modelo de disponibilidade da
de documentos éá considerado mais conveniente por permitir a
identificação de problemas na bilioteca qua
que causam frustração nos usuários. As llmiteçfies
limitações do modelo
são também apresentadas, assim como'
como sua utilidade nos processos administrativos
edministrativos de justificação ea
elocação,
alocação, servindo de diretriz na tomada da
de decisões. Enfatize
Enfatiza a necessidade de se desenvolverem
outros modelos, devido às limitações dos modelos
modalos atualmente disponíveis.
1. INTRODUÇÃO
Uma das funções do bibliotecário é dirigir bibliotecas. Dirigir, conforma
conforme salienta Carvalho,
Ume
é "astabalecer
"estabelecer objetivos e organizar recursos para
p>ara atingi-los" (5:62).
procura de modelos para aveliação
avaliação da
de bibliotecas, com a literatura
Isto tem levado à procure
respectiva crescendo consideravelmente nas dues
duas (iltimas
últimas décadas. À perte
parte ae curiosidade netural
natural de
pesquisadoras
pesquisadores por métodos novos pera
para examinar e apresentar os fenômenos relativos às áreas em que
estejam envolvidos, contribuindo para
pare seu desenvolvimento, há atualmente uma necessidade
inerentes eo
ao processo de transferência de
premente de uma melhor compreensão das variáveis Inerentes
informações, básico a tantas atividades, ae que tem nas bibliotecas agências
agências, da
de funtamental
importãrK:ia.
importãrKia.
Segundo Jackson, citado por Figueiredo, "padrões ea estatísticas são o próprio cerne
cerna dos
procedimentos da
de medida e avaliação"
eveliação" (10:191). Esta afirmativa
efirmetiva sugere não só a potencialidade,
potancielldade, mas
ea nacessidade,
necessidade, de estudos quantitativos ne
na caracterização do desempenho da biblioteca, mormante
mormente se
de seu efeito sobre o usuário.
este desempenho for medido em termos da
Dados, portanto, são necessários para esta caracterização. O problame
problema é: que dados se dave
deve
coletar, e como? Dei
Daf a necessidade, ao nosso ver, da
de modalos
modelos de avaliação que claramenta
claramente definam
colatar,
os dados cuja coleta requerem, ea meneira
maneira da
de promover esta coleta, e o uso que se possa
posteriormente fazer deles, principalmente em termos
tarmos de tomadas de decisão que
qua contribuam
contribuem para
pere
um incremento no desempenho da biblioteca em relação à setisfação
satisfação dos usuários.
A literature
literatura profissional brasileira tem feito elusão
alusão àá necessidade de estudos de aveliação,
avaliação,
mas ainda não existe disponível para discussão um ralato
relato detalhado ae constante de
da experiências.
O objetivo do presante
presente trabalho
trabelho é divulgar modalos
modelos já propostos na literatura estrangeira,
discutí-los ae aprasentar
apresentar elgumas
algumas limitações e aplicações.
Z MODELOS DE AVALIAÇÃO
Z1. Nfvais
Níveis de avaliação
Segundo Lancastar,
Lancaster, a avaliação de serviços bibliotecários pode
poda ser desenvolvida em três
níveis (16:1):
1. Eficácia ("effectiveness"): refere-se àá habilidade do sistema am
em atingir os objetivos para
o qual foi projetado;
2. Eficiência ("efflclency"
("efficiency" ou "cost-effectiveness"): refere-se áè habilidade do sistema
sisteme de
da
utilizar o mínimo da
de recursos, principalmente financeiros, para atingir
etingir seus
saus objetivos;
Custo-beneficio ("cost-benefit"): refere-se à habilidade do sistema
3. Custo-beneficlo
sisteme de produzir bens ou
serviços cujo valor seja maior do que o custo de provê-los.
Os qua
que estão familiarizados com o processo da
de transferência da informação percebem de
da
início o grande problema existente na tentativa de se avaliar bibliotecas, como sistemas de
informação que são de acordo com o nível
nivel três citado acima: como determinar, para cada usuário
de cada informação qua
que encontra? Qual o valor da falta da
real que acorre à biblioteca, o valor da
informação se esta não pude ser provida pelo sistema? Como estabelecer, da
de uma maneira
padronizada, o custo no fornecimento destes
destas informações, de
da tal maneira que, quando comparados
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conforme o seu uso pela população a que são destinadas, o
com o valor das informações obtidas conforma
saldo — positivo ou negativo —
- possa ser um indicador do desempenho do sistema?
Questões como estas ainda não foram de todo respondidas ae impedem que este tipo de
biblioteconômica.
análise e avaliação se desenvolva na área biblloteconômica.
Estamos, com isso, dependentes de outros modelos. Os que nos restam são os de eficácia ea
os de
da eficiência. De acordo com Peter Drucker, com a concordância de Wiliard
Willard (29), organizações
que prestam serviços, como bibliotecas, são melhor avaliadas em termos da
qua
de eficácia ("fazer a coisa
certa") do que
qua de eficiência ("fazar
("fazer certo a coisa") (8:137). Uma vez que, geralmenta,
geralmente, elas não
objetivam lucro (um dos maiores determinantes para a ênfase na diminuição dos custos) é mais
Importante
qua sejam avaliadas do ponto de
da vista da consecussão
consecussãò dos seus objetivos. De
Da acordo com
importante que
esta
este ponto da
de vista, o mais importante é atingir, primeiro um nível aceitável de eficácia; depois,
tenta-se manter esta
este nível ao mesmo tempo em que se procura diminuir os custos envolvidos. Este éá
o enfoqua
enfoque seguido no prasenta
presente trabalho.
2.2.
2.Z Avaliação da
de eficácia.
primeiro passo em qualquer esforço de avaialiação da eficácia em bibliotecas é definir o
O primalro
objetivo que se pretenda atingir ea redigí-lo de forma a permitir a verificação.
Quando o objetivo da biblioteca é apresentado como sendo, por exemplo, "auxiliar pessoas a se tornaram
tornarem melhores membros da comunidade mediante a provisão de fontes variadas da
de
informação", será bastante difícil verificar se o objetivo, conforme
conforma formulado, astá
está sendo atingido.
Como provar que as pessoas se tornam
tomam melhores membros da comunidade na medida em que sa
se
utiiizam desta provisão? O que é ser melhor membro da comunidade? Para fins de avaliação, quando
utilizam
um desempenho será resumido de alguma maneira ae comparado com um ideal (o objetivo), este
esta
precisa astar
pracisa
estar redigido
radigido de
da forma tangível, permitindo observação ea mensuração.
mensuraçãò.
Encarregando-se da
de prover potenciais usuários com as informações de que possam precisar
conforme estejam registradas em
conforma
am documentos (tomados aqui em seu senso mais lato), as bibliotecas
de colocar o usuário em contato com as fontes de informação
cumprem o papel essencial da
(documentos). Para cumprirem este
asta papel, recursos são alocados ea serviços são desenvolvidos. Não
cabe aqui uma detalhada axposição
exposição dos componentes da biblioteca como um sistema, mas
masafienasa
apenas a
alusão parmitindo
permitindo o dastaqua
destaque desta
deste ponto: a bibliotaca
biblioteca sarve
serve cómo
como contato antre
entre usuários ea
documentos, ae com os recursos de qua
que dispõa
dispõe procura facilitar ao máximo este contato. Nestes
termos, pode-se dizer que
qua o objetivo
objativo (ou um dos objetivos)
objativos) da biblioteca é aumentar ou maxirnizar,
maximizar,
na medida do possível, o contato entra
entre usuários e documentos.
documantos.
Tem sido bastanta
bastante difícil sumarizar am
em uma única estatística todo o esforço que
qua a
biblioteca desenvolva
desenvolve para atingir todo o esforço qua
que a biblioteca desenvolva
desenvolve para atingir esta
este
objetivo tangíval
objativo
tangível (observável
(obsarvável ea mensurável) de
da aumentar o contato entre usuários e documentos,
fazendo com qua
fazando
que deste
dasta contato resultam
resultem usuários satisfeitos. Na Impossibilidade
impossibilidade da
de fazê-lo, até
atá agora,
de uma forma abrengenta,
da
abrangente, alguns aspectos desta
deste contato têm sido escolhidos como indicadores do
desempenho da biblioteca. A aste
este respeito áê possível caracterizar uma tendência tradicional ea uma
tendência moderna.
ZZ1. Tandência
Tendência tradicional.
A tendência tradicional áé caracterizada pala
pela coleta ae organização, em forma sumária, de
dados comumenta
comumente rotulados de "estatísticas da biblioteca": total de
da usuários, total de recursos
gastos, documentos usados, aspaço
espaço ocupado, total da
de assinaturas de
da periódicos, detalhas
detalhes relativos à
circulação ea outros no gênero. Esta tendência enfatiza tão somente os recursos existentes, ou a
clientela em
am demanda ou potencial. Refere-sa
Refere-se mais aos componentes do sistema tomados
isoladamente. Desta maneira o desempenho em si não áé satisfatoriamente descrito, pois que
qua tais
estatísticas, am
em geral, não refletem
raflatem a interação
Interação existente entre
antre usuários e sistema, que áé o aspecto
mais revelador da consecução do objetivo da biblioteca conforme tentativamente estabelecido
anteriormente.
Além disto, estas estatísticas coletadas regularmente e qua
que abundam nos relatórios mais
Alám
diversos via de ragra
regra não permitem, por si sós, a tomada de decisões visando a melhoria dos serviços.
Q conhecimento do tamanho da coleção não é Indicação
indicação suficiente de sua adequação à clientela; o
D
conhecimento da magnitude da freqüência
freqüêncla da
de usuários não áé garantia que eles saiam satisfeitos
setisfaitos da
biblioteca; o mero. conhecimento de investimento faito
feito não assagura
assegura que o serviço esteja meilhor.
mellhor. '
O gerente da biblioteca precisa de dados que não apenas espelhem uma situação, mas
D
favoreçam a tomada de decisões. Isto levou ao desenvolvimento de outros modelos de avaliação.
cm
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2.2.2.
2.ZZ Tendência moderna
Há vários modelos para medidas de desempenho propostos pelos pesquisadores na érea.
área. A
grosso modo eles podem ser reunidos em
am dois grupos:
1. Estudos de "quantidade de uso", que procuram reduzir a estatísticas vários dos serviços
prestados, usando-se em geral como critério o tempo de exposição
axposIçSo a documentos pelos
peios
freqüentadores da biblioteca;
fraqüentadores
2, Estudos de "disponibilidade de documentos", que definem a probabilidade da
2.
de o usuário
encontrar na biblioteca documento qua
que está procurando.
procurando,
De acordo com Orr, 6é desejável que toda medida de
Da
da desempenho apresente certas
propriedades no tocante a seu uso como caracterização da biblioteca ea como orientador de ação
gerencial (19:328). Algumas destas propriedades são:
1. informatividada
Informatividade (a capacidade da medida ser informativa): a medida deve ravelar
revelar fontes
dos problemas operacionais da biblioteca, eventuaimente
eventualmente responsáveis pelo nível
nfvel do desempenho, ae
auxiliar na sugestão de soiuçSes
soluções para tais problemas;
2. Validade: a medida
madida deve estar baseada em pressupostos aceitáveis, e, na medida do
possível, ser produzida mediante uso de técnicas estatísticas padronizadas. O esforço necessário para
possivel,
gerá-la, sendo um reflaxo
reflexo da realidade da biblioteca, não deve deturpar a representação dasta
desta
realidade;
3.
Comparabilidade: a medida precisa ser computada
px}ssam ser feitos, para fins de comparação, em outras bibliotecas (estudos sincrônicos)
semelhantes possam
mesma biblioteca, em épocas diferentes| (estudos diacrônicos). Isto também requar
requer qua
que o
ou na mesnfia-biblioteca,
resultado seja representado em
am magnitudes que favoreçam tais comparações;
4. Praticidade: os custos associados com a coleta de informações
Informações a partir das quais a
precisam ser inferiores ao possível
medida é computada pracisam
possivel valor
vaior que a medida tenha
tanha para fins gerenciais.
funcionamento normal da biblioteca ae não
O esforço necessário para gerá-la não deve perturbar o fundonamanto
deve exigir recursos fenomenais (em termos da
de pessoal, equipamento, tempo) para a sua realização .
' À luz
iuz destes
dastes critérios, vamos examinar um modelo de análise de eficácia correspondente a
cada um dos dois tipos de estudos mencionados anteriormente,
anteriormante, a saber: "quantidade de uso" ea
"disponibilidade de dpcumentos".
documentos".
2,2.3. Modelo da
de "quantidade da
de uso"
2.2.3.
ZZ3.1. Descrição ^. Descrição
2.2.3.
Os autores deste modelo, Hamburg, Ramist e Bommar
Bommer (12) consideram como principal
objetivo da biblioteca maximizar a exposição de usuários aos documentos existentes na biblioteca.
Como esta exposição pode processar-se por vários modos — cada um constituindo-se em evento
avento
exige um procedimento especifico para sua
independentemente observável e mensurável — cada qual axige
quantificação. Em cada caso, dois parâmetros são usados: (a) o tempo médio de duração do evento ae
(b) a frequência,
frequência média
rnédia do evento, obtidos em um determinado intervalo de tempo. Os possivais
possíveis
modos de exposição são;
são:
inclui uso do material dentro e fora da biblioteca:
1. exposição direta, que Inclui
1.1. uso do material fora da biblioteca: refere-se
refare-se ao material retirado por ampréstimo.
empréstimo. Os
usuários são entrevistados no sentido de identificarem quanto tempo passaram real
realmenta
mente usando o
material. A partir das respostas uma média áé obtida (estatística A, parâmetro de tempo). O número
médio de usuários retirantes de documentos no período constitui o parâmetro de freqüèncla
freqüència (A‘).
1.2. Uso do material dentro do recinto da billoteca:
bilioteca: otém-se o tempo médio que usuários
passam na biblioteca marcando-se a hora de entrada e saída de cada usuário. Deduz-se desta média de
da
tempo gasto dentro da biblioteca a proporção de tempo empregado em tarefas do tipo consulta a
catálogos, uso do recinto para outros propósitos que não o contato com documentos, etc. O
resultado é a média de tempo gasto em contato com documentos (B, parâmetro de tempo). O
número médio de usuários no recinto, no período estudado, constitui o parâmetro de freqüència
freqüèncla
(B').
2. Exposição indireta, que inclui situações em que o pessoal da biblioteca serve como
de referência, por
intermediário entre os usuários e os documentos (respondendo a questões 'da
exemplo). Também neste caso tanto a média do tempo empregado (C, parâmetro de tempo) quanto
o número médio de funcionários envolvidos IC’,
(C', parâmetro de freqüència)
frequência) são obtidos.
As medidas parciais correspondentes a cada evento são o produto dos valores de cada par
de parâmetros: AxA', BxB', CxC'. O tempo de exposição final
finai (a medida de desempenho) é a soma
cm
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II
12
13
14
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dos três resultados parciais e é representado na medida de tempo julgada conveniente.
O modelo proposto pelos autores inclui outras variáveis relativas a custo. Estas não foram
consideradas na presente análise por representarem mais aspectos de eficiência do que de eficácia,
que é o principal enfoque aqui seguido.
2.Z3.2. Discussão
2.2.Z.2.
O resultado final obtido pela aplicação deste modelo constitui o espelho sumário de uma
realidade. No entanto, não está claro se a medida é capaz de refletir problemas operacionais da
biblioteca. Em outras palavras, se
bibliotaca.
sa a mudança em
am um dos valores ficar evidenciada em um segundo
experimento, quando comparada ao obtido no primeiro, a medida revela o que podería
poderia ser o
responsável pela mudança? Não parece ser possfvel,
possível, neste modelo, representar no resultado final
alterações específicas nas operações da biblioteca de tal modo que o resultado pudesse expressar tais
alterações como benvindas ou não relativamente ao objetivo que e pretende atingir.
atirtgir. Em suma, será
possível verificar que uma mudança ocorreu, mas não será possfvel
possível precisar por qua
que ela ocorreu, ou
qual a responsabilidade de um determinado componente do sistema . (coleção, pessoal, etc) em
relação a esta mudança. A medida, então,
antão, passa a não ser informativa no que concerne a seu uso
para fins gerenciais,
gerenciais.
A medida é válida considerando que a metodologia usada para coletar os dados (entrevista,
observação) pode ser aplicada de modo a não alterar o que está sendo medido, desde que,
naturalmente, se aceite o pressuposto em que o procedimento está baseado: que o usuário êé capaz da
de
lembrar-se com exatidão, e assim informar, por quanto tempo realmente usou cada documento
biblioteca. ÉÊ válida considerando que técnicas estatísticas comuns podem ser usadas na
retirado da biblioteca,
determinação de amostragens confiáveis e na definição das possíveis variações dos valores.
Utilizando procedimentos reproduzíveis ae medidas finais de tempo padronizadas, a medida
é também comparável.
Se a obtenção dos dados (A, A', B, B', C, C') não prejudica o uso normal da biblioteca e
não exige investimentos extraordinários, a medida também atende ao requisito de praticidade.
Em resumo, o maior problema ralacionado
relacionado com este modelo é que não se tem uma noção,
mesmo intuitiva, do que poderia ser um bom nível
níval de serviço se este modelo fosse utilizado.
Qualquer que seja o resultado obtido da primeira vez que o experimento for desenvolvido (X), o
vê limitado a repetir os experimentos com o objetivo de verificar resultados menores,
pesquisador se vé
iguais ou maiores que x, sem contudo poder justificar qualquer alteração percebida. Esta limitação
prejudica o uso do modelo para fins gerenciais, pois não se tem sugestões de problemas a atacar ou
alternativas preferenciais a seguir.
2.2.4 Modalo
Modelo de "disponibilidade de documentos"
ZZ4.1. Descrição
Z2.4.1.
O modelo descrito a seguir, preposto por Kantor (13,14), éê o mais recente dentre os que
utilizaram disponibilidade de documentos como critério e representa um aperfeiçoamento de
modelos menos completos anteriormente sugeridos por De Prospo, AItman
Altman e Beasley (7), Urquart
(27) e Buckiand (3), para citar apenas alguns.
Kantor propõe a análise do problema mediante uso de um diagrama (14:107) que reflete
os possíveis obstáculos que um usuário precisa ultrapassar quando procura algum documento
específico na biblioteca. A habilidade de
da ultrapassar tais obstáculos é representada em temos de
probabilidades (cada resultado é demonstrado no intervalo 0 ^1) e o resultado final representa o
índice combinado da
de sucesso ou satisfação dos usuários.
Os obstáculos que podem representar causas de frustração para o usuário em busca de um
documento específico são apresentados em uma progressão lógica: o documento precisa ter sido
adquirido pela biblioteca, precisa não estar sando
sendo usado por outra pessoa, precisa estar em seu lugar
correto nas estantes para poder ser encontrado, e, finalmente, o usuário precisa ser hábil o suficiente
para encontrá-lo, se as condições anteriores estiverem satisfeitas.
A partir do conhecimento dos documentos desejados pelos usuários e procurados mediante
uso de catálogo, identifica-se:
a. o total de documentos desejados (W);
b. o total de documentos encontrados (S);
c. o total de documentos não encontrados (W - S):
S).
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�991
causa documentos não adquiridos (R).
IRI.
IQI
causa documentos em uso IQI.
causa: funcionamento inadequado da biblioteca (P).
(PI.
- causa inabilidade do usuário (NI.
Nestes termos. W ■ S -=■ R Q P N.
Conhecidos estes números, as seguintes medidas podem ser obtidas:
Pg>
Pg. que representa a probabilidade de qua
que o documento desejado (cujo autor a/ou
e/ou titulo o usuário
conhecei está incluído na coleção da biblioteca listo
conhece)
(isto é,
è, foi adquirido).
edquirido). Este número áé
conseguido dividindo-se o número de documentos desejados constentes
constantes da coleção da biblioteca
(V) pelo número total de documentos desejados (W). Logo,
Logo. Pe
Pa = V/W;
V/W.
P^. que representa a probabilidade de que o documento adquirido e desejado pelo usuário não está
P^>
sendo usado no momento da busca. Este número é conseguido dividindo-se o.
o total de
documentos edquiridqs
adquiridos identificados como não estando em uso no momento da busca lU) pelo
total de documentos identificados como adquiridos pela biblioteca IV).
(V). Logo.
Logo, P^ = U/V;
P|.que representa a probabilidade de que um documento que se sabe não estar sendo usado no
P|,que
momento na biblioteca encontra-se em
am seu correto lugar no recinto (provavelmente
(provevelmente em estantes
ou armários), conforme identificado no catálogo à disposição do público. Este número é
conseguido dividindo-se o número de documentos encontrados em sua localização correta (T)
pelo númaro
número de documentos não sendo usados na ocasião da busca (U). Logo,
Logo. P ]| = T/U;
Pj‘ que representa a probabilidade de que o usuário é suficientemente hábil em encontrar na
P^j'
biblioteca os documentos cujo número de chamade
chamada ele obtiver do catálogo e que estiverem
corretamente armazenados. Este número éá obtido dividindo-se o número de documentos
encontrados pelos usuários (S) pelo número de documentos sabidamente locelizados
encontredos
localizados em seus
locais corretos na biblioteca (T). Logo.
loceis
Logo, Py
Pg = S/T;
Pj- que representa o (ndice
P,>
índice final de satisfação ou sucesso dousário,
do usário. computado como o produto das
quatro medidas anteriores: Pa x Pc x P j x Pu ou Ps *- S/W.
Para coleta dos dados, dois tipos de instrumentos são necessários: (a)
(e) um formulário que é
entregue eos
aos usuários à entrada da
de biblioteca (completado por uma breve entrevista desenvolvida à
saida) e (b) uma lista detalhada das possíveis razões pelas quais os documentos não forem
saída)
foram
encontrados (correspondentes a uma decomposição des
das causas de frustração), levando-se em conta as
características e procedimentos seguidos na biblioteca em que o estudo for feito.
O formulário prevã espaço para as
es seguintes Informações:
— autor e/ou titulo do documento desejado (possível a indicação da
de mais de um);
— número de chamada correspondente ea cada documento, conforma
conforme obtido mediante
consulta ao catálogo da biblioteca à disposição do público;
— informação relative
relativa ao status de cada documento, no sentido de ter sido encontrado
pelo usuário ou não.
Quando o usuário entra na biblioteca, o objetivo da
de (lesquisa
pesquisa lhe é brevemente explicado e,
e.
desde que ele se utilize do catálogo de autor e/ou titulo, o formulário é entregue, e serve para o
usuário como um mero papel
pepel rascunho
rescunho para as informações a serem obtidas do catálogo. À sua salda,
o pesquisador procede a ume
uma breve entreviste,
entrevista, apenas para certificer-se
certificar-se de que pera
para cada documento
constante do formulário haja
haje a indicação de ter sido encontrado ou não,
não. e retém o formulário.
Muidos deste, o pesquisador imedietemente
imediatamente retoma a busca dos documentos não encontredos
encontrados pelos
usuários, procurando determinar a causa da frustração, mediante uso da lista (b) mencionade
mencionada
anteriormente. Um exemplo da lista utilizade
utilizada em um dos estudos feitos é a seguinte, com as
correspondentes causas de frustração coma
com e notação indicada no presente trabalho:
1. Documento não incluído na coleção
R
2. Número de chamada incorretamente copiado
N
3. Documento localizado em área especial
aspecial assim identificada no catálogo . . N
4. Documento corretamente armazenado
N
5. Documento localizado em local incorreto
P
6. Documento recentemente usado ou em uso
Q
7. Documento aguardando recolocação na coleção
P
8. Documento localizado em área especial não identificada no catálogo . . P
9. Documento retirado por empréstimo
Q
10. Outro (documento em reparo, desaparecido, etc)
P
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Esta lista è desenvolvida a partir da situação real da biblioteca estudada. Quando as causas
estiverem determinadas para todos os documentos não encontados pelos usuários, as contagens
podem ser feitas e os cálculos levam à especificação de cada um dos valores das probabilidades.
O
0 número de usuários a entrevistar Ia composição da amostra)
amostrai pode ser determinado
mediante uso de técnica estatística apropriada, de acordo com o nivel
nível de confiança desejado.
Z2.4.2. Discussão
Discussio
O modalo
modelo identifica quatro fatores que.
que, independemente, podem afetar o sucesso dos
usuários em busca de documentos específicos na biblioteca. Este aspecto é importante na medida em
que estas causas da
de frustração correspondem a fontes de problemas operacionais, reveladas pela
medida, ae suscetíveis de ações
açSes corretivas uma
ume vez diagnosticadas. A cada passo os resultados são
informativos. Tem também a virtude de exeminar
examinar a biblioteca partindo de uma amostra que é gerada
pelos usuários.
A medida é válida considerando-se que a obtenção dos dados requeridos não interfere com
a sua mensuração astá
está baseada em pressupostos aceitáveis.
A representação da medida em termos de probabilidades permite comparações sincrônicas
sincrõnicas
ae diacrônicas. A magnitude da amostra pode ser determinada por técnicas
técnicasestatísticas
estatísticas comuns. Erros
metodológicos com ralação
relação à determinação do status de cada documento, que é crucial para a
computação da medida, podam
podem apenas ser minimizados, pelo empenho dos pesquisadores, até que
negligiveis.
possam ser considerados negligíveis.
A medida produzida é pfatica, uma vez que
qua não perturba o funcionamento
fundonamento da bilioteca,
embora isto dependa um pouco da disposição espacial do interior da biblioteca e do número de
pesquisadores em ação (se a biblioteca tiver apenas um ponto de entrada/saída ea o catálogo público
estiver nessas imediações, dois pesquisadores podem ser suficientes: um procede à entrega do
formulário e à entrevista, enquanto
enquanto'oo outro procura determinar o status de cada documento não
encontrado pelos usuários constante dos formulários já entregues).
Em resumo, ambos os modelos atendem aos requisitos anteriormente mencionados de
da
validade, comparabilidade e praticidade. No tocante à informatividade, porém, o modelo de Kantor é
superior ao de Hamburg, Ramist ae Bommar,
Bommer, na medida am
em que o primeiro revela fontes da problemas
operacionais, que podem ser alvo para decisões gerenciais, virtude esta
asta que o segundo não apresenta.
Por outro lado,
iado, o modelo da
de Hamburg, Ramist e Bommer é mais abrangenta
abrangente no tocanta
tocante a levar em
conta outros serviços da bibliotaca
biblioteca além da circulação de material, qua
que é uma limitação no modelo de
Kantor. Outra limitação neste
eie pode
nesta modeio
modelo é que
qua ela
poda ser aplicado unicamente
unicamenta a buscas de
documentos específicos (autor e/ou título previamanta
previamente conhecidos) realizadas medianta
mediante uso do
catáiogo. Documentos procurados na biblioteca por assunto, ou "browsing",
catálogo.
"browsing”, por exemplo, estão
excluídos deste modalo.
modelo.
3. O MODELO DE AVALIAÇAO COMO INSTRUMENTO PARA AÇÃO
AÇAO GERENCIAL
trás aspectos administrativos estudos de avaliação podem ser úteis para o
Em pelo menos trés
gerente de bibliotecas (15:83):
gerante
(a) Justificação: refere-se ao processo pelo qual o gerente persuade os responsáveis no
nível hierarquicamante
hierarquicamente superior a (i) aumentar o orçamento para o próximo exercício, ou (ii) não
nivel
cortá-lo. ou (iii) na pior das hipóteses, não cortá-lo damais.
cortá-lo,
demais. Neste
Nesta processo, qualquer medida que o
gerente percebe ter valia na demonstração da quantidade ou qualidade do serviço prestado será
gerante
naturalmente de grande ajuda;
naturalmenta
(b) Alocação: refera-se
refere-se às decisões quanto à distribuição ou aplicação do orçamento que,
uma vez disponível, deverá ser feita
faita relativamente às operações da biblioteca. Idealmente, salienta
Kantor (1584) tais decisões são feitas com base em um modelo que mostre quanto qualquer das
possíveis alocações poderá maximizar os objetivos incialmente estabelecidos. Na prática, tais decisões
requerem "uma rara combinação de intuição ae julgamento".
(cl Maximização: refere-se aos detalhes específicos dos procedimentos e políticos que,
(c)
depois da alocação, procuram assegurar à biblioteca a obtenção do máximo possível para cada
oentavo gasto. Corresponde aos modelos de avaliação de eficiência.
centavo
Modelos de avaliação de eficácia podem ser úteis particularmente nos processos de
justificação ae alocação, constituindo diretrizes na coleta, organização e interpretação de dados
relativos à intereaçâo
intereação usuário/biblioteca, de modo a permitir a tomada de decisões. Eis porque seja
desejável que o modelo revele problemas que possam substancialmente afetar o desempenho da
cm
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^ ,
11
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13
14
�993
'
biblioteca, particularmente os que
qua causam frustração nos usuários. Se o modelo é capaz de tal
revelação, os problemas podem ser atacados mediante adoção de medidas corretivas eficazes.
No caso do modelo de disponibilidade de documentos proposto por Kantor, isto é feito.
Uma vaz
vez realizado o experimento, os problemas ficam aparentes e ênfase poda
pode ser dada à solução
soiução dos
aspectos que forem mais cruciais. O maior impacto possfvel
possível na medida final (Pj)
(P,) é causado pela
melhoria no desempenho
desenrpenho do aspecto parcial (Pa, Pc, PPjj ou Pu) qua
que apresentar o valor mais baixo. Se a
cada análise tal for feito, a biblioteca 'jradativamente atinge
atirige melhores níveis
niveis de desempenho em cada
um dos aspectos. Vale aqui lembrar que, sendo Pj um produto de quatro fraçSes,
frações, (estando as
probabilidades expressas no intervalo o ^ 1), seu valor sará
será necessariamente infarior
inferior a qualquer dos
quatro valores qua
que o gararam.
geraram. Um fndica
(ndice de sucesso da ordem de
da 65%, que intuitivamente pode
parecer baixo, corresponde à obtenção de resultados
F>arecer
resuitados parciais da ordem de 90% (.90 x .90 x .90 x .90
= .65).
3.1 Frustração causada por aquisição (P|i)
(P,)
Um nfvel
nível baixo de Pg pode indicar que a política de
da aquisição precisa ser revista.
Documentos desejados que não estão ainda incluídos na coleção são alvos naturais para uma
aquisição imediata, uma vez que há a garantia da demanda. É importante notar, entretanto, que os
dados levantados por este modelo advêm de uma amostra e,
a, portanto, nem todos os documentos em
demanda estarão representados. Por causa disto, outras maneiras de
da acompanhar ativamente os
interesses dos usários têm que
qua ser desenvolvidas com o propósito de melhorar o índice da
de satisfação
relativo à coleção.
Tem sido ultimamente proposta na literatura a análise dos documentos em demanda para
daí se extraírem diretrizes várias. Estudar a distribuição, por uso, dos itens incluídos na coleção pode
permitir decisões quanto a estudos de disposição espacial (1), ea localização manos
menos acessível para itens
pouco usados, por exemplo (9). ÉÊ também defensável a idéia de se extraírem diretrizes para seleção a
partir da análise dos itens em demanda. É conveniente enfatizar, entretanto, que este não pode
representar o Onico
bnico enfoque para seieção.
seleção. Enquanto este tipo de análise de uso representa uma
estratégia aceitável
aceitával (a única observável no processo de transferência da informação) é importante
lembrar que precisa haver também uma preocupação
praocupação com o estudo do não-usuário (17). O mero fato
de haver não-usuários de um sistema poda
pode representar falha de alguma espécie no provimento de
serviços de informação, provavelmente não reveladas nos estudos dos usuários reais, e isto não pode
absolutamente necessário, mas
ser desconsiderado. Ter estudos de usuários reais como base é, então absolutamenta
não suficiente: eles não contam a estória toda. O estudo de não-usuários constitui, deste modo,
enorme e Inexplorada
inexplorada área da
de pesquisa.
3.2
3L2 Frustração causada por circulação (p^)
P^., já constam da literatura estudos detalhados que comprovam haver três
Com relação a P^,
afetando a disponibilidade de documentos: a) período de
importantes variáveis afatando
da empréstimo; b) o
de exemplares existentes para cada título procurado; c) a popularidade ou freqüência de
número da
demanda de cada documento. A reiação
demarKia
raiação existente
axistante entre estas variáveis pode ser sumarizada como
sendo: a disponibilidade é maior quando o período de empréstimo é menor; a disponibilidade
disponibiiidade é
disponibilidade é maior quando a popularidade é baixa. A
maior quando há duplicação de cópias; a disponibilidada
política a adotar am
politica
em cada caso tará
terá qua
que levar em consideração os custos envolvidos, de vez que o
mesmo resultado final pode ser conseguido com a adoção de alternativas similares em efeito, mas
diversas quanto ao investimento exigido (por exemplo,
axemplo, diminuir o período de empréstimo pode seir
ser
mais barato do que comprar mais exemplares de livros com popularidade acima da média). Uma
medida parece estar ganhando aceitação: é o período de
da empréstimo variável de acordo com a
popularidade do documento,
documento. Esta medida foi sugerida em atendimento ao caráter conflitante do
empréstimo com relação à disponibilidade de documentos para
F>ara os usuários: por um lado, quer-se
permitir ao usuário que retire os documentos da biblioteca mas, em o permitindo, se está
determinando que tais documentos não estarão disponíveis para outros usuários. A determinação do
atender a tentativa
período de empréstimo em dependência da popularidade do documento procura atènder
de disponibilidade máxima, em função também do número de exemplares existentes.
Também convém notar que estudos comprovaram os seguintes fatos (pelo menos em
bibliotecas universitárias): (a) os usuários procuram completar a consulta aos documentos dentro do
empréstimo: (b) os documentos são
período permitido para sua retenção, evitando renovações do empréstimo;
devolvidos em um ritmo constante, previsível, a partir de 0 até 80% do período de empréstimo; (c)
cm
2
3
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de 80% a 100% do perfodo
período de empréstimo, o ritrrra
ritrrro se acentua sob a influência da tiata
data devida ae das
penalidades impostas em caso da inobservância do prazo. Estas observações são úteis no estudo da
política de circulação ea ser adotada, tendo sido comprovadas por Shaw (26) em uma variedade de
poiftica
variedade da
de períodos
perfodos da
de empréstimo ae variedades da
de categorias de
blibliotecas universitárias, com variedada
usuários.
3.3 Frustração causada por erro da biblioteca (Pj)
Nesta categoria, em todos os experimentos relatados na literatura, a maioria dos casos
refere-se a livros desaparecidos.
desaparecidos, Isto
isto pode indicar que recursos precisam ser reservados para a
reposição dos documentos que, sabidamente perdidos, estão ainda em demanda. Outro aspecto a
considerar áé a introdução de dispositivos controladores da salda iegal
legal de documentos;
documentos: este
esta aspecto é
ainda controverso, conforme o atastam
atestam artigos recentes. A introdução de tais dispositivos, qualquer
que seja sua natureza (eletrônicos ou não) pode consideravelmente afetar
efetar o comportamento do
usuário e levar a outres
outras causas de frustração, tais como
cOmo aumento
eumento no índice
Indica de
da documentos mutilados,
no índice
Índice de livros propositalnrtente
propositalmente colocados em iugar
lugar errado na biblioteca, e atitudes similares que,
embora não caracterizando retirade
retirada iiegai
ilegal do documento, são igu
igual
ei mente
menta responsáveis por frustração,
e, talvez, mais difíceis ainda de sa
a,
se eviter,
evitar, descobrir a/ou
e/ou corrigir.
Ainda nesta categoria, o índice diagnosticado pode determinar;
determinar: (a) ae necessidade de
treinamento do pessoal encarregado da recolocação dos documentos nos lugares apõs
epòs o uso; Ib)
(b) ea
frequência com que se precisa proceder a esta recolocação; (c) a necessidade
necessidada de elaboração de
controles para localização de itens retirados de
da coleção por qualquer outro motivo além do
empréstimo (encadernação, reparo, etc).
3.4 Frustração causada por arro
erro do usuário (Pj,)
(P^)
A este respeito, há duas categorias de erros mais comuns;
comuns: (a) erro de cópia, ou de atenção,
na obtenção do número de chamada correto constante do catálogo; (b) inabilidade de localizar nas
estantes o número da
de chamada copiado corretamente.
Ambos os pontos podem ser abordados por intermédio de programas instrutivos de
orientação aos usuários quanto ao
eo funcionamento da biblioteca, incluindo-se neste esforço a
elaboração de sinalização ciara
clara e sua coioceção
colocação em locais adequados.
adequados, Informações
informações sobre a disposição
espacial da biblioteca são essenciais e precisam constar de programas de instrução, sejam eles
elaborados por iniciativa ou não da biblioteca.
A tentativa de melhorar o resultado parcial de P^ portanto, implicará em um maior
comprometimento da biblioteca, em termos de recursos e tempo, para com a instrução de seus
usuários, seja por intermédio de progremas
programas formais ou informais. A literatura existente
existenta ae este
respeito é vasts
vaste e pode ser axpiorada
explorada pera
para detalhes específicos.
3.5 Avaliação e o astabeiecimento
estabelecimento da
de padrões da
de dasampenho.
desempenho.
É constentemente
constantemente enfatizada na
ne literatura ea necessidade do estabelecimento de padrões de
serviço. Desnecessário reafirmar a utilidade destes em todos os aspectos da administração.
A repetição de experiências de avaliação com a aplicação do modelo de
da disponibilidade de
documentos pode iever
levar a este estabelecimento. Os valores obtidos am
em bibliotecas mais variadas
podem constituir guias para
pera ea adoção de níveis aceitáveis de serviço. É possível inclusive esperar
resultados da
de Pg, Pg,
Pq, P],
P|, Pj,
Py, P,,
Pj,{regularmente
regularmente variáveis, conforme se refiram as bibliotecas públicas e
exemplo. Assim sendo, a mesma metodologia sendo utilizada por várias
bibliotecas acadêmicas, por axempio.
bibliotecas de tipos diversos pode euxiliar
auxiliar na compreensão de seus problemas característicos.
imp>ortante é que o modeio
modelo — seja ala
ele quai
qual for — atenda aos requisitos de
O importante
informatividade, comparabilidade, validade ae praticidade, de modo a garantir aplicação ae intervalos
regulares no maior número possível de instituições,
instituições. Isto
isto pode representar um esforço original no
estabelecimento de pedrões.
padrões.
4. CONCLUSÃO
Todo esforço de avaliação representa um auxílio potencial
potancial na atividade de direção de
bibliotecas, com a aplicação de recursos de modo a contribuir de maneira
manaira mais eficaz na consecução
dos objetivos de instituição.
Este auxilio é raal
real na medida em que o modelo usado reveia
revela os problemas que impedem a
consecução do objetivo estipulado.
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O modelo de disponibilidade de documentos discutido no presente trabalho tem essa
virtude. Um administrador pode usar os resultados da análise para identificar o fator limitador do
desempenho da biblioteca e proceder ae medidas corretivas. O modelo pode ser útil nos processos
administrativos de justificação e alocação. As medidas distintas (Pa'
(Pe> ^'c' ^1' ^^u^
(’u* oferecem um rumo
para a distribuição dos recursos, enquanto melhoramentos na medida final (P,)
(P^) podem ser utilizados
para demonstrar a eficácia da administração, ao
eo mesmo tempo em que um declínio pode ser
argumento para justificar pedido de incremento nos recursos.
O processo de avaliação tem maior utilidade para
pere fins gerenciais na medida em que se torna
parte da rotina normal dos procedimentos da biblioteca, alimentando os processos decisórios ea
intervalos regulares. Para tanto, é preciso que o modelo usado seja reproduzfvel,
reproduzlvel, gerando resultados
comparáveis, válidos, informativos, e de realizeção
comperãveis,
realização prática.
A repetição das experiências pode levar eo
ao estabelecimento de padrões de desempenho de
bibliotecas, necessidade esta constantemente lembrada na literatura profissional.
Finalmente, éá essencial que as eventuais experiências com este ou qualquer outro modelo
aberto para
sejam publicadas para garantir ampla divulgação. A literatura constitui-se em foro eberto
através do qual um aprimoramento dos procedimentos pode ser buscado, levando ae um
debates, etravés
constante estado de maior eficácia no dinâmico processo de transferência de informações.
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jourttal,
jourtial, ;313,
:313, Jan,
Jan. 15,
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ABSTRACT
A general discussion of library evaluationiconcapts
evaluationiconcepts is presented wlth
with particular emphasis
on library effectiveness. Two evaluation'models (amount of use and document availability) are
compared under four critaria:
criteria: informativeness, validity, comparability and
presented and comparad
practicality. The availability model is considered very convenient due
dua to its
Its power in revealing
revaaling
problems in the library causing user frustration. The limitations
limitatlons of the
tha model
modal ara
are also
aiso presented as
well as its application
appiication in the administrative processes of justification and allocation, helping in
In the
decision-making process. It aIso
also emphasizes the need for developing other models which should
dacislon-making
overcoma
overcome the
tha limitatlons
limitations of tha
the models currentiy
currently available.
cm
2
3
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4
J^-LrLJ
�998
DISPONIBILIDADE UNIVERSAL DE PUBLICAÇÕES
Maurice Line
Diretor da British Library Lending Dívision
Division
The topic on which I want to speak is one of fundamental importance to libraries.
Universal Availability of Publications (UAP) is a conoept
concept and a programme.
The programme is one of the two main current programmes of the International
Federation of Library Associations. It is fully supported by UNESCO, and it is being coordinated
and carried out mainly et
at the British Library Lending Division at Boston Spa.
The concept is an ideal objective,
objective. It is that all publications, wherever and whenever they
were published, should be fully available to anaybody wherever he is. This is obviously
obviousiy a massive
Ueal which in its perfect form is unatteinable.
ideei
unattainable.
Why do we need a programme of UAP? Are not documents elready
already suppiied
supplied by libraries?
It is certainly the job of libraries to supply
suppiy documents; but no library is or can be self-sufficient. The
volume of tha
the world's publications is stili
still growing. The economic difficulties of libraries in many
also growing and they are becoming less and less self-sufficient. All libraries must
countries are aiso
increasingly rely on other ressources.
Another reason why' UAP is needed, is that there have
hava been huge increases and
improvements in bibliographic control in the last twenty or thirty years. There have been large
developments in the big machine readable data bases in Science and Technology especially. National
Bibliographies have improved and IIFLA
FLA has a programme of Universal Bibliographic Control — that
is the other main programme of IFLA at the moment. It isfolly
is folly to.have a programme of improving
bibliographic references and making them more widely available
aveilable to everyone uniess
unless they can obtain
the documents to which the references refer. To have a researcher who reoeives
receives a fuII
full flow of
bibliografic references on his subject of interest and for him not to obtain the doduments, is merely
frustrating.
Document availability at the moment is surprisingly poor. Local libraries may, if they are
good, be abie
able to satisfy up to 70%-of the needs of researchers. This may seem a very low figure but
various studies in the United States of America and the United Kingdom have produced figures of
lower than this and 70%, I think, is quite a high figure. You may find libraries that appear to.
to
perform better, but that is usually because the libraries are so bad that the researchers avoid them
completely. Other libraries in the country may be able
abIe to satisfy 70% of the remaining needs of
they
researchers, at the most. Again, 70% is a high figure; not many countries obtain this. Even when they'
do, delays in supply
suppiy are
ara usually so long, procedures are so cumbersome and the wholesystem
whole system isso
is so
difficult and awkward to use that demand is held back.
Tha
The interlibrary loan System
system is not used very much because high sucess and good speed of
supply are not expected. In most developed countries, the best average supply
suppiy
suppiy times that can be
expected are about three weeks and, as I have saíd,
said, the best suppiy
supply rate that can normally be
obtained is about 70%. As for International
international loans, few countries ara
are even able
abie to supply
suppiy their own
publications adequately and delays are usually very long: often six months or more.
,
The cost of obtaining documepts
docunrepts from eisewhere
elsewhere is also
aIso very high if all costs are taken into
account. So, we have a system where local availability is not very high and availability from
elsewhere is poor, slow and expensive.
eisewhere
This is why ona
one needs a programme of UAP. Why is the situation so unsatisfactory? I
think it is because, until recentiy,
recently, hardiy
hardly any country in the world realized the scale or importance
im|3ortanoe
of the problem, although it is absolutely fundamental to both national and International
international library
planning. They have devoted their attention to bibliographic control, to building up national
reference collections, to Computer
computer networks, bu what they have not done is to devote attention to
suppluing documents, which is the fundamental job of libraries. This is very surprising but is a fact.
suppiuing
Because the problem has hardiy
hardly been identified or taken seriously,
seriousiy, few serious attempts have been
made to solve it.
How then can matters be improved? First of all I want to look at national lending and
acquisition Systems
systems — because uniess
unless books have been acquired they obviousiy
obviously cannot be suppiied.
supplied.
In most countries the system is a cooperativa
cooperative one which relies on the books aiready
already acquired by
libraries to which access is provided by means of union
Union catalogues. This requires a high degree of
cooperation, voluntary cooperation, between libraries. This system has serious fundamental
defficiencies which
wh>ch I believe to be intrinsic to cooperation of this kind. First of all,
all. acquisition is
usually inadequate because you are relying on the possibility that one library or another in the
country has acquired a book that may be wanted. The chances of this may not be very high.
Secondly, suppiy
supply delays are long because it is tha
the function of individual libraries to serve their own
Secondiy,
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clients, not to serve other clients, and interlibrary loans are often given low priority in individual
libraries. Thirdiy,
Thirdly, the costs are high, both for the requesting
librarias.
raquesting libraries and the
tha supplying
suppiying libraries,
librarias,
because of the cumbersome procedures often used. Often the documentation required and the
accounting procedures are extremely costly
costiy to operate. And when countries do have accounting
systems that require repayment, often the cost of operating the System
Systems
system is much
müch greater than any
repayment which is obtained.
Some countries have a slightly better version of this, which relias
relies on subject specialization,
with specially designated libraries which are funded—
funded — possibly from national resources. An example
of this is the Federal Republic of Germany. This is better because interlending
interlanding and acquisition
ecquisition are
concentrated on a few libraries and it is possible to develop the
tha acquisition policies and extend the
these libraries.
converage by concentrating on thesa
A more extreme version is based on centralization, where both acquisition and supply
suppiy ara
are
centralized on one national library. The only real example of this at the moment, I believe, is my
extensive acquisition coverage
own library, the British Library Lending Division. This can achieve an extensiva
because national funds are used to try and ensure that all wanted materiais,
materials, or nearly all wanted
materiais,
materials, ara
are obtained in one place. Secondly,
Secondiy, ae fast speed of supply
suppiy can be achieved because the
whole system
System is geared to interlending. It does not have to serve any other purpose, such as reference
or bibliographic control. The whole stock can be organized for the purpose of interlending. Very few
catalogues are needed; cataloguing cost can be very low, stock can be shelved in alphabetical order
and procedures can be extremely simple. Because of this, the costs of operating the System
system are
extremely low.
Now I wouid
would not suggest that the highly centralized model is necessarily suitable
suitabla for all
countries. To be successful
successfui it requires a high volume of demand. If we do not have that, it
It is difficult
to justify the high cost of central acquisition. If damand
demand is high, tha
the acquisition costs are covered
adequately because the unit costs are obviousiy
obviously low, but if you have a high central acquisition cost
and a low demand, youobviousiyheva
arxf
youobviouslyheve very high unit costs.
But countries do not need to choose between total centralization and.total
and total decentralization. There are several possible points midway between these extremes.
Wa
We heve found in our library that a high percentage of demand falls
falis on a very limited
proportion of the collection. For example, we acquire fifty-two thousand current journals;
joumals; five and a
half thousand of these account for 80% of demand for journals; nine thousand tities
titles account for 90%
of demand for journals. This means that a very limited central collection of cerefully selected
journals can satisfy a very high proportion of demand.
joumals
demarKi. Moreover, these are in Science, mostly
mostiy in
Science and Technology, for which the most urgent need exists because the industrial users usually
want a much faster suppiy
supply than many academic reserarchers.
Nearly ;any country can support, I1 believe,a limited central collection of this kind. This still
stili
has to be supported by other systems — cooperative systems
Systems — but the great bulk of interlending is
taken off individual libraries which can therefore perform the role they still
stili heve to perform, much
more adequately.
Recently we carried out on contract to UNESCO, incidentally with the help of a Brazilian
Recentiy
librarian, Antonio Briquet de Lemos, a study of national interlending systams.
systems. This was a
comparative study of national landing
comparativa
lending systems throughout the world and we compared them for
cost-effectiveness, speed, satisfaction levei,
level, and so on. This report is not yet fully available from
UNESCO. It is being circulated widely to national centres but there is a summary article on it which
can be studied by anyone interested.
The main point we make in this report is not that there is any one perfect solution which
can be applied
appiied all over the world. It is that every country must take the problem seriousiy,
seriously, must
analyse its own problem and work out is own solution in the light of its own conditions.
Secondly, I want to deal with International
Secondiy,
international suppiy
supply because just as no individual library can
be self-sufficient, so no country can be self-sufficiant.
self-sufficient. A fundamental requirement here is the ability
supply its own publications to its own citezens and to those of other countries,
of each country to suppiy
by loan or photocopy.
photocopy, If it cannot do this, avaiability is impossible.
impossible, If you cannot get an English
publication from England, where can you expect to get it from? If you cannot get a Brazilian
publication from Brazil, where can you expect to get it from?
There may be other sources of supply
suppiy but, as a last resort, it is essential that the country
of publication must be abie
able to supply
suppiy its own works. This is far from being the case at the moment.
For example, the United Kingdom often takes six, seven or eight months to obtain, on loan, from
France a recent French book, I do not wish to pick out France particularly, other countries are often
even worse.
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Another fundamental requirement of international
International availability is efficient national lending
Systems. It is obviously
systems.
obviousiy impossible to have satisfactory international supply,
suppiy, except whenall
when all
countries have their own efficient national systems,
systems. You cannot have an effective suppiy
supply from
Britain uniess
unless Britain has a good system of its own. Again Brítain
Britain cannot rely on Brazil uniess
unless Brazil
has a good System.
system. Neither requesting nor supplying
suppiying can operate efficently,
efficentiy, except on the basis of
efficient national lending systems.
There are other improvements that can be made in international lending, apart from these
two fundamental requirements.
Firstly, procedures can be greatly improved and some work has been done towards this in
Firstiy,
the last three or four years by the IFLA Office for International Lending, which is based at Boston
Spa. We have divised a new and improved IFLA International Request Form, we have advised other
Spa
countries how to improve their procedures, we have laid down new standards and procedures for
international lending, which the IFLA Committee on interlending
International
inteiiending approved last year. These are
published in IFLA Journal and in various other places. Of course, getting procedures approved is one
that all countries wili
will look
thing, getting countries to adopt them is another.
another, But I hope very much thet
at this seriousiy
seriously and see how they can improve their procedures of International
international lending. There are
other possibilities for improvement. One, which is of interest to UNESCO, is the concept of regional
as the Middle
collections. This is the idea that regions of the world, such ás
Middie East or South East Asia or
Latin America, should have regional collections which can satisfy a high volume of interlíbrary
interlibrary
lending demand.
This, to me, is not a good solution ifíf itít depends on the economic and politícal
political cooperation
of the countries concerned. You have only to think of the problems of getting Middle
Middie Eastern
countries together, let elona
alone South East Asian countries to cooperate in setting up a central suppiy
supply
system for ell
System
all their countries. In which country is it to be? How is it to be funded? How is it to
operate? How is Itit to be staffed? Is it to be payed for by individual users? I don not think this
solution is a possible one.
What is a possible solution, and I believe this might be of interest to Brazil, is for one large
country in a region to set up an efficient central supply
suppiy system of its own and then provide its
services, in return for payment, to other countries in the region.
Services,
This is exactly
exectiy what the British LIbrary
Library Lending DIvision
Division does in Western Europe,
Europe. I cannot
see any reason why Brazil, ífif it set up a good system of its own, could not do so to other countries in
South America. I think this is
Is well worth considering.
Another possibility is international collections. Is it possible to conceive of an
international worldwide collection which can satisfy to any country in the world a large number of
internationel
tha
the publications they require? I think this is just possible for some categories of material. It Is
is
possible for joumals
journals and report literature, and
end a few other categories. I don't think it is possible for
ordinary books.
give a worldwide service,
In fact, the British Library Lending Division does giva
Service, and we receive
raceive
each year over five hundred thousand requests from other countries. So we are, in fact, acting as en
an
international suppiy
supply centre for joumals
journals but we could not possibly do so for books.
Again, on contract to UNESCO, we are now studying various models of international
lerKling systems,
systems. fnduding
Including international centres, regional centres, procedures and so on, to heve
have a
lending
look at he various schemes and the costs of them and their relative effectiveness; and we hope to
report to UNESCO on this within a few month's time.
tima.
Again, ín
in contract to UNESCO, we are studying the situation with availability in individual
countries; wa
we are
era selecting four or five countries and analysing their present ability to supply
suppiy
publications to their users. The aim of this is to show
Show how serious the problem is and to identify its
nature.
nature,
We know what the problem Is
is in Britain, we know it is in the United States, we know what
it Is
is in Germany, but we do not know it in many other countries and we need a much more carefui
careful
analysis in dífferent
different kinds of country, in different
dífferent parts of the world. This is a very complicated
study arxf
and we shall not be having any resuits
results for a year or so.
Another piece of research we hope to do is international acquisition systems; the various
schemes that exist in different
dífferent countries of the world for trying to establish coverage of acquisitions,
acquisitions.
Finally we are hopíng
hoping to do, on contract to a body called NORDINFO, a study of
availability in the Nordic Scandinavian countries: Finland, Denmark, Sweden, Norway and Icelarxd,
Iceland,
which wilI
will be a study of availability within the particular region of the world.
world, So, quite a lot of
research is now being done on the theme of UAP.
Responsibility for furthering UAP rests with several bodies. First of all, it rests with the
IFLA/UAP
IF
LA/U AP programme, which is, as I said, conducted at large at Boston Spa. It is coordinated by
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myself, I have one or two researchers working on it, and we shall contract some of the research out.
So, we are trying to lead this programme at the moment.
Secondly, it is the responsibility of UNESCO, which is giving its full commitment to the
Secondiy,
programme. It is giving financial support for it and it is helping in other ways.
Thirdly, it is the responsibilit\r
Thirdiy,
responsibility' of national libraries. They can give a lead. If they are
carefully planned, they may be abie
able to act as a national suppiy
supply centre.
Fourthly, it is the job of national library associations to consider the
tha problem in their own
countries and what can be done about it. It is something that every national library association must
take very seriousiy
seriously and discuss among all the librarians in the country.
taka
Fifthly.sit is the responsibility of national governments. Individual governments must take
this seriousiy.
seriously. Information is a major world resource — without it the world cannnot survive in future
and an integral part of Information
information Services
services throughout tha
the world: tha
the document suppIy.
supply.
Wa
We are hoping that UNESCO wili
will call an International Congress on UAP in two years'
will do a great deal to achieve the commitment of national governments.
time. If this happens, it wilI
Finally, it is the responsibility of individual libraries, of individual librarians, arKl
and of
Irxfividual users. They want to give a service to their users and their users want the Service.
irKiividual
service. It is up to
them to consider how this should be done. It is up to them to talk to their national library
associations, to talk to their national libraries and to talk to their national governments.
Only by this degree of commitment on the part of individual librarians wili
will UAP become a
reality.
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�Comissão Brasileira de Documentação Biomèdica
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11
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BIBLIOTECA HOSPITALAR
HOSPITALARIA;
IA;
Instrumento de Información
Informaciõn indispensabla
indispensable
Dr. Aron Nowinski
Sistema de
Crear un Sistama
da Atenciòn
Atenciõn Médica, supone: definir
dafinir cuáies
cuáles son sus componentes,
establecer una red asistendal que cubra todo un país, organizar unidades de atenciõn
atenciòn médica con
niveies crecientes de complejidad
compiejidad técnica, determinar sus áreas de influencia,
infiuenda,
diferentes recursos, con niveles
definir Ias
ias formas de coordinar ea interrelacionar
Interraiaclonar ias unidades entre sf, establecer Ias normas generales
generaies
de su administraciõn.
administración,
El propósito que
qua se persigue, és tratar de alcanzar
eicanzar el máximo beneficio posibia,
posible, con Ia
capacidad instalada qua
que un pafs
país posea
posee en el sector Salud, recordando que en Ia elaboraciõn
elaboración del
dei
Sistema, deben tomarsa
tomarse en cuenta Ia utilización
utliizaciõn más racional de los recursos disponibles: humanos,
materiales y financiaros.f
finanderos.i
materlales
Estas Idaas
Estes
Ideas apiicablas
aplicables a una red asistendal, pero también a una red de informaciõn,
información,
constituyen Io
lo que ha sido Mamado Regionalizacibn
Ragionalizaciõn da
de Servicios. Esta denominación
denominaciõn deriva, de Ia
la
convenienda de dividir un país
convanienda
pais en regiones, ea fin de establecer Ia
la estructura
astructura dei
del Sistema.
La regionalizaciõn
regionalizacibn puede difinirsa,
difinirse, com Ia
la Intagraciõn
integraclón de servicios de
da atenciòn
atenciõn médica,
educación ae Investigaciõn,
educaciõn
investigación, con dobla
doble corriente de usuários y personal, en una zona o región,
regiõn, con
diferentes niveles de etenciõn,
atenciòn, pero susceptible de abastecerse en gran medide
medida a sl
si misma.
Ia atanciõn
atenciòn médica en cantidad y calidad;
calldad; enriquecer y extender
Sus objetivos son: mejorar le
axtender
Ia educacibn
la
educaciõn en el campo de Ia
la salud; favorecer los programas
progremas de
da investigación;
investigaciõn; coordinar y alcanzar
el mejor rendimiento con los recursos disponibles y los resultados más eficaces, evitando
duplicaciones innecesarias.
innecesarias,
Este concepto de regionelizaciõn
regionalizaclòn de los
ios servicios de salud
saiud se aplica perfectamente
perfactamente a los
distintos sectores dei
del hospital, entre
antre ellos
allos Ias bibliotecas o unidades de información
informaciõn bibliográfica.
Estamos expresando de este modo, que todo hospital de cualquier complejidad,
compiejidad, debe
poseer una biblioteca,
bibliotece, y que
qua esta, al igual
Igual qua el hospital que Ia
le alberga, para cumplir
cumpiir eficazmente sus
objetivos, debe former
formar parte de una red, lo
Io que no implica
Implica decir que el contenido de su acarvo
acervo y su
organizaciõn
organizaciòn sea Igual para todos. Da
De ecuerdo
acuerdo' el
al nivel qua
que ocuperi
ocupren en el sistema o red hospitalaría
hospitalarie del
dei
país y a Ias características
de cada hospital, debe formularse la
Ia política de informaciõn
información y
pais
carecteristlcas particulares da
el programa presupuestário que deberá ajecutarse.
ejecutarse.
No cabe duda, qua
que los hospitales del
dei nivel de mayor complejidad
compiejidad del
dei Sistema, tendrán
información.
mayor respxjnsabilidad
responsabilidad en el desarrollo de programas de Informaciõn.
En los sarvicios
servicios de atenciõn
atenciòn médica hospitalaria,
hospitalarla, el
al personal
parsonal constituye
constituya el recursos más
importante.
Importante.
en gran medide,
medida, condiciona la
Ia celidad
calidad de la
Ia esistencia
asistencia que el hospital
Es el
ei personal el que, an
brinda a su comunidad. Los conociMentosy
conodtYiientosy habilidades técnicas que han incorporado a su quehacer,
así como Ias
esl
les actitudes y valores que rigen le
Ia práctica médica, son los que determinan la
Ia excelencia del
dei
recurso y, en últime
última Instencia,
instancia, al
el êxito
éxito de los objetivos finales,
finelas, medidos en
an términos de salud y de
eficiência del
dei hombre y su comunidad.
El hospitel
hospital debe proporcionar los médios que la
le permitan a su personal renovar sus
conocimientos dentro dei
del incesante
Incesanta y acelerado progresso de Ias ciendas de Ia
la salud, capacitado en el
manejo diestro de les
Ias técnicas más eficientes, que emergen de ese progreso y reafirmar su actitud
ectitud de
servicio hacia
paciente.
servido
hada el peclenta.
El acceso a la
Ia información
informaciõn científico-técnica
ciantíflco-técnica es Ia
la razõn
razón de ser de Ia
la biblioteca hospitalaria,
hospitalarla.
instrumento de
Instrumento
da información
Informaciõn Indispensable
indispensable que refleja, fen
èn buena
buana medida, el interés científico del
dei
hospital, y que constituye un centro hecle
hacia donde converge el personal para satisfacer sus inquiatudes
inquietudes
de informaciõn
información profeslonal.
profesional. La biblioteca hospitalarie
hospitalaria edquiere
adquiere así cualidad
cuelidad instrumental como
recurso de apoyo
epoyo o fuente
fuante de consulta para el
al mejor cumplimianto
cumplimiento de Ias funci,pnes
funciones de Ia
le instituciõn.
Institución.
Su variado y complejo perfil de usuários puede
pueda transcender a su personal y proyectarse al
vasto grupo de estudiantes
astudiantes y profesionales
profeslonales de Ia
la salud radicados en el área y vinculados de alguna
forma con el hos|>itel.
hospital. No menos Importante
importante es la
Ia biblioteca destinada a Ia
le comunidad de sus
pacientes. Si bien le
Ia finalidad perseguida en este caso es distinta, su existencla
existência no es menos necessária
que la
Ia lectura
lecture puede trasformarsa
trasformarse en un medio capaz de despertar el interés de los pacientes e
dado qua
incentivar conductas favorables al cuidado de su salud. En ese sentido la
Ia lectura de determinados
materiales pueda
materlales
puede tener efecto terapêutico en muchos indivíduos.
individuos.
Si se reconoce Ia
la necesidad de que
qua todo hospital debe contar con una biblioteca para uso
dei personal y de los pacientes, se contrae la
del
Ia obligaciõn
obligaciòn inmediata de realizar todos los asfuerzos
esfuerzos
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posibles para darle satisfecciõn
satísfacción adecuada. El mero hecho de contar con material bibliográfico no
significa que una biblioteca opere en forma correcta, sino que se requiere determinar una política
coherente con Ias funciones esendales
esenciales dei hospital y apliceble
aplicable en relaciõn
relación com Ias posibilidades que
ofrece Ia institudón
institución y su comunidad. Si el hospital como institución
instituciõn está obligado a detectar Ias
necesidades de informaciõn
información bibliográfica de sus usuários, y ea setisfacerlas
satisfacerlas etravés
através de su biblioteca, tal
responsabilidad se hace extensiva a otros organismos dei sistema
sisteme de salud dei que forma parte y dei
sistema de educación, en particular Ia Facultad de Medicine,
Medicina, con Ia cual debe estar intimamentte
relacionada.
reladonada.
Pero además
edemás de una clara
dera y precisa definición
definiciõn de Ia política se requiere contemplar el
proceso administretivo,
administrativo, desde Ia
le etepa
etap>a de Ia formulaciõn
formulación dei plan, sobre Ia base de un diagnóstico
correcto de Ia situaclón,
situación, hesta
hasta Ias fases de organlzaciõn,
organización, ejecución y evaluaciõn, que permita medir si
los servidos
servicios brindados por Ia biblioteca se traducen en un benefido
beneficio reei
real para sus usuerios:
usuários: el personal
y los pacientes dei hospital. De ahl
ahí que sea necesario analizar Ia decisiõn
decisión en cuanto ae Ia política a
seguir y a Ia adminlstración
administración de Ia biblioteca hospitalarla.
hospitalaria. Vamos ea ocupamos dei primer aspecto, pero
previamente vamos ea hecer
hacer un análisis de Ia situeción
situación actual de Ias bibliotecas hospitalarias.
El alud de informaciõn
información científica
cientifica propio de nuestra época agrava Ia situación que padecen
no solo Ias bibliotecas hospitalarias sion todas Ias bibliotecas médicas. Asi,
Así, actualmente se estima que
se publican más de 8000 revistas médicas en el mundo, de Ias cuales no menos de 600 corresponden
a América Latina. Esto determinõ
determinó Ia epariciõn
aparición de centenares de revistas de resúmenes de artículos,
artículos.
Indices y bibliografias, esí
índices
asI como publicaciones seriadas destinadas a actualizar
actuelizar los conocimientos en
los distintos campos dei saber cientifico,
científico, Impresindibles
impresindibles como fuentes de consulta. Por tanto,
al díe
d Ia en el campo de Ia salud y de Ia etención
atención médica hospitalaria exige une
una ardua tarea
manternerse el
para seleccionar Ia enorme informaciõn
información disponible y resolver el problema no menos difícil de Ia
adquisiciõn
adquisición dei material bibliográfico elegido.
Le
La situación presente
presenta le
Ia dinâmica própria
propria dei
del desequilíbrio cada vez más pronunciado entre
Ia demanda de información
informaciõn y los recursos, que cada dia
díe son más insuficientes para darle satísfacción.
satisfacciõn.
Por otra parte, es penoso comprobar Ia escasa atenciõn
atención que se otorga a Ias bibliotecas en Ia inmensa
mayorla de los hospitales,
hospitales. La demanda ea que están sometidos por parte dei personal que ha tomado
conciencia de le
Ia necesidad de manternerse actualizedo
actualizado no hace más que poner el
al desnudo Ia
conciencla
indigencia bibliográfica de los hospitales, incluídos los universitários.
No faltan respuestas defensivas que eluden o encubren el problema. No se puede
desconocer le
Ia necessidad de Ia
le biblioteca en el hospital, pero se argumenta
ergumenta que no es posible contar
con ella porque el dinero apenas
epenas alcanza para
pere Ia esistencla
asistencia de los pacientes y que por falta de fondos
rx> se compran libros ni
no
nl revistas, como si
sl constituyeran un ertículo
artículo de lujo. La situación se agrava
agreve
consecuencia de esigneclones
asignaciones presupuesterlas
presupuestarias cade
cada vez más insuficientes, quedan
porque, como consecuencla
imprescindibles para Ia consulta. Estas soluciones de
truncas ciertas colecciones de revistas Imprescindibles
continuidad son heridas Inferides
inferidas a Ia
le cultura sanitaria
sanitarie que comprometen seriamente el cumplimiento
de Ias funciones dei hospital. Plantear
Plentear el dilema en términos excluyentes y absolutos — esto o aquello
equello
— no es Ia conducta aconsejable. Aqui,
Aquf, como en cualquier probleme
problema de necesidads múltiplas a
satisfacer. Ia decisón debe tomar en cuente
cuenta critérios que permitan objetivar Ia
le importanda
Importanda y Ia
le
urgência de los distintos raquerimientos,
requerimientos, asi
así como Ia factibilidad
fectibilidad y Ia eficiência de los médios para
logralos. Lo que corresponde, por tanto, es precisar cuánto es posible satisfacer de cada una de les
Ias
necesidades, incluyendo entre ellas Ias de Informaciõn
información bibliográfica.
También suele comprobarse un acentuado aislamiento institucional, problema
probleme que no
puede ser resuelto mediante esfuerzos individuales o institucionales realizados en forma irKoordinada
pero sí
sf a través de acciones colectivas que integren los recursos bibliográficos existentes en el área de
influencia dei hospital.
Más allá de Ia calidad y Ia cantidad de material bibliográfico de
fie Ias bibliotecas hospitalarias,
y de los factores condicionantes implicados en ese problema. Ia situación actual es francamente
deficitária en otros aspectos relevantes. Asf,
Así, por ejemplo, es notoria Ia insuficiente
insufidente formación
formaciõn dei
personal encargado de Ia biblioteca y el escaso adiestramiento en el campo específico de Ias
bibliotecas de medicina y administreción
administración médica. La falta de bibliotecários especializados Neva
lleva a
menudo a recurrir a personal auxiliar presupuestado, cuando no a voluntários que no siempre están
en condiciones de trasformar a Ia biblioteca en un servicio activo y eficiente. La biblioteca nunca será
administración. Agréguese a ello que muchas veces no cuenta
mejor que el personal destinado a su adminlstración.
con Ia necesaria asesoria brindada por un comitê dei hospital con facultades suficientes para
determinar Ia política a seguir y Ia orientación más apropriada.
Por otra parte, es común que Ia planta física correspondiente no sea fácilmente accesible
para aquellos que Ia usan, y que su área no contemple todas sus necesidades y eventuales expansiones
en el futuro. Además, Ias instalacíones
instalaciones suelen ser poco funcionales y en Ia mayoría
mayorla de ellas los
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equipos de reproducciõn
reproducción brillan por su ausencle,
ausência. Los procedimientos bibliotécnicos requeridos para
un buen funcionemiento
funcionamiento se realizen
realizan en forma
forme incompleta, por Io cual
cual.los
los servidos que se brindan en
matéria de préstamos y de referencia bibliográfica se hailan pordebajo dei nivel mínimo exigible,
exigible. A
esta situaciõn
situación deficitária
los hospitales universitários de América Latina,
este
deficiteria no escapan muchos de
de.los
Letina,
aunque por le
eunque
Ia naturaleza
netureleze de sus funciones estarfan
estarfen obligados
obligedos a exhibit
exhibir el
ei modelo de mayor
interrelacionado con Ia biblioteca de Ia
complejidad, debidamente interrelacionedo
le Facultad de Medicina.
La estimeciõn
Le
estimación de Ias necesidades, de Ia demande
demanda creciente de literatura especializada en
administraciõn médice,
administreciõn
médica, y de Ias restricciones que limiten
limitan ei
el funcionamiento de Ia biblioteca debe
hacerse en todo hospital. El enálisis
análisis correcto de le
Ia situaciõn
situación es ei
el punto de pertida
partida obligado para toda
proyección futura que procure Ia
le mejor solución
soluciõn posible al
ei problema, dentro de Ia
le orientación
orientaciõn
general fijeda
generel
fijada por le
Ia política de desarrollo dei hospital; es ae su administración
edministraciõn que le corresponde esta
taree,
tarea, desde ei
el momento que le
Ia administreciõn
administración es el
ei instrumento
Instrumento indispensable para ejecutar le
Ia
política.
ahora le
Ia política pare
para Ia administreciõn
administración de Ias bibliotecas hospitalarias.
Veamos ahore
La política
politica dei hospital está Inscrita
inscrita en le
Ia política de salud
saiud y de su atención.
etencíõn. Abarca todas
Ias instituciones que conforman el sector saiud
salud y debe funcionar dentro dei sistema sanitario de cada
pais en Intime
pels
intima relaciõn
relación con Ias instituciones educativas encargedas
encargadas de Ia formaciõn.
formación. Ia especializaciõn
especialización
y el perfeccionemiento
perfeccionamiento dei personel.
personal. Oe
De ehí
ahf que les
Ias necesidades crecientes de informaciõn
información
cientifico-técnica médice
médica y administrativa no pueden ni deben ser satisfechas en forma exclusiva por
científico-técnica
los hospitales, ni siquiere
siquiera equellas
aquellas relacionadas con su personal y con los pacientes que componen le
Ia
comunidad ea le
Ia que sirve. El enálisis
análisis de le
Ia situaciõn
situación ectual
actual obliga ea eceptar
aceptar el desafio que nos permita
avanzar en Ia
evenzer
le bOsqueda
bCisquede de una
une respuesta
respueste mãseducuadaa
máseducuedae Ias exigências
exigenclas de información
Informaciõn especializada
especiallzade
dei personal de los hospitales, teniendo
tenlendo en cuenta
cuente Ias
les limiteciones
limitaciones Impuestas
impuestas por Ia realidad
reelidad de
nuestros paises.
países.
La política, pues, debe comprender a todas Ias instituciones
Instituciones que cuentan con recursos
bibliográficos especielizedos
especializados dentro dei área de influencia
influencie dei hospital, integrando
integrendo su biblioteca ae una
verdadera unidad bibliográfica de Ias ciências de Ia salud,
verdadera'unidad
saiud, capaz de servir tanto
tento al
ai sistema de saiud
salud
como el
al de educación
educeciõn de todos los trabejedores
trabajadores dei área, de manere
manera que permita un máximo
aprovechamiento dei ecervo
eprovechemiento
acervo bibliográfico. Supone Ia Integreciõn
integración de Ia Facultad de Medicina,
Medicine, de
diversos orgenismos
organismos universitários, dei Ministerío
Ministério de Selud,
Saiud, de otros organismos esistencieles
asistenciales públicos
y privedos,
privados, y de Ias asociaciones científicas
cientificas y gremiales dei campo de le
Ia salud.
saiud. Se trate
trata de una
politica que debe ser coherente con le
política
Ia política sanitaria
sanitarie global y que pone ea prueba Ia capacidad
capacided de
Ias instituciones para
pare implementar mecanispos
mecanis(nos eficientes de coordinación
coordineciõn cuendo
cuando Ia
le integración
integreciõn
funcional no es conveniente. Entre ellos se destacen
destacan el establecimiento de normas
normes uniformes para
pera Ia
selección y adquisiciõn
selecciõn
adquisición dei materlel
material bibliográfico, junto con su registro, clesificeciõn,
clasificación, catelogaciõn
catalogación y
acuerdo el
al perfil de usuerios.
usuários.
ordenamiento de ecuerdo
La polltice
Le
politica debe formulerse
formularse con le
Ia suficiente claridad
clarídad y precísiõn,
precisión, no solo respecto de Ias
necesidades identificadas
Identificedes y de aquellas
equelles expresadas como tales por Ia demanda efectiva de los
usuários, sino tambián de Ia forma en que ei
el hospital va
ve a participar directa o indirectamente en su
satisfacciõn
satisfacción y (tel monto de le
Ia eslgneciõn
asignación presupuestarie,
presupuestaria, en un marco de coherencia y factibilided,
factibilidad,
dentro de un contexto de racionalidad
racionallded politica
política y administrativa.
edministretive.
Hey
Hay dos problemas que exigen etenciõn
atención preferencial en Ia formulaciõn
formulación de esa política:
politica: Ia
selección y Ia adquisición
selecciõn
edquisiciõn dei material bibliográfico elegido. Tento
Tanto el enorme caudal
caudel de literatura
litereture
especielizade
especializada como su edministreciõn
administración exigen edoptar
adopter critérios objetivos de selecciõn,
selección, entre los cuales
tienen prioridad los critérios de calidad,
celidad, de oríginalida
originalida y de ectualidad
actualidad de Ia Informaciõn,
información, manejedos
manejados
en forma conjunta y no eísiada,
aislada, con le
Ia etenciõn
atención siempre orientada ea conter
contar con una bibllogrefíe
bibliografia
especializada que responda a Ias reeles
especializeda
reales necesidades de los distintos miembros de Ia comunidad de
usuários.
En cuentao ea Ia edquisiciõn
adquisición dei material seleccionado. Ia política debe fijar los recursos dei
presupuesto hospitelerio
hospitalario que serán destinados ea Ia biblioteca pera
para gastos de suscripiciõn
suscripción de revistas y
de otras publiceciones
publicaciones periõdices
periódicas en primèr
primer luger,
lugar, y pare
para adquisiciõn
adquisición de libros en segundo lugar,
estimando luego cuánto se espera incorporar en concepto de donaciones y de canje con instituciones
nacionales e Internacioneles.
nacloneles
internacionales. En tel
tal sentido Ia política
politica dei servicio debe ester
estar abierta a todo tipo de
relaciones interbibliotecarias, que constituyen un mecanismo
para aumentar Ias
releciones
mecanisnx) de gran eficacia pera
posibilidades de Ia biblioteca dei hospital y evitar el dispendio de materiales de costo tan elevado. La
política
pxilltica debe fomenter
fomentar los vínculos con Ias bibliotecas especializadas dei pais en el camino hacia su
integración funcional.
integraciõn
funcional,
Existen otros aspectos que pueden esta comprendidos en Ia política de información
informaciõn
publicaciones periõdicas
periódicas de Ia instituciõn,
institución,
cientifica dei hospital, tales como Ia decisión
decisiõn de impulsar publiceciones
destinadas a reflejar su nivel cientlfico-técnico,
cientifico-técnico, y de imprimir el boletin
boletín informativo de Ia biblioteca
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dei hospital para su difusión interna yv externa; ademãs, facilitar
del
faciiitar ea su personal
personai y ea estudiantes y
profesionales de Ia
profesionalas
la salud, al costo, los duplicados de artículos de revistas, libros
iibros ea foliatos
foiietos que
qua sean
requeridos.
La aprobaciön
aprobaciõn de la
Ia política
poKtica de Ia
ia biblioteca estará
estaré ae cargo dei órgano
õrgano normativo o de
da Ia
autoridad superior dei hospital, que puede dalegar
eutoridad
delegar la
Ia función
funciõn o ser asesorada por un comitê de
biblioteca Integrada
integrada por miembros bien seleccionados da
de su cuerpo médico y paramédico, con
antecedentes acreditados en cuanto a calificación
calificaciõn y experiencia
experienda en el
al campo especifico,
aspecífico. El comitê
comité
tendrá, entre otras funciones. Ias de orientar
oriantar la
Ia política general,
generel, asesorar
asesorarel
al nivel superior, supervisar
el
al bibliotecário en Ia
la selección
salecciõn y en los mecanismos da
de edquisición
adquisición dei materlell
material! bibliográfico
requerido, gestionar donativos y otras formas de contribuciõn con personas ae instituciones nacionales
internacionales, y breger
bregar por la
e Internacionales,
Ia instauración
instauraciõn de mecanismos de intercâmbio
Intercâmbio que
qua fortalezcan
fortalazcah el
al
acervo de Ia
la biblioteca y enriquezcan les
Ias axperiencies
experiencias asistancialas,
asistenciales, educativas y de Investigaciõn
investigación
mediante un sistema de Informaciõn
información cruzada.
Hasta aqui nos hemos ocupado de la
Ia política de Ia
la biblioteca destinada al
el personal
profesional, técnico y auxiliar, para satisfacer sus necesidedes
necesidades de Informeciõn,
información, mejorar su
capacitación y permitir, en última instancia, una major
capacitaciõn
mejor atención
etenciõn médica de los pacientes ea su cargo.
Es obvio que no puede hablarse de una política de
da la
Ia biblioteca que sea ajena
ajene ae la
le política educativa y
de Investigaciõn
investigación Instrumentade
instrumentada por el hospital. Paro
Pero en estes
estas consideraciones no puede omitirse la
Ia
política ea seguir con los pedantes
pacientes dei hospital, reconociendo
reconoclendo sus necesidades
necesidadas de lactura
lectura y los
benefícios que pueden logrerse
lograrse por este medio.
La biblioteca pera
para pacientes plantea algunos problemas especlales,
especiales, másellá
másallá da
de Ia
la selecciõn
selección
adquisición dei material de
en cuanto a edad y nivel
y adquisiciõn
da lectura. Se debe conocer el tipo de pacientes an
instrucción. Ias necesidades aspecíficas
especificas da
de lectura, sus Intereses,
intereses, preferancles
preferencias y hábitos, le
la
de Instrucciõn,
naturaleza de le
naturaleze
la enfermedad que presentan.
presentan, Ia
la personalldad,
personalidad, etc. Da
De ehí
ahl le
la Importanda
importanda de contar con
funcione como equipo, integrado
un comitê asesor
esesor multidiscipiinario
multidisciplinerio que funciona
Intagredo por médicos, psicólogos,
asistentes sociales, enfarmeras,
enfermaras, etc., en condicionas
condiciones de dar Ias directivas generales sobre la
psiquiatras, asistantes
Ia
política ea seguir con respecto a los materiales
mataríales de lectura que puedan producir beneficio terapêutico
en los distintos enfermos.
anfermos.
La política deberá detarminar
determinar slsi al
el servido sõlo
sólo se ofrece a los pacientes Internados,
internados,
independientemente dei tiempo de permanência en al
Independientementa
el hospital, o si sa
se Incluye
incluye también ea los
ambulatórios; les
Ias relaciones a establecer con le
la biblioteca para el personal y con Ias bibliotecas
públicas de su área de influencia,
Influencia, y el grado de participací&n
participaciÓn dei personal voluntário dispuesto a
colaborar con este servido. Además es aconsejable promover vínculos con la
Ia comunidad, canalizados
a través de grupos de
da amigos de la
Ia biblioteca que
qua estên
estén sufidentemente
suficlentemante motivados para brindar una
une
ayuda eficaz. Son diversos los aspectos que es necesario contemplar an
en le
la organizaciõn
organización de le
la
biblioteca para pacientes;
F>acientes; muchos de allos
ellos no astán
están resueltos
resualtos en la
Ia mayorla
mayoríe de los hospitales de
nuestros países, por Io cuel
cual es largo el camino ae recorrer
recorrar y erdua
ardua la
le tarea
terea ea realizar.
Todo hospêtal
hospital debe comenzar por reconocer Ias
les peculiaridades que presenta
presante su bibiioteca
biblioteca
de pacientes, según el tipo da
de enfermos
enfarmos que
qua se asisten en él. Así, por ejemplo, axisten
existen necesidades
iegaies precisas en algunos países, para
bien definidas, ademãs de disposiciones legales
pare Ias bibliotecas de
da
ciertos hospitales como los psiquiátricos. En otros hospitales especlales
especiales generéles dotados de servidos
atienden ea nlrios
nifios o ancianos
la información
que atiendan
anclanos con defectos
dafectos físicos y visuales,
visuales. Ia
informaciõn que
qua proporcionará la
Ia
biblioteca debe tener en cuenta
cuante los aspectos psicológicos de la
Ia lectura,
lactura, el lugar que ocupa
ocupe en la
Ia
terapêutica y sus efectos sobre le
la evoluciõn
evolución de Ia
la enfermedad. NIngún
Ningún director de hospital puede
la utilldad
utilidad de Ia
la biblioteca pera
para pacientas,
pacientes, los progresos observados en esta
este campo, y el
desconocer Ia
papel que se le asigna
papal
eslgne en la
Ia atención
atenciõn médica integral dei enfermo. En consecuencia, debe promoverse
su desarrollo en al
el hospital procurando Ia
la cooperación
cooperaciõn activa dei personal y de Ia
la comunidad,
favoreciendo su orgenizaciõn
organización y etendiendo
atendiendo aquellos aspectos materiales
materlales y humanos que la
Ia hagan
funcional, entre los cuales sa
se Incluyen
induyen facilidades locetivas
locatives y sistemas de distribuciõn
distribución pera
para poner al
la lectura,
alcance dei paciente los libros que necesita
nacesite durante su hospitalización,
hospitelizaciõn, sea por el placer de Ia
por razones psicológicas o bien por razones terapêuticas en relación con determinados tipos de
da
enfermedad.
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PAPEL DE BIREME EN EL CAMPO DE LA INFORMACIÒN DESALUD
DE SALUD
Dr. Aron Nowinski
En Agosto de 1964 se llevó a cabo en Poços de Caldas Ia
la IV Conferência de Facultades
Latinoamericanas de Medicina y II Reuniõn
Reuniön de Ia
la Associação Brasileira
Brasiieira de Escolas
Escoias Médicas. Darante
Durante
las discusiones surgieron parmanentemente
permanentemente los problemas provocados tanto en la
Ias
Ia docência como en
Ia
la Investigaciõn
investigación por Ia
la falta de Información
informaciòn bibliográfica suficiente en Ias Escuelas Médicas y Ia
la
necesidad de crear mecanismos que suplieran esta deficiência,
deficiência.
Surgiò entonces Ia
Surgió
la Idea
idea de establecer una institución de caracter regional capaz de
estimular el desarrollo de Ias bibliotecas médicas y de actuar como centro de informaciòn
información y
documentación biomédica para toda Ia
la Regiõn de Ias Américas y el Cariba.
Caribe.
La Organización Panamericana da
de Ia
la Salud, coincidiendo
coincidiando en su apreciación dei problema se
dedicó
dedicõ a materializar Ia
la idea y asi, después da
de estúdios sobra
sobre al
el estado de Ia
la información
informaciòn biomédica
en los paises
países de la
Ia Regiòn
Región y de
da diversas gestiones, fué firmado con el Gobierno
Goblerno dei Brasil el convênio
creando Ia
la Biblioteca Regional de
da Medicina, con asiento
asianto en
an Ia
la Escola Paulista de Medicina.
En el cumplimiento de ese objetivo general, BIREME se desarrolló
desarrollò a partir de su creación
en 1968 segOn
segòn Ias características predominantes en Ia
la década dei 60 en el sistema de información
informaciòn
biomédica, en el cual, para analizar más claramente su estructura podriamos distinguir dos
subsistemas que sa
se interaccionaron:
Intaraccionaron: el
al de la
Ia Información
informaciòn biomédica en si misma y el de ia
Ia
biblioteconomia. Las características de cada uno de ellos
eilos Imprimieron
imprimieron sus directives
directivas al proceso.
En el caso de Ia
la Información
informaciòn biomédica es conocido el hecho de que ella reposa
fundamentalmente en Ias
bioiògico y
fundamentalmanta
las publicaciones periódicas de contenido predominantemente biológico
clinico que componen un universo bibliográfico padronizado por ei
el mercado editoriai
editorial — el book
trade — regido por leyes
ieyes y factores que ascapan
escapan a las
ias necesidades reales del
dei sector.
Basándose pués el sistema en astas
estas publicaciones — y astamos
estamos aludiendo ya al segundo
subsistema a que hemos hecho referencia, el de Ia
la biblioteconomia — resulta lógico que el mismo se
haya centrado airededor de bibliotecas localizadas fundamentalmente
fundamentaimente en Escuelas de Medicina, a fin
de responder a Ia
da
la demanda de los usuários y focalizando el interés más en Ia
la regias de Ia
la
biblioteconomia que
qua en la
Ia informaciòn
Información en salud en si misma, tanto en Io que hace a sus
características como a su utilización.
utilizaciòn. Por otra parta
parte y dadas las
Ias diferencias de nivel y de necesidad de
cada biblioteca en relación con el tamafio
tamaflo de Ia
la institución a Ia
la que servia, seestableció
se estableció unaespecie
una especie
de perámide de
creciente da
de acervos por Ia
la cual los centros más pequefios solicitaban Ia
la
da complejidad crecienta
informaciòn da
de qua
que no disponlan a los medianos y estos a los más grandes, en una especie de sistema
información
regionalizado.
Cabe seflalar que esta filosofia de desarrollo da
de redes de informaciones fué practicamente
adoptado en,
en. todos los campos dei conocimiento, adquiriendo distintas características según
disciplinas, países, posibilidades econômicas, características políticas,
isolíticas, etc.i
etc.j
En este
esta encuadre BIREME cumpliò,
cumplió, a partir de su creación una labor realmente notable,
la red de
promoviendo y apoyando la
Ia creación de redes nacionales y sirviendo de cabeza a Ia
información
informaciòn biomédica latinoamericana en general y brasilefia
brasilefla en particular. Los resultados
alcanzados y el prestigio da
de que goza, demuestran no solo Io necesario de su creación sino que dan Ia
la
medida de su aporte al proceso. El apoyoi
apoyo a través de levantamientos bibliográficos, asesorlas,
asesorías,
de personal especializado y préstamo Interbibliotecário
interbibliotecário alcanza cifras qua
que de alguna
capacitación da
manera, dan la
Ia medida de la
Ia labor realizada.
Desde 1974 fué instalado el Sistema MEDLINE a través dei envió
Desda
enviò a BI
BIREME
REME por parte de
la National Library of Medicina de los EE.uO.
Ia
EE.UU. de los discos dei Banco de Datos, que mediante Ia
la
utilizaciòn de la
utilización
Ia computadora dei Instituto de
da Energia Atômica de San Pablo permite su
recuperación
recuperaciòn directamente por terminales ubicados en BIREME y en los Subcentros de Ias
las
Universidades de Rio de
da Janeiro, Belo Horizonte y Salvador (Bahia). Profesionales e Instituciones dei
Brasil y América Latina tienen asI
así acceso al más poderoso sistema de Información
informaciòn biomédica
existente. Las alternativas para Ia
existente,
la utilizaciòn
utilización en nuestros países de tecnologias de alta complejidad
como el MEDLINE signified
significó una experiencia de extraordinário valor para el desarrollo de proyectos
que facilitarãn su difusión
difusiòn masiva a un costo afrontable por los países.
Si analizamos el estado actual ae intentamos una evaluación
evaluaciòn de Ia
la Red siguiendo los
la informaciòn
podríamos decir que la
parâmetros clásicos de Ia
información biomédica, podriamos
Ia Red funciona
razonablemente bien — nos animaríamos a afirmar qua
que hasta muy bian
bien — en Brasil merced al fuarte
fuerte
apoyo financiero da
de distintas organizaciones gubernamentales dei país
pais qua
que permitieron el
fortalecimiento de los Subcentros a través de un programa normatizado y centralizado en BIREME.
Digitalizado
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Funcionan en Brasil 18 Subcentros, fundamentalmente en universidades, además de BEREME, que
funciona como Subcentro para San Pablo, en tanto existen convênios con Ias Escuelasde
Escuelas de Química,
Veterinária, y Odontologia de Ia Universidad de San Pablo para intercâmbio de informaciõn
información en estas
disciplinas. Ias tres Bibliotecas Complementarias de Ia Red, además de numerosas Bibliotecas
Colaboradoras de los Subcentros.
En los demás países el desarrollo de los Centros Nacionales es díspar
dispar y está ligado a los
problemas da
de cada uno de ellos: factores políticos, econômicos, ínstitucionales,
institucionales, organizacionales,
que en última instancia determinan el desarrollo y
culturales, administrativos han sido y son los qua
funcionamiento de este Centro Nacional, da
de Ia red, y dei estado de Ia Información
información biomédica,
biomèdica,
cualquiera haya sido el esfuerzo realizado desda
desde BI REME, Ia OPS u otros organismos internacionales
ínternacionales
para promoverlos.
Con alguna excepción, en Ia mayoría de los países el esquema de los Centros Nacionales no
ha funcionado y los usuários — fundamentalmente docentes de Ias escuelas médicas — solicitan a
BIREME Ia informaciõn
información de que no disponen en su biblioteca. Lo cual constituye por supuesto el
procedímiento correcto, sienrpre
procedimiento
siempre que Ia información no se
sa encuentre en otras bibliotecas dei mismo
pais, hecho bastante frecuente, lamentablemente. BIREME recibe así
asf pedidos de servidos
servicios por parte
racionalización previa, lo cual sobrecarga su trabajo
de numerosas instituciones de un mismo país sin racionalizaciõn
y aumenta significativamente los costos.
biomèdica, por otra parte, en cada país, el sube o baja de
En lo que hace a Ia información biomédica,
Ia misma podría ser seguido a través de factores tan diversos como el nivel de los precios de Ias
matérias primas que constituyen Ia principal fuente de divisas dei mismo, o de los conflictos políticos
y su repercusión en Ias Universidades, o de Ias restrícciones
restricciones para el envio de divisas al exterior
destinadas a Ia suscripciõn
suscripción de revistas o Ia compra de libros, òo de los programas de estabilizaciõn
estabilización
monetária y aún de simples câmbios institucionales
monetaria
Ínstitucionales como Ia sustituciõn
sustitución en una Universidad de un
rector médico por un abògado
abogado o un ingeniero.
La informaciõn
información biomédica,
biomèdica, ligada al pago en fecha adecuada de Ias suscripciones de Ias
revistas, resulta un sector de extrema sensibilidad para nuestros países, ya que un atraso de pocos
révistas,
un corte dificilmente recuperable en Ias colecciones respectivas y estamos apuntando
meses significa ün
a uno de los problemas más graves para Ia mayoría de Ias Bibliotecas.
Pero el panorama real es más amplio aún y debe
deba seranalizado
ser analizado a Ia luz de lo acontecido en
el campo de
da Ia información
informaciõn en general y de Ia bibliografia médica en particular, en Ia última década.
Y es que ella en realidad rio
no es sino parte de un âmbito más vasto que es Ia medicina, que a su vez es
parte de un sistema mayor — el da
de Ia atención de Ia salud — que no es sino un subsistema dei sistema
social. Y al decir sistema social estamos incluyendo los factores políticos, econômicos, culturales,
científicos prevalentes en nuestra sociedad.
Y en esta
este sentido e impedidos de un análisis en profundidad, podríamos
podriamos seflalar
sefialar 3 factores
realmenta
realmente críticos para Ia informaciõn
información en salud en Ia última década. El primero de ellos es
cuantitativo: es el crecimiento exponencial de Ia cantidad de informaciõn
cuantitátivo:
información volcada sobre el sector
médico. El Gráfico preparado por Durack en Tha
The New England Journal of Medicine (April 6, 1978),
relacionando el peso dei Index Medicus, según períodos de díez
diez afios
arios desde Ia fecha de su apariciõn
aparicíón
en enero de 1879 a 1977, es suamente ilustrativo al respecto y registra simplemente este hecho a
través dei aumento dei peso en kilos del
dei Index Medicus y su incremento desmedido en los últimos 20
anõs. Fácil resulta inferir que el mantenimiento de este índice de crecimiento torna totalmente
ínoperable
inoperable el sector u nos animaríamos a afirmar que hace estallar el sistema, si éste sigue manejádose
sobre Ias mismas líneas de fuerza y con Ias mismas ideas que en Ias décadas pasadas. El análisis de Ias
causas de este incremento exponencial (Ia especializaciõn
especialización médica. Ia necesidad de publicidad de los
laboratorios de medicamentos y de los fabricantes de equipos. Ia estructura acadêmica de nuestra
medicina, por citar algunas) resulta realmente fascinante.y
fascinante y constituye sin ninguna duda el puntode
punto de
partida para enfoques operativos que intenten câmbios profurtdos
profundos en el sector salud.
A este aumento en el número de publicaciones debe agregarse su encarecimiento según
índices que superan largamente el de Ia mayoría de los bienes y servidos
servicios en cada país.
información es Ia computaciõn,
computación, y
El segundo factor crítico que aparece en el campo de Ia informaciõn
su causa es simple de explicar. Frente a esta avalancha de información Ia respuesta, naturalmente,
debía ser Coherente con Ia filosofia médica predominante, y así se recurrió a Ia computación,
computaciõn, de Ia
misma forma como Ia atención médica se volcó hacia Ia tecnologia. Conste que de ninguna manera se
pretende insinuar una crítica hacia el uso de Ia computaciõn
computación en información biomédica
biomèdica que a esta
preterxfe
altura resulta ineludible, sino más bien hacia Ia mentalidad mágica que presidio el proceso,
envolviendo tanto a quienses, en distintos sectores, deciden o aceptan desarrolar bancos de datos
computadorizados para cualquier tipo de informaciõn,
información, sin discriminar sobre su racionalida u
objetivo; como a los usuários que, ignorantes dei proceso, imaginan que basta disponer dei acceso a
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cõmputo para obtener Ia información que responda a su interés particular.
un centro de cômputo
El tercer factor crftico
crítico sobre el
ei cuai
cual deseamos llamar ia
Ia atención es ei
el interés que se ha
despertado en los úitimos
últimos arios
aflos por ia
Ia información relativa a Ia atención de Ia salud. Un reciente
HER IS (Health-Related Information
documento de Ia OMS al proyectar el Sistema HERIS
information System for the
Developing Countries) atribuye a este hecho la
Deveioping
ia máxima importância en el desarrollo de la
Ia
información médica, sobrepasando inclusive el
ei impacto de ia
la tecnologia.
tecnologi'a. Este interés por
información sobre atención de salud o sobre planificación de salud o como quiera que se Mame según
el país, que se ha manifestado como un fenômeno generalizado sobre cuya importância no creemos
necesario insistir, introduce nuevos elementos en el sistema, algunos de los cuales citaremos.
En primer iugar
lugar debe sefialarse que extiende ei
el espectro de usuários no solo en número,
sino cuaiitativamente;
cualitatívamente; no se trata de usuários individiduales
individiduaies sino en muchos casos, institucionaies
institucionales y Io
io
Ia información adquiere
que es más importante, gobiemos
gobiernos que han comprendido Ia importância que ia
para el desarrollo
desarroiio de sus'programas y comienzan a demandaria.
Las bibliotecas de ias
Ias escuelas
escueias médicas dejan de cubir Ia totalidad dei sistema de
información y comienzan a crearse centros en Ministérios de Salud,
Saiud, de ia
Ia Seguridad Social
Sociai y en otras
organizaciones responsables
responsabies de ia
Ia atención de Ia
ia salud, es decir por parte de los proprios gobiemos.
gobiernos.
En segundo iugar,
lugar,el
ei contenido existente en el sistema de información periódica tradicional
resulta, por Io menos, insuficiente para estas necesidades y obliga a poner interés en Ia información
no periódica: documentos y experiencias nacionales, relatos
reiatos de seminários y consultores; reuniones
nacionales e intemacionales es decir documentación actualmente
actuaimente no recolectada y sin sistematización
en su difusión, en suma "iiteratura
"literatura fugitiva" como inteligentemente se Ia ha denominado.
Esto adiciona en consecuencia nuevos problemas al campo de Ia información en salud
(comenzando por el nombre que no puede ser más biomédical
biomédica) ya que Ia localización de Ias
las fuentes
de información, su obtención permanente, su classificaciõn,
ciassificación, el
ei análisis de su relevância.
relevância, Ia
ia
programación para su recuperación, y su difusión sistemática constituyen verdaderos desafios para el
ei
sector.
Frente a este panorama, BiREME
BIREME está desarroilando
desarrollando desde fines de 1976 una política que
tiende a poner Ia información al
ai servido
servicio de los programas de salud de los países de Ia Región
seguiendo Ias
Ia OPS.
las Resoluciones de los Organismos Directivos de ia
Esta política podría^sintetizarse
podría-sintetizarse expresando que se trata de expandir Ia cobertura de
Ias areas
información para que todos los niveles (político, programático, asistencial) y todas las
(investigación, docendia, servicio)
servido) dispongan dei conocimiento necesario para el cumplimeinto
eficiente de sus objetivos,
objetivos.
Ello involucra
involucre câmbios en el
Elio
ei enfoque tradicional ya que se orienta fundamentalmente a
responder a ias
Ias necesidades de los programas de salud por Io cual cambia su foco de atención dei
usuário individual
individuai al institucional; pasa de esperar Ia
la demanda individual espontânea y respondería, a
inducirla para su uso en los programas; de manejarse con los mecanismos tradicionales dei "book
trade" a crear dispositivos innovadores que permitan ia
la movilización de Ia
la información relevante para
los problemas de salud de los países de Ia
la Región; de adecuar Ia
la tecnologia a una infraestructura que
permita su manejo eficiente, en suma a establecer nuevos parâmetros para el manejo de la
Ia
información desde su gênesis hasta su utilización.
Se trata pués de ampliar Ia
la cobertura tanto en Io que hace a los usuários como al tipo de
información que se provee, transformando ia
la Bibiioteca
Biblioteca Regional en un verdadero Centro de
Información y Documentación. Así entre las
Ias actividades que se encuentran en ejecución puede
sehalarse el Programa de Publicaciones sobre aspectos prioritários de atención de ia
senalarse
la salud que ha
alcanzado amplia difusión dada Ia
la prioridad de los temas enfocados: Salud Materno-Infantil,
Materno infantil. Salud
Rural, Medicina Tradicional, Atención Primaria, y acaba de aparecer Ia
la bibliografia iatinoamericana
latinoamericana
sobre Enfermedad de Chagas. En el mismo sentido debe destacarse la
Ia publicación dei Index Medicus
Latinoamericano que BiREME
BIREME comenzará a publicar semestralmente a partir de agosto de 1979 y
la difusión de ios
los artículos aparecidos en airededor de 300
que permitirá el conocimiento y ia
publicaciones latinoamericanas, concretando un viejo anhelo
anhelode
de lacomunidad
Ia comunidad científica latinoamericana.
Tambien en el campo de Ia
la información periódica se considera de utilidad fundamental
la difusión de Ia
la información contenida en el Sistema MEDLINE.
ampliar Ia
MEDLiNE. El Sistema MEDLINE se
maneja con terminales cuya diseminación, de acuerdo a la
ia experiência recogida, no resulta fácil dado
el costo de las
Ias telecomunicaciones y los problemas técnicos. Ello ha restringido el uso dei Sistema
MEDLINE en América Latina y en el Brasil mismo. Siguiendo las
Ias líneas de Ia
la cooperación técnica
entre paises en desarrollo, BIREME está tratando de desarrolar un programa que permita sobre Ia
la
base de una Diseminación Selective
Selectiva de Información, ofrecer a todos los países de la
Ia Región acceso
accesoaa
la información contenida en el Sistema MEDLiNE,
Ia
MEDLINE, sin terminales, con tecnologia adecuada a sus
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posibilidades y sobre los temas que
qua cada pais
pa(s considera prioritários.
Esta difusión de Ia informaciõn
información biomédica será complementada con Ia recolecciõn,
recolección, análisis,
atención de Ia salud cuya programación
almacenamiento y difusión de Ia literatura no periódica de aterKión
ya se ha iniciado.
Como parte de estos programas en desarrollo BIREME está iniciando trabajos de
investigación a fin de determinar el estado de Ia información biomédica en los pafses de Ia Región y
de evaluar el uso da
de Ias publicaciones en Ias bibliotecas da
de más rico acervo.
como conclusión diremos que, frante
frente al panorama que presenta
presente hoy el sector salud, el
problema, desde nuestro campo, consiste
consista en consecuencia
consecuencla an
en proporcionar a cada programa al apoyo
información necesario
vehículo de educación,
en Información
necesarb para el cumplimiento
cumplimianto dei mismo; en servir como
comovehículo
continuada para los trabajadores dei sector; en facilitar decisiones poifticas
políticas y planes adecuados, en
sintesesis, en poner Ia información al servido dei usuário.
Pero no sa
se trata solo de satisfacer Ia dennanda,
dentanda, limitada en muchos casos a círculos y tipo
de información restringida, sino da
de adelantarsa
adelantarse a Ias necesidades y convertir
convert ir a Ia información en
anuna
una
herramienta para el
herramianta
al cumplimiento
cumpllmiento de
da los objetivos dei sector.
No cabe duda que
qua no se
sa trata de una empresa
ampresa fácil dada Ia
la magnitud dei campo a cubrir
cubriryy Ia
dificultadas políticas, tecnológicas y administrativas para cambiar algurras
dificultades
algunos aspectos de la
Ia mentalidad
y la
Ia práctica que predominan en el sector.
No existe otra alternativa para enfrentar Ia
la avalancha de información en salud, su costo y
amplitud de su espectro que un enfoque global de la
Ia misma a través de la
Ia cooperaclón
cooperación entra
entre los
distintos sectores interasados,
interesados, medianta
mediante una política para compartir racursos,
recursos, a través da
de redes
colaborativas.
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CD D 023.40981
CDU 023.085351.83:351.9(811
023.085:351.83:351.9(81)
O BIBLIOTECÁRIO NO BRASIL; CONFIGURAÇÃO PARA A DEFESA PROFISSIONAL DE
DIREITO E DE
OE FATO, COM ENFOQUES INTERDISCIPLINARES,
INTERDISCIPLINARES. INSTITUCIONAIS E SOBRE
O CRB-7.
por
NYLMA THEREZA DE SALLES VELLOSO AMARANTE*
CRB-7 n. 154
- Conselheira
Conselho Regional de Biblioteconomia — 7? Região (ES-RJ) 2P mandato
*—
Qinselheira do (Conselho
1979-81;
— Presidenta
Presidente da (Comissão
Comissão da
de Ética Profissional do CRB-7, 13. Diretoria;
— Presidenta
Presidente da Comissão Especial da
de Estudos para a Raformulação
Reformulação da Lei 4084/62, do CRB-7,
13. Diretoria;
— Bibliotecária do NCicleo
Núcleo da Escola de Administração Fazendária no Estado do Rio de
da Janeiro
(MESAF-RJ) do Ministério da Fazenda;
í
— Instrutora do Corpo Docente da ESAF.
ESAF, habilitada em curso especializado;
Coordenadora do Grupo de Bibliotecários em Documentação Jurídica do Estado do Rio de
— Coordanadora
da
Janeiro, da APB-RJ;
— Presidenta
Presidente da Comissão Brasileira da
de Documentação Jurídica da FEBAB.
RESUMO
Caractarização da profissão do Bibliotecário no Brasil.
Caracterização
Detalhes da evolução retrospectiva, desda
desde a década 20, relativa: aos Cursos criados até aos de
da
graduação superior, às
ás normas jurídicas, aos órgãos responsáveis - governamentais ou não — pela
valorização, desempenho
desampenho ea integração
intagração da classe bibliotecária, correiacionamento
correlacionamento em âmbitos, do
nacional ao internacional.
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INTRODUÇÃO DE CARACTERÍSTICAS
A PROFISSÃO LIBERAL DO BIBLIOTECÃRIO
BIBLIOTECÁRIO É REGULAMENTADA, NO BRASIL,
COMO TÉCNICA, DE NÍVELSUPERIOR.PARA
NÍVELSUPERIOR,PARA EXERCÉ-LA
EXERCÊ-LA É EXIGIDO O DEVIDO REGISTRO
EM QUALQUER DOS 10 (DEZ) CONSELHOS REGIONAIS DE BIBLIOTECONOMIA (CRBs),
CUJAS JURISDI(;;ÕES
JURISDIÇÕES NOS ESTADOS FORAM FIXADAS PELO CONSELHO FEDERAL DE
BIBLIOTECONOMIA (CFB), AO QUAL SÃO SUBORDINADOS (Ver Res. CFB 04 de 12.07.1966,
DOU, S.1 pt.ll de 17.08.1966
17.0ai966 p. 2360).
O CFB, COMO ÕRGÃO MÃXIMO FISCALIZADOR DA CLASSE, É UM DOS 18
(DEZOITO) CONSELHOS ESTRUTURADOS COMO AUTARQUIAS SUBORDINADAS AO
MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO, COM VINCULAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO
INDIRETA (Var
(Ver Decr. 74000 de 01.05.1974, DOU de 02.05.1974 p. 5037).
OS CRBs TÊM A OBRIGAÇÃO PRECÍPUA DA FISCALIZAÇÃO, COMO ÕRGÃOS
ÓRGÃOS
REGIONAIS DA CLASSE, IMPEDINDO QUAISQUER ATOS "PRO-LESIVOS" (Ver art. 5.° item h
da Res. CFB 109 da
de 27.04.1974, DOU, s.1 p.ll de 27.05.1974 p. 2005-6), INCLUSIVE COM
AUTORIDADE PARA FUNCIONAR COMO TRIBUNAIS DE ÉTICA, EM l.a INSTÂNCIA.
CONFORME SEUS REGIMENTOS INTERNOS, TÊM SUA PRÕPRIA
PRÓPRIA ORGANIZAÇÃO
ÄS RESOLUÇÕES DO CFB, INCLUÍDAS AS ATRIBUIESTRUTURADA, EM OBEDIÊNCIA ÀS
ÇÕES ÉTICO-PROFISSIONAIS, CONFORME SERÃO CITADAS NO ITEM 2 DO PRESENTE
TRABALHO.
A PROFISSÃO É CONSIDERADA DE CARÃTER SOCIAL PELA COORDENAÇÃO DO
APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES) EM SEUS CATÃLOGOS
DE CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÕS-GRADUAÇÃO,
PÓS-GRADUAÇÃO, E COMO AGENTE SOCIAL PELO
INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO, AMBOS ÕRGÃOS PERTENCENTES AO MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO E CULTURA (MEC).
A PROFISSÃO ABRANGE TODOS OS CAMPOS DE CONHECIMENTO EM SUAS
FUNÇÕES TÉCNICO-ESPECIALIZADAS, QUANTO AO TRATAMENTO E PROCESSAMENTO
DOCUMENTARIAS, COMO CENTROS DE MULTIMEIOS CULTURAIS E
DAS COLEÇÕES DOCUMENTÃRIAS,
DIDÃTICO-PEDAGÓGICOS,
DIDÃTICO-PEDAGÕGICOS, DE FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO.
APROPRIA-SE COMO PROFISSÃO NOBRE, SOB VARIADAS FORMAS, A TODOS OS
NÍVEIS ETÃRIOS,
ETÁRIOS, DESDE OS INFANTO-JUVENIS* AOS MAIS IDOSOS, COM O CARÃTER
PÜBLICO OU PRIVADO, EM ÂMBITOS DO GERAL AO ESPECIALIZADO, INCLUINDO-SE O
PREENCHIMENTO DO TRANQUILO LAZER DA LEITURA, COMO HIGIENE MENTAL
RESTAURADORA DAS TENSÕES.
TENSÕE&
O SEU SIGNIFICATIVO JURAMENTO PROFISSIONAL FOI BEM DEFINIDO PELAS
RES. DO CFB NP 06 DE 13.07.1966 (DOU de 17.08.1966, s.1 pt.ll p. 2361), COMO SEGUE:
"Prometo tudo fazer para preservar o cunho liberal ea humanista da profissão
profissêb de
da
Bibliotecário, fundamentado na liberdada
liberdade da
de investigação científica e na dignidade da
pessoa humana"
•O CPB
CFB LANÇOU A CAMPANHA “ANO
"ANO /I DA BIBLIOTECA INFANTIL BRASILEIRA“.EM
BRASILEIRA^EM
REUNfÃO PLENÁRIA DE 10.02.1979, EM MAIO P.V., REALIZARÁ REUNIÃO PARA
DIVULGAR O PLANEJAMENTO EFETIVO DA CAMPANHA, COM ORIENTAÇÕES BÁSICAS
EPROJETOS
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�1012
1. LEGISLAÇÃO FEDERAL EM VIGOR, DE AMPARO BÁSICO
Após anos de luta em camF>anha
Dre.
campanha de valorização profissional, tendo à frente a intrépida Dra.
Laura Garcia Moreno Russo* uns tantos:
tantos Bibliotecários pugnaram junto a políticos, administradores
e legisladores,para sensibilizá-los quanto à problemática defesa da profissão milenar. Tornara-se um
abuso e uma injustiça relegá-la ae um plano não adequado ea sua dignidade no Brasil. Dessa
conscientização e sensibilização nasceram os atos jurídico-administrativos
jurfdico-administrativos que, enfim, definiram e
caracterizaram o seu F>apel
caracterizarem
p>apel relevante na sociedade brasileira, em prol de melhor organização
oficializada nas estruturas em geral.
1.1. NORMAS JURÍDICAS DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO
Os direitos plenos e adquiridos pelos Bibliotecários foram sendo respaldados em atos
efetivos, conquistados palmo a palmo, de forma clara e insofismável, a joartir
partir de 1958 a rigor, como
segue:
a) Port. 162 de 07.10.1958 do ex-Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC),
e)
atualmente Ministério do Trabelhoi
Trabalho (MTb) (DOU de 11.10.1958 p. 22086), que dita o seguinte:
"Cria, no Quadro de atividades e profissões a que se refere o art. 577 da Consoiidação das
Leis do Trabaiho, aprovada peio
peto Decreto-iei
Decreto-lei nP 5452, de 19 de maio de 1943, e, tendo em
vista a proposta da Comissão de Enquadramento Sindicai, o 19P grupo-Bibiiotecário-,
compreendido no piano da Confederação Nacional
Nacionai das Profissões Liberais".
Ass.) Fernando Nóbrega
Nòbrega
b) Lei 40B4
4084 de 30.06.1962 (DOU de 02.07.1962), cuja ementa diz:
"Dispõe sobre a profissão de Bibiiotecário
“Dispõe
Bibliotecário e reguia
regula seu exercício"
Obs.: Esta lei resultou de
Obs.:Esta
da 4 longos anos de
da perseverante defesa do Projeto 4770/58 que tramitou no
Congresso Nacional, somente sancionado em 29.06.1962.
c) Decreto 56725 de 16.08.1965 (DOU de 19.08.1965), que dita:
exercício da
"Regulamenta a Lei nP 4084, de 30 de junho de 1962, que dispõe sobre o exercido
profissão de Bibiiotecário".
Bibliotecário".
1.1.1. Normas Administrativas
Classificação de Cargos do Serviço Público IFederal (SPF),
Em 1970, no último Plano de Oessificação
que serve de modelo por ser emitido pelo órgão máximo de Pessoal-Departamanto
Pessoal-Departamento Administrativo do
Serviço Público (DASP) — de
da Presidência da República, foi configurada como carreira de Nível
Superior nos Códigos NS 932.2-A e 932.4-B. As atribuições dos Bibliotecários foram enumeradas no
Supertor
seguinte ato, posteriormente:
- Port. DASP 146 de 17.08.1973 (DOU, s.1 p.ll, Supl. de 31.08.1973 p.67-8)
Obs.: Embora não satisfetória
Obs.;Embore
satisfatória tal classificação em níveis baixos e limitados, foi um resultado
razoável, desde a campanha encerrada em 1958 para reparar
reperar ae injustiça da Lei 3789/58,
37B9/58, que
colocara alguns Bibliotecários, com o Curso Superior de Biblioteconomia, em nível
baixíssimo como o 7. Fora plaiteado
pleiteado o 1B.
18.
As anteriores conquistas foram: e)
a) de conceder-se ea gratificação de Nível Universitário,
através do Decr. 51624 de 17.12.1962; b) do parcial atendimento às reivindicações
reivindiceções de melhores
níveis, concedidas no Decr. 52400/63; c) do Parecer da Comissão de Classificação de Cargos do
DASP, em Memorial enviado pela FEBAB ao Presidente da República, solicitando melhores níveis,
Aberto ficou o caminho para ea esperada reestruturação promulgada
com a aprovação do Relator. Abarto
pela Lei 4345 de 26.04.1964, regulamentada pelo Decr. 54015 de 13.07.1964.
*Fundadora da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB) sua Presidente
desde 1959 até 1974, adquiriu a sede em São Paulo, SP, bacharetou-se
bacharelou-se em direito, aposentou-se
mas ainda milita
miiita na profissão, embora procure manter-se afastada dos movimentos da ciasse.
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II
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2 FORMAÇÃO ESPECIALIZADA PARA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Em 1911, ao ser baixado um dos vários Regulamentos da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro (BN), foi prevista a criação de um Curso de Biblioteconomia. Foi iniciado
Iniciado em 1915,
interrompido em 1923,
1923. e reiniciado em 1932, passando a funcionar, regularmente, até integrar-se
integrer-se à
FEFIEG*.
FEFIEG*
Cabe lembrar que, em 1915, realizou-se um "Concurso
“Concurso ao
eo cargo de Bibliotecário do Museu
Nacional do Rio de Janeiro", ganhando o 1?
1P lugar o Engenheiro Civil Manoel Bastos Tigre, que
apresentou o trabalho "Breve ensaio sobre
sobra Bibliographia", em agosto de 1915, com 35 f. dat.
abraçOu a Biblioteconomia, e desde então tornou-se Oiretor-BiblioDiretor-BiblioPernambucano, radicado no Rio, abraçòu
tecário do citado Museu, até
atá 1937. Neste ano, passou a exercer o mesmo cargo na Bibliotece
Biblioteca Central
da Universidade do Bresil,
Brasil, onde permaneceu até a morte em 1957. Era mesmo um eclético, como
deve ser todo bom Bibliotecário, pois também foi ativo
etivo jornalista, escritor, poeta, etc. Pela sua
qualidade de 1P
IP Bibliotecário por concurso (que afirmam ter sido o 1P, mes
mas pesquisando o assunto,
há em 1888, notícia da realização de um "Concurso para Bibliotecário", quando era
Bibliotecário-Oiretor da BN o Barão de Ramiz Gaivão)
Gah/ão) epós
após seu falecimento, de imediato, surgiu um
movimento para tomá-lo
torná-lo - Bastos Tigre — o Patrono dos Bibliotecários. Dois atos
etos se sucederam,
então:
a) Res. 05 de 11.03.1958 do Prefeito Francisco Negrão de Lima (D.M.P.D.F.
(O.M.P.O.F. de 12.03.1958
1 Z03.1958 p. 2316)
cujo art. IP diz:
"Fica Instituído, no Distrito Federai, o "Dia
“Dia do Bibliotecário";
Bibliotecário": e o 29 "... será
comemorado a 12 de março de cada ano, data do nascimento do saudoso bibliotecário e
poeta Manoei
Manoel Bastos Tigre".
bl Decr.
b)
Oecr. 884 de 10.04.1962
10J34.1962 do Conselho de Ministros (OOU
(DOU de 13.04.1962.
13.04.1962, p. 4266, ret. no OOU
DOU
de 16.04.1962), cuja ementa diz:
"institui a Semana Nacional da Biblioteca, de 12 a 19 de março".
Os ert.
art. 1P
IP ao 4P são esclarecedores quanto à escolha e às formas de comemoração, os
órgãos dela encarregados, mas o art. IP
1P esclarece o seguinte:
^
"art. 1.°.
I.P. Fica instituída a Semana Nacionel
Nacional da Biblioteca, à Iniciar-se,
iniciar-se, anualmente, em 12 da
de março,
data do nascimento do escritor, poeta e bibliotecário Bastos Tigre".
Evidencia-se o destaque do homenageado, mais pelos "considerando" do Prefeito Negrão
de Lima; preocupou-se este em realçar características que nos anos 60 e 70 não seriam tão
prevalecentes, posto que as mudanças filosóficas da Profissão, nesta fase, já tomaram rumos bem
diferentes. De qualquer forma, citadas foram "toda sue
sua laboriosa vida de intelectual", "prestou os
mais relevantes serviços ao desenvoh/olvimento cultural da terra carioca", "grande parta
parte de sua
existência foi exclusivamente dedicada ao
eo problema do livro, como bibliotecário", "o reconhecimento püblico pelo mérito dos homens que, forjaram o nível superior do belo e útil. é sempre um
estimulo às gerações vindouras".
21. EVOLUÇÃO RETROSPECTIVA ABRANGENTE
Na verdade, cabe dizer que nesta época começava a se consolidar um maioi
maior ea melhoi
melhor apoio
à Profissão, inclusiva
inclusive quanto às matérias da formação biblioteconômica-documentológica-administrabiblioteconòmica-documentológica-administra
tiva, de maior ou menor complexidade. A preocupação com os currículos ministrados nas Escolas,
que vinham sendo criadas em vários pontos do Brasil, e a necessidade de ser tomada uma posição
concreta para alçar o Bibliotecário ao devido lugar, já tocava as autoridades mais de perto. Embora,
ai nâ a bem ionge
aináa
longe estivessemos
astivessemos da ideal compreensão quanto aos enfoques mais
ma<s relevantes.
Tenho procurado reunir dados, há nos, os quais citarei
citarai para efeito comprobatório da
evolução e avaliação dessa problemática carreira, por décadas.
•FEDERAÇÃO DAS ESCOLAS FEDERAIS ISOLADAS DO ESTADO DA GUANABARA, a qual
'FSDERAÇÀO
com
cnm a fusão passou a ser FEF lERJ
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2.1.1. Nos anos 20, apurei, apenas, em minhas pesquisas:
21.1.
pesquisas;
— Decr. 15596 de 02.80.1922;
02.80.1922: "Cria o Museu Histórico Nacional e aprova seu Regulamento”.
Regulamento". Pelo
item VI, regulariza um Concurso de Habilitação para o Curso de Bibliotecário e Archivista, do qual
nada encontrei de concreto;
concreto:
Mackenzié College,
— Instalação em 1929 São Paulo, SP do Curso Elementar de Bibliotheconomia
Bíbliotheconomia do MackenziA
extinto em data não confirmada,
confirmada.
2.1.2. Nos anos 30, coletei poucos dados, realçando a transformação do Ministério da Justiça e
Negócios Interiores, que dividiu alguns de seus órgãos corm
como o novo Ministério dos Negócios da
Educação e Saúde Pública, consoante:
consoante;
— Decr. 19402 da
de 14.11.1930, de criação do refarido
referido novo Ministério;
— Decr. 19518 de 22.12.1930, que desligou repartições, entre as quais a Biblioteca nacional,
passando para o MES.
Consignei o seguinta,
seguinte, a mais;
mais:
— Instalação do Curso de
da Biblioteconomia em São Paulo, SP, sob os auspícios
euspfcios do Instituto Histórico
de SP;
e Geográfico da
— Restabelecido o Curso da BN . em
am 1932, pelo Decr.
Decr, 20673 de 17.11,1931;
17.11.1931;
— Decr. 23508 de 28.11.1933:
28.11.1933; "Modifica a seriação do Curso de Biblioteconomia".
12.12.1934: "Modifica a Legislação do Ensino".
— Lei 11 de 12.12.1934;
— Lai
Lei 174 da
de 06.01.1936: "Organiza o Conselho Nacional da
de Educação".
— Ato 1146/36 do Município de São Paulo, art. 194, item e), que menciona Curso de
Biblioteconomia, cuja ementa é;
é: "Consolida ae modifica disposições referentes aos serviços,
repartições ae funcionários da Prefeitura.
— Criação em 1937 do Curso acima citado, da Prefeitura Municipal de
da São Paulo sob a dependência
do Departamento de Cultura. Foi encerrado em 1938, conferindo 59 diplomas de Bibliotecários,
apesar de 215 matriculedos,
matriculados.
— Criação do Instituto Cayru, que passou mais terde
tarde a Instituto Nacional do Livro (INL).
— Criação da Escola da
de Biblioteconomia de São Paulo da Fundação Escola de Sociologia e Política de
São Paulo, como instituição complemantar
complementar da Universidade de São Peulo,
Paulo, com duração de 3 anos,
em 1938.
— Fundação da Associação Paulista da
de Bibliotecários am
em 30.09.1938, a 1.^
1? em São Paulo, SP.
Nos anos 30 destacaram-se: Criação de 3 outros Cursos em São Paulo, além
elém da BN, ea
criação da 1? Associação Bibliotecários.
21.3. Encontrei na década 40, outros dados importantes, tais como:
de Bibliotacário
Bibliotecário ae Bibliotecãrio-Auxiliar".
Bibliotecário-Auxiliar".
— Decr. - lei 2166 de 06.05.1940: "Desdobra as carreiras da
Ocasionou grandes problemas, posteriormenta.
posteriormente.
— Dacr.
Decr. 6416/40 regulamentou o ato acima quanto ao art. 3.°.
3P.
— Port. 1529/41 do DASP: "Instruções para o funcionamento do Curso de Preparação para
Bibliotecários, a qua
Bibliotacãríos,
que sa
se rafere
refere o Decr.
Decr, 6416/40."
— Criação da Escola de
da Biblioteconomia
Bibliotaconomia ea Documentação da UFBA, com duração de 3 anos, em
1942, em Salvador, a primeira criada em Universidade Federal (UF).
— Criação em 1944, do Curso da
de Biblioteconomia da Faculdade de Filosofia "Sedes Sapientiae", que
encerrou em1960 após conferir 306 diplomas.
— Criação em 1945, da Faculdade de
do Biblioteconomia da Universidade Católica de Campinas, SP,
com duração de 3 anos,
anos.
— Criação, em 1947, Escola do
de Biblioteconomia a Documentação da Universidade Federal
Fedaral do Rio
Grande do Sul, em Porto Alegre, com duração da
Granda
de 3 anos.
— Em 1947, realização de Cursos de Bibliotaconomia,
Biblioteconomia, intensivos, do DASP, em 6 meses de horário
integral, com Estágio obrigatório, não remunerado, os iP^.i
IP®.-
cm
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— Em 1948, críaçao
criação do Curso de Biblioteconomia Nossa Sra. do Sion, em São Paulo, SP, com
duração de um ano. Encerrou, em 1949, diplomando epenas
dureção
apenas 22 alunos.
Biblioteconomia da Prefeitura Municipal do Recife, PE. Encerrou
— Em 1948, criação do Curso de Biblioteconomie
em 1950, diplomando epenas
apenas 17 alunos.
— Fundada, em Recife, a Associação Pernambucana da
de Bibliotecirios,
Bibliotecários, a 2? em 21,07.1948,
21.07.1948, que
passou a Profissional mais tarde.
terde.
— Fundade
Fundada ae Associação Brasileira
Bresileire de Bibliotecários (ABB), no Rio de Janeiro, em 18,07.1949,
18.07.1949, a 3.^
3?
6N, junto ao Curso de Biblioteconomie.
Biblioteconomia. O l.^’
1.° Pres. foi o escritor e
' que instalou-se no prédio da BN,
professor Josué Montello eté
até 1951, e o 2P o também escritor. Augusto Meyer.
Vê-se que foram criadas mais 2 Associações PE e RJ, e 7 Cursos, sendo em Universidades
Federais, os da BA, RS.
Certo é que, a década 40 foi um marco em vários sentidos, com os Cursos Intensivos,
Concursos e Provas de Habilitação do DASP, introduzindo,
Introduzindo, ele próprio moldes mais modernos pare
para
as especializações. Mas, príncipalmente
principalmente conquistas na graduação e no movimento associativo, ae par
do desenvolvimento da Biblioteconomia, e melhoria no entendimento sobre organização e
administração de Bibliotecas. O DASP
DA8P liderou a construção de Bibliotecas Ministeriais planejadas por
Arquitetos, como a do MEC, do MF, articulados com Bibliotecários, que se reputa um
comportamento da maior relevância.
2.1.4.
2.1.4, Alcançando os anos 50, notam-se as mudanças nítidas quanto à evolução da Biblioteconomia
Brasileira, como segue:
— Criação do Curso de Biblioteconomia e Documentação da UFPE, no Recife, ém
em 1950, com
duração de 3 anos.
— Criação da Escole
Escola de Biblioteconomia e Documentação da UFMG, em Belo Horizonte, em 1950,
com duração de 3 anos.
— Criação do Curso de Biblioteconomia do Instituto Caetano de Campos em São Paulo, SP, em
1951, encerrado em 1953, conferidos 25 diplomas.
— Fundação da Associação RRiograndense
iograndense de Bibliotecários, em 16.05.1951, em Porto Alegre, a 4?.
A?.
— Criação do Curso de Biblioteconomia e Documentação da UFPR, em 1952, em Curitiba, com
duração de 3 anos.
— Fundação da Associação Baiana de Bibliotecários, em 04.01.1952, em Salvador, a 5?.
5.^. que passou aá
Profissional mais tarde.
— Realização do IP Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, em Recife, PE, de 18 a 25.07.1954,
25.07,1954,
patrocinado pelo INL, com 26 trabalhos
trabelhos apresentados.
— Decr. 39328
3932B de 08.06.1956;
OB.06.1956: "Institui a Semana Nacional do Livro, a iniciar-se, anualmente, em 21
de dezembro, data do nascimento de Machado de Assis". Modificado anos após para comemoração
de 19 a 28 de outubro.
— Fundação da Associação dos Bibliotecários Municipais de São Paulo, SP, em 1956, a 6?.
— Criação da Escola de Biblioteconomia e Documentação Santa Ürsula, da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro, DF, em 1957, com duração de 3 anos.
— Port. — já citada — do MTIC/GM n. 162 de 07.10.1958, criando o 19? grupo-Bibliotecários
grupo-Bibliotecários—
—
incluídos como Profissão no plano da Confederação Nacional das Profissões Liberais.
— Criação da Escola de Biblioteconomia e Documentação de São Carlos.
Carlos, SP, em 1959, com duração
de 3 anos.
— Fundação da Associação Bibliotecária doParaná, em 12.06.1959, em Curitiba, PR, a 7?.
— Realização do 2P Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,, CBBD, em Salvador,
BA, de 20 a 26.07,1959,
26.07.1959, com 33 trabalhos apresentados.
' -Fundação
Fundação DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS FEBAB- em 26,07.1959,
26.07.1959, em Salvador, BA, durante o 2? CBBD, pela Bibliotecária paulista Laura
Garcia Moreno Russo. Portanto, estamos comemorando 20 anos desse outro marco.
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Ao término desta década 50, apura-se que:
— Foram criadas mais 4 Associações de Bibliotecários; a 4P, no RS, a 5?
5P na BA, a 6P
6? do Mun,
Mun. de São
Paulo, SP, a 7?
7P no PR;
— Foram realizados 2 Congressos: o Brasileiro de Biblioteconomia, em PE, o IP, e Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, o 2P, na BA;
— Foram criados 6 Cursos/Escolas de Biblioteconomia e Documentação;
— Foi fundada a FEBAB;
— Foi criado o Grupo-BIBLIOTECARlOS
Grupo-BIBLIOTECARIOS — no MTIC como o 19.° no Quadro da Confederação
nacional das Profissões Liberais.
2.1.5. A década 60 evidencia um acentuado progresso da classe e maior integração, continuando os
feitos, colhendo bons frutos dos esforços dos anos anteriores. Seguirei citando muitos,
principalmente, os da regulamentação da profissão;
— Furxfação
Fundação da Associação dos Bibliotecários de Mines
Minas Gerais, em 17.06,1960,
17.06.1960, em Belo Horizonte, a
8? Passou mais tarde a Profissional.
— Decr. 48902 de 27.08.1966: "Cria
"Crie a Cempanha
Campanha Nacional do Livro, no Instituto Nacional do Livro
destinada a incentivar a formação de técnicos em Biblioteconomia e Documentação, além de
desenvolver iniciativas visando ao amparo do livro nacional e a sua difusão máxima" . ..
— Criação da Feculdade
Faculdade de Biblioteconomia
Biblioteconomie e Informação Cientifica da Fundação Universidade
Nacional de Bresilia,
Nacionel
Brasilia, DF (UNB), em 1961, com duração de 3 anos.
— Realização do 3P Congresso Brasileiro
Bresileiro de Biblioteconomia e Documentação, em Curitiba, PR, de 8
a 15.01.1961, com 34 trabalhos apresentados.
— Decr. 884 de 10.04.1962 do Conselho de Ministros (DOU de 13.04.1962 p. 4266), citado:
"Institui a Semana Nacional
Nacionel da Biblioteca de 12 a 19 de março, por ser data do inicio,
início, a do
Tigre.”
nascimento do escritor, poeta e bibliotecário Bastos Tigre."
— Lei 4084 de 30.06.1962, que: "Dispõe sobre a profissão de Bibliotecário e regula seu exercício".
Federal — (ABDF), em Brasília, a 9P
— Fundação da Associação dos Bibliotecários do Distrito Federei
9? em
1962.
— Realização do 4.°.Congresso
4.° Congresso Bresileiro
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, em Fortaleza, CE, de
7 a 14.07.1963, com 51 trabalhos apresentados.
— Fundação da Associação dos Bibliotecários do Ceará, em 15.07.1963, em Fortaleza, CE, ea 10?.
— Fundação da Associação Cempineira
Campineira de Biliotecários, em 05.08.1963, em Campinas, SP, a 11.^.
11?.
— Criação do Curso Autônomo de Biblioteconomie
Biblioteconomia ea Documentação da Universidade Federal
Fluminense, em Niterói, RJ, em 1963 (? )
— Criação
Oieção do Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Paraí
Para; em Belém, em 1963, com
duração de 3 anos.
— Nas Associações, começam a ser criados Grupos de Trabalho, em caráter especializado.
— Criação do Curso de Biblioteconomia e Documentação da UFCE, em Fortaleza, em 1964, com
duração de 3 arK>s.
arKis.
— Fundação da Associação SanCarlense de Bibliotecários, em 02.09.1964, em São Carlos, SP, ea 12?.
— Decr. 54015 de 13.07.1964: "Considera o cargo de Bibliotecário de Nivel Superior — EC. 101 —
19A e 20B".
— Decr. 56725 de 16.08.1965 que: "Regulamenta a Lei 4084 de 30.06.1962, que dispõe sobre o
exercício da profissão de Bibliotecário."
— Posse da 1? Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) no dia 16.03.1966 no
MTIC, Laura Garcia Moreno Russo, no Rio de Janeiro, data da instalação, seguida da implantação
dos 10 CRBs, após baixar a Res. 04/66, com as respectivas jurisdições.
.1
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— Res.
Ras. 05 de 13.07.1966 do CFB: "Aprova o Código de Ética Profissional, qua
que consubstancia as
normas dos deveres profissionais do Bibliotecário", o IP
1? que foi modificado pelas Res,
Res. 109*e 111 **
de 1974, e 189 e 192 do CFB.
— Decr. 59769 de 16.12.1966; "Fixa as taxas e anuidades a serem cobradas pelos Conselhos
Regionais da
de Biblioteconomia" Este foi o 1.°
IP Decr.
Decr, nesse sentido, dando os iniciais passos para
cobrança autorizada, após serem inscritos os que preenchessem os requisitos legais.
— Realização do 5.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, em São Paulo, SP, de
8 a 15.01.1967.
— Port. MEC/GM 28 de
da 31.01.1967;
31.01.1967: "Institui na Diretoria do Ensino Superior, a Comissão de
Especialistas do Ensino da Bibilioteconomia" (Da GB).
—,Port.
—.Port. 278 de 23.04.1968 do DASP: "... resolve: I — aprovar, am
em caráter provisório, as
. . . (incluindo):
especificações de classe do Serviço: Educação e Cultura-EC ...
Grupo ocupacional: BIBLIOTECA, Código: EC-100.
..
EC-100...
Série de classes;
classes: BIBLIOTECAriO,
BIBLIOTECÁRIO, Código: EC-101 ...
Classe: BIBLIOTECÁRIO B, Código: EC-101.20.8.
EC-101.20.B . . .
19.A . ..
Classe: BIBLIOTECÁRIO, A, Código: EC-101. 19.A.
Classe; AUXILIAR DE BIBLIOTECÁRIO, Código: EC-102.7.
Classe:
Grupo ocupacional: DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO, Código: EC-300...
EC-300 . ..
301.. ,
Série de classes: Preparador de textos. Código: ECs 301...
Série de classes: DOCUMENTARISTA;
DOCUMENTARISTA,Código:
Código: EC-302.
EC-302 . ..
Classe: DOCUMENTARISTA B, Código: EC-302.20.B ....
..
Classe: DOCUMENTARISTA A.'
A. Código: EC-302.19.A . ....
Série de classes: ARQUIVISTA, Código: EC-303..
EC-30ai 1.C .,.
Classe: ARQUIVISTA C, Código: EC-303.11.C
...
Classe; ARQUIVISTA B. Código: EC-303,9.C
Classe:
Classe: ARQUIVISTA A, Código: EC-303.7.C .. .
— Fundação da Associação Paraense de Bibliotecários, em Belém, PA, em 1968, a 13P.
13?.
— Criação do Curso Superior de Biblioteconomia da UFPB, em 1968, com duração de 3 anos.
— Tentativas no INL para a criação do Curso de Biblioteconomia da UFES, em Vitória, em 1968,
1968.
1969.
— Criação da Escola de
da Biblioteconomia ae Documentação,
Documantação, da Escola de Comunicações Culturais da
USP, em São Paulo, em 1968 (?
(7 ), com duração de 3 anos.
Z1.6. Dos anos 60 para 70 constata-se a introdução de nova faceta em relação à Biblioteconomia e
2.1.6.
Documentação, no que
qua tange ao processamento eletrônico de dados, no caso aplicado aos
bibliográficos e documentários, de interesse prevalecente para o devido conhecimento e utilização.
Esta grande guinada"do progresso, ativou
etivou a Biblioteconomia e a Documentação como
Informação, tratada em enorme velocidade, bem de
da acordo com a volumosa produção de todo tipo
de documentos. As memórias eletrônicas aplicadas áh captação/ entrada vertiginosa de dados, na razão
direta da imediata
Imediata informação/saída
informação/safda dos poderosos comandos cerebrais do homem, interligadas
intimamente com as máquinas operacionais, propiciaram respostas a cada pergunta, a assunto,
linguísticas de um só pais e/ou de
questão sob quaisquer prismas, vencendo também as barreiras lingu(sticas
vários que interessem.
*0 2P Código.
* 'Referente
‘’Referente ao procedimento e funcionamento de Processos, etc.
cm
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i\JJ 11
12
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14
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ZZ NÍVEL
zz
n(Vel SUPERIOR
superior de
DE graduaçAq
GRADUAÇAQ eE põs-graduaçAo
PÕS-GRADUAÇÀO
O fato é qua
o
que ao fim desta década 70, alcançamos o total da
de 29 Escolas/Cursos/Faculdadas
Escolas/Cutsos/Faculdades
de Biblioteconomia
Bibllotaconomia ae Documentação, am
em nival
nfvei univarsitário,
universitário, que ao infcio
início aram
eram 18, apenas.
Através, dos tempos, desda
desde o Brasil
Brasii Raino,
Reino, Império, o Ensino e a Educação foram da competência de vários
vèrios Ministérios como:
como; da Justiça a Nagôcios
Negócios Interiores, da Educação e SaCida
Saúde
(MES) ae da Educação e Cultura
Cuitura (MEC). A par disso, 2 (dois) Conselhos
Conseihos foram criados, como o da
Cultura (CFC), e da Educação (CFE), primeiramente.
primalramante. Nacionais, agora Federais.
Federeis. Possuam
Possuem Câmaras
especializadas em suas estruturas, com a precfpua finaiidade
finalidade de estudar ea resolver problemas dessa
natureza
Para os vários
Pare
vérios graus da Educação, do Ensino, da Cultura, incumbem-se
Incumbem-se em
am esmiuçar as
facatas
facetas ae ponderam seus atos ae ea aplicação.
apiicação, Inclusive
inciusive dos currriculos
currricuios mínimos ea serem ministrados. ’
No caso do CFE, devem ser obedecidas as disposiçSes
dIsposiçCes resultantes,
resuitantes, fixadas por ilustres
iiustres
estudiosos, afeitos âs
às iides
lides pedegõgico-cuitureis
pedagógico-culturais do povo brasileiro, adaptadas âs
às condIçOes
condições sociais
dominantes.
At Escolas vêm
As
vém sa
se integrando âs
às Universidades, tanto Federais, como Estaduais, ou mesmo
Privativas com o caráter de Funções ou Sociedades, reconhecidas peio
pelo Governo sob fiscaiização.
fiscalização.
Cabe iembrar
lembrar que, todo Coordenador de tais Cursos de Biblioteconomia se tomam, pele
pela
nossa mencionada legislação,
iegisiação, integrantes dos CRBs como Membros Natos, participando, sem poder
nem presidi-los.
presidí-ios.
compor sua Diretoria, nam
7P Região, até 1979, criaram-se epenas
apenas 4 Cursos Superiores:
Na 7?
— da UFES, o mais novo, am
em Vitória, ES, fundado em
am 1974;
— da UFF am
em Niterói, RJ;
— da USU, no Rio de Jenalro,
Janeiro, RJ, qua
que surgiu pertencendo âà PUC, se tornou AUSU, até a atual
denominação;
— da atual Federação das Escolas Fedarals
Federais isoladas
Isoladas do estado do Rio de Janeiro (FEFIERJ),
(FEFIE RJ), antes da
fusão da Guanabara (FEFIEG), ém
êm estudos para sa
se tornar UNiRIO,
UNIRIO, e que reuniu 7 Escolas
Superiores de diferentes estabelecimentos e áreas. Absorveu o antigo Curso da BN, nascido no
Regulamento da
Raguiamento
de 1911, iniciado em 1915, ae qua
que até então pertencia âà BN, da
de forma estrutural.
Assim:
— Temos 1 Curso nos seguintes Estados: AM, BA, CE, DF, ES, MA, PA, PB, PE.
— Temos 2 nos seguintes;
seguintes: MG, PR, RS, SC.
— Tamos
Temos 3 no RRJ,
J, e 9 am
em SP.
Z2.1, Pós-graduação como Bibliotaconomia/Documentação
Z2.1.
Biblioteconomia/Documentação a Ciência da Informação.
Na última Listagem de endereços,|fornecida
endereços,{fomecida peio
pelo CFB, figuram dados mais atuais do que os
mendonados no Catálogo da Cursos de
mencionados
da Pós-Graduação, nas especialidades referidas. Ao todo
perfazem 5 (cinco);
— do Instituto Brasileiro de Informação
informação em Ciência e Tecnologia (IBiCT),
(IBICT), em Convênio com ea
UFRJ, Mestrado em Ciência da Informação iniciado em 1970;
— da UFMG, Pós-Graduação am
em Administração de
da Bibliotecas, iniciado em 1976;
— da UNB, Mestrado em
am biblioteconomia
bibllotaconomia a Documentação, iniciado em 1978:
em Metodologia do Ensino am
em Bibllotaconomia;
Biblioteconomia;
— da PUC de Campinas, SP, Mestrado am
— da UFPB, Mestrado em
am Biblioteconomia, róbra
sobre Bibliotecas Públicas.
Z3. NÍVEL MÉDIO PROFISSIONALIZANTE
O CFE, como órgão colegíado,
colegiado, diretamenta
diretamente subordinado ao Ministro da Educação e
Cultura, aprovou em 05.09.1974, um Currículo mínimo para Técnico am
em Biblioteca Como Parecer
aprovado pela Câmera
Câmara de Ensino de IP ea 2P graus, foi publicado na révista
revista DOCUMENTA 166, set.
1974, nas p.46-9, para duração de 3 (três) anos letivos,
ietivos, com total de 1600 horas.
hores. Foi previsto o
estágio como necessária complementeção.
complementação. No Rio de Janeiro, tomemos
tomamos conhecimento qua
que é
ministrado no Colégio Brasileiro de Almeida São poucos os existentes até agora, apareritando
aparentando
desinteresse dos estabelecimentos em criá-los.
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
�1019
Os concluintes
concluíntes sô podem e devem trabalhar em órgãos
õrgâos de Biblioteconomia e
Documentação, sob a direção efetiva de Bacharéis de nivel superior.
Não está
estã previsto na Lai
Lei 4084/62 o registro desses paraprofissionals.
paraprofissionais. Seria de interesse dos
CR Bs cadastrarem todos aqueles que se formem ea se incluam no mercado da
CRBs
de trabalho, para fins de
informação e futuro entrosamento e configuração legal como mão de obra semi-especializada.
semi-especializada Ou,
talvez melhor seja que
qua disso se incumbam as Associações, facultando serem Associados também, na
categoria de correspondentes ou algo similar, sem direito a voto ou a ser votado.
Z4. TREINAMENTO BÁSICO ELEMENTAR QUALIFICADO
2.4.
Tem havido um tipo de
da treinamento, em geral, ministrado de 120 até mesmo 300 horas
por órgãos como o Instituto Nacional do Livro (INL), o Instituto Brasileiro de Administração
Municipal (IBAM), que não chega a ser profissionalizantes. Este, através da Escola Nacional de
Serviços Urbanos (ENSUR) procura remediar ae grande
grende falta de profissionais graduados nos
Municípios do Brasil, com seus cursos, mais ou menos, regulares.
regulares,
O INL, considerando o mesmo problema citado, vem hã
há anos procurando ajudar as
Prefeituras quanto à utilização das coleções que envia. Preparou, ass’m,
assim, o Programa Intensivo de
Auxiliares de Bibliotecas — o PROTIAB — como ajuda ès
às carentes de recursos humanos habilitados,
realizando cursos irregulares.
Os paliativos são artifícios tipo "tepa-buracos"
"tapa-buracos" — por não serem válidos tais cursinhos, da
de
1 a 2 meses, para o pleno exercícioi
exercício! da organização e administração dos órgãos complaxos
complexos que são as
Bibliotecas, mesmo por métodos mais simples.
se
Os Municípios pobres não podem pagar aos
eos profissionais de nível superior, ea estes não sa
sujeitam aos reduzidos ordenados. Tomam-se mais aviltantes, em função da hierarquia distorcida sob
a qual colocam as Bibliotecas, mesmo quando ricas e preciosas, e as temos muitas no Brasil, relegadas
ea um plano, absurdamente,
absurdemente, inferior, Ficam subordinadas, apesar de serem entidades técnicas, de
forma desvirtuada, aos órgãos ditos “de
"de apoio administrativo", “auxiliares
"auxiliares de edministração",
administração", de
"administração", etc,,
“administração",
etc., perdendo a própria autonomia da
de ação, indispensável e necessária para seu
florescimento.
Dos que se esforçam para Ingressar
ingressar nesses cursos, mesmo aproveitando os reduzidos
ensinamentos, pouco se pode esperar sa
se não evoluírem
evoluírem'para
para maior grau de cultura e aprendizagem
das matérias adequadas, para não continuarem como leigos, praticamenta,
praticamente, em relação aos serviços
que devem prestar,
prestar.
3 ÉTICA PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO
Ao nascerem o CFB ea os CRBs, tornou-se imperativa a configuração de normas
ético-profissionais, a serem seguidas como necessidade primordial.
ai. CÓDIGO, 1.0.
o 1.0 Cbdigo
Código da
de Ética Profissional "consubstanciou
“consubstanciou as Normas dos deveres profissionais",
baixado como a Res. 05 do CFB de 13.07.1966.
13,07.1966.
Nele consta o compromisso/juramento, citado na Introdução, o qual figura nas Carteiras
Nela
de identidade
Identidade Profissional de cada cidadão registrado
registredo nos CRBs, seja
seje os do Quadro
Quedro I ea II.
Na vardada,
verdade, cada profissional deve mesmo honrar, prestigiar sua profissão, e elevá-la
alevã-la ao
posicionamento de maior Importância
posicionamanto
importância na sociedade, dignificando-e
dignificando-a com seriedade, maior convicção e
defendendo-a com coragem.
coragem,
a2.
3.2. CÓDIGO, 2.0
2.°
Revogando o anterior, o CFB emitiu a Res. 109 em 27.04.1974 (DOU, s.1 pt. II de
p, 2005-6) ampliando bastante, e descendo aos detalhes da
de seu funcionamento,
27.05.1974 p.
realçando as razões em 5 CONSIDERANDOS. Entre estes vale destacar:
— O 2P “qua
"que todos os Conselhos Regionais deverão funcionar como tribunais regionais de
btica,
“.
ética,
". Cabe dizer que são incumbidas de tais funções as Comissões de Étice,
Ética, no
Instância, podendo haver Recurso ao CFB, qua
que funcionará em 2Paültima
2?eültima Instância.
plano de l.a instância,
Digitalizado
gentilmente por:
�1020
— o 3P "que os Conselhos Regionais possuem autorização para assegurar a observância das normas do
Código de Ética mediante adoção de sanções, desde que não excedentes ao campo das infrações
meramente disciplinares".
meramenta
Res. posteriores modificaram alguns itens, como as de n. 111, 189e 192, todas já
Outras Ras.
anteriormente.
citadas, anteriormenta.
1 52, em relação aos astágios
estágios dos estudantes
Duas outras abordam, também, a Ética: a de n. 152,
de Biblioteconomia, e a de n.
n, 153, que
qua recomenda às Escolas incluirem-na como matéria no currículo
normal de graduação.
rKtrmal
4 O CFB, CERBs, A FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS
(FEBAB) E AS ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS
O CFB, os 10 CR8s,
CRBs, a FEBAB e suas Associações nos Estados, as quais ascendem a 21 com
a OItima
(iltima criada no Espirito Santo, se
sa entrosam,continuamente.
entrosam,continuamenta. Seus presidentes são outros Membros
seus respectivos Associados,
Natos dos Conselhos, eleitos em Assembléias dos seus.respectivos
Associados.
A FEBA8,
FEBAB, como o CFB são portanto, os órgãos
brgãos máximos da classe bibliotecária no Brasil.
A primeira, criada em 1959, já tem a sua sede própria em São paulo, SP, adquirida pela própria
fundadora Laura Garcia Moreno Russo. Sucedeu-a na Presidência a Bibliotecária Esmeralda Maria
Aragão, da Bahia, que manteve a gestão 1975-77 entre Salvador e São PauJo,
Paulo, entregando-a à chapa
atual, ao Presidente Antonio Gabriel. Voltou, portanto, à São Paulo.
Al. A FEBAB, CARACTERÍSTICAS E ATIVIDADES
4.1.
A FEBAB foi considerada de "utilidada
"utilidade pCiblIca"
pública" pelo Decr. 59503 de 09.11.1966.
Consoante seus Estatutos, promove Reuniões Anuais do Conselho Diretor, que congrega os
Presidantes
Presidentes das Associações, ae os das Comissões Permanentes, ou seja as Comissões Brasileiras de
Documentação (CBDs),
(CBDs). Estas são, atualmente, 8 (oito), a saber: Agrícola, Biomédica, Ciências
Sociais ea Humanas, Jurídica, de
da Processos Técnicos, Tecnológica, de Bibliotecas Pbblicas'e
Públicas e Escolares,
da
de Bibliotecas Centrais Universitárias.
FEBAB também promove as Assembléias Gerais das Comissões Permanentes, que
A FE8A8
realizam seus Encontros Nacionais de Bibliotecários das respectivas áreas, pertencentes às
Associações. São, de preferência. Integrados pelos profissionais filiados aos Grupos de
da Bibliotecários
em Informação e Documentação (GBIDs) de
da cada Estado. O fato relevante é que, embora pertençam
tècnicamente, ficam subordinadas às Comissões.
às Associações, técnicamente,
A FE8A8
FEBAB edita há alguns anos a Revista Brasileira de Biblioteconomia ea Documentação,
com auxilio do INL, agora em nova fase,
fasa, e o Jornal da FEBAB a partir de
da 1978, que substituiu a
Carta Mensal, editada em 20 nP, na gestão da 2? Presidente.
da Bibliotecários — FlAB
FIAB —, ou IFLA,
É filiada à Federação Internacional
Intarnacional da Associação de
sigla inglesa mais conhecida no jargão biblioteconõmico.
biblioteconômico.
Como Instituição,que
instituição,que abrange o campo associativo-técnico-cultural, tem responsabilidades
como a de
da promover os Congressos Brasileiros de Biblioteconomia e Documentação
Documantação (CBBDs). Nestes
são programadas as Rauniões,
Reuniões, ou as Assembléias Garais
Gerais (AG) das Comissões com seus Encontrosj
Encontros,
bem como, em ocasiões como as Bienais Internacionais do Livro, conforme foi a IV, em ago. de
1978, na V BIENAL, ae acontecerá a'AG
a AG no 10P CBBD, com a V (Quinta).
Para 1980, o atual Presidente
PresIdanta está em
am franca atividade para promover em Salvador, BA, o I
Congresso Latino-Americano de
da Bibliotecários,
BibliotacárIos, tendo sido designada uma Comissão Organizadora.
Aguarda a devida permissão oficial para concretizá-lo.
5 0 CFB, CRBs, A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESCOLAS DE BIBLIOTECONOMIA
(ABEBD), COM SEUS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR E ASSOCIAÇÃO
LATINO-AMERICANA DE ESCOLAS DE BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
(ALEBCI).
Também são integrados — o CF8,
CFB, os CRBs — com a ABEBD e as Escolas de
Biblioteconomia ea Documentação, cujos Coordenadores são Membros Natos dos Conselhos. A atual
Presidência da ABE8D
ABEBD se encontra em Sta. Catarina, após ter sido de São Paulo, da Bahia.
sempre que oportuno.
Interligam-se, ainda com a ALEBCI, Sempra
Digitalizado
gentilmente por:
♦
�1021
5.1. CONOTAÇÕES PEDAGÓGICAS E RESULTANTES
Sob este especto,
aspecto, temos que reeiçar
realçar o campo
cempo de atuaçSo
etueçSo técnico-cientlfico-pedagõgicotécnico-clentifico-pedagõglcoculturel compatível eo
cultural
ao magistério, e eos
aos currículos superiores de formação
formeçSo e greduaçSo
graduaçSo de nivel
universitário, e de põs-greduaçSo.
pós-graduaçSo. Celcados
Calcados na especialização, têm
tém se tornado
tomado um objetivo ae perseguir
como enfoque essencial das meihories
melhorias profissionais pretendidas.
Somente eos
aos graduados, como Bacheréis
Bacharéis em Biblioteconomie
Biblioteconomia e Documenteção-impilcite
Documentação-impllcita ea
Ciência da Informação-, fica essegurede
assegurada ea inscrição nos respectivos CRBs, no Quadro I,I. Desde que,
devidamente registrados os seus dipiomas
diplomas nos órgãos competentes do MEC, por delegação de
exigida pere
para regular o
competência em várias Universidades, cumpre entregar a documentação exigide
coroamento dos Cursos.
Do registro provisório, — enquanto vale ea Declaração das
des Escolas, ^
t- ao
eo definitivo, com
comea
obtenção do Diplome,
Diploma, o futuro profissional pesse
passa por feses
fases de estágio e aprendizagem prática, sempre
pelas respectivas Etcoles,
Escolas.
conduzido peles
O corolário vem, finalmente,
finelmente, facultar o exercício legal de
da profissão, merecendo ae entrega
da Carteira de Identidade Profissional ser feite
feita em cerimônia de destaque pere
para ea Importância
importância do fato
feto
da habilitação conquistada,
de
conquistada.
O n,°
n.° que é conferido pelo CRB-7 eo
ao profissional, deverá constar, desde então, nos
documentos que assinar fazendo valer ea sue
sua condição,
condição conforme os erts.
arts. 6 e 7 do Decr. 56725/65, de
Regulamentação,
Regulementeção.
Ainda, no magistério abrem-se
ebrem-se es
as atividades constantes: e)
a) do item I do ert,
art. 8P, referentes
ao: "ensino
“ensino das disciplinas específicas
especificas de Biblioteconomia;" b) do item II do mesmo art.,
ert., no que
tange: "e
tenge:
"a fiscalização de estabelecimentos de ensino de Biblioteconomia
Biblioteconomie reconhecidos, equiparados,
ou em vie
via de equiparação".
equiparação",
ao
&
O CFB, CRBs, E VINCULAÇÕES COM OS VÁRIOS
VARIOS PODERES
O CFB, e os CRBs,
CR Bs, é óbvio entrosam-se com os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e
Privados, com ae devida mejestede
majestade de atuação,
etueção, sempre baseedo
baseado no seu vinculo
vínculo prevalecente como
ämbitos'federal, estadual e municipal, não pode jemais
jamais esquecer
Autarquia do MTb. Exercendo-a nos âmbitos'federei,
o desempenho quento
quanto às conexões importantes com os governos estrangeiros e órgãos internacionais,
das esferas de interesses recíprocos.
&1. RELACIONAMENTO COM OS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO, JUDICiARIO
JUDICIÄRIO
Devemos salientar
salienter ae veried^e
variedade de entrosamentos.que
entrosamentos,que integrarem de forma concomitante e
sucessive,
sucessiva, em maior ou menor grau de relacionamento, direto ou indireto. Vale citer
citar os seguintes:
a) com ae Presidência da República (PR), através
e)
etrevés do Departamento Administrativo do Serviço Público
(DASP), quanto
quento à política
pollticc do pessoal
pessoel Federal
Federei nas Bibliotecas em prol da culture
cultura brasileira-técnicaespecializada, de classificação de cargos
cergos e atribuições compatíveis como especificas e funcionais,
funcioneis,
abrangendo a Documentação e ea Ciência da Informação,
informação, conscientizando melhor;
b) com o MEC, quento
quanto à política
polltice do livro, da leitura, das Bibliotecas, prindpelmente,
prindpalmente, municipeis,
municipais,
quanto à culture
quento
cultura de formação técnico-pedagógica
técnico-pedegógica através
etravés de órgãos como:
— INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO — INL —, que vem atingindo eo
ao treinemento
treinamento sumário
dentro do PROGRAMA DE TREINAMENTO INTENSIVO DE AUXILIARES DE BIBLIOTECA*— O PROTIAB, em cursos seml-básicos.
semi-básicos.
*ObsL: Esses Auxiiares
*Obs.:
Auxiieres de Biblioteca não são cadestredos
cadastrados como para-profissionais,
pera-profissionais, entretanto,
atual, o que serie
seria
nem inscritos nos CRBs,* por não haver Quadro próprio na legislação etual,
oportuno se realizar, O CFB emitiu a Res. 75 de 28.04.1973 pare
para "sistematizar as
es
tarefas típicas do Auxilir de Biblioteca" (DOU de 20.06.1973, s. 1 pt.ll p.1923).
tarefes
p.1923),
-SECRETARIA DE ASSUNTOS CULTURAIS - SEAC-, e CONSELHO FEDERAL DE
CULTURA (CFC): que pelo Decr. 884/1962 do CM é o órgão incumbido dos festejos da
Semana Nacional da Biblioteca, de 12 ea 19 de março, anualmente.
enuaimente.
Digitalizado
gentilmente por:
II
12
13
14
�1022
c) com o MEC, quanto à política do acervo bibliográfico nacional, por meio da BIBLIOTECA
NACIONAL (BN), através do Depósito Legal, dos Direitos Autorais, dos Acordos Internacionais,
com pretensões de ser o õrgáo
órgão máximo central no possível ressurgimento do Sistema
Sisteme Nadonal
Nacional de
Bibliotecas — SINABI-;
SINABI—; da
de implantação da CATALOGAÇAO--l.EGÍVEL-POR-COMPUTADOR
CATALOGAÇÃO=1.EGÍVEL-POR-COMPUTADOR
(CALCO), centralizador ainda
ainde nos sistemas internacionais do Internacional Standard Book
Number (ISBN), do International
Numbar
Internationel Standard Serial Number (ISSN), International Book Description
(ISBD), etc.;
d) com o MEC, principalmente,
principalmanta, através do CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇAO (CFE), quanto
quento
áà política dos currículos biblioteconômicos
biblioteconómicos e documentários: superior da formação, ou graduação, o
médico de
da formação profissionalizante como o de Técnicos de Bibliotecas*
*Obs.:Não são ainda cadastrados, nam
nem permitido o registro nos CRBs, por não haver Quedro
Quadro
próprio.
e) com a Coordanação
Coordenação do Aparfaiçoamanto
Aperfeiçoamento da Pessoal da
de NIval
NIvel Superior, do MEC — CAPES—, no
que tartge
qua
tange aos problemas dos Cursos de Pós-graduação,
Pbs-graduação, incluindo am
em seus Catálogos como
"CIÊNCIAS DA INFORMAÇAO
INFORMAÇÃO E BIBLIOTECONOMIA", editados em 1976, p. 61 a 72, e em
am
1978, p.227-42. Para tal, permanece eliada
aliada às Universidades no Brasil e no exterior, informando
sobre os referidos Cursos ae Bolsas'da
Bolsas da Estudo;
f) com o MEC ea a Fundação Instituto Brasileiro de
da Geografia ea Estatística — FIBGE —, através
etravés do
às estatísticas relativas às
Serviço de Estatísticas de Educação ae Cultura — SEEC — quanto ès
Bibliotecas, Coleções, etc.;
g) com a Presidência da Repbblica
Rapbblica — PR — quanto à politica
política técnico-cientlfica,
tècnico-cientifica, através do Conselho
Nacional da
de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico —CNPq— e seu especializado Instituto
Brasileiro da Informação em
am Ciência
Cièncie ea Tacnologie
Tecnologia —IBICT—, também outro órgão máximo com
responsabilidades nas Ciências da Informação ae Biblioteconomia, com abrangência quanto: a)
Cursos da
de Pós-graduação como o de Especialização am
em Documentação Cientifica ae o de Mestrado
em Ciência de
am
da Informação; b) coleta de informações e dados bibliográficos para ea elaboração da
de
Catálogos Coletivos Nacionais da
de Periódicos, Bibliografias
Bibliogrefies Brasileires
Brasileiras Espacielizedas;
Especializadas; c) ligação
direta permanente com órgãos máximos da Documentação, internacionais e estrangeiros como os
da UNESCO;
h) com ae Presidência da República — PR—, etravés
através da Secretaria da
de Planejamento — SEP
SEPLAN—
LAN—
ex-Ministérios, com ligações com o Ministério das Releções
Relações Extaríoras
Exteriores — MRE—, quanto à política
das Bolsas de
da Estudo, etrevés
através da Subsecretarie
Subsecretária da
de Assuntos Internacionais — SUB IN—;
i) com o Congresso Necional,
Nacional, o Senado Federei,
Federal, Câmara
Câmare dos Deputados, as Assembléias Legislativas
dos Estedos
Estados ae Câmaras Municipais de
da Vereadores, através dos contatos com seus representantes ea
Bibliotecas ou órgãos de documentação dos mesmos, inclusive com programas como do
PRODASEN;
j) com o Tribunal de Contas da União, através de suas
sues Delegacias quanto à utilização dos numerários,
formados pelas anuidades pagas pelos profissionais aos CRBs, comprovando am
forn^ados
em tempo hábil,
obedecendo às IInstruções;
nstruções;
l) com a Inspetoria
Inspetorie Geral
Garel de Finenças,
Finanças, através do cumprimento às normes
normas preconizados
preconizadas para os
Balanços, que devem obedecer aos prazos, elaboração;
m) com a Procuradoria Geral
Gerei da Fazenda
Fezenda Nacional,
Nacionel, quanto à cobrança das dividas
divides ativas
atives e/ou
passivas (7
(? ) nos casos
cesos de processos, quando funcionam os CRBs na fiscalização da profissão, dos
recalcitantes não-inscritos, do não pagamento
pagamanto das anuidades obrigatórias.
obrigatóries.
&2. RELACIONAMENTO COM ENTIDADES PRIVADAS, ESTRANGEIRAS E INTERNACIONAIS
a) com entidades as mais veriadas
variadas de êmbito
âmbito privado, que vão desde as bancárias, siderúrgicas,
petrolíferas, egricoles,
agrícolas, etc. às de turismo
turisnno e navegação, nacionais e multinacionais, como ea IBM,
quanto aos computadores e maquinarias de todo o tipo, com suas problemáticas patentes,
petentes, etc.,
etc.;
b) com os Editores, Livreiros, quanto à política
politica aditorial,
editorial, distribuição nacional e internacionel
internacional de
material bibliográfico, através do Sindicato Nacional da
de Editores e Livreiros SNE L -. ea Câmara
meterial
Brasileira do Livro, promotora das Bienais
Bianais Internacionais do Livro;
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�í
1023
c) com o õrgSo máximo da política intarnacional
internacional da
de Bibliotecas
Bibliotacas ae Documantação,
Documentação, de Normas,
Sistemas da
Sistamas
de Informação ea Redes,
Radas, através da UNESCO, ALA, da IFLA, da SLA, da International
Standardization Organization — ISO, etc.;
d) com a Organização das Nações Unidas — ONU —, a Organização dos Estados Americanos
Amaricanos —OEA
—OE A —
e saus
seus múltiplos órgSos
órgãos destinados aos objetivos e tratamento de
da problemas, que estão espalhados
emsatores
em setores inúmeros, ate.
etc. etc. ate.
etc.
7. OCERB-7 E ALGUNS
ALGUNSENFOQUESPRÕPRIOS
ENFOQUESPRÕPRIOS
Como consta no principio deste
desta trabalho, após ser criado o CFB em 1966, foi baixada a
Res. 04/1966, implantando os 10 CRBs com jurisdição idênticas às das Regiões Fiscais para oâmbito
do Ministério da Fazenda, que continuam vigorantes.
7.1.
7,1, Assim, o CRB-7 jurisdicionou, inicialmente,
inicialmanta, os Estados da Guanabara, Espirito Santo a Rio de
Janeiro, restritos após a fusão a 2. Entretanto, ea apesar de serem
sarem 3 as Escolas no Rio, ae 1 recenta
recente da
UFES, é o Conselho, que concentre
concentra o maior número de inscritos. Mantém, como todos os demais, os
Quadros;
seus dois Quadros:
— O Q.I.
0.1. dos diplomados pelas Escolas Superiores de Biblioteconomia ae Documentação;
que exerciem
exerciam as funções, comprovada
mente, à época da promulgação da Lei 4084/62,
— O Q.II, dos qua
comprovadamente,
em efetivo exercício.
7.2 O Regimento Intamo*
Interno* aprovado pela Res. CFB 04/1966, qua aprovou
eprovou e determinou pelo Of.
81/67 a publicação no DOU, foi realmenta
realmente aditado
editado na s.1 p.t. II, de 04.09.1967. Entretanto,
posteriores Res. modificaram artigos vários, bem como as referentes às determinações dos Tribunais
de Contas, das Inspetorias de Finanças, ea quaisquer outras que se tornem vigentes e atinjam o
da
furKionamento, inclusive a obediência à CLT quanto aos servidoras
funcionamento,
servidores que
qua contrate. '
7.3. O atual Conselho e sua 13? Diretoria, constituída dos eleitos em 15.12.1978 ne
na Assembléia
Geral das Eleições,
Garal
Eiaições, forem
foram empossados em 02.01.1979, conforma
conforme dita a Lei para o martdato
mandato trienel.
trienal.
Contitui-se de 17 Conselheiros, sendo 14 efetivos ea 3 suplentes.
Contitul-se
suplantes. Além desses, conta com os Membros
Natos como:
como; 4 Diretores ou Coordenadores das Escolas de Biblioteconomia e Documentação e os
Presidentes das Associações Profissioneis
Presidentas
Profissionais da
de Bibliotecários, antes só do Rio da
de Janairo,
Janeiro, e agora do
Espirito Santo.
7.4. Os cargos são honoríficos, sem qualquer espécie
aspécia de remuneração, constando o desempenho
afetivo
efetivo nas Carteiras de Identidade Profissionai,
Profissional, ao término dos mandatos.
7(5. O CRB-7 procura cumprir as atividades inerentes quanto ao exercício normel,
7.5.
normal, qua
que além
elém do
registro, obriga eo
ao pagamento das enuidades,
anuidades, sob pena de multas e sanções legais previstas nos
dispositivos vigentes. Também realiza o Cadastramento de Bibliotecas e órgãos de Documentação/
Informação, Bancos de
informação.
da Dados.
7.6. É obrigatória ea participação, nas
nes Reuniões Plenárias, de todos os Conselheiros efetivos,
permitindo o máximo da
de 6 faltes
faltas enuais,
anuais, quando não for o caso de serem concedidas licenças
requeridas ea tempo.
se faz representar, obrigatoriamente,
inclusive
7.7. O CRB-7 sa
obrigetoriamente, em Reuniões convocadas pelo CFB, inclusiva
quando das suas eleições, qua
que são feitas por meio de Deiegedos-Eiaitores,
Delegados-Eleitores, escolhidos para tel
tal fim
especifico. São realizedas,
específico.
realizadas, também, nos Congressos Brasileiros
Bresileiros de Biblioteconomia e Documantação
Documentação
(CBBD).
7.8. O CRB-7, edita o Boletim desde 1973, sob a responsabilidade de sua Comissão Editorial, para
pare tal
designada, podendo obter a colaboração de cada profissional interessado.
M Res.
•A
Res 207 de 23.04.1978 (DOU. s.1 pt II de 11.07.1978 p. 3518-32) aprovou um
Modelo-padrão de novo Regimento para os CRBs.
cm
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7.9. Mantém a Comissão de Ética Profissional para colaborar no seu pleno funcionamento, inclusive
como Tribunal Regional de 1? Instância, aplicando tipos de penas disciplinares, se for o caso, apòs
após a
tramitação dos processos, consoante a Res. 111 do CFB.
a CONCLUSÕES
Toda essa consciência profissional, adquirida a duras penas e sob a pressão de constantes
embaraços e obstáculos, tem sido um tipo de conquista global, que não pode diluir-se ao final da
década 70.
Não é possivel
possível reverter ás
às situações atrasadas ae superadas, só admissíveis nos idos anos de
20 a 50, pela ausência do progresso sócio-cultural-técnico-cientifico-econômico, já atingido pelo
Brasil nos planos nacional e internacional.
Postergar os direitos adquiridos nesta corrente
corrante década, mesmo a titulo
título de que são atos
oficiais dos govarnos,
governos, como escolhas, próprias
prõprias de cargos da
de confiança, ou desculpas equivalentas,
equivalentes, não
convence a ninguém, muito menos aos profissionais cónscios
cônscios de suas responsabilidades. São atitudes
frontais de contradição, qua
que penetram direto no campo das injustiças ae dos direitos humanos.
No seio de cada Família
Familia brasileira, há que surgir, por certo, ao menos um
BIBLIOTECÁRIO, ae com maiusculas, pelo fato mesmo da grandeza de sua missãol
missão! ÊÉ sacerdotalI em
certos casos, é missionária am
em outros, é da
de modo geral um verdadeiro apostolado pleno da
de bravura e
tenacidade, sem resquícios mercenários.
tanacidada,
Junto a cada ser humano, criança, estudanta,
estudante, técnico, ciantista,
cientista, analfabeto ou
alfabetizado, ativo ou inativo, com ou sem
sem.vitalidade,
vitalidade, nos afazeres ou no lazer de
da todos, ae de
da cada
qual, seja mantida uma ou algumas Bibliotecas preparadas, organizadas por dirigentes habilitadosl
Oe
De que
qua valem os esforços de Associações
Assodaçõas ea Conselhos, de seus
saus expedientes inúteis,
inútais, enviados
a tantos, com gastos de tampo
tempo ae recursos?
De qua
Da
que valem as vinte ae nove (29) Escolas Superiores de
da Graduação ea os cirKO
cinco (5) da
de
Pós-Graduação,
Pòs-Graduação, em
am pleno
plano funcionamento?
Oe que
Da
qua vaiam
valem as normas jurídicas vigentes, emanadas dos prõprios
próprios governos que
qua as
desrespeitam, as ignoram?
enfim, ae do profissional diligente, dedicado, interessado
Onde a dignificação do trabalho, anfim,
em servir à humanide, como é o Bibliotecário?
am
a RECOMENDAÇÕES
— que
qua o CFB ea seus CRBs, a FEBAB ae suas Associações da
de Bibliotecários, a ABEBD ae seus
estabelecimentos superiores de graduação, como organizações especializadas de capacidade
reconhecida dantro
dentro dos graus de
da autoridade se conscientizem, ea aos governos ea público em
am geral do
respeito às
ás Normas Jurídicas vigentes, de suas esferas
asfaras de ação, tais como Lei
Lai 4084/62 ea Decreto
56725/65, Resoluções, do CFB, Estatutos, Regimentos;
— qua
que seja procedida pelas entidades acima uma campanha intensiva a'sistemática
e sistemática para a
conscientização dos órgãos de pessoal nos planos faderal,
federal, estadual, municipal quanto às
ás qualificações,
habilitações, profissionäs
profissionais e direitos plenos
pianos concernentes aos Bacharéis graduados am
em Biblioteconomia e Documentação — implícita a Ciência da Informação, conforme
conformeastão
estão classificados nas Tabelas
CDD
CD
D ae CDO, universais.
universais,
ABSTRACT
the librarian profession in Brazil.
the evolution, since tha
the twenties,
Characteristics of tha
Brazii. Details on tha
concerning the creation of graduata
graduate courses, legal norms, government and private
privata organs responsible
for the valorization, performance and integration
Integration of libraruans and their reiationship
relationship with national
and international
arKl
International circles.
circies.
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-\JJ 11
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14
�1025
democratizaçAo Ee SOCIALIZAÇÃO
DEMOCRATIZAÇÃO
socialização DAS
das BIBLIOTECAS
bibliotecas
Professor Haroldo Valladão,
das Universidades Federal e Católica
Janeiro, entigo
antigo Presidenta
Presidente
do Rio de Janairo,
do lAB ae da OAB, orador oficial do
Instituto Histórico ae Geográfico
Brasileiro.
I. Uma bibioteca é a base, é o fundamento indispensável para qualquer
qualquar atividade cultural.
Corra o Brasil, há muitos anos, a definição qua
Corre
que dei da
de uma Faculdade de Direito: "é uma
biblioteca rodeada de
da anfiteatros,
anfitaatros, salSes, salas, gaginetes,
gaginates, onde em aulas, conferãncias,
conferências, debates,
seminários ae trabalhos práticos, sa
se dinamizem
dinamizam os astudos
estudos e as F>esquisas
pesquisas feitas na mesma bibliotaca".
biblioteca".
Vale para qualquer Universidade ou Faculdade, associação cientifica, literária, histórica,
enfim, para qualquer exercício
axercicio de atividade cultural.
Lá na Biblioteca está a fonte, o manancial, com os elementos indispensáveis ao
conhecimento, à elaboração e, afinal, à produção científica
cientifica e literária. É a nossa área central de
Informações.
informações.
Vive, assim, a culture
cultura em sistema de vasos comunicantes com a biblioteca.
Não basta lar
ler um livro,
livro. éÉ sempre indispensável consultar os citados ou referidos ae outras
obras. De preferência as obras originais, que nos permitem a eutanticidade
autenticidade científica. E, sobretudo,
consultar os Dicionários, as Enciclopédias, as grandes coleções, as revistas. Eis ai
aí a suave tirania da
Biblioteca.
II. Em sua história a Biblioteca evolui de estante
estanta ou armário a quarto ou sala, para chegar á
grande casa, ou ao palácio, de livros.
Nasceu aristocraticamente, como propriedade particular, em recintos fechados, religiosos;
conventos, imperiais
conventos.
Imperiais ou reais;
raais; castelos nobiliátquicos,
nobiliiiquicos, de duques a condes ou profissionais, de
mestres, sábios: mansões ou adificios
edifícios suntuosos ae casas ricas, todos da
de acesso restritlssitrx}.
restrítlssimo.
Para o advogado, por exemplo, era condição de sucesso ter, formar, desenvolver, e manter
em dia, sua biblioteca particular.
E coincidia com a antiga mentalidade de que o estudo dever-se-ia fazer em casa, num
quarto ou sala, e de preferência noite a dentro, até de madrugada ....
III. Mas o mundo evoluiu. Marchamos para a democratização e socialização, segundo
pregamos corajosamente em nosso discurso de orador da turma de bacharéis de 1921 (a primeira da
recém-criada .Universidade
Universidade do Rio de Janeiro, hoje federal) com o título "Pela Socialização do
Direito" (no
Ino livro. Aos Novos Juristas).
E a Biblioteca teve de acompanhar o progresso social.
preferencial mente, pública, do Estado, do Município, acessível a todo o povo.
Passou a sér, preferencialmente,
Ainda era pouco,
pxiuco, pois a coisa pública era, de regra, de freqüência desanimadora, pela
deficiência ou não aplicação de recursos governamentais e pela conhecida burocracia. Conhecí um
encarregado de Biblioteca que recebia os consulantes
consulentes de longe gritando, antes mesmo de interrogado,
"não tem esse livro".
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Impunha-se chegar à derrrocratização
democratização tomando-a uma instituição confortável, mais
agradável, e, mesmo convidativa, ao estudo e à meditação.
meditação, É o qua
que se vem fazendo no Brasil e em
todo o mundo, nos últimos anos.
IV. Integra-se, como objeto principal, como uma das nossas ciências da moda, com a
Biblioteconomia, que trata da organização e administração de bibliotecas; da catalogação e
classificação de livros; da técnica de Informação;
informação; da reprografia ou seja, das várias formas de
reprodução, em especial nas atuais, eletrônicas; de história do livro e da arte ..
....
Faz parte da
de cursos da
de graduação, de especialização e mesmo de pós-graduação, atè de
mestrado, em muitas das nossas Universidades e am
em escolas particulares.
Desperta o maior interesse na juventude, especialmente feminina, e dá novos, numerosos e
Despena
bons empregos.
De outra parte, além das Bibliotecas Públicas que crescem para o bem do País,
Pafs, e das ligadas
aos estabelecimentos de ensino ae às associações culturais, todas as grandes empresas possuem
Bibliotecas, perfeitamente organizadas e atualizadas.
Destarte a Biblioteca democratiza-se ae sodaliza-se,
sodaliza-se. é para uso de todo o povo, gratuita,
confortável e amavelmente.
V. Realizam as Bibliotecas o admirável ideal da
de Castro Alves, o insuperável poeta
brasileiro, pois o foi de todo o nosso pafs, de norte a sul, do Recife, da Bahia, do Rio, de São Paulo.
Repitarrvse as suas estrofes de ouro, do poema "O Livro e a América":
Repitartvse
"por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto —
As almas
aimas buscam beber..
beber....
Oh! Bendito o que semeia
Livros.. . livros a mão cheia
Livros...
cheia...
...
E manda o povo pensar!
n’alma,
O livro caindo n’aima,
Ê gérmen — que faz a palma,
È
Ê chuva — que faz o mar".
È
(Do poema "O livro e a América”,
América", Espumas Flutuantes,Obras Completas, organizada por Afrânio
Peixoto, Cia. Ed. Nacional, 1944).
Em verdade
verdada as Bibliotecas são os grandes canais do conhecimento humano. Irrigam
substancial mente a cultura de um povo.
Merecem, pois, essas casas do saber, esses templos dos livros, os nossos, amor e admiração,
todo o nosso carinho e respeito.
Façamos de sua conservação ae aperfeiçoamento um dos nossos ideais patrióticos.
Benditas sejam as Bibliotecas para o desenvolvimento
desanvolvimento da cultura brasileira, para a plena
realização do nosso querido ea eterno
aterno Brasil.
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�1027
CRITICO EM
A APLICAÇÃO DA TÉCNICA DO INCIDENTE CRÍTICO
ESTUDOS DE USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
TÊCNICO-CIENTÍFICA;
TÊCNICaCIENTÍFICA; UMA ABORDAGEM
COMPARATIVA
MARIA DE NAZARÉ FREITAS
PEREIRA- IBICT
HAGAR ESPANHA GOMES - CNPq
LENA VANIA RIBEIRO PINHEIRO - UFPAa
REGINA MARIA SOARES DE
OLIVEIRA - IBICT
1. INTRODUÇÃO
O planejamento de serviços
sen/iços de informação documentação, bem como ae avaliação de sua
eficácia quando já operacional — são atividades bem mais
nriais frequentes
freqüentes do que se pode imaginar. De
acordo com a moderna orientação, estas atividades devem ser feitas a partir de estudos de usuários,
para quem os serviços são montados, e cuja satisfação, em relação às reeis
reais necessidades de
informação, deve ser questionada periodicamente.
O estudo de usuários da informação cientifica
cientffica e tecnológica éè uma des
das ferramentas básicas
e Indispensáveis;
indispensáveis, para o planejamento e avaliação de atividades de informação e tem sido uma
constante preocupação entre equeles
aqueles que tem, eo
ao seu encargo, ea promoção dessas atividades.
O crescimento da literatura sobre o assunto
essunto 6é um reflexo dessa preocupação que os
especialistas da área vêm tendo em relação ao conhecimento dos hábitos, necessidades e atitudes de
cientistas e técnicos na busca e uso da informação cientifica e tecnológica. O Annual Review of
Information Science and Technology* revisou, criticou e avaliou em 8, dos 12 volumes, até hoje
publicados, e em capítulos dedicados exclusivamente eo
ao assunto, mais de 500 documentos
pertinentes à matéria.
Na categoria de estudos de usuários estão incluídos: a)
e) estudos relativos ao
eo uso/avaliação
uso/aveliação
dos serviços de informação/biblioteca; b) hábitos de reunião/obtenção de informação (de cientistes
cientistas e
engenheiros); c) fluxo de informação nos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (P & D).
Treta-se,
Trata-se, evidentemente, de uma atividade complexa 4ue
^ue envolve pesquisa em vários ramos
do conhecimento, sobretudo na área de psicologia, administração e sociologia da ciência.
Essas contribuições dizem respeito, na sua grende
grande e esmagadora maioria,
maiorie, ae estudos
realizados em comunidades dos países desenvolvidos. Inversamente, os países em desenvolvimento
que teriam, com o estudo da problemática da informação, indicadores que norteassem a aplicação de
seus escassos recursos em atividades, cujos resultados pudessem contribuir para ea própria melhoria de
seu estágio de desenvolvimento, têm Insistido
insistido na concepção de sistemas de informação, sem levar em
conta es
as necessidades de seus usuários.
No Brasil, somente ea partir de 1969 é que ea literatura passa a registrar es
as contribuições dos
bibliotecários e especialistas da informação, através do levantamento e análise de dados pertinentes àá
relação usuário-informação. No levantamento bibliogfafico, ore
ora em curso na Divisão de Estudos e
Projetos do IBICT, eté
até o momento já foram arrolados 15
15-itens.
Itens. Referem-se ae dissertações já
aprovadas no Curso de Mestrado do IBICT e ae trabalhos apresentados em congressos e reuniões
especializadas. Além desses, mais 4 dissertações estão em fase
fese de andamento.
Essa preocupação recente pode ser considerada como um dos benefícios resultantes dos
ensinamentos ministrados nos cursos de mestrado promovidos pelo IBICT e pela Universidade
Federei
Federal de Minas Gerais. Com ea implantação dos cursos das Universidades de Brasília
Brasilia e Paraíba é de
se esperar um eumento
aumento significativo de contribuições nessa área.
Entretanto, para que estudos dessa natureza, onde o comportamento humano está
presente, não se transformem em um amontoado de dados, a escolha do método (diário,
questionário, entrevista ou observação) e da forma de abordagem, é uma das variáveis que deve ser
analisada com muito cuidado.
trabalho tem como objetivo o estudo da técnica do incidente crítico,
critico, procurando
Este trabalho
estabelecer comparações entre as formas com que foi utilizada, analisando as principais implicações
decorrentes de sua aplicação e sugerindo medidas que devem ser levadas em consideração nos países
em desenvolvimento.
desenvolvimento,
Faz parte do projeto que vem sendo desenvolvido pela Divisão de Estudos e Projetos do
Fez
IBICT, objetivando definir um instrumental de coleta de dados para os estudos de usuários que
pretende realizar.
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Nossos agradecimentos ao Prof. José Augusto Dela Coleta, psicólogo do Instituto de
Seleção e Orientação Profissional IISOP},
(ISOP), da Fundação Getúlio Vargas, pelas crfticas e sugestões
feitas ao trabalho.
2. A TÉCNICA DO INCIDENTE CRÍTICO
Z
A técnica do incidente critico,
crítico, desenvolvida por FLANAGAN^,“consiste
FLANAGAN^, "consiste em um conjunto
de procedimentos para a coleta de observações diretas do comportamento humano, de modo ea
facilitar sua utilização potencial na solução de problemas práticos e no desenvolvimento de emplos
amplos
princípios psicológicos, delineando também procedimentos para ea coleta de incidentes que
significação especial e para o encontro de critérios sistematicamente definidos" (o grifo é
apresentem significeção
nosso).
Como Incidente
incidente FLANAGAN^ define "qualquer atividade humana observável que seja
suficientemente complata
suficientamenta
completa am
em si masma
mesma para permitir inferênciase
Inferênciase previsões a respeito da pessoa que
executa o ato. Para
Pare ser critico
crítico um incidente deve ocorrer em uma situação onde o propósito ou
intenção do ato pareçe
pareça razoavelmente claro
clero ao
eo observador e onde suas consequências
conseqüências sejam
efeitos" (o grifo é
suficientemente definidas para deixar poucas dúvidas no que se refere aos seus efaitos"
nosso),
nosso).
Esta técnica foi aplicada por FLANAGAN e colaboradores, durante a segunda guerra
mundial, a fim de desenvolver procedimentos, para a seleção e classificação, de tripulações de vôo.
Entretanto, epenas
apenas em 1947, no American institute
Institute for Research, é que foi mais formalmehte
formalmente
desenvolvida e recebeu seu nome etual.
atual.
Depreende-se, das próprias definições e conceituações de seu formulador, que a técnica
envolve ae descrição de comportamentos (atos)
(etos) relevantes, de conteúdo suficiente para que o
propósito ou intenção (objetivo do eto)
ato) e as conseqüências e efeitos (resultados) estejam presentes.
Evita-se assim, a coleta de informações
Informações que reflitam opiniões, palpites e impressões gerais,
concentrando-se na coleta daquelas pertinentes ao
eo comportamento e que possam contribuir
significativamente para a atividade objeto do estudo^.
Muito embora tenha sido concebida
concebide e largamente
lergamente utilizada para fins de desenvolvimento de
procedimentos pare
para treinamento, seleção e recrutamento, há uma variedade de situações em que a
coleta de incidentes poderá ser bem sucedida.
Como técnica, serie
seria aplicável também em: medidas de desempenho típico (critérios),
medidas de eficiência (emostra-padrão),
(amostra-padrão), projeto de trabalho e purificação, procedimento de
operação, projeto de equipamentos, motivação e liderança
liderençe e aconselhamento e psicoterapia^.
A epiicação
aplicação da técnice
técnica em uma gama diversificada de situações deve-se sobretudo ao fato
dela se constituir em um "conjunto flexível de princípios, os quais devem ser modificados e
adaptados pare
para cade
cada situação específica"^,
específica"^.
No Brasil,o Instituto de Seleção e Orientação Profissional da Fundação Getúlio Vargas vem
desenvolvendo uma série de estudos voltados para ea análise de trabalho, objetivando a fixação de
critérios para recrutamento, seleção e treinamento de pessoal,
pessoal.
DELA COLETA^ fez
faz uma revisão dessas contribuições mostrando
rrwstrando que "e
"a técnica se
constitui em um instrumento poderoso no estudo do trabalho, mas não é de aplicação a todos os
problemas e seu uso deve, às vezes ser complementado por outros métodos de análise".
Na áree
área de informação, MENZEL**,
MENZEL“*, em artigo
ertigo de revisão da literatura sobre estudo de
usuário, cita o ano
eno de 1963 como o momento decisivo nas pesquisas, eté
até então empíricas, sobre
necessidades e usos da Informação
informação por cientistas e tecnólogos, atribuindo essa melhoria em parte, à
aplicação sistemática da técnica do incidente crítico para a coleta de dados reais sobre as exigências e
usos de informação.
No Brasil, sua aplicação em dois estudos de usuários da informação,levou a algumas
constatações. Dos resultados alcançados e da comparação entre os trabalhos que aá utilizaram pode
ser feite
feita uma análise e discussão tanto da forma de epiicação
aplicação quanto de suas implicações.
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO
DISCUSSÁO DA FORMA DE UTILIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESTUDOS
No primeiro artigo de revisão sobre necessidades e usos de informação em ciência e
tecnologia, em tópico específico sobre estudos de incidentes críticos, MENZEL'*,
MENZE L“*, analisa os trabalhos
de ROSENBLOOM e colaboradores e do Department of Defense (DOD) dos Estados Unidos,
realizado pela Auerbach Corporation. Entretanto, embora essa revisão não mencione os estudos de
HERNER,'^>8
HERNER,'^-8 PARKER & PAISLEY® citam-nos como os primeiros ea utilizar a técnica em entrevistas
entrevistador".
bem estruturadas, "sendo úteis principalmente cortra
como comprovação da capacidade do entrevistador".,
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3.1. O primeiro estudo de HERNER não utiliza nem faz menção à técnica, o que pode ser
verificado a partir de uma análise mais apurada do instrumental utilizado, onde a forma de
abordagem das perguntas não levaria
ebordagem
levarie ãà coleta de dados que refletissem o comportamento.
No outro estudo, HERNER**
HERNER^ objetivava
objetivave o conhecimento dos hábitos e padrões dos
cientistas médicos americanos no uso da informação em geral, da informação em língua estrangeira,
também em gerei,
geral, e da informação soviética em particular, para fins de saber do uso dos canais
existentes, bem como de mecanismos para obtenção de outros tipos de informação. Para tanto foram
entrevistados 500 cientistas de 59 instituições de pesquisa médica, utilizando um questionário,
aplicado por ocasião de uma entrevista. Também não declara a utilização da técnica, e não está
incluído o roteiro da entrevista, o que impossibilita
impossibilite ae análise da forma de abordagem empregada para
elaboração das perguntes.
perguntas.
Entretanto, na discussão dos resultados, verifica-se que, para obtenção das respostas
relativas à aquisição de Informações
informações para solução de problemas, para Identificação
identificação da fonte
inspiradora de
da idéia e definição dos mecanismos e métodos utilizados na busca da literatura, o
usuário foi solicitado ea se concentrar em um caso especifico
específico e recente, minimizando, assim, o
inerente áà rememorizeção.
rememorização.
problema Inerente
Por este motivo, parece que, mesmo não declarado pelo autor, ea técnica usada tem
conteúdo de incidente crítico,
critico, apenas no que diz respeito ao principio
princípio de levar o respondente a
fornecer informações a partir de uma situação real. Entretanto, aspectos importantes que resultariam
na definição dos motivos que levaram ao
eo uso das fontes, das consequências e efeitos dos diferentes
comportamentos não foram incluídos.
3.2. Em 1963, pesquisadores da Harvard Business School iniciaram uma pesquisa para
descrever o processo pelo qual a informação técnica é comunicada e utilizada. Em um primeiro
estudo em 1964, 430 engenheiros e cientistas de várias divisões de uma grande corporação elétrica
foram solicitados a identificar, em um questionário auto-administrado,, três episódios recentes de
informação técnica adquirida, em uma fonte fora da própria seção e que tivesse sido útil ao trabalho:
um episódio devia ser o mais recente, outro o mais útil dentro dos últimos seis meses e o terceiro, o
mais recente, desde que envolvesse o uso de fonte impressa (ROSENBLOOM apud MENZEL^).
MENZEL'*).
Os resultados elcançados
alcançados permitirem
permitiram desenvolver efetivos instrumentos de pesquisa,
métodos de análise e algumas hipóteses. Um financiamento recebido da National Science Foundation
permitiu ampliar e intensificar os esforços iniciais, que resultou em uma pesquisa focalizando o fluxo
de informação técnica dentro da
de organização, especialmente nas operações de P&D de grandes
organizações industriais. O grende
grande interesse foi o de questionar como cientistas e engenheiros tomam
conhecimento e se utilizam da experiência de outros colegas que trabalham em outros ramos de
atividade iI e em outros estabelecimentos. Trata-se de "um estudo empírico, com foco bastante
pequeno", os dados são obtidos de um grupo empenhado numa atividade muito particular, isto é,
transferência de informação técnica em organizações de P&D. (ROSENBLOOM**^).
(ROSENBLOOM*^).
Esse estudo procurava respostas para duas perguntas: a) através de que meios flui a
iEsse
informação entre grupos de técnicos? b) em que circunstâncias ocorre a transferência de informação
por um meio e em que circunstânciasipor
circunstâncias por outro? Aos conceitos gerais existentes nestas perguntas foi
dado um significado operacional. Assim, "meios" incluem comunicação interpessoal e meios escritos;
"circunstâncias" incluem 1) informação procurada para uso especifico; 2) iniciativa de outra pessoa
que não o usuário; 3) informação obtida através do desenvolvimento de competência, "sem intenção
de resolver qualquer problema em particular".
Para recolher os incidentes foi utilizado um questionário auto-administrado. Interessavam
apenas incidentes em que tivesse havido real transferência de informação, isto é, a unidade de análise
de dados foi uma descrição que cada entrevistado fez de um exemplo em que uma informação útil ao
trabalho foi adquirida, de uma fonte que não foi seu próprio conhecimento ou seu círculo imediato
de colegas. Cada um deveria relatar o exemplo mais recente, contando as circunstâncias que levaram
à aquisição da informação e àá fonte de onde obteve a substância da informação. Os dados foram
tirados de levantamentos que incluírem
incluiram quase 1900 engenheiros e cientistas em 13 estabelecimentos
de 4 grandes companhias, e 1200 membros do Institute of Electric and Electronics Engineers. Os
dados referiam-se ao que as pessoas realmente estavam fazendo e não ao que deveriam
deveríam ou gostariam
de estar fazendo, ou o que estariam pensando ou sentindo acerca do trabalho que executavam.
3.3. Na mesma ocasião que a Harvard Business School realizava seu estudo, a Auerbach
Corporation era constratada para montar um projeto de estudo de usuários do Department of
Defense* * — DOD — dos Estados Unidos, com o objetivo de "reunir e analisar uma base de dados,
estatisticamente significativa, de corno
como cientistas e engenheiros do DoD presentemente adquirem e
utilizam informação técnica no desempenho de suas tarefas", para fins de dimensionar uma rede de
serviços, incluindo centros de análise de informação especializados em diversos assuntos de interesse.
cm
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Foi feita uma amostragem aleatória de 1375 cientistas e engenheiros espalhados pelo pais (de uma
população de 36000) ae envolvidos em atividades de pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação.
O método utilizado foi o da entrevista. Para garantir um bom nivel
nfvel de respostas que
pudessem ser aproveitados na tabulação, fez-se um guia semi-estruturado,
semi-estruturado. que serviría
serviria para lembrar o
entrevistador da intenção de uma dada pergunta. Enquanto a parte estruturada permitiu categorizar
respostas a certas perguntas, o que facilitaria a compilação de dados, a parte não-estruturada permitiu
estudar determinadas áreas
ãreas de assunto em profurxfidade
profundidade e registrar as respostas de forma narrativa.
narrativa
Para atender a estas exigências da entrevista foram selecionados entrevistadores com formação
cientifica ou técnica. Um treinamento de duas semanas foi considerado suficiente: quatro dias de
aulas formais (incluindo demonstrações de entrevistas) e cinco dias de entrevistas
entravistas de campo*'.
campo* *.
O incidente critico solicitado era pertinente à última tarefa já completada, com duração
superior a oito fioras,
horas, envolvendo alguma consideração técnica ae resultando num produto claramenta
claramente
identificado — um relatório técnico ou uma exposição oral. Assim, todas as informações necessárias à
execução da tarefa forem
foram isoladas e descritas a partir de um conjunto de perguntas que deveria ser
aplicado em cada informação utilizada.
■EEsse
sse desmembramento do incidente critico em vários comportamentos de busca de
informação foi, para PARKER & PAISLEY^ um desenvolvimento na metodologia do incidente
critico que a Auerbach introduziu com o conceito da
de “peça
"peça da
de informação" (information chunk).
No glossário incluido
incluído no relatório da Auerbach* * "paça"
"peça" é definida como “termo
"termo qua
que se refara
refere a
uma unidade de informação. Peças são segmentos discretos do total de
da informação
Informação exigido para
pare
realizar uma tarefa. É a menor unidade de informação exigida para uma tarefa que perde
identificação e significado com respeito à tarefa, se for segmentado mais adiante. O conceito de
peças de informação é exemplificado, considerando-se peças como “pedaços"
"pedaços" de informação exigidos
para a solução de uma tarefa. Assim, em geral, as peças contêm informação de ampla variedade de
assuntos, podem ser de várias disciplinas, podem ser encontradas em muitos meios (de comunicação),
e serem especificas ou gerais".
Foram consideradas "classes"
“ciasses" de peças de informação:
— conceitos, custos e financiamento,
— técnicas de projeto,
— processos ou procedimento experimentai,
experimental,
— fórmulas ea dispositivos matemáticos,
— desempenho e características,
— processos de produção ou procedimentos,
— dados primários,
— especificações,
— progressos técnicps (relatórios),
— processos ou procedimentos de teste ea utilização.
As ciasses
classes forem
foram propostas com o objetivo de estabelecer um critério para medir o uso
relativo de diferentes ciasses
classes de informação. A faita
falta de técnicas objetivas ae precisas para medir
unidades de informação tem sido um dos grandes empecilhos nos estudos
astudos de
da usuários, dai a
"pesquisa básica nessa área
importância dessa contribuição. BeruI
BaruI & Karson *^ acreditam que “pesquisa
possam contribuir pera
para identificação de técnicas úteis para medir a informação.
3,4.
3.4. Após esta experiência a Auerbach decidiu utilizar a mesma técnica para avaliar suas
necessidades internas
internes de informação e.
e, ao mesmo tempo, aveliar
avaliar as redes técnicas de informação
existentes na organização*^. O questionário aplicado durante uma entrevista fez
faz uso intensivo de
perguntas do tipo do incidente critico. Não se pretendia, contudo, produzir um “conjunto
"conjunto
simplesmente estatístico de resultados"*^. Em vez disso, seria considerado como uma "missão
“missão para
pera
obter fatos" cujo propósito seria não só conhecer as idéias da equipe técnica da organização quanto
em que extensão a rede de informação
ao tipo de informação que precisavam, quanto conhecer am
existente satisfazia suas necessidades. Assim, o questionário tinha duas grandes áreas: a) identificar as
existanta
necessidades de informação técnica da organização; b) identificar os recursos da
de informação técnica
da organização.
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Diferentemente do DoD, as perguntas do tipo incidente critico
Diferantemente
crítico são feitas a partir de dois
enfoques: a ültima
última vez que o usuário precisou de informação para realizar seu trabalho e que
informação solicitou à biblioteca a última vez que ele a utilizou.
Os dados obtidos neste estudo foram classificados nas seguintes categorias: requisitos para
vocabulários especializados p>or
por assunto; controle sobre informação interna, controle sobre
informação externa; requisitos para cadastro de habilidades pessoais;
pessoeis; conferências e trabalhos de
furKionários; serviços de biblioteca técnica.
funcionários;
3.5. MENZEL*^
MENZEL*'* é o principal pesquisador
presquisador num trabalho feito em 1964 sobre a "interação
dos canais de comunicação formal e informal no cumprimento de um certo número de funções de
comunicação da ciência" entre pesquisadores da área de polímeros, tendo sido gravadas entrevistas
de 161 cientistas e obtidos 1036 relatos. Procurava-se obter dos cientistas um relato detalhado de sua
experiência mais recente, com nove tipos de "encontros" com a Informação
informação científica.
cientifica. O primeiro
conjunto (três perguntas) se referia a buscas deliberadas sobre procedimentos, resultados e teoria. O
segundo conjunto (uma pergunta) sobre um relato ligado àè função de atualização, numa área em que
o cientista não deu muita atenção quando viu pela primeira vez. O terceiro conjunto (uma pergunta)
se referia a exemplo de informações relavantes
relevantes que o cientista obteve quando não estava procurando
qualquer informação, nem estava se atualizando
qüalquer
atuelizendo (aquisições acidentais). Outra pergunta visava a
conhecer exemplos em que a informação veio "tarde demais" (aquisições atrasadas).
A palavra "reconstruir" foi incluída em cada pergunta ligade
ligada à narração de um tipo de
episódio. Tratava-se de uma instrução para o entrevistador usar durante o interrogatório que deveria
ser extenso e flexível.
Ao isolar cada
cada.tipo
tipo de "encontro" Menzel permitiu um tratamento detalhado para cada
uma das classes, o que resultou num documento bastante interessante,
Interessante, pois foi possível fazer
correlações com mais especificidade.
3.6. SANTOS^ estudou os usuários do Instituto Nacional de Pesos e Medidas—INPM, nas
áreas de metrologia legal ae metrologia científica
cientifica e Industrial,
industrial, com o objetivo de determinar que
fontes eram usadas para satisfazer as necessidades de informação dos usuários e a eficácia dessas
fontes bem como identificar novos tipos de serviços que poderiam
poderíam ser fornecidos pela biblioteca do
INPM, para melhor acender
atender ás
ês necessidades destes usuários em potencial. A população estudada foi
de 47 usuários de nível
nivel médio e superior, sendo 27 na área de metrologia legal e 20 na área de
metrologia cientifica
científica e industrial, atuando am
em vários ramos do conhecimento humano. As entrevistas
foram baseadas em questionários e divididas em duas pertes:
partes; questões genéricas sobre o
comportamento do usuário quanto à procura de informação e questões específicas
especificas para obtenção de
incidentes críticos. Estas entrevistas foram suplementadas com a aplicação da técnica de Line — a
pelos usuários de suas necessidades de informação bibliográfica — à medida que'
que
marcação em cartões pelosTjsuários
fossem eparecendo.
aparecendo. Utilizou ainda dados estatísticos sobre circulação da
de documentos e consultas à
biblioteca.
A técnica do incidente crítico,
critico, conforme utilizada por Rosenbloom e Sisson, foi adaptada
edaptada
aos objetivos propostos. Apenas uma amostragem da população em que foi aplicado o questionário
geral é que foi entrevistada para obtenção dos incidentes (20 de metrologia
metroloç^a legal e 19 de metrologia
cientifica e industrial). Concentrando-se na última tarefa completa que o usuário executou, foram
obtidos dados referentes ês
às características das informações procuradas quanto ao conteúdo, ao tipo
de canal, à forma, ao âmbito e ao grau de profundidade. Incluiu ainda, questões referentes àê
da
experiência do usuário no campo das informações procuradas, o tempo gasto ea o disponível para
obtenção das,
das informações, o resultado da busca e o efeito das informações sobre a execução de
da
tarefa. Para a comp>osição
composição e interpretação das tabelas foi elaborado um quadro-chave, contendo as
principais características dos usuários, isto é, as variáveis relativas às circunstâncias de trebalho.
trabalho. Para
obtenção das informações foram consideradas variáveis as formas em que elas se apresentavam (orei
(oral
ou escrita) e os meios utilizados para adquiri-las^.
3.7. O Estudo elaborado em decorrência de um contrato firmado entre o Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem-DNER e o Oinselho
Conselho de Reitores das Universidades
Brasileiras-CRUB, teve como principal objetivo conhecer os hábitos e necessidades de informação dos
esprecialistas rodoviários, correlacionando-os com os recursos existentes e serviços que vinham sendo
especialistas
desenvolvidos pelas bibliotecas que os serviam, para fins de planejar es
as atividades de informação do
Instituto de Pesquisas Rodoviárias — iPR^.
IPR^.
O método utilizado foi o do questionário aplicado por ocasião de uma entrevista,
elaborando-se, para tal, um manual para o entrevistador 136 especialistas que exerciam atividades
em várias organizações geograficamente dispersas foram incluídos^,
incluídos*.
O questionário incluiu um conjunto de perguntas do tipo incidente crítico, concentrandose na última vez que o usuário precisou de informação diretamente relacionada com o seu trabalho.
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A partir daí
da( ele foi solicitado a descrever a informação necessária e os fins a que se destinava,
arrolando as fontes consultadas, de acordo com a seqüência
sequência do uso, e idenficando-as conforme o tipo
e o local de obtenção.
Incluiu ainda, perguntas sobre a quantidade de informação obtida, problemas ocasionados
pela falta de informação e o tempo dispendido na busca.
Apesar de terem sido aplicados 136 questionários, nem todos puderam ser incluídos para
análise das respostas pertinentes ao incidente crítico. A crítica a essas respostas resultou em uma
eliminação de 37,5% dos questionários.^
As indagações raferantes
referentes aos motivos que contribuiram para esse índice de eliminação
suscitaram a necessidade de estudar o incidente crítico, no que diz respeito aos requisitos inerentes
ao procedimento em si e a sua forma de aplicação em países em desenvolvimento.
A CARACTERÍSTICAS E IMPLICAÇÕES DA FORMA DE UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA
A forma de utilização da técnica nos diferentes estudos examinados permite tecer algumas
considerações quanto a seu uso, ae conseqüentemente quanto às suas implicações, no que diz respeito
aos objetivos pretendidos, ao tamanho e características da população ae ao tipo do instrumental
(método), Esses são aspectos importantes que devem ser cuidadosamente analisados e testados, a fim
(método).
de que sejam minimizados os problemas decorrentes de falhas na elaboração e aplicação de um
instrumental.
4.1. QUANTO AOS OBJETIVOS PRETENDIDOS
A técnica pode ser utilizada separadamente para cada objetivo que se pretende alcançar,
em um Onico estudo.
Assim, se o que se tem em mente é a avaliação de serviços existentes e o conhecimento do
fluxo da informação, é importante solicitar incidentes para cada caso o que, não ocorrendo,
prejudica o alcance dos objetivos definidos.
Os objetivos também intarfarem
interferem na forma de estruturação das perguntas, o que será
discutido am
em 4,2,
4.2, uma vaz
vez qua
que estão Inteiramente
inteiramente ligados com as características da população.
4.2. QUANTO AO TAMANHO E CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO
4.2.1, — Uma questão que tem sido muito discutida é a da**
4.2.1.
da quantidade de incidentes
relatados. DELA COLETA^ tem buscado em seus estudos o relato do maior número
relatados,
nOmero de incidentes,
muito ambora
embora o importante seja ea sua qualidade. Em uma população de tamanho pequeno é
recomendável prever o relato de mais de
da um incidente. Nos estudos de ROSENBLOOM esta
preocupação também está presente.
prasente. No primeiro, uma população de 430 engenheiros e cientistas,
cade
cada um, relatou três incidentes (ROSENBLOOM apud MENZEL^). Entretanto, no segundo.
segundo, 3.100
usuários relataram apenas o incidente mais recente^*).
4.2.2, — Os estudos que utilizam o incidente crítico se constituem em uma amostragem no
4.2.2.
tempo. PARKER & PAISLEY chama a atenção para as características da amostra, em uma
determinada época, ou de uma dada instituição, para que ela não permita o fornecimento de
informações atípicas, isto é, se a instituição estiver am
em crise, os incidentes contribuirão para variância
no arro,
erro, por serem atípicos. Embora esta observação seja válida para a problemática de identificação
da emostra-não
amostra-não importa a técnica a ser empregada-parece
ampregada-parece que, em certas sociedades onde a
atipicidade é mais frequente do que se espera,
aspera, ela acaba se constituindo, por isso mesmo, na
tipicidade. Se se tiver estes fatores em mente então será o caso de considerar certas variáveis que
noutro contexto seriam abandonadas.
4.2.3.
4.2.3, — Populações heterogêneas, no que diz respeito às atividades desenvolvidas, estão
engajadas na axecução
execução de tarefas diferentes. Se o objetivo for prever ou avaliar atividades da
de
informação é recomendável partir da descrição da tarefa mais recente, o que permite que o incidente
crítico seja desmembrado, pois a .execução
execução de uma tarefa traz,
traz. em si mesma, necessidades de
informação diferentes que podem, inclusive, chegar através de canais diversos de informação. No
DoD *' essa abordagem sõ
só foi possível
estudo do DoD^'
possivel em virtude da introdução do conceito de "peça de
informação" o qual,
qual. ' muito embora não possa ser rigorosamente definido ou prontamente
tarefa'^. Nesse
quantificado provou ser uma medida útil
ütil da informação necessária a uma dada tarefa^^.
estudo parte-sa
parte-se da tarefa mais recente e completa e não da informação necessária à solução de um
problema
para chegar às peças de informação,
informação esmiuçando-se o comportamento e atitudes do
usuário em cada busca e uso desas peças de informação.
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gentílmente
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ROSE
N B LOOM * *1,apesar
apesar da
ROSEN
de estudar uma população granda
grande — a maior de todos os estudos
analisados — concentra-se no relato da última informação útil à execução do trabalho, uma vez que
seu objetivo era a transferência da informação. Não tentíonava
tencionava como o DoD, o estabelecimento de
uma rede de informações, o que resultou na necessidade de conhecer as características das atividades
para prover serviços
sarviços adequados.
As contribuições que investigam populações heterogêneas, mas pequenas—
pequenas — ROSEN-'
BLOOM apud MENZEL^,
MENZEL'*, SANTOS^ ea DNER/CRUB*
DNER/CRUB^ — solicitam o relato do incidente
incidante a partir da
informação. Com exceção do estudo do ROSENBLOOM, qua
que solicita dois incidentas
incidentes recentes e o
mais ütil, os outros se concentram no relato do mais recente.
Entretanto, nem sempre o relato mais recente é significativo, com conteúdo suficiente a
ponto de oferecer efetivas contribuições para o conhecimento do assunto.
4.2.4. — Em populações
px>pulações homogêneas pode-se partir do relato da informação — e não da
tarefa — uma vez qua
que as atividades que desenvolvem são conhecidas, podendo-se, inclusive, prever
que classes de pelas de
da informação são utilizadas, como fez MENZEL*'* ao estudar uma comunidade
especializada em química de polímeros,
polímeros.
4.3. QUANTO AO MÉTODO
O incidente crítico pode ser considerado como um conjunto de princípios, uma forma de
abordagem, para coleta de dados pertinentes ao comportamento humano.
Como tal, pode ser levantado através de questionários, de entrevistas e até mesmo de
diários.
Com exceção de ROSEN
ROSENBLOOM***
BLOOMqua
que adotou'
adotour um questionário auto-administrado, os
outros todos, independentemente das peculiaridades da população, utilizaram roteiros da
de entrevistas
semi-estruturadas ou questionários aplicados por ocasião de uma entrevista.
Varifica-se
Verifica-se uma predominância das entrevistas estruturadas a/ou
e/ou semi-estruturadas.
Comparando o questionário com a entrevista LANDAU ressalta que: a)'a
a) a entrevista
entrevbta dá às
pessoas a oportunidade de
da expor
axpor suas préprias
próprias necessidades de informação; b) a rrtaior
maior desvantagem,
comparaixlo-se com os questionários em que o participiante
compararxfo-se
participante completa as respostas, é que ela
ele exige um
gasto substancial de tempo da parte do entrevistador. Mas, no conjunto geral, ganha-se tempo com a
entrevista; c) à medida que a entrevista prossegue, o entrevistador pode analisar cada resposta ae
formular tentativas da
de hipóteses que podem ser testadas adidonado-sa
adidonado-se perguntas ao entrevistado; d)
modelos definidos de uso ae necessidades de inforrrtação'podem
informaçãapodem ser identificados de maneira tentativa
em cada entrevista e verificados em entrevistas sucessivas; a)
e) com um questionário escrito, ao se
encontrar respostas ambíguas ou conflitantes (falhas do questionário) fica-se presumido o que
qua o
respondente queria dizer
resporxfenta
dizar e,
a, provavelmente, seria necessário voltar a aborrecê-lo com novos contactos,
contactos.
Para levantamento de necessidades de usuários em organizações de tamanho médio — qua
que Landau
não defina
define — ala
ele recomenda a técnica da entrevista inforrrtal.
4.3.1. — A o'pção
opção pela entrevista levanta a questão pertinente
partinenta ao seu grau de estruturação.
Em um mesmo instrumental pode-se ter uma parte da entrevista não
rtão estruturada.
A parte não — estruturada é a que mais se ajusta aos princípios do incidente crítico pelo
caráter narrativo do mesmo, onde uma resposta pode conduzir a outros caminhos, permitindo alrxia
ainda
maior profundidade no estudo do assunto. Entretanto, o grau da
de estruturação
astruturação dependa
depende do tamanho
da população. Em grandes populações heterogêneas, é útil categorizar certos itens, a fim da
de facilitar a
tabulação
tabulaçâo ae a análise dos dados. A parta
parte estruturada permite simplificar o registro da resposta,
possibilitando o aumento da consistência da interpretação da pergunta e a simplificação do registro
da rasposta.
resposta.
que o ralato
relato de incidentas
incidentes está presente é
4.3.2. — Para a realização de entrevistas em qua
imprescindível contar com a participação de
da entrevistadores qualificados, com conhecimento da área
objeto de investigação e do setor informação. O entrevistador deve saber corrK>
como vai escrevar
escrever ae
corxluzir o próprio relato do incidente. Isso implica em uma restrição no número da
de entrevistadores
corxfuzir
que deve ser o menor possível, para evitar uma maior diversidade de interpretações. Por outro lado,
se a população a ser estudada é de grande porte há necessidade de se dispor de muito tempo para a
coleta de dados.
4.3.3.
No Brasil, no caso do estudo de populações geograficamente dispersas, a
realização de entrevistas é dificultada não somente pela extensão territorial, como também pelos
escassos recursos financeiros existentes para as atividades de informação. Oa
Da mesma maneira, é difícil
dispor de entrevistadores que possuam ao mesmo tempo a formação em uma determinada área e o
conhecimento da informação, contrariamente ao que ocorre nos Estados Unidos. A rara combinação
desses dois requisitos tem sido muito mais decorrente de circunstâncias profissionais a experiência
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.de
de bibliotecários ou documentaiistas em bibliotecas especializadas — do que propriamente da
graduação em dois cursos universitários (biblioteconomia
(bibiioteconomia e outro qualquer).
O que pode ser tentado é6 a aplicação da técnica em questionários auto-administrados, a
exemplo de ROSENBLOOM^^, No caso de populações geograficamente dispersas a experiência tem
axemplo
que esse método tam
tem como grande desvantagam
desvantagem um baixo (rxlica
frxlice de retorno. Essa
mostrado qua
desvantagem poderá ser minimizada se existir entre
antre o usuário ea a instituição que
qua realiza o
lavantamento
ievantamento um intermediário.para
intermediário para "aplicação" do instrumental.
4.3.4. — Finalmente, qualquer qua
que seja o instrumental utilizado, há nacessidada
necessidade de sa
se
prever um conjunto de perguntas qua
que ievem
levem à Idantificação
identificação do usuário, dafinindo-se
definindo-se sua formação,
histórico na organização, conhecimento da
de iinguas,
línguas, etc. isso
Isso vai permitir uma correlação dos
comportamentos, por exemplo, com a posição que o antrevistado
entrevistado ocupa na organização, seu
background , etc.
etc,
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS B,
estudos da
de usuários, qualquer que seja o objativo
objetivo pretendido, apresentará
A realização de astudos
resultados confiáveis na medida em que o instrumental utilizado saja
seja também confiável,
confiável.
Apesar da granda
grande quantidade da
de estudos realizados nos países desenvolvidos,
desenvolvidas, os
crlticosf'4.9 tém
crlticosl>4.9
têm focalizado sua baixa qualidada,
qualidade, decorrenta
decorrente de instrumental inconsistente
inconsistenta e de
análises pobres que não levam
ievam em consideração as diferentes variáveis que çfetam a busca ea bo uso da
informação, e seus efaitos
efeitos ae resultados nas atividades de dênda
dénda e tecnologia,
tecnologia.
O presente trabalho pretendeu mostrar que o Inddente critico se constitui em
am um
Instrumento
instrumento consistente para a coieta
coleta de comportamentos de usuários, desde que sejam observadas as
peculiaridades inerentes áà comunidade qua
que se deseja estudar.
Os pafses
países em desenvolvimento caracterizam-se por utilizar uma tecnologia èxõgéna,
exõgena, ou
seja, não
nâo geram tecnologia, ea pelo
peio esforço desenvolvido para ultrapassar essa barreira. É evidente,
evidenta,
portanto, que o ambiente em que a ciência e a técnica se desenvolvem apresenta peculiaridades ainda
não suficientemente
suficiantamente conhecidas.
Considerando-se que a informação é o insumo e o produto de cientistas e tecnólogos, sob ea
forma de conhecimentos, protótipos, patentes, etc, torna-se necessário conhecer a forma como flui a
informação entro
entre eies,
eles, suas necessidades de informação, bem como avaliar os serviços existentes.
Ao se recomendar a utilização da técnica do incidente critico
crftico para a realização desses
estudos, enfatiza-se )s necessidade de continuar os estudos sobre a técnica em si, que
qua levem
iavem erq
em
consideração as próprias peculiaridades do estágio de desenvolvimento do pais, levando ao
estabelecimento da
de padrões que
qua norteiem seu uso.
1
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13
14
�1035
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fIs. mimeo.
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Economia da informação nos Estados Unidos e no Brasil
P“*'
P®’’
Victor Rosenberg
Victor Rosemberg
Professor da Michigan University
A tecnologia de computação aplicada a bibliotecas evoluiu muito nos últimos anos. Ha
poucos anos atras só se falava em recuperação automática da informação em termos teóricos. Agora
grande parte das bibliotecas dos Estados Unidos já poda
pode dispor de sistemas automatizados para a
recuperação da informação,
informação.
A tecnologia de computação por si mesma teve um crescimento marcante de forma a
beneficiar diretemente as bibliotecas,
bibliotecas. Estas, quando da aplicação de computadores, sempre
capacidade de memória mas não necessariamente uma capacidade de
demandaram grande capacidada
processamento rápido. O custo de memória, e consequentemente de armazenagem,' caiu
amplamente até o ponto em que agora pode-se planejar sistemas de computação para quase todas as
bibliotecas. O custo do equipamento de computação caiu tanto que hoje o fator econômico
limitativo e o custo com o pessoal de programação e operação das máquinas em si mesmas.
De fato nos Estados Unidos a moda atual é o uso de computadores em casa. Computadores
de amplo poder custam atualmente pouco mais do que um aparelho de televisão a cores de alta
qualidade.
Todos esses desenvolvimentos tecnológicos tiveram impacto sobre quase todos os aspectos
de operação das bibliotecas. Vejamos alguns dos desenvolvimentos tecnológicos recentes na área de
computação ae como eles afetam as bibliotecas;
bibliotecas:
1. Sistemas de
da circulação computarizados
Várias empresas atualmenta
atualmente comercializam sistemas de circulação completos. 0 próprio
computador é montado em uma mesa de trabalho e todos os programas são incluídos no sistema. A
biblioteca precisa apenas alimentá-lo com os dados de entrada relativos aos livros e aos usuários.
Quanto aos dados referentes aos livros, a tarefa tem-se tornado muito simples porque a
maioria dos títulos já possuem registros legíveis a máquina.
2. Catalogação on-line
Existe atualmente grandes sistemas de computação nos Estados Unidos que permitem às
bibliotecas membros, fazerem sua catalogação diretamente através do sistema on-line. Elas
simplesmente entram com o nome do autor ae do título e o sistema fornece a catalogação original feita
pela Biblioteca do Congresso ou por qualquer outra biblioteca. O catalogador, então, aceita a
catalogação fornecida ou pode também modificá-la. Uma vez satisfeito o catalogador com áa
catalogação final, um grupo de fichas èé impresso e enviado à sua biblioteca. Um desses sistemas,
OCLC, é usado atualmente por mais de duas mil e quinhentas bibliotecas. Seu banco de dados possui
mais de quatro milhõas
milhões de registros.
3. Empréstimo entra
entre bibliotecas
Uma das características das redes de bibliotecas automatizadas é a possibilidade de
determinar a localização de um trabalho específico ae depois o envio de uma solicitação de
empréstimo entre bibliotecas diretamente à biblioteca usuária do computador. Em tal sistema o
computador serve como um equipamento para troca de mensagens entre bibliotecas, substituindo òo
telex. A segunda biblioteca então responde quanto à disponibilidade ou não do livro solicitado. Se
disponível, o livro é enviado. A medida que a coleção e o custo de materiais aumenta, e o orçamento
diminui, o empréstimo entre bibliotecas se torna dia a dia mais importante.
4. Serviços on-lina
on-line de racuperação
recuperação da informação
Uma nova tecnologia que se tornou extremamente importante na área de referência são os
serviços de recuperação bibliográfica, como por exempio
exemplo o Dialog da Lockheed, o Orbit daSDC,
da SDC, e o
BRS.
Estes sistemas automatizados revolucionaram o acesso bibliográfico nos campos relativos
aos bancos de dados. Cada sistema contém um grande número de bases de dados cobrindo muitas
áreas da ciência, tecnologia, ciência sociai
social e outros campos. Algunsdos
Alç.unsdos maiores bancos de dados são o
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ERIC na área de educação, o Chemical Abstrects
Abstracts na da
de qufmice
química e o MEDLINE na de medicina
medicine
Muitas outras áreas aspeclalizadas
especializadas tem sido também assistidas, como as de controle
controla da poluição,
pesca, etc.
Estes sistemas cobrem uma taxa fixe
fixa por minuto da
de conexão. Vocã
Vocè paga pelo tampo
tempo que
estiver conectado com eles.
estivar
elas.
Os sistemas permitem buscas complexas por assunto,
essunto, título,
tftulo, autor, editor, data ou por
qualquer combinação desses atributos. Poda-se
queiquar
Pode-se condüzir
conduzir uma busca numa base
basa de dados e depois
mesma busca em outras bases de dados, automaticamente.
repetir a mesme
5. Outros dasenvolvlmentol’
desenvolvimentos
Logo, muito
multo cedo, podar-se-a
poder-se-a criar a documentação de
da um ascrit6rio,
escritório, tel
tal como cartas e
outros pafses,
países, através de um terminal
terminai de
da computador, e depois
dapoisaditar
editar asses
essas mensagens, enviando-as
anviendo-aséa
outro tarminai
terminal de computador, para o qual se destinam.
destinem. E previsto que
qua tal
tái comunicação vanha
venhe a
custar bem
bam menos por página do que uma carta aérea. Teis
Tais rades de comunicação baseades
baseadas am
em
computadores já funcionam em âmbito nacional
nacionei nos Estados Unidos ae logo funcionarão em âmbito
mundial.
Eu deveria observar que em seus cursos de introdução áâ biblioteconomia osestudantas
os estudantes da
University of Michigan tâm
têm axperiência
experiência direte
direta com todos os sitemas mencionedos
mencionados enteriormante.
antariormente. Em
minhas aulas criamos' uma rede; essim
assim cada estudante pode enviar
envier mensagens ae todos os outros
astudantes ae oa instrutor através do computador. As mensagens enviadas ea recebidas podem
estudantes
podam mesmo
ser codificadas ae decifradas peio
sar
paio computador para segurançe
segurança completa.
Economia e política
Embora estas novas técnicas sejam muHo
mu Ho interessantes, o que eu realmente
raalmente queria era
ara falar
sobre as
es implicações
Implicações políticas
poifticas ea econômicas desta tecnologia; como ela
ala poda ser adaptada
edaptada
apropriadamente ao Brasil ae como a tecnologia pode ser transferida efetivamente dos Estados Unidos
para o Brasil.
Primeiramenta permitam-ma
permitam-me dizer que ecredito
acredito que o desenvolvimento tecnológico mais
meis
significanta não êè o qua acabei
acebei de descrever, mas
mes mais do que
quq isto o “hardware"
"hardwara" ea o “software"
"softwara" estão
astão
atualmente disponíveis
disponfveis pare
para qualquer pessoe
pessoa que queire
queira criar uma base de dados extremamente
eficaz, a custos relativamente
reiativamente baixos.
alunos já projetam e implementam sofisticados
Com muito pouco treinamento.meus eiunos
sistemas de bases de dados bibliográficos. O custo do equipamento, digo, das máquinas propriamente
ditas, astá
está caindo rapidamente e um software
sçftware muito eficiente se
sa encontra disponível
disponfvei também ae baixo
custo.
As implicações para o Brasil são que
qua o país
pafs pode atualmente
atueimente considerar de forma realista o
desenvolvimento independente de bases de dados em áreas de interesse crftico.
critico. No momento ae
carência crftice
crítica e a ausência de equipamento suficiente para todas as epilcações.
aplicações. Todavia, multo
muito cado
cedo
a carência crítica
crftica será a ausência de pessoas com treinamento adequedo.
adequado.
O treinamento necessário para o desenvolvimanto
desenvolvimento de um sistama
sistema da
de bases de dados
bibliográficos não é tão altamente
eltamente técnico como a maioria das pessoas pensa, mas
maselgum
algum treinamento
especial é necessário. Ume
especiei
Uma pessoe
pessoa não precisa ser engenheiro para desenvolver sistemas da
de bases de
dados. Meis
Mais Importente
importante do qua
que o treinamento
treinemento no uso de
da computador é ae compreensão relet'ivemante
relativamente
sofisticada da literatura num dado campo ae como a literatura pode ser orgenizade
sofisticade
organizada e Indexada.
indexada. Uma
vez selecionada ae organizada a colação
coleção de material bibliográfico, ae entrada
antrada num sistema
sistama de base de
dados é relativamente
reiativamente simples.
Dado o softwara geral pere
para a crleção
criação de bases de dados, não é multo
muHo diffcil
difícil especificar
exatamente que tipo de formato de dados é desejado.
exatamenta
dasejado.
Em minhe
minha opinião, esta nova tecnoiogie
tecnologia de críeção
criação de beses
bases de dedos
dados dentro das
bibliotecas rapidamente virá a se tornar mais importante até mesmo dó
do que os sistemas internacionais
maiores. As duas tecnologias virão antão
então ea se complementar.
Outro fator
fetor muito diferente deve egora
agora ser considerado por bibliotecas em todo o mundo
(tanto nos Estedos
Estados Unidos como no Brasil). Não é mais possível manter coleções
colações muito amplas
emplasam
em
qualquer campo do conhecimento. O volume de publicação am
queiquer
em quase todas as áreas é maior do que a
capacidade da
de absorção mesmo da mais rica
rice biblioteca. Nos Estados Unidos reconhecemos este fato
feto e
estamos usando as novas tecnologias
tecrralogias pare
para lidar com tal problema. Falizmente,
Felizmente, axetamente
exatamente porque
tivemos que lidar com ea Impossibilidade
impossibilidade de manter coleções muito empias,
amplas, desenvolvemos os
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instrumentos para localizar materiais em outras bibliotecas. Assim, se não podemos colecionar um
determinado livrou ou uma determinada revista, podemos pelo menos localizá-los(a). Este fato é
particularmente importante no Brasil porque a escassez de fundos para aquisição é até mais séria do
que nos Estados Unidos.
Este processo de construção de redes da
de bibliotecas opera em vários nfveis; as bibliotecas
dentro de uma cidade, de um estado ou pais
país podem formar redes, assim como o podem as bibliotecas
de uma área específica
especifica de assuntos. Uma biblioteca pode pertencer a várias redes e também manter
várias bases de dados. Por exemplo, uma companhia como a Petrobrás, ou a IBM, tem capacidade
bastante para manter uma rede associada, mas cada uma de suas bibliotecas pode também pertencer a
uma rede de bibliotecas em sua área geográfica.
geogra'fica. Todas estas interconexões são possíveis
possfveis com a nova
tecnologia.
O primeiro problema em qualquer busca bibliográfica, no que concerne
concerna à busca de
informação, é saber que documentos relevantes existem. Isto pode ser feito através de grandes bancos
de redes ou de bancos de dados locais. Mas saber da
de dados comerciais, assim como através da
existência de um documento não resolve o problema. Precisamos ter o acesso ao próprio documento.
Neste setor a Inglaterra já estabeleceu um centro de periódicos onde
onda artigos de quase qualquer
revista, a nfvel
nível mundial, estão disponfveis;
disponíveis; ea os Estados Unidos planeja um projeto similar. Assim,
pesquisadores e bibliotecários tarão
terão condições de localizar artigos ae livros e serão capazes de obter os
livros por empréstimo interbibliotecário ou cópias dos artigos. Autores receberão direitos autorais de
todos os artigos copiados.
Meu assunto entretanto é a economia de bibliotecas ae sistemas de informação — e isto, a
estas alturas, talvez seja o aspecto mais interessante relativo a nova tecnologia. Enquanto a tecnologia
possibilita um acesso mais fácil, alguns fatores econômicos e políticos podem
px>dem determinar como os
sistemas na realidade se desenvolvem,
desenvolvem.
Há nos Estados Unidos atualmente uma mudança definida: o controle dos recursos de
informação, antes exercido pelo poder público, agora é exercido pelo setor privado. Até muito
recentemente a maioria dos sistemas de informação surgiram das principais agências governamentais
com grandes bibliotecas e grande quantidade de informação. Por exemplo, a Biblioteca Nacional de
Medicina dos Estados Unidos desenvolveu o sistema MEDLINE; o Ministério de Educação ae
Bem-Estar Social desenvolveu o ERIC, etc.
Geralmente os sistemas de informaçãò,
informação, assim como as bibliotecas, eram mantidas por
organizações não-lucrativas.
Recentemente, entretanto, grandes industriais descobriram que a informação podería ser
vendida tanto quanto carros ou geladeiras ae que havia um lucro potencial na venda da informação.
Algumas das maiores corporações se empenham agora na negociação êe venda de informação
bibliográfica, Muitas companhias pequenas surgiram e agem como "Information
bibliográfica.
"information brokers”.
brokers". Sua
posição política coletiva é normalmente articulada pela Associação de Indústrias de Informação.
Esta mudança do controle da informação do setor público para o privado é extremamente
importante. Embora ainda incompleta, tal mudança pode se provar como sendo um dos
desenvolvimentos mais importantes na área biblioteconómica,
biblioteconômica, nos últimos anos. O impacto total da
mudança ainda não foi santido
sentido nos Estados Unidos, mas nem os Estados Unidos nem o Brasil
poderão escapar dos efeitos dessa mudança.
Já que o desenvolvimento brasileiro segue, em geral, o modelo dos Estados Unidos e da
Europa, parece que a tendência no sentido de comercialização da informação cedo chegará ao Brasil.
O que isto poderia significar? Posso apenas especular sobre as possfveis
possíveis implicações, mas elas podem
não ser todas negativas. Esta mudança requererá uma mudança no treinamento e nas atitudes dos
bibliotecários:
1. Os pesquisadores serão mais frequentemente servidos pelos intermediários da informação
(information broker), pessoas que venderão bibliografias e revistas por uma taxa. Estas pessoas
farão buscas em qualquer área do conhecimento e fornecerão a informação para o usuário.
2. As bibliotecas no setor público, para competirem e manterem sua eficácia,
aficácia, deverão prover serviços
similares.
3. Para reduzir os custos relativos a informação, as bibliotecas serão forçadas a cooperar entre si, e a
manter coleções de materiais realmente sob demanda.
4. Os usuários pagarão os custos de comunicação adicionais, assim como os custos dos materiais.
materiais;
Este último repasse dos custos das bibliotecas pra os usuários será a parte mais significativa
da mudança. Os serviços bibliográficos mais novos não custarão necessariamente mais caro no seu
todo, mas o usuário pagará, ao invés do governo. Isto terá um efeito de concentrar a informação
entre os que podem pagar por ela: distribuição reversa de recursos.
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O afeito
efeito positivo deverá ser a melhoria dos serviços. Se um vendedor comercial n§o
não
apresentar um bom serviço, ela
ele não sobreviverá. A tradição do paternalismo burocrático ou
governamental nas bibliotecas certamente não tem sido um fator muito motivador para melhores
serviços bibliotecários. Nos Estados Unidos há algum controle das bibliotecas pelos clientes, mas no
Brasil, onde tal controle virtual mente não existe,
exista, os serviços ficam prejudicados.
Certamente os bibliotecários precisam ser treinados para operação das novas tecnologias da
Certamenta
de
computação ae da
de comunicação, a menos
manos que
qua queiram perder o controle para os engenheiros, para os
cientistas da
de computação ou mesmo para os empresários.
Considero as novas tecnologias como um desefio
desafio maravilhoso ea acredito que os próximos
anos serão muito estimulantes para a biblioteconomia. Acredito qua
que a medida que recursos naturais,
como por axamplo
exemplo o petróleo, forem se tornando escassos, a informação e a comunicação adquirirão
maior importância no desenvolvimento nacional, porque ea informação, eo
ao contrário do petróleo, é
ilimitada e sempre renovável.
Uma conseqüãncia disto talvez seja então o crescimento da influãncia
influência e podar
poder dos
bibliotecários.
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CDD: 021.65
CDU: 021.63+007.5
REDES E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: ELEMENTOS CONCEITUAIS
AFFONSO CELSO MENDONÇA DE PAULA
CRB-7/384
1 - INTRODUÇÃO
Em matéria de informaçSocientifica
informação científica e técnica vem-se
vam-se tomando imperativo
imparativo o trabalho em
am
basas
bases cooparativas,
cooperativas, ou trabalho em rede ("networking").
("networking'’). Reconhece-se qua
que cada sistema ou centro
nSo pode, isoladamene cobrir toda a gama de assuntos, reunir
raunir todo o acervo, desenvolver todos os.
osr
oferecer todos os produtos raqueridos
requeridos pelo amplo espectro de necessidades de sua clientela.
serviços, oferacer
Isto é simplesmente impraticével
impraticável do ponto da
de vista técnico e,
a, principalmente,
principalmenta, do econômico.
informação cientffica
científica ae técnica pressupõe, como
A própria natureza das atividades de informaçSo
subjacente ae necessário, o principio
princípio da cooperação.
cooperação, Quando um serviço sa
se propõe a recolher a>
literatura especializada am
em determinado campo, fazer sua seleção, síntese e distribuição, está emi
em»
última análise preenchendo uma função social ao tentar evitar duplicações desnecessárias de
pesquisas ae estudos no setor a que se dedica, promovendo de certa forma o compartilhar do
conhecimento disponival.
conhacimento
disponível.
Os "Chemical Abstracts", com resumistas espalhados pelo mundo intairo
inteiro e, ultimamenta,
ultimamente,
associando a seu trabalho algumas instituições que
qua executam tarefas com abrangência nacional,
constituem um bom exemplo de como um sistema se pode expandir ae genhar
ganhar dimensões
internacionais à base do trabalho cooperativo. (Em 1907, ano de seu lançamento, foram publicados
cerca de 10.000 resumos;
rasumos; em 1978 esse
essa número ascendeu a mais de
da 428.000).
O trabalho em
am reda
aficaz para se tentar o controle de
da vastos mananciais
rede é uma opção eficaz
informativos a ofaracer
oferecer serviços a mais baixo custo.
2 - REDE DIFERE DE SISTEMA?
Uma boa definição de
da rede
rada foi proposta pelo SLA Networking
Natworking Committee(^): "Arranjo
formalisegurxJo
formal
segurxfo o qual várias bibliotecas
bibliotacas em outras organizações engajam-se
engajam-sa num padrão comum de
troca de informações, materiais e/ou serviços, tendo em
am vista algum propósito funcional".
A definição dada por John Cray,
Gray, da British Library, também merece registro: "Uma rede
de informação é, am
em essência, um maio
meio de ligar uma variedade da
de usuários. Esta definição parte
parta do
que cada fonte sa
se baseia em determinados recursos ae que estes recursos, ainda que
conceito de qua
possivelmente criados para um propósito limitado,davam
limitado,devem ser compartilhados por todos que podem
tirar proveito deles".
Von Bartalanffy,
Bertalanffy, em sua "Teoria Geral dos sistemas", define sistema como um "complexo
de elementos em interação"
.
O conceito de sistema, segundo observa a Prof.°
Prof? Lélia G.C. da Cunha(^)t
Cunha(^); parece pressupor
uma vinculação hierárquica, vertical, entra
entre seus componentes, enquanto rede Implicaria
implicaria um
relacionamento horizontal, da
de coordenação ántra
entre seus integrantes (cooperação voluntária), mas
cumpre reconhecer que, nas redes coordenadas, sempre está implicita a idéia da
cumpra
de qua
que urn componente
que regula
regule ae discipline os contatos ae prestação mútua da
de serviços, o qua
que lhe daria uma ascendência
hierérquica, embora não rígida, sobre os demais (Fig. 1).
hierárquica,
Outra diferença qua
que sa
se poderia apontar: um sistema pressupõe qua
que cada participante sa
se
incumbe de uma fase ou etapa de
da um processo, enquanto nas redes não há essa idéia de um trabalho
distribuído em segmentos, mas de
da que cada um contribua com uma quota para um somatório de
benefícios, partilhado pelos
beneficios,
F>elos demais participantes. O que não exclui, por seu turno, que,
qua, em
am cartos
certos
casos, se faça uma distribuição racional de responsabilidades, para
piara se evitarem duplicações supérfluas
(Fig. 2).
21.
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mLUcwNmeNTo
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(í/0jV ߣßTALAMffy)
£ Ui li CÕMPLfW
1042
C\l
�1043
De um ponto de
observadas. Tanto
Oe
da vista prático, porém, parece que
qua essas sutilezas não são
sSo obsarvadas.
qua nas publicações da UNESCO, os termos "systam"
que
"system" e "network" são
sSo usados indistintamente. E
está à mâo
astá
mão outro exemplo bem significativo: o INIS
IN IS — Sistema Internacional de informações sobre
anergia
energia nuciaar,
nuclear, gerido pele
pela Agência Intamacional
Internacional de Energia Atômica — intituia-se
intitula-se sistema. E o
recentemente pela
importante é que
ISONET — rede
reda lançada recentementa
peia ISO — denomina-se rede. O
O-importanta
qua o modelo
modalo
de organização ae de funcionamento de ambos é praticamente Idêntico:
idêntico: coleta das informaçõas
informações
descentralizada — processamento e integração dessas informações centralizadas — uso e distribuição
descentralizados.
33 - COMPONENTES DE UMA REDE
Admite-se que uma rede da
AdmIta-se
de bibliotecas, como de resto qualquer outro tipo de reda,
rede, encerra
dnco componentas(^).
componentes(^).
O componente recursos bibliogrificos
bibliográficos traduz-se nas coleções de livros, periódicos, coleções
passível de ser utilizado por qualquer um dos integrantes
especiais, constituindo um furxlo
fundo comum passival
da reda.
rede.
O componenta
componente guias representa os índices
Indices ou listas detalhadas do componenta
componente recursos à
disposição dos usuários. A modalidade mais generalizada são os Catálogos Coletivos, qua
que inventariam
e localizam o material disponível nas bibliotecas da rede.
O componente comunicações consiste nos elos que
qua unem as bibliotecas participantes corrx)
como
nõdulos do sistema. Pode ser desde um terminal de computador funcionando em linha, até o
prosaico mensageiro.
O componente usuários forma, por assim dizer, um conjunto de
da necessidades e interesses a
serem atendidos em comum pela
peia rede, seja de forma direta por intermédio da biblioteca em cuja
jurisdição se manifesta a demanda, seja de forma indireta, por intermédio da biblioteca mais apta a
pretendido.
fornecer o recurso F>retandido.
O componente administração, qualquer que seja sua configuração desempenhará quatro
funções:
a) exercerá um controle operacional, dia-a-dia, das atividades da rede, em especial das
•■ comunicações e seus instrumentos;
b) administrará a prestação mútua de serviços, mas sem interferir na autonomia do nódulo
que está prestarxJo
prestando o serviço;
c) auxiliará os usuários na utilização dos serviços oferecidos pela rede;
dl atuará como promotor de vendas, pondo em contato fornecedores e consumidores, e
d)
ajudando-os a negociar a troca de serviços no âmbito da rede.
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44- TIPOS DE INTERAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES DE UM SISTEMA
Segundo Liston ae Schoene(^) as linhas que
qua ligam os subsistemas representam as
modaiidades da
modalidades
de interação qua
que ocorrem antre
entre eles. Podem situar-se em um dos três niveis
níveis enunciados
a seguir, do mais rudimentar ao mais complexo;
complexo:
— Interação rafarencial
referencial (referral)
(refarral) — Se uma questão
quastão é dirigida a um dos subsistemas, este
esta
proporcionaria a melhor resposta possfval
possível dentro das limitações do escopo do respectivo
acervo da
de informações, mas também referiría
rafariria o solicitante aos subsistemas apropriados
ele obteria a informação complementar pertinente contida nesses subsistemas
dos quais ela
(Fig. 3)..
3).
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b) INTERAÇÃO COMUTADORA ("SWITCHING*)
-Interação comutadora ("swltching")
("switching")
O subsistema consultado pelo usuário assume a
responsabilidade de obter do (s) subsistema (s) apropriado (s) os dados e informações
pertinentes e complementares, combinando-os com sua própria resposta e proporcionando ao solicitante o bioco
bloco total de materiais pertinentes. O usuário teria de dirigir sua
soiicitação
solicitação a apenas um ponto do sistema para receber uma resposta compieta
completa (Fig,
(Fig. 4).
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Interação em-linha (on-line) — Neste nível de interação, o subsístema
subsistema teria uma interface
do "software" e "hardware”
"hardware" com os bancos de dados dos demais subsistemas de tal
forma que uma pesquisa no banco de dados do primeiro subsistema
subsisterrta automaticamente
incluiria pesquisas nos bancos de dados dos demais sistemas, a fim de prover resposta
abrangente à questão formulada. (Fig. 5).
c)
INTERAÇÃO
EM
LINHA
("on-line”)
("on-line")
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5 - MODELOS BÄSICOS
BÁSICOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇAO
organi2acional que se podem identificar
Três são as modalidades básicas de estrutura organizacional
(ver
Fig. 6):
6);
(verFig.
COUFHGURÂÇÂÚ DE REBES
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O
INTERLIGAÇÃO DE DUAS REDES COORDENADAS
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I
1
a) Sistama
Siitema Monolítico — constitui um sistema de informação altamente
eltamente centralizado que
congrega, sob a égide de um único sistema, equeles
aquelas funções que, de outra forma, poderiam ser
adquire toda a informação
cumpridas por um certo número de
da componentes, O sistema monolítico adquira
necessária, processa-a e a reúne num único arquivo, recebe ae atende todas es
as solicitações, ae
proporciona todos os serviços ae produtos requeridos pelo grupo inteiro de usuários.
b) Rada
Rede não-coordenada —'possibilita que sistemas individuais se desenvolvam ortde
onde ea
quando se mostrem necessários. À
 medida que, para responder adequadamente
adequadamenta a uma questão ou
proporcionar outros produtos e serviços, ea interação ea ae cooperação se tornem indispensáveis, os
proporcioner
operadores de cada sistema davam
devem estebalecer
estabelecer ae manter os canais de interação
Interação qua
que considerem
apropriados.
apropriados,
c) Rede
Reda coordenada
coordanada — embora
embore também enseje o estabelecimento de sistemas onde se
sa
mostrem necessários, pressupõe ea axistancia
mostram
existência de uma organizaçãolcentral de
da'coordenação
coordenação superposta
ao conjunto de sistemas Individuais,
individuais, da
de modo que as linhas de interação se tomem bastante
simplificadas. Por examplo,
exemplo, suponhe-se
suponha-se que uma
ume questão seja dirigida a um dos sistemas da rede, mas
uma resposta abrangente requeira Insumos
insumos de elguns
alguns dos outros sistemas. Na rede coordenada, o
órgão centrei
õrgão
central de coordenação assumiría o ancargo
encargo de adquirir ae coordenar múltiplos insumos e
tomá-los disponfvals
disponíveis para o sisteme
sistema qua
que tivessa
tivesse da
de respondar
responder à questão.
Estes modalos
modelos básicos podem ser aplicados ae estruturas
astruturas de informação
Informeção em qualquer nível
de generalidade ou especificidade e, ao se combinarem, apresentar variadas configurações de redes
aglomeradas; alguns
algurts exemplos estão
astão nas figuras 7 e 8.
Se aplicados a nível
níval de empresa, poder-se-ia
poder-se-la considerar a montagem de um sistema
monolítico, "o sistema da
de informação da Empresa". O mais provável, contudo, é que ea empresa
permitiría qua
permitiria
que cada departamento (de produção, vandas,
vendas, financeiro, pessoal, etc.) concebesse e
própria estrutura de colete
coleta e organização de informação, mas
implantasse a sua prõpria
mes sob a coordenação de
um órgão central, fformando-sá
ormando-sò essim
assim uuma
ma rede coordenada.
6- QUAL O MELHOR TIPO DE CONFIGURAÇAO
CONFIGURAÇÃO DE REDE?
LIston ae Schoene sugerem que sejam considerados, entre outros, fatores relacionados a:
Liston
— funções;
— escopo;
— amplitude da clientela;
— base organizacional;
— disponibilidade de mão-de-obra;
— grau de centralização da autoridade;
— produção da tecnologia importada
Importada em ralação
relação àá doméstica,
doméstica.
EXEMPLOS
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�r
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6.1. — Se o sistema deve desempenhar funções estreitamente relacionadas umas às outras, é
necessário coordenação e controle centralizado para evitar duplicação indesejável
indesejávei e incompatibiiidade
incompatibilidade
(se estas funções não forem fortemente interrelacionadas é irrelevante a forma organizacional da
rede).
CONFIGURAÇÃO RECOMENDADA
CONFIGURAÇÃO DESACONSELHADA
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6.2. — Se o sistema é internacional em seu escopo, um modelo monolítico ou, pelo menos, de alto
grau de coordenação se imporia para evitar duplicações nas dispendiosas funções relacionadas com a
aquisição e processamento da informação oriunda do exterior.
configuraçAo
CONFIGURAÇÃO recomendada
RECOMENDADA
CONFIGURAÇÃO DESACONSELHADA
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6.3. — Se a clientela está espalhada geograficamente e requer acesso direto à informação armazenada,
uma organização com ramificações é indicada. Embora uma reda
rede coordenada seja mais eficiente, uma
rede iivre seria viável.
configuraçAo recomendada
CONFIGURAÇÃO DESACONSELHADA
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�Vv
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6.4. — A escassez de mão<1e-obra experiente (tanto mão-de-obra cientifica e técnica como de
cientistas da informação) ou o desequilíbrio nas aptidões na força de trabalho reclamam um sistema
monolítico não só para evitar duplicação mas também para assegurar que todo o trabalho necessário
possa ser executado.
CONFIGURAÇÃO RECOMENDADA
CONFIGURAÇÕES DESACONSELHADAS
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6.5. —
exiqüfvel será um sistema monolítico ou uma
- Quanto mais centralizada a autoridade, mais exiqüível
rede estritamente coordenada e compatível.
CONFIGURAÇÕES RECOMENDADAS
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6.6. - Se o sistema é controlado pelo setor governamental, uma estrutura monolítica ou coordenada
seria a melhor opção.
CONFIGURAÇÃO RECOMENDADA
Se o sistema se fundamentar no setor privado, deve ser centralizado.
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6.7. — Se é alta a proporção de tecnologia importada, em relação à doméstica, recomenda-se um
sistema monolítico
rrranolltico ou estritamente coordenado para evitar duplicação nas dispendiosas funções
referentes à importação de informação.
CONFIGURAÇÕES RECOMENDADAS
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Os mesmos autores, examinando os fatores e condições prevalecentes na América Latina,
concluiram qua
que o modelo de tendência centralizadora é o que se mostra mais adequado à região.
D'Olier e Delman, especialistas a serviço da UNESCO(^)i ao examinarem o mesmo
problema da configuração de redes, concluem que, as mais das vezes, é recomendável tentar organizar
as bibliotecas cientificas ea universitárias
univarsitárias de forma altamente centralizada, qualquer qua
que seja o porte
do pais,
país, mas, se esta solução for adotada, deve-se dispensar atenção especial aos serviços
proporcionados localmente aos usuários.
As estruturas centralizadas ofarecem
oferecem as seguintes vantagens:
— evitam situações am
em que duas bibliotecas, bastante próximas, possuam acervo
semelhante;
— ensejam soluções que contemplam o sistama
sistema como um todo, embora as bibliotecas ae
que
centros locais permaneçam mais ou menos livres para adquirir o material de qua
necessitam;
— podem-se adotar sistemas de fato compatíveis para bibliografia ea catalogação;
— as permutas podem ser organizadas.
classificaçAo das
7 - CLASSIFICAÇÃO
DAS redes
REDES
Grolier(^)propõe um critério qua
Grolier(^)propõa
que comporta 3 dimensões:
— funções assumidas (redes funcionais);
— caráter geral ou especializado;
— extensão territorial.
7.1 — Rades
Redes funcionais
funcioitais
Têm como características essencial assegurar uma função em separado do "ciclo da
Tém
informação".
Exemplos
7.1.1. — Rede de aquisição
O "Center
"Onter for Research Libraries", sediado em Chicago, executa uma política de aquisição
direta de periódicos (químicos) pouco utilizados, ali postos à disposição dos membros da entidade.
Na Alemanha Ocidental funciona um plano sistemático de assistência às bibliotecas
cientificas para a aquisição de documentos estrangeiros, principalmente periódicos.
científicas
O Plano Scandia abrange os países escandinavos e cuida da aquisição coordenada de
documentos estrangeiros.
7.1.2. — Redes de tratamento dos documentos
(catalogação, classificação, "controle bibliográfico, etc).
Apresentam-se frequentemente associadas às redes de aquisição, como
conseqüêncía
Apresentanvse
corro uma conseqüência
lógica do trabalho inicial de coleta. O National Technical Information Service, por exemplo, ao
tempo em que coleta e distribui relatórios técnicos americanos, realiza um trabalho de indexação dos
mesmos.
mesrros.
As centrais de aquisição escandinavas fornecem às bíbliotecas-clientes
bibliotecas-clientes as coleções de fichas
catalográficas correspondentes às obras adquiridas, além de publicarem diversos repertórios.
das empresas de cobra
cobre ae de petróleo americanas que se
É muito interessante o exemplo dás
reuniram em forma de condomínio para constituir ea manter serviços centralizados de resumos eede
de
indexações da literatura primária convencional (artigos, patentes, anais de congressos, etc),
7.1.3. - Redes de difusão: empréstimo, fornecimento de fotocópias, SDI e pesquisa retrospectiva.
O empréstimo - entre ■- bibliotecas constitui uma das mais antigas manifestações desse tipo
de rede, ixrisera
pois era muito ativo na Idade Média.
Na Inglaterra observa-se um exemplo notável de concentração, no tocante ao fornecimento
de fotocópias, através da British
Britísh Library-LerKfing
Library-Lending Oivision,
Division, em cujas coleções de periódicos as
bibliotecas se apóiam fortemente, tendendo a manter em seus acervos apenas as coleções mais
recentes, uma vez que podem confiar nos eficientes serviços da Lending Division
Oivision para obtenção de
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cópias de artigos. Aliás, várias instituições no Brasil já se utilizam da rica coleção da Lending DK/ision
Division
com grande proveito, obtendo cópias dentro de 2/3 semanas após a encomenda.
Também no tocante aos serviços de pesquisas retrospectivas e de disseminação seletiva da
informação observa-se forte tendêrKia
tendérx:» à centralização, uma vez que o uso de computadores para a
recuperação da informação evidenciou a vantagem da "economia de escala"; quanto maior a
quantidade, nnenor
menor o preço unitário. Na França o exemplo mais significativo é o do Centro Nacional
de Ia Recherche Scíentifique,
Scientífique, que fornece, a pedido, pesquisas retrospectivas e disseminação seletiva
da informação (perfis-padrões e perfis irxividualizados).
irnSvidualízados).
Também no Canadá e na Suécia são organismos federais de pesquisa cientifica
dentffica ou
tecnológica que desempenham papel preponderante nessa área.
área, ao passo que nos E.U.A.
E.U./V. destacam-se
os grandes bancos de dados desenvolvidos por empresas particulares. Os mais conhecidos são os
seguintes, indicada a quantidade de bases de dados que cada um compreende(^):
compreerKle(^):
N.o DE BASES DE DADOS (JAN. 78)
SERVIÇO DE PESQUISA SISTEMA DE RECUPERAÇÃO NP
. NATIONAL LIBRARY
OF MEDICINE
ELHILL
18
. LOCKHEED INFORMATION SYSTEMS
DIALOG
70
. SYSTEM DEVELOPMENT
CORPORATION
ORBIT
40
. BIBLIOGRAPHIC RETRIEVAL SERVICE
(IBM)
STAIRS
15
7.2. — Redes segundo
segurKio sua extensão territorial
terrítoriai
Comportam trés níveis principais
— infranacional (local e regional)
— nacional
— supranacional (regional e mundial)
murKlial)
7.2.1 — Nível infranacional: redes locais e regionais
As redes de bibliotecas municipais coordenadas em geral por uma biblioteca central,
constituem o exemplo mais representativo
representatKro de rede local.
Na Alemanha Federal, França e Canadá notam-se iniciativas para se constituirem
constituírem redes
regionais, com a integração rJe
de bibliotecas públicas e de estabelecimentos
estabeleiãmentos de ensino de nível médio,
com o objetivo de proporcionar, ao "homem da rua", igual oportunidade de acesso à informação.
7.2.2. — NIvel
Nível naciortal
O sistema de informação itientífica
rãentífica e técnica do México é por muitos considerado o que
melhor se desenvolveu e estruturou em termos de Améria Latirra.
mel)K>r
Latina.
Em 1970 foi criado o Conselho Nacicxral
Nacional de Ciência e Tecnologia. (CONACYT), com a
missão, entre outras, de instituir e implementar um serviço nacional de informação e documentação
cientifica. A situação então vigente no México influenciou fortemente esta decisão. Naquela época,
havia um livro para cada oito habitantes; um profissional bibliotecário para cada 40 bibliotecas. Além
disso, 67% dos livros existentes localizavam-se
localizavarrr-se em 21% das bibliotecas, a maíot
maior parte delas situadas
na cidade do México e em outras grandes cidades do interior(^^
interior(^).
Após estudos comparativos de diversos planos de sistemas naaonais
nacicmais de informação, foi
escolhido o modelo "de rede conglomerada" com um órgão coordenador e subsistemas
indepiendentes.
independentes.
Segundo foi projetada, esta rede conglomerada tem seis elementos básicos (Fig. 9)
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ELEMEINITOS D/k REDE DO COINIACYT
CONIACYT
( MEXICO)
MÉXICO)
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a) Infra-artrutura:
Infra-estrutura: todas as modalidades institucionais de recursos informativos como
bibliotecas, arquivos, bancos de dados, etc. Funcionam com duplo objetivo: como fontes de
informação para o usuário e como recursos nacionais de informações . Para esta última função, os
recursos devem ser inventariados, de modo a se
sa obter seu uso em grande escala.
b) Sistemas de
da informação especializada: serviços ativos de informação que analisam ea
avaliam a informação ea manipulam ae infonnação não<locumental.
não-documental.
c) Mecanismos de comunicação: é uma rede coordenada de unidades multi-disciplinares.
Sua função é fomentar o consumo da informação ea está
astá basicamente concentrada nos Setores de
produção do pais.
país, Recentemante
Recentemente o CONACYT criou o Serviço da
de Informação Técnica, que
qua encoraja
as firmas industriais ae fazerem uso do conhecimento como um recursos ecoriômico(^^
econômico{^^
d) Apoios horizontais: treinamento de pessoal, pesquisa, etc.
e) Coordenação ea planejamento: a cargo de um comitê composto de representantes do
a)
CONACYT e de
da outras instituições interessadas, com as seguintes funções, entre õütras:
oiitras: estabelecer
políticas gerais para a operação e desenvolvimento do sistema; exercer ae coordenação, quando
necessária,
necessária.
f) Usuários: o elemento que justifica a existênda
existência do sistema. Conforme se mostra na
ilustração, todos os outros elementos trabalham para resolver os problemas do usuário. (Fig. 9),
9).
Estudos do CONACYT revelaram que as restrições dos atuais sistemas de informação
que o usuário potendal
potencial se beneficiasse desses sistemas. A principal barreira era o
impediam qua
desconhecimento das possibilidades ae dos mecanismos de fundonamento
funcionamento desses sistamas.
sistemas. Em vista
disso o CONACYT estabeleceu programas de
da treinamento do usuário como parte integrante da rede.
rede,
7.2.3. — NIvel
Nível supranacional.
a) Empresas Multinacionais
Um exemplo ainda pouco estudado, mas curioso, é o das empresas multinacionais,
muItinadonais, cuja
política a respeito do assunto varia muito. Na Shell, por exemplo, parece haver muito pouco
intercâmbio entre os serviços de documentação do grupo. Já na IBM parece haver ligações
internacionais bem desenvolvidas,(^)
desenvolvidas.(^)
b) Sistema Internacional, Regional, de Informação Cientifica ea Técnica (Países do
COMECON)
Em fevereiro da
de 1969 os países sodalistas
socialistas do leste europeu, reunidas
reunidos no âmbito do
COMECON — Conselho de Assistência Econômica Mútua, acordaram no estabelecimento
estabeledmento de um
Centro.
Centro Internacional para Informação Científica
Cientifica e Técnica, que recebeu a missão precípua
precipua de
desenvolver, no período 71-75, um Sistema Internadonal
Internacional de Informação Científica e Técnica
(SIICT),
(SIICT). Este sistema internacional desenvolveu-se a partir de então, e no momento, compreende 24
subsiste mas;
mas:
— 7 especializados em determinados tipos
tipcs de documentos;
— 17 dedicados a setores da ciência ea tecnologia('^).
tecnologia(*^).
Entre outras funções compete ao Centro
Ontro Internacional para Informação Científica e
Técnica, sediado em Moscou, coordenar o desenvolvimento dos subsistemas e organizar as
interrelações entre os subsistemas especializados e setoriais.
As atividades dos subsistemas mendonados
mencionados são conduzidas
coruluzidas ao longo de duas linhas
principais:
a) desenvolvimento de serviços de informação referencial,
al
referendai, incluindo-se o apoio
epoio infomativo
aos projetos das agèrKias
agèrx:ias e organizações do COMECON.
b) projeto e desenvolvimento de sistemas de informação computadorizados.
importância aos esforços de automação, pois esta incrementará a
Atribui-se muita importânda
interação e a integração entre os subsistemas.
cl Redes Internacionais Patrocinadas pela UNISIST (Sísteme
(Sistema Mundial de Informação
Cientifica)
Com a finalidade de encorajar o intercâmbio internacional
internadonal de conhecimentos e
experiências, vem sendo desemrolvida
desenvolvida pela UNESCO, através do programa conhecido como UNISIST
(lançado em 19711,
1971), uma rede de sistemas internadonais.
internacionais, que procuram operar dentro de métodos e
técnicas compatíveis. Atualmente ascende a 35 o número de sistemas especializados de informação
mundial, considerarxlo-se
consideraixfo-se os que se acham em operação, concepção e planejamento.
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COM
CO
M ECON
ECON
7 SUBSISTEMAS ESPECIALIZADOS EM DETERMINADOS TIPOS
OE DOCUMENTOS
DE
RELATÓRIOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (LITERATURA
-RELATÓRIOS
NÃO-CONVENCIONAL).
NÃaCONVENCIONAL).
-V DOCUMENTOS PUBLICADOS (LITERATURA CONVENCIONAL: PERIÓDICOS
PERIODICOS E PUBLICAÇÕES SERIADAS, MONOGRAFIAS, ANAIS DE CONGRESSO, ETC.)
- CATALOGOS
CATÁLOGOS de
DE FABRICANTES
- PATENTES
- TRADUÇÕES CIENTI'FICAS
CIENTÍFICAS E TÉCNICAS
- FILMES CIENTÍFICOS E TÉCNICOS
- REGISTRO DE DE PERIÓDICOS
PERIÕDICOS PRODUZIDOS NOS PAÍSES INTEGRANTES DO SISTEMA
(MAIS DE 12.000 TÍTULOS, DOS QUAIS
OUAIS CERCA DE 9.000 TÉM NP DO ISS N).
COMECON
COM
ECON
17 SUBSISTEMAS ESPECIALIZADOS EM INFORMAÇÃO DE SETORES
CIENTÍFICOS E TÉCNICOS
SUBS 1ST EM A
SUBSISTEMA
PRINCIPAL AGÊNCIA
- COMÉRCIO INTERNO DOS PAÍSES MEMBROS
DO COM
COMECON
ECON
- GEOLOGIA
- ADMINISTRAÇÃO DA ÁGUA
ÃGUA
- INDÚSTRIA LEVE
- ENGENHARIA MECÂNICA
- INFORMAÇÃO MÉDICA
PETRÕLEO
- INDÚSTRIA DE GÂS E PETRÓLEO
- PROTEÇÃO E MELHORIA DO MElO-AMBIENTE
(INCLUI A IUGOSLÁVIA)
lUGOSLÃVIA)
- INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS
- AGROPECUÁRIA E SILVICULTURA
- ENGENHARIA CIVIL
- INDÚSTRIA DO CARVÃO
QUÍMICA E ENGENHARIA QUÍMICA
OUÍMICAE
OUÍMICA
- METALURGIA DOS NÃO-FE
NÃO-FERROSOS
RROSOS
- METALURGIA DOS FERROSOS
- ENGENHARIA ELÉTRICA
ENERGIA ELÉTRICA
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URSS
CHECOS LOVÃOUIA
CHECOSLOVÁQUIA
CHECOSLOVÃQUIA
CHECOSLOVÃOUIA
URSS
URSS
URSS
URSS
CHECOSLOVÃOUIA
CHECOSLOVÁQUIA
URSS
CHECOSLOVÁQUIA
CHECOSLOVÃQUÍA
URSS
URSS
URSS
URSS
URSS
URSS
URSS
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COMECON
COM
ECO N
SUBSISTEMA ESPECIALIZADO EM DOCUMENTOS PUBLICADOS
(400.000 DOCUMENTOS POR ANO)
ESCOPO DA COBERTURA DE ASSUNTO
SERVIÇOS OFERECIDOS
- ATUALIZAÇÃO CORRENTE
- CÔPIA DO MATERIAL EM MICROFICHA
DOCUMENTOS RECOLHIDOS: PUBLICAÇÕES PERIÕDICAS E SERIADAS, MONOGRAFIAS.
MONOGRAFIAS,
ANAIS DE CONFERÊNCIAS CIENTIFICAS,
CIENTl'FICAS, ETC.
ETC
Destacam-se entre outros, os seguintes:
— SPINES (Política Científica e Tecnológica)
— ISORID (Pesquisasem
(Pesquisas em Documentação)
— DEVSIS (Ciências do Desenvolvimento)
— DARE (Ciências Sociais e Humanas)
Sem esquecer, naturalmente, os sistema patrocinados por outras agências das Nações
Unidas, a exemplo do INIS, dedicado a energia nuclear e sediado na Agência Internacional de Energia
Atõrríica,
Atômica, e do AGRIS, voltado para Ciência e Tecnologia Agrícola, gerido pela FAO, ambos com
representação no Brasil.
Tais sistemas pressupõem que os Estados Membros não são clientes passivos, mas que
participam ativamente para a constituição de um fundo de uso comum. Embora os detalhes
dependam em grande parte dos objetivos do sistema considerado e dos recursos disponíveis, o plano
orgânico geral pode-se sintetizar da seguinte forma(’ ’).
’ ).
a) cada Estado Membro participante, através de suas instituições nacionais, encarrega-se de
identificar e recolher informações produzidas em seu território, e de selecionar os dados que serão
transmitidos ao sistema internacional;
b) a informação recebida pelo sistema éè processada e.
e, a seguir, distribuída equitativamente
aos Estados Membros participantes mediante um mecanisrrK)
mecanismo sujeito a um controle comum, do qual
geralmente participa um órgão dirigente de caráter internacional;
c) cada Estado Membro, também através de suas próprias instituições escolhe a informação
de que necessita do sistema e se encarrega de promover sua difusão e uso no pais.
A existência de uma famflia
família de sistemas internacionais compatíveis possibilita a
participação eficaz de cada Estado Membro em diversos sistemas internacionais, escolhidos em
função das necessidades e dos recursos nacionais globias em matéria de informação.
Atribui-se uma importância fundamental à corrente de informação a nível nacional, tanto
para o desenvolvimento nacional como para o intercâmbio internacional de informações. Muitos
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nmssíúUNOú
seúUNúú 0 e^cúpú
e$mú {mmm
(mmm peA$suh'ro$)
p£a$0mro$) ^
?
pafses estabelecem oficiaimente um órgão coordenador nacional (ponto de articulação) para orientar .
países
as atividades e os aspectos relativos ao desenvolvimento do sistema nacional de informações.
Enciclopédicas e redes setoriais
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Ä medida que se amplia a âbrangèntía
À
abrangência geográfica (a partir do ânibito
âmbito local, num extremo,
até o âmbito mundial, no outro extremo), decresce, numa proporção inversa, o peso relativo das
redes enciclopédicas em comparação com as redes setoriais (especializadas por disciplina ou
orientadas para a missão).
A tendência seria "localizar" as redes
rades enciclopédicas ao tempo em que as redes setoriais
caminhariam para a internacionalização (Fig. 10).
Verifica-se, por exemplo, que sistemas de
da início
infcio de âmbito nacional, como o
MEDLARS/MEOLINE (medicina) ae os Chemical Abstracts Service caminharam paulatinamente para
a internacionalização de seu uso e até mesmo na alimentação (Alemanha Federal, Reino Unido e
Japão colaboraram com os Chemical Abstracts tanto na entrada como na saída do sistema, ao passo
que a França por exemplo, participa apenas da difusão dos respectivos produtos. A base de dados, no
entanto, permanece sediada nos E.U.A.).
8 - ATIVIDADES DE MAIOR INTERESSE NUMA REDE
Development Corporation,
Segundo levantamento efetuado por Ruth Patrick, da System Oevelopment
entra 125 redes, no ano de 1972 e citado na monografia "Getting into net\Morking"(‘)
entre
networking"(‘) são as
seguintes:
— Privilégios recíprocos quanto ao empréstimo;
— Serviço ampliado de enryxéstimo
empréstimo entre bibliotecas;
— Catálogos Coletivos;
— Serviços de fotocópia;
— Serviços de referência;
— Serviços de distribuição;
Notificação mútua de aquisições;
— Notifíração
— Serviços de comunicação especial;
— Programas de publicações;
de catálogo ou de outros suportes catalográficos;
— Produção de fichas da
— Compra planificada de materiais;
— Especialização prefixada na aquisição e em outras atividades correlatas;
— Microfilmagem;
— Recurso centralizado a um núcleo de armazenagem;
— Centro Bibliográfico;
— Projetos
Projatos conjuntos
(X>njuntos de pesquisa;
— Funções de centro de intercâmbio;
— Treinamento de pessoal;
— Programas de orientação dos usuários.
99- ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO
Podemos distinguir duas estratégias básicas:
— implantação via descendente
— implantação via ascendente
9.1. — Implantação via descendente (Fig. 11).
É a linha de ação preconizada pela UNESCO através de seus programas UNISIST e NATIS.
Prevê a existência de uma agência governamental, que, a nfvel
nível nacional, orientará, estimulará e
conduzirá o desenvolvimento de recursos e serviços de informação, ante a perspectiva de cooperação
nacional, regional e internacional. Reconhece ainda a UNESCO que a existência
existêrx:ia de uma estrutura
nacional de pesquisa científica e de desenvolvimento, devidamente aparelhada, é um pré-requisito
para a evolução de uma efetiva rede de informação, em qualquer país.
Insiste num ponto muito importante: a provável ênfase nos países em desenvolvimento
deve recair na transferência de conhecimentos técnicos para uso concreto, a prazo relativamente
relatívamente
curto, ao invês
invés da imediata aquisição de todos os tipos de documentos
d<x:umentos e dados, para os campos mais
especulativos da investigação cientifica.
Na fndia
índia foi estabelecida a seguinte prioridade para uma política nacional de informação
cientifica.
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1 - Recursos naturais
2 - Metereologie
Metereologia e Condições Atmosféricas
3 - Planejamento do desenvolvimento rural e urbano
4 - Engenharia industrial
5- Pesquisa científica
cientffica e industrial:
Conselho de Pesquise
Pesquisa Científica
Cientffica e Industrial
6 - Biblioteca Nacionel
Nacional de Medicine
Medicina
7 - Centro de Informação de Patentes
8 - Centros de Informação Estatística
Estatistice
9 - Promoção da Tecnologia de
da Informação
10 - Melhoria
Melhorie das condições de educação e treinamento em Ciência e Tecnologia da
de
Informação.
No Equador todo o trabalho do serviço nacional de informação técnica foi tembém
também
concebido como apoio
epoio eo
ao desenvolvimento das pequenas indústrias, de modo a favorecer ae
transferência de
da informação tecnológica e essistir
assistir os grupos em operação nas fábricas.
fábricas,
**>«9.2.
-^9.2. — Implantação via ascendente (Pig.
(Fig. 12).
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Fig. 12
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É O modelo que se observa nos E.U.A., onde a chamada "indústria da informação", partida
da livre iniciativa e com o objetivo de lucro, tende a se expandir, principalmente quando se trata de
serviços de alta especialização, a exemplo dos "Chemical Abstracts", e passam a servir a uma clientela
cada vez maior, o que impõe a criação de
da mecanismos de coleta e difusão da informação.
A proliferação de redes naquele pafs
país chegou a tal ponto que a "National Comission on
Library and Information Science" propôs, em seu
sau relatório final (1975) que se
sa desenvolva uma rede
nacional de bibliotecas, ao invés de encorejar
encorajar a críação
criação de redes que se superponham e dupliquem
esforços desnacessariemente.
desnecessariamente.
A Special Libraries Association, através de
da seu Networking Committee, elaborou
alaborou a
monografia intitulada
intitulede "Getting into networking", onde apresenta
epresenta as diretrizes básicas para a
formação de uma reda
rede de bibliotecas, compreendendo as seguintes etapas básicas:
— fase exploratória
— fase de planejamento ae desenvolvimento
— fase da
de operação ea avaliação.
A Comissão Brasileira de Documentação Tecnológica, vinculada à FEBAB, vem
desenvolvendo meritório esforço no sentido de estimular, em vários estados, a cooperação entre
desenvolverKio
entra
bibliotecas e setores de
da documentação com interesses afins, promovendo iniciativas que beneficiem e
valorizem o trabalho de cada componente, além de gerarem um efeito sinergético que dá clara
consciência ao grupo da vantagem do trabalho cooperativo.
O ponto fundamental, ao se promover a formação da
de uma rede ou sistema de informação,
é o conceito de beneficio mútuo (Fig. 13).
Qualquer que seja a estratégia adotada, cumpre assinalar, conforme observa Parker(^). que
onde cada biblioteca participante
a cooperação só é bem sucedida numa situação "ganha/ganha", onda
recebe um benefício que, para ela, representa um passo à frente na consecução de suas metas e
objetivos. Cada biblioteca ou serviço de informação, tanto ao prestar como ao receber serviços, se
fortalece pela interação. Isto ocorre
ocorra como situação oposta àquela onde predomina a competição e
cada biblioteca somente ganha elgo
algo às expensas ae sacrifícios de outras. Se o benefício não é mútuo, a
cooF>eração não será bem sucedida e, na verdade, morrará
cooperação
morrerá de morte prematura.
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Subcommittee.
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desempefiam en Ia
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RESUMO
As redes, ou sistemas de informação, encarados como solução eficaz para controlar vastos
mananciais informativos e oferecer serviços a mais baixo custo. Na prática não se observa distinção
entre rede e sistema. Seus componentes básicos são: recursos bibliográficos, guias, comunicações,
usuários e administração.
Os modelos de organização, que vão desde uma centralização total até a descentralização
total, são definidos, em cada situação, de acordo com parâmetros como:
como; funções, escopo,
disponibilidade de mão-de-obra, etc. Autores de peso consideram que as soluções centralizadoras são
tecnicamente as mais recomendáveis, em especial no caso da América Latina. Segundo Grolier, as
redes podem ser classificadas segundo três dimensões: funções assumidas, caráter geral ou
especializado (quanto ao assunto) e extensão territorial. São dados exemplos de cada tipo, com
pelo UNISIST, Mencionam-se as atividades de
ênfase no sistema mexicano e nos sistemas promovidos peloUNISIST.
maior interesse numa rede, destacando-se que, nos países em desenvolvimento, a ênfase deve recair
na transferência de conhecimentos técnicos para uso concreto, a prazo relativamente curto. As
estratégias de implantação fixam-se em dois modelos: via ascendente e via descendente. Neste último
modelo supõe-se que as autoridades governamentais endossem e patrocinem a formação da rede
nacional, enquanto no primeiro, tipo "laissez faire,
faira, laissez passer", as contradições da rede vão
impondo instrumentos de coordenação em níveis cada vez mais abrangentes, até se chegar ao nível
nacional.
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�Comissão Brasileira da Bibliotecas Centrais Universitárias
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BIBLIOTECAS UNIVERSITÄRIAS:
UNIVERSITÁRIAS: A PERSPECTIVA OE
DE UM USUÁRIO
HERALDO PESSOA SOUTOMAIOR
Certamente, o convite que me levou a estar neste momento neste lugar, como
conferencista sobre bibliotecas universitárias, se deve à bondade de alguns amigos, embora não seja
de todo despropositado. Alguns milhares de professorés
professores e pesquisadores de universidades brasileiras
teriam as mesmas ou melhores condições de realizar esta palestra e iniciar os debates sobre o tema, já
que ea necessidade das bibliotecas e o convívio com as mesmas faz parte do seu dia a dia e de seus
problemas. Contudo, talvez eu tivesse, além da gentileza de amigos, algo a acrescentar como razão
para a minha presença e que me faz o instante profundamente grato e cheio da
de reminiscências.
reminiscèncias.
Permitam-me, pois — e desculpem-me — trazê-las para o público.
püblico. Embora conviva diariamente com
bibliotecas em minha atividade, este é para mim um reencontro com a biblioteconomia em forma de
ritual, se não festivo, quase solene, ae qua
que me aguça essas reminiscências.
reminiscèncias.
Recordo-me que meu primeiro emprego, quando ainda estudante na Faculdade de Direito
do Recife, nos primeiros anos da década de cinquenta, foi como auxiliar de biblioteca, naquela
mesma casa. Po pouco, devido a motivos que estavam além da minha vontade, não conclui
concluí o curso de
biblioteconomia então ministrado e que era uma das marcas do processo de renovação das bibliotecas
existentes na Universidade e criação de novas. Os estudantes que frequentávamos assiduamente a
biblioteca da Casa de Tobias olhávamos com entusiasmo a revitalização que se processava sob o
cornando da
de Edson Nery da Fonseca, Myriam Gusmão e Cordélia Robalinho Cavalcati. Sentiamos a
transformação que ia ocorrendo, com a biblioteca se tornando cada vez mais viva,
viva. Esses foram anos
de muita ebulição intelectual e política, preciosos em minha formação, com grande parte çie
de
atividades centradas ou sediadas nas selas
salas ou corredores de laitura.
leitura.
Desda
Desde então, na universidade ou fora dela, sempre estive ligado às bibliotecas ae am
em
contacto com as bibliotecárias, tentando desenvolvê-las e prestigiá-las quando em cargo de direção ou
brigando como soldado na planície,
planície. Minha própria biblioteca pessoal funciona como um serviço de
empréstimo a meus colegas e estudantes. Eis porque me sinto particular
particularmente
mente gratificado por este
momemo.
momento.
Parece-me que seria pedante, sem dúvida ingênuo de minha parte, discutir com
profissionais competentes, como o são em sua grande maipria os bibliotecários brasileiros, o que
deveriam ser ou que serviços deveriam
deveriem
deveríam prestar as bibliotecas universitárias. É bem possível que
existam serviços ou formas de organização corriqueiros para os bibliotecários que me sejam
alguns
desconhecidos. Creio; pois, que o meu papel êé o de levantar algumas questões, suscitar elguns
problemas e discuti-los
discutí-los com os participantes desta sessão e, ao mesmo tempo, ouvir deles,
experimentados bibliotecários de instituições universitárias, sugestões para o comportamento dos
professores e pesquisadores, bem como o esclarecimento das questões suscitadas ae de outras de que
eu não possa suspeitar, talvez mais significativas.
Para mim éê importante essa troca de pontos da
de vista, já que a minha perspectiva
perspactiva pode não
representar a da
de grande parte
parta dos usuários. Daí
Dal o título
titulo de minha palestra se referir à perspectiva de
um usuário ae não do usuário. Tenho até a suspeita de que
qua eu próprio e a maioria dos usuários tenham
expectativas mais baixas que os profissionais da biblioteconomia, o que também saria
seria Interessante
interessante
discutir.
Um tanto drasticamente poder-sa-ia
poder-se-ia dizer que os usuários esperam que as bibliotecas
funcionem e que ofereçam todos os serviços possíveis. Este seria o ideal dos consumidores e creio
que, também, dos bibliotecários,
bibliotecários. Mas a nossa questão não é apenas o de ficar a favor da virtude e
contra o pecado. ÊÉ preciso especificar em que consistem a virtude e o pecado, e quais são. É bom,
ainda, que se especifiquem as condições em que é possível sermos virtuosos e o grau em que cada
virtude possível pode ser exercitada. E, ainda mais, condições am
em que a virtude pode tornar-se
pecado. Pois que tudo nesse mundo
rruindo é relativo e cada coisa é o que é em circunstância qua
que lhe é dada.
Assim é que, por exemplo, uma bilioteca com poucos serviços pode funcionar bem, e ao contrário,
uma com serviços pode não funcionar. Mais ainda, uma que poderia funcionar, não funciona porque
não é usada.
A partir dessa última
(iltima frase poderiamos levantar um problema para discussão que me parece
importante; o da interação entra
importante:
entre ea biblioteca (bibliotecários) e sua clientela. Falar de interação
significa, em certo sentido, falar de encontro de expectativas, ou desencontro. De um processo de
comunicação afetiva,
efetiva, ou da
de entupimento de canais e desencontro.
dasencontro. O 10,°
10.° Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação me convida como professor e pesquisador para dizer quais são as
minhas expectativas: vou tentar enumerá-las, mas interponho uma pergunta para ser discutida pelo
plenário: quais são as expectativas dos bibliotecários e se essas expectativas estão sando
planário:
sendo
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correspondidas? Ou de outra forma:
forma; os usuários estão usando bem e efetivamente os serviços que
lhes estão sendo oferecidos? Estas contra-perguntas correspondem a um ponto de vista meu que
considero relevante: o das relações e da comunicação entre a biblioteca e seu público universitário,
alunos, professores e funcionários. Se universidade é convivência, a responsabilidade pelo bom
funcionamento das bibliotecas universitárias é comum a todos. Dai
Daí a necessidade de um eficiente
sistema de comunicação. Seria interessante que cada um dos presentes relatasse a sua experiência
nesse sentido.
r
Porque a tradição de pesquisa entre nós não éê tão generalizada e a própria tradição
universitária èê jovem, è possível
possivel que até as nossas deficientes bibliotecas não estejam sendo utilizadas
totalmente em alguns de seus serviços e aspectos,
aspectos. isto
Isto não quer dizer que não possam ser de fato
deficientes, e muito, em outros aspectos. Não sei se seria pertinente perguntar se nossas bibliotecas
estão sendo
serxfo suficientemente agressivas para atrair consumidores para serviços sub-utilizados.
Curiosamente, em certos casos, pode estar ocorrendo essa contradição: o de biliotecas deficientes
com serviços sub-utilizados.
còm
Evidentemente que as causas podem estar tanto no pouco hábito de frequentar bibliotecas
ou outros fatores exógenos, como em certos aspectos de organização interna e furx:ionamento
funcionamento que
criem um desestimulo ao seu uso. Podem ser pequenos detalhes facilmente sanáveis ou mesmo certas
políticas de uso que entram em choque com a cultura local. Hipoteticamente, por exemplo, se
poderia tomar uma política de acesso direto ao acervo por todos os usuários como passível de gerar
tumulto e confusão na colocação dos livros em seus lugares e a consequente dificuldade de
localização posterior, com enorme perda de tempo.
No sentido de estabelecer uma comunicação efetiva e avaliar os problemas existentes,
penso, é necessário institucionalizar um mecanismo permanente e representativo de toda a clientela.
Como coordenador de um curso de mestrado em Sociologia e em função de um debate
muito atual na UFPe.,
UFPa., há uma outra questão que me parece digna de alguma reflexão: o da definição
dos objetivos de uma biblioteca central e de suas relações com bibliotecas setoriais. Minhas
experiências no exterior são conflitantes, se bem que não saiba se e'esta
é esta exatamente a expressão.
Como estudante pós-graudado de Sociologia e Antropologia na Michigan State
Staté University tive uma
experiência muito positiva com uma biblioteca central, não existindo, pelo menos em minha área,
nenhuma biblioteca setorial. Posteriormente
Poste ri ormente como visíting
visiting shcolar em Harvard, uma experiência
completamente diversa, em que, ao lado de uma excelente biblioteca central, a Widener, havia um
sem número de excelentes bibliotecas especializadas. Na minha área específica
especifica de pesquisa, a das
bibliotecas sociais, havia pelo menos três muito importantes.
Importantes. Em uma delas, a de Antropologia, estive
praticamente seis meses, dos dois anos de minha permanência ali, sem necessidade de buscar obras
em outra biblioteca, a Central, igualmente bem aquinhoada na especialidade e até preferida por
alguns professores. Curiosamente, a especializada tinha o acesso a suas estantes permitido a todos os
membros da comunidade harvardiana, enquanto na Widener, o acesso era reservado apenas aos
professores e categorias especiais devidamente identificados.
Evidentemente que não se pode fazer comparação, em sentido estrito, entre as duas
universidades citadas e a maioria, talvez a totalidade, das universidades brasileiras em termos de
bibliotecas e recursos para as mesmas. Se o faço, é para levantar um problema quanto à organização e
à política
politica a ser seguida com respeito às bibliotecas universitárias no Brasil e suas repercussões para a
vida de seus usuários. Na UFPe, parece-me, o problema não foi ainda definitivamente resolvido em
termos de uma política
poiftica a ser seguida e gostaria de ouvir as opiniões dos presentes,
presentes.
A maioria dos professores e estudantes defende a setorialização, parecendo-lhes mais
cômoda, pela proximidade física do acervo, e mais eficiente, pela especialização. Sobretudo os mais
diretamente ligados à pesquisa e à pós-graduação,
pós-graduação. Há uma tendência a defender a manutenção de
específicas para a pós-graduação, o que talvez seja uma expectativa que revela a existência
bibliotecas especificas
de uma grave distorção e de falhas no sistema que devem ser detectadas e corrigidas. Talvez a
competição pelo uso de um acervo reduzido; talvez não, pelo fato de que, pelo menos em parte, a
utilização deve estar sendo feita de modo diferenciado pelo nível
nivel de estudo e de pesquisa.
Um outro problema a ser enfrentado e faz parte das expectativas dos usuários êé o da
aquisição. Não há dúvida que os clientes, sobretudo os professores, tèm
têm uma parte de
responsabilidade quanto à indicação do que deva ser adquirido. Não sei se esta parte esteja sendo
cumprida eficientemente.é bem possivel
possível que não. Mas há um outro aspecto que êé relevante e precede
qualquer outro: a definição de uma política de aquisição e de um mecanismo de implementação
comunicação aqui é fundamental e as bibliotecas, parece-me, devem ser
dessa política. O processo de conrxjnicação
agressivas e dinâmicas nesse ponto. Não sei se existe em algum lugar um corpo de consultores
especializados, talvez professores dos diversos departamentos, que tenham entre suas responsabilidades a de interagir regularmente com o sistema de aquisição.
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Ainda aqui, no sistema ou poiftica
política de aquisição, alguns pontos me parecem merecer
comentários, especialmente no que se refere ao balanceamento
balanceamanto entre
entra as diversas necessidades. Em
primeiro lugar hã
há a necessidada
necessidade da
de ter nas estantes de forma mais completa possível, as obras
fundamentais de cada ramo do conhecimento, os chamados clássicos da disciplina. Em segundo lugar,
o das revistas e periódicos especializados. Como não dispomos de recursos ilimitados, a presença dos
desses periódicos é fundamental. Fundamental, éè óbvio, a coleção completa,
especialistas na seleção dasses
nümero suficienta
suficiente de exemplares, dos textos que estão sendo usados nos diversos cursos. Ainda,
com nOmero
a aquisição das novidades ea a seleção na pletora
pletore desigual do que hoje se publica. E muito mais haveria
havería
o que discutir quanto a esse ponto primordial e básico de nossas expectativas: o de que existam os
livros e documentos que procuramos e de que necessitamos ou venhamos a necessitar.
Se os livros existem, o que se
sa segue é que
qua possam ser facilmente localizados através de
catálogos diversos devidamente atualizados. Não apenas os por autor e por titulo, mas, talvez
sobretudo, por assunto. Este èé fundamental para a economia de tempo na pesquisa bibliográfica.
Inclusive incluindo análises dos periódicos mais importantes. Quanto a estes, a colocação dos
visíveis e a possível distribuição, pelo
exemplares mais recentes em estantes especiais, facilmente visiveis
menos por departamentos, de cópias xerox dos respectivos Indices.
índices.
Seguir-se-ão os diversos serviços especializados que as bibliotecas acontecem oferecer hoje
em dia, mas gostaria de abordar um aspecto bem diferente e que eu chamaria de o clima da
biblioteca. É dificil dizer, e não sei algum arquiteto, psicólogo, bibliotecònomo
bibliotecõnomo (o Aurélio menciona
bibliotecõnomo) já explorou o tema. Há bibliotecas que nos atraem
biblioteconomista, mas prefiro bibliotecònomo)
por um certo clima, algo na sua aparência física e nas suas relações humanas que independem de
alguma maneira do tamanho de seu acervo e da quantidade dos serviços que prestam. Em que a gente
gosta de ficar e não vai apenas para apanhar o livro. ÉÊ um pouco da arrumação dos móveis, da
severidade e/ou alegria das instalações, de uma forma
severidada
forme particular de atendimento, um não sei que
apaixonamos, E certas horas ou certos locais que nos atraem particularmente. Algumas
porque nos apaixonamos.
provocam paixões à primeira vista; por outras nos apaixonamos aos poucos, na medida em que
descobrimos certos detalhes. Com outras nossas relações ficam no apenas profissional; podem ser
extremamente eficientes mas lhes falta calor humano.
Isto acontece a despeito de serem hoje os bibliotecpnomistas dos profissionais mais bem
treinados e socializados no seu papel de atender bem aã sua clientela. Até onde vai a minha
.experiência
experiência ea apesar
epesar de algumas rusgas — poucas felizmente — não conheço outros profissionais que
os excedam em dedicação e esforço para o bom desempenho de suas atividades,
atividades.
E quanto aos demais serviços? Já fiz sentir que o desejável, o ideal é que funcionem todos
os que uma biblioteca possa oferecer. Mas há a considerar que nem sempre existem os recursos e nem
sempre os serviços são utilizados em escala que justifique os gastos necessários. Ou, ainda, que
terminem por funcionar mal em prejuízo, inclusive, dos serviços básicos.
básicos, No meu entender
diversificação e sofisticações maiores devem existir depois de que o básico, essencial, esteja
funcionando adequadamente. Depois, talvez o contexto de cada universidade e das tarefas que nelas
estejam ocorrendo é que vão definir os serviços a serem expandidos ou criados. Exemplo: o contexto
de uma universidade em que a pesquisa seja forte e desenvolvida é6 bem diferente daquele de uma
da
outra em que ainda não exista essa tradição e em que o esforço quase único
Cínico seja o de transmissão do
conhecimento. Ou em que haja diferenças significantes no peso de cada área do conhecimento dentro
da universidade.
De qualquer forma, pelo menos nas maiores, o desenvolvimento da pós-graduação e da
pesquisa, apesar das dificuldades, é um fato consumado e as bibliotecas têm que levá-lo em
erh
consideração ae desenvolver os serviços adequados. Ao lado dos periódicos, já citados, avulta a
importância da documentação e da expansão de possíveis fontes de dados. Muita coisa de custo
relativamente baixo, como é o caso de documentos oficias; outros difíceis, raros e caros. A
articulação com os departamentos e grupos de pesquisas a,
e, como em tantas outras instâncias,
essencial.
Dentro das minhas expectativas não posso deixar de mencionar um serviço de empréstimo
inter-bibliotecas; um de
da aquisição de cópias de artigos, livros, documentos ou o que seja, inexistentes
na biblioteca. Também, o que já se tomou
tornou hábito universal, um sistema de copiadoras para uso em
suas dependências. Finalmente, ambientes adequados para pesquisadores isolados, estudantes
p6-graduados
pó-graduados e grupos de estudo, onde o material consultado possa permanecer sob reserva.
Mais não creio que seja necessário ecrescentar.
acrescentar. Uma coisa é certa, os problemas das
bibliotecas universitárias não estão desvinculados dos demais problemas atuais da universidade
Muitas das nossas expectativas estão além'da validade
brasileira. Inscrevem-se no mesmo contexto. Multas
concreta existente, o que nos força a pensar os problemas em conjunto, desde a insuficiência de
recursos até a mudança de hábitos arraigados, adquiridos em contextos superados e fontes de
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entraves de todo tipo. Uma situação como esta exige muita habilidade e discernimento de todos que
formamos a comunidade universitária. Tato, às vezes, agressividade em outras ocasiões.
Por ser assim, os problemas conjuntos, é que enfatizei talvez demais as relações e a
comunicação entre os responsáveis pelas bibliotecas universitárias e o restante dessa comunidade,
pouco me envolvendo com processos técnicos. De nossa parte o que nos interessa nestes são seus
resultados e um outro usuário é6 que pode estar familiarizado com sua natureza interna.
Olhando atentamente pode-se ver que há uma responsabilidade geral pelo funcionamento
das bibliotecas. Mas isto não exime, pelo contrário, requer a política
poUtica agressiva de seus responsáveis
para a melhoria dos serviços e a partidpaçâo
participação maior da comunidade universitária.
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�Comissão Brasileira de Bibliotecas Pbblicas e Escolares
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BIBLIOTECAS PÜBLICAS
PÚBLICAS E ESCOLARES; SUA OCULTA FACE HUMANA
por
Myriam Gusmão de Martins,
CRB-4/142
— Papel dos usuários, bibliotecários ae seus auxiliares ea dos administradores face à ausência de
instrumentos de avaliação ae meios de difusão ae comunicação dos objetivos e dos serviços prestados,
Instrumentos
prestadas,
efetivamente, à sociedade, pelas Bibliotecas PCiblicas
Públicas ae Escolares.
I.Introdução
A bibliografia brasileria pertinente a Bibliotecas Públicas Escolares ocupa-se, prindpalmenprincipalmente, da importância dessas bibliotecas para o desenvolvimento do conhecimento e cultura e como base
basa
indispensável ao processo ensino-aprendizãgem,ilnúmeros
ensino-aprendizàgem. Inúmeros trabalhos tratam de problemas administrativos, quase sempre
sempra restritos aos aspectos normativos e formais, indo dos preceitos para sua criação à
disposição dos móveis e ao tratamento das peças da coleção.
coleção, Mas os espectos
aspectos humanos, inerentes
.àqueles
àqueles qua
que mantém a biblioteca e àqueles
àquales para os quais a biblioteca foi criada, em geral, têm sido
negligenciados.
No Brasil, poucos são os trabalhos consequentes de pesquisas idôneas,
Idôneas, onde as informações
resultaram da avaliação de dados buscados através de pesquisas profundas dos hábitos de laitura
leitura entre
os usuários de bibliotecas públicas ea escolares e usuários em potencial, entra
entre administradores em
vários nivais
níveis hierárquicos e entre os próprios bibliotecários e seus auxiliares.
auxiliares,
Para que se olhasse, com a devida atenção, para o usuário brasileiro em bibliotecas
especializadas, foi preciso que nesta última década, para atender um dos modismos gerados pela febra
febre
computatoria, aparecessem os estudos visando estabelecer perfis destinados à disseminação seletiva
computatorla,
da Informação,
informação. Tais estudos serviram
servirem como início
Início de um despertar de consciência
consciéncie pare
para o
conhecimento do Usuário Brasileiro Adulto e Especializado, pois o qua
que foi sendo descoberto, por
alguns bibliotecários que escolheram este tema para suas teses de mestrado, mostre
mostra à sociedade quão
prejudicial tem sido, ao longo de tantos anos, essa omissão em conhecer a verdadeira
verdedeire face daquele
que éè a razão de ser da biblioteca:
Resultarrte dessas pesquisas, algumas einda
Resulterrte
ainda não editadas, como no caso de
da dissertação da
de
Murilo Cunha (1), éê que se pode constatar
consteter que, por falta de instrumentos
Instrumentos de avaliação ae meios de
comunicação ae difusão, o bibliotecário perdeu o controle de suas ações ou o que é pior, antrou
entrou a
Imaginar usuários para bibliotecas com serviços ae técnicas, coleções e instalações, equipamentos ea
pessoal que só existiam em sua própria
propria imaginação.
Imaginação.
Entre os muitos malas
males que tal proceder acarretou, pareceu-nos, um dos mais graves do
ponto de vista profissional, aquele referente ao descrédito em qua
que foi ceindo
caindo gradativamente a
para ea direção das Instituições
instituições mais
profissão, quer pela
peta preferência de não bibliotecários pere
representativas de nossa área, quer pelo tratamento dado à classe bibliotecária nos quadros públicos.
Mais grave, entretanto, é quando entregue ea biblioteca ea um prqfissional legalmente hábillado,
hábiliado, este se
mostre
mostra incapaz de gerir ea Instituição
instituição a fim de que atinje
atinja seus objetivos.
objetivos,
Da descoberta feita
Oa
faita sobre o qua
que pensam os usuários ea usuários em potencial dos serviços
bibliotecários, graças eos
aos recentes e escassos estudos nacionais realizados nos últimos anos, ae ao
desgasta
desgaste t^ue
t|ue ea Imagem
imagem do bibliotecário vem sofrendo no concerto sócio-econômico
sócio-econõmico do pais,
país,
que o tema: Bibliotecas Públicas e Escolares; sua oculta face humana, podería
poderia servir
depreendemos qua
como ume
uma tentativa de alinhar elgumas
algumas das causas que contribuem pare
para formar a opinião
Inegavelmente
inegavelmente desfavorável que a sociedade foi levada ea fazer das Bibliotecas Públicas e Escolares e
de seus servidores, em todo o Brasil,
Z O usuário numa sociedade em mudança
Em primeiro lugar temos que considerar que quelquer
qualquer usuário, hoje, no Brasil ou no
estrangeiro, pertence a uma sociedade em mudança Estudos sobre os usuários escritos entes
antes da
comunicação de massa por meio do rádio e da televisão, da explosão educativa ea de todas as
transformações socieis
sociais ocorridas nos últimos vinte anos, já não podem ser levados em conta senão
como fontes de comparação e exemplos de metodologia ea seguir ou não.
O usuário brasileiro, em particular, é fruto de um ambiente próprio, com variações.
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sensíveis de comportamento, devidas às disparidades sõcio-culturais
sócio-cuiturais e econômicas peculiares a um
país de grande extensão e variadas formações étnicas. Basearmos-nos em estudos do comportamento
pais
de usuários, em outros países, para solução de problemas nossos — a não ser como orientação
metodológica — não só 6é Insensato
insensato como operaclonalmente
operacionalmente desastroso. A prática já se encarregou de
demonstrar esta afirmação.
’
Assim, vamos nos deter apenas no usuário brasileiro, cuja face
faca ainda desconhecemos,
desconhecemos. ^
Temos os adultos que precederam a era da televisão, das viagens espaciais, da indústria
automobilística nacional, da economia planifiçada,
planificada, dos tele-cursos, da poluição, etc. e temos as
crianças e jovens
Jovens que encontraram incoporadas ao seu cotidiano todos estes novos agregados da vida
brasileira.
brasi
lelra,
Estas gerações de épocas diferentes como reagem frente à leitura como lazer,
iazer, como usa o
livro na biblioteca ae fora deía?
dela? Livro sõ
só para estudar a lição prescrita? Leitura como lazer ou TV,
cinema, discoteca, praia? Biblioteca opção espontânea ou frequência compelida pela escassez de
recursos para a corripra
corrlpra de livros, excasso
excesso de pessoas e ruídos
ruidos em casa e o desconforto de habitações
diminutas? Quem, em que Idade,
idade, là
lê o quê
quã e quanto? Quanto se gasta na compra de livros e quanto
em discos e cassetes? Até que ponto a TV interfere
Interfere nos hábitos de leitura?
Precisamos — e com urgência — conhecer a face do usuário e dos usuários em potencial,
não apenas de üma
uma biblioteca Isolada,
isolada, mas de um determinado município, de micro-regiões de um
mesmo estado, de uma região e daí formarmos as faces represente^tivas
mesnr»
representt^tivas dessas várias regiões
brasiieiras, com suas similaridades, contrastes e peculiaridades locais.
brasileiras,
Temos algumas respostas — não que tenham sido originadas de pesquisas promovidas por
por.
bibliotecários — mas obtidas por aqueles que seriam, antes seus concorrentes.
Sabe-se que nos grandes centros (Rio, São Paulo, Recife, Porto Alegre) prefere-se òo
''jornar (53,8%) àè "revista" (46,2%) (2:2); que a TV "ajuda"a educação das crianças (60%), embora
"jornaf'
as classes A/B tendam a apresentar índices mais altos na resposta "prejudica" (19%) e que 21% não
tèm ainda opinião formada (2:3). A TV é antes de tudo "Informativa"
têm
"informativa" (37%), sendo que 18% a
consideram "educativa" ea 19% "divertida" enquanto que apenas 2% consideram tanto "imoral"
"prejudicial" (2:5).
como "çrejudicial"
Tais resultados nos fazem lembrar da legião de usuários que jamais souberam quais os
jornais existentes em sua biblioteca pública; nas bibliotecas que jamais puseram em circulação os
jornais que recebe, e pior ainda, as que mantêm coieções
coleções desatualizadas ea falhas por falta de controle
no sistema de reposições e reclamação aos editores. E fato conhecido que na maioria de nossas
rx)
bibliotecas públicas e escolares não são feitas assinaturas nem mantidas coleções completas dos
principais hebdomadários gerais (Manchete, Veja,
Vaja, Isto É, etc). A :t<"ajuda"
"ajuda" na educação das
crianças, mas os programas educativos serão sempre os preferidos mesmo em detrimento dos
"divertidos."? A TV é considerada como primordialmente "Informativa", mas para que serve a
informação de estar a prêmio a cabeça do Xá quando não se éá capaz de Indicar
Informação
indicar no mapa-mundi onde
fica antiga Pérsia, ou estabelecer-se conotações com a antiguidade deste reino e Darlo
Dario I? Quanto à
TV ser primordialmente uma fonte da
de "Informação", é hoje assunto polêmico porque "a
possibilidade de um público sábio e conhecedor (formado através dos meios de
da comunicação
massiva) parece ser cada vez mais ilusório"
Ilusório" (3:52-5 e 43).
4â).
No perfil do ensino no Distrito Federal (5), através das pesquisas realizadas pelo programa
ECIE L/Secretaria de Educação e Cultura do Governo do Distrito Federal, sobre o rendimento em
ECIEL/Secretarla
compreensão e leitura e ciênciai,
ciências, segundo a Idade
idade dos alunos, grupo étnico, uso do tempo livre,
disponibiiidade de lugar para estudar em casa, escolaridade e ocupação dos pais, frequência do uso de
disponibilidade
dicionário em casa, compra de jornais e revistas, posse de livros e cartilhas, frequência de audiência à
TV, condição alimentar do aluno, aspiração educacional do aluno, bem como a escolaridade e
informações que nos
ocupação dos pais, do professor, entre outras variáveis, colhemos inúmeras
Inúmeras Informações
levam a considerar a complexidade do estudo do usuário, ao mesmo tempo que tais resultados
desmistificam a Imagem
imagem do usuário para o qual, supunha-se, deviam ser feitas nossas bibliotecas.
3. Os bibliotecários brasileiros ea seus auxiliares.
Quanto aos bibliotecários brasileiros e seus auxiliares, há que se dividir o contingente em
duas categorias temporais;
I — A grande maioria, da qual alguns já ocupando cargos de direção e chefia, formou-se no
período de vigência da Lei de Diretrizes e Bases (1961) e da Lei 5.692 de 1971. Se em 1963 a
população estudantil brasileira era de 11.143.244, ou seja 15% da população, já em 1978 passou a
25.2 milhões, ou seja, 22% da população(6). A qualidade do ensino caiu assustadoramante,
25,2
assustadoramente, mas não é
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fenômeno exclusivo do Brasil que a formação profissional em todas as áreas seja hoje objeto de
apreensões e expectativas(4). Os bibliotecários desta época têm as heranças sociais as mais diversas;
apreendes
diversas:
a) há aqueles que desde cedo tiveram oportunidades de um aprimoramento do espírito,
desenvolvimento de qualidades pessoais e exercício da inteligência através da leitura e outras
formas de comunicação científica e artística. Mas, considerando que na profissão são essenciais os
aspectos afetivos ligados à percepção e atenção, à aquiescência à resposta, à valorização e
correspondente organização de um
urh sistema e caracterização de valores, cabe aos cursos de
Biblioteconomia suprir este campo, por vezes descurado no contexto familiar;
b) há também aqueles sem oportunidades educacionais na infância, confinados a ambientes
sõcio-econõmicos depauperados, sem hábitos de leitura devido a inacessibilidade às formas
sócio-econòmicos
impressas que não fossem os livros didáticos e sem quaisquer possibilidades de participar de outras
representações científicas e artísticas. Estes, esforçam-se por adaptar-se — e nem sempre o
conseguemi — ea um estilo de vida profissional em que o conhecimento, as crenças e expectativas
culturais, os costumes, os usos e hábitos e a ideologia é primordialmente em função da área
cognitiva, exigindo capacidade de compreensão em alto grau, aplicação e análise, síntese a valiação
consta nte.(7)
constante,
(7)
II — A minoria atuante, de formação anterior àquelas duas Leis (1961 e 1971) e que
poderiamos
F>oderíamos até chamar de "geração em extinção", recebeu, ae nível de 29
2P grau, uma formação mais
completa, onde os espectos
aspectos humanísticos foram valorizados, príncipalmente
prírK;ipalmente do ponto de vista
linguístico. Desta minoria, alguns tiveram como disciplinas obrigatórias, ainda
einda ae nível de 29
2P grau, o
Latin, o Grego, o Espanhol, o Francês, e o Inglês e durante o curso de Biblioteconomia, dada a
Letin,
inexistência e ou fragilidade dos livros em português, nos vários campos do conhecimento, foram
compelidos ea leituras intensas e extensas em línguas estrangeiras, principalmente o inglês. Outra
característica dos profissionais desta época, foi a de turmas pequenas, chegando-se ao final do curso
com menos de dez formandos e havendo pois maior facilidade de controle no processo
ensino-aprendi zage m.
ensino-aprendizagem.
Mas esta geração foi tremendamente prejudicada por se ter firmado, e por que não
dizermos, por ter se deslumbrado por modelos importados Os representantes dessa geração, são ainda
— com raras
rares exceções — evessos
avessos à contemplação do caso brasileiro. Por isto, quando em cargos de
liderança, nas salas
selas de aula ou em organizações, são incepazes
incapazes de sensibilizar a nova geração para os
problemas sócio-econõmicos
sócio-econômicos do seu próprio país. Assim, há um grande trabalho a ser feito, dentro das instituições responsáveis pela
formação e manutenção be
de recursos humanos para bibliotecas. Professores, instrutores, chefias e
gerências, presidentes de entidades
entidedes de classe, são responsáveis pelo despertar de uma consciência
crítica naqueles que se engajaram na profissão, de tal forma que se lhes permita analisar e avalier
avaliar o
ambiente do sistema bibliotecário nacional, regional, e local, sem o que, a alienação
elienação das gerações
passadas se perpetuará 'nas
nas gerações futuras.
3.1. — Os auxiliares do bibliotecário.
Os auxilieres
auxiliares do bibliotecário, indispensáveis para o bom funcionamento da biblioteca,
einda
ainda estão por receber a atenção devida no que diz respeito a sua formação, treinamento e
diversificação de funções.
Erxiuanto em outras áreas tornou-se comum em uma organização coexistirem profissionais
Erxjuanto
de vários níveis e várias áreas do conhecimento, nas
nes bibliotecas brasileiras ainda perdura o temor de
aceitar profissionais de outras áreas como responsáveis por certas atividades
etividades que os bibliotecários não
tal. Referimo-nos à inexistência de
podem — nem devem — executar pois carecem de formação para tel,
economistas, administradores, psicólogos e pedagogos como integrantes da equipe da biblioteca.
Talvez seja por isto que vão tão mel
mal as finanças de nossas bibliotecas, tão sem rentabilidade nossos
serviços, tão apartados os usuários.
anos de
Prevalecem ainda os temores da perda de status profissional, deprois
depois de 17
17.enos
regulamentação da profissão. Entretanto, não se envergonham os bibliotecários de executar tarefas
burocráticas que os subutilizam, ao invés de treinar auxiliares para executá-las. Nem se dão acordo de
inúmeras oportunidades
oportunidades- que poderiam oferecer eos
aos usuários — hoje representados quase que
exclusivamente por jovens e crianças — se dispuzessem de animedores,
animadores, psicólogos ou educadores,
capazes de compreender as características dos grupos de jovens e capazes de contornar os problemas
de imaturidade, vulnerabilidade, medo de manipulação por parte dos adultos, rejeição de certas
estruturas, e o desejo de reformar o mundo, tão naturais e próprios de adolescentesíS).
adolescentesIS).
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4. O papel dos administradores
Enfim, qual o papel do administrador? As verdadeiras faces dos usuários e dos
bibliotecários só agora começam a ser delineadas, como vimos. Não buscamos aqui esboçar o perfil
do Administrador, mas sim definir o que deveria ser seu papel ou sua função social. Isto quer dizer
que dentro dos princípios e normas administrativas, cabe-lhe ordenar
ordenar, os fatores da produção e
controlar a sua produtividade e eficiência, para que se obtenha com eficácia o atingimento de
objetivos econômicos e sociais.
Tanto os administradores de órgãos governamentais dos escalões mais altos, quanto os
administradores de bibliotecas e sistemas de bibliotecas, não escapam à responsabilidade deste papel.
Mas não devemos esquecer que a matéria prima em nosso processo produtivo é o Homem.
A biblioteca com seus insumos,| é apenas o processo por onde ele passa para se tornar mais útil à
Humanidade.
Ao representar o paptel
papel de administrador, ao assumir tal função social, não pode
pôde o
administrador esquecer que o "antagonismo ou Incompatibilidade entre papéis diversos, desempenhados pela mesma pessoa, são índices
Indices de desorganização social ea desintegração cultural" (9:252).
Há evidência de que grande número de administradores de bibliotecas não foram formados
para o desempenho de suas funções, tais como hoje são requeridas de um profissional da
Biblioteconomia.
Os cursos de Biblioteconomia destinaram as grandes cargas horárias para atividades que
eram atribuição dos auxiliares de biblioteca, desde 1962, pela Lei 4.084.
A disciplina Organização e Administração foi ensinada — .com
com rarissimas
raríssimas exceções —
visando apenas a praxis bibliotecária em receitas e moldes importados. A atitude critica,
crítica, decorrente
do processo: constatação da evidência, análise, síntese e avaliação não é ainda adotada pela maioria
dos cursos de Biblioteconomia do pafs.
^ um ensino que se baseia em premissas falsas porque há uma certa repugnância dos
professores no confronto com a realidade.
Após semestres na aprendizagem da
de supérfluos, o profissional, legalmente habilitado mas
de saber onda
onde buscar recursos internos e axternos
externos para fortalecer seus
não capacitado, é incapaz da
minguados orçamentos: é incapaz de redigir um projeto de funcionamento digno de sofrer análise por
um projetista; é incapaz de fazer a prestação de contas aos órgãos que lhe proporcionaram recursos
extraordinários; é incapaz de redigir ou pleitear na linguagem escorreita e técnica de Administração
aquilo de que necessita para ordenar e controlar os fatores que levam ao atingimento dos objetivos da
biblioteca, se é qua
que estes objetivos chegaram a ser definidos.'
definidos.
Assim é muito difícil, ao Administrador pertencente a nivel
nível hierárquico acima das direções
e chefias bibliotecárias, qualquer ação decisória satisfatória pois que a ele as informações precisas de
que necessitá para aprovação das ações pleiteadas pelos bibliotecários não lhe chegam na linguagem
técnica em que usualmente
usualmenta o fazem outros órgãos sob sua subordinação.
5, Instrumentos de Acompanhamento versus Instrumentos de
5.
da Avaliação.
A ausência de instrumentos de
da acompanhamento e avaliação dos serviços prestados à
comunidade começa a ser sentida quando se trata de redigir qualquer ante-projeto de fundonamento.
funcionamento.
Para elaboração da "JUstificativa"constata-se
"Justificativa"constata-se que na maioria das bibliotecas não há
organizado um arquivo ou mesmo uma pasta, com os atos legais que deram origem à Biblioteca, suas
modificações, alterações, reorganização, mudanças de chefias, orçamentos, etc. Os relatórios não são
devidamente colecionados e encadernados da
de modo a facilitar seu manuseio no momento de se
estabelecer séries históricas e possibilitar comparações. Em geral, pouco informam e consultamosconsultamos
alguns que se limitavam a mendonar
mencionar quantos leitores haviam comparecido à Biblioteca,
Biblioteca,' pois às
coleções nenhum livro tinha sido acrescido visto que as aquisições nunca foram providenciadas.
Os modelos para registro das operações de rotina são omissos quanto a determinados
aspectos, sofrem modificações constantes o qua
que impossibilita a comparação da produtividade de um
mesmo setor em épocas diferentes.
Assim, os instrumentos mais comuns de acompanhamento, como as estatísticas mensais,
de atingir o objetivo para o qual foram elaboradas. Os relatórios periódicos,'
periódicos, como
deixam da
instrumentos de avaliação, são de pouca validade, em geral subjetivos, limitado quanto aos aspectos
qualitativos e quantitativos, sem as análises comparativas que contribuiriam
contribuiríam para elucidar a situação
real do problema.
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S6
Sb recentemente começam as pesquisas entre os usuários, de determinadas bibliotecas, mas
não concomitantemente, entre os bibliotecários e auxiliares dessa mesma biblioteca nem entre
aqueles que vivem no mesmo ambiente e dela não se utilizam.
Por estas e outras razões, quando sa
se trata de elaborar um "Diagnóstico", passo inicial para
implementar, a impressão que temos é de estarmos a armar um
qualquer ação que se deseje Implementar,
quebra-cabeças onde as figuras mais importantes as vezes,
vazes, foram irremediavelmente perdidas.
6. Meios de Comunicação e Difusão utilizados pelas Bibliotecas.
Quanto ã comunicação existente entre bibliotecários e usuários, através de meios de
difusão, a situação necessita ser encarada em termos racionais ae realistas.
Temos examinado inúmeros folhetos em que a biblioteca anuncia os serviços que poderá
prestar ao leitor, quando solicitada,
solicitada.
Três indagações são oportunas:
TrSs
a) a Chefia verificou |se tem a infraestrutura ae recursos humanos capazes de realizar todas
as facilidades que oferece?
b) a biblioteca opera apenas à base da demanda?
que dados coletou e Interpretou
interpretou para chegar a conclusão que aqueles são os serviços que
c) qua
devem ser prestados ao usuário?
Durante nossas atividades docentes, sempre que indagávamos sobre meios de difusão e
comunicação da biblioteca, era comum mencionarem o rádio, a TV e jornais e boletins informativos.
Ora, raramente os meios massivos têm aberto seus horários para comunciar gratuitamente
mensagens de instituições
Instituições governamentais menores. Quando o fazem, receberam os textos já
iá prontos
e o material audiovisual já preparado. Entretanto, quantas
quantas' as bibliotecas com recursos para
que possam competir com os grandes anunciantes?
apresentar mensagens qua
A comunicação pelo rádio e TV — na conjuntura atual — parece-nos a mais remota de ser
atingida. As pequena bibliotecas das cidades do interior têm entretanto excelente recursos de
comunicação através das Difusoras.
A comunicação pela IImprensa
mprensa escrita, se não forem preparadas pelo bibliotecário as notas
de imprensa (press releases) corre-se o risco ou de nãç
nãq se ver publicado ou o tópico aparecer
estropiado.
estrópiado.
Mais condizentes com os recursos sempre escassos de nossas bibliotecas, são as mensagens
transmitidas àá comunidade pelos líderes
Kderes locais — e o chefe da biblioteca deva
deve ser um deles — após a
participação em encontros para debates, que podem ser realizados na própria biblioteca.
A troca de informações que surgem da interação entre bibliotecários e seus auxiliares com
os líderes
lideres da comunidade, pode servir de excelente instrumento de avaliação, comunicação e difusão
dos serviços já prestados ou que poderão vir a ser iniciados para a comunidade.
7. Serviços prestados efetivamente por Bibliotecas Püblicas
Píiblicas e Escolares.
Escolaras.
As bibliotecas públicas estaduais de algumas capitais vêm, nesta década, e com o auxilio do
Instituto Nacional do Livro, intensificando os programas de extensão através de carros-biblioteca,
criação de sucursais e pela programação ininterrupta de atividades várias como projeções, horas do
conto, ciclo de conferências, exposições.
Sabemos da abnegação e esforço exigido para a realização de cada etapa programada e nos
parece útil
Otil aqui relatar como em quatro unidades federativas os responsáveis pelas redes de
bibliotecas conseguiram, cada um dentro de suas possibilidades e com muita criatividade, que estas
prestassem efetivamente serviços à comunidade.
No primeiro caso a ação bibliotecária é passada em estado paupérrimo onde os recursos
financeiros são mínimos e os recursos humanos legalmente habilitados não'ultrapassam
não ultrapassam de 26 para o
atendimento de todas as categorias de bibliotecasdos
bibliotecas dos seus 150 municípios.
Há uma biblioteca estadual mantida por fundação e um programa intenso para bibliotecas
do interior, onde exclusivamente o elan de servir consegue vencer os obstáculos de toda ordem. Os
políticos, líderes
lideres locais, professores, todos os que possam contribuir como elementos de difusão e
comunicação das vantagens, serviços e novas aquisições da biblioteca, são trabalhados pessoalmente
pessoal mente
pela Bibliotecária encarregada do Programa. Ao chegarem os livros novos à .cidadezinha,
cidadezinha, o
responsável pela biblioteca carrega-os para mostrar a um e a outro, conversa, colhe imprassões,
impressões, ae
retorna ao seu serviço realimentado por novas informações.
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Descrevemos aqui, sucintamente, o programa desenvolvido no Rio Grande do Norte,
através da Fundação José Augusto, pela Biblioteca Pública Câmara Cascudo.
especialmente construído para abrigar os seus
No segundo caso a biblioteca possue prédio espedalmente
serviços, inclusive para atender às
âs solicitações especiais decorrentes dos serviços de extensão. Mantem
vários carros-biblioteca, utiliza intensamente os recursos oferecidos por consulados que funcionam na
cidade. A Bibliotecária está presente a todas as grandes manifestações culturais da cidade, mantem
relacionarr«nto cordial com as personalidades mais dominantes no ambienta
relacionamento
ambiente político-cultural,
politico-cultural,
localiza e consegue recursos extraordinários de várias fontes, seus bibliotecários em geral tâm
têm curso
pedagógico, e tanto estes como os auxiliares e professores-bibliotecárias da rede têm
tèm passado por
treinamentos frequentes. Uma de suas bibliotecárias é mestranda do curso de Sistemas da
de Bibliotecas
Públicas em realização na Universidade Federal da Paraíba. Aproveitando as sedes das Delegacias
Regionais da Secretaria da Educação e Cultura do Estado como cabeças de subsitemas e a rede
escolar como componentes do sistema, estão sendo atendidos os 164 municípios e 800
BOO bibliotecas
escolares. A Biblioteca Pública Estadual Presidente Castelo Branco, no Recife, é sede de projeto da
Unesco desde 1973 e serviu de campo de experiência para a implantação do Sistema Nacional de
Bibliotecas Públicas do Instituto Nacional do Livro.
No terceiro caso, a instituição também astá
está ligada à fundação, e tanto a Coordenação do
Sistema como a Biblioteca Central funcionam no mesmo
mesrrx) prédio.
prédio.: Construção com características
especiais, por seu tamanho, grandiosidade ae alto custo de manutenção, pode ser considerada como
uma das mais dispendiosas do país. Entretanto, sem correlação com os recursos disponíveis, torna-se
por si só, um dos mais graves problemas para a Administração.
Ainda assim, graças à maturidade da
de seu pessoal e algumas verdadeiras vocações
profissionais, vem desenvolvendo um trabalho intenso, através dos carros-biblioteca que circulam em
cinco municípios diferentes sendo que na capital, além de 4 bibliotecas fixas, há paradas de
carro-biblioteca em 61 logradouros públicos.
O programa de treinamento do pessoal leigo auxiliar nos municípios e a supervisão por
elementos graduados em Biblioteconomia com treinamento na especialização, contribuem para a
melhoria da qualidade dos serviços prestados sob a Coordenação de
da Bibliotecas da Fundação Cultural
do Estado da Bahia/Secretaria de
da Educação e Cultura, com sede em Salvador.
O quarto caso, é o últirrx},
últinno, apresenta facetas especiais pois envolve a prestação de serviços
bibliotecários a.diferentes
a diferentes camadas sócio-econõmicas,
sócio-econômicas, a usuários procedentes de todas as unidades da
federação, portanto de sub-culturas diversas que convergiram para uma cidade artificial no centro do
país.
Experiência única por seus múltiplos desafios, graças à criatividade ae economicidade das
soluções encontradas, atende hoje dentro da
de seus 5.783,13 Km^ a 241
241.861
.B61 alunos através da
de salas de
leitura e bibliotecas comunitárias) em 290 escolas, das quais 165 tiveram suás
suas salas de leitura ou
construídas, ou ampliadas ou adaptadas, no período 1974/197B.
1974/1978. A Reda
Rede Integrada de Bibliotecas da
Fundação Cultural do Distrito Federal, coordenada pelo Núcleo
Núcleo',de
de Bibliotecas da Direção de
da Apoio
Pedagógico, dispõe da
de 36 bibliotecários dos quais mais da metade com formação pedagógica. Dos
368 auxiliares que trabalham na rede,99 deles têm habilitação da
de magistério. Há treinamento das
professoras ae do pessoal auxiliar, sendo qua
que os próprios alunos auxiliam certas tarefas mais simples.
O carro-biblioteca cedido em comodato pelo Instituto Nacional do Livro percorre duas
cidades satelites (Taguatinga ae Ceilandia) com paradas quinzenais em seis logradouros públicos e
que os 180.340 volumes qua
que formam a coleção do NUBI, sejam melhor
assim contribui para qua
aproveitados.
Desde 1974 funciona o Banco do Livro ae a estes recursos juntam-sa
Desda
juntam-se 260 caixas-estantes
caixas-estantas
transportadas em furgão, cobrindo as unidades escolares da zona rural do Distrito Federal ae também
as escolas-classe mais carentes das cidades satélites. Caixas-estantes especiais são distribuidas em
unidades pediátricas dos hospitais da Fundação Hospitalar do Governo do Distrito Federal.
Exposições, atividades lúdicas e artísticas são desenvolvidas nas diferentes modalidades encontradas
pelo NUBI para prestação de serviços de leitura destinados ao estudo, recreação e lazer:
lazer; bibliotecas
setoriais que concentram recursos e serviços maiores âà comunidade dentro dos complexos escolares,
as bibliotecas escolares ae salas de leitura integradas aos estabelecimentos
estabalecimentos de ensino, atuam como
ramais da biblioteca setorial, para suporte aos conteúdos curriculares. Os recursos financeiros
aplicados à Rede Integrada de Bibliotecas da Fundação Educacional do Distrito Federal provêm do
Ministério da Educação e Cultura, através dos Departamentos de Ensino Supletivo, Médio e
Fundamental, do Instituto Nacional do Livro, do Fundo da
de Assistência Social (FAS-3), da Secretaria
de Educação ae Cultura do Governo do Distrito Federal e da própria Fundação Educacional.
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Portanto, cada um desses profissionais buscou dentro das possibilidades do ambiente em
que funcionam e com a criatividade de que eram capazes, contornarem os obstáculos tão comuns em
meio: escassez de recursos humanos, financeiros, materiais e institucionais.
nosso meio;
8. Algumas conclusões que levam a sugestões
Parece-nos que nossa missão neste Encontro não deve se limitar a alinhar problemas mas,
principalmente, apontar safdase
saídas e buscar soluções.
8.1 — Pesquisa do usuário
Nenhuma receita é hoje formulada antes que o médico estabeleça um diagnóstico, e
nenhum diagnóstico é feito sem que se examine o paciente. Quando se trata de solucionar problemas
de uma Biblioteca Pública ou Escolar, o método é o mesmo.
Já é tempo de acabarmos com o cômodo mas insensato hábito de tomar remédios de um
receituário pré-fabricado, em terras estrangeiras, sem antes sabermos se nossos organismos estão em
condições de recebê-los.
recebê-ios.
Antes que se tenha o quadro cifnico
clinico do usuário brasileiro definido, corre-se o risco de
continuarmos criando, investindo, construindo, abastecendo, mantendo e conservando bibliotecas
que não se coadunam com as necessidades da sociedade ou comunidade onde se instituem. Portanto,
o primeiro trabalho da Comissão Brasileira
Brasiieira de Bibliotecas Públicas e Escolares, parece-nos, é
incentivar as pesquisas em profundidade que possibilitem o conhecimento da face real do usuário e
do usuário em potencial em comunidades onde se vão instituir ou já existem, bibiiotecas
bibliotecas públicas e
escolares.
8.2 — Pesquisa do bibliotecário e seus auxiliares
Quando soubermos que usuários formam a clientela das bibliotecas públicas ae escolares,
então poderemos pensar em que profissionais deveremos ter para servf-los. Só depois poderemos
sugerir à Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação os conteúdos
programáticos para a disciplina Bibliotecas Públicas e Escolares, uma lacuna existente na maioria dos
currículos de nossos cursos.
8.3 — Pesquisa do administrador de Bibliotecas
Conhecendo o que pensa o usuário de sua biblioteca,
bibiioteca, a opinião do bibliotecário sobre seus
superiores e colegas, a imagem formada pelos auxiliares sobre a clientela e sobre aqueles a que estão
subordinados, teremos o quadro qualitativo dos fatores que deverão ser considerados como os mais
necessários de levarmos em conta, durante uma gestão.
8.4 — Comunicação ea Difusão
Os estudos, pesquisas, relatórios que deles decorram, não podem ficar confinados às
Qs
gavetas de seus autores, ou chefias ou superiores.
Considerada a pobreza da bibliografia nacional em todos os segmentos da Biblioteconomia,
principalmente sobre todas as coisas que se referem à nossa realidade bibliotecária, o inicio de tais
principaimente
pesquisas deverão ser imediatamente comunicadas para evitar superposições, e logo que terminadas,
seus resuitados
resultados deverão ser publicados e distribuídos
distribuidos através do Programa Nacional de Bibliotecas do
Instituto Nacional do Livro.
8.5 — A oculta face humana das Bibliotecas Públicas ae Escolares brasileiras há que ser desvendada
quanto antes.
Durante mais de meio século os bibliotecários foram enganados por ilusões, falácias e
alienações e é tempo de se debruçar sobre nosso próprio solo, encarar nossos próprios irmãos e não
nos envergonharmos de nossa pobreza.
Sem conhecermos a profundidade de nossas fraquezas não saberemos como vencê-la, nem
de criarmos nossos próprios meios para soiucionarmos
solucionarmos probiemas
problemas que são nossos, de nossa cultura,
de nosso ambiente, e portanto, só por nós próprios compreendidos e passiveis
passíveis de solução por nossos
próprios meios.
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Para isto predsamos
precisamos melhorar a nós próprios, cada um de per si, cada indivíduo buscando
através da leitura
laitura e meditação, da observação direta, da discussão em equipes interdisciplinares, os
meios mais adequados, viáveis e possíveis de
da aplicar em
am cada caso.
Assim como estamos agora, prontos a trocar experiências, a conhecer, a tentar
compreerlder, a aprender uns com os outros, sempre, sempre, sempre.
comprearlder,
9. Bibliografia consultada
9,
M. B.
B, Necassidadas
Necessidades da
de informação do geólogo am
em Minas Garais,
Gerais. Belo Horizonte, 1978.
1 — CUNHA, M,
Dissertação apresentada à Escola de
da Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas
de Mestre em
Gerais para obtenção do grau da
am Bibliotecorx>mia.
Biblioteconomia
2 - BOLETIM DO INSTITUTO PAULISTA DE PESQUISAS DE MERCADO, São Paulo.
Paulo, (55) abril,
1979.
3 — TRIPPETT- F. A new distrust of tha
the experts. Time 113(20):52-5,
113(20) :52-5, May 14.
14,1979.
1979.
PAUWE LS, L. Les "casseurs" sont aussi des “cassés".
S, 28 Jan./7 Fév. 1979.
4 — PAUWELS,
"cassés". Le
La Figaro. (16)
(16)9,
5-
ECIEU PROGRAMA DE ESTUDOS CONJUNTOS DE INTEGRAÇÃO
AMÉRICA LATINA. Custos e determinantes da
daaducação:
educação: o caso de Brasília
Brasilia, Rio de Janeiro, junho, 1978.
6- IPEA. INSTITUTO DE PLANEJAMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Balanço preliminar do II
PND. Brasília,
Brasília. DF, 1978.
7 — BLOOM, B. S. ed.^Taxionomia dos objetivos educacionais. Porto Alegre, Globo, 1973-4. 2 v.
8— LIMBOS, E. Prãtica
Pritica ea instrumentos da animação sbcio-cultural. Pratique et instruments
Tanimation socio-culturelle,
Fanimation
socio-culturella, 1974. Lisboa, Livros Horizonte, 1976.
de
9 — WILLEMS, E. Papel social. Em: Dicionário
Dicionirio de Sociologia.
Sociologia Porto Alegre, Globo, 1967. p. 252.
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NON-USE OF PUBLIC LIBRARIES
Annette Skov
Professor de Biblioteconomia da Royal School
of Librarianship, Copenhagen, Dinamarca.
Cursos; Biblioteconomia pela Royal School of
Cursos:
Librariartship, Copenhagen em 1972;
Librarianship,
Põs-Graduação na Louahborough University of
Pós-Graduação
Technology
Technologv Inglaterra de 1975 a 1976.
Paper presented at the lOth
10th Brazilian Congress
Congresson
on Librarianship and Oocumentation
Documentation held at Curitiba,
Paraná, 22nd — 27th July, 1979.
By Annette Skov, lecturer.
lecturer, The Royal School of Librarianship, Copenhagen, Denmark.
According to the programme,
programme. l'm
I'm to speak about Oanish
Danish public libraries, but in view of
the fact that I have only 15 min. or so to my disposal, I shall concentrate on one particular problem
facing the public libraries in most countries—
countries — including Denmark — : the problem of non-use.
The reason why I have chosen this aspect is that I believe
beKeve that Brazilian public libraries
have an opportunity to avoid some of the pitfalls that public libraries in countries with a
longstanding library tradition have fallen into. In fact I think that many public libraries fall
fali short of
what they ought to be. I see two reasons for this — and they are interrelated — the marked
middie-class
middle-class bias of the users and the attitudes of the profession.
In various statements and manifestos, the public library has been heralded as "a bastion of
democracy" — but the question is: does the public library in fact promote
pronrxite denrocracy?
derrrocracy? Personally, I
dont think so.
The relatíonship
relationship between public library use arxf
and ocio-economic characteristics has been
pointed out in every major study of public library use since
sirKe 1950. The figures vary a little
littie from
country to country, but the trend is quite clear:
clear; between 80% and 62% of the population do not use
I public libraries. This fact is neither new, nor startiing,
startling, nor has it been a matter of much genuine
^- concern until very recently.
recentiy. There seerrts
seems to be a seríous
serious contradiction between our ideais
ideals and our
practice: we know that study after study confirm that the resource-poor groups do not use our
libraries and yet we call them democratic.
denrKx:ratic. By serving
servíng the well-off sections of the population, we are
instrumental in increasing the information gap; this is not a particularly democratic activity.
It is a well-established fact that social
sodal class affects educational attainment, which largely
determines social class an thus library use: a vicious circle,
circie, which the library is doirrg
doing next to nothing
to break down.
In an important British report on library effectiveness, the so-called Hillingdon report 1) —
and I refer to this study, because I think that its findings are relevant to all countries, it was revealed
—-- not surprisingly — that the two most common
comirxjn reasons for non-use given by workirrg
working class
respondents were "IMo
"No time" and "Not interested in reading". The reasons are propably more
communities there Tsis a strong oral tradition which does not encourage
complex than that; in many communitiès
any inclination to read about how to prevent oneself from getting evicted ot how to claim social
security; reading is likely
Hkely to be límited
limited to sports pages of daijy
daily newspaper or fairly undemarKfing
undemanding
reading, such as popular magazines. It is quite obvious that occupations that involve long hours, shift
Work,
work, difficult conditions, wili
will all work against people fincüng
findirtg time, ènergy
energy or mothration
motivation tosearch
to search
for information, educacion or recreation through reading. The book may welt
well be irrelevant; the TV
instructions may well be the only graphic input to register.
credits or cooking ínstructions
However, the fact resource-pour groups do not use libraries is not by implication some sort
of natural law; it has so happened
happerred because of largely irrelevant and non-responsive
non-responsK/e services.
Services. The
authors of
ol the Hillingdon report have defined library effectiveness as the relationship between
outputs, i.e. the services
Services and the products
Products of the library — and needs. In catering only for the needs
of an elite, the public library has assumed a restricted purpose; this point is worth elaborating a bit
by referring to two important concepts — that of supplier-oriented
suppiier-oriented services;
Services; and user-oriented
services; the former is deriving from the people who supply
Services;
suppiy library services
Services an therefore as usually
resulting in the supplier's own educational and cultural goals being ímposed
imposed on the Service;
service; it is one
where needs have a pre-determined boundary. The latter resuits
results in a Service
service based purely on needs of
^ the community. It has been suggested that most Services
^the
services are largely suppiier-oriented,
supplier-oriented, quite
unwittlingy, as when planners simply do not realize how far from their public they are — or how far
they are ímposing
imposing themselves on their Services.
services. The situation of a suppiier
supplier of a suppiier-effective,
supplier-effective,
user-ineffective Service
service is comrrwn.
comrrxrn. No doubt, public libraries or at least many of them-are busier
user-ineflective
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than ever, circulatíon
circulation is increasing, reference departments are swamped by enquires, but this is not
an indícatíon
indication of effectiveness, i.e. of the satisfaction
satisfactíon of all relevand needs. Libraries, whether public,
publíc,
school or academíc,
academic, inevitably favour those groups of the population best abie
able to respond to what is
offered — the young, the well-educated, the more affluent — and fail to address the just-as-real needs
of those whose response is less easy to elicit".
elicit”. 21
2) The system sustains itself: the suppliers
suppiiers and the
users goals and values are in harmony with each other. In this very limited sense, the service
Service is
effective; as a middie-class
líbrary has been quite
middle-class institution serving middie-class
middle-class needs, the public library
successful; but at the same time it is preserving social differences and advantages. I think that the
successfui;
suppiier-oriented
supplier-oriented service is the major barrier to public library
líbrary use; hence, it is a preconditíon
precondition that this
public library is to venture on the provision of relevant and
approach is departed from if the publíc
responsive Services
services to the communíty,
community. Other important barriers are factors such as attitudes, beliefs,
knowledge, expectations and library experience; the findings of studies of public library use offer no
room for complacency. They all reveal that "the average person does not hold strong views about
libraries other than (usually) having
havíng a vague feeling that "they are a good thing",
thíng", that the public
publíc
library "is an institution about wich many are ignorant, if not indifferent" and that "specific
criticism of them are made by non-members and members os such a kind as to throw serious doubts
on their adequacy". The authors of the Hillíngdon
Hillingdon report make a final comment that is a warning to
a public library system which is facing decay: "Public librariesj)perate.
libraries operate pn
on a minimum levei
level of user
satisfaction, surviving largely on the good will,
satisfactíon,
wili, low
lò^expectation
expectation and relatively easy demands of the
majority of users. Public libraries do not promote
prompte themselves
theinselves adequately and they dismiss
dísmiss unmet
needs as either already
aiready satisfied
satísfied or not capable of being
beíng satísfied
satisfied all too easily. There are considerable
discrepancies between suppiiers
suppliers and users conceptions of what Services
services are offered, how they are
being used. It is not suppliers
beíng
suppiiers beliefs that matters:
matters; it is not even necessarily the truth that matters:
what counts is the library Service
service that the publíc
public believe they have. 3)
I think this is true of many public
publíc library services
Services throughouth the world and the point is
of paramount; it is not enough that we as librarians believe that we are able
abIe to provide
provjde an effective
Service;
service; we have.to
have to convince.the
convince the pubHcjtoo;
public too; ouMmage
our image is not an asset.
It has been said that libraries are powerfui
powerful instruments of social change, but librarians have
been very slow to realize this, sometimes we are even in trouble when have to justify the service.
Let's face it: public libraries are not considered very important either by politicians,
Let’s
politicíans, planners or the
public. This situation should give rise to some moments of professional introspection. Personally, I
publíc.
quickly and realise that we are not custodians of books,
think that if we don't
don’t change our attitude quíckly
function as active mediators between society and a vast and complex mass of
but serving a crucial functíon
information, ithen
(then we can never expect to betaken
be taken seriou
seriousiy
sly::fortoo
for too long we have been occupied
occupíed with
means instead of ends: cataloguing, forms, automation
automatíon procedures are important things — fair
enough — but they are only means. In "Library Power" Thompson has remarked that "The focal
point of the traditional library is the stock; and the stock of a library how varied and well-displayed
distinctly passive. The resuf
resuH is that the back-door of the library, through which books
it may be, is distinctiy
and other materiales arrive, aiways
always takes precedence over the frontdoor,
f rontdoor, trought wich the users come,
and from which, metaphorically speaking, the librarian herself should emerge to offer her
contribution to the world". 4)
Another writer has made a good point when he expressed regret that our profession has
library — rather than to the activity of
been named in a way that relates to an institution — the líbrary
information transfer. Rather as if the profession of medicine had placed greater emphasis on the
needs of the hospital as an institution than on its concern with health and curing
curíng people and had
called its practitioners hospitalitarians rather than doctors. I think we have reached a point where we
have to re-establish priorities; resources are certainly
certaíniy not limited and it is questionable whether we
can justify to maintain
maíntain a service which is being
beíng used by less than one half of the population.
I believe the public libraries are entering into a period of transition or to push it to
extremes, it is facin',a
facini.a crisis of identity expressed by the question: Librarianship
Líbrarianshíp or information
management? Fortuüately
Fortunately some answers seem to be forthcoming. A significant feature of the last
few years has been a growing awareness of the need to re-orientate the services
Services towards new goals
closer related to communities needs. The American library educator Guy Garrison has stated that
library, we have a social agency that is in danger of allowing Its
its historie
historic success as a
"In the public
publíc líbrary,
purveyor of general books and reading to the public
publíc in an era of scarce information resources to
become a handicap in an era of plentífui
plentiful information resources. Libraries are in the information
business. They are not in the business of distríbutíng
distributing books. Public libraries have allowed themselves
to become complacent and to focus their attention on one form of information instead of moving
beyond print to see the public library as the keystone agency in a complete information system. I
maintain that the role most emphasized now by the public library, i.e. service
Service to the middle
middie level
levei
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reader with current interests, should yield place to the role of Information
information and intelligence System
system
for the community, gathering, peckaging)
packaging, producing and disseminating Information".
information", 5)
may not be inclined to read
Many people who have difficulties in coping with daily life mey
"good booksT',
books^', but they are
ere likely to need information
Information and
end help to support private survival and to
participate in public policy. I know you have ea system
participata
System of femily
family ellowanoes,
allowances, sickness benefits, social
and do they actuelly
actually get
security benefits, pensions and so on — do people know about them? end
what they ere
are entitied
entitled to? Do people krKiw
whet
know about the workings of government
govemment and
end how to pursue
their Interasts
interests In
in public policy? Should the public librery
library essist
assist people in finding out? I think it
should by providing ea rxrmmunity
community information
Information service
Service relevant
relevam to tha
the community's
communitVs needs. In doing
so the public library has some elternetives
alternatives open to it which I don't have time enough to outiine,
outline, I
view of the fact, however, ^t
fhat this audiencejs
audience is composed by public and school librarians,
librarlans, I Shell
shall
briefly touch upon one Issue^InstitrctidhTrrTnformation-use.
issue: instruction in informationuse. L< .
Knowing how to find things out for oneself, gives
gíí^ access to one of the means
meens to chenge
chartge
lives: if society is to be educated and educated not
rtot just to know how to use the library, but to
information from those sources in adequate quantity to take decisions
identify sources and obtain Information
then throughout the educational
educetional process informatiorvuse should be inculcated. I think this is an
limmensely
immensely Importem
important point,
point. There ere
are vast emounts
anwunts of Information
information which people need in order to
teke
take effective decisions when confronted with daily problems, but most children who wili
will not
proceed to further education ere
are equipped neither to formulate the problem hor to find Information.
information.
I do believe that if society is to become en
an informed society, instruction in informationnjse
information-use and
knowledge of rights and entitlements
entitiements should begin at
et shool level;
levei; I see here scope for co-operation
between public end
aitd school librarians
librarlans in creating educational
educationel programmes to be used in the schools;
instruction in
In the right and need-to-know
need-to-krK>w principie
principle could make ea crudel
crucial differerrce.
differetKe.
is ellocating
allocating resources to build up sopNsticeted
sopNsticated documentation centres
I know that Brazil Is
and services.
Services. I don't question the retional
rational character of that; it seems ea sensible thing to do for en
an
emerging country;
ixruntry; but on the other hand, this activity
ectivity mey
may be instrumental in increasing gaps
and the uninformed poor. Establishing community information
services
between ea sophisticated elite end
Information Services
in order to keep the ordinary Citizen
citizen Informed
informed is a long term investment, tha
the benefit of which wilI
will
hopefully be derived in 20 years
yeers time. But I believe it will
wili prove worthwhile.
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�Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos
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IMPORTÂNCIA DA SELEÇÃO COMO ETAPA
INICIAL DOS PROCESSOS TÉCNICOS
Edson Nery da Fonseca
Professor Titular da Universidade de Brasília
Na conferência de abertura deste Congresso, citei o bibliotecário inglês Raymond Irwin,
para quem "a library cannot live on librarianship alone". Este é um conceito a que sempre fui muito
sensível. E ao longo de toda a minha vida profissional tenho procurado trazer para a biblioteconomia
contribuições da
de outras áreas: da filosofia, das ciências sociais, das letras e até das artes. Porisso, ao
receber o honroso convite de Maria Luiza Monteiro da Cunha para falar sobre a importância da
seleção, não foi de especialistas em biblioteconomia que me lembrei ae sim da
de dois grandes escritores:
o espanhol Ortega y Gasset e o argentino Jorge Luiz Borges.
■
O primeiro, naturalmente, pelo ensaio-conferência
ensaio-conferència "Misión
"Misiõn dei bibliotecário", a mais
profunda meditação sobre o assunto, cheia de antecipações geniais sobre o que viria a ocorrer em
nossos dias. Ao escrever que o bibliotecário tinha a obrigação da
de "fazer-se domador do livro
enfurecido", e "dirigir o leitor não especializado pela selva selvaggia dos livros e ser o médico, o
higienista de suas leituras"
laituras" ea ao imaginar o futuro bibliotecário '4como
"como um filtro que se interpõe
entre a torrente dejivros e o homem",-estava
homem", estava Ortega aludindo à importância da séléção.
seleção.
Sabemos todos em que circunstância — palavra que lhe era muito cara — foi Ortega y
Gasset levado a meditar sobre a matéria: sendo o escritor mais representativo da Espanha, foi
convidado a proferir a conferência da
de abertura de um congresso internacional de bibliotecários e
bibliõgrafos realizado em Madrid no ano de 1935.
1935,
Quanto a Jorge Luis Borges, sua obra de poeta, ensaista e ficcionista está cheia de alusões a
temas biblioteconbmicos,
biblioteconõmicos, o que se explica pelo fato de ter trabalhado ele em bibliotecas durante 27
anos: 9 (1936—1946) como auxiliar de pequena biblioteca de um subúrbio de Buenos Aires e 1B
18
11955—1973) como diretor da Biblioteca Nacional de seu país.
(1955—1973)
Já quase inteiramente cego, ele passeava pelas galerias da Biblioteca Nacional, alisando as
lombadas dos livros, procurando adivinhar onde estavam seus autores queridos. No meio de um
poema intitulado "Junio, 1968" ele interrompe a evocação desses passeios, abre um parêntese
parêntesa e
escreve esta observação magistral:
/
(Ordenar bibliotecas es ejercer,
de un modo silencioso y modesto,
ei arte de ia critica.)
/
/j
Parece evidente que era àâ seleção que Borges aludia quando falava em "arte da crítica":
seleção implícita no trabalho de organizar bibliotecas, como veremos a seguir. Por isso andou muito
certa Maria Luizã
Luiza Monteiro da Cunha, ao solicitar uma conferência sobre a importância da Seleção
como abertura dos debates sobre processos técnicos: porque sem o trabalho inicial de escolha
nenhum acervo merecería ser processado, pois já um velho ditado afirma que não devemos gastar vela
com maus defuntos.
Seleção é uma das palavras mais semanticamente ricas em qualquer lingua.
língua. Os conceitos
nela implícitos aparecem em todos os campos dq
do conhecimento. Charles Darwin introduziu na
biologia a teoria da seleção natural: processo de acordo com o qual certas plantas e animais florescem
e multiplicam-se, enquanto outros, menos favorecidos pela natureza, sucumbem e desaparecem.
Escrever é selecionar palavras. Viver é selecionar opções,
opções. "Where is the Life we have lost in living? ",
pergunta o grarxle
grande poeta e ensaista inglês T,
T. S. Eliot,
impõe por duas razões, uma de ordem intrínseca e outra
Em biblioteconomia a seleção se Impõe
extrínseca. A razpio
razpío de ordem intrínseca decorre da própria natureza da biblioteca, natureza que
Ranganathan tão bem sintetizou, ao dizer, em suas conhecidas leis, que a biblioteca é um organismo
para cada leitor.
em crescimento e que devemos encontrar um leitor para cada livro e um livro pára
O qua
que o notável bibliotecário inglês James Thompson chama de library
library-power
power resulta
justamente do fato de
justamenta
da que a biblioteca não é um conglomerado amorfo de livros e de outros
documentos, mas um organismo que deve crescer harmonicamente, de acordo com o tipo de usuário
para o qual existe. Em sua nova filosofia da biblioteconomia, assim se exprime James Thompson:
"The first task is book
brxik selection, the librarian in a true jole,
tole, as bookman,
bookman. Book selection is based on
subject knowledge, on a knowledge of the literature a^on
ajYon a knowledge of the source suply.
suply, It must
of course involve consultation, co-operation and liaison with the library's
library’s users,
users. Its aim istoacquire
is to acquire
materials for a library's purposed within the limits of that library's
the best possible collection of materiais
financial means. It is basic contribution tó
to library power".
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Em livro posterior, Jemes
James Thompson propõe uma nova codificação da biblioteconomia,
referem especificament»
em 17 princípios, dos quais dois se referam
especificamente à seleção: o 6P — "libraries must grow" e
o 13P:
13?' "It is a librarlan'^
librarian'; duty increase the stock of his library". Explicando o 6P
6? principio,
princípio,
Thompson recorda que mesmo antes da explosão bibliográfica es
as bibliotecas se preocupavam em
manter acervos seletivos. E cita como exemplo a Regra de São Bento, de acordo com a qual as
bibliotecas dos mosteiros deveríam ter pelo menos um livro para cada monge.
Em artigo sigmficativamente
sigmficativamante intitulado "Tha
"The librarían
librarian es
as anthologist", Ralph A, Beals,
citado por Jasse
Jesse H. Shera em Introduction to library scienca,
science, mostra ea evolução da palavra
palavre antologia,
entologia,
que na Grécia antiga indicava uma coleção
coieção de flores escolhidas
ascolhides pare
para comporem uma
ume grinalda.
grinelde. Só no
século XVI a palavra
palavre passou a significar também coleção
coieção de documentos previamenta
previamente escolhidos. Por
isso es
as antologias são também chamadas de floriiégios,
florilégios, domo, por exemplo,
axemplo, o Florilègio da poesia
brasileira, do nosso Francisco Adolpho Vamhagen,
Vamhagen. Salientando ea verdade e a beleza
beleze desta
comparação das bibliotecas com as
es antologias, escreve
escreva Shera: "Libraries, iike
llke enthologles,
anthologies, must rest
on unity with respect to their underlying principles
principies of selection, arrangement
arrangemant and interpretation".
Interpretetion", E
"The value of a library lies in the unifying purpose with which its books have been
acrescenta: "Tha
brought together. A miscellaneous agglomeration of books is not ae iibrary,
library, it is only an assembly of
books. The true librarían
librarian is en
an anthologist, a weaver of garlands, a descendent
descendant of isis",
Isis",
A seleção também se impõe, como disse, por uma razão de ordem extrínseca. Estou me
referindo, como jé
já devem ter percebido, àá explosão bibliográfica. A expressão não é retórica, mas
exprime um fenômeno rigorosamente comprovado pela estatística da produção bibliográfica e
documental. Aos trinta e tantos milhões de livros e às
ás quase duzentes
duzentas mil revistas publicadas desda
desde ea
invenção da imprensa
Imprensa somam-se outros tantos milhões de documentos não impressos, cuja
cuje produção
anual tem crescido exponencialmenta.
exponencialmente.
Também equi
aqui foi Ortege
Ortega y Gasset um antecipador, ao faler
falar no livro enfurecido que o
bibliotecário precisa domar, ao dizer que não somente já existam
existem demasiado número da
de livros como
"constantemente se produzem em abundância torrencial", para perguntar aos bibliotecários e
bibliógrafos reunidos em Madrid no ano de 1935: "Será demasiado utópico imaginar
bibliógrefos
Imaginar que
qua em futuro
nada remoto será vossa profissão encarregada pela sociedade de regular
reguler ae produção do livro, a fim de
evitar que se publiquem os desnecessários e que, em troca, não faltem os que o sistema de probiemas
vivos am
em cada época
éptoca reclama? ",
".
A própria forma interrogativa
interrogativo com que Ortega
Ortege sugere uma seleção na fonte
fonta ea cargo de
bibliotecários mostra que ele não estava certo de sua viabilidade. Os bibliotecários não tem meios de
exercer a seleção a priori sugerida por Ortega,
axercer
Ortega. O que eles podem e devem fazer é a seleção a
posteriori, deixando de adquirir os livros inúteis ou estúpidos a que se referia o grande ensaiste
ensaista
espanhol. Como salienta
espanhol,
salianta Jesse Shera, a principal responsabilidade do bibliotecário é "colocar nas
estantes de sua biblioteca somente
somenta aqueles livros qua
que mais contribuam para o desenvolvimento
usuários".
intelectual dos usuáriosí'.
Aqui tocamos na difícil questão de saber se ea seleção deve ser feita de acordo com o
critério de valor ou com o de procura: a value theory ou a demand theory de que falam os
bibliotecários de língua inglasa.
inglesa. De acordo com ea primeira, só os melhores livros davem
devem ser
adquiridos; enquanto para a segunda, o bibliotecário deveria
devaria fornecer ao usuário tudo o que
qua ele
ela
solicita. Embora a teoria do valor coloque para o bibliotecário o complexo problema de saber que
livros seriam os melhores, com quais objetivos e para quem, vá-se que Jesse Shere
Shera se inclina pare
para ela,
como se depreenda
depreende desta sua ciarissime
claríssima afirmação:
efirmeção: "No librarian
librerien worthy of the profession would
permit a patron the
permK
tha privilege of a book if it were
wera known that anti-social consequences would resuld.
Magnanimity may be no more
mora than the
tha mask that conceals
conceels ignoranca".
ignorance". For
Por outro lado, já em 1627
Gabriel Naudé observava com lucidès que
qua uma
ume biblioteca somente se torne
torna útil quando cada
cade leitor
nela encontra o qua
que procura.
A solução parece estar no meio termo. Como salientam Carlos Victor Penna e demais
coautores da obra National library and Information
information Services,
services, "the collection, considered as ea whole,
perfactiy
perfectly represents the balance between internal
internai and external
externai bonds"(8, p.31). Para garantir um
crescimento harmônico do acervo, a seleção deve orientar tanto a polítice
política de aquisição quanto a de
descarte, pois como observa Shere,
Shera, "selection can no more axist
exist epart
apart from rejection" (p,55).
(p.55). Tanto
para uma como para outra política existem hoja
hoje critérios objativos,
objetivos, baseados na bibliometria,
bibliorretria, técnica
resuitante da aplicação
apiicação da estatística à bibliografia, Como não devo extender-me
resultante
extendar-ma aqui tanto quanto
me elonguei
alonguei na conferência de abertura deste Congresso, apenas indicarei aos interessados dois
sugestivos artigos: um sobra
sobre a apiicação
aplicação da lei
lai de Bradford na avaliação dos periódicos mais úteis
numa biblioteca especializada (Goffman, William & Morris, Thomas G. "Bradford's law and library
acquisitions". Natura
acquisitions",
Nature v. 226, p. 922—923, June 6, 1970) e outro sobre aquisição de livros de acordo
com a subsequente avaliação de sua procura (Montgomery, K.
K, Leon et alii. "Cost-benefit
"Cost-tenefit model of
cm
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library acquisitions in terms of use: progress report". Journal of the American Society for
Information Science, Jan./Feb. 1976, p. 78-74).
73-74).
Não gostaria de concluir sem uma referência à inclusão da disciplina seleção no currículo
de biblioteconomia, disciplina, a meu ver, tão indispensável quanto fascinante. E disciplina ao mesmo
tempo técnica es cultural. Disciplina-ponte
Disciplina-ponta entre a biblioteconomia e as demais áreas do saber. Indico
aos interessados o artigo de Stuart A. Stiffler "Notes on an appreach to book selection and library
education". Journal of Education for Librarianship v. 12, n. 2, p. 138—144, Fali
Fall 1971,
1971.
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CDU;025.2í)502/64
CDU:
025.2:05:02/64
CDD: 025.2
EXPERIÊNCIA DA AQUISIÇÃO PLANIFICADA EM PUBLICAÇÕES PER
lÕDICAS ENTRE
PERIÓDICAS
BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS, SALVADOR, BAHIA
Margarida Pinto Oiiveira
Oliveira CRB/5/05
Professora da Escola
Escoia de BibiioteconoBiblioteconomia da UFBA.
Chefe da Bibiloteca
Biblioteca do Centro de
Treinamento da Fundação da SaCide
do Estado da Bahia (FUSEB/CETRE)
Lindaura Aiban
Alban Corujeira CRB/5/10
Diretora da Biblioteca
Bibiioteca Central
Centrai da
Universidade Federai
Federal da Bahia
RESUMO
As atividades conjuntas entre bibiiotecas
bibliotecas de Saivador
Salvador para pianificação
planificação e cooperação em
matéria de aquisição de periódicos científicos e técnicos estrangeiros têm sido possíveis peia
pela
integração das informações e consulta
consuita ao Catálogo
Catáiogo Coletivo
Coietivo de Periódicos da UFBA.
URBA. Verificada a
duplicação de títulos, analisou-se e efetivou-se o cancelamento de alguns deles pelas bibliotecas, as
dupiicação
quais assim procederam tomando por base os critérios: importância dos títulos para os usuários,
probabilidade de maior utilização e coleção mais completa. Os benefícios foram sentidos em termos
de economia de tempo, de trabalho, de espaço, de divisas e da importância da cooperação. Foi
estudado um trabalho similar para as bibliotecas especializadas das outras áreas do conhecimento,
porém o grupo coordenador concluiu que era inesequível, no momento, face a diversificação de áreas
compreendidas, a característica dos usuários
usuáriosee a distância entre as bibliotecas
bbliotecas que seriam cooperantes
entre si.
1. INTRODUÇÃO
As atividades realizadas para o estabelecimento de uma política de planificação
pianificação e
cooperação em matéria de aquisição de publicações periódicas científicas ea técnicas são aqui
apresentadas.
A idéia teve sua origem quando, em 1976, a Biblioteca do Centro de Treinamento da
Fundação da Saúde do Estado da Bahia (FUSEB/CETRE), da Secretaria da Saúde (SESAB), ao
estudar os meios de renover
renovar as assinaturas dos seus periódicos estrangeiros, fato que requeria algumas
somas para a sua concretização, constatou que dos 129 títulos então adquiridos, cerca de
aproximadamente 50 (cinquenta) eram assinados também pela Universidade Federal da Bahia
(UFBA).
Com a aquiescência do Diretor do CETRE foram estabelecidos contatos com a Diretora da
Biblioteca Central da referida Universidade que aceitou a idéia de elaboração e execução de um
Projeto de Aquisição Planificada. Assim estabeleceu-se uma Comissão com representantes da
Biblioteca Central da UFBA e da Biblioteca do CETRE para a elaboração do anteprojeto e
procedeu-se em seguida, reuniões com participação de diretores e bibliotecários de instituições
biomédicas de Salvador, num total de 14. A proposta foi bem recebida por todos face a importância
da cooperação
(xioperação como uma das estratégias de uma política a ser criada e efetivada, embora algumas
instituições mostrassem os problemas a serem enfrentados e de difíceis soluções para elas, na ocasião,
ocasião.
O anteprojeto foi estudado não só pelas instituições biomédicas mas, também, foi
discutido em sessões plenárias e de pequenos grupos, durante o 3P Encontro de Bibliotecários de
Universidades, realizado em Feira de Santana, Bahia, em 1977. Considerando-se as várias sugestões
recebidas foi elaborado o projeto em sl,
sí, que deveria, como um documento a ser assinado pelos
responsáveis das bibliotecas cooperantes, se constituir num termo de compromisso para a existência
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do consórcio entra
entre bibliotecas Interessadas.
interessadas. Contudo, o tarmo
termo de compromisso naio
não foi assinado pelas
entidades envolvidas uma vez que uma delas,
deles, mesmo ressaltando a importância da proposição que o
projeto sintetizava considerou que
projato
qua independentemente
indapendantemante de um compromisso formal
forrrtal as próprias
bibliotecas interassadas
interessadas deveríam
deveriam avitar
evitar a duplicação da
de pariódicos
periódicos estrangeiros, que tanto oneravam
seus orçamentos e a trabalhar em cooperação para benefício de todos, os quais usufruiríam das
informações registradas am
em catálogo coletivo. Assim, como decisão final ae com apoio dos diretoras
diretores
das instituições qua
que puderam aderir ao sistema, as bibliotecas vam
vem trabalhando com os objetivos
apenas, Informações
informações no Catálogo Coletivo
Central da
comuns, centralizando, epenes.
Coiativo existente na Biblioteca Centrei
UFBA. Desta
Oesta forma a utilização da
de artigos ciantfflcos
científicos tem sido facilitada através
atravésde
de cópias quando o
interesse é6 de
Interesse
da usuário de outra instituição que
qua não aquela assinante do periódico, se a ele
ala não for
possível dispor do tempo necessário para a leitura na Biblioteca.
Com a aquisição planificada visou-sa levar a termo
tarmo um trabalho condizente com as
justificativas do anteprojeto (Anexo) ae qua
que podem sar
ser sintetizadas em termos de racionalização de
Bahia, ea qual seria uma pequena
atividades, tempo, espaço e dinheiro, tão almejada no Estado da Behía,
célula mes
mas qua
que integraria o sistama
sistema político/econômíco
político/econômico a nível nacional.
2.
Z BIBLIOTECAS COOPERANTES
COOPER ANTES E SUAS ATIVIDADES
de apenas cinco (5) instituições;
instituições:
As atividades foram iniciadas com a participação da
a) Hospital
Hosprital Aristides Maltez (HAM)
b) Instituto Brasileiro para investigação
Investigação do Tórax — IBIT
c) Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção da Cegueira
Cagueira (IBOPC)
d) SESAB/FUSEB/CETRE
e) UFBA: esta reunindo nova
nove bibliotecas da área biomédica:
blomédica: Escolas da
de Medicina,
Medicirta,
Nutrição, Farmácia, Enfermagem, Odontologia, Medicina Veterinária, Instituto da
de Biologia, Ciências
da Saúde ae Hospital Edgard Santos.
Considerou-se em relação a cada biblioteca das Instituições supracitadas a relação dos
Considarou-se
títulos assinados, os quais foram tabulados tendo em vista o conhecimento dos que se repetiam em
duas ou mais bibliotecas.
A análise foi feita também levando-se em conta as sugestões da Biblioteca Regional da
de
Medicina (BIREMÉ),
(BIREME), quanto aos títulos de revistas mais relevantes para os pesquisadores da área
(sugestões fundamentadas am
em estudos quanto ao material mais solicitado) ea títulos básicos
indispensáveis para assinatura por parte
parta das bibliotecas biomédicas.
Foram elaboradas as tabelas: periódicos sugeridos pela BIREME
BI REME com assinatura duplicada
em Salvador; relação dos tfulos assinados por uma só instituição; ea títulos mais sugeridos pela
BIREME
BI
REME com assinaturas na Cidade de Salvador..
Os dados obtidos dessas tabelas foram:
a) dos periódicos sugeridos pela Bi
BIREME
REME 41 títulos eram assinados simultaneamente por
duas instituições a,
e, 03 títulos por trás instituições;
b) 73 títulos aram
eram assinados por uma só instituição;
c) existiam 249 títulos da
de pariódicos
periódicos assinados qua
que não eram recomendados pela BI
BIREME.
REME.
Desses, trás
três existiam am
em duas instituições (British Journal Diseases of tha
the Chest, Inmulogy ae Infect
arxl Immunity) ae um
and
urn em três
trés (Journal of Bacteriology).
A evidência de gastos por duas ou mais Instituições
instituições para vários títulos levou a estudo
mesrrxis entra
entre as bibliotecas considerando:
quanto a viabilidade de suspensão ou redistribuição dos mesmos
a) importância dos títulos para os usuários, de acordo com o assunto;
b) probabilidade da
de maior utilização (população alvo atual ea potencial);
c) coleção mais completa de
da cada título em estudo.
A estas bases acresceu-se aquela que diz respeito à obrigatoriadada
obrigatoriedade de manutenção do
título pela Instituição
titulo
instituição que se verificou ser a única Interessada
interessada na publicação.
O resultado é mostrado na Tabela 1 que relaciona as instituições,
Instituições, número de
da títulos
assinados antes de 1977, número dos que foram suspensos e total de
da títulos para cada uma delas.
Notadamente os cortes refletem uma maior relevância do título suspenso para outra Biblioteca da
área e a identificação de
da maior cooperação entre as bibiiotecas
bibliotecas que integram o Sistema.
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Tabela 1 — Distribuição de tftulos
títulos assinados pela
pala bibliotecas que intagram
integram a aquisição planificada
Bibliotecas
UFBA
FUSES
FUSEB
IBOPC
HAM
IBIT
Número de títulos de periódicos assinados (ãrea
(área biomédica)
biomedical
Atè
Até 1976
Redução da
de Titulos
Títulos •- 1977
Total
208
59
149
129
59
70
04
04
28*
20
08
46**
34
12
* Até 1977 o HAM mantinha embora com atraso 28 títulos de assinaturas. Com a Aquisição
Planificada ele se propôs a assinar 8 títulos selecionados dentre os 28 títulos, contudo nem isso foi
efetivado.
*•** O IBIT até 1976 vinha mantendo 46 títulos, embora com atraso em algumas coleções. Em 1977, a
coleção de periódicos ficou reduzida a 12 tftulos
títulos e desses títulos somente 2 duplicavam com a
UFBA e a FUSEB.
Contudo, vala
vale ressaltar que os títulos considerados de igual importância para várias
bibliotecas — necessários à pesquisa e/ou utilização imediata — foram mantidos por todas elas sem
que nortearam a implantação da aquisição planificada. Outro
nenhum prejuízo — para os princípios qua
ponto que vale sar
ser mencionado foi a possibilidade de acrescentar novos títulos
tftulos às coleções pela
redução de custos com a supressão de títulos duplicados.
Os benefícios oriundos desta atividade cooperativa estão ligados - não só ao fator
econômico financeiro em toda sua abrangência (espaço, tempo de trabalho, gastos, ate),
etc), mas,
também, ao empréstimo interbibliotecário, ao interrelacionamento de bibliotecários e bibliotecas, as
influências mútuas para
prara execução mais acurada das tarefas e consequente melhoria profissional tão
necessária e indispensável neste Nordeste Brasileiro, onde até a obtenção de informações no âmbito
profissional éè de difícil aquisição se comparadas com outras regiões brasileiras. Quer isto dizer que,
mesmo na ãrea
área da Biblioteconomia, os obstáculos que surgem por limitações pessoais (dificuldade de
acesso às publicações estrangeiras, por exemplo) podem ser melhoradas pela intercomunicação ae
entrosamento de atividades ou iniciativas associativas.
Estudos mais aprimorados da
de custo/benefício serão desenvolvidos com mais um ano ou
dois de atividades do sistema, se for possível a continuação de tão importante integração —
bibliotecas federais, estaduais e privadas.
3. PROPOSTA DE EXTENSÃO DO PROCESSO PLANIFICADO A OUTRAS BIBLIOTECAS
a
ESPECIALIZADAS DE SALVADOR, DE ÕRGÃOSPIJBLICOS
ÓRGÃOSPÚBLICOS E PRIVADOS
Em 1976, baseando-se nos resultados do Sistema de Aquisição Planificada de Periódicos
para as Bibliotecas Biomédicas de Salvador, a Biblioteca Central resolveu propor a realização de
estudos visando planificar a aquisição de
da periódicos nas demais bibliotecas especializadas,
promovendo, para tanto, um Encontro de Bibliotecários dos Órgãos
Õrgãos Públicos
Públicosea Privados, por ocasião
da Semana Nacional da Biblioteca.
Para estruturar o anteprojeto da referida extensão foram usadas as mesmas justificativas,
dimensões, objetivos, descrição, estrutura, competências e recursos elaborados e descritos no
anteprojeto para as Bibliotecas biomédicas.
biorrtédicas.
Foi constituído um Grupo Coordenador das atividades que apresentou um relatório cujas
informações são sintetizadas a seguir.^
O Grupo obteve a cooperação de 12 Órgãos,
Õrgãos, dos 37 convidados, os quais integram as áreas:
áreas;
arte (1), ciência ea tecnologia (4), ciências humanas e sociais (7). Tal cooperação fez-se pelo envio de
arta
listas de periódicos adquiridos por compra, algumas com informações imprecisas sobre se compra ou
Mesmo assim constatou-se 113 títulos adquiridos entre as várias bibliotecas merecendo
doação. Mesmó
destaque aqueles de economia, legislação e jurisprudência, administração pública, recebidos por
rjoação, de interesse imediato para a pesquisa e atuação profissional, seja na empresa ou
compra ou doação,
no serviço público. Verificou-se também a predominância de publicações brasileiras, de baixo custo,
e como dito anteriormente, necessárias à consulta imediata, além daquelas que propiciam
cm
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por;
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informações e a atualização de técnicos, principalmente seu enriquecimento e aperfeiçoamento
pessoal e, por isso mesmo, ponto de atração para a biblioteca. Tal fato merece atenção
principal mente pela conclusão do grupo em torno da preferência pelo livro em detrimento do
periódico, verificada entre os usuários da área de ciências sociais e humanas, a de maior destaque no
estudo em pauta.
Vale destacar a conclusão do Grupo:
a) pouca utilização do periódico
pteriódico na área de ciências sociais e humanas;
b) economÍ9
economia pouco significativa para os orçamentos;
c) diversidade de áreas de conhecimento no estudo realizado;
d) localização das bibliotecas em áreas distintas (Centro Administrativo da Bahia,
Camaçari, Península de Itapagipe e Centro da Cidade) dificultando a cooperação;
e) quanto a funcionalidade: pouca consulta e a indispensável presença do periódico quando
esta se faz.
4. CONCLUSÕES
As conclusões chegadas sobre a aquisição planificada durante o período de 1977 a abril de
ás experiências:
1979, em Salvador, Bahia, são abrangentes às
a) assinaturas de publicações periódicas científicas ae técnicas estrangeiras da área das
Ciências da Saóde;
b) publicações periódicas adquiridas por bibliotecas de órgãos públicos
póblicos e privados de
Salvador.
Em relação à primeira os resultados têm sido satisfatórios embora, ainda, muito limitados
pela dificuldade de integração de maior número de bibliotecas. Contudo, verificam-se as vantagens
esperadas, traduzidas am
em termos de economia de tempo, de espaço, dé
de trabalho, de divisas ea de
cooperação.
Quanto à segunda os estudos mostraram a inexequibilidade do sistema no momento, face a
diversificação das áraas
áreas compreendidas, o conhecimento de usuários ae às condições geográficas que
oferecem condições propícias para o estabelecimento de um sistema que vise economia em
não ofarecem
sentido amplo. Finalmente,
Final
mente, é de grande importância mostrar os benefícios advindos da cooperação mútua
entre bibliotecas ae incentivar a participação cada vez maior e mais abrangente por todas as bibliotecas
que mesmo tendo pouco a oferecer possam receber o muito correspondente às necessidades dos seus
usuários; muito este, propiciado pelas bibliotecas que juntas contribuem para a disponibilidade de
maiores recursos materiais ea financeiros.
- ANTEPROJETO PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO
5. ANEXOS
ANEXOS-ANTEPROJETO
> PLANIFICADA NAS BIBLIOTECAS BIOMÊOICAS
BIOMÊDICAS DE SALVADOR, POR ANGELA BRAGA, LINDAURA ALBAN CORUJEIRA, MARGARIDA OLIVEIRA e
MARIA DAS GRAÇAS MIRANDA RIBEIRO.
1. JUSTIFICATIVAS:
A duplicação do conhecimento, cada vez mais em tempo curto, vem exigindo das
Bibliotecas e Centros
Cantros de Documentação uma colaboração ae integração crescente para que os diversos
veículos ou suportes da informação sejam adquiridos e processados para atingir o maior número
veículos o periódico é um dos mais Importantes
importantes para a atualização
possível de usuários. Entre estes vaículos
do pesquisador. A sua aquisição está, entretanto, de certa forma indisciplinada entre os vários Órgãos
Õrgãos
e Instituições nas suas respectivas áreas de interesse. As duplicações existam,
existem, em termos de títulos
adquiridos, esforços e recursos financeiros, e estão a axigir
exigir um estudo visando a sua racionalização
entre Bibliotecas e Centros de Documentação para que uma política se estabeleça entre eles e os
Órgãos que os mantêm, pois, dessa forma, poder-se-á estabelecer um maior nível de cooperação.
Assim, o estudo inicial no sentido de planificar a aquisição de periódicos, foi pensado e é aqui
apresentado numa tentativa de cobrir Bibliotecas Federais, Estaduais, de Autarquias e Empresas, no
âmbito da biomedicina, baseando-se nas seguintes justificativas:
cm
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-\JJ
�1093
coleção;
a) aumento sempra
sempre crescente da produção de publicações cientificas;
científicas;
b) tendência cada vez mais
ntais frequente à especialização;
c) aparecimento anual de novos títulos da
de interessa
interesse específico;
d) exigência de um maior espaço físico decorrente
decorranta do caráter
carátar especial desse tipo de
a) carência de pessoal qualificado para o tratamento adequado da coleção;
e)
f) Inexistência
inexistência de um programa de cooperação e entrosamento
antrosamento por parte das bibliotecas
integrantes da mesma
mesnta área de conhecimento, em virtude da diversidade dos órgãos a que estão
subordinadas;
g) dificuldade na aquisição de títulos novos ou renovação dos já existentes, motivada pelo
aumento (anual ou semestral) do custo;
aumanto
h) ausência ou redução de recursos financeiros am
em algumas Instituições
instituições possuidoras de boas
coleções;
i) solução de continuidade que
qua vem
vam ocorrendo nessas coleções em
am decorrência
dacorrência do descrito
nas alíneas ggeh;
a h;
j) coincidência nos campos de especialização;
])
I) assistência do subcentro da BIREME,
BI REME, aos usuários, no fornecimento de pesquisas
bibliográficas (através do terminai
terminal da
de computador) ea da
de cópias Xerox de artigos de periódicos de
interesse, nlk>
não localizados nas bibliotecas biomédicas locais.
locais,
Z DIMENSÃO DO PROJETO
2.1
Z1 Universo:
Universo;
a) bibliotecas médicas de Salvador;
b) pesquisadores, técnicos ée estudiosos da área biomédica.
Z2 Campo de ação;
2.2
ação: Assinatura da
de publicações periódicas.
periódicas,
3.
Z OBJETIVOS
3.1 Geral
Garal
Fortalecimento das coleções de periódicos com vistas à sua utilização ótima por parte dos
usuários,
usuários.
Z2 Específicos:
3.2
a) evitar duplicações desnecessárias;
b) melhorar as possibilidades da
de atendimento ao aplicar eficientemente
eficientementa os recursos
disponíveis;
c) possibilitar o melhor aproveitamento do espaço
aspaço físico existente nas bibliotecas;
dl estabelecer a cooperação visando um maior rendimento ae aproveitamento de pessoal
d)
qualificado,
qualificado.
4, DESCRIÇÃO
4.
descriçAo DO
do PROJETO
projeto
A aquisição planifiçada será apresentada em termos de características, estrutura e
competências.
competêrKias,
4.1 Características:
a) ação conjunta de bibliotecas sob a supervisão de um órgão coordenador;
bl adequação aos recursos existentes com vistas à maximização de resultados e
b)
minimização de esforços;
minimizaçãò
c) criação de condições para a divulgação rápida e precisa da informação.
informação,
4.2 Estrutura
A consecução dos objetivos apresentados está na dependência de
da uma estrutura, a saber;
saber:
a) Conselho de Coordenação,
O>ordenaçâb, a ser constituído por representantes dos órgãos mantenedores das bibliotecas e centros ou setores de documentação;
bl órgão coordenador, responsável pela aquisição, distribuição e divulgação dos periódicos
b)
de interesse.
interesse, A criação e funcionamento deste órgão será de decisão do conselho de coordenação,
observando as maiores disponibilidades de recursos;
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J^-LrLJ
�1094
c) bibliotecas e Centros de docunnentação
documentação interessantes
intaressantes ao Sistenna
Sistema de aquisição.
4.3 Competências
4.3.1 DO CONSELHO DE COORDENAÇÃO
a) planajar
planejar ae estabelacer
estabelecer diratrizes
diretrizes para exacução
execução das atividades;
b) propor ae assinar convênios com õrgãos
órgãos mantenedores das Bibliotecas
Bibiiotecas cooperantes,
visando obter os recursos necessários para implantação ea manutenção do sistema;
c) estabelecer contatos com órgãos nacionais e internacionais
Internacionais para uma maior incrementação do sistema;
tftulos da
de preriódicos
periódicos indispensáveis às bibliotecas cooperantes,
d) determinar os tftuios
cooprerantes, tendo em
vista as resprectivas
respectivas especialidades.
4.3.2 DO
DOÕRGÃO
ÕRGÃO COORDENADOR:
COORDENADOR;
a) executar o planejamento elaborado pelo
prelo Conselho Coordenador;
b) processar a aquisição;
c) controlar o pagamento das assinaturas decorrentas
decorrentes da cooperação;
d) faciiitar
facilitar a integração antre
entre as bibliotecas cooperantes;
e) criar ae manter um catálogo coletivo das publicações adquiridas mediante cooperação;
a)
coopreração;
f) integrar.se
integrar-se ao Catálogo Coletivo Regional de Periódicos (Bahia e Sergipe) mediante o
envio da
de listagens periódicas;
pieriódicas;
g) enviar os preriódicos
periódicos adquiridos às bibliotecas cooprerantes,
cooperantes, em atendimento ao (tem
item
4.3.1 (d);
h) divulgar os periódicos
preriódicos de interesse comum, através da
de anuários;
i) manter contatos com aditores
editores tendo
terxfo em vista a aquisição.
4.3.3 DO ÕRGÃO MANTENEDOR:
a) assinar, conjuntamente com o Conselho de Coordenação, os convênios para obtenção de
recursos necessários à implantação e manutenção do sistema;
b) dotar a sua biblioteca de recursos humanos ea materiais para promover o intercâmbio ea
uso da informação.
informação,
4.3.4 DA BIBLIOTECA COOPERANTE:
a) cumprir as diretrizes do Conselho de Coordenação;
b) selacionar
selecionar os títulos
tftulos da
de periódicos
pieriódicos indispensáveis
indisp>ensáveis aos seus usuários;
c) enviar a lista da
de tftuios
títulos seladonados
wledonados ao Conselho
Ojnselho de Coordenação
(^ordenação ae aguardar a decisão
sobre os tftulos
títulos qua
que ficarão sob sua responsabilidade;
dl processar tecnicamentejas
d)
tecnicamentel as pubiicações
publicações recebidas;
e) enviar listas ou fichas, refarentes
a)
referentes ao materiai
material recebido, ao órgão Coordenador;
f) manter-se atuaiizado
atualizado quanto às novas publicações da especialidade
espiedaiidade da
de seu interesse;
g) facilitar o intercâmbio com todas as Bibliotecas integrantes do sistema.
5. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS:
FiNANCEIROS:
Os recursos serão provenientes dos convênios a serem estabaleddos
estabelecidos entre
entra os órgãos
mantenedores e Orgão
õrgão Coordenador, ae das próprias Bibliotecas.
6. SUMMARY
Bahia.
The paper the cooperativa
cooperative acquisition program involving five medical
medicai libraries in Salvador,
Each library is respxmsible
responsible for subscribing
subscríbing a number of journals and for reporting to the
UFBA Union Catalog in order to provide access to larger scientific journals collection. Benefits to be
shared by assodated
associated libraries are mainly related to saving maney, time and space. This kirxJ
kind of
program was intended to others spredal
px-ogram
special libraries without surxess,
success, but some problerris
problems were known as
diversification of subject areas, users characteristics and the distance among libraries.
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itíP
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. HAMAR, Alfredo Américo ' & FERREIRA, Oscar M.
M, de Castro. Aquisição planificada
planífícada e
cooperativa em bibliotecas universitárias. São Paulo, V. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 1967. mimeogr.
2. HENRIQUES, Thais Caldeira. Sistema de aquisição planificada
2,
planificada. Fortaleza, IV Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação, 1963. 7p. mimeogr.
mimeogr,
3. MELLO, M.P.S,
M.P.S. et allii. Implantação de um sistema de aquisição planificada e cooperativa de
periódicos, nas bibliotecas do Estado de São Paulo. Belém, VII Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, 1973. lOp,
lOp. mimeogr.
4. PORTELA, Nidie Maria Lubisco et alIiL Relatório do Grupo de Trabalho para o estudo de
4,
viabilidade para implantação de um sistema de aquisição planificada para Órgãos
Õrgãos Públicos e
Privados em Salvador. Salvador, 1978. 10f.
lOf, manuscritos.
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ISBD: ORIGEM. EVOLUÇÃO, ACEITAÇÃO.
Maria Luisa Monteiro da Çunha
Cunha
Presidente da Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos, FEBAB e CoordenaCoordena
dora do Grupo de Processos Técnicos da Associação Paulista de Bibliotecários.
ISBD: ORIGEM,
Ofl/GEM, EVOLUÇÃO, ACEITAÇÃO
A história da Catalogação no século XX pode ser dividida em duas fases distintas: antes e
depois da I.C.C.P. (Conferência Intarnacional
Internacional sobra
sobre Princípios de Catalogação) (promovida pela
IFLA e realizada em Paris am
IPLA
em outubro de 1961 sob os auspícios da UNESCO e mediante subvenção
do Council on Library Resources dos Estados Unidos.
empreendimentos no campo da Catalogação
Cíatalogação foram levados a efeito
Sem dCivida, grandes empraandimantos
desde as primeiras décadas do nosso século, tais como a distribuição de fichas impressas pela
Biblioteca do Congresso (1901I) ea a Catalogação Cooperativa iniciada nos Estados Unidos em
1932 quando
quarxfo a Comissão de Catalogação Cooperativa da A.L.A. (Associação Americana
Amaricana de
Bibliotecários) foi Instalada
instalada na Biblioteca do Congresso, em
am 1934, como dacorrãncia
decorrãncia dessa união, foi
Serviço da
de Catalogação Cooperativa ea Classificação qua
que passou a integrar
criado o Sarviço
Integrar as DivisSes da
referida biblioteca, A partir desse momento, concretizou-se o sonho da
de Charles C. Jewett, plonalro
pioneiro
da Catalogação Cooperativa nos Estados Unidos ea qua,
que, em
am 1851, justificava o seu
sau projeto
projato
apresentado à Smithsonlan
Smithsonian institution
Institution dizando,
dizendo, inicialmenta,
inicialmente, que "tudo qua
que facilita-a
facilita a pesquisa
contribui para o progresso da ciência". Dizia, também, Jewett, que um livro davarla
deveria ser catalogado
uma (inica vez, a fim de qua
que o despendido por um biblioteca na catalogação de uma
urrta obra não
tornasse a onarar
onerar não só
sõ essa
assa mesma biblioteca, como também a qualquer outra".
outra".f1
Na Europa, a Alemanha foi um dos primeiros países a iniciar a Catalogação Cooperativa,
resultante da ação conjunta da Staatsbibliothek com o Berliner Titeldrucke. Trabalho também de
relevo, o desenvolvido no Centro Dinamarquês da
de Catalogação Cooperativa (Danmark
(Denmark PolkebiblioFolkebibliotekernes Bibliografiske Kontor). Um panorama geral da catalogação cooperativa na Europa êé
encontrado am
em "Cooperative Cataloguing in Europe", de John Richmond Russell. No Brasil, a
catalogação cooperativa surgiu em 1942 com a instituição do SIC (Serviço de Intercâmbio de
Catalogação), fruto da colaboração entre
antra o D.A.S.P., a Fundação Gatúiio
Getúlio Vargas e a imprensa
Imprensa
Nacional. Em 1954, o SIC passou a sar
ser uma das unidades do I.B.B.D. (hoje
(hoja S.N,I,C.T,),então
S,N,I,C.T,),{então criado.
Todavia, tanto a catalogação cooperativa, como a centralizada e os catálogos coletivos,
país ou
visavam a atender, primordialmente,
primordialmenta, às necessidades de informação bibliográfica de um pais
região. Entretanto, quando os vários veículos de
da comunicação começaram a apresentar recursos mais
amplos e atualizados graças ao aparecimento ae rápida evolução de novas tecnologias, o intercâmbio
bibliográfico também se intensificou. Foi, então, sentida, a necessidade de uniformização dos
catálogos e outras listas bibliográficas, a níval
nível Intarnacional.
internacional.
Face a essa
Faca
esse problema, a IFLA dacidiu
decidiu organizar uma conferência internacional que
propiciasse aos bibliotecários da
de todos os países amplo intercâmbio da
de experiências visando ao
internacionalmente
estabelecimento de princípios internacional
mente aceitos quanto às entradas de autores individuais e
esse encontro
coletivos nos catálogos alfabéticos ae listas similares de livros. Em preparo a asse
internacional, foi promovida uma reunião preliminar em Londres, em
intarnacional,
am julho de 1959, com a
participação de vinte bibliotecários de
da alguns paísas
países especialmente convidados. Dois anos após teve
lugar no edifício da UNESCO, am
em Paris, a memorável I.C.C.P. (Conferência Internacional sobre
Princípios de Catalogação), o maior evento catalográfico do século XX.
A I.C.C.P. rrão
rtão encerrou suas atividades ao término do certame
certama de 1961, tanto que sua
Comissão Organizadora, com o acréscirrx}
acréscimo de
da mais quatro membros,
mambros, teve o seu mandato prorrogado
para que pudessem ser cumpridas suas Recomendações. Muitas destas redundaram em contratos
F>ara
estabelecidos entra
entre a IFLA, a UNESCO ae bibliotecários da
de comprovada experiência. Assim, de
acordo com a Racomandação
Recomendação IV, item A-1.
A-1, segundo a qual deveria ser "publicada, dentro de um
mfnimo. uma súmula
sómula da prática adotada em cada país para as entradas relativas aos nomes de
prazo mínimo,
pessoas dele procedente^', foi dada a incumbência ao Sr. A.H. Chaplin, secretário geral da I.C.C.P.,
que coligiu os dados nacessários
necessários para a publicação, em 1967, de "Names
"Names of persons: national usages
for entry in catalogue^'. A 3? edição, dada a lume em 1977, começou a ser distribuída durante o 1.°
IP
Bibliographies Nationales" (Paris, UNESCO, 1977). A contribuição do
"Congrès International sur les Bibliographias
cm
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Brasil figura desda a 1 ? ediçSo da obra.
Em cumprimento à Resolução IV A 2 da I.C.C.P. foram elaboradas duas listas também de
suma importancie:
importância: (1)
(11 a de "nomes de Estados e outras autoridades territoriais sob ea forma adotada
para as entradas nos
rtos catálogos em conformidade com os nomes oficiais usados por essas próprias
autoridades", trebalho
trabalho confiado 6à Sre.
Sra. Suzenne
Suzanne Honoré, da Bibliotece
Biblioteca Nacional de Paris, e (2) uma
"lista dos títulos
tftulos uniformes para os clássicos enônimos
anônimos de cada país
pal’s com os equivalentes adotados
nas línguas
Ifnguas de outros países", cuja compilação coube ao Sr. Roger Pierrot, também da Biblioteca
francesa.
Nacional frarKesa.
Em atenção a pedidos oriundos de vários centros e comissSes
comissões nacioneis
nacionais de catalogação, a
IFLA encarregou o Sr. A.H. Chaplin de preparar uma edição anoteda
anotada dos Princípios estabelecidos na
IjC.C.P., tarefa ae que ele imediatamente se dedicou com a colaboração da Sre.
I^C.C.P.,
Sra. Dorothy Anderson. O
trabalho de Chaplin foi distribuído internacionalmente para
trabelho
pare exame e sugestões. Os comentários
recebidos foram coletados e resumidos pela Sra. Eva Verona, presidente de
da Comissão de Catalogação
da Iugoslávia.
I S B D, — Em cumprimento à Resolução II, item "g" da I.C.C.P., coube ao Sr. Michael
Gorman, então chefe da catalogação da B.N.B. (British Nationel
National Bibliography) o encargo de um
estudo visando à uniformização da catalogação descritive.
descritiva. Ao explicar o objetivo do seu trabalho,
Gorman escreve; "indicar padrões comuns na catalogação descritiva susceptíveis de servir de base ao
estabelecimento eventual
eventuel de um sistema reconhecido internacionalmente para ae apresentação dos
dados bibliográficos na redação das fichas de catelogação.
catalogação. .. .saber que elementos de uma ficha de
catálogo foram considerados necessários sob o aspecto
especto prático, numa amostra do tipo de trabalho
trebalho
dos órgãos nacionais de catalogeção".
catalogação". DIz
Diz o autor estar "convencido de que essas entidades não se
distanciam umas das outras no que concerne às mesmas considerações quanto èà descrição dos dados
bibliográficos e que deve existir uma áree
área de ação comum assaz
essaz considerável. Este
Esta áree,
área, uma vez
reconhecida e delimitada, fornecería
reconhecide
forneceria o único ponto de partida válido na elaboreção
elaboração dè um sistema
internacional de descrição bibliográfica"
O documento redigido por Gorman foi amplamenta
amplamente divulgado para o recebimento de
críticas e sugestões. Tivemos oportunidade de encaminhar eo
ao autor nossa sugestão. Os comentários
ao trabalho de gorman foram recolhidos por Akos Domanovszky que, por sua vez, teceu
considerações sobre os mesmos.
Toda essa atividade constituiu ae fase preliminar da Reunião Internacional de Especialistas
em Catalogação (I.M.C.E.) realizada em Copenhague em 1969, sob os auspícios de
da IFLA e de
da
UNESCO.
Dos treze documentos epresentados
apresentados ae essa Reunião, dois foram praticamente os
fundamentais:
fundamentais; (1) ae edição anotada
anotade do "Statement of Principles"
Principies" adotados na I.C.C.P., elaborada por
A.H. Chaplin
Cheplin e 1^.
Q. Anderson,^ e (2) "Bibliographical deta
data in national bibliography entries", por
Michael Gorman.'
Gorman.* Como
Conrx) suplementos Indispensáveis
indispensáveis a estes dois trabelhos
trabalhos de base, figurarem
figuraram o
"Digest of the comments received on the Annotated Edition of the Statement of Principies"’
Principles"’ e o
data in nationel
national bibliography entries".”
entries".
"Digest of the comments received on Bibliographical deta
No presente trabalho epresentaremos
apresentaremos epenes
apenas elguns
alguns pontos básicos do documento n?
nP 2 do
I.M.C.E., ou seja, o elaborado por Michael
MicheeI Gorman, eis que constitui ea origem da I.S.B.D. (Descrição
BIbiográfica Internacionel
Internacional Normalizada).
O documento em apreço resultou de um estudo das bibliografias nacionais de oito países a
enumeradas; II)
(1) British National
la France (BibFr);
seguir enumeredas:
Nationel Bibliography (ßNB);
(pNB); (2)
12) Bibliographie de le
IBibFr);
(3) Deustsche Bibliogrephie
Bibliographie (DB); (4) Swensk Bokforteckning (SB); (5) Bibliografija
Blbllogreflja Yugoslavije
(BJ); (6) National Union Catelog.
Catalog. USA (NUC); (7) Magyar Konyveszet (MK); (8)
IB) Bolatln
Boletín
Bibliográfico Necionel,
Nacional, Argentine.
Argentina.
"Foram examinados os métodos de catalogação descritiva adotados nas bibliografias acírr»
acima
indicadas, à luz do seu conteúdo e da
de sua estrutura.
estruture. O autor
eutor analisou
enalisou cerca de 500 fichas de cede
cada
bibliografia e tentou fazer uma síntese do seu conteúdo e respectiva estrutura
bibliogrefia
estruture ea fim de chegar a ume
uma
proposta de descrição que abrangesse o conteúdo comum a todas, dentro de uma estrutura que
representasse, tanto quanto
quento possível, a concordância de Idéias".
O trabalho de Gorman suscitou apreciações que variaram, desde a aceitação plena até ao
repúdio total (um caso,
caso. apenas). Apresentaram
Apresentarem comentários as pessoas e entidades que se seguem;
seguem
Farozi R. Abu Haidar, de Beirute; Akos Domanovszky. de Budapeste;
Budapeste. Heinz Hohne,
Hohne. de Leipsig;
Leípsig;
Pierrot, transmitindo a opinião da Biblioteca
Suzanne Honoré, de Paris, Suzanne Honoré e Roger Pierrot.
Nacional de Paris;Sra.
Neclonal
Peris;Sra. A. Khrenkova, da URSS; Diego Maltese,
Maltese. de Florença,
Florença; Elfriede Markt,
Markt. de Viena,
pela Comissão de Catalogação de Autor e Título da Associação
Associeção de Bibliotecários da Áustria.
Áustria, Lucile
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Regras de Catalogação
M. Morsh, dos Estados Unidos; Yasumasa Oda, de Tóquio, pela Comissão de Regres
da Associeção
Associação de Bibliotecas do Japão; a Associação Polonesa
Polorresa de Bibliotecas; Géza Sebestyán,
Sebastyén, de
Budapeste; Stanislav Sfr, de Praga,
Prega, em colaboração com o Deprartemento
Departamento de Descrição Bibliográfica
da Biblioteca Nacional de Praga; C. Sumner Spalding, da Biblioteca do Congresso de Washington:
Washington; Eva
Verorra, da Iugoslávia; Bárbara Westby, da Biblioteca do Congresso de Washington; Maria Luisa
Monteiro da Cunha, de São Paulo,
Montairo
Peulo, Brasil.
Akos Domanovszky
Domaitovszky resumiu os comentários de caráter geral
gerei relacionados a:
a; (íj
(VJ valor e
método do trabalho, (2)
12) tarminologia,
terminologia, (3) precisão enaiftica.
analítica. Finalizou com um resumo dos
comentários faitos
feitos ea cade
cada uma das " Recomendações" de Gorman.
Durante a Reunião Internacional
Duranta
Internecionel de Especialistas em Catalogação (I.M.C.E.), a perta
parte
referente ò pontuação suscitou as maiores e mais acaloradas
raferanta
ecaloredas discussões. Dada a necessidade
nacessidade de
as decisões de
da Reunião, foi instituído
Trabalho
ampliação do documento, segundo es
institufdo um Grupo de Trebelho
presidido por Gorman,
elaborar um texto preliminar que seria submetido èà
Gormen, com ae incumbência de eleborar
apreciação intarnacional.
internacional. Outra
Outre decisão
dacisão importante,
importanta, foi ea de ser dada ao documento a designação de
(SBDI, Descrição Bibliográfica Normalizada (pare
(SBD),
(para monografias
monografies em um ou mais volumes), eis que os
47 bibliotecários representantes de 20 pafses
países qua
que participaram do IMCE anteviam a importâncie
Importância e
alcance do trabalho, tendo am
em vista que
qua "um método normalizado para
pare ae descrição de livros
facilitaria o progresso da cooperação intarnacional".
internacional".
Após várias
váries reuniões, o Grupo de Trabalho
Trabelho deu
dau a lume, em 1970, ao primeiro esboço da
SBD (Descrição Bibliográfica Normalizada). Face às várias sugestões recebidas, foi preparada uma
edição preliminar que, em 1971, já saiu com ea sigla hoje universal
universalmente
mente reconhecida, ou seja, a ISBD
(Descrição Bibliográfica Internacionei
Internacional Normalizada).'
Normalizada). O "\"
"I" foi anteposto èà sigla inicial da
tratar de um documento que sob todos os aspectos, ae no mais alto sentido técnico,
publicação, por se treter
merecería ser considerado como um pedrão
mereceria
padrão internacional. O acréscimo do "M" entre parênteses foi
decidido para evidenciar que a publicação se destinava à descrição bibliográfica de monografias. A
edição preliminar (1971) da ISBD (M) foi traduzida em várias Knguas,
línguas, inclusive
inclusiva o português.
experiência no emprego da ISBD (M) em bibliotecas e bibliografias de vários pafses
A axperiência
países
redundou em comentários que provaram
provarem a necessidade de uma revisão geral do texto da edição
preliminar. Assim, ea I FLA decidiu convocar alguns bibliotecários para
pare uma reunião que, dada a sua
finalidade, intitulou-se "Revision Meeting" e foi realizada em Grenoble, em 1973, dois dias antes
entas do
tfHères.
Congresso da I FLA no campus universitário de St. Martin d'Hères.
Para o ""Revision
Revision Meeting" foi preperado
preparado um documento no qual figuravam, face a faca,
face, o
texto da edição prallminer
preliminar de
da ISBD (M), 1971,
1971. ae os comentários e sugestões feitos à mesma
transformados em propostas para modificações. Do exame minucioso do documento am
em apreço e das
discussões que suscitou, resultou o texto da edição "stendard"
"standard" da ISBD (M) publicada em 1974,°
graças ao meticuloso trebalho
trabalho dos bibliotecários designados para a constituição do grupo editorial
aditorial
tarefa.
encarregado da tarefe.
O Grupo de Processos Técnicos de Sãp Paulo, vinculado à A.P.B. ea àè Comissão Brasileira de
Documentação em Processos Técnicos da FEBAB, deu logo início
infcio èà tradução da edição "standard"
da ISBD (M)^ amplamente
emplamenta divulgada no Brasil e até hoje solicitadíssima pelas escolas da
de
Biblioteconomia de São Paulo, do Paraná e de Santa
Biblioteconomie
Sante Catarina.
Catarine.
Aceita internacional
internacíonalmente
menta a ISBD (M), o Escritório da IFLA para o Controle Bibliográfico
Universal, am
em atenção a múltiplos pedidos, decidiu estander
estender as provisões da descrição bibliográfica
normalizada para monografias à dascrição
descrição de outros tipos de material bibliográfico.
Trabalho constitufdos de bibliotecários com ampla
Foram estabelecidos
astabelacidos Grupos de Trabalho'constituídos
experiência na catalogação da
de determinado tipo de material, para a elaboração de ISBDs
especializadas. Desse modo, já foram editadas: a ISBD (S) para publicações seriadas, agora em edição
especionizadas.
"standard" publicada em 1977*” a ISBD (NBM) para "non book materiais"
"standerd"
materials" multimeios, lénçada
lançada em
1977'';
1977*'; a ISBD (G), ==■ geral, tembém
também publicada em 1977 com a finalidade de sarvir
servir de base para
todas as ISBDs que
qua vierem ae ser elaboradas.*^
alaboredes.1^
Inicalrrrente, o Escritório da IFLA para o Controle Bibliográfico Universal julgou que a
Inícalmente,
ISBD (M) poderia nortear o preparo das especializadas, mas a prática evidenciou que a descrição
bibliográfica normalizada para monografias não só não atendería
atenderia às necessidades de outras ISBDs,
como também precisaria ser revista à luz dos elementos fornecidos pela ISBD (G), como ocorreu com
a edição "standard’
"standard" da ISBD (S),
(S) a fim de serem evitadas discrepâncies
discrepãncias quanto à redação e
terminologia.
Recebemos recentemente, para exame e sugestões, a ISBD (PM) música impressa ae a ISBD
A) divros raros.Duas
raros.CXias equipies
pelo Grupo da
de Processos Técnicos da
de São Paulo, estão
IA)
equipas designadas paio
trabalhando ativamente pera
para o envio de sua epreciação
apreciação dentro do exíguo prazo estipulado.
5Í
cm
Digitalizado
gentilmente por:
por;
�1099
No que concerne ea traduções, o Subgrupo de Catalogação está traduzindo ae ISBD (G) e o
Subgrupo de Multimeios e ISBD (NBM).
Em agosto de 1978, por ocasião do III Encontro de Bibliotecários Especializados em
ProcessosTécnicos, durente
durante a IV Assemblefa das Comissões Permanentes da FEBAB, foi distribuído o
ProcessoáTécnicos,
Estudo comparativo da ISBD (M) e AACR com o capítulo 6 de 1967 e 1974, feito por uma equipe
do Subgrupo de Catalogação do Grupo de Processos Técnicos da
de A.P.B. ^ A equipe encarregeda
encarregada do
estudo comparativo entre ea ISBD (S), o AACR e as Normas para ea catalogação de publicações
seriadas editadas pelo Grupo de Bibliotecários Biomédicos de São Paulo continua em plena atividade
nós, até fins de 1979, devemos ter o trabalho pronto para publicação.
e, temos para nòs,
A ISBD está sendo utilizada em vários sistemas cte processamento automático de dados
bibliográficos como, entre outros, o CALCO*
ÇALCO^ , o MARCAL eoUNIMARC
Catalogação partilhada (shared
Como complemento indispensável aos projetos de Catalogeção
cataloging), de numeração internacional do livro (ISBN), das publicações seriadas (ISSN), e da
Catalogação-na-Fonte (Cataloging-in publication), as ISBDs são, inegavelmente, uma consequência da
obra pioneira de Otiet e La Fontaine, na Europa, e C.C. Jewett, na América,
obre
Américe, que aspiravam
aspiravem
concretizar o sonho de todo o erudito ou pesquisador: um catálogo universal.
O Escritório da IFLA para o Controle Bibliográfico Universal (CBU), sem dúvida em
posição única para o alcance desse objetivo, conte
conta com o entusiasmo ae capacidade não s6 de sua
equipe, na sede em Londres, como também com ae experiência e cooperação dos bibliotecários de
todos os continentes.
até no Brasil, ea ISBD se afirma cada
Apesar das polêmicas suscitadas no exterior*
exterior*^' e
vez mais como padrão internacional, justificando a frase de R. Lanker: "another step in the rigth
direction".
19
_
— Maria Luiza Monteiro da Cunha
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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tities. Washington, D.C.:
D.C.;
Smithsonian Institution, 1851.
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Annotated edition with commentary and
examples. — Sevenoakes, Kent: IFLA, 1966. 66p.
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Copenhagen: IFLA, 1969. 15p.
7. INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS. Working Group on the
International Standard
Bibliographic Description. ISBD(M) International Standard
Bibliographical Description for monograpliic
monographic publications. — preliminary ed. — London:
London;
IFLA Committea
Committee on Cataloguing, 1971.
8
— ISBD (M) — International Standard Bibliographical Description for mongraphic
publications. — Ist
1st standard ed. — London: IFLA Committeeon
Committee on Cataloguing, 1974. 36p.
30cm.
9. FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS. ISBD(M):
trad, em português
Descrição bibliográfica internacional normalizada para monografias; trad.
por Maria Luisa Monteiro da Cunha, Elza Corrêa Granja e Inês Maria da Fonseca Littb.—
l.ed. "standard" — São Paulo: Universidade. Divisão de Biblioteca e Documentação, 1975.
59p.; 31 cm.
Digitalizado
gentilmente por:
�11C0
10. INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS. Jòint
Jôint Working Group on
the International Standard Bibliographie
serials. — ISBDIS):
ISBD(S): International
tha
Bibliographic Description for seriais.
Standard bibliographic description for seriais.
standard
serials. Ist.
1st. standard ed. London: IFLA
I FLA Int. Office
for UBC, 1977 - 61 p.; 30cm.
11Working
Group on the
GeneralGroup
International
Standar International
Bibliographic Standar
Description
for
11.
^
Working
on tha General
Bibliographic
D
materials— ISBD {NBM): International standard bibliographical description for
Non-book materiais—
non-book materials.
materiais. — London: IFLA Int. Office for UBC, 1977 — 60p.; 30 cm.
12.
— Working Group on the General International Standard
Description — ISBD(G): General International
international standard bibliographic description —
London: Int. Office for UBC, 1977, 24p.; 30 cm.
13. ASSOCIAÇAO
ASSOCIAÇÃO paulista
PAULISTA de
DE bibliotecários.
BIBLIOTECÁRIOS. Grupo de Processos Técnicos. Subgrupo de
Catalogação. — ISBD(M)
ISBDIM) e Código de catalogação anglo-americano: estudo comparativo
com o cap. 6 da
de 1967 ae 1Ô74
1974 — São Pau
Paulo:
Io: FFEBAB,
E BA B, 1978 — 78p.; 33cm.
14. CONVÊNIO MEC/CNPq. — Formato CALCO: monografias
rrvanografias e publicações seriadas. — Brasflia,
Brasília,
1977. 154p.
15. FAUNCE, Stephen S. A.8t
A.& CASAS DE FAUNCE, Maria — MARCAL: manual de catalogación
mecanizada para América Latina. — ed. preliminar — Rio Piedras, Puerto Rico: Escuala
Escuela
Graduada da
de Bibliotecologia; Washington, D.C.: OEA, Secretaria General, 1976. lOOp.
16. INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS.
Working Group on content designators. Unimark: universal MARC format. — London:
Office for UBC, 1977.126p.; 30cm.
IFLA Int. Officefor
17.
SWANSON, G. - ISBD,
ISBD. standard or secret? L.J. 98(21:124-30.
17.SWANSON,
SS(2):124-30. Jan. 15, 1973.
IB.THf LIBRARY OF CONGRESS RESPONDS.
98(3):394-395. Jan, 1973.
^8.THE
RESPONDS L.J.
L.J.SS(3):394-395.
19. LANGKER, R. — Another step In
in the right direction. The Austrailian Library Journal,
23(31:99-103. April, 1974.
23(3):99-103.
cm
2
3
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4
11
12
13
14
�1101
ISBO (G)
ISBD
Thelma Vitols Ciarcia
Thelme
Bibliotecária da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo.
1, Histórico
Em agosto de 1975, a Comissão Executiva Conjunta para ea Revisão do Código
Anglo-Americano de Catalogação sentiu a necessidade de se estabelecer um padrão internacional
gerei
geral para descrição bibliográfica, ou seja,
seje, uma
ume estrutura
estruture de base da ISBD que servisse para
pera todos os
tipos de material existente nas bibliotecas, a fim de evitar
eviter incompatibilidade
incomptatibilidade entre as
es várias ISBDs,
pois a ISBD(M) já se encontreva
encontrava há cerca de um eno
ano em sua primeira edição "standerd",
"starxlard". edotada
adotada por
bibliografias nacionais e por catálogos de bibliotecas; a ISBD(S) já se encontrava na fase final de
estudos, e havia vários projetos para
pare outras ISBDs especializadas.
1975, ne
na Bibllotece
Biblioteca Necionel
Nacional de Paris, os representantes das
Reuniram-se, em agosto de 1975.
Comissões de Trabalho da IFLA relacionados com o desenvolvimento das ISBDs e os representantes
da Comissão Executiva Conjunta para examinar um documento preliminar preparado por esta.
Nesse encontro chegou-se à conclusão que, realmente, seria desejável o estabelecimento de
uma ISBD geral e houve concordância quanto àè sua estrutura.
estrutura, O grupo concordou que as ISBDs se
destinam a ser usadas por toda comunidade bibliotecária, e não apenas
apienas por entidades bibliográficas
nacionais. Assim, o desenvolvimento de uma estrutura geral seria necessário, por um lado,
lado. para uma
total compatibilidade entre as ISBDs, e por outro, para auxiliar a resolver os problemas encontrados
pelas comissões nacionais que estão elaborando códigos unificados de catalogação para uso em
catálogos de vários tipos de materiais.
Foi então organizado um Grupo de Trabalho ae fim de preparar um texto anotado
enotado da
estrutura da ISBD(G), que contou com os presidentes da Comissão de Catalogação da IFLA e dos
Grupos de Trabalho das ISBDs especializadas, representantes da Comissão Executiva Conjunta e de
dois outros códigos multinacionais de catalogação (Regeln
(RegeIn für die alphabetische Katalogisierung e
USSR uniform ruies
rules for the entry of printed materiais
materials in library catalogues) e o diretor do Escritório
Internacional da IFLA para o Controle Bibliográfico Universal. Michael Gorman, da Comissão
Executiva Conjunta, foi encarregado da redação do texto anotado da ISBD(G), incluindo
incluirxfo notas
explicativas, definições e exemplos.
O Grupo de Trabalho reuniu-se novamente em março de 1976 para examinar o texto
anotado, confirmar seus objetivos e estabelecer sua estrutura final.
A minuta revisada foi distribufda
distribuída largamente em abril para criticas
críticas e sugestões, e foi
discutida em nova reunião, em egosto
agosto do mesmo ano, em Lausanne.
Lausanne, na Reunião Geral da IFLA,
durante a sessão da Comissão de Catalogação.
As críticas e sugestões foram compiladas e serviram de documentos de trabalho para um
novo encontro realizado em Londres, em dezembro de 1976, quando foi constituido um grupo
editorial para ajudar na redação final do texto anotado.
Nesse encontro foi tomada uma importante decisão: a de se excluir das anotações da
ISBD(G) todas as estipulações que se assemelhassem a regras de catalogação, pois tal não era seu
objetivo.
Este encontro foi também uma oportunidade para se examinar a harmonização do
programa da ISBD e, em particular, para apreciar meios de assegurar a compatibilidade editorial nos
textos das várias ISBDs em preparação.
Uma nova minuta, incorporando as decisões de dezembro, foi preparada por Michael
Gorman e o texto foi colocado em sua forma final pelo Grupo Editorial durante o Congresso
Mundial da IFLA. em Bruxelas, em setembro de 1977, e finalmente publicado em outubro do
mesmo ano.
cm
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II
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13
�1102
Neste Congresso de
da IFLA
I FLA foram
Nesta
forem tomadas
tomedas importantes
importantas decisões em relação
ralaçõo à ISBD(G) e
programa da iSBD.
ISBD. Num encontro
encontre da SeçSo
de Cateiogação,
Catalogação, concordou-se que a edição
todo o progrema
Seção da
"standard" da iSBD(M)
"stendard"
ISBDIM) seria revisada, a fim de haver compatibiiidade
compatibili^de com o texto da ISBD(G) e
em 1977: (S) e (NBM). Concordou-se ainda qua,
que, uma vaz
vez
demais ISBDs especializadas
aspeciaiizadas publicadas
pubiicedas am
conciufdas
concluídas as iSBDs
ISBDs antSo
então am
em praperaçSo
preparação — (PM), (A) ae (CM) — todos os textoS permenacerSo
permanecerão
inalterados por cinco anos
inaitaredos
enos para
pera assegurar
essagurar um parfodo
período de estabilidade
estebiiidada e continuidade.
continuidede. EsperaEspere- e que,
durante esse período, uma
ume unidade
unidada de
da manutenção
manutançSo de
da ISBD
iSBD dentro do Escritório da IFLA
iFLA pera
para
Controle Bibiiográfico
Controie
Bibliográfico Universai
Universal supervisione
supervisiona os taxtos,
textos, sua tradução, intarpreteção
interpretação ae epiicação.
aplicação.
Devemos acrescentar que esta primeira etapa
Devamos
atepe do programa
programe da ISBD da IFLA
iFLA considera
considare
airxfa a possibiiidada
einda
possibilidade da
de aiaborar
elaborar ume
uma iSBD
ISBD para artigos da
de periódicos.
2. Escopo, objetivo a uso
A iSBD(G)
ISBD(G) especifica todos os aiamentos
elementos requeridos
requaridos para
pera descrever ea idantificer
identificar todos os
tipos da
de matariei
material que
qua podem
podam aparecer em
am acervos
acarvos da
de bibliotecas.
bibiiotecas. Ela
Eia fixa uma ordem pera
para esses
essas
elementos ae datarmina
aiamantos
determina sua pontuação.
A ISBD(G) constitui a base das iSBDs
ISBDs especieiizades
especializadas para catagoriasaspaciaisde
categorias especiais de material,
servirá de basa
sarvirá
base para futura revisão dos atuais textos da
de ISBD, e espera-se
aspara-se que
qua constitua a base,
também, pare
para ea elaboração
aiaboreção da
de códigos da
de regras de catalogação para descrição de meterieis
materiais da
biblioteca, quer seja através de
da ISBDs especializadas
aspeciaiizadas ou diretamente,
diretamenta, >:io
i;io caso de
da materiais
matáriels não
abrangidos pales
pelas ISBDs.
se destine,
destina, portanto, ae ser
ter usada pare
para descrever qualquer item diretamante,
(ãretamente,
A ISBD(G) não sa
isto é, não sá
Intarnaclonais
se destina a sar
ter usada por catalogedores,
catalogadores, e sim por comissões nacionais ou internacionais
responsáveis paie
pela elaboração de códigos de regras
regres de
da catalogação.
A iSBD(G)
ISBD(G) dastina-sa,
destina-se, principalmante,
principalmente, aos aiamantos
elementos descritivos de uma publicação, tal
como aparecem em catálogos de
da fichas, listas bibliográficas,
bibliográficas. impressas,
Impressas, etc. Não diz respeito,
exatamente, àè maneira pela qual estes
exetamanta,
estes.aiamentos
elementos possam vir a sar
ser recuperados em registros legíveis
por máquina, embora pratenda-se
pretenda-sa qua
que cada um destes
destas aiamentos
elementos seja
seje identificado
Identificado no formato da
de
sistema, e que esses
qualquer sistarne,
asses sistemas também
tatinbém permitam
permitem descrições em
am vários níveis.
3. Definições
ITEM; o termo "item" significa um documento, um grupo da
ITEM:
de documentos, ou parte de um
documento, qualquer que seja a sua forma física, considerado como entidade ea constituindo a base
de uma Onica descrição bibliográfica.
da
Outras definições pera
para termos usados num sentido especial são dados no
rx) Início
início da
de cada
área e am
em cada ISBD especializada.
especializeda.
Os termos usados no sentido bibliográfico usual
usuel não são definidos.
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�1103
4.1 Observações quanto à estrutura da IS8(G)
188(G)
'
' 'Todas
Todas as ISBDs especializadas devem ser baseadas na ISBD(G),
ISBO(G), isto é, a numeração de
áreas e elementos da ISBD(G) deve ser a mesma em todas as ISBDs especializadas para que seus
usuários ^^m'
possam acompanhar a posição de um elemento até sua implementação e explicação
expricação em
parágrafos relevantes de uma'
uma ISBD especializada. Concordou-se, numa das reuniões do Grupo de
publicado a estrutura,
estrutura da ISBD(G) ao lado da estrutura da ISBD
Trabalho, incluir em cada texto publicedo
especializada.
A inclusão de uma nova área denomínade
denominada específica do material (ou do tipo de
publicação) foi considerada importante, para incluir cartas
certas categorias de informação aplicáveis apenas
a certos tipos de
da material. Somente serão atribuídas
etríbuidas a esta área as
es informações que não puderem ser
dadas em nenhuma outra área da descrição.
Uma designação
desigr)ação geral
gerai do material apareça
aparece como elemento opcional na área do título ae da
indicação dé
de responsabilidade,
responsabilidada, imediatamente
imediatarnente apòs
apõs o título principal.
Uma designação específica do material deverá ser incluída normalmenta
normalmente como primeiro
elemento na área
áree da descrição física.
4.2 Exemplo esquemático da ISBD(G)
1 Título principal [ designação geral do material
meterlal ]l"
jl** título equivalente ;: outras
informações sobre o tfíulo
t^ulo / primeira indicação de responsabilidade ; indicações subsequentes de
responsabilidade.
responsabilidada.
^ Indicação da edição = indicação da edição equivalente / primeira indicação
de responsabilidade em releção
relação àè edição ; indicações subsequentes, indicação adicional de edição /
primeira indicação (te responsabilidade depois de uma indicio edicional
adicional de edição ; indicações
subsequentes. — — '^^ Ãrea
Ãree espécifice
especifica do meterial
material (ou do tipo de publicação). — — ^ Local de
publicação, distribuição etc. ; locais subsequentes : nome do editor, distribuidor etc. [ indicação da
função da
fuitção
de editor, distribuidor etc. ] , data
dat| da
de publicação, distribuição etc,
etc. (locai
(local de produção
produto :
nome o produtor, data da
de produção).
Designação
noma
^ Designação específica
especifice do material
materiel e extensão do item:
item;
outros detalhes físicos
físicos; dimensões do item + indicação de meterial
material edicbnal.
adicional.
^
” (Titulo
(Título principal
da série
séria = título
titulo equivalente da série : outres
outras informações sobre o título
titulo da série / primeira indicação
de responsabilidade em relação èà série ; indicações subsqüentes, ISSN da série ; nbmero
nCimero dentro da
série. Enumeração e/ou titulo da subsèrie=
subsérie= titulo
título equivalente da subsérie ;: outras Informações
informações sobre
o título
titulo da siibsériá
subsérie / primeira ind'icação
indicação de
da responsabilidade em relação èà subsérie ; indicações
|ubseqüantes, ISSN da subsérie ; numeração dentro da subsérie). — — ' Ârea das notas. — —
|ubseqüetites,
°" Número normalizado (ou alternativa) = título
titulo chave : condições de disponibilidade e/ou preço
(qualificação).
5. Descrição em vários níveis
5..Descrição
A descrição em vários níveis consiste na repetição dos elementos da ISBD, dando primeiro
os elementos que se aplicam
epiicam à totalidade de um item em várias partes ou ao conjunto de uma coleção
de itens, em seguida os elementos que se aplicam às partes daquele item ou coleção e assim por
diante. Esse processo éè executado em tentos
tantos níveis quantos forem necessários para descrever
completamente os vários níveis.
Há três aplicações principais para descrições em vários níveis:
1) Descrição de partes de itens em várias partes publicadas separadamente.
2) Descrição de partes separadas de um item de multimeios.
multímeios.
3) Descrição de um item suplementar a outro ou que o acompanha.
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4. Estrutura da ISBD(G)
IS6D(G)
Áreas
Pontuação
Elementos
1. Ãrea
Area do título e da indicação
1.1 título principal
de responsabilidade
[ ]
1.2 designação geral do material
1.31título
1.3
ítu Io equ
equivalente
K/alente
1.4 outras informações sobre o título
1.4outras
1.5 indicações de responsabilidade
primeira indicação
/
indicações subsequentes
2. Area da edição
2.1 indicação da edição
2.2 indicação da edição equivalente
2.3 indicação de responsabilidade em relação à edição
primeira indicação
/
subsequentes
indicações subseqüentes
2.4 indicação adicional de edição
2.5 indicações de responsabilidade depois de urna
uma indicação
irtdicação
adicional de edição
primeira indicação
/
indicações subseqüentes
3. Area específica do material
(ou do tipo de publicação)
4. Area da publicação,
4.1 Local de publicação, distribuição, etc,
etc.
distribuição etc.
primeiro local
locais subseqüentes
4.2 nome
norne do editor, distribuidor etc.
4.3 indicação da função de editor, distribuidor, etc,
etc.
[ ]
[']
4.4 data de publicação, distribuição etc.
t
4.5 local de produção
(
4.6 nome do produtor
4.7 data de produção
,)
5. Area da descrição física
5.1 designação específica do material e extensão do item
5.2 outros detalhes físicos
5.3 dimensões do item
5.4 indicação de material adiciorral
adicional
6. Area da série
6.1 título principal da série
6.2 título equivalente da série
6.3 outras informações sobre o título da série
6.4 indicações de responsabilidade em relação à série
primeira indicação
/
indicações subseqüentes
6.5 ISSN da série
6.6 número dentro da série
6.7 enumeração e/ou título da subsérie
6.8 título equivalente da subsérie
6.9 outras informações sobre o título da subsérie
6.10 indicações de responsabilidade em relação à subsérie
/
primeira indicação
indicações subseqüentes
6.1 1 ISSN da subsérie
6.11
6.12 numeração dentro da subsérie
7. Area das notas
8. Area do número normalizado
8.1 número normalizado
(ou alternativa) e das
8.2 título chave
condições de disponibilidade
8.3 condições de disponibilidade e/ou preço
8.4 qualificação (em posições variadas)
( )I
Digitalizado
gentilmente por;
por:
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12
13
14
�lios
1105
5.1 Exampio
Exemplo
ELEMENTOS
1.1 Título principei
principal
1.2 DesigneçSo
Designação geral
gerei do materiei
material
1.5 Indicaçéesde
Indicações de responsabiildede
responsabiiidade
NfVEL
NÍVEL NO SEU TODO
Footnotes to jazz
Jazz
[ GrevaçSo
Gravação sonoro ]
/ edited and with notes by
Frederic Ramsey, Jr,
Jr.
Local de publicaçSo
publicação
Locei
;: Foikweys
Foikways Records
,1951..--discos
• • discos sonoros
4.1
4.2 Nome do editor
4.4 Data de publicação
pubiicação
5.1 DesigneçSo
Designação específica do metariei
material
a extensão
extensSo do item
5.2 outros deteihes
detalhes físicos
Dimensões do item
5.3 DimensSas
5.4 indicaçSo
Indicação de materiei
materiai edicionel
adicionai
6.1 Título
Títuio principal da série
s6rie
. -• -• (Jazz
(Jezz history series)
7. Notas
8.1 NGmero
Nbmero normaiizado
normeiizedo (ou alternativa)
elternative)
8.3 Condiç5es
Condições de disponibilidade e/ou preço
NfVEL
NÍVEL EM PARTE ISOLADA
Voi.
Vol, 2: Jezz
Jazz rêhearsal
rehearsal
/ whhe
withe the Art Tatum
Tetum Trio
. - • New York
.••New
.••1952
.--1952
. -• -1
•■•1 disco sonoro (24 min.)
: 33 1/3 tpm.,
fpm., mono.
nrtono.
; 25 cm
-t-+ notas
notes descritivas (4p.)
. - - Gravado
Grevedo em 1944
. - - FJ2293
: $a25
;$a25
Footrxjtes to jezz
Footnotes
jazz i gravaçSo
StAvaçSo tonore
sonora / / edited and with notes by Frederic Ramsey, Jr.
New
York : Foikways Records, 1951—
.
discos sonoros.
(Jezz
(Jazz history series)
Vol. 2 : Jazz rehearsal
Voi.
rehearsai / with the Art Tetum
Tatum Trio.
1 disco sonoro (24 min.): 33 1/3 rpm„
rpm., mono.
; 25cm + notes
notas descritives
descritivas (4p.). — Gravado em 1944.
FJ2293 :; $3.25
cm
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por:
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ISBO(S)
Población
Dinah Aguiar Poblaciõn
Professora de Catalogação da ECA/USP.
Presidente da Comissão Brasileira de Documentação
Presidenta
Biomédica CBDB/FEBAB
Convidada ea participar de um Painel sobre es
as ISBDs, coube a mim focalizar ae ISBD(S) para
relatar brevemente o estado etual
atual dos estudos sobre seriados. A Equipe de Publicações Seriadas dó
do
SubGrupo de Catalogação do Grupo de Bibliotecários em Informação ea Documentação em Processos
Técnicos da Associação Pauliste
Paulista de Bibliotecários, baseou seus estudos sobre ISBD(S) inicialmente no
texto preliminar de 1974 e posteriormente na 1? edição standard publicada em 1977, pela IFLA,
após a reunião em qua
epõs
que adotaram as
es mudanças de acordo com as decisões do Grupo da ISBD(G).
Devemos iniciar ea discussão com uma questão fundamental;
fundamentei; o que é seriado? Algumas respostas são
óbvias e outras exigem um estudo mais profundo.
bbvias
profundo, Seriado, segundo a definição dos vários códigos e
manuais de catalogação já é do conhecimento de todos os bibliotecários, no entanto, a ISBD(S)
inclui alguns novos elementos, apresentando a definição "Publicação seriada em forma impressa ou
não impressa, aparece em fascfculos ou volumes sucessivos, apresentando geralmente designações
numéricas ou cronológicas e destinada a ser continuada indefinidamente. As publicações seriadas
abrangem revistas, jornais, publicações anuais
enuais ou de periodicidade mais espeçada,
espaçada, séries de rejatórios,
memórias ou anais de instituições ou de congressos, e séries monográficas. Esta definição não abrange
obras produzidas em partes sucessivas durante um período delimitado de antemão, e permite a
inclusão de séries não numeradas".
mclusão
numeradas^’.
Subgrupx} de
A abrangência desta definição exigiu que a Equipe de Publicações Seriadas do Subgrupo
Catalogação do Grupo de Processos Técnicos do APB, discutisse vários dias para poder identificar os
documentos qua
que dever
deveriam
iam ser considerados como seriados.
decorrer dos trabalhos, que se inciaram em 5 de abril de 1977, temos procurado
No decorrar
estudar detalhadamente cada item da ISBD(S) e compará-la com o capítulo 7 do AACR,
AÁCR, com
corn as
Normas para Catalogação de Publicações Seriadas publicadas pelo Grupo Biomédico da APB e
identificar as modificações preconizadas pela Library of Congress através da publicação Cataloging
Service.
A área 1 — área de título, uma das mais extensas, ficou sob ae responsabilidade da
Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Essa área que inclui também a indicação de
responsabilidade, trouxe sérias inquietações. Embora a ISBD(S) enfatize claramente que objetiyà
objetiva
somente a descrição bibliográfica, e não se preocupa coma
com a escolha ou forma de entrada, a descrição
bibliográfica das ISBDs inicia-se com o registro dó
do título, que no caso dos seriados, é uma das formas
de entrada, segundo
segurxfo o AACR (Anglo
(Angio American Cataloguing Rules),
Ruies).
nome
título principal, porém poderá ter
A área de título apresenta como primeiro elemento o titulo
título equivalente (parallel title),
também titulo
titie), subtítulo, título de seção. O título chave (key-titie)
(key-title) é um
nome exclusivo ou único atribuído a uma publicação seriada pelo Sistema Internacional de Dados
sobre Publicações Seriadas (ISDS International Seriais Data System) e inseparavelmente associado a
seu Número Internacional Normalizado das Publicações Seriadas (ISSN — International Standard
Serial Number). A ISBD(S) apresenta primordialmente especificações para a descrição física das
publicações seriadas correntes, porém prevê o registro das que encerreram
encerraram a publicação ou mudaram
de título apresentando essas informações em notas. Como registro de publicações correntes, a
ISBD(S) recomenda
recomende especificamente que cada
cade país, através
etrevós de sua entidade bibliográfica nacional, seja
responsável pela elaboração de uma descrição completa para cada publicação seriada do país,
objetivando as bibliografias nacionais. No entanto, diz também que a descrição prevista pode ser
utilizada tal quel,
qual, num catálogo de biblioteca. Para outros centros de catalogação, que não seja
entidade bibliográfica nacional, prevê uma catalogação em que podem ser escolhidos os elementos a
serem incluidos em sua descrição, desde que os elementos sejam conservados, apresentados na ordem
prescrita e sigam a pontuação. Não é preocujiação
preocupação das ISBDs os problemas decorrentes de fatores
organizacionais, tais como;
como: cabeçalhos, títulos considerados para alfabetação,
alfabetaçãó, localização de material,
registro da coleção, remissivas de pequenas variações do título, pista (assunto, analíticas, securxfárias
securxfãrias
de autoridades e local), etc.
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente
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4
�jr
fi'1107
o interesse básico de catalogação de publicações seriadas é o de descrever a unidade
O
tendêiKia para registro do item
bibliográfica e não a peça física. Entretanto, nota-se na ISBD(S) uma tendência
bibliográfico, da unidade que está sendo catalogada, principalmente quando inclui a área 2 — área de
edição e coloca como exemplo no item 2.1.3 (4th. revised ed. — 3. Aufl.) e no item 2.1.4, ex,:
ex.: —
[ Ed. de Grenoble ] . — 3e. éd. Fica ainda mais claro esse objetivo quando na área de
responsabilidade relacionada com a edição, no item 2.3.1 "The third element of the edition area
consist of statements of those persons or corporate bodies relating to the edition in hand, but not to
ait the editions of the serial".
all
seriai". Essa área de edição foi estudada pela Equipe, com base no trabalho de
comparação apresentado por uma representante que inicialmente perterx:ia
pertencia ao Tribunal de Contas do
Município e atualmente está na Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Por tratar-se de área nova,
incluida epós
após as decisões tomadas na reunião do Grupo da ISBDIG),
ISBD(G), acerca de uma estrutura geral
para todas as ISBDs, a Equipe limitou-se a estudar a área porque não tinha elementos para comparar,
contar com
nem como AACR e nem com as Normas do Grupo Biomédico. Apesar da Equipe conter
bibliotecários com longa experiência na catalogação de publicações seriadas, ainda não conseguiu
páginas de rosto de publicações seriadas que apresentassem todos os casos para poder exemplificar
essa área. A área 3 corresponde
correspoixle aà numeração, e também é uma nova área criada após ea reunião do
Grupo da ISBD(G).
ISBDIG), Essa área consiste do número ê/ou
e/ou data de abrangência desde o IP até o último
número publicado de um título conforme foi descrito na área 1. Para apreciação da Equipe foi
apresentado o trabalho de comparação elaborado pela representante do Hospital de Clínicas "Dr.
Jundial. A Equipe já discutiu essa área e está reunindo exemplos para poder
Paulo Sacramento" de Jundiaí.
ilustrá-la. A área 4 correspondente à publicação e distribuição (anteriormente conhecida como
imprenta) será discutida a partir de agosto, e a seguir virá a área 5 — Descrição física (na catalogação
tradicional corresponde 'àà colação) e na seqüència
sequência virá a área 6 — que é a de Area
Área de Série
acompanhada do ISSN da série. Outra área extensa e muito complexa é a área 7 — área de notas,
ecompanhada
onde são registrados variações do título, título
titulo da capa, variações de subtítulo e de indicação de
responsabilidade, notas
rKitas de continuação, substituição, fusão, incorporação, absorção, separação,
encerramento, reprodução, edições em línguas diferentes, suplementos de, encadernado com,
material que acompanha números especiais, índices acumulados, nP exemplares impressos, etc. Em
todas essas variações grande
grarxle correlação é feita com o ISSN que é atribuído para cada ocorrência que
é registrada em rxitas.
notas. A seguir a área 8 corresporxie
corresponde ao ISSN relacionado com o "Key-title"
"Key-titie" e são
merKionados
a9
mencionados de forma opcional a disponibilidade e o preço para subscrição. A última área que èéa9
corresporxie a "Descrição a Dois níveis"
corresporxfe
niveis" e já foi apresentada à Equipe pela Faculdade de Odontologia
da USP. Esse estudo foi feito logo em seguida da área de título, por tratar-se de assunto muito
correlato referente a seções de um seriado.
Esses estudos em arxlamento
andamento darão como resultado uma publicação programada pelo
Grupo de Processos Técnicos. — Subgrupo de Catalogação — apresentando a comparação com os
documentos AACR e Normas do Grupo Biomédico,
Biomédico. devidamente ilustrado com as páginas de rosto
ou partes do seriado que sirvam para elucidar os padrões preconizados pela ISBD(S).
Digjtaljzado
Digitalizado
gentilmente por:
�-•T
1108
ISBOINBM)
ISBD(NBM)
Rosaly Favero Krzyzanowski
Bibliotecária Chefe-substituta da
Faculdade de Odontologia da •
Universidade de São Paulo.
INTRODUÇÃO
A ISBD
IS6D (NBM) é uma contribuição, a nivel
nível de suporte técnico, ao programa a longo prazo
prazo'
da IFLA
IF LA com relação ao Controle Bibliográfico Universal. O programa, delineado formalmente .
durante o Coselho Geral da IFLA em Grenoble, em 1973, visava ao estabelecimento gradual de uma
rede internacional e, posteriormente, global, de comunicações, a fim de que a produção ■
documentária de diversas culturas e tradições pudesse ser assimilada e permutada mundialmente
mediante inclusão nas bibliografias nacionais
nacloneis e listas similares. Embora exerçe
exerça nesse empreendimento
uma função central, a palavra impressa é apenas um dos meios de transmissão documentária, pelos
quais são atendidas as necessidades de comunicação de indivfduos
indivíduos e instituições; conx>
conto complemento
de crescente importância na educação e treinamento, bem como em muitos outros aspectos da vida,
os "multimeios" (non book materials)
materiais) compreendem uma categoria que abrange, desde um simples
auxílio audiovisual, até os mais sofisticados produtos da tecnologia eletrônica. A ISBD (NBM)
destina-se a reforçar o conceito
corx:eito de uma estrutura descritiva normalizada para os "multimeios" que já
figuram em larga escala em bibliografias nacionais e outras listas impressas.
O Grupo de Trabalho da ISBD (NBM) foi constituído no começo de 1975 em decorrência
de uma recomendação do Conselho Geral da IFLA, em 1973. Reuniu-se durante dois dias em
Estrasburgo, em 1976, e, nos seus dois anos de existência, vários dos seus membros puderam se
encontrar informalmente para consultas, outras vezes. Três textos preliminares foram examinados e
discutidos por correspondência. O texto final foi amplamente distribuído antes e durante o Conselho
Geral da IFLA em Lausanne, em 1976, e constituiu assunto de uma sessão da Comissão de
Catalogação da IFLA (agora designada como seção) durante o referido Conselho.
ESTRUTURA
A ISBD (NBM), tal como as demais ISBDs especializadas do programa da ISBD, segue a
estrutura da Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada Geral, ISBD (G), e é perfeitamente
compatível com os seus requisitos.
requisitos,
Conseqüentemente. tem como preocupação especificar os elementos necessários à
Conseqüentemente,
identificação dos "multimeios", atribuindo, da mesma forma que as outras ISBDs especializadas,
uma ordem a estes elementos na descrição, para a qual prescreve um sistema de pontuação.
FINALIDADE
Ainda, como as demais ISBDs especializadas, a ISBD (NBM) tem como finalidade facilitar '
a comunicação internacional da informação bibliográfica* por meio da catalogação descritiva dos
"multimeios" em catálogos impressos, bibliografias ou listas similares.
UTILIZAÇÃO
Para tanto, a ISBD (NBM) deve fornecer a máxima informação descritiva necessária a umá
uma
série de atividades bibliográficas, abrangendo, desta forma, elementos que podem ser essenciais para
uma ou outra destas atividades, sem sê-lo necessariamente para todas. O ISBD (NBM) recomerxla
recomenda
que. em cada país, a entidade bibliográfica nacional seja responsável pela elaboração de uma
descrição completa para cada publicação editada no país, incluindo todos os elementos que se
encontram na ISBD (NBM), na medida em que a informação seja disponível ou possa ser
determinada, com exceção, dos que podem ser omitidos por serem facultativos.
Todavia a ISBD (NBM) permite que outros centros de catalogação, bibliotecas, etc. possam
escolher os elementos que desejar incluir em sua descrição, desde que os que forem mantidos sejam
apresentados na ordem estabelecida e sigam a pontuação prescrita.'
prescrita.
(
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�r
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CAMPO ABRANGIDO
0$
Os "multimeioS"
“multimeioS'’ abrangem, em sua maior parte, materiais publicados em múltiplos
exemplares, excluindo,
excluirxlo, portanto, espécimes ou objetos encontrados, exceto quando em pacotes e
registrados comercialmente.
oomercialmente.
A ISBD (NBM) apesar de indicar quais os materiais por ela considerados (ver lista anexa)
dà abertura para que outros objetos nSo
dã
nSò previstos em seu escopo, sejam satisfatoriamente
satisfatoriamante descritos
nos termos estabelecidos.
DEFINIÇÕES
A ISBD (NBM) apresenta como todas as outras ISBDs definições de termos usados com
significados particulares que abaixo são relacionados:
qua exerce responsabilidade
resF>onsabllidade total quanto aos processos físicos
Companhia Produtora Companhia que
envolvidos na produção de um Item.
item.
Invólucro
Qualquer embalagem para um item ou grupo de itans
itens ou parta
parte de um item
fisicamente separável do material abrigado. (O envelope, álbum ou "capa"
para um conjunto de discos êé um invólucro; um casseta
cassete ou um cartucho não
o são).
Material
Uma de várias formas físicas para o registro de dados.
Nome da Marca
Marca registrada associada com todos ou alguns dos produtos de uma editora
ou companhia produtora, particularmente em relação a discos.
Patrocinador
Companhia, instituição, organização ou indivíduo que encomenda
encomerKia e/ou
financia a obra de qualquer entidade citada entre as indicações de
responsabilidade ou, excepcionalmente, entre os només
nomes de editores,
distribuidores, etc.
Realização
Montagem,
encenação, ou qualquer outra que concretize uma obra em
Mpntagarri, encer»çãd,
produção.
Reedição
Grupo de exemplares
exemplares-de
de um item, produzido da mesma matriz de uma
edição prévia, na mesma forma física, proveniente do mesmo editor ou
produtor.
i
ATUAÇÃO DO SUBGRUPO DE MULTIMEIOS
<0
O Subgrupo
SubgruFK) de Multimeios, do Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação
em Processos Técnico, da Associação Paulista de Bibliotecários, iniciou estudos relativos à ISBD
(NBM), partindo preliminarmente da sua tradução integral, uma vez que sentiu desde o início, a
(NBM),’
necessidade de uma uniformização da linguagem
liriguagem a ser empregada.
Dentro deste esquema de trabalfto
trabalho — tradução e posterior comparação com o AACR — O
Subgrupo já concluiu a tradução, que se encontra em fase de revisão.
Apesar de rtão ter sido iniciada a análise do conteúdo da ISBD (NBM) assim conra
como a
comparação com o AACR, o Subgrupo pôde
põde observar que:
1—
2—
cm
Com relação ao AACR, este limitou-se aos seguintes materiais: reproduções fotográficas e
de outras espécies (cap. 9); filmes (cap. 12); discos e outras gravações sonoras (cap. 14);
pinturas, desenhos e outras representações bidimensionais (cap. 15). Estes materiais,
estarxfo distribuídos em capítulos especiais.
receberam tratamentos distintos, estando
A ISBD (NBM), por sua vez, abrange além dos materiais considerados no AACR, outros
surgidos na última década, dando um tratamento único para todos eles. Desta forma, os
diferentes materiais são descritos obedecendo a mesma distribuição de seus elementos, por
áreas. O tipo de cada material é distinguido
distirtguido primeiramente, pela sua designação geral, entre
colchetes, na área de título e também pela sua designação específica, na área de descrição
física.
Digitalizado
gentilmente por:
�«
1110
Exemplo:
Ârea do Título e da indicação de responsabiiidade
responsabilidade
Area da
Ârea
de publicação, descrição, ate.
etc.
r
Richard III [ Visuai
Visual 1 / artist unknown,
unknown.
'tondon
'London : Her Majesty's *
iStationery Office, IO??.'
IStationery
1973!' 1 pôster:
poster: col.; 74 x 48 cm
i M—:
—:
■AFrom the painting
„tFrnm
oaintina in the National Portrait Gallery.
Gallery, London,/
>ISBN 11-290175-1: £0.35,
£ 0.35. ,/
tISBN
f Area
Ârea do número normalizado (ou aiternativa)
alternativa) e das condições de
I
disponibilidade
Area
Ârea de notas
Area da
Ârea
de descrição física
3-
4—
A ISBD (NBM) além de
da estar destinada a incentivar o conceito de uma estrutura descritiva
bibliográfica normalizada e internacional, trouxe consigo recursos para qua
que materiais
especiais, que vão desde os audio-visuais até os produtos provenientes da tecnologia
eletrônica e qua,
que, até então, não haviam sido tratados em nenhum código de catalogação,
possam ser descritos.
O vocábulo "multimeios'' adotado até então pelo Subgrupo de Multimeios é considerado
pela ISBD
ISBO (NBM) como um dos termos da sua nomenclatura especializada. Desta forma,
entenda-se
entende-se qua
que deverá haver a adoção de um novo termo em português para traduzir a
expressão "non book materiais".
materials". Como os estudos a respeito da iSBD
ISBD (NBM) estão
astão em sua
fase inicial, o Subgrupo de Multimeios considerou prematura a mudança de sua
denominação, assim, como ae adoção de um termo novo que substituisse
substituísse o já conhecido
"multimeios" na apresentação
"multimeio^'
aprasantação deste painel. De qualquer forma, fica a assertiva de
da que
qua
ocorrerão estudos a respeito do assunto, para o qual o Subgrupo agradeçe
agradece sugestões
abalizadas.
Pesquisas na literatura mostraram o uso em espanhol das expressões: "materialas
"materiales que no
.libros"a
libros" e "matariales
"materiales distintos de los libros"; em português: "multimeios" e "audiovistiai^'.
"audiovisuais".
* O termo "bibliográfico" foi adotado em todo o texto da ISBD (NBM), por não haver alternativa
aceitável para substitui-lo.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
4^
12
13
1
�1111
ANEXO
São considerados pela ISBD (NBM) os seguintes materiais:
Designação Geral
Braile
Holograma
Kit
Máquina leitora de dados
Microforma
Diapositivo para microscópio
Filme cinematográfico
Multimeio
Objeto
Gravação
Registro visual
Material Visual
Projeção visual
Digitalizado
gentilmente por;
por:
Designação Específica
Especifica
Folhas,
Volume, etc.
Filme de Holograma,
Chapa de Holograma.
Jogo,
Quebra-cabeça,
Ouebra-cabeça.
Kit,
Kit de laboratório.
Arquivo de dados de máquina leitora.
Cartão-janela,
Microcartucho,
Microcassete,
Microficha,
Micro-opaco,
Microbobina,
Microcarretel,
Microslip.
Diapositivo microscópio
Cine Cartucho,
Cinecassete,
Cine
cassete,
Cineloop,
Carretei de cinema.
cinema,
Diorama,
Modelo,
Planetário, etc.
Cartucho sonoro.
Cassete sonoro.
Disco sonoro.
Carretei sonoro.
Cartucho visual.
Cassete visual.
Disco visual.
Carretei visual.
Reprodução de arte.
Impressões (gravuras) artísticas.
Cartão relâmpago,
Âlbum
Ãlbum seriado.
Fotografia,
Quadros,
Ouadros,
Cartão Postal,
Cartazes,
Cartão estereográfico.
Carretei estereográfico.
Ilustração para estudo.
Desenho técnico,
técnico.
Quadro didático.
Ouadro
Tira de filme,
Diafilme
Diapositivo,
Transparência.
J^-LrLJ
�1112
ISBD (M)
NORMAS INTERNACIONAIS PARA A DESCRIÇÃO
DESCRIÇAO BIBLIOGRÁFICA
BIBLIOGRAFICA DE MONOGRAFIAS
Giacomina
Gíacomina Faldini
Fac. Direito da USP — São Paulo
Origem. Estas normas são o resultado final de uma série de atividades iniciadas em 1961, por ocasião
da realização da Conferência Internacional sobre Princfpios
Princípios de Catalogação, em Paris.
constituído na Reunião Internacional de
Foram elaboradas por um grupo de trabalho constitufdo
Especialistas em Catalogação, havida em Copenhagen, am
em 1969, que teva
teve como um dos seus
principais objetivos confirmar os trabalhos iniciados na Conferência da
de Paris,
Paris.
O texto final contém as recomendações finais do grupo de trabalho ea foi precedido por
três anteprojetos, distribuídos a mais de 70 centros de catalogação ea bibliotecas, para que fossem
feitas críticas e comentários.
Grenoble, uma reunião para revisão do texto da ISBD(M),
Em 1973, celebrou-se em Granobla,
levarKlo-se em consideração as emendas propostas. Chegou-se a um acordo para a redação do texto
levando-se
final e o Comitê de Catalogação da FIAB tomou a si o encargo da publicação da edição final da
ISBD(M).
No Brasil, a primeira edição standard em português surgiu em 1975. A partir da
de 1975,
também, foram realizados estudos para a criação de uma ISBD geral, que pudesse servir para a
descrição de
da qualquer tip>0
tipx} de material que estivesse no acervo de uma biblioteca.
Em 1977 surgiu, então, a ISBD(G) trazendo inovações para todas as demais | ISBD,
sobretudo na terminologia, uma vez que o enfoque do G deveria necessariamente ser diferente do M
ou do S, visto o G ter que tratar da descrição bibliográfica de materiais variados, alguns muito
diferentes dos livros impressos ea portanto aprasentando
apresentando características muito específicas.
Acreditamos, pois, que a próxima edição da ISBD(M) trará as alterações Inevitávels.^uma
inevitáveis,, uma
vez que ela deverá{
deverá i ser revista à luz da nova nomenclatura e da nova estrutura apresentada pela
ISBD(G), da mesma forma como já aconteceu com ae 2? edição do Código Anglo
AngIo Americano, que foi
revisto e remanejado completamenta
completamente à luz da ISBD(G). Convém, aqui, lembrar qua
que a edição em
separata do capítulo 6 do Código Anglo-Americano (capítulo da descritiva) foi publicada em 1974 ae
revista naquela ocasião á luz da ISBD(M).
Campo: Especifica os requisitos para a descrição de publicações monográficas em um ou
mais volumes, indicando uma ordem uniforme para os elementos da descrição e um sistema
sistema de
pontuação para essa descrição.
É preciso salientar que a ISBD, tendo como característica primordial a descrição de uma
determinada publicação em mãos e não da obra nela contida, o dado raferente
referente à autoria, constituído
pelo cabeçalho de autor (pessoa ou entidade) não é objeto de estudo.
Finalidade: A ISBD(M) foi projetada principalmente como um instrumento para a
Finalidada:
comunicação internacional da informação bibliográfica. Em vista disso, a ISBD(M) fornece uma
estrutura internacionalmente aceitável para a representação da informação descritiva no registro
bibliotecário de monografias.
Ao especificar os elementos que
qua devem
devam compreender a descrição bibliográfica e especificar
a ordem em que esses elementos devem ser apresentados e a pontuação que os delimita, a ISBD(M)
deseja alcançar três objetivos: e)
a) facilitar o intercâmbio de informações da
de diferentes fontes; b)
facilitar seu entendimento etravés
através das barreiras '-llngQlsticas;
'-llngülsticas; c) fazer com que essas informações
possam ser convertidas em forma legível à máquina.
Para alcançar esses objetivos, foi encontrada uma maneira pela qual os vários elementos
que compõem a descrição bibliográfica sejam reconhecíveis visual ou mecanicamente, sem a
rtecessidade de conhecimento do seu conteúdo. Essa maneira é o sistema de pontuação estabelecido.
necessidade
Dentro de cade
cada uma das áreas principais da descrição, cada símbolo de pontuação é um
sinal que denota
derrata a natureza do elemento que se segue. O uso dessa pontuação difera
difere do uso
convencional dos sinais de pontuação. Por isso a pontuação da ISBD(M) apresenta às
ès vezes um
lembrar qua
que a pontuação da ISBD foi usada de forma
aspecto pouco familiar. Precisamos lembrer
estritamente formal e para uma finalidade técnica específica.
Aplicação: As normas ISBD são recomendadas para as bibliografias nacionais e os centros
de catalogação. Atualmente, são utilizadas por várias bibliografias nacionais, como por exemplo, a
britânica, alemã, canadense, australiana, francasa,
francesa, etc. e por muitas bibliotecas e sistemas de
informação em todo o mundo.
Em são Paulo, a ISBD(M) foi adotada pelo Centro de Catalogação na Fonte, da Câmara
Brasileira do Livro a partir de
da 1978.
cm
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14
�1113
Importância: A ISBD pode ser considerada com um elemento essencial na execução da
política a longo prazo do Controle Bibliográfico Universal (CBU)
ICBUI que, na sua essência, se baseia na
seguinte resolução da Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação, de Copenhagen:
"Devem ser envidados esforços para a criação de um sistema de permuta internacional de
informações, mediante o qual a descrição bibliográfica normalizada de cada publicação seja
estebelecida e distribuída por um õrgâo
estabelecida
órgão nacional no pafs
pais de origem... A eficiência do sistema
dependerá da máxima normalização da forma e do conteOdo
contaCido da descriçãobibliográfica".
Terminologia: Para os fins da ISBD(M) foram adotadas as seguintes definições:
— área: uma secção importante da ISBD(M)
— dado referente à autoria: indicação relativa a qualquer pessoa ou entidade coletiva ligada
à criação do conteúdo intelectual ou artístico da publicação
— dado referente à edição: indicação da edição ou impressão à qual a publicação pertence,
registrada com os mesmos termos usados na publicação ou fornecida pelo órgão
õrgâo bibliográfico, se
necessário
— descrição bibliográfica: conjunto de elementos bibliográficos que registram e identificam
uma publicação
— elemento: palavra ou frase ou um grupo de caracteres representando um Item distinto de
informação bibliográfica e fazendo parte de uma área da descrição bibliográfica.
principal: palavra ou expressão que geralmente aparece numa publicação,
— titulo principal;
designando a publicação ou a obra nela contida
— titulo alternado: quando o titulo principal consistir de duas partes, cada uma das quais
podendo ser considerada como um titulo,
tftulo, ligadas pela palavra "ou" ou equivalente, a segunda dessas
partes será designada como tftulo
titulo alternado
— outro tftulo:
titulo: um tftulo
titulo diferente do titulo
tftulo principal ou um titulo
tftulo equivalente
— Outras informações sobra
sobre o tftulo:
titulo; qualquer frase que não seja um titulo,
tftulo, uma indicação
de autoria ou de edição, que apareça nas páginas preliminares e expresse o caráter ou o conteúdo da
de sua produção.
publicação ou o motivo ou a oportunidade da
Ê justamente na terminologia que provavelmente a ISBD(M)
ISBDIM) será alterada na nova edição.
Comparativamente, podemos ver na transparência 1, as diferenças entre a ISBDIM)
ISBD(M) e a ISBDIG).
ISBD(G).
Ordem dos elementos:
Na transparência 2, damos uma visão de duas áreas da descrição bibliográfica, com a
respectiva pontuação.
Esquema da pontuação:
Na transparência 3, damos um esquema da pontuação prescrita e um exemplo prático que
aplica as normas do M.
Fontes de informação da descrição bibliográrfica: neste campo, a ISBDIM)
ISBD(M) traz uma
interessante inovação: se, para o dado de autoria e titulo
tftulo a página de rosto é a fonte principal para
essa informação, para a edição e a imprenta, além da página de rosto, as outras páginas preliminares,
inclusive as prefaciais ae o colofão também são fontes principais, como o mesmo valor da página de
inclusiva
rosto. Desta forma, dados de ediçãol
ediçãoj -ou
ou imprenta extraídos
axtraldos dessas páginas não precisarão mais vir
entre colchetes.
Damos a seguir, um quadro descritivo, na transparência 4.
4,
Inovações ae influências da ISBD(M):
ISBDIM): Com a publicação do capitulo
capftulo 6 do Código
Cõdigo
Anglo-Americano, em 1974, pudemos notar como os padrões da ISBD(M)
ISBDIM) haviam influenciado nos
trabalhos de atualização do Código AA.
O capitulo 6 mostra pequanas
pequenas difarenças
diferenças com a ISBD(M)
ISBDIM) mas total
totalmente
menta desprezlvais,
desprezíveis, ao
passo que a grande inovação da ISBDIM)
ISBD(M) Ia
(a pontuação, a divisão por áreas ea a nomenclatura) haviam
cabe, aqui,
aquf, nos estendermos
sido totalmente endossados pelo Cõdigo
Código AA. Não caba,
estenderrtKts sobre
sobra esta
comparação, mas gostarlarrKts
gostaríamos da
de ressaltar que a influência da ISBD continua também na 2? edição
do Código
Cõdigo AA, cujas regras de descrição bibliográfica foram totalmente baseadas na ISBD(G)
ISBDIG) e cuja
terminologia foi mais uma vez modificada, em consonância com o G.
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OUTLINE ISBD(M) x ISO
Elza Lime
Lima e Silva Maia
1. INTRODUÇÃO
O número cada vez maior de sistemas de informação, não só em âmbito nacional como
internacional, torna urgente a necessidade de se procurar uma compatibilidade na troca de
informações.
Se aceitamos que um programa global para o processamento da informação preterxla
pretenda
desenvolver um sistema coerente que permita a sua transferência de maneira eficiente e econômica, é
este programa global deva ser baseado em normas universalmente aceitas.
também evidente que esta
ÊÉ lógico que uma padronização em nível internacional — baseada solidamente am
em
experiências nacionais de sistemas operacionais — deva ser reconhecida como uma necessidade
absoluta não só por razões políticas e econômicas, mas, sobretudo, por razões técnicas.
O objetivo deste trabalho
tróbalho é tornar público o esforço que vem sendo desenvolvido pela
Federação Internacional de Associações e Instituições da
de Bibliotecários (FIAB) e pela Organização
Internacional de Normalização (ISO), no sentido de tornar a Descrição Bibliográfica Internacional
Normalizada para Monografias
Monograf ias — ISBD(M) — numa riorma
norma internacional.
2. OUTLINE ISBD(M)
Ouando a primeira edição da ISBD(M) foi divulgada, em 1974, inúmeras pessoas se
Quando
manifestaram sobre a urgência de sua normalização internacional.
Como a ISO ê6 o órgão responsável pela padroriização
padronização de normas, a FIAB enviou a ela o
texto da edição de 1974 da ISBD(M), para análise e votação. A ISO considerou esse texto muito
complexo para ser "padrão" e sugeriu ao Grupo de Trabalho
Trebalho da ISBD(M) que fizesse um resumo
resurtra ao
Comitê Técnico da ISO, de número 46, a fim de ser novamente apreciado. A sugestão foi bem aceita
pela FIAB, pois era sua intenção satisfazer as exigências da ISO/TC 46.
Ficou, então, decidido qua
que o Outline
Outiine ISBD(M) deveria
deverie se
sa constituir num
núm resumo do texto
completo da ISBD(M), mudando-se, apenas, alguns detalhes considerados pela ISO, mal redigidos ou
inexatos.
Três versões foram preparadas pelo Escritório Internacional do Controle Bibliográfico
Universal para ea ISO/TC 46, e todas elas rejeitadas.
Diversas cópias desses documentos foram distribuídas para enálise,
análise, a um número
selecionado de especialistas em catalogação. Das sugestões recebidas, Içvou-se
levou-se em consideração,
principalmente, es
as envledas
enviadas por Eva Verona, A. H,
H. Chaplin, Library of Congress ae pele
pela Comissão de
Catalogação da Rússia.
Baseada nestas sugestões, uma quarta versão foi preparada. Enviada àâ ISO/TC 46, para
apreciação em sua reunião realizada em 5 e 6 de janeiro de 1976, em Strasbourg, foi finalmente
julgada satisfatória, recebendo o número 1168 e submetida, como "draft proposal" (DP), para
estudo, ao Grupo de Trabalho n. 6, da ISO/TC 46.
Nesta mesma ocasião, a ISO/TC 46 resolveu que a norma 690, relativa àè Referência
Bibliográfica, deveria ser modificada para ficar compatível com a ISBD.
ISODP 1168 foi
Com a publicação da ISBD(G), no final de 1976, o estudo da ISO-DP
interrompido, pois um novo resunao
resumo deveria ser elaborado, tomando-se por base a ISBD(M)
ISBO(M) publicada
em dezembro de 1978.
A ISODP
ISO-DP 1168 foi substituída pela
pela"Draft
"Draft International Standard" (DIS), n. 5962 e, neste
estágio, está serxfo
sendo submetida, para aprovação, aos membros comporrentes
componentes da ISO,
ISO.
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�II
1115
3. CONCLUSÃO
A fim de que não fiquem dúvidas referentes à conclusão final dos estudos desenvolvidos
pela ISO, gostaríamos de esclarecer o seguinte;
seguinte:
O "Draft Proposal"
Proprosal" (DP)
IDP) é6 um documento que està
está ainda sendo estudado por uma
comissão técnica da ISO. Obterxfo uma votaão favorável, por maioria absoluta, nessa comissão,
passará a ser um "Draft International Standard" (DIS).
IDIS). Neste estágio, será submetido, para
aprovação, aos membros componentes da ISO, cabendo ao seu Conselho, desde que aprovado,
transformá-lo numa "International Standard" (IS). Como IS, poderá ser usado como norma
internacional, ou incorporado aos padrões nacionais de cada País.
Antes de aprovadas como padrão internacional (IS), as cópias do DP e do DIS são
distribuídas apenas aos membros nacionais, para estudo e votação, não podendo, por esse motivo, ser
distribuídas ou vendidas.
Os padrões da ISO são teoricamente revisados, ou considerados para revisão, uma vez em
cada cinco anos.
Da mesma forma os documentos publicados pela FIAB de comum acordo com a ISO,
também deverão ser revisados e atualizados com a mesma freqüència.
freqüência.
No Brasil, o órgão representante da ISO é a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e sua Comissão de Estudo de Documentação está ligada a ISO/TC 46.
Quando o texto base de uma norma èé recebido, é logo traduzido ou estudado por um ou
mais membros da Comissão e depois de submetido à apreciação de todos os membros, em reuniões
programadas, é transformado em Projeto de Norma (PN). É, então, reproduzido e enviado, através de
Circular, a todos os sócios da ABNT para sugestões que deverão ser apresentadas no prazo de três
meses. As sugestões, quando recebidas, podem ou não ser incluídas nos Projetos que, mais uma vez
revisados pela Comissão, se transformarão em Norma. Esta só entrará em vigor após sessenta dias
contados da data de sua publicação O prazo máximo para a elaboração de uma norma, a partir do
texto base, é de dois anos, prorrogáveis em casos excepcionais.
Concluindo, a Comissão de Estudo de Documentação da ABNT está, atualmente, entre
outros trabalhos, empenhada no estudo da "Draft International Standard" n. 5962, na esperança de
que seja votada, o mais breve possível, como uma norma internacional.
internackrnal.
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J^-LrLJ
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AUTOMAÇÃO NA "INTERNATIONAL STANDARD BIBLIOGRAPHIC DESCRIPTION" ,
Alfredo Américo Hamar
Resumo; Informa alguns aspectos do problema do controle e acesso aos documentos, a nfvel
Resumo:
nível
mundial, e a necessidade de novas metodologias para conseguir superar a barreira da grande
quantidade de documentos produzidos atualmente. Analisa, de forma geral, os antecedentes da ISBD
e o conseqüente
conseqüenta incremento da cooperação, partilhamento, padronização ae aplicaçãp,
aplicação do
computador. O conceito de descrição bibliográfica não deve se restringir apenas ao aspecto geral do
documento mas procurar abranger a descrição analítica
anaiftica específica
especffica conforme é adotado nos sistemas
especializados de documentação e informação. Há uma identidade entre o controla
controle proposto pela
ISBD e a documentação especializada, justificando-sa
justificando-se ea ação integrada entre as bibliotecas, serviços
de documentação, banco de dados ae sistemas de
da informática,
Informátice, cujo ponto comum é o controle e acesso
ao conhecimento.
conhecimento, Êê importante como complementação, estabelecer a padronização da descrição
temática ou de assunto, através dos cabeçalhos de assunto, classificação e indexação por palavras.
Tem grande significação a contribuição da ISBD para o melhor planejamento do formulário de
entrada e suas informações, de modo a padronizar e tornar possível a compatibilidade entre os
sistemas com suporte computacional; informa alguns exemplos
axemplos na apresentação dos elementos de
descrição bibliográfica.
1. Introdução
Desde o final do século passado vem se manifestando a preocupação em adotar novos
procedimentos e metodologias que permitam o melhor controle ea acesso aos documentos, mesmo a
níveis locais, nacionais e universal. Esses esforços são consequência
conseqüência da expansão quantitativa dos
documentos que, no atual século, constitui o grande desafio em face das estatísticas,
verdadeiramente elarmantes,
alarmantes, quanto ao crescimento das fontes formais do conhecimento.
A partir das colocações de Anderla*,
Anderla\ há uma quase incontrolada
incontrolada-expansão
expansão dos títulos
monográficos pois, conforme é informado pela "Bolsa do Livro de Frankfurt", em 1974 foram
editados 571.000 livros novos, contra 426.000 nos anos 60 e 269.000 em 1955.
Ainda, nessa apreciação
epreciação quantitativa, o número de artigos especializados,
aspecializados, em todos os
assuntos, chega a 2.000.000 (dois milhões) por ano, correspondendo 250 a 290 trabalhos por hora
ou 4 a 5 documentos por segundo.
Assim não há dúvida que o universo de documentos apresenta a forte barreira quantidade e
mais variados controles. Por sua vez, as
com o problema do pleno acesso,
ecesso, dificultando os mais.
metodologias de controle exigem a reformulação das alternativas de acesso às informações. Isto
análise, avaliação e
implica na ampliação do número de itens de recuperação necessários para a análisa,
organização dos diferentes instrumentos de controle e ordenamento da produção bibliográfica e
documentária.
A descrição bibliográfica, dentro do panorama universal, tem o seu marco inicial com o
desenvolvimento de programas de "catalogação legível pela máquina", como é o MARC, implantado
nos Estados Unidos sob a forma de
da projeto
projato piloto em 1966 e, diante das grandes
grendes diferenças do$
do^
formatos de informações nas bibliografias nacionais, o consenso para estabelecer, em 1971,''a
1971,'a
Bibliographic Description
— ISBD".
"International Standard BIbliographic
Description—
A padronização internacional proposta na "ISBD" conseguiu estimular a estrutura das
informações bibliográficas ea seus elementos componentes de maneira uniformizada, fornecendo uma
descrição consistente. Como resultado, se atingiu um padrão de descrição para compreensão universal
e as condições necessárias para o processamento, arquivamento e recuperação pelo equipamento
eletrônico, observando
observarxfo um grande grau da
de compatibilidade entre os sistemas.
Houve, em consequência, maior unidade na conjugação de esforços, visando o controle
bibliográfico universal.
O desenvolvimento, nos diferentes grupos nacionais, de uma consciência favorável à
adoção do computador e da comF>atibilidade
compatibilidade de formatos, a partir do MARC, estimulou a
organização de padrões de registros sob ume
orgenizeção
uma amplitude universal, como é o caso do UNIMARC e
INTERMARC
INTERMARC.
Convergentemente, ea fim de aumentar a potencialidade do controle universal, se ligam
programas de identificação dos documentos, etravés
através dos ISBN ae ISSN ae a criação de tecnologia de
processamento computacional. Os resultados permitiram a qualidade de etualização
atualização das bibliografias
nacionais e o fornecimento da
de subprodutos adequados, mediante a cooperação, para aplicação na
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organização de acervos de bibliotecas, evitando, assim, a duplicação e superposição de tarefas de
processamento técnico,
técnico. Não há dúvida que essa duplicação sempre tem representado um encargo
excessivamente oneroso, ocasionado pela repetição do processamento dos mesmos títulos,
incorporados aos acervos das bibliotecas.
Com essa unidade de ação, certamente o utópico e vago objetivo de controle universal se
transformará numa realidade compreendida e aceita por todos e que incrementará o trabalho
partilhado, cooperativo e esforço global. Estes novos fatores trarão a potencial
potencialidade
idade necessária para
vencer a barreira quantitativa de crescimento dos documentos com a facilidade de
da melhor controle e
acesso.
2. Descrição bibliográfica geral e a descrição analítica especifica
De acordo com a afirmação inicial sobre o número de documentos, conclui-se que o fator
quantidade è comum tanto aos documentos considerados no todo como nas suas partes (descrição
pela
peta analítica: artigos de periódicos, por exemplo).
Assim se há o crescimento dos títulos de periódicos, consequentemente, se multiplicam os
artigos de periódicos. Essa situação é idêntica para outros documentos especializados orxfe
onde há
necessidade da descrição separada em suas partes, requerendo o emprego de anal
analíticas.
íticas.
Portanto, o conceito
corKeito de descrição bibliográfica padronizada ae controle bibliográfico
universal não deve ficar restrito apenas ao documento considerado no seu todo mas também
abranger, quanto à padronização, a descrição analítica especifica,
aspecífica, como é o caso dos artigos de
periódicos ae certos tipos de documantos
documentos não convencionais. Desde que seja ampliada a abrangência
deste conceito, surgirá a possibilidade de evitar a grande diferenciação existente entre as fontes
especializadas de informações referenciais, como "Chemical AbstractS",
Abstracts", "Engineering Index",
IrKfex",
"Sociological Abstract^’,
Abstractsí', "Bulletin Signalétique
Signalétiqua — sistema Pascal do CNRS", "Catálogo de teses",
"Dissertation AbstractS",
Abstract^’, bibliografias brasileiras ae outras fontes da
de referência existentes nas várias
áreas de conhecimento e países.
éreas
Até o.momento
o momento as ISBDs, abrangendo diferentes tipos de documentos, vem se orierrtando
orientando
' na descrição geral e no aspecto de características bibliográficas. Essa contribuição tem o seu grande
valor mas, ainda,
airKia, mantém uma nítida separação entra
entre a informação bibliográfica do documento no
todo e a descrição analítica específica. O mesmo exemplo pode
poda ser considerado na catalogação
analítica de parta
anelítica
parte de um documento monográfico, também para a analítica de artigo
ertigo de periódico
não há padronização entre as diferentes bibliografias e índices especializados, o qua,
que, de certo modo,
corresponde êá situação existente nas bibliografias nacionais.
2.1 — Controle bibliográfico e a documentação especializada
ÊÉ possível constatar qua
que não há uma identidade de padronização entre o controle
bibliográfico universal previsto pela ISBD ea os grandes centros de análise e controle de documentos
especializados. Neste aspecto, para atingir uma efetiva uniformização, há necessidade de que a idéia
consubstanciada na ISBD seja considerada também pelos grupos ligados aos documentos e
informação especializada, criando-se assim a necessária integração e ação conjugada entre as
bibliotecas, serviços e centros de documentação, arquivos, bancos de dados e sistemas de informática.
Nesse sentido, basta considerar que as atividades dessas diferentes entidades são coincidentes quanto
aos propósitos de controle, acesso ao conhecimento ea que requerem maior
maidr integração.
Os recursos do processamento computacional constituem o argumento para essa
integração, principalmente ao considerar a forte capacidade de rapidez e a quantidade de
informações que o computador pode processar. Outro fator importante a considerar êé a vantagem de
conexão entre os arquivos de computadores, permitindo tanto a ligação em
am rede por terminais, como
o intercâmbio de memórias em fitas ou discos magnéticos.
De alguma forma vem se verificando
verificarxJo esta integração pelo planejamento dos formulários da
de
entrada e formatos nos sistemas em implantação com recursos computacionais. Neste aspecto se
pode mencionar o sistema TAUBIP, de
da S. Bernardo do Campo, Biblioteca Nacional-CIMEC e IBICT
que também aplicam ou irão aplicar a ISBD,
ISBD.
Como argumentação bastante válida, é importante considerar que tanto a biblioteca,
documentação, arquivo, banco
baiKO de dados ea sistema de informática se qualificam como sistemas de
informação, integrando-se no propósito comum de controle e acesso ao conhecimento.
cm
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3. Descrição bibliográfica ae a descrição temática ou da
de assunto
Não há dúvida que
qua as ISBDs estão prestando sua contribuição na descrição e controle
controla
bibliográfico, entretanto, os benefícios
beneffcios poderiam se ampliar
empliar com a existência da padronização da
descrição temática ou da
de assunto, como um dos elementos importantes
Importantes na recuperação da
informação ae controle dos documentos, com melhor acesso e identificação.
Neste sentido, é fundamental
fundamentei destacar a necessidade
necessidada de
da contar com padrões, se possível a
nível intarnacional,
níval
internacional, para a descrição com cabeçalhos de assunto, indexação por palavras e
classificação.
Com referência ãá descrição por resumos há maior consenso, melhor padronização através
de normas, e sua aplicação vem se
sa ampliando, principalmente
principal menta quando se
sa tratam de documentos
especializados.
Nos dois espectos
aspectos da
de cabeçalhos da
de assunto e resumos, cabe destacar a atuação do
IBICT/CNPq e Oficina de Livros, do Centro de
da Catalogação-na-fonte
Cetalogação-na-fonte da Câmara Brasileira
Brasilelre do Livro,
S. Paulo, além
elém da lista de cebeçalhos
cabeçalhos da
de assunto da Biblioteca do Congresso, Washington, como os
principais. Deve-se
Dave-sa mancionar
mencionar as iniciativas da FEBAB e APB. Com relação aos resumos há a etuação
atuação
do "International Council of Scientific Unions/Abstracting Board (ICSU/AB)", "ABNT",
Departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP ea várias bibliotecas e serviços da
Depertamento
de
documentação no Brasil que fazem
documantação
fazam ae aplicação corrente
correnta de resumos, principalmenta
principalmente para
documentos especializados.
Os sistemas apoiados na eutomação
automação permitem maiores alternativas de recuperação e, por
essa razão, no planejamento dos formulários, principalmenta
principalmente no campo fixo, existem códigos de
controle que etendem
controla
atendem ae alguns aspectos auxiliares
euxiliares relacionados com a descrição temática ou assunto.
Entretanto, essa orientação satisfaz ao propósito de controle
controla bibliográfico e estes elementos não são
suficientes pare
para a organização dos acervos.
ecervos. Em consequência,
conseqüència, reforça-se
reforçasse a necessidade de uniformizar
ae estabelecer padrõas
padrões para ea descrição temáAce
temáAca ou de essunto.
assunto.
Há uma necessidada
necessidade urgenta,
urgente, principalmenta
principalmente a nível brasileiro, de sa
se contar com listes
listas de
cabeçalhos da
de assunto ae a elaboração da
de vocabulários e "thesauri", para as diferentes áreas de
conhecimento e níveis da
de especialização. Este problema pode ser considerado, também, a nível
internacional.
4. Contribuição da ISBD para a automação
sistema da
de Informação
informação com suporta
suporte computacional depende, de maneira
Um sistama
manaira básica, da
prévia análise ae planejamento do registro das informações, compreendendo estrutura, formato,
elementos, que comporão o arquivo, tanto central como auxiliares. Portanto, o pleno sucesso do
sistema depende diratamenta
diretamente da qualidada
qualidade das informações e seus elementos. O controle
controla do registro e
qualidade da informação para entrada ê6 feito através do formulário. Nele constarão todas as
informações necessárias para ea descrição do documento ae os códigos qu servirão como elementos
Informações
referenciais da
de recuperação tanto para determinadas respostas como para a elaboração da
de produtos,
nas várias formas de saída: relatórios, listagens, fichas, fitas magnéticas, discos magnéticos ae
microfiches.
microfichas.
A Importanta
importante contribuição da ISBD é ae metodização estabelecida pare
para ea descrição
bibliográfica, organizada basicamente am
em oito áreas, controladas pela pontuação ea símbolos para os
elamentos
elementos da
de cada uma dessas áreas.
áreas, A uniformização da ordem dos elementos ae a correta
especificação dos elementos
elamentos componentes, pontuação apropriada, definição de
da cada elemento e as
notas explicativas corresponde ao padrão da
de consistência para a igualdada
igualdade da descrição, qualquer que
seja a agência ou entidade que prepare ea descrição.
A normalização dos elementos trouxa
trouxe a verdadeira unidada
unidade de descrição bibliográfica a
nível universal a,
e, desta maneira, facilita o controla
controle de todas as informações para a organização dos
formulários e realiza a previsão de formatos, como abertura para o melhor aproveitamento das
informações até o nível de organização de catálogos para as bibliotecas.
É avidenta
evidente qua
que a ISBD, no estágio atual, beneficia e uniformiza alguns aspectos mais
voltados para a organização de bibliografias da
de controle da produção documentária, a nível nacional
ae internacional.
Faltam ainda os padrões que possibilitem a extensão da automação e sua compatibilidade
entre sistemas que,
que. além do controle
controla bibliográfico, permita o atendimento completo para a
organização e administração das unidades e,
e. dentro do conceito de redes, a elaboração de todos os
produtos necessários.
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Assim é que a automação representa o suporte que permitirá atingir a qualidade de
serviços, quanto aos documentos e informações, desde que as unidades, através da unificação de
procedimentos, comprovem e exerçam o efetivo
efetívo-domfnio
domfnio da
de quantidade de produção documentária,
docunrtentária,
não somente pelos seus acervos como pela multiplicação do acesso aos acervos das demais unidades,
mediante instrumentos cooperativos e ação partilhada.
Portanto, a ISBD no sentido isolado de uma unidade praticamente não oferece grandes
benefícios. Requer uma conjugação de diretrizes consistindo na adoção de um mecanismo de rede,
atuando sob os princípios de sistema — onde os elementos interagem para atingir
etuando
etingir objetivos comuns —
apoiado na computação. Além disso, é necessária a aplicação simultânea de código de catalogação,
adoção de um formato padrão e o formulário de registro que atenda aos requisitos de cada
com a edoção
unidade e do funcionamento da rede.
5. Aplicação da ISBD na automação
Para exemplificar a aplicação da ISBD na automação, segue-se conrx)
conKi modelo o formulário
do sistema "TAUBIP — Total automação de bibliotecas e documentação", desenvolvido em S.
Bernardo do Campo, SP.
O formulário, cujo modelo se encontra em anexo, está dividido em:
a) dados fixos;
b) dados variáveis,
e corresponde à descrição bibliográfica e no TAUBIP é o formulário de implantação de título — folha
1. ,
Os dados fixos se compõem dos códigos referenciais de recuperação que permitem o
controle administrativo e ea elaboração de diferentes relatórios com variadas ordens das informações.
Estes códigos estão mais relacionados com a organização e concepção do sistema TAUBIP.
Os dados variáveis correspondem às informações uniformizadas de descrição bibliográfica
ISBD e, em comparação com o sistema TAUBIP, são:
são;
Áreas do sistema TAUBIP
Areas
1Entrada principal, correspondendo aos códigos 50,51,52
50, 51,52 e 53 do formulário;
22Título e indicação de responsabilidade com os códigos 54, 55, 56.
56, 57, 58 e 59 do
formulário;
33Edição, indicada nos códigos 60 e 61 do formulário;
44-Publicação e distribuição, indicada pelos códigos 63, 64, 65, 66, 67, 68 e 69 do
formulário;
5Descrição física, com os códigos 70, 71 e 72 do formulário;
66Série, indicada nos códigos 73, 74,75,76,
74, 75, 76, 77, 78 e 79 do formulário;
7Notas, códigos 80, 81, 82 e 83 registrados no preenchimento do formulário e cujos
significados estão Instruidos
instruidos no manual TAUBIP;
8Numeração internacional padronizada, códigos 85, 86.
86, 87 e o 88 para indicação do título
chave.
Áreas da ISBD
1Entrada principal;
2Título e dado referente ao autor;
3Dado referente à edição;
44-IImprenta
mprenta
5 -■
Colação;
6Série;
Sárie;
7Notas;
8Numeração internacional padronizada lISBN,
(ISBN, ISSN).
Nos espaços dos códigos 50 a 88 do formulário TAUBIP é efetuada a descrição
bibliográfica.
Esses códigos, de 50 a 88, auxiliados pelo número de seqüência e de linha, se constituem
nas chaves referenciais para a concepção do sistema computacional e elaboração dos programas de
processamento pelo computador, e que com suas diferentes combinações e ordens permitem a saída
dos diferentes produtos. Compreendem as fichas de catálogos, para as unidades e para o catálogo
coletivo, bem como as demais listagens e relatórios necessários para a rede. É evidente que as
informações dos códigos 50 a 88 permitem a elaboração de uma parte dos produtos e que precisam
ser complementados, em outros produtos, com as informações de número de chamada, tombo,
informações patrimoniais de tombamento, ordem de assunto, etc.
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O sistema TAUBIP observa a pontuação e símbolos preconizados pela ISBO.
ISBD. Em todas as
descrições contidas nos diferentes produtos, a pontuação e símbolos serão impressos, através de uma
sub-rotina que controla um arquivo contendo asses
esses sinais. Portanto, a automação facilita o registro
dessas informações de pontuação, pelo fato de não ser necessário indicá-las no próprio formulário.
Todavia, éè fundamental saliantar
salientar que essa facilidade do sistema de processamento computacional só
se tornou possível através da perfeita distinção de
da áraas
áreas ea separação prevista na ISBD.
Outros formulários completam o sistema TAUBIP, entre os quais se podem mencionar;
mencionar: '
a) formulário da
de implantação de identidade de autor;
b) formulário de implantação de volume;
c) formulário de implantação da
de remissivas de assunto;
d) formulários auxiliares de movimentação e axclusão
exclusão de informações.
É evidente que a melhor compreensão do sistema TAUBIP e da aplicação da ISBD em süa
sua
automação sa
se dará com a utilização do formulário ae conhecimento direto do sistema que, sendo uma
rede, permite a participação de
da unidades e instituições que estejam orientadas em informações
referenciais ou bibliográficas ae controle da
de documentos.
6. Bibliografia
ANDERLA, G. Information in 1985. Paris,
Paris. OECD, 1973.
CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Controle bibliográfico universal, novo desafio às bibliotecas
universitárias. São
São?au\o,
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KOHLER, Relinda.
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Controie bibliográfico
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POBLAClON, Dinah A. A ISBD e o controie
controle bibliogfafico universal
universal. In: fEncontro
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POblicas ae Escolares de São Paulo, S. Bernardo do Campo, 5.°. ANAIS,
Píiblicas
ANAIS. S. Barnardo
Bernardo do
Campo, 1978.
S. BERNARDO DO CAMPO. Secretaria da
de Educação e Cultura. Divisão de
da Bibliotecas ae
Documentação 8(!
& Processamento da
de Dados da
de S. Bernardo do Campo — PRODASB.
Projeto TAUBIP;
TAUBIP: automação de sistema de bibliotecas:
bibiiotecas: In: Congrasso'
Congresso Brasileiro da
de
Bibliotecorximia e Documentação, 9P. ANAIS. Porto Alegre, 1977.
Biblioteconomia
Abstract: Some aspects of the problem of universal control and
end acess
ecess to documents are
ere informed,
pointing out the necessity of new methods reducing barrier of quantity of documents produced
actually. In ea general espect
aspect makes enalysis
analysis of tha
the Initial
initial activities, beforè
before ISBD, estimulating more
cooperation, sharing, standardization and computer
Computer appiication.
application. The corKept of bibliographif
description requiras
requires the inclusion of orientation to the specific analytic dascription,
description, according
èccording with
and Information
information Services.
services. Thera
There is a great similarity between tha
the control
specialized documentation end
proposed by ISBD and tha
the aim of specialized documentation, which require an integrated action
among libraries, documantation
documentation services
Services and centres, archives, data banks and computer
Computer systems,
Systems, as
es
all of them, has the same scope concerning knowledge controi
control and access. Complementary to this
point, is aiso
also important the standardization of subject description, through tha
the list of subject
headings, classificatlon
classification and word indexing. The ISBD has its strong contribution to the organization
organizetion
of worksheet and Its
its informations as to the compatibility in the input of informatlons
informations in all Systems
systems
supported by computers; describes some exemples
examples of bibliographic description (ereas
(areas and elements)
in relation with worksheet.
^ ANDERLA, G. Information in 1985. Paris, OECD, 1973. p. 16.
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ISBD(A)
Giacomina Faldini
Giacomína
Bibliotecária da Fac. de Direito da USP e do
Centro de Catalogação na Fonte da Câmara
Brasileira do Livro — São Paulo
Em novembro de 1978, a bibliotecária d. Maria Luísa
Lufsa Monteiro da Cunha recebeu da IF
IFLA
LA
uma o6pie
cópia do projeto da
de ISBD(A) — descrição bibliográfica
bibliográfice internacional
Internacional normalizada
normalizade para es
as obres
obras
monográficas amiges
antigas e raras,
reras, para
pere exame e comentário.
Nos primeiros meses de 1979, foi formada no Subgrupo de Cetelogeção
Catalogação do Grupo de
Processos Técnicos da Associação Paulista de Bibliotecários,'
Bibliotecários, em São Paulo, uma equipe para estudar
o documento e enviar as sugestões.
A equipe foi constitufda
constituída por d.Rosemarie Horch, bibliotecária do Instituto de Estudos
Brasileiros da USP, d. Maria Glória de Toledo Meira e d,
d. Licfnia
Licínia Ferreira de Lima Nigro, do
Departamento de Bibliotecas PCiblicas da Prefeitura do Município de São Paulo e Giacomina Faldini,
da Faculdade de Direito da USP.
Em fins de maio, a equipe redigiu os comentários, contando também com a colaboração de
d. Regina Carneiro, do Centro de Catalogação na Fonte da CBL e de d. Maria Lufsa.
Luísa.
Mais adiante voltaremos a estes comentários.
O documento estudado ainda não é o definitivo e es
as suas origens podem ser encontradas na
insatisfação geral causada por certas feições estruturadas na revisão da ISBD(M) apresentada na
reunião de Grenoble, em 1973.
Nesse documento, reconhecia-se que os livros mais antigos apresentavam problemas
especiais, mas que devido èà exiguidade
exigukJade de tempo, na ocasião, esses problemas rtão
não haviam sido
abordados e a iSBD(M),
ISBD(M), na página 1, trazia um parágrafo a respeito: "A ISBD(M) destina-se
principalmente às publicações correntes. Assim, não prevê casos específicos referentes a livros mais
antigo^'.
Este parágrafo deixe
deixa a descrição bibliográfica das obras antigas, na época dos catálogos
automatizados, còmpletamente
completamente de lado.
Em 1973, esta falta de providências não era séria, pois havia pouca demanda para o
automatizado de dados de materiel
material que não fosse corrente. Geralmente, os livros
processamento eutomatizado
raros ou antigos permaneciam em catálogos separados, que não eram manipulados pelo MARC ou
programas semelhantes.
Contudo, particularmente na Biblioteca Nacional de Paris e no Instituto de Pesquisa de
História dos Textos de Paris, na Biblioteca Nacional da Escócia, em Edimburgo e na Bodieian
Bodleian
Library, em Oxford, o material mais antigo começou ea receber tratamento, ea fim de entrar nos
data-bases e na compilação de catálogos.
Assim, em 1975, foi criado pela IFLA um Grupo de Trabalho para produzir um projeto de
ISBD(A) — A, para Antigo, de Antiquário, etc., com
iSBD(A)
comae finalidade de resolver os problemas especiais
de descrição bibliográfica para
pare esse tipo de material.
Enquanto isso, ae idéia de generalizar a ISBD tomava forma e no final de 1975 emergiu a
ISBD(G), como um arcabouço sobre o qual as estruturas das restantes ISBDs poderiam ser
construídas.
Assim, o Grupo de Trabalho da IFLA examinou em primeiro lugar a ISBD(M) para
verificar se ela seria suficiente para a descrição bibliográfica de livros antigos ou se seria necessário,
apenas, o acréscimo de regras alternativas ou se seria melhor criar uma ISBD em separado.
Porque uma ISBD(A)7
ISBDfAI?
Ê de se perguntar se um livro, simplesmente por causa de sua idade, apresenta algum
problema para a sua descrição bibliográfica, que não seja encontrado em outros livros.
A família ISBD é capaz de formular descrições para qualquer tipo de material, desde
errciclopédias até uma única folha de papel. Por que, então, alguns itens, dentro de um meio como a
enciclopédias
palavra impressa, podem ser considerados merecedores de um tratamento especial?
A resposta que o Grupo de Trabalho da IFLA daria é que a descrição bibliográfica de livros
antigos normalmente éê feita de acordo com um propósito diferente da que é feita para livros
modernos.
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No caso de livros modernos, a estrutura da entrada é particularmente
partícularmente útil para determinar
a extensão da responsabilidade, número da edição
ediçSo e detalhes básicos sobre a origem e extensão da
obra, sobretudo se
sa a descrição bibliográfica
biblbgráfica estiver numa língua pouco familiar ao usuário ou ao
catalogador.
Por outro lado, na maior parte das bibliotecas, os livros antigos são considerados artefatos
que devem ser descritos de tal forma que eles sejam claramente dístinguidos,
distinguidos, numa comparação, de
outras cópias e outras edições da mesma obra.
A finalidada
finalidade do bibliotecário de obras raras, aqui,não 6é somente a descrição de uma peça
antiga, mas, mais importanta,
importante, a classificação de um texto e os pontos qua
que distinguem edições.
Dentro dos limites de um catálogo, sobretudo um catálogo geral, ele não poderá valer-se
unicamente da transcrição da página de rosto ou dirigir sua atenção para detalhes (o que é trabalho
para bibliófilos) mas, dentro dos limites de um catálogo, tais dascrições
descrições tratarão cuidadosamante
cuidadosamente da
transcrição de duas áreas: título e imprenta e farão o exato registro da extensão de uma obra.
Titulo e imprenta: è nestas áreas que os livros impressos a mão mostram características
diferentes. Por volta de 1820, com os processos de impressão à máquina, na Europa Ocidental, estas
características tornararrvse
tornaram-se menos distintas.
Título: os livros modernos trazem sucintamante
sucintamente o autor ae o título. Nos primeiros livros
Titulo:
impressos, páginas de rosto desse gênero são incomuns. Muitos nem têm página de rosto, por
exemplo, os incunábulos. Outros vão até
atè os mínimos detalhes acerca do porquê da obra, por
exemplo, os panfletos pol
políticos
ít icos do século
sécu Io XVIII.
XV111.
Por outro lado, a necessidada
necessidade de se fazer uma transcrição exata, não só quanto à ordem
dos elementos na página
prágina de
ie rosto, mas também, em algumas circunstâncias, da pontuação, podem
levar a algum conflito com a pontuação prescrita pela ISBD.
Imprenta: a interconexão entre impressor, vendedor ae editor é tão próxima eàsvezastão
e às vezes tão
indefinida qua
que se torna mais fácil transcrever as imprentas por extenso, como são encontradas,
principalmente p>ara
para evitar julgamentos subjetivos. A possibilidade de usar os elementos da imprenta
para a recuperação por lugar ou publicador não pode realmente ser levada em consideração, uma vez
que eles aparecem sob várias formas.
Colação: para os livros antigos todas as folhas são importantes, mesmo aquelas em branco
e, para livros que vem de uma era onde não havia encadernações comerciais e que sofreram sucessivas
encadernações nas bibliotecas, o formato é significativo.
Uma área nova aparece: o chamado "fingerprint". Considerado como uma especial marca
de identificação, foi dado como um substituto do ISBN para livros entigos.
antigos. Contudo, a noção de
"fingerprint" ainda não ficou bem clara, nesta
"fingerprint”
neste projeto.
Conclusões do Grupo de Trabalho da IFLA: considerados todos estes pontos, o Grupo de
Trabalho da IFLA concluiu pela necessidade de umalSBD(A).
umaiSBD(A). Foram realizadas mais duas reuniões,
em 1977 em Bruxelas ae em 1978 em Londres, além de contatos e consultas com vários colegas
bibliotecários. Cumpre ressaltar que apenasum
apenas um membro do Grupo de Trabalho da IFLA foi contra a
criação de uma ISBD específica para obras antigas, achando que a ISBD(M), unida ao uso de uma
identificação especial, como poderia ser o "fingerprint", seria suficiente.
Por outro lado, outro membro considerou que a adoção da ordem normal dos elementos
da ISBD consistia numa inaceitável distorção da página de rosto da obra original.
Para abrigar todos estes pontos de vista, chegou-se, através da ISBD(A), a um
compromisso. Assim, a ISBD(A) foi estruturada pare
para providenciar ea descrição de livros antigos em
am
catálogos gerais, que contenham registros iguais para livros e outros materiais, de todos os períodos.
Não é, contudo, um conjunto de regras para a descrição bibliográfica completa de livros
antigos, nem é apresentada como um texto definitivo a ser usado como está, para bibliografias
analíticas especializadas. As bibliotecas ae os catálogos poderão aplicar a ISBD(A) de forma mais ou
menos extensa, quanto aos detalhes, de acordo com os seus objetivos.
Os comentários da equipe da Associação Paulista de Bibliotecários a respeito desse projeto
da ISBD(A) foram de dois tipos: comentários gerais e comentários mais específicos, relacionados
com detalhes da descrição bibliográfica apresentada.
Entre os comentários gerais qua
que fizemos:
f izenrxjs:
a) Foi sugerido que a data-limite para se considerar uma obra rara, fixada na ISBD(A) em
1801, fosse estendida, para países extra-europeus, para 1880.
1B01,
1B80. Como justificativa, foi dado o exemplo
do caso do Brasil, onde a imprensa foi introduzida somente em 1808 e orxle
orxJe o maior estado
brasileiro, o Amazonas, somente recebeu os benefícios da imprensa em 1851,
1851. Desta forma, o limita
limite
para o Brasil seria 1860, pois 6è óbvio que as primeiras edições destes impressores são multo
muito raras.
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bl De forma geral, achamos também que eram necessários mais axemplos
b)
exemplos específicos
dentro de cada regra ea mais exemplos no apêndice, sobretudo em línguas neolatinas. Por isso, em
seguida aos nossos comentários,
comentãrios, acrescentamos a título de contribuição, alguns exemplos da
descrição bibliográfica da
de obras antigas que
qua constam da Secção de
da Raridades da Biblioteca Municipal
Mário de Andrade, de São Paulo.
c) E por fim apresentamos também o nosso ponto de vista a respeito da criação da
ISBD(A), salientando qua
que as regras ali reunidas embora apresentem partes específicas para descrever
as peculariadades próprias de obras raras ea antigas, seguem muito de perto a organização da ISBD(M)
e que,
qua, portanto, a nossa impressão é de que a própria ISBD(M),
ISBO(M), acrescida de algumas regras
específicas para obras antigas, poderia.servir.
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ISBO(PM) (Printed Music)
ISBD(PM)
Rosmarie Appy, São Paulo
A ISBD(PM) (Printed Music), ou Descrião Bibliográfica Internacional Normalizada para
Música Impressa, encontra-se em fase de "recomendação final" elaborada pelo Grupo de Trabalho
conjunto da IFLA (International Federation of Library Associationsand
Associations and Institutions === Federação
Internacional das Associações de Bibliotecários ae das Bibliotecas) e da lAML (Internationel
Intarnacional
(International
Association of Music Libreries),
Libraries), formado por representantes da Alemanha, Estados Unidos (2),
Suíça, Grã-Bratanha
Sufça,
Grã-Bretanha (2), Dinamarca e França. O grupo foi constituído em meados de 1976, e em
outubro de 1978 apresentou suas conclusões finais. Divulgadas estas
estes para recebimento de críticas
crftices ea
sugestões até julho de 1979, também ae APB, através de seu Grupo de Trabalho em Processos
que propriamente
Técnicos, se manifestou, assinalando mais discrepãncias entre exemplos e regras do qua
discordando de soluções propostas, ambore
embora elgumas
algumas pareçem
pareçam um tanto incomuns.
conceitos, a filosofia da ISBD(PM), coincidem com os do programa geral das ISBDsda
ISBDs da
Os concertos,
IFLA, jé
já eceitos
aceitos internacionalmenta,
internacionalmente, não estendo,
estando, portanto, em discussão; o mesmo se aplica à
estrutura, que obedece èà ISBD(G).
Trata-se, pois, exclusivamente
axclusivamente de catalogação descritiva, e catalogação de música impressa,
não abrangerxfo
abrangendo música manuscrita — caso, eliãs,
aliás, bastante freqüenta
frequente —, nem abordando o problema
mais complexo ae específico das entradas catalográficas para música, orxfe surga
surge a necessidada
necessidade quase
constante do acréscimo, entre
entra o autor ea a parta
parte descritiva, de
da um título convencional,
convencional. A ISBD(PM)
estabelece, portanto, rxirmas
normas — ou antes princípios — para a elaboração do corpo da ficha, com base
mais na página de rosto do que na própria publicação; na ausência de página de rosto, a hierarquia, a
ordem da
de preferência para as fomes
fontes que devem substituí-la 6ê fixada com mais rigor do que para
outros tipos de material.
Passamos a ressaltar alguns aspectos da ISBD(PM) em que esta se diferencia das demais
ISBDs.
0-
1 ■•
- .al
Notas Preliminares.
Praliminatas. As seçõas
seções 0.1, 0:4,0.6
(X4,0.6 a 0.10 (Campo, Objetivo e Utilização Pontuação;
u
Língua e Alfabeto da Descrição; Abreviaturas; Uso de Maiúsculas; Erros de Impressão) não
apresentam divergências. Na seção 0.2 (Definições) aparecem apenas 2 (dois) termos não
apresentem
incluidos nas outras ISBDs, a saber:
de uma página de música
— "Plate number" »= Número-de chapa: um número ao pé da
impressa, atribuído originalmente
originalmenta para identificar as chapas usadas na impressão de
determinada adição;
edição; e
— "Publishet^s
"Publisher's number"
rtumbet" = Número do publicador: um número dado por um publicador,
que aparece geralmente na página de rosto de uma edição musical.
qua
Vale observar que
qua o Apêndice I traz ainda tarmos
termos em língua inglesa,
inglasa, com as respectivas
raspectivás
definições, relativos ea diversos tipos de
da partituras e partes,
partas, destinados èo
ao uso no elemento
"Designação de meterial
material específico" da Area 5, Descrição física.
Na seção 0.3 (Esquema comparativo entra
entre ISBD(G) e ISBD(PM)) há ea notar a ausência da ■'
Area 3, Area específica da
de material (ou tipo da
de publicação), e na Aree
Area 8 a inclusão no
rxi ■ v- i
elemento 8.1 do "Número de chapa", junto ao Número
Númaro Internacional Normalizado (ou
a
equivalente — que nesse
nasse caso corresponde geralmente
geralmenta ao "Número do Publicador"), a
•
omissão do elemento 8.2 (Título chave) ea ea distribuição dos dados referentes ao elemento
8.4 da ISBD(G) (Qualificação) pelos elementos 8.1 ea 8.3 (Número normalizado (ou
equivalente); Condições de disponibilidade e/ou preço), conforma
conforme o aspecto a que se
relacionam.
A diferença na seção 0.5 (Fontes da
de informação) está no desdobramento em dois itens do
seu
que costuma formar um só, como primeira fonte; em vez de "Página de rosto ou sau
substituto" aparece: 1. A página de rosto; 2. A capa ou a primeira página de música,
dependendo de qual delas traz a informação bibliográfica mais completa. Assinala-se ainda
a obrigatoriedade de se mencionar a fonte
fonta em nota sempre que não exista página de rosto.
Area do Titulo
Título ae da Indicação da
de Rasponsabilidade.
Responsabilidade. Como já foi dito, a página de rosto
Araa
(ou a fonte qua
que a substitui) êé seguida mais de perto
parto do que em outras ISBDs. Ocorre,
entretanto, que há muito pouca padronização na publicação de música, as páginas de rosto
são geralmema
geralmente complexas, os títulos divergem de
da uma parte
parta a outra da publicação.
publicação, ' -i
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apresentam-se com freqüência — total ou parcialmente — em mais de um idioma, podem
incluir o nome do autor ou ser constituídos exclusivamente por ele, etc.; é também
comum publicarem-se coletâneas de obras, de um ou vários autores, com ou sem tftulo
título
coletivo; a autoria inclui, além de compositores propriamente ditos, autores de arranjos, de
adaptações, de revisões, de transcrições, autores de textos, e assim por diante.
Possibilidades as mais variadas são previstas e exemplificadas nesta área.
O elemento "Informação adicional ao título"
tftulo" é muito utilizado, às vezes constituído
mesmo de diversas seções. Quanto à distinção entre dados que devam integrar o "title
"titie
proper" òu
du "tftulo
"título principal" ou ser considerados como
conrx) "informação adicional ao título
(por exemplo, meio de execução, numeração, tonalidade) — ponto este que causou e causa
muita controvérsia — o Grupo de Trabalho optou pela decisão pragmática de baseá-la no
aspecto tipográfico da página de rosto, isto é, de incluir tais dados no título principal
apenas quando o precedem ou quando são apresentados tipograf icamente como parte dele.
Nesta área, há a notar ainda que, no caso em apreço, a "Designação de material geral"
(elemento 1.2) é uma s6: (Printed music) ou (MOsIca
(MCisica impressa);
Impressa); trata-se de elemento
opcional, s6
só devendo ser usado em catálogos ou listas bibliográficas que abranjam
diferentes tipos de material.
22-
Ârea
Area da Edição. Com referência à música impressa, obsen/a-se
observa-se a inclusão nesta área, além
do conceito tradicional de "edição" (2?, 3.^,
3?, ed. revista, ed. fac-símile, reimpressão, etc.)
de um conceito de "edição musical", distinguindo a edição em mãos de outras formas de
edição musical da mesma obra; p. ex. partitura, partitura de estudos, partes, partitura e
partes, etc.; trata-se aqui de informações que figuram na página de rosto e que são
transcritas como aparecem; terão que ser repetidas na área da descrição física, identificadas
aí dentro de certas convenções e no vernáculo. Também aí o Grupo de Trabalho chegou à
solução proposta após extensos estudos e calorosos debates.
345-
Área Específica de Material (ou Tipo de Publicação). Não é usada para música impressa.
Ãrea
Ârea
Area de Publicação, Distribuição, etc. Não difere das demais ISBOs.
ISBDs.
Ârea
Area da Descrição Física. Além das normas e pormenores
pormerxires comuns a todas as ISBDs,
abrangendo a extensão física da publicação (número de volumes, páginas, folhas, etc.), a
indicação de ilustrações e do formato, inclui-se aí no que se refere a música impressa:
— a especificação de que se trata de partitura ou de parte(s), o tipo da mesma, etc.,
—'
acrescida da paginação respectiva, com a designação convencionalmente estabelecida e no
vernáculo (isto é, na língua do catalogador);
— o elemento "Indicação de material adicional", usado com relativa freqüência, para
assinalar material editado em conjunto e destinado a ser usado com a publicação descrita,
por exemplo, partes, libretos, discos, etc.
Ârea
Area da Série. Não difere das demais ISBDs.
Ârea
Area das Notas. Para música impressa, há uma primeira nota obrigatória: é a que se refere à
fonte de onde são extraídas as informações catalográficas, toda vez que não existir página
de rosto.
As demais são eventuais e opcionais. Damos alguns exemplos de notas específicas para
música, que podem ser usadas além das tradicionais, aplicáveis a outros tipos de material:
rnúsica,
Título original:...
Arranjo do Concerto para oboé e cordas
..
Baixo cifrado realizado para cravo por.
por...
Parte opcional para violoncelo inciu
incluída
ida
Conteúdo: Hino Nacional Brasileiro. — Hino da Independência. — Hinoà
Hino à Bandeira
Inclui índice das canções
Discografia: p...
p. ..
Sumário do enredo
Data da composição: maio 1976
Duração: 123 minutos
Notação gregoriana
etc.
’s! 0>
67-
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8-
Área do Número Internacional
Internaciortal Normalizado (ou equivalente), do Número de Chapa e das
Condições de Disponibilidade. Nesta área, freqüentemente o "Número
“Número do Publicador"
substitui o ISBN (International Standard Book Number) quando este não foi
toi atribuído, e
acrescenta-se, quando houver, o Número da chapa de impressão. Havendo diferenças de
Número Normalizado ou de preço para diferentes apresentações físicas (p. ex,,
encadernado ou brochura), esta qualificação è acrescida à informação respectiva.
9-
Publicação em Vários Volumes. A descrição em dois ou mais níveis pode aplicar-se a
música impressa da mesma forma que a outros tipos de materiais.
O Apêndice I traz, como já vimos, termos e definições aplicáveis à área da descrição física, isto é,
ê,
diversos tipos de partituras e de partes, enquanto o Apêndice II apresenta uma série de exemplos de
catalogação de música impressa pela ISBO(PM).
Vale rx)tar
notar que em muitos dos registros da parte referente àá Música do Catálogo impresso da Library
of Cortgress já se encontram itens catalogados segundo a ISB (mesmo anteriormente à divulgação das
recomendações finais do Grupo de Trabalho da ISBD(M)). Outras grandes bibliografias nacionais,
como a britânica e a francesa, também já aderiram integralmente.
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A FUNÇÃO DA BIBLIOTECA PÚBLICA:
PUBLICA: REVISÃO DE CONCEITOS
NEGRÃO. Diretora do
MAY BROOKING NEGRÃO,
Departamento das Bibliotecas Públicas - São
Paulo
,
Análise detalhada de diversas definições de Biblioteca Pública formuladas
por pesquisadores e entidades nacionais e internacionais numa tentativa de
de,
Sístematização baseada nas funções clássicas da Biblioteca.
Sistematização
Importância do estabelecimento de uma definição precisa e especificação
de objetivos, como instrumento de medida de eficiência na execução de
fu nções.
Necessidade de atuação competitiva com outros meios de propagação de
cultura apresentando resultados que possam satisfazer os orçamentistas.
"-Não leio, não imagino, trabalho muito". Essas foram palavras de uma operária paulista,
registradas por Eclea Bosi em sua pesquisa sobre hábitos de leitura. A expressão dramatiza um dos
maiores problemas defrontados por aqueles que dentre nós
nòs estão preocupados com as funções e o
destino da biblioteca pública. Assim, iniciamos nossa palestra com a mesma frase que Briquet^
escolheu para encerrar sua conferência sobre a função da biblioteca pública no último encontro dos
bibliotecários desta área, realizado em agosto de 1978, em São Paulo.
Há uma razão para isso. Em nosso pais, qualquer tentativa de definir biblioteca pública e
suas funções deve levar em conta a realidade de que ela deve servir também: à mulher que tem dois
empregos, dentro e fora do lar; ao estudante de cursos noturnos que trabalha durante o dia para se
manter e auxiliar a família; ao trabalhador sobrecarregado de horas extras; ao habitante da periferia
das grandes cidades que estende sua jornada de trabalho em trens e ônibus superlotados. Uma
para o lazer,
população à qual sobrflL,
sobrã^ muito tempo para ler, para frequentar bibliotecas, parã
principalmente o cultural.
Tal é a paisagem na qual tem de se movimentar o bibliotecário, profissional atuante na
biblioteca pública. A complexidade de sua atuação foi muito bem colocada por Antonio Miranda^^
Miranda^S
que não fala mais em papel-etribuição,
papel-atribuição, função-ação própria, mas de missão, atribuindo ao trabalho da
biblioteca pública um caráter de obrigação, de serviço missionário que todos nòs sabemos ser a
realidade, é uma função social de levar um credo aos mais distantes rincões do país,
país. É a disposição de
enfrentar toda sorte de obstáculos, em um trabalho anônimo, porque o bibliotecário ainda se
mantém calado no mundo da média, permanecendo isolado na simplicidade do seu pragmatismo. É ae
disposição de ir, se adaptando, serviços, prédios e equipamentos às mudanças sociais e ao
desenvolvimento tecnol^ico.
tecnolf^ico.
Entretanto, se por um lado estes aspectos, por assim dizer, ecológicos da biblioteca
Entretento,
bibliotece pública
brasileira têm de ser lembrados; por outro lado, não podemos esquecer que a nossa instituição é
também, ao mesmo tempo, centro de informação primária da comunidade servida, centro cultural e
de multímeios,
multimeios, local para estudo e lazer, recurso para a educação continuada e para
pare a melhoria de
vida e, foco de promoção do idioma nacional, segundo vários autores. Dessa maneira, a biblioteca
pública é um serviço público do qual todas as parcelas da sociedade se favorecem, mas que necessita
dos benefícios que um apoio firmè
firme do governo, em todos os níveis, possa lhe trazer, começando pelo
reconhecimento de seu valor no desenvolvimento da sociedade.
A ideologia de cada governo determina sua concepção de cultura e os padrões pelos quais
esta é medida. Assim, ao se definir o papel da biblioteca pública, não se pode esquecer que essa
definição visa direta ou indiretamente influenciar uma legislação adequada, que estabeleça sua
essência e sua finalidade.
LA terá como tema a legislação referente às bibliotecas tal a
O próximo Congresso da IF
IFLA
importância a ela atribuída por este organismo internacional. Campbell ecredita
acredita que sem uma
legislação pertinente, a biblioteca pública não pode se beneficiar do apoio da sociedade pois, a seu
ver, existe uma relação estrita entre o sucesso de uma biblioteca local e uma legislação que estabeleça
suas finalidades.
No Brasil, em 1975, no 8P
8.° Congresso, a ABDF
ABDF** apresentou minuta de Projeto de Lei sobre
o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, do qual não tivemos noticies
noticias posteriores. Mas a política
do MEC, através
etravés do Programa de Bibliotecas
Bíblioteces do I.N.L., implantando o Sistema, é uma realidade de
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resultados auspiciosos, como o vimos em São Paulo no último Encontro, quando vários Estados
descreveram seus sub-sistemas.O
sub-sistemas,0 novo plano especiel
especial de apoio ao livro e à biblioteca, recentemente
proposto pelo Ministério, abre novas perspectivas para a missão do bibliotecário. Felizmente temos
uma política e um programa nacional de bibliotecas em execução e algumas vezes, legislação local
assim é ignorada e desobedecida.
que mesmo essim
Este aspecto do problema, embora marginal, deve merecer atenção cuidadosa por parte de
qualquer um que se proponha ae definir e estudar as funções da biblioteca pública e seus meios de
atuação.
O estabelecimento das funções da biblioteca pública deve não sõ
sô garentir
garantir ea manutenção
das atribuições classicamente a ela incorporadas, mas também abrir espaço para uma atuação criadora
criadore
e competitiva com os outros meios de propagação
pxopagação da cultura. Competitiva no sentido de usar muitos
dos meios empregados pele
pela mfdea e aproveitar desta para se fazer conhecer.
O que expusemos acime,
acima, o fizemos à guize
guiza de introdução geral para
pare o desenvolvimento do
tema, que será
serã exposto através de algumas das definições e funções da biblioteca pública expressas
por pesquisadores do campo e entidades nacionais e internacionais. Em seguida, elaboramos ume
uma
comparação dessas definições em um quadro sinóptico,
sinõptioo, que toma por base as quatro funções clássicas
- Educação, Culture,
Cultura, Informação e Lazer - estabelecidas pelo Manifesto da Unesco, versão 1972 e
pequena discussão e resumo dos pontos por nós julgados mais
terminamos apresentando uma pequene
pessoais.
relevantes, orxle
onde nos permitimos algumas reflexões pessoels.
Como ficará evidente no decurso de nossa exposição, aplicamo-nos menos em elaborar
definições e mais emordenar idéias já
]ã existentes endereçadas ao debate, por todos que se preocupam,
ou labutam nas bibliotecas públicas.
Definições ea Funções
Muitos autores brasileiros e brasilianistas vem tentanto o empreendimento de definir
biblioteca públice.
pública. GroF>p*^
Grop>p'^ em 1949, Adelpha Figueiredo® em 1947, Marietta Daniels® em 1963 e
William Jackson®® em 1970 apontaram a falta
falte de dados existentes sobre a biblioteca pública
brasileira, o que se refletia, segundo os autores, no seu pouco desenvolvimento.
A biblioteca pública, sustentada pelo governo, é apontada por Daniels®, como tendo
aparecido em quarto lugar na América Latina, sendo precedida pelas
peles bibliotecas eclesiástica,
universitária e nacional. Sugere ae autora, que ae mesma seje
seja definida pare
para que a população possa
compreender o seu significado. Em seu trabelho,
trabalho, conceitue
conceitua ea biblioteca pública emericane
americana como ume
uma
compreerder
instituição social organizada, apoiada pela comunidade, mantida pelo governo, pare
para uso gratuito da
população adulta e infantil, proporcionando os registros gráficos que ae mesma necessita,
necassita, aberta a
todos e possibilitando a leitura no local e a domicílio.
Apesar dessa definição de Daniels, um estudo promovido por Nelson Associates®^,
Associates®®, em
1969, aponta como fator de pouco
poucò desenvolvimento da biblioteca pública americana, a falta de
dados, pesquisa insuficiente e escassez de definições,
definições. O problema atinge vários países,
países. Gardnerí
Gardner 3, g^n
trabalho publicado no Bulletin de TUnesco
1'Unesco em 1973, efirma
afirma que a biblioteca pública é "uma medusa,
medusa
cuja existência se pode perceber, mas a quem falta uma substância real".
cüja
Jackson®® definiu a biblioteca púbiica,
pública, no Brasil, como qualquer coleção aberta ao público
e Haverd
Havard Williams*
Williams^ 3® nem admite ea existência de biblioteca pública de feto
fato no Brasil.
Seria a falta de uma definição como proposto por Daniels, ou de legislação, a causa de uma
biblioteconomia, com uma biblioteca pública
grande cidade do Estado de São Paulo, com escola de biblioteconomie,
de 40.000 volumes, não possuir bibliotecário para dirigí-la?
O fato acontece num momento de muito trabalho e entusiasmo pela biblioteca pública
brasileira repetindo a década de 30-40 quando se falava do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas;
existiam os Conselhos Bibliotecários dos Estados de Minas Gerais e São Paulo; foi criedo
criado o IP curso
de biblioteconomie
biblioteconomia de acordo com técnicas modernas, o da Prefeitura de São Paulo; quando o livro e
a biblioteca ocupavam lugar de destaque na imprensa e quando Rubens Borba de Moraes®®,
Morees®^, em
1943, afirmava que a consciência da utilidade da biblioteca pública já existia no Brasil
Bresil e que a luta
pela biblioteca estava terminada. Passados 36 anos, a luta não terminou e a biblioteca pública
continua tentando se adaptar às mudanças e às necessidades da sociedade atual, à era dos meios de
comunicação de massa e buscando o papel efetivo que pode exercer no sistema da rede de comunição
da sociedade, pois, se esta descobrir meios mais eficientes para o acesso ao conhecimento e seus
registros, a biblioteca pública pode ser relegada a uma posição secundária.
A definição da biblioteca pública pela Unesco, em 1972, reflete essa preocupação de
mudança de sua atuação: o principal meio de se proporcionar
proprorcionar a todos o livre acesso ao registro dos
conhecimentos e das idéias do homem e às expressões de sua imaginação criadora, colocando à
disposição da população informações técnicas e sociológicas atualizadas".
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Tendo citado alguns trabalhos relativos à definição de biblioteca pública, passamos ao
quadro que tente
tenta mostrar esquematicamente a opinião de vários autores e entidades sobra
sobre o papei
papel
funções básicas do Manifesto da Unesco foram consideradas, por
dessa biblioteca. As quatro funçSas
englobarem quase todos os aspectos apontados pelos autores e serem real
realmente
mente abrangentes.
A tentativa de classificação das funções da biblioteca pública foi dificultada
dificultade pelo
entrelaçamento das quatro atividades básicas pois os conceitos de: educação como arta
arte de utilizar
conhecimento; informação como conhecimento assimilado e ativado; culture,
cultura, como o conjunto de
trabalhos intelectuais e criativos registrados; ea o de
da lazer, corrK>
como tempo que
qua pode ser utilizado, para
entre outras coisas, o aprimoramento pessoal, nos lavam
levam a pensar na função clássica ae idaalista
idealista que '
antre
segundo Shera “é
"é a perfeição do indivíduo
individuo e através
etrevés dele,
deie, a perfeição
perfaição da sociedada".
sociedade".
Vejamos cada função, e os conceitos nelas reunidos:
reunidos; Educação: a raiz da palavra traz a
idéia de puxar, comandar, mas no seu emprego ao longo da história,
histõria, ela foi adquirindo diferentes
diferentas
conotações: instrução sistemática; escolarizeção;
escolarização; adestramento peio
pelo trabalho ae mesmo uma
significação mais ampia
ampla abrangendo o cultivo ae o desenvolvimento das capacidadas
capacidades individuais de tal
forma a levar
ievar àá formação de uma personalidade equilibrada. E equi
aqui convém lembrar o fato de qua
que o
cenceito de formação está tão ligado ao de
oenceito
da educação que
qua ao término de
da estudos
astudos regulares temos
cerimônia da
de formatura.27
formatura.21
Para Whitehead, educação deve ser "a aquisição da arte de'utiiização
de utilização do conhecimento". A
educação formal refere-se mais á instrução e preparo para determinado grau em determinado curso.
Assim, sob o termo genérico de Educação, reunimos na tabela conceitos de formação da
de
opinião própria,
prõpria, instrução pública, euto
auto educação, colaboração com os centros de educação
fundamental, assistência ao estudante, educação formal ae educação informal, para a qual a biblioteca
é uma agência alternativa.
Os aspectos de alfabetização do adulto e trabalho com o néo-leitor, foram destacados em
decorrência da importância deste trabalho pela biblioteca pública brasileira. ■Biblioteca Pública ae ea alfabetização de adultos foi tema abordado pela Conferência sobre o
desenvolvimento das bibliotecas públicas na América Latina, realizada, em 1951, em São Páulo.^i
Paulo.^’
duas coisas diferenConsiderando que estudar ae ler, embora relacionados com a educação são dues
tes, colocamos um (tem
item para a formação do hábito da
de leitura. Estudar é uma atividade dirigida a uma
finalidade especial ês
às vezes temporária. Considera-se que o fim último do estudo é a informação e o
da leitura, o entendimento da erte
arte de viver, ou seja a arta
arte de aproveitar oportunidades, segundo Lord
Riddell, em trabãlho
Riddeil,
trabalho publicado no IFLA Journal. A leitura com suas múltiplas finalidades —
informação, prazer estético, distração, escapismo — poderia também ser colocada nos Itens
itens Cultura,
Informação ou Lazer,
Lazer.
Antonio Miranda, além de
da ter apontado a abrangência das funções clássicas considera qua
que
um dos objetivos que
qua inspirariam a missão da biblioteca pública seria a promoção do idioma nacional
como apoio ao livro e ê leitura. Apesar de a termos considerado sob o Item hábito de leitura,
destacamos esta missão lembrando Mário da
de Andrade quando afirmava qua
que o conhecimento da
lingua ae o hábito da
de leitura contribuiríam sobremaneira pare
para a formação de uma consciência de
dCi
brasilidade, a seu ver, inexistente na população. Isto foi dito quando os novos meios de comunicação
^silidade,
'de
de massa inexistiam. Quarenta anos
enos depois das palavras de Mário, ae realidade êé ainda mais
desalentadora na nossa aldaia
aldeia global.
O hábito de leitura como estimulo à produção editorial é lembrado com pertinência paio
pelo
I.N.L.’®. Se uma
I.N.L.1^.
ume das variáveis na medida de desenvolvimento é o número de periódicos que circulam
no pais, lamentamos informar que recentemente dois jornais deixaram de circular em São Paulo:
Ültima Hora ae Diário de São Paulo, isto no espaço da
de um mês.
A educação continuada mereceu também atenção especial, por sua relevância, no presente
momento.
rra tabela, desde o Plano para o Estabelecimento de uma
A educação apareceu 19 vezes na
Biblioteca Pública na cidada
cidade de São Salvador^,
Salvador^,1811,
1811, quando já se admitia ser a falta da
de livros o maior
obstáculo à Instrução Pública.
Sob o Item Cultura foram reunidos os conceitos de: livre acesso ao conhecimento e às
idéias registradas; o desenvolvimento das faculdades criadoras, repositório do saber humano;
aprimoramento da vida. Foram feitas subdivisões para: "Preservação do patrimônio intelectual e
cultural" motivo de preocupação constante-do
constante do Conselho Federal de Cultura, tendo em vista a
conservação da nossa memória ae "Centro Cultural", que aparece no Manifesto, versão da
de 1972, mas
funções que Mário de Andrade, em 1939, atribuiu àa biblioteca pública como Casa de Cultura. Esta
característica faz com que a biblioteca além dos serviços tradicionais ligados à leitura, se preocupe
em promover atividades relativas a todas as manifestações da capacidade criativa do homem.
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Foi aberto um item para cultura popular, a cultura - do homem comum - a maioria da
população brasileira. A palestra de Briquet já citada no início é essencial para sé
se compreender o
trabalho da biblioteca pública
prública em relação à cultura popular. O objetivo, entretanto, não éè se atingir a
elite com cultura popular ou elitizar a mesma como vem acontecendo. Lembramos, porém, que a
cultura erudita não pode ser descuidada, pois segundo vários autores, isto provocaria um retrocesso
civilizatòrio.
no processo cívilizatbrio.
Cultura foi o segundo item a ser mais abordado pelos autores, tendo aiiarecido
aparecido 15 vezes na
tabela.
O lazer foi entendido como o "tempo que o indivíduo dispõe livre do trabalho e de outros
deveres e que pode ser utilizado para divertimento, atividade social ou aprimoramento pessoal". Em
relação ao trabalho da biblioteca pública acrescentamos que a demanda de lazer cultural depende de
providências tomadas para se estimular o interesse da população e que o fornecimento, em grande
parte, cria demanda e não o contrário.
contrário,^^
^8 O lazer Já
já constava como função, no primeiro Manifesto da
Unesco.
A informação foi considerada de modo genérico, englobando informação para resolver os
problemas da vida diária; relacionada com o trabalho; essencial para tomada de decisões; para
comércio e indústria; serviço de referência, livre acesso à informação, fator de desenvolvimento,
produção, bem de consumo, formação do hábito de utilizar informação (ligado estreitamente ao
conceito de educação),
éducação), admitindo-se que o desenvolvimento do indivíduo numa sociedade depende
do quanto ele éè bem informado ou participa da mesma como cidadão informado.
Benge,^ no seu Library and Cultural Change, foi o primeiro autor, dentre os consultados, a
abordar o tema. A função apareceu com ênfase na versão de 1972 do Manifesto da Unesco.
Outros aspectos apontados pelos autores são;
são: a integração com a comunidade servida, a
associação com entidades afins e o atendimento ao leitor comum e ao leitor especial.
Analisando a incidência dos conceitos emitidos por autores e entidades, notemos
notamos que
Informação e Alfabetização de adultos aparecem 10 vezes; Formação de Flábito
Hábito de Leitura, 9;
Integração com Comunidade e Associações Afins,, 5; Centro
Ontro Cultural, 4; Trabalho com o leitor
Especial, Preservação do Patrimônio e Educação D^ntinuada,
Continuada, 3; Serviço ao Leitor e Cultura Popular,
2 vezes.
A tentativa de sistematízação
sistematização das funções da biblioteca pública, com os pontos de vista de
autores e entidades nos leva a aceitar as quatro funções básicas propostas pela Unesco e propor seu
detalhamento de acordo com as necessidades locais.
conceitp de biblioteca pública. Estabelecer uma
0 mesmo pode ser feito em relação ao conceitç
definição de âmbito geral que pode ser fundamentada nas necessidades locais.
As bibliotecas públicas por não serem instituições privadas estão sujeitas à ação
governamental, às pressões políticas e econômicas
econö'micas dos governos a que estão subordinadas. Embora a
atitude do bibliotecário público seja norteada por teorias e filosofias relativas ao papel da biblioteca
pública na sociedade e pelas necessidades da comunidade servida, fator que vai determinar as funções
específicas de cada sistema, sua ação reflete a ação política de um governo.
'específicas
Se, no passado, os gastos com a biblioteca não precisavam ser justificados pela sua
produção, ou seja, leitores atendidos, pois não se media cultura, hoje, as bibliotecas necessitam de
uma definição precisa e de especificação de seus objetivos para esclarecimento do tecnocrata, que
mede cultura pela eficiência de seus instrumentos, o que significa, usuários atendidos como produto
final.
Um rendimento assim avaliado e um orçamento baseado nesta medida pressionam a
biblioteca a ampliar'seu
ampliar seu público. A biblioteca conhecida, aceita, utilizada e apoiada pela comunidade
poderá então exigir que suas necessidades sejam atendidas; veremos então a demanda exigindo
serviços e não serviços oferecidos para criar a demanda. Biblioteca e comunidade crescerão juntas.
Utopia? Talvez.
Como sugestão a ser discutida propomos como, papel, atribuição e função da Biblioteca
Pública, no momento atual:
1 — formação do hábito de utilizar informação contida nos materiais existentes ou
providos pela biblioteca promovendo a maior participação do indivíduo na sociedade e seu avanço
social através da educação e do trabalho (constante do projeto do I.N.L.)
2 — formação do hábito de leitura
3 — trabalho para a erradicação do analfabetismo e de fixação de leitura no néo-leitor
No caso de crianças havería
haveria inversão dos tens
fens 1 e 2.
Como tática para executar as funções que lhe são atribuídas ou realizar sua missão
sòcio/cultural, satisfazendo os planejadores de orçamentos é necessário:
necessário;
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— divulgar os serviços: publicidade, promoção, marketing, relações públicas;
— interagir com as
es comunidades servidas e associações afins;
intensificar as atividadas
atividades culturais;
— Intensificar
— valorizar a cultura popular em todos seus aspectos.
Não devemos nos esquecer nunca das funções básicas ea clássicas de uma biblioteca pública,
ae iembrar
lambrar sampra
sempre qua
que Znaniecki assim se expressou;
expressou: "atualmanta
"atuaimente designamos cultura os dados que os
cientistas sociais ea humanistas estudam ae que os cientistas naturais Ignoram",
ignoram", que nos mostre
mostra
claramente o quanto se deve promovar
promover e valorizar
bibiioteca pública.
velorizar o serviço da nossa biblioteca
DEFINIÇÕES E FUNÇÕES
Definições
Dafiniçõas
DANIELS conceitua a bibiioteca
biblioteca pública americana como uma instituição social
organizada, apoiada pala
pela comunidade, mantida pelo govarno,
governo, para
pare uso gratuito
gretulto da população adulta
e infantil, proporcionando os registros gráficos que
qua a população necessita, aberta a todos, ea
possibilitando a lelture
leitura no locai
local ea èà domicliio.
domicílio.
JACKSON definiu ea biblioteca pública no Brasil,
Bresil, como qualquer coleção aberta
aberte eo
ao
público,
público.
UNESCO o principal meio de sa
se F»'oporcionar
proporcionar a todos o iivre
livra acesso ao
eo registro de
conhecimentos e das Idéias
idéias do homem ae às
ás expressões de
da sua imaginação criadora,
criedore, colocando à
disposição da população Informações
informações técnicas e sociológicas
socioiògicas atualizadas.
pode percebar
perceber mas que
GARDNER biblioteca pública é uma medusa cuja existência se poda
falta uma substância real.
Funçõas
Funções
SHERA a parfalção
perfeição do indivíduo ae etravés
através dele
dela a perfeição
parfeição da sociedade.
PENNA — servir como centro cultural
culturai (no seu sentido mais amplo,
amplo. Incluindo
incluindo recreação) e
de informação para a comunidade servida
— prestar serviços a todos os segmentos da comunidade Incluindo
incluindo crianças e laitores
leitores
deficientes ae menos fevorecidos,
favorecidos, tais como cegos ea doentes, ea também,
tembém, quando necessário, fornecer
informação especializada.
especializada, inciuindo
Incluindo serviços para a Indústria
indústria ea comércio.
— ancorajar
encorajar e promover o uso de
da iivros
livros e informação
— proporcionar material apropriado e oportunidades para
p>ara ajudar a combater o
enalfabetismo.
anal fabetismo.
MIRANDA — promover o Idioma
idioma nacional — o Português. O apoio decisivo eo
ao livro
MiRANDA
nacional
— fornecer publicações oficiais para que os cidadãos possam informar-se
Informar-se sobre leis,
leis.
instituições ae serviços qua
Instituições
que afetam a sua própria vida
materiais para o estudanta
estudante engajado em tarefas escolares
— fornecer livros ae outros matarieis
formalizadas ou para
pera o autodidata
— ser depositária do acervo de
da Inteligência
inteligência ea da história local
— fornecer serviços de informação
informeção técnica e comercial ás firmas locais, ás novas e futures
futuras
Indústrias
indústrias assim também sobre as oportunidades para o turismo.
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FUNÇÕES DA BIBLIOTECA PÚBLICA
Quadro Sinbptico
Sinóptico
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REFERÊNCIAS
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RECURSOS AUDIOVISUAIS EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS
•>
Juliana Vianna Rosa
Diretora da Biblioteca Pública do Estado do RS
Lfgia Beatriz Meurer
Assistente de Direção da Biblioteca Pública do
Estado do RS
Recursos audiovisuais em bibliotecas públicas
Não podemos permanecer alheios ãà massa
messe de informações que nos rodeia sob as
es mais
diversas formas de apresentação. Sofremos Impactos
impactos visuais e auditivos através de painéis, enúncios
anúncios
teatro, Jornais,
jornais, revistas, livros.
sonoros e luminosos, rádio, televisão, cinema, teatro.
Estes Impactos
impactos são absorvidos consciente ou Inconscientemente,
inconscientemente, um pouco mais ou menos
pelos indivíduos, criticamente analisados, descartadas algumas idéias, outres
outras desenvolvidas a partir do
que foi visto, ouvido ou lido.
Sabe-se que a aprendizagem é constituída de 50% do que se ouve e vê, 30% do que se vê,
20% do que se ouve e 10% do que apenas se lê.
Por esse motivo, educadores e bibliotecários não podem mais permanecer indiferentes eos
aos
recursos eudiovisuais.
audiovisuais. Não podem alegar desconhecimento ou julgar que tudo está muito bom como
estáe
ecrêscimos.
está e não necessita reformulações ou acréscimos.
Os tempos mudaram e os homens são responsáveis por esta evolução. Atualmente, temos
necessidade de etuellzar-nos
atualizar-nos constantemente. A educação não tem mais restrições de idade ou sexo.
Iniciar seus estudos agora.
Aqueles que não puderam estudar quando jovens, dispõe de recursos para iniciar
Mulheres são vistas frequentando vários tipos de cursos diurnos ou noturnos. Pessoal habilitado busca
atualização de conhecimentos ou especialização.
esjaeclallzação.
Este aumento da população estudantil não está sendo acompanhado
ecompanhado por um equitativo
aumento do corpo docente. Devido a estes fatos, professores reconsideram os processos utilizados no
independente de aprendizagem com a utilização de recursos
ensino e tendem a valorizar o processo Independente
audiovisuais,
audiovisuais.
Não deixando de lado os elementos|
elementosj professor e livros, o aluno passa
pessa a ter parte ativa em
seu processo de eprendizagem.
aprendizagem. O professor orienta quanto eo
ao currículo e escolha da forma de
aprender. O aluno procura na biblioteca o que necessita: poderá ser um filme, uma palestra gravada,
um objeto.
Além de incorporar
Incorporar à sua coleção os novos recursos, a biblioteca deve preparar-se para
explorã-los ao máximo, da mesma forma como até agora procedeu com os livros.
eXplorã-los
Os usuários devem encontrar à sua disposição livros, revistas, microfichas, tapes, slides,
discos, etc., bem como os equipamentos necessários à recupereção
recuperação da Informação.
informação. Cada leitor deverá
dispor de local adequado para fazer uso de todo esse material e terá necessidade de bibliotecários
bem preparados para auxiliá-los.
O material disponível possibilitará que o usuário escolha o recurso ea ser usado quando ele
necessitar, quantas vezes ele precisar e no horário de que dispuser.
necessiter,
Uma vez reconhecida a importância da utilização de recursos eudiovisuais
audiovisuais para ea educação
Ume
permanente e ea necessidade que a biblioteca tem em oferecer eo
ao laúblico
público em geral os recursos de que
ele necessita, arrolamos algumas definições do que sejam recursos audiovisuais.
audiovisuais,
"As técnicas audiovisuais compreendem todos os estímulos e todas as atividades que,
partindo de experiências sensorlais
sensoriais contribuam para o relacionamento, a Interpretação
interpretação e a apreciação
mais exatas, facilitando o esclerecimento
esclarecimento e a fixação de Idéias
idéias e conceitos". (Silvio Luiz de Oliveire)
Oliveira)
"Audiovisuais são recursos predominantemente sensoriais que, no processo da comunicação, Ilustram,
ilustram, completando os recursos verbais, enriquecendo a experiência, especificando-a
especificondo-a ou
substituIndo-a".
substituindo-a". (Leticia
(Letícia de Farias)
Ferias)
"O termo audiovisual, apesar de reconhecer e utilizar a exposição oral, os livros e outros
materiais verbais, é usado de modo especial para
materieis
pare indicar aqueles
equeles materiais que não dependem
basicamente de leitura para transmitir mensagens". (Nélio e Ivone Correa
Corrêa da Costa Parra)
Há muito que ver, muito que ouvir e sempre algo a aprender em eudiovisuais,
audiovisuais, tamanha a
variedade da apresentação desses recursos.
As vantagens para a aprendizagem que cada recurso apresenta são inúmeras, algumas
das considerações que nos fazem optar por
comuns a vários tipos de material. Salientamos algumas des
adotar um ou outro recurso:
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Quadro verde — É fácil de ser adquirido, é versátil quanto ao uso ae permite a visualização
de conceitos.
^
Fotografias — Possuem o caráter autêntico da
de documento, são úteis para a observação
detalhada ae individual.
— São útais
úteis na revisão ae resumo dos assuntos.
Diagramas, tabelas ae gráficos
gráficos—
Mapas e cartas geográfica^
Mapes
geográficas — São adequados a qualquer idade,
idada, favorecem a visualização da
de
relações geográficas, não requerem o uso de equipamento , põem em evidência aspectos importantes
sodais ae econômicas, o desenvolvimento histórico, artístico
como relações étnicas, condições ffsicas
físicas sociais
e literário.
Os materiais tridimensionais como maquetes, modelos, globos e dioramas
diorames são adequados ae
qualquer idade, permitem o conhecimento direto, aumentam a compreensão pelo
peio aumento
aumanto ou
redução das dimensões do objato.
objeto.
Transparências — Fáceis
TransparêrKias
Fácais de
da confeccionar, apresentam as informações em forma dinâmica,
são fáceis da
de usar e permitem a apresentação controlada com o apresentador voltado para o público.
Filmes — Podem ser da
de uso coletivo, impõem a atenção devido ao escurecimento
ascurecimento da sala,
representam a ação (aceleração ou redução dos movimentos), o passado ea o presente. Substituem a
experiência pessoal, aumentam
exposição de um tema ou axperiência
aumantam ou diminuem as dimensões do objeto,
permitem a visão em ângulos simultâneos diferentes.
Televisão — Além dos citados para os filmes, economizam o tempK)
tempo de
da locomoção do
pelos diversos departamentos, no ensino,
público peios
ansino, oferecem a possibilidade da utilização dos melhores
professores ae os melhores recursos ou métodos ea suprem a carência de professores.
Rádio — No Brasil, utilizado para programas
progremas de
da alfabetização, divulgação da arte, música,
desporto brasileiro.
Discos — Abarcam desda
desde contos para crianças, até as mais completas obras da
de teatro,
ópera, laitura
leitura de
da poesias, música folclórica, línguas; trazem do passado ou da distância oradores que
poderíam dirigir-se pessoaimente
pessoalmente a um determinado grupo, permitem a análise crítica de
não poderiam
oradores ea cantores ae podem ser usados quando ea quantas vezes se fizer
fizar necessário.
Fitas gravadas — Além da
Fites
de todas as vantagens dos discos, são duráveis,
duréveis, fáceis de preparar e
adaptáveis a outros recursos.
Os recursos audiovisuais devem ser incorporados ao acervo porque
porqua o objetivo básico da
biblioteca é a informação, não importando o suporte que a contenha.
Como alguns desses recursos são caros e requerem, para sua utilização, equipamentos
também custosos, é interessante
interessanta que
qua as bibliotecas formem uma rede ou sistema, planejando e
diversificando sua aquisição.
equisição.
As Bibliotecas Públicas Estaduais devem assumir a tarefa de coordenar o sistema,
incentivando a adoção de audiovisuais
audiovisueis pelas Bibliotecas em todo Estado, cabendo a ela a aquisição de
materiais e serviços mais dispendiosos.
Para a Associação Americana de Bibliotecários, deve-se considerar a necessidade da
formação de um sistema bibliotecário para a coleção de recursos audiovisuais quando a população
atendida atinga
atinge um mínimo da
de 150.000
150,000 pessoas.
pessoas,
Quando a biblioteca decide pela incorporação de audiovisuais, deverá traçar linhas gerais
que orientarão decisões a serem tomadas: pertancer
pertencer ao sistema, tipo de material a ser colecionado,
espeço
espaço para ermazenemento,
armazenamento, temperatura, equipamentos necessários, empréstimo domiciliar,
recursos financeiros para manutenção, etc.
ate.
O apoio financeiro não pode ser relegado ao segundo piano
plano porqua
porque asta
esta é uma coleção qua
que
necessita regulares acréscimos
acréscitms devido ao constante aparecimento de novos recursos como também
desgaste nos materiais causados pelo uso.
pelo dasgaste
Entretanto, devemos considerar que a biblioteca não necessita adquirir todos os materiais
audiovisuais da
de qua
que faz uso pois aiém
além da
de recorrer ao empréstimo inter-bibliotecário, poderá utilizar-se
de Consulados, Filmotecas, Discotecas, ou arrendar o material em firmas especializadas. Estas firmas
estão perfeitamente organizadas, havendo celebração de contratos, ajustes financeiros e fiscalização
dos materiais arrendados.
A biblioteca organiza ae faz acessível os recursos para serem facilmente usados pelo público.
O cálculo do pessoal necessário para o preparo técnico do material audiovisual adquirido, baseia-se
rK> tamanho da coleção, na área geográfica ae população a servir.
no
Uma equipe de três bibliotecários é o mínimo recomendado pela ALA para bibliotecas que
atendam a uma população de 150.000 ou mais habitantes.
Além
Aiém dos bibliotecários
bibliotecérios que processam os recursos audiovisuais, a biblioteca necessita de
um técnico competente para manutenção e reparo do material e equipamentos utilizados.
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O ideal seria
saria colocar à disposição
disposiçâfo do público todo tipo de material pertencente ao acervo
da biblioteca em conjunto: livros ea materiais audiovisuais. Entretanto, alguns materiais audiovisuais
necessitam ser armazenados a uma temperatura constanta,
constante, em arquivos especiais, por isso nem
sempre encontramos todo o acervo reunido fisicamente. A reunião é feita atravãs
através do catálogo que
qua
arrola todo tipo de
da material
materiel existente na biblioteca sobre um determinado assunto.
que coleciona ae o pertencente ao sistema à
A biblioteca coloca o material audiovisual qua
disposição dos usuários seja através da
de cabines
cabinas individuais, seja facilitando sua
sue utilização na sala de
leitura através de equipamentos portáteis. Com isso
laitura
Isso sa
se evidencia que
qua sa
se a biblioteca possui
determinado suporta
suporte de informação deva
deve ter o equipamento necessário para sua utilização pelo
de diapositivos ou filmes, gravador, tala
tela portátil, receptores de rádio ae
usuário: toca-discos, projetor da
televisão. Certamente
Certamenta muitos usuários saberão manajar
manejar o equipamento corretamente, entretanto o
treinamento do usuário na sua utilização ea folhetos explicativos sobre o funcionamento de
da cada um
são necessários para a preservação da coleção ae do equipamento.
O acesso aos materiais audiovisuais deva
deve ser facilitado ea divulgado através da propaganda,
da utilização de catálogos coletivos, da duplicação de
da materiais, da programação planejada.
O empréstimo desses materiais deva
deve ser gratuito e acessfvel
acessfval a todos os usuários. Mas, assim
como acontece com os livros, o empréstimo poderá ser reservado àqueles que possufrem embalagem
transporte como filmes, discos, fitas; os qua
que por causa de sua fragilidade, tamanho,
adequada para transporta
sò podem ser
peso ou forma requeiram manejo especial como modelos, maquetes, obras de arte só
consultados na biblioteca.
O perfodo de empréstimo varia de
da instituição, dependendo da quantidade de material
existente na biblioteca ae na procura do mesmo.
mesmo,
A responsabilidade da biblioteca e a responsabilidade do usuário quanto ao uso do material
deve ser claramente expressa no regulamento, devendo o laitor
leitor assinar um termo da
de
emprestado deva
compromisso.
deve ser examinado antes de ser entregue ao usuário e logo que
Todo material audiovisual deva
é devolvido.
Estatística da
de utilização dos racursos
recursos audiovisuais devem ser padronizados para fornecer
respostas adequadas a quem participa da seleção ea aquisição do material e na comparação do seu uso
entra
entre as bibliotecas públicas pertencentes a um sistama.
sistema.
A biblioteca deva
deve assumir a responsabilidade pela seleção, preparação e circulação do
material audiovisual, auxiliado por técnicos em audiovisuais ae técnicos am
em equipamentos.
A biblioteca se atualiza ea acompanha as necessidades de informação demonstradas pelos
usuários, senão perderá sua finalidada.
finalidade.
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J^-LrLJ
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SERVIÇO DE EXTENSÃO EM BIBLIOTECA PÜBLICA
PÚBLICA ATRAVÉS
CARRO&BIBLIOTECA; IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA
Kátia Maria de
da Carvalho Silva
Presidenta da Comissão Brasileira de Bibliotecas
Presidente
Públicas e Escolares
SUMÃRIO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
a
3. A SEÇÃO DE EXTENSÃO; INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA
NECESSÃRIA
ai. QUANTO AO PESSOAL
3.2. QUANTO AO ACERVO
a2.
3.3. QUANTO AO FUNCIONAMENTO
aa
3.4. QUANTO AO USUÁRIO
a4.
as. QUANTO A AVALIAÇÃO
4. ANIMAÇÃO CULTURAL X HÃBITO
HÁBITO DE LEITURA
5. CONCLUSÕES
& REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
a
ANEXOS:
DOC. 1 - FICHA DE CONTROLE DO MOTORISTA
DOC. 2 - FICHA DE CONTROLE DA RESPONSÁVEL
DOC. 3- ESCALA DE VISITAÇÃO
DOC. 4-PLACA
4 - PLACA DE INDICAÇÃO
IN DICAÇÃO
1 - INTRODUÇÃO
A Biblioteca Pública como uma instituição social deve estar voltada para a sociedade onde
está inserida.
Em reiação
relação às funções que exerce, estudos realizados por especialistas da área, vem
ocorrendo para que se atinja um consenso universal.
No Brasli,
Brasil, o tema vem sendo amplamenta
amplamente discutido também com o objetivo de atingir uma
definição conclusiva do assunto.
O Manifesto da Unesco para Bibliotecas Públicas evidencia ponto de vista bastante
bastanta flexível
flexivei
quanto à função da Bibiioteca
Biblioteca Pública considerando a sua inegávei
inegável função social.
Antonio Briquet de Lemos ( ) em recente conferência, refere-se a conceituação artificiai
artificial
em termos sócio culturais, bastante conhecida mas qua
que éè importada dos países angio-saxões
anglo-saxões para uma
realidade brasileira,
brasiieira, baseada em outros padrões.
Concordamos com o autor no sentido que o assunto merece a devida reflexão dos
de posição quanto à definição da
de Biblioteca Púbilca
Pública
biblioteconomistas brasileiros para uma tomada da
em relação as suas funções precipuas, considerando a realidade de pais em via de desenvolvimento.
am
desenvoivimento.
May Brooking
Brookíng Negrão ( ) sobre o controvertido tema, posiciona-sa
posiciona-se considerando a
Biblioteca Pública como instituição de múltiplas
múltipias finalidades evidenciando o papel relevante na
educação.
Assim, acreditamos ser a Biblioteca Pública, uma Instituição
instituição social por excelência, do povo
ae para o povo, devendo estar inserida no contexto, refletindo a realidade que
qua a cerca, atendendo as
necessidades imediatas da comunidadá
comunidade que a utiliza.
A Biblioteca Pública portanto deve extrapolar no seu papel, tanto quanto se fizer
necessário, em favor da comunidada
comunidade atingida porque a Imagem
imagem da biblioteca estática, inatingível
"torre de marfim", deve dar lugar à instituição dinâmica, real.
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Nesta linha de pensamento, imaginamos que todos os trebalhos
trabalhos de pesquisa devem ser
direcionadas em bases sociológicas
socioibgicas pare
para que o oonhacimanto
conhecimento do público
púbiico que frequenta no momento
atuai,
atual, as bibliotecas Públicas sqe
seja identificado. O perfii
perfil do usuário da Biblioteca Pública rtecessita
necessita ser
definido em nivel regional, local,
locai, para
pve que ea BIbiiotaca
Biblioteca possa ser dimensionada e ajustada ás
às suas
necessidades
necessidadas básicas.
Sendo essim,
assim, o elemento integrador biblioteca x comunidade éá sobretudo, o serviço de
Extensão
ExtensSo desenvolvido em Bibiiotecas
Bibliotecas Públicas a por isso deve ter
ser agressivamente
agretsivamente estimulado porque
éá através deste setor que ae Bibliotaca
Biblioteca atua mais diretamante
diratamente na popuiaçSo.
popuiaçSb.
Tel
Tal etividada
atividade considerade
considerada "extre-muros",
"extra-muros", conscientiza a popuiaçSo
população quanto aos serviços
bibiioteconòmicos
biblioteconõmicos que ihe
lhe serSo
serão oferecidos implicando, consequentemente,
consaquentemente, em uma melhor
utilizaçio des
utilização
das bãiliotecas.
bibliotecas.
Dentro da ótica em questSo
questão as
es Bibliotecas Ambulantes exercem
exarcem um papel furxJamental
furxlamental na
preparação da populaçSo
população quanto
quento ao conhecimento e aceitação de tais
tels serviços, além
aiém de despertar para
o iivro
livro a atenção da corrxinidade.
comunidade.
2 - OBJETIVOS
O progrema
programa de tais bibliotecas preste
presta grande colaboração no que tange ea disseminação de
da
informação para as popuiaçSes
populações menos favorecidas elém
alám de oferecer
oferacer determinadas
daterminadas vantagens:
a) A informação vai até o leitor.
e)
b) Condição
Corxlição de melhor escolha de local para implantação de bibliotecas em bases
beses fixas.
c) Reconhecimento
Raconhecimento da população iocal,
local, o público que sa
se interessa e a área de interesse.
d) Maior amplitude
amplltuda do raio de ação.
Z1 - OUETIVOS
2.1
OBJETIVOS GERAIS
espirito.
A ação
eção do Carro-Biblioteca
Carro-Bibllotaca tem como meta principal desenvolver o hábito de
da cultivar
cultiver o
2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.Z1. Levar aos jovens ae crianças o hábito de leitura.
ieitura.
2.2.2. Possibilitar a utilização do material da
de consulta necessária na complementação da
educação do indivíduo.
2.2.3. iniciar
Iniciar no uso da Bibliotaca
Biblioteca os jovens e adultos.
2.Z4. Criar ea condição de circulação gretuita
2.2.4.
gratuita de livros a domicilio com o objetivo de
melhorar o nivei
nivel Intelectual
intelectual do povo.
ZZ5. Realizar audições
audiçSes musicais progremedas
programadas com fins educativos.
2.2.6. Projetar filmes com fins educativos.
2.2.7, Apresentar teatro de bonecos visando ievar
levar tal arta
arte ao povo gratuitamente.
gratultamente.
3 - A SEÇÃO OE
DE EXTENSÃO; INFRAESTRUTURA NECESSÃRIA
NECESSÁRIA
No Estado da Bahia a Coordenação de Bibliotecas vem sa
se ocupando da dinamizaçãp de
da
Central visando sobremodo ae desenvolver etividades
atividades direcionadas
Seção de Extensão da Biblioteca Centrei
para 3 (trás) aspectos, fundamentalmente:
furxJamental mente:
Programa da
de Caixas-Estante
Implantação de Bibliotecas combinadas de Pública e Escolar
Impientação
Escoler
Programa da
de Carros-Biblioteca
Contudo o objetivo
objativo maior
melor deste trabalho é o Programa
Progrema de
da Carros-Biblioteca
Carros-BIblioteca que
qua teve
teva Inicio
inicio
com ea doação de 1 (um) Carro-Biblioteca em 1976, pelo Instituto
instituto Nacional do Livro,
Livro.
Posteriormente, através de projeto
Posteriormenta,
projato devidamente elaborado o programa cresceu graças a
aquisição de 10 (dez) Carros-Biblioteca pelo Governo do Estado/Secratarla
Estado/Secretaria de Educação ae
Cultura/Fundação Culturel
Culture/Fundação
Cultural do Estado.
Inicialmente, com base no
rx> projato,
projeto, foi elaborado Guia da
de funcionamento,
furKionamento, bem como
Regimento necessário ao funcionamento dos mesmos.
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Seleção dos bairros
Seleçêo
beirros
Nesta fasa
fase de pesquisa inicial, o programa teve como fase 2 (dois) indicadores, para a
Nasta
seleção das comunidades visitadas:
selaçSo
visitadas;
— poder aquisitivo
— densidade populacional.
popu lecionai.
Divulgação
Selecionados os bairros, a divulgação através de folhetos impressos expiicando
explicando o Programa,
Escala de visitação com as datas previstas ae orientação quento
quanto ao Empréstimo são distribuídos nas
paradas dos Carros.
que atinga
atinge a massa propriamente dita, ea divuigação
Ao lado deste sistema qua
divulgação é feita ainda
einde
através de jornais, rédios e televisão
teievisão em entrevistas
entrevistes Informativas.
informetivas.
O programa é Coordenado por (1) um biblioteconomista Chefa
Chefe da Seção de Extensão e
sob ea responsabilidade
responsabiiidade da
de (1) um biblioteconomista Chafa
Chefe do Setor, sob ea coordenação geral da
de
Coordenadoria de Bibliotecas.
3.1 - QUANTO AO PESSOAL
O pessoal Auxiliar da
de Biblioteca que atende nos Cerros
Carros foi devidamente treinado am
em curso
elaborado em (2) duas etapas, teórico e prático
prãtico sendo sobretudo estirrKilado
estimulado noções
noçóes básicas de
Relações Humanas tendo em vista o nivel
nfvel da população ea ser atingida.
Cada Carro tem o seu pessoal responsável o quai
qual deve informar eo
ao Chefe do Setor sobra
sobre as
anormalidades notadas. Independente disto, cada salda
saída do Carro
Oirro envolve preenchimento de uma
ficha, notificando hora de salda,
saída, retorno entre outros elementos indispensávels.(Doc.)
indispensáveis.lDoc.)
Cada semana o Chefe
Ceda
Chefa de
da Seção ae o Chefe do Setor, inspecionaram "in
"In locum" o
atendimento nas paradas, sem eviso
aviso prévio.
A Coordenação de Biblioteca
Bibliotece realiza
reeliza (1) uma
ume vez por semana
samana reunião com os Chefes para
discutir problemas em função do aperfeiçoamento do programa. Além deste trabalho de bese,
base,
coordena um grupo de
da estagiários pele
pela Fundação MUDES, oriurxio
oriundo de Escoie
Escola de Bibliotecorximie
Bibliotecorwmia da
UFBa. Os Estagiários saem nos Carros juntamente com os funcionários da Seção ea participam das
UFBa,
dés
reuniões semanais contribuindo com es
as suas observações para o melhoramanto
melhoramento do serviço de
atendimento.
Cada més é realizado rodízio de passoal
pessoalique
que saem nos Carros
Orros e o que serve ne
na Seção,
Seção.
3.2 - QUANTO AO ACERVO
O acervo iniciei
inicial dos Carros foi doeção
doação do Instituto
instituto Nacional
Nacionei do Livro tendo sido acrescido
com livros da própria
prõprie seção em atendimento as solicitações dos usuários.
A arrumação nos Carros,
Cerros, dos livros em questão, obedece tabela
tebela da
de proporção de ecervo
acervo de
Bibliotecas Públicas ( ) utilizados univarsalmente,
universalmente, com algumas edaptações
adaptações locais.
Entretanto, é sabido que o maior índice proporcional
proporcionei deve
deva incidir sobre literatura, história,
arte, respectivamente,
respectivemente,
3.3- QUANTO AO FUNCIONAMENTO
O funcionamento do Programa da
de Carros-Bibllotecas
Carros-Bibliotecas exige uma estrutura pesada da
de
controle dade
dada ea complexidade do serviço.
Sendo essim,
assim, cade
cada motoriste
motorista ae cada auxiliar tem respectivamenta
respectivamente a sua ficha
fiche de controle
controla
(Doc.).
Cada Carro possui a sua Escala de Visitação aos bairros, que também é distribuída ea
Cade
popuiação, em edição mimeografada,
população,
mimeografada. Na estrutura da rnencionade
mencionada Escala,
Escaia, fica prevista a Escala da
de
limpeza dos Carros, uma vez que, cada semana, cada Carro, fica durante um turno na garagem para
supervisão geral do Chefa
Chefe da
de Seção juntamente com
comoo motorista responsával
responsável pelo mesmo, pere
para sanar
possíveis problemas. Dentro da mesma escala, uma vez por més,
mès, o Carro não circula, em virtude da
revisão periódica feita na concessionária autorizada.
cm
1
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I Sc a n
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14
�1144
Divulgação
A divulgação dos serviços prestados pelo Carro éè divulgado através o serviço de
auto-falante existente no próprio Carro com base em texto previamente elaborado na Seção
explicando sobre o funcionamento ae orientando quanto ao empréstimo.
Paradas
Os Carros-Biblioteca circulam em horário matutino e vespertino obedecendo a Escala de
Visitação, tendo as paradas já estabelecidas, com placas de indicação, para a familiarização da
comunidade face à visita semanal. (Doc.).
Cada Carro visita o bairro nos dois turnos cada semana ae por vezes, em bairros mais
axtensos,
extensos, se detem em (3) très paradas por turno, visando um melhor atendimento.
3.4 - QUANTO AO USUÁRIO
USUÄRIO
O usuário do Carro-Biblioteca
Carro-Bibliotaca é na grande maioria constituído
constituido de população jovem.
Subentende-se que nos bairros, onde as casas de moradia predominam, os jovens ae mães da
de
família constituem a maioria, como é a população jovem que tem condições de utilização dos livros,
levando-se em conta o nivel
nível cultural ea educacional de grande número dos bairros visitados, o usuário
do Carro-Biblioteca é basicamente, a população considerada Infantil
infantil e Juvenil.
juvenil.
O processo da
de aceitação do Carro-Biblioteca é lento e gradual, entretanto pesquisas
experimentais vem sendo elaboradas ae executadas através da utilização de canais de transferência da
informação mais agressivos aos quais denominou-se Programa de Ativação Cultural com base na
realização da Hora do Conto, Teatro da
de Bonecos ea Shows Musicais.
Tal programa é direcionado numa ótica educativa com fundamentação
furKiamentação científica
cientifica
utilizando pessoal da Universidade Federal da Bahia, nas diversas áreas especializadas.’
especializadas.
Além da atenção habitual dispensada ao usuário, pelo Carro-Bibliotaca,
Carro-Biblioteca, mantém-sa
mantém-se
permanentemente no Carro, Caixa de Sugestões, as quais são atendidas na medida do possível e
quando não é possível, informa-se diretamenta
diretamente ao leitor, apresentando outras sugestões.
Seção distribua
distribue listas mimeografadas com sugestões de leitura, cada mês.
mès.
Por outro lado, a Sação
• Ainda visando a integração
Integração usuário x biblioteca cada mès,
mês, o leitor que mais leu, recebe
raceba um
prêmio, o que torna a disputa entre
entra bairros,
bairros,-estimulante,
estimulante, A divulgação é feita pelo próprio Carro.
Carro,
Os resultados tem sido bastante interessantes ae devidamente estudados para permitir os
constantes reajustes necessários ao funcionamento do programa.
3.5 - QUANTO A AVALIAÇÃO
A avaliação do programa êé feita mediante análise estatística dos leitores que procuram o
Carro-Biblioteca.
Carro-Biblioteca
Cada dia são anotados dados considerados indispensáveis ao acompanhamento do trabalho
ae transformados em relatórios mensais.
Deste modo acompanha-se cada bairro e o estudo comparativo entre
entra os diversos bairros êé
realizado com grande proveito.
A variação do leitor x demanda de livros por bairro é observada, não só pela relação dos
livros emprestados, mas pelas sugestões feitas pelos próprios usuários. Assim, no programa elaborado,
a grande maioria dos bairros visitados são aqueles onde habita a camada menos favorecida da
população de Salvador, entretanto, alquns
alguns bairros considerados de classe, média alta, foram inseridos
para estudo comparativo da problemática
problemátirá qua
que envolve hábito de leitura.
laitura,
4 - ANIMAÇÃO CULTURAL X HÁBITO
HÃBITO DE LEITURA
Em virtude das dificuldades encontradas de motivação da leitura nas camadas menos
favorecidas é que a nossa preocupação insidiu sobre os meios de popularização do livro, porque
sendo o livro um dos canais de transferência da informação de maior importância, deve-se transferir
ao jovem e adolescente brasileiro consciência disto.
Bamberger ( ), refere-sa
refere-se a leitura até então considerada um meio de captar uma mensagem
e que passa depois a ser considerada como processo mental de vários níveis contribuindo de modo
decisivo no
rxj desenvolvimento do intelecto e por conseguinte desenvolvendo a linguagem ea a
personalidade e que por sua vez vai modificar a estrutura das barreiras educacionais. O livro ofereça
oferece a
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�1145
vantagem de permitir ao leitor escolher o que deseja se informar o que não ocorre com outros meios
de comunicação da informação previamente programados.
O mundo atual não pode admitir a leitura como privilégio de uma minoria e todos os
esforços devem ser no sentido de ampliar o mundo sempre crescente de pessoas que leiam.
A importância da leitura na formação cultural do homem não pode ser estudada
isoladamente, há todo um contexto de real importância que envolve múltiplos aspectos.
Briquet de Lemos ( ) conceituou a problemática brasileira de desenvolvimento do hábito
de ler em conferência realizada titulando tal conferência com frase extraída
extrafda de uma "enquete" sobre
hábito de ler de grande significância:
significãncia: “não leio, não imagino, trabalho muito".
Tal colocação evidencia claramente a problemática de um pafs
país em desenvolvimento em
que grande parte da população não consegue satisfazer as suas necessidades básicas de alimentação,
vestuário e habitação.
Assim, conhecendo a realidade em questão, passamos a introduzir no trabalho de
motivação de leitura meios mais convincentes de apresentação do livro através de Teatro de Bonecos,
Shows Musicais e Hora do Conto nas paradas dos Carros-Biblioteca.
A avaliação periódica realizada pela Seção demonstrou que a procura do livro aumentou
consideravelmente sobretudo naqueles bairros onde as condições ambientais são excessivamente
precárias.
Deste modo a continuação do trabalho orientado neste sentido, pareceu-nos adequado.
5- CONCLUSÕES
5-CONCLUSÕES
Ao evidenciar em linhas gerais, trabalho em nível
nfvel de pesquisa que vem sendo realizado em
Salvador, registramos ao concluir, o objetivo maior que é o de conhecer o usuário baiano, por
conseguinte brasileiro.
A principal preocupação éê a de analisar o contexto brasileiro, adaptando técnicas acertadas
procurando não cometer erros relativos à introdução de métodos importados, dissociados portanto,
da nossa realidade.
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CONTROLE DE VIATURAS
ANEXOS:
Salvador — Ba.
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DOC. 2
FICHA DE CONTROLE DA RESPONSÁVEL
DATA
BAIRRO
OCORRÊNCIAS
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2.
3.
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4.
5.
Assinatura da Auxiliar
Chefe da Seção
Chefe do Setor
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OBS.: Os Carros devem sair da BCE nos horkios:
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PROGRAMA CARRO - BIBLIOTECA
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1150
WILSON MARTINS
Agradeço com cordielldade
cordialidade tanto maior as iwlavras
palavras da
de apresentação
apresentaçSo quento
quanto eles
elas me
epresenteram como velho Inimigo
apresentaram
inimigo da censura e,
a, por consequência,
consaqüãncia, como um homem cujas pelavres,
palavras,
poderSo, jamais, ser Interpretadas como sendo favoráveis
rta manhS de hoje, nSo podarSo,
favorávals a qualqer
quelqar forma de
censura. Mas o problema
problama nSo se epresenta
apresenta raelmanta
realmente quando queremos combater a censura,
censure,
perece-me que é,
6, antes de mais nada, compraendá-la
compreendê-la em sua
sue verdadeira realidade,
reelldade. Nas
Nes publicaçSes,
publIcaçSes,
nos periódicos brasileiros desses últimos meses, tamos
temos ancontredo
encontrado vérias
várias manifestações de jornallstes,
jornalistas,
polficos, pessoes
pessoas credenciadas nos vérios
vários ramos do conhecimento, e que se pronunciam
pronunciem de maneira
taxativa e absoluta contra
cóntre toda ae qualquer
quelquer forma de censura. "A censura
censure deve ser ellmlneda”.
eliminada". "Náo
"NSo
há razão
hé
razffo alguma
elguma para que haja censura numa socledada
sociedade democrática a adulta",
edulta", e outras colocaçOes
colocações
dessa natureza.
O meu papel hoje, talvez um pouco estranho, desse ponto de vista, é mostrer
mostrar que nõs
nós
devemos nos premunir contra as Idéies
idéias feitas, contra
contre as
es generalizações fáceis
fécels e contra as
es
simplificações excessivas. Porque, ne
na verdede,
verdade, não
nSo hé
há sociedade organizada
orgenizede sem um imenso
Imenso código de
disciplina nos mais
discipline
mels variados aspectos das atividades
etividades coletivas. E, qualquer que seja ea forma de
disciplina que nos é Imposte,
Imposta, para
pera podermos
podarmos conviver em termos aceitáveis
eceltévels de sociabilidade, sempre
representa uma Invasão
reprasenta
invasSo da nossa próprie
própria autonomia, de
da nossa próprie
própria privecidade.
privacidade.
Multas pessoas pensem
Multes
pensam que atá
até os sinais de trânsito, nas
nes rues
ruas da cidede,
cidade, são
sffo uma opressão
violante
violenta contra a sua liberdade de conduzir de qualquer menelra.
maneira. Esta, ellés,
aliás, me perece
parece éá Uma
uma
convicção multo
muito gerteralizada
generalizada aqui em Curitibe.
Curitiba. Mas a verdada
verdade éá que a obediêncle
obediência aos sinels
sinais de
trânsito resulta, afinal
trênsito
afinei de contas, numa disciplina de tráfego, e, por conseqüência,
conseqQêncla, numa
numã
movimentação multo mais
nrtais fécll
fácil ae segura de todos nós,
nós.
De forma que proponho, antes de
Oe
da mais
mels nada,
nade, colocar o problema da
de censura dentro de
alguns princípios gereis,
gerais, que eu enuncio mels
mais ou menos da seguinte menelra,
maneira, combatendo es
as
existentei
existentes Idéies
idáías feitas.
Por axemplo,
exemplo, ume
uma das Idéias
idéias feitas que, certemente,
certamente, nSo
não tem qualquer validade diante
dianta dos
fatos, éá Imaginar que a censura é próprie
própria das sociedades atrasadas, ea que ela
eia tende a desaparecer ne
na
medida em que as sociedades se modernizam.
medide
Na verdade, é axetamarrte
exatamente o contrário que acontece. A censure
censura éá um fenômeno de
civilização, Nas sociedades primitives
primitivas áé que nSo
civilização.
não há
hé realmente, censura de espécie alguma;
alguma: nem com
relação eos
releção
aos costumas
costumes nem com releção
relaçSo áê atividade
atividede pessoal de cada um dos indivíduos. E a vendada
verdade éá
que, do nosso ponto de viste,
qua,
vista, a censura nos campos de atividades intelectuais
intelectuels á,
é, realmente, um
fenômeno que se desenvolveu exatamente ne
na mésme
mesma medide
medida em que se desenvolveu a Impransa,
Imprensa, em
espetáculos teatrais ae os outros divarsos
diversos maios
meios de comunicação.
que se multiplicaram os livros ae os espetécuios
De forma que temos que aceitar esse fato. A complexidade da sociedade impõe o aparecimanto
aparecimento de
Oe
um certo tipo de disciplina nas relações humanas.
Sabe-se, por exemplo, que na sociedade francesa
frencesa (na Corte Real
Raal da França),
Frençe), no século
XVII, os poetas escreviam, para uso e gozo dos fidalgos do rei e das diversas senhoras que ele
XVii,
mantinha ê sua custa, e de
da mais alta e culta
cuite sociedade
soclededa frencesa.
francesa. Escreviam poemas que hoje
hoja seriam
naquela época não ofendiam os sentimentos da sociadade
sociedade
considerados obcenos e que, ao contrário, naquala
francesa. Por conseqüência,
frencesa.
conseqQêncla, há um certo aprimoramento dos costumes ea ume
uma certa Idéia
idéie de que
eigumes
algumas coisas, tidas como grosseiras ea cujo conceito pode variar
varler de época pera
para época, devem ser
evitadas. Este é,
evitades.
ê, antão
então um dos primeiros aspectos que nós temos que tar
ter em mente. É que a censura
resulta, por assim dizer automaticamente,
automaticemente, do crescimento das sociedades e do crascimento
crescimento da
intelectual.
sociedade Intelectual,
A outra idéia
idéie feita
felte que temos
íamos que repudiar — porque ela tembém
também não encontra
confirmação ne
na realidade — é o fato, a suposição, de que a censura só existe
exista nos países eutoritários,
autoritários, e
que não hé
há censura nos países liberais ou democráticos.
democréticos. Na verdade, a censura é tão forte nesses
países, como ae França, Estados Unidos ou a Inglaterra, do ponto de vista legal
legai ou da pressão
prassão dos
diversos grupos da socledada,
sociedade, quento
quanto nos paísas
países autoritários.
Na Françe,
França, por exemplo,
axampio, uma enorme categoria de livros não pode nem mesmo ser exposta
nas vitrines des
das iivraries.
livrarias. Nlo
Não podem ser anunciados. O comprador
compredor que desejar
desajar um destes livros deve
saber, antecipadamente, o nome do autor, o título, e pedir diretamente ao livreiro
iivrairo e ele
elevai
vai buscar,
então no raservado
reservado des
das livrarias, para ea venda.
Na Inglaterra, a Lei chamada de calúnia.
calúnia, Injúria
injúria e difamação é severlssima'e,
severissima e, na verdade,
paralisa em grande parte os jornalistas
peraiisa
jornelistas britânicos e os autores de livros.
E nos Estados Unidos existem os dois tipos de censura, que se completam e que são
extremamenta efetivos. Um deles é a censura exercida pelo próprio governo, em casos
cesos específicos e'o
eo
outro, muito
multo mais efetivo ae atuente,
atuante, é a censura exercide
exercida pelas diversas entidades sociels,
sociais, como as'
as
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�Il&t
115t
assoclaçSes de pais e alunos, as ligas de moralidade, os próprios indivfduos
associaçfies
Indivfduos que se arvoram o direito
rtSo se publica, o que se pSe
pfie nas bibliotecas escolares e o que
de censurar o que se publica ae o que nSo
nSo se deve por nas bibliotecas escolares, e assim por diante.
Tudo Isso,
isso, evidentemente, nSo
náo corresponde — de minha parte — ao desejo de justificar a
censura, ou de achar que ela deve ser aceita ou expandida. A minha idéia
Idéia final vai ser a de que, sendo
um mal inevitável
Inevitável e, em certos aspectos, um código de convivência social e intelectual,
Intelectual, nós devemos èé
compreendê-la para poder discipliná-la dentro de termos aceitáveis.
compreendé-la
A outra idéia
Idéia feita, que também nSo
não te~m
tem justificação
justiflcaçSo ne
na realidade, é ea de que a censura só
ideológica. Na verdede
verdade a esquerda, que se apóla
apóia com a mesma
é praticada ou preconizada pela direita Ideológica.
convicção e com a mesma energia, a exerce com a mesma Intransigência
intransigência que a direita.
No livro que tenho aqui, recentemente publicado nos Estados Unidos e que se chama
' "convivendo", ou "tratando com a censura" — e que foi escrito e publicado por professores das
escolas secundárias norte-americanes
norte-americanas — tem a observação de um dos autores, a de que todos nós
somos censores,
censoras, E, se pusermos a mSo
mão na consciência, aceitaremos — acho — sem maiores
dificuldades, essa Idéia:
idéia: nós somos contra a censura que nos censura, mas somos a favor da cansura
censura
que censura os nossos adversários.
" O meu ponto de vista é que nós devemos ser contra o espfrito de censura, não
nSo contra a
censura. Devemos ser contra o espfrito de censura neste sentido de que é a própria Idéia
cansura.
idéia de censura
que deve ser abolida dentro destes termos disciplinantes aaque
que vou me referir e não à censura exercida
aprenas em nome das nossas opiniões
apenas
opIniSes ou pontos de vista. E, por consequência,
conseqüência, a conclusão de tudo
Isto
isto (é um consolo muito
multo relativo, eu comedo)
concedo) é a de que a censura não existe só no Brasil. A
censura èé um fenômeno universal e que ocorre realmente em todos os pafses.
países.
Oe forma que, aqui no nosso debatejnão se trata de ser contra ou a favor da censura: esta é
De
uma atitude emocional e opinativa. E ela
eia mesma é uma atitude censorial,
censorlal. O que se trata é de
compreender a natureza do fenômeno e de discipliná-lo para o tornar mais racional. Na verdade agora
mesrno,
mesmo, nesses últimos meses, como todos sabem, houve (está havendo ainda, porque continua) um
Simpósio sobre
sobra a Censure,
Censura, na Câmara dos Deputados, em Brasflla.
Brasília. E, dos depoimentos até agora
prestados, o consenso que real
realmente
mente se manifestou é o de que a censura não será — e nem deva,
deve,
mesmo, ser abolida, mas deve ser disciplinada. E aqui é que entram, realmente, os problemas técnicos
que escapam à minha competência e que serão, provavelmente, abordados pelos outros painelistes
painelistas da
nossa reunião aqui.
Saiu recentemente, nos Estados Unidos, a segunda edição de um livro que se chama
"Livros Banidos" — Baned Books, com ea história de todos os livros que foram banidos, dos mais
diversos países
pafses do mundo, desde a antiguidade e até os nossos dias. E o autor do prefácio Chandier
Chandler B.
Grannis, observa que qp número de pessoas que quar
quer Impedir
impedir outres
outras pessoas de ler ou de ver certas
coisas é verdadeíramente
verdadeiramente espantoso.
Uma das conclusões — tanto desse
dessa livro sobre as obras
obres que foram
forem banidas através dos
séculos como do Ih/ro
livro publicado pelos professores americanos sobre a censura nas bibliotecas
escolares — é que a censura, em lugar de diminuir, tende a crescer. E está
esté crescendo de uma maneira
espantosa. Em particular no que se refere ás
às escolas secundárias norte-americanas, ééuma
uma luta diária
dos bibliotecários e dos professores, claro, contra as associações
assoclaçSes de moralidade, associações
assoclaçSes de pais ae
alurK)s e outras dessa natureza, que pretendem banir das bibliotecas tais e tais livros, em favor de tais
alunos
ou tais outros.
O nosso problema aqui se coloca, acho, sob a égide da
de dois prlncfpios
princípios Imortels
imortais de DIralto,
Direito.
Um dales
deles jé
já foi proposto pelos antigos romanos, que viam muito mais longe do que nós geralmente
imaginamos. Este princfplo
princípio foi formulado da seguinte nianeira:
maneira: "sumum jus suma injuria" — todo
Imaginamos.
injustiça. E foi ratomado
retomado pela Revolução Francesa — que
direito exercido com excesso causa uma Injustiçe.
ninguém acusaria de reacionária, de conservadora — quando formulou outro princfplo
princípio Imortal,
imortal, dizendo
que a liberdade de cada cidadão termina onde começa a liberdade de outro cidadão,
cidadão.
Esta, realmente, é a base fundamental da censura. Não se trata de Impedir todas as pessoas
de ler todos os livros. Trata-se de imaginar
Imaginar que há uma certa disciplina moral, ideológica, intelectual,
que todas as sociedades devem exercer para que, justamente, a liberdade de cada cidadão se veja
p>reservada nos seus limites normais e aceltévals.
preservada
aceitáveis.
Ainda há pouco tempo, um juiz da cidade de Nova York mandou retirar, do metrô, um
anúncio considarado
considerado ofensivo áê moralidade
nrxaralidade do cidadão comum. Por que? Porque
POrque este anúncio ara
que não tinham, provavelmente, qualquer prazer em
visto por pessoas — este é o raciocínio do juiz — qua
deparar com aqueie
aquele desenho considerado obsceno, enquanto pare
para outras pessoas esse desenho seria
indiferente e, para outras, seria até uma forma de educação daqueles que viajam pelo subterrâneo da
Indiferente
de
Nova York. Ele argumentou com o princípio de qua
que as passoas,
pessoas, que não aprovavam o tipo da
de
desenho ou a cena all
ali epresentada,
apresentada, tinham o direito de não ser ofendidas nos seus sentimentos, sendo
obrigadas a encontré-lo
encontrá-lo em cada uma de suas viagens. E assim o cartaz publicitário foi retirado.
Digitalizado
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De forma que, no caso da censura, estamos 6 diante de um problema técnico e não diante
da um problema cultural nem ideológico. Trata-se apenas de disciplinar um princfpio
de
princi'pio de convivência
social e esta idéia, ou necessidade, da
de disciplina apareceu na nossa civilização, desde os tempos mais
remotos.
O infcio
inicio da censura no nosso mundo,
murKfo, no chamado mundo ocidental, é geralmenta
geralmente datado,
pelos autores, no ano de 399 A.C. É a condenação de Sócrates por haver negado a divindade dos
deuses reconhecidos pelo Estado e introduzir novos deuses, e por corromper a juventude. Ora, esta
idéia tradicional a respeito do julgamento de Sócrates é, segundo pareça,
kJéia
parece, ela própria um resultado da
de
uma censura exercida por Platão e outros discípulos da
de Sócrates, para esconder o verdadeiro motivo
da sua condenação
corxfenação na Grécia antiga,
antiga.
Esta é uma pesquisa ainda relativamente recente e que provavelmente continuará. Foi
provocada por um jornalista norte-americano, I.F,
I.F. Stone, que mostrou, num trabalho, que Sócrates
foi condenado não por corromper a juventude e por negar os deuses reconhecidos, mas por fazer
parte de um partido direitista na Grécia. Sócrates era ligado ao grupo dos 30 Tiranos e, quando esses
30 Tiranos, que constituiam um regime opressivo e autoritário na época, foram derrotados, o próprio
Sócrates foi condenado, quase preventivamente, pela população de Atenas, para impedir que ele
desmoralizasse a idéia de democracia perante as novas gerações.
Quando pensamos na realidade dos conceitos eróticos ou amorosos na Grécia,
compreendemos, sem maiores dificuldades, que Sócrates não podia ser condenado por corromper a
juventude num país
pais em que, ao contrário, esse tipo de corrupção a que aludimos era a forma, por
assim dizer oficializada de amor entre os jovens e os mais velhos. O amor, para dizer toda a palavra
necessária, homossexual,
Esse não é, evidentemente, o meu tema desta manhã. Nem mesmo é um tema para ser
tratado de manhã cedo.
cedo, Mas, se estiverem interessados no assunto, acaba de aparecer um livro do
prof. K. J.
J, Dover, que se chama Greek Homossexuality — a Homossexualidade Grega — no qual se
constata que, ao contrário do que para os nossos conceitos morais parece evidente, na Grécia o amor
sexual entre estudantes ae professores era a forma mais alta de afinidade intelectual.
Portanto, Sócrates não foi nem poderia ter sido processado por isso. Segundo parece, por
estas novas pesquisas, ele foi processado ea condenado por ser um autoritário, por ser o espirito
espírito
anti-democrático que estava procurando desmoralizar,
desmorajizar, no seio da juventude grega, a idéia de
democracia ainda recentemente restaurada. A sua atividade parecia corresponder a um perigo social.
E Platão e os outrosidiscipulos.de
outrosídiscípulos de Sócrates procuraram esconder essa realidade
realidada e apresentar o
julgamento da
de Sócrates apenas sob o plano
piano puramente moral.
A verdade é que
qua não se sabe, não há qualquer documento a respeito do julgamento de
Sócrates. Ninguém sabe. Não há um papel autêntico, não há um testemunho — a não ser o dos
amigos de Sócrates,
Sócrates. A suposição então, é a de que Platão e os seus amigos procuraram confundir o
espirito público e transmitir uma idéia completamente errada do que foi este julgamento.
espírito
Então, vejam a ambigúidade.
ambigüidade. O fato mesmo, que parece ser o mais clamoroso na história
da censura, porque foi o que iniciou todo o processo, é bem possível que seja um fato fictício,
arquitetado em todas as peças por um grupo interessado em mascarar a realidade do processo
isso para defender a memória do seu mestre e do seu grupo — porque eram
judiciário. E Platão, fez Isso
todos pertencentes às famílias ricas, aos grandes plutocratas e latifundiários da Grécia.
O próprio Platão, em 387 A.C., sugeriu o expurgo de Homero — que é o poeta nacional da
Grécia — para uso dos leitores imaturos. Em outras palavras, Homero podia ser lido por todos, menos
pelos estudantes da escolas gregas.
E, estamos nós aqui e agora, através dos séculos neste pulo vertiginoso, diante do problema
que se apresenta com relação aos livros que podem ou não ser admitidos nas bibliotecas. E, em
particular, nas bibliotecas escolares.
Um dos ministros da Suprema Corte norte-americana, num dos seus julgados a respeito
desse problema, manifestou-se contra a censura dos livros, dizendo que os adultos não podiam ser
corxdenados a ler apenas aqueles livros que eram próprios às crianças. O que é um princípio que — eu
corvfenados
acho — é perfeitamente válido e acho que ninguém negará a sua importância e o seu reconhecimento,
reconhecimento.
Mas nós podemos inverter também esse princípio, e dizer que as crianças não podem ser obrigadas a
ler aqueles livros que só são apropriados à leitura de adultos.
Evidentemente, aqui estamos diante, de novo, do problema técnico que mencionei há
pouco que é o do disciplinamento da censura e também a aplicação de um certo bom senso — seja na
organização das bibliotecas, seja na publicação de livros e seja nos limites que devemos impor sempre
à liberdade dos cidadãos.
No tempo que me é repartido nesse painél, eu — felizmente, ou infelizmente — não posso
mencionar todos os aspectos desse livro que aconselho a todas as pessoas interessadas em conhecer a
realidade norte-americana em termos de censura.
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Menciono especialmente os Estados Unidos, porque é indiscutivelmente o país am
em que há
mais liberdade intelectual, no mundo. Muito mais do que na França, que tem tradições intelectuais
antiqufssimas, muito mais do que
antiquíssimas,
qua na Inglaterra, muito mais que em qualquer outro país da faixa
democrática ou liberal.
liberal,
Pois bem, nos Estados Unidos ae censura é exercida de duas formas diferentes. A mais
importanta
importante é a censura não oficial, mas que exerce os mesmos efeitos paralisantes (ou
disciplinadores, se quisermos) exercidos pelas associações de pais de alunos, das associações de
moralidade, até de indivíduos que se arrogam o direito
direito'da
de determinar aquilo que deve existir ou não
existir nas bibliotecas e assim por diante. E há também a censura exercida pelos órgãos oficiais.
Ainda agora, no momento mesmo em que eu estava pensando no assunto para este painel
de hoja,
da
hoje, nos Estados Unidos um jornalista norte-americano, de um pequeno periódico do interior,
estava sendo processado e foi Impedido
impedido de publicar — portanto trata-se de censura prévia — um artigo
científico a respeito da fabricação da bomba atômica,
atômica. Esse jornalista astá
está sendo processado
regularmente perante tribunais comuns, ea o artigo, até hoje não foi publicado. Deve-se dizer que,
neste caso, como em todos os outros, o réu, o indiciado, tem todos os direitos de defesa assegurados
e o julgamento se faz perante um tribunal comum. Por conseqüència, ele está assumindo
responsabilidade na forma mais jurídica e mais regular possível. Mas, de qualquer maneira, é um caso
recente e — eu acho — extremamente elucidativo a respeito da censura exercida pelos órgãos do
governo norta-americano
norte-americano sobre as atividades dos jornalistas,
No caso das bibliotecas escolares, aqueles que defendem o princípio de que todos os livros
devem ser admitidos nas bibliotecas das escolas, em particular das secundárias, argüem
ergüem que ainda não
ficou provado o caráter nefasto das leituras na formação do caráter ou no desenvolvimento da moral
dos estudantes. Mas este argumento, como se observa no livro sobre a censura nas escolas americanas,
é um argumento contraditório porque essas mesmas pessoas, que dizem que os livros supostamente
ofensivos não são prejudiciais, são aquelas mesmas que dizem que a literatura concorre para melhorar
o espírito e para desenvolver os costumes dos seus leitores. De forma que a leitura dos livros, por um
lado, é benéfica ea por outro lado, deixa de ser maléfica.
Isso é uma contradição e assim, quem afirma os efeitos benéficos da literatura para o
aperfeiçoamento moral e intelectual, não pode negar qua
que esta literatura também poda
pode axercer
exercer um
efeito prejudicial na formação das mentalidades ainda juvenis.
É verdade qua
que não há uma censura boa ou uma censura má. Entretanto, o princípio que se
destaca, mais ou menos, entre os especialistas e,
a, mesmo agora, no Simpósio da Câmara dos
Deputados, em Brasília, é o da
de uma censura que tenha o discernimento de selecionar os diversos
públicos e, dentro desses diversos públicos, as diversas idades que teriam acesso a tais ou tais níveis
da
de leitura — se assim os podemos chamar.
É claro que o problema da censura na imprensa é inteiramente diverso do problema da
censura dos livros ea das bibliotecas. Todos esses são problemas relacionados entre
entra si, mas
independentes entre si,
si.
A censura que se exerce sobre a imprensa, sobre o noticiário, ou sobre a parte editorial dos
jornais, é diferente da censura que se exerce sobre os livros. A censura que se exerce sobre os livros é
relacionada — mas é diferente da censura qua
que se exerce sobre a aquisição de livros, por parte das
bibliotecas públicas ou, mais especificamente, das bibliotecas escolares.
Nesse particular, a tradição da censura sobre as obras literárias é ilustríssima. Ela se tornou
extremamente conhecida através das obras de toda uma família de ingleses, a família do doutor
Bowdier, que censurou Shakespeare.
Shakespeare, Ele encontrou numerosas passagens imorais em Shakespeare e
publicou diversas edições que se tornaram famosas. Tanto qua
que se criou, em língua inglesa, esse verbo,
a bowdierização, que é a amputação, a cirurgia de todos os trechos tidos por ofensivos.
Mas, evidentemente, o que é ofensivo para uma pessoa não é para outra. Na França
clássica, do século XVII, certas palavras eram tidas por grosseiras e ofensivas. Num livro de literatura
e de teatro clássico, por exemplo, não podia aparecer a palavra "vaca" — que evocava um animal,
assim... pouco delicado, pouco gentil nos seus movimentos, e isso ofendia a sensibilidade dos
franceses. A solução foi procurar uma palavra vinda do grego, genice, que satisfez a todos os gostos
da época. Também no teatro clássico francês não aparece a palavra "lenço" — porque evoca a idéia
de limpar o nariz, algo considerado extremamente grosseiro, de forma que os franceses não podiam
aceitar esta palavra em qualquer de seus textos literários. Se uma princesa chorava, porque seu
apaixonado havia fugido pela porta dos fundos, ela limpava suas lágrimas não com um "lenço", mas
com um "tecido". De forma que — vocês vejam — na verdade o fundo da coisa é um pouco
semântico, também.
E, com referência a Shakespeare, precisamente, há um caso brasileiro curiosíssimo que é
Shakespeare e Guilíver.
Gulliver. Todos sabem que as Viagens de Gulliver,
Guiliver, de Swift, é um livro que tem
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passagens extremamente escabrosas. Mas este livro foi traduzido, no Brasil, em 1888, por um
benéfico educador da juventude, que se chamava Carlos Jansen.
E este livro se publicou com uma introdução de Ruy Barbosa. Que era um homem
extremamente severo, e de que ninguém pode desconfiar de nenhuma intenção falaz. Pois bem, Ruy
Barbosa elogia, com palavras entusiásticas, o livro de Swift. Diz que ele deve ser posto em todas as
mãos, inclusive das crianças, porque é um tratado extremamente educativo. De passagem, ele elogia
também Shakespeare. Ele qualifica Shakespeare como gênio mais luminoso, mais límpido, mais sadio
— aqui está um adjetivo extremamente interessante, porque Ruy Barbosa não empregava adjetivos
sem saber o que estava dizendo. Portanto, o gênio mais sadio, talvez o mais sensato de toda a história
literária. E, quanto ao Guiliver,
Gulliver, ele dizia o seguinte: a Infância
infância e o povo ainda não encontraram
leitura mais ao seu sabor.
sabor, A fábula engenhosa é, excetuados certos lances, o livro mais aprazível que
já se escreveu para crianças.
Ora, é justamente na obra de Guiliver
Gulliver e de Shakespeare, entre outros — numerosos outros,
que se exerceram estas censuras que eu mencionei há pouco, de Bowdier e de outros editores, que
publicaram estes livros através dos tempos.
Então, a questão que se coloca aqui — que
qua é muito interessante, que mereceria uma
de doutoramento de algum estudanta
estudante interessado — era verificar se na própria
pesquisa, uma tese da
biblioteca de Ruy Barbosa, os livros de Shakespeare são estes que passaram por esta cirurgia
analisante, do Dr. Bowdier e de outros. Quem sabe se o nosso grande Ruy Barbosa leu livros que,
justamente, eram dedicados às crianças inglesas. À inocência das crianças inglesas, e nãoà
não à sabedoria
do grande tribuno baiano.
escapou, Todo mundo sabe que a Bíblia tem passagens
Em inglês, nem a Bíblia escapou.
extremamente elucidativas e muitos editores, tanto da Inglaterra como dos Estados Unidos — são
doispaisesondese
dois
países onde se lê a Bíblia diariamente, intensamente, muitas edições, talvez o maior número
delas, publicadas através dessa censura prévia exercida pelos editores. Em inglês, um texto foi
bowdierizado pelo menos duas vezes. E foi arranjado mais ou menos, de formas diferentes, mais uma
meia dúzia de vezes. E um da
de seus grandes expurgadores foi o mais famoso de todos os dicionaristas
norte-americanos, que é Webster,
Webster. Este homem começou publicando os seus dicionários justamente
eliminando todas as palavras suspeitas ou que pudessem ser ofensivas.
Há um livro inteiro, que se chama O Legado do Dr. Bowdier
Bowdler — que é um livro
interessantíssimo, fazendo a história de todos esses expurgos. E, nos Estados Unidos, o expurgo dos
interessantíssimo,.fazendo
livros escolares continua, até hoje, Não apenas tais ae tais livros não são aceitos ou são, depois,
retirados das bibliotecas escolares, como muitos dos livros, aceitos e usadosjpelos
usados pelos estudantes, já estão
previamente expurgados.
De forma que o autor desta história dos livros expurgados na língua Inglesa,
inglesa, Noel Perrin,
observa que o intuito dessas pessoas — que promovem tais edições — não é apenas proteger a
decência, mas manter brilhantes as ilusões a respeito do panteão americano.
E há um outro elemento curioso, que
qua se pode também alegar: é que praticamente todas as
traduções de Émile Zola, o romancista francês, nas bibliotecas norte-americanas, são edições
expurgadas. E não me refiro, aqui, apenas às bibliotecas escolares, mas também às bibliotecas
públicas e as para adultos.
Um outro tipo de censura, que se exerce no mundo inteiro e do qual estamos tendo
consciência hoje, é a exercida pelas grandes agências de informações sobre o noticiário e a vida das
nações chamadas subdesenvolvidas ou do terceiro mundo. Há neste momento, inclusive no plenário
da Unesco, um movimento destes países que se sentem injustiçados pelo noticiário de tais empresas,
para que cada um destes países crie sua
sue própria agência de informações ou para que o mundo lhes
proporcione uma abertura maior de conhecimento de pontos de vista de realidades nacionais — que
estão sendo sutilmente ocultadas do conhecimento mundial através desta censura que pode ser
consciente ou pode ser até involuntária, exercida pelas agências de publicidade.
Eu preparei — vocês estão vendo — o meu trabalho conscientemente, em casa, como bom
estudante, e tenho mais material do que seria possível mostrar aqui nessa reunião de hoje. Inclusive,
noticiários da imprensa norte-americana a respeito desta famosa questão do artigo sobre a bomba
atômica, que foi proibido de publicação nos Estadós Unidos e cujo processo ainda continua.
Terminarei apenas mencionando, do ponto de vista prático e especificamente brasileiro,
que existe neste momento, em tramitação no Congresso brasileiro, um projeto de lei do deputado
Álvaro Valle, extinguindo
Ãlvaro
extingüindo a censura ao livro e às obras teatrais, revogando o Decreto-Lei nP 1077 e
propondo medidas de disciplina para outros tipos de censura, E há também uma proposta de emenda
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à Constituição — esta, apresentada pelo deputado Edson Vidigal e assinada por outros, na qual a
competência para a censura é transferida
transfarida aos Estados, aos Territórios e ao Distrito Federal,
Federal.
Introduzindo, então, o mesmo principio, já não em lei ordinária, mas no texto da constituição.
Todos eles (o
Io projeto da Câmara dos Deputados, e a proposta de emenda à Constituição) não se
destinam, na verdade, a abolir a censura. Destinam-se a discipliná-la, a tomá-la específica para taise
tais casos determinados em que, no conceito do legislador, a censura se faz necessária.
No Simpósio da Câmara dos Deputados, a maior parte dos depoentes também se
manifestaram nesse sentido, na idéia de que se trata de disciplinar a censura, de reduzí-la a termos
plausíveis, aceitáveis para uma sociedade como a nossa ae para submeter os infratores não aos
tribunais de excessão, nem à perseguição cega e irracional da autoridade pública ou da polícia, mas
ao julgamento livre e equilibrado dos tribunais, competentes.
Muitas pessoas já se manifestaram contra a idéia de que os órgãos da censura, ou o
exercício da censura fosse transferido aos Estados ea Municípios. A minha contribuição, quanto a esse
aspecto, é para lembrar qua
que a Suprema Corte dos Estados Unidos está mais ou menos com a sua
jurisprudência fixada neste sentido: como os conceitos e os preceitos de moral ea de costumes são, em
am
geral, realidades locais, de fato compete às comunidades locais exercerem a censura, na medida em
que julguem necessário axercê-la.
exercê-la.
Em outras palavras, não é por existirem dois ou três quarteirões com cinemas
pornográficos na cidade de Nova York que, na cidade xis do interior dos Estados Unidos, os mesmos
critérios devam ser aplicados. De forma que a tendência mais natural, mesmo diante da Suprema
Corte dos Estados Unidos, não éê decretar a completa ilegalidada
Corta
ilegalidade ou a completa inaceitabilidada
inaceitabilidade da
censura mas, ao contrário, discipliná-la segundo os critérios intelectuais, morais e sociais de cada
comunidade. Este, me parece,
pareça, é o quadro dentro do qual nós devemos encarar a censura e tratar de
discipliná-la, para uma sociedada
sociedade democrática.
democrática, Muito obrigado.
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LUIZ GERALDO MAZZA
Discordo de um conceito do eminente professor Wilson Martins quando se referiu ao fato
de que o problema da censura seria especifico das chamadas sociedades modernas. Claro que ele o fez
com o sentido de desmistificar uma certa linha de posicionamento assentada em
ern estereótipos.
estereótipos, É
sabido, no entanto, que na formação do chamado pensamento pré-l6gico
pré-lógico — avaliado pelos
antropologistas que
qua estudaram os grupos polinésicos— ao
aó lado do conceito de tabu existia
paralelamente o de "noa”,
paralelamenta
"noa", uma forma de moderar o interdito que atingia palavras proibidas
alcançadas pelo fator mágico-religioso.
mágico-reiigioso.
No populário brasileiro vamos encontrar referências muito ricas is a assa
essa moderação da carga
nefasta de determinadas palavras. Luiz da Câmara Cascudo foi um dos especialistas dessa área da
antropologia ea ocupar-se do tema. Assim ao invés de "satanás" ou "demônio" usa-se o "tinhoso" ou
"coisa ruim". Esses bloqueios, no entanto, constituem uma herança do "inconsciente coletivo"
persistente nas chamadas civilizações superiores ea na verdade comuns a todos os povos, como o
demonstra o filóiogo Rosário Farani Mansur Guérios
Guèrios am
em sua mais recente obra "Tabus Linguísticos".
Na imprensa adjetivosa, ornamental, de algumas décadas atrás, era comum no noticiário dizer-se que
determinado personagem padecia da
de "partinaz
"pertinaz moléstia" ou "insidioso mal", não se enunciando o
que contraira. Conquanto não $a
se adote o eufemismo retórico até nos dias presentes, se capta esse
constrangimento em revelar a natureza da moléstia como se o fato de externá-lo
extemá-lo pudesse "contagiar".
Aí parece que
qua os estruturalistas têm razão quando afirmam que esse pensamento dos
deram os fundamentos ao clã totêmico, a modelos de famílias
grupos sociais primitivos, que daram
sindiásmicas ou punaluanas, é um pensamento qua
que hoje se reproduz. Modarnamente
Modernamente em melo
meio aos
esforços para popularizar ea figura do presidente da República, general João Batista. Figueiredo,
percebe-se qua
que os meios de comunicação induzidos pelo poder oficial evitam, por vezes, chamar de
parcebe-se
recessão o quadro econòmico-financeiro
racassão
econômico-financeiro que nos aflige
afliga valendo-se de expressões como
"desaquecimento" ae "desaceleração" ou qualquer outro elemento componente do código muito
empregado pelos versados na área do "economês", língua quase
quasa oficializada num país
pais que descobriu
e promove o pouco discreto charma
charme da tecnocracia. A expressão "reforma agrária" é admitida, mas
não se ousa empregá-la a nível oficial como solução ao drama fundiário. Esse mimotismo,
mimetismo, esse
despiste, é6 regulado pela dificuldade
dificuldada em ajustar palavras e conceitos a sua respectiva cintilação
semântica no difícil "pacto social" que informa o processo político.
Qualquer forma de bloqueio, que
qua caracterize "censura" ou "autocensura", é pois
perfeitamente explicável, não havendo necessidade de recorrer-se
recorrer-sa èà psicanálise ea a outras áreas da
psicologia, para conhecê-lo.
conhecé-lo. Há nessa
nesse caso a sensação precisa da dissertação sobra
sobre o óbvio. O qua
que
realmente precisamos — cada um no seu setor específico de trabalho — é de mobilização contra a
censura, ainda qua
que admitindo restritivamenta
restritivamente o seu emprego em critérios classificatórios bem
específicos — faixa etária, por exemplo — mas qua
que devem ser julgados pelo conjunto da sociedade
sociedarJe e
especialmente pela vivência dos seus grupos intermediários. Aí igualmenta
igualmente não concordamos com o
pede, no caso, uma atitude mais voltada para o lado técnico. Não
Professor Wilson Martins que
qua peda,
podemos, como comunicadores sociais ou biblioteconomistas, simplesmente testemunhar e
testemunhando deixar de fixar não apenas um "juizo da
de valor" masa
mas a nossa ação de resistência — que
haverá de ser clara e enfática — ante a censura "casuística" nos jornais, rádio, televisão, teatro,
cinema, livros.
Cada época erige os seus preconceitos, alguns articulados no sistema e outros sustentados
por uma tradição de oralidade, mitológica. Em nosso tempo de colégio sofrlamos
sofríamos a advertência
"ex-catedra"'
"ex-catedra" para
pata que não fossem compulsadas as obras dos filósofos tidos como "pessimistas",
ninhilistas, como Niatzche
Nietzche e Schoppenhauer. Sofríamos ainda advertências contra a literatura de
Stephan Zweig ou Goethe. Dizia-se que
qua "Werther" de Goethe deflagrava uma dessas fantasiosas
epidemias de suicídios. A propósito, embora a relação entre uma coisa ea outra pareça remota, a
enfoque a questão relativa à liberação ou não para as notícias
noticias de
imprensa constantemente submete a enfoqua
suicídio. Aqui também — e agora são os criminalistas que modelam o "estereótipo", firmados em
frequências estatísticas qua
que dizem ter a constância de leis científicas, o que é altamente discutível —
insiste-se na tese do "contágio", da reação em cadeia.
Ora, a "identificação heróica" do consumidor é uma contingência a ser enfrentada por
outras mediações culturais. Assim se dá com outros "modelos" da arte, da vida ou da publicidade,
de lei para
através principalmente da indústria cultural, com a dificuldade de fixar normas éticas ou da
regulá Ias como o estimulo ao consumismo e a pregação "escapista" e alienante de que fumar
regulá-las
determinada marca de cigarros dá "status" ae introduz o consumidor no universo da juventude, do
poder, da olimpíada sexual.
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EntSo esse tipo de problemática joga o comunicador, em nosso caso da
de jornalistas, diante
do problema da auto-censura que devemos enfrentar no cotidiano. As organizações, como ninguém
ignora, estão ligadas ea uma determinada vinculação com o poder, o que se traduz por uma axiologia,
uma ideologia. Este èé o mais profundo problema do comunicador, questão deontològica de primeira
grandeza, Para justificar um aeticismo
grandeza.
aeticisnto lança-se mão do recurso técnico,
técnico. O epregoado
apregoado "distanciamento" crítico
critico do jornelista,
jornalista, o culto à sensure
sensura da Informação
informação e do jornalismo objetivo, quaé
que é umafelácie.
uma falácia.
Há resistências já organizadas buscadas nos chamados "conselhos editoriais".
editoriais", Mas as melhores opções
estão presentes na imprensa "nanica" ou alternativa e em experiências como ae perseguida por Mino
Carta com o "Jornal da República", ae hipótese de uma eutogestãò,^
autogestãó,'ainda
ainda que imperfeitamente
Imperfeitamente
colocada, com ea equipe profissional ditando a "linha" do veículo.
Navegamos hoje nesse mar aparentemente calmo da abertura e suspenderam-se eseçõesda
as ações da
censura prévie
prévia quanto à Imprensa,
imprensa, embora permaneça em relação ao rádio e à televisão, qua
que na
verdade são os veículos que chegam mais perto do público. Enquanto a totalidade dos jornais
brasileiros não chega ea uma dezena de milhões de exemplares, ea televisão alcança
elcança mais de 60 milhões
e o rádio mais de 80 milhões.
No Brasil a censura procurou, face ao respaldo do arbítrio, euto-legitimar-se.
auto-legitimar-se. Em 1973, 5
esse primor de preocupação com o lado técnico-jurídico num desses comunicados muito
de junho, há asse
comuns, à época, da Polícia Federal: "De ordem superior fica terminantemente proibida ae
publicação, crítica eo
ao sistema de censura, seu fundamento e sua legitimidade; bem como quelquer
qualquer
noticia, crítica ou referência escrita,
noticie,
escrite, falada
felada e televisionada, direta ou indiretamenta
indiretamente formulada contra
órgãos de censura, censores, legislação censória, eté
até posterior liberação". Antes esses comunicados
eram dados ao editor ou seu substituto pare
para que o afixasse em lugar visível. Mais tarde como essas
erem
proibições, que vinham datilografadas, foram exibidas em congressos internacionais, ea autoridade
resolveu evitar ea entrega de qualquer prova documental da censura, obrigando editores a assinarem
protocolos após tomarem conhecimento do inteiro teor das notificações e dos comunicados. Por
vezes a censura, pare
para impedir notícias de tensões sociais, greves, lembrava am
em proibição genérica que
estavam proibidas as notícias que pudessem provocar "estados de comoção", o que aliás
astavam
eliáséé a repetição
"ipsis verbis" dos dispositivos da Lei
"ipsisverbis"
Lai
de Segurança Nacional, subjetivíssima e na qual já se está
prewiamente enquadrado
pre>'iamente
anquedredo antes de pensar e materializar o pensamento por qualquer modo ou melo.
questão
O papel de todos é sustentar uma postura clara de resistência, já que se trata de quastão
inegociável. E, vejam bem, pão se trata de uma posição quixotesca, uma postura romântica. Afinal, ea
Inegociável.
sociedade de massas, o mundo organizado e pretensioso do planejamento, tenderá sempre, por força
de seus transbordamentos, a tudo enquadrar. 0$
Os resistentes, no entanto,
entento, conseguem avanços
evanços na luta
ecológica, na da organização dos consumidores, no das ações feministas, no das minorias oprimidas,
enfim matizes de uma questão — ea liberdade.
anfim
Devemos opor, como uma necessidade dialética, à macrocefalia do sistema a proposta da
como neste específico da cultura.
atomização. Tanto no campo dos fenômenos econômicos e sociais
socieiscomo
A macrocefalie
macrocefalia asmaga
esmaga tudo em noma
nome da padronização, da eficácia aconômica
econômica do sistema. A
pretexto de atingirmos uma "aldeia global" destruímos
destruimos ea identidade cultural dos vários grupos e
regiões. Em nome da atualização, preveleca
prevalece o cosmopolita e o velor
valor local só é usado como
"missanga", como elemento de decor, a serviço de uma terrível engrenagem. A essa tendência deva
deve
antepor-se o impulso à atomização.
atomizeção. É pela
pele convivência do "centro" ea da "periferia", do "pólo
urbano" com o rural, que sa
se astebelece
estabelece ea medida da
de equilíbrio ae harmonia. As razões de Estado
sempre foram as mesmas no Brasil colônia, no império romano, na Alemanha hitierista,
hltlerista, na Rússia
czarista ou na atual. E sempre, quando premidos pela opinião pública, tais estruturas afrouxaram um
pouco os controles da censura, buscaram fazê-lo como se estivessem'procedendo
estivessem procedendo ea uma concessão.
Há cemitérios de livros nas bibliotecas, condenados a não serem compulsados peío
pelo público; há
auto-censura nos jornais, no rádio e na televisão. Houve evanços,
avanços, melhorias, aperfeiçoamentos, mas se
não houver.uma
houver uma predisposição pare
para ea mobilização.
mobilização, Insistindo-se
insistindo-se em todas es
as oportunidades na
denúncia e na reflexão em cada manifestação de obscurantismo, criaremos pela apatia e conivência o
clima desejado pelo erbítrio.
arbítrio.
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II
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QUAL A IMPORTÂNCIA DA CENSURA NAS BIBLIOTECAS BRASILEIRAS?
ANTONIO AGENOR BRIQUET DE LEMOS
Na realidade, a censura oficial no Brasil, pelo menos no que diz respeito à biblioteca, já é
bastante antiga entre nbs
nós e sua história se confunde com a própria história da censura em Portugal.
Rubens Borba de Morais no seu Ciltimo
último livro diz Ironicamente que: "A censura, como a prostituiçâio,
prostituição,
parece ser um mal difícil de se erradicar. Sempre alerta, existe desde o Império Romano até hoje.
Vive há dois mil anos das mesmas razões falaciosas: defender a Moral, a Religião e o Estado". Aliás, é
curioso observar que nos Estatutos da Real Biblioteca do Rio de Janeiro, atual
etual Biblioteca Nacional,
que foram editados em 1821, no seu artigo XI há uma determinação de que os interessados, os
consulentes daquela biblioteca somente teriem
teriam acesso aos livros que estivessem "conforme as Leys
tanto Civis como Ecciesiasticas sobre a leitura de livros".
Ora, um outro especto
aspecto interessante, é que nós bibliotecários, muito raramente tivemos
Ore,
oportunidade de nos manifestar a respeito da censura. E creio que, de um ponto de vista profissional,
coletivo, foi apenas em 1954, no 1,°
1.° Congresso de Biblioteconomia, no Recife, que houve uma
contra a censure.
censura.
manifestação explicita contre
Mais tarde, em 1977, uma outra manifestação clara contra a censura que era feita então
aos materiais bibliográficos importados.
Importados.
Existem diferentes tipos de censura que Interferem
interferem de algurha
alguma forma na atuação do
bibliotecário e ne
na formação dos acervos das bibliotecas. Nós procuramos tipificá-las da seguinte
forma: IP)
1.°) a censura oficial, de responsabilidede
responsabilidade clara
clare do Ministério da Justiça; 2.°)
29) ae censura
oficiosa, de responsabilidade diluída em escalões da administração, e que quase sempre se anuncia ao
eo
nivel da direção do órgão ao qual a biblioteca está subordinada; 3P) a censura
nível
censure feita pelos próprios
bibliotecários, em função de certas Idéies
idéias nebulosas sobre o que não deve ser colocado em mãos do
leitor; e 4P) ea censura difusa, resultante do tipo de estrutura sociel
social e política que leva à
dicotomização da cultura em dois campos estanques e qualitativamente antagônicos, representados
pela chamada alta
elta cultura ou cultura das eíités
efitês e ae cultura popular.l
popular.)
Se a primeira categoria de censura éè globalizante, prejudicando todas as camadas da
demonstrado aqui, as outras
população e diferentes instituições da sociedade, como já ficou demonstredo
categorias atingem de modo exclusivo os usuários da biblioteca.
Contra a censura oficiei,
oficial, do ponto de vista profissional, pouco há o que fazer, uma vez que
os bibliotecários, como funcionários do Estado e tanribém
também como cidadãos devem acatar essas leis; leis
que embora existam, não quer isto dizer que sejam leg^ltimas.
leg^ítirrias. Cebe
Cabe então ao profissional, etravés
através dos
mecanismos de pressão da sociedade civil,
civll, tratar de lutar contra uma lei injusta, contra uma lei iníqua
e assim tocar a sociedade para frente de uma maneira realmente
real mente democrática,
democrática.
VíiYk)s, por exemplo, o caso recente desta censura ea materiais bibliográficos importados do
VitYios,
exterior. E foi uma rpedida
medida realmente
reelmente estapafúrdia,
estapáfíirdia, logo repelida por muitas instituições
Instituições e
personalidades, inclusive os bibliotecários. Mas esta medida provocou certamente prejuízos a multas
muitas
bibliotecas, que curiosamente são mantidas pelo próprio governo, que nos dá o dinheiro para
comprarmos materiais no exterior, Nós compremos
compramos esses materiais e ele próprio confisca os materiais
que foram comprados com o dinheiro dele. Eu creio que esta
este medida deixou de ser posta em prática
de maneira efetiva, mais devido à percepção posterior de que serie
seria necessário um enorme contingente
de mão-de-obra na E.C.T. a fim de. abrir
ebrir todos os pacotes procedentes do exterior, do que realmente
a eficácia dos protestos e das pressões que foram feitas. Por outro lado, não quer isto dizer que não
censura postal, todos nós sabemos. Ele
Ela não é feita de forma
exista censura postal. Existe censure
disseminada, sistemática, mas eventuelmente
eventualmente são pinçados no movimento postal brasileiro certos
objetos que são submetidos àá censura.
Pela mesma época em que se tentou implantar esta censura postal, nós verificamos pelo
menos um caso concreto muito curioso. Uma biblioteca que distribuia
distribuía pare
para o exterior, listas de
duplicatas, a fim de serem entregues a outras bibliotecas que delas necessitassem — um procedimento
muito comum em muitas bibliotecas brasileiras.
brasileiras,
Pois bem, uma lista destas, ao retornar do exterior para a biblioteca brasileira, foi
interceptada e encaminhada a administração da universidade com ae informação de que ali estavam
assinalados, por uma biblioteca de um pais
país cujo modelo político é considerado incompatível com o
modelo político aqui existente e de que esta biblioteca estava solicitando materiais brasileiros que
não eram convenientes que lá existissem, porque poderiam
podariam denegrir a imagem do Brasil no exterior e
coisas do gênero.
Como esta lista foi Interceptada?
interceptada? Foi interceptada por instituições, por entidades do
próprio governo e aquilo é enviado a uma reitoria de uma universidade.
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Esta é uma censura "oficiosa". Ela nSo se baseia em lei alguma, não é baixada por uma
autoridade que assuma abertamente a responsabilidade política e jurídica pelo fato, é tratada a ntvel
nível
de sigilo, percorre caminhos sub<eptícios
sub-reptícios e vem sempre protegida pela tácita ameaça de que seu não
cumprimento tomará
tornará "marcada" a pessoa que disso tiver a ousadia. Essa censura oficiosa, nas épocas
de maior obscurantismo e caça às feiticeiras, chegou a produzir seu índice particular de livros
proibidos. E não foram poucas as bibliotecas brasileiras que recebiam estas listas de livros que não
deveriam ser incorporados às suas coleções, apesar de tais obras nunca terem sido proibidas por
qualquer tipo de censura oficial. Lembro-me, por exemplo, de que as mudanças políticas ocorridas
em Portugal em 1975 provocaram uma grande preocupação junto aos axecutores
executores dessa censura
oficiosa. Pois, de uma hora para outra, a descolorida produção bibliográfica portuguesa dos tempos
do salazarismo, dos tempos idílicos da comunidade luso-brasileira, qua
que estimulou
estinuilou a criação de centros
de cultura portuguesa no Brasil, assumiu cores tão revolucionárias que, sa
se não fosse controlada,
transformaria tais centros em verdadeiros entrepostos de literatura dita subversiva.
A terceira categoria aqui estabelecida para a censura se deve à prõpria
própria atuação do
bibliotecário. Nós sabemos, quer queiramos mascarar isso como política de aquisição, corro
como critério
de seleção, etc., que o bibliotecário faz censura. De um modo geral a censura atinge vários tipos de
bibliotecas, mas principalmente as bibliotecas públicas e escolares-universitárias. Eu sei de um caso de
uma biblioteca pública, por exemplo, que não permite aos seus leitores, crianças, que leiam O
Menino de engenho, de José Lins do Rego, muito embora este livro seja leitura recomendada nas
próprias escolas. O caso também de uma biblioteca que compra uma enciclopédia, cujos tomos são
divididos por assuntos e que retira desta coleção e coloca no "inferno" particular da biblioteca, o
volume correspondente ao corpo humano, porque, evidentemente, o corpo humano possui partes
chocantes para certas pessoas que nasceram por mecanismo que
qua nós desconhecemos.
Uma outra biblioteca, onde foi feito esse mesmo trabalho de "boudierização", que se
parece mais na realidade com o que foi feito no Vaticano, na Galeria dei Oficio, etc., de apagar, de
borrar, de tarjar as partes pudentas do corpo humano.
Isto me lembra um caso também da Inglaterra, em que numa época de recessão econômica,
os bibliotecários das bibliotecas públicas se
sa davam ao trabalho de tarjar todas as tabelas das corridas
de cavalos que apareciam nos jornais diários, a fim de que os homens que estavam desempregados
não gastassem o seu dinheiro em apostas de corridas de cavalos.
Um outro detalhe importante é de que a leitura nas bibliotecas públicas tem sido um mero
cumprimento de um dever escolar, nós todos sabemos disso.
Luiz Augusto Milanesi, no seu excelente livro publicado recentemente, intitulado Paraíso
Paraiso
via Embratel, mostra uma pequena comunidade de São Paulo, como na prática se efetivou essa
mudança no espírito de nossas bibliotecas públicas. De uma biblioteca pública criada para uma elite,
corro uma biblioteca
para difundir a alta cultura ae que vai sendo progressivamente assimilada como
meramente escolar.
Ora, nós também sabemos que a seleção .dos
dos temas a serem tratados em qualquer programa
de ensino, isto é, a definição de um currículo de qualquer disciplina, e as leituras recomendadas,
expressam sempre um critério de seleção de informações
Informações adotado pelo professor ao isolar da
totalidade dos conhecimentos de uma área, aqueles tópicos que considera relevantes para o
aprendizado dos alunos.
alunos, Faz o professor, consciente ou inconscientemente, uma opção por temas
que supõe sejam os mais importantes. Ela
Ele tem em suas mãos o controle dos conhecimentos a serem
transmitidos. Conseqüentemente, pode-se Imaginar
imaginar que isso dá ensejo a algum tipo de censura, ou de
limitação do acesso a determinadas informações.
informações, A biblioteca, por sua vez, reforça essa restrição de
acesso a outros conhecirrtentos
conhecimentos e a outras orientações, na medida em que serve aos seus usuários
aquele tipo de leitura que corresponde às recomendações do professor. Este, usualmente, não pede
ao aluno que relate sua experiência de leituras escolhidas ao
ab seu gosto, mas que tome um número
determinado de títulos de uma lista que nem sempre príma
prima por uma seleção equilibrada de temas e
orientações.
Não temos condições de afirmar que em todos esses casos o comportamento dos
bibliotecários tenha sido homogêneo. É provável que um grande número tenha cumprido com
presteza e eficiência as determinações superiores para expurgar do acervo as obras censuradas,
censuradas. É,
É
possível que muitos tenham simplesmente ignorado essas determinações e aguardado ós^
fiscalização do cumprimento de dispositivos legais é algo tão
acontecimentos, sabedores de que a fiscalizaçêx)
aleatório quanto o próprio cumprimento automático desses dispositivos. É possível ainda que uma
minoria tenha até mesmo se antecipado a essas determinações legais e implantado, no feudo de suas
bibliotecas, sua versãozinha particular da censura oficial.
Na realidade, os tipos de censura citados acima não esgotam as possibilidades de
cerceamento do direito à liberdade de acesso à informação. E até que, de uma perspectiva histórica.
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não seriam de se lamentar, pois, como hoje presenciamos, as pressões da sociedade civil, em qualquer
época, acabam por fazer recuar a ação da censura oficial. Mesmo que, no caso brasileiro, tenhamos
ciclos de ascenção, decadência e nova ascenção da censura, numa prova de que realmente,
praticamente sempre vivemos num estado tutelar como foi citado aqui, usando esta expressão do
Carlos Castello Branco.
No momento vivemos um ciclo de decadência, semelhante ao que se viveu entre 1955 e
1968, muito embora durante esse perfodo
período tenham ocorrido surtos mais ou menos fortes de censura
oficial.
Parece existir uma concepção generalizada de que, se não fosse
tosse a censura oficial, o
bibliotecário brasileiro seria um profissional aberto, verdadeiramente liberal (sem trocadilho), fiel
cumpridor do juramento que está inscrito em sua carteira profissional: "Prometo tudo fazer para
preservar o cunho liberal e humanista da profissão de bibliotecário, fundamentado na liberdade de
investigação científica
cientifica e na dignidade da pessoa humana". Se analisarmos um pouquinho mais
detidamente esse compromisso veremos que ele tem muito pouco de comprometedor, em termos de
defesa do direito à liberdade de expressão do pensamento e acesso à informação, porque não basta
apenas assegurar liberdade de investigação se você não assegura a liberdade de difusão desse
pensamento.
É provável que para muitos de nós a censura oficial seja uma forma cômoda de obstar o
acesso a publicações que nós mesmos gostaríamos de censurar, por nossos próprios meios, mas que
não o fazemos por receio de assumir responsabilidade,
responsabilidade. Existem, no entanto, situações em que se
configura, como ficou salientado acima, a intolerância do bibliotecário, muitas vezes condicionado
por preconceitos e posições morais anacrônicas.
Ainda que se careça de dados concretos para caracterizar a biblioteca pública brasileira
como uma instituição de classe média, principalmente porque a própria conceituação de tal classe, na
situação brasileira ainda está sujeita a opiniões divergentes, o que se pode deduzir é que o
comportamento profissional da maioria dos bibliotecários reflete uma concepção do mundo, uma
visão do mundo, típica daquelas camadas sociais que são convencionalmente designadas por classe
média. Assim, refletimos certos valores morais, atitudes e preconceitos que são normalmente
identificados com a chamada classe média. Do ponto de vista bibliotecário, creio ser possível
destacar, principalmente, uma atitude tutelar em face do usuário, uma posição política acrítica — o
que não quer dizer que não exista uma posição política, por que quando alguém diz que não está
fazendo política ao afirmar isto está fazendo política — que leva à aceitação passiva de princípios
básicos da ideologia dominante, um relativo farisaismo em relação a temas considerados tabus, como
a vida sexual, e a defesa intransigente dos princípios de sua religião.
Ora, censura nâio
não é apenas aquela idéia vulgar que se tem sobre a proibição de circulação de
determinadas obras. Censura é também discriminar leitores seja pela idade, seja pelo grau de
escolaridade, seja porque não traz um documento que comprove sua residência ou de que existe
como cidadão fichado e numerado.
Não creio que se possa fazer uma análise mais conseqüente da prática e da repercussão da
censura sobre nossas bibliotecas sem considerarmos estas instituições em função do tipo de
organização social e política do Estado que as mantém.
Além do que será necessário melhor conhecer quais são os valores morais e intelectuais
sancionados pelos grupos que detêm o controle efetivo da vida social, e que influem na concepção
que serve de base ao nosso trabalho como bibliotecários. Também não se pode deixar de considerar
qual o tipo de ideologia em que se baseia a formação de nossas bibliotecas. A propósito,
consideremos rapidamente a questão
questão.do
do modelo anglo-americano de biblioteca pública, que aqui se
procurou (ou procura) implantar,
implantar.
A militância dos bibliotecários norte-americanos e de suas associações em prol da liberdade
de expressão é um fato extremamente positivo, e que revela, em si mesmo, que naquele país a
censura, tanto oficial como não-oficial, existe. O mesmo se pode dizer da Inglaterra. Os valores
formais em que se assenta a biblioteca pública anglo-americana de fato enaltecem a liberdade de
expressão. Mas os valores reais indicam que essa meta está longe de ser alcançada.
Provavelmente muitos se lembram do filme norte-americano No despertar da tormenta
(Storm Center), dirigido por Daniel Taradash, com Bette Davis, em plena época do macartismo, e
que contava do dilema de uma bibliotecária que levava a sério a concretização do valor formal que
determina a prática da liberdade de acesso à informação, da liberdade de leitura.
Por outro lado, seria interessante lembrar aqui, uma tese que muitas vezes é citada na
Bibliografia Brasileira de Biblioteconomia, refletindo as concepções de José Ortega y Gasset, a
respeito da missão do bibliotecário. Ortega y Gasset atribuiu ao bibliotecário a missão de policiar a
cultura, na realidade ele usou a mesma imagem que o Prof. Wilson Martins usou aqui a respeito da
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necessidade de controlar o tráfego urbano. Ela
Ele dizia — assim como temos que controlar o tráfego
urbano, nós também temos que controlar a cultura. E ele dizia que, para isto, seria necessário
produção dos bons livros ea desestimular
estimular o acesso e a produçáo
dasestimular a produção dos maus livros, domando
o livro enfurecido que se voltava contra o seu criador. Ora, o filósofo espanhol, no nosso entender,
expressava antes uma ideologia particular do que uma generalização da
de valor universal. Em primeiro
lugar é preciso saber quem julga quais sãos os bons livros e os maus livros. Por outro lado é bom
lembrar, que no mesmo dia em que Ortega y Gasset pronunciava esse discurso de abertura do
Internacional de Bibliotecários, realizava-se
Primeiro Congresso Internacionel
reelizava-se em
am Madrid uma concorrida sessão do
partido fascista espanhol, prenunciando os tempos que logo viriam
viríam para ae Espanha.
Suponho que o dilema da liberdade de ecesso
acesso à informação deve ser examinado nos marcos
da realidade política e social. E cabe também indagar se existem
axistem valores
velores universais que efetivamente
nos sirvam para fundamentar nossa luta por uma absoluta liberdade de expressão e acesso à
informação. Se, como querem alguns, a liberdade de expressão está condicionada pela ideologia das
classes dominantes, seremos obrigados ea reconhecer que
qua sempre
Sempra existirá a censura, pelo menos
enquanto es
as sociedades estiverem organizadas com base no domínio de umas classes sobre as outras,
mesmo quando haja uma alternância das classes que estão no poder.
as escolas, aparelhos ideológicos do Estado, será forçoso
Se as bibliotecas são, como es
reconhecer qué
que o Estado inevitavelmente tratará de utilizá-las, as bibliotecas, como um dos meios
que levam à criação do consenso social que permite a manutenção da mesma estrutura de poder. Pelo
menos enquanto houver a crença de que a palavra impressa pode, por si só, abalar as estruturas do
Estado ou transformar em sátiros debochados os jovens inocentes que
qua têm
tâm as mãos queimadas pelo
fogo infernal que emana de um livro do Marquês de Sade, de Henry Miller ou Cassandra Rios.
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ADHERBAL FORTES DE SA JÜNIOR
JÚNIOR
"As Perspectivas Jurídicas da Lei de Imprensa e da Lei de Segurança Nacionai, submetidas
ao tema da Liberdade de Leitura".
Eu acredito que a análise da questão da censura no Brasil, nos anos recentes, deve ser
jogada um pouco para trás e iniciada com o período de censura totai que vivemos durante o Estado
Novo. Porqua
Porque houve
houva dois momentos muito semeihantes na vida da nação brasiieira,
brasileira, e a coincidência
entre esses dois momentos foi a falta de liberdade de
da informação. Disse o jurista Seabra Fagundes, no
recente Simpósio sobre Censura, reaiizado
recante
realizado na Câmara Federai,
Federal, o seguinte: "não há dúvida de que a
censura é uma manifestação de interferência do Estado na iiberdade,
liberdade. Todo regime autoritário ou
totalitário é um regime que tende à supressão da liberdade, mais ou menos. Por isso, é nos regimes
autoritários, a censura é uma consequência
conseqüência inevitável
inevitávei de sua existência. Não há regime autoritário
que se mantenha com liberdade
qua
liberdada de expressão. Por isso, todos eles tendem a reprimir esta liberdade".
liberdada".
Falamos no Estado Novo, falamos nos anos recentes qua
que o Brasil viveu a partir de 1964, quando
recrudesceu a atividade
atividada repressora. Embora resistindo durante algum tempo, até 1968, às pressões
estabelecimento de censura prévia aos jornais. Houve um momento, no ano de 1968, em que
para o estabelecimanto
muitos chegaram até a respirar aliviados. Através de uma Lei que tomou o nP 5536, se propôs a
criação de um Conselho Superior de Cansura
Censura no país, que adotaria exatamente aqueles critérios
meramente classificatórios, propostos há pouco pelo professor Wilson Martins.
Martins,
Hoje, vemos o ministro Petrônio Portella, nas asas da abertura, tentando regulamentar esta
Lei qua,
que, durante todo o período, passou sem ser regulamentada. Até agora não existem critérios
classificatórios para a censura no Brasil. A censura, no Brasil, é supressora. Ela omite, ela corta, ela
castra, ela nos impeda
impede da
de dar e de receber informação,
informação. É a realidade de uma experiência que foi
iniciada em 1968 e foi terminada há bem pouco tempo. O endurecimento decorrente da edição do
AI-5 refletiu-se, como foi referido, na edição do Decreto 1077,de
1077, de 1971. E é muito interessante nós
vermos, ae fazermos até, talvez, uma oração para exorcizar, da vida pública nacional, esta dezena 77,
77. Coteve o número 1077. Como sabem os senhores, a Lei que vedou a
mo eu disse, a Lei da censura prévia teva
atividade política aos estudantes teve o número 477 — Decreto Lei. E a Lei de
da Segurança Nacional
do Estado Novo tinha também o mesmo final: 177. Mas não ficaram aí os números. Ainda em 1971,
um dispositivo secreto: a censura chegou ao ponto de tornar secreta a própria legislação sobre si
mesma. Publicado no Diário Oficial apenas com um número: constava 162-D. Este número
significava que havia um ato que dispunha sobre
sobra a censura prévia, a maneira como seria exercida.
Esta maneira era a seguinte: os censores, a partir daquela data, tinham autorização para invadir as
redações de jornais. E, dentro da redação do jornal, cortar todas as matérias que não fossem do
interesse do Estado ou, presumivelmente, do seu interesse também. Porque há muitos casos de
censuras diversas.
diversas, Um jornal podia publicar determinado assunto que o outro não podia. Aquilo que
um censor cortava, o outro censor aprovava. No momento em que a censura desceu ao nível do
cidadão que entrou na redação, houve um descritério absoluto na sua execução.
execução, A invasão das
redações foi documentada num filme que a United Press International — UPI — fez dentro do jornal
"O Estado de São Paulo". Nós temos este filme em arquivo, como a memória de um triste momento
na história da informação no Brasil. É verdade que, por outro lado este momento trouxe uma
oportunidade de inestimável valor para, por exemplo, a divulgação de receitas de cozinha e da obra
poética da
de Luís de Camões, nos dois jornais pertencentes à família Mesquita: "O Estado de S. Paulo"
e "Jornal da Tarde". Dizem mesmo que o poeta português foi o único cidadão, vivo ou morto, a
lucrar com a censura no Brasil.
Passamos por momentos igualmente difíceis durante o governo Médici, para ingressar, na
administração Geisel, no chamado "processo lento, seguro e gradual" de redemocratização. Que
ganha, agora, certa velocidade no governo do general Figueiredo. Neste momento, existe uma
atividade literária, artística, cultural, que podemos considerar invulgar no país, em relação a anos
recentes. Eu cito a liberação de peças como "Rasga Coração", de Oduvaldo Viana Filho; trabalhos de
Plínio Marcos, de Chico Buarque de Holanda; a permissão para que circule livremente o outrora
perigosíssimo livro de Rubem Fonseca, intitulado "Feliz Ano Novo"; a autorização para comprar
"Zero", de Inácio de Loiola, em qualquer livraria do país; e até para ler um conto denominado
"Mister Curitiba", de Dalton Trevisan, que foi condenado pela censura após ganhar um concurso de
contos numa revista nacional. Ele não teve sua publicação autorizada na época, mas agora existe em
livro.
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Um momento de trégua na censura, é isso qua
que nós vivemos hoje no Brasil. O jornalista
Carlos Castello Branco fez uma definição
definiçlio que me parece exemplar:
exemplar; "o regime é tutelar". O que existe
de liberdade é uma liberdade consentida. E será consentida, enquanto existir no pais
país a Lei de
Segurança Nacional. Para os senhores terem uma idéia, a Lei de Segurança Nacional, na sua Lei nP
6620, de 17 de dezembro de 1978, no
rto seu artigo 14, estabelece o seguinte: "Divulgar, por qualquer
notícia falsa, tandenciosa,
tendenciosa, ou fato verdadeiro truncado ou deturpado, da
de
meio de comunicação social, noticia
modo a indispor ou tantar
tentar indispor o povo com as autoridadas
autoridades constituídas. Pena:detenção
Pena: detenção da
de seis mameses a dois anos". No parágrafo único, acrescenta: "Se a divulgação provocar perturbação na ordem pública, ou expuser a perigo o bom noma
nome a autoridade, o credo,a
credo,e o prestígio do Brasil, a detenção aumenta
para um período de dois a cinco anos". Pela letra deste Artigo todos nós, jornalistas, estaremos
enquadrados ao simples desejo do governo. Quem afirma qua
que determinada notícia não visa a indispor o
povo contra as autoridades constituídas são as próprias autoridades. Não há regulamentação alguma,
a partir deste artigo. Quem afirma que uma determinada notícia sobre lesão aos direitos humanos,
que uma determinada notícia sobre corrupção, possivelmente havida em determinado aspecto ou em
determinado ponto da administração federal ea estadual, é a autoridade,
autoridade. É muito difícil lidar com os
critérios da autoridade nesses momentos.
A Lei da
de Segurança Nacional, no Artigo 19, diz o seguinte;
seguinte: "Ofender publicamente
[Xjblicamente por
palavras, ou por escrito, chefe de governo de nação estrangeira",
estrangeira". Este aqui foi apelidade de "Artigo
Chico Pinto". Foi por causa deste Artigo que o deputado Francisco Pinto teve seu mandato cassado.
Também aqui entra um conceito muito subjetivo, que é a ofensa, ou o que seja uma ofensa a chefe
de nação estrangeira,
estrangeira. Porque nação estrangeira era Uganda, e nós vimos o ex-deputado José
Bonifácio, líder da Arena na Câmara Federal, criticar veementemente, por mais de uma vez, o
presidente de Uganda então, Idi Amin, e nada aconteceu com ele. O deputado Francisco Pinto fez
críticas semelhantes ao presidente Pinochet, do Chile. Pelas mesmas críticas, teor relativamente igual,
ele foi cassado e o outro não. Portanto, a Lei tem dois pesos e duas medidas.
Vejamos, ainda, a Lei de Segurança Nacional em seu artigo 33: "Ofender a honra ou a
dignidade do presidente da República, dos presidentes do Senado Federal, Câmara dos Deputados,
Supremo Tribunal Federal, ministros de Estado, governadores de Estado, do Distrito Federal ae
Territórios. Prisão de um a quatro anos". Se o crime for praticado por motivo de facciosismo ou
inconformismo político-social, a pena aumenta para dois a cinco anos. É também muito difícil
determinar em que ponto existe essa ofensa de honra.
honra, Mas, aqui, eu chamo a atenção para um outro
aspecto; na Lei da Imprensa, é uma tradição do Direito reconhecer, a quem é acusado por ofensa em
aspecto:
de calúnia, o direito de efetuar a "exceptio veritatis" — exceção de verdade. Isto é, a prova de
crime da
qiie
que o que ele afirmou é verdade.
Mas a Lei de Imprensa, em seu artigo 20, em qua
que trata do crime de calúnia, diz o seguinte:
"Caluniar alguém imputando-lhe falsamente fato definido como crime". Tem a pena e, depois, no
Parágrafo 3.°, informa: "Não se admita
admite a prova da verdade quanto ao presidente da República, o
presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, os ministros e presidentes do Supremo
Tribunal Federal, chefes de Estado e de governo estrangeiros ou seus representantes diplomáticos".
Então, aqui nós temos um caso de uma legislação dupla, atuando duplamente e tratando
diferentemente o mesmo problema. E certamente
certamenta de maneira injusta, porque, a exceção de verdade
é, como
conx) eu já disse, uma das tradições, uma das bases das liberdades humanas estabelecidas desde os
mais remotos tempos do Direito.
Prossegue a Lei de Segurança Nacional, em seu artigo 49, em que dispõe: "Atendendo à
gravidade do fato e suas consequências,
conseqüências, quando o crime for praticado por meio da
de jornal, revista,
rádio e televisão. O juiz poderá, na sentença, decretar a suspensão, por até 60 dias, da publicação ou
do funcionamento da emissora de radiodifusão ou televisão".
televisão", O prejuízo que uma suspensão de 60
dias causa a um jornal ou emissora de televisão é quase impossível de ser sanado. A simples existência
desse Artigo, dentro da Lei de Segurança Nacional, induz o editor do jornal, da telemissora, do órgão
de imprensa, à auto-censura. é uma pena pesada demais, porque significa a morte
nriorte do veículo de
comunicação.
O Artigo 50 da Lei de Segurança Nacional diz o seguinte: "O ministro da Justiça poderá,
sem prejuízo da ação penal, determinar a apreensão da
de livro, jornal, revista, boletim, pranfleto,
panfleto, filme,
fotografia ou gravação de qualquer espiécie
espécie que constituam ou possam vir a constituir um meio de
perpetuação
pjerpetuação de crimes previstos nesta Lei, bem como adotar outras providências necessárias para
evitar a consumação de tais crimes ou seu exaurimento, com a suspensão de sua impressão, gravação,
filmagem ou apresentação. Ou, ainda, a proibição de circulação, distribuição ou venda daquele
material". Em outras palavras,
pialavras, a Lei autoriza a autoridade (não o juiz), administrativa representada
pjelo ministro da Justiça a determinar a apreensão de jornais. Isto, na Lei de Imprensa, em seu artigo
pelo
63, que deveria ser tratado de maneira mais amena, também é estabelecido: "Nos casos dos incisos I e
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II do Artigo 61 — que são aqueles que estabelecem "Estão sujeitos à apreensão e posse quem tiver
propaganda de guerra ou preconceito de raça ou classe", e, em segundo lugar, "aqueles que
ofenderem a moral pública e os bons costumes". Então, neste caso, o Artigo 63 da Lei de Imprensa
autoriza, quando a situação reclamar urgência, a apreensão, determinada independentemente de
mandato judicial, pelo ministro da Justiça e Negócios Interiores. Novamente,
Novamenta, a autoridade
administrativa — e não a autoridade judiciária — está intervindo no processo de veiculação de
informações.
Há outras ameaças. Como sabem, existem várias formas de censura. A censura direta, que óé
aquela exercida pelo Estado ao se tornar dono dos meios de comunicação. É o caso dos países
— européias principalmente — de rádio e televisão
socialistas, na maioria. Existem também emissoras
emissoras—européias
que são propriedades dos governos. Mas não há, nesses casos, acusações de censura, porque o sistema,
geralmente, é o de criação de Conselhos que determinam o tipo de programação ea que têm
tém uma
representação igualitária dos partidos políticos e das tendências religiosas e intelectuais que dominam
o país. Há a censura prévia, que é esta qua
que nós conhecemos. Há a censura legal, esta referida agora,
que é a censura da Lei de Segurança Nacional; há a censura do Artigo 20 e do Artigo 63 da Lei de
Imprensa. Outras maneiras há da
de censura. Por exemplo, o editor do jornal "Opinião", Fernando
Gasparian, foi enquadrado, além de tudo, no Artigo 330 do Código Penal Brasileiro, que é aquele que
dispõe sobre a desobediência à autoridade. Porque, segundo a autoridade que o enquadrou neste
nesta
Artigo, ele
ela havia deixado de cumprir um dispositivo da censura. Então, por infringir uma Lei, ele foi
enquadrado em outra Lei e jogado, ao mesmo tempo, em dois Tribunais. E há, naturalmente, a
censura econômica, que é outro tipo de censura que se exerce muito frequentemente nos mais
variados pontos do mundo, partindo quer de governos quer de entidades particulares. Estas entidades
particulares, podendo ser nacionais ou multinacionais. Outro fato relatado pelo editor Fernando
Gasparian é que, quando ele ainda tentava colocar o jornal "opinião" nas ruas, recebeu a visita do
dono de uma granda
grande agência de publicidade nacional, que o avisou que ia retirar diversas contas do
semanário. E defendeu a sl
si mesmo dizendo que a posição dele era a favor do jornal, masque tinha
sócios na grande agência de publicidade da qual era proprietário, e não podia sacrificar os sócios.
Caso conservasse a propaganda que estava veiculando pelo jornal "Opinião" ele perdería
perderia a conta das
empresas multinacionais — que estas entregavam à sua agência.
Então, temos que encarar, realmente, esta realidade: o sistema censório brasileiro que
continua existindo, em que pese a abertura democrática. Em que pesem as boas intenções, ele
continua existindo. Ele só não é aplicado porque houve, no momento, uma benesse do rei. De
qualquer forma, devemos reconhecer que, neste julho da
de 1979, a situação política do país
pais mudou
para melhor em relação aos anos recentes, quando a ação autoritária do Estado se refletia em tudo,
principalmente nos meios de comunicação. Ainda não temos liberdade plena mas, em relação àquele
liberdade. Como eu disse, como eu citei, Castello Branco afirmou: "o regime
tempo, temos alguma liberdada.
brasileiro ê tutelar". Bom, Isto
isto significa, primeiro, que a liberdade de que dispomos resulta da
de uma
outorga. Não é uma conquista e não tem, naturalmente, a perenidade e a solidez das coisas
conquistadas. Não inspira confiança aos que lutam por uma verdadeira democracia. A análise da
censura reflete muito bem esse quadro. Mesmo sem a censura prévia da imprensa, ainda paira sobre
nós a ameaça da censura. Antes, ela era autorizada por um édito revolucionário, o Ato Institucional
nP 5. Agora, temos a Lei de Segurança Nacional. Vivemos o dualismo de um Brasil das boas
intenções, da distensão ea da abertura, do Congresso funcionando, das instituições que se recuperam.
Mas também do Brasil da prepotência, da LSN, de uma Constituição que não foi votada ou
promulgada pelo Congresso Nacional. Não há convivência possível entre esses dois Brasis, no nosso
entender. Para modificar esta situação, tampouco basta mudar os Artigos 14, 19, 33, 49 e 50 da
entender,
LSN. Não basta alterar os Artigos 20 e 63 da Lei de Imprensa. Não basta votar, como foi sugerido no
recente Simpósio, uma Lei vetando qualquer anunciante por motivos políticos, filosóficos, sociais,
ideológicos ou religiosos, a dar publicidade a qualquer vefculo
veículo de comunicação. Ou estabelecer uma
relação entra
entre o valor da verba ea a capacidade de comunicação do veículo. É necessário, entendemos
nós, que a defesa do direito de
da informar e de ser informado seja claramente explicitada numa
Constituição democrática, livremente debatida por uma Assembléia Nacional Constituinte. Não terá
sido outro, nós imaginamos, o desejo dos homens que lideraram o movimento de março de 1964. Ao
assumir a presidência da República, o presidente Castello Branco confirmou: "a Revolução aspira a
restaurar a legalidade, a revigorar a democracia, a estabelecer a paz e a promover a justiça social e o
progresso". No dia 23 de maio passado (de 1979), falando no Simpósio sobre Censura a que aludia, o
ministro Eduardo Portella fez uma crítica veemente a todas as formas de controle da informação, e
condenou com ênfase aquilo que denominou "verdade tecnocrática" — é uma verdade prepotente, à
medida em que ela não se alimenta da crítica, pressupõe-se. Por isso, disse o ministro, a cultura
gerada pela era tecnocrática é excluida de auto-crítica. E tenho minhas dúvidas sobre se alguma
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cultura sobrevive sem o combustível permanente da critica.
crítica. Em outro depoimento, o jornalista
Carlos Chagas lembrou um episódio ocorrido com o presidente Costa e Silva durante o primeiro
período do seu mandato — que foi aquele período constitucional. Ele revela que o então ministro da
Justiça, Gama e Silva, vai uma vez ao presidente Costa e Silva e pede, e quase exige, que ele
determine a censura no jornal "Correio da Manhã". O "Correio da Manhã" vinha, em ataques
virulentos, ataques veementes, não apenas ao governo mas, principalmente, ao então ministro da
Justiça, fazendo críticas. Puxa de um bolso o ministro da Justiça o decreto de censura para o
presidente assinar. Puxa o presidente, talvez já sabendo daquele gesto, de seu bolso, uma pequena
faixa de papel, onde se lia uma frase de Thomas Jefferson: "se fosse dado a mim ter jornais sem
governo, ou governo sem jornais, não hesitaria, nem um momento, em optar pela primeira hipótese".
A prática das liberdades está definida no pensamento de todos, ou quase todos, os expoentes do
pensamento nacional,
nacional. Diria até que faz parte do caráter nacional. Assim sendo, como explicar a
legislação autoritária e as práticas discricionárias?
discricioriárias? Novamente, aqui, surge uma questão de dualidade.
De um lado, o Brasil que aparece, dos palanques, dos meios de comunicação social. Do outro, o
Brasil dos políticos, dos tecnocratas que detêm o poder graças ao nevoeiro ideológico em que se
perde a nação brasileira. O compromisso dos que detêrn
detêm alguma capacidade de mobilização do
pensamento, parece-nos, deve ser o de tentar promover, por todos os meios, o processo de formação
da consciência política. A consciência nacional, no sentido de quem pensa e tem condições de opinar
e exercer a crítica, é absolutamente minoritária. A participação filosófica, em 89, era de apenas um e
meio por cento da população. Em 1930, este percentual subiu apenas para cinco por cento. Do
ponto da cultura contemporânea, as coisas não melhoraram muito. Um autorizado crítico estimou,
em 1970, que a chamada cultura brasileira não chegava a atingir, com regularidade, 50 mil pessoas,
num país que então tinha 90 milhões de habitantes. Vivemos um longo período dedesmobilização
de desmobilização
do pensamento, alienação maciça, fuga da inteligência. Ou para fora do país ou para dentro de suas
casas. A ideologia do desenvolvimento e segurança provocou total despolitização
despoiltização da sociedade, a
concentração do poder econômico e, por via de consequência,
conseqüência, do poder político.
político, O caminho para a
libertação do pensamento nacional passa, necessariamente, pela ponte de desconcentração de um eede
de
outro. Mas realmente este caminho deve ser percorrido com pressa, embora com prudência. O Brasil
está cansado demais de esperar pelo seu futuro. Muito obrigado.
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PROPOSIÇÕES DO COORDENADOR DO PAINEL CENSURA, PROF. RENÉ ARIEL DOTH
DOTTI
I A liberdade de leitura deve «er
ser amparada pelo Estado, em todas as modalidades de difusão,
independentemente de censura prévia.
II — A produção e a criação literária, artística, científica e técnica tem seu limite nos resguardos dos
direitos e deveres fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à preservação da
ordem pública, da honra, da imagem, da intirhidade
intimidade da vida privada e da proteção da juventude e
da infância.
III — A defesa e o controle da liberdade de manifestação do pensamento através de qualquer meio de
publicação, devem ser atendidos por legislação específica, discutida e votada pelo Congresso
Nacional, por códigos de ética profissional e pela comunidade em geral.
PROPOSIÇÕES DO EXPOSITOR ADHERBAL FORTES DE SÁ
SÃ JR.
III — Coordenação dos artigos 20 e 63 da Lei de Imprensa, devem ser revogados.
Ill
Ill — Coordenação genérica da Lei de Segurança Nacional, por autocrática, destacando as aberrações
III
jurídicas representadas pelos artigos 14, 19, 33, 40 e 50.
III — Necessidade de votar numa lei vedando a qualquer anunciante, por motivos políticos,
filosóficos, sociais, ideológicos ou religiosos, negar publicidade a um veículo de divulgação. E
estabelecer uma relação entre o valor da verba e a capacidade de comunicação do veículo.
IV — Necessidade de tornar explícito na Constituição que os crimes de imprensa têm seu fóro na
Justiça e só se enquadram nos dispositivos da Lei da Imprensa.
imprensa.
V — Importância de uma Assembléia Nacional Constituinte como forma de encaminhar um novo
pacto social dentro do Brasil.
PROPOSIÇÕES DO EXPOSITOR PROF. WILSON MARTINS
A censura deve ser disciplinada em lei prévia, cujas transgressões serão julgadas na Justiça
comum (ainda que com jurisdição específica).
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Recomendações
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SESSÕESPLENARIASSESSÕES PLENÁRIAS - RECOMENDAÇÕES APROVADAS
Recomendações propostas por autores de trabalhos apresentados em sessões Plenárias e
aprovadas pelos Congressistas.
alii. 1954-1979 — Jubileu dos
1 - FERREIRA, Carminda Nogueira de Castro et alii,
Congressos de Biblioteconomia e Documentação —- Temários, Autores, Trabalhos apresentados.
Recomendações.
Recomendações:
1.1 - que sejam adotadas normas para apresentação dos novos Congressos, de forma a
facilitar a informação, apresentando os seguintes dados na ordem citada:
1. Local
2. Cidade-sede
3. Período
4. Ano
5. Patrocínio
6. Organização
6.1 Comissão Organizadora
7. Apoio
8. Número de inscritos
9. Objetivos
10. Programa
10.1 Tema central
10.2 Temas especiais
10.3 Total de comunicações
11. Eventos paralelos
12. Recomendações
13. Convidados
1.2 - sejam adotadas como normas-padrão, para apresentação de trabalhos em futuros
Congressos, as normas estabelecidas pelo 10.°
10P CBBD.
CBBD,
1.3 - "que seja constituído,
constltufdo, junto à FEBAB, um Secretariado Permanente dos Congressos
de Bíblloteconorhia
Biblioteconomia ae Documentação, com o propósito básico de promover ou envidar esforços para
a concretização das proposições aprovadas, trazendo ao Congresso seguinte um balanço das
consequentes realizações". (Belo Horizonte, 4.°
4P CBBD — Recomendações).
Recomendações),
2 — ANDRADE, Ana Maria Cardoso de & MAGALHÃES, Maria Helena de
da Andrade.
Avaliação do serviço de referência: elgumas
algumas considerações.
Recomendação:
Diante dos problemas que envolvem o trabalho de avaliação do serviço de referência,
gostariamos de sugerir qua
gostaríamos
que as técnicas de avaliação sejam estudadas de forma sistemática,
possibilitando a criação de modelos aplicáveis ás
às bibliotecas brasileiras.
3 — GUEDES, Marína
Marina Zeni. Estágio supervisionado em bibliotecas; proposição e validação
de um currículo para ensino baseado na competência.
Recomendações:
3.1 - adoção da metodologia pelo Curso de Biblioteconomia e Documentação da UFPr;
3.2 - revisão constante do Modelo Referencial e do Material Instrucional, com vistas ao
aperfeiçoamento destes, com atualizeção
atualização da literatura profissional corrente;
3.3 - desenvolvimento de módulos de ensino alternativos;
3.4 - testagem da metodologia em populações diferentes.
4 — PIMENTEL,
PIMENTE L, Cléa Dubeux Pinto. O bibliotecário e sua atuação profissional.
Recomendações;
Recomendações:
4.1 - exigência do cumprimento efetivo das disposições legais que regem o exercício da
profissão do Bibliotecário, no que se refere aos estágios, impedindo-se a atividade irregular do
exercício profissional que
qua tantos prejuízos tem trazido à classe e à sociedade,
sociedade. besta
Desta forma, sugerimos
que sejam aprofundados os estudos referentes ás
às relações de emprego dos alunos estagiários,
procurando criar normas e remunerações mínimas, bem como definindo melhor o tipo de prestação
de serviços pretendida pelo estudante, criando condições para uma atuação não aviltante. As normas
devem coibir qualquer forma de concorrência desleal ao profissional bibliotecário;
4.2 - ampliação do campo de atuação do bibliotecário através da criação de mecanismos de
divulgação dos trabalhos executados por bibliotecários junto aos órgãos públicos de planejamento
nacional, regional, estadual e municipal, explicando o que o profissional bibliotecário está epto
apto ea
de sua atuação nesses mesmos Organismos;
realizar e a importância da
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4.3 - libertar os bibliotecários de esquemas preconcebidos de pensar ae agir, sobretudo nos
novos bibliotecários. Tal objativo
objetivo deve partir do próprio desenvolvimento dos Cursos de
Biblioteconomia, e sustentado pela própria atuação dos profissionais;
4.4 - solicitar que a ABEBO
ABEBD conduza com firmeza seus propósitos de
da revisão do Currículo
Mínimo
Mfnimo de Biblioteconomia, assumindo um posicionamento compatível com as condições reais de
ensino no Brasil, cabendo-lhe;
cabendo-lhe:
objetivos mais raalistas;
realistas;
— assessorar a organização de novos Cursos no Brasil, dentro de objativos
— fornecer informações ae subsídios para a retomada de um amplo
ampio debate nacional
nacionai sobre
ENSINO e conteúdo programático das disciplinas;
FORMAS DE ENSiNO
— Incentivar
incentivar os Cursos ae se empenharem na revisão dos seus Currículos
Currícuios Plenos,
Pianos, tentando
um ajustamento entre a situação Idaal
ideal e as próprias possibilidades da
de cada Curso, adequando cada um
á própria realidade e definindo sua atuação presente ea futura;
4.5 ■- solicitar que a FEBAB desenvolva estudos em caráter da
de urgáncie
urgência pare
para definição das
condições Indispensáveis
indispensáveis ao pleno exercício profissional do bibliotecário, compreendidos nos
seguintes pontos:
— que os Fundos de Assistência eos
aos Municípios prevejam em duas dotações, verbas
destinadas à contratação de bibliotecários para suprir as necessidades de serviços bibliotecários nas
devendo não somente estimular ea criação de bibliotecas públicas
prefeituras carentes de recursos, devando
carros-bibliotecas para
como de bibliotecas escolares em caráter permanente, mas, também, os carros-bibllotecas
atendimento da população rural, com equipes móveis dinamizando e viabiiizendo
viabilizando este
aste tipo de
prestação de sarviço;
serviço;
— ponderer
ponderar ao Governo ae necessidade de criação
crieção de um Sindicato para os Bibliotecários,
com ea finalidade de obter respaldo político para suas
sues reivindicações, ea canalizando as críticas dos
bibliotecários aos problemas da comunidade;
— que sejam difundidas e incentivadas a prestação de serviços dos profissionais na área da
de
consultoria e tratamento técnico de coleções, sob ae modalidade de AUTÔNOMOS, como forma
forme de
para todos os bibliotecários e corrigir es
as distorções existentes;
aumentar as possibilidades de trabalho pere
— preparar roteiros para elaboração de projetos
projatos para
pare criação de
da Bibliotecas e Serviços
bibliotecários especlais;
especiais;
— normas de contrateção
contratação pare
para prestação da
de serviços como autônomos;
— critérios para
pare preparação de uma Tabela de Honorários; e, finalmente,
4.6 - estimular ea permanente atualização dos profissionais, especlalmenta
especialmente no contato com
outras áreas de conhecimento, saindo do isolamento
outres
Isolamento em que se encontra dentro do todo social, da
da próprie
própria desse,
classe.
Universidade, dos demais profissionais liberais ae de
5 — BRUNETTI, Maria Isabel Santoro & SILVA, Valéria da
de Assumpção Pereira da. A
biblioteconomia brasileira — um problema dos bibliotecários.
Recomendações:
5.1 - que os bibliotecários brasileiros feçam
façam uma reflexão em relação ao seu trabalho frente
ãä classe e eos
aos problemas da biblioteconomia brasileira;
5.2 - que cade
cada bibliotecário decida estudar uma maneire
maneira de Integrar
integrar sua
sue biblioteca numa
política nacional de informação;
5.3 ■- qua
que ea Biblioteca Públice
Pública Municipal execute, além das suas tarefes
tarefas normais, as funções
de elemento de ligação entre as
es bibliotecas do município, as Bibliotecas Estaduais ea ae Biblioteca
Nacional
Nacional;;
que em municípios onde não exista Biblioteca Pública, essa atividade seja exercida
5.4 - qua
por outro tipo de biblioteca ou pele
pela Biblioteca Públice
Pública mais próxima,
próxima.
5.5 - que o bibliotecário brasileiro sa
se dafina
defina em relação à sua participação ae colaboração
efetiva diante do Sistema Nacional de Informação,
efetive
Informação. Recomenda-se que haja
heja uma mudança
mudançe coletiva
coletivede
de
atitudes profissionais pare
etitudes
para proporcionar áã classe uma unidade de ação
eção a nível nacional.
6—,
6— FERREIRA, Carminda Nogueira da
de Castro. A formação do bibliotecário.
Recomendações;
Considerando qua
que ne
na formação do bibliotecário o orientador de sua aprendizagem
que:
desempenha papel pximordial,
primordial, propomos qua:
6.1 - as Escolas de Biblioteconomia exijem
exijam de seus professores cursos da
de complementação
Pós-graduação, voltados para o
pedagógica, ministrado em Faculdade de Educação ou em Cursos de Pós-greduação,
ensino da Biblioteconomia;
6.2 - os Conselhos Regionais de Biblioteconomia exerçam o direito que lhes é facultado
pela .Lei
Lei 40B4/62,
4084/62, nomeando comissões especiais de fiscalização do ensino da Biblioteconomia, nas
escolas instaladas nas áreas de sua jurisdição.
' 7 — PARANHOS, Wanda Maria
Meria Maia da Rocha. Avaliação de desempenho em bibliotecas.
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Recomendações:
Recomendações;
— Com relaçSo
relação à necessidada
necessidade e propriedade da
de experiências de avaliação de desempenho
em bibliotecas brasileiras, recomenda-se aos bibliotecários am
em geral e interessados no assunto que;
que:
de eficácia que apresentem as características de:
7.1 - sugiram modelos de avaliação da
de;
a) definir claramente os dados qua
que requerem;
e)
b) determinar a maneira de promover esta
aste coleta;
indicar o uso que
c) Indicar
qua se
sa possa fazer deles, principalmente
principelmente para a tomada de decisões;
d) atendar
atender aos requisitos de
da comparabilidade
comparabilidada e validade dos resultados ae praticidade na
realização da coleta dos dados exigidos;
raalização
7.2 - promovam experiências
axperiências de avaliação a intervaios
Intervalos regularas,
regulares, tornando-as uma rotina
normal da biblioteca;
7.3 - empenhem-se em promover es
as mudanças evidenciadas como necessárias em
consequência da enálise
conseqüència
análise avallative,
avaliativa, e apiiquem
apliquem os modelos
modalos novamente epòs
apõs ea tomada da
de qualquer
efeitos, incorporando o novo resultado
medida para determinar os efaitos,
resultedo obtido como retroalimentação
ratroalimanteção no
ciclo de tomada de decisões;
dacisões;
7.4 - desenvolvam outros modelos de aveliação
avaliação que superem as limitações daqueles Já
]á
constantes da litereture;
literatura;
7.5 - reletem
relatem na literatura formal brasileira es
as experiências de avaliação
aveliação que desenvolverem,
para favorecer o debate e o aprimoramento
pare
eprimoramanto dos modelos disponíveis.
Considerando a propriedade do modelo na geração da
de resultados da
de ecordo
acordo com os
requisitos numerados em 7.1, é possível especular que ae reunião de tais dados constando da literatura
permita o estabelecimento de padrões da
de desempenho para
pera bibliotecas.
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA
ASSOCIAÇÃO
brasileira DE
de escolas
ESCOLAS de
DE biblioteconomia
BIBLIOTECONOMIA E documentação
DOCUMENTAÇÃO - ABEBD
RECOMENDAÇÕES
1 — Que os cursos de Biblioteconomia examinem
exeminam ae possibilidade de ser incluido
incluído nos saus
seus
programas curricularas
curriculares o ensino de técnicas de coleta ae análise de dados estatísticos da
de interesse para
a administração de bibliotecas;
2 — Que a ABEBD procure estimular a edição de textos básicos para o ensino de
Estatística para bibliotecários;
3 — Que ea FEBAB inicie
Inicia estudo visando à normalização das estatísticas bibliotecárias no
Brasil e áà Identificação
identificação do órgão qua,
que, am
em âmbito nacional centralizaria o processamento dos dados
estatísticos ae a sua divulgação periódica ae regular;
4 — Qua
Que os bibliotecários, em sue
sua totalidade, cooperem no preenchimento dos
questionários que
qua lhes são enviados por diferentes instituições e pesquisadores, pois sem a obtenção
dessas informeçõas
informações estará muito prejudicado o esforço da
de pesquisa que
qua visa ae proporcionar um
melhor conhecimento de nossa
nosse reelidade
realidade bibliotecária;
5 — Qua
Que os cursos de Biblioteconomia orientem seus alunos pare
para o cumprimento da
legislação profissional, de modo qua
que não eceitem
aceitem exercer atividades que contrariem a prática e os
objetivos do estágio, remuneredo
remunerado ou não.
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COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO AGRÍCOLA
RECOMENDAÇÕES
- Que as bibliotecas e centros de informação e documentação, mesmo em sua fase inicial
de implantação, esforcem-se para, utilizando-se de serviços externos, prestarem serviços aos usuários.
— Que as bibliotecas, centros de informação e documentação, antes de estabelecerem suas
metas, tomem conhecimento e se utilizem dos métodos e serviços já
jã executados, no sentido de evitar
duplicidades desnecessárias.
— Que a programação dos cursos, congressos e reuniões, incluam noções de automação e
gerência, assim como gerência de sistemas automatizados, visando preparar o bibliotecário a assumir
cargos de direção na área de informação.
— Que, a partir dos levantamentos já existentes, os bibliotecários agrícolas, isoladamente
ou no contexto dos grupos agri'colas
agrícolas das Associações, elabore, em nível
nivel de profundidade o
diagnóstico das bibliotecas, centros de documentação e serviços de informação de seus estados.
estados,
— Que estudos da utilização de documentos sejam desenvolvidos, como parte inerente dos
serviços de referência, visando apoiar a poiftica
política de aquisição face ao real interesse do usuário.
— Que os resultados quantitativos dos estudos bíbliométricos
bibliométricos convertam-se em análises
qualitativas visando a produzirem contribuição mais significativa para'
para evolução da documentação e
informação agrícola no País.
— Que o BINAGRI, como unidade central do SNIOA,
SNIDA, reforce suas ações, com apoio das
bibliotecas, centros de documentação e serviços de informação agrícolas do país,
pais, no sentido de
ampliar e consolidar a rede nacional de bibliotecas agrícolas.
— Que as bibliotecas isoladas e as redes especializadas desenvolvam esforços para uma
política de aquisição planificada e cooperativa no país, e que o SNIOA
SNIDA através da BINAGRI, garanta
mecanismos adequados para coordenação dessa política.
— Que o estudo das modernas técnicas de armazenagem e discriminação dá
da informação tais
como, SDI e microfiImagem, seja aprofundado nas escolas de biblioteconomia e as características de
corm.SOl
sua utilização apontadas pelos sistemas de informação.
— Que os bibliotecários aceitem a utilização de microformas e divulguem suas vantagens
aos usuários, sendo que para tal, far-se-á necessário treinamento adequado dos profissionais de
informação.
— Que sejam promovidos em maior número cursos sobre utilização da biblioteca, e que
estes sejam avaliados em função da alteração na demanda dos serviços de biblioteca.
— Que a educação do usuário seja garantida através da qualidade e disponibilidade dos
serviços de informação.
— Que o bibliotecário num processo de autoconscientização de suas responsabilidades,
apoie os objetivos definidos pelo sistema em que está envolvido, visando maior facilidade em sua
implantação e desenvolvimento.
— Que o bibliotecário participe com maior grau de envolvimento na determinação dos
objetivos do órgão a que está ligado, e na política de informação dos sistemas a que se vincula.
— Que a BINAGRI desenvolva atividades de treinamento no sentido de gerar melhores
serviços e atué
atue politicamente junto aos dirigentes dos órgãos que visando a desenvolver facilidades
para a criação e implantação de bibliotecas e centros de documentação.
— Que os bibliotecários divulguem as normas de padronização de apresentação de
documentos entre os órgãos geradores de informação.
— Que os órgãos editoriais incluam dentre os seus profissionais a participação de um
bibliotecário especializado em normalização.
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES
RECOMENDAÇÕES
1 — Que se desenvolvam pesquisas sistemáticas no sentido de esclarecer os Fundamentos
da Biblioteconomia, a nível de Metodologia Teórica e Fundamental;
2 — que qualquer classificação bibliográfica a ser adotada, ou construída para as
bibliotecas da área de Ciências Sociais leve em conta todos os elementos levantados nas discussões
dos 1.° e 2.0 Encontros Nacionais dos Bibliotecários em Ciências Sociais e Humanidades da Comissão
Brasileira de Documentação em Ciências Sociais e Humanidades da FEBAB.
.Brasileira
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comissAo brasileira
COMISSÃO
BRASILEIRA DE
de DOCUMENTAÇÃO
documentação jurídica
JURÍDICA
RECOMENDAÇÕES
FE8AB e äs
1 — Que se encaminhem à FEBAB
èis Associações de Bibliotecários após esgotados todos
os recursos para evitar ou corrigir distorções do exercício da fiscalização profissional, de direito e de
fato, pelos Conselhos Regionais de Biblioteconomia os casos de reivindicações profissionais quanto
aos cargos inerentes e privativos no sentido de serem movidas ações judiciais,J
judiciais.)
2 — Que o CFB e seus CRBs, ae FEBAB e suas Associações de Bibliotecários, a ABEBD e
seus estabelecimentos superiores de graduação, como organizações especializadas e capacidade
reconhecida dentro dos respectivos graus de eutoridade,
autoridade, conscientizem plenamente aos governos e eo
ao
público em geral sobre o devido respeito às Normas Jurídicas vigentes, dentro de suas esferas
esferes de ação,
tais como ea Lei 4084/62, Decreto 56725/65, Resoluções do CFB, — que são soberanas —, Estatutos,
Regimentos, etc.;
3 — que sejam procedidas pelas entidades acima,
ecima, campanhas intensivas e sistemáticas para
tal conscientização nos órgãos de pessoal nos planos federal, estaduais, municipais e privados, quanto
às classificações, habilitações profissionais e direitos plenos concernentes aos Bacharéis graduados em
ás
Biblioteconomia e Documentação — implícita ea Ciência da Informação — posto que assim estão
classificados nas Tabelas de Classificação Decimal de Dewey e a Decimal Universal — CDD e CDU —
que são universais;
4 — que o CFB e a FEBAB, solicitem à Consultoria Geral da República a revisão do
parecer ., ..
,. 166, que interpretou ae Lei nP 4084/62, sem ter o mesmo levado em consideração o
Decreto nP 56.725/65, de regulamentação da profissão de bibliotecário;
5 — que a CBDJ encaminhe o trabalho distribuído no 8.°
8P Encontro Nacional de
Bibliotecários Jurídicos por Cecílie
Cecília Andreotti Atienza, intitulado "Citações Bibliográficas de
Disposições Legais; uma proposta para ea ABNT" áà Comissão de Estudos de Documentação desse
órgão, posto que ea CBDJ enviou ofício
oficio no corrente eno
ano no sentido de se efetuarem estudos
conjuntos quanto à normalização de referenciação legislativo-administrativa;
6 — que a Comissão Qrganizadora
Organizedora do 10P CBBD encaminhe à ABEBD a proposição de
incluir em seus estudos do Currículo das Escolas de Biblioteconomia e Documentação do Brasil, a
disciplina de Referènciação
Referenciação Legislativo-Administrativa Brasileira, tão logo se estabeleça um consenso
de normalização com a ABNT, mesmo que seja admitida como de caráter eletivo de especialização;
7 — que a CBDJ encaminhe áà ABNT — Comissão de Estudos de Documentação, proposta
para a revisão das normas existentes, e que outras sejam
sejem criadas para ae descrição dos diversos
materiais que servem de fonte para pesquisa, considerando a diversificação dos tipos de suportes físicos da informação legislativa;
8 — que a CBDJ, igualmente, proponha a reedição e revisão das normas para citações
bibliográficas e expressões latinas, posto que se esgotou a edição de 1964, e de ambas proposições dê
ciência à CBDPT;
9 — que a CBDJ realize estudos no propósito de centralizar dados para um cadastro de
informações legislativas, considerando iniciativas quanto à elaboração de compêndios, consolidações,
normas e pesquisas dos atos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;
10 — que a CBDJ promova
promove a coleta
colete dos dados necessários à identificação dos usuários
interessados nes
nas iniciativas e presquisas
pesquisas em andamento ne
na área de informação legislativa, bem como
de alerta corrente
estabeleça entre estes, um serviço õe
COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS
UNIVERSITÃRIAS
RECOMENDAÇÕES
— Recomenda-se ao MEC através de sua Secretaria de Ensino Superior — SESU, que
promova estudos no sentido de estabelecer uma política a nível nacional para o desenvolvimento das
bibliotecas universitárias como órgãos de epoio
apoio aos programas de ensino, pesquisa e extensão das
universidades brasileiras;
através de sua Assessoria de Planejamento Bibliotecário, que
— recomenda-se a CAPES, etrevés
estude a viabilidade de desenvolver atividades em colaboração com a Comissão Brasileira de
Bibliotecas Centrais Universitárias.
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COMISSÃO
comissAo BRASILEIRA
brasileira OE
de BIBLIOTECAS
bibliotecas PÚBLICAS
públicas Ee ESCOLARES
escolares
RECOMENDAÇÕES
1 — Que o INL oriente os subsistemas estaduais a intensificarem a ativação cultural em
biblioteca, através de métodos eficazes de apresentação do livro, visando o desenvolvimento do
hábito de leitura e consequentemente a efetivação de uma tradição de leitura no Brasil. 2 — Que o MEC recomende,
recomenda, nesta
neste Ano Internacional da Criança, aos veículos de
comunicação de massa tais como rádio e televisão, maior divulgação dos programas culturais, visando
ao hábito de ler.
3 — Que o MEC estude a possibilidade de incluir, nos currículos das escolas de ensino
fundamental e médio, noções sobre biblioteca como apoio necessário ao ensino e pesquisa.
4 — Que a ABEBD, no estudo futuro de currículos das escolas de Biblioteconomia,
examine a possibilidada
possibilidade de incluir Literatura Infantil e Juvenil, além de matérias de formação
sociológica a fim de que os futuros profissionais possam melhor reconhecer, entender e assistir a seus
usuários.
5 — Que os bibliotecários brasileiros se integrem, evitando trabalhos paralelos sejam
realizados, demonstrando dessa forma conjugação de esforços.
6 — Que o INL, através dos subsistemas recomende só sejam criadas, planejadas
implantadas e implementadas bibliotecas, em quaisquer que sejam as categorias, modalidades e locais,
após o estudo da comunidade a ser servida.
servida,
7 — Que a ABEBD, na modificação dos currículos e conteúdos programáticos, estabeleça o
estudo e pesquisa dos usuários aos quais se destinam os profissionais futuros, guardada a necessária
instrução básica essencial ao bibliotecário.
8 — Que, iniciados estudos, pesquisas, relatórios sobre usuários, recursos humanos
bibliotecários, etc., sejam imediatamente comunicados à Comissão Brasileira de Bibliotecas Públicas e
Escolares que avisará aos interessados, a fim de evitar superposição em uma mesma área e que os
resultados sejam publicados, através do Programa Nacional de Bibliotecas do INL.
COMISSÃO BRASILEIRA DE
OE DOCUMENTAÇÃO EM PROCESSOS TÉCNICOS
RECOMENDAÇÕES
1 — Que as Associações de Bibliotecários e as Escolas de Biblioteconomia promovam
cursos, painéis, etc., sobre as ISBDs já publicadas ou em curso de publicação de modo a difundí-las e
a facilitar o seu uso em bibliotecas e demais centros de informação.
2 — Que nos estados onde ainda não foram criados Grupos de Processos Técnicos, as
Associações de Bibliotecários tomem as medidas necessárias para a sua instituição.
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Relatório final do Relator Geral do 10P CBBD
Prezados Colegas,
Chegamos ao término do nosso 10.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação e 3P
3? Seminário de Publicações Oficiais Brasileiras.
Brasileira: avaliação crftica
Dissecamos o Tema Central — Biblioteconomia Brasileira;
crítica e perspectivas —
e outros assuntos da
de interesse da Biblioteconomia através de 113 trabalhos apresentados em:
2 sessões solenes
4 sessões plenárias
17 sessões de estudos de vários assuntos especializados
3 painéis sobre o ISBD, Censura, Bibliotecas Públicas
1 Mesa Redonda sobre restauração
13 reuniões administrativas de órgãos. Associações, Comissões, Grupos, tais como INL,
IBICT/CDU, IBICT/CBC, FEBAB, ABEBD, BIREME
17 Cursos sobra
sobre os mais variados assuntos com um total de 850 alunos
24 Atas/relatórios
9 lançamentos de livros, catálogos, diretórios, bibliografias, Indices
índices
9 stands e 3 pontos de contacto
— Criação de uma biblioteca — a Biblioteca Estadual de Agricultura do Paraná
— Inauguração de uma biblioteca — a Biblioteca Infantil Miguel de Carvantes
Cervantes
— Preenchimento de 3 questionários diferentes, propiciando dados para realização de teses
de mestrado
— Lançamento dos Anais do Congresso em livro e em microfiches
microfichas — tiragem de 2.500
exemplares
— Divulgação diária de noticias através dos meios de comunicação social: jornais, rádios,
TVs
— E os contatos pessoais? Se colocarmos a matemática para funcionar chegaremos a
números assustadores
— Atingimos, através de 1507 congressistas, todos os Estados da União e alguns países do
mundo.
Essa avalanche de informações gerou propostas, resoluções e recomendações inúmeras,
cerca de 89, votadas e aprovadas ou nas próprias sessões onde apareceram ou através de plebiscito
lealizado entre os Congressistas e que, agora ratificadas, caso não haja nenhuma manifestação em
realizado
contrário, serão publicadas proximamente e enviadas a todos os Congressistas e a quem de direito.
direito,
Todo congresso ôé uma meta que se atinge. Todo esforço que se fez para aqui chegar,
trazendo contribuição ou para daqui sair com idéias renovadas, é fruto do Congresso.
Concluímos, portanto, que
qua a meta
mata a que se propuseram a ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁPARANÄ e os BIBLIOTECÁRIOS PARANAENSES foi cumprida a contento, pelo que os
RIA DO PARANÁ
profissionais brasileiros mui carinhosamente agradecem,
agradecem.
E como síntese das idéias aqui ventiladas, apresentamos a seguinte declaração.
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DECLARAÇÃO
Os bibliotecários brasileiros, reunidos em Curitiba por ocasião do 10P Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação, inspirados pelo tema "Biblioteconomia brasileira: avaliação
critica e perspectivas", analisaram o estado de seu campo da
crítica
de atuação no país
pais ae ofereceram sugestões
para seu desenvolvimento.
desenvolvimento,
O exame dos trabalhos apresentados ea das discussões ea recomendações
recomandações que suscitaram,
reflete uma fundamental preocupação da classe com dois temas principais: a formação profissional e
a provisão da
de serviços eficazes para os usuários.
Com relação à formação do bibliotecário, foram duas as principais abordagens avaliativas.
Uma diz respeito ao estágio do aluno de biblioteconomia ae documentação, quer como preocupação
do ensino, propondo maneiras de torná-lo mais eficaz, quar
quer como
corr» preocupação com a ocupação do
mercado de trabalho por pessoas ainda não habilitadas.
habilitadas, A outra, diz respeito à formação do
bibliotecário, insistindo na capacitação do futuro profissional para atividades
ativídadas de
da pesquisa. A pesquisa
em biblioteconomia foi reiteradamente
reíteradamente abordada como instrumento indispensável
Indispensável de avaliação para
tomada de decisões e para justificação da
de projetos. Foi, ainda, destacada a sua importância na
geração da
de novos conhecimentos, dos quais depende o desenvolvimento da profissão no pais.
pais,
Com relação
ralação ao reconhecimento do usuário como um componente-chave
componenta-chava dos sistemas de
informação que constituem as bibliotecas, as proposições sugerem a necessidade de se ter a completa
satisfação do usuário como a diretriz determinante para as fases de projeto, implementação,
desenvolvimento ae avaliação dos serviços.
As perspectivas para o campo estão refletidas, portanto, na crença de que
qua a raiz dos melhoramentos a serem buscados está no estabelecimento de programas regulares de
da pesquisa, na medida do
possivel integrados, gerando maior compreensão das variáveis envolvidase oferecendo subsídios confiápossível
veis; e na crença, também, de que serviços bibliotecários mais eficazes somente advirão de atitude favofavo-,
que exige o comprometimento de
rável à cooperação e integração dos mesmos, num esforço coletivo qua
cada profissional, qualquer que seja sua área de atuação.
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1°
3° SEMINÁRIO SOBRE PUBLICAÇÕES OFICIAIS BRASILEIRAS
CONCLUSÕES
O Plenário do 3P
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39 Seminário sobre Publicações Oficiais Brasileiras, reunido em Curitiba, de
22 a 27 de julho de 1979, e constituído de 251 editores, bibliotecários e documentalistas,
representantes dos órgãos editores ae bibliotecas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
federais, estaduais e municipais;
Considerando a necessidade e a conveniência de definir-se uma política editorial para as
publicações oficiais brasileiras que enfatize a racionalização e normalização de seus custos
apresentação, distribuição, guarda e disseminação;
Considerando que a qualidade gráfica e editorial dessas publicações deve ser preservada e
compatibilizada com os interesses do usuário e com os recursos disponíveis;
Considerando a legislação vigente de proteção aos direitos autorais;
deve ser assegurado o acesso à informação;
Considerando que ao usuário deva
Considerando os trabalhos levados ao Plenário pela Comissão de Publicações Oficiais
Brasileiras, especialmente aqueles concernentes ao Catálogo de Publicações Oficiais Brasileiras e ao
Manual de Normas Mínimas de Editoração para Publicações Oficiais;
Considerando as contribuições apresentadas por conferencistas, grupos de estudo e
trabalhos isolados;
RESOLVE
1 — Recomendar
1.1 - À Comissão de Publicações Oficiais Brasileiras:
1.1.1 - quanto à incidência,
incidência dos direitos autorais sobre publicações oficiais, que encaminhe
ao Conselho Nacional de Direito Autoral exposição acerca de omissões da Lei nP 5.988, de
14/12/73, com respeito àquelas publicações de modo
nrxido a suscitar o exame da possibilidade de serem
sanadas através de normas expedidas pelo Conselho;
1.1.2 - quanto à normalização das publicações oficiais, que dê continuidade a estudos que
aperfeiçoem o projeto de Manual de Normas Mínimas de Editoração para Publicações Oficiais,
distribuído aos participantes dos Seminários, de forma a:
a) harmonizar as divergências técnicas constatadas pelo grupo de estudo que examinou o
projeto no Seminário;
b) ampliar o círculo de debates e contribuições em torno do projeto, através de subsídios
que sejam enviados à Comissão, por escrito, no prazo de 90 dias;
c) incorporar aos estudos de aperfeiçoamento as sugestões encaminhadas ao Seminário;
d) obter parecer de órgãos e entidades especializados acerca do projeto;
e) incluir capitulo especificamente destinado aos jornais oficiais;
1.1.3 - quanto ao planejamento de programas editoriais e de acesso à informação-oficial,
informação oficial,
que;
que:
Mínirfias de Editoração
a) crie subcomissão para acrescer, ao projeto de Manual de Normas Mínimas
para Publicações Oficiais, parte destinada a definir normas mínimas de "projeto gráfico";
b) crie subcomissão para estudar a comercialização das publicações oficiáis
pfíciáis através e um
fundo
furxJo específico;
cl diligencie a publicação de edições subsequentes do Catálogo
c)
Catálogo'de
de Publicações Oficiais
Brasileiras, retrospectivo e acumulado, bem como sua distribuição às bibliotecas universitárias do
País, a par de outros órgãos dissemínadores;
dísseminadores;
1.1.4 - quanto a procedimentos e exigências postais, que submeta à Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos exposição em que seja solicitado o exame da possibilidade de classificar, na
categoria I, as tarifas postais correspondentes a encartes sem fins comerciais;
1,2 - Aos editores de publicações oficiais:
1.2
1.2.1 - quanto à incidência dos direitos autorais sobre publicações oficiais, que apliquem a
Lei nP
n.o 5.988/73;
1.2.2 - quanto ao planejamento de programas editoriais e de acesso à informação oficial,
oficiai.
que:
al promovam a divulgação sistemática de suas publicações, na medida em que sejam
a)
editadas;
b) observem a legislação vigente visando à distribuição de atribuições relativasà
relativas à produção
de publicações por pessoal qualificado;
cl enfatizem critérios técnico-científicos
c)
técnico-cientfficos nas diretrizes de sua produção editorial;
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d) adotem medidas da
de desburocratização das rotinas pertinentes à distribuição de
da
publicações oficiais;
e) proponham a comercialização da parte da tiragem de
da suas publicações, com o fim de
atingir público usuário interessado;
f) adotem medidas objetivando a radução
redução dos custos da
de impressão;
2 — Sugerir:
2.1 -■ À Comissão de Publicações Oficiais Brasilairas
Brasileiras — CPOB:
2.1.1 - quanto à incidência dos direitos autorais sobre publicações oficiais, que submeta ao
exame das autoridades competentes proposta de alteração da Lei nP
axama
n.° 5.988/73, com o fim de
da
suprimir a expressão "salvo convenção em contrário" no art. 36, revogar o art. 46, ea excluir
axcluir as
publicações oficiais do disposto no art. 93;
2.1.2 - quanto ao Catálogo de Publicações Oficiais Brasileiras, qua:
que:
a) seja acrescentado ao titulo do Catálogo elemento qua
que esclareça de bibliografia das
publicações editadas no âmbito
ámblto federal;
b) o endereço dos editores seja listado como anaxo
anexo ao corpo da obra;
c) seja indicada a separação por tipo de material (livros e periódicos), dentro de cada
órgão;
õrgão;
d) inclua índice de assuntos;
e) seja dado destaque gráfico na entrada dos órgãos;
f) astude
estude a possibilidade de adotar ordenação alfabética de entrada de autores para as
edições subsequentes;
g) estuda
estude a possibilidade de editar o Catálogo também em fichas;
h) saja
seja Incluída,
incluida, nos casos de coedição, a Indicação
indicação do distribuidor;
2.1.3 - quanto ao planejamento de programas editoriais e de acesso a Informação
informação oficial,
que:
que;
a) estimule, no âmbito de cada órgão público, a definição de atribuições específicas
especificas
relativas áà coordenação das respectivas políticas editoriais, com vistas ao 'planejamento,
planejamento, áà
racionalização e áà normalização de suas publicações, bem como a definição e Implantação
implantação de
procedimento que assegurem disseminação sistemática das Informações
informações concernentes às atlvidadesatividadesfins do órgão, de modo a compor o Sistema Nacional de Informações
informações — NATIS e evitar
superposições e paralelismos;
b) pondere, aos órgãos editores, sobre
sobra a con\)eniência
con\)eniència de
da definirem uma política
politica de
da
distribuição para suas publicações e o estabelecimento de uma rede de bibliotecas depositárias, nos
integrantes dessa
âmbitos federal,
fedaral, estadual e municipal, divulgando as bibliotecas Integrantes
dassa rede nas próprias
publicações;
c) incentiva
incentive os órgãos de documentação e informação
Informação a divulgarem
divulgaram os recursos de
da que
qua
dispõe e os serviços qua
diqsõa
que podem prestar ao pesquisador, facilitando-lhe
facliitando-lha o acesso à informação;
d) enfatize, junto aos serviços da
de arquivo, a conveniência de
da facilitar-se ao pesquisador o
acesso a documentos técnico-científicos
técnico-cientificos inéditos;
e) gestione junto ao Departamento de Imprensa Nacional, a edição de uma consolidação
das normas vigentes sobre matéria de publicação nos Diários Oficlais;
Oficiais;
2.1.4 - quanto aos cabeçalhos uniformes para órgãos e entidades oficiais, que:
a) Incentive
incentive os bibliotecários a se organizarem am
em grupos da
de trabalho destinados êâ
elaboração de cabeçalhos uniformes dos órgãos federais, estaduais e municipais;
b) Incentive
incentive as associações estaduais de bibliotecários a coordenarem os grupos que
elaborarão os cabeçalhos uniformes;
c) recomende o encaminhamento dos cabeçalhos uniformizados âê subcomissão de
da
processos técnicos da CPOB, para exame.
axama.
3 — Aprovar:
3.1 - moção de agradecimento à Comissão de Apoio ao 3P Seminário, designada pelo 10.°
10P
Congresso Brasileiro de
da Biblioteconomia e Documentação, pela constante cooperação e desmedida
eficiência;
afi
ciência;
3.2 - moção de apoio à Comissão de Publicações Oficiais Brasileiras no sentido de
gestionar, junto às associações estaduais de
da bibliotecários, a possibilidade de organizarem grupos de
estudos sobre as publicações oficiais astaduaís,
estaduais, nos moldes adotados pela CPOB.
NOTA: Os trabalhos apresentados ao Seminário serão divulgados pela CPOB.
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CORRIGENDA DO V. I
ATIENZA, Cecília
Cecilia Andreotti et alii — O bibliotecário:
bibliotecário; avaliação crítica ee_perspectivas.
perspectivas. In;
In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10. Curitiba,
1979. Anais, Curitiba, Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. v. 1, p. 74-85
— Acrescentar à palavra PROFESSORES, na última linha da página 80, a frase NÃO SE
IMPROVISAM
• .
*••
seguem;
— Acrescentar às Referências Suplementares da página 85, as que seguem:
5 SARACEVIC, Tefko. Educação em Ciência da Informação na década de 1980. Ci. Inf. Rio de
Janeiro, 7(11:3-12,
7(1 );3-12, 197g.
197|;.,
6 SCHILLER, Anita R. Women in Librarianship. Advanced in Librariansbip.
Librarianship. New York, 4:103-147,
1974.
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�Editora Ensino Renovado Ltda.
Rua Dr. Faivre, 75 - Cx. P. 531
Fone: 222-5223 - Curitiba
Fone;
Cu ritiba - P R
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Anais do 10. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Anais
Description
An account of the resource
Compreende os 3 volumes completos dos Anais do 10. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2053/cbbd1979_doc116.pdf
8c50b3a369941385c3d479744dda73f7
PDF Text
Text
10. o Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
CURITIBA. 22 A 27 DE JULHO 1979
PROGRAMA OFICIAL
BIBLrOTECONOMIA BRASILEIRA
AVALIAÇÃO
..
CRITICA
E PERSPECTIVAS
�PRESIDENTE DA REPÚBLICA
João Baptista de Oliveira Figueiredo
GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANA
Ney Aminthas de Barros Braga
MINISTRO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Eduardo Mattos Portella
.
.» " !....
'
PREFEITO MUNICIPAL DE CURITIBA
Jaime Lerner
REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA
Ocyron Cunha
SECRETARIO DA CULTURA E DO ESPORTE DO ESTADO DO PARANA
Luiz Roberto Nogueira Soares
SECRETARIO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANA
Edson Machado de Souza
DIRETOR GERAL DO INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO
Herberto Sales
PRESIDENTE DA FEDERAÇAo BRASILEIRA DE ASSOCIAÇOES
DE BIBLlOTECARIOS
Antonio Gabriel
PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL DE BIBLlOTECONOMIA
Nancy Westphalen Corrêa
�HOMENAGEM ESPECIAL
Pioneiros da Biblioteconomia no Paraná
.. ':,
Etelvina Lima
Francisca Buarque de Almeida
Gaston Litton
Lidia de Queiroz Sambaquy
Wilson Martins
Idealizador do 1~ Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia - Recife, 1954
José Césio Regueira Costa
HOMENAGEM PÓSTUMA
SrJvia Maria Peres Lacerda
3
�1~
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLlOTECONOMIA E DOCUMENTAÇAo
PRESI DENTE DE HONRA
Ja ime Lerner, Prefeito Municipal deCuritiba
COMISSAo DIRETORA
PRESIDENTE
Vara Soeli Bassani Veiga
VICE-PRESIDENTE
Maria Mader Gonçalves
RE LATOR-GERAL
Anfbal Rodrigues'Qoelho
SECRETARIA GERAL
Célia Maria Peres Lacerda
SUBCOMISSOES
Apoio - crio Petterle
Divulgação - Sara Burstein
Finanças - Helena Maria de Oliveira Vita
Atividades Sociais - Déa Catharina Reichmann
Cursos - Maria Theresa Brito de Lacerda
COMISSAo TI:CNICA
Coordenadora: Maria Iphigênia Ramos May
Secretária: Maria Augusta de Castro Correia
Membros: Maria de Lourdes Barbosa Borba
Relinda Kohler
COMISSÃO DE RECEPçAO
Coordenadora: Nancy Westphalen Corrêa
COMISSAo DE APOIO AO ~ SEMINARIO DE PUBLlCAÇOES OFICIAIS
BRASILEIRAS E EXPOSIÇOES
Coordenadora: Maria Augusta de Castro Correia
Membros: Aymara Feuerschuette Ribas
Regina Maria de C. Rocha
Dulcinéia Gomes D. Levis
Suzana Guimarães Castilho
Ester Carneiro Giglio
Vera Maria de Almeida Pinto
Léa Terezinha Belczack
Virginia de Castro Rodrigues
Maeve Lis Marques
Zaira Bark
Maria Helena B. Imayuki
4
�PATROCINIO
INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - MEC
SUDESUL - Superintendência de Desenvolvimento da Região Sul
BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
BANCO DO ESTADO DO PARANA S.A.
COLABORADORES
ACARPA
Assembléia Legislativa do Estado do Paraná
Banco Bamerindus do Brasil S.A.
Banco de Desenvolvimento do Paraná S.A. - BADEP
Banco Real de São pá'uío S.A.
Biblioteca Pública do Paraná
CENDI - Centro de Desenvolvimento Industrial do Paraná
Café Diana
CAFE do Paraná
Café Sinuelo
CEAG/PR
Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná
Comercial Santa Paula
COPEL - Companhia Paranaense de Energia Elétrica
DELDEN GRONAU - Indústrias Texteis
EDITORIAL, Comunicação, Planejamento e Marketing
EMBRAPA - URPF - CS
Faculdade Católica de Administração e Economia
FIAT LUX, de Fósforos de Segurança
Fundação Cultural de Curitiba
Fundação Faculdade de Agronomia Luiz Meneghel
Grupo Industrial Trombini
Gilberto Xavier de Miranda Filho
IBM do Brasil Ltda.
Industrial Papelaria Santa Mônica
Instituto de Terras de Cartografia
Klabin do Paraná
Leão Júnior S.A.
Nashua do Brasil S.A.
PARANATUR
P.A.Z. Criação e Comunicação Ltda.
Ruf S.A.
SANEPAR - Companhia de Saneamento do Paraná
5
�Secretaria de
Secretaria de
Secretaria de
Secretaria de
Estado da Agricultura
Estado da Cultura e do Esporte
Estado da Educação
Estado da Justiça
TELEPA R - Telecomunicações do Paraná S.A.
Tropi cal Refrigerantes e Bebidas Ltda.
Universidade Federal do Paraná
PROMOÇAO
Associação Bibliotecária do Paraná
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6
�10~ CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLlOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO
CAPfTULO I
Da promoção, sede e data
An.1!> - o 10!> CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLlOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO será
realizado em Curitiba {Paraná\. no perfodo de 22 a 27 de julho de 1979.
CAPfTULO II
Da organização
An.2!>
o Congresso é constitufdo de :
I
Comissão Diretora, órgão deliberativo, composto pelo Presidente, Vice-Presidente, Relator-Gerai e Secretário-Geral;
II
- Subcomissões, subordinadas à Comissão Diretora : Apoio, Divulgação, Finanças, Atividades
Sociais e Cursos;
III
Comissão Técnica, subordinada à Comissão Diretora, composta de Coordenação, Secretaria e
Subcomissões;
IV
Comissão Oficial de Recepção ;
V
Comissão de Apoio ao 3!> Seminário de Publicações Oficiais Brasileiras e Exposições.
Parágrafo único - De acordo com as necessidades, cada Subcomissão poderá formar grupos de trabalho
para atuação em funções especificas.
CAPITULO III
Do ternário e apresentação de trabalhos
An.3!>
o tema central do Congresso é : BIBLlOTECONOMIA BRASILEIRA : AVALIAÇÃO CRI:
TICA E PERSPECTIVAS.
An.4!> - Os trabalhos, abordando o tema central e seus subtemas, são agrupados em :
I
Trabalhos oficiais, encomendados aos autores pela Com issão Diretora;
II - Trabalhos não oficiais, apresentados por iniciativa própria dos autores.
Art . 5!> - Os trabalhos serão apresentados em:
I
Sessões Plenárias, com a apresentação de trabalhos sobre o te ma central e seus subtemas.
" - Sessões de Estudos. apresentando os trabalhos agrupados por á reas especial izadas .
§ 1!>
Caberá à Comissão Técnica distribuir os trabalhos nas Sessões Plenárias e Sessões de Estudo ,
segundo critérios estabelecidos pela mesm a ;
§ 2!> Compete ao Relator-Geral elaborar, par a os Anais, relatório sobre os trabalhos apresentados
nas Sessões Plenárias;
§ 3!> - Compete aos relatores de tema elaborar, para os Anais. relatório sobre os t rabalhos constantes
do tema sob sua responsabilidade.
7
�CAPíTULO IV
Das Sessões
Art . 6P - Durante o Congresso serão realizadas as seguintes sessões: solene de abertura, plenárias
para o tema central e seus subtemas, de estudos e de encerramento.
Art. 7P - As sessões solene de abertura e de encerramento serão presididas por autoridades, obedecendo cerimonial próprio.
Não serão apresentados nas sessões os trabalhos cujos autores não estiverem presentes.
Art . 8?
Art . 9P - As normas para funcionamento das sessões serão elaboradas pela Comissão Técnica.
Art . 10P - Poderão ser realizadas reuniões de entidades e grupos especializados, com autorização da
Comissão Diretora, previamente consultada.
§ 1P - A decisão de realizar reuniões deverá ser comunicada, pelas entidades, à Comissão Diretora, até
31 de maio de 1979, para serem inclufdas no cronograma do Congresso;
§ 29 - Caberá a cada entidade fixar as normas para organização e funcionamento das reuniões.
Art. 11P - O Presidente do Congresso, sempre que necessário, poderá convocar reuniões extraordinárias.
Art. 129 - ParnFelamente às Sessões do Congresso, poderão ser promovidos, à critério da ComissA'o
Diretora, cursos de atuatl êaçâo, seminários e outras atividades complementares.
Parágrafo único - Os cursos e seminários terão regulamentação própria, inscrições em separado e
pagamento de taxas especiais.
CAPI"rUlO V
Dos participantes e da insaição
Art. 13P - Para participação no 10P Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, é
obrigatória a inscrição em uma das seguintes categorias:
I
Individual
II - I nstitu ição
Art. 14P - Os valores e forma de pagamento das inscrições serão estabelecidos pela Comissão Diretora.
Art. 15P - A inscrição de instituições deverá ser feita mediante oficio do responsável pelo órgão,
indicando um representante credenciado.
Art. 16P - O direito a voto é privativo do Bibliotecário, devendo o mesmo , para exercê-lo, comprovar
registro em Conselho Regional de Biblioteconomia, mediante apresentação do recibo de pagamento da anuidade
de 1979.
Parágrafo único - Os representantes de instituições só terão direito a voto quando comprovarem sua
inscrição individual no Congresso, de acordo com o especificado no artigo 16P.
Art . 17P - Por designação da Comissão Diretora, poderá haver convidados especiais, previamente
indicados pela Comissão Técnica.
CAPITULO VI
Exposições e atividades afins
Art. 18? - Poderão ser realizadas, durante o Congresso, exposições e outras atividades, destinadas a
divulgar e promover equipamentos, produtos e serviços de interesse para os congressistas .
§ 1P • As exposições e outras atividades afins estarão a cargo da Comissão de Apoio ao 3!> Seminário
de Publicações Oficiais Brasileiras e Exposições.
§ 2!> • Só poderão participar e promover estas atividades as entidades previamente autorizadas e
credenciadas pela Comissão de Apoio ao 3P Seminário de Publicações Oficiais Brasileiras e Exposições.
8
�CAPfTULO VII
Disposições Gerais
Art. 19!' - Cabe à Comissão Diretora elaborar a programação geral do Congresso, para orientação
dos trabalhos das Comissões.
Art.20!' - Caberá à Comissão Diretora a publicação dos Anais do 10!' Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação.
Art. 21!' - A organização das sessões plenárias e escolha dos presidentes . coordenadores e secretários,
serão determinadas pela Comissão Técnica.
Art. 22!' - A organização das sessões de estudos será determinada pela Diretoria das Comissões Permanentes da FEBAB - Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários e pela Diretoria da ABEBD - Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação.
§ 1!'
A Presidência e Secretaria das sessões de estudo serão atribuição dos ocupantes dos mesmos
cargos nas respectivas Diretorias,
§ 2!'
O Relator de .T erna de cada sessão será escolhido pelas Diretorias das Comissões Permanentes
da FEBAB e pela ABEBD.
Art . 23!' - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão Diretora ou pelo seu
Presidente, ad referendum da mesma.
Vara Soeli Bassani Veiga
Presidente
9
�REGULAMENTO DAS SESSOES PLENARIAS E PAINl:IS
1. A5 mesas dos plenários e painéis serão compostas de presidente. coordenador. secretário. expositores de
temas e convidados especiais .
1.1
Aos presidentes compete:
a) abrir as sessões e convocar os coordenadores. os secretários. os expositores de temas e os convidados especiais;
bl encerrar as sessões.
1.2
Aos coordenadores compete:
aI apresentar os expositores de temas;
b) coordenar as apresentações. os debates e a discussão de propostas de recomendação.
1.3
Aos secretários compete redigir as atas das sessões.
2. Cada sessãoconstará .Pli..2 partes:
113 Parte:
a) abertura pelo presidente;
b) convocação do coordenador. secretário. expositores e convidados especiais ;
c) apresentação do expositor pelo coordenador;
d) apresentação dos temas pelos expositores.
2.a Parte:
aI debates. conclusões e discussão de propostas de recomendação;
b) encerramento pelo presidente.
3. Os horários indicados no Programa Oficial deverão ser rigorosamente observados.
3.1
Os presidentes disporão de 10 (dez) minutos para instalação das sessões e 10 (dez) minutos para
encerrá-Ias.
3.2
Os trabalhos serão apresentados consecutivamente e cada autor terá 20 (vinte) minutos para sua
exposição.
3.3
Após a apresentação dos trabalhos de cada sessão. haverá 10 (dez) minutos de intervalo a ser determinado pelo presidente. antes do qual as perguntas do público deverão ser encaminhadas à mesa por
escrito. identificando o debatedor.
3.4
Ao serem reiniciadas as sessões. os autores responderão as perguntas formuladas. bem como serão
debatidas propostas de recomendação.
3.5
Nos painéis. ao serem reiniciadas as sessões. os autores debaterão entre si os temas expostos.
3.6
O tempo para debates e discussão das propostas de recomendação ficará a critério dos coordenadores.
3.7
Não serão permitidos apartes ou exposições paralelas .
3.8
Não será permitida a leitura ou discussão de trabalhos cujos autores estiverem ausentes.
4. As propostas de recomendação aprovadas serão encaminhadas pelos coordenadores ao Relator-Geral. logo
após o encerramento das sessões.
5. Sempre que julgar necessário . o presidente poderá suspender os trabalhos da sessão.
6. As atas das sessões. redigidas pelos secretários e aprovadas pelos presidentes e coordenadores. serão entregues
ao Relator-Geral até 6 (seis) horas após o encerramento das mesmas .
7. Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pelos presidentes e coordenadores.
COMISSÃO DIRETORA
10
�REGULAMENTO DAS SESSOES DE ESTUDO
1. As mesas das sessões de estudos serão compostas de presidente, relator de tema, secretário e autores de
trabalhos.
1.1
Aos presidentes compete :
aI abrir as sessões, determinar o intervalo e convocar os relatores, secretários e autores;
b) encerrar as sessões .
1.2
Aos relatores compete :
aI apresentar os autores;
b) coordenar as apresentações, os debates e a aprovação de propostas de recomendação.
1.3
Aos secretários compete redigir as atas das sessões.
'i
2. Cada sessão constará de ': , ;
aI abertura pelo presidente;
b) convocação do relator de tema, do secretário e dos autores;
c) apresentação dos trabalhos pelos autores;
d) franquia dos debates;
e] encerramento pelo presidente.
3. Os horários indicados no programa deverão ser rigorosamente observados.
3.1
O presidente disporá de 10 (dez] minutos para abrir a sessão, determinar a apresentação dos trabalhos
e convocar os autores.
3.2
Após sua apresentação pelo relator, cada autor terá 15 (quinze) minutos para expor seu trabalho.
4. Em seguida a cada apresentação de trabalho serão abertos os debates sendo as perguntas formuladas oralmente, precedidas pela identificação do debatedor.
4.1
O debatedor, antes do término da sessão, enviará suas perguntas ã mesa, por escrito, devidamente
assinadas.
4.2
Os debates terão a duração de 5 (cinco) minutos, prorrogáveis a critério do relator.
4 .3
Não serão permitidos apartes ou exposições paralelas.
4.4
Em cada sessão haverá um intervalo de 10 (dez) minutos a ser determinado pelo presidente.
5. Não será permitida a leitura ou discussão de trabalhos cujos autores estiverem ausentes.
6. Trabalhos em colaboração serão apresentados por um dos autores e apenas este participará da mesa.
7. As propostas de recomendações deverão ser discutidas nas sessões de estudos que lhe derem origem e, se
aprovadas, encaminhadas pela mesa ao Relator-Geral, logo após o encerramento da sessão.
8. As atas , redigidas pelos secretários, e aprovadas pelos presidentes, serão entregues aos relatores de tema até
12 (doze) horas após o encerramento da sessão , para elaboração de resumos da parte oral, a serem Incluídos
no 3? volume dos Anais.
9 . Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pelos presidentes e relatores de tema.
COMISSÃO TI:CNICA
11
�PROGRAMA olARia DE ATIVIOAOES
Todas as Sessões Plenárias do lO? CBBD serão realizadas no Grande Auditório d o Teatro Gua lra. As sessões po r
área s espec ia lizadas e o 3? Seminário de Publicações Oficiais Brasileiras terão lugar no Teatro Gualra e seguintes
locai s:
Univer sidad e Federal do Paraná : Ed ifício Economia e Administração - Rua Dr. Faivre , 40 5
Ed ifíci o D. Pedro I - Rua General Carneiro .
Re rton a - Auditório.
Ho t el Del'Rey - Rua Ermelino de Leão , 18.
SABADO, 21 DE JULHO
8 :30 - 12:00 h - Hotel Del'Rey - 16? andar.
V ASSE M B L~ I A DAS COMISSÕES PERMANENTES DA FEBAB.
8:00 h - Hotel Del'Rey - Sala de Reuniões - 1? andar.
Reu nião da ABEBD - Comissão de Estudo do Currlculo Mln imo .
Coordenado ra - Prof!! Relinda Kohler.
14 :00 - 18:00 h - Teatro Gualra .
Inscrição no lO? CBBD .
Inscr ição no 3? SPOB .
Retirada de pastas, crachás e Anais.
14 :00 - 18:00 h - Hotel Del 'Rey - 16? andar.
V ASSEMBLt:IA DAS COMISSÕES PERMANENTES DA FEBAB.
DOMING O, 22 DE JULHO
8:00 - 12:00 h - Teatro Gua lra.
lnscrlçâo no lO? CBBD .
Inscrição no 3? SPOB .
RlItirada de pastas. crachás e Anais .
8:00 - 12:00 h - Hotel Del'Rey - 16? andar.
Reunião da Diretoria da FEBAB . Presidentes de Associações e Coordenadores de Grupos.
14:00 - 18 :00 h - Hotel Del'Rey -1? andar.
Reunião da ABEBD . Relatório da Diretoria; relatório da Comi ssão de Estudo do Currí cu lo Ml ni mo ; o utros
assuntos.
14:00 - 18:00 h - Tea tro Gualra.
Inscrição no ios CBBD .
Inscrição no 3? SPOB .
Retirada de pastas. crachás e Ana is.
16:00 - 18:00 h - Tea tro Gualra.
Inscrição para os Cursos.
20:00 h - Teatro Guaíra.
Sessão Solene de Abertura do lO? CBBD .
12
�SEGUNDA-FEIRA, 23 DE JULHO
8 :00 -12:00 h - Teatro Guaíra.
Sessão Plenária.
Presidente : Etelvina Lima .
Coordenadora : Leila Mercadante.
Secretária : Fernanda Ivo Nunes.
Carminda Nogueira de Castro Ferreira, Maria do Rosário de Castro Ferreira Toledo e Ruthe Helena Camal1lo
Ferreira. 1954· 1979 - Jubileu dos Congressos de Biblioteconomia e Documentação - Ternários, Autores,
Trabalhos apresentados, Recomendações.
Maria José Theresa de Amorim. Papel da teoria em Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Ana Maria Cardoso de Andrade e Maria Helena de Andrade Magalhães. Avaliação do serviço de referência :
algumas considerações.
Emir José Suaiden. Biblioteca Públ ica Brasileira : fantasia, marasmo ou desenvolvimento.
Selma Chi Barreiro e Ma;i~ Emilia Frade de Mello. Os serviços do Centro de Informações Nucleares como
um elemen to de referência à disposição dos bibliotecários brasileiros.
Maria Antonieta Antunes Cunha. Biblioteca infantil.
14:00 - 18:00 h - Teatro Guaíra.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos.
Presidente : Maria Luisa Monteiro da Cunha.
- A importância de seleção como etapa inicial dos processos técnicos. Edson Nery da Fonseca.
- Painel ISBD.
Presidente : Maria Luisa Monteiro da Cunha.
EXPOSITORES
Thelma Ciarcia - ISBD (G) - SP.
Dinah Aguiar Poblacibn - ISBD (S) - SP.
Rosaly Fãvero Krzyzanowski - ISBD (NBM) - SP.
Giacomina Faldini - ISBD (A) - SP .
Elza Lima e Silva Maia - ISBD e ISO - RJ.
Alfredo Américo Hamar - ISBD e automação - SP.
Rosmary Appy - ISBD (PMl.
COMENTARISTAS
Cleide Ancillon de Alencar Pereira - Ceará .
Janett Charatz - São Paulo.
Llcia Medeiros - Rio de Janeiro.
Mitzi Westphal Taylor - Santa Catarina.
Nancy Westphalen Corrêa - Paraná.
Sara Jakobson - Rio Grande do Sul.
So nia Maria Trombelli de Hanai - São Carlos - SP.
Regina Carneiro - São Paulo.
Sistema de classificação bibliográfica para manuais técnicos do Computador IBM 1130.
S. Louzada e Ivete Lúcia Orlandi.
Isabel Cristina
Catalogação na fonte : avaliação e crítica. Esmeralda Maria de Aragão e Carmélia Regina de Mattos.
Um sistema automático de recuperação de informações em bibliotecas. Olga Maria da Costa, Lucilia Conter
e Ademir da Mata.
13
�' 4:00 h - Auditó rio da Reitoria da UFPr .
Sessão So lene de Abertura do 3~ Seminário de Pub licações Oficiais Brasileiras.
14:00 - 17 00 h Reunião do INL.
Ediffcio D. Pedro I - sala 308.
18 :30 h - Bib lioteca Pública do Paraná - Hall do
Lan ça mento de livros .
2~
andar.
TERÇA-FEIRA, 24 DE JULHO
8 :00 - 12:00 - Teatro Guaíra.
Sessão Plenária.
Presidente : Francisca Buarque de Almeida.
Coor denado ra : Aracy Fiuza Costa.
Sec retária : Dêa Christino de F. Walter.
Marina Zeni
Guedl1~.
Estágio.
. r· ··.,
Fernanda Ivo Nevés. Estágio integrado: uma tentativa de aperfei çoamento.
Jane Lovalho Mourão, Rosália Pararso Matta e Maria de Fátima B. Ribeiro . A importãncia do estágio na
formação profissional do bibliotecário.
Carminda Nogueira de Castro Ferreira. A formação do bibliotecário.
- Clêa Dubeux Pinto Pimentel. O bibliotecário e sua atuação profissional.
Cecflia Andreotti Atienza, Linda Haidêe Liêbert e Vera LCJcia Silveira Fagundes. O bibliotecário : avaliação
critica e perspectivas.
14:00 - 18:00 h - Teatro Gua íra.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos.
Presidente : Esmeralda Maria de Aragão.
Sistema Calco!UFRGS - Relatório de desenvolvimento. Heloisa B. Schreiner, Maria de Lourdes A. Mendonça e Maria Hedy L.Pandolfi.
Plano para implantação de um sistema de microfilmagem na Biblioteca da Fund ação de Amparo
do Estado do Rio Grande do Sul. Alda Beatriz L. Carvalhal e Maria Cristina Lisboa.
à
Pesqu isa
Formas diretas e indiretas de cooperação entre bibl iotecas especial izadas a n (vel internacional. Paul Kaegbe i
e Renate V. H. Sindermann.
Atualização da CDU : classe 33 . Evangelina de Azevedo Veiga e Maria alivia B. Martha.
Tratamento de materiais especiais. Cirano Cisilotto e Eloi Maria Pereira Petrucci.
Controle de vocabulário na indexação de documentos microfilmados. Mariza de Castro Martau e Helen
Beatriz Frota Rozados.
Processamento técnico do valioso acervo de fot ografia s da centenária bibli oteca Rio-Grand en se. Cila Milano
Vieira e Leyla Gama Jaeger.
Catatoqaç âo de microforma s. Sonia Mar ia Trombelli de Hanai.
14:00 - 18:00 - Auditório da Reitoria da UFP r.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Bibliotecas Centrais Un ivers itár ias.
Presidente : Luiz Antonio Gonçalves da Silva.
14
�A biblioteca universitária: perspectiva do usuário. Haroldo Pessoa Souto Maior .
Cadastro automatizado de Bibliotecas Universitárias Brasileiras.
Fonseca e Antonio Miranda.
Projeto SISBIB (CAPES/IBICTI. Vicente
Serviço de Comutação Docurnentária da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Tereza
da Silva F. Oliveira.
Um sistema centralizado de Bibliotecas: o modelo da UFMG. Marllia JCmia A. Gardini, Angela Lage Ribeiro,
Otllia Borja P. Ferreira e Vera Gláucia M. Soares.
Um prédio de biblioteca central : o modelo da UFMG. Marllia J6nia A. Gardini, Cláudio Mafra e Vera
Gláucia Mourão Soares.
Proposta de um software para catálogo coletivo de livros : modelo da Biblioteca Central da UFMG. Laenes
Junqueira e Angela Lage Ribeiro.
Um processo de licitação convite : o modelo da UFMG . Jourglade de Brito B. Souza.
Subsistema de cadastro de leitores e empréstimo de livros. Dolores Rodrigues Perez, Florinda Harue Shinotsuka e Maria de ' Fátima.PCRaposo.
13 :30 - 17:00 h - Editrcio D. Pedro I - Anfiteatro do 69 andar.
Sessão de Estudos - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESCOLAS DE BIBLlOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Presidente : Regina Célia Montenegro de Lima.
O estágio remunerado em Biblioteconomia. Margarida Pinto Oliveira e Maria de Lourdes do Carmo Conceição.
Avaliação do emprego da estat ística em bibliotecas tecno-cientlficas. Maria Angela Lavrande M. Reis e
Sergio de Souza Telles.
Ensino da metodologia da pesquisa em biblioteconomia. Relinda Kohler e Jussara de Melo Toledo.
14:00 - 17:00 h - Editrcio D. Pedro I - Sala 612
Mesa Redonda sobre Restauração.
Coordenadora : Lindaura Alban Corujeira.
Participantes :
Maria Ester Cruz - Curitiba.
Odemar Blasi - Curitiba.
Mbá de Ferrante - Curitiba.
Angela Braga.
Sonia Chagas Vieira.
Raphael Greca de Macedo - Curitiba.
13:30 - 17:20 - Editrcio D. Pedro I - Anfiteatro do 3!' andar.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Documentação Agrlcola.
Presidente : Yone Chastinet.
Centro de Informações da Agroindústria Canavieira. Auta Rojas Barreto e Luiz Barbosa de Oliveira (PLANALSUCAR/RJI.
Insumos para melhor gerência dos sistemas automatizados de informação documentária. Jaime Robredo.
(PROJETO PNUD /FAO/BRA/72/020) .
Análise bibliométrica de trabalho técnico-cientlfico em soja no Brasil. Gizelda Maria Rego, Miriam Dalva
Martins, Aloisio de Arruda Pinto e Zilda Maria de Ara6jo Ribeira (EMBRAPAI.
Levantamento das bibliotecas agrlcolas e afins de Pernambuco. visando a implant ação da Biblioteca Estadual
de Agricultura - BEAGRIIPE . Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação Agr ícola de Pernambuco : Maria Lucia Mendonça Melo (Universidade Federal Rural de Pernambuco) e Brani Gorodovits
Margolis (GE IPOT) .
15
�Estudo do uso de periódico em biblioteca agrfco la. Leila Maria Bueno de Magalhães (Secretaria de Es
da Agricul tu ra do Pa raná l.
Barreira s no processo de referê ncias : um caso . Maria Ferreira de Sá (Cent ro de Pesquisa Agropecuária
Cerra d osl.
14:00 - 17:00
Ed if fcio D. Pedro I - sala 308 .
Reunião do INL.
13:30 - 18 :00 h -
EdiHcio D. Pedro I - sala 819 .
Reuni ão IBICT!CDl].
13 :30 - 18 :00 h - EdiHc io D. Pedro I - sala 823 .
Reunião ABNT .
14 :00 h - EdiHcio D. Pedro I.
Reun iões administrativas das Comissões Permanen tes da FEBAB, com os representantes dos Grupos de Documentação e Informação :
Sala 704 - Comissão Brasileira de Documentação Biomédica.
Reunião preliminar privativa, dos chefes de suo -centros da rede de informação da BIREM E
Sala 408
Comi5~~0 Brasileira de Bibliotecas Públicas e Escolares.
Sala 713 - ComisSão Brasileira de Documentação Juríd ica.
Comissão Brasileira de Documentação Tecnológica.
Sala 815
17:2 0 h - Aud itório da Federação da Agricultura do Estado do Paran á.
Rua Marechal Deodoro , 450, 15!> andar.
Reunião administrativa da Comissão Brasileira de Documentação Agrícola com os representantes dos Gru pos
de Documentação e Informação.
QUARTA-FEIRA,25 DE JULHO
8:00 - 12:00 h - Teatro Gualra.
Sessão Plenária.
Presidente : Gaston Litton,
Coordenadora : Tereza Vone Souza Filho Moura.
Secretária : Sonia de Souza Brustolin Moraes.
Antonio Gabriel. Movimento associativo.
Nancy Westphalen Corrêa. Situação profissional do bibliotecário brasileiro.
Tania Mara Guedes Botelho. Inovação e pesquisa em biblioteconomia e ciênc ia da informação.
Maria Tereza Cort8Z e Rita Luisa Larroude.
A importância de um cent ro de documentação na empresa.
Lea Almeida Chaves. A biblioteca ou equivalente como fonte de info rmação, realização profissional para
o bibliotecário e base para o desenvolvimento nacional.
Maria Isabel Santoro Brunetti e Valéria de Assumpção Pereira da Silva. A biblioteconomia brasileira - um
problema dos bibliotecários.
Paulo Py Cordeiro. Biblioteconomia Brasileira : avaliação, critica e perspectiva.
13 :30 - 17 :10 h - EdiHcio D. Pedro I - Anfiteatro do 3!> andar.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Documentação Agrícola.
Presidente: Vone Chastinet.
-
16
Produção cientifica dos professores da Escola de Veterinária da UFMG, 1970-74. Paulo Terra Caldeira
�(Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais).
Comentários: Antonio Miranda.
Acesso à documentação primária agr(cola no Brasil.
(BINAGRIl.
Comentários: Gilberto Paez (IICA/CIDIAl.
Vone Chastinet e Ana FlAvia Medeiros da Fonseca
o Microfilme como veiculo de disseminação de informações e a resistência dos usuários ao uso das microformas. Hugo Paulo N. L. Vieira. (BINAGRI).
Comentários : Anibal Coelho (Câmara dos Deputadosl.
Análise de interação de usuáriolServiço de Bibliografias em Agricultura (BIP/AGRI)-DSI. Paulo Roberto
Accioly Lobo, Enéas José de Andrade Leal e Clarimar de Almeida Valle (BINAGRIl.
Comentários: Luis Bernardo Serial (Companhia Paranaense de Silos e Armazénsl.
Uso de biblioteca e documentação agrlcola; uma experiência no Centro de Ciências Agrárias da Universidade
Federal da Paralba. Emeide Nóbraga Duarte, Maria do Socorro Azevedo Felix, Bernedete de Lourdes de A.
Oliveira e Maciel Nunes Duarte.
Comentários: Dine Moretti (PLANALSUCAR).
Lançamentos de livros :
i :
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação Agrlcola de São Paulo - GBIDA/SP.
Catálogo Coletivo de reuniões cientrficas em agricultura e ciências afins.
Publicações de raferência existentes nas bibliotecas do GBIDA .
Parte II : livros e folhetos.
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação Agrlcola do Distrito Federal.
- Diret6rio de Bibliotecas e bibliotecários agrlcolas no Brasil.
Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação Agr(cola do Rio de Janeiro - GBIDA/RJ.
Diret6rio de bibliotecas em ciências agrlcolas do Rio de Janeiro , 1979.
Guia de Publicações correntes periódicas e seriadas em ciências agrlcolas editadas no Rio de Janeiro,
1979.
Marllia Guimarães Lima Freitas e Denise Bianchi Scaldaferri (EPAMIG) . Indice de Circular EMBRAPA e
Sistema de Produção - boletim EMBRAPA/EMBRATER por produto e Unidade da Federação.
Glória Caetano da Cruz (Companhia Agrlcola e Florestal Santa Bárbara) ; Maria Célia de Oliveira Fulgllncio
(Celulose Nipo-Brasilelra S.A. - CENIBRA); Maria lvanir Soares (Florestal ACESITA S.A. - FLORASAI.
Levantamento bibliográfico sobre espécies de eucaliptos aptos pr incipalmente para produção de celulose
e carvão vegetal, 1947·77.
14:00 - 18:00 h - Teatro Gualra.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Bibliotecas Públicas e Escolares.
Presidente : Katia Maria da Carvalho Silva.
Painel: Desenvolvimento de Bibliotecas Públicas.
A função da Biblioteca Pública. May Brooking Negrão.
o lN L e a rede de Bibliotecas Públicas Brasileiras .
Emir José Suaidan.
Recursos áudio-visuais em bibliotecas públicas. Juliana Viana Rosa a Ligia Meurer.
Serviços de extensão em Biblioteca Pública através do carro-biblioteca : implantação de um programa. Katia
Maria de Carvalho Silva.
Desenvolvimento das Bibliotecas Públicas. Lucilia de Godoy Garcia Duarte.
14:00 - 17:00 - Ed. D. Pedro I - Anfiteatro do 7f> andar.
Sessão de Est udos - Comissão Brasileira de Documentação Biomédica.
Presidente: Dinah Aguiar Poblaci6n.
17
�Con ferencia - Papel da BIREME no campo de informação da saúde. Dr. Abraam Sonis.
Peri6dicos biomédicos brasileiros : problemas de produção e no rmalização. Dinah Aguiar Poblacion, R
Peri6dicos biomédicos brasileiros: problemas de produção e normalização. Dinah Aguiar Poblacion, R
Célia B. Belluzo, Ivani Gerola, Jurema Cardoso, Maria Cecrlia Figueiredo. M. Julieta A. S. Camargo.
Programa computarizado de processamento de endereços. Aron Nowinski, Luiza Maria R. Cepeda. Edu
Fernando M. Fujii e Sebastião S. Barreto.
Organização de diaposit ivos ap licada ã área biomédica. Rosaly F. Kryzanowski e Leda O. de Freitas G
çalves.
13:30 h - Ed. Economia e Adm. - Anf iteatro do 1? andar.
Reu nião administrativa da Comissão Brasileira de Documentação em Ciências Sociais , com os representantes
Grupos de Documentação e Informação.
14 :30 - 17:00 h - Ediflcio Economia e Administração - Anfiteatro do 1? andar
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Documentação em Ciências Sociais.
Pres idente : Francisca Pimenta Evrard .
./c
-
Abordagem crItica da classificação bibliográfica em Ciências Sociais. T4nia Rodrigues Mendes.
14:00 - 18 :00 h - Ed iflcio D. Pedro I - Anf ite at ro do 5? and ar .
Sessão de Estudos : Comissão Brasileira de Documen ta ção Ju rfd ica.
Presidente : Nylma Thereza de Salles Velloso Amarante.
Conferencia : Democratização e socialização das bibliotecas. Dr. Haroldo Valladão.
O bibliotecário no Brasil; configuração para def esa profission al de dire ito e de fato , com enfoques inte r
ciplinares, institucionais e sobre o CRB-7. Nylma Thereza de Salles Velloso Amarante (NESAF-RJ).
O Conselho Regional de Biblioteconomia da 7fl Região na sagrada pugna pelo respeito à legislação profi ssi
nal. José Tavares da Silva Filho IUF RJ l.
Indexação de convên ios; uma experiência. Maria Cristina C. Loureiro. Misia de Nazaré M. Fonseca, M
Rosa F. Lourenço, Rose Mary da Silva Sá e Maria Luiza B. Tandaya. lInstitu to de Desenvolvimento E
nômico-Social do Pará}.
Referência legislat iva; sua metodolog ia no Setor de Documentação e Info rmá t ica da Delegacia do Ministé
da Fazenda no Rio de Janeiro. Sonia Maria Oliveira de Castro e Tania Cordeiro Alvarez.
13:30 - 17:00 h - Ed. D. Pedro I - Anfiteatro do 1? andar.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Documentação Tecnológica.
Presidente : Maria de Fátima Pereira Raposo .
A aplicação da técn ica do incidente cr ít ico em estudos de usuários da info rmação técnico cientIfica : u
abordagem comparativa. Maria de Nazaré Freitas Pereira; Hagar Espanha Gomes, Lena Vania Pinheiro
Regina Maria Soares de Oliveira (CNPq).
Subsistema de cadastro de leitores e empréstimo de livros. Dolores Rodrigues Perez IUFRJ); Florinda Har
Shinotsuka (UFRJI e Maria de Fátima Pereira Raposo IUFRJI.
Um sistema automático de recuperação de informações em biblioteca. Olga Maria da Costa, Lucrlia Conter
Ademir da Mata (CELEPARI.
Sistema de classificação bibliográfica para manu ais técnicos do computador IBM 1130. Isabel Cristina S
Louzada lUFES) e Ivete L6cia Orlandi lUFES).
Economia da informação nos Estados Unidos e no Brasil. Victor Rosenberg (UFPb e Michigan Univers ity l
18
�14:00 h - EdiHcio D. Pedro I.
Reuniões administrativas das Comissões Permanentes da FEBAB , com os representantes dos Grupos de Doeumentação e Informação.
Comissão Brasileira de Bibliotecas Centrais Universitárias.
Sala 309
Sala 718 - Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos.
18:00 h - EdiHcio D. Pedro I - Anfiteatro 3!l andar.
Após a Sessão de Estudos da Comissão Brasileira em Documentação Agrfcola, realizar-se-á a assinatura do ato de
criação da Biblioteca Estadual da Agricultura, pelo Secretário de Estado da Agricultura, Reinho!d Stephanes.
aUINTA-FEIRA, 26 DE JULHO
8:00 - 12:00 h - Teatro Gualra.
Sessão Plenária.
Presidente : Noreth Calmon de Cerqueira Ribeiro.
Coordenadora : Aftonso Celso Mendonça de Paula.
Secretária: Mitzi Westphal Tavlor.
'.
Nice Menezes de Figueiredo. Pesquisa em biblioteconomia.
Antonio Miranda. Biblioteca e Universidade : Reforma e contra-reforma.
Wanda Maria Maia da Rocha Paranhos. Avaliação de desempenho em bibliotecas.
Maurice Line. Conferência : Disponibilidade universal de publ icações.
Painel: Censura, ou liberdade de leitura. direito à informação.
Presidente: Heloisa Benetti Schreiner
Coordenador : Rene Ariel Dotti
Secretária : Jandira Batista Assumpção.
EXPOSITORES
Wilson Martins - EUA
Antonio Agenor Briquet de Lemos - DF
Luiz Geraldo Maua - PR
Adherbal Fortes de Sã Jr. - PR.
13:30 - 17:20 h - EdiHcio D. Pedro I - Anf iteatro do 3!l andar.
Sessão de Estudos : Comissão Brasileira de Documentação Agrícola.
Presidente: Vone Chastinet.
Três anos de experiência em informação agrícola. Ubaldino Dantas Machado (EMBRAPA).
Diagnóstico das bibliotecas agrícolas do Paraná . Maria Isméria Nogueira Santos, Dara Regina Seben, Ivete
Hissako Tazima, Sonia Maria Merlo Pomik (IAPAR) e Maria Helena Kurihara (Centro Nacional de Pesquisa
da Soja - EMBRAPA).
Comportamento do mercado para bibliotecârios. Nãdia de Almeida Sodré (Empresa de Pesquisa Agropecuá·
ria do Rio de Janeiro).
Projeto de implantação e operacionalização de Setores Regionais de Informação e Documentação em áreas de
atuação da EMATE R/BA. Dione Freire Silva, Maria Liége Rocha de Paula, José Armando Lapa (Empresa
de Assistência Técnica e Extensão Rural da Bahia).
Avaliação preliminar do serviço automatizado de disseminação seletiva da informação da EMBRAPA. Milton
Amilcar Pedro Nocetti de Menendez (EMBRAPA).
Avaliação do Programa de Incentivo à Normalização Documentária do Grupo de Trabalho em Documentação
Agr íco la do Estado do Paraná. Eliane Lisboa Kaminski (BRDE).
Serviços de disseminação seletiva da informação (SDII no Canadá, Europa e Estados Unidos . Rose Mary
19
�Juliano longo. (Centro de P8$quisa Agropecuária dos Cerrados).
14:00 - 16:00 h - EdiHcio D. Pedro I - Anfiteatro do 7r:> andar.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Documentação Biomédica.
Presidente: Dinah Aguiar Poblaci6n.
Conferência: A biblioteca hospitalar: um instrumento de informação indispensável. Dr. Aron Nowi
Index Medicus latino-Americano : novo marco para intemacionalização dos autores latino-ameri
Maria Helena A. Piegas e Dinah Aguiar Poblaci6n.
Comunicação: ISBD (5) e catalogação de publicações seriadas: trabalho em conjunto dos Grupos Bio
e de Processos Técnicos da APB.
16:00 h - Reunião privativa: participação dos Sub-Centros na rede de informação da área da saúde coorde
pela BIREME.
Coordenador: Dr. Aron Nowinski.
Participantes: Chefes dos sub-centros estaduais e pessoal da BIREME.
14:00 - 18:00 h ... Teatro Gualra.
Sessão de Estudó~ :- Comissão Brasileira de Bibliotecas Públicas e Escolares .
Presidente: Katia Maria de Carvalho Silva.
Palestra: Bibliotecas Públicas e Escolares brasileiras: a oculta face humana. Miriam Gusmão Martins.
Palestra: Bibliotecas Públicas na Dinamarca. Annette Skov.
A biblioteca Pública e o menor carente. Marli Mira Hoeltgebaum.
Avaliação das bibliotecas escolares de 1r:> Grau da cidade de londrina. Vilma A. Gimenes da Cruz e lrme
I. lorenzo Welffens.
listagem de obras para o acervo básico de bibliotecas Públicas. Maria Esther Ramos, Sonia Carvalhaes Xa
e Maria lucia Costa Salvadori, com a colaboração de Katia Maria de Carvalho Silva, lsaylda Brltto Perei
Cleonice Diva Guimarães.
14:00 - 17:00 h - Ed. Economia e Adm. - 1r:> andar.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Documentação em Ciências Sociais.
Presidente: Francisca Pimenta Evrard.
Reunião aberta com os professores José Jeremias de Oliveira Filho e Pablo Rubem M~riconda, respectiva
te do Departamento de Ciências Sociais e Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, letras
Ciências Humanas da USP.
Tema: Filosofia e metodologia das Ciências Sociais.
14:00 -18:00 h - Ed. D. Pedro I - Anfiteatro do Sr:> andar.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Documentação Jurldica
Presidente: Nylma Thereza de Salles Velloso Amarante.
Palestra: legislação brasileira para o desenvolvimento industrial e tecnológico. Dr. Eury Pereira luna Fil
(CNPq).
Normas básicas para uso de expressões latinas, citações e referências bibliográficas de documentos jurldica
Beatriz Marona de Oliveira, laura Corrb Oliveira, Regis Maria Domingues e Suzana Beatriz Stolaruc
Padronização dos elementos da ficha de referência legislativa. Sonia Alves Casaes e Maria lolanda Meu
villa Macedo Soares Alves (MF).
14:00 - 17:00 h - Ediflcio D. Pedro I - Anfiteatro do 1r:> andar.
Sessão de Estudos - Comissão Brasileira de Documentação Tecnológica
Presidente: Maria de Fátima Pereira Raposo.
-
BICENGE - Biblioteca Complementar de Engenharia - e a Rede Nacional de Bibliotecas e Serviços
20
�Documentação em Engenharia. Alfredo Américo Hamar (Coordenador da BICENGEI .
Serviço de Apoio Bibliográfico: Sugestão para integração das Bibliotecas especial izadas em energia nuclear.
Gilda Gama de Queiroz e Odete Coutinho Gonçalves (Centro de Informações Nucleares da CNENI.
Indústria, Livros e Bibliotecas: A utilização de material bibl iográfico e contatos com bibliotecas das maiores
empresas industriais de João Pessoa e municlpios vizinhos . Cavan Michael McCarthy (Curso de Biblioteconomia da UFPbl.
Redes e sistemas de informação e documentação técnica. Affonso Celso Mendonça de Paula (PETROBRÁSI.
13 :30 - 18:00 h - Ediflcio D. Pedro I - Sala 307.
Reunião - IBICT/CBC.
SEXTA-FEIRA. 27 DE JULHO
CURSOS -
PROGRAMAÇÃO P.
19:00 h - Teatro Gualra.
Sessão Solene de Encerramento.
21
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I'J
I'J
PROGRAMA
HORÁRIO
23-SEGUNDA
24 -TERÇA
25- QUARTA
26 - QUINTA
27 - SEXT A
I.
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1200
h
SESSÃO
PLENÁRIA
12:00
às
13:30 h
SESSÃO
PLENÁRIA
INTERVALO
Encontro na área:
Encontro nas áreas:
Encontro nas áreas:
PROCESSOS TI:CNICOS
CENTRAIS UNIVER·
SITÁRIAS E AGRfcO·
LA
AGRfCOLA
BIB. PÚBLICAS E
ESCOLARES
BIOMI:DICA
C. SOCIAIS
JURfDICA
TECNOLÓGICA
AGRfCOLA
BIB. PÚBLICAS E
ESCOLARES
BIOMI:DICA
C. SOCIAIS
JURfDICA
TECNOLÓGICA
I
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I
I
1B:OO
I
I
I
I
I
Reunião administrativa
das Comissões Perrnanentes: Agrfcola. Bibl.
Públicas e Escoalres,
Biomédica, Jurfdica e
Tecnológica, ABEBD
CURSOS
ALLM O ÇO
Encontro nas áreas:
13 :30
Reunião : INL
PARA
SESSÃO
PLENÁRIA
I
PROCESSOS TI:CNICOS
h
SESSÃO
PLENÁRIA
Reunião administrativa
das Comissões Perrna entes: Centrais Univ .,
Proc. Técnicos e
C. Soe.
I
I
CURSOS
Reunião : IBICT/CBC
Reunião: INL
Reunião : ABNT
Reunião : IBICT/CDU
14:00
18:00 h
I
3!l SPOB
I
3? SPOB
I
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I
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�CURSOS
N9
NOME
-
109 CBBo
PROFESSOR
N9V
SALA
HORARIO
01
Administração de Bibliotecas
especializadas
Eduardo José Wense Dias
75
A. 119
08:00
14:00
12:00
18:00
02
Admin istração de Recursos
Humanos
Regina Célia Montenegro
de Lima
30
5.409
09:00
14:00
12:00
18:00
03
Avaliação Educacional
Lilian Ana Wachowicz
80
A. 109
08:00
14:00
12 :00
18:00
04
Controle Bibliográfico
Kathryn Benson Kemps
50
A .99
09:00
14:00
12:00
17:00
05
Custos dos Serviços.Bibliotecários
Cléa Dubeux Pinto
Pimentel
100
A.69
08:00
14:00
12:00
18:00
06
Documentação Jurfdica :
necessidadede metodologia na
indexação de disposições legais
Cecília Andreotti Atienza
50
5.410
08:00
14:00
12:00
18:00
07
Editoração
Ivani Kotait
100
A .79
08:00
14:00
12:00
18:00
08
Estágio
Marina Zeni Guedes
40
S. 307
08:00
14:00
12:00
18:00
09
Estudo comparativo : 15BD (M I
e o C6digo Anglo-Americano
Giacomina Faldini
50
S. 708
08:00
14:00
12:00
18:00
10
Indexação de assunto : conceito
e formas ; análise de assunto ;
indexação em cadeia
Evangelina de Azevedo Veiga 50
5.507
08:00
14:00
12:00
18:00
11
Information 5ystem Planning
Maurice Line
150
A.59
08:00
14:00
12:00
18:00
12
Microfilmagem
Deobry Santos
150
A .19
08:00
14:00
12:00
18:00
13
Planejamento e Administração
de Bibliotecas
Abigail de Oliveira Carvalho
50
5.407
08:00
14:00
12:00
18:00
14
Processos de Conservação e
Restauração de Livros e
Documentos
Lindaura Alban Corujeira
100
A.49
08:00
12 :00
14:00
18:00
15
Professional 5tatus of Librarians
Lester Asheim
150
A.39
08:00
14:00
12:00
18:00
16
Public Libraries and Information
Services for the Community
Annette 5k ov
70
5.612
08:00
14:00
12:00
18:00
17
Seleção de Materiais
Mar ia Dei Carmen Bohn
50
S. 710
09:00
14:00
12:00
17:00
18
Usuários da Informação TécnicoCientffica : porque , quando e
como estudá-los
Maria de Nazaré de Freites
50
A.89
08:00
12 :00
14:00
12:00
23
�PROGRAMA
SOCIAL
Domingo, 22 de julho
20 :00 h
Sessão Solene de Abertura do 10? CBBD
Conferência - Edson Nery da Fonseca
Apresentação da Orquestra Sinfônica Juvenil da
Universidade Federal do Paraná
Coquetel
Local: Teatro Guaíra, Auditório Bento Munhoz
da Rocha Netto
Quarta-feira, 25 de julho
20 :30 h
Jantar de Confraternização
Local: Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade,
centro gastronômico de Cur itiba
Avenida Manoel Ribas, 5852
Os ingressos poderão ser adquiridos na Secretaria do
Congresso, Teatro Guaíra, até as 18:00 h. do dia
24 de julho.
Sexta-feira, 27 de julho
20:30 h
Coquetel de encerramento
Desfile de Modas da DELDEN GRONAU
Local: Graciosa Country Club
Avenida Munhoz da Rocha, 1146
24
�INFORMAÇOES
AO
CONGRESSISTA
CRACHAs
Será obrigatório o uso do crachá em todas as sessões de trabalho do congresso. Seu uso ou apresentação também será obrigatório nas atividades sociais.
ONIBUS
Realizando-se o Congresso na zona central de Curitiba e estando a rede
hoteleira nas imediações e no centro, não haverá o transporte de congressistas
para as sessões.
Para a programação social teremos o transporte partindo dos hotéis a partir
das 20:00 h, na quarta-feira, para o jantar de confraternização e, sexta-feira, para
o coquetel de encerramento.
INFORMAÇOES
Todas as informações devem ser solicitadas na Secretaria do Congresso,
no Teatro Guaíra.
ACHADOS E PERDIDOS
Procurar e deixar objetos perdidos na Secretaria do Congresso, no Teatro
Guaíra.
TELEFONE - L1GAÇOES DOO
Haverá um serviço de telefone, para ligações DOD, no Teatro Guaíra.
BOLETIM DO CONGRESSO
Notfcias e "histórias" para o boletim diário do 10? CBBO, poderão ser
deixadas na Secretaria.
PROGRAMAÇAO TURISTICA
Para a programação turística, durante e após o Congresso, a UNITUR estará
à disposição com um balcão de informações e serviços.
o
CONGRESSO ~ SEU.
SEJA BENVINOO.
25
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Programa oficial: biblioteconomia brasileira, avaliação, crítica e perspectivas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
FEBAB
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Programas (documento)
Description
An account of the resource
Programa oficial do 10º CBBD
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2052/cbbd1979_doc115.pdf
fb7f4db50e43f6f7ae759c3cf6a35394
PDF Text
Text
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1954 - 1979
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JUBILCU DOS CONGRESSOS DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
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TEMARIOS
AUTORES
TRABALHOS APRESENTADOS
i
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RECOMENDAÇÕES
-1
POR
Carminda Nogueira da Cattro Ferreira — CRB-9/S74
Maria do Rosário da Castro Parreira Tolado
CRB-8/Proc. 160/79
Rutha Halana Camargo Farraira
CRB-8/Proe. 180/79
CURITIBA
1979 >
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�C o U - 02 -V 002 :001.30
1954 - 1979
JUBILEU DOS CONGRESSOS DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
TEMARIOS
AUTORES
TRABALHOS APRESENTADOS
RECOMENDAÇÕES
POR
Carminda Nogueira da Caitro Ferreira — CRB—8/874
Maria do Rosário da Caatro Farraira Toledo
CRB-8/Proe. 180/79
Rulha Halana Camargo Farraira
CRB-8/Proe. 180/79
CURITIBA
1979
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12
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�SUMARIO
1. Apresentiifão e Objetivos do Trabalho
P. 1
2. Antecedentes
3. Os Congressos
P-2
p.3
4. Conclusões
p.lO
5. Anexos
Anexo I
- I Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação
Anexo II
- II Congresso brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação
Anexo III - MI Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação
Anexo IV
- IV Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia » Documentação
Anexo V
- V Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação
Anexo VI
- VI Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação
Anexo VII - VII Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação
Anexo VIII - VIII Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação
Anexo IX
- IX Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação.
6. Bibiiografia
I
cm
1
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
�COU - 02 + 002:061.36
1954 - 1979
JUBILEU DOS CONGRESSOS DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
TEMARIOS
AUTORES
TRABALHOS APR>'SENTAOOS
RECOMENDAÇÕES
Resumo: Enumera os temas e tTtulos dos
trabalhos apresentados e recomendações
feitas desde o I - C.B.B.D. ao IX C.B.B.D.
Destaca os aspectos mais relevantes, recomenda a adoção de normas para apresentação dos Congressos e dos Temas e a
criação de um Secretariado
egnnanente
dos C.B.B.D. iunto ã FEBAB.
1. Aoresentacão e Obietivos do Trabalho
Ao elaborar este trabalho, as autoras estabeleceram como obietivo nrincioal a coleta ordenada das recomendações feitas nos
nove Congressos
Brasileiros de Biblioteconomia e Documentação realizados no decorrer de
um quarto de século. 0 período 1954-1979 é importantíssimo para a futura
história da profissão, e não pode prescindir de quaisquer referências,por
menores ou menos Valiosas que pareçam, dado que documentam sobretudo a Iji
ta de alguns pioneitos cujos nomes merecem perpétua gratidão.
Como objetivos secundários, as autoras propuseram-se recomendar uma
normalização na apresentação dos dados referentes a futuros Congressos,
visando a recuperação fácil e todas as demais vantagens que a normaliza ção acarreta.
- 1 -
Digitalizado
gentilmente por:
0
11
�Por não ser possível dar ao trabalho precisão, exatidão e bases cien
tíficas suficientes, não se objetivou fazer uma avaliação critica
de
tudo 0 que foi feito. Qualquer avaliação sõ alcança o máximo de sua sig
nificação, quando realizada em função de objetivos bem determinados. E
a maior dificuldade de um trabalho avaliativo dos eventos realizados co^
s.stiria, exatamente, na quase total ausência de formulação de objetivos
claros e precisos para a realização de cada um dos Congressos. Sõ dos
títulos do temãrio, do contexto político-social da época da realização ,
e das próprias recomendações podem ser deduzidos alguns objetivos subjacentes.
Nada melhor que um X - Congresso de Biblioteconomia e Documentação pa
ra apresentar o que já foi recomendado nos nove anteriores. 0 presente
trabalho não deverá aparecer como corpo estranho ao atual evento , mas
dele fazer parte integrante, servindo como meio de controle de qualidade, assegurando que este Congresso alcance resultados mais evidentes,ef_[
cazcs e eficientes do que os anteriores, como é natural.
2. Antecedentes’
Num interessante trabalho, as bibliotecárias Maria Alice de Toledo Lej^
te (SCSI) c Maria Cecília Pimenta Pinheiro (SCSI) apresentaram no IV Congresso um estudo comparativo das resoluções aprovadas nos tris primeiros
Congressos, com o que foi realizado.
"Para que os bibliotecários do Brasil possam verificar,
nitidamente, o grande esforço despendido pela classe,
em apenas nove anos, para a consecução de direitos há
tantos anos almejados"
Após cada resolução, as autoras informaram sobre as medidas tomadas, a
realização ou não das sugestões, ou esclareciam sobre as respectivas competências .
Concluindo o trabalho, extenso e meticuloso, as autoras recomendam que
"as conclusões a que chegarem os vindouros Congressos
de assuntos bibiioteconômicos e documetãrios sejam
de caráter essencialmcnte prático e objetivo, para
uqe possam ser satisfatoriamente observadas".
- 2 -
Digitalizado
gentilmente por:
♦
�3- Os Congressos
I-C.B.B.D:
1954 - RECIFE
Ha Universidade Federal de Pernambuco, bibliotecários reu
nidos discutem problemas então enfrentados pela classe. Havia
quase quarenta anos que fora instalado o primeiro curso dc Bi^
b1i0teconomia e os profissionais saídos desses cursos pionei
ros, autênticos bandeirantes da profissão, estavam
perfeit^
mente conscientizados da necessidade de fixar rumos mais co^
eretos, fundamentação e estruturas leqais mais definidas
ã
carreira de bibliotecário.
As reivindicações consideradas justas foram levadas a deb£
te, visando sempre um maior prestígio da profissão, o aprinio
ramento da formação técnico-eultura1 e a divulgação da biblio
teca como agente social da maior importância.
Cursos de Biblioteconomia integrados ãs Universidades foi
uma recomendação audaciosa jã que o curso na época era consj^
derado de nivel médio. E as Universidades também foi solicita
dõ a criação de uma Comissão Nacional de Bibliotecas Univers^
tãrias .
As implicações tarifárias na importação de livros mecerain
também as atenções dos bibliotecários, preocupados não só com
os aspectos financeiros, mas também (e pr i nc i pa 1 men te , deduzí^
mos) com os aspectos ideológicos, pois uma das recomendações
reclama das arbitrariedades de governos (?) cometidas contra
a livre expressão do pensamento. Semelhante recomendação
de
põe a favor dos bibliotecários da época que não se limitavam
a funções puramente técnicas e assumiam va 1orosamente, de pú
blico, em posicionamento em favor da liberdade intelectual.
Notável, e muito atual a recomendação visando
"assegurar
as bibliotecárias subsistência alheia aos azares da sorte".
3 -
Digitalizado
gentilmente por:
�II-C.B.B.D.
1959 - SALVADOR (Ba)
No berço da civlllzaçio hars11e'ra, es bibliotecários mos^
tram-se abertos, con uiti senso prospectivo enorme,para uma fo£
ça que pressentem poderosíssima; a propaganda. Por isso, reco
mendam que uma publicidade bem orientada e eficiente das
bi_
bliotecas seja feita aos quatros ventos....
Para rebater a falsidade e-demagogia do lena“1979 - Ano 1
da Criança Brasileira" nada melhor que recorrer ãs reiteradas
recomendações feitas, (em 1959), neste Congresso, sobré a ne
cessidade não sõ da criação* e proliferação de bibliotecas in^
fantis, mas também sobre a necessidade de um critério rigor£
so na seleção de revistas em quadrinhos para oue não
conste
de seu acervo literatura nociva ã formação mental da criança.
Além disso foi recomendado aos bibliotecários que dessem es^
pecial importância ao ajustamento social dos pequenos
1eit£
res .
E que di^zer sobre a atualidade e ori gi ra 1 i dade da criação
de bib11otecas-fami1iares em conjuntos residenciais ? a1 re
comendação seria dirigida ã Caixa Economica Federal e ao Ban
CO Nacional de Habitação , solicitando que os contratos
de
todas as construções residenciais da responsabilidade desses
órgãos governamentais, que abrigassem mais de duzentas
fara£
lias, contivessem uma cláusula de obrigatoriedade de instal£
ção de bibliotecas-fami1iares.
Curiosa é a recomendação feita'ãs bibliotecas públicas pa^
ra que em seus regimentc.s internos admitissem o acesso de me
nores de doze anos, e de escolares, em caráter supletivo
To
mando conhecimento de tal recomendação,e dela fazendo estudo
exegétiCO,não nos admiramos que os adultos de hoje na
faixa
etária de 27 a J5 anos não gostem de ler....
Neste Congresso algo muito importante para as
associa
ções de classe foi recomendado e aprovado: a criação da Fed£
raçao Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB)
e
sua Secretaria Geral, com sede em São Paulo.
- A
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
sí em
Càereflclanmta
�III-C.B.B.O.
1961 - CURITIBA (Pr)
A preocupação com a formação profissional toma maior vul_
to, e custa acreditar que este perTodo não tenha sido escrito
hoje:
"As Escolas de Biblioteconomia tenham em mente que estão
preparando elites técnicas e não "fornadas" de
bibliotecã^
rios".
Ou este, em que se delineia jã o conceito de
formação
continua:
"...Escolas de Biblioteconomia com currículos bem rees^
truturados que permitam aos bibliotecários jã formados volt^
ren aos bancos escolares para se atualizarem nas técnicas da
Documentação".
E que mentalidade moderna a do profissional que,numa pro
fissão ainda de nível secundário, recomendava ãs escolas
um
procedimento que em sofisticada análise sistêmica, se
chama
hoje diagnóstico do meio ambiente.
"... O ensino seja fundamentado no conhecimento da realj_
dade, treinando os futuros bibliotecários na observação
do
meio social para dar base sólida ao planejamento de seu trab£
Iho junto ao público".
Como os processos técnicos eram também uma
preocupação
constante e se acreditava no trabalho em grupo, recomendou-se
desde logo a criação de uma Comissão Brasileira de
Cataloga^
cão.
Conscientes de que as tarefas e funções dos
bibUotecã
rios eram algo mais do que a realização de tarefas
rotinei_
ras, todos os participantes aprovaram a organização, nas Esco
Ias de Biblioteconomia, de ura Curso de auxiliar de biblioteca
pedindo ãs'autoridades competentes a criação desse cargo
no
qilAdro de funcionalismo.
E, não querendo fazer comparações com o que hoje aconte
ce, Ao roeomendar o aprendizado obrigatório de Inglês e
Ale
mão, foi observado que
"... outras ifnguas como o Espanhol, o Italiano
n o
Francês, não apresentara dificuldade para o bibliotecário br£
- 5 -
Digitalizado
gentilmente por:
�si1eiro".
IV-
C.B.B.D.
1963 - FCRTALFZA (Ce)
Sob 0 símbolo poético das jangadas, este Congresso recl£
mou de S. Excelência, o Presidente da República, maior
aten
çâo para o prob1»ma das Bibliotecas brasileiras, de modo
ge
ra 1 .
Reclamou também a participação de bibliotecários em Co
missões de Planejamento das Universidades, além de 5' do orç£
mento total universitário para os serviços bibliotecários.
Duas preocupações atuaITssimas também foram discutidas:
a equiparação dos vencimentos dos bibliotecários com os venci^
mentos dos professores titulares, contratados em regime de de
dicação plena, e a instalação de cursos de pós-graduação
en
Biblioteconomia e Documentação, visando o contínuo aperfeiço^
mento dos serviços bibliotecários.
V-
C.B.B.D.
1965 - SAO PAULO
Foi um Congresso de enorme repercussão. Autoridades esta^
duais e municipais deram total apoio ã iniciativa que, aliado
ao trabalho e entusiasmo da Comissão Organizadora. deu proje
çâo internacional ao evento.
Preocupações com o ensino uniformizado e com as
infr^
ções ã Lei 4084/6? geraram múltiplas e redundantes recomenda
ções: protesto ã USP pela separação do ensino da biblioteca
nomia e Documentação na estruturação da Escola de
Comunica
ções e Artes; pedido ãs escolas de uniformização da Nomencl^
tura das disciplinas e da seriação curricular;
incorporação
das Escolas nas Universidades e muitas outras.
"À CAPES e as Universidades foi, de novo, feita a
reco
mendação de estabelecerem programas de assistência para
im
plantação de cursos de põs-graduacão, aperfeiçoamento, e
ex
5 -
Digitalizado
gentilmente por:
�tensão nas Escolas e em Departamentos.
A vivência do desenvolvimento no campo da
Documentação
levou alguns participantes a proporem a adoção
de sistemas
de aquisição planificada e de Centros de Perinuta de duplic^
tas e a restauração da Comissão Brasileira de -C.D.U., dela so
licitando prestações de serviços.
Como emenda
ao projeto-de-1 ei do depSsito legal foi
solicitada a criação de Biblitecas Depositárias Regionais.
A FEBAB foi solicitada a realização de um novo levanta
mento das Bibliotecas Públicas, visando promoções futuras.
De novo. ãs Universidades, foi solicitada a importância
de
de suas verbas totais para o desenvolvimento e manutenção de suas bibliotecas.
Bibliotecas nas penitenciárias - eis uma generosa idéia
proposta, para ser introduzida no novo Código Penal.
Quatro recomendações importantes, aprovadas por unanimidade, que. ati hoje, não foram postas em prática:
a) a mudança da data das comemorações da Semana Nacional
da Biblioteca (de 1 a 7 de outubro), perminecendo o
dia 12 de março como o Dia do Bibliotecário;
b) a frequência obrigatória de Cursos de Didática, pelos
profissionais que se destinam ao ensino;
a obrigatoriedade de introdução em todos os cursos
universitários e secundários, da disciplina Orientação Bibliográfica;
d) orlação de uma Divisão de Bibliotecas, na SecretarI a
de Educação, no Estado de São Paulo.
Estas quatro recomendações, pela Importância de seus pro
pósitos mediatos, mereceríam ser incluTdas em outros Congre^
sos.
'
V!- C.B.B.D.
1971
-
BELO HORIZONTE (MG)
Vamos escolher um Hino do BI ai 1otecárlo7
- 7 -
Digitalizado
gentilmente por:
A
Idila
foi
�lançada no VI Congresso mas do Concurso proposto para a esco
lha não houve notícias.
A fiscalização do exercício da profissão, uma constante
em todos os Congressos, sobressai neste pela apresentação de
grande número de moções a serem enviadas a õrgãos governamen
tais e particulares (citados nomina 1 mente), recomendando
a
observância da Lei 4084/62. Essas moções poderiam ser repeti^
das até hoje...
Ao Conselho Federal de Educação foi feita uma importante
recomendação; que só seja au(ocizado e reconhecido o
funcio
namento de escolas superiores que contem rom bibliotecas org£
ni2ad,is, com um mínimo de 4.000 volumes de acervo c com bj^
bliotecãrio registrado no CRB.
A dispersão de temas e o grande número de participantes,
que criam problemas sérios is Comissões Organizadoras, foram
minimizadas através das recomendações que se referem ã prono
ção de Congressos ou Encontro de Estudantes e ã exclusão, en
futuros eventos, de discussões de assuntos referentes ao ensi^
no e ã formação profissional, assuntos que devem ser examin^
dos pela Associação Brasileira das tscolas de Biblioteconomia
(ABEBÜ) en. suas reuniões e encontros. Os resultados dos trab£
Ihos desenvolvidos pela ABEBO deveriam ser, posteriormente ,re
latados aos Plenários dos Congressos, segundo a recomendação.
A constante preocupação com a formação prof i ss i ona I , i ieri
tifica em todos os Congressos, também o foi neste: is Uni<er
sidades foram solicitados Cursos de Formação de
Professores
de Biblioteconomia e ã ABEBO que volte sua atenção para o ;s^
tudo de um novo Curriculo Mínimo que incluisse no ciclo bã;j_
co Metodologia do Trabalho Intelectual, Linguística, Fgndamen
tos da Matemática, Estatística e Introdução aos Computadores.
vn-c.B.B.o.
1973 - BELEM (Pa)
Uma importante recomendação deste Congresso foi dirigida
ã CAPES para que incluisse bibliotecãrios entre os benefici^
rios de bolsas de estudo.
8 -
Digitalizado
gentilmente por:
�Outra, fo< sobre a obrigatoriedade da catalogação na fon
te e 0 emprego do ISBN. Outra ainda, sobre normas para elabo
ração de trabalhos.
ttas a mais importante mesmo, e que hoje tem para todos os
bibliotecários brasileiros saudoso significado,foi a recoraen
dação para que se enviassem ao Ministro Jarbas Passarinho vo
tos de congratulações efusivas: um Ato de Sua Excelência, um
verdadeiro ato de justiça e de Bom-Senso, dera aos bibliotecá
rios uma vitória - a nomeação de duas grandes bibliotecárias
para a Direção da Biblioteca Nacional e do Instituto Nacional
do Livro (INI). Vitória efêmera, diga-se de passagem, já que
a conquista alcançada ã força de persistência, de eficiência
e de bon relacionamento humano, se evaporou...
As restantes rpeomendações repetem quase "ips1S1itteris"
as recomendações do Congresso anterior: novo currículo, SX do
orçamento universitário para a biblioteca, criação de biblio
tecas infantis, otc.
VIIl-C.B.B.D.
BRASiLIA
Como convêm a uma jovem capital, urasTlia deu uma feição
diferente ás recomendações e um arranjo moderno ã
apresenta^
cão dos trabalhos e da publicação final.
Assim, em vez das recomendações, foi apresentada uma de^
q1aração'de princípios sobre a necessidade de um planejamento
sistêmico para bibliotecas públicas e escolares.
A necessidade de'*uma entidade forte e dinâmica”, sediada
em Brasília sbb uma direção que represente uma autêntica lide
rança da classe bibliotecária, foi ressaltada, mas nada
de
mais claro e objetivo foi proposto, para cerrar fileiras, em
defesa dos interesses profissionais, ao lado da FEBAB e
das
associações filiadas, as quais
”... devem assumir imediatamente o lugar que lhes compe
te pois são o foro apropriado para debate e estudo das
sol^
ções que atendam ã melhoria dos serviços bibliotecários
no
País”.
Os dois Seminários realizados concomitantemente apresen
9
Digitalizado
gentilmente por:
�taram recomendações de interess^ específico dos assuntos
sados .
ve£
IX-C.B.B.D.
1977 - PORTO ALEGRE (RS)
Recomendação muito importante, na prática, foi apresent£
da neste Congresso: que os órgãos máximos da Biblioteconomia
(C.F.B., FEBAB e ABEBD) delimitem e sistematizem as respecti
vas atribuições.
0 aprimoramento da formação profissional através da
re^
formulação do currículo e da criação da Licenciatura em
Bi
b1ioteconomia, foram recomenoados.
De acordo com as recomendações da UNESCO, foi solicitada
a isenção de censura sobre as publicações importadas.
A implantação, de fato, do Serviço Nacional de
Informa
ção para desenvolver o Projeto Internacional NATIS/RRASIL.
Providências para a sindica 1ização do bibliotecário
fo
raiii recomendadas e enfatizadas
A. CONCLUSÕES
Em rápidas pinceladas as autoras quiseram apresentar
uma
visão panorâmica do muito que foi falado e escrito nos
nove
Congressos, destacando.da enorme quantidade de recomendações,
casos curiosos e importantes. A totalidade dessas
recomenda
çoes encontra -se em anexo a este trabalho, anexo que i mais
Valioso sob 0 aspecto documental do que o próprio trabalho.
Ao concluir recomenda-se:
a) que sejam adotadas normas para apresentação dos novos
Congressos, de forma a facilitar a informação,aprese£
tando os seguintes dados na ordem citada:
1
2.
3.
4.
LOCAL
CIDADE-SEDE
PERIODO
ANO
- 10 -
Digitalizado
gentilmente por:
�5. patrocínio
6. ORGANIZAÇAO
^
6.1. COMISSÃO ORGANIZADORA
7.
8.
9.
10.
APOIO
NUMERO DE INSCRITOS
OBJETIVOS
PROGRAMA
10.1. TEMA CENTRAL
TO.2. TEMAS ESPECIAIS
;0.3. TOTAL DE COMUNICAÇÕES
11. EVENTOS PARALELOS
12. RECOMENDAÇÕES
13. convidados
b) sejan adotadas como normas-padrão. para apresenta
ção de trabalhos em futuros Congressos, as normas
estabelecidas pelo X-C6B0
c) 'que seja constituído, junto i FEBAB. um Secretaria
do Permanente dos Congressos de Biblioteconomia e
Documentação, com o propãsito básico de promover ou
envidar esforços para a concretização das proposf
cões aprovadas, trazendo ao Congresso seguinte um
balanço das consequentes realizações'. (Beio Hori zonte, VI - CBBD - Recomendações).
FERREIRA,
CRB-8/874
Carminda Nogueira de Castro
FERREIRA, Ruthe Helena Camargo
CR8-8/Proc.180/79
TOLEDO, Maria do Ros'ãrio de Castro Ferreira
CRB-8/Proc. 160/79
- 11
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
^
0
11
�Digitalizado
gentilmente por:
�ANEXO
1
t CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Digitalizado
gentilmente por:
�I
CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
T E H A R I O
1. BRODBECK, Sully. Sugestões para uma cooperação Intensa entre aS Bi
bliotecas especializadas do Brasil.
2. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da.
de seus problemas.
3. DIAT>, Antonio Caetano.
4. EHEREMCIANO, Jordão.
Bibliotecas Universitárias e alguns
0 ensino da biblioteconomia no Brasil.
0 leitor e o bibliotecário.
5. EERNANDEZ, Alfredo. Sobre el curso de estatística dictado en la Es
cuela Jc^Bibliotecnia.
6. GOHDIN, Sylvia Pcdrosa.
se.
Chave de classificação para
Esquistossomo
7. LIMA, Maria Leticia de Andrade e. Simplificação dos processos ticni
COS de catalogação e classificação nas Bibliotecas Infantis.
8. HARTINEZ, Elvira E. Lerena.
Bibliografia y referencia.
9. NOBREGA, M. da.
Bibliotecas Públicas e Intercâmbio.
10. PLACER, Xavier.
0 oerfeito bibliotecário.
11. SCHEINER, Q. F. Marta S. de. Consideraciones que oferece el proble
i.ia de la catalogación desde Jel punt') de vista de su ensenanza.
Digitalizado
gentilmente por:
�12. VASCONCELOS, Oicio Pereira de e PROENÇA, Afrânio.
portação nas Bibliotecas Universitárias.
13. VICENTINI, A. L. C.
gação.
14. ZINK, Ernesto Manuel.
Agrícolas.
Do Serviço de im
Da necessidade de um Código Nacional de Catalo
Organização e Administração de Bibliotecas
Digitalizado
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�I
CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RECOMENDAÇÕES
1. Que se oroanize um código para a catalogação de livros infantis, con
tendo as regras essenciais para a organização de.um catilogo e redigi
do de maneira muito clara, com abundância de notas explicativas téndo
era vista a sua provável utilização por elementos estraniios ã bibliote
conomia.
2. Que se organize uma lista abreviada de cabeçalhos de assuntos que in
clua os tópicos mais frequentemente encontrados nas bibliotecas iii
fantis.
3. Que se organize uma adaptação resumida da classificação decimal
de
Dewey, de acordo cora as necessidades das bibliotecas infantis, para
ampla divulgação entre professores primários, responsáveis por
cl^
bes infantis, assistentes sociais e dirigentes de parques infantis.
AOS MAGNÍFICOS REITORES
4. Que os Magníficos Reitores das diversas Universidades brasileiras so
licitem a criação de bibliotecas centrais destinadas a organizar,coo£
denar e dirigir as atividades das várias bibliotecas da Universidade.
Nas Universidades onde já existe Biblioteca Central, que seja assegu
rado a esta pleno apoio na execução do seu plano de trabalho.
5. Que os Magníficos Reitores só admitam para exercício de funções técni^
cas em biliotecas universitárias, bibliotecários diplomados em Esco
Ias de Biblioteconomia oficiais ou oficialmente reconhecidas.
6. Que seja feito o pedido de criação de Escolas de Biblioteconomia jun
to ás Universidades brasileiras.
Digitalizado
gentilmente por:
�7. Que seja criada uraa Comissão Nacional de Bibliotecas Universitárias
incumbida do levantamento da situação das bibliotecas universitárias
em nosso paiSi bem como da unificação das normas técnicas indispensá
veis ao perfeito intercâmbio bibliográfico universitário.
8. Que seja solicitado ãs Bibliotecas centrais ou aos serviços centrais
de bibliotecas já existentes em algumas universidades, um levantamen
to dos recursos da Universidade a que pertencera quanto ãs duplicatas
ou outro material de que dispõem para permutas.
9. Que sejam encaminhas ãs associações estaduais de bibliotecários ofí
cios solicitando sua colaboração no sentido de padronização de entra
das de nomes de autores brasileiros.
10. Que seja organizado e incentivado o empréstimo inter-bibliotecário a
bem da economia geral e do melhor aproveitamento de verSas
indivi
duais.
11. Que sejam as Bibliotecas centrais ou os serviços centrais de bibliote
cas existentes em universidades brasileiras designados como Sede dos
catálogos coletivos de livros e de publicações periõdicas do Estado a
que pertencem.
12. Que sejam as Bibliotecas centrais ou os serviços centrais de bibliote
cas universitárias incumbidos do levantamento das publicações
ofi
ciais de sua Universidade.
13. Que sejam as cidades universitárias do Brasil dotadas de prtoio con£
truido especialmente para a instalação da Biblioteca Central univer^
sitãria, a fim de que esta possa abrigar convenientemente as coleções
que lhe sãg próprias e centralizar os processos técnicos de cataloya^
ção, classificação, empréstimo e permutas de material bibliográfico.
14. Que seja criada junto a cada Biblioteca Central ou Serviço Central de
Bibliotecas Universitárias uma Comissão Central de Bibliotecas Univer
sitárias constituída por cinco membros, dos quais quatro serão repre
sentantes do Corpo Docente da Universidade e o quinto, o Biblioteca
rio chefe ou Diretor da Biblioteca Central (ou Serviço equivalente) .
Digitalizado
gentilmente por:
^
0
11
�A Comissão Central de Bibliotecas Universitárias terá caráter cônsul
tivo. com exceção do bibliotecário chefe, ou Diretor de
Biblioteca
Central, que será o membro executivo. 0 Magnífico Reitor será
mem
bro ex-oficio da Comissão Central de Bibliotecas Universitárias.
15. Que sejam as Bibliotecas Centrais ou Serviços Centrais de Bibliotecas
universitárias subordinados diretamente ao Gabinete do Reitor.
bl ÍLN.Ü2B. ministro- OA FAZCWDA
- que seja pedida uma resolução rápida e definitva, em beneficio de
futuras importações por Institutos pertencentes a Universidade, de livros,
assinaturas de revistas e publicações técnicas, destinadas ãs suas Biblio
tecas:
16. Considerando existir a facilidade de importação ao cámbio oficial, de
livros aos estudantes, por intermédio de seus Diretórios Acadêmicos,
Cooperativas e outras Associações Estudantis, que por equidade,se con
ceda 0 mesmo direito de importação, aos Senhores Professores dos Ins
titutos de Universidades, juntamente cora as importações de suas res
pectivas bibliotecas, faturadas separadamente destas.
17. Concessão ao câmbio oficial para a importação de assinatura de Rovi^
tas Técnicas, destinadas ãs Bibliotecas de Entidades Oficiais,
ei
igualdade de condições com as importações de livros, como eram feitas
anteriormente ao novo sistema cambial.
18. Abaixamento do valor do ágio que vem de ser cobrado nas importações
de livros, assinaturas de revistas técnicas, etc., possibilitando
maior aproveitamento das verbas oficiais e que são distribuidas ãs Bi
bliotecas dos Institutos Universitários.
GOicKiiO
19. Que facilite por todos os modos possíveis a entrada no paTs, ou aqui_
sição, por parte dos interessados, de todo o material necessário ã im
pressão e disseminação de livros.
Digitalizado
gentilmente por:
�21. Que facilite a construção e manutenção de biolintocns públicas, em nú
mero cada vez maior, em todos os recantos de tcdo o território naciô
nai.
22. Que facilite ao máximo, com apoio certo e ajuda efetiva, o intereãm
bio com as bibliotecas nacionais, e destas co.i as estrangeiras.
23. Que impeça que as nossas bibliotecas sejam devassadas, expurgadas ou
de alguma maneira fiquem sujeitas ã ação policial.
Z^. Que impeça que se estabeleça, em tempo algum, em nome de queu. u» to
que quer que seja, sob não importa que pretexto, qualquer forma
de
ceisura, por mais leve que seja, do que pode ser adquirido por biblio
tecas brasileiras e nelas conservado para leitura e consulta dos inte
ressades.
25. Que seja bonida para sempre - para todo o sempre - qualquer idéia de
discriminação ou intolerância, para com os que escrevem ou liem
os
livros que constituem o acervo das nossas bibliotecas. Todos os ho
mens são igu,-.is perante Deus. E o pensamento vem de Deus.
26. Que seja oferecica
nossos bibliotecários - servos dos servos da
cultura nacional - a :>ais ampla garauitia , no exercício de sua futi
ção, na integridade dos 'eus cargos, e em tudo que de alguma maneira
concorra para formar a sua oersonalidade perante os colegas nacibnais
e estrangeiros, e manter incc^ume a sua dignidade, de tal modo
que
cargo'e ocupante representem dignamente o nosso povo e a sua cultura
no concerto mundial das coisas.
27. Que se assegure aos bibliotecários nacionais, tanto quanto possível ,
uma subsistência alheia aos azares ó^ sorte, para o bom andamento e
continuidade do movimento, amparando as suas organizações, e apoiar)
do-as toda a vez que precisarem desse apoio.
I
Digitalizado
gentilmente por:
�26. Que deem aos nossos bibliotecários voz ativa nas coisas que se refe
rem ã cultura em geral, na medida em que saibam compreender a impO£
tãncia das suas funções c a grandeza da sua missão.
29
je se criem condições propT.ías ao d;senvolviraento de um alto espTri^
to de patriotismo por parte aos nossos bibliotecários.
.*0 ewsino da biblioteconomia
brasil
30. Que se aconselhe a reunião de uma comissão composta de representantes
de todos os Cursos de Biblioteconomia (regulares), para o estabeleci
mento de um currículo único, com a presença de um representante
da
Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura (õr
gão que concede registro aos diplomas expedidos pelas Escolas
Supe
riores).
31. Que se aconselhe a reunião de uma comissão composta de professores da
disciplina "Catalogação e Classificação" dos Cursos de Bibliotecono
.aia (reguJares), era funcionamento, para o fim de unificar os métodos
de ensino, principalraente no que se refere ã catalogação de nomes pu£
tugueses e brasileiros.
32. Que se aconselhe o apoio ã “Associaciõn Latinoamericana de Escuelas y
Professores de Bibliotecologia", com sede em Havana.
33. Que se aconselhe o intercâmbio entre professores e alunos das
sas Escolas brasileiras.
diver
34. Que se solicite das autoridades competentes a concessão de maiores re
cursos financeiros para o fortalecimento das escolas de bibliotecon£
mia (remuneração de professores, concessão de bolsas de estudo e rea
lização de excursões, visitas projeções, palestras e conferências).
35. Que se sconselhe,quando as ciTimstãncias ferera favoráveis, o estabe
lecimento das Escolas e Cursos de Biblioteconomia, como parte
inte
grante das Universidades .
Digitalizado
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�36. Que se aconselhe o emprego de projeçòes, como medida dç rotina, no cn
sino das disciplinas constantes do currículo.
37. Que se aconselhe a gratuidade absoluta nas Escolas e Cursos de Biblio
tecononia.
38. Que se crie uma nova mentalidade entre os bibliotecários, entre todos
quantos servem na Biblioteca. C necessário que todos se
convençam
da beleia da sua missão e se disponham a vivi-la, com elevação e entu
siasmo. Se o bibliotecário não tem uma autêntica vocação e não po£
sui entusiasmo pela sua função - é inútil todo o esforço. E nccessã
rio que ele se capacite de que o seu destino ê o de servir e o de aju
dar. Convença-se de que a biblioteca não ê sua pertença, sua proprie
dade privada e que a sua tarefa não é propriamente a de fazer obra de
erudição ou de pesquisa, mas a de ajudar os outros. Quando o leitor
sentir isso e tiver a certeza de que encontrará no bibliotecário um
autêntico colaborador, com certeza há de aumentar o gosto pela lei tu
Ta e de desenvolver-se esse hábito fecundo.
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
�A H E X 0
-
II
II CONGRE^^SO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Digitalizado
gentilmente por:
0
�II CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
T E M A R I O
1. AMORIH, H. José Theresa de.
gistro.
Oinanizindo os processos técnicos e re
2. AMORIM, H. José Theresa de. Encorajemos as investigações na biblio
teconomia e na documentação.
3. CONCA, Celestina.
Biblioteca Infantil.
A. DELEGACIA DO CNE. A Diretoria de Documentação e Divulgação da Secre
taria Geral do Conselho Nacional de Estatística como centro de docu
mentação especializada.
5. ORUCK, Elida de Freitas e Castro.
6. FERRAZ, Maria Cecília da Cunha.
til.
7. GOOINHO, Noemia.
tado da Bahia.
Biblioteconomia como profissão.
A sala Braille da Biblioteca Infan
Breves informes sobre a Biblioteca do Musey do E£
8. GONÇALVES, Maria Mãder. Organização do serviço de Bibliotecas Ambu
lantes do SESC do Paraná.
9. GREGOL, Lourdes Catharina. Organização e Atividade das Bibliotecas
Ambulantes e Circulantes do SESC do Rio Grande do Sul.
10. LIMA, Etelvina.
Atendimento de escolares em Bibliotecas Públicas.
11. LIMA, M. Lecticia de Andrade.
educação da comunidade.
Digitalizado
gentilmente por:
Biblioteca Infantil como centro
de
�12. PEREGRINI, Umberto (Cel.).
Bibliotecas em conjuntos residenciais.
13. PEREGRINI, Umberto (Cel.).
públicas.
Biblioteca como instrumento de relações
14. PIEDADE, Maria Antonietta Requião. Sugestões para acréscimos e raod2
ficações necessárias ao Código do Vaticano.
15. PRADO, Rubens Accioli.
Intercâmbio Biblioteconõmico - pennuta.
16. RUSSO, Laura G. M. e ROCHA JUNIOR, Rodolfo.
ções Brasileiras de Bibliotecários.
Federação das
Associa^
17. TCHAICOVSKI, Fany Malin e outros. Uma experiência de resumos indic£
tivos para técnicos especializados.
18. VICENTINI, Abner lellis Corrêa.
Digitalizado
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A Documentação no Brasil.
�I1 CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RECOMENDAÇÕES
A PROLoSÃo ^ bibliotecário
1. Que os Cursos de Biblioteconomia incluam disciplina que habilite o Bi
bliotecirio a reger Bibliotecas especiais, dinamizando-as de .acordo
cora as características que lhe forem peculiares en razão dos pressu
postos de seu funcionamento.
2. Que os salários do Bibliotecário com curso universitário regular, se
jam fixados era níveis de paridade cora os atribuídos ao pessoal técni
co-científico.
3. Que seja a documentação incluída definitivamente nos currículos
Escolas de Biblioteconomia.
das
4. Que seja totalmente reestruturada a formação profissional do bibliote
cário e documentalista, em curso superior, com quatro anos, no mínimo
de duração, a exeraplo dos Currículos universitários de outras especia
1 idades.
5. Que seja regulamentado em lei o exercício da profissão de biblioteca
rio e documentalista.
GOVERNOS MUNICIPAIS, ESTADUAIS. E FEDERAIS
6. Que todos os Municípios mantenham uma Biblioteca Pública, com o mesmo
interesse que põem na alfabetização.
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�7. Que tfiis Bibliotecas sejam confiadas à organização e orientação de
pessoas portadores de diploma de Curso de Biblioteconomia ou de cur
sos que incluam esta Cadeira no seu currTculo.
8
Oue os Estados, nas capitais enos Municípios, considerem a oportunida
le da criação de Bibliotecas Circulantes, como serviço de extensão de
suas Bibliotecas Públicas Enciclopédicas.
9. Que as Bibliotecas Infantis das grandes unidades escolares, mantenham
uma secção para os pais dos alunos, orientada por elemento especiali^
zado.
A PROPAGANDA E PUBLICIDADE
10. Que como medidas de propaganda e publicidade, as grandes Bibliotecas
adotem as seguintes providências:
a) edição e distribuição ao público de pequenas biografias de auto
res nacionais, com ilustrações sugestiva', bem como de boletins
periódicos de difusão, com o movimento dos leitores e livros;
b) programação e projeção de filmes educativos que façam propaganda
da leitura e de Bibliotecas, filmes esses que deverão ser proje
tados nos cinemas como complemento nacional educativo.
11. Que as livrarias facilitem aos seus balconistas a aquisição de conlie
cimentos que os preparem para atender eficientemente ao público lei^
tor.
AOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS
12. Que os Bibliotecários de todo o Brasil ofereçam sugestões quanto ãs
características que devam ter as Bibliotecas instaladas era conjuntos
residenciais (vilas ou blocos de apartamentos).
Digitalizado
gentilmente por:
�13. Que os Diretores de Bibliotecas em todo o Brasil propugneni pela insta
lação de pequenas "bibliotecas-femi1iares" no âmbito dos agrupamentos
residenciais criados pelas condições da vida moderna, principalmente
nas grandes cidades.
14. Que se faça sentir ao Governo (Federal, Estadual e Municipal) a neces^
sidade de contemplar com uma “biblioteca-familiar" todas as constru
ções residenciais de sua responsabilidade, capazes de abrigar de 200
famílias para cima.
1B. Que essa exigência seja expressamente imposta ã Fundação da Casa Po
pular, inclusive quanto ãs suas construções já inauguradas, ãs quais
diligenciará por incorporar instalações de bibliotecas-familiares, cu
jo funcionamento ficará a cargo do Instituto Nacional de Livro.
16. Que nos contratos de financiamento de construções residenciais-coletj^
vas (além de 200 unidades familiares) pela Caixa Econômica,Institutos
ou quaisquer estabelecimentos bancários controlados pelo Estado, seja
incluída uma cláusula de obrigatoriedade da existência de dependência
destinada a receber uma biblioteca-familiar, cuja instalação e funcio
namento caberão ao Ministério da Educação e Cultura, através do lnst_[
tuto Nacional de Livro.
^ BIBLIOTECAS POBLICAS
17. Que as bibliotecas públicas brasileiras estudem a possibilidade
de
realizar o trabalho de atendimento a escolares, em caráter supletivo
ãs bibliotecas escolares.
18. Que se estabeleça amplo entendimento entre professores e bib1iotec£
rios, promovidos pelos últimos, a fim de que os escolares sejam enc£
minhados ãs bibliotecas públicas e estimulados no uso da leitura v^
riada, em contraposição ao uso do texto único como base de estudos.
19. Que sempre que as condições o permitam, que seja designado um biblio
tecário para, nas bibliotecas públicas, encarregar-se da realização
dos trabalhos de referência a escolares.
Digitalizado
gentilmente por:
�20. Que os regulamentos das bibliotecas públicas sejam ampliados a fim de
permitirem o acesso de menores, desde os 12 anos, ãs salas de leitura
e ao serviço de empréstimos domiciliar para que possam desde cedo, se
habituar ao uso da biblioteca para ampliar seus estudos.
21. Que os serviços de extensão bibliotecária, quando existentes em
bi^
bliotecas públicas, considerem a possibilidade de incluir os estabele
cimentos de ensino entre os pontos de distribuição de seus recursos.
*P. GOVERNO
22. Que 0 governo crie Bibliotecas Infantis era todas as capitais e
des brasileiras.
cida
23. Necessidade de funcionários capazes a fim de que os pequenos leitores
sejam convenientemente orientados.
24. Que haja critério rigoroso na seleção dos livros e revistas era quadri
nhos, nara.que não conste do ac°rvo das Bibliotecas Infantis literatu
ra nociva ã fonnação mental da criança.
AOS BIBLlOTOCARIOS
25. Que cm toda biblioteca infantil seja dada importância especial
ajustamento social dos pequenos leitores, aproveitando-se todas
oportunidades que surgirem para a formação de clubes infantis.
ao
as
26. Que sejam usados todos os recursos favoráveis a aproximação das crian
ças, aproveitando-se a atração representada pela "hora do conto", pe
Ias projeções cinematográficas e pelas atividades teatrais.
27. Que sejam organizados "Clubes de Leitura" em todas as bibliotecas In
fantis, quer sejam bibliotecas escolares, quer-departamentos de
bi^
bliotecas públicas.
Digitalizado
gentilmente por:
�28. Que todas as bibliotecas infantis, organizem uma sala'Brail1e, ou po^
suara livros para crianças cegas.
29. Que procurem transcrever livros da literatura infantil no próprio re
cinto da Biblioteca, visto não estarem as Imprensas Braille existen
tes em condições de atender ãs necessidades de todas Bibliotecas In
fantis.
30. Que procurem fazer com que a criança cega tome parte ativa na Biblio
teca,quer em festas, comemorações, etc.
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�ANEXO
III
III CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Digitalizado
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0
�111 CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
T E M A R I O
I. ARAGAO, Esmerdida Maria de. A Profssão de bibliotecário- documenta
rista. Situação e Perspectivas no Brasil.
Z. ASSOCIAÇAO Brasileira de Bibliotecários. Comissão Carioca de Catalo
gação. Projeto de regras de catalogação para os nomes brasiTeiros
e portugueses.
3. BRODBECK, Sully.
4. CARDIM, Voline.
A informação bibliográfica em Porto Alegre.
A formação de bibliotecários.
5. CARVALHO, Felisbela Liberato de Mattos. Necessitamos urgentenicnte ,
de um código Brasileiro de Catalogação.
6. CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira.
7. CORUJEIRA, Lindaura Alban.
cunentos.
Cabeçalhos de assunto.
Conservação e restauração de livros e do
8. CUNHA, Lilia Gaivão Caldas da.
so industrial.
Informação técnica, base do progre^
9. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Formaciõn de bibliotecário y docu
mentalistas en America Latina.
10. FIGUEIREDO, Adelpha S. R.
nai.
II. FIGUEIREDO, Laura Haia de.
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Processos técnicos e formação
profissio
Bibliografia corrente brasileira.
�12. 1-iGUEIREDO, Nice Menezes de.
0 bibliotecário este desconhecido.
13. GROISMAN, Minda e GREGOL, Lourdes Catharina. Relações públicas e in
tercimbio nas bibliotecas do Rio Grande do Sul.
14. JUNQUEIRA, Nancy Meirelles. Relações públicas e publicidade em
bliotecas públicas brasileiras.
15. LIMA, Maria LectTcia de Andrade.
bliotecãrio.
16. MEDEIROS, Heloisa.
tecãrios.
OJ
Aspectos Sociais da formaçáo do b1
0 ensino de iTnguas estrangeiras para os biblio
17. MORTE, Lais da Boa. A documentação no Brasil. 0 Instituto Brasilei
ro de Bibliografia e Documentação.
18. MOREIRA, Júlio e GARZUZE, Rosala.
Bibliotecas satélites.
19. PENMA, Odette. Ante-projeto de lei. Código Nacional de empréstimo
interbibliotecãrio.
20. PIEDADE, Maria Antonietta Requião.
leiros e portugueses.
21. PRADO, Heloisa de Almeida.
profissional.
22. RIBEIRO, Fernanda Leite.
mentação.
A catalogação dos autores brasi^
0 auxiliar de biblioteca e sua formação
Comissões técnicas de bibliografia e Oocu
23. RUSSO, Laura Moreno.
Deontologia e ética profissional.
24. RUSSO, Laura Moreno.
A FEBAB e suas associações filiadas.
25. SIQUEIRA, Lourdes Mesquita.
sil.
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A Semana Nacional da Biblioteca e o Br£
�26. SOBRAL, Elvira Barcelos. Infon;iações sobre Bibliotecas escolares da
Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul.
27. TITO, Haria de Lourdes.
res.
Plano de assistincia is bibliotecas escola
28. VIAL. Annaiz Maria Pereira.
Horizonte.
Atual situação das bibliotecas em Belo
29. VICENTIMI, Abner Lellis Corrêa. Informe sobre a Comissão Brasileira
de Classificação Decimal Universal (IBBD/CDU).
30. VICENTINI, Abner Lellis Corrêa. Considerações sobre o currículo uni^
vcrsitãrio de bioiioteconomia.
31. ZAHER, Célia Ribeiro.
ção cientifica.
Diversidade de línguas, obstáculo ã
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informa
�III
CONGRESSO BRASILEIRO OE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RECOMENDAÇÕES
^ EWSINO de BIBLIOTECONOMIA
1. Que as escolas oe Biblioteconomia incluam definitivamente a documenU
ção, não só no seus nomes, mas também nos seus currículos.
2. Que a Documentação não seja apenas uma cadeira a ser lecionada no Ú1
tinio ano, mas sim um conjunto de disciplinas e técnicas que abranjam
a totalidade de seu campo, quais sejam: Produção de Documentos, Reu
nião de Documentos, Seleção de Documentos e Reprodução de Documentos.
3. Que as matérias subsidiárias da Documentação na medida das possibili^
dades e
condições locais bia'ileiraã, scjam induTdas no curso.
A. Que a duração do curso seja no inTnirao de quatro anos, a fim de que to
das essas disciplinas possam ser ministradas convenientemente, e para
nivelã-lo aos demais cursos universitários do País.
5. Que as escolas de Biblioteconomia tenham em mente que estão preparan
do elites de técnicos e não fornadas de bibliotecários, não devendo
subordinar a restruturação do currTculo de quatro anos ã possibilid^
de de diminuição do número de alunos. Devemos levantar o nTvel das
escolas de Biblioteconomia tendo em vista, única e tão somente, os su
periores interesses de unificar no Brasil, a formação de Biblioteca
rio e Documental ista.
6. Que as escolas de Biblioteconomia, com seus currTculos bem reestrutu
rados, em nível universitãric, permit.'m que os bibliotecários jã for
mados voltem aos bancos escolares para se atualizarem nas técnicas da
Documentação.
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gentilmente por:
�7. Que este Congresso notifique a FIO e a IFLA de que os brasileiros são
contrários i foi-mação em separado de bibliotecários e documentalista,
e que as escolas brasileiras de biblioteconomia e dorumentação estão
aptas a ministrar as suas técnicas.
8. Que intensifiquem, em seus currículos, o estudo das ciências necessá
rias a uma melhor compreensão do leitor, seus interesses e hábitos.
9. Que preocupem-se cora o conhecimento da comunidade, treinando os futu
ros bibliotecários na observação do meio social, para dar base sêllda
ao planejamento do seu trabalho junto ao público.
10. Que proporcionem aos seus alunos conhecimentos atualizados de
Rela
ções Públicas e Publicidade, para um melhor aparelhamento da bibliote
ra, em sua ação educativo-social.
MM formaçao
auxiliar de^ biblioteca
11. Que seja organizado nas Escolas de Biblioteconomia o curso para auxi
1iar de Biblioteca.
12. Que seja determinado o programa e a duração para esse curso, a. fim de,
haver uniformidade.
13. Que seja fornecido, aos aprovados no curso, o certificado de ãuxiliar
de biblioteca.
U. Que seja pedida ás autoridades competentes a criação, no quadro
funcionalismo, do cargo de auxiliar de biblioteca.
do
PAM A PROFISSÃO OE BIBLIOTECÁRIO
15. Que todas as Associações da classe que mantenham entendimentos com os
representantes de seus Estados, na Câmara Federal, através ofícios ou
pessoalmente, para a aprovação mais rápida dos dois projetos de lei
sobre a Regulamentação da Profissão e do ensino, respectivamente.
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gentilmente por:
�16. Que a KEBAB e demais Associações da Classe-que enviem Memoriais
ao
Presidente da República, ã Câmara dos Deputados e ao Senado, reivindi
cando para o bibliotecário o N.U. o que, injustamente lhe negou a Lei
3780, de 12.07.1960.
17. Que este Congresso telegrafe imediatamente ao Presidente da República,
ã Assembléia Legislativa Federal e ao Senado sobre o assunto do Ttem
anterior, ou seja: inclusão dos Bibliotecários entre os profissionais
N.U.
00 ENSINO DAS LiNGUAS
18. Que a necessidade de aprendizado de línguas é Imprescindível para os
Bibliotecários, sobretudo o da língua inglesa.
19. Que é urgente a inclusão do ensino de línguas estrangeiras nos Cursos
de Biblioteconomia, pela deficiência em conhecimentos
linguísticos
apresentada, em geral, pelos candidatos aos referidos Cursos.
20. Que achamos ser esta deficiência causada, sobretudo, pelos «êtodos de
ensino de línguas, mal orientados para as finalidades a que se desti
nam; para os Bibliotecários seriam suficientes conhecimentos do idio
ma que permitissem o domínio dd mesmo pela leitura e o método de ens1_
no deveria visar primordialmente este objetivo. Por conseguinte S£
ria ura método que daria apenas os rudimentos de gramática e vocabul£
rio, incluindo.o especializado em Biblioteconomia, para esse rápido
domínio da língua pela leitura.
21. Que após a língua inglesa devan ser consideradas em ordem de importán
cia decrescente para o Bibliotecário as línguas russa e alemã; outras
como 0 espanhol, o italiano e o francês, não apresentam maior difleul
dade para o Bibliotecário brasileiro.
22. Que a profissão de bibliotecário exige mais do que qualquer outra o
aprendizado de línguas para que ele se encontre apto a levar, sob v£
rias formas, ao técnico, ao cientista, e ao leitor, o conteúdo
do
acervo dos livros sob sua guarda, tornando-se assim un elemento sem
pre mais útil ã comunidade.
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�OA Etica profissional
23. Que se crie um Código de Etica Profissional do Bibliotecário.
A PARTE TECNICA
24. Que se crie uma Comissão Brasileira ie Catalogação, incumbida de dis
cutir e redigir as regras necessárias ã catalogação de nomes brasilei
ros e |.o''fdgueses, que passarão a constituir norma nacional.
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�ANEXO
IV
IV CONORESSO BRASILEIRO OE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Digitalizado
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�IV CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
T E M Ã R 1 O
PROCESSOS TECNICOS E INTERCAMBIO
a) aquisição planificada;
b) catálogos coletivos; catalogação cooperativa e centralizada;
c) novas tendincias de normalização dos trabalhos de catalogação e cla£
sificação;
d) enpristimos entre bibliotecas.
BIBLIOTECAS POBLICAS. 1 NFANTO-JUVEN1S . AMBULANTES E ESCOLARES
a) sistemas regionais de bibliotecas públicas e municipais; seus
ços e atividades;
servi
b) papel da biblioteca no plano nacional de educação;
c) o Instituto Nacional do Livro e programa nacional para o
mento dos serviços das bibliotecas públicas;
desenvolvi_
d) 0 SESC, o SESI e suas bibliotecas ambulantes.
INFORMAÇAO CIENTIFICA
a) Bibliotecas Universitárias. Função das bibliotecas centrais uni
versitãrias;
Digitalizado
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�b) bibliotecas especializadas;
c) centros de documentação e informação técnico cientifica;
d) te’etipos na ii.formaçãc
e) organização da bibliografia nacional;
f) mecanizaçao bibliogrãfica;
g) centros de reprodução de documentos: organização e apareihamento;
h) normalização da documentação;
i) terminologia’científica.
y. bibliotecário DOCUHENTALISTA
a) tendE-nrias modernas doj currículos;
b)
intercâmbio entre ã": escolas de Biblioteconomia;
c) movimento associativo nacional c internacional: FEBAB, associações na
cionais, FID, FID/CIA, ISO e IFLA;
d) ética profissional.
ARQUIVOLOGIA
A E^UÇA^A^ ATRAVES da BIBLIOTECA (tema central)
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�RELAÇAO GERAL DOS TRABALHOS APRESEHTAOOS
1. ALBUQUERQUE, Francisco Figueiredo Luna de. A Diretoria do
Ensino Superior, A Biblioteconomia e a Documentação (in
clui a bibliografia preli minar inédita de Teses Brasilei^
ras ) . (Tema III).
2. ANDRADE, Marinha de. Considerações sõbre o sistema
aquisição planificada (Comunicação Oficial).
de
3. ARAGA0, Esmeralda Maria de. Sistemas regionais de b>blio
tecas: seu entrosamento com o serviço Nacional de Biblio
teca. (Tema II).
4. BRAIOATO, Zilda Therezinha Braga. Bibliotecas especializai
das. (Tema 111).
5. BRANOAO, Maria Helena & Boccatelli, Philomena. A
Nacional da Biblioteca. (Tema II).
Semana
6. BRANOAO, Maria Helena & Leite, Maria Alice Toledo. 0 SESI
e suas bibliotecas. (Tema II).
7. BORGES, Esteia Maris. 0 SESC de Minas Gerais e suas
bliotecas ambulantes. (Tema II).
bj^
E. CABRAL, Aline de Miranda. Mapas: tombamento, registro, ca
talogação, classificação, número de chamada, arranjo das
peças, organização de catálogos, glossário e
bibliogr£
fia. (Tema I).
9. CARDIM, Voline. Etica profissional. Nova sugestão para os
currículos das Escolas de Biblioteconomia e Documentação.
(Tema IV).
10. CARVALHO, FeHsbela Liberato de Matos. Educação do biblio
tccãrio documentarista. (Tema IV).
Digitalizado
gentilmente por:
�11. CONCEIÇÃO, Maria.de Lcurdes do Carmo. A CDU no Arquivo Pü
blico da Bahia. (Tema V).
12. CUNHA, Lilia Gaivão Caldas da. Tele impressores nos
logos coletivos (Comunicação Oficial do Tema I.II).
cati
13. CUNHA, Lyqia da Fonseca Fernandes da. 0 setor Retratos na
Secção de Iconografia. (Tema I).
14. CUNHA, Maria Luiza Monteiro da. Novas tendências de norC£
lização dos trabalhos de catalogação. (Tema I).
ANEXOS: 1) Nomes brasileiros c portugueses: problemas e
soluções (Documento de base n? 13 apresentada
a CIC).
15. CUNHA. Maria Luiza Monteiro da. Informe acirca do Semin^
rio sôbre o desenvolvimento das bibliotecas
universitã
rias na America Latina. (Tema III).
16. DAMASIO. Çonsuelo Godjy. Biblioteca a:r.tulante do Serviço
Social do Comércio. (Administração Regional no Estado de
São Paulo). (Tema II).
17
DIAS, Antônio Caetano. Tendências modernas do curriculo no
ensino da Biblioteconomia. (Tema IV).
18. FERRAZ, Marta Mouro. 0 SESC, o SESI e suas bibliotecas am
bü 1 antes . (Tema II).
19. FERREIRA, Havilah Cunha Pinto. Uma experiência em
çao coordenada. (Tema III).
indexa
20. GREGOL, Lourdes" Catharina. As bibliotecas ambulantes
SESC e SESI do Rio Grande do Sul. (Tema II).
do
21. GONOIM, Sylvia Pedrosa. Oas moléculas conceituadas ã
formação. (Tema III).
in
Digitalizado
gentilmente por:
�22. GUARMIERl, Alice Camargo. Motas sôhrc o proliloma d,\ infor
mação nas bibliotecas espec i a 1 izadas. (Tema III).
23. GUARNIERI, Alice Camargo. Utilidades dos centros de docu
mentação: fundação de um Centro de Documentação Infanto-Juveni1. (Tema III).
24. HAHAR. Alfredo Américo. 0 Ensino da Biblioteconomia na ci^
dade de São Carlos. (Tema IV).
25. HEMRIQUES, Thais Caldeira. Sistema de aquisição planifica
da. (Tema 1).
26. LEITE, Maria Alice Toledo A Pinheiro, Maria CecTcia. Coni
gressos Brasileiros de Biblioteconomia e
Documentação;
estudo comparativo das suas resoluções cora o que foi re^
lizado. (Tema IV).
27. LIMA, Maria Letícia de Andrade. A Biblioteca escolar e
ensino primário. (Tema II).
28. LUHA, Oinorá de Mendonça. Problemas das bibliotecas
cia 1izadas . (Tema III).
29. MACEDO, Neusa Dias. Movimento associativo nacional e
ternacional: consciência associativa. (Tema IV).
o
espe
i'n
3h. MACEDO, Neusa Dias. Formação integral do bibliotecário do
cumentalista brasileiro (Comunicação Oficia 1).(Tema IV).
31. MARTINS, Myriam Gusmão de. A Biblioteca Pública do Estado
da Paraíba. (Tema II).
32. MARTINS, Myriam Gusmão de. Estabelecimento de serviços bj^
bliotecários do Estado da Paraíba através da Biblioteca
Pública, situada em João Pessoa. (Tema II).
33. MARTINS, Myriam Gusmão de. Notação de documentos oficiais.
(Tema I).
Digitalizado
gentilmente por:
�34. HEDFIROS, Heloísa. 0 especialista em informação
ca. (Tema 111).
cientTf_i^
35. PENNA, Carlos Victor. Los Servicios bibliotecários y
planeaniiento de 1a EJucaciõn. (Comuricaçao Especial
ema Central).
el
ao
36. PRADO, Flãvia Rubens Accioli. Os Arquivos como fonte futi
damental de documentação. (Comunicação Oficial do
Tema
V).
37. REIS, Cacilda Basílio de Sousa. 0 Instituto Nacional
do
Livro e o seu programa para o desenvolvimento das biblto
tecas brasileiras. (Tema 11).
38. RIBEIRO, Fernanda Leite. A propósito do programa da
/CLA. (Tema IV).
39. RUSSO, Laura Garcia Moreno. Catalogação de entidades
vernameníais do Brasil. (Tema P.
FIO/
go
40. RUSSO, Laura Garcia Moreno. Código de Etíca do Biblictocã
rio Brasileiro. (Tema IV).
41. RUSSO. Laura Garcia Moreno. A FEBAB: histórico, estrutura
c funcionamento. (Tema IV).
47. RUSSO, Laura Garcia Moreno. A-FIAB/SAL: histórico e atfv^
dades . (Tema IV ) .
4.3.. RUSSO, Laura Garcia Moreno. A IFLA: histórico e
des. (Tema IV).
ativida
44. RUSSO, Laura Garcia Moreno. As Escolas de Biblioteconomia
do Brasi1 . (Tema IV ) .
45. SANTANA, Eurídice Pires A Oliveira. Margarida Pinto. 0 Te
letipo na informação científica. (Tema III).
Digitalizado
gentilmente por:
�46. SEIXAS, Maria Orlando de Andrade Bezerra. Integração e de
senvolviniento das bibliotecas na vida nacional. { Comuni^
cação Oficial do Tema II),
47. VERRl, Gilda Maria Hhitaker. Documentos na indústria
ti 1 . (Tema 111).
tex
48. VICENTIHl, Abner Lellis Corrêa. Situação atual da permuta
de publicações no Brasil. (Tema I).
49. VICENTINI, Abner Lellis Corrêa. Tendências de
norma1iz£
ção dos trabalhos de classificação; histórico e ativid£
des da Comissão Brasileira de Classificação Decimal Uni^
versai (IBBD/CDU). (Tema I).
50. VICENTINI, Abner Lellis Corrêa. Relatório sôbre as provJ[
dências tomadas em adoação ãs resoluções do III Congre£
SO Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação (Sessão
prepara tória ).
51. VOLPINI, Elton Eugênio. Bibliotecas departamentais. (Tema
III).
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
st em
Càereflclanmta
�IV CONGRESSO BRASILEIRO OE
BIBLIOTECONOMIA E OOCUHENTAÇAO
RECOMENDAÇÕES
AOS MAGNÍFICOS REITORES:
1. Que sejam criadas em todas as Universidades brasileiras cursos ou es
colas de Biblioteconomia.
2. Que seja realizado uma reorganização de base nas-Bibliotecas Universj^
tãrias.
M SENHOR PRESIDENTE DA REPOBLICA
3. Que seja dada maior atenção para o problema das Bibliotecas brasHej^
ras de modo geral e para o ensino da Biblioteconomia nas Universida
des brasileiras de modo especial.
AO SENHOR MINISTRO DA EDUCAÇAO E CULTURA
4. que seja nomeada uma comissão composta de diretores e professores de
Escolas de Biblioteconomia, para uma revisão no currículo mínimo (re
comendando o ensino de Arquivologia).
As AUTORIDADES
5. que seja dado um cumprimento ã Lei 4084, que regulamenta a profissão
do Bibliotecário e di ao Bacharel de Biblioteconomia o direito de di^
rigir as Bibliotecas e centros ce documentação em todo o território
nacional.
Digitalizado
gentilmente por:
�PARA AS BIBLIOTECAS UN1VERSITfiRIAS
6. Que em todas as universidades brasileiras exista uma perfeita rede de
bibliotecas universitárias coordenada por uma Biblioteca Central
e
orientada por regulamentos que estabeleçam a estrutura interna das bi
bliotecas e suas várias funções técnicas e administrativas;
7. que haja uniformização dos procesios técnicos em todas as bibliotecas
universitárias para melhor aproveitamento de verbas, de tempo e
de
pesscal;
8. que se incentive a aquisição planificada do material bibliográfico e
documentário;
9. que se organizem cursos de utilização e manejo de bibliotecas, assim
rnmo os de ensino da técnica de trabalho intelectual;
10. que as escolas de Biblioteconomia e Documentação formem parte da Uni
versidade e que se fixe como meta para os próximos dez anos uma hie
rarquização nos estudos que permita outorga de graus de licenciado ou
doutor;
11. que haja cursos para pós-graduados em Biblioteconomia e Documentação
a fim de se manter era constante melhoria o exercício da profissão;
1B. que os pianos para a construção de edifícios para bibliotecas univer
sitãrias sejam preparados pelos arquitetos em estreita colaboração e
consulta cora os bibliotecários;
13. que 0 recomendado no item acima, se aplique também com relação ã adap
tação de edifícios para instalação de bibliotecas universitárias;
14. que sejam ratificadas as Convenções Internacionais de Perrauta de
b1icações;
Pu
15. que o orçamento total de cada universidade ou instituição se destine
não menos de 5S para os serviços bibliotecários;
Digitalizado
gentilmente por:
�16. que nas solicitações de ajuda exterior, formuladas pelas universida
des, figurem as dotações econômicas e os auxílios técnicos destinados
ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das bibliotecas universitárias;
17. |iie os vencimentos dos b bliotecãrios diretores de bibliotecas univer
sitãrias não devem ser inferiores aos dos professores titulares con
tratados em regime de dedicação exclusiva e, em proporção a esses sa^
lãrios, sejam estabelecidos os do restante do pessoal em
exercício
nas bibliotecas;
18. que haja participação do bibliotecãrio-dicetor no organismo de gover
no da universidade ou faculdade;
19. que em todas as universidades se estabeleçam Comissões Centrais de BJ
bliotecas integradas por bibliotecários (2/3) e membros do Corpo Do
cente (1/3);
20. que sejam criadas Juntas Nacionais de bibliotecários universitários;
21. que o: bibliotecários diretores de bibliotecas façam parte das Comis
sões de Planejamento das Universidades.
Pi. Aquisição e intercâmbio
22. que sejam aproximadas as Bibliotecas Públicas Brasileiras atrabes ue
um encontro ou atendimento entre os seus dirigentes,
eliminando-se
conjunções políticas, a fim de tornar a cultura acessível a todos e
facilitar a pennuta das infoniiações;
23. que, ao escolher o tema ou assunto que se propõem a cobrir integral
mente, as bibliotecárias determinem aquele que, dentro de suas possi
bilidades, poderá ser, realmente, atendido pelo acervo das mesmas. Já
existentes ou a adquirir;
24. que em cada unidade da Federação, uma Biblioteca seja depositária da
coleção especializada em assuntos referentes ao Estado em que se loca
liza.
Digitalizado
gentilmente por:
�ANEXO
V
V CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
^Scan
Digitalizado
gentilmente por:
3ÊÊÊ^
�V
CONGRCSSO BRASILEIRO OE
BIBLIOTECONOMIA E OOCUHENTAÇAO
T E M A R I O
TEMA CENTRAL
TEMA I■
1.1
1.2
1.3
l.A
l.S
TEMA 2.
-
-
A BIBLIOTECA COMO FATOR DE PROGRESSO
FORMAÇAO PROFISSIONAL
Currículo mínimo
Graduação, põs-graduação e doutoramento
Cursos de atualização
Cursos intensivos
Formação de professores
- PROCESSOS TÉCNICOS
2.1 - Atualização, mecanização
2.2 - Aquisição cooperativa e planificada
2.3 - Problemas de catalogação sistemático nas bibliote
cas especializadas. O emprigo das fichas
perfur^
das em bibliotecas c na documentação.
2.4 - Permuta nacional e internacional de publicações
2.5 - As classificações hierárquicas e a indexação coor
denada. Revisão e atualização da CDU.
TEMA 3.
3.1
3.2
3.3
3.4
3.S
3.6
TEMA 4.
- BIBLIOTECAS GERAIS
-
Bibliotecas nacionais
Bibliotecas públicas estaduais e municipais
Bibliotecas infanto-juvenis
Bibliotecas circulantes e ambulantes
Cooperação entre Bibliotecas
Sistemas regionais de bibliotecas (INL - Comissões
Regionais)
- BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS E ESPECIALIZADAS
4.1 - Bibliotecas Universitárias
Digitalizado
gentilmente por:
�4.2
4.3
4.4
4.5
TEHA 5.
-
Bibliotecas Especializadas
Bibliotecas Escolares
A Biblioteca e os deficientes da visão
Cooperação entre Bibliotecas
- INFORMAÇÃO CIENTIFICA
5.1 - Centros de documentação e informação técnico- cien
tTfica
5.2 - Coordenação dos serviços bibliográficos de resumos
e indexação
5.3 - Registro e recuperação de informação
5.4 - Terminologia científica
5.5 - Coordenação dos serviços de tradução
5.6 - Normalização da documentação (especialmente das pu
blicações primárias).
TEHA 6.
6.1
6.2
6.3
6.4
TEHA 1.
- REPR06RAF1A
-
Microfilme, microficha
Xerografia
Instrumentos fotográficos
Métodos modernos de reprodução
- INSTRUMENTOS AUOlO-VISUAIS
7.1 - Aparelhagem audio-visual
TEHA 8.
- MOVIMENTO ASSOCIATIVO
8.1 - Movimento associativo nacional: Conselhos Nacional
e Regionais de Biblioteconomia, FEBAB e
Associa
ções fi1iadas.
8.2 - Movimento associativo internacional: FIAB,
FIAB/
/GRAL, FI0,F10/CLA, FIO/CCC, ISO.
8.3 - Organização de Seminários e Congressos
Digitalizado
gentilmente por:
�V
COKGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E OOCUHENTAÇAO
T E M A R I O
DOCUMENTO BASICO
1. OIAS, Antonio Caetano.
Fomação Profissional. DOCUMENTO BASICO
2. ARAGAO, Esnieralda Maria de.
Estágio Planificado.
3. AZEVEDO, Celeste de Oliveira.
rios?
Como supriremos a falta de biblioteca
4. CARVALHO, Maria Hartha de. Formação integral do bibliotecário em FH
nas Gerais: uma experiência vitoriosa.
5. SILVA, Antonio Vieira da; BARRETO, Clara Maria Weber; SAMPAIO,
Celeste Figueiredo. A formação do bibliotecário.
6. TAVEIRA, Zilda Machado.
nTvel pós-graduação.
Elza
Cursos de Biblioteconomia e Oocumentação em
CURSOS INTENSIVOS
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mã para bibliotecários.
Curso intensivo de ortografia ale
PROCESSOS TÉCNICOS
B. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da.
Processos Técnicos.
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lizadas: suas dificuldades e seu arranjo.
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çoes perl5d1cas numa biblioteca.
Tratamento de publica
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13. MARQUES, Silvia Augusta.
Termos Coordenados.
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ções.
c1ass1fic£
Permuta nacional e Internacional de
publica
BIBLIOTECAS GERAIS
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ção atual.
Bibliotecas públicas; histórico e sltu^
20. ATIENZA, Cecília Andreotti; MELLO, Elza Lyrlo; RUSSO, Laura Garcia Ho
reno; RAMOS, Maria Ester; ANTUNES, Maria Regina.
Equipamentos de
Bibliotecas.
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tecas escolares ambulantes da superintendência da fronteira sudocs
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tecas do SESC do Rio Grande do Sul como um dos veículos promotores
do aprimoramento cultural da classe comerciaria do Rio Grande
do
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25. RAHDE, Maria de Lourdes Furtado; ENGLERT, Beatrice. 0 serviço
bibliotecas ambulantes do SCSI do Rio Grande do Sul.
de
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São Paulo, do Instituto Nacional do Livro.
de
27. RODRIGUES, Licia Frazão; CARVALHO, Maria de Fátima Freitas de; COSTA
H. Lucia de Góes Americano; PALMA, Maryvonne Ribeiro; BRASILEIRO,
Hoema Figueiredo. Pesquisa entre os leitores da Biblioteca Públi^
ca da Bahia.
BIBLIOTECAS POBLICAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS
28.
BLANES, Francisca Barros Penna Firme.
ficas no Estado da Guanabara.
Criação de bib
29. FERREIRA, Oscar Manuel de Castro. Bibliotecas públicas: sua dinami^
zação e a divulgação da biblioteconomia.
BIBLIOTECAS INFANTO-JUVENIS
30. WERNER, Ruth.
Literatura Infantil e sua difusão.
Digitalizado
gentilmente por:
�BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS E ESPECIALIZADAS
31. CARVALHO, Felisbela LIberato de Mattos. Panorama das bibliotecas es
colares brasileiras nos vários nTvels.
32. GUARNIERI, Alice Camargo.
Bibliotecas Especializadas.
33. FERREIRA, Oscar Manuel de Castro. Bibliotecas universitárias: orlen
tação bibliográfica nas escolas superiores.
34. FONSECA, Gulomar Pinto da. Empristimo entre bibliotecas e cSdlgo p^
ra as bibliotecas blo-médicas do Estado de São Paulo.
35. HAMAR, Alfredo Américo. Bibliotecas universitárias: análise da
tuação brasileira e sugestões.
36. CARVALHO, Carmen Pinheiro de.
s1
Bibliotecas em prisões.
37. AQUINO, Alda Nery de; PACOMIO, Maria Teresa Amorim. Biblioteca espe
clalizada numa área em desenvolvimento: uma experiência.
33. PACOMIO, Maria Teresa Amorim; AQUINO, Alda Nery de.
bibliotecas especializadas no Recife..
Informe
sobre
BIBLIOTECAS ESCOLARES
39. TAVARES, Oenise Fernandes.
A biblioteca escolar.
40. HAMAR, Alfredo Américo, CORRÊA, Sonia Custódio. Bibliotecas escola
res em São Paulo: situação atual e aperfeiçoamento.
A BIBLIOTECA E OS DEFICIENTES DA VISAO
41. FERRAZ, Maria Cecília da Cunha.
Digitalizado
gentilmente por:
A biblioteca e os deficientes visuais.
�IHFORHAÇAO CIEMTTFICA
12. RIBEIRO, Fernanda Leite.
A ciência da informação.
43. COURREbc, Zula P. de Valenzteia.
44. FERREIRA, Havilah Cunha Pinto.
COS nacionais.
Ti abalho intelectual na indústria.
Sugestões para melhoria dos periõdi^
45. MARTINS, Myriam Gusmão de.
Desenvolvimento e documentação.
46. PAULA, Affonso Celso M. de.
A documentação na Petrobrís.
47. VERRI, Gilda Maria Whitaker.
estatística.
Cnetro de documentação e
informação
48. VICENTINI, Abner Leilis Corrêa. Mecanização da classificação
inal universal para a disseminação da informação cientifica.
4S. MOUPA, Washington Josi d: Almeida.
vos jornalísticos.
dec_^
Serviços de bibliotecas e arquj^
REfROGRAF U
50. CUNHA, Lêlia Galvão Caldas da.
Panorama da reprografia no Brasil.
51. SANVANNA, Eurydice Pires de; OLIVEIRA-, Margarida Pinto.
fia - contribuição ao seu estudo.
Reprogra
INSTRUMENTOS AUDIOVISUAIS
52. MARTINS, Myriam Gusmão de.
Instrumentosaudiovisuais.
53. AMARAL, Sylvio do Valle. Instrumentos audiovisuais: estudo compar^
tivo de alguns projetores cinematográficos sonoros de 16mm.
Digitalizado
gentilmente por:
�54. AMARAL, Sylvio do Valle.
Filmografia de Biblioteconomia.
MOVIMENTO ASSOCIATIVO
55. RUSSO, Laura Garcia Moreno.
A FEBAB e suas realizações.
56. FERREIRA, Camiinda Nogueira de Castro.
Nacional de Biblioteca
Alteração da data da Semana
57. OLIVEIRA, Azenate Senna de; CAMARGO, Maria Victoria de Menezes.
Re
lação das teses e informações apresentadas nos Congressos Brasilei
ros de Biblioteconomia e Documentação.
INFORMAÇÃO CIENTIFICA
(faltou na sequência alfabética, o trabalho):
- SIQUEIRA, Lourdes Mesquita. Informe sobre o curso do documentação ci^
entifica no Instituto Tecnolõgico da Aeronáutica.
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�V
CONGRESSO BRASILEIRO OE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RECOMENDAÇÕES
FORMAÇAO PROFISSIONAL
1. As Universidades para enfatizar a importância da formação profissio
na1 do bibliotecário na conjuntura cultural brasileira, solicitando
maiores recursos que permitmmaior número de graduação das
Escolas
de Biblioteconomia e Documentação.
2. Ao Ministério da Educação para sugerir a criação de novas Escolas de
Biblioteconomia e Documentação como unidades universitárias dos Esta
dos ainda não atingidos pe1a formação profissional.
3. As direções das Escolas de Biblioteconomia e Documentação existentes
no sentido de que aumentem recursos para concessão de bolsas de estu
dos.
A. A CAPES ( Centro Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino
Superior) sugerindo programas de assistência de recursos para as Esco
Ias de Biblioteconomia e Documentação que estejam em condições de im
plantar cursos de p5s-graduação, aperfeiçoamento e extensão de acordo
com 0 parecer Newton Sucupira, do Conselho Federal de Educação.
5. Ao Ministério da Educação e Cultura no sentido de promover a incorpo
ração das Escolas de Biblioteconomia e Documentação nas Universidades,
de acordo com o Estatuto do Magistérib.
t. As direções das Escolas de Biblioteconomia e Documentação e ao Insti
tuto Nacional do Livro, sugestão para implantação de convênios
que
permitam estágios remunerados de estudantes de biblioteconomia e docu
mentação nas Bibliotecas Oficiais.
Digitalizado
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�Dirigir ao Ministério da Educação e Cultura mensaguni lembrando a necessidade da criação de Comissão de Biblioteconomia e Documentação na
Diretoria do Ensino Superior.
8. Dirigir ã Universidade de São Paulo um protesto pela separação do en
sino da Biblioteconomia e Documentação na estruturação da Escola de
Comunicações Culturais, em desobediência ã Lei nQ 4084, Decreto S6725
e Parecer nõ 326 do Conselho Federa' de Educação.
9. Recome.idar ãs Escolas de Biblioteconomia e Documentação o intercâmbio
de professores e estudantes, através de viagens de estudos.
10. Recomendar ãs Escolas de Biblioteconomia e Documentação
nomenclatura das disciplinas e seriação curricular.
uniformiiar
PROCESSOS TECNKOS
11. Que as sedes dos Catálogos Coletivos das diversas regiões do Brasil
realizem estudos para aplicar equipamentos mecanizados em seu; trab£
Ihos e publicações dos catálogos.
12. Que as Associações de Bibliotecários organizem grupos de trabalho pa
ra estudos da mecanização nas bibliotecas
13. Que a Reitoria da Universidade de São Paulo ofereça as condições in
dispensáveis de verba, equipamento e material para mecanização do ca
tálogo coletivo de periódicos
14. Que as Universidades e outras instituições apliquem a mecanização em
seus serviços bibliográficos.
15. Que as Comissões específicas da FEBAB estudem normas catalográfic»'
para aplicar em sistemas mecanizados.
16. Que as sedes dos catálogos coletivos organizem e mantenham um acervo
de obras sobre mecanização.
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�17. Que as Bibliotecas, principalmente universitirias, da região Centro
do Estado de São Paulo adotem o sistema de aquisição planificada.
18. Que seja solicitado ãs administrações das Escolas Superiores da
Re
gião Centro do Estado de São Paulo, ao Conselho Estadual de Educação,
a Universidade de São Paulo, a constituição de grupo de trabalho, com
posto de bibliotecários da região, com a finalidade de estudar
e
aplicar a aquisição planificada e cooperativa.
19. Que cada Biblioteca da região Centro do Estado de São Paulo estabele
ça acordos para a i -ganização de coleções especializadas em assuntos
referentes aos municípios da região.
20. Que 0 Conselho Nacional de Pesquisas, Fundação de Amparo ã Pesquisa
do Estado de São Paulo, Instituto Brasileiro de Bibliografia e Docu
mentação. Diretoria do Ensino Superior do MEC e Escolas Superiores da
região coisifnemem seus orçamentos verbas para aplicar em
bibliote
cas universitárias que possuam sistemas de aquisição planificada
e
cooperativa.
21. Que as Universidades oficiais e particulares do Brasil adotem em suas
Bibliotecas o sistema de aquisição planificada, principalmente para
os periódicos.
22. Que seja encarecido junto ao Governo do Estado e Governo Federal
a
criaçao de um Centro de Permutas, que se incumba de receber as listas
"Procura-se" e reuni-las em listas trimestrais que devem ser distrt
buidas a todas bibliotecas interessadas.
23. Que as Secretarias de Estados, autarquias e outros órgãos
oficiais
apoiem a criação de centros de pennuta de duplicatas de bibliotecas
especializadas, escolhidas para tai
2A. Que as Bibliotecas sejam estimuladas a organizar o seu setor de dupH
ratas oara facilitar o funcionamento da permuta; essa promoção será
feita pela FEBAB e associações de bibliotecários.
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gentilmente por:
�ZS. Que o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação restaure a
Comissão Brasileira de Classificação Decimal Universal e dê andamento
rápido ã publicação das classes da CDU jã traduzidas e revistas: na
hipótese de não poder atender ã proposição que transfira essa prerro
gativa a outra entidade, a fim de não protelar mais a publicação das
tabelas em português.
26. Que a Comissão Brasileira de Classificação Decimal Universal tenha em
e.sposição no IBBD ou em outra entidade, todas as últimas edições tra
duzidas em inglês, francês, ou espanhol, das tabelas da CDU, além das
portuguêsas autorizadas pela FID e que as divulgue entre os bibliote
cãrios brasileiros interessados nesse assunto.
27. Que através de pequenas publicações ou mesmo folhas avulsas sejam da
das ao conhecimento das bibliotecas brasileiras, a relação das séries
da publicação "Extensões e Correções", também ultimamente publicadas
ressaltando os pontos de maior interesse; essa incumbência caberá ã
Comissão Brasileira de Classificação Decimal Universal.
?8. Que os editores da Classificação Decimal de Dewey, em New York.
in
cluam na 18a. edição, jã anunciada, extensões para Literatura Brasj^
leira. História e Geografia do Brasil, a fim de que a uniformidade do
sistema não seja prejudicada, com o aparecimento de extensões múlti
pias e diferentes, nesses ramos da atividade intelectual.
?9. Que a Cãmàra Brasileira do Livro aconselhe aos livreiros das capitais
brasileiras maior destaque ã classe dos bibliotecários e ampliem seus
estoques, ainda paupérrimos ou nulos, salvo honrosas exceções,
com
obras atuais e atualizadas de Biblioteconomia.
30. Que 0 IBBD promova a impressão da classe 55 da CDU, cora Tndice.
31. Que seja solicitado ao IBBD e Instituto de Alta Cultura de Lisboa a
reedição da tabela abreviada da CDU em Hngua portuguesa, cuja falta
se faz sentir, principalmente entre alunos das Escolas de Biblioteco
nomia e Documentação, incluindo a classe 8, em sua nova estrutura.
Digitalizado
gentilmente por:
�32. Que a FEBAB promova a criação de um Centro Regional de Processos Tic
nicos no campo bio-midico em São Paulo.
33.
Que as Escolas de Biblioteconomia e Documentação crie
-graduaçóo para bibliotecários bomédicos.
34. Que a FEBAB promova a criação de vários Centros neglonais de Bibliote
cas Bio-médicas para desenvolver o Intercâmbio de publicações e
du
plicatas, a pesquisa bibliográfica, e empréstimo através da
fotodi£
plicação e o treinamento de pessoal técnico especializado, para servi
ços de rotina e mecanização.
35. Que 0 V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação e
a
Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e
Documentação
encareçam Junto ãs Escolas a importância do ensino do sistema de "Ter
mos coordenados”.
36. A SUDENE que promova reunião de âmbito nacional para divulgar os re
sultados obtidos com a aplicação do sistema de indexação por termos
coorderjdds aos serviços de (íocumentação do grupo de estudos para o
desenvolvimento da pesca.
37.
Que 0 V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e D
te congratulações, através do Superintendente da SUDENE ao grupo Co
ordenador do Desenvolvimento dc Pesca, pela implantação do sistema de
"Termos Coordenados", com novas perspectivas ao controle da informa
ção.
38. Que o V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação se di^
rija ãs Bibliotecas Centrais de todas as Universidades brasileiras,re
comendando o uso da CDU na classificação na fonte, mesmo quando o uso
local não permita o abandono da CDD; solicita-se ainda o uso de sTmbo
los mais adequados ao plano das idéias, aproveitando as possibilida des de uma notação facetada, para mais fácil recuperação da inform^
ção.
39. Que os Serviços Centrais de Bibliotecas ou Centros de Documentação
além de orientar, divulguem a técnica do trabalho fntelectual objeti
vo nas bibliotecas universitárias.
Digitalizado
gentilmente por:
�40. Que os autores de sistemas novos de classificação e. catálogos de enti^
dades de uma mesma região divulguem seus sistemas por meio de cursos
Junto is Associações de Classe.
imiOTECAS GERAIS
41. Que as Escolas de Biblioteconomia e as Associações de Classe:
a)
procurem contribuir para a difusão das iniciativas do Instituto
Nacional do Livro;
b)
resolvam colaborar com o trabalho das comissões regionais est£
duais e das delegações municipais do Instituto Nacional do
Li^
vro;
c)
decidam apresentar sugestões relativas ã seleção de novos
ceji
tros propícios ã instalação das futuras comissões regionais esU
duais e delegações municipais do Instituto Nacional do Livro.
SZ. Que o Conselho federal de Biblioteconomia, ouvindo os Conselhos Regio
nais, se dirija ao Senado Federal encarecendo a necessidade de eraen
dar 0 projeto-de-lei do depósito leqal, criando Bibliotecas Deposita
rias Regionais, habilitadas a receber uni exemplar de publicação lite
riria impressa no Brasil, sem caráter seletivo;
a)
que na fixação do número de bibliotecas depositárias regionais
se tenha em vista a Resolução n? 4, do CFB, que cria os CRB, e
que seja adotado o critério de avaliação qualitativa dos servi^
ços prestados pelas bibliotecas, e permitida a revisão periódica
do número das bibliotecas depositárias regionais sejam encoraj^
das a selecionar e distribuir as contribuições recebidas por for
ça da lei;
b)
que os CRB demonstrem aos representantes de seus Estados, no Con
gresso Nacional, a repercussão cultural e educativa dessa lei,
aprataando sua aprovação e colaborando na implantação da mesma.
Digitalizado
gentilmente por:
�43. Que as Administrações Regionais do SESC instalem serviço semelhante
ao Serviço de Bibliotecas Ambulantes do SESC/RGSul, em tuas Adminls^
trações Regionais.
44. Que or Conselhos Regionais ue Bibllo.economia e as Associações
Classe conscientizem os bibliotecários de que:
de
a)
tomem consciência de sua função de "professores" da "universida
de do povo";
b)
passem a fazer programas de realizações para atingir os fins a
que se propõe, e que esses programas sejam organizados de
tal
forma que atinjam as camadas sociais da comunidade;
c)
facilitem e não dificultem o acesso do leitor ao livro;
d)
procurem tornar a biblioteca o "centro cultural-da-comualdade-";
e)
promovam por todos os meios ao seu alcance a divulgação do livro
da leitura e da pe quisa bibliográfica;
f)
procurem se integrar na sociedade, levando com isso a Integração
da biblioteca como elemento ativo da vida social da comunidade.
45. Que a FEBAB realize novo levantamento das bibliotecas públicas do
pais, através das Associações de Classe:
a)
que as Associações de classe conscientizem seus associados da ira
portãncia de tal empreendimento, orientando-os na resposta
ao
questionários;
b)
que 0 Ministério de Educação e Cultura, os Governos Estaduais e
as Prefeituras Municipais, a que se Subordinam, dotem de recur
sos as bibliotecas públicas, objetivando renovação de equiparoeii
tos e ampliação de seus qmdros ■'unc'ai>ais;
c)
que 0 Instituto Nacional do Livro fiscalize suas bibliotecas fi^
liadas a fim de acompanhar suas atividades e melhorar a utiliza
ção de doações.
Digitalizado
gentilmente por:
�BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS E ESPECIALIZADAS
46. Aos Poderes Públicos: Municipal, Estadual e Federal da necessidade de
ser considerado:
a)
0 problema da construção dos edifícios destinados ã instalação
de bibliotecas especializadas, cujo planejamento deve ser elabo
rado por arquitetos e bibliotecários, em trabalho conjunto, vj
sando a funcionalidade da biblioteca, dentro dos princípios e m£
dernos conceitos;
b)
modernização dos equipamentos, com padronização que facilite
automação futura;
c)
centralização dos processos técnicos nas capitais dc Estados em
bibliotecas especializadas, qualificadas como centros regionais;
d)
que 0 pessoal seja graduado em biblioteconomia e especializado
em informação cientifica, com a incumbência principal da compila
ção bibliográfica e análise de documentos, aplicando fichas per
furadas e desenvolvendo sistemas de automação;
e)
sejam os bibliotecários treinados no processamento de dados, el£
borando-se também códigos e análise dos possíveis campos de apli
cação;
f)
fncentivo ao espirito de colaboração entre as empresas, tanto fi
nanceira como de uso dos acervos, num verdadeiro espirito de coo
peração;
g)
que no Instituto de Pesquisas das diversas regiões brasileiras,
quando tenham assuntos correlatos, seja mantido intercâmbio docu
mentário;
h)
que os dirigentes dos Institutos de Pesquisas sejam cientifica
dos da necessidade de verbas e pagamento de projetos e programas
•tpeciallzados;
Digitalizado
gentilmente por:
a
�i)
seja facilitado o uso de nialas diplomáticas de consulados e cm
baixadas no intercâmbio cora o exterior;
J)
reforço das dotações se destinem ã imprensa Braille;
1)
aos Juristas incumbidos do estudo do novo código penal brasilei^
ro, salientar a criação de bibliotecas nos estabelecimentos pe
nais brasileiros, organizadas e administradas por profissionais
habilitados, supervisionados pelos Conselhos penitenciários;
ra)
ã Câmara Federal, que prepare projeto de lei obrigando doação pe
Ias editoras nacionais de dez exemplares do suas edições ãs bj^
bliotecas de estabelecimentos federais;
n)
aos poderes municipais, das capitais, para criação de Centros mu
nicipais de leitura destinados a deficientes visuais;
o)
isenção da taxa de importação para máquinas e outras
tos necessários ã imprensa Braille.
equipameii
47. Aos bibliotecários que estudem a diferença entre bibliotecas especia^
lizadas e especiais, defendida por Alice Camargo Guarnieri neste
V
Congresso.
4B. As Secretarias de Educação dos Estados para que entreguem aos Biblio
lecários o planejamento de Bibliotecas Centrais de'Educação, a fim de
atender todo o seu público escolar
49. As Universidades, onde ainda não é possível reunir geograficamente to
dar. as unidades, que pelo menos centralizem desde já as fontes de re^
ferência, as raridades bibliográficas, e pesquisa bibliográfica, os
serviços de foto-documentação, a aquisição e os processos técnicos.
50. Que sejam renovados e-revitalizados os serviços do Instituto Brasilei
ro de Bibliografia e Documentação como Centro que i, nacional, capaz
de coordenar a atividade bibliográfica científica e técnica no país,
no melhor entrosamento com as universidades brasileiras
Digitalizado
gentilmente por:
�51. Que as atividades desse Centro restrinjam-se ãs obras de cunho geral
e outras que se tornem necessárias nas regiões.
i'i. Que as bibliotecas especializadas ou de um mesmo sistema estabeleçam
seus regulamentos e determinem seus centros de coordenadores a exem
pio do Grupo de Bibliotecas Bio-mêdicas do Estado de São Paulo.
53. Que, apoiadas nos respectivos cõdigos, as transações sejam feitas di
retamente entre biblioteca solicitante e a que possui a obra. rese£
vando-se a atuação dos centros para os casos que exijam uma interfe
rincia.
54. Que seja criado no Ministério da Educação e Cultura, um õrgão que se
incumba, unicamente, de estudos, análise e orientação das bibliotecas
universitárias, visando real integração e melhor aproveitamento dos
acervos bibliográficos, com o indispensável aparelhamento das unida
\
des.
55. Que a distribuição de recursos federais e estaduais, bem como de par
ticulares, seja feita mediante um planejamento que vise o desenvolvj^
mento das bibliotecas universitárias, dentro de programas exequíveis
e de eficiente aproveitamento para suprir as deficiências.
56. Que na política de pessoal se aplique a legislação prevista na
(.ei
4084/62 e Decreto n9 56725/64, a fim de que, contando com profissio
nais verdadeiramente
preparados,^ se obtenha a dinamização e elevação
0
do nível dos serviços bibliotecários no Brasil.
57. Que a direção das bibliotecas universitárias tenha participação na Ad
ministração Universitária, ou seja nas Congregações e Conselhos, das
Instituições de Ensino Superior
58. Que, para aplicação de um programa de desenvolvimento, haja uma refor
mulação da estrutura da biblioteca universitária, implantando o siste
ma de Biblioteca Central, bem equipada, principalmente para os proces
sos técnicos e aquisição centralizada, e bibliotecas setoriais espe
cializadas, junto aos Institutos, acompanhando, assim, a reformulação
que se implanta em toda a estrutura universitária.
Digitalizado
gentilmente por:
�59. Que dos orçamentos das Universidades e Escolas Superiores se consigne,
no mínimo 5% das verbas totais para aplicação no desenvolvimento e ma
nutenção das bibliotecas.
60. Qie as 'Jiiiversidade.. mantenha,, cursos de graduação, pósespecialização e doutoramento para bibliotecário.
graduação,
61. Que sejam elaboradas regulamentações próprias para os serviços biblio
tecãrios, estabelecendo medidas que proporcionem colaboração e rãpi^
do desenvolvimento nas diversas unidades bibliotecárias das Universi^
dades.
62. Que sejam constituídos, pelas Universidades, grupos de trabalho
1o
cais e regionais, para estudo permanente e aperfeiçoamento de servi^
ços, inclusive prevendo a aplicação da mecanização e automação.
63. Que 0 Conselho Federal de Biblioteconomia se empenhe num trabalho jun
to ao Conselho Federal de Educação, a fim de tornar obrigatória era to
dos os cursos além dos universitários do paTs, a cadeira de "Orientarão Bibliográfica".
64. Que a Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB)
todas as Associações de Classe e Escolas de Biblioteconomia do pais
se dirijam ao Ministro da Educação e ao Presidente do Conselho Fede
ral de Educação, ressaltando a necessidade de tal medida.
65. Que, dada a aprovação destas recomendações, seja constituída uma co
missão organizadora de um programa básico da referida cadeira, comi£
são essa que poderá, tamliim, se responsabilizar pela divulgação do mo
vimento e justamente com o Conselho Federal de Biblioteconomia esfor
çar-se para conseguir os fins desejados.
66. Que a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, assessorado por
um bibliotecário diplomado crie uma Divisão de Bibliotecas, com atrj
buição de orientar, organizar o supervisionar o funcionamento das bi^
bliotecas escolares das instituições oficiais do ensino secundário,
dentro do moderno conceito de instrumento básico para a educação.
Digitalizado
gentilmente por:
♦
0
11
12
�67. Que amplie o quadro de bibliotecários e lote urgenteniente as biblio
tecas que não possuam pessoal especializado regularmente diplomado.
68. Que permita o comissionamento de professores primários a fim de cursa
rem as Escolas de Biblioteconomia, suprindo assim a deficiência
de
pessoal especializado e o contemplado permanecerá durante dois anos
na unidade de origem.
69. Que observe as determinações contidas na Lei Federal nÇ 4084/65, In
clusivo reestruturando os vencimentos dos bibliotecários nos mesmos
padrões do magistério secundário.
70. Que seja efetuado, com urgência, um planejamento e programas de rec^
peração das bibliotecas escolares, inclusive implantando legislação
sobre organização, funcionamento e objetivo dessas unidades, fixando-Ihes os padrões mínimos assessorados de acordo com a Lei nÇ 4084/62
e Decreto 56725/65.
71. Que nos programas de ensino sejam previsto cursos de orientação
bliográfica aos estudantes secundários.
bi
72. Que só bacharéis em Biblioteconomia sejam aproveitados nos serviços
técnicos, direção e chefia da futura Biblioteca Central Escolar da Se
cretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul, na forma da Lei.
73. Que o Centro de Pesquisas de Orientação Educacionais congregue esfO£
ços com a Associação Rio-Grandense de Bibliotecários ou CRB-10,
no
sentido de quesejamcriados cargos de bibliotecários para o próprio
Centro e para as escolas estaduais de níveis primário e médio.
74. Que 0 Centro de Pesquisas e Orientação Educacionais usando a influên
cia que lhe é conferida por um crédito dc longos anos de trabalho, am
pile 0 número de bolsas de estudo de Biblioteconomia destinadas ã Es
cola de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, para que nas várias regiões do interior haja pessoas
realmente habilitadas ao exercício da profissão em bibliotecas escol£
res.
Digitalizado
gentilmente por:
�75. Que 0 V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação diri
ja-se ã Universidade Federal de Santa Maria no Rio Grande do Sul, no
sentido de ser alT criada uma Escola de Biblioteconomia, que viria re
solver, em grande parte, os problemas bibiioteconõmicos no interior
do Estado.
76. A Secretaria da Educação deve exigir dos bibliotecários de ginásios
e colégios façam exposições aos alunos de como fazer uso da Bibliote
ca durante a Semana Nacional da Biblioteca.
77. Que a Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul, crie, no
Centro de Pesquisas e Orientação Educacionais (CPOE), o Serviço Ce£
trai de Processamentos Técnicos de Bibliotecas Escolares, e,reformule
0 atual Curso Básico de Biblioteconomia, ministrado em um ano letivo,
em cursos de treinamento de duração inferior ao do curso atual, que
face ã Lei Federal 4084/62 e Decreto 56725/65 não mais poderá funci£
nar nas atuais bases.
INFORMAÇÃO CIENTIFICA
78. Ao Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação:
a)
que, através da IBBO/COU e em estreita colaboração com a sub-co
missão especializada da FID, estude a possibilidade da aplicação
mecanizada do sistema de Classificação Decimal Universal no Bra
sil;
b)
que intensifique a campanha que vem desenvolvendo no sentido de
fomentar a instalação de serviços documentários e especialmente
no aproveitamento do esforço intelectual dispendido nas
indús^
trias e outras instituições especializadas;
c)
que promova a publicação, dentro do menor prazo possível, da se
gunda edição de Periódicos Brasileiros dp Cultura;
d)
que divulgue, entre os editores de periódicos técnicos e cienH
ficos, as resoluções da UNESCO a respeito dos problemas inerer^
tes ã publicação de revistas na América Latina;
Digitalizado
gentilmente por:
�e)
que envide esforços no sentido de cumprir a recomendação jã fei
ta pelo Seminário dc Informação Cientifica, realizada no Rio de
Janeiro, em novembro de 1966, no sentido de acelerar a publica
ção da bibliografia cientifica nacional.
79. A Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários e ãs Associa
ções de classe:
a)
que promovam a melhor divulgação das normas sobre documentação
elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, em fa
se de projeto, de modo a receber contribuição mais efetivo de bi^
bliotccários e documentalistas.
*0. A Confederação Nacional das Indústrias:
a)
que se empenhe no sentido de estabelecer e desenvolver serviços
documentários isolados ou setoriais;
b)
que fomente a racionalização e coordenação das atividades corres^
pendentes entre entidades da mesma especialização, visando apro
veitamento comum da informação, adequaçao e o mínimo de dispen
dio econômico.
REPROGRAMA
81. As Universidades Brasileiras:
a)
que divulguem, entre seus professores, alunos e pesquisadores,as
vantagens da utilização, sob forma de cópia, das informações e
dados necessários a seus estudos, e pesquisas;
b)
que promovam, com urgência, a adequada instalação de equipamen
to de reprodução documentária, pelo menos, nos respectivos serv^
ços de informações bibliogrãficas, a fim de facilitar o intereãm
bio no Pais.
Digitalizado
gentilmente por:
�82. As Escolas brasileiras de Biblioteconomia e Documentação;
- que promovam o ensino das técnicas e da organização reprogrãficas,
em disciplina independente, dispensando a máxima atenção para pro
porcionai a bibliotecários t -<ocumencariiU5 a desejada canpetincia
profissional no assunto.
83. As Associações de classe e ã FEBAB;
- que, com a colaboração das entidades brasileiras públicas e priva
das que realizam trabalhos reorogrâficos ou neles estejam interessa \
das, estimulei) e promovam a realização de seminários e
reuniões,
para debates sobre as técnicas de reprografia, e formação de comis
sões especiais de estudo, para discussão dos modernos métodos de re
produção de documentos e aplicação.
84. A Comissão de Juristas dedicada á reformulação do Código Civil Brasi^
leiro:
- que elabore o projeto final do novr Código Civil Brasileiro, no ca
pitulo referente a direitos autorais, visando as necessidades
da
pesquisa e do estudo no que diz respeito á reprodução de
docunen
tos considerados indispensáveis ao progresso técnico-cientifico do
Pais.
INSTRUMENTOS AUDIOVISUAIS
ti‘j. As Escolas de Biblioteconomia e Documentação sob o regime do
currículo;
atual
a)
para oferecerem cursos sobre aplicação de recursos audiovisuais,
adotando-os nas diversas cadeiras;
h)
organizem rursos ipt^ensivos extra-curriculares no assunto;
c)
proporcionem bolsas e estágios em Centro Audiovisuais para
nos e professores da Escola.
Digitalizado
gentilmente por:
alu
^
0
11
�86. Em visti da reforma universitária na reformulação do currículo de Bi
blloteco.nomia e Documentação, seja considerada a instituição de cur
sos de técnicas audiovisuais, sob a forma dc cadeira independente.
87. Xs Escolas de Biblioteconomia e Documentação era geral para que. atra
vis dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia, enfatizem a necessida^
de de:
a]
alunos se inscreverem no curso de didática da Faculdade de Filo
sofia;
b)
de professores, escolhidos sempre entre os que sejam biblioteca
rios, frequentem curso de didática especial.
MOVIMENTO ASSOCIATIVO
88. A FEBAB e suas realizações:
a)
que não se instalem Associações de Bibliotecários em cidades on
de já existe uma entidade dessa natureza;
b)
que a Associação dc Bibliotecários Municipais de São Paulo, estu
de a possibilidade de se fundir com a Associação Paulista de Bi^
bliotecários, a do Paraná com a Paranaense; a dos Bacharéis em
Biblioteconomia coro a Bahiana de Bibliotecários;
c)
que as Escolas de Biblioteconomia e Documentação, que ainda não
0 fazem, passem a estimular seus alunos a se interessarem pelos
problemas profissionais, orientando-os para o movimento associa
tivo;
d)
que sejam prorrogados os mandatos das atuais diretorias das Asso
ciações de Bibliotecários, até junho de 1969, para completar a
renovação dos quadros que elegerão os futuros Conselhos
Regio
nais de Biblioteconomia;
e)
que as Associações procurem unificar, a'partir de junho de 1969,
os mandatos de suas diretorias, em três anos, em data igual para
todo 0 Brasil;
Digitalizado
gentilmente por:
�f)
que as teses a serem apresentadas ao VI Congresso sejam encami
nhadas ã Secretaria, devidamente reproduzidas em número de exem
piares previamente estabelecido pelo Congresso, e por ele subven
cionado;
g)
que seja desdobrada a comei.ioração da Semana Nacional da Bibliote
ca, dia 12 de março, dia do bibliotecário, em homenagem a Manuel
Bastos Tigre; 1 a 7 de outubro, conemoração da Semana Nacional
da Biblioteca;
h)
que as associações de Bibliotecários, que ainda não o fazem,
apoiem a categoria de Assoeiado-estudante, com os direitos e de
veres que seus estatutos determinarem;
i)
que os prazos de apresentação de trabalhos, fixados no regulamen
to, sejam rigorosamente obedecidos. Os trabalhos apresentados
fora do prazo serão considerados como comunicações;
j)
que as reuniões de Associações, Escolas de Biblioteconomia e Do
cumçntacáo. Conselhos Federal e Regionais de Biblioteconomia se
jani realizadas durante a Semana que antecede ao inicio dos Co£
gressos;
k)
as inscrições aos Congressos serão aceitas até o primeiro dia de
inicio de seus trabalhos;
l)
ã FEBAB, dirigir apelo aos Magníficos Reitores das Universidades
Federais de Pernambuco, Bahia, Paraná, Ceará e São Paulo, para
que imprimam os Ana.is dos Congressos realizados.
Digitalizado
gentilmente por:
�ANEXO
-
V]
VI CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
^Scan
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3ÊÊÊ^
�VI CONC.RESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E OOCUHENTAÇAO
TEHÃRIO
E RELATORES
TEMA CENTRAL - "BIBLIOTECA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E
CIAL"
^
- Bibliotecária Jannice de Mello Monte-Mor
Diretora da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
TEMA 1 - ATIVIDADES PROFISSIONAIS
- Formação Profissional
Bibliotecária Maria Martha de Carvalho, Diretora da Escola de
b1 ioteoinomia da Lniversidode Feder,.1 de Minas Gerais.
- Movimento Associativo e Normas para Reuniões
Bibliotecária Laura Garcia Moreno Russo, Presidente da
Brasileira de Associações de Bibliotecários
Bi^
Federação
IEM_A_Z - ORGANIZAÇAO BIBLIOGRÁFICA
- Bibliotecária Jussara Pansardi da Cunha, Chefe do Serviço de Infor
mações Bibliográficas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
TEMA 3 - MECANIZAÇAO
- Bibliotecário Mfredo .'''lirico Hamar, Coordenador do Departamento de
Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo.
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�TfMA 4 - PLANEJAMENTO E INSTALAÇAO
' Bibliotecário Elton Eugênio Volpini, Diretor da Biblioteca Central
da Universidade de Brasília.
ttHA 5 - COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
- Bibliotecária Cêlla Ribeiro Záher, Presidente do Instituto Brasllel^
ro de Bibliografia e Documentação.
TEMA 6 - COOPERAÇÃO HACION^ E REGIONAL
- Bibliotecária Maria José Thereza do Amorim, Professora do Curso de
Biblioteconomia da Universidade Federal do Paraná.
PMm A CARGO 00 INSTITUTO NACIONAL M LIVRO
- Tema: "Atividades recentes do INL"
Moderador; Cacilda BasTlio de Sousa Reis
1. A Bibliografia Brasileira Mensal - Aureo Ottoni Mendonça Junior
2. 0 Programa de Coedições - Maria Hangel Geordano
3. 0 Programa das Salas de Leitura - Eliane Saboia Ribeiro.
PAINEL A CARGO 00 INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCU
MENTAÇAO
a
- Tema: "0 Projeto HARC e as possibilidades de sua utilização em Bi
bliotecas Brasileiras”
Moderador: Celia Ribeiro Zaher
Participantes: Alice Príncipe Barbosa
Lia Hanhaes de Andrade Frota
La Vahn Ovennyer.da Case-Vestern Reserve University
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�- Convidada especial do Congresso.
PRESIDENTE: Bibliotecária Maria Alice Barroso
RElATOR GERAL: Bibliotecário Abner Lellis Corrêa Vicentini
secretaria GERAL: Bibliotecária Nara Maldonado de Carvalho.
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gentilmente por:
�VI CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RELAÇAO DAS TESES
TEMA 1
1. FERREIRA, Carminda Nogueira de Castro. A Formação
professor de biblioteconomia.
do
2. GOMES, Maria de Lourdes 0. AZEVEDO, Celeste de O.A bi^
blioteca; elemento indispensável para a
alfabetiza^
ção funcional e a educação continuada.
3. REIS, Cacilda Basílio de Sousa. SANTOS, Marelene Sou
sa. Atualização profissional e abertura de
mercado
de trabalho para bibliotecários e documenta 1istas.
4. RUSSO, Laura Garcia Moreno. A legislação profissional
necessita mudar ?
5. RUSSO, Laura Garcia Moreno. 0 que é FEBAB e o que ela
necessita ser.
6. TROMBELLI, Sonia Maria. SANTORO, Maria Isabe 1 .Estágio.
7. VIEIRA, Anna da Soledade. A automação no currículo de
Bib11oteconomia.
TEMA 2
1. AHARANTE, Nylma Thereza de Salles Velloso. Cabeçalhos
de assuntos para catalogação de coleções bio-biblio
gráficas de Rui Barbosa-Ruianas ; para emprego em do
cumentaçáo de Arquivos, Bibliotecas, Centros de Docu
oentação. Museus, etc.
Digitalizado
gentilmente por:
�2. BAPTISTA, Regina Cilia Silva. A seleção bibliográfica
nas bibliotecas públicas.
3. HEHL, Regina Rosa. OLIVEIRA, Oiva Rosa Halucelli
de
Adaptação manual do sistema Kwic para bibliotecas e£
oecia 1izadas.
4. SANTOS, Lenira. Fontes bibliográficas em energia
clear.
nu
TEHA 3
1. GARCIA, Cora Cordeiro. Bibliografia de metais não fer
rosos: uma esperiência da mecanização na Biblioteca
Central do ITA.
2. HAMAR, Alfredo Américo. Mecanização.
3. MACHADO, Norma. Automatização - dos trabalhos
da biblioteca.
técnicos
4. MIRANDA, Nair da Rocha. Plano para a automação da
b 1 ioteca do CNEC.
bi^
5. SANTOS, Maria Virginia Ruas. LEAL, Antonina de Mello.
Mecanização dos serviços de bibliotecas.
TEHA _4
1. ATIENZA, Cecília Andreotti , CARREIRA, Maria Alice Fer^
nandes. Bibliotecas e Centros de Documentação: Estu
dos e observações para planejamento e instalação.
2. FERREIRA, Isabel Maria de Castro. Bibliotecas especi£
lizadas - Escola de Emgenharia de S. Carlos.
3. GOMES, Valdice Pereira Universidade Federal de Sergi^
pe e a Faculdade Católica de Filosofia de Sergipe.
Digitalizado
gentilmente por:
�4. RUSSO, Laura Garcia Moreno. A documentação administra
ti va.
5. SANTORO, Maria Isabel. Padrões mínimos para
ção de bibliotecas públicas nos municípios.
instai^
6. SILVA, lonel Guimuzzi . da Biblioteca Pública
pai Honúrio Armond. A etperiência vivida em
na.
Hunici^
Barbace
7. VOLPINI, Elton Eugênio. Roteiro para um programa
de
construção do edifício de biblioteca universitãria centraI .
TEMA 5
1. HAMAR, Alfredo Américo. 0 treinamento de
bibliotecã
rios como técnicos de informação e a organização de
núcleos de. informação.
2. HENRIQUES, Thaís Caldeira. A informação e os meios de
comun1 cação.
3. MACEDO, Vera Amãlia Amarante. Proposta para a organj^
zação da documentação legislativa e
administrativa
brasileira.
4. MARQUES, Silvia Augusta. Documentação técnico-admini^
trativa e seu controle com térmos coordenados.
5. MELLO, Elza Lyrio. A documentação administrativa.
6. VICENTINI. Abner Lellis Corrêa. Informática jurídica.
TEMA 6
1. CUHHA, Jussara Pansardi da Catálogo coletivo de periõ
dicos do Rio Grande do Sul: seção Bio-Médica.
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gentilmente por:
�Z. NOVACK, Harleta Pestana. O jurista e a informação.
3. OLIVEIRA, Yvove Rocha 0'. Importância da biblioteca e£
colar no Brasi1.
A. SILVA, Antonio Hunes da Avaliação estatística em
bliotecas especializadas.
bi^
5. SILVA, Antonio Nunes da índices estatísticos de dez bi^
bliotecas especializadas da Universidade Federal
de
Pernambuco.
6. VILLAÇA, Magaly França. Bibliotecas em industrias
São Paulo (Capital): Pesquisa.
7. VILLAÇA, Magaly França. Biblioteca Roberto
da FIESP/CIESP a serviço da industria.
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de
Simonsen
�VI CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RECOMENDAÇÕES
A FEDERAÇAO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS
1. Què seja constituído um Grupo de Trabalho permanente, subordinado i
FEBAB, encarregado da preparação e distribuição da bibliografia atu£
lizada de Biblioteconomia e Documentação, competindo ãs Associações o
fornecimento de informações para a elaboração dessa bibliografia.
2. Que a FEBAB organize comissão composta de elementos do Instituto Na
cional do Livro, do HOBRAL e do Instituto Brasileiro para a Educação,
Ciência e Cultura, para estudar, dentro da realidade brasileira, a
aplicação do Curso Audio-Visual de Biblioteconomia da UNESCO, traduzi^
do e aHaptado, ou de curso similar, que permita a formação de pessoal
em número suficiente para atender ãs bibliotecas municipais do paTs.
3. Oue a FEBAB, em colaboração com o Instituto Nacional do Livro, estude
uma política de expansão dos serviços de bibliotecas, diretamente vin
culada ao desenvolvimento do sistema educacional
4. Que a FEBAB promova concurso para escolha do "Hino do Bibliotecário".
5. Que seja constituído, junto ã FEBAB, um secretariado Permanente dos
Congressos Brasileiros de Bibliotecoiiomia e Documentação, com o pro
põsito básico de promover ou envidar esforços para a
concretização
das proposições aprovadas, trazendo ao congresso seguinte um balanço
das consequentes realizações práticas.
6. Que a FEBAB designe uma comissão para elaborar o temário e o
mento do V' Congressr
Digitalizado
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regul£
�associações de bibliotecários
7. Que ds Associações de Bibliotecários se registrem nas Delegacias Esta
duais do Ministério do Trabalho e Previdência Social, como
ASSOCIA
COES 'ROFISSIONAIS, para adquirir o 'status* de que estão carecendo.
8. Oue as Associações de Bibliotecários, que ainda não o fizeram.admitam
em seu quadro social os alunos regularmente matriculados em Escola de
Biblioteconomia, com direitos e deveres correspondentes aos dos
de
mais sõcios efetivos, mas sem direito de votar ou de ser votado para
qualquer cargo.
9. Que sejam instalados postos de venda de publicações especializadas em
Biblioteconomia junto ãs Associações, principalmente de publicações
oficiais não encontradas em casas comerciais, bem como, sempre
que
possível, sejam fornecidas informações sobre aquisição das obras re
gistradas na bibliografia de Biblioteconomia e Documentação, a cargo
das Associações.
10. Que sejav instalada, junto a cada Associação, uma biblioteca incluindo
coleção especializada era Biblioteconomia e Documentação.
Havendo
mais de uma Associação na mesma localidade, devem-se somar esforços a
favor de uma sõ biblioteca,
11. Que as Associações, com a colaboração das Esolas de Biblioteconomia
procurem programar pelo menos um curso de Atualização
Profissional
por semestre,para bibliotecários e documental istas.
12. Que as Associações de Bibliotecários de todos os estados promovam cur
sos de Estatística aplicada ã Biblioteconomia e Documentação.
13. Que as Associações de Classe se empenhem no sentido de tornar conhecí
das as atividades profissionais desenvolvidas por bibliotecários e do
cuiiientalistas.
14. Que as Associações de Bibliotecários criem grupos de trabalho de b^
bliotecários que exerçam a profissão em campos afins, tais como tecno
logia, medicina, documentação Jurídica, etc.
Digitalizado
gentilmente por:
0
11
12
13
�15. Que as Associações se preocupem com a abertura do mercado de trabalho;
para Bibiiotecirios e Documentalistas. mantendo um cadastro de
pe^
soai em busca de emprego e publicando, periodicamente, anúncios nas
suas circulares e era Jornais de expressiva circulação, para oferecer
os serviços desses profissionais, bem como de candidatos a estágios
remunerados.
16. Que as Associações de Bibliotecários recomendem aos seus associados a
elaboração de plano pormenorizado sempre que cogitem de instalar ou
reorganizar as bibliotecas ou serviços de documentação. Tais planos
deverão estabelecer as metas prioritárias, indicando os serviços que
serão executados a curto, médio e longo prazo, assim como o equipamen
to e material necessário ãs diversas fases.
17. Que os planos a serem elaborados considerem as possibilidades de coo
peração entre bibliotecas para evitar duplicidade de serviços e dis^
persão de equipamento e pessoal técnico especializado.
18. Que se congreguem esforços dos profissionais das Associações de
Bi
bliotecários, dos Conselhos Regionais e Federal de Biblioteconomia,da
Federação Brasileira de Bibliotecários, do Instituto Nacional do U
vro, do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, junto ãs
autoridades governamentais no sent do‘de que se instalem Bibliotecas.
Centros e/ou Serviços de Documentação e Informação, dentro das condi^
çòes mTnimas exigTveis para o funcionamento desses serviços,.
R ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE ESCOLAS DJ^ BIBLIOTECONOMIA E
MEHTAÇÃO
DOCU
19. Que as recomendações do Congresso, referentes ao ensino e ã formação
profissional sejam dirigidas ã Associação Brasileira de Escolas
de
Biblioteconomia e não ao Conselho Federal de Educação e ao Ministro
de Educação.
20. Que as escolas de Biblioteconomia solicitem ãs Universidades a reali^
zação de Cursos de Formação de Professores de Biblioteconomia.
Digitalizado
gentilmente por:
�21. Que, apôs a realização de Cursos de Formação de Professores, as Esco
Ias de Biblioteconomia dêem preferência i contratação de professores
por eles habilitados.
22. Que, -'lém do Curse para Prefessores de Biblioteconomia, as Escolas es^
tudem também as possibilidades de realização de outros cursos de espe
cialização de bibliotecários e documental istas.
23. Que se inclua no currículo mínimo de Biblioteconomia, no ciclo
co, a disciplina Estatística.
bãsi^
2<. Que seja enviada moção ao Conselho Federal de Educação sobre a inciu
são, no currículo das escolas secundárias, da disciplina Orientação
Bibliográfica.
25. Que seja excluída dos futuros congressos brasileiros de Bibliotecono
mia e Documentação a discussão de assuntos referentes ao ensino e ã
formação profissional, os quais deverão ser examinados pela ABEBO em
suas reuniões e encontros, e posteriormente relatados aos plenários
dc' congressos profissionais.
26. Que a ABEBD, juntamente com as Escolas de Biblioteconomia, promova en
contros de Estudantes de Biblioteconomia, para discussão de teses e
trabalhos de interesse do grupo.
27. Que se recomende ã Associação Brasileira de Escolas de Bibliotecono mia e Documentação a realização do 1 Congresso Brasileiro de Estudan
tes de Biblioteconomia em São Carlos, em 1972.
28. Que os trabalhos de autoria de estudantes de Biblioteconomia
sejam
apresentados e discutidos en reuniões da classe estudantil e não em
congressos regulares de Biblioteconomia e Documentação.
29. Que a ABEBD estude novo currículo mínimo, para submeter ao Conselho
Federal de Educação, incluindo no ciclo bísico, entre outras, as dis
ciplinas Metodologia do Trabalho Intelectual, Linguística, Fundamen
tos de Matemática, Estatística e Introdução aos Computadores.
Digitalizado
gentilmente por:
0
11
�30. Que a mesma ABBBD estabeleça um programa-base de "Automação em Serviços de Biblioteca e Tratamento de Informações", determinando nível e objetivos desejáveis, a ser
cumprido nas Escolas de Biblioteconomia do País.
M INSTITUTO NACIONAL 00 LIVRO
31. Que 0 Instituto Nacional do Livro crie uma comissão encarregada de es^
tabelecer normas e requisitos para o funcionamento de Bibliotecas e
Serviços de Oocumentação.
32. Que o Instituto Nacional do Livro promova anualmcnte, em comum acordo
com a TEBAB, o concurso "Bibliotecário do Ano".
33. Que 0 Instituto Nacional do Livro publique os Anais de todos os Con
gressos de Biblioteconomia e os divulgue em todo o País e no Exterior.
^ INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO
34. Que 0 IBBO divulgue, através de sua comissão especializada,a IBBO/COU
a possibilidade do uso da Classificação Decimal Universal (CDU) na in
dexação e recuperação mecanizada da informação, assim como as experi
ências apresentadas aos três seminários promovidos pe1a FIO - na Oi
namarca em 1968, na Alemanha em 1970 e Iugoslávia era 1971, respectiv£
mente - para estudar o emprego da CDU e™ sistemas mecanizados de recu
peração de informações.
35. Que a Comissão Brasileira de Catálogos Coletivos (IBBO/CBC) estude as
informações que devem constar das fichas dos catálogos coletivos de
periódicos, e a forma era que deverão ser apresentadas, visando a pa
dronização e mecanização.
36. Que OS catálogos coletivos regionais prestem assistência técnica ãs
bibliotecas cooperantes, no que se refere ao tratamento de
publica
ções periódicas e seriadas.
37. Que as entidades mantenedoras dos catálogos coletivos re^
gionais promovam reuniões de estudos, seminários,
painéis etc, para revisão e atualização dos conhecimentoss^
bro publicações periódicas e seriadas.
Digitalizado
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�M ministério 00 PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL
38. Que se solicite ao Ministério do Planejamento e Coordenação Geral con
siderar o apoio efetivo ãs Bibliotecas, Centros e/ou Serviços de Oocu
mentaçâo, visto que, bem capacitados, esses órgãos se tornarão o es
teio do desenvolvimento sõcio-econôroico do PaTs.
39. Que se recomende ao Ministério do Planejamento e Coordenação Geral a
inclusão da Biblioteconomia e Documentação entre as áreas
prioritã
rias para o desenvolvimento do PaTs.
AO ministério da justiça
40. Que se recomende ao Ministério dá Justiça estudar a possibilidade de
instituição do Sistema Nacional de Documentação Administrativa,
de
acordo com o que determina o Decreto-Lei 200, incluindo um sistema de
Documentação Jurídica.
AO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇAO
41. Que 0 Conselho Federal de Educação somente reconheça e autorize o fun
cionamento de escolas superiores que contem com Bibliotecas com
o
acervo mínimo de 4000 volumes e trabalho de bibliotecirio registrado
em Conselho Regional de Biblioteconomia.
M DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL CIVIL (DASP)
A2, Que o Departamento de Administração do Pessoal Civil pr_o
mova concursos públicos para o preenchimento de vagas de
bibliotecários no Serviço Público Federal, inclusive na
área das Universidades.
Digitalizado
gentilmente por:
�AO CONSELHO NACIONAL DE PESQUISAS
^3. Que o Conselho Nacional de Pesquisas recomende às instituições que apoiam a pesquisa no Brasil a inclusão da in
rormação como suporte básico de qualquer projeto, e proporcionem os recursos complementares para a or^nizaçao
du documentação especializada, da recuperação e da dlss^
minação da informação.
AO departamento de imprensa nacional e As imprensas
OFICIAIS DOS ESTADOS
hk, Que promovam a mlcroTllmagem retrospectiva e
corrente
de todas as coleções de "Diários Oficiais'* para
venda
aos interessados.
AO GOVÊRNO DO ESTADO DE sAO PA JLO
^3* Que seja enviada recomendação ao Govejmador do Estado de
são Paulo, Senhor Laudo Notei, no sentido do serem criados os cargos do bibliotecário em Colégios que já
possuem bibliotecas,em todo o Estado.
AO GOVÊRNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Que seja enviada moção ao Senhor Governador do Estado do
Espírito Santo recomendando o cumprimento da Lei
kOHU,
de ^O/oC/1062, no que se refere à direção da Biblioteca
£s tadual.
AO GOVÊRNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
47- Que se recomende ao Senhor Governador do Estado de Pernambuco a observáncda da Lei ^084, do 30/06/1962, no que
se refere à direção das bibliotecas escolares naquele
tado.
Digitalizado
gentilmente por:
�48. Oue seja enviado telegrama ao Senhor Governador do Estado de Pernambu
CO, Doutor Eraldo Gueiros Leite, recoeiendando seja cuinpridaa Lei 4084,
no que se refere ã direção da Biblioteca Pública de Recife.
AO GOy^^ 00 E^^ 00 RJJi DE JANEIRO
49. Que se recomende ao Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro,Dou
tor Raimundo Padilha, a reconsideração do ato que nomeou o Senhor Os^
waldo Rego Assumpção Filho para Diretor da Biblioteca Pública do Esta
do. em desacordo com a Lei 4084, de 30.06.196?.
AO GOVERNO OjO ESTADO DO PA^
50. Que seja enviada moção ao Excelentíssimo Senhor Doutor Fernando Guy
Ihom, Governador do Estado do Pará, recuni.endando a observância da Lei
4034, de 30.06.196?, no que se refere ã direção das bibliotecas esco
lares e da Biblioteca Pública e Arquivo do Pará.
A PREFEITURA D£ BELEH Dd) PARA
51. Que seja enviada moção ao Senhor Prefeito de Belém, Coronel Nélio Lo
bato, recomendando a criação de uma Biblioteca Infanto-Juveni,! no mu
cipío de Belém.
A assehblEia legislativa do PARA
5?. Que se recomende ao Senhor Presidente da Assembléia Legislativa do P£
rã, 0 cumprimento da Lei 4084, de 30.06.196?, no que se refere ã dire
ção da Biblioteca daquela Assembléia.
Digitalizado
gentilmente por:
^
0
11
�AO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 8a. REGIAO
53. Que seja enviada moção ao Presidente do Tribunal Regional do Trabalho
da 8a. Região recomendando o cumprimento da Lei 4084, de 30.06.1962 ,
no gue se refere ã direção da Oihlioteta drguele Tribunal.
» DELEGACIA 00 J[BG£ NO ESTADO 00 PARA
54. Que seja enviada moção ao Senhor Delegado do IBGE, no Estado do Pará
recomendando seja observada a Lei 4084, de 30.06.1962, no que se refe
rc ã direção da Seção de Documentação e Divulgação da Fundação IBGE
Instituto Brasileiro de Estatística, no Parã.
AO IDESP
55. Que seja enviada moção ao Senhor Secretário Geral ou IDESP, Doutor
Adriano de Castro Menezes, recomendando seja observada a Lei 4084, de
33.06.19C2, nu que ",e refere ; direçrn do Centro de Documentação e Pu
b1icação daquele Instituto.
AO GRÊMIO literário PORTUGUES DO PARA
56. Que Seja enviada moção ao Senhor Presidente do Grêmio Literário Portu
guês do Pará, recoenendando seja observada a Lei 4084, de 30.0b. 1962,
no que se refere ã direção da Biblioteca daquele grêmio.
M SETIMO congresso brasileiro D£ BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTA
ÇAO
57. Que 0 VII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação seja
realizado em Be’im do Parã, em 1973.
Digitalizado
gentilmente por:
�58. Que 0 tema central do próximo congresso seja: "As bibliotecas e cen
tros de documentação e o sistema nacional de informações cientificas
e tecnológicas".
59. Que sejam realizadas nos próximos congressos, paralelamente ãs
sões plenárias, debates em grupos de temas de interesse comum.
ses^
60. Que os programas impressos dos próxin>os congressos contenham, coiao
apêndice, notas informativas sobre as bibliotecas e centros de doci£
mentação de interesse na cidade-sede do congresso, de modo que os pa£
ticipantes, através de informações atualizadas, possam realizar visi^
tas proveitosas para seu aperfeiçoamento profissional.
*2 conselho federal de biblioteconomia
61. Que seja enviado ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, para
que encaminhe ao Congresso Nacional o texto da tese apresentada ao
VI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,aprovada em
Sessão Plenária, com a emenda de permanecer no texto da Lei 4084/62,
a designação de Bacharel em Biblioteconomia.
KTCOHEriDAÇOES DE ORDEM GERAL
62. Que seja observado um minuto de silêncio como homenagem póstuma aos
bibliotecários já falecidos e que prestaram grande colaboração ao de
senvolvimento da biblioteconomia brasileira, a saber: Adelpha Silva
Rodrigues de Figueiredo, de São Paulo; Ernesto Manoel Zink, de Campi
nas; Bernadete Sinai Neves, de Salvador e Lucilla Mílnsen, de
Porto
Alegre.
63. Os bibliotecários reunidos pelo VI Congresso Brasileiro de Biblioteco
nomia e Documentação fazem voto de pronto restabelecimento ã ilustre
colega Maria Luiza Monteiro da Cunha e lastimam sinceramente sua at£
sência nesta reunião, porque soube sempre, com o brilho de sua viva
inteligência e o valor dc seus trabalhos e de sua experiência, contri
Digitalizado
gentilmente por:
�bulr, de maneira eficaz, para o sucesso das reuniões de
rios anteriorraente realizadas.
bibliotecã
64. A Delegação da Bahia apresenta ã Comissão Organizadora do VI Congre£
'O Brasileiro de Bibliotr-onoraia e Documentação votos de congratula
ções pelos magníficos resultados de congraçamento da classe bibliote
ciria brasileira, reflexo da capacidade de organização dos Bibliotec£
rios mineiros.
65. A Associação Bibliotecária do Paraná congratula-se com a Comissão Or
ganizadora do VI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e DocumenU
ção pelo êxito de sua realização.
66. 0 Departamento Industrial da Petrobrãs e aS bibliotecárias das Refina
rias congratulam-se com a Comissão Organizadora do Congresso pelo seu
incansável atendimento aos congressistas e brilhante apresentação.
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�ANEXO
VII
VII CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Digitalizado
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�VII
CONGRESSO BRASILEIRO OL
BIBLIOTECONOMIA E OOCUMENTAÇAO
T E M A R 1 O
IEMA_J^ - AGRÍCOLA
CARVALHO, Alzira E. F. de e PADIM, Maria T. Botelho. Método audiovisual
para difusão de normas de referências bibliográficas.
MATTOS, Carmélia R. de e GUIMARÃES, Luiza P. A informação agrícola para
0 desenvolvimento nacional: situação atual da informação agrícola
no
Brasil.
PORTO, Angela Maria Lyra.
cuirias brasileiras.
Recursos reprogrãficos nas bibliotecas agrope
VICENTINI, Abner L. C. e ROSINHA, Raul C.
agrícola.
0 sub-sistema de informação
TEMA 11 - BIOHEOICA
AGUIAR Poblaciõn, Dinah A, Serviço de informação aos especialistas; pes
quisâ bibliográfica no currículo das Escolas da Ciência da Saúde.
ANDRADE, Maria T. Dias de e NORONHA, Daisy P. Técnica da pesquisa
bliogrãfica para alunos da Faculdade de Saúde Pública da USP; experiên
cia didática.
DELLA FUENTE, Mercedes e Silveira, Maria C. F. da.
to para bibliotecas biomêdicas brasileiras.
Cabeçalhos de assun
DELLA FUENTE, Mercedes e Pastores, Elga de S. Cabeçalhos de assunto,uni^
termos e indexação: uma tentativa em livros.
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gentilmente por:
�MACHADO, Maria Matilde Dias.
Organização de bibliotecas biomidicas.
MELLO, Maria Pompéia Sampaio de et a1. Implantação de um sistema
de
aquisição planificada e cooperativa de periódicos nas bibliotecas biomi
dicas do Estado de São Paulo.
PARLATORl, Sonia M. P. et al.
ficos.
Guia biomédico de levantamentos bibliogr£
PASTORE, Elga de S. e DELLA FUENTE, Mercedes. Registro e controle de pu
blicações seriadas pelo sistema de arquivamento com margem vertical vj
sível, visi-record: uma experiência da catalogação retrospectiva da co
leção do Instituto Adolfo Lutz.
TEMA III - INFORMAÇÃO
BOTELHO, Tãna M. G. e Lima, CARDOSO, Ida Maria. Estudo da dispersão de
artigos de periódicos, baseado numa análise matemática da Bibliografia
Brasileira de Documentação, 1966/70.
CAMARGO, Maria de L.S. Cintra de; e APPY Rosmarie L.
cia para periódicos.
CARVALHO, Helena M. Santos et al.
rizada.
Fontes de Referin
0 bibliocentro e a aquisição^ comput^
FONSECA, Edson Nery da. Condição esseiicial para o estabelecimento
uma rede nacional de informação cientTfica e técnica.
de
GABRIEL, Antonio. 0 catálogo coletivo de livros em tecnologia.
KIRIHATA, Meusa Keiko Imano.
Arquivo de dados hidrolõgicos.
LAGE, Lúcia Maria de Oliveira. Processos de aquisição e disseminação de
informações no Centro de Informações Técnicas da USIMINAS.
MARQUES, STlvia Augusta.
quivos mortos.
Indexação por desdobramento; um modelo para ar
Digitalizado
gentilmente por:
�HARTINELLI, Pedro Luiz. Uma aplicação de computação eletrônica no arquj
vamento de plantas e matas: recuperação através de palavras-chaves.
MONTE, Severino S. do e BARGETZI, Carmem R. de Carvalho.
gero na dncijmcntação.
PINTO, Cigii Bins.
A
m1crofilm£
Tndices de monografias.
SCHLEYER, Judith R. e PASSOS, Inara F. Martins. Racionalização de
cessos técnicos para a disseminação de informações.
pro
SCHREINER, Heloísa B. e LUBISCO, Maria da G. Lienert. Um centro de in
formações para as indústrias da construção civil. 0 setor de documenU
ção do núcleo orientado para a industrialização da edificação: NORIE.
SENATORE, Therezinha Bacchiega et a1.
mentação.
Automatização do sistema de doci£
SIQUEIRA, Lourdes Mesquita, 0 sistema centralizado de aquisição e
de
trftamentc.oo ir.ateri’1 biblionrifico do Centro Técnico Aeroespacial.
SOUSA, João Laurentino de.
SOUZA, Sebastião de.
0 usuário brasileiro e o SNICT.
A biblioteconomia frente i informática.
VEIGA, Evangelina de A. e JAKOBSON, Sara Roitman. índice em cadela.
VICENTINI, Abner L. Corrêa et a1. 0 centro de informática M. M. E.
sua contribuição para o dosenvolvimento tecnológico do Brasil.
e
TEMA IV - JURlDlCA
ALEGRIA, Iza Araújo. 0 conjunto das bibliotecas militares como
mento representativo no desenvoviroento nacional.
AMARANTE, Nylroa Thereza de Salles Velloso.
talistas: análise profissiográfica.
Digitalizado
gentilmente por:
instru
Biblioteconoraistas e Documen
�ANORADt. Ruth de e SILVA, Tânia M. U. da. Serviço de permuta entre
bibliotecas JurTdicas do Estado de São Paulo.
as
ATIENZA, Cecília Andreotti. Plano de organização da seção de documenU
ção e Biblioteca da Câmara Municipal de São Paulo.
COUTINHO, Maria Laura. 0 catálogo de referência legislativa da Seção de
Legislação Brasileira, do Centro de Documentação e Informação da Câmara
dos Deputados.
LION, Maria Laura da Cunha. Assessoramento técnico na Câmara dos OepuU
dos: depoimento de uma bibliotecária como assessora.
MENDONÇA, Maria de L. A. e TEIXEIRA, Maria R. Marques.
ministrativa.
Documentação Ad
ROCHA, Juracy Feitosa. Publicações oficiais brasileiras: um tema para o
VII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação.
SANTOS, VergTnia Astrid Albuquerque de Sã. A organização das
publica
ções das Nações Unidas, lia Seção de Coleções Especiais, da Divisão de
Biblioteca, do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos DepuU
dos.
WEIS, Hilcke F. e OLIVEIRA, Laura Corrêa. Legislação Federal de Biblio
teconania e assuntos correlatos: 1964-72.
IEMA_V - SDCIO-ECONOMICA
FERREIRA, Maria Nazareth.
cada em fascTculos.
Projeto de índice para uma enciclopédia publj^
MESQUITA, Elyanna de N. e BOTELHO, Tânia H. G. A Divisão de Documenta
ção do Departamento de Administração do Ministério da Fazenda face ao
SNICT.
SOUZA, Francisca Ribeiro Salgueiro F. et a1.
ção de seus hábitos e interesses.
Digitalizado
gentilmente por:
0 usuário e a caracteriza
0
11
12
13
�VICENTINI, Abner L. Corrêa.
econômico.
Informática para o desenvolvimento s5cio-
TEMA VI - POBLICAS
LEITE. Maria de L. e NASCIMENTO, Mirian S.
tilogo coletivo da região do grande ABC.
Criação e implantação do ca
RUSSO, Laura Garcia Moreno. BibUotecas públicas municipais do Estado
de São Paulo: situação e sugestões.
TEMA Vll - ESCOLARES
BEJES, Nylzamira C. e DIAS, Marly S. Orientação de pesquisa bibliogrãfi
ca sistematizada em Bibliotecas escolares.
CUNHA, Inicia Rodrigues dos Santos. 0 sistema de bibliotecas escolares
da Fundação Educacional do Distrito Federal.
TEMA Vlll - UNIVERSITÃRIAS
CORUJEIRA, Lindaura Alban. Projeto de instalação da Biblioteca Anísio
Teixeira da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia.
CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Bibliotecas Universitárias: algumas con
siderações acerca da situação no Brasil.
PIRES, Maria Celeste Firmo et al. Participação das bibliotecas universj^
tãrias e escolas de biblioteconomia nas atividades do CRUTAC.
QUEMEL, Maria A. R. e MEDEIROS, Olímpio J. de.
automatizado de duplicatas.
Projeto CAD:
controle
TEMA IX - AUTOMAÇAO
ESPÍRITO SANTO, Alexandre do.
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Sistema de aquisição computarizada.
�FROTA, Lia Manhães de Andrade. Catalogação na fonte: resultado da cola
boração entre editores e bibliotecários.
SIBEIJIN, Jan.
via aérea.
Autanação de um sistema de assinaturas de revistas
MIRANDA, Normanda Santos et al.
vencionais.
A CDU no controle de documentos não con
TEMA X - MOVIMENTO DA CLASSE
RUSSO, Laura Garcia Moreno.
A FEBAB: estrutura e funcionamento.
RUSSO, Laura Garcia Moreno. 0 CFB: organização e legislação.
RUSSO, Laura Garcia Moreno.
Mercado de trabalho.
Digitalizado
gentilmente por:
por
�1
VII
CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RECOMENDAÇÕES
A FEB^, ^ ASSOCIAÇÕES ^ BIBLIOTECÁRIOS. M CONSELHO
PJ. biblioteconomia E conselhos REGIONAIS:
FEDE
1. Que os bibliotecários encaminhem reivindicações de interesse da c1a£
se por intennédio do CFB e da FEBAB a Deputados de sua escolha, soli^
citando-lhes seja consultada a Assessoria Técnica Especializada
da
Câmara dos Deputados para estudos de viabilidade e elaboração de Ante
projeto de lei.
2. Que usem de todos os meios de comunicação de massa para divulgação da
importância da leitura através das bibliotecas e centros de documenta
çao.
3. Que se incumbam de melhor esclarecer aos órgãos de Administração do
Pesscal que os campos de atuação dos bacharéis em Biblioteconomia e
Documentação - contidos na Lei nÇ A.084/62 - tanto nos órgãos governa
mentais como particulares abrangem chefias, direções,
assessorias,
consultorias técnicas, bem como as diferentes denominações a eles re
lati vas.
^0 INSTITUTO NACIONAL M LIVRO:
4. Que prepare uma publicação destinada â organização de grupos ou socie
dados de "Amigos da Biblioteca", para orientação dos prefeitos munici^
pais e diretores de estabelecimentos de ensino na promoção dos meios
*:idi;.pensâveis - Legislaçjo e Recursos Financeiros - ã
implantação
de bibliotecas públicas e escolares.
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
�5. Que 0 treinamento de Atendentes de Bibliotecas seja ministrado por Bi^
bliotecãrios, e em São Paulo, pelo Departamento Estadual de Bibliote
cas, luja criação foi proposta no 79 CBBD.
6. Que mantenha bibliotecários itinerantes vinculados ãs Representações
Estaduais a fim de dar assistência técnica aos atendentes das biblio
tecas e salas de leitura em cada Estado.
A BIBLIOTECA NACIONAL E OEHAIS INSTITUIÇÕES:
7. Que promovam a adoção obrigatória, pelos órgãos oficiais editores, do
número do livro (ISBN), cuja implantação no Pais vem sendo estudada
por Comissão instituída durante o II Encontro de Editores de Livros.
W INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO:
8. Que a Comissão Nacional do Catálogo dê ênfase a um sistema
de Aquisição Planificada de material estrangeiro.
Nacional
9. Que seja fortalecido o Sistema Nacional de Catalogação Cooperativa.
10. Que organize, em colaboração com as Universidade e Instituições espe
cializ,.das, um cadastro de tradutores e promova o acesso ãs traduções
elaboradas pelas diversas instituições especializadas.
11. Que as redes regionais de bibliotecas e os subsistemas de informação
se articulem com o Catálogo Coletivo Nacional a fim de ser evitado dij
plicação de esforços.
^ UNIVERSIDADES BRASILEIRAS:
12. Que consignem em seus orçamentos verba não inferior a 5* do o.çamento
total da Entidade ãs suas bibliotecas.
Digitalizado
gentilmente por:
�U. IJue concedam autonòmia técnica e administrativa ãs suas bibliotecas
M CONSCLHO FFDERAL de EDUCAÇAO:
14. Que estude um novo currículo mínimo para cursos de graduação em
bi
blioteconomia, mais condizente com o desenvolvimento científico e tec
nolõgico que o País atravessa.
15. Que seja incluída como disciplina obrigatória, nos currículos do 19
e 29 graus e do ensino superior, a disciplina “Pesquisa Bibliogrãfi^
ca" a ser ministrada por Bibliotecários.
16. Que estude a possibilidade de se aumentar a duração dos cursos de Bi
blioteconomia para 8 semestres ou equivalentes em horas-aula.
17. Que reforce a fiscalização dos Estabelecimentos de Ensino, no que res
peita ã exigência de possuírem bibliotecas próprias, a fim de
obte
rem autorização para funcionamento ou reconhecimento por parte
do
CFC.
18. Que constitua um grupo de especialistas, representantes das Escolas e
Cursos de Biblioteconomia do País, para assessoramento ã Comissão pre
sidida pela Prof. Ester de Figueiredo Ferraz, encarregada de estudar
0 novo currículo mínimo de biblioteconomia.
^0 CONSELHO NACIONAL DE PESQUISAS:
19. Que a Comissão de Coordenação do SNICT constitua um grupo de trabalho
para estabelecer as normas de referência documentária compatíveis com
o UNISIST.
20. Que seja estudada a possibilidade de inclusão do PRODASEN como órgão
de apoio do SNICT.
21. Que estude a possibilidade de inclusão no SNICT de ura Subsistema
Informações Sócio-Económica e Financeiras, a cargo do Ministério
Fazenda.
Digitalizado
gentilmente por:
de
da
�22. Que consigne recursos para um projeto destinado a experimentar em cin,"
CO anos, um sistema nacional de Aquisição Planificada de material es^
trangeiro, dentro do SNICT.
M HlNlSTgRlO DA EDUCAÇAO E CULTURA:
23. Que estude um programa de incentivo e assistência ãs bibliotecas esco
lares visando a tornã-las aptas a desempenhar sua missão.
24, Que estude a inclusão da técnica de pesquisa bibliográfica em progra
mas de formação de professores de todos os graus, para prepará-los a
conduzir seus alunos á prática dessa mesma técnica e que a mesma soja
ministrada por Bibliotecários.
^0 ministério das relações EXTERIORES:
25. Que 0 Subsistema de coleta e disseminação no Exterior do SNICT propor^
cione cobertura adequada, inclusive acompanhamento sistemático, dos
pedidos de patentes depositados por empresas brasileiras em
outros
países.
^ HINISTERIO 00 INTERIOR:
26. Que crie outras Redes de Bibliotecas, a exemplo da REBAM, nas demais
Superintendências, sob sua jurisdição e dentro do Projeto SIPLAN.
AOS ministérios da fazenda E 00 PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GE
RAL :
27. Que estudem a possibilidade de se criar ura rubrica especial nos orça^
mentos públicos para a aquisição de material bibliográfico, ur.a vez
que esse material tem características distintas de demais consider^
dos permanentes.
Digitalizado
gentilmente por:
�AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA;
28. Que mantenha permanente apoio ã Coordenadoria do Subsistema de Infor
mação Agrícola.
A superintendência 00 DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA:
29. Que di apoio financeiro e permanente ã REBAM a fim de que a mesma pos
sa realizar e concretizar seu programa de trabalho, constante do seu
Protocolo de Intenções e do seu Regulamento.
ENTIDADES DE APERFEIÇOAMENTO D£ PESSOAL ^ NiVEL
(CAPES . CEPES. etc. ) :
SUPERIOR
30. Que incluam os bibliotecários entre os beneficiados com bolsas de es
tudo para aperfeiçoamento no Exterior, onde além dos estudos superio
res, terão oportunidade de estagiar em bibliotecas e centros de doct£
mentação.*
AOS GOVERNOS ESTADUAIS :
31. Recomenda-se a criação de "Cursos de orientação do uso da Biblioteca"
nas escolas primárias, ginásios e escolas normais, a serem ministr^
dos por bibliotecários, destinados aos alunos e professores,
para
que seja criada uma conscientização a respeito de Biblioteca, não sõ
para que haja rendimento para o leitor, despreparado para a realiza
ção de pesquisa, como preservar o acervo bibliográfico que vem sendo
terrivelmente danificado.
32. Recomenda-se a necessidade de instalarem Bibliotecas Públicas Infan
to-Juvenis porque crianças e jovens se constituem um público importar^
te, dfc necessidade irreversível e imediata.
Digitalizado
gentilmente por:
�33. Recaicnda-se a instalação de Bibliotecas Públicas Infanto-Juvenis,fun
cionando como agências de cultura com o objetivo de formarem o hábito
de leitura c de servirem de centro de estudos e pesquisas para ateti
der ãs necessidades atuais da criança e do jovem.
« GOVERNADOR DO ESTADO DE
PAULO:
34. Que seja constituído um grupo de trabalho para elaborar Projeto, v1
sando ã criação do Departamento Estadual de Bibliotecas, vinculado ã
Secretaria de Educação.
35. Oue nas sedes das Regiões Administrativas do Estado de São Paulo se
jan criadas Bibliotecas Públicas Regionais, vinculadas ao Departamen
to Estadual de Bibliotecas, da Secretaria de Educação, cuja criação
foi proposta no 79 CBBD.
M prefeito do HUNlClPlO DE ^0 PAULO:
36. Que seja constituído um grupo de trabalho, do qual participem Arquite
tos e Bibliotecários, a fim de ser elaborado um Projeto Global
da
construção de novas Bibliotecas nos Distritos e Subdistritos de São
Paulo.
37. Que
pio
ção
que
as 35 Bibliotecas-Ramais dos Distritos e Subdistritos do Municí
de íio Paulo passem a ser dirigidas por Bibliotecários, em aten
ã Lei Federal n9 4.084/62 e para melhor atendimento ao
público
as procura.
AOS ORGAOS EDITORES DE^ PERIDDICOS ESPECIALIZADOS EM
CONOHIA E 00CUMENTAÇA0:
BIBLIOTE
38. Que divulguem instruções ou que forneçam informações sobre a ut11iz£
ção em publicações do International Standard Book Numbers.
Digitalizado
gentilmente por:
�A EMPRESA BRASILEIRA OE PESQUISA AGROPECUARIA - EMBRAPA
39. Que inclua em seus programas orçamentários e técnicos, recursos ade
quados para o desenvolvimento das bibliotecas agrícolas brasileiras,
atra''é' da criação de um Oepartanento de Documentação e Informação.
A^ bibliotecários de
VEIS:
bibliotecas
ESCOLARES EH TODOS
AO. Que procurem estimular a realização de cursos de treinamento em
quisa bibliográfica em suas instituições.
OS Nj
pes
Al. Que aceitem os encargos de ministrar cursos de treinamento em pesquj^
sa bibliográfica.
AOS bibliotecários M AREA BIOMEDICA:
A2. Que partiaipem dos trabalhos c dos prcgraraas dos Grupos de Trabalho
das Associações de Bibliotecários, cuja coordenação i de responsabilj^
dade da Comissão Nacional de Documentação Biomidica, da FEBAB.
AOS bibliotecários da AREA TECNOLOGICA:
A3. Que participem dos trabalhos e dos Programas dos Grupos de Trabalho
das Associações de Bibliotecários, cuja Coordenação é de responsabilj^
dade da Comissão Nacional de Documentação Tecnológica, da FEBAB.
AOS bibliotecários da
AGRÍCOLA:
AA. Que participem dos trabalhos e dos programas dos Grupos de Trabalho
das Associações de Bibliotecários, cuja coordenação i de responsabili
dade da Comissão Brasileira de Documentação Agrícola, da FEBAB.
Digitalizado
gentilmente por:
�? CQ?'nSSAO ORGANIZADORA DO 79 CONGRESSO BRASILEIRO DE
TECONOMlA E DOCUMENTAÇÃO:
BIBLIO
45. Que encaminhe oficio ã Mesa Diretora da Câmara dos Deputados enfatj^
zando a importância dos projetos de lei sobre "Catalogação na fonte"
de autoria do Deputado Faria Lima.
^ BIBLIOTECAS BRASILEIRAS:
46. Que todas as Bibliotecas do Brasil procurem participar ativamente do
Projeto REBAI-1, auxiliando o levantamento da Bibliografia da Amazônia.
A COMISSÃO ORGANIZADORA DOS CONGRESSOS BRASILEIROS DE
TECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO:
BIBLIO
47. Que em todos os Congressos sejam incluídos os temas "Bibliotecas
blicas" e "Bibliotecas Escolares".
Pú
48. Que seja incluído nos temârios dos próximos Congressos o assunto espe
cTfico "Movimento Associativo".
49. Que os Regulamentos dos próximos Congressos estabeleçam as normas. p£
ra a elaboração de trabalhos-base para cada tema ou subtcma, ■ devendo
os mesmos ser confiados a bibliotecários de comprovada experiência no
campo especifico, e que só sejam aceitos como documentos oficiais os
trabalhos assim encomendados.
50. Que nos Congressos Brasileiros de Biblioteconomia e Documentação s£
ja permitida somente a inscrição de profissionais.
51. Que nos próximos Congressos, as atividades do Conselho Federal de Bi
blioteconomia passe a fazer parte do temârio a fim de tornar a classe
melhor informada das atividades de sua representação máxima.
Digitalizado
gentilmente por:
�VOTOS OE PESAR:
52. 0$ participantes do 79 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Docu
mentação manifestam seu pesar pelo desaparecimento dos Bibliotecários
OLINDA HEHPEL n£ CAHARRO (do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo), e
JEANETTE ALBUQUERQUE (aposentada do OASP, e ex-diretora da Biblioteca
Volante da Universidade de Brasília), e do Prof. DAVID LEONI, da Esco
1a de Biblioteconomia de São Paulo.
CONGRATULAÇÕES:
53. Que se encaminhe ao Deputado Faria Lima congratulações pela apresenta
ção do Projeto de Lei sobre a "Catalogação na Fonte".
54. Os participantes do 79 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Docu
mentação formulam um voto de louvor ã Professora HAGAR ESPANHA GOMES
pelo trabalho que vem desempenhando ã frente do Instituto Brasileiro
de Bibliografia e Documentação no sentido de integração dos serviços
de informação.
55. Os participantes do 79 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Docu
mentação congratulam-se com o Ministro JARBAS PASSARINHO pela nomea
ção para o Conselho Federal de Cultura, da Bibliotecária MARIA ALICE
BARROSO.
56. Os participantes do 79 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Docu
mentação congratulam-se com o Ministro JARBAS PASSARINHO pela Condeco
ração da Bibliotecária JANNICE DE MELLO MONTE-MOR, com a Ordem Nacio
nal do Mérito Educativo.
57. Os participantes do 79 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Docu
mentação congratulam-se com a Bibliotecária MARIA ALICE BARROSO pelo
magnífico trabalho que vem realizando como Diretora do Instituto N£
cional do Livro.
58. Os participantes do 79 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Docu
Digitalizado
gentilmente por:
�nentação congratulan-se com a Bibliotecária JANNICE DE MELLO MONTE-HOR, pelo notável trabalho que vem realizando como Diretora da
Bi^
blioteca Nacional do Rio de Janeiro.
59. 0$ participantes do 79 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Oocu
mentação congratulam-se com IBBD, UFMG, ABDF e FEBAB pelo lançamento
de revistas especializadas de alto nível e que vêm representando con
dignamente a biblioteconomia brasi1ei'a.
60. Os participantes do 79 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Docu
mentação congratulam-se com o Bibliotecário MURILO BASTOS DA CUNHA,pe^
lo trabalho que vem realizando no desempenho das funções de Presideri
te do Conselho Federal de Biblioteconomia.
61. Os participantes do 79 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Oocu
mentação congratulam-se com o INL, SUDAM, BASA, Universidade Federal
do Pará, IDESP, IPEAN, Museu Paraense EmTlio Goeldi e Faculdade de Cj
incias Agrárias do Pará, pelo patrocínio e pelo apoio dado ao 79 Con
gresso.
67. A FEBAB e suas Associações filiadas congratulam-se com os Bibiiotecã
rios Paraenses, pelo êxito obtido com a realização do 79
Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação.
89 CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO:
63. Os participantes do 79 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Oocu
mentação aceitam o oferecimento da Associação de Bibliotecários
do
Distrito Federal, do Conselho Regional de Biblioteconomia da la. Re
gião, do Departamento de Biblioteconomia da Universidade de BrasTiia.
para a realização do 89 Congresso em BrasTiia, DF, em 1975.
64. Que 0 tema Central do 89 Congresso seja: “RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS
BIBLIOTECAS NO PLANO EDUCACIONAL DO BRASIL".
Digitalizado
gentilmente por:
�65. Que sejam incluído no Temãrio do 89 Congresso os assuntos "Bibliote
cas Especializadas","Bibliotecas de Órgãos Legislativos" e “Publica
ções Oficiais Brasileiras", "Conceituação de Biblioteconomia e Docu
mentação", "Ciência da Informação e Informãtica".
^ CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO:
66. 0 Presidente da Associação Rio-Grandense de Bibliotecários congratu
la-se com a Associação de Bibliotecários do Distrito Federal pela e£
colha de Brasília para sede do prõximo Congresso, e oferece o
Rio
Grande do Sul para a realização do 99 Congresso.
Digitalizado
gentilmente por:
�ANEXO
-
VIll
VII CONGRESSO BRASILEIRO OE
BIBLIOTECONOMIA E OOCUHENTAÇRO
Digitalizado
gentilmente por:
�VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
T E M A R I O
TRABALHOS APRESENTADOS NAS SESSÕES DE ESTUDOS
1. ALMEIDA, Maria do Carmo í FALKENBACK, Adelaide Barata. Estudo
do
perfil do usuário das empresas de energia elétrica: CBEE, CELF, EL£
TROBRAS, ELETROSUL e LIGHT.
2. AMARAL, Denise. A classificação na cartografia da Companhia de Pe£
quisa de Recursos Minerais.
3. AHARANTE, Nylma Thereza de Salles Velloso, Programa básico da cria
ção da rede (PCBR) de bibliotecas do Ministério da Fazenda (BMFs).
4. ANOERSON, Dorothy.
Controle Bibliográfico Universal.
5. ANDRAOEi Oiví; GEBARA, Laila; CINTRA, Maria Antonia de Ulhôa & CAUSIIL
Maria Itália. Roteiro para o desenvolvimento de um guia de obras
de referência cm ciências sociais e humanas.
6
AQUINO, Prudência Yolita; ESTEVES, Maria Cecília de Queiroz, MULHOL
LAND, Elda Aparecida Sampaio; CARDOSO, Maria Matilde Carone de A.
0 Centro de Informações Técnicas da Companhia Vale do Rio Doce - es^
trutura e funções.
T
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. As bibliotecas especializadas em estu
dos brasileiros no exterior: características e responsabilidade.
8. BERTO, Zuleika & COSTA Jr., Moacir índio da. Arquivamento em disco
magnético e controle de periódicos através de um minicomputador.
Digitalizado
gentilmente por:
�Nina
9. BISCAIA, Maria Celia M., LACERDA, Maria Thcreza B. i LACERDA,
Braga. Uma experiência era indexação de artigos de periódicos.
10. BISCAIA, Maria Cilia Maranhão; VARGAS, Maria Ernestina de Oliveira &
DIAS, Marly Schaffer. Levantamento era bibliotecas.
11. BORGES, Maria Alice Guimarães & BONIFÁCIO, Nelroa Cavalcante.
Plane
jamento e desenvolvimento de um sistema de informação documentária
para o HINTER.
12. BUENO, Nancy.
A disseminação da informação em artesanato.
13. BURSTEIN, Sara; SCHULT, Maria da Luz Falce i DELATTRE, Dulcinéia Go
mes. A biblioteca na cnipresa: atualização, auto-educação e espe
cialização do pessoal.
14. CARDOSO, Antonio Sodri C.
Cor em documentação cientifica.
15. CARVALHO,"^Alfredo Veiga de. Um sistema conversacional de
para artigos de periódicos.
consulta
16. CASTILHO, Rosane Tele Lins. Implantação do Banco de Dados SCAP no
Núcleo de Computação da PUC/RJ.
17. CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS EDUCACIONAIS. Coordenadoria de Oocu
mentação e Informações Educacionais. Resumo de estudo era dijicumenU
ção sobre o perfil do usuário. Pesquisadora principal: Mariangela
Telles Capistrano.
18. CERDEIRA, Theodolindo.
cional.
A biblioteca escolar no planejamento
19. CUNHA, Lilia Gaivão Caldas da.
informação.
Sistemas de bibliotecas e redes
educa
de
20. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Planejamento e normalização, supor
tes indispensáveis ao controle bibliográfico universal.
Digitalizado
gentilmente por:
^
0
11
�21. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Controle bibliográfico universa1.no
vo desafio ãs bibliotecas universitárias.
22. DIMITROV, Theodore D.
nai understanding.
The role of libraries in inparting internatio
23. OUTRA, Maria Riza Baptista; DUTRA, Yamil de Souza & NOGUEIRA, Octaci^
no. 0 thesaurus experimental da Constituição.
2A. FROTA, Lia Manháes & CARNEIRO, Regina.
Catalogação na fonte.
25. GALVES, Marly Novarese, WIESEL, Astrid Breuel; NASCIMENTO, Carraem A.;
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Teses, folhetos e separatas nas bibliotecas biomédicas.
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educacional.
Proposta para a composição de um acervo era pesquisa
27. GRUPO DE TRABALHO EM DOCUMENTAÇÃO JURTDICA DE MINAS GERAlS. Catálogo
coletivo de periódicos em ciências ju-Tdiras.
28. GUIMARAES, Leda Maria & CAMPOS, Maria Dulce Linhares da Fonseca.
Ensaio de um sistema de classificação para engenheiros navais.
29. HAMAR, Alfredo Américo. Automação dos serviços de documentação e de
bibliotecas no Brasil.
30. HANAI, Sonia Maria Trombelli.
31. LIMA, Etelvina.
A biblioteca no ensino universitário.
32. LIMA, Lauro de Oliveira.
33. LOPES, Arlindo.
tos.
Nomes brasileiros: revisão das regras
0 livro como instrumento civi1izatório.
A biblioLeca nos programas de alfabetização de adul
34. LOPES, Jeanete da Silveira; NASCIMENTO, CecTiia Maria Pereira & DENJ^
ZOT, Eliane Ribeiro. Aplicação de recursos de processamento de da
dos a sistemas de documentação.
Digitalizado
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�3S. LOFES, Jeanete da Silveira; DENIZOT, Eliane Ribeirn í NASCIMENTO, Ce
Cl lia Maria Pereira do. Biblioteca de empresa com função educacio
nal, social e cultur>’
35. LODDO, Maria Eliza Nogueira; LEMOS, Maria Lucia Vilar de & ISHIE. M^
sami. Automação da Biblioteca do Senado Federal.
37. MAGRISSO, Maria Olinda Cozza, coord. Anteprojeto dos serviços de
cooperação das bibliotecas agrícolas do Rio Grande do Sul
38. MARESKl, Sofia 4 SARUBl, Vicente. Una experiencia paraguaya en
discminaciõn en entrenamiento en servicio.
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39. MAYRINK, Paulo Tarcísio. 0 catálogo de periódicos sistemático auto
matizado da Biblioteca Central da Universidade Federal de Viçosa.
40. ministério DA EDUCAÇAO E CULTURA. Departamento de Assuntos Universi
tários. Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia. Contrj
buição para melhorar as bibliotecas nas instituições de ensino.
41. MONTE-MÕR, Jannice.
Bibliotecas nacionais e atividades de pesquisa.
42. MORETTI, Dina Maria Bueno; ALESSl, Clõrjs; ROCHA, Sonia Corrêa
da;
CARVALHO, Maria Elisabcth Ferreira de 4 SIMAO, Odette. GIEB; uma
experiência de integração escola-bibiioteca.
43. NOCETTI', Milton A. Análise bibiiomêtrica dos perfis das publicações
periódicas e seriadas brasileiras correntes em ciências agrícolas e
afins.
44. PASQUARELLI, Maria Luiza Rigo 4 BARONE, Ana Maria Silveira.
grafia brasileira de veterinária.
Biblio
45. PASQUARELLI, Maria Luiza Rigo; FIGUEIREDO, Maria Cecília F. de; PIN
TO, Marisa Signorelli Teixeira 4 VITOLS, Thelma. Processamento
técnico das monografias biomédias nas bibliotecas de São Paulo.
46. PASQUARELLI, Maria Luiza Rigo 4 BARONE, Ana Maria Silveira.
Progra
ma de disseminação seletiva de informação (SOI) da Faculdade de He
dicina Veterinária e Zootecnia da USP.
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�47. PENNA, Carlos Víctor. , .í^vicios bibliotecários y de informaciõn pa
ra ias zonas rurales de América Latina.
48. PENNA, Carlos Vlctor. Estúdio preliminar,para 1a organizaciõn de un
sor<'icio nacional de info.nnaciõn educativa en el Paraguay.
49. PIMENTEL, Clia Dubeux. Programa para criação e instalação de biblio
tecas escolares na rede de ensino oficial.
50. POBLACION, Dinah Aguiar. Necessidades da pesquisa no ensino e
prática da bioncdicina no Brasil.
na
51. POLKE, Ana Maria Athayde; ARAÚJO, Elisabeth Melo & CESARINO,
Maria
Augusta da Nõbrega. Anãçise do mercado de trabalho do bibliotecário em Belo Horizonte.
52. PUPPO, João Jesus de Salles. Documentação e planejamento: uma expe
riência setorial da Administração Pública.
53 QUEMEL, Baria Angélica .. & EVRARD, Francisca Pimenta.
Diagnóstico
das bibliotecas de ciências sociais e humanas do Estado de São Pau
1o.
54. RENDWANSKI, Ana Ladislava; MENONl, Maria Benedita & NICKLAS, Ursula.
Integração dã biblioteca com o laboratório de ensino.
55. SABOR, Josefa Emilia.
América Latina.
56. SANTOS, Francisco Ruas.
Desarrollo dei planeamiento bibliotecário en
Ura método de análise de documentação.
57. SOUZA, Ferdinando Bastos de. 0 desenvolvimento das bibliotecas pú
blicas e sua influência sobre a indústria editorial brasileira.
58. URATSiHt».. Josefa Naoco; QUEMEL, Maria Angélica Rodrigues; FONTENELE,
Maria do Socorro; ALMEIDA, Marina dos Santos S QUADRELLI, Thereza
Oiácoli. Listagem de periódicos em ciências sociais e humanas.
Digitalizado
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�59. VASCONCELLOS, l''lian G. de. Audiovisuais era biblioteca especializ£
da: produção, tratamento técnico, arranjo, circulação e ensino.
60. VASCONCELLOS, Lylian G. de. Coordenação e publicação de eventos bio
médicos como atividade do bibliotecário.
61. ZAHER, Célia Ribeiro. Planejamento das bibliotecas no contexto ed^
cacional: contribuirão dos organismos internacionais.
TRABALHOS APRESENTAnOS NOS PAINEIS
62. ALBUQUERQUE, Francisco Figueiredo Luna de. coord. A participação do
Brasil no International Standard Book Number (ISBN).
63. ALMEIDA, J. J. Cabral de.
tal moderno.
A documentação médida essencial no hospi
64. ALVES, Elza Nascimento, coord.
logia para pesquisa.
Hábitos e níveis de leitura: método
65. CENTRO LATINO-AMERICANO DE PESQUISAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS.
Hábitos
de leitura, uma análise sociológica. Apresentador: MEDINA, Carlos
Alberto de.
66. FUNDAÇAO CARLOS CHAGAS. A análise de conteúdo: conceitos básicos pa
ra sua "utilização na literatura infanto-juvenil. Pesquisadora pri£
cipal: ROSEMBERG, Fulvia Maria Barros Mott.
67. HARGREAVES, Milson Ferreira, coord.
e as bibliotecas municipais.
0 Instituto Nacional do
Livro
68. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS PEOAGÕGICOS. Literatura consumida pe
los alunos de 19 grau do Estado da Guanabara (atual município
do
Rio de Janeiro). Pesquisadora principal: PIRES, Nise.
69. LEITÃO, Carmen Lilia de Melo.
de.
Digitalizado
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A documentação médica na : n maternida
�70. MACtOO, Neus.i üias de.
1
!
Hábitos de leitura e pesquisa.
71. MORTINHO. Uladimir do Amaral (Embaixador), coord. A participação da
biblioteca na infra-estrutura cultural de Brasília.
72. NASCIMENTO, Anna Maria do.
0 arquivo médico na comunidade.
73. NAYLOR, Leda Ticiano Walker. coord.
Arquivo médico e estatística.
74. PENTEADO, José Figueiredo; DUARTE, Francisco Ricardo de Castro; ABRA
HOFF, Sérgio & ANTUNES, Roberto Santana. Arquivo médico em mediei^
na.
75. SCHREIBER, Maria Romano.
to-juvenil brasileira.
As minorias étnicas na literatura
76. VALÍRIO, Araarita Gonçalves.
infan
Serviço Social e a documentação médica.
IRAj^UiCS An^ESENTADOS NdS SEMINÁRIOS
77. AMERICANO, Renato Pacheco.
IBGE: 39 anos divulgando o Brasil.
7B. ATIEN7A, Cecília Andreotti. Infoimação parlamentar no Centro de Do
cumentação e Informática da Câmara Municipal de São Paulo.
79. BARBOSA, Milton Sebastião.
ciai.
Os direitos autorais e a publicação ofi
80. BEHQUERER, Mozart. Problemas de editoração, divulgação.distribuição
e comercialização de publicações oficiais.
81. BIASOTTI, Myriam Mara Oantur de la Rocha.
ções oficiais.
Normalização de
publica
82. BOA MORTE, tais. A informação legislativa posicionada na infra- es^
trutura do trabalho de assessoramento.
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�C3. CUNHA, Inãcia Rod>'igues dos Santos.
ciais.
84. FERREIRA, Vera Regina.
bibiiogrãfica.
A divulgação de pbulicações ofi
Documentação oficial brasileira eni forma não
85. FREITAS. Edna Gondim de; BRAGA, Hilda Soares & COUTINHO, Maria Laura.
Os serviços de informação do Centro de Documentação e
Informação
da Câmara dos Deputados.
86. GROBA, MaurTlio Penna. A consolidação do direito legislado brasilei^
ro: uma proposta para facilitar sua viabilização.
87. GRUPO DE DOCUHENTAÇAO JURlOlCA. Rua e logradouros públicos de Salva
dor; levantamento da legislação que os denominam.
88. LINS. Maria Inês de Bessa.
Diários oficiais dos estados brasileiros.
89. LION, Maria Laura da Cunha, coord. Seminário de Bibliotecas de
gãos Legislativos e o Assessoramento na Elaboração das Leis.
Or
90. MACIEL, Marco, Deputado. Ação conjunta dos tris poderes no sentido
da produção de normas legais consolidadas.
91. MANSO, Eduardo J. V.
A obra de autor assalariado.
92. HEURER, Carmen Torelly. A Library of Congress e a aquisição de
blicações oficiais brasileiras.
pu
93. NEVES, Angela Maria Crespo Queiroz; FARIA, Eladir de 4 FREIRE. Neusa
Dourado. Organização e controle das publicações oficiais do Mini£
tério do Interior (HINTER).
94. NAVES, Lúcia Flãvio Cambraia. Relacionamento entre os poderes 1egi£
lativo e executivo no processo de elaboração das leis.
95. RANGEL, Leyla Castello Branco. 0 Boletim Informativo da Subsecreta
ria de Edições Técnicas do Senado Federal e sua importância no a£
soramento legislativo.
Digitalizado
gentilmente por:
�96. RANGEL, Leyla Castello Branco.
ral.
Publicações oficiais do Senado Fede
97. RAULINO. Pérola Cardoso A DUTRA, Maria Riza Baptista.
de Infnmação do Senado Federal.
98. RIBAS, Antonio Neuber.
A Secretaria
Proliferação legislativa.
99. RIBEIRO, Antonia Mota de Castro Mcinõria. Esquematização da
grafia brasileira de publicações oficiais.
100.
biblio
ROCHA, Juracy Feitosa. coord. Seminário sobre Public
Brasileiras.
101.ROSAS, Roberto Ferreira. Serviços de biblioteca e documentação uti^
lizados pelo professor de Direito, pelo advogado e pelo procurador
do Tribunal de Contas.
102.SIMÕES, Antonio Carlos.
A biblioteca no assessoramento legislativo.
103.SOARES, Nilza Teixeira.
Publicações oficiais, arquivos impressos.
104.SOUSA, João Laurentino de. Novo enfoque sobre serviços de bibliote
cas legislativas e necessidades de entrosamento.
105.SOUSA, João Laurentino de. Levantamento parcial das publicações ofi
ciais, periódicas e seriadas, dos órgãos do Poder Executivo.
106.Y0SHINAGA, Oaikichi.
Federal.
0. Serviço de Processamento de Dados do Senado
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�VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RECOMENDAÇÕES
1. Não ê mais admissível que o desenvolvimento de serviços de bibliote
cas e documentação permaneça ã margem do processo de planejamento e
e desenvolvimento integrado do Pais. Diante da decisão governamental
de promover um desenvolvimento social harmônico, valorizando o homem
brasileiro e melhorando a qualidade de vida em todo o território n^
cional, a existência de um sistema nacional de bibliotecas adquire im
portãncia fundamental. Esse sistema deve ser incluído nos Planos de
Desenvolvimento e vincular-se estreitamente ao planejamento educacio
nal e cultural, seguindo, na medida do possível, as recomendações fi
nais da Conferência Intergovernamental sobre o Planejamento de Infra
-Estruturas Nacionais de Documentação, Bibliotecas e Arquivos, reali
zada pela UNESCO em setembro de 1974.
2. Para atingir esses objetivos, os bibliotecários deverão articular -se
de forma ativa com as administrações, federal, estaduais e municipais,
bem ccmo com as empresas privadas, levando-lhes projetos e concepções,
atuais e factíveis, de desenvolvimento de bibliotecas públicas, esco
lares, especializadas e universitárias. A meta de interiorização dat
bibliotecas públicas deve ser prioritária no processo de expansão dos
serviços de bibliotecas.
3. Esses projetos deverão organizar-se de forma sistêmica, baseados na
realidade concreta de cada situação especifica dando importância não
apenas ã construção de prédios, mas, principalmente, á formação de co
leçõps bibliográficas e não-bibliográficas que correspondam ás reais
necessidades dos usuários existentes e potenciais.
A otimização do uso das publicações oficiais nas bibliotecas deve ser
um dos objetivos de bibliotecários e editores oficiais, tendo em vis
ta que esses documentos são elementos indispensáveis não sõ ao proce£
so decisório, na Administração, mas também á reconstituição da
pró
pria história nacional.
cm
2
3
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0
11
12
13
�4. A atual fase de desenvolviuento do País exige uma radical mudança de
atitudes dos bibliotecários em face dos usuários, objetivo
primor
dial da própria profissão. Eles devem preocupar-se de forma
mais
criativa com os consulentes, atuais e potenciais, de tal forma
que
as tér.nicas se to nem um r-io efetivo de realização dos objetivos so
ciais da Biblioteconomia.
5. A fim de se efetivar a mudança de atitudes e o desenvolvimento que se
almejam, faz-se inadiavel a reformulação do ensino de Biblioteconomia,
de modo que se assegure a formação de bibliotecários com
aptidões
técnicas e base cultural adequadas não sõ ao planejamento biblioteca
rio, mas também ã prestação de serviços eficazes. A imediata
cri^
ção, no Departamento de Assuntos Universitários do Ministério da Edu
cação e Cultura, de uma comissão de especialistas em ensino de
B_[
blioteconomia, podcria realizar trabalho idêntico ao já executado p^
ra Medicina e Engenharia, proporcionando um diagnóstico completo de
formação do bibliotecário e elaboração de currículos ás diferentes re
giões.
Iiiipõe-sc, também, a implantação urgente de cursos de pós- graduação,
visando 3 formação de recursos humanos de a’to nTvel, em base inter
disciplinar.
6. 0 conceito de sistema integrado de bibliotecas não se desvinvula do
desenvolvimento de um sistema nacional de arquivos e deve ser a infra
-estrutura do sistema nacional de informação cientTfica e tecnológi^
ca.
7. 0 desenvolvimento de serviços bibliotecários deve ser encarado pelas
autoridades cano suporte essencial do desenvolvimento de uma indústró
editorial forte e independente. As entidades representativas dos bi^
bliotecários devem articular-se com os representantes da
indústria
editorial, visando, inclusive, a influir na expansão dos
serviços
editoriais, para'que estes possam atender ã demanda diversificada de
todas as camadas da população. Os bibliotecários apoiam a política
das representantes da indústria editorial no sentido de que seja apro
vada uma lei básica para todos os problemas ligados ao livro no País.
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�0 sistema de co-edições do Instituto Nacioiial do Livro e da Editora
da Universidade de São Paulo deve ser adotado, na medida do possível,
por outros órgãos públicos, universidades e instituições de
pesqui
sas, ampliando a distribuição de suas publicações e tornando-as mais
acessíveis.
Devem ser reforçadas as relações de colaboração entre editoras e grã
ficas envolvidas na edição de publicações oficiais e os
biblioteca
rios.
8. E urgente a regulamentação da Lei nO 5988, de 14 de dezembro de 1973.
0 Conselho Nacional de Direito Autoral, criado pelo referido diploma
legal, deve estar estreitamente vinculado aos órgãos incumbidos da pu
blicação de registros correntes da produção intelectual e artística
do País.
9. As metas de um desenvolvimento educacional que forme recursos humanos
qualificados não serão alcançadas sem a implantação, em todo o terri
tório nacional, de um ensino que tenha por base o uso efetivo dos re
cursos de informação existentes. Isso implica na criação de biblio
tecas que se vinculem ã própria metodologia do ensino, era toBos os ní
veis, inclusive nos programas de alfabetização de adultos.
Cora o apoio das pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Estu
dos Pedagógicos e pelo Cnetro Latino-Americano de Pesquisas em Ciên
cias Sociais, bibliotecários, educadores e editores deverão traçar e
implantar uma política de desenvolvimento de hábitos de leitura era to
das as pamadas da população.
10. Considerando-se as limitações de recursos existentes, os biblioteca
rios deverão desencadear uma política eficaz de coordenação de esfo£
ços entre bibliotecas, de integração ou fusão de bibliotecas que se
situem muito próximas e atendam ao mesmo tipo de clientela, de colabo
ração efetiva em todos os níveis.
11. Os bibliotecários devem lutar pela adoção, em todo o País, de padrões
mínimos para os serviços, de normas técnicas adequadas, e de compati
bilização de procedimentos e rotinas, seguindo, na medida do possível,
as recomendações da Federaçqo Internacional de Associações de Biblio
tecas.
Digitalizado
gentilmente por:
�12. As associações profissionais devem assumir imediatamente o papel que
lhes compete, pois são elas o foro apropriado para debate e estudo de
soluções que atendam ã melhoria dos serviços bibliotecários no Pais.
As associações deverão também manter programas de educação continuada
para bibliotecários e auxiliares técnicos de bibliotecas.
13. Para o detalhamento do que se acha consubstanciado na presente decla
ração é necessário que uma entidade de âmbito nacional, assessorada
por profissionais experientes, analise estas proposições,
traduzin
do-as em sugestões especificas e. planos viáveis a serem apresentados
ás autoridades e outros setores profissionais. Essa entidade
deve
ser forte e dinâmica, ter uma direção que represente uma autêntica 1i^
derança da classe bibliotecária e estãr sediada cm Brasília, no pr£
prio centro das decisões nacionais.
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^
0
11
�VIII CONGRESSÜ BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RECOMENDAÇÕES
IP SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS DE PRGAOS LEGISLATIVOS E O
SORAMENTO ^ ELABORAÇAO DAS
ASSES
A PRESIDÊNCIA DA CAMARA DOS DEPUT.iDOS:
RECCMENOAÇAO NP 1 - A iniciativa de gestões junto ao Senado Federal e aos
Poderes Executivo e Judiciário a criação de Comissão
Mista integrada por representantes de cada um
dos
três Poderes, com a finalidade de disciplinar o pro
cesso de elaboração legislativa, visando ã solução do
problema da proliferação legislativa, encaminhando,
nesse sentido, a proposta de autoria do advogado Mau^
rilio Penna Groba, sobre sistema de numeração de arti
gos.
AO SENADO FEDERAL:
RECOMENDAÇÃO NP 2 - O exame da possibilidade da majoração da fonte de cus
teio da Sub-secretaria de Edições Técnicas cora o obje
.
tivo de aumentar a tiragem das publicações do Senado
para divulgação dos estudos em todo o Territõrio N^
cional.
AOS CENTROS DE. PROCESSAMENTO DE DADOS DOS ORGAOS LEGISLATIVOS
RECOMENDAÇÃO NP 3 - Que se dediquem prioritamente ao atendimento das ne
cessidades de informação dos legisladores, submete^
do-se i vontade política dos legislativos e usando a
tecnologia existente para atendê-las.
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�As INSTITUIÇÕES DE ENSINO DE NlVXL SUPERIOR:
RECOMENDAÇÃO NO 4 - Inclusão, no currículo dos cursos de Direito, do ensi
no da técnica legislativa.
^ INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR E ^ BIBLIOTECAS OE ORGAOS
LEGISLATIVOS:
RECOMEt3AÇAC NO 5 - O aperfeiçoamento, a especialização e atualização do
bibliotecário dedicado ã área Jurídica.
A ÇAH/.RA MUNICIPAL DE^ ^ PAULO:
RECOMEtlDAÇAO NO 6 - A realização naquele Estado, em 1977, do 20 Seminário
de Bibliotecas de Órgãos Legislativos e o Assessora
mento na Elaboração das Leis, sob os auspícios e coor
denação do Senado Federal e da Câmara dos Deputados ,
com a participação de representantes do Poder rxecuU
vo e Poder Judiciário, sugerindo-se a realização bie
nal dos Seminários.
AO ^ seminário de BIBLIOTECAS DE^ DRGAOS LEGISLATIVOS £ 0
SESSOrAMENTO
ELABORAÇAO DAS LEIS:
«
RECOME .DAÇAO N9 7 - Prioridade ã apresentação de teses que levantam pro
blemas presentes, sobre as exposições que apresentam
relatório das atividades realizadas pelas entidades
participantes.
AS BIBLIOTECAS DOS ORGAOS LEGISLATIVOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS
RECOMENDAÇÃO NÇ 8 - A criação de um Arquivo Vertical de Recortes de Jor
nais, cobrindo cada um sua área de interesse regional,-
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�mantendo, porém intercâmbio entre si de modo a form^
rcm uma nxle de informações recíprocas.
AO SENADO FEDERAL
RECOMENDAÇÃO NO 9 - Que seja constituída Comissão ou Grupo de Trabalho na
Secretaria de Informação do Senado Federal, para estu
do da unificação da terminologia de conceitos hierar
quizados, usados pelos órgãos coOvenientes com
o
PROOASEN, a fim de que possam eles colaborar na ali^
mentação do computador através de dados bibliográfi^
COS e legislativos.
presidências da CAMARA dos deputados E senado FEDERAL:
RECOMENDAÇÃO N9 10- Que façam constituir Comissão ou Grupo de
Trabalho
com a incumbência de estruturar uma Rede Nacional de
Infomiaçces Leoislativas e Parlamentares a ser fonw
da por redes regionais, estabelecendo a sede princi
pai cm cada região, que poderá ser ura Centro de Docu
mentação, ou uma Biblioteca, ou um Serviço de Oocumen
tação que jã tenha infra-estrutura regional com
as
funções de: centralização da indexação da legislação
federal, estadual e municipal, integração e maior co
laboração entre as Bibliotecas e Serviços de Docuraer^
tação e/ou Centros de Documentação de Assembléias Le
gislativas e Câmaras Municipais; centralização da in
dexação de Jurisprudência, através de integração
e
maior colaboração entre os Tribunais Superiores e Re
gionais; maior divulgação das coleções existentes nos
respectivos órgãos, de diários oficiais e coletâneas
de legislação; maior facilidade de empréstimo entre
bibliotecas parlamentares.
RECOMENDAÇÃO N9 11- Estudos tendentes ã unificação dos Serviços Documentários das duas Casas do Congresso Nacional.
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�VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RECOMENDAÇÕES
22 seminário sobre publicações oficiais brasileiras - de
A 25 DE JULHO DE 1975, EH BRASÍLIA .
20
- Documentos bibliográficos e não/bibliogrãficos produzidos e/ou edi
tados sob a responsabilidade, ãs expensas, ou por ordem dos órgãos
dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, como também de eii
tidades dotadas de personalidade jurídica própria - de qualquer for
ma vinculadas ã administração pública - nos níveis federal,estadual,
municipal, incluindo os Territórios e o Distrito Federal.
2. QUANTO ^ ATIVIDADES DOCUMENTARIAS E A NORMAL 1ZAÇAO■
2.1 - a análise, a indexação e a divulgação, a curto prazo, pelos órgãos pú
blicos, dos respectivos atos e realizações, evitando a duplicação de
serviços e favorecendo a implementação do NATIS (Sistema Nacional de
Informações).
2.2 - a observância, pelas editoras oficiais, das normas específicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;
2.3 - a rnãxima divulgação, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas.
de suas normas e projetos concernentes a publicações;
2.4 - a criação, no âmbito da Comissão Brasileira de Documentação em Proce^
sos Técnicos, de grupo de trabalho para coordenar meiHdas capazes de
promover a uniformização dos critérios e normas de cataiogação-na-fO£
te de publicações oficiais;
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imaiiiMâhÉiriÉ
1. A ADOÇAO 00 SEGUINTE CONCEITO 0£ PUBLICAÇAO OFICIAL:
�Z.5 0 uso, pelos õrgãos editores oficiais, de códigos numéricos que
facilitem o controle de suas publicações como o ISBN (Internatio
nal Standa.d Book lamber) e o ISSN (International Standard
Se
rial Number);
2.6 a integração, no corpo editorial dos õrgãos públicos, de biblio
tecãrios que se responsabilizem pela catalogação-na-fonte, norma
lização de publicações, pesquisas e levantamentos bibliográficos,
indexações e outras atividades documentárias;
2.1 a adequação ãs normas documentárias da Associação Brasileira de
Nonnas Técnicas - ABNT - quanto á divulgação de atos e de ativi^
dades dos õrgãos, nos diários oficiais:
2.7.1 a inclusão, na primeira página dos diários oficiais.de um
expediente, de sumário e da indicação da existência do s^
plemento, quando couber;
2.7.2 0 encaminhamento, pelos õrgãos públicos, doS elementos
que identificarão, no sumário, cada matéria a ser publica^
da nos diários oficiais;
2.7.3 a apresentação, antes do texto de todo ato adrainistraU
vo a ser publicado, de ementa que sintetize seu conteúdo;
2.7.4 0 levantamento e a análise dos atos oficiais pelos õrgãos
dos quais emanam, com vistas ã publicação periódica de Tn
dices, cora indicação das respectivas páginas dos õrgãos
oficiais de divulgação (diários oficiais), a fim de fac2
litar 0 acompanhamento da atividade do órgão e o
traba
lho'de referência realizado pelos serviços de documenta
ção de bibliotecas, de arquivos e de assessorias.
28 0 reconhecimento pelos õrgãos públicos, que desenvolvam ativid^
des de documentação, da existência de dois acervos distintos: o
da documentação oficial do próprio órgão e o da documentação e£
terna ao órgão, formando, respectivamente, arquivos e bibliote
cas.
Digitalizado
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�3. QUANTO M DEPOSITO LEGAL E ^ DIREITOS AUTORAIS:
3.1 a observância do disposto no decreto vigente que estabelece o <ie
pósito legal, na Biblioteca Nacional, de dois exemplares
de
qualquer publicação produzida no território nacional;
3.2 a análise das prescrições legais pertinentes is
publicações
oficiais, tanto na legislação interna quanto em acordos e
con
venções internacionais a que o Brasil tenha aderido;
3.3 a instituição de uma comissão constituTda por representantes da
Biblioteca Nacional, do Instituto Nacional do Livro e de outras
entidades interessadas na revisão das prescrições relativas ao
depósito leqal;
3.4 a expressa designação de biblioteca central depositária no âmbj
to de órgãos supervisores da administração federal, estadual, ou
municipal, de oublicações emanadas das respectivas unidades inte
grantes ou vinculadas, na mesma área de competência;
3.5 0 depósito corrente obrigatório no arquivo geral dos respectivos
órgãos públicos, dos "arquivos impressos" - publicações oficiais
que refletem suas atividades.
4
QUAMTO A DlVTtLGACAO E S CQHERCIALIZAOO:
4.1 a divulgação periõdica, pelas editoras oficiais, de listas e ca^
tálogos de suas respectivas publicações;
4.2 a padronização uo formato dos catálogos e listas de publicações
oficiais brasileiras, com o fim de facilitar a composição do ca
tilogo geral dessas publicações;
4.3 a divulgação das publicações oficiais o-travis da permuta de anún
cios em periódicos congêneres;
4.4 a reserva, nos diários oficiais, de espaço especlalmente destina
do ã divulgação de publicações oficiais;
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0
11
12
13
�4.5 a divulgação, pelo programa ‘A Voz do Brasil*, da Agência Nacio
nai, de noticiário relativo is publicações oficiais, enviado por
seus respectivos editores;
1.6 a comercializ,iÇão, qua:iuO coube , de cota da tiragem das publica
ções oficiais, fator de melhor planejamento editorial e
garan
tia de acesso por parte do grande público a esses documentos;
4.7 a centralização, sem exclusividade, da venda de publicações ofi^
ciais em órgão que disponha de infra-estrutura adequada, em todo
0 território nacional, como a Fundação IBGE, a Fundação Nacional
de Material Escolar, Departamento de Imprensa Nacional, ou
ou
tro;
4.8 a coordenação, pelo Instituto Nacional do Livro, da participação
■•os órgãos editores oficiais na Bienal Internacional do Livro.
cm
2
3
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�ANEXO
IX
IX CONGRESSO BRASILEIRO OE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
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r
�IX CONGKESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
T E M A R I O
Mlítíl “INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS
MENTO NACIONAL"
^ INFORHAÇAO
DESENVOLVÍ
1. ALBUQUERQUE, Carlos Augusto de.
gia e o IBICT.
A Informação era Ciência e Tecnolo
2. CUNHA, Maria Luisa Monteiro da.
mas Nacionais de Informação.
Bibliotecas Universitárias em Siste
3. CUNHA, Murilo Bastos da.
ra 0 Desenvolvimento.
4. HONTE-MOR, Jannice.
Controle Bibliográfico Nacional.
5. SOARES, Nilza Teixeira.
ção.
6. SUAIDEN, Emir José.
Informação.
Sistemas de Informação no Planejamento pa
Arquivos em Sistemas Nacionais de
Inform^
Bibliotecas Públicas era Sistemas Nacionais
de
'. VIEIRA, Anna de Soledade. Automação em Sistemas de Informação.
8. ZAHER, Célia Ribeiro.
mação.
PAINEL "EDUCAÇAO
Sistemas Nacionais e Internacionais de Infor
BIBLIOTECONOMIA"
9. ARAGAO, Esmeralda Maria de.
leiro.
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A FEBAB e o Movimento Associativo Brasi
�10. BIASOTTI, Míriam Mara Dantur de Ia Rocha.
11. CUNHA, Murilo Bastos da.
12. HORETTl, Dina Bueno.
Atuaçao (Jas Associaçõés.
Mercado de Trabalho para o Bibliotecário.
Comissões Nacionais.
PAINEL “EDUCAÇAO PARA BIBLIOTECONOMIA”
13. CARVALHO, Maria Martha de. Educação para Biblioteconomia a nTvel de
Pós-Graduação, no Brasil.
14. KAEGBEIN, Paul. Library Science and Library Education in the Fede
ral Republic of Germany, some observations on the contemporary si
tuation.
15. MATTOS, Maria Antonia Ribas Pinke Belfort de.
teconomia a nível de Graduaçao, no Brasil.
Educação para Biblio
16. SHEPARD,Marietta Daniels. Diagnóstico para e1 Planeamiento de
Sistema de Adiestraraiento Bibliotecário en Brasil.
un
conferências proferidas POR CONVIDADOS ESPECIAIS
17. ALBUQUERQUE, Martha.
cacionais do INEP.
18. BAKEWELL, K. G. B.
19. BIGGS, Janet H.
Congress.
0 Subsistema de Documentação e Informações Edu
Developments in Indexing.
0 Serviço de Pesquisas do Congresso na Library of
20. COUTINHO, Maria Esther de Araújo. Sistema de Informação CientTfica
e Tecnológica do Exterior (SICTEX).
21. DUNÍI, Hary Joan. The Automated Bilingual Cataloguing Support at the
National Library of Canada.
Digitalizado
gentilmente por:
�22. MIRANDA, Antonio. Bibliotecas dos Cursos de Pós-Graduação cni . Educa
çao no Brasil, estudo comparado.
23. SMEPARD, Marietta Daniels. Planeamiento de Sistema de Bibliotecas
en Am<’-ica Latina, segunda 'ase.
RESUMOS DO PAINEL "EMBRAPA E 0 SISTEMA DIE INFORMAÇÃO CIEIITTFI
CA
24. BETTIOL, Eugenia Maranhão.
25. BETTIOL, Osmar.
Comutação Bibliogrãfica.
Aquisição Centralizada.
26. MACHADO, Ubaldino Dantas.
da EHBRAPA-SITCE.
Sistema de Informação técnico- científica
27. PEDREIRA, Rosa Edite L. Alves.
23. PiNTO, Aloizio dc Arruda.
Periódicos.
Resumos Informativos.
29. SALVIATI, Maria Elisabeth e ALBINO, Luiz Paulo.
Catalogação e Indexação Automatizado.
Sistema Nacional de
RESUMOS 00 PAINEL "EMBRATER"
30. CMASTINET, Yone S.; LOBO, M. Fátima D.; CAHARA, Marli A.; CEZAR,Ignez
R. Implantação da Rede de Coleta e Registro Bibliográfico do sis
tema Nacional de Informação e Documentação Agrícola - SNIDA,
uma
avaliação.
31. ROBREDO, Jaime; FINKELSTEIN, Gladis e PEREIRA, Renata N. Uma Avali^
ção da Base de Dados AGRIS como fonte de Referência Bibliográfica.
32. ROBREDO, Jaime; CHASTINET, Yone S; LOBO, Paulo R. A.; TSUKAOA, Yukio;
OLIVEIRA, Marlene de. Uma Avaliação do Serviço de Bibliografias
Personalizadas em Agricultura (BIP/AGRI).
33. ROBREDO, Jaime; e CURVO FILHO, Plácido F. 0 Projeto Bracaris como
Base do Sistema Brasileiro de Informação sobre Pesquisa Agrícola em
Andamento.
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gentilmente por:
�IX CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
RECOMENDAÇÕES
A PRESIDÊNCIA DA REPOBLICA
- Voto de Louvor ao Governo Federal e, em particular, ao Ministério
de Educação e Cultura, pela e<c1usão do material bibliográfico das quo
tas 0e importação, medida de capital importância para a atualização e de
senvolvimento dos acervos de bibliotecas e centros de documentação
do
paTs.
- que seja estabelecida política global, concernente ã informação pa
ra 0 desenvolvimento, considerando em igualdade de condições as diferen
tes áreas da atividade humana: arquivos, bibliotecas públicas, bibliote
cas especializadas, centros de documentação e serviços de informação.
- que seja implantado, de fato, o sistema nacional de informação
ra o Brasil (NATIS/BRASIL).
p£
- que o Governo Federal libere as Instituições de Pesquisa e Ensino e
os livreiros da necessidade de apresentação da Declaração de Importação
para a liberação do material bibliográfico no Serviço de Encomendas Pos
tais Internacionais da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos(EBCT),
barateando, assim, o custo e agilizando a operação em beneficio da cuitu
ra e do ensino no' pais.
- que 0 Governo Federal isente as Instituições de Pesquisa e Ensino
da censura de publicações importadas do exterior, considerando a recomen
dação da UNESCO/NATIS, de cujo programa o Brasil i signatário, e que pro
pugna um fluxo livre e desimpedido de informação entre as nações.
- que seja realizado estudo para a retirada dos materiais bibliográfi^
toa da rubrica "Material Permanente", criando rubrica especifica, onde se
jam incluídos, também, todos os novos tipos de materiais de registros bi
bliogrãficos.
Digitalizado
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�R SECRETARIA DE PIANEJAHENTO OA PRESIDÊNCIA DA REPOBLICA
- que seja estabelecida política global, concernente ã informação
ra o desenvolvimento, considerando em igualdade de condiçqes as difereni
tes áreas da atividade humana: arquivos, bibliotecas públicas,bibliotecas
especializadas, centros de documentação e serviços de documentação.
- que seja implantado, de fato, o sistema nacional de informação para
0 Brasil (NATIS/BRASIL).
- que 0 Governo Federal libere as Instituições de Pesquisa e Ensino e
os livreiros da necessidade de apresentação da Declaração de Importação
para liberação de material bibliográfico no Serviço de Encomendas Postais
Internacionais da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), ba^
rateando, assim, o custo e agilizando a operação em beneficio da cultura
e do ensino no pais.
- que 0 Governo Federal isente as Instituições de Pesquisa e Ensino
da censura de publicações importadas do exterior, considerando a recomen
dação da UNESCO/NATJS, de cujo programa o Brasil é signatário, e que pro
pugna um fluxo livre e desimpedido de informação entre as nações.
- que seja realizado estudo para a retirada dos materiais bibliográfj
COS dz rubrica “Material Permanente", criando rubrica especifica, onde M
jam incluídos, também, todos os novos tipos de materiais de registros b1_
bl iográf icqs.
AO ministério de EDUCAÇAO E cultura (MEC)
- Voto de louvor a Sua Excelência, Senhor Ministro de Educação e Cul
tura. Senador Ney Braga, pela instituição do prêmio MEC de Bibliotecono
mia e Documentação, resolução nP 256/77.
- Voto de louvor ao Governo Federal e, em particular, ao Ministro de
Educação e Culturá pela exclusão do material bibliográfico das quotas de
iliipurtaçãoi medida de capital importância para a atualização e desenvolvi
mento dos acervos de bibliotecas e centros de documentação no pais.
Digitalizado
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�- que o Governo Federal libere as Instituições dc Pesquisa e Ensino e
os livreiros da necessidade de apresentação da Declaração de Ir.iportação
para liberação de material bibliográfico no serviço dp Encon'endas Postais
Internacionais da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), ba
rateando, assim, o custo e agilizando a operação em beneficio da cultura
e ensino no pais.
- que 0 Governo Federal isente as Instituições de Pesquisa e Ensino
da censura de publicações importadas do exterior, considerando a recomen
dação da U'!ESCO/NATIS, de cujo programa o Brasil é signatário, e que pro
pugna um fluxo livre e desimpedido de informação entre as nações.
M DEPARTAHEtiTO DE ASSUNTOS UNIVERSITÁRIOS 00 HINISTERIO
EDUCAÇAO E CULTURA (MEC/DAU)
T^
- que seja instituída comissão ligada ã Associação Brasileira de Esco
Ias de Biblioteconomia e Documentação (ABEBO), para avaliar o ensino de
Biblioteconomia.
AO MINISTÉRIO DA FAZENDA
■ que seja realizado estudo para a retirada dos materiais bibliográfi
tos da .ubricB "Material Per ..anente", criando rubrica específica onde se
jam incluídos, também, todos os novos tipos de materiais de registros bi
bliogrãficos.
As SECRETARIAS DE EDUCAÇAO E CULTURA (ESTADUAIS)
- que examinem a situação do professor integrante do plano de carrej^
ra do magistério, possuidor do grau de bacharel em biblioteconomia, para
que seja classificado no mesmo nível dos demais possuidores de titulação
universitária.
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�?. ?55|KIA5Ao brasileira oe escqus de biblioteconomia e
hlniai;Aü (abebd)
- qiip a ABEBD realize, a curto prazo, um estudo para a
do currículo mínimo do curso de biblioteconomia.
docu
reformulação
- que seja introduzida a disciplina de "métodos quantitativos aplica^
dos ã biblioteconomia" e que, a exemplo da Faculdade de Biblioteconomia
da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, sejam criados cursos de
licenciatura era biblioteconomia.
As BIBLIOTECAS CENl^S UNIVERSITÁRIAS
- que entrem cm contato com o órgão universitário responsável para as
sumireis o encargo da catalogaçao na fonte, das obras editadas pela
UnJ^
versidade a que estão vinculadas.
- que contribuam para o controle bibliográfico nacional, fazendo o re
gistro de todo o material bibliográfico (leses, catálogos,
estatutos,
etc...) que documenta a produção científica e literária da Universidade e
relata os principais aspectos de sua existência.
- que enviem ã Biblioteca Nacional, para fins de Depósito legal, exem
piar de cada publicação da Universidade.
conselho f^o^^al oe; biblioteconomia (ÇFB)
- que 0 CFB promova, em Brasília, reunião da Federação Brasileira de
Escolas de Biblioteconomia (FEBAB), do Conselho Federal de Bibliotecono
mia (CFB) e da Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Docu
mentação (ABEBD), levando comunicado conjunto, respectivamente, das asso
ciações, conselhos regionais e diretores de Escolas para sistematizar as
atribuições de suas entidades representativas.
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0
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�conselho nacional oe desenvolvimento cientifico e
GICO (CNP£)
tecnolO
que 0 CNPq crie uma comissão para unificar e coordenar os diversos
esforços inálviduais no campo da clíncia e tecnologia, e, mais significa
tivamente, a unificação e coordenação dos diversos sistemas de
informa
ção existentes no Brasil.
A FEDERAÇAO brasileira de ASS~OC1AÇOES de BIBLIOTECARIOS(FEBAB)
- que a FEBAB estude quais as providências que os Estados devem tomar
para a sindicalização do bibliotecário, recomendando diretrizes a serem
adotadas.
Digitalizado
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�t
BIBLIOGRAFIA
BOLETIM INFORMATIVO DA FFBAB. São Paulo, v.I, jan./fev. 1960.
BOLETIM INFORMATIVO DA FEBAB. São Paulo. V.3, Jan.fev.196I .
BOLETIM INFORMATIVO DA FEBAB. São Paulo, v.8, jul./ago. 1963 .
BOLETIM INFORMATIVO DA FEBAB. São Paulo, v.l5, jan./fev. 1967.
BOLETIM INFORMATIVO OA FEBAB. São Paulo, v.24, jul./ago.1971.
REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo, 6(4/6),
out./dez. 1975 .
REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo, 10(1/3),
jul./set. 1977.
:iía
Digitalizado
gentilmente por:
�cm
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Scan
st em
Oereoclanento
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
1957 - 1979 Jubileu dos Congressos de Biblioteconomia e documentação, temários, autores, trabalhos apresentados e recomendações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ferreira, Carminda Nogueira de Castro
Toledo, Maria do Rosário de Castro Ferreira
Ferreira, Ruthe Helena Camargo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Eventos (congresso)
Description
An account of the resource
Enumera os temas e títulos dos trabalhos apresentados e recomendações feitas desde o I - C.B.B.D. ao IX - C.B.B.D. Destaca os aspectos mais relevantes, recomenda a adoção de normas para apresentação dos Congressos e dos Temas e a criação de um Secretariado Permanente dos C.B.B.D. junto à FEBAB.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2051/cbbd1979_doc114.pdf
51ccd00a2e49c6b0bb4b11b6eb2ad38d
PDF Text
Text
1176
1°
3° SEMINÁRIO SOBRE PUBLICAÇÕES OFICIAIS BRASILEIRAS
CONCLUSÕES
O Plenário do 3P
0
39 Seminário sobre Publicações Oficiais Brasileiras, reunido em Curitiba, de
22 a 27 de julho de 1979, e constituído de 251 editores, bibliotecários e documentalistas,
representantes dos órgãos editores ae bibliotecas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
federais, estaduais e municipais;
Considerando a necessidade e a conveniência de definir-se uma política editorial para as
publicações oficiais brasileiras que enfatize a racionalização e normalização de seus custos
apresentação, distribuição, guarda e disseminação;
Considerando que a qualidade gráfica e editorial dessas publicações deve ser preservada e
compatibilizada com os interesses do usuário e com os recursos disponíveis;
Considerando a legislação vigente de proteção aos direitos autorais;
deve ser assegurado o acesso à informação;
Considerando que ao usuário deva
Considerando os trabalhos levados ao Plenário pela Comissão de Publicações Oficiais
Brasileiras, especialmente aqueles concernentes ao Catálogo de Publicações Oficiais Brasileiras e ao
Manual de Normas Mínimas de Editoração para Publicações Oficiais;
Considerando as contribuições apresentadas por conferencistas, grupos de estudo e
trabalhos isolados;
RESOLVE
1 — Recomendar
1.1 - À Comissão de Publicações Oficiais Brasileiras:
1.1.1 - quanto à incidência,
incidência dos direitos autorais sobre publicações oficiais, que encaminhe
ao Conselho Nacional de Direito Autoral exposição acerca de omissões da Lei nP 5.988, de
14/12/73, com respeito àquelas publicações de modo
nrxido a suscitar o exame da possibilidade de serem
sanadas através de normas expedidas pelo Conselho;
1.1.2 - quanto à normalização das publicações oficiais, que dê continuidade a estudos que
aperfeiçoem o projeto de Manual de Normas Mínimas de Editoração para Publicações Oficiais,
distribuído aos participantes dos Seminários, de forma a:
a) harmonizar as divergências técnicas constatadas pelo grupo de estudo que examinou o
projeto no Seminário;
b) ampliar o círculo de debates e contribuições em torno do projeto, através de subsídios
que sejam enviados à Comissão, por escrito, no prazo de 90 dias;
c) incorporar aos estudos de aperfeiçoamento as sugestões encaminhadas ao Seminário;
d) obter parecer de órgãos e entidades especializados acerca do projeto;
e) incluir capitulo especificamente destinado aos jornais oficiais;
1.1.3 - quanto ao planejamento de programas editoriais e de acesso à informação-oficial,
informação oficial,
que;
que:
Mínirfias de Editoração
a) crie subcomissão para acrescer, ao projeto de Manual de Normas Mínimas
para Publicações Oficiais, parte destinada a definir normas mínimas de "projeto gráfico";
b) crie subcomissão para estudar a comercialização das publicações oficiáis
pfíciáis através e um
fundo
furxJo específico;
cl diligencie a publicação de edições subsequentes do Catálogo
c)
Catálogo'de
de Publicações Oficiais
Brasileiras, retrospectivo e acumulado, bem como sua distribuição às bibliotecas universitárias do
País, a par de outros órgãos dissemínadores;
dísseminadores;
1.1.4 - quanto a procedimentos e exigências postais, que submeta à Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos exposição em que seja solicitado o exame da possibilidade de classificar, na
categoria I, as tarifas postais correspondentes a encartes sem fins comerciais;
1,2 - Aos editores de publicações oficiais:
1.2
1.2.1 - quanto à incidência dos direitos autorais sobre publicações oficiais, que apliquem a
Lei nP
n.o 5.988/73;
1.2.2 - quanto ao planejamento de programas editoriais e de acesso à informação oficial,
oficiai.
que:
al promovam a divulgação sistemática de suas publicações, na medida em que sejam
a)
editadas;
b) observem a legislação vigente visando à distribuição de atribuições relativasà
relativas à produção
de publicações por pessoal qualificado;
cl enfatizem critérios técnico-científicos
c)
técnico-cientfficos nas diretrizes de sua produção editorial;
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�1177
d) adotem medidas da
de desburocratização das rotinas pertinentes à distribuição de
da
publicações oficiais;
e) proponham a comercialização da parte da tiragem de
da suas publicações, com o fim de
atingir público usuário interessado;
f) adotem medidas objetivando a radução
redução dos custos da
de impressão;
2 — Sugerir:
2.1 -■ À Comissão de Publicações Oficiais Brasilairas
Brasileiras — CPOB:
2.1.1 - quanto à incidência dos direitos autorais sobre publicações oficiais, que submeta ao
exame das autoridades competentes proposta de alteração da Lei nP
axama
n.° 5.988/73, com o fim de
da
suprimir a expressão "salvo convenção em contrário" no art. 36, revogar o art. 46, ea excluir
axcluir as
publicações oficiais do disposto no art. 93;
2.1.2 - quanto ao Catálogo de Publicações Oficiais Brasileiras, qua:
que:
a) seja acrescentado ao titulo do Catálogo elemento qua
que esclareça de bibliografia das
publicações editadas no âmbito
ámblto federal;
b) o endereço dos editores seja listado como anaxo
anexo ao corpo da obra;
c) seja indicada a separação por tipo de material (livros e periódicos), dentro de cada
órgão;
õrgão;
d) inclua índice de assuntos;
e) seja dado destaque gráfico na entrada dos órgãos;
f) astude
estude a possibilidade de adotar ordenação alfabética de entrada de autores para as
edições subsequentes;
g) estuda
estude a possibilidade de editar o Catálogo também em fichas;
h) saja
seja Incluída,
incluida, nos casos de coedição, a Indicação
indicação do distribuidor;
2.1.3 - quanto ao planejamento de programas editoriais e de acesso a Informação
informação oficial,
que:
que;
a) estimule, no âmbito de cada órgão público, a definição de atribuições específicas
especificas
relativas áà coordenação das respectivas políticas editoriais, com vistas ao 'planejamento,
planejamento, áà
racionalização e áà normalização de suas publicações, bem como a definição e Implantação
implantação de
procedimento que assegurem disseminação sistemática das Informações
informações concernentes às atlvidadesatividadesfins do órgão, de modo a compor o Sistema Nacional de Informações
informações — NATIS e evitar
superposições e paralelismos;
b) pondere, aos órgãos editores, sobre
sobra a con\)eniência
con\)eniència de
da definirem uma política
politica de
da
distribuição para suas publicações e o estabelecimento de uma rede de bibliotecas depositárias, nos
integrantes dessa
âmbitos federal,
fedaral, estadual e municipal, divulgando as bibliotecas Integrantes
dassa rede nas próprias
publicações;
c) incentiva
incentive os órgãos de documentação e informação
Informação a divulgarem
divulgaram os recursos de
da que
qua
dispõe e os serviços qua
diqsõa
que podem prestar ao pesquisador, facilitando-lhe
facliitando-lha o acesso à informação;
d) enfatize, junto aos serviços da
de arquivo, a conveniência de
da facilitar-se ao pesquisador o
acesso a documentos técnico-científicos
técnico-cientificos inéditos;
e) gestione junto ao Departamento de Imprensa Nacional, a edição de uma consolidação
das normas vigentes sobre matéria de publicação nos Diários Oficlais;
Oficiais;
2.1.4 - quanto aos cabeçalhos uniformes para órgãos e entidades oficiais, que:
a) Incentive
incentive os bibliotecários a se organizarem am
em grupos da
de trabalho destinados êâ
elaboração de cabeçalhos uniformes dos órgãos federais, estaduais e municipais;
b) Incentive
incentive as associações estaduais de bibliotecários a coordenarem os grupos que
elaborarão os cabeçalhos uniformes;
c) recomende o encaminhamento dos cabeçalhos uniformizados âê subcomissão de
da
processos técnicos da CPOB, para exame.
axama.
3 — Aprovar:
3.1 - moção de agradecimento à Comissão de Apoio ao 3P Seminário, designada pelo 10.°
10P
Congresso Brasileiro de
da Biblioteconomia e Documentação, pela constante cooperação e desmedida
eficiência;
afi
ciência;
3.2 - moção de apoio à Comissão de Publicações Oficiais Brasileiras no sentido de
gestionar, junto às associações estaduais de
da bibliotecários, a possibilidade de organizarem grupos de
estudos sobre as publicações oficiais astaduaís,
estaduais, nos moldes adotados pela CPOB.
NOTA: Os trabalhos apresentados ao Seminário serão divulgados pela CPOB.
cm
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Conclusões
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Conclusões do 3º Seminário sobre Publicações Oficiais Brasileiras
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2050/cbbd1979_doc113.pdf
6eaa814d8c9ece2971b7db24e79f5f5f
PDF Text
Text
1175
DECLARAÇÃO
Os bibliotecários brasileiros, reunidos em Curitiba por ocasião do 10P Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação, inspirados pelo tema "Biblioteconomia brasileira: avaliação
critica e perspectivas", analisaram o estado de seu campo da
crítica
de atuação no país
pais ae ofereceram sugestões
para seu desenvolvimento.
desenvolvimento,
O exame dos trabalhos apresentados ea das discussões ea recomendações
recomandações que suscitaram,
reflete uma fundamental preocupação da classe com dois temas principais: a formação profissional e
a provisão da
de serviços eficazes para os usuários.
Com relação à formação do bibliotecário, foram duas as principais abordagens avaliativas.
Uma diz respeito ao estágio do aluno de biblioteconomia ae documentação, quer como preocupação
do ensino, propondo maneiras de torná-lo mais eficaz, quar
quer como
corr» preocupação com a ocupação do
mercado de trabalho por pessoas ainda não habilitadas.
habilitadas, A outra, diz respeito à formação do
bibliotecário, insistindo na capacitação do futuro profissional para atividades
ativídadas de
da pesquisa. A pesquisa
em biblioteconomia foi reiteradamente
reíteradamente abordada como instrumento indispensável
Indispensável de avaliação para
tomada de decisões e para justificação da
de projetos. Foi, ainda, destacada a sua importância na
geração da
de novos conhecimentos, dos quais depende o desenvolvimento da profissão no pais.
pais,
Com relação
ralação ao reconhecimento do usuário como um componente-chave
componenta-chava dos sistemas de
informação que constituem as bibliotecas, as proposições sugerem a necessidade de se ter a completa
satisfação do usuário como a diretriz determinante para as fases de projeto, implementação,
desenvolvimento ae avaliação dos serviços.
As perspectivas para o campo estão refletidas, portanto, na crença de que
qua a raiz dos melhoramentos a serem buscados está no estabelecimento de programas regulares de
da pesquisa, na medida do
possivel integrados, gerando maior compreensão das variáveis envolvidase oferecendo subsídios confiápossível
veis; e na crença, também, de que serviços bibliotecários mais eficazes somente advirão de atitude favofavo-,
que exige o comprometimento de
rável à cooperação e integração dos mesmos, num esforço coletivo qua
cada profissional, qualquer que seja sua área de atuação.
Digitalizado
gentilmente por:
II
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Declaração
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Declaração final do 10º CBBD
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2049/cbbd1979_doc112.pdf
35861ffc56ce83da02b004121912416a
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Text
1174
Relatório final do Relator Geral do 10P CBBD
Prezados Colegas,
Chegamos ao término do nosso 10.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação e 3P
3? Seminário de Publicações Oficiais Brasileiras.
Brasileira: avaliação crftica
Dissecamos o Tema Central — Biblioteconomia Brasileira;
crítica e perspectivas —
e outros assuntos da
de interesse da Biblioteconomia através de 113 trabalhos apresentados em:
2 sessões solenes
4 sessões plenárias
17 sessões de estudos de vários assuntos especializados
3 painéis sobre o ISBD, Censura, Bibliotecas Públicas
1 Mesa Redonda sobre restauração
13 reuniões administrativas de órgãos. Associações, Comissões, Grupos, tais como INL,
IBICT/CDU, IBICT/CBC, FEBAB, ABEBD, BIREME
17 Cursos sobra
sobre os mais variados assuntos com um total de 850 alunos
24 Atas/relatórios
9 lançamentos de livros, catálogos, diretórios, bibliografias, Indices
índices
9 stands e 3 pontos de contacto
— Criação de uma biblioteca — a Biblioteca Estadual de Agricultura do Paraná
— Inauguração de uma biblioteca — a Biblioteca Infantil Miguel de Carvantes
Cervantes
— Preenchimento de 3 questionários diferentes, propiciando dados para realização de teses
de mestrado
— Lançamento dos Anais do Congresso em livro e em microfiches
microfichas — tiragem de 2.500
exemplares
— Divulgação diária de noticias através dos meios de comunicação social: jornais, rádios,
TVs
— E os contatos pessoais? Se colocarmos a matemática para funcionar chegaremos a
números assustadores
— Atingimos, através de 1507 congressistas, todos os Estados da União e alguns países do
mundo.
Essa avalanche de informações gerou propostas, resoluções e recomendações inúmeras,
cerca de 89, votadas e aprovadas ou nas próprias sessões onde apareceram ou através de plebiscito
lealizado entre os Congressistas e que, agora ratificadas, caso não haja nenhuma manifestação em
realizado
contrário, serão publicadas proximamente e enviadas a todos os Congressistas e a quem de direito.
direito,
Todo congresso ôé uma meta que se atinge. Todo esforço que se fez para aqui chegar,
trazendo contribuição ou para daqui sair com idéias renovadas, é fruto do Congresso.
Concluímos, portanto, que
qua a meta
mata a que se propuseram a ASSOCIAÇÃO BIBLIOTECÁPARANÄ e os BIBLIOTECÁRIOS PARANAENSES foi cumprida a contento, pelo que os
RIA DO PARANÁ
profissionais brasileiros mui carinhosamente agradecem,
agradecem.
E como síntese das idéias aqui ventiladas, apresentamos a seguinte declaração.
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gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Relatório final do Relator Geral do 10º CBBD
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Relatório
Description
An account of the resource
Relatório final do Relator Geral do 10º CBBD
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2048/cbbd1979_doc111.pdf
18c0b5f64703691f881dfbcf91f8ea5e
PDF Text
Text
1173
COMISSÃO
comissAo BRASILEIRA
brasileira OE
de BIBLIOTECAS
bibliotecas PÚBLICAS
públicas Ee ESCOLARES
escolares
RECOMENDAÇÕES
1 — Que o INL oriente os subsistemas estaduais a intensificarem a ativação cultural em
biblioteca, através de métodos eficazes de apresentação do livro, visando o desenvolvimento do
hábito de leitura e consequentemente a efetivação de uma tradição de leitura no Brasil. 2 — Que o MEC recomende,
recomenda, nesta
neste Ano Internacional da Criança, aos veículos de
comunicação de massa tais como rádio e televisão, maior divulgação dos programas culturais, visando
ao hábito de ler.
3 — Que o MEC estude a possibilidade de incluir, nos currículos das escolas de ensino
fundamental e médio, noções sobre biblioteca como apoio necessário ao ensino e pesquisa.
4 — Que a ABEBD, no estudo futuro de currículos das escolas de Biblioteconomia,
examine a possibilidada
possibilidade de incluir Literatura Infantil e Juvenil, além de matérias de formação
sociológica a fim de que os futuros profissionais possam melhor reconhecer, entender e assistir a seus
usuários.
5 — Que os bibliotecários brasileiros se integrem, evitando trabalhos paralelos sejam
realizados, demonstrando dessa forma conjugação de esforços.
6 — Que o INL, através dos subsistemas recomende só sejam criadas, planejadas
implantadas e implementadas bibliotecas, em quaisquer que sejam as categorias, modalidades e locais,
após o estudo da comunidade a ser servida.
servida,
7 — Que a ABEBD, na modificação dos currículos e conteúdos programáticos, estabeleça o
estudo e pesquisa dos usuários aos quais se destinam os profissionais futuros, guardada a necessária
instrução básica essencial ao bibliotecário.
8 — Que, iniciados estudos, pesquisas, relatórios sobre usuários, recursos humanos
bibliotecários, etc., sejam imediatamente comunicados à Comissão Brasileira de Bibliotecas Públicas e
Escolares que avisará aos interessados, a fim de evitar superposição em uma mesma área e que os
resultados sejam publicados, através do Programa Nacional de Bibliotecas do INL.
COMISSÃO BRASILEIRA DE
OE DOCUMENTAÇÃO EM PROCESSOS TÉCNICOS
RECOMENDAÇÕES
1 — Que as Associações de Bibliotecários e as Escolas de Biblioteconomia promovam
cursos, painéis, etc., sobre as ISBDs já publicadas ou em curso de publicação de modo a difundí-las e
a facilitar o seu uso em bibliotecas e demais centros de informação.
2 — Que nos estados onde ainda não foram criados Grupos de Processos Técnicos, as
Associações de Bibliotecários tomem as medidas necessárias para a sua instituição.
Digitalizado
gentilmente por:
m..
11
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Recomendações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Recomendações da Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2047/cbbd1979_doc110.pdf
6040dc52fde83255e600e2c298b5f3eb
PDF Text
Text
1173
COMISSÃO
comissAo BRASILEIRA
brasileira OE
de BIBLIOTECAS
bibliotecas PÚBLICAS
públicas Ee ESCOLARES
escolares
RECOMENDAÇÕES
1 — Que o INL oriente os subsistemas estaduais a intensificarem a ativação cultural em
biblioteca, através de métodos eficazes de apresentação do livro, visando o desenvolvimento do
hábito de leitura e consequentemente a efetivação de uma tradição de leitura no Brasil. 2 — Que o MEC recomende,
recomenda, nesta
neste Ano Internacional da Criança, aos veículos de
comunicação de massa tais como rádio e televisão, maior divulgação dos programas culturais, visando
ao hábito de ler.
3 — Que o MEC estude a possibilidade de incluir, nos currículos das escolas de ensino
fundamental e médio, noções sobre biblioteca como apoio necessário ao ensino e pesquisa.
4 — Que a ABEBD, no estudo futuro de currículos das escolas de Biblioteconomia,
examine a possibilidada
possibilidade de incluir Literatura Infantil e Juvenil, além de matérias de formação
sociológica a fim de que os futuros profissionais possam melhor reconhecer, entender e assistir a seus
usuários.
5 — Que os bibliotecários brasileiros se integrem, evitando trabalhos paralelos sejam
realizados, demonstrando dessa forma conjugação de esforços.
6 — Que o INL, através dos subsistemas recomende só sejam criadas, planejadas
implantadas e implementadas bibliotecas, em quaisquer que sejam as categorias, modalidades e locais,
após o estudo da comunidade a ser servida.
servida,
7 — Que a ABEBD, na modificação dos currículos e conteúdos programáticos, estabeleça o
estudo e pesquisa dos usuários aos quais se destinam os profissionais futuros, guardada a necessária
instrução básica essencial ao bibliotecário.
8 — Que, iniciados estudos, pesquisas, relatórios sobre usuários, recursos humanos
bibliotecários, etc., sejam imediatamente comunicados à Comissão Brasileira de Bibliotecas Públicas e
Escolares que avisará aos interessados, a fim de evitar superposição em uma mesma área e que os
resultados sejam publicados, através do Programa Nacional de Bibliotecas do INL.
COMISSÃO BRASILEIRA DE
OE DOCUMENTAÇÃO EM PROCESSOS TÉCNICOS
RECOMENDAÇÕES
1 — Que as Associações de Bibliotecários e as Escolas de Biblioteconomia promovam
cursos, painéis, etc., sobre as ISBDs já publicadas ou em curso de publicação de modo a difundí-las e
a facilitar o seu uso em bibliotecas e demais centros de informação.
2 — Que nos estados onde ainda não foram criados Grupos de Processos Técnicos, as
Associações de Bibliotecários tomem as medidas necessárias para a sua instituição.
Digitalizado
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m..
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Recomendações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Comissão Brasileira de Bibliotecas Públicas e Escolares
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Recomendações da Comissão Brasileira de Bibliotecas Públicas e Escolares
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2046/cbbd1979_doc109.pdf
995b4c7a213162d566a546da98ac1f23
PDF Text
Text
1172
comissAo brasileira
COMISSÃO
BRASILEIRA DE
de DOCUMENTAÇÃO
documentação jurídica
JURÍDICA
RECOMENDAÇÕES
FE8AB e äs
1 — Que se encaminhem à FEBAB
èis Associações de Bibliotecários após esgotados todos
os recursos para evitar ou corrigir distorções do exercício da fiscalização profissional, de direito e de
fato, pelos Conselhos Regionais de Biblioteconomia os casos de reivindicações profissionais quanto
aos cargos inerentes e privativos no sentido de serem movidas ações judiciais,J
judiciais.)
2 — Que o CFB e seus CRBs, ae FEBAB e suas Associações de Bibliotecários, a ABEBD e
seus estabelecimentos superiores de graduação, como organizações especializadas e capacidade
reconhecida dentro dos respectivos graus de eutoridade,
autoridade, conscientizem plenamente aos governos e eo
ao
público em geral sobre o devido respeito às Normas Jurídicas vigentes, dentro de suas esferas
esferes de ação,
tais como ea Lei 4084/62, Decreto 56725/65, Resoluções do CFB, — que são soberanas —, Estatutos,
Regimentos, etc.;
3 — que sejam procedidas pelas entidades acima,
ecima, campanhas intensivas e sistemáticas para
tal conscientização nos órgãos de pessoal nos planos federal, estaduais, municipais e privados, quanto
às classificações, habilitações profissionais e direitos plenos concernentes aos Bacharéis graduados em
ás
Biblioteconomia e Documentação — implícita ea Ciência da Informação — posto que assim estão
classificados nas Tabelas de Classificação Decimal de Dewey e a Decimal Universal — CDD e CDU —
que são universais;
4 — que o CFB e a FEBAB, solicitem à Consultoria Geral da República a revisão do
parecer ., ..
,. 166, que interpretou ae Lei nP 4084/62, sem ter o mesmo levado em consideração o
Decreto nP 56.725/65, de regulamentação da profissão de bibliotecário;
5 — que a CBDJ encaminhe o trabalho distribuído no 8.°
8P Encontro Nacional de
Bibliotecários Jurídicos por Cecílie
Cecília Andreotti Atienza, intitulado "Citações Bibliográficas de
Disposições Legais; uma proposta para ea ABNT" áà Comissão de Estudos de Documentação desse
órgão, posto que ea CBDJ enviou ofício
oficio no corrente eno
ano no sentido de se efetuarem estudos
conjuntos quanto à normalização de referenciação legislativo-administrativa;
6 — que a Comissão Qrganizadora
Organizedora do 10P CBBD encaminhe à ABEBD a proposição de
incluir em seus estudos do Currículo das Escolas de Biblioteconomia e Documentação do Brasil, a
disciplina de Referènciação
Referenciação Legislativo-Administrativa Brasileira, tão logo se estabeleça um consenso
de normalização com a ABNT, mesmo que seja admitida como de caráter eletivo de especialização;
7 — que a CBDJ encaminhe áà ABNT — Comissão de Estudos de Documentação, proposta
para a revisão das normas existentes, e que outras sejam
sejem criadas para ae descrição dos diversos
materiais que servem de fonte para pesquisa, considerando a diversificação dos tipos de suportes físicos da informação legislativa;
8 — que a CBDJ, igualmente, proponha a reedição e revisão das normas para citações
bibliográficas e expressões latinas, posto que se esgotou a edição de 1964, e de ambas proposições dê
ciência à CBDPT;
9 — que a CBDJ realize estudos no propósito de centralizar dados para um cadastro de
informações legislativas, considerando iniciativas quanto à elaboração de compêndios, consolidações,
normas e pesquisas dos atos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;
10 — que a CBDJ promova
promove a coleta
colete dos dados necessários à identificação dos usuários
interessados nes
nas iniciativas e presquisas
pesquisas em andamento ne
na área de informação legislativa, bem como
de alerta corrente
estabeleça entre estes, um serviço õe
COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS
UNIVERSITÃRIAS
RECOMENDAÇÕES
— Recomenda-se ao MEC através de sua Secretaria de Ensino Superior — SESU, que
promova estudos no sentido de estabelecer uma política a nível nacional para o desenvolvimento das
bibliotecas universitárias como órgãos de epoio
apoio aos programas de ensino, pesquisa e extensão das
universidades brasileiras;
através de sua Assessoria de Planejamento Bibliotecário, que
— recomenda-se a CAPES, etrevés
estude a viabilidade de desenvolver atividades em colaboração com a Comissão Brasileira de
Bibliotecas Centrais Universitárias.
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
II
11
12
12
13
13
14
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Recomendações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Comissão Brasileira de Bibliotecas Centrais Universitárias
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Recomendações da Comissão Brasileira de Bibliotecas Centrais Universitárias
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2045/cbbd1979_doc108.pdf
87688f80b49b09942529bed2403c2f10
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Text
1172
comissAo brasileira
COMISSÃO
BRASILEIRA DE
de DOCUMENTAÇÃO
documentação jurídica
JURÍDICA
RECOMENDAÇÕES
FE8AB e äs
1 — Que se encaminhem à FEBAB
èis Associações de Bibliotecários após esgotados todos
os recursos para evitar ou corrigir distorções do exercício da fiscalização profissional, de direito e de
fato, pelos Conselhos Regionais de Biblioteconomia os casos de reivindicações profissionais quanto
aos cargos inerentes e privativos no sentido de serem movidas ações judiciais,J
judiciais.)
2 — Que o CFB e seus CRBs, ae FEBAB e suas Associações de Bibliotecários, a ABEBD e
seus estabelecimentos superiores de graduação, como organizações especializadas e capacidade
reconhecida dentro dos respectivos graus de eutoridade,
autoridade, conscientizem plenamente aos governos e eo
ao
público em geral sobre o devido respeito às Normas Jurídicas vigentes, dentro de suas esferas
esferes de ação,
tais como ea Lei 4084/62, Decreto 56725/65, Resoluções do CFB, — que são soberanas —, Estatutos,
Regimentos, etc.;
3 — que sejam procedidas pelas entidades acima,
ecima, campanhas intensivas e sistemáticas para
tal conscientização nos órgãos de pessoal nos planos federal, estaduais, municipais e privados, quanto
às classificações, habilitações profissionais e direitos plenos concernentes aos Bacharéis graduados em
ás
Biblioteconomia e Documentação — implícita ea Ciência da Informação — posto que assim estão
classificados nas Tabelas de Classificação Decimal de Dewey e a Decimal Universal — CDD e CDU —
que são universais;
4 — que o CFB e a FEBAB, solicitem à Consultoria Geral da República a revisão do
parecer ., ..
,. 166, que interpretou ae Lei nP 4084/62, sem ter o mesmo levado em consideração o
Decreto nP 56.725/65, de regulamentação da profissão de bibliotecário;
5 — que a CBDJ encaminhe o trabalho distribuído no 8.°
8P Encontro Nacional de
Bibliotecários Jurídicos por Cecílie
Cecília Andreotti Atienza, intitulado "Citações Bibliográficas de
Disposições Legais; uma proposta para ea ABNT" áà Comissão de Estudos de Documentação desse
órgão, posto que ea CBDJ enviou ofício
oficio no corrente eno
ano no sentido de se efetuarem estudos
conjuntos quanto à normalização de referenciação legislativo-administrativa;
6 — que a Comissão Qrganizadora
Organizedora do 10P CBBD encaminhe à ABEBD a proposição de
incluir em seus estudos do Currículo das Escolas de Biblioteconomia e Documentação do Brasil, a
disciplina de Referènciação
Referenciação Legislativo-Administrativa Brasileira, tão logo se estabeleça um consenso
de normalização com a ABNT, mesmo que seja admitida como de caráter eletivo de especialização;
7 — que a CBDJ encaminhe áà ABNT — Comissão de Estudos de Documentação, proposta
para a revisão das normas existentes, e que outras sejam
sejem criadas para ae descrição dos diversos
materiais que servem de fonte para pesquisa, considerando a diversificação dos tipos de suportes físicos da informação legislativa;
8 — que a CBDJ, igualmente, proponha a reedição e revisão das normas para citações
bibliográficas e expressões latinas, posto que se esgotou a edição de 1964, e de ambas proposições dê
ciência à CBDPT;
9 — que a CBDJ realize estudos no propósito de centralizar dados para um cadastro de
informações legislativas, considerando iniciativas quanto à elaboração de compêndios, consolidações,
normas e pesquisas dos atos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;
10 — que a CBDJ promova
promove a coleta
colete dos dados necessários à identificação dos usuários
interessados nes
nas iniciativas e presquisas
pesquisas em andamento ne
na área de informação legislativa, bem como
de alerta corrente
estabeleça entre estes, um serviço õe
COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS
UNIVERSITÃRIAS
RECOMENDAÇÕES
— Recomenda-se ao MEC através de sua Secretaria de Ensino Superior — SESU, que
promova estudos no sentido de estabelecer uma política a nível nacional para o desenvolvimento das
bibliotecas universitárias como órgãos de epoio
apoio aos programas de ensino, pesquisa e extensão das
universidades brasileiras;
através de sua Assessoria de Planejamento Bibliotecário, que
— recomenda-se a CAPES, etrevés
estude a viabilidade de desenvolver atividades em colaboração com a Comissão Brasileira de
Bibliotecas Centrais Universitárias.
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
II
11
12
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
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Recomendações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Comissão Brasileira de Documentação Jurídica
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Recomendações da Comissão Brasileira de Documentação Jurídica
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2044/cbbd1979_doc107.pdf
4cfd9b22a9d7e29c5ebbc2985dcfce2a
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Text
1171
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO AGRÍCOLA
RECOMENDAÇÕES
- Que as bibliotecas e centros de informação e documentação, mesmo em sua fase inicial
de implantação, esforcem-se para, utilizando-se de serviços externos, prestarem serviços aos usuários.
— Que as bibliotecas, centros de informação e documentação, antes de estabelecerem suas
metas, tomem conhecimento e se utilizem dos métodos e serviços já
jã executados, no sentido de evitar
duplicidades desnecessárias.
— Que a programação dos cursos, congressos e reuniões, incluam noções de automação e
gerência, assim como gerência de sistemas automatizados, visando preparar o bibliotecário a assumir
cargos de direção na área de informação.
— Que, a partir dos levantamentos já existentes, os bibliotecários agrícolas, isoladamente
ou no contexto dos grupos agri'colas
agrícolas das Associações, elabore, em nível
nivel de profundidade o
diagnóstico das bibliotecas, centros de documentação e serviços de informação de seus estados.
estados,
— Que estudos da utilização de documentos sejam desenvolvidos, como parte inerente dos
serviços de referência, visando apoiar a poiftica
política de aquisição face ao real interesse do usuário.
— Que os resultados quantitativos dos estudos bíbliométricos
bibliométricos convertam-se em análises
qualitativas visando a produzirem contribuição mais significativa para'
para evolução da documentação e
informação agrícola no País.
— Que o BINAGRI, como unidade central do SNIOA,
SNIDA, reforce suas ações, com apoio das
bibliotecas, centros de documentação e serviços de informação agrícolas do país,
pais, no sentido de
ampliar e consolidar a rede nacional de bibliotecas agrícolas.
— Que as bibliotecas isoladas e as redes especializadas desenvolvam esforços para uma
política de aquisição planificada e cooperativa no país, e que o SNIOA
SNIDA através da BINAGRI, garanta
mecanismos adequados para coordenação dessa política.
— Que o estudo das modernas técnicas de armazenagem e discriminação dá
da informação tais
como, SDI e microfiImagem, seja aprofundado nas escolas de biblioteconomia e as características de
corm.SOl
sua utilização apontadas pelos sistemas de informação.
— Que os bibliotecários aceitem a utilização de microformas e divulguem suas vantagens
aos usuários, sendo que para tal, far-se-á necessário treinamento adequado dos profissionais de
informação.
— Que sejam promovidos em maior número cursos sobre utilização da biblioteca, e que
estes sejam avaliados em função da alteração na demanda dos serviços de biblioteca.
— Que a educação do usuário seja garantida através da qualidade e disponibilidade dos
serviços de informação.
— Que o bibliotecário num processo de autoconscientização de suas responsabilidades,
apoie os objetivos definidos pelo sistema em que está envolvido, visando maior facilidade em sua
implantação e desenvolvimento.
— Que o bibliotecário participe com maior grau de envolvimento na determinação dos
objetivos do órgão a que está ligado, e na política de informação dos sistemas a que se vincula.
— Que a BINAGRI desenvolva atividades de treinamento no sentido de gerar melhores
serviços e atué
atue politicamente junto aos dirigentes dos órgãos que visando a desenvolver facilidades
para a criação e implantação de bibliotecas e centros de documentação.
— Que os bibliotecários divulguem as normas de padronização de apresentação de
documentos entre os órgãos geradores de informação.
— Que os órgãos editoriais incluam dentre os seus profissionais a participação de um
bibliotecário especializado em normalização.
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES
RECOMENDAÇÕES
1 — Que se desenvolvam pesquisas sistemáticas no sentido de esclarecer os Fundamentos
da Biblioteconomia, a nível de Metodologia Teórica e Fundamental;
2 — que qualquer classificação bibliográfica a ser adotada, ou construída para as
bibliotecas da área de Ciências Sociais leve em conta todos os elementos levantados nas discussões
dos 1.° e 2.0 Encontros Nacionais dos Bibliotecários em Ciências Sociais e Humanidades da Comissão
Brasileira de Documentação em Ciências Sociais e Humanidades da FEBAB.
.Brasileira
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Recomendações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Comissão Brasileira de Documentação em Ciências Sociais e Humanidades
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Recomendações da Comissão Brasileira de Documentação em Ciências Sociais e Humanidades
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2043/cbbd1979_doc106.pdf
800a8cd6cbaf025aec741283feaf151d
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1171
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO AGRÍCOLA
RECOMENDAÇÕES
- Que as bibliotecas e centros de informação e documentação, mesmo em sua fase inicial
de implantação, esforcem-se para, utilizando-se de serviços externos, prestarem serviços aos usuários.
— Que as bibliotecas, centros de informação e documentação, antes de estabelecerem suas
metas, tomem conhecimento e se utilizem dos métodos e serviços já
jã executados, no sentido de evitar
duplicidades desnecessárias.
— Que a programação dos cursos, congressos e reuniões, incluam noções de automação e
gerência, assim como gerência de sistemas automatizados, visando preparar o bibliotecário a assumir
cargos de direção na área de informação.
— Que, a partir dos levantamentos já existentes, os bibliotecários agrícolas, isoladamente
ou no contexto dos grupos agri'colas
agrícolas das Associações, elabore, em nível
nivel de profundidade o
diagnóstico das bibliotecas, centros de documentação e serviços de informação de seus estados.
estados,
— Que estudos da utilização de documentos sejam desenvolvidos, como parte inerente dos
serviços de referência, visando apoiar a poiftica
política de aquisição face ao real interesse do usuário.
— Que os resultados quantitativos dos estudos bíbliométricos
bibliométricos convertam-se em análises
qualitativas visando a produzirem contribuição mais significativa para'
para evolução da documentação e
informação agrícola no País.
— Que o BINAGRI, como unidade central do SNIOA,
SNIDA, reforce suas ações, com apoio das
bibliotecas, centros de documentação e serviços de informação agrícolas do país,
pais, no sentido de
ampliar e consolidar a rede nacional de bibliotecas agrícolas.
— Que as bibliotecas isoladas e as redes especializadas desenvolvam esforços para uma
política de aquisição planificada e cooperativa no país, e que o SNIOA
SNIDA através da BINAGRI, garanta
mecanismos adequados para coordenação dessa política.
— Que o estudo das modernas técnicas de armazenagem e discriminação dá
da informação tais
como, SDI e microfiImagem, seja aprofundado nas escolas de biblioteconomia e as características de
corm.SOl
sua utilização apontadas pelos sistemas de informação.
— Que os bibliotecários aceitem a utilização de microformas e divulguem suas vantagens
aos usuários, sendo que para tal, far-se-á necessário treinamento adequado dos profissionais de
informação.
— Que sejam promovidos em maior número cursos sobre utilização da biblioteca, e que
estes sejam avaliados em função da alteração na demanda dos serviços de biblioteca.
— Que a educação do usuário seja garantida através da qualidade e disponibilidade dos
serviços de informação.
— Que o bibliotecário num processo de autoconscientização de suas responsabilidades,
apoie os objetivos definidos pelo sistema em que está envolvido, visando maior facilidade em sua
implantação e desenvolvimento.
— Que o bibliotecário participe com maior grau de envolvimento na determinação dos
objetivos do órgão a que está ligado, e na política de informação dos sistemas a que se vincula.
— Que a BINAGRI desenvolva atividades de treinamento no sentido de gerar melhores
serviços e atué
atue politicamente junto aos dirigentes dos órgãos que visando a desenvolver facilidades
para a criação e implantação de bibliotecas e centros de documentação.
— Que os bibliotecários divulguem as normas de padronização de apresentação de
documentos entre os órgãos geradores de informação.
— Que os órgãos editoriais incluam dentre os seus profissionais a participação de um
bibliotecário especializado em normalização.
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES
RECOMENDAÇÕES
1 — Que se desenvolvam pesquisas sistemáticas no sentido de esclarecer os Fundamentos
da Biblioteconomia, a nível de Metodologia Teórica e Fundamental;
2 — que qualquer classificação bibliográfica a ser adotada, ou construída para as
bibliotecas da área de Ciências Sociais leve em conta todos os elementos levantados nas discussões
dos 1.° e 2.0 Encontros Nacionais dos Bibliotecários em Ciências Sociais e Humanidades da Comissão
Brasileira de Documentação em Ciências Sociais e Humanidades da FEBAB.
.Brasileira
cm
2
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Digitalizado
gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Recomendações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Comissão Brasileira de Documentação Agrícola
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Recomendações da Comissão Brasileira de Documentação Agrícola
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2042/cbbd1979_doc105.pdf
24d660fa8111a00de4a6e976918e9397
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Text
1170
Recomendações:
Recomendações;
— Com relaçSo
relação à necessidada
necessidade e propriedade da
de experiências de avaliação de desempenho
em bibliotecas brasileiras, recomenda-se aos bibliotecários am
em geral e interessados no assunto que;
que:
de eficácia que apresentem as características de:
7.1 - sugiram modelos de avaliação da
de;
a) definir claramente os dados qua
que requerem;
e)
b) determinar a maneira de promover esta
aste coleta;
indicar o uso que
c) Indicar
qua se
sa possa fazer deles, principalmente
principelmente para a tomada de decisões;
d) atendar
atender aos requisitos de
da comparabilidade
comparabilidada e validade dos resultados ae praticidade na
realização da coleta dos dados exigidos;
raalização
7.2 - promovam experiências
axperiências de avaliação a intervaios
Intervalos regularas,
regulares, tornando-as uma rotina
normal da biblioteca;
7.3 - empenhem-se em promover es
as mudanças evidenciadas como necessárias em
consequência da enálise
conseqüència
análise avallative,
avaliativa, e apiiquem
apliquem os modelos
modalos novamente epòs
apõs ea tomada da
de qualquer
efeitos, incorporando o novo resultado
medida para determinar os efaitos,
resultedo obtido como retroalimentação
ratroalimanteção no
ciclo de tomada de decisões;
dacisões;
7.4 - desenvolvam outros modelos de aveliação
avaliação que superem as limitações daqueles Já
]á
constantes da litereture;
literatura;
7.5 - reletem
relatem na literatura formal brasileira es
as experiências de avaliação
aveliação que desenvolverem,
para favorecer o debate e o aprimoramento
pare
eprimoramanto dos modelos disponíveis.
Considerando a propriedade do modelo na geração da
de resultados da
de ecordo
acordo com os
requisitos numerados em 7.1, é possível especular que ae reunião de tais dados constando da literatura
permita o estabelecimento de padrões da
de desempenho para
pera bibliotecas.
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA
ASSOCIAÇÃO
brasileira DE
de escolas
ESCOLAS de
DE biblioteconomia
BIBLIOTECONOMIA E documentação
DOCUMENTAÇÃO - ABEBD
RECOMENDAÇÕES
1 — Que os cursos de Biblioteconomia examinem
exeminam ae possibilidade de ser incluido
incluído nos saus
seus
programas curricularas
curriculares o ensino de técnicas de coleta ae análise de dados estatísticos da
de interesse para
a administração de bibliotecas;
2 — Que a ABEBD procure estimular a edição de textos básicos para o ensino de
Estatística para bibliotecários;
3 — Que ea FEBAB inicie
Inicia estudo visando à normalização das estatísticas bibliotecárias no
Brasil e áà Identificação
identificação do órgão qua,
que, am
em âmbito nacional centralizaria o processamento dos dados
estatísticos ae a sua divulgação periódica ae regular;
4 — Qua
Que os bibliotecários, em sue
sua totalidade, cooperem no preenchimento dos
questionários que
qua lhes são enviados por diferentes instituições e pesquisadores, pois sem a obtenção
dessas informeçõas
informações estará muito prejudicado o esforço da
de pesquisa que
qua visa ae proporcionar um
melhor conhecimento de nossa
nosse reelidade
realidade bibliotecária;
5 — Qua
Que os cursos de Biblioteconomia orientem seus alunos pare
para o cumprimento da
legislação profissional, de modo qua
que não eceitem
aceitem exercer atividades que contrariem a prática e os
objetivos do estágio, remuneredo
remunerado ou não.
cm
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II
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Recomendações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Recomendações da Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação - ABEBD
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2041/cbbd1979_doc104.pdf
71d91311db5ab5f0d93ddd130c4efe6d
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1168
SESSÕESPLENARIASSESSÕES PLENÁRIAS - RECOMENDAÇÕES APROVADAS
Recomendações propostas por autores de trabalhos apresentados em sessões Plenárias e
aprovadas pelos Congressistas.
alii. 1954-1979 — Jubileu dos
1 - FERREIRA, Carminda Nogueira de Castro et alii,
Congressos de Biblioteconomia e Documentação —- Temários, Autores, Trabalhos apresentados.
Recomendações.
Recomendações:
1.1 - que sejam adotadas normas para apresentação dos novos Congressos, de forma a
facilitar a informação, apresentando os seguintes dados na ordem citada:
1. Local
2. Cidade-sede
3. Período
4. Ano
5. Patrocínio
6. Organização
6.1 Comissão Organizadora
7. Apoio
8. Número de inscritos
9. Objetivos
10. Programa
10.1 Tema central
10.2 Temas especiais
10.3 Total de comunicações
11. Eventos paralelos
12. Recomendações
13. Convidados
1.2 - sejam adotadas como normas-padrão, para apresentação de trabalhos em futuros
Congressos, as normas estabelecidas pelo 10.°
10P CBBD.
CBBD,
1.3 - "que seja constituído,
constltufdo, junto à FEBAB, um Secretariado Permanente dos Congressos
de Bíblloteconorhia
Biblioteconomia ae Documentação, com o propósito básico de promover ou envidar esforços para
a concretização das proposições aprovadas, trazendo ao Congresso seguinte um balanço das
consequentes realizações". (Belo Horizonte, 4.°
4P CBBD — Recomendações).
Recomendações),
2 — ANDRADE, Ana Maria Cardoso de & MAGALHÃES, Maria Helena de
da Andrade.
Avaliação do serviço de referência: elgumas
algumas considerações.
Recomendação:
Diante dos problemas que envolvem o trabalho de avaliação do serviço de referência,
gostariamos de sugerir qua
gostaríamos
que as técnicas de avaliação sejam estudadas de forma sistemática,
possibilitando a criação de modelos aplicáveis ás
às bibliotecas brasileiras.
3 — GUEDES, Marína
Marina Zeni. Estágio supervisionado em bibliotecas; proposição e validação
de um currículo para ensino baseado na competência.
Recomendações:
3.1 - adoção da metodologia pelo Curso de Biblioteconomia e Documentação da UFPr;
3.2 - revisão constante do Modelo Referencial e do Material Instrucional, com vistas ao
aperfeiçoamento destes, com atualizeção
atualização da literatura profissional corrente;
3.3 - desenvolvimento de módulos de ensino alternativos;
3.4 - testagem da metodologia em populações diferentes.
4 — PIMENTEL,
PIMENTE L, Cléa Dubeux Pinto. O bibliotecário e sua atuação profissional.
Recomendações;
Recomendações:
4.1 - exigência do cumprimento efetivo das disposições legais que regem o exercício da
profissão do Bibliotecário, no que se refere aos estágios, impedindo-se a atividade irregular do
exercício profissional que
qua tantos prejuízos tem trazido à classe e à sociedade,
sociedade. besta
Desta forma, sugerimos
que sejam aprofundados os estudos referentes ás
às relações de emprego dos alunos estagiários,
procurando criar normas e remunerações mínimas, bem como definindo melhor o tipo de prestação
de serviços pretendida pelo estudante, criando condições para uma atuação não aviltante. As normas
devem coibir qualquer forma de concorrência desleal ao profissional bibliotecário;
4.2 - ampliação do campo de atuação do bibliotecário através da criação de mecanismos de
divulgação dos trabalhos executados por bibliotecários junto aos órgãos públicos de planejamento
nacional, regional, estadual e municipal, explicando o que o profissional bibliotecário está epto
apto ea
de sua atuação nesses mesmos Organismos;
realizar e a importância da
cm
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gentilmente por:
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4.3 - libertar os bibliotecários de esquemas preconcebidos de pensar ae agir, sobretudo nos
novos bibliotecários. Tal objativo
objetivo deve partir do próprio desenvolvimento dos Cursos de
Biblioteconomia, e sustentado pela própria atuação dos profissionais;
4.4 - solicitar que a ABEBO
ABEBD conduza com firmeza seus propósitos de
da revisão do Currículo
Mínimo
Mfnimo de Biblioteconomia, assumindo um posicionamento compatível com as condições reais de
ensino no Brasil, cabendo-lhe;
cabendo-lhe:
objetivos mais raalistas;
realistas;
— assessorar a organização de novos Cursos no Brasil, dentro de objativos
— fornecer informações ae subsídios para a retomada de um amplo
ampio debate nacional
nacionai sobre
ENSINO e conteúdo programático das disciplinas;
FORMAS DE ENSiNO
— Incentivar
incentivar os Cursos ae se empenharem na revisão dos seus Currículos
Currícuios Plenos,
Pianos, tentando
um ajustamento entre a situação Idaal
ideal e as próprias possibilidades da
de cada Curso, adequando cada um
á própria realidade e definindo sua atuação presente ea futura;
4.5 ■- solicitar que a FEBAB desenvolva estudos em caráter da
de urgáncie
urgência pare
para definição das
condições Indispensáveis
indispensáveis ao pleno exercício profissional do bibliotecário, compreendidos nos
seguintes pontos:
— que os Fundos de Assistência eos
aos Municípios prevejam em duas dotações, verbas
destinadas à contratação de bibliotecários para suprir as necessidades de serviços bibliotecários nas
devendo não somente estimular ea criação de bibliotecas públicas
prefeituras carentes de recursos, devando
carros-bibliotecas para
como de bibliotecas escolares em caráter permanente, mas, também, os carros-bibllotecas
atendimento da população rural, com equipes móveis dinamizando e viabiiizendo
viabilizando este
aste tipo de
prestação de sarviço;
serviço;
— ponderer
ponderar ao Governo ae necessidade de criação
crieção de um Sindicato para os Bibliotecários,
com ea finalidade de obter respaldo político para suas
sues reivindicações, ea canalizando as críticas dos
bibliotecários aos problemas da comunidade;
— que sejam difundidas e incentivadas a prestação de serviços dos profissionais na área da
de
consultoria e tratamento técnico de coleções, sob ae modalidade de AUTÔNOMOS, como forma
forme de
para todos os bibliotecários e corrigir es
as distorções existentes;
aumentar as possibilidades de trabalho pere
— preparar roteiros para elaboração de projetos
projatos para
pare criação de
da Bibliotecas e Serviços
bibliotecários especlais;
especiais;
— normas de contrateção
contratação pare
para prestação da
de serviços como autônomos;
— critérios para
pare preparação de uma Tabela de Honorários; e, finalmente,
4.6 - estimular ea permanente atualização dos profissionais, especlalmenta
especialmente no contato com
outras áreas de conhecimento, saindo do isolamento
outres
Isolamento em que se encontra dentro do todo social, da
da próprie
própria desse,
classe.
Universidade, dos demais profissionais liberais ae de
5 — BRUNETTI, Maria Isabel Santoro & SILVA, Valéria da
de Assumpção Pereira da. A
biblioteconomia brasileira — um problema dos bibliotecários.
Recomendações:
5.1 - que os bibliotecários brasileiros feçam
façam uma reflexão em relação ao seu trabalho frente
ãä classe e eos
aos problemas da biblioteconomia brasileira;
5.2 - que cade
cada bibliotecário decida estudar uma maneire
maneira de Integrar
integrar sua
sue biblioteca numa
política nacional de informação;
5.3 ■- qua
que ea Biblioteca Públice
Pública Municipal execute, além das suas tarefes
tarefas normais, as funções
de elemento de ligação entre as
es bibliotecas do município, as Bibliotecas Estaduais ea ae Biblioteca
Nacional
Nacional;;
que em municípios onde não exista Biblioteca Pública, essa atividade seja exercida
5.4 - qua
por outro tipo de biblioteca ou pele
pela Biblioteca Públice
Pública mais próxima,
próxima.
5.5 - que o bibliotecário brasileiro sa
se dafina
defina em relação à sua participação ae colaboração
efetiva diante do Sistema Nacional de Informação,
efetive
Informação. Recomenda-se que haja
heja uma mudança
mudançe coletiva
coletivede
de
atitudes profissionais pare
etitudes
para proporcionar áã classe uma unidade de ação
eção a nível nacional.
6—,
6— FERREIRA, Carminda Nogueira da
de Castro. A formação do bibliotecário.
Recomendações;
Considerando qua
que ne
na formação do bibliotecário o orientador de sua aprendizagem
que:
desempenha papel pximordial,
primordial, propomos qua:
6.1 - as Escolas de Biblioteconomia exijem
exijam de seus professores cursos da
de complementação
Pós-graduação, voltados para o
pedagógica, ministrado em Faculdade de Educação ou em Cursos de Pós-greduação,
ensino da Biblioteconomia;
6.2 - os Conselhos Regionais de Biblioteconomia exerçam o direito que lhes é facultado
pela .Lei
Lei 40B4/62,
4084/62, nomeando comissões especiais de fiscalização do ensino da Biblioteconomia, nas
escolas instaladas nas áreas de sua jurisdição.
' 7 — PARANHOS, Wanda Maria
Meria Maia da Rocha. Avaliação de desempenho em bibliotecas.
'
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Recomendações:
Recomendações;
— Com relaçSo
relação à necessidada
necessidade e propriedade da
de experiências de avaliação de desempenho
em bibliotecas brasileiras, recomenda-se aos bibliotecários am
em geral e interessados no assunto que;
que:
de eficácia que apresentem as características de:
7.1 - sugiram modelos de avaliação da
de;
a) definir claramente os dados qua
que requerem;
e)
b) determinar a maneira de promover esta
aste coleta;
indicar o uso que
c) Indicar
qua se
sa possa fazer deles, principalmente
principelmente para a tomada de decisões;
d) atendar
atender aos requisitos de
da comparabilidade
comparabilidada e validade dos resultados ae praticidade na
realização da coleta dos dados exigidos;
raalização
7.2 - promovam experiências
axperiências de avaliação a intervaios
Intervalos regularas,
regulares, tornando-as uma rotina
normal da biblioteca;
7.3 - empenhem-se em promover es
as mudanças evidenciadas como necessárias em
consequência da enálise
conseqüència
análise avallative,
avaliativa, e apiiquem
apliquem os modelos
modalos novamente epòs
apõs ea tomada da
de qualquer
efeitos, incorporando o novo resultado
medida para determinar os efaitos,
resultedo obtido como retroalimentação
ratroalimanteção no
ciclo de tomada de decisões;
dacisões;
7.4 - desenvolvam outros modelos de aveliação
avaliação que superem as limitações daqueles Já
]á
constantes da litereture;
literatura;
7.5 - reletem
relatem na literatura formal brasileira es
as experiências de avaliação
aveliação que desenvolverem,
para favorecer o debate e o aprimoramento
pare
eprimoramanto dos modelos disponíveis.
Considerando a propriedade do modelo na geração da
de resultados da
de ecordo
acordo com os
requisitos numerados em 7.1, é possível especular que ae reunião de tais dados constando da literatura
permita o estabelecimento de padrões da
de desempenho para
pera bibliotecas.
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA
ASSOCIAÇÃO
brasileira DE
de escolas
ESCOLAS de
DE biblioteconomia
BIBLIOTECONOMIA E documentação
DOCUMENTAÇÃO - ABEBD
RECOMENDAÇÕES
1 — Que os cursos de Biblioteconomia examinem
exeminam ae possibilidade de ser incluido
incluído nos saus
seus
programas curricularas
curriculares o ensino de técnicas de coleta ae análise de dados estatísticos da
de interesse para
a administração de bibliotecas;
2 — Que a ABEBD procure estimular a edição de textos básicos para o ensino de
Estatística para bibliotecários;
3 — Que ea FEBAB inicie
Inicia estudo visando à normalização das estatísticas bibliotecárias no
Brasil e áà Identificação
identificação do órgão qua,
que, am
em âmbito nacional centralizaria o processamento dos dados
estatísticos ae a sua divulgação periódica ae regular;
4 — Qua
Que os bibliotecários, em sue
sua totalidade, cooperem no preenchimento dos
questionários que
qua lhes são enviados por diferentes instituições e pesquisadores, pois sem a obtenção
dessas informeçõas
informações estará muito prejudicado o esforço da
de pesquisa que
qua visa ae proporcionar um
melhor conhecimento de nossa
nosse reelidade
realidade bibliotecária;
5 — Qua
Que os cursos de Biblioteconomia orientem seus alunos pare
para o cumprimento da
legislação profissional, de modo qua
que não eceitem
aceitem exercer atividades que contrariem a prática e os
objetivos do estágio, remuneredo
remunerado ou não.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
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A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
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Recomendações
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FEBAB
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Curitiba
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An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Description
An account of the resource
Recomendações aprovadas em sessões plenárias
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2040/cbbd1979_doc103.pdf
00359096f565291f59506aa7c1b24455
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PROPOSIÇÕES DO COORDENADOR DO PAINEL CENSURA, PROF. RENÉ ARIEL DOTH
DOTTI
I A liberdade de leitura deve «er
ser amparada pelo Estado, em todas as modalidades de difusão,
independentemente de censura prévia.
II — A produção e a criação literária, artística, científica e técnica tem seu limite nos resguardos dos
direitos e deveres fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à preservação da
ordem pública, da honra, da imagem, da intirhidade
intimidade da vida privada e da proteção da juventude e
da infância.
III — A defesa e o controle da liberdade de manifestação do pensamento através de qualquer meio de
publicação, devem ser atendidos por legislação específica, discutida e votada pelo Congresso
Nacional, por códigos de ética profissional e pela comunidade em geral.
PROPOSIÇÕES DO EXPOSITOR ADHERBAL FORTES DE SÁ
SÃ JR.
III — Coordenação dos artigos 20 e 63 da Lei de Imprensa, devem ser revogados.
Ill
Ill — Coordenação genérica da Lei de Segurança Nacional, por autocrática, destacando as aberrações
III
jurídicas representadas pelos artigos 14, 19, 33, 40 e 50.
III — Necessidade de votar numa lei vedando a qualquer anunciante, por motivos políticos,
filosóficos, sociais, ideológicos ou religiosos, negar publicidade a um veículo de divulgação. E
estabelecer uma relação entre o valor da verba e a capacidade de comunicação do veículo.
IV — Necessidade de tornar explícito na Constituição que os crimes de imprensa têm seu fóro na
Justiça e só se enquadram nos dispositivos da Lei da Imprensa.
imprensa.
V — Importância de uma Assembléia Nacional Constituinte como forma de encaminhar um novo
pacto social dentro do Brasil.
PROPOSIÇÕES DO EXPOSITOR PROF. WILSON MARTINS
A censura deve ser disciplinada em lei prévia, cujas transgressões serão julgadas na Justiça
comum (ainda que com jurisdição específica).
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CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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FEBAB
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A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
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Português
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The nature or genre of the resource
Evento
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Curitiriba (Paraná)
Event
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Proposições do Coordenador do Painel Censura, Prof. René Ariel Dotti
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Dotti, René Ariel
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The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
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An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
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1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Censura
Description
An account of the resource
Proposições do coordenador do Painel Censura, Prof. René Ariel Doth
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A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2039/cbbd1979_doc102.pdf
f4793d7c31e2a27ed52431131add8381
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1162
ADHERBAL FORTES DE SA JÜNIOR
JÚNIOR
"As Perspectivas Jurídicas da Lei de Imprensa e da Lei de Segurança Nacionai, submetidas
ao tema da Liberdade de Leitura".
Eu acredito que a análise da questão da censura no Brasil, nos anos recentes, deve ser
jogada um pouco para trás e iniciada com o período de censura totai que vivemos durante o Estado
Novo. Porqua
Porque houve
houva dois momentos muito semeihantes na vida da nação brasiieira,
brasileira, e a coincidência
entre esses dois momentos foi a falta de liberdade de
da informação. Disse o jurista Seabra Fagundes, no
recente Simpósio sobre Censura, reaiizado
recante
realizado na Câmara Federai,
Federal, o seguinte: "não há dúvida de que a
censura é uma manifestação de interferência do Estado na iiberdade,
liberdade. Todo regime autoritário ou
totalitário é um regime que tende à supressão da liberdade, mais ou menos. Por isso, é nos regimes
autoritários, a censura é uma consequência
conseqüência inevitável
inevitávei de sua existência. Não há regime autoritário
que se mantenha com liberdade
qua
liberdada de expressão. Por isso, todos eles tendem a reprimir esta liberdade".
liberdada".
Falamos no Estado Novo, falamos nos anos recentes qua
que o Brasil viveu a partir de 1964, quando
recrudesceu a atividade
atividada repressora. Embora resistindo durante algum tempo, até 1968, às pressões
estabelecimento de censura prévia aos jornais. Houve um momento, no ano de 1968, em que
para o estabelecimanto
muitos chegaram até a respirar aliviados. Através de uma Lei que tomou o nP 5536, se propôs a
criação de um Conselho Superior de Cansura
Censura no país, que adotaria exatamente aqueles critérios
meramente classificatórios, propostos há pouco pelo professor Wilson Martins.
Martins,
Hoje, vemos o ministro Petrônio Portella, nas asas da abertura, tentando regulamentar esta
Lei qua,
que, durante todo o período, passou sem ser regulamentada. Até agora não existem critérios
classificatórios para a censura no Brasil. A censura, no Brasil, é supressora. Ela omite, ela corta, ela
castra, ela nos impeda
impede da
de dar e de receber informação,
informação. É a realidade de uma experiência que foi
iniciada em 1968 e foi terminada há bem pouco tempo. O endurecimento decorrente da edição do
AI-5 refletiu-se, como foi referido, na edição do Decreto 1077,de
1077, de 1971. E é muito interessante nós
vermos, ae fazermos até, talvez, uma oração para exorcizar, da vida pública nacional, esta dezena 77,
77. Coteve o número 1077. Como sabem os senhores, a Lei que vedou a
mo eu disse, a Lei da censura prévia teva
atividade política aos estudantes teve o número 477 — Decreto Lei. E a Lei de
da Segurança Nacional
do Estado Novo tinha também o mesmo final: 177. Mas não ficaram aí os números. Ainda em 1971,
um dispositivo secreto: a censura chegou ao ponto de tornar secreta a própria legislação sobre si
mesma. Publicado no Diário Oficial apenas com um número: constava 162-D. Este número
significava que havia um ato que dispunha sobre
sobra a censura prévia, a maneira como seria exercida.
Esta maneira era a seguinte: os censores, a partir daquela data, tinham autorização para invadir as
redações de jornais. E, dentro da redação do jornal, cortar todas as matérias que não fossem do
interesse do Estado ou, presumivelmente, do seu interesse também. Porque há muitos casos de
censuras diversas.
diversas, Um jornal podia publicar determinado assunto que o outro não podia. Aquilo que
um censor cortava, o outro censor aprovava. No momento em que a censura desceu ao nível do
cidadão que entrou na redação, houve um descritério absoluto na sua execução.
execução, A invasão das
redações foi documentada num filme que a United Press International — UPI — fez dentro do jornal
"O Estado de São Paulo". Nós temos este filme em arquivo, como a memória de um triste momento
na história da informação no Brasil. É verdade que, por outro lado este momento trouxe uma
oportunidade de inestimável valor para, por exemplo, a divulgação de receitas de cozinha e da obra
poética da
de Luís de Camões, nos dois jornais pertencentes à família Mesquita: "O Estado de S. Paulo"
e "Jornal da Tarde". Dizem mesmo que o poeta português foi o único cidadão, vivo ou morto, a
lucrar com a censura no Brasil.
Passamos por momentos igualmente difíceis durante o governo Médici, para ingressar, na
administração Geisel, no chamado "processo lento, seguro e gradual" de redemocratização. Que
ganha, agora, certa velocidade no governo do general Figueiredo. Neste momento, existe uma
atividade literária, artística, cultural, que podemos considerar invulgar no país, em relação a anos
recentes. Eu cito a liberação de peças como "Rasga Coração", de Oduvaldo Viana Filho; trabalhos de
Plínio Marcos, de Chico Buarque de Holanda; a permissão para que circule livremente o outrora
perigosíssimo livro de Rubem Fonseca, intitulado "Feliz Ano Novo"; a autorização para comprar
"Zero", de Inácio de Loiola, em qualquer livraria do país; e até para ler um conto denominado
"Mister Curitiba", de Dalton Trevisan, que foi condenado pela censura após ganhar um concurso de
contos numa revista nacional. Ele não teve sua publicação autorizada na época, mas agora existe em
livro.
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Um momento de trégua na censura, é isso qua
que nós vivemos hoje no Brasil. O jornalista
Carlos Castello Branco fez uma definição
definiçlio que me parece exemplar:
exemplar; "o regime é tutelar". O que existe
de liberdade é uma liberdade consentida. E será consentida, enquanto existir no pais
país a Lei de
Segurança Nacional. Para os senhores terem uma idéia, a Lei de Segurança Nacional, na sua Lei nP
6620, de 17 de dezembro de 1978, no
rto seu artigo 14, estabelece o seguinte: "Divulgar, por qualquer
notícia falsa, tandenciosa,
tendenciosa, ou fato verdadeiro truncado ou deturpado, da
de
meio de comunicação social, noticia
modo a indispor ou tantar
tentar indispor o povo com as autoridadas
autoridades constituídas. Pena:detenção
Pena: detenção da
de seis mameses a dois anos". No parágrafo único, acrescenta: "Se a divulgação provocar perturbação na ordem pública, ou expuser a perigo o bom noma
nome a autoridade, o credo,a
credo,e o prestígio do Brasil, a detenção aumenta
para um período de dois a cinco anos". Pela letra deste Artigo todos nós, jornalistas, estaremos
enquadrados ao simples desejo do governo. Quem afirma qua
que determinada notícia não visa a indispor o
povo contra as autoridades constituídas são as próprias autoridades. Não há regulamentação alguma,
a partir deste artigo. Quem afirma que uma determinada notícia sobre lesão aos direitos humanos,
que uma determinada notícia sobre corrupção, possivelmente havida em determinado aspecto ou em
determinado ponto da administração federal ea estadual, é a autoridade,
autoridade. É muito difícil lidar com os
critérios da autoridade nesses momentos.
A Lei da
de Segurança Nacional, no Artigo 19, diz o seguinte;
seguinte: "Ofender publicamente
[Xjblicamente por
palavras, ou por escrito, chefe de governo de nação estrangeira",
estrangeira". Este aqui foi apelidade de "Artigo
Chico Pinto". Foi por causa deste Artigo que o deputado Francisco Pinto teve seu mandato cassado.
Também aqui entra um conceito muito subjetivo, que é a ofensa, ou o que seja uma ofensa a chefe
de nação estrangeira,
estrangeira. Porque nação estrangeira era Uganda, e nós vimos o ex-deputado José
Bonifácio, líder da Arena na Câmara Federal, criticar veementemente, por mais de uma vez, o
presidente de Uganda então, Idi Amin, e nada aconteceu com ele. O deputado Francisco Pinto fez
críticas semelhantes ao presidente Pinochet, do Chile. Pelas mesmas críticas, teor relativamente igual,
ele foi cassado e o outro não. Portanto, a Lei tem dois pesos e duas medidas.
Vejamos, ainda, a Lei de Segurança Nacional em seu artigo 33: "Ofender a honra ou a
dignidade do presidente da República, dos presidentes do Senado Federal, Câmara dos Deputados,
Supremo Tribunal Federal, ministros de Estado, governadores de Estado, do Distrito Federal ae
Territórios. Prisão de um a quatro anos". Se o crime for praticado por motivo de facciosismo ou
inconformismo político-social, a pena aumenta para dois a cinco anos. É também muito difícil
determinar em que ponto existe essa ofensa de honra.
honra, Mas, aqui, eu chamo a atenção para um outro
aspecto; na Lei da Imprensa, é uma tradição do Direito reconhecer, a quem é acusado por ofensa em
aspecto:
de calúnia, o direito de efetuar a "exceptio veritatis" — exceção de verdade. Isto é, a prova de
crime da
qiie
que o que ele afirmou é verdade.
Mas a Lei de Imprensa, em seu artigo 20, em qua
que trata do crime de calúnia, diz o seguinte:
"Caluniar alguém imputando-lhe falsamente fato definido como crime". Tem a pena e, depois, no
Parágrafo 3.°, informa: "Não se admita
admite a prova da verdade quanto ao presidente da República, o
presidente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, os ministros e presidentes do Supremo
Tribunal Federal, chefes de Estado e de governo estrangeiros ou seus representantes diplomáticos".
Então, aqui nós temos um caso de uma legislação dupla, atuando duplamente e tratando
diferentemente o mesmo problema. E certamente
certamenta de maneira injusta, porque, a exceção de verdade
é, como
conx) eu já disse, uma das tradições, uma das bases das liberdades humanas estabelecidas desde os
mais remotos tempos do Direito.
Prossegue a Lei de Segurança Nacional, em seu artigo 49, em que dispõe: "Atendendo à
gravidade do fato e suas consequências,
conseqüências, quando o crime for praticado por meio da
de jornal, revista,
rádio e televisão. O juiz poderá, na sentença, decretar a suspensão, por até 60 dias, da publicação ou
do funcionamento da emissora de radiodifusão ou televisão".
televisão", O prejuízo que uma suspensão de 60
dias causa a um jornal ou emissora de televisão é quase impossível de ser sanado. A simples existência
desse Artigo, dentro da Lei de Segurança Nacional, induz o editor do jornal, da telemissora, do órgão
de imprensa, à auto-censura. é uma pena pesada demais, porque significa a morte
nriorte do veículo de
comunicação.
O Artigo 50 da Lei de Segurança Nacional diz o seguinte: "O ministro da Justiça poderá,
sem prejuízo da ação penal, determinar a apreensão da
de livro, jornal, revista, boletim, pranfleto,
panfleto, filme,
fotografia ou gravação de qualquer espiécie
espécie que constituam ou possam vir a constituir um meio de
perpetuação
pjerpetuação de crimes previstos nesta Lei, bem como adotar outras providências necessárias para
evitar a consumação de tais crimes ou seu exaurimento, com a suspensão de sua impressão, gravação,
filmagem ou apresentação. Ou, ainda, a proibição de circulação, distribuição ou venda daquele
material". Em outras palavras,
pialavras, a Lei autoriza a autoridade (não o juiz), administrativa representada
pjelo ministro da Justiça a determinar a apreensão de jornais. Isto, na Lei de Imprensa, em seu artigo
pelo
63, que deveria ser tratado de maneira mais amena, também é estabelecido: "Nos casos dos incisos I e
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II do Artigo 61 — que são aqueles que estabelecem "Estão sujeitos à apreensão e posse quem tiver
propaganda de guerra ou preconceito de raça ou classe", e, em segundo lugar, "aqueles que
ofenderem a moral pública e os bons costumes". Então, neste caso, o Artigo 63 da Lei de Imprensa
autoriza, quando a situação reclamar urgência, a apreensão, determinada independentemente de
mandato judicial, pelo ministro da Justiça e Negócios Interiores. Novamente,
Novamenta, a autoridade
administrativa — e não a autoridade judiciária — está intervindo no processo de veiculação de
informações.
Há outras ameaças. Como sabem, existem várias formas de censura. A censura direta, que óé
aquela exercida pelo Estado ao se tornar dono dos meios de comunicação. É o caso dos países
— européias principalmente — de rádio e televisão
socialistas, na maioria. Existem também emissoras
emissoras—européias
que são propriedades dos governos. Mas não há, nesses casos, acusações de censura, porque o sistema,
geralmente, é o de criação de Conselhos que determinam o tipo de programação ea que têm
tém uma
representação igualitária dos partidos políticos e das tendências religiosas e intelectuais que dominam
o país. Há a censura prévia, que é esta qua
que nós conhecemos. Há a censura legal, esta referida agora,
que é a censura da Lei de Segurança Nacional; há a censura do Artigo 20 e do Artigo 63 da Lei de
Imprensa. Outras maneiras há da
de censura. Por exemplo, o editor do jornal "Opinião", Fernando
Gasparian, foi enquadrado, além de tudo, no Artigo 330 do Código Penal Brasileiro, que é aquele que
dispõe sobre a desobediência à autoridade. Porque, segundo a autoridade que o enquadrou neste
nesta
Artigo, ele
ela havia deixado de cumprir um dispositivo da censura. Então, por infringir uma Lei, ele foi
enquadrado em outra Lei e jogado, ao mesmo tempo, em dois Tribunais. E há, naturalmente, a
censura econômica, que é outro tipo de censura que se exerce muito frequentemente nos mais
variados pontos do mundo, partindo quer de governos quer de entidades particulares. Estas entidades
particulares, podendo ser nacionais ou multinacionais. Outro fato relatado pelo editor Fernando
Gasparian é que, quando ele ainda tentava colocar o jornal "opinião" nas ruas, recebeu a visita do
dono de uma granda
grande agência de publicidade nacional, que o avisou que ia retirar diversas contas do
semanário. E defendeu a sl
si mesmo dizendo que a posição dele era a favor do jornal, masque tinha
sócios na grande agência de publicidade da qual era proprietário, e não podia sacrificar os sócios.
Caso conservasse a propaganda que estava veiculando pelo jornal "Opinião" ele perdería
perderia a conta das
empresas multinacionais — que estas entregavam à sua agência.
Então, temos que encarar, realmente, esta realidade: o sistema censório brasileiro que
continua existindo, em que pese a abertura democrática. Em que pesem as boas intenções, ele
continua existindo. Ele só não é aplicado porque houve, no momento, uma benesse do rei. De
qualquer forma, devemos reconhecer que, neste julho da
de 1979, a situação política do país
pais mudou
para melhor em relação aos anos recentes, quando a ação autoritária do Estado se refletia em tudo,
principalmente nos meios de comunicação. Ainda não temos liberdade plena mas, em relação àquele
liberdade. Como eu disse, como eu citei, Castello Branco afirmou: "o regime
tempo, temos alguma liberdada.
brasileiro ê tutelar". Bom, Isto
isto significa, primeiro, que a liberdade de que dispomos resulta da
de uma
outorga. Não é uma conquista e não tem, naturalmente, a perenidade e a solidez das coisas
conquistadas. Não inspira confiança aos que lutam por uma verdadeira democracia. A análise da
censura reflete muito bem esse quadro. Mesmo sem a censura prévia da imprensa, ainda paira sobre
nós a ameaça da censura. Antes, ela era autorizada por um édito revolucionário, o Ato Institucional
nP 5. Agora, temos a Lei de Segurança Nacional. Vivemos o dualismo de um Brasil das boas
intenções, da distensão ea da abertura, do Congresso funcionando, das instituições que se recuperam.
Mas também do Brasil da prepotência, da LSN, de uma Constituição que não foi votada ou
promulgada pelo Congresso Nacional. Não há convivência possível entre esses dois Brasis, no nosso
entender. Para modificar esta situação, tampouco basta mudar os Artigos 14, 19, 33, 49 e 50 da
entender,
LSN. Não basta alterar os Artigos 20 e 63 da Lei de Imprensa. Não basta votar, como foi sugerido no
recente Simpósio, uma Lei vetando qualquer anunciante por motivos políticos, filosóficos, sociais,
ideológicos ou religiosos, a dar publicidade a qualquer vefculo
veículo de comunicação. Ou estabelecer uma
relação entra
entre o valor da verba ea a capacidade de comunicação do veículo. É necessário, entendemos
nós, que a defesa do direito de
da informar e de ser informado seja claramente explicitada numa
Constituição democrática, livremente debatida por uma Assembléia Nacional Constituinte. Não terá
sido outro, nós imaginamos, o desejo dos homens que lideraram o movimento de março de 1964. Ao
assumir a presidência da República, o presidente Castello Branco confirmou: "a Revolução aspira a
restaurar a legalidade, a revigorar a democracia, a estabelecer a paz e a promover a justiça social e o
progresso". No dia 23 de maio passado (de 1979), falando no Simpósio sobre Censura a que aludia, o
ministro Eduardo Portella fez uma crítica veemente a todas as formas de controle da informação, e
condenou com ênfase aquilo que denominou "verdade tecnocrática" — é uma verdade prepotente, à
medida em que ela não se alimenta da crítica, pressupõe-se. Por isso, disse o ministro, a cultura
gerada pela era tecnocrática é excluida de auto-crítica. E tenho minhas dúvidas sobre se alguma
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cultura sobrevive sem o combustível permanente da critica.
crítica. Em outro depoimento, o jornalista
Carlos Chagas lembrou um episódio ocorrido com o presidente Costa e Silva durante o primeiro
período do seu mandato — que foi aquele período constitucional. Ele revela que o então ministro da
Justiça, Gama e Silva, vai uma vez ao presidente Costa e Silva e pede, e quase exige, que ele
determine a censura no jornal "Correio da Manhã". O "Correio da Manhã" vinha, em ataques
virulentos, ataques veementes, não apenas ao governo mas, principalmente, ao então ministro da
Justiça, fazendo críticas. Puxa de um bolso o ministro da Justiça o decreto de censura para o
presidente assinar. Puxa o presidente, talvez já sabendo daquele gesto, de seu bolso, uma pequena
faixa de papel, onde se lia uma frase de Thomas Jefferson: "se fosse dado a mim ter jornais sem
governo, ou governo sem jornais, não hesitaria, nem um momento, em optar pela primeira hipótese".
A prática das liberdades está definida no pensamento de todos, ou quase todos, os expoentes do
pensamento nacional,
nacional. Diria até que faz parte do caráter nacional. Assim sendo, como explicar a
legislação autoritária e as práticas discricionárias?
discricioriárias? Novamente, aqui, surge uma questão de dualidade.
De um lado, o Brasil que aparece, dos palanques, dos meios de comunicação social. Do outro, o
Brasil dos políticos, dos tecnocratas que detêm o poder graças ao nevoeiro ideológico em que se
perde a nação brasileira. O compromisso dos que detêrn
detêm alguma capacidade de mobilização do
pensamento, parece-nos, deve ser o de tentar promover, por todos os meios, o processo de formação
da consciência política. A consciência nacional, no sentido de quem pensa e tem condições de opinar
e exercer a crítica, é absolutamente minoritária. A participação filosófica, em 89, era de apenas um e
meio por cento da população. Em 1930, este percentual subiu apenas para cinco por cento. Do
ponto da cultura contemporânea, as coisas não melhoraram muito. Um autorizado crítico estimou,
em 1970, que a chamada cultura brasileira não chegava a atingir, com regularidade, 50 mil pessoas,
num país que então tinha 90 milhões de habitantes. Vivemos um longo período dedesmobilização
de desmobilização
do pensamento, alienação maciça, fuga da inteligência. Ou para fora do país ou para dentro de suas
casas. A ideologia do desenvolvimento e segurança provocou total despolitização
despoiltização da sociedade, a
concentração do poder econômico e, por via de consequência,
conseqüência, do poder político.
político, O caminho para a
libertação do pensamento nacional passa, necessariamente, pela ponte de desconcentração de um eede
de
outro. Mas realmente este caminho deve ser percorrido com pressa, embora com prudência. O Brasil
está cansado demais de esperar pelo seu futuro. Muito obrigado.
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Apresentação e Proposições sobre o Painel de Censura
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Sá Júnior, Adherbal Fortes de
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Curitiba
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FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
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A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
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Censura
Bibliotecas
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An account of the resource
Apresentação de Adherbal Fortes de Sá Júnior sobre os apectos jurídicos da Lei de Imprensa e da Lei de Segurança Nacional sobre a liberdade de leitura e suas proposições
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2038/cbbd1979_doc101.pdf
3491e4bc30e452a53422510f4678d1d0
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QUAL A IMPORTÂNCIA DA CENSURA NAS BIBLIOTECAS BRASILEIRAS?
ANTONIO AGENOR BRIQUET DE LEMOS
Na realidade, a censura oficial no Brasil, pelo menos no que diz respeito à biblioteca, já é
bastante antiga entre nbs
nós e sua história se confunde com a própria história da censura em Portugal.
Rubens Borba de Morais no seu Ciltimo
último livro diz Ironicamente que: "A censura, como a prostituiçâio,
prostituição,
parece ser um mal difícil de se erradicar. Sempre alerta, existe desde o Império Romano até hoje.
Vive há dois mil anos das mesmas razões falaciosas: defender a Moral, a Religião e o Estado". Aliás, é
curioso observar que nos Estatutos da Real Biblioteca do Rio de Janeiro, atual
etual Biblioteca Nacional,
que foram editados em 1821, no seu artigo XI há uma determinação de que os interessados, os
consulentes daquela biblioteca somente teriem
teriam acesso aos livros que estivessem "conforme as Leys
tanto Civis como Ecciesiasticas sobre a leitura de livros".
Ora, um outro especto
aspecto interessante, é que nós bibliotecários, muito raramente tivemos
Ore,
oportunidade de nos manifestar a respeito da censura. E creio que, de um ponto de vista profissional,
coletivo, foi apenas em 1954, no 1,°
1.° Congresso de Biblioteconomia, no Recife, que houve uma
contra a censure.
censura.
manifestação explicita contre
Mais tarde, em 1977, uma outra manifestação clara contra a censura que era feita então
aos materiais bibliográficos importados.
Importados.
Existem diferentes tipos de censura que Interferem
interferem de algurha
alguma forma na atuação do
bibliotecário e ne
na formação dos acervos das bibliotecas. Nós procuramos tipificá-las da seguinte
forma: IP)
1.°) a censura oficial, de responsabilidede
responsabilidade clara
clare do Ministério da Justiça; 2.°)
29) ae censura
oficiosa, de responsabilidade diluída em escalões da administração, e que quase sempre se anuncia ao
eo
nivel da direção do órgão ao qual a biblioteca está subordinada; 3P) a censura
nível
censure feita pelos próprios
bibliotecários, em função de certas Idéies
idéias nebulosas sobre o que não deve ser colocado em mãos do
leitor; e 4P) ea censura difusa, resultante do tipo de estrutura sociel
social e política que leva à
dicotomização da cultura em dois campos estanques e qualitativamente antagônicos, representados
pela chamada alta
elta cultura ou cultura das eíités
efitês e ae cultura popular.l
popular.)
Se a primeira categoria de censura éè globalizante, prejudicando todas as camadas da
demonstrado aqui, as outras
população e diferentes instituições da sociedade, como já ficou demonstredo
categorias atingem de modo exclusivo os usuários da biblioteca.
Contra a censura oficiei,
oficial, do ponto de vista profissional, pouco há o que fazer, uma vez que
os bibliotecários, como funcionários do Estado e tanribém
também como cidadãos devem acatar essas leis; leis
que embora existam, não quer isto dizer que sejam leg^ltimas.
leg^ítirrias. Cebe
Cabe então ao profissional, etravés
através dos
mecanismos de pressão da sociedade civil,
civll, tratar de lutar contra uma lei injusta, contra uma lei iníqua
e assim tocar a sociedade para frente de uma maneira realmente
real mente democrática,
democrática.
VíiYk)s, por exemplo, o caso recente desta censura ea materiais bibliográficos importados do
VitYios,
exterior. E foi uma rpedida
medida realmente
reelmente estapafúrdia,
estapáfíirdia, logo repelida por muitas instituições
Instituições e
personalidades, inclusive os bibliotecários. Mas esta medida provocou certamente prejuízos a multas
muitas
bibliotecas, que curiosamente são mantidas pelo próprio governo, que nos dá o dinheiro para
comprarmos materiais no exterior, Nós compremos
compramos esses materiais e ele próprio confisca os materiais
que foram comprados com o dinheiro dele. Eu creio que esta
este medida deixou de ser posta em prática
de maneira efetiva, mais devido à percepção posterior de que serie
seria necessário um enorme contingente
de mão-de-obra na E.C.T. a fim de. abrir
ebrir todos os pacotes procedentes do exterior, do que realmente
a eficácia dos protestos e das pressões que foram feitas. Por outro lado, não quer isto dizer que não
censura postal, todos nós sabemos. Ele
Ela não é feita de forma
exista censura postal. Existe censure
disseminada, sistemática, mas eventuelmente
eventualmente são pinçados no movimento postal brasileiro certos
objetos que são submetidos àá censura.
Pela mesma época em que se tentou implantar esta censura postal, nós verificamos pelo
menos um caso concreto muito curioso. Uma biblioteca que distribuia
distribuía pare
para o exterior, listas de
duplicatas, a fim de serem entregues a outras bibliotecas que delas necessitassem — um procedimento
muito comum em muitas bibliotecas brasileiras.
brasileiras,
Pois bem, uma lista destas, ao retornar do exterior para a biblioteca brasileira, foi
interceptada e encaminhada a administração da universidade com ae informação de que ali estavam
assinalados, por uma biblioteca de um pais
país cujo modelo político é considerado incompatível com o
modelo político aqui existente e de que esta biblioteca estava solicitando materiais brasileiros que
não eram convenientes que lá existissem, porque poderiam
podariam denegrir a imagem do Brasil no exterior e
coisas do gênero.
Como esta lista foi Interceptada?
interceptada? Foi interceptada por instituições, por entidades do
próprio governo e aquilo é enviado a uma reitoria de uma universidade.
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Esta é uma censura "oficiosa". Ela nSo se baseia em lei alguma, não é baixada por uma
autoridade que assuma abertamente a responsabilidade política e jurídica pelo fato, é tratada a ntvel
nível
de sigilo, percorre caminhos sub<eptícios
sub-reptícios e vem sempre protegida pela tácita ameaça de que seu não
cumprimento tomará
tornará "marcada" a pessoa que disso tiver a ousadia. Essa censura oficiosa, nas épocas
de maior obscurantismo e caça às feiticeiras, chegou a produzir seu índice particular de livros
proibidos. E não foram poucas as bibliotecas brasileiras que recebiam estas listas de livros que não
deveriam ser incorporados às suas coleções, apesar de tais obras nunca terem sido proibidas por
qualquer tipo de censura oficial. Lembro-me, por exemplo, de que as mudanças políticas ocorridas
em Portugal em 1975 provocaram uma grande preocupação junto aos axecutores
executores dessa censura
oficiosa. Pois, de uma hora para outra, a descolorida produção bibliográfica portuguesa dos tempos
do salazarismo, dos tempos idílicos da comunidade luso-brasileira, qua
que estimulou
estinuilou a criação de centros
de cultura portuguesa no Brasil, assumiu cores tão revolucionárias que, sa
se não fosse controlada,
transformaria tais centros em verdadeiros entrepostos de literatura dita subversiva.
A terceira categoria aqui estabelecida para a censura se deve à prõpria
própria atuação do
bibliotecário. Nós sabemos, quer queiramos mascarar isso como política de aquisição, corro
como critério
de seleção, etc., que o bibliotecário faz censura. De um modo geral a censura atinge vários tipos de
bibliotecas, mas principalmente as bibliotecas públicas e escolares-universitárias. Eu sei de um caso de
uma biblioteca pública, por exemplo, que não permite aos seus leitores, crianças, que leiam O
Menino de engenho, de José Lins do Rego, muito embora este livro seja leitura recomendada nas
próprias escolas. O caso também de uma biblioteca que compra uma enciclopédia, cujos tomos são
divididos por assuntos e que retira desta coleção e coloca no "inferno" particular da biblioteca, o
volume correspondente ao corpo humano, porque, evidentemente, o corpo humano possui partes
chocantes para certas pessoas que nasceram por mecanismo que
qua nós desconhecemos.
Uma outra biblioteca, onde foi feito esse mesmo trabalho de "boudierização", que se
parece mais na realidade com o que foi feito no Vaticano, na Galeria dei Oficio, etc., de apagar, de
borrar, de tarjar as partes pudentas do corpo humano.
Isto me lembra um caso também da Inglaterra, em que numa época de recessão econômica,
os bibliotecários das bibliotecas públicas se
sa davam ao trabalho de tarjar todas as tabelas das corridas
de cavalos que apareciam nos jornais diários, a fim de que os homens que estavam desempregados
não gastassem o seu dinheiro em apostas de corridas de cavalos.
Um outro detalhe importante é de que a leitura nas bibliotecas públicas tem sido um mero
cumprimento de um dever escolar, nós todos sabemos disso.
Luiz Augusto Milanesi, no seu excelente livro publicado recentemente, intitulado Paraíso
Paraiso
via Embratel, mostra uma pequena comunidade de São Paulo, como na prática se efetivou essa
mudança no espírito de nossas bibliotecas públicas. De uma biblioteca pública criada para uma elite,
corro uma biblioteca
para difundir a alta cultura ae que vai sendo progressivamente assimilada como
meramente escolar.
Ora, nós também sabemos que a seleção .dos
dos temas a serem tratados em qualquer programa
de ensino, isto é, a definição de um currículo de qualquer disciplina, e as leituras recomendadas,
expressam sempre um critério de seleção de informações
Informações adotado pelo professor ao isolar da
totalidade dos conhecimentos de uma área, aqueles tópicos que considera relevantes para o
aprendizado dos alunos.
alunos, Faz o professor, consciente ou inconscientemente, uma opção por temas
que supõe sejam os mais importantes. Ela
Ele tem em suas mãos o controle dos conhecimentos a serem
transmitidos. Conseqüentemente, pode-se Imaginar
imaginar que isso dá ensejo a algum tipo de censura, ou de
limitação do acesso a determinadas informações.
informações, A biblioteca, por sua vez, reforça essa restrição de
acesso a outros conhecirrtentos
conhecimentos e a outras orientações, na medida em que serve aos seus usuários
aquele tipo de leitura que corresponde às recomendações do professor. Este, usualmente, não pede
ao aluno que relate sua experiência de leituras escolhidas ao
ab seu gosto, mas que tome um número
determinado de títulos de uma lista que nem sempre príma
prima por uma seleção equilibrada de temas e
orientações.
Não temos condições de afirmar que em todos esses casos o comportamento dos
bibliotecários tenha sido homogêneo. É provável que um grande número tenha cumprido com
presteza e eficiência as determinações superiores para expurgar do acervo as obras censuradas,
censuradas. É,
É
possível que muitos tenham simplesmente ignorado essas determinações e aguardado ós^
fiscalização do cumprimento de dispositivos legais é algo tão
acontecimentos, sabedores de que a fiscalizaçêx)
aleatório quanto o próprio cumprimento automático desses dispositivos. É possível ainda que uma
minoria tenha até mesmo se antecipado a essas determinações legais e implantado, no feudo de suas
bibliotecas, sua versãozinha particular da censura oficial.
Na realidade, os tipos de censura citados acima não esgotam as possibilidades de
cerceamento do direito à liberdade de acesso à informação. E até que, de uma perspectiva histórica.
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não seriam de se lamentar, pois, como hoje presenciamos, as pressões da sociedade civil, em qualquer
época, acabam por fazer recuar a ação da censura oficial. Mesmo que, no caso brasileiro, tenhamos
ciclos de ascenção, decadência e nova ascenção da censura, numa prova de que realmente,
praticamente sempre vivemos num estado tutelar como foi citado aqui, usando esta expressão do
Carlos Castello Branco.
No momento vivemos um ciclo de decadência, semelhante ao que se viveu entre 1955 e
1968, muito embora durante esse perfodo
período tenham ocorrido surtos mais ou menos fortes de censura
oficial.
Parece existir uma concepção generalizada de que, se não fosse
tosse a censura oficial, o
bibliotecário brasileiro seria um profissional aberto, verdadeiramente liberal (sem trocadilho), fiel
cumpridor do juramento que está inscrito em sua carteira profissional: "Prometo tudo fazer para
preservar o cunho liberal e humanista da profissão de bibliotecário, fundamentado na liberdade de
investigação científica
cientifica e na dignidade da pessoa humana". Se analisarmos um pouquinho mais
detidamente esse compromisso veremos que ele tem muito pouco de comprometedor, em termos de
defesa do direito à liberdade de expressão do pensamento e acesso à informação, porque não basta
apenas assegurar liberdade de investigação se você não assegura a liberdade de difusão desse
pensamento.
É provável que para muitos de nós a censura oficial seja uma forma cômoda de obstar o
acesso a publicações que nós mesmos gostaríamos de censurar, por nossos próprios meios, mas que
não o fazemos por receio de assumir responsabilidade,
responsabilidade. Existem, no entanto, situações em que se
configura, como ficou salientado acima, a intolerância do bibliotecário, muitas vezes condicionado
por preconceitos e posições morais anacrônicas.
Ainda que se careça de dados concretos para caracterizar a biblioteca pública brasileira
como uma instituição de classe média, principalmente porque a própria conceituação de tal classe, na
situação brasileira ainda está sujeita a opiniões divergentes, o que se pode deduzir é que o
comportamento profissional da maioria dos bibliotecários reflete uma concepção do mundo, uma
visão do mundo, típica daquelas camadas sociais que são convencionalmente designadas por classe
média. Assim, refletimos certos valores morais, atitudes e preconceitos que são normalmente
identificados com a chamada classe média. Do ponto de vista bibliotecário, creio ser possível
destacar, principalmente, uma atitude tutelar em face do usuário, uma posição política acrítica — o
que não quer dizer que não exista uma posição política, por que quando alguém diz que não está
fazendo política ao afirmar isto está fazendo política — que leva à aceitação passiva de princípios
básicos da ideologia dominante, um relativo farisaismo em relação a temas considerados tabus, como
a vida sexual, e a defesa intransigente dos princípios de sua religião.
Ora, censura nâio
não é apenas aquela idéia vulgar que se tem sobre a proibição de circulação de
determinadas obras. Censura é também discriminar leitores seja pela idade, seja pelo grau de
escolaridade, seja porque não traz um documento que comprove sua residência ou de que existe
como cidadão fichado e numerado.
Não creio que se possa fazer uma análise mais conseqüente da prática e da repercussão da
censura sobre nossas bibliotecas sem considerarmos estas instituições em função do tipo de
organização social e política do Estado que as mantém.
Além do que será necessário melhor conhecer quais são os valores morais e intelectuais
sancionados pelos grupos que detêm o controle efetivo da vida social, e que influem na concepção
que serve de base ao nosso trabalho como bibliotecários. Também não se pode deixar de considerar
qual o tipo de ideologia em que se baseia a formação de nossas bibliotecas. A propósito,
consideremos rapidamente a questão
questão.do
do modelo anglo-americano de biblioteca pública, que aqui se
procurou (ou procura) implantar,
implantar.
A militância dos bibliotecários norte-americanos e de suas associações em prol da liberdade
de expressão é um fato extremamente positivo, e que revela, em si mesmo, que naquele país a
censura, tanto oficial como não-oficial, existe. O mesmo se pode dizer da Inglaterra. Os valores
formais em que se assenta a biblioteca pública anglo-americana de fato enaltecem a liberdade de
expressão. Mas os valores reais indicam que essa meta está longe de ser alcançada.
Provavelmente muitos se lembram do filme norte-americano No despertar da tormenta
(Storm Center), dirigido por Daniel Taradash, com Bette Davis, em plena época do macartismo, e
que contava do dilema de uma bibliotecária que levava a sério a concretização do valor formal que
determina a prática da liberdade de acesso à informação, da liberdade de leitura.
Por outro lado, seria interessante lembrar aqui, uma tese que muitas vezes é citada na
Bibliografia Brasileira de Biblioteconomia, refletindo as concepções de José Ortega y Gasset, a
respeito da missão do bibliotecário. Ortega y Gasset atribuiu ao bibliotecário a missão de policiar a
cultura, na realidade ele usou a mesma imagem que o Prof. Wilson Martins usou aqui a respeito da
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necessidade de controlar o tráfego urbano. Ela
Ele dizia — assim como temos que controlar o tráfego
urbano, nós também temos que controlar a cultura. E ele dizia que, para isto, seria necessário
produção dos bons livros ea desestimular
estimular o acesso e a produçáo
dasestimular a produção dos maus livros, domando
o livro enfurecido que se voltava contra o seu criador. Ora, o filósofo espanhol, no nosso entender,
expressava antes uma ideologia particular do que uma generalização da
de valor universal. Em primeiro
lugar é preciso saber quem julga quais sãos os bons livros e os maus livros. Por outro lado é bom
lembrar, que no mesmo dia em que Ortega y Gasset pronunciava esse discurso de abertura do
Internacional de Bibliotecários, realizava-se
Primeiro Congresso Internacionel
reelizava-se em
am Madrid uma concorrida sessão do
partido fascista espanhol, prenunciando os tempos que logo viriam
viríam para ae Espanha.
Suponho que o dilema da liberdade de ecesso
acesso à informação deve ser examinado nos marcos
da realidade política e social. E cabe também indagar se existem
axistem valores
velores universais que efetivamente
nos sirvam para fundamentar nossa luta por uma absoluta liberdade de expressão e acesso à
informação. Se, como querem alguns, a liberdade de expressão está condicionada pela ideologia das
classes dominantes, seremos obrigados ea reconhecer que
qua sempre
Sempra existirá a censura, pelo menos
enquanto es
as sociedades estiverem organizadas com base no domínio de umas classes sobre as outras,
mesmo quando haja uma alternância das classes que estão no poder.
as escolas, aparelhos ideológicos do Estado, será forçoso
Se as bibliotecas são, como es
reconhecer qué
que o Estado inevitavelmente tratará de utilizá-las, as bibliotecas, como um dos meios
que levam à criação do consenso social que permite a manutenção da mesma estrutura de poder. Pelo
menos enquanto houver a crença de que a palavra impressa pode, por si só, abalar as estruturas do
Estado ou transformar em sátiros debochados os jovens inocentes que
qua têm
tâm as mãos queimadas pelo
fogo infernal que emana de um livro do Marquês de Sade, de Henry Miller ou Cassandra Rios.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Qual a importância da censura nas bibliotecas brasileiras
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Lemos, Antonio Agenor Briquet de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Censura
Bibliotecas
Description
An account of the resource
Apresentação de Briquet de Lemos no Painel Censura sobre a censura nas bibliotecas brasileiras.
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A language of the resource
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2037/cbbd1979_doc100.pdf
be061b13f37c0138c65526910c6ac219
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LUIZ GERALDO MAZZA
Discordo de um conceito do eminente professor Wilson Martins quando se referiu ao fato
de que o problema da censura seria especifico das chamadas sociedades modernas. Claro que ele o fez
com o sentido de desmistificar uma certa linha de posicionamento assentada em
ern estereótipos.
estereótipos, É
sabido, no entanto, que na formação do chamado pensamento pré-l6gico
pré-lógico — avaliado pelos
antropologistas que
qua estudaram os grupos polinésicos— ao
aó lado do conceito de tabu existia
paralelamente o de "noa”,
paralelamenta
"noa", uma forma de moderar o interdito que atingia palavras proibidas
alcançadas pelo fator mágico-religioso.
mágico-reiigioso.
No populário brasileiro vamos encontrar referências muito ricas is a assa
essa moderação da carga
nefasta de determinadas palavras. Luiz da Câmara Cascudo foi um dos especialistas dessa área da
antropologia ea ocupar-se do tema. Assim ao invés de "satanás" ou "demônio" usa-se o "tinhoso" ou
"coisa ruim". Esses bloqueios, no entanto, constituem uma herança do "inconsciente coletivo"
persistente nas chamadas civilizações superiores ea na verdade comuns a todos os povos, como o
demonstra o filóiogo Rosário Farani Mansur Guérios
Guèrios am
em sua mais recente obra "Tabus Linguísticos".
Na imprensa adjetivosa, ornamental, de algumas décadas atrás, era comum no noticiário dizer-se que
determinado personagem padecia da
de "partinaz
"pertinaz moléstia" ou "insidioso mal", não se enunciando o
que contraira. Conquanto não $a
se adote o eufemismo retórico até nos dias presentes, se capta esse
constrangimento em revelar a natureza da moléstia como se o fato de externá-lo
extemá-lo pudesse "contagiar".
Aí parece que
qua os estruturalistas têm razão quando afirmam que esse pensamento dos
deram os fundamentos ao clã totêmico, a modelos de famílias
grupos sociais primitivos, que daram
sindiásmicas ou punaluanas, é um pensamento qua
que hoje se reproduz. Modarnamente
Modernamente em melo
meio aos
esforços para popularizar ea figura do presidente da República, general João Batista. Figueiredo,
percebe-se qua
que os meios de comunicação induzidos pelo poder oficial evitam, por vezes, chamar de
parcebe-se
recessão o quadro econòmico-financeiro
racassão
econômico-financeiro que nos aflige
afliga valendo-se de expressões como
"desaquecimento" ae "desaceleração" ou qualquer outro elemento componente do código muito
empregado pelos versados na área do "economês", língua quase
quasa oficializada num país
pais que descobriu
e promove o pouco discreto charma
charme da tecnocracia. A expressão "reforma agrária" é admitida, mas
não se ousa empregá-la a nível oficial como solução ao drama fundiário. Esse mimotismo,
mimetismo, esse
despiste, é6 regulado pela dificuldade
dificuldada em ajustar palavras e conceitos a sua respectiva cintilação
semântica no difícil "pacto social" que informa o processo político.
Qualquer forma de bloqueio, que
qua caracterize "censura" ou "autocensura", é pois
perfeitamente explicável, não havendo necessidade de recorrer-se
recorrer-sa èà psicanálise ea a outras áreas da
psicologia, para conhecê-lo.
conhecé-lo. Há nessa
nesse caso a sensação precisa da dissertação sobra
sobre o óbvio. O qua
que
realmente precisamos — cada um no seu setor específico de trabalho — é de mobilização contra a
censura, ainda qua
que admitindo restritivamenta
restritivamente o seu emprego em critérios classificatórios bem
específicos — faixa etária, por exemplo — mas qua
que devem ser julgados pelo conjunto da sociedade
sociedarJe e
especialmente pela vivência dos seus grupos intermediários. Aí igualmenta
igualmente não concordamos com o
pede, no caso, uma atitude mais voltada para o lado técnico. Não
Professor Wilson Martins que
qua peda,
podemos, como comunicadores sociais ou biblioteconomistas, simplesmente testemunhar e
testemunhando deixar de fixar não apenas um "juizo da
de valor" masa
mas a nossa ação de resistência — que
haverá de ser clara e enfática — ante a censura "casuística" nos jornais, rádio, televisão, teatro,
cinema, livros.
Cada época erige os seus preconceitos, alguns articulados no sistema e outros sustentados
por uma tradição de oralidade, mitológica. Em nosso tempo de colégio sofrlamos
sofríamos a advertência
"ex-catedra"'
"ex-catedra" para
pata que não fossem compulsadas as obras dos filósofos tidos como "pessimistas",
ninhilistas, como Niatzche
Nietzche e Schoppenhauer. Sofríamos ainda advertências contra a literatura de
Stephan Zweig ou Goethe. Dizia-se que
qua "Werther" de Goethe deflagrava uma dessas fantasiosas
epidemias de suicídios. A propósito, embora a relação entre uma coisa ea outra pareça remota, a
enfoque a questão relativa à liberação ou não para as notícias
noticias de
imprensa constantemente submete a enfoqua
suicídio. Aqui também — e agora são os criminalistas que modelam o "estereótipo", firmados em
frequências estatísticas qua
que dizem ter a constância de leis científicas, o que é altamente discutível —
insiste-se na tese do "contágio", da reação em cadeia.
Ora, a "identificação heróica" do consumidor é uma contingência a ser enfrentada por
outras mediações culturais. Assim se dá com outros "modelos" da arte, da vida ou da publicidade,
de lei para
através principalmente da indústria cultural, com a dificuldade de fixar normas éticas ou da
regulá Ias como o estimulo ao consumismo e a pregação "escapista" e alienante de que fumar
regulá-las
determinada marca de cigarros dá "status" ae introduz o consumidor no universo da juventude, do
poder, da olimpíada sexual.
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EntSo esse tipo de problemática joga o comunicador, em nosso caso da
de jornalistas, diante
do problema da auto-censura que devemos enfrentar no cotidiano. As organizações, como ninguém
ignora, estão ligadas ea uma determinada vinculação com o poder, o que se traduz por uma axiologia,
uma ideologia. Este èé o mais profundo problema do comunicador, questão deontològica de primeira
grandeza, Para justificar um aeticismo
grandeza.
aeticisnto lança-se mão do recurso técnico,
técnico. O epregoado
apregoado "distanciamento" crítico
critico do jornelista,
jornalista, o culto à sensure
sensura da Informação
informação e do jornalismo objetivo, quaé
que é umafelácie.
uma falácia.
Há resistências já organizadas buscadas nos chamados "conselhos editoriais".
editoriais", Mas as melhores opções
estão presentes na imprensa "nanica" ou alternativa e em experiências como ae perseguida por Mino
Carta com o "Jornal da República", ae hipótese de uma eutogestãò,^
autogestãó,'ainda
ainda que imperfeitamente
Imperfeitamente
colocada, com ea equipe profissional ditando a "linha" do veículo.
Navegamos hoje nesse mar aparentemente calmo da abertura e suspenderam-se eseçõesda
as ações da
censura prévie
prévia quanto à Imprensa,
imprensa, embora permaneça em relação ao rádio e à televisão, qua
que na
verdade são os veículos que chegam mais perto do público. Enquanto a totalidade dos jornais
brasileiros não chega ea uma dezena de milhões de exemplares, ea televisão alcança
elcança mais de 60 milhões
e o rádio mais de 80 milhões.
No Brasil a censura procurou, face ao respaldo do arbítrio, euto-legitimar-se.
auto-legitimar-se. Em 1973, 5
esse primor de preocupação com o lado técnico-jurídico num desses comunicados muito
de junho, há asse
comuns, à época, da Polícia Federal: "De ordem superior fica terminantemente proibida ae
publicação, crítica eo
ao sistema de censura, seu fundamento e sua legitimidade; bem como quelquer
qualquer
noticia, crítica ou referência escrita,
noticie,
escrite, falada
felada e televisionada, direta ou indiretamenta
indiretamente formulada contra
órgãos de censura, censores, legislação censória, eté
até posterior liberação". Antes esses comunicados
eram dados ao editor ou seu substituto pare
para que o afixasse em lugar visível. Mais tarde como essas
erem
proibições, que vinham datilografadas, foram exibidas em congressos internacionais, ea autoridade
resolveu evitar ea entrega de qualquer prova documental da censura, obrigando editores a assinarem
protocolos após tomarem conhecimento do inteiro teor das notificações e dos comunicados. Por
vezes a censura, pare
para impedir notícias de tensões sociais, greves, lembrava am
em proibição genérica que
estavam proibidas as notícias que pudessem provocar "estados de comoção", o que aliás
astavam
eliáséé a repetição
"ipsis verbis" dos dispositivos da Lei
"ipsisverbis"
Lai
de Segurança Nacional, subjetivíssima e na qual já se está
prewiamente enquadrado
pre>'iamente
anquedredo antes de pensar e materializar o pensamento por qualquer modo ou melo.
questão
O papel de todos é sustentar uma postura clara de resistência, já que se trata de quastão
inegociável. E, vejam bem, pão se trata de uma posição quixotesca, uma postura romântica. Afinal, ea
Inegociável.
sociedade de massas, o mundo organizado e pretensioso do planejamento, tenderá sempre, por força
de seus transbordamentos, a tudo enquadrar. 0$
Os resistentes, no entanto,
entento, conseguem avanços
evanços na luta
ecológica, na da organização dos consumidores, no das ações feministas, no das minorias oprimidas,
enfim matizes de uma questão — ea liberdade.
anfim
Devemos opor, como uma necessidade dialética, à macrocefalia do sistema a proposta da
como neste específico da cultura.
atomização. Tanto no campo dos fenômenos econômicos e sociais
socieiscomo
A macrocefalie
macrocefalia asmaga
esmaga tudo em noma
nome da padronização, da eficácia aconômica
econômica do sistema. A
pretexto de atingirmos uma "aldeia global" destruímos
destruimos ea identidade cultural dos vários grupos e
regiões. Em nome da atualização, preveleca
prevalece o cosmopolita e o velor
valor local só é usado como
"missanga", como elemento de decor, a serviço de uma terrível engrenagem. A essa tendência deva
deve
antepor-se o impulso à atomização.
atomizeção. É pela
pele convivência do "centro" ea da "periferia", do "pólo
urbano" com o rural, que sa
se astebelece
estabelece ea medida da
de equilíbrio ae harmonia. As razões de Estado
sempre foram as mesmas no Brasil colônia, no império romano, na Alemanha hitierista,
hltlerista, na Rússia
czarista ou na atual. E sempre, quando premidos pela opinião pública, tais estruturas afrouxaram um
pouco os controles da censura, buscaram fazê-lo como se estivessem'procedendo
estivessem procedendo ea uma concessão.
Há cemitérios de livros nas bibliotecas, condenados a não serem compulsados peío
pelo público; há
auto-censura nos jornais, no rádio e na televisão. Houve evanços,
avanços, melhorias, aperfeiçoamentos, mas se
não houver.uma
houver uma predisposição pare
para ea mobilização.
mobilização, Insistindo-se
insistindo-se em todas es
as oportunidades na
denúncia e na reflexão em cada manifestação de obscurantismo, criaremos pela apatia e conivência o
clima desejado pelo erbítrio.
arbítrio.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Apresentação no Painel de Censura
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Mazza, Luiz Geraldo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Censura
Description
An account of the resource
Apresentação de Luiz Geraldo Mazza no Painel Censura
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2036/cbbd1979_doc99.pdf
a2cfdeef3e17e9af4b8c2f5b1a64b30b
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WILSON MARTINS
Agradeço com cordielldade
cordialidade tanto maior as iwlavras
palavras da
de apresentação
apresentaçSo quento
quanto eles
elas me
epresenteram como velho Inimigo
apresentaram
inimigo da censura e,
a, por consequência,
consaqüãncia, como um homem cujas pelavres,
palavras,
poderSo, jamais, ser Interpretadas como sendo favoráveis
rta manhS de hoje, nSo podarSo,
favorávals a qualqer
quelqar forma de
censura. Mas o problema
problama nSo se epresenta
apresenta raelmanta
realmente quando queremos combater a censura,
censure,
perece-me que é,
6, antes de mais nada, compraendá-la
compreendê-la em sua
sue verdadeira realidade,
reelldade. Nas
Nes publicaçSes,
publIcaçSes,
nos periódicos brasileiros desses últimos meses, tamos
temos ancontredo
encontrado vérias
várias manifestações de jornallstes,
jornalistas,
polficos, pessoes
pessoas credenciadas nos vérios
vários ramos do conhecimento, e que se pronunciam
pronunciem de maneira
taxativa e absoluta contra
cóntre toda ae qualquer
quelquer forma de censura. "A censura
censure deve ser ellmlneda”.
eliminada". "Náo
"NSo
há razão
hé
razffo alguma
elguma para que haja censura numa socledada
sociedade democrática a adulta",
edulta", e outras colocaçOes
colocações
dessa natureza.
O meu papel hoje, talvez um pouco estranho, desse ponto de vista, é mostrer
mostrar que nõs
nós
devemos nos premunir contra as Idéies
idéias feitas, contra
contre as
es generalizações fáceis
fécels e contra as
es
simplificações excessivas. Porque, ne
na verdede,
verdade, não
nSo hé
há sociedade organizada
orgenizede sem um imenso
Imenso código de
disciplina nos mais
discipline
mels variados aspectos das atividades
etividades coletivas. E, qualquer que seja ea forma de
disciplina que nos é Imposte,
Imposta, para
pera podermos
podarmos conviver em termos aceitáveis
eceltévels de sociabilidade, sempre
representa uma Invasão
reprasenta
invasSo da nossa próprie
própria autonomia, de
da nossa próprie
própria privecidade.
privacidade.
Multas pessoas pensem
Multes
pensam que atá
até os sinais de trânsito, nas
nes rues
ruas da cidede,
cidade, são
sffo uma opressão
violante
violenta contra a sua liberdade de conduzir de qualquer menelra.
maneira. Esta, ellés,
aliás, me perece
parece éá Uma
uma
convicção multo
muito gerteralizada
generalizada aqui em Curitibe.
Curitiba. Mas a verdada
verdade éá que a obediêncle
obediência aos sinels
sinais de
trânsito resulta, afinal
trênsito
afinei de contas, numa disciplina de tráfego, e, por conseqüência,
conseqQêncla, numa
numã
movimentação multo mais
nrtais fécll
fácil ae segura de todos nós,
nós.
De forma que proponho, antes de
Oe
da mais
mels nada,
nade, colocar o problema da
de censura dentro de
alguns princípios gereis,
gerais, que eu enuncio mels
mais ou menos da seguinte menelra,
maneira, combatendo es
as
existentei
existentes Idéies
idáías feitas.
Por axemplo,
exemplo, ume
uma das Idéias
idéias feitas que, certemente,
certamente, nSo
não tem qualquer validade diante
dianta dos
fatos, éá Imaginar que a censura é próprie
própria das sociedades atrasadas, ea que ela
eia tende a desaparecer ne
na
medida em que as sociedades se modernizam.
medide
Na verdade, é axetamarrte
exatamente o contrário que acontece. A censure
censura éá um fenômeno de
civilização, Nas sociedades primitives
primitivas áé que nSo
civilização.
não há
hé realmente, censura de espécie alguma;
alguma: nem com
relação eos
releção
aos costumas
costumes nem com releção
relaçSo áê atividade
atividede pessoal de cada um dos indivíduos. E a vendada
verdade éá
que, do nosso ponto de viste,
qua,
vista, a censura nos campos de atividades intelectuais
intelectuels á,
é, realmente, um
fenômeno que se desenvolveu exatamente ne
na mésme
mesma medide
medida em que se desenvolveu a Impransa,
Imprensa, em
espetáculos teatrais ae os outros divarsos
diversos maios
meios de comunicação.
que se multiplicaram os livros ae os espetécuios
De forma que temos que aceitar esse fato. A complexidade da sociedade impõe o aparecimanto
aparecimento de
Oe
um certo tipo de disciplina nas relações humanas.
Sabe-se, por exemplo, que na sociedade francesa
frencesa (na Corte Real
Raal da França),
Frençe), no século
XVII, os poetas escreviam, para uso e gozo dos fidalgos do rei e das diversas senhoras que ele
XVii,
mantinha ê sua custa, e de
da mais alta e culta
cuite sociedade
soclededa frencesa.
francesa. Escreviam poemas que hoje
hoja seriam
naquela época não ofendiam os sentimentos da sociadade
sociedade
considerados obcenos e que, ao contrário, naquala
francesa. Por conseqüência,
frencesa.
conseqQêncla, há um certo aprimoramento dos costumes ea ume
uma certa Idéia
idéie de que
eigumes
algumas coisas, tidas como grosseiras ea cujo conceito pode variar
varler de época pera
para época, devem ser
evitadas. Este é,
evitades.
ê, antão
então um dos primeiros aspectos que nós temos que tar
ter em mente. É que a censura
resulta, por assim dizer automaticamente,
automaticemente, do crescimento das sociedades e do crascimento
crescimento da
intelectual.
sociedade Intelectual,
A outra idéia
idéie feita
felte que temos
íamos que repudiar — porque ela tembém
também não encontra
confirmação ne
na realidade — é o fato, a suposição, de que a censura só existe
exista nos países eutoritários,
autoritários, e
que não hé
há censura nos países liberais ou democráticos.
democréticos. Na verdade, a censura é tão forte nesses
países, como ae França, Estados Unidos ou a Inglaterra, do ponto de vista legal
legai ou da pressão
prassão dos
diversos grupos da socledada,
sociedade, quento
quanto nos paísas
países autoritários.
Na Françe,
França, por exemplo,
axampio, uma enorme categoria de livros não pode nem mesmo ser exposta
nas vitrines des
das iivraries.
livrarias. Nlo
Não podem ser anunciados. O comprador
compredor que desejar
desajar um destes livros deve
saber, antecipadamente, o nome do autor, o título, e pedir diretamente ao livreiro
iivrairo e ele
elevai
vai buscar,
então no raservado
reservado des
das livrarias, para ea venda.
Na Inglaterra, a Lei chamada de calúnia.
calúnia, Injúria
injúria e difamação é severlssima'e,
severissima e, na verdade,
paralisa em grande parte os jornalistas
peraiisa
jornelistas britânicos e os autores de livros.
E nos Estados Unidos existem os dois tipos de censura, que se completam e que são
extremamenta efetivos. Um deles é a censura exercida pelo próprio governo, em casos
cesos específicos e'o
eo
outro, muito
multo mais efetivo ae atuente,
atuante, é a censura exercide
exercida pelas diversas entidades sociels,
sociais, como as'
as
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assoclaçSes de pais e alunos, as ligas de moralidade, os próprios indivfduos
associaçfies
Indivfduos que se arvoram o direito
rtSo se publica, o que se pSe
pfie nas bibliotecas escolares e o que
de censurar o que se publica ae o que nSo
nSo se deve por nas bibliotecas escolares, e assim por diante.
Tudo Isso,
isso, evidentemente, nSo
náo corresponde — de minha parte — ao desejo de justificar a
censura, ou de achar que ela deve ser aceita ou expandida. A minha idéia
Idéia final vai ser a de que, sendo
um mal inevitável
Inevitável e, em certos aspectos, um código de convivência social e intelectual,
Intelectual, nós devemos èé
compreendê-la para poder discipliná-la dentro de termos aceitáveis.
compreendé-la
A outra idéia
Idéia feita, que também nSo
não te~m
tem justificação
justiflcaçSo ne
na realidade, é ea de que a censura só
ideológica. Na verdede
verdade a esquerda, que se apóla
apóia com a mesma
é praticada ou preconizada pela direita Ideológica.
convicção e com a mesma energia, a exerce com a mesma Intransigência
intransigência que a direita.
No livro que tenho aqui, recentemente publicado nos Estados Unidos e que se chama
' "convivendo", ou "tratando com a censura" — e que foi escrito e publicado por professores das
escolas secundárias norte-americanes
norte-americanas — tem a observação de um dos autores, a de que todos nós
somos censores,
censoras, E, se pusermos a mSo
mão na consciência, aceitaremos — acho — sem maiores
dificuldades, essa Idéia:
idéia: nós somos contra a censura que nos censura, mas somos a favor da cansura
censura
que censura os nossos adversários.
" O meu ponto de vista é que nós devemos ser contra o espfrito de censura, não
nSo contra a
censura. Devemos ser contra o espfrito de censura neste sentido de que é a própria Idéia
cansura.
idéia de censura
que deve ser abolida dentro destes termos disciplinantes aaque
que vou me referir e não à censura exercida
aprenas em nome das nossas opiniões
apenas
opIniSes ou pontos de vista. E, por consequência,
conseqüência, a conclusão de tudo
Isto
isto (é um consolo muito
multo relativo, eu comedo)
concedo) é a de que a censura não existe só no Brasil. A
censura èé um fenômeno universal e que ocorre realmente em todos os pafses.
países.
Oe forma que, aqui no nosso debatejnão se trata de ser contra ou a favor da censura: esta é
De
uma atitude emocional e opinativa. E ela
eia mesma é uma atitude censorial,
censorlal. O que se trata é de
compreender a natureza do fenômeno e de discipliná-lo para o tornar mais racional. Na verdade agora
mesrno,
mesmo, nesses últimos meses, como todos sabem, houve (está havendo ainda, porque continua) um
Simpósio sobre
sobra a Censure,
Censura, na Câmara dos Deputados, em Brasflla.
Brasília. E, dos depoimentos até agora
prestados, o consenso que real
realmente
mente se manifestou é o de que a censura não será — e nem deva,
deve,
mesmo, ser abolida, mas deve ser disciplinada. E aqui é que entram, realmente, os problemas técnicos
que escapam à minha competência e que serão, provavelmente, abordados pelos outros painelistes
painelistas da
nossa reunião aqui.
Saiu recentemente, nos Estados Unidos, a segunda edição de um livro que se chama
"Livros Banidos" — Baned Books, com ea história de todos os livros que foram banidos, dos mais
diversos países
pafses do mundo, desde a antiguidade e até os nossos dias. E o autor do prefácio Chandier
Chandler B.
Grannis, observa que qp número de pessoas que quar
quer Impedir
impedir outres
outras pessoas de ler ou de ver certas
coisas é verdadeíramente
verdadeiramente espantoso.
Uma das conclusões — tanto desse
dessa livro sobre as obras
obres que foram
forem banidas através dos
séculos como do Ih/ro
livro publicado pelos professores americanos sobre a censura nas bibliotecas
escolares — é que a censura, em lugar de diminuir, tende a crescer. E está
esté crescendo de uma maneira
espantosa. Em particular no que se refere ás
às escolas secundárias norte-americanas, ééuma
uma luta diária
dos bibliotecários e dos professores, claro, contra as associações
assoclaçSes de moralidade, associações
assoclaçSes de pais ae
alurK)s e outras dessa natureza, que pretendem banir das bibliotecas tais e tais livros, em favor de tais
alunos
ou tais outros.
O nosso problema aqui se coloca, acho, sob a égide da
de dois prlncfpios
princípios Imortels
imortais de DIralto,
Direito.
Um dales
deles jé
já foi proposto pelos antigos romanos, que viam muito mais longe do que nós geralmente
imaginamos. Este princfplo
princípio foi formulado da seguinte nianeira:
maneira: "sumum jus suma injuria" — todo
Imaginamos.
injustiça. E foi ratomado
retomado pela Revolução Francesa — que
direito exercido com excesso causa uma Injustiçe.
ninguém acusaria de reacionária, de conservadora — quando formulou outro princfplo
princípio Imortal,
imortal, dizendo
que a liberdade de cada cidadão termina onde começa a liberdade de outro cidadão,
cidadão.
Esta, realmente, é a base fundamental da censura. Não se trata de Impedir todas as pessoas
de ler todos os livros. Trata-se de imaginar
Imaginar que há uma certa disciplina moral, ideológica, intelectual,
que todas as sociedades devem exercer para que, justamente, a liberdade de cada cidadão se veja
p>reservada nos seus limites normais e aceltévals.
preservada
aceitáveis.
Ainda há pouco tempo, um juiz da cidade de Nova York mandou retirar, do metrô, um
anúncio considarado
considerado ofensivo áê moralidade
nrxaralidade do cidadão comum. Por que? Porque
POrque este anúncio ara
que não tinham, provavelmente, qualquer prazer em
visto por pessoas — este é o raciocínio do juiz — qua
deparar com aqueie
aquele desenho considerado obsceno, enquanto pare
para outras pessoas esse desenho seria
indiferente e, para outras, seria até uma forma de educação daqueles que viajam pelo subterrâneo da
Indiferente
de
Nova York. Ele argumentou com o princípio de qua
que as passoas,
pessoas, que não aprovavam o tipo da
de
desenho ou a cena all
ali epresentada,
apresentada, tinham o direito de não ser ofendidas nos seus sentimentos, sendo
obrigadas a encontré-lo
encontrá-lo em cada uma de suas viagens. E assim o cartaz publicitário foi retirado.
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De forma que, no caso da censura, estamos 6 diante de um problema técnico e não diante
da um problema cultural nem ideológico. Trata-se apenas de disciplinar um princfpio
de
princi'pio de convivência
social e esta idéia, ou necessidade, da
de disciplina apareceu na nossa civilização, desde os tempos mais
remotos.
O infcio
inicio da censura no nosso mundo,
murKfo, no chamado mundo ocidental, é geralmenta
geralmente datado,
pelos autores, no ano de 399 A.C. É a condenação de Sócrates por haver negado a divindade dos
deuses reconhecidos pelo Estado e introduzir novos deuses, e por corromper a juventude. Ora, esta
idéia tradicional a respeito do julgamento de Sócrates é, segundo pareça,
kJéia
parece, ela própria um resultado da
de
uma censura exercida por Platão e outros discípulos da
de Sócrates, para esconder o verdadeiro motivo
da sua condenação
corxfenação na Grécia antiga,
antiga.
Esta é uma pesquisa ainda relativamente recente e que provavelmente continuará. Foi
provocada por um jornalista norte-americano, I.F,
I.F. Stone, que mostrou, num trabalho, que Sócrates
foi condenado não por corromper a juventude e por negar os deuses reconhecidos, mas por fazer
parte de um partido direitista na Grécia. Sócrates era ligado ao grupo dos 30 Tiranos e, quando esses
30 Tiranos, que constituiam um regime opressivo e autoritário na época, foram derrotados, o próprio
Sócrates foi condenado, quase preventivamente, pela população de Atenas, para impedir que ele
desmoralizasse a idéia de democracia perante as novas gerações.
Quando pensamos na realidade dos conceitos eróticos ou amorosos na Grécia,
compreendemos, sem maiores dificuldades, que Sócrates não podia ser condenado por corromper a
juventude num país
pais em que, ao contrário, esse tipo de corrupção a que aludimos era a forma, por
assim dizer oficializada de amor entre os jovens e os mais velhos. O amor, para dizer toda a palavra
necessária, homossexual,
Esse não é, evidentemente, o meu tema desta manhã. Nem mesmo é um tema para ser
tratado de manhã cedo.
cedo, Mas, se estiverem interessados no assunto, acaba de aparecer um livro do
prof. K. J.
J, Dover, que se chama Greek Homossexuality — a Homossexualidade Grega — no qual se
constata que, ao contrário do que para os nossos conceitos morais parece evidente, na Grécia o amor
sexual entre estudantes ae professores era a forma mais alta de afinidade intelectual.
Portanto, Sócrates não foi nem poderia ter sido processado por isso. Segundo parece, por
estas novas pesquisas, ele foi processado ea condenado por ser um autoritário, por ser o espirito
espírito
anti-democrático que estava procurando desmoralizar,
desmorajizar, no seio da juventude grega, a idéia de
democracia ainda recentemente restaurada. A sua atividade parecia corresponder a um perigo social.
E Platão e os outrosidiscipulos.de
outrosídiscípulos de Sócrates procuraram esconder essa realidade
realidada e apresentar o
julgamento da
de Sócrates apenas sob o plano
piano puramente moral.
A verdade é que
qua não se sabe, não há qualquer documento a respeito do julgamento de
Sócrates. Ninguém sabe. Não há um papel autêntico, não há um testemunho — a não ser o dos
amigos de Sócrates,
Sócrates. A suposição então, é a de que Platão e os seus amigos procuraram confundir o
espirito público e transmitir uma idéia completamente errada do que foi este julgamento.
espírito
Então, vejam a ambigúidade.
ambigüidade. O fato mesmo, que parece ser o mais clamoroso na história
da censura, porque foi o que iniciou todo o processo, é bem possível que seja um fato fictício,
arquitetado em todas as peças por um grupo interessado em mascarar a realidade do processo
isso para defender a memória do seu mestre e do seu grupo — porque eram
judiciário. E Platão, fez Isso
todos pertencentes às famílias ricas, aos grandes plutocratas e latifundiários da Grécia.
O próprio Platão, em 387 A.C., sugeriu o expurgo de Homero — que é o poeta nacional da
Grécia — para uso dos leitores imaturos. Em outras palavras, Homero podia ser lido por todos, menos
pelos estudantes da escolas gregas.
E, estamos nós aqui e agora, através dos séculos neste pulo vertiginoso, diante do problema
que se apresenta com relação aos livros que podem ou não ser admitidos nas bibliotecas. E, em
particular, nas bibliotecas escolares.
Um dos ministros da Suprema Corte norte-americana, num dos seus julgados a respeito
desse problema, manifestou-se contra a censura dos livros, dizendo que os adultos não podiam ser
corxdenados a ler apenas aqueles livros que eram próprios às crianças. O que é um princípio que — eu
corvfenados
acho — é perfeitamente válido e acho que ninguém negará a sua importância e o seu reconhecimento,
reconhecimento.
Mas nós podemos inverter também esse princípio, e dizer que as crianças não podem ser obrigadas a
ler aqueles livros que só são apropriados à leitura de adultos.
Evidentemente, aqui estamos diante, de novo, do problema técnico que mencionei há
pouco que é o do disciplinamento da censura e também a aplicação de um certo bom senso — seja na
organização das bibliotecas, seja na publicação de livros e seja nos limites que devemos impor sempre
à liberdade dos cidadãos.
No tempo que me é repartido nesse painél, eu — felizmente, ou infelizmente — não posso
mencionar todos os aspectos desse livro que aconselho a todas as pessoas interessadas em conhecer a
realidade norte-americana em termos de censura.
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Menciono especialmente os Estados Unidos, porque é indiscutivelmente o país am
em que há
mais liberdade intelectual, no mundo. Muito mais do que na França, que tem tradições intelectuais
antiqufssimas, muito mais do que
antiquíssimas,
qua na Inglaterra, muito mais que em qualquer outro país da faixa
democrática ou liberal.
liberal,
Pois bem, nos Estados Unidos ae censura é exercida de duas formas diferentes. A mais
importanta
importante é a censura não oficial, mas que exerce os mesmos efeitos paralisantes (ou
disciplinadores, se quisermos) exercidos pelas associações de pais de alunos, das associações de
moralidade, até de indivíduos que se arrogam o direito
direito'da
de determinar aquilo que deve existir ou não
existir nas bibliotecas e assim por diante. E há também a censura exercida pelos órgãos oficiais.
Ainda agora, no momento mesmo em que eu estava pensando no assunto para este painel
de hoja,
da
hoje, nos Estados Unidos um jornalista norte-americano, de um pequeno periódico do interior,
estava sendo processado e foi Impedido
impedido de publicar — portanto trata-se de censura prévia — um artigo
científico a respeito da fabricação da bomba atômica,
atômica. Esse jornalista astá
está sendo processado
regularmente perante tribunais comuns, ea o artigo, até hoje não foi publicado. Deve-se dizer que,
neste caso, como em todos os outros, o réu, o indiciado, tem todos os direitos de defesa assegurados
e o julgamento se faz perante um tribunal comum. Por conseqüència, ele está assumindo
responsabilidade na forma mais jurídica e mais regular possível. Mas, de qualquer maneira, é um caso
recente e — eu acho — extremamente elucidativo a respeito da censura exercida pelos órgãos do
governo norta-americano
norte-americano sobre as atividades dos jornalistas,
No caso das bibliotecas escolares, aqueles que defendem o princípio de que todos os livros
devem ser admitidos nas bibliotecas das escolas, em particular das secundárias, argüem
ergüem que ainda não
ficou provado o caráter nefasto das leituras na formação do caráter ou no desenvolvimento da moral
dos estudantes. Mas este argumento, como se observa no livro sobre a censura nas escolas americanas,
é um argumento contraditório porque essas mesmas pessoas, que dizem que os livros supostamente
ofensivos não são prejudiciais, são aquelas mesmas que dizem que a literatura concorre para melhorar
o espírito e para desenvolver os costumes dos seus leitores. De forma que a leitura dos livros, por um
lado, é benéfica ea por outro lado, deixa de ser maléfica.
Isso é uma contradição e assim, quem afirma os efeitos benéficos da literatura para o
aperfeiçoamento moral e intelectual, não pode negar qua
que esta literatura também poda
pode axercer
exercer um
efeito prejudicial na formação das mentalidades ainda juvenis.
É verdade qua
que não há uma censura boa ou uma censura má. Entretanto, o princípio que se
destaca, mais ou menos, entre os especialistas e,
a, mesmo agora, no Simpósio da Câmara dos
Deputados, em Brasília, é o da
de uma censura que tenha o discernimento de selecionar os diversos
públicos e, dentro desses diversos públicos, as diversas idades que teriam acesso a tais ou tais níveis
da
de leitura — se assim os podemos chamar.
É claro que o problema da censura na imprensa é inteiramente diverso do problema da
censura dos livros ea das bibliotecas. Todos esses são problemas relacionados entre
entra si, mas
independentes entre si,
si.
A censura que se exerce sobre a imprensa, sobre o noticiário, ou sobre a parte editorial dos
jornais, é diferente da censura que se exerce sobre os livros. A censura que se exerce sobre os livros é
relacionada — mas é diferente da censura qua
que se exerce sobre a aquisição de livros, por parte das
bibliotecas públicas ou, mais especificamente, das bibliotecas escolares.
Nesse particular, a tradição da censura sobre as obras literárias é ilustríssima. Ela se tornou
extremamente conhecida através das obras de toda uma família de ingleses, a família do doutor
Bowdier, que censurou Shakespeare.
Shakespeare, Ele encontrou numerosas passagens imorais em Shakespeare e
publicou diversas edições que se tornaram famosas. Tanto qua
que se criou, em língua inglesa, esse verbo,
a bowdierização, que é a amputação, a cirurgia de todos os trechos tidos por ofensivos.
Mas, evidentemente, o que é ofensivo para uma pessoa não é para outra. Na França
clássica, do século XVII, certas palavras eram tidas por grosseiras e ofensivas. Num livro de literatura
e de teatro clássico, por exemplo, não podia aparecer a palavra "vaca" — que evocava um animal,
assim... pouco delicado, pouco gentil nos seus movimentos, e isso ofendia a sensibilidade dos
franceses. A solução foi procurar uma palavra vinda do grego, genice, que satisfez a todos os gostos
da época. Também no teatro clássico francês não aparece a palavra "lenço" — porque evoca a idéia
de limpar o nariz, algo considerado extremamente grosseiro, de forma que os franceses não podiam
aceitar esta palavra em qualquer de seus textos literários. Se uma princesa chorava, porque seu
apaixonado havia fugido pela porta dos fundos, ela limpava suas lágrimas não com um "lenço", mas
com um "tecido". De forma que — vocês vejam — na verdade o fundo da coisa é um pouco
semântico, também.
E, com referência a Shakespeare, precisamente, há um caso brasileiro curiosíssimo que é
Shakespeare e Guilíver.
Gulliver. Todos sabem que as Viagens de Gulliver,
Guiliver, de Swift, é um livro que tem
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passagens extremamente escabrosas. Mas este livro foi traduzido, no Brasil, em 1888, por um
benéfico educador da juventude, que se chamava Carlos Jansen.
E este livro se publicou com uma introdução de Ruy Barbosa. Que era um homem
extremamente severo, e de que ninguém pode desconfiar de nenhuma intenção falaz. Pois bem, Ruy
Barbosa elogia, com palavras entusiásticas, o livro de Swift. Diz que ele deve ser posto em todas as
mãos, inclusive das crianças, porque é um tratado extremamente educativo. De passagem, ele elogia
também Shakespeare. Ele qualifica Shakespeare como gênio mais luminoso, mais límpido, mais sadio
— aqui está um adjetivo extremamente interessante, porque Ruy Barbosa não empregava adjetivos
sem saber o que estava dizendo. Portanto, o gênio mais sadio, talvez o mais sensato de toda a história
literária. E, quanto ao Guiliver,
Gulliver, ele dizia o seguinte: a Infância
infância e o povo ainda não encontraram
leitura mais ao seu sabor.
sabor, A fábula engenhosa é, excetuados certos lances, o livro mais aprazível que
já se escreveu para crianças.
Ora, é justamente na obra de Guiliver
Gulliver e de Shakespeare, entre outros — numerosos outros,
que se exerceram estas censuras que eu mencionei há pouco, de Bowdier e de outros editores, que
publicaram estes livros através dos tempos.
Então, a questão que se coloca aqui — que
qua é muito interessante, que mereceria uma
de doutoramento de algum estudanta
estudante interessado — era verificar se na própria
pesquisa, uma tese da
biblioteca de Ruy Barbosa, os livros de Shakespeare são estes que passaram por esta cirurgia
analisante, do Dr. Bowdier e de outros. Quem sabe se o nosso grande Ruy Barbosa leu livros que,
justamente, eram dedicados às crianças inglesas. À inocência das crianças inglesas, e nãoà
não à sabedoria
do grande tribuno baiano.
escapou, Todo mundo sabe que a Bíblia tem passagens
Em inglês, nem a Bíblia escapou.
extremamente elucidativas e muitos editores, tanto da Inglaterra como dos Estados Unidos — são
doispaisesondese
dois
países onde se lê a Bíblia diariamente, intensamente, muitas edições, talvez o maior número
delas, publicadas através dessa censura prévia exercida pelos editores. Em inglês, um texto foi
bowdierizado pelo menos duas vezes. E foi arranjado mais ou menos, de formas diferentes, mais uma
meia dúzia de vezes. E um da
de seus grandes expurgadores foi o mais famoso de todos os dicionaristas
norte-americanos, que é Webster,
Webster. Este homem começou publicando os seus dicionários justamente
eliminando todas as palavras suspeitas ou que pudessem ser ofensivas.
Há um livro inteiro, que se chama O Legado do Dr. Bowdier
Bowdler — que é um livro
interessantíssimo, fazendo a história de todos esses expurgos. E, nos Estados Unidos, o expurgo dos
interessantíssimo,.fazendo
livros escolares continua, até hoje, Não apenas tais ae tais livros não são aceitos ou são, depois,
retirados das bibliotecas escolares, como muitos dos livros, aceitos e usadosjpelos
usados pelos estudantes, já estão
previamente expurgados.
De forma que o autor desta história dos livros expurgados na língua Inglesa,
inglesa, Noel Perrin,
observa que o intuito dessas pessoas — que promovem tais edições — não é apenas proteger a
decência, mas manter brilhantes as ilusões a respeito do panteão americano.
E há um outro elemento curioso, que
qua se pode também alegar: é que praticamente todas as
traduções de Émile Zola, o romancista francês, nas bibliotecas norte-americanas, são edições
expurgadas. E não me refiro, aqui, apenas às bibliotecas escolares, mas também às bibliotecas
públicas e as para adultos.
Um outro tipo de censura, que se exerce no mundo inteiro e do qual estamos tendo
consciência hoje, é a exercida pelas grandes agências de informações sobre o noticiário e a vida das
nações chamadas subdesenvolvidas ou do terceiro mundo. Há neste momento, inclusive no plenário
da Unesco, um movimento destes países que se sentem injustiçados pelo noticiário de tais empresas,
para que cada um destes países crie sua
sue própria agência de informações ou para que o mundo lhes
proporcione uma abertura maior de conhecimento de pontos de vista de realidades nacionais — que
estão sendo sutilmente ocultadas do conhecimento mundial através desta censura que pode ser
consciente ou pode ser até involuntária, exercida pelas agências de publicidade.
Eu preparei — vocês estão vendo — o meu trabalho conscientemente, em casa, como bom
estudante, e tenho mais material do que seria possível mostrar aqui nessa reunião de hoje. Inclusive,
noticiários da imprensa norte-americana a respeito desta famosa questão do artigo sobre a bomba
atômica, que foi proibido de publicação nos Estadós Unidos e cujo processo ainda continua.
Terminarei apenas mencionando, do ponto de vista prático e especificamente brasileiro,
que existe neste momento, em tramitação no Congresso brasileiro, um projeto de lei do deputado
Álvaro Valle, extinguindo
Ãlvaro
extingüindo a censura ao livro e às obras teatrais, revogando o Decreto-Lei nP 1077 e
propondo medidas de disciplina para outros tipos de censura, E há também uma proposta de emenda
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à Constituição — esta, apresentada pelo deputado Edson Vidigal e assinada por outros, na qual a
competência para a censura é transferida
transfarida aos Estados, aos Territórios e ao Distrito Federal,
Federal.
Introduzindo, então, o mesmo principio, já não em lei ordinária, mas no texto da constituição.
Todos eles (o
Io projeto da Câmara dos Deputados, e a proposta de emenda à Constituição) não se
destinam, na verdade, a abolir a censura. Destinam-se a discipliná-la, a tomá-la específica para taise
tais casos determinados em que, no conceito do legislador, a censura se faz necessária.
No Simpósio da Câmara dos Deputados, a maior parte dos depoentes também se
manifestaram nesse sentido, na idéia de que se trata de disciplinar a censura, de reduzí-la a termos
plausíveis, aceitáveis para uma sociedade como a nossa ae para submeter os infratores não aos
tribunais de excessão, nem à perseguição cega e irracional da autoridade pública ou da polícia, mas
ao julgamento livre e equilibrado dos tribunais, competentes.
Muitas pessoas já se manifestaram contra a idéia de que os órgãos da censura, ou o
exercício da censura fosse transferido aos Estados ea Municípios. A minha contribuição, quanto a esse
aspecto, é para lembrar qua
que a Suprema Corte dos Estados Unidos está mais ou menos com a sua
jurisprudência fixada neste sentido: como os conceitos e os preceitos de moral ea de costumes são, em
am
geral, realidades locais, de fato compete às comunidades locais exercerem a censura, na medida em
que julguem necessário axercê-la.
exercê-la.
Em outras palavras, não é por existirem dois ou três quarteirões com cinemas
pornográficos na cidade de Nova York que, na cidade xis do interior dos Estados Unidos, os mesmos
critérios devam ser aplicados. De forma que a tendência mais natural, mesmo diante da Suprema
Corte dos Estados Unidos, não éê decretar a completa ilegalidada
Corta
ilegalidade ou a completa inaceitabilidada
inaceitabilidade da
censura mas, ao contrário, discipliná-la segundo os critérios intelectuais, morais e sociais de cada
comunidade. Este, me parece,
pareça, é o quadro dentro do qual nós devemos encarar a censura e tratar de
discipliná-la, para uma sociedada
sociedade democrática.
democrática, Muito obrigado.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Apresentação e Proposições sobre o Painel de Censura
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Martins, Wilson
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Censura
Description
An account of the resource
Apresentação de Wilson Martins no Painel Censura e suas proposições
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2035/cbbd1979_doc98.pdf
d3ad3071a28ad746d8b5d45418b346bd
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1141
SERVIÇO DE EXTENSÃO EM BIBLIOTECA PÜBLICA
PÚBLICA ATRAVÉS
CARRO&BIBLIOTECA; IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA
Kátia Maria de
da Carvalho Silva
Presidenta da Comissão Brasileira de Bibliotecas
Presidente
Públicas e Escolares
SUMÃRIO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
a
3. A SEÇÃO DE EXTENSÃO; INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA
NECESSÃRIA
ai. QUANTO AO PESSOAL
3.2. QUANTO AO ACERVO
a2.
3.3. QUANTO AO FUNCIONAMENTO
aa
3.4. QUANTO AO USUÁRIO
a4.
as. QUANTO A AVALIAÇÃO
4. ANIMAÇÃO CULTURAL X HÃBITO
HÁBITO DE LEITURA
5. CONCLUSÕES
& REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
a
ANEXOS:
DOC. 1 - FICHA DE CONTROLE DO MOTORISTA
DOC. 2 - FICHA DE CONTROLE DA RESPONSÁVEL
DOC. 3- ESCALA DE VISITAÇÃO
DOC. 4-PLACA
4 - PLACA DE INDICAÇÃO
IN DICAÇÃO
1 - INTRODUÇÃO
A Biblioteca Pública como uma instituição social deve estar voltada para a sociedade onde
está inserida.
Em reiação
relação às funções que exerce, estudos realizados por especialistas da área, vem
ocorrendo para que se atinja um consenso universal.
No Brasli,
Brasil, o tema vem sendo amplamenta
amplamente discutido também com o objetivo de atingir uma
definição conclusiva do assunto.
O Manifesto da Unesco para Bibliotecas Públicas evidencia ponto de vista bastante
bastanta flexível
flexivei
quanto à função da Bibiioteca
Biblioteca Pública considerando a sua inegávei
inegável função social.
Antonio Briquet de Lemos ( ) em recente conferência, refere-se a conceituação artificiai
artificial
em termos sócio culturais, bastante conhecida mas qua
que éè importada dos países angio-saxões
anglo-saxões para uma
realidade brasileira,
brasiieira, baseada em outros padrões.
Concordamos com o autor no sentido que o assunto merece a devida reflexão dos
de posição quanto à definição da
de Biblioteca Púbilca
Pública
biblioteconomistas brasileiros para uma tomada da
em relação as suas funções precipuas, considerando a realidade de pais em via de desenvolvimento.
am
desenvoivimento.
May Brooking
Brookíng Negrão ( ) sobre o controvertido tema, posiciona-sa
posiciona-se considerando a
Biblioteca Pública como instituição de múltiplas
múltipias finalidades evidenciando o papel relevante na
educação.
Assim, acreditamos ser a Biblioteca Pública, uma Instituição
instituição social por excelência, do povo
ae para o povo, devendo estar inserida no contexto, refletindo a realidade que
qua a cerca, atendendo as
necessidades imediatas da comunidadá
comunidade que a utiliza.
A Biblioteca Pública portanto deve extrapolar no seu papel, tanto quanto se fizer
necessário, em favor da comunidada
comunidade atingida porque a Imagem
imagem da biblioteca estática, inatingível
"torre de marfim", deve dar lugar à instituição dinâmica, real.
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Nesta linha de pensamento, imaginamos que todos os trebalhos
trabalhos de pesquisa devem ser
direcionadas em bases sociológicas
socioibgicas pare
para que o oonhacimanto
conhecimento do público
púbiico que frequenta no momento
atuai,
atual, as bibliotecas Públicas sqe
seja identificado. O perfii
perfil do usuário da Biblioteca Pública rtecessita
necessita ser
definido em nivel regional, local,
locai, para
pve que ea BIbiiotaca
Biblioteca possa ser dimensionada e ajustada ás
às suas
necessidades
necessidadas básicas.
Sendo essim,
assim, o elemento integrador biblioteca x comunidade éá sobretudo, o serviço de
Extensão
ExtensSo desenvolvido em Bibiiotecas
Bibliotecas Públicas a por isso deve ter
ser agressivamente
agretsivamente estimulado porque
éá através deste setor que ae Bibliotaca
Biblioteca atua mais diretamante
diratamente na popuiaçSo.
popuiaçSb.
Tel
Tal etividada
atividade considerade
considerada "extre-muros",
"extra-muros", conscientiza a popuiaçSo
população quanto aos serviços
bibiioteconòmicos
biblioteconõmicos que ihe
lhe serSo
serão oferecidos implicando, consequentemente,
consaquentemente, em uma melhor
utilizaçio des
utilização
das bãiliotecas.
bibliotecas.
Dentro da ótica em questSo
questão as
es Bibliotecas Ambulantes exercem
exarcem um papel furxJamental
furxlamental na
preparação da populaçSo
população quanto
quento ao conhecimento e aceitação de tais
tels serviços, além
aiém de despertar para
o iivro
livro a atenção da corrxinidade.
comunidade.
2 - OBJETIVOS
O progrema
programa de tais bibliotecas preste
presta grande colaboração no que tange ea disseminação de
da
informação para as popuiaçSes
populações menos favorecidas elém
alám de oferecer
oferacer determinadas
daterminadas vantagens:
a) A informação vai até o leitor.
e)
b) Condição
Corxlição de melhor escolha de local para implantação de bibliotecas em bases
beses fixas.
c) Reconhecimento
Raconhecimento da população iocal,
local, o público que sa
se interessa e a área de interesse.
d) Maior amplitude
amplltuda do raio de ação.
Z1 - OUETIVOS
2.1
OBJETIVOS GERAIS
espirito.
A ação
eção do Carro-Biblioteca
Carro-Bibllotaca tem como meta principal desenvolver o hábito de
da cultivar
cultiver o
2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.Z1. Levar aos jovens ae crianças o hábito de leitura.
ieitura.
2.2.2. Possibilitar a utilização do material da
de consulta necessária na complementação da
educação do indivíduo.
2.2.3. iniciar
Iniciar no uso da Bibliotaca
Biblioteca os jovens e adultos.
2.Z4. Criar ea condição de circulação gretuita
2.2.4.
gratuita de livros a domicilio com o objetivo de
melhorar o nivei
nivel Intelectual
intelectual do povo.
ZZ5. Realizar audições
audiçSes musicais progremedas
programadas com fins educativos.
2.2.6. Projetar filmes com fins educativos.
2.2.7, Apresentar teatro de bonecos visando ievar
levar tal arta
arte ao povo gratuitamente.
gratultamente.
3 - A SEÇÃO OE
DE EXTENSÃO; INFRAESTRUTURA NECESSÃRIA
NECESSÁRIA
No Estado da Bahia a Coordenação de Bibliotecas vem sa
se ocupando da dinamizaçãp de
da
Central visando sobremodo ae desenvolver etividades
atividades direcionadas
Seção de Extensão da Biblioteca Centrei
para 3 (trás) aspectos, fundamentalmente:
furxJamental mente:
Programa da
de Caixas-Estante
Implantação de Bibliotecas combinadas de Pública e Escolar
Impientação
Escoler
Programa da
de Carros-Biblioteca
Contudo o objetivo
objativo maior
melor deste trabalho é o Programa
Progrema de
da Carros-Biblioteca
Carros-BIblioteca que
qua teve
teva Inicio
inicio
com ea doação de 1 (um) Carro-Biblioteca em 1976, pelo Instituto
instituto Nacional do Livro,
Livro.
Posteriormente, através de projeto
Posteriormenta,
projato devidamente elaborado o programa cresceu graças a
aquisição de 10 (dez) Carros-Biblioteca pelo Governo do Estado/Secratarla
Estado/Secretaria de Educação ae
Cultura/Fundação Culturel
Culture/Fundação
Cultural do Estado.
Inicialmente, com base no
rx> projato,
projeto, foi elaborado Guia da
de funcionamento,
furKionamento, bem como
Regimento necessário ao funcionamento dos mesmos.
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Seleção dos bairros
Seleçêo
beirros
Nesta fasa
fase de pesquisa inicial, o programa teve como fase 2 (dois) indicadores, para a
Nasta
seleção das comunidades visitadas:
selaçSo
visitadas;
— poder aquisitivo
— densidade populacional.
popu lecionai.
Divulgação
Selecionados os bairros, a divulgação através de folhetos impressos expiicando
explicando o Programa,
Escala de visitação com as datas previstas ae orientação quento
quanto ao Empréstimo são distribuídos nas
paradas dos Carros.
que atinga
atinge a massa propriamente dita, ea divuigação
Ao lado deste sistema qua
divulgação é feita ainda
einde
através de jornais, rédios e televisão
teievisão em entrevistas
entrevistes Informativas.
informetivas.
O programa é Coordenado por (1) um biblioteconomista Chefa
Chefe da Seção de Extensão e
sob ea responsabilidade
responsabiiidade da
de (1) um biblioteconomista Chafa
Chefe do Setor, sob ea coordenação geral da
de
Coordenadoria de Bibliotecas.
3.1 - QUANTO AO PESSOAL
O pessoal Auxiliar da
de Biblioteca que atende nos Cerros
Carros foi devidamente treinado am
em curso
elaborado em (2) duas etapas, teórico e prático
prãtico sendo sobretudo estirrKilado
estimulado noções
noçóes básicas de
Relações Humanas tendo em vista o nivel
nfvel da população ea ser atingida.
Cada Carro tem o seu pessoal responsável o quai
qual deve informar eo
ao Chefe do Setor sobra
sobre as
anormalidades notadas. Independente disto, cada salda
saída do Carro
Oirro envolve preenchimento de uma
ficha, notificando hora de salda,
saída, retorno entre outros elementos indispensávels.(Doc.)
indispensáveis.lDoc.)
Cada semana o Chefe
Ceda
Chefa de
da Seção ae o Chefe do Setor, inspecionaram "in
"In locum" o
atendimento nas paradas, sem eviso
aviso prévio.
A Coordenação de Biblioteca
Bibliotece realiza
reeliza (1) uma
ume vez por semana
samana reunião com os Chefes para
discutir problemas em função do aperfeiçoamento do programa. Além deste trabalho de bese,
base,
coordena um grupo de
da estagiários pele
pela Fundação MUDES, oriurxio
oriundo de Escoie
Escola de Bibliotecorximie
Bibliotecorwmia da
UFBa. Os Estagiários saem nos Carros juntamente com os funcionários da Seção ea participam das
UFBa,
dés
reuniões semanais contribuindo com es
as suas observações para o melhoramanto
melhoramento do serviço de
atendimento.
Cada més é realizado rodízio de passoal
pessoalique
que saem nos Carros
Orros e o que serve ne
na Seção,
Seção.
3.2 - QUANTO AO ACERVO
O acervo iniciei
inicial dos Carros foi doeção
doação do Instituto
instituto Nacional
Nacionei do Livro tendo sido acrescido
com livros da própria
prõprie seção em atendimento as solicitações dos usuários.
A arrumação nos Carros,
Cerros, dos livros em questão, obedece tabela
tebela da
de proporção de ecervo
acervo de
Bibliotecas Públicas ( ) utilizados univarsalmente,
universalmente, com algumas edaptações
adaptações locais.
Entretanto, é sabido que o maior índice proporcional
proporcionei deve
deva incidir sobre literatura, história,
arte, respectivamente,
respectivemente,
3.3- QUANTO AO FUNCIONAMENTO
O funcionamento do Programa da
de Carros-Bibllotecas
Carros-Bibliotecas exige uma estrutura pesada da
de
controle dade
dada ea complexidade do serviço.
Sendo essim,
assim, cade
cada motoriste
motorista ae cada auxiliar tem respectivamenta
respectivamente a sua ficha
fiche de controle
controla
(Doc.).
Cada Carro possui a sua Escala de Visitação aos bairros, que também é distribuída ea
Cade
popuiação, em edição mimeografada,
população,
mimeografada. Na estrutura da rnencionade
mencionada Escala,
Escaia, fica prevista a Escala da
de
limpeza dos Carros, uma vez que, cada semana, cada Carro, fica durante um turno na garagem para
supervisão geral do Chefa
Chefe da
de Seção juntamente com
comoo motorista responsával
responsável pelo mesmo, pere
para sanar
possíveis problemas. Dentro da mesma escala, uma vez por més,
mès, o Carro não circula, em virtude da
revisão periódica feita na concessionária autorizada.
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Divulgação
A divulgação dos serviços prestados pelo Carro éè divulgado através o serviço de
auto-falante existente no próprio Carro com base em texto previamente elaborado na Seção
explicando sobre o funcionamento ae orientando quanto ao empréstimo.
Paradas
Os Carros-Biblioteca circulam em horário matutino e vespertino obedecendo a Escala de
Visitação, tendo as paradas já estabelecidas, com placas de indicação, para a familiarização da
comunidade face à visita semanal. (Doc.).
Cada Carro visita o bairro nos dois turnos cada semana ae por vezes, em bairros mais
axtensos,
extensos, se detem em (3) très paradas por turno, visando um melhor atendimento.
3.4 - QUANTO AO USUÁRIO
USUÄRIO
O usuário do Carro-Biblioteca
Carro-Bibliotaca é na grande maioria constituído
constituido de população jovem.
Subentende-se que nos bairros, onde as casas de moradia predominam, os jovens ae mães da
de
família constituem a maioria, como é a população jovem que tem condições de utilização dos livros,
levando-se em conta o nivel
nível cultural ea educacional de grande número dos bairros visitados, o usuário
do Carro-Biblioteca é basicamente, a população considerada Infantil
infantil e Juvenil.
juvenil.
O processo da
de aceitação do Carro-Biblioteca é lento e gradual, entretanto pesquisas
experimentais vem sendo elaboradas ae executadas através da utilização de canais de transferência da
informação mais agressivos aos quais denominou-se Programa de Ativação Cultural com base na
realização da Hora do Conto, Teatro da
de Bonecos ea Shows Musicais.
Tal programa é direcionado numa ótica educativa com fundamentação
furKiamentação científica
cientifica
utilizando pessoal da Universidade Federal da Bahia, nas diversas áreas especializadas.’
especializadas.
Além da atenção habitual dispensada ao usuário, pelo Carro-Bibliotaca,
Carro-Biblioteca, mantém-sa
mantém-se
permanentemente no Carro, Caixa de Sugestões, as quais são atendidas na medida do possível e
quando não é possível, informa-se diretamenta
diretamente ao leitor, apresentando outras sugestões.
Seção distribua
distribue listas mimeografadas com sugestões de leitura, cada mês.
mès.
Por outro lado, a Sação
• Ainda visando a integração
Integração usuário x biblioteca cada mès,
mês, o leitor que mais leu, recebe
raceba um
prêmio, o que torna a disputa entre
entra bairros,
bairros,-estimulante,
estimulante, A divulgação é feita pelo próprio Carro.
Carro,
Os resultados tem sido bastante interessantes ae devidamente estudados para permitir os
constantes reajustes necessários ao funcionamento do programa.
3.5 - QUANTO A AVALIAÇÃO
A avaliação do programa êé feita mediante análise estatística dos leitores que procuram o
Carro-Biblioteca.
Carro-Biblioteca
Cada dia são anotados dados considerados indispensáveis ao acompanhamento do trabalho
ae transformados em relatórios mensais.
Deste modo acompanha-se cada bairro e o estudo comparativo entre
entra os diversos bairros êé
realizado com grande proveito.
A variação do leitor x demanda de livros por bairro é observada, não só pela relação dos
livros emprestados, mas pelas sugestões feitas pelos próprios usuários. Assim, no programa elaborado,
a grande maioria dos bairros visitados são aqueles onde habita a camada menos favorecida da
população de Salvador, entretanto, alquns
alguns bairros considerados de classe, média alta, foram inseridos
para estudo comparativo da problemática
problemátirá qua
que envolve hábito de leitura.
laitura,
4 - ANIMAÇÃO CULTURAL X HÁBITO
HÃBITO DE LEITURA
Em virtude das dificuldades encontradas de motivação da leitura nas camadas menos
favorecidas é que a nossa preocupação insidiu sobre os meios de popularização do livro, porque
sendo o livro um dos canais de transferência da informação de maior importância, deve-se transferir
ao jovem e adolescente brasileiro consciência disto.
Bamberger ( ), refere-sa
refere-se a leitura até então considerada um meio de captar uma mensagem
e que passa depois a ser considerada como processo mental de vários níveis contribuindo de modo
decisivo no
rxj desenvolvimento do intelecto e por conseguinte desenvolvendo a linguagem ea a
personalidade e que por sua vez vai modificar a estrutura das barreiras educacionais. O livro ofereça
oferece a
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vantagem de permitir ao leitor escolher o que deseja se informar o que não ocorre com outros meios
de comunicação da informação previamente programados.
O mundo atual não pode admitir a leitura como privilégio de uma minoria e todos os
esforços devem ser no sentido de ampliar o mundo sempre crescente de pessoas que leiam.
A importância da leitura na formação cultural do homem não pode ser estudada
isoladamente, há todo um contexto de real importância que envolve múltiplos aspectos.
Briquet de Lemos ( ) conceituou a problemática brasileira de desenvolvimento do hábito
de ler em conferência realizada titulando tal conferência com frase extraída
extrafda de uma "enquete" sobre
hábito de ler de grande significância:
significãncia: “não leio, não imagino, trabalho muito".
Tal colocação evidencia claramente a problemática de um pafs
país em desenvolvimento em
que grande parte da população não consegue satisfazer as suas necessidades básicas de alimentação,
vestuário e habitação.
Assim, conhecendo a realidade em questão, passamos a introduzir no trabalho de
motivação de leitura meios mais convincentes de apresentação do livro através de Teatro de Bonecos,
Shows Musicais e Hora do Conto nas paradas dos Carros-Biblioteca.
A avaliação periódica realizada pela Seção demonstrou que a procura do livro aumentou
consideravelmente sobretudo naqueles bairros onde as condições ambientais são excessivamente
precárias.
Deste modo a continuação do trabalho orientado neste sentido, pareceu-nos adequado.
5- CONCLUSÕES
5-CONCLUSÕES
Ao evidenciar em linhas gerais, trabalho em nível
nfvel de pesquisa que vem sendo realizado em
Salvador, registramos ao concluir, o objetivo maior que é o de conhecer o usuário baiano, por
conseguinte brasileiro.
A principal preocupação éê a de analisar o contexto brasileiro, adaptando técnicas acertadas
procurando não cometer erros relativos à introdução de métodos importados, dissociados portanto,
da nossa realidade.
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íUI UI5
da
CONTROLE DE VIATURAS
ANEXOS:
Salvador — Ba.
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DOC. 2
FICHA DE CONTROLE DA RESPONSÁVEL
DATA
BAIRRO
OCORRÊNCIAS
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4.
5.
Assinatura da Auxiliar
Chefe da Seção
Chefe do Setor
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OBS.: Os Carros devem sair da BCE nos horkios:
hor&rios: Manhã:
PROGRAMA CARRO - BIBLIOTECA
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Serviço de extensão em biblioteca pública através carros-bibliotecas: implantação de um programa
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Silva, Kátia Maria de Carvalho
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Carro-Biblioteca
Description
An account of the resource
A Biblioteca Pública como uma instituição social deve estar voltada para a sociedade onde está inserida. Em relação às funções que exerce, estudos realizados por especialistas da área, vem ocorrendo para que se atinja um consenso universal. No Brasil, o tema vem sendo amplamente discutido também com o objetivo de atingir uma definição conclusiva do assunto.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2034/cbbd1979_doc97.pdf
4743afdfb6e149855cb6a284e7a66aa2
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RECURSOS AUDIOVISUAIS EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS
•>
Juliana Vianna Rosa
Diretora da Biblioteca Pública do Estado do RS
Lfgia Beatriz Meurer
Assistente de Direção da Biblioteca Pública do
Estado do RS
Recursos audiovisuais em bibliotecas públicas
Não podemos permanecer alheios ãà massa
messe de informações que nos rodeia sob as
es mais
diversas formas de apresentação. Sofremos Impactos
impactos visuais e auditivos através de painéis, enúncios
anúncios
teatro, Jornais,
jornais, revistas, livros.
sonoros e luminosos, rádio, televisão, cinema, teatro.
Estes Impactos
impactos são absorvidos consciente ou Inconscientemente,
inconscientemente, um pouco mais ou menos
pelos indivíduos, criticamente analisados, descartadas algumas idéias, outres
outras desenvolvidas a partir do
que foi visto, ouvido ou lido.
Sabe-se que a aprendizagem é constituída de 50% do que se ouve e vê, 30% do que se vê,
20% do que se ouve e 10% do que apenas se lê.
Por esse motivo, educadores e bibliotecários não podem mais permanecer indiferentes eos
aos
recursos eudiovisuais.
audiovisuais. Não podem alegar desconhecimento ou julgar que tudo está muito bom como
estáe
ecrêscimos.
está e não necessita reformulações ou acréscimos.
Os tempos mudaram e os homens são responsáveis por esta evolução. Atualmente, temos
necessidade de etuellzar-nos
atualizar-nos constantemente. A educação não tem mais restrições de idade ou sexo.
Iniciar seus estudos agora.
Aqueles que não puderam estudar quando jovens, dispõe de recursos para iniciar
Mulheres são vistas frequentando vários tipos de cursos diurnos ou noturnos. Pessoal habilitado busca
atualização de conhecimentos ou especialização.
esjaeclallzação.
Este aumento da população estudantil não está sendo acompanhado
ecompanhado por um equitativo
aumento do corpo docente. Devido a estes fatos, professores reconsideram os processos utilizados no
independente de aprendizagem com a utilização de recursos
ensino e tendem a valorizar o processo Independente
audiovisuais,
audiovisuais.
Não deixando de lado os elementos|
elementosj professor e livros, o aluno passa
pessa a ter parte ativa em
seu processo de eprendizagem.
aprendizagem. O professor orienta quanto eo
ao currículo e escolha da forma de
aprender. O aluno procura na biblioteca o que necessita: poderá ser um filme, uma palestra gravada,
um objeto.
Além de incorporar
Incorporar à sua coleção os novos recursos, a biblioteca deve preparar-se para
explorã-los ao máximo, da mesma forma como até agora procedeu com os livros.
eXplorã-los
Os usuários devem encontrar à sua disposição livros, revistas, microfichas, tapes, slides,
discos, etc., bem como os equipamentos necessários à recupereção
recuperação da Informação.
informação. Cada leitor deverá
dispor de local adequado para fazer uso de todo esse material e terá necessidade de bibliotecários
bem preparados para auxiliá-los.
O material disponível possibilitará que o usuário escolha o recurso ea ser usado quando ele
necessitar, quantas vezes ele precisar e no horário de que dispuser.
necessiter,
Uma vez reconhecida a importância da utilização de recursos eudiovisuais
audiovisuais para ea educação
Ume
permanente e ea necessidade que a biblioteca tem em oferecer eo
ao laúblico
público em geral os recursos de que
ele necessita, arrolamos algumas definições do que sejam recursos audiovisuais.
audiovisuais,
"As técnicas audiovisuais compreendem todos os estímulos e todas as atividades que,
partindo de experiências sensorlais
sensoriais contribuam para o relacionamento, a Interpretação
interpretação e a apreciação
mais exatas, facilitando o esclerecimento
esclarecimento e a fixação de Idéias
idéias e conceitos". (Silvio Luiz de Oliveire)
Oliveira)
"Audiovisuais são recursos predominantemente sensoriais que, no processo da comunicação, Ilustram,
ilustram, completando os recursos verbais, enriquecendo a experiência, especificando-a
especificondo-a ou
substituIndo-a".
substituindo-a". (Leticia
(Letícia de Farias)
Ferias)
"O termo audiovisual, apesar de reconhecer e utilizar a exposição oral, os livros e outros
materiais verbais, é usado de modo especial para
materieis
pare indicar aqueles
equeles materiais que não dependem
basicamente de leitura para transmitir mensagens". (Nélio e Ivone Correa
Corrêa da Costa Parra)
Há muito que ver, muito que ouvir e sempre algo a aprender em eudiovisuais,
audiovisuais, tamanha a
variedade da apresentação desses recursos.
As vantagens para a aprendizagem que cada recurso apresenta são inúmeras, algumas
das considerações que nos fazem optar por
comuns a vários tipos de material. Salientamos algumas des
adotar um ou outro recurso:
Digitalizado
gentilmente por:
II
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14
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Quadro verde — É fácil de ser adquirido, é versátil quanto ao uso ae permite a visualização
de conceitos.
^
Fotografias — Possuem o caráter autêntico da
de documento, são úteis para a observação
detalhada ae individual.
— São útais
úteis na revisão ae resumo dos assuntos.
Diagramas, tabelas ae gráficos
gráficos—
Mapas e cartas geográfica^
Mapes
geográficas — São adequados a qualquer idade,
idada, favorecem a visualização da
de
relações geográficas, não requerem o uso de equipamento , põem em evidência aspectos importantes
sodais ae econômicas, o desenvolvimento histórico, artístico
como relações étnicas, condições ffsicas
físicas sociais
e literário.
Os materiais tridimensionais como maquetes, modelos, globos e dioramas
diorames são adequados ae
qualquer idade, permitem o conhecimento direto, aumentam a compreensão pelo
peio aumento
aumanto ou
redução das dimensões do objato.
objeto.
Transparências — Fáceis
TransparêrKias
Fácais de
da confeccionar, apresentam as informações em forma dinâmica,
são fáceis da
de usar e permitem a apresentação controlada com o apresentador voltado para o público.
Filmes — Podem ser da
de uso coletivo, impõem a atenção devido ao escurecimento
ascurecimento da sala,
representam a ação (aceleração ou redução dos movimentos), o passado ea o presente. Substituem a
experiência pessoal, aumentam
exposição de um tema ou axperiência
aumantam ou diminuem as dimensões do objeto,
permitem a visão em ângulos simultâneos diferentes.
Televisão — Além dos citados para os filmes, economizam o tempK)
tempo de
da locomoção do
pelos diversos departamentos, no ensino,
público peios
ansino, oferecem a possibilidade da utilização dos melhores
professores ae os melhores recursos ou métodos ea suprem a carência de professores.
Rádio — No Brasil, utilizado para programas
progremas de
da alfabetização, divulgação da arte, música,
desporto brasileiro.
Discos — Abarcam desda
desde contos para crianças, até as mais completas obras da
de teatro,
ópera, laitura
leitura de
da poesias, música folclórica, línguas; trazem do passado ou da distância oradores que
poderíam dirigir-se pessoaimente
pessoalmente a um determinado grupo, permitem a análise crítica de
não poderiam
oradores ea cantores ae podem ser usados quando ea quantas vezes se fizer
fizar necessário.
Fitas gravadas — Além da
Fites
de todas as vantagens dos discos, são duráveis,
duréveis, fáceis de preparar e
adaptáveis a outros recursos.
Os recursos audiovisuais devem ser incorporados ao acervo porque
porqua o objetivo básico da
biblioteca é a informação, não importando o suporte que a contenha.
Como alguns desses recursos são caros e requerem, para sua utilização, equipamentos
também custosos, é interessante
interessanta que
qua as bibliotecas formem uma rede ou sistema, planejando e
diversificando sua aquisição.
equisição.
As Bibliotecas Públicas Estaduais devem assumir a tarefa de coordenar o sistema,
incentivando a adoção de audiovisuais
audiovisueis pelas Bibliotecas em todo Estado, cabendo a ela a aquisição de
materiais e serviços mais dispendiosos.
Para a Associação Americana de Bibliotecários, deve-se considerar a necessidade da
formação de um sistema bibliotecário para a coleção de recursos audiovisuais quando a população
atendida atinga
atinge um mínimo da
de 150.000
150,000 pessoas.
pessoas,
Quando a biblioteca decide pela incorporação de audiovisuais, deverá traçar linhas gerais
que orientarão decisões a serem tomadas: pertancer
pertencer ao sistema, tipo de material a ser colecionado,
espeço
espaço para ermazenemento,
armazenamento, temperatura, equipamentos necessários, empréstimo domiciliar,
recursos financeiros para manutenção, etc.
ate.
O apoio financeiro não pode ser relegado ao segundo piano
plano porqua
porque asta
esta é uma coleção qua
que
necessita regulares acréscimos
acréscitms devido ao constante aparecimento de novos recursos como também
desgaste nos materiais causados pelo uso.
pelo dasgaste
Entretanto, devemos considerar que a biblioteca não necessita adquirir todos os materiais
audiovisuais da
de qua
que faz uso pois aiém
além da
de recorrer ao empréstimo inter-bibliotecário, poderá utilizar-se
de Consulados, Filmotecas, Discotecas, ou arrendar o material em firmas especializadas. Estas firmas
estão perfeitamente organizadas, havendo celebração de contratos, ajustes financeiros e fiscalização
dos materiais arrendados.
A biblioteca organiza ae faz acessível os recursos para serem facilmente usados pelo público.
O cálculo do pessoal necessário para o preparo técnico do material audiovisual adquirido, baseia-se
rK> tamanho da coleção, na área geográfica ae população a servir.
no
Uma equipe de três bibliotecários é o mínimo recomendado pela ALA para bibliotecas que
atendam a uma população de 150.000 ou mais habitantes.
Além
Aiém dos bibliotecários
bibliotecérios que processam os recursos audiovisuais, a biblioteca necessita de
um técnico competente para manutenção e reparo do material e equipamentos utilizados.
Digitalizado
gentilmente por:
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O ideal seria
saria colocar à disposição
disposiçâfo do público todo tipo de material pertencente ao acervo
da biblioteca em conjunto: livros ea materiais audiovisuais. Entretanto, alguns materiais audiovisuais
necessitam ser armazenados a uma temperatura constanta,
constante, em arquivos especiais, por isso nem
sempre encontramos todo o acervo reunido fisicamente. A reunião é feita atravãs
através do catálogo que
qua
arrola todo tipo de
da material
materiel existente na biblioteca sobre um determinado assunto.
que coleciona ae o pertencente ao sistema à
A biblioteca coloca o material audiovisual qua
disposição dos usuários seja através da
de cabines
cabinas individuais, seja facilitando sua
sue utilização na sala de
leitura através de equipamentos portáteis. Com isso
laitura
Isso sa
se evidencia que
qua sa
se a biblioteca possui
determinado suporta
suporte de informação deva
deve ter o equipamento necessário para sua utilização pelo
de diapositivos ou filmes, gravador, tala
tela portátil, receptores de rádio ae
usuário: toca-discos, projetor da
televisão. Certamente
Certamenta muitos usuários saberão manajar
manejar o equipamento corretamente, entretanto o
treinamento do usuário na sua utilização ea folhetos explicativos sobre o funcionamento de
da cada um
são necessários para a preservação da coleção ae do equipamento.
O acesso aos materiais audiovisuais deva
deve ser facilitado ea divulgado através da propaganda,
da utilização de catálogos coletivos, da duplicação de
da materiais, da programação planejada.
O empréstimo desses materiais deva
deve ser gratuito e acessfvel
acessfval a todos os usuários. Mas, assim
como acontece com os livros, o empréstimo poderá ser reservado àqueles que possufrem embalagem
transporte como filmes, discos, fitas; os qua
que por causa de sua fragilidade, tamanho,
adequada para transporta
sò podem ser
peso ou forma requeiram manejo especial como modelos, maquetes, obras de arte só
consultados na biblioteca.
O perfodo de empréstimo varia de
da instituição, dependendo da quantidade de material
existente na biblioteca ae na procura do mesmo.
mesmo,
A responsabilidade da biblioteca e a responsabilidade do usuário quanto ao uso do material
deve ser claramente expressa no regulamento, devendo o laitor
leitor assinar um termo da
de
emprestado deva
compromisso.
deve ser examinado antes de ser entregue ao usuário e logo que
Todo material audiovisual deva
é devolvido.
Estatística da
de utilização dos racursos
recursos audiovisuais devem ser padronizados para fornecer
respostas adequadas a quem participa da seleção ea aquisição do material e na comparação do seu uso
entra
entre as bibliotecas públicas pertencentes a um sistama.
sistema.
A biblioteca deva
deve assumir a responsabilidade pela seleção, preparação e circulação do
material audiovisual, auxiliado por técnicos em audiovisuais ae técnicos am
em equipamentos.
A biblioteca se atualiza ea acompanha as necessidades de informação demonstradas pelos
usuários, senão perderá sua finalidada.
finalidade.
Bibliografia consultada:
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LIBRARY ASSOCIATiON.
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gentilmente por:
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12. PARRA, Nélio & PARRA, Ivone
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Materiais não-biblio^raficos nas bibliotecas escolares. Revista
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15. RÁDIO
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Bloch,1970.
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1970.630p.
cm
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gentilmente
por;
por:
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J^-LrLJ
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Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Recursos audiovisuais em bibliotecas públicas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Rosa, Juliana Vianna
Meurer, Lígia Beatriz
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Multimeios
Description
An account of the resource
Não podemos permanecer alheios à massa de informações que nos rodeia sob as mais diversas formas de apresentação. Sofremos impactos visuais e auditivos através de painéis, anúncios sonoros e luminosos, rádio, televisão, cinema, teatro, jornais, revistas, livros. Estes impactos são absorvidos consciente ou inconscientemente, um pouco mais ou menos pelos indivíduos, criticamente analisados, descartadas algumas ideias, outras desenvolvidas a partir do que foi visto, ouvido ou lido.
Language
A language of the resource
pt
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2033/cbbd1979_doc96.pdf
ebc0d1ce4f9e15a49cbd14b8c572ea2e
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Text
1129
CDD-027,4011
CDD - 027.4011
CDU - 025.5
A FUNÇÃO DA BIBLIOTECA PÚBLICA:
PUBLICA: REVISÃO DE CONCEITOS
NEGRÃO. Diretora do
MAY BROOKING NEGRÃO,
Departamento das Bibliotecas Públicas - São
Paulo
,
Análise detalhada de diversas definições de Biblioteca Pública formuladas
por pesquisadores e entidades nacionais e internacionais numa tentativa de
de,
Sístematização baseada nas funções clássicas da Biblioteca.
Sistematização
Importância do estabelecimento de uma definição precisa e especificação
de objetivos, como instrumento de medida de eficiência na execução de
fu nções.
Necessidade de atuação competitiva com outros meios de propagação de
cultura apresentando resultados que possam satisfazer os orçamentistas.
"-Não leio, não imagino, trabalho muito". Essas foram palavras de uma operária paulista,
registradas por Eclea Bosi em sua pesquisa sobre hábitos de leitura. A expressão dramatiza um dos
maiores problemas defrontados por aqueles que dentre nós
nòs estão preocupados com as funções e o
destino da biblioteca pública. Assim, iniciamos nossa palestra com a mesma frase que Briquet^
escolheu para encerrar sua conferência sobre a função da biblioteca pública no último encontro dos
bibliotecários desta área, realizado em agosto de 1978, em São Paulo.
Há uma razão para isso. Em nosso pais, qualquer tentativa de definir biblioteca pública e
suas funções deve levar em conta a realidade de que ela deve servir também: à mulher que tem dois
empregos, dentro e fora do lar; ao estudante de cursos noturnos que trabalha durante o dia para se
manter e auxiliar a família; ao trabalhador sobrecarregado de horas extras; ao habitante da periferia
das grandes cidades que estende sua jornada de trabalho em trens e ônibus superlotados. Uma
para o lazer,
população à qual sobrflL,
sobrã^ muito tempo para ler, para frequentar bibliotecas, parã
principalmente o cultural.
Tal é a paisagem na qual tem de se movimentar o bibliotecário, profissional atuante na
biblioteca pública. A complexidade de sua atuação foi muito bem colocada por Antonio Miranda^^
Miranda^S
que não fala mais em papel-etribuição,
papel-atribuição, função-ação própria, mas de missão, atribuindo ao trabalho da
biblioteca pública um caráter de obrigação, de serviço missionário que todos nòs sabemos ser a
realidade, é uma função social de levar um credo aos mais distantes rincões do país,
país. É a disposição de
enfrentar toda sorte de obstáculos, em um trabalho anônimo, porque o bibliotecário ainda se
mantém calado no mundo da média, permanecendo isolado na simplicidade do seu pragmatismo. É ae
disposição de ir, se adaptando, serviços, prédios e equipamentos às mudanças sociais e ao
desenvolvimento tecnol^ico.
tecnolf^ico.
Entretanto, se por um lado estes aspectos, por assim dizer, ecológicos da biblioteca
Entretento,
bibliotece pública
brasileira têm de ser lembrados; por outro lado, não podemos esquecer que a nossa instituição é
também, ao mesmo tempo, centro de informação primária da comunidade servida, centro cultural e
de multímeios,
multimeios, local para estudo e lazer, recurso para a educação continuada e para
pare a melhoria de
vida e, foco de promoção do idioma nacional, segundo vários autores. Dessa maneira, a biblioteca
pública é um serviço público do qual todas as parcelas da sociedade se favorecem, mas que necessita
dos benefícios que um apoio firmè
firme do governo, em todos os níveis, possa lhe trazer, começando pelo
reconhecimento de seu valor no desenvolvimento da sociedade.
A ideologia de cada governo determina sua concepção de cultura e os padrões pelos quais
esta é medida. Assim, ao se definir o papel da biblioteca pública, não se pode esquecer que essa
definição visa direta ou indiretamente influenciar uma legislação adequada, que estabeleça sua
essência e sua finalidade.
LA terá como tema a legislação referente às bibliotecas tal a
O próximo Congresso da IF
IFLA
importância a ela atribuída por este organismo internacional. Campbell ecredita
acredita que sem uma
legislação pertinente, a biblioteca pública não pode se beneficiar do apoio da sociedade pois, a seu
ver, existe uma relação estrita entre o sucesso de uma biblioteca local e uma legislação que estabeleça
suas finalidades.
No Brasil, em 1975, no 8P
8.° Congresso, a ABDF
ABDF** apresentou minuta de Projeto de Lei sobre
o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, do qual não tivemos noticies
noticias posteriores. Mas a política
do MEC, através
etravés do Programa de Bibliotecas
Bíblioteces do I.N.L., implantando o Sistema, é uma realidade de
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resultados auspiciosos, como o vimos em São Paulo no último Encontro, quando vários Estados
descreveram seus sub-sistemas.O
sub-sistemas,0 novo plano especiel
especial de apoio ao livro e à biblioteca, recentemente
proposto pelo Ministério, abre novas perspectivas para a missão do bibliotecário. Felizmente temos
uma política e um programa nacional de bibliotecas em execução e algumas vezes, legislação local
assim é ignorada e desobedecida.
que mesmo essim
Este aspecto do problema, embora marginal, deve merecer atenção cuidadosa por parte de
qualquer um que se proponha ae definir e estudar as funções da biblioteca pública e seus meios de
atuação.
O estabelecimento das funções da biblioteca pública deve não sõ
sô garentir
garantir ea manutenção
das atribuições classicamente a ela incorporadas, mas também abrir espaço para uma atuação criadora
criadore
e competitiva com os outros meios de propagação
pxopagação da cultura. Competitiva no sentido de usar muitos
dos meios empregados pele
pela mfdea e aproveitar desta para se fazer conhecer.
O que expusemos acime,
acima, o fizemos à guize
guiza de introdução geral para
pare o desenvolvimento do
tema, que será
serã exposto através de algumas das definições e funções da biblioteca pública expressas
por pesquisadores do campo e entidades nacionais e internacionais. Em seguida, elaboramos ume
uma
comparação dessas definições em um quadro sinóptico,
sinõptioo, que toma por base as quatro funções clássicas
- Educação, Culture,
Cultura, Informação e Lazer - estabelecidas pelo Manifesto da Unesco, versão 1972 e
pequena discussão e resumo dos pontos por nós julgados mais
terminamos apresentando uma pequene
pessoais.
relevantes, orxle
onde nos permitimos algumas reflexões pessoels.
Como ficará evidente no decurso de nossa exposição, aplicamo-nos menos em elaborar
definições e mais emordenar idéias já
]ã existentes endereçadas ao debate, por todos que se preocupam,
ou labutam nas bibliotecas públicas.
Definições ea Funções
Muitos autores brasileiros e brasilianistas vem tentanto o empreendimento de definir
biblioteca públice.
pública. GroF>p*^
Grop>p'^ em 1949, Adelpha Figueiredo® em 1947, Marietta Daniels® em 1963 e
William Jackson®® em 1970 apontaram a falta
falte de dados existentes sobre a biblioteca pública
brasileira, o que se refletia, segundo os autores, no seu pouco desenvolvimento.
A biblioteca pública, sustentada pelo governo, é apontada por Daniels®, como tendo
aparecido em quarto lugar na América Latina, sendo precedida pelas
peles bibliotecas eclesiástica,
universitária e nacional. Sugere ae autora, que ae mesma seje
seja definida pare
para que a população possa
compreender o seu significado. Em seu trabelho,
trabalho, conceitue
conceitua ea biblioteca pública emericane
americana como ume
uma
compreerder
instituição social organizada, apoiada pela comunidade, mantida pelo governo, pare
para uso gratuito da
população adulta e infantil, proporcionando os registros gráficos que ae mesma necessita,
necassita, aberta a
todos e possibilitando a leitura no local e a domicílio.
Apesar dessa definição de Daniels, um estudo promovido por Nelson Associates®^,
Associates®®, em
1969, aponta como fator de pouco
poucò desenvolvimento da biblioteca pública americana, a falta de
dados, pesquisa insuficiente e escassez de definições,
definições. O problema atinge vários países,
países. Gardnerí
Gardner 3, g^n
trabalho publicado no Bulletin de TUnesco
1'Unesco em 1973, efirma
afirma que a biblioteca pública é "uma medusa,
medusa
cuja existência se pode perceber, mas a quem falta uma substância real".
cüja
Jackson®® definiu a biblioteca púbiica,
pública, no Brasil, como qualquer coleção aberta ao público
e Haverd
Havard Williams*
Williams^ 3® nem admite ea existência de biblioteca pública de feto
fato no Brasil.
Seria a falta de uma definição como proposto por Daniels, ou de legislação, a causa de uma
biblioteconomia, com uma biblioteca pública
grande cidade do Estado de São Paulo, com escola de biblioteconomie,
de 40.000 volumes, não possuir bibliotecário para dirigí-la?
O fato acontece num momento de muito trabalho e entusiasmo pela biblioteca pública
brasileira repetindo a década de 30-40 quando se falava do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas;
existiam os Conselhos Bibliotecários dos Estados de Minas Gerais e São Paulo; foi criedo
criado o IP curso
de biblioteconomie
biblioteconomia de acordo com técnicas modernas, o da Prefeitura de São Paulo; quando o livro e
a biblioteca ocupavam lugar de destaque na imprensa e quando Rubens Borba de Moraes®®,
Morees®^, em
1943, afirmava que a consciência da utilidade da biblioteca pública já existia no Brasil
Bresil e que a luta
pela biblioteca estava terminada. Passados 36 anos, a luta não terminou e a biblioteca pública
continua tentando se adaptar às mudanças e às necessidades da sociedade atual, à era dos meios de
comunicação de massa e buscando o papel efetivo que pode exercer no sistema da rede de comunição
da sociedade, pois, se esta descobrir meios mais eficientes para o acesso ao conhecimento e seus
registros, a biblioteca pública pode ser relegada a uma posição secundária.
A definição da biblioteca pública pela Unesco, em 1972, reflete essa preocupação de
mudança de sua atuação: o principal meio de se proporcionar
proprorcionar a todos o livre acesso ao registro dos
conhecimentos e das idéias do homem e às expressões de sua imaginação criadora, colocando à
disposição da população informações técnicas e sociológicas atualizadas".
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Tendo citado alguns trabalhos relativos à definição de biblioteca pública, passamos ao
quadro que tente
tenta mostrar esquematicamente a opinião de vários autores e entidades sobra
sobre o papei
papel
funções básicas do Manifesto da Unesco foram consideradas, por
dessa biblioteca. As quatro funçSas
englobarem quase todos os aspectos apontados pelos autores e serem real
realmente
mente abrangentes.
A tentativa de classificação das funções da biblioteca pública foi dificultada
dificultade pelo
entrelaçamento das quatro atividades básicas pois os conceitos de: educação como arta
arte de utilizar
conhecimento; informação como conhecimento assimilado e ativado; culture,
cultura, como o conjunto de
trabalhos intelectuais e criativos registrados; ea o de
da lazer, corrK>
como tempo que
qua pode ser utilizado, para
entre outras coisas, o aprimoramento pessoal, nos lavam
levam a pensar na função clássica ae idaalista
idealista que '
antre
segundo Shera “é
"é a perfeição do indivíduo
individuo e através
etrevés dele,
deie, a perfeição
perfaição da sociedada".
sociedade".
Vejamos cada função, e os conceitos nelas reunidos:
reunidos; Educação: a raiz da palavra traz a
idéia de puxar, comandar, mas no seu emprego ao longo da história,
histõria, ela foi adquirindo diferentes
diferentas
conotações: instrução sistemática; escolarizeção;
escolarização; adestramento peio
pelo trabalho ae mesmo uma
significação mais ampia
ampla abrangendo o cultivo ae o desenvolvimento das capacidadas
capacidades individuais de tal
forma a levar
ievar àá formação de uma personalidade equilibrada. E equi
aqui convém lembrar o fato de qua
que o
cenceito de formação está tão ligado ao de
oenceito
da educação que
qua ao término de
da estudos
astudos regulares temos
cerimônia da
de formatura.27
formatura.21
Para Whitehead, educação deve ser "a aquisição da arte de'utiiização
de utilização do conhecimento". A
educação formal refere-se mais á instrução e preparo para determinado grau em determinado curso.
Assim, sob o termo genérico de Educação, reunimos na tabela conceitos de formação da
de
opinião própria,
prõpria, instrução pública, euto
auto educação, colaboração com os centros de educação
fundamental, assistência ao estudante, educação formal ae educação informal, para a qual a biblioteca
é uma agência alternativa.
Os aspectos de alfabetização do adulto e trabalho com o néo-leitor, foram destacados em
decorrência da importância deste trabalho pela biblioteca pública brasileira. ■Biblioteca Pública ae ea alfabetização de adultos foi tema abordado pela Conferência sobre o
desenvolvimento das bibliotecas públicas na América Latina, realizada, em 1951, em São Páulo.^i
Paulo.^’
duas coisas diferenConsiderando que estudar ae ler, embora relacionados com a educação são dues
tes, colocamos um (tem
item para a formação do hábito da
de leitura. Estudar é uma atividade dirigida a uma
finalidade especial ês
às vezes temporária. Considera-se que o fim último do estudo é a informação e o
da leitura, o entendimento da erte
arte de viver, ou seja a arta
arte de aproveitar oportunidades, segundo Lord
Riddell, em trabãlho
Riddeil,
trabalho publicado no IFLA Journal. A leitura com suas múltiplas finalidades —
informação, prazer estético, distração, escapismo — poderia também ser colocada nos Itens
itens Cultura,
Informação ou Lazer,
Lazer.
Antonio Miranda, além de
da ter apontado a abrangência das funções clássicas considera qua
que
um dos objetivos que
qua inspirariam a missão da biblioteca pública seria a promoção do idioma nacional
como apoio ao livro e ê leitura. Apesar de a termos considerado sob o Item hábito de leitura,
destacamos esta missão lembrando Mário da
de Andrade quando afirmava qua
que o conhecimento da
lingua ae o hábito da
de leitura contribuiríam sobremaneira pare
para a formação de uma consciência de
dCi
brasilidade, a seu ver, inexistente na população. Isto foi dito quando os novos meios de comunicação
^silidade,
'de
de massa inexistiam. Quarenta anos
enos depois das palavras de Mário, ae realidade êé ainda mais
desalentadora na nossa aldaia
aldeia global.
O hábito de leitura como estimulo à produção editorial é lembrado com pertinência paio
pelo
I.N.L.’®. Se uma
I.N.L.1^.
ume das variáveis na medida de desenvolvimento é o número de periódicos que circulam
no pais, lamentamos informar que recentemente dois jornais deixaram de circular em São Paulo:
Ültima Hora ae Diário de São Paulo, isto no espaço da
de um mês.
A educação continuada mereceu também atenção especial, por sua relevância, no presente
momento.
rra tabela, desde o Plano para o Estabelecimento de uma
A educação apareceu 19 vezes na
Biblioteca Pública na cidada
cidade de São Salvador^,
Salvador^,1811,
1811, quando já se admitia ser a falta da
de livros o maior
obstáculo à Instrução Pública.
Sob o Item Cultura foram reunidos os conceitos de: livre acesso ao conhecimento e às
idéias registradas; o desenvolvimento das faculdades criadoras, repositório do saber humano;
aprimoramento da vida. Foram feitas subdivisões para: "Preservação do patrimônio intelectual e
cultural" motivo de preocupação constante-do
constante do Conselho Federal de Cultura, tendo em vista a
conservação da nossa memória ae "Centro Cultural", que aparece no Manifesto, versão da
de 1972, mas
funções que Mário de Andrade, em 1939, atribuiu àa biblioteca pública como Casa de Cultura. Esta
característica faz com que a biblioteca além dos serviços tradicionais ligados à leitura, se preocupe
em promover atividades relativas a todas as manifestações da capacidade criativa do homem.
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Foi aberto um item para cultura popular, a cultura - do homem comum - a maioria da
população brasileira. A palestra de Briquet já citada no início é essencial para sé
se compreender o
trabalho da biblioteca pública
prública em relação à cultura popular. O objetivo, entretanto, não éè se atingir a
elite com cultura popular ou elitizar a mesma como vem acontecendo. Lembramos, porém, que a
cultura erudita não pode ser descuidada, pois segundo vários autores, isto provocaria um retrocesso
civilizatòrio.
no processo cívilizatbrio.
Cultura foi o segundo item a ser mais abordado pelos autores, tendo aiiarecido
aparecido 15 vezes na
tabela.
O lazer foi entendido como o "tempo que o indivíduo dispõe livre do trabalho e de outros
deveres e que pode ser utilizado para divertimento, atividade social ou aprimoramento pessoal". Em
relação ao trabalho da biblioteca pública acrescentamos que a demanda de lazer cultural depende de
providências tomadas para se estimular o interesse da população e que o fornecimento, em grande
parte, cria demanda e não o contrário.
contrário,^^
^8 O lazer Já
já constava como função, no primeiro Manifesto da
Unesco.
A informação foi considerada de modo genérico, englobando informação para resolver os
problemas da vida diária; relacionada com o trabalho; essencial para tomada de decisões; para
comércio e indústria; serviço de referência, livre acesso à informação, fator de desenvolvimento,
produção, bem de consumo, formação do hábito de utilizar informação (ligado estreitamente ao
conceito de educação),
éducação), admitindo-se que o desenvolvimento do indivíduo numa sociedade depende
do quanto ele éè bem informado ou participa da mesma como cidadão informado.
Benge,^ no seu Library and Cultural Change, foi o primeiro autor, dentre os consultados, a
abordar o tema. A função apareceu com ênfase na versão de 1972 do Manifesto da Unesco.
Outros aspectos apontados pelos autores são;
são: a integração com a comunidade servida, a
associação com entidades afins e o atendimento ao leitor comum e ao leitor especial.
Analisando a incidência dos conceitos emitidos por autores e entidades, notemos
notamos que
Informação e Alfabetização de adultos aparecem 10 vezes; Formação de Flábito
Hábito de Leitura, 9;
Integração com Comunidade e Associações Afins,, 5; Centro
Ontro Cultural, 4; Trabalho com o leitor
Especial, Preservação do Patrimônio e Educação D^ntinuada,
Continuada, 3; Serviço ao Leitor e Cultura Popular,
2 vezes.
A tentativa de sistematízação
sistematização das funções da biblioteca pública, com os pontos de vista de
autores e entidades nos leva a aceitar as quatro funções básicas propostas pela Unesco e propor seu
detalhamento de acordo com as necessidades locais.
conceitp de biblioteca pública. Estabelecer uma
0 mesmo pode ser feito em relação ao conceitç
definição de âmbito geral que pode ser fundamentada nas necessidades locais.
As bibliotecas públicas por não serem instituições privadas estão sujeitas à ação
governamental, às pressões políticas e econômicas
econö'micas dos governos a que estão subordinadas. Embora a
atitude do bibliotecário público seja norteada por teorias e filosofias relativas ao papel da biblioteca
pública na sociedade e pelas necessidades da comunidade servida, fator que vai determinar as funções
específicas de cada sistema, sua ação reflete a ação política de um governo.
'específicas
Se, no passado, os gastos com a biblioteca não precisavam ser justificados pela sua
produção, ou seja, leitores atendidos, pois não se media cultura, hoje, as bibliotecas necessitam de
uma definição precisa e de especificação de seus objetivos para esclarecimento do tecnocrata, que
mede cultura pela eficiência de seus instrumentos, o que significa, usuários atendidos como produto
final.
Um rendimento assim avaliado e um orçamento baseado nesta medida pressionam a
biblioteca a ampliar'seu
ampliar seu público. A biblioteca conhecida, aceita, utilizada e apoiada pela comunidade
poderá então exigir que suas necessidades sejam atendidas; veremos então a demanda exigindo
serviços e não serviços oferecidos para criar a demanda. Biblioteca e comunidade crescerão juntas.
Utopia? Talvez.
Como sugestão a ser discutida propomos como, papel, atribuição e função da Biblioteca
Pública, no momento atual:
1 — formação do hábito de utilizar informação contida nos materiais existentes ou
providos pela biblioteca promovendo a maior participação do indivíduo na sociedade e seu avanço
social através da educação e do trabalho (constante do projeto do I.N.L.)
2 — formação do hábito de leitura
3 — trabalho para a erradicação do analfabetismo e de fixação de leitura no néo-leitor
No caso de crianças havería
haveria inversão dos tens
fens 1 e 2.
Como tática para executar as funções que lhe são atribuídas ou realizar sua missão
sòcio/cultural, satisfazendo os planejadores de orçamentos é necessário:
necessário;
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— divulgar os serviços: publicidade, promoção, marketing, relações públicas;
— interagir com as
es comunidades servidas e associações afins;
intensificar as atividadas
atividades culturais;
— Intensificar
— valorizar a cultura popular em todos seus aspectos.
Não devemos nos esquecer nunca das funções básicas ea clássicas de uma biblioteca pública,
ae iembrar
lambrar sampra
sempre qua
que Znaniecki assim se expressou;
expressou: "atualmanta
"atuaimente designamos cultura os dados que os
cientistas sociais ea humanistas estudam ae que os cientistas naturais Ignoram",
ignoram", que nos mostre
mostra
claramente o quanto se deve promovar
promover e valorizar
bibiioteca pública.
velorizar o serviço da nossa biblioteca
DEFINIÇÕES E FUNÇÕES
Definições
Dafiniçõas
DANIELS conceitua a bibiioteca
biblioteca pública americana como uma instituição social
organizada, apoiada pala
pela comunidade, mantida pelo govarno,
governo, para
pare uso gratuito
gretulto da população adulta
e infantil, proporcionando os registros gráficos que
qua a população necessita, aberta a todos, ea
possibilitando a lelture
leitura no locai
local ea èà domicliio.
domicílio.
JACKSON definiu ea biblioteca pública no Brasil,
Bresil, como qualquer coleção aberta
aberte eo
ao
público,
público.
UNESCO o principal meio de sa
se F»'oporcionar
proporcionar a todos o iivre
livra acesso ao
eo registro de
conhecimentos e das Idéias
idéias do homem ae às
ás expressões de
da sua imaginação criadora,
criedore, colocando à
disposição da população Informações
informações técnicas e sociológicas
socioiògicas atualizadas.
pode percebar
perceber mas que
GARDNER biblioteca pública é uma medusa cuja existência se poda
falta uma substância real.
Funçõas
Funções
SHERA a parfalção
perfeição do indivíduo ae etravés
através dele
dela a perfeição
parfeição da sociedade.
PENNA — servir como centro cultural
culturai (no seu sentido mais amplo,
amplo. Incluindo
incluindo recreação) e
de informação para a comunidade servida
— prestar serviços a todos os segmentos da comunidade Incluindo
incluindo crianças e laitores
leitores
deficientes ae menos fevorecidos,
favorecidos, tais como cegos ea doentes, ea também,
tembém, quando necessário, fornecer
informação especializada.
especializada, inciuindo
Incluindo serviços para a Indústria
indústria ea comércio.
— ancorajar
encorajar e promover o uso de
da iivros
livros e informação
— proporcionar material apropriado e oportunidades para
p>ara ajudar a combater o
enalfabetismo.
anal fabetismo.
MIRANDA — promover o Idioma
idioma nacional — o Português. O apoio decisivo eo
ao livro
MiRANDA
nacional
— fornecer publicações oficiais para que os cidadãos possam informar-se
Informar-se sobre leis,
leis.
instituições ae serviços qua
Instituições
que afetam a sua própria vida
materiais para o estudanta
estudante engajado em tarefas escolares
— fornecer livros ae outros matarieis
formalizadas ou para
pera o autodidata
— ser depositária do acervo de
da Inteligência
inteligência ea da história local
— fornecer serviços de informação
informeção técnica e comercial ás firmas locais, ás novas e futures
futuras
Indústrias
indústrias assim também sobre as oportunidades para o turismo.
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FUNÇÕES DA BIBLIOTECA PÚBLICA
Quadro Sinbptico
Sinóptico
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A função da biblioteca pública: revisão de conceitos
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Negrão, May Brooking
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Description
An account of the resource
Análise detalhada de diversas definições de Biblioteca Pública formuladas por pesquisadores e entidades nacionais e internacionais numa tentativa de Sistematização baseada nas funções clássicas da Biblioteca. Importância do estabelecimento de uma definição precisa e especificação de objetivos, como instrumento de medida de eficiência na execução de funções. Necessidade de atuação competitiva com outros meios de propagação de cultura apresentando resultados que possam satisfazer os orçamentistas.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2032/cbbd1979_doc95.pdf
f3a1c7b3319c662756033cdf0bac0bf3
PDF Text
Text
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ISBO(PM) (Printed Music)
ISBD(PM)
Rosmarie Appy, São Paulo
A ISBD(PM) (Printed Music), ou Descrião Bibliográfica Internacional Normalizada para
Música Impressa, encontra-se em fase de "recomendação final" elaborada pelo Grupo de Trabalho
conjunto da IFLA (International Federation of Library Associationsand
Associations and Institutions === Federação
Internacional das Associações de Bibliotecários ae das Bibliotecas) e da lAML (Internationel
Intarnacional
(International
Association of Music Libreries),
Libraries), formado por representantes da Alemanha, Estados Unidos (2),
Suíça, Grã-Bratanha
Sufça,
Grã-Bretanha (2), Dinamarca e França. O grupo foi constituído em meados de 1976, e em
outubro de 1978 apresentou suas conclusões finais. Divulgadas estas
estes para recebimento de críticas
crftices ea
sugestões até julho de 1979, também ae APB, através de seu Grupo de Trabalho em Processos
que propriamente
Técnicos, se manifestou, assinalando mais discrepãncias entre exemplos e regras do qua
discordando de soluções propostas, ambore
embora elgumas
algumas pareçem
pareçam um tanto incomuns.
conceitos, a filosofia da ISBD(PM), coincidem com os do programa geral das ISBDsda
ISBDs da
Os concertos,
IFLA, jé
já eceitos
aceitos internacionalmenta,
internacionalmente, não estendo,
estando, portanto, em discussão; o mesmo se aplica à
estrutura, que obedece èà ISBD(G).
Trata-se, pois, exclusivamente
axclusivamente de catalogação descritiva, e catalogação de música impressa,
não abrangerxfo
abrangendo música manuscrita — caso, eliãs,
aliás, bastante freqüenta
frequente —, nem abordando o problema
mais complexo ae específico das entradas catalográficas para música, orxfe surga
surge a necessidada
necessidade quase
constante do acréscimo, entre
entra o autor ea a parta
parte descritiva, de
da um título convencional,
convencional. A ISBD(PM)
estabelece, portanto, rxirmas
normas — ou antes princípios — para a elaboração do corpo da ficha, com base
mais na página de rosto do que na própria publicação; na ausência de página de rosto, a hierarquia, a
ordem da
de preferência para as fomes
fontes que devem substituí-la 6ê fixada com mais rigor do que para
outros tipos de material.
Passamos a ressaltar alguns aspectos da ISBD(PM) em que esta se diferencia das demais
ISBDs.
0-
1 ■•
- .al
Notas Preliminares.
Praliminatas. As seçõas
seções 0.1, 0:4,0.6
(X4,0.6 a 0.10 (Campo, Objetivo e Utilização Pontuação;
u
Língua e Alfabeto da Descrição; Abreviaturas; Uso de Maiúsculas; Erros de Impressão) não
apresentam divergências. Na seção 0.2 (Definições) aparecem apenas 2 (dois) termos não
apresentem
incluidos nas outras ISBDs, a saber:
de uma página de música
— "Plate number" »= Número-de chapa: um número ao pé da
impressa, atribuído originalmente
originalmenta para identificar as chapas usadas na impressão de
determinada adição;
edição; e
— "Publishet^s
"Publisher's number"
rtumbet" = Número do publicador: um número dado por um publicador,
que aparece geralmente na página de rosto de uma edição musical.
qua
Vale observar que
qua o Apêndice I traz ainda tarmos
termos em língua inglesa,
inglasa, com as respectivas
raspectivás
definições, relativos ea diversos tipos de
da partituras e partes,
partas, destinados èo
ao uso no elemento
"Designação de meterial
material específico" da Area 5, Descrição física.
Na seção 0.3 (Esquema comparativo entra
entre ISBD(G) e ISBD(PM)) há ea notar a ausência da ■'
Area 3, Area específica da
de material (ou tipo da
de publicação), e na Aree
Area 8 a inclusão no
rxi ■ v- i
elemento 8.1 do "Número de chapa", junto ao Número
Númaro Internacional Normalizado (ou
a
equivalente — que nesse
nasse caso corresponde geralmente
geralmenta ao "Número do Publicador"), a
•
omissão do elemento 8.2 (Título chave) ea ea distribuição dos dados referentes ao elemento
8.4 da ISBD(G) (Qualificação) pelos elementos 8.1 ea 8.3 (Número normalizado (ou
equivalente); Condições de disponibilidade e/ou preço), conforma
conforme o aspecto a que se
relacionam.
A diferença na seção 0.5 (Fontes da
de informação) está no desdobramento em dois itens do
seu
que costuma formar um só, como primeira fonte; em vez de "Página de rosto ou sau
substituto" aparece: 1. A página de rosto; 2. A capa ou a primeira página de música,
dependendo de qual delas traz a informação bibliográfica mais completa. Assinala-se ainda
a obrigatoriedade de se mencionar a fonte
fonta em nota sempre que não exista página de rosto.
Area do Titulo
Título ae da Indicação da
de Rasponsabilidade.
Responsabilidade. Como já foi dito, a página de rosto
Araa
(ou a fonte qua
que a substitui) êé seguida mais de perto
parto do que em outras ISBDs. Ocorre,
entretanto, que há muito pouca padronização na publicação de música, as páginas de rosto
são geralmema
geralmente complexas, os títulos divergem de
da uma parte
parta a outra da publicação.
publicação, ' -i
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apresentam-se com freqüência — total ou parcialmente — em mais de um idioma, podem
incluir o nome do autor ou ser constituídos exclusivamente por ele, etc.; é também
comum publicarem-se coletâneas de obras, de um ou vários autores, com ou sem tftulo
título
coletivo; a autoria inclui, além de compositores propriamente ditos, autores de arranjos, de
adaptações, de revisões, de transcrições, autores de textos, e assim por diante.
Possibilidades as mais variadas são previstas e exemplificadas nesta área.
O elemento "Informação adicional ao título"
tftulo" é muito utilizado, às vezes constituído
mesmo de diversas seções. Quanto à distinção entre dados que devam integrar o "title
"titie
proper" òu
du "tftulo
"título principal" ou ser considerados como
conrx) "informação adicional ao título
(por exemplo, meio de execução, numeração, tonalidade) — ponto este que causou e causa
muita controvérsia — o Grupo de Trabalho optou pela decisão pragmática de baseá-la no
aspecto tipográfico da página de rosto, isto é, de incluir tais dados no título principal
apenas quando o precedem ou quando são apresentados tipograf icamente como parte dele.
Nesta área, há a notar ainda que, no caso em apreço, a "Designação de material geral"
(elemento 1.2) é uma s6: (Printed music) ou (MOsIca
(MCisica impressa);
Impressa); trata-se de elemento
opcional, s6
só devendo ser usado em catálogos ou listas bibliográficas que abranjam
diferentes tipos de material.
22-
Ârea
Area da Edição. Com referência à música impressa, obsen/a-se
observa-se a inclusão nesta área, além
do conceito tradicional de "edição" (2?, 3.^,
3?, ed. revista, ed. fac-símile, reimpressão, etc.)
de um conceito de "edição musical", distinguindo a edição em mãos de outras formas de
edição musical da mesma obra; p. ex. partitura, partitura de estudos, partes, partitura e
partes, etc.; trata-se aqui de informações que figuram na página de rosto e que são
transcritas como aparecem; terão que ser repetidas na área da descrição física, identificadas
aí dentro de certas convenções e no vernáculo. Também aí o Grupo de Trabalho chegou à
solução proposta após extensos estudos e calorosos debates.
345-
Área Específica de Material (ou Tipo de Publicação). Não é usada para música impressa.
Ãrea
Ârea
Area de Publicação, Distribuição, etc. Não difere das demais ISBOs.
ISBDs.
Ârea
Area da Descrição Física. Além das normas e pormenores
pormerxires comuns a todas as ISBDs,
abrangendo a extensão física da publicação (número de volumes, páginas, folhas, etc.), a
indicação de ilustrações e do formato, inclui-se aí no que se refere a música impressa:
— a especificação de que se trata de partitura ou de parte(s), o tipo da mesma, etc.,
—'
acrescida da paginação respectiva, com a designação convencionalmente estabelecida e no
vernáculo (isto é, na língua do catalogador);
— o elemento "Indicação de material adicional", usado com relativa freqüência, para
assinalar material editado em conjunto e destinado a ser usado com a publicação descrita,
por exemplo, partes, libretos, discos, etc.
Ârea
Area da Série. Não difere das demais ISBDs.
Ârea
Area das Notas. Para música impressa, há uma primeira nota obrigatória: é a que se refere à
fonte de onde são extraídas as informações catalográficas, toda vez que não existir página
de rosto.
As demais são eventuais e opcionais. Damos alguns exemplos de notas específicas para
música, que podem ser usadas além das tradicionais, aplicáveis a outros tipos de material:
rnúsica,
Título original:...
Arranjo do Concerto para oboé e cordas
..
Baixo cifrado realizado para cravo por.
por...
Parte opcional para violoncelo inciu
incluída
ida
Conteúdo: Hino Nacional Brasileiro. — Hino da Independência. — Hinoà
Hino à Bandeira
Inclui índice das canções
Discografia: p...
p. ..
Sumário do enredo
Data da composição: maio 1976
Duração: 123 minutos
Notação gregoriana
etc.
’s! 0>
67-
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8-
Área do Número Internacional
Internaciortal Normalizado (ou equivalente), do Número de Chapa e das
Condições de Disponibilidade. Nesta área, freqüentemente o "Número
“Número do Publicador"
substitui o ISBN (International Standard Book Number) quando este não foi
toi atribuído, e
acrescenta-se, quando houver, o Número da chapa de impressão. Havendo diferenças de
Número Normalizado ou de preço para diferentes apresentações físicas (p. ex,,
encadernado ou brochura), esta qualificação è acrescida à informação respectiva.
9-
Publicação em Vários Volumes. A descrição em dois ou mais níveis pode aplicar-se a
música impressa da mesma forma que a outros tipos de materiais.
O Apêndice I traz, como já vimos, termos e definições aplicáveis à área da descrição física, isto é,
ê,
diversos tipos de partituras e de partes, enquanto o Apêndice II apresenta uma série de exemplos de
catalogação de música impressa pela ISBO(PM).
Vale rx)tar
notar que em muitos dos registros da parte referente àá Música do Catálogo impresso da Library
of Cortgress já se encontram itens catalogados segundo a ISB (mesmo anteriormente à divulgação das
recomendações finais do Grupo de Trabalho da ISBD(M)). Outras grandes bibliografias nacionais,
como a britânica e a francesa, também já aderiram integralmente.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
ISBD(PM) (Printed Music)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Appy, Rosmarie
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
ISBD
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
A ISBD(PM) (Printed Music), ou Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada para Música Impressa, encontra-se em fase de "recomendação final" elaborada pelo Grupo de Trabalho conjunto da IFLA (International Federation of Library Associationsand Institutions = Federação Internacional das Associações de Bibliotecários e das Bibliotecas) e da lAML (International Association of Music Libraries), formado por representantes da Alemanha, Estados Unidos (2), Suíça, Grã-Bretanha (2), Dinamarca e França. O grupo foi constituído em meados de 1976, e em outubro de 1978 apresentou suas conclusões finais. Divulgadas estas para recebimento de críticas e sugestões até julho de 1979, também a APB, através de seu Grupo de Trabalho em Processos Técnicos, se manifestou, assinalando mais discrepâncias entre exemplos e regras do que propriamente discordando de soluções propostas, embora algumas pareçam um tanto incomuns
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2031/cbbd1979_doc94.pdf
a44d006adaa6c84a45292c92c93faae1
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Text
1123
ISBD(A)
Giacomina Faldini
Giacomína
Bibliotecária da Fac. de Direito da USP e do
Centro de Catalogação na Fonte da Câmara
Brasileira do Livro — São Paulo
Em novembro de 1978, a bibliotecária d. Maria Luísa
Lufsa Monteiro da Cunha recebeu da IF
IFLA
LA
uma o6pie
cópia do projeto da
de ISBD(A) — descrição bibliográfica
bibliográfice internacional
Internacional normalizada
normalizade para es
as obres
obras
monográficas amiges
antigas e raras,
reras, para
pere exame e comentário.
Nos primeiros meses de 1979, foi formada no Subgrupo de Cetelogeção
Catalogação do Grupo de
Processos Técnicos da Associação Paulista de Bibliotecários,'
Bibliotecários, em São Paulo, uma equipe para estudar
o documento e enviar as sugestões.
A equipe foi constitufda
constituída por d.Rosemarie Horch, bibliotecária do Instituto de Estudos
Brasileiros da USP, d. Maria Glória de Toledo Meira e d,
d. Licfnia
Licínia Ferreira de Lima Nigro, do
Departamento de Bibliotecas PCiblicas da Prefeitura do Município de São Paulo e Giacomina Faldini,
da Faculdade de Direito da USP.
Em fins de maio, a equipe redigiu os comentários, contando também com a colaboração de
d. Regina Carneiro, do Centro de Catalogação na Fonte da CBL e de d. Maria Lufsa.
Luísa.
Mais adiante voltaremos a estes comentários.
O documento estudado ainda não é o definitivo e es
as suas origens podem ser encontradas na
insatisfação geral causada por certas feições estruturadas na revisão da ISBD(M) apresentada na
reunião de Grenoble, em 1973.
Nesse documento, reconhecia-se que os livros mais antigos apresentavam problemas
especiais, mas que devido èà exiguidade
exigukJade de tempo, na ocasião, esses problemas rtão
não haviam sido
abordados e a iSBD(M),
ISBD(M), na página 1, trazia um parágrafo a respeito: "A ISBD(M) destina-se
principalmente às publicações correntes. Assim, não prevê casos específicos referentes a livros mais
antigo^'.
Este parágrafo deixe
deixa a descrição bibliográfica das obras antigas, na época dos catálogos
automatizados, còmpletamente
completamente de lado.
Em 1973, esta falta de providências não era séria, pois havia pouca demanda para o
automatizado de dados de materiel
material que não fosse corrente. Geralmente, os livros
processamento eutomatizado
raros ou antigos permaneciam em catálogos separados, que não eram manipulados pelo MARC ou
programas semelhantes.
Contudo, particularmente na Biblioteca Nacional de Paris e no Instituto de Pesquisa de
História dos Textos de Paris, na Biblioteca Nacional da Escócia, em Edimburgo e na Bodieian
Bodleian
Library, em Oxford, o material mais antigo começou ea receber tratamento, ea fim de entrar nos
data-bases e na compilação de catálogos.
Assim, em 1975, foi criado pela IFLA um Grupo de Trabalho para produzir um projeto de
ISBD(A) — A, para Antigo, de Antiquário, etc., com
iSBD(A)
comae finalidade de resolver os problemas especiais
de descrição bibliográfica para
pare esse tipo de material.
Enquanto isso, ae idéia de generalizar a ISBD tomava forma e no final de 1975 emergiu a
ISBD(G), como um arcabouço sobre o qual as estruturas das restantes ISBDs poderiam ser
construídas.
Assim, o Grupo de Trabalho da IFLA examinou em primeiro lugar a ISBD(M) para
verificar se ela seria suficiente para a descrição bibliográfica de livros antigos ou se seria necessário,
apenas, o acréscimo de regras alternativas ou se seria melhor criar uma ISBD em separado.
Porque uma ISBD(A)7
ISBDfAI?
Ê de se perguntar se um livro, simplesmente por causa de sua idade, apresenta algum
problema para a sua descrição bibliográfica, que não seja encontrado em outros livros.
A família ISBD é capaz de formular descrições para qualquer tipo de material, desde
errciclopédias até uma única folha de papel. Por que, então, alguns itens, dentro de um meio como a
enciclopédias
palavra impressa, podem ser considerados merecedores de um tratamento especial?
A resposta que o Grupo de Trabalho da IFLA daria é que a descrição bibliográfica de livros
antigos normalmente éê feita de acordo com um propósito diferente da que é feita para livros
modernos.
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No caso de livros modernos, a estrutura da entrada é particularmente
partícularmente útil para determinar
a extensão da responsabilidade, número da edição
ediçSo e detalhes básicos sobre a origem e extensão da
obra, sobretudo se
sa a descrição bibliográfica
biblbgráfica estiver numa língua pouco familiar ao usuário ou ao
catalogador.
Por outro lado, na maior parte das bibliotecas, os livros antigos são considerados artefatos
que devem ser descritos de tal forma que eles sejam claramente dístinguidos,
distinguidos, numa comparação, de
outras cópias e outras edições da mesma obra.
A finalidada
finalidade do bibliotecário de obras raras, aqui,não 6é somente a descrição de uma peça
antiga, mas, mais importanta,
importante, a classificação de um texto e os pontos qua
que distinguem edições.
Dentro dos limites de um catálogo, sobretudo um catálogo geral, ele não poderá valer-se
unicamente da transcrição da página de rosto ou dirigir sua atenção para detalhes (o que é trabalho
para bibliófilos) mas, dentro dos limites de um catálogo, tais dascrições
descrições tratarão cuidadosamante
cuidadosamente da
transcrição de duas áreas: título e imprenta e farão o exato registro da extensão de uma obra.
Titulo e imprenta: è nestas áreas que os livros impressos a mão mostram características
diferentes. Por volta de 1820, com os processos de impressão à máquina, na Europa Ocidental, estas
características tornararrvse
tornaram-se menos distintas.
Título: os livros modernos trazem sucintamante
sucintamente o autor ae o título. Nos primeiros livros
Titulo:
impressos, páginas de rosto desse gênero são incomuns. Muitos nem têm página de rosto, por
exemplo, os incunábulos. Outros vão até
atè os mínimos detalhes acerca do porquê da obra, por
exemplo, os panfletos pol
políticos
ít icos do século
sécu Io XVIII.
XV111.
Por outro lado, a necessidada
necessidade de se fazer uma transcrição exata, não só quanto à ordem
dos elementos na página
prágina de
ie rosto, mas também, em algumas circunstâncias, da pontuação, podem
levar a algum conflito com a pontuação prescrita pela ISBD.
Imprenta: a interconexão entre impressor, vendedor ae editor é tão próxima eàsvezastão
e às vezes tão
indefinida qua
que se torna mais fácil transcrever as imprentas por extenso, como são encontradas,
principalmente p>ara
para evitar julgamentos subjetivos. A possibilidade de usar os elementos da imprenta
para a recuperação por lugar ou publicador não pode realmente ser levada em consideração, uma vez
que eles aparecem sob várias formas.
Colação: para os livros antigos todas as folhas são importantes, mesmo aquelas em branco
e, para livros que vem de uma era onde não havia encadernações comerciais e que sofreram sucessivas
encadernações nas bibliotecas, o formato é significativo.
Uma área nova aparece: o chamado "fingerprint". Considerado como uma especial marca
de identificação, foi dado como um substituto do ISBN para livros entigos.
antigos. Contudo, a noção de
"fingerprint" ainda não ficou bem clara, nesta
"fingerprint”
neste projeto.
Conclusões do Grupo de Trabalho da IFLA: considerados todos estes pontos, o Grupo de
Trabalho da IFLA concluiu pela necessidade de umalSBD(A).
umaiSBD(A). Foram realizadas mais duas reuniões,
em 1977 em Bruxelas ae em 1978 em Londres, além de contatos e consultas com vários colegas
bibliotecários. Cumpre ressaltar que apenasum
apenas um membro do Grupo de Trabalho da IFLA foi contra a
criação de uma ISBD específica para obras antigas, achando que a ISBD(M), unida ao uso de uma
identificação especial, como poderia ser o "fingerprint", seria suficiente.
Por outro lado, outro membro considerou que a adoção da ordem normal dos elementos
da ISBD consistia numa inaceitável distorção da página de rosto da obra original.
Para abrigar todos estes pontos de vista, chegou-se, através da ISBD(A), a um
compromisso. Assim, a ISBD(A) foi estruturada pare
para providenciar ea descrição de livros antigos em
am
catálogos gerais, que contenham registros iguais para livros e outros materiais, de todos os períodos.
Não é, contudo, um conjunto de regras para a descrição bibliográfica completa de livros
antigos, nem é apresentada como um texto definitivo a ser usado como está, para bibliografias
analíticas especializadas. As bibliotecas ae os catálogos poderão aplicar a ISBD(A) de forma mais ou
menos extensa, quanto aos detalhes, de acordo com os seus objetivos.
Os comentários da equipe da Associação Paulista de Bibliotecários a respeito desse projeto
da ISBD(A) foram de dois tipos: comentários gerais e comentários mais específicos, relacionados
com detalhes da descrição bibliográfica apresentada.
Entre os comentários gerais qua
que fizemos:
f izenrxjs:
a) Foi sugerido que a data-limite para se considerar uma obra rara, fixada na ISBD(A) em
1801, fosse estendida, para países extra-europeus, para 1880.
1B01,
1B80. Como justificativa, foi dado o exemplo
do caso do Brasil, onde a imprensa foi introduzida somente em 1808 e orxle
orxJe o maior estado
brasileiro, o Amazonas, somente recebeu os benefícios da imprensa em 1851,
1851. Desta forma, o limita
limite
para o Brasil seria 1860, pois 6è óbvio que as primeiras edições destes impressores são multo
muito raras.
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jeM
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bl De forma geral, achamos também que eram necessários mais axemplos
b)
exemplos específicos
dentro de cada regra ea mais exemplos no apêndice, sobretudo em línguas neolatinas. Por isso, em
seguida aos nossos comentários,
comentãrios, acrescentamos a título de contribuição, alguns exemplos da
descrição bibliográfica da
de obras antigas que
qua constam da Secção de
da Raridades da Biblioteca Municipal
Mário de Andrade, de São Paulo.
c) E por fim apresentamos também o nosso ponto de vista a respeito da criação da
ISBD(A), salientando qua
que as regras ali reunidas embora apresentem partes específicas para descrever
as peculariadades próprias de obras raras ea antigas, seguem muito de perto a organização da ISBD(M)
e que,
qua, portanto, a nossa impressão é de que a própria ISBD(M),
ISBO(M), acrescida de algumas regras
específicas para obras antigas, poderia.servir.
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J^-LrLJ 11
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
ISBD(A)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Faldini, Giacomina
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
ISBD
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
Em novembro de 1978, a bibliotecária d. Maria Luísa Monteiro da Cunha recebeu da IFLA uma cópia do projeto da ISBD(A) — descrição bibliográfica internacional normalizada para as obras monográficas antigas e raras, para exame e comentário.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2030/cbbd1979_doc93.pdf
f4abbe808e890625974e44bffb3ef6b5
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1116
AUTOMAÇÃO NA "INTERNATIONAL STANDARD BIBLIOGRAPHIC DESCRIPTION" ,
Alfredo Américo Hamar
Resumo; Informa alguns aspectos do problema do controle e acesso aos documentos, a nfvel
Resumo:
nível
mundial, e a necessidade de novas metodologias para conseguir superar a barreira da grande
quantidade de documentos produzidos atualmente. Analisa, de forma geral, os antecedentes da ISBD
e o conseqüente
conseqüenta incremento da cooperação, partilhamento, padronização ae aplicaçãp,
aplicação do
computador. O conceito de descrição bibliográfica não deve se restringir apenas ao aspecto geral do
documento mas procurar abranger a descrição analítica
anaiftica específica
especffica conforme é adotado nos sistemas
especializados de documentação e informação. Há uma identidade entre o controla
controle proposto pela
ISBD e a documentação especializada, justificando-sa
justificando-se ea ação integrada entre as bibliotecas, serviços
de documentação, banco de dados ae sistemas de
da informática,
Informátice, cujo ponto comum é o controle e acesso
ao conhecimento.
conhecimento, Êê importante como complementação, estabelecer a padronização da descrição
temática ou de assunto, através dos cabeçalhos de assunto, classificação e indexação por palavras.
Tem grande significação a contribuição da ISBD para o melhor planejamento do formulário de
entrada e suas informações, de modo a padronizar e tornar possível a compatibilidade entre os
sistemas com suporte computacional; informa alguns exemplos
axemplos na apresentação dos elementos de
descrição bibliográfica.
1. Introdução
Desde o final do século passado vem se manifestando a preocupação em adotar novos
procedimentos e metodologias que permitam o melhor controle ea acesso aos documentos, mesmo a
níveis locais, nacionais e universal. Esses esforços são consequência
conseqüência da expansão quantitativa dos
documentos que, no atual século, constitui o grande desafio em face das estatísticas,
verdadeiramente elarmantes,
alarmantes, quanto ao crescimento das fontes formais do conhecimento.
A partir das colocações de Anderla*,
Anderla\ há uma quase incontrolada
incontrolada-expansão
expansão dos títulos
monográficos pois, conforme é informado pela "Bolsa do Livro de Frankfurt", em 1974 foram
editados 571.000 livros novos, contra 426.000 nos anos 60 e 269.000 em 1955.
Ainda, nessa apreciação
epreciação quantitativa, o número de artigos especializados,
aspecializados, em todos os
assuntos, chega a 2.000.000 (dois milhões) por ano, correspondendo 250 a 290 trabalhos por hora
ou 4 a 5 documentos por segundo.
Assim não há dúvida que o universo de documentos apresenta a forte barreira quantidade e
mais variados controles. Por sua vez, as
com o problema do pleno acesso,
ecesso, dificultando os mais.
metodologias de controle exigem a reformulação das alternativas de acesso às informações. Isto
análise, avaliação e
implica na ampliação do número de itens de recuperação necessários para a análisa,
organização dos diferentes instrumentos de controle e ordenamento da produção bibliográfica e
documentária.
A descrição bibliográfica, dentro do panorama universal, tem o seu marco inicial com o
desenvolvimento de programas de "catalogação legível pela máquina", como é o MARC, implantado
nos Estados Unidos sob a forma de
da projeto
projato piloto em 1966 e, diante das grandes
grendes diferenças do$
do^
formatos de informações nas bibliografias nacionais, o consenso para estabelecer, em 1971,''a
1971,'a
Bibliographic Description
— ISBD".
"International Standard BIbliographic
Description—
A padronização internacional proposta na "ISBD" conseguiu estimular a estrutura das
informações bibliográficas ea seus elementos componentes de maneira uniformizada, fornecendo uma
descrição consistente. Como resultado, se atingiu um padrão de descrição para compreensão universal
e as condições necessárias para o processamento, arquivamento e recuperação pelo equipamento
eletrônico, observando
observarxfo um grande grau da
de compatibilidade entre os sistemas.
Houve, em consequência, maior unidade na conjugação de esforços, visando o controle
bibliográfico universal.
O desenvolvimento, nos diferentes grupos nacionais, de uma consciência favorável à
adoção do computador e da comF>atibilidade
compatibilidade de formatos, a partir do MARC, estimulou a
organização de padrões de registros sob ume
orgenizeção
uma amplitude universal, como é o caso do UNIMARC e
INTERMARC
INTERMARC.
Convergentemente, ea fim de aumentar a potencialidade do controle universal, se ligam
programas de identificação dos documentos, etravés
através dos ISBN ae ISSN ae a criação de tecnologia de
processamento computacional. Os resultados permitiram a qualidade de etualização
atualização das bibliografias
nacionais e o fornecimento da
de subprodutos adequados, mediante a cooperação, para aplicação na
Digitalizado
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organização de acervos de bibliotecas, evitando, assim, a duplicação e superposição de tarefas de
processamento técnico,
técnico. Não há dúvida que essa duplicação sempre tem representado um encargo
excessivamente oneroso, ocasionado pela repetição do processamento dos mesmos títulos,
incorporados aos acervos das bibliotecas.
Com essa unidade de ação, certamente o utópico e vago objetivo de controle universal se
transformará numa realidade compreendida e aceita por todos e que incrementará o trabalho
partilhado, cooperativo e esforço global. Estes novos fatores trarão a potencial
potencialidade
idade necessária para
vencer a barreira quantitativa de crescimento dos documentos com a facilidade de
da melhor controle e
acesso.
2. Descrição bibliográfica geral e a descrição analítica especifica
De acordo com a afirmação inicial sobre o número de documentos, conclui-se que o fator
quantidade è comum tanto aos documentos considerados no todo como nas suas partes (descrição
pela
peta analítica: artigos de periódicos, por exemplo).
Assim se há o crescimento dos títulos de periódicos, consequentemente, se multiplicam os
artigos de periódicos. Essa situação é idêntica para outros documentos especializados orxfe
onde há
necessidade da descrição separada em suas partes, requerendo o emprego de anal
analíticas.
íticas.
Portanto, o conceito
corKeito de descrição bibliográfica padronizada ae controle bibliográfico
universal não deve ficar restrito apenas ao documento considerado no seu todo mas também
abranger, quanto à padronização, a descrição analítica especifica,
aspecífica, como é o caso dos artigos de
periódicos ae certos tipos de documantos
documentos não convencionais. Desde que seja ampliada a abrangência
deste conceito, surgirá a possibilidade de evitar a grande diferenciação existente entre as fontes
especializadas de informações referenciais, como "Chemical AbstractS",
Abstracts", "Engineering Index",
IrKfex",
"Sociological Abstract^’,
Abstractsí', "Bulletin Signalétique
Signalétiqua — sistema Pascal do CNRS", "Catálogo de teses",
"Dissertation AbstractS",
Abstract^’, bibliografias brasileiras ae outras fontes da
de referência existentes nas várias
áreas de conhecimento e países.
éreas
Até o.momento
o momento as ISBDs, abrangendo diferentes tipos de documentos, vem se orierrtando
orientando
' na descrição geral e no aspecto de características bibliográficas. Essa contribuição tem o seu grande
valor mas, ainda,
airKia, mantém uma nítida separação entra
entre a informação bibliográfica do documento no
todo e a descrição analítica específica. O mesmo exemplo pode
poda ser considerado na catalogação
analítica de parta
anelítica
parte de um documento monográfico, também para a analítica de artigo
ertigo de periódico
não há padronização entre as diferentes bibliografias e índices especializados, o qua,
que, de certo modo,
corresponde êá situação existente nas bibliografias nacionais.
2.1 — Controle bibliográfico e a documentação especializada
ÊÉ possível constatar qua
que não há uma identidade de padronização entre o controle
bibliográfico universal previsto pela ISBD ea os grandes centros de análise e controle de documentos
especializados. Neste aspecto, para atingir uma efetiva uniformização, há necessidade de que a idéia
consubstanciada na ISBD seja considerada também pelos grupos ligados aos documentos e
informação especializada, criando-se assim a necessária integração e ação conjugada entre as
bibliotecas, serviços e centros de documentação, arquivos, bancos de dados e sistemas de informática.
Nesse sentido, basta considerar que as atividades dessas diferentes entidades são coincidentes quanto
aos propósitos de controle, acesso ao conhecimento ea que requerem maior
maidr integração.
Os recursos do processamento computacional constituem o argumento para essa
integração, principalmente ao considerar a forte capacidade de rapidez e a quantidade de
informações que o computador pode processar. Outro fator importante a considerar êé a vantagem de
conexão entre os arquivos de computadores, permitindo tanto a ligação em
am rede por terminais, como
o intercâmbio de memórias em fitas ou discos magnéticos.
De alguma forma vem se verificando
verificarxJo esta integração pelo planejamento dos formulários da
de
entrada e formatos nos sistemas em implantação com recursos computacionais. Neste aspecto se
pode mencionar o sistema TAUBIP, de
da S. Bernardo do Campo, Biblioteca Nacional-CIMEC e IBICT
que também aplicam ou irão aplicar a ISBD,
ISBD.
Como argumentação bastante válida, é importante considerar que tanto a biblioteca,
documentação, arquivo, banco
baiKO de dados ea sistema de informática se qualificam como sistemas de
informação, integrando-se no propósito comum de controle e acesso ao conhecimento.
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3. Descrição bibliográfica ae a descrição temática ou da
de assunto
Não há dúvida que
qua as ISBDs estão prestando sua contribuição na descrição e controle
controla
bibliográfico, entretanto, os benefícios
beneffcios poderiam se ampliar
empliar com a existência da padronização da
descrição temática ou da
de assunto, como um dos elementos importantes
Importantes na recuperação da
informação ae controle dos documentos, com melhor acesso e identificação.
Neste sentido, é fundamental
fundamentei destacar a necessidade
necessidada de
da contar com padrões, se possível a
nível intarnacional,
níval
internacional, para a descrição com cabeçalhos de assunto, indexação por palavras e
classificação.
Com referência ãá descrição por resumos há maior consenso, melhor padronização através
de normas, e sua aplicação vem se
sa ampliando, principalmente
principal menta quando se
sa tratam de documentos
especializados.
Nos dois espectos
aspectos da
de cabeçalhos da
de assunto e resumos, cabe destacar a atuação do
IBICT/CNPq e Oficina de Livros, do Centro de
da Catalogação-na-fonte
Cetalogação-na-fonte da Câmara Brasileira
Brasilelre do Livro,
S. Paulo, além
elém da lista de cebeçalhos
cabeçalhos da
de assunto da Biblioteca do Congresso, Washington, como os
principais. Deve-se
Dave-sa mancionar
mencionar as iniciativas da FEBAB e APB. Com relação aos resumos há a etuação
atuação
do "International Council of Scientific Unions/Abstracting Board (ICSU/AB)", "ABNT",
Departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP ea várias bibliotecas e serviços da
Depertamento
de
documentação no Brasil que fazem
documantação
fazam ae aplicação corrente
correnta de resumos, principalmenta
principalmente para
documentos especializados.
Os sistemas apoiados na eutomação
automação permitem maiores alternativas de recuperação e, por
essa razão, no planejamento dos formulários, principalmenta
principalmente no campo fixo, existem códigos de
controle que etendem
controla
atendem ae alguns aspectos auxiliares
euxiliares relacionados com a descrição temática ou assunto.
Entretanto, essa orientação satisfaz ao propósito de controle
controla bibliográfico e estes elementos não são
suficientes pare
para a organização dos acervos.
ecervos. Em consequência,
conseqüència, reforça-se
reforçasse a necessidade de uniformizar
ae estabelecer padrõas
padrões para ea descrição temáAce
temáAca ou de essunto.
assunto.
Há uma necessidada
necessidade urgenta,
urgente, principalmenta
principalmente a nível brasileiro, de sa
se contar com listes
listas de
cabeçalhos da
de assunto ae a elaboração da
de vocabulários e "thesauri", para as diferentes áreas de
conhecimento e níveis da
de especialização. Este problema pode ser considerado, também, a nível
internacional.
4. Contribuição da ISBD para a automação
sistema da
de Informação
informação com suporta
suporte computacional depende, de maneira
Um sistama
manaira básica, da
prévia análise ae planejamento do registro das informações, compreendendo estrutura, formato,
elementos, que comporão o arquivo, tanto central como auxiliares. Portanto, o pleno sucesso do
sistema depende diratamenta
diretamente da qualidada
qualidade das informações e seus elementos. O controle
controla do registro e
qualidade da informação para entrada ê6 feito através do formulário. Nele constarão todas as
informações necessárias para ea descrição do documento ae os códigos qu servirão como elementos
Informações
referenciais da
de recuperação tanto para determinadas respostas como para a elaboração da
de produtos,
nas várias formas de saída: relatórios, listagens, fichas, fitas magnéticas, discos magnéticos ae
microfiches.
microfichas.
A Importanta
importante contribuição da ISBD é ae metodização estabelecida pare
para ea descrição
bibliográfica, organizada basicamente am
em oito áreas, controladas pela pontuação ea símbolos para os
elamentos
elementos da
de cada uma dessas áreas.
áreas, A uniformização da ordem dos elementos ae a correta
especificação dos elementos
elamentos componentes, pontuação apropriada, definição de
da cada elemento e as
notas explicativas corresponde ao padrão da
de consistência para a igualdada
igualdade da descrição, qualquer que
seja a agência ou entidade que prepare ea descrição.
A normalização dos elementos trouxa
trouxe a verdadeira unidada
unidade de descrição bibliográfica a
nível universal a,
e, desta maneira, facilita o controla
controle de todas as informações para a organização dos
formulários e realiza a previsão de formatos, como abertura para o melhor aproveitamento das
informações até o nível de organização de catálogos para as bibliotecas.
É avidenta
evidente qua
que a ISBD, no estágio atual, beneficia e uniformiza alguns aspectos mais
voltados para a organização de bibliografias da
de controle da produção documentária, a nível nacional
ae internacional.
Faltam ainda os padrões que possibilitem a extensão da automação e sua compatibilidade
entre sistemas que,
que. além do controle
controla bibliográfico, permita o atendimento completo para a
organização e administração das unidades e,
e. dentro do conceito de redes, a elaboração de todos os
produtos necessários.
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Assim é que a automação representa o suporte que permitirá atingir a qualidade de
serviços, quanto aos documentos e informações, desde que as unidades, através da unificação de
procedimentos, comprovem e exerçam o efetivo
efetívo-domfnio
domfnio da
de quantidade de produção documentária,
docunrtentária,
não somente pelos seus acervos como pela multiplicação do acesso aos acervos das demais unidades,
mediante instrumentos cooperativos e ação partilhada.
Portanto, a ISBD no sentido isolado de uma unidade praticamente não oferece grandes
benefícios. Requer uma conjugação de diretrizes consistindo na adoção de um mecanismo de rede,
atuando sob os princípios de sistema — onde os elementos interagem para atingir
etuando
etingir objetivos comuns —
apoiado na computação. Além disso, é necessária a aplicação simultânea de código de catalogação,
adoção de um formato padrão e o formulário de registro que atenda aos requisitos de cada
com a edoção
unidade e do funcionamento da rede.
5. Aplicação da ISBD na automação
Para exemplificar a aplicação da ISBD na automação, segue-se conrx)
conKi modelo o formulário
do sistema "TAUBIP — Total automação de bibliotecas e documentação", desenvolvido em S.
Bernardo do Campo, SP.
O formulário, cujo modelo se encontra em anexo, está dividido em:
a) dados fixos;
b) dados variáveis,
e corresponde à descrição bibliográfica e no TAUBIP é o formulário de implantação de título — folha
1. ,
Os dados fixos se compõem dos códigos referenciais de recuperação que permitem o
controle administrativo e ea elaboração de diferentes relatórios com variadas ordens das informações.
Estes códigos estão mais relacionados com a organização e concepção do sistema TAUBIP.
Os dados variáveis correspondem às informações uniformizadas de descrição bibliográfica
ISBD e, em comparação com o sistema TAUBIP, são:
são;
Áreas do sistema TAUBIP
Areas
1Entrada principal, correspondendo aos códigos 50,51,52
50, 51,52 e 53 do formulário;
22Título e indicação de responsabilidade com os códigos 54, 55, 56.
56, 57, 58 e 59 do
formulário;
33Edição, indicada nos códigos 60 e 61 do formulário;
44-Publicação e distribuição, indicada pelos códigos 63, 64, 65, 66, 67, 68 e 69 do
formulário;
5Descrição física, com os códigos 70, 71 e 72 do formulário;
66Série, indicada nos códigos 73, 74,75,76,
74, 75, 76, 77, 78 e 79 do formulário;
7Notas, códigos 80, 81, 82 e 83 registrados no preenchimento do formulário e cujos
significados estão Instruidos
instruidos no manual TAUBIP;
8Numeração internacional padronizada, códigos 85, 86.
86, 87 e o 88 para indicação do título
chave.
Áreas da ISBD
1Entrada principal;
2Título e dado referente ao autor;
3Dado referente à edição;
44-IImprenta
mprenta
5 -■
Colação;
6Série;
Sárie;
7Notas;
8Numeração internacional padronizada lISBN,
(ISBN, ISSN).
Nos espaços dos códigos 50 a 88 do formulário TAUBIP é efetuada a descrição
bibliográfica.
Esses códigos, de 50 a 88, auxiliados pelo número de seqüência e de linha, se constituem
nas chaves referenciais para a concepção do sistema computacional e elaboração dos programas de
processamento pelo computador, e que com suas diferentes combinações e ordens permitem a saída
dos diferentes produtos. Compreendem as fichas de catálogos, para as unidades e para o catálogo
coletivo, bem como as demais listagens e relatórios necessários para a rede. É evidente que as
informações dos códigos 50 a 88 permitem a elaboração de uma parte dos produtos e que precisam
ser complementados, em outros produtos, com as informações de número de chamada, tombo,
informações patrimoniais de tombamento, ordem de assunto, etc.
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O sistema TAUBIP observa a pontuação e símbolos preconizados pela ISBO.
ISBD. Em todas as
descrições contidas nos diferentes produtos, a pontuação e símbolos serão impressos, através de uma
sub-rotina que controla um arquivo contendo asses
esses sinais. Portanto, a automação facilita o registro
dessas informações de pontuação, pelo fato de não ser necessário indicá-las no próprio formulário.
Todavia, éè fundamental saliantar
salientar que essa facilidade do sistema de processamento computacional só
se tornou possível através da perfeita distinção de
da áraas
áreas ea separação prevista na ISBD.
Outros formulários completam o sistema TAUBIP, entre os quais se podem mencionar;
mencionar: '
a) formulário da
de implantação de identidade de autor;
b) formulário de implantação de volume;
c) formulário de implantação da
de remissivas de assunto;
d) formulários auxiliares de movimentação e axclusão
exclusão de informações.
É evidente que a melhor compreensão do sistema TAUBIP e da aplicação da ISBD em süa
sua
automação sa
se dará com a utilização do formulário ae conhecimento direto do sistema que, sendo uma
rede, permite a participação de
da unidades e instituições que estejam orientadas em informações
referenciais ou bibliográficas ae controle da
de documentos.
6. Bibliografia
ANDERLA, G. Information in 1985. Paris,
Paris. OECD, 1973.
CUNHA, Maria Luisa Monteiro da. Controle bibliográfico universal, novo desafio às bibliotecas
universitárias. São
São?au\o,
1915.
un/Vers/tár/as.
Paulo, 1975.
KOHLER, Relinda.
Reiinda. Controle
Controie bibliográfico
bibiiográfico no Brasil:
Brasii: algumas
aigumas reflexões. In: Congresso Brasileiro da
de
Biblioteconomia ae Documentação. 9.°.
9P. ANAIS. Porto Alegre, 1977.
POBLAClON, Dinah A. A ISBD e o controie
controle bibliogfafico universal
universal. In: fEncontro
(Encontro de Bibliotecas
POblicas ae Escolares de São Paulo, S. Bernardo do Campo, 5.°. ANAIS,
Píiblicas
ANAIS. S. Barnardo
Bernardo do
Campo, 1978.
S. BERNARDO DO CAMPO. Secretaria da
de Educação e Cultura. Divisão de
da Bibliotecas ae
Documentação 8(!
& Processamento da
de Dados da
de S. Bernardo do Campo — PRODASB.
Projeto TAUBIP;
TAUBIP: automação de sistema de bibliotecas:
bibiiotecas: In: Congrasso'
Congresso Brasileiro da
de
Bibliotecorximia e Documentação, 9P. ANAIS. Porto Alegre, 1977.
Biblioteconomia
Abstract: Some aspects of the problem of universal control and
end acess
ecess to documents are
ere informed,
pointing out the necessity of new methods reducing barrier of quantity of documents produced
actually. In ea general espect
aspect makes enalysis
analysis of tha
the Initial
initial activities, beforè
before ISBD, estimulating more
cooperation, sharing, standardization and computer
Computer appiication.
application. The corKept of bibliographif
description requiras
requires the inclusion of orientation to the specific analytic dascription,
description, according
èccording with
and Information
information Services.
services. Thera
There is a great similarity between tha
the control
specialized documentation end
proposed by ISBD and tha
the aim of specialized documentation, which require an integrated action
among libraries, documantation
documentation services
Services and centres, archives, data banks and computer
Computer systems,
Systems, as
es
all of them, has the same scope concerning knowledge controi
control and access. Complementary to this
point, is aiso
also important the standardization of subject description, through tha
the list of subject
headings, classificatlon
classification and word indexing. The ISBD has its strong contribution to the organization
organizetion
of worksheet and Its
its informations as to the compatibility in the input of informatlons
informations in all Systems
systems
supported by computers; describes some exemples
examples of bibliographic description (ereas
(areas and elements)
in relation with worksheet.
^ ANDERLA, G. Information in 1985. Paris, OECD, 1973. p. 16.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Automação na "International Standard Bibliographic Description"
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Hamar, Alfredo Américo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
ISBD
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
Informa alguns aspectos do problema do controle e acesso aos documentos, a nível mundial, e a necessidade de novas metodologias para conseguir superar a barreira da grande quantidade de documentos produzidos atualmente. Analisa, de forma geral, os antecedentes da ISBD e o consequente incremento da cooperação, partilhamento, padronização e aplicação do computador. O conceito de descrição bibliográfica não deve se restringir apenas ao aspecto geral do documento, mas procurar abranger a descrição analítica específica conforme é adotado nos sistemas especializados de documentação e informação. Há uma identidade entre o controle proposto pela ISBD e a documentação especializada, justificando-se a ação integrada entre as bibliotecas, serviços de documentação, banco de dados e sistemas de informática, cujo ponto comum é o controle e acesso ao conhecimento, ê importante como complementação, estabelecer a padronização da descrição temática ou de assunto, através dos cabeçalhos de assunto, classificação e indexação por palavras. Tem grande significação a contribuição da ISBD para o melhor planejamento do formulário de entrada e suas informações, de modo a padronizar e tornar possível a compatibilidade entre os sistemas com suporte computacional; informa alguns exemplos na apresentação dos elementos de descrição bibliográfica.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2029/cbbd1979_doc92.pdf
ec4f34ced225d95f819016c0dd5b8e14
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Text
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OUTLINE ISBD(M) x ISO
Elza Lime
Lima e Silva Maia
1. INTRODUÇÃO
O número cada vez maior de sistemas de informação, não só em âmbito nacional como
internacional, torna urgente a necessidade de se procurar uma compatibilidade na troca de
informações.
Se aceitamos que um programa global para o processamento da informação preterxla
pretenda
desenvolver um sistema coerente que permita a sua transferência de maneira eficiente e econômica, é
este programa global deva ser baseado em normas universalmente aceitas.
também evidente que esta
ÊÉ lógico que uma padronização em nível internacional — baseada solidamente am
em
experiências nacionais de sistemas operacionais — deva ser reconhecida como uma necessidade
absoluta não só por razões políticas e econômicas, mas, sobretudo, por razões técnicas.
O objetivo deste trabalho
tróbalho é tornar público o esforço que vem sendo desenvolvido pela
Federação Internacional de Associações e Instituições da
de Bibliotecários (FIAB) e pela Organização
Internacional de Normalização (ISO), no sentido de tornar a Descrição Bibliográfica Internacional
Normalizada para Monografias
Monograf ias — ISBD(M) — numa riorma
norma internacional.
2. OUTLINE ISBD(M)
Ouando a primeira edição da ISBD(M) foi divulgada, em 1974, inúmeras pessoas se
Quando
manifestaram sobre a urgência de sua normalização internacional.
Como a ISO ê6 o órgão responsável pela padroriização
padronização de normas, a FIAB enviou a ela o
texto da edição de 1974 da ISBD(M), para análise e votação. A ISO considerou esse texto muito
complexo para ser "padrão" e sugeriu ao Grupo de Trabalho
Trebalho da ISBD(M) que fizesse um resumo
resurtra ao
Comitê Técnico da ISO, de número 46, a fim de ser novamente apreciado. A sugestão foi bem aceita
pela FIAB, pois era sua intenção satisfazer as exigências da ISO/TC 46.
Ficou, então, decidido qua
que o Outline
Outiine ISBD(M) deveria
deverie se
sa constituir num
núm resumo do texto
completo da ISBD(M), mudando-se, apenas, alguns detalhes considerados pela ISO, mal redigidos ou
inexatos.
Três versões foram preparadas pelo Escritório Internacional do Controle Bibliográfico
Universal para ea ISO/TC 46, e todas elas rejeitadas.
Diversas cópias desses documentos foram distribuídas para enálise,
análise, a um número
selecionado de especialistas em catalogação. Das sugestões recebidas, Içvou-se
levou-se em consideração,
principalmente, es
as envledas
enviadas por Eva Verona, A. H,
H. Chaplin, Library of Congress ae pele
pela Comissão de
Catalogação da Rússia.
Baseada nestas sugestões, uma quarta versão foi preparada. Enviada àâ ISO/TC 46, para
apreciação em sua reunião realizada em 5 e 6 de janeiro de 1976, em Strasbourg, foi finalmente
julgada satisfatória, recebendo o número 1168 e submetida, como "draft proposal" (DP), para
estudo, ao Grupo de Trabalho n. 6, da ISO/TC 46.
Nesta mesma ocasião, a ISO/TC 46 resolveu que a norma 690, relativa àè Referência
Bibliográfica, deveria ser modificada para ficar compatível com a ISBD.
ISODP 1168 foi
Com a publicação da ISBD(G), no final de 1976, o estudo da ISO-DP
interrompido, pois um novo resunao
resumo deveria ser elaborado, tomando-se por base a ISBD(M)
ISBO(M) publicada
em dezembro de 1978.
A ISODP
ISO-DP 1168 foi substituída pela
pela"Draft
"Draft International Standard" (DIS), n. 5962 e, neste
estágio, está serxfo
sendo submetida, para aprovação, aos membros comporrentes
componentes da ISO,
ISO.
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3. CONCLUSÃO
A fim de que não fiquem dúvidas referentes à conclusão final dos estudos desenvolvidos
pela ISO, gostaríamos de esclarecer o seguinte;
seguinte:
O "Draft Proposal"
Proprosal" (DP)
IDP) é6 um documento que està
está ainda sendo estudado por uma
comissão técnica da ISO. Obterxfo uma votaão favorável, por maioria absoluta, nessa comissão,
passará a ser um "Draft International Standard" (DIS).
IDIS). Neste estágio, será submetido, para
aprovação, aos membros componentes da ISO, cabendo ao seu Conselho, desde que aprovado,
transformá-lo numa "International Standard" (IS). Como IS, poderá ser usado como norma
internacional, ou incorporado aos padrões nacionais de cada País.
Antes de aprovadas como padrão internacional (IS), as cópias do DP e do DIS são
distribuídas apenas aos membros nacionais, para estudo e votação, não podendo, por esse motivo, ser
distribuídas ou vendidas.
Os padrões da ISO são teoricamente revisados, ou considerados para revisão, uma vez em
cada cinco anos.
Da mesma forma os documentos publicados pela FIAB de comum acordo com a ISO,
também deverão ser revisados e atualizados com a mesma freqüència.
freqüência.
No Brasil, o órgão representante da ISO é a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e sua Comissão de Estudo de Documentação está ligada a ISO/TC 46.
Quando o texto base de uma norma èé recebido, é logo traduzido ou estudado por um ou
mais membros da Comissão e depois de submetido à apreciação de todos os membros, em reuniões
programadas, é transformado em Projeto de Norma (PN). É, então, reproduzido e enviado, através de
Circular, a todos os sócios da ABNT para sugestões que deverão ser apresentadas no prazo de três
meses. As sugestões, quando recebidas, podem ou não ser incluídas nos Projetos que, mais uma vez
revisados pela Comissão, se transformarão em Norma. Esta só entrará em vigor após sessenta dias
contados da data de sua publicação O prazo máximo para a elaboração de uma norma, a partir do
texto base, é de dois anos, prorrogáveis em casos excepcionais.
Concluindo, a Comissão de Estudo de Documentação da ABNT está, atualmente, entre
outros trabalhos, empenhada no estudo da "Draft International Standard" n. 5962, na esperança de
que seja votada, o mais breve possível, como uma norma internacional.
internackrnal.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Outline ISBD(M) x ISSO
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Maia, Elza Lima e Silva
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
ISBD(M)
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
O número cada vez maior de sistemas de informação, não só em âmbito nacional como internacional, torna urgente a necessidade de se procurar uma compatibilidade na troca de informações.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2028/cbbd1979_doc91.pdf
bd4d2a3f63aab9a6c5fb6c4c36a74a1b
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Text
1112
ISBD (M)
NORMAS INTERNACIONAIS PARA A DESCRIÇÃO
DESCRIÇAO BIBLIOGRÁFICA
BIBLIOGRAFICA DE MONOGRAFIAS
Giacomina
Gíacomina Faldini
Fac. Direito da USP — São Paulo
Origem. Estas normas são o resultado final de uma série de atividades iniciadas em 1961, por ocasião
da realização da Conferência Internacional sobre Princfpios
Princípios de Catalogação, em Paris.
constituído na Reunião Internacional de
Foram elaboradas por um grupo de trabalho constitufdo
Especialistas em Catalogação, havida em Copenhagen, am
em 1969, que teva
teve como um dos seus
principais objetivos confirmar os trabalhos iniciados na Conferência da
de Paris,
Paris.
O texto final contém as recomendações finais do grupo de trabalho ea foi precedido por
três anteprojetos, distribuídos a mais de 70 centros de catalogação ea bibliotecas, para que fossem
feitas críticas e comentários.
Grenoble, uma reunião para revisão do texto da ISBD(M),
Em 1973, celebrou-se em Granobla,
levarKlo-se em consideração as emendas propostas. Chegou-se a um acordo para a redação do texto
levando-se
final e o Comitê de Catalogação da FIAB tomou a si o encargo da publicação da edição final da
ISBD(M).
No Brasil, a primeira edição standard em português surgiu em 1975. A partir da
de 1975,
também, foram realizados estudos para a criação de uma ISBD geral, que pudesse servir para a
descrição de
da qualquer tip>0
tipx} de material que estivesse no acervo de uma biblioteca.
Em 1977 surgiu, então, a ISBD(G) trazendo inovações para todas as demais | ISBD,
sobretudo na terminologia, uma vez que o enfoque do G deveria necessariamente ser diferente do M
ou do S, visto o G ter que tratar da descrição bibliográfica de materiais variados, alguns muito
diferentes dos livros impressos ea portanto aprasentando
apresentando características muito específicas.
Acreditamos, pois, que a próxima edição da ISBD(M) trará as alterações Inevitávels.^uma
inevitáveis,, uma
vez que ela deverá{
deverá i ser revista à luz da nova nomenclatura e da nova estrutura apresentada pela
ISBD(G), da mesma forma como já aconteceu com ae 2? edição do Código Anglo
AngIo Americano, que foi
revisto e remanejado completamenta
completamente à luz da ISBD(G). Convém, aqui, lembrar qua
que a edição em
separata do capítulo 6 do Código Anglo-Americano (capítulo da descritiva) foi publicada em 1974 ae
revista naquela ocasião á luz da ISBD(M).
Campo: Especifica os requisitos para a descrição de publicações monográficas em um ou
mais volumes, indicando uma ordem uniforme para os elementos da descrição e um sistema
sistema de
pontuação para essa descrição.
É preciso salientar que a ISBD, tendo como característica primordial a descrição de uma
determinada publicação em mãos e não da obra nela contida, o dado raferente
referente à autoria, constituído
pelo cabeçalho de autor (pessoa ou entidade) não é objeto de estudo.
Finalidade: A ISBD(M) foi projetada principalmente como um instrumento para a
Finalidada:
comunicação internacional da informação bibliográfica. Em vista disso, a ISBD(M) fornece uma
estrutura internacionalmente aceitável para a representação da informação descritiva no registro
bibliotecário de monografias.
Ao especificar os elementos que
qua devem
devam compreender a descrição bibliográfica e especificar
a ordem em que esses elementos devem ser apresentados e a pontuação que os delimita, a ISBD(M)
deseja alcançar três objetivos: e)
a) facilitar o intercâmbio de informações da
de diferentes fontes; b)
facilitar seu entendimento etravés
através das barreiras '-llngQlsticas;
'-llngülsticas; c) fazer com que essas informações
possam ser convertidas em forma legível à máquina.
Para alcançar esses objetivos, foi encontrada uma maneira pela qual os vários elementos
que compõem a descrição bibliográfica sejam reconhecíveis visual ou mecanicamente, sem a
rtecessidade de conhecimento do seu conteúdo. Essa maneira é o sistema de pontuação estabelecido.
necessidade
Dentro de cade
cada uma das áreas principais da descrição, cada símbolo de pontuação é um
sinal que denota
derrata a natureza do elemento que se segue. O uso dessa pontuação difera
difere do uso
convencional dos sinais de pontuação. Por isso a pontuação da ISBD(M) apresenta às
ès vezes um
lembrar qua
que a pontuação da ISBD foi usada de forma
aspecto pouco familiar. Precisamos lembrer
estritamente formal e para uma finalidade técnica específica.
Aplicação: As normas ISBD são recomendadas para as bibliografias nacionais e os centros
de catalogação. Atualmente, são utilizadas por várias bibliografias nacionais, como por exemplo, a
britânica, alemã, canadense, australiana, francasa,
francesa, etc. e por muitas bibliotecas e sistemas de
informação em todo o mundo.
Em são Paulo, a ISBD(M) foi adotada pelo Centro de Catalogação na Fonte, da Câmara
Brasileira do Livro a partir de
da 1978.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�1113
Importância: A ISBD pode ser considerada com um elemento essencial na execução da
política a longo prazo do Controle Bibliográfico Universal (CBU)
ICBUI que, na sua essência, se baseia na
seguinte resolução da Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação, de Copenhagen:
"Devem ser envidados esforços para a criação de um sistema de permuta internacional de
informações, mediante o qual a descrição bibliográfica normalizada de cada publicação seja
estebelecida e distribuída por um õrgâo
estabelecida
órgão nacional no pafs
pais de origem... A eficiência do sistema
dependerá da máxima normalização da forma e do conteOdo
contaCido da descriçãobibliográfica".
Terminologia: Para os fins da ISBD(M) foram adotadas as seguintes definições:
— área: uma secção importante da ISBD(M)
— dado referente à autoria: indicação relativa a qualquer pessoa ou entidade coletiva ligada
à criação do conteúdo intelectual ou artístico da publicação
— dado referente à edição: indicação da edição ou impressão à qual a publicação pertence,
registrada com os mesmos termos usados na publicação ou fornecida pelo órgão
õrgâo bibliográfico, se
necessário
— descrição bibliográfica: conjunto de elementos bibliográficos que registram e identificam
uma publicação
— elemento: palavra ou frase ou um grupo de caracteres representando um Item distinto de
informação bibliográfica e fazendo parte de uma área da descrição bibliográfica.
principal: palavra ou expressão que geralmente aparece numa publicação,
— titulo principal;
designando a publicação ou a obra nela contida
— titulo alternado: quando o titulo principal consistir de duas partes, cada uma das quais
podendo ser considerada como um titulo,
tftulo, ligadas pela palavra "ou" ou equivalente, a segunda dessas
partes será designada como tftulo
titulo alternado
— outro tftulo:
titulo: um tftulo
titulo diferente do titulo
tftulo principal ou um titulo
tftulo equivalente
— Outras informações sobra
sobre o tftulo:
titulo; qualquer frase que não seja um titulo,
tftulo, uma indicação
de autoria ou de edição, que apareça nas páginas preliminares e expresse o caráter ou o conteúdo da
de sua produção.
publicação ou o motivo ou a oportunidade da
Ê justamente na terminologia que provavelmente a ISBD(M)
ISBDIM) será alterada na nova edição.
Comparativamente, podemos ver na transparência 1, as diferenças entre a ISBDIM)
ISBD(M) e a ISBDIG).
ISBD(G).
Ordem dos elementos:
Na transparência 2, damos uma visão de duas áreas da descrição bibliográfica, com a
respectiva pontuação.
Esquema da pontuação:
Na transparência 3, damos um esquema da pontuação prescrita e um exemplo prático que
aplica as normas do M.
Fontes de informação da descrição bibliográrfica: neste campo, a ISBDIM)
ISBD(M) traz uma
interessante inovação: se, para o dado de autoria e titulo
tftulo a página de rosto é a fonte principal para
essa informação, para a edição e a imprenta, além da página de rosto, as outras páginas preliminares,
inclusive as prefaciais ae o colofão também são fontes principais, como o mesmo valor da página de
inclusiva
rosto. Desta forma, dados de ediçãol
ediçãoj -ou
ou imprenta extraídos
axtraldos dessas páginas não precisarão mais vir
entre colchetes.
Damos a seguir, um quadro descritivo, na transparência 4.
4,
Inovações ae influências da ISBD(M):
ISBDIM): Com a publicação do capitulo
capftulo 6 do Código
Cõdigo
Anglo-Americano, em 1974, pudemos notar como os padrões da ISBD(M)
ISBDIM) haviam influenciado nos
trabalhos de atualização do Código AA.
O capitulo 6 mostra pequanas
pequenas difarenças
diferenças com a ISBD(M)
ISBDIM) mas total
totalmente
menta desprezlvais,
desprezíveis, ao
passo que a grande inovação da ISBDIM)
ISBD(M) Ia
(a pontuação, a divisão por áreas ea a nomenclatura) haviam
cabe, aqui,
aquf, nos estendermos
sido totalmente endossados pelo Cõdigo
Código AA. Não caba,
estenderrtKts sobre
sobra esta
comparação, mas gostarlarrKts
gostaríamos da
de ressaltar que a influência da ISBD continua também na 2? edição
do Código
Cõdigo AA, cujas regras de descrição bibliográfica foram totalmente baseadas na ISBD(G)
ISBDIG) e cuja
terminologia foi mais uma vez modificada, em consonância com o G.
Digitalizado
gentilmente por:
�
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
ISBD(M): normas internacionais para a descrição bibliográfica de monografias
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Faldini, Giacomina
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
ISBD(M)
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
Origem. Estas normas são o resultado final de uma série de atividades iniciadas em 1961, por ocasião da realização da Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação, em Paris. Foram elaboradas por um grupo de trabalho constituído na Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação, havida em Copenhagen, em 1969, que teve como um dos seus principais objetivos confirmar os trabalhos iniciados na Conferência de Paris.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2027/cbbd1979_doc90.pdf
c48efe8b94cc542cb3a253d0fbd90ebb
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Text
-•T
1108
ISBOINBM)
ISBD(NBM)
Rosaly Favero Krzyzanowski
Bibliotecária Chefe-substituta da
Faculdade de Odontologia da •
Universidade de São Paulo.
INTRODUÇÃO
A ISBD
IS6D (NBM) é uma contribuição, a nivel
nível de suporte técnico, ao programa a longo prazo
prazo'
da IFLA
IF LA com relação ao Controle Bibliográfico Universal. O programa, delineado formalmente .
durante o Coselho Geral da IFLA em Grenoble, em 1973, visava ao estabelecimento gradual de uma
rede internacional e, posteriormente, global, de comunicações, a fim de que a produção ■
documentária de diversas culturas e tradições pudesse ser assimilada e permutada mundialmente
mediante inclusão nas bibliografias nacionais
nacloneis e listas similares. Embora exerçe
exerça nesse empreendimento
uma função central, a palavra impressa é apenas um dos meios de transmissão documentária, pelos
quais são atendidas as necessidades de comunicação de indivfduos
indivíduos e instituições; conx>
conto complemento
de crescente importância na educação e treinamento, bem como em muitos outros aspectos da vida,
os "multimeios" (non book materials)
materiais) compreendem uma categoria que abrange, desde um simples
auxílio audiovisual, até os mais sofisticados produtos da tecnologia eletrônica. A ISBD (NBM)
destina-se a reforçar o conceito
corx:eito de uma estrutura descritiva normalizada para os "multimeios" que já
figuram em larga escala em bibliografias nacionais e outras listas impressas.
O Grupo de Trabalho da ISBD (NBM) foi constituído no começo de 1975 em decorrência
de uma recomendação do Conselho Geral da IFLA, em 1973. Reuniu-se durante dois dias em
Estrasburgo, em 1976, e, nos seus dois anos de existência, vários dos seus membros puderam se
encontrar informalmente para consultas, outras vezes. Três textos preliminares foram examinados e
discutidos por correspondência. O texto final foi amplamente distribuído antes e durante o Conselho
Geral da IFLA em Lausanne, em 1976, e constituiu assunto de uma sessão da Comissão de
Catalogação da IFLA (agora designada como seção) durante o referido Conselho.
ESTRUTURA
A ISBD (NBM), tal como as demais ISBDs especializadas do programa da ISBD, segue a
estrutura da Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada Geral, ISBD (G), e é perfeitamente
compatível com os seus requisitos.
requisitos,
Conseqüentemente. tem como preocupação especificar os elementos necessários à
Conseqüentemente,
identificação dos "multimeios", atribuindo, da mesma forma que as outras ISBDs especializadas,
uma ordem a estes elementos na descrição, para a qual prescreve um sistema de pontuação.
FINALIDADE
Ainda, como as demais ISBDs especializadas, a ISBD (NBM) tem como finalidade facilitar '
a comunicação internacional da informação bibliográfica* por meio da catalogação descritiva dos
"multimeios" em catálogos impressos, bibliografias ou listas similares.
UTILIZAÇÃO
Para tanto, a ISBD (NBM) deve fornecer a máxima informação descritiva necessária a umá
uma
série de atividades bibliográficas, abrangendo, desta forma, elementos que podem ser essenciais para
uma ou outra destas atividades, sem sê-lo necessariamente para todas. O ISBD (NBM) recomerxla
recomenda
que. em cada país, a entidade bibliográfica nacional seja responsável pela elaboração de uma
descrição completa para cada publicação editada no país, incluindo todos os elementos que se
encontram na ISBD (NBM), na medida em que a informação seja disponível ou possa ser
determinada, com exceção, dos que podem ser omitidos por serem facultativos.
Todavia a ISBD (NBM) permite que outros centros de catalogação, bibliotecas, etc. possam
escolher os elementos que desejar incluir em sua descrição, desde que os que forem mantidos sejam
apresentados na ordem estabelecida e sigam a pontuação prescrita.'
prescrita.
(
Digitalizado
gentilmente por:
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�r
1109
CAMPO ABRANGIDO
0$
Os "multimeioS"
“multimeioS'’ abrangem, em sua maior parte, materiais publicados em múltiplos
exemplares, excluindo,
excluirxlo, portanto, espécimes ou objetos encontrados, exceto quando em pacotes e
registrados comercialmente.
oomercialmente.
A ISBD (NBM) apesar de indicar quais os materiais por ela considerados (ver lista anexa)
dà abertura para que outros objetos nSo
dã
nSò previstos em seu escopo, sejam satisfatoriamente
satisfatoriamante descritos
nos termos estabelecidos.
DEFINIÇÕES
A ISBD (NBM) apresenta como todas as outras ISBDs definições de termos usados com
significados particulares que abaixo são relacionados:
qua exerce responsabilidade
resF>onsabllidade total quanto aos processos físicos
Companhia Produtora Companhia que
envolvidos na produção de um Item.
item.
Invólucro
Qualquer embalagem para um item ou grupo de itans
itens ou parta
parte de um item
fisicamente separável do material abrigado. (O envelope, álbum ou "capa"
para um conjunto de discos êé um invólucro; um casseta
cassete ou um cartucho não
o são).
Material
Uma de várias formas físicas para o registro de dados.
Nome da Marca
Marca registrada associada com todos ou alguns dos produtos de uma editora
ou companhia produtora, particularmente em relação a discos.
Patrocinador
Companhia, instituição, organização ou indivíduo que encomenda
encomerKia e/ou
financia a obra de qualquer entidade citada entre as indicações de
responsabilidade ou, excepcionalmente, entre os només
nomes de editores,
distribuidores, etc.
Realização
Montagem,
encenação, ou qualquer outra que concretize uma obra em
Mpntagarri, encer»çãd,
produção.
Reedição
Grupo de exemplares
exemplares-de
de um item, produzido da mesma matriz de uma
edição prévia, na mesma forma física, proveniente do mesmo editor ou
produtor.
i
ATUAÇÃO DO SUBGRUPO DE MULTIMEIOS
<0
O Subgrupo
SubgruFK) de Multimeios, do Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação
em Processos Técnico, da Associação Paulista de Bibliotecários, iniciou estudos relativos à ISBD
(NBM), partindo preliminarmente da sua tradução integral, uma vez que sentiu desde o início, a
(NBM),’
necessidade de uma uniformização da linguagem
liriguagem a ser empregada.
Dentro deste esquema de trabalfto
trabalho — tradução e posterior comparação com o AACR — O
Subgrupo já concluiu a tradução, que se encontra em fase de revisão.
Apesar de rtão ter sido iniciada a análise do conteúdo da ISBD (NBM) assim conra
como a
comparação com o AACR, o Subgrupo pôde
põde observar que:
1—
2—
cm
Com relação ao AACR, este limitou-se aos seguintes materiais: reproduções fotográficas e
de outras espécies (cap. 9); filmes (cap. 12); discos e outras gravações sonoras (cap. 14);
pinturas, desenhos e outras representações bidimensionais (cap. 15). Estes materiais,
estarxfo distribuídos em capítulos especiais.
receberam tratamentos distintos, estando
A ISBD (NBM), por sua vez, abrange além dos materiais considerados no AACR, outros
surgidos na última década, dando um tratamento único para todos eles. Desta forma, os
diferentes materiais são descritos obedecendo a mesma distribuição de seus elementos, por
áreas. O tipo de cada material é distinguido
distirtguido primeiramente, pela sua designação geral, entre
colchetes, na área de título e também pela sua designação específica, na área de descrição
física.
Digitalizado
gentilmente por:
�«
1110
Exemplo:
Ârea do Título e da indicação de responsabiiidade
responsabilidade
Area da
Ârea
de publicação, descrição, ate.
etc.
r
Richard III [ Visuai
Visual 1 / artist unknown,
unknown.
'tondon
'London : Her Majesty's *
iStationery Office, IO??.'
IStationery
1973!' 1 pôster:
poster: col.; 74 x 48 cm
i M—:
—:
■AFrom the painting
„tFrnm
oaintina in the National Portrait Gallery.
Gallery, London,/
>ISBN 11-290175-1: £0.35,
£ 0.35. ,/
tISBN
f Area
Ârea do número normalizado (ou aiternativa)
alternativa) e das condições de
I
disponibilidade
Area
Ârea de notas
Area da
Ârea
de descrição física
3-
4—
A ISBD (NBM) além de
da estar destinada a incentivar o conceito de uma estrutura descritiva
bibliográfica normalizada e internacional, trouxe consigo recursos para qua
que materiais
especiais, que vão desde os audio-visuais até os produtos provenientes da tecnologia
eletrônica e qua,
que, até então, não haviam sido tratados em nenhum código de catalogação,
possam ser descritos.
O vocábulo "multimeios'' adotado até então pelo Subgrupo de Multimeios é considerado
pela ISBD
ISBO (NBM) como um dos termos da sua nomenclatura especializada. Desta forma,
entenda-se
entende-se qua
que deverá haver a adoção de um novo termo em português para traduzir a
expressão "non book materiais".
materials". Como os estudos a respeito da iSBD
ISBD (NBM) estão
astão em sua
fase inicial, o Subgrupo de Multimeios considerou prematura a mudança de sua
denominação, assim, como ae adoção de um termo novo que substituisse
substituísse o já conhecido
"multimeios" na apresentação
"multimeio^'
aprasantação deste painel. De qualquer forma, fica a assertiva de
da que
qua
ocorrerão estudos a respeito do assunto, para o qual o Subgrupo agradeçe
agradece sugestões
abalizadas.
Pesquisas na literatura mostraram o uso em espanhol das expressões: "materialas
"materiales que no
.libros"a
libros" e "matariales
"materiales distintos de los libros"; em português: "multimeios" e "audiovistiai^'.
"audiovisuais".
* O termo "bibliográfico" foi adotado em todo o texto da ISBD (NBM), por não haver alternativa
aceitável para substitui-lo.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
4^
12
13
1
�1111
ANEXO
São considerados pela ISBD (NBM) os seguintes materiais:
Designação Geral
Braile
Holograma
Kit
Máquina leitora de dados
Microforma
Diapositivo para microscópio
Filme cinematográfico
Multimeio
Objeto
Gravação
Registro visual
Material Visual
Projeção visual
Digitalizado
gentilmente por;
por:
Designação Específica
Especifica
Folhas,
Volume, etc.
Filme de Holograma,
Chapa de Holograma.
Jogo,
Quebra-cabeça,
Ouebra-cabeça.
Kit,
Kit de laboratório.
Arquivo de dados de máquina leitora.
Cartão-janela,
Microcartucho,
Microcassete,
Microficha,
Micro-opaco,
Microbobina,
Microcarretel,
Microslip.
Diapositivo microscópio
Cine Cartucho,
Cinecassete,
Cine
cassete,
Cineloop,
Carretei de cinema.
cinema,
Diorama,
Modelo,
Planetário, etc.
Cartucho sonoro.
Cassete sonoro.
Disco sonoro.
Carretei sonoro.
Cartucho visual.
Cassete visual.
Disco visual.
Carretei visual.
Reprodução de arte.
Impressões (gravuras) artísticas.
Cartão relâmpago,
Âlbum
Ãlbum seriado.
Fotografia,
Quadros,
Ouadros,
Cartão Postal,
Cartazes,
Cartão estereográfico.
Carretei estereográfico.
Ilustração para estudo.
Desenho técnico,
técnico.
Quadro didático.
Ouadro
Tira de filme,
Diafilme
Diapositivo,
Transparência.
J^-LrLJ
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
ISBD(NBM)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Krzyzanowski, Rosaly Favero
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
ISBD
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
A IS6D (NBM) é uma contribuição, a nível de suporte técnico, ao programa a longo prazo da IF LA com relação ao Controle Bibliográfico Universal. O programa, delineado formalmente durante o Conselho Geral da IFLA em Grenoble, em 1973, visava ao estabelecimento gradual de uma rede internacional e, posteriormente, global, de comunicações, a fim de que a produção documentária de diversas culturas e tradições pudesse ser assimilada e permutada mundialmente mediante inclusão nas bibliografias nacionais e listas similares. Embora exerça nesse empreendimento uma função central, a palavra impressa é apenas um dos meios de transmissão documentária, pelos quais são atendidas as necessidades de comunicação de indivíduos e instituições; como complemento de crescente importância na educação e treinamento, bem como em muitos outros aspectos da vida, os "multimeios" (non book materials) compreendem uma categoria que abrange, desde um simples auxílio audiovisual, até os mais sofisticados produtos da tecnologia eletrônica. A ISBD (NBM) destina-se a reforçar o corx:eito de uma estrutura descritiva normalizada para os "multimeios" que já figuram em larga escala em bibliografias nacionais e outras listas impressas.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2026/cbbd1979_doc89.pdf
2d2625434e6ee6269da353ef692d0a1e
PDF Text
Text
1106
ISBO(S)
Población
Dinah Aguiar Poblaciõn
Professora de Catalogação da ECA/USP.
Presidente da Comissão Brasileira de Documentação
Presidenta
Biomédica CBDB/FEBAB
Convidada ea participar de um Painel sobre es
as ISBDs, coube a mim focalizar ae ISBD(S) para
relatar brevemente o estado etual
atual dos estudos sobre seriados. A Equipe de Publicações Seriadas dó
do
SubGrupo de Catalogação do Grupo de Bibliotecários em Informação ea Documentação em Processos
Técnicos da Associação Pauliste
Paulista de Bibliotecários, baseou seus estudos sobre ISBD(S) inicialmente no
texto preliminar de 1974 e posteriormente na 1? edição standard publicada em 1977, pela IFLA,
após a reunião em qua
epõs
que adotaram as
es mudanças de acordo com as decisões do Grupo da ISBD(G).
Devemos iniciar ea discussão com uma questão fundamental;
fundamentei; o que é seriado? Algumas respostas são
óbvias e outras exigem um estudo mais profundo.
bbvias
profundo, Seriado, segundo a definição dos vários códigos e
manuais de catalogação já é do conhecimento de todos os bibliotecários, no entanto, a ISBD(S)
inclui alguns novos elementos, apresentando a definição "Publicação seriada em forma impressa ou
não impressa, aparece em fascfculos ou volumes sucessivos, apresentando geralmente designações
numéricas ou cronológicas e destinada a ser continuada indefinidamente. As publicações seriadas
abrangem revistas, jornais, publicações anuais
enuais ou de periodicidade mais espeçada,
espaçada, séries de rejatórios,
memórias ou anais de instituições ou de congressos, e séries monográficas. Esta definição não abrange
obras produzidas em partes sucessivas durante um período delimitado de antemão, e permite a
inclusão de séries não numeradas".
mclusão
numeradas^’.
Subgrupx} de
A abrangência desta definição exigiu que a Equipe de Publicações Seriadas do Subgrupo
Catalogação do Grupo de Processos Técnicos do APB, discutisse vários dias para poder identificar os
documentos qua
que dever
deveriam
iam ser considerados como seriados.
decorrer dos trabalhos, que se inciaram em 5 de abril de 1977, temos procurado
No decorrar
estudar detalhadamente cada item da ISBD(S) e compará-la com o capítulo 7 do AACR,
AÁCR, com
corn as
Normas para Catalogação de Publicações Seriadas publicadas pelo Grupo Biomédico da APB e
identificar as modificações preconizadas pela Library of Congress através da publicação Cataloging
Service.
A área 1 — área de título, uma das mais extensas, ficou sob ae responsabilidade da
Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Essa área que inclui também a indicação de
responsabilidade, trouxe sérias inquietações. Embora a ISBD(S) enfatize claramente que objetiyà
objetiva
somente a descrição bibliográfica, e não se preocupa coma
com a escolha ou forma de entrada, a descrição
bibliográfica das ISBDs inicia-se com o registro dó
do título, que no caso dos seriados, é uma das formas
de entrada, segundo
segurxfo o AACR (Anglo
(Angio American Cataloguing Rules),
Ruies).
nome
título principal, porém poderá ter
A área de título apresenta como primeiro elemento o titulo
título equivalente (parallel title),
também titulo
titie), subtítulo, título de seção. O título chave (key-titie)
(key-title) é um
nome exclusivo ou único atribuído a uma publicação seriada pelo Sistema Internacional de Dados
sobre Publicações Seriadas (ISDS International Seriais Data System) e inseparavelmente associado a
seu Número Internacional Normalizado das Publicações Seriadas (ISSN — International Standard
Serial Number). A ISBD(S) apresenta primordialmente especificações para a descrição física das
publicações seriadas correntes, porém prevê o registro das que encerreram
encerraram a publicação ou mudaram
de título apresentando essas informações em notas. Como registro de publicações correntes, a
ISBD(S) recomenda
recomende especificamente que cada
cade país, através
etrevós de sua entidade bibliográfica nacional, seja
responsável pela elaboração de uma descrição completa para cada publicação seriada do país,
objetivando as bibliografias nacionais. No entanto, diz também que a descrição prevista pode ser
utilizada tal quel,
qual, num catálogo de biblioteca. Para outros centros de catalogação, que não seja
entidade bibliográfica nacional, prevê uma catalogação em que podem ser escolhidos os elementos a
serem incluidos em sua descrição, desde que os elementos sejam conservados, apresentados na ordem
prescrita e sigam a pontuação. Não é preocujiação
preocupação das ISBDs os problemas decorrentes de fatores
organizacionais, tais como;
como: cabeçalhos, títulos considerados para alfabetação,
alfabetaçãó, localização de material,
registro da coleção, remissivas de pequenas variações do título, pista (assunto, analíticas, securxfárias
securxfãrias
de autoridades e local), etc.
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente
por:
4
�jr
fi'1107
o interesse básico de catalogação de publicações seriadas é o de descrever a unidade
O
tendêiKia para registro do item
bibliográfica e não a peça física. Entretanto, nota-se na ISBD(S) uma tendência
bibliográfico, da unidade que está sendo catalogada, principalmente quando inclui a área 2 — área de
edição e coloca como exemplo no item 2.1.3 (4th. revised ed. — 3. Aufl.) e no item 2.1.4, ex,:
ex.: —
[ Ed. de Grenoble ] . — 3e. éd. Fica ainda mais claro esse objetivo quando na área de
responsabilidade relacionada com a edição, no item 2.3.1 "The third element of the edition area
consist of statements of those persons or corporate bodies relating to the edition in hand, but not to
ait the editions of the serial".
all
seriai". Essa área de edição foi estudada pela Equipe, com base no trabalho de
comparação apresentado por uma representante que inicialmente perterx:ia
pertencia ao Tribunal de Contas do
Município e atualmente está na Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Por tratar-se de área nova,
incluida epós
após as decisões tomadas na reunião do Grupo da ISBDIG),
ISBD(G), acerca de uma estrutura geral
para todas as ISBDs, a Equipe limitou-se a estudar a área porque não tinha elementos para comparar,
contar com
nem como AACR e nem com as Normas do Grupo Biomédico. Apesar da Equipe conter
bibliotecários com longa experiência na catalogação de publicações seriadas, ainda não conseguiu
páginas de rosto de publicações seriadas que apresentassem todos os casos para poder exemplificar
essa área. A área 3 corresponde
correspoixle aà numeração, e também é uma nova área criada após ea reunião do
Grupo da ISBD(G).
ISBDIG), Essa área consiste do número ê/ou
e/ou data de abrangência desde o IP até o último
número publicado de um título conforme foi descrito na área 1. Para apreciação da Equipe foi
apresentado o trabalho de comparação elaborado pela representante do Hospital de Clínicas "Dr.
Jundial. A Equipe já discutiu essa área e está reunindo exemplos para poder
Paulo Sacramento" de Jundiaí.
ilustrá-la. A área 4 correspondente à publicação e distribuição (anteriormente conhecida como
imprenta) será discutida a partir de agosto, e a seguir virá a área 5 — Descrição física (na catalogação
tradicional corresponde 'àà colação) e na seqüència
sequência virá a área 6 — que é a de Area
Área de Série
acompanhada do ISSN da série. Outra área extensa e muito complexa é a área 7 — área de notas,
ecompanhada
onde são registrados variações do título, título
titulo da capa, variações de subtítulo e de indicação de
responsabilidade, notas
rKitas de continuação, substituição, fusão, incorporação, absorção, separação,
encerramento, reprodução, edições em línguas diferentes, suplementos de, encadernado com,
material que acompanha números especiais, índices acumulados, nP exemplares impressos, etc. Em
todas essas variações grande
grarxle correlação é feita com o ISSN que é atribuído para cada ocorrência que
é registrada em rxitas.
notas. A seguir a área 8 corresporxie
corresponde ao ISSN relacionado com o "Key-title"
"Key-titie" e são
merKionados
a9
mencionados de forma opcional a disponibilidade e o preço para subscrição. A última área que èéa9
corresporxie a "Descrição a Dois níveis"
corresporxfe
niveis" e já foi apresentada à Equipe pela Faculdade de Odontologia
da USP. Esse estudo foi feito logo em seguida da área de título, por tratar-se de assunto muito
correlato referente a seções de um seriado.
Esses estudos em arxlamento
andamento darão como resultado uma publicação programada pelo
Grupo de Processos Técnicos. — Subgrupo de Catalogação — apresentando a comparação com os
documentos AACR e Normas do Grupo Biomédico,
Biomédico. devidamente ilustrado com as páginas de rosto
ou partes do seriado que sirvam para elucidar os padrões preconizados pela ISBD(S).
Digjtaljzado
Digitalizado
gentilmente por:
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
ISBD(S)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Población, Dinah Aguiar
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
ISBD
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
Convidada a participar de um Painel sobre as ISBDs, coube a mim focalizar a ISBD(S) para relatar brevemente o estado atual dos estudos sobre seriados. A Equipe de Publicações Seriadas do SubGrupo de Catalogação do Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Processos Técnicos da Associação Paulista de Bibliotecários, baseou seus estudos sobre ISBD(S) inicialmente no texto preliminar de 1974 e posteriormente na 1ª edição standard publicada em 1977, pela IFLA, após a reunião em que adotaram as mudanças de acordo com as decisões do Grupo da ISBD(G). Devemos iniciar a discussão com uma questão fundamental; o que é seriado? Algumas respostas são óbvias e outras exigem um estudo mais profundo, Seriado, segundo a definição dos vários códigos e manuais de catalogação já é do conhecimento de todos os bibliotecários, no entanto, a ISBD(S) inclui alguns novos elementos, apresentando a definição "Publicação seriada em forma impressa ou não impressa, aparece em fascículos ou volumes sucessivos, apresentando geralmente designações numéricas ou cronológicas e destinada a ser continuada indefinidamente. As publicações seriadas abrangem revistas, jornais, publicações anuais ou de periodicidade mais espaçada, séries de rejatórios, memórias ou anais de instituições ou de congressos, e séries monográficas. Esta definição não abrange obras produzidas em partes sucessivas durante um período delimitado de antemão, e permite a inclusão de séries não numeradas”.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2025/cbbd1979_doc88.pdf
38eab54e990cf22c518869f355065112
PDF Text
Text
1101
ISBO (G)
ISBD
Thelma Vitols Ciarcia
Thelme
Bibliotecária da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo.
1, Histórico
Em agosto de 1975, a Comissão Executiva Conjunta para ea Revisão do Código
Anglo-Americano de Catalogação sentiu a necessidade de se estabelecer um padrão internacional
gerei
geral para descrição bibliográfica, ou seja,
seje, uma
ume estrutura
estruture de base da ISBD que servisse para
pera todos os
tipos de material existente nas bibliotecas, a fim de evitar
eviter incompatibilidade
incomptatibilidade entre as
es várias ISBDs,
pois a ISBD(M) já se encontreva
encontrava há cerca de um eno
ano em sua primeira edição "standerd",
"starxlard". edotada
adotada por
bibliografias nacionais e por catálogos de bibliotecas; a ISBD(S) já se encontrava na fase final de
estudos, e havia vários projetos para
pare outras ISBDs especializadas.
1975, ne
na Bibllotece
Biblioteca Necionel
Nacional de Paris, os representantes das
Reuniram-se, em agosto de 1975.
Comissões de Trabalho da IFLA relacionados com o desenvolvimento das ISBDs e os representantes
da Comissão Executiva Conjunta para examinar um documento preliminar preparado por esta.
Nesse encontro chegou-se à conclusão que, realmente, seria desejável o estabelecimento de
uma ISBD geral e houve concordância quanto àè sua estrutura.
estrutura, O grupo concordou que as ISBDs se
destinam a ser usadas por toda comunidade bibliotecária, e não apenas
apienas por entidades bibliográficas
nacionais. Assim, o desenvolvimento de uma estrutura geral seria necessário, por um lado,
lado. para uma
total compatibilidade entre as ISBDs, e por outro, para auxiliar a resolver os problemas encontrados
pelas comissões nacionais que estão elaborando códigos unificados de catalogação para uso em
catálogos de vários tipos de materiais.
Foi então organizado um Grupo de Trabalho ae fim de preparar um texto anotado
enotado da
estrutura da ISBD(G), que contou com os presidentes da Comissão de Catalogação da IFLA e dos
Grupos de Trabalho das ISBDs especializadas, representantes da Comissão Executiva Conjunta e de
dois outros códigos multinacionais de catalogação (Regeln
(RegeIn für die alphabetische Katalogisierung e
USSR uniform ruies
rules for the entry of printed materiais
materials in library catalogues) e o diretor do Escritório
Internacional da IFLA para o Controle Bibliográfico Universal. Michael Gorman, da Comissão
Executiva Conjunta, foi encarregado da redação do texto anotado da ISBD(G), incluindo
incluirxfo notas
explicativas, definições e exemplos.
O Grupo de Trabalho reuniu-se novamente em março de 1976 para examinar o texto
anotado, confirmar seus objetivos e estabelecer sua estrutura final.
A minuta revisada foi distribufda
distribuída largamente em abril para criticas
críticas e sugestões, e foi
discutida em nova reunião, em egosto
agosto do mesmo ano, em Lausanne.
Lausanne, na Reunião Geral da IFLA,
durante a sessão da Comissão de Catalogação.
As críticas e sugestões foram compiladas e serviram de documentos de trabalho para um
novo encontro realizado em Londres, em dezembro de 1976, quando foi constituido um grupo
editorial para ajudar na redação final do texto anotado.
Nesse encontro foi tomada uma importante decisão: a de se excluir das anotações da
ISBD(G) todas as estipulações que se assemelhassem a regras de catalogação, pois tal não era seu
objetivo.
Este encontro foi também uma oportunidade para se examinar a harmonização do
programa da ISBD e, em particular, para apreciar meios de assegurar a compatibilidade editorial nos
textos das várias ISBDs em preparação.
Uma nova minuta, incorporando as decisões de dezembro, foi preparada por Michael
Gorman e o texto foi colocado em sua forma final pelo Grupo Editorial durante o Congresso
Mundial da IFLA. em Bruxelas, em setembro de 1977, e finalmente publicado em outubro do
mesmo ano.
cm
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gentilmente por;
II
12
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�1102
Neste Congresso de
da IFLA
I FLA foram
Nesta
forem tomadas
tomedas importantes
importantas decisões em relação
ralaçõo à ISBD(G) e
programa da iSBD.
ISBD. Num encontro
encontre da SeçSo
de Cateiogação,
Catalogação, concordou-se que a edição
todo o progrema
Seção da
"standard" da iSBD(M)
"stendard"
ISBDIM) seria revisada, a fim de haver compatibiiidade
compatibili^de com o texto da ISBD(G) e
em 1977: (S) e (NBM). Concordou-se ainda qua,
que, uma vaz
vez
demais ISBDs especializadas
aspeciaiizadas publicadas
pubiicedas am
conciufdas
concluídas as iSBDs
ISBDs antSo
então am
em praperaçSo
preparação — (PM), (A) ae (CM) — todos os textoS permenacerSo
permanecerão
inalterados por cinco anos
inaitaredos
enos para
pera assegurar
essagurar um parfodo
período de estabilidade
estebiiidada e continuidade.
continuidede. EsperaEspere- e que,
durante esse período, uma
ume unidade
unidada de
da manutenção
manutançSo de
da ISBD
iSBD dentro do Escritório da IFLA
iFLA pera
para
Controle Bibiiográfico
Controie
Bibliográfico Universai
Universal supervisione
supervisiona os taxtos,
textos, sua tradução, intarpreteção
interpretação ae epiicação.
aplicação.
Devemos acrescentar que esta primeira etapa
Devamos
atepe do programa
programe da ISBD da IFLA
iFLA considera
considare
airxfa a possibiiidada
einda
possibilidade da
de aiaborar
elaborar ume
uma iSBD
ISBD para artigos da
de periódicos.
2. Escopo, objetivo a uso
A iSBD(G)
ISBD(G) especifica todos os aiamentos
elementos requeridos
requaridos para
pera descrever ea idantificer
identificar todos os
tipos da
de matariei
material que
qua podem
podam aparecer em
am acervos
acarvos da
de bibliotecas.
bibiiotecas. Ela
Eia fixa uma ordem pera
para esses
essas
elementos ae datarmina
aiamantos
determina sua pontuação.
A ISBD(G) constitui a base das iSBDs
ISBDs especieiizades
especializadas para catagoriasaspaciaisde
categorias especiais de material,
servirá de basa
sarvirá
base para futura revisão dos atuais textos da
de ISBD, e espera-se
aspara-se que
qua constitua a base,
também, pare
para ea elaboração
aiaboreção da
de códigos da
de regras de catalogação para descrição de meterieis
materiais da
biblioteca, quer seja através de
da ISBDs especializadas
aspeciaiizadas ou diretamente,
diretamenta, >:io
i;io caso de
da materiais
matáriels não
abrangidos pales
pelas ISBDs.
se destine,
destina, portanto, ae ser
ter usada pare
para descrever qualquer item diretamante,
(ãretamente,
A ISBD(G) não sa
isto é, não sá
Intarnaclonais
se destina a sar
ter usada por catalogedores,
catalogadores, e sim por comissões nacionais ou internacionais
responsáveis paie
pela elaboração de códigos de regras
regres de
da catalogação.
A iSBD(G)
ISBD(G) dastina-sa,
destina-se, principalmante,
principalmente, aos aiamantos
elementos descritivos de uma publicação, tal
como aparecem em catálogos de
da fichas, listas bibliográficas,
bibliográficas. impressas,
Impressas, etc. Não diz respeito,
exatamente, àè maneira pela qual estes
exetamanta,
estes.aiamentos
elementos possam vir a sar
ser recuperados em registros legíveis
por máquina, embora pratenda-se
pretenda-sa qua
que cada um destes
destas aiamentos
elementos seja
seje identificado
Identificado no formato da
de
sistema, e que esses
qualquer sistarne,
asses sistemas também
tatinbém permitam
permitem descrições em
am vários níveis.
3. Definições
ITEM; o termo "item" significa um documento, um grupo da
ITEM:
de documentos, ou parte de um
documento, qualquer que seja a sua forma física, considerado como entidade ea constituindo a base
de uma Onica descrição bibliográfica.
da
Outras definições pera
para termos usados num sentido especial são dados no
rx) Início
início da
de cada
área e am
em cada ISBD especializada.
especializeda.
Os termos usados no sentido bibliográfico usual
usuel não são definidos.
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�1103
4.1 Observações quanto à estrutura da IS8(G)
188(G)
'
' 'Todas
Todas as ISBDs especializadas devem ser baseadas na ISBD(G),
ISBO(G), isto é, a numeração de
áreas e elementos da ISBD(G) deve ser a mesma em todas as ISBDs especializadas para que seus
usuários ^^m'
possam acompanhar a posição de um elemento até sua implementação e explicação
expricação em
parágrafos relevantes de uma'
uma ISBD especializada. Concordou-se, numa das reuniões do Grupo de
publicado a estrutura,
estrutura da ISBD(G) ao lado da estrutura da ISBD
Trabalho, incluir em cada texto publicedo
especializada.
A inclusão de uma nova área denomínade
denominada específica do material (ou do tipo de
publicação) foi considerada importante, para incluir cartas
certas categorias de informação aplicáveis apenas
a certos tipos de
da material. Somente serão atribuídas
etríbuidas a esta área as
es informações que não puderem ser
dadas em nenhuma outra área da descrição.
Uma designação
desigr)ação geral
gerai do material apareça
aparece como elemento opcional na área do título ae da
indicação dé
de responsabilidade,
responsabilidada, imediatamente
imediatarnente apòs
apõs o título principal.
Uma designação específica do material deverá ser incluída normalmenta
normalmente como primeiro
elemento na área
áree da descrição física.
4.2 Exemplo esquemático da ISBD(G)
1 Título principal [ designação geral do material
meterlal ]l"
jl** título equivalente ;: outras
informações sobre o tfíulo
t^ulo / primeira indicação de responsabilidade ; indicações subsequentes de
responsabilidade.
responsabilidada.
^ Indicação da edição = indicação da edição equivalente / primeira indicação
de responsabilidade em releção
relação àè edição ; indicações subsequentes, indicação adicional de edição /
primeira indicação (te responsabilidade depois de uma indicio edicional
adicional de edição ; indicações
subsequentes. — — '^^ Ãrea
Ãree espécifice
especifica do meterial
material (ou do tipo de publicação). — — ^ Local de
publicação, distribuição etc. ; locais subsequentes : nome do editor, distribuidor etc. [ indicação da
função da
fuitção
de editor, distribuidor etc. ] , data
dat| da
de publicação, distribuição etc,
etc. (locai
(local de produção
produto :
nome o produtor, data da
de produção).
Designação
noma
^ Designação específica
especifice do material
materiel e extensão do item:
item;
outros detalhes físicos
físicos; dimensões do item + indicação de meterial
material edicbnal.
adicional.
^
” (Titulo
(Título principal
da série
séria = título
titulo equivalente da série : outres
outras informações sobre o título
titulo da série / primeira indicação
de responsabilidade em relação èà série ; indicações subsqüentes, ISSN da série ; nbmero
nCimero dentro da
série. Enumeração e/ou titulo da subsèrie=
subsérie= titulo
título equivalente da subsérie ;: outras Informações
informações sobre
o título
titulo da siibsériá
subsérie / primeira ind'icação
indicação de
da responsabilidade em relação èà subsérie ; indicações
|ubseqüantes, ISSN da subsérie ; numeração dentro da subsérie). — — ' Ârea das notas. — —
|ubseqüetites,
°" Número normalizado (ou alternativa) = título
titulo chave : condições de disponibilidade e/ou preço
(qualificação).
5. Descrição em vários níveis
5..Descrição
A descrição em vários níveis consiste na repetição dos elementos da ISBD, dando primeiro
os elementos que se aplicam
epiicam à totalidade de um item em várias partes ou ao conjunto de uma coleção
de itens, em seguida os elementos que se aplicam às partes daquele item ou coleção e assim por
diante. Esse processo éè executado em tentos
tantos níveis quantos forem necessários para descrever
completamente os vários níveis.
Há três aplicações principais para descrições em vários níveis:
1) Descrição de partes de itens em várias partes publicadas separadamente.
2) Descrição de partes separadas de um item de multimeios.
multímeios.
3) Descrição de um item suplementar a outro ou que o acompanha.
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4. Estrutura da ISBD(G)
IS6D(G)
Áreas
Pontuação
Elementos
1. Ãrea
Area do título e da indicação
1.1 título principal
de responsabilidade
[ ]
1.2 designação geral do material
1.31título
1.3
ítu Io equ
equivalente
K/alente
1.4 outras informações sobre o título
1.4outras
1.5 indicações de responsabilidade
primeira indicação
/
indicações subsequentes
2. Area da edição
2.1 indicação da edição
2.2 indicação da edição equivalente
2.3 indicação de responsabilidade em relação à edição
primeira indicação
/
subsequentes
indicações subseqüentes
2.4 indicação adicional de edição
2.5 indicações de responsabilidade depois de urna
uma indicação
irtdicação
adicional de edição
primeira indicação
/
indicações subseqüentes
3. Area específica do material
(ou do tipo de publicação)
4. Area da publicação,
4.1 Local de publicação, distribuição, etc,
etc.
distribuição etc.
primeiro local
locais subseqüentes
4.2 nome
norne do editor, distribuidor etc.
4.3 indicação da função de editor, distribuidor, etc,
etc.
[ ]
[']
4.4 data de publicação, distribuição etc.
t
4.5 local de produção
(
4.6 nome do produtor
4.7 data de produção
,)
5. Area da descrição física
5.1 designação específica do material e extensão do item
5.2 outros detalhes físicos
5.3 dimensões do item
5.4 indicação de material adiciorral
adicional
6. Area da série
6.1 título principal da série
6.2 título equivalente da série
6.3 outras informações sobre o título da série
6.4 indicações de responsabilidade em relação à série
primeira indicação
/
indicações subseqüentes
6.5 ISSN da série
6.6 número dentro da série
6.7 enumeração e/ou título da subsérie
6.8 título equivalente da subsérie
6.9 outras informações sobre o título da subsérie
6.10 indicações de responsabilidade em relação à subsérie
/
primeira indicação
indicações subseqüentes
6.1 1 ISSN da subsérie
6.11
6.12 numeração dentro da subsérie
7. Area das notas
8. Area do número normalizado
8.1 número normalizado
(ou alternativa) e das
8.2 título chave
condições de disponibilidade
8.3 condições de disponibilidade e/ou preço
8.4 qualificação (em posições variadas)
( )I
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�lios
1105
5.1 Exampio
Exemplo
ELEMENTOS
1.1 Título principei
principal
1.2 DesigneçSo
Designação geral
gerei do materiei
material
1.5 Indicaçéesde
Indicações de responsabiildede
responsabiiidade
NfVEL
NÍVEL NO SEU TODO
Footnotes to jazz
Jazz
[ GrevaçSo
Gravação sonoro ]
/ edited and with notes by
Frederic Ramsey, Jr,
Jr.
Local de publicaçSo
publicação
Locei
;: Foikweys
Foikways Records
,1951..--discos
• • discos sonoros
4.1
4.2 Nome do editor
4.4 Data de publicação
pubiicação
5.1 DesigneçSo
Designação específica do metariei
material
a extensão
extensSo do item
5.2 outros deteihes
detalhes físicos
Dimensões do item
5.3 DimensSas
5.4 indicaçSo
Indicação de materiei
materiai edicionel
adicionai
6.1 Título
Títuio principal da série
s6rie
. -• -• (Jazz
(Jezz history series)
7. Notas
8.1 NGmero
Nbmero normaiizado
normeiizedo (ou alternativa)
elternative)
8.3 Condiç5es
Condições de disponibilidade e/ou preço
NfVEL
NÍVEL EM PARTE ISOLADA
Voi.
Vol, 2: Jezz
Jazz rêhearsal
rehearsal
/ whhe
withe the Art Tatum
Tetum Trio
. - • New York
.••New
.••1952
.--1952
. -• -1
•■•1 disco sonoro (24 min.)
: 33 1/3 tpm.,
fpm., mono.
nrtono.
; 25 cm
-t-+ notas
notes descritivas (4p.)
. - - Gravado
Grevedo em 1944
. - - FJ2293
: $a25
;$a25
Footrxjtes to jezz
Footnotes
jazz i gravaçSo
StAvaçSo tonore
sonora / / edited and with notes by Frederic Ramsey, Jr.
New
York : Foikways Records, 1951—
.
discos sonoros.
(Jezz
(Jazz history series)
Vol. 2 : Jazz rehearsal
Voi.
rehearsai / with the Art Tetum
Tatum Trio.
1 disco sonoro (24 min.): 33 1/3 rpm„
rpm., mono.
; 25cm + notes
notas descritives
descritivas (4p.). — Gravado em 1944.
FJ2293 :; $3.25
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
ISBD(G)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ciarcia, Thelma Vitols
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
ISBD
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
Em agosto de 1975, a Comissão Executiva Conjunta para a Revisão do Código Anglo-Americano de Catalogação sentiu a necessidade de se estabelecer um padrão internacional geral para descrição bibliográfica, ou seja, uma estrutura de base da ISBD que servisse para todos os tipos de material existente nas bibliotecas, a fim de evitar incompatibilidade entre as várias ISBDs, pois a ISBD(M) já se encontrava há cerca de um ano em sua primeira edição "starxlard". adotada por bibliografias nacionais e por catálogos de bibliotecas; a ISBD(S) já se encontrava na fase final de estudos, e havia vários projetos para outras ISBDs especializadas.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2024/cbbd1979_doc87.pdf
e43b6e44059f4b7483809ffd6d214a74
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1096
ISBD: ORIGEM. EVOLUÇÃO, ACEITAÇÃO.
Maria Luisa Monteiro da Çunha
Cunha
Presidente da Comissão Brasileira de Documentação em Processos Técnicos, FEBAB e CoordenaCoordena
dora do Grupo de Processos Técnicos da Associação Paulista de Bibliotecários.
ISBD: ORIGEM,
Ofl/GEM, EVOLUÇÃO, ACEITAÇÃO
A história da Catalogação no século XX pode ser dividida em duas fases distintas: antes e
depois da I.C.C.P. (Conferência Intarnacional
Internacional sobra
sobre Princípios de Catalogação) (promovida pela
IFLA e realizada em Paris am
IPLA
em outubro de 1961 sob os auspícios da UNESCO e mediante subvenção
do Council on Library Resources dos Estados Unidos.
empreendimentos no campo da Catalogação
Cíatalogação foram levados a efeito
Sem dCivida, grandes empraandimantos
desde as primeiras décadas do nosso século, tais como a distribuição de fichas impressas pela
Biblioteca do Congresso (1901I) ea a Catalogação Cooperativa iniciada nos Estados Unidos em
1932 quando
quarxfo a Comissão de Catalogação Cooperativa da A.L.A. (Associação Americana
Amaricana de
Bibliotecários) foi Instalada
instalada na Biblioteca do Congresso, em
am 1934, como dacorrãncia
decorrãncia dessa união, foi
Serviço da
de Catalogação Cooperativa ea Classificação qua
que passou a integrar
criado o Sarviço
Integrar as DivisSes da
referida biblioteca, A partir desse momento, concretizou-se o sonho da
de Charles C. Jewett, plonalro
pioneiro
da Catalogação Cooperativa nos Estados Unidos ea qua,
que, em
am 1851, justificava o seu
sau projeto
projato
apresentado à Smithsonlan
Smithsonian institution
Institution dizando,
dizendo, inicialmenta,
inicialmente, que "tudo qua
que facilita-a
facilita a pesquisa
contribui para o progresso da ciência". Dizia, também, Jewett, que um livro davarla
deveria ser catalogado
uma (inica vez, a fim de qua
que o despendido por um biblioteca na catalogação de uma
urrta obra não
tornasse a onarar
onerar não só
sõ essa
assa mesma biblioteca, como também a qualquer outra".
outra".f1
Na Europa, a Alemanha foi um dos primeiros países a iniciar a Catalogação Cooperativa,
resultante da ação conjunta da Staatsbibliothek com o Berliner Titeldrucke. Trabalho também de
relevo, o desenvolvido no Centro Dinamarquês da
de Catalogação Cooperativa (Danmark
(Denmark PolkebiblioFolkebibliotekernes Bibliografiske Kontor). Um panorama geral da catalogação cooperativa na Europa êé
encontrado am
em "Cooperative Cataloguing in Europe", de John Richmond Russell. No Brasil, a
catalogação cooperativa surgiu em 1942 com a instituição do SIC (Serviço de Intercâmbio de
Catalogação), fruto da colaboração entre
antra o D.A.S.P., a Fundação Gatúiio
Getúlio Vargas e a imprensa
Imprensa
Nacional. Em 1954, o SIC passou a sar
ser uma das unidades do I.B.B.D. (hoje
(hoja S.N,I,C.T,),então
S,N,I,C.T,),{então criado.
Todavia, tanto a catalogação cooperativa, como a centralizada e os catálogos coletivos,
país ou
visavam a atender, primordialmente,
primordialmenta, às necessidades de informação bibliográfica de um pais
região. Entretanto, quando os vários veículos de
da comunicação começaram a apresentar recursos mais
amplos e atualizados graças ao aparecimento ae rápida evolução de novas tecnologias, o intercâmbio
bibliográfico também se intensificou. Foi, então, sentida, a necessidade de uniformização dos
catálogos e outras listas bibliográficas, a níval
nível Intarnacional.
internacional.
Face a essa
Faca
esse problema, a IFLA dacidiu
decidiu organizar uma conferência internacional que
propiciasse aos bibliotecários da
de todos os países amplo intercâmbio da
de experiências visando ao
internacionalmente
estabelecimento de princípios internacional
mente aceitos quanto às entradas de autores individuais e
esse encontro
coletivos nos catálogos alfabéticos ae listas similares de livros. Em preparo a asse
internacional, foi promovida uma reunião preliminar em Londres, em
intarnacional,
am julho de 1959, com a
participação de vinte bibliotecários de
da alguns paísas
países especialmente convidados. Dois anos após teve
lugar no edifício da UNESCO, am
em Paris, a memorável I.C.C.P. (Conferência Internacional sobre
Princípios de Catalogação), o maior evento catalográfico do século XX.
A I.C.C.P. rrão
rtão encerrou suas atividades ao término do certame
certama de 1961, tanto que sua
Comissão Organizadora, com o acréscirrx}
acréscimo de
da mais quatro membros,
mambros, teve o seu mandato prorrogado
para que pudessem ser cumpridas suas Recomendações. Muitas destas redundaram em contratos
F>ara
estabelecidos entra
entre a IFLA, a UNESCO ae bibliotecários da
de comprovada experiência. Assim, de
acordo com a Racomandação
Recomendação IV, item A-1.
A-1, segundo a qual deveria ser "publicada, dentro de um
mfnimo. uma súmula
sómula da prática adotada em cada país para as entradas relativas aos nomes de
prazo mínimo,
pessoas dele procedente^', foi dada a incumbência ao Sr. A.H. Chaplin, secretário geral da I.C.C.P.,
que coligiu os dados nacessários
necessários para a publicação, em 1967, de "Names
"Names of persons: national usages
for entry in catalogue^'. A 3? edição, dada a lume em 1977, começou a ser distribuída durante o 1.°
IP
Bibliographies Nationales" (Paris, UNESCO, 1977). A contribuição do
"Congrès International sur les Bibliographias
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Brasil figura desda a 1 ? ediçSo da obra.
Em cumprimento à Resolução IV A 2 da I.C.C.P. foram elaboradas duas listas também de
suma importancie:
importância: (1)
(11 a de "nomes de Estados e outras autoridades territoriais sob ea forma adotada
para as entradas nos
rtos catálogos em conformidade com os nomes oficiais usados por essas próprias
autoridades", trebalho
trabalho confiado 6à Sre.
Sra. Suzenne
Suzanne Honoré, da Bibliotece
Biblioteca Nacional de Paris, e (2) uma
"lista dos títulos
tftulos uniformes para os clássicos enônimos
anônimos de cada país
pal’s com os equivalentes adotados
nas línguas
Ifnguas de outros países", cuja compilação coube ao Sr. Roger Pierrot, também da Biblioteca
francesa.
Nacional frarKesa.
Em atenção a pedidos oriundos de vários centros e comissSes
comissões nacioneis
nacionais de catalogação, a
IFLA encarregou o Sr. A.H. Chaplin de preparar uma edição anoteda
anotada dos Princípios estabelecidos na
IjC.C.P., tarefa ae que ele imediatamente se dedicou com a colaboração da Sre.
I^C.C.P.,
Sra. Dorothy Anderson. O
trabalho de Chaplin foi distribuído internacionalmente para
trabelho
pare exame e sugestões. Os comentários
recebidos foram coletados e resumidos pela Sra. Eva Verona, presidente de
da Comissão de Catalogação
da Iugoslávia.
I S B D, — Em cumprimento à Resolução II, item "g" da I.C.C.P., coube ao Sr. Michael
Gorman, então chefe da catalogação da B.N.B. (British Nationel
National Bibliography) o encargo de um
estudo visando à uniformização da catalogação descritive.
descritiva. Ao explicar o objetivo do seu trabalho,
Gorman escreve; "indicar padrões comuns na catalogação descritiva susceptíveis de servir de base ao
estabelecimento eventual
eventuel de um sistema reconhecido internacionalmente para ae apresentação dos
dados bibliográficos na redação das fichas de catelogação.
catalogação. .. .saber que elementos de uma ficha de
catálogo foram considerados necessários sob o aspecto
especto prático, numa amostra do tipo de trabalho
trebalho
dos órgãos nacionais de catalogeção".
catalogação". DIz
Diz o autor estar "convencido de que essas entidades não se
distanciam umas das outras no que concerne às mesmas considerações quanto èà descrição dos dados
bibliográficos e que deve existir uma áree
área de ação comum assaz
essaz considerável. Este
Esta áree,
área, uma vez
reconhecida e delimitada, fornecería
reconhecide
forneceria o único ponto de partida válido na elaboreção
elaboração dè um sistema
internacional de descrição bibliográfica"
O documento redigido por Gorman foi amplamenta
amplamente divulgado para o recebimento de
críticas e sugestões. Tivemos oportunidade de encaminhar eo
ao autor nossa sugestão. Os comentários
ao trabalho de gorman foram recolhidos por Akos Domanovszky que, por sua vez, teceu
considerações sobre os mesmos.
Toda essa atividade constituiu ae fase preliminar da Reunião Internacional de Especialistas
em Catalogação (I.M.C.E.) realizada em Copenhague em 1969, sob os auspícios de
da IFLA e de
da
UNESCO.
Dos treze documentos epresentados
apresentados ae essa Reunião, dois foram praticamente os
fundamentais:
fundamentais; (1) ae edição anotada
anotade do "Statement of Principles"
Principies" adotados na I.C.C.P., elaborada por
A.H. Chaplin
Cheplin e 1^.
Q. Anderson,^ e (2) "Bibliographical deta
data in national bibliography entries", por
Michael Gorman.'
Gorman.* Como
Conrx) suplementos Indispensáveis
indispensáveis a estes dois trabelhos
trabalhos de base, figurarem
figuraram o
"Digest of the comments received on the Annotated Edition of the Statement of Principies"’
Principles"’ e o
data in nationel
national bibliography entries".”
entries".
"Digest of the comments received on Bibliographical deta
No presente trabalho epresentaremos
apresentaremos epenes
apenas elguns
alguns pontos básicos do documento n?
nP 2 do
I.M.C.E., ou seja, o elaborado por Michael
MicheeI Gorman, eis que constitui ea origem da I.S.B.D. (Descrição
BIbiográfica Internacionel
Internacional Normalizada).
O documento em apreço resultou de um estudo das bibliografias nacionais de oito países a
enumeradas; II)
(1) British National
la France (BibFr);
seguir enumeredas:
Nationel Bibliography (ßNB);
(pNB); (2)
12) Bibliographie de le
IBibFr);
(3) Deustsche Bibliogrephie
Bibliographie (DB); (4) Swensk Bokforteckning (SB); (5) Bibliografija
Blbllogreflja Yugoslavije
(BJ); (6) National Union Catelog.
Catalog. USA (NUC); (7) Magyar Konyveszet (MK); (8)
IB) Bolatln
Boletín
Bibliográfico Necionel,
Nacional, Argentine.
Argentina.
"Foram examinados os métodos de catalogação descritiva adotados nas bibliografias acírr»
acima
indicadas, à luz do seu conteúdo e da
de sua estrutura.
estruture. O autor
eutor analisou
enalisou cerca de 500 fichas de cede
cada
bibliografia e tentou fazer uma síntese do seu conteúdo e respectiva estrutura
bibliogrefia
estruture ea fim de chegar a ume
uma
proposta de descrição que abrangesse o conteúdo comum a todas, dentro de uma estrutura que
representasse, tanto quanto
quento possível, a concordância de Idéias".
O trabalho de Gorman suscitou apreciações que variaram, desde a aceitação plena até ao
repúdio total (um caso,
caso. apenas). Apresentaram
Apresentarem comentários as pessoas e entidades que se seguem;
seguem
Farozi R. Abu Haidar, de Beirute; Akos Domanovszky. de Budapeste;
Budapeste. Heinz Hohne,
Hohne. de Leipsig;
Leípsig;
Pierrot, transmitindo a opinião da Biblioteca
Suzanne Honoré, de Paris, Suzanne Honoré e Roger Pierrot.
Nacional de Paris;Sra.
Neclonal
Peris;Sra. A. Khrenkova, da URSS; Diego Maltese,
Maltese. de Florença,
Florença; Elfriede Markt,
Markt. de Viena,
pela Comissão de Catalogação de Autor e Título da Associação
Associeção de Bibliotecários da Áustria.
Áustria, Lucile
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Regras de Catalogação
M. Morsh, dos Estados Unidos; Yasumasa Oda, de Tóquio, pela Comissão de Regres
da Associeção
Associação de Bibliotecas do Japão; a Associação Polonesa
Polorresa de Bibliotecas; Géza Sebestyán,
Sebastyén, de
Budapeste; Stanislav Sfr, de Praga,
Prega, em colaboração com o Deprartemento
Departamento de Descrição Bibliográfica
da Biblioteca Nacional de Praga; C. Sumner Spalding, da Biblioteca do Congresso de Washington:
Washington; Eva
Verorra, da Iugoslávia; Bárbara Westby, da Biblioteca do Congresso de Washington; Maria Luisa
Monteiro da Cunha, de São Paulo,
Montairo
Peulo, Brasil.
Akos Domanovszky
Domaitovszky resumiu os comentários de caráter geral
gerei relacionados a:
a; (íj
(VJ valor e
método do trabalho, (2)
12) tarminologia,
terminologia, (3) precisão enaiftica.
analítica. Finalizou com um resumo dos
comentários faitos
feitos ea cade
cada uma das " Recomendações" de Gorman.
Durante a Reunião Internacional
Duranta
Internecionel de Especialistas em Catalogação (I.M.C.E.), a perta
parte
referente ò pontuação suscitou as maiores e mais acaloradas
raferanta
ecaloredas discussões. Dada a necessidade
nacessidade de
as decisões de
da Reunião, foi instituído
Trabalho
ampliação do documento, segundo es
institufdo um Grupo de Trebelho
presidido por Gorman,
elaborar um texto preliminar que seria submetido èà
Gormen, com ae incumbência de eleborar
apreciação intarnacional.
internacional. Outra
Outre decisão
dacisão importante,
importanta, foi ea de ser dada ao documento a designação de
(SBDI, Descrição Bibliográfica Normalizada (pare
(SBD),
(para monografias
monografies em um ou mais volumes), eis que os
47 bibliotecários representantes de 20 pafses
países qua
que participaram do IMCE anteviam a importâncie
Importância e
alcance do trabalho, tendo am
em vista que
qua "um método normalizado para
pare ae descrição de livros
facilitaria o progresso da cooperação intarnacional".
internacional".
Após várias
váries reuniões, o Grupo de Trabalho
Trabelho deu
dau a lume, em 1970, ao primeiro esboço da
SBD (Descrição Bibliográfica Normalizada). Face às várias sugestões recebidas, foi preparada uma
edição preliminar que, em 1971, já saiu com ea sigla hoje universal
universalmente
mente reconhecida, ou seja, a ISBD
(Descrição Bibliográfica Internacionei
Internacional Normalizada).'
Normalizada). O "\"
"I" foi anteposto èà sigla inicial da
tratar de um documento que sob todos os aspectos, ae no mais alto sentido técnico,
publicação, por se treter
merecería ser considerado como um pedrão
mereceria
padrão internacional. O acréscimo do "M" entre parênteses foi
decidido para evidenciar que a publicação se destinava à descrição bibliográfica de monografias. A
edição preliminar (1971) da ISBD (M) foi traduzida em várias Knguas,
línguas, inclusive
inclusiva o português.
experiência no emprego da ISBD (M) em bibliotecas e bibliografias de vários pafses
A axperiência
países
redundou em comentários que provaram
provarem a necessidade de uma revisão geral do texto da edição
preliminar. Assim, ea I FLA decidiu convocar alguns bibliotecários para
pare uma reunião que, dada a sua
finalidade, intitulou-se "Revision Meeting" e foi realizada em Grenoble, em 1973, dois dias antes
entas do
tfHères.
Congresso da I FLA no campus universitário de St. Martin d'Hères.
Para o ""Revision
Revision Meeting" foi preperado
preparado um documento no qual figuravam, face a faca,
face, o
texto da edição prallminer
preliminar de
da ISBD (M), 1971,
1971. ae os comentários e sugestões feitos à mesma
transformados em propostas para modificações. Do exame minucioso do documento am
em apreço e das
discussões que suscitou, resultou o texto da edição "stendard"
"standard" da ISBD (M) publicada em 1974,°
graças ao meticuloso trebalho
trabalho dos bibliotecários designados para a constituição do grupo editorial
aditorial
tarefa.
encarregado da tarefe.
O Grupo de Processos Técnicos de Sãp Paulo, vinculado à A.P.B. ea àè Comissão Brasileira de
Documentação em Processos Técnicos da FEBAB, deu logo início
infcio èà tradução da edição "standard"
da ISBD (M)^ amplamente
emplamenta divulgada no Brasil e até hoje solicitadíssima pelas escolas da
de
Biblioteconomia de São Paulo, do Paraná e de Santa
Biblioteconomie
Sante Catarina.
Catarine.
Aceita internacional
internacíonalmente
menta a ISBD (M), o Escritório da IFLA para o Controle Bibliográfico
Universal, am
em atenção a múltiplos pedidos, decidiu estander
estender as provisões da descrição bibliográfica
normalizada para monografias à dascrição
descrição de outros tipos de material bibliográfico.
Trabalho constitufdos de bibliotecários com ampla
Foram estabelecidos
astabelacidos Grupos de Trabalho'constituídos
experiência na catalogação da
de determinado tipo de material, para a elaboração de ISBDs
especializadas. Desse modo, já foram editadas: a ISBD (S) para publicações seriadas, agora em edição
especionizadas.
"standard" publicada em 1977*” a ISBD (NBM) para "non book materiais"
"standerd"
materials" multimeios, lénçada
lançada em
1977'';
1977*'; a ISBD (G), ==■ geral, tembém
também publicada em 1977 com a finalidade de sarvir
servir de base para
todas as ISBDs que
qua vierem ae ser elaboradas.*^
alaboredes.1^
Inicalrrrente, o Escritório da IFLA para o Controle Bibliográfico Universal julgou que a
Inícalmente,
ISBD (M) poderia nortear o preparo das especializadas, mas a prática evidenciou que a descrição
bibliográfica normalizada para monografias não só não atendería
atenderia às necessidades de outras ISBDs,
como também precisaria ser revista à luz dos elementos fornecidos pela ISBD (G), como ocorreu com
a edição "standard’
"standard" da ISBD (S),
(S) a fim de serem evitadas discrepâncies
discrepãncias quanto à redação e
terminologia.
Recebemos recentemente, para exame e sugestões, a ISBD (PM) música impressa ae a ISBD
A) divros raros.Duas
raros.CXias equipies
pelo Grupo da
de Processos Técnicos da
de São Paulo, estão
IA)
equipas designadas paio
trabalhando ativamente pera
para o envio de sua epreciação
apreciação dentro do exíguo prazo estipulado.
5Í
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No que concerne ea traduções, o Subgrupo de Catalogação está traduzindo ae ISBD (G) e o
Subgrupo de Multimeios e ISBD (NBM).
Em agosto de 1978, por ocasião do III Encontro de Bibliotecários Especializados em
ProcessosTécnicos, durente
durante a IV Assemblefa das Comissões Permanentes da FEBAB, foi distribuído o
ProcessoáTécnicos,
Estudo comparativo da ISBD (M) e AACR com o capítulo 6 de 1967 e 1974, feito por uma equipe
do Subgrupo de Catalogação do Grupo de Processos Técnicos da
de A.P.B. ^ A equipe encarregeda
encarregada do
estudo comparativo entre ea ISBD (S), o AACR e as Normas para ea catalogação de publicações
seriadas editadas pelo Grupo de Bibliotecários Biomédicos de São Paulo continua em plena atividade
nós, até fins de 1979, devemos ter o trabalho pronto para publicação.
e, temos para nòs,
A ISBD está sendo utilizada em vários sistemas cte processamento automático de dados
bibliográficos como, entre outros, o CALCO*
ÇALCO^ , o MARCAL eoUNIMARC
Catalogação partilhada (shared
Como complemento indispensável aos projetos de Catalogeção
cataloging), de numeração internacional do livro (ISBN), das publicações seriadas (ISSN), e da
Catalogação-na-Fonte (Cataloging-in publication), as ISBDs são, inegavelmente, uma consequência da
obra pioneira de Otiet e La Fontaine, na Europa, e C.C. Jewett, na América,
obre
Américe, que aspiravam
aspiravem
concretizar o sonho de todo o erudito ou pesquisador: um catálogo universal.
O Escritório da IFLA para o Controle Bibliográfico Universal (CBU), sem dúvida em
posição única para o alcance desse objetivo, conte
conta com o entusiasmo ae capacidade não s6 de sua
equipe, na sede em Londres, como também com ae experiência e cooperação dos bibliotecários de
todos os continentes.
até no Brasil, ea ISBD se afirma cada
Apesar das polêmicas suscitadas no exterior*
exterior*^' e
vez mais como padrão internacional, justificando a frase de R. Lanker: "another step in the rigth
direction".
19
_
— Maria Luiza Monteiro da Cunha
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London;
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por Maria Luisa Monteiro da Cunha, Elza Corrêa Granja e Inês Maria da Fonseca Littb.—
l.ed. "standard" — São Paulo: Universidade. Divisão de Biblioteca e Documentação, 1975.
59p.; 31 cm.
Digitalizado
gentilmente por:
�11C0
10. INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS. Jòint
Jôint Working Group on
the International Standard Bibliographie
serials. — ISBDIS):
ISBD(S): International
tha
Bibliographic Description for seriais.
Standard bibliographic description for seriais.
standard
serials. Ist.
1st. standard ed. London: IFLA
I FLA Int. Office
for UBC, 1977 - 61 p.; 30cm.
11Working
Group on the
GeneralGroup
International
Standar International
Bibliographic Standar
Description
for
11.
^
Working
on tha General
Bibliographic
D
materials— ISBD {NBM): International standard bibliographical description for
Non-book materiais—
non-book materials.
materiais. — London: IFLA Int. Office for UBC, 1977 — 60p.; 30 cm.
12.
— Working Group on the General International Standard
Description — ISBD(G): General International
international standard bibliographic description —
London: Int. Office for UBC, 1977, 24p.; 30 cm.
13. ASSOCIAÇAO
ASSOCIAÇÃO paulista
PAULISTA de
DE bibliotecários.
BIBLIOTECÁRIOS. Grupo de Processos Técnicos. Subgrupo de
Catalogação. — ISBD(M)
ISBDIM) e Código de catalogação anglo-americano: estudo comparativo
com o cap. 6 da
de 1967 ae 1Ô74
1974 — São Pau
Paulo:
Io: FFEBAB,
E BA B, 1978 — 78p.; 33cm.
14. CONVÊNIO MEC/CNPq. — Formato CALCO: monografias
rrvanografias e publicações seriadas. — Brasflia,
Brasília,
1977. 154p.
15. FAUNCE, Stephen S. A.8t
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mecanizada para América Latina. — ed. preliminar — Rio Piedras, Puerto Rico: Escuala
Escuela
Graduada da
de Bibliotecologia; Washington, D.C.: OEA, Secretaria General, 1976. lOOp.
16. INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS.
Working Group on content designators. Unimark: universal MARC format. — London:
Office for UBC, 1977.126p.; 30cm.
IFLA Int. Officefor
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^8.THE
RESPONDS L.J.
L.J.SS(3):394-395.
19. LANGKER, R. — Another step In
in the right direction. The Austrailian Library Journal,
23(31:99-103. April, 1974.
23(3):99-103.
cm
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
ISBD: origem, evolução, aceitação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cunha, Maria Luisa Monteiro da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
ISBD
Representação Descritiva
Description
An account of the resource
A história da Catalogação no século XX pode ser dividida em duas fases distintas: antes e depois da I.C.C.P. (Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação) (promovida pela IFLA e realizada em Paris em outubro de 1961 sob os auspícios da UNESCO e mediante subvenção do Council on Library Resources dos Estados Unidos.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2023/cbbd1979_doc86.pdf
152657485e911e15cd98db04245a03f6
PDF Text
Text
1089
CDU;025.2í)502/64
CDU:
025.2:05:02/64
CDD: 025.2
EXPERIÊNCIA DA AQUISIÇÃO PLANIFICADA EM PUBLICAÇÕES PER
lÕDICAS ENTRE
PERIÓDICAS
BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS, SALVADOR, BAHIA
Margarida Pinto Oiiveira
Oliveira CRB/5/05
Professora da Escola
Escoia de BibiioteconoBiblioteconomia da UFBA.
Chefe da Bibiloteca
Biblioteca do Centro de
Treinamento da Fundação da SaCide
do Estado da Bahia (FUSEB/CETRE)
Lindaura Aiban
Alban Corujeira CRB/5/10
Diretora da Biblioteca
Bibiioteca Central
Centrai da
Universidade Federai
Federal da Bahia
RESUMO
As atividades conjuntas entre bibiiotecas
bibliotecas de Saivador
Salvador para pianificação
planificação e cooperação em
matéria de aquisição de periódicos científicos e técnicos estrangeiros têm sido possíveis peia
pela
integração das informações e consulta
consuita ao Catálogo
Catáiogo Coletivo
Coietivo de Periódicos da UFBA.
URBA. Verificada a
duplicação de títulos, analisou-se e efetivou-se o cancelamento de alguns deles pelas bibliotecas, as
dupiicação
quais assim procederam tomando por base os critérios: importância dos títulos para os usuários,
probabilidade de maior utilização e coleção mais completa. Os benefícios foram sentidos em termos
de economia de tempo, de trabalho, de espaço, de divisas e da importância da cooperação. Foi
estudado um trabalho similar para as bibliotecas especializadas das outras áreas do conhecimento,
porém o grupo coordenador concluiu que era inesequível, no momento, face a diversificação de áreas
compreendidas, a característica dos usuários
usuáriosee a distância entre as bibliotecas
bbliotecas que seriam cooperantes
entre si.
1. INTRODUÇÃO
As atividades realizadas para o estabelecimento de uma política de planificação
pianificação e
cooperação em matéria de aquisição de publicações periódicas científicas ea técnicas são aqui
apresentadas.
A idéia teve sua origem quando, em 1976, a Biblioteca do Centro de Treinamento da
Fundação da Saúde do Estado da Bahia (FUSEB/CETRE), da Secretaria da Saúde (SESAB), ao
estudar os meios de renover
renovar as assinaturas dos seus periódicos estrangeiros, fato que requeria algumas
somas para a sua concretização, constatou que dos 129 títulos então adquiridos, cerca de
aproximadamente 50 (cinquenta) eram assinados também pela Universidade Federal da Bahia
(UFBA).
Com a aquiescência do Diretor do CETRE foram estabelecidos contatos com a Diretora da
Biblioteca Central da referida Universidade que aceitou a idéia de elaboração e execução de um
Projeto de Aquisição Planificada. Assim estabeleceu-se uma Comissão com representantes da
Biblioteca Central da UFBA e da Biblioteca do CETRE para a elaboração do anteprojeto e
procedeu-se em seguida, reuniões com participação de diretores e bibliotecários de instituições
biomédicas de Salvador, num total de 14. A proposta foi bem recebida por todos face a importância
da cooperação
(xioperação como uma das estratégias de uma política a ser criada e efetivada, embora algumas
instituições mostrassem os problemas a serem enfrentados e de difíceis soluções para elas, na ocasião,
ocasião.
O anteprojeto foi estudado não só pelas instituições biomédicas mas, também, foi
discutido em sessões plenárias e de pequenos grupos, durante o 3P Encontro de Bibliotecários de
Universidades, realizado em Feira de Santana, Bahia, em 1977. Considerando-se as várias sugestões
recebidas foi elaborado o projeto em sl,
sí, que deveria, como um documento a ser assinado pelos
responsáveis das bibliotecas cooperantes, se constituir num termo de compromisso para a existência
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do consórcio entra
entre bibliotecas Interessadas.
interessadas. Contudo, o tarmo
termo de compromisso naio
não foi assinado pelas
entidades envolvidas uma vez que uma delas,
deles, mesmo ressaltando a importância da proposição que o
projeto sintetizava considerou que
projato
qua independentemente
indapendantemante de um compromisso formal
forrrtal as próprias
bibliotecas interassadas
interessadas deveríam
deveriam avitar
evitar a duplicação da
de pariódicos
periódicos estrangeiros, que tanto oneravam
seus orçamentos e a trabalhar em cooperação para benefício de todos, os quais usufruiríam das
informações registradas am
em catálogo coletivo. Assim, como decisão final ae com apoio dos diretoras
diretores
das instituições qua
que puderam aderir ao sistema, as bibliotecas vam
vem trabalhando com os objetivos
apenas, Informações
informações no Catálogo Coletivo
Central da
comuns, centralizando, epenes.
Coiativo existente na Biblioteca Centrei
UFBA. Desta
Oesta forma a utilização da
de artigos ciantfflcos
científicos tem sido facilitada através
atravésde
de cópias quando o
interesse é6 de
Interesse
da usuário de outra instituição que
qua não aquela assinante do periódico, se a ele
ala não for
possível dispor do tempo necessário para a leitura na Biblioteca.
Com a aquisição planificada visou-sa levar a termo
tarmo um trabalho condizente com as
justificativas do anteprojeto (Anexo) ae qua
que podem sar
ser sintetizadas em termos de racionalização de
Bahia, ea qual seria uma pequena
atividades, tempo, espaço e dinheiro, tão almejada no Estado da Behía,
célula mes
mas qua
que integraria o sistama
sistema político/econômíco
político/econômico a nível nacional.
2.
Z BIBLIOTECAS COOPERANTES
COOPER ANTES E SUAS ATIVIDADES
de apenas cinco (5) instituições;
instituições:
As atividades foram iniciadas com a participação da
a) Hospital
Hosprital Aristides Maltez (HAM)
b) Instituto Brasileiro para investigação
Investigação do Tórax — IBIT
c) Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção da Cegueira
Cagueira (IBOPC)
d) SESAB/FUSEB/CETRE
e) UFBA: esta reunindo nova
nove bibliotecas da área biomédica:
blomédica: Escolas da
de Medicina,
Medicirta,
Nutrição, Farmácia, Enfermagem, Odontologia, Medicina Veterinária, Instituto da
de Biologia, Ciências
da Saúde ae Hospital Edgard Santos.
Considerou-se em relação a cada biblioteca das Instituições supracitadas a relação dos
Considarou-se
títulos assinados, os quais foram tabulados tendo em vista o conhecimento dos que se repetiam em
duas ou mais bibliotecas.
A análise foi feita também levando-se em conta as sugestões da Biblioteca Regional da
de
Medicina (BIREMÉ),
(BIREME), quanto aos títulos de revistas mais relevantes para os pesquisadores da área
(sugestões fundamentadas am
em estudos quanto ao material mais solicitado) ea títulos básicos
indispensáveis para assinatura por parte
parta das bibliotecas biomédicas.
Foram elaboradas as tabelas: periódicos sugeridos pela BIREME
BI REME com assinatura duplicada
em Salvador; relação dos tfulos assinados por uma só instituição; ea títulos mais sugeridos pela
BIREME
BI
REME com assinaturas na Cidade de Salvador..
Os dados obtidos dessas tabelas foram:
a) dos periódicos sugeridos pela Bi
BIREME
REME 41 títulos eram assinados simultaneamente por
duas instituições a,
e, 03 títulos por trás instituições;
b) 73 títulos aram
eram assinados por uma só instituição;
c) existiam 249 títulos da
de pariódicos
periódicos assinados qua
que não eram recomendados pela BI
BIREME.
REME.
Desses, trás
três existiam am
em duas instituições (British Journal Diseases of tha
the Chest, Inmulogy ae Infect
arxl Immunity) ae um
and
urn em três
trés (Journal of Bacteriology).
A evidência de gastos por duas ou mais Instituições
instituições para vários títulos levou a estudo
mesrrxis entra
entre as bibliotecas considerando:
quanto a viabilidade de suspensão ou redistribuição dos mesmos
a) importância dos títulos para os usuários, de acordo com o assunto;
b) probabilidade da
de maior utilização (população alvo atual ea potencial);
c) coleção mais completa de
da cada título em estudo.
A estas bases acresceu-se aquela que diz respeito à obrigatoriadada
obrigatoriedade de manutenção do
título pela Instituição
titulo
instituição que se verificou ser a única Interessada
interessada na publicação.
O resultado é mostrado na Tabela 1 que relaciona as instituições,
Instituições, número de
da títulos
assinados antes de 1977, número dos que foram suspensos e total de
da títulos para cada uma delas.
Notadamente os cortes refletem uma maior relevância do título suspenso para outra Biblioteca da
área e a identificação de
da maior cooperação entre as bibiiotecas
bibliotecas que integram o Sistema.
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Tabela 1 — Distribuição de tftulos
títulos assinados pela
pala bibliotecas que intagram
integram a aquisição planificada
Bibliotecas
UFBA
FUSES
FUSEB
IBOPC
HAM
IBIT
Número de títulos de periódicos assinados (ãrea
(área biomédica)
biomedical
Atè
Até 1976
Redução da
de Titulos
Títulos •- 1977
Total
208
59
149
129
59
70
04
04
28*
20
08
46**
34
12
* Até 1977 o HAM mantinha embora com atraso 28 títulos de assinaturas. Com a Aquisição
Planificada ele se propôs a assinar 8 títulos selecionados dentre os 28 títulos, contudo nem isso foi
efetivado.
*•** O IBIT até 1976 vinha mantendo 46 títulos, embora com atraso em algumas coleções. Em 1977, a
coleção de periódicos ficou reduzida a 12 tftulos
títulos e desses títulos somente 2 duplicavam com a
UFBA e a FUSEB.
Contudo, vala
vale ressaltar que os títulos considerados de igual importância para várias
bibliotecas — necessários à pesquisa e/ou utilização imediata — foram mantidos por todas elas sem
que nortearam a implantação da aquisição planificada. Outro
nenhum prejuízo — para os princípios qua
ponto que vale sar
ser mencionado foi a possibilidade de acrescentar novos títulos
tftulos às coleções pela
redução de custos com a supressão de títulos duplicados.
Os benefícios oriundos desta atividade cooperativa estão ligados - não só ao fator
econômico financeiro em toda sua abrangência (espaço, tempo de trabalho, gastos, ate),
etc), mas,
também, ao empréstimo interbibliotecário, ao interrelacionamento de bibliotecários e bibliotecas, as
influências mútuas para
prara execução mais acurada das tarefas e consequente melhoria profissional tão
necessária e indispensável neste Nordeste Brasileiro, onde até a obtenção de informações no âmbito
profissional éè de difícil aquisição se comparadas com outras regiões brasileiras. Quer isto dizer que,
mesmo na ãrea
área da Biblioteconomia, os obstáculos que surgem por limitações pessoais (dificuldade de
acesso às publicações estrangeiras, por exemplo) podem ser melhoradas pela intercomunicação ae
entrosamento de atividades ou iniciativas associativas.
Estudos mais aprimorados da
de custo/benefício serão desenvolvidos com mais um ano ou
dois de atividades do sistema, se for possível a continuação de tão importante integração —
bibliotecas federais, estaduais e privadas.
3. PROPOSTA DE EXTENSÃO DO PROCESSO PLANIFICADO A OUTRAS BIBLIOTECAS
a
ESPECIALIZADAS DE SALVADOR, DE ÕRGÃOSPIJBLICOS
ÓRGÃOSPÚBLICOS E PRIVADOS
Em 1976, baseando-se nos resultados do Sistema de Aquisição Planificada de Periódicos
para as Bibliotecas Biomédicas de Salvador, a Biblioteca Central resolveu propor a realização de
estudos visando planificar a aquisição de
da periódicos nas demais bibliotecas especializadas,
promovendo, para tanto, um Encontro de Bibliotecários dos Órgãos
Õrgãos Públicos
Públicosea Privados, por ocasião
da Semana Nacional da Biblioteca.
Para estruturar o anteprojeto da referida extensão foram usadas as mesmas justificativas,
dimensões, objetivos, descrição, estrutura, competências e recursos elaborados e descritos no
anteprojeto para as Bibliotecas biomédicas.
biorrtédicas.
Foi constituído um Grupo Coordenador das atividades que apresentou um relatório cujas
informações são sintetizadas a seguir.^
O Grupo obteve a cooperação de 12 Órgãos,
Õrgãos, dos 37 convidados, os quais integram as áreas:
áreas;
arte (1), ciência ea tecnologia (4), ciências humanas e sociais (7). Tal cooperação fez-se pelo envio de
arta
listas de periódicos adquiridos por compra, algumas com informações imprecisas sobre se compra ou
Mesmo assim constatou-se 113 títulos adquiridos entre as várias bibliotecas merecendo
doação. Mesmó
destaque aqueles de economia, legislação e jurisprudência, administração pública, recebidos por
rjoação, de interesse imediato para a pesquisa e atuação profissional, seja na empresa ou
compra ou doação,
no serviço público. Verificou-se também a predominância de publicações brasileiras, de baixo custo,
e como dito anteriormente, necessárias à consulta imediata, além daquelas que propiciam
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informações e a atualização de técnicos, principalmente seu enriquecimento e aperfeiçoamento
pessoal e, por isso mesmo, ponto de atração para a biblioteca. Tal fato merece atenção
principal mente pela conclusão do grupo em torno da preferência pelo livro em detrimento do
periódico, verificada entre os usuários da área de ciências sociais e humanas, a de maior destaque no
estudo em pauta.
Vale destacar a conclusão do Grupo:
a) pouca utilização do periódico
pteriódico na área de ciências sociais e humanas;
b) economÍ9
economia pouco significativa para os orçamentos;
c) diversidade de áreas de conhecimento no estudo realizado;
d) localização das bibliotecas em áreas distintas (Centro Administrativo da Bahia,
Camaçari, Península de Itapagipe e Centro da Cidade) dificultando a cooperação;
e) quanto a funcionalidade: pouca consulta e a indispensável presença do periódico quando
esta se faz.
4. CONCLUSÕES
As conclusões chegadas sobre a aquisição planificada durante o período de 1977 a abril de
ás experiências:
1979, em Salvador, Bahia, são abrangentes às
a) assinaturas de publicações periódicas científicas ae técnicas estrangeiras da área das
Ciências da Saóde;
b) publicações periódicas adquiridas por bibliotecas de órgãos públicos
póblicos e privados de
Salvador.
Em relação à primeira os resultados têm sido satisfatórios embora, ainda, muito limitados
pela dificuldade de integração de maior número de bibliotecas. Contudo, verificam-se as vantagens
esperadas, traduzidas am
em termos de economia de tempo, de espaço, dé
de trabalho, de divisas ea de
cooperação.
Quanto à segunda os estudos mostraram a inexequibilidade do sistema no momento, face a
diversificação das áraas
áreas compreendidas, o conhecimento de usuários ae às condições geográficas que
oferecem condições propícias para o estabelecimento de um sistema que vise economia em
não ofarecem
sentido amplo. Finalmente,
Final
mente, é de grande importância mostrar os benefícios advindos da cooperação mútua
entre bibliotecas ae incentivar a participação cada vez maior e mais abrangente por todas as bibliotecas
que mesmo tendo pouco a oferecer possam receber o muito correspondente às necessidades dos seus
usuários; muito este, propiciado pelas bibliotecas que juntas contribuem para a disponibilidade de
maiores recursos materiais ea financeiros.
- ANTEPROJETO PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO
5. ANEXOS
ANEXOS-ANTEPROJETO
> PLANIFICADA NAS BIBLIOTECAS BIOMÊOICAS
BIOMÊDICAS DE SALVADOR, POR ANGELA BRAGA, LINDAURA ALBAN CORUJEIRA, MARGARIDA OLIVEIRA e
MARIA DAS GRAÇAS MIRANDA RIBEIRO.
1. JUSTIFICATIVAS:
A duplicação do conhecimento, cada vez mais em tempo curto, vem exigindo das
Bibliotecas e Centros
Cantros de Documentação uma colaboração ae integração crescente para que os diversos
veículos ou suportes da informação sejam adquiridos e processados para atingir o maior número
veículos o periódico é um dos mais Importantes
importantes para a atualização
possível de usuários. Entre estes vaículos
do pesquisador. A sua aquisição está, entretanto, de certa forma indisciplinada entre os vários Órgãos
Õrgãos
e Instituições nas suas respectivas áreas de interesse. As duplicações existam,
existem, em termos de títulos
adquiridos, esforços e recursos financeiros, e estão a axigir
exigir um estudo visando a sua racionalização
entre Bibliotecas e Centros de Documentação para que uma política se estabeleça entre eles e os
Órgãos que os mantêm, pois, dessa forma, poder-se-á estabelecer um maior nível de cooperação.
Assim, o estudo inicial no sentido de planificar a aquisição de periódicos, foi pensado e é aqui
apresentado numa tentativa de cobrir Bibliotecas Federais, Estaduais, de Autarquias e Empresas, no
âmbito da biomedicina, baseando-se nas seguintes justificativas:
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coleção;
a) aumento sempra
sempre crescente da produção de publicações cientificas;
científicas;
b) tendência cada vez mais
ntais frequente à especialização;
c) aparecimento anual de novos títulos da
de interessa
interesse específico;
d) exigência de um maior espaço físico decorrente
decorranta do caráter
carátar especial desse tipo de
a) carência de pessoal qualificado para o tratamento adequado da coleção;
e)
f) Inexistência
inexistência de um programa de cooperação e entrosamento
antrosamento por parte das bibliotecas
integrantes da mesma
mesnta área de conhecimento, em virtude da diversidade dos órgãos a que estão
subordinadas;
g) dificuldade na aquisição de títulos novos ou renovação dos já existentes, motivada pelo
aumento (anual ou semestral) do custo;
aumanto
h) ausência ou redução de recursos financeiros am
em algumas Instituições
instituições possuidoras de boas
coleções;
i) solução de continuidade que
qua vem
vam ocorrendo nessas coleções em
am decorrência
dacorrência do descrito
nas alíneas ggeh;
a h;
j) coincidência nos campos de especialização;
])
I) assistência do subcentro da BIREME,
BI REME, aos usuários, no fornecimento de pesquisas
bibliográficas (através do terminai
terminal da
de computador) ea da
de cópias Xerox de artigos de periódicos de
interesse, nlk>
não localizados nas bibliotecas biomédicas locais.
locais,
Z DIMENSÃO DO PROJETO
2.1
Z1 Universo:
Universo;
a) bibliotecas médicas de Salvador;
b) pesquisadores, técnicos ée estudiosos da área biomédica.
Z2 Campo de ação;
2.2
ação: Assinatura da
de publicações periódicas.
periódicas,
3.
Z OBJETIVOS
3.1 Geral
Garal
Fortalecimento das coleções de periódicos com vistas à sua utilização ótima por parte dos
usuários,
usuários.
Z2 Específicos:
3.2
a) evitar duplicações desnecessárias;
b) melhorar as possibilidades da
de atendimento ao aplicar eficientemente
eficientementa os recursos
disponíveis;
c) possibilitar o melhor aproveitamento do espaço
aspaço físico existente nas bibliotecas;
dl estabelecer a cooperação visando um maior rendimento ae aproveitamento de pessoal
d)
qualificado,
qualificado.
4, DESCRIÇÃO
4.
descriçAo DO
do PROJETO
projeto
A aquisição planifiçada será apresentada em termos de características, estrutura e
competências.
competêrKias,
4.1 Características:
a) ação conjunta de bibliotecas sob a supervisão de um órgão coordenador;
bl adequação aos recursos existentes com vistas à maximização de resultados e
b)
minimização de esforços;
minimizaçãò
c) criação de condições para a divulgação rápida e precisa da informação.
informação,
4.2 Estrutura
A consecução dos objetivos apresentados está na dependência de
da uma estrutura, a saber;
saber:
a) Conselho de Coordenação,
O>ordenaçâb, a ser constituído por representantes dos órgãos mantenedores das bibliotecas e centros ou setores de documentação;
bl órgão coordenador, responsável pela aquisição, distribuição e divulgação dos periódicos
b)
de interesse.
interesse, A criação e funcionamento deste órgão será de decisão do conselho de coordenação,
observando as maiores disponibilidades de recursos;
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J^-LrLJ
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c) bibliotecas e Centros de docunnentação
documentação interessantes
intaressantes ao Sistenna
Sistema de aquisição.
4.3 Competências
4.3.1 DO CONSELHO DE COORDENAÇÃO
a) planajar
planejar ae estabelacer
estabelecer diratrizes
diretrizes para exacução
execução das atividades;
b) propor ae assinar convênios com õrgãos
órgãos mantenedores das Bibliotecas
Bibiiotecas cooperantes,
visando obter os recursos necessários para implantação ea manutenção do sistema;
c) estabelecer contatos com órgãos nacionais e internacionais
Internacionais para uma maior incrementação do sistema;
tftulos da
de preriódicos
periódicos indispensáveis às bibliotecas cooperantes,
d) determinar os tftuios
cooprerantes, tendo em
vista as resprectivas
respectivas especialidades.
4.3.2 DO
DOÕRGÃO
ÕRGÃO COORDENADOR:
COORDENADOR;
a) executar o planejamento elaborado pelo
prelo Conselho Coordenador;
b) processar a aquisição;
c) controlar o pagamento das assinaturas decorrentas
decorrentes da cooperação;
d) faciiitar
facilitar a integração antre
entre as bibliotecas cooperantes;
e) criar ae manter um catálogo coletivo das publicações adquiridas mediante cooperação;
a)
coopreração;
f) integrar.se
integrar-se ao Catálogo Coletivo Regional de Periódicos (Bahia e Sergipe) mediante o
envio da
de listagens periódicas;
pieriódicas;
g) enviar os preriódicos
periódicos adquiridos às bibliotecas cooprerantes,
cooperantes, em atendimento ao (tem
item
4.3.1 (d);
h) divulgar os periódicos
preriódicos de interesse comum, através da
de anuários;
i) manter contatos com aditores
editores tendo
terxfo em vista a aquisição.
4.3.3 DO ÕRGÃO MANTENEDOR:
a) assinar, conjuntamente com o Conselho de Coordenação, os convênios para obtenção de
recursos necessários à implantação e manutenção do sistema;
b) dotar a sua biblioteca de recursos humanos ea materiais para promover o intercâmbio ea
uso da informação.
informação,
4.3.4 DA BIBLIOTECA COOPERANTE:
a) cumprir as diretrizes do Conselho de Coordenação;
b) selacionar
selecionar os títulos
tftulos da
de periódicos
pieriódicos indispensáveis
indisp>ensáveis aos seus usuários;
c) enviar a lista da
de tftuios
títulos seladonados
wledonados ao Conselho
Ojnselho de Coordenação
(^ordenação ae aguardar a decisão
sobre os tftulos
títulos qua
que ficarão sob sua responsabilidade;
dl processar tecnicamentejas
d)
tecnicamentel as pubiicações
publicações recebidas;
e) enviar listas ou fichas, refarentes
a)
referentes ao materiai
material recebido, ao órgão Coordenador;
f) manter-se atuaiizado
atualizado quanto às novas publicações da especialidade
espiedaiidade da
de seu interesse;
g) facilitar o intercâmbio com todas as Bibliotecas integrantes do sistema.
5. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS:
FiNANCEIROS:
Os recursos serão provenientes dos convênios a serem estabaleddos
estabelecidos entre
entra os órgãos
mantenedores e Orgão
õrgão Coordenador, ae das próprias Bibliotecas.
6. SUMMARY
Bahia.
The paper the cooperativa
cooperative acquisition program involving five medical
medicai libraries in Salvador,
Each library is respxmsible
responsible for subscribing
subscríbing a number of journals and for reporting to the
UFBA Union Catalog in order to provide access to larger scientific journals collection. Benefits to be
shared by assodated
associated libraries are mainly related to saving maney, time and space. This kirxJ
kind of
program was intended to others spredal
px-ogram
special libraries without surxess,
success, but some problerris
problems were known as
diversification of subject areas, users characteristics and the distance among libraries.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. HAMAR, Alfredo Américo ' & FERREIRA, Oscar M.
M, de Castro. Aquisição planificada
planífícada e
cooperativa em bibliotecas universitárias. São Paulo, V. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 1967. mimeogr.
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2,
planificada. Fortaleza, IV Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação, 1963. 7p. mimeogr.
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3. MELLO, M.P.S,
M.P.S. et allii. Implantação de um sistema de aquisição planificada e cooperativa de
periódicos, nas bibliotecas do Estado de São Paulo. Belém, VII Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, 1973. lOp,
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4. PORTELA, Nidie Maria Lubisco et alIiL Relatório do Grupo de Trabalho para o estudo de
4,
viabilidade para implantação de um sistema de aquisição planificada para Órgãos
Õrgãos Públicos e
Privados em Salvador. Salvador, 1978. 10f.
lOf, manuscritos.
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Title
A name given to the resource
Experiência da aquisição planificada em publicações periódicas entre bibliotecas especializadas, Salvador, Bahia
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Oliveira, Margarida Pinto
Corujeira, Lindaura Alban
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Aquisição Cooperativa
Bibliotecas Especializadas
Description
An account of the resource
As atividades conjuntas entre bibliotecas de Salvador para planificação e cooperação em matéria de aquisição de periódicos científicos e técnicos estrangeiros têm sido possíveis pela integração das informações e consulta ao Catálogo Coletivo de Periódicos da UFBA. Verificada a duplicação de títulos, analisou-se e efetivou-se o cancelamento de alguns deles pelas bibliotecas, as quais assim procederam tomando por base os critérios: importância dos títulos para os usuários, probabilidade de maior utilização e coleção mais completa. Os benefícios foram sentidos em termos de economia de tempo, de trabalho, de espaço, de divisas e da importância da cooperação. Foi estudado um trabalho similar para as bibliotecas especializadas das outras áreas do conhecimento, porém o grupo coordenador concluiu que era inexequível, no momento, face a diversificação de áreas compreendidas, a característica dos usuários e a distância entre as bibliotecas que seriam cooperantes entre si.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2022/cbbd1979_doc85.pdf
42d2cbd055b4ed4a5bf155c172f34413
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1
1086
IMPORTÂNCIA DA SELEÇÃO COMO ETAPA
INICIAL DOS PROCESSOS TÉCNICOS
Edson Nery da Fonseca
Professor Titular da Universidade de Brasília
Na conferência de abertura deste Congresso, citei o bibliotecário inglês Raymond Irwin,
para quem "a library cannot live on librarianship alone". Este é um conceito a que sempre fui muito
sensível. E ao longo de toda a minha vida profissional tenho procurado trazer para a biblioteconomia
contribuições da
de outras áreas: da filosofia, das ciências sociais, das letras e até das artes. Porisso, ao
receber o honroso convite de Maria Luiza Monteiro da Cunha para falar sobre a importância da
seleção, não foi de especialistas em biblioteconomia que me lembrei ae sim da
de dois grandes escritores:
o espanhol Ortega y Gasset e o argentino Jorge Luiz Borges.
■
O primeiro, naturalmente, pelo ensaio-conferência
ensaio-conferència "Misión
"Misiõn dei bibliotecário", a mais
profunda meditação sobre o assunto, cheia de antecipações geniais sobre o que viria a ocorrer em
nossos dias. Ao escrever que o bibliotecário tinha a obrigação da
de "fazer-se domador do livro
enfurecido", e "dirigir o leitor não especializado pela selva selvaggia dos livros e ser o médico, o
higienista de suas leituras"
laituras" ea ao imaginar o futuro bibliotecário '4como
"como um filtro que se interpõe
entre a torrente dejivros e o homem",-estava
homem", estava Ortega aludindo à importância da séléção.
seleção.
Sabemos todos em que circunstância — palavra que lhe era muito cara — foi Ortega y
Gasset levado a meditar sobre a matéria: sendo o escritor mais representativo da Espanha, foi
convidado a proferir a conferência da
de abertura de um congresso internacional de bibliotecários e
bibliõgrafos realizado em Madrid no ano de 1935.
1935,
Quanto a Jorge Luis Borges, sua obra de poeta, ensaista e ficcionista está cheia de alusões a
temas biblioteconbmicos,
biblioteconõmicos, o que se explica pelo fato de ter trabalhado ele em bibliotecas durante 27
anos: 9 (1936—1946) como auxiliar de pequena biblioteca de um subúrbio de Buenos Aires e 1B
18
11955—1973) como diretor da Biblioteca Nacional de seu país.
(1955—1973)
Já quase inteiramente cego, ele passeava pelas galerias da Biblioteca Nacional, alisando as
lombadas dos livros, procurando adivinhar onde estavam seus autores queridos. No meio de um
poema intitulado "Junio, 1968" ele interrompe a evocação desses passeios, abre um parêntese
parêntesa e
escreve esta observação magistral:
/
(Ordenar bibliotecas es ejercer,
de un modo silencioso y modesto,
ei arte de ia critica.)
/
/j
Parece evidente que era àâ seleção que Borges aludia quando falava em "arte da crítica":
seleção implícita no trabalho de organizar bibliotecas, como veremos a seguir. Por isso andou muito
certa Maria Luizã
Luiza Monteiro da Cunha, ao solicitar uma conferência sobre a importância da Seleção
como abertura dos debates sobre processos técnicos: porque sem o trabalho inicial de escolha
nenhum acervo merecería ser processado, pois já um velho ditado afirma que não devemos gastar vela
com maus defuntos.
Seleção é uma das palavras mais semanticamente ricas em qualquer lingua.
língua. Os conceitos
nela implícitos aparecem em todos os campos dq
do conhecimento. Charles Darwin introduziu na
biologia a teoria da seleção natural: processo de acordo com o qual certas plantas e animais florescem
e multiplicam-se, enquanto outros, menos favorecidos pela natureza, sucumbem e desaparecem.
Escrever é selecionar palavras. Viver é selecionar opções,
opções. "Where is the Life we have lost in living? ",
pergunta o grarxle
grande poeta e ensaista inglês T,
T. S. Eliot,
impõe por duas razões, uma de ordem intrínseca e outra
Em biblioteconomia a seleção se Impõe
extrínseca. A razpio
razpío de ordem intrínseca decorre da própria natureza da biblioteca, natureza que
Ranganathan tão bem sintetizou, ao dizer, em suas conhecidas leis, que a biblioteca é um organismo
para cada leitor.
em crescimento e que devemos encontrar um leitor para cada livro e um livro pára
O qua
que o notável bibliotecário inglês James Thompson chama de library
library-power
power resulta
justamente do fato de
justamenta
da que a biblioteca não é um conglomerado amorfo de livros e de outros
documentos, mas um organismo que deve crescer harmonicamente, de acordo com o tipo de usuário
para o qual existe. Em sua nova filosofia da biblioteconomia, assim se exprime James Thompson:
"The first task is book
brxik selection, the librarian in a true jole,
tole, as bookman,
bookman. Book selection is based on
subject knowledge, on a knowledge of the literature a^on
ajYon a knowledge of the source suply.
suply, It must
of course involve consultation, co-operation and liaison with the library's
library’s users,
users. Its aim istoacquire
is to acquire
materials for a library's purposed within the limits of that library's
the best possible collection of materiais
financial means. It is basic contribution tó
to library power".
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Em livro posterior, Jemes
James Thompson propõe uma nova codificação da biblioteconomia,
referem especificament»
em 17 princípios, dos quais dois se referam
especificamente à seleção: o 6P — "libraries must grow" e
o 13P:
13?' "It is a librarlan'^
librarian'; duty increase the stock of his library". Explicando o 6P
6? principio,
princípio,
Thompson recorda que mesmo antes da explosão bibliográfica es
as bibliotecas se preocupavam em
manter acervos seletivos. E cita como exemplo a Regra de São Bento, de acordo com a qual as
bibliotecas dos mosteiros deveríam ter pelo menos um livro para cada monge.
Em artigo sigmficativamente
sigmficativamante intitulado "Tha
"The librarían
librarian es
as anthologist", Ralph A, Beals,
citado por Jasse
Jesse H. Shera em Introduction to library scienca,
science, mostra ea evolução da palavra
palavre antologia,
entologia,
que na Grécia antiga indicava uma coleção
coieção de flores escolhidas
ascolhides pare
para comporem uma
ume grinalda.
grinelde. Só no
século XVI a palavra
palavre passou a significar também coleção
coieção de documentos previamenta
previamente escolhidos. Por
isso es
as antologias são também chamadas de floriiégios,
florilégios, domo, por exemplo,
axemplo, o Florilègio da poesia
brasileira, do nosso Francisco Adolpho Vamhagen,
Vamhagen. Salientando ea verdade e a beleza
beleze desta
comparação das bibliotecas com as
es antologias, escreve
escreva Shera: "Libraries, iike
llke enthologles,
anthologies, must rest
on unity with respect to their underlying principles
principies of selection, arrangement
arrangemant and interpretation".
Interpretetion", E
"The value of a library lies in the unifying purpose with which its books have been
acrescenta: "Tha
brought together. A miscellaneous agglomeration of books is not ae iibrary,
library, it is only an assembly of
books. The true librarían
librarian is en
an anthologist, a weaver of garlands, a descendent
descendant of isis",
Isis",
A seleção também se impõe, como disse, por uma razão de ordem extrínseca. Estou me
referindo, como jé
já devem ter percebido, àá explosão bibliográfica. A expressão não é retórica, mas
exprime um fenômeno rigorosamente comprovado pela estatística da produção bibliográfica e
documental. Aos trinta e tantos milhões de livros e às
ás quase duzentes
duzentas mil revistas publicadas desda
desde ea
invenção da imprensa
Imprensa somam-se outros tantos milhões de documentos não impressos, cuja
cuje produção
anual tem crescido exponencialmenta.
exponencialmente.
Também equi
aqui foi Ortege
Ortega y Gasset um antecipador, ao faler
falar no livro enfurecido que o
bibliotecário precisa domar, ao dizer que não somente já existam
existem demasiado número da
de livros como
"constantemente se produzem em abundância torrencial", para perguntar aos bibliotecários e
bibliógrafos reunidos em Madrid no ano de 1935: "Será demasiado utópico imaginar
bibliógrefos
Imaginar que
qua em futuro
nada remoto será vossa profissão encarregada pela sociedade de regular
reguler ae produção do livro, a fim de
evitar que se publiquem os desnecessários e que, em troca, não faltem os que o sistema de probiemas
vivos am
em cada época
éptoca reclama? ",
".
A própria forma interrogativa
interrogativo com que Ortega
Ortege sugere uma seleção na fonte
fonta ea cargo de
bibliotecários mostra que ele não estava certo de sua viabilidade. Os bibliotecários não tem meios de
exercer a seleção a priori sugerida por Ortega,
axercer
Ortega. O que eles podem e devem fazer é a seleção a
posteriori, deixando de adquirir os livros inúteis ou estúpidos a que se referia o grande ensaiste
ensaista
espanhol. Como salienta
espanhol,
salianta Jesse Shera, a principal responsabilidade do bibliotecário é "colocar nas
estantes de sua biblioteca somente
somenta aqueles livros qua
que mais contribuam para o desenvolvimento
usuários".
intelectual dos usuáriosí'.
Aqui tocamos na difícil questão de saber se ea seleção deve ser feita de acordo com o
critério de valor ou com o de procura: a value theory ou a demand theory de que falam os
bibliotecários de língua inglasa.
inglesa. De acordo com ea primeira, só os melhores livros davem
devem ser
adquiridos; enquanto para a segunda, o bibliotecário deveria
devaria fornecer ao usuário tudo o que
qua ele
ela
solicita. Embora a teoria do valor coloque para o bibliotecário o complexo problema de saber que
livros seriam os melhores, com quais objetivos e para quem, vá-se que Jesse Shere
Shera se inclina pare
para ela,
como se depreenda
depreende desta sua ciarissime
claríssima afirmação:
efirmeção: "No librarian
librerien worthy of the profession would
permit a patron the
permK
tha privilege of a book if it were
wera known that anti-social consequences would resuld.
Magnanimity may be no more
mora than the
tha mask that conceals
conceels ignoranca".
ignorance". For
Por outro lado, já em 1627
Gabriel Naudé observava com lucidès que
qua uma
ume biblioteca somente se torne
torna útil quando cada
cade leitor
nela encontra o qua
que procura.
A solução parece estar no meio termo. Como salientam Carlos Victor Penna e demais
coautores da obra National library and Information
information Services,
services, "the collection, considered as ea whole,
perfactiy
perfectly represents the balance between internal
internai and external
externai bonds"(8, p.31). Para garantir um
crescimento harmônico do acervo, a seleção deve orientar tanto a polítice
política de aquisição quanto a de
descarte, pois como observa Shere,
Shera, "selection can no more axist
exist epart
apart from rejection" (p,55).
(p.55). Tanto
para uma como para outra política existem hoja
hoje critérios objativos,
objetivos, baseados na bibliometria,
bibliorretria, técnica
resuitante da aplicação
apiicação da estatística à bibliografia, Como não devo extender-me
resultante
extendar-ma aqui tanto quanto
me elonguei
alonguei na conferência de abertura deste Congresso, apenas indicarei aos interessados dois
sugestivos artigos: um sobra
sobre a apiicação
aplicação da lei
lai de Bradford na avaliação dos periódicos mais úteis
numa biblioteca especializada (Goffman, William & Morris, Thomas G. "Bradford's law and library
acquisitions". Natura
acquisitions",
Nature v. 226, p. 922—923, June 6, 1970) e outro sobre aquisição de livros de acordo
com a subsequente avaliação de sua procura (Montgomery, K.
K, Leon et alii. "Cost-benefit
"Cost-tenefit model of
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library acquisitions in terms of use: progress report". Journal of the American Society for
Information Science, Jan./Feb. 1976, p. 78-74).
73-74).
Não gostaria de concluir sem uma referência à inclusão da disciplina seleção no currículo
de biblioteconomia, disciplina, a meu ver, tão indispensável quanto fascinante. E disciplina ao mesmo
tempo técnica es cultural. Disciplina-ponte
Disciplina-ponta entre a biblioteconomia e as demais áreas do saber. Indico
aos interessados o artigo de Stuart A. Stiffler "Notes on an appreach to book selection and library
education". Journal of Education for Librarianship v. 12, n. 2, p. 138—144, Fali
Fall 1971,
1971.
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Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Importância da seleção como etapa inicial dos processos técnicos
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Fonseca, Edson Nery da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Seleção de materiais (biblioteca)
Description
An account of the resource
Na conferência de abertura deste Congresso, citei o bibliotecário inglês Raymond Irwin, para quem "a library cannot live on librarianship alone". Este é um conceito a que sempre fui muito sensível. E ao longo de toda a minha vida profissional tenho procurado trazer para a biblioteconomia contribuições de outras áreas: da filosofia, das ciências sociais, das letras e até das artes. Por isso, ao receber o honroso convite de Maria Luiza Monteiro da Cunha para falar sobre a importância da seleção, não foi de especialistas em biblioteconomia que me lembrei e sim de dois grandes escritores: o espanhol Ortega y Gasset e o argentino Jorge Luiz Borges.
Language
A language of the resource
pt
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2021/cbbd1979_doc84.pdf
3cd2e69340891bfc76529d27a20b72fa
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NON-USE OF PUBLIC LIBRARIES
Annette Skov
Professor de Biblioteconomia da Royal School
of Librarianship, Copenhagen, Dinamarca.
Cursos; Biblioteconomia pela Royal School of
Cursos:
Librariartship, Copenhagen em 1972;
Librarianship,
Põs-Graduação na Louahborough University of
Pós-Graduação
Technology
Technologv Inglaterra de 1975 a 1976.
Paper presented at the lOth
10th Brazilian Congress
Congresson
on Librarianship and Oocumentation
Documentation held at Curitiba,
Paraná, 22nd — 27th July, 1979.
By Annette Skov, lecturer.
lecturer, The Royal School of Librarianship, Copenhagen, Denmark.
According to the programme,
programme. l'm
I'm to speak about Oanish
Danish public libraries, but in view of
the fact that I have only 15 min. or so to my disposal, I shall concentrate on one particular problem
facing the public libraries in most countries—
countries — including Denmark — : the problem of non-use.
The reason why I have chosen this aspect is that I believe
beKeve that Brazilian public libraries
have an opportunity to avoid some of the pitfalls that public libraries in countries with a
longstanding library tradition have fallen into. In fact I think that many public libraries fall
fali short of
what they ought to be. I see two reasons for this — and they are interrelated — the marked
middie-class
middle-class bias of the users and the attitudes of the profession.
In various statements and manifestos, the public library has been heralded as "a bastion of
democracy" — but the question is: does the public library in fact promote
pronrxite denrocracy?
derrrocracy? Personally, I
dont think so.
The relatíonship
relationship between public library use arxf
and ocio-economic characteristics has been
pointed out in every major study of public library use since
sirKe 1950. The figures vary a little
littie from
country to country, but the trend is quite clear:
clear; between 80% and 62% of the population do not use
I public libraries. This fact is neither new, nor startiing,
startling, nor has it been a matter of much genuine
^- concern until very recently.
recentiy. There seerrts
seems to be a seríous
serious contradiction between our ideais
ideals and our
practice: we know that study after study confirm that the resource-poor groups do not use our
libraries and yet we call them democratic.
denrKx:ratic. By serving
servíng the well-off sections of the population, we are
instrumental in increasing the information gap; this is not a particularly democratic activity.
It is a well-established fact that social
sodal class affects educational attainment, which largely
determines social class an thus library use: a vicious circle,
circie, which the library is doirrg
doing next to nothing
to break down.
In an important British report on library effectiveness, the so-called Hillingdon report 1) —
and I refer to this study, because I think that its findings are relevant to all countries, it was revealed
—-- not surprisingly — that the two most common
comirxjn reasons for non-use given by workirrg
working class
respondents were "IMo
"No time" and "Not interested in reading". The reasons are propably more
communities there Tsis a strong oral tradition which does not encourage
complex than that; in many communitiès
any inclination to read about how to prevent oneself from getting evicted ot how to claim social
security; reading is likely
Hkely to be límited
limited to sports pages of daijy
daily newspaper or fairly undemarKfing
undemanding
reading, such as popular magazines. It is quite obvious that occupations that involve long hours, shift
Work,
work, difficult conditions, wili
will all work against people fincüng
findirtg time, ènergy
energy or mothration
motivation tosearch
to search
for information, educacion or recreation through reading. The book may welt
well be irrelevant; the TV
instructions may well be the only graphic input to register.
credits or cooking ínstructions
However, the fact resource-pour groups do not use libraries is not by implication some sort
of natural law; it has so happened
happerred because of largely irrelevant and non-responsive
non-responsK/e services.
Services. The
authors of
ol the Hillingdon report have defined library effectiveness as the relationship between
outputs, i.e. the services
Services and the products
Products of the library — and needs. In catering only for the needs
of an elite, the public library has assumed a restricted purpose; this point is worth elaborating a bit
by referring to two important concepts — that of supplier-oriented
suppiier-oriented services;
Services; and user-oriented
services; the former is deriving from the people who supply
Services;
suppiy library services
Services an therefore as usually
resulting in the supplier's own educational and cultural goals being ímposed
imposed on the Service;
service; it is one
where needs have a pre-determined boundary. The latter resuits
results in a Service
service based purely on needs of
^ the community. It has been suggested that most Services
^the
services are largely suppiier-oriented,
supplier-oriented, quite
unwittlingy, as when planners simply do not realize how far from their public they are — or how far
they are ímposing
imposing themselves on their Services.
services. The situation of a suppiier
supplier of a suppiier-effective,
supplier-effective,
user-ineffective Service
service is comrrwn.
comrrxrn. No doubt, public libraries or at least many of them-are busier
user-ineflective
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than ever, circulatíon
circulation is increasing, reference departments are swamped by enquires, but this is not
an indícatíon
indication of effectiveness, i.e. of the satisfaction
satisfactíon of all relevand needs. Libraries, whether public,
publíc,
school or academíc,
academic, inevitably favour those groups of the population best abie
able to respond to what is
offered — the young, the well-educated, the more affluent — and fail to address the just-as-real needs
of those whose response is less easy to elicit".
elicit”. 21
2) The system sustains itself: the suppliers
suppiiers and the
users goals and values are in harmony with each other. In this very limited sense, the service
Service is
effective; as a middie-class
líbrary has been quite
middle-class institution serving middie-class
middle-class needs, the public library
successful; but at the same time it is preserving social differences and advantages. I think that the
successfui;
suppiier-oriented
supplier-oriented service is the major barrier to public library
líbrary use; hence, it is a preconditíon
precondition that this
public library is to venture on the provision of relevant and
approach is departed from if the publíc
responsive Services
services to the communíty,
community. Other important barriers are factors such as attitudes, beliefs,
knowledge, expectations and library experience; the findings of studies of public library use offer no
room for complacency. They all reveal that "the average person does not hold strong views about
libraries other than (usually) having
havíng a vague feeling that "they are a good thing",
thíng", that the public
publíc
library "is an institution about wich many are ignorant, if not indifferent" and that "specific
criticism of them are made by non-members and members os such a kind as to throw serious doubts
on their adequacy". The authors of the Hillíngdon
Hillingdon report make a final comment that is a warning to
a public library system which is facing decay: "Public librariesj)perate.
libraries operate pn
on a minimum levei
level of user
satisfaction, surviving largely on the good will,
satisfactíon,
wili, low
lò^expectation
expectation and relatively easy demands of the
majority of users. Public libraries do not promote
prompte themselves
theinselves adequately and they dismiss
dísmiss unmet
needs as either already
aiready satisfied
satísfied or not capable of being
beíng satísfied
satisfied all too easily. There are considerable
discrepancies between suppiiers
suppliers and users conceptions of what Services
services are offered, how they are
being used. It is not suppliers
beíng
suppiiers beliefs that matters:
matters; it is not even necessarily the truth that matters:
what counts is the library Service
service that the publíc
public believe they have. 3)
I think this is true of many public
publíc library services
Services throughouth the world and the point is
of paramount; it is not enough that we as librarians believe that we are able
abIe to provide
provjde an effective
Service;
service; we have.to
have to convince.the
convince the pubHcjtoo;
public too; ouMmage
our image is not an asset.
It has been said that libraries are powerfui
powerful instruments of social change, but librarians have
been very slow to realize this, sometimes we are even in trouble when have to justify the service.
Let's face it: public libraries are not considered very important either by politicians,
Let’s
politicíans, planners or the
public. This situation should give rise to some moments of professional introspection. Personally, I
publíc.
quickly and realise that we are not custodians of books,
think that if we don't
don’t change our attitude quíckly
function as active mediators between society and a vast and complex mass of
but serving a crucial functíon
information, ithen
(then we can never expect to betaken
be taken seriou
seriousiy
sly::fortoo
for too long we have been occupied
occupíed with
means instead of ends: cataloguing, forms, automation
automatíon procedures are important things — fair
enough — but they are only means. In "Library Power" Thompson has remarked that "The focal
point of the traditional library is the stock; and the stock of a library how varied and well-displayed
distinctly passive. The resuf
resuH is that the back-door of the library, through which books
it may be, is distinctiy
and other materiales arrive, aiways
always takes precedence over the frontdoor,
f rontdoor, trought wich the users come,
and from which, metaphorically speaking, the librarian herself should emerge to offer her
contribution to the world". 4)
Another writer has made a good point when he expressed regret that our profession has
library — rather than to the activity of
been named in a way that relates to an institution — the líbrary
information transfer. Rather as if the profession of medicine had placed greater emphasis on the
needs of the hospital as an institution than on its concern with health and curing
curíng people and had
called its practitioners hospitalitarians rather than doctors. I think we have reached a point where we
have to re-establish priorities; resources are certainly
certaíniy not limited and it is questionable whether we
can justify to maintain
maíntain a service which is being
beíng used by less than one half of the population.
I believe the public libraries are entering into a period of transition or to push it to
extremes, it is facin',a
facini.a crisis of identity expressed by the question: Librarianship
Líbrarianshíp or information
management? Fortuüately
Fortunately some answers seem to be forthcoming. A significant feature of the last
few years has been a growing awareness of the need to re-orientate the services
Services towards new goals
closer related to communities needs. The American library educator Guy Garrison has stated that
library, we have a social agency that is in danger of allowing Its
its historie
historic success as a
"In the public
publíc líbrary,
purveyor of general books and reading to the public
publíc in an era of scarce information resources to
become a handicap in an era of plentífui
plentiful information resources. Libraries are in the information
business. They are not in the business of distríbutíng
distributing books. Public libraries have allowed themselves
to become complacent and to focus their attention on one form of information instead of moving
beyond print to see the public library as the keystone agency in a complete information system. I
maintain that the role most emphasized now by the public library, i.e. service
Service to the middle
middie level
levei
Digitalizado
gentilmente por:
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reader with current interests, should yield place to the role of Information
information and intelligence System
system
for the community, gathering, peckaging)
packaging, producing and disseminating Information".
information", 5)
may not be inclined to read
Many people who have difficulties in coping with daily life mey
"good booksT',
books^', but they are
ere likely to need information
Information and
end help to support private survival and to
participate in public policy. I know you have ea system
participata
System of femily
family ellowanoes,
allowances, sickness benefits, social
and do they actuelly
actually get
security benefits, pensions and so on — do people know about them? end
what they ere
are entitied
entitled to? Do people krKiw
whet
know about the workings of government
govemment and
end how to pursue
their Interasts
interests In
in public policy? Should the public librery
library essist
assist people in finding out? I think it
should by providing ea rxrmmunity
community information
Information service
Service relevant
relevam to tha
the community's
communitVs needs. In doing
so the public library has some elternetives
alternatives open to it which I don't have time enough to outiine,
outline, I
view of the fact, however, ^t
fhat this audiencejs
audience is composed by public and school librarians,
librarlans, I Shell
shall
briefly touch upon one Issue^InstitrctidhTrrTnformation-use.
issue: instruction in informationuse. L< .
Knowing how to find things out for oneself, gives
gíí^ access to one of the means
meens to chenge
chartge
lives: if society is to be educated and educated not
rtot just to know how to use the library, but to
information from those sources in adequate quantity to take decisions
identify sources and obtain Information
then throughout the educational
educetional process informatiorvuse should be inculcated. I think this is an
limmensely
immensely Importem
important point,
point. There ere
are vast emounts
anwunts of Information
information which people need in order to
teke
take effective decisions when confronted with daily problems, but most children who wili
will not
proceed to further education ere
are equipped neither to formulate the problem hor to find Information.
information.
I do believe that if society is to become en
an informed society, instruction in informationnjse
information-use and
knowledge of rights and entitlements
entitiements should begin at
et shool level;
levei; I see here scope for co-operation
between public end
aitd school librarians
librarlans in creating educational
educationel programmes to be used in the schools;
instruction in
In the right and need-to-know
need-to-krK>w principie
principle could make ea crudel
crucial differerrce.
differetKe.
is ellocating
allocating resources to build up sopNsticeted
sopNsticated documentation centres
I know that Brazil Is
and services.
Services. I don't question the retional
rational character of that; it seems ea sensible thing to do for en
an
emerging country;
ixruntry; but on the other hand, this activity
ectivity mey
may be instrumental in increasing gaps
and the uninformed poor. Establishing community information
services
between ea sophisticated elite end
Information Services
in order to keep the ordinary Citizen
citizen Informed
informed is a long term investment, tha
the benefit of which wilI
will
hopefully be derived in 20 years
yeers time. But I believe it will
wili prove worthwhile.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Non-use of public libraries
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Skov, Annette
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Description
An account of the resource
The relationship between public library use arxf ocio-economic characteristics has been pointed out in every major study of public library use since 1950. The figures vary a little from country to country, but the trend is quite clear; between 80% and 62% of the population do not use I public libraries. This fact is neither new, nor startling, nor has it been a matter of much genuine - concern until very recently. There seems to be a serious contradiction between our ideals and our practice: we know that study after study confirm that the resource-poor groups do not use our libraries and yet we call them democratic. By serving the well-off sections of the population, we are instrumental in increasing the information gap; this is not a particularly democratic activity.
Language
A language of the resource
en
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2020/cbbd1979_doc83.pdf
53fac19976963b5c1c7ba071d7481713
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BIBLIOTECAS PÜBLICAS
PÚBLICAS E ESCOLARES; SUA OCULTA FACE HUMANA
por
Myriam Gusmão de Martins,
CRB-4/142
— Papel dos usuários, bibliotecários ae seus auxiliares ea dos administradores face à ausência de
instrumentos de avaliação ae meios de difusão ae comunicação dos objetivos e dos serviços prestados,
Instrumentos
prestadas,
efetivamente, à sociedade, pelas Bibliotecas PCiblicas
Públicas ae Escolares.
I.Introdução
A bibliografia brasileria pertinente a Bibliotecas Públicas Escolares ocupa-se, prindpalmenprincipalmente, da importância dessas bibliotecas para o desenvolvimento do conhecimento e cultura e como base
basa
indispensável ao processo ensino-aprendizãgem,ilnúmeros
ensino-aprendizàgem. Inúmeros trabalhos tratam de problemas administrativos, quase sempre
sempra restritos aos aspectos normativos e formais, indo dos preceitos para sua criação à
disposição dos móveis e ao tratamento das peças da coleção.
coleção, Mas os espectos
aspectos humanos, inerentes
.àqueles
àqueles qua
que mantém a biblioteca e àqueles
àquales para os quais a biblioteca foi criada, em geral, têm sido
negligenciados.
No Brasil, poucos são os trabalhos consequentes de pesquisas idôneas,
Idôneas, onde as informações
resultaram da avaliação de dados buscados através de pesquisas profundas dos hábitos de laitura
leitura entre
os usuários de bibliotecas públicas ea escolares e usuários em potencial, entra
entre administradores em
vários nivais
níveis hierárquicos e entre os próprios bibliotecários e seus auxiliares.
auxiliares,
Para que se olhasse, com a devida atenção, para o usuário brasileiro em bibliotecas
especializadas, foi preciso que nesta última década, para atender um dos modismos gerados pela febra
febre
computatoria, aparecessem os estudos visando estabelecer perfis destinados à disseminação seletiva
computatorla,
da Informação,
informação. Tais estudos serviram
servirem como início
Início de um despertar de consciência
consciéncie pare
para o
conhecimento do Usuário Brasileiro Adulto e Especializado, pois o qua
que foi sendo descoberto, por
alguns bibliotecários que escolheram este tema para suas teses de mestrado, mostre
mostra à sociedade quão
prejudicial tem sido, ao longo de tantos anos, essa omissão em conhecer a verdadeira
verdedeire face daquele
que éè a razão de ser da biblioteca:
Resultarrte dessas pesquisas, algumas einda
Resulterrte
ainda não editadas, como no caso de
da dissertação da
de
Murilo Cunha (1), éê que se pode constatar
consteter que, por falta de instrumentos
Instrumentos de avaliação ae meios de
comunicação ae difusão, o bibliotecário perdeu o controle de suas ações ou o que é pior, antrou
entrou a
Imaginar usuários para bibliotecas com serviços ae técnicas, coleções e instalações, equipamentos ea
pessoal que só existiam em sua própria
propria imaginação.
Imaginação.
Entre os muitos malas
males que tal proceder acarretou, pareceu-nos, um dos mais graves do
ponto de vista profissional, aquele referente ao descrédito em qua
que foi ceindo
caindo gradativamente a
para ea direção das Instituições
instituições mais
profissão, quer pela
peta preferência de não bibliotecários pere
representativas de nossa área, quer pelo tratamento dado à classe bibliotecária nos quadros públicos.
Mais grave, entretanto, é quando entregue ea biblioteca ea um prqfissional legalmente hábillado,
hábiliado, este se
mostre
mostra incapaz de gerir ea Instituição
instituição a fim de que atinje
atinja seus objetivos.
objetivos,
Da descoberta feita
Oa
faita sobre o qua
que pensam os usuários ea usuários em potencial dos serviços
bibliotecários, graças eos
aos recentes e escassos estudos nacionais realizados nos últimos anos, ae ao
desgasta
desgaste t^ue
t|ue ea Imagem
imagem do bibliotecário vem sofrendo no concerto sócio-econômico
sócio-econõmico do pais,
país,
que o tema: Bibliotecas Públicas e Escolares; sua oculta face humana, podería
poderia servir
depreendemos qua
como ume
uma tentativa de alinhar elgumas
algumas das causas que contribuem pare
para formar a opinião
Inegavelmente
inegavelmente desfavorável que a sociedade foi levada ea fazer das Bibliotecas Públicas e Escolares e
de seus servidores, em todo o Brasil,
Z O usuário numa sociedade em mudança
Em primeiro lugar temos que considerar que quelquer
qualquer usuário, hoje, no Brasil ou no
estrangeiro, pertence a uma sociedade em mudança Estudos sobre os usuários escritos entes
antes da
comunicação de massa por meio do rádio e da televisão, da explosão educativa ea de todas as
transformações socieis
sociais ocorridas nos últimos vinte anos, já não podem ser levados em conta senão
como fontes de comparação e exemplos de metodologia ea seguir ou não.
O usuário brasileiro, em particular, é fruto de um ambiente próprio, com variações.
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sensíveis de comportamento, devidas às disparidades sõcio-culturais
sócio-cuiturais e econômicas peculiares a um
país de grande extensão e variadas formações étnicas. Basearmos-nos em estudos do comportamento
pais
de usuários, em outros países, para solução de problemas nossos — a não ser como orientação
metodológica — não só 6é Insensato
insensato como operaclonalmente
operacionalmente desastroso. A prática já se encarregou de
demonstrar esta afirmação.
’
Assim, vamos nos deter apenas no usuário brasileiro, cuja face
faca ainda desconhecemos,
desconhecemos. ^
Temos os adultos que precederam a era da televisão, das viagens espaciais, da indústria
automobilística nacional, da economia planifiçada,
planificada, dos tele-cursos, da poluição, etc. e temos as
crianças e jovens
Jovens que encontraram incoporadas ao seu cotidiano todos estes novos agregados da vida
brasileira.
brasi
lelra,
Estas gerações de épocas diferentes como reagem frente à leitura como lazer,
iazer, como usa o
livro na biblioteca ae fora deía?
dela? Livro sõ
só para estudar a lição prescrita? Leitura como lazer ou TV,
cinema, discoteca, praia? Biblioteca opção espontânea ou frequência compelida pela escassez de
recursos para a corripra
corrlpra de livros, excasso
excesso de pessoas e ruídos
ruidos em casa e o desconforto de habitações
diminutas? Quem, em que Idade,
idade, là
lê o quê
quã e quanto? Quanto se gasta na compra de livros e quanto
em discos e cassetes? Até que ponto a TV interfere
Interfere nos hábitos de leitura?
Precisamos — e com urgência — conhecer a face do usuário e dos usuários em potencial,
não apenas de üma
uma biblioteca Isolada,
isolada, mas de um determinado município, de micro-regiões de um
mesmo estado, de uma região e daí formarmos as faces represente^tivas
mesnr»
representt^tivas dessas várias regiões
brasiieiras, com suas similaridades, contrastes e peculiaridades locais.
brasileiras,
Temos algumas respostas — não que tenham sido originadas de pesquisas promovidas por
por.
bibliotecários — mas obtidas por aqueles que seriam, antes seus concorrentes.
Sabe-se que nos grandes centros (Rio, São Paulo, Recife, Porto Alegre) prefere-se òo
''jornar (53,8%) àè "revista" (46,2%) (2:2); que a TV "ajuda"a educação das crianças (60%), embora
"jornaf'
as classes A/B tendam a apresentar índices mais altos na resposta "prejudica" (19%) e que 21% não
tèm ainda opinião formada (2:3). A TV é antes de tudo "Informativa"
têm
"informativa" (37%), sendo que 18% a
consideram "educativa" ea 19% "divertida" enquanto que apenas 2% consideram tanto "imoral"
"prejudicial" (2:5).
como "çrejudicial"
Tais resultados nos fazem lembrar da legião de usuários que jamais souberam quais os
jornais existentes em sua biblioteca pública; nas bibliotecas que jamais puseram em circulação os
jornais que recebe, e pior ainda, as que mantêm coieções
coleções desatualizadas ea falhas por falta de controle
no sistema de reposições e reclamação aos editores. E fato conhecido que na maioria de nossas
rx)
bibliotecas públicas e escolares não são feitas assinaturas nem mantidas coleções completas dos
principais hebdomadários gerais (Manchete, Veja,
Vaja, Isto É, etc). A :t<"ajuda"
"ajuda" na educação das
crianças, mas os programas educativos serão sempre os preferidos mesmo em detrimento dos
"divertidos."? A TV é considerada como primordialmente "Informativa", mas para que serve a
informação de estar a prêmio a cabeça do Xá quando não se éá capaz de Indicar
Informação
indicar no mapa-mundi onde
fica antiga Pérsia, ou estabelecer-se conotações com a antiguidade deste reino e Darlo
Dario I? Quanto à
TV ser primordialmente uma fonte da
de "Informação", é hoje assunto polêmico porque "a
possibilidade de um público sábio e conhecedor (formado através dos meios de
da comunicação
massiva) parece ser cada vez mais ilusório"
Ilusório" (3:52-5 e 43).
4â).
No perfil do ensino no Distrito Federal (5), através das pesquisas realizadas pelo programa
ECIE L/Secretaria de Educação e Cultura do Governo do Distrito Federal, sobre o rendimento em
ECIEL/Secretarla
compreensão e leitura e ciênciai,
ciências, segundo a Idade
idade dos alunos, grupo étnico, uso do tempo livre,
disponibiiidade de lugar para estudar em casa, escolaridade e ocupação dos pais, frequência do uso de
disponibilidade
dicionário em casa, compra de jornais e revistas, posse de livros e cartilhas, frequência de audiência à
TV, condição alimentar do aluno, aspiração educacional do aluno, bem como a escolaridade e
informações que nos
ocupação dos pais, do professor, entre outras variáveis, colhemos inúmeras
Inúmeras Informações
levam a considerar a complexidade do estudo do usuário, ao mesmo tempo que tais resultados
desmistificam a Imagem
imagem do usuário para o qual, supunha-se, deviam ser feitas nossas bibliotecas.
3. Os bibliotecários brasileiros ea seus auxiliares.
Quanto aos bibliotecários brasileiros e seus auxiliares, há que se dividir o contingente em
duas categorias temporais;
I — A grande maioria, da qual alguns já ocupando cargos de direção e chefia, formou-se no
período de vigência da Lei de Diretrizes e Bases (1961) e da Lei 5.692 de 1971. Se em 1963 a
população estudantil brasileira era de 11.143.244, ou seja 15% da população, já em 1978 passou a
25.2 milhões, ou seja, 22% da população(6). A qualidade do ensino caiu assustadoramante,
25,2
assustadoramente, mas não é
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fenômeno exclusivo do Brasil que a formação profissional em todas as áreas seja hoje objeto de
apreensões e expectativas(4). Os bibliotecários desta época têm as heranças sociais as mais diversas;
apreendes
diversas:
a) há aqueles que desde cedo tiveram oportunidades de um aprimoramento do espírito,
desenvolvimento de qualidades pessoais e exercício da inteligência através da leitura e outras
formas de comunicação científica e artística. Mas, considerando que na profissão são essenciais os
aspectos afetivos ligados à percepção e atenção, à aquiescência à resposta, à valorização e
correspondente organização de um
urh sistema e caracterização de valores, cabe aos cursos de
Biblioteconomia suprir este campo, por vezes descurado no contexto familiar;
b) há também aqueles sem oportunidades educacionais na infância, confinados a ambientes
sõcio-econõmicos depauperados, sem hábitos de leitura devido a inacessibilidade às formas
sócio-econòmicos
impressas que não fossem os livros didáticos e sem quaisquer possibilidades de participar de outras
representações científicas e artísticas. Estes, esforçam-se por adaptar-se — e nem sempre o
conseguemi — ea um estilo de vida profissional em que o conhecimento, as crenças e expectativas
culturais, os costumes, os usos e hábitos e a ideologia é primordialmente em função da área
cognitiva, exigindo capacidade de compreensão em alto grau, aplicação e análise, síntese a valiação
consta nte.(7)
constante,
(7)
II — A minoria atuante, de formação anterior àquelas duas Leis (1961 e 1971) e que
poderiamos
F>oderíamos até chamar de "geração em extinção", recebeu, ae nível de 29
2P grau, uma formação mais
completa, onde os espectos
aspectos humanísticos foram valorizados, príncipalmente
prírK;ipalmente do ponto de vista
linguístico. Desta minoria, alguns tiveram como disciplinas obrigatórias, ainda
einda ae nível de 29
2P grau, o
Latin, o Grego, o Espanhol, o Francês, e o Inglês e durante o curso de Biblioteconomia, dada a
Letin,
inexistência e ou fragilidade dos livros em português, nos vários campos do conhecimento, foram
compelidos ea leituras intensas e extensas em línguas estrangeiras, principalmente o inglês. Outra
característica dos profissionais desta época, foi a de turmas pequenas, chegando-se ao final do curso
com menos de dez formandos e havendo pois maior facilidade de controle no processo
ensino-aprendi zage m.
ensino-aprendizagem.
Mas esta geração foi tremendamente prejudicada por se ter firmado, e por que não
dizermos, por ter se deslumbrado por modelos importados Os representantes dessa geração, são ainda
— com raras
rares exceções — evessos
avessos à contemplação do caso brasileiro. Por isto, quando em cargos de
liderança, nas salas
selas de aula ou em organizações, são incepazes
incapazes de sensibilizar a nova geração para os
problemas sócio-econõmicos
sócio-econômicos do seu próprio país. Assim, há um grande trabalho a ser feito, dentro das instituições responsáveis pela
formação e manutenção be
de recursos humanos para bibliotecas. Professores, instrutores, chefias e
gerências, presidentes de entidades
entidedes de classe, são responsáveis pelo despertar de uma consciência
crítica naqueles que se engajaram na profissão, de tal forma que se lhes permita analisar e avalier
avaliar o
ambiente do sistema bibliotecário nacional, regional, e local, sem o que, a alienação
elienação das gerações
passadas se perpetuará 'nas
nas gerações futuras.
3.1. — Os auxiliares do bibliotecário.
Os auxilieres
auxiliares do bibliotecário, indispensáveis para o bom funcionamento da biblioteca,
einda
ainda estão por receber a atenção devida no que diz respeito a sua formação, treinamento e
diversificação de funções.
Erxiuanto em outras áreas tornou-se comum em uma organização coexistirem profissionais
Erxjuanto
de vários níveis e várias áreas do conhecimento, nas
nes bibliotecas brasileiras ainda perdura o temor de
aceitar profissionais de outras áreas como responsáveis por certas atividades
etividades que os bibliotecários não
tal. Referimo-nos à inexistência de
podem — nem devem — executar pois carecem de formação para tel,
economistas, administradores, psicólogos e pedagogos como integrantes da equipe da biblioteca.
Talvez seja por isto que vão tão mel
mal as finanças de nossas bibliotecas, tão sem rentabilidade nossos
serviços, tão apartados os usuários.
anos de
Prevalecem ainda os temores da perda de status profissional, deprois
depois de 17
17.enos
regulamentação da profissão. Entretanto, não se envergonham os bibliotecários de executar tarefas
burocráticas que os subutilizam, ao invés de treinar auxiliares para executá-las. Nem se dão acordo de
inúmeras oportunidades
oportunidades- que poderiam oferecer eos
aos usuários — hoje representados quase que
exclusivamente por jovens e crianças — se dispuzessem de animedores,
animadores, psicólogos ou educadores,
capazes de compreender as características dos grupos de jovens e capazes de contornar os problemas
de imaturidade, vulnerabilidade, medo de manipulação por parte dos adultos, rejeição de certas
estruturas, e o desejo de reformar o mundo, tão naturais e próprios de adolescentesíS).
adolescentesIS).
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4. O papel dos administradores
Enfim, qual o papel do administrador? As verdadeiras faces dos usuários e dos
bibliotecários só agora começam a ser delineadas, como vimos. Não buscamos aqui esboçar o perfil
do Administrador, mas sim definir o que deveria ser seu papel ou sua função social. Isto quer dizer
que dentro dos princípios e normas administrativas, cabe-lhe ordenar
ordenar, os fatores da produção e
controlar a sua produtividade e eficiência, para que se obtenha com eficácia o atingimento de
objetivos econômicos e sociais.
Tanto os administradores de órgãos governamentais dos escalões mais altos, quanto os
administradores de bibliotecas e sistemas de bibliotecas, não escapam à responsabilidade deste papel.
Mas não devemos esquecer que a matéria prima em nosso processo produtivo é o Homem.
A biblioteca com seus insumos,| é apenas o processo por onde ele passa para se tornar mais útil à
Humanidade.
Ao representar o paptel
papel de administrador, ao assumir tal função social, não pode
pôde o
administrador esquecer que o "antagonismo ou Incompatibilidade entre papéis diversos, desempenhados pela mesma pessoa, são índices
Indices de desorganização social ea desintegração cultural" (9:252).
Há evidência de que grande número de administradores de bibliotecas não foram formados
para o desempenho de suas funções, tais como hoje são requeridas de um profissional da
Biblioteconomia.
Os cursos de Biblioteconomia destinaram as grandes cargas horárias para atividades que
eram atribuição dos auxiliares de biblioteca, desde 1962, pela Lei 4.084.
A disciplina Organização e Administração foi ensinada — .com
com rarissimas
raríssimas exceções —
visando apenas a praxis bibliotecária em receitas e moldes importados. A atitude critica,
crítica, decorrente
do processo: constatação da evidência, análise, síntese e avaliação não é ainda adotada pela maioria
dos cursos de Biblioteconomia do pafs.
^ um ensino que se baseia em premissas falsas porque há uma certa repugnância dos
professores no confronto com a realidade.
Após semestres na aprendizagem da
de supérfluos, o profissional, legalmente habilitado mas
de saber onda
onde buscar recursos internos e axternos
externos para fortalecer seus
não capacitado, é incapaz da
minguados orçamentos: é incapaz de redigir um projeto de funcionamento digno de sofrer análise por
um projetista; é incapaz de fazer a prestação de contas aos órgãos que lhe proporcionaram recursos
extraordinários; é incapaz de redigir ou pleitear na linguagem escorreita e técnica de Administração
aquilo de que necessita para ordenar e controlar os fatores que levam ao atingimento dos objetivos da
biblioteca, se é qua
que estes objetivos chegaram a ser definidos.'
definidos.
Assim é muito difícil, ao Administrador pertencente a nivel
nível hierárquico acima das direções
e chefias bibliotecárias, qualquer ação decisória satisfatória pois que a ele as informações precisas de
que necessitá para aprovação das ações pleiteadas pelos bibliotecários não lhe chegam na linguagem
técnica em que usualmente
usualmenta o fazem outros órgãos sob sua subordinação.
5, Instrumentos de Acompanhamento versus Instrumentos de
5.
da Avaliação.
A ausência de instrumentos de
da acompanhamento e avaliação dos serviços prestados à
comunidade começa a ser sentida quando se trata de redigir qualquer ante-projeto de fundonamento.
funcionamento.
Para elaboração da "JUstificativa"constata-se
"Justificativa"constata-se que na maioria das bibliotecas não há
organizado um arquivo ou mesmo uma pasta, com os atos legais que deram origem à Biblioteca, suas
modificações, alterações, reorganização, mudanças de chefias, orçamentos, etc. Os relatórios não são
devidamente colecionados e encadernados da
de modo a facilitar seu manuseio no momento de se
estabelecer séries históricas e possibilitar comparações. Em geral, pouco informam e consultamosconsultamos
alguns que se limitavam a mendonar
mencionar quantos leitores haviam comparecido à Biblioteca,
Biblioteca,' pois às
coleções nenhum livro tinha sido acrescido visto que as aquisições nunca foram providenciadas.
Os modelos para registro das operações de rotina são omissos quanto a determinados
aspectos, sofrem modificações constantes o qua
que impossibilita a comparação da produtividade de um
mesmo setor em épocas diferentes.
Assim, os instrumentos mais comuns de acompanhamento, como as estatísticas mensais,
de atingir o objetivo para o qual foram elaboradas. Os relatórios periódicos,'
periódicos, como
deixam da
instrumentos de avaliação, são de pouca validade, em geral subjetivos, limitado quanto aos aspectos
qualitativos e quantitativos, sem as análises comparativas que contribuiriam
contribuiríam para elucidar a situação
real do problema.
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Sb recentemente começam as pesquisas entre os usuários, de determinadas bibliotecas, mas
não concomitantemente, entre os bibliotecários e auxiliares dessa mesma biblioteca nem entre
aqueles que vivem no mesmo ambiente e dela não se utilizam.
Por estas e outras razões, quando sa
se trata de elaborar um "Diagnóstico", passo inicial para
implementar, a impressão que temos é de estarmos a armar um
qualquer ação que se deseje Implementar,
quebra-cabeças onde as figuras mais importantes as vezes,
vazes, foram irremediavelmente perdidas.
6. Meios de Comunicação e Difusão utilizados pelas Bibliotecas.
Quanto ã comunicação existente entre bibliotecários e usuários, através de meios de
difusão, a situação necessita ser encarada em termos racionais ae realistas.
Temos examinado inúmeros folhetos em que a biblioteca anuncia os serviços que poderá
prestar ao leitor, quando solicitada,
solicitada.
Três indagações são oportunas:
TrSs
a) a Chefia verificou |se tem a infraestrutura ae recursos humanos capazes de realizar todas
as facilidades que oferece?
b) a biblioteca opera apenas à base da demanda?
que dados coletou e Interpretou
interpretou para chegar a conclusão que aqueles são os serviços que
c) qua
devem ser prestados ao usuário?
Durante nossas atividades docentes, sempre que indagávamos sobre meios de difusão e
comunicação da biblioteca, era comum mencionarem o rádio, a TV e jornais e boletins informativos.
Ora, raramente os meios massivos têm aberto seus horários para comunciar gratuitamente
mensagens de instituições
Instituições governamentais menores. Quando o fazem, receberam os textos já
iá prontos
e o material audiovisual já preparado. Entretanto, quantas
quantas' as bibliotecas com recursos para
que possam competir com os grandes anunciantes?
apresentar mensagens qua
A comunicação pelo rádio e TV — na conjuntura atual — parece-nos a mais remota de ser
atingida. As pequena bibliotecas das cidades do interior têm entretanto excelente recursos de
comunicação através das Difusoras.
A comunicação pela IImprensa
mprensa escrita, se não forem preparadas pelo bibliotecário as notas
de imprensa (press releases) corre-se o risco ou de nãç
nãq se ver publicado ou o tópico aparecer
estropiado.
estrópiado.
Mais condizentes com os recursos sempre escassos de nossas bibliotecas, são as mensagens
transmitidas àá comunidade pelos líderes
Kderes locais — e o chefe da biblioteca deva
deve ser um deles — após a
participação em encontros para debates, que podem ser realizados na própria biblioteca.
A troca de informações que surgem da interação entre bibliotecários e seus auxiliares com
os líderes
lideres da comunidade, pode servir de excelente instrumento de avaliação, comunicação e difusão
dos serviços já prestados ou que poderão vir a ser iniciados para a comunidade.
7. Serviços prestados efetivamente por Bibliotecas Püblicas
Píiblicas e Escolares.
Escolaras.
As bibliotecas públicas estaduais de algumas capitais vêm, nesta década, e com o auxilio do
Instituto Nacional do Livro, intensificando os programas de extensão através de carros-biblioteca,
criação de sucursais e pela programação ininterrupta de atividades várias como projeções, horas do
conto, ciclo de conferências, exposições.
Sabemos da abnegação e esforço exigido para a realização de cada etapa programada e nos
parece útil
Otil aqui relatar como em quatro unidades federativas os responsáveis pelas redes de
bibliotecas conseguiram, cada um dentro de suas possibilidades e com muita criatividade, que estas
prestassem efetivamente serviços à comunidade.
No primeiro caso a ação bibliotecária é passada em estado paupérrimo onde os recursos
financeiros são mínimos e os recursos humanos legalmente habilitados não'ultrapassam
não ultrapassam de 26 para o
atendimento de todas as categorias de bibliotecasdos
bibliotecas dos seus 150 municípios.
Há uma biblioteca estadual mantida por fundação e um programa intenso para bibliotecas
do interior, onde exclusivamente o elan de servir consegue vencer os obstáculos de toda ordem. Os
políticos, líderes
lideres locais, professores, todos os que possam contribuir como elementos de difusão e
comunicação das vantagens, serviços e novas aquisições da biblioteca, são trabalhados pessoalmente
pessoal mente
pela Bibliotecária encarregada do Programa. Ao chegarem os livros novos à .cidadezinha,
cidadezinha, o
responsável pela biblioteca carrega-os para mostrar a um e a outro, conversa, colhe imprassões,
impressões, ae
retorna ao seu serviço realimentado por novas informações.
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Descrevemos aqui, sucintamente, o programa desenvolvido no Rio Grande do Norte,
através da Fundação José Augusto, pela Biblioteca Pública Câmara Cascudo.
especialmente construído para abrigar os seus
No segundo caso a biblioteca possue prédio espedalmente
serviços, inclusive para atender às
âs solicitações especiais decorrentes dos serviços de extensão. Mantem
vários carros-biblioteca, utiliza intensamente os recursos oferecidos por consulados que funcionam na
cidade. A Bibliotecária está presente a todas as grandes manifestações culturais da cidade, mantem
relacionarr«nto cordial com as personalidades mais dominantes no ambienta
relacionamento
ambiente político-cultural,
politico-cultural,
localiza e consegue recursos extraordinários de várias fontes, seus bibliotecários em geral tâm
têm curso
pedagógico, e tanto estes como os auxiliares e professores-bibliotecárias da rede têm
tèm passado por
treinamentos frequentes. Uma de suas bibliotecárias é mestranda do curso de Sistemas da
de Bibliotecas
Públicas em realização na Universidade Federal da Paraíba. Aproveitando as sedes das Delegacias
Regionais da Secretaria da Educação e Cultura do Estado como cabeças de subsitemas e a rede
escolar como componentes do sistema, estão sendo atendidos os 164 municípios e 800
BOO bibliotecas
escolares. A Biblioteca Pública Estadual Presidente Castelo Branco, no Recife, é sede de projeto da
Unesco desde 1973 e serviu de campo de experiência para a implantação do Sistema Nacional de
Bibliotecas Públicas do Instituto Nacional do Livro.
No terceiro caso, a instituição também astá
está ligada à fundação, e tanto a Coordenação do
Sistema como a Biblioteca Central funcionam no mesmo
mesrrx) prédio.
prédio.: Construção com características
especiais, por seu tamanho, grandiosidade ae alto custo de manutenção, pode ser considerada como
uma das mais dispendiosas do país. Entretanto, sem correlação com os recursos disponíveis, torna-se
por si só, um dos mais graves problemas para a Administração.
Ainda assim, graças à maturidade da
de seu pessoal e algumas verdadeiras vocações
profissionais, vem desenvolvendo um trabalho intenso, através dos carros-biblioteca que circulam em
cinco municípios diferentes sendo que na capital, além de 4 bibliotecas fixas, há paradas de
carro-biblioteca em 61 logradouros públicos.
O programa de treinamento do pessoal leigo auxiliar nos municípios e a supervisão por
elementos graduados em Biblioteconomia com treinamento na especialização, contribuem para a
melhoria da qualidade dos serviços prestados sob a Coordenação de
da Bibliotecas da Fundação Cultural
do Estado da Bahia/Secretaria de
da Educação e Cultura, com sede em Salvador.
O quarto caso, é o últirrx},
últinno, apresenta facetas especiais pois envolve a prestação de serviços
bibliotecários a.diferentes
a diferentes camadas sócio-econõmicas,
sócio-econômicas, a usuários procedentes de todas as unidades da
federação, portanto de sub-culturas diversas que convergiram para uma cidade artificial no centro do
país.
Experiência única por seus múltiplos desafios, graças à criatividade ae economicidade das
soluções encontradas, atende hoje dentro da
de seus 5.783,13 Km^ a 241
241.861
.B61 alunos através da
de salas de
leitura e bibliotecas comunitárias) em 290 escolas, das quais 165 tiveram suás
suas salas de leitura ou
construídas, ou ampliadas ou adaptadas, no período 1974/197B.
1974/1978. A Reda
Rede Integrada de Bibliotecas da
Fundação Cultural do Distrito Federal, coordenada pelo Núcleo
Núcleo',de
de Bibliotecas da Direção de
da Apoio
Pedagógico, dispõe da
de 36 bibliotecários dos quais mais da metade com formação pedagógica. Dos
368 auxiliares que trabalham na rede,99 deles têm habilitação da
de magistério. Há treinamento das
professoras ae do pessoal auxiliar, sendo qua
que os próprios alunos auxiliam certas tarefas mais simples.
O carro-biblioteca cedido em comodato pelo Instituto Nacional do Livro percorre duas
cidades satelites (Taguatinga ae Ceilandia) com paradas quinzenais em seis logradouros públicos e
que os 180.340 volumes qua
que formam a coleção do NUBI, sejam melhor
assim contribui para qua
aproveitados.
Desde 1974 funciona o Banco do Livro ae a estes recursos juntam-sa
Desda
juntam-se 260 caixas-estantes
caixas-estantas
transportadas em furgão, cobrindo as unidades escolares da zona rural do Distrito Federal ae também
as escolas-classe mais carentes das cidades satélites. Caixas-estantes especiais são distribuidas em
unidades pediátricas dos hospitais da Fundação Hospitalar do Governo do Distrito Federal.
Exposições, atividades lúdicas e artísticas são desenvolvidas nas diferentes modalidades encontradas
pelo NUBI para prestação de serviços de leitura destinados ao estudo, recreação e lazer:
lazer; bibliotecas
setoriais que concentram recursos e serviços maiores âà comunidade dentro dos complexos escolares,
as bibliotecas escolares ae salas de leitura integradas aos estabelecimentos
estabalecimentos de ensino, atuam como
ramais da biblioteca setorial, para suporte aos conteúdos curriculares. Os recursos financeiros
aplicados à Rede Integrada de Bibliotecas da Fundação Educacional do Distrito Federal provêm do
Ministério da Educação e Cultura, através dos Departamentos de Ensino Supletivo, Médio e
Fundamental, do Instituto Nacional do Livro, do Fundo da
de Assistência Social (FAS-3), da Secretaria
de Educação ae Cultura do Governo do Distrito Federal e da própria Fundação Educacional.
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Portanto, cada um desses profissionais buscou dentro das possibilidades do ambiente em
que funcionam e com a criatividade de que eram capazes, contornarem os obstáculos tão comuns em
meio: escassez de recursos humanos, financeiros, materiais e institucionais.
nosso meio;
8. Algumas conclusões que levam a sugestões
Parece-nos que nossa missão neste Encontro não deve se limitar a alinhar problemas mas,
principalmente, apontar safdase
saídas e buscar soluções.
8.1 — Pesquisa do usuário
Nenhuma receita é hoje formulada antes que o médico estabeleça um diagnóstico, e
nenhum diagnóstico é feito sem que se examine o paciente. Quando se trata de solucionar problemas
de uma Biblioteca Pública ou Escolar, o método é o mesmo.
Já é tempo de acabarmos com o cômodo mas insensato hábito de tomar remédios de um
receituário pré-fabricado, em terras estrangeiras, sem antes sabermos se nossos organismos estão em
condições de recebê-los.
recebê-ios.
Antes que se tenha o quadro cifnico
clinico do usuário brasileiro definido, corre-se o risco de
continuarmos criando, investindo, construindo, abastecendo, mantendo e conservando bibliotecas
que não se coadunam com as necessidades da sociedade ou comunidade onde se instituem. Portanto,
o primeiro trabalho da Comissão Brasileira
Brasiieira de Bibliotecas Públicas e Escolares, parece-nos, é
incentivar as pesquisas em profundidade que possibilitem o conhecimento da face real do usuário e
do usuário em potencial em comunidades onde se vão instituir ou já existem, bibiiotecas
bibliotecas públicas e
escolares.
8.2 — Pesquisa do bibliotecário e seus auxiliares
Quando soubermos que usuários formam a clientela das bibliotecas públicas ae escolares,
então poderemos pensar em que profissionais deveremos ter para servf-los. Só depois poderemos
sugerir à Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação os conteúdos
programáticos para a disciplina Bibliotecas Públicas e Escolares, uma lacuna existente na maioria dos
currículos de nossos cursos.
8.3 — Pesquisa do administrador de Bibliotecas
Conhecendo o que pensa o usuário de sua biblioteca,
bibiioteca, a opinião do bibliotecário sobre seus
superiores e colegas, a imagem formada pelos auxiliares sobre a clientela e sobre aqueles a que estão
subordinados, teremos o quadro qualitativo dos fatores que deverão ser considerados como os mais
necessários de levarmos em conta, durante uma gestão.
8.4 — Comunicação ea Difusão
Os estudos, pesquisas, relatórios que deles decorram, não podem ficar confinados às
Qs
gavetas de seus autores, ou chefias ou superiores.
Considerada a pobreza da bibliografia nacional em todos os segmentos da Biblioteconomia,
principalmente sobre todas as coisas que se referem à nossa realidade bibliotecária, o inicio de tais
principaimente
pesquisas deverão ser imediatamente comunicadas para evitar superposições, e logo que terminadas,
seus resuitados
resultados deverão ser publicados e distribuídos
distribuidos através do Programa Nacional de Bibliotecas do
Instituto Nacional do Livro.
8.5 — A oculta face humana das Bibliotecas Públicas ae Escolares brasileiras há que ser desvendada
quanto antes.
Durante mais de meio século os bibliotecários foram enganados por ilusões, falácias e
alienações e é tempo de se debruçar sobre nosso próprio solo, encarar nossos próprios irmãos e não
nos envergonharmos de nossa pobreza.
Sem conhecermos a profundidade de nossas fraquezas não saberemos como vencê-la, nem
de criarmos nossos próprios meios para soiucionarmos
solucionarmos probiemas
problemas que são nossos, de nossa cultura,
de nosso ambiente, e portanto, só por nós próprios compreendidos e passiveis
passíveis de solução por nossos
próprios meios.
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Para isto predsamos
precisamos melhorar a nós próprios, cada um de per si, cada indivíduo buscando
através da leitura
laitura e meditação, da observação direta, da discussão em equipes interdisciplinares, os
meios mais adequados, viáveis e possíveis de
da aplicar em
am cada caso.
Assim como estamos agora, prontos a trocar experiências, a conhecer, a tentar
compreerlder, a aprender uns com os outros, sempre, sempre, sempre.
comprearlder,
9. Bibliografia consultada
9,
M. B.
B, Necassidadas
Necessidades da
de informação do geólogo am
em Minas Garais,
Gerais. Belo Horizonte, 1978.
1 — CUNHA, M,
Dissertação apresentada à Escola de
da Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas
de Mestre em
Gerais para obtenção do grau da
am Bibliotecorx>mia.
Biblioteconomia
2 - BOLETIM DO INSTITUTO PAULISTA DE PESQUISAS DE MERCADO, São Paulo.
Paulo, (55) abril,
1979.
3 — TRIPPETT- F. A new distrust of tha
the experts. Time 113(20):52-5,
113(20) :52-5, May 14.
14,1979.
1979.
PAUWE LS, L. Les "casseurs" sont aussi des “cassés".
S, 28 Jan./7 Fév. 1979.
4 — PAUWELS,
"cassés". Le
La Figaro. (16)
(16)9,
5-
ECIEU PROGRAMA DE ESTUDOS CONJUNTOS DE INTEGRAÇÃO
AMÉRICA LATINA. Custos e determinantes da
daaducação:
educação: o caso de Brasília
Brasilia, Rio de Janeiro, junho, 1978.
6- IPEA. INSTITUTO DE PLANEJAMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Balanço preliminar do II
PND. Brasília,
Brasília. DF, 1978.
7 — BLOOM, B. S. ed.^Taxionomia dos objetivos educacionais. Porto Alegre, Globo, 1973-4. 2 v.
8— LIMBOS, E. Prãtica
Pritica ea instrumentos da animação sbcio-cultural. Pratique et instruments
Tanimation socio-culturelle,
Fanimation
socio-culturella, 1974. Lisboa, Livros Horizonte, 1976.
de
9 — WILLEMS, E. Papel social. Em: Dicionário
Dicionirio de Sociologia.
Sociologia Porto Alegre, Globo, 1967. p. 252.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Bibliotecas públicas e escolares: sua oculta face humana
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Martins, Myriam Gusmão de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Biblioteca Escolar
Description
An account of the resource
Papel dos usuários, bibliotecários e seus auxiliares e dos administradores face à ausência de instrumentos de avaliação e meios de difusão e comunicação dos objetivos e dos serviços prestadas, efetivamente, à sociedade, pelas Bibliotecas Públicas e Escolares.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2019/cbbd1979_doc82.pdf
688174ac034c42027b0fecb4ab5c274c
PDF Text
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BIBLIOTECAS UNIVERSITÄRIAS:
UNIVERSITÁRIAS: A PERSPECTIVA OE
DE UM USUÁRIO
HERALDO PESSOA SOUTOMAIOR
Certamente, o convite que me levou a estar neste momento neste lugar, como
conferencista sobre bibliotecas universitárias, se deve à bondade de alguns amigos, embora não seja
de todo despropositado. Alguns milhares de professorés
professores e pesquisadores de universidades brasileiras
teriam as mesmas ou melhores condições de realizar esta palestra e iniciar os debates sobre o tema, já
que ea necessidade das bibliotecas e o convívio com as mesmas faz parte do seu dia a dia e de seus
problemas. Contudo, talvez eu tivesse, além da gentileza de amigos, algo a acrescentar como razão
para a minha presença e que me faz o instante profundamente grato e cheio da
de reminiscências.
reminiscèncias.
Permitam-me, pois — e desculpem-me — trazê-las para o público.
püblico. Embora conviva diariamente com
bibliotecas em minha atividade, este é para mim um reencontro com a biblioteconomia em forma de
ritual, se não festivo, quase solene, ae qua
que me aguça essas reminiscências.
reminiscèncias.
Recordo-me que meu primeiro emprego, quando ainda estudante na Faculdade de Direito
do Recife, nos primeiros anos da década de cinquenta, foi como auxiliar de biblioteca, naquela
mesma casa. Po pouco, devido a motivos que estavam além da minha vontade, não conclui
concluí o curso de
biblioteconomia então ministrado e que era uma das marcas do processo de renovação das bibliotecas
existentes na Universidade e criação de novas. Os estudantes que frequentávamos assiduamente a
biblioteca da Casa de Tobias olhávamos com entusiasmo a revitalização que se processava sob o
cornando da
de Edson Nery da Fonseca, Myriam Gusmão e Cordélia Robalinho Cavalcati. Sentiamos a
transformação que ia ocorrendo, com a biblioteca se tornando cada vez mais viva,
viva. Esses foram anos
de muita ebulição intelectual e política, preciosos em minha formação, com grande parte çie
de
atividades centradas ou sediadas nas selas
salas ou corredores de laitura.
leitura.
Desda
Desde então, na universidade ou fora dela, sempre estive ligado às bibliotecas ae am
em
contacto com as bibliotecárias, tentando desenvolvê-las e prestigiá-las quando em cargo de direção ou
brigando como soldado na planície,
planície. Minha própria biblioteca pessoal funciona como um serviço de
empréstimo a meus colegas e estudantes. Eis porque me sinto particular
particularmente
mente gratificado por este
momemo.
momento.
Parece-me que seria pedante, sem dúvida ingênuo de minha parte, discutir com
profissionais competentes, como o são em sua grande maipria os bibliotecários brasileiros, o que
deveriam ser ou que serviços deveriam
deveriem
deveríam prestar as bibliotecas universitárias. É bem possível que
existam serviços ou formas de organização corriqueiros para os bibliotecários que me sejam
alguns
desconhecidos. Creio; pois, que o meu papel êé o de levantar algumas questões, suscitar elguns
problemas e discuti-los
discutí-los com os participantes desta sessão e, ao mesmo tempo, ouvir deles,
experimentados bibliotecários de instituições universitárias, sugestões para o comportamento dos
professores e pesquisadores, bem como o esclarecimento das questões suscitadas ae de outras de que
eu não possa suspeitar, talvez mais significativas.
Para mim éê importante essa troca de pontos da
de vista, já que a minha perspectiva
perspactiva pode não
representar a da
de grande parte
parta dos usuários. Daí
Dal o título
titulo de minha palestra se referir à perspectiva de
um usuário ae não do usuário. Tenho até a suspeita de que
qua eu próprio e a maioria dos usuários tenham
expectativas mais baixas que os profissionais da biblioteconomia, o que também saria
seria Interessante
interessante
discutir.
Um tanto drasticamente poder-sa-ia
poder-se-ia dizer que os usuários esperam que as bibliotecas
funcionem e que ofereçam todos os serviços possíveis. Este seria o ideal dos consumidores e creio
que, também, dos bibliotecários,
bibliotecários. Mas a nossa questão não é apenas o de ficar a favor da virtude e
contra o pecado. ÊÉ preciso especificar em que consistem a virtude e o pecado, e quais são. É bom,
ainda, que se especifiquem as condições em que é possível sermos virtuosos e o grau em que cada
virtude possível pode ser exercitada. E, ainda mais, condições am
em que a virtude pode tornar-se
pecado. Pois que tudo nesse mundo
rruindo é relativo e cada coisa é o que é em circunstância qua
que lhe é dada.
Assim é que, por exemplo, uma bilioteca com poucos serviços pode funcionar bem, e ao contrário,
uma com serviços pode não funcionar. Mais ainda, uma que poderia funcionar, não funciona porque
não é usada.
A partir dessa última
(iltima frase poderiamos levantar um problema para discussão que me parece
importante; o da interação entra
importante:
entre ea biblioteca (bibliotecários) e sua clientela. Falar de interação
significa, em certo sentido, falar de encontro de expectativas, ou desencontro. De um processo de
comunicação afetiva,
efetiva, ou da
de entupimento de canais e desencontro.
dasencontro. O 10,°
10.° Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação me convida como professor e pesquisador para dizer quais são as
minhas expectativas: vou tentar enumerá-las, mas interponho uma pergunta para ser discutida pelo
plenário: quais são as expectativas dos bibliotecários e se essas expectativas estão sando
planário:
sendo
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correspondidas? Ou de outra forma:
forma; os usuários estão usando bem e efetivamente os serviços que
lhes estão sendo oferecidos? Estas contra-perguntas correspondem a um ponto de vista meu que
considero relevante: o das relações e da comunicação entre a biblioteca e seu público universitário,
alunos, professores e funcionários. Se universidade é convivência, a responsabilidade pelo bom
funcionamento das bibliotecas universitárias é comum a todos. Dai
Daí a necessidade de um eficiente
sistema de comunicação. Seria interessante que cada um dos presentes relatasse a sua experiência
nesse sentido.
r
Porque a tradição de pesquisa entre nós não éê tão generalizada e a própria tradição
universitária èê jovem, è possível
possivel que até as nossas deficientes bibliotecas não estejam sendo utilizadas
totalmente em alguns de seus serviços e aspectos,
aspectos. isto
Isto não quer dizer que não possam ser de fato
deficientes, e muito, em outros aspectos. Não sei se seria pertinente perguntar se nossas bibliotecas
estão sendo
serxfo suficientemente agressivas para atrair consumidores para serviços sub-utilizados.
Curiosamente, em certos casos, pode estar ocorrendo essa contradição: o de biliotecas deficientes
com serviços sub-utilizados.
còm
Evidentemente que as causas podem estar tanto no pouco hábito de frequentar bibliotecas
ou outros fatores exógenos, como em certos aspectos de organização interna e furx:ionamento
funcionamento que
criem um desestimulo ao seu uso. Podem ser pequenos detalhes facilmente sanáveis ou mesmo certas
políticas de uso que entram em choque com a cultura local. Hipoteticamente, por exemplo, se
poderia tomar uma política de acesso direto ao acervo por todos os usuários como passível de gerar
tumulto e confusão na colocação dos livros em seus lugares e a consequente dificuldade de
localização posterior, com enorme perda de tempo.
No sentido de estabelecer uma comunicação efetiva e avaliar os problemas existentes,
penso, é necessário institucionalizar um mecanismo permanente e representativo de toda a clientela.
Como coordenador de um curso de mestrado em Sociologia e em função de um debate
muito atual na UFPe.,
UFPa., há uma outra questão que me parece digna de alguma reflexão: o da definição
dos objetivos de uma biblioteca central e de suas relações com bibliotecas setoriais. Minhas
experiências no exterior são conflitantes, se bem que não saiba se e'esta
é esta exatamente a expressão.
Como estudante pós-graudado de Sociologia e Antropologia na Michigan State
Staté University tive uma
experiência muito positiva com uma biblioteca central, não existindo, pelo menos em minha área,
nenhuma biblioteca setorial. Posteriormente
Poste ri ormente como visíting
visiting shcolar em Harvard, uma experiência
completamente diversa, em que, ao lado de uma excelente biblioteca central, a Widener, havia um
sem número de excelentes bibliotecas especializadas. Na minha área específica
especifica de pesquisa, a das
bibliotecas sociais, havia pelo menos três muito importantes.
Importantes. Em uma delas, a de Antropologia, estive
praticamente seis meses, dos dois anos de minha permanência ali, sem necessidade de buscar obras
em outra biblioteca, a Central, igualmente bem aquinhoada na especialidade e até preferida por
alguns professores. Curiosamente, a especializada tinha o acesso a suas estantes permitido a todos os
membros da comunidade harvardiana, enquanto na Widener, o acesso era reservado apenas aos
professores e categorias especiais devidamente identificados.
Evidentemente que não se pode fazer comparação, em sentido estrito, entre as duas
universidades citadas e a maioria, talvez a totalidade, das universidades brasileiras em termos de
bibliotecas e recursos para as mesmas. Se o faço, é para levantar um problema quanto à organização e
à política
politica a ser seguida com respeito às bibliotecas universitárias no Brasil e suas repercussões para a
vida de seus usuários. Na UFPe, parece-me, o problema não foi ainda definitivamente resolvido em
termos de uma política
poiftica a ser seguida e gostaria de ouvir as opiniões dos presentes,
presentes.
A maioria dos professores e estudantes defende a setorialização, parecendo-lhes mais
cômoda, pela proximidade física do acervo, e mais eficiente, pela especialização. Sobretudo os mais
diretamente ligados à pesquisa e à pós-graduação,
pós-graduação. Há uma tendência a defender a manutenção de
específicas para a pós-graduação, o que talvez seja uma expectativa que revela a existência
bibliotecas especificas
de uma grave distorção e de falhas no sistema que devem ser detectadas e corrigidas. Talvez a
competição pelo uso de um acervo reduzido; talvez não, pelo fato de que, pelo menos em parte, a
utilização deve estar sendo feita de modo diferenciado pelo nível
nivel de estudo e de pesquisa.
Um outro problema a ser enfrentado e faz parte das expectativas dos usuários êé o da
aquisição. Não há dúvida que os clientes, sobretudo os professores, tèm
têm uma parte de
responsabilidade quanto à indicação do que deva ser adquirido. Não sei se esta parte esteja sendo
cumprida eficientemente.é bem possivel
possível que não. Mas há um outro aspecto que êé relevante e precede
qualquer outro: a definição de uma política de aquisição e de um mecanismo de implementação
comunicação aqui é fundamental e as bibliotecas, parece-me, devem ser
dessa política. O processo de conrxjnicação
agressivas e dinâmicas nesse ponto. Não sei se existe em algum lugar um corpo de consultores
especializados, talvez professores dos diversos departamentos, que tenham entre suas responsabilidades a de interagir regularmente com o sistema de aquisição.
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Ainda aqui, no sistema ou poiftica
política de aquisição, alguns pontos me parecem merecer
comentários, especialmente no que se refere ao balanceamento
balanceamanto entre
entra as diversas necessidades. Em
primeiro lugar hã
há a necessidada
necessidade da
de ter nas estantes de forma mais completa possível, as obras
fundamentais de cada ramo do conhecimento, os chamados clássicos da disciplina. Em segundo lugar,
o das revistas e periódicos especializados. Como não dispomos de recursos ilimitados, a presença dos
desses periódicos é fundamental. Fundamental, éè óbvio, a coleção completa,
especialistas na seleção dasses
nümero suficienta
suficiente de exemplares, dos textos que estão sendo usados nos diversos cursos. Ainda,
com nOmero
a aquisição das novidades ea a seleção na pletora
pletore desigual do que hoje se publica. E muito mais haveria
havería
o que discutir quanto a esse ponto primordial e básico de nossas expectativas: o de que existam os
livros e documentos que procuramos e de que necessitamos ou venhamos a necessitar.
Se os livros existem, o que se
sa segue é que
qua possam ser facilmente localizados através de
catálogos diversos devidamente atualizados. Não apenas os por autor e por titulo, mas, talvez
sobretudo, por assunto. Este èé fundamental para a economia de tempo na pesquisa bibliográfica.
Inclusive incluindo análises dos periódicos mais importantes. Quanto a estes, a colocação dos
visíveis e a possível distribuição, pelo
exemplares mais recentes em estantes especiais, facilmente visiveis
menos por departamentos, de cópias xerox dos respectivos Indices.
índices.
Seguir-se-ão os diversos serviços especializados que as bibliotecas acontecem oferecer hoje
em dia, mas gostaria de abordar um aspecto bem diferente e que eu chamaria de o clima da
biblioteca. É dificil dizer, e não sei algum arquiteto, psicólogo, bibliotecònomo
bibliotecõnomo (o Aurélio menciona
bibliotecõnomo) já explorou o tema. Há bibliotecas que nos atraem
biblioteconomista, mas prefiro bibliotecònomo)
por um certo clima, algo na sua aparência física e nas suas relações humanas que independem de
alguma maneira do tamanho de seu acervo e da quantidade dos serviços que prestam. Em que a gente
gosta de ficar e não vai apenas para apanhar o livro. ÉÊ um pouco da arrumação dos móveis, da
severidade e/ou alegria das instalações, de uma forma
severidada
forme particular de atendimento, um não sei que
apaixonamos, E certas horas ou certos locais que nos atraem particularmente. Algumas
porque nos apaixonamos.
provocam paixões à primeira vista; por outras nos apaixonamos aos poucos, na medida em que
descobrimos certos detalhes. Com outras nossas relações ficam no apenas profissional; podem ser
extremamente eficientes mas lhes falta calor humano.
Isto acontece a despeito de serem hoje os bibliotecpnomistas dos profissionais mais bem
treinados e socializados no seu papel de atender bem aã sua clientela. Até onde vai a minha
.experiência
experiência ea apesar
epesar de algumas rusgas — poucas felizmente — não conheço outros profissionais que
os excedam em dedicação e esforço para o bom desempenho de suas atividades,
atividades.
E quanto aos demais serviços? Já fiz sentir que o desejável, o ideal é que funcionem todos
os que uma biblioteca possa oferecer. Mas há a considerar que nem sempre existem os recursos e nem
sempre os serviços são utilizados em escala que justifique os gastos necessários. Ou, ainda, que
terminem por funcionar mal em prejuízo, inclusive, dos serviços básicos.
básicos, No meu entender
diversificação e sofisticações maiores devem existir depois de que o básico, essencial, esteja
funcionando adequadamente. Depois, talvez o contexto de cada universidade e das tarefas que nelas
estejam ocorrendo é que vão definir os serviços a serem expandidos ou criados. Exemplo: o contexto
de uma universidade em que a pesquisa seja forte e desenvolvida é6 bem diferente daquele de uma
da
outra em que ainda não exista essa tradição e em que o esforço quase único
Cínico seja o de transmissão do
conhecimento. Ou em que haja diferenças significantes no peso de cada área do conhecimento dentro
da universidade.
De qualquer forma, pelo menos nas maiores, o desenvolvimento da pós-graduação e da
pesquisa, apesar das dificuldades, é um fato consumado e as bibliotecas têm que levá-lo em
erh
consideração ae desenvolver os serviços adequados. Ao lado dos periódicos, já citados, avulta a
importância da documentação e da expansão de possíveis fontes de dados. Muita coisa de custo
relativamente baixo, como é o caso de documentos oficias; outros difíceis, raros e caros. A
articulação com os departamentos e grupos de pesquisas a,
e, como em tantas outras instâncias,
essencial.
Dentro das minhas expectativas não posso deixar de mencionar um serviço de empréstimo
inter-bibliotecas; um de
da aquisição de cópias de artigos, livros, documentos ou o que seja, inexistentes
na biblioteca. Também, o que já se tomou
tornou hábito universal, um sistema de copiadoras para uso em
suas dependências. Finalmente, ambientes adequados para pesquisadores isolados, estudantes
p6-graduados
pó-graduados e grupos de estudo, onde o material consultado possa permanecer sob reserva.
Mais não creio que seja necessário ecrescentar.
acrescentar. Uma coisa é certa, os problemas das
bibliotecas universitárias não estão desvinculados dos demais problemas atuais da universidade
Muitas das nossas expectativas estão além'da validade
brasileira. Inscrevem-se no mesmo contexto. Multas
concreta existente, o que nos força a pensar os problemas em conjunto, desde a insuficiência de
recursos até a mudança de hábitos arraigados, adquiridos em contextos superados e fontes de
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entraves de todo tipo. Uma situação como esta exige muita habilidade e discernimento de todos que
formamos a comunidade universitária. Tato, às vezes, agressividade em outras ocasiões.
Por ser assim, os problemas conjuntos, é que enfatizei talvez demais as relações e a
comunicação entre os responsáveis pelas bibliotecas universitárias e o restante dessa comunidade,
pouco me envolvendo com processos técnicos. De nossa parte o que nos interessa nestes são seus
resultados e um outro usuário é6 que pode estar familiarizado com sua natureza interna.
Olhando atentamente pode-se ver que há uma responsabilidade geral pelo funcionamento
das bibliotecas. Mas isto não exime, pelo contrário, requer a política
poUtica agressiva de seus responsáveis
para a melhoria dos serviços e a partidpaçâo
participação maior da comunidade universitária.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Bibliotecas universitárias: a perspectiva de um usuário
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Soutomaior, Heraldo Pessoa
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Universitária
Usuários de Biblioteca
Description
An account of the resource
Certamente, o convite que me levou a estar neste momento neste lugar, como conferencista sobre bibliotecas universitárias, se deve à bondade de alguns amigos, embora não seja de todo despropositado. Alguns milhares de professores e pesquisadores de universidades brasileiras teriam as mesmas ou melhores condições de realizar esta palestra e iniciar os debates sobre o tema, já que a necessidade das bibliotecas e o convívio com as mesmas faz parte do seu dia a dia e de seus problemas. Contudo, talvez eu tivesse, além da gentileza de amigos, algo a acrescentar como razão para a minha presença e que me faz o instante profundamente grato e cheio de reminiscências. Permitam-me, pois — e desculpem-me — trazê-las para o público. Embora conviva diariamente com bibliotecas em minha atividade, este é para mim um reencontro com a biblioteconomia em forma de ritual, se não festivo, quase solene, e que me aguça essas reminiscências.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2018/cbbd1979_doc81.pdf
2f5210b69de9db0aae98839ee2b55868
PDF Text
Text
1040
CDD: 021.65
CDU: 021.63+007.5
REDES E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: ELEMENTOS CONCEITUAIS
AFFONSO CELSO MENDONÇA DE PAULA
CRB-7/384
1 - INTRODUÇÃO
Em matéria de informaçSocientifica
informação científica e técnica vem-se
vam-se tomando imperativo
imparativo o trabalho em
am
basas
bases cooparativas,
cooperativas, ou trabalho em rede ("networking").
("networking'’). Reconhece-se qua
que cada sistema ou centro
nSo pode, isoladamene cobrir toda a gama de assuntos, reunir
raunir todo o acervo, desenvolver todos os.
osr
oferecer todos os produtos raqueridos
requeridos pelo amplo espectro de necessidades de sua clientela.
serviços, oferacer
Isto é simplesmente impraticével
impraticável do ponto da
de vista técnico e,
a, principalmente,
principalmenta, do econômico.
informação cientffica
científica ae técnica pressupõe, como
A própria natureza das atividades de informaçSo
subjacente ae necessário, o principio
princípio da cooperação.
cooperação, Quando um serviço sa
se propõe a recolher a>
literatura especializada am
em determinado campo, fazer sua seleção, síntese e distribuição, está emi
em»
última análise preenchendo uma função social ao tentar evitar duplicações desnecessárias de
pesquisas ae estudos no setor a que se dedica, promovendo de certa forma o compartilhar do
conhecimento disponival.
conhacimento
disponível.
Os "Chemical Abstracts", com resumistas espalhados pelo mundo intairo
inteiro e, ultimamenta,
ultimamente,
associando a seu trabalho algumas instituições que
qua executam tarefas com abrangência nacional,
constituem um bom exemplo de como um sistema se pode expandir ae genhar
ganhar dimensões
internacionais à base do trabalho cooperativo. (Em 1907, ano de seu lançamento, foram publicados
cerca de 10.000 resumos;
rasumos; em 1978 esse
essa número ascendeu a mais de
da 428.000).
O trabalho em
am reda
aficaz para se tentar o controle de
da vastos mananciais
rede é uma opção eficaz
informativos a ofaracer
oferecer serviços a mais baixo custo.
2 - REDE DIFERE DE SISTEMA?
Uma boa definição de
da rede
rada foi proposta pelo SLA Networking
Natworking Committee(^): "Arranjo
formalisegurxJo
formal
segurxfo o qual várias bibliotecas
bibliotacas em outras organizações engajam-se
engajam-sa num padrão comum de
troca de informações, materiais e/ou serviços, tendo em
am vista algum propósito funcional".
A definição dada por John Cray,
Gray, da British Library, também merece registro: "Uma rede
de informação é, am
em essência, um maio
meio de ligar uma variedade da
de usuários. Esta definição parte
parta do
que cada fonte sa
se baseia em determinados recursos ae que estes recursos, ainda que
conceito de qua
possivelmente criados para um propósito limitado,davam
limitado,devem ser compartilhados por todos que podem
tirar proveito deles".
Von Bartalanffy,
Bertalanffy, em sua "Teoria Geral dos sistemas", define sistema como um "complexo
de elementos em interação"
.
O conceito de sistema, segundo observa a Prof.°
Prof? Lélia G.C. da Cunha(^)t
Cunha(^); parece pressupor
uma vinculação hierárquica, vertical, entra
entre seus componentes, enquanto rede Implicaria
implicaria um
relacionamento horizontal, da
de coordenação ántra
entre seus integrantes (cooperação voluntária), mas
cumpre reconhecer que, nas redes coordenadas, sempre está implicita a idéia da
cumpra
de qua
que urn componente
que regula
regule ae discipline os contatos ae prestação mútua da
de serviços, o qua
que lhe daria uma ascendência
hierérquica, embora não rígida, sobre os demais (Fig. 1).
hierárquica,
Outra diferença qua
que sa
se poderia apontar: um sistema pressupõe qua
que cada participante sa
se
incumbe de uma fase ou etapa de
da um processo, enquanto nas redes não há essa idéia de um trabalho
distribuído em segmentos, mas de
da que cada um contribua com uma quota para um somatório de
benefícios, partilhado pelos
beneficios,
F>elos demais participantes. O que não exclui, por seu turno, que,
qua, em
am cartos
certos
casos, se faça uma distribuição racional de responsabilidades, para
piara se evitarem duplicações supérfluas
(Fig. 2).
21.
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De um ponto de
observadas. Tanto
Oe
da vista prático, porém, parece que
qua essas sutilezas não são
sSo obsarvadas.
qua nas publicações da UNESCO, os termos "systam"
que
"system" e "network" são
sSo usados indistintamente. E
está à mâo
astá
mão outro exemplo bem significativo: o INIS
IN IS — Sistema Internacional de informações sobre
anergia
energia nuciaar,
nuclear, gerido pele
pela Agência Intamacional
Internacional de Energia Atômica — intituia-se
intitula-se sistema. E o
recentemente pela
importante é que
ISONET — rede
reda lançada recentementa
peia ISO — denomina-se rede. O
O-importanta
qua o modelo
modalo
de organização ae de funcionamento de ambos é praticamente Idêntico:
idêntico: coleta das informaçõas
informações
descentralizada — processamento e integração dessas informações centralizadas — uso e distribuição
descentralizados.
33 - COMPONENTES DE UMA REDE
Admite-se que uma rede da
AdmIta-se
de bibliotecas, como de resto qualquer outro tipo de reda,
rede, encerra
dnco componentas(^).
componentes(^).
O componente recursos bibliogrificos
bibliográficos traduz-se nas coleções de livros, periódicos, coleções
passível de ser utilizado por qualquer um dos integrantes
especiais, constituindo um furxlo
fundo comum passival
da reda.
rede.
O componenta
componente guias representa os índices
Indices ou listas detalhadas do componenta
componente recursos à
disposição dos usuários. A modalidade mais generalizada são os Catálogos Coletivos, qua
que inventariam
e localizam o material disponível nas bibliotecas da rede.
O componente comunicações consiste nos elos que
qua unem as bibliotecas participantes corrx)
como
nõdulos do sistema. Pode ser desde um terminal de computador funcionando em linha, até o
prosaico mensageiro.
O componente usuários forma, por assim dizer, um conjunto de
da necessidades e interesses a
serem atendidos em comum pela
peia rede, seja de forma direta por intermédio da biblioteca em cuja
jurisdição se manifesta a demanda, seja de forma indireta, por intermédio da biblioteca mais apta a
pretendido.
fornecer o recurso F>retandido.
O componente administração, qualquer que seja sua configuração desempenhará quatro
funções:
a) exercerá um controle operacional, dia-a-dia, das atividades da rede, em especial das
•■ comunicações e seus instrumentos;
b) administrará a prestação mútua de serviços, mas sem interferir na autonomia do nódulo
que está prestarxJo
prestando o serviço;
c) auxiliará os usuários na utilização dos serviços oferecidos pela rede;
dl atuará como promotor de vendas, pondo em contato fornecedores e consumidores, e
d)
ajudando-os a negociar a troca de serviços no âmbito da rede.
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44- TIPOS DE INTERAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES DE UM SISTEMA
Segundo Liston ae Schoene(^) as linhas que
qua ligam os subsistemas representam as
modaiidades da
modalidades
de interação qua
que ocorrem antre
entre eles. Podem situar-se em um dos três niveis
níveis enunciados
a seguir, do mais rudimentar ao mais complexo;
complexo:
— Interação rafarencial
referencial (referral)
(refarral) — Se uma questão
quastão é dirigida a um dos subsistemas, este
esta
proporcionaria a melhor resposta possfval
possível dentro das limitações do escopo do respectivo
acervo da
de informações, mas também referiría
rafariria o solicitante aos subsistemas apropriados
ele obteria a informação complementar pertinente contida nesses subsistemas
dos quais ela
(Fig. 3)..
3).
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b) INTERAÇÃO COMUTADORA ("SWITCHING*)
-Interação comutadora ("swltching")
("switching")
O subsistema consultado pelo usuário assume a
responsabilidade de obter do (s) subsistema (s) apropriado (s) os dados e informações
pertinentes e complementares, combinando-os com sua própria resposta e proporcionando ao solicitante o bioco
bloco total de materiais pertinentes. O usuário teria de dirigir sua
soiicitação
solicitação a apenas um ponto do sistema para receber uma resposta compieta
completa (Fig,
(Fig. 4).
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Interação em-linha (on-line) — Neste nível de interação, o subsístema
subsistema teria uma interface
do "software" e "hardware”
"hardware" com os bancos de dados dos demais subsistemas de tal
forma que uma pesquisa no banco de dados do primeiro subsistema
subsisterrta automaticamente
incluiria pesquisas nos bancos de dados dos demais sistemas, a fim de prover resposta
abrangente à questão formulada. (Fig. 5).
c)
INTERAÇÃO
EM
LINHA
("on-line”)
("on-line")
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5 - MODELOS BÄSICOS
BÁSICOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇAO
organi2acional que se podem identificar
Três são as modalidades básicas de estrutura organizacional
(ver
Fig. 6):
6);
(verFig.
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INTERLIGAÇÃO DE DUAS REDES COORDENADAS
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I
1
a) Sistama
Siitema Monolítico — constitui um sistema de informação altamente
eltamente centralizado que
congrega, sob a égide de um único sistema, equeles
aquelas funções que, de outra forma, poderiam ser
adquire toda a informação
cumpridas por um certo número de
da componentes, O sistema monolítico adquira
necessária, processa-a e a reúne num único arquivo, recebe ae atende todas es
as solicitações, ae
proporciona todos os serviços ae produtos requeridos pelo grupo inteiro de usuários.
b) Rada
Rede não-coordenada —'possibilita que sistemas individuais se desenvolvam ortde
onde ea
quando se mostrem necessários. À
 medida que, para responder adequadamente
adequadamenta a uma questão ou
proporcionar outros produtos e serviços, ea interação ea ae cooperação se tornem indispensáveis, os
proporcioner
operadores de cada sistema davam
devem estebalecer
estabelecer ae manter os canais de interação
Interação qua
que considerem
apropriados.
apropriados,
c) Rede
Reda coordenada
coordanada — embora
embore também enseje o estabelecimento de sistemas onde se
sa
mostrem necessários, pressupõe ea axistancia
mostram
existência de uma organizaçãolcentral de
da'coordenação
coordenação superposta
ao conjunto de sistemas Individuais,
individuais, da
de modo que as linhas de interação se tomem bastante
simplificadas. Por examplo,
exemplo, suponhe-se
suponha-se que uma
ume questão seja dirigida a um dos sistemas da rede, mas
uma resposta abrangente requeira Insumos
insumos de elguns
alguns dos outros sistemas. Na rede coordenada, o
órgão centrei
õrgão
central de coordenação assumiría o ancargo
encargo de adquirir ae coordenar múltiplos insumos e
tomá-los disponfvals
disponíveis para o sisteme
sistema qua
que tivessa
tivesse da
de respondar
responder à questão.
Estes modalos
modelos básicos podem ser aplicados ae estruturas
astruturas de informação
Informeção em qualquer nível
de generalidade ou especificidade e, ao se combinarem, apresentar variadas configurações de redes
aglomeradas; alguns
algurts exemplos estão
astão nas figuras 7 e 8.
Se aplicados a nível
níval de empresa, poder-se-ia
poder-se-la considerar a montagem de um sistema
monolítico, "o sistema da
de informação da Empresa". O mais provável, contudo, é que ea empresa
permitiría qua
permitiria
que cada departamento (de produção, vandas,
vendas, financeiro, pessoal, etc.) concebesse e
própria estrutura de colete
coleta e organização de informação, mas
implantasse a sua prõpria
mes sob a coordenação de
um órgão central, fformando-sá
ormando-sò essim
assim uuma
ma rede coordenada.
6- QUAL O MELHOR TIPO DE CONFIGURAÇAO
CONFIGURAÇÃO DE REDE?
LIston ae Schoene sugerem que sejam considerados, entre outros, fatores relacionados a:
Liston
— funções;
— escopo;
— amplitude da clientela;
— base organizacional;
— disponibilidade de mão-de-obra;
— grau de centralização da autoridade;
— produção da tecnologia importada
Importada em ralação
relação àá doméstica,
doméstica.
EXEMPLOS
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6.1. — Se o sistema deve desempenhar funções estreitamente relacionadas umas às outras, é
necessário coordenação e controle centralizado para evitar duplicação indesejável
indesejávei e incompatibiiidade
incompatibilidade
(se estas funções não forem fortemente interrelacionadas é irrelevante a forma organizacional da
rede).
CONFIGURAÇÃO RECOMENDADA
CONFIGURAÇÃO DESACONSELHADA
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6.2. — Se o sistema é internacional em seu escopo, um modelo monolítico ou, pelo menos, de alto
grau de coordenação se imporia para evitar duplicações nas dispendiosas funções relacionadas com a
aquisição e processamento da informação oriunda do exterior.
configuraçAo
CONFIGURAÇÃO recomendada
RECOMENDADA
CONFIGURAÇÃO DESACONSELHADA
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6.3. — Se a clientela está espalhada geograficamente e requer acesso direto à informação armazenada,
uma organização com ramificações é indicada. Embora uma reda
rede coordenada seja mais eficiente, uma
rede iivre seria viável.
configuraçAo recomendada
CONFIGURAÇÃO DESACONSELHADA
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6.4. — A escassez de mão<1e-obra experiente (tanto mão-de-obra cientifica e técnica como de
cientistas da informação) ou o desequilíbrio nas aptidões na força de trabalho reclamam um sistema
monolítico não só para evitar duplicação mas também para assegurar que todo o trabalho necessário
possa ser executado.
CONFIGURAÇÃO RECOMENDADA
CONFIGURAÇÕES DESACONSELHADAS
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6.5. —
exiqüfvel será um sistema monolítico ou uma
- Quanto mais centralizada a autoridade, mais exiqüível
rede estritamente coordenada e compatível.
CONFIGURAÇÕES RECOMENDADAS
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6.6. - Se o sistema é controlado pelo setor governamental, uma estrutura monolítica ou coordenada
seria a melhor opção.
CONFIGURAÇÃO RECOMENDADA
Se o sistema se fundamentar no setor privado, deve ser centralizado.
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6.7. — Se é alta a proporção de tecnologia importada, em relação à doméstica, recomenda-se um
sistema monolítico
rrranolltico ou estritamente coordenado para evitar duplicação nas dispendiosas funções
referentes à importação de informação.
CONFIGURAÇÕES RECOMENDADAS
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Os mesmos autores, examinando os fatores e condições prevalecentes na América Latina,
concluiram qua
que o modelo de tendência centralizadora é o que se mostra mais adequado à região.
D'Olier e Delman, especialistas a serviço da UNESCO(^)i ao examinarem o mesmo
problema da configuração de redes, concluem que, as mais das vezes, é recomendável tentar organizar
as bibliotecas cientificas ea universitárias
univarsitárias de forma altamente centralizada, qualquer qua
que seja o porte
do pais,
país, mas, se esta solução for adotada, deve-se dispensar atenção especial aos serviços
proporcionados localmente aos usuários.
As estruturas centralizadas ofarecem
oferecem as seguintes vantagens:
— evitam situações am
em que duas bibliotecas, bastante próximas, possuam acervo
semelhante;
— ensejam soluções que contemplam o sistama
sistema como um todo, embora as bibliotecas ae
que
centros locais permaneçam mais ou menos livres para adquirir o material de qua
necessitam;
— podem-se adotar sistemas de fato compatíveis para bibliografia ea catalogação;
— as permutas podem ser organizadas.
classificaçAo das
7 - CLASSIFICAÇÃO
DAS redes
REDES
Grolier(^)propõe um critério qua
Grolier(^)propõa
que comporta 3 dimensões:
— funções assumidas (redes funcionais);
— caráter geral ou especializado;
— extensão territorial.
7.1 — Rades
Redes funcionais
funcioitais
Têm como características essencial assegurar uma função em separado do "ciclo da
Tém
informação".
Exemplos
7.1.1. — Rede de aquisição
O "Center
"Onter for Research Libraries", sediado em Chicago, executa uma política de aquisição
direta de periódicos (químicos) pouco utilizados, ali postos à disposição dos membros da entidade.
Na Alemanha Ocidental funciona um plano sistemático de assistência às bibliotecas
cientificas para a aquisição de documentos estrangeiros, principalmente periódicos.
científicas
O Plano Scandia abrange os países escandinavos e cuida da aquisição coordenada de
documentos estrangeiros.
7.1.2. — Redes de tratamento dos documentos
(catalogação, classificação, "controle bibliográfico, etc).
Apresentam-se frequentemente associadas às redes de aquisição, como
conseqüêncía
Apresentanvse
corro uma conseqüência
lógica do trabalho inicial de coleta. O National Technical Information Service, por exemplo, ao
tempo em que coleta e distribui relatórios técnicos americanos, realiza um trabalho de indexação dos
mesmos.
mesrros.
As centrais de aquisição escandinavas fornecem às bíbliotecas-clientes
bibliotecas-clientes as coleções de fichas
catalográficas correspondentes às obras adquiridas, além de publicarem diversos repertórios.
das empresas de cobra
cobre ae de petróleo americanas que se
É muito interessante o exemplo dás
reuniram em forma de condomínio para constituir ea manter serviços centralizados de resumos eede
de
indexações da literatura primária convencional (artigos, patentes, anais de congressos, etc),
7.1.3. - Redes de difusão: empréstimo, fornecimento de fotocópias, SDI e pesquisa retrospectiva.
O empréstimo - entre ■- bibliotecas constitui uma das mais antigas manifestações desse tipo
de rede, ixrisera
pois era muito ativo na Idade Média.
Na Inglaterra observa-se um exemplo notável de concentração, no tocante ao fornecimento
de fotocópias, através da British
Britísh Library-LerKfing
Library-Lending Oivision,
Division, em cujas coleções de periódicos as
bibliotecas se apóiam fortemente, tendendo a manter em seus acervos apenas as coleções mais
recentes, uma vez que podem confiar nos eficientes serviços da Lending Division
Oivision para obtenção de
Digitalizado
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cópias de artigos. Aliás, várias instituições no Brasil já se utilizam da rica coleção da Lending DK/ision
Division
com grande proveito, obtendo cópias dentro de 2/3 semanas após a encomenda.
Também no tocante aos serviços de pesquisas retrospectivas e de disseminação seletiva da
informação observa-se forte tendêrKia
tendérx:» à centralização, uma vez que o uso de computadores para a
recuperação da informação evidenciou a vantagem da "economia de escala"; quanto maior a
quantidade, nnenor
menor o preço unitário. Na França o exemplo mais significativo é o do Centro Nacional
de Ia Recherche Scíentifique,
Scientífique, que fornece, a pedido, pesquisas retrospectivas e disseminação seletiva
da informação (perfis-padrões e perfis irxividualizados).
irnSvidualízados).
Também no Canadá e na Suécia são organismos federais de pesquisa cientifica
dentffica ou
tecnológica que desempenham papel preponderante nessa área.
área, ao passo que nos E.U.A.
E.U./V. destacam-se
os grandes bancos de dados desenvolvidos por empresas particulares. Os mais conhecidos são os
seguintes, indicada a quantidade de bases de dados que cada um compreende(^):
compreerKle(^):
N.o DE BASES DE DADOS (JAN. 78)
SERVIÇO DE PESQUISA SISTEMA DE RECUPERAÇÃO NP
. NATIONAL LIBRARY
OF MEDICINE
ELHILL
18
. LOCKHEED INFORMATION SYSTEMS
DIALOG
70
. SYSTEM DEVELOPMENT
CORPORATION
ORBIT
40
. BIBLIOGRAPHIC RETRIEVAL SERVICE
(IBM)
STAIRS
15
7.2. — Redes segundo
segurKio sua extensão territorial
terrítoriai
Comportam trés níveis principais
— infranacional (local e regional)
— nacional
— supranacional (regional e mundial)
murKlial)
7.2.1 — Nível infranacional: redes locais e regionais
As redes de bibliotecas municipais coordenadas em geral por uma biblioteca central,
constituem o exemplo mais representativo
representatKro de rede local.
Na Alemanha Federal, França e Canadá notam-se iniciativas para se constituirem
constituírem redes
regionais, com a integração rJe
de bibliotecas públicas e de estabelecimentos
estabeleiãmentos de ensino de nível médio,
com o objetivo de proporcionar, ao "homem da rua", igual oportunidade de acesso à informação.
7.2.2. — NIvel
Nível naciortal
O sistema de informação itientífica
rãentífica e técnica do México é por muitos considerado o que
melhor se desenvolveu e estruturou em termos de Améria Latirra.
mel)K>r
Latina.
Em 1970 foi criado o Conselho Nacicxral
Nacional de Ciência e Tecnologia. (CONACYT), com a
missão, entre outras, de instituir e implementar um serviço nacional de informação e documentação
cientifica. A situação então vigente no México influenciou fortemente esta decisão. Naquela época,
havia um livro para cada oito habitantes; um profissional bibliotecário para cada 40 bibliotecas. Além
disso, 67% dos livros existentes localizavam-se
localizavarrr-se em 21% das bibliotecas, a maíot
maior parte delas situadas
na cidade do México e em outras grandes cidades do interior(^^
interior(^).
Após estudos comparativos de diversos planos de sistemas naaonais
nacicmais de informação, foi
escolhido o modelo "de rede conglomerada" com um órgão coordenador e subsistemas
indepiendentes.
independentes.
Segundo foi projetada, esta rede conglomerada tem seis elementos básicos (Fig. 9)
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ELEMEINITOS D/k REDE DO COINIACYT
CONIACYT
( MEXICO)
MÉXICO)
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U.
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a) Infra-artrutura:
Infra-estrutura: todas as modalidades institucionais de recursos informativos como
bibliotecas, arquivos, bancos de dados, etc. Funcionam com duplo objetivo: como fontes de
informação para o usuário e como recursos nacionais de informações . Para esta última função, os
recursos devem ser inventariados, de modo a se
sa obter seu uso em grande escala.
b) Sistemas de
da informação especializada: serviços ativos de informação que analisam ea
avaliam a informação ea manipulam ae infonnação não<locumental.
não-documental.
c) Mecanismos de comunicação: é uma rede coordenada de unidades multi-disciplinares.
Sua função é fomentar o consumo da informação ea está
astá basicamente concentrada nos Setores de
produção do pais.
país, Recentemante
Recentemente o CONACYT criou o Serviço da
de Informação Técnica, que
qua encoraja
as firmas industriais ae fazerem uso do conhecimento como um recursos ecoriômico(^^
econômico{^^
d) Apoios horizontais: treinamento de pessoal, pesquisa, etc.
e) Coordenação ea planejamento: a cargo de um comitê composto de representantes do
a)
CONACYT e de
da outras instituições interessadas, com as seguintes funções, entre õütras:
oiitras: estabelecer
políticas gerais para a operação e desenvolvimento do sistema; exercer ae coordenação, quando
necessária,
necessária.
f) Usuários: o elemento que justifica a existênda
existência do sistema. Conforme se mostra na
ilustração, todos os outros elementos trabalham para resolver os problemas do usuário. (Fig. 9),
9).
Estudos do CONACYT revelaram que as restrições dos atuais sistemas de informação
que o usuário potendal
potencial se beneficiasse desses sistemas. A principal barreira era o
impediam qua
desconhecimento das possibilidades ae dos mecanismos de fundonamento
funcionamento desses sistamas.
sistemas. Em vista
disso o CONACYT estabeleceu programas de
da treinamento do usuário como parte integrante da rede.
rede,
7.2.3. — NIvel
Nível supranacional.
a) Empresas Multinacionais
Um exemplo ainda pouco estudado, mas curioso, é o das empresas multinacionais,
muItinadonais, cuja
política a respeito do assunto varia muito. Na Shell, por exemplo, parece haver muito pouco
intercâmbio entre os serviços de documentação do grupo. Já na IBM parece haver ligações
internacionais bem desenvolvidas,(^)
desenvolvidas.(^)
b) Sistema Internacional, Regional, de Informação Cientifica ea Técnica (Países do
COMECON)
Em fevereiro da
de 1969 os países sodalistas
socialistas do leste europeu, reunidas
reunidos no âmbito do
COMECON — Conselho de Assistência Econômica Mútua, acordaram no estabelecimento
estabeledmento de um
Centro.
Centro Internacional para Informação Científica
Cientifica e Técnica, que recebeu a missão precípua
precipua de
desenvolver, no período 71-75, um Sistema Internadonal
Internacional de Informação Científica e Técnica
(SIICT),
(SIICT). Este sistema internacional desenvolveu-se a partir de então, e no momento, compreende 24
subsiste mas;
mas:
— 7 especializados em determinados tipos
tipcs de documentos;
— 17 dedicados a setores da ciência ea tecnologia('^).
tecnologia(*^).
Entre outras funções compete ao Centro
Ontro Internacional para Informação Científica e
Técnica, sediado em Moscou, coordenar o desenvolvimento dos subsistemas e organizar as
interrelações entre os subsistemas especializados e setoriais.
As atividades dos subsistemas mendonados
mencionados são conduzidas
coruluzidas ao longo de duas linhas
principais:
a) desenvolvimento de serviços de informação referencial,
al
referendai, incluindo-se o apoio
epoio infomativo
aos projetos das agèrKias
agèrx:ias e organizações do COMECON.
b) projeto e desenvolvimento de sistemas de informação computadorizados.
importância aos esforços de automação, pois esta incrementará a
Atribui-se muita importânda
interação e a integração entre os subsistemas.
cl Redes Internacionais Patrocinadas pela UNISIST (Sísteme
(Sistema Mundial de Informação
Cientifica)
Com a finalidade de encorajar o intercâmbio internacional
internadonal de conhecimentos e
experiências, vem sendo desemrolvida
desenvolvida pela UNESCO, através do programa conhecido como UNISIST
(lançado em 19711,
1971), uma rede de sistemas internadonais.
internacionais, que procuram operar dentro de métodos e
técnicas compatíveis. Atualmente ascende a 35 o número de sistemas especializados de informação
mundial, considerarxlo-se
consideraixfo-se os que se acham em operação, concepção e planejamento.
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COM
CO
M ECON
ECON
7 SUBSISTEMAS ESPECIALIZADOS EM DETERMINADOS TIPOS
OE DOCUMENTOS
DE
RELATÓRIOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (LITERATURA
-RELATÓRIOS
NÃO-CONVENCIONAL).
NÃaCONVENCIONAL).
-V DOCUMENTOS PUBLICADOS (LITERATURA CONVENCIONAL: PERIÓDICOS
PERIODICOS E PUBLICAÇÕES SERIADAS, MONOGRAFIAS, ANAIS DE CONGRESSO, ETC.)
- CATALOGOS
CATÁLOGOS de
DE FABRICANTES
- PATENTES
- TRADUÇÕES CIENTI'FICAS
CIENTÍFICAS E TÉCNICAS
- FILMES CIENTÍFICOS E TÉCNICOS
- REGISTRO DE DE PERIÓDICOS
PERIÕDICOS PRODUZIDOS NOS PAÍSES INTEGRANTES DO SISTEMA
(MAIS DE 12.000 TÍTULOS, DOS QUAIS
OUAIS CERCA DE 9.000 TÉM NP DO ISS N).
COMECON
COM
ECON
17 SUBSISTEMAS ESPECIALIZADOS EM INFORMAÇÃO DE SETORES
CIENTÍFICOS E TÉCNICOS
SUBS 1ST EM A
SUBSISTEMA
PRINCIPAL AGÊNCIA
- COMÉRCIO INTERNO DOS PAÍSES MEMBROS
DO COM
COMECON
ECON
- GEOLOGIA
- ADMINISTRAÇÃO DA ÁGUA
ÃGUA
- INDÚSTRIA LEVE
- ENGENHARIA MECÂNICA
- INFORMAÇÃO MÉDICA
PETRÕLEO
- INDÚSTRIA DE GÂS E PETRÓLEO
- PROTEÇÃO E MELHORIA DO MElO-AMBIENTE
(INCLUI A IUGOSLÁVIA)
lUGOSLÃVIA)
- INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS
- AGROPECUÁRIA E SILVICULTURA
- ENGENHARIA CIVIL
- INDÚSTRIA DO CARVÃO
QUÍMICA E ENGENHARIA QUÍMICA
OUÍMICAE
OUÍMICA
- METALURGIA DOS NÃO-FE
NÃO-FERROSOS
RROSOS
- METALURGIA DOS FERROSOS
- ENGENHARIA ELÉTRICA
ENERGIA ELÉTRICA
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CHECOSLOVÁQUIA
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URSS
URSS
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COMECON
COM
ECO N
SUBSISTEMA ESPECIALIZADO EM DOCUMENTOS PUBLICADOS
(400.000 DOCUMENTOS POR ANO)
ESCOPO DA COBERTURA DE ASSUNTO
SERVIÇOS OFERECIDOS
- ATUALIZAÇÃO CORRENTE
- CÔPIA DO MATERIAL EM MICROFICHA
DOCUMENTOS RECOLHIDOS: PUBLICAÇÕES PERIÕDICAS E SERIADAS, MONOGRAFIAS.
MONOGRAFIAS,
ANAIS DE CONFERÊNCIAS CIENTIFICAS,
CIENTl'FICAS, ETC.
ETC
Destacam-se entre outros, os seguintes:
— SPINES (Política Científica e Tecnológica)
— ISORID (Pesquisasem
(Pesquisas em Documentação)
— DEVSIS (Ciências do Desenvolvimento)
— DARE (Ciências Sociais e Humanas)
Sem esquecer, naturalmente, os sistema patrocinados por outras agências das Nações
Unidas, a exemplo do INIS, dedicado a energia nuclear e sediado na Agência Internacional de Energia
Atõrríica,
Atômica, e do AGRIS, voltado para Ciência e Tecnologia Agrícola, gerido pela FAO, ambos com
representação no Brasil.
Tais sistemas pressupõem que os Estados Membros não são clientes passivos, mas que
participam ativamente para a constituição de um fundo de uso comum. Embora os detalhes
dependam em grande parte dos objetivos do sistema considerado e dos recursos disponíveis, o plano
orgânico geral pode-se sintetizar da seguinte forma(’ ’).
’ ).
a) cada Estado Membro participante, através de suas instituições nacionais, encarrega-se de
identificar e recolher informações produzidas em seu território, e de selecionar os dados que serão
transmitidos ao sistema internacional;
b) a informação recebida pelo sistema éè processada e.
e, a seguir, distribuída equitativamente
aos Estados Membros participantes mediante um mecanisrrK)
mecanismo sujeito a um controle comum, do qual
geralmente participa um órgão dirigente de caráter internacional;
c) cada Estado Membro, também através de suas próprias instituições escolhe a informação
de que necessita do sistema e se encarrega de promover sua difusão e uso no pais.
A existência de uma famflia
família de sistemas internacionais compatíveis possibilita a
participação eficaz de cada Estado Membro em diversos sistemas internacionais, escolhidos em
função das necessidades e dos recursos nacionais globias em matéria de informação.
Atribui-se uma importância fundamental à corrente de informação a nível nacional, tanto
para o desenvolvimento nacional como para o intercâmbio internacional de informações. Muitos
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pafses estabelecem oficiaimente um órgão coordenador nacional (ponto de articulação) para orientar .
países
as atividades e os aspectos relativos ao desenvolvimento do sistema nacional de informações.
Enciclopédicas e redes setoriais
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Ä medida que se amplia a âbrangèntía
À
abrangência geográfica (a partir do ânibito
âmbito local, num extremo,
até o âmbito mundial, no outro extremo), decresce, numa proporção inversa, o peso relativo das
redes enciclopédicas em comparação com as redes setoriais (especializadas por disciplina ou
orientadas para a missão).
A tendência seria "localizar" as redes
rades enciclopédicas ao tempo em que as redes setoriais
caminhariam para a internacionalização (Fig. 10).
Verifica-se, por exemplo, que sistemas de
da início
infcio de âmbito nacional, como o
MEDLARS/MEOLINE (medicina) ae os Chemical Abstracts Service caminharam paulatinamente para
a internacionalização de seu uso e até mesmo na alimentação (Alemanha Federal, Reino Unido e
Japão colaboraram com os Chemical Abstracts tanto na entrada como na saída do sistema, ao passo
que a França por exemplo, participa apenas da difusão dos respectivos produtos. A base de dados, no
entanto, permanece sediada nos E.U.A.).
8 - ATIVIDADES DE MAIOR INTERESSE NUMA REDE
Development Corporation,
Segundo levantamento efetuado por Ruth Patrick, da System Oevelopment
entra 125 redes, no ano de 1972 e citado na monografia "Getting into net\Morking"(‘)
entre
networking"(‘) são as
seguintes:
— Privilégios recíprocos quanto ao empréstimo;
— Serviço ampliado de enryxéstimo
empréstimo entre bibliotecas;
— Catálogos Coletivos;
— Serviços de fotocópia;
— Serviços de referência;
— Serviços de distribuição;
Notificação mútua de aquisições;
— Notifíração
— Serviços de comunicação especial;
— Programas de publicações;
de catálogo ou de outros suportes catalográficos;
— Produção de fichas da
— Compra planificada de materiais;
— Especialização prefixada na aquisição e em outras atividades correlatas;
— Microfilmagem;
— Recurso centralizado a um núcleo de armazenagem;
— Centro Bibliográfico;
— Projetos
Projatos conjuntos
(X>njuntos de pesquisa;
— Funções de centro de intercâmbio;
— Treinamento de pessoal;
— Programas de orientação dos usuários.
99- ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO
Podemos distinguir duas estratégias básicas:
— implantação via descendente
— implantação via ascendente
9.1. — Implantação via descendente (Fig. 11).
É a linha de ação preconizada pela UNESCO através de seus programas UNISIST e NATIS.
Prevê a existência de uma agência governamental, que, a nfvel
nível nacional, orientará, estimulará e
conduzirá o desenvolvimento de recursos e serviços de informação, ante a perspectiva de cooperação
nacional, regional e internacional. Reconhece ainda a UNESCO que a existência
existêrx:ia de uma estrutura
nacional de pesquisa científica e de desenvolvimento, devidamente aparelhada, é um pré-requisito
para a evolução de uma efetiva rede de informação, em qualquer país.
Insiste num ponto muito importante: a provável ênfase nos países em desenvolvimento
deve recair na transferência de conhecimentos técnicos para uso concreto, a prazo relativamente
relatívamente
curto, ao invês
invés da imediata aquisição de todos os tipos de documentos
d<x:umentos e dados, para os campos mais
especulativos da investigação cientifica.
Na fndia
índia foi estabelecida a seguinte prioridade para uma política nacional de informação
cientifica.
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1 - Recursos naturais
2 - Metereologie
Metereologia e Condições Atmosféricas
3 - Planejamento do desenvolvimento rural e urbano
4 - Engenharia industrial
5- Pesquisa científica
cientffica e industrial:
Conselho de Pesquise
Pesquisa Científica
Cientffica e Industrial
6 - Biblioteca Nacionel
Nacional de Medicine
Medicina
7 - Centro de Informação de Patentes
8 - Centros de Informação Estatística
Estatistice
9 - Promoção da Tecnologia de
da Informação
10 - Melhoria
Melhorie das condições de educação e treinamento em Ciência e Tecnologia da
de
Informação.
No Equador todo o trabalho do serviço nacional de informação técnica foi tembém
também
concebido como apoio
epoio eo
ao desenvolvimento das pequenas indústrias, de modo a favorecer ae
transferência de
da informação tecnológica e essistir
assistir os grupos em operação nas fábricas.
fábricas,
**>«9.2.
-^9.2. — Implantação via ascendente (Pig.
(Fig. 12).
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Fig. 12
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É O modelo que se observa nos E.U.A., onde a chamada "indústria da informação", partida
da livre iniciativa e com o objetivo de lucro, tende a se expandir, principalmente quando se trata de
serviços de alta especialização, a exemplo dos "Chemical Abstracts", e passam a servir a uma clientela
cada vez maior, o que impõe a criação de
da mecanismos de coleta e difusão da informação.
A proliferação de redes naquele pafs
país chegou a tal ponto que a "National Comission on
Library and Information Science" propôs, em seu
sau relatório final (1975) que se
sa desenvolva uma rede
nacional de bibliotecas, ao invés de encorejar
encorajar a críação
criação de redes que se superponham e dupliquem
esforços desnacessariemente.
desnecessariamente.
A Special Libraries Association, através de
da seu Networking Committee, elaborou
alaborou a
monografia intitulada
intitulede "Getting into networking", onde apresenta
epresenta as diretrizes básicas para a
formação de uma reda
rede de bibliotecas, compreendendo as seguintes etapas básicas:
— fase exploratória
— fase de planejamento ae desenvolvimento
— fase da
de operação ea avaliação.
A Comissão Brasileira de Documentação Tecnológica, vinculada à FEBAB, vem
desenvolvendo meritório esforço no sentido de estimular, em vários estados, a cooperação entre
desenvolverKio
entra
bibliotecas e setores de
da documentação com interesses afins, promovendo iniciativas que beneficiem e
valorizem o trabalho de cada componente, além de gerarem um efeito sinergético que dá clara
consciência ao grupo da vantagem do trabalho cooperativo.
O ponto fundamental, ao se promover a formação da
de uma rede ou sistema de informação,
é o conceito de beneficio mútuo (Fig. 13).
Qualquer que seja a estratégia adotada, cumpre assinalar, conforme observa Parker(^). que
onde cada biblioteca participante
a cooperação só é bem sucedida numa situação "ganha/ganha", onda
recebe um benefício que, para ela, representa um passo à frente na consecução de suas metas e
objetivos. Cada biblioteca ou serviço de informação, tanto ao prestar como ao receber serviços, se
fortalece pela interação. Isto ocorre
ocorra como situação oposta àquela onde predomina a competição e
cada biblioteca somente ganha elgo
algo às expensas ae sacrifícios de outras. Se o benefício não é mútuo, a
cooF>eração não será bem sucedida e, na verdade, morrará
cooperação
morrerá de morte prematura.
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OBRAS CONSULTADAS
ASSOCIATION.
Networting
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sectorial subsystems of ISTia
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desempefiam en Ia
la
la UNESCO para
tranferencia de las experiencias de las experiencias educativas. Boletin de Ia
las bibliotecas, 32(4): 254-70, jul./ago. 1978.
RESUMO
As redes, ou sistemas de informação, encarados como solução eficaz para controlar vastos
mananciais informativos e oferecer serviços a mais baixo custo. Na prática não se observa distinção
entre rede e sistema. Seus componentes básicos são: recursos bibliográficos, guias, comunicações,
usuários e administração.
Os modelos de organização, que vão desde uma centralização total até a descentralização
total, são definidos, em cada situação, de acordo com parâmetros como:
como; funções, escopo,
disponibilidade de mão-de-obra, etc. Autores de peso consideram que as soluções centralizadoras são
tecnicamente as mais recomendáveis, em especial no caso da América Latina. Segundo Grolier, as
redes podem ser classificadas segundo três dimensões: funções assumidas, caráter geral ou
especializado (quanto ao assunto) e extensão territorial. São dados exemplos de cada tipo, com
pelo UNISIST, Mencionam-se as atividades de
ênfase no sistema mexicano e nos sistemas promovidos peloUNISIST.
maior interesse numa rede, destacando-se que, nos países em desenvolvimento, a ênfase deve recair
na transferência de conhecimentos técnicos para uso concreto, a prazo relativamente curto. As
estratégias de implantação fixam-se em dois modelos: via ascendente e via descendente. Neste último
modelo supõe-se que as autoridades governamentais endossem e patrocinem a formação da rede
nacional, enquanto no primeiro, tipo "laissez faire,
faira, laissez passer", as contradições da rede vão
impondo instrumentos de coordenação em níveis cada vez mais abrangentes, até se chegar ao nível
nacional.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Redes e sistemas de informação: elementos conceituais
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Paula, Affonso Celso Mendonça de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Redes de informação
Sistemas de informação
Description
An account of the resource
As redes, ou sistemas de informação, encarados como solução eficaz para controlar vastos mananciais informativos e oferecer serviços a mais baixo custo. Na prática não se observa distinção entre rede e sistema. Seus componentes básicos são: recursos bibliográficos, guias, comunicações, usuários e administração. Os modelos de organização, que vão desde uma centralização total até a descentralização total, são definidos, em cada situação, de acordo com parâmetros como: funções, escopo, disponibilidade de mão-de-obra, etc. Autores de peso consideram que as soluções centralizadoras são tecnicamente as mais recomendáveis, em especial no caso da América Latina. Segundo Grolier, as redes podem ser classificadas segundo três dimensões: funções assumidas, caráter geral ou especializado (quanto ao assunto) e extensão territorial. São dados exemplos de cada tipo, com ênfase no sistema mexicano e nos sistemas promovidos pelo UNISIST, Mencionam-se as atividades de maior interesse numa rede, destacando-se que, nos países em desenvolvimento, a ênfase deve recair na transferência de conhecimentos técnicos para uso concreto, a prazo relativamente curto. As estratégias de implantação fixam-se em dois modelos: via ascendente e via descendente. Neste último modelo supõe-se que as autoridades governamentais endossem e patrocinem a formação da rede nacional, enquanto no primeiro, tipo "laissez faire, laissez passer", as contradições da rede vão impondo instrumentos de coordenação em níveis cada vez mais abrangentes, até se chegar ao nível nacional.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2017/cbbd1979_doc80.pdf
a061327fe772f1b671349acbdb3e7455
PDF Text
Text
1036
Economia da informação nos Estados Unidos e no Brasil
P“*'
P®’’
Victor Rosenberg
Victor Rosemberg
Professor da Michigan University
A tecnologia de computação aplicada a bibliotecas evoluiu muito nos últimos anos. Ha
poucos anos atras só se falava em recuperação automática da informação em termos teóricos. Agora
grande parte das bibliotecas dos Estados Unidos já poda
pode dispor de sistemas automatizados para a
recuperação da informação,
informação.
A tecnologia de computação por si mesma teve um crescimento marcante de forma a
beneficiar diretemente as bibliotecas,
bibliotecas. Estas, quando da aplicação de computadores, sempre
capacidade de memória mas não necessariamente uma capacidade de
demandaram grande capacidada
processamento rápido. O custo de memória, e consequentemente de armazenagem,' caiu
amplamente até o ponto em que agora pode-se planejar sistemas de computação para quase todas as
bibliotecas. O custo do equipamento de computação caiu tanto que hoje o fator econômico
limitativo e o custo com o pessoal de programação e operação das máquinas em si mesmas.
De fato nos Estados Unidos a moda atual é o uso de computadores em casa. Computadores
de amplo poder custam atualmente pouco mais do que um aparelho de televisão a cores de alta
qualidade.
Todos esses desenvolvimentos tecnológicos tiveram impacto sobre quase todos os aspectos
de operação das bibliotecas. Vejamos alguns dos desenvolvimentos tecnológicos recentes na área de
computação ae como eles afetam as bibliotecas;
bibliotecas:
1. Sistemas de
da circulação computarizados
Várias empresas atualmenta
atualmente comercializam sistemas de circulação completos. 0 próprio
computador é montado em uma mesa de trabalho e todos os programas são incluídos no sistema. A
biblioteca precisa apenas alimentá-lo com os dados de entrada relativos aos livros e aos usuários.
Quanto aos dados referentes aos livros, a tarefa tem-se tornado muito simples porque a
maioria dos títulos já possuem registros legíveis a máquina.
2. Catalogação on-line
Existe atualmente grandes sistemas de computação nos Estados Unidos que permitem às
bibliotecas membros, fazerem sua catalogação diretamente através do sistema on-line. Elas
simplesmente entram com o nome do autor ae do título e o sistema fornece a catalogação original feita
pela Biblioteca do Congresso ou por qualquer outra biblioteca. O catalogador, então, aceita a
catalogação fornecida ou pode também modificá-la. Uma vez satisfeito o catalogador com áa
catalogação final, um grupo de fichas èé impresso e enviado à sua biblioteca. Um desses sistemas,
OCLC, é usado atualmente por mais de duas mil e quinhentas bibliotecas. Seu banco de dados possui
mais de quatro milhõas
milhões de registros.
3. Empréstimo entra
entre bibliotecas
Uma das características das redes de bibliotecas automatizadas é a possibilidade de
determinar a localização de um trabalho específico ae depois o envio de uma solicitação de
empréstimo entre bibliotecas diretamente à biblioteca usuária do computador. Em tal sistema o
computador serve como um equipamento para troca de mensagens entre bibliotecas, substituindo òo
telex. A segunda biblioteca então responde quanto à disponibilidade ou não do livro solicitado. Se
disponível, o livro é enviado. A medida que a coleção e o custo de materiais aumenta, e o orçamento
diminui, o empréstimo entre bibliotecas se torna dia a dia mais importante.
4. Serviços on-lina
on-line de racuperação
recuperação da informação
Uma nova tecnologia que se tornou extremamente importante na área de referência são os
serviços de recuperação bibliográfica, como por exempio
exemplo o Dialog da Lockheed, o Orbit daSDC,
da SDC, e o
BRS.
Estes sistemas automatizados revolucionaram o acesso bibliográfico nos campos relativos
aos bancos de dados. Cada sistema contém um grande número de bases de dados cobrindo muitas
áreas da ciência, tecnologia, ciência sociai
social e outros campos. Algunsdos
Alç.unsdos maiores bancos de dados são o
cm
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ERIC na área de educação, o Chemical Abstrects
Abstracts na da
de qufmice
química e o MEDLINE na de medicina
medicine
Muitas outras áreas aspeclalizadas
especializadas tem sido também assistidas, como as de controle
controla da poluição,
pesca, etc.
Estes sistemas cobrem uma taxa fixe
fixa por minuto da
de conexão. Vocã
Vocè paga pelo tampo
tempo que
estiver conectado com eles.
estivar
elas.
Os sistemas permitem buscas complexas por assunto,
essunto, título,
tftulo, autor, editor, data ou por
qualquer combinação desses atributos. Poda-se
queiquar
Pode-se condüzir
conduzir uma busca numa base
basa de dados e depois
mesma busca em outras bases de dados, automaticamente.
repetir a mesme
5. Outros dasenvolvlmentol’
desenvolvimentos
Logo, muito
multo cedo, podar-se-a
poder-se-a criar a documentação de
da um ascrit6rio,
escritório, tel
tal como cartas e
outros pafses,
países, através de um terminal
terminai de
da computador, e depois
dapoisaditar
editar asses
essas mensagens, enviando-as
anviendo-aséa
outro tarminai
terminal de computador, para o qual se destinam.
destinem. E previsto que
qua tal
tái comunicação vanha
venhe a
custar bem
bam menos por página do que uma carta aérea. Teis
Tais rades de comunicação baseades
baseadas am
em
computadores já funcionam em âmbito nacional
nacionei nos Estados Unidos ae logo funcionarão em âmbito
mundial.
Eu deveria observar que em seus cursos de introdução áâ biblioteconomia osestudantas
os estudantes da
University of Michigan tâm
têm axperiência
experiência direte
direta com todos os sitemas mencionedos
mencionados enteriormante.
antariormente. Em
minhas aulas criamos' uma rede; essim
assim cada estudante pode enviar
envier mensagens ae todos os outros
astudantes ae oa instrutor através do computador. As mensagens enviadas ea recebidas podem
estudantes
podam mesmo
ser codificadas ae decifradas peio
sar
paio computador para segurançe
segurança completa.
Economia e política
Embora estas novas técnicas sejam muHo
mu Ho interessantes, o que eu realmente
raalmente queria era
ara falar
sobre as
es implicações
Implicações políticas
poifticas ea econômicas desta tecnologia; como ela
ala poda ser adaptada
edaptada
apropriadamente ao Brasil ae como a tecnologia pode ser transferida efetivamente dos Estados Unidos
para o Brasil.
Primeiramenta permitam-ma
permitam-me dizer que ecredito
acredito que o desenvolvimento tecnológico mais
meis
significanta não êè o qua acabei
acebei de descrever, mas
mes mais do que
quq isto o “hardware"
"hardwara" ea o “software"
"softwara" estão
astão
atualmente disponíveis
disponfveis pare
para qualquer pessoe
pessoa que queire
queira criar uma base de dados extremamente
eficaz, a custos relativamente
reiativamente baixos.
alunos já projetam e implementam sofisticados
Com muito pouco treinamento.meus eiunos
sistemas de bases de dados bibliográficos. O custo do equipamento, digo, das máquinas propriamente
ditas, astá
está caindo rapidamente e um software
sçftware muito eficiente se
sa encontra disponível
disponfvei também ae baixo
custo.
As implicações para o Brasil são que
qua o país
pafs pode atualmente
atueimente considerar de forma realista o
desenvolvimento independente de bases de dados em áreas de interesse crftico.
critico. No momento ae
carência crftice
crítica e a ausência de equipamento suficiente para todas as epilcações.
aplicações. Todavia, multo
muito cado
cedo
a carência crítica
crftica será a ausência de pessoas com treinamento adequedo.
adequado.
O treinamento necessário para o desenvolvimanto
desenvolvimento de um sistama
sistema da
de bases de dados
bibliográficos não é tão altamente
eltamente técnico como a maioria das pessoas pensa, mas
maselgum
algum treinamento
especial é necessário. Ume
especiei
Uma pessoe
pessoa não precisa ser engenheiro para desenvolver sistemas da
de bases de
dados. Meis
Mais Importente
importante do qua
que o treinamento
treinemento no uso de
da computador é ae compreensão relet'ivemante
relativamente
sofisticada da literatura num dado campo ae como a literatura pode ser orgenizade
sofisticade
organizada e Indexada.
indexada. Uma
vez selecionada ae organizada a colação
coleção de material bibliográfico, ae entrada
antrada num sistema
sistama de base de
dados é relativamente
reiativamente simples.
Dado o softwara geral pere
para a crleção
criação de bases de dados, não é multo
muHo diffcil
difícil especificar
exatamente que tipo de formato de dados é desejado.
exatamenta
dasejado.
Em minhe
minha opinião, esta nova tecnoiogie
tecnologia de críeção
criação de beses
bases de dedos
dados dentro das
bibliotecas rapidamente virá a se tornar mais importante até mesmo dó
do que os sistemas internacionais
maiores. As duas tecnologias virão antão
então ea se complementar.
Outro fator
fetor muito diferente deve egora
agora ser considerado por bibliotecas em todo o mundo
(tanto nos Estedos
Estados Unidos como no Brasil). Não é mais possível manter coleções
colações muito amplas
emplasam
em
qualquer campo do conhecimento. O volume de publicação am
queiquer
em quase todas as áreas é maior do que a
capacidade da
de absorção mesmo da mais rica
rice biblioteca. Nos Estados Unidos reconhecemos este fato
feto e
estamos usando as novas tecnologias
tecrralogias pare
para lidar com tal problema. Falizmente,
Felizmente, axetamente
exatamente porque
tivemos que lidar com ea Impossibilidade
impossibilidade de manter coleções muito empias,
amplas, desenvolvemos os
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II
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instrumentos para localizar materiais em outras bibliotecas. Assim, se não podemos colecionar um
determinado livrou ou uma determinada revista, podemos pelo menos localizá-los(a). Este fato é
particularmente importante no Brasil porque a escassez de fundos para aquisição é até mais séria do
que nos Estados Unidos.
Este processo de construção de redes da
de bibliotecas opera em vários nfveis; as bibliotecas
dentro de uma cidade, de um estado ou pais
país podem formar redes, assim como o podem as bibliotecas
de uma área específica
especifica de assuntos. Uma biblioteca pode pertencer a várias redes e também manter
várias bases de dados. Por exemplo, uma companhia como a Petrobrás, ou a IBM, tem capacidade
bastante para manter uma rede associada, mas cada uma de suas bibliotecas pode também pertencer a
uma rede de bibliotecas em sua área geográfica.
geogra'fica. Todas estas interconexões são possíveis
possfveis com a nova
tecnologia.
O primeiro problema em qualquer busca bibliográfica, no que concerne
concerna à busca de
informação, é saber que documentos relevantes existem. Isto pode ser feito através de grandes bancos
de redes ou de bancos de dados locais. Mas saber da
de dados comerciais, assim como através da
existência de um documento não resolve o problema. Precisamos ter o acesso ao próprio documento.
Neste setor a Inglaterra já estabeleceu um centro de periódicos onde
onda artigos de quase qualquer
revista, a nfvel
nível mundial, estão disponfveis;
disponíveis; ea os Estados Unidos planeja um projeto similar. Assim,
pesquisadores e bibliotecários tarão
terão condições de localizar artigos ae livros e serão capazes de obter os
livros por empréstimo interbibliotecário ou cópias dos artigos. Autores receberão direitos autorais de
todos os artigos copiados.
Meu assunto entretanto é a economia de bibliotecas ae sistemas de informação — e isto, a
estas alturas, talvez seja o aspecto mais interessante relativo a nova tecnologia. Enquanto a tecnologia
possibilita um acesso mais fácil, alguns fatores econômicos e políticos podem
px>dem determinar como os
sistemas na realidade se desenvolvem,
desenvolvem.
Há nos Estados Unidos atualmente uma mudança definida: o controle dos recursos de
informação, antes exercido pelo poder público, agora é exercido pelo setor privado. Até muito
recentemente a maioria dos sistemas de informação surgiram das principais agências governamentais
com grandes bibliotecas e grande quantidade de informação. Por exemplo, a Biblioteca Nacional de
Medicina dos Estados Unidos desenvolveu o sistema MEDLINE; o Ministério de Educação ae
Bem-Estar Social desenvolveu o ERIC, etc.
Geralmente os sistemas de informaçãò,
informação, assim como as bibliotecas, eram mantidas por
organizações não-lucrativas.
Recentemente, entretanto, grandes industriais descobriram que a informação podería ser
vendida tanto quanto carros ou geladeiras ae que havia um lucro potencial na venda da informação.
Algumas das maiores corporações se empenham agora na negociação êe venda de informação
bibliográfica, Muitas companhias pequenas surgiram e agem como "Information
bibliográfica.
"information brokers”.
brokers". Sua
posição política coletiva é normalmente articulada pela Associação de Indústrias de Informação.
Esta mudança do controle da informação do setor público para o privado é extremamente
importante. Embora ainda incompleta, tal mudança pode se provar como sendo um dos
desenvolvimentos mais importantes na área biblioteconómica,
biblioteconômica, nos últimos anos. O impacto total da
mudança ainda não foi santido
sentido nos Estados Unidos, mas nem os Estados Unidos nem o Brasil
poderão escapar dos efeitos dessa mudança.
Já que o desenvolvimento brasileiro segue, em geral, o modelo dos Estados Unidos e da
Europa, parece que a tendência no sentido de comercialização da informação cedo chegará ao Brasil.
O que isto poderia significar? Posso apenas especular sobre as possfveis
possíveis implicações, mas elas podem
não ser todas negativas. Esta mudança requererá uma mudança no treinamento e nas atitudes dos
bibliotecários:
1. Os pesquisadores serão mais frequentemente servidos pelos intermediários da informação
(information broker), pessoas que venderão bibliografias e revistas por uma taxa. Estas pessoas
farão buscas em qualquer área do conhecimento e fornecerão a informação para o usuário.
2. As bibliotecas no setor público, para competirem e manterem sua eficácia,
aficácia, deverão prover serviços
similares.
3. Para reduzir os custos relativos a informação, as bibliotecas serão forçadas a cooperar entre si, e a
manter coleções de materiais realmente sob demanda.
4. Os usuários pagarão os custos de comunicação adicionais, assim como os custos dos materiais.
materiais;
Este último repasse dos custos das bibliotecas pra os usuários será a parte mais significativa
da mudança. Os serviços bibliográficos mais novos não custarão necessariamente mais caro no seu
todo, mas o usuário pagará, ao invés do governo. Isto terá um efeito de concentrar a informação
entre os que podem pagar por ela: distribuição reversa de recursos.
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O afeito
efeito positivo deverá ser a melhoria dos serviços. Se um vendedor comercial n§o
não
apresentar um bom serviço, ela
ele não sobreviverá. A tradição do paternalismo burocrático ou
governamental nas bibliotecas certamente não tem sido um fator muito motivador para melhores
serviços bibliotecários. Nos Estados Unidos há algum controle das bibliotecas pelos clientes, mas no
Brasil, onde tal controle virtual mente não existe,
exista, os serviços ficam prejudicados.
Certamente os bibliotecários precisam ser treinados para operação das novas tecnologias da
Certamenta
de
computação ae da
de comunicação, a menos
manos que
qua queiram perder o controle para os engenheiros, para os
cientistas da
de computação ou mesmo para os empresários.
Considero as novas tecnologias como um desefio
desafio maravilhoso ea acredito que os próximos
anos serão muito estimulantes para a biblioteconomia. Acredito qua
que a medida que recursos naturais,
como por axamplo
exemplo o petróleo, forem se tornando escassos, a informação e a comunicação adquirirão
maior importância no desenvolvimento nacional, porque ea informação, eo
ao contrário do petróleo, é
ilimitada e sempre renovável.
Uma conseqüãncia disto talvez seja então o crescimento da influãncia
influência e podar
poder dos
bibliotecários.
Referências
Refardncias
CRAWFORD, Paula Jo & THOMPSON, Judith A. Free online searches are feasible Library Journal,
104 (71:793-795,
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cm
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Economia da informação nos Estados Unidos e no Brasil
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Rosenberg, Victor
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Economia da Informação
Description
An account of the resource
A tecnologia de computação aplicada a bibliotecas evoluiu muito nos últimos anos. Há poucos anos atrás só se falava em recuperação automática da informação em termos teóricos. Agora grande parte das bibliotecas dos Estados Unidos já pode dispor de sistemas automatizados para a recuperação da informação.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2016/cbbd1979_doc79.pdf
7545d49026a9bcbee6d29500e8262b20
PDF Text
Text
1027
CRITICO EM
A APLICAÇÃO DA TÉCNICA DO INCIDENTE CRÍTICO
ESTUDOS DE USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
TÊCNICO-CIENTÍFICA;
TÊCNICaCIENTÍFICA; UMA ABORDAGEM
COMPARATIVA
MARIA DE NAZARÉ FREITAS
PEREIRA- IBICT
HAGAR ESPANHA GOMES - CNPq
LENA VANIA RIBEIRO PINHEIRO - UFPAa
REGINA MARIA SOARES DE
OLIVEIRA - IBICT
1. INTRODUÇÃO
O planejamento de serviços
sen/iços de informação documentação, bem como ae avaliação de sua
eficácia quando já operacional — são atividades bem mais
nriais frequentes
freqüentes do que se pode imaginar. De
acordo com a moderna orientação, estas atividades devem ser feitas a partir de estudos de usuários,
para quem os serviços são montados, e cuja satisfação, em relação às reeis
reais necessidades de
informação, deve ser questionada periodicamente.
O estudo de usuários da informação cientifica
cientffica e tecnológica éè uma des
das ferramentas básicas
e Indispensáveis;
indispensáveis, para o planejamento e avaliação de atividades de informação e tem sido uma
constante preocupação entre equeles
aqueles que tem, eo
ao seu encargo, ea promoção dessas atividades.
O crescimento da literatura sobre o assunto
essunto 6é um reflexo dessa preocupação que os
especialistas da área vêm tendo em relação ao conhecimento dos hábitos, necessidades e atitudes de
cientistas e técnicos na busca e uso da informação cientifica e tecnológica. O Annual Review of
Information Science and Technology* revisou, criticou e avaliou em 8, dos 12 volumes, até hoje
publicados, e em capítulos dedicados exclusivamente eo
ao assunto, mais de 500 documentos
pertinentes à matéria.
Na categoria de estudos de usuários estão incluídos: a)
e) estudos relativos ao
eo uso/avaliação
uso/aveliação
dos serviços de informação/biblioteca; b) hábitos de reunião/obtenção de informação (de cientistes
cientistas e
engenheiros); c) fluxo de informação nos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (P & D).
Treta-se,
Trata-se, evidentemente, de uma atividade complexa 4ue
^ue envolve pesquisa em vários ramos
do conhecimento, sobretudo na área de psicologia, administração e sociologia da ciência.
Essas contribuições dizem respeito, na sua grende
grande e esmagadora maioria,
maiorie, ae estudos
realizados em comunidades dos países desenvolvidos. Inversamente, os países em desenvolvimento
que teriam, com o estudo da problemática da informação, indicadores que norteassem a aplicação de
seus escassos recursos em atividades, cujos resultados pudessem contribuir para ea própria melhoria de
seu estágio de desenvolvimento, têm Insistido
insistido na concepção de sistemas de informação, sem levar em
conta es
as necessidades de seus usuários.
No Brasil, somente ea partir de 1969 é que ea literatura passa a registrar es
as contribuições dos
bibliotecários e especialistas da informação, através do levantamento e análise de dados pertinentes àá
relação usuário-informação. No levantamento bibliogfafico, ore
ora em curso na Divisão de Estudos e
Projetos do IBICT, eté
até o momento já foram arrolados 15
15-itens.
Itens. Referem-se ae dissertações já
aprovadas no Curso de Mestrado do IBICT e ae trabalhos apresentados em congressos e reuniões
especializadas. Além desses, mais 4 dissertações estão em fase
fese de andamento.
Essa preocupação recente pode ser considerada como um dos benefícios resultantes dos
ensinamentos ministrados nos cursos de mestrado promovidos pelo IBICT e pela Universidade
Federei
Federal de Minas Gerais. Com ea implantação dos cursos das Universidades de Brasília
Brasilia e Paraíba é de
se esperar um eumento
aumento significativo de contribuições nessa área.
Entretanto, para que estudos dessa natureza, onde o comportamento humano está
presente, não se transformem em um amontoado de dados, a escolha do método (diário,
questionário, entrevista ou observação) e da forma de abordagem, é uma das variáveis que deve ser
analisada com muito cuidado.
trabalho tem como objetivo o estudo da técnica do incidente crítico,
critico, procurando
Este trabalho
estabelecer comparações entre as formas com que foi utilizada, analisando as principais implicações
decorrentes de sua aplicação e sugerindo medidas que devem ser levadas em consideração nos países
em desenvolvimento.
desenvolvimento,
Faz parte do projeto que vem sendo desenvolvido pela Divisão de Estudos e Projetos do
Fez
IBICT, objetivando definir um instrumental de coleta de dados para os estudos de usuários que
pretende realizar.
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Nossos agradecimentos ao Prof. José Augusto Dela Coleta, psicólogo do Instituto de
Seleção e Orientação Profissional IISOP},
(ISOP), da Fundação Getúlio Vargas, pelas crfticas e sugestões
feitas ao trabalho.
2. A TÉCNICA DO INCIDENTE CRÍTICO
Z
A técnica do incidente critico,
crítico, desenvolvida por FLANAGAN^,“consiste
FLANAGAN^, "consiste em um conjunto
de procedimentos para a coleta de observações diretas do comportamento humano, de modo ea
facilitar sua utilização potencial na solução de problemas práticos e no desenvolvimento de emplos
amplos
princípios psicológicos, delineando também procedimentos para ea coleta de incidentes que
significação especial e para o encontro de critérios sistematicamente definidos" (o grifo é
apresentem significeção
nosso).
Como Incidente
incidente FLANAGAN^ define "qualquer atividade humana observável que seja
suficientemente complata
suficientamenta
completa am
em si masma
mesma para permitir inferênciase
Inferênciase previsões a respeito da pessoa que
executa o ato. Para
Pare ser critico
crítico um incidente deve ocorrer em uma situação onde o propósito ou
intenção do ato pareçe
pareça razoavelmente claro
clero ao
eo observador e onde suas consequências
conseqüências sejam
efeitos" (o grifo é
suficientemente definidas para deixar poucas dúvidas no que se refere aos seus efaitos"
nosso),
nosso).
Esta técnica foi aplicada por FLANAGAN e colaboradores, durante a segunda guerra
mundial, a fim de desenvolver procedimentos, para a seleção e classificação, de tripulações de vôo.
Entretanto, epenas
apenas em 1947, no American institute
Institute for Research, é que foi mais formalmehte
formalmente
desenvolvida e recebeu seu nome etual.
atual.
Depreende-se, das próprias definições e conceituações de seu formulador, que a técnica
envolve ae descrição de comportamentos (atos)
(etos) relevantes, de conteúdo suficiente para que o
propósito ou intenção (objetivo do eto)
ato) e as conseqüências e efeitos (resultados) estejam presentes.
Evita-se assim, a coleta de informações
Informações que reflitam opiniões, palpites e impressões gerais,
concentrando-se na coleta daquelas pertinentes ao
eo comportamento e que possam contribuir
significativamente para a atividade objeto do estudo^.
Muito embora tenha sido concebida
concebide e largamente
lergamente utilizada para fins de desenvolvimento de
procedimentos pare
para treinamento, seleção e recrutamento, há uma variedade de situações em que a
coleta de incidentes poderá ser bem sucedida.
Como técnica, serie
seria aplicável também em: medidas de desempenho típico (critérios),
medidas de eficiência (emostra-padrão),
(amostra-padrão), projeto de trabalho e purificação, procedimento de
operação, projeto de equipamentos, motivação e liderança
liderençe e aconselhamento e psicoterapia^.
A epiicação
aplicação da técnice
técnica em uma gama diversificada de situações deve-se sobretudo ao fato
dela se constituir em um "conjunto flexível de princípios, os quais devem ser modificados e
adaptados pare
para cade
cada situação específica"^,
específica"^.
No Brasil,o Instituto de Seleção e Orientação Profissional da Fundação Getúlio Vargas vem
desenvolvendo uma série de estudos voltados para ea análise de trabalho, objetivando a fixação de
critérios para recrutamento, seleção e treinamento de pessoal,
pessoal.
DELA COLETA^ fez
faz uma revisão dessas contribuições mostrando
rrwstrando que "e
"a técnica se
constitui em um instrumento poderoso no estudo do trabalho, mas não é de aplicação a todos os
problemas e seu uso deve, às vezes ser complementado por outros métodos de análise".
Na áree
área de informação, MENZEL**,
MENZEL“*, em artigo
ertigo de revisão da literatura sobre estudo de
usuário, cita o ano
eno de 1963 como o momento decisivo nas pesquisas, eté
até então empíricas, sobre
necessidades e usos da Informação
informação por cientistas e tecnólogos, atribuindo essa melhoria em parte, à
aplicação sistemática da técnica do incidente crítico para a coleta de dados reais sobre as exigências e
usos de informação.
No Brasil, sua aplicação em dois estudos de usuários da informação,levou a algumas
constatações. Dos resultados alcançados e da comparação entre os trabalhos que aá utilizaram pode
ser feite
feita uma análise e discussão tanto da forma de epiicação
aplicação quanto de suas implicações.
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO
DISCUSSÁO DA FORMA DE UTILIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESTUDOS
No primeiro artigo de revisão sobre necessidades e usos de informação em ciência e
tecnologia, em tópico específico sobre estudos de incidentes críticos, MENZEL'*,
MENZE L“*, analisa os trabalhos
de ROSENBLOOM e colaboradores e do Department of Defense (DOD) dos Estados Unidos,
realizado pela Auerbach Corporation. Entretanto, embora essa revisão não mencione os estudos de
HERNER,'^>8
HERNER,'^-8 PARKER & PAISLEY® citam-nos como os primeiros ea utilizar a técnica em entrevistas
entrevistador".
bem estruturadas, "sendo úteis principalmente cortra
como comprovação da capacidade do entrevistador".,
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3.1. O primeiro estudo de HERNER não utiliza nem faz menção à técnica, o que pode ser
verificado a partir de uma análise mais apurada do instrumental utilizado, onde a forma de
abordagem das perguntas não levaria
ebordagem
levarie ãà coleta de dados que refletissem o comportamento.
No outro estudo, HERNER**
HERNER^ objetivava
objetivave o conhecimento dos hábitos e padrões dos
cientistas médicos americanos no uso da informação em geral, da informação em língua estrangeira,
também em gerei,
geral, e da informação soviética em particular, para fins de saber do uso dos canais
existentes, bem como de mecanismos para obtenção de outros tipos de informação. Para tanto foram
entrevistados 500 cientistas de 59 instituições de pesquisa médica, utilizando um questionário,
aplicado por ocasião de uma entrevista. Também não declara a utilização da técnica, e não está
incluído o roteiro da entrevista, o que impossibilita
impossibilite ae análise da forma de abordagem empregada para
elaboração das perguntes.
perguntas.
Entretanto, na discussão dos resultados, verifica-se que, para obtenção das respostas
relativas à aquisição de Informações
informações para solução de problemas, para Identificação
identificação da fonte
inspiradora de
da idéia e definição dos mecanismos e métodos utilizados na busca da literatura, o
usuário foi solicitado ea se concentrar em um caso especifico
específico e recente, minimizando, assim, o
inerente áà rememorizeção.
rememorização.
problema Inerente
Por este motivo, parece que, mesmo não declarado pelo autor, ea técnica usada tem
conteúdo de incidente crítico,
critico, apenas no que diz respeito ao principio
princípio de levar o respondente a
fornecer informações a partir de uma situação real. Entretanto, aspectos importantes que resultariam
na definição dos motivos que levaram ao
eo uso das fontes, das consequências e efeitos dos diferentes
comportamentos não foram incluídos.
3.2. Em 1963, pesquisadores da Harvard Business School iniciaram uma pesquisa para
descrever o processo pelo qual a informação técnica é comunicada e utilizada. Em um primeiro
estudo em 1964, 430 engenheiros e cientistas de várias divisões de uma grande corporação elétrica
foram solicitados a identificar, em um questionário auto-administrado,, três episódios recentes de
informação técnica adquirida, em uma fonte fora da própria seção e que tivesse sido útil ao trabalho:
um episódio devia ser o mais recente, outro o mais útil dentro dos últimos seis meses e o terceiro, o
mais recente, desde que envolvesse o uso de fonte impressa (ROSENBLOOM apud MENZEL^).
MENZEL'*).
Os resultados elcançados
alcançados permitirem
permitiram desenvolver efetivos instrumentos de pesquisa,
métodos de análise e algumas hipóteses. Um financiamento recebido da National Science Foundation
permitiu ampliar e intensificar os esforços iniciais, que resultou em uma pesquisa focalizando o fluxo
de informação técnica dentro da
de organização, especialmente nas operações de P&D de grandes
organizações industriais. O grende
grande interesse foi o de questionar como cientistas e engenheiros tomam
conhecimento e se utilizam da experiência de outros colegas que trabalham em outros ramos de
atividade iI e em outros estabelecimentos. Trata-se de "um estudo empírico, com foco bastante
pequeno", os dados são obtidos de um grupo empenhado numa atividade muito particular, isto é,
transferência de informação técnica em organizações de P&D. (ROSENBLOOM**^).
(ROSENBLOOM*^).
Esse estudo procurava respostas para duas perguntas: a) através de que meios flui a
iEsse
informação entre grupos de técnicos? b) em que circunstâncias ocorre a transferência de informação
por um meio e em que circunstânciasipor
circunstâncias por outro? Aos conceitos gerais existentes nestas perguntas foi
dado um significado operacional. Assim, "meios" incluem comunicação interpessoal e meios escritos;
"circunstâncias" incluem 1) informação procurada para uso especifico; 2) iniciativa de outra pessoa
que não o usuário; 3) informação obtida através do desenvolvimento de competência, "sem intenção
de resolver qualquer problema em particular".
Para recolher os incidentes foi utilizado um questionário auto-administrado. Interessavam
apenas incidentes em que tivesse havido real transferência de informação, isto é, a unidade de análise
de dados foi uma descrição que cada entrevistado fez de um exemplo em que uma informação útil ao
trabalho foi adquirida, de uma fonte que não foi seu próprio conhecimento ou seu círculo imediato
de colegas. Cada um deveria relatar o exemplo mais recente, contando as circunstâncias que levaram
à aquisição da informação e àá fonte de onde obteve a substância da informação. Os dados foram
tirados de levantamentos que incluírem
incluiram quase 1900 engenheiros e cientistas em 13 estabelecimentos
de 4 grandes companhias, e 1200 membros do Institute of Electric and Electronics Engineers. Os
dados referiam-se ao que as pessoas realmente estavam fazendo e não ao que deveriam
deveríam ou gostariam
de estar fazendo, ou o que estariam pensando ou sentindo acerca do trabalho que executavam.
3.3. Na mesma ocasião que a Harvard Business School realizava seu estudo, a Auerbach
Corporation era constratada para montar um projeto de estudo de usuários do Department of
Defense* * — DOD — dos Estados Unidos, com o objetivo de "reunir e analisar uma base de dados,
estatisticamente significativa, de corno
como cientistas e engenheiros do DoD presentemente adquirem e
utilizam informação técnica no desempenho de suas tarefas", para fins de dimensionar uma rede de
serviços, incluindo centros de análise de informação especializados em diversos assuntos de interesse.
cm
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Foi feita uma amostragem aleatória de 1375 cientistas e engenheiros espalhados pelo pais (de uma
população de 36000) ae envolvidos em atividades de pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação.
O método utilizado foi o da entrevista. Para garantir um bom nivel
nfvel de respostas que
pudessem ser aproveitados na tabulação, fez-se um guia semi-estruturado,
semi-estruturado. que serviría
serviria para lembrar o
entrevistador da intenção de uma dada pergunta. Enquanto a parte estruturada permitiu categorizar
respostas a certas perguntas, o que facilitaria a compilação de dados, a parte não-estruturada permitiu
estudar determinadas áreas
ãreas de assunto em profurxfidade
profundidade e registrar as respostas de forma narrativa.
narrativa
Para atender a estas exigências da entrevista foram selecionados entrevistadores com formação
cientifica ou técnica. Um treinamento de duas semanas foi considerado suficiente: quatro dias de
aulas formais (incluindo demonstrações de entrevistas) e cinco dias de entrevistas
entravistas de campo*'.
campo* *.
O incidente critico solicitado era pertinente à última tarefa já completada, com duração
superior a oito fioras,
horas, envolvendo alguma consideração técnica ae resultando num produto claramenta
claramente
identificado — um relatório técnico ou uma exposição oral. Assim, todas as informações necessárias à
execução da tarefa forem
foram isoladas e descritas a partir de um conjunto de perguntas que deveria ser
aplicado em cada informação utilizada.
■EEsse
sse desmembramento do incidente critico em vários comportamentos de busca de
informação foi, para PARKER & PAISLEY^ um desenvolvimento na metodologia do incidente
critico que a Auerbach introduziu com o conceito da
de “peça
"peça da
de informação" (information chunk).
No glossário incluido
incluído no relatório da Auerbach* * "paça"
"peça" é definida como “termo
"termo qua
que se refara
refere a
uma unidade de informação. Peças são segmentos discretos do total de
da informação
Informação exigido para
pare
realizar uma tarefa. É a menor unidade de informação exigida para uma tarefa que perde
identificação e significado com respeito à tarefa, se for segmentado mais adiante. O conceito de
peças de informação é exemplificado, considerando-se peças como “pedaços"
"pedaços" de informação exigidos
para a solução de uma tarefa. Assim, em geral, as peças contêm informação de ampla variedade de
assuntos, podem ser de várias disciplinas, podem ser encontradas em muitos meios (de comunicação),
e serem especificas ou gerais".
Foram consideradas "classes"
“ciasses" de peças de informação:
— conceitos, custos e financiamento,
— técnicas de projeto,
— processos ou procedimento experimentai,
experimental,
— fórmulas ea dispositivos matemáticos,
— desempenho e características,
— processos de produção ou procedimentos,
— dados primários,
— especificações,
— progressos técnicps (relatórios),
— processos ou procedimentos de teste ea utilização.
As ciasses
classes forem
foram propostas com o objetivo de estabelecer um critério para medir o uso
relativo de diferentes ciasses
classes de informação. A faita
falta de técnicas objetivas ae precisas para medir
unidades de informação tem sido um dos grandes empecilhos nos estudos
astudos de
da usuários, dai a
"pesquisa básica nessa área
importância dessa contribuição. BeruI
BaruI & Karson *^ acreditam que “pesquisa
possam contribuir pera
para identificação de técnicas úteis para medir a informação.
3,4.
3.4. Após esta experiência a Auerbach decidiu utilizar a mesma técnica para avaliar suas
necessidades internas
internes de informação e.
e, ao mesmo tempo, aveliar
avaliar as redes técnicas de informação
existentes na organização*^. O questionário aplicado durante uma entrevista fez
faz uso intensivo de
perguntas do tipo do incidente critico. Não se pretendia, contudo, produzir um “conjunto
"conjunto
simplesmente estatístico de resultados"*^. Em vez disso, seria considerado como uma "missão
“missão para
pera
obter fatos" cujo propósito seria não só conhecer as idéias da equipe técnica da organização quanto
em que extensão a rede de informação
ao tipo de informação que precisavam, quanto conhecer am
existente satisfazia suas necessidades. Assim, o questionário tinha duas grandes áreas: a) identificar as
existanta
necessidades de informação técnica da organização; b) identificar os recursos da
de informação técnica
da organização.
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Diferentemente do DoD, as perguntas do tipo incidente critico
Diferantemente
crítico são feitas a partir de dois
enfoques: a ültima
última vez que o usuário precisou de informação para realizar seu trabalho e que
informação solicitou à biblioteca a última vez que ele a utilizou.
Os dados obtidos neste estudo foram classificados nas seguintes categorias: requisitos para
vocabulários especializados p>or
por assunto; controle sobre informação interna, controle sobre
informação externa; requisitos para cadastro de habilidades pessoais;
pessoeis; conferências e trabalhos de
furKionários; serviços de biblioteca técnica.
funcionários;
3.5. MENZEL*^
MENZEL*'* é o principal pesquisador
presquisador num trabalho feito em 1964 sobre a "interação
dos canais de comunicação formal e informal no cumprimento de um certo número de funções de
comunicação da ciência" entre pesquisadores da área de polímeros, tendo sido gravadas entrevistas
de 161 cientistas e obtidos 1036 relatos. Procurava-se obter dos cientistas um relato detalhado de sua
experiência mais recente, com nove tipos de "encontros" com a Informação
informação científica.
cientifica. O primeiro
conjunto (três perguntas) se referia a buscas deliberadas sobre procedimentos, resultados e teoria. O
segundo conjunto (uma pergunta) sobre um relato ligado àè função de atualização, numa área em que
o cientista não deu muita atenção quando viu pela primeira vez. O terceiro conjunto (uma pergunta)
se referia a exemplo de informações relavantes
relevantes que o cientista obteve quando não estava procurando
qualquer informação, nem estava se atualizando
qüalquer
atuelizendo (aquisições acidentais). Outra pergunta visava a
conhecer exemplos em que a informação veio "tarde demais" (aquisições atrasadas).
A palavra "reconstruir" foi incluída em cada pergunta ligade
ligada à narração de um tipo de
episódio. Tratava-se de uma instrução para o entrevistador usar durante o interrogatório que deveria
ser extenso e flexível.
Ao isolar cada
cada.tipo
tipo de "encontro" Menzel permitiu um tratamento detalhado para cada
uma das classes, o que resultou num documento bastante interessante,
Interessante, pois foi possível fazer
correlações com mais especificidade.
3.6. SANTOS^ estudou os usuários do Instituto Nacional de Pesos e Medidas—INPM, nas
áreas de metrologia legal ae metrologia científica
cientifica e Industrial,
industrial, com o objetivo de determinar que
fontes eram usadas para satisfazer as necessidades de informação dos usuários e a eficácia dessas
fontes bem como identificar novos tipos de serviços que poderiam
poderíam ser fornecidos pela biblioteca do
INPM, para melhor acender
atender ás
ês necessidades destes usuários em potencial. A população estudada foi
de 47 usuários de nível
nivel médio e superior, sendo 27 na área de metrologia legal e 20 na área de
metrologia cientifica
científica e industrial, atuando am
em vários ramos do conhecimento humano. As entrevistas
foram baseadas em questionários e divididas em duas pertes:
partes; questões genéricas sobre o
comportamento do usuário quanto à procura de informação e questões específicas
especificas para obtenção de
incidentes críticos. Estas entrevistas foram suplementadas com a aplicação da técnica de Line — a
pelos usuários de suas necessidades de informação bibliográfica — à medida que'
que
marcação em cartões pelosTjsuários
fossem eparecendo.
aparecendo. Utilizou ainda dados estatísticos sobre circulação da
de documentos e consultas à
biblioteca.
A técnica do incidente crítico,
critico, conforme utilizada por Rosenbloom e Sisson, foi adaptada
edaptada
aos objetivos propostos. Apenas uma amostragem da população em que foi aplicado o questionário
geral é que foi entrevistada para obtenção dos incidentes (20 de metrologia
metroloç^a legal e 19 de metrologia
cientifica e industrial). Concentrando-se na última tarefa completa que o usuário executou, foram
obtidos dados referentes ês
às características das informações procuradas quanto ao conteúdo, ao tipo
de canal, à forma, ao âmbito e ao grau de profundidade. Incluiu ainda, questões referentes àê
da
experiência do usuário no campo das informações procuradas, o tempo gasto ea o disponível para
obtenção das,
das informações, o resultado da busca e o efeito das informações sobre a execução de
da
tarefa. Para a comp>osição
composição e interpretação das tabelas foi elaborado um quadro-chave, contendo as
principais características dos usuários, isto é, as variáveis relativas às circunstâncias de trebalho.
trabalho. Para
obtenção das informações foram consideradas variáveis as formas em que elas se apresentavam (orei
(oral
ou escrita) e os meios utilizados para adquiri-las^.
3.7. O Estudo elaborado em decorrência de um contrato firmado entre o Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem-DNER e o Oinselho
Conselho de Reitores das Universidades
Brasileiras-CRUB, teve como principal objetivo conhecer os hábitos e necessidades de informação dos
esprecialistas rodoviários, correlacionando-os com os recursos existentes e serviços que vinham sendo
especialistas
desenvolvidos pelas bibliotecas que os serviam, para fins de planejar es
as atividades de informação do
Instituto de Pesquisas Rodoviárias — iPR^.
IPR^.
O método utilizado foi o do questionário aplicado por ocasião de uma entrevista,
elaborando-se, para tal, um manual para o entrevistador 136 especialistas que exerciam atividades
em várias organizações geograficamente dispersas foram incluídos^,
incluídos*.
O questionário incluiu um conjunto de perguntas do tipo incidente crítico, concentrandose na última vez que o usuário precisou de informação diretamente relacionada com o seu trabalho.
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A partir daí
da( ele foi solicitado a descrever a informação necessária e os fins a que se destinava,
arrolando as fontes consultadas, de acordo com a seqüência
sequência do uso, e idenficando-as conforme o tipo
e o local de obtenção.
Incluiu ainda, perguntas sobre a quantidade de informação obtida, problemas ocasionados
pela falta de informação e o tempo dispendido na busca.
Apesar de terem sido aplicados 136 questionários, nem todos puderam ser incluídos para
análise das respostas pertinentes ao incidente crítico. A crítica a essas respostas resultou em uma
eliminação de 37,5% dos questionários.^
As indagações raferantes
referentes aos motivos que contribuiram para esse índice de eliminação
suscitaram a necessidade de estudar o incidente crítico, no que diz respeito aos requisitos inerentes
ao procedimento em si e a sua forma de aplicação em países em desenvolvimento.
A CARACTERÍSTICAS E IMPLICAÇÕES DA FORMA DE UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA
A forma de utilização da técnica nos diferentes estudos examinados permite tecer algumas
considerações quanto a seu uso, ae conseqüentemente quanto às suas implicações, no que diz respeito
aos objetivos pretendidos, ao tamanho e características da população ae ao tipo do instrumental
(método), Esses são aspectos importantes que devem ser cuidadosamente analisados e testados, a fim
(método).
de que sejam minimizados os problemas decorrentes de falhas na elaboração e aplicação de um
instrumental.
4.1. QUANTO AOS OBJETIVOS PRETENDIDOS
A técnica pode ser utilizada separadamente para cada objetivo que se pretende alcançar,
em um Onico estudo.
Assim, se o que se tem em mente é a avaliação de serviços existentes e o conhecimento do
fluxo da informação, é importante solicitar incidentes para cada caso o que, não ocorrendo,
prejudica o alcance dos objetivos definidos.
Os objetivos também intarfarem
interferem na forma de estruturação das perguntas, o que será
discutido am
em 4,2,
4.2, uma vaz
vez qua
que estão Inteiramente
inteiramente ligados com as características da população.
4.2. QUANTO AO TAMANHO E CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO
4.2.1, — Uma questão que tem sido muito discutida é a da**
4.2.1.
da quantidade de incidentes
relatados. DELA COLETA^ tem buscado em seus estudos o relato do maior número
relatados,
nOmero de incidentes,
muito ambora
embora o importante seja ea sua qualidade. Em uma população de tamanho pequeno é
recomendável prever o relato de mais de
da um incidente. Nos estudos de ROSENBLOOM esta
preocupação também está presente.
prasente. No primeiro, uma população de 430 engenheiros e cientistas,
cade
cada um, relatou três incidentes (ROSENBLOOM apud MENZEL^). Entretanto, no segundo.
segundo, 3.100
usuários relataram apenas o incidente mais recente^*).
4.2.2, — Os estudos que utilizam o incidente crítico se constituem em uma amostragem no
4.2.2.
tempo. PARKER & PAISLEY chama a atenção para as características da amostra, em uma
determinada época, ou de uma dada instituição, para que ela não permita o fornecimento de
informações atípicas, isto é, se a instituição estiver am
em crise, os incidentes contribuirão para variância
no arro,
erro, por serem atípicos. Embora esta observação seja válida para a problemática de identificação
da emostra-não
amostra-não importa a técnica a ser empregada-parece
ampregada-parece que, em certas sociedades onde a
atipicidade é mais frequente do que se espera,
aspera, ela acaba se constituindo, por isso mesmo, na
tipicidade. Se se tiver estes fatores em mente então será o caso de considerar certas variáveis que
noutro contexto seriam abandonadas.
4.2.3.
4.2.3, — Populações heterogêneas, no que diz respeito às atividades desenvolvidas, estão
engajadas na axecução
execução de tarefas diferentes. Se o objetivo for prever ou avaliar atividades da
de
informação é recomendável partir da descrição da tarefa mais recente, o que permite que o incidente
crítico seja desmembrado, pois a .execução
execução de uma tarefa traz,
traz. em si mesma, necessidades de
informação diferentes que podem, inclusive, chegar através de canais diversos de informação. No
DoD *' essa abordagem sõ
só foi possível
estudo do DoD^'
possivel em virtude da introdução do conceito de "peça de
informação" o qual,
qual. ' muito embora não possa ser rigorosamente definido ou prontamente
tarefa'^. Nesse
quantificado provou ser uma medida útil
ütil da informação necessária a uma dada tarefa^^.
estudo parte-sa
parte-se da tarefa mais recente e completa e não da informação necessária à solução de um
problema
para chegar às peças de informação,
informação esmiuçando-se o comportamento e atitudes do
usuário em cada busca e uso desas peças de informação.
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gentílmente
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ROSE
N B LOOM * *1,apesar
apesar da
ROSEN
de estudar uma população granda
grande — a maior de todos os estudos
analisados — concentra-se no relato da última informação útil à execução do trabalho, uma vez que
seu objetivo era a transferência da informação. Não tentíonava
tencionava como o DoD, o estabelecimento de
uma rede de informações, o que resultou na necessidade de conhecer as características das atividades
para prover serviços
sarviços adequados.
As contribuições que investigam populações heterogêneas, mas pequenas—
pequenas — ROSEN-'
BLOOM apud MENZEL^,
MENZEL'*, SANTOS^ ea DNER/CRUB*
DNER/CRUB^ — solicitam o relato do incidente
incidante a partir da
informação. Com exceção do estudo do ROSENBLOOM, qua
que solicita dois incidentas
incidentes recentes e o
mais ütil, os outros se concentram no relato do mais recente.
Entretanto, nem sempre o relato mais recente é significativo, com conteúdo suficiente a
ponto de oferecer efetivas contribuições para o conhecimento do assunto.
4.2.4. — Em populações
px>pulações homogêneas pode-se partir do relato da informação — e não da
tarefa — uma vez qua
que as atividades que desenvolvem são conhecidas, podendo-se, inclusive, prever
que classes de pelas de
da informação são utilizadas, como fez MENZEL*'* ao estudar uma comunidade
especializada em química de polímeros,
polímeros.
4.3. QUANTO AO MÉTODO
O incidente crítico pode ser considerado como um conjunto de princípios, uma forma de
abordagem, para coleta de dados pertinentes ao comportamento humano.
Como tal, pode ser levantado através de questionários, de entrevistas e até mesmo de
diários.
Com exceção de ROSEN
ROSENBLOOM***
BLOOMqua
que adotou'
adotour um questionário auto-administrado, os
outros todos, independentemente das peculiaridades da população, utilizaram roteiros da
de entrevistas
semi-estruturadas ou questionários aplicados por ocasião de uma entrevista.
Varifica-se
Verifica-se uma predominância das entrevistas estruturadas a/ou
e/ou semi-estruturadas.
Comparando o questionário com a entrevista LANDAU ressalta que: a)'a
a) a entrevista
entrevbta dá às
pessoas a oportunidade de
da expor
axpor suas préprias
próprias necessidades de informação; b) a rrtaior
maior desvantagem,
comparaixlo-se com os questionários em que o participiante
compararxfo-se
participante completa as respostas, é que ela
ele exige um
gasto substancial de tempo da parte do entrevistador. Mas, no conjunto geral, ganha-se tempo com a
entrevista; c) à medida que a entrevista prossegue, o entrevistador pode analisar cada resposta ae
formular tentativas da
de hipóteses que podem ser testadas adidonado-sa
adidonado-se perguntas ao entrevistado; d)
modelos definidos de uso ae necessidades de inforrrtação'podem
informaçãapodem ser identificados de maneira tentativa
em cada entrevista e verificados em entrevistas sucessivas; a)
e) com um questionário escrito, ao se
encontrar respostas ambíguas ou conflitantes (falhas do questionário) fica-se presumido o que
qua o
respondente queria dizer
resporxfenta
dizar e,
a, provavelmente, seria necessário voltar a aborrecê-lo com novos contactos,
contactos.
Para levantamento de necessidades de usuários em organizações de tamanho médio — qua
que Landau
não defina
define — ala
ele recomenda a técnica da entrevista inforrrtal.
4.3.1. — A o'pção
opção pela entrevista levanta a questão pertinente
partinenta ao seu grau de estruturação.
Em um mesmo instrumental pode-se ter uma parte da entrevista não
rtão estruturada.
A parte não — estruturada é a que mais se ajusta aos princípios do incidente crítico pelo
caráter narrativo do mesmo, onde uma resposta pode conduzir a outros caminhos, permitindo alrxia
ainda
maior profundidade no estudo do assunto. Entretanto, o grau da
de estruturação
astruturação dependa
depende do tamanho
da população. Em grandes populações heterogêneas, é útil categorizar certos itens, a fim da
de facilitar a
tabulação
tabulaçâo ae a análise dos dados. A parta
parte estruturada permite simplificar o registro da resposta,
possibilitando o aumento da consistência da interpretação da pergunta e a simplificação do registro
da rasposta.
resposta.
que o ralato
relato de incidentas
incidentes está presente é
4.3.2. — Para a realização de entrevistas em qua
imprescindível contar com a participação de
da entrevistadores qualificados, com conhecimento da área
objeto de investigação e do setor informação. O entrevistador deve saber corrK>
como vai escrevar
escrever ae
corxluzir o próprio relato do incidente. Isso implica em uma restrição no número da
de entrevistadores
corxfuzir
que deve ser o menor possível, para evitar uma maior diversidade de interpretações. Por outro lado,
se a população a ser estudada é de grande porte há necessidade de se dispor de muito tempo para a
coleta de dados.
4.3.3.
No Brasil, no caso do estudo de populações geograficamente dispersas, a
realização de entrevistas é dificultada não somente pela extensão territorial, como também pelos
escassos recursos financeiros existentes para as atividades de informação. Oa
Da mesma maneira, é difícil
dispor de entrevistadores que possuam ao mesmo tempo a formação em uma determinada área e o
conhecimento da informação, contrariamente ao que ocorre nos Estados Unidos. A rara combinação
desses dois requisitos tem sido muito mais decorrente de circunstâncias profissionais a experiência
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.de
de bibliotecários ou documentaiistas em bibliotecas especializadas — do que propriamente da
graduação em dois cursos universitários (biblioteconomia
(bibiioteconomia e outro qualquer).
O que pode ser tentado é6 a aplicação da técnica em questionários auto-administrados, a
exemplo de ROSENBLOOM^^, No caso de populações geograficamente dispersas a experiência tem
axemplo
que esse método tam
tem como grande desvantagam
desvantagem um baixo (rxlica
frxlice de retorno. Essa
mostrado qua
desvantagem poderá ser minimizada se existir entre
antre o usuário ea a instituição que
qua realiza o
lavantamento
ievantamento um intermediário.para
intermediário para "aplicação" do instrumental.
4.3.4. — Finalmente, qualquer qua
que seja o instrumental utilizado, há nacessidada
necessidade de sa
se
prever um conjunto de perguntas qua
que ievem
levem à Idantificação
identificação do usuário, dafinindo-se
definindo-se sua formação,
histórico na organização, conhecimento da
de iinguas,
línguas, etc. isso
Isso vai permitir uma correlação dos
comportamentos, por exemplo, com a posição que o antrevistado
entrevistado ocupa na organização, seu
background , etc.
etc,
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS B,
estudos da
de usuários, qualquer que seja o objativo
objetivo pretendido, apresentará
A realização de astudos
resultados confiáveis na medida em que o instrumental utilizado saja
seja também confiável,
confiável.
Apesar da granda
grande quantidade da
de estudos realizados nos países desenvolvidos,
desenvolvidas, os
crlticosf'4.9 tém
crlticosl>4.9
têm focalizado sua baixa qualidada,
qualidade, decorrenta
decorrente de instrumental inconsistente
inconsistenta e de
análises pobres que não levam
ievam em consideração as diferentes variáveis que çfetam a busca ea bo uso da
informação, e seus efaitos
efeitos ae resultados nas atividades de dênda
dénda e tecnologia,
tecnologia.
O presente trabalho pretendeu mostrar que o Inddente critico se constitui em
am um
Instrumento
instrumento consistente para a coieta
coleta de comportamentos de usuários, desde que sejam observadas as
peculiaridades inerentes áà comunidade qua
que se deseja estudar.
Os pafses
países em desenvolvimento caracterizam-se por utilizar uma tecnologia èxõgéna,
exõgena, ou
seja, não
nâo geram tecnologia, ea pelo
peio esforço desenvolvido para ultrapassar essa barreira. É evidente,
evidenta,
portanto, que o ambiente em que a ciência e a técnica se desenvolvem apresenta peculiaridades ainda
não suficientemente
suficiantamente conhecidas.
Considerando-se que a informação é o insumo e o produto de cientistas e tecnólogos, sob ea
forma de conhecimentos, protótipos, patentes, etc, torna-se necessário conhecer a forma como flui a
informação entro
entre eies,
eles, suas necessidades de informação, bem como avaliar os serviços existentes.
Ao se recomendar a utilização da técnica do incidente critico
crftico para a realização desses
estudos, enfatiza-se )s necessidade de continuar os estudos sobre a técnica em si, que
qua levem
iavem erq
em
consideração as próprias peculiaridades do estágio de desenvolvimento do pais, levando ao
estabelecimento da
de padrões que
qua norteiem seu uso.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
A aplicação da técnica do incidente crítico em estudos de usuários da informação tecnico-científica: uma abordagem comparativa
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pereira, Maria de Nazaré Freitas
Gomes, Hagar Espanha
Pinheiro, Lena Vania Ribeiro
Oliveira, Regina Maria Soares de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Estudo de Usuários
Usuários da Informação
Description
An account of the resource
O planejamento de serviços de informação documentação, bem como a avaliação de sua eficácia quando já operacional — são atividades bem mais frequentes do que se pode imaginar. De acordo com a moderna orientação, estas atividades devem ser feitas a partir de estudos de usuários, para quem os serviços são montados, e cuja satisfação, em relação às reais necessidades de informação, deve ser questionada periodicamente.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2015/cbbd1979_doc78.pdf
a56592b886785cf36bc08916abd38f81
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Text
1025
democratizaçAo Ee SOCIALIZAÇÃO
DEMOCRATIZAÇÃO
socialização DAS
das BIBLIOTECAS
bibliotecas
Professor Haroldo Valladão,
das Universidades Federal e Católica
Janeiro, entigo
antigo Presidenta
Presidente
do Rio de Janairo,
do lAB ae da OAB, orador oficial do
Instituto Histórico ae Geográfico
Brasileiro.
I. Uma bibioteca é a base, é o fundamento indispensável para qualquer
qualquar atividade cultural.
Corra o Brasil, há muitos anos, a definição qua
Corre
que dei da
de uma Faculdade de Direito: "é uma
biblioteca rodeada de
da anfiteatros,
anfitaatros, salSes, salas, gaginetes,
gaginates, onde em aulas, conferãncias,
conferências, debates,
seminários ae trabalhos práticos, sa
se dinamizem
dinamizam os astudos
estudos e as F>esquisas
pesquisas feitas na mesma bibliotaca".
biblioteca".
Vale para qualquer Universidade ou Faculdade, associação cientifica, literária, histórica,
enfim, para qualquer exercício
axercicio de atividade cultural.
Lá na Biblioteca está a fonte, o manancial, com os elementos indispensáveis ao
conhecimento, à elaboração e, afinal, à produção científica
cientifica e literária. É a nossa área central de
Informações.
informações.
Vive, assim, a culture
cultura em sistema de vasos comunicantes com a biblioteca.
Não basta lar
ler um livro,
livro. éÉ sempre indispensável consultar os citados ou referidos ae outras
obras. De preferência as obras originais, que nos permitem a eutanticidade
autenticidade científica. E, sobretudo,
consultar os Dicionários, as Enciclopédias, as grandes coleções, as revistas. Eis ai
aí a suave tirania da
Biblioteca.
II. Em sua história a Biblioteca evolui de estante
estanta ou armário a quarto ou sala, para chegar á
grande casa, ou ao palácio, de livros.
Nasceu aristocraticamente, como propriedade particular, em recintos fechados, religiosos;
conventos, imperiais
conventos.
Imperiais ou reais;
raais; castelos nobiliátquicos,
nobiliiiquicos, de duques a condes ou profissionais, de
mestres, sábios: mansões ou adificios
edifícios suntuosos ae casas ricas, todos da
de acesso restritlssitrx}.
restrítlssimo.
Para o advogado, por exemplo, era condição de sucesso ter, formar, desenvolver, e manter
em dia, sua biblioteca particular.
E coincidia com a antiga mentalidade de que o estudo dever-se-ia fazer em casa, num
quarto ou sala, e de preferência noite a dentro, até de madrugada ....
III. Mas o mundo evoluiu. Marchamos para a democratização e socialização, segundo
pregamos corajosamente em nosso discurso de orador da turma de bacharéis de 1921 (a primeira da
recém-criada .Universidade
Universidade do Rio de Janeiro, hoje federal) com o título "Pela Socialização do
Direito" (no
Ino livro. Aos Novos Juristas).
E a Biblioteca teve de acompanhar o progresso social.
preferencial mente, pública, do Estado, do Município, acessível a todo o povo.
Passou a sér, preferencialmente,
Ainda era pouco,
pxiuco, pois a coisa pública era, de regra, de freqüência desanimadora, pela
deficiência ou não aplicação de recursos governamentais e pela conhecida burocracia. Conhecí um
encarregado de Biblioteca que recebia os consulantes
consulentes de longe gritando, antes mesmo de interrogado,
"não tem esse livro".
Digitalizado
gentilmente por:
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Impunha-se chegar à derrrocratização
democratização tomando-a uma instituição confortável, mais
agradável, e, mesmo convidativa, ao estudo e à meditação.
meditação, É o qua
que se vem fazendo no Brasil e em
todo o mundo, nos últimos anos.
IV. Integra-se, como objeto principal, como uma das nossas ciências da moda, com a
Biblioteconomia, que trata da organização e administração de bibliotecas; da catalogação e
classificação de livros; da técnica de Informação;
informação; da reprografia ou seja, das várias formas de
reprodução, em especial nas atuais, eletrônicas; de história do livro e da arte ..
....
Faz parte da
de cursos da
de graduação, de especialização e mesmo de pós-graduação, atè de
mestrado, em muitas das nossas Universidades e am
em escolas particulares.
Desperta o maior interesse na juventude, especialmente feminina, e dá novos, numerosos e
Despena
bons empregos.
De outra parte, além das Bibliotecas Públicas que crescem para o bem do País,
Pafs, e das ligadas
aos estabelecimentos de ensino ae às associações culturais, todas as grandes empresas possuem
Bibliotecas, perfeitamente organizadas e atualizadas.
Destarte a Biblioteca democratiza-se ae sodaliza-se,
sodaliza-se. é para uso de todo o povo, gratuita,
confortável e amavelmente.
V. Realizam as Bibliotecas o admirável ideal da
de Castro Alves, o insuperável poeta
brasileiro, pois o foi de todo o nosso pafs, de norte a sul, do Recife, da Bahia, do Rio, de São Paulo.
Repitarrvse as suas estrofes de ouro, do poema "O Livro e a América":
Repitartvse
"por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto —
As almas
aimas buscam beber..
beber....
Oh! Bendito o que semeia
Livros.. . livros a mão cheia
Livros...
cheia...
...
E manda o povo pensar!
n’alma,
O livro caindo n’aima,
Ê gérmen — que faz a palma,
È
Ê chuva — que faz o mar".
È
(Do poema "O livro e a América”,
América", Espumas Flutuantes,Obras Completas, organizada por Afrânio
Peixoto, Cia. Ed. Nacional, 1944).
Em verdade
verdada as Bibliotecas são os grandes canais do conhecimento humano. Irrigam
substancial mente a cultura de um povo.
Merecem, pois, essas casas do saber, esses templos dos livros, os nossos, amor e admiração,
todo o nosso carinho e respeito.
Façamos de sua conservação ae aperfeiçoamento um dos nossos ideais patrióticos.
Benditas sejam as Bibliotecas para o desenvolvimento
desanvolvimento da cultura brasileira, para a plena
realização do nosso querido ea eterno
aterno Brasil.
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gentilmente por;
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Dublin Core
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Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
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Curitiriba (Paraná)
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Democratização e socialização das bibliotecas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Valladão, Haroldo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas (aspectos sociais)
Description
An account of the resource
Uma bibioteca é a base, é o fundamento indispensável para qualquer atividade cultural. Corre o Brasil, há muitos anos, a definição que dei de uma Faculdade de Direito: "é uma biblioteca rodeada de anfiteatros, salões, salas, gabinetes, onde em aulas, conferências, debates, seminários e trabalhos práticos, se dinamizam os estudos e as pesquisas feitas na mesma biblioteca".
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2014/cbbd1979_doc77.pdf
0da6c6e1fa89abdcc58412a20aae1ee6
PDF Text
Text
1010
CD D 023.40981
CDU 023.085351.83:351.9(811
023.085:351.83:351.9(81)
O BIBLIOTECÁRIO NO BRASIL; CONFIGURAÇÃO PARA A DEFESA PROFISSIONAL DE
DIREITO E DE
OE FATO, COM ENFOQUES INTERDISCIPLINARES,
INTERDISCIPLINARES. INSTITUCIONAIS E SOBRE
O CRB-7.
por
NYLMA THEREZA DE SALLES VELLOSO AMARANTE*
CRB-7 n. 154
- Conselheira
Conselho Regional de Biblioteconomia — 7? Região (ES-RJ) 2P mandato
*—
Qinselheira do (Conselho
1979-81;
— Presidenta
Presidente da (Comissão
Comissão da
de Ética Profissional do CRB-7, 13. Diretoria;
— Presidenta
Presidente da Comissão Especial da
de Estudos para a Raformulação
Reformulação da Lei 4084/62, do CRB-7,
13. Diretoria;
— Bibliotecária do NCicleo
Núcleo da Escola de Administração Fazendária no Estado do Rio de
da Janeiro
(MESAF-RJ) do Ministério da Fazenda;
í
— Instrutora do Corpo Docente da ESAF.
ESAF, habilitada em curso especializado;
Coordenadora do Grupo de Bibliotecários em Documentação Jurídica do Estado do Rio de
— Coordanadora
da
Janeiro, da APB-RJ;
— Presidenta
Presidente da Comissão Brasileira da
de Documentação Jurídica da FEBAB.
RESUMO
Caractarização da profissão do Bibliotecário no Brasil.
Caracterização
Detalhes da evolução retrospectiva, desda
desde a década 20, relativa: aos Cursos criados até aos de
da
graduação superior, às
ás normas jurídicas, aos órgãos responsáveis - governamentais ou não — pela
valorização, desempenho
desampenho ea integração
intagração da classe bibliotecária, correiacionamento
correlacionamento em âmbitos, do
nacional ao internacional.
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gentílmente
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INTRODUÇÃO DE CARACTERÍSTICAS
A PROFISSÃO LIBERAL DO BIBLIOTECÃRIO
BIBLIOTECÁRIO É REGULAMENTADA, NO BRASIL,
COMO TÉCNICA, DE NÍVELSUPERIOR.PARA
NÍVELSUPERIOR,PARA EXERCÉ-LA
EXERCÊ-LA É EXIGIDO O DEVIDO REGISTRO
EM QUALQUER DOS 10 (DEZ) CONSELHOS REGIONAIS DE BIBLIOTECONOMIA (CRBs),
CUJAS JURISDI(;;ÕES
JURISDIÇÕES NOS ESTADOS FORAM FIXADAS PELO CONSELHO FEDERAL DE
BIBLIOTECONOMIA (CFB), AO QUAL SÃO SUBORDINADOS (Ver Res. CFB 04 de 12.07.1966,
DOU, S.1 pt.ll de 17.08.1966
17.0ai966 p. 2360).
O CFB, COMO ÕRGÃO MÃXIMO FISCALIZADOR DA CLASSE, É UM DOS 18
(DEZOITO) CONSELHOS ESTRUTURADOS COMO AUTARQUIAS SUBORDINADAS AO
MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO, COM VINCULAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO
INDIRETA (Var
(Ver Decr. 74000 de 01.05.1974, DOU de 02.05.1974 p. 5037).
OS CRBs TÊM A OBRIGAÇÃO PRECÍPUA DA FISCALIZAÇÃO, COMO ÕRGÃOS
ÓRGÃOS
REGIONAIS DA CLASSE, IMPEDINDO QUAISQUER ATOS "PRO-LESIVOS" (Ver art. 5.° item h
da Res. CFB 109 da
de 27.04.1974, DOU, s.1 p.ll de 27.05.1974 p. 2005-6), INCLUSIVE COM
AUTORIDADE PARA FUNCIONAR COMO TRIBUNAIS DE ÉTICA, EM l.a INSTÂNCIA.
CONFORME SEUS REGIMENTOS INTERNOS, TÊM SUA PRÕPRIA
PRÓPRIA ORGANIZAÇÃO
ÄS RESOLUÇÕES DO CFB, INCLUÍDAS AS ATRIBUIESTRUTURADA, EM OBEDIÊNCIA ÀS
ÇÕES ÉTICO-PROFISSIONAIS, CONFORME SERÃO CITADAS NO ITEM 2 DO PRESENTE
TRABALHO.
A PROFISSÃO É CONSIDERADA DE CARÃTER SOCIAL PELA COORDENAÇÃO DO
APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES) EM SEUS CATÃLOGOS
DE CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÕS-GRADUAÇÃO,
PÓS-GRADUAÇÃO, E COMO AGENTE SOCIAL PELO
INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO, AMBOS ÕRGÃOS PERTENCENTES AO MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO E CULTURA (MEC).
A PROFISSÃO ABRANGE TODOS OS CAMPOS DE CONHECIMENTO EM SUAS
FUNÇÕES TÉCNICO-ESPECIALIZADAS, QUANTO AO TRATAMENTO E PROCESSAMENTO
DOCUMENTARIAS, COMO CENTROS DE MULTIMEIOS CULTURAIS E
DAS COLEÇÕES DOCUMENTÃRIAS,
DIDÃTICO-PEDAGÓGICOS,
DIDÃTICO-PEDAGÕGICOS, DE FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO.
APROPRIA-SE COMO PROFISSÃO NOBRE, SOB VARIADAS FORMAS, A TODOS OS
NÍVEIS ETÃRIOS,
ETÁRIOS, DESDE OS INFANTO-JUVENIS* AOS MAIS IDOSOS, COM O CARÃTER
PÜBLICO OU PRIVADO, EM ÂMBITOS DO GERAL AO ESPECIALIZADO, INCLUINDO-SE O
PREENCHIMENTO DO TRANQUILO LAZER DA LEITURA, COMO HIGIENE MENTAL
RESTAURADORA DAS TENSÕES.
TENSÕE&
O SEU SIGNIFICATIVO JURAMENTO PROFISSIONAL FOI BEM DEFINIDO PELAS
RES. DO CFB NP 06 DE 13.07.1966 (DOU de 17.08.1966, s.1 pt.ll p. 2361), COMO SEGUE:
"Prometo tudo fazer para preservar o cunho liberal ea humanista da profissão
profissêb de
da
Bibliotecário, fundamentado na liberdada
liberdade da
de investigação científica e na dignidade da
pessoa humana"
•O CPB
CFB LANÇOU A CAMPANHA “ANO
"ANO /I DA BIBLIOTECA INFANTIL BRASILEIRA“.EM
BRASILEIRA^EM
REUNfÃO PLENÁRIA DE 10.02.1979, EM MAIO P.V., REALIZARÁ REUNIÃO PARA
DIVULGAR O PLANEJAMENTO EFETIVO DA CAMPANHA, COM ORIENTAÇÕES BÁSICAS
EPROJETOS
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1. LEGISLAÇÃO FEDERAL EM VIGOR, DE AMPARO BÁSICO
Após anos de luta em camF>anha
Dre.
campanha de valorização profissional, tendo à frente a intrépida Dra.
Laura Garcia Moreno Russo* uns tantos:
tantos Bibliotecários pugnaram junto a políticos, administradores
e legisladores,para sensibilizá-los quanto à problemática defesa da profissão milenar. Tornara-se um
abuso e uma injustiça relegá-la ae um plano não adequado ea sua dignidade no Brasil. Dessa
conscientização e sensibilização nasceram os atos jurídico-administrativos
jurfdico-administrativos que, enfim, definiram e
caracterizaram o seu F>apel
caracterizarem
p>apel relevante na sociedade brasileira, em prol de melhor organização
oficializada nas estruturas em geral.
1.1. NORMAS JURÍDICAS DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO
Os direitos plenos e adquiridos pelos Bibliotecários foram sendo respaldados em atos
efetivos, conquistados palmo a palmo, de forma clara e insofismável, a joartir
partir de 1958 a rigor, como
segue:
a) Port. 162 de 07.10.1958 do ex-Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC),
e)
atualmente Ministério do Trabelhoi
Trabalho (MTb) (DOU de 11.10.1958 p. 22086), que dita o seguinte:
"Cria, no Quadro de atividades e profissões a que se refere o art. 577 da Consoiidação das
Leis do Trabaiho, aprovada peio
peto Decreto-iei
Decreto-lei nP 5452, de 19 de maio de 1943, e, tendo em
vista a proposta da Comissão de Enquadramento Sindicai, o 19P grupo-Bibiiotecário-,
compreendido no piano da Confederação Nacional
Nacionai das Profissões Liberais".
Ass.) Fernando Nóbrega
Nòbrega
b) Lei 40B4
4084 de 30.06.1962 (DOU de 02.07.1962), cuja ementa diz:
"Dispõe sobre a profissão de Bibiiotecário
“Dispõe
Bibliotecário e reguia
regula seu exercício"
Obs.: Esta lei resultou de
Obs.:Esta
da 4 longos anos de
da perseverante defesa do Projeto 4770/58 que tramitou no
Congresso Nacional, somente sancionado em 29.06.1962.
c) Decreto 56725 de 16.08.1965 (DOU de 19.08.1965), que dita:
exercício da
"Regulamenta a Lei nP 4084, de 30 de junho de 1962, que dispõe sobre o exercido
profissão de Bibiiotecário".
Bibliotecário".
1.1.1. Normas Administrativas
Classificação de Cargos do Serviço Público IFederal (SPF),
Em 1970, no último Plano de Oessificação
que serve de modelo por ser emitido pelo órgão máximo de Pessoal-Departamanto
Pessoal-Departamento Administrativo do
Serviço Público (DASP) — de
da Presidência da República, foi configurada como carreira de Nível
Superior nos Códigos NS 932.2-A e 932.4-B. As atribuições dos Bibliotecários foram enumeradas no
Supertor
seguinte ato, posteriormente:
- Port. DASP 146 de 17.08.1973 (DOU, s.1 p.ll, Supl. de 31.08.1973 p.67-8)
Obs.: Embora não satisfetória
Obs.;Embore
satisfatória tal classificação em níveis baixos e limitados, foi um resultado
razoável, desde a campanha encerrada em 1958 para reparar
reperar ae injustiça da Lei 3789/58,
37B9/58, que
colocara alguns Bibliotecários, com o Curso Superior de Biblioteconomia, em nível
baixíssimo como o 7. Fora plaiteado
pleiteado o 1B.
18.
As anteriores conquistas foram: e)
a) de conceder-se ea gratificação de Nível Universitário,
através do Decr. 51624 de 17.12.1962; b) do parcial atendimento às reivindicações
reivindiceções de melhores
níveis, concedidas no Decr. 52400/63; c) do Parecer da Comissão de Classificação de Cargos do
DASP, em Memorial enviado pela FEBAB ao Presidente da República, solicitando melhores níveis,
Aberto ficou o caminho para ea esperada reestruturação promulgada
com a aprovação do Relator. Abarto
pela Lei 4345 de 26.04.1964, regulamentada pelo Decr. 54015 de 13.07.1964.
*Fundadora da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB) sua Presidente
desde 1959 até 1974, adquiriu a sede em São Paulo, SP, bacharetou-se
bacharelou-se em direito, aposentou-se
mas ainda milita
miiita na profissão, embora procure manter-se afastada dos movimentos da ciasse.
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2 FORMAÇÃO ESPECIALIZADA PARA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Em 1911, ao ser baixado um dos vários Regulamentos da Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro (BN), foi prevista a criação de um Curso de Biblioteconomia. Foi iniciado
Iniciado em 1915,
interrompido em 1923,
1923. e reiniciado em 1932, passando a funcionar, regularmente, até integrar-se
integrer-se à
FEFIEG*.
FEFIEG*
Cabe lembrar que, em 1915, realizou-se um "Concurso
“Concurso ao
eo cargo de Bibliotecário do Museu
Nacional do Rio de Janeiro", ganhando o 1?
1P lugar o Engenheiro Civil Manoel Bastos Tigre, que
apresentou o trabalho "Breve ensaio sobre
sobra Bibliographia", em agosto de 1915, com 35 f. dat.
abraçOu a Biblioteconomia, e desde então tornou-se Oiretor-BiblioDiretor-BiblioPernambucano, radicado no Rio, abraçòu
tecário do citado Museu, até
atá 1937. Neste ano, passou a exercer o mesmo cargo na Bibliotece
Biblioteca Central
da Universidade do Bresil,
Brasil, onde permaneceu até a morte em 1957. Era mesmo um eclético, como
deve ser todo bom Bibliotecário, pois também foi ativo
etivo jornalista, escritor, poeta, etc. Pela sua
qualidade de 1P
IP Bibliotecário por concurso (que afirmam ter sido o 1P, mes
mas pesquisando o assunto,
há em 1888, notícia da realização de um "Concurso para Bibliotecário", quando era
Bibliotecário-Oiretor da BN o Barão de Ramiz Gaivão)
Gah/ão) epós
após seu falecimento, de imediato, surgiu um
movimento para tomá-lo
torná-lo - Bastos Tigre — o Patrono dos Bibliotecários. Dois atos
etos se sucederam,
então:
a) Res. 05 de 11.03.1958 do Prefeito Francisco Negrão de Lima (D.M.P.D.F.
(O.M.P.O.F. de 12.03.1958
1 Z03.1958 p. 2316)
cujo art. IP diz:
"Fica Instituído, no Distrito Federai, o "Dia
“Dia do Bibliotecário";
Bibliotecário": e o 29 "... será
comemorado a 12 de março de cada ano, data do nascimento do saudoso bibliotecário e
poeta Manoei
Manoel Bastos Tigre".
bl Decr.
b)
Oecr. 884 de 10.04.1962
10J34.1962 do Conselho de Ministros (OOU
(DOU de 13.04.1962.
13.04.1962, p. 4266, ret. no OOU
DOU
de 16.04.1962), cuja ementa diz:
"institui a Semana Nacional da Biblioteca, de 12 a 19 de março".
Os ert.
art. 1P
IP ao 4P são esclarecedores quanto à escolha e às formas de comemoração, os
órgãos dela encarregados, mas o art. IP
1P esclarece o seguinte:
^
"art. 1.°.
I.P. Fica instituída a Semana Nacionel
Nacional da Biblioteca, à Iniciar-se,
iniciar-se, anualmente, em 12 da
de março,
data do nascimento do escritor, poeta e bibliotecário Bastos Tigre".
Evidencia-se o destaque do homenageado, mais pelos "considerando" do Prefeito Negrão
de Lima; preocupou-se este em realçar características que nos anos 60 e 70 não seriam tão
prevalecentes, posto que as mudanças filosóficas da Profissão, nesta fase, já tomaram rumos bem
diferentes. De qualquer forma, citadas foram "toda sue
sua laboriosa vida de intelectual", "prestou os
mais relevantes serviços ao desenvoh/olvimento cultural da terra carioca", "grande parta
parte de sua
existência foi exclusivamente dedicada ao
eo problema do livro, como bibliotecário", "o reconhecimento püblico pelo mérito dos homens que, forjaram o nível superior do belo e útil. é sempre um
estimulo às gerações vindouras".
21. EVOLUÇÃO RETROSPECTIVA ABRANGENTE
Na verdade, cabe dizer que nesta época começava a se consolidar um maioi
maior ea melhoi
melhor apoio
à Profissão, inclusiva
inclusive quanto às matérias da formação biblioteconômica-documentológica-administrabiblioteconòmica-documentológica-administra
tiva, de maior ou menor complexidade. A preocupação com os currículos ministrados nas Escolas,
que vinham sendo criadas em vários pontos do Brasil, e a necessidade de ser tomada uma posição
concreta para alçar o Bibliotecário ao devido lugar, já tocava as autoridades mais de perto. Embora,
ai nâ a bem ionge
aináa
longe estivessemos
astivessemos da ideal compreensão quanto aos enfoques mais
ma<s relevantes.
Tenho procurado reunir dados, há nos, os quais citarei
citarai para efeito comprobatório da
evolução e avaliação dessa problemática carreira, por décadas.
•FEDERAÇÃO DAS ESCOLAS FEDERAIS ISOLADAS DO ESTADO DA GUANABARA, a qual
'FSDERAÇÀO
com
cnm a fusão passou a ser FEF lERJ
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gentilmente por:
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2.1.1. Nos anos 20, apurei, apenas, em minhas pesquisas:
21.1.
pesquisas;
— Decr. 15596 de 02.80.1922;
02.80.1922: "Cria o Museu Histórico Nacional e aprova seu Regulamento”.
Regulamento". Pelo
item VI, regulariza um Concurso de Habilitação para o Curso de Bibliotecário e Archivista, do qual
nada encontrei de concreto;
concreto:
Mackenzié College,
— Instalação em 1929 São Paulo, SP do Curso Elementar de Bibliotheconomia
Bíbliotheconomia do MackenziA
extinto em data não confirmada,
confirmada.
2.1.2. Nos anos 30, coletei poucos dados, realçando a transformação do Ministério da Justiça e
Negócios Interiores, que dividiu alguns de seus órgãos corm
como o novo Ministério dos Negócios da
Educação e Saúde Pública, consoante:
consoante;
— Decr. 19402 da
de 14.11.1930, de criação do refarido
referido novo Ministério;
— Decr. 19518 de 22.12.1930, que desligou repartições, entre as quais a Biblioteca nacional,
passando para o MES.
Consignei o seguinta,
seguinte, a mais;
mais:
— Instalação do Curso de
da Biblioteconomia em São Paulo, SP, sob os auspícios
euspfcios do Instituto Histórico
de SP;
e Geográfico da
— Restabelecido o Curso da BN . em
am 1932, pelo Decr.
Decr, 20673 de 17.11,1931;
17.11.1931;
— Decr. 23508 de 28.11.1933:
28.11.1933; "Modifica a seriação do Curso de Biblioteconomia".
12.12.1934: "Modifica a Legislação do Ensino".
— Lei 11 de 12.12.1934;
— Lai
Lei 174 da
de 06.01.1936: "Organiza o Conselho Nacional da
de Educação".
— Ato 1146/36 do Município de São Paulo, art. 194, item e), que menciona Curso de
Biblioteconomia, cuja ementa é;
é: "Consolida ae modifica disposições referentes aos serviços,
repartições ae funcionários da Prefeitura.
— Criação em 1937 do Curso acima citado, da Prefeitura Municipal de
da São Paulo sob a dependência
do Departamento de Cultura. Foi encerrado em 1938, conferindo 59 diplomas de Bibliotecários,
apesar de 215 matriculedos,
matriculados.
— Criação do Instituto Cayru, que passou mais terde
tarde a Instituto Nacional do Livro (INL).
— Criação da Escola da
de Biblioteconomia de São Paulo da Fundação Escola de Sociologia e Política de
São Paulo, como instituição complemantar
complementar da Universidade de São Peulo,
Paulo, com duração de 3 anos,
em 1938.
— Fundação da Associação Paulista da
de Bibliotecários am
em 30.09.1938, a 1.^
1? em São Paulo, SP.
Nos anos 30 destacaram-se: Criação de 3 outros Cursos em São Paulo, além
elém da BN, ea
criação da 1? Associação Bibliotecários.
21.3. Encontrei na década 40, outros dados importantes, tais como:
de Bibliotacário
Bibliotecário ae Bibliotecãrio-Auxiliar".
Bibliotecário-Auxiliar".
— Decr. - lei 2166 de 06.05.1940: "Desdobra as carreiras da
Ocasionou grandes problemas, posteriormenta.
posteriormente.
— Dacr.
Decr. 6416/40 regulamentou o ato acima quanto ao art. 3.°.
3P.
— Port. 1529/41 do DASP: "Instruções para o funcionamento do Curso de Preparação para
Bibliotecários, a qua
Bibliotacãríos,
que sa
se rafere
refere o Decr.
Decr, 6416/40."
— Criação da Escola de
da Biblioteconomia
Bibliotaconomia ea Documentação da UFBA, com duração de 3 anos, em
1942, em Salvador, a primeira criada em Universidade Federal (UF).
— Criação em 1944, do Curso da
de Biblioteconomia da Faculdade de Filosofia "Sedes Sapientiae", que
encerrou em1960 após conferir 306 diplomas.
— Criação em 1945, da Faculdade de
do Biblioteconomia da Universidade Católica de Campinas, SP,
com duração de 3 anos,
anos.
— Criação, em 1947, Escola do
de Biblioteconomia a Documentação da Universidade Federal
Fedaral do Rio
Grande do Sul, em Porto Alegre, com duração da
Granda
de 3 anos.
— Em 1947, realização de Cursos de Bibliotaconomia,
Biblioteconomia, intensivos, do DASP, em 6 meses de horário
integral, com Estágio obrigatório, não remunerado, os iP^.i
IP®.-
cm
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— Em 1948, críaçao
criação do Curso de Biblioteconomia Nossa Sra. do Sion, em São Paulo, SP, com
duração de um ano. Encerrou, em 1949, diplomando epenas
dureção
apenas 22 alunos.
Biblioteconomia da Prefeitura Municipal do Recife, PE. Encerrou
— Em 1948, criação do Curso de Biblioteconomie
em 1950, diplomando epenas
apenas 17 alunos.
— Fundada, em Recife, a Associação Pernambucana da
de Bibliotecirios,
Bibliotecários, a 2? em 21,07.1948,
21.07.1948, que
passou a Profissional mais tarde.
terde.
— Fundade
Fundada ae Associação Brasileira
Bresileire de Bibliotecários (ABB), no Rio de Janeiro, em 18,07.1949,
18.07.1949, a 3.^
3?
6N, junto ao Curso de Biblioteconomie.
Biblioteconomia. O l.^’
1.° Pres. foi o escritor e
' que instalou-se no prédio da BN,
professor Josué Montello eté
até 1951, e o 2P o também escritor. Augusto Meyer.
Vê-se que foram criadas mais 2 Associações PE e RJ, e 7 Cursos, sendo em Universidades
Federais, os da BA, RS.
Certo é que, a década 40 foi um marco em vários sentidos, com os Cursos Intensivos,
Concursos e Provas de Habilitação do DASP, introduzindo,
Introduzindo, ele próprio moldes mais modernos pare
para
as especializações. Mas, príncipalmente
principalmente conquistas na graduação e no movimento associativo, ae par
do desenvolvimento da Biblioteconomia, e melhoria no entendimento sobre organização e
administração de Bibliotecas. O DASP
DA8P liderou a construção de Bibliotecas Ministeriais planejadas por
Arquitetos, como a do MEC, do MF, articulados com Bibliotecários, que se reputa um
comportamento da maior relevância.
2.1.4.
2.1.4, Alcançando os anos 50, notam-se as mudanças nítidas quanto à evolução da Biblioteconomia
Brasileira, como segue:
— Criação do Curso de Biblioteconomia e Documentação da UFPE, no Recife, ém
em 1950, com
duração de 3 anos.
— Criação da Escole
Escola de Biblioteconomia e Documentação da UFMG, em Belo Horizonte, em 1950,
com duração de 3 anos.
— Criação do Curso de Biblioteconomia do Instituto Caetano de Campos em São Paulo, SP, em
1951, encerrado em 1953, conferidos 25 diplomas.
— Fundação da Associação RRiograndense
iograndense de Bibliotecários, em 16.05.1951, em Porto Alegre, a 4?.
A?.
— Criação do Curso de Biblioteconomia e Documentação da UFPR, em 1952, em Curitiba, com
duração de 3 anos.
— Fundação da Associação Baiana de Bibliotecários, em 04.01.1952, em Salvador, a 5?.
5.^. que passou aá
Profissional mais tarde.
— Realização do IP Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, em Recife, PE, de 18 a 25.07.1954,
25.07,1954,
patrocinado pelo INL, com 26 trabalhos
trabelhos apresentados.
— Decr. 39328
3932B de 08.06.1956;
OB.06.1956: "Institui a Semana Nacional do Livro, a iniciar-se, anualmente, em 21
de dezembro, data do nascimento de Machado de Assis". Modificado anos após para comemoração
de 19 a 28 de outubro.
— Fundação da Associação dos Bibliotecários Municipais de São Paulo, SP, em 1956, a 6?.
— Criação da Escola de Biblioteconomia e Documentação Santa Ürsula, da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro, DF, em 1957, com duração de 3 anos.
— Port. — já citada — do MTIC/GM n. 162 de 07.10.1958, criando o 19? grupo-Bibliotecários
grupo-Bibliotecários—
—
incluídos como Profissão no plano da Confederação Nacional das Profissões Liberais.
— Criação da Escola de Biblioteconomia e Documentação de São Carlos.
Carlos, SP, em 1959, com duração
de 3 anos.
— Fundação da Associação Bibliotecária doParaná, em 12.06.1959, em Curitiba, PR, a 7?.
— Realização do 2P Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,, CBBD, em Salvador,
BA, de 20 a 26.07,1959,
26.07.1959, com 33 trabalhos apresentados.
' -Fundação
Fundação DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS FEBAB- em 26,07.1959,
26.07.1959, em Salvador, BA, durante o 2? CBBD, pela Bibliotecária paulista Laura
Garcia Moreno Russo. Portanto, estamos comemorando 20 anos desse outro marco.
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Ao término desta década 50, apura-se que:
— Foram criadas mais 4 Associações de Bibliotecários; a 4P, no RS, a 5?
5P na BA, a 6P
6? do Mun,
Mun. de São
Paulo, SP, a 7?
7P no PR;
— Foram realizados 2 Congressos: o Brasileiro de Biblioteconomia, em PE, o IP, e Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação, o 2P, na BA;
— Foram criados 6 Cursos/Escolas de Biblioteconomia e Documentação;
— Foi fundada a FEBAB;
— Foi criado o Grupo-BIBLIOTECARlOS
Grupo-BIBLIOTECARIOS — no MTIC como o 19.° no Quadro da Confederação
nacional das Profissões Liberais.
2.1.5. A década 60 evidencia um acentuado progresso da classe e maior integração, continuando os
feitos, colhendo bons frutos dos esforços dos anos anteriores. Seguirei citando muitos,
principalmente, os da regulamentação da profissão;
— Furxfação
Fundação da Associação dos Bibliotecários de Mines
Minas Gerais, em 17.06,1960,
17.06.1960, em Belo Horizonte, a
8? Passou mais tarde a Profissional.
— Decr. 48902 de 27.08.1966: "Cria
"Crie a Cempanha
Campanha Nacional do Livro, no Instituto Nacional do Livro
destinada a incentivar a formação de técnicos em Biblioteconomia e Documentação, além de
desenvolver iniciativas visando ao amparo do livro nacional e a sua difusão máxima" . ..
— Criação da Feculdade
Faculdade de Biblioteconomia
Biblioteconomie e Informação Cientifica da Fundação Universidade
Nacional de Bresilia,
Nacionel
Brasilia, DF (UNB), em 1961, com duração de 3 anos.
— Realização do 3P Congresso Brasileiro
Bresileiro de Biblioteconomia e Documentação, em Curitiba, PR, de 8
a 15.01.1961, com 34 trabalhos apresentados.
— Decr. 884 de 10.04.1962 do Conselho de Ministros (DOU de 13.04.1962 p. 4266), citado:
"Institui a Semana Nacional
Nacionel da Biblioteca de 12 a 19 de março, por ser data do inicio,
início, a do
Tigre.”
nascimento do escritor, poeta e bibliotecário Bastos Tigre."
— Lei 4084 de 30.06.1962, que: "Dispõe sobre a profissão de Bibliotecário e regula seu exercício".
Federal — (ABDF), em Brasília, a 9P
— Fundação da Associação dos Bibliotecários do Distrito Federei
9? em
1962.
— Realização do 4.°.Congresso
4.° Congresso Bresileiro
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, em Fortaleza, CE, de
7 a 14.07.1963, com 51 trabalhos apresentados.
— Fundação da Associação dos Bibliotecários do Ceará, em 15.07.1963, em Fortaleza, CE, ea 10?.
— Fundação da Associação Cempineira
Campineira de Biliotecários, em 05.08.1963, em Campinas, SP, a 11.^.
11?.
— Criação do Curso Autônomo de Biblioteconomie
Biblioteconomia ea Documentação da Universidade Federal
Fluminense, em Niterói, RJ, em 1963 (? )
— Criação
Oieção do Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Paraí
Para; em Belém, em 1963, com
duração de 3 anos.
— Nas Associações, começam a ser criados Grupos de Trabalho, em caráter especializado.
— Criação do Curso de Biblioteconomia e Documentação da UFCE, em Fortaleza, em 1964, com
duração de 3 arK>s.
arKis.
— Fundação da Associação SanCarlense de Bibliotecários, em 02.09.1964, em São Carlos, SP, ea 12?.
— Decr. 54015 de 13.07.1964: "Considera o cargo de Bibliotecário de Nivel Superior — EC. 101 —
19A e 20B".
— Decr. 56725 de 16.08.1965 que: "Regulamenta a Lei 4084 de 30.06.1962, que dispõe sobre o
exercício da profissão de Bibliotecário."
— Posse da 1? Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) no dia 16.03.1966 no
MTIC, Laura Garcia Moreno Russo, no Rio de Janeiro, data da instalação, seguida da implantação
dos 10 CRBs, após baixar a Res. 04/66, com as respectivas jurisdições.
.1
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— Res.
Ras. 05 de 13.07.1966 do CFB: "Aprova o Código de Ética Profissional, qua
que consubstancia as
normas dos deveres profissionais do Bibliotecário", o IP
1? que foi modificado pelas Res,
Res. 109*e 111 **
de 1974, e 189 e 192 do CFB.
— Decr. 59769 de 16.12.1966; "Fixa as taxas e anuidades a serem cobradas pelos Conselhos
Regionais da
de Biblioteconomia" Este foi o 1.°
IP Decr.
Decr, nesse sentido, dando os iniciais passos para
cobrança autorizada, após serem inscritos os que preenchessem os requisitos legais.
— Realização do 5.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, em São Paulo, SP, de
8 a 15.01.1967.
— Port. MEC/GM 28 de
da 31.01.1967;
31.01.1967: "Institui na Diretoria do Ensino Superior, a Comissão de
Especialistas do Ensino da Bibilioteconomia" (Da GB).
—,Port.
—.Port. 278 de 23.04.1968 do DASP: "... resolve: I — aprovar, am
em caráter provisório, as
. . . (incluindo):
especificações de classe do Serviço: Educação e Cultura-EC ...
Grupo ocupacional: BIBLIOTECA, Código: EC-100.
..
EC-100...
Série de classes;
classes: BIBLIOTECAriO,
BIBLIOTECÁRIO, Código: EC-101 ...
Classe: BIBLIOTECÁRIO B, Código: EC-101.20.8.
EC-101.20.B . . .
19.A . ..
Classe: BIBLIOTECÁRIO, A, Código: EC-101. 19.A.
Classe; AUXILIAR DE BIBLIOTECÁRIO, Código: EC-102.7.
Classe:
Grupo ocupacional: DOCUMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO, Código: EC-300...
EC-300 . ..
301.. ,
Série de classes: Preparador de textos. Código: ECs 301...
Série de classes: DOCUMENTARISTA;
DOCUMENTARISTA,Código:
Código: EC-302.
EC-302 . ..
Classe: DOCUMENTARISTA B, Código: EC-302.20.B ....
..
Classe: DOCUMENTARISTA A.'
A. Código: EC-302.19.A . ....
Série de classes: ARQUIVISTA, Código: EC-303..
EC-30ai 1.C .,.
Classe: ARQUIVISTA C, Código: EC-303.11.C
...
Classe; ARQUIVISTA B. Código: EC-303,9.C
Classe:
Classe: ARQUIVISTA A, Código: EC-303.7.C .. .
— Fundação da Associação Paraense de Bibliotecários, em Belém, PA, em 1968, a 13P.
13?.
— Criação do Curso Superior de Biblioteconomia da UFPB, em 1968, com duração de 3 anos.
— Tentativas no INL para a criação do Curso de Biblioteconomia da UFES, em Vitória, em 1968,
1968.
1969.
— Criação da Escola de
da Biblioteconomia ae Documentação,
Documantação, da Escola de Comunicações Culturais da
USP, em São Paulo, em 1968 (?
(7 ), com duração de 3 anos.
Z1.6. Dos anos 60 para 70 constata-se a introdução de nova faceta em relação à Biblioteconomia e
2.1.6.
Documentação, no que
qua tange ao processamento eletrônico de dados, no caso aplicado aos
bibliográficos e documentários, de interesse prevalecente para o devido conhecimento e utilização.
Esta grande guinada"do progresso, ativou
etivou a Biblioteconomia e a Documentação como
Informação, tratada em enorme velocidade, bem de
da acordo com a volumosa produção de todo tipo
de documentos. As memórias eletrônicas aplicadas áh captação/ entrada vertiginosa de dados, na razão
direta da imediata
Imediata informação/saída
informação/safda dos poderosos comandos cerebrais do homem, interligadas
intimamente com as máquinas operacionais, propiciaram respostas a cada pergunta, a assunto,
linguísticas de um só pais e/ou de
questão sob quaisquer prismas, vencendo também as barreiras lingu(sticas
vários que interessem.
*0 2P Código.
* 'Referente
‘’Referente ao procedimento e funcionamento de Processos, etc.
cm
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i\JJ 11
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ZZ NÍVEL
zz
n(Vel SUPERIOR
superior de
DE graduaçAq
GRADUAÇAQ eE põs-graduaçAo
PÕS-GRADUAÇÀO
O fato é qua
o
que ao fim desta década 70, alcançamos o total da
de 29 Escolas/Cursos/Faculdadas
Escolas/Cutsos/Faculdades
de Biblioteconomia
Bibllotaconomia ae Documentação, am
em nival
nfvei univarsitário,
universitário, que ao infcio
início aram
eram 18, apenas.
Através, dos tempos, desda
desde o Brasil
Brasii Raino,
Reino, Império, o Ensino e a Educação foram da competência de vários
vèrios Ministérios como:
como; da Justiça a Nagôcios
Negócios Interiores, da Educação e SaCida
Saúde
(MES) ae da Educação e Cultura
Cuitura (MEC). A par disso, 2 (dois) Conselhos
Conseihos foram criados, como o da
Cultura (CFC), e da Educação (CFE), primeiramente.
primalramante. Nacionais, agora Federais.
Federeis. Possuam
Possuem Câmaras
especializadas em suas estruturas, com a precfpua finaiidade
finalidade de estudar ea resolver problemas dessa
natureza
Para os vários
Pare
vérios graus da Educação, do Ensino, da Cultura, incumbem-se
Incumbem-se em
am esmiuçar as
facatas
facetas ae ponderam seus atos ae ea aplicação.
apiicação, Inclusive
inciusive dos currriculos
currricuios mínimos ea serem ministrados. ’
No caso do CFE, devem ser obedecidas as disposiçSes
dIsposiçCes resultantes,
resuitantes, fixadas por ilustres
iiustres
estudiosos, afeitos âs
às iides
lides pedegõgico-cuitureis
pedagógico-culturais do povo brasileiro, adaptadas âs
às condIçOes
condições sociais
dominantes.
At Escolas vêm
As
vém sa
se integrando âs
às Universidades, tanto Federais, como Estaduais, ou mesmo
Privativas com o caráter de Funções ou Sociedades, reconhecidas peio
pelo Governo sob fiscaiização.
fiscalização.
Cabe iembrar
lembrar que, todo Coordenador de tais Cursos de Biblioteconomia se tomam, pele
pela
nossa mencionada legislação,
iegisiação, integrantes dos CRBs como Membros Natos, participando, sem poder
nem presidi-los.
presidí-ios.
compor sua Diretoria, nam
7P Região, até 1979, criaram-se epenas
apenas 4 Cursos Superiores:
Na 7?
— da UFES, o mais novo, am
em Vitória, ES, fundado em
am 1974;
— da UFF am
em Niterói, RJ;
— da USU, no Rio de Jenalro,
Janeiro, RJ, qua
que surgiu pertencendo âà PUC, se tornou AUSU, até a atual
denominação;
— da atual Federação das Escolas Fedarals
Federais isoladas
Isoladas do estado do Rio de Janeiro (FEFIERJ),
(FEFIE RJ), antes da
fusão da Guanabara (FEFIEG), ém
êm estudos para sa
se tornar UNiRIO,
UNIRIO, e que reuniu 7 Escolas
Superiores de diferentes estabelecimentos e áreas. Absorveu o antigo Curso da BN, nascido no
Regulamento da
Raguiamento
de 1911, iniciado em 1915, ae qua
que até então pertencia âà BN, da
de forma estrutural.
Assim:
— Temos 1 Curso nos seguintes Estados: AM, BA, CE, DF, ES, MA, PA, PB, PE.
— Temos 2 nos seguintes;
seguintes: MG, PR, RS, SC.
— Tamos
Temos 3 no RRJ,
J, e 9 am
em SP.
Z2.1, Pós-graduação como Bibliotaconomia/Documentação
Z2.1.
Biblioteconomia/Documentação a Ciência da Informação.
Na última Listagem de endereços,|fornecida
endereços,{fomecida peio
pelo CFB, figuram dados mais atuais do que os
mendonados no Catálogo da Cursos de
mencionados
da Pós-Graduação, nas especialidades referidas. Ao todo
perfazem 5 (cinco);
— do Instituto Brasileiro de Informação
informação em Ciência e Tecnologia (IBiCT),
(IBICT), em Convênio com ea
UFRJ, Mestrado em Ciência da Informação iniciado em 1970;
— da UFMG, Pós-Graduação am
em Administração de
da Bibliotecas, iniciado em 1976;
— da UNB, Mestrado em
am biblioteconomia
bibllotaconomia a Documentação, iniciado em 1978:
em Metodologia do Ensino am
em Bibllotaconomia;
Biblioteconomia;
— da PUC de Campinas, SP, Mestrado am
— da UFPB, Mestrado em
am Biblioteconomia, róbra
sobre Bibliotecas Públicas.
Z3. NÍVEL MÉDIO PROFISSIONALIZANTE
O CFE, como órgão colegíado,
colegiado, diretamenta
diretamente subordinado ao Ministro da Educação e
Cultura, aprovou em 05.09.1974, um Currículo mínimo para Técnico am
em Biblioteca Como Parecer
aprovado pela Câmera
Câmara de Ensino de IP ea 2P graus, foi publicado na révista
revista DOCUMENTA 166, set.
1974, nas p.46-9, para duração de 3 (três) anos letivos,
ietivos, com total de 1600 horas.
hores. Foi previsto o
estágio como necessária complementeção.
complementação. No Rio de Janeiro, tomemos
tomamos conhecimento qua
que é
ministrado no Colégio Brasileiro de Almeida São poucos os existentes até agora, apareritando
aparentando
desinteresse dos estabelecimentos em criá-los.
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
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Os concluintes
concluíntes sô podem e devem trabalhar em órgãos
õrgâos de Biblioteconomia e
Documentação, sob a direção efetiva de Bacharéis de nivel superior.
Não está
estã previsto na Lai
Lei 4084/62 o registro desses paraprofissionals.
paraprofissionais. Seria de interesse dos
CR Bs cadastrarem todos aqueles que se formem ea se incluam no mercado da
CRBs
de trabalho, para fins de
informação e futuro entrosamento e configuração legal como mão de obra semi-especializada.
semi-especializada Ou,
talvez melhor seja que
qua disso se incumbam as Associações, facultando serem Associados também, na
categoria de correspondentes ou algo similar, sem direito a voto ou a ser votado.
Z4. TREINAMENTO BÁSICO ELEMENTAR QUALIFICADO
2.4.
Tem havido um tipo de
da treinamento, em geral, ministrado de 120 até mesmo 300 horas
por órgãos como o Instituto Nacional do Livro (INL), o Instituto Brasileiro de Administração
Municipal (IBAM), que não chega a ser profissionalizantes. Este, através da Escola Nacional de
Serviços Urbanos (ENSUR) procura remediar ae grande
grende falta de profissionais graduados nos
Municípios do Brasil, com seus cursos, mais ou menos, regulares.
regulares,
O INL, considerando o mesmo problema citado, vem hã
há anos procurando ajudar as
Prefeituras quanto à utilização das coleções que envia. Preparou, ass’m,
assim, o Programa Intensivo de
Auxiliares de Bibliotecas — o PROTIAB — como ajuda ès
às carentes de recursos humanos habilitados,
realizando cursos irregulares.
Os paliativos são artifícios tipo "tepa-buracos"
"tapa-buracos" — por não serem válidos tais cursinhos, da
de
1 a 2 meses, para o pleno exercícioi
exercício! da organização e administração dos órgãos complaxos
complexos que são as
Bibliotecas, mesmo por métodos mais simples.
se
Os Municípios pobres não podem pagar aos
eos profissionais de nível superior, ea estes não sa
sujeitam aos reduzidos ordenados. Tomam-se mais aviltantes, em função da hierarquia distorcida sob
a qual colocam as Bibliotecas, mesmo quando ricas e preciosas, e as temos muitas no Brasil, relegadas
ea um plano, absurdamente,
absurdemente, inferior, Ficam subordinadas, apesar de serem entidades técnicas, de
forma desvirtuada, aos órgãos ditos “de
"de apoio administrativo", “auxiliares
"auxiliares de edministração",
administração", de
"administração", etc,,
“administração",
etc., perdendo a própria autonomia da
de ação, indispensável e necessária para seu
florescimento.
Dos que se esforçam para Ingressar
ingressar nesses cursos, mesmo aproveitando os reduzidos
ensinamentos, pouco se pode esperar sa
se não evoluírem
evoluírem'para
para maior grau de cultura e aprendizagem
das matérias adequadas, para não continuarem como leigos, praticamenta,
praticamente, em relação aos serviços
que devem prestar,
prestar.
3 ÉTICA PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO
Ao nascerem o CFB ea os CRBs, tornou-se imperativa a configuração de normas
ético-profissionais, a serem seguidas como necessidade primordial.
ai. CÓDIGO, 1.0.
o 1.0 Cbdigo
Código da
de Ética Profissional "consubstanciou
“consubstanciou as Normas dos deveres profissionais",
baixado como a Res. 05 do CFB de 13.07.1966.
13,07.1966.
Nele consta o compromisso/juramento, citado na Introdução, o qual figura nas Carteiras
Nela
de identidade
Identidade Profissional de cada cidadão registrado
registredo nos CRBs, seja
seje os do Quadro
Quedro I ea II.
Na vardada,
verdade, cada profissional deve mesmo honrar, prestigiar sua profissão, e elevá-la
alevã-la ao
posicionamento de maior Importância
posicionamanto
importância na sociedade, dignificando-e
dignificando-a com seriedade, maior convicção e
defendendo-a com coragem.
coragem,
a2.
3.2. CÓDIGO, 2.0
2.°
Revogando o anterior, o CFB emitiu a Res. 109 em 27.04.1974 (DOU, s.1 pt. II de
p, 2005-6) ampliando bastante, e descendo aos detalhes da
de seu funcionamento,
27.05.1974 p.
realçando as razões em 5 CONSIDERANDOS. Entre estes vale destacar:
— O 2P “qua
"que todos os Conselhos Regionais deverão funcionar como tribunais regionais de
btica,
“.
ética,
". Cabe dizer que são incumbidas de tais funções as Comissões de Étice,
Ética, no
Instância, podendo haver Recurso ao CFB, qua
que funcionará em 2Paültima
2?eültima Instância.
plano de l.a instância,
Digitalizado
gentilmente por:
�1020
— o 3P "que os Conselhos Regionais possuem autorização para assegurar a observância das normas do
Código de Ética mediante adoção de sanções, desde que não excedentes ao campo das infrações
meramente disciplinares".
meramenta
Res. posteriores modificaram alguns itens, como as de n. 111, 189e 192, todas já
Outras Ras.
anteriormente.
citadas, anteriormenta.
1 52, em relação aos astágios
estágios dos estudantes
Duas outras abordam, também, a Ética: a de n. 152,
de Biblioteconomia, e a de n.
n, 153, que
qua recomenda às Escolas incluirem-na como matéria no currículo
normal de graduação.
rKtrmal
4 O CFB, CERBs, A FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS
(FEBAB) E AS ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS
O CFB, os 10 CR8s,
CRBs, a FEBAB e suas Associações nos Estados, as quais ascendem a 21 com
a OItima
(iltima criada no Espirito Santo, se
sa entrosam,continuamente.
entrosam,continuamenta. Seus presidentes são outros Membros
seus respectivos Associados,
Natos dos Conselhos, eleitos em Assembléias dos seus.respectivos
Associados.
A FEBA8,
FEBAB, como o CFB são portanto, os órgãos
brgãos máximos da classe bibliotecária no Brasil.
A primeira, criada em 1959, já tem a sua sede própria em São paulo, SP, adquirida pela própria
fundadora Laura Garcia Moreno Russo. Sucedeu-a na Presidência a Bibliotecária Esmeralda Maria
Aragão, da Bahia, que manteve a gestão 1975-77 entre Salvador e São PauJo,
Paulo, entregando-a à chapa
atual, ao Presidente Antonio Gabriel. Voltou, portanto, à São Paulo.
Al. A FEBAB, CARACTERÍSTICAS E ATIVIDADES
4.1.
A FEBAB foi considerada de "utilidada
"utilidade pCiblIca"
pública" pelo Decr. 59503 de 09.11.1966.
Consoante seus Estatutos, promove Reuniões Anuais do Conselho Diretor, que congrega os
Presidantes
Presidentes das Associações, ae os das Comissões Permanentes, ou seja as Comissões Brasileiras de
Documentação (CBDs),
(CBDs). Estas são, atualmente, 8 (oito), a saber: Agrícola, Biomédica, Ciências
Sociais ea Humanas, Jurídica, de
da Processos Técnicos, Tecnológica, de Bibliotecas Pbblicas'e
Públicas e Escolares,
da
de Bibliotecas Centrais Universitárias.
FEBAB também promove as Assembléias Gerais das Comissões Permanentes, que
A FE8A8
realizam seus Encontros Nacionais de Bibliotecários das respectivas áreas, pertencentes às
Associações. São, de preferência. Integrados pelos profissionais filiados aos Grupos de
da Bibliotecários
em Informação e Documentação (GBIDs) de
da cada Estado. O fato relevante é que, embora pertençam
tècnicamente, ficam subordinadas às Comissões.
às Associações, técnicamente,
A FE8A8
FEBAB edita há alguns anos a Revista Brasileira de Biblioteconomia ea Documentação,
com auxilio do INL, agora em nova fase,
fasa, e o Jornal da FEBAB a partir de
da 1978, que substituiu a
Carta Mensal, editada em 20 nP, na gestão da 2? Presidente.
da Bibliotecários — FlAB
FIAB —, ou IFLA,
É filiada à Federação Internacional
Intarnacional da Associação de
sigla inglesa mais conhecida no jargão biblioteconõmico.
biblioteconômico.
Como Instituição,que
instituição,que abrange o campo associativo-técnico-cultural, tem responsabilidades
como a de
da promover os Congressos Brasileiros de Biblioteconomia e Documentação
Documantação (CBBDs). Nestes
são programadas as Rauniões,
Reuniões, ou as Assembléias Garais
Gerais (AG) das Comissões com seus Encontrosj
Encontros,
bem como, em ocasiões como as Bienais Internacionais do Livro, conforme foi a IV, em ago. de
1978, na V BIENAL, ae acontecerá a'AG
a AG no 10P CBBD, com a V (Quinta).
Para 1980, o atual Presidente
PresIdanta está em
am franca atividade para promover em Salvador, BA, o I
Congresso Latino-Americano de
da Bibliotecários,
BibliotacárIos, tendo sido designada uma Comissão Organizadora.
Aguarda a devida permissão oficial para concretizá-lo.
5 0 CFB, CRBs, A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESCOLAS DE BIBLIOTECONOMIA
(ABEBD), COM SEUS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR E ASSOCIAÇÃO
LATINO-AMERICANA DE ESCOLAS DE BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
(ALEBCI).
Também são integrados — o CF8,
CFB, os CRBs — com a ABEBD e as Escolas de
Biblioteconomia ea Documentação, cujos Coordenadores são Membros Natos dos Conselhos. A atual
Presidência da ABE8D
ABEBD se encontra em Sta. Catarina, após ter sido de São Paulo, da Bahia.
sempre que oportuno.
Interligam-se, ainda com a ALEBCI, Sempra
Digitalizado
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♦
�1021
5.1. CONOTAÇÕES PEDAGÓGICAS E RESULTANTES
Sob este especto,
aspecto, temos que reeiçar
realçar o campo
cempo de atuaçSo
etueçSo técnico-cientlfico-pedagõgicotécnico-clentifico-pedagõglcoculturel compatível eo
cultural
ao magistério, e eos
aos currículos superiores de formação
formeçSo e greduaçSo
graduaçSo de nivel
universitário, e de põs-greduaçSo.
pós-graduaçSo. Celcados
Calcados na especialização, têm
tém se tornado
tomado um objetivo ae perseguir
como enfoque essencial das meihories
melhorias profissionais pretendidas.
Somente eos
aos graduados, como Bacheréis
Bacharéis em Biblioteconomie
Biblioteconomia e Documenteção-impilcite
Documentação-impllcita ea
Ciência da Informação-, fica essegurede
assegurada ea inscrição nos respectivos CRBs, no Quadro I,I. Desde que,
devidamente registrados os seus dipiomas
diplomas nos órgãos competentes do MEC, por delegação de
exigida pere
para regular o
competência em várias Universidades, cumpre entregar a documentação exigide
coroamento dos Cursos.
Do registro provisório, — enquanto vale ea Declaração das
des Escolas, ^
t- ao
eo definitivo, com
comea
obtenção do Diplome,
Diploma, o futuro profissional pesse
passa por feses
fases de estágio e aprendizagem prática, sempre
pelas respectivas Etcoles,
Escolas.
conduzido peles
O corolário vem, finalmente,
finelmente, facultar o exercício legal de
da profissão, merecendo ae entrega
da Carteira de Identidade Profissional ser feite
feita em cerimônia de destaque pere
para ea Importância
importância do fato
feto
da habilitação conquistada,
de
conquistada.
O n,°
n.° que é conferido pelo CRB-7 eo
ao profissional, deverá constar, desde então, nos
documentos que assinar fazendo valer ea sue
sua condição,
condição conforme os erts.
arts. 6 e 7 do Decr. 56725/65, de
Regulamentação,
Regulementeção.
Ainda, no magistério abrem-se
ebrem-se es
as atividades constantes: e)
a) do item I do ert,
art. 8P, referentes
ao: "ensino
“ensino das disciplinas específicas
especificas de Biblioteconomia;" b) do item II do mesmo art.,
ert., no que
tange: "e
tenge:
"a fiscalização de estabelecimentos de ensino de Biblioteconomia
Biblioteconomie reconhecidos, equiparados,
ou em vie
via de equiparação".
equiparação",
ao
&
O CFB, CRBs, E VINCULAÇÕES COM OS VÁRIOS
VARIOS PODERES
O CFB, e os CRBs,
CR Bs, é óbvio entrosam-se com os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e
Privados, com ae devida mejestede
majestade de atuação,
etueção, sempre baseedo
baseado no seu vinculo
vínculo prevalecente como
ämbitos'federal, estadual e municipal, não pode jemais
jamais esquecer
Autarquia do MTb. Exercendo-a nos âmbitos'federei,
o desempenho quento
quanto às conexões importantes com os governos estrangeiros e órgãos internacionais,
das esferas de interesses recíprocos.
&1. RELACIONAMENTO COM OS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO, JUDICiARIO
JUDICIÄRIO
Devemos salientar
salienter ae veried^e
variedade de entrosamentos.que
entrosamentos,que integrarem de forma concomitante e
sucessive,
sucessiva, em maior ou menor grau de relacionamento, direto ou indireto. Vale citer
citar os seguintes:
a) com ae Presidência da República (PR), através
e)
etrevés do Departamento Administrativo do Serviço Público
(DASP), quanto
quento à política
pollticc do pessoal
pessoel Federal
Federei nas Bibliotecas em prol da culture
cultura brasileira-técnicaespecializada, de classificação de cargos
cergos e atribuições compatíveis como especificas e funcionais,
funcioneis,
abrangendo a Documentação e ea Ciência da Informação,
informação, conscientizando melhor;
b) com o MEC, quento
quanto à política
polltice do livro, da leitura, das Bibliotecas, prindpelmente,
prindpalmente, municipeis,
municipais,
quanto à culture
quento
cultura de formação técnico-pedagógica
técnico-pedegógica através
etravés de órgãos como:
— INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO — INL —, que vem atingindo eo
ao treinemento
treinamento sumário
dentro do PROGRAMA DE TREINAMENTO INTENSIVO DE AUXILIARES DE BIBLIOTECA*— O PROTIAB, em cursos seml-básicos.
semi-básicos.
*ObsL: Esses Auxiiares
*Obs.:
Auxiieres de Biblioteca não são cadestredos
cadastrados como para-profissionais,
pera-profissionais, entretanto,
atual, o que serie
seria
nem inscritos nos CRBs,* por não haver Quadro próprio na legislação etual,
oportuno se realizar, O CFB emitiu a Res. 75 de 28.04.1973 pare
para "sistematizar as
es
tarefas típicas do Auxilir de Biblioteca" (DOU de 20.06.1973, s. 1 pt.ll p.1923).
tarefes
p.1923),
-SECRETARIA DE ASSUNTOS CULTURAIS - SEAC-, e CONSELHO FEDERAL DE
CULTURA (CFC): que pelo Decr. 884/1962 do CM é o órgão incumbido dos festejos da
Semana Nacional da Biblioteca, de 12 ea 19 de março, anualmente.
enuaimente.
Digitalizado
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II
12
13
14
�1022
c) com o MEC, quanto à política do acervo bibliográfico nacional, por meio da BIBLIOTECA
NACIONAL (BN), através do Depósito Legal, dos Direitos Autorais, dos Acordos Internacionais,
com pretensões de ser o õrgáo
órgão máximo central no possível ressurgimento do Sistema
Sisteme Nadonal
Nacional de
Bibliotecas — SINABI-;
SINABI—; da
de implantação da CATALOGAÇAO--l.EGÍVEL-POR-COMPUTADOR
CATALOGAÇÃO=1.EGÍVEL-POR-COMPUTADOR
(CALCO), centralizador ainda
ainde nos sistemas internacionais do Internacional Standard Book
Number (ISBN), do International
Numbar
Internationel Standard Serial Number (ISSN), International Book Description
(ISBD), etc.;
d) com o MEC, principalmente,
principalmanta, através do CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇAO (CFE), quanto
quento
áà política dos currículos biblioteconômicos
biblioteconómicos e documentários: superior da formação, ou graduação, o
médico de
da formação profissionalizante como o de Técnicos de Bibliotecas*
*Obs.:Não são ainda cadastrados, nam
nem permitido o registro nos CRBs, por não haver Quedro
Quadro
próprio.
e) com a Coordanação
Coordenação do Aparfaiçoamanto
Aperfeiçoamento da Pessoal da
de NIval
NIvel Superior, do MEC — CAPES—, no
que tartge
qua
tange aos problemas dos Cursos de Pós-graduação,
Pbs-graduação, incluindo am
em seus Catálogos como
"CIÊNCIAS DA INFORMAÇAO
INFORMAÇÃO E BIBLIOTECONOMIA", editados em 1976, p. 61 a 72, e em
am
1978, p.227-42. Para tal, permanece eliada
aliada às Universidades no Brasil e no exterior, informando
sobre os referidos Cursos ae Bolsas'da
Bolsas da Estudo;
f) com o MEC ea a Fundação Instituto Brasileiro de
da Geografia ea Estatística — FIBGE —, através
etravés do
às estatísticas relativas às
Serviço de Estatísticas de Educação ae Cultura — SEEC — quanto ès
Bibliotecas, Coleções, etc.;
g) com a Presidência da Repbblica
Rapbblica — PR — quanto à politica
política técnico-cientlfica,
tècnico-cientifica, através do Conselho
Nacional da
de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico —CNPq— e seu especializado Instituto
Brasileiro da Informação em
am Ciência
Cièncie ea Tacnologie
Tecnologia —IBICT—, também outro órgão máximo com
responsabilidades nas Ciências da Informação ae Biblioteconomia, com abrangência quanto: a)
Cursos da
de Pós-graduação como o de Especialização am
em Documentação Cientifica ae o de Mestrado
em Ciência de
am
da Informação; b) coleta de informações e dados bibliográficos para ea elaboração da
de
Catálogos Coletivos Nacionais da
de Periódicos, Bibliografias
Bibliogrefies Brasileires
Brasileiras Espacielizedas;
Especializadas; c) ligação
direta permanente com órgãos máximos da Documentação, internacionais e estrangeiros como os
da UNESCO;
h) com ae Presidência da República — PR—, etravés
através da Secretaria da
de Planejamento — SEP
SEPLAN—
LAN—
ex-Ministérios, com ligações com o Ministério das Releções
Relações Extaríoras
Exteriores — MRE—, quanto à política
das Bolsas de
da Estudo, etrevés
através da Subsecretarie
Subsecretária da
de Assuntos Internacionais — SUB IN—;
i) com o Congresso Necional,
Nacional, o Senado Federei,
Federal, Câmara
Câmare dos Deputados, as Assembléias Legislativas
dos Estedos
Estados ae Câmaras Municipais de
da Vereadores, através dos contatos com seus representantes ea
Bibliotecas ou órgãos de documentação dos mesmos, inclusive com programas como do
PRODASEN;
j) com o Tribunal de Contas da União, através de suas
sues Delegacias quanto à utilização dos numerários,
formados pelas anuidades pagas pelos profissionais aos CRBs, comprovando am
forn^ados
em tempo hábil,
obedecendo às IInstruções;
nstruções;
l) com a Inspetoria
Inspetorie Geral
Garel de Finenças,
Finanças, através do cumprimento às normes
normas preconizados
preconizadas para os
Balanços, que devem obedecer aos prazos, elaboração;
m) com a Procuradoria Geral
Gerei da Fazenda
Fezenda Nacional,
Nacionel, quanto à cobrança das dividas
divides ativas
atives e/ou
passivas (7
(? ) nos casos
cesos de processos, quando funcionam os CRBs na fiscalização da profissão, dos
recalcitantes não-inscritos, do não pagamento
pagamanto das anuidades obrigatórias.
obrigatóries.
&2. RELACIONAMENTO COM ENTIDADES PRIVADAS, ESTRANGEIRAS E INTERNACIONAIS
a) com entidades as mais veriadas
variadas de êmbito
âmbito privado, que vão desde as bancárias, siderúrgicas,
petrolíferas, egricoles,
agrícolas, etc. às de turismo
turisnno e navegação, nacionais e multinacionais, como ea IBM,
quanto aos computadores e maquinarias de todo o tipo, com suas problemáticas patentes,
petentes, etc.,
etc.;
b) com os Editores, Livreiros, quanto à política
politica aditorial,
editorial, distribuição nacional e internacionel
internacional de
material bibliográfico, através do Sindicato Nacional da
de Editores e Livreiros SNE L -. ea Câmara
meterial
Brasileira do Livro, promotora das Bienais
Bianais Internacionais do Livro;
cm
Digitalizado
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�í
1023
c) com o õrgSo máximo da política intarnacional
internacional da
de Bibliotecas
Bibliotacas ae Documantação,
Documentação, de Normas,
Sistemas da
Sistamas
de Informação ea Redes,
Radas, através da UNESCO, ALA, da IFLA, da SLA, da International
Standardization Organization — ISO, etc.;
d) com a Organização das Nações Unidas — ONU —, a Organização dos Estados Americanos
Amaricanos —OEA
—OE A —
e saus
seus múltiplos órgSos
órgãos destinados aos objetivos e tratamento de
da problemas, que estão espalhados
emsatores
em setores inúmeros, ate.
etc. etc. ate.
etc.
7. OCERB-7 E ALGUNS
ALGUNSENFOQUESPRÕPRIOS
ENFOQUESPRÕPRIOS
Como consta no principio deste
desta trabalho, após ser criado o CFB em 1966, foi baixada a
Res. 04/1966, implantando os 10 CRBs com jurisdição idênticas às das Regiões Fiscais para oâmbito
do Ministério da Fazenda, que continuam vigorantes.
7.1.
7,1, Assim, o CRB-7 jurisdicionou, inicialmente,
inicialmanta, os Estados da Guanabara, Espirito Santo a Rio de
Janeiro, restritos após a fusão a 2. Entretanto, ea apesar de serem
sarem 3 as Escolas no Rio, ae 1 recenta
recente da
UFES, é o Conselho, que concentre
concentra o maior número de inscritos. Mantém, como todos os demais, os
Quadros;
seus dois Quadros:
— O Q.I.
0.1. dos diplomados pelas Escolas Superiores de Biblioteconomia ae Documentação;
que exerciem
exerciam as funções, comprovada
mente, à época da promulgação da Lei 4084/62,
— O Q.II, dos qua
comprovadamente,
em efetivo exercício.
7.2 O Regimento Intamo*
Interno* aprovado pela Res. CFB 04/1966, qua aprovou
eprovou e determinou pelo Of.
81/67 a publicação no DOU, foi realmenta
realmente aditado
editado na s.1 p.t. II, de 04.09.1967. Entretanto,
posteriores Res. modificaram artigos vários, bem como as referentes às determinações dos Tribunais
de Contas, das Inspetorias de Finanças, ea quaisquer outras que se tornem vigentes e atinjam o
da
furKionamento, inclusive a obediência à CLT quanto aos servidoras
funcionamento,
servidores que
qua contrate. '
7.3. O atual Conselho e sua 13? Diretoria, constituída dos eleitos em 15.12.1978 ne
na Assembléia
Geral das Eleições,
Garal
Eiaições, forem
foram empossados em 02.01.1979, conforma
conforme dita a Lei para o martdato
mandato trienel.
trienal.
Contitui-se de 17 Conselheiros, sendo 14 efetivos ea 3 suplentes.
Contitul-se
suplantes. Além desses, conta com os Membros
Natos como:
como; 4 Diretores ou Coordenadores das Escolas de Biblioteconomia e Documentação e os
Presidentes das Associações Profissioneis
Presidentas
Profissionais da
de Bibliotecários, antes só do Rio da
de Janairo,
Janeiro, e agora do
Espirito Santo.
7.4. Os cargos são honoríficos, sem qualquer espécie
aspécia de remuneração, constando o desempenho
afetivo
efetivo nas Carteiras de Identidade Profissionai,
Profissional, ao término dos mandatos.
7(5. O CRB-7 procura cumprir as atividades inerentes quanto ao exercício normel,
7.5.
normal, qua
que além
elém do
registro, obriga eo
ao pagamento das enuidades,
anuidades, sob pena de multas e sanções legais previstas nos
dispositivos vigentes. Também realiza o Cadastramento de Bibliotecas e órgãos de Documentação/
Informação, Bancos de
informação.
da Dados.
7.6. É obrigatória ea participação, nas
nes Reuniões Plenárias, de todos os Conselheiros efetivos,
permitindo o máximo da
de 6 faltes
faltas enuais,
anuais, quando não for o caso de serem concedidas licenças
requeridas ea tempo.
se faz representar, obrigatoriamente,
inclusive
7.7. O CRB-7 sa
obrigetoriamente, em Reuniões convocadas pelo CFB, inclusiva
quando das suas eleições, qua
que são feitas por meio de Deiegedos-Eiaitores,
Delegados-Eleitores, escolhidos para tel
tal fim
especifico. São realizedas,
específico.
realizadas, também, nos Congressos Brasileiros
Bresileiros de Biblioteconomia e Documantação
Documentação
(CBBD).
7.8. O CRB-7, edita o Boletim desde 1973, sob a responsabilidade de sua Comissão Editorial, para
pare tal
designada, podendo obter a colaboração de cada profissional interessado.
M Res.
•A
Res 207 de 23.04.1978 (DOU. s.1 pt II de 11.07.1978 p. 3518-32) aprovou um
Modelo-padrão de novo Regimento para os CRBs.
cm
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�1024
7.9. Mantém a Comissão de Ética Profissional para colaborar no seu pleno funcionamento, inclusive
como Tribunal Regional de 1? Instância, aplicando tipos de penas disciplinares, se for o caso, apòs
após a
tramitação dos processos, consoante a Res. 111 do CFB.
a CONCLUSÕES
Toda essa consciência profissional, adquirida a duras penas e sob a pressão de constantes
embaraços e obstáculos, tem sido um tipo de conquista global, que não pode diluir-se ao final da
década 70.
Não é possivel
possível reverter ás
às situações atrasadas ae superadas, só admissíveis nos idos anos de
20 a 50, pela ausência do progresso sócio-cultural-técnico-cientifico-econômico, já atingido pelo
Brasil nos planos nacional e internacional.
Postergar os direitos adquiridos nesta corrente
corrante década, mesmo a titulo
título de que são atos
oficiais dos govarnos,
governos, como escolhas, próprias
prõprias de cargos da
de confiança, ou desculpas equivalentas,
equivalentes, não
convence a ninguém, muito menos aos profissionais cónscios
cônscios de suas responsabilidades. São atitudes
frontais de contradição, qua
que penetram direto no campo das injustiças ae dos direitos humanos.
No seio de cada Família
Familia brasileira, há que surgir, por certo, ao menos um
BIBLIOTECÁRIO, ae com maiusculas, pelo fato mesmo da grandeza de sua missãol
missão! ÊÉ sacerdotalI em
certos casos, é missionária am
em outros, é da
de modo geral um verdadeiro apostolado pleno da
de bravura e
tenacidade, sem resquícios mercenários.
tanacidada,
Junto a cada ser humano, criança, estudanta,
estudante, técnico, ciantista,
cientista, analfabeto ou
alfabetizado, ativo ou inativo, com ou sem
sem.vitalidade,
vitalidade, nos afazeres ou no lazer de
da todos, ae de
da cada
qual, seja mantida uma ou algumas Bibliotecas preparadas, organizadas por dirigentes habilitadosl
Oe
De que
qua valem os esforços de Associações
Assodaçõas ea Conselhos, de seus
saus expedientes inúteis,
inútais, enviados
a tantos, com gastos de tampo
tempo ae recursos?
De qua
Da
que valem as vinte ae nove (29) Escolas Superiores de
da Graduação ea os cirKO
cinco (5) da
de
Pós-Graduação,
Pòs-Graduação, em
am pleno
plano funcionamento?
Oe que
Da
qua vaiam
valem as normas jurídicas vigentes, emanadas dos prõprios
próprios governos que
qua as
desrespeitam, as ignoram?
enfim, ae do profissional diligente, dedicado, interessado
Onde a dignificação do trabalho, anfim,
em servir à humanide, como é o Bibliotecário?
am
a RECOMENDAÇÕES
— que
qua o CFB ea seus CRBs, a FEBAB ae suas Associações da
de Bibliotecários, a ABEBD ae seus
estabelecimentos superiores de graduação, como organizações especializadas de capacidade
reconhecida dantro
dentro dos graus de
da autoridade se conscientizem, ea aos governos ea público em
am geral do
respeito às
ás Normas Jurídicas vigentes, de suas esferas
asfaras de ação, tais como Lei
Lai 4084/62 ea Decreto
56725/65, Resoluções, do CFB, Estatutos, Regimentos;
— qua
que seja procedida pelas entidades acima uma campanha intensiva a'sistemática
e sistemática para a
conscientização dos órgãos de pessoal nos planos faderal,
federal, estadual, municipal quanto às
ás qualificações,
habilitações, profissionäs
profissionais e direitos plenos
pianos concernentes aos Bacharéis graduados am
em Biblioteconomia e Documentação — implícita a Ciência da Informação, conforme
conformeastão
estão classificados nas Tabelas
CDD
CD
D ae CDO, universais.
universais,
ABSTRACT
the librarian profession in Brazil.
the evolution, since tha
the twenties,
Characteristics of tha
Brazii. Details on tha
concerning the creation of graduata
graduate courses, legal norms, government and private
privata organs responsible
for the valorization, performance and integration
Integration of libraruans and their reiationship
relationship with national
and international
arKl
International circles.
circies.
Digitalizado
gentilmente por:
-\JJ 11
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O bibliotecário no Brasil: configuração para a defesa profissional de direito e de fato, como engoques interdisciplinares, institucionais e sobre o CRB-7
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Amarante, Nylma Thereza de Salles Velloso
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecários
Profissões
Description
An account of the resource
Caracterização da profissão do Bibliotecário no Brasil. Detalhes da evolução retrospectiva, desde a década 20, relativa: aos Cursos criados até aos de graduação superior, ás normas jurídicas, aos órgãos responsáveis - governamentais ou não – pela valorização, desempenho e integração da classe bibliotecária, correlacionamento em âmbitos, do nacional ao internacional.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2013/cbbd1979_doc76.pdf
aef612cc2fc7d0de06ef245884f940ea
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Text
1006
PAPEL DE BIREME EN EL CAMPO DE LA INFORMACIÒN DESALUD
DE SALUD
Dr. Aron Nowinski
En Agosto de 1964 se llevó a cabo en Poços de Caldas Ia
la IV Conferência de Facultades
Latinoamericanas de Medicina y II Reuniõn
Reuniön de Ia
la Associação Brasileira
Brasiieira de Escolas
Escoias Médicas. Darante
Durante
las discusiones surgieron parmanentemente
permanentemente los problemas provocados tanto en la
Ias
Ia docência como en
Ia
la Investigaciõn
investigación por Ia
la falta de Información
informaciòn bibliográfica suficiente en Ias Escuelas Médicas y Ia
la
necesidad de crear mecanismos que suplieran esta deficiência,
deficiência.
Surgiò entonces Ia
Surgió
la Idea
idea de establecer una institución de caracter regional capaz de
estimular el desarrollo de Ias bibliotecas médicas y de actuar como centro de informaciòn
información y
documentación biomédica para toda Ia
la Regiõn de Ias Américas y el Cariba.
Caribe.
La Organización Panamericana da
de Ia
la Salud, coincidiendo
coincidiando en su apreciación dei problema se
dedicó
dedicõ a materializar Ia
la idea y asi, después da
de estúdios sobra
sobre al
el estado de Ia
la información
informaciòn biomédica
en los paises
países de la
Ia Regiòn
Región y de
da diversas gestiones, fué firmado con el Gobierno
Goblerno dei Brasil el convênio
creando Ia
la Biblioteca Regional de
da Medicina, con asiento
asianto en
an Ia
la Escola Paulista de Medicina.
En el cumplimiento de ese objetivo general, BIREME se desarrolló
desarrollò a partir de su creación
en 1968 segOn
segòn Ias características predominantes en Ia
la década dei 60 en el sistema de información
informaciòn
biomédica, en el cual, para analizar más claramente su estructura podriamos distinguir dos
subsistemas que sa
se interaccionaron:
Intaraccionaron: el
al de la
Ia Información
informaciòn biomédica en si misma y el de ia
Ia
biblioteconomia. Las características de cada uno de ellos
eilos Imprimieron
imprimieron sus directives
directivas al proceso.
En el caso de Ia
la Información
informaciòn biomédica es conocido el hecho de que ella reposa
fundamentalmente en Ias
bioiògico y
fundamentalmanta
las publicaciones periódicas de contenido predominantemente biológico
clinico que componen un universo bibliográfico padronizado por ei
el mercado editoriai
editorial — el book
trade — regido por leyes
ieyes y factores que ascapan
escapan a las
ias necesidades reales del
dei sector.
Basándose pués el sistema en astas
estas publicaciones — y astamos
estamos aludiendo ya al segundo
subsistema a que hemos hecho referencia, el de Ia
la biblioteconomia — resulta lógico que el mismo se
haya centrado airededor de bibliotecas localizadas fundamentalmente
fundamentaimente en Escuelas de Medicina, a fin
de responder a Ia
da
la demanda de los usuários y focalizando el interés más en Ia
la regias de Ia
la
biblioteconomia que
qua en la
Ia informaciòn
Información en salud en si misma, tanto en Io que hace a sus
características como a su utilización.
utilizaciòn. Por otra parta
parte y dadas las
Ias diferencias de nivel y de necesidad de
cada biblioteca en relación con el tamafio
tamaflo de Ia
la institución a Ia
la que servia, seestableció
se estableció unaespecie
una especie
de perámide de
creciente da
de acervos por Ia
la cual los centros más pequefios solicitaban Ia
la
da complejidad crecienta
informaciòn da
de qua
que no disponlan a los medianos y estos a los más grandes, en una especie de sistema
información
regionalizado.
Cabe seflalar que esta filosofia de desarrollo da
de redes de informaciones fué practicamente
adoptado en,
en. todos los campos dei conocimiento, adquiriendo distintas características según
disciplinas, países, posibilidades econômicas, características políticas,
isolíticas, etc.i
etc.j
En este
esta encuadre BIREME cumpliò,
cumplió, a partir de su creación una labor realmente notable,
la red de
promoviendo y apoyando la
Ia creación de redes nacionales y sirviendo de cabeza a Ia
información
informaciòn biomédica latinoamericana en general y brasilefia
brasilefla en particular. Los resultados
alcanzados y el prestigio da
de que goza, demuestran no solo Io necesario de su creación sino que dan Ia
la
medida de su aporte al proceso. El apoyoi
apoyo a través de levantamientos bibliográficos, asesorlas,
asesorías,
de personal especializado y préstamo Interbibliotecário
interbibliotecário alcanza cifras qua
que de alguna
capacitación da
manera, dan la
Ia medida de la
Ia labor realizada.
Desde 1974 fué instalado el Sistema MEDLINE a través dei envió
Desda
enviò a BI
BIREME
REME por parte de
la National Library of Medicina de los EE.uO.
Ia
EE.UU. de los discos dei Banco de Datos, que mediante Ia
la
utilizaciòn de la
utilización
Ia computadora dei Instituto de
da Energia Atômica de San Pablo permite su
recuperación
recuperaciòn directamente por terminales ubicados en BIREME y en los Subcentros de Ias
las
Universidades de Rio de
da Janeiro, Belo Horizonte y Salvador (Bahia). Profesionales e Instituciones dei
Brasil y América Latina tienen asI
así acceso al más poderoso sistema de Información
informaciòn biomédica
existente. Las alternativas para Ia
existente,
la utilizaciòn
utilización en nuestros países de tecnologias de alta complejidad
como el MEDLINE signified
significó una experiencia de extraordinário valor para el desarrollo de proyectos
que facilitarãn su difusión
difusiòn masiva a un costo afrontable por los países.
Si analizamos el estado actual ae intentamos una evaluación
evaluaciòn de Ia
la Red siguiendo los
la informaciòn
podríamos decir que la
parâmetros clásicos de Ia
información biomédica, podriamos
Ia Red funciona
razonablemente bien — nos animaríamos a afirmar qua
que hasta muy bian
bien — en Brasil merced al fuarte
fuerte
apoyo financiero da
de distintas organizaciones gubernamentales dei país
pais qua
que permitieron el
fortalecimiento de los Subcentros a través de un programa normatizado y centralizado en BIREME.
Digitalizado
gentilmente por:
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Funcionan en Brasil 18 Subcentros, fundamentalmente en universidades, además de BEREME, que
funciona como Subcentro para San Pablo, en tanto existen convênios con Ias Escuelasde
Escuelas de Química,
Veterinária, y Odontologia de Ia Universidad de San Pablo para intercâmbio de informaciõn
información en estas
disciplinas. Ias tres Bibliotecas Complementarias de Ia Red, además de numerosas Bibliotecas
Colaboradoras de los Subcentros.
En los demás países el desarrollo de los Centros Nacionales es díspar
dispar y está ligado a los
problemas da
de cada uno de ellos: factores políticos, econômicos, ínstitucionales,
institucionales, organizacionales,
que en última instancia determinan el desarrollo y
culturales, administrativos han sido y son los qua
funcionamiento de este Centro Nacional, da
de Ia red, y dei estado de Ia Información
información biomédica,
biomèdica,
cualquiera haya sido el esfuerzo realizado desda
desde BI REME, Ia OPS u otros organismos internacionales
ínternacionales
para promoverlos.
Con alguna excepción, en Ia mayoría de los países el esquema de los Centros Nacionales no
ha funcionado y los usuários — fundamentalmente docentes de Ias escuelas médicas — solicitan a
BIREME Ia informaciõn
información de que no disponen en su biblioteca. Lo cual constituye por supuesto el
procedímiento correcto, sienrpre
procedimiento
siempre que Ia información no se
sa encuentre en otras bibliotecas dei mismo
pais, hecho bastante frecuente, lamentablemente. BIREME recibe así
asf pedidos de servidos
servicios por parte
racionalización previa, lo cual sobrecarga su trabajo
de numerosas instituciones de un mismo país sin racionalizaciõn
y aumenta significativamente los costos.
biomèdica, por otra parte, en cada país, el sube o baja de
En lo que hace a Ia información biomédica,
Ia misma podría ser seguido a través de factores tan diversos como el nivel de los precios de Ias
matérias primas que constituyen Ia principal fuente de divisas dei mismo, o de los conflictos políticos
y su repercusión en Ias Universidades, o de Ias restrícciones
restricciones para el envio de divisas al exterior
destinadas a Ia suscripciõn
suscripción de revistas o Ia compra de libros, òo de los programas de estabilizaciõn
estabilización
monetária y aún de simples câmbios institucionales
monetaria
Ínstitucionales como Ia sustituciõn
sustitución en una Universidad de un
rector médico por un abògado
abogado o un ingeniero.
La informaciõn
información biomédica,
biomèdica, ligada al pago en fecha adecuada de Ias suscripciones de Ias
revistas, resulta un sector de extrema sensibilidad para nuestros países, ya que un atraso de pocos
révistas,
un corte dificilmente recuperable en Ias colecciones respectivas y estamos apuntando
meses significa ün
a uno de los problemas más graves para Ia mayoría de Ias Bibliotecas.
Pero el panorama real es más amplio aún y debe
deba seranalizado
ser analizado a Ia luz de lo acontecido en
el campo de
da Ia información
informaciõn en general y de Ia bibliografia médica en particular, en Ia última década.
Y es que ella en realidad rio
no es sino parte de un âmbito más vasto que es Ia medicina, que a su vez es
parte de un sistema mayor — el da
de Ia atención de Ia salud — que no es sino un subsistema dei sistema
social. Y al decir sistema social estamos incluyendo los factores políticos, econômicos, culturales,
científicos prevalentes en nuestra sociedad.
Y en esta
este sentido e impedidos de un análisis en profundidad, podríamos
podriamos seflalar
sefialar 3 factores
realmenta
realmente críticos para Ia informaciõn
información en salud en Ia última década. El primero de ellos es
cuantitativo: es el crecimiento exponencial de Ia cantidad de informaciõn
cuantitátivo:
información volcada sobre el sector
médico. El Gráfico preparado por Durack en Tha
The New England Journal of Medicine (April 6, 1978),
relacionando el peso dei Index Medicus, según períodos de díez
diez afios
arios desde Ia fecha de su apariciõn
aparicíón
en enero de 1879 a 1977, es suamente ilustrativo al respecto y registra simplemente este hecho a
través dei aumento dei peso en kilos del
dei Index Medicus y su incremento desmedido en los últimos 20
anõs. Fácil resulta inferir que el mantenimiento de este índice de crecimiento torna totalmente
ínoperable
inoperable el sector u nos animaríamos a afirmar que hace estallar el sistema, si éste sigue manejádose
sobre Ias mismas líneas de fuerza y con Ias mismas ideas que en Ias décadas pasadas. El análisis de Ias
causas de este incremento exponencial (Ia especializaciõn
especialización médica. Ia necesidad de publicidad de los
laboratorios de medicamentos y de los fabricantes de equipos. Ia estructura acadêmica de nuestra
medicina, por citar algunas) resulta realmente fascinante.y
fascinante y constituye sin ninguna duda el puntode
punto de
partida para enfoques operativos que intenten câmbios profurtdos
profundos en el sector salud.
A este aumento en el número de publicaciones debe agregarse su encarecimiento según
índices que superan largamente el de Ia mayoría de los bienes y servidos
servicios en cada país.
información es Ia computaciõn,
computación, y
El segundo factor crítico que aparece en el campo de Ia informaciõn
su causa es simple de explicar. Frente a esta avalancha de información Ia respuesta, naturalmente,
debía ser Coherente con Ia filosofia médica predominante, y así se recurrió a Ia computación,
computaciõn, de Ia
misma forma como Ia atención médica se volcó hacia Ia tecnologia. Conste que de ninguna manera se
pretende insinuar una crítica hacia el uso de Ia computaciõn
computación en información biomédica
biomèdica que a esta
preterxfe
altura resulta ineludible, sino más bien hacia Ia mentalidad mágica que presidio el proceso,
envolviendo tanto a quienses, en distintos sectores, deciden o aceptan desarrolar bancos de datos
computadorizados para cualquier tipo de informaciõn,
información, sin discriminar sobre su racionalida u
objetivo; como a los usuários que, ignorantes dei proceso, imaginan que basta disponer dei acceso a
Digitalizado
gentilmente por:
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cõmputo para obtener Ia información que responda a su interés particular.
un centro de cômputo
El tercer factor crftico
crítico sobre el
ei cuai
cual deseamos llamar ia
Ia atención es ei
el interés que se ha
despertado en los úitimos
últimos arios
aflos por ia
Ia información relativa a Ia atención de Ia salud. Un reciente
HER IS (Health-Related Information
documento de Ia OMS al proyectar el Sistema HERIS
information System for the
Developing Countries) atribuye a este hecho la
Deveioping
ia máxima importância en el desarrollo de la
Ia
información médica, sobrepasando inclusive el
ei impacto de ia
la tecnologia.
tecnologi'a. Este interés por
información sobre atención de salud o sobre planificación de salud o como quiera que se Mame según
el país, que se ha manifestado como un fenômeno generalizado sobre cuya importância no creemos
necesario insistir, introduce nuevos elementos en el sistema, algunos de los cuales citaremos.
En primer iugar
lugar debe sefialarse que extiende ei
el espectro de usuários no solo en número,
sino cuaiitativamente;
cualitatívamente; no se trata de usuários individiduales
individiduaies sino en muchos casos, institucionaies
institucionales y Io
io
Ia información adquiere
que es más importante, gobiemos
gobiernos que han comprendido Ia importância que ia
para el desarrollo
desarroiio de sus'programas y comienzan a demandaria.
Las bibliotecas de ias
Ias escuelas
escueias médicas dejan de cubir Ia totalidad dei sistema de
información y comienzan a crearse centros en Ministérios de Salud,
Saiud, de ia
Ia Seguridad Social
Sociai y en otras
organizaciones responsables
responsabies de ia
Ia atención de Ia
ia salud, es decir por parte de los proprios gobiemos.
gobiernos.
En segundo iugar,
lugar,el
ei contenido existente en el sistema de información periódica tradicional
resulta, por Io menos, insuficiente para estas necesidades y obliga a poner interés en Ia información
no periódica: documentos y experiencias nacionales, relatos
reiatos de seminários y consultores; reuniones
nacionales e intemacionales es decir documentación actualmente
actuaimente no recolectada y sin sistematización
en su difusión, en suma "iiteratura
"literatura fugitiva" como inteligentemente se Ia ha denominado.
Esto adiciona en consecuencia nuevos problemas al campo de Ia información en salud
(comenzando por el nombre que no puede ser más biomédical
biomédica) ya que Ia localización de Ias
las fuentes
de información, su obtención permanente, su classificaciõn,
ciassificación, el
ei análisis de su relevância.
relevância, Ia
ia
programación para su recuperación, y su difusión sistemática constituyen verdaderos desafios para el
ei
sector.
Frente a este panorama, BiREME
BIREME está desarroilando
desarrollando desde fines de 1976 una política que
tiende a poner Ia información al
ai servido
servicio de los programas de salud de los países de Ia Región
seguiendo Ias
Ia OPS.
las Resoluciones de los Organismos Directivos de ia
Esta política podría^sintetizarse
podría-sintetizarse expresando que se trata de expandir Ia cobertura de
Ias areas
información para que todos los niveles (político, programático, asistencial) y todas las
(investigación, docendia, servicio)
servido) dispongan dei conocimiento necesario para el cumplimeinto
eficiente de sus objetivos,
objetivos.
Ello involucra
involucre câmbios en el
Elio
ei enfoque tradicional ya que se orienta fundamentalmente a
responder a ias
Ias necesidades de los programas de salud por Io cual cambia su foco de atención dei
usuário individual
individuai al institucional; pasa de esperar Ia
la demanda individual espontânea y respondería, a
inducirla para su uso en los programas; de manejarse con los mecanismos tradicionales dei "book
trade" a crear dispositivos innovadores que permitan ia
la movilización de Ia
la información relevante para
los problemas de salud de los países de Ia
la Región; de adecuar Ia
la tecnologia a una infraestructura que
permita su manejo eficiente, en suma a establecer nuevos parâmetros para el manejo de la
Ia
información desde su gênesis hasta su utilización.
Se trata pués de ampliar Ia
la cobertura tanto en Io que hace a los usuários como al tipo de
información que se provee, transformando ia
la Bibiioteca
Biblioteca Regional en un verdadero Centro de
Información y Documentación. Así entre las
Ias actividades que se encuentran en ejecución puede
sehalarse el Programa de Publicaciones sobre aspectos prioritários de atención de ia
senalarse
la salud que ha
alcanzado amplia difusión dada Ia
la prioridad de los temas enfocados: Salud Materno-Infantil,
Materno infantil. Salud
Rural, Medicina Tradicional, Atención Primaria, y acaba de aparecer Ia
la bibliografia iatinoamericana
latinoamericana
sobre Enfermedad de Chagas. En el mismo sentido debe destacarse la
Ia publicación dei Index Medicus
Latinoamericano que BiREME
BIREME comenzará a publicar semestralmente a partir de agosto de 1979 y
la difusión de ios
los artículos aparecidos en airededor de 300
que permitirá el conocimiento y ia
publicaciones latinoamericanas, concretando un viejo anhelo
anhelode
de lacomunidad
Ia comunidad científica latinoamericana.
Tambien en el campo de Ia
la información periódica se considera de utilidad fundamental
la difusión de Ia
la información contenida en el Sistema MEDLINE.
ampliar Ia
MEDLiNE. El Sistema MEDLINE se
maneja con terminales cuya diseminación, de acuerdo a la
ia experiência recogida, no resulta fácil dado
el costo de las
Ias telecomunicaciones y los problemas técnicos. Ello ha restringido el uso dei Sistema
MEDLINE en América Latina y en el Brasil mismo. Siguiendo las
Ias líneas de Ia
la cooperación técnica
entre paises en desarrollo, BIREME está tratando de desarrolar un programa que permita sobre Ia
la
base de una Diseminación Selective
Selectiva de Información, ofrecer a todos los países de la
Ia Región acceso
accesoaa
la información contenida en el Sistema MEDLiNE,
Ia
MEDLINE, sin terminales, con tecnologia adecuada a sus
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posibilidades y sobre los temas que
qua cada pais
pa(s considera prioritários.
Esta difusión de Ia informaciõn
información biomédica será complementada con Ia recolecciõn,
recolección, análisis,
atención de Ia salud cuya programación
almacenamiento y difusión de Ia literatura no periódica de aterKión
ya se ha iniciado.
Como parte de estos programas en desarrollo BIREME está iniciando trabajos de
investigación a fin de determinar el estado de Ia información biomédica en los pafses de Ia Región y
de evaluar el uso da
de Ias publicaciones en Ias bibliotecas da
de más rico acervo.
como conclusión diremos que, frante
frente al panorama que presenta
presente hoy el sector salud, el
problema, desde nuestro campo, consiste
consista en consecuencia
consecuencla an
en proporcionar a cada programa al apoyo
información necesario
vehículo de educación,
en Información
necesarb para el cumplimiento
cumplimianto dei mismo; en servir como
comovehículo
continuada para los trabajadores dei sector; en facilitar decisiones poifticas
políticas y planes adecuados, en
sintesesis, en poner Ia información al servido dei usuário.
Pero no sa
se trata solo de satisfacer Ia dennanda,
dentanda, limitada en muchos casos a círculos y tipo
de información restringida, sino da
de adelantarsa
adelantarse a Ias necesidades y convertir
convert ir a Ia información en
anuna
una
herramienta para el
herramianta
al cumplimiento
cumpllmiento de
da los objetivos dei sector.
No cabe duda que
qua no se
sa trata de una empresa
ampresa fácil dada Ia
la magnitud dei campo a cubrir
cubriryy Ia
dificultadas políticas, tecnológicas y administrativas para cambiar algurras
dificultades
algunos aspectos de la
Ia mentalidad
y la
Ia práctica que predominan en el sector.
No existe otra alternativa para enfrentar Ia
la avalancha de información en salud, su costo y
amplitud de su espectro que un enfoque global de la
Ia misma a través de la
Ia cooperaclón
cooperación entra
entre los
distintos sectores interasados,
interesados, medianta
mediante una política para compartir racursos,
recursos, a través da
de redes
colaborativas.
cm
Digitalizado
gentilmente por;
por:
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Papel de BIREME en el campo de la información de salud
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Nowinski, Aron
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Informação em Saúde
Biblioteca Universitária
Description
An account of the resource
Em agosto de 1964 se llevó a cabo em Poços de Caldas la IV Conferências de Faculdades Latinoamericanas de Medicina y II Reunión de la Associação Brasileira de Escolas Médicas. Durante la investigación por la falta de información bibliográfica suficiente em las Escuelas Médicas y la necesidad de crear mecanismos que suplieran esta deficiencia.
Language
A language of the resource
es
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2012/cbbd1979_doc75.pdf
8ea4b9af159b5c4388a64853f9f67b64
PDF Text
Text
1002
BIBLIOTECA HOSPITALAR
HOSPITALARIA;
IA;
Instrumento de Información
Informaciõn indispensabla
indispensable
Dr. Aron Nowinski
Sistema de
Crear un Sistama
da Atenciòn
Atenciõn Médica, supone: definir
dafinir cuáies
cuáles son sus componentes,
establecer una red asistendal que cubra todo un país, organizar unidades de atenciõn
atenciòn médica con
niveies crecientes de complejidad
compiejidad técnica, determinar sus áreas de influencia,
infiuenda,
diferentes recursos, con niveles
definir Ias
ias formas de coordinar ea interrelacionar
Interraiaclonar ias unidades entre sf, establecer Ias normas generales
generaies
de su administraciõn.
administración,
El propósito que
qua se persigue, és tratar de alcanzar
eicanzar el máximo beneficio posibia,
posible, con Ia
capacidad instalada qua
que un pafs
país posea
posee en el sector Salud, recordando que en Ia elaboraciõn
elaboración del
dei
Sistema, deben tomarsa
tomarse en cuenta Ia utilización
utliizaciõn más racional de los recursos disponibles: humanos,
materiales y financiaros.f
finanderos.i
materlales
Estas Idaas
Estes
Ideas apiicablas
aplicables a una red asistendal, pero también a una red de informaciõn,
información,
constituyen Io
lo que ha sido Mamado Regionalizacibn
Ragionalizaciõn da
de Servicios. Esta denominación
denominaciõn deriva, de Ia
la
convenienda de dividir un país
convanienda
pais en regiones, ea fin de establecer Ia
la estructura
astructura dei
del Sistema.
La regionalizaciõn
regionalizacibn puede difinirsa,
difinirse, com Ia
la Intagraciõn
integraclón de servicios de
da atenciòn
atenciõn médica,
educación ae Investigaciõn,
educaciõn
investigación, con dobla
doble corriente de usuários y personal, en una zona o región,
regiõn, con
diferentes niveles de etenciõn,
atenciòn, pero susceptible de abastecerse en gran medide
medida a sl
si misma.
Ia atanciõn
atenciòn médica en cantidad y calidad;
calldad; enriquecer y extender
Sus objetivos son: mejorar le
axtender
Ia educacibn
la
educaciõn en el campo de Ia
la salud; favorecer los programas
progremas de
da investigación;
investigaciõn; coordinar y alcanzar
el mejor rendimiento con los recursos disponibles y los resultados más eficaces, evitando
duplicaciones innecesarias.
innecesarias,
Este concepto de regionelizaciõn
regionalizaclòn de los
ios servicios de salud
saiud se aplica perfectamente
perfactamente a los
distintos sectores dei
del hospital, entre
antre ellos
allos Ias bibliotecas o unidades de información
informaciõn bibliográfica.
Estamos expresando de este modo, que todo hospital de cualquier complejidad,
compiejidad, debe
poseer una biblioteca,
bibliotece, y que
qua esta, al igual
Igual qua el hospital que Ia
le alberga, para cumplir
cumpiir eficazmente sus
objetivos, debe former
formar parte de una red, lo
Io que no implica
Implica decir que el contenido de su acarvo
acervo y su
organizaciõn
organizaciòn sea Igual para todos. Da
De ecuerdo
acuerdo' el
al nivel qua
que ocuperi
ocupren en el sistema o red hospitalaría
hospitalarie del
dei
país y a Ias características
de cada hospital, debe formularse la
Ia política de informaciõn
información y
pais
carecteristlcas particulares da
el programa presupuestário que deberá ajecutarse.
ejecutarse.
No cabe duda, qua
que los hospitales del
dei nivel de mayor complejidad
compiejidad del
dei Sistema, tendrán
información.
mayor respxjnsabilidad
responsabilidad en el desarrollo de programas de Informaciõn.
En los sarvicios
servicios de atenciõn
atenciòn médica hospitalaria,
hospitalarla, el
al personal
parsonal constituye
constituya el recursos más
importante.
Importante.
en gran medide,
medida, condiciona la
Ia celidad
calidad de la
Ia esistencia
asistencia que el hospital
Es el
ei personal el que, an
brinda a su comunidad. Los conociMentosy
conodtYiientosy habilidades técnicas que han incorporado a su quehacer,
así como Ias
esl
les actitudes y valores que rigen le
Ia práctica médica, son los que determinan la
Ia excelencia del
dei
recurso y, en últime
última Instencia,
instancia, al
el êxito
éxito de los objetivos finales,
finelas, medidos en
an términos de salud y de
eficiência del
dei hombre y su comunidad.
El hospitel
hospital debe proporcionar los médios que la
le permitan a su personal renovar sus
conocimientos dentro dei
del incesante
Incesanta y acelerado progresso de Ias ciendas de Ia
la salud, capacitado en el
manejo diestro de les
Ias técnicas más eficientes, que emergen de ese progreso y reafirmar su actitud
ectitud de
servicio hacia
paciente.
servido
hada el peclenta.
El acceso a la
Ia información
informaciõn científico-técnica
ciantíflco-técnica es Ia
la razõn
razón de ser de Ia
la biblioteca hospitalaria,
hospitalarla.
instrumento de
Instrumento
da información
Informaciõn Indispensable
indispensable que refleja, fen
èn buena
buana medida, el interés científico del
dei
hospital, y que constituye un centro hecle
hacia donde converge el personal para satisfacer sus inquiatudes
inquietudes
de informaciõn
información profeslonal.
profesional. La biblioteca hospitalarie
hospitalaria edquiere
adquiere así cualidad
cuelidad instrumental como
recurso de apoyo
epoyo o fuente
fuante de consulta para el
al mejor cumplimianto
cumplimiento de Ias funci,pnes
funciones de Ia
le instituciõn.
Institución.
Su variado y complejo perfil de usuários puede
pueda transcender a su personal y proyectarse al
vasto grupo de estudiantes
astudiantes y profesionales
profeslonales de Ia
la salud radicados en el área y vinculados de alguna
forma con el hos|>itel.
hospital. No menos Importante
importante es la
Ia biblioteca destinada a Ia
le comunidad de sus
pacientes. Si bien le
Ia finalidad perseguida en este caso es distinta, su existencla
existência no es menos necessária
que la
Ia lectura
lecture puede trasformarsa
trasformarse en un medio capaz de despertar el interés de los pacientes e
dado qua
incentivar conductas favorables al cuidado de su salud. En ese sentido la
Ia lectura de determinados
materiales pueda
materlales
puede tener efecto terapêutico en muchos indivíduos.
individuos.
Si se reconoce Ia
la necesidad de que
qua todo hospital debe contar con una biblioteca para uso
dei personal y de los pacientes, se contrae la
del
Ia obligaciõn
obligaciòn inmediata de realizar todos los asfuerzos
esfuerzos
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posibles para darle satisfecciõn
satísfacción adecuada. El mero hecho de contar con material bibliográfico no
significa que una biblioteca opere en forma correcta, sino que se requiere determinar una política
coherente con Ias funciones esendales
esenciales dei hospital y apliceble
aplicable en relaciõn
relación com Ias posibilidades que
ofrece Ia institudón
institución y su comunidad. Si el hospital como institución
instituciõn está obligado a detectar Ias
necesidades de informaciõn
información bibliográfica de sus usuários, y ea setisfacerlas
satisfacerlas etravés
através de su biblioteca, tal
responsabilidad se hace extensiva a otros organismos dei sistema
sisteme de salud dei que forma parte y dei
sistema de educación, en particular Ia Facultad de Medicine,
Medicina, con Ia cual debe estar intimamentte
relacionada.
reladonada.
Pero además
edemás de una clara
dera y precisa definición
definiciõn de Ia política se requiere contemplar el
proceso administretivo,
administrativo, desde Ia
le etepa
etap>a de Ia formulaciõn
formulación dei plan, sobre Ia base de un diagnóstico
correcto de Ia situaclón,
situación, hesta
hasta Ias fases de organlzaciõn,
organización, ejecución y evaluaciõn, que permita medir si
los servidos
servicios brindados por Ia biblioteca se traducen en un benefido
beneficio reei
real para sus usuerios:
usuários: el personal
y los pacientes dei hospital. De ahl
ahí que sea necesario analizar Ia decisiõn
decisión en cuanto ae Ia política a
seguir y a Ia adminlstración
administración de Ia biblioteca hospitalarla.
hospitalaria. Vamos ea ocupamos dei primer aspecto, pero
previamente vamos ea hecer
hacer un análisis de Ia situeción
situación actual de Ias bibliotecas hospitalarias.
El alud de informaciõn
información científica
cientifica propio de nuestra época agrava Ia situación que padecen
no solo Ias bibliotecas hospitalarias sion todas Ias bibliotecas médicas. Asi,
Así, actualmente se estima que
se publican más de 8000 revistas médicas en el mundo, de Ias cuales no menos de 600 corresponden
a América Latina. Esto determinõ
determinó Ia epariciõn
aparición de centenares de revistas de resúmenes de artículos,
artículos.
Indices y bibliografias, esí
índices
asI como publicaciones seriadas destinadas a actualizar
actuelizar los conocimientos en
los distintos campos dei saber cientifico,
científico, Impresindibles
impresindibles como fuentes de consulta. Por tanto,
al díe
d Ia en el campo de Ia salud y de Ia etención
atención médica hospitalaria exige une
una ardua tarea
manternerse el
para seleccionar Ia enorme informaciõn
información disponible y resolver el problema no menos difícil de Ia
adquisiciõn
adquisición dei material bibliográfico elegido.
Le
La situación presente
presenta le
Ia dinâmica própria
propria dei
del desequilíbrio cada vez más pronunciado entre
Ia demanda de información
informaciõn y los recursos, que cada dia
díe son más insuficientes para darle satísfacción.
satisfacciõn.
Por otra parte, es penoso comprobar Ia escasa atenciõn
atención que se otorga a Ias bibliotecas en Ia inmensa
mayorla de los hospitales,
hospitales. La demanda ea que están sometidos por parte dei personal que ha tomado
conciencia de le
Ia necesidad de manternerse actualizedo
actualizado no hace más que poner el
al desnudo Ia
conciencla
indigencia bibliográfica de los hospitales, incluídos los universitários.
No faltan respuestas defensivas que eluden o encubren el problema. No se puede
desconocer le
Ia necessidad de Ia
le biblioteca en el hospital, pero se argumenta
ergumenta que no es posible contar
con ella porque el dinero apenas
epenas alcanza para
pere Ia esistencla
asistencia de los pacientes y que por falta de fondos
rx> se compran libros ni
no
nl revistas, como si
sl constituyeran un ertículo
artículo de lujo. La situación se agrava
agreve
consecuencia de esigneclones
asignaciones presupuesterlas
presupuestarias cade
cada vez más insuficientes, quedan
porque, como consecuencla
imprescindibles para Ia consulta. Estas soluciones de
truncas ciertas colecciones de revistas Imprescindibles
continuidad son heridas Inferides
inferidas a Ia
le cultura sanitaria
sanitarie que comprometen seriamente el cumplimiento
de Ias funciones dei hospital. Plantear
Plentear el dilema en términos excluyentes y absolutos — esto o aquello
equello
— no es Ia conducta aconsejable. Aqui,
Aquf, como en cualquier probleme
problema de necesidads múltiplas a
satisfacer. Ia decisón debe tomar en cuente
cuenta critérios que permitan objetivar Ia
le importanda
Importanda y Ia
le
urgência de los distintos raquerimientos,
requerimientos, asi
así como Ia factibilidad
fectibilidad y Ia eficiência de los médios para
logralos. Lo que corresponde, por tanto, es precisar cuánto es posible satisfacer de cada una de les
Ias
necesidades, incluyendo entre ellas Ias de Informaciõn
información bibliográfica.
También suele comprobarse un acentuado aislamiento institucional, problema
probleme que no
puede ser resuelto mediante esfuerzos individuales o institucionales realizados en forma irKoordinada
pero sí
sf a través de acciones colectivas que integren los recursos bibliográficos existentes en el área de
influencia dei hospital.
Más allá de Ia calidad y Ia cantidad de material bibliográfico de
fie Ias bibliotecas hospitalarias,
y de los factores condicionantes implicados en ese problema. Ia situación actual es francamente
deficitária en otros aspectos relevantes. Asf,
Así, por ejemplo, es notoria Ia insuficiente
insufidente formación
formaciõn dei
personal encargado de Ia biblioteca y el escaso adiestramiento en el campo específico de Ias
bibliotecas de medicina y administreción
administración médica. La falta de bibliotecários especializados Neva
lleva a
menudo a recurrir a personal auxiliar presupuestado, cuando no a voluntários que no siempre están
en condiciones de trasformar a Ia biblioteca en un servicio activo y eficiente. La biblioteca nunca será
administración. Agréguese a ello que muchas veces no cuenta
mejor que el personal destinado a su adminlstración.
con Ia necesaria asesoria brindada por un comitê dei hospital con facultades suficientes para
determinar Ia política a seguir y Ia orientación más apropriada.
Por otra parte, es común que Ia planta física correspondiente no sea fácilmente accesible
para aquellos que Ia usan, y que su área no contemple todas sus necesidades y eventuales expansiones
en el futuro. Además, Ias instalacíones
instalaciones suelen ser poco funcionales y en Ia mayoría
mayorla de ellas los
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equipos de reproducciõn
reproducción brillan por su ausencle,
ausência. Los procedimientos bibliotécnicos requeridos para
un buen funcionemiento
funcionamiento se realizen
realizan en forma
forme incompleta, por Io cual
cual.los
los servidos que se brindan en
matéria de préstamos y de referencia bibliográfica se hailan pordebajo dei nivel mínimo exigible,
exigible. A
esta situaciõn
situación deficitária
los hospitales universitários de América Latina,
este
deficiteria no escapan muchos de
de.los
Letina,
aunque por le
eunque
Ia naturaleza
netureleze de sus funciones estarfan
estarfen obligados
obligedos a exhibit
exhibir el
ei modelo de mayor
interrelacionado con Ia biblioteca de Ia
complejidad, debidamente interrelacionedo
le Facultad de Medicina.
La estimeciõn
Le
estimación de Ias necesidades, de Ia demande
demanda creciente de literatura especializada en
administraciõn médice,
administreciõn
médica, y de Ias restricciones que limiten
limitan ei
el funcionamiento de Ia biblioteca debe
hacerse en todo hospital. El enálisis
análisis correcto de le
Ia situaciõn
situación es ei
el punto de pertida
partida obligado para toda
proyección futura que procure Ia
le mejor solución
soluciõn posible al
ei problema, dentro de Ia
le orientación
orientaciõn
general fijeda
generel
fijada por le
Ia política de desarrollo dei hospital; es ae su administración
edministraciõn que le corresponde esta
taree,
tarea, desde ei
el momento que le
Ia administreciõn
administración es el
ei instrumento
Instrumento indispensable para ejecutar le
Ia
política.
ahora le
Ia política pare
para Ia administreciõn
administración de Ias bibliotecas hospitalarias.
Veamos ahore
La política
politica dei hospital está Inscrita
inscrita en le
Ia política de salud
saiud y de su atención.
etencíõn. Abarca todas
Ias instituciones que conforman el sector saiud
salud y debe funcionar dentro dei sistema sanitario de cada
pais en Intime
pels
intima relaciõn
relación con Ias instituciones educativas encargedas
encargadas de Ia formaciõn.
formación. Ia especializaciõn
especialización
y el perfeccionemiento
perfeccionamiento dei personel.
personal. Oe
De ehí
ahf que les
Ias necesidades crecientes de informaciõn
información
cientifico-técnica médice
médica y administrativa no pueden ni deben ser satisfechas en forma exclusiva por
científico-técnica
los hospitales, ni siquiere
siquiera equellas
aquellas relacionadas con su personal y con los pacientes que componen le
Ia
comunidad ea le
Ia que sirve. El enálisis
análisis de le
Ia situaciõn
situación ectual
actual obliga ea eceptar
aceptar el desafio que nos permita
avanzar en Ia
evenzer
le bOsqueda
bCisquede de una
une respuesta
respueste mãseducuadaa
máseducuedae Ias exigências
exigenclas de información
Informaciõn especializada
especiallzade
dei personal de los hospitales, teniendo
tenlendo en cuenta
cuente Ias
les limiteciones
limitaciones Impuestas
impuestas por Ia realidad
reelidad de
nuestros paises.
países.
La política, pues, debe comprender a todas Ias instituciones
Instituciones que cuentan con recursos
bibliográficos especielizedos
especializados dentro dei área de influencia
influencie dei hospital, integrando
integrendo su biblioteca ae una
verdadera unidad bibliográfica de Ias ciências de Ia salud,
verdadera'unidad
saiud, capaz de servir tanto
tento al
ai sistema de saiud
salud
como el
al de educación
educeciõn de todos los trabejedores
trabajadores dei área, de manere
manera que permita un máximo
aprovechamiento dei ecervo
eprovechemiento
acervo bibliográfico. Supone Ia Integreciõn
integración de Ia Facultad de Medicina,
Medicine, de
diversos orgenismos
organismos universitários, dei Ministerío
Ministério de Selud,
Saiud, de otros organismos esistencieles
asistenciales públicos
y privedos,
privados, y de Ias asociaciones científicas
cientificas y gremiales dei campo de le
Ia salud.
saiud. Se trate
trata de una
politica que debe ser coherente con le
política
Ia política sanitaria
sanitarie global y que pone ea prueba Ia capacidad
capacided de
Ias instituciones para
pare implementar mecanispos
mecanis(nos eficientes de coordinación
coordineciõn cuendo
cuando Ia
le integración
integreciõn
funcional no es conveniente. Entre ellos se destacen
destacan el establecimiento de normas
normes uniformes para
pera Ia
selección y adquisiciõn
selecciõn
adquisición dei materlel
material bibliográfico, junto con su registro, clesificeciõn,
clasificación, catelogaciõn
catalogación y
acuerdo el
al perfil de usuerios.
usuários.
ordenamiento de ecuerdo
La polltice
Le
politica debe formulerse
formularse con le
Ia suficiente claridad
clarídad y precísiõn,
precisión, no solo respecto de Ias
necesidades identificadas
Identificedes y de aquellas
equelles expresadas como tales por Ia demanda efectiva de los
usuários, sino tambián de Ia forma en que ei
el hospital va
ve a participar directa o indirectamente en su
satisfacciõn
satisfacción y (tel monto de le
Ia eslgneciõn
asignación presupuestarie,
presupuestaria, en un marco de coherencia y factibilided,
factibilidad,
dentro de un contexto de racionalidad
racionallded politica
política y administrativa.
edministretive.
Hey
Hay dos problemas que exigen etenciõn
atención preferencial en Ia formulaciõn
formulación de esa política:
politica: Ia
selección y Ia adquisición
selecciõn
edquisiciõn dei material bibliográfico elegido. Tento
Tanto el enorme caudal
caudel de literatura
litereture
especielizade
especializada como su edministreciõn
administración exigen edoptar
adopter critérios objetivos de selecciõn,
selección, entre los cuales
tienen prioridad los critérios de calidad,
celidad, de oríginalida
originalida y de ectualidad
actualidad de Ia Informaciõn,
información, manejedos
manejados
en forma conjunta y no eísiada,
aislada, con le
Ia etenciõn
atención siempre orientada ea conter
contar con una bibllogrefíe
bibliografia
especializada que responda a Ias reeles
especializeda
reales necesidades de los distintos miembros de Ia comunidad de
usuários.
En cuentao ea Ia edquisiciõn
adquisición dei material seleccionado. Ia política debe fijar los recursos dei
presupuesto hospitelerio
hospitalario que serán destinados ea Ia biblioteca pera
para gastos de suscripiciõn
suscripción de revistas y
de otras publiceciones
publicaciones periõdices
periódicas en primèr
primer luger,
lugar, y pare
para adquisiciõn
adquisición de libros en segundo lugar,
estimando luego cuánto se espera incorporar en concepto de donaciones y de canje con instituciones
nacionales e Internacioneles.
nacloneles
internacionales. En tel
tal sentido Ia política
politica dei servicio debe ester
estar abierta a todo tipo de
relaciones interbibliotecarias, que constituyen un mecanismo
para aumentar Ias
releciones
mecanisnx) de gran eficacia pera
posibilidades de Ia biblioteca dei hospital y evitar el dispendio de materiales de costo tan elevado. La
política
pxilltica debe fomenter
fomentar los vínculos con Ias bibliotecas especializadas dei pais en el camino hacia su
integración funcional.
integraciõn
funcional,
Existen otros aspectos que pueden esta comprendidos en Ia política de información
informaciõn
publicaciones periõdicas
periódicas de Ia instituciõn,
institución,
cientifica dei hospital, tales como Ia decisión
decisiõn de impulsar publiceciones
destinadas a reflejar su nivel cientlfico-técnico,
cientifico-técnico, y de imprimir el boletin
boletín informativo de Ia biblioteca
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dei hospital para su difusión interna yv externa; ademãs, facilitar
del
faciiitar ea su personal
personai y ea estudiantes y
profesionales de Ia
profesionalas
la salud, al costo, los duplicados de artículos de revistas, libros
iibros ea foliatos
foiietos que
qua sean
requeridos.
La aprobaciön
aprobaciõn de la
Ia política
poKtica de Ia
ia biblioteca estará
estaré ae cargo dei órgano
õrgano normativo o de
da Ia
autoridad superior dei hospital, que puede dalegar
eutoridad
delegar la
Ia función
funciõn o ser asesorada por un comitê de
biblioteca Integrada
integrada por miembros bien seleccionados da
de su cuerpo médico y paramédico, con
antecedentes acreditados en cuanto a calificación
calificaciõn y experiencia
experienda en el
al campo especifico,
aspecífico. El comitê
comité
tendrá, entre otras funciones. Ias de orientar
oriantar la
Ia política general,
generel, asesorar
asesorarel
al nivel superior, supervisar
el
al bibliotecário en Ia
la selección
salecciõn y en los mecanismos da
de edquisición
adquisición dei materlell
material! bibliográfico
requerido, gestionar donativos y otras formas de contribuciõn con personas ae instituciones nacionales
internacionales, y breger
bregar por la
e Internacionales,
Ia instauración
instauraciõn de mecanismos de intercâmbio
Intercâmbio que
qua fortalezcan
fortalazcah el
al
acervo de Ia
la biblioteca y enriquezcan les
Ias axperiencies
experiencias asistancialas,
asistenciales, educativas y de Investigaciõn
investigación
mediante un sistema de Informaciõn
información cruzada.
Hasta aqui nos hemos ocupado de la
Ia política de Ia
la biblioteca destinada al
el personal
profesional, técnico y auxiliar, para satisfacer sus necesidedes
necesidades de Informeciõn,
información, mejorar su
capacitación y permitir, en última instancia, una major
capacitaciõn
mejor atención
etenciõn médica de los pacientes ea su cargo.
Es obvio que no puede hablarse de una política de
da la
Ia biblioteca que sea ajena
ajene ae la
le política educativa y
de Investigaciõn
investigación Instrumentade
instrumentada por el hospital. Paro
Pero en estes
estas consideraciones no puede omitirse la
Ia
política ea seguir con los pedantes
pacientes dei hospital, reconociendo
reconoclendo sus necesidades
necesidadas de lactura
lectura y los
benefícios que pueden logrerse
lograrse por este medio.
La biblioteca pera
para pacientes plantea algunos problemas especlales,
especiales, másellá
másallá da
de Ia
la selecciõn
selección
adquisición dei material de
en cuanto a edad y nivel
y adquisiciõn
da lectura. Se debe conocer el tipo de pacientes an
instrucción. Ias necesidades aspecíficas
especificas da
de lectura, sus Intereses,
intereses, preferancles
preferencias y hábitos, le
la
de Instrucciõn,
naturaleza de le
naturaleze
la enfermedad que presentan.
presentan, Ia
la personalldad,
personalidad, etc. Da
De ehí
ahl le
la Importanda
importanda de contar con
funcione como equipo, integrado
un comitê asesor
esesor multidiscipiinario
multidisciplinerio que funciona
Intagredo por médicos, psicólogos,
asistentes sociales, enfarmeras,
enfermaras, etc., en condicionas
condiciones de dar Ias directivas generales sobre la
psiquiatras, asistantes
Ia
política ea seguir con respecto a los materiales
mataríales de lectura que puedan producir beneficio terapêutico
en los distintos enfermos.
anfermos.
La política deberá detarminar
determinar slsi al
el servido sõlo
sólo se ofrece a los pacientes Internados,
internados,
independientemente dei tiempo de permanência en al
Independientementa
el hospital, o si sa
se Incluye
incluye también ea los
ambulatórios; les
Ias relaciones a establecer con le
la biblioteca para el personal y con Ias bibliotecas
públicas de su área de influencia,
Influencia, y el grado de participací&n
participaciÓn dei personal voluntário dispuesto a
colaborar con este servido. Además es aconsejable promover vínculos con la
Ia comunidad, canalizados
a través de grupos de
da amigos de la
Ia biblioteca que
qua estên
estén sufidentemente
suficlentemante motivados para brindar una
une
ayuda eficaz. Son diversos los aspectos que es necesario contemplar an
en le
la organizaciõn
organización de le
la
biblioteca para pacientes;
F>acientes; muchos de allos
ellos no astán
están resueltos
resualtos en la
Ia mayorla
mayoríe de los hospitales de
nuestros países, por Io cuel
cual es largo el camino ae recorrer
recorrar y erdua
ardua la
le tarea
terea ea realizar.
Todo hospêtal
hospital debe comenzar por reconocer Ias
les peculiaridades que presenta
presante su bibiioteca
biblioteca
de pacientes, según el tipo da
de enfermos
enfarmos que
qua se asisten en él. Así, por ejemplo, axisten
existen necesidades
iegaies precisas en algunos países, para
bien definidas, ademãs de disposiciones legales
pare Ias bibliotecas de
da
ciertos hospitales como los psiquiátricos. En otros hospitales especlales
especiales generéles dotados de servidos
atienden ea nlrios
nifios o ancianos
la información
que atiendan
anclanos con defectos
dafectos físicos y visuales,
visuales. Ia
informaciõn que
qua proporcionará la
Ia
biblioteca debe tener en cuenta
cuante los aspectos psicológicos de la
Ia lectura,
lactura, el lugar que ocupa
ocupe en la
Ia
terapêutica y sus efectos sobre le
la evoluciõn
evolución de Ia
la enfermedad. NIngún
Ningún director de hospital puede
la utilldad
utilidad de Ia
la biblioteca pera
para pacientas,
pacientes, los progresos observados en esta
este campo, y el
desconocer Ia
papel que se le asigna
papal
eslgne en la
Ia atención
atenciõn médica integral dei enfermo. En consecuencia, debe promoverse
su desarrollo en al
el hospital procurando Ia
la cooperación
cooperaciõn activa dei personal y de Ia
la comunidad,
favoreciendo su orgenizaciõn
organización y etendiendo
atendiendo aquellos aspectos materiales
materlales y humanos que la
Ia hagan
funcional, entre los cuales sa
se Incluyen
induyen facilidades locetivas
locatives y sistemas de distribuciõn
distribución pera
para poner al
la lectura,
alcance dei paciente los libros que necesita
nacesite durante su hospitalización,
hospitelizaciõn, sea por el placer de Ia
por razones psicológicas o bien por razones terapêuticas en relación con determinados tipos de
da
enfermedad.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Biblioteca Hospitalaria: Instrumento de Información Indispensable
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Nowinski, Aron
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca de Hospital
Description
An account of the resource
Crear un Sistema de Atenciòn Médica, supone: definir cuáies son sus componentes, establecer una red asistendal que cubra todo un país, organizar unidades de atenciòn médica com diferentes recursos, con niveies crecientes de compiejidad técnica, determinar sus áreas de infiuenda, definir ias formas de coordinar e interrelacionar ias unidades entre sf, establecer Ias normas generales de su administración,
Language
A language of the resource
es
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2011/cbbd1979_doc74.pdf
7f4b970b49b1741f00c117041f3baccd
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Text
998
DISPONIBILIDADE UNIVERSAL DE PUBLICAÇÕES
Maurice Line
Diretor da British Library Lending Dívision
Division
The topic on which I want to speak is one of fundamental importance to libraries.
Universal Availability of Publications (UAP) is a conoept
concept and a programme.
The programme is one of the two main current programmes of the International
Federation of Library Associations. It is fully supported by UNESCO, and it is being coordinated
and carried out mainly et
at the British Library Lending Division at Boston Spa.
The concept is an ideal objective,
objective. It is that all publications, wherever and whenever they
were published, should be fully available to anaybody wherever he is. This is obviously
obviousiy a massive
Ueal which in its perfect form is unatteinable.
ideei
unattainable.
Why do we need a programme of UAP? Are not documents elready
already suppiied
supplied by libraries?
It is certainly the job of libraries to supply
suppiy documents; but no library is or can be self-sufficient. The
volume of tha
the world's publications is stili
still growing. The economic difficulties of libraries in many
also growing and they are becoming less and less self-sufficient. All libraries must
countries are aiso
increasingly rely on other ressources.
Another reason why' UAP is needed, is that there have
hava been huge increases and
improvements in bibliographic control in the last twenty or thirty years. There have been large
developments in the big machine readable data bases in Science and Technology especially. National
Bibliographies have improved and IIFLA
FLA has a programme of Universal Bibliographic Control — that
is the other main programme of IFLA at the moment. It isfolly
is folly to.have a programme of improving
bibliographic references and making them more widely available
aveilable to everyone uniess
unless they can obtain
the documents to which the references refer. To have a researcher who reoeives
receives a fuII
full flow of
bibliografic references on his subject of interest and for him not to obtain the doduments, is merely
frustrating.
Document availability at the moment is surprisingly poor. Local libraries may, if they are
good, be abie
able to satisfy up to 70%-of the needs of researchers. This may seem a very low figure but
various studies in the United States of America and the United Kingdom have produced figures of
lower than this and 70%, I think, is quite a high figure. You may find libraries that appear to.
to
perform better, but that is usually because the libraries are so bad that the researchers avoid them
completely. Other libraries in the country may be able
abIe to satisfy 70% of the remaining needs of
they
researchers, at the most. Again, 70% is a high figure; not many countries obtain this. Even when they'
do, delays in supply
suppiy are
ara usually so long, procedures are so cumbersome and the wholesystem
whole system isso
is so
difficult and awkward to use that demand is held back.
Tha
The interlibrary loan System
system is not used very much because high sucess and good speed of
supply are not expected. In most developed countries, the best average supply
suppiy
suppiy times that can be
expected are about three weeks and, as I have saíd,
said, the best suppiy
supply rate that can normally be
obtained is about 70%. As for International
international loans, few countries ara
are even able
abie to supply
suppiy their own
publications adequately and delays are usually very long: often six months or more.
,
The cost of obtaining documepts
docunrepts from eisewhere
elsewhere is also
aIso very high if all costs are taken into
account. So, we have a system where local availability is not very high and availability from
elsewhere is poor, slow and expensive.
eisewhere
This is why ona
one needs a programme of UAP. Why is the situation so unsatisfactory? I
think it is because, until recentiy,
recently, hardiy
hardly any country in the world realized the scale or importance
im|3ortanoe
of the problem, although it is absolutely fundamental to both national and International
international library
planning. They have devoted their attention to bibliographic control, to building up national
reference collections, to Computer
computer networks, bu what they have not done is to devote attention to
suppluing documents, which is the fundamental job of libraries. This is very surprising but is a fact.
suppiuing
Because the problem has hardiy
hardly been identified or taken seriously,
seriousiy, few serious attempts have been
made to solve it.
How then can matters be improved? First of all I want to look at national lending and
acquisition Systems
systems — because uniess
unless books have been acquired they obviousiy
obviously cannot be suppiied.
supplied.
In most countries the system is a cooperativa
cooperative one which relies on the books aiready
already acquired by
libraries to which access is provided by means of union
Union catalogues. This requires a high degree of
cooperation, voluntary cooperation, between libraries. This system has serious fundamental
defficiencies which
wh>ch I believe to be intrinsic to cooperation of this kind. First of all,
all. acquisition is
usually inadequate because you are relying on the possibility that one library or another in the
country has acquired a book that may be wanted. The chances of this may not be very high.
Secondly, suppiy
supply delays are long because it is tha
the function of individual libraries to serve their own
Secondiy,
Digitalizado
gentilmente por:
�999
clients, not to serve other clients, and interlibrary loans are often given low priority in individual
libraries. Thirdiy,
Thirdly, the costs are high, both for the requesting
librarias.
raquesting libraries and the
tha supplying
suppiying libraries,
librarias,
because of the cumbersome procedures often used. Often the documentation required and the
accounting procedures are extremely costly
costiy to operate. And when countries do have accounting
systems that require repayment, often the cost of operating the System
Systems
system is much
müch greater than any
repayment which is obtained.
Some countries have a slightly better version of this, which relias
relies on subject specialization,
with specially designated libraries which are funded—
funded — possibly from national resources. An example
of this is the Federal Republic of Germany. This is better because interlending
interlanding and acquisition
ecquisition are
concentrated on a few libraries and it is possible to develop the
tha acquisition policies and extend the
these libraries.
converage by concentrating on thesa
A more extreme version is based on centralization, where both acquisition and supply
suppiy ara
are
centralized on one national library. The only real example of this at the moment, I believe, is my
extensive acquisition coverage
own library, the British Library Lending Division. This can achieve an extensiva
because national funds are used to try and ensure that all wanted materiais,
materials, or nearly all wanted
materiais,
materials, ara
are obtained in one place. Secondly,
Secondiy, ae fast speed of supply
suppiy can be achieved because the
whole system
System is geared to interlending. It does not have to serve any other purpose, such as reference
or bibliographic control. The whole stock can be organized for the purpose of interlending. Very few
catalogues are needed; cataloguing cost can be very low, stock can be shelved in alphabetical order
and procedures can be extremely simple. Because of this, the costs of operating the System
system are
extremely low.
Now I wouid
would not suggest that the highly centralized model is necessarily suitable
suitabla for all
countries. To be successful
successfui it requires a high volume of demand. If we do not have that, it
It is difficult
to justify the high cost of central acquisition. If damand
demand is high, tha
the acquisition costs are covered
adequately because the unit costs are obviousiy
obviously low, but if you have a high central acquisition cost
and a low demand, youobviousiyheva
arxf
youobviouslyheve very high unit costs.
But countries do not need to choose between total centralization and.total
and total decentralization. There are several possible points midway between these extremes.
Wa
We heve found in our library that a high percentage of demand falls
falis on a very limited
proportion of the collection. For example, we acquire fifty-two thousand current journals;
joumals; five and a
half thousand of these account for 80% of demand for journals; nine thousand tities
titles account for 90%
of demand for journals. This means that a very limited central collection of cerefully selected
journals can satisfy a very high proportion of demand.
joumals
demarKi. Moreover, these are in Science, mostly
mostiy in
Science and Technology, for which the most urgent need exists because the industrial users usually
want a much faster suppiy
supply than many academic reserarchers.
Nearly ;any country can support, I1 believe,a limited central collection of this kind. This still
stili
has to be supported by other systems — cooperative systems
Systems — but the great bulk of interlending is
taken off individual libraries which can therefore perform the role they still
stili heve to perform, much
more adequately.
Recently we carried out on contract to UNESCO, incidentally with the help of a Brazilian
Recentiy
librarian, Antonio Briquet de Lemos, a study of national interlending systams.
systems. This was a
comparative study of national landing
comparativa
lending systems throughout the world and we compared them for
cost-effectiveness, speed, satisfaction levei,
level, and so on. This report is not yet fully available from
UNESCO. It is being circulated widely to national centres but there is a summary article on it which
can be studied by anyone interested.
The main point we make in this report is not that there is any one perfect solution which
can be applied
appiied all over the world. It is that every country must take the problem seriousiy,
seriously, must
analyse its own problem and work out is own solution in the light of its own conditions.
Secondly, I want to deal with International
Secondiy,
international suppiy
supply because just as no individual library can
be self-sufficient, so no country can be self-sufficiant.
self-sufficient. A fundamental requirement here is the ability
supply its own publications to its own citezens and to those of other countries,
of each country to suppiy
by loan or photocopy.
photocopy, If it cannot do this, avaiability is impossible.
impossible, If you cannot get an English
publication from England, where can you expect to get it from? If you cannot get a Brazilian
publication from Brazil, where can you expect to get it from?
There may be other sources of supply
suppiy but, as a last resort, it is essential that the country
of publication must be abie
able to supply
suppiy its own works. This is far from being the case at the moment.
For example, the United Kingdom often takes six, seven or eight months to obtain, on loan, from
France a recent French book, I do not wish to pick out France particularly, other countries are often
even worse.
Digitalizado
gentilmente por:
�1000
Another fundamental requirement of international
International availability is efficient national lending
Systems. It is obviously
systems.
obviousiy impossible to have satisfactory international supply,
suppiy, except whenall
when all
countries have their own efficient national systems,
systems. You cannot have an effective suppiy
supply from
Britain uniess
unless Britain has a good system of its own. Again Brítain
Britain cannot rely on Brazil uniess
unless Brazil
has a good System.
system. Neither requesting nor supplying
suppiying can operate efficently,
efficentiy, except on the basis of
efficient national lending systems.
There are other improvements that can be made in international lending, apart from these
two fundamental requirements.
Firstly, procedures can be greatly improved and some work has been done towards this in
Firstiy,
the last three or four years by the IFLA Office for International Lending, which is based at Boston
Spa. We have divised a new and improved IFLA International Request Form, we have advised other
Spa
countries how to improve their procedures, we have laid down new standards and procedures for
international lending, which the IFLA Committee on interlending
International
inteiiending approved last year. These are
published in IFLA Journal and in various other places. Of course, getting procedures approved is one
that all countries wili
will look
thing, getting countries to adopt them is another.
another, But I hope very much thet
at this seriousiy
seriously and see how they can improve their procedures of International
international lending. There are
other possibilities for improvement. One, which is of interest to UNESCO, is the concept of regional
as the Middle
collections. This is the idea that regions of the world, such ás
Middie East or South East Asia or
Latin America, should have regional collections which can satisfy a high volume of interlíbrary
interlibrary
lending demand.
This, to me, is not a good solution ifíf itít depends on the economic and politícal
political cooperation
of the countries concerned. You have only to think of the problems of getting Middle
Middie Eastern
countries together, let elona
alone South East Asian countries to cooperate in setting up a central suppiy
supply
system for ell
System
all their countries. In which country is it to be? How is it to be funded? How is it to
operate? How is Itit to be staffed? Is it to be payed for by individual users? I don not think this
solution is a possible one.
What is a possible solution, and I believe this might be of interest to Brazil, is for one large
country in a region to set up an efficient central supply
suppiy system of its own and then provide its
services, in return for payment, to other countries in the region.
Services,
This is exactly
exectiy what the British LIbrary
Library Lending DIvision
Division does in Western Europe,
Europe. I cannot
see any reason why Brazil, ífif it set up a good system of its own, could not do so to other countries in
South America. I think this is
Is well worth considering.
Another possibility is international collections. Is it possible to conceive of an
international worldwide collection which can satisfy to any country in the world a large number of
internationel
tha
the publications they require? I think this is just possible for some categories of material. It Is
is
possible for joumals
journals and report literature, and
end a few other categories. I don't think it is possible for
ordinary books.
give a worldwide service,
In fact, the British Library Lending Division does giva
Service, and we receive
raceive
each year over five hundred thousand requests from other countries. So we are, in fact, acting as en
an
international suppiy
supply centre for joumals
journals but we could not possibly do so for books.
Again, on contract to UNESCO, we are now studying various models of international
lerKling systems,
systems. fnduding
Including international centres, regional centres, procedures and so on, to heve
have a
lending
look at he various schemes and the costs of them and their relative effectiveness; and we hope to
report to UNESCO on this within a few month's time.
tima.
Again, ín
in contract to UNESCO, we are studying the situation with availability in individual
countries; wa
we are
era selecting four or five countries and analysing their present ability to supply
suppiy
publications to their users. The aim of this is to show
Show how serious the problem is and to identify its
nature.
nature,
We know what the problem Is
is in Britain, we know it is in the United States, we know what
it Is
is in Germany, but we do not know it in many other countries and we need a much more carefui
careful
analysis in dífferent
different kinds of country, in different
dífferent parts of the world. This is a very complicated
study arxf
and we shall not be having any resuits
results for a year or so.
Another piece of research we hope to do is international acquisition systems; the various
schemes that exist in different
dífferent countries of the world for trying to establish coverage of acquisitions,
acquisitions.
Finally we are hopíng
hoping to do, on contract to a body called NORDINFO, a study of
availability in the Nordic Scandinavian countries: Finland, Denmark, Sweden, Norway and Icelarxd,
Iceland,
which wilI
will be a study of availability within the particular region of the world.
world, So, quite a lot of
research is now being done on the theme of UAP.
Responsibility for furthering UAP rests with several bodies. First of all, it rests with the
IFLA/UAP
IF
LA/U AP programme, which is, as I said, conducted at large at Boston Spa. It is coordinated by
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gentilmente por:
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myself, I have one or two researchers working on it, and we shall contract some of the research out.
So, we are trying to lead this programme at the moment.
Secondly, it is the responsibility of UNESCO, which is giving its full commitment to the
Secondiy,
programme. It is giving financial support for it and it is helping in other ways.
Thirdly, it is the responsibilit\r
Thirdiy,
responsibility' of national libraries. They can give a lead. If they are
carefully planned, they may be abie
able to act as a national suppiy
supply centre.
Fourthly, it is the job of national library associations to consider the
tha problem in their own
countries and what can be done about it. It is something that every national library association must
take very seriousiy
seriously and discuss among all the librarians in the country.
taka
Fifthly.sit is the responsibility of national governments. Individual governments must take
this seriousiy.
seriously. Information is a major world resource — without it the world cannnot survive in future
and an integral part of Information
information Services
services throughout tha
the world: tha
the document suppIy.
supply.
Wa
We are hoping that UNESCO wili
will call an International Congress on UAP in two years'
will do a great deal to achieve the commitment of national governments.
time. If this happens, it wilI
Finally, it is the responsibility of individual libraries, of individual librarians, arKl
and of
Irxfividual users. They want to give a service to their users and their users want the Service.
irKiividual
service. It is up to
them to consider how this should be done. It is up to them to talk to their national library
associations, to talk to their national libraries and to talk to their national governments.
Only by this degree of commitment on the part of individual librarians wili
will UAP become a
reality.
Digitalizado
gentilmente por;
por:
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Disponibilidade universal de publicações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Line, Maurice
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Publicações Institucionais
Description
An account of the resource
The topic on which I want to speak is one of fundamental importance to libraries. Universal Availability of Publications (UAP) is a concept and a programme. The programme is one of the two main current programmes of the International Federation of Library Associations. It is fully supported by UNESCO, and it is being coordinated and carried out mainly at the British Library Lending Division at Boston Spa.
Language
A language of the resource
en
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2010/cbbd1979_doc73.pdf
26a5550f2e3577b1f4905f78ce5eecf5
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Text
987
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM BIBLIOTECAS
RESUMO
Wanda
Wenda Maria Maia da Rocha Paranhos
CRB-9/107
Professora Assistente do Departamento de Bibi
Biblio
io
teconomia da Universidada
Universidade Federal do Paraná.
Discute conceitos gerais de avelieçSo
Discuta
avaliaçSo em bibliotaces,
bibliotecas, enfatizando avaliação de eficácia.
Apresenta e compare
compara dois modelos de
da avaliação (quantidade de uso e disponibilidade de
documentos) èà luz de quatro critérios: informatividade, velldade,
validada, comparabllldade
comparabilidade ae praticidada.
praticidade. O
modelo de disponibilidade da
de documentos éá considerado mais conveniente por permitir a
identificação de problemas na bilioteca qua
que causam frustração nos usuários. As llmiteçfies
limitações do modelo
são também apresentadas, assim como'
como sua utilidade nos processos administrativos
edministrativos de justificação ea
elocação,
alocação, servindo de diretriz na tomada da
de decisões. Enfatize
Enfatiza a necessidade de se desenvolverem
outros modelos, devido às limitações dos modelos
modalos atualmente disponíveis.
1. INTRODUÇÃO
Uma das funções do bibliotecário é dirigir bibliotecas. Dirigir, conforma
conforme salienta Carvalho,
Ume
é "astabalecer
"estabelecer objetivos e organizar recursos para
p>ara atingi-los" (5:62).
procura de modelos para aveliação
avaliação da
de bibliotecas, com a literatura
Isto tem levado à procure
respectiva crescendo consideravelmente nas dues
duas (iltimas
últimas décadas. À perte
parte ae curiosidade netural
natural de
pesquisadoras
pesquisadores por métodos novos pera
para examinar e apresentar os fenômenos relativos às áreas em que
estejam envolvidos, contribuindo para
pare seu desenvolvimento, há atualmente uma necessidade
inerentes eo
ao processo de transferência de
premente de uma melhor compreensão das variáveis Inerentes
informações, básico a tantas atividades, ae que tem nas bibliotecas agências
agências, da
de funtamental
importãrK:ia.
importãrKia.
Segundo Jackson, citado por Figueiredo, "padrões ea estatísticas são o próprio cerne
cerna dos
procedimentos da
de medida e avaliação"
eveliação" (10:191). Esta afirmativa
efirmetiva sugere não só a potencialidade,
potancielldade, mas
ea nacessidade,
necessidade, de estudos quantitativos ne
na caracterização do desempenho da biblioteca, mormante
mormente se
de seu efeito sobre o usuário.
este desempenho for medido em termos da
Dados, portanto, são necessários para esta caracterização. O problame
problema é: que dados se dave
deve
coletar, e como? Dei
Daf a necessidade, ao nosso ver, da
de modalos
modelos de avaliação que claramenta
claramente definam
colatar,
os dados cuja coleta requerem, ea meneira
maneira da
de promover esta coleta, e o uso que se possa
posteriormente fazer deles, principalmente em termos
tarmos de tomadas de decisão que
qua contribuam
contribuem para
pere
um incremento no desempenho da biblioteca em relação à setisfação
satisfação dos usuários.
A literature
literatura profissional brasileira tem feito elusão
alusão àá necessidade de estudos de aveliação,
avaliação,
mas ainda não existe disponível para discussão um ralato
relato detalhado ae constante de
da experiências.
O objetivo do presante
presente trabalho
trabelho é divulgar modalos
modelos já propostos na literatura estrangeira,
discutí-los ae aprasentar
apresentar elgumas
algumas limitações e aplicações.
Z MODELOS DE AVALIAÇÃO
Z1. Nfvais
Níveis de avaliação
Segundo Lancastar,
Lancaster, a avaliação de serviços bibliotecários pode
poda ser desenvolvida em três
níveis (16:1):
1. Eficácia ("effectiveness"): refere-se àá habilidade do sistema am
em atingir os objetivos para
o qual foi projetado;
2. Eficiência ("efflclency"
("efficiency" ou "cost-effectiveness"): refere-se áè habilidade do sistema
sisteme de
da
utilizar o mínimo da
de recursos, principalmente financeiros, para atingir
etingir seus
saus objetivos;
Custo-beneficio ("cost-benefit"): refere-se à habilidade do sistema
3. Custo-beneficlo
sisteme de produzir bens ou
serviços cujo valor seja maior do que o custo de provê-los.
Os qua
que estão familiarizados com o processo da
de transferência da informação percebem de
da
início o grande problema existente na tentativa de se avaliar bibliotecas, como sistemas de
informação que são de acordo com o nível
nivel três citado acima: como determinar, para cada usuário
de cada informação qua
que encontra? Qual o valor da falta da
real que acorre à biblioteca, o valor da
informação se esta não pude ser provida pelo sistema? Como estabelecer, da
de uma maneira
padronizada, o custo no fornecimento destes
destas informações, de
da tal maneira que, quando comparados
cm
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conforme o seu uso pela população a que são destinadas, o
com o valor das informações obtidas conforma
saldo — positivo ou negativo —
- possa ser um indicador do desempenho do sistema?
Questões como estas ainda não foram de todo respondidas ae impedem que este tipo de
biblioteconômica.
análise e avaliação se desenvolva na área biblloteconômica.
Estamos, com isso, dependentes de outros modelos. Os que nos restam são os de eficácia ea
os de
da eficiência. De acordo com Peter Drucker, com a concordância de Wiliard
Willard (29), organizações
que prestam serviços, como bibliotecas, são melhor avaliadas em termos da
qua
de eficácia ("fazer a coisa
certa") do que
qua de eficiência ("fazar
("fazer certo a coisa") (8:137). Uma vez que, geralmenta,
geralmente, elas não
objetivam lucro (um dos maiores determinantes para a ênfase na diminuição dos custos) é mais
Importante
qua sejam avaliadas do ponto de
da vista da consecussão
consecussãò dos seus objetivos. De
Da acordo com
importante que
esta
este ponto da
de vista, o mais importante é atingir, primeiro um nível aceitável de eficácia; depois,
tenta-se manter esta
este nível ao mesmo tempo em que se procura diminuir os custos envolvidos. Este éá
o enfoqua
enfoque seguido no prasenta
presente trabalho.
2.2.
2.Z Avaliação da
de eficácia.
primeiro passo em qualquer esforço de avaialiação da eficácia em bibliotecas é definir o
O primalro
objetivo que se pretenda atingir ea redigí-lo de forma a permitir a verificação.
Quando o objetivo da biblioteca é apresentado como sendo, por exemplo, "auxiliar pessoas a se tornaram
tornarem melhores membros da comunidade mediante a provisão de fontes variadas da
de
informação", será bastante difícil verificar se o objetivo, conforme
conforma formulado, astá
está sendo atingido.
Como provar que as pessoas se tornam
tomam melhores membros da comunidade na medida em que sa
se
utiiizam desta provisão? O que é ser melhor membro da comunidade? Para fins de avaliação, quando
utilizam
um desempenho será resumido de alguma maneira ae comparado com um ideal (o objetivo), este
esta
precisa astar
pracisa
estar redigido
radigido de
da forma tangível, permitindo observação ea mensuração.
mensuraçãò.
Encarregando-se da
de prover potenciais usuários com as informações de que possam precisar
conforme estejam registradas em
conforma
am documentos (tomados aqui em seu senso mais lato), as bibliotecas
de colocar o usuário em contato com as fontes de informação
cumprem o papel essencial da
(documentos). Para cumprirem este
asta papel, recursos são alocados ea serviços são desenvolvidos. Não
cabe aqui uma detalhada axposição
exposição dos componentes da biblioteca como um sistema, mas
masafienasa
apenas a
alusão parmitindo
permitindo o dastaqua
destaque desta
deste ponto: a bibliotaca
biblioteca sarve
serve cómo
como contato antre
entre usuários ea
documentos, ae com os recursos de qua
que dispõa
dispõe procura facilitar ao máximo este contato. Nestes
termos, pode-se dizer que
qua o objetivo
objativo (ou um dos objetivos)
objativos) da biblioteca é aumentar ou maxirnizar,
maximizar,
na medida do possível, o contato entra
entre usuários e documentos.
documantos.
Tem sido bastanta
bastante difícil sumarizar am
em uma única estatística todo o esforço que
qua a
biblioteca desenvolva
desenvolve para atingir todo o esforço qua
que a biblioteca desenvolva
desenvolve para atingir esta
este
objetivo tangíval
objativo
tangível (observável
(obsarvável ea mensurável) de
da aumentar o contato entre usuários e documentos,
fazendo com qua
fazando
que deste
dasta contato resultam
resultem usuários satisfeitos. Na Impossibilidade
impossibilidade da
de fazê-lo, até
atá agora,
de uma forma abrengenta,
da
abrangente, alguns aspectos desta
deste contato têm sido escolhidos como indicadores do
desempenho da biblioteca. A aste
este respeito áê possível caracterizar uma tendência tradicional ea uma
tendência moderna.
ZZ1. Tandência
Tendência tradicional.
A tendência tradicional áé caracterizada pala
pela coleta ae organização, em forma sumária, de
dados comumenta
comumente rotulados de "estatísticas da biblioteca": total de
da usuários, total de recursos
gastos, documentos usados, aspaço
espaço ocupado, total da
de assinaturas de
da periódicos, detalhas
detalhes relativos à
circulação ea outros no gênero. Esta tendência enfatiza tão somente os recursos existentes, ou a
clientela em
am demanda ou potencial. Refere-sa
Refere-se mais aos componentes do sistema tomados
isoladamente. Desta maneira o desempenho em si não áé satisfatoriamente descrito, pois que
qua tais
estatísticas, am
em geral, não refletem
raflatem a interação
Interação existente entre
antre usuários e sistema, que áé o aspecto
mais revelador da consecução do objetivo da biblioteca conforme tentativamente estabelecido
anteriormente.
Além disto, estas estatísticas coletadas regularmente e qua
que abundam nos relatórios mais
Alám
diversos via de ragra
regra não permitem, por si sós, a tomada de decisões visando a melhoria dos serviços.
Q conhecimento do tamanho da coleção não é Indicação
indicação suficiente de sua adequação à clientela; o
D
conhecimento da magnitude da freqüência
freqüêncla da
de usuários não áé garantia que eles saiam satisfeitos
setisfaitos da
biblioteca; o mero. conhecimento de investimento faito
feito não assagura
assegura que o serviço esteja meilhor.
mellhor. '
O gerente da biblioteca precisa de dados que não apenas espelhem uma situação, mas
D
favoreçam a tomada de decisões. Isto levou ao desenvolvimento de outros modelos de avaliação.
cm
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2.2.2.
2.ZZ Tendência moderna
Há vários modelos para medidas de desempenho propostos pelos pesquisadores na érea.
área. A
grosso modo eles podem ser reunidos em
am dois grupos:
1. Estudos de "quantidade de uso", que procuram reduzir a estatísticas vários dos serviços
prestados, usando-se em geral como critério o tempo de exposição
axposIçSo a documentos pelos
peios
freqüentadores da biblioteca;
fraqüentadores
2, Estudos de "disponibilidade de documentos", que definem a probabilidade da
2.
de o usuário
encontrar na biblioteca documento qua
que está procurando.
procurando,
De acordo com Orr, 6é desejável que toda medida de
Da
da desempenho apresente certas
propriedades no tocante a seu uso como caracterização da biblioteca ea como orientador de ação
gerencial (19:328). Algumas destas propriedades são:
1. informatividada
Informatividade (a capacidade da medida ser informativa): a medida deve ravelar
revelar fontes
dos problemas operacionais da biblioteca, eventuaimente
eventualmente responsáveis pelo nível
nfvel do desempenho, ae
auxiliar na sugestão de soiuçSes
soluções para tais problemas;
2. Validade: a medida
madida deve estar baseada em pressupostos aceitáveis, e, na medida do
possível, ser produzida mediante uso de técnicas estatísticas padronizadas. O esforço necessário para
possivel,
gerá-la, sendo um reflaxo
reflexo da realidade da biblioteca, não deve deturpar a representação dasta
desta
realidade;
3.
Comparabilidade: a medida precisa ser computada
px}ssam ser feitos, para fins de comparação, em outras bibliotecas (estudos sincrônicos)
semelhantes possam
mesma biblioteca, em épocas diferentes| (estudos diacrônicos). Isto também requar
requer qua
que o
ou na mesnfia-biblioteca,
resultado seja representado em
am magnitudes que favoreçam tais comparações;
4. Praticidade: os custos associados com a coleta de informações
Informações a partir das quais a
precisam ser inferiores ao possível
medida é computada pracisam
possivel valor
vaior que a medida tenha
tanha para fins gerenciais.
funcionamento normal da biblioteca ae não
O esforço necessário para gerá-la não deve perturbar o fundonamanto
deve exigir recursos fenomenais (em termos da
de pessoal, equipamento, tempo) para a sua realização .
' À luz
iuz destes
dastes critérios, vamos examinar um modelo de análise de eficácia correspondente a
cada um dos dois tipos de estudos mencionados anteriormente,
anteriormante, a saber: "quantidade de uso" ea
"disponibilidade de dpcumentos".
documentos".
2,2.3. Modelo da
de "quantidade da
de uso"
2.2.3.
ZZ3.1. Descrição ^. Descrição
2.2.3.
Os autores deste modelo, Hamburg, Ramist e Bommar
Bommer (12) consideram como principal
objetivo da biblioteca maximizar a exposição de usuários aos documentos existentes na biblioteca.
Como esta exposição pode processar-se por vários modos — cada um constituindo-se em evento
avento
exige um procedimento especifico para sua
independentemente observável e mensurável — cada qual axige
quantificação. Em cada caso, dois parâmetros são usados: (a) o tempo médio de duração do evento ae
(b) a frequência,
frequência média
rnédia do evento, obtidos em um determinado intervalo de tempo. Os possivais
possíveis
modos de exposição são;
são:
inclui uso do material dentro e fora da biblioteca:
1. exposição direta, que Inclui
1.1. uso do material fora da biblioteca: refere-se
refare-se ao material retirado por ampréstimo.
empréstimo. Os
usuários são entrevistados no sentido de identificarem quanto tempo passaram real
realmenta
mente usando o
material. A partir das respostas uma média áé obtida (estatística A, parâmetro de tempo). O número
médio de usuários retirantes de documentos no período constitui o parâmetro de freqüèncla
freqüència (A‘).
1.2. Uso do material dentro do recinto da billoteca:
bilioteca: otém-se o tempo médio que usuários
passam na biblioteca marcando-se a hora de entrada e saída de cada usuário. Deduz-se desta média de
da
tempo gasto dentro da biblioteca a proporção de tempo empregado em tarefas do tipo consulta a
catálogos, uso do recinto para outros propósitos que não o contato com documentos, etc. O
resultado é a média de tempo gasto em contato com documentos (B, parâmetro de tempo). O
número médio de usuários no recinto, no período estudado, constitui o parâmetro de freqüència
freqüèncla
(B').
2. Exposição indireta, que inclui situações em que o pessoal da biblioteca serve como
de referência, por
intermediário entre os usuários e os documentos (respondendo a questões 'da
exemplo). Também neste caso tanto a média do tempo empregado (C, parâmetro de tempo) quanto
o número médio de funcionários envolvidos IC’,
(C', parâmetro de freqüència)
frequência) são obtidos.
As medidas parciais correspondentes a cada evento são o produto dos valores de cada par
de parâmetros: AxA', BxB', CxC'. O tempo de exposição final
finai (a medida de desempenho) é a soma
cm
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II
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dos três resultados parciais e é representado na medida de tempo julgada conveniente.
O modelo proposto pelos autores inclui outras variáveis relativas a custo. Estas não foram
consideradas na presente análise por representarem mais aspectos de eficiência do que de eficácia,
que é o principal enfoque aqui seguido.
2.Z3.2. Discussão
2.2.Z.2.
O resultado final obtido pela aplicação deste modelo constitui o espelho sumário de uma
realidade. No entanto, não está claro se a medida é capaz de refletir problemas operacionais da
biblioteca. Em outras palavras, se
bibliotaca.
sa a mudança em
am um dos valores ficar evidenciada em um segundo
experimento, quando comparada ao obtido no primeiro, a medida revela o que podería
poderia ser o
responsável pela mudança? Não parece ser possfvel,
possível, neste modelo, representar no resultado final
alterações específicas nas operações da biblioteca de tal modo que o resultado pudesse expressar tais
alterações como benvindas ou não relativamente ao objetivo que e pretende atingir.
atirtgir. Em suma, será
possível verificar que uma mudança ocorreu, mas não será possfvel
possível precisar por qua
que ela ocorreu, ou
qual a responsabilidade de um determinado componente do sistema . (coleção, pessoal, etc) em
relação a esta mudança. A medida, então,
antão, passa a não ser informativa no que concerne a seu uso
para fins gerenciais,
gerenciais.
A medida é válida considerando que a metodologia usada para coletar os dados (entrevista,
observação) pode ser aplicada de modo a não alterar o que está sendo medido, desde que,
naturalmente, se aceite o pressuposto em que o procedimento está baseado: que o usuário êé capaz da
de
lembrar-se com exatidão, e assim informar, por quanto tempo realmente usou cada documento
biblioteca. ÉÊ válida considerando que técnicas estatísticas comuns podem ser usadas na
retirado da biblioteca,
determinação de amostragens confiáveis e na definição das possíveis variações dos valores.
Utilizando procedimentos reproduzíveis ae medidas finais de tempo padronizadas, a medida
é também comparável.
Se a obtenção dos dados (A, A', B, B', C, C') não prejudica o uso normal da biblioteca e
não exige investimentos extraordinários, a medida também atende ao requisito de praticidade.
Em resumo, o maior problema ralacionado
relacionado com este modelo é que não se tem uma noção,
mesmo intuitiva, do que poderia ser um bom nível
níval de serviço se este modelo fosse utilizado.
Qualquer que seja o resultado obtido da primeira vez que o experimento for desenvolvido (X), o
vê limitado a repetir os experimentos com o objetivo de verificar resultados menores,
pesquisador se vé
iguais ou maiores que x, sem contudo poder justificar qualquer alteração percebida. Esta limitação
prejudica o uso do modelo para fins gerenciais, pois não se tem sugestões de problemas a atacar ou
alternativas preferenciais a seguir.
2.2.4 Modalo
Modelo de "disponibilidade de documentos"
ZZ4.1. Descrição
Z2.4.1.
O modelo descrito a seguir, preposto por Kantor (13,14), éê o mais recente dentre os que
utilizaram disponibilidade de documentos como critério e representa um aperfeiçoamento de
modelos menos completos anteriormente sugeridos por De Prospo, AItman
Altman e Beasley (7), Urquart
(27) e Buckiand (3), para citar apenas alguns.
Kantor propõe a análise do problema mediante uso de um diagrama (14:107) que reflete
os possíveis obstáculos que um usuário precisa ultrapassar quando procura algum documento
específico na biblioteca. A habilidade de
da ultrapassar tais obstáculos é representada em temos de
probabilidades (cada resultado é demonstrado no intervalo 0 ^1) e o resultado final representa o
índice combinado da
de sucesso ou satisfação dos usuários.
Os obstáculos que podem representar causas de frustração para o usuário em busca de um
documento específico são apresentados em uma progressão lógica: o documento precisa ter sido
adquirido pela biblioteca, precisa não estar sando
sendo usado por outra pessoa, precisa estar em seu lugar
correto nas estantes para poder ser encontrado, e, finalmente, o usuário precisa ser hábil o suficiente
para encontrá-lo, se as condições anteriores estiverem satisfeitas.
A partir do conhecimento dos documentos desejados pelos usuários e procurados mediante
uso de catálogo, identifica-se:
a. o total de documentos desejados (W);
b. o total de documentos encontrados (S);
c. o total de documentos não encontrados (W - S):
S).
Digitalizado
gentilmente por:
�991
causa documentos não adquiridos (R).
IRI.
IQI
causa documentos em uso IQI.
causa: funcionamento inadequado da biblioteca (P).
(PI.
- causa inabilidade do usuário (NI.
Nestes termos. W ■ S -=■ R Q P N.
Conhecidos estes números, as seguintes medidas podem ser obtidas:
Pg>
Pg. que representa a probabilidade de qua
que o documento desejado (cujo autor a/ou
e/ou titulo o usuário
conhecei está incluído na coleção da biblioteca listo
conhece)
(isto é,
è, foi adquirido).
edquirido). Este número áé
conseguido dividindo-se o número de documentos desejados constentes
constantes da coleção da biblioteca
(V) pelo número total de documentos desejados (W). Logo,
Logo. Pe
Pa = V/W;
V/W.
P^. que representa a probabilidade de que o documento adquirido e desejado pelo usuário não está
P^>
sendo usado no momento da busca. Este número é conseguido dividindo-se o.
o total de
documentos edquiridqs
adquiridos identificados como não estando em uso no momento da busca lU) pelo
total de documentos identificados como adquiridos pela biblioteca IV).
(V). Logo.
Logo, P^ = U/V;
P|.que representa a probabilidade de que um documento que se sabe não estar sendo usado no
P|,que
momento na biblioteca encontra-se em
am seu correto lugar no recinto (provavelmente
(provevelmente em estantes
ou armários), conforme identificado no catálogo à disposição do público. Este número é
conseguido dividindo-se o número de documentos encontrados em sua localização correta (T)
pelo númaro
número de documentos não sendo usados na ocasião da busca (U). Logo,
Logo. P ]| = T/U;
Pj‘ que representa a probabilidade de que o usuário é suficientemente hábil em encontrar na
P^j'
biblioteca os documentos cujo número de chamade
chamada ele obtiver do catálogo e que estiverem
corretamente armazenados. Este número éá obtido dividindo-se o número de documentos
encontrados pelos usuários (S) pelo número de documentos sabidamente locelizados
encontredos
localizados em seus
locais corretos na biblioteca (T). Logo.
loceis
Logo, Py
Pg = S/T;
Pj- que representa o (ndice
P,>
índice final de satisfação ou sucesso dousário,
do usário. computado como o produto das
quatro medidas anteriores: Pa x Pc x P j x Pu ou Ps *- S/W.
Para coleta dos dados, dois tipos de instrumentos são necessários: (a)
(e) um formulário que é
entregue eos
aos usuários à entrada da
de biblioteca (completado por uma breve entrevista desenvolvida à
saida) e (b) uma lista detalhada das possíveis razões pelas quais os documentos não forem
saída)
foram
encontrados (correspondentes a uma decomposição des
das causas de frustração), levando-se em conta as
características e procedimentos seguidos na biblioteca em que o estudo for feito.
O formulário prevã espaço para as
es seguintes Informações:
— autor e/ou titulo do documento desejado (possível a indicação da
de mais de um);
— número de chamada correspondente ea cada documento, conforma
conforme obtido mediante
consulta ao catálogo da biblioteca à disposição do público;
— informação relative
relativa ao status de cada documento, no sentido de ter sido encontrado
pelo usuário ou não.
Quando o usuário entra na biblioteca, o objetivo da
de (lesquisa
pesquisa lhe é brevemente explicado e,
e.
desde que ele se utilize do catálogo de autor e/ou titulo, o formulário é entregue, e serve para o
usuário como um mero papel
pepel rascunho
rescunho para as informações a serem obtidas do catálogo. À sua salda,
o pesquisador procede a ume
uma breve entreviste,
entrevista, apenas para certificer-se
certificar-se de que pera
para cada documento
constante do formulário haja
haje a indicação de ter sido encontrado ou não,
não. e retém o formulário.
Muidos deste, o pesquisador imedietemente
imediatamente retoma a busca dos documentos não encontredos
encontrados pelos
usuários, procurando determinar a causa da frustração, mediante uso da lista (b) mencionade
mencionada
anteriormente. Um exemplo da lista utilizade
utilizada em um dos estudos feitos é a seguinte, com as
correspondentes causas de frustração coma
com e notação indicada no presente trabalho:
1. Documento não incluído na coleção
R
2. Número de chamada incorretamente copiado
N
3. Documento localizado em área especial
aspecial assim identificada no catálogo . . N
4. Documento corretamente armazenado
N
5. Documento localizado em local incorreto
P
6. Documento recentemente usado ou em uso
Q
7. Documento aguardando recolocação na coleção
P
8. Documento localizado em área especial não identificada no catálogo . . P
9. Documento retirado por empréstimo
Q
10. Outro (documento em reparo, desaparecido, etc)
P
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�992
Esta lista è desenvolvida a partir da situação real da biblioteca estudada. Quando as causas
estiverem determinadas para todos os documentos não encontados pelos usuários, as contagens
podem ser feitas e os cálculos levam à especificação de cada um dos valores das probabilidades.
O
0 número de usuários a entrevistar Ia composição da amostra)
amostrai pode ser determinado
mediante uso de técnica estatística apropriada, de acordo com o nivel
nível de confiança desejado.
Z2.4.2. Discussão
Discussio
O modalo
modelo identifica quatro fatores que.
que, independemente, podem afetar o sucesso dos
usuários em busca de documentos específicos na biblioteca. Este aspecto é importante na medida em
que estas causas da
de frustração correspondem a fontes de problemas operacionais, reveladas pela
medida, ae suscetíveis de ações
açSes corretivas uma
ume vez diagnosticadas. A cada passo os resultados são
informativos. Tem também a virtude de exeminar
examinar a biblioteca partindo de uma amostra que é gerada
pelos usuários.
A medida é válida considerando-se que a obtenção dos dados requeridos não interfere com
a sua mensuração astá
está baseada em pressupostos aceitáveis.
A representação da medida em termos de probabilidades permite comparações sincrônicas
sincrõnicas
ae diacrônicas. A magnitude da amostra pode ser determinada por técnicas
técnicasestatísticas
estatísticas comuns. Erros
metodológicos com ralação
relação à determinação do status de cada documento, que é crucial para a
computação da medida, podam
podem apenas ser minimizados, pelo empenho dos pesquisadores, até que
negligiveis.
possam ser considerados negligíveis.
A medida produzida é pfatica, uma vez que
qua não perturba o funcionamento
fundonamento da bilioteca,
embora isto dependa um pouco da disposição espacial do interior da biblioteca e do número de
pesquisadores em ação (se a biblioteca tiver apenas um ponto de entrada/saída ea o catálogo público
estiver nessas imediações, dois pesquisadores podem ser suficientes: um procede à entrega do
formulário e à entrevista, enquanto
enquanto'oo outro procura determinar o status de cada documento não
encontrado pelos usuários constante dos formulários já entregues).
Em resumo, ambos os modelos atendem aos requisitos anteriormente mencionados de
da
validade, comparabilidade e praticidade. No tocante à informatividade, porém, o modelo de Kantor é
superior ao de Hamburg, Ramist ae Bommar,
Bommer, na medida am
em que o primeiro revela fontes da problemas
operacionais, que podem ser alvo para decisões gerenciais, virtude esta
asta que o segundo não apresenta.
Por outro lado,
iado, o modelo da
de Hamburg, Ramist e Bommer é mais abrangenta
abrangente no tocanta
tocante a levar em
conta outros serviços da bibliotaca
biblioteca além da circulação de material, qua
que é uma limitação no modelo de
Kantor. Outra limitação neste
eie pode
nesta modeio
modelo é que
qua ela
poda ser aplicado unicamente
unicamenta a buscas de
documentos específicos (autor e/ou título previamanta
previamente conhecidos) realizadas medianta
mediante uso do
catáiogo. Documentos procurados na biblioteca por assunto, ou "browsing",
catálogo.
"browsing”, por exemplo, estão
excluídos deste modalo.
modelo.
3. O MODELO DE AVALIAÇAO COMO INSTRUMENTO PARA AÇÃO
AÇAO GERENCIAL
trás aspectos administrativos estudos de avaliação podem ser úteis para o
Em pelo menos trés
gerente de bibliotecas (15:83):
gerante
(a) Justificação: refere-se ao processo pelo qual o gerente persuade os responsáveis no
nível hierarquicamante
hierarquicamente superior a (i) aumentar o orçamento para o próximo exercício, ou (ii) não
nivel
cortá-lo. ou (iii) na pior das hipóteses, não cortá-lo damais.
cortá-lo,
demais. Neste
Nesta processo, qualquer medida que o
gerente percebe ter valia na demonstração da quantidade ou qualidade do serviço prestado será
gerante
naturalmente de grande ajuda;
naturalmenta
(b) Alocação: refera-se
refere-se às decisões quanto à distribuição ou aplicação do orçamento que,
uma vez disponível, deverá ser feita
faita relativamente às operações da biblioteca. Idealmente, salienta
Kantor (1584) tais decisões são feitas com base em um modelo que mostre quanto qualquer das
possíveis alocações poderá maximizar os objetivos incialmente estabelecidos. Na prática, tais decisões
requerem "uma rara combinação de intuição ae julgamento".
(cl Maximização: refere-se aos detalhes específicos dos procedimentos e políticos que,
(c)
depois da alocação, procuram assegurar à biblioteca a obtenção do máximo possível para cada
oentavo gasto. Corresponde aos modelos de avaliação de eficiência.
centavo
Modelos de avaliação de eficácia podem ser úteis particularmente nos processos de
justificação ae alocação, constituindo diretrizes na coleta, organização e interpretação de dados
relativos à intereaçâo
intereação usuário/biblioteca, de modo a permitir a tomada de decisões. Eis porque seja
desejável que o modelo revele problemas que possam substancialmente afetar o desempenho da
cm
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^ ,
11
12
13
14
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'
biblioteca, particularmente os que
qua causam frustração nos usuários. Se o modelo é capaz de tal
revelação, os problemas podem ser atacados mediante adoção de medidas corretivas eficazes.
No caso do modelo de disponibilidade de documentos proposto por Kantor, isto é feito.
Uma vaz
vez realizado o experimento, os problemas ficam aparentes e ênfase poda
pode ser dada à solução
soiução dos
aspectos que forem mais cruciais. O maior impacto possfvel
possível na medida final (Pj)
(P,) é causado pela
melhoria no desempenho
desenrpenho do aspecto parcial (Pa, Pc, PPjj ou Pu) qua
que apresentar o valor mais baixo. Se a
cada análise tal for feito, a biblioteca 'jradativamente atinge
atirige melhores níveis
niveis de desempenho em cada
um dos aspectos. Vale aqui lembrar que, sendo Pj um produto de quatro fraçSes,
frações, (estando as
probabilidades expressas no intervalo o ^ 1), seu valor sará
será necessariamente infarior
inferior a qualquer dos
quatro valores qua
que o gararam.
geraram. Um fndica
(ndice de sucesso da ordem de
da 65%, que intuitivamente pode
parecer baixo, corresponde à obtenção de resultados
F>arecer
resuitados parciais da ordem de 90% (.90 x .90 x .90 x .90
= .65).
3.1 Frustração causada por aquisição (P|i)
(P,)
Um nfvel
nível baixo de Pg pode indicar que a política de
da aquisição precisa ser revista.
Documentos desejados que não estão ainda incluídos na coleção são alvos naturais para uma
aquisição imediata, uma vez que há a garantia da demanda. É importante notar, entretanto, que os
dados levantados por este modelo advêm de uma amostra e,
a, portanto, nem todos os documentos em
demanda estarão representados. Por causa disto, outras maneiras de
da acompanhar ativamente os
interesses dos usários têm que
qua ser desenvolvidas com o propósito de melhorar o índice da
de satisfação
relativo à coleção.
Tem sido ultimamente proposta na literatura a análise dos documentos em demanda para
daí se extraírem diretrizes várias. Estudar a distribuição, por uso, dos itens incluídos na coleção pode
permitir decisões quanto a estudos de disposição espacial (1), ea localização manos
menos acessível para itens
pouco usados, por exemplo (9). ÉÊ também defensável a idéia de se extraírem diretrizes para seleção a
partir da análise dos itens em demanda. É conveniente enfatizar, entretanto, que este não pode
representar o Onico
bnico enfoque para seieção.
seleção. Enquanto este tipo de análise de uso representa uma
estratégia aceitável
aceitával (a única observável no processo de transferência da informação) é importante
lembrar que precisa haver também uma preocupação
praocupação com o estudo do não-usuário (17). O mero fato
de haver não-usuários de um sistema poda
pode representar falha de alguma espécie no provimento de
serviços de informação, provavelmente não reveladas nos estudos dos usuários reais, e isto não pode
absolutamente necessário, mas
ser desconsiderado. Ter estudos de usuários reais como base é, então absolutamenta
não suficiente: eles não contam a estória toda. O estudo de não-usuários constitui, deste modo,
enorme e Inexplorada
inexplorada área da
de pesquisa.
3.2
3L2 Frustração causada por circulação (p^)
P^., já constam da literatura estudos detalhados que comprovam haver três
Com relação a P^,
afetando a disponibilidade de documentos: a) período de
importantes variáveis afatando
da empréstimo; b) o
de exemplares existentes para cada título procurado; c) a popularidade ou freqüência de
número da
demanda de cada documento. A reiação
demarKia
raiação existente
axistante entre estas variáveis pode ser sumarizada como
sendo: a disponibilidade é maior quando o período de empréstimo é menor; a disponibilidade
disponibiiidade é
disponibilidade é maior quando a popularidade é baixa. A
maior quando há duplicação de cópias; a disponibilidada
política a adotar am
politica
em cada caso tará
terá qua
que levar em consideração os custos envolvidos, de vez que o
mesmo resultado final pode ser conseguido com a adoção de alternativas similares em efeito, mas
diversas quanto ao investimento exigido (por exemplo,
axemplo, diminuir o período de empréstimo pode seir
ser
mais barato do que comprar mais exemplares de livros com popularidade acima da média). Uma
medida parece estar ganhando aceitação: é o período de
da empréstimo variável de acordo com a
popularidade do documento,
documento. Esta medida foi sugerida em atendimento ao caráter conflitante do
empréstimo com relação à disponibilidade de documentos para
F>ara os usuários: por um lado, quer-se
permitir ao usuário que retire os documentos da biblioteca mas, em o permitindo, se está
determinando que tais documentos não estarão disponíveis para outros usuários. A determinação do
atender a tentativa
período de empréstimo em dependência da popularidade do documento procura atènder
de disponibilidade máxima, em função também do número de exemplares existentes.
Também convém notar que estudos comprovaram os seguintes fatos (pelo menos em
bibliotecas universitárias): (a) os usuários procuram completar a consulta aos documentos dentro do
empréstimo: (b) os documentos são
período permitido para sua retenção, evitando renovações do empréstimo;
devolvidos em um ritmo constante, previsível, a partir de 0 até 80% do período de empréstimo; (c)
cm
2
3
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�994
de 80% a 100% do perfodo
período de empréstimo, o ritrrra
ritrrro se acentua sob a influência da tiata
data devida ae das
penalidades impostas em caso da inobservância do prazo. Estas observações são úteis no estudo da
política de circulação ea ser adotada, tendo sido comprovadas por Shaw (26) em uma variedade de
poiftica
variedade da
de períodos
perfodos da
de empréstimo ae variedades da
de categorias de
blibliotecas universitárias, com variedada
usuários.
3.3 Frustração causada por erro da biblioteca (Pj)
Nesta categoria, em todos os experimentos relatados na literatura, a maioria dos casos
refere-se a livros desaparecidos.
desaparecidos, Isto
isto pode indicar que recursos precisam ser reservados para a
reposição dos documentos que, sabidamente perdidos, estão ainda em demanda. Outro aspecto a
considerar áé a introdução de dispositivos controladores da salda iegal
legal de documentos;
documentos: este
esta aspecto é
ainda controverso, conforme o atastam
atestam artigos recentes. A introdução de tais dispositivos, qualquer
que seja sua natureza (eletrônicos ou não) pode consideravelmente afetar
efetar o comportamento do
usuário e levar a outres
outras causas de frustração, tais como
cOmo aumento
eumento no índice
Indica de
da documentos mutilados,
no índice
Índice de livros propositalnrtente
propositalmente colocados em iugar
lugar errado na biblioteca, e atitudes similares que,
embora não caracterizando retirade
retirada iiegai
ilegal do documento, são igu
igual
ei mente
menta responsáveis por frustração,
e, talvez, mais difíceis ainda de sa
a,
se eviter,
evitar, descobrir a/ou
e/ou corrigir.
Ainda nesta categoria, o índice diagnosticado pode determinar;
determinar: (a) ae necessidade de
treinamento do pessoal encarregado da recolocação dos documentos nos lugares apõs
epòs o uso; Ib)
(b) ea
frequência com que se precisa proceder a esta recolocação; (c) a necessidade
necessidada de elaboração de
controles para localização de itens retirados de
da coleção por qualquer outro motivo além do
empréstimo (encadernação, reparo, etc).
3.4 Frustração causada por arro
erro do usuário (Pj,)
(P^)
A este respeito, há duas categorias de erros mais comuns;
comuns: (a) erro de cópia, ou de atenção,
na obtenção do número de chamada correto constante do catálogo; (b) inabilidade de localizar nas
estantes o número da
de chamada copiado corretamente.
Ambos os pontos podem ser abordados por intermédio de programas instrutivos de
orientação aos usuários quanto ao
eo funcionamento da biblioteca, incluindo-se neste esforço a
elaboração de sinalização ciara
clara e sua coioceção
colocação em locais adequados.
adequados, Informações
informações sobre a disposição
espacial da biblioteca são essenciais e precisam constar de programas de instrução, sejam eles
elaborados por iniciativa ou não da biblioteca.
A tentativa de melhorar o resultado parcial de P^ portanto, implicará em um maior
comprometimento da biblioteca, em termos de recursos e tempo, para com a instrução de seus
usuários, seja por intermédio de progremas
programas formais ou informais. A literatura existente
existenta ae este
respeito é vasts
vaste e pode ser axpiorada
explorada pera
para detalhes específicos.
3.5 Avaliação e o astabeiecimento
estabelecimento da
de padrões da
de dasampenho.
desempenho.
É constentemente
constantemente enfatizada na
ne literatura ea necessidade do estabelecimento de padrões de
serviço. Desnecessário reafirmar a utilidade destes em todos os aspectos da administração.
A repetição de experiências de avaliação com a aplicação do modelo de
da disponibilidade de
documentos pode iever
levar a este estabelecimento. Os valores obtidos am
em bibliotecas mais variadas
podem constituir guias para
pera ea adoção de níveis aceitáveis de serviço. É possível inclusive esperar
resultados da
de Pg, Pg,
Pq, P],
P|, Pj,
Py, P,,
Pj,{regularmente
regularmente variáveis, conforme se refiram as bibliotecas públicas e
exemplo. Assim sendo, a mesma metodologia sendo utilizada por várias
bibliotecas acadêmicas, por axempio.
bibliotecas de tipos diversos pode euxiliar
auxiliar na compreensão de seus problemas característicos.
imp>ortante é que o modeio
modelo — seja ala
ele quai
qual for — atenda aos requisitos de
O importante
informatividade, comparabilidade, validade ae praticidade, de modo a garantir aplicação ae intervalos
regulares no maior número possível de instituições,
instituições. Isto
isto pode representar um esforço original no
estabelecimento de pedrões.
padrões.
4. CONCLUSÃO
Todo esforço de avaliação representa um auxílio potencial
potancial na atividade de direção de
bibliotecas, com a aplicação de recursos de modo a contribuir de maneira
manaira mais eficaz na consecução
dos objetivos de instituição.
Este auxilio é raal
real na medida em que o modelo usado reveia
revela os problemas que impedem a
consecução do objetivo estipulado.
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O modelo de disponibilidade de documentos discutido no presente trabalho tem essa
virtude. Um administrador pode usar os resultados da análise para identificar o fator limitador do
desempenho da biblioteca e proceder ae medidas corretivas. O modelo pode ser útil nos processos
administrativos de justificação e alocação. As medidas distintas (Pa'
(Pe> ^'c' ^1' ^^u^
(’u* oferecem um rumo
para a distribuição dos recursos, enquanto melhoramentos na medida final (P,)
(P^) podem ser utilizados
para demonstrar a eficácia da administração, ao
eo mesmo tempo em que um declínio pode ser
argumento para justificar pedido de incremento nos recursos.
O processo de avaliação tem maior utilidade para
pere fins gerenciais na medida em que se torna
parte da rotina normal dos procedimentos da biblioteca, alimentando os processos decisórios ea
intervalos regulares. Para tanto, é preciso que o modelo usado seja reproduzfvel,
reproduzlvel, gerando resultados
comparáveis, válidos, informativos, e de realizeção
comperãveis,
realização prática.
A repetição das experiências pode levar eo
ao estabelecimento de padrões de desempenho de
bibliotecas, necessidade esta constantemente lembrada na literatura profissional.
Finalmente, éá essencial que as eventuais experiências com este ou qualquer outro modelo
aberto para
sejam publicadas para garantir ampla divulgação. A literatura constitui-se em foro eberto
através do qual um aprimoramento dos procedimentos pode ser buscado, levando ae um
debates, etravés
constante estado de maior eficácia no dinâmico processo de transferência de informações.
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jourtial, ;313,
:313, Jan,
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ABSTRACT
A general discussion of library evaluationiconcapts
evaluationiconcepts is presented wlth
with particular emphasis
on library effectiveness. Two evaluation'models (amount of use and document availability) are
compared under four critaria:
criteria: informativeness, validity, comparability and
presented and comparad
practicality. The availability model is considered very convenient due
dua to its
Its power in revealing
revaaling
problems in the library causing user frustration. The limitations
limitatlons of the
tha model
modal ara
are also
aiso presented as
well as its application
appiication in the administrative processes of justification and allocation, helping in
In the
decision-making process. It aIso
also emphasizes the need for developing other models which should
dacislon-making
overcoma
overcome the
tha limitatlons
limitations of tha
the models currentiy
currently available.
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J^-LrLJ
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Avaliação do desempenho em bibliotecas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Paranhos, Wanda Maria Maia da Rocha
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas
Avaliação de Desempenho
Description
An account of the resource
Discuta conceitos gerais de avaliação em bibliotecas, enfatizando avaliação de eficácia. Apresenta e compare dois modelos de avaliação (quantidade de uso e disponibilidade de documentos) à luz de quatro critérios: informatividade, validade, comparabilidade e praticidade. O modelo de disponibilidade de documentos é considerado mais convenientes por permitir a identificação de problemas na biblioteca que causam frustação nos usuários. As limitações do modelo são também apresentadas, assim como sua utilidade nos processos administrativos de justificação e alocação, servindo de diretriz na tomada de decisões. Enfatize a necessidade de se desenvolverem outros modelos, devido às limitações dos modelos atualmente disponíveis.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2009/cbbd1979_doc72.pdf
7bf930d3509e5b618e898b2f530449d2
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BIBLIOTECA E UNIVERSIDADE:
REFORMA E CONTRA-REFORMA
ANTONIO MIRANDA
Presidente da Associação dos Bibliotecários do
Distrito Federal
RESUMO:
Analisa o desenvolvimento da biblioteca universitária no contexto da Reforma
Universitária, considerando a Biblioteca Central como consequência desta. Dastaca o conflito
biblioteca setorial x biblioteca central como representativo do processo da Reforma e da
Contra-reforma e esclarece que a primeira não é antftese da segunda; são serviços interdependentes
çuja existência, de uma forma ou de outra (ou ambas concomitantemente) constitui-se em opção
cuja
dependente das condições ffsicas, ideológicas, econômicas, etc. Destaca a condição secundária da
biblioteca universitária rx>
m seio da própria universidade; descreve a posição insatisfatória do
bibliotecário na hierarquia, devido a fatores históricos e estruturais, e ressalta a importância de um
compromisso ético do profissional no trabalho como forma de realização profissional e pessoal,
pessoal.
1. INTRODUÇÃO
É possível que a maioria das idéias aqui expressas e discutidas sejam do conhecimento de
alguns, sobretudo daqueles mais maduros e a eles pedimos excusas pela insistência.
Não queremos nos furtar à oportunidade de nos dirigir a uma platéia tão ampla e tão
heterogênea e optamos por reiterar idéias
Idéias básicas e de ventilar assuntos mais genéricos, com o
enfoque crítico que nos pareceu adequado para esta oportunidade.
Tampouco nos preocupamos com apontar "soluções concretasí'
concretas" e preferimos desenvolver
um raciocínio lógico, com a intenção de levantar a problemática mais do quede
que de "solucioná-la". Na
compreensão do fenômeno está meio caminho andado. Os trabalhos de meus colegas certamente
apontarão as diretrizes, as conquistas e as soluções propostas e as recomendações finais deste
conclave, mais uma vez, tentarão despertar a atenção e o atendimento, por parte das autoridades
nacionais, pcra um conjunto de medidas que visam à solução de problemas e ao aperfeiçoamento dos
serviços bibliotecários.
Atendendo ao apelo do temário deste Congresso, devotado à avaliação de sistemas de
informação no Brasil, quisemos tão somente analizar a presente situação da biblioteca universitária
no contexto da Reforma Universitária, numa abordagem mais política e global do que técnica e
específica.
A biblioteca sempre desempenhou um papel secundário na vida universitária brasileira. O
sistema de ensino tradicional forçou o alunado a um uso excessivo do livro de texto, e apostilas e
anotações de classe, conferindo à pesquisa bibliográfica uma corxJição
corxfição marginal e até dispensável, em
certos casos. O apelo a outros veículos de informação — o periódico, os multi-meios educacionais, as
micro formas — é ainda acidental ou pouco difundido.
difurxf ido.
Parece sér
ser que o sistema educacional que queremos informar está sen/indo à ideologia do
) ao sistema.
autoritarismo, da criação de "hábitos hierárquicos de obediência e submissão" ( )ao
A biblioteca, consequentemente, é minimizada em sua função de criar as corxfições
condições para a
busca de respostas às indagações da comunicada
comunicade discente (e até da docência), como laboratório para
um desenvolvimento autônomo da capacidade intelectual do estudante para transformar-se na
agência massificadora do conhecimento mediante empréstimo preferencial dos textos previamente
indicados, ou seja, a "leitura de cabresto".
Enquanto a biblioteca é o centro
centro'de
de pesquisa e o suporte fundamental do ensino e da
aprendizagem nas universidades dos países desenvolvidos, no nosso País a biblioteca universitária
parece ser apêndice,
aprêndice, a alternativa no processo educativo. Se bem é certo que o próprio governò
governo vem
desenvolvendo programas especiais para seu amparo e incentivo (PREMESU, CAPES, etc), também é
verdadeiro que a biblioteca não tem a participação adequada nos orçamentos das universidades (2),
para não dizer que elas não constituem unidade orçamentária com flexibilidade e autonomia para
para.
agilizar suas atividades.
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Uma questão que se coloca é a da autenticidade da bblioteca universitária no Brasil. Ela
airKia não foi definida em suas funções e serviços como para aterxler
as necessidades reais e potenciais
ainda
aterxfer es
das comunidades a que servem. Parafrasearxfo F. Fernandes(^)
Fernandes( ) poderiamos dizer que o que
convencionamos chamar de "biblioteca" não tem substância própria, nem ao nível
nfvel histórico, nem ao
nível estrutural-funcional.
Conforme o modelo de nossas universidades (que permanecem "fiéis a nossa tradição de
escolas superiores indeperKfentes",
indepetxJentes", "até hoje, uma'
uma aglomeração de escolas isoladas" ('^),suas
(^),suas
sendo isoladas, estanques, fechadas eo
ao intercâmbio e ao diálogo nem tanto
bibliotecas continuam serxfo
pelo desiriteresse
desinteresse de bibliotecários
bibliotecáriosee muitas
muitasdas
das autoridades administrativas, mas por força da
de própria
rigidez de sua burocracia, de caráter "auto-suficiente" e "fechado" da estrutura organizacional para
não voltar a enfatizar o aspecto bitolante
bholante e imediatistedo
imediatista do processo educacional.
Biblioteca e universidade
universidada são fenômenos indissociáveis, vasos comunicantes, causa e efeito.
A biblioteca nâb
não pode ser melhor do que a universidade que a patrocina; a universidade,
consequentemente, não é melhor do que o sistema bibliotecário em que se alicerça.
Não pretendemos afirmar, pleonásticamente, que a biblioteca seja a universidade por
excelência; incorreriamos
irKorrerfamos no erro comum dos especialistas que consideram sua área de atuação como
fundamental e as demais secundárias ou dependentes dela. Queremos,
furxfamental
Quererrras, isso sim, afirmar a importância
da biblioteca e dos serviços de informação e documentação na organização e transferência do
conhecimento, sem o que ea tarefa universitária se transforma em mera repetição de "verdades"
(contidas em livros de textos e apontamentos) ou de "técnicas" repetidas até à exaustão por
especialistas com visão artesanal e não científica.
Se a biblioteca (entendida em seu sentido dinâmico) é um fenômeno novo, não é menos a
própria universidade a que ela serve.'
serve. Enquanto os nossos vizinhos latino-americanos já tinham os seus
colégios universitários na época da Colônia, nós ainda vh/íanrx)s
vivíamos sob a mais feroz censura religiosa,
sem tipografias ou imprensa, impedidos de importar livros e de desenvolver qualquer tipo de ciência
ou de ensino secular. Quando em Córdoba, Argentina, rx)
no início do século, se lutou pela autonomia
autommia
universitária, airxfa não tínhamos
tínharTK>s nada, no Brasil, que se assemelhasse a uma verdadeira universidade,
para não falar de autonomia.
AutorK>mia não deve ser entendida como auto-suficiência. Todos estanrxrs
estamos de acordo com
Autonomia
que a universidade deva manter seu grau de autorximia
autonomia para discutir, pesquisar e ensinar com a
objetividade possível, sem as interferências ideológicas, partidárias ou governamentais condicionantes. A biblioteca, mesmo
mesnrx) fazendo
fazerxfo parte de um sistema local, regional ou nacional, não deve abrir mão
dessa liberdade de criar e de encontrar caminhos próprios, em clima de responsabilidade e
objetividade. Sendo ela — ea biblioteca, ou a própria universidade — um meio e não um fim em si
mesmo, e não havendo lugar para ae auto-suficiência
euto-suficiência (sie)
(sic) no murKio
mundo atual da explosão documenária,
da "galáxia de Gutenberg", deverá reconhecer a sua interdependência e sua universalidade.
Interdependência porque o controle
controla bibliográfico eeoo acesso
ecesso à informação é tarefa
terefa de redes e sistemas
e não de bibliotecas isoladas; universalidade porque o conhecimento não tem limites, é
interdisciplinar por excelência, sob pena de ser parcial, incompleto, presa ingênua dos desvios e
preconceitos ou alienação tfpicos
preconceito^
típicos da super-especialização como,
corrx), em seu nrx)mento, criticaram
criticeram Ortega
y Gassett ( ) e Bertalanffy (*).
(*), Infelizmente, pare
para nós, biblioteca setorial ou departamental é ainda
de biblioteca isolada, estanque, "auto-suficiente". A biblioteca setorial, vinculada a uma
sinônimo da
faculdade, centro ou instituto (e até
eté ae curso), na verdade, está vinculada ãs
às pessoas que dirigem
estes estabelecimentos e, mais por ingenuidade do que por má fé, transformam-se em bibliotecas
exclusivistas, elitistas, em propriedade de pessoas e grupos em vez de se constituirem em patrimônio
da coletividade. Vigorando ea Reforma Universitária (que pretende a integração para alcançar a
interdisciplinariedade e ae racionalização na aplicação de recursos ea a democratização de seu
usufruto), ea biblioteca
bibliotece setorial
setoriel transforma-se
trensforma-se em baluane,
beluerte, como trincheira contra a unificação e
integração. Torna-se, essim,
assim, em equívoco e malentendido, poisa sua interdependência, ao invés de
limitá-la, deveria ampliar sua capacidade rx>
no atingimento da
de seus objetivos, por contar com fontes
complementárias na busca da informação para seus usuários. A este assunto voltaremos mais adiante.
A REFORMA
Há quase 15 anos de sua institucionalização, a Reforma Universitária continua provocando
discussões, celeumas, defensores e inimigos. A Biblioteca Central Universitária que resultou da
Reforma Universitária —
- não é menos
merras combatida.
Criada para modernizar a nossa universidade ou para criá-la, pois antes só existiam
protótipos de universidades integradas a Reforma teve seus avanços e recuos. Coincidiu sua
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implantação com a fase mais conturbada das manifestações estudantis e seus propósitos de
centrelização
centralização e integração forem
foram interpretados
interpretedos como um desejo das elites por controlar a
comunidade cientifica
científica e intelectual segundo os propósitos totalitários do Sistema. Atêa
Até a construção
de campi integrados, longe dos centros urbanos, foi interpretado como parte de uma estratégia
militar de confinamento para isolar a universidade da comunidade e para faciliar o seu controle.
militer
conK) este, o fato é que a
Concordando ou não com um raciocínio tão extremista e simplista como
Reforma parece não ter sido convenientemente interpretada e, segundo muitos, a filosofia
inspiredore
inspiradora (o ideário de Anísio Teixeira
Teixeire e a experiência da Universidade de Brasília em tempos de
Oarcy Ribeiro) sofreu desviaçõesdurente
desviações durante a sue
sua implantação.
implarnação.
Darcy
A polarização
FX>larização dasfecções
das facções vitoriosasee
vitoriosas e a intelectualidade "suspeita" de compromisso como
com o
deposto, parece ter criado nos últimos as dúvidas e o ceticismo quanto aos propósitos de
regime ideposto,
renovação, de integração e recionalização,
racionalização, de economia e de inter-dependência da Reforma,
identificados com os objetivos de controle e dirigismo ideológico.
Ideológico.
A Reforma foi responsabilizada tanto pele
pela modernização da administração universitária
quanto pelo rebaixamento do nivel
nível acadêmico do ensim.
ensino.
Produto dela, ea Biblioteca Central, não é menos criticada. Ainda está vigente ae velha
discussão sobre "biblioteca central versus biblioteca setorial", como se houvesse antítese, como se
existisse elgum
algum conflito. Biblioteca Central ou Biblioteca Setorial são opções administrativas e não
antagonisnrws irreconciliãveis,
antagonismos
irreconciliáveis, não têm qualquer corxitação
conotação ideológica especifica.
específica. Toda a ideologia
lhe foi agregada pela situação histórica em que o problema surgiu, isto é, como consequência da
polêmica em torno da Reforma Universitária. Para os olhos e os sentidos da maioria — consciente ou
inconscientemente — Biblioteca Central é sinônimo de Reforma Universitária, ou a sua consequência.
Em verdade, a Reforma propiciou o surgimento do conglomerado articulado de centros,
departamentos e de novas escolas, ae construção dos atuais campi integrados e a Biblioteca Central
Centrei
surgiu como a solução mais racional e econômica para a nove
nova realidade administrativa e física da
universidade. Foi (ê), portanto, efeito daquela; em outras
outres palavres,
palavras, uma decisão lógica em termos
administrativos e organizacionais, dada a precariedade de recursos e a nova situação física
(proximidade entre as escolas, quando for o caso). A fusão de bibliotecas setoriais em bibliotecas
um .aproveitamento mais racional e
centrais gerais ou por áreas (Saúde, Tecnológica, etc), permitiu um.^proveitamento
econômico dos recursos disponíveis, garantindo (teoricamente) melhores condições para o seu
desenvolvimento.
Do ponto de vista acadêmico, pretendeu-se integrar em vez de fragmentar o acervo, devido
interdepertdència dos serviços.
à necessária interdisciplinariedade do conhecimento humano e à interdepertdência
Outro não foi o raciocínio que embasou ae Reforma Universitária.
DIFICULDADES
Como ea realidade nem sempre se ajusta
ejusta aos ditames filosóficos, e como vivemos um
período de transição (i.é, o da implantação da Reforma), subsistem dificuldades para a organização
de serviços bibliotecários mais dinâmicos
dinêmicos e mais moderrxjs.
modernos.
A primeira dificuldade não reside na dispersão física dos edifícios de nossas universidades.
Tel
Tal dispersão (às vezes por razões históricas, nas universidades mais antigas; às vezes por razões
políticas, nas mais modernas, como pretendem outros), vem impondo a manutenção de bibliotecas
setoriais. Nada mais natural.
A existência de um Biblioteca Centrei
Central não exclui ea possibilidade da Biblioteca Setorial, se
esta for julgada indispensável, desde que mantenha com aquela
equela vínculos administrativos e técnicos,
assim como cooperetivos,
cooperativos, para o benefício
beneficio dos usuários de ambas
embas através
atrevés da complementação
complementaçâo de seus
serviços. Voltamos ao probelma de
da autonomia x euto-suficiêncie.
auto-suficiência.
Desde o seu inicio
início — talvez devicío
devido àè nossa tradição autocrática e centralista —,
confundimos o conceito de Biblioteca Central dom
com o de "edifício central de biblioteca".
Central, não é um edifício (que pode até nem
O que, a nosso ver, define um Biblioteca Centrei,
existir), mas a sua função de coordenação central de atividades bibliotecárias, nos aspectos de
planejamento e operacionalizaçao
operacionalização sistêmica, responsável pela formulação de un\apolítica
omapoiftica de serviços
bibliotecários (centralizados ou descentralizados, segurxJo
segundo as necessidades objetivas).
A criação de uma biblioteca central única ou um sistema articulado de bibliotecas
setorjais,
setoriais, é uma decisão administrativa que levará em conta as determinações físicas, políticas,
acadêmicas e ffinanceiras
inanceires envolvidas.
A discussão para definir uma tal política, deveria
devería ser aberta, ampla e a decisão colegiada,
com a participação das partes envolvidas. A aprovação deveria
corn
devería ser submetida ao Conselho
Universitário antes de receber o "execute-se" do Reitor.
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A razão deste processo decisôrio
decisõrio democrático, responsável e maduro, é simples: a
Biblioteca Central, na sue
sua criação, conforma uma série de responsabilidades e açSes
açães futuras que
necessitam do apoio, da compreensão e do respaldo da maioria, sob pena de fracassar na sua missão.
Depende ela tanto da solidariedade e apoio público quanto dos recursos materiais, humanos
humarKis e
financeiros.
A Bibliotece
Biblioteca Universitária não vive s6
só de expedientes burocráticos; rtão
não está criada para
preservar o patrimônio mas para difundir
difuridir conhecimentos e $õ
sò a participação ative
ativa na sua organização
e eperfeiçoamento
aperfeiçoamento garante um desenvolvimento em consonância com es
as necessidades reais da
comunidade. E esta
este demaiKla
demanda deve ser estimulada,
estimulade, articulada
erticulade ae os grupos treinados e organizados
orgenizados para
pera
fazer uso dos serviços, pera
para prestigiá-los e defendé-los.
defendô-ios.
A existência de greves estudantis para protestar contra o aumento
eumento de anuidades, baixo
nível de ensino e instalação, de alimentação Insatisfatória
nivel
insatisfatória expressam o grau de envolvimento da
reclamos
comunidade com estes aspectos básicos da vida universitária. As críticas nebulosas e os reclemos
vagos sobre os serviços bibliotecários bem demonstram
denrranstram a beixa
baixa relevância
relevãrKia que a biblioteca atinge na
empresa universitária.
A Biblioteca Universitária ou é uma terefa de todos ou não é de ninguém. Não somente
dos que nela trabalham mas, sobretudo, dos que a utilizam para sua própria capacitação ou lazer. A
própria comunidade é que deve orientar os seus serviços, reorientar as suas metas, colaborar
colaborer na sua
sue
pressiona, exige maiores e
organização e participar de seu governo. A comunidade é que (idealmente) pressiorta,
mais adequados recursos para mantè-la,
mantê-la, que opina sobre a pertinência de seus serviços e a prestigia ou
critica nos seus defeitos e limitações. Ou deveria ser assim. Desse grau de envolvimento depende o
sucesso da biblioteca.
O divórcio entre a educação e a culture,
cultura, entre a biblioteca e o usuário, entre a universidade
e ea população é característica de sociedades fechadas(_
fechada^)) e ea nossa, infelizmente, não escapa ao
modelo, pese aos esforços de superar o conflito e de promover uma abertura maior no
rra processo de
democratização da sociedade.
RECURSOS PARA AS BIBLIOTECAS
Uma biblioteca, logicamente, necessita de recursos. Recursos humaros,
humarxjs, materiais e
financeiros. E serviços bibliotecários são caros no Brasil. Não pelo feto
fato de os bibliotecários serem
menos que outros profissiortais universitários) mas porque a
bem pagos (na realidade ganham mertos
quanto ao processo de racionalização. Em parte pelas
F>elas limitações
profissão é também conservadora quento
ambientais — afinal, a biblioteca é caixe
caixa de ressonância da problemática universitária frente àè
Reforma Universitária; em parte porque a profissão do bfcliotecário
bibliotecário é também fechada como
corrx) a
sociedade em que se desenvolve, com os seus preconceitos elitistas, com as suas motivaçõesde
motivações de classe
média ascendente.
Não caberia aqui ver os motivos que levam a inflacionar os custos dos serviços
bibliotecários. Limitar-nos-emos a enumerer
enumerar alguns sem entrar no seu mérito:
a) falta de uma hierarquia definida, com etribuições
e)
atribuições claras quanto a deveres e direitos do
bibliotecário e do auxiliar de biblioteca, sendo que o primeiro absorve grande
grarxfe parte das tarefes
tarefas
típicas do segundo;
segurxio;
b) falta de definição de objetivos e metas, o que leva
leve à não distinção entre o que é essencial
e prioritário, do que deve ser everrtual
eventual ou secundário (a falta de um enfoque sistêmico leva èà
homogeneização de tarefas desiguais com reflexos rxis
rx)s custos);
c) rotinas e procedimentos dispendiosos sem qualquer análise de sua conveniência ou
propriedade, comprometerxJo
comprometerKio o orçamento por falta de uma visão final da missão da empresa.
Uma biblioteca antes de ser um lugar ou uma coleção, deve ser um serviço de referencia do
que ela possui como também daquilo que ela pode conseguir por intercâmbio. Sendo a meta a
satisfação do usuário, tudo o mais é meio e não fim. Embora, nos últimos anos, parece estar se
desenvolvendo uma consciência desta estratégia, na prática o meio-ambiente (círculo vicioso do
subdesenvolvimento? I) impede ou dificulta a aplicação de tal filosofia de ação. Não é raro
encontrar-se a preservação do patrimônio como objetivo e o bibliotecário a responder peio
pelo livro
desaparecido, forçando-o à tarefa inglória de guardião de patrimônio.
E o usuário? Ele que, via de regra, não adquiriu o hábito da leitura na infância e na
adolescência, que cresceu à margem dos livros (por falta de bibliotecas à sua disposição), que não
aprendeu a amar o livro ou outras formas de transmissão do conhecimento, é o suspeito, o
indesejado, o vândalo. Os regulamentos o cerceiam; ele é vigiado e paga pelo crime de não saber ler.
índesejado,
ler,
de não saber pesqu
pesquisar.
isar.
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Restringe-se o seu acesso às estantes; o empréstimo é feito com todas as salvaguardas
possíveis; multas são aplicadas, apesar de sua inconstitucionalidade.
Se aproximadamente a metade dos usuários não estão matriculados em nossas bibliotecas
universitárias, de quem é a culpa? E para que matricular-se na biblioteca, se ele já está matriculado
na universidade? São, acaso, instituições independentes?
irxfependentes?
Lõgioo que o patrimônio deva
deve ser preservado. Usado mais do que preservado e que
Lógico
condições mínimas para uso terão que ser criadas para garantir o seu uso pela maioria. Mas não é com
métodos coercitivos que conquistamos a solidariedade dos nossos usuários.
Enquanto as universidades, no espirito
espírito da Reforma, experimentam progressos no
intercâmbio de professores, no compartilhamento da experiência através de reuniões e seminários,
através do fluxo continuo de
da consulta e assessoria
essessoria entre
entra cursos e unidades de pesquisa, a biblioteca
universitária apenas ensaia os primeiros passos no campo do empréstimo inter-bibliotecário
Inter-bibliotecário e da
comutação bibliográfica.
Será porque insistem as
es autoridades em ver a biblioteca como um instrumento de apoio e
ainda não identificaram o seu caráter educativo por excelência, resgatando a biblioteca universitária
do nível administrativo para dar-lhe o status ao lado das tarefas de ensim
ensira e pesquisa? Quando vemos
a biblioteca universitária atrelada como mero adereço à seção de compras ou a gabinetes de “apoio
"apoio
administrativo" pode-se aquilatar aquilo que dizíamos no inicio,
início, i.é, o seu papel secundário
seci/ndár/ò na vida
universitária brasileira.
O BIBLIOTECÁRIO
O bibliotecário airtda
ainda não é o responsável pela biblioteca universitária. Ele não é,
infelizmente, reconhecido em suas funções de administrador e da
de pedagogo. A sua força de trabalho
— salvo as excessões de praxe — é contratada
contretada para a execução de tarefas "técnicas" de organização do
acervo ae da operacionalização dos serviços. O empregador — no caso, o diretor do centro, o
coordenador de curso — se reserva o direito
coordenedor
diralto de tomar decisões, selecionar o material
materiel bibliográfico,
determinar a natureza dos serviços, com ou sem a anuência do profissional especialista. Não é
gratuito que as tarefas de seleção ae referência escapam ao domínio do profissional da
biblioteconomia, para não falar de planejamento ou pesquisa de comunidade.
Não pretendemos negar, com esta afirmação, o trabalho da
de pioneiros e daqueles, poucos,
que conquistaram o seu prestígio
prestigio e venceram as barreiras interpostas à sua ação.
palpamosem
Pretendemos, tão somente, mostrar a realidade que palpamos
em constantes visitas a mais
de uma centena de bibliotecas universitárias brasileiras.
A rotatividade de pessoal é grande onda
onde o mercado de trebalho
trabalho é favorável porque a
biblioteca não consegua
consegue competir, am
em termos de salários,
salárbs, com as bibliotecas especializadas e as
especiais.
Com a Reforma e o surgimento das bibliotecas centrais surgiram novas oportunidades mas
poucos profissionais já conquistaram a posição de autênticos administradores, com orçamentos, se
sa
não próprios,
prõprios, pelo menos assegurádos
assegurados para garantir a continuidade ae a expansão ordenada de seus
serviços.
nossos diretores da
de bibliotecas têm assento no Conselho Universitário ou nas
Raros dos mssos
Câmaras de Pesquisa e Pós-Graduação, onde poderiam acompanhar a evolução da universidade ae
defender melhores condições para ae biblioteca, acompanhar ea ajustar-se aos novos programas,
defandar
projetos e metas da Instituição.
serxfo considerado pessoal de apon
O bibliotecário continua sendo
apoio ea nem os diretores de
bibliotecas centrais têm o status de um dirator
diretor de unidade, com as prerrogativas ae influências deste
nível. A razão estaria, umas vezes na sua própria incapacidade e o mais das vezes no próprio valor que
nível,
dão à biblioteca na hierarquia e na estratégia universitária. Uma terceira razão é que sobrevivem os
preconceitos contra as profissões sociais (a biblioteconomia
biblioteoonomia o é, por excelência), contra as mulheres
na administração (a maioria esmagadora dos bibliotecários são do sexo feminirxi)
feminim) e contra os jovens,
pois a maioria situa-se entra
entre os 25 e os 30 anos, pois a profissão é ainda jovem e em processo de
afirmação.
Talvez ainda tenhamos que esperar dez anos até que o quadro melhore, e só melhora se o
profissional tiver a oportunidade de capacitar-sa
capacitar-se continuamente (serxfo
(sendo pessoal de apoio, resulta
difícil obter licença para cursos de pós-graduação, em algumas universidades) e se, havendo tkJo
tido a
oportunidade de aperfeiçoar-se, tiver as condições e os incentivos para continuar no trabalho.
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d85
COMENTÁRIOS FINAIS
Se epiicamos
aplicamos ea máxima hegaliana
hegeliana de
da que
qua só é real
raal o que é justo conforme os ditames da
razão, poderiamos infarir
inferir que ea biblioteca universitária no Brasil nSo
náb existe
axiste na realidade. Aliás, Hegel
deixou bem claro que s6
só o reei
real é recional
racional e qua
que fora disto s6
só existe a "aparência"
“aparência" pois o real é a
culminação do potencial em sua realização plena.
aquilo qua
que deve ser a biblioteca universitária ae aquilo que ela é, deixa a
A dicotomia entre equilo
muitos frustrados e inquietos. A descrição da
de seu desempenho não corresponde
corrasponda a seus objetivos
ideológicos. Como conciliar os extremos? Há quem afirme que se trata
trate de um problema de recursos
financeiros. (Aí
(Al residem epenas
apenas parte do problema mas não ea meis
mais importante). É certo: sem recursos
financeiros resulta difícil desenvolver os programas e conformar ea astes
estes os recursos materiais ae
humanos indispensáveis no processo de renoveção.
renovação. No entanto, o qua
que está por detrás de
da ação équa
é que
predomina, isto é, ea motivação, ae própria razão renovadora e esta depende da mentalidade
mentalidada das
pessoas envolvidas rx> processo.
igualmente verdadeiro que não exista,
existe, ne
na prática, ea unidada
unidade ou casamento perfeito entre
ÉÊ Igualmente
razão e realidade, vale dizer, entre aquilo
equilo que idealizamos
ideetizamos e aquilo que realizamos. No entanto, é
indispensável e absolutamente necessário ea axistèncie
existência desta filosofie
filosofia de ação, de metas e objetivos
claros, destas idéias a serem perseguidas pela organização, no
rx> caso, pela
pala biblioteca universitária. Se ela
(ou os indivíduos que ea organizem)
organizam) não têm objetivos cleros,
claros, pouco se fará, mesnno
mesmo contando com os
recursos necessários. E esta responsabilidade não é epenas
apenas co/et/Vs,
coletiva, é, antes de mais nada,
nada,/rx/rVá/ua/,
individual,
isto é,
á, de cada um dos alamentos
elementos humarxis
humanos que conformam a equipe de trabalho. O sistema
organizacional deve ser capaz de envolver e de dar a cada participante ea noção de sua
organizacioital
sue
responsabilidade e ae consciência de que o seu trabalho faz parte de um conjunto que será afetado,
responsabilidede
positiva ou nagativemente,
negativamente, pela sua eção.
ação. O próprio Hegel já dizia que ae razão pressupõe ae liberdade,
o poder de atuer
atuar de ecordo
acordo com o conhecimento da verdada,
verdade, o poder da
de dar forme
forma èà realidade
conforme as
conforma
es suas potencialidades.
"O cumprimento destes fins pertence exclusivamente
exclusiva mente ao indivíduo que é dono de seu
próprio desenvolvimento ae qua
que compraende
compreerufe tanto as
es suas
sues próprias potencialidades como es
as das coisas
que o rodeiem.
rodeiam. Por sue
sua vez, ea liberdede
liberdade pressupõe ae razão, porqua
porque é só o conhecimento compreensivo
que o cepacite
capacita para obter e exercer este poder" (*). Voltando da
de Hegel;
Hegel: "O homam,
homem, contudo, sebe
sabe o
que ele 6è ea só por isso é real.
rael. Razão
Rezão e liberdade
liberdada não são nada sem
tem esta
este conheclmento"(**)
conhecimento"(**) Mercuse
Marcuse
vai meis
mais longa
longe ao afirmar que a razão éá uma forçe
força objatlva
objetiva ea (também) uma realidade
reelldada objetiva ae que
todo modo de ser am
em maior ou menor grau,
greu, é um modo de subjetividade, modo de realização.
reelização. Não
existe — ou não deveria
deverie existir — fronteiras antre
entre o sujeito ea a tua
sue realização,
reelização, entre
antre o que
qua ela
ale pensa ea
como ala
ele atue,
atua, mesmo qua
que seja profissionalizante. A vida de
da razão eperecerla
apareceria como ume
uma luta
constante do homem por compreender o qua
que existe
exista e por transformar ae realidade conforme seus
conceitos de verdada
verdade e razão. E razão é uma força histórica, modificadora
modificadore da
de realidade. Esse
trabalho, éá Imperativo.
imperativo. Em outras palavras, o profissional
compromisso ético com ea profissão, com o trabelho,
necessita ester
necessite
estar seguro quento
quanto aos saus
seus objetivos e os de
da organização onda
onde trabel
trabalha
he ae ag/r/to
ag/r no sertt/c/o
sentí do
da realização, tanto da Instituição
instituição quanto de
da realização pessoel.
pessoal. O sentido "aético" de um
profissional "descompromissado", é imorel.
imoral. Não pretendemos enveredar pelo terreno sediço,
moralista e polêmico do "angajamento"
"engajannento" mas entendemos que o profissional — ea o da
morelista
de
biblioteconomia não escape
bibliotaconomie
escapa à regra — éá responsivel
responsável pelo
peio trabalho que realiza e deva
deve questionar as
condições ea a natureza das relações de trabalho ae Influir no processo dedsòrio.
condiçõas
decisório. Deva
Deve assumir a
problemática como sendo parte dela e, desde esta perspective,
problamátice
perspectiva, encontrar ea estratégia
estretégia para
pare o
aperfeiçoamento do processo.
eperfeiçoemento
No caso das bibliotecas universitárias, mesmo reconhecerKlo
reconhecerxlo a apatia
epetia e a tradicional falta
de epoio
apoio das próprias universidades, só haverá solução a partir dos próprios bibliotecários envolvidos
rx} problema. Onde faltam os recursos e quarxlo eles são disputados avidamente, cabe aos
no
bibliotecários lutarem por padrões mínimos pera
para os seus serviços, cabe a eles conscientizarem as
autoridades competentes, cabe a ales
eles granjear o respeito pelo seu trabalho. E ae fórmula é clássica:
depende do greu
grau de capacitação, de envolvimento e de determinação dos indivíduos.
Indivíduos. Não se trata de
uma saída evasiva para o problema, não se pretende dizer que o ambiente nâb
não é hostil, adverso mas,
áe admitir esta realidade eede
ao contrário, de
de propor novas opções e de lutar por elas.
Todos estão conscientes de que a Reforma Universitária não sobreviverá ou se concretizará
plenamente sem o concurso, entre outros elementos, da Biblioteca Universitária entendida esta em
seu conceito dinâmico de prestação de serviços reais e efetivos ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão
universitários. As divergências estão em torno do como isto seria feito e quanto vai custar. Quem,
senão os bibliotecários, deverão definir esta filosofia de ação; determinar as suas diretrizes, metas e
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estabelecer princípios e objativos
objetivos comuns ae organizar ações junto às autoridades na
programas; astabelecer
consecução dos planos julgados necessários e razoáveis?
consacução
A Reforma UnK/arsitãria
Universitária propiciou a formação da
de uma nova geração da
de profassores
professores ae de
administradores. Agora ôé a vaz
vez da
de formarmos uma nova garação
geração de
da bibliotecários de
da universidades,
universidades^
conscientes da
de sua missão, praparados
preparados para realizá-la
raalizá-la ea de
da lutar por tal realização, pois as condições
condiçõas
de um país
da
pafs am
em desenvolvimanto
desenvolvimento não são as mais propícias, sobretudo numa sociedade
tradicionalmente adversa à cultura ae às bibliotecas. Este
tradicionalmenta
Esta o grande
granda desafio, vejamos se seremos capazes
de vencè-lo.
da
venc6-lo.
NOTAS
(*) Marcuse, H. Razõn
Razbn y Revoluciòn.
Ravoluciõn. Madrid, Alianza, 1971. p.15
(••llbid., P. 16.
(**)lbid.,
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da Mestrado.
Mastrado.
Obras completas. 2 ed.
ad. Madrid, Revista de
da Occidente, 1952.
ABSTRACT
The articla
Tha
article analyses the
tha university library developmant
development within the
tha Raforma
Reforma Universitária
context, taking into account tha
the central library as a consequence of tha
the raform.
reform. it
It points out tha
the
departmental and cantrai
central librarias
libraries as representativa
representative in tha
the Reforma and
conflict between departmantal
contra-reforma processes and it explains that tha
contra-raforma
the formar
former is not tha
the contrary of tha
the latter; they ara
are
services which existence,
inter-dependet servicas
axistence, by one
ona way or other, (or both simultaneously) constitute
constitutaaa
ideological and
economical conditions, ate.
etc. it
It aiso
also appoints the inferior
dependet option of physical, ideoiogical
aruJ economicalconditions,
position of the
tha university library within the
tha university itself; it describes
describesthe
the iibrarian's
librarian's iowposition
low position
in tha
the hierarchy, dua
due to historical and strueturai
structural factors, and it reinforces the importance of tha
the
librarian's ethics compromise as a way of personal and professional satisfaction.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Biblioteca e universidade: reforma e contra-reforma
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Miranda, Antonio
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca universitária
Reforma universitária
Description
An account of the resource
Analisa o desenvolvimento da biblioteca universitária no contexto da Reforma Universitária, considerando a Biblioteca Central como consequência desta. Destaca o conflito biblioteca setorial x biblioteca central como representativo do processo da Reforma e da Contrarreforma e esclarece que a primeira não é antítese da segunda; são serviços interdependentes cuja existência, de uma forma ou de outra (ou ambas concomitantemente) constitui-se em opção dependente das condições físicas, ideológicas, econômicas, etc. Destaca a condição secundária da biblioteca universitária m seio da própria universidade; descreve a posição insatisfatória do bibliotecário na hierarquia, devido a fatores históricos e estruturais, e ressalta a importância de um compromisso ético do profissional no trabalho como forma de realização profissional e pessoal.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2008/cbbd1979_doc71.pdf
b58fd7ef187e204aac02e9e62ab8726e
PDF Text
Text
964
CDD 02.001.5
CDU 001.891:02
PESQUISA EM BIBLIOTECONOMIA
Nice Menezes de Figueiredo
Departamento de Bibiioteconomia
Biblioteconomia
Brasilia
de Brasliia
RESUMO
Problemas existentes para a reaiização
Probiemas
realização da
de pesquisa em bibiioteconomia
biblioteconomia e ciência da
informação. Evolução
Evoiução histórica do desenvolvimento da pesquisa em bibiioteconomia
biblioteconomia e ciência da
informação na Inglaterra
ingiaterra e nos Estados Unidos. Situação, problemas,
probiemas, perspectivas para oó
desenvoivimento
desenvolvimento de pesquisa em bibiioteconomia
biblioteconomia e ciência da informação no Brasii.
Brasil.
introdução
INTRODUÇÃO
Existe um consenso universai
universal quanto á necessidade de
da pesquisa para o avanço e o
desenvoivimento de quaiquar
desenvolvimento
qualquer atividade. Quanto à bibiioteconomia,
biblioteconomia, a sua evoiução
evolução se deu
diretamente da prática, pois qua
que os primeiros bibliotecários
bibiiotecãrios aprenderam fazendo. E esta é hoje uma
das maiores criticas com relação à biblioteconomia, que
qua o nosso pensamento e a nossa abordagem à
prãtica
prática da profissão tam
tem sido sempre uma sõ,
só, baseada largamente em
am intuição,
intuiçãò, isto é, apelando mais
ao coração do qua
que à cabeça (17:45).
A biblioteconomia não possui, na realidade, uma tradição em pesquisa, o que vem a causar
que quaiquar
qualquer tipo de levantamento, relatórios, auto-estudos, estudos de caso e bibliografias, sejam
de pesquisa. Shera explica qua,
que, por terem os métodos e técnicas biblioteconòmicas
chamadas da
biblioteconómicas sido
derivadas empiricamenta,
empiricamente, não é surprasa
surpresa então que, a principio,
princípio, a pesquisa também tenha sido
empírica, ou nada mais do que testemunhos ou descrição de
da serviços, que são pessoais e não
generalizáveis, portanto, não pesquisa cientifica verdadeira (18:417).
tendo a biblioteconomia usado como modelo os métodos e
Também, prossegue Shera, tando
pesquisas em ciências sociais, teve qua
que se apoiar tão pesadamante
pesadamente em estatística que, pesquisa em
biblioteconomia quase chega a significar, invariavelmente, investigação estatística. E, mais
importante, o valor e a significância da
de um projeto de pesquisa passou a depender mais do grau da
técnica demonstrada na manipulação dos dados estatísticos, do que da contribuição trazida à área.
(18:417)
De qualquer manaira,
maneira, biblioteconomia
bibllotaconomia sendo uma profissão, como tal deve
dave sa
se preocupar
com pesquisa, a fim da
de não perder a sua condição profissional
profissionai (20:156). Coblans
Cobians afirma que
bibiioteconomia não é uma ciência, a sua finalidade é serviço, e, assim sendo, a sua função é social
biblioteconomia
(6:165). Vickery expressa o pensamento da
de qua
que pesquisa em
am biblioteconomia são contribuições
contribuiçSes para
!.■ 'as
as atividades de uma profissão. "A profissão procura prover serviços ae criar formas organizacionais
' ' para
p>ara fazê-lo. Estas organizaçfies,
organizaçOes, bibliotacas
bibliotecas e serviços da
de informação, têm que fazar
fazer frente a
problemas práticos qua
que precisam investigação, pesquisa, que apresentarão evidência na qual as
decisões práticas podarão
decisOes
poderão se apoiar". (22:157).
O qua
que é pesquisa, afinal? Basicamente, nada mais é que responder a uma questão; o
importante êé o tipo ou o nival
nivel da questão proposta. Proponha uma questão tola... ae obterá apenas
uma resposta tola (20:158). Pesquisa
Pasquisa produz conhecimento. Conhecimento éê necessário para
compreensão. Compreensão combinada com técnicas, conduz à uma ação
açãò afetiva
efetiva (11:207). Mas,
alguma parte da pesquisa deve
dave ser
sar antecipatória. Pesquisa qua
que responde a questões propostas é válida;
aquela que cria ea propõe é da
de valor Incalculável
incalculável (11.103).
Biblioteconomia ae ciência da informação são raceptivas
receptivas e abordagens multidisciplinares.
multidisciplinaras.
Pesquisa em ciência da informação é complexa, raquer
requer a aplicação de técnicas de muitas diferentes
disciplinas, incluindo matemática, lingülstica, psicologia, sociologia, lógica ea reprografia (14:119).
Igualmente, pelo motivo de
Igualmenta,
da pesquisa em biblioteconomia necessitar de técnicas e conhecimentos os
quais os bibliotecários, mesmo o que
qua tenha tido as mais generosas
genarosas oportunidades educacionais, não
está preparado para realizar, há necessidada
necessidade do auxilio de
da especialistas de outras áreas
áreas'(19:149).
(19:149).
O desenvolvimento de métodos para o controle da informação depende, de
da maneira
crescente, do suprimento de novas idéias, de pesquisa técnica e experimental. Enfatizando-se o fato
de que,
que. para este tipo da
de pesquisa é primordial uma combinação de diferentes experiências em
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pesquisa, sendo assim necessário que se estimule toda uma gama de especialistas em outras áreas, para
ajudar nos projetos de pesquisa em biblioteconomia.
. A tendência éá para a formação
formaçSo de grupos multidisciplinares, trabalhando numa série de
problemas, rrtais
mais do que em um único projeto, o qual,
qual. após terminado, desagrega um grupo de
pesquisa já.afinado.
já afinado. Formando estes grupos disciplinares, éè prevista a presença de pesquisadores
especialistas em estatística, cibernética, pesquisa operacional, computação, linguística, psicologia,
sociologia e economia (15:357). Outro autor, Vickery, nos fornece este pensamento: Para o estudo
de toda a gama de problemas em biblioteconomia, ae ciência da informação, é necessário fazer uso de
metodologias de outres
outras disciplinas, particularmente aquelas de estatística, teoria de sistemas,
pesquisa operacional, previsão, e epiicar
aplicar teorias mais generalizáveis de sociologia, economia,
psicologia, linguística, história (22:158).
Shera exemplifica, magnificamente,
magnif icamente, as áreas nas quais a pesquisa em biblioteconomia pode
auxílio de outros ramos
ranrKts do conhecimento; e isto apenas como uma
fazer uso, com proveito, do auxilio
sugestão, não tem a intenção
intanção de ser uma listagem definitiva sobre o essunto:
assunto:
ciência política, administração pública, teoria da
1.
Administração de bibliotecas — ciância
administração, pesquisa operacional, análise de sistemas, administração de
pessoal, orçamento;
2.
Conhecimento e sociedade — epistemologia, antropologia culturel,
cultural, psicologia
social, comunicação, organização social, filosofia, crítica
critica à biblioteconomia;
3.
Educação e comunicação — a estrutura e ea operação do cérebro, psicologia,
assimilação ae utilização da informação, linguística,
lingüistica, a nova mídia, teoria
teoria da comunicação;
educacional, taoria
4.
Realação entre o homem-máquina — automação, cibernética, ciência da
informação e sistemas, lógica, teoria de
da classificação, método científico,
cientifico,
linguística estrutural (18:419).
Metodologia nativa, na área da biblioteconomia, e ciência da informação já existe para
estudos como os da bibliografia histórica, bibliometria, e alguns princípios relacionados àã avaliação
de sistemas de informação, quando problemas de relevância são envolvidos (22:158).
Um ponto que não se deve deixar passar é a necessidade de, além da pesquisa ser realizada
nas escolas de biblioteconomia e em centros de pesquisa especializados, precisa-se, também, se
estimular a realização de pesquisas em serviço. Os profissionais na área precisam se conscientizar da
importância da pesquisa na resolução dos seus problemas c^o
do dia-a-dia na biblioteca. Pesquisa fatual
pode ser feita melhor no meio ambiente da própria biblioteca, do que em laboratórios, pois que o
bibliotecário sabe o problema qual é, ele pode
ptode facilmente acumular os dados necessários através de
observação rotineira, de entrevista ou de questionário.
A tendência atual, como iremos ver
'rer no prosseguimento deste trebalho,
trabalho, é para ser deda
dada uma
importância cada vez maior à realização de pesquisas na área de
da biblioteconomia, uma maneire,
maneira, sem
dúvida,|não
dúvida.lnão só do bibliotecário adquirir conhecimento maior sobre a sua profissão e a problemática
toda que ela
ele envolve, como também,
tembém, um ponto crucial, é uma meneire
maneira do bibliotecário se elevar e
poder se ombreer
ombrear com os profissioneis
profissionais das outras áreas.
Propomos no nosso estudo fazer um levantamento do quadro da evolução da pesquisa nas
áreas da biblioteconomia e da ciência da informação, nos Estados Unidos e na Inglaterra, e a uma
país, com relação eo
ao nosso tema.
apresentação de um quadro geral da
de situação no pais,
1. INGLATERRA
É fato reconhecido por vários autores que, enteriormente
anteriormente à década de 1960, não havia
"Five Years Work in
pesquisa na área de biblioteconomia na Inglaterra. Na obra editada por Sewell, "Fiva
Librarianship", abrangendo os diversos aspectos da biblioteconomia e da ciência da informação, na
aprece nenhum cabeçalho referente à pesquisa (16).
Inglaterra, no período de 1961-1965, não aprace
Já no volume da obra "Britisch Librarianship and Information Science", referente a
1966-1970, Yelland inicia ea revisão sob o cabeçalho: Pesquisa em Biblioteconomia;declarando
Biblioteconomia, declarando que,
"anteriormente a 1965 não se poderia dizer que existisse pesquisa em biblioteconomia, quer em
forma organizada, ou em larga escala" (24:309).
Saunders, em outro estudo, definiu a situação como segue: "Exceto por trabalho de
natureza bibliográfica ou com uma distinta inclinação literária, virtualmente nenhuma atividade
atividede em
Pesquisa e Desenvolvimento (R & O)
D) era realizada em biblioteconomia e ciência da informação, até
meados dos enos
anos sessenta" (15:355).
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O elemento catalisador para o início de atividades de pesquisa nas áreas de
biblioteconomia e ciência da informação,
informaçêo, na Inglaterra, foi a criação, em 1965, do OSTI (Office for
Scientific and Technical Information) subordinado ao Department of Education and Sciences (DES)
hoje a Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento da British Library (BLRDD) estabelecida em 1974. A
criação do OSTI é reconhecido como o mais importante fato isolado no estabelecimento do interesse
da profissão pare
para pesquisa e desenvolvimento na área.
É Interessante
interessante contudo notar-se que, na revisão de 1966-1970, Yelland critica
crítica as linhas de
pesquisa, dizendo: "a
F>esquisa,
"e biblioteconomia
biblioteconomie está com as suas prioridades de pesquisa erradas" (24:317).
isto porque, ele explica: "Num mundo onde ea sociedade, sua organização e etitudes,
Isto
atitudes, estão mudando
pelo menos tão repidemente
rapidamente como nunca antes ne
na histórie,
história, ea busca principal em biblioteconomia
parece ser, com efeito, na etualizeção
atualização das tradições
tredições do século XIX, por meio de invenções
invençSes de
mecenização,
mecanização, e de
da uma organização cade
cada vez mais sofisticede
sofisticada pera
para o registro do conhecimento
humano" (24:317-18).
Ele justifica a crítica afirmando que, enquanto ea biblioteconomia
bibiíoteconomia inglesa segue com esta
linha de pesquisa em eutomeção
automação e sofisticação do controle de
da informação, "nós ainda não sabemos,
por exemplo, precisamente quantas
quentas bibliotecas e serviços de informação existem, e de que tipos eles
são" (24:319).
Alèm disto, são apontadas
Além
epontedas por Uelland três grandes dificiências na pesquisa em
biblioteconomia: ea feita
falta de dados estetísticos
estatísticos edequados
adequados sobre as bibliotecas, nos quais se baseer
basear
pesquisa; falta
feita de planejamento adequado
edequado para
pare os serviços bibliotecários; eusência
ausência de treinamento em
métodos de F>esquisa,
pesquisa, nos currículos das escolas de biblioteconomia (24:319).
Ele termina, fazendo ae previsão de que mais
mels e mais irão
Irão aparecer oportunidades para
bibliotecários novatos trabalherem
trabalharem em pesquisa e que, portanto, tempo é chegedo
chegado pare
para que um sólido
treinamento em técnicas de pesquisa seja
seje perte
parte integrante
integrente da
de educação de todo bibliotecário
bibliotecário(24:319).
Neste mesmo volume de revisão dos anos de 1966-1970 aparece
eparece essinado
assinado por Gilchrist, o
cabeçalho Pesquisa em Ciência da Informação. Dbservado pela autora
eutora deste documento,
documento; o fato de
que houve muita colisão com os projetos e avanços
avenços mencionados na revisão de Yelland, sob oo'
cabeçalho Pesquise
Pesquisa em Biblioteconomie.
Biblioteconomia. Não comentaremos este fato, mas apenas
epenas nos permitimos
concluir que telvez
talvez este fator tenha sido o motivo pelo quel,
qual, no volume da revisão dos anos seguintes,
i.é., de 1971-1975, estes
l.é.,
estas duas áreas tenham sido absorvidas em um só cabeçalho gerei:
geral: Pesquisa em
da Informação, essinado
assinado por um eutor
autor único, de feto,
fato, Yelland novamente.
Biblioteconomia e Ciência de
autora resolveu então, ea fim de evitar a duplicação hevida
havida na
A eutora
ne obra, não mencionar as
es pesquisas
citadas enterlormente
anteriormente por Yelland, mas somente aquelas citadas por Gilchrist apenas
epenas — numa
tentativa, talvez,
telvez, de traçar uma linha divisória entre as
esdues
duas áreas
árees abordadas.
ebordades.
Gilchrist salientou ne
na sue
sua revisão, e-maior
a maior atenção que foi dada, durante os anos de
1966-1970, à pesquise
pesquisa na área de usuários, citendo
citando como exemplo, o projeto INFDRSS (Information
Experiments ons the Sociel
Social Sciences). Tembêm
Também epontados,
apontados por Gilchrist os seguintesdeserivolvímenseguintes desenvolvimentos, na érea
área da ciência da informação:
Informação:
1.
Exame das publicações
Exeme
publiceçOes primárias,
primáries, através
etravés de análise de citações e do uso da
literatura em cempos
litereture
campos especializados;
2.
Exame das publicações secundárias, com estudos levando à automação
eutomação de
resumos e à produção de serviços correlatos, çomo
como índices, bibliografias,
bibliogrefias,
disseminação seletive
seletiva da informação.
3.
A edeptação
adaptação do projeto Medlars
Mediars (agora
(agore Medline)
Mediine) pare
para o sistema
sisteme inglês, bem
como do projeto Marlc
Mark para
pare ae British National
Nationel Bibliography e o do Chemical
Information Services (UKCIS);
4.
Um maior interesse em serviços centrais de grende
grande emplitude,
amplitude, serviços os quais
devem ser então necesseriemente
necessariamente computarizedos;
computarizados;
5.
Pesquise
Pesquisa dirigide
dirigida à recupereção
recuperação de
da informeção,
informação, incluindo, clessiflcação,
classificação, thesauri,'
thesauri,
linguagens de- Indexeção.
indexação em geral,
gerei, com
corrí um interesse crescente em índices
impressos por computedor,
computador, classificação eutomatizade
automatizada e lingüistica (9:320-41).
Em outro estudo.
estudo, Perry classifice
classifica pesquisa
presquisa em ciência da informação,
Informação, na Inglaterre,
Inglaterra, em três
linhas:
1.
Evolução das técnicas para avaliação de sistemas de recuperação
recupreração da informação;
2.
Aplicação da linguística computecíonel;
computacional;
3.
Aplicação de técnicas de associação estatística para classificação automática
(14:117-126).
Digitalizado
gentilmente por:
m..
�r
967
Como exemplo destas atividades Perry cita o Projeto Cranfield; as pesquisas realizadas no
Cambridge Language Research Unit (CLRU) — "quando havia maiores esperanças,
espteranças, do que
resolver problemas da
de informação" 114:124)
(14:124) e o produto
atualmente, no uso do computador para rasolver
mais significativo do Classification Research
Rasearch Group, o PRECIS (Preserved Context Irxlex
Index System)
usado na British National BIbliography,
Bibliography, que permite a construção, paio
pelo computador, de todas as
entradas do fndice em formatos rotativos.
No término da sua revisão, Gilchrist faz a previsão de que,
qua, possivelmente,
possivelmanta, nos próximos
cinco anos, prosseguirá o emprego de uma mistura de pesquisa básica e investigação empírica, que o
fator econômico será cada vez mais importante, e que
qua os sistemas
sistamas de
da cooperação
cooparação crescerão em
tamanho ae número.
Na revisão referente ao perfodo da
de 1971-1975, então
antão sob o cabeçalho unificado de
"Pesquisa em Biblioteconomia ae Ciência da Informação", como foi apontado, Yelland diz que
qua estes
anos viram a consolidação e expansão das atividades da
de pesquisa, baseadas nas sólidas fundações
estabelecidas nos anos sessenta. Muitas das diretrizes daquela época, prossegue Yelland, continuaram,
bem como outras apareceram. Toda a necessária infra-estrutura para a pesquisa, em qualquer área,
parece ter-se solidificado neste perfodo;
período; por outro lado, comenta ele,
ela, coisas que há 10 anos atrás
pareceriam como novidades,
rx>vidades, hoje em dia já são consideradas como
corrx} fatos rotineiros e naturais do
desenvolvimento.
De se notar, qua
que neste período,
perfodo, o pesquisador iniciante já poda
pode encontrar orientação não
só na literatura, como também em cursos rápidos para "Fellows", da Library Association. Por outro
lado, existam
existem vários cursos de pós-graduação com titulação por tese, em várias universidades, o que
leva á formação,
formação de pesquisadores melhor treinados na área. De contra
contre partida, Yelland analisa a
existência de uma maior aceitação do valor da pesquisa para as posições mais elevadas da profissão —
o que não era observado anos atrás. Outro ponto a sa
se notar, no amadurecimento da pesquisa am
em
biblioteconomia na Inglaterra, foi o aparecimento de novas publicações que vieram ae servir como
conx> um
mecanismo para relatos de pesquisas.
mecanisnm
. Diferenças apontadas por Yelland, nas diretrizes da pesquisa em biblioteconomia e ciência
da informação nesta
neste último perfodo analisado, foram;
foram: um certo decifnio
declínio em projetos de automação,
indexação, e o áparacimento
aparecimento da
de estudos sobre o processamento da
de informação, sistamas
sistemas
catalogação e indaxação,
de informação gerencial (Management Information Systams)
Systems) ae sobra
sobre o meio ambiente, ou o aspecto
social da biblioteca (25:122-26).
. Com este breva
breve levantamento da literatura ficou traçado, em linhas gerais, o quadro do
■desenvolvimento
desenvolvimento da pesquisa em biblioteconomia
biblioteconomie e ciáncia
ciência da informação, ne
na Inglaterra.
Gostarlarrxrs,
Gostaríamos, contudo, da
de oferecar
oferecer um panorama um pouco mais extenso e detalhado, para melhor
situar ea nossa posição no Brasil. Assim, passamos
situer
passemos a analisar outros estudos
astudos na
ne literatura inglesa
especializada.
De acordo com Saundars,
Saunders, pare
para que possa haver pesquisa ea dasenvolvimento.
desenvolvimento.
De acordo com Saunders, para que possa haver pesquisa ea desenvolvimento, am
em qualquer
área, de maneira efetive
áree,
efetiva e em
am larga escala, em qualquer pafs,
país, há
hé pelo menos trés pré-requisitos
básicos:
1.
Uma fonte (ou fontes) edequadas
adequadas de fundos;
2.
Z
Suprimento de pesquisadores com técnices
técnicas apropriadas e competências distintas;
3.
Um meio ambiente congenial e receptivo à idéia de tal atividade (15:3560).
^Analisemos como estes três pré-requisitos sucederam na Inglaterra. Na questão da
.Analisemos
de fontes
piara forneciipento
para
fornecirpento de fundos às pesquisas, já foi mencionada que ea rrx}|a
mola propulsore,
propxilsora, sob este
aspiecto,'foi aá ciração do OSTI em 1965, subordinado eo
aspecto,'foi
ao DES; anteriormente era a Librarias
Libraries Division
algum tipo
tipio de pesquisa incipiente, mas apenas
apienas voltades
voltadas às próprias necessidades
do DES que realizava elgum
da Divisão.
Entre as funções do OSTI, como relate
relata Yelland em 1966-70, destecavam-se
destacavam-se as de Pesquisa
pxilítica do OSTI no
e Desenvolvimento em
am Biblioteconomia; três objetivos principais norteavám ea poiftice
financiamento de projetos, os quais, na época,
épxica, tendiam pera
piara a área de automação;
1.
Estudo dos alementos
elementos possfveis
possíveis da
de serem automatizados numa biblioteca, e sua
.
otimização, quando
quarxJo possfvel;
pxissfvel;
2.
Avaliação de noves
novas técnicas, piassíveis
passíveis de serem aplicadas ás
às bibliotecas;
3.
Promover a cooperação
Pronrraver
coopieração entre as bibliotecas (24:309).
Outros projetos de interesse ao
eo OSTI eram da ordem de análise econômica dos serviços
bibliotecários; assim, financiou levantamento no uso de bibliotecas públicas de referência, e o papel
papiel
desempienhado px>r
desempenhado
por estas bibliotecas no sistema de informação técnica
técnice e científica. Estudaram-se as
empréstirixis-entre-bibliotecas de diferentes localidades, e a parte desempenhada
necessidades de empréstinms-entre-bibliotecas
Digitalizado
gentilmente por:
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pelos diversos canais utilizados para isto. Foi criado um projeto para avaliar os benefícios obtidos de
(PE8UL) na Biblioteça
Biblioteca da Universidade de Durham. Realizado
serviços de bibliotecas universitárias (PEBUL)
estudo de materiais não-livros,
nSo-livros, como selacioná-los,
selecioná-los, adquirí-los,
adquíri-los, organizá-los
organizá-losetomá-losdisponíveis
a tomá-los disponívals para
uso. Criado projeto para avaliar o papel dos "Information
"information officers" na exploração dos racursos
recursos de
bibliotecas universitárias ae na introdução da
de novos sarviços
serviços aos usuários (o citado projeto INFORSS).
Na área de automação foi criado um projeto amplo para avaliar a automação para controle
da criculação e da produção da
de catálogos em bibliotecas. O OSTI também contribuiu, em 1966, com
um granda
grande suporta
suporte financairo
financeiro para a ASLIB criar um Departamanto
Departamento da
de Pesquisas ae fornecer serviços
de consultoria na áraa.
área. Como Já
da
já foi citado, em
am 1974 o OSTI foi absorvido pela British Library
LIbrary Indo
constituir a Divisão da
de Pesquisa ea Dtsanvolvlmento
Desenvolvimento da BL, atualmante
atualmente com um milhão da
de libras
esterlinas disponíveis para pesquisa (15:355).
(15:355),
Outra das fontes de recursos
racursos para pesquisa em biblioteconomia e ciência da informação, na
Inglaterra, é a citada ASLI
ASLIBB (Association of Special Libraries
Librarias and Information Bureaux). No começo,
a ASLI
a.
ASLIBB teve como tarefas principais a da
de identificar os mais significativos problemas para
investigação, bem como teve
tave necessidade de estabelecer as técnicas experimentais apropriadas a cada
tipo de pesquisa naquelas duas áreas.
A maioria dos projetos financiados, desde o começo, tiveram a haver com o estudo
astudo dos
problemas correntes, a,
e, da
de certa manaira,
maneira, com o advanto
advento da
de novas tecnologias e técnicas para
solucionar problemas da informação, por exemplo:
axemplo: mecanização nos anos sessenta, estudos
astudos de
sistemas da
de informação gerencial no início
Início da década de
da setenta ae em anos mais recentes, problemas
de serviços "on-lina"
da
"on-line" ae da
de publicaçdes.
publicaçSes.
feito por Taylor, desda
desde a sua fundação, em 1959, passando por
Conforme levantamento falto
1966, quando foi largamente subsidiada pelo OSTI, até 1977, a ASLIB terminou 226 projetos e
estudos na área de biblioteconomia e ciência da informação. Alguns dos projetos levaram à produção
de relatórios ou de
da "papers"; a maioria destes trabalhos disseram respeito a problemas especiais de
clientes individuais, ea os relatórios são confidenciais. Algumas das organizações as quais a ASLIB
serviu: o já citado DES, Department
Dapartment of Environment, Forcing
Foreingand
and Commonwelth Office, Post Office,
British Broadcasting Corporation, British Instituta
Institute of Management; organizações internacionais
como: UNESCO, International Labour Office, OECD ae indústrias particulares (21:104-114).(21:104-114).
Outra antidada,
entidade, amplamenta
amplannente envolvida am
em pesquisa nas áreasda
áreas da biblioteconomia ea ciência
da informação, na Inglaterra, é a Library Association. Conforme Yelland,
Yeltand, na revisão de 1966-70, a
LA desenvolveu uma variedade da
de atividadas
atividades da
de pesquisa, sam
sem linhas claramente definidas, corro
como o
OSTI/ASLIB. Exemplos das pesquisas realizadas pela LA no período merKionado:
marKionado:
1.
Estudo piloto para a criação de uma nova classificação geral
garal facetada (patrocínio
do trabalho do Classification Reserach
Raserach Group — CRG);
2.
Preparação de material
matarial para leitura de
da pessoas parcialmente cegas;
3.
Levantamento das fontes disponíveis, bem como o acesso às coleções de
economia ae estatística, na Inglaterra, para uso de planejadores;
4.
Exame das necessidades futuras, no campo da produção da
de material escrito e
dispositivos auxiliaras,
auxiliares, para a laitura
leitura por parta
parte de
da deficientes físicos;
5.
Auxflio àá escola
Auxílio
ascola de
da biblioteconomia
bibliotaconomia para investigar os problemas
probiemas de
recrutamento de
da pessoal para biblioteconomia (24:312-14).
Passando ao segundo prá-requisito
pré-requisito mencionado por Saunders, ou o suprimento da
de
pesquisadores habilitados ae com competências divarsas,
diversas, as escolas de bibliotacoromia
biblioteconomia inglesas,
localizadas em universidades, astão
estão treinando estudantes pósgraduados
pós^raduados para titulação por tese, ainda
pequeno número, mas que
em pequano
qua tendem a aunnentar.
aumentar. Segundo conta Saunders, pesquisa nesta área,
anteriormente ao aparecimento de bibliotecários pesquisadores, era realizada por pesquisadores
antariormente
experimentados de outras áreas, como: química, física, astatística,
estatística, linguística.
lingüfstíca. A primeira geração
daqueles pesquisadores bibliotacários
daquales
bibliotecários que aprenderam no serviço ou vieram de
da outras áreas são agora
nomes nacionais qua
que fizeram contribuições substanciais para o treinamento
treinamanto de outros investigadores.
Conforme a revisão
escolas da
de
ravisão de Yelland, durante o período de 1966-1970, as ascolas
biblioteconomia inglesa cumpriram realmente o seu papel no desenvolvimento da pesquisa,
realizando um volume considerável de pesquisa. Salientou-se a escola de SheffiekJ,
Sheffield, que entra
entre outros
projetos, elaborou pesquisa sobra
sobre a educação e treinamento de bibliotecários para bibliotecas
técnicas ae científicas; estudou a geração de
da índices por assunto, em computador; elaborou instruções
para o uso de
da fontes
fontas de informação em departamentos de
da ciãncias,
ciências, nas universidades; levantou as
envolvidos em ação
necessidades bibliotecárias ae de informação, para os departamentos do governo envoividos
social; pesquisou a aplicação da teoria da comunicação no planajamanto
planejamento de banco de dados.
Na North Polutechníc
Polutechnic of London ea na escola de Waler as pesquisas cobriram tópicos tais
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como: uso da tecnologia de computação para o levantamento bibliográfico em uma áree
como;
área de assunto,
estudos sobre classificação ae thesauri, e exame
axame da atuação relativa de
da quatro sistemas da
de indexação,
na área de biblioteconomia.
bibiiotaconomia.
Finalmente, e de relevância, a instalação, em 1975, em Sheffield, do Centre for Research
Fínalmente,
on User Studies, seguirxfo
seguindo um dos objetivos da escoia,
escola, conforma
conforme expressado por Saunders, qual saja,
seja,
o de procurar alcançar um equilíbrio entre
entra ciência da informação e os mais tredicionais
tradicionais aspectos da
biblioteconomia.
bibiiotaconomia.
Quanto ao terceiro pré-requisito mencionado por Saundars:
Saunders: ambiente congenial e
receptividade à idéia de pesquisa am
em biblioteconomia, vejemos
vejamos quel
qual era o quadro existente, na época,
segundo a visão de Coblans, em 1965. Dois marcos, nas áreas de automação: ea desejeda
desejada automação
das operaçdes
operaçfies de
da Library of Congress passa a sar
ser considerada possfval
possível de
da execução,
axecução, e a antrada
entrada am
em
Medlars (Madicai
(Medical Literature Analusis and Tatrieval)
Tetrieval) ne
na National Library of
operação do Projeto Mediars
Medicine, hoje
hoja Medline.
Mediina.
Por outro lado, havia um antendimanto
entendimento generalizado de que os computadores astavam
estavam
capacitados a realizar a automação das etividades
atividades rotineiras da bibiioteca,
biblioteca, i.é., es
as operaçSes
operações que
qua
formalizadas como rotinas. Prove
Prova disto, assinala Coblens,
O^blans, são dois reiatórios
relatórios tratando
pudessem ser formalizedas
como definitivas es
as automaçdas
automações de
da alguns
elguns procedimentos bibiiotecários,
bibliotecários, como: controle da coleção
de pariódicos
da
periódicos ae produção de catálogos na forma da
de livro.
Outras latividedes
Outres
;atividades da
de pesquisa ae desenvoivimento
desenvolvimento em bibiiotaconomia
biblioteconomia e ciência da
informação reportadas por Coblans naste
neste perfodo
período são:
1.
Primeiros reiatórios
relatórios dos estudos
astudos do Classification
Classificatlon Research Group, para a criação
geral de classificação baseado nos princípios
de um esquema gerai
princfpios das facetas;
2.
Apresantados
Apresentados os primeiros resultados dos Indicas
índices pare
para a CDU, produzidos por
computador;
computedor;
3.
identicamente,
Identicamente, o Projeto Cranfield mostra os primeiros resultados do nível de
eficiência obtido por
pxir 4 diferentes sistemas de indexação;
4.
Na éreada
área de estudos de usuários, o Projeto da American Psychological
Psychoiogicai. Association
imstrou
mostrou que
qua a vasta preponderância da troca da
de informação am
em psicologia
ocorre através da canais de comunicação informais ae restritos;
5.
O relatório da ASLIB/SLATER mostrou o uso feito da
de bibiiotecase
bibliotecas e serviços da
de
informação, na área da
de informação, na área industrial e em organização sem
sam fins
lucrativos. Dados quantitativos fornecidos pala
iucrativos.
pela pesquisa mostraram os padrOes
padrões
de uso, a diferença entre
da
entra as ciências
ciêncies puras e aplicadas, ae entre jéquales
| aqueles
trabalhando na indústria ae em embientes
trabaihando
ambientes acadêmicos (6:165/78).
Enquanto este ara
era o panorama dos avanços nas áraas
áreas da
de biblioteconomia e ciência da
como se deu
informação no ano
eno de 1965, conforme narrados por Coblans,
Coblens, vejanms,
vejamos, especificamente,
espacificamenta.corrx}
a evolução do interesse para pesquisa nestas áreas, na Ingiaterra.
Inglaterra. Whitemen,
Whiteman, num artigo de 1970 diz
que os desenvoivimentos
desenvolvimentos da
de maior significance
significância em pesquisa em
am biblioteconomia e ciência da
informação se deram
Informação
daram nos últimos 10 a 15 anos, corroborando assim com o que
qua autores anteriormente
anteriormanta
citados já
jáIhaviam
Ihaviam apontado. Diz, no entanto,
entento, que uma grande quentidade
quantidade de experimentação tem
havido através da histórie
história des
das bibliotecas para ae solução
soiução de problemas bibliotecários.
bibiiotecários. Mas, ressalta,
resultado de
da damande
demanda pare
para ea criação da
de meios para resolver
esta necessidade de experimentação foi o resuitado
ordem administrativas. Os desenvoivimentos
desenvolvimentos mais significativos são posteriores,
problemas de ordam
contudo, âà Segunde
Segunda Guerra Mundial.
Mundiel. Whiteman
Whitaman defende
dafende a idéia de
da que
qua houve um "buiiding
"building up"
através de um período de vários anos, com um número lexpressivo
expressivo de acontecimentos ae projetos
aparentemente sem relacionamento, mas os quais, afirma
efirme ele, levaram èà situação
situeção privilegiada qua
que se
encontra hoje a bibiiotaconomia
biblioteconomia ingiese
inglesa (23). Assim, cronoiogicamanta,
cronologicamente, aie
ele cita alguns fatores, aos
que o levantamento da literatura nos apontou:
quais acrescentamos outros qua
1945 —
aparecimento do Journal of Documentation, o primeiro veículo
vaículo satisfatório para
a publicação de pensamento e pesquisa original, no campo da
de bibliotecas
esF>ecializadas ae técnicas da
especializadas
de informação.
1949 —
aparecimento do ASLIB Proceedings, outra contribuição valiosa para registro ae
debates sobra
debatas
sobre assuntos ea pesquisas correntes.
1950 —
aparecimento do Library Science Abstracts (hoje
(hoja LISA) como complemento ao
Library Literature, fazendo o registro da literatura profissional.
1955 —
início do trabalho do Classificatlon
Classification Research Group.
1957 —
o estabelecimento do Grupo de Pesquisa da ASLIB.
—
início do projeto de pesquisa Cranfield.
cm
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1959 —
levantamento feito pela Library Association dos sistemas de empréstimos em uso,
o qual foi significativo não somente pelas suas conclusões úteis, mas também
porque tornou os bibliotecários conscientes do valor de trabalhos de estudos de
práticas bibliotecárias, fazendo uso de técnicas de organização e métodos (O &
M).
Década de 60;
60:
Trabalho feito na National Lending Library for Science and Technology —
NLLST (atualmente British Library Lending Library Division - BLLLD). O
próprio trabalho de instalação e organização deste modelo original e pioneiro de
biblioteca, como também o estudo por ela feito sobre padrões de uso de
periódicos científicos, foram fatos bastante significativos para a classe,
classe.
A criação do OSTI, no DES em 1965;
O despertar
desptertar do interesse para o exame científico dos problemas de gerência de
bibliotecas universitárias exemplificados pelos estudos na Universidade de
Lancaster, fazendo uso de técnicas de pesquisa operacional, em 1967; na
Universidade de Cambridge, o projeto Library Management Research Unit
(LMRU), para pesquisar os problemas e técnicas de gerência e administração de
bibliotecas;
A decisão da Library Association de patrocinar projetos de pesquisa;
Aparecimento, em 1968, do Journal of Librarianship, outro mecanismo para o
relato de pesquisas e estudos na área;
Aparecimento, em 1969, do periódico Program, dedicado ao estudo do uso do
computador em bibliotecas, com estudos e pesquisas em automação;
ASLI B/LA, a melhor fonte de
A substituição do LIS pelo LISA, patrocinado pela ASLIB/LA,
informação sobre relatórios de pesquisa;
Aparecimento, em 1970, do periódico
Aprarecimento,
p>eriódico Research in Librarianship, dirigido
inteiramente ao encorajamento do registro de pesquisas;
Esforços de pesquisa desenvolvidos nas escolas de biblioteconomia, particularmente a North Polytechnic of London, Leeds e Wales, e a de Sheffield, criada em
1964,
1964.
Saunders resume este "clima
"clinaa congenial"
congenial'' assim;
assim: o aparecimento da NLLST, a criação de novas
escolas de biblioteconomia, o interesse das bibliotecas universitárias no treinamento dos seus
bibliotecários chefes, e o importante papel das bibliotecas universitárias na atividade de pesquisa, na
última década, como as jã
já citadas, Cambridge, Lancaster e Durham, além dos projetos de automação
das Universidades Newcastie,
Newcastle, Southampton e Loughborough. Saunders salienta também o papel da
ASLIB qua,
que, após o apoio concedido peto
pelo OSTI, formou "um poderoso e exp>eriente
experiente grupo de
trabalho interdisciplinar, que desenvolveu projetos em todas as gamas de biblioteconomia e ciência
da informação" (15:358).
Assim chegamos no ponto em qua
que Yelland pôde relatar na sua revisão, cobrindo os anos de
1971-75, o aparecimento de novos instrumentos de divulgação e pesquisa — uma prova, ele afirma,
indubitável, da vitalidade, diversidade e quantidade que atingiu a pesquisa em biblioteconomia e
ciência da informação:
RADIALS Bulletin (Research and Development: Information and Library Science), um
instrumento acesso aà informação corrente sobre a pesquisa
p>esquisa nestas áreas; relaciona a
contribuição britânica para o ISORID (Intarnational
(International Information System on
Research and Documentation) coordenado pela UNESCO/FID e pelas centenas
de relatórios que registra tornou-se um boletim importante e um instrumento
bibliográfico necessário àa pesquisa na área. É publicado pela LA, três vezes ao
ano.
British Library Research and Development Newsletter
substituiu o OSTI Newsletter,
Newsletter.
desde 1974 trirriestral; registra os projetos
proietos financiados pela BLRDD e detalha os relatórios
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destas pesquisas, além de fornecer dadosde
dados de pesquisas comissionadas pela British
Library.
Boletins regulares ou irregulares das Escolas de Biblioteconomia.
Continuando na sua revisão, Yelland relata a existência de 5CX)
500 projetos de pesquisa no
período de 1971-1975, nos quais destaca a grande influência da BLRDD, e registra atividades na
maior parte das áreas de biblioteconomia e ciência da informação.
Ressalta, também, as atividades da ASLIB, bastante variadas, mas destacando projetos
voltados para os profissionais nas áreas, tais conrKt:
como; uso do computador nas redes de bibliotecas, o
fator econômico e a avaliação de sistemas, gerência de bibliotecas, estudo de publicações primárias e
secundárias. Segundo Yelland,
Yelland. já se pode dizer que a ASLIB adquiriu um corpo invejável de
conhecimentos para prover consultoria e realizar pesquisa nas áreas de biblioteconomia e ciência da
informação.
Continuam os projetos em universidades, como o de Cambridge (LMRU) com estudos
práticos de problemas administrativos em bibliotecas universitárias, como: uso de acomodações
(seating) nas bibliotecas, efetividade das coleções, estudos de custo/tempo nas operações
bibliotecárias.
Em Sheffield, além das pesquisas no Centre for Research on User Studies, realizam-se
estudos de problemas de recursos humanos para profissão, e anuncia-se a criação de um novo grupo
de pesquisa em bibliotecas públicas.
2. ESTADOS UNIDOS
De acordo com Shera (19:45) não se pode dizer que tenha sido a Graduate Library School
of the University of Chicago, que "inventou" pesquisa em biblioteconomia. Mas, aquela escola,
durante o período no qual Louís
Louis R. Wilson foi o seu dean, foi a primeira a se preocupar seríamente
seriamente
com pesquisa, e a fornecer uma estrutura formal e o início de uma metodologia sólida para pesquisa
em biblioteconomia.
A Graduate School of the University of Chicago foi estabelecida com auxílio de uma
subvenção da Carnegie Corporation, em 1926, recebendo seus primeiros alunos em 1928. Esta escola
foi o resultado de dois importantes estudos:
estudos; Charles Williamson — Training for Library Science, um
verdadeiro marco na história do ensino da biblioteconomia nos Estados Unidos, e outro de W.S.
Learned: The American Public Library and the Diffusion of Knowledge.
No seu trabalho, Williamson enfatizou a necessidade de uma escola a nível de
pós-graduação (graduate) que se devotasse à pesquisa e investigação na área. O relatório de Learned,
põs-graduação
entre outras coisas, levou ao financiamento necessário para a criação da escola preconizada por
Williamson.
Wilson tornou-se o dean da escola em 1932, tendo permanecido nesta posição, até 1945;
durante este tempo a escola avançou em várias direções, a pesquisa em biblioteconomia dirigida para
o campo das ciências sociais, e inclusive fazendo uso da metodologia desta ciência para resolver os
problemas;da pesquisa em biblioteconomia. Assim, professores e alunos desta escola pesquisaram nas
problemas-.da
áreas de sociologia, geografia da leitura, administração de bibliotecas públicas, etc. Foi a primeira
escola a criar um curso a nível de PhD em biblioteconomia.
Muito importante para o desenvolvimento da escola, foi o fato de Wilson conseguir atrair
jovens e promissores estudantes que entusiasticamente seguiram a sua orientação
orientaçék) e que, saídos da
escola, passaram a divulgar a abordagem científica para.a
para a solução dos problemas bibliotecários. O
0
corpo docente conduziu estudos e levantamentos de bibliotecas públicas, e a escola iniciou a série de
conferências anuais em tópicos correntes e relevantes para a época. Em adição ao curso formal, o
aluno tinha a oportunidade de pesquisar em projetos individuais supervisionados. A pesquisa era
então considerada um compxtnente
componente impKirtante
importante na experiência educacional do aluno.
De destacar-se na atuação da escola de Chicago, a publicação do Library Quartely,
periódico dos mais sérios e eruditos no campo, além da série de monografias baseadas nas atas das
conferências anuais, analisando aspectos especializados da biblioteconomia. As publicações do corpo
docente da escola tornaram-se verdadeiros clássicos da literatura especializada, além de se
constituírem em peças básicas do desenvolvimento da biblioteconomia americana. Citam-se entre
elas: Waples - Investigating library problems; Waples & Tyler - What people want to read about;
elas;
libraries; Wilson The geography of readíng;
reading;
Joeckel - The government of the American public librarias;
Wilson & Tauber - The university library; Butier
Butler - An introduction to library Science;
science; Joecker &
cm
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Carnovsky — A metropolitan library in action.
Wilson foi sucedido na direção da escola por outros deans que solidificaram e expandiram
os programas de pesquisa. Com o advento da Segunda Guerra Mundial o corpo da escola se dispersou
e o programa traçado por Wilson foi descontinuado e, segundo Shera, nunca mais se recuperou
(18:416). De mencionar, ainda, na história da escola de Chicago, que em 1963, Don Swanson
Svuanson como
dean acrescentou uma nova dimensão às pesquisas, com ênfase em computarização, planejamento de
sistemas e pesquisa relacionada com ciência de informação (5).
A década que se seguiu à Segunda Guerra Mundial elevou ainda mais o prestigio
prestígio da
pesquisa científica
cientifica no país;
pais; havia um sentimento de excitação, de urgência, que atingiu o climax com
o aparecimento do Sputinik em 1958. A biblioteconomia acompanhou este sentimento que cobria a
nação, promovendo
promoverxJo pesquisa, estimulada por largas somas subvencionadas, principalmente, pelo
governo federal e suas agências. Os cursos de formação básica para bibliotecários passaram a ser a
nivel de mestrado; duplicaram-se os cursos de doutoramento, registrando-se a existência de 6 escolas
nível
com cursos de PhD em 1957.
Criaram-se cursos e seminários em pesquisa em biblioteconomia e em métodos de pesquisa.
A conseqüência
conseqúência lógica deste desenvolvimento foi a criação de centros de pesquisa em quatro ascolas,
escolas,
a saber: Western Reserve Center for Documentation and Communication Research, em 1955, com
Shera, Perry e Kent; Library Research Center, na University of Illinois, em 1962; na University of
1962 e o Knowledge
Pittsburgh dois centros: Center for Library and Educational Media Studies em 1962e
Avaliability Systems Center, liderado por Kent, saído do Westarn
Western Reserve, em 1963; Univesity of
California Institute of Library Research, em 1965, liderado por Hayes.
Califórnia
Passando a seguir agora, à observação feita por Saundars,
Saunders, da necessidade da existência de
três diferentes suportes para a atividade de pesquisa, em qualquer área, quais sejam: fontes de
recursos, suprimento de investigadores e um meio ambiente congenial, vejamos o quadro nos Estados
Unidos, sob estas perspectivas:
A pesquisa em biblioteconomia e ciência da informação, nos Estedos
Estados Unidos, tem sido
subsidiada, na sua maior parte, como já
jã foi apontado, por agências do governo federal, dentre as
quais se destacam: National Science Foundation, através do Office of Science Information Service
(OSlS) e o U. S. Office of Education, Division of Librarieseo
Librariese o Library Research and Demonstration
Program, além de: National Institute of Heelth,
Progrem,
Health, The Armed Forces; as bibliotecas estaduais; as
fundações: Carnegie Corporation, Ford ae Rockefeller Foudations, além de firmas comerciais e
fundaçSes:
irxdustriais largamento envolvidas em pesquisa na área de informação.
industriais
Na própria área de biblioteconomia, destacam-se a American Library Association, que
estimula pesquisa, identifica problemas para pesquisa e comissiona pesquisa, em alguns casos; o
Council for Library Resources, que foi criado com a finalidade de auxiliar na solução de problemas
bibliotecários, conduzir pesquisa, desenvolver e demonstrar novas técnicas ae métodos, e disseminar,
através da
20eno$da
de qualquer mídia, os resultados alcançados. O Council completou 20
anos de existência em
durante este período. Vale ea pena fazermos uma
1976 e publicou um relatório das suas atividades durente
revisão no campo de eção
ação do CLR durante os seus anos de existência,, quando recebeu 29 milhSes
milhões
de dólares em subvençOes
subvenções do governo federal.
Na realidade, o CLR foi criado com o estímulo e patrocínio inicial da Ford Foundation,
tendo o governo, após carto
certo tempo, assumido a meior
maior parte da subvenção; em geral, o CLR tem
contribuído para resolver os problemas de bibliotecas de qualquer tipo, mas dá especial atenção às
bibliotecas universitárias e de pesquisa. Nos primeiros anos, os projetos subvencionados eram
dedicados, primordial mente, à aplicação dos avanços ocorridos em ciência e tecnologia nos trabalhos
bibliotecários. Assim, além de contribuir.ao
contribuir ao desenvolvimento de projetos importantes, como o Marc
Medlars (o formato anterior do Medline)
e o Mediars
Mediine) o CLR financiou a criação de protótipos no campo de
microformas e reprografia. Outras subvenções foram com relação ao Library Technology Project,
Project,da
da
ALA; para
pare investigação relativas à preservação de material e à primeira axperiêncie
experiência de catalogação
na fonte, entre outras atividades nacionais e internacionais. Entre estas últimas, figurou o apoio à
Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação, em Paris, em 1961, quando se
estabeleceram os principais acordos internacionais sobre normas de catalogação.
Dentre as atividades dos últimos anos, destaca-se a subvenção de 70 programas de pesquisa
durante o ano de 1976. Os projetos que têm absorvido, atualmente, quase a metade dos fundos do
CLR prendem-se aos tópicos de automação, redes, estabelecimento de normas e de serviços de
bibliotecas nacionais. Também, os projetos correntes da Library of Ctongress,
Congress, para a formação de
uma base bibliográfica nacional de dados, são financiados pelo Council.
O CLR tem também subvencionado o desenvolvimento de várias redes de bibliotecas;
assim. tem
assim,
tem. auxiliado o projeto BALLOTS, na Universidade de Stanford, a Universidade de Chicago,
Chicago.
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no projeto do OCLC, bem como os trabalhos do comitê Z/39 do American National Standards
Institute, que trata da
de estabelecer e difundir normas de biblioteconomia, documentação e atividades
correlatas.
O Council dedica 15% dos seus fundos à projetos destinados à melhoria dos serviços
prestados pelas bibliotecas; no ano de 1976 doze universidades receberam subvenção através de um
programa novo:
novo; Programa de Melhorame
Melhorame.no
ito dos Serviços Bibliotecários, e que tem a intenção de
estreitar os laços entre as bibliotecas e o ensino universitário. A subvenção permite que um
bibliotecário seja relevado um ano de suas funções habituais para que possa se dedicar a explorar,
juntamente com o corpo docente e discente, e a administração, os meios de conseguir maior
integração da bibliotecação no processo acadêmico. .
Os programas de desenvolvimento profissional também absorveram parte importante dos
fundos do CLR. No ano acadêmico de 1976/77, cinco bibliotecários foram escolhidos para participar
no Programa de Estudos Avançados para Bibliotecários, que tem o objetivo de ^udar
ajudar a formar
bibliotecários de alto nfvel, especializados em artes liberais e ciências. O programa de estudos é
variado, os bibliotecários escolhem materiais tão diversos como: a organização do espaço destinado à
publicações governamentais, ou a quantidade de material referente à República Popular da China,
existente nas bibliotecas do Japão. Um outro programa, "Estagiários para a Geiência
axistente
Gerência de Bibliotecas
Universitárias", consiste em um período de aprendizagem de 10 meses em bibliotecas importantes e
de reconhecida excelêrKia
excelètKia administrativa.
Desde 1971 o Council presta auxílio à IFL/\,
IF LA, e nos últinrwsanos
últimos anos tem contribuído para que
seja possível a ampliação das suas funções, supervisionando um programa dei desenvolvimento
regional. Além disto, tem apoiado as atividades do Escritório para o Controle Bibliográfico Universal,
Council também tem se preocupado com o problema de preservação,
com sede em Londres. O CourKil
subvencionando projetos para a conservação de livros (7).
No segundo aspecto, o suprimento de pesquisadores, desde 1925 são realizadas: pesquisas
na área de biblioteconomia, embora alguns autores na literatura comentem que estas investigações
corm (>esquisas
presquisas realmente científicas, mas, sim, constítuíndoconstituindopioneiras não podem ser consideradas conrx}
-se mais em levantamentos, estudos de casos, bibliografias e estudos localizados. Segundo
levantamento realizado, de 1925-1975, foram terminadas por volta de 800 dissertações doutorais, a
maioria, segundo os críticos, tendertdo
tendendo a abordar o aspecto prático e aplicado, a solução de
problemas (problem solving) e assim não podem ser consideradas pesquisas básicas; segundo um
autor, ele tende a descartar de 80-90% destas dissertações, corrx)
como pesquisa realmente científica
(17:45).
Este é um aspecto amplamente debatido na literatura, o nível das pesquisas nas áreas
analisadas. Segundo Shera, as questões com as quais os pesquisadores tem se preocupado, não são
questões importantes. Ele acha que temos
tenrws que nos preocupar com a pesquisa, por ela própria
preocuparms e
(20:158). Há outro autor que se refere
refera à "esterilidade das coisas que estudamos e nos preocuparros
experimentamos em biblioteconomia. A pesquisa tradicional tem sido dirigida, na sua maioria, a
questões irrelevantes, mais do que àquelas extremamente relevantes" (4:417).
Não vamos nos prolongar mais neste ponto, mas apenas expressar a opinião de que em
países em desenvolvimento como o nosso, o que se precisa, realmente, é de pesquisa aplicada,
prática, para resolver os nossos problemas bibliotecários. Isto é muito mais importante e útil do que a
realização de pesquisa básica, ou mesmo da simples importação de idéias e soluções não adequadas
ao nosso meio.
Observou-se assim, no desenvolvimento da história da biblioteconomia nos Estados
Unidos, que desde 1930, com a criação dos cursos de doutoramento, vem se formando uma pléíade
pléiade
de pesquisadores, os quais têm sido os responsáveis por todas as atividades de desenvolvimento na
área, e nisto auxiliados, grandemente, por pesquisadores de outras áreas,
áreas» príncípalmente
principalmente das ciências,
tecnologia, e, ultimamente, dos pesquisadores sociais e dos linguistas. Quanto à este respeito,
portanto, os Estados Unidos tem seguido a observação de Saurxfers, quanto à necessidade da
existência de um corpo de pesquisadores para propiciar os avanços, progressos e descobertas nas áreas
de biblioteconomia e da ciência da informação.
Passando agora ao terceiro item mencionado por SautxJers,
Saurxfers, ou seja,
seja. da necessidade de um
ambiente congenial, conduzente a pesquisa, parece-nos importante traçar este desenvolvimento após
a Segunda Guerra Mundial, já que foi apontado o nível
nfvel de desenvolvimento existente anteriormente.
anteríormente.
1950 O Library Literature já fazia a cobertura de mais de 200 periódicos na área,
inclusive do exterior:
1951
O mestrado passou a ser o nível para a formação de profissionais, algumas escolas
requerendo a apresentação de dissertação
1956
Criado o Council for Library Resources
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1957 1958 1963 1963/64
1964 -
1965 -
1966 -
1967 1968 -
1970
Existência de seis escolas com curso de doutoramento (mais de 20, atualmente);
Criado o Comitê de Pesquisa da Association of American Library Schools;
Fascículo do Library Trendsdedicado
Trends dedicado à Pesquisa em Biblioteconomia;
Começa a publicação do Current Research and Development in Scientific
Documentation, pela National Science Foundation (encerrada em 1969);
A publicação do Relatório Weinberg, chamando a atenção da classe para a
problemática da transferência da informação, o papel e a responsabilidade do
problamática
bibliotecário nesta tarefa;
- Conferência da Association of American Library Schools, sobre a formação do
—
núcleo do currículo de biblioteconomia, ou de como incluir disciplinas e
abordagens de ciência da informação nos cursos então existentes;
Conferência na Universidade
Universidada de Chicago, sobre os Fundamentos Intelectuais da
Educação em Biblioteconomia, onde foi questionada a própria natureza da
biblioteconomia, mostrando a preocupação da classe não apenas com problemas
de ordem prática ou de conteúdos programáticos;
O Ato Federal na área de Educação Superior, fornecendo à área de
biblioteconomia um suporte de 600 bolsas para cursos de mestrado e
doutoramento, e financiando 40 projetos de pesquisa e mais cursos de educação
continuada;
que propôs, entre outras
Criada a National Advisory Commission on Libraries, qua
coisas, a criação de um Instituto Federal de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, destinado a tornar-se o centro principal para pesquisa nas áreas
(sugestão que não frutificou).
Aparecem o Information Science Abstracts, e o Annual Review for Information
Science and Technology;
Começam os estudos da Universidade de Maryland sobre Recursos Humanos para
a biblioteconomia, numa época em que diminuíram as demandas para ingresso na
profissão;
O Journal of Library Education inicia o registro de Pesquisas em andamento, isto
ê, o registro das tasesde
é,
teses de doutoramento em preparação.
prep>aração.
Documento basa
base da ALA é preparado por Asheim: "Educação e resursos
humanos para a biblioteconomia", propondo vários níveis para os profissionais
bibliotecários, desde o técnico até os doutores pesquisadores, com a finalidade de
elevar a qualidade da atuação dos bibliotecários e levantar os padrões de serviço.
serviço,
A pesquisa, neste documento, é considerada como
corrxj tendo um importante papel no
processo educacional, uma fonte geradora de novos conhecimentos (1).
Cisão entre a ALA/SLA dando origem à criação do American Documentation
Institute, que passou a congregar 3.000
3,000 cientistas da informação, separando-os
dos 7.000 bibliotecários filiados a SLA;
A Association of Amarican
American Library Schools Aponta Comitê para o levantamento
das necessidades de treinamento em pesquisa, para
prara formação do bibliotecário; a
ALA aponta Comitê para preparar os padrões mínimos para reconhecimento das
escolas de pós-graduação (graduate).
A IFLA promove sua Conferência anual sob o tema Pesquisa em
am Biblioteconomia;
Aparece o LIST: Library and Information Science Today, um inventário de
pesquisa, atividades, desenvolvimento, inovação e progresso em biblioteconomia e
ciência da informação, editado por Paul Wasserman.
Tendência das escolas de biblioteconomia em expandirem os cursos
cursosde
de mestrado
para dois anos a fim da
de melhor equipar os profissionais (the 6th year course).
Nestes últimos anos, o fato mais notável na biblioteconomia americana foi a criação da
The National Comission on Libraries
Librarias and Information Sciances,
Sciences, que elaborou um documento chava,
chave, a
ser levado ao conhecimento e análise das mais altas autoridades do país, descrevendo as linhas gerais
de um Programa Nacional para Serviços Bibliotecários e de Informação.
Informação, De interesse, neste
documento para este estudo, êé a referência feita à necessidade de apoio à pesquisa e
desenvolvimento na área, através de subvenções
subvençõesee contratos, para evitar a duplicação de trabalhos nos
Estados e em outros centros de pesquisa. É pensamanto
pensamento da Comissão que "se um vigoroso programa
de pesquisa for fortalecido no NSF/OSIS ele poderia
podería certamente ntostrar
nmstrar novas metas na
padronização da organização de redes, na economia
economia, tecnologia, acesso e uso
uso. que contribuiría para
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acelerar a implementação de uma rede nacional
nacionel de serviços de bibliotecas e informação" (13:59).
113:59).
Por outro lado há outros que pregam a necessidade de uma rede para
pare realização de
pesquisa, estimulada por escolas de biblioteconomia, com programas de doutoramento. Este grupo
poderia criar uma associação de escolas de biblioteconomia, independente ou subordinada à-è
podería
American Association of Library Schools, que se dedicasse à pesquisa. Uma função não menos
importante deste grupo seria elevar os padrões das dissertações de doutoramento, e identificar
identificerescolas ou pessoes
pessoas com conhecimentos especializados pere
para orientar pesquisa (17:51).
117:51).
Boaz, no seu trabalho pera
para promover ae melhoria do ensino bibliotecário nos Estados
Unidos, observa uma ênfase crescente no valor da pesquisa e em programas mais fortes, trabalhos e
prática em pesquisa, para alunos de biblioteconomia. Ela menciona sugestão feita anteriormente para
criado um Instituto Nacional pera
para Pesquisa, e para que cada escola possuísse um componente de
ser criedo
pesquisa; endossando estas sugestões ela afirma que ea criação
crieçãò efetiva deste Instituto Nacional de
Pesquisa e dos componentes de pesquisa
presquisa em cada escola, "provavelmente avançaria
avençaria ae profissão
bibliotecária mais rapidamente do que qualquer
quelquer outro esforço isolado" (2:155).
12:155).
Como vimos, ea evolução de
da pesquisa em biblioteconomia e ciência de
da informação nos
Estados Unidos deu-se há bem mais tempo do que ne
na Inglaterra
Inglaterre e obedeceu, como seria o natural, os
desenvolvimentos havidos dentro do próprio país ou do mundo. Assim, o impulso primeiro, ea criação
da Escola de Chicago, no final da década de 20, obedeceu mais a uma motivação interior e com base
num estudo sólido e profundo, até hoje reconhecido como o mais importante documento na história
da biblioteconomia americana, o relatório Wliliamson.
Williamson.
Já o segundo grande impulso, no final da década de 50
50ee início da de 60, foi derivado em
motivos externos, ocorridos no murufo
mundo todo, e devidos à grande expansão científica e tecnológica
advinda da segunda guerra, bem como ao clima de euforia que se instalou no país, com a ascensão de
Kennedy na presidência da nação.
3. PANORAMA DA PESQUISA NO BRASIL
No Brasil, pesquisa em biblioteconomia e ciência da informação, no momento atual, está
praticamente confinada à produção de dissertações de mestrado nos cursos em existência. Não hã
há
notícia
noticia de pesquisa nestas
nestes áreas sendo realizada em outras entidades — e aqui nos referimos à
pesquisa realmente científica.
Na verdade, )ã
já se pode encontrar na literetura
literatura nacional um início do que se poderia chamar
de atividade de pesquisa mais séria, com estudos de usuários, análise de linguagens de indexação, e de
automação de serviços, estudos de caráter histórico, reformulação de currículo, de métodos de
ensino, etc.
Com relação às dissertações, realmente somente o IBICT, com o seu mestrado em ciência
da informação funcionando
funcionendo desde 1970, é que já produziu um coq>o
corpo apreciável de dissertações; até
dezembro de 1977, foram apresentadas
epresentedas 44 dissertações. O conteúdo destas dissertações, no entanto,
níwstra uma alta percentagem, 36%, de aplicação de técnicas bibliométricas, o que restringe
rrxistra
sobremaneira ea influência e aplicabilidade destes trabalhos para a melhoria efetiva dos serviços de
informação no país.
Somente uma dissertação foi defendida até o momento
nrxomento no curso de Belo Horizonte — e na
área de estudos de usuários no campo da geologia — e nos demais cursos ainda não houve tempo
hábil pare
para apresentação de dissertações.
Por outro lado, hos
nos cursos a nível de graduação, somente nas escolas de Belo Horizonte,
Paraná, Federal de Santa Catarina e Universidade Federal Fluminense, existem cursos de Metodologia
quantitativos aplicados à biblioteconomia, corrx)
como em Belo Horizonte.
da Pesquisa, ou de Métodos quentitetivos
Textos nacionais, utilizados por estes cursos existem somente dois: o de Maria Lúcia Andrade Garcia:
"A pesquisa em biblioteconomia", publicado pela
pele Revista de Biblioteconomia
Biblnteconomia da Universidade
Federal de Minas Gerais, e o de M. José Tereza Amorim
Arrxjrim — Introdução à metodologia da pesquisa,
publicado pelo Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Paraná. O texto mais
utilizado parece ser a tradução do clássico: Goldhor,
GokJhor, H — Pesquisa científica em biblioteconomia e
documentação. No Seminário sobre o Ensino de Biblioteconomia e Documentação, em 1968,
patrocinado pela ABEBD, foram apresentados dois trabalhos: um sobre Pesquisa em bibliotecorx>mia
biblioteconomia
e um outro sobre pós-graduação em biblioteconomia.
Foi publicado pelo CNPq, no fim do ano passado, preparado por uma equipe de
especialistas, o trabalho. Avaliação e perspectivas, cobrindo as áreas de biblk>tecorK>mia,
biblioteconomia, ciência da
informação e arquivologia. Deste trabalho nos foi possível colher uma série de informações para uma
bibliotecorxjmia e ciência da informação no país
melhor análise da situação da pesquisa em biblioteconomia
(3:49-67).
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Desta meneira, com base neste documento do CNPq, repassemos os requisitos
mencionados por Saunders como essenciais ao desenvolvimento de pesquisa em qualquer área do
conhecimento humano. O primeiro Item,
item, necessidade da existência de fontes de recursos para o
financiamento de pesquisa; rx>
no Bresil,
Brasil, contamos com entidades tais como: FINER
FINEP BNDE, CAPES,
FAPESP, FAPERJ, e o prõprio
próprio CNPq. Além disto, foram
forem identificados neste documento uma série
de instituições com potencial de pesquisa, pressupondo-se essim
assim ae existência de uma possibilidade de
financiamento de pesquisa, pelo menos para as de Interesse
financiemento
interesse interno da instituiçáfo:
instituição; Biblioteca
Nacional, Fundação Getúlio Vargas, Fundação Centro Tecnológico de Mines
Minas Gerais
Gereis (CETEC), Centro
Nacional de Referência Cultural, além de outras conx>:
como: PRODASEN, SERPRO, EMBRAPA, SNIR,
lEA, IBGE, BI REME, Ministério das Relações Exteriores, etc., além de entidades de classe: APB,
ABDF, FEBAB, e o Conselho Federal de Biblioteconomia.
Com relação eo
ao corpo de pesquisadores necessário eo
ao desenvolvimento de pesquisa, é ainda
einda
bastante incipiente, quantitativamente, prevendo-se, no entanto, que nos próximos 2-3anosseetinje
2-3 anos se atinja
um número razoável de mestres e elguns
alguns doutores. Este é um obstáculo à realizeção
realização de pesquisa nas
áreas em questão, e assim
essim é apontado pelo documento do CNPq.
"Entre os obstáculos à pesquisa e eo
ao desenvolvimento destaca-se ea carência de recursos
humanos especializados, tanto em termos de qualidade quanto de quantidade" (3:63). CXitra
Outre
consideração, neste mesmo aspecto, é ea que se prerxJe
prende ês
às etividades
atividades dos professores em regime de
tempo integral e dedicação exclusive
exclusiva (TIDE) que, supostamente, em número bastante razoável,
rezoável, em
algumas escolas de graduação,
greduação, não realizem,
realizam, no entanto, qualquer atividade de pesquisa. A conclusão
feita a este respeito pelo documento é ea seguinte:"lsto
seguinte:"Isto significa que o tempo integrei
integral do professoredo
professorado
não êé o único fator que leva à pesquisa. A ele devem ser associados outros como a carga horária do
ensino por professor, o dominio
domínio dos métodos de pesquisa, a disponibilidade de - recursos
bibliográficos e a consciência de que a pesquisa deve estar indissociavelmente ligada ao ensino,
mesmo quando inexistem
inexistam atividades de pós-graduação" (3:66).
anteriormente, no
rx) exame da literatura
É importante notar-se que outros pontos feitos enteriormente,
estrangeira, vêm coincidir com idéias e sugestões propostas neste documento do CNPq.Assim,
CNPq.AssIm, quanto
quento
ãà interdisciplinariedade da biblioteconomia e ciência da informação, o documento diz: "... são
disciplinas que devem haurir conhecimentos, métodos e orientações de inúmeros setores do
dó saber.
Não podem fechar-se em si mesmas, nas suas técnicas específicas,
especificas, sob pena de se esclerosarem e
interdisciplinar se
perderem o sentido de sua função social. São áreas em que ae formação e o trabalho Interdisciplinar
tornam imperativos ... A aberture
abertura oferecida ea graduações em outros cursos superiores pare
para que
façam o mestrado em Ciência da Informação e Biblioteconomia não tem encontrado ea elmejada
almejada
receptividade. Setores profissionais da Bibliotecorxamie
Bibliotecorramia resistem ea que seja permitido o ingresso na
profissão daquelas pessoas que possuem o mestrado específico nesta área, mas cuja graduação tenha
sido realizada em outro campo do conhecimento" (3:64).
Também, a necessidade de um organisnao
organismo coordenador na área de pesquisa é considerado
essencial para o desenvolvimento ordettado
ordenado da pesquisa em bibliotecorxamia e ciência da informação,
no Brasil. Este órgão coordenador, como a revisão anterior nos mostrou, einda
ainda é clamado pelos
pesquisadores americanos,
americarxis, e já concretizado na Inglaterra, com ae British Library Research &
.. torna-se necessária
Development Division. Assim, ê justificada
justiticada ae criação de tal órgão, entre nós:
nós; "...
a criação de um efixaz organismo de coordenaçãò,
coordenação, ... das etividades
atividades de plenajamento, pesquisa e
desenvolvimento dos serviços de biblioteca, arquivos e informação. A esse organismo seria cometida ea
responsabilidade de estabelecer uma política nacional de informação, incluindo
incluirxfo ea definição de linhas
prioritárias de pesquisa no setor, cabendo-lhe, ainda, atuar
etuer como órgão de cúpula da infra-estruture
infra-estrutura
nacional de serviços de bibliotecas, arquivos
erquivosee informação" (3:67).
Outro ponto que vem de encontro ao que já fora
fore comentado anteriormente, diz respeito à .
necessidade do bibliotecário pesquisar, mesmo como uma etividade
atividade meramente prática, ea fim de
resolver problemas do dia-e-dia
dia-a-dia da biblioteca, muito mais útil e válido do que ea simples adoção de
modelos estrangeiros que não dizem respeito ao nosso ambiente, nem respondem as nossas
rxjssas reais
necessidades. O documento assim se expressa a este respeito:
"O grupo de trabalho considera que um dos fatores que têm contribuído para
pera que existam
limitações ao desenvolvimento teórico da área e ao cultivo de uma posição mais
meis investigativa
investigative de parte
perte
dos especialistas é a tendência
teitdência ea adoção, sem espírito crítico, de técnicas e padrões importados e à
imitação de instituições estrangeiras.que.muitas
estrangeiras.que,muites vezes não se coadunam com a nossa realidade. Esse é
um processo que caracteriza uma grave dependência que tende a inibir o processo crietivo
criativo e a
estimular a arbitrária transferência de tecnologia". (3:64).
Um dos pontos que consideramos
conskferarTK>s dos mais importantes deste documento, éê o que se refere
a linha de pesquisa prioritária para as necessidades do país. Transcrevemos "in totum" as sugestões
(3:62-63).
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-
Desenvolvimento de estudos que visem à obtenção dos dados, inclusive estatísticos,
para tornar possível um levantamento adequado e confiável da situação atual da
indispensável para um planejamento racional.
informação no Pais, o qual é irxlispensável
—
Desenvolvimento de metodologia, adequada às condições do Pais, para ser aplicada no
planejamento integrado de sistemas de bibliotecas, informação e arquivos.
-—
Desenvolvimento de recursos humanos em Biblioteconomia. Arquivologia e Ciência da
Informação. Trata-se de estabelecer uma linha de pesquisas que procure ir mais alèm do
ponto a que chegaram os diagnósticos feitos até o presente e que trate de definir os
objetivos educacioneis
educacionais pertinentes, es
as formai
formas de integração do ensino
ansino dessas três áreas
de modo a identificar seu
sau núcleo comum, a organização curricular,
curriculer, ae demanda
damanda e a
oferta de mão-de-obra, a disponibilidada
disponibilidade as produção de meterieis
materiais de ansino,
ensino, e de como
se deve organizar ea formação da
de recursos humanos em função das necessidades do
desenvolvimento social, cultural cientifico e tecnológico.
—
Desenvolvimento de linguagem de indexação qua
que atendam às características de
da língua
portuguesa e aos requisitos dos sistemas de informação, manuais ou computadorizados,
e satisfeçam
satisfaçam a diferentes grupos de usuários.
—
Conhecimento da estrutura e fluxo da informação cultural, técnica e científica no
Brasil.
—Conhecimento dos nnodos como grupos diferentes de usuários, utilizam as informações
especializadas, e quais são os hábitos de leitura da população em geral.
—
Desenvolvimento da
de métodos ae textos epropriados
apropriados pare
para a educação de usuários.
—
Desenvolvimento de técnicas adequadas para o controle de materiais bibliográficos e
audivisuais, com vistas àã produção de bibliografias e índices de âmbito nacional.
audívisuais,
Desenvolvimento de normas adequadas para serem aplicadas à produção e apresentação
de documentos, bem como ao processamento docu
documental.
mental.
Desenvolvimento de técnicas apropriadas da
de preservação e restauração de documentos
nas diferentes condições ambientais que ocorrem no País.
Pais.
—
Desenvolvimento de métodos e processos para a implementação de mecanismo de
cooperação entre os serviços de bibliotecas, informação e arquivos.
—Definição de uma política de fortalecimento da imprensa científica
cientifica brasileira, visando à
racionalização e aperfeiçoamento dos processos de edição e distribuição de revistas
especializadas.
—Desenvolvimento de padrões adequados às condições do Pais para a construção de
prédios de bibliotecas e arquivos, e para a fabricação de respectivos mobiliários,
equipamentos e material de consumo
consunno de uso comum.
comum,
Desenvolvimento de estudos sobre informação como instrumento de transferência de
tecnologia.
Desenvolvimento de estudos que visem à formulação de uma política
pxilltica de transferência
de tecnologia ligada à informação.
infornração.
reprográficos. cuja fabricação no Brasil
Desenvolvimento de técnicas e equipamentos raprográficos,
elimine a necessidade de sua importação e os problemas delas resultantes.
Desenvolvimento de formas de compatibilização entre sistemas de informação
computadorizados, a fim de facilitar a formação de redes e o intercâmbio de
informações.
Desenvolvimento ou estabelecimento de acervos e serviços especializados
espacializados em setores do
conhecimento de modo a atender às necessidades de informação em âmbito nacional.
área no sentido de determinar suas características,
Avaliação da produção científica da àrea
tendências e relevância no contexto nacional.
Análise das causas e efeitos que a localização, áreas de concentração e requisitos de
seleção dos cursos de pós-graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação têm
sobre a demanda, no
rx) sentido de esclarecer suas limitações e potencialidades.
px}tencialidades.
No que diz respeito, a seguir, ao embiente
ambiente congenial, o último tópico apontado por
Saunders, como necessário ao desenvolvimento da pesquisa em qualquer área do saber, analisemos o
quadro brasileiro nas últimas décadas:
1954
Criação do IIBBD
BBD
1955
Início do Curso de Pesquisas Bibliográficas no IBBD hO|e
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hoie Curso de
Documentação Científica
Cientifica
1960
Publicação da Bibliografia Brasileira de Documentação abarcando 1811 1960
1962
Regulamentação da profissão
Decretado o currículo minimo para biblioteconomia pelo CFt
CFP
Digitalizado
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1964 —
Criaçàio
Criação do primeiro curso de mestrado, que não teve continuidade, na UnB
1968 —
Criação da ABEBD —
- y?
1P Seminário de Ensino em Biblioteconomia.
Até o fim da década foram criados mais 10 cursos de biblioteconomia, nas regiões norte,
nordeste e centro-oeste do país.
rxjrdeste
1970 —
Início do curso de mestrado no IBBD
1972 —
Iniciadas as publicações de Ciência da Informação e Revista de Biblioteconomia
da UFMG
daUFMG
—
Proposta do Sistema Nacional de Informação em Ciência e Tecnologia (não
concretizada)
—
Publicação do vol. 2 referente à 1960-70 da Bibliografia Brasileira de
Documentação
1973 —
Início da publicação da Revista de Biblioteconomia de Brasília
1975 —
Reestruturação do IBBD que passou a ser o IBICT
1976 —
Início do mestrado na UFMG
—
Criação da Assessoria de Planejamento Bibliotecário na CAPES
1977 —
Criação do mestrado na PUCC
—
Reestruturação do IBICT, formando-se um quadro de pesquisadores e
traçando-se as linhas de pesquisa a serem desenvolvidas: metalinguagens da
ciência, estrutura e fluxo da informação em ciência e tecnologia.
1978 —
Início do mestrado na UnB e na UFF^
UFPb
—
Publicado pela CAPES o relatório sobre o Ensino da Bibliotecorxamia
Biblioteconomia no Brasil
—
Publicado pelo CNPq o relatório Avaliação e Perspectivas na área
—
Dez (10) novos cursos foram criados na década, no sul e sudeste, com.a
com a
característica de a maioria se localizar no interior e instituições particulares.
particuia.res.
—
Publicados até esta data os anais dos congressos de 1973, 1975, 1977 e da 1?
REBCI, formando, com as publicações periódicas citadas, umá
uma massa apreciável
de informação na língua e em assuntos nacionais.
O ano de 1979 iniciou-se de maneira auspiciosa, aguardando-se a possível aprovação da
reformulação da Lei 4084, a qual passará a permitir o registro no Conselho Federal de
Biblioteconomia, de profissionais com bacharelado em outras áreas e mestrado em biblioteconomia e
Bibliotecorximia,
ciência da informação. Tal medida ensejará a tão necessária interdisciplinariedade entre
biblioteconomia e ciência da informação, com outras áreas do conhecimento humano.
Para 1980 já existem planejados a criação de componentes de pesquisa junto aos cursos
cur»s de
mestrado da UFMG e da UnB, possivelmente, com o apoio do British Council, nas áreas respectivas
de estudos de usuários, e avaliação de serviços. Criam-se assim os elos finais para o.
o arranque
definitivo da profissão. Vamos encerrar permitindo-nos citar o pensamento de Antonio Miranda, que
nos parece mais do que adequado para esta apresentação;
apresentação:
"Seja como for, com todas as limitações, esta é 'a hora e a vez da Biblioteconomia no Brasil', sem
ufanismo de qualquer espécie. O crescimento da profissão, mesnno
mesmo que desordenado e espontâneo
(ou por causa disto? ) vem demonstrar esse axioma. Numa etapa mais competitiva que se nos
avizinha, só os melhores sobrevirão, ou não sobrevirá a profissão" (12:4).
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Librarianship and Information Science: 1971-1975. London, The Library Association, 1977.
p.122-26.
P.122-26.
ABSTRACT
Problems related to research in library and information sciences.
sc'iences. Historical evolution of
the development of 'research
research in library and information
informatfon sciences
Sciences in England and in the United States.
The current scene, problems and perspectives for the development of research in library and
sciences in Brazil.
information Sciences
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Pesquisa em biblioteconomia
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Figueiredo, Nilce Menezes de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Pesquisa
Biblioteconomia
Description
An account of the resource
Problemas existentes para a realização de pesquisa em biblioteconomia e ciência da informação. Evolução histórica do desenvolvimento da pesquisa em biblioteconomia e ciência da informação na Inglaterra e nos Estados Unidos. Situação, problemas, perspectivas para o desenvolvimento de pesquisa em biblioteconomia e ciência da informação no Brasil.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2007/cbbd1979_doc70.pdf
1478c8fd8ce1245598bd6c384d3bd455
PDF Text
Text
956
CDD - 023.40981
CDU - 023.083(81)
CDUSITUAÇÃO PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO
NANCY WESTPHALEN CORRÊA
Presidente CFB — CRB 9/8
Professor Adjunto do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Paraná.
RESUMO
Análise dos problemas referentes à profissão do Bibliotecário, sua responsabilidade como
conx) profissionalprofissional'i
de nivel
nível superior. O número crescente de Escolas de biblioteconomia e a necessidade de ensino em
alto nivel.
nível. O número insuficiente de bibliotecários no pais ea a sua concentração nos grandes centros.
necessidade de ser respeitado. O CFB
A importância do Código de Ética dentro de uma profissão e a necessidada
e a preocupação da refprmulação
reformulação da Lei 4084/62 para garantir os direitos do bibliotecário. O.
O
conceito moderno dos Conselhos Federal e regionais.
"Se o bibliotecário.não
bibliotecário não quizer evoluir, ampliar seus conhecimentos, outros virão ocupar o hjgar
lugar que
de direito è seu. Ficará ele
ela numa situação subalterna, rotineira.
rotineira, Apanasosque
Apenas os que compreenderem o
novo estado de cousas, evolverão sozinhos, adaptando-se às novas contingências, e dando origem,
talvez, a outra profissão"
profissão"!(1)
1)
INTRODUÇÃO
No decorrer deste 10.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, estamos
observando que todos os profissionais bibliotecários acham-se empolgados por um entusiasmo
louvável, de progresso e de aceleração do ritmo dos fatores de alteração dos índices representativos
do desenvolvimento biblioteconòmico, numa inconteste demonstração de conscientização profissional.
Porém, esse entusiasmo só, não é suficente. Necessário se faz, atingir de frente os pontos
cruciais, que colocam a biblioteconomia em crise.
Cabe à este Presidência do Conselho Federal de Biblioteconomia dar enfoque a alguns
problemas referentes à nossa profissão de Bibliotecário, enfatizando-a como nível superior e
comentar algumas das realizações nos últimos anos, dentre os serviços que o CFB vem prestando à
sociedade e à classe dos profissionais bibliotecários, conforme determinações emanadas da Lei
4084/62.
Com a colaboração e entendimentos dos seus ilustres Conselheiros durante os 13 anos de
sua existência, na tentativa de concretizar antigas aspirações como a de posicionar o bibliotecário
dentro do cenário sõcio-econòmico,
sócio-econòmico, político e cultural brasileiro, nosso intuito principal tem sido de
firmar a posição do agente bibliotecário como profissional de nível superior, tentando desenvolver a
consciência da responsabilidade, qua
que lhe cabe dentro da profissão e não esquecendo que a
Biblioteconomia é a mais "interdisciplinar" de todas as ciências.
É verdade indiscutível que o processo de crescimento profissional depende primordialmente da qualidade e do número representativo dos recursos humanos postos à disposição de uma
profissão. O tão ambicionado desenvolvimento profissional dos agentes bibliotecários, que altera e
renova toda a estrutura social envolvida e as técnicas nela exercitadas, exige mediações e aferimentos
seus fatores de constituição, para que o seu ritmo e a expressão da sua amplitude e da
constantes dos %us
sua profundidade não se vejam diminuídas ou anuladas,
anuladas. Esse acompanhamento é particularmente
importante para o campo de recursos humanos, onda
onde causas de várias naturezas e procedências
podem perturbar a disponibilidade projetada e adequada ao momento desenvolvimentista. Os erros e
falhas no suprimento exato dos elementos para as lideranças dos planejamentos e das execuções
causam perturbações e danos, mais que qualquer dosoutros fatores do desenvolvimento, de difícil ou
custosa reparação. Nenhum avanço de progresso das nações modernas se deu à custa da improvisação
e do acaso; todos eles firmaram-se em infra-estruturas bem medidas, precisas e oportunas, com o
apoio do trabalho árduo e inteligente de toda a coletividade envolvida.
Assim, sempre espanta e mesmo causa grande perplexidade aos profissionais responsáveis, a
licenciosidade com que alguns estabelecem metas e fixam valores na atual e futura conjuntura
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brasileira, sem atentarem para a responsabilidade e consequência dessas afirmações insubstanciais.
As disciplinas que envolvem
env/olvem a ciência da Biblioteconomia, oferecem produtos, que são tão
mais valiosos e carentes de profissionais competentes, quanto mais exigentes são os usuários.
usuários,
Essa estreita ligação das conseqüências do exercfcio profissional da Biblioteconomia, no
seu sentido mais amplo, com estágio de desenvolvimento da ciência biblioteconòmica,
biblioteconõmica, tornam
inconsequentes e até prejudiciais à visão do problema de recursos humanos fora de parâmetros
baseados em dados significativos da realidade brasileira, tão peculiar nos seus aspectos humanos, tão
desconcertante nas diferenças regionais e tão falha de planejamentos globais.
Por essa razão,
razão,.pedimos
.pedimos vênia para reiterar, mais uma vez, o enfoque do profissional
bibliotecário de uma forma tão enfática, pois dele depende o futuro de nossa profissão.
profissão,
O BIBLIOTECÁRIO E SUA FORMAÇÃO
Sabemos que os bibliotecários do Brasil são em número insuficiente para atender a todas as
necessidades de nossa população, contudo, quer nos parecer que o aumento puro e simples do
número de bibliotecários, não significa efetivamente um fortalecimento da classe se a este aumento
nfvel de
formação e, conseqüentemente,
não corresponder um aumento qualitativo de nível
deformação
consequentemente, uma melhoria
na prestação de serviços. Apesar dos esforços que conhecemos por parte de nossos profissionais, para
conseguir uma real modificação na atual situação do bibliotecário brasileiro, a realidade ainda êé para
n6s desalentadora: não existe consolidada ainda uma consciência da Biblioteconomia como profissão
nõs
nível superior e como tal desempenhando uma função específica dentro da comunidade.
liberal de nivel
Muito mais que o reconhecimento externo da profissão que seguimos, falta-nos a consciência interior
do que somos, para que existimos e qual o papel que desempenhamos perante a sociedade.
Dal a grande responsabilidade de nossas 29 escolas de biblioteconomia, no sentido de
Daí
formar um profissional conscientizado de sua importância social e obrigações para com a
comunidade a que pretende servir. Precisamos de mais e melhores bibliotecários preparados para
enfrentar a realidade brasileira com suas diferenças regionais e suas variadas oportunidades
profissionais. Nossas metas parecem ambiciosas e exageradamente otimistas,
otirnistas, mas o otimismo e a
imbuídos do conhecimento da realidade e da confiança na capacidade de que
ambição deverão estar Imbuídos
o bibliotecário brasileiro vencerá as dificuldades que vierem a surgir.
Pelo que nos tem sido dado a observar, são inegáveis as deficiências em nosso quadro de
ensino superior, impedindo a atualização dos processo^ de ensino e pesquisa, em função das
conquistas mais avançadas da ciência e da tecnologia, não as articulando como
com o desenvolvimento
nacional e mesmo internacional. Não escapa desse cenário as Escolas de Biblioteconomia.
Ensinando em um curso tradicional de Curitiba, que pelo testemunho reiterado de mestres
ilustres, que continuamente dão sua colaboração efetiva, sentimo-nos à vontade para tentar uma luta
que desfaça essa imagem deformante, que vem se caracterizando dia a dia. Esperamos que a
modificação curricular que se aproxima venha capacitar o profissional ao atendimento da demanda
do usuário brasileiro em todas as áreas e que os professores tenham oportunidade de melhor se
preparar para a execução desse novo programa.
programa,
Esta observação tem por finalidade principal propor e encaminhar a discussão, com a
participação de todos os órgãos de classe, sobre alguns aspectos gravemente deficientes de nossas
Escolas, face às exigências educacionais de nível superior,
O BIBLIOTECÁRIO E SUA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL
O Brasil êé o país do mundo ocidental cuja população urbana aumenta mais rapidamente e, '
consequentemente, a concentração de bibliotecários também tem sido nos centros urbanos. Mas o
conseqüentemente,
déficit de profissionais bibliotecários existe também nos centros urbanos, agravando consideravelemente a situação do interior.
. Sabemos que o Brasil enfrenta problemas de recursos humanos capacitados, ou seja, a
carência de todos os tipos de profissionais, sejam eles de formação de nível médio, superior ou de
pòs-graduação. Também a Biblioteconomia brasileira carece de mais e melhores profissionais, para
pós-graduação.
atenderem determinados tópicos considerados primoriais, tais como:
—
criação e manutenção de bibliotecas públicas eficientes pela interior brasileiro
(inclusive bibliotecas Infanto-juvenis);'
Infanto-juvenis);
—
instalação de caixas-estante e de carros-biblioteca ínas
(nas zonas periféricas dos grandes
centros e nas zonas rurais, tão abandonadas pelos programas culturais brasileiros);
—
implantação de sistemas estaduais e regionais de bibliotecas — sobre tudo sistema de
bibliotecas escolares — praticamente inexistentes no Brasil,
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Ao mesmo tempo que necessitamos de profissionais bibliotecários
bibiiotecários para atender as
às
esquecidas bibliotecas interioranas, precisamos dos profissionais bibliotecários especializados para os
grandes centros, que utilizam recursos eutomatizados
automatizados para recuperação mais rápida da informação.
Não esquecendo que o bibliotecário deve ser um bom profissional onde quer que esteja atuando.
Infelizmente, pouco ou quase nada se tem feito no e->tudo
estudo da problemática bibliotecária
como um todo, ou sistema, numa ação introspectiva, quese
quase filosofal. Inexplicavelmente, diferente de
profissionais de outros campos de atividade social, o bibliotecário é estranhamenta
estranhamente desinteressado
dos aspectos teóricos de sua profissão. Raros são os trabalhos sobre Biblioteconomia em que o autor
se preocupa com as implicações sociais da profissão e suas interfaces com o atual ritmo de
pafs atravessa. Como notamos, há uma carência urgente e
desenvolvimento econômico que o país
inadiável de que os profissionais e suas entidades
entioades contribuam para um conhecimento mais profundo
do profissional bibliotecário.
O déficit de bibliotecários é enorme. O quadro abaixo apresenta o levantamento feito por
Murilo Bastos da Cunha, (^)
v) em 1974, quando Presidente do CFB, "Relação população
Bibliotecários (Relação: 1/4.000 habitantes)", e dados sobre a situação atual. Embora o número de
profissionais tenha aumentado proporcionalmente mais que a população, o número proposto por
aquele bibliotecário como ideal (1/4.000 por habitantes) está longe de ser alcançado, não tendo
equele
atingido ainda hoje, o desejado para àquela época.
Estados e Territórios
Distrito Federal
Brasília
Cidades Satélites
Goiás
Goiânia
Interior
Rondônia
Boa Vista
interior
Interior
Acre
Rio Branco
Interior
Mato Grosso
Cuiabá
Cu
iabá
Interior
Mato Grosso do Sul
Campo Grande
Interior
Pará
Belém
Interior
Amazonas
Manaus
Interior
Amapá
Macapá
Interior
Roraima
Porto Velho
Interior
Piauí
Terezina
Interior
Ceará
Fortaleza
Interior
2
3
CRB
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
3
3
3
População
Estimada
1972 *
1972*
Bibliotecários
1973"
1973**
NP ideal
N.°
Popu lação
População
Estimada
1979**
1979
2.997.570
749
1.040.500
1.000.000
40.500
4.054.300
116.621
11
a621
29
165.700
218.006
54
279.900
279300
1.623.618
405
2,386.900
2.38a900
546.015
170
136
2.197.072
129
549
2.888.400
960.934
58
240
1.217.400
116.480
29
167.300
41.638
10
54.600
1.734.865
433
2.239.400
1.122
5.726.100
4.491.590
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Bibliotecários
1979 **
"
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500
15
15
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0
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5
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5
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8
8
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303
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112
112
0
9
9
0
0
0
0
12
12
0
108
105
3
can
Gemclanniw
11
12
13
14
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Maranhão
São Luiz
Interior
Grande Norte
Rio Granda
Natal ,
Interior
Intarior
Paraíba ’
Paraíba'João Pessoa
Interior
Intarior
Pernambuco
Recife
Interior
Fernando Noronha
Alagoas
Maceió
Interior
Intarior
Sergipe
Aracaju
Interior
Bahia
Salvador
Interior
Minas Gerais
Belo Horizonta
Horizonte
Baio
Interior
Intarior
Espíritb Santo
Vitória
Interior
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
Niterói
Interior
São Paulo
São Paulo
Interior
Paraná
Curitiba
Interior
Santa Catarina
Sante
Florianópolis
Interior
Rio Grande do Sul
Porto Alegre
Interior
Intarior
Total
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3
3
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4
4
4
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5
5
5
5
5
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7
7
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7
7
7
7
7
7
7
9
9
9
9
9
9
10
10
10
3X137.135
3J337.135
30
1,611.606
1.611.606
756
3.620.300
402
2.097.700
2.445.419
21
611
3.902.700
5,252.590
5.252.590
235
1.313
6.447.600
6.447,600
1.60&174
1,606.174
401
1.964.700
1.964,700
911.251
227
1,072.800
1.072.800
7.583.140
259
1.895
9.287.100
11.645.095
210
2.911
13.448.000
1.617.857
6
404
1.831.300
1,831.300
9.110.324
1.250
2.276
11.678.700
17.958.693
1.044
4.489
4,489
23.291.400
23.291,400
6.997.682
145
1.794
9388.000
9.888.000
2.930.411
3
73
3.768.700
6.555.458
328
1.688
8.153.500
94.508.554
3590
3390
22.951
120.673.000
109
104
5
12
11
1
106
95
11
370
339
31
0
9
9
0
11
11
0
399]
3991
374
25
578
446
132
211
138
73
2.347
1.967
310
70
2.756
2,756
1.647
1,647
700
7Ò0
287
251
36
104
86
18
516
415
101
8.860
**Dados fornecidos pelo IBGE
**Dados fornecidos pelo Conselho Federal de Biblioteconomia.
A distribuição geográfica
gaogrãfica dos profissionais não proporcional, nem mesmo no Estado de
São Paulo, onde existe o maior número de
da bibiiotacários
bibliotecários registrados,
registrados. Lembramos que
qua também é no
Estado de São Paulo que se encontra o maior número da
de Escolas de Biblioteconomia, sendo na
mais em Campinas, São Carlos, Mococa, Lorena, Ararequara,
Araraquara, Santo André e
capital 2 (duas) ae rnals
Catanduva. 7 (sete) Escolas de Biblioteconomia no interior de São Paulo, com apenas
apanas pouco mais de
700 bibliotecários radicados fora da capital.
O CFB tem enfatizado a grande necessidade de se instalar delegacias, representações ae
seções dos CRBs pelo interior do País, pois só assim poderemos dar uma maior orientação ae expansão
de nossas atividades com vistas no futuro, permitindo] levar o profissional bibliotecário
bibliotacárío a
conscientizar-se de sua etuação
atuação no interior dos Estados e também ser valorizado.
Digitalizado
gentilmente por;
por:
�960
O BIBLIOTECÁRIO E A ÉTICA PROFISSIONAL
assertiva de valorizaçàk)
agente bibliotecãrio,
bibliotecário, não podemos relegar a uma posição
Nessa essertiva
valorização do egente
securKlária ea Ética Profissionai.
secundãria
Profissional.
Normalmente, os órgãos de ciasse
Normaimente,
classe des
das diversas profissões eiaboram,
elaboram, para cada uma, o
próprio
F>rõprio "Cõdigo
"Código de Ética”,
Ética", documento relativo à corxluta
conduta profissionai
profissional de seus membros.
das finaiidedes
finalidades dos conseihos
conselhos deve ser ea de proteger o usuário de
da ineficiência de
Uma des
alguns profissionais. Os conselhos
eiguns
conseihos devem ser entendidos como órgãos públicos
púbiicos (que é o que são),
pública, e de fisceiizeção
fiscalização que cabe ao Estado, administrados por uma questão
exercendo uma função púbiica,
de conveniência, de interesse pCibiico,|
público,! peios
pelos próprios fiscaiizedos.
fiscalizados. Mas a entrege
entrega desse poder, em
confiança eos
aos próprios fiscaiizados,
fiscalizados, não deve servir de causa a que eles o exerçam em beneficio
benefício
há nenhuma justificativa ética para isso.
próprio, sob o manto de autoridade. Não hã
É necessário respeito entre os profissionais.
Obviamente, nade
Obviemente,
nada justifica, por perte
parte deies,
deles, certas críticas indiscriminadas, que por
motivos ideológicos, ou falho reconhecimento do essunto,
assunto, einda
ainda se fezem
fazem aleatoriamente.
É preciso que os conseihos
conselhos regionais observem alguns
eiguns pontos de importância sobre ae ética
profissional.não perdendo de vista
profissionei.não
viste o fato
feto de que ea finalidade deies
deles deve ser ae de proteger
proteger-oo
bibliotecário, mas tembém
também o usuário, e ae dos bibliotecários é ea de pensar um pouco mais no interesse
da ciasse
classe em geral,
de
gerei, respeitando o direito de cada
ceda um.
Entra es
as etribuiçõesdo
atribuições do conselho federal
cõdigo de ética ou
Entre
federei está também, ea de estabelecer o código
deontologla.
deontologia. Esse código não deve ser redigido por "sociedade de euxílio
auxílio fraterno", mas
mes por órgãos
de fiscalização do exercício profissional,
profissionai, que estabeleça
estebeieçe claramente
cleramente os deveres deste, especialmenta
especiaimente
parente
perante o usuário, ea quem o profissional deve sue
sua principei
principal obrigação.
No velho "Dicionário da
de Língue
Língua Portuguesa",
Portuguesa”, de Antonio
Antonk) de Moraes
Morees e Silva
Silve ( )i)t
encontramos ea étice
ética essim
assim conceituede:
conceituada; "Perte
"Parte da filosofia, que se ocupe
ocupa em conhecer po homem, com
respeito â morei
moral e costumes; que trata
treta de sue
sua natureza como ente livre, espiritual; da
de parte que o
temperamento e as paixões - podem ter ne
na sua
sue índole e costumes; da sua
sue imortalidade, bem
aventurança e meios de ea conseguir em gerei;
eventurançe
geral; os entigos
antigos compreendiam nela ea perte
parte que trete
trata dos
Deveres”.
Ofícios ou Deveres".
Embora o termo ética seja
Embore
seje empregado, comumente, como sinônimo de moral,
morei, ae distinção
ao passo que ea segunde
segunda seria ea ética
se impõe. A primeira moral
rrx>rai propriamente dita, é ae moral
morai teórica, eo
' oumorai
oumoral prática. Portanto,
Portento, ética é ea parte
perte da
de morei
nnoral que treta
trata da moralidade dos atos humanos. De
ecordo
acordo com Ruy de Azevedo Sodré, "Ética profjssionel
profissional é o conjunto de princípios que regem ea
conduta funcionei
funcional de uma determinada profissão"( )l
Assim, cade
cada homem deve proceder de ecordo
acordo com princípios éticos. Cada profissão,
porém, exige de quem a exerce,
exerça, eiém
além os princípios éticos comuns
comunsea todosos
todos os homens, procedimento
ético de ecordo
acordo com ea profissão.
O CFB E A LEI 4084/62
o
Vamos egore
agora feier
falar um pouco sobre ea legislação profissional. Nos primeiros anos da década
Vemos
de 60, fez-se sentir ea necessidade de que fosse eiaboredo
elaborado um anteprojeto de lei, disporvfo
dispondo sobre es
as
diretrizes básicas e ae estrutura
estruture da
de profissão de bibliotecário, que estabelecesse novos rumos pere
para ea
profissão, de acordo
ecordo com ae formação escolar necessária eo
ao seu provimento e, einde,
ainda, consoante com a
sua natureza, complexidade e com o greu
sue
grau de responsabilidade des
das etribuições
atribuições que ihe
lhe correspondem.
A Lei 4084/62 etendeu
atendeu eos
aos reclamos de
da profissão, na
ne época, mas decorridos 17 anos
enos de sua
ciência bibiioteconômica
biblioteconõmica tornou evidente que essa norma jurídica
aprovação, o desenvolvimento da ciêncie
não mais etendie
atendia eos
aos direitos e deveres dos profissionais de
da Biblioteconomia, em face das próprias
mudanças ocorridas na sociedade bresiielra.
brasileira. ■
Existe, portanto, um consenso de que é preciso reformular ea legislação vigente,
objetivando seu eperfeiçoemento,
aperfeiçoamento, de modo a dar meis
mais eficiência à atuação
etueção dos Conselhos de
Biblioteconomia.
Em dezembro de 1976 no Governo Ernesto Geisel, o Ministério do Trabalho solicitou ao
CFB que estudasse ae possibilidade de aceitar
eceitar no mesmo Conselho os arquivistas, cujo processo de
reconhecimento da profissão estava tramitando, e também os museólogos. Os primeiros seriam pera
para
estudo imediato e os museólogos pare
para posterior análise.
enãlise.
Como é do conhecimento de todos, o essunto
assunto foi estudado, dando liberdade a todos de,
de se
manifestarem ea respeito.
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�961
Tendo em vista a profissão do arquivista ter sido somente em fins de 1978
197B regulamentada
(Lei 6546, de 4 de julho de 1978,
197B, Decreto 82.590, de 6de novembro de 1978),
197B), o assunto ficou em
suspenso,
suspenso.
Mas a reforma da Lei 40B1/62
4081/62 maisdo que nunca se faz necessária. Uma lei que
qua realmente
impessa o exercício da profissão de bibliotecário por leigos, uma lei que não dê margem às
autoridades entregar a direção das bibliotecas, centros da
de documentação, informática ou órgãos que
autoridadas
tenham outro nome, mas onde se exerce as atribuições da
de bibliotecários, a amigos ou apadrinhados
políticos.
’
Infelizmente temos muitos exemplos a dar, sendo os mais conhecidos o do atual Diretor da
Infelizmenta
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e da Biblioteca Nacional de Agricultura.
Senhores bibliotecários, cumpre-nos informar que não medimos esforços para que esses
atos não fossem concretizados, mas a voz de quase 10 mil bibliotecários, representada pelo Conselho
Federal de Biblioteconomia, não foi ouvida.
Quanto ao registro no CFB da
de portadores de
da diplomas em nível de mestrado ou doutorado
am
em Biblioteconomia ea ciência da Informação sem a graduação em
am Bibliotaconomia,
Biblioteconomia, cralo
creio que
qua o
Conselho Fedaral
Federal de Biblioteconomia já asclareceu
esclareceu multo
muito bem am
em publicação "Antaprojato
"Anteprojeto da
de
Reforma da Lei 4084, de 30 da
Raforma
de junho da
de 1962"('^),
1962"(^), mas não custa repatir
repetir aquo o qua
que diz a LaI
Lei
Federal 5540, da
de 2B.11.6B,
28.11.68, em
am seu artigo 27: "Os diplomas axpedidos
expedidos por universidada
universidade Fadaral
Federal ou
Estadual nas condições do art. 15 da Lei Fedaral
Federal 4024, de 20.12.62, correspondentes a cursos
reconhecidos pelo CFE, bem
bam como os de cursos credenciados de
da pós-graduação serão
sarão registrados na
própria universidade.
universidade, Importando
importando am
em capacitação para o exercício profissional na área abrangida pelo
respectivo currículo, com validade
validada em
am todo o território nacional".
Ou aceitamos o seu registro nos Conselhos Regionais ou ele exercerá a sua nova profissão
amparado pela Lei,,.
0 CFB tendo o ante-projeto da Raforma
Reforma da Lai
Lei 40B4/62
4084/62 pronto, consultou a um jurista
O
especializado no assunto, que apontou falhas no trabalho,
trabalho. Hoje
Hoja a minuta está sendo revista por um
grupo de especialistas para posteriormente ser encaminhada ao Ministério do Trabalho.
Ponto cruciante para o CFB é o problema dos técnicos da
de nível médio. Á
A medida que o
País continuar crescendo, os técnicos de
da grau médio deverão ser enquadrados dentro das
Regulamentações, simplesmente porque não haverá profissionais de grau superior em número
suficiente. Houve em 1972, uma infaliz
infeliz tentativa de se estabelecer uma regulamentação profissional
de técnicos industriais, fora do âmbito dos CREAs, constituindo-se em aviso para todos nós, de qua
que
os profissionais de grau médio devem tar
ter suas reivindicações atendidas dentro e fora da legislação das
correspondentes profissões'
profissões universitárias. E, também, nisso devem os conselhos poder fixar
atribuições: de um lado, para qua
que não sejam invadidos os privilégios profissionais de
da nível superior,
de outro, para que se atendam as justas reivindicações dosda
da
dos de grau médio.
O CONCEITO MODERNO DOS CONSELHOS FEDERAL E REGIONAIS
Os conselhos profissionais, hoje, não são apenas instituições meramente fiscalizadoras e
punitivas, mas possuem
isossuem nova roupagem, mais atual, que
qua os transformaram em
am molas propulsoras ae
incentivadoras do progresso brasileiro, procurando preservar as funções e postos técnicos para os
Incentivadoras
real mente qualificados, punindo o mau axercíclo
exercício profissional ae valorizando a
profissionais realmenta
escolaridade ea nfvel
nivel Intalectual
intelectual consciente, as várias modalidades de
da sua profissão.
Atualmente, as legislações de cunho profissional são caracterizadas pelas realizações de
interesse social e humano, perdendo as características isoladas da
de apenas regular e fiscalizar o
exercício profissional.
Visando este conceito moderno é que o CFB se preocupou em redigir minuta de
anteprojeto, modificando a Lei 4084/62, no limiar dos preceitos disciplinadores do exercício
profissional dos chamados "construtores do progresso", deixando bem expresso que a sua principal
preocupação não foi outra senão elaborar peça legislativa em defesa do bibliotecário como agente
social.
Os Conselhos Federal e Regionais de Biblioteconomia, são órgãos auxiliares da
administração pública que, mediante a fiscalização e aprirooramentos
aprimoramentos profissionais, devem ter a
preocupação de proteger a comunidade contra o mau exercício profissional, seja por parte de leigos,
seja por parte de profissionais inescrupulosos. Mas fiscalizar não implica exclusivamente em aplicar
repressivas. É, antes de tudo, orientar preventiva
prevent iva mente. E é dentro desse
sanções, em exercer ações repressivas,
espirito que esta Presidência tem procurado agir.
espírito
Para tanto, envidaremos esforços para que os CFB e CRBs participem de encontros em
cm
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�962
Escolas e em Associações de Classe para, através de palestras e debates com estudantes e
profissionais, colocá-los a par da legislação profissional e dos aspectos conjunturais que envolvem o
exercício profissional.
exercícto
Mas a outra face da missão dos Conselhos Regionais nâb
não pode ser esquecida. Dentro da
necessidade de salvaguardar a comunidade e no estrito cumprimento da lei, tem ainda, os Conselhos
Regionais de agir repressivamente contra o exercício ilegal da profissão por leigos e profissionais, que
não cumprem as determinações legais.
CONCLUSÃO
conclusAo
O CFB, através de seu colegiado, constituído por ilustres representantes da classe
o
bibliotecária do Pais, empenha-se em desenvolver sua missão cóm
com o mais elevado espírito da lei, em
corresporxfência èà confiança e apoio que lhe é emprestado, irxfistintemente,
irxfistintamente, por todos os
bibliotecários do País.
Devemos lembrar, também, que o professor Briquet de Lemos,
Lerrxjs, que já foi presidente do
CFB, constatou há oito anos atrás, a existência de uma crise na Biblioteconomia, quando afirmou
que "Se se continuar a confundir os meios com os fins da Bibliotecorvarnia,
Biblioteconomia, o próprio Bibliotecário
poderá ter
ter_contestado
contestedo o seu "status" de profissionalfde nível superior. A crise na Biblioteconomia se
manifesta a partir das dificuldades
dificuldadesde
de estabelecer com nitidez os limites da profissão bibliotecária eté
até
ea prõpria
própria substância do ensino da Biblioteconomia. A origem da crise pode estar localizada na
época, traduzlvel
traduzfvel na seguinte questão:
questão; o que 6é a
inadequação do ensino às necessidades de uma époce,
Biblioteconomia em face de
da revolução do livro; tios
dos meios de comunicação; da explosão da
informação científica; do advento dos computadores?
Ou ainda, o que é ae Biblioteconomia em face do fenômeno crescente do número de
pessoas alfabetizadas? "
Essa afirmação foi transcrita no Boletim da Associação Profissional dos Bibliotecários do
Estado de São Paulo, eno
arx) I, n. 2, junho 1979, que ainda faz o seguinte comentário:
comentário;
"Diante deste quadro, as perspectivas profissionais do bibliotecário não são as melhores e
hoje, passados mais de oito enos,
atxrs, perguntamos qual nossa real situação e de que forma a crise afeta a
nossa valorização profissional? "
Sem dúvida, não se acredita
ecredita aqui, que se consiga a perfeição ideal em todos os objetivos
propostos, mas está na hora de se conhecer as distorções e as características atuais do mercado
profissional, com precisão satisfatória para obtenção de conclusões práticas de interesse para a classe.
desse.
Essa conscientização servirá, também, pare
para fornecer elementos para uma tentativa de projeção da
atual figura do agente bibliotecário, para os próximos anos, aferindo as futuras necessidades de
profissionais das várias faixas da ciência biblioteconòmica envolvidas no processo desenvolvimentista
do Pais.
País.
Dadas as várias causas de perturbações inerentes a tais tentativas, por força dos fatores
humanos, sociais, políticos e naturais envolvidos, muitos dos quais de progressão imprevisível, com
humarvas,
alteração sempre possível, mesmo
mesnrx) essim
assim os resultados da projeção obtida, certamente serão
satisfatórios para
F>ara as primeiras análises do problema, devendo sofrer correções periódicas para que não
fujam da destinação para as quais foram programados.
Profissionais Bibliotecários, está mais do que na hora de uma reformulação de valores!
Antes de encerrar, gostaríamos de agradecer ao
eo trabalho contínuo, quase que anônimo
daqueles profissionais ilustres que retirados de suas bibliotecas ou de suas Escolas, dedicam à Classe,
somente à título de serviços prestados à profissão e eo
ao País, para consolidar o objetivo detodosos
de todos os
conselheiros de construirem um futuro brilhante e evoluído para a Biblioteconomia do Brasil e,
conseqüentemente, colocando o agente bibliotecário no rol dos grupos sociais desenvolvidos, ao fim
da longa trilha de trabalho iniciada pelos
peios seus fundadores.
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II
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�r"
963
Abstract
Analysis concerning the profession of librarian, his responsibility as a professional of a
higher levai.
leval. The ever increasing number of Schools of ligrarianship and the need for first-class
teaching. The insufficient number of librarians in this country and its concentrations in large centres.
teachíng.
The importance of the Code of Ethics and the need to be respected. The CFB and the concern for
modern concept of the
reformulation of the law 2084/62 to guarantes the rigthsof the librarian. The rrxidern
Federal and Regional Councils.
BIBLIOGRAFIA
CAVALCANTI, Maria das Neves N. Tavares. A formação profissional do bibliotecário face às
exigências da Biblioteca atual.
Rio de Janeiro, 1957. 4p. mimeog. (Informe apresentado ao Simpósio de Biblioteconomia,
Rio de Janeiro, 10 jul. 1957).
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Brasilia 2(1):15-24, jan/jun. 1974.
Brasdia
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Azevedo, O advogado, seu estatuto e a Ética Profissional.
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dos Tribunais, 1967 p.9.
CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA. Ante-projeto da reforma da Lei 4084 de 30 de
junho de 1962. Brasdia,
Junho
Brasília, 1978.
1978, p. 17-21.
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</
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Situação profissional do bibliotecário brasileiro
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Corrêa, Nancy Westphalen
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Bibliotecários
Profissões
Description
An account of the resource
Análise dos problemas referentes à profissão do Bibliotecário, sua responsabilidade como profissional de nível superior. O número crescente de Escolas de biblioteconomia e a necessidade de ensino em alto nível. O número insuficiente de bibliotecários no país e a sua concentração nos grandes centros. A importância do Código de Ética dentro de uma profissão e a necessidade de ser respeitado. O CFB e a preocupação da reformulação da Lei 4084/62 para garantir os direitos do bibliotecário. O conceito moderno dos Conselhos Federal e regionais. "Se o bibliotecário não quiser evoluir, ampliar seus conhecimentos, outros virão ocupar o lugar que de direito é seu. Ficará ele numa situação subalterna, rotineira. Apenas os que compreenderem o novo estado de cousas, evolverão sozinhos, adaptando-se às novas contingências, e dando origem, talvez, a outra profissão"
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2006/cbbd1979_doc69.pdf
4aae36d5d88edb3178d2e259dde0432d
PDF Text
Text
951
FEBAB - 2QP
20<> ANIVERSARIO
ANiVERSÄRK)
ANTONIO GABRIEL
Presidente da FEBAB
no triênio 1978/1980
notriênio
Diretor do Serviço da
de Documentação
do CTH/DAEE/SOMA, S. Paulo
A Federação Brasileira da
de Associações da
de Bibliotecários — FEBAB — está compietando
completando
vinte anos de existência.
Precisamente no dia 26 de julho de 1959, am
Precisamenta
em sessão plenária do 2?
2P Congresso Brasileiro de
da
Biblioteconomia ae Documentação, realizado em Salvador, Bahia, foi aprovada ae tese
tase de
da Laura Garcia
Moreno Russo ea Rodolpho Rocha J0nior,(7)
Morano
Júnior,(7) propondo ae criação da Federação.
Federeção. Dois anos depois,
aqui em Curitiba, durante o 3P Congresso, foi eleita
eieita ae empossada sua primeira Diretoria.
O histórico da FEBAB, sua estrutura, .funcionamento e reaiizações
realizações foram apresentados
sucessivamente aos Congressos da
de Curitiba, Fortaleza, São Peulo
Paulo e Balo
Belo Horizonte, por sua fundadora
Presidente duranta
durante quinze anos, Laura Russo,(8)
Russo,l8) (9) (10) (11), além da
de uma publicação especial
e Presidenta
elaborada por ocasião do Congresso de
da Beiém,
Belém, PA,(2).
PA, (2).
Ao Congresso de Porto Alegra,
Alegre, em 1977, foi apresentado mais um trabalho sobre a
FEBAB, pala
pela antão
então Presidenta,
Presidente, Esmeralda Maria de Aragão,(1).
Resta-me, portanto, fazer apenas eiguns
alguns ecréscimos
acréscimos e atualizações. Quando foi criada, em
am
1959, a FEBAB era integrada por apenas oito Associações, representando os Estados de
da São Paulo,
Peulo,
Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grende
Pernambuco,'Rio
Grande do Sul, Bahia
Bahie e Paraná.
Com o decorrer dos anos, outras Associações
Assodações forem
foram criadas, dantro
dentro da estruture
estrutura associativa
de uma Associação para cada Estado, como antendia
entendia Laura Russo, que assim escreveu no seu
relatório am
em 1975: "O Brasil
Brasii é imenso, mas,
mes, se a presente estrutura associativa continuar, isto é, uma
Associação pare
para cada Estado, não assistiremos à proliferação de Assodações
Associações e,
a, muito menos, èà
dispersão de esforços de Grupos de Trabalho, qua
que sa
se criam sam
sem consulta ou orientação da
FEBAB",(12).
Em 1978 tive a satisfação de Ir
ir a Florianópolis ae a Natal, a fim de participar de
da criação das
Associações Profissionais dos Estados de
da Santa Catarina e Rio Grande
Grende do Norte. Neste ano
eno pude ir
irea
Vitória para ae criação da Associação Profissional dos Bibliotecários do Estado do Espírito
Espirito Santo.
Também am
em Mato Grosso do Sul, com sede em Campo Grande,
Granda, foi fundada a Assodação
Associação locai.
local.
faltando Associações dos Bibliotecários dos Estados de Piauí,
Ficam feltando
Piaui, Sergipe, Alagoas, Goiás ea Mato
Grosso do Norte,
Norta, dependendo da existência de número representativo da classe.
Portanto, não se trata de uma proliferação de Assodações,
Associações, dispersando esforços, mas de
congregar os profissioneis
profissionais de cada Estado.
A exemplo da Associação Paulista de Bibliotecários, se houver necessidade e condições,
poderão ser criadas Seções Regioneis
Regionais das Associações nos seus respectivos Estados. Essa experiência
da APB foi relatada
leletada no Congresso de Porto Alegre, por Maria
Meria Angélica Martorano & Alfredo
Aifrado
Américo Hamar,(4).
Atualmente, são am
Atuelmente,
em número de vinte as Associações filiadas à FEBAB (Relação no Anexo
I).
Associação Profissional de Bibliotecários do Estado de
Em novembro de 1978 foi criada a Assodação
São Paulo — que congrega somente bibliotecários de empresas — uma vez que ea Associação Paulista
de Bibliotecários congrega também um grende
da
grande número de bibliotecários do serviço público. Aquela
nova Associação da
de São Paulo não se filiou áà FEBAB, por enquanto.
Muitas Associações einde
Multes
ainda estão dando seus primeiros passos, ou, ambora
embora criades
criadas já há
alguns anos, continuam,
continuam lutando com muitas dificuldades, desda
desde o pequeno número de sócios
falta de recursos. Mas é bom lembrar que a Associação Pauliste
Paulista de Bibliotecários, por
atuantes e ea feita
exemplo, qua
que em dezembro último completou quarenta anos, começou com apenas algumas dezanas
dezenas
de sócios ae estava
da
esteve sozinha, no seu pioneirismo, durante dez anos. Atualmente
Atualmenta conta com mais de
da mil
sócios e tem sede própria, com salas para reuniões da Diretoria, da
de seus Grupxis
Grupos de Trabalho,
Trabelho, para
pera
aulas. Secretaria etc.
ate.
Uma das atribuições da FEBAB — entre as outras já muito apregoadas e constantes do
Estatuto — é a de coordenar o movimento associativo brasileiro através de suas Comissões
Permanentes, as quais coordenam as
es atividades
etividades dos Grupos de Bibliotecários vinculados às
Associações de cada Estado. Com essa finalidade é que são realizadas as Assembléias de âmbito
nacional. Em 1978 realizou-se em São Paulo a 4? Assembléia das Comissões Permanentes da FEBAB,
cm
Digitalizado
gentilmente por:
II
12
13
14
�952
cujos Anais em dois volumes foram impressos e se acham à venda. Paralelamente a este Congresso
estâ
está sendo realizada a 5? Assembléia da Comissões Permanentes
Parmanentas da FE BAB.
Sobre assas
Sobra
essas Comissões Permanentes foi apresentado o trabalho da colega Dina Maria Bueno
Buerra
Moretti, durante o Congresso da
de Porto Alegre,(5). Completando o número de oito, agora existe
também ea Comissão Brasileira de Documentação am
em Ciências
Oèncias Sociais ae Humanidades, criade
criada durante
a IV Assembléia realizada em São Paulo em 1978 (Relação completa
complata no Anexo
Anaxo II).
Em 1976, na Asembléia anual
anuel da FE
FEBAB
BAB realizada
reelizada na Behia,
Bahia, Dineh
Dinah Aguiar Poblaciòn
Poblacibn
apresentou um documento sobre a Estruturação das Comissões Permanentes da FEBAB, tendo
terxlo
recomendado, no seu trabalho apresentado em Porto Alegre,(6), que “através
'‘através das Comissões
Brasileiras de Documentação, os planos dos Grupos estaduais sejam
sajam antrosados,
entrosedos, visando a integração
sistema nacional de Informação".
informação".
do sistama
Quanto aos Grupos de Trabalho, a Associação Paulista da
de Bibliotecários chegou a instalar
uma Assessoria, em âmbito Estadual, com as finalidades especificas
específicas mencionadas p>ela
pela Assessora,
Población no trabalho citado,(6).
Dinah A. Poblaciòn
A REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, órgão oficial
da FEBAB, já está
astá no seu v. 11. e, ae partir de
da 1978, empreendeu a sua reformulação editorial
publicando matérias centralizadas no enfoque de
da temas
tames específicos de interesse
interessa da classe.
classa.
Revista, Neusa Dias de Macedo;
Conforme escreveu a Editora da Ravista,
Macedo: "O grande objetivo da nova REBBD é o de torná-la uma revista àá disposição de todos ae da
de axpressão
expressão nacional da classe
intelectual sob a forma de artigos e matérias, certos de
inteira". E ainda: "Aguardamos sua produção Intelectual
podermos colocar à disposição dos autores um órgão
brgão de informação
Informação de penetração nacional ea com
envergadura profissional",
profissional",(3).
(3),
O JORNAL DA FEBAB, outro órgão de Informação de
da FEBÁB,
FEBAB, cobre o setor de
Noticiário, com uma periodicidade que
qua lhe
lha permite
parmite yalcular
veicular com bastante
bestante atualidade
etuelidade ás
as noticias de
interesse de
da classe.
desse.
Queremos terminar com um voto da
de louvor hè Associação Bibliotecária do Paraná que,
dentro do curto prezo
prazo da
de apenas um ano, conseguiu organizar asta
este brilhante
brilhente Congresso em
am Curitiba.
Os agradecimentos da
de toda ae classe brasileira
bresileira aos colegas do Paraná.
REFERÊNOAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS
1. ARAGÃO, Esmerelde
Esmeralda Mería.
Maria. A FEBAB ae o movimento associetivo
associativo brasileiro. In: Congresso Bras.
Bibl. Doc., 9P, Porto Alegre, 1977,
1977. Anal^
Anais. v. 2, p. 177-126.
2. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÃRIOS.
BIBLIOTECÁRIOS. Estrutura ea
funcionamento. São Paulo, FEBAB, 1973. 67p. 30cm.
funcionamanto.
3. MACEDO, Neusa dias de. Editorial. R. Bras. Bibl. Doc., São Paulo, 11 (1/2):5-7, jan./jun. 1978.
4. MARTORANO.M. Angélica C,&
C.& HAMAR, Alfrado
Alfredo A. A experiência da À.P.B.
A.P.B. nas suas atividades
no interior do Estado através das Seções Regionais. In: Congresso Bras. Bibl. Doc., 9P
9? Porto
Alegre, 1977. Anais.
Alegra,
Anais, v,1„
v.1., p,
p. 669-685.
5. MORETTI, DIne
Dina M. Bueno. Comissões nacionais. In:
In; Congresso Bras. Bibl. Doc., 9P, Porto
Alegre, 1977,
1977. Anais, v.2, p. 127-135.
6. POBLAClON, Dinah A. Grupos de bibliotecários em
am informação
Informação ea documentação da A.P.B.rin:
A.P.B.fln:
Congresso Bras. Bibl. Doc., 9P Porto Alegre, 1977. Anais.
Anais, v.1„
v.1., p. 686-69Z
G.M.& ROCHA Jr., Rodolpho.
federação Brasilaira
Brasileira das Associações Brasileiras de
7. RUSSO, Laura G,M.8(
Rodolpho,fadaração
da
Bibliotecários, tese apresentada ao 2P Congresso Bras,
BIbliotacãrios,
Bras. Bibl. Doc., Salvador, BA, 1959.
8.
. A FEBAB ae suas asociaçõas
asociações filiadas, tese apresentada ao 3.<*
3P CBBD, Curitiba, PR
9. —. A FEBAB: histórico, estrutura
. A FEBAB:
a funcionamanto,
histórico, estrutura
tese epresentada
e funcionamento,
ao 4? tese
CBBD,
apresentada
Fortaleza,ao 4P CBB
CE, 1963.
10,
10. RUSSO, Laura G.M.
G,M. A FEBAB ae suas
tuas realizações, tese apresentada ao 5.°
5P CBBD, São páulo,
paulo,
1967.
1967,
Digitalizado
gentilmente por:
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13
14
�}
953
11.
.O que ã a FEBAB e o.O
queque
elaénecessita
a FEBABser,
e otese
queapresentada
ela necessitaaoser.
6? tese
CBBD,
apresentada
Belo Horizonte,
ao 69 CBBD, B
MG, 1971.
^2.
12.
,Relatõrio da Presidência
.Relatório
(da FEBAB).
da Presidência
São Paulo,(da
1974.
FEBAB).
6p. datilografadas.
São Paulo, 1974. 6p. datilografadas.
ANEXO I
RELAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS DO BRASIL
(1 Federação + 20 Associações)
Assodações)
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS (FEBAB)
Sede: Rua Avanhandava 40, Conjunto 110
01306 - São Paulo, SP - tel.: 257-9979 ODD
01306DDD 011
Presidenta:
Presidente: Antonio GabrieL
1 - Associação Amazonense de Bibliotecários (AAB)
Biblioteca Pública do Amazonas
Rua Barroso, 57
69000
690(X) — Manaus, AM
Presidente: Iridéia Simonetti de Melo
2 - Associação Bibliotecária do Paraná (ABPR)
2Rua Monsenhor Celso, 225 — 11P andar
aP. 8796
CP.
8796- Fone: 234-7544
80.000 - Curitiba, PR.
80.(X)0—Curitiba,
3 -• Associação dos Bibliotecários do Ceará (ABCE)
C^ixa Postal 736
Caixa
60000 — Fortaleza, CE
Presidente: Maria de Fátima Pessoa de Oliveira
4 - Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF)
CRN Quadra 702/703
702/703—
— BI. "G" — Ed. Coendsa
Coencisa sobreloja 03r
7071070710
- Brasilia,
Brasília, DF -Tel.
- Tel. 224-3825224-3825 - DDD061
DDD 061
Presidente: Antonio Lisboa de Carvalho Miranda
Mirartda
5 - Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais (ABMG)
Rua Tupis, 38 — sala 1108
Edifldo
Edifido Itamaraty
30000 — Belo Horizonte, MG
Presidente: Maria Lucia Chagas Ribeiro de VascorKelos
Presidenta:
Vascottcelos
6 - Associação dos Bibliotecários Municipais
Munidpais de São Paulo
A/C da Biblioteca Municipal Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94
01302 - São Paulo, SP
Presidente: Maria Ester Ramos
7 •- Associação Campineira de Bibliotecários (ACB)
Caixa Postal, 317
13100 - Campinas, SP
13100-Campinas,
SP-Tel.:
- Tel.: 39-1301 R, 271
Presidente: Vânia Lando de Carvalho
8 •- Associação Paraense de Bibliotecários (APB)
Rua 13 de maio, 191
Edifício Marc Jacob —
—sala
sala 1107
6600066000 - Belém, PA
Presidente: Lilia Maria Bitar.
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente
por:
4
11
12
13
14
�954
9 - Associação Paulista de Bibliotecários (APB)
Rua 13 de maio, 11 00 — 3.°
3P andar
Conjunto 32 — cx. Postal 343
01327 - São Paulo, SP - Tel,
Tel. 285-3B31
285-3831 ODD
DDD 011
Presidente: Mercedes Delia Fuente
10 - Assoe, Profissional de Bibliotecários do Est. Bahia.
10Cx. Postal 148
40000 — Salvador, BA
Presidente: Edilberto Santiago.
11 - Assoe. Profissional da
de Bibliotecários do R. Janairo
Janeiro (APBRJ)
Rua Martins Torrres, 99 — Sta. Rosa
24240 - Niterô,
Niteró, RJ
Presidente: Dalva Esteia Moraira
Presidenta:
Moreira Pareira
Pereira
12 - Assoe. Profissional dos Bibliotec.
Blbliotec. do Est. do Maranhão (APBEMA)
A/C da Biblioteca POblica
Pública
Praça do Panteon, s/nP — 2P andar
65000 - São Luiz, MA - Tel: 222-4450 - DDD 098
Presidenta:
Presidente: Simone Lucilia
Luedia Andrade
Andrada Macieira
13- Assoe,
Assoe. Profissional dos Bibliotecários do Est. da
de Pernambuco
Rua do Hospício,
Hospfcio, 371 — térreo (APBEPE).
50000 - Racifa,
Recife, PE - Tel. 21-0635 - DDD 0B1
081
Presidente: Maria das Graças de Lima Melo
14-- Assoe. Porfissional de Bibliotecários da Paraíba
Parafba(APBPB).
14
(APBPB).
Biblioteca Pública do Estado da Pereiba.
Paraiba.
Av. Gal,
Gal. Osório, 253
58000 —
5BOOO
—loão
João Pessoa, PB.
Presidente: Leòncio
Presidenta:
Lebneio Teixeira Câmara
15- Associação Riograndense da
de bibliotacários
bibliotecários (ARB)
Dr. Flores, 245, 1?, conj. 902
Rua Dr,
90000 — Porto Alegre, RS.
Presidente: Eiiana
Eliana Miguel Keldann
Keidann
16 - Associação dos Bibliotecários Sãocarienses
16Sãocarlenses
Avenida São Cerlos,
Carlos, 3090 — Cx. Postal 32.
13560 — São Cerios,
Carlos, SP
Presidenta:
Presidente: Carminda Nogueira de Castro Ferreira.
17 - Associação
/^sociação Profissional dos.Bibliotecários Catarinenses
Cetarinenses
Cx. Postal 104
88000— Florianópolis, SC
Presidente: Elza Maria Simas
Presidante:
18 - Associação Profissional de Bibliotecários do Rio Grande
Grenda do Norte
a/c da Biblioteca Central da UFRN
Campus Universitário
59000- NATAL, RN
Presidente: Maria Aparecida Esteves Caldas
Presidenta:
19 - Assoe. Profissional de Bibliot. de Mato Grosso do Sui
Sul
Rua Barão da
de Melgaço, 119
79100 — Campo Grande, MS
Presidente: Ana Baldacín
Baldacin Verde Selva
Salva Tel. 624-1416
cm
Digitalizado
gentilmente por:
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20 ■ Associação Profissional de Bibliotecários do Estado do Espírito
20Espfrito Santo
Rua Santa Cecília, 16
16—
— Parque Moscoso
29000 - Vitória, ES
Presidente: Isabel Cristina S. Louzada.
ANEXO II
COMISSÕES PERMANENTES DA
OA FEBAB
1 - COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO AGRÍCOLA
a/c da BINAGRI — Biblioteca Nacional de Agricultura
SCN - CN 2 - Bloco E 2Pa
2.°a Cx. Postal 10-2432
70710- Brasília, DF - Telex (061) 1313,
1313
Presidente: YONE SEPULVEDA CHASTINET
2- COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO BIOMÉDICA
(Escola Paulista de Medicina, S. Paulo)
Rua Loefgren, 2473
04040 SÃO PAULO, SP.
04040SÃO
Presidente: DINAH AGUIAR POBLACIÕN
3- COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA
Ministério da Fazenda, Rio de Janeiro
Rua Antonio Maria Teixeira, 120, apto. 802 — Leblon
22430 RIO DE JANEIRO, RJ.
Presidente: NYLMA THEREZA DE SALLES VELLOSO AMARANTE
4- COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO TECNOLÔGICA
TECNOLÓGICA
Rua Humberto de Campos, 366 apto. 1302 — Leblon
Tel. 287-9388 (res.)
22430 RIO DE JANEIRO, RJ.
Presidente: ELIZABETH MARIA RAMOS DE CARVALHO
5- COMISSÃO BRASILEIRA DE PROCESSOS TÉCNICOS
Universidade de São Paulo
Rua dos Pessegueiros, 95
05673SÃO
05673
SÃO PAULO, SP.
Presidente: MARIA LUIZA MONTEIRO DA CUNHA
6- COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES
Rua Amazonas, 70 apto,
apto. 1601 — Edifício Igarapés — Pituba
40000 - SALVADOR, BA
Presidente: KATIA MARIA DE CARVALHO SILVA
7-
COMISSÃO BRASILERIA DE DOCUMENTAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMA
Procuradoria Geral do Estado, S. Paulo
Rua João Paes, 69
04603 - SÃO PAULO, SP.
Presidente: FRANCISCA PIMENTA EVRARD
88-■ COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS CENTRAIS UNIVERSITÂR
UNIVERSITÃRIAS
IAS
Biblioteca Central da
Universidade Federal da Paraíba
Campus Universitário
58000 JOÃO PESSOA, PA.
Presidente:LUIZ ANTONIO GONÇALVES DA SILVA
2
3
Digitalizado
gentilmente
por;
por:
4
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
FEBAB: 20º aniversário
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Gabriel, Antonio
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Movimento associativo
Description
An account of the resource
A Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários — FEBAB — está completando vinte anos de existência. Precisamente no dia 26 de julho de 1959, em sessão plenária do 2? Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado em Salvador, Bahia, foi aprovada a tese de Laura Garcia Moreno Russo e Rodolpho Rocha Junior, (7) propondo a criação da Federação. Dois anos depois, aqui em Curitiba, durante o 3P Congresso, foi eleita e empossada sua primeira Diretoria.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2005/cbbd1979_doc68.pdf
2dfa78d4b55a242f472b8f7c35add712
PDF Text
Text
943
A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO
Carminda Nogueira de Castro Ferreira
Not escassos minutos permitidos paie
Nos
pela Mesa para
pera apresentação de nosso trabalho, muito
mais vai ficar por dizer do que o que
meis
qua terá
será dito.
Ficamos profundements
profundamente agradecida hè Comissão Organizadora do 10P Congresso que
qua nos
permitiu, mesmo de que forme
forma limitada, fazer ouvir aigo
algo que hã
há muito vimos dizando
dizendo am
em eudtórlos
auditórios
meis
mais restritos: aqueia
aquela aragem renovadora, aquele
aquale vento vivificador
vK/ificador que sempre deve soprar em
am todas
as profissões pere
para emoidá-l»
amoldá-las à dinâmica do deseiwolvimento
desetwolvimento do meio am
em que se situam, na
Biblioteconomia tem soprado forta
forte demais, com rqadas
rajadas acompanhadas de reios
raios e trovões,
ameaçando tomar-se um ciclone devastador: não nos consideramos bovaristas, chauvinistas a,
e, muho
menos, ferisaicas
farisaicas (pare
(para empregar os termos
taimos queirosianamente
queirosienamente demolidores do Mestre Edson Néri
Nérl da
Fonseca), mas estamos francamente
frencamente assustada
assustade com certas idéias "renovadoras^'
"renovadoras" que, por trezerem
trazerem am
em
si o germe de
da destruição, não são intrinsicamente construtivas.
Abaixo "Biblioteconomie".
Abeixo
"Biblioteconomia".
Abeixo
Abaixo ""Lei
Lei 4084".
Abaixo "Código
"Cbdigo de Éticsf'.
Éticá".
Abaixo "bibliotecário".
Abeixo
Vamos Mudari
MudarI
Calmai Precisamos parar um pouco para pensar: saré
será que tudo que éá novo deve ser adotado
s6 porque é6 novo e tudo que é antigo deve ser rejeitado s6
sõ porque
porqua é antigo? — Não somos, por
natureza, embora o pudéssemos
pudéssenrws ser por nacionalidade,
nedonalidade, um valho
velho de Restelo,
Restalo, ea pedimos para
pare não ser
escutada como
conx> um eco retrógredo
retrógrado e obsoiato,
obsoleto, muito embora nos tempos confusos que correm o
Bom-Senso seja
sqa considerado obsoleto...
Para um melhor embasamento de nossos conceitos, muito proveitoso seria se pudéssemos
recapitular a interessante comunicação feita ontem, neste recinto, peleProfa.
pela Profa. Maria
Meria José Thereza
Therezede
de
Anrnrim,
Amorim, ne
na quei
qual foram tecidos judiciosos comentários sobre ea fundamentação teórica da
Biblioteconomia e, portanto, da profissão de bibliotecário. Concluiu a axpositora
Qblioteconomia
expositora sobre a
inexistência, atualmente, de pressupostos filosóficos da Biblioteconomia
inexistãncia,
Biblioteconomie o que,
qua, em
am linguagem mais
simples, significa que nossos teóricos ainda não delimitaram
delimitarem claramente
cieramente "a causa
cause primeira" a "o
primeiro principio"
princípio" dessa "arte
"arta científica"
cientifica" ou dessa "ciência
"ciãnde artística". Por que existe
axiste o bibliotecário
para quê?
e pare
Realmente,
Real
mente, falta-nos
felta-nos fixar claramente
claremente o "porque", o qua
que é daveres
deveras lamentável, pois
consideramos ser o bibliotecário um daqueles profissionâs
consideremos
prpfissioneis cujos desvios ou erros repercutem grava,
grave,
profunda ou extensamente sobre os indivíduos e o grupo social.
profunde
sodai.
Mas o "para quê", pelo menos ea níval
nível oficial, já foi fixado com força lagal:
legal: a Portarle
Portaria do
Parte 2 - Supi.
Supl. 31/8/73, p. 67/68), faz ea descrição
DASP, n o 146, de 17/ago/1973, (D.O.U., Seção I, Perte
sumária das etribuições
atribuições da classe:
ciasse: "atividades
"etividades de supervisão, coordenação, progremação
programação ou execução
especializada em grau de maior complexidade, referentes eo
ao trabalho de pesquisa, estudo e registro
bibliográfico de documentos e informações culturalmente
cuiturelmente importantes". E, iogo
logo ea seguir, lista
exemplos típicos de trabalhas
trabeihos da
de classe
dasse (29 Itens), dando
dendo ao bibliotecário atribuições
etribuições tais e tantas
que não conhecem a citada circular, fiquem
que talvez alguns dos profissionais aqui presemes,
presentas, qua
espantados: (transparência 1).
espentados:
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente
por;
por:
4
J^-LrLJ 11
12
13
14
�944
BIBLIOTECÁRIO
Devido à formaçSo
formação que recebe pode prestar serviços no mais diversificado mercado de
trabalho.
trebalho.
A atribuição de uma gama tão
tfio variada de tarefas, exige, certamente, qualidades,
quaildades, traços
psicológicos e aptidSes
aptidões físicas que forepn
foram criteriose
criteriosa e clentificamente
cientificamente enumeradas paieProfe.
pela Profa. Nvima
Thareza Salles Velloso
Thereze
Velioso Amarante,
Amaranta, da Associação Universitária
Univarsitârie Santa ursula (RJ) em
am abalizada
abalizade análise
profissiogrãfica.
profissiográfica. (transparências
(trensparènclas 2 e 3).
TRAÇOS PSICOLÓGICOS
PSICOLÕGiCOS
INTELIGÊNCIA — abstreto
abstrato - verbel-espacial.
verbal-espacial.
INTELiGÊNCiA
CAPACIDADE — percepto - readonal.
EQUILfBRIO - mentel
mental e senso de humor.
MENTE METÕDICA
METÓDICA E LÓGICA
RÁPIDA ASSOCIAÇÃO DE IDÉIAS
APTIDÓES Fl'SICAS
^TIDÓES
BOA VISÃO, DICÇÃO, AUTO-EXPRESSÃO
DESENVOLTURA FiSiCA
DESTREZA MANUAL
INSENSIBILIZAÇÃO ALÉRGICA
(Fon
te Nylma
(Fonte
Nylnta Thereza Salles Veloso Amarante).
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�r
945
QUALIDADES NECESSÁRIAS (FUNDAMENTAIS) AO BIBLIOTECÁRIO
RACIOCÍNIO VERBAL
CONCENTRAÇÃO
CONCENTRAÇÁO
MEMÕRIA
ACUIDADE VISUAL
METICULOSIOADE
METICULOSIDADE
espTrito
ESPI'RITO de
DE ORGANIZAÇÃO
organização
EXATIDÃO '
DOMÍNIO DE LINGUAGEM
DOMÍNIO DE LÍNGUAS ESTR.
SOCIABILIDADE
ESPÍRITO DE INICIATIVA
ESPÍRITO DE ORGANIZAÇÃO.
ATUALIZAÇÃO CULTURAL
UM MÍNIMO DE CULTURA HUMANÍSTICA.
(Fonte:
ÍFonte: Nylma Thereza Salles Veíoso
Veloso Amarante).
A função
funçSo do bibliotecário é6 tipicamente da
de natureza educativa e cultural, orientadora ae
coordenadore, enimadora
coordenadora,
animadora e incentivadora,
inoentivadora, pesquisadora e disseminadora, dando atendimento
relevante e imprescindível ás
ès áreas
èraas tôcnico-cientfficas.
técnico-ciantfficas.
E qualfa
qualla qualificação ou qualificações axigidas?
exigidas? (transparánde
Itranspaiánda 4).
QUALIFICAÇÃO
-*■ PRIMORDIAL: DIPLOMA DE BAOIARELEM
BACHAREL EM BIBLIOTECONOMIA
-*■ DESEJÁVEL:
DESEJÃVEL: C/ CURSOS DE LICENCIATURA, MESTRADO OU DOUTORADO.
-»• NECESSÁRIA: ESPECIALIZAÇÃO, ATUALIZAÇÃO.
->■
ATUALIZAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO.;
APERFEIÇOAMENTO.,
-*■ CORRELATA:
. Conhecimentos gereis
gerais sõlidos.
. Conhecimentos específicos em biblioteconomia,
bibüoteconomia, bibliografia, documentação, informática e comunicação.
. Conhecimentos linguísticos
. Capacidade seletiva - pesquisadora
. Capacidade de análise e síntese.
. Capacidade de leitura dinâmica
. Capacidada
Capacidade de relacionamento humano
Espirito de curiosidade
. Espírito
. Espírito
Espirito da
de criatividade
. Espírito
Espirito de cooperação, harmonia e equipe.
Neste ponto, pedimos vânia
vênia para
pare abstrair da categorizaçáo
categorização profissional e colocar a
formação do bibliotecário num contexto educacional generelizado.
generalizado.
Vejamos, em primeiro lugar, as características mais marcantes de
Vejemos,
da sociedade contemporânea: (transferência 5)
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
SQCIEDADE
->-Explosão dos conhecimentos e dos meios de Comunicação.
->Explosão
->Acentuado
Acentuado processo de industrialização.
irKiustrialização.
->’Crescente complexidade da organização social
-^-Crescente
->-Nova
-^-Nova hierarquia de valores
->-DivergSncias
-^Divergências ideológicas.
->Automação
Automação e condicionamento
-^Transformação dos padrões de relacionamento nos organismos sociais.
->-Transformação
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente
por;
por:
4
JU^LJ 11
12
13
14
�946
Dadas as novas condições de vi^a,
viçla, o que se pede à Educação cujas metas finais estão
fixadas e aceitas:
a) fornecer às novas gerações a experiência adquirida pela humanidade, num rápido
processo de reprodução de tudo quanto o homem fez ou pensou;
b) promover a mudança social pela descoberta de novos rumos e novas soluções para
velhos problemas.
(transparência 6).
Ajustar o HOMEM no contexto dos problemas éticos, sociais e econômicos de sua época.
Exige-se hoje da Educação, seja em que nível
nfvel for, um esforço imensurável;
imensurável: que oriente
todo o ser humano de forma harmoniosamente equilibrada e adequada à faixa etária no SER —
PENSAR - SABER - FAZER, (transparência 7).
O HOMEM QUADRADO (com ângulos retos..
retos...).) 7. um esforço exigido à educação.
SER
S
A
B
E
R
P
E
N
S
A
R
FAZER
Digitalizado
gentilmente por:
II
12
13
14
�947
Não se deve confundir Educação — "todo o crescinnento
crescimento vital do homem que se processa
na integralidade de seu existir" — com Instrução ae Cultura, (transparência 8).
Assimilação
de
valores
t
CULTURA
INSTRUÇÃO
EDUCAÇÃO
I
Aquisição
de
da
técnicas
I
Formação
de
da
espírito
A Educação, como ápice do crescimento vital processado na integralidada
integralidade de seu existir
deve fornecer ã sociedade o capital
caprital humano que
qua passe a influir poderosamente no bem-estar
berrvestar da
coletividade, tornando-se egente
agente produtor de
da Desenvolvimento — Justiça e Paz sociais, (transparência
9).
de espírito
A formação da
intelectual,
disciplinada ea
disciplinade
sistematicamente
educaçAo
EDUCAÇÃO
i
♦
cepitel humano
capital
influindo poderosamente no
berrvastar
bem-estar da coletividade
i
DESENVOLVIMENTO,
JUSTIÇA,
PAZ SOCIAIS
cm
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gentilmente por;
por:
J^-LrLJ
�948
Tais exigências do contexto educacional generalizado, transposta para o campo especifico
esirecilicu
da formação de bibliotecário generalizado, levam-no também a exigir que, ao final do Curso do
Biblioteconomia, curso que, supomos, tenha sido inteligentemente planejado e estruturado,
possamos contar com um profissional que tenha seus próprios valores, tenha adquirido técnicos
técnicus
especializadas, esteja "formado":
"formado”: (transparência 10).
BIBLIOTECÁRIO
CAPACIDADE
RESPONSABILIDADE
IDENTIDADE
FLEXIBILIDADE
ESPÍRITO DE EQUIPE
ESPÍRITO CIENTÍFICO
^ CULTO
^ INSTRUÍDO
^ EDUCADO
Um bibliotecário que passe a influir poderosamente a favor do bem-estar da coletividade
(transparência 11).
Soluções inteligentes
inteligente e adequadas para a problemática individual, profissional e social.
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13
14
�r
949
Como conseguir esse profissional, como produto final do processo ensino/aprendizagem?
Surge, então o elemento-chave do processo educacional — o professor — cujo trabalho é
hoje na prática tão, ou até mais, incompreendido do que o trabalho dos profissionais bibliotecário^.
No decorrer de todo um processo que se desenvolve ao longo de uns longos quinze anos um trabalho
grandioso, trabalho que seja "o que deveria ser e deve ser aquilo que pode ser" (Marx, sobre o
trabalho alienado), (transparência 12).
PROFESSORES
ATITUDES
— de revisão sobre "o
“o que é ensinar".
— de atualização de conteúdos
— de redefinição de objetivos
— de renovação de métodos, procedimentos e técnicas.
Especificamente, no caso da formação de
da bibliotecários, face à deficientlssima
deficientíssima preparação
dos alunos que, em grande maioria, entram em nossas Escolas sem a manor
menor noção do que a futura
profissão deles vai exigir, sem muitas vezes lhes proporcionar as facilidades de mercado de trabalho
que imaginaram, a "formação" do professor é fundamental. Exatamente porque a profissão de
bibliotecário é uma daquelas cujos desvios ou erros repercutam
repercutem grave, profunda e extensa.ente
extensa,ente sobre
os indivíduos e o grupo social (esta é a nossa convicção, como atrás dissemos) o PROFESSOR da
de
Biblioteconomia deve ter um preparo especial, (transparência 13).
cm
2
3
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4
*
11
12
13
14
�950
Cremos firmemente que, a solução dos maiores problemas de nossa profissão está muito
mais na renovação de seus professores do que na renovação de qualquer outro aspecto da
Biblioteconomia.
Permitam que citemos o maior cientista
dentista brasileiro da atualidade que, talvez para chamar a
atençéío
atenção com mais ênfase, disse recentemente: (transparènda
(transparência 14)
O BRASIL NAO
NÄO precisa
PRECISA DE CIENTISTAS.
PRECISA DE PROFESSOREa
PROFESSORE&
JÂ HÂ UMA ENORME QUANTIDADE DE PESSOAS QUE TÊM O CANUDO DE PHd,
JÄ
MAS NÃO RESOLVE.
RESOLVa
NÕS PRECISAMOS DE PROFESSOREa
- CÉSAR LATES(Manchete, 19/05/7919/05/79 - p. 57).
(Os grifos de
da transparência
transparènda 14 são nossos). ■
Se não estamos de acordo com a primeira
primaira inicial, concordamos
concordemos plenamente
plenamenta com as
restantes; mas, sa
se houver mais e bons professores, os cientistas de
da todas,
todas as
es áreas, virão por
acréscimo...
Caros Colegas
Ontem, neste plenário, ouvimos dois insignes bibliotecários duas proposições
proposiçSes que, em
nosso espirito, já tinham
tinhem criado profundas raízes
raizes tornando-se, inclusive, como um lema de nossa
própria vida, lema esse vivido em tode
toda a planitude
plenitude como podem comprovar os que, mais de perto nos
conhecem: (transparência 15).
NÃO
NAO SE ACOMODAR
TER FÉ NA PROFISSÃO
Acrescentaríamos ae essas duas premissas básicas, mais uma que nossa vivência escolar e
familiar tem
tam continuamente ratificado: (transparènda
(transparência 16).
TER FÉ NOSJOVENS
NOS JOVENS
Para a formação do bibliotecário exigem-se es
Pera
as três premissas ao profassor,
professor, ao aluno ae ao
profissional que não tiverem fè
fé na profissão que escolheram e que facilmente
fedimante se acomodarem,
dizemos com toda a veemência:
— "P'ra fora, jál".
Mentalidade negativa não pode ajudar-nos na solução de problemas, sejam eles sociais,
sodais,
individuais ou profissionais, pois como afirmou ontem Maria Antonieta Antunes Cunha:
f
"Filosofia e atividades dependem fundamentalmente da mentalidade".
Digitalizado
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12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A formação do bibliotecário
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ferreira, Carminda Nogueira de Castro
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
Para um melhor embasamento de nossos conceitos, muito proveitoso seria se pudéssemos recapitular a interessante comunicação feita ontem, neste recinto, pela Profa. Maria José Thereza de Amorim, na qual foram tecidos judiciosos comentários sobre a fundamentação teórica da Biblioteconomia e, portanto, da profissão de bibliotecário. Concluiu a expositora sobre a inexistência, atualmente, de pressupostos filosóficos da Biblioteconomia o que, em linguagem mais simples, significa que nossos teóricos ainda não delimitaram claramente "a causa primeira" a "o primeiro princípio" dessa "arte científica" ou dessa "ciência artística". Por que existe o bibliotecário e para quê?
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2004/cbbd1979_doc67.pdf
9050ed8ba483d6fadb9ae57ddb350ce7
PDF Text
Text
932
CDD 375.02
CDU 371.313:02
ESTAGIO supervisionado em BIBLIOTECAS;
proposição Ee validaçAo
VALIDAÇAO de um CURRfCULO
currículo
PARA ENSINO BASEADO NA COMPETÊNCIA
Marina Zeni Guedes
Professora Assistente do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federei
teconomie
Federal do Paraná.
RESUMO
Proposição e validação de um currfcuio
currículo para ensino beseedo
baseado ne
na competência, epiicado
aplicado ea
estágio como atividade curricular,
curriculer, do curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade
Federal do Perená,
Paraná, com os objetivos de reformular
reformuier aq disciplina
discipline Estágio Supervisionado
Supervisipnedo e meihorer
melhorar o
nivel de desempenho dos estagiários e, por extensão, o dos egressos do Curso. Foi desenvolvido o
nívei
Modelo Referencial
Referencia! de Habilidades Profissionais de Bibliotecário para Orientação de Estágio
Supervisionado e para implementação do Modeio
Modelo Referenciei
Referencial foram eieborados
elaborados sete módulos de
ensino, tendo sido prevista ea indivkJuelização
individual ização do ensino.
I
introdução
A formação profissionei
profissional dos bibitotecários
bibliotecários suscita um probiema
problema cuje
cuja solução requer ea mais
alta prioridade, na tentative
tentativa de melhorar e estender os serviços de biblioteces,
bibliotecas, em quaisquer de sues
suas
categorias.
As escoias
escolas de biblioteconomia, principalmente es
as de países em desenvolvimento, começem
começam
ea preocupar-se com o aspecto
especto qualitativo
queiltativo do ensino e tentam melhorar
meihorer seus recursos didáticos, ea
orienteção
orientação e conteúdo de seus planos
pienos de estudo, ae rrarmalização
normalização do ensino e ae eficácia do corpo
docente. *^
Periam Denton
Periem
Danton efirma
afirma que, ume
uma escola
escoie de biblioteconomia não pode concentrer
concentrar seus
esforços, exciusivamente,
exclusivamente, nas necessidades e práticas comuns e tradicionais das bibliotecas; deve
propor e incentiver
incentivar idáies
idéias novas, pesquisar o antigo,
entigo, reexaminar
reexeminer o eceito,
aceito, experimentar o não
experimentado e servir de guia, visando êá Inovação
inovação dentro de sua especialidade. ^
O tema escoihido
escolhido para pesquisa — estágio como atividade
etividede curricular é um problema
comum à maioria dos cursos de bibiioteconomie,
biblioteconomia, não só no Bresll,
Brasil, como tembém
também em outros países
F>aíses
mais desenvolvidos, comprovado pele
pela revisão da
de iitereture
literatura efetuada
efetuede sobre
sobra o assunto.
essunto.
O feto
fato do ensino de
da biblioteconomia receir
recair ore
ora sobre
sobra ea teorie,
teoria, ore
ora sobre a prática, teve
reaçOes distintes,
distintas, conforme es
as épocas e os países; é um confiito
conflito que existe desde a crieção
criação dos
primeiros cursos e não foi inteiramente
intelramente resoivkfo,
resolvido, perdurendo
perdurando eté
até mesmo nes
nas escolas mais antigas.
Nos dois primeiros períodos de desenvolvimento
desenvoivimento da educação bibliotecária, houve grande
interesse peie
pela prátice.
prática. Meis
Mais recentemente, nes
nas décades
décadas de 50 e 60, observou-se um certo declínio da
prática e o predomínio do currículo acadêmico. Observou-se uma tendência geral
gerei em afirmar
efirmar o valor
prática, uma hierarquização
do teórico e ea propiciar,
propicier, se não um predomínio muito evidente sobre ea prátice,
dentro da harmonia de embes
ambas es
as correntes, sempre em fevor
favor dos princípios sobra
sobre as normas.
A partir de 1970, houve ume
uma inciinação
inclinação no sentido de reviver ea experiêhcie
experiência prática,
pesquisas e estudos foram feitos e, atualmente,
etuelmente, ea prática é considerada relevante para ae formação
profissiortal do bibliotecãrio.
profissional
bibliotecário.
Qualquer formeção
Quelquer
formação profissional, prara
para ser efetive,
efetiva, necessita de uma aproximação entre ea
teoria e ea prática. O equiiíbrio
teorie
equilíbrio entre embas
ambas parace
parece o mais razoável, uma vez que a escola deve
preparar profissionais capazes de reagir frente a determinado
preparer
determinada situação, escolhendo
escoihendo o melhor ceminho
caminho
e enrontrando
encontrando ae solução mais adequada;
edequade; deve ainda,
einde, epiicar
aplicar ae adaptar
adepter teories
teorias e princípios ae qualquer
tipo de situeção.
situação.
Segundo Sabor, éá necessário desenvolver o pensamento criador do bibliotecário, o que lhe
alcançar os mais altos níveis profissionais, mantendo-se em primeiro
permitirá elcançar
primalro plano. ^
Para Hamilton Savi, a participação em situações
Pare
situaçSes novas, nos campos profissionais, através
atrevès de
estágio, "eperfeiçoe
"aperfeiçoa o cultivo da criatividede,
criatividade, o amadureamento
amadurecimento intelectual e comportamental,
desanvoK/endo-se maior agilidade diante de problemas reais." ^
desenvolvendo-se
Após estudo comparetivo
comparativo efetuado a pertir
partir de informaçSes
informações recebidas
recebides sobre o estágio corrx)
conno
atividade curricular
curriculer nos cursos da
de biblioteconomia
bibiioteconomie brasileiros, constatou-se um interesse em
Digitalizado
gentilmente por:
�r
933
encx>ntrar um denominador comum,
encontrar
cx>mum, visando senão a solução, pelo menos a minimização de
problemas existentes, relacionados aos programas, metodologias, formes
formas da
de supervisão e avaliação,
entre outros.
A renovação curricular, visando a melhoria do ensino superior é plenamente justificável, à
medida que a demanda social impSe
impda às Universidades, o atendimento de novas prioridades relativas
científicas.
ao preparo de recursos humanos. Esta precisa ser desenvolvida e realizada dentro de bases cientificas.
São enormes as dificuldades tanto para elaborar um currículo profissional perfeito,
baseado em objetivos clarameme
claramente definidos, em termos comportamehtais, quanto o desenvolvimento
de novas metodologias apropriadas ao processo instrucional.
Instrucional.
A proposiçãò
proposição de um currículo para ensino baseado na competência para Estágio
Disciplianado
Supervisionado, visou fundamentalmente a reformulação
raformulaçãò da Discipliana
do Curso de Biblioteconomia
e Documentação (CBD) da Universidade Federal do Paraná (UFPr).
Até que ponto um programa para estágio supervisionado em bibliotecas, integrando teoria
e prática, permitirja
permitiria a demonstração de competências mínimas em nível satisfatório, pré-estabelecido7
Procurando dar uma resposta à essa indagação,
Indagação, foi elaborado o Modelo Referencial de
Habilidades Profissionais do Bibliotecário para Orientação de Estágio Supervisionado — no qual
Hebilidedes
foram estabelecidas oitenta e tres competências — e por meio deste, gerer,
gerar, propor, implementar e
validar o currículo para ensino baseado na competência. A implementação deste se fez na forme
forma de
módulos de ensino, desenvolvidos a partir do Modelo Referencial e, cinco dos sete módulos foram
testados com a população composta por vinte estagiários matriculados na disciplina Estágio
Supervisionado no CBD, da UFPr, no segundo semestre letivo de 1978.
A decisão de basear o Modelo Referencial em habilidadas
habilidades e competências profissionais,
encontrou-apoio
encontrou apoio na literatura consultada sobre o assunto, encontrando-se subsídios em diversos
ramos do conhecimento.
O trabalho que serviu como ponto de partida foi o da professora Consuelo Garcia,
Desempenhos dos Professores de História, onde a autora considera a competência como a descrição
de natureza rualitativa
(uailtativa do comportamento do professor e o desempenho do aluno, a medida desta
competência.*
competência.’
Dois outros trabalhos são específicos em biblioteconomia. O primeiro deles — Estágio
Apiicado pela
Aplicado
pele Biblioteca Centrai
Centra! da UFRN — apresenta o plano de atividades a serem desenvolvidas
por bolsistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que cursam biblioteconomia na
Universidade Federal da Paraíba. Apresenta, em forma tabular, os seguintes componentes: objetivo
Instrucional,
instrucional, conteúdo, estretégia
estratégia ae avaliação."
avaliação.*
No segundo — Competencies to be demonstrated — Fingerson inicia
Inicia com a seguinte
indagação: As escolas de biblioteconomia graduam incompetentes? Afirma
Afirme que as competências
comportamentais, os quais servem para defini-las.^
definí-las.'
precisam ser traduzidas em objetivos comportamenteis,
Em sua dissertação de mestredo,
mestrado, a professora Jahyra Correa
Corrêa Santos, numa
nume pesquisa sobre o
nnomento mais próprio para a raalização
momento
realização do estágio supervisionado do curso de biblioteconomia,
focaliza o estágio como atividade curricular. Procurou verificar se existe relação entre fatores tais
como tipo e número de tarefas realizadas durante o estágio, momento de realização do mesmo, com
o nível de desempenho do aluno. *^
O estudo exploratório realizado por M. L. Martinello — Modelos de Ensino de Serviço
Social
Sociai — procurou verificar a adequação, em termos de eficiência e eficácia do ensino de Serviço
Social, no sentido de conduzir
corxfuzir à capacitação
capecitaçãb para
piara início da prática profissional ct^petente.
cc^petente.
Configurou um modelo de ensino adequado para a formação de profissionais competentes.
Vera Candau
Carxiau em A Formação Profissional dos Especialistas em ^^ucação sugere um novo
enfoque para formação profissional, baseado na aquisição de competências.
1.1 —
Objetivos
1.1.1 —
1.1.2 —
1.2
cm
2
—
3
Foram os seguintes os objetivos propostos no trabalho:
reformulação da disciplina Estágio Supervisionado;
melhoria do nível de desempenho dos estagiários do Curso de Biblioteconomia e
Documentação da UFPr e, por extensão, dos egressos do Curso.
Problema
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�934
objeto de estudo, desde a sua
O estágio
astágio como atividade curricular tem sido considerado objato
inclusSo em 1965 como disciplina do currículo pleno
inclusão
plano do CBD da UFPr, tendo
tando recebido diversas
orientaçfies, de
oriantaçfies,
da forma a identificar a mais compatível'com
compatível com os reclamos da formação profissional do
bibliotecário.
bibiiotacério.
Em 1974, um grupo de profeupres
professores do Departamento da
de Biblioteconomia, lidarados
liderados pelo
entSo responsável pela Disciplina, estudou os aspectos envolvidos
anvolvidos com a realização do estágio
obrigatário. Como resultado dos dabates,
obrigatório.
debates, sur^u
sui^u o documento normativo Ettiglo
Ettágio Obrigatório,
contando orientação geral aos estagiários, em tarmos
contendo
termos de objetivos, características, atividades ae
programa, ralatórios
progrema,
relatórios ae avaliação do estágio.*^
De 1975 a 1977, a autore
Da
autora daste
deste trabalho, como profassora
professora responsável
rasponsável pelo Estágio
Supervisionado, faz
fez o acompanhamento sistemático dos estagiários, que cumpriram a Disciplina com
base no documento normativo. O acompanhamento tava
teve como objath/os,
objetivos, verificar a aplicabilidade
aplicabilidada do
que fora astabeiacido
estabelecido ea detectar dificuldades, com vistas a uma possível
possívai reestruturação
reestrutureção da disciplina,
em bases concretas.
am
Ficou evidenciado que, alguns aspectos necessitariam da
de reformulação, devido aos
problemas inarentas
inerentes h& própria carecterística
característica da Disciplina. Dentre asses,
esses, dastaceram-se
destacaram-se principalmente
os seguintes;
seguintes:
a)
Curriculares
—
objetivos expressos de
da forma geral,
garai, ligados á& Disciplina como um todo,
dificultando o trabalho das pessoas envolvidas no processo — estagiário,
bibliotecário e professor;
—
avaliação do desempenho do estagiário de
da forma subjetiva,
subjetive, de
da responsabilidada
responsabilidade
do coordenador da Disciplina, decorrente da dispersão dos alunos em bibliotecas
localizadas em distintos pontos da cidade;
b)
instrucional
instrucionai
—
sererrr desenvolvidas,
programa com a listagem apenas, das atividades a seremr
contribuindo para que o estagiário desempenhasse aquelas da
de sua prefardncla
preferência ou
as determinadas pelas necassidadas
necessidades da bS>iioteca;
biblioteca;
c)
administrativo
— ' dispersão de estagiários am
em bibliotacas
bibliotecas localizadas em distintos pontos da cidade,
dificultando o acompanhamento mais afetivo
efetivo por parta
parte do coordenador da
Disciplina.
de ordam
ordem curricular, instrucionai
instrucional ae administrativa, tornou-se
Considerando os problemas da
desejável uma revisão e possível reformulação do Estágio Supervisionado, na tentativa da
de torná-lo
torná-io
coerente com os objetivos que pretende
coeranta
pretenda atingir, mediante:
Modelo Rafarenciai
Referencial qua
que expresse as habl
habilidades
1
—
desenvolvimento de um Modaio
lidadas
profissionais do bibliotecário, sob forma da
de competências a serem demonstradas
estagiários;
pelos astagiárioc
2
—
desenvolvimento da
de módulos da
de ansino
ensino para implementação do Modáio
Modelo
Referencial;
Raferenclal;
3
—
validação do Modaio
Modelo Raferertciai
Referencial e dos Módulos da
de ensino, por meio de pré
prá e
pós-testes extensivos.
pós-testas
1.3 —
Justificativa
responsabilidade dos cursos de biblioteconomia am
em gerai
geral éá preparar profissionais
Como a cesponsabllldade
de bom nivel,
da
nivai, treinados para o ingresso na força da
de trabalho, o estágio éá considerado urp desafio para
o sistema da
de ansino.
ensino. Dentro deste, no contexto de
da todas as metodologias, o estágio deve visar o
estabelecimento de um alo
astabelacimento
elo entre o ensino teórico ea o prático, entre o saber ea o fazer; o aluno em
am
contacto com a realidade, pratica o aprendizado direto ae Identifica-se
identifica-se com a profissão. Ao final do
em alguns aspectos, ea s6
só a prátice
prática éá qua
que lha
lhe dará condiçSesda
condiçóesde se
curso, o aluno já se acha superado am
tornar um profissional para seu
teu tempo. Mas, para se tornar
tomar raalmente
realmente afetiva, a prática precisa ser
adquirida, desenvolvida ae aperfeiçoada da
de modo estável,
ertável, através de um estágio
astágio sistemático qua
que
envolva planejamento, execução, acompanhamento e avaliação.
2
CURRÍCULO PARA ENSINO BASEADO NA COMPETÊNCIA
ensirK) baseado na competência envolve toda uma rx>ncepção
O ensino
concepção do processo de
da formação ea
que é aplicável a todo
treinamento; tem sido amplamente utilizado no campo educacional, uma vez qua
tipo de formação profissional. É um sistema educecionai
educacional qua
que enfatiza a aprendizagem e a
demonstração das competências consideradas indispensáveis
irtdispensáveis ao exercício de uma profissão.
Digitalizado
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12
13
14
�r
935
exemplo:
exemplo;
1
2
3
Segundo Olga Barroca, este
esta sistema oferece
ofarece certas vantagens de natureza prática, como por
——
-
é mais manejával
manejável em relação à responsabilidade;
facilita o controle do processo instrucional;
permite que a avaliação focalize
focaliza o qua
que o aluno sabe e a manaira
maneira como ele se
desempenha;
4
—- ' enfatiza a individualização e a personalização da instrução.'12
Para Nagel & Richman, ensino baseado na competência significa um programa flexível e
individualizado que liberta professores e alunos, a fim de que possam trabalhar no seu ritmo próprio,
fracasso.** ^
sem receio de fracasso.
Os autores apresentam quatro pressupostos!básicos ao ensino baseado ne
na competência:
Axioma 1:
Aquisição de conhecimentos é mantida constante, enquanto o tempo
varia;
de safda, ou saja,
seja, no produto;
Axioma 2 ênfase nas exigências da
Axioma 3 precisão e claraza
clareza sobre o que sa
se quer e onde se quer chegar;
Axioma 4 ensino relativo ao critério.*
A competênc
competência
;ia é vista por Gale & Pol como um esquema conceituai e é considerada como
uma posição ou papel ocupado F>or
por uma pessoa e, portanto,
prortanto, altamente individual e pessoal.* ^
competência é um elemento imprescindível para a organização curricular e,
A compatância
consequentemente, para ea seleção de
da conteúdos.
A tarefa da
de formar profissionais capazes de desempenho satisfatório, deve contar com um
modelo de ensino adequado, com características indispensáveis, que garentam
garantam sua operacional
operacionalidade.
idade.
de ensino orientado para as metas, de Popham, apresenta, como
conxj os demais
O modelo da
modelos, quatro componentes:
1
especificação dos objetivos, descritos em termos comportamentaís,
comportamentais, incluindo
identificação do comportamento, definição das condições sob as quais o
comportamento dava
deve ocorrer ae identificação do critério de desempenho
aceitável;
de entrade
entrada e,
avaliação prévia, a fim de identificar o comportamento da
a, com base
nessa, facilitar a tomeda
tomada da
de dacisão
decisão quanto à modificação dos objetivos
originalmente formulados;
originalmenta
ensino, através da
ansino,
de uma sequência para atingir osobjativos
os objetivos propostos;
avaliação, rafera-se
refere-se à estimativa do alcance
alcanca dos objetivos estabelecidos; permite
permita
revisar,, ^odificar, substituir alguns componentes, visando a melhoria do
revisar,,^odificar,
ensino.
ansino.
Para realização ae melhor funcionamento dos sistemas baseados na competência, estão
sendo planejados ae produzidos os módulos instrucionais ou de ensino — que, pelas suas
características, parecem apropriados ao ensino baseado na competência. Segundo Nélio Parra, o
módulo instrucional éè um conjunto auto-suficiente de experiências de aprendizagem, com base no
trabalho individual.*'*
individual.*^
As vantagens da instrução modular são inúmeras, tanto para os alunos quanto para os
professores e incluem:
1
—
cooperação antra
cooparaçãú
entre aluno ae professor e entre alunos;
2
—
imediato e frequente feedback;
3
—
adaptabilidade às diferenças individuais, provendo flexibilidade com relação à
aprendizagem, ao formato e ao conteúdo da instrução;
4
—
provisão de atividades de recuperação;
5
—
possibilidade
F>ossibíl
idade de avaliação formatíva.
formativa.
2.1 — Modelo Referencial de Habilidades Profissionais do Bibliotecário para Orientação de
Estágio Supervisionado.
O Modelo Referencial de Habilidades Profissionais do Bibliotecário para Orientação de Estágio
Supervisionado foi desenvolvido visando servir de
da suporte
suporta ao supervisor de estágio e permitir detectar
as competências que devem ser atingidas, a forma pela qual serão instrumentalizadas, o padrão ou
critério de desempenho aceitável e a forma para avaliaç'ão.
avaliação.
A metodologia utilizada partiu dos seguintes pressupostos:
a)
a formação do bibliotecário exige que o profissional demonstre habilidade para o
desempenho de funções básicas de qualquer tipo de biblioteca ou serviço de
informação;
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente
por:
4
�936
b)
o estagiário deve apresentar o domínio das compatências
competências na forma de comportamento
ou produto observáveis, num nível mínimo aceitável, dentro de
da critérios pré-estabelecidos, para o desempenho profissional;
c)
o estágio supervisionado, como atividade curricular, integra todas as disciplinas,
profissionais ae técnicas, propiciando uma visão coerente e sistemática da estrutura e
funcionamento da
de bibliotecas;
d)
a necessidade da
de desenvolver, no estagiário, atitudes adequadas e irKiispensáveis
irKiispensávais ao
exercício profissional.
Partindo dos pressupostos acima, considerados básicos ao desempenho profissional
competente, o Modelo Referencial inclui:
competanta,
de habilidades;
1
—
conjunto da
2
—
área de habilidades;
3
—
compietências;
competências;
4
—
estratégia;
5
—
avaliação.
Foram identificados quatro conjuntos da
de habilidades, indispensáveis para qua
que o
profissional asteja
esteja apto a desempenhar as funções básicas em qualquer tipo de biblioteca;
1.1 planejar, organizar e administrari
administrarlbibliotecas
bibliotecas e serviços de informação;
1.2 avaliar, selecionar ae adquirir material bibliográfico e multimeios, visando compor o
acervo da biblioteca;
1.3 incorporar, preparar ae assimilar o material bibliográfico ae multimeios, planejando e
efetuando serviços da
de indexação;
1.4 interpretar o material bibliográfico e multimeios; facilitar sua utilização planejando ea
1^4
de disseminação das informações.
desenvolvendo serviços da
Para cada conjunto de hebilidádes,
habilidades, foram feitas especificações correspondentes que,
desdobradas, possam ser expressas postaribrmente,
posteriormente, na forma de competências.
As competências, expressas em objetivos instrucíonais,
instrucionais, incluem três componentes básicos:
1
—
identificação do comportamento;
2
—
definição das condições essenciais sob as quais o comportamento deve ocorrer;
3
—
identificação do critério de desempenho aceitável.
Foi adotado como critério
critário de
da desempenho satisfatório, o nível
nfvel de
da 80%, segundo orientação
de Gronlund.*
da
Para instrumentalizar o Modelo Referencial, foi adotado como estratégia, o material
instrucional gerado a partir dessa
desse Modelo, na forma da
de mõdulosda
módulos de ensino.
Como formas de avaliação, foram previstos:
de lápis ae papel — prá
pré ae pós-tastes;
pós-testes;
1
—
testes da
2
—
relatório das atividades de aprendizagem;
3
—
instrumentos da
de observação do supervisor.
Os pré ea pós-testes facilitaram a avaliação das competências específicas,
especificas, enquanto qua
que o
instrumento do supervisor é direcionado
direciortado para avaliar atitudes, habilidades, conhecimentos e
comportamentos.
2.2 - MODULOS de
DE ensino
ENSINO
Paa instrumentalizar o Modelo Referencial, foi selecionado um modelo de ensino
orientado para as metas, coarenta
coerente com o ansino
ensino baseado na competência
compretência e a instrução modular,
implícita ao sistema.
como característica essencial impifcita
Considerando qua
que o estagiário pracisa
precisa de orientação e supervisão individual para aplicação
prática de seus conhecimentos, a organização curricular proposta vem de encontro às necessidades, à
medida qua:
que:
1
—
a aprendizagem áé individual;
2
—
0 aluno orianta-se
orienta-se em direção
diração às metas;
3
3—
0 processo de aprendizagem
0
é facilitado quando o aluno
processo
sabe,de
deaprendizagem
antemão, o que
é facilitado
se espera dele
dela e o que
qua ele
ela espera de
da si mesmo;
4
4—
0 conhecimento preciso
0
dos resultados estimula a aprendizagem.
conhecimento preciso dos resultados
Para montagem dos módulos, optou-se pela orientação de Nagel & Richman, considerada
Referencial.*^ Foram gerados sete módulos, que constituem
bastante acessível e aplicável ao Modelo Referencial.^^
o programa do Estágio Supervisionado, extraídos do Modelo Referencial. São os seguintes:
Módulo I: Caracterização da Biblioteca;
Módulo II: Atividades Culturais na Biblioteca: Montagem de Exposições;
Módulo III;
III: Atividades Culturais na Biblioteca: Hora do Conto;
Digitalizado
gentilmente por:
�937
Módulo IV: Atividedetde
Atividades de Extensão: Bibliotecas Ambulantes;
Módulo V: Seleção e Aquisição ne
na Biblioteca;
Módulo VI: Preparo Ffsico
Físico e Técnico do Acervo;
Módulo VII: Serviço de Referãncie
Referência e Assistãncie
Assistência eos
aos Usuários.
2.3 — Instrumentos de Aveliação
2.3—instrumentos
Avaliação
Foram eleboredos
elaborados os seguintes Instrumentos
instrumentos de evelieção.
avaliação.
Forem
1—
pré e pót-testes
prá
pós-testes para cada um dos módulos;
2
—
pré e pós-testes extensivos, incluindo (tens
ftens de eveliação
avaliação de todos os módulos,
pere
para todo o progreme
programa do Estágio Supervisionado;
auto-avaliaçãò, tendo
tetrdo sido utilizado o mesmo
3
—
avaliação pelo supervisor e euto-aveliação,
instrumento para
Instrumento
pare embes.
ambas.
Considerando que um dos exiomas
axiomas do ensino baseado ne
na competência 4á o ensino raietivo
relativo
ao critério, utilizarem-se
eo
utilizaranrr-se os princípios da testagem por critério, pare
para elaboração dos pré a pós-testes,
quais o desempenho do eluno
aluno é comparado com algum critério pré-estebelecido.
pré-estabelecido.
nos quels
Os Itens
(tens de teste forem
foram elaborados simultãneemente
simuitênaamante ê redeção
redação dos componentes
corr^nentes do
Modelo Referendei.
Referencial. Para
Pare cada
cade habilideda,
habilidade, foram formuladas as
es competências respectivas,
respectives, ne
na forma
de objetivos instrucionels
instrucionais a, deles extraídos, imediatamenta,
Imedietamente, quetro
quatro Itens
itens de teste,
testa, os quais foram
forem
aproveitados posteriormente
posteriormenta pere
para montagem dos pré ea pós-testes.
Para montagam
Pere
momagam dos pré ea pós-testes extensivos, adotaram-se os mesnrws princípios da
testagem por critério; de
da toteiidada
totalidade de
da Itens
(tens gerados com o Modelo Referenciai,
Referencial, extralu-se
extraiu-se uma
amostra representativa para compô-los.
O instrumento para auto a hetaro-avaliação
hetero-aveliação’pretendeu
pretendeu detectar o nivel
nível de desempenho do
estagiário, demonstrável
demonstréval na forme
forma da comportamento ou produto deste.
desta. Foram observados diversos
aspectos, envolvendo conhecimentos, atitudes a habilidades, expressos em dez Itens:
itens: Inicietive,
iniciativa,
acuidade Intelectual,
intelectual, qualidade do trabalho, comunicabiiidade,
comunicabilidade, empetia,
empatia, euto
auto desenvolvimento,
responsabilidade social, prontidão a cooperação. O desempenho do estagl^io
estagi^io pode ser evellado
avaliado em
três nivels
níveis diferentes: insuficiente,
insuflclante, satisfatório
setlsfetório a superior.
3 - PESQUISA
3-PESQUISA
Uma vas
ves desenvolvidos o Modelo Referenciei
Referencial a o material Instrucionel
instrucional para Implementação
do Modelo, a pesquisa consistiu na testagem destes,
destes; visando sua validação, conrx>
como adequados eos
aos
trabalho.
objetivos propostos no trebalho.
3.1 — Hipóteses
O desenvolvimento de um Modelo Referenciei
Referencial e de
da material Instrucionai
instrucional para
Implementá-lo,
implementé-lo, aplicados a Estágios Supervisionado em Bibliotecas, permitiu estabeiecar
estabelecer es
as seguintes
hipóteses:
Hq:
Não há diferença significativa entre os resultados obtidos pelos alunos no pré a
pós-testes axtensh/os,
pót-testes
extensivos, com 'relação aos critérios estebeiecidos
estabelecidos no Modelo
Referencial.
H^:
Um programa
em bibliotecas.
bibliotecas, Integrando
integrando teoria ae
programe pare
pere estágio supervisionado am
prática, definido em competências mínimas ea apresentado sob ea forma de
objetivos Instrucionels,
instrucionais, permitirá qua
que 85% dos alunos etinjem
atinjam 80% de
reridimento, previsto no Modelo Referencial.
Refarenclei.
3.2 — Testagem
A testagem efetivou-se com ea população composta pelos vinta
vinte elunos-estagiários,
alunos-estagiários,
matriculados na disciplina
disciplitra Estágio Supervisionado, no Curso de Biblioteconomia ae Documentação da
UFPr, no segundo semestre letivo de 1978.
Os estág'ios
estágios forem
foram cumpridos em nove bibliotecas, apenas
apenes de dois tipos — universitárias e
especializadas — escoihides
especializedes
escolhidas pelos próprios estagiários.
Dos sete módulos desenvolvidos, dois não forem
foram testados — Módulos iii
III e IV, pois nestes,
as atividades estebelecides
es
estabelecidas previem
previam condIçOes
condiçOes ae características não epresentedes
apresentadas pelos dois tipos de
bibliotecas.
A metodologia, prevendo ea Individueiizeçãò
individualização do ensino, respeitou o ritrrx)
ritmo próprio de
aprendizagem de cade
cada estagiário; todos Inicieram
iniciaram o estágio submetendo-se
submeterxío-se eo
ao pré-teste
pré-testedo
do módulo 1.
Â
À medida que rada
cada aluno
eluno vencia
vende as
es atividades
etividedes de aprendizagem previstas,
previstes, recorria
recorrie eo
ao coordenador da
de
disciplina, para submeter-se ao pós-teste e, assim,
discipline,
essim, passar para o módulo seguinte. Ao finei
final dos cinco
módulos, os estagiários foram
forem submetidos ao
eo pós-teste extensivo; o pré-teste extensivo foi aplicado
após o término do primeiro módulo.
epóso
A pós-aveiieção
pós-avaliação constou de pós-testes e relatórios pere
para cade
cada módulo, além do instrumento
de auto
euto e hetero-avaliação.
hetero-avalieção.
Digitalizado
gentilmente por:
�938
Para a testagem das hipósteses e a validação do Modelo Referencial e do material
instrucional, foram utilizados apenas os escores do pré e do pós-testes
instruçional,
põs-testes extensivos, como pode ser
observado no Quadro nP 1.
Quadro nP 1; Quadro-resumo dos testes utilizados
Ho
Verificar se havia diferença
significativa a nfvel de 0,05
entre os resultados do pré ae
do p6s-testes
pós-testes extansivos
extensivos
X2
Escores obtidos no p6s-teste
pós-teste
extensivo
Verificar
Verif
icar se 85% dos alunos
atingiríam
atingir
iam 80% do rendimento
previsto no modelo referencial
Verificar a confiabilidada
confiabilidade
do pós-teste extensivo
Validação do
modelo
fndice de dificuldade
referencial Verificar o índice
dos ftens
itens do pós-teste
põs-testa extensivo
e do
material
instrucional
Verificar o poder de
discriminação dos itens do
pós-teste extensivo
Escores obtidos nos pré e
põs-testes extensivos
pós-testes
Coeficiente de
correlação: rxy
Escores obtidos nos itens pares
e fmparesdo
ímpares do pós-teste extensivo
índice de
dificuldade
dos itens
Escores obtidos por 30% do
grupo superior ae 30% do grupo
inferior, nos itens do pós-teste
extensivo
Escores obtidos por 30% do
Poder de
discriminação grupo superior e 30% do grupo
inferior, nos itens do pós-teste
dos itens
extensivo
3.3—
3.3
— LimitaçOes
Pode-se considerar como limitaçOes
limitações à pesquisa, os seguintes aspectos:
3.3.1 — Impossibilidade de testar dois dos sete módulos elaborados uma vez que esses
destinavarrvse
destinavam-se ao público infantil (Módulo III) e a atividades de extensão, como carro-biblioteca e
caixa-estante (Módulo IV). Nam
Nem um dos tipos de bibliotecas onde sa
se realizaram os estágios,
apresentaram as condições ae características necessárias para a testagem de ambos.
3.3.2 — interferência entra
entre as disciplinas Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia II e
Estágio Supervisionado, uma vaz
vez que ambas são ofertada^
ofertada; no sexto período do Curso. A Metodologia
da Pesquisa requer a elaboração de
da uma monografia, com versão preliminar e definitiva; a dedicação
dos alunos a esta disciplina sobrepõe-se ao estágio. Durante a testagem, ocorreu uma interrupção no
ocasionando' problemas de
estágio, para elaboração da versão definitiva da monografia, ocasionando!
descontinuidade para o supervisor, para o coordenador do estágio e para o próprio estagiário;
3.3.3 — a orientação fornecida abs
aos supervisores — apenas em uma reunião — ainda que o
pesquisador julgassa
julgasse suficiente, não permitiu que o instrumento de hetero-avaliação fosse
interpretado e preenchido da maneira prevista, impossibilitando uma correlação entre a auto e a
hetero-avaliação.
3.4 — Apresentação dos Resultados
3.4—
Hipótese^j
3.4.1 — Hipótase^
Para constatar a hipótese nula, foram utilizadas as respostas certas e erradas — aos seis
(tens do pré-teste e aos dezoito (tens
Itens
Itens do pós-teste, às quais aplicou-se a prova do
(Quiquadrado),
para verificar se havia diferença significativa entre os resultados, ao nível de 0,05.
Digitalizado
gentilmente por:
�F
939
po^e ser comparedo
comparado o item
Item 7 do pré-teste com os itens
Itens
Oos seis objetivos avaliados
evaliados —- não pode
pòs-teste — cinco apresentaram o
12 e 14 do põs-teste
em que P^,05 ou menos, com quatro objetivos
evidenciando um valor em que P ^0,01,
!5>0,01, para
pare um greu
grau de liberdade
liberdede (gl).
(gll.
Para os cinco objetivos, ea hipótese nula é rejeitada, podendo-se concluir que existe
diferença significativa entre os resultados obtidos no pré ae no pós-testes
põs-testes extensivos com releçSo
relação aos
critérios estabelecidos no Moc^elo Referencial.
Foi calculado o X'^ do pré-teste extensivo como um todo,
todo. comparando-o
comparendo-o com o nível
pré-estabelecido e utilizendo-se
utilizando-se os escores obtidos pelos vinte estagiários
estegiérios nos seis Itens,
encontrando-se um 47,76,
encontrendo-se
47,76. correspondendo ea P 5*0,01,
^0,01. pere
para dezenove graus de liberdade.
Com este resultado, pode-se efirmer
afirmar que a população submetida eo
ao pré-teste extensivo, não
ere
era ea mesme
mesma para ea qual o critério estabelecido no Modelo Referencial serie
seria aplicado.
Pere
Para calcular o X^ do pós-teste,
pós-testa, utilizarem-se
utilizaram-se os mesmos procedimentos que pare
para o
pré-teste, com os escores obtidos nos dezoito Itens. O valor
velor encontrado foi 9,64, para
pare dezenove graus
greus
de liberdade, o nivel de significâncie
significância é de 0,98.
Assim, os escores obtidos pelos alunos no pós-teste extensivo e os critérios e'stabelecidos
estabelecidos
no Modelo Referenciei
Referencial não são significativamente
significativemente diferentes e os alunos
elunos podem
|X>dem ser considerados
prarte da mesma população. Fice
Fica evidenciado que o programa e os critérios pré-estabelecidos forem
foram
parte
compatíveis e efetivos.
3.4.2 - HipóteseI
Flip6tese|
Para confirmar ea hipótese alternativa.
Pare
alternativa, 85% de
da população dezessete alunos
elunos deveriam
deveríam
atingir um rendimento de 80%, ou seje,
etingir
seja, o escore mlninno
mínirrK) de 14,40.
Comprova-se ea hip>ótese,
hipótese, uma vez que 60%, 20% e 5% da população atingirem,
atingiram,
respectivamente, 15, 16 e 17 escores no pós-teste.
F>ós-teste.
3.4.3— Análise dos Itens do P6s-Teste
Pós-Teste
3.4J.1
Pós-Teste
3.4.3.1 — Confiabilidade do Pòs-Teste
Para estimar ea confiabilidade do põs-teste
pós-teste extensivo, utilizou-se o processo de subdivisão
deste em duas partes equivalentes, etribuindo-se
atribuindo-se o velor
valor X eos
aos nove itens
Itens pares
peres e o valor Y aos nove
Itens Impares,
impares, e epiicou-se
aplicou-se ea fõrmula
fórmula de Pinckney pare
para celculer
calcular o coeficiente de correlação.^”
correieção.^^
Obeteve-se o seguinte valor:
^xy ”—53
~—0,153
Embore
pere testes de sala de aula
eula varie
verie de 0,60 ea 0,70 e
Embora o coeficiente de correlação para
quanto mais consistentes forem as
quento
es medides
medidas do teste mais r se aproxima
eproxima de 1, na
ne testagem por critério
o coeficiente iguel
igual ea zero ou mesmo negativo, é perfeitamente aceitável, uma vez que os Itens devem
reduzir ea variabilidade dos escores. É importante que o teste reflita com precisão, os objetivos do
ensino e, que seja atingido o nivel de desempenho estabelecido no critério.
3.4.3.2 — índice de Dificuldade e Poder de Discriminação dos Itens.
Os dados obtidos da enálise,
análise, informam se os Itens foram muito fáceis ou muito difíceis e
permitem detectar defeitos técnicos específicos, fornecendo informação adicionei
adicional pare
para melhorar os
Itens do teste.
baseou-se em duas parceles
parcelas do grupo total, 30%
A determinação do índice de dificuldade beseou-se
dos mais aptos e 30% dos menos eptos.
aptos.
O poder de discriminação é estimado com os mesmos dois grupos e tem relação direta com
o Indice
índice de dificuldade do item. Por este
esta razão, pessa-se
passa-se éà análise de ambos, simulteneemente.
simultaneamente.
apresentaram o velor
valor méximo
máximo do nivel de dificuldade —
- 1,00 — e
Dos dezoitp Itens, oito apresentarem
treze, o mels
mais baixo poder de discriminação — zero —.
Quando ea instrução é beseade
baseada em critério e os objetivos instrucioneis
instrucionais estão relacionedos
relacionados
com comportamento observável, ea finalidade
finelldede é a variabilidade da
de redução dos escores.
Assim, o põs-teste
pòs-teste deve refletir altos
eltos Indicas
índices de dificuldade, variando de 0,80 ea 1,00 e
baixo poder de discriminação entre 0,30 e zero.
Dos dezoito ftens,
Itens, onze apresentaram índice
Indice de dificuldade eo
ao nivel
nível de 0,80 ea 1,00 e
quatorze com poder de discriminação entre 0,30 e zero.
Com estes resultados, observa-se uma veriebilidede
variabilidade reduzida, refletindo o atingimento dos
objetivos, no nivel
nível pré-estabelecido
pré-estebelecido e mensuráveis pelo instrumento aplicado.
4- CONCLUSÕES
4-CONCLUSÕES
A elaboração do Modelo Referencial e o desenvolvimento dos módulos de ensino
permitiram reformular ea disciplina Estágio Supervisionado e a validação desses, como aplicáveis èà
Disciplina.
A implementação do Modelo Referencial e do material Instrucional,
instrucional, permitirem
permitiram tester
testar es
as
hipóteses estabelecidas, rejeitando-se
rejeitendo-se o H^e comprovando-se a H|,
Hp atingindo-se o segundo objetivo
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�940
proposto, ou seja,
seja. a melhoria do nivel
nfvel de desempenho dos estagiários.
Dentre as conclusSes a que se chegou com a presente pesquisa, destacam-se;
destacam-se:
1
o currículo pere
para ensino baseado ne
na compietência
competência é6 epiicável
aplicável èà formaçSo
formação
profissional do bibliotecário;
2-0
Raferancial e do material
materiel instrucional permitiu
2
o desenvolvimento do Modelo Referencial
sistematizar a Discipline
sistemetizar
Disciplina Estágio Supervisionado;
3
a melhoria do nivel
nível de desempenho dos estagiários é consequência
consequáncia da
de aplicação
epiicação
do currículo pere
para ensino beseado
baseado ne
na compietência
competência ao Estágio Supervisionado,
uma vez que ea metodologia desenvolvida previu ensino e aveliaçSo
ume
avaliação relativos ao
eo
critério.
S5 - RECOMENDAÇÕES
O ensino baseado
beseedo na
ne competência é uma
ume proposição
proposiçéío circular que visa
vise ák melhoria do
processo Instrucional;
instrucional; requer reformuieçOes,
reformulaçOes, adaptações, substituições, com vistas àè atuelizeçSo
atualização e
Btendimento des
atendimento
das necessidades dos alunos, e da
de profissão. Dentre as recomendações feitas,
faltes,
destacam-se:
destecam-se:
1
adoção de
da metodologia pielo
pelo curso de Biblioteconomia e Documentação de
da
UFPr;
2
revisão constante do Modelo Referencial e do Materiel
Material Instrucional, com vistes
vistas
ao eprerfeiçoamento
aperfeiçoamento destes, com atualização de
da literatura profissional corrente;corrente;
3
desenvolvimento de módulos de ensino alternativos;
4
—
testagem de
da metodologia em populações diferentes.
6 - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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BARROCA, Olga.
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cm
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3
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por:
4
II
11
12
12
13
13
14
14
�r
941
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16 —
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Metodologia do Ensino em Biblioteconomia,
Biblioteconomia. UFMG, Belo Horizonte, 1978.
ABSTRACT
Proposition and validation of a teaching curriculum
curricuium based on competence, applied
appiied to practical
training as a curricuium
curriculum activity of the Course of Library Studies
Studiesof
of the Federal University of Paraná,
with the twofold purpose of reorganizing the syllabus of the discipline Supervised training and
improving the performance of the treinees and, in consequence, that of the course graduates. To this
effect, from the postulates of professional education, the Referential Model of the Librarian's
Professional Skilis
Skills for Cuidance
Guidance of Supervised Training was developed. Individualized tuition was
considered and to implement the Referential Model seven teaching modules were developed.
NOTAS
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Emilia. Métodos de emehanza
enzehanza de ia
!a bibliotecologia. Paris, Merco, 1968. p.5
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SAVI, Hamilton. O estágio como atividade curricular no ensino superior. Aracaju, 1977.
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Digitalizado
gentilmente por:
II
12
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14
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da Biblioteconomia. Estágio Obrigatório; normas preliminares.
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cm
Digitalizado
gentilmente por:
'
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Estágio supervisionado em bibliotecas: proposição e validação de um currículo para ensino baseado na competência
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Guedes, Marina Zeni
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Estágios Supervisionados
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
Proposição e validação de um currículo para ensino baseado na competência, aplicado a estágio como atividade curricular, do curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná, com os objetivos de reformular a disciplina Estágio Supervisionado e melhorar o nível de desempenho dos estagiários e, por extensão, o dos egressos do Curso. Foi desenvolvido o Modelo Referencial de Habilidades Profissionais de Bibliotecário para Orientação de Estágio Supervisionado e para implementação do Modelo Referencial foram elaborados sete módulos de ensino, tendo sido prevista a individualização do ensino.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2003/cbbd1979_doc66.pdf
c0b4d6822ddb64cfb213f691983a6fb0
PDF Text
Text
929
, ^ BIBLIOTECA INFANTIL
Maria Antonieta
Antonieu Antunes Cunha
Goitaría, antes de
Gostaríe,
da ntait
ntais nade,
nada, de egredecar
agradecer aos
eos organizadores
orgenizadores deste Congresso pela
pele
oportunidade de voltar
volter ae Curitiba
Curitibe e entrar um pouco nesta
neste seere
seara que nSo éi propriamente ae minha:
minhe: a
biblioteca infantil.
Sa
Se me animo a faler
falar ea voc6s
vocAs áé precisamente porque o acesso ao livro, ea estimuiaçSo
estimulaçSo de
leitura (e, portanto, ea bibiioteca
biblioteca infantil) nSo
n9o ma
me parecem problemas
problentas fundamentalntente
fuíxlamentelmente
blbliotecononòmicos
"maglsteraii^', mas uma questSo
quastSo educacional.
aducaclonal. E essa questSo me diz
biblioteconon&micos ou "magisterais",
dz
respeito.
Por isso mesmo, gosteria
gostaria qua,
que, eo
ao finai,
final, nSo
nfio estivesse falando
feiertdo sobre bibliotecas
bibiiotecas
axciusivemente
exclusivamente organizadas para crianças, mes
mas sobre queiquer
qualquer uma (escoier,
(escolar, púbiice)
pública) que tenhe
tenha uma
seçSo infantii.
infantil. Meis
Mais (Aante,
diante, acredito,
seçSb
ecredito, minha posiçffo
posiçSo se justificará.
E na bibiioteca
biblioteca infantil Interessa-me
interessa-me espedelmente
especialmente ea leitura recreative.
recreativa. Expiico-me.
Explico-me. O
atendimento ao usuário no tocante à infòrmaçSo
informação vem-se fazendo de modo mais satisfatârio
satisfatório do que
com relação
relaçSo à leitura da
de lazer.
lazar. Esse
Essa situação na
ita biblioteca,
bibiioteca, aliás,
eiiés, apenas
apenes reflete ae reforça ae posição da
escola com relação
ascola
reieçãò á leitura.
ieiture, Alóm
Alám disso, meu interesse meior
maior peie
pela leitura recreativa aqui expiica-se
explica-se
pelo feto
peio
fato de qua
que o gosto ou o hábito de informar-se (baseado ou rtão
não na nacessidade
necessidade imediete
imediata e
profissional) pode desenvoiver-se
desenvolver-se ao longo de vide,
vida, ainda que com mais
profissionei)
ntais dificuldades, enquanto o
hábito da lalture
leitura de lazer se forma até
atá 13 anos. Enfim, a litereture
literatura leve
leva èà leitura Informativa
informativa mas o
contrário não se dá obrigetoriamente.
obrigatoriamente.
A escola
escole á dominada pela
pele preocupação de obrigar todas as
es crianças ae lerem, como se
literatura não fosse, como queiquer
Hterature
qualquer erte,
arte, uma inarredável opção pessoal. Assim, ainda que na escola
(como, eliás,
aliás, na famflla)
famflia) os edultos
adultos não iaiem,
leiam, professores, diretores e bibliotecários fazem da leitura
ume
uma advldede
atividade Imposta,
imposta, com cobranças absurdes,
absurdas, ocasionando epenes
apenas o efestamentodascriartçasdo
afastamento das crianças do
livro.
Se não lá,
16, por que o adulto, espedalmente o educador, quer exigir leitura da criança?
Em garel,
geral, da um lado, se desconhecem as ertes
artes e suas verdadeiras finalidades. Oe
De outro, se
sa
desconhece ae importância
Importância do lazer, não só
sú como necessidade vitel
vital do homem, mas também as
extraordinárias possibilidades do lazer ertquento
extraordináries
enquanto forme
forma de crescimento pessoal, de dasenvolvimehtd
desenvolvimento
coletivo e mesmo de reivIncScação
colativo
reivindicação social.
sociel.^
O livro literário não cumpre ne
na escola função
funçãodalezer:nerealidade,oadultooutlllzecomo
de lazer: na realidada, o adulto o utiliza como
um Instrunrtento
instrumento de Initrução,
inttrução, como mais uma fonte de conhecimento, com atividades sobretudo ne
na
área cognitiva. A criença
árae
criança deve ler sobretudo porque no livro ela aprende
aprenda novos dados, sa
se informa
Informa
melhor, é um "sacrlficlo"
"sacrifício" que a criença
criança deva
deve fazer para se torner
tornar sabida ae ter o privilégio da,
de, quendo
quando
adulta, poder deixer
adulte,
deixar de ler (a
(e também poder exigir dasçriençes
das crianças que elas leiam...).
leiem ,,,),
Não é mais do que ume
uma fecete
faceta da questão a femosa
famosa "manie
"mania pela pesquisa^',
pesquisa", qua
que atordoa a
bibliotecária: o eluno
aluno a procure
procura pere
para "fezer
"fazer uma pesquisa", que consiste em copler
copiar sem
discernimento as palavras de enciclopédias
endclopédies e outros livros.
InscriçSes como "NSo
"Não me menusels
manuseis por simples distração" foram encontradas
em
InscrIçSes
encontredas am
bibliotecas. As atividades obrigatórias, sobretudo visando ea "comportamentos terminai^', e não o
processo da laltura
leitura são marcantes na escola.
Assim, 6 comum qua
que escola
ascola ae biblioteca tenham ume
uma visão distorcida da litaratura,
literatura,
portanto, de
portento,
da literatura Infento-juvenll,
infanto-juvenil. Na
Ne biblioteconomia, é grende
grande atualmente o interesse pelo
usuário; contudo, o usuário Infantil,
infantil, com sues
suas características ea leitura próprias, não tem sido
enfatizado, pelo menos a nível de graduação.
trabalhar numa seção Infantil,
infantil, sem que isso a
É comum que o acaso leve a bibliotecária a trábalher
Interesse
interesse verdadeiramente.
vardadeíramente. Pare
Para as bibliotecas escolares, muitas
multas vezes
vazes são "preparadas" bastante
rapidamanta
rapidamente para
pare a função professoras interessadas em deixar a regência
regáncia de classe.
O bibliotecário, essim,
assim, não
rtão tem nenhuma ou quase nenhuma preparação sobre arte, nada
conhece sobre litarature
literatura infantil,
Infantil, não sa
se Interessa
interessa espedalmente
especialmente por crianças ae não sa
se sente
comprorrtetido com a educação delas.
comprometido
Na verdade, ae Literatura Infantil e Juvenil interessa
Interessa da
de perto aos cursos de Pedagogia,
Letras e Biblioteconomia. No entento,
Latras
entanto, contam-se, talvez nos dedos de uma das mãos, as
brasileiras preocupadas com ae questão.
universidades bresileiras
Isso, evidentamente,
evidentemente, não pode daixar-nos
deixar-nos muito animados com relação à biblioteca
infantil.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�930
Contudo, há excelentes trabalhos em desenvolvimento no Brasil, com relação à tentativa
de aproximar criança e livro. Há experiências importantes no Rio Grende
Grande do Sul. Em São Paulo, são
de grande interesse as atividades da Biblioteca Infantil Monteiro Lobato e o programa
Biblioteca-Escola. Hã
Há em Minas Gereis
Gerais o trabalho de organização da Biblioteca Pública e a
experiência, ao que tudo indica, vitoriose,
vitoriosa, das
das.bibliotecas
bibliotecas comunitárias. Espero que neste Congresso
vocês tenham oportunidade de ouvir pessoas ligadas a todas essas experiências.
Mas quando os organizadores deste Congresso me chamaram para falar
faler aqui pretendiam
que eu apresentasse ea experiêncie
experiência da Biblioteca Infantil de Clamart, França: "La joie per
par les livres".
Não nos agrada trazer exemplos de fora do Bresil,
Brasil, de países com um passado cultural e
uma situação sócio-econômica diferentes dos nossos. Nossa reserva, contudo, não nos preocupa com
ume
relação êà Biblioteca de Clamart: essa biblioteca, funcionando desde 1965, está situada num subúrbio
muito pobre de Paris. Sua
Sue população adulta trabalha em dois horários, ficando suas
sues crianças, em
grende
grande número lá, sem essistêncle
assistência familiar. Tal situação aproxima-se muito da que vivemos no Brasil.
Na biblioteca de Clamart não nos interessa sua belíssima arquitetura, arredondada e baixa
beixa
(em oposição eos
aos prédios que a cercam), em nove cilindros irregulares em dimensão e altura e
"encaixados" uns nos outros, ocupando tudo 1.150m2:550m2 de biblioteca e 600m2 de jardins e
15.000 volumes.
terraços. Nem mesmo nos interessam
Interessam seus 15.0(X)
Interessa-nos, sim a filosofia de
interessa-nos,
da biblioteca; interessam-nos algumas de suas atividades,
porque isso pode ser aproveitado em qualquer lugar do mundo, mesmo sem gastos. Porque filosofia e
atividades dependem, fundamentalmente, de gente, de mentalidade. E acredito que o começo de
toda transformação está ai.
aí.
A filosofia da biblioteca está evidenciada em seu nome: "A alegria pelos livros".
Realmente, nela nada há de constrangedor, ou desagradável para ae criança. A tentativa é fazer da
biblioteca uma experiência positiva
positive e marceda
marcada pelo prazer.
Ela etende
atende um público de 4 a 14 anos, embora adultos gostem de freqüentá-la e de
participar de algumas de suas atividades.
Á
Ä entrada, há escaninhos onde os meninos colocam seus objetos pessoais.
pessoais, inclusive
Inclusive sapatosl
sapatos!
Mobiliário alegre, claro e adequado ea vários temenhos
tamanhos de freqüentadores
frequentadores eparecem,
aparecem, ao
eo lado de
tapetes e elmofedSes,
almofadões, onde es
as crienças
crianças se sentem
tentam ou deitam à vontade.
As crianças se consideram
considerem "donos" deste ambiente, mesmo que realmente ajudam na
administração de
da biblioteca, e são incentivados a ejudar
ajudar os meninos menores no contato com o
ambiente e o livro.
Essa descontração de ambiente, que não tem nada a ver com indisciplina e desarrumação,
existe na atitude de suas bibliotecárias. Sua primeira característica êá a disponibilidade: a todo
momento percorrem as
es estantes com as crianças, discutem obras, ajudam nã^êscolha
na escolha da leitura. Seu
tempo é quase todo dedicado ao atendimento da criança.
Ao lado da disponibilidade, há outras características importantes: as bibliotecárias
acreditam no que fazem, e sua atuação é marcada pelo real conhecimento da criança, da
de obra e pelo
contato constante com todos os interessados ne
na educação da infância e na produção editorial
destinada ao público infantil.
A biblioteca é também centro de documentação e de pesquisa. Toda a produção editorial
para crianças lhe é enviada. E os livros são examinados,
examirtados, testados com os meninos.^^Análises
meninos. Análises críticas
são publicadas, em seguida, pelo Centro, de modo a ajudar pais, professores,'livreiros
professores, livreiros e outras
bibliotecas.
bibliotecas,
Esse Centro de Documentação dá especialmente Inriportância
Importância ao trabalho de crítica de
obras, desenvolvido por grupos regionais, em diversos pontos do país, e em grande consonância com
obres,
o Centro.
Ontro.
Esse trabalho tem dado um resultado altamente positivo: fez melhorar não s6,
só, o acervo das
próprio nível das obras publicadas. Autores e editores vão aí discutir
bibliotecas como também o prúprio
com as crianças seus origineis.
originais.
A biblioteca organiza desde 1969 seminários, cursos e estágios, para os quais recebe
pessoas dos mais diversos países.
Outra atividade importante que ela desenvolve è a gráfica, utilizada pelas
prelas próprias crianças.
freqüentado da biblioteca êá a sala dos contos, onde a bibliotecária
Mas o ambiente mais frequentado
conta histórias, depois recontadas pelas crianças, sob a forma de mímica ou de marionetes.
Uma experiência de Clamart que ecreditamos
acreditamos Importante
importante relatar, sobretudo pela diferente
posição que temos adotado no Brasil, é a seguinte: nos primeiros anos, suas quatro bibliotecárias,
entusiasmadas e criativas, além de reforçadas pelo evidente prazer das crianças.multiplicaram
crianças,multiplicaram suas
atividades: desenho, marionetes, pintura, etc. Elas perceberam, contudo, que tais atividades
ocupavam uma grande parte do tempo delas e das crianças, e que a leitura estava sendo colocada em
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�r
931
segundo plana A biblioteca estava tomando-se
tornando-se quase uma "creche".
Desde 1974, bibliotecários ea estagiários deixaram de lado outras atividades, pare
Desda
para dedicar
grarxJe parte de seu tempo na tentativa de facilitar o contato da criança com o livro.
grande
Um dos expedientes de que lançam mSo
mão é o "empréstimo a domicílio":
domicilio": se as crianças nâo
nffo
v3o à biblioteca, a biblioteca vai até as crianças (e adultos). At
vão
As bibliotecárias, com obras Interessantes
interessantes
arranjadas am
em cestos, vão
vSo para a frente dos prédios e oferecem os livros para empréstimos, ou ali
masmo lèem
mesmo
léam para os pequenos.
Como vemos, as atividades em Clamart s3o
tão até ntait
mais simples do que as
es pretendidas em
muitas de nossas bibliotecas. Contudo;
Contudo, aia
ala se destaca pela pesquisa constante, pela preocupação de
repensar seus
teus objetivos e atividades, pela troca de experiências. O grande valor dela consista
consiste na visão
exata de finalidade do livro, do adequado relacionamento entre bibliotecário ea criança, no
entusiasmo canalizado para atividades objetivas, simples, mas eficazes.
E essas características podem marcar a atividade do bibliotecário, na mais afastada
cidadezinha
eterna lamúria
lamCiria de falta de verbas, da
de espaço ae limitação do acervo, apesar de
cidadazinha brasileira. A atema
refarir-te
referir-se a verdades, não é eficaz nem construtiva. Revela, parece-nos, sobretudo uma acomodação,
uma forma de desculpa para nossa inatividade.
Se não nos podem dar livros, verbas,
verbat, espaços,
espiaços, mobiliários, etc., precisamos tar
ter o que
qua
ninguém nos pode dar (e que temos da
de cultivar por conta própria):
prbpria): abertura, atitude positiva pare
para
com a criança e o livro.
Finalmente, gostaria de apresentar-lhes uma das grandes lições que a biblioteca de Clamart
Finalmenta,
Geneviève Patte, sua diretora, esteve conosco, pergumamos-lhe
perguntamos-lhe se, com tal
ma trouxa: quando Genevièva
"meninos -problema", aqueles de "maus
liberdade, não enfrentava a biblioteca dificuldades com os "maninos
hábitos e costumes", que
qua seriam, de algum modo, marginais.
A resposta da diretore
diretora dada com alguma emoção foi a seguinte: La joie
Joia par les livres é uma
biblioteca pública
pbblica Como tal,
tai, ela
aia deva
deve abrigar todo o povo, seja ele do que
qua tipo for. Não rechaçamos
jamais o "mau elemento". Ao contrário, procuramos conhecé-io
conhecé-lo melhor, para tar
ter como fazé-io
fazé-to um
elemento útil. Em geral,
gerai, ele vem de família também problemética,
problemática, também eia
ele com hábitos
indesejáveis, ou com costumes e iirtguagem
linguagem muito
multo diferentes dos outros. Para asses
esses casos, convocamos
convocanrxis
estagiários que, por condições
cortdições especiais de vida, tenham possibilidade de entender-se melhor,
linguística e sociaimente,
socialmente, com assa
essa criança. A partir desse contato, torna-se fácil um trabalho da
de
Tem ocorrido que crianças desse tipo se tornem atuantes e líderes excelentes
orientação do menino. Tam
em nossa biblioteca.
orientar-sa
Creio que esse é o verdadeiro trabalho da biblioteca infantil: ajudar a criança a oriantar-se
na vida, de modo feliz e adequado.
Afinal, parece-me ser essa mesma a grande função do adulto encarregado de participar da
vida da criança, s^a
seja atrevés
através do livro, da nDÚsica,
música, do giz ae saliva, ou do convívio familiar.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Biblioteca Infantil
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cunha, Maria Antonieta Antunes
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca infanto-juvenil
Description
An account of the resource
E na biblioteca infantil interessa-me especialmente a leitura recreativa. Explico-me. O atendimento ao usuário no tocante à informação vem-se fazendo de modo mais satisfatório do que com relação à leitura de lazer. Essa situação na biblioteca, aliás, apenas reflete a reforça a posição da escola com relação à leitura. Além disso, meu interesse maior pela leitura recreativa aqui explica-se pelo fato de que o gosto ou o hábito de informar-se (baseado ou não na necessidade imediata e profissional) pode desenvolver-se ao longo de vida, ainda que com mais dificuldades, enquanto o hábito da leitura de lazer se forma até 13 anos. Enfim, a literatura leva à leitura informativa, mas o contrário não se dá obrigatoriamente.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2002/cbbd1979_doc65.pdf
c5ae30bbfd42d5b7c6475fb10c1c89b6
PDF Text
Text
924
CDD 027.4
CDU 027.4
BIBLIOTECA PÜBLICA BRASILEIRA:
BRASILEIRA; FANTASIA,
MARASMO OU DESENVOLVIMENTO?
Emir José Suaiden, CRB-1/190, Assessor do
Programa Nacional de Bibliotecas do Instituto
Nacional do Livro.
Resumo — Estudo retrospectivo referente a situação das Bibliotecas Públicas Estaduais no Brasil.
Rasumo
Multas atividades fracassaram devido à falta da
Muitas
de planejamento racional, por outro lado, outras
atividades foram bem planejadas ea contribuiram muito para a melhoria dos serviços bibliotecários.
Desde a inauguração da Biblioteca Pública da Bahia, em 1811, considerada a primeira
Dasda
Biblioteca Pública brasileira, até a presente data, C|uando
Cjuando se
sb inicia a construção do monumental
prédio da nova Biblioteca Pública do Município de São Paulo, mais de cento ae cinquenta
cinqüenta anos se
passaram, O objetivo desta
passaram.
deste trabaiho
trabalho é apresentar, através de um breve.estudo
breve estudo retrospectivo dos níveis
de planejamento ae execução de nossas Bibliotecas Públicas, principalmente as Estaduais, as fases que
da
duranta
durante o respectivo período poderiam ser definidas como as de' fantasia, marasmo ou
desenvolvimento na história dessas Bibliotecas.
Segundo Aurélio Buarqua
Buarque da
de Holanda, fantasia significa Imaginação,
imaginação, capricho, devaneio,
esquesitice, excentricidade; marasmo significa fraqueza extrema, debilidade, extenuação, atonia,
asquesitice,
indiferença, apatia, falta de atividade, paralisação,
paralisação. inatividade,
Inatividade, estagnação; e desenvolvimento
significa adiantamento, crescimento, aumento, progresso, etc.
ate.
Acreditamos que é através do nível do planejamento, capaz de
da ser alcançado por
responsáveis pela Biblioteca Pública, que ela atinga
atinge um destes estágios, ou seja: o de fantasia, de
marasmo ou da
de desanvolvimanto.
desenvolvimento.
Segundo Nilson Holanda, podemos definir o planejamento como a "aplicação sistemática
do conhecimento humano, pra prever e avaliar cursos de ação alternativas, com vistas à tomada de
decisões adequadas ea racionais, que sirvam da
decisSes
de basa
base para ação futura". "Planejar é decidir
antecipadamente o qua
que dave
deve ser feito, ou seja, um plano é uma linha da
de ação preestabalecida",
preestabelecida", diz
Newman,
Nawman.
MurSoz Amato considera planajamento,
planejamento, "a formulação sistemática de um conjunto de
decisões, davkfamanta
decisSes,
devidamente integrado, que
qua expressa os propósitos de uma empresa e condiciona os meios
de alcançá-los. Um plano consista
da
consiste na definição dos objetivos, na ordenação dos recursos materiais e
humanos, na determinação dos métodos e formas da
de organização, no estabelecimento das medidas
medkfasde
de
tempo, quantidade ae qualidade, na localização especial das atividades e outras especificações
necessárias para canalizar racbnalmanta
racionalmente a conduta da
de uma pessoa ou grupo".
Tomando por base assas
essas definições para o exame do desempenho de
da nossas Bibliotecas
Públicas, chegamos
chegarrx3S à conclusão da
de que estas sem atentar para a aplicação de um planejamento
em categorias que
racional ea integrado, não conseguiram atingir os objetivos ea suas atividades recaem am
qua
podem ser consideradas como de
da fantasia ou marasmo, mas raramanta
raramente de desenvolvimento.
dasenvolvirnento.
No atual estágio
astágio da Biblioteconomia'
Bibllotaconomial brasileira, já não podemos admitir as tradicionais
desculpas de
da alguns técnicos afirmando que
qua os serviços bibliotecários não se desenvolverp
desenvolver^ porque:
"não há verba" ou que
qua "não há Intarasse
interesse das autoridades". A verdade é que nunca se ouviu falar no
de um projato
projeto corratamenta
corretamente elaborado qua
que não
Cabe aos bibliotecários
Brasil, da
não' fosse aprovado. Caba
mostrar às autoridadasa
autoridades a importância dos serviços bibliotecários
bibliotecáriosatravés
através de uma correta programação.
Quanto aos recursos financeiros, devemos
devamos considerar que
qua num país
pais comp
comq o Brasil, com
tantas frentes da
de ataque a desafiar a argúcia e o descortino da administração nacional, a área da
Cultura ae da Educação, descerra, por si só, um verdadeiro Iaque
leque de problemas, cada qual
apresentando características especificas
específicas e reclamando soluções"sui
soluções "sui genaris".
generis".
Se levarmos em conta o caráter imperativo do atendimento aos setores de Saúde,
Educação, Economia, Transportes, ate.,
etc., bam
bem como os recursos parcimoniosos postos à disposição
desses encargos indeclinávàis
indeclináveis ae voracissimos
voracíssimos — am
em que pese a preocupação com ampliar as
disponibilidades orçamentárias destinadas à execução dos programas respectivos — forçoso é
securKiário, incluída entra
entre as
reconhecer que é a Cultura que resulta sempre relegada a um plano secundário,
superfluidas não da
de todo suprimiveis, mas cuja hora e vez de reabilitação, são com frequência
protelados.
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Nem de longe nos anima aqui o intuito de justiticar esse tratamento por assim dizer
madrasto que, em virtude de carência de meios, vem sendo dispensado ao esforço criador e ao labor
intelectual entre nós. Queremos apenas assinalar um fato talmoso,
teimoso, a fim da
de que realisticamente seja
focalizado, sem destemperos verbais e, muito menos, sem ilusõas
ilusões comprometedoras.
São inúmeras as fases atravessadas por Bibliotecas Públicas que podemos classificar como
sendo da
de fantasia. Em todas elas podemos notar que não houve planejamento adequado, ou se houve
alguma tentativa de planejamento, aste
este foi falho, pois deixou de levar em conta a realidade e as
condições locais, algo assim "fantasioso". Essas fases aconteceram principalmente em períodos em
necessidade de se investir na Biblioteca, de
que bibliotecários conseguiram convencer autoridades da nacessidade
de mecanizar as atividades de
construir novos prédios, da
da rotina da Biblioteca, etc. No entanto, após os
recursos aplicados, rasultaram
resultaram prédios colossais, verdadeiros "elefantes branco^', com problemas de
manutenção, de funcionamento, da
de sübstituição
substituição lenta ou mesmo impossível do material ae
equipamentos importados. As Bibliotecas com estas
astas características resultam da concretização de uma
fantasia, fruto da aplicação de recursos disponíveis mas que foram mal aplicados, prejudicando massa
imensa de usuários, num país onde as oportunidades de leitura são ainda muito escassas.
Os casos de "marasmo", infelizmenta
infelizmente são freqüantas
frequentes na história de algumas Bibliotecas
Públicas, ae Isso
isso sa
se dava,
deve, em geral, à falta de preparação
preparaçãò do profissional qua
que está
astá ou estava,
astava, à frente
frante
daquela Instituição
instituição de Cultura. Recebemos Informações
informações da
de qua
que no ano passado, por desinteressa
desinteresse do
daquala
seu diretor, uma Biblioteca Pública há três anos não havia comprado um só livro, jà
já que existia verba
para esse fim. Outro problema sério é o da existência de Biblioteca Pública Estadual que não atende
atenda
aos seus usuários através do empréstimo domiciliar ae não utiliza o depósito legal, a nível de Estado,
para melhor diversificação das coleções ae controle bibliográfico. Outra fase de marasmo é a que
atravessa uma Biblioteca Pública Estadual, construída há mais de um século e ainda continua no
mesmo prédio, e o que
qua é pior, com o mesmo espaço, não acompanhando portanto, o crescimento da
cidade, o aumento da população e a consequente
cidada,
conseqüente amplitude ea variedade de interesse dos usuários.
Não só, todavia, da
de pinceladas escuras se compõe o quadro de atuação de nossas
Bibliotecas Públicas, dirigido para o amparo ae o estímulo dos frutos da inteligência. Felizmente asta
esta
já vai sendo compreendida sem os mal-entendidos elitistas qua
que marcaram a mentalidade reinante,
num passado não tão remoto. Julgamos já cremados e sepultados os equívocos da preocupção
exclusiva com a supercultura, enormidade que raia pelo
paio escândalo, num paísonde
país onde a disseminação de
informações elementares ainda é meta prioritária ae inadiável^ Ainda bem que, pelo manos,
menos, já se acha
ativado o interesse pelas tarefas essenciais ea básicas, fertilizadores
fertilizadorês do tempo onde medram os germes
germas
da instrução e da ilustração.
Embora já seja do conhecimento de todos aqui presentes, é com satisfação que registramos
os dez fatos ocorridos na área de Bibliotecas Públicas ae aos quais, de acordo com a filosofia deste
trabalho, enquadraríamos na fase característica de desenvolvimento.
1. SISTEMA NACIONAL DE BI BLIOTECAS PÚBLICAS
O Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, cuja Implantação
implantação foi iniciada em 1977, paio
pelo
Instituto Nacional do Livro, até a presenta
presente data beneficiou os seguintes Estados;
Estados: Rio Granda
Grande do Sul,
Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de
da Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal, Pernambuco, Rio
Grande do Norta,
Norte, Ceará, Paraíba, Santa Catarina ea Pará. Em todos esses Estados está
astá havendo uma
transformação nas atividades exercidas pela Biblioteca Pública Estadual, no sentido de assistir às
Bibliotecas Municipais, deixando de ser, portanto, como até então haviam sido, meras Bibliotecas
Públicas servindo do município sede da Capital.
O Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas tem possibilitado o incremento da
de racursos
recursos
financeiros, humanos ae materiais necessários aà prestação de
da eficaz
aficaz assistência às Bibliotecas Públicas
Estaduais, a fim de que possam vir a desempenhar suas funções de cabeça ou centros dos Sistemas
Estaduais de Bibliotecas Públicas. Para participar do referido Sistama,
Sistema, diversos Estados passaram a
dar um apoio maior em termos da
de recursos humanos e financairos.
financeiros.
Nos estados do Pará, Acre e Espírito Santo, estão sendo construídos modernos prédios de
Bibliotecas Públicas Estaduais, atendendo
atandendo aos objetivos básicos do Sistema Nacional de Bibliotecas
Públicas. No Estado do Paraná, um prédio foi adaptado, o qual servirá conrx)
como Biblioteca Modelo e no
Rio Grande do Sul a Secretaria de Educação conseguiu uma área que está sendo utilizada pela
Biblioteca do Estado.
O Sistema em causa tam
tem como objetivo geral colocar à disposição dos usuários, bibliotecas
favorecendo a formação de hábitos de
públicas racionalmente estruturadas, favoracendo
da leitura e induzindo assim
à comunidade a acompanhar o desenvolvimanto
desenvolvimento sócio-cultural do país.
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2. DIAGNÓSTICO DE BIBLIOTECAS
Para a elaboração de qualquer planejamento, o diagnóstico da situação é elemento
Pera
fundamental e imprescindível. Assim sendo, o inquérito de bibliotecas realizado pelo Instituto
Nacional do Livro e a Fundação Instituto Brasileiro de Geogrefia
Geografia e Estatística, é de fundamental
furxlamental
para o desenvolvimento de uma política bibliotecária. Além de fazer parte dos próximos
importância pera
censos, o Instituto Nacional do Livro, com ea colaboreção
colaboração do Centro de Informática do MEC
publicarão, periodicamente, o Guia das
des Bibliotecas Públicas Brasileiras, interrompido desde 1969.
3. RECURSOS HUMANOS
Uma das principais recomendações do / Encontro de Responsáveis pela
peta Execução da
Política de Biblioteca no Brasil, promovido pelo Instituto Nacional do Livro oe o Conselho Federei
Federal de
Biblioteconomia, em 1973, em Brasília, foi sobre ae necessidade de se ministrar cursos para
treinamento intensivo de auxiliares de Biblioteca. A partir de então, o INL começou a promover
data, mais de mll
mil municípios foram beneficiados com essa medida.
esses Cursos, e até ea presente date,
Tal Encontro serviu F>ara
para que profissionais com liderança
liderençe no cenário bibliotecário se
conscientizassem do papel que exercería
exerceria um profissional de nível
n ível intermediário, com suas
sues atribuições
etribuiçOes
Federal de Biblioteconomia, no contexto da profissão.
reguladas pelo Conselho Féderal
Os cursos de graduação em Biblioteconomia tèm, também, muito contribuído pare
para ea
formação de recursos humanos para Bibliotecas Públicas e devemos enfetizer,
enfatizar, principalmente, o
trabalho que está sendo realizado pela Escola de Biblioteconomia de São Carlos, no Estedo
Estado de São
Paulo.
A''partir do segundo semestre de 1978, foi iniciado na Universidade Federal da Paraíba, o
Curso de Mestrado em Sistemas de Bibliotecas
Bibiiotecas Públicas, devido à necessidade de formar recursos
humanos em todos os níveis. Um convênio firmado pelo INL e a Universidade assegura os recursos
necessários pare
para o projeto de quatro tipos de pesquisas, ou sejam: e)
a) a biblioteca como agente
catalizador da comunidade; b) tecnologias alternativas de informação; c) estudos bibliográficos e d)
formação de recursos humanos em Biblioteconomia.
Como é fácil de observar, há uma programação no sentido de treinar desde o leigo que
administra a Biblioteca Pública, na pequena cidade do interior, até o graduado em Biblioteconomia
que desempenha suas atividades nas Bibliotecas Públicas Estaduais, portanto na coordenação do
Subsistema de Bibliotecas Públicas.
4. PRÊMIO MEC DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
A Portaria nP 256, de 2 de abril
ebril de 1977, do Ministro do
de Estedo
Estado da
de Educação e Cultura,
institutiu o Prêmio MEC de Biblioteconomia oe Documentação, a ser conferido anualmente à melhor
obra inédita, em vernáculo, sob forma
forme monográfica ou ensaística, que tenha por objeto qualquer
tema das disciplinas da Biblioteconomia e Documentação, relacionados com o Brasil.
É um grande incentivo para os bibliotecários bresileiros,
brasileiros, no sentido de suprir a carência
bibliográfica no setor biblioteconômico.
biblioteconòmico.
O referido Prêmio possibilitou o surgimento da obra: A biblioteconomia brasileira no
contexto da Biblioteconomia mundial, do bibliotecário Edson Neryda
Nery da Fonseca, professor titular do
Departamento de Biblioteconomia da Universidade de Brasília, autor da obra
obre premiada em 1978.
5. PRÉDIOS CONSTRUfDOS
CONSTRUTDOS ESPECIALMENTE PARA BIBLIOTECAS
Em contraposição às soluções habitualmente adotadas pelos Secretários, Governadores e
Administradores públicos, que consideravam a simples adaptação de prédios como adequados ao
funcionamento de Bibliotecas, na década de 70, mais de três centenas de municípios ergueram
prédios para a biblioteca pública. Alguns deles foram construídos com muito bom gosto e
funcionalidade, como é o caso da Biblioteca Municipal de Maringá, no Paraná; da Biblioteca
Municipal de Araraquara, em São Paulo; da Biblioteca Municipal de Encantado, no Rio Grande do
Sul, etc.
A nível Estadual teremos este ano a construção das Bibliotecas Estaduais do Perá,
Pará, Acre e
Espírito Santo.
Neste item, não podemos deixar de mencionar a Biblioteca Pública de São Paulo, em
processo de construção em área localizada no eixo do metrô, entre a Rua Vergueiro e a Av. 23 de
Maio.
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Como disse o Secretário de Culture
Cultura de São Paulo, Sábato Magaldí,
Magaldi, o novo edifício nâfo
não será
apenas uma ampliação de área,
área. mas a [>ossibilidade
possibilidada de reformulação dos serviços, a fim de melhor
atender ao público que vem àè Biblioteca. A coleção de livros, revistas, mapas, etc., terá a
atander
complementá-la multimeios: filmes, diepositivos,
complementã-la
diapositivos, fitas gravadas, discos, microfilmes, microfichas,
etc., ea os equipamentos eletrônicos, os mais
meis modernos, para sua utilização. Está programado um
centro da
de novos serviços, através da
de rsovas
noves tecnologias qua,
que, inicialmenta,
inicialmente, deverá contar com
automação, microfilmagem, telacomunlcaçOes
telecomunicaçOes ae centro audio visual.
referida Biblioteca Pública, ocupará uma área de 20.000 m^ com capacidade para
A referide
1.500.000 volumes e 25.300 lugares para os usuários.
6. AUTOMAÇAO
Na área da automação da
Ne
de serviços em Biblioteca Pública, ò'Projeto
o Projeto TAUBIP — Totel
Total
Automação da
de Bibliotecas Públicas ae Especializadas — desenvolvido pela Divisão de Bibliotecas ae
de Educação, Cultura ae Esportes de
da Prefeitura da
de São Bernardo do
Documentação da Secretaria da
Campo, foi o que maior interesse
intarasse despertou pele
pela sua aplicabilidade. O referido Projeto aplicou a
automação ea uma reda
rede de bibliotecas ea documentação, procurando o melhor aproveitamento
aprovaitemento do
processamento pelo computador e o rendimento com a obtenção de
da todos os produtos necessários à
Desenvolve o fluxo desde a seleção e
organização, administração ea utilização dos documentos. Desenvolva
aquisição, etè
até a disseminação da informação, incluindo todas as categorias da
de documentos, tais como
conno
monografias e seriados, tanto rtas
nas formas convencionais como em microformas.
7. EXTENSAO
Apesar de ainda
einda não ser muito comum a utilização dos serviços de
da extensão pelas
bibliotecas públicas, no Brasil, visando principalmente
prirKlpelmenta beneficiar comunidades distantes do prédio da
últiriKrs arras
arxM um grande avanço neste setor.
Biblioteca, tivemos nos últimos
Atualmente, da
de acordo com convênio
convfinio firmado com o INL, a maioria das
des Bibliotecas
Estaduais possui assa
essa atividade qua
que é desenvolvida garalmente
geralmente através de carros-biblioteca e/ou
caixas-estante. A Bahia, qua
caixas-astanta.
que no
rra ano passado edquiriu
adquiriu 10 cerros-biblioteca
carros-biblioteca ea Pernambuco, atualmente
etualmenta
com 6 carros, lidaram
lideram essa importante atividade.
O trabalho desenvolvido pelos carros-biblioteca no Rio Granda
Grande do Sul, Paraná, Minas
Gerais. Distrito Fedarel,
Garais,
Federal, Acra,
Acre, Pará, Rio de Janairo,
Janeiro, Amazonas,
Arruizonas, Espírito Santo, Rio Grande
Granda do
Norte, é também de granda
grande valor. O serviço da
de caixa-estanta
caixa-estante executado pela
pala Fundação Educacional
do Distrito Fedaral
Federal ae pelo Departamento de
da Bibliotecas Públicas do Município de São Paulo, tem
tam se
constituído am
em programa
progranta de elto
alto valor cultural, pare
para es
as populaçSes
populações suburbanas e rurais,
Na Universidada
Universidade Fedaral
Federal do Rio Grande do Sul foi aprovado, recentemente,
recentamente, a inclusão da
de
disciplina "Serviço da
de Extensão am
em Carro-Biblioteca" rra
rx> Currículo do Curso de Bibliotaconomia.
Biblioteconomia.
8. BOLETIM bibliográfico
A Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul ae a Biblioteca Municipal Mário da
de Andrada,
Andrade, da
de
periodicamente o Bolatim
Boletim da Biblioteca Pública do Estado ea o Boletim
São Paulo, publicam periodicamenta
respectivamente.
Bibliográfico, respectivamenta.
É um exemplo que deve ser seguido pelas demais bibliotecas públicas estaduais. Os dois
Bolatins
Boletins são de boa apresentação gráfica ae contem artigos da
de alto valor cultural, além do registro
bibliográfico das obras incorporadas aos respectivos acervos.
9. PRÊMIOS DE LITERATURA INFANTO-JUVENIL
A distribuição de prêmios literários não é uma atividade usual em Biblioteca Pública, sa
se
bem que muito válida, pois incentiva o surgimento de
da novos escritores, principalmente
principalmenta na literatura
infanto-juvenil. Assim sendo, é da
de maior validada
validade o concurso anual instituído pela Biblioteca Pública
do Paraná, da
de âmbito nacional, em comerrraração
comemoração à Semana do Livro. Os contos premiados são
posteriormente publicados pela Biblioteca Pública, numa obra denominada "As mais balas
belas histórias
infantis".
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10. comissAo
COMISSÃO brasileira
BRASILEIRA DE
de BIBLIOTECAS
bibliotecas püblicas
PÜBLICAS
A união e ea expansão das etividades
atividades em coleboraçãò
colaboração mútue
mútua entre as Bibliotecas Públicas,
são fatores primordiais para
pare o fortalecimento e consequentemente ae melhoria dos serviços
bibliotecários. Assim, ea nove
nova diretorie
diretoria de
da Comissão Brasileire
Brasileira de Bibliotecas Públicas treçou
traçou as
seguintes prioridedes
prioridades de trabalho: e)
a) catálogo coletivo na área de Bibliotecas Públicas; b) catálogo
coletivo de publicações infantis nos setores de Bibliotecas Públicas, visando eo
ao Ano Internacional de
da
Criança; c) projeto de centralização de processos técnicos; d) bibliografia da coleção minima
mínima para
uma Biblioteca Pública.
Todos esses casos de fantasie,
fantasia, de marasmo
marasnm ou de desenvolvimento, refletem uma opinião
pessoal. Esses casos poderão e deverão ser contestados e discutidos. Nada
pessoel.
Nede melhor do que debater
debeter ae
Bibliotecas Públicas, para
chegarnms ea uma conclusão em comum. É o espirito
situação das nossas
rrassas Biblloteces
pere chegarmos
democrático que deve predominar tanto nes
denmcrático
nas etividades
atividades dessas bibliotecas, em relação aos usuários,
como em relação eos
aos críticos e estudiosos dessa importante etividede
atividade educacionel.
educacional. Com este espírito
é que finalizemos
finalizamos este trabalho,
trabelho, lembrando André Maurois
Meurois nos encerremento
encerramento de seu trabalho: A
Biblioteca Pública e sua missão'',
missão", quando diz: "... e mais
meis que tudo, uma biblioteca
bibliotece bem equipada,
aberta ea todos, enriquecerá ea vida de cada
eberta
cade um dos leitores. Em nossa
nosse época, em que ae máquina
mãquine
substitui em parte o homem, eumentendo
aumentando seu tempo livre e as horesde
horas de lezer,
lazer, é necessário que estas
horas sejam empregadas do melhor modo possível, em
ern benefício dos irxfivíduos
indivíduos e da sociedade.
sociedede. Não
há dúvida de que os Jogos,
es viagens sejam
sejem um fator importente
jogos, o esporte e as
importante pare
p>ara eles. Mas nada
para contribuir e formar
como ea leitura
leiture pare
former personalidades
personelidedes completas, generosas e humanas. As obras
obres
históricas ou científicas formam a Inteligência,
inteligência, assim
essim conm os romances e o teetro
teatro preperam
preparam o
coração pera
para o arror,
enmr. O leitor que conhece ae fundo os autores
eutores de um país,
peís, não se sentirá um
estrangeiro, epesar
apesar de nunca
nunce ter viajado
viejado e não saber idiomes.
idiomas. Cade
Cada biblioteca se trensforma
transforma numa
internacional. Sem propaganda,
institutição de compreensão Internacional.
propagende, sem consignação, sem doutrina própria,
dennocracia".
pelo simples fato de sua existência,
existêrtcia, a biblioteca pública está ea serviço da paz e da democracia".
Abstract — Retrospectivo
Retrospective studies concerning the situation of States Public Libraries in Brazil. Due
the lack of ae rational planning ae lot of ectivities
activities fell down, but on the other hand, many services
Services
libraries grew up, because of its well planned ectivities.
activities.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAfICAS
BIBLIOGRÃFICAS
01
-
ENCONTRO NACIONAL DE CULTURA, Salvador, julho.1976.
|ulho.1976. Programa da
portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira s.d. 1517p.
po/tuguesa.
02
—
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holande.
Holanda. Novo dicionário da língua
nova Biblioteca Municipal de São Paulo. Relator Cons. Sabato Magaldi s.n.t.
17 p (mimeografado)
03
—
HOLANDA, Nilson. Planejamento e projetos. Rio de Janeiro, APEC; Brasília,
Brasilia,
INL, 1975. 402p.
04
—
MAUROIS, Andtb.
André. Public library and their mission. Paris, UNESCO, 1961. 33p.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Biblioteca pública brasileira: fantasia, marasmo ou desenvolvimento?
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Suaiden, Emir José
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Description
An account of the resource
Estudo retrospectivo referente a situação das Bibliotecas Públicas Estaduais no Brasil. Muitas atividades fracassaram devido à falta de planejamento racional, por outro lado, outras atividades foram bem planejadas e contribuíram muito para a melhoria dos serviços bibliotecários.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2001/cbbd1979_doc64.pdf
86c4c32427aaadc818687677b02dcdbc
PDF Text
Text
914
COD 020.1
CDU 02.001; 002.001
EM BUSCA DA TEORIA
MARIA JOSÉ THERESA DE AMORIM
CRB-9/2
Assitente
Prof. Asshente
Oep.
Dep. Biblioteoonomia
Bibliotaoonomia
Untv.
Federal do Paraná
Univ.
O
Bolsista da C.A.P.E.S.
Programa de doutorado
Case Western Reserve Uníversity
University
Cleveland, Ohk),
Ohio, EUA
a
RESUMO
Descreve o papel da teoria em guiar a pesquisa ae caracterizar as profissões liberais,
Descreva
indicando a aspiração da biblioteconomia a alcançar fundamentos teóricos. Na ciência da
biblioteoonomia ae da documentação, para outros evolukJa
informação, para alguns derivada da biblioteconomia
evoluida
Independentemente,
independentemente, o grande otimismo inicial da
de que seria rapidamente
rapidameme estabelecida uma base
teórica foi seguido pela compreensão mais humilde da necessidade do prosseguimento da busca.
Teorias em pequena escala, modelos, técnicas, métodos e leis empíricas em que se têm baseado
alguns dos trabalhos correntes são mencionados.
elguns
1.0
1.
O TEMA
Sabemos que datas não criam compartimentos estanques, não
nSo delimitam exatamente os
acontecimentos. Mas há qualquer
de tempo escoado, como esses 25
25aiv>sao
acontecimentos,.
qualquar coisa nos marcos da
anos ao longo
dos quais se realizaram os nossos encontros profissionais, qua
que convida à reflexão. Sim, o temário do
10P Congresso Brasileiro de Biblioteconomia
BIbliotaconomIe e Documentação não poderia ser outro; neste jubileu
jubiieu de
prata somos impelidos
impeikfos a avaliações críticas e ao exame de perspectivas. Foi o que
queraavivou
reavivou perguntas
sobre a natureza da área de atividade a que nos dedicamos e que, agora reunidos debatemos.
sobra
debatenras. Com
efeito, o qua
que é ea biblioteconomia? O que é a documentação?
documemação?
Pode parecer absurdo perguntar Isso.
isso. Será, poderieis dizer, que essa bibliotecária não sabe
o que são a biblioteconomia
bSiliotecoiKimia e a documentação
documanteção que há 26 anos pratica e há 25 leciona? Se temos as
leis e portaries
portarias que definem e regulamentam
reguiamentam ea profissão, e o Conselho profissionall
Meu enfoque é outro. Pretando
Pretendo abordar algo além da regulamentação
regulamemação profissional. Minhas
considerações serão relatives
reiativas ês essências, à natureza, àquela
êquela preocupação sempre preseme
presente na
literatura profissional,
profissionai, de
da estabeiecer
estabelecer os furxJamentos
fundamentos teóricos da biblioteconomia ea da
documentação.
exaustivamente e axpor
expor as teorias que têm sido propostas. Seria
O intuito não foi coletar axaustivamente
empreendimento demasiado ambicioso — ae redundante.
redurxfante. Num apanhado parcial, recente, Shera e
Cleveland passaram em revista 24 trabalhos am
em língua inglesa sobra
sobre a teoria da ciência da informação
em geral, publicados num período de 20 anos, de 1955 a 1975 (36). Tento aqui, apenas, perpassar
pelos esforços de alcançar uma base teórica para a atividade profissional.
2. NATUREZA E FUNÇAO DA TEORIA
Existe um problema quando há elgo
Exista
algo insatisfatório numa situação e as noções
noçõastradiciortais
tradicionais
ou questionáveis, desconhecerxdo-se
iitcertezas,
são inadequadas óu
desconhecertdo-se os fatos necessários para resolver as incertezas,
nem se podendo, mesmo, imaginar as possíveis hipóteses. Então, somente, pode ter início a
pesquisa(23). Através dela procure-se
procura-se obter conhecimento ciemífico,
científico, cujo objetivo é a predição,
controle e interpretação dos fenômenos. A primeira das três etapas principais da pesquisa éa
é a análise
do problema, que nos leva à segunda, a observação baconiana dos fatos relevantes. Estes, em terceiro
lugar, sugerem hipóteses, como explicações provisórias dos fatos observados.
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Observando ou experimantando,
experimentando, chegamos, por indução às leis cientificas,
científicas, isto é, passamos
da descoberta de uma relação constante entre
entra dois fenômenos ou propriededes,
propriedades, à afirmação de uma
relação essencial e, por conseguinte, universal e nacessária,
necessária, entre embos.
ambos. Leis científicas são,
segundo Montesquieu, as relações constantes que derivem
derivam da natureza das coisas. Exprassam
Expressam relações
de existência ou coexistência, de causalidade ou sucessão e de finalidade.
Mas a inteligência não se satisfaz em descobrir que os fatos ocorrem da
de determinada
maneira, procura sãber
sàber ae razão de
da assim
essim se passarem, chegando, daí, às teorias, várias induções
anteriores, unidas numa explicação superiordS). Uma teoria é construção simbólica da natureza,
causa, ação, manifestação ou origem de um fanòmeno
fenômeno ou grupo da
de fenòmanos.
fenômenos. Constitui uma
explicação baseada em julgamento, concepções, proposições ou conjunto sistemático ea coerente de
princípios hipotéticos, conceitueis
conceituais ou pragmáticos. Forma-se por especulação, dedução, abstração ou
generalização de fatos ae axiomas, estruturada am
em proposições formais geredas
geradas pelo raciocínio em
sucessivas etapas lógicas(32).
Na concepção popular teoria é6 algo inútil, irreei,
irreal, conflitando
conflltando com a prática, esta
geralntente considerada como "atividade
geralmente
"atividada fore
fora do conhecimento, especialmente etividede
atividade dirigida ao
exterior". Mas não há prática
prátice alguma, seja
seje em
am sentido ético ou técnico, sem teoria,
taoria, pois "toda prática
está ligada a condições previamente dedas"
dadas" e inserte
inserta nume
numa ordem determinada de entemão,
antemão, "com a
qual deve contar e que deva
deve conhecer entacipademente
antecipadamente sob o risco da
de fracassar".(6)
Teorias servam
servem para Impor
impor ordem, sistematizar, simplificar ae dar sentido ao qua,
que, em sua
ausência, seriam descobertas inescrutávais.
inescrutáveis. Integram e organizam leis
lais empíricas, num único sistema
dedutivo e podem servir pera
para a formulação de leis ulterioresl19).
ulterk>res(19).
O fundamento teórico é, não somente,
somenta, ea base para
pare ae racionalização
recionalização da atividade
profissional em casos concretos, como tembém
também ea característica mais importante duma profissão
liberal. Por isso Saracevic afirma que
qua nada há mais prático do que uma boa teorie(29).
teoria(29). -■
-3. TEORIA E BIBLIOTECONOMIA
A biblioteconomie
biblioteconomia tem procurado ativementa
ativamente sue
sua identidade, numa lute
luta para se afirmar
como profissão liberal ae adquirir um lugar ao sol entre
entra as diversas disciplinas. Uma das maneiras
maneires pela
qual busca obter status é tentando passar
pessar de
da uma arte,
erta, uma
ume "ecônoma"
"ecònoma" dos registros do
conhecimento e dos serviços a leitores, a ser ciência. Faltam-nos os equivalentesdos
equivalentes dos termos ingleses
librarianship ae library Science
science para expressar ae distinção. O conhecimento biblioteconômico não está
sistematizado em leis ea teorias. Pala
Pela pesquisa objetive-se
objetiva-se torná-lo científico, buscando-se relevância
explanatória e poder preditivo.
Nos Estados Unidos, é sabido, ea criação da Graduate Library School, da Universidade de
Chicago, introduziu formalmenta
formalmente ea preocupação com a pesquisa,
pesquise, que
qua Pierce
Pierca Butler
Butier defendeu
defandeu em
am
Introdução à ciência da biblioteconomia{3).
biblioteconomiaiS). Interessanta
Interessante contradição do humanista qua
que realmenta
realmente
não acreditava naquilo que defendia... Asheim, no prefácio, afirme
afirma que o livro representou a
primeira exposição extensa do enfoqua
enfoque da educação em biblioteconomia
bibliotecorxrmia introduzido no currícuio
currículo e
programa de pesquisa da rx>va
nova escola. Com muite
muita razão, declarou que, embora Butler
Butier considerasse o
livreto epenas
apenas um panfleto pare
para aqueles tempos, surpreendente
surpreendentemente
menta pouco de
da obra demonstrava
sinais da
de idade, trinte
trinta anos mais
meis tarda a,
e, podemos acrescentar, mesmo egora,
agora, querente
quarenta ae nove anos
depois. Merece ser lida como uma defesa da pesquisa e exortação ao bibliotecário para que procure
atitude crítica dos princípios, diretrizes e procedimentos profissionais,
cultivar uma etitude
profissionais.
O tama
tema de Festschrift dedicado ao Dr.
Dr, Jesse Hauk Shara
Shera foi axetamente
exatamente a recomendação
freqüente do homenageado, de qua
frequente
que os bibliotacários
bibliotecários busquem os fundamentos teóricos da profissão.
- O título.
título, Toward a theory of librarianship, é apropriado, pois ainda se está
astá caminhando em direção à
teoria(26). Estamos longe de chegar lá, sendo prematura ea advertência de Verner W. Clapp, de que ea
filosofia da biblioteconomia, assim como
corrx} a teoria do cosmos ou uum
m sistema de ética, nunca pode ser
final e completei?).
completai?).
Enfim, o qua
que temos é a compreensão de que ae biblioteconomia é uma área
inter-disciplinar, de natureza instrumental. Falta-lhe
Felta-lhe conteúdo substantivo, ausência essa que
provocou a queixe
queixa de colega inteligente ea instruída, enfrentando seu sétimo ano
eno de estudos em
bibliotecoromia, ea nível de pòs-graduaçãb;
pòs-graduação; apesar de tanto estudo, sente que nada sabe. Realmente
quem estuda, por exemplo, biologia, engenharia, química, física,
físice, pode dizer que adquiriu um
conjunto de conhecimentos. Sabendo catalogar, classificar, atender os leitores, obtemos apenas o
domínio de técnicas para lidar com os regist^'s
registras dos outros campos do conhecimento.
conhecimanto.
Rawski admite haver na biblioteconomia apreciável número de dados e, provaviemente,
oriurxJos de vários campos do conhecimento, proposições e conceitos trabalháveis, mas não podemos
oriundos
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falta de um conjunto ordenado de propriedades e
chegar a uma decisão sobre o seu significado por feita
relações empiricas(26).
4. TEORIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Os cultores da ciência da informação têm-se esforçado por atribuir-lhe uma identidade
distinta. Ainda é usada a designação "otietiana"
"otietiena" de
da documentação(20, 39), mais adequada para
alguns, para outros, superada. Preocupações de definição e delineação do território ocupado pela
ciência da informação são frequentes na litereture(2,
literatura(2, 5, 27, 36), tendo Shera e Cleveland passado em
revista es
as definições propostas desde
desda a conferência sobre o treinamento de especialistas em
informação científica,
cientifica, no Georgia
Geórgia Institute of Technology, de Atlanta, em 1961 e 1962(36).
Quanto às origens, é, contraditoriamente, considerada ora como tendo surgido
independentemente, ora como derivando da biblioteconomia e da documentação. Segundo Goffman,
independentemante,
é uma atividade que
qua foi chamada, indiferenciadamente, de documentação, recuperação, ciências e,
finalmente, ciência da informação! 13). Para Lea M. Bohnert, teria sido documentação em 1950,
recuperação da informação lá por 1960 e ciência da informação na década de 1970(4). Vickery
comentou que a biblioteconomia ae a documentação estavam se transformando
trensformando em ou sendo
absorvidas por um nova disciplina, "ciência e tecnologia da
de informação"(40). Os europeus usam
informática, restringindo-a èà informação científica.
cientftica.
Para Saracevic, ea ciência da informação teria emergido do contexto dos novos campos de
comunicação, não como expressão
axpressão ou metamorfose da bibliotecorximia
biblioteconomia ou da documentação. Na
grande mabria
maioria os seus fundadores não eram bibliotecários ou documentalistas e as abordagens
originais não seriem
seriam derivadas das outras duas áreas.
ãrees. A biblioteconomia ter-se-ia ocupado mais das
fontes de comunicação, preservando e organizando documantos,
documentos, ao passo que a ciência da
informação concentrer-se-ia
concentrar-se-ia no destino da comunicação, recuperendo
recuperando e disseminarxio
disseminando ea literatura. A
ciência da informação não seria orientada exclusivamente para o problema biblioteconòmico, tendo
componentes intimamente relacionados com o trabalho em outros campos. Também, a
biblioteconomia taria
teria comFxsnentes
componentes não relacionados com a ciência da informação. Mas não entram
em competição e as
es relações mútuas são naturais, não só pelos fenômenos e processos que lhes
servem de base, como pelo apoio reciproco;
recíproco; assim como a medicina e ea biologia tratam dos mesmos
fenômenos sob diferentes aspectos, o conhecimento criado num campo é utilizável no outro
outro(30).
(30).
A ciência da informação é considerada como uma disciplina, ao passo que a documentação
teria sido mais um movimento internacional(30, 36), o que explicaria, segundo Sarecevic,
Saracevic, o relativo
fracasso da documentação em Implementar
implementar seus ambiciosos planos e o desinteresse de que foi alvo
por parte dos fundadores da ciência da informação(30). Nossa biblioteconomia e documentação
tiveram e têm ainda essa
esse aspecto de movimento, de uma causa. Devemos adquirir não só formação
profissional, mas assumir a disposição de lutar para a implantação das idéias inerentes. Esta menção
aqui não é um desfraldar de barxieiras para ea luta. É apenas a constatação de um fato que
quadeve
deve ser
se quisermos compreender o desenvolvimento da biblioteconomia e da
levado em conta sa
documentação em nosso meio. Buscando alcançar essência, natureza, devemos compreender que essa
característica de causa ou movimento é parte imprescindível da biblioteconomia e documentação
atividades sociais.
como etividades
De início,
Oe
inicio, houve grande otimismo de que
qua uma nova disciplina básica emergiria de certas
teorias fundamentais dos fenômenos da inforrtiação
informação para ser rapidamente arrolada entre es ciências
respeitáveis, mas essas ilusões logo se dissiparam(37).
Saracevic e Rees (34) sugeriram a ciência da informação como fundamento
Em 1968 Seracevic
que foram criticados recentemente por Wright (41):
(41); como seria Isso
isso
teórico da biblioteconomia, no qua
possível, sa
se não deenvolveu a sua própria teoria?
Embora dando razão a vários pxsntos
pontos da recensão de Saracevic, feita em 1971 sobra
sobre a
Annual Review of Information Science and Technology (ARIST), Salton
Saiton comentou que
qua a critica
crítica
sugeria grandes desenvoivimentos
desenvolvimentos am
em ciência da informação, e não pôde deixar de perguntar quais
"reações sérias" que estavam
exatamente as "reeções
astavam sendo sentidas, quais as "áreas vitais de estudo" e onde
estava a teoria aplicável(28, 31).
O sentimanto atual, apontado por Belkind), é de constangimento (self conciousness) da
ciência da Informação,
informação, evidenciado na preocupação com seu status perante as outras disciplinas
discipiinas e
como ciência, e com o significado dos seus assuntos e objetivos de investigação. Sugere que algumas
dessas manifestações são naturalmente devidas aos problemas sociais e políticos que qualquer nova
disciplina (ou área de investigação aspirando a tal status)
stò.us) enfrenta, tais como a indiferença ou
hostilidade da comunidade acadêmica estabelecida, a luta pela sua parte dos fundos limitados de
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pesquisa e desenvolvimento, o complexo de inferioridada
inferioridade por nSo ter métodos de pesquisa bem
definidos num meio social que
qua os exige para aceitaçSo;
aceitação; outros aspectos poderiam,
poderíam, contudo, estar
astar
mais relacionados com preocupações estritamente
estritamenta intarnas,
internas, "cientifica^',
"cientificai", isto é, com problemas
problamas da
estrutura teórica da ciência da InformaçSo
astrutura
informação que
qua devem ser resolvidos a fim de haver propasso
progresso na
solução dos problemas
problamas práticos.
Dentre as recomendações de Saracevic na sua critica
crítica à ARIST, figurava a de
da qua
que a ciência
ciãncia
da informação, especialmente,
especial mente, fosse tratada, passada em revista a intarpretada
interpretada como ciência, devendo
deverfdo
onde existente,
proeminenteOl). Para Groliar,
ela não
ttão éá uma
a teoria, quarxfo
quendo ea onda
axistenta, ser revisada de modo proeminenteOI).
Grolier, ala
ciência, no sentido de
da disciplina estabelecida ae unificada, mas um campo de astudos
estudos
intar-disciplinaras
inter-disciplinares algo irKiefinido,
indefinido, assolado até agora por demasiados
damasiados dados quantitativos pouco
fidedignos, não relacionados com sólidos modelos teóricos; os dados quantitativos tão
são Ingredientes
necessários, mas insuficientes
insuficiantes para estudos verdadeiramenta
verdadeiramente científicos. Precisam de hipóteses
básicas, testáveis ea "falsificáveis",
"falsificávais", ou seja, de
da uma abordagem teórlcall7).Wright
teórica(17).Wright (41)epontou-lhe
(41)epontou-lha o
conteúdo não substantivo e argumentou também que, pela sua própria natureza, não poderá ser
contaúdo
ciência. O argumento lembra o de
da Finney am
em relação à educação ae às ciências
ciêtKias sociais em geral, vendo
o erro na Insistência
insistência am
em aplicar aos fenômenos não espaciais da menta,
mente, por Infarêncie
inferência da
de falsa
analogia, a mesma técnica da
enalogía,
de aquisição do conhecimento aplicada aos fanómenos
fenômenos espaciais da
de matéria
ae movimento quantitativos! 11).
Segundo Slamecka, é remota a perspectiva da
Segurxfo
de estabelacer
estabelecer teorias furKiamentais
fuixlamentais dos
fenômenos da Informação,
informação, nem estão detarmiiuidas
determinadas sua naturaza
natureza ea forma, sendo
tendo vagas as percepções
dos fenômenos(2,
fanômenos(2, 37). As esperanças dos pesquisadores da
de criarem
criaram uma nova disciplina básica em
menos de uma geração e de obterem
obteram o seu reconhecimento como mambro
membro igualmente
iguelmenta respeitável das
estabelecidas eram irraals.
irreais. Embora o entusiasmo passado fosse
fossa compreensiva!
compreensível em
ciências astabalacidas
retrospecto, Slamecka critica a imprudência em crar
crer qua
que as furKiaçOes
fundações teóricas de
da uma ciência básica
pudessem ser formuladas em tão curto espaço de tempo; ae busca de uma ciência da informação
pudassem
deveria, assim, continuar com humildade consideravelmente maior, motivada por um desejo genuíno
da
de compreander
compreender as premissas, parâmetros ae substância de tel
tal ciência, am
em ves da
de paio
pelo açodamento em
convencer o rruindo
mundo qua
que realmente exista
existe uma disciplina básica(37).
Saracevic agora faz eco a tais observações, réconhecarKio
reconhecendo que
qua o objetivo (sonho) da
pesquisa básica na ciência da informação é formuiar
formular uma teoria garal
geral da comunicação, pere
para lha
lhe servir
de alicerce teórico, mas que o otimismo da
da
de ser alcançado um tanto rapidamenta
rapidamente começou ea se
que é altamente complaxo
complexo ae ambicioso. A seu
desvanecer com a compreensão de qua
sau ver, a
biblioteconomia não foi bem sucedida em deserwolver
desenvolver uma base teórica ae um componente cientifico,
científico,
faltando-lhe a tradição de Indagações teóricas ea experimentais, mas a ciência
faltando-lha
ciêtKÍa da Informação está
tentando adquirl-los,
tentarKio
adquiri-los, admissivelmente
admissivalmenta com sucesso limitado(30).
llmitado(30).
Sublinhando a enorme necessidade da compreensão teórica, Slemecka
Sublinhendo
Slamecka faz lambrar
lembrar
que, a despeito da preocupação com conceitos ebstratos,
abstratos, a pesquisa básica
bésice na ciência
cléncla da
de
informação, essim
Informação,
assim como em qualquer outra, se efetua
efetue num mundo real ae político, cujo
comportamento determina poderosamanta
poderosamente sua sustentação e limites. ComK>
Como recurso para
pare se obter
oportunidade de justificar, em termos
tarmos fortes e pleusiveis,
plausíveis, ea continuação de programa vigoroso de
pasquisa
pesquisa teórica dos fenômenos, processos ea sistemas da
de informação,
Informação, sugera
sugere a mudança do que chama
"domínio problemático", as áreas da
de Interesse da ciência da Informaçãò(37).
informação(37). Essas variaram através
do tampo,
tempo, num desfile
dasfile de esquemes
esquemas habilidosos, cada um dos quais proclamado pelo seu inventor
Inventor
como sendo a resposta aos problamas
problemas da recuperação da .Informação(13).
.informação(13). Nas décadas da
de 1940 e
1950 predominarem
predominaram es
as tentativas da
de crier
criar máquinas especiais de recuperação, combinando a busca de
referências relevantes com o fornecimento de cópias de documentos; surgiram o Rapid Selector, o
Filmorex, o Minicard, as aplicações computadorizadas da
de pesquisa bibliográfica, os trabalhos de H. P.
anos decorridos entre 1960 e 1975, as atividades de
da Informação
informação cientifica
científica
Luhn(4). Em suma, nos 15 enos
a técnica
técnica* foram de natureza
naturaza aplicada, desenvolvendo procedimentos e sistemas para
pare arrolar ae
disseminar documentos, aperfeiçoando o controla
coritrole da literatura cientifica
científica a o acesso a ela; a
preocupação era com o manejo doméstico dos documentos e com os mecanismos
mecanisnx>s de entrega. O
surgimento da
surgímanto
de novo "domínio problemático" evidencia-se na emergenta
emergente consciência social das
questões do valor ea adequação do conhecimento científico; no engajamento consciente numa
otimização, auxiliada por máquinas, do solucionamento
solucionamanto de
da problemas
problamas e da tomada de decisões; no
ebuliente problema da pouca eficiêrKia
eficiência dos sistemas e organizações de ensino; no dilema entre o bem
comum e ae privatização
prívatizeção individual. O novo "domínio problemático" consiste na necessidade de
descobrir os princípios ea da
de desenvolver os meios para a administração
edministração ótima de um dos recursos
que
chaves do homem, o conhecimento. Mas, adverte Slamecka, este é um domínio problemático qua
assinala e acompanha a pendente transição de uma sociedade irxlustrial
industrial em pós-industrial, sociedade
cm
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de conhecimento. Em consequência,
consequèncie, nSo éê um imperativo
in>perativo universal e, em muitas partes do mundo,
prematuro(37). Compete-nos, aos
será considerado, ainda por muito tempo, irrelevante
irralevanta e pramaturo(37).
bibliotecários brasileiros, examinar essa hipótese em face de nossa sociedadel
em que
ponto. entSo, está a caminhada empôs
Cleveland acharam
am
qua ponto,
empós a teoria?
teoria?. Shera e Cieveiand
inquietante a escassás
inquietanta
escassês da
de rafarèncias
referências à pesquisa básica qua
que contribuiria para os fundamentos da
ciêrKia da informação. As discussões
ciêrx:ia
discussõas nSo tomam como arcabouço as contribuições
contribuiçOes já existentes.
Predomina uma ratórica
retõrica filosófica, fazendo perecer
parecer qua
que sa
se procura aceitaçSo
aceitação como disciplina
cientifica apenas a poder da
de falatório: se falarmos bastanta,
bastante, talvaz
talvez possamos nos convencer a nós
mesnrxjs e ao resto do mundo(36).
mesmos
As invastigaçOes
investigações em andamento consistem na acumulação
acumulaçSo de dados e em trabalhosa’
trabalhosa'
taxionomia, raalizando-se
realizando-se sobra
sobre teorias em pequena ascaia.
escala. Espera-se que asse
esse trabalho contribua
para a formuiaçSo
formulação de teorias mais amplas que, por seu turno, sugerirão experiências, e assim
sucessivamente(20, 30).
Na pesquisa, como em qualquer outra atividade, existem modas. Assim, na ciência da
informação declinou o interesse por projetos e avaliações
avaiiaçSes de sisternas
sistemas e estudos do usuário, tópicos
esses suplantados pela bibliometria, estudos da literatura e comunicação(30, 31).
Fértil na sugestão de
da tópicos para pesquisa tem
tam sido a teoria epidêmica, proposta por
Goffman. Em analogia com a propagação de doenças, na transmissão do conhecimento a idéia
desempenha o papel do material infeccioso. A informação
Informação corresponde ao
eo agente por meio do qual
esse material éè transmitido, e a interação entre um indivíduo ea uma idéia pode resultar ou não na
aquisição de conhecimento, assim como o contato
confato entre uma pessoa e o material infectante pode
resultar ou não na doença.
doança. Os princípios inerentes
Inarentes à difusão de doenças infecciosas também
governam a difusão da informação,
Informação, essim,
assim, a dispersão do conhecimento, que é um processo de
comunicação, pode ser representada como um processo epidêmico. Consequentemente, epidemias
podem ser usadas como modelos para se obter compreensão dos processos de comunicação; podemos
substituir o estudo destes, sobre os quais
queis pouco se sabe, pelo estudo dos processos epidêmicos, para
os quais existe uma teoria e que apresentam certas importantes características em comum com o
assunto sob investigação(14). Naturaimente,
Naturalmente, ea analogia não é completa. O material infeccioso que
penetra num organismo não continua disponível para infectar outros suscetíveis. A informação,
evidentemente, não desaparece, lido o documento que ae contém. A transmissão é apenas de idéias, de
evidantemente,
conteúdo, não de matéria. O documento continua em existência, podendo exercer influência sobre
outras mentes. São inúmeros os escritos que podem comunicar idéias de mente ea mente, ao passo que
características. Na teoria epidêmica é representado
um agente infeccioso é sempre o mesmo nas suas caractarísticas.
apenas um rg.odoide
ro.odoide comunicação. Para es
as oito variáveis são necessárias oito equaçOes
equações diferenciais,
não havendo solução para o sistema completo dessas aquações(35).
equaçSes(35). Contudo, esta dificuldade pode
fundamental da estabilidade de um processo epidêmico (de
ser contornada: ea teoria introduz ea noção furKiamental
doenças e idéies),
idéias), derivando o teorema respectivo e estabelece, formaimente,
formalmente, condiçOes
condições para o
controle ótimo do processo; assim, é possível determinar
determiitar as condições de estabilidade, sem conhecer
a solução dos conjuntos de equações diferenciais que representam
representem o processo(32). Saracevic
qualificou a teoria epidêmica como a única relacionada com ea comunicação que tenta mostrar algo
da dinâmica do processo(33).
Criticando o método direto de recuperação da informação, no qual
quei todo um conjunto de
documentos tem de ser examinado para
pare determinar um subgrupo que atende a uma consulta,
Goffman propôs o método indireto. Se um documento for considerado
consideredo relevante a uma pergunta,
pode ser afetada a relevância dos demais existentes no conjunto, visto que o velor
valor da informação
esses pode aumentar ou diminuir como resultado da
transmitida por asses
de informação transmitida pelo
primeiro. A relação não é entre a pergunta ea cada documento, mas dos documentos entre si. Com
base nasse
nesse raciocínio, Goffman calcula a probabiiidada
probabilidade condicionei
condicional de que a relevância de um
documento seja influenciada pelos demais existentes na
ne coleção, estabelecendo as cadeias de
comunicaçãodS).
Derek de Solla
Soila Price desenvolveu o modelo exponencial para estudo do crescimento da
literatura científica, calculando que o número de periódicos científicos após 1665 dobrou
regularmente em períodos de 15 anos e que esse crescimento exponencial continuaria por algumas
décadas após 1961, com um eventual e próximo nivelamento da curva. Mas, como o aponta Groiier,
Grolier,
o primeiro periódico científico. Gesta Lynceorum, da Accademia dei Lincei, apareceu em 1609 ea
duplicação regular a cada 15 anos a partir daquela data teria resultado em 16.777.216 periódicos,
incluindo os de publicação suspensa, por 1969, o que excede de umas 100 vezes o número
incluirKio
núnrtero realmente
reaimente
existente naquela data. Price supôs, também, que as revistas de resumos surgiram em 1830, data da
criação da Pharmaceutisches Centraiblatt,
Centralblatt, e qua
que a essa época haveria já 300 revistas, mas, segundo
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Grolier,
Grolier. a primeira publicação de resumos começou em 1710, quando todos os periódicos científicos
totalizavam pouco menos
meitos da
de 50; se esse tipo da
de publicação secundária tivesse crescido
exponencialmente no período sugerido por Prica,
Price, também 15 anos, o seu número acumulado em
1965 seria da
de 131.072, certamenta
certamente mais do que
qua dez vezes a cifra verdadeira. Grolier acrescenta que
examinou várias estatísticas usadas por especialistas em bibliomatria
bibliometria e as achou, no todo,
extremamente questionáveis, em certos casos até inúteis(17).
Em 1960, Calvin Mooars
Mooers ascraveu
escreveu um aditorial
editorial em American Documentation(22),
Documentation{22),
comentarxlo o fato da
comantarrdo
de alguns sistemas da
de recuperação da informação, ambòrai
embora; fracos, serem
intensamente usados, em contrasta
contraste com outros, de técnica muito superior, que mareciam
mereciam pouca
atenção dos usuários, e se perguntava o por que disso. Como explicação, sugariu
sugeriu um princípio
principio ou lei
iei
de comportamento, que,
da
qua, segundo acreditava, governa o uso dos sistemas de
da recuperação da
informação. Argumenta que, para muitos, é mais embaraçoso ter do que
qua não ter informação. Nessa
situação, é da
de se esperar que
qua as pessoas evitarão usar um sistema eficiente em
am lhes proporcionar
informação. O contraditório princípio
principio foi assim expressado:
axpressado: LEI DE MOOERS: Haverá uma
tendência a não se usar um sistama
sistema de recuperação da informação sempre que for mais doloroso e
perturbador para o usuário tar
ter do que
qua não ter
tar a informação.
Isso vai contra suposições tácitas da
de qua
que é desejável dispor da
de todas as possíveis
informações. Nos longos anos da
de trabalho em
am bibliotecas especializadas, muitas vezes
vazas me lembrei
des$a "lai".
"lei". Explica muito do qua
que todos na mesma situação devam
devem ter experimentado. Quantas vazes
vezes
melhores fontçs, sobra
sobre assuntos de Interessado
Interesse do usuário ae insistentemente solicitadas pelos mesmos,
as malhores
atenção para os recursos da
ficavam sem uso, embora empregados todos os meios de atrair a atanção
bibliotecal
bibllotecal
Segundo Grolier,
Groiier, a lai
lei da
de Mooers ainda não foi testada "cientificamenta"(17).
"cientificamente"(17). Alguns
estudos, por exemplo, da distância a ser percorrida para acesso a uma coleção
colação em relação com o uso
feito deia,
dela, ou da tendência em citar trabalhos porque
porqua estão
astão disponíveis ae não por serem os melhores
sobre o assunto, ae outros desse tipo, parecem baseados, senão na lei, pelo menos em raciocínio
semelhante ea ■ vivência da situação... Ainda, Salton(28) raclamou
reclamou Saracebic não tar
ter apontado, na
sua crítica
critica à ARIST, o fato da
de sarem
serem passados em revista unicamente
unicamanta trabalhos em língua inglesa, o
que lhe
qua
lha parece inevitável quando os críticos são americanos que não lêem ou não poJem ler
lar trabalhos
em línguas estangeiras.
estartgeiras. Mooers explica?
Os estudos bibliométricos empregam a lei
lal de Bradford, uma regularidade estatística
derivada empiricamertte,
empiricamenta, qua
que descreva
descreve a distribuição da
de artigos pelas revistas especializadas ae é
apiicávei a fenômenos relacionados;
aplicável
reiacionados; a lai
lei da
de Lotka, sobra
sobre a produtividade dos autores; a de
da Zipf,
relativa à frequência com qua
que ocorrem as palavras num taxto.
texto. Fairthorne nos ensina que essas ae
se ajustam a certos fenômenos de
semelhantes leis empíricas tem comportamento hiperbólico e sa
da
lingülstica, economia ea aos erros de
psicologia, meteorologia, linguística,
da sinalização, presumivelmente, também
a quaisquer outros tendo as necessárias propriedades formais. As distribuições hiperbólicas são o
resultado Inavitéval
Inevitável da necessidade combinatória ae de tendência a comportamento racional de curta
duração, sempre que um grupo da
de pessoas deve usar um repertório de elementos dados para formar
comptostos e quando o aspecto
compostos
aspacto de "custo" ou inconveniência desses elementos é6 dominante.
Geralmente os elementos ea seu uso surgem da maneira como as pessoas escolham
Geralmenta
escolhem observar,
obsarvar, ordenar
ordertar
ou falar sobra
sobre as coisas, não da natureza das próprias coisas. Dessas características é possível deduzir
conseqüèncias da mudança dos alamentos,
consequências
elementos, saus
seus custos ae as regras para usá-los(9).
de Mateus", apontado por Huston
Relacionado a essas regularidades, há o "efeito da
Marvin, da
de Harvard, na área da política ciantífica(17).
cientlfica(17). "Dar-se-é
"Dar-se-á ao qua
que tem e terá am
em abundância.
Mas ao qua
que não tem, tirar-se-é
tirar-se-á nrtesmo
mesmo aquilo que julga ter", diz-nos o evangelista na parábola dos
talentos (capítulo 25, versículo 29).
Com a indicação das técnicas da
de artálise
análise de citações, qua
que permitem identificar as
constribuições mais significativas ea as frantes
frentes da
de pesquisa, estão apontados aiguns
alguns dos principais
recursos a guiar a pesquisa básica na ciência da informação.
Há 49 anos atrás os bibliotecários foram honrados com o exame da sua profissão por um
insigne filósofo. SIm,
insigna
Sim, claro, não poderia
podaria deixar de mencionar José Ortega Y Gasset, cujo ensaio foi
1936 no Congresso Internacional de Bibliotecários ea Bibliógrafos. A
lido a 20 de maio de 1935
pertubadora missão qua
que Ortega y Gasset apontou para o bibliotecário, servir como um filtro antra
entre o
homem e a torrente de livros qua
que se avoluma, tem sido objeto de
da susto de controvérsia, mas nunca
esteve mais atualizada(24).
estave
atuaiizada(24).
Alguns depoimentos: Muitos documentos são repetitivos. Mesmo quando o usuário
necessita cada fragmento de informação sobre um assunto, raramante
raramente isso significa que lhe é
necessário ter todos os documentos relevantes. Lamentando a ausência de dados válidos sobre a
redundância dos escritos científicos e técnicos, Cleverdon menciorta
menciona uma investigação de R. Shaw,
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que constatou serem necessários apenas 96 documentos para ter todos os itens de
da informação
informaçáo
contidos numa coleção completa de
da mais de 4.000 escritos
ascritos relativos à aplicação de plantas
lactescentes(8).
Vários estudiosos opinam que anfrantamos
enfrentamos uma explosão não de informações, mas de
publicações, denominada explosão documentária ou bibliográfica. Foskett comanta
comenta que
qua talvez os
bibliotecários pudessem solver alguns dos problemas de recuperação e relevância, encorajando uma
espécie de contraceptivo
contraceptive literário .. .(12).
Grolier raclama
Groliar
reclama contra as impressionantes somas gastas ou solicitadas para proporcionar
de informação que se suprõe
supõe corresponderem às suas
aos cientistas ou técnicos os serviços da
necessidades, sem a menor prova empírica
ampirica de que esses gastos tenham melhorado ou realmanta
realmente
melhorem, num futuro predizfval,
predizfvel, a situação vigente, vindo, ao contrário, adicionar uma dose a mais
de poluição intelectual
da
Intelectual ao já alarmante nível
nfvel de
da "informação" indesejável(17).
Saracavic
Saracevic manifesta esperanças da
de qua
que algumas novas áreas da
de pesquisa, embora sem
aplicação imediata ae dramática, como as da década da
de 1960, possam conter a resposta ao sério
problema que, não corrigido, poderá fazar
fazer a indústria da informação desabar sobo
sob o próprio
prõprio peso: as
bases da
de dados ae serviços on lina
line relacionados, atualmente o principal suporte da indústria da
informação.estão orientados para o controla
controle da quantidade, não da qualidade. Já se obteva
obteve boa
lnformação,estão
medida de
da controle da quantidade da
de literatura sobre dados assuntos, mas não da sua qualidade
enquanto relevante a usuários ea áreas
anquanto
áraas determinadas. Está havendo recuperação demasiada,
especialmente da
de muito lixo, não há filtros qualitativos. A
 medida que os requisitos da informação se
tornam mais complexos ae a literatura nas bases da
de dados cresce cada vez mais,
mais, o problema da
qualidade se torna mais agudoOO).
agudo(30).
De maneira objativa,
Da
objetiva, não baseada em meras
maras suposições e julgamentos feitos com critérios
subjetivos, os bibliotecários estão gradualmente
gradualmante se capracitando,
capacitando, pelo emprego da bibliometria, a
realizar o que Ortega y Gasset apontou como sua missão(25). Fecha-se o círculo.
E no Brasil? Qual a preocupação com a teoria que
qua possam ter
tar revelado os bibliotecários
brasileiros? Acredito não errar dizendo que não temos tido essa preocupação. Da
De fato, quando se
está ocupasíssima no
rto trabalho de biblioteca, pareçam
parecem sonhos ae quimeras considerações de teoria,
filosofia, conteúdo substantivo. Para nós
nòs há muito conteúdo, os dias são curtos para vencer tudo o
que sa
se precisa ae se poda
pode fazer numa biblioteca. Corrobora essa opinião um artigo pedindo um
aumento qualitativo no níval
nível da
de formação profissional e a consolidação de "uma autoconsciência
autoconsciència da
Biblioteconomia como profissão liberal de níval
nível universitário" ae vendo "justamenta
"justamente nessa
nesse fator da
de
distanciamento antra
entre o profissional ae os princípios filosóficos que deveriam nortear sua atuação no
processo da
de desenvolvimento sócio-econòmico brasileiro... uma das causas fundamentais dos
problemas que a bibliotaconomia
biblioteconomia brasileira enfrenta... o primeiro passo (para uma solução) estará
dado na medida em que
qua o bibliotecário inicia uma especulação acerca do qua
que faz, porque
porqua faz e para
quem faz, criando um arcabouço teórico qua
que transforma o seu cotidiano em clència".(10).
ciência".(10).
Fíè trabalhos analisando, definindo, delimitando a ciência da informação
Há
Informação ea a biblioteconomia. Seria do maior intarasse
interesse um levantamento bibliográfico e um estudo
astudo das correntes
correntas de
da opinião
expressadas, para maior
nnaior conhecimento das influências que
em nosso meio. Um fato
neles axprassadas,
qua têm atuado am
estimulante para os estudiosos é o da
de qua
que antra
entre nósastá
nós está tudo, praticamante,
praticamente, por pesquisar.
Taorias
Teorias já tratam "da
"de coisas, isto é, da causa formal e material (natureza dos corpos), só a
Filosofia, como ciência das essências, das rtaturazas,
naturezas, pode julgá-laií'(38).
julgá-lasí'(38). O que buscamos é
conhecimento a,
e, am
em última análise, sabedoria.
O asforço
esforço da
de tornar a bibliotaconomia
biblioteconomia uma ciência tem levado à pregação de um método
de pesquisa estraitamenta
estreitamente limitado à comprovação da
de hipótese$(16).
hipóteses(16). Mouly, em cuja obra Goldhor
baseia muho
muito do seu
sau ensino,
ansino, critica a restrição da pesquisa a uma das suas etapas, apenas, sob o perigo
ulteriores conhecimentos(21).
de serem fechadas as portas a ulterioras
É moda menosprezar os astudos
estudos descritivos, mas J. D. Bernal (citado por Grolier, 17),
lembra que o assunto todo da transmissão da informação precisa de uma análise do tipo descritivo ou
de história natural (grifo da
de Barnal),
Bernal), antes qua
que possamos ter esperanças de determinar os números
certos a procurar ou as perguntas a formular.
formular,
FairthorneO) concluiu qua
Fairthorne(9)
que o levantamento das distribuições hiperbólicas'
hiperbólicas empíricas
apoiava a conclusão extraída por Bradford de sua própria lei: para se saber mais acerca da própria
especialização deve-se sair para fora dela; não se deve ater muito à própria localidade
localidada nem ser
ser.
demasiado contemporâneo. O passado é um proveitoso prelúdio.
Nesse espírito, serva
serve para nós a reclamação da
de Shera e Cleveland, da extrema nacessidade
necessidade
Nassa
de uma história erudita do movimento de
da documentação nos Estados Unidos e da emergência da
ciência da informação. O aspecto de causa ou movimento constituiHnteressante hipótese para guiar o
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estudo da nossa biblioteconomia. Ecoamos a advertência de que decresce o número de participantes
no movimento ae da existèru:ia
existência de muita hist&ria
história nSo registrada em perigo de se perder, sendo
fundamental um projeto sério de história
hist&ria oral para a preservação das memórias dos personagens
persortagens
sobreviventes. Precisamos desses estudos para maior compreensão, ria
na caminhada para a teoria.
Parodiando Cuttar,
Cutter, podemos dizer: "sejamos científicos, não sejamos muito científicos".
Finney rx>s
ik>s faz lembrar que,
qua, no sentido mais estrito da palavra ciência, a psicologia e a
sociologia Ica.bem
(cabem aqui a biblioteconomia ea a ciência da informação), não são de modo algum
ciências, nem jamais poderão ser. De fato,
fato. é de se conceber que o culto da ciência
cièiK:ia se possa tornar
verdadeiro obstáculo ao conhecimento, pois acordos fundamentais no campo mental-social serão
acumulados principalmente pelas visSes
vísSes do gênio introspectivo e os principais instrumentos de tal
pesquisa continuarão a ser lógica, filosofia, as belas artes... as humanidades, enfim01).
enfimd 1).
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ABSTRACT
Points to the role of theory in guilding research and in providing one of the main characteristics of a
profession, and indicates librarianship's
librerianship's aspirations
espirations of achieving
echieving a theoretical foundation. In
Information
information science, for some derived from librarianship end
and documentation, for others evolved
independentiy,
independently, were held Initially
initially optimistic views thet
that ea theory would soon be established.
Currently there is ae humbler realizarion of the need for more basic research
Currentiy
reseerch toward a theoretic base.
A few small scale theories, models, techniques, and
end empiric laws on which some corrente
currente work is
based are mentioned.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Em busca da teoria
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Amorim, Maria José Theresa de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Bibliotecários
Description
An account of the resource
Descreve o papel da teoria em guiar a pesquisa e caracterizar as profissões liberais, indicando a aspiração da biblioteconomia a alcançar fundamentos teóricos. Na ciência da informação, para alguns derivada da biblioteconomia e da documentação, para outros evoluída independentemente, o grande otimismo inicial de que seria rapidamente estabelecida uma base teórica foi seguido pela compreensão mais humilde da necessidade do prosseguimento da busca. Teorias em pequena escala, modelos, técnicas, métodos e leis empíricas em que se têm baseado alguns dos trabalhos correntes são mencionados.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/2000/cbbd1979_doc63.pdf
e35ec22b2e755a92063b3e75638c3848
PDF Text
Text
906
CONFERÊNCIA DO PROFESSOR EDSON NERY DA FONSECA
NA SESSÃO
SESSAO SOLENE DE ABERTURA DO ia° CONGRESSO BRASILEIRO
DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Tomando posse na Academia
Acadamia Brasileira de Letras,
Latras, José Américo de Almeida começou com
duas perguntas qua
que eu gostaria de parafrasear
parafresear aquf:
equí: como aconteceu
econteceu isto?
Isto? Por que emergi de minha
obscuridade, do Isolamento
isolamento compulsório de Brasíila
Brasília para
pera esta evidência?
Ouso dizer que ae paráfrase 6,
é, nesta oportunidade, mais adequada que
qua as
es perguntas
parafraseadas, porque as academias, como es
as mulheres antigas, gostam de ser cortejadas,
cortejadas,'jamais
jamais
elegendo alguém que nSo lhes tenha solicitado votos.
alegando
Eu equí
aqui estou ainda sem
semsaber
saber porque; mas como o convite me chegou sem que o esperas^
ou sequer o desejasse, minha gratidêb
gratidão pare
para com os organizadores do 10.° Congresso Bresileiro
Brasileiro de
Biblioteconomia ae Documentação eu a quero exprimir,
axprimir, para fugir à banalidade inevitável dos
agradecimentos, evocando os versos Imorredouros
imorredouros com os queis
quais Manuel Bandeira não apenas
traduziu, mas reescreveu em português o que Eilzabeth
Elizabeth Barrett Browning disse num dos Sonnets
from tha
the Portuguesa;
Portuguese;
E é tão pura a peixão
£
paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que
qua não pedem nada
O tema escolhido — biblioteconomia brasileira: avaliação crítica ae perspectivas — está
muito da
de acordo com um congresso que, aiém
além de ser o décimo a reaiizer-se
realizar-se no Brasil, ocorra
ocorre em data
muito rica em efemérides nacionais e internacionais.
multo
Há cem anos, o hoje mais que centenário Library Journal — primeira revista do mundo
especializade
especializada em bibiioteconomie
biblioteconomia — publicave
publicava o esboço inicial
Inicial da classificação de Cherlas
Charles A. Cutter.
No Brasil e também há
hã cem anos,
enos, realizava-se na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro o primeiro
concurso público pera
para admissão dos então chamados Oficieis
Oficiais de Biblioteca;
Biblioteca: iniciativa de Ramiz
GaK/ão, muito justificadamente considerada por Antonio Caetano Dias como "o marco inicial da
Gaivão,
formação profissionel
profissional do bibliotecário no Brasil".
Bresil".
Hã cinquenta
Há
cinqüenta anos, fundava-se em Roma e no mês de junho ae Federação
Federeção Internacional
internacional de
Associações de Bibliotecários, que ea partir da
de 1976 — quando o número de órgãos filiados chegou a
Assodaçóes
seiscentos e quarenta, em mais de cem países — passou ae denominar-se Federação Internacional de
Associações de
AssocieçSes
da Bibliotecários e de Bibliotecas, significando este acrêximo,
acréscimo, como esclarece seu digno
presidente Preben Kirkegaard, "ume
"uma ligação multo
muito meis
mais íntima com o trabalho cotidiano de
muitíssimas bibliotecas e órgãos conexos em todop
todo o mundo".
cinqüenta enos
anos iniciave-se
iniciava-se em São Paulo, no antigo Colégio ea hoje
Também entre nós e há cinquenta
Universidade Mackenzie, o primeiro curso de biblioteconomia com orientação norte-americana:
norte-americena: uma
orientação que muito contribuiu para,
pera, quebrando o exclusivismo europeizente,
europeizante, tornar
torner a nossa
bibiioteconomie
biblioteconomia mais universal.
igualmente ea meio século que Kenry
Henry Bliss publicou Tha
The
Não nos esqueçamos de que foi Igualmente
organization of khowledge
knowledge and tha
the system of tha
the sciances,
sciences, obra considerada por Pierce Butier,
Butler, dois
anos após seu lançamento, como "e
"a mais empla
ampla discussão dos problemas
problemes filosóficos suscitados pelas
mais rudimentares teorizaçSes
teorizações em torno da classificeção
classificação de bibliotecas". Verdade que um cientista
social da categoria de Abreham
Abraham Moles
Moies confirmaria em livro
iivro recente, ao
eo afirmar
efirmar que "cada vez mais se
perceber ser a função do documentaliste
documentalista de enorme
anorme importância filosófica, estando aquele que
organiza um fichário organizando, ao mesmo tempo, os conhecimentos nele codificados e até
eté
estruturando, em certa medida, o edifício dos conhecimentos"; pois — acrescenta Moles — "uma
teoria gerei
geral da documentação é em sí mesma uma teoria geral da cultura".
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Finaimente,
Finalmente, a 19 de julho de 1954 — portanto, há exatamente vinte e dnco anos ae três
trés
sessão solene de instalação do Primeiro Congresso Brasileiro de
dias — realizava-se
reaiizava-sa no Recife a sessSò
da
Biblioteconomia. De Biblioteconomia
Bibiioteconomia e ainda sem Documentação, porque erráiora
embora o Instituto
Internacional de Bibliografia tenha sido rebatizado, em 1931, como Instituto Internacional de
Documentação e não obstante datar de
Traité de
da 1934 o Traitê
da documentation de Paul Otiet, os
documentalistas europeus ainda não haviam desembarcado no Brasil, para assustar bibliotecários
documantallstas
livros, quando, em outros pafsas,
países, já se reconhecia que
pacatamente limitadas a classificar ae a catalogar ilvros,
os pesquisadores necessitam muito
multo menos de livros do que de
da artigos de periódicos, de comunicaçOes
comunIcaçOes
a congressos, de notas prévias sobre pesquisas em processo, de boletins de laboratórios
iaboretórios e Institutos
institutos
científicos, de relatórios técnicos ae patantes
patentes de Invenções;
invenções; e menos de fichas ou referências
bibliográficas que de resumos do que de mais relevante
reievãnte aparece
aparace em cinqüenta
cinquenta mil
mll revistas publicadas
no mundo.
murado.
recorde-se de passagem — que em 1911 Manoai
Manoel Cícero Peregrino da Silva
Ê verdade — recorde-sa
procurou implantar na Biblioteca Nacional um Serviço de Bibliografia e Documentação;
Documantação; mas seus
sucessores na direção daquela biblioteca rtão
não se Interessaram por esse serviço, no qual estavam
previstos quase todos os modernos instrumentos de trensferênda
transferência da informação. Também
Tambám é verdade
que o governo ditatorial Imposto
imposto ao pais
pefs em 1937 transformou os serviços de publicidade existentes
ms ministérios em serviços de documentação; mas essa mudança foi, da modo gerei,
nos
geral, puramente
semântica.
Voltando ao Primeiro Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, desejo recordar qua
que eiesa
ele se
inseriu nas comemorações do TrI-Centenário
Tri-Centenário da Restauração Pernambucana; ae que sua realização no
Recife foi decidida em São Paulo, no ano de 1951, quando a Unesco ail
all promoveu a Primeira
Conferência Latino-Americana para o Desenvolvimanto
Desenvolvimento das Bibliotecas PCiblicas.
Públicas. O Congresso
Congrasso que
qua
hoje se Inicia
inicia está homenageando, com toda a justiça, o professor José Césio Regueira Costa, autor da
Iniciativa,
iniciativa, organizador e diretor do Departamento de Documentação e Cultura, sob cujos auspícios os
bibliotecários brasileiros se reuniram peia
pela primaire
primeira vez.
Mas não são apenas os vinte e cinco anos do nosso primeiro congresso que
qua estanrxrs
estamos
oomemorarKfo, pois 1954 foi um dos anos mais significativos para a biblioteconomia brasileira. Eie
Ele
comemorando,
começou praticamente com o IBBD,
(BBD, já que em 27 de fevereiro e 29 de abril, respectivamente,
criava-se e regulamentava-se o depois intitulado
Intitulado Instituto Brasileiro de Informação em Ciência ea
Tecrtoiogia
Tecrtologia (IBICT). Também em fevereiro, por iniciativa conjunta da Comissão do IV Centenário da
Cidade de São Paulo, de
da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, do IBBD eda
ada Associação
Paulista de Bibliotecários, realizava-se na quatricentenária cidade um proveitoso Simpósio sobre
Peuiista
Bibliografia ae Documentação Cientifica. E em dezembro dessa
desse ano marcante inauguravam-se as novas
Instalações da Biblioteca Pública do Paraná, que três anos depois comemoraria seu centenário já em
instalações
edifício, para a época, modernfssimo.
adificlo,
modernissimo.
Desde 1952 funcionava em Curitiba um curso de biblioteconomia, sob os auspícios do
Instituto Nedonai
Nacionid do Uvro — benemérito órgão do MEC, também responsável pelo início
Início do ensino
ansino
regular de bibiioteconomia
biblioteconomia em Minas Gerais e por cursos intensivos para bbilotecários
bibliotecários do Interior
interior de
vários Estados e com a colaboração da
Secretaria de Educação ea
de Universidade Federal
Federai do Paraná
Parená e da Secrataria
Cultura do Governo Estadual. Aqui duas homenagens se impõem;
Impõem; uma póstuma, ao então
Governador Munhoz da Rocha; a outra ao fallzménta
Governedor
felizmente ainda vivo Secretário Newton Carneiro, notável
pesquisador eeerudito
erudito bibliófilo.
Estado muito deva
deve aos primairos
primeiros conciuintes
concluintes do
A reforma da Biblioteca Pública deste Estedo
curso de bibiioteconomia
biblioteconomia aqui iniciado
Inicledo pelo
peio Instituto
instituto Nacional
Neclonal do Livro, confirmando o que, há
vinte e cinco anos atrás, disse no Recife minha velha amiga
emiga Sully
Suiiy Brodbeck, em informe
Informe apresentado
ao Primeiro Congresso Brasileiro de Bibiioteconomia:
Biblioteconomia: "Não seria
sarla muito difícil comprovar que a
maioria dos alunos dos nossos cursos de bibliotebonomia
biblioteconomia são e serão os responsáveis pelo surto
renovador das bibliotecas brasileirasí'.
brasiieirasí'.
Não ma
me incluindo
Incluindo entre aqueles
aquelas professores qua
que cortejam estudantes afim de se eiagerem
elegerem
paraninfos, sinto-me
slnto-me inteiramente
intelramente a vontade para fazer justiça aos alunos de nossos cursos de
blioteconomia, tão Incompreandidos
incompreendidos por certos bibliotecários que chegam a negar-lhes o direito da
de se
registrarem em conselhos e de comparecerem a congressos. Negativa que somente se
sa explica por um
complexo de inferioridade, que está sempre êè base de todo o complexo de superioridade, como
explicava Freud.
Falando nos primòrdios
primõrdios da formação de bibliotecários neste Estado, não posso deixar de
da
prestar minhe
minha homenagem
hornenagem aos pioneiros Francisca Buarque de Almeida, Gaston Litton, Lídia
Lidia da
de
Queiroz Sambacuy, Etelvina Lima, ae Wilson Martins; asta
este um, admirávai
admirável scholar que deu ao ensino de
da
História do Livro nos primeiros anos do Curso de
da Biblioteconomia de Curitiba categoria ao mesmo
tempo científica e humanística,
humanistica, comprovada pela obra monumental que é A palavra escrita (1957),
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comparável aos melhores tretados
tratados sobre a matéria
matária em qualquer língua. Peço para este pioneiro — que
acaba de suqjreendar
surpreerKier o Bresil
Brasil e o mundo ao
eo publicar, entre 1976 e 1979, os seta
sete volumes de sua mais
que monumentel
monumental Histbria
História da intelig&ncia
inteligência brasilaira:
brasileira: verdadeiro essai-fleuve
assai-fleuva — uma salva de palmas. A
presença de Wilson Martins
Mertins entre nós me faz
fa2 lembrar o dito do bibliotecário inglês
Inglês Raymond Irwin:
"a lib rary cannot live
llva on librarianship
librerlanship alone"
alone”
★★★
•kirk
Revendo fotogreflas
fotograflas do Primeiro Congresso Brasileiro de Biblioteconomie,
Biblioteconomia, lembrei-me da
de
uma página Imortel
imortal de Joaquim Nabuco: aquela
aquale em que ele fala
feia da
de visita que fez, já adulto, ao
engenho Messangena,
Massangana, no qual
quel foi criado por sue
sua madrinha.
madrinha, Dona
Done Ane
Ana Rosa Falcélo
FalcSo de Carvalho.
Cerveiho.
Atravessarxlo
Atravessando a sacristla
sacristia de
da capaiinhe
capalinha de SSo
S3o mateus,
meteus, Nabuco penetrou no cercado onde
onda eram
erem
enterrados os escravos. "Debaixo
"Debeixo dos meus pés — escreve
escrave o autor
eutor naquele capitulo de Minha
fbrmaçio, qua
que sempre relelo
releio emocionado — estava tudo o que rastava
restava deles, defronte dos coiumbaria
columbaria
formaçio,
orKie dormiam
onde
dormiem ne
na estreite
estreita capela aquelas
aqueles que eles haviam emedo
amado e livremente servido. Sozinho ali,
all,
invoquei todes
todas es
as minhes
minhas reminiscêncies,
reminiscências, chamei-os ea muitos pelos nomes, espirel
aspirei no ar cerregado
carregado da
de
Invoquel
aromas agrestes, que entretêm a vegeteçSo
aromes
vegetaçSo sobre suas covas,
coves, o sopro que lhes dilatava
diietava o coração
coraçSo ea lhes
inspirava ea sue
inspirave
sua eiegria
alegria F>arpêtua".
perpétua".
O número de congressistas que aparece
eparece naquelas fotografias e já nSo
não se encontrem
encontram entre nós
idéia da
de todas as coisas —sictransit
— sie transit gloria mundi —
colocou diante de mim a idéie
de natureza
netureza transitória detodasescoisas
que ea poesia medieval
madievel exprimiu
axprimiu com a tremende
tremenda pergunta: ubi sunt? E como Joaquim Nabuco
Invocou
invocou os escravos qua
que foram
forem seus companheiros
compenheiros de meninice, repito aquf
aqui a indagação
IndagaçSo que fiz ae
mim mesmo, diante dos retratos
retretos de Jorge Abrantes dos Sentos,
Santos, da
de Greciatte
Graciette Glasner da Roche,
Rocha, da
de
Severino JordSo
Jordão Emerenciano,
Emerendeno, de Ernani
ErnanI de Paula Cerdelre,
Cerdeira, de
da Marilia
Merílie Merques
Marques da
de Orlando da Costa
Ferreira de Santane,
Santana, de minha
minhe irmS
irmã Aida
Aide Nery da
de Fonseca, de
da Milton Ferreira
FarrairadaMelio,
de Mello, de Ernesto
Manuel Zink,
Menual
ZInk, de Bernadatta
Bernadette SIney
SInay Nevas,
Naves, de Denise Fernandes Taveres,
Tavares, de lAicílie
Lucilia Minssen, da
de Abner
Lellis de Noêmie
Ijeilis
Noémia Lentinc;
Lentlnc; Corrêa Vicentini,
yicentlnl, onde estão
astSo todos eles?
elas? E cuido ouvir ae voz do também
já morto Manuel
Menuel Bandeira
Bandeire ae me responder:
Estão todos dormindo
EstSo
Estíio todos deitados
Estão
Dormindo
Profundamente.
estes e ea todos os bibliotecários mortos nos últimos vinte ae cinco anos, da
de
Dediquemos a astes
pé, um minuto de siiéncio.
silêncio.
★★★
Não ma julgueis passadista
NSo
pessadista por felar
falar am
em precursores ae comemorar efeméridas.
efemérides. NSo
Não reclamo
reclarrx)
um ellás
aliás utópico retorno
ratorno eo
ao pessado
passado nem penso, como os positivistas, que os mortos governam os
vK/os.
vhros. Mas nSb
não consigo concebar
conceber ae avaliação critica
crítica que este Congresso muito oportunamente
oportunamenta se
dispôs a fazer sem uma
ume visão
visSo retrospectiva do que até hoje realizou ae biblioteconomia
biblioteconomie brasileira.
Em 1950, durante ae discussão,
dIscussSo, na
ne Câmere
Câmara dos Deputados, da
de Emenda Parlamentarista,
houve entre
Faraco uma troca de epartas
apartes que ma
me perece
parece
houva
antre os então
entSo deputados Gilberto Freyre e Daniel Fereco
oportuno recordar agora. Como are
era natural um congressista doublè
doublé de historiador soclel,
social, Gilberto
Freyre lembrava es
as experiências pariamentariste
parlamentarista ae presidencleilste
presidencialista do Brasil Império
império e República.
Aqui simplesmente reproduzo es
as notas taquigráficas,
taquigrâficas, para
pare melhor reviver o diálogo entre
entra os dois
congressistas:
fracos
"O Sr. Daniel Faraco — Exatamente
Exetemente os argumentos
ergumentos históricos me parecem
paracem os mais
meis frecos
nessa questSo.
questão. O que o passado foi é Interessante,
interessante, mas temos de resolver para
pere o presente e para
pere o
futuro.
O Sr. Gilberto
Gllbarto Freyre — É onde se engana
engena V. Ex? O passado
pessado nunca foi : o passado
continua”.
Al está, em síntese megistrel
Aí
magistral — "o pessedo
passado nunca foi: o passado
pessado continua”
continue" — ea idéie
idéia do
acumulativo da ciência, tSo
tão cara
isico e humanista inglês John Desmond Bernal como ao
caráter ecumulativo
care ao ffísico
sociólogo norte-americano Robert KIng
King Merton. Este, am
em obra Intitulada
intitulada Social theory and social
structure (1949), já citara SIr
Sir Isaac Newton,
Nawton, que dizie:
dizia: "se
"sa enxerguei
enxerguel mais longe foi porque
porqua estava
sobre os ombros de gigentes”;
gigantes”; e deu a livro bem mais
meis recente um titulo newtoniano: On the
shouMars of giants (1965).
shouldarsof
11965).
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Merton, a observação de Newton "exprime ao mesmo tempo o sentimento de
Para Robert Merton.
estar em divida com a herança comum e a confissão do caráter essencialmente cooperativo e
acumulativo das realizações cientificas"
científicas" Pois se os gênios são homens e não deuses — ambora
embora alguns
possamos dizer que tiveram ou têm "qualquer coisa de divino" — forçoso é reconhecer que "o
progresso cientifico
científico supõe a colaboração das gerações passadas e presentes"
A biblioteconomia èé mais antiga do que qualquer uma das ciências sociais, afirmação que
faço com base em seis fatos histõrios: (a) o primeiro tratado sobre a matéria foi publicado em 1627:
Advis pour dresser une bibliothéque,
os Advk
bibliothêque, de Gabriel
Gabrial Naudé (1600-1653); (b) a primeira escola de
formação superior de bibliotecários — a École Nationala
Nationale des Chartes — iniciou-se em 18*21;'(c)
1821; (c) a
primeira revista especializada, ainda hoje em curso de publicação — o Library Journal — apareceu em
1876;! (d) o primeiro congresso internacional de bibliotecários realizou-se em Londres, no ano de
1876:1
1877; (e) a primeira bibliografia especializada, também ainda em circulação — Library Literature —
saiu em 1921; e (d) last
lest but not laast,
least, o primeiro curso de pós-graduação — o da Universidade de
Chicago — surgiu em 1926. Falando na Graduate School of Library Science da Universidade de
Chicago, não posso deixar de prestar minha homenagem a um ilustre bibliotecário qua
que foi seu diretor
de tantas obras importantes —
durante muitos anos e está presente entre nós: o admirável autor da
como, por exemplo, The Humanities and the
tha library — que é Lester Asheim, hoje William Rand
Kenan, Jr. Professor of Library Science na Universidade da Cerolina
Carolina do Norte, Chapei Hill.
Não nos faltam gigantes, de cujos ombros podemos enxergar mais longe: Calfmaco
Calímaco de
Cirene, o já citado Gabriel Naudé, Antonio Panizzi, Edward Edwards, Melvil Dewey, Paul Otiet,
Shiyali Ramarita Ranganathan e — por que não falar na chamada prata de casa? — Pedro Gomes
Ferrão Castello .Branco
Branco — planejador, primeiro diretor e benfeitor da Bibliotaca
Biblioteca Püblica da Bahia —
Benjamin Franklin
Ber^amin
Frankiin Ramiz Gaivão, Manoel Cícero Peregrino da Silva ea Rubens Borba da
de Moraas,
Moraes,
reformadores da Biblioteca Nacional,
Nacionai, o ültimo
(iltimo felizmente ainda vivo, com seus
saus gloriosos oitenta
anos.
Há muito o que aprender na vida e na obra de tais precursores. O que delas retiro 6,
é,
sobretudo, uma lição de
da humildade. Ainda recentemente fui reler a conferência de Rubens Borba de
Moraes sobre O problema das bibliotecas brasileiras, afim de sobra
sobre ele escrever um verbete solicitadcl
solicitadol
para a Encyclopedia of world libraries, a ser bievemente
brevemente publicada pela American Library
Association. E constatei o que leituras anteriores ainda não me haviam revelado: salvo engano, foi
Borba de Moraes quem usou, pela primeira vez em qualquer língua, as expressões rede
rada bibliotecária
bibliotacária e
sistema da
de bibliotecas. Da
De modo que hoja
hoje podemos dizer com orgulho nacional a nossos colegas
angloamericanos que não traduzimos as expressões library natwork
network ae librery
library system, pois muito antes
delas entrarem em circulação na língua inglesa aquele nosso eminente patrício já as havia cunhado
em português.
Infalizmente,
Infelizmente, temos de reconhecer que a prioridade êé puramente nominal, porque ainda
não temos no Brasil a rede bibliotecária reclamada por Rubens Borba de Moraes
Moraas no ano já remoto de
1943, como infraestrutura indispensável ao funcionamento da
de um sistema nacional de informações:
Sendo os angloamericanos antes nominelistas
nominalistas do que realistas, os conceitos somente ingressaram em
língua inglesa quando em seus países passou a existir a realidade que eles exprimem. É evidente que
lingua
estou me utilizando das palavras nominalista ae realista no sentido em que elas são entendidas em
astou
filosofia, desde a questão medieval dos universais.
univatsals.
Antecipei-me ao lamentar a inexistência entre nós de uma rede
reda nacional de bibliotecas e,
portanto, de um sistema nacional de informação, que compreende
compreenda — como deva
deve ser esclarecido,
ainda que de passagem — arquivos, museus e centros de documentação. Porque deveria falar antes das
cinco categorias da
de bibliotecas que uma rede supõe: A nacional, a universitária, a escolar,
ascolar, a
especializada, e a püblica. Vejamos, ainda qua
que perfunctoriamente, qual o estado atual de cada
categoria no Brasil.
Como salientam os autores de uma das obras mais recentes sobre sistemas nacionais de
informação — Carlos Victor Penna, Douglas Foskett e Philip Sewell — para fins de análise
comparativa e de planejamento, é necessário insistir na tradicional distinção de bibliotecas em cinco
diferentes categorias, embora essa distinção diminua na medida em qua
que um sistema nacional de
^ informação se consolida.
,
Comecemos, como os citados e outros especialistas começam, pela Biblioteca Nacional.
. ^ Sabemos todos que o Brasil já possui, desde fins do ano passado, além da Biblioteca Nacional do Rio
'de
de Janeiro, a Biblioteca Nacional de Agricultura (BINAGRl).
(BINAGRI). Ao contrário da primeira — criada um
tanto fortuitamente no começo do século passado, como conseqüéncia
consequência da invasão de Portugal pelos
franceses e da instalação da Corte no Rio de Janeiro — a BINAGRI
BINAGRl começou a ser planejada em
janeiro de 1974, quando se iniciou a implantação de um Sistema Nacional de Informação e
Documentação Agrícola. Este Sistema é uma das iniciativas mais louváveis da biblioteconomia
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brasileira, embora seja lamentável que ele tenha encontrado uma pedra no meio de seu caminho. Não
uma pedra simbolicamente abstrata, como a do conhecido poema de Carlos Drummond de
Andrade, mas tão desagradável que deve fazer com que a BlNAGRl
BINAGRl repita o clamor do poeta:
Andrada,
"Nunca me esquecera!
esquecerei dessa
desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas/ Nunca me
esquecerei que no meio caminho tinha uma pedra/Tinha uma pedra
padra no meio do caminho/|\Jo meio do
caminho tinha uma pedra"/ A pedra a qua
que me refiro ô,
é, ao contrário, bem concreta ae se chama
EMBRAPA.
Tal rafarSncla
referência não me Impeda
impede reconhecer a eficiência
aficiãncia dos serviços mantidos pela
pela{Empresa
Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropacuária;
Agropecuária; através de seu Departamento
Depahamento de Informação e Documentação,
especialmente o de disseminação seletiva da informação, tão competentemente dirigido por Milton
especialmenta
Noceti. O qua
NocetI.
que me parece condenável é a duplicação de esforços numa área especifica: tão contrária
interesses nacionais quanto a axistSncia
existência de duas bibliotecas no Congresso Nacional e de
aos Interesses
da sete
bibliotecas numa praça que tem,
tam, ironicamente,
Ironicamenta, o nome
noma de
da Três
Trés Poderes.
O Brasil tem dessas extravagâncias e,
a, porisso, o sociólogo Roger Bastide — aliás, grande
amigo nosso — o dafiniu
definiu lapidarmenta
lapidarmente como pais de contrastas:
contrastes: a Capital da República não tem uma
biblioteca nacional ou central ou que
qua outro nome lhe
lha quizessem
quizessam dar; não possui uma rede municipal
de bibliotecas ou, no mínimo, uma biblioteca pública comma il fault. Tem, entretanto, numa só
praça, sete
seta bibliotecas independentes ae inimigas entre si:
sl: a do Palácio do Planalto, a do Supremo
Tribunal Federal, a do Tribunal de Contas da União, a do Senado Federal, a da Câmara dos
Deputados, a do Ministério da Justiça ea a do Ministério das Relações Exteriores.
Exteriores, E ao longo do
chamado Eixo Munomentai
Munomental ou Esplanada dos Ministérios, outras tantas bibliotecas são mantidas pelo
Poder Executivo, sem que
qua a Secretaria de
de.Planejamento
Planejamento ea Coordenação Geral
Gerai ponha termo a tão
perdulária orgia bibliográfica.
Da Biblioteca Nacional do Rio de
da Janeiro ocorreu-me
ocorrau-me dizer, em
am 1966, que era uma
vergonha nacional, afirmação que fez desabar sobre mim uma torrente de insultos, pela imprensa e
até em sessão plenária do egrégio Conselho Federal de Cultura, além da inimizada
inimizade — felizmente
temporária — dos escritores Adonlas
Adonias Filho e Josué Montello ae de duas denúncias: uma do Ministério
informando
da Educação e outra ao Serviço Nacional de Informações.
Informações, Devo esclarecer os curiosos Informando
que tais denúncias foram consideradas improcedentes pelos titulares dos respectivos órgãos.
Ora, como procuro demonstrar num ensaio a sair no ano corrente, todas as instituições—
instituições —
inclusive, ou sobretudo, as governamentais — atravessam fases de esplendor e de decadência. Até com
as civilizações ocorre
ocorra isso, como demonstrou, entre
antre outros, Oswaldo Spengler.
Spengler, Já aconteceu corrí
com o
DASP e com
comoo próprio IBGE, repartição de que tanto nos orgulhamos.
A Biblioteca Nacional teve
teva também seus períodos de glória e de humilhação. Foram
certamenta
certamente gloriosos os anos em qua
que esteve sob a direção da
de Ramiz Gaivão, de Manoel Cícero, de
de Moraes e, recentemente, de
Borba da
da Jannice
Jannica Monte Mor. Afirmei que ela nos envergonhava numa
época am
em que sua decadência era evidente não apenas aos consulentes, mas, por igual, aos simples
pedestres qua
que transitavam nas Imediações,
imediações, ameaçados por-pedaços de argamassa qua
que se desprendiam
do frontão da
de um edifício nobra
nobre porém mal conservado.
Presentemente, porém, todos os bibliotecários brasileiros devem se orgulhar de sua
Presentementa,
Biblioteca Nacional, cuja recuperação devemos tanto â competência e à dedicação de Jannica
Jannice Monte
Mor quanto â clarividência dos Ministros Jarbas Passarinho, que
qua a nomeou vencendo pressões de
academias ae conselhos, ae Ney Braga qua
que a manteve no cargo, sem regatear os recursos solicitados.
12|^de maio de 1971, Jannice Monte Mor tomou posse na direção da Biblioteca
Em 12|^da
Nacional; ae am
em 16 de
da junho já solicitava ao Ministro da Educação e Cultura autorização para
estabelecer convênio com o Escritório da Reforma Administrativa Federal. Porque
Porqua entre
entra os males de
qua
que a Biblioteca padecia estava sua obsolata
obsoleta estrutura organizacional. E não se compreendia que a
reforma administrativa se efetivasse deixando àâ margem da modernização uma das principais fontes
raforma
do processo decisório.
Do convênio assinado em 31 de agosto com o Escritório da Reforma Administrativa
resultaram 5 projetos.
projatos. Antes — em
am 23 de agosto — a diretoria pedira a constituição de
da um grupo de
trabalho para assessorá-la no planejamento e controle do programa de reorganização. Em 1P de
outubro, pela Portaria Ministerial NP
N.° 470, foi aprovado o novo regimento e, em 17 do mesmo mês, a
Portaria Ministerial N? 528 constituiu comissão para elaborar o programa orientador do projeto de
um edifício anexo.
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Os relatórios dos anos de 1971 e seguintes -- que os Anais da Biblioteca Nacional voltarem
voltaram
ae publicer,
publicar, resteurendo
restaurando utilissime
utilissima tradiçâki
tradição -- mostram como todos os problemas de
da velhe
velha livraria real
foram equecionados
forem
equacionados e sues
suas soluções transformadas em projetos específicos, elguns
alguns já executedos
executados e
outros em vies
vias da
de axecuçSo.
execução. E tudo sa
se fez sam
sem prejuízo do programa
progrema cultural de exposições e
publicações. Programa que foi.
foi, ao contrário, intensificado nos últimos anos.
enos.
Do convênio entre ae Biblioteca Necional
Nacional e o Centro de Informática do Ministério da
Oo
Educação e Cultura (CIMEC) resultou ea epIicaçSo
aplicação do Formato CALCO e ea atualização do Boletim
EducaçSo
Bibliográfico, já em formato computarizedo,
computa ri zado, como um dos produtos da
de automação
eutomação da catalogação.
Já começam a aparecer,
eparecer, nos livros brasileiros,
bresileiros, os números internaciõnais
internacionais normelizados,
normalizados, atrevés
através de
entendimentos entre ea Bibliotece
Biblioteca Nacional
Necionel e ae agência internacional
Internacional do sistema,
sisteme, ISBN.°
Não exageramos, portento,
portanto, eo
ao afirmar
efirmar que ae administração de Jenice
Janice Monte Mor foi tão
importante para
pere a Biblioteca Nacional
Necional quanto o foram,
forem, em passados remoto e recente, as de Ramiz
Gaivão, Menoel
Manoel Cícero e Borbe
Borba de Morees;
Moraes; e que ea recuperação da Biblioteca Nacional
Geivão,
Necional foi o
acontecimento meis
mais significativo de
da biblioteconomia brasileira da
de década de 70.
Não gosto de falar
feler na
ne primeira pessoe
pessoa porque echo
acho que Pascal tinha
tinhe rezão
razão quando afirmava
efirmeve
que Ia
le mol
moi est
ast haissable.
haissabia. Mas
Mes considero oportuno dizer-vos que escreví
escrevi longa certe
carta ea meu velho emigo
amigo
e admirável ensaísta que èé o etuel
atual Ministro Eduerdo
Eduardo Porteiie,
Portella, permitindo-me elertá-lo
alertá-lo pere
para o perigo
de substituir-se uma diretora tão eficiente como Jannice Monte Mor. As autoridades
eutoridedes têm porém, —
pare
prõprie razão
rezão desconhece. Na
Ne história
histõrle da
de Biblioteca Necionel
para voltar ae Pascal — razões que ae própria
Nacional
alternaram-se tredicionalmente,
elternerem-se
tradicionalmente, como
conx) diretores, escritores e técnicos. Sem qualquer preconceito
contra escritores, pois fui — desculpai,
contre
desculpei, outre
outra vez, ea nota
note pessoal — e ainda
einda sou amigo
emigo de alguns dos
maiores poetas, ensaistas
enseistes e ficcionistas
ficcionistes da
de literatura brasileira,
bresiielre, como Manuel
Menuel Bandeira,
Bendeire, José Lins do
Rego e Gilberto Freyre — temos que reconhecer que forem
foram os técnicos que reorganizaram
reorganizarem a
Biblioteca Necionel.
Nacional. Parte-se,
Perte-se, agora,
agore, para
pera uma nova
nove experiência, pois o meu amigo
emigo Plínio Doyle não éè
uma coisa nem outre;
ume
outra: èé advogado e bibliófilo. Esperemos que ele, pelo menos não interrompa
interrompe o
trabalho de verdadeira ressurreição iniciado por Jannice Monte Mor.
Mor,
Quanto ãs
Quento
ás bibliotecas universitárias, devo dizer, com ea franqueza que certamente espereis
esperais
de mim, que ea única biblioteca deste
desta categoria existente no Brasil è,
é, com todos os seus defeitos, ea da
Universidade de Bresílie.
Brasília. O que es
as demeis
demais universidades possuem são entes
antes bibliotecas especializadas
— de modo gerei,
geral, independentes e eté
até Inimigas
inimigas entre sí — do que bliotecas universitárias. A
interdiscipiineridade
interdisciplinaridade — que é o fenômeno mais cerecterístico
característico do moderno saber científico e
humanístico — impõe ae centralização de coleções e não apenas
humanlstico
epenas a de processos técnicos e recursos
humanos. Como se os argumentos
ergumentos de ordem econômica e administrativa
edministretive não bastassem, ae eles veio
somar-se este motivo de natureza epistemológica:
epistemoiógice: motivo, portanto,
portento, irrecusável.
mais muítidisciplinar.
Ela deve ser entes
antes
Uma universidade, que se preza
preze não pode ser
multidiscipilner. Ele
intradisciplinar,
Intradisciplinar, interdisciplinar e trensdicipllner,
transdiciplinar, pere
para seguir as
es distinções estabelecidas, em obre
obra
recente, pela
pele Organização Européia
Europèie de Cooperação e Desenvolvimento. E as
es relações
releções de
interdependência entre os diversos tópicos de uma discipline
disciplina (Intredisciplinarídade),
(intradisciplinaridade), entre diferentes
exatas, as
disciplinas (interdisciplinaridade) e até
eté entre as
es ciências
ciêncles ditas
dites exetes,
es naturais, as
es sociais e as
es
chamadas humanidades (trensdiscipiineridade)
(transdisciplinaridade) não são preticemente
praticamente possíveis em selas
salas de aulas
aules e
laboratórios: elas se evidenciem
evidenciam diente
diante de coleções enciciopédices
enciclopédicas — de que as universidades são os
últimos redutos, porque es
as próprias bibliotecas nacionais estão se especializando
especielizendo — e se concretizem
concretizam
quais professores de diferentes especializações discutem entre si e tembém
também com
em seminários nos queis
políticos e lideres
líderes industrieis
industriais e religiosos os problemes
problemas complexos de nosse
nossa época.
Bem sei que sob a esclarecida
esciarecide orientação
orienteção do professor Darcy
Oercy Closs
Cioss e graças èà competêncie
competência ea
eo
ao dinemismo
dinamismo de Antônio Mirende,
Miranda, ea CAPES tem feito o que pode pere
para o estabelecimento de uma
rede nacional de bibliotecas de universidades (recuso-me, como já disse, a chamá-las bibliotecas
universitárias). Muito, entretento,
entretanto, ainda
einde está por fazer.
fezer. Neste perticuier
particular eu poderia
poderie repetir o que o Sr.
Pietro Maria
Marie Berdi
Bardi efirmou,
afirmou, em recente entreviste
entrevista sobre
sobra o Museu de Arte de São Peulo,
Paulo, que tão
competentemente dirige: "Se me perguntarem se estou satisfeito, eu digo que não. Uma
Ume cidade de 10
milhões de habitantes precisava de muho
muito mais arte"
erte"
Tembém
Também o que vejo na maior parte
perte das escolas
escoles brasileiras
bresileiras não merece o nome de
bibliotecas escolares. A ênfase
ênfese no ensino de primeiro e segundo graus, que o etuel
atual governo vem
anunciando, podería
poderia ser um sinal de que vemos
vamos ter, finalmente,
finaimente, bibliotecas escolares neste país.
condicional, porque es
as autoridades brasileiras, com reras
raras exceções,
Deixo, entretanto, o verbo no condicionei,
ignoram a importância
imponência da biblioteca no processo educetivo.
educativo. E o reconhecimento dessa importância é
condição sinequa
sine qua non pere
para ea existência de bibliotecas escolares.
As bibliotecas especializadas se constituem na categoria melhor aquinhoada entre nós. São
muitas, bem equipadas, e de organização modelar. Destaque especial merecem ae Biblioteca Regional
Regionei
cm
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Digitalizado
gentilmente
por:
4
�912
de Medicina IBIREME) e a já mencionada Biblioteca Nacional de Agricultura IBINAGRI).
(BINAGRI). E, como
já disse, há, excelentes bibliotecas especializadas nas universidades. Aquf já é possível falar em rede
bibliotecária e até em sistema nacional de informaçêk):
informação: no caso, a informação biomédica e a
informação agrícola.
Chego, finalmente, à mais importante
Importante de todas as categorias,que é,
6, indiscutivelmente, a das
F>or considerar que este éö o calcanhar-de-aquiles
calcanhar<le-aquiles da
bibliotecas públicas. E chego constrangido por
biblioteconomia brasileira. Poderia um pequeno país em desenvoK/imeno
desenvolvimeno daixar
deixar de ter biblioteca
nacional, tanto quanto bibliotecas universitárias, escolares ae aspecializadas:
especializadas: tendo uma biblioteca
pública estaria bem servido, pois
F>ois uma das funções primordiais desta categoria de bibloteca éö a
supletiva.
Não preciso dizer, perante um congresso de especialistas na matéria, que o conceito
anglo-americano de biblioteca pública não pode ser, de modo nenhurn,
nenhunrç confundido com a tradição
brasileira de biblioteca estadual ou de
da biblioteca
bibliotaca municipal. Tenho
Tanho sempre feito questão de mostrar aa.y
meus alunos da
de Introdução à Bibliotaconomia
Biblioteconomia que a Idéia
idéia anglo-americana de biblioteca pública não
se coaduna com a idéia luso-brasilaira
luso-brasileira de repartição
rapartiçãò pública, "com livro de ponto, expediente,
protocolo e manifestações de apreço ao Sr.*Dlretot",
Sr.*Diretot", para citar Manuel Bandeira. São, ao contrério.
contrário,
idéias conflitantes. São duas tradiçõas
Idéias
tradições antagônicas. Dois princípios antinõmicos. Duas idéias
antitéticas. Dois modos de ser incompatíveis. Uma acorda cedo ee dorme tarde
tarda ou, em alguns casos
nunca adormece; a outra levanta-sa
levanta-se tarde e vai — preguiçosal —muito cedo para a cama,
cama. Uma parece
ainda mais feliz quando é domingo ou feriado
fariado e,
a; como as praças e praias, fica festivamente repleta; a
outra costuma dizer, como a mulher da vida em certo filma
filme francês: "nunca aos domingosl". Uma
tem as portas Sempra
sempre abertas ae am
em sua fronteira ainda podemos ler esta signific::tiva
significativa informação:
"mantida pelo povo e para uso de todo o povo", a outra tem guichés, tem filas ea tem avisos de que
qua o
expediente já está encerrado.
encarrado.
Peço-vos quase paio
pelo amor da
de Deus que
qua não acrediteis
acreditais esteja
estaja eu aqui a fazer blague ou
humor que, no caso, seria negro. Pois estamos diante de uma tristíssima realidade. É verdade que no
começo do século XIX Inaugurou-sa
Inaugurou-se na Bahia uma biblioteca pública de subscrição cujo modelo foi a
Library Company fundada por Banjamin
Llbrary
Benjamin Frankiin
Franklin na Filadélfia, bibioteca — a nossa elogiada até por
Ferdinando Dénis. Outras excelentes bibliotacas
bibliotecas e
estrangeiros eruditos como Tollenare e Fardinando
prestimosos gabinentes
gabinantes de
da leiturp
laiturp funcionaram muito bem durante o século passado. Já
Jé nos anos 50
deste século e por iniciativa de José Césio Reguaira
desta
Regueira Costa o Recife chegou a tar
ter uma rede municipal
pxjpulares, com
unidade volante, esta, aliás,
de bibliotecas populares,
com' posto de empréstimo
ampréstimo no cento da cidade e unidada
demagogicamente transformada em hospital pelo
demagogicamenta
paio soi disant socialista Miguel Arrais. Tudo isso parece
levar-nos a concluir, como Carlos Drummond de Andrada
Andrade em sua "Lambrança
"Lembrança do mundo antigo" ae
trás pontos da
de exiamação do original:
com os mesmos trés
Hwia jardins, havia manhSs
Havia
manhãs naquele tempolll
tempolil
RefIro-me,
Refiro-me, porém, ao estado
astado atual da questão biblioteca pública no Brasil. O panorama é
desalentador. Somenta
dasalentador.
Somente em São Paulo ae em Curitiba existem bibliotecas animadas pelo dasejo
desejo de
contribuir para a educação, a informação, a cultura e o lazer das respectivas comunidades. Educação,
Informação,
informação, cultura e lazer são os quatro pontos astabelecidos
estabelecidos como essenciais pelo Public Llbrary
Library
Research Group, formado na Inglaterra em
am 1979. Em obra coletiva
colativa publicada no ano passado por
este Grup>o,
asta
Grupo, Barry Tottardall
Totterdell resume o papel
papal da biblioteca pública em termos que,
qua, no Brasil, devem
soar como panacéia aos ouvidos de
da certas autoridades que,
qua, tendo excelentes
axcelentes bibliotacas
bibliotecas particulares
— pois gostam de lar
ler ea viajam frequentamenta
frequentemente ao estrangeiro — são complatamante
completamente insensívais
insensíveis ao
problema da biblioteca
bibliotaca pública.
Para Barry Totterdell a biblioteca pública tem por finalidade "contribuir para manutenção
da qualidade da vida em todos os seus aspectos: educativo, econômico, industrial, ciantífico
científico e
cultural; difundir o conceito de sociedade democrática, na qual todos devem
devam ter o direito
diralto de
da se
sa
tornarem verdadeiros ddadãbs,
cidadãos, cujas personalidades firmes ea integrais contribuam para aumantar
aumentar a
felicidade geral, o conhacimento
conhecimento próprio, de ^melhantes
semelhantes ae do meio ambiente".
Quem conheca
conhece as bibliotacas
bibliotecas públicas amaricanas
americanas ae auropéias
européias sabe que isto não é uma
panacéia. O conceito anglo-americano de
da biblioteca pública é tão germinal que se extendeu por toda
de modo a fazer surgir em Paris — cidade tradicionalmente conservadora sob este aspecto
a Europa, da
— a mais dinamicamente
dinamicamenta moderna bibliotaca
biblioteca pública do mundo:ado
mundo:a do Centro Nacional de Arte ea
Cultura Gerorges Pompidou, cujo edifício arquietetonicamente insólito é bem um símbolo das
inovações culturais que abriga.
Num congresso qua
que é o décimo a há vinte ea cinco anos do primeiro, não temos o direito de
olhar para as bibliotacas
bibliotecas brasileiras com otimismo panglossiano. Não haveria uma relação de causa ea
efeito entre a excelência de nosses
afeito
nossas bibliotecas especializadas e a insuficiência
insuficiêitcia das universitárias, a
Digitalizado
gentilmente por:
�r
913
omissão das escolares e a miséria a da maior parte das bibliotecas públicas? Porque as bibliotecas
especializadas quase que se bastam a sf mesmas, enquanto as outras categorias exigem espírito de
cooperação e interdependência.
Em seu livro Freedom, power & democratic planning, KarI
Karl Mannheim observa com muita
razão que "os grandes progressos da ciência le
la da tecnologia prepararam para posições de liderança
muitos especialistas que, do ponto de vista político e cívico, representam incapacidades bem
preparadas. O treino que receberam os converteu em especialistas,
aspecialistas, tecnicamente aficientes,
eficientes, mas não
conseguiu dar-lhes um espírito filosófico, único que poderia
podería ter aprofundado
eprofundado seus conhecimentos:
faltou-lhes oportunidada
oportunidade para adquirir uma compreensão da nossa situação humana e social".
Peço perdão se estou sendo injusto com os colegas qua
que trabalham em bibliotecas
especializadas ou as dirigem; mas êé forçoso reconhecer qua
que o convívio com especialistas
maçonicamentei fechados em sues
suas especializações tornou-os também
tembêm impermeáveis ao trabalho em
cooperação que uma rede nacional de bibliotecas exigiría
exigiria de todos.
Longe de mim o farisaismo de somente ecusar,
acusar, porque também contritamente me incluo
entre os culpados. Na Missa deste décimo sexto domingo do tempo comum, o capítulo 6, versículos
30 ea 34 do Evangelho segundo Sêo
São Marcos dizem o seguinte:
seguinta: "Os Aprõstolos
Apóstolos reuniram-se
reuniram-sa a Jesus
Jasus ea
comunicararrvlhe tudo o que tinham feito e ensinedo.
comunicararn-lhe
ensinado. Disse-lhes então: "Vinde, retiremo-nos a um
lugar deserto, e repousai um pouco". Porque eram tantos os que iam e vinham qua
que nem tinham
tempo para comer. Foram, pois, de barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os
afastar-se, muitos perceberam para onde Iam;
iam; e de todas as cidades acorreram a pélpara
péjpara aquele lugar e
chegaram primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se deles,
deles.
. porque eram como ovelhas sem pastor".
Se me permitem ae comparação, direi que nesses últimos vinte
vinta e cinco anos os bibliotecários
brasileiros se reuniram em nove congressos e em mais de uma vintena de jornadas, simpósios e
seminários, para dizerem tudo o que têm feito ae ensinado; a,
e, de modo garal,
geral, fizeram e ensinaram
satisfatoriamente. Nos últimos
satísfatoriamenta.
últimas congressos, o número cada vez maior de participantes estão me
transmitindo a impressão das "ovelhas sem pastor" de que falava
falave Cristo. Desconfio que a
biblioteconomia brasileira está a necessitar de um líder
llder ou, pelo menos, de um órgão que tenha
competência para planejar iniciativas e coordenar esforços, com vistes
vistas à implantação daquela rede
nacional de bibliotecas reclemade
reclamada em 1943 por Rubens Borba de Moraes.Moraes. Aos agradecimentos pela
atenção com que me honraram nesta noite, desejo acrescentar,,
atanção
acrescentar., como palavra final, meus votos de que
tanto a íbiblioteconomie
íbiblioteconomia
neste congresso seja aclamado o llder ou constituído o órgão de que tento
brasileira necessita.
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gentilmente por:
II
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Conferência do Professor Edson Nery da Fonseca na Sessão Solene de Abertura do 10º CBBD
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Fonseca, Edson Nery da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Conferência
Description
An account of the resource
Conferência do Professor Edson Nery da Fonseca na Sessão Solene de Abertura do 10º CBBD
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1999/cbbd1979_doc62.pdf
f98fb103e38eb66715f828f2a3143552
PDF Text
Text
fez melhor
da Cunha. Agradecer ea Miriam Gusmão, cujo vivo entusiasmo pelo trabalho da equipe o íez
render.
A esse grupo e mais Lidia
LIdia SambaquI
Sambaqui deve-se, direta ou indiretamente, ea realização do IP
1P
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia; ea fundação do primeiro Curso de Biblioteconomia, hoje
participando da Universidade Federei
Federal de Pernambuco; a criação das Bibliotecas Populares de
Encruzilhada, Casa Amarela, Afogados, Santo
Sento Amaro, da Biblioteca Ambulante, da Discoteca Pública
Municipal com ea sua Biblioteca especializada em Arte.
Primeiro diretor do Depertamento
Departamento de Documentação e Cultura,
Culture, durante quatorze anos,
transfiro equi,
aqui, de coração
coreção leve, tudo quento
quanto eu posse
possa merecer — tento
tanto tenho recebido — à luzida
equipe, tão inteligente, tão dedicada, tão forte na luta, alegre no criar, que tanto fez pela
biblioteconomia nacional.
Transfiro as homenagens que me prestam a esses valentes peões, alguns
elguns já uma eusSncia
ausência
saudosa. Transfiro àquele que, extinto o Departemento
Departamento de Documentação e Cultura, dispersa a
equipe, manteve-se fiel aos princípios,
princfpios, contribuindo com inteligência e cultura para a importância e o
prestigio da classe; Edson Nery da Fonseca. Ele e elguns
alguns pioneiros — aqui e eli
ali — possibilitaram hoje,
hoje.
Inequivocamente,
inequivocamente, ea realizeção
realização deste 10P Congresso Bresileiro
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
com ae sua múltipla e densa pauta de trabalho.
A estes, sim, o mérito. A mim, o testemunho e o comovido egradecimento.
agradecimento.
DISCURSO DE ENCERRAMENTO DO ia°CBBD,
ia°CBBO,
PROFERIDO PELA PRESIDENTE DA COMISSÃO DIRETORA,
YARA SOELI BASSANI VEIGA.
AUTORIDADES PRESENTES, SENHORAS, SENHORES
Prezedos Colegas
Prezados
Para que este Congresso correspondesse de algum
Pere
elgum modo, à expectativa quer profissional
cada Congressista, empenhamos o melhor e o mais consciente dos nossos esforços.
quer social, de cade
Desde o primeiro momento foi gratificante o calor
celor humano com que o nosso trabalho foi
recebido pelos participantes. E foi, e é sumamente grato para nós registrar como este mesmo calor
humano minimizou e compensou as nossas falhas.
falhas,
A Declaração final, que ouvimos, reflete ae avaliação
avalleção que nós mesmos fizemos das nossas
metas.
Aqui consignamos um agradecimento
egredecimento especial ao bibliotecário Anibal Rodrigues Coelho,
que aceitou ser o nosso porta-voz, como Relator-Geral.
Constatamos, com satisfação, que chegamos bem próximo das metas que nos propusemos
na caminhade
caminhada cade
cada vez mais firme e decidida da Biblioteconomia Brasileira.
— como um dos passos ne
Brasileire.
Agradecemos a todos os que vieram nos enriquecer com a sua experiência, apresentando
trabalhos oficiais, oferecendo trabalhos livres, ministrando cursos, deixando circular livremente as
suas idéias, compartilhando avaliação e perspectivas profissionais.
Queremos, ao término deste Congresso, associá-lo indelevelmente ao nome de duas
companheiras muito queridas, que não estão aqui para compartilhar conosco das elegrias
alegrias da tarefe
tarefa
cumprida.
Pedimos eo
ao bom Deus que ajude ae nossa Terezinha Xavier de Miranda a recuperar ae sua
preciosa saúde para voltar ea preencher ae sua lacuna em nossas fileiras.
fileires.
E agradecemos ao bom Deus que deixou ea Silvia Maria Peres Lacerda conosco o suficiente
para definir os rumos deste Congresso.
Declaramos encerrados os trabalhos do 10P CBBD.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Discurso de encerramento do 10º CBBD, proferido pela presidente da comissão diretora, Yara Soeli Bassani Veiga
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Veiga, Yara Soeli Bassani
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Discurso
Description
An account of the resource
Discurso de encerramento do 10º CBBD, proferido pela presidente da comissão diretora, Yara Soeli Bassani Veiga
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1998/cbbd1979_doc61.pdf
87dbd5b6a473b564084055e76e33c205
PDF Text
Text
rr
DISCURSO DO SENHOR JOSÉ CÉSIO REGUEIRA COSTA.
COSTA,
HOMENAGEADO COMO IDEALIZADOR DO
IP
1.0 CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA,
RECIFE, 1954.
Minhas Senhoras
Meus Senhores
Vossa generosidade, vosso apreço, vosso carinho, trouxeram este homem do Recife para
testemunhar o brilho, a alegria desta festa de inauguraçâfo
inauguração dos trabalhos do 10.° Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação.
Vossa lembrança èé tocante; envolve-me; não exagero se digo - comove-me.
Sob o pretexto de eu ter sido o promotor do 1P
IP Congresso Brasileiro de Biblioteconomia,
realizado no Recifa
Recife há vinte e cinco anos, quizestes que eu aqui estivesse presente para sentir, de
semente lançada naquela cidade, de como vos firmastes no seio da coletividade; de
como germinou a sementa
como crescestes, de como impuzestes a importância da vossa presença.
Agradeço-vos profundamente comovido o convite. Aqui estou para evocar, comprovar,
para agradecer.
bibliotecários' brasileiros acorreram ao convite que
Foi em 11954 que os bibliotecários^
qua lhes fazia o
Departamento de Documentação e Cultura, da Prefeitura Municipal do Recife, para, em conjunto,
discutirem problemas de biblioteconomia, firmarem a posição do bibliotecário, trocarem deveres e
assegurarem direitos.
Foi, na verdade, uma festa inesquecível em que, a par dos trabalhos técnicos, das
discussões, das conclusões, vivemos dias de linda convivência, conquistando amigos, diletos amigos,
que não são de
da ontem; são de hoje, são de sempre.
Um modesto Congresso, talvez; mas um Congresso do qual participaram, atè.
até, Importantes
importantes
técnicos estrangeiros; técnicos da Espanha e de Portugal.
Não posso fugir à alegria da
de lembrar, aqui, as palavras do Prefeito José do Rego Maciel, em
discurso pronunciado na sessão inaugural
Inaugural do IP Congresso Brasileiro de Biblioteconomia: "é uma
honra para a cidade do Recife
Recifa servir de sede a este Primeiro Congresso Brasileiro de Biblioteconomia.
Aqui, pela primeira vez em nosso pais, reunem-se, como em família, no ano jubilar do Tri-Centenário
da Restauração Pernambucana, os participantes dessa nohg'e
nobg'e profissão que, cada dia, maior relevo
adquire na vide
vida cultural de todas as nações. Reunem-se
Reunem-sa para discutir problemas ae assentar tarefas
comuns". E reniatava
rerriatava o Prefeito o seu discurso com estas palavras;
palavras: "É
"é um ponto de partida. É a
cidade do Recife a base física de onde partirão as futures
futuras diretrizes da Biblioteconomia Brasileira".
anos é possível acompanhar o desenvolvimento ininterrupto
Ao longo desses vinte e cinco anosé
da biblioteconomia nacional; comprovar ea vitalização da profissão; a contribuição técnica para
aperfeiçoamento dos conhecimentos biblioteconômicos; o aprimoramento, em fim, tanto do
bibliotecário como da biblioteconomie.
biblioteconomia.
Já vai longe o julho de 1954, em qua,
que, no Recife, um luzido grupo de bibliotecários
brasileiros e estrangeiros sa
se reuniu num trabalho, na verdada,
verdade, pioneiro.
Tantos que aqui estão são u'a amostragem da já multidão de bibliotecários brasilairos,
brasileiros,
espalhados por todas as latitudes e todas as longitudes do pais, já possuidores de um esprit
asprit de corps
que lhes une e os impõe dentro da coletividade.
Daquele modesto núcleo a qua
Daquela
que eu tive a graça e a felicidade
felicidade-de
de dar uma achega à sua
organização, desdobrou-se o processo biblioteconômico nacional.
Outro tempo, outra paisagem; mas, reconheçamos a positiva participação do 1?
IP Congresso
nesse processo evolutivo. Sim, o Racife
Recife foi, inequivocamente, a base fisíca
física da
de onde partiram as
diretrizes da biblioteconomia brasilaira.
brasileira.
Sò ma
me rasta,
resta, agora, agradecer, novamente, o terem trazido a esta feste
festa o humilde
Sô
organizador daquele Congresso. Agradecer, de logo a Yara Soeli Bassani Veiga e a Célia Maria
Lacerda, cujo infatigável trabalho começa, agora, a render, com tanto brilhantismo. Que este 10P
10.°
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia ea Documentação dã
dê a sua participação para o maior
prestigio da biblioteconomia nacional, através dos estudos, proposições e teses que
qua aqui serão
debatidas com os saberes ea a inteligência de seus participantes.
Agradecer e transferir, sim, pois o IP
1.° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia foi — éê
preciso que se diga, que se repita, pois várias vezes tenho dito noutras ocasiões — o resultado de um
lindo trabalho de equipe: de Milton Melo, de Jorge Abrantes, de Ernâni Cerdeira, já saudosos amigos;
de Edson Nery da Fonseca e dessa lúcida bibliotecária que, animou, incentivou, orientou nossas
atividades, ajudando-nos, apoiando-nos com a sua cultura ea a sua inteligência — Maria Luiza Monteiro
XIX
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Digitalizado
gentilmente por:
�fez melhor
da Cunha. Agradecer ea Miriam Gusmão, cujo vivo entusiasmo pelo trabalho da equipe o íez
render.
A esse grupo e mais Lidia
LIdia SambaquI
Sambaqui deve-se, direta ou indiretamente, ea realização do IP
1P
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia; ea fundação do primeiro Curso de Biblioteconomia, hoje
participando da Universidade Federei
Federal de Pernambuco; a criação das Bibliotecas Populares de
Encruzilhada, Casa Amarela, Afogados, Santo
Sento Amaro, da Biblioteca Ambulante, da Discoteca Pública
Municipal com ea sua Biblioteca especializada em Arte.
Primeiro diretor do Depertamento
Departamento de Documentação e Cultura,
Culture, durante quatorze anos,
transfiro equi,
aqui, de coração
coreção leve, tudo quento
quanto eu posse
possa merecer — tento
tanto tenho recebido — à luzida
equipe, tão inteligente, tão dedicada, tão forte na luta, alegre no criar, que tanto fez pela
biblioteconomia nacional.
Transfiro as homenagens que me prestam a esses valentes peões, alguns
elguns já uma eusSncia
ausência
saudosa. Transfiro àquele que, extinto o Departemento
Departamento de Documentação e Cultura, dispersa a
equipe, manteve-se fiel aos princípios,
princfpios, contribuindo com inteligência e cultura para a importância e o
prestigio da classe; Edson Nery da Fonseca. Ele e elguns
alguns pioneiros — aqui e eli
ali — possibilitaram hoje,
hoje.
Inequivocamente,
inequivocamente, ea realizeção
realização deste 10P Congresso Bresileiro
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
com ae sua múltipla e densa pauta de trabalho.
A estes, sim, o mérito. A mim, o testemunho e o comovido egradecimento.
agradecimento.
DISCURSO DE ENCERRAMENTO DO ia°CBBD,
ia°CBBO,
PROFERIDO PELA PRESIDENTE DA COMISSÃO DIRETORA,
YARA SOELI BASSANI VEIGA.
AUTORIDADES PRESENTES, SENHORAS, SENHORES
Prezedos Colegas
Prezados
Para que este Congresso correspondesse de algum
Pere
elgum modo, à expectativa quer profissional
cada Congressista, empenhamos o melhor e o mais consciente dos nossos esforços.
quer social, de cade
Desde o primeiro momento foi gratificante o calor
celor humano com que o nosso trabalho foi
recebido pelos participantes. E foi, e é sumamente grato para nós registrar como este mesmo calor
humano minimizou e compensou as nossas falhas.
falhas,
A Declaração final, que ouvimos, reflete ae avaliação
avalleção que nós mesmos fizemos das nossas
metas.
Aqui consignamos um agradecimento
egredecimento especial ao bibliotecário Anibal Rodrigues Coelho,
que aceitou ser o nosso porta-voz, como Relator-Geral.
Constatamos, com satisfação, que chegamos bem próximo das metas que nos propusemos
na caminhade
caminhada cade
cada vez mais firme e decidida da Biblioteconomia Brasileira.
— como um dos passos ne
Brasileire.
Agradecemos a todos os que vieram nos enriquecer com a sua experiência, apresentando
trabalhos oficiais, oferecendo trabalhos livres, ministrando cursos, deixando circular livremente as
suas idéias, compartilhando avaliação e perspectivas profissionais.
Queremos, ao término deste Congresso, associá-lo indelevelmente ao nome de duas
companheiras muito queridas, que não estão aqui para compartilhar conosco das elegrias
alegrias da tarefe
tarefa
cumprida.
Pedimos eo
ao bom Deus que ajude ae nossa Terezinha Xavier de Miranda a recuperar ae sua
preciosa saúde para voltar ea preencher ae sua lacuna em nossas fileiras.
fileires.
E agradecemos ao bom Deus que deixou ea Silvia Maria Peres Lacerda conosco o suficiente
para definir os rumos deste Congresso.
Declaramos encerrados os trabalhos do 10P CBBD.
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Discurso do senhor José Césio Regueira Costa, homenageado como idealizador do 1º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Recife 1954
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Costa, José Césio Regueira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Discurso
Description
An account of the resource
Discurso do senhor José Césio Regueira Costa, homenageado como idealizador do 1º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Recife 1954
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1997/cbbd1979_doc60.pdf
4b256b538ccd5515c71eac1e698c7a0d
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Text
DISCURSO DO EXCELENTÍSSIMO PRESIDENTE DE HONRA DO ia»
lOPCBED.
CBBO,
Dr. JAIME LERNER,
PREFEITO MUNICIPAL DE CURITIBA.
Aceitei com grande prazer a presidência da
de honra do 10P
10.° Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia ae DocumantaçSo,
Documentação, que
qua ora se
sa inicia.
ÉÊ muito grato ao prefeito de Curitiba estar reunido com os participantes desta assembléia,
neste importante momento, quando é dado mais um passo decisivo em direção ao aperfeiçoamento^
aperfeiçoamento
da biblioteconomia e documentação brasileiras.
Entendo qua
que a biblioteconomia brasileira conseguiu progresso nos últimos tempos, mas
que ainda muito pode ser feito pela cultura do Pais, tão rico em fatos gerados ao'longo
ao longo de sua
história.
Porisso mesmo, os bibliotecários de todo o Pais aqui estão, comprovando sua disposição de
ampliar as fronteiras de sua atuação,
atuação.
A Cidade de Curitiba, que aprendeu a valorizar as coisas do passado e que revive momentos
até então esquecidos, dá grande valor aos documentadores. Sem eles, a nossa história não poderia ter
sido contada com fidelidade. Sem eles, muito do nosso presente ae do nosso futuro perderia seu valor,
pois é escudado nas coisas do passado que nascem muitas das soluçõas
soluções que vão malhorar
melhorar a qualidade
de vida do habitante de hoje.
Ê baseado nas pesquisas, nos documentos carinhosamente guardados e calogados pelos que
vivem Curitiba, é que pudemos refazer os caminhos dos nossos antepassados, os antigos caminhos
que marcaram as vias de penetração, intimamente ligadas àá história da cidade.
Isto éè ea cidade em busca de si mesma,
mesma. êÉ ae cidade assumindo ae amadurecendo a sua própria
identidade. Porque os caminhos que fizeram nosso passado serão o nosso futuro.
Na Curitiba de hoje, que vivemos intensamente, a profissão do bibliotecário tem lugar
importante, é ela
ele que, através de mãos hábeis, nos facilita o contato com documentos, que nos abre
caminhos para decisões importantes que necessitam argumentos bem fundamentados.
Na própria Prefeitura temos um laboratório de
da pesquisas, que éè a Casa Romário Martins,
onde a presença do bibliotecário, do documentador, do pesquisador tem sido valorizada E
surgem para que o curitibano compreenda melhor a cidade onde vive.
importantes documentos surgam
Saúdo, pois, neste momento, os organizadores e os participantes do 10.°
10P Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia.
Biblioteconomia, Saúdo, também, a realização do 3P Seminário
Semirtário de Publicações Oficiais
Brasileiras.
piossam surgir novos caminhos para a preservação da memória
Que a luz destes encontros possam
nacional — o respeito
respteito de um povo ao legado de seus ancestrais.
Muito obrigado.
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Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Discurso do excelentíssimo presidente de honra do 10º CBBD, Dr. Jaime Lerner, Prefeito Municipal de Curitiba
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Lerner, Jaime
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Discurso
Description
An account of the resource
Discurso do excelentíssimo presidente de honra do 10º CBBD, Dr. Jaime Lerner, Prefeito Municipal de Curitiba
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1996/cbbd1979_doc59.pdf
e6381acdb981cb3d9a5d461f7fdc88b3
PDF Text
Text
r
DISCURSO DE ABERTURA DA
DAPRESIDENTE
PRESIDENTE DO ia°CBBD,
10PCBBD,
YARA SOELI BASSANI VEIGA
Excelentíssimas autoridades presentes.
presentes,
Senhoras ae Sanhores,
Senhores,
Prezados Colegas.
Na qualidade de Presidente da Associação.
Associação Bibliotecária do Paraná, e, portanto, da
Comissão Diretora do 10P Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, tenho
tanho a honra
de dar início
inicio aos trabalhos deste
desta conclave,
conclava.
Este Congresso é especial por diversos motivos,
motivos. Primairo,
Primeiro, áè o décimo desta natureza a ser
realizado no pais, demonstrando com isso sua maturidade. Segundo, comemora o Jubileu de Prata
dos congressos de biblioteconomia no Brasil. Terceiro, como em
am 1961, realiza-se no Paraná, primeiro
estado a sediar um Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação por duas vezes.
A história da biblioteconomia paranaense começou quase ao mesmo tempo que a série de
Congressos. Foi há 27 anos qua
que se criou o primeiro Curso de Biblioteconomia e Documentação neste
Estado. Os professores responsáveis pelo inicio deste programa são os homenageados de
da hoje, como
também o éè o responsável pela organização do IP Congresso, realizado em
am Recife, em 1954,
1954.
O êxito de todo projeto de grande envergadura depende de múltiplos fatores. Este projeto
não fugiu à regra e, contou ainda com tempo exíguo para sua efetivação. Esta circunstância, todavia,
só contribuiu para estimular o ânimo de todos os envolvidos em sua organização. A tarefa só pode ser
s6
completada devido ao espirito de missão ae solidariedade que tanto os bibliotecários paranaenses
como colegas de todas as
es regiões do pais demonstraram.
A Comissão Organizadora do 10P Congresso Brasileiro de
da Biblioteconomia e Documentação espere
espera que este
esta encontro seja profícuo ae satisfatório. Espera, também, que as informações ea as
es
idéias ventiladas correspondam â avaliação critica que se pretende e ofereçam perspectivas de
desenvolví mento,
desenvolvi
COLEGAS, sejam benvindos.
Está aberto o Congresso.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
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Title
A name given to the resource
Discurso de abertura da Presidente do 10. CBBD
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Veiga, Yara Soeli Bassani
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Discurso
Description
An account of the resource
Discurso de abertura da Presidente do 10. CBBD
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1995/cbbd1979_doc58.pdf
9b1dd193cf9fb9e266906baf403e7cd8
PDF Text
Text
T
'1
10?
109 CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA
BIBUOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
^í
Curitiba, 22 a 27 de julho de 1979
ANAIS
VOLUME III
TRABALHOS OFICIAIS
Curitiba
Associação Bibliotecária do Paraná
1980
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I Scan
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�10? CX)NGRESSO
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Presidente de Honra: Jaime Lemer, Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de Curitiba.
COMISSÃO DIRETORA
Presidente: Yara Soeli Bassani Veiga
Vice-Presidente: Maria Mãder Gonçalves
Relator-Geral: Aníbal Rodrigues Coelho
Secretária-Geral: Célia Maria Peres Lacerda
SUBCOMISSÕES
Apoio - Clio Petterle
Divulgação —
- Sara Burstein
Btustein
Finanças - Helena Maria de Oliveira Vita
Atividades Sociais —
- Déa Catharina Reichmann
Cursos - Maria Thereza Brito de Lacerda
«»
COMISSÃO TÉCNICA
Coordenadora: Maria Iphigenia Ramos May
Secretária: Maria Augusta de Castro Correia
Membros: Maria de Lourdes Barbosa Borba
Rellnda
Relinda Kohler
Subcomissões - Integrantes: Aimara Riva de Almeida, Aimê
Almê Saquelli,
Saquelli,Aymara
Aymara Feuerschuette Ribas,
Beatriz Trevisan de Moura, Bemadette
Bernadette Tizeciak,;Cecília
Tizeciak, Cecília Lícia Silveira R. de M. Fabiano,
Fabiaho,
Déa Christino F. Walter, Denize Perozzi Rosa, Denise Hauser Valério, Dora Regina
Seben, Dulce Maria Bastos Metchko, Dulcinéia Gomes Delattre Levis, Edith Dias,
Erlicléia
Erlicleia Siqueira, Esfie Rosy Riskalla, Ester Cameiro
Carneiro Giglio, Fátima Fernandes Bracht,
Germana Moreira, Graça Maria Simões Luz Piza, Helena Maria de Oliveira Vita, Irma A.
I. Lorenzo Welffens, Ivailda Gazziero, Ivete Tazima, Laci das. Neves, Léa Terezinha
Belczack, Leila Maria Bueno de Magalhães, Leiva de Castro Moraes, Lucília de Godoy
Gat
Ga' ia Duarte, Maeve Lis Marques, Marcelina Dantas, Maria Graça Zolet, Maria Helena
Barbieri Imayuki, Maria Helena Kurihara, Maria Isméria Nogueira Santos, Maria de
Lourdes Tavares, Maria Mä'der
Mader Gonçalves, Marilda Carraro Merlin, Marina Zeni Guedes,
Regina Maria de Campos Rocha, Rosemarie Margit Reinhardt Rohrig, Rosina Alice
Albina Prueter Pazin, Sonia Maria Breda, Sonia Maria Merlo Pósnik, Suzana Guimarães
Castilho, Tharcila Boff Maegawa, Vera Maria de Almeida Pinto, Vilma A. Gimenez da
Cruz, Virginia de Castro Rodrigues, Yara Loyola Rocha, Yara Maria Pereira da Costa
Prazeres, Zaira Bark, Ziloá Marge.
COMISSÃO DE RECEPÇÃO
Coordenadora: Nancy Westphalen Corrêa
Comissão de Apoio ao 3P Seminário de Publicações Ofíciais
Oficiais Brasileiras e Exposições
Coordenadora: Maria Augusta de Castro Correia
Membros: Aymara Feuerschuette Ribas,^
Ribas, Dulcinéia Gomes Delattre Levis, Ester Carneiro Giglio, Léa
Terezinha Belczack, Maeve Lis Marques, Maria Helena Barbieri Imayuki, Regina Maria de
Campos Rocha, Suzana Guimarães Castilho, Vera Maria de Almeida Pinto, Virginia de
Castro Rodrigues, Zaira Bark.
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Anais do 10P
10? Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Curitiba, 22 a 27 de julho de 1979
Volume 3
Temário Oficial
;1
Curitiba
1
Associação Bibliotecária do Paraná
1980
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�APRESENTAÇÃO
Sendo o tema central do 10?
lOP Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação: "Biblioteconomia
“Biblioteconomia Brasileira: avaliação critica e perspectivas”, de
interesse geral para os congressistas, a Comissão Diretora optou pela realização de
Sessões Plenárias, sem reuniões paralelas, para apresentação dos trabalhos oficiais e os de
livre iniciativa do congressista, versando sobre o tema central e seus subterrtas.
subtemas. Os
trabalhos referentes às diversas áreas especializadas foram apresentados em reuniões
especificas.
específicas Esta mesma programação serviu de base para a organização dos textos nos
Anais, que ora apresentamos aos congressistas.
O primeiro volume contém
còntém os trabalhos referentes ao tema central e seus
subtemas; o segundo volume, os trabalhos das áreas especializadas; o 3? volume, os
trabalhos oficiais.
oficiais, Painéis, Conferências e Reçomendações.
Repomendações.
Os textos dos trabalhos oficiais foram transcritos conforme o original, deles
constando os resumos e abstracts quando apresentados pelo autor.
Os Painéis e as Conferências foram transcritos das gravações feitas quando das
apresentações.
Com o objetivo de facilitar a consulta, as recomendações emanadas das
diferentes sessões foram reunidas no final do volume.
Comissão Diretora do 10? Congresso Brasileiro
de Biblioteconomia e Documentação.
Ill
III
*
cm
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�Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 10.,
Curitiba, 1979.
Anais do 10. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação. — Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná,
1979.3v. : il.
ü.
Conteúdo ;: v.l : Tema central e subtemas. — v.2
v.2:: Áreas
especializadas . — v.3 : Temário oficial.
ofícial.
1. Biblioteconomia — Congressos. 2. Documentação —
Congressos. I. Associação Bibliotecária do Paraná. II. Título.
CDD 020.6381
CDU 061.3.055.5(80:02
061.3.055.5(81):02 + 002
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�SUMÁRIO
VOLUME 3
HOMENAGENS
VII
PATROCÍNIO
VIII
COLABORADORES
VIII
REGIMENTO
IX
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
XI
REGULAMENTO DAS
DASSESSÕES
SESSÕES PLENÁRIAS E PAINÉIS
XIII
REGULAMENTO DAS SESSÕES DE ESTUDO
XIV
X|w
ADENDO AOS REGULAMENTOS DAS SESSÕES PLENÁRIAS E PAINÉIS
PAINÉISEE DAS SESSÕES
DE ESTUDO
XV
DISCURSOS
- XVII
TRABALHOS OFICIAIS - SESSÕES PLENÁRIAS
CONFERÊNCIA NA SESSÃO SOLENE DE ABERTURA DO 10P
lOP CONGRESSO
BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, por Edson Nary
Nery de
da Fonseca
EM BUSCA DA TEOR
TEORIA,
IA, por Maria José ThereSe
ThereSa da
de Amorlm
Amorim
BIBLIOTECA PÜBLICA BRASILEIRA: FANTASIA, MARASMO OU
DESENVOLVIMENTO?, por Emir José Suaiden
Sualden
.
BIBLIOTECA INFANTIL, por Maria Antonieta
Antonleta Antunes Cunha ;
BIBLIOTECAS; PROPOSIÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM
ESTÃGIO SUPERVISIONADO EM BIBLIOTECAS;PROPOSIÇÃO
MarinalZeni Guedes .
CURRÍCULO PARA ENSINO BASEADO NA COMPETÊNCIA, por MarInetZenI
A FORMAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO, por Carminda Nogueira de Castro Ferreira ., ..
.,
FEBAB, 20?
20P ANIVERSÁRIO, por Antonio
AntonioGebrIal
Gabriel
SITUAÇÃO PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO, por Nancy
Nency Westphaien
Westphelen
Corrêa
PESQUISA EM BIBLIOTECONOMIA, por Nice Menezes de Figueiredo
BIBLIOTECA E UNIVERSIDADE;
UNIVERSIDADE: REFORMA E CONTRA-REFORMA, por Antonio Miranda
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM BIBLIOTECAS, por Wenda Marle
Maria Meia
Mala de
da Rocha
Paranhos
por Maurice LIna
Line
DISPONIBILIDADE UNIVERSAL DE PUBLICAÇÕES, porMeurIce
906
914
924
929
932
943
951
956
964
980
987
998
TRABALHOS OFICIAIS - SESSÕES DE ESTUDOS
ÁREA BIOMÊOICA
BIOMÊDICA
BIBLIOTECA HOSPITALARIA, por AronNowinski
Aron Nowinski
PAPEL DE BIREME EN ELCAMPO DE LA INFORMACIÕN DE SALUD
1002
1006
ÃREA JURÍDICA
ÁREA
O BIBLIOTECÁRIO NO BRASIL; CONFIGURAÇÃO PARA A DEFESA PROFISSIONAL
DE DIREITO E DE FATO, COM ENFOQUES INTERDISCIPLINARES, INSTITUCIONAIS E
SOBRE O CRB-7, por Nylma
Nylme Thereza de Selles
Salles Valioso
Velloso Amerenta
Amarante
1010
DEMOCRATIZAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS, por HaroldoValIadão
Haroldo Velledão ., . 1026
1025
ÁREA TECNOLÓGICA
ÃREA
A APLICAÇÃO DA TÉCNICA
TÉÇNICA DO INCIDENTE CRÍTICO EM ESTUDOS DE USUÃRIOS DA
INFORMAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA;
TÊCNICO-CIENTÍFICA; UMA ABORDAGEM COMPARATIVA, por Marle
Maria
de Nazaré Freitas Pereira, Hagar Espenhe
Espanha Gomes e Regina Marle
Maria Soeres
Soares de Oliveira .... 1027
ECONOMIA DA INFORMAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS E NO BRASIL, por VIctor
Victor
1036
Rosenberg
1036
REDES E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: ELEMENTOS CONCEITUAIS, por Affonso Celso
Mendonça de Paula
Mendonçe
1040
BIBLIOTECAS CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS
^
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS: A PERSPECTIVA DE UM USUÁRIO, por Heraldo
Pessoa Soutomaior
V
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12
1071
13
14
�BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES
BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES;SUA OCULTA FACE HUMANA, por Myriam
Gusmão de Martins
1075
NON-USE OF PUBLIC LIBRARIES, por Annette Skov
1083
PROCESSOS TÉCNICOS
IMPORTÂNCIA DA SELEÇÃO COMO ETAPA INICIAL DOS PROCESSOS TÉCNICOS, por
Edson Nery da Fonseca
1086
10B6
EXPERIÊNCIA DA AQUISIÇÃO PLANIFICADA EM PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS ENTRE
BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS, SALVADOR, BAHIA, por Margarida Pinto Oliveira e
Lindaura Alban Corujeira
1089
10B9
PAINEL: ISBD
ISBD: ORIGEM, EVOLUÇÃO.
EVOLUÇÃO, ACEITAÇÃO, por Maria Luiza Monteiro da Cunha .... 1096
ISBD (G), por Thelma Vitols Ciarcia
1101
ISBD (S), por Dinah Aguiar Poblaciôn
1106
ISBD (NBM), por Rosaly Favero Krzyzanowski
1108
110B
ISBD (M): NORMAS INTERNACIONAIS PARA A DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA DE
MONOGRAFIAS, por Giacomina Faldini
1112
OUTLINE ISBD (M) X ISO, por Elza Lima e Silva Maia
1114
AUTOMAÇÃO NA "INTERNATIONAL STANDARD BIBLIOGRAPHIC DESCRIPTION, por
Alfredo Américo Hamar
1116
ISBD (A), por Giacomina Faldini
1123
1123
ISBD (PM) (Printed Music), por Rosmarie Appy
1126
1126
PAINEL: DESENVOLVIMENTO DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS
A FUNÇÃO DA BIBLIOTECA PÚBLICA: REVISÃO DE CONCEITOS, por May Brooking
Negrão . , , .
1129
RECURSOS AUDIOVISUAIS EM BIBLIOTECAS PÚBLICAS, por Juliana Vianna Rosae
Rosa e
Ligia Beatriz Meurer
1137
1137
SERVIÇO DE EXTENSÃO EM BIBLIOTECA PÚBLICA ATRAVÉS CARROS-BIBLIOTECA;
IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA, por Kátia Maria de Carvalho Silva
1141
PAINEL:CENSURA
PAINELiCENSURA
Conferências de: .
WILSON MARTINS
LUIZ GERALDO MAZZA
ANTONIO AGENOR BRIQUET DE LEMOS
ADHERBAL FORTES DE SA
SÄ JUNIOR
PROPOSIÇOES DOS CONFERENCISTAS
1150
1156
115B
1158
'. . .1166
1166
RECOMENDAÇÕES APROVADAS
SESSÕES PLENÁRIAS
1168
116B
ABEBD
1170
1171
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO AGRÍCOLA
1171
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS!
SOCIAIS
E HUMANIDADES
1171
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA
1172
COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS CENTRAIS UNIVERSITÁRIAS
1172
COMISSÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS E ESCOLARES
1173
COMISSÃO BRASILEIRA DE DOCUMENTAÇÃO EM PROCESSOS
PROCESSOSTÉCNICOS
TÉCNICOS .... 1173
RELATÔRIOiFIN AL DO RELATOR GERAL DO 10PCBBD
RELATÔRIOiFINAL
10.0 CBBD .
. . 1174
DECLARAÇÃO FINAL
1175
a°SEMINÃRIO SOBRE PUBLICAÇÕES OFICIAIS BRASILEIRAS-CONCLUSÕES . . 1176
a°SEMINÃR)0
VI
Digitalizado
gentilmente por:
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�HOMENAGEM ESPECIAL
Pioneiros da Biblioteconomia no Paraná
Etelvina Lima
Francisca Buarque de Almeida
Gaston Litton
Lidia de Queiroz Sambaquy
Wilson Martins
Idealizador do IP Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia — Recife, 1954
Josè Césio Regueira Costa
Josá
HOMENAGEM PÓSTUMA
PÕSTUMA
Silvia Maria Peres Lacerda
VII
Digitalizado
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♦
�PATROCÍNIO
INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - MEC
SUDESUL — Superintandência
Superintendência de Desenvolvimento da Região Sul
BR DE — Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
BANCO DO ESTADO DO PARANÁ
PARANA S.A.
COLABORADORES
ACARPA
Aguas Minerais Santa Paula Ltda.
Assembléia Legislativa do Estado do Paraná
Banco Bamerindus do Brasil S.A.
Banco de Desenvolvimento do Paraná S.A. — BADEP
Banco Real de São Paulo
Peulo S.A.
Biblioteca POblIca
Pública do Paraná
CENDI — Centro
Cantro de
da Desenvolvimento Industrial do Paraná
Café Diana
CAFE do Parená
Paraná
Café Sinualo
Sinuelo
CEAG/PR
CE
AG/PR
Centro Fadaral
Federal de Educação Tecnolbgice
Tecnológica do Peraná
Paraná
Comercial Santa Paula
COPE L — Companhia Paranaense de Energia Elétrica
OELDEN GRONAU —
DELDEN
- IndústriasTextals
Indústrias Textels
EDITORIAL, Comunicação, Planejamento ae Markating
Marketing
URPF - CS
EMBRAPA- URPFFaculdade Católica
Faculdada
Catbllca de
da Administração ea Economia
FIAT LUX, de Fósforos de Segurança
Fundação Cultural de Curitiba
Fundação Faculdade de Agronomia Luiz Meneghel
Universidade Estadual de Londrine
Londrina
Fundação Univarsidada
Grupo Industriei
Industrial Trombini
Gilberto Xavier de Miranda Filho
IBM do Brasil Ltda.
Indústria Papelaria Santa Mònica
Instituto de ferres
Terras de Cartografia
Klabin do Paraná
Leão Júnior S.A.
Nashua do Brasil S.A.
PARANATUR
P.A.Z. Criação ae Comunicação Ltda.
Ruf S.A.
SANEPAR — Companhia de Saneamento do Paraná
Secretaria de Estado da Agricultura
Secretaria de Estado da Cultura ae do Esporte
Secretarie
Secretaria de Estado da Educação
Secretarie
Secretaria de Estado da Justiça
TELEPAR — Telecomunicações do Paraná
Peraná S.A..
Tropical Refrigerantes e Bebidas Ltda.
Universidade Federei
Federal do Paraná
promoçAo
PROMOÇÃO
Associação Bibliotecária do Parená
Paraná
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�10.0 CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
REGIMENTO
CAPÍTULO I
Da promoção, sede e data
Art IP - O 10P CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENArL
TAÇÃO será realizado em Curitiba (Paraná), no período de 22 a 27 de julho de 1979,
1979.
CAPÍTULO II
Da organização
Art. 2P — O Congresso é constituído de;
de:
I — Comissão Diretora, órgão deliberativo, composto pelo Presidenta,
Presidente, Vice-Presidenta,
Vice-Presidente,
Relator-Geral e Secretãrio-Geral;
II — Subcomissões, subordinadas à Comissão Diretora: Apoio, Divulgação, Finanças,
Atividades Sociais e Cursos;
III — Comissão Técnica, subordinada à Comissão Diretora, composta da
de Coordenação,
Secretaria e Subcomissões;
IV
iV — Comissão Oficial de Recepção;
V — Comissão de Apoio ao 3.°
3P Seminário de Publicações Oficiais Brasileiras ae Exposições.
Parágrafo único
bnico — De acordo com as necessidades, cada Subcomissão poderá formar
grupos de trabalho para atuação em funções especificas.
CAPÍTULO III
Do temãrio ae apresentação de trabalhos
Art. 3P — O tema central do Congresso é: BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA;
BRASILEIRA:
AVALIAÇÃO CRÍTICA
CRÍYICA E PERSPECTIVAS.
Art. 4.° — Os trabalhos, abordando o tema central e seus subtemas, são agrupados em:
em;
I — Trabalhos oficiais, encomendados aos autores pela Comissão Diretora;
II — Trabalhos não oficiais, apresentados por iniciativa própria dos autores.
Art. 5P — Os trabalhos serão apresentados em:
I — Sessões Plenárias, com a apresentação de
da trabalhos sobre o tema central e seus
subtemas,
subtemas.
II — Sessões de Estudos, apresentando os trabalhos agrupados por áreas especializadas.
§ 1.0
1.° — Caberá à Comissão Técnica distribuir os trabalhos nas Sessões Plenárias
Planárias e Sessões de
Estudo, segundo critérios estabelecidos pela mesma;
§ 2P — Compete ao Relator-Geral elaborar, para os Anais, relatório sobre os trabalhos
apresentados nas Sessões Plenárias;
§ 3.°
3P — Compete aos relatores da
de tema alaborar,
elaborar, para os Anais, relatório sobre os trabalhos
constantes do tema sob sua responsabilidade.
CAPÍTULO IV
Das Sessões
Art. 6.° — Duranta
Durante o Congresso serão realizadas as seguintes sessões: solene de
da abertura,
plenárias para o tema central ae seus subtemas, de estudos ae de encerramento.
Art 7.° — As sessões solena
solene de abertura ea de encerramento serão presididas por
autoridades, obedecendo cerimonial próprio.
Art. 8P — Não serão apresentados nas sessões os trabalhos cujos autores não estiverem
presentes,
presentes.
Art. 9P — As normas para funcionamento das sessões serão elaboradas pela Comissão
Técnica.
Art. 10,°
10.° — Poderão ser realizadas reuniões de entidades e grupos especializados, com
autorização da Comissão Diretora, previamente consultada.
§ 1.° — A decisão de realizar reuniões deverá ser comunicada, pelas entidades, èà Comissão
Diretora, até 31 de maio de
da 1979, para serem incluídas no cronograma do Congresso;
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�reuniões.
§ 29
2P — Caberá a cada entidade fixar as normas para organização e funcionamento das
Art. IIP
11.° — O Presidente do Congresso, sempre
sempra que necessário, poderá convocar reuniões
extraordinárias.
Art. 12P — Paralelamente
Paraielamente ás Sessões do Congresso, poderão ser promovidos, à critério da
Comissão Diretora, cursos de atualização, seminários e outras atividades complementares.
Parágrafo único — Os cursos ae seminários
saminários terão regulamentação própria, inscrições em
separado e pagamento de taxas especiais.
CAPÍTULO V
Dos participantas
participantes e da inscrição
Art. 13.° — Para participação no 10.° Congresso Brasiieiro
Brasileiro de Bibiioteconomia
Biblioteconomia e
Documentação, é obrigatória a inscrição em uma das seguintes categorias;
categorias:
I — Individual
Individuai
~
11II — Instituição
Art. 14P — Os valores e forma de pagamento das inscrições serão estabelecidos
estabeiecidos pela
peia
Comissão Diretora,
Diretora.
Art. 15.° — A inscrição de instituições deverá ser feita mediante ofício
of feio do responsável pelo
órgão, indicando um representante credenciado.
Art. 16P — O direito a voto é privativo do Bibliotecário, devendo o mesmo, para exercê-io,
exercè-lo,
comprovar registro em Conseiho
Conselho Regionai
Regional de Bibiioteconomia,
Biblioteconomia, mediante apresentação do recibo de
pagamento da anuidade de
da 1979.
Parágrafo único — Os representantes da
de instituições só terão direito a voto quando
comprovarem sua inscrição individuai
individual no Congresso, de
da acordo
ecordo com o especificado no artigo 16P.
16?.
Art, 17.° — Por designação da Comissão Diretora, poderá haver convidados especiais,
Art.
previamente indicados pela Comissão Técnica.
CAPÍTULO VI
Exposições ae atividades
atividadas afins
Art. 18.°
18P — Poderão ser realizadas, durante o Congresso, exposições e outras atividades,
destinadas a divulgar ea promover equipamentos, produtos ae serviços de interesse para os
congressistas,
§ 1.°
1,° — As exposições ae outras atividades afins estarão a cargo da Comissão de Apoio ao 3.°
3?
Seminário de
da Publicações
Pubiicações Oficiais Brasileiras
Brasiieiras ea Exposições.
§ 2? — Só poderão participar ea promover estas atividades as entidades previamente
autorizadas e credenciadas peia
pela Comissão de Apoio ao 3?
3.° Seminário da
de Publicações
Pubiicações Oficiais
Brasileiras ae Exptosições.
Brasiieiras
Exposições.
CAPÍTULO VII
Disposições Garais
Gerais
Art. 19?
19P — Cabe à Comissão Diretora
Diretore elaborar
eiaborar ae programação geral
garai do Congresso, para
pare
orientação dos trabalhos
trabaihos das Comissões.
Art. 20.° — Caberá á Comissão Diretora a publicação dos Anais do 10?
10P Congresso
Brasileiro de Bibiioteconomia
Biblioteconomia ae Documentação.
Art. 21?
21P — A organização das sessões pienárias
plenárias ae escoiha
escolha dos presidentes, coordenadores e
secretários, serão determinados peia
pela Comissão Técnica.
Art. 22.° — A organização das sessões de estudos será determinada peia
pela Diretoria das
Comissões Permanentes da FEBAB — Federação Brasiieira
Brasileira de Associações de Bibiiotecários
Bibliotecários e peia
pela '
Diretoria da ABEBD — Associação Brasileira
Brasiieira de Escolas da
de Biblioteconomia e Documentação.
§ 1?
IP — A Presidência e Secréteria
Secretaria das sessões de estudo serão atribuição dos ocupantes dos
mesmos cargos nas respectivas Diretorias.
§ Z° — O Reiator
Relator de Tema de cada sessão será escolhido pelas Diretorias das Comissões
Permanentes da FEBAB e peia
pela ABEBD.
Art. 23?
23P — Os casos omissos neste Regimento serão resoividos
resolvidos peia
pela Comissão Diratora
Diretora ou
pelo seu Presidente, ad referendum
peio
rafarandum da mesma.
Yara Soeii
Soeli Bassani Veiga
Presidente
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�NORMAS PARA APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇAO DE TRABALHOS
1 - TEMA
1.1 — O tema central do 10?
10P CBBO
CBBD é: "Biblioteconomia Brasileira: avaliação critica ae
perspectivas".
avaliativo do estado atual do universo biblioteconômico
O tema pressupõe um estudo eveliativo
brasileiro. Sugere uma análise
anòlise dos problemes
problemas gerados pela evolução da própria ciência
biblioteconòmica ae das condições nacionais, soluções já encontradas ea revisão critica da
biblloteconòmica
de projetos
implantados e/ou em andamento.
andamento,
Implantados
1.2 — Os sub-temas
sub-tamas são:
a) O bibliotecário: avaliação critica e perspectivas
b) Formação do bibliotecário
c) O usuário: a referência am
em questão
d) A biblioteca ou equivalente, como fonte de Informação,
informação, realização profissional para õo
bibliotecário e base para
pare o desenvolvimento nacional
e) O processamento da informação
a)
1.3 — Podarão
Poderão ser apresentados trabalhos sobre temas livres que deverão versar sobre
assuntos de interesse da biblioteconomia e suas diversas áreas da
de especialização.
2 - DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1 — Os trabalhos do 10P
10.° CBBD
CBBO serão agrupados em:
am:
central ou seus sub-temas, encomendados pela
2.1.1 — Trabalhos oficiais sobre o tema cantral
Comissão Diretora a especialistas nacionais e estrengeiros.
estrangeiros.
2.1.2 — Trabalhos não oficiais, sobre o teme
tema central ou saus
seus sub-temas ae outros da
de
Interesse
interesse do Congresso, apresentados por iniciativa
Inicietiva do congressista.
congrassista,
2.2 — Os trabalhos oficiais serão apresentados em sessões plenárias.
2.3 — Os trabalhos não oficiais podarão,
poderão, ea critério da Comissão Técnica, Integrar
integrar as sessões
planáries.
plenárias.
sobre sub-temas serão
2.3.1 — Após examinados pela Comissão Técnica, os trabalhos sobra
distribuídos em sessões de estudo e poderão dar origem a moções que serão submetidas à apreciação
ae votação pelo Plenário.
2.32
2.3.2 — Os congressistas qua
que não desejarem a apresentação da
de saus
seus trabelhos
trabalhos em sessões
plenárias deverão
daverão manifestar sua dacisão
decisão àê Comissão Técnica,
Técnica.atravésdeoficio
através de oficio ou carta anexadaao
anexada ao i'
trabalho.
3- APRESENTAÇÃO
apresentaçAo
3.1 — Os trabalhos apresentados deverão
daverão ser
sar originais ea inéditos.
3.2 — Cada trabalho deverá ter no mínimo 5 (cinco) e no máximo 20 (vinte) páginas em
32
papel formato A-4 (210x297mm), datilografadas em espaço 2 (dois), somente am
em um lado da folha.
O númaro
número máximo de páginas inclui o resumo,
resumo. Ilustrações,
ilustrações, tabelas, abstract e listas de referências
bibliográficas.
33
3.3 — Ne
Na primeira página do trebalho
trabalho mencionar:
a) Ao alto e á direita os números de classificação segundo a COO
CDD ae ea COU;
CDU;
b) titulo
tituio do trabalho em caixa
caixe alta;
c) autor(es) e respectivas atividades profissionais e em entidades da
de classa,
classe, à direita e
ocupando matade
ocuparxio
metade do cempo
campo da página;
d) resumo;
na última página o abstract.
e) ne
3.3.1 — Todos os trabalhos
trabelhos do Con^'esso
Congresso deverão observar as normas da ABNT:
ABNT; NB-69,
couber.
NB-88, NB-85, PNB-217 ae PNB-66, no que coubar.
Obs.: Ver modelo nos Anais do 9P
Item 3.3
9.° CBBO,
CBBD, pare
para o item
4- IMPRESSÃO,
impressAo, DATILOGRAFIA
datilografia eE ilustrações
ILUSTRAÇÕES
4.1 — A Impressão
impressão dos ANAIS será feita por reprodução fotográfica. Tel
Tal processo requar
requer a
observação das seguintes normas:
4.1.1 — Os trabalhos devem ser datilografados em máquina elétrica usando tipo
prestige-elite (IBM) ou similar, com fita de polietileno.
polietíleno.
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�4.1.2 — Usar papel
papei branco nSo
não timbrado. O papel não deve ser furedo,
furado, grampeado ou
dobrado e deve ser enviado à Comissão Tãcnica
Tfecnica protegido por um papelão grosso, em envelope
grande.
4.1.3 — Os desenhos deverão ser executados em tinta nanquim, sobre papel vegetal, na
dimensão máxima de 115x230mm.
115x230mm,
4.1.4 — As tabelas, sempre
4.1.4—
sempra que possível, deverão ser inseridas no texto.
4.1.5 — A numeração das páginas
piqinas deverá ser feita a lápis.
4.1.6 — A primeira linhe
linha das páginas deverá ser iniciada ea 3,5 cm do topo e a última deverá
ficar a 2,5 cm. da extremidade inferior do papel.
O espaçamento laterei
lateral deverá ser de 3,5 cm na margem esquerda e 1,5 cm na margem
direite,
direita, nas páginas ímpares. Nes
Nas páginas paras,
pares, inverter as medidas. Isto se fez
faz necessário para efeito
encadernação dos trabalhos.
de encaderneção
5. PRAZO E ENDEREÇO
5.1 — Os trabalhos de livre iniciativa do congressista deverão ser apresentados pera
para exame
da Comissão Técnice
Técnica até 15 de abril da
de 1979, em 1 (um) original
originai ea 3 (três) còpies
cópias não grampaando
grampeando o
original.
originai.
5.1.1 — Os trabalhos não recebidos até esta
este data não serão
sarão aceitos.
eceitos.
5.2 — A remessa dos trabalhos podará
poderá ser feita por intermédio
Intermédio das Associações de classe ou
diretamente á Comissão Técnica do
10.O
10.0 CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Comissão Técnice
Técnica
a/c Associação Bibliotecária do Paraná
Caixa Postal
Ceixa
Postai 8796
BOOOOCURITiBA,
80000
CURITIBA, PR.
6. CERTIFICADOS
Aos autores dos trabalhos aprovados para o 10.°
10P CBBD será conferido certificado de
apresentação.
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�REGULAMENTO DAS SESSÕES PLENÁRIAS E PAINÉIS
1 — As masas
mesas dos plenários e painéis serão
serSo compostas de presidente, coordenador,
secretário, expositores de temes
temas e convidados especiais.
1.1 — Aos presidentes competa;
compete:
a) abrir as
e)
es sessões
sessSes e convocar os coordenadoras,
coordenadores, os secretários, os expositores de temas e os
convidados especieis;
especiais;
b) encerrar as sessões.
1.2—
1.2
— Aos coordenadores compete;
compete:
a) apresentar os expositores da
de temas;
b) coordenar as epresentações,
apresentações, os debates ea a discussão de propostas de recomendação.
1.3 — Aos secretários compete redigir as atas des
1.3—
das sessões.
2 — Cada sessão constará de 2 partes:
partas;
IP Perta:
Parte;
a) abertura pelo presidente;
b) convocação do coordenador, secretário, expositores ae convidados especiais;
especieis;
c) apresenteção
apresentação do expositor pelo coordenedor;
coordenador;
d) apresenteção
apresentação dos temas pelos expositores.
2P Parte:
a) debates, conclusões ae discussão da
de propostas de recomendação;
e)
b) ancerremento
encerramento pelo presidente.
3 — Os horários indicados
Indicados no Programa
Programe Oficial deverão ser rigorosamente observados.
3.1 — Os presidentes disporão de 10 (dez) minutas
minutos para Instalação
Instelação das sessões e 10 (dez)
minutos para ancerrá-las.
encerrá-las.
3.2 — Os trabelhos
trabalhos serão apresentados consecutivamente e cada
cade autor terá 20 (vinte)
^ua exposição.
minutos para ^ue
3L3 — Após ea apresenteção
3.3
apresentação dos trabalhos
trebelhos de cada sessão, haverá 10 (dez) minutos de
intervalo ea ser determinado pelo presidente, antes
entes do quel
qual as perguntes
perguntas do público deverão sar
ser
encaminhadas á mesa por escrito, Identificando
identificando o debatedor.
3.4 — Ao serem reinicledes
reiniciadas es
as sessões, os autores
3l4
eutores responderão as perguntas formuladas,
debatidas propostas de recomendação.
bem como serão debatides
3.5 — Nos peinéis,
painéis, ao serem reiniciadas es
as sessões, os autores debaterão entre slsi os temas
expostos.
3.6 — O tempo para debates ea discussão das propostas de recomendação ficará a critério
dos coordenadores.
3.7 — Não serão permitidos apartes ou exposições paralelas.
3l7
3.8 — Não será permitida a leitura
lelture ou discussão de trabalhos
trebelhos cujos autores estiverem
estiveram
ausentes.
ausentas.
4 — As propostas de recomendação aprovedas
aprovadas serão enceminhadas
encaminhadas paios
pelos coordenadores
coordenadoras ao
Relator-Geral, logo epós
após o encerramento das sessões.
5 — Sempre que Julgar
julgar necessário, o presidente poderá suspender os trabelhos
trabalhos da sessão.
6 — As atas des
das sessões, redigidas pelos secretários e aprovadas
aprovedes pelos presidentes e
coordenadores, serão entregues eo
ao Reletor-Geral
Relator-Geral eté
até 6 (seis) horas, após o encerremento
encerramento des
das mesmas.
7 — Os casos omissos neste Regularrwnto
Regulemento serão decididos pelos presidentes ea
coordenadores.
COMISSÃO DIRETORA
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�REGULAMENTO DAS SESSÕES DE ESTUDO
1 — As masas
mesas das sessões de estudos serSo
serão compostas de presidente, relator de tema,
secretário ae autores de trabalhos.
1.1 — Aos presidentes competa;
compete;
a) abrir as sessões, determinar o intervalo
Intervalo e convocar os relatores, secretários ea autores;
b) encerrar as sessões.
1.2 — Aos relatores compete:
compete;
a) apresentar os autoras;
autores;
b) coordenar as apresentações, os debates
debatas e a aprovação de propostas de
da recomendação.
1.3 — Aos secretários compete redigir as atas das sessões.
2 — Cada sessão constará de;
a) abertura pelo presidente;
b) convocação do relator de tema, do secretário e dos autoras;
autorfs;
c) apresentação dos trabalhos pelos autores;
d) franquia dos debates;
e) encerramento pelo presidente.
3 — Os horários Indicados
indicados no programa deverão ser rlgorosarríçnta
rlgorosamente observados.
3.1 — O
D presidente disporá de 10 (dez) minutos pera
para a^rir
abrir a sessão, determinar a
apresentação dos trabalhos e convocar os eutores,
autores.
3.2 — Apõs sua apresentação pelo relator, cada autor terá 15 (quinze) minutps para expor
seu trabalho.
4 — Em seguida a cada apresentação de trabalho terão
serão abartos
abertos os debates sendo as
perguntas formulade»
formuladas orelmente,
oralmente, precedidas pela Identificação
identificação do debatedor.
debatador,
4.1 — 0
D debatador,
debatedor, antes do término
tármlno da sessão, enviará suas perguntas è mesa, por escrito,
devidamente assinadas,
assinadas.
4.2 — Os debates terão a duração de 56 (cinco) minutos, prorrogáveis a critário
critério do relator.
relator,
4.3 — Não serão permitidos apartes ou exposições paralelas.
4.4 — Em cada sessão haverá um intervalo
Intervalo de 10 (dez) minutos a ser determinado pelo
presidente.
56 — Não-será
Não será permitida a leitura ou discussão de trabalhos cujos autores estiverem
ausentes.
6 — Trabalhos em colaboração serão apresentados por um dos autores e apenas esta
este
participará da mesa.
7 — As propostas de
da recomendações deverão ser discutidas nas sessões de estudos
astudos que lhe
derem origem e, se aprovadas, encaminhadas pele
pela mesa ao Relator-Geral, logo após
apõs o encerramento
da sessão.
8 — As atas, redigidas pelos secretários, ae aprovadas
aprovades pelos presidentes, serão entregues aos
reletores
relatores de tema atè
atá 12 (doze) horas após
apõs o encerramento da sessão, pera
para elaboração de resumos da
perte
parte oral, a serem Incluídos
incluídos no 3.°
3P volume cbs
dos Anais,
9 — Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pelos presidentes a relatores de
tema.
COMISSAO TÉCNICA
COMISSÃO
XIV
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�r
ADENDO AOS REGULAMENTOS DAS SESSÕES PLENARIAS
PLENÁRIAS E PAINÉIS E
DAS SESSÕES DE ESTUDOS
Para componentes de Mesas dirigentes de sessões plenárias, painéis e sessões de estudos
(Presidentes, Coordenadores ou Reiatores,
Relatores, Secretários, Apresentadores de Trabalho
Trabaihoee Membros de
Painel).
1 - RECOMENDAÇÕES
Oficial.
Oficial,
Procure certificar-se do dia, hora e local da SUA participação, consultando o Programa
Compareça com QUINZE MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA ao iocal
local determinado e
procure entrar em contato com os demais componentes da
de Mesa.
Identifique-se devidamente mediante o crachá.
identifique-se
para tomar seu lugar èà Mesa.
Mantenha-se nas proximidades, pronto pare
Contribua para que os trabalhos tenhem
tenham INÍCIO EXATAMENTE NA HORA MARCADA
e se desenvolvam dentro dos PRAZOS FIXADOS.
REALIZAÇAO DAS
das sessões
2 - REALIZAÇÃO
SESSÕES E COMPOSIÇÃO DAS MESAS
As sessões, inclusive os painéis, serão
serSo realizadas nos dias 23 a 26 de julho de 1979, pela
manhã e áã tarde.
Cade
Cada sessão terá um Presidente, um Coordenador ou Relator, um Secretário e um número
variável de Apresentadores de Trabalho e Membros de Painel.
A agenda de cada sessão está descrita no Programa
Programe Oficial.
2.1
Z1 — Presidente
O Presidente tomará seu lugar e convocará os demais componentes de
da Mesa, dizendo
algumas palavras a seu critério sobre;
sobre:
— a importância do 10P CBBD e de
da sessão;
— ea ocasião dos debates;
— maneira
maneire de formular as perguntas, conforme previsto nos Regulamentos
Regulementos específicos
(Formulários para perguntes:
iwrguntas: nas pastas dos Congressistas e com as Recepcionistas);
— ocasião e duração do Intervalo.
intervalo,
Fará, a seguir, a convocação do Coordenador ou Reletor,
Relator, passando-lhe a palavra.
rK> máximo, de DEZ MINUTOS pare
para Instalar
instalar a sessão.
O Presidente disporá, no
2.2—
2.2
— Coordenador ou Relator
O Coordenador/Relator, por sua vez, convocará o primeiro expositor, epresentando-o
apresentando-o ao
eo
pCiblico mediante
mediente citação do currículo disponível.
Apõs ea apresentação do trabalho do primeiro expositor, o Coordenedor/Reletor
Coordenador/Relator convocará
Após
o seguinte e, assim,
essim, tuoessivamente.
sucessivemente.
Coordenador/Relator, responsável pelo desenroler
desenrolar dos debates — ver item
O Coordenador/Reletor,
Item 3 — tem ainda
por atribuição elaborar o resumo da parte oral das sessões e painéis, ae ser anexado à respectiva ata.
2.3 — Secretário
O Secretário designado elaborará a eta
ata da sessão, submetendo-a âà apreciação do Presidente
e do Coordenador/Relator.
Coordenador/Reiator.
As atas deverão ser encaminhadas ao Relator-Geral até seis horas apõs
epòs o encerramento das
sessões matutinas e até doze horas apõs
após as vespertinas, (ver Item
item 4).
Z4 — Apresentadores de Trabalho e Membros de
2.4
da Painel
O expositor epresentará
apresentará o seu trabalho, para
pare o que terá o MÃXIMOde
MÃXIMO de VINTE MINUTOS
nos plenários e painéis e QUINZE MINUTOS nas sessões de estudos.
Participará também dos debates, na forma especificada no item 3.
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�2.4.1 — Equipamento audio-visual
Conforme a indicação feita pelos expositores serão colocados retroprojetores e projetores
de diapositivos no local de cada sessão.
Solicita-se que o expositor faça a entrega do material ao operador do equipamento ANTES
do início da sessão.
Aparelhos para testes prévios dos audio-visuais estarão disponíveis na Secretaria do
Congresso (Teatro Guafra — Saguão platéia e Edifício D. Pedro I — Saguão de entrada).
33- DEBATES
Haverã ocasião para debates nas sessões plenárias, painéis e sessões de estudos.
A direção dos debates — inclusive determinação do tempo quando não especificado no
Regulamento — caberá ao Coordenador/Relator, que procurará manter a boa ordem da sessão,
sessão.
3.1 — Sessões plenárias
_Os
Os debates só serão facultados após a apresentação de TODOS os trabalhos, mediante a
entrega à Mesa de
da perguntas ou comentários dirigidos nominalmente, por escrito, identificado o
debatedor.
Os autores, na mesma ordem em que se apresentaram, responderão as perguntas a eles
dirigidas.
Em sequência serão debatidas e votadas propostas de recomendação.
i
3.2 — Painéis
Apôs a exposição de cada um dos Membros do Painel, o Coordenador sintetizarál o que
Após
foi exposto e facultará o debate entre os expositores.
O Coordenador poderá participar das discussões o bastante para dinamizá-las, controlando
as de somenos importância, a fim de manter o clima da sessão.
Encerrados os debates entra
entre os membros da Mesa, o Coordenador resumirá a discussão e
facultará os debates para o público.
Os expositores responderão as perguntas a eles dirigidas nominalmente, por escrito,
identificado o debatedor.
Em sequência serão debatidas e votadas propostas de recomendação.
3.3 — Sessões de estudos
Os debates serão facultados após a apresentação de CADA UM dos trabalhos, mediante a
formulação oral de perguntas as quais, todavia, deverão ser
sar encaminhadas
ancaminhadas à Mesa por escrito, até o
fim da sessão, identificados o destinatário e o debatedor.
Para o debate de cada trabalho o tempo MÁXIMO é de CINCO MINUTOS.
Após a apresentação e debate
debata de TODOS os trabalhos serão discutidas e votadas propostas
de recomendação,
recomendação.
4 - ENCERRAMENTO E RECOMENDAÇÕES
4O encerramento das sessões será feito pelo Presidente, no tempo MÁXIMO
MÃXiMO de DEZ
MINUTOS, após o término dos debates e provável aprovação de recomendações.
MiNUTOS,
As recomendações aprovadas serão encaminhadas ao Relator-Geral iogo
logo após o
encerramento, com elementos identificadores da sessão em que tiverem origem.
O encaminhamento de material ao Relator-Geral far-se-á por intermédio da Secretária do
Relator-Geral junto à Secretaria do Congresso, instalada no Saguão do TEATRO GUAÍRA,
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Apresentação, Homenagens, Regimento e Regulamentos
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Regulamento (congressos)
Description
An account of the resource
Apresentação, Homenagens, Regimento e Regulamentos do Congresso
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1994/cbbd1979_doc57.pdf
2ee60a5345b6ff39b5e9bbb70a768c8a
PDF Text
Text
864
C D D - 015.81
CCDU
D U -
LISTAGEM
DE
OBRAS
PARA
0
ACERVO
015(81)
BÃSICO
D E
BIBLIOTECAS
POBLICAS
MARIA ESTHER RAMOS
SONIA CARVALHAES XANDE
MARIA LUCIA COSTA SALVADORI
Bibliotecárias do Departamento de
Bibliotecas Públicas da Prefeitura
do Município
Municipio de são
São Paulo
COM
A
COLABORAÇÃO
DE
KATIA MARIA DE CARVALHO SILVA
ISAILDA BRITTO PEREIRA
CLEONICE DIVA GUIMARÃES
Bibliotecárias da Fundação Cultural
do Estado da Bahia
cm
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�865
resumo
Listagem de assuntos variados, incluindo Referincia,
Referencia,
que poderi servir de base Sl instalaçlo
instalação de bibliotecas para
atendimento ãs comunidades de mais de 20 mil habitantes.
0 papel da Biblioteca Pública na Educaçao é dar informações a todos os que
a
ela recorrem, sem distinção de raça, crença ou cor.
Todas as teorias evidenciam a importância da comunicação para 'aa atualidade,
pois i ela que mantém coeso qualquer organismo.
Como podemos compreender organismo?
Podemos compreende-lo como duas pessoas que conversam, um jornal público e
seu
leitor; ou melhor, abiblioteca
a biblioteca e seu público.
Todo ato de comunicação implica numa transmissão de informação. Este é o
ele-
mento chave para a cultura de um povo, considerada na sua acepçao sociológica. Den
tro desta visão de cultura, distinguem-se tres esferas básicas da realidade social:
social;
a)
Cultura material - representa a relaçao do homem com a natureza.
b)
Cultura social - inter-relaçoes humanas.
c)
Cultura espiritual ou intelectual - idéias, atitudes, valores, conhecimentos e crenças.
Toda Sociedade possui a sua cultura, cujo nível varia em consonância com o desenvolvimento de uma esfera, em relaçao ã.outra.
â outra.
Como as pessoas se comunicam de maneira diversa, conforme o estágio de cultura
da Sociedade, em que vivem, os atos comunicativos implicam em transmissão de
in-
formação que será tanto mais complexa, quanto desenvolvida for a sua cultura.
cm
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por:
4 gentilmente por;
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12
13
14
�A Biblioteca Pública ocupa um lugar de relevo na Sociedade moderna,
866
pois constitui fator essencial de qualquer programa de extensão e melhoramento da
educaçao em relação ao contexto socio-cultural e econômico.
0 número de seres humanos que aprendem a ler, aumenta dia-a-dia, mas a
grande maioria da populaçao
população não possue meio aquisitivo para adquirir os livros.
0 único acesso ã leitura, para as classes menos privilegiadas, é
fei-
to através das Bibliotecas Públicas.
De acordo com o manifesto da UNESCO, devemos dar ãs crianças e
aos
adultos a oportunidade de acompanharem sua época e educá-los, para ficarem a par do
progresso nas ciências e nas artes.
0 usuário deve encontrar numa biblioteca pública local, desde os
tex-
tos de lei, decretos, até os panfletos divulgativos.
Sendo a Biblioteca Pública Municipal um serviço público, financiado por cofres públicos, mediante o pagamento de tributos e taxas, deve constituir-se de
um centro de informação útil para a localidade. Cumpre ser uma instituição
multi-
dimensionalizada, para desenvolver as funções que justificam a sua existência.
Quando nos foi dada a incumbência de organizar o acervo para as
Bi-
bliotecas Sub-Ramais, que estavam em fase de instalações, verificamos a necessidade
de organizar este trabalho pioneiro, considerando a inexistência de modelo anterior
que pudesse servir de parâmetro.
Aqui faremos um parentese para definir o que é uma biblioteca Sub-Ramal.
" É aquela-que
aquela que exerce sua atividade em conexão com a Biblioteca Ramal
localizada dentro da mesma área de sua jurisdição, suprindo regiões deficitárias.
É o recurso inicial de uma comunidade que encontra nela os
elementos
para a satisfação cultural, possuindo os mesmos recursos de uma Biblioteca
Ramal
de um sistema, da mesma forma que esta possui com a Biblioteca Central ".
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�867
versam
Dando enfoque a esse pensamento, foram arrolados livros que
todos os assuntos, conforme Classificação Decimal Universal adotada,
obedecendo
uma proporção recomendada para o seu acervo de mil títulos.
as Bibliotecas Publicas
Nosso objetivo foi o de auxiliar ®
que neces -
sitam estar aparelhadas para o atendimento dos usuários.
Esse fato explica as possíveis deficiências de nosso trabalho,
meiro esforço para contribuir na constituição de uma listagem básica para
pri-
futuras
bibliotecas em organização.
organizaçao.
0 presente foi desenvolvido dentro de uma nova ótica, conjugando esforços de bibliotecárias paulistas e iniciativas baianas, visando um fim
comum
evitando-se assim trabalhos paralelos e dispersão de esforços.
Na elaboraçao da presente tese, foram confrontadas as porcentagens recomendadas por Brown e Bonny.
Segundo Brown as porcentagens recomendadas para uma Biblioteca
Pú-
blica dentro de cada assunto sao:
Diversos
- 10%
lOZ
100
- nao consta
200
- 6Z
6%
300
- 8Z
8%
400-800
- 5%
5Z
500
-
8%
8Z
600
-
7Z
7%
700
-
7%
800
26% (ficção, poesias, teatro)
- 26Z
900
- 23Z
23% (inclui biografia)
Segundo Harbld
Har»ld V. Bonny, em seu "Manual para bibliotecas
públicas"
a porcentagem ê a seguinte:
cm
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000
- 0,2Z
0,2%
100
- 2Z
2%
200
300
400
-
500
- 3.5Z
3.5%
600
700
- 7Z
7%
- 6,3Z
6,3%
800
- 55Z
55%
900
- 11%
IIZ
2%
2Z
5,5%
5,5Z
0,5%
0,5Z
Em contato com a realidade paulista, elaboramos uma
uoxa porcentagem condizente com a necessidade regional:
PORCENTAGEM POR CLASSE
000
17
1,7%
1,7Z
100
43
200
20
4,3Z
4,3%
2%
2Z
300
400
101
24
500
95
600
700
66
28
800
900
416
98
REFERÊNCIA
92
1.000
10,1%
10,
IZ
2,4%
2,4Z
9,5%
9,5Z
6,6%
6,6Z
2,8%
2,8Z
41,6%
41,6Z (Historia e critica, ficção, poesia,
teatro)
9,8% (inclui biografia)
9,8Z
9,2%
9,2Z
100%
lOOZ
l^a das nossas preocupações principais consistiu, em cada
Uma
classe,
a seleção das obras bãsicas, para o que recorremos a especialistas que se prontificaram a colaborar. Não
Nao tivemos acesso a nenh.uma
nenhuma outra listagem
listag^ publicada anteriormen
anteriorme^
te.
cm
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�869
Esta listagem está
esti sujeita a críticas, a fim de que se tome
pos-
sível o aperfeiçoamento e a complementaçao da mesma, para atender ãs exigências dos
usuários.
uma diversificaÉ evidente que nas várias classes, verificar-se-á tima
diversificação em função das condições locais e regionais atendendo-se as solicitações.
Trata-se de tjma
uma contribuição nova e pioneira para adjutorio
adjutõrio aos
-
colegas, e apenas nesse sentido deve ser acolhida a presente iniciativa.
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11
12
12
13
13
14
14
�870
REFERÊNCIA
Enciclopédias, dicionários e outros.
ALBUQUERQUE, A. Tenõrio.
Dicionário espanhol-portuguis.
espanhol-português.
Itatiaia.
ALMANAQUE Abril 1979.
ALMANAQUE do cidadão.
ARTE nos séculos.
Melhoramentos.
Abril Cultural.
ATLAS da fauna brasileira.
8 vols.
MEC.
ATLAS das potencialidades brasileiras.
ATLAS geográfico.
Melhoramentos.
ATLAS histérico
histórico escolar.
ÃVILA, Fernando Bastos.
AZEVEDO, Domingos.
MEC.
Pequena enciclopédia de moral e civismo.
Grande dicionário francês-português.
BÍBLIA: Antigo e Novo Testamento.
BORBA, Tomás.
BOUDIN, Max.
Dicionário de filosofia.
CACCIATORE, Olga Gudielle.
Universitária.
CARRARO, Fernando Luis.
CASCUDO, Luiz da Camara.
CORONA, Eduardo.
3
DACH.
2 vols.
2 vols.
EPU.
Dicionário de cultos afro-brasileiros.
Dicionário de química.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
14
lA vols.
Dicionário de arquitetura brasileira.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Vozes.
Globo.
Dicionário do folclore brasileiro.
Abril Cultural.
MEC.
Forense
Dicionário de lingUlstica
lingUística e gramática.
100 eventos que abalaram o mundo.
CIÊNCIA ilustrada.
Bertrand.
Dicionário escolar da língua portuguesa.
GAMARA JÜNIOR,
CAMARA
jOnIOR, Joaquim Mattoso.
2
Cosmos.
Dicionário do tupi moderno.
BUENO, Francisco da Silveira.
MEC.
Vozes.
Dicionário de música.
BRUCGER, Walter.
BRUGGER,
cm
Melhoramentos.
Edart.
11
12
13
14
�871
COSTA, Carlos Augusti.
Manual de profissões.
profissoes.
DICCIONÄRIO de pedagogia.
DICCIONÃRIO
Labor.
DICIONÄRIO da pintura moderna.
DICIONÁRIO
DICIONÁRIO de botânica.
DICIONARIO
APEC.
2 vols.
Edimax.
Globo.
DICIONÁRIO de eletricidade, rádio
radio e TV.
Livraria Nobel.
DICIONÁRIO de Geografia do Brasil.
DICIONARIO
Globo.
DICIONÁRIO de Geografia do Brasil.
DICIONARIO
Melhoramentos.
DICIONÁRIO de História do Brasil.
DICIONARIO
DICIONÁRIO de lingUística.
DICIONARIO
lingülstica.
Melhoramentos.
Cultrix.
DICIONAriO
DICIONÁRIO de matemática.
Globo.
DICIONÁRIO de sociologia.
DICIONARIO
Globo.
DICIONÁRIO enciclopédico da Bíblia.
DICIONARIO
DICIOnAriO
DICIONÁRIO geográfico brasileiro.
DICIOnAriO
DICIONÁRIO gramatical.
Vozes.
Globo.
Globo.
DICIONARIO
DICIONÁRIO gramatical da língua portuguesa.
Globo.
DICIONÁRIO Melhoramentos da língua portuguesa.
DICIONARIO
DONA BENTA.
DORNI.
Comer Bem.
Melhoramentos.
Ed. Nacional.
Dicionário de psicologia.
EMERGÊNCIA pronto-socorro S.O.S.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
ENCICLOPÉDIA Abril.
Abril Cultural.
ENCICLOPÉDIA Barsa.
Ed. Encyclopaedia Britannica.
ENCICLOPÉDIA da música brasileira.
ENCICLOPÉDIA Life.
Ed. Encyclopaedia Britannica.
2 vols.
José Olimpio.
FERNANDES, Francisco.
Dicionário brasileiro contemporâneo.
FERNANDES, Francisco.
Dicionário de regimes de substantivos e adjetivos.
FERNANDES, Francisco.
Dicionário de sinônimos e antônimos.
FERNANDES, Francisco.
Dicionário de verbos e regimes.
Aurélio Buarque de Holanda.
FERREIRA, Adrélio
Fronteira.
GRANDE enciclopédia médica.
cm
1
i
CnwlaoiniM
Globo.
Globo.
Globo.
Dicionário da língua portuguesa.
Abril Cultural.
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por:
Globo.
Nova
6 vols.
II
11
12
12
13
13
14
14
�872
GRANDES personagens da história universal.
GRANDES personagens da nossa história.
AS GRANDES religiões.
5 vols.
Dicionário geológico.
0 GUIA: a maior e melhor planta de Sáo
São Paulo.
GUIA Quatro Rodas.
I.B.G.E.
Ed. Morumbi.
Abril Cultural.
HISTÖRIA das civilizações.
HISTÕRIA
KATZ, Chaim Samuel.
Abril Cultural.
6 vols.
Dicionário crítico da comunicação.
LEIF, Joseph Jacques.
cias da educação.
Glossário geológico.
LIVRO da vida.
7 vols.
Abril Cultural.
LUFT, Celso Pedro.
Paz e Terra.
Vocabulário técnico e crítico da pedagogia e das ciênLisboa.
Notícias.
LEINZ, Viktor e Leonardes
Leonardos Othon.
MACEDO, Horácio.
4 vols.
Abril Cultural.
Abril Cultural.
GUERRA, Antonio Teixeira.
Abril Cultural.
Ed. Nacional.
Dicionário de literatura portuguesa e brasileira.
Dicionário de física.
MÃOS maravilhosas.
Abril Cultural.
MENEZES, Raimundo.
Dicionário literário.
MICHAELIS, Henriette.
mentos.
Globo.
Nova Fronteira.
6 vols.
Livros Técnicos e Científicos.
Dicionário inglês-portuguSs,
inglés-portugues, português-inglés.
Melhora-
MICHAELIS, Henriette.
Neues würterbuch
Wörterbuch der portugiesischen und deutschen sprache.
spräche
2 vols.
New York, Ungar.
MODERNA enciclopédia.
H)DERNA
MOISES, Massaud.
NOVO Conhecer.
Ed. Melhoramentos.
Dicionário de termos literários.
Abril Cultural.
OLIVEIRA, Antenor Santos.
PACIORNIK, Rodolpho.
PARLAGRECO.
13 vols.
Biografias de cientistas.
Dicionário médico.
Dicionário italiano-português,
italiano-portugués, portugués-italiano.
PONTUAL, Roberto.
leira.
POROT, Antoine.
3
Diccionário
Diccionârio de psiquiatria.
Ed. Labor.
Dicionário de comunicação.
Digitalizado
4 gentilmente por:
3 vols.
Martins Fontes.
Cultrix.
Dicionário das artes plásticas no Brasil.
RABAÇA, Carlos Alberto.
2
EDSOL.
Guanabara-Koogan.
PEQUENO dicionário da literatura brasileira.
cm
Cultrix.
Civilização Brasi2 vols.
Codecri.
12
13
14
�REIS jONIOR,
JOnIOR, Pereira.
Os presidentes do Brasil.
RIVELLINO, M. E. Juncker.
rais..
rais
HEMUS.
Dicionário de palavras cruzadas e conhecimentos ge-
RODRIGUES, João Antonio.
SERPA, Osvaldo.
Atlas para estudos sociais.
Ao Livro Técnico.
Dicionário de expressões idiomáticas.
SILVA, Oscar José Plácido.
OS SIMBOLOS
sImbOLOS nacionais.
Vocabulário Jurídico.
FENAME.
Forense.
4 vols.
Michalany.
SOUZA, Bernardino
Bemardino José.
TORRINHA, Francisco.
873
Divulbrãs.
Dicionário da terra e da gente do Brasil.
Dicionário latino-portugués.
Ed. Nacional.
Martins Fontes.
000
ABANGUREN, José Luiz.
01. ARANGUREN,
02. BAIA, Juarez.
Comunicação humana.
Jornalismo, informação, comunicação.
03. BOLLE, Karl.
Cartilha do computador.
04. CLARK, John.
Computadores.
05. DJÍNIKEN,
DÄNIKEN, Erich von.
06.
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07. DINES, Alberto.
Martins.
EPU.
Melhoramentos.
Eram os deuses astronautas?
Provas de DHniken.
Däniken.
08. FIEBCAIST, R.
Zahar.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
O0 papel do jornal.
Artenova.
Nem deuses, nem astronautas.
09. KONDRATOV, Alecsándr Mikhailovitch.
tins Fontes.
Melhoramentos.
Introdução áã cibernética.
10. LAGES, Augusta R.
Técnicas de secretariado.
11. LITTON, Gaston L.
Arte e ciência da biblioteconomia.
Mar-
Atlas.
McGraw-Hill.
12. MIRANDA, Antonio Lisboa Carvalho de.
Planejamento bibliotecário no
Brasil.
Livros Técnicos e Científicos.
13. PAUWELS, Louis François.
0 despertar dos mágicos.
Difel.
14. PRADO, Heloisa de Almeida.
Organização e administração de bibliotecas.
Livros Técnicos e Científicos.
15.
.
A técnica de arquivar.
16. SALOMON, Delcio Vieira.
17. SODRÉ, Nelson Wemeck.
cm
Poligono.
Como fazer uma monografia.
Interlivros.
HiãtSria
Hiá.tõria da imprensa no Brasil.
Digitalizado
gentilmente por:
Graal.
11
12
12
13
13
14
14
�874
100
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Testes psicológicos.
02. BONOW, Iva Waisberg.
03. CAPRIO, Frank.
Elementos de psicologia.
Melhoramentos.
Um psiquiatra fala sobre sexo.
üm
OA. CHARBONNEAU,
04.
CHARBOMNEAU, Paul Eugene.
Amor e liberdade.
.
Curso de preparaçao
preparação ao casamento.
06.
.
Moral conjugal no século XX.
09. DUCASSÊ, Pierre.
10. DURANT, Will.
EPU.
EPU.
Profecias de Nostradamus.
08. CUVILIER, Armand Joseph.
Cultrix.
EPU.
05.
07. CRUZ, Marques da.
Catavento.
Manual de filosofia.
Martins Fontes.
As grandes correntes da filosofia.
Filosofia da vida.
Manual de psicologia geral.
12. FRANCO, Leonel.
Noções de história da filosofia.
14.
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Análise do homem.
Magia negra e feitiçaria.
17. JERSILD, Arthur.
19. JUNG, Carl Gustav.
20. KARDEC, Allan.
Temor e tremor.
24. MACHADO, Geraldo.
LÖPEZ, Emilio.
26. MIRA Y LOPEZ,
Cortez & Moraes.
História da filosofia.
Psicologia geral.
Ajustamento conjugal.
28. MOHANA, João Miguel.
0 diálogo.
Digitalizado
gentilmente por:
Catavento.
Catavento.
A filosofia no Brasil.
25. MARIAS AGUILERA, Juliin.
Julián.
Catavento.
Abril Cultural.
Dogma e ritual da alta magia.
História da magia.
27. MOHANA, João.
Zahar.
0 evangelho segundo o espiritismo.
22. LEVI, Eliphas.
.
Ed. Nacional.
Agir.
Tipos psicológicos.
21. KIERKEGAARD, Soren.
23.
M. G. Editores Associados
Melhoramentos.
Psicologia da adolescência.
Curso de filosofia.
Agir.
Zahar.
Sexo e amor para os jovens.
16. HAINING, Peter.
18. JOLIVET, R.
Cultrix.
Zahar.
A linguagem esquecida.
15. GICOVATE, Flãvio.
Martins Fontes.
Ed. Nacional.
11. EDWARDS, David.
13. FROMM, Erich.
cm
EPU.
Melhoramentos.
Agir.
Agir.
Martins Fontes.
�875
29. MOHANA, Joao Miguel.
30.
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Plenitude humana.
Prepare seus filhos para o futuro.
31. MONTESSORI, Maria.
A criança.
32. PADOVANI, Humberto Antonio.
33. PAPUS (pseud.).
34. PIAGET, Jean.
Globo.
Martins Fontes.
História da filosofia.
Ocultismo.
Melhoramentos.
Martins Fontes.
A linguagem e o pensamento da criança.
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Psicologia da criança.
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Introdução ã psicologia.
KIRKENDALL.
Sexo e adolescência.
Zahar.
Cultrix.
40. THONNARD, F. J.
Compêndio de história da filosofia.
41. TRUC, Gonzague.
História da filosofia.
42. WERTHEIMER, Michael.
Martins Fontes.
Difel.
Psicologia experimental.
38. REUCHLIN, Maurice.
39. RUBIN e
Agir.
EPU.
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Pequena história da psicologia.
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Psicologia.
Ed. Nacional.
Ed. Nacional.
200
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As grandes religiões.
02. ARNS, Cardeal.
0 evangelho; incomoda? inquieta? interessa?.
03. BESANT, Annie Wood.
04. BLAVATSKY, Helena.
05.
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06. BOFF, Leonardo.
Sabedoria eterna.
09. CAMARA, Helder.
3
Vozes.
Difel.
Difel.
A igreja primitiva.
12. GILBERT, John.
2
Civilização Brasileira.
Um olhar sobre a cidade.
11. CUPERTINO, Fausto.
cm
Civilização Brasileira.
A história do protestantismo.
Buda.
Civilização Brasileira.
Martins Fontes.
As muitas religiões do brasileiro.
Mitos e lendas da Roma Antiga.
Digitalizado
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Loyola.
Record.
Paixão de Cristo, paixão do mundo.
08. BORGES, Jorge Luiz.
10. CHADMICK.
A sabedoria antiga.
Voz do silêncio.
07. BOISSET, J.
Difel.
>
Vozes.
Melhoramentos.
11
12
13
14
�876
13. JAMES, Thomas Gamet Henry.
14. KELLER, Werner.
Hemer.
E a bíblia tinha razão.
15. KHARISHANANDA, Yogi.
16. NERI, Israel José.
17. PAIVA, R. P.
18. PINSENT, John.
Mitos e lendas do Egito Antigo.
Melhoramentos.
0 evangelho de Buda.
Catavento.
A páscoa
pãscoa e seus símbolos.
A fé cristã.
Vozes.
Loyola.
Mitos e lendas da Grécia Antiga.
19. ROSENFELD , Anatol H.
Melhoramentos.
Mistificações literárias.
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Melhoramentos.
Perspectiva.
Os Nagõs e a morte.
Vozes.
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01. AGUAYO Y SAMCHES,
SANCHES, Alfredo Miguel.
Pedagogia científica.
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ALMEIDA JÜNIOR, Antonio Ferreira.
Medicina legal.
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Cultura e opulência do Brasil.
Psicologia social.
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Ed.'
Ed. Nacional.
Cultura popular brasileira.
06. áVILA, Fernando Bastos.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Ed. Nacional.
Introdução ãà sociologia.
A transmissão da cultura.
Melhoramentos.
2 vols.
Agir.
Melhoramentos.
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Direito tributário brasileiro.
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Formação política do Brasil.
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Governo Kubitschek. Desenvolvimento econômico e estabilidade política.
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Informação e sociedade.
Vozes.
Fundo de Cultura.
Direito civil comentado.
Francisco Alves.
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Código civil brasileiro.
15. BRASIL. Leis, decretos etc.
rárias.
Código comercial brasileiro.
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Código penal.
17. BRASIL. Leis, decretos etc.
bunais .
Código de processo civil.
Digitalizado
gentilmente por:
por
Sugestões Literárias.
Sugestões Lite-
Sugestões Literárias.
11
Revista dos Tri-
12
13
14
�87,7
877
Sugestões Literárias.
18. BRASIL. Leis, decretos etc.
Código de processo penal.
19. BRASIL. Leis, decretos etc.
Código Tributário nacional.
20. BRASIL.
brasil. Leis, decretos etc.
Literárias.
Consolidação das leis do trabalho.
21. BRASIL. Leis, decretos etc.
Constituições brasileiras.
22. BURKE, Richard.
Televisão educativa.
Cultrix.
23. CABRAL, Sérgio.
As escolas de samba.
Fontana.
24. CAMPANHOLE, Adriano.
Prática das leis trabalhistas.
25. CARDOSO, F. Henrique.
26. CARNEIRO, Edison.
27. CARONE, Edgard.
Candomblés da Bahia.
28. CASCUDO, L. Camara.
31. COFFIN, Tristan.
32. COHN, Gabriel.
Turismo, análise e organizaçao.
37.
.
39.
.
41.
.
Educaçao e sociologia.
As regras do método sociológico.
Ciência política.
Os partidos políticos.
43. FERNANDES, Florestan, org.
.
1
i
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Ed. Nacional.
Zahar.
Serviço social.
Cortez & Moraes.
Comunidade e sociedade.
Ed. Nacional.
Ed. Nacional.
Legislação do turismo: CNtur e Embratur.
46. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves.
Saraiva.
cm
Ed. Nacional.
Zahar.
Comunidade e sociedade no Brasil.
45. FERRAZ, Joandre.
Ed. Forense.
Ed. Nacional.
Liberalismo, liberdade e cultura.
42. FALCAO, Maria do Carmo.
44.
Cultrix.
Didática fundamentada na teoria de Piaget.
Experiência e educaçao.
educação.
40. DUVERGER, Maurice.
EPU.
Pioneira.
Introdução ã sociologia.
38. DURKHEIM,
DÜRKHEIM, David Êmile.
Ed. Sulina.
Curso de direito administrativo.
34. CUNHA, Maria Auxiliadora Versiani.
Ed. Forense.
36. DEWEY, John.
Difel.
Educar: problemas da juventude.
-Sociologia da comunicação.
33. CRETELLA JÜNIOR,
JONIOR, José.
Martins Fontes.
Melhoramentos.
0 folclore dos Estados Unidos.
35. CUVILLIER, Amaud.
Atlas.
Civilização Brasileira.
História dos nossos gestos.
30. CHARBONNEAU, Paul Eugene.
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por;
por:
Sugestões
Sugestões Literárias.
Partidos e as eleições no Brasil.
Revoluções do Brasil Contemporâneo.
29. CASTELLI, Geraldo.
Saraiva.
LTR.
Comentários ã Constituição Brasileira.
>ySt e m
>
11
12
13
14
�878
47. FREIRE, '
Gilberto. FREIRE,
Casa Grande
Gilberto.
e Senzala.
Casa Grande
José eOlímpio.
Senzala. 2 José
vols. Olímpio.
48.
.
Nordeste.
José Olímpio.
49.
.
Sobrados e mucambos.
50.
.
Sociologia.
José Olímpio.
2 vols.
2 vols.
51. FROMM, Erich.
0 medo ã liberdade.
52. GOMIDE, M. R.
Turismonoções elementares.
53. GUERRA, Antonio Teixeira.
Zahar.
F.T.D.
Recursos naturais do Brasil.
l.B.G.E.
I.B.G.E.
Segurança e democracia.
José Olímpio.
54. GURGEL, José Alfredo Amaral.
55. HELIMAN, Harold.
Os transportes do mundo do futuro.
56. HIGHET, Gilbert.
A arte de ensinar.
57. HUBERMAN, Leo.
58. HUBERT, René.
60.
.
63. LACOSTE, Yves.
64. LIMA, Hermes.
.
Educação para uma civilização em mudança.
Os países subdesenvolvidos.
67. LUZURIAGA Y MEDINA, Lorenzo.
Ed. Nacional.
69. MANNHEIM, Karl.
Freitas Bastos.
Ricordi.
Ricordi.
História da educação e da pedagogia.
0 folclore no Brasil.
0 Cruzeiro.
Introdução ã sociologia da educação.
70. MEIRELLES, Hely Lopes.
dos Tribunais.
71. MELO FILHO, Murilo.
0 milagre brasileiro.
Cultrix.
Nosso Brasil.
75. NORMANO, João Frederico.
Perspectiva.
Ed. Nacional.
Bloch.
Evolução econômica do Brasil.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Revista
Bloch.
Sociodinamica
Sociodinâmica da cultura.
História da educaçao.
educação.
74. NISKIER, Arnaldo.
(esgotado).
Direito administrativo brasileiro.
72. MOLES, Aoraham Antoine.
3
Difel.
Abecê do folclore.
Abece
Folclore de são Paulo.
73. MONROE, Paul.
Cortez 4& Moraes.
Introdução ã ciência do direito.
68. MAGALHÃES, Basilio.
Alfa Omega.
Ed. Nacional.
Temas de serviço social.
65. LIMA, Rossini Tavares.
2
Ed. Nacional.
Teorias da estratificação
estratificaçao social.
62. KISNERMAN, Natalio.
66.
Zahar.
Sociologia e sociedade no Brasil.
61. KILPATRICH, William Heard.
Melhoramentos.
Cultrix.
Melhoramentos.
História da riqueza do homem.
História da pedagogia.
59. lANNI, Otávio.
cm
José Olímpio.
>■
11
Ed. Nacional.
12
13
14
�879
76. PFROMM NETO, Samuel.
V6.
neira.
77. PIERSON, Donald.
gotado) .
Tecnologia da educação e comunicação de massa.
Teoria e pesquisa em sociologia.
78. PRADO JÚNIOR,
JÜNIOR, Caio.
História econômica do Brasil.
79. REFORMA Administrativa.
Decreto-Lei 200.
Melhoramentos.
(es-
Brasiliense.
Sugestões Literárias.
80. REIS, Artur César Ferreira, coord.
Transamazonica.
81. REIS, Artur César Ferreira, coord.
Conquista.
Transamazonica: a integração brasileira.
82. REQUIÃO, Rubens.
83. RIBEIRO, Joao.
Curso de direito comercial.
0 folclore.
84. RIBEIRO JÜNIOR,
JÚNIOR, José.
Hucitec.
Direito civil.
86. RODRIGUES, Silvio.
A lei do divórcio.
88. SILVEIRA, Joaquim Xavier.
.
Saraiva.
90. SIMONSEN, Mário Henrique.
95. TORLONI, Hilário.
96. TORRES, Alberto.
Saraiva.
Agir.
Turismo, prioridade nacional.
Brasil 2001.
Organizaçao rural.
93. SZMRECSÃNYI, Tamás, org.
94. TAYLOR, Arthur.
(esgotado).
7 vols.
2 vols.
Record.
Cadernos Didáticos.
APEC.
História econômica do Brasil.
92. SMITH, Thomas Lynn,
2 vols.
Introdução ã análise econômica.
Turismo, técnica e operaçoes.
91. STMONSEN,
SIMONSEN, Roberto.
Saraiva.
Organizaçao Simões Ed.
85. RODRIGUES, Silvio.
89.
Conquista.
Colonização e monopólio do Nordeste brasileiro.
87. SAMUELSON, Paul Antony.
Ed. Nacional.
Pioneira.
Vida rural e mudança social.
As grandes doutrinas econômicas.
Estudo de problemas brasileiros.
0 problema nacional brasileiro.
Ed. Nacional.
Martins Fontes.
Pioneira.
Ed. Nacional.
97. VALE, Flausinio Rodrigues.
Nacional.
Elementos de folclore musical brasileiro.
98. VIANA, Francisco Oliveira.
Populações meridionais.
99. VIEIRA, Balbina Ottoni.
100.
.
História do serviço social.
Serviço social, processos e técnicas.
101. WAHAB, Salah-Eldin Abdel.
neira.
cm
Pio-
Paz e Terra.
>
2 vols.
Agir.
Agir.
Introdução ã administraçao do turismo.
Digitalizado
gentilmente por:
Ed.
11
12
Pio-
13
14
�880
400
01. ALMEIDA, Napoleão Mendes de.
Saraiva.
02. BARTHES, Roland.
Gramática normativa da língua portuguesa.
Elementos de semiologia.
03. BECHARA, Evanildo.
Cultrix.
Moderna gramática portuguesa.
04. BORGES, Fausto de Borba.
Ed. Nacional.
Estudo dinâmico de verbos.
05. GAMARA JONIOR, Joaquim Mattoso.
Ao Livro Técnico.
R.S. Otomit.
Contribuição ã estilística portuguesa.
06.
.
Estrutura da língua portuguesa.
07.
.
Princípios de linguística geral.
08.
.
Introdução ãs línguas indígenas brasileiras.
09. CEGALLA, Domingos Paschoal.
guesa.
Ed. Nacional.
10. COUTINHO, Ismael de Lira.
11. CUNHA, Celso.
Vozes.
Catavento.
Novíssima gramática
gramatica da Língua PortuGramática histórica.
Disal.
Gramática da língua portuguesa.
12. DUCROT, Oswald.
13. ELIA, Silvio.
Disal.
F.G.V.
Estruturalismo e linguística.
Cultrix.
Orientação da linguística moderna.
Disal.
14. GARCIA, Othon Moacir.
Comunicação em prosa moderna.
15. IDA, Manuel Said Ali.
Melhoramentos.
Gramática elementar da língua portuguesa.
16.
.
Gramática histórica.
17.
.
Gramática secundária.
18. JAKOBSON, Roman.
22. ROBBINS.
23. SAUSSURE, Ferdinand de.
Cultrix.
Catavento.
Globo.
Curso de linguística geral.
Técnica de redaçao.
Digitalizado
gentilmente por:
Martins
Gramática normativa da língua por-
Guia prático de redaçao.
Linguística geral.
24. SODRÉ,
SODRÊ, Muniz.
Melhoramentos.
Estilística da língua portuguesa.
20. LIMA, Carlos Henrique da Rocha.
tuguesa.
José Olímpio.
21. MOISÉS, Massaud.
Melhoramentos.
Linguística e comunicação.
19. LAPA, Manuel Rodrigues.
Fontes.
F.G.V.
Francisco Alves.
Cultrix.
�88T
500
01. AB'SABER, Aziz Nacib.
Formas de relevo.
02. AICHINGER.
EPU.
Química.
Edart.
3 vols.
03. AMABIS, José Mariano.
Biologia.
04. AMBROSIO, Ubirata d'.
Calculo e introdução i análise.
analise.
05. AMBROSIO, Nicolau d'.
Introdução ao cálculo.
06. ANDRAUS, Silvio.
Matemática.
07. AZEVEDO, Amilcar Gomes.
3 vols.
Ed. Atual.
Livros Técnicos e Científicos.
Biologia pré-universitária.
G. A. Harrison e outros.
11. BOORER, Michael.
Mamíferos.
12. BRANCO, Samuel Hirgel.
Murgel.
2 vols.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Ecologia.
Cetesb.
13. CARVALHO, Geraldo C.
Aulas de Química.
14. CASTRO, Lauro Sodré.
Exercícios de estatística.
15. CASTRUCCI, Benedito.
Matemática para 29 grau.
16. CELORIA, Francis.
Arqueologia.
17. CHEMICAL Bond Approach Project.
3 vols.
19. CLARK, John Owen Edward.
21. COX, Barry.
22. CROFT, John.
25. DERRUAU, Max.
Edart.
Cultrix.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Ecologia.
24. DAY, Michael Herbert.
F.T.D. ^ 3 vols.
Melhoramentos.
Animais pré-históricos.
23. CURRY-LINDAHL, Kai.
Científica.
Química: uma ciência experimental.
Botânica.
Vida marinha.
3 vols.
Química: sistemas químicos.
Química.
20. COUTINHO, Leopoldo Magno.
Nobel.
Melhoramentos.
18. CHEMICAL Education Material Study.
Edart.
3 vols.
Cultrix.
0 homem fóssil.
Geografia humana.
Melhoramentos.
Martins Fontes.
26. DIEGUES JONIOR, Manuel.
Brasileira.
Etnias e culturas do Brasil.
27. DOBZHANSKY, Theodosius.
0 homem em evolução.
1
i
Edart.
Ed. Sagra.
10. BIOLOGIA humana.
cm
Ed. Nacional.
Ed. Nacional,
Nacional.
Estatística básica.
08. BELLINELLO, Luis Carlos.
09. BIOLOGIA.
Ed. Moderna.
Digitalizado
gentilmente por:
2 vols.
Civilização
Polígono.
I Scan
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stem
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em ^
"T"
12
12
13
13
14
14
�882
28. FOLGUERAS DOMINGUES, Servulo.
Sérvulo.
29. DONATO, Kemani.
Hemani.
História do calendário.
Historia
30. EVANS, Idrisjn Oliver.
31. FELTRE, Ricardo.
Melhoramentos.
Ed. Moderna.
Estudos dirigidos de física.
33. FERRI, Mirio
Mário Guimarães.
Ecologia e poluição.
34. FÍSICA prê-universitária.
pré-universitária.
35. FÍSICA.
Melhoramentos.
0 planeta terra.
Química geral.
32. FERREIRA, L. C.
Edart.
As experiências em química.
4 vols.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
JosÓ Robortella e outros.
Jose
Edart.
Ed. Sagra.
36. FONSECA, Jairo Simões e outros.
37. FREYRE, Gilberto.
Estatística aplicada.
Atlas.
Problemas brasileiros de antropologia.
38. FROTA-PESSOA, Oswaldo.
39. GAINES, Mattheus J.
Biologia aplicada à educação.
Energia atômica.
40. GARCIA, Gilberto José.
Jose.
Jose
José Olímpio.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Topografia aplicada ãs
às ciências agrárias.
41. GICOVATE, Moisés.
Manual de geologia.
Melhoramentos.
42. GOLDEMBERG, José.
Física geral e experimental.
44. GOODMAN, Richard.
45. GRUPO IPS.
Aprenda sozinho estatística.
Introdução àã física.
46. GUIA prático de antropologia.
47. HAGE, Wagner.
48. HARRIS, Reg.
Zoologia.
Ed. Nacional.
50. ISAACS, Alan.
51. JARMAN, Catherine.
Melhoramentos.
Edart.
Botânica.
Melhoramentos.
Ed. Nacional.
Matemática pré-universitâria.
pré-universitária.
54. LEINZ, Viktor.
Geologia geral.
Solos.
56. LEVI-STRAUSS,
LÉVI-STRAUSS, Claude.
2
3
3 vols.
Melhoramentos.
53. LASCANE, José.
55. LEPESCH, Igo.
Pioneira.
Nobel.
Evolução da vida.
52. JOLY, Ailton Brandão.
Ao Livro
Edart.
Matemática aplicada.
Física.
3 vols.
Cultrix.
História natural.
Historia
49. HOLZKNECHT, Luiz.
Nobel.
(esgotado).
43. GONÇALVES, Dalton.
Física do científico e do vestibular.
Técnico.
5 vols.
cm
3 vols.
Edart.
2 vols.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Antropologia estrutural.
Digitalizado
gentilmente por:
Tempo Brasileiro.
11
12
13
14
�883
57. LEWIS, Paul.
0 corpo humano.
58. líIMA,
LIMA, Roberto de Barros.
Harros.
59.. LINTON, Ralph.
591.
Melhoramentos.
Elementos de geometria analítica.
0 homem.
Martins.
6CT'.
60. MARTINS, Gilberto de Andrade.
61. Martins, N.
Blücher.
BlUcher.
Ed. Nacional.
Princípios de estatística.
Atlas.
Introdução ã teoria da eletricidade e do magnetismo.
62. MATEMSTICA
MATEMÁTICA 29 grau.
Gelson lézzi e outros.
63. MATEMSTICA
MATEMÁTICA 29 grau.
Sagra.
Edgard
Atual.
64. MEAD, Margareth.
Antropologia, la ciência dei hombre.
Siglo Veinte.
Buenos Aires.
Eletricidade.
Melhoramentos.
65. MELVILLE, David Ronald Gordon.
66. MENDES, Josué Camargo.
67. MONEY,
1K)NEY, Sali.
Vida pré-histórica.
Reino animal.
68. MOREIRA, José dos Santos.
Melhoramentos.
Elementos de estatística.
69. MORRISON, Tony.
Migração animal..
70. NICOLSON, lain.
Astronomia.
71.
.
72. ODUM, Eugene Pleasants.
Melhoramentos.
Ecologia.
73. OLIVEIRA, Avelino Ignãcio.
Agricultura de Mossoró.
Melhoramentos.
Pioneira.
Geologia do Brasil.
Venicius Martins de.
74. OLIVEIRA, Marcus Vep.icius
Física.
76. PENTEADO, Margarida.
77. PEREIRA, Raul.
EPU.
80. RAMALHO et al.
I.B.G.E.
Nobel.
Ensaios de antropologia brasileira.
84. SANGIORGI, Oswaldo.
Ed. Moderna.
Modeima.
Ed. Nacional.
3 vols.
Elementos básicos de Botânica.
Física.
83. ROZEMBERG, Izrael Markta.
Ed. Nacional.
3
3 vols.
Física 29 grau.
82. RESNICK, Robert.
2
Nobel.
Ed. Sagra.
81. RAWITSCHER, Felix.
cm
Física geral.
Peixes de nossa terra.
79. QUiMICA 29 grau.
Escola Superior de
Fundamentos da geomorfologia.
78. PINTO, Edgardo Roquette.
Atlas.
Melhoramentos.
Exploração dos planetas.
75. PAULI et al.
Melhoramentos.
Ao Livro Técnico.
Ed. Nacional.
2 vols.
Elementos de Química geral e inorgânica.
Matemática.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Edart.
3 vols.
�884
85. SCHOOL Mathematics Study Group.
86. SIENKO, Michell Joseph.
87. SILVA, Paulo César.
88. SNYDER, E. E.
Química.
Edart.
3 vols.
Ed. Nacional.
A poluição.
Difel.
Parem de matar~me:
matar-me: o planeta em perigo.
89. SOLOMON, Charles.
90. SPARKS,
SPAPKS, John.
Matemática.
Serpentes.
92. STORER, Tracy Irwing.
94. VIDAL de la Blache.
95. WITHERS,
WIXHERS, Ronald.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Zoologia geral.
Reino vegetal.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Animais em perigo.
91. STIDWORTHY,
STIDUORTHY, John.
93. TRIBE, lan.
Matemática.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Princípios de geografia humana.
Hereditariedade.
Martins Fontes.
Melhoramentos.
600
01. AB'SABER, Aziz Nacib.
02. ALVES, Oscar Leite.
A agricultura.
Novo método de taquigrafia.
03. ANUNCIATO, Ofélia Ramos.
mentos .
04.
.
Edart.
Catavento.
A cozinha maravilhosa de Ofélia.
Segredos da cczinha de Ofélia.
Melhora-
Melhoramentos.
05. ARATANGY, LÍdia R., Silvio A. Toledo Filho.
Programa de saúde.
Nacional.
I
06. ARAOJO, Etevaldo S.
Curso técnico de caldeiraria.
Hemus.
07. ARNOLD, Robert.
08.
.
Fundamentos de eletrotécnica.
Máquinas elétricas.
09. ASTIGARRETA, Rita.
10. BATTAN, Louis.
12. BOSSI/SESTO.
120 pontos de trico.
Instalações elétricas.
14. BUZZONI, Henrique Antonio.
cm
2
3
Edições de Ouro.
Edart.
Manual prático do encanador.
13. BOTELHO FILHO, Gastão da Fonseca.
3 vols.
EPU.
0O radar observa o tempo.
11. BIANCHI, Sérgio.
EPU.
Hemus.
Hemus.
A vida no aquário.
Nobel.
Manual de solda elétrica.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Ed.
Discubra.
11
12
13
14
�885
15. CAMPBELL, Judíth.
Judith.
Cavalos.
Melhoramentos.
16.
Luís da Câmara.
câmara.
História da alimentação
alimentaçao no Brasil.
Ed. 'Nacional.
Ih" CASCUDO, Luis
'Naicional.
2 vols.
17. COELHO, Oberland de Oliveira.
Sucesso na criação
criaçao de pássaros.
Nobel.
18. COELHO, Vera Penteado.
Os alucinógenos e o mundo simbólico.
19. CONTABILIDADE introdutória.
20. CUNHA, Lauro Sales.
Equipe de professores da USP.
Manual prático do mecânico.
21. CURSO completo de eletrônica.
22. CURSO de corte e confecção.
23. DEHMLOU, Martin.
25. DIEGUES, Manuel, coord.
(esgotado)
Nobel.
EPU.
3 vols.
História da cultura brasileira.
Administração.
Pioneira.
27.
.
Formação de dirigentes.
28.
.
A nova era da administraçao.
29.
.
Tecnologia, gerência e sociedade.
30. ERHARDT, Theodpr
Theodor e outros.
35. GABRI, Cario.
38. GENTILE, F. H.
Sigbol Ed.
Discubra.
Geografia agrícola do mundo.
Contabilidade.
41. HORNEMANN, Grace V.
43. JUCIUS, Michel Janus.
Nobel.
Difel.
EPU.
Loyola.
Introdução âã administração.
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por:
Hemus.
McGraw-Hill.
Entorpecentes.
Nossa vida sexual.
Hemus.
^
Procedimentos básicos de enfermagem.
42. INSTITUTO Social "Morumbi".
3
Atlas.
Manual prático do carpinteiro e marceneiro.
40. GOUVEIA, Nelson.
2
Melhoramentos.
Princípios de tecnologia de alimentos.
Manual do taquígrafo.
39. GEORGE, Pierre.
1
i
EPU.
Manual de projetos e instalações hidro-sanitárias.
37. GENETTE, Francis.
cm
3 vols.
Cultrix.
Método rápido de corte.
36. GAVA, Altamir Jaime.
44. KAHN.
KAHN, Fritz.
vol. 1.
Vozes.
Curso técnico textil.
têxtil.
Contabilidade geral.
34. FREITAS, Carminha.
MEC.
Pioneira.
Previsão do tempo e clima.
33. FRANCO, Hilário.
Hemus.
Pioneira.
Manual de ioga.
32. FORSDYKE, A. G.
Hemus.
Manutenção e reparo de TV a cores.
26. DRUCKER, Peter Ferdinand.
31. FEURSTEIN, Georg.
Atlas.
Hemus.
Desenho mecânico.
24. DIEJENBACH, Wemer
Werner Willi.
EPÜ.
EPU.
Atlas.
Civilização Brasileira.
,
11
12
13
14
�886
45 . KOONTZ, Harold Dayton.
45.
46. KRUPP.
Princípios de administração.
médico.
Manual medico.
47. KUPSCH, Walter.
48. LOUVET, J. C.
2 vols
Guanabara Koogan.
Como alimentar aves.
Nobel.
Manual do torneiro. - Discubra.
49. LUZ, Valdemar P.
Sagra.
0 pomar, a horta e o jardim para principiantes.
50. MANUAL prático do ferramenteiro.
51. MATOS, José Lira.
Mecânica de automóveis.
Psicodrama.
53. PAGLIARICAI, Mário.
Eletrotécnica geral.
54. PEREIRA, Aldo.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
Leituras em administração contábil e finan-
56. RANGEL, Mário César de Freitas.
57. ROSSETI, Tonino.
Hemus.
Cultrix.
Jardinagem prática.
55. QUILICI, Frediano, coord.
ceira.
F.G.V.
Ed.
Hemus.
52. MORENO, Jacob Levy.
58. SAAB,
SAAD, Odilon.
Pioneira.
Curso de enfermagem.
Nobel.
Manual prático do torneiro mecânico e do fresador.
Máquinas e técnicas de preparo inicial do solo.
SHARMÀ, Paudit Shiv.
59. SHARMA,
Ioga para a sua espinha.
60. SOUZA FILHO, Ferraz de.
61. TAYLOR, John W. R.
62. VIGORELLI,
VIGORELLX, Rino.
Manual do pintor.
Foguetes ec mísseis.
Discubra.
Melhoramentos.
Hemus.
Manual prático de corte e costura.
64. WISE, David Burgess.
65. WORCESTER, Roland.
Carros famosos.
Eletrônica.
^ 66. YESUDIAN, Selvarajan.
Nobel.
Cultrix.
Manual prático do construtor.
63. VRAMBOUT, Gisile.
Hemus.
Hemus.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Ioga e saúde.
Cultrix.
700
01. ALVARENGA, Oneyda Paoliello de.
02. AMARAL, Araci Abreu.
sileira.
03. ANDRADE, Mário.
cm
Música popular brasileira.
Artes plásticas na semana de 22.
Pequena história da música.
Digitalizado
gentilmente por:
Martins.
Globo.
Civilização Bra-
�887
04. A ARTE POP.
Verbo USP.
05. BARDI, P. M.
Historia
História da arte brasileira.
06. BERGMAN, Ernest
Emest Ingmar.
Genas
Cenas de um casamento sueco.
07. CAMPOS, Antonio Alves de.
0 desporto.
08. CARVALHO JÜNIOR,
JUNIOR, Flavio de.
12. DALZELL, W. R.
15. ERLICH, Lillian.
17. KRING, Ray F.
Fermata.
Guia prático de fotografia.
Jazz.
16. FABICHAK, Irineu.
Ãtica.
Atica.
Melhoramentos.
História da música.
14. EMANUEL, Walter Daniel.
Ed. Presença.
Cultrix.
A pesca no pantanal do Mato Grosso.
Atletismo nas escolas.
18. LIMA, Hermann de Castro.
19. LINDENBERG, Nestor.
Ed. Rio.
Melhoramentos.
Hinos e canções do Brasil.
Arquitetura.
13. ELLMERICH, Luis.
Bestseller.
Como entender a pintura moderna.
Plantas para casa.
11. CORREIA, Avelino A.
NÓrdica.
Nõrdica.
Loyola.
Iniciaçao ao xadres.
09. CAVALCANTI, Carlos Povina.
10. COMPTON, Joan.
Melhoramentos.
Nobel.
Cultrix.
História da caricatura no Brasil.
Os esportes.
Educaçao Física.
20. MANUAL de Educação
EPÜ.
EPU.
José Olímpio.
Cultrix.
4 vols.
21. MARIZ, Vasco.
A canção brasileira erudita, folclórica, popular.
zação Brasileira.
22. mCsica
MCsICA popular brasileira.
23. NEWMAN, Emest.
Ernest.
7 vols.
24. PAHLEN, Kurt.
25. ROREM, Ned.
História universal da música.
Música e gente.
TÃVORA, Araken.
27. tAVORA,
2
3
Globo.
Melhoramentos.
Cultrix.
Trajetória do cinema moderno.
I.N.L.
D. Pedro II e o seu mundo.
28. ZULIANI, Luis Roberto.
cm
Melhoramentos.
História das grandes óperas e seus .compositores.
compositores.
26. SOUSA, Enéas Costa de.
Civili-
Condições físicas.
Digitalizado
4 gentilmente por:
McGraw-HilI.
McGraw-Hill.
II
11
12
12
13
13
14
14
�888
01. AGUIAR
âGUIAR ÉILHO,
t^ILHO, Adonias.
02.
.
Memórias de Lázaro.
Corpo vivo.
Civilização Brasileira.
AliENCAR, José Martiniano de.
03. ALENCAR,
OA.
04. ALMEIDA, Guilherme de.
Obras completas.
Poesia vária.
05. ALMEIDA, Manuel Antonio de.
Cultrix.
Antologia poética.
07. AMADO, James.
Chamado do mar.
08. AMADO, Jorge.
Bahia de todos os santos.
.
Record.
Dona Flor e seus dois maridos.
11.
Gabriela, cravo e canela.
12.
Mar morto.
13.
são Jorge dos Ilhéus.
14.
lA.
Tereza Batista cansada de guerra.
Record.
Record.
Record.
Record,
Coraçao.
Record.
Record.
Hemus.
Era clássica II.
Difel.
17.
.
História da literatura brasileira.
Saraiva.
18.
.
Introdução àá teoria da literatura.
Cultrixk
19.
.
Simbolismo IV.
20. ANDRADE, Carlos Drummond.
21. ANDRADE, Jorge.
Nova Fronteira.
Record.
10.
16. AMORA, A. Soares.
Ãtica.
Record.
Capitães de areia.
15. AMICIS, Edmondo de.
Civilização Brasileira.
Memórias de um sargento de milícias.
06. ALVES, Antonio Frederico de Castro.
09.
Civilização Brasileira.
Difel.
Antologia poética.
A moratória.
José Olímpio.
Agir.
22.
.
Pedreira.
Agir.
23.
.
Marta, a árvore, o relógio.
Perspectiva.
Teatro: A morte;
Mrte; 0 rei da vela;
24. ANDRADE, José Osvaldo de Souza.
2A.
Üvilizaçao Brasileira.
0 homem e o cavalo.
Civilização
25. ANDRADE, Mário.
cm
Amar, verbo intransitivo.
Martins.
26.
.
0 empalhador de passarinho.
27.
.
Macunaíma.
28.
.
Aspectos da literatura brasileira.
1
2
3
Martins.
Martins.
Digitalizado
gentilmente
mente por:
4 gentil
Martins.
11
12
13
14
�889
29. ANDRADE, Mário.
Poesias completas.
30. ANDRADE, Oswald de.
Martins.
Os condenados.
Civilização Brasileira.
31.
.
Memórias sentimentais de Joao Miramar.
32.
.
Poesias reunidas.
Civilização Brasileira.
33. ANJOS, Augusto de Carvalho Rodrigues dos.
34. ARANHA, José Pereira da Graça.
35. ASIMOV, Isaac.
36.
.
Eu e outras poesias.
Canaa.
Despertar dos deuses.
Fundaçao.
Nova Fronteira.
Hemus.
Hemus.
37. ASSIM escrevem os catarinenses.
38. ASSIM escrevem os gaúchos.
Alfa-Omega.
Alfa Omega.
39. ASSIM escrevem os paulistas.
Alfa Omega.
40. ASSIS, Joaquim Maria Machado.
0 alienista.
41.
.
Cinco minutos - A viuvinha.
42.
.
Contos fluminenses.
43.
.
Dom Casmurro.
44.
.
Jacó.
Esaú e Jacõ.
45.
.
Helena.
46.
.
laiá
laiã Garcia.
47.
.
A mao e a luva.
.A
48.
.
Memorial de Aires.
49.
.
Memórias póstumas de Bras Cubas.
50.
.
Pata da gazela.
51.
.
Poesias completas.
52.
.
Quincas Borba.
53.
.
Ressurreição.
Alulsio.
54. AZEVEDO, Aluísio.
0 cortiço.
56.
.
0 mulato.
.
cm
2
Âtica.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Biplano.
Ãtica.
Atica.
Ãtica.
Civilização Brasileira.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Ãtica.
Hemus.
Estranho ã terra.
3
Stica.
Ãtica.
Civilização Brasileira.
Casa de pensão.
.
58.
Ãtica.
Âtica.
Ãtica.
55.
57. BACH, Richard.
Civilização Brasileira
Brasileira.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Hemus.
•
Teixeira.
�890
59. BACH, Richard.
Femão Capelo Gaivota.
60. BALZAC, Honoré de.
A mulher dos trinta anos.
61. BANDEIRA, Manuel.
62.
.
Antologia poética.
Obras completas.
64. BAÜDELAIRE,
BAUDELAIRE, Pierre Charles.
65. BEAUVOIR, Simone de.
66. BELLOW, Saul.
.
José Olímpio.
Brasiliense.
Pequenos poemas em prosa.
Os mandarins.
Difel.
Jerusalém ida e volta.
71.
.
Ficções.
72. BOSI, Alfredo.
Globo.
As chuvas de Ranchipur.
78. CALADO, Antonio Carlos.
Nova Fronteira.
Globo.
Bar Don Juan.
79.
cm
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
A casa dividida.
.
80. CALDWELL, Taylor.
Catavento.
Martins.
Romance dos tres vinténs.
Teatro.
76. BROMFTELD,
BROMFIELD, Louis.
77. BUCK, Pearl.
Civilização Brasileira.
História concisa da literatura brasileira.
74. BRECHT, Bertolt.
.
Civilização Brasi-
Globo.
73. BRANDAO entre o mar e o amor.
75.
Poesias.
Cobra Norato e outras poesias.
0 aleph.
2 vols.
Artenova.
68. BILAC, Olavo Brás Martins dos Guimarães.
leira.
BORSIS, Jorge Luis.
70. BORGES,
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
0 planeta do Sr. Sammler.
69. BOPP, Raul.
Martins Fontes.
José Olímpio.
Seleta em prosa e verso.
63. BARRETO, Lima.
67.
Nova Fronteira.
Civilização Brasileira.
Quarup.
Os abutres.
Civilização Brasileira.
Record.
81.
.
Anjo mau.
Record.
82.
.
A casa grande.
83.
.
0 começo do fim.
84.
.
0 confessor.
85.
.
0 fantasma de Clara.
86.
.
Médico de homem e de alma.
87.
.
0 pecado de todos nós.
Digitalizado
gentilmente por:
Record.
Record.
Record.
Record.
Record.
Record.
11
12
13
14
�891
88. CAMARtX), Joraci.
Teatro.
89. CAMINHA, Adolfo Pereira.
90. CAMÕES, Luís
Luis Vaz de.
de91. CAMUS, Albert.
A normalista.
Lusíadas.
0 estrangeiro.
.
A peste.
.A
92.
Martins.
93. CAPOTE, Truman.
Ãtica.
Cultrix.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
A sangue frio.
Nova Fronteira.
94. CARBONIERI, José
Josi Fernando de Mafra.
Esporte e Turismo.
95. CARNEIRO, Mario de Si.
Os gringos.
Todos os poemas.
96. CARPEAUX, Otto Maria.
4 vols.
98. CARVALHO, Ronald de.
0 coronel e o lobisomen.
.
Do romantismo ao simbolismo.
101.
.
Modernismo.
104. CHESTERTON, Gilbert Keith.
Difel.
Quiron.
0 homem que era 5a. feira.
Assassinato no campo de golfe.
106.
.
0 assassinato de Roger Ackroyd.
107.
.
0 caso dos dez negrinhos.
108,
108.,
,
. terno
0 homem
de terno
marron.
0 homem de
marron.
Record.
109.,
.
0 inimigo secreto.
110.
.
Morte na rua Hickory.
111..
111.
.
Testemunha da acusaçao.
112..
112,
.
Tres ratos cegos e outras histórias.
114
114.. COELHO, Nelly Novais.
115.. 0O CONTO português.
115
116
116.. CONY, Carlos Heitor.
3
Difel.
Difel.
Amor de perdição.
A linguagem virtual.
113.. CLARK, Arthur Charles.
113
Teixeira.
Difel.
102. CASTELO BRANCO, Camilo.
2
José Olímpio.
Das origens ao romantismo.
100.
cm
0 Cruzeiro.
Pequena história da literatura brasileira.
99. CASTELO, José Aderaldo.
105. CHRISTIE, Agatha.
Nova Fronteira.
HistSria
História da literatura ocidental.
Cândido.
97. CARVALHO, José cândido.
103. CHAMIE, Mario.
Secretaria de Cultura,
Record.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
Record.
Record.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
0 fim da infância.
Massaud Moisés, org.•
org.
Antes, o verão.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
Literatura e linguagem.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Martins Fontes.
Quiron.
Cultrix.
Civilização Brasileira.
II
12
13
14
�892
117. CONY, Carlos Heitor.
Pessach: a travessia.
118. CORREIA, Raimundo da Mota Azevedo.
Cláudio Manuel.
119. COSTA, Claudio
.
121.
Poesias.
Poemas.
120. COÜTINHO,
COUTINHO, Afrânio dos Santos.
lização Brasileira.
Introdução ã literatura no Brasil.
Algemas partidas.
.
Almas em conflito.
124.
.
Anos de ternura.
125.
.
Anos de tormenta.
126.
.
0 castelo do homem sem alma.
127.
.
As chaves do reino.
128.
.
A cidadela.
129.
.
A dama dos cravos.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Cartas do meu moinho.
131. DIAS, Gonçalves.
Poemas.
Martins Fontes.
Cultrix.
As pupilas do senhor reitor.
Eterno marido.
.
Humilhados
Humilhados e ofendidos.
135.
.
0 idiota.
136.
.
0 jogador.
137.
.
Recordação da casa dos mortos.
138. DOURADO, Autran.
Martins Fontes.
Fontes.
Nova Fronteira.
Civilização Brasileira.
A barca dos homens.
139.
.
Õpera
Opera dos mortos.
140.
.
Tempo de amar.
141. DRUON, Maurice.
Martins Fontes.
Difel.
Difel.
Difel.
Os reis malditos.
142. DU MAURIER, Daphne.
Ãtica.
Âtica.
Martins Fontes.
134.
143. FAST, Howard.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
130. DAUDET, Alfonse.
133. DOSTOIÉVSQUI, Fiõdor.
Civi-
Ed. Sul Americana.
123.
132. dINIZ,
DINIZ, Julio.
Livraria São
são José.
Cultrix.
A literatura no Brasil.
122. CRONIN, Archibald Joseph.
Civilização Brasileira.
Difel.
Minha prima Raquel.
Sacco e Vanzetti.
5 vols.
Record.
Record.
144. FAULKNER, William.
0 homem e o rio.
Martins Fontes.
«>
Malagueta, perus e bacanaço.
145. FERREIRA FILHO, João Antonio.
lização Brasileira.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
Civi-
12
13
14
�893
146. FLAUBERT, Gustave.
147. FONSECA, Rubem.
Riibem.
Educação sentimental.
A coleira do cao.
148. FONTANA, Dino.
.
0 manequim de vime.
151.
.
A sombra de Olmo.
152. GARCIA LORCA, Federico.
.
Teatro.
■
Civilização Brasileira.
Nova Fronteira.
Cem anos de solidão.
Eu e voce.
0 capote.
.
Teatro.
162. GORKI (pseud.).
.
168. HALEY,
HAIílY, Alex.
Ciúme.
José Olímpio.
Record.
Nova Fronteira.
Hospital.
171.
.
Voando para o perigo.
174.
.
Ãtica.
Ãtica.
.
Fome.
2 vols.
Civilização Brasileira.
Escrava Isaura.
Aeroporto.
Ernest.
173. HERMINGWAY, Emest.
cm
Teatro.
170.
172. HAMSUM, Knut.
Civilização Brasi-
Dom Camilo e os cabeludos. ■ Record.
Negras raízes.
169. HALLEY, Arthur.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
0 garimpeiro.
167. GUZMAN, Rene Albert.
Santo Inquérito.
Civilização Brasileira.
164. GUARNIERI, Gianfrancesco.
165. GUIMARÃES, Bernardo.
Martins Fontes.
Martins Fontes.'
Fontes.
A mãe.
163. GUARESCHI, Giovanni.
166.
Record.
A cidade do sossego.
160. GOMES, Alfredo de Freitas Dias.
leira.
161.
Record.
Fd. Nacional.
158. GOGOLH, Nicolai Vassilhevitch.
.
Martins Fontes.
4 vols.
0 homem que viajou sozinho.
157. GERALDY, Paul.
159.
Civilização Brasileira.
O0 outono do patriarca.
156. GEORGHIU.
Civilização Brasileira.
A casa de Bernardo Alba.
154. GARCIA MARQUEZ, Gabriel.
155.
Saraiva.
0 anel de ametista.
150.
153.
Artenova.
Literatura brasileira.
149. FRANCE, Anatole.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
Froftteira.
Nova Frohteira.
Adeus ãs armas.
Do outro lado do rio.
Digitalizado
gentilmente por:
Martins Fontes.
Civilização Brasileira.
11
12
13
14
�894
175. HERMINGWAY, Emest.
Ernest.
176.
.
Por quem os sinos dobram.
0 velho e o mar.
177. HERCULANO, Alexandre.
178. HESSE, Hermann.
179.
.
Demian.
180.
.
Lobo da estepe.
181.
.
Roshalde.
182.
.
Sidarta.
183.
.
0 jogo das contas de vidro.
184.
.
Peter Carmezind.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Brasileira,
Calabar.
187.
.
Gota d'água.
188.
.
Opera do malandro.
.
191
191.
Civilização Brasileira.
Summus.
Hemus.
Admirável mundo novo.
Contraponto.
Globo.
Globo.
192. JONES, James.
A um passo da eternidade.
193. KAFKA, Franz.
Carta a meu pai.
.
Grandes muralhas da China.
195
195.
.
Metamorfose.
196.
196
.
América.
197.
.
0 processo.
199.
199 KOESTLER, Arthur.
200 LACERDA, Carlos.
200.
201 LAGO, Mário.
201.
202.
.
204
204.
.
2
3
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Hemus.
Hemus.
Zorba, o grego.
Nova Fronteira.
0 zero e o infinito.
A casa do meu avô.
Bagaço de beira-estrada.
Na rolança do tempo.
203. LEBLANC, Maurice.
Hemus.
Martins Fontes.
194
194.
198.
198 KAZANTZAKIS,
KAZÂNTZAKIS, Niko.
Globo.
Civilização Brasileira.
Os miseráveis.
190 HUXLEY, Aldous.
190.
Âldous.
Record.
Om
Um pouco de seu sangue.
186. HOLANDA, Francisco Buarque.
189. HUGO, Victor.
Difel.
Civilização Brasileira.
185. HITCHCOCH, Alfred Joseph.
cm
Martins Fontes.
Eurico, o presbitero.
Contos.
Ed. Nacional.
Arsene Lupin.
Herlock Sholmes.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Globo.
Nova Fronteira.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
12
13
14
�895
205. LEITE, Cassiano Ricardo.
206. LESSA, Orígenes.
Origenes.
207.
.
Martim Cererê.
Cerere.
Beco da fome.
José Olímpio.
Civilização Brasileira.
0 feijão e o sonho.
Edições de Ouro.
208. LIMA, Cláudio de Araújo.
Coronel de barranco.
209. LIMA, Hermann de Castro.
Garimpos.
210. LIMA, Jorge Mateus.
211. LIMA, Luiz Costa.
212. LINS, Osman.
213.
.
Civilização Brasileira.
Poesias completas.
Nova Fronteira.
Estruturalismo e teoria da literatura.
Casos especiais.
Summus.
214. LISBOA, Henriqueta.
Miradouro e outros poemas.
215. LISPECTOR, Clarice.
A hora da estrela.
216.
.
Para nao
não esquecer.
217.
.
Um sopro de vida.
.
0 romantismo.
220.
.
Realismo.
221.
.
Simbolismo.
222.
.
0 pré modernismo.
223.
..
228.
.
0 moço loiro.
229.
.
Moreninha.
231. MAC INNES, Helen.
232.
.
vol. 4.
Catavento.
Catavento.
vol. 5.
vol.
vol. 6.6.
Vozes.
Como era verde o meu vale.
Globo.
Gloho.
Martins Fontes.
A luneta mágica.
Atica.
Atica.
Atica.
0 louco de Cati.
Vertente.
Aconteceu na Grécia.
Aconteceu em Nova York.
233. MACLEAN, Alistair.
vol. 1.
vol. 3.
Catavento.
Teoria do romance.
227. MACEDO, Joaquim Manuel.
Catavento.
vol. 2.
Catavento.
225. LLEWELYN, Richard (pseud.).
230. MACHADO, Dionélio.
Nova Fronteira.
Catavento.
224. LITERATURA e semiologia.
226. LUKAcS,
LUKÃCS, Gyürgy.
Gyôrgy.
Atica.
Catavento.
00 modernismo.
modernismo.
Nova Fronteira.
José Olímpio.
Período colonial.
219.
Vozes.
Summus.
Do ideal e da gloria.
218. A LITERATURA brasileira.
Record.
Record.
Os canhões de Navarone.
234. OS MAIS extraordinários contos de aventuras.
cm
Civilização Brasileira.
Digitalizado
gentilmente por:
Nova Fronteira.
Civilização Brasileira.
11
12
13
14
�896
235.. OS MAIS extraordinários contos de horror.
235
Civilização Brasileira.
236. "
"
"
"
" surpresa.
Civilizarão Brasileira.
237. "
"
"
"
" suspense.
Civilização Brasileira.
238. MALÂMUD, Bemard.
Bernard.
239. MÂLRAUX, Andre.
André.
0 bode expiatório.
Os conquistadores.
240. MALTA, José Maria de Toledo.
Letras.
241. MAMM,
MANN, Thomas.
242.
.
Martins Fontes.
Pommery.
Madame Pomnery.
A morte em Veneza.
Tonio Kroeger.
243. MATOS, Gregorio
Gregório de.
Bloch.
Academia Paulista de
Hemus.
Hemus.
Poemas escolhidos.
Cultrix.
244. MATOS, José Veríssimo Dias de.
Estudos da literatura brasileira:
de la. a 6a. série.
Itatiaia.
245.
.
História da literatura brasileira.
246. MAUGHAN, Somershet.
247.
.
Servidão humana.
248. MAUPASSANT, Guy.
249.
.
O
0 fio da navalha.
Hemus.
Martins Fontes.
250. MAUEOIS,
MAUROIS, André.
Terra da promissão.
251. MEGAI£, Heitor.
Rosa.
Contos, de Guimarães Bosa.
252.
.
255. MENDES, tkirilo.
Murilo.
Moby Dick.
258. MILLER,
MlIXiER, Arthur.
260. MOISÉS, Massaud.
Record.
Record.
Morte dum caixeiro viajante.
259. MITCHELL, Margaret.
José Olímpio.
José Olímpio.
Caravanas.
A saga do Colorado.
E o vento levou.
Martins Fontes.
Hemus.
A análice
análise literária.
261.
.
A criação literária.
262.
.
A literatura brasileira através dos textos.
263.
.
A literatura portuguesa.
2
3
Ed. Nacional.
Martins Fontes.
Poesias completas.
256. MICHENER, James Albert.
.
Ed. Nacional.
Seleta em prosa e verso.
254. MELVILLE, Herman.
257.
Nova Fronteira.
Frederico Paciência, de Mário de Andrade.
253. MEIRELES, Cecília.
cm
Globo.
Globo.
Profissão amante.
Bel-Ami.
Edart.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Melhoramentos.
Cultrix.
Cultrix.
12
13
14
�897
264. MOISÉS, Massaud.
A literatura portuguesa através dos textos.
265.
.
Modernismo V.
266.
.
Romantismo - Realismo III.
Difel.
267. MOLIÉRE,
MOLIÈRE, Jean-Baptiste Poquelin.
Teatro escolhido.
Um homem sem rosto.
269. M)NTELO,
MONTELO, Josué.
Os tambores de Sao Lutz.
271.
.
TÓia.
Tõia.
274.
.
276.
.
A ciociara.
279.
.
José Olímpio.
Vila dos confins.
Gog.
286. PEIXOTO, Afrânio.
A esfinge.
.
Sinhazinha.
Nova Fronteira.
0 Eu profundo e outros Eus.
291. PINON, Nélida Cuinas.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
Juca Mulato.
A força do destino.
0 ateneu.
293. PORTER, Katherine Anne.
3
José Olímpio.
Olimpio.
Civilização Brasileira.
Obra poética.
292. POMPÉIA, Raul.
Globo.
Nova Fronteira.
290. PICCHIA, Paulo Menotti dei.
2
Melhoramentos.
A revolução dos bichos.
288. PESSOA, Fernando.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
285. PAPINI, Giovanni.
289.
Nova Fronteira.
Luzia homem.
1984.
284. PALMÊRIO,
PAUIÊRIO, Mario.
.
Globo.
Vinte poemas de amor.
282. ORWELL, George.
287.
Martins Fontes.
Canga: Jesualdo Monte. Civilização Brasileira.
281. OLYMPIO, Domingos.
.
Martins Fontes.
Arvore
Ãrvore do mundo.
280. NERUDA, Pablo.
283.
Aguilar.
A cidade solitária.
Beira mar.
278. NEJAR, Carlos.
Globo.
Martins Fontes.
0 trigo e o joio.
277. NAVA, Pedro.
Record.
Antologia poética.
0 automato.
275. NAMORA, Fernando.
2 vols.
Civilização Brasileira.
Uma jangada para Ulisses.
273. MORAVIA, Alberto.
Difel.
Nova Fronteira.
272. MORAIS, Vinicius de.
cm
Difel.
268. MONAT, Olimpio.
270. MOOG, Vienna.
Vianna.
Cultrix.
Cultrix.
Record.
Ãtica.
Atica.
A nau dos insensatos.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Globo.
11
12
13
14
�898
294. POUND, Ezra.
295. PRADO, João Fernando de Abreu.
296. PROUST, Marcel.
Marcei.
modema.
A grande semana da arte moderna.
A fugitiva.
.
Sodoma e Gomorra.
Gotnorra.
298.
.
à sombra das raparigas . em flor.
Globo.
0 chefão.
Record,
Record.
300.
.
Mama-Lucia.
301.
.
Os tolos morrem antes.
302. QUEEN, Ellery.
.
Os Maias.
305.
..
0O primo Basilio.
306.
.
A relíquia.
3C7. QUEIROZ, Rachel de.
308.
.
Brasiliense.
Ãtica.
Nova Fronteira.
0O quinze.
Alexandre e outros heróis.
.
Angústia.
311.
.
Insônia.
312.
.
são Bernardo.
313.
.
Vidas secas.
Record.
Record.
Pjecord.
Poesia barroca: Antologia.
Os cangaceiros.
316.
,.
Fcgo morto,
morto.
317.
.
0O menino do engenho.
318. REMARQUE, Erich Maria.
322. ROBBINS, Harold.
323.
.
José Olímpio.
José Olímpio.
Arco do Triunfo.
Maíra.
321. RILKE, Rainer Maria.
Melhoramentos.
Melhoramentos
José Olímpio.
Nada
Nada de
de novo
novo no
no Front.
Front.
320. RIBEIRO, Darcy.
Record.
Record.
314. RAMOS, Péricles
Pericles E.
E, da Silva.
315. REGO, José Lins do.
José Olímpio.
José Olímpio.
310.
..
Brasiliense.
As meninas e outras crônicas.
309. RA>K)S,
Graciliano.
RAMOS, Graciliano,
319.
Nova Fronteira.
A cidade e as serras.
304.
Globo.
Record.
A casa dos bronzes.
303. QUEIROZ, Eça de.
Edart
Edart.
Globo.
297.
299. PÜZO,
Mário.
PUZO, Mario.
cm
Cultrix
Cultrix.
ABC da literatura.
Record.
Record.
Record.
Civilização Brasileira.
Cartas a um jovem poeta.
Escandalo na sociedade-
Os insaciáveis.
Digitalizado
gentilmente por:
Globo.
Record.
Record.
I Scan
st em
II
11
12
12
13
13
14
14
�899
324. ROBBINS, Harold (pseud.).
325.
.
79 Park Avenue.
326. ROCHA, Lindolfo.
328. ROMERO, Silvio.
.
.
Ãtica.
Toda nudez será castigada.
Record.
Estudos sobre a poesia popular do Brasil.
Historia
História da literatura brasileira.
330. ROSA, João Guimarães.
331.
Record.
Record.
Maria Dusã.
Dusa.
327. RODRIGUES, Nelson.
329.
Stiletto.
Sagarana.
O0 tunel.
333. SABINO, Fernando Tavares.
334. SAGAN, Françoise.
José Olímpio.
José Olímpio.
Alfa Omega.
0 encontro marcado.
Voce gosta de Brahms.
Record.
Difel.
335. SAINT-EXUPÉRY, Antoine Jean Baptiste Marie Roger de.
Agir.
336.
.
Terra dos homens.
337.
.
Voo noturno.
.
0O lobisomen.
340. SANTOS, João Felício dos.
341. SARAIVA, Antonio José.
342. SARTRE, Jean Paul.
Cascalho.
Civilização Brasileira.
Civilização Brasileira.
Xica da Silva.
Civilização Brasileira.
Historia
História da literatura portuguesa.
.
0O muro.
Civilização Brasileira.
Brasileira.
344.
.
Nausea.
Martins Fontes.
Seleta em prosa e verso.
Love Story.
347. SHAKESPEARE, William.
348.
.
349. SHAW, Irwin.
350.
.
24 sonetos.
.
José Olímpio.
Record.
Brasileira.
Civilização Brasileira?.
Nova Fronteira.
Os deuses vencidos.
0 pobre homem rico.
351. SHELDON, Sidney.
352.
Otelo.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
343.
346. SEGAL, Erich Wolf.
cm
Agir.
A engrenagem.
345. SCHMIDT, Augusto F.
Pequeno Principe.
Príncipe.
Agir.
338. SALES, Herberto de Azevedo.
339.
5 vols.
José Olímpio.
Sertões e Veredas.
332. SÃBATO,
SABATO, Ernesto R.
Vozes.
A herdeira.
Record.
Record.
Record.
0 outro lado da meia noite.
Digitalizado
gentilmente por:
Record.
11
12
13
14
�900
353. SILVA, Antonio Francisco da Costa.
354. SILVA, Vitor Emanuel Aguiar.
35A.
355. SIMMEL, J. M.
Poesias completas.
Teoria da literatura.
Ainda resta uma esperança.
356.
.
Amor é sõ uma palavra.
357.
.
Amanhã éi outro dia.
358.
359.
.
^
.
360.
.
Ninguém é uma ilha.
361.
.
SÕ o vento sabe a resposta.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
.
Nova Fronteira.
364. SODRÉ, Nelson Wemeck.
36A.
Werneck.
Brasileira.
Histõria da literatura brasileira.
Era Medieval.
Doce quinta feira.
Auto da Compadecida.
374. SWIFT, Jonathan.
37A.
As viagens de Gulliver.
376. TÃVORA,
TÄVORA, Franklin.
377. TEATRO grego.
0 cabeleira.
Prosopopéia.
379. TOLSTOI, Lév Nicoláievitch.
380.
.
Civilização Brasileira.
Agir.
Martins Fontes.
Ãtica.
Ãtica.
Cultrix.
378. TEIXEIRA, Bento.
Ressurreição.
381. TREVISAN, Dalton.
cm
Record.
373. SUASSUNA, Ariano.
Inocência.
Martins Fontes.
Rccord.
Record.
0 pardal é um pássaro azul.
375. TAUNAY, Visconde de.
Vertente.
0 médico e o monstro.
A longa noite sem lua.
372. STUDART, Heloneida.
Melhoramentos.
Mslhoramentos.
Difel.
369. STEVENSON, Robert Lewis Belfour.
.
0 filho do pescador.
0 conto da mulher brasileira.
370. STEINBECK, John Emst.
Ernst.
Civilização
Formação
Formaçao da literatura brasileira.
366. SOUZA, Antonio Gonçalves Teixeira e.
371.
Francisco Alves.
Perspectiva.
365. SOUSA, Antonio Cândido de Melo.
Martins.
2 vols.
367. SPINA, Segismundo.
Nova Fronteira.
Breve sexta feira.
Satã em Gorai.
368. STEEN, Edla Van.
Nova Fronteira.
Nova Fronteira.
362. SINGER, Isaac Bashevis.
363.
Martins Fontes.
Nova Fronteira.
Nem sõ de caviar vive o homem.
Nina.
Cátedra
Melhoramentos.
Guerra e Paz.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
Cemitério de elefantes.
Digitalizado
gentilmente por:
Civilização Brasileira.
II
12
13
14
�901
382. ULLMANN, Liv.
Mutações.
383. URIS, Leon Marcus.
Nova Fronteira.
Exodus.
384.
.
Mila 18.
385.
.
Trindade.
Record.
Record.
386. VAN RYNDT, Philippe.
Papéis secretos do Vaticano.
387. VARGAS LLOSA, Mário.
Mario.
A casa verde.
.
Pantaleao e as visitadoras.
389.
.
Tia Julia e o escrevinhador.
.
Confissões de Frei Abóbora.
392.
.
Coraçao de vidro.
393.
.
Doidao.
394.
.
0 meu pé de laranja lima.
395.
.
0 palácio japonês.
396.
.
Rosinha, minha canoa.
397.
.
Rua descalça.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Ifelhoramentos.
0 arquipélago.
401.
402.
k.
T
í
.
403.
.
Olhai os lírios do campo.
404.
.
0 retrato.
405.
.
Solo de clarineta.
Clarissa.
Civilização Brasileira.
Catavento.
.
0 continente.
Catavento.
Incidente em Antares.
2 vols.
Catavento.
Catavento.
Catavento.
2 vols.
2 vols.
Catavento.
Volta ao mundo em 80 dias.
Cindido.
cindido.
3 vols.
Catavento.
2 vols.
Martins Fontes.
Martins Fontes.
408. WALLACE, Edgard.
King-Kong.
409. WALLACE, Irwing.
0 homem.
Record.
Record.
410.
.
A ilha das tres sereias.
411.
.
0 prêmio.
1
Melhoramentos.
Melhoramentos.
400.
407. VOLTAIRE.
Nova Fronteira.
A hora dos ruminantes.
399. VERÍSSIMO,
VERiSSIMO, Êrico.
frico.
406. VERNE, Julio.
Nova Fronteira.
Chuva crioula.
391.
398. VEIGA, José J.
Francisco Alves.
Nova Fronteira.
388.
390. VASCONCELOS, José Mauro.
cm
Record.
Record.
Record.
Digitalizado
gentilmente por;
por:
I Scan
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stem
st
em
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ii
12
12
13
13
14
�902
412. WELLEK, Rene.
Teoria da literatura.
413. WEST, Morris.
O0 advogado do diabo.
414.
.
As sandálias do pescador.
415. ZOLA, Emile.
Naná.
416. ZWEIG, Stefan.
Martins Fontes.
Record.
Record.
Martins Fontes.
24 horas na vida de uma mulher.
Martins Fontes.
900
01. ABREU, João Capistrano.
Caminhos antigos e povoamento do Brasil.
Civilização Brasileira.
02.
.
Correspondência.
03.
.
04. ADAS, Melhem.
05.
.
08. ARAOjO,
ARAÚJO, Antonio Amaury.
Amaur-y.
09. ARMITAGE, John.
10. ARROYO, Leonardo.
12. AZEVEDO, Aroldo.
15. BASTIDE, Roger.
20. BURNS, Edward McNall.
3
Duas Cidades.
Difcl.
Difel.
Exposição do Livro.
História da República.
O0 indio um mito brasileiro.
19. BRUNO, Ernani
Emani Silva.
Sil\'a.
7 vols.
2
Ed. Nacional.
Figuras do meu convívio.
Vultos do Brasil.
18. BELTRÃO, Luís.
Ed. Nacional.
Brasil, terra dos contrastes.
17. BELLO, José Maria.
Melhoramentos.
MEC.
Brasil; a terra e o homem.
16. BEHAR, Ely.
Ed. Brasília.
Melhoramentos.
0 Brasil e suas regiões.
14. AZEVEDO, Fernando de.
3 vols.
Record.
A carta de Pero Vaz de Caminha.
11. ATLAS cultural do Brasil.
.
Globo.
Assim morreu Lampião.
Lampiao.
História do Brasil.
Civilização Brasileira.
Ed. Moderna.
Vultos da Pátria.
ABC de Castro Alves.
3 vois.
Ed. Ikjdema.
Moderna.
Estudos de geografia do Brasil.
07. AMADO, Jorge.
13.
Ensaios e estudos.
Estudos de geografia.
06. ALMEIDA, Antonio da Rocha.
cm
Civilização Brasileira.
Ed. Nacional.
Vozes.
História do Brasil geral e regional.
História da Civilização.
Digitalizado
4 gentilmente por:
Globo.
Cultrix.
2 vols.
12
13
14
�903
21.. CARNEGIE, Dale BrecKenridge.
22. CARONE, Edgard.
22..
A república nova (1930-1937).
23.. CERAM, C. W.
24.
.
Lincoln, esse desconhecido.
Deuses, túmulos e sábios.
História da América Latina.
27. CHURCHILL.
Coleção PrÓ
Pró e Contra.
28. CROUZET, Maurice.
Os sertões.
Coleção Pró e Contra.
31. DE MARTONNE, Emmanuel.
33. DIEGUES JÜNIOR, Manuel.
(esgotado).
34. DONATO, Herman.
Difel.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
39. FREYRE, Gilberto.
Coleção Pró e Contra.
Casa do Estudante.
Geografia econômica.
43. GEORGE, Pierre.
Geografia social do mundo.
48. HITLER.
Difel.
Difel.
História do Brasil.
Melhoramentos.
Alfa Omega.
2 vols.
Melhoramentos.
História do Brasil.
Historia
Digitalizado
4 gentilmente por:
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Escravidão africana no Brasil.
Coleção Pró e Contra.
3
Melhoramentos.
Villa Lobos; alma sonora.
Euclides da Cunha.
49. HOLANDA, Sérgio Buarque.
2
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
42. GEORGE, Pierre.
47. HANDELMANN, H.
(esgotado).
Melhoramentos.
Coleção Pró e Contra.
46. GOULART, Mauricio.
Bloch.
História do Brasil: curso superior.
41. GETOlIO VARGAS.
44. GIACOMO, Arnaldo Magalhães de.
INEP.
Melhoramentos.
Novo mundo nos trópicos.
45. GICOVATE, Moisés.
Kosmos.
Melhoramentos.
Geografia do Brasil.
Coleção Pró e Contra.
17 vols.
Edart.
A história do povo de Israel.
36. FERNANDES, João Batista Ribeiro.
Francisco Alves.
37. FONTAINE, Pierre.
Difel.
Regiões culturais do Brasil.
Vital Brasil.
35. EBAN, Abba Solomon.
cm
José Olímpio.
Jose
Panorama da geografia.
32. DIÁLOGOS
DIÄL0G0S das grandezas do Brasil.
40. GANDHI.
Melhoramentos.
História geral da civilização.
29. CUNHA, Euclides da.
38. FRANCO.
Melhoramentos.
História da minha vida.
26. CHAUNU, P.
30. DE GAULE.
Difel.
História ilustrada da arqueologia.
25. CHAPLIN, Charles.
Ed. Nacional.
Ed. Nacional.
12
2 vols.
13
14
�904
50. HOLANDA, Sérgio Buarque de.
2 vols.
51.
.
História da civilização.
História geral da civilização brasileira.
52. JOÃO XXIII.
Coleção Pró e Contra.
53. JORGE, Fernando Pedro Alves.
54. KENNEDY.
55. LAMBERT, Jacques.
57. LENIN.
Amazonia.
Amazônia.
Ed. Nacional.
Mito e vida dos índios Caiapós.
Pioneira.
61. MAGALHÃES, Basílio.
Nacional.
Expansão geográfica do Brasil colonial.
62. MALHEIRO, Perdigão.
A escravidão no Brasil.
63. MAO TSÉ TUNG.
64. MARX.
Coleção Pró e Contra.
Coleção Pró e Contra.
65. MAREK, Kurt Wilhelm.
66. MEIR, Golda.
67. MONBEIG, Pierre.
71. MUSSOLINI.
Difel.
Memórias.
Minha formação.
73. PEREIRA, Lucia Vera Miguel.
74. PONTES, Carlos.
75. PRADO, J. F. de Almeida.
76. RABELO, Silvio da Mota.
77. REGIÕES do Brasil.
Martins Fontes.
Melhoramentos.
José Olímpio.
Machado de Assis.
Tavares Bastos.
Civilização Brasileira.
L.P.M.
História do Teatro.
Coleção Pró e Contra.
72. NABÜCO, Joaquim.
Melhoramentos.
Bloch.
Bandeirantes e Pioneiros.
69. MOÜRÃO FILHO, Olympio.
70. MOUSSINAC, Léon.
.Melhoramentos.
Melhoramentos.
O
0 Brasil.
68. MOOG, Clodomir Viana.
Ed.
Vozes.
História ilustrada da arqueologia.
Minha vida.
2 vols.
Civilização Brasileira.
59. LIMA, José Francisco de Araújo.
Ed. Nacional.
Ed. Nacional.
Primeiros povoadores do Brasil.
Euclides da Cunha.
I.B.G.E.
78. REIS, Artur César Ferreira.
cm
José Olímpio.
Melhoramentos.
Anisio Teixeira.
60. LUCKESCH, Anton.
Ed. Nacional.
Marcha para o oeste.
Coleção Pró e Contra.
58. LIMA, Hermes.
Difel.
Melhoramentos.
Os dois Brasis.
56. LEITE, Cassiano Ricardo.
Difel.
Melhoramentos.
0 aleijadinho.
Coleção Pró e Contra.
Ed. Nacional.
Digitalizado
gentilmente por:
Ed. Nacional.
Civilização Brasileira.
5 vols.
A Amazônia
Amazonia e a cobiça internacional.
CEA.
�905
79. REIS, Artur Cisar
César Ferreira.
I.N.L.
80. ROCHEFORT, Michel.
Geografia da America do Sul.
81. RODRIGUES, José HonÕrio.
Honório.
82. ROOSEVELT.
O0 impacto amazonico na civilização brasileira.
História da história do Brasil.
Coleção Pró e Contra.
83. ROSTOVTZEFF, M.
Melhoramentos.
Brasil de Getúlio
Getólio a Castelo.
86. SOBOUL, Albert.
História da revolução francesa.
87. SODRÉ, WERNECK.
Formaçao histórica do Brasil.
88. SOUTHEY, Robert.
História do Brasil.
89. SOUTO MAIOR, Armando.
90. STALIN.
92.
.
94. TROTSKI.
História da América.
Coleção Pró e Contra.
96. VASCONCELOS, Simao de.
97. VIANA, Helio.
2
3
Ed. Nacional.
Ed. Forense.
Melhoramentos.
Melhoramentos.
Crônica da Companhia de Jesus.
Vozes.
2 vols.
Melhoramentos.
Vida de Rui Barbosa.
Digitalizado
4 gentilmente por:
(esgotado).
Melhoramentos.
História geral do Brasil.
História do Brasil.
98. VIANA FILHO, Luiz.
Brasiliense.
Ed. Forense.
História das bandeiras.
95. VARNHAGEN, Francisco Adolfo.
3 vols.
Zahar.
Melhoramentos.
História do Brasil.
93. TAUNAY, Afonso.
Paz e Terra.
Melhoramentos.
História Geral.
Coleção Pró e Contra.
91. TAPAJOs,
TAPAJÖS, Vicente.
cm
Zahar.
História do Brasil.
85. SKIDMORE, Thomas Elliot.
Ed. Nacional.
Melhoramentos.
História de Roma.
84. SALVADOR, Vicente do.
Difel.
José Olímpio.
11
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Listagem de obras para o acervo básico de bibliotecas públicas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ramos, Maria Esther
Xande, Sonia Carvalhaes
Salvadori, Maria Lúcia Costa
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Públicas
Description
An account of the resource
Listagem de assuntos váriados, incluindo Referência, que poderá servir de base à instalação de bibliotecas para atendimento às comunidades de mais de 20 mil habitantes.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1993/cbbd1979_doc56.pdf
c201b7e212a1c8069186094f65dcea43
PDF Text
Text
852
CDD 027.625
CDU 027-053.7
A BIBLIOTECA POBLICA
PÚBLICA E 0 MENOR CARENTE
Marli Mira Hoeltgebaum
Bibliotecária - Biblioteca Municipal
l^nicipal
de Guaianazes
CRB /8a./ 1.707
RESUMO
Estudan-se casos com base na experiência profissional em Biblioteca PúEstudam-se
blica Infanto-Juvenil de bairro menos favorecido social e economicamente,
na periferia leste do Municipio
Município de São Paulo. Nestes bairros a assistência
ao usuário (real e potencial) apresenta características que exigem do bibliotecário, alêm
além dos serviços tradicionais de atendimento e referência
,
compreensão global dos aspectos sociais da comunidade, maior envolvimento
pessoal e interação
interaçao com entidades várias, para encaminhamento e auxilio.
Questiona-se o relacionamento "bibliotecário-consulente" em termos
de
envolvimento pessoal, visando encontrar soluções para os problemas dele
decorrentes.
Expõe-se as conclusões e recomendações referentes aos casos estudados.
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1 INTRODUÇÃO
Públicas de zoO atendimento ao usuário infanto-juvenil nas Bibliotecas Publicas
nas menos favorecidas social e economicamente apresenta muitas vezes problemas característicos, que serão percebidos através do estudo de casos.
Tais problemas devem ser objeto de estudo e pesquisa, devendo-se questionar
até que ponto a Biblioteca Pública ié capaz de prevenir males sociais em se
tratando de cianças e adolescentes e que tipo de assistência devem prestar
a esses usuários, além daquela que já é prestada.
2 ESTUDO DE CASOS
Os casos aqui apresentados ocorreram durante o nosso exercício profissional na Biblioteca Infanto-Juvenil de Guaianazes, situada na periferia
leste do Município de São
são Paulo. (1)
Foram selecionados 3 casos, considerados de maior interesse humano e
mais representativos de características pertinentes a muitos outros, pois
fatos semelhantes ocorrem diariamente em várias Bibliotecas brasileiras,
particularmente na periferia dos grandes centros urbanos.
Caso A - Data da ocorrência - janeiro de 1978
Estando a bibliotecária em sua sala, entrou um menino e perguntou se era ali "que batiam ã máquina". Convidou-se-o a entrar, explicou-se-lhe
e
mostrou-se-lhe a Biblioteca. Conversando, soube-se que havia estado num
bairro relativamente próximo, tratando de obter carteira profissional; ali,
provavelmente por falta de informação, mandaram-no ã Biblioteca para preenchimento dos papéis. Ignorava completamente o convênio existente desde
(1) Para maiores informações sobre a populaçao de Guaianazes, ver anexo 1
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I Sc a n
stem
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1976 entre a Secretaria do Bem-Estar Social do Estado e a Secretaria do
Bem-Estar do Município, que criou a Central de Documentação; esta funciona
no DAIS (Depto. de Amparo e Integração Social) e fornece todo tipo de documentos e orientação, visando encaminhar para um trabalho regular.
Conscientes de que tomara duas conduções e muito andara, preenchemos os
papéis para ele; ficamos informados de que se tornara, aos 12 anos, arrimo
de familia, por abandono de pai. Pesada carga, para 12 anos. Não
Mão é de admirar que não soubesse o que era uma Biblioteca. Ficamos seu amigo; foi
convidado a tomar café na Biblioteca, estimulado em seus projetos. Pedimoslhe que voltasse quando conseguisse a carteira profissional. Voltou com esta catorze dias depois. Damos-lhe os parabéns, encapamo-la com plástico para ele e convidamo-lo a voltar quando conseguisse emprego. Insistimos em
que voltasse aos estudos, pois cursara apenas a 4a. série do 19 grau, constituindo parte da grande porcentagem dos que abandonam a escola por necessidade de trabalhar, era
em São Paulo e no Brasil. (1) Encaminhava-se, talvez,
para um sub-emprego onde seria explorado por terceiros; um passo em
era direção
ã marginalidade.
Caso B - Data da ocorrência - janeiro de 1979
Tivemos uma tarde nossa atenção despertada por 2 meninos que brincavam
ruidosamente no saguão da Biblioteca. Nõs
Nos os chamamos, convidamos a entrar
em nossa sala e, conversando, ficamos sabendo do seguinte: tinham ali vindo por terem sabido, através de colegas, que na Biblioteca havia Livros
(1) HOELTGEBAUM, Marli Mira. A Biblioteca Publica
Pública e a Periferia
pio de Sao Paulo: um roteiro de atividades em benefício
In: ASSEMBLÉIA DAS COMISSÕES PERMANENTES DA FEBAB, 4a.,
1978. Anais da 4a. Assembléia das Comissões Permanentes
São Paulo, 1979, V. 2, p. 324-342.
são
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do Municido usuário
usuário.
São Paulo,
são
da FEBAB.
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que podiam ler sem pagar e uma sala de artes onde se podia pintar, desenhar,
etc. Ao entrar, tinham sido atraídos pelos objetos decorativos expostos na
vitrina do saguão.
saguao. 0 mais velho, João, 13 anos, era o que se podia realmente chamar de criança abandonada; havia sido expulso da escola no ano anterior, cursando a 3a. série do 19 grau, por briga entre colegas. Â
à nossa
pergunta, sobre se seus pais não tinham ido iã escola tratar de sua readmismãe o abandonara ã muitos anos e que o pai vivia emsao, disse-nos que a mae
briagado, raramente parava em casa e jamais fora ã escola saber dele. Revelou curiosidade e interesse pelos Livros, que escolheu livremente. Damoslhe também jogos para montar e ficou entretido, atenta e silenciosamente,
por mais de duas horas. Mais tarde foi-lhe dado dinheiro para que comprasse
doces e convidado a tomar café na Biblioteca. Voltou logo com o troco certo.
Estava inibido. Jamais havia tomado café numa xícara antes. Repetia constantemente que estava com vergonha. A certa altura, voltou-se para nós e
disse: "tá
"ti tudo muito bom, mais amanha eu não
nao volto mais aqui". Ao nosso
pedido de explicações, disse-nos uma das melhores coisas que ji
já ouvimos no
exercício de nossa profissão: "Porque eu fico gostando muito da senhora".
Caso C - Data da ocorrência - janeiro de 1979
Chegou uma tarde com um colega; chamava-se Antônio. Notou-se logo que
tinha grande dificuldade em entender e esquecia quase tudo o que se lhe dizia, exigindo cuidados médicos. Tinha 11 anos e uma dolorosa consciência de
suas deficiências. Depois de repetir 3 vezes a la. série do 19 grau, fora
recusado pela escola. Constituía, assim, um dos 10 milhões de excepcionais
no Brasil,segundo levantamento feito pela Unesco em 1975, dos quais apenas
96.413 recebem assistência educacional. (1) Também a ele e a seus colegas
(1) Por excepcionais entendemos: deficientes fisicos, mentais, de audição,
visão, deficientes com problemas de conduta e superdotados.
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foi'prestada
foi prestada toda a assistência que era possivel e explicada a Biblioteca.
Em relação a esta explicação, espero que nossos atos o tenham feito melhor
que nossas palavras.
3 INTERPRETAÇÃO
Os casos expostos são apenas alguns exemplos isolados de uma conjuntura
social muito mais ampla, que revela claramente alguns fatos:
fatos;
3.1
Desconhecimento da Biblioteca por parte do usuário em questão.
(Periferia leste do Municipio de são
Sao Paulo)
3.2
Crueza dolorosa dos fatos sociais:
3.2.1
Econômicos - Miserabilidade, Desemprego.
3.2.2
Culturais - Analfabetismo, Falta do hábito de trabalho. Desconhecimento de leis. Instituições, etc.
3.2.3
Familiares - Má estrutura da familia. Desorganização familiar. Falhas
no processo educativo. Abandono dos filhos.
3.3
Carência afetiva, bloqueio da afetividade pessoal; inibições; Autodesvalorização.
3.4
Ânsia de saber e progredir, revelada espontaneamente pela procura da
Biblioteca e pela tentativa de obter carteira profissional.
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3.5
Resultados positivos alcançados através de um maior envolvimento e
interesse pessoal demonstrados na Biblioteca.
4 CONSIDERAÇÕES
0 perfeito conhecimento da comunidade e o relacionamento a manter com o
usuário, seja este real ou potencial, éi especialmente importante para o bibliotecário que lida com crianças e adolescentes desfavorecidos do ponto de
vista sõcio-econômico.
sócio-econômico. EÊ preciso lembrar que estes;
estes:
4.1
Trazem em si todos os valores e padrões
comportamentais da comuni-
dade a que pertencem. 0 desconhecimento desses valores e padrões,
mesmo parcial, afetará negativamente os serviços a eles prestados.
4.2
Tem fontes adultas menos potentes em termos de calor e apoio em casa e por isso sao
são mais dependentes e mais influenciáveis por adultos .
4.3
Transferem as atitudes e reações aprendidas a um determinado estímulo a outros considerados semelhantes.
4.4
Levam desvantagem na realização
realizaçao de tarefas e pesquisas na Biblioteca por vários motivos:
4.4.1
Possuem limitações no que tange a habilidade linguísticas e cognitivas .
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4.4.2
são, eles e seus pais, menos motivados e tem menos aspirações por realizações escolares.
4.4.3
Fazem da Biblioteca um conceito e uso inadequado, pois que esta nunca
foi parte de suas necessidades.
4.4.4
Tem sentimentos de inadequação
inadequaçao e auto-conceito diminuído, resultante
das dificuldades que encontram e dos sentimentos de não
nao "pertencer" a
um ambiente social caracterizado por objetivos e códigos de conduta
diferentes dos seus.
4.4.5
Sofrem, muitas vezes, de alguma deficiência (auditiva, visual, motora, etc.) e nem sabem di^o.
Devemos questionar até que ponto a Biblioteca é capaz de prevenir males
sociais em se tratando de crianças e adolescentes e que tipo de assistência
se deve prestar a elas, além da que damos. 0 menor marginalizado Eé problema
de todos, da Biblioteca também.
nao se ignora que o volume de tarefas que cabe ao bibliotecáEntretanto, não
rio êé muito grande e o tempo limitado. Uma cooperação ativa com entidades
assistenciais para encaminhamento e auxílio seria o ideal, incluindo assistência médica, psicológica, etc., segundo a necessidade. Porém, sendo o Brasil um país em desenvolvimento, que enfrenta grandes dificuldades e onde a
assistência social é ainda insuficiente, Eé nossa obrigação moral contribuir,
dando um apoio total ao menor carente. Este necessita mais do que informação
e lazer; necessita recuperar seu amor-próprio, sua confiança no ser humano e
sua capacidade de amar. 0 interesse pelo indivíduo, a compreensão dos seus
problemas, a orientação e, se possível, o encaminhamento, por parte do bi-
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bliotecãrio, a alguma entidade assistencial, podem ser auxiliares poderosos
na prevenção da deliquência juvenil-
5 CONCLUSÕES
0 menor carente, usuário de nossas Bibliotecas Públicas em zonas menos
favorecidas social e economicamente, muitas vezes nao se encontra em condições de assimilar e usar a informação procurada, por deficências várias. 0
bibliotecário chamado a trabalhar com esse usuário deverá estar habilitado
a perceber casos problemáticos, a dar-lhes assistência biblioteconômica adequada e a encaminhamento, se possível, para auxílio especializado.
6 RECOMENDAÇÕES
6.1
Que se dê maior ênfase, no currículo das Faculdades de Biblioteconomia, ãs matérias de formação
formaçao humanística.
6.2
Que os bibliotecários se mantenham atualizados acompanhando os estudos e pesquisas acerca de crianças e adolescentes nas áreas das
Ciências Sociais, para poder reconhecer, entender e assistir os usuários portadores de deficiências e problemas.
6.3
Que a Biblioteca esteja em permanente contacto com os órgãos governamentais e entidades encarregadas da assistência social para encaminhamento e ajuda.
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Que os bibliotecários concursados sejam submetidos a teste de apti-
6.4
6.A
dões, para maior eficiência no trabalho e satisfação pessoal.
ABSTRACT
Case studies based on professional experience in children's and juvenile
departments of public libraries in the socially and economically poorer sections of the city of Sao Paulo, where assistance to users presents characteristics which require not only the traditional services
Services to readers but also
a greater understanding on the part of the librarian of the various social
aspects of the comunity, as well as a graeter personal involvement.
Aspects of assistance to these readers (actual and potentional) and the
necessity and importance of the interation of social groups that provide assistance, are among the other subjects treated.
The relationship "librarian-reader" is viewed in terms of personal involvement,
looking to Solutions
solutions to current problems.
Conclusions and recommendations concerning the study of these case studies are presented.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÄFICAS
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ANEXO 1
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(1) Dados obtidos no Depto. de Estatistica da Secretaria da Economia e Planejamento do Estado de São Paulo.
Media da renda familiar mensal e estimativa da renda per capita. (1) Ano base - 1972
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A biblioteca pública e o menor carente
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Hoeltgebaum, Marli Mira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Públicas
Description
An account of the resource
Estudam-se casos com base na experiência profissional em Biblioteca Pública Infanto-Juvenil de bairro menos favorecido social e economicamente, na periferia leste do Município de São Paulo. Nestes bairros a assistência ao usuário (real e potencial) apresenta características que exigem do bibliotecário, além dos serviços tradicionais de atendimento e referência, compreensão global dos aspectos sociais da comunidade, maior envolvimento pessoal e interação com entidades várias, para encaminhamento e auxílio. Questiona-se o relacionamento "bibliotecário-consulente" em termos de envolvimento pessoal, visando encontrar soluções para os problemas dele decorrentes. Expõe-se as conclusões e recomendações referentes aos casos estudados.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1992/cbbd1979_doc55.pdf
2613fc2d53cb7e190fc0766e1b24d0b6
PDF Text
Text
841
CDU - 027.8
CDD - 027.822 2
AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES DE 1» GRAU
AVALIAÇAO
DA CIDADE DE LONDRINA
VILMA A. GIMENES DA CRUZ
Auxiliär de ensino no departamento de
Auxiliar
Biblioteconomia da FUEL
IRMA A. I. LORENZO WELFFENS
Auxiliar de ensino no departamento de
Biblioteconomia da FUEL
Avaliação das bibliotecas escolares de 1^
grau da cidade de Londrina. Levantamento
da situação através de questionário aplica
do a 30 escolas estaduais com o objetivo
de fornecer dados para uma comparação en tre a situação real encontrada e aquela e£
tabelecida pelas normas biblioteconomicas.
Análise dos dados e sugestões para uma mudança do quadro atual.
Bibliotecas escolares; Avaliação.
1- INTRODUÇÃO
Partindo do princípio que a biblioteca escolar ê reco
nhecidamente um instrumento importante para o desenvolvimento
satisfatório das atividades de ensino-aprendizagem, e que ela êe
vista, pelo menos teoricamente, como um organismo que pode e d£
de
ve "fornecer toda espécie e tipo de materiais essenciais ãa ob tenção dos objetivos dos currículos escolares, satisfazendo ao
mesmo tempo os interesses, necessidades, aptidões e objetivos
dos próprios alunos" (3), surgiu a preocupação em saber se
as
bibliotecas escolares de Londrina atendiam ou não a esses requ^
sitos.
Procurou-se conhecer a situação, através de um levantamento realizado junto ãs escolas do município, a fim de obter
dados para traçar um paralelo entre a situação real e a estabelecida pelos padrões internacionais como "desejáveis". Por ou ** Agradece-se a colaboração especial das professoras do departamento de Biblioteconomia da FUEL, Déa
Dêa C. de F. Walter
e
Maria José Stanzani.
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tro lado, a partir dos dados obtidos, sugerir algumas
algunas medidas
sando uma mudança da situação atual, caso os dados confirmassem
as suposições sobre a existência de bibliotecas escolares totalmente deficientes.
2- ELABORAÇAO
ELABORAÇÃO DA PESQUISA
A fim de conhecer a situação das bibliotecas escolares
da cidade de Londrina, optou-se pela aplicação de um questiona rio para a obtenção dos dados necessários.
Uma vez que o município conta com 65 escolas de 1*
grau, foi necessário a delimitação do numero de escolas a serem
abrangidas pela pesquisa. Por essa razão decidiu-se pela rede de
escolas estaduais, localizadas no perímetro urbano, perfazendo
um total de 37 escolas, das quais somente
sómente 30 foram efetivamente
visitadas para a obtenção dos dados. A escolha foi feita levando
em consideração que as escolas estaduais atendem, de maneira geral, a uma clientela mais carente economicamente, ou seja,
com
menos possibilidades de usufruir fora dela das vantagens oferec^
das por uma biblioteca escolar.
0O questionário (ver anexo 1)
Ij foi elaborado com a finalidade de obter os seguintes dados:
a) Em relação ã escola: - qual o n’ de alunos
- qual o n’
n* de professores
bj
b) Em relação ã biblioteca: - organização
mobiliário
localização
horário de funcionamento
- processos técnicos
registro
classificação
catalogação
- circulação
- serviços de extensão
- pessoal
Bibliotecário
outros
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c) Em
Era relação aos professores: - nível de participação
A coleta de dados foi feita diretamente nas escolas
através de entrevista pessoal.
,
3- RESULTADOS OBTIDOS
Os resultados obtidos, através do preenchimento ■ do
questionãrio e de algumas observações pessoais, mostraram que
questionário
a
das 30 escolas visitadas, 20 possuem biblioteca, sendo que
respeito dessas 20 constatou-se o seguinte:
- 18 possuem sala própria. Em 1 escola a sala da bi blioteca funciona juntamente com a da administração e em outra
com a sala de arte; das 18, 12 são de tamanho médio, sendo que
apenas 8 com condições razoáveis de atendimento;
atendimento: as 4 restantes
e as 6 pequenas são completamente inadequadas;
- 14 não possuem mobiliário (mesas e cadeiras) condizente com o numero de alunos da escola; apenas 6 atendem razoarazoávelmente ao fluxo de alunos que frequentam a biblioteca e
11
possuem estantes adequadas, sendo que as demais são completamen
te improvisadas;
- 17 possuem registro do acervo;
- 15 fazem classificação, sendo que 9 adotam a tabela
simplificada da CDD e as demais simplesmente separam os livros
por assuntos;
- 6 tem acervo totalmente catalogado e 2 em fase
implantação;
de
- 2 estão fechadas por falta de pessoal; 18 fazem
atendimento local, sendo que algumas com dia e hora marcados pa
ra as determinadas séries, e apenas 10 realizam
realizara empréstimo dora^
domi^.
ciliar;
- 5 realizam algum serviço de extensão, como leitura
dirigida, hora do conto, concursos e exposições de trabalhos es^
e£
colares;
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- 3 são dirigidas por bacharéis em Biblioteconomia,
sendo que as outras são administradas por professores,
professores. éÉ impor tante destacar que as 3 profissionais acima citadas são professo
ras de padrão primário que fizeram o curso de Biblioteconomia e
que por "coincidência" foram aproveitadas na direção das bibliotecas de suas escolas;
- 2 contam com uma média de 2 a 3 funcionários por pe
ríodo de atendimento, sendo que nas restantes, há apenas 1 funcionário, por período, realizando todos os serviços da bibliote
ca;
- 9 afirmam que os professores não frequentam a biblio
teca; 9 confirmaram a presença dos mesmos, somente em determinadas ocasiões, quando da necessidade de visitas dirigidas ã bi blioteca. De uma maneira geral não existe uma frequência contí nua.
Para melhor ilustrar os dados obtidos pode-se observar
os seguintes quadros:
QUANTIDADE
DE ESCOLAS
N’ DE ALUNOS
DAS ESCOLAS
N? DE ESCOLAS COM CONDICOl-.S
Ní
CONDICOl-S
ADEQUADAS E PROPORCIONAIS AOS
ÀOS
AníKfn^
200
a
500
05
OS
apenas 2
500
a
1000
06
apenas 3
1000 a
2000
06
Acima de 2000
03
apenas 1
Proporção entre o n’ de alunos da escola e as condições
Bilioteca (espaço físico e mobiliário).
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da
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N’ DE ALUNOS
N»
ISO
100
242
300
300
367
500
980
650
700
700
851
1000
1741
1040
2362
2300
2802
1000
1600
1600
N»
N’ DE OBRAS EXISTENTES
Não tem registro
Não tem registro
520
1689
1800
200
4217
2000
Não tem registro
3250
400
4600
5000
5000
4364
3000
10057
5300
4000
4460
TOTAL 20.415
59.857
Proporção entre o n’ dé
de alunos da escola e n’ de
obras existentes (exemplares e não títulos).
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4- anXlise
ANÁLISE dos
DOS dados
DADOS
Através dos dados obtidos, percebe-se uma
una nítida difea
rença entre os padrões apresentados na literatura referente
bibliotecas escolares e a situação encontrada.
No que diz respeito a localização, segundo D0UGLAS(2),
a sala de leitura deve ter 2,5 metros quadrados por leitor,
48
lugares sentados, no mínimo, por 300 alunos.
As bibliotecas visitadas nem de perto correspondem a
essas especificações. De uma maneira geral, as salas "designa das" para biblioteca não passam de salas pequenas, mal adapta das, mal iluminadas, sendo que algumas delas, não têm mais que
4 metros quadrados para atender uma escola de 200 ou 300 alunos.
Também a localização da biblioteca, em relação ãs demais depen dências da escola, em alguns casos, é bastante deficiente,
uma
vez que ficam totalmente isoladas,
isoladas , dificultando o acesso ãs suas
dependencias.
Pode-se afirmar que, em relação a mobilário, a situa ção de carência é semelhante ã das instalações, pois salvo algumas exceções, utilizam-se móveis aproveitados de outras seções
da escola, como: escrivaninhas, bancos, carteiras, armários
de
madeira fechados, etc.
No que diz respeito ã organização técnica, os dados
mostram um desconhecimento, pelo menos por parte da maioria, dos
serviços-meios, como registro, classificação, catalogação, prepa
ro do livro, os quais permitem ao bibliotecário oferecer os serviços fins, que são os realmente importantes para o usuário como
serviço de referência, empréstimo, atividades de extensão, etc.
Um ponto positivo, nas bibliotecas, é a preocupação em
conhecer o acervo existente, já que a grande maioria possue Li vro Tombo. A partir daí, entretanto, apenas uma parte dos respon
sáveis mostra interesse em classificar o acervo, alguns utilizan
sâveis
do tabelas simplificadas da CDD e outros apenas dividindo o material por grandes áreas (por exemplo. História, Geografia, Português, Ciências), conforme o currículo adotado pela escola. A
práticamente inexistente.
Inexistente.
catalogação, então, êé prãticamente
Aqui ê importante lembrar que é na biblioteca escolar
onde se educa e se prepara o aluno que irá posteriormente pesqu^
pesquj^
sar e estudar em bibliotecas universitárias, especializadas
e
talvez sofisticados centros de documentação. Mas, como será
serâ isto
possível, se não existem sistemas de classificação e catálogos
através dos quais ele pode aprender a realizar a sua própria pes
quisa, ou ainda, ser capaz de localizar o material desejado na
cm
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quisa, ou ainda, ser capaz de localizar o material desejado na
estante?
Para que a biblioteca escolar atinja seus propósitos
propSsitos
de organismo ativo, dinâmico e também responsável pela formação
moral e intelectual do educando êé necessário e fundamental que,
além dos serviços tradicionais, ela execute outras atividades
como: orientação do uso da biblioteca e de obras de referência,
realização de sessões de leitura dirigida, clube do livro, hora
do conto, boletins, quadro mural, exposições e concursos alusivos a datas comemorativas, promoção da integração entre o pes soai técnico administrativo, corpo docente da escola e a bibli£
biblio
teca, ou ainda outras realizações que possam surgir em função
das atividades e dos objetivos de cada escola.
Durante a pesquisa, observou-se que poucas bibliote cas preocupam-se com a realização de serviços de extensão. Sómen
te 2 fazem concursos alusivos a datas comemorativas; 2 realizam
leitura dirigida e apenas 1 desenvolve a hora do conto.
Diretamente relacionada com todos os fatores acima
apresentados está a existência ou não de uma bibliotecária formada, atuando como responsável pela biblioteca. Notou-se que,
entre as bibliotecas em questão, as que contara
contam cora
com o trabalho
de profissionais são as melhores organizadas e que apresentam um
melhor nível de serviços técnicos e de atividades de extensão.
As outras bibliotecas vão depender da boa vontade e criatividade
das respectivas professoras responsáveis que, elB
ein alguns casos ,
sob a orientação de alguma bibliotecária desenvolvem as atividades mínimas encontradas nas bibliotecas, principalmente emprést^
emprést£
mo local ou domiciliar.
Não constou do questionário um item específico
para
avaliar a qualidade do acervo existente nas bibliotecas. Entre tanto através de observações pessoais, verificou-se que a maior
parte do acervo existente nas escolas é constituído de obras didáticas utilizadas em sala de aula. Poucas contam com obras
de
referência, podendo-se mesmo dizer que apenas 3 têm uma coleção
de referência realmente significativa, contando com um numero ra
zoável de enciclopédias e dicionários.
5- CONCLUSÃO
Após as considerações feitas a respeito do tema, podeApõs
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se concluir que, com exceção de 2 ou 3 das escolas que foram objeto desta pesquisa, as bibliotecas existentes nas demais não po
dem, rigorosamente, ser consideradas como tais, tanto do ponto
de vista da organização e espaço físico, como dos serviços pre£
tados. Na realidade, a maioria não passa de um "depósito de li vros" longe de cumprir os objetivos estabelecidos pela Bibliotevros”
conomia. Pelo que foi visto, através do questionário e das obser
vações pessoais, percebe-se a necessidade de:
a) Uma maior e efetiva integração entre a biblioteca ,
o pessoal têcnico-administrativo
tecnico-administrativo e o corpo docente da escola, de
forma que haja uma conscientização por parte dos professores, da
importância da biblioteca como um elemento necessário para
a
criação do hábito da leitura e o desenvolvimento na criança da
capacidade de pesquisar, emitir suas próprias opiniões, discer nir, enfim, propiciar a existência de um ser humano mais prepara
do para a vida;
b) Maior conscientização dos orgãos responsáveis pelas
escolas, no sentido de designar verbas suficientes para instalação e manutenção de bibliotecas escolares, evitando assim que a
biblioteca seja encarada (como o é na maioria das vezes)
vezesj como um
elemento supérfluo que pode ser desativado a qualquer momento ,
pela utilização de seu local para outras atividades como sala de
aula, sala de coordenação, sala de professores, depósito ou ou tro fim qualquer;
c) Dotar a biblioteca de um acervo que satisfaça as ne
cessidades do usuário, não só de pesquisa, mas também de leitura
recreativa, proporcionando um campo mais amplo de escolha. Não
permitir que o acervo se restrinja unica e exclusivamente a mate
rial gráfico, mas adquirindo também material audio-visual, fonético ou outros;
d) Criar o cargo de bibliotecário e contratar efetivamente esse profissional a fim de fornecer ãs escolas pessoal habilitado e capaz de desenvolver as atividades inerentes ã biblio
teca escolar.
Levando-se em consideração que os dados obtidos para
este trabalho provêm de uma das principais cidades do Paraná (
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Londrina) ê fácil imaginar qual será a situação em outras cida des brasileiras do mesmo porte ou menores. Quando se fala tanto
na necessidade e melhorar o padrão de ensino no Brasil, não
se
pode mais admitir essa situação caótica,
caótica. é
É preciso adotar um pro
grama a nível nacional visando dotar cada escola de uma bibliote
ca dinâmica e atualizada.
Neste sentido seria, talvez, interessante a implanta ção, em cada município, de bibliotecas modelo, dota,das
dota.das com todos
os recursos organizacionais e bibliográficos necessários,
para
que, num determinado espaço de tempo, se possa fazer um estudo
comparativo entre o desenvolvimento dos alunos pertencentes
ãs
escolas que dispõem de tais bibliotecas com o daqueles que estudam em instituições cuja biblioteca eõ organizada de forma tradicional e empírica.
A experiência, entre outras vantagens, poderá servir
para a escolha de um padrão de biblioteca a ser implantado pro gressivamente em outras escolas.
ABSTRACT
Evaluation of the first grade school
libraries from thè city of Londrina.
Survey of the status quo through
questionnaire applied to 30 State
state
schools, in order to collect data for
comparison between actual situation
and that established by library standards.
Analysis of data and sugestions for
change are presented.
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BIBLIOGRAFIA
FERREIRA. C. N. de C.; BUENO, N.
1- CARVALHO, A. E. F. de; FERREIRA,
Projeto de pesquisa sobre bibliotecas escolares do mu
nicípio de São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BT
BLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. 9», Porto Alegre,
Alegre. 1977.
Anais. Porto Alegre, 1977. p.296-309
2- DOUGLAS, M. P. Installation matérielle.
materielle. In^^
. La
bibliothéque d'ecole primaire et ses differentes
bibliotheque
différentes Tõnctions. Paris, Unesco, 1970. p.75
p.7S
3- FERREIRA, C. N. de C. Biblioteca pública é biblioteca escolar? R. bras. Bibliotecon. Doc.
Doc.,, ^{1/2}:
IACl/2): 9-16, jan./
jun. 19
197ÍT
7F^
4- MORETTI, D. M. B. et alii. GIEB: uma experiência de integração escola-biblioteca. R. Bibliotecon. Brasília, 5 (2):
C2):
685-91, jul./dez. 1977.
5- SANTOS, I.
1. R. A biblioteca escolar e a atual pedagogia brasileira. R. Bibliotecon. Brasília, l(2j:
1(2): 145-9, jul./dez.
1973.
6- WALTER, D. C. de F. Planejamento de um sistema de catalogação centralizada para as bibliotecas das escolas estaduais
ae ensino de 1*
de
1^ grau de Londrina. Londrina, Universidade
Estadual de Londrina, 19/5.
1975. 19p.
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ANEXO 1
questionaIO
questionaiO
NOME DO ESTABELECIMENTO
nOmero de
NÚMERO
DE professores
PROFESSORES
nOmero de
NÚMERO
DE alunos
ALUNOS
EXISTE BIBLIOTECA
(
) SIM
(
) NÃO
REGISTRO
(
) SIM
(
NAO
) NÃO
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇAO
(
) SIM
(C
NAO
) NÃO
CATALOGAÇÃ)
CATALOGAÇA)
(
) SIM
(
) NAO
NÃO
LOCAL
(
) SIM
(
) NÃO
NAO
DOMICILIAR
(
) SIM
(
NAO
) NÃO
(
) SIM
LOCALIZAÇÃO
MOBILIÄRIO
mobiliArio
ACERVO
EMPRÉSTIMO
OUTRAS ATIVIDADES
HORÃRIO de
HORARIO
DE FUNCIONAI4ENTO
RESPONSÃVEL
responsável
^
bacharel EM BIBLIOTECONOMIA
(
) NAO
NÃO
NÚMERO DE ATENDENTES
O PROFESSOR FREQUENTA A BIBLIOTECA
QUAL A FINALIDADE
cm
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(
) SIM
(
11
) NAO
NÃO
12
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Avaliação das bibliotecas Escolares de 1º grau da cidade de Londrina
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cruz, Vilma A. Gimenes da
Welffens, Irma A. I. lorenzo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Escolar
Ensino Fundamental
Description
An account of the resource
Avaliação das bibliotecas escolares de 1º grau da cidade de Londrina. Levantamento da situação através de questionário aplica do a 30 escolas estaduais com o objetivo de fornecer dados para uma comparação entre a situação real encontrada e aquela estabelecida pelas normas biblioteconômicas. Análise dos dados e sugestões para uma mudança do quadro atual.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1991/cbbd1979_doc54.pdf
b1692d5507bef5d5568a4eab6ff6c497
PDF Text
Text
819
.I
CDD:
CDU:
UM PROCESSO DE LICITAÇÃO CONVITE:
025.23
025.2
O MODELO DA UFMG
JOURGLADE DE BRITO BENVINO SOUZA
Bibliotecária Chefe da Divisão
de Controle e Formaçao do Acervo
da Biblioteca Central da Universidade Federal de Minas Gerais.
RESUMO:
Estudo visando a racionalizaçao do
processo de licitaçao
licitação para compra
de material bibliográfico na modalidade convite.
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por;
m. -li/
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1.
INTRODUÇÃO
♦h| o|
Em observância âs metas de trabalho delimitadas no
projeto de "Centralização do Sistema de Bibliotecas da UFMG"
que prevê, entre outras, a centralização progressiva do processo de aquisição de todo o material bibliográfico para
a
UFMG, a Divisão de Controle e Formação do Acervo da Bibliot£
ca Central, em conjunto com a Seção de Compras da Divisão de
Material do Departamento de Administração da UFMG, elabora ram, em 1978, um estudo visando a racionalização do proces so de licitação para compra de material bibliográfico no me£
cado interno e na modalidade convite.
A Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, por
ser uma autarquia federal, tem suas compras regidas pelo "T
"T^
tulo Xll
XII - das normas relativas a licitações para compras, o
bras, serviços e alienação" do Decreto-Lei 200/67 e disposições complementares aprovadas em decreto.
A Universidade já dispunha, na época, de um processo de licitação
licitaçao testado, que continua a ser utilizado na com
pra de outros materiais que não o bibliográfico, não apenas
pela Seçao
Seção de Compras citada, bem como por todas as suas Un^
Uni
dades Universitárias. No entanto, considerando que a Biblioteca Central estava iniciando a centralizaçao
centralização de suas com- '
pras e que a aquisição de material bibliográfico apresenta características e exigências especificas e mais facilmente '
delimitadas, considerou-se oportuno o estudo de um novo processo, que foi testado durante o ano de 1978 e considerado,’
considerado.'
por ambos os setores envolvidos, mais eficiente que o anter^
or para compra de material bibliográfico.
0 objetivo principal desse estudo foi racionalizar
o processo de 1icitaçao-convite, reduzindo-se o número de ho^
ras de trabalho necessário na formação do processo de licit£
ção.
A Biblioteca Central, considerando a legislação
a
que está subordinada, uti1izar-se-ã também da modalidade de
licitação "tomada de preço", que deverá ser estruturada durante este ano de 1979, e em que também será utilizado o modelo 4, devendo serem alterados os modelos 1, 2 e 3 em
cm
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obe-
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diência às
ãs disposições legais.
Este trabalho éi parte integrante do item aquisição de livros através de compra do "Manual de Serviço da Divisão de Controle e Formaçao
Formação do Acervo", àã qual compete estabe^
estabe
lecer critérios e prioridades para aquisiçao de material bibl^
ografico, através de compra, doação
ogrâfico,
doaçao e permuta, providenciar a
aquisiçao propriamente dita, controlar o recebimento e envio '
aquisição
de material bibliográfico e registrar todo acervo da UFMG, com
excessão de periódicos. No momento, encontram-se prontas ape nas as partes referentes a registro do acervo, seleção de mate^
rial bibliográfico e aquisição de livros através de compra.
2.
MODELOS
modelos.de
DE impressos
IMPRESSOS
Sao utilizados nesse processo de licitaçao os
seguintes impressos:
Ficha de sugestão
MODELO 01
Solicitação de aquisiçao ãa Seçao
MODELO 02
de Compras da Divisão de Material .
MODELO 03 - Instruções e exigências que o convidado deve obedecer para poder participar da licitaçao.
MODELO 04 - Documento em que o convidado declara o recebimento das instru ções da licitaçao.
MODELO 05 - Quadro de discriminação do material a ser licitado. Esse quadro
é formado de três partes: a primeira parte, em que serão cola das as ofertas das firmas convidadas; o anexo 1, em que a firma
convidada respondera
responderá a licitaçao;
e o anexo 2, que ficará com a firma convidada e servira como comprovante dos itens licitados.
MODELO 06 - Ficha utilizada no catálogo de e^
ditoras e livreiros.
cm
i
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I Sc a n
stem
I Gereaclancnto
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3.
ROTINA
Selecionar o material bibliográfico que irá ser
adquirido. As bibliotecas integrantes do Sistema cuja aquisiçao de material bibliográfico já
está centralizada enviam aá Divisão de Controle
e Formaçao
Formação do Acervo os pedidos de compra,
em
fichas, conforme modelo 01. Esses pedidos
são
estudados face as normas de seleção
seleção'de
de material
bibliográfico adotadas pela Biblioteca Central,
bem como a verba disponível para a aquisição.
2) Reunir as fichas por grandes grupos de assuntos.
A reunião e/ou separaçao desse material éá nece
sária devido ã diversificação das áreas de ens
no e pesquisa na Universidade, bem como a especialização dos próprios fornecedores.
3) Selecionar o material que-irá
que irá participar do pro^
cesso de licitação, considerando o valor provável da compra tendo em vista o preço medio
do
material a ser adquirido e o valor máximo
das
aquisições por convite.
4) Preencher os espaços reservados para item, quan
tidade e discriminação do material do quadro de
tidadee
discriminação do material (modelo 05), nas 3 v^
as, utilizando o n9 de quadros necessários, de
acordo com o total de itens a serem licitados:
ITEM - numeração arábica, sequencial e
progressiva;
QUANTIDADE - número de exemplares reque^
ridos para cada item.
DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL - referencia
bibliográfica, a mais completa e cor
reta possível, e/ou outros dados que s£
jam necessários para identificar corretamente o material.
Não preencher os claros referentes a número do
Nao
convite, data de abertura e hora, dados que serão apostos p£
pe^
tol ..h|
|p. |n
1)
!)•
Digitalizado
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12
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1
�,823
823
la Seção de Compras, bem como os
os-claros
claros referentes ã quantidade ofertada, origem do material, preço unitário e preço total,
que serão preenchidos pelo convidado;
5)
6)
7)
Caso haja alguma condição especial que deva ser o^
bservada pelo convidado e não
nao conste das instru çoes e exigências especificadas no modelo 02, datilografar nas segundas e terceiras partes do qu^
qua^
dro de discriminação do material.
Selecionar as firmas a serem convidadas de acordo
com o assunto, tipo de material a ser adquirido e
o serviço por elas prestado, utilizando-se, para
isso, do fichãrio
fichário de editoras e livreiros ( modelo 6 ) . Relacionar essas firmas para envio ã Se ção de Compras, juntamente com os modelos 2 e 4.
çao
Separar as tres
três partes do quadro de discriminação
do material para xerocar:
a) primeira parte - xerocar duas vezes.
- A via original será utilizada para elaboração do quadro comparativo de ofertas, onde
serão coladas as respostas das firmas conv^
dadas.
- As duas cópias serão utilizadas para colagem
no impresso de solicitação de aquisiçao da '
Seção de Compras da-Divisão
da Divisão de Material. Apenas uma das vias deste impresso será
sera env^
envi
ado ã Seção de Compras. A outra ficará na '
Divisão de Controle e Formação do Acervo p£
ra controle das solicitações.
b) Segunda e terceira partes ( anexos 1 e 2 ) essas partes serão enviadas ãs firmas selecionadas, conforme o especificado no item 6. 0
número mínimo de cópias a serem tiradas sera
será
de 5 (cinco), mesmo que as firmas seleciona das não atinjam esse número. 0 mínimo de firmas a serem selecionadas para essa modalidade
de licitação êé 3 (tres),
(três), não havendo, no entanto, limite máximo.
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I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
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Enviar para a Seção de Compras:
a) Solicitação de aquisição, devidamente assinada ( modelo 2 ) .
b) Quadro de discriminação do material ( modelo 5 ))::
- o original da primeira parte
- todas as cópias da segunda e terceiras '
partes
c) Relaçao das firmas selecionadas pela BiblÍ2^
BiblÍ2.
teca Central.
9) A Seçao
Seção de Compras, após recebimento da documen
tação citada no item 8, providenciará:
providenciara:
a) Colocação
Colocaçao no impresso de solicitação de aqu^
siçao o numero
sição
número de SC (número utilizado pela
Seção para controle das solicitações recebidas).
b) Colocaçao,em
Colocação,em todas as cópias
cÓpias das segunda e
terceira partes do quadro de discriminação '
dos itens, os dados referentes a número
do
convite, data e hora de abertura das propo£
tas .
c) Preenchimento do recibo ( modelo 4 ) e ins truçoes e exigências da licitação ( modelo
truções
3 ) com os dados referentes ãs firmas a se rem convidadas.
d) Reunião da documentação (instruções e exigên
cias da licitação e anexos 1 e 2 do quadro de discriminação do material) e envio ãs
as fir
fi£
mas convidadas, recebendo de cada uma delas
o modelo 4 devidamente assinado e carimbado
e/ou o comprovante de envio da documentação
pelos Correios e Telegráfos.
10) A Seção de Compras aguardará
aguardara o vencimento do pr
pr£
zo dado aos convidados para devolução das propo
propo£
tas, que deverão obedecer normas especificadas '
tas,.
nas instruções ( modelo 3 ).
a
11) Recebidas e abertas as propostas das firmas,
|m |n
8)
cm
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Seçao de Compras da Divisão de Material montará
Seção
o quadro comparativo de ofertas e o processo da
1icitaçao ,que serão enviados ã Divisão de Controle e Formaçao do Acervo.
As firmas licitadas fornecem as respostas repetindo
as informações nos espaços reservados para este fim no anexo 1 do modelo 5. Neste anexo constam os seguintes dados :
item, quantidade, discriminação do material e espaço para a
firma apor os dados referentes ao material (quantidade ofe£
ofer^
tada, origem do material, preço unitário e total) por duas
vezes consecutivas. Uma destas partes é destacada e colada
no original do quadro de discriminação do material. 0 res tante do anexo 1 será juntado ao processo para comprovação
da resposta das firmas.
Neste momento o processo de licitaçao conterá os se^
s£
guintes documentos: solicitação de aquisiçao, instruções e
exigências da licitaçao, recibo das firmas convidadas (in elusive envelope) e quadro comparativo de ofertas.
clusive
12) 0 Chefe do Setor de Aquisição da Divisão de '
Formaçao do Acervo analisara
Controle e Formação
analisará o quadro comparativo de ofertas para determinar
'
quais itens serão adquiridos, sugerindo as fir^
mas mais aptas a fornecerem o material, podendo considerar nessa análise, além das exigên
exigen cias constantes do modelo 3, o seguinte:
seguinte;
- data da publicação do material ofertado
- língua
- estado de conservação do material (livros
usados)
- prazo de entrega
- outras exigências que poderão ser determinadas nos anexos 1 e 2 do quadro de discri
discr^
minaçao do material, de acordo com o tipo
de material que esta
está sendo adquirido.
A escolha de cada item selecionado por alguma razao
razão que não seja "menor preço" dev£
deve^
rá ser justificada no local reservado para
rã
"observações" no quadro comparativo de of er tas.
tas .
Digitalizado
gentilmente por:
st em
Gervulaoinitv
�826
|o |h.
13) Devolver o processo para a Seção de Compras p£
pa
ra que seja feita a adjudicação referente ã 1^
citação, que será anexada ao processo. Após a
adjudicação a Seção de Compras o devolvera
devolverá
ãa
Divisão de Controle e Formação do Acervo para
a emissão dos empenhos de aquisição do material bibliográfico.
14) A Divisão de Controle e Formação do Acervo, de
posse do processo, fará um círculo em volta do
preço selecionado, para facilitar a datilografia do empenho.
15) Após a determinação do número de firmas selec’
selec^
onadas, telefonar para a Seção de Compras e s£
s
licitar números de DM (números utilizados pela
Seção para controle dos empenhos emitidos),tan
tos quantos forem as firmas selecionadas e fo£
necendo-lhes, concomitantemente, o número
de
SC,constante da solicitação de aquisição (mod£
lo 2)
16) Datilografar os empenhos apondo, acima do campo 1 , o número de DM, tirando duas cópias
a
mais. Anexar essas cópias ao processo de licitação e devolver o mesmo para a Seção de Compras .
17) Após o registro do empenho no Departamento de
Contabilidade e Finanças da ÜFMG,
UFMG, providenciar
o pedido do material e da documentação ao fornecedor, em impresso próprio, anexando ao mesmo uma cópia do empenho.
18) Em caso de não haver possibilidade do fornecedor atender a totalidade dos iténs
itens enpenhados,
03 que nao
os
não forem fornecidos deverão ser anulados, utilizando-se,para isso, impresso próprio.
Uma cópia desta anulação deverá ser enviada ã
Seçao de Compras, devendo constar na mesma o '
Seção
número de DM.
cm
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4.
AVALIAÇÃO
O objetivo principal desse estudo foi consegu^
db com a eliminação da necessidade de elaboraçao do quadro com
do
parativo de ofertas (modelo 4), considerado pela Seçao de Compras como a parte mas morosa e trabalhosa de todo o processo '
de 1icitaçao.
licitaçao.
Nesse processo o quadro é elaborado a partir '
da colagem de dados destacados do anexo 1 do modelo 6 e confec^
confe£
cionados pela firma licitada conforme especificado no item 10.
Foram observados, no entanto, os seguintes pro^
pr£
blemas:
- Nem sempre as firmas convidadas preenchem convenientemente o anexo 1 do quadro de discriminação do material. Consideramos, no entanto, que esse problema será
serS solucionado iã
medida em que as licitações sejam feitas
e
as firmas se adaptem ao novo processo.
- Ha
Há necessidade de duplicação e colagem para
composição dos anexos 1 e 2 do modelo 6, devido ao tamanho dos mesmos e ã inexistência
de máquina que duplique no tamanho ideal. 0
processo de duplicação utilizado pela Divi sao êé xerográfico, devido ao pequeno número
de copias exigido.
ABSTRACT:
A study aiming the rationalization of the legal process
for buying bibliographic material, using the modality
of invitation
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�828
Autor:
N’ rag.
N»
reg.
Tftulo:
Titulo:
Local:
Editora;
Editora:
Ediçlo:
-Vol..
Vol..
ImportaçAo
Importação direta Q
Data:
interno □
Q
Marcado Interno
Exista □
Exitta
Nao
NAo exista □
Q
Solicitante:
Sollcitanta:
Llcitaçéo:
LicitaçAo;
Dato:
Data:
Uv/Agente;
Empenho:
Preço:
Oferta de:
Sol. N*
N<
Frente
N’ de Licitações:
Licitações;
interno Q
Mercado Interno
□
□
ImportaçAo direta Q
ImportaçSo
□
□
□
Q
□
NAo entregue Q
Nío
Nova ediçõo
ediçAo Q
□
Q
□
Em reimpressão
reimpressAo Q
Esgotado □
Verso
OBS:
Ficha em 4 (quatro)vias, nas cores branca,
amarela, rosa e verde
modelo 1
Digitalizado
gentilmente por:
>
�829
MINISTÉRIO DA
ministErio
da EDUCAÇAO
educação Ee CULTURA
cultura
MIMAS GERAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
COMISSÃO DE LICITAÇÃO DA REITORIA
QUAN
TIDA
de'
DE
CONVITE K9
N9
FIRMA
DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL
PREÇO
QUANTJ orig.
quantJ
ORIG
preço
OFgItT. XAT.
ofert;
mat. UNITÃRIO
PREÇO
TOTAL
VIA DO PROPONENTE
OBS: Dimensão do original: 33 x 26 cm
Digitalizado
gentilmente por:
ANEXO
11
12
13
14
�830
SeÇAO
SeCAO OC
OE COMPRAS
EOLieiTApio
OOUCITApio
- OrVISâ*0 OE
OiViSA*b
OC MATEffUL
MATCRtAL
dp fMttriof
mtftrldl «/ou
t/o4»
SofUlfome« fw« ••Jo proviúmneloéo
previAtnefad« •o «4u/fÍp3o
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Soiiolfomot
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ESPEClFlCApOeS
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A«'
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pata
J
Modelo 2
cm
1
2
3
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
por
11
12
13
14
�831
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
DIVISÃO
2i2íiâ2
DE
21
MATERIAL
LICITAÇÃO CONVITE N9
/
DATA DE EMISSÃO:
/
/
Prazo final para apresentação das propostas:
/
/
ãs
horas.
OBJETO DA LICITAÇÃO: Material Bibliográfico,
Bibliogrãfico, conforme o especificado no anexo I.
cifiçado
NOME DA FIRMA:
ENDEREÇO:
Prezado(s) Senhor
Senhor(es):
(es) :
Comprass da Divisão de Material do
A Seção de Compra
Departamento de Administração da UFMG vem, pelo presente, co^
con
vidã-lo(s) para participar da Licitaçao-Convite
Li citação-Convite em epígrafe.
epígrafe,
Esta licitação vi
visa
sa a aquisição
aquisiçao de material
bliográfico explicitado no anexo I e obedecerá, em sua realibliogrãfico
zaçao, nao só
sõ as determinações 1legais
egais vi-gentes que regulamentam as compras realizadas por or
orgãos
gãos públicos, como também as
seguintes:
1.
cm
1
QUANTO ÃS PROPOSTAS:1.1. Os convidados deverão apresentar suas propostas obr^
gatõriamente preenchendo os claros do anexo I.
gatSriamente
1.1.1. Os proponentes deverão preencher as duas colii
colu
nas do.Anexo
do Anexo I, não deixando os quadros referentes aos Itens em claro. No caso dos proponentes não
nao cotarem um item,
Item, vários itens
Itens
ou
todos os itens,
Itens, deverão preencher os quadros
referentes aos mesmos com a expressão "Não c£
Modelo 3
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por:
^-j.
11
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14
�332
1.2.
1.3.
1.4.
1.5.
tamos", ou com outra, a critério dos proponen
tes..
tes
1.1.2. Este anexo, apés
após devidamente preenchido, será
colocado em envelope opaco, fechado, no qual
será subscritado:
Lieitação-Convite n9
Licitação-Convite
/
Firma proponente:
Seção de Compras da Divisão de Material do D£
partamento de Administração da Universidade
Federal de Minas Gerais.
As propostas poderão se referir ou não a todos os Iitens de fornecimento previstos no anexo I, desde que
este anexo não faça ressalva quanto a esta faculdaMo entanto, se no anexo I se declara taxativamen
de. No
te que nesta aquisição
aquisiçao a Universidade exige cotação
cotaçao
de todos os itens, valera
valerá o previsto no anexo, e não
0 aqui facultado.
As propostas poderão se referir ao fornecimento total ou parcial das quantidades previstas pelo anexo
1 para cada um dos seus itens,
xtens, desde que este anexo
não faça qualquer ressalva quanto a esta faculdade.
No entanto, se no anexo I se declara
taxativamente
que nesta aquisiçao a Universidade exige cotaçao
cotação de
todas as quantidades, valerá o previsto no anexo, e
e nao o aqui facultado.
Caso seja insuficiente o espaço destinado ao preenchimento das condições,
condiçoes, no anexo I, deverá ser util^
zada uma folha ã parte, a qual será apensa ao mesmo
anexo.
1. Esclarecimentos e efeitos apresentados nessa folha apensa poderão ser aceitos ou não, a critério único da UFMC.
As propostas deverão explicitar perfeitamente
seus
prazos de validade, os quais deverão ser, no minimo,
mínimo,
os seguintes:
- 30(trinta) dias para material de procedência NA
CIONAL;
Digitalizado
gentilmente por:
�833
1.6.
1.7.
cm
- 60(sessenta) dias para material de procedência '
ESTRANGEIRA.
Esta exigência'se
exigência se faz pelo fato de serem estes
os
prazos requeridos pela Universidade, para o exame ,
escolha do vencedor da licitação e emissão da cons£
quente ordem de fornecimento.
1.5.1. Se no anexo I estão previstos prazos diferen
tes dos aqui mencionados, estes novos prazos
êe que deverão ser considerados pelos propo nentes..
nentes
Os preços apresentados pelo(s) proponente(s)
proponente (s)
em
sua(s) proposta(s) deverão definir o valor certo '
que a Universidade pagará pela aquisição, ou seja ,
nos mesmos deverão estar incluidos os acre'’scimos re^
ferentes a taxas, impostos, fretes, embalagens,
'
etc., bem como os descontos. Recomenda-se
ao
pr£
ponente que
fornece
o preço total final pois,
caso assim nao
não proceda,
a Universidade o fara
fará adotando critérios de aproximação, ã sua livre escolha, não cabendo ao proponente, portanto, qualquer
reclamação contra tal .procedimento.
procedimento.
1. Em casos de coleção, fica desde ja definido que
o preço unitário sempre se refere aos volumes '
especificados. Se o proponente, no entanto, nao
puder cotar todos os volumes solicitados, deverá deixar em branco os espaços reservados no anexo I para preços unitários e total, apresen tando em folha separada o(s) volume(s) que pode
ofertar, seu(s) respectivo (s) preço(s) e demais
esclarecimentos que julgar necessários.
Fica desde já definido que, se algum proponente de^
xar de preencher algum claro em sua .proposta,
proposta, este
fato indicará que ele prevê, para esta condição em
clarò o seguinte:
- quantidade: será áa prevista pela Universidade
- preço unitário: sem proposta para o item (obser -'
var Item 1.1.1.)
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3
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4 gentilmente por:
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
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�834
- prazo de entrega; imediato,
Imediato, ou de acordo com a
determinação da Universidade
Item 1.5.
- validade da proposta; a prevista no item
cm
2.
QUANTO Ã
A ENTREGA E ABERTURA DAS PROPOSTAS;
2.1. O
0 local de apresentação do envelope opaco contendo
o anexo I devidamente preenchido é:
Av. Antônio Carlos, 6627.
Cidade Universitária - PAMPULHA - Belo Horizonte MG
2.2. As propostas serão entregues ãà Comissão de Licitação da Reitoria, a qual se compõe de três membros e
é presidida por ONY BRAGA DE FARIA.
2.3. As propostas deverão ser entregues até a data final
prevista no cabeçalho desta, quando a Comissão de
Licitação se reunirá para proceder ãá abertura das
mesmas, podendo qualquer interessado assistir a essa reunião.
2.4. As propostas poderão se referir a um prazo de entr£
ga diferente daquele previsto no anexo I,
ficando
reservado unicamente ã Universidade o direito de aceitá-lo ou não.
3.
QUANTO Ã
A ELIMINAÇÃO, JULGAMENTO E ADJUDICAÇÃO!3.1. A Comissão de Licitação eliminará, segundo critéripropos^
os de avaliaçao de sua exclusiva escolha, as propo^
tas que considerar que não atendem ãs
as exigências
das presentes instruções.
3.2. No julgamento da presente licitação serão considera
consider^
dos: quantidades, preço, prazos de entrega e, quando for o caso, outros fatores formalmente explicit£
explicit^
dos no anexo I, de forma a se obter a aquisição '
mais conveniente para a Universidade.
3.2.1. A fim de se obter o mais conveniente ã Un^
versidade, esta poderá, inclusive, julgar es^
e^
ta licitação como um todo, por item, ou então ratear itens.
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3.3. Quando do julgamento, se a Comissão verificar que
ha duas ou mais vencedoras em relaçao a
qualquer
Item do fornecimento, poderá ratear este fornecimen
to entre as firmas vencedoras ou ainda, adjudicar a
após sorteio.
um único proponente, apSs
3.4. 0 documento que a Universidade entregará ao adjudicado, como ordem de fornecimento, éá o empenho.
QUANTO Xs
ÃS CONDIÇÕES GERAIS
GERAIS:4.1. Esta licitação poderá, em qualquer época de seu desenvolvimento, ser cancelada no todo ou em parte pe^
la Universidade sem que, por isso, os proponentes '
tenham direito a qualquer reclamação
reclamaçao ou indenização.
4.2. As quantidades a serem adquiridas pela Universidade
através do presente convite poderão ser superiores
aos fixados no anexo I, desde que o fornecedor escolhido concorde. A Universidade se reserva, outro£
outro^
sim, o direito de reduzir essas quantidades, de acordo com suas conveniências.
4.3. Os proponentes se obrigam a fornecer ã Comissão de
Licitação, por escrito, se solicitados, os elemen tos considerados essenciais áã perfeita compreensão
de suas ofertas.
4.4. Os materiais objeto da presente licitação serão en
tregues na Biblioteca Central da UFMG - Reitoria '
da UFMG - 49 andar.
QUANTO AOS PAGAMENTOS;5.1. Os processos de pagamento serão instruídos mediante a apresentação,
apresentaçao, pelo fornecedor, dos seguintes
documentos relativos ao fornecimento:
- Nota Fiscal (02 vias)
- fatura discriminativa,
d is criminativa, em 03 (três)
(tres) vias
- termo de Compromisso de entrega, quando se tratar de revistas.
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gentilmente por:
I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
ii
�836
Belo Horizonte, 04 de outubro de 1978.
ANTÔNIO ANDRE
andre CHRISPIM
CHEFE DA SEÇXO DE COMPRAS DA
U F M G
cm
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�837
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
SíYíiâS
Si
2S
SèSlSíât
iàlSBíâS
LICITAÇÃO-CONVITE N9
/
DATA DE EMISSÃO:
/
/
Prazo final para apresentação das propostas:
/
/
ãs
horas.
OBJETO DA LICITAÇÃO:
LICITAÇAO: Material Bibliográfico, conforme o especificado no anexo I.
NOME DA FIRMA:
ENDEREÇO:
Recebí as instruções desta licitaçao,
tando ciente dos prazos e exigências para apresentação
apresentaçao da pr£
pro^
posta desta firma.
Em
/
/
Nome do Recebedor
e
Carimbo da Firma
Modelo 4
cm
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�838
MIRISTEKIO DA
HimsTtKIO
da EDDCAÇXO tX CDLTUIA
CDLTUXA
UNIVERSIDADE FEDERAL
TEDEXAL DE MINAS
HINAS GERAIS
CEXAIS
COMISSXO DE LICITAÇXO
C0MIS'SX0
LICITAÇÃO DA REITORIA
cm
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�839
HtKtST^SlO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
COMISSÃO DE LICITAÇÃO OA REITORIA
CONVITE H9
14
13
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3
2
cm
�840
Hodelo 6
cm
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Um processo de licitação convite: o modelo da UFMG
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Souza, Jourglade de Brito Benvino
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Universitária
Licitação
Description
An account of the resource
Estudo visando a racionalização do processo de licitação para compra de material bibliográfico na modalidade convite
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1990/cbbd1979_doc53.pdf
d0417803677b653a35fb2a63b9ffc76b
PDF Text
Text
810
CDD 025.6
CDU 025.6:007.5
SUBSISTEMA DE CADASTRO DE LEITORES E EMPRÉSTIMO DE LIVROS
DOLORES RODRIGUEZ PEREZ
Bibliotecária do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza da
U.F .R.J .
FLORINDA HARUE SHINOTSUKA
Analista de Sistemas do Núcleo
NÚcleo de
Computação da U.F.R.J.
MARIA DE FATIMA PEREIRA RAPOSO
Bibliotecária do Centro de Tecnologia da U.F.R.J.
Vice-Presidente da Comissão Brasi
Bras^
leira de Documentação Tecnológica
da FEBAB
RESUMO
<0\
0O Subsistema de Cadastro de Leitores e Empréstimos de
Livros, êé parte do Sistema de Bibliotecas aplicado nas Bibliotecas Centrais do Centro dc
de Ciências Matemáticas e da Natureza
e do Centro de Tecnologia da U.F.R.J.
Utiliza-se de processamento "on line" e compreende o
cadastro de leitores da biblioteca, atende ãs rotinas de empr
empré^
_
timo
tirao de livros, ã disseminação seletiva da informação e emite
relatórios de apoio e de estatísticas.
1- INTRODUÇÃO
Algumas bibliotecas da U.F.R.J.já vinham desenvolvendo os serviços de cadastro de leitores e empréstimo através de
cm
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gentilmente por:
I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
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controle não convencional, utilizando cartões perfurados que,
arquivados manualmente, tinham a dupla finalidade, de entrada
de dados e de verificação imediata de empréstimos.
Utilizavam esses serviços a Biblioteca Central do
Centro de Tecnologia e a Biblioteca do Instituto de Matemática,
Matemática.
Em decorrência de uma reformulação do Sistema de
Bibliotecas, desenvolvido na UFRJ através de um grupo de analÍ£
anali£
Núcleo de Computação Eletrônica - NCE e de bibliotecátas do NÚcleo
rias do Centro de Tecnologia e do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, foi estudado o aperfeiçoamanto do sistema
global - parte em fase de elaboraçao - levando-se em consideração a experiência adquirida no sistema anterior.
Justifica-se a iniciativa pela necessidade de din£
mizaçao dos serviços prestados a professores e alunos dos cursos de graduaçao e pos-graduaçao, levando-se em consideração a
crescente demanda de usuários nas bibliotecas desses Centros
Universitários.
Como exemplo, podemos citar o Centro de Tecnologia^
que possui um total de 4.424 alunos dos cursos de graduaçao ,
1,964
1.964 de pos-graduaçao e um corpo docente de 630 professores,
dos quais parte em regime de tempo integral.
integral,
0 Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza con
ta igualmente com grande número de professores e alunos,
alunos.
0 Subsistem.a de Cadastro de Leitores e Empréstimo
de Livros êé um dos seis subsistem.as
subsistemas que integram o Sistema de
Bibliotecas e compreende:
abcd-
Cadastro de leitores
Empréstimos
Emprêstim.os
Disseminação da informação
Estatísticas
Através de terminais ligados ao computador
BUR.ROUGHS 6700 do Núcleo de Computação Eletrônica da Universida^
Universid^
BURROUCHS
de, as Bibliotecas comandam todas as operaçoes,
operações, como sejam: entrada de dados, alterações, solicitação de relatórios, etc.
Cada Biblioteca opera o seu subsistema independendo um.a
uma da outra e do processamento normal do NCE.
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I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
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As informações sao armazenadas em arquivos de acesso direto, gravadas em discos.
2- CADASTRO DE LEITORES
0 Cadastro de leitores compõe-se do registro individual dos usuários, em diversas categorias, dentro dos corpos d£
cente, discente, técnico e administrativo da UFRJ e outras bibliotecas da cidade.
2.1 - Tipos de Leitores
Dentro das categorias, os leitores são divididos em tipos,
dal os serviços que lhes serão prestados. Temos, endecorrendo dai
tão, os seguintes tipos:
abcdefghi-
Professores em tempo integral;
Professores em tempo parcial;
Professores visitaxites;
visitantes;
Alunos de mestrado;
Alunos de doutorado;
Alunos de graduação;
Alunos de convênios;
Pessoal técnico e administrativo;
Bibliotecas
2.2 - Registro de Leitores
Constitui-se o registro de leitores, dos dados pessoais
dos usuários inscritos, bem como o seu perfil, quando professor
ou aluno de curso de doutorado ou mestrado,
mestrado', em fase de pesquisa
de tese.
Cada registro contem as informações que se seguem:
a- Número
Numero de registro na Biblioteca - tratando-se de aluno, terá o mesmo número que lhe foi atiibuido na Divisão de Registro de Estudantes - £)RE
DRE da Universidade.
Nos demais
dem.ais casos, o registro será atribuído pela Biblio
teca, levando-se em consideração a estrutura usada
cm
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I Sc a n
stem
st
em
I Gereflclancnto
Gervulaoinitv
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bcde-
fg-
h-
pela DRE;
Nome de leitor;
Centro/unidade/departamento da UFRJ, a que pertença, de acordo com tabela pré existente;
Tipo de leitor, seguindo-se a tabela de categorias (item 2.1);
Situaçao - compreende o código de leitor inscrito (ativo, ativo-suspenso, cancelado ou cancelado-suspenso);
Endereço;
Ãreas de interesse - livros - oo. leitor credencia^
Sreas
credenci^
do para utilização da disseminação seletiva, escolhe até seis números de cIassi£icaçao
classificação retirados da tabela utilizada pela biblioteca;
Sreas
Ãreas de interesse - periódicos - o leitor credenciado para utilização da disseminação seletiva, escolhe até seis títulos de periódicos dentre os assinados pela biblioteca no ano corrente
2.2.1 - Da Inscrição
Aliinos tem inscrição válida por um período letivo e é
Alunos
processada a partir de solicitação ã Biblioteca.
Por ocasião da inscrição em disciplinas na Universidade,
o subsistema emite uma "Relaçao
"Relação de alunos em débito", a qual e
encaminhada ãs diferentes Unidades onde são realizadas as inscrições .
Esses alunos devem comparecer ã Biblioteca a fim de re~'
regularizarem sua situação e, após, efetivarem sua inscrição em
disciplinas.
Todos os alunos ativos do período anterior sao
são cancelados e sua reativação é processada quando do primeiro empréstimo, após a data da inscrição em disciplinas.
Ha uma Resolução do Conselho de Ensino de Graduaçao da
Universidade que estabelece que o aluno perderá seus direitos
que a condição discente lhe confere, caso esteja em debito com
a Universidade, incluindo aí as Bibliotecas.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
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Assim sendo, por ocasião de trancamento, transferencia ou conclusão de curso é imprescindível que a aluno apre
sente sua situação de quite com a Biblioteca, a qual nessa ocasião, cancela o leitor.
Professores e demais leitores têm inscrição pr£
cessada através de solicitação ã Biblioteca sendo cancelados no
mês de fevereiro, aqueles que foram desligados da Universidade
atê essa data.
As Bibliotecas inscritas no empréstimos tem seu
registro permanente, a nao ser que haja um comando em contrario.
3- EMPRÉSTIMOS
Dentro das rotinas estão previstos o empréstimos
de livros a domicílio, as reservas, as devoluções ou renovações
e a verificação de empréstimos.
3.1- Empréstimos de Livros
Existem diversas modalidades de empréstimo que variam em
quantidade de livros e prazos
pratos de empréstimo, vinculadas ao tipo do leitor.
0 processamento do empréstimo é automático,
automãtico, a partir da
solicitação do leitor e através do número de chamada e registro
do livro no sistema, havendo simultaneamente uma verificação
quanto ao limite de livros permitido para retirada, atrasos na
devolução de empréstimos anteriores e a situação
situaçao do leitor na
Biblioteca.
3.2 - Reservas
As reservas, cambem
também automáticas, serão efetuadas mediante o número de registro do leitor e o número de chamada do livro .
0 subsistema envia uma mensagem, através do terminal, no
momento da baixa da devolução ou da renovação, alertando que o
livro possui reserva.
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gentilmente por:
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3.3 - Devoluções ou Renovações
0 processamento das devoluções é semelhante ao do
empréstimo, variando apenas no código de operação.
As renovações nao sao efetuadas quando o sistema
de alerta informa que o livro esta
está reservado.
4- DISSEMINAÇÃO SELETIVA DA INFORMAÇÃO
A disseminação da informação, arrola livros e titia
tít^
los de periódicos e é realizada semanalmente, a partir das publicações recebidas e catalogadas na semana anterior.
A disseminação seletiva esta
está apoiada nos subsistemas de catalogação de livros e de controle de recebimento de pe
riódicos e em função do perfil do usuário (categoria professor
ou aluno de mestrado e doutorado) definido por ocasiao
ocasião de sua
inscrição na Biblioteca, conforme descrito anteriormente no
item 2.2 - Registro de Leitores.
RELATÖRIOS
5- RELATÕRIOS
Dentre os produtos do subsistema estão os relátorelatórios, que são emitidos ao comando da Biblioteca, através do ter
minai ou processados automaticamente pelo NCE, de acordo com
cronograma pré-estabeiecido.
5.1 - Relatórios de Apoio
0 subsistema utiliza-se de relatórios auxiliares por oca-'
ocasiao da inscrição em disciplinas na Universidade, para verifica^
çao de empréstimos e atualização de perfis dos leitores credenciados para tal.
Em caso de pane no computador esses relatórios servem de
apoio, não interrompendo o funcionamento do subsistema.
5.1.1 - Relatório de Alunos em Débito
Este relatório emitido por Centro/Unidade/Curso da Universidade, antes do período de inscrição em disciplinas, relaciona alfabeticamente os alunos em débito com a Biblioteca e
cm
Digitalizado
gentilmente por:
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constitui-se dos seguintes dados:
a- Numero
Número de registro do leitor;
b- Nome;
c- Tipo (aluno de cursos de pós-graduação,
põs-graduação, graduação,
etc.)
A Biblioteca envia este relatório is
ãs Univers^
ünivers^
dades, as quais o utilizam para impedir que os alunos em débito
efetivem sua inscrição em disciplinas.
5.1.2 - Relatório de Livros sob Empréstimo
Todas as obras emprestadas são relacionadas
relacionada 8 neste relar e latõrio,
tório, que é emitido semanalmente por ordem alfabé
alfabética
tica dc
de autor
ou de titulo. E composto dos itens de:
de;
abcde£fghi-
Autor;
Titulo;
Numero de registro do livro;
Número de chamada;
Numero
NÚmero de inscrição do leitor;
Nome;
Centro/unidade/departamento;
Centro/unidade/departamento:
Tipo de leitor;
Data de devolução
Em caso de prazo de devolução vencido hé uma cbam.ada
junto ao autor ou titulo.
título.
5.1.3 - Relatório de Verificação de Empréstimo
0 relatório de verificação de empréstimo é emitido mensalmente relacionando alfabeticamente os leitores e as obras cu
jos empréstimos encontram-se em atraso.
Para professores em débito o relatório é encaminhado ao
seu departamento para cobrança.
Para os demais, o relatório é enviado a cada leitor,
pelo correio.
cm
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II
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Compoe-se este relatório dos seguintes dados:
abcde-
Numero
Número de registro do leitor;
a
Nome;
Endereço;
Departamento;
Livros em atraso
Livros’
'
5.1.4 - Relatório de Atualização de Perfis
A cada seis meses a Biblioteca solicita aos leitores
usuários da disseminação seletiva que atualizem seus perfis.
Para tal ée emitido o relatório com as áreas de interesse determinadas pelo leitor e este, em caso de alteração deverá
comparecer a Biblioteca para realizar as modificações necessárias .
Fazem parte deste relatório os dados a seguir:
abcde-
Níimero de registro do leitor;
Numero
Nome;
Centro/unidade/departamento;
Endereço;
Ãreas de interesse (livros - periódicos)
áreas
5.2 - Relatório de Estatística
0 subsistema prevê os seguintes relatórios:
a- Movimento da biblioteca por dia da semana subdividido, por tipo de leitor, em:
- inscrições, com acumulaçao
acumulação mensal e anual;
- empréstimos, renovações, reservas e devoluções, também com acumulação
acumulaçao mensal e anual;
b- Leitores inscritos, quantos se utilizam da biblioteca, com periodicidade mensal;
c- Assuntos mais consultados, com periodicidade
mensal e acumulaçao
acumulação anual;
d- áreas
Ãreas de interesse para disseminação seletiva,
com maior concentração de usuários.
cm
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ABSTRACT
The subsystem o£
of reader file and circulation is
one part o£
of the Library System applied in the central libraries
of the Center o£
of Mathematical and Natural Sciences
and
the
o£
Center of
o£ Technology of
o£ the Federal University o£
of Rio de Janeiro..
neiro
It utilizes "on-line" process and consiste
consists o£
of
the reader file of
o£ the library. It Services
services the activities
of
the circulation of books and of the selective dissemination of
information; and produces supporting reports and statistics.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Subsistema de cadastro de leitores e empréstimo de livros
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Perez, Dolores Rodriguez
Shinotsuka, Florinda Harue
Raposo, Maria de Fatima Pereira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Universitária
Empréstimo de Materiais
Description
An account of the resource
O subsistema de Cadastro de Leitores e Empréstimos de Livros, é parte do Sistema de Bibliotecas aplicado nas Bibliotecas Centrais do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza e do Centro de Tecnologia da U.F.R.J. Utiliza-se de processamento "on line" e compreende o cadastro de leitores da biblioteca, atende às rotinas de empréstimo de livros, à disseminação seletiva da informação e emite relatórios de apoio e de estatísticas.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1989/cbbd1979_doc52.pdf
37694d82430c069a3a5a0af6841cdd88
PDF Text
Text
796
CDD: 029.9
CDD;
CDU: 021.64
SERVIÇO DE COMUTAÇSO
COMDTAÇSO DOCDMENTArIA
DOCUMENTÍRIA DA
UNIVERSIDMIE ESTADUAL PAULISTA
UNIVERSIDADE
"jUlio de ÍESQUITA
"JULIO
mesquita filho"
FILHO"
TEREZA DA SILVA FREITAS OLIVEIRA
Diretor Técnico do Serviço de Do
D£
cumentação e Informática da Biblioteca Central - UNESP
Profa. de Catalogação do Curso
de Biblioteconomia e Documentação do "cançua"
"campus" de Marilia-UNESP
Marília-UNESP
RESUMO
A dinamização da informação através de um serviço de
Comutação Documentária. Princípios e características peculiares aplicados ao sistema de rede de Bibliotecas
da
UNESP. A "abertura" dos acervos para um "universo maior de
usuários". A demanda da informação na Universidade em trés
grandes áreas: Ciências Exatas e Tecnologia, Humanas e BÍ£
médicas. A importância dos catálogos coletivos na transferência da informação.
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1 - INTRODUÇÃO
Sabe-se hoje que o progresso atinge tal grau de desenvolvimento de
maneira que a necessária integração entre o homem e o conjunto organizado do
conhecimento e informação, fixados sob a forma de documentos, constitui uma das
questões cruciais a desafiar o engenho desse mesmo homem criador e
acumulador
de idéias, ciências, artes e técnicas. Por outro lado, é óbvio
obvio que sao as recen
tes inovações nessas mesmas ciências, artes e técnicas os fatores
determinantes da proliferação de documentos em afluência impossível de se delimitar.
Sob este particular, as estatísticas são caracterizadas como drásticas e avassaladoras!
avassaladorasI Consoante estimativa de Oppenheimer, o cérebro da energia nuclear, para o ano 2.000 o peso do material impresso ou documentário sera
será
maior que o peso da própria terra.
Mediante a esse crescimento incomensurãvel
incomensurável as Bibliotecas e Centros de Documentação e Informação, se deparam com constantes desafiadoras: Como
recuperar a informação? Como tornar acessível a informação ao usuário? Como se£
se_r
vir com eficácia e presteza o usuário em sua necessidade de informação?
Como
auxiliar o pesquisador a estar atualizado com a literatura de sua especialidade?
Mediante essas indagações a UNESP assumiu a responsabilidade
de
facilitar o acesso iã informação de sua comunidade com a estruturação do Serviço
de Comutação Documentária (SCD).
Outrossim, tendo em vista que sempre que se fala em transmissão da
informação pressupõe-se técnicas avançadas de reprografia, computação, emprego
de meios eletrônicos para o processamento de dados, comunicação ãa distância
distancia ,
etc., essa proposição da UNESP se configurava em termos quase que utópicos.Isto
utopicos.Isto
porque, para implantarmos
inçlantarmos o SCD nas 14 unidades da rede de bibliotecas, dispunhamos de recursos bastantes escassos e equipamentos reprogrãficos
reprograficos de pequeno
porte nos campi universitários, atendendo não somente a demanda da biblioteca e
sim, a todo um âmbito administrativo além da comunidade científica de cada um .
Não obstante a essas condições foram dados os primeiros
passos,
sem grandes pretensões, pelos motivos expostos acima, porém,
porem, convictos que por
pequeno que fosse o auxílio prestado ele seria válido.
Assim, até o presente momento, esse serviço está se delineando e
galgando "status" bastante favorável na comunidade científica Unespiana em seus
10 meses de funcionamento.
2 - 0 QUE E 0 SERVIÇO DE COMUTAÇÃO DOCUMENTÃRIA (SCD)?
E o serviço através do qual o nosso usuário obtem a informação advinda principalmente de publicações periódicas. Acrescenta-se que através dele
o interessado obtém cópias xerográficas de artigos científicos existentes
no
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âmbito
and>ito ou não da ■'UNESP.
UNESP.
3 - ESTRUTURAÇÃO E FPNDAMENTOS
GERAIS
FUNDAMENTOS CTIRAIS
Os princípios que regem o serviço em apreço, queremos crer, não a~
presentam características inovadoras, pelo contrário,
contrario, eles são os mesmos
que
norteiam quaisquer setores comuns que se proponheim
proponham a manter intercãnjsio
intercãnijio e coope
raçao, bem como ao uso racional e exaustivo da informação. Outrossim, para efei
to de estudo
estico mais específico indicamos separadamente os objetivos no entanto,sa
bemos que na prática
pratica eles são decorrentes e/ou se conq>letam.
3.1 - Participação em comum
No contexto do SCD-UNESP os bibliotecários e usuários tem que
não somente "ter” e "usar" os recursos documentários mas, principalaprender a nao
mente, a "desfrutá-los em comum", mediante locução verbal trivalente:
"solicitar", "receber" e "fornecer".
3.2 - "Condições de igualdade" entre os usuários
tisuários
Um dos fatores que consideramos como de maior importância foi
o fato de se ter conseguido através dele, dar as mesmas oportunidades para aque
les que solicitam cópias de artigos científicos, desvinculando-os das unidades
da UNESP as quais desenvolvem as suas atividades de ensino e/ou pesquisa. Isto
somente foi possível na Universidade porque o "documento em si" ou seja a "maté.
"matj.
ria prima em que a informação está fixada" áé pAtrincnio
patrimônio da unidade que o adquiriu, no entanto, "a informação gerada por esse documento pertence a todos", in
distintamente do espaço geográfico em que a mesma está.
exenq>lo, o usiiário
usuário que pertence a um determinado "casçus"
"campus"
Assim por exemplo,
tem direito ã informação itçlícita
inq>lícita não somente no acervo de sua biblioteca
e
sim de todas as outras unidades unespianas e mesmo fora delas se se utilizar do
SCD.
Desta forma, Sé o princípio da reciprocidade e equivalência exposto
abaixo, o grande responsável pela concretização e dinâmica do serviço em que£
ques_
tão.
Acervo de
cada "campus"
Usuários de todos
os "cançi"
"campi"
(e vice-verso)
Ce
/
\
\
"^/
<=>
3.3 - Insuficiência de acervos
Assim como a explosão da informação eé incontida no mundo de
hoje assim taiibém,
tasisém, poderemos afirmar categoricamente: "nenhuma biblioteca êé auto suficiente em termos de acervo bibliográfico e/ou documentário".
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visando
Essa assertiva nos leva a desenvolvermos estratégias
duas modalidades de atendimento:
3.3.1 - fornecimento da "informação em si"
3.3.2 - fornecimento de "referencia ã informação"
ÊÉ por demais evidente que na "informação em si" esta o
ideal
dessa forma de serviço, quando então, o interessado obtém a informação almejada
porque ela faz parte do acervo. No entanto, ã medida que esses acervos
serão
sempre insuficientes, por dedução lógica, concluímos que também é bastante valipode oferecer em relaçao
do avaliarmos a diversificação de serviços que se .pode
a
segunda modalidade, ao invés de simplesmente nos fixarmos no total de
volumes
de cada biblioteca.
Em se tratando desses dois tipos de atendimento, a prioridade
está junto ao primeiro e esforços não são medidos objetivando tal fim.
Os percentuais alcançados acusam que a UNESP atende de 73 a 75%
da demanda de informação científica e tecnológica de seu universo de usuários.
Assim sendo, a grande maioria de nossos pesquisadores
a "informação em si" sob a forma de cópias xerogrãficas provenientes de
da UNESP e extra UNESP.
fIT^II=
Í1T=II^
recebem
acervos
"inforraaçao
"informação em si'
"referências 5ã informação"
inforraaçao''
"não atendidos"
Quanto a modalidade de atendimento baseada em "referências
"referencias
a
informação"esta é desenvolvida quando se requer convênios e/ou acordos e a Universidade não participa como instituição convenente. ÉÊ o programa através
do
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qual impossibilitados de conseguir o "documento em si" orientamos "como" e "onde" obter. A incidência dessa forma de atendimento êé de 7%.
3.4 - A "adição" de acervos
Sob o ponto de vista da ausência de acervos auto-suficientes a
determinante para o SCO ê procurar o fortalecimento dos mesmos mediante a "soma
de acervo-informação".
acervo-informaçio".
Vejamos em termos quantitativos como conseguimos diminuir o
facul^
índice de "insuficiência do acervo de periódicos" nas bibliotecas de tres facul_
dades da UNESF
UNESP que ministram ensino odontolõgico.
Convém acrescentarmos que tomamos como amostra "publicações Convêm
periódicas" no intuito de eliminarmos o problema da diq>licaçao acentuada haja
visto que, no plano de aquisiçao
aquisição da Universidade, se.evita
se evita a compra repetitiva de títulos em áreas afins, excetuados os de referência.
Assim, o usuário pertinente a Biblioteca de Odontologia 1, atravás da "soma do acerw-informação"
travês
acervo-informaçao" passou a ter direito àquela contida nao
somente no acervo de sua instituição e sim de todas as demais unidades contando
principalmente com as Bibliotecas de Odontologia 2 e 3.
Ao analisar este aspecto, escrutinamos o "Ulrich's internati£
internatio
nal periodical's directory" (repertório
Crepertório que computamos como o de maior extensão
e valor para os fins a que se destina), e verificamos que este abarca exatamente 404 títulos de publicações
ptAlicações periódicas nessa área.
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Ao se admitir a "adição" efetivada, é fato verídico
que
qualquer usuário no ramo da atividade odontolõgica da UNESP,
ÜNESP, têm ao seu inteiro
dispor um total além "Ulrich's";
"Ulrich's": 554 títulos e, mais adiante: - na conformidade
da relação de revistas publicadas em Odontologia pela American Dental,
Dental
.AssoAssociation, existem aproximadamente um total geral de 700 títulos no plano mundial.
Então, a incidência de literatura odontolõgica para o pesquisador unespiano e
da casa dos 80Z.
80%.
3.5 - "Abertura" dos acervos para um "Universo Maior de Usuários"
Através do SCD damos o "cançus"
"campus" de Botucatu como o protótipo
prototipo
desse tipo de abertura na área de Ciências Biomêdicas
Biomédicas e Agropecuárias.
A proporção de Acervos x Universo de Leitor dessa
FacnldaFaci’lda-
de era de:
9.379 livros e
595 assin.periódicas
para
1867 usuários
No entanto com a "abertura" propiciada o mesmo acervo passou
a receber o "universo de usuários" de todos os outros "cançi" de areas afins,se
afins,sc
configurando como um dos potenciais que mais acolhe os que buscam a informação.
Para lá se encaminharam porque tinham áreas comuns, o "Univer^
Usuários" dos "campi"
so de
de,Usuários"
"cançi" avistados no gráfico que segue:
"Universo de Usuários" de Jaboticabal (1)
�802
(1) e (2)
(3)« (4)
W e
(6)
e
ãrea
area comum
-■ ■ . área
ãrea comum
(5)
(7)
’ y Agro-pecuãria
Agro-pecuãría
^ Odontologia em departa
bãeT
mentos de ciências bãs^
cas
^ Departamentos que integram os
08 Institutos de
Biociências
■
ãrea
área comum
Além disso, a representação abaixo evidencia o nível da "aber
Ãlêm
"aber^
tura" efetivada:
3.6 --A
A informação por "Clâssés
"Classes de Assuntos"
No que se refere ao usuãrio
usuário do SCD que requer a "informação
"iaformação
por assunto"
assunto” chegamos a conclusões de caráter
carãter realístico e profundo que achamos poder retratar o nível quantitativo
qtiantitativo das pesquisas por assunto não somente
na comunidade científica Unespiana como da sociedade do mundo atual.
Freliminarmente examinaremos que o total do "Universo de Usti
Usu
ãrios" da UNESF integram 133 departamentos, distribuídos em média de 12 a 15
docentes por elencos departamentais:
Sreas
cm
DEPARTAMENTOS
Ciências Humanas -(CH)
31
Ciências Exatas e Tecnológicas (CT)
40
Ciências Biomidicas (CB)
62
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*■
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Em relaçao a proporção adicional do número de
Em'relaçao
departamentos
por área temos:
CB > CT
Então:
> CH
CB tem o dobro de CH
CB tem 22 dept. + que CT
CT tem 9 dept. + que CH
Estabelecendo o paralelo entre Total de Departamentos por ISreas
&eas
X Universo de Usuários por Ãreas,
Áreas, elaboramos a tabela e gráfico abaixos numa ten
tativa de expor a origem dos usuários do SCO. Deduzimos que em sua maioria eles
provem das Ciências Biomédicas e ao contrário, o êxodo está nas Ciências Humanas. Essa ausência éê justificada em parte pelo número menor de departamentos mas
nao em sua totalidade, visto que outros fatores inerentes ao próprio campo ' das
Ciências Humanas, interferem para o "desnível" projetado.
Areas
ÁREAS
DEPARTAPEparta>T,'TOS
me;
TOS
NÍTOL DE
NÍVEL
PESOIIISA
Ciências Humanas (CH)
31
8%
Ciências Exatas e Tecnol. (CT)
40
37%
Ciências Biomédicas (CB)
61
55%
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No tocante aos assuntos específicos dentro das três
grandes
áreas temos:
areas
Ãrea
Xrea
Ãrea
'kreã
Ãrea
Xrea
CH
Odontologia
Veterinária
Biologia em Geral
Agricultura
Geologia
Química (aplicada á
ã biologia)
Psicologia Educacional
Língua e Literatura
Algumas considerações gerais se tomam necessárias:
a) a ausência da Engenharia encontra razões na medida que
as
duas unidades da UNESP dessa área, foram instaladas recentemente e uma
isna delas por
sua localização geográfica busca
btisca atixílio
auxílio em instituições extra-UNESP
extra-DNESF de
grande
gabarito como o ITA, etc. *'
b) a freqUência
freqlfência quase nula das Ciências Humanas
Huoianas no SCO e'
e Atriatribuída parcialmente a vários fatores e inclusive conparada
conçarada a uma faca de dois gumes: de um lado, a potencialidade dos acervos dessa área, dilatados pela "aberm
"abertti
ra" inpregnada,
iiqpregnada, como demonstra a tabela a seguir, e de outro, a desativação
na
UNESP de alguns cursos no mesmo domnio e conseqUente situação de transferência de
campo de trabalho de vários docentes.
Ainda se confronta que, no êsbito
âmbito das Ciências Humanas, as fontes de referência são mais escassas tanto em número quanto em variedades de formas bibliográficas o que chega a conprometer
comprometer a localização e obtenção atê mesmo
da informação mais próxima acarretando sérias inplicações ao pesquisador
dessa
área.
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3.7 - A Categoria Profissional do üsuãrío
üstiãrio
A "clientela" do SCD é formada em sua totalidade pelo
de docentes e pesquisadores da Universidade.
corpo
Os discentes também têm direito Sã participar dele, desde que,
desenvolvam pesquisas sob orientação de um professor da "casa".
Assim ao procedermos o estudo do vínculo etq>regaticio
ençregatlcio
e/ou
cargo e função exercidos na UNESP pelos nossos solicitantes de artigos científi
COS, constatamos que as espectativas preconcebidas coincidem com os resultados
obtidos e abaixo demonstrados:
É óbvio
obvio que na escala hierárquica de ascensão àã carreira universitária, os que estão no ápice já galgaram "status" até mesmo em relação
relaçao àá
informação. Isto devido aos contatos com demais especialistas no assunto bastan
bastati
te freqUentes, a informação pessoal e verbal mais acessível pelos contatos diinvisíveis", etc. Via de reretos, a preponderância dos chamados "colégios
gra, os usuários dessa categoria solicitam cópias
copias xerográficas de artigos científicos ã medida que ensejam estarem "em dia" com a literatura mais recente.
Por outro lado, quando da etapa inicial do SCD já se previa
também o acesso assegurado por parte dos docentes que se encontram em fase de
defesas de teses e/ou dissertações.
,
Enfim, diriamos que é esse usuário jovem e que tem acesso recente ãà UNESP, que norteia os rumos do SCD e, cujo espaço de tenq>o
tenç>o delimitado
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_
para a apresentação de seu trabalho intelectual é que passa a exigir
e presteza para o atendimento nos moldes desejados.
dinâmica
4 - CONCUISSeS
A nossa primeira afirmativa é de que o SCD no estágio atual
de maneira senão eficiente pelo menos bastante satisfatória.
atende
Outrossim, por todos os aspectos abordados passamos a expor o nosso
ponto de vista:
4.1-0 problema da "insuficiência dos acervos" não deve constituir
impecilho sob hipótese alguma. 0 que existe são "insuficiências de métodos e
processos e mesmo de fontes" para se buscar a informação de que o usuário nece^
nece£
sita.
4.2 - A capacidade e possibilidades do bibliotecário transpor p£
ra sua biblioteca o "acervo-informação" de outras bibliotecas nacionais ou internacionais, estão estreitamente relacionadas com o uso e importância atribuída aos catálogos coletivos. 0 princípio que preconizamos como o de maior
im-'
importância nesse engajamento ê o de que, as entidades não deveriam medir esforços no intuito de terem seus acervos documentários inseridos em publicações tipo catálogos coletivos, pois automaticamente estariam facultando a "abertura" e
o acesso ao "acervo-informação" de cada inaa
uma delas, em nível muitíssimo elevado
a seus usuários.
4.3 - A oportunidade do setor de Seleção e Aquisição de inaa
uma biblioí,
teca se fundamentar em serviços tipo SCD para as prioridades em assinaturas novas e/ou complementação de determinadas coleções está simplesmente
sinq>lesmente na redundância e freqUência de pedidos convergentes para um mesmo título.
4.4 - Outro fator que damos como condição "sine qua non" para aten
der â demanda de informação, está na estruturação de um dinâmico Serviço de Re
Be
ferência. Indubitavelmente, este constitui a infra-estrutura indispensável, e
o melhor parâmetro para os serviços desse teor e sem o qual as bibliotecas estão fadadas a caminharem como meros "depósitos de acervos^docuinentos"
acervosTdocumentos" e não
como se faz necessário: "organismos
''organismos itinerantes do fluxo da informação".
4.5 - Nessas circunstâncias são por demais óbvias as facilidades que encontramos em toda a estratégia do SCD, quando os usuários conhecem e são
orientados sobre o manuseio correto das principais fontes de referência em sua
área específica e domínios
domnios conexos, concorrendo então com a"metodologia
a "metodologia sistemática e própria da pesquisa bibliográfica.
Finalmente, queremos crer que o SCD de início conjeturado como um
sinq>les trabalho de máquinas e troca de informação entre "casq>i"
simples
"canqii" trouxe-nos o
quanto de humano há no "comutar" e "solicitar" para se prestar auxílio ao caDigitalizado
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rente de informação científica e tecnológica.
Assim, o "muito obrigado" de um usuário reconhecido;
reconhecido;,o,agradecimeno agradecimentta prescrito de uma cópia recebida e muito mais ... constitui a força propulsor
toi
ra,. semelhante ãs máquinas que operam no SCD, para que os bibliotecários
ra',
da
UNESP caminhem adiante ...
- ABSTRACT
ABSTRAÇT -
The dynamization of information througjh
throu^ Documentary
Commutation
Service. Special principies
Service,
principles and characteristics applied to the network system
System
of libraries in UNESP. The
The'"opéning"
"opening" of hooka
hooks collections
coUe.ctiBnS' to ßa. “wider
"wider unive^^se
uniyer^q
of users". The information demands in Universities in three great
greAt a,reaa<
a,re^s; Exacts
Ex^ctq
Sciences and Technology, Humanities
Humaníties' and Biomedical Sciences, The importance
importa,nce. of
Collective Catalogs in information transfer.
gIgLIQgR4£I4-SQNSyhTADA
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ANEXO I
1 - Esclarecimentos e/ou Procedimentos a adotar em relação ao SCO
1.1 - A explicação primeira que se faz necessária i que todas as atividades
desenvolvidas no SCO estão centralizadas e norteadas pela Biblioteca
Central
da UNESF
UNESP e mais especificamente, na conformidade do organograma seguinte:
1.2 - Por outro lado o importante éá que o usuário se cientifique de
outros aspectos, que consideramos da maior relevándia nesse sentido:
alguns
1.2.1 - Todo e qualquer artigo científico existente no âmbito
and>ito da UNESP
será fornecido gratuitamente.
1.2.2 - Se o artigo científico não existir na UNESF,
UNESP, a Biblioteca Cen
trai tentará todos os meios para obtê-lo em outras instituições.
1.2.3 -A
- A cópia xerográfica tanto quando obtida na UNESF,
UNESP, quanto fora
dela pertencerá ao docente e não a biblioteca do "campus".
"canq>us".
1.2.4 - Tanto a biblioteca de cada unidade como também
tanbám a Biblioteca Cen
trai, serão apenas órgãos intermediários facilitando a procura e localização da
literatura desejada.
1.3 - Etapas
A seqUência lógica das fases a serem observadas para tal fim seriam:
1.3.1 - Procurar saber se existe no âmbito
1,3.1
ânbito da Universidade a publicação
que necessita. Isto dar-se-á nmdiante
mediante a consulta ao "Catálogo Coletivo de FubliPubli-
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�^
^
809
cações
caçoes Periódicas da UNESP", em 5 (cinco) volumes e cujos títulos estão arrolados por ordem alfabética.
referências bibliográficas para o formulário pró1.3.2 - Transpor as referencias
prõ. prio da Comutaçao que se encontra disponível em cada biblioteca da rede.
1.3.3 - 0 bibliotecário após constatar que a publicação não faz parte
do "acervo documentário" de sua biblioteca o encaminhará ã Biblioteca Central.
o
1.3.4 - Esta, de posse do pedido identifica o "campus" que possui
título
titulo desejado e de imediato faz a solicitação.
1.3.5 - 0 "campus" atendente procede a reprodução enviando âa Bibliote
ca Central que por sua vez, remete ã Biblioteca a qual pertence o interessado.
Em média, o intervalo de tempo entre a solicitação e o respec^
respe£
tivo atendimento tem sido de 10 a 15 dias quando no plano da UNESP.
4 - Comutação Documentária "Extra-UNESP"
Ê fundamental que o docente e/ou pesquisador tenha conhecimento que as per£
per^
pectivas para essa obtenção extravazam o limite da UNESP.
Assim, quando da consulta ao "CCPP-UNESP", se o usuário nao localizar a publicação que deseja, ele poderá igualmente preencher o referido formulário e e£
en
viá-lo ã Biblioteca Central. Nesse caso esta busca em outras fontes, principal
principaj^
mente no Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas do IBICT e í.^z
f-2
solicitação a qualquer biblioteca do país.
Assim, para o atendimento desejado procurou-se (e ainda estamos procurando)
firmar convênios e/ou acordos entre instituições congeneres
congenêres e atuantes em
eir. várias áreas do conhecimento humano.Na prática a realizaçao de contrato facilita
o problema do fornecimento de cópias xerográficas e respectivo pagamento er.i
cr. bases equanimes, atenuando as disparidades de preços, de remessas e outros aspectos mais.
Desta maneira, já no campo da Agro-pecuária os "campi" de Jaboticabal, Botu
catu e Ilha Solteira usufruem além da UNESP,
UNESP. dos recursos bibliográficos advindos da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Por outro lado, mesmo sem acordo firmado, não
nao poderiamos deixar de mencionar a "absorçao" que fazemos do "acervo-informaçao" de outras entidades tais co
mo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, do Instituto de
Psicologia
da USP, etc., uma vez que, grande é o atendimento e a cooperação inter-bib
inter-hib1iot£
1 iote^
cária nesse sentido.
Outrossim, ã medida que a comunidade científica Unespiana vai tomando conhe^
conli£
cimento das facilidades que o SCD oferece, cresce
crcscc a demanda de novos projetos ec
acordos bem como o usuário passa a clamar uma dependencia
dependência recíproca cada vez
maior entre bibliotecas.
cm
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Serviço de comutação documentária da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Oliveira, Tereza da Silva Freitas
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Universitária
Comutação Bibliográfica
Description
An account of the resource
A dinamização da informação através de um serviço de Comutação Documentária. Princípios e características peculiares aplicados ao sistema de rede de Bibliotecas da UNESP. A "abertura" dos acervos para um "universo maior de usuários". A demanda da informação na Universidade em três grandes áreas: Ciências Exatas e Tecnologia, Humanas e Biomédicas. A importância dos catálogos coletivos na transferência da informação.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1988/cbbd1979_doc51.pdf
2c5901bb122485047b49caab24b33e54
PDF Text
Text
778
CDU! 017,11:681.3
017.11:681.3
CDD: 017,0285
017.0285
PROPOSTA DE UM SOFTWARE PARA CATÁLOGO COLETIVO DE LIVROS:
MODELO DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFMG
LAERTES JUNQUEIRA
Analista Chefe da Divisão de Suporte
Técnico do Centro de Computação
da
Universidade Federal de Minas Gerais
ANGELA LAGE RIBEIRO
Bibliotecária Chefe da Divisão de D£
0o_
cumentação do Centro de Computação da
Universidade Federal de Minas Gerais
RESUMO
Proposta para desenvolvimento de um software p£
ra automação do Catálogo Coletivo de Livros da Biblioteca Central da Universidade Federal de Minas Gerais.
0 trabalho propõe a estrutura lógica dosoftware
descrita em termos de objetivos, metas, arquivos, entradas
e
saldas para todos os níveis que compõem a estrutura.
saídas
cm
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�779
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho propõe a estrutura
lógica
de um software para a automação do catálogo
catalogo coletivo de livros
da Biblioteca Central orientado inicialmente para o processa mento em batch, com previsão de expansão para teleprocessamento. 0 software tem como característica principal o fato de ser
projetado de forma modular, o que permite seu desenvolvimento
e implantação
implantaçao progressivos, de acordo com'
com'as
as prioridades da
blioteca Central da UFMG, referentes ã transição do sistema con
vencional para o sistema automatizado.
2. JUSTIFICATIVA
A automação das rotinas técnicas de uma bibliocon
teca de grande porte e necessária, na medida que aumenta a co^
fiabilidade do registro e recuperação das informações biblio gráficas e proporciona maior rapidez e flexibilidade na prest^
çao de serviços
ção
serviços..
A Biblioteca Central da Universidade Federal de
Minas Gerais'necessita
Gerais necessita agilizar a prestação
prestaçao de serviços abrindo a perspectiva de elevação imediata na qualidade, confiabil^
dade, rapidez e flexibilidade no fornecimento de
informações
bibliográficas .
bibliográficas.
A construção e implantação de um software proje^
tado para atender ás
ãs necessidades da Biblioteca, viabiliza
a
construção de um catálogo coletivo confiável tendo em vista o
porte do acervo, além de permitir a integração com outros sistemas .
3. 0 SOFTWARE PROPOSTO
3.1. OBJETIVOS
0 software para a automação do catálogo coletivo de livros tem por objetivo gerenciar o registro e a recuperação de informações bibliográficas, de forma a minimizar
os
esforços e maximizar a confiabilidade e eficácia do atendimen-
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gentilmente
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gereflclancnto
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to ãà comunidade usuária
usuaria do acervo,
acervo.
3.2. METAS
Com a aplicação
aplicaçao do software
Software pretende-se
cer ã administração
administraçao da biblioteca subsídios para:
forne-
- Controle do acervo
de informações
- Dinamizaçao da recuperação e disseminação de.informações
bibliográficas
- Otimização da aplicação
aplicaçao de recursos humanos no desenvol^
desenvol
vimento dos serviços
- Minimizaçao dos esforços para a construção dos catálogos
- Padronização do processamento técnico
- Integração com outros sistemas nacionais
3.3. ESTRUTURA
0 software proposto é modular constituído de
3
subs is temas:
subsis
- Subsistema de Controle
- Subsistema de Armazenamento
- Subsistema de Consulta
0 diagrama a seguir mostra o detalhamento da e^
e£
trutura até o nível de serviço.
cm
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SISTEMA
4. SÜBSISTEMA
SUBSISTEMA DE CONTROLE
4.1. OBJETIVOS
O subsistema de controle tem por objetivo geren
ciar a execução dos demais subsistemas, preparando dados para
a atualização
atualizaçao dos arquivos e recuperação das informações, além
de articular as interfaces com futuras expansões do software.
4.2. METAS
As metas do subsistema de controle são:
sao:
- Permitir maior segurança na execução dos demais subsissubsistemas
cm
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�782
- Gerenciar a geração e utilização de arquivos de seguran
ça, minimizando os esforços de recuperação dos arquivos
em caso de desastre
- Minimizar as inconsistências dos dados de
atualização
de arquivos
- Permitir a integração do software do catálogo coletivo
com outros produtos de software responsáveis pela automação de outras atividades da biblioteca — aquisição,
circulação, inventário, etc.
4.3. ESTRUTURA
0 subsistema em questão áé constituído pelos seguintes serviços:
- Serviço de controle de execução
- Serviço de controle de consistência
- Serviço de segurança de arquivos
4.4. SERVIÇO DE CONTROLE DE EXECUÇÃO
4.4.1. Objetivos
0 serviço de controle de execução tem por objetivo gerenciar a execução dos demais serviços, bem como contr£
lar a integração do sistema com outros produtos de software.
4.4.2. Metas
As metas do serviço em questão sao:
são:
- Permitir a utilização do software sem
o conhecimento
do fluxo interno de execução
- Permitir a integração com outros produtos de software.
cm
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�783
4.4.3. Arquivos
NOME
DESCRIÇÃO
Movimento
Contém os comandos para a utilização do software em estado bruto
Parâmetros
p^
Contém parâmetros de controle p£
ra o sistema (índice de degenera,
degener^
çao, data de backup, etc)
ção,
Arquivos de integração
Arquivos para a integração
com
produtos de software tais como
comoaaquisiçao, circulação, etc.
quisição,
4.4.4. Entradas
NOME
DESCRIÇÃO
Formulário de registro e
atualização
atualizaçao dos
dados
regis trados
Contém os dados bibliográficos a
serem registrados ou as correçoes
de dados não corretos já existeii
tes .
Requisição de serviços
Contém dados sobre as solicita ções de saldas
saídas do software.
çoes
4.4.5. Saldas
Saídas
0 serviço em questão gera como saídas
saldas arquivos
intermediários do movimento e requisições além de arquivos de
integração.
integra
ção.
4.5. SERVIÇO DE CONSISTÊNCIA
4.5.1. Obietivo
Obj etivo
0 serviço de consistência tem por objetivo ver^
veri^
ficar a validade e a correção dos comandos para a atualização
atualizaçao
da base e das solicitações de saídas.
saldas.
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I Scan
st em
I Gervulaoinitv
-li/ 11
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4.5.2. Meta
s erviço em questão éê assegurar a atua
A meta do serviço
f iltragem de erros £físicos
lização dos arquivos com filtragem
ísicos (de transcrição de dados) e lógicos (de coerência das atualizações).
4.5.3. Arquivos
NOME
D E S C R I Ç Ã 0
DESCRIÇÃO
Movimento
Contém os comandos para a utiliContem
utilização do software em estado brubruto
Atualizaç ões
Atualizações
Contém os comandos para a utiliutilização do software jã
jé criticados
4.5.4. Entrada
0 serviço de consistência tem como entrada o a£
ar^
quivo de movimento, gerado no serviço de controle de execução
do subsistema de controle (item 4.4.4).
4.5.5. Saídas
NOME
Consistência física e
lógica
DESCRIÇÃO
Listagens para a verificação da
validade dos comandos de atualização e de solicitação de saídas
4.6. SERVIÇO DE SEGURANÇA DE ARQUIVOS
4.6.1. Obj etivo
0 objetivo do serviço de segurança
segur ança de arquivos
a rquivos
ée controlar
contro lar a segurança ddos
os arquivos de dados,
dados , gerando cópias
c aso de desastre
para sua regeneração em caso
desas tre.
cm
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♦
�785
4.6.2. Meta
A meta principal do serviço em questão é permitir a regeneração dos arquivos minimizando esforços e assegu rando a confiabilidade dos dados.
, ,j
, , '.
■,
4.6.3. Arquivos
NOME
r•■
•
DESCRIÇÃO
Parâmetros
Contém parâmetros gerais sobre a
Contim
utilização do software, incluindo dados de backup de arquivos
Arquivos de segurançasegurança
cópias dos arquivos
principais
do software, com datas de cria ção defasadas
çao
4.6.4. Entradas
A entrada do serviço em questão é gerada a partir do controle de execução do sistema. Consiste no
controle
de datas de geraçao de arquivos de segurança.
4.6.5. Saídas
A saída do serviço de segurança de arquivos
arquiyos cori
con
siste de um relatório
relatorio contendo informações sobre a geraçao de
arquivos de segurança.
5. SUBSISTEMA DE ARMAZENAMENTO
5.1. OBJETIVO
responsável
. 0 subsistema de armazenamento é o
pelo registro e manutenção das informações bibliográficas.
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I Scan
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em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
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Gemulanirata
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5.4.3. Arquivos
NOME
DESCRIÇÃO
Base de dados
Contém os dados
Contem
convencionais'
convencionais
de catalogaçao do acervo
Diretórios
são arquivos auxiliares para
a
recuperação de informações segun
do as necessidades da biblioteca
Atualiza
Atua 1iza çoes
Contém os dados para a atualização da base de dadose
dados e dos diretórios para a recuperação
5.4.4. Entradas
i
• (>
0 serviço de atualizações é disparado automati- camente, utilizando como entrada o arquivo de atualizações,pr£
atualizações,pro^
duzido pelo serviço de consistência,
consistencia,,do
do subsistema de controle.
5.4.5. Saldas
S aldas
,?
As saídas
saldas produzidas pelo serviço em
questão
são resumos das atualizações da base de dados e dos diretórios.
sao
5.5. SERVIÇO DE REORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS
5.5.1. Ob.i
Obj etivo
0 serviço de reorganização da base tem por obj£
obj^
m^
tivo manter as estruturas de arquivo organizadas de forma a mi^
nimizar os custos de acesso ãs informações.
5.5.2. Metas
As metas sao
são as seguintes:
- Permitir o acesso mais rápido e eficiente as informações
- Permitir uma melhor utilização dos recursos internos do
computador
cm
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Gervulaoinitv
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5.5.3. Arquivos
NOME
DESCRIÇÃO
Base de dados
Contém os dados convencionais da
catalogação
catalogaçao do acervo
Diretórios
são arquivos auxiliares para
Sao
a
recuperação de informações segun
do as necessidades da biblioteca
5.5.4. Entradas
0 serviço de reorganização de aquivos é acionado automaticamente, a partir de dados estatísticos sobre o desempenho do sistema em relação ao acesso ãs informações. A an£
an^
lise estatística do desempenho é feita paralelamente à execu ção dos demais serviços do sistema, sem a participação direta
da administração da biblioteca.
5.5.5. Saídas
NOME
Desempenho do sistema
DESCRIÇÃO
Listagem contendo dados estatísticos sobre o desempenho do sistema em termos da utilização dos
recursos do computador
6. SDBSISTEMA
SÜBSISTEMA DE CONSDLTA
CONSULTA
6.1. OBJETIVOS
0 subsistema de consultas tem por objetivo proequivalentes
ver a administração da bibliote ca de listagens
aos catálogos convencionais e p ermitir a obtenção de listagens
correspondentes ã combinaço~es
combinago~es de dados registrados,
ampliando
os recursos da recuperação prev istos em sistemas tradicionais.
Digitalizado
gentilmente por:
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6.2. METAS
As principais metas do subsistema
em
questão
- Permitir a substituição dos catálogos manuais por catálogos automatizados, otimizando a prestação de serviços
- Otimizar a busca de informações bibliográficas
- Permitir a utilização de recursos resultantes de combinações nao previstas nos catálogos convencionais
- Dinamizar o processo de pesquisa bibliográfica
6.3. ESTRUTURA
0 subsistema de consulta áé constituído por
único serviço, o Serviço de Emissões.
um
6.4. ARQUIVOS
■N
NOME
OME
DESCRIÇÃO
Requisições
Contem dados referentes ãs soliContém
saldas feitas
citações de saídas
pela
administraçao da biblioteca
Diretórios
Sao arquivos auxiliares para
a
recuperação de informações segun
do as necessidades da biblioteca
6.5. ENTRADA
A entrada do serviço de emissões áé o arquivo de
requisições, produzido no serviço de consistência, do subsiste^
subsist^
ma de controle.
cm
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6.6. SAÍDAS
DESCRIÇÃO
NOME
Catálogo de Autoria
Catálogo em ordem alfabética de
autoria (autor, ilustrador, prefaciador, etc).
(*)
Catálogo de Titulo
Catálogo em ordem alfabética
titulo.
título.
•
(*)
Catálogo de Assunto
Catalogo
Catálogo em ordem alfabética dos
termos-chave das publicações.
(**)
Catálogo de Registro
Catálogo em ordem numérica do n9
de registro patrimonial. (*)
Catálogo Topográfico
Catálogo em ordem sistemática pe^
p£
lo número de chamada. (*)
(*).
Catálogo de Novas Aquisições
Relação alfabética pelo titulo
título
de novas aquisições.
(*)
Catálogos Opcionais
Catálogos resultantes de combin^a
combin£
ções dos dados registrados, (por
ex.: lista das publicações de um
assunto X, no idioma Y, publicadas a partir da data Z).
de
(*)
Seguidos de todas as informações registradas por publicaçção
ao
(**) Composto por duas ordenações
Ordem 1 - Ordem alfabética dos termos-chave remetendo ao número de referência da publicação na ordem 2.
Ordem 2 - Ordem numérica de referência seguida de todas as informações registradas por publicação
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I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
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LÖGICA '
7. ESTRÜTURA LÕGICA
í
Digitalizado
gentilmente por:
�cm
- Estrutura lógica do softynore para a catálogo coletivo automatizado de puUicações
•UMBTIMA DC
«tWaSTEMA
at CONTROLE
CONTROLC
792
7.1. DESCRIÇÃO GRÃFICA
Digitalizado
gentilmente por;
^can
st e m
Cercada nmts
�793
7.2. DISCUSSÃO
Conforme está
esta descrito no diagrama, o subsistema de controle é o responsável pela comunicação entre os arqu^
vos e o ambiente, através do serviço de controle de execução.
0 diagrama lógico será descrito segundo seu pr^
cesso dinâmico, isto é, a sequência lógica do fluxo de execu ção .
ção.
Fase 1. Atualização de arquivos e emissão de relatórios
Fasso 1. Ocorrência de um comando para a execução
Passo
0 serviço de controle de execução coleta os dados de atualizaçao
atualização e solicitação de saídas e os trans^
tran^
fere do meio original (cartões, por exemplo),
para
arquivos intermediários, em estado bruto (sem crítica) .
Passo 2. Verificação lógica e física dos comandos
0 serviço de consistência lê os arquivos em estado bruto, gerando arquivos com dados de atualiza ção corretos e arquivos de solicitação de saídas tam
bém corretos. Nessa fase são
sao produzidos
relatórios
para a correção dos erros lógicos e físicos dos dados originais.
Passo 3. Atualizaçao da base
0 serviço de atualizaçao
atualização lê os arquivos de atu^
lizaçao gerados pela consistência e processa a atualização
lizaçao da base de dados e as consequentes atualizações dos diretórios.
Passo 4. Emissão de catálogos
0 serviço de emissões le os arquivos de solicitação de saídas e as processa, acessando os
dados
bibliográficos contidos na base de dados através dos
diretórios, específicos para cada consulta.
Fase 2. Segurança dos arquivos
0 serviço de controle de execução
define
as
áreas destinadas ãs cópias dos arquivos (arquivos de seg^
seg_u
• 'i
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�794
rança) e dispara o serviço de segurança de
cessamenCo dos programas para a geração
cessamento
geraçao de
gurança é distribuído entre os serviços da
ma a produzir várias gerações dos arquivos
arqui vos
arquivos
pro^
arquivos.. 00pro^
arquivos de sje
se^
fase 1, de fo£
de dados.
Fase 3. Reorganização
Reorganizaçao da base de dados
 cada execução, o serviço de controle de execu
A
execju
çao analisa os índices de degeneração dos arquivos. Quanção
inefido for deletado um grau de degeneração que torne
cientes os mecanismos de acesso às informações, a execução
das outras fases será suspensa, e o serviço de reorganize
reorganiza
ção da base será ativado. Âpõa
Apõa sua execução, o processa mento normal será ativado.
Fase 4. Integração
0 serviço de controle
cont role de execução processa a in
tegração com outros sistemas,
sistema s, controlando a
comunicação
ftware e as rotinas e dados do
entre outros produtos de so
software
software para o catálogo au
automatizado
tomatizado de publicações.
8. BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Alice Príncipe. Projeto CALCO, catalogação cooperativa automatizada. Rio de Janeiro, IBBD, 1973.
COUGER, J. Daniel i& KNAPP, Robert W., eds. System analysis techniques . New York, John Wiley, 1974.
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GONZáLEZ LOPES, Maria Luz. Automatizaciõn
Automatizacion de catalogos.Madrid,
ANABA, 1971.
HARTMAN, W., MATTHES, H.; PROEME, A. Management
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Information
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handbobk; ARDI. New York, McGraw-Hill, 1968.
HENLEY, J. P. Computer-based library and Information
information systems .
2 ed. London, Macdonald, 1972.
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KENT, Allen. Manual da recuperação mecânica da informação. São
Paulo, Polígono, 1972.
KIMBER, Richard T. Automation in libraries. Oxford, Pergamon ,
1968.
cm
2
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Digitalizado
por;
4 gentilmente por:
>
11
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13
14
�795
SALTON, Gerard. Automatic information
Information organization and retrieval. New York, McGraw-Hill, 1968.
UFMG - Centro de Computação. Normas para documentação de sistemas . Belo Horizonte, 1978.
*.*.*.
*it ic* -k*
ABSTRACT
Proposal for the development of a software meant
for the .Coletive
Coletive Catalogue Book automation of the UFMG Central
Library.
s tru£
Thiss Work
Thi
work proposes the software's logical stru£
ture described in terms of objectives, goals, archives, inputs
and outputs for al
all1 1levels
eve Is which compose the structure.
cm
1
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stem
I Gereflclancnto
ii
II
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Proposta de um software para catálogo coletivo de livros: modelo da biblioteca central da UFMG
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Junqueira, Laertes
Ribeiro, Angela Lage
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Universitária
Catálogo Coletivo
Description
An account of the resource
Proposta para desenvolvimento de um software para automação do Catálogo Coletivo de Livros da Biblioteca Central da Universidade Federal de Minas Gerais. O trabalho propõe a estrutura lógica do software descrita em termos de objetivos, metas, arquivos, entradas e saldas para todos os níveis que compõem a estrutura.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1987/cbbd1979_doc50.pdf
136ff81fdd3e4603c2709d739f165a94
PDF Text
Text
736
CDD: 021.63
CDU: 021.63:027.7 UFMG
CDU;
UM SISTEMA CENTRALIZADO DE BIBLIOTECAS: 0O MODELO DA UFMG
MARILIA JOniA
JONIA DE ALMEIDA GARDINI
Diretora da Biblioteca Central
da Universidade Federal de Minas
Gerais
Gerais..
ANGELA LAGE RIBEIRO
Bibliotecária Chefe da Divisão
de Documentação do Centro de Com
putaçao da Universidade Federal
putação
de Minas Gerais
OTIlIA BORJA PEREIRA E FERREIRA
OTÍLIA
Bibliotecária Chefe da Biblioteca do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal
de Minas Gerais
VERA GLÃUCIA MOURÃO SOARES
Vice-Diretora da Biblioteca Central da Universidade Federal de
Minas Gerais.
RESUMO:
Descrição do processo de centralização
centralizaçao
do Sistema de Bibliotecas da UFMG,contendo os parâmetros considerados para
a escolha do sistema, observando os as
as^
pectos de custo, viabilidade e oportunidade, assim como vantagens e desvantagens. Plano Diretor que norteia a im
plantaçao do sistema de acordo com
o
cronograma proposto e uma avaliaçao p^
ciai dos resultados obtidos.
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I Gereflclancnto
11
12
13
14
�737
1. histSrico
DATA
ACONTECIMENTO
CARACTERÍSTICAS
características
1927
Criaçao da Universidade Federal de Minas
Gerais
Reunião de diversas faculdades
e escolas
1930
Criaçao da Biblioteca da Universidade
Reunião do acervo ã Rua Guajaj aras
1962
Mudança de localizaçao da Biblioteca da
Universidade
Transferencia para o Prédio da
Reitoria. Paralelamente diferentes unidades possuiam suas
próprias bibliotecas.
Criaçao do SCIB- Ser^
Criação
Se£
viço Central de Informações Bibliográficas
Insti^
Em convênio com o IBBD - Inst^
tuto Brasileiro de Bibliografia e Documentação.
1968
Criaçao da Coordenação das Bibliotecas
Universitárias
Com aprovaçao da reforma universitária ficou assim instisuplementar
tuída como órgão
incumbido do pia. jamento e r^
xa
cionalizaçao dos serviços bibliotecários e de informação
científica.
1972
Criação
Criaçao da Biblioteca Universitária
Em substituição ãá Coordenação
das Bibliotecas Universitárias,
através da aprovaçao do Plano
de Reestruturação do Estatuto
e do Regimento Geral da UFMG.
1973
Aprovaçao do Campus
da Saúde
Os acervos bibliográficos pertencentes ás unidades do Campus
da Saúde deverão ficar reuni dos na Biblioteca da Faculdade
de Medicina.
Me dicina.
1974
Plano de zoneamento
do Campus da
daPampulha
Pampulha
Previsão da construção de um
edifício para Biblioteca Central.
1975
Criaçao do Conselho
Bibliotecário
Õrgao de deliberação da Biblio^
Bibli^
■tteca
eca Universitária.
1976
Centralização
Centra 1izaçao da Do- Primeira etapa da implantaçao
Biblͣ
taçao orçamentária p^ do Sistema Integrado de Bibli^
aquisição dematerial tecas da UFMG.
bibliográfico, na B^
blioteca Central
((continua
continua
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
st em
Gervulaoinitv
11
. .)
12
13
14
�738
(continuação)
(continua
çao)
DATA
ACONTECIMENTO
CARACTERÍSTICAS
1976
Criação daBiblioteca
Central da UFMG
Todas as bibliotecas integrantes do sistema de bibliotecas
da UFMG ficaram vinculadas téc
nica e administrativamente
a
Biblioteca Central.
19 77
1977
Centra 11izaçao
izaçao do Sis^
Si£
tema de Bibliotecas
da UFMG
Em decorrência de estudos e an^
ana^
lises o Conselho Bibliotecário
optou pela centralizaçao de to^
do o Sistema Bibliotecário.
2. ESCOLHA DO SISTEMA
0 Sistema Integrado de Bibliotecas da UFMG, estava composto por 24 bibliotecas, atuando dentro da estrutura
organizacional mostrada na figura 1.
Os Dados numéricos do acervo perfaziam os seguiti
seguin
tes totais:
Livros: 392.906
Periódicos: 10.742
Mapas: 4.125
Audio-Visuais: 32.000
Audio-visuais:
Coleçoes especiais: 16.475
0 sistema já apresentava os seguintes problemas:
-
cm
2
Dificuldade de administração e gerência
Duplicações desnecessárias
Localizaçao inadequada das Bibliotecas
Alocaçao e distribuição de recursos inadequados
Alocação
Processos . técnicos
têcniCOs carentes de padronizaçao
Estágios diferentes de organizaçao
Inadequaçao e ociosidade de equipamentos
Deficiência de instalações físicas
3
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�739
- Regulamentos e horários de funcionamento diferentes
- Alto custo operacional do sistema
Face a realidade acima exposta partiu-se para a
seleção de um novo sistema a ser implantado que pudesse:
- Atender ãs necessidades acima expostas
- Minimizar os esforços até então dispendidos
- Canalizar recursos para a ampliaçao dos serviços
vinham sendo prestados
Ficaram estabelecidos os seguintes
para a escolha do novo sistema:
que
parâmetros
a) Custo
- Disponibilidade de recursos financeiros da agência
financiadora (UFMG)
- Recursos provindos de convênios a serem firmados
b) Viabilidade
- Efeitos indiretos do novo sistema
- Verificação da medida em que existe infra-estrutura econômica
economica e de pessoal
c) Oportunidade
- Colocação
Colocaçao do projeto nas prioridades da UFMG
- Verificação das condiçoes
condições que determinam a escolha
de um novo sistema
Esses parâmetros foram objeto de analise dos se^
guintes sistemas:
-
cm
Centralização
Centralizaçao total
Descentralização a nível de especialização
laboratorio
Descentralização de material de uso em laboratório
Descentralização dos serviços técnicos das coleçoes dos
ciclos básicos
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2.1. CENTRALIZAÇÃO TOTAL
2.1.1. Definição
Centralizar serviços, coleções,
coleçoes, processos técn^
COS num único
unico prédio de biblioteca.
2.1.2. Vantagens
-
Evitar duplicação de meios para fins idênticos
Economia de recursos humanos, materiais e financeiros
Economia de tempo
Facilidade de administração e gerência
gerencia
Racionalizaçao e padronização
Racionalização
padronizaçao dos serviços técnicos
Maior facilidade no balanceamento da coleção
Precisão, rapidez e eficiência no atendimento ao usuário
Coleção mais vasta para o usuário
Coleção interdisciplinar
interdiscip1inar
Idênticas facilidades de acesso ã coleção a todos
os
usuários da Universidade
Acomodação e ambiente ideais para o leitor
2.1.3. Desvantagens
-
cm
Volume de serviço a ser executado e coordenado
Número de leitores a serem atendidos
Menor contacto com os departamentos
Localização da coleção mais distante do usuário (em relação áã unidade)
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Sc a n
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Ciereaclancnt»
�741
2.2. DESCENTRALIZAÇÃO A NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO
2.2.1. Descentralização de toda £
a Coleção Especializada:
Livros,
Periódicos
Livros.
2.2.1.1. Definição
Manter em cada unidade uma coleção a nível
de
especialização mais elevado e material de uso em laboratório,
colocando na Biblioteca Central apenas o material de caráter
geral, e os serviços técnicos.
2.2.1.2. Vantagens
- Manter a coleção mais próxima ao usuário
interessado
(professor e aluno de pós-graduação)
- Racionalizaçao e padronizaçao dos serviços técnicos
- Maior contacto com os departamentos
- Precisão, rapidez e eficiência no atendimento ao usuário
- Acomodaçoes ideais para o leitor
- Menor número de leitores a serem atendidos
2.2.1.3. Desvantagens
- Dificuldade em definição ao nível de especialização
- Duplicação de material bibliográfico
- Maiores gastos em relação a recursos:
Humanos
Materiais
Financeiros
Finance iros
- Maior destaque ã pós-graduação no âmbito da própria un^
un£
dade
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2.2.2. Descentralização de Parte d a Coleção E specializada:
Livros
2.2.2.1. Definição
Manter em cada unidade uma coleção de livros a
nível de especialização mais elevado e material de uso em labo^
lab^
ratório mantendo na Biblioteca Central toda a coleção de peri^
ratõrio
dicos, material de caráter geral e os serviços técnicos.
2.2.2.2. Vantagens
- Manter a coleção de livros mais próxima do usuário inte^
ressado (professor e aluno de pós-graduação)
põs-graduaçao)
- Racionalizaçao e padronização
padronizaçao dos processos técnicos
- Maior contacto com os departamentos
- Precisão, rapidez e eficiência no atendimento ao usuário
- Acomodaçoes ideais para o leitor
- Menor número de leitores a serem atendidos
- Evitar a duplicação na aquisiçao
aquisição de títulos de títulos
de periódicos
2.2.2.3. Desvantagens
- Dificuldade em definir o nível de especialização
- Maiores gastos em relaçao a recursos:
Humanos
Mate riais
Financeiros
- Maior destaque ã pós-graduação
põs-graduaçao no âmbito da própria
propria uni^
un^
ve rs idade
versidade
2.3. DESCENTRALIZAÇÃO DE MATERIAL DE USO EM LABORATÖRIO
LABORATÓRIO
2.3.1. Definição
Manter em cada unidade apenas a coleção de mate^
cm
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rial de uso diário ou imprescindível em salas de aula, laboratórios,etc.
tórios, etc.
2.3.2. Vantagens
- Economia de pessoal
- Acesso imediato ã coleção
- Racionalização
Racionalizaçao do movimento de circulação da Biblioteca
Central
- Racionalização
Racionalizaçao e padronização
padronizaçao dos serviços técnicos
2.3.3. Desvantagens
Desvant agens
-
Volume de serviço a ser executado e coordenado
Número
Numero de leitores a serem atendidos
Menor contacto com os departamentos
Localizaçao da coleção mais distante do usuário (em relação ã unidade)
2.4. CENTRALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS TÉCNICOS E DAS COLEÇÕES
CICLOS BÃSICOS
BÄSICOS
DOS
2.4.1. Definição
Centralizar na Biblioteca Central todos os serviços técnicos e as coleçoes existentes nas bibliotecas
dos
Ciclos Básicos.
2.4.2. Vantagens
- Evitar duplicação de meios para fins idênticos
- Economia de recursos
recursos::
Humanos
Humano s
Materiais
Financeiros
- Economia de tempo
- Racionalização e padronização dos serviços técnicos
- Maior facilidade no balanceamento das coleções dos Ci -
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Gereflclancnto
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-
cios Bãsicos
Básicos
Precisão, rapidez e eficiência no atendimento ao usuã
usuá rio dos Ciclos Básicos
Coleção mais vasta para oo-usuário
usuário dos Ciclos Básicos
Coleção interdiscip1inar para os usuários dos Ciclos Bá
Ss i CO s
Previsão de acomodaçoes ideais para o leitor dos Ciclos
Básicos
2.4.3. Desvantagens
- Duplicação de material bibliográfico
- Diferença no atendimento dos usuários da UFMG
- Dificuldade de gerência
gerencia e administraçao
Considerando os problemas já citados que o sistema integrado ja vinha causando, a viabilidade da adoçao
da
" Centra 1izaçao Total" tornou-se evidente.
"Centra
Considerando entretanto, as necessidades
dos
usuários e minoramento do impacto que aa' adoçao do novo sistema
totalmente centralizado poderia causar, optou-se pela
junção
dos seguintes sistemas:
- Centra
Centralização
1izaçao total
- Descentralização de material de uso em laboratório
cm
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CONSELHO
BIBLIOTECÁRIO
DIRETORIA
SECRETARIA
ADMINISTRATIVA
r
""
DIVISÃO DE SELEÇÃO
FORMAÇÃO DO ACERVO
DIVISÃO DE PROCESSAPROCESSAMENTO TÉCNICO ■
SEÇXO DE SELEÇÃO E
SEÇÃO
PORMAÇÃO 00
PONMâÇÃO
DO âCERVO
ACERVO
SEÇAO DE CATALOSAÇAO
SEÇÃO
CATALOSAÇÃO
CLASSICAÇÃO-INDCXAÇÃO
CLASSICAÇÃOUNDEXAÇÃO
'I
OlVISAO DE INFORMAÇÕES
DIVISÃO
BIBLIOGRÁFICAS-SCIB
BIBLIOGRAFICAS-SCIB
SEÇÃO DE CATALOAO
CATALOOO
COLETIVODE RENlÓolCOS
COLCTIVODE
PERIÓDICOS
SEÇÃO DE CATALOSO
CATALOOO COLETIVO DE UVNOS
UVROS
SEÇÃO DE INTENCâMSiO
INTmCAMRIO
(DOAÇÃO E SERMUTA)
RERMUTA)
SEÇÃO DE RNEMNAÇAC
SEÇAO
PREMRAÇÃC
E MANUTENÇÃO DE COLEC
COIAC
SEÇAO DE SiSLIOORAElA
SEÇÃO
RiNLIOONAriA
E REPBPliNCtA
NEFENÍNCU
BIBLIOTECAS INTEGDO SISTEMA
SISTEMA
PROFISSIONAL
SISTEMA
BÁSICO
BÃSICO
ESCOLA DE
SELAS ARTES
ORGÃOS
ORGAOS
SUPLEMENTARES
ESCOLA OE
DE
AROUITETUNA
ARSUITETUSA
ESCOLA OE
DE
SISLIOTECOSISLIOTICO*
BOmA
ROIIIA
ESCOLA DE
EDUCAÇÃO
física
Física
ESCOLA DE
OE
ENSENHARIA
ESCOLA DE
MÜSICA
mOsica
ESCOLA DE
VETERINÁRIA
VETENINÁNIA
FACULDADE
PACULDADE DE
FILOSOFIA E
CIÊNCIAS MUMANK
MMMN«
FACULDADE DE
LETRAS
LETNAS
CEDEPLAR
CEDEFLAR
CENTRO
CENTNO
FEDASO'eiCO
PEOASÓeiCO
INSTITUTO OE
DE
CIÊNCIAS SIO>
CIÍNCIAS
sio>
LOSICAS
FACULDADE DE
CIÊNCIAS ECO.
ciIncias
eco.
NÕMICAS
FACULDADE DE
DINEITO
DIREITO
FACULDADE DE
EDUCAÇÃO
FACULDADE DE
OE
FARMÁCIA
fanm/cia
FACULDADE DE
MEDICINA
FACULDADE DE
ODONTOLOSIA
INSTITUTO OE
DE
CIÊNCIAS EXATAS
INSTITUTO DE
SEO-CIENCIAS
SEO.CIÊNCIAS
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>
COLESIO
TÉCNICO
MUSEU DE
HISTÓRIA
natural
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14
�746
3. CENTRALIZAÇÃO DO SISTEMA
O sistema de informação cientifica na UFMG, deii
de^
tro da estrutura centralizada aprovada pelo Conselho Bibliotetrocário e que originou
originou'este
este projeto, propoe ser constituído pela
Biblioteca Central onde será centralizado todo o acervo das bi
bliotecas de unidades a serem instaladas no Campus da Pampulha
e pela Biblioteca do Campus da Saúde, onde será
centralizado
todo o acervo das bibliotecas das unidades a serem ali instai^
instala
das. 0 sistema prevê ainda a manutenção, em cada unidade,
de
uma coleção de uso imprescindível em salas de aula ou laboratõ
laboratS
rios, o que deverá minimizar o problema da distancia entre
o
usuário e a Biblioteca Central.
Atualmente, as informações se encontram dispersas em diversas entidades isoladas e as bibliotecas, que
sao
os principais depositários de documentos, vem prestando serviços precários, em virtude da falta de planejamento racional que
vise nao só o aproveitamento de todo o potencial humano e informativo, como também o desempenho de um serviço
conjugado.
Além disto, as bibliotecas
^bibliotecas estão localizadas em diferentes pori
pon
tos da cidade, com instalações deficientes em relação ã capac^
capacj.
coleções e de espaço para o usuário,
dade de armazenamento das coleçoes
nao havendo possibilidades de expansao, funcionando em depen dências das unidades a que se vinculam e nao em prédios pré
prõ prios.
prios .
A implantação
implantaçao da Biblioteca Central trará as se^
guintes vantagens:
- Evitar a duplicação de meios para fins idênticos
- Proporcionar a economia de recursos:
Humano s
Humanos
Materiais
Financeiros
- Proporcionar a todos os usuários o acesso a .uma
uma coleção
mais vasta e interd iscip1inar
- Precisão, rapidez e eficiência no atendimento ao usuário
- Idênticas facilidades de acesso ã coleção a todos
os
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Scan
k st em
Cercada nmts
�747
-
usuários da Universidade
Proporcionar acomodaçoes ideais para o leitor
Maior facilidade no balanceamento das coleçoes
Maior facilidade de administraçao
adminis tr aç^ao e gerencia
Racionalizaçao e padronizaçao dos serviços técnicos
Implantaçao de um serviço eficiente de
recuperação
transferência de informação ao usuário
e
3.1. OBJETIVO GERAL
Organizar e centralizar os serviços bibliotecários no âmbito da Universidade Federal de Minas Gerais, consti^
const^
tuindo um sistema central de informação em ciência, tecnologia
e humanidades.
_
específicos
3.2. OBJETIVOS ESPECtFICOS
- Centralizaçao
Centra 1izaçao das decisões técnico-administrativas
têcnico-administrativas
- Remanejamento e centralizaçao progressiva das coleçoes
bibliográficas para a Biblioteca Central
- Manutenção de coleçoes de laboratories
laboratorios nas unidades
- As
Assessoramento
sessoramento ã construção do prédio da Biblioteca Cen
trai
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�748
3,3
3^3
ESTRUTURA ORSA
ORGANN I ZZAA Tf IDNA
I ONA L TE.inu-wWíA
Tf.inij-At[A RARA
PARA I MULA
MRL A NM 1 At,A'J
Al, AU ‘>0
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SlUlL;iA
i:u:jSfcLMÜ
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■• 'U'
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tHHLlOTKCA
tUHLlOTKCA
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.-jTRAL
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ao
Rr'^ccssarnento
Processamento
T f;r?
ó n n 1 (tr 0
C orii
0 ri 1 -i'iss â o rin
fin
P r«d
rpd 1i o
iP - SuQproJeto
SuOproJeto refer&nte
referente ao número rin cada
cado meta
I •* Bibliotecas da área de Hunanldados
Humanidades
Bibliotecas da área de Tecnolocia
I >' Bibliotecas da área de Blométilca
üiomédlca
cm
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Gereaclancnto
Comicsno
Conicsáo ue
J«
Seleção
Se leçáo e
Aquisição
�749
4. METAS
1la.
a. - Centralizaçao das decisões técnico-administrat
ticnico-administrativas
ivas
2a. - Redefinição do projeto de construção do prédio
da
Biblioteca Central
3a. - Racionalizaçao da aquisiçao de periódicos visando a
nao duplicação
4a. - Aceleração e padronizaçao dos processos técnicos
5a. - Compatibilizaçao dos sistemas de cIassificaçao
ciassificaçao usados
6a. - Confecção do Catálogo Coletivo de Livros
7a. - Centralização
Centralizaçao progressiva do processo de aquisiçao
8a. - Reciclagem e remanejamento de pessoal
9a. - Estabelecimento da política de doaçao e permuta
10a.- Implantaçao do processo de descarte
11a.- Definição das coleçoes de uso em laboratório
12a.- Centralizaçao
Centra 1izaçao progressiva das coleçoes
13a.- Centra 1izaçao dos processos técnicos
14a.14
a.- Criação do Serviço de Informação
15a.- Criaçao do Serviço de Estudo do Usuário
5. PLANO DE TRABALHO
Me ta 1: Centralizaçao das decisões Técnico-Administrativas
Meta
P1 ano de Trabalho:
- Centralizar as decisões Técnico-Administrativas através
das seguintes comissoes permanentes:
- Seleção e aquisiçao
- Processamento Técnico
- Assessoramento ã construção do prédio da Biblioteca Central
- Constituir comissoes de trabalho com a finalidade
de
elaborar os sub-projetos a serem gerados.
cm
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C.ereaclancnt»
�750
Meta 2: Redefinição do projeto de construção do prédio da
blioteca Central
Bi-
Plano de Trabalho:
- Providenciar a formação de uma comissão com função de:
- Levantar o material a ser centralizado
- Dimensionar a área total necessária
- Especificar e dimensionar os ambientes
- Providenciar o levantamento do mobiliário e equip^
equipa^
mentos existentes
- Realizar o levantamento do mobiliário e equipamentos necessários
- Assessorar a elaboração do projeto do prédio
- Acompanhar a construção do prédio
- Promover a padronização
padronizaçao de mobiliário e equipamento
Racionalizaçao da aquisição de periódicos visando anão
Meta 3: Racionalização
duplicação
duplicaçao
Plano
P1 ano de Trabalho:
- Providenciar a manutenção do Catálogo Coletivo.de PeriS
Periõ
dicos..
dicos
- Estabelecer critérios de cooperação das
diversas
bibliotecas visando a atualizaçao constante
- Providenciar o levantamento das coleçoes de periódicos
existentes:
exis
tentes:
- Gerar listagem dos periódicos da UFMG
- Gerar listagem de duplicatas
- Remanejar as coleçoes de periódicos mal localizadas:
- Traçar perfil do usuário
- Estabelecer critérios para o remanejamento
- Identificar as coleçoes a serem remanejadas
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Meta 4: Aceleração e padronizaçao dos Processos Técnicos
Plano de Trabalho:
Trab alho:
- Organizar uma comissão com a função de:
- Providenciar o levantamento dos processos utilizados atualmente pelas bibliotecas
- Padronizar as entradas e catalogaçao
catalogação de livros
- Elaborar um manual básico de padronização
- Providenciar o levantamento dos processos automat^
automatj^
zados existentes
- Fazer o estudo de viabilidade de aplicaçao destes
processos
- Providenciar o levantamento de tipos e modelos de
impressos e de outros materiais de consumo utiliz^
dos nas bibliotecas
- Promover a padronizaçao de materiais de consumo
- Identificar as coleçoes carentes de organização
organizaçao
- Estabelecer prioridades para a aceleração
aceleraçao dos processos técnicos
- Constituir equipes de trabalho por área de especialização com função de:
- Acelerar os processos técnicos das coleções
coleçoes ante riormente identificadas
- Providenciar o remane
remanejamento
j amento das coleções
coleçoes mal loc_a
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- Reprocessar as coleçoes
coleções reraanejadas
remanejadas
Meta 5: Compatibi1ização dos sistemas de classificaçao
c1 assificaçao usados
Plano de Trabalho:
- Definição do sistema de c1 assificaçao a ser adotado:
- Comparaçao entre os sistemas de classificaçao
c1 assificaçao usados, com a finalidade de medir e propor tabelas de
convers
conver s ao
- Estudo do acervo por classes em relaçao aos sistemas de classificaçao
cIassificaçao usados
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
Oereaclancnt»
�752
-
-
-
- Análise das tabelas a serem adotadas em relaçao ao
grau de especificidade de cada classe do acervo
Providenciar listagem do Catálogo Coletivo de Livros por
ordem sistemática.
Analisar listagem do Catálogo Coletivo de Livros por o£^
dem de títulos contendo a classificação:
- Identificar as variações de classificação
ciassificaçao para uma
mesma obra
- Providenciar a compatibilização dos níveis de claj^
clas^
sificação usados
- Providenciar a reclassificaçao
recIassificaçao para um número único
Providenciar um estudo de viabilidade de aplicaçao dentre os sistemas de indexaçao existentes:
- Testar sistemas de indexaçao através de linguagem
livre e controlada
- Preparar amostragens diversas sobTre
sobYe <ks sistemas em
uso
- Elaborar estudos comparativos das soluçoes adotadas por outras Bibliotecas Centrais Universitárias
em outros países
Implantar um sistema automatizado de indexaçao.
Meta 6: Confecção do Catálogo Coletivo de Livros
Plano de Trabalho:
- Providenciar o levantamento dos dados já existentes.
- Providenciar estudos sobre a viabilidade de implantaçao
de um sistema automatizado.
- Definir um programa automatizado:
- Testar o programa e os formatos utilizando uma amos^
amo^
tragem do acervo
- Gerar listagem por:
- Autores
- Títulos
- Bibliotecas
- Classificaçao
Ciassificaçao
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�753
- Atualizar continuamente o catálogo coletivo.
Meta 7: Centralizaçao progressiva do processo de aquisição
aquisiçao
P1 ano de Trabalho:
- Montar a infra-estrutura do setor de aquisiçao:
- Reforçar a equipe de trabalho do setor
- Providenciar a assessoria do Departamento de Com p ras
r as
- Estudar mecanismos para a racionalizaçao na utilização dos recursos orçamentários para aquisiçao de
material bibliográfico
- Estabelecer mecanismos para a adequada
aplicaçao
de verbas de convênio
- Providenciar a centra
centralizaçao
1izaçao de recursos para aquj^
aqui
siçao de mobiliário e equipamento
- Centralizar a aquisiçao de material bibliográfico para
parte do Sistema Básico - ICEx e ICC:
- Providenciar a assessoria do setor de aquisiçaodas
aquisiçao das
bibliotecas do sistema básico
- Centralizar o recebimento de todo o material adquirido
(livros).
- Centralizar a aquisição de mobiliário e equipamento.
- Centralizar a aquisiçao de todo o Sistema Básico:
- Providenciar a expansao
expansão do setor de aquisiçao
- Centralizar a aquisiçao das unidades localizadas no Cam
pus da Pampulha.
- Centralizar totalmente o processo de aquisiçao.
Meta
Me ta 8: Reciclagem e remanejamento de pessoal
Plano de Trabalho:
- Promover o treinamento periódico de pessoal:
- Providenciar o treinamento das equipes diretamente
envolvidas nos sub-projetos
- Setor de aquisiçao
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Sc a n
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I Gereaclancnto
12
13
14
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- Setor de processamento técnico
- Setor de catálogo coletivo de livros
- Setor de catálogo coletivo de periódicos
- Providenciar o treinamento para chefias
- Providenciar o treinamento para bibliotecários
- Providenciar o treinamento para auxiliares de biblioteca e estagiários
- Promover o remanejamento de pessoal:
e
- Providenciar o remanejamento de bibliotecários
funcionários de acordo com a necessidade
- Providenciar o remanejamento provisório de bibliotecários para execução de projetos
Meta 9: Estabelecimento da política de doaçao e permuta
P1 ano de Trabalho:
- Providenciar uma equipe de trabalho com função de:
- Providenciar o levantamento das formas utilizadas
pelas bibliotecas para doaçao e permuta
- Providenciar o levantamento das Instituições atuá^
atua_l
mente usadas para fins de doaçao e permuta
- Organizar um catálogo de instituições doadoras
- Organizar um catálogo de instituições congêneres
congeneres
- Coordenar o trabalho das bibliotecas em termos de:
- Identificar duplicatas
- O^ánizar
O^-hnizar um catálogo de duplicatas
- Gerar listagem de duplicatas
- Gerar listagem de falhas de coleção
- Estabelecer critérios de doaçao
doação e permuta
- Providenciar a centralizaçao progressiva do processo de
doaçao e permuta.
Meta 10: Implantaçao do processo de descarte
Plano de Trabalho:
- Providenciar uma equipe de trabalho com a finalidade de:
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�755
- Providenciar o levantamento do material a ser descartado
- Estabelecer os critérios de seleção para o descarte
- Orientar na formaçao de comissões
comissoes especializadas de
alto nível que se responsabilizarão pelo descarte
do material em cada área
area
- Providenciar listas do material a ser
descartado
contendo relaçao do valor do mesmo
- Providenciar junto ã Seçao de Material da UFMG, o leilão do material selecionado para descarte.
Meta 11: Definição das coleções de uso em laboratório
Plano
P1 ano de Trabalho:
- Identificar em cada área o material considerado como de
uso essencial, em laboratório ou salas de aula de acordo com os seguintes critérios:
- Um exemplar de cada livro texto
- Um exemplar de dicionários bilíngues
- Manuais de laboratórios
- Livros de uso em sala de aula (códigos,a11
(codigos,a11 as,etc)
- Um exemplar de dicionários de termos técnicos etc.
Me ta 12: Centralizaçao progressiva das coleçoes
Meta
PPlano
lano de Trabalho:
- Providenciar a centralizaçao das coleçoes
departamentais observando-se:
- A possibilidade da biblioteca da unidade
assumir
os encargos das departamentais
- A possibilidade de expansao
expansão do espaço físico
- Providenciar a centralização das bibliotecas do
Ciclo
Básico já instaladas no Campus da Pampulha.
- Providenciar a centralização
centralizaçao das bibliotecas do Sistema
Profissional já instaladas no Campus.
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
Gereaclanent»
11
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13
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�756
- Providenciar a centralização das bibliotecas do Sistema
Profissional, ã medida em que as unidades se transfiram
para o Campus da Pampulha, segundo o cronograma de mu danças da DIPLAN.
Centralizaçao dos processos técnicos
Meta 13: Centralização
Plano de Tr
Trabalho:
ab alho:
- Providenciar a infra-estrutura do setor de processamento técnico da Biblioteca Central:
- Seçao de classificaçao
c1 assificaçao e indexaçao
- Seçao de catalogaçao
- Seçao de preparo e manutenção das coleçoes
- Providenciar a formaçao da equipe de trabalho da Divi sao de Processamento Técnico da Biblioteca Central.
são
- Providenciar a centraiizaçao
centralização dos processos técnicos
ã
medida em que as coleçoes
coleções se transfiram para a Bibliote^
Bibliote
ca Central
Central..•
Meta 14: Criação do Serviço de Informação
Plano de Trabalho:
Trabalho :
- Estabelecer a infra-estrutura para circulação de sumi
suma ribs
rios de periódicos:
- Processo de reprodução
- Sistema de distribuição
- Implantar o serviço de alerta (notificação corrente).
- Reestruturar o serviço de pesquisas bibliográficas.
- Estruturar o serviço referencial;
referencial:
- Constituir o "Fundo Bibliográfico da UFMG"
- Criar o serviço de "Quem é quem na UFMG"
- Implantar o serviço de Disseminação da Informação.
Meta 15: Criação do Serviço de Estudo do Usuário
Digitalizado
gentilmente por:
I Scan
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I Gervulaoinitv
Gereaclancnto
12
13
14
�757
F1 ano de Trabalho :
Plano
Proporcionar elementos a um maior rendimento e
melhor prestaçao de serviços por parte da Biblioteca Central e
das demais bibliotecas da Universidade através de:
- Fazer um estudo sobre o comportamento e necessidades do
usuário que permitirá conhecer seus hábitos efrequência
de leitura, fontes de informação utilizadas importância
dada áã informação e grau de necessidade em informação;
- Promover todo um trabalho de sensibilização dos usuários,
incrementando o uso do novo sistema: organizaçao de visitas orientadas, cursos de treinamento, palestras, audio-visuais sobre os recursos oferecidos pela Biblioteca e a maneira de usá-los;
- Fornecer dados necessários ao desenvolvimento das
outras metas do Projeto de Centra
Centralizaçao;
1izaçao;
- Criar subsídios para o desenvolvimento do Projeto de Au^
tomação da Biblioteca Central, estabe1ecendo,a
estabelecendo,através
través da
opinião dos usuários, os produtos da autoraaçao
automaçao que melhor satisfação
satisfaçao ás
ãs suas necessidades;
- Definir áreas de interesse de acordo com perfis individuais e/ou grupais dos usuários;
- Fornecer dados para uma avaliaçao
avaliação frequente dos servi ços prestados pela Biblioteca Central.
Digitalizado
gentilmente por:
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Central
CENTRALIZAÇÃO PROGRESSIVA DAS COLEÇÕES
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�prestados pelas bibliotecas
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7, IMPLANTAÇÃO
7.
De acordo com os prazos determinados no crono —grama, a Biblioteca Central deu início
inicio ao cumprimento das metas .,
Estão descritas a seguir as atividades que jã
foram realizadas:
foram.realizadas:
Meta 1: Centralização das decisões Tecnico-Administrativas
- Portaria n9 1292 de 30 de dezembro de 1976, segundo
a
qual todas as bibliotecas da Universidade passaram avin
a viii
cular-se técnica e administrativamente ã Biblioteca Cen
trai. Com o objetivo de racionalizar o
aproveitamento
aos recursos materiais e humanos de todas as bibliotecas, o planejamento, coordenação e controle passaram a
ser executados pela Biblioteca Central;
- Dotação orçamentaria centralizada a partir de 1976;
- Resolução 01/77, que regulamenta o uso das bibliotecas
da UFMG por professores e alunos de pos-graduaçao;
pós-graduação;
- Criação das comissões permanentes, previstas pelo Plano
Diretor;
- Criação de comissões temporárias, como por exemplo, comissão criada com a finalidade de estudar os critérios
de avaliação do pessoal da Biblioteca Central;
- Elaboração de projetos, como por exemplo "0 Sistema de
Administração de Bibliotecas".
Meta 2: Redefinição do Projeto de Construção do Prédio da
blioteca Central
Bi-
- Criação da Comissão de Assessoramento
As sessoramento ãa construção
do
Prédio da Biblioteca Central;
- Estudos e levantamentos como subsídios para o Dimensionamento e caracterização do antigo projeto do prédio;
- Relatório de análise do antigo projeto, elaborado pela
prefeitura da UFMG e examinado pelo Conselho Biblioteca^
Bibliotec^
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- Definição de um novo projeto para o prédio da Biblioteca Central, com a elaboraçao do Programa de Atividades:
- Descrição das atividades de cada setor, incluindo
número de funcionários.
- Equacionamento de todas as áreas necessárias para
o funcionamento da Biblioteca.
- Determinação da localizaçao de cada área em função
do fluxo de pessoal e material.
- Elaboraçao do 3ay-out
lay-out de todas as dependências do
prédio..
prédio
- Definição do tipo e qualidade do mobiliário a ser
adquirido para a Biblioteca Central.
- Foram realizados vários levantamentos a fim de que
se
chegasse aos resultados acima citados:
. .
-~
- Espaço ocupado em m 2 pelas coleçoes
especiais das
bibliotecas e que demandariam
áreas específicas
no prédio
- Equipamentos e mobiliário existente nas bibliotecas estipulando-se o número, tipo, fabricante, dimensões, cor e estado de conservação
- Início
Inicio da construção do prédio em maio de 1978 com prazo previsto de término para outubro de 1980;
- Foi executado ainda o projeto:
"Estudo de alternativas para a localizaçao e dimensionamento de coleçoes especiais no prédio do Siste
ma Básico", que após exame e aprovação
aprovaçao pelo Conselho Bibliotecário e pelo Reitor da UFMG,
resultou
na definição das áreas a serem ocupadas pelas Coleçoes Especiais no prédio do sistema básico, e
nos
demais prédios de Unidades do Campus da Fampulha.
Pampulha.
Meta 3: Racionalizaçao
Racionalização da Aquisição de Periódicos visando anao
a nao
duplicação
- Criação da Comissão de Seleção e Aquisição;
- Listagem de duplicação de publicações periódicas
por
área de conhecimento;
- Corte de duplicatas de periódicos assinados, a partir
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de um estudo de prioridade na utilização;
- Controle de aquisição
aquisiçao através de convênios com o objet^
vo de eliminar duplicações.
Meta 4:
4; Aceleração e Fadronizaçao
Padronizaçao dos Processos Técnicos
- Criação da Comissão de Processamento Técnico;
- Levantamento dos processos técnicos utilizados atualmen
te pelas Bibliotecas da UFMG;
—- Criaçao
Criação da equipe de processamento técnico da Biblioteca Central e de equipes especializadas com a participação de bibliotecários requisitados temporariamente;
- Identificação das coleçoes carentes de organizaçao e e^
e^^
aceleração de procestabelecimento de prioridades para aceleraçao
sos técnicos:
—- Término da aceleração de processos técnicos na Biblioteca da Faculdade de Direito
- Reorganizaçao
Reorganização da Biblioteca do Instituto de Geo ciências
- Início
Inicio de trabalho na Biblioteca da Faculdade
de
Filosofia e Ciências Humanas
- Fadronizaçao
Padronizaçao dos tipos e modelos de impressos e de outros materiais de consumo a serem utilizados pela Bi blioteca Central, de acordo com a instrução
normativa
do DASP número 83 de 03 abril de 1978;
- Levantamento de processos automatizados existentes, estudo de viabilidade e testes de aplicação destes proce^
sos;;
sos
- Conclusão do levantamento das coleçoes de livros a serem
remanej ados:
- Remanejamento da coleção "Camiliana"
Meta 5: Compatibilização
Compatibilizaçao dos Sistemas de Classificação Usados
- Definição do Sistema de Classificação a ser adotado, iii
cluindo as seguintes etapas:
—- Consulta a especialistas estrangeiros no assunto
- Estudo pormenorizado das classes dos sistemas uti-
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Digitalizado
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13
14
�772
lizados na Universidade
llzados
- Comparaçao
Comparação entre os sistemas de classificação com
a finalidade de medir e propor tabelas de conversão
relaçao aos siste- Estudo do acervo por classes em relação
mas de classificação
classificaçao usados
- Análise das tabelas a serem adotadas em relaçao ao
grau de especificidade requerido
- Proposta e teste das alternativas de solução, com a finalidade de determinar a viabilidade de aplicaçao den tre os sistemas de indexação existentes:
- Testes de indexação através de linguagem livre
e
controlada
- Amostragens diversas dos sistemas em uso
- Estudo comparativo das soluçoes
soluções adotadas por
outras bibliotecas centrais universitárias de outros
países
Meta 6: Confecção do Catálogo Coletivo
- Elaboração de um estudo de viabilidade para a automação
do catálogo coletivo de livros;
- Elaboração de uma proposta reformulando o estudo de vÍ£
bilidade a fim de que os recursos necessários para
a
automaçao do catalogo
catálogo pudessem ser diluídos por varias
fontes de recursos;
- Início
Inicio da análise e programação do sistema que está sen
do implantado na Biblioteca do Instituto de Geociências,
Geociéncias,
visando testar:
- 0 formato de indexaçao através de linguagem livre
- 0 formato de codificação
- A emissão de listagens
- A utilização de listagens pelo usuário
- Elaboração da proposta para execução do Catálogo Coleti^
Colet^
vo de Livros estabelecendo os critérios a serem adota dos;;
dos
- Elaboraçao
Elaboração do projeto "Sistema de Administração de Bi blioteca", que prevê a automação nao
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letivo de Livros,,
Livros, mas de todos os serviços da Biblioteca Central;
- Encaminhamento ao IBICT do projeto "Sistema de Administração de Bibliotecas" para fim de obtenção de financi^
mento de parte do sistema.
Meta 7:
7; Centralizaçao Progressiva do Processo de Aquisição
- Reforço da equipe do Setor de Aquisição;
- Elaboração
Elaboraçao do "Manual de Serviço do Setor de Aquisição",
proporcionando a padronizaçao do serviço de compra
de
material bibliográfico;
- Estudo e implantaçao de um novo processo de licitaçao convite a ser usado especificamente para material bi b liográfico;
bliográfico;
- Criaçao de comissoes de seleção compostas por
membros
representantes de cada departamento, em cada
Unidade
Universitária;
- Centra
Centralizaçao
1izaçao da aquisição
aquisiçao de todo material bibliográf^
bibliografi^
CO para as bibliotecas do Instituto de Ciências Exatas
e Instituto de Geociências
Geociencias das bibliotecas do Centro Pe^
dagõgico e Museu de História Natural;
- Centralização
Centralizaçao de toda compra de periódãcos
periódicos e livros importados para as 24 bibliotecas do sistema;
Meta 8;
8: Reciclagem e Remanejamento de Pessoal
- Promoção da reciclagem de bibliotecários: 7 cursos
de
Mestrado no Brasil e exterior; 2 cursos de Doutorado no
exterior; 4 estágios em centros especializados no exterior; 81 participantes de cursos de atualizaçao; 50 par^
ticipantes em Congressos, Seminários e Reuniões na área
de Biblioteconomia;
- Realizaçao
Realização do curso de treinamento para chefias de Bibliotecas Universitárias com o patrocínio da CAPES, de
29 de maio a 7 de julho, totalizando 96 horas/aula. Par^
Pa_r
ticipação de 45 bibliotecários dentre os quais todos os
ticipaçao
chefes das bibliotecas de unidades da UFMG,
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- Promoção do treinamento especifico do pessoal técnico e
auxiliar componente das comissões temporárias e na área
especifica de sua atuaçao. Ex. Realização,
Rcalizaçao, em colaboraçao com o CECOM, do treinamento do pessoal
ção
envolvido
com a automação
automaçao do catálogo de livros, no que se refere
ao preenchimento dos formulários de codificação, bem c£
co^
mo na parte de revisão, consistência e digitaçao de dados.
Meta 9: Estabelecimento da Política de Doação e Permuta
Esta meta terá início em 1979.
Meta 10; Implantação
Implantaçao de um Processo de Descarte
- Seleção de parte do material a ser descartado;
- Criação em cada Unidade Universitária, da Comissão
de
Seleção, que irá atuar também na seleção de material a
ser descartado;
Meta 11: Definição das Coleçoes de uso em Laboratório
Laboratorio
Esta meta terá início em 19fi0.
Meta 12: Centralização Progressiva das Coleções
Coleçoes
- Centralizaçao
Centralização de periódicos até então duplicados pelas
Bibliotecas das Faculdades de Odontologia e Medicina na
Biblioteca da Faculdade de Medicina;
- Unificação técnica e administrativa de algumas Bibliote^
Bibliot£
cas Departamentais em relação ás Bibliotecas de Unidade:
- Início da padronizaçao de processos técnicos visaii
visan
do a centralização das bibliotecas departamentais.
- Unificação na distribuição da dotação orçamentária
apenas para as bibliotecas de unidades, que passaram a assumir a aquisição de material bibliográfico das bibliotecas departamentais.
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Meta 13: Centralização dos Processos Técnicos
Embora programada para ter inicio em 1979
foi
executada a montagem da infra-estrutura do setor de processamento técnico:
- Criação da Divisão de Processamento Técnico (DPT) em s^
s£
la anexa ãs instalações da Biblioteca Central, no prédio da Reitoria;
- Formação
Formaçao da equipe de trabalho, com o seguinte quadro:
3 (três) bibliotecários e 8 (oito) estagiários, que se
encarregam da execução das metas de:
- Aceleração de processos técnicos
- Catálogo col.etivo
coletivo de livros
Meta 14: Criaçao do Serviço de Informação
Esta meta terá início
inicio em 1979.
Me ta 15: Criaçao
Meta
Criação do Serviço de Estudo do Usuário
inicio em 1979.
Esta meta terá início
*.*.*.
* * *
cm
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cm
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I Gereflclancnto
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ABSTRACT:
ABSTRACT;
Description of the centralization process of the
UFMG Library System, including the parameters de^
de
liberated, considering the aspects os cost, viability and oportunity of well as the advantages
and desadvantages.
The main plan that guides the implementation of
the System,
system, ccording with the proposed chronogran
and a partial evaluation of the results.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Um sistema centralizado de bibliotecas: o modelo da UFMG
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Gardini, Marilia Júnia de Almeida
Ribeiro, Angela Lage
Ferreira, Otília Borja Pereira e
Soares, Vera Gláucia Mourão
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Universitária
Description
An account of the resource
Descrição do processo de centralização do Sistema de Bibliotecas da UFMG, contendo os parâmetros considerados para a escolha do sistema, observando os aspectos de custo, viabilidade e oportunidade, assim como vantagens e desvantagens. Plano Diretor que norteia a implantação do sistema de acordo com o cronograma proposto e uma avaliação parcial dos resultados obtidos.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1986/cbbd1979_doc49.pdf
856ace4b0ab1257ba6ae31bc5a3e3239
PDF Text
Text
698
CDD: 022.317
CDU: 022:021.63
UM PRÉDIO DE BIBLIOTECA CENTRAL:
0O MODELO DA UFMG
MArILIA JONIA de
MARÍLIA
DE ALMEIDA GARDINI
Diretora da Biblioteca Central
da Universidade Federal de Minas
Gerais
CLAUDIO
CLÁUDIO MAFRA
Arquiteto da Divisão de Planejamento Físico da Prefeitura da Universidade Federal de Minas Gerais
VERA GLÃUCIA MOURÃO SOARES
Vice-Diretora da Biblioteca Central da Universidade Federal de
Minas Gerais
RESUMO:
RE
SUMO;
Dados gera
gerais
is do programa
pro grama e do
projeto
d a Bibliot£
Bibliote^
proj
e to do Prédio da
ca Central da UFMG, abordando
os aspec
aspectos
to s ambientais,
ambient ais, organizacionaiss e arquitetônicos.
nizacionai
arqui te tônic os.
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UI^P^D^ DE BIBLIOTECA CENTRAL: O MODELO DA UFMG
1
INTRODUÇÃO
Antes de mais nada é preciso definir os objetivos que
um
prédio de Biblioteca Central deverá atingir em uma Universidade.
Verificamos que, para que possa realmente fazer
parte da realidade da nossa Universidade, a Biblioteca devera a^
a
tender ás
Is espectativas de um usuário comprometido com um sistema social em franca modernização. Para tal, as atividades
de
processamento, recuperação e disseminação da informação deverão
utilizar os mais modernos recursos quais sejam: computação, microfilmagem, audio visual etc.
Dessa forma, a Biblioteca Central poderá, além
de realizar as atividades convencionais, ter uma participaçao
mais profunda e mais rica na vida da Universidade na
medida
em que possa coletar, processar, disseminar e manter atualiza dos o máximo de dados relativos a Universidade, em todos os níveis, e ao seu relacionamento com entidades que possam enriquecer o conhecimento nas diversas áreas
areas de estudo.
A situação do quadro de Bibliotecas na Universidade Federal de Minas Gerais até a década de 70 era representada por um Sistema Descentralizado em que as Bibliotecas eram
vinculadas física, técnica e administrativamente ás diversas Fa
Fg
culdades e Departamentos, apresentando desigualdades quanto
a
formação e uso das coleçoes.
formaçao
coleções.
Ao se estabelecer o planejamento da instalação
sica das unidades no campus da Pampulha e com a criaçao, em 1968
da Coordenação das Bibliotecas Universitárias, Õrgao
õrgao encarregado do planejamento e controle do sistema de Bibliotecas da Universidade, foram traçadas as "diretrizes de funcionamento
do
Sistema Bibliotecário da UFMG, para permitir a elaboraçao
elaboração
do
projeto do prédio da Biblioteca Central"
0 prédio da Biblioteca Central, cujo projeto foi
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-r
-t■*
concluído
em 1972, com 9.735 m 2 , em 4 níveis,
sendo um deles no
sub-solo, deveria atender ãs Unidades do Sistema Básico da UFMG,
instaladas no "Campus" da Pampulha, podendo abrigar 500.000 volumes, além de material audio-visual, e os serviços de process^
mento técnico e administrativos. (3)
A partir de 1976 foi redefinido pelo Cori
Co_n
selho Bibliotecário o grau de centralização do Sistema de Bibl^
otecas da UFMG, ficando então estabelecida a localização,
no
prédio da Biblioteca Central no Campus da Pampulha, do acervo
das bibliotecas dos Ciclos Básico e Profissional, ã exceção da
área de saúde e das coleções especiais.
Estudos e análises do antigo projeto do
prédio da Biblioteca Central foram desenvolvidos com o objetivo
de sua adequação
adequaçao ãs
ás necessidades de expansao verificadas, cons^
consj^
derando que:
- o projeto de construção do prédio foi concluído em 1972 e dimensionado para acomodar o acervo das bib1iotecas
bib1iotecas'dd o Ciclo B^
sico, em cálculos da epoca;
- as áreas previstas no projeto de construção eram insuficientes
para acomodar, em condiçoes
condições ideais, o acervo das Bibliotecas
dos Ciclos Básico e Profissional;
- 0 conceito moderno de Biblioteca é o de um organismo vivo em
constante crescimento e modificação, havendo que se prever e^
paço suficiente para acomodar o acervo e leitores atuais bem
como para o seu crescimento futuro.
Foram mantidos contatos periódicos com o
Pró-Reitoria de Planejamento e com a Prefeitura
Setor Físico da Pré-Reitoria
da UFMG, encarregados da parte técnica do projeto arquitetônico,
visando o levantamento dos recursos financeiros necessários,coji
necessários,con
siderando várias hipóteses de expansão da área anteriormente
prevista.
previs
ta.
alteraçao do projeto
várias propostas de alteração
foram elaboradas mas nao
não lograram aprovaçao
aprovação do Reitor e do Conselho Bibliotecário por não corresponderem ãs necessidades atuais e futuras do Sistema de Bibliotecas da Universidade. Const^
Const£
tada a inviabilidade de aproveitamento do antigo projeto,
foi
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indicada a elaboração
elaboraçao de um novo projeto que atendesse
5a reali
real^
dade do sistema de centralização adotado para a UFMG.
2
2.1
SUBSlDIOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO
Diretrizes básicas
0 Sistema de Bibliotecas da UFMG deverá
ser
constituído de:
- Biblioteca Central - localizada no Campus
da
Pampulha, onde estará centralizado grande parte do acervo da Universidade e os serviços tác
téc
nicos:
nicos :
- Biblioteca do ca™pus
campus da Saúde - localizada no
atual prédio da Faculdade de Medicina, devendo
centralizar o acervo das Escolas de Medicina,0^
Medicina,£
dontologia,e Enfermagem:
- Coleçoes Especiais - formadas de material bi bliografico considerado como de uso essencial em laboratórios e
salas de aula. 0 material destas coleções não será permanente,
podendo variarvariar periodicamente de acordo com as atividades
de
ensino e pesquisa de cada departamento ou unidade, e nao se des
tina ao empréstimo domiciliar, devendo ficar sob o controle de
um bibliotecário que terá o papel de interface entre o usuário
e a Biblioteca Central.
2.2
Análises e projeções
0 planejamento de um prédio de Biblioteca Cenãs categorias componentes da população univer^
tral para atender ás
sitária, com a oferta dos mais modernos recursos informacionais
disponíveis, é tarefa que exige o conhecimento de dados estati^
ticos e cadastrais envolvendo informações sobre a formação e ex
e::
tensão, qualidade e uso dos serviços bibliotecários, relacionados com o tipo, função e expansão das atividades inerentes ã Universidade, e somados 1ã experiência no tratamento do assunto.
0 edifício a ser construido terá a grande função de introduzir uma experiencia nova entre nós, considerando
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o pouco que temos de informações estatísticas com relação ao '
problema. Para que pudéssemos efetuar os levantamentos necess^
rios foi instituída a Comissão de Assessoramento ao Prédio da
Biblioteca Central, composta de um representante de cada grande área na Universidade. Iniciou-se um longo período de pesqu^
sas e reuniões e de um trabalho perfeitamente integrado entre
bibliotecários e arquitetos, que resultou na formulação defin^
tiva dos planos de construção do prédio.
Orientamos os estudos e levantamentos no sentido de elaborar um programa de atividades a serem desenvolvidas pela Biblioteca Central, identificação das áreas necessárias para le^
tura e acervo em função do n9 de usuários, área necessária para os serviços técnicos e administrativos em relação ao n9 de
funcionários, estabelecimento do tipo, n9 e qualidade do mobiliário e equipamento.
0 programa de construção resultante deste trabalho envo^^
envol^
veu consultas formais e informais a bibliotecários no Brasil e
no exterior, visitas a prédios de bibliotecas com caracterlst^
caracterIst
cas similares ao nosso, e uma série de levantamentos realiza dos, principalmente quanto aos seguintes aspectos:
- acervo a ser centralizado, incluindo o n9 total de volumes por tipo de material;
- espaço atualmente ocupado pelo acervo por tipo de mate^
rrial;
ial;
- média anual de crescimento do acervo, numa proieção p^
ra 25 anos;
- coleções especiais por área de conhecimento, conside » .
rando o espaço ocupado em m 2 e as -areas especificas
a
serem demandadas no novo prédio;
prédio^
- mobiliário e equipamento existente nas Bibliotecas, e£
e^
tipulando-se n9, tipo, fabricante, dimensões, cor, estado de conservação;
- n9 de alunos graduados e pos-graduados, professores e
funcionários que se servirão da biblioteca;
- relação
relaçao aluno graduado/pós-graduado
graduado/pÕs-graduado com base nas proje^
proj^
çoes de crescimento ia definidas pela Universidade;
- relação
relaçao aluno/professor com base nas mesmas projeções;
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- índices de área necessária para leitura por categoria
de usuário, considerando-se o tipo de atividade pre vista pela Biblioteca Central;
,
~2
.
- *índices de ocupaçao
do acervo por m , considerando se o tipo de material;
~- espaço necessário para serviços administrativos, técnicos, serviços gerais, áreas de circulação e lazer.
3
0 PROJETO
Definidos os objetivos da Biblioteca e estabelecido o
seu programa, verificamos a necessidade de um projeto de arquitetura com o índice de sofisticação necessário para
que
pudesse viabilizar uma Biblioteca estruturada da forma descr^
ta, sem o que cometeriamos o engano de tentar vestir uma estrutura organizacional rica e complexa com uma roupagem pobre
que fatalmente constituiria
constituiría penoso obstáculo, senão intransp£
nível, ãá realizaçao
realização das atividades propostas para uma Biblioteca universitária moderna.
A este respeito temos que considerar que a carência '
de recursos tomada como fator isolado poderia levar-nos a sim
plificações extremas no projeto, com previsões as vezes
irrecuperáveis quanto ao desempenho das atividades desenvolvi
desenvolví das nos espaços arquitetônicos propostos. Por outro lado, lem
bramos ainda que não se pode desprezar o apelo ás
ãs tecnologias
modernas numa sociedade que tem nelas a mola de seu processo
de modernização, como ée a nossa.
Essas considerações nos levaram a propor um projeto
que nao excedesse em sofisticação, mas que pudesse refletir
sua integração com esse processo de modernização.
Abordaremos
os principais aspectos do funcio namento da Biblioteca a nível organizacional, ambiental e de
instalações e, finalmente, abordaremos alguns aspectos do pr£
jetamento quais sejam: partido, dimensionamento, circulação ,
piás tica, etc.
plástica,
3.1
Aspectos arquitetônicos
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Dividimos a abordagem do projeto em tres
três aspectos
principais:
a) Organizaçao dos espaços/partido
b) Aspectos ambientais
c) Circulação.
3.1.1
'Organização
Organização dos es paços/par
paços/partido
tido
0 partido adotado êé uma consequência das exigências
do programa no que diz respeito ao relacionamento en
tre as atividades. Enumeramos a seguir, as princi- '
pais :
- ãreas
areas de silêncio isoladas das ãreas
áreas ruidosas;
- nível de proximidade;
- circulação de pessoas;
'
- circulação de material bibliográfico;
- terreno;
- prédios do entorno;
- acessos
acessos;;
- expansao.
expansão.
A analise
análise destes diversos fatores levou-nos a adotar ^
ma solução onde as interferências entre as atividades pudes sem ser minimizadas.
Desta forma, procuramos concentrar as ãreas
áreas de circula^
circul^
ção. estar e exposição, de maior ruido, na parte central. Também ai locamos as torres de serviço - Instalações Sanitarias ,
Monta Cargas e elevadores - e as duas escadas que vao do 19
1? ao
49 piso
piso..
Criamos assim, três grandes ãreas
áreas ( Fig. 1 ) :
- Bloco Central
- Bloco 1
- Bloco 2
BLOCO CENTRAL ( fig. 2 ):
No 19 piso, o bloco central funciona como hall principal e absorve também os serviços de emprestimo/reposiçao,
emprêstimo/reposiçao , balcão de gerencia, telefone e guarda volumes.
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TORRES DE SERVIÇO
DE
ENTRADA
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No 29 piso o blo^
blocp central reduz-se a uma passarela de
ligação entre os blocos 1 e 2. Este espaço, além de circulação,
constitui um ponto de encontro onde e possível conversar
sem
1, muita preocupação com o silencio,
silêncio, já que as áreas de leitura '
estão mais distante e isoladas com divisórias de'vidro. Esta ã
rea repete-se nos demais pavimentos.
No 39 piso temos além do ha 11/exposição/estar,
11/exposiçao/estar,
áreas
de acervo e leitura.
No 49 piso temos áreas de serviços técnicos e exposi çao de periódicos.
BLOCO 1:
No 19 piso foram locados os serviços de processamento
técnico, serviços gerais e referencia; no 29, administraçao e
áreas
areas de acervo e leitura; no 39 piso acervo e leitura e no 49,
audio visual, laboratório de microfiImagem,
mi crofiImagem, referencia e pro cessamento de periódicos.
A concentração dos serviços técnicos e principalmente
do audio visual e da microfiImagem no Bloco 1, atividades que
exigem instalações especiais, deve-se ã facilidade no caso de
expansao futura do prédio. Estes espaços foram superdimensiona^
superdimension£
dos por demandarem áreas pequenas para acréscimo enquanto ace£
vo e leitura, que exigem expansao maior, podem crescer até
'
2
mais ou menos 3.000 m no Bloco 2 ( Fig. 1 e 2 ). Em outras p£
lavras, com o fim de evitar os inconvenientes da expansão
expansao em £
^
reas de instalações mais complexas, ar condicionado., ventila çao mecaníca,
mecanica, etc., dirigimos o crescimento do prédio buscando
atender as atividades que mais se expandem ( Fig. 1 e 2 ).
) .
Quanto ao audio visual, o dimensionamento
dimeasionamento foi feito a~
atraves de estimativas, levando-se em conta o estabelecimento '
través
de um limite de crescimento além do qual a biblioteca extrapolaria suas funções de apoio ao estudo e ã pesquisa e passaria
a funcionar como unidade de ensino. Verificamos que, ãá medida
que o usuário se conscientizasse dos bons resultados do audio
visual no acesso ã informação, as Unidades seriam solicitadas
a ampliarem seus recursos audio-visuais.
audio-visua is. 0 mesmo ocorreria com
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a leitura de microformas.
Quanto ao laboratório de microfiImagem
micro £iImagem foi dimensionado de. forma que possa duplicar sua produção em relaçao
relação ã capacidade instalada.
)
BLOCO 2;
Temos em todos os níveis apenas acervo e leitura, com'
exceção do 39 piso onde estão locadas também a mapoteca e a i—
cono t eca.
Este bloco irá
irã permitir a expansão futura do prédio '
com a construção de área anexa, sem acarretar problemas de ordem estrutural.
Ainda sobre o aspecto organizacional o projeto de ar quitetura deverá atender as seguintes solicitações:
- racionalização
racionalizaçao das circulações exigidasexigidas pelo relacionamento entre as diversas atividades;
- permitir novos arranjos na estrutura de funciona mento da Biblioteca;
- espaços compatíveis com as atividades neles desenvolvidas, em termos de vao
vão livre, forma, dimensões
etc.. ;
etc
- organizaçao das instalações prediais de forma a anular ou minimizar as interferências nas ativida des desenvolvidas nos diversos espaços, bem como '
possibilitar o remanejamento fácil dessas instalações.
Para que possamos de fato atender a estas solicitações,
e preciso que o sistema construtivo ofereça uma série
serie de liber
dades, principalmente as que se.seguem:
se seguem:
- construção de paredes em qualquer posição;
- passagem de tubulações em todas as direções no pia
pla^
no horizontal e diversos pontos de subida na verti
cal - prumadas;
- possibilidades de remanejamento nas instalações '
sem ter que demolir paredes ou interferir na estru
tur a;
tura;
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- possibi1idadde
possibilidade de acréscimo de novas instalações,
as mais diversas, sem transtornos.
Verifica-se que para absorver estas exigências, o sis
si^
1> tema construtivo devera
deverá ser mais sofisticado do que os convencionalmente adotados, o que forçosamente o tornamais
torna mais caro. En
Eri
tretanto, a existência de instalações como: ar condicionado. '
ventilação mecanica, prevenção e combate a incêndios, além das
convencionais - hidráulica e elétrica - justifica plenaraentc
plenamente
um custo mais elevado na estrutura para que se possa
cumprir
as exigências descritas.
3.1.2
3.1.2.1
Exigências ambientais
Iluminação
lumens,
Deverá ser artificial, com índice médio de 450 lúmens,
instalada de forma a evitar sombras, efeito estroboscõpico
c
contrastes violentos. As janelas tem função de ventilação e efeito psicológico
psicologico de permitir a visão da paisagem.
3.1.2.2
Ventilação
Nas areas de acervo e leitura deverão ter janelas am• pias
plas colocadas de forma a permitir a ventilação cruzada. Em d^
de
terminados espaços de dimensões maiores e trabalho mais intencoi^
so e continuo, ha necessidade de ventilação mecânica ou ar con^
dícionado.
3.1.2.3
Insolação
É imprescindivél
imprescindível a instalaçao de brises quando nao se
tem ar condicionado. Contudo, a orientação adequada minimiza o
problema, permitindo a adoção
adoçao de brises menores, de instalaçao
mais facil e consequentemente mais econômica.
3.1.2.4
Condicionamento de ar
No nosso caso ficou restrito ãs atividades onde os
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Scan
stem
k st
em
Cercada
Ciereaclancnt»
nmts
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c-
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§s
tt>
I7
1- CATAL060S
CATÁLOGOS
2- ESCADA
3MONTA CAR6AS
3 - MONTA CARGAS
4.-TORRE de
a.-torre
DE servicos-is
SERViCOS-l S-//m.c./elev.
M.C.^E LE V.
5- I. S.
S.
6- VESTIÁRIOS
6>
7- PROCESSAMENTO
8>
00 ACERVO
8- FORMAÇÃO
FORMAÇÃO
DO ACERVO
9 -INT ERCÃMBIO
9>INTERCÃM8I0
lO-RECEBIMENTO ALMOX.
I0-RECE6IMENT0
I I -ZELAOOR/
- ZELADOR/ DEP
OER
ENTRADA
ENTRAOA
12■2-HALL/CANTINA
HALL/CANTINA
13-COPA/ESTAR
13COPA
FUNCIONÁRIOS
/ ESTAR FUNCIONÁRIOS
■ 4-REFCRÊnCIA
14REFERÊNCIA
15C. REFERÊNCIA L
16BALCÃO OE REFERÊNCIA
17oEPÒsrro
OEPÓSfTO
I B- EMPRÉSTIMO
18>
empre'stimo
196ÜARDA-VOLU MES
6UAR0A-V0LU
20HALL PRINCIPAL
DEPÒSITO FECHAOO
FECHADO DE LIVROS
21OEPÒSITO
22~COLECÃOCOLECÃO
22GERAL
GERAL
23’ACRÉSCIMO
23ACRÉSCIMO
FUTUPO
FUTURO
24.HALL DE
2A.HALL
OE SERVIÇO
2*^’C0LECÃ0 C0LECÃ0
25DE REFERÊNCIA
DE REFERÊNCIA
26-HALL CIRCULAÇÃO
26HALL
ESTM7 EXPOSIÇÃO
CIRCULACÃO ESTÍV7 EXPOSIÇÃO
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P PAVIM ENTO
ESC
I : 75 0O
K75
PRINCIPAL
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iI - SEMIN
SEMINÁRIOS
a'rI0S
22>monta
MONTA
cargas
CARGAS
3- E S C A 0 A
3-ESCAOA
4TORRE
SERVIÇOS-IS-/MC
/ELEV.
4>T0RRE
OE SERVIÇOS-I.DES./M.
C /ELEV.
5VAZIO
5-VAZIO
00
HALL DO HALL
S’COLECAO RESERVA
G-COLECÃO
7COL. GERAL/L EITURA
8SEC. ADM.
AOM.
9DIRETORIA
OIRETORIA
1 0-SECR
O-SECR EXECUTIVA
iI I -VICE- DIRETORIA
OIREIORIA
12REL.
REL PUBLICAS
PUGLICAS
13ACRESCIMO FUTURO
U-ESTAR
14ESTAR
LEITURA
LEITURA
15cabines
I5-CA6INES
OE ESTUOO oe estudo
ig-hall/circulacao
16HALL/CIRCULACAO
/estar/exposicão
/ESTAR/EXPOSICÃO
I 7-1.S.
7 - I S. .
I e-OEPOSITO
cm
2
3
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gentílmente por:
4 gentilmente
FIG. 3 FIG. 3
4^
11
12
13
14
�712
[MI 111ITT
nc
I -ESCADA
2- MONTA CARGAS
CMOAS
3- TORRE DE SERVIÇOS-I.S./MC/ELEV.
SERVtÇOS - I.S/MC/ELEV
4- COL. GERAL / LEITURA
5- OBRAS RARAS
6- COLECÕES
COLE COES ESPECIAIS
7- ACRESCIMO FUTURO
e-HALL/ CIRCULACÃO /ESTAR/EXPOSIÇÃO
/ESTAR/EXPOSiÇÃO
9-ICONOTECA
9-tCONOTECA
lO-MAPOTECA
tO-MAPOTECA
II rLEITURA
H.EITUR A
cm
2
3
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentiimente
3» PAVIMENTO
ESC.
I 17
:7 50
11
12
13
14
�713
6
l-MONTA CAR8AS
CAR6AS
2>C$CADA
2'ESCADA
3- TORRE
3>T0RRE
DE SERVIÇOS
DE SERVIÇOS
LS./M.C-LS./M
^ELEV.C. ^ELEV.
4- HALL /EXPOSIÇÃO
/EXPOSIC ÃO
oblCOS
5- COLECÃO PERI
PERloblCOS
S-SIBLI06RAFIA E TRADUÇÃO
S-8IBLI06RAFIA
7-OOCUMENTACÃO ^
•-LEITURA
C-LEITURA PERloblCOS
»-COL.REFERÊNCIA
»-COL.
REFERÊNCIA OE PERIOOICOS
lO-MICROFILMABEM
n-AUDICÃO
M-AUDICÃO INOIVIOUAl.
INDIVIDUAL
12-AUOICÃO
12-AUDICÃO EM BRUPO
IS-TERMÍNAIS DE
15'TERMfNAIS
OE COMPUTADOR
14- CONTROLE
I4<0NTR0LE
OE SOM/ALMOX.
DESOM/ALMOX.
15- ^CRÉSCiMO
IS-4CRÚCIMO
FUTURO FUTURO
IB-PROCTEC. PERIOOICOS
PERIO'OICOS
1>AROUIVO DE
17-ARQUIVO
OE MICROFORMAS
IS-LEITURA DE
«-LEITURA
OE MICROFORMA
IB-FANCOI L
l»<FANCOIL
20H. SANITÁRIAS
21-CABINES INDIVIDUAIS
2I.CABINES
INOIVIOUAIS
cm
2
3
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4 gentilmente
4^PAVIMENT0
4ÄPAVIMENT0
ESC
11:750
:T50
FiQ. 3
FIG.
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12
12
13
13
14
14
�714
quipamentos o exigiam: audio-visual e microfiImagem.
mi crofiImagem.
3.1.2'. 5S
Ruído
I1
Procuramos minimizar o problema com: tratamento acúst^
acústi
CO nos auditórios e nas áreas
areas de leitura; evitar interferência
de ruídos das casas de máquina espalhadas pelo prédio e
das
substaçoes; isolamento acústico das cabines de estudo; isola mento acústico de áreas
areas barulhentas como a mecanografia 'por exemplo; posicionamento adequado das áreas de ruído em relação
ãs
as areas
áreas de silencio; isolamento acústico de dutos de ar condicionado e ventilação mecânica.
3.1.2.6
Elementos diversos
Nesse Item
item podemos citar os seguintes aspectos ambientais que deverão ser atendidos: paisagem; visuais internos;cir
culaçoes agradáveis; ornamentação interna e externa: mobiliá rio adequado ou seja confortável, intercambiáve1
intercambiável e que nao faça muito ruído ao ser deslocado (principalmente cadeiras) e r^^
laçoes entre as dimensões dos espaços (comprimento, largura e
lações
altura) .
3.2
Circulação
0 prédio tem uma entrada principal, para o público, e
uma de serviço, que será utilizada também por paraplégicos, já
que há ura desnível entre o hall principal e o de elevadores^
elevadores.
Entre essas duas entradas temos o hall de serviço, recebimento,
zeladoria, o hall da cantina, a circulação até o hall dos elevadores e finalmente o hall principal e o vestíbulo.
vestibulo. (fig. 3).
0 usuário tem acesso imediato ao balcao de referência,
referencia,
a area de referencia, e ã área de empréstimo, instaladas no '
hall principal.
A circulação vertical faz-se através dc
de dois elevado res, com capacidade para 12 pessoas, e duas escadas que come çam no piso mais baixo, vao
vão até
ate o hall - intermediário entre o
19 e 29 pisos - e continuam até o 49 pavimento.
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st
em
I Gereaclancnto
Gervulaoinitv
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12
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14
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0 Bloco administrativo foi colocado no 29 pavimento,
separado do hall principal por um lance de escada com 10
degraus, para facilitar o acesso do público ã secretaria adminis, trativa, para pagamento de serviços, multas, etc.
3.2.1
Fluxo de material bibliográfico
(fig. 4, 5, 6 e 7):
Os principais cuidados observados foram os seguintes:
- evitar circulaç.ao
circulação pesada de livros através de ár_e
as de tráfego intenso de pessoas. No caso da repo
siçao, por exemplo, temos um monta carga só para
o transporte vertical de materiais a serem recol^
cados nas estantes (fig. 4).
- evitar dificuldádes
dificuldades no transporte de material en
qualquer direção, tanto na horizontal, quanto na
vertical. Isso foi resolvido da seguinte forma: '
primeiro, criando uma circulação central em cada
piso, bem ampla, dando acesso aos elevadores; segundo, procurando colocar as áreas de processame^
processamer^
to técnico próximas dessa circulação para evitar
longos traietos; terceiro, deixando circulação su^
s^
ficiente nas áreas de leitura para permitir um fá^
f^
cil acesso ãs estantes (fig. 4, 5, 6, 7).
3.2.2
Fluxo de funcionários
Procuramos minimizar os trajetos entre as seções, através das seguintes providências:
- concentrando as áreas
areas de processamento técnico de
livros, intercâmbio e recebimento e situando- as
bem próximo ao escritório de referência, centro '
referencial, coleção de referência
referencia e fichário para uso público;
- colocando os monta-cargas em pontos estratégicos,
ou seja, de forma a atender maior número de
seções;;
ções
mais centrais
- colocando os elevadores nos pontos mais,
cm
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Gereflclancnto
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@ □
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possível.
POS
slvel.
Devido ãs
as dimensões da área requerida para o setor de
periódicos, nao nos foi possível manter juntas as seções de re
ferêncià
ferencià de livros e periódicos. Essa foi uma decisão que resultou da analise
análise de uma série de fatores, entre os quais destacam- s e:
- impossibilidade do 19 piso absorver toda a seção
de periódicos sem provocar uma pcupaçao
ocupação excessiva
do terreno;
- necessidade de termos o depósito fechado de
livros no 19 piso por. demandar uma sobrecarga
bem
maior devido ã grande concentração de estantes(e^
estantes(e£
tantes deslizantes).
3.2.3
Fluxo de usuários
Procuramos evitar a interferência de trabalhos internos em áreas reservadas ao usuário. Para tanto, consideramos
os seguintes aspectos Cfig.
(fig. 8, 9, 10, 11):
- fluxo de material bibliográfico, após passar pelo
recebimento e processamento técnico, tem um conta
to mínimo com áreas de circulação de público. Este contato se dá apenas na passagem para os
moii
ta-cargas, localizados nas torres de serviço, para facilitar a instalação - do ponto de vista té£
té^
nico - e a circulação - em termos de acesso mais
fácil por todas
Codas as seções da biblioteca (fig. 8);
- localização
localizaçao de serviços públicos em pontos de fácil acesso (empréstimo, referencia/catalogos
referencia/catá1ogos e se
cretaria administrativa);
- áreas de maior privacidade, como a diretoria por
exemplo, foram colocadas fora das principais circulações (fig
(fig.. 9)
9);;
- acesso especial para paraplégicos.
4
DADOS GERAIS:
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I Gereflclancnto
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USUÁRIOS
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4.1
Ãreas
Ãr (
'
4.2
-
2
19 pavimento : 3.710,25 m
29 pavimento : 3.256,25 m^
39 pavimento : 3.710,25 m^
2
m^
49 pavimento : 3.710,25 m
porão
porao
:
444,00
444,00m
m2
ãrea
area total
:14.831,00 m^
2
area para acervo : 3.900 m
.
area
para leitura : 3.500 m 2
^
2
area administrativa : 544 m 2
.
2
area para serviços gerais : 810 m
.
- .
ãrea
area
para serviços
técnicos
:; 2.131 m
m^2
area de circulação, halls, ex. ~ e estar
posição
: 1.815 m 2 .
Acervo:
Acervo;
- livros
-
: 750 mil vol. (projeção
1 milhão)
: 10 mil títulos
: 6.000 unidades
: 10.000 vo
volumes
lumes
: 14.000 vo lumes
periódicos
mapas
obras raras
coleçoes especiais
materia 1
material
audio visual
microfiIme
mi crofiIme s
sslides
lides
micro
fichas
microfiches
fiImes
video tapes
fitas gravadas
video cassetes
- fotografias/pinturas/gravuras
- documentos.
cm
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an
stem
st
em
Cercada
Ciereaclancnt»
nmts
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ELEVADORES III IN 8 TALAÇQfl
TALAÇÕEl
MONTACARSA I I 8ANITa'riAS 1
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2
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LEOENDA:
I* PAVIMENTO
w* té funcionrfho
FISlOORAMA
FISIOGRAMA
<fO
r>^ dé funcion6noa
T2Í^ n* d« utudriot
FI6.Í3
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cm
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PAVIMENTO
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32 pavimento
PAVIMENTO
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nS de funeionòrios Oü usuários.
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4.3
Usuár
Usuários
íos
- usuários em potencial : 25 mil
- capacidade p/ pessoas sentadas:
- la. fase : 900
- biblioteca completa : 1.500
4.4
Dimensionamento e índice utilizados
- acervo de livros e periódicos encadernados : 200
vo
1/m^
vol/m^
^
2
- acervo de referencia : 150 vol/m
- .
.
- deposito
fechado de livros
: 450 vol/m 2
- crescimento anual do acervo de livros : 25 mil '
volume s
- média diária : 70 vol. (mais ou menos 150 Kg)
- empréstimos diários (considerando a centra
centralizaçao
1izaçao
completa) : 2 mil volumes
_
2
- area de leitura : 2,5 m p/ leitor aluno de gra duação
2,8 m p/ leitor aluno de posgraduaçao e professor.
4.5
Equipamentos especiais
-
4.6
terminais de computador
circuito fechado de TV
XV
leitoras de microfilmes
equipamentos de audio-visual (diversos)
laboratório de mi
microfilmagem
crofiImagem
telex.
Instalações especiais
- sistema de prevenção e combate a incêndios (em t£
to
do o prédio)
2
- ar condicionado (mais ou menos 1.500 m )
2
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VSy st
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Cercada
Ciereaclancnt»
nmts
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- ventilação mecanica (mais ou menos 600 m ).
4.7
Fisiogramas
(fig.12, 13, 14, 15, 16)
(fig.l2,
Os fisiogramas foram elaborados com o objetivo de fac^
litar a compreensão das atividades e o dimensionamento em termos de ãrea,
área, número de funcionários e número de usuários.
5
CONCLüSÃO
CONCLUSÃO
No âmbito da Universidade Federal de Minas Gerais,
o
prédio da Biblioteca Central, deverá propiciar mudanças bastante significativas no sistema de informação técnico-cientifica ,
marcadas principalmente, pela implantação da estrutura central^
zada anteriormente descrita.
Não foi portanto infundada a preocupação da equipe encarregada da elaboração do projeto com os aspectos de localização, conforto, facilidade de utilização e oferecimento de moder
nos recursos informacionais.
Quanto ao aspecto de localização, ainda não menciona do, o prédio da Biblioteca Central está numa ãrea
área de grande coii
centração populacional,•coincidente
populacional,• coincidente com o centro geométrico do
campus (fig. 17). Desta forma, o acesso ao prédio pelo usuário
que esteja numa das unidades centrais é quase imediato,
pois
que corresponde a uma distancia máxima de 350 metros. Além deste limite, que pode ser percorrido a pé, temos várias opçoes
opções de
acesso oferecidas por linhas circulares de transporte interno e
de transporte externo do campus.
A preocupação quanto ã localização do acervo da Unive£
Univer^
sidade não
nao se restringiu, porém, ao prédio da Biblioteca
Central. Estando o campus universitário por ser concluído, tivemos
a oportunidade de opinar quanto ã situaçao
situação das Coleçoes
Coleções Especiais que ficarão localizadas nos edifícios das Unidades. Estudos
realizados nos permitiram a elaboração de uma proposta para
o
sistema ambiental das coleções bibliográficas na Universidade ,
levando em conta o agrupamento das áreas afins, a localizaçao '
das coleções nos edifícios em relação ao grupo social e a ativ^
cm
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dade da qual o usuário participa em termos de espaços comparti
compartj^
Ibados e o dimensionamento ideal destes espaços.
lltados
Buscamos portanto, na formulação dos planos do prédio
da Biblioteca, estabelecer as diretrizes gerais considerando o
dffl
sistema universitário como um todo. Na fase de elaboração
elaboraçao do
projeto, foram feitas modificações ãs
ás idéias iniciais, buscando o aperfeiçoamento de conceitos e considerando aspectos funcionais do projeto. Da integração procurada no trabalho conjunto entre bibliotecários e arquitetos podemos hoje afirmar '
que se conseguiu harmonizar de maneira satisfatória aspectos '
funcionais da biblioteca com artifícios e recursos estéticos e
arquitetônicos.
6
BIBLIOGRAFIA
1 - ELLSWORTH, Ralph E. Planning manual for academic
library buildings. Metuchen, Scarecrow, 1973, '
159p.
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3 - LIMA, Etelvina, BARROS, M.P. de & CASTELO BRANCO,
Fe^
Alipio P. Biblioteca Central da Universidade F^
deral de Minas Gerais. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG. 1(2): 125-31, set. 1972.
4 - LIMA, Etelvina. Estrutura organizacional da bibli
oteca universitária da UFMG: um estudo de centralização e descentralização. Belo Horizonte ,
Escola de Biblioteconomia da UFMG. 1974.
5 - POOLE, Frazer G. Programa para o projeto do edifl
edifi
cio da biblioteca central. Brasília, Universid£
Universida^
de de Brasília, 1973. 63p.
6 - TREZZA, Alphonse, ed. Library buildings: innova tion for changing needs. In: LIBRARY BUILDINGS
INSTITUTE, San Francisco, 1967. Proceedings of
the... Chicago, ALA, 1972. 293p.
7 - WILD, Friedmann. Libraries for schools and univer
sities. New York, Van Nostrand Reinhold Comp. ,
1969. 136p.
cm
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Scan
stem
k st
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Cercada
C.ereaclancnta
nmts
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ABSTRACT.
An outline of the program and projet
of the building for the UFMG Central
Library dealing witer the organizat^
onal, environmental and architectu ral aspects.
Digitalizado
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Um prédio de biblioteca central: o modelo da UFMG
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Gardini, Marília Júnia de Almeida
Mafra, Claudio
Soares, Vera Gláucia Mourão
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca universitária
Description
An account of the resource
Dados gerais do programa e do projeto do Prédio da Biblioteca Central da UFMG, abordando os aspectos ambientais, organizacionais e arquitetônicos.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1985/cbbd1979_doc48.pdf
34a3905a9a4ceb6873b6ef89d8de8d00
PDF Text
Text
685
^5
;
-rV:)
í
'i1•i <■'
LCADASTRO AUTOMATIZADO
DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS
PROJETO SISBIB (CAPES/IBICT)
VICENTE FONSECA
Coordenador da Assessoria de
Sistemas e Métodos — CAPES/MEC
ANTONIO MIRANDA
Assessor de Planejamento Bibliotecário
CAPES/MEC
RESUMO
O SISBIB — Sistema de Informação sobre Bibliotecas Brasileiras —, planejado
pelas Assessorias de Sistemas e Métodos e Planejarhento Bibliotecário da CAPES, com a colaboração
do IBICT, pretende coletar, tratar e permitir o acesso on line
lino a dados conjunturais sobre bibliotecas
universitárias e especializadas brasileiras. 0
O Banco de Dados em questão auxiliaria nas interpretações
estatísticas para a elaboração de projetos, dar pareceres sobre projetos de financiamento, realização
de estudos avaliativos do desempenho de bibliotecas, estabelecimento de padrões e critérios realistas
e para as tomadas de decisões pertinentes. O software é baseado no MUMPS/MIIS e o hardware o do
NUTES/CLATES com acesso on line em Brasília e Rio sendo o sistema aberto para outras instituições
em etapa posterior. O
0 lay-out já está definido e inicia-se o tratamento dos dados de 488 bibliotecas
universitárias.
cm
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�68e
688
1.1 Antecedentes
Desde a sua criação no primeiro trimestre de 1977, a Assessoria de Planejamento
Bibliotecário da CAPES, sentiu a necessidade da organização de um banco de dados sobre as 700
bibliotecas universitárias brasileiras que permitisse aos assessores e às autoridades do MEC, informações
correntes mas, sobretudo, interpretações estatísticas para:
a) elaboração de projetos;
b) dar pareceres sobre projetose
projetos e pedidos de aux
auxílios;
íl ios;
c) realização de estudos avaliativos do desempenho de bibliotecas universitárias
gerais e especializadas;
especial izadas;
d) estabelecimento de padrões ou aitérios
critérios para as próprias bibliotecas, a partir de
realistas; e para
dados conjunturais realistas;e
e) tomadas de decisões nos níveis administrativos, nas tarefas de assessoria e
consultoria.
..jj: 1
Em 1977 realizou-se, na CAPES, dois levantamentos de situação de bibliotecas. O
primeiro, sobre bibliotecas centrais e setoriais que atendem aos cursos de pós-graduação em Educação,
no total de 40 (quarenta), publicado posteriormente (*);e o segundo, realizado por Judith Rebeca
Schleyer, cubriu as áreas de pós-graduação em Sociologia, Economia e Administração, trabalho ainda
Schieyer,
inédito.
• .• j
Os formulários foram desenhados a partir de dois modelos — os da EMBRAPADID e o do INL-IBGE — com as adaptações pertinentes.
Contatos foram feitos com o INL e com o IBGE (que à época concluíam levantamento estatístico das bibliotecas brasileiras, de todos os níveis e tipos, com base nos dados conjunturais de 1976) mas não foi possível obter os dados porque os mesmos ainda não haviam sido publicados ou divulgados até aquela data.
O SISBIB — Sistema de Informação sobre Bibliotecas Brasileiras — vem sendo
desenvolvido pela Assessoria de Sistemas e Métodos e pelas Assessoria de Planejamento Bibliotecário
da CAPES, desde 1978, com a colaboração do IBICT — Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia — e com o NUTES/CLATES(UFRJ). Pretendeu-se, nesta primeira etapa, materializar, mediante programas comuns entre o IBICT/CAPES, a conjugação de esforços, barateamento nos
custos operacionais pelo compartilhamento de gastos, e a padronização
F>adronização de rotinas para ampliar os
benefícios dos serviços organizados.
O SISBIB utilizaria o "software" MUMPS/MIIS, linguagem comum aos serviços
computacionais do IBICT e da CAPES, assim como do NUTES/CLATES, e estaria aberto, numa
segunda etapa, para outras instituições interessadas na participação no Sistema.
Pretendeu-se, desde o início, criar mais do que um simples cadastro de dados
estatísticos e administrativos de modo a permitir a tabulação e a interpretação automática dos dados
para facilitar as tarefas de pesquisa e nas tomadas de decisões pertinentes.
(*) — MIRANDA, Antonio. Bibliotecas dos cursos de pós-graduação em educação no Brasil:estudo
comparado. Brasília, CAPES/DAU/MEC, 1977. 94 p.
cm
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2. Planejamento do SISBIB
j ,,j.j O
0 planejamento do SISBIB coube a própria CAPES por intermédio de suas
Assessorias de Sistemas e Métodos e de Planejamento Bibliotecário.
O IBICT se fez representar em várias reuniões para sugerir, discutir e aprovar um
questionário básico para o levantamento de dados que servisse igual
igualmente
mente à CAPES e ao IBICT e
decidiu-se por uma divisão simples das tarefas do levantamento e atualização dos referidos dados,
cabendo à primeira as bibliotecas universitárias e à segunda as especializadas.
0 uso do sistema será feito através de senhas para cada instituição usuária (no
início somente o IBICT e a CAPES) e caberá a cada uma a impressão, manutenção (aditamentos,
modificações) exclusiva de suas próprias áreas, mediante aprovação de uma comissão de administração
do sistema para as tarefas de coordenação e arbitragem.
O acesso aos dados será on Ikie
line , valendo-se das facilidades atuais de telecomunicações da EMBRATEL, pela interconexão da base central de dados no Rio com os terminais do IBICT
e da CAPES (Brasília), podendo estender-se, futuramente, para outras bibliotecas ou sistemas de
bibliotecas interessadas.
3. Características do SISBIB
A partir da definição do questionário para o levantamento de dados, inicioíi-se
iniciou-se
imediatmente o desenvolvimento de um modelo que agrupasse um volume de blocos de informações
necessárias aos estudos e análises dos órgãos usuários.
A principal dificuldade constitui-se na determinação ótima do volume de blocos
de informação que viriam compor os arquivos. Em seguida, foi criada uma matriz de prioridades para
a implantação e desenvolvimento dos referidos blocos, a partir das potencialidades e flexibilidades
operacionais próprias do software escolhido
escolh ido — o MUMPS/MI
M UMPS/M11S.
IS.
O hardware, para início de operacionalização, seria o NUTES/CLATES da UFRJ,
até a sua transposição para novo computador do IBICT e/ou da CAPES.
A escolha do NUTES/CLATES deveu-se a contatos já mantidos para outros
serviços e programas da CAPES, pela qualidade da equipe, excelência do hardware, tipo de software
empregado e, também, pela grande disponibilidade para uso do sistema em regime de "time-sharing".
4. Providências tomadas
0 lay-out dos arquivos a serem criados já foi determinado, incluindo a definição
O
dos relatórios prioritários para cada usuário do SISBIB.
Uma segunda matriz de prioridades deverá ser determinada para definir os outputs que serão mais urgentes para o desenvolvimento do SISBIB.
dados.relativos às bibliotecas universitárias (488), referentes ao ano-base de
Os dados,relativos
1977, já foram levantados e estão sendo formatados para posterior digitação, a partir do segundo
semestre de 1979, em caráter experimental.
Digitalizado
gentilmente por:
II
12
13
14
�5. Conclusões
Conclusãet
Constatada a necessidade de métodos mais dinâmicos, versáteis e confiáveis para
manipulação e interpretação de dados sobre bibliotecas universitárias e especializadas brasileiras, para
as tomadas de decisão tanto na CAPES, no IBICT como em outras instituições, optou-sè
optou-se pela criação
doSISBIB.
O SISBIB pretende ser mais do que um cadastro. Os objetivos finais do projeto
são, entre outros, os de permitir:
a) que a coleta e tratamento de dados sejam feitos pelas instituições com capacidade para alimentar o banco com informações correntes e de fazer um uso
relevante das mesmas;
b) reduzir, consequentemente, os gastos de operacionalização pelo compartilhamento (time sharing) do sistema;
c) atualização permanente e manipulação de um grande volume de informações;
d) acompanhamento e avaliação
acompanhamento
contínua de um conjunto de bibliotecas universie avaliação
.
táriase especializadas.
A filosofia do projeto é, essencialmente, cooperativa e o precedente, se implantado com sucesso, poderá abrir perspectivas estimulantes no sentido de uma maior integração e interdependência entre os sistemas e redes de informação no Brasil.
(SEGUE: ANEXO I)
2
3
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentilmente
12
13
14
�,689
689
ANEXO I:
LEVANTAMENTO DE SISTEMAS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Apresentam-se aqui, sugestões para a implantação dos relatórios (FormuláriosÁ
(FormuláriosA e B)
— "Levantamento de Sistemas de Bibliotecas Universitárias" — no computador.
A primeira sugestão — Parte-se da hipótese de que há somente dois tipos de Bibliotecas
Universitárias:
1 — A Universidade só possui Biblioteca Central (nâo
(não havendo divisões departamentais
eeetc)
etc) - FORMULÁRIO A
A.
2 — A Universidade possui somente Bibliotecas Departamentais Independentes (ser
órgão coordenador) — FORMULÁRIO B.
Assim sendo, caso a implantação deva corresponder aos FORMULÁRIOS, o fluxograma operacional (para este caso) ééoo seguinte;
seguinte:
ROTINAS:
CRIAR
IMPRIMIR
MODIFICAR
LISTAR
CONSULTAR
Se rotina CRIAR
1 —
2 —
2—
3 —
Formulário = ? +-t scapeListagem
scape —^ Listagem dos Formulários
Formuláriosdeve-se
—»• deve-se escolher
entre: Á
A ou S
ß
Formulário = Item desejado +-t- scape
Universidade = ?—>
? —>■ Código da Instituição
Instituição-t+ scape
Bloco = ? -t--I- scapeListagem de Blocos, conforme o Formulário esceescoIhido.
lhido.
—^ Dados Gerais = DG1
—5» Edificação = EDI
—S"
—^ Acervo Geral da Biblioteca
—>
(excluindo o acervo das setoriais) = AGÍ
Acervo Geral da Biblioteca
(incluindo o acervo das setoriais) = AG2
Os Blocos podem ser - —
:
Caso o Formulário "A" seja o item
escolhido.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Processos Técnicos =PRT
= PRT
—Comutação
—>■ Comutação e Empréstimo Interbibliotecário = CE
C£
—Treinamento de Usuários = TUS
—>■
—^ Interbibliotecário
—>-Pessoal
—^-Pessoal = PES
ar:?
ii
11
12
12
13
13
14
14
�690
->■ Dados Gerais = DG2
>• Edificação = ED2
-^Edificação
-Acervo
Acervo Geral da Biblioteca = AG3
^
->■ Processos Técnicos = PRT
Os Blocos podem ser = ;.
"B" seja o escolhido
Caso o Formulário "5"seja
Comutação e Empréstimo
-»■ Bibliográfico = CEI
CE!
->■
->• Treinamento de Usuários = TUS
->
Equipamento = EQP
Equipameqto
fOP
> Pessoal = PES
4 — Bloco = Item desejado + scape
OBS— (Vamos supor que o Formulário escolhido seja o A e que o Bloco
escolhido seja o DG1).
5 — Dados Gerais
// Biblioteca Central
(Central
r
— ORGAO CENTRAL responsável pelos serviços bibliotecários
= |C6digo|+
[Código]+ scape
->■ Biblioteca Central = BC
-» Núcleo de Documentação = ND
Escolher
-> Divisão de Bibliot. e Document. = DD
->■
->• Outro =* DT
i
r- —*1
íI — ACERVO GERAL =“ |S/N|
[S/Nj
//
Sim = 5
S
^ —— ^ “j
Especialidade ='Código
*ICódigo de área'
área| //71
■ATeidí
Especialização
Escolher
Não = N
//Exclusivamente de referências = !s/N_
|s7f^
Sim = S
Escolher
Não = N
— Orgâo
Órgão Central
Centrai
->•
I /
-e»
->■
->
V
= ? + scape — Escolher entre:
Implantado
Em Implantação
Em Planejamento
Não há dados.
1
[j — Denominação Oficial da Biblioteca Central ou Orgão
Órgão Correspondente
Correspondente—|
—
I
—> ? + scape — deve ser digitado com
—»
caracteres.
I
!
1
I
I
j
I — Data da Fundação = ,
cm
1
Digitalizado
gentilmente por:
I Sc a n
stem
12
13
14
�Endereço; Digitado
}j — Endereço:
I
Cidade: Digitado
I
CEP: Digitado
I
I
I
Estado: Digitado
[
Telefone: ((......)Digitadoj
)DigitadO|
I — Nome do Responsável = Digitado
I
Digitado
— Número de Bibliotecas Incluídas no Sistema - Digitado
— Orçamento Próprio —§Í/nJ
— ^/N]
i
ÍSir
J Sim
Escolher I
1,
-(^_ãoj
I
Orçamento dependente de outra unidade =Se "Não
'7Vão
-?
- ? + scape —_
— Escolher—
^Tró-Reitoria — /1
^"Pró-Reitoria
>. Departamento de Administração—
Administração — 2
^Outros
■í^-Ou
tros — 3
— Orçamento Aplicado em Aquisição de Material
Bibliográfico em 1977 (Incluindo Convênios) = — Digitado
— Recursos Próprios Livros = Digitado
— Recursos Próprios Periódicos = Digitado
— Recursos por Convênios CAPES = Digitado
— Recursos por Convênios Outros = Digitado
- Horário de Funcionamento da Biblioteca Central ou Núcleo =
- Dias úteis
- Sábado
- Domingo
!S/Nl
— Acesso Coleção Geral = ;S/Nl
Sim
= 'S/Ni
'S/n'i
> Escolher —>
—
— Acesso Referência
j1I :!' 1
li - — - —
— Acesso Periódicos
= iS/Nj
(S_/Nj
— Acesso Exclusivo dos Professores e Alunos de Pós-Graduação
— Se "SÍM"
"S/AÍ" = Especificar (código)
CL, R, P
—
—
—
n 1
== |S/N'
[_S/N;
Registro Único
Ijnico para todas as Bibliotecas = S/N
Registro em cada Biblioteca Setor ou Departamento =S/N
S/N
Não faz registro. Usa a própria Matrícula da Universidade = S/N
— Duração do Empréstimo por tipo de consulente — Alunos de graduação
i
— Alunos de Pós-Graduação =
1
— Professores
— Funcionários
> Digitado
- Duração do Empréstimo por tipo de Documento
—
— Livros da Coleção Geral “
— Periódicos
: —Digitado
•—>■ Digitado
— Obras de Referência
— Coleção de Reserva
cm
Digitalizado
gentilmente por:
691
�692
— Exige comprovante de Quitação ("nada
{"nada consta") com a Biblioteca — Do|
Do[
aluno para matricular-se, receber diploma, trancar matrícula, etc = S/N i
I
— Exige comprovante de Quitação ("nada consta") com a Biblioteca — Doj
professor, para férias, licença, transferência ou revisão de contrato =* S/N |
4 — Bloco =■= Item desejado + scape
OBS
QBS — (Vamos supor que o formulário escolhido seja o "B" e que o bloco
escolhido seja o dez: ainda dentro da 1?sugestão.
5 - Dados Gerais //
Biblioteca Setorial
— Tipo de Biblioteca = Código— ? + scape —
(
I Banco de Dados
[i Setorial = A
I Centro de Doc.
Escolher
Depart. =» B
Ama {
Área
Serviço de In.
Seccional = C
Reprografie
Reprografia
*== BD
= CD
= S/
S!
= RE
Os códigos ficarão assim;
Qs
assim:
A 7 B D = Setorial/Profissões Sociais/Banco de Dados
B 5 R E = Departam./Prof. Técnicas/Reprografia
E assim por diante
diante...
. ..
— Especialidade da Biblioteca = Digitado
— Denominação Qficial
Oficial = Digitado
— Data da Fundação = Digitado
U.
— Endereço = Digitado
— Nome do Responsável = Digitado
r
— Vinculação Hierárquica = Código
— Fonte Financeira = Digitado
— Horário = Digitado
— Acessos = S/N
-t
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
j
I
I
I
1
-1
I
-1
1
I
I
J
I
I
i
n
I
I
_i
I
-J
I
— Empréstimo = Código
I
I — Exige Quitação= S/N
I
OBS.: Os campos aqui não foram desenvolvidos por serem congruente aos
QBS.:
campos de DG1; assim através de "Dados Gerais 1" — DG1, pode-se
ter uma idéia do "Dados Gerais 2" — DG2.
A pontiihação
pontilhação é a sugestão para amarração em campos.
cm
i
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
II
12
13
14
�693
A segunda sugestão — Parte-se da hipótese de que há 3 tipos de Bibliotecas Universitárias, a saber:
1 — A Universidade só possui Biblioteca Central (não vendo divisões departamentais e etc);
2 — A Universidade só possui Bibliotecas Departamentais Independentes (ser
órgão coordenador)
3 — A Universidade possui Biblioteca Central (órgão correspondente) e está
dividida em departamentos — Preenchidos os Formulários "A"e
"A " e "B".
Assim, caso a implantação deva corresponder aos Formulários preenchidos, o
fluxograma operacional (para este caso) é o seguinte:
ROTINAS:
CRÍ AR
CRIAR
IMPRIIVIIR
IMPRIMIR
MODIFICAR
LISTAR
Se rotina CRIAR:
CRÍ AR:
1 — Formulário = ? -t- scape —iListagem
—íListagem de Formulários
Formulários”!^»
|I
_
___
_i
^
» A Form. A
Escolher 'í^
» B Form.
B
»■ C Form. AeB
^
Formulário = Item desejado -t- scape
2 — Universidade = ? -t--I- scape —»
—> Código da Instituição
Universidade = Código da Instituição desejada +-t- scape
3 — Bloco = ? -t--I- scape — Listagem de blocos —
^ Verificar códigos com
a 1?
1® sugestão.
Os blocos podem ser =
Caso o Formulário “A"
"A" seja
o item desejado.
Os blocos podem ser =
Caso o0 Formulário "B"
"fl" seja
o escolhido.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
gentiimente
Esses blocos se equivalem com os mesmos
blocos do Formulário
"B",
"B" , da 11?? sugestão.
ar:?
II
11
12
12
13
13
14
14
�694
Esses blocos equivalem
Essss
aos mesmos blocos do
Formulário "A".
"A”.
Esses blocos equivalem
aos mesmos blocos do
Formulário "B".
“B".
OBS.: Caso fosse escolhido o Formulário "A" (opçSo "A") ou o Formulário ,
"B" (opçSo
(opç9o "B"), procederia-se da mesma maneira que na sugestão 1.
Caso o item desejado fosse o X"
"C" (Formulários "A"e "B"), procederia-se também da mesma maneira, a única diferença é que todos os
blocos teriam de ser preenchidos.
4 — Bloco “ Item desejado + scape — Supondo-se que o Formulário "C",
"C"
seja o escolhido;
escolhido: assim poderfamos
optar por qualquer bloco.
Escolhendo oÕG/.
oÓG/.
5 — Dados Gerais //Biblioteca Central; Composta de Bibliotecas Setoriais.
— Orgão Central responsável pelos serviços bibliotecários
Código scape
= Código-t— Acervo Geral =
* S/N
— Orgão Central *
• Código
E assim por diante, todos os campos do DG1 seriam preechidos, assim como
também, todos os blocos, tanto do Formulário "A"como
'<4"como do Formulário "B".
3?sugestSo — Esta 3? sugestão por possuir uma certa versatilidade, não neces3?sugestão
sita restringir casos específicos de preenchimento de Formulários. Assim uma Universidade podería
poderia
ter preenchido ou o Formulário A, ou o Formulário B, ou ambos os Formulário {A e B) — como na
2? sugestão, o Fluxograma operacional está montado um pouco diferente, com alternativas mais
variadas.
Eis o fluxograma operacional:
operacional;
ROTINAS:
,
cm
2
3
CRIAR
IMPRIMIR
MODIFICAR
LISTAR
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�695
Se rotina CRIAR;
CRIAR:
1 — Organização = ? + scape —— Dará uma listagem com todos os tipos
’
' de Bibliotecas —
\
Biblioteca Central = B/C
B!C
Órgão Central Correspondente @ OCC
Orgão
Banco de Dados = BDA
Biblioteca Departamental
Departamental== BDE
ÔDf
Biblioteca Setorial = BSE
Centro de Documentação = CDO
Bibliot. Central/Bibliot. Depart. = B/C/BDE
BIC/BDE
Bibliot. Central/Bibliot. Setorial = B/C/BSE
BIC/BSE
Bibliot. Central/Bibliot. Banco de Dados
= B/C/BDA
BIC/BDA
Bibliot. Central/Centro de Documentação
= BIC/CDO
B/C/CDO
Órgão
Orgão Central Corresp./Bibliot. Departament.
.^== OCC/BDA
ÒCC/BDA
Orgão Central Corresp./Bibliot. Setorial
Órgão
= OCC/BSE
Orgão Central Corresp./Bibliot. c/B. Dados
Órgão
= OCC/BDA ^
Orgão Central Cprresp./Centro de DocumenÓrgão
Docúmen'
tação. = OCC/CDO
■
Em aberto para sugestões
Organização = Código do item desejado + scape
.
Observação: A organização equivalería ao tipo de Formulário
preenchido.
preenchido;
2 — Universidade = Código da instituição
3 — Bloco = ? -^+ scape
Listagem de blocos
Os blocos podem ser =
Caso seja a organização de
tipo B/C
fl/C ou OCC
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Esses blocos
equivalem
bl ocos equ
ivalem aos
mesmos blocos do Formulário S.
11
12
13
14
�696
Os blocòs podem ser ■
Caso seja a organização de
tipoSOf, BSE, BDA ou
CDO.
DG2.. • *1
£02.. ..I
A63.. I
PRT.. • -I
CE! ..
TUS.. • -II
EQP.. • *1I
PES..
Esses blocos equivalem
aos mesmos blocos do
Formulário B.
Esses blocos equivalem
aos mesmos blocos do
Formulário A.
Formulário^.
Os blocos podem ser =
Caso seja a organização r
escolhicte do tipo BIC/BDE,
BIC/BSE. BIC/BDA. BIC/CDO
OCC/BDE, OCC/BSE. OCC/BDA
OCC/CDO.
Esses blocos equivalem
aos mesmos blocos do
dó
Formulário B.
4 — Bloco °“ Item desejado + scape
Teria o mesmo prosseguimento que nas outras sugestões.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
4^
11
12
13
14
�697
ABSTRACT
planned by the Assessorias
0 SISBIB — Information System on Brazilian Libraries
Librariesplanned
de Sistemas e Métodos e Planejamento Bibliotecário of CAPES/Ministry of Education and Culture
A^ith the IBICT cooperation, intends
to gather, to process
and to allow on line acess to the university
Aíith
intendsto
processand
specialized libraries data. The Data Base would assist in statistical interpretations of projects, the
and speciaiized
accomplishing of evaluation studies of library performance, in establishing standards and realistic
criteria and in decision making. The software is based on MUMPS/MIIS and the hardware on the
NUTES/CLATES, with on line acess in Brasilia and Rio. The System will
wili be open to other institutions
at a later stage. The lay-out had been defined and the data processing of the 488 university libraries is
being initiated.
Digitalizado
gentilmente por:
gentiimente
11
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Cadastro automatizado de bibliotecas universitárias brasileiras projeto SISBIB (CAPES/IBICT)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Fonseca, Vicente
Miranda, Antonio
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca Universitária (automação)
Description
An account of the resource
O SISBIB — Sistema de Informação sobre Bibliotecas Brasileiras —, planejado pelas Assessorias de Sistemas e Métodos e Planejarhento Bibliotecário da CAPES, com a colaboração do IBICT, pretende coletar, tratar e permitir o acesso on line a dados conjunturais sobre bibliotecas universitárias e especializadas brasileiras. 0 Banco de Dados em questão auxiliaria nas interpretações estatísticas para a elaboração de projetos, dar pareceres sobre projetos de financiamento, realização de estudos avaliativos do desempenho de bibliotecas, estabelecimento de padrões e critérios realistas e para as tomadas de decisões pertinentes. O software é baseado no MUMPS/MIIS e o hardware o do NUTES/CLATES com acesso on line em Brasília e Rio sendo o sistema aberto para outras instituições em etapa posterior. O lay-out já está definido e inicia-se o tratamento dos dados de 488 bibliotecas universitárias.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1984/cbbd1979_doc47.pdf
a66cdf79540fcc8a34cd13741491941b
PDF Text
Text
672
CDD 025.20182
CDU 002.52
SERVIÇO DE APOIO BIBLIOGRÁFICO: SUGESTÃO PARA INTEGRAÇÃO
DAS BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS EM ENERGIA NUCLEAR
por
Gilda Gama de Queiroz ce
Odete Coutinho Gonçalves
bibliotecárias do Centro de Informações Nucleares da CNEN
Resumo
Re
sumo
Lista básica de periódicos na área de Energia
Nuclear foi levantada, baseando-se nas solicitações de cópias
de artigos pelos usuários do SDI/CIN.
Sistema de coleçoes
coleções integradas a um serviço de
dc
fotocópias de âmbito nacional para o setor é sugerido.
1.
1 . INTRODUÇÃO
0 Centro de Informações Nucleares (CIN) da Co
missão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), mantém, entre ou
tros, um serviço de SDI (disseminação seletiva da informação)
para pesquisadores na área nuclear em todo o país.
Através desse serviço, o CIN envia
quinzenal^
quinzenal_
mente referências bibliográficas do interesse de cada pesqu^
pesqui^
sador. Estas informações são
sao extraídas de fitas magnéticas
recebidas do INIS (International Nuclear Information System),
do qual o CIN é o representante no Brasil.
1.1 - 0 Serviiyo
Serviço de Apoio Bibliográfico
A função básica de um sistema de SDI é apenas
manter o pesquisador a par do que está sendo
publicado em
cm
Digitalizado
gentilmente por;
por:
st em
Gervulaoinitv
�673
sua área específica, poupando-lhe tempo na pesquisa
bibli^
bibli£
gráfica. Inicialmente, o CIN propunha-se a fornecer
texto
nao convencional (teses, rel£
rela
completo apenas da literatura não
tórios, notas técnicas, patentes, etc.). 0 próprio INIS, r£
tõrios,
conhecendo a dificuldade de acesso a este tipo de literatura
de circulação restrita, faz com que os países membros
rec£
reco
lham um original a Viena para microfilmagem e posterior
re
r£
distribuição em forma de microfichas. Desta forma,o CIN pos
po£
sui em seu acervo praticamente todos os relatórios, teses,n£
teses,no
tas técnicas, etc., divulgados através do sistema INIS.
0 fornecimento das reproduções do microfichas
foi o embrião de um dos serviços mais ativos que o CIN
man
ma£
tem atualmente: - o apoio bibliográfico. 0 CIN procura enco
'i*. ■
T
"
■ ■ ■ ■
^
rajar o pesquisador a utilizar a biblioteca de sua
própria
instituição para a^obtençao
instituição,
a .obtenção dos documentos relevantes.
Ape
sav disto, grande parte dos pedidos recebidos refere-se a ar
tigos de periódicos e a outros materiais disponíveis comercomer-,
cialmente. Os diversos fatores que levam a este procedimento ainda estão sendo analisados por nosso Centro,dentre elos
aspectos
a dispersão da literatura relevante, que é um dos
do presente trabalho.trabalho.
1.2 - Cooperação com Rede de Bibliotecas
0 Grupo de Apoio Bibliográfico mantém um cat£
catá
logo coletivo de periódicos da area
área nuclear e cor
correlatas.
re 1 a t a‘S '
Apenas os periódicos que tenham artigos solicitados
sol iç.i tados são loca
loc£
lizados. Atualmente temos acima de 2.300 títulos. _Este
Este l£
vanfamento é feito através do Catálogo Coletivo do IBICT
vantamento
IBICTede
ede
listagens fornecidas pelas próprias.bib1iotecas.
próprias bibliotecas.
Contamos
com a colaboraçao de cerca de 400 bibliotecas
bib1iotecas em todo o país,
com concentração no eixo Rio - São Paulo.
ra
Temos ainda que utilizar serviços de fotocópia
no exterior e contatos diretos com outros países membros do
INIS.
i■
^
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�674
As bibliotecas cooperantes nos fornecem cópias
ou fazem empréstimo dos periódicos para reprodução no CIN.
Para otimizar o serviço de atendimento, estamos
procurando estabelecer formas de contato mais eficazes com as
principais bibliotecas"cooperantes
bibliotecas cooperantes e melhor aproveitamento das
coleções disponíveis, ou ainda sua complementação.
2. OBJETIVOS
Nosso objetivo inicial éã sugerir uma lista bãsi
bSsj^
ca de periódicos em Energia Nuclear, que atenda num alto índi
ãs necessidades dos usuários do CIN, bem como a capacidade
ce as
das diversas bibliotecas cooperantes em cobrir esta lista.
Consideramos os usuários do CIN como uma amostra
representativa do universo de pesquisadores na área
nuclear
no país.
Esta lista básica deverá ser utilizada para
tomada de decisões já referidas no item 1.2.
a
Esperamos contudo, que o desenvolvimento da pes
quisa e seus resultados sejam adaptáveis a outros problemas e
também a outras áreas.
3. DADOS
Foram usados os pedidos de artigos de periódi COS feitos pelos usuários do SDI/CIN, relativos a 12 números
consecutivos do Atomíndex
Atomindex (as informações contidas na fita ma_g
ma£
nética correspondem á bibliografia impressa), cobrindo um - p^
pe^
ríodo de seis meses.
Foram considerados apenas os pedidos de
completo, não se incluindo os pedidos de resumos.
texto
Poderiamos ter feito um estudo baseado direta mente nas referências de artigos de periódicos publicados no
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
12
13
14
�675
Atomindex, porém preferimos adotar um critério de utilidade.
Verificamos que o uso está diretamente ligado a relevância.
0 usuário só pode
pede aquilo que é de muito interesse para ele .
Como os periódicos mais produtivos sao
são aqueles que concentram
maior número de artigos de alto valor (5), espera-se
obter
resultados satisfatórios para o universo atual de pesquisado
r es .
Nao levantamos as áreas de interesse dos usuários, mas isto deverá ser feito em etapa posterior, para com
paração com a concentração de títulos solicitados
em cada
área .
área.
4. METODOLOGIA
A partir dos pedidos de artigos, fornaroos uma
lista de títulos de periódicos, com a ocorrência de pedidos
para cada um.
Cada artigo foi contado tantas vezes
quantas
tenha sido solicitado. Isto ocasionou um certo grau de dͣ
ar_
torção para alguns títulos: - determinado título, com um a£
tigo muito solicitado, foi considerado muito produtivo,
em
contraposição a outros títulos, que tiveram pedidos constan
tes em menor número, para artigos variados.
A seguir, os títulos foram ordenados em ordem
decrescente de números de pedidos. De acordo com estes
da
dos formamos a tabela 1.
Explicação ^os
^os dados apresentados na tabela 1:
/
- la. coluna: faixa de produtividade.
Os títulos com número idêntico de pedidos
ram agrupados em faixas.
fo
f£
- 2a. coluna: número de fontes
0 número de títulos distintos dentro de
cada
faixa.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
st
em
Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
12
13
13
14
14
�676
- 3a. coluna: número de pedidos
0 total de pedidos de artigos para cada um dos
títulos de faixa correspondente.
- 4a. coluna: total acumulado de fontes distintas
- 5a.
Sa. coluna: total acumulado de artigos, ou seja
0 total da coluna 2, multiplicado pelo
valor
da coluna 3.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�677
TABELA 1
faixa de
produtividade
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
n9 de
fontes
F
nÇ de
pedidos
P
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
3
1
1
1
1
1
4
1
1
33
1
2
2
2
2
5
6
4
10
3
5
8
9
9
15
8
16
19
22
40
40
61
127
222
Digitalizado
gentilmente por:
248
134
121
74
71
68
67
64
59
58
48
47
45
42
41
38
37
34
32
31
30
29
28
27
26
25
22
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
I Sc a n
stem
I Ciereaclancnt»
total
fonte
fontess
FP
1
2
3
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
18
19
20
21
22
23
27
28
29
32
33
35
37
39
41
46
52
56
66
69
74
82
91
100
115
123
139
158
180
220
260
321
448
670
acumulado
artigos
iP
248
382
503
651
722
790
857
921
980
1038
1086
1133
1178
1220
1343
1381
1418
1452
1484
1515
1635
1664
1692
1773
1799
1849
1893
1935
1975
2070
2178
2246
2406
2451
2566
2670
267o
2778
2877
3027
3099
3227
3360
3492
3692
3852
4035
4289
4511
�678
5. COMENTÁRIOS
comentários
Analisando-se os dados da tabela 1, verifica-se
que 56 títulos concentram 50Z da produção, enquanto 158 títu
titu
los concentram 75Z.
75%. Nestes últimos 25Z
25% temos uma diferença de
102 títulos, como se vê na tabela 2.
TABELA 2
Z%
n9 títulos
25
50
75
100
12
56
158
670
diferença
AA
44
102
512
Tomando como base para cobertura satisfatória
das necessidades de informação dos usuários, os 56 títulos ,
calculamos quais as bibliotecas da rede cooperante que contri^
contr^
buiam com esta percentagem, como se vê na tabela 3.
TABELA 3
Z% considerada
contribuição
n9 títulos
50%
50Z
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
1
2
3
A4
5
6
8
9
11
lA
14
16
20
n9 de
bibliotecas
10
7
6
1
2
2
1
2
1
1
1
1
total 35
*
11
12
13
14
�679
„% COnSlQGlTâQâ
..
,
considerada
25%
contribuição
n9
n?^ títulos
1
2
3
4
8
n9 * dea.
bibliotecas
12
4
2
2
1
total 21
especíComo era de se esperar, as bibliotecas especificas da área nuclear têm a maior participação, contribuindo
com oo-maior
maior número de títulos. São exceções
exceçóes uma biblioteca
da área médica e outra da area
área de física geral.
Por distribuição geográfica temos:
25
7
2
1
bibliotecas do Rio de Janeiro
bibliotecas de São Paulo
bibliotecas do Rio Grande do Sul
biblioteca de Minas Gerais
<1)| <u|
Algumas bibliotecas das áreas periféricas são
intensamente usadas, embora não tenham sido inclúídás
incluídas na'
na "th
t^
bela 3. Isto deve-se provavelmente a sua cobertura ampla ,
que atende aos pedidos acima dos 51%, Alguns periódicos das
últimas faixas sao pedidos uma so
só vez e so
só voltarao a apar£
ap
Últimas
cer esporadicamente, provavelmente nao ocorrendo no ano
se^
guinte .
guinte.
Existe superposição
superposição»das
-das coleçoes
coleções (ver tabela
tabela-4).
4).
Apenas 6 periódicos'existem
periódicos existem em apenas uma biblioteca.
Por
outro lado, 6 dos periódicos incluidos nos 50% nao existem no
acervo de nenhuma biblioteca brasileira.
^Scan
ÉÊi^
Digitalizado
^G^SysIem
gentilmente por:
Gnwlaoinitv
II
11
12
13
14
�fl0O
080
TABELA 4
n9 de repetições
2
3
4
5
6
7
n9 de ocorrências
17
11
4
10
1
1
Veri£ique-se que existe um mesmo título em sete
Verifique-se
bibliotecas diferentes nos quatro estados referidos.
Para determinar que bibliotecas satisfaziam
a
necessidade dos usuários do CIN não levamos em conta que
to
t£
dos os volumes estivessem completos. Sabendo-se que
as fa
f£
lhas nas coleções não são exceção em nossa realidade, podemos
supor que o quadro poderia mudar se incluíssemos mais este p£
pa
râmetro.
rãmetro.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segundo Brookes (4), chegará o dia em que
"um
bibliotecário especializado não se orgulhará mais em ter
a
maior coleção, mas sim em ter a menor e conseqUentemente
conseqilentemente mais
efetiva em termos de custo e especificidade", para atender a
sua área. Isto porque as bibliotecas costumam ter títulos com
baixíssimo índice de aproveitamento, quando sõ os mais úteis
deveriam permanecer no acervo (5).
E claro que o bibliotecário, neste caso,
terá
que ter ã disposição um serviço de fotocópias que possa ateii
aten
dê-lo com segurança e acima de tudo com rapidez. Isto porque
se ele restringir sua coleção a um número limitado de títulos,
que cubram o núcleo da produção literária, terá que lançar mão
de outros instrumentos para a complementarão de sua literatura.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
�681
Ví«
Um serviço de SDI seria o outro auxiliar
para
mantê-lo a par do que está sendo publicado naqueles títulos
que não assina;
assina. Faz-se necessário portanto a assinatura•:
assinatura
de
um SDI, 'com
com perfis para
para.oo grupo ou individuais. 0 SDI
cria
inclusive hábitos novos no usuário. Ele deixa de vasculhar as
estantes, procurando ao acaso algo que talvez vá interessá-lo.
A informação será mais direcionada, com o máximo aproveitamen
aproveitamen^
to dos periódicos assinados.
Para determinar o número ideal de periódicos
que devem ser assinados, o bibliotecário terá que fazer um 1^
l£
vantamento baseado nos próprios
proprios pedidos ãa biblioteca - pedi dos de reprodução ou empréstimo, dependendo do critério inter^
inte^
no adotado, - no custo das assinaturas e sua
suà manutenção
mahutençao e no
^
'f ■•5 Í. í.. a,- i>'
preço para uso de um serviço de fotocopias.
fotocópias.
Em relação ao Grupo de Apoio Bibliográfico
do
CIN, a dispersão de trabalhos relevantes em periódicos
de
areas periféricas, ou de divulgação científica,
áreas
científica',"' reforçou que
um serviço nos moldes do CIN necessita de Uma,rede
uma rede de “bibliobibliotecas cooperantes.
Fica portanto a sugestão para a formação de co ,
leções integradas, em que apenas a biblioteca mais especiali...t
^
.. , ■ ■
.J - zada de um sub-campo mantenha determinados títulos (menos pro
pr£
■ üjli í.’■
^
h
dutivos em relaçao a outros sub-campos) e em que o intercam bio seja dinamizado >.através
^.através ,de
de serviços
aerviço.s d.e,
de reprodução, ,^entre
entre
outras medidas.
'
j^ i■ f ; is ■; a,,;..
t ■
ABSTRACT
l• 1 ü
■
■ti.-.
_ A basic list of core journals
journala in the
the,Nuclear
Nuclear
on periodical articles requests l?y
by ,SDI/CIN
SDI/CIN
Energy field based (on.periodical
users is presented-.
presented.
, , v ■
^
Integrated collections and'a
and'"a ' nat
national
iònal 'wide*'
'wide
photocopy Service
service iri
in thé
the field are súggested;
suggested.
■
[
^
'
- V . ' y. ■ T.
‘ -i ;
^
Digitalizado
gentilmente por:
st em
Gervulaoiniti»
^ í <r, ^
. .,1!
•í’
�682
7. referEncias
REFERfiNClAS bibliogrãficas
BIBLIOGRÃFICAS
1.
BOHM, E. - Inveatigation
Investigatíon on nuclear "co
EÜRATOM
EURATOM Center for Infornation
Inforoatíon and Documentation,
Documentatíon,
1968. 21 p. EUR 3887e.‘
3887e.
2.
BRADFORD, S.C. - Documentação.
BRADF0RD,
de Cultura, 1961. 292 p.
3.
BR00KES,
BROOKES, B.C. - Numerical methods o£
of bi
analysis. Líbrary
Library Trends;
Trends! 18-43, jul. 1973.
4.
- Fhotocopíes v. periodicals;
- Photocopies v. period
cost-effectiveness in the special library. Journal
of Documentation
Documentatíon ^(1):
2_£(1) : 22-9, mar.1970.
5.
KRAFT, D.H. - A Journal
journal selection model
implications for a library system. Informat
ímplícations
Information
ion
Storage and Retr
Retrieval
ieval 9^(1):i 1-11, jjan.
an. 1973.
Rio de
Anexo 1
Periódicos mais solicitados pelos pesquisadores brasileiros
da área de Energia Nuclear
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
cm
Transactíons of the American Nuclear Society (US)
Transactions
Physics in Medicine and Biology (UK)
Nuclear Instruments and Methods (NL)
Journal of Nuclear Medicine (US)
Annals of Nuclear Energy (ÜK)
(UK)
' t .
Journal '
of Radionalytical
Journal Chemistry
of Radionalytical
(HU)
Chemístry (HU)
Radiology (US)
Health Physics (UK)
Transactíons
Transactions of the American Nuclear Society, Suppl. (US)
IEEE Transactions
Transactíons on Nuclear Science (US)
Journal de Radíologíe,
Radiologie, d'Electrologie, et de Medicine
Nucleaire (FR)
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�683
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27 .
27.
28.
29.
30.
31.
32 .
32.
33 .
33.
34.
35.
36.
37 .
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
cm
Acta Radiologica, Therapy, Physics, Biology (SE)'
(SE)
Bulletin d'Information Scientifique et Technique (FR)
Sritish
British .Journal
Journal of Sadiology.
Radiology (UK)
Revue Generale Nucleaire (FR)
Nuclear Technology (US)
Phys.Rev., D (US)
Radiation Research (ÜS)
(US)
International Journal of Applied
Applied^Radiation
Radiation and Isotopes
(UK)
.
. c.
Radiochimica Acta (DE)
International Journal of Radiation Biology and related
Studies in Physics, Chemistry and Medicine (UK)
Mutation Research (NL)
Journal of Inorganic and Nuclear Chemistry (UK)
Nuclear Engineering and Design (NL)
Hungaricae (HU)
Acta Alimentaria Academiae Scientiarum Hungãricae
Lancet (UK)
Journal de Physique (Paris) Colloque (FR)
Radiochemical and Radioanalytical Letters (HU)
Nature (London) (UK)
Journal of Chemical Physics (US)
International Journal of Heat and Mass Transfer (UK)
Câncer,
Cancer, Suppl. (US)
L.,
__ .
Medical Physics (US)
Medicai
'
Studie Biophysics
Biophysica (DD)
Nuclear Safety (US)
Nuclear Physics, B (NL)
Foundations of Physics (US)
Rayonnnements lonisants. Techniques de Mesures et de
Protection (FR)
Jaderna Energie (CS)
Nuclear Physics, A (NL)
Seminars in Nuclear Medicine (US)
Radiological Protection Bulletin (UK)
Physics Letters, A (NL)
Atomkernenergie (DE)
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�684
Periódicos mais solicitados (cont.)
45. Astrophysical Journal (ÜS)
(US)
46. American Journal of Roentgenology, Radium Therapy and
Nuclear Medicine (USA)
47. Science of Sintering (YU)
(Yü)
48. Nuclear-Medizin (DE)
49. Journal of
o£ Physics, A (London) (UK)
50. Journal o£
of Urology (US)
51. Journal o£
of the National Câncer
Cancer Institute (US)
52. Journal of the British Nuclear Energy Society (UK)
53. Annual Report of
o£ the Radiation Center of Osaka
Prefecture (JP)
54. Nuclear Science and Engineering (US)
55. Kerntechnik. Journal for Nuclear Engineers and
Scientists (DE)
i
56. Radioprotection (FR)
57. Strahlentherapie (DE)
Abreviaturas usadas nesta lista:
CS
DD
DE
FR
HU
cm
2
Tchecoslovãquia
Alemanha, República Democrática
Alemanha, República Federal
França
Hungria
3
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentilmente
JP
NL
SE
UK
US
YU
Japão
Japao
Países Baixos
Suécia
Reino Unido
Estados Unidos
Yugoslavia
Yugoslãvía
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Serviço de apoio bibliográfico: sugestão para integração das bibliotecas especializadas em energia nuclear
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Queiroz, Gilda Gama de
Gonçalves, Odete Coutinho
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas Especializadas
Periódicos
Energia nuclear
Description
An account of the resource
Lista básica de periódicos na área de Energia Nuclear foi levantada, baseando-se nas solicitações de cópias de artigos pelos usuários do SDI/CIN. Sistema de coleções integradas a um serviço de fotocópias de âmbito nacional para o setor é sugerido.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1983/cbbd1979_doc46.pdf
8ee9a91a0ee43968a9b36e4ad4c63308
PDF Text
Text
656
6S6
CDD 026.67
CDU:
CDU; 027.6: 67/68 (813.31)
IBHUdSTRIAS.
ISHIISdSTRIAS.
L I T R
ft O S
E
BIffiLlOTECAS:
ffillBLlOTECAS:
A UTILIZAÇÃO DE MATERIAL
BIBLIOGRÁFICO E CORTATOS
COSTATOS COM
BIBLIOTECAS DAS MAIORES
EMPRESAS INDUSTRIAIS DE
JOÃO PESSOA £ MUNICÍPIOS
VIZINHOS.
Professor CAVAN MICHAEL McCARTHY
MCCARTHY
Curso de Biblioteconomia/DAC/CCSA
Universidade Federal da Paraíba
Iftiiversidade
Cidade Ihiversitãria
58.000 - João Pessoa - PB
ft E S U M O
RESUMO
Visitamos as maiores indústrias de João Pessoa-PB, e municípios
vizinhos, para dimensionar acervos de material bibliográfico e verificar co^
vizinhos^
ao^
tatos com bibliotecas. De 56
S6 empresas, 82% responderam possuir livros sobre
assuntos científicos, técnicos e comerciais, com uma média de 66
volumes
cada uma; 89% receberam revistas nestas áreas; a média recebida era de 6,14,
S3 14% das empresas tinham contactos com cen_
dos quais 4,34 eram compradas. SS
cen
tros de documentação; nenhuma possui seu próprio centro de documentação; mas
4 aproveitavam um centro na matriz da empresa. Houve indicações de que as em
presas menores, porém, mais modernas, utilizavam literatura mais frequentemente. A pesquisa mostrou o início da utilização de literatura
científica
tecnológica, propiciando uma oportunidade ampla para um serviço de informação dirigido ás
as empresas industriais.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�657
1 .
INTRODUÇÃO
João Pessoa ée uma capital que se desenvoj_
desenvoJ_
ve continuamente, e onde o visitante que chega do sul
por rodovia passa por um moderno Distrito Industrial
antes de chegar na cidade. No coração do Nordestecon^
Nordestecon£
troem-se fãbricas
fábricas de diversos ramos, tradicionais emo
dernas. E verdade que ati
até agora a industrialização qa
ParaTba sõ alcançou um grau "incipiente",^^^
"incipi ente",^^^ mas
os
paraibanos podem esperar um aumento cada vez maior no
nTvel de industrialização do Estado. 0 "Plano de Ação"
do Governo atual prevê
previ como linha estratégica de ação
0 "aumento da produtividade do setor industrial com a
dinamização da formação e treinamento de mão-de-obra,
assistência técnica e aperfeiçoamento gerencial, com
vistas ao crescimento do produto industrial do
Esta
do".(2)
Dentro desta área
area cabe a ajuda dada a cada
empresa por livros, revistas e informação técnica p£
pu
blicada, matéria-prima do Centro de Documentação.
A
industrialização moderna não êé uma manifestação isol^
mun
da, um crescimento individual. As indústrias do muji
do estão todas interligadas, através do estoque mund_i_
mundi_
al de informação tecnológica; o êxito delas na prod£
prod^
ção relaciona-se estritamente com a capacidade de ut_i_
utj_
lizar esta informação. 0 documental
documenta 1ista
ista se dedica ã
melhoria do entrosamento entre cada empresa e inform^
ção técnica em forma escrita.
E óbvio que não vamos encontrar Centros de
Documentação grandes, modelares, e bem equipados
em
João Pessoa. 0 Reino Unido, altamente industrializa
do, possui um Centro de Documentação Industrial para
{3)
(3)
aproximadamente cada 100.000 habitantes.' ' Na verda
verd^
de, como se pode esperar, não existem Centros de Doc^
Doc£
mentação nas indústrias em João Pessoa. Mesmo assim,
cm
2
3
Digitalizado
por:
4 gentilmente por;
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
13
14
�658
ainda'hã
ainda
hã base para uma pesquisa de valor, apoiando-se
na utilização de livros e periódicos técnicos e cien^
cieji
tTficos pelas empresas de João Pessoa. 0 objetivodes_
tificos
bi_
te estudo era dimensionar a utilização de material bi^
p£
bliogrãfico e serviços de Centro de Documentação
Ias empresas industriais da região de João Pessoa. 0
estudo também pretendia formar uma base para futuros
estudos mais profundos, por exemplo: atitudes dos té£
nicos para a literatura de suas áreas.Correlatamente,
areas.Correlatamente,
daria aos estudantes de Biblioteconomia que se encar
enca£
regavam de levar os questionários ãs indústrias, a £
o
pesso
portunidade de ver de perto o comportamento do pess£
al das empresas em relação ao material bibliográfico.
Existe uma pesquisa anterior feita no Br£
sil que tem grande relevância para este tema. Em 1971
a biblioteca da Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo mandou pesquisadores para todas as maiores
empresas situadas na capital daquele Estado, ou seja,
a maioria das grandes indústrias do paTs.
pais.^^^Concluiu^^^Concluiuse que "das 522 indústrias visitadas, selecionadas eji
e£
tre as que mais faturam, 492 indústrias não
possuem
bibliotecas, destas, 342 não possuem livros técnicos
usam outras bibi
bibliotecas.
e apenas 16 usair
iotecas.
Das 522 citadas, apenas 131 possuem
col£
cole
ções de livros e revistas, sem organização nenhuma, e
2 usam coleções de propriedade dos técnicos, sendo que
apenas 3 declararam pretender organizar uma bibliote
bibliot£
ca".
No mesmo ano, o Centro de Informação Tecn£
Tecno
lógica do Instituto Nacional de Tecnologia distribuiu
pelo correio um questionário sobre informação
indu£
trial para todas as maiores empresas industriais
do
paTs.^^^ Esta pesquisa tem menos relevância porque se
concentrava na necessidade de um serviço de resumos,
enquanto a pesquisa em João Pessoa visa o levantame£
levantameri
to da situação atual.
cm
Mesmo assim, a pesquisa do Ce£
Ceji
Digitalizado
gentilmente por:
�659
tro de Informação Tecnológica traz um dado interessaji
interessa^
te:. das empresas que responderam, 82% assinavam revi£
tas.
Formulou-se a hipótese de que, na sua maio
ria, as indústrias de grande porte da região de João
Pessoa não possuem Centros de Documentação, tim ace^
ace£
so a um acervo reduzido de material bibliográfico
e
pouco contacto com Centros de Documentação ou biblio
bibli£
tecas fora das suas empresas.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
C.ereaclancnt»
�660
2.
METODOLOGIA
A pesquisafoi
pesquisa foi limitada às indústrias
no
sentido verdadeiro da palavra, ou seja, as atividades
compreendidas no "Censo Industrial" do IBGE, com a adi^
adj^
ção da indústria da pesca organizada e da construção
civil, ambas importantes no quadro local.
tocai.
Excluem-se
os serviços de supcrte ãà indústria, por exemplo: ene£
ener
gia elétrica, remoção de lixo, comunicações e hotéis.
Sabemos que existem coleções bibliográficas, ãs vezes
bastante organizadas, nestas empresas, mas tomando em
vista a natureza especializada das atividades delas,
considerou-se melhor deixar um estudo detalhado para
uma fase distinta e posterior.
E óbvio
não
obvio que uma amostragem aleatória
aleatõria
seria indicada para este estudo; padarias, por
exem
pio, são consideradas indústrias de produtos aliment£
aliment^
res pelo IBGE mas não podemos encontrar muitos livros
em padarias. Decidiu-se pesquisar sõ as maiores
iji
dústrias, e por isso preparou-se uma lista das indÚ£
indú^
trias com 50 empregados ou mais, e/ou com um capital
de Cr$ 1.000.000,00 ou mais. Esta lista foi examin^
da e verificada pelo pessoal da Federação das
Indú^
IndÚ£
trias do Estado da ParaTba
Paraíba e do Centro das Indústrias
do Estado da Paraíba.
ParaTba. Produziu-se assim um universo
de 68 empresas a serem pesquisadas.
eri
Elaborou-se um questionário, buscando
eji
contrar um formato mais simples ao qual um dirigente
atarefado ou técnico industrial pudesse responder em
dois minutos. Por este motivo sõ
sÕ se solicitavam
as
informações mais elementares acerca da presença de li^
vros e periódicos sobre assuntos técnicos e comerciais,
a compra deste material, e contatos com centros de d£
cumentação. 0 questionário foi esboçado para ser l£
lj_
do ao entrevistado pelo pesquisador. Iniciava-se com
uma descrição breve da empresa; pediu-se ao dirigente
cm
Digitalizado
gentilmente por:
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
13
14
�661
ou técnico
OU
ticnico entrevistado para verificar estes
dados.
Estudantes de Biblioteconomia, da disciplina Documeji
tação I, receberam orientação, levaram os questionãri_
questionãri^
os ãs empresas e fizeram as perguntas diretamente.
ta fase ocupou o mês de novembro de 1977. Convêm lem
brar, que esta metodologia iê bastante semelhanteãutj_
semelhanteãutj^
lizada na pesquisa feita em São Paulo, mencionada
mensionada aci_
acj_
ma.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�662
3.
RESULTADOS
Descobriu-se durante a aplicação do quests
questj^
onãrio que duas empresas eram, na
na. real
realidade,
idade, pequenas
demais para serem incluídas, e outras cinco nunca ti_
tj_
nham saído
saTdo da fase de projeto, jã estavam extintas ou
tinham mudado para outra cidade. Desta forma, cheg£
chega
mos a uma amostra final de 61 empresas, das quais sõ
cinco recusaram cooperar. A taxa de resposta foi, a£
a^
sim, de 91,8%, uma taxa alta que sõ
sÕ podia ser alcança
da pelo método de visita individual, e que reflete os
grandes esforços dos estudantes que se
encarregaram
dos questionários.
Das 56 grandes indústrias da região de J£
ão Pessoa que responderam as nossas perguntas, 46, ou
82,14% disseram ter livros sobre assuntos técnicos ou
comerciais. 0 acervo total era de 3.670 livros,ou uma
média geral de 66 livros em cada uma das 56 indústrias.
0 maior acervo citado se situava, segundo a descrição
vo
da indústria possuidora, na faixa de 500 para 1000 v£
lumes, a moda (valor que se repete com mais frequinc£
a) foi de 50, citada oito vezes. Por faixa, os resu^
tados foram:
VOLUMES
EMPRESAS
1-25
26-50
51-100
101-200
201 ou mais
1166
16
6
1)4
1*4
Ou seja, 32 coleções ou 69,6% das coleções
eram de 50 volumes ou menos, quantidade de livros que
cabe em cerca de duas estantes.
tE interessante ver que, comparando as re£
postas acima com os resultados da pesquisa feita
em
Digitalizado
gentilmente por:
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gereaclanmta
Oereaclancnt»
�663
São Paulo em 1971,^^^ existe uma maior probabilidade
de uma empresa em João Pessoa ter livros que uma empr£
empre
sa em São Paulo: 82,14% contra 65,51%. Tal resultado
ié difícil de explicar; talvez isso seja explicado p£
la diferença de seis anos entre as pesquisas.
A maioria das indústrias (30 ou 53,6%),di£
53,6%),di^
s-'teram que compram livros regularmente. Cinquenta em
s-^teranr
presas,.ou 89,3%, receberam periódicos sobre assuntos
técnicos QLÍk
Qjt comerei ai
ais.
s . 0 total recebido foi de 307
títulos, ou 6,1.4
6, ^A títulos por cada uma das 50 empresas.
0 maior acer\ro
acervo enc&ntrado foi de 20 títulos; a
moda
cinco. A distribuição por faixa de resposta foi:
TÍTULOS
1-3
4-6
. A-6
7 12
13 0
O.: ma i s
EMPRESAS
16
16
15
3
Quarenta e cinco presas,
gpresas, ou 80,4% do t£
tal, informaram que compram regularmente
r^gylarmente ou assinam uma
ou mais revistas especializadas em assuntos técnicos
ou comerciais. Estas compras totalizavam 217 títulos,
ou seja, 70,7% dos periódicos são comprados. Em média
as 50 empresas compravam 4,34 títulos cada uma, a m£
da era de trés
três títulos e o número mais alto de vinte.
A distribuição neste caso foi:
TÍTULOS
1 -3
4-6
7-12
13 ou ma
mais
1s
EMPRESAS
24
12
6
3
Convém salientar que poucas revistas
gra
gr£
tuitas são recebidas, num total de 90 para 56empresas.
cm
2
3
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em
Gervulaoinitv
Gereflclancnto
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12
13
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�664
Na Europa e nos Estados Unidos, as empresas sofrem de
uma verdadeira enchente de revistas especializadas de
distribuição gratuida. Em João Pessoa, ou tais revi£
tas não são recebidas, ou causam tão pouca impressão,
que os entrevistados se esqueceram delas na hora
de
responder ao questionãrio.
E interessante notar que as 56 empresas dão
emprego a um total de 11.724 pessoas, ou seja,
elas
têm um livro por cada 3,2 empregados, um tTtulo de pe
p£
riÕdico para cada 38,2 empregados e compram um peri5
riõdico
periõ
dico para cada 54 empregados.
As empresas industriais tem duas fontes e£
e^<
ternas para material bi1iogrãfico; as coleções pesso£
pessoa^
is des dirigentes e técnicos e as coleções de outras
bibliotecas ou centros de documentação.
documentação, Mas, segundo
esta pesquisa, sõ uma quantidade muito limitada de m^
terial chega as empresas por estes canais. Em 45 em
ém
presas ou 80,4% do total, fomos informados que os di_
auto
rigentes ou técnicos raramente ou nunca costumam aut£
financiar a compra de livros e periódicos sobre assuji
tos técnicos e comerciais.
Cito companhias ou 14,3% do total, revel£
revel^
ram ligações com-um
com um centro de documentação, bilioteca ou serviço similar fora das instalações em João Pe£
soa. Duas afirmaram trés
três contatos, as outras de
um
contato cada. Quatro empresas gozavam dos benefícios
benefTcios
de um centro de documentação montado na matriz da em
três destas filiais,
presa; é interessante notar que trés
fazem parte de empresas com nomes que seriam imediat^
imediat£
mente reconhecidos pela maioria dos consumidores br£
br^
sileiros.
si
1 eiros .
Das bibliotecas que não fa'zem parte de uma
ve
empresa particular, a única a ser meneionada duas \ie
zes, foi a do Núcleo de Assistência a Indústria.
As
outras bibliotecas citadas eram as da SUDENE, Centro
Nacional das Indústrias (Rio de Janeiro), Centro Indus
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�665
trial do Estado da Paraíba, Sindicato Nacional da
Iri
Iji
dõstria da Construção de Pontes, Portos, Aeroportos,Ba_r
diistria
Aeroportos,Ba£
ragens e Pavimentação, a Biblioteca do Estado
(João
Pessoa) e a coleção pessoal de um advogado.
Visto que as 56 empresas estão distribuídas
dentro de 23 categorias, segundo a classificação
do
IBGE, 0 Tiúmero
número de empresas em cada categoria ie tão re
r£
duzido que não permite a formação de conclusões sobre
a utilização de literatura segundo o ramo de
ativid£
ativid^
des. De outro lado, 1e possível fazer un cruzamento si£
nificativo entre as indústrias do Distrito Industrial
e fera deste Distrito. Os resultados deste es,tão
estão apr£
apre
sentados a seguir.
EMPRESAS
l_S
DO
D 1^
TRITO l£
DUSTRI AL
OUTRAS
EMPRESAS
30
26
TOTAL DE EMPREGADOS
5.119
6.605
TOTAL DE LIVROS
1 .668
2.002
.169
169
1 38
TOTAL DE PERIODICOS
PERIÍDICOS COMPRADOS
116
1 16
101
EMPREGADOS POR EMPRESA
1 70
25‘i
251*
55,6
77
TOTAL DE EMPRESAS
PERICDICOS
TOTAL DE PERIODICOS
LIVROS POR EMPRESA
PERIÖDIC0S POR EMPRESAS
PERIODICOS
5,63
5,31
PERIÖDICOS COMPRADOS POR EMPRE
PERIODICOS
SÄ
SÃ
3,86
3,88
EMPREGADOS FOR LIVRO
3,07
3,29
30,29
A7,86
AA, 13
65,AO
65,A3
EMPREGADOS POR PERIÖDIC0
PERIODICO
EMPREGADOS POR PERIÖDIC0
PERIODICO
COM
PRADO
As diferenças acusadas podem ser explicadas
da seguinte maneira:
maneira; 0 Distrito Industrial iI de impla£
implaji
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
Ciereaclancnt»
11
12
13
14
�666
tação reiativamente
relativamente recente, e as empresas ainda
não
formaram acervos de livros quantitativamente iguais aos
das empresas mais antigas fora do Distrito Industrial.
Por outro lado, elas têm
tim os mesmos números de periõdj_
COS porque o problema de acumular não entra neste
nestedadc.
dado.
especialj_
A mão-de-obra do Distrito Iê mais especiali_
zada do que a de fora, as indústrias do Distrito
são
mais modernas, enquanto vãrias
varias das maiores indústrias
fora
fera do Distrito, nos ramos de sisal, açúcar e constrjj
constr^
ção, utilizam grandes contingentes de trabal
trabalhadores
hadores br£
çais. Por este motivo a proporção de livros e periõdj_
peri5dj_
cos por empregado Íe mais alta no Distrito Industrial,
COS
Um cálculo estatístico
estatTstico foi feito com
base
nos dados para ver se existia uma correlação entre o nú
mero de empregados e o número de livros nas empresas.A
corr-elação foi positiva, mas baixa, 0,53 segundo aa-fÕ£
fõr;
mula de Pearson. A correlação entre empregados e perj^
perj_
õdicos
Õdicos foi também positiva, mas ainda mais baixa,0,36.
Este resultado aponta com mais clareza ainda, as dif£
dif^
renças entre os vários tipos de empresa em João Pessoa ;
existem algumas relativamente pequenas que utilizam ba£
tante material bibliogrãfico;
bibliográfico; as maiores, em termo de
empregados, empregam grandes números de trabalhadores
braçais e utilizam pouco material bibliográfico em re
lação ao número de empregados. Por estes motivos a co£
coj^
relação i baixa.
cm
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st em
Gervulaoinitv
11
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13
14
�667
4.
CONCLUSÕES
CONCLUSDES
E difTcil saber se nos deveriamos ser
otj_
mistas ou pessimistas quando consideramos estes resul
tados. De um lado, 5e positiva a presença de algum ma
m^
terial bibliográfico nas empresas; por outro lado,
5e
pouquTssima a quantidade deste material.
De toda maneira, constata-se que as empresas
jã se enconbam no caminho da utilização da informação
cintTf i ca-tecnolõgica, sem esquecer que elas ainda tlm
cintTfica-tecnolõgica,
têm
muito para fazer. 0 objetivo delas, deveria ser de al
cançar um entrosamento completo com as fontes de infor
info]^
mação nas suas ãreas
áreas e desfrutar o máximo
mãximo de experien
experiêji
cias publicadas. Tal entrosamento não pode existir nos
nTveis de acesso a livros, revistas e centros de docu
mentação encontrados nesta pesquisa. Uma situação em
que a empresa média
media tem 66 livros e recebe 5,5 periÕdi
COS, dos quais 3,8 são adquiridos por compra, 1e um co
C£
meço, porém mais nada.
0 acesso ãs outras coleções 1é também limit^
limit£
do; os dirigentes e técnicos não compram os seus
prõ
prios livros; as empresas não tém
têm centros de document^
document£
ção em João Pessoa e sÕ em casos rarTssimos tém
têm estes
serviços na sua sede. As bibliotecas de João Pessoa são
pouco utilizadas pelas empresas. Temos que concluir que
as nossas hipóteses foram tristemente confirmadas.
Mas, do lado positivo, conseguimos isolar uma
área dentro da qual os documentalistas e bibliotecários
ãrea
bibliotecãrios
podem atuar;
atuar: é Óbvio que existe lugar para mais serviços
do documentação. Um serviço centralizado, dinâmico, que
procure ajudar a empresa diretamente, oferecendo serv_i_
servi
ços de apoio e assessoria até que elas possam estabele
estabel£
cer seus próprios centros de documentação, poderia eji
eni
contrar um campo muito promissor.
obstaculos
sérios,,
Teria também de enfrentar obstãcu1
os sérios
notavelmente para conseguir financiamento e para ganhar
cm
2
3
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I Scan
st em
I GnruUninit»
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�668
a confiança das empresas, sempre receiosas de uma qu£
que
bra de sigilo comercial, mas os primios
prêmios estão a espera.
Desta forma a classe dos documentalistas
documenta 1istas e dos biblio
tecãrios poderia participar ativamente da industrial^
industrialj_
zação do Estado da Paraíba,
ParaTba, utilizando os seus conheci_
mentos profissionais em prol do desenvolvimento estadu^
al .
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�669
referencias bibliográficas
5.
1
2
3
4
5
cm
2
3
PARAÍBA. Governo do Estado. Secretaria
PARATBA.
do Planejamento e Coordenação Geral.
Diagnóstico e diretrizes. João , Pe^
Diagnõstico
Pe£
soa, 1975. V.2 p.II-1.
Plano de Ação do Governo- PLANAG
1976-79. João Pessoa,
Pessoa,.AA União,1975.
p.64.
p.
64.
SLATER, Margaret & FISHER, Pamela. Use
made of techinical 1ibraries. London,
As 11ib
ib , 1 969. p.3.
(Aslib Occasional Publications
Publications,, 2).
FEDERAÇAO das
DAS INDOSTRIAS DO
do ESTADO
estado , DE
SAO PAULO. Biblioteca Roberto Simoji
sen. -Levantamento
Levantamento de bibliotecas
bi bliotecas em
indústrias na capital do estado
de
São Paulo - Junho-1971. 23p.
POMPEU, Angela. Levantamento das nece^
sidades de informação da indüstria:um
indústria:um
caso particular no Brasil. In.: ANAIS .
DO 39 CONGRESSO REGIONAL SOBRE DOCU- ..
MENTAÇAO e lla REUNIAO
REUNlAO DA FID/CLA, Li_
Lj_
ma, 20/24 setembro, 1971. Rio de JaJa-,
neiro, Instituto Brasileiro de Biblio
neiro.
Bibli£
grafia e Documentação,J972,
Documentação, 1972, p.192-215.
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Scan
Sea n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
13
14
�670
6.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
ANEXO:
ANEXO; ROTEIRO M
DA ENTREVISTA
Suas instalações na região de João Pessoa possuem
livros sobre assuntos técnicos e comerciais?
Não {( ) (Vai direto a n9 4)
Sim {( ) (Completa perguntas 2 & 3 antes de cont^
contJ_
nuar)
Quantos livros tem? Dar a estimativa, se fôr nece^
sãri0.
volumes.
Compra livros regularmente? Não {( ) Sim ( )
Suas instalações na região de João Pessoa recebem
periódicos ou revistas especializadas em assuntos
técnicos ou comerciais?
Não {( ) (Vai direto a n9 7)
Sim ({ ) (Completa perguntas 5 & 6 antes de contj_
conH
nuar)
Quantos recebe? Dar uma estimativa, se fôr neces^
nece£
sãri0.
tT tulos.
títulos.
Deste total, quantos são comprados ou recebidos por
assinatura? Dar uma estimativa se fôr necessário,
necessário.
tT tul os .
títulos.
Seus dirigentes e técnicos na região de João Pe£
Pe^
soa costumam autofinanciar a compra de seus livros
ç periódicos sobre assuntos técnicos e comerciais?
Nunca ( )
Raramente (
)
Com frequência ( ) Sempre ( )
Suas instalações na região de João Pessoa tem coji
tatos com Centros de Documentação,Bibliotecas ou
serviços semelhantes?
Não ( ) (Fim da entrevista)
Sim ( ) (Completa pergunta nÇ
n9 9 antes de terminar)
Favor indicar estas fontes.
Digitalizado
gentilmente por:
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gervulaoinitv
Gereflclancnto
11
12
13
14
�671
mccmmiDfficnNHffiwirGDS
ACGIRAUDffiCCnNMffimirGDaB
ol si
podería ter sido elab
Este trabalho não poãeria
elabo_
rado sem a ajuda dos estudantes da disciplina Dooume
Doaume-^
tação I do segundo semestre de 1977, que levaram
os
questionários ãs
as indústrias, e de Maria Luiza Marques
Evangelista, que calculou as correlações; também agra_
agra^
deço, ao pessoal da CINEP e da FIEP, que ajudou
na
preparação da relação das empresas.
MffisiriRACcir
João Pessoa, the capital of Paraíba
Paravba state,
State,
northeastern Brazil, is beginning to industrialize.
The largest industries in and aroud the city were visited to determine size of collections of bibliographic materiais
materials and extent of tibrary contacts.
contacts, Of 66
56
companies, S2% claimed to have books on scientific,
technical and commercial subjects, with an average of
66 volumes each; 89% received periodicals in that
area; the average was 6.14 titles each, of which 4.34
4.54
were purchased. Only 147o
14%> of the companies were in
contact with libraries; none had its own library while
four could use a library in company headquarters.
Smaller, more modern com.panies
companies appeared to be heavier
literature users. The survey revealed the beginnings
of literature use, but there is ample scope for the
establishment of an industrial library service.
Service.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
riu 11
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Indústrias, livros e bibliotecas: a utilização de material bibliográfico e contatos com bibliotecas das maiores empresas industriais de João Pessoa e municípios vizinhos
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
McCarthy, Cavan Michael
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteca de Indústria
Description
An account of the resource
Visitamos as maiorias indústrias de João Pessoa-PB, e municípios vizinhos, para dimensionar acervos de material bibliográfico e verificar contatos com bibliotecas. De 56 empresas, 82% responderam possuir livros sobre assuntos científicos, técnicos e comerciais, com uma média de 66 volumes cada uma; 89% receberam revistas nestas áreas; a média recebida era de 6,14, das quais 4.34 eram compradas. Só 14% das empresas tinham contatos com centros de documentação; nenhuma possui seu próprio centro de documentação; mas 4 aproveitavam um centro na matriz da empresa. Houve indicações de que as empresas menores, porém, mais modernas, utilizavam literatura mais frequentemente. A pesquisa mostrou o início da utilização de literatura mais frequentemente. A pesquisa mostrou o início da utilização de literatura científica tecnológica, propiciando uma oportunidade ampla para um serviço de informação dirigida às empresas industriais.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1982/cbbd1979_doc45.pdf
b30bd89b33f24f03c1872945b4ad57a3
PDF Text
Text
633
CDU 006:002:34
NORMAS BÃSICAS PARA USO DE EXPRESSÕES LATINAS,
CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRSFICAS DE DOCUMENTOS JURIdICOS.
BEATRIZ MARONA DE OLIVEIRA
Documenta
Dirigente da Equipe de Doçument£
ção e Informática da Casa Civil
do Gabinete do Governador. CRB10/267 .
10/267.
LAURA CORRÊA OLIVEIRA
Dirigente da Equipe de Documenta
Document£,
çao e Divulgação da Consultoria
Geral do Estado do Rio Grande do
Sul. CRB-10/11.
REGIS MARIA DOMINGUES
Bibliotecária da Cámara
Câmara Municipal de Porto Alegre. CRB-10/205.
SUZANA BEATRIZ STOLARUCK
Chefe da Biblioteca da Procurado
ria Geral do Município da Prefei
tura de Porto Alegre. CRB-10/149.
RESUMO
Normas básicas para a orientação dos profissionais da
área jurídica na aplicação
aplicaçao de expressões latinas, citações e re^
r£
ferências bibliográficas.
A NB-66 da ABNT foi documento-base na elaboraçao
elaboração das
ref erências bibliográficas.
referências
bibliográficas .
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
12
13
14
�634
1 - HrntODUçÃo.
UrTRODUÇÃO.
Com o propósito de melhor orientar os usuários das bibliotecas jurídicas e procurando preencher algumas lacunas existentes nas normas brasileiras de documentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas, o Grupo de
Trabalho em Documentação Jurídica da Associação Rio-Grandense de Bibliotec£
rios elaborou diretrizes a serem seguidas por suas bibliotecas cooperantes.
Trouxemos o presente trabalho a este Congresso porque constatamos, ao
ensejo do 79 Encontro Nacional de Bibliotecários Jurídicos, realizado em
são Paulo, em agosto de 1978, que as dificuldades do GTDJ/RS eram comuns
aos demais grupos brasileiros.
2 - referEncias
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
BIBLIOGRÃFICAS.
2.1 - Generalidades.
2.1.1 - Definição - Referência bibliográfica iê o conjunto de informações
que permite a identificação de um documento, no todo ou em parte.
2.1.2 - Campo de aplicaçao - Estas normas devem ser aplicadas em todo o tra
cr£
balho que exigir uma referencia.
referência.
2.1.3 - Elementos - A referência bibliográfica êé composta de
senciais e complementares.
elementos es-
2.1.3.1 - Essenciais - São os elementos indispensáveis ã identificação do
documento mencionado em qualquer trabalho, tais como: autor, título, edição, local de publicação, editor, data, numero
número de paginas
páginas ou de volumes.
2.1.3.2 - Complementares - Sao
São os elementos facultativos acrescentados aos
essenciais, tais como: subtítulo, título original, tradutor, ilustrações,
dimensão, série ou coleção.
2.1.4 - Localizaçao.
Localização.
2.1.4.1 - Inteiramente incluídas no texto.
Exemplo:
HELY LOPES MEIRELLES, em sua obra Direito Administrativo brasileiro, 2.ed. rev. ampl., publicada em Sao Paulo pela RT em 1966, página 292,
afirma que "a flexibilidade do serviço autárquico impõe organização
organizaçao afeiço£
da aos seus objetivos, e maleabilidade de seu pessoal para o pleno entendimento dos fins colimados."
2.1.4.2 - Parte no texto, parte em nota.
Exemplo:
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gentilmente por:
ar:?
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Segundo HELY LOPES MEIRELLES, "a flexibilidade do serviço autárquico impõe
impoe organização
organizaçao afeiçoada aos seus objetivos, e maleabilidade de
sea pessoal para o pleno entendimento dos fins colimados." ^
2.1.4.3 - Em nota de rodapé ou no final do texto.
2.1.4.3.1 - A chamada para a nota de rodapé deve ser feita com algarismos a^
a
rábicos, letras ou outro sinal, elevado, com um espaço e colocado depois do
ponto, na mesma página em que ie citada. A indicação
indicaçao pode ser consecutiva,
por partes ou capítulos. Quando na citação aparece intercalada em uma senten
ça, a indicaçao da referência
referencia deve ser colocada imediatamente depois do nome do autor referido ou do trecho transcrito.
2.1.4.3.2 - A nota de rodapé é separada do texto por um traço contínuo de
2cm a partir da margem esquerda.
Exemplo:
No texto: ...de acordo com BANDEIRA DE MELLO: "Em se tratando de
Município, em primeiro lugar, cumprem ser observados os textos do Estado fe^
derado em que integram, e depois os da União." ^
2.1.4.4 - Em listas bibliográficas - As obras consultadas poderão ser arroladas no fim do trabalho ou de cada capítulo que o compõe.
2.1.4.5 - Encabeçando resumo.
Exemplo:
HEXSEL, Astor Eugênio.
Eugenio. Governo municipal e desenvolvimento indus
trial. Porto Alegre, URGS, 1971. 84p.
Estudo parcial e exploratório das possibilidades reais existen
tes ã disposição do governo municipal para o desenvolvimento industrial.
quisa, por amostragem, realizada em municípios da Grande Porto Alegre e no
interior do Estado. Metodologia. Incentivos fiscais e outros fatores locacionais. Infraestrutura. Motivaçao.
Motivação. Recomendações.
2.1.5 - Fontes para referência bibliográfica - Os elementos para a referência bibliográfica devem ser tirados, sempre que possível, da folha de rosto. Quando se tratar de parte de uma publicação, os elementos serão tirados
do cabeçalho dessa parte, nunca de índices, sumários, legendas, etc.
^ MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro.
ampl. Sao Paulo, RT, 1966. p.292.
MELLO, Oswaldo Aranha Bandeira de.
1978. p.51.
cm
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Da licitação.
licitaçao.
2.ed. rev.
São
Sao Paulo, Bushatsky,
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2.1.6 - Apresentação das referências bibliográficas.
2.1.6.1 - Organização - As referências bibliográficas correspondentes
ao
material utilizado pelo autor, quando relacionadas, constituem a bibliogr£
fia consultada. A bibliografia consultada deve aparecer sempre após o texto e antes do índice, se este existir. A organização
organizaçao poderá ser por ordem
alfabética dos autores ou arranjo sistemático de assunto.
2.1.6.1.1 - Ordem alfabética dos autores - EÉ a mais usada em listas biblio
gráficas e trabalhos científicos:
científicos;
a) alfabeta-se palavra por palavra. Quando as palavras sao iguais, ordena-se letra por letra;
b) ordenad.Ts
ordenad.TS as referencias alfabeticamente por autores, numera-se em ordem crescente. A numeração deverá preceder as re
ferências.
Exemplo:
1 - BEVILAQUA,
BEVIIAQUA, Clovis. Direito da Família. Rio de Janeiro, Ed. Rio, 1976.
-69p.
-■â9p.
2 - REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. 8.ed. São Paulo, Saraiva, 1977. 2v.
3 - SERSON, José. Curso de rotinas trabalhistas. 12.ed. atual. São Paulo, LTr, 1978. 452p.
2.1.6.1.2 - Arranjo sistemático de assuntos - As referências bibliográficas
sao ordenadas por número de classificaçao colocado ã esquerda e o número de
ordem ã direita.
Exemplo:
347
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 7.ed. rev. aum.
Sao Paulo, Saraiva, 1970. 5v. em 6.
são
1
347.129
MEIRA, Silvio A. B. Instituições de Direito Romano. 4.ed. rcv. aum. Sao
2
Paulo, Max Limonad, 1962. 2v.
35
CAETANO, Marcelo. Princípios fundamentais do Direito Administrativo. Rio
de Janeiro, Forense, 1977. 583p.
2.1.6.2 - Pontuação.
Pontuaçao.
cm
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^
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I
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2.1.6.2.1 - Os vários conjuntos de elementos da referência bibliográfica sáõ
sao
separados entre si por ponto seguido de dois espaços.
Exemplo:
JESUS, Damásio Evangelista de. 0 novo sistema penal. Sio
São Paulo, Saraiva,
1977. 176p.
2.1.6.2.2 - Os elementos das notas tipográficas (local, editor e data) e das
notas bibliográficas (número de páginas ou de volumes e ilustrações) sao se
parados entre si por vírgula.
Exemplo:
BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução áã ciência das finanças. 12.ed. rev.
adaptada. Rio de Janeiro, Forense, 1978. 517p.
2.1.6.3 - Datilografia - 0 nome do autor deverá figurar em primeira margem
e as linhas seguintes em margem pendente, embaixo da quarta letra. Os espaços a serem observados na referência bibliográfica sao:
CRETELLA JÚNIOR, Josê.//Comentário
José.//Comentário ãs leis da desapropriação.//2.ed./
rev.//são Paulo,/Bushatsky,/1976.//627p.
rev.//Sao
2.2 - Elementos essenciais da ref^ência bibliográfica.
2.2.1 - Autor - Pessoa física ou jurídica responsável pela existência da o^
bra. 0 nome do autor ê transcrito tal como figura no trabalho referenciado
(transliterado, quando necessário).
2.2.1.1 - Pessoa física.
2.2.1.1.1 - Um autor - Quando a obra tem um único autor, menciona-se o úlultimo sobrenome do autor, escrito em letras maiúsculas, seguido do(s) pren£
me(s), separado(s) por vírgula.
Exemplos:
MEIRELLES, Hely Lopes.
GOMES, Orlando.
2.2.1.1.2 - Dois autores - Quando a obra tem dois autores, mencionam-se am
bos, na ordem em que aparecem na publicação, ligados por & (sempre o sobre^
sobr£
nome antecedendo o prenome).
Exemplos:
NORONHA, Jardel & MARTINS, Odalea.
GOMES, Orlando & VARELA, Antunes.
aut£
2.2.1.1.3 - Mais de dois autores - "et alii" - Quando há mais de dois auto^
res menciona-se o primeiro, seguido de "et alii".
cm
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Exemplo:
SUSSEKIND, Arnaldo et alii.
Hais de dois autores - Quando hã
há mais de dois autores e,
2.2.1.1.4 - Mais
para
identificação da obra, for necessário a menção de todos, faz-se o registro,
separando-os por ponto e vírgula.
Exemplo:
CHACEL, Julian; SIMONSEN, Mario Henrique; WALD, Amoldo.
2.2.1.1.5 - Compilador - Considera-se como autor o editor intelectual, compilador ou organizador da obra coletiva, acrescentando-se, depois do prenome, a abreviatura pertinente, em letras minúsculas.
Exemplo:
JAMENSON, Samuel Haig, comp.
2.2.1.2 - Pessoa jurídica.
Jurídica.
2.2.1.2.1 - Quando uma entidade coletiva assume responsabilidade integral por .,
um trabalho, é tratada como autor, devendo seu nome ser escrito em letras mci
mai
usculas. Acrescentar o nome do lugar em que se encontra a entidade, quando a
mesma tiver sede em várias jurisdições.
Exemplo:
BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL, Porto Alegre.
2.2.1.2.2 - Quando a entidade coletiva é orgao administrativo de um
país,
estado ou município, seu nome deve ser precedido da unidade geográfica, esc^
escri
ta em letras maiusculas.
Exemplo:
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Administração.
2.2.1.2.3 - Quando a entidade coletiva é órgão subordinado ou divisão adminÊ
admint
trativa de outro orgao e tem uma denominação genérica, tal como: departamento, divisão, diretoria, serviço, setor, seu nome é precedido pelo órgão superior .
Exemplo:
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Procuradoria Geral do Município. Coordenação de Assuntos Jurídicos.
2.2.1.2.4 - Quando a entidade coletiva, embora órgão ou divisão administrati
va de outro órgão, é designada por uma denominação específica que a identifi
que, figura sob seu próprio nome.
Exemplo:
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INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
OBSERVAÇÃO - A fim de evitar a repetição do nome do autor, quando se referencia um capítulo de sua obra, o nome é substituido por um travessão, que
precede o título.
Exemplo:
BARROS JÚNIOR,
JÜNIOR, Carlos S. de. Hierarquia. In:
. Compêndio de Direito Ad
ministrativo.
2.2.2 - Título.
2.2.2.1 - Reproduzido tal como figura na obra ou trabalho referenciado, em
letras minúsculas, grifado. Para os nomes que designam ciências,
segue-se
as instruções do Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
Exemplo:
BATALHA, Wilson de Souza Campos. Tratado de Direito Judiciário do Trabalho.
2.2.2.2 - Quando a referência bibliográfica começa pelo título, a primeira
palavra, inclusive o artigo que a prepede,
precede, se houver, deve ser impressa em
letras maiusculas, exceto no caso de títulos de periódicos ou series.
séries.
Exemplo:
ENCICLOPÉDIA Saraiva de Direito.
2.2.3 - Edição.
2.2.3.1 - Número
Numero da edição, com exceção da primeira, ê indicado após o tít^
lo, com abreviatura ed.
Exemplo:
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 5.ed.
2.2.3.2 - Indicam-se os acréscimos ã edição.
Exemplo:
SUSSEKIND, Arnaldo et alii. Instituições de Direito do Trabalho.
aum. atual.
5.ed.
2.2.A - Notas tipográficas (local, editor, data).
2.2.4
2.2.4.1 - Local de publicação - 0 nome do local (cidade) deve ser
tal como figura na publicação referenciada.
indicado
2.2.4.1.1. - Quando há mais de uma cidade, indica-se a primeira mencionada
na publicação.
2.2.4.1.2 - Sendo impossível determinar o local, indica-se: s.l.
cal) .
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(sem lo-
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1.1.k.l - Editor - 0 nome do editor deve ser transcrito tal como figura na
2.2.4.2
publicação. Os elementos que designam a natureza jurídica ou comercial do
nome devem ser abreviados ou eliminados.
2.2.4.2.1 —- Quando o editor for entidade que possui uma sigla convencional,
esta deve ser adotada.
Exemplo:
SERSON, José. Curso de rotinas trabalhistas. 12.ed. atual. São Paulo,
LTr, 1978.
2.2.4.3 - Data - Indica-se sempre o ano da publicação em algarismos arábicos .
2.2.4.3.1 - Sendo impossível determinar a data, indica-se: s.d. (sem data).
2.2.4.3.2 - Nas referências bibliográficas de periódicos ou publicações se
riadas consideradas no todo, indica-se a data inicial, seguida:
a) de hífen, no caso de periódicos em circulação;
b) de hífen e data do último volume publicado, no caso de periódico extinto.
2.2.4.3.3 - Os meses devem ser abreviados no idioma original da publicaçãa
2.2.4.3.4 - As datas limites de determinado período da publicação ligam-se
por hífen.
Exemplo:
RIO GRANDE DO SUL. Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais. Ementário
de acórdãos: 1971-1973.
2.2.4.3.5 - As datas limites do período a que se refere a publicação ligam
se por barra transversal.
Exemplo:
REVISTA DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURIDICAS,
JURIdICAS, ECONÔMICAS E ADMINISTRATIVAS.
Santa Maria, v.2, n.3, jan./jun. 1977.
2.2.4.4 - Quando o local, o editor e a data não aparecem na publicação, in
dica-se: s.n.t. (sem notas tipográficas).
2.2.5 - Notas bibliográficas (número de páginas ou de volumes).
2.2.5.1 - Numero de paginas ou de volumes - A publicação pode ser apresentada em um só ou em vários volumes físicos.
2.2.5.1.1 - Quando a publicação tem só imi
um volume, indica-se o número de pá
ginas numeradas, seguido da abreviatura p.
Exemplo: 125p.
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por;
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2.2.5.1.2 - Quando a publicação tem mais de um volume, indica-se o número
destes, seguido da abreviatura v.
Exemplo: 5v.
Exemplo;
2.2.5.1.3 - So
SÓ se indicam as páginas
paginas numeradas em algarismos romanos, quan
do o conteúdo for considerado importante. Os algarismos romanos devem ser
escritos em letras minúsculas.
Exemplo: xi+323p.
2.2.5.1.4 - Quando for referenciada parte de publicações avulsas e artigos
de jornais, os números das páginas inicial e final são precedidos da abreviatura p.
Exemplo: p.10-125
p. 10-125
2.2.5.1.5 - Quando forem referenciados artigos de periódicos, os números
das páginas inicial e final sao
são precedidos por dois pontos.
Exemplos:
:10
:2,4,8
:2-4
;2-4
2.2.5.1.6 - Quando se indicam os números das páginas inicial e final da re
ferência bibliográfica, mantém-se completo o número da página inicial, suprindo-se, no da página final, o(s) algarismo (s) não modificado (s).
Exemplos:
p.71-8
p.405-28
p.2808-75
p.76325-8
2.2.5.1.7 - Quando a publicação nao for paginada, indica-se: n.p. (nao paginada) .
OBSERVAÇÃO - Nas referencias bibliográficas de artigos de periódicos, sub£
tituem-se as abreviaturas v. (volume), n. (número ou fasciculo) e p. (página) pelas seguintes indicações:
a) número do volume em destaque (grifo ou itálico);
b) número do fasciculo
fascículo entre parênteses;
c) número da página, precedido por dois pontos.
I
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Exemplo:
CINTRA, Antonio Octavio.
Octãvio. Sistema de planejamento, modernização e comportamento inovador da administração. Revista de Administração Pública, Rio
de Janeiro, l^(4):41-53, out./dez. 1977.
2.3 - Especificação £
2.3e^ ordem dos elementos nas referências bibliográficas de
diversos tipos de documentos.
2.3.1 - Publicações avulsas (livros, folhetos, separatas,
separates, etc.)
das no todo:
considera-
a) autor da publicação (ver 2.2.1);
b) título da publicação (ver 2.2.2);
c) numero
número da edição (ver 2.2.3);
d) local de publicação (ver 2.2.4.1);
e) editor (ver 2.2.4.2);
f) ano de publicação (ver 2.2.4.3);
número de páginas ou de volumes (ver 2.2.5.1).
g) numero
Exemplos:
1. Livros.
BATALHA, Wilson de Souza Campos. Tratado de Direito Judiciário do TrabaIho. são Paulo, LTr, 1977. 928p.
BRASIL. Constituição. Constituição da Republica
República Federativa do Brasil, 1%9.
2.ed. Porto Alegre, Síntese, 1977. 159p.
SUSSEKIND, Arnaldo et alii. Instituições de Direito do Trabalho. 5.ed.
aum. atual. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1971. 2v.
2. Separata de livros.
MONTENEGRO, César.
Cêsar. Procedimentos especiais relativos ao inventário e par
tilha, averbações do Registro Civil, vendas a crédito com reserva de
domínio. São Paulo, Sugestões Literárias, s.d. 47p. Separata de Dicionário de prática processual civil. 6.ed. São Paulo, Sugestões Literárias, 1974. 2v.
3. Separata de periódicos.
periódicos,
MORANDI, Ernani Crusius. 0 planejamento urbanístico face ãa propried^ade
propriedadt: a2 S5
desapropriação. São Leopoldo, Escola de Direito da Universidade do Vale
do Rio dos Sinos, s.d. Separata de Estudos Jurídicos, São Leopoldo, ^
(13):35-81, 1975.
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2.3.2 - Publicações avulsas (livros, folhetos, volumes, capítulos, trechos,
etc.) consideradas em parte:
a) autor da parte referenciada (ver 2.2.1);
b) título
titulo da parte referenciada (ver 2.2.2);
c) In, seguido de dois pontos;
d) autor da publicação (ver observação 2.2.1);
e) titulo
título da publicação no todo, grifado (ver 2.2.2);
f) número da edição (ver 2.2.3);
g) local de publicação (ver 2.2.4.1);
h) editor (ver 2.2.4.2);
i) ano de publicação (ver 2.2.4.3);
j) indicação de volume, tomo, parte, capitulo,
capítulo, páginas inicial
e
final da parte referenciada (ver 2.2.5).
Exemplos:
1. Parte de publicação avulsa, com titulo.
título.
SERSON, José. Rotina de desligamento. In:
. Curso de rotinas trabalhis
tas. 12.ed. atual. Sao
São Paulo, LTr, 1978. Tema 1, p.77-127.
2. Parte de publicação avulsa, sem titulo.
título.
FRANÇA, Rubens Limongi. A lei do divórcio. São Paulo, Saraiva, 1978. p.
119-61.
3. Colaboraçao em obras coletivas.
TESHEINER, José Maria Rosa. ICM, crédito fiscal e cumulatividade.
comulatividade. In:
CONGRESSO NACIONAL DE PROCURADORES DO ESTADO, 4, Guarapari, 1972. Anais . . .
Vitória, Procuradoria Geral do Estado do Espírito
Espirito Santo, 1972. p.l5169.
2.3.3 - Publicações periódicas e seriadas consideradas no todo:
a) titulo
título da publicação e subtítulo, quando necessário (ver 2.2.2);
b) local da publicação (ver 2.2.4.1);
c) editor-autor (entidade responsável, se não consta do título);
titulo);
d) data (ano) do primeiro volume, seguida de hífen para periódico
em circulação e data do último volume publicado, no caso de periódico extinto (ver 2.2.4.3.2).
Exemplos:
REVISTA DE DIREITO ADMINISTRATIVO. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Var gas, 1945-
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BOLETIM INFORMATIVO DO SERFHAU.
ção e Urbanismo, 1970-197A.
1970-1974.
Rio de Janeiro, Serviço Federal de Habita-_
2.3.4 - Publicações periódicas consideradas em parte (fasciculos, suplemen2.3.A
tos, números especiais, etc.):
a) título da publicação, escrito em letras maiusculas;
b) título do fascículo, suplemento ou número especial, se for
o caso;
c) local da publicação (ver 2.2.4.1);
2.2.A.1);
d) indicaçao
indicação de volume, número e data (mês e ano) da publica ção (ver 2.2.5.1);
e) indicação do tipo de fascículo, suplemento ou número espec^
al.
Exemplos:
1. Número determinado, sem titulo independente.
JULGADOS DO TRIBUNAL DE ALÇADA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Porto Alegre, V.7, n.25, mar. 1978.
2. Número especial, sem título independente.
REVISTA DE INFORMAÇÃO LEGISLATIVA. Brasília, v.l3, n.50, abr./jun. 1976.
Número especial.
3. Número determinado, com título independente.
REVISTA DA CONSULTORIA-GERAL 00
DO ESTADO. Constituições do Rio Grande do Sul.
Porto Alegre, v.5, n.ll, 1975.
A. Suplemento.
4.
REVISTA DE INFORMAÇÃO LEGISLATIVA. Trânsito: alterações de sinalização.
Brasília, v.lO, n.38, abr./jun. 1974.
197A. Suplemento.
2.3.5 - Artigos de periódicos:
a) autor do artigo (ver 2.2.1);
b) título do artigo (ver 2.2.2);
c) título do periódico grifado;
d) local de publicação (ver 2.2.A.1);
2.2.4.1);
e) número do volume (ver observação 2.2.5);
f) número do fascículo (ver observação 2.2.5);
g) páginas inicial e final do artigo referenciado (ver 2.2.5.1.5);
h) data do volume ou fascículo (ver 2.2.4.3).
2.2.A.3).
Exemplo:
TÄCITO, Caio. Presença norte-americana no Direito Administrativo brasileiro.
TÃCITO,
Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, (129)
(129):21-33,
:21-33, jul./set.
1977.
cm
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2.3.6 - Artigos de jornais:
a) autor do artigo (ver 2.2.1);
b) título
titulo do artigo (ver 2.2.2);
c) título
titulo do jornal, grifado;
d) local de publicação (ver 2.2.4.1);
e) data (dia, mês, ano);
f) numero ou titulo
título do caderno, seçao,
seção, suplemento, etc;
g) pãgina(s) do artigo referenciado (ver 2.2.5.1);
h) número de ordem da(s) coluna(s).
Exemplos:
PORTO, Sérgio. A proibição do acúmulo de cargos, funções ou empregos e as
fundações. Correio do Povo, Porto Alegre, 21 set. 1978. Noticiário,
p. 23, c.1-3.
BRASIL. Leis, decretos^,
decretos;, etc. Decreto n. 82.619 de 3 de maio de 1978. Diário Oficial /da/ República Federativa do Brasil, 3 de maio 1978. Seção
Seçao
1, pt. 1, p.6151.
p.6151.- Autoriza o Ministro da Fazenda a conceder garantia de
operação
operaçao extra.
RIO GRANDE DO SUL. Leis, decretos, etc. Decreto n. 27.158 de 12 de junho
de 1978. Diário Oficial /do/ Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
12. jun. 1978. p.2, c.l. Concede auxilio.
auxílio.
S/A TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES - SATA. Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 27 de abril de 1977. Diário Oficial
/do/ Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 12 jun. 1978. Indústria
Comércio. p.1-2.
p.I-2.
& Comércio,
2.3.7 - Acórdãos, decisões e sentenças de Cortes ou Tribunais:
a) nome do local (pais,
(país, estado ou cidade sede da Corte e/ou Tribunal);
b) nome da Corte ou Tribunal;
c) ementa do acórdão;
•
d) tipo e número do recurso;
e) partes litigantes, ligadasligadas' pela palavra "versus";
f) nome do relator, precedido da palavra Relator;
g) data do acórdão, sempre que houver;
h) indicação da publicação que divulgou o acórdão, decisão, etc.,
de acordo com 2.3.5 ou,2.3.6.
ou 2.3.6.
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Exemplos:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. 0 Instituto de Resseguros do Brasil i s£
so
ciedade de economia mista que responde perante a Justiça comun, salvo
quando a União intervém no Processo. Interpretação do art. 31, V, letra
a, da Constituição. RE n. 35.029 do Rio Grande do Sul. Instituto de
Resseguros do Brasil versus Prefeitura de Porto Alegre. Relator: Min. L£
iz Galloti. Acórdão de 6 jun. 1957. Revista de Direito Administrativo,
Rio de Janeiro, (51):298-301, jan./mar. 1958.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. 0 Banco do Brasil goza de isenção de impostos estaduais e municipais. RE n. 21.339. Banco do Brasil versus P^
feitura Municipal de Limeira. Relator: Min. Ribeiro da Costa. Acórdão
de 16 de out. 1953. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro,.
Janeiro,
(44):150-6, abr./jun. 1956.
2.3.8 - Teses e dissertações:
a) autor do trabalho (ver 2.2.1);
b) título grifado e subtítulo, quando for muito necessário (ver 2.2.
2);
lugar de publicação (ver 2.2.4.1);
editor (ver 2.2.4.2);
ano de publicação (ver 2.2.4.3);
número de páginas ou de volumes (ver 2.2.5.1);
numero
indicação do tipo de trabalho: Tese ou a abreviatura Diss. (Dissertação);
h) título acadêmico e especialidade, abreviado e entre parênteses;
i) nome da instituição onde foi apresentado o trabalho;
j) local (cidade) onde foi defendido o trabalho;
l) data da defesa;
m) notas, quando muito necessário.
Exemplo:
MEDAÜAR, Odete. Controle administrativo das autarquias. São Paulo, BushaMEDAUAR,
tsky, 1976. 158p. Diss. (Mestr. Dir. Adm.) USP ~- Fac. Direito. São
Paulo, s.d. Título original: Da tutela administrativa.
2.3.9 - Depoimentos pessoais:
a) autor do depoimento (ver 2.2.1);
b) assunto grifado;
c)
d)
e)
f)
g)
cm
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c) local (cidade);
d) entidade (lugar onde foi prestado o depoimento);
e) data (dia, mês, ano);
f) nota: Depoimento pessoal;
Exemplo:
SUSSEKIND, Arnaldo. Anteprojeto da nova CLT. Porto Alegre, Televisão Gua^
ba, 29 abr. 1979. Depoimento pessoal.
2.3.10 - Trabalhos apresentados em congressos, conferências, etc., consideradas em parte:
a) autor
da parte referenciada (ver 2.2.1);
b) título
titulo da t>arte
(jarte referenciada (ver 2.2.2);
In, seguido de dois pontos;
c) In,,seguido
d) titulo da reunião;
e) número da reunião;
f) local da reunião;
g) data (dia, mês, ano);
h) título da publicação;
i) editor;
j) data da publicação (ver 2.2.4.3);
1) número de páginas ou de volumes (ver 2.2.5.1).
Exemplo:
MARINHO, Josaphat. Os partidos políticos e o direito de participação política do cidadão. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRA
SIL, 5, Rio de Janeiro, 11-16 ago. 1974. Anais..., OAB, 1974. p.289309.
2.3.11 - Trabalhos apresentados em congresso, conferências, etc., considerados no todo:
a) autor da publicação (ver 2.2.1);
b) título da publicação (ver 2.2.2);
c) local da publicação (ver 2.2.4.1);
d) editor (considera-se a entidade patrocinadora do Congresso - 4penas a primeira que aparece na publicação);
e) ano (ver 2.2.4.3);
f) número de páginas ou folhas, acrescido da abreviatura mimeogr.
(mimeografado);
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g) nota, entre parênteses: Trabalho apresentado no
h) nome do Congresso, simpósio, etc.;
i) lugar da realização
realizaçao do.evento;
do evento;
j) data de realização (dia, mes, ano).
Exemplo:
AIQUEL, Angelito Asmus. A prescrição das dívidas para com o INPS. Reci fe. Secretaria de Assuntos Jurídicos da Prefeitura Municipal, 1974.
12p. mimeogr. (Trabalho apresentado no Encontro Nacional de Procuradores Municipais, 1). Recife, 20-27 jan. 1974.
3 - CITAÇÕES BIBLIOGRÃFICAS.
BIBLIOGRÁFICAS.
3.1 - Definição - Citações bibliográficas diretas são transcrições
literais da totalidade ou de parte de um texto utilizado na elaboração
elaboraçao do trabalho. Citações bibliográficas indiretas ou paráfrases são reproduções fiéis das idéias de um autor sem a transcrição literal do texto.
3.2 - Apresentação das citações bibliográficas diretas - Devem vir entre
aspas, respeitando-se a pontuação,
pontuaçao, ortografia e redaçao
redação original. A cada
citação bibliográfica corresponde uma referência
referencia que a localiza. Esta poderá ser em nota de rodapé ou na bibliografia consultada (ver 2.1.4.3.1 e
2.1.4.4).
3.2.1 - Palavra por palavra.
3.2.1.1 - Citações breves - As citações breves (até 4 linhas) deverão vir
inseridas no texto.
Exemplo:
ê, portanto, uma
De acordo com ANA MARIA BRASILEIRO, "o orçamento é,
decisão relevante, senão a mais relevante do governo local, o ponto cen•
II
trai do processo político.
político."
3.2.1.2 - Citações longas - As citações mais longas devem ser feitas, também entre aspas, afastadas da margem, em espaço 1. Quando se estendem por
mais de um parágrafo, as aspas duplas de abrir devem ser colocadas no iniinício de cada parágrafo e as de fechar, somente no fim da citaçao.
® BRASILEIRO, Ana Maria. 0 município como sistema político.
ro, FGV, 1973. p.83.
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Rio de Jane^
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643
Exemplo:
"A ciência atual diverge a respeito de como sucede
o nascimento do direito e do dever, se, ã semelhança das ciências físicas ou naturais, o suporte fático
fãtico êé causa do direito subjetivo ou se, apenas, sua condição.
■ "Para aqueles que entendem que o fato previsto pela norma não
nao êé propriamente causa do efeito jurídico, ou melhor, do que ocorre ou sucede no mundo do Direito..." ^
3.2.1.3 - Citações em citações - Quando a citaçao jã
ji contêm
contém expressões ou
palavras entre aspas, estas são transformadas em aspas simples ('...').
Exemplo:
■' ' ^
"0 confinamento do ambiente devera provocar a reativação das velhas engrenagens para manipulação personalista
dos partidos políticos.
"E assim, 'a lei férrea da oligarquia',
indicàda
indicada
por Robert Michels, diante desse ambiente social que se hav£
ria de restaurar, adverso aos padrões partidários democráticos, encontrará solo fértil a que possa voltar a expandirse." c
3.2.2 - Modificações nas citações.
3.2.2.1 - Omissão de palavras - Os cortes s5
sé se justificam quando não
nao alteram o sentido do texto. Para eliminar ou omitir palavras de uma citaçao,
citação, de
d£
ve-se inserir reticências entre colchetes []• . ."I onde foi feita a omissão.
Exemplo:
"Os deveres secundários comportam tratamento que abranja toda
a
relaçao jurídica Q•Consistem
relação
P'•Consistem em indicações, atos de proteção, como o de
d£
ver de afastar danos, atos de vigilância, da guarda de cooperação e assistência."
3.2.2.2 - Acréscimo de palavras.
3.2.2.2.1 - Quando há necessidade de inserir palavras de explicação ou esclarecimento em meio de uma citação,
citaçao, estas deverão vir entre colchetes.
Exemplo:
SILVA, Clovis V. do Couto e.
shatsky, 1976. p.76.
^ RIBEIRO, Fávila.
p.64.
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A obrigaçao
obrígaçao como processo.
Direito eleitoral.
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Sao Paulo, Bu-
Rio de Janeiro, Forense, 1976.
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Exemplo:
"A desapropriação extensiva [ou por zon^ evita tratamento desigual de proprietários ..."
3.2.2.2.2 - Quando queremos sublinhar ou chamar atenção sobre algum trecho
de uma citação, devemos usar a expressão: (grifo nosso) após a citação. Se
o destaque, porém,
porem, eé do próprio autor citado, registra-se: (grifo do autor).
Exemplos:
"0 desmembramento é a separação de uma ou mais áreas de um imóvel, sem prévio projeto, isto e,
é, de forma que não se caracterize um loteamento, ou melhor, um empreendimento imobiliário" (grifo nosso).
"Em principio,
princípio, consideramos que o elemento tradição é fundamental" (grifo do autor).
3.3 - Apresentação das citações bibliográficas indiretas.
As paráfrases ou citações bibliográficas indiretas deverão trazer, apõs o nome do autor, o número ou letra correspondente ã referência biblio pÓs
gráfica da obra da qual foi retirada a idéia.
Exev?lo:
Exevrlo:
Para o cálculo do auxílio-doença do empregado doméstico, FLORICENO
PAIXÃO elaborou um exemplo prático...
4 - EXPRESSÕES LATINAS.
4.1 - Definição - Em Documentação, certas expressões latinas são utilizadas
com a finalidade de ressaltar algumas passagens no texto ou orientar o leitor quanto ãs informações já referidas. ÊE indispensável o conhecimento exato do sentido em que são e podem ser empregadas, não só para serem aplica das adequadamente, como também quando citadas ou mencionadas em trabalhos.
4.2 - Localização - As expressões latinas podem ser usadas no texto de
trabalho ou em notas de rodapé (ver 1.4.3.2).
um
4.3 - Expressões latinas usadas no texto.
4.3.1 - e.g. - exempli gratia (por exemplo) - Emprega-se para dar exemplo.
PAIXÃO, Floriceno & PRUX, Sandra. 0 empregado doméstico em perguntas
respostas. Porto Alegre, Síntese, 1974. p.35-6.
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I Scan
Sc a n
stem
st
em
"T"
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e
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Exemplo:
"0 bem ée singular por diferentes modos. Ou é singular porque é
unico, dele nao existe senão um exemplar, e.g., um selo, do qual se emitiu
um único exemplar..."
4.3.2 - i.e. - id est (isto é) - Emprega-se em nota explicativa.
Exemplo:
"Emprazar, i.e., dar em prazo."
4.3.3 - Inf. - infra (abaixo) - Emprega-se quando se deseja indicar uma obra referenciada em nota de rodapé.
Exemplo:
"...ROSAH RUSSOMANO em sua obra infra citada, refere-se..."
Em nota de rodapé encontramos:
RUSSOMANO, Rosah. Curso de Direito Constitucional.
Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1978. p.l78.
3.ed. rev. ampl.
4.3.4 - Supra (acima) - Emprega-se quando se deseja fazer referencia ã obra anteriormente mencionada.
Exemplo:
"...ARNOLDO WALD, em sua obra Direito das Sucessões, afirma que...
que..."
Mais adiante, houve necessidade de citar a mesma obra:
"... WALD, em sua obra supra citada..."
4.3.5 - Sic
Sie (assim) - Emprega-se quando se faz citação de palavras ou expr^
soes que nos pareçam errôneas ou singulares.
soes.que
Exemplo:
"Nadava em leis e decretos" (sie).
(sic).
4.4 - Expressões latinas usadas em notas de rodapé.
4.4.1 - Apud (citado por) - Emprega-se para citação de citação, i.e., cit£
çao extraida da obra de um terceiro autor. Referencia-se a obra do autor c:^
tado indiretamente, seguido da expressão "apud" e da referência
referencia bibliográfica da obra que o citou.
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Exemplos:
^ MORAES FILHO, Evaristo de. Introdução ao Direito do Trabalho. Rio de •' ■.
Janeiro, Forense, 1956. v.2, p.l94 apud HERKENHOFF, João Baptista.
Baptists.
Os direitos humanos e a paz. Revista de informação
Informação Legislativa, Brasília, 15(60):97,,
15(60) :97,, out./dez.
oi£./dez. 1978.
4.4.2 - Ibid. - ibidem (no mesmo lugar) - Emprega-se quando for necessário
citar a mesma obra referenciada imediatamente antes. Havendo mudança de pá
gina, acrescenta-se a indicação da TCSma.
mesma.
Exemplo:
c CUPIS, Adriano
♦
• •
•
de.. Os direitos
da personalidade.
p.l5.
Lisboa, Morais, 1961.
^ Ibid, p.21.
4.4.3 - Id. - idem (do mesmo autor) - Emprega-se quando o autor da citação
anterior á o mesmo da obra da qual extraímos a citação feita no momento.
Exemplo:
® MEIRELLES, Hely Ix>pes.
Lopes.
Licitação e contrato administrativo.
ampl. são Faulo,
Paulo, RT, 1975.
^ Id.
Direito de construir.
261-3.
2.ed. rev.
p.77-8.
2.ed. atual. ampl.
São Faulo, RT, 1965.
p.
4.4.4 - Loc.
Ix>c. cit. - loco citato (no lugar citado) - Emprega-se para mencio
menci£
nar a mesma página de uma obra já citada, havendo intercalação de outras re
ferências bibliográficas.
Exemplo:
^ TOURINHO, Arx. 0 princípio
principio da anualidade dos tributos e a flexibilidade
cotiátitucional. Revista de Informação Legislativa.
con^itucional.
Legislativa, Brasilia, 15(58):
15(58);
12(i abr./jun. 1978.
12Q
** BOTALLCVEduardo.
BOTALLCV Eduardo. Procedimento administrativo tributário.
1977. p.58.
^ TOURINHO, loc. cit.
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São Paulcv
Faulc^ RT,
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4.4.5 - Op. cit - opus citatum (na obra citada) - Emprega-se para mencionar
outra pagina de uma obra anteriormente citada, havendo intercalação de dif^
dife
rentes referências bibliográficas.
Exemplo:
^ CENEVIVA, Walter. Responsabilidade civil do oficial de imóveis e o estado. Revista de Direito Imobiliário, são Paulo, (1):17, jan./jun.
jan./jun, 1978.
1^ MONTEIRO,
'
.
~
~ Paulo, SaWashington
de Barros. ’ Direito das 'Obrigações.
São
Sao
raiva, 1969.
p.261-2.
® CENEVIVA, op. cit., p.l8.
4.4.6 - Passim (aqui e ali) - Emprega-se quando se torna impossível mencionar todas
Codas as páginas de-onde
de onde foram retiradas as idéias do autor. Indicam-se
as páginas inicial e final que contêm
contém as opinioes e os conceitos utilizados.
Exemplo:
José de Souza. Medidas cautelares e ações
açoes especiais.
LEVENHAGEN, Antonio Josê
Sao Paulo, Atlas, 1978. p.242-406 passim.
4.4.7 - Seq. - sequencia
sequentia (seguinte ou que se segue) - Emprega-se quando nao
se deseja mencionar codas
todas as páginas da obra referenciada. Indica-se a primeira, seguida da expressão "et seq".
Exemplo:
° VILLAR, Willard de Castro.
p.117 et seq.
Processo de execução,
execução.
são
Sao Paulo, RT, 1975.
5 - recomendações.
RECOMENDAÇÕES.
à ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS:
A
Considerando-se a diversificação dos tipos de suportes físicos da
informação, recomendamos que sejam revisadas as normas existentes e outras
sejam criadas para descrição dos diversos materiais que servem de fonte p£
ra pesquisa.
cm
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ar:?
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Considerando que não foram reeditadas normas para citações biblio(Considerando
gráficas e expressões latinas, recomendamos que sejam revistas as publicadas
em 1964.
1
ABSTRACT
Basic rules for the orientation to the professionals of juridical
area in the use of Latin expressions, citation and bibliographical reference.
The NB-66 of the ABNT was the basic document in the elaboration of
the bibliographical reference.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFU CONSULTADA
1 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização da Documentação
no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Bibliogr£
Bibliogra
fia e Documentação, 1964. 127p.
2 -
.
Numeração progressiva das seções de um documento; NB-69/78.
de Janeiro, 1978. 4p. mimeogr.
3 -
.
Referências bibliográficas; NB-66/78.
mimeogr.
4 - CAMARGO, Heraclides Batalha de, comp.
são Paulo, Hemeron, 1975. 62p.
Rio
Rio de Janeiro, 1978.
35p.
Expressões latinas no Forum.
5 - CASTRO, Cláudio
Claudio de Moura. Estrutura e apresentação de publicações cien
cíen
tificas. são Paulo, Mc Graw-Hill do Brasil, 1976. 70p.
6 -
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1975. p.vii-xiii.
cient^
7 - GUIA para apresentação de referências bibliográficas e trabalhos cient£
ficos. Porto Alegre, UFRGS-FCE, 1978. 39p.
8 - MANUAL de elaboração de referências bibliográficas. Porco
Porto Alegre, Ass£
ciação Riograndense de Bibliotecários, Grupo de Trabalho em Ciências
Agrícolas, 1976. 32p.
9 -■
- MASSA DE GIL, Beatriz et alii. Diccionario técnico de Biblioteconomia.
México, Trillos, 1973. 386p.
Angelo Domingues. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfi
10 - SALVADOR, Ângelo
ca. 5.ed. rev. aum. Porto Alegre, Sulina, 1976. 254p.
cm
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14
�655,
655
11 - SARAIVA, Heloísa Mucillo & STUMPF, Ida Regina.
Regina, Guia de orientação bibliográfica para a biblioteca da Escola de Geologia e Centro de Indo Condwaoa.
Ckmdwaoa. Porto Alegre, EMMA, 1970. 62p.
12 - SILVA, Rebeca Peixoto da.
Formação, 1975. 189p.
Redação
Redaçao técnica.
2.ed.
Porto Alegre, Ed.
13 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca Central. Manual
para preenchimento da folha do projeto CALCO-Catalogação. Porto Alegre., 1975. p.19-20. mimeogr.
>!
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Normas básicas para uso de expressões latinas: citações e referências bibliográficas de documentos jurídicos
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Oliveira, Beatriz Marona de
Oliveira, Laura Corrêa
Domingues, Regis Maria
Stolaruck, Suzana Beatriz
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Referência bibliográfica
Documentação Jurídica
Description
An account of the resource
Normas básicas para a orientação dos profissionais da área jurídica na aplicação de expressões latinas, citações e referências bibliográficas. A NB-66 da ABNT foi documento-base na elaboração das referências bibliográficas
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1981/cbbd1979_doc44.pdf
9ef736d585f9548fd2c54f573e3034c0
PDF Text
Text
615
C.D.D.
029.93402
C.D.U.
025.3; 347.469
INDEXAÇÃO DE CONVÊNIOS; uma experiência
Maria Cristina G. Loureiro (**)
Misia de Nazaré M. Fonseca (**)
Mísia
Maria Rosa F. Lourenço (**)
Rose-Mary da Silva Sá (**)
Maria Luiza B. Tandaya (**)
(*)
Trabalho apresentado no 109 Congresso Brasileiro de Biblio
teconomia e Documentação, realizado em Curitiba no período
teconomià
de 22 a 27 de julho de 1979.
'
. - = - •.
(**) Bibliotecárias da Seção de Referência Legislativa do
tuto do Desenvolvimento Econômico-Social do Pará.
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Inst^
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14
�616
6ie
RESUMO
Informações sobre as diferentes formas de acordos,
convênios. Termos de Ajuste e outros atos dessa natureza, defi
nindo~os juridicamente. Focaliza a forma de indexar convênios^
nindo-os
convênios»
feito de um estudo e levantamento desses atos, no Estado do Pa
rã.
1- INTRODUÇÃO
O Instituto do Desenvolvimento Econômico-Social
do
Pará, órgão de pesquisa nas áreas: sôcio-econômica,
sõcio-econômica, recursos na
turais, estatística estadual, treinamento em recursos humanos e
áreas afins, ê
é uma autarquia do Governo do Estado, vinculada ao
Sistema Estadual de Planejamento.
O IDESP, através de sua Coordenadoria de
Documenta
ção e Informação composta de 3 serviços: Serviço de Biblioteca ,
Serviço de Editoração e Intercâmbio e Serviço de Comunicação
e
Arquivo, é
ê a Unidade responsável pela coordenação das atividades
documentária do Instituto. Sentindo a necessidade de
informa
ções legislativas devidamente processadas, a Coordenadoria
vem
implantando, a partir de agosto de 1978, a Seção de
Referência
Legislativa, que tem por objetivo a coleta, análise, indexação e
disseminação dos atos normativos e administrativos de interesse
interêsse
do Sistema Estadual de Planejamento. Trata-se de uma atividade
pioneira no Estado do Pará, na área da Documentação Jurídica ,
que pretende fazer um levantamento exaustivo da legislação esta
dual.
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Neste trabalho estã
está sendo.abordada
sendo abordada a forma de análise
Governo
e indexação de convênios
convinios firmados pelas instituições do
por não existir aindaa
ainda,*a n^
do Estado. Justifica-se esta escolha
escolha-por
vel nacional, uma
padronização para a indexação dos atos legais e
vel-nacional,
uma:padronização
pela importância que os convênios desempenham nas diversas Unida
des do Governo do Estado.
.
, 0-estudo
O
estudo em pauta deter-se-ã apenas na análise
dos
convênios firmados no Estado do Pará, cujo levantamento já está
sendo processado, tomando-se como marco inicial o ano de 1962,ano
de criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado do
Pará (CONDEPA) atual Instituto do Desenvolvimento
Parã
Econômico-So
ciai do Pará ( IDESP ).
.
Este levantcimento será exaustivo dentro do
^ período
pré-estabelecido, podendo retroagir no tempo caso seja detectado
prê-estabelecido,
o interêsse.
,
2- CONTRATOS E CONVÊNIOS
2.1- DEFINIÇÕES
Legislativa
ve contando
tre aqueles
denominação
Para uma melhor compreensão, a equipe de
Referência
efetuou uma série de estudos sobre o assunto, inclusi
inclus_i
com a assessoria jurídica pois há, ás
ãs vezes, mesmo en
que redigem esses atos, alguma imprecisão quanto
ã
correta.
Por definição, contrato é a convenção ou acordo pelo
qual duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas se obrigam umas oon
cm
as outras, a dar, a fazer ou não fazer alguma coisa. Convênios ,
espécie do gênero contrato, são entendidos como acordos
havidos
entre entidades coletivas, isto é,
ê, sociedades ou instituições pú
blicas entre si ou entre estas e as entidades privadas que
pac
tuam condições disciplinares de seus interêsses comuns.
cm
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No contrato há sempre duas partes: uma que pretende
o objeto do ajuste, outra, que pretende a contraprestação corres
pondente, dlversamente do que ocorre no convênio em que não há,
hã,
a princípio e a rigor partes e sim, mais propriamente partícipes
participes
com as mesmas pretensões. Por essa razão, no convênio, a
posl
ção jurídica dos signatários ê uma sõ
só e idêntica para todos, po
dendo haver, apenas, diversificação na cooperação de cada um, se
gundo as suas possibilidades para a consecução do objetivo comun,
desejado por todos.
Diante dessa igualdade jurídica de todos os signatá
slgnatâ
rios do convênio e da ausência de vlnculação contratual
entre
eles, qualquer partícipe pode denunciá-lo e retirar a sua coope
ração quando o desejar, mediante um aviso prévio, nos casos verl
ver^
ficados, de 60 dias ficando responsável apenas pelas obrigações
e auferindo as vantagens do te]iq>o
tempo em que participou
voluntarla
voluntária
mente do acordo. A liberdade de ingresso e retirada dos partíci
partícl
pes do convênio ê traço característico dessa cooperação associa
tiva e, por isso mesmo, não admite cláusula obrigatória da perma
tlva
per»a
nêncla dos denunciantes.
A Administração, entretanto, tem confundido em muitas
casos, o convênio com o contrato administrativo, realizado este
em lugar daquele e com a denominação imprópria, o que dificulta
a sua interpretação e execução.
As redações defeituosas dos textos legais dão a
Im
im
pressão de que sõ
só ê admissível convênio entre entidades estatais,
estatate,
para execução por seus agentes, quando na realidade a posslbill
posslblll
públi
dade de tais acordos ê ampla, entre quaisquer organizações públl
cas ou particulares que dlsponhcun
de
meios
para
realizar
os
obje
disponham
tlvos comuns de Interêsse recíproco dos partícipes.
2.2- CONVÊNIOS
2.2.1- Descrição Física
Os convênios geralmente possuem uma forma padroniza
da no que diz respeito à
ã sua elaboração, sem contudo, haver
um
cm
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cuidado maior no tocante a linguagem empregada na'süa
na sua redação, o
que em alguns casos dificulta a interpretação e o entendimento de
seu, teor, por parte daqueles que o estão analisando. Por esse mo
seu
tivo é que se exige do bibliotecário de documentação jurídica um
bom conhecimento da engrenagem jurídica ã qual
qual.está
está vinculado,bem
como leitura integral do texto, discernimento, paciência.;e
paciência e atenção
a quando da análise do ato a ser indexado..
indexado.
' ,
2.2.1.1- Epígrafe
E composta das partes convenentes e podem ser
Ê
sér numera
das ou não, e está localizada na parte superior do convênio.
Convencionou-se que, mesmo com as formas divergentes'
de redação, a entrada na ficha, ou seja, a epígrafe para
efeito
de uniformização seria;
seria:
- Especificação - (Convênio, Termo,
Termo de Ajuste,Acor
do, etc.,
etc.);
- Entidades convenentes - citando em primeiro lu
órgão de onde emana o convênio ou
outra
gar o õrgão
forma;
- Número - caso exista. Na inexistência de nume
nxime
ração será dado a indicação de s.n.;
- Data - quando não for mencionada na epígrafe,se
rã retirada do fecho do convênio.
Entretanto,
isso não ê
é regra geral porque, em alguns casos,
ocorrem convênios que não possuem data, tornan
do-se, portanto, necessário indicar através do
concencionado s.d.. ,
Embora seja aconselhável que o nome da entidade seja
por extenso, fazendo-se remissiva
remissive para respectiva sigla, no levan
tamento ora processado a entrada foi feita em sua maioria, por s^
si
glas, uma vez que estas já são consagradas pelo seu uso, no Esta
do do Pará. 'No
No entanto existem Instituições cujos nomes não for
mam siglas, sendo portanto necessário mencioná-los por extenso.
Digitalizado
gentilmente por:
12
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çao jurídica aos aiSnatarioB e ujaa «;? e Idenxsca pe.ru rc‘i^-js, r. .•
oßoqsdß s.ßionäloßq .odnooilniaoçxD .odxsJ ob Xßipodiix eioJxgJ omoo
’^dendo haver, apdnas, cTver,x IoaX--«o n* cooperação o- ■-.
,obßxabni -í198 ♦ß -Aí^
odß ob 9axi§nß
x-ò obnx..up
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desejado por ti^do».
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SBSrte dc acordo. A 1! .-.-erdad*;
-U' .tnqrer ^íi
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pass do convênio i tr&ço .:aractsi ' st .o-c dcas .s .. ..•opç.i;<íç„.i í.s-í x.' ’
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da no que diz respeito a r.ua
t:ao , vf-í.-* .....ct.uxc
-v:
v.;-j
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Mfí
:jd/ ;li
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�621
cendo a técnica de redação pré-estabelecida.
As cláusulas aparecem de diferentes formas:
- A palavra cláusula seguida da numeração arábica
em alguns casos, romana;
e,
Ex. CLAuSULA
clAusula 1
CLÄUSULA I
CLAUSULA
- A palavra cláusula e a numeração por extenso;
PRIMEIRA
Ex. CLÄUSULA
clAusula primeira
- Ou então apenas o número como indicativo da
la;
cláusu
clãusu
Ex. 1
Quando se faz necessário, as cláusulas apresentam sub
divisões em itens e letras.
2.2.1.4-
Nota de conteúdo
Utilizada como um complemento da ementa quando
esta
não fornece dados suficientes para uma informação mais completa.
Ex. CONVÊNIO - DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março de 1978
Celebra entre o Departamento de Estradas de Ro
dagem do Estado do Pará (DER-PA) e a Fundação
dos Terminais Rodoviários do Estado do Pará
(FTERPA).
Nota de conteúdo:
conteúdo; O DER-PA obriga-se a
cons
truir e entregar em perfeitas condições de fun
cionamento â
ã FTERPA a primeira etapa da
cons
con£
Hi_l
trução do Terminal Rodoviário "Engenheiro Hil^
degardo da Silva Nunes", obra essa que já
se
encontra em fase final de construção.
2.2.1.5-
Observação
Neste elemento são mencionados dados ocasionais como:
anexos, atos que ratificam, regulamentam, regem ou autorizam a pu
Digitalizado
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II
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blicação dos convênios, dados estes que servem de subsídios para
a coraplementação das informações já citadas anteriormente.
anteriormente,
Foi convencionada a utilização da sigla obs.
subli
nhada.
Ex. CONVÊNIO-DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março de J978
B78
Celebra entre o Departamento de Estradas
de
Rodagem do Estado do Pará (DER-PA) e a Funda
ção dos Terminais Rodoviários do Estado do Pa
rã (FTERPA),
rá
(FTERPA).
Nota de conteúdo; O
0 DER-PA obriga-se a
cons
truir e entregar em perfeitas condições
de
funcionamento á
ã FTERPA a primeira etapa
da
construção do Terminal Rodoviário "Engenheiro
Hildegardo da Silva Nunes" obra essa que
já
se encontra em fase final de construção.
Obs; Em anexo o Plano de aplicação financeira.
Aprovada a sua celebração pela Resolução
- CRE 869/78
V
2.2.1.6-
Fecho
Constitui-se do locâl e data da realização do convê
nio, seguido da assinatura dos responsáveis pelos órgãos
conve
nentes e as testemunhas competentes dando força legal ao ato,
ato. En
tretanto chama-se a atenção de que as assinaturas civis não cons
tarn da ficha catalográfica.
tam
catalogrãfica.
Ex. Belém, 19 de março de 1978
ENG. ALlRIO CESAR DE OLIVEIRA
Diretor Geral do DER-PA
ENG. ALFREDO BONEFF
Diretor Executivo da FTERPA
TESTEMUNHAS
Maria de Lourdes Cruz
Pedro Paulo Matos
Obs; Pode ocorrer de, algumas vezes, as assinatu
Digitalizado
gentilmente por:
�623
ras das testemunhas estarem ilegíveis
cendo, nesse caso, da seguinte forma:
apare
Ex. TESTEMUNHAS
EX.
aa) ilegíveis
a) ilegível
a) ilegível.
2.2.1.7-
Pista
Na pista são colocados os descritores que serão
tan
tos quantos forem necessários além dos õrgãos
órgãos envolvidos.
Para
isso, o bibliotecário não deverá deter-se apenas na análise
da
ementa, pois estas, como já foi dito anteriormente,
anteriorraente, apresentam o
assunto de forma resumida correndo-se o risco de omitir
aqueles
da maior importância.
2.2.1.7.1-
Descritores
A função dos descritores é a de "descrever o conteúdo
conceituai dos documentos", utilizando-se para isso de uma ou mais
palavras-chave capazes de por si só resumirem um conceito mais am
pio, constituindo-se assim em um vocabulário controlado, possib^
litando a recuperação rápida e precisa. Os descritores são
sim
pies na medida em que utilizam uma única palavra e compostos quan
do utilizam duas ou mais.
Ex, CONVÊNIOS - DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março de
Ex.
1978
Convênio entre o Departamento de Estradas
de
Rodagem (DER-PA) e a Fundação dos Terminais Ro
doviârios (FTERPA)
doviãrios
Nota de conteúdo: O DER-PA obriga-se a constru
ir e entregar em perfeitas condições de funcio
namento ã FTERPA a primeira etapa da
constru
ção do Terminal Rodoviário "Engenheiro
Hilde
gardo da Silva Nunes", obra essa que já se en
contra em fase final de construção.
cm
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Obs; Em anexo Plano de aplicação financeira
Aprovada a sua celebração pela Resolução 869/78
CRE
1 - TERMINAIS rodoviários
RODOVIÄRIOS - Construção
2 - DER-PA - Convênios
3 - FTERPA - Convênios
2.2.1.8-
Publicação
Nesta nota ê
é colocado o Diário Oficial que publicou
e/ou republicou o convênio, seguido da data de sua publicação e/
ou republicação e a página.
Ex. CONVÊNIO - DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março de
1978
Celebra entre o Departamento de Estradas
de
Rodagem do Estado do Pará (DER-PA) e a Funda
ção dos Terminais Rodoviários do Estado do Pa
rá (FTERPA).
Nota de conteúdo; O DER-PA obriga-se a
cons
truir e entregar em perfeitas condições
de
funcionamento à
â FTERPA a primeira etapa
de
construção do Terminal Rodoviário "Engenheiro
Hildegardo da Silva Nunes", obra essa que já
se encontra em fase final de construção.
Obs; Em anexo Plano de aplicação financeira
Autorizada a sua celebração pela Resolu
ção - CRE 869/78
1 - TERMINAIS rodoviários
RODOVIÄRIOS - Construção
2 - DER - PA - Convênios
3 - FTERPA
cm
2
3
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4 gentilmente por:
- Convênios
II
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�625
PUBLICADO
PUBLIC2fflO
D.O.E,
D.O.E. - 25.02.78; p. 2 - 3
D.O.E. - 27.02.78; p. 22
2.2.1.9-
Retificação
E adotado para esta nota, o mesmo processo
no item 5 - PUBLICAÇÃO.
utilizado
Esclarece-se que a retificação ocorre muitas vezes ,
por erros de impressão, alterando, omitindo ou acrescentando pala
vras, que geram distorções no teor do ato.
Ex. CONVÊNIO - DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março
de
1978
Celebra entre o Departamento de Estradas de Ro
dagem do Estado do Pará (DER-PA) e a Fundação
dos Terminais Rodoviários do Estado do Pará
(FTERPA).
Nota de conteúdo:
conteúdo; O DER-PA obriga-se a constru
ir e entregar em perfeitas condições de funcio
namento ã FTERPA a primeira etapa da
constru
çio do Terminal Rodoviário "Engenheiro
ção
Hilde
gardo da Silva Nunes", obra essa que já se en
contra em fase final de construção.
Obs; Em anexo Plano de aplicação financeira
Autorizada a sua celebração pela
Resolu
ção - CRE 869/78
1- TERMINAIS RODOVIArIOS
RODOVIARIOS - Construção
2- DER-PA - Convênios
3- FTERPA - Convênios
cm
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gentilmente por:
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�626
PUBLICADO
D.O.E. - 25.02.78; p. 2 - 3
D.O.E. - 27.02.78; p.22
2.2.2-
PETIFICaDO
D.O.E. - 29.03.78; p. 7 - 9
D.O.E. - 01.04.78; p. 1 - 3
Verso da Ficha
No verso da ficha são colocadas todas as alterações
do referido convênio, especificando o tipo de termo que gerou a
alteração, a data e a ementa e na coluna do lado direito
onde
foi publicada a alteração.
Inclui-se no verso da ficha de alteração os
termos
aditivos, alterações de acordo etc. que nada mais são do que uma■
uma
emenda a um convênio com acréscimo de cláusulas, ampliação
de
prazo, complementação de verba, etc.
Essas alterações, por estarem localizadas no
verso
da ficha, poderão passar desapercebidas não só
sõ pelo
biblioteca
rio como também pelo usuário, havendo necessidade, para chamar a
atenção quanto a essas alterações, colocar um asterisco seguido
da palavra verso, no canto direito, próximo ao traço inferior ,
na frente da ficha.
Exs.
CONVÊNIO - DER-PA/FTERPA 003, de 28 de março de 1978
Celebra entre o Departamento de Estradas de Roda
gern do Estado do Pará (DER-PA) e a Fundação
gem
dos
Terminais Rodoviários do Estado do Pará (FTERPA)
Nota de conteúdo;
conteúdo! O DER-PA obriga-se a construir
e entregar em perfeitas condições de funcionamen
to àã FTERPA a prim.eira etapa da construçãg.
construçãg.,da..T^r
minai Rodoviário "Engenheiro Hildegardo da Silva'
Silva
Nunes", obra essa que já se encontra em
era fase
fi
fi.
nal de construção.
cm
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Obs; Em anexo Plano de aplicação financeira
Autorizada a sua celebração pela Resolução
CRE 869/78.
869/78
1- TERMINAIS RODOVIÁRIOS
RODOVIÄRIOS - Construção
2- DER-PA - Convênios
3- FTERPA - Convênios
VERSO
PUBLICADO
RETIFICADO
D.O.E. - 25.02.78; p. 2 - 3
D.O.E. - 27.02.78; p. 22
D.O.E. - 29.03.78; p. 7 - 9
D.O.E. - 01.04.78; p. 1 - 3
ALTERAÇÕE S
ALTERAÇÕES
PUBLICADO
Termo Aditivo s.n., de 15.02.79 - Prorroga para o pra
zo de noventa (90) dias após a conclusão das c±iras
cijras a
apresentação pelo DER-PA ã FTERPA
FIERPA do total dispendido
can a construção, irtplantação
ccm
implantação inicial e danais despe
sas realizadas oon a indenização e legalização de t^
ter
componentes do referido patrimônio.
renos ccmponentes
19.02.79
(D.O.E.)
Obs: Para todas as alterações serão feitas fichas principais e os
descritores adotados, serão os mesmos do convênio alterado.
Quando um convênio for muito extenso e houver necess^
dade da utilização de duas ou mais fichas coloca-se na base infe
rior da ficha, ã direita, entre parênteses, a frase "continua na
ficha seguinte", e na ficha seguinte, coloca-se após a
epigrafe
entre parênteses "ficha 2" e duas linhas após
apôs a epígrafe, a pala
vra "continuação" seguida de dois pontos.
cm
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Ex. CONVÊNIO- CER-PA/FEERPA
CER-PA/ETERPA 003, de 23 de março de 1978
Celebra entre o Departamento de Estradas
de
Rodagem do Estado do Pará (DER-PA) e a Funda
ção dos Terminais Rodoviários do Estado do Pa
rã (FTERPA).
Nota de conteúdo; O DER-PA obriga-se a
cons
truir e entregar em perfeitas condições
de
funcionamento ã
à FTERPA a primeira etapa
da
construção do Terminal Rodoviário "Engenheiro
Hildegardo da Silva Nunes", obra essa que já
se encontra em fase final de construção.
Obs; Em anexo Plano de aplicação financeira
Autorizada a sua celebração pela Resolu
ção - CRE 869/78
1- TERMINAIS rodoviários
RODOVIARICS - Construção
2- DER-PA - Convênios
3- FTERPA - Convênios
(continua na ficha seguinte)
PUBLICADO
RETIFICADO
D.O.E. - 25.02.78; p. 2 - 3
D.O.E. - 27.02.78; p. 22
D.O.E. - 29.03.78; p. 7 - 9
D.O.E. - 01.04.78; p. 1 - 3
Ex. CONVÊNIO - DER-PA/FTERPA 003, de 23 de março de 1978
( ficha 2 )
continuação:
456-
cm
i
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3-
COMPOSIÇÃO DO FICHArIO
O fichãrio tem como finalidade colocar ao alcance do
usuário, com a maior rapidez e precisão todos os convênios
ceie
brados pelas Instituições de Governo do Estado, tornando possível
suprir as dúvidas do consulente no que diz respeito a: data de pu
blicação, alterações que sofreu, página do Diário Oficial em que
se localiza, qual o número do convênio que trata de
determinado
assunto; etc.
3.1-
DE USO DO PÚBLICO
POBLICO
O usuário poderá utilizar para consulta três tipos de
fichários:
0 primeiro composto da ficha principal de cada convê
O
nio, ordenado em rigorosa ordem alfabética considerando-se
para
esta alfabetação a palavra primeira da epígrafe (Ajuste ao Acord:^
Acorctv
Convênio, Termo de Ajuste) seguido do órgão de onde emana o Con
vênio. No caso de haver mais de um convênio celebrado pelo mesmo
órgão só que, com partes diferentes, a alfabetação será procedida
pelo segundo órg-ao mencionado. Dentro desta rigorosa ordem alfa
bêtica as fichas são ordenadas em ordem numérica ou
bética
cronológica
dentro de cada ano.
Outro tipo de fichãrio que o público poderá utilizar
é organizado em ordem alfabética de descritores. A ordenação das
fichas é feita alfabetando-se palavra por palavra.
Com este recurso pode-se localizar, de imediato, quan
tos convênios forem celebrados para determinado assunto.
cm
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Ainda para uso do público, é formado o fichário
fichãrio
de
Instituições, também de caráter secundário constituído de infor
mações relativas a pessoas jurídicas que celebram os convênios,
obedecendo também a ordenação alfabética.
O usuário ao consultar este fichário poderá levantar,
de imediato, quantos convênios determinada Instituição celebrou
em determinado período.
Para os fichários acima descritos devido o volume de
informações contidas em uma ficha foi adotada a seguinte
dimen
são:
20,3 X 12,5cm (5" x 8") em cor branca. Para as
chas remissivas cor laranja e para as fichas de referência,
verde.
3.2-
fi
cor
DE USO INTERNO
Para o uso interno é
ê composto o fichãrio
fichário de descrito
res que visa dar uniformidade e coerência na determinação
dos
mesmos, controlando e padronizando a terminologia adotada. Foram
utilizadas as fichas de catalogação comum tamanho 12,5 x 7,5 cm,
na cor branca ( 3" x 5" ).
Outro fichãrio
fichário de uso interno é o de resoluções,onde
são anotadas todas as decisões ou recomendações emanadas
pelo
grupo responsável na indexação dos convênios, esclarecendo assim
a política adotada na determinação dos descritores.
fichário do público ( de assuntos e de
No fichãrio
institui
ções ) são ainda inseridas as fichas remissivas e as de referên
cia para orientação aos usuários.
Aplica-se ver também no caso em que uma Instituição
mudou sua denominação, havendo necessidade de mencionar os nomes
anteriores.
Digitalizado
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A dimensão das fichas que compõem esses fichários
fichãrios
de 12,5 X 7,5 cm ( 5" x 3" ) nas cores:
descritores
remissivas
referência
resoluções
-
é
branca
laranja
verde
azul.
azul;
A recuperação das informações contidas no catálogo
consiste na busca através da consulta direta aos fichãrios.
fichários.
4-
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando-se a crescente demanda de solicitações e
informações sobre os convênios celebrados pelo Governo do Estado
e sentindo-se a necessidade de coletar, reunir e indexar
todos
esses convênios de forma a atender eficazmente e facilitar o aces
ace^
so aos documentos, levou a Seção de Referência Legislativa do In^
In£
tituto a efetuar estudos para processamento e organização dos fi
f_i
chãrios visando atender essas necessidades.
chários
Até o momento os atos processados foram: Leis, Deere
tos, Decretos-Lei, Portarias e Resoluções gerados pelos órgãos do
Estado, tomando-se como base o trabalho desenvolvido na Cãmara
Câmara Mu
nicipal de São Paulo. Para a indexação dos convênios seguiu-se a
mesma metodologia utilizada para indexação dos atos acima mencio
nados, fazendo-se as adequações julgadas necessárias, estando, en
tretanto, este trabalho sujeito a alterações e modificações, a me
dida em que sejam detectadas distorções que prejudiquem o andamen
to dos serviços.
Outro aspecto a considerar, são as limitações dos Diá
rios Oficiais que por não possuirem índices, dificultam as pesqu^
pesqui
sas que na maioria das vezes são negativas havendo necessidade de
organizar e estruturar serviços que possam suprir essas falhas.
Paralelamente ao desenvolvimento dessa atividade está
sendo efetuado o levantamento retrospectivo e corrente dos convê
cm
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nios visando a publicação para fins de divulgação.
5-
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1- ATIENZA, Cecília Andreotti,
Andreotti. Documentação jurídica; indexação
para análise e indexação de atos legais ( no prelo )
2- CAVALCANTI, Themistocles Brandão. Tratado de direito adminis
trativo. 5 ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1964
3- CLASSIFICAÇÃO decimal universal. Edição média em língua por
tuguesa. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Informa
ção em Ciência e Tecnologia, 1976. 3v.
4- CÖDIGO
CÕDIGO de Catalogação anglo americano, preparado pela Associa
ção Americana de Bibliotecas e outros. Brasília, Ed. dos
Tradutores, 1969,
1969. 528 p.
5- CUTTER, Charlos A. & SANBORN, Kate E, Cutter - Sanborn;author
table. Massachussets, H.R.
H,R. Huntting, s.d,
s.d.
6- DEWEY, Melvil,
Melvil.
dex. 18 ed.
Dewey decimal classifIcation
classification and relative in
Lake Placid Club, N,Y,
N.Y. Forest Press, 1971. 3v.
DIÄRIO OFICIAL DO ESTADO,
ESTADO.
7- DIÃRIO
1891-
Belém, Imprensa Oficial do Estado,
8- NUNES, Pedro dos Reis,
Reis. Dicionário de tecnologia jurídica
6 Ed,
Ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1965. 2v.
9- SILVA, José Oscar de Plácido e. Vocabulário jurídico.
Rio de Janeiro, Forense, 1975. 4v.
4v,
Digitalizado
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4 ed.
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Indexação de convênios: uma experiência
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Loureiro, Maria Cristina G.
Fonsêca, Mísia de Nazaré M.
Lourenço, Maria Rosa F.
Sá, Rose-Mary da Silva
Tandaya, Maria Luiza B.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Indexação (biblioteconomia)
Description
An account of the resource
Informações sobre as diferentes formas de acordos, convênios. Termos de Ajuste e outros atos dessa natureza, definindo-os juridicamente. Focaliza a forma de indexar convênios feito de um estudo e levantamento desses atos, no Estado do Pará.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1980/cbbd1979_doc43.pdf
0d95a2e8b02be993934b7c2f68d1fe48
PDF Text
Text
aoo
«0
CDD (adap.)
(adáp.) [353.332.531]
CDU
COU
3A:35A.21
34:354.21
(813.3)
(OA)
(04)
REFCRENCIAÇÃO
REFCRENCIAÇAO LEGISLATIUA:
LEGISLATIVA: SUA «ETOOOLOGIA
METODOLOGIA NO SETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMATICA
INFORMÄTICA da
DA delegacia
DELEGACIA PO MINISTÍRIO
MINISTÍRIÜ OA
DA FAZENDA
NO RIO DE OANEIRO
JANEIRO
por
Sonia Maria Oliveira
Oliweira de Castro
CRO-7/1475
CRQ-7/1475
Tania Cordeiro Alvarez
CR8-7/l4ai
CR8-7/1A81
cm
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RESUMO
da Documentação e Informática tem como
0 Setor de
finalidade
principal fornecer informações legislatii/as,
legislativas, com ênfase na Legislação Tributária Federal, 0 presente trabalho objetiva apr£
gislaçaojTribOtária
apre
■ ,
sentar sua evolução e rotina de funcionamento.
1.
INTRODUÇÃO
Face ao espantoso volume de informações existentes, áé impo£
impos_
sível aorusúário
ao usuário manter-se atualizado em tudo.o
tudo o que se faz
no
âmbito,de
âmbito de seu interesse profissional. Por isso, os sistemas de
recuperação da informação tornaram-se imprescindíveis,
espa-
lhando-se por todos os campos do interesse humano, tendo a inIhándo-se
formação como ponto de partida e o^usuário
o,usuário como seu destinatá■ •
rio final.
.1 . :
Diante das.dificuldades
das dificuldades enfrentadas no processo de recuper^
çao da informação, pelos que se dedicam ao serviço de Referência Legislativa,,
Legislativa, para com estes, o presente trabalho visa
a
contribuir com o conhecimento da metodologia do SETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INF0RMÄTICA
INFORMÃTICA DA DMFíRO.
DMF-RJ.
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,
�602
2. HISTÚRICO
HISTÖRICO
Todas as fichas Isgislativas
legislativas dscorrsntss
decorrentes da pesquisa para o
Boletim Informativo da Biblioteca do Ministério da Fazenda(inX
razenda(inX
cio em outubro de 1947) constituíam
constituiam um índice de legislação,S£
mente numérico, pois incluiam leis, decretos, atos da Presidêri
Presidên
cia da República, atos do Ministério da Fazenda e de outras au
toridades fazendérias que, junto com as Circulares do Ministro
da Fazenda Nacional, formavam fontes legislativas usadas na iri
ir^
formaçao.
formação.
Devido à necessidade de se recuperar
récuperar a informação,
tornou-
se indispensável a organização de um serviço no qual se
cionasse, armazenasse e recuperasse a informação. Daí
selesurgiu,
em 1962,
19ã2, a preocupação de organizar um catálogo de referência
uma bibliotecária do OASP
legislativa. Foi, então, requisitada ume
a fim de executar este serviço.
Em 1967, com a aquisição das máquinas duplicadoras
"FLEXO-
WRITER”, começou a duplicação das fichas de legislação. Com i£
so, o catálogo foi-se avolumando e passou-se a dar maior ênfase à armazenagem da informação legislativa, não se
limitando
aos assuntos tributários apenas, mas abrangendo outros de
in-
teresse geral, como por exemplo: Atos Administrativos e.de
e de outros Ministérios.
A Referência Legislativa expandiu-se de tal modo que
necessidade do criação da Seçao de Documentação e
houve
Informática
en; 1972, pele
en:
pela Portaria GMMF-237, de 4,10.72
10.72 publicada no
D.O.
D.Q.
do
de 8.11.72 art. 10.
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Hoje SETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMÃTICA
INFORMÄTICA DA DMF-R3 criado
pela Portaria GMMF-413, de 3.11.75,
3.11,75, publicado no D.d.5.11.75.
D.d,5.11.75.
Republicado no D.O. 2.2.76 (^r
(Ver no item 7.1 cronologia da eu£
lução do SDl).
,
■
3.
POSIÇÃO DO SDI NA ESTRUTURA :D0'MF
DO MF
A importância adquirida do Setor de Documentação e Informa^
Inform^
tica na estrutura da Delegacia do Ministério da Fazenda
no
^
—
—I
Rio de Janeiro pode ser visualizada no organograma mostrado a
seguir:
, n
í
l
1r'
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cm
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�605
. ATRIBUIÇÕES
A.l ATRIBUIÇÕES
4.1
ATRIBUIÇÕES-REGIMENTAIS
REGIMENTAIS
Port. GMMF-237, de A.10.72
4.1Q.72 O.Q.
D.O. 8.11.72
B.11.72 Art. IQ.
10.
- Organizar e manter atualizados os catálogos de uso públi
CO e os auxiliares de uso interno
co.
- Zelar pela guarda e conservação do acervo bibliográfico
- Orientar os leitores na consulta e pesquisa bibliográfica
'
i. r ■
. _
-
- Coletar, analisar, resumir e-armazenar os documentos
interesse do Ministério da Fazenda
, -
de
. ^ : í-
r - Prestar, ao pessoal técnico e administrativo dos
fazendários - as informações necessárias aos estudos e
órgãos
traba-
lhos , '
lhos,
- Organizar e registrar dados e informações referentes
trabalhos, congtessos
congressos e acordos,
acordos relacionados com as
des fazendárias
->
a
ativida^
- Registrar todos os dados necessários àa posterior automaçao dos serviços
- Manter intercâmbio de publicações e informações com ent_i
dades congeneres, nacionais e estrangeiras
- Manter intercâmbio com os setores de documentação de outros orgaos
órgãos
- Organizar e manter atualizadas a mapoteca e a filmoteca,
versando sobre assuntos especializados, de interesse do Mini^
tério da Fazenda
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�eoe
6Ú6
- Orgenizar
Organizar ea manter atualizada
etualizeda coleção de microfilmes
em
geral de acordo com as necessidades do Ministério da fazenda
Fazenda
- Arquivar, quando solicitadosolicitado gravações de conferências,
discursos.e palestras proferidas por autoridades da cúpula f^
fa
zendária
A.2
ATRIBUIÇÕES NÃO
NÄO REGIMENTAIS
EVENTUAL
PERÍODICA
PERfODICA
- Compras de
- Elaboração do
obras de inte>
inte-
Boletim Infojr
resse do setor
mati
ma
ti vo da SEOOC
- Revisão dos ca
c^
tálogos
- Atualização de
- índice anual
- Elaboração de
Ementário do 0.0.
D.O.
- Registrar e armazenar as
es atualiza
etualiz£
das ementas do
des
ções das publica-
Bole tim
Boletim
ções periódicas
- Estatísticas
Dossiês
PERMANENTE
- fazer
Fazer estatística
mensal e anual
anuel
diária dos traba-
logação e cla£
dos trabalhos
lhos executados ~~
sificação
executados
- Registro,
Registroi cata
cata^
acervo
do
- Relatório anual
do setor
matéria
- Elaborar metérie
para publicação
no Boletim Infor-Infor->
mativo de
da SEOOC
- Atender às consu^
tas locais ou
através de telefo,
atravée
telef£
ne, carta, telex
- Remessa de fiches
fichas
àa clientela
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5. ROTINA
0 Ementário eé a etapa prioritária do Setor de
Oocurnentação
Documentação
I
e Informática, f a informação imediata, o resumo dos atos
do
Diário Oficial, principalmente, atos de interesse do
rio da Fazenda.
Ministé-
„
A relação dos atos do Diário Oficial é feita em duas
eta-
pas; a 13
pas:
lã é feita para o Ementário e a 23 para a confecção das
fichas.
Na feitura das fichas, a eleição dos descritores, palavrasi
chav/es para identificação do assunto^ eé feita.com
chaves
feita com base no catálogo de assunto e no Vocabulário Controlado-Descritores Tributários .
butários.
No nosso sistema de cabeçalho de assunto, usa-se o
índice
rotativo.
rotativo, A indexação rotativa prevê a escolha de termos
que
qus
apresentem, em todas as suas facetas, as idéias e conceitos ex_
e^^
pressos no documento que se está analisando, assim como
aspectos geográficos formais
fortnáis e quaisquer outros que se
seus
façam
necessários,
necessários.
f^ara facilitar o trabalho de quem vai desdobrar as fichas
Para
para a colocação dos assuntos, usam-se 2 símbolos na pista
do
assunto para melhor emprego do índice rotativo. Pois vai indicar qual o0 assunto a ser girado.
Exemplo:
- girar
_
= não
nao girar
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�p»
FICHA
riCHA PRINCIPAL;
MF - GH
GM
D.O. 17.1.79
Port.GMHF-20, de 12.1.79
p. OAO
Regula deduções de rendimentos brutos
classificados na cédula
cédule "O”
"D" da Declaração
-de
de Rendimentos.
Declaração de Rendimen1. IR = PF - Decla£ação
tos = Dedução - Prestação de Serviço
Transporte = Carga r^ Passageiro.
DMF-RO/SDI/SHOC
dmf-rVsdi/smoc
ASSUNTOS RODADOS;
1)
IR - PF “- Declarajão
Declararão de Rendimentos
Dedução - Prestação
Prestaçao de Serviço - Tran£
porte - Carga - Passageiro
DECLARARÃO DE RENDIMENTOS - Dedução Prestaçao de Serviço - Transporte
Carga - Passageiro - IR - PF
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - Transporte
Carga - Passageiro - IR - PF - Declara,
Declar^
ção de Rendimentos - Dedução
TRANSPORTE - Carga - Passageiro - IR PF - Declaração de Rendimentos - Dedução - Prestação de Serviço
2)
3)
^
4)
cm
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Divisão de Documentação do Ministério
Existem 2 normas da Diuisao
da fazenda
Fazenda referentes a Legislação. A primeira versa
uersa sobre a
ordenação das fichas no catálogo de Referência Legislativa e
ordenaçao
a segunda fixa as diretrizes para elaboração de um vocabulário controlado,.,
controlado, destinado à indexação e recuperação de infor_
maçoes^sobre
maçoes sobre assuntos de interesse do MF.
Os catálogos são: numérico-cronológico, alfabético por órgãos e de assunto.
Os catálogos sao usados também para pesquisas retrospectivas indefinidas, pois a eles são acrescidas fichas de épocas
anteriores à criaçao do Setor.
Datilografadas e gravadas as fichas principais, numéricas,
estas servem de base à elaboraçao
elaboração das fichas de assunto,
ao
desdobramento para a clientela e, principalmente, àa elaboração do Boletim da Seçao de Documentação.
0 Boletim da Seção de Documentação é um periódico
mensal
constituído pelo resumo dos atos legais, índice remissive
remissivo das
ementas, relaçao
relação de siglas, relaçao de periódicos e livros re_
r£
cebidos pela Biclioteca do MF. Cabe ao Setor de Documentação
e Informática a montagem do Boletim.
Uma coisa nao deve ser esquecida: que todo o trabalho de d^
tilografia e desdobramento das fichas de assunto, das fichas
para a clientela e do próprio Boletim é feito por 2 máquinas
FLEXOWRITER, o que facilita sensivelmente o serviço e nao depende do bibliotecário para sua execução.
0 Setor de Documentação e Informática é responsável
pela
distribuição das fichas legislativas às Documentações das Delegacias nos Estados, de 6 municípios do Rio de Daneiro
Janeiro e de
7 órgãos no próprio Ministério.
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6.
CONCLUSÃO
Etn nossos dias, é cada vez mais necessária a divulgação e
Cm
0o intercâmbio das informações.
informações,
0 Setor de Documentação
Oocumentaçao e Informática, apesar de ser um s£
se
tor regional (DMF-RO), serve de base para todos os outros setores das Delegacias Estaduais do Ministério tía
da fazenda e tan
tarn
bém para outros órgãos fora do Mf,
7.
ANEXO
7.1 CRONOLOGIA DOS FATOS MARCANTES NA EVOLUÇÃO DO SDI
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I PiPtioTrcIniV
(^PIPUOTKllJl^
JUNTAR AS lU.
TÍRIAS PARA
COVPSCÇtO
/ UMUM
AWUZAKA \ / AHnUDa
AWUZaiA \
( . »0 01 ) \ Oi»ETi
OAfETA /)
\cATflOOO
\c«Tfc000 / \ KlLtTW
»0UT1H /
,iRTc/- (úUkÇaçaoI
a
(usJio )
^ nsBliiio ^
f CKJIprCA BE- \
aw: t iKP/ü.j
BC 1000 BOLi- I
t Tiy
942
PAfS
G
Q
^CLIÍNTEU
^ClItNTEU JV
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CRONOLOGIA
1947 - le
IS BOLETIM INEORMATIUO
INFORMATIVO DA BMF •
- índice Legislativo Numérico
1962 - IB Catálogo de Referência Legislativa
1967 - Aquisição das máquinas duplicadoras "Flexouiriter"
1969 - Outubro - Passa a Referência Legislativa a funcionar
em sala própria, junto com as máquinas Flexowriter,
Flexoiuri ter,
- DESCRIT0RE3
DESCRITORE3 TRIBUTArIOS
TRIBUTÄRIOS - Trabalho realizado pela Documentação da SRRF/7B
SnRF/7B
1970 - Publicação ”39 anos de Leolalação
Leoialação Tributária no
sil” 1930-1969 (5.000 exemplares)
sil"
Bra-
- Dficialmente
Oficialmente da Turma de Referência Legislativa
- Elaboração técnica do Boletim sob a responsabilidade
da Turma de Referência Legislativa
1971 - Reedição com novo título - "A Lenislação
Tributária
no Brasil a partir de 1930”
1930" - (15.000
(15,000 exemplares)
1972 - Criação do 5ET0R DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAtiCA
INFORMÁTICA
- art.
art, 10 Port. GMMF-237,
GMHF-237, de 4.10.72
4,10.72 D.O.
D.O, 8.11.72
8.11,72
p.9901 (Porem funcionando no espaço físico da BMF)
1973 - BOLETIM INFORMATIVO DA SEÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO
DOCUt-IENTAÇÃO
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1977 - "VOCABULARIO
"l/OCABULÄRIO CONTROLADO
controlado - DESCRITORES TRIBUTA-,'
TRIBUTÄRIOS (Lais
(Laís Boa Morte)
- - Instalação propria
própria do
do"''SET0R
SETOR DE DOCUMENTAÇÃO
DÕCUMEfJTAÇÃO E
ineormAtica
informAtica
59 andar - Sala 533
5S
(23.12.77)
1979 - Mudança para o 149 andar - Sala 1403
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'(março)
(março)
■"
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ABSTRACTSABSTRACTS
The main purpose of the Oocumentation
Documentation and Information SerThs
Ser
vice is to prouide
provide Legislative
Legislativa information in order
ordsr to emphaempha
size Federal Tax Law,
Laui. This paper intends to present its deve
development and routine operation.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
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Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Referenciação legislativa: sua metodologia no setor de documentação e informática da delegacia do ministério da fazenda no Rio de Janeiro
Creator
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Castro, Sonia Maria Oliveira de
Alvarez, Tania Cordeiro
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
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An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Informação Legislativa
Documentação Jurídica
Description
An account of the resource
O Setor da Documentação e Informática tem como finalidade principal fornecer informações legislativas, com ênfase na Legislação Tributária Federal. O presente trabalho objetiva apresentar sua evolução e rotina de funcionamento.
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b2d96b91570e1f41d5a7ab594c203e17
PDF Text
Text
S90
680
COD 025.463
CDD
CDU 025.4:168.5
COU
025,4:168.5
ABORDAGEM CRlYlCA DA CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA EM CIÊNCIAS
CIENCIAS SOCIAIS
AUTORES: Tânia Rodrigues Mendes
Marina dos Santos Almeida
Diva Andrade
Francisca Pimenta Evrard
Membros do Grupo de Bibliotecários
em Informação e Documentação em
Ciências Sociais e Humanas da Associação Paulista de Bibliotecários.
RESUMO
Apresenta alguns problemas encontrados
na utilização
utilizaçSo das Classtficaç5es
Classificações Bibliográficas na área
de Ciências Sociais, a partir de suas relações com as
CtassificaçSes das Ciências, indicando
Clasdficações
indicarxlo alguns pressupostos teóricos da atividade do Bibliotecário.
Bibliotecirio.
Propõe o desenvolvimento de estudos
interdisciplinares que definam esquemas conceituais
Interdisciplinares
das Classificações Bibliográficas encaradas em sua
contextuaçâo histórica e visando áo
contextuação
ao desenvolvimento de procedimentos mais compatíveis com a
situação
situaçSo das Bibliotecas brasileiras da área.
OBJETIVOS
Desde a sua formação em 1971, o Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Ciências Sociais e Humanas da Associação Paulista de Bibliotecários, defrontou-se com o problema de quais bibliotecas deveriam participar do
seu núcleo de estudos.
Como se caracterizaria uma Biblioteca de Ciências
Sociais? Dada a multiplicidade dos assuntos e áreas interrelacionadas abrangidas pelo campo de
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estudos do homem, enquanto ser social, correriamos o risco de aproximar a Biblioteca de Ciências Sócias dos limites da Biblioteca Geral. Por exemplo, a Tecnologia poderia sa" também engloettglotoda, âà medida em que toda ciência tem por finalidade o homem; o mesmo ocorrería
ocorreria com a Hibada,
giene e Saúde Pública, encaradas como Medicina Social e a Estatística, instrumento muito utilizado nas Ciências Sociais.
Por outro lado, se restringfssimos os assuntos aos designados pelas tabelas de classificação, não estaríamos representando a realidade, pois é do conhecimento comum que as Ciências Sociais, mesmo que a nível de instrumental, se utilizam dos
demais campos do conhecimento. Por isso as Bibliotecas de Ciências Sociais tendem a se caracterizar por acervos gerais, ainda que mais evoluidos nos seus campos específicos.
Essa inquietação, enquanto reflexo dos próprios problemas encontrados pelas Ciências Sociais na busca de sua definição, aponta para a necessidade
de tomarmos, como ponto de partida para o estabelecimento de critérios que delimitem a
nossa área de atuação, o mesmo campo onde ocorrem as discussões para a definição do que
são as Ciências Sociais, ou seja a Filosofia da Ciência.
Quando da realização do 1? Encontro de Bibliotecários de Ciências Sociais^^^ por ocasião da 4? Assembléia das Comissões Permanentes da
Federação Brasileira das Associações de Bibliotecários — FEBAB, realizada em São Paulo, em
1978, este assunto foi retomado, tendo em vista que a constituição da Comissão Brasileira
de Documentação em Ciências Sociais e Humanidades recolocava, a nível nacional, os mesmos problemas de definição do seu campo de atuação.
A partir de uma Mesa Redonda, que contou com
a participação de bibliotecários e professores de Filosofia e Ciências Sociais, e na qual se definiu a denominação da Comissão Brasileira, verificou-se que estas inquietações deveriam se
estender ao questionamento do nível de funcionamento das Bibliotecas da área. Tanto
assim que uma das recomendações desse 1? Encontro foi a de que se procurasse elaborar estudos críticos e metodológicos da Classificação das Ciências Sociais e Humanas, com a participação de profissionais de áreas interdisciplinares, visando à determinação do campo de atuação das bibliotecas e da Biblioteconomia como Ciência.
Diante da grande receptividade das discussões
e levando em consideração ainda que a estrutura do ensino, a nível de graduação, não desensenvolve o bibliotecário no que diz respeito às questões da teorização de seus próprios problemas, o Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Ciências Sociais éê Hu-
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manas de São Paulo resolveu, acatando a recomendação do 1? Encontro, aprofundar um estudo neste campo, através de seminários realizados em suas reuniões mensais.
0 objetivo do Grupo com o presente trabalho
não é, nem podería
poderia ser, o de apontar soluções técnicas e imediatas, já que isto não seria possível no momento. O
0 que se pretende é apenas indicar possíveis caminhos para futuros estudos nesse campo, na busca de técnicas adequadas e viáveis em relação à nossa realidade
sócio-cultural.
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CIÊNCIAS SOCIAIS X CIÊNCIAS HUMANAS
0 primeiro passo para o equacionamento
equacíonamento do problema é a discussão do que é Ciência e especificamente o que são as Ciências Sociais e as Ciências Humanas.
Toda Ciência é, num certo sentido, humana, enquanto desenvolvida pelo homem e tendo por
poc objetivo sua evolução. Quando o próprio homem é 30 mesmo tempo, sujeito e objeto da Ciência, caracterizar-sc
caracterizar-sc-ia,
ia, em parte, o objeto
das Ciências Humanas. Este homem, sujeito observado e observador, não tomado como essência isolada, mas nas suas relações
relaçõfís com o meio, seria, tentativamente, o objeto das Ciências Sociais.
Nesse scntido, as Ciências Sociais envolvem urna
uma
u; iplo
ipio espectro
espoctro de estudos. No entanto
gama de interrelações complexas, abrangendo um a:
esta é uma questão em aberto, à medida em que as várns
vá. ’ns tendências existentes no âmbito
da Filosofia da Ciência, no que se refere à classificação das Ciências Sociais e das Ciências
Humanas, propõem diferentes classificações e denominações, não cabendo a sua discussão
aqui Independentemente de soluções para este problema, oco;.u
aqui.
ocoi.v, hoje uma granne
g.^anne expansão
das Ciências Sociais, bem como da produção de discursos científicos na área.
0 aumento do número de cientistas sociais no
mundo e o nascimento da literatura sobre o assunto é, sem
sern cuvida, uma parte da explosão
geral das Ciências que caracteriza nossa era. A rápida expansão da qualquer ramo da Ciência sempre cria problemas e as Ciências Sociais não são exceção à regra.
0 processo de convivência do hoinem com as
Ciências Naturais e consequentemente com
cóm a Tecnologia, já foi estabelecido e aceito, mas
o mesmo não ocorre com as Ciências Sociais, o que suscita um sem número de indagações
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e perplexidades. A pergunta:
pergunta; o que são as Ciências Sociais? não tem uma resposta definida ou
realmente estabelecida. As Ciências Sociais diferem de geração para geração.
As controvérsias em torno da especificidade das Ciências Sociais existem em termos de sua complexidade e interdisciplinariedade. Essas controvérsias não são resolvidas nem precisam ser, pois esse acumulo de dúvidas e incertezas é benéfico, já que, segundo afirma Karl
KarI Popper, o método científico não mais se caracteriza pelo
estabelecimento de verdades, mas é o das conjunturas e das refutações^®^
refutações^®l
Por esse motivo é que, para se desenvolver pesquisas em Ciências Sociais ou, no caso, caracterizar Bibliotecas de Ciências Sociais, devemos começar indagando sobre as interrelações entre a investigação científica e o funcionamento dos Centros de.
de Informação numa determinada sociedade. Estas indagações
indagações.devem
devem necessariamente
envolver as questões de organização, economia e classificação dos discursos científicos, porém
nos restringiremos aqui ao aspecto das classificações bibliográficas mais utilizadas nas Bibliotecas da área, enquanto instrumentos de descrição dos discursos científicos, em sua relação com
as classificações das Ciências, e o contexto sócio-cultural brasileiro.
CLASSIFICAÇÕES bibliográficas
BIBLIOGRÁFICAS X CLASSIFICAÇÕES DAS
DASCIÉNCIAS
CIÊNCIAS
As classificações bibliográficas mais conhecidas
e utilizadas hoje em dia no Brasil (CDD e CDU) são enciclopédicas e baseiam-se em classificações das Ciências concebidas de acordo com o quadro referencial de uma determinada postura filosófica.
Conforme os professores Pablo Ruben Mariconda
e José Jeremias de Oliveira Filho^^^
Filho^^^, no caso da cultura brasileira, no que se refere à classificação das Ciências, podemos distinguir a existência de três tradições que se entrecruzam:
a francesa, a inglesa e a alemã. Por outro lado, do ponto de vista metodológico, poderiamos
distinguir ainda três outras tradições na reflexão sobre a metodologia das Ciências Sociais,
maneira mais ampla, que seriam: uma tradição analítica, uma
ou das Ciências Humanas, de rrianeira
fenomenológica hermenêutica e uma dialética.
. .
Estas questões, aliadas
a|iadas,ao
ao fato.da
fato da inexistência, de
classificações neutras, torna a explicitação bibliográfica um problema delicado,,
delicado, à irtcdida
triedida em
qpe devemos sempre pre^por
que,
pressupor que estas estão condicionadas pelo seq.
seq contexto hisjórico.
histórico.
Íií.
:
•5 kír: r.í
j'
‘
;.'V .í.;. contexto, e se.nãp
se não lev.arntios,
levarmos em consideração
Nesse contextO(,e
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todos os problemas que envolvem a sua aplicação, as classificações bibliográficas passam a
atuar como instrumentos restringentes na prática biblioteconômica.
Em consequência dos problemas de formação
já mencionados, o bibliotecário, na maioria das vezes, aplica as classificações bibliográficas
sem levar em consideração as questões acima levantadas. Quando avalia as vantagens e desvantagens dos sistemas decimais utiliza, geralmente, uma reflexão que não ultrapassa o nível
nfvel da
"consciência ingênua", ou seja, aquela que confunde a metodologia usada pelo filósofo com o
produto gerado por sua reflexão, no caso uma classificação das Ciências.
Essa atitude reflexiva do bibliotecário acaba por provocar o que poderiamos chamar de concepção messiânica de sua função, o que o leva a identificar a esquematização lógica dos assuntos, das tabelas, com o próprio fato científico abordado
nas obras, reduzindo consequentemente a complexidade da dinâmica científica a dez classes.
Conforme Johanna W. Smit, em seu trabalho "Les
langages documentaires comme metalangages du discours scientifique"^^®^ os pressupostos
que baseiam a profissão de fé do bibliotecário na verdade das tabelas de classificação decimal
seriam:
a) A homogeneidade epistemológica dos diferentes
discursos científicos e, consequentemente, a homogeneidade epistemológica das Ciências que
eles têm por objeto;
b) O postulado positivista que estabelece uma relação homóloga entre fatos e discursos científicos, tratados como dois planos paralelos e justapostos, sem nenhuma distorção ou deslocamento.
Sobre estas questões, Smit^®^ diz ainda: "Neste
particular, áa ingenuidade dos documentalistas foi, durante décadas, surpreendente, porque
não só se admitia como irrefutável a identificação total da "palavra" com a "coisa" (ou referente), como também se acredita^va
acredita-va que as relações expressas pelos sistemas de classificação
usados nas Bibliotecas estavam diretamente ligadas à organização do próprio mundo: a consciência de que se tratava de sistemas de relações entre "palavras" - e não "coisas" - é somente
recente. Juntando-se, a esta visão mecanicista do discurso, uma fé inabalável rta
na objetividade da
ciência, seu desligamento de condições sociais de produção e o desconhecimento da economia
que a rege, chega-se ao teorema básico de tantos sistemas documentários ultrapassados semiológicamente: 1) se a ciêrKia
ciência (como referente) matám
matém com o discurso científico uma retaçio
mecânica, direta e imediau; 2) o discurso científico, como "coisa”
"coisa" da documentação, mantém
uma relação igualmente mecanicista com sua representação metalinguística,
metatinguística, o conjunto LO".
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Por outro lado, todas as classificações das ciências,
são, em certa maneira, uma taxonomia, que procura reunir os campos conceituais supostamente
interdefinidos e possivelmente hierarquizados dejrma
dejJtna ciência. No caso de todas as tradicionais
classificações biblioteconômicas (CDU, CDD, Cutter, etc....) a forte predominância desse plano
taxonômico determina um alto grau de hierarquização dos conceitos, fazendo reaparecer os mitos da organização homogênea do conhecimento humano e da exaustividade dos campos por
elas tratados.
Neste sentido, as classificações tradicionais são fechadas e monolíticas, com forte hierarquização de conceitos, apresentando-se como um quadro
linear e contínuo, onde óo discurso científico e a dinâmica da ciência devem ser "encaixados",
sem grandes possibilidades de alteração da hierarquia geral, determinada "a priori". Este "encaixe" será tão mais desastroso quanto depender de um processo de interpretação desenvolvido
inconscientemente pelo bibliotecário, da forma ingênua já apontada, durante o ato de classificar um documento.
A perspectiva do geral para o particular desenvolvese no sentido de uma continuidade temporal e também homogênea, onde o assunto mais geral
é sempre - salvo adaptações - o mais antigo e originário, e onde os novos assuntos alocar-se-ão
sempre nas extremidades das classes, em níveis inferiores de subdivisão da sua estrutura arborescente.
Esta perspectiva de tempo, embutida nestas classificações, não leva em conta o processo dinâmico da História e as alterações sócio-culturais quanto a funções e papéis dessas taxonomias num determinado contexto social. Isto tem fatais implicações - comoveremos - no próprio relacionamento de um pesquisador com uma Biblioteca, no ato de busca de uma informação.
À medida em que cada nível de subdivisão significa
o acréscimo de um algarismo, ou mais, no endereço que o documento terá no acêrvo, os assuntos mais atuais, ou as questões polêmicas e ainda indefinidas, receberão consequentemente endereçamentos de até trinta algarismos, enquanto os assuntos considerados mais originários, e que
delimitam um campo de conhecimento - uma
Uma classe - recebem endereçamentos de até três algarismos. Exemplificando: Deus receberá o número 211 para endereçamento, enquanto empregarismos
sas multinacionais receberia o número 336.745.3:338.93(100), valendo-se ainda de auxiliares:auxiliargS:Desnecessário nos estendermos aqui sobre ás questões de cerceamentos que
que'as
as dificuldades de
localização trazem, qualquer estudante que tenha frequentado uma Biblioteca de livre-acesso
que adote ordenação relativa de assuntos nas estantes as conhece.
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Esta forma do que poderiamos chamar de institucia
institucionaIizaçSo do discurso, que estabelece um tipo de verdade sobre o conhecimento humano não
nalização
permite, na prática, a classificação do novo, do diferente, do polêmico, mas apenas do estabelecido, do provado, do não refutado.
Como vimos:
a) o método cientifico é, antes de mais nada, o das
conjeturas e das refutações;
b) as classificações das Ciências não são neutras e
pressupõem uma contextuação histórica, ideológica e politica;
c) não existe uma relação mecânica entre a "palavra" - o discurso cientifico ou a rubrica de assunto - e a "coisa" - a Ciência, a realidade.
Assim sendo, ao aplicarmos acriticamente as tabelas,
não estariamos correndo o risco de não representarmos a própria proposta de Ciência hoje? Não
estariamos descrevendo uma verdade e um mundo pressuposto e idealizado, mas inexistente?
E assim, involuntariamente, contribuindo, não para o desenvolvimento cientifico,
científico, mas para a
conservação de formas ultrapassadas de conhecimento?
CLASSIFICAÇÕES bibliográficas
BIBLIOGRÁFICAS X INVESTIGAÇÃO CIENTIl^lCA
CIENTIÍ=ICA
A simples taxonomia não caracteriza uma Ciência, e
para constituirmos uma teoria Biblioteconomica sobre as classificações bibliográficas, necessário se faz a construção de esquemas conceituais, valendo-nos da contribuição de outras Ciências
já constituídas.
constitu idas. Até que isto ocorra, a simples aplicação mecanicista das tabelas tem deixado por
conta do leitor o desvendamento da lógica que rege a classificação dos acêrvos. Este fato indica
alguns outros pressupostos da conduta do Bibliotecário;
O primeiro é que, implícita
implicita nas classificações bibliográficas adotadas, está a necessidade da existência de um leitor ideal, consciente e essencial, portador da mesma fé na divisão do conhecimento em dez classes, que lhe possibilite saber, de antemão, que o assunto multinacionais, por exemplo, faz parte da sub-classe de finanças, que pertence à sub-classe de economia, que pertence à classe de Ciências Sociais. Ou seja, pressupõe o leitor que conhece e não o leitor comum, o homem real que adentra cotidianamente numa Biblioteca.
O segundo é que, em não se considerando o processo interpretativo
interpretatívo do ato ctassificador
classificador e acreditando-se na homogeneidade epistemológica das
Ciências, que implicam numa acontextuação histórica, pressupõe-se a universalidade dessas Tabelas de Classificação.
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Nesse sentido, como é do conhecimento
conhecimento'de
de todos, as
as'
questões são sempre renovadas pelos Encontros e Congressos de Bibliotecários, quanto à necessinecess'h
dade de programas de incentivo ao hábito de leitura, problemas de baixo nível dos leitores brasidadè
leiros, ou de sua falta de hábito para a pesquisa bibliográfica, que sem dúvida são sérias eedevem
devem
ser de^hvdlvidaS.
desenvolvidas. Porém se estes são
sãò os nossos leitores, o nosso contexto sócio-cultural,
sóCio-cultural, nada
parecido com aquele do homem
hòmem ideal ou essencial pressuposto, cabe a nós uma tomada de decisão.
Segundo o Professor Pablo Ruben Mariconda, em
Conferência pronunciada durante do 1? Encontro de Bibliotecários em Ciência Sociais*^*,
Sociais^^*, (...)
"Parece-nos que a melhor maneira de tentar obter algum ponto positivo da nossa discussão é
das Ciênpartir de (...) alguma coisa mais concreta, que seria tentar produzir uma Classificação dasC-i4ncias proposta pela UNESCO, levando em conta o nível político e ideológico envolvido nessa classificação e'bs
e os aspectos políticose
políticose'ideológicos
ideológicos qUe
que vivemos hoje na Universidade Brasileira. Quando o Professor Jeremias disse que nós temos que tomar uma decisão, essa decisão não erwolve,
erwofve,’
portanto, apenas aspectos metodológicos ou aspectos culturais abstratos, mas também aspeetds
aspeetos
culturais concretos. Portanto, nossa decisão será de um lado uma decisão metodológica, mas
também uma decisão ideológica
pol íticà". •'"■• ■
ideòldgica é políticè"."
'
O nbssío
nosSO problèmã
problêmà deixa de ser apenas
àpenas o dê
de ãWiB
cOffTÕ
classificar, para ser também o do estabelecimento de critérios para o como classificar. ' ' "cií-f
>t
Assim como, através de polêmicas, emijaleá'Sfd®!Í
erriöalei'iiqöb?
tionamentos contínuos, foi delimitado o campo da classificação das Ciências Sociais e Humanas,
poderá ser delimitado Oo campoõ
carhpo è o âmbito da Bibliotéconomiá,
Bibliotéconomia, ou seja, toda aquela'área
aquela área em que
precisamos descobrir explicações para os fenômenos ou problemas enfrentados. Desse modo, os
bibliotecários teriam estabelecido as características científicásíde
científicas de seu trabalho de classificação,
extrapolando a simples taxonomia capaz "de
de levar a uma série de divergências, já que a classificação de documentos deve ser feita e a inexistência de critérios teóricos definidos para esta atividade provoca a adoção de critérios variados, conforme variam os pròblemàs
problemas enfrentados, derrubando na prática o próprio ideal da universalidade das classificações. '
Uma metodologia própria na abordagem desses problemas significaria o estabelecimento de princípios lógicos, a partir dos quais todos os problemas
semelhantes poderiam ser resolvidos, segundo procedimentos lógicos, que levem em consideração todos os fatores presentes nesta decisão e já abordados. A diferença, e não a homogeneidade
espistemológica entre as Ciências, fundamentaria a diferença lógica das classificações bibliográficas, que passariam a ser um sistema de relação entre palavras, e não entre coisas, e como tal
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não instauradoras de verdades universais.
Estas questões, no nosso entender, não se resolvem
ao nivel
nível da simples implantação de técnicas, ou da automação de Bibliotecas em larga escala.
Sem a discussão e equacionamento desses problemas, estaremos correndo o risco de institucionalizar, a custos elevados, as mesmas dificuldades que hoje caracterizam as classificações bibliográficas para Ciências Sociais.
A proposta do Grupo de Bibliotecários em Informação e Documentação em Ciências Sociais e Humanas de São Paulo é a de que qualquer Classificação Bibliográfica a ser adotada, ou construida para as Bibliotecas dessa área, leve em consideração todos os elementos levantados nessa discussão, de maneira mais ampla.
A preocupação fundamental do Bibliotecário hoje,
deve ser a de pesar criticamente sua própria prática, para poder construir sua própria teoria. Este seria um passo para a fundamentação
furtdamentação cientifica
científica de sua atividade.
te.seria
Todas as diferentes classificações das Cièncias,.e
Ciências, e
especificamente das Ciências Sociais, estão presentes hoje na Biblioteca enquanto memória humana, e cabe ao Bibliotecário reirtcorporá-las
reincorporá-las ao conhecimento presente, na sua contextuação
histórica.
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1'Ecole Pratique des Hautes Etudes
Études
(Vie. Section).
(VIe.
ABSTRACT
Presents some problems found in the utilization of
the Bibliographic Classifications in the area of Social Sciences view from their relationships
with the Sciences Classification, points out some theoretical presuppositions for the activity
of the Librarian.
Proposes extention of interdiscipline studies which
would define conceptual schemes of Bibliographic Classifications, seen in their historical context, with the objective to develop procedures with sufficiently
sufficientiy agree with the present situabraziiian Libraries in Social Sciences.
tion of the brazilian
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Abordagem crítica da classificação bibliográfica em ciências sociais
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Mendes, Tânia Rodrigues
Almeida, Marina dos Santos
Andrade, Diva
Evrard, Francisca Pimenta
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Classificação Bibliográfica de Bliss
Ciências Sociais
Description
An account of the resource
Apresenta alguns problemas encontrados na utilização das Classtficaç5es Bibliográficas na área de Ciências Sociais, a partir de suas relações com as Classificações das Ciências, indicando alguns pressupostos teóricos da atividade do Bibliotecário. Propõe o desenvolvimento de estudos interdisciplinares que definam esquemas conceituais das Classificações Bibliográficas encaradas em sua contextualização histórica e visando ao desenvolvimento de procedimentos mais compatíveis com a situação das Bibliotecas brasileiras da área.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1978/cbbd1979_doc41.pdf
ba7185974c6a9d8c2fbebcd6eba831c7
PDF Text
Text
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PERIÕDICOS BIOMÊDICOS
PERIOdICOS
BIOMfioICOS BRASILEIROS:
BRASIIíEIROS: problemas de produção e normalização*
Dlnah Aguiar Poblaclón**
Dln£üi
Regina Célia B. Belluzzo***
Ivzml Gerola****
Jurema Cardoso****
Maria Cecília Figueiredo*****
M. Julleta A.S. Camargo******
POBLACI&J, D.A.;
POBLACiflK,
D.A.j BELLUZZO, R.C.B.; GEROLA, I.; CARDOSO, J.;
FIGUEIREDO, M.C. & CAMARGO, M.J.A.S. Perlõdlcos
Periódicos blomédlcos brasileiros; problemas de produção e normalização. Apresentado no 10. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia
e Documentação. Curitiba, 22 a 27 de julho 1979.
RESUMO:
RESUMO»
Os periódicos blomédlcos brasileiros são analisados sob vários aspectos: produção intelectual,
Intelectual, produção editorial e
normalização. A análise
emãllse guemtltatlva de editoração mostra que dos 1983 títulos existentes desde 1827 até 1978, apenas136 são considerados hoje cano
como correntes. Analisados esses 136 títulos sob o ponto de vista da aplicação da normaliza ção fez-se
£ez-se uma comparação com os parâmetros para a aceitação
desses periódicos pelos centros nacionais e internacionais
Internacionais de Indexação
indexação e resumos.
* Apresentado ao 10. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação. Curitiba, 22 a 27 de julho de 1979.
** Presidente da CBDB/FEBAB. Professora de Catalogação da ECA/
USP. Assessora da BIREME.
*** Bibliotecária da Faculdade de Odontologia de Bauru.
**** Bibliotecária da Faculdade de Odontologia de Piraciceiba.
Plraclceiba.
***** Bibliotecária da Faculdade de Saúde Publica USP.
****** Blbllotecârla-Chefe do Centro de Informações Referenciais
de Blomedlclna da Prefeitura de São Paulo.
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Introdução
Os fenômenos antiguidade, obsolescência e au ~mento expenonencial dos periódicos biomédicos são estudados pelos administradores de bibliotecas que estão empenhados nos pro
gramas de seleção e aquisição, visando não apenas uma armazenagem e organização do registro do conhecimento, mas também a di£
dis
ponibilidade e o acesso aos documentos pertinentes e que são so
licitados pelos pesquisadores
pesquisadores,o
Se considerarmos como verdadeiro, que não ê
possível adquirir tudo que é
ê publicado, e, nem interessa armaze
nar literatura obsoleta e de baixa qualidade, torna-se de funda
mental importância a seleção, uma vez que os recursos disponl
disponí veis devem ser empregados de maneira racional, objetivando quan
tidade e qualidade.
é um estudo sé
A seleção baseada na utilização ê
rio e envolve discussões desenvolvidas nos estudos bibliométricos^^^ para avaliar qualidade de coleções e de informação que devem estar disponíveis para atender a comunidade a que se destina.
Para conhecermos os hãbitos
hábitos e as necessidadesde informação e oferecer ao usuário
usuãrio no tempo exato os documen tos para a solução dos seus problemas individuais ou sociais, reveste-se da maior importância o domínio da complexidade dos sistemas de informação.
Produção da informação
Produtor: o problema da informação e o usuário
Produtor;
pode ser focalizado já
jâ na etapa da produção. O autor ao elabo
élabo rar o seu documento objetiva divulgar os resultados de seus achados, porém s5 uma elite cientifica preocupa-se com o veiculo
de divulgação. Os pesquisadores pertencentes aos "colégios inv£
invi
slveis"'
slveis" ' possuem um mecanismo de comunicação que facilita a ~(1) BRAGA, E.M. Relações bibliométricas entre a frente de pes quisa (Research front) e revisões da literatura: estudo
aplicado ã
â ciência da informação. Ci.Inf. ^(l):9-26,
1973.
(2) PRICE, D.J.S. Some remarks on elitism in information
Information and invisible college phenomenon in science.
Science. J.Amer.Soc.Inf.
Sei. 22(2):74-75,
22(2);74-75, 1971.
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divulgação e os contactos entre os principais centros produto res, que
gue transcedem fronteiras geográficas e desconhecem barrei
ras linguísticas. Entretanto, a grande maioria de pequenos usuã
usuá
rios do sistema de Informação,
informação, produtor e consumidor, estão nadependêncla da eficiência dos mecanismos disponíveis para dlvul^
dependincla
dlvul
gação e recuperação dos documentos. Para que haja uma troca dl(3)
namlca entre essas duas entidades chaunadas
ch^utladas por Saracevlc
de
fonte e destinatário, ê
é necessário gue
que haja um veículo de trans
missão o qual pode apresentar-se numa variedade de formas físicas. Uma dessas apresentações, a mais comum, é
ê a forma de publl
publi
0 autor ao responder ãs
ás necessidades de Inforinforcação periódica. O
mação exigidas para o desenvolvimento da sua pesquisa técnica ou científica utlllza-se de um dos veículos de divulgação, semgrandes preocupações com a regularidade, periodicidade, tiragem,
antiguidade (anos de existência), estrutura técnica ou obediência aos padrões Internacionais
internacionais ou nacionais de normalização. O
interesse do produtor da Informação
Interesse
informação é o de atingir a comunidade
a gue
que se destina e gue
que seja considerada de alto nível de qualidade sem preocupar-se com a tecnologia da produção que
gue envolveplanejamento, procedimentos, regras, padrões e normas da transmissão.
Os autores gue
que atuam nos núcleos mais ativos tém
têm maior facilidade em penetrar nos centros Internacionais
internacionais de pesquisa e têm sinal aberto para publicar no exterior, criando o fenô
- (T)
meno da evasao da contribuição a clencla
ciência regional ou nacional
(3) SARACEVIC, T. Tecnologia da Informação,
informação, sistemas de Informa
informa
ção e Informação
informação como utilidade pública. Cl.Inf.,
Ci.Inf., Rio de
Janeiro, 3^(l):57-67,
3(l):57-67, 1974.
(4) NUisfEZ,
NUiíEZ, A. & SANDOVAL, A. La fuga de manuscritos latinoameri
latlnoamer^
canos en el campo de la biomedicina;
blomedlclna; un anállsls
anãllsis dei pro
blema. In: 3. Congresso Regional sobre Documentação e 2.
Reunião da FID/CLA. Lima, 20/24 set. 1971. p.187-191.
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No entanto,
entanto; a grande maioria dos autores publica.em
publica em revistas na
clonals e correm o risco de ter pouca divulgação de seus trabacionais
lhos uma vez que, uma pequena porcentagem de periódicos nado
nacio nals são indexados
nais
Indexados nas fontes internacionais,
Internacionais, pelo fato de nãoalcançarem os Índices exigidos pelos serviços internacionais
Internacionais de
indexação,
Indexação, tais como o Index Medlcus, Excerpta Médica, Biological Abstracts, Current Contents, Science Citation Index, Tropical Dlseases
Diseases Bulletln
Bulletin e outros serviços de resumos que publicam
índices e eibstracts.
eibstracts
. No Brasil a Bibliografia Brasileira de
Medicina, a Bibliografia Brasileira de Odontologia e a Blbllo grafia Brasileira de Medicina Veterinária procuram indexar
Indexar toda
a
Jíiteratura publicada nas respectivas ãreas,
a^literatura
áreas, porém o atrazo na
publicação dessas bibliografias cria um sério prejuízo
prejuizo no,tempo
no tempo
de acesso ã
à informação.
Informação.
Produção nacional;
nacional» análise quantitativa
Se fizermos uma análise do ponto de vista quan
tltatlvo, verificamos que a produção Internacional
titativo,
internacional de periódi
perlódl COS científicos cresce exponencialmente.
exponenclalmente. Em estudo elaborado por Sengupta^®^, baseado no World List of Scientific Periodicals
verlflcou-se que o ritmo de crescimento das publicações periódi
verificou-se
perlódl
cas científicas,
cientificas, durante os 29 anos anteriores a 1952 foi superior a 108%; no período de 1900 a 1921 apareceram 2500 títulos;
era 1950 o World List registra na sua 3a. edição 50.000 títulosem
e que na 4a. edição em 1960 atinge a 60.000. Na área de
ciências da saúde no Brasil, foi feito um levantamento dos periódicos publicados no período de 1860 a 1975^^^ e constatamos a e (5) PIEGAS, M.H.A. & POBLACIÕN,
POBLACIÖN, D.A. Critérios de avaliação e análise atual das publicações periódicas brasileiras na
área da saúde. In: Anais da 5. Assembléia da FEBAB e das
Comissões Permanentes. São Paulo, agosto 1978. p.171-182
(6) SENGUPTA, I.N. La valoraclón de Ias publlcaclones periódi
perlódl cas biomêdicas
blomêdlcas^desde
desde el punto de vista de los científi
clentifl COS Índios:
Índios; análisis
anãllsls de datos para 1959-1968. Boi.UNESCO
Blbl. 24 (3);158-68, 1970.
Bibl.
POBLACIÖN, D.A.; PASQUARELLI, M.L. & BARONE, A.M.S. Periódi(7) POBLACIÕN,
cos blomédlcos
biomédicos brasileiros;
brasileiros: 1860-1975. São Paulo, 1975.
mlcro^lcha.
microficha.
cm
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xistência
xlstêncla de 915 títulos.
Esse levantamento editado em 1975 em microfiraicroficha encontra-se em fase de atualização para ser editada como o
bra de referência, pois além do titulo, inclui histérico
histórico das mudanças de títulos, endereço dos periódicos correntes e a a brevlatura normalizada para citação em bibliografias. Para'esbreviatura
Para essa obra jã
já foram
foreun analisados 1983 títulos blomédicos
biomédicos existentes
desde 1827 atê 1978. Durante a última década temos acompanhado
o comportamento dos periódicos biomédicos,
ò
blomédicos, e, constatamos quede 1969 a 1978 existiram 780 títulos.
Desses 780 títulos, nesta década desaparece ram 651, por vários
vãrios motivos: mudaram de titulo, encerraram a publicação ou estão com a publicação suspensa. Apenas 136 conseguiram atingir o conceito de corrente, desde que se considere como tal, os títulos que estão com o.último
o último número publicado entre .1976
1976 e 1979.
Normalização
A necessidade de padrões, de normalização para documentação é reclamada por todos os profissionais que se
preocupam não apenas com o registro bibliogrãfico,
bibliográfico, mas, essencialmente com os processos de recuperação da informação. Em
1926 foi fundada a International Federation of National Stan dardizing Associations que posteriormente transformou-se na
ISO (International Organization for Standardization) cujo obje
tivo é o de alcançar um
ura acordo internacional de padrões para expansão comercial, aperfeiçoamento da qualidade, incremento da produtividade e redução de preços. Uma das finalidades da ISO é a de conciliar interesses de produtores, usuários, gover
—
í 8)
""
no e comunidade cientifica na preparação de padrões^
padrões' '..
No fim
fira de 1973 a ISO congregava 73 paises e seu trabalho se desenvolveu com o suporte de 150 Comitês técni
COS, 500 sub-comitês e aproximadamente 600 grupos de trabalho.
(3) BLUM,
SLUM, Fred. International library standards update:
update; ISO Te
18 (4);
chnical Comittee 46. Libr. Resources Techn. Serv. 18(4);
325-35.
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Ura dos Comitês técnicos a ISO TC 46 é responsável pelo campo da
documentação, bibliotecas, sistemas de informação e redes de in
tercâmbio aplicado ã
â docuiaentação.
documentação. A ISO possui agências ou or
gãos filiados em vários países, os quais são responsáveis pelos
padrões nacionais, como é o caso da American National
Mational Standards
Institute, Inc. (ANSI) nos listados
Ustados Unidos e da Associação Brasi
leira de Normas Técnicas (ABNT) no Brasil. Na ABMT
ABNT existem Co missões de Ustudo
Estudo com os mesmos objetivos
ol:)jetivos das Comissões do TC/
46 da ISO (9) . Outros orgaos internacionais como a UNESCO também
tambem
examinam os meios de levar a cabo uma ação internacional eficaz
afim de melhorar a situação da informação científica. A UNESCOUMESCOconsidera que "a falta de disciplina livremente aceita em matéria de redação e de publicação de informações científicas é uma
das causas principais que acrescera
acrescem inutilmente o volume de docu
mentos publicados, assim como os gastos para imprimí-los,
imprimi-los, classificá-los e localizá-los.
localizá-los
^.
Essa preocupação internacional traduz-se na responsabilidade de elaboração de padrões por orgãos que objet^
vara alcançar um controle da informação, aplicáveis desde a fase
vam
de produção intelectual (autor) produção editorial (editores) a
té a fase de recuperação na elaboração dos documentos secundá
secundã rios que são as bibliografias, os índices (bibliotecas, centros
documentários de análise e indexação). Preocupados com os aspec
tos de apresentação técnica e de aceitação nas fontes de indexa
ção fizemos esta análise.
(9) POBLACIÖN,
POBLACION, d.a.
D.A. ISO-ABNT-CED-CRE/SP. Apresentado no II FóForum de Debates promovido pela Associação Paulista de Bibliotecários. são Paulo, 13/14 de março de 1975.
(10) NORMAS DA UNESCO sobre informações científicas. Arq. Hosp.
Sta. Casa. S. Paulo, 12 (3/4):21-25,
(3/4);21-25, 1966.
cm
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Metodologia
Os padrões técnicos adotados pelos 136 títulos
correntes forara
foram analisados pelas bibliotecas do Centro de Infor
mações Referenciais em Bioraedicina
Biomedicina (CIRB); da Faculdade de Odon
tologia de Bauru (FOB); da Faculdade de Odontologia de Piracica
ba (FOP) e da Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP). Serviram
como parâmetros para a análise, as Normas da ABNT (Associação -*
Brasileira de Normas Técnicas) e as Normas para Editoração de Periódicos Técnicos e Científicos preparadas pelo Grupo de Bi bliotecãrios em Informação e Documentação Blomédlca
bllotecãrlos
Biomédica da Associação Paulista de Bibliotecários, editadas em 1972. Além da obe diéncia
diência ás
âs Normas, foram identificados os títulos que estão indexados nas fontes internacionais: Index Medicus (IM), Excerpta
Médica (EM), Biological íüjstracts
Abstracts (BA), Current Contenta
Contents (CC)
(CC),,Science Citation Index (SCI), Tropical Diseases Bulletin (TDB),
nas fontes nacionais: Bibliografia Brasileira de Medicina (BBM),
Bibliografia Brasileira de Medicina Veterinária (BBMV), Bibliografia Brasileira de Odontologia (BBO) bem como os títulos in cluidos na programação do Index Medicus Latino Americano (IMLA).
Pesquisamos a data inicial de cada publicação e registrcimos
registreimos o número mais recente recebido pelas principais bibliotecas de são Paulo, até abril de 1979.
Resultados
A nossa análise de antiguidade mostra que na á
rea biomédlca
biomédica os primeiros periódicos publicados foram "Propaga
dor de Ciências Médicas; ou,
ou. Anais de Medicina, Cirurgia e Farmácia 'teditado no Rio de Janeiro em
era 1827/28 e Diário da Saúde; ou Eferméridas
das
Ciências
Médicas
e Naturais do Brasil também
taunbém
Efermêridas
publicado no Rio de Janeiro em 1835, porém não sobreviveram. En
tre os periódicos mais antigos e que são publicados até a pre sente data destacam-se;
destacam-se: Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, ini
ciado em 1909.
1909 . Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Den
tistas desde 1911; Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia a par
tir de 1913 e Memórias do Instituto Butantan iniciado era
em 1918.
A Revista de Ginecologia e d'Obstetrícia
d'Obstetricia iniciada em 1907 tevesua publicação interrompida durante algum tempo, no entanto, ho
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je encontra-se atualizada até 1978.
Quanto ao aspecto
aspecto-de
4e indexação constatou-se que dos 136 títulos, 113 são indexados,
indexados,- destacando-se em apenas 1 fonte e 69 títulos èra
em 2 ou raais
mais fontes.
44 títulos era
No entanto verificamos que 23 títulos correntes não são cobertos por nenhum serviço de análise e indexação. Entre os titu
títu los analisados por maior número de
de.fontes
fontes nacionais e internacionais destacamos os Anais da Academia Brasileira de Ciências,
indexado era
em 8 fontes; seguido pelas revistas que são indexadas
em 7 fontes, a saber: Revista da Associação Médica Brasileira,
era'
Revista Brasileira de Medicina; Revista Brasileira de Pesqul
Pesqui sas Médicas e Biológicas; Revista do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP e Revista de Saúde Pública.
. Analisando o aspecto atualização, veri
ver^
ficamos que o quadro, de acordo cora
com o último número recebido,pelas principais bibliotecas de são
São Paulo, apresenta a seguinte distribuição:
Oltimo número recebido era;
Oltirao
em:
Ano
títulos
% aproximada
1976
24
17%
1977
35
26%
1978
65
48%
1979
12
9%
Cora
Com
1.
2.
3.
136
100%
referência â normalização concluimos:
concluiraos:
Aplicam normas:
Aplicara
ABNT
Sim
Não
Nio
NB-61
66
70
66
65
71
83
64
72
88
86
50
Seguem as Normas editadas pelo GBB (Grupo de Biblio
tecãrios Bioraédicos
Biomédicos de São Paulo) - 11
Apresentcim codificação internacional
Sim
Não
CODEN
12
124
ISSN
17
119
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II
12
13
14
�580
4. Trazem instruções para autores
5. Fontes que Inâexzun
Indexam os 113 títulos:
Fontes internacionais;
intemaelonals:
Medlcus
Index Medicus
Excerpta Médica
Biological Abstracts
Current Contents
Science Citation Index
Tropical Diseases Bulletin
Fontes nacionais:
Bibliografia Bras. Med.
Bibliografia Bras. Odont.
Bibliografia Bras. Veterin.
Fonte Regional;
Index Medicus Latino Americano
cm
2
3
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11
Sim
71
Mao
65
18
57
59
3
3
17
118
79
77
133
133
119
77
25
13
59
111
123
67
69
12
13
14
�^81
581
Conclusão; Na última década foram publicados 780 titu
tita
los dos quais apenas 136 são considerados correntes com o último número publicado^entre
publicado entre 1976 e 1979'.
1979. Desses 136 títulos ape —
nas 12 títulos foraun publicados em 1979,'65‘ainda
1979, 65‘ainda estão com a data de.
de 1978.e^59
1978,e^59 es;tão
estão atrasados, com'as
com as publicações editadasem 1976 e 1977. Quanto ã
à normalização 35 títulos não seguem nenhuma norma e dos
dos' 101 restantes alguns seguem apenas uma das
normas, constatando-se apenas 2 revistas que seguem todas as normas; Revista da Faculdade de Odontologia da USP e Revista de
normas:
Saúde pública.'Com
Pública.'Com referência ã indexação, temos 23 títulos cor
rentes que nao indexados em nenhuma fOnte.
fonte. Pelo comportamento da produção dos periódicos biomédicos nos.
nos últimos 10 anos con cluimos que 18% idas
das revistas que existiram nesse período aindasobrevivem e-dessas
e dessas 25% sem nenhuma normalização e 10% não.sãonão sãonenhuma fonte quer nacional quer internacional,
indexados em nenhüiiía
internacional i em
■*
v;. ví •' ■ -í..
bora as bibliografias nacionais procurem cobrir exaustivamentetoda a literatura do campo específico.
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I ACTA BIOX^ICA
BZOX^ICA PARANAENSE
CIR3
BBK
BBH
.2 ACTA 0?ICOL03ICA
ONCOLOSZCA BRASILEIRA
ro3
BBMV-IKLA-BBH-lH-BA-CC-SClrTDB
BBHV-XMLA-BBM- IN-BA-CC-SCX-TDB
3 ANAIS OA
DA,ACADEMIA
ACAOCKIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS
CIENCIAS
FOB
BBO
4'4 ASMS
ANAIS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA
FOB
rcB
IMLA-BBM-EM-BA-TDB
ZMLA-BBH-EH-BA-TD8
rsp
S5 ANAIS BRASILEIROS DE DEP.MATOLOOJA
DEP.MATOLOOIA
rsp
6 ASAIS DO DEPART.OE
DEPART.DE FARM,DO
EARM.DO CENTRO DE CXÊNC.DA
ClfiNC.DA SAOOSDS
SAODB OS BFP
DTP BBM
BBM
7 ANAIS DA FAC.DE MEDICINA DE PORTO ALEGRE
BBM
rs?
8 a:;ais
ANAIS DO
do HOSPITAL
hospital DC
de SIDERÚRGICA
siderúrgica NACIONAL
nacional
FOB
rcB
bbhv-xmla-bbh«xh-ba
BBHV-IKLA-BBH-ZM-BA
DC MICRODXOLOCIA
MICROBIOLOOIA
rsp
FSP
9 ANAIS
A?:aI5 de
10 A.NAIS
a.';ms nestle
NESTLE
rcB
FCB
XHLA-BBM-EM-BA
IMLA-BBM-EM-BA
11 ANAIS PAULISTAS DE Í^EDICISA E CIRURGIA
rsp
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BBHV
BBKV
13
ARQUIVOS
DE
BIOLOGIA
B
E
TECNOLOGIA
FSP
rsp
Ih^-BBH-IM-EM-BA
iMLA-pBH-IM-EM-BA
APOUIVOS BRASIIXIROS
BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA
13 APQUIVOS
F$P
rgp
jmla-bbm-im
IMLA-BBM-EM
14 APOUIVOS
ARQUIVOS brasileiros
BRASILEIROS DE 0F7ALM0L0GIA
OFTALMOLOGIA
CltlB
CIBB
BBM
FOB
FCB
15 APOUIVOS BPASILÈIPOS DE PSICOLOGIA APLICADA
fiSM
BBM
lõ APOUIVOS
MEDICINA(CONT.. COMO ACM)
Fca
rcB
ARQUIVOS CATARINENSES DE MEDICINA<COKT.
BBO
17
A?O.CE?;TPO
ARQ.CENTRO
EST.CURSO
ODONT.OA
ODONT.DA
FAC.OOONT.DA
FM.ODONT.M
UNIV.N»GBRAZa
UNXV«M«GBRAZS
EDO
FC3
rc3
BBrN
18 APQ.DA
1»
ARQ.DA ESC,VETERINÁRIA
ESC.VETERINÁRIA DA UNZV.FEO.OE
UNIV.FED.DB H.GERAlS
M.GERAXS
0®”^
rcB
BBO
19 ARQ.FLUMINENSES
ARC.FLUMINENSES DC
DD ODONTOLOGIA
FOB
ros
ZMLA-BBMIM-EM-BA
30
20 ARQ.DE
ARO.DE GASTPCCNTEROLOGIA
GASTPCEtITEROLOGIA
IMLA-BBM-IH-EM-BA
FOB
a»mv-xmla-bbm-im*ba
21 APQ.
aaMVrlKLA-BBM-lM-aA
ARO. DO INSTITUTO BIOLOGICO
roa
22 ARO.MÉDICOS
ARO.MEDICOS DO ABC
CIRB
tMLA*aaH-zn-CH*aA>cc-tcx
tMLA-BBH-Xn-EN-BA-CC-SCI
23 ARO.DE
CIRB
ARO.OE NEUROPSIOUIATRIA
NEURUPSIOUIATRXA
BBM
24 ARQUIVOS LC
rsp
FSP
VE ONCOLOGIA
25 ARO.
APO. CE
DE ZOOLOGIA
rs?
BBM
26 APQ.
2€
ARO. CUPANOI
CUPANDI
FSP
rsp
•BO
27 ARS CUPANDI
CUPANOI EM ODONTOLOGIA
Foa
roa
BBM
28 ARS MEDICA
2B
rca
29 ATAS
ATPS DA SOC.DB
SOC.DE BIOLOGIA DO RIO DE JANEIRO
FOB
FCB
BBK
BBM
HEOICAS
30 ATUALIDADES MEDICAS
rs?
31
BIOLOGIA
ÍHIDETRÃO-PRETO)
ÍRIDEIRÂO-PRETO)
rop
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.MLA-BBM-BA
mla-bbm-ba
. 33
32 O BIOLOGICO <S.P.).
«S.P.l
FSP
rsp
BBO
BBÓ
33 BOLETIM DA ASS.DRAS.DE
ASS.BRAS.DE ENSINO OE
DE ODONTOLOGIA
ODONTOWXSIA
FOB
FG3
34
BOLETIM
BOLETI.M
DIBLIOGRAFICO
DA
BEKFAM
BEMFAM
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BBO
35 BOLETIM DA DIVISAO
DIVISAo DE MATERIAIS DENTARIO*
DENTÄRIOS (R.N.)
(R.M.)
• rcs
FC3
BBH
36 BOLETIM
ECLETIH DA DIVISÍO NACIONAL DE OERMATOMÍCIA
DERMATOI^XA 8AMITARXA*
SANITAMA
FSP
rsp
37
BOLETIM
CPXDEMIOLOGICO
EPIDEMIOLOGICO
(S.P.)
FSP
FRP
BBHV
BBKV
38 BOLETIM
BC-LETIM EPIDEMIOLOGICO
EPIOCMIOLOGICO (R.d«
(R.d* Janeiro)
FSP
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39 BOL.OA
BOL.DA FAC.EVAIIGELICA
FAC.EVAIKJELXCA DE
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K08f.SVAK.DB CUMTX^^
COMtX»
FSP
BBO
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OOOHTOI^IA DE PIRACICABA
FOB
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41 80L.C0
BOL.BO HOSPITAL ERNESTO DORNELLES
DORMCUXS (B.B.)
(R.S.)
CIRB
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42 BOL.INFORMATIVO CSC
CBC
FSP
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
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The topic of the resource
Biblioteconomia
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Ciência da Informação
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FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
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Português
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Evento
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Curitiriba (Paraná)
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Dublin Core
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A name given to the resource
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Población, Dinah Aguiar
Belluzzo, Regina Célia B.
Gerola, Ivani
Cardoso, Jurema
Figueiredo, Maria Cecília
Camargo, M. Julieta A. S.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Periódicos Científicos
Bibliotecas Especializadas
Normalização da Documentação
Biomedicina
Description
An account of the resource
Os periódicos biomédicos brasileiros são analisados sob vários aspectos: produção Intelectual, produção editorial e normalização. A análise quantitativa de editoração mostra que dos 1983 títulos existentes desde 1827 até 1978, apenas 136 são considerados hoje como correntes. Analisados esses 136 títulos sob o ponto de vista da aplicação da normalização fez-se uma comparação com os parâmetros para a aceitação desses periódicos pelos centros nacionais e Internacionais de Indexação e resumos.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1977/cbbd1979_doc40.pdf
3c0e7010e80af0ec0854d4e9ec20e636
PDF Text
Text
660
600
IKDEX
INDEX MEDICUS LATIKO-AMERICANO:
LATINO-AMERICANO: KOVO
NOVO MARCO PARA INTERNACIONALIZAÇÃO DOS AU
TORES LATINO-AMERICANOS.
CDD 016.610.98
CDU 016:61(80)
Maria Helena A. Piegas
Flegas *
Dinah Aguiar Poblaciõn **
RESUMO:
O Index Medicus Latino-Americano é mais uma biblio grafia na área da saúde editada pela BIREME. Os recursos da moderna tecnologia da computação são colocados ao alcance do usuário para recuperar as informações contidas em 216 títulos latino-americanos se_
s£
lecionados para serem cobertos alguns exaustivamente
e outros seletivamente. São apresentadas
algumas
mostragens de entradas e saldas
saídas pelo computador evidenciando vários controles inclusive o de vocabulá rio, de fasciculos
fascículos indexados e de autores.
*
Bibliotecária da Divisão de Documentação da BIREME
** Professora de Catalogação da ECA/USF.
ECA/USP. Bibliotecária da Escola FaulisPaulista de Medicina. Presidente da Comissão Brasileira de Documentação BÍ£
médica. Assessora da BIREME.
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LATINO-AMERiCANO: novo marco para intemacionalizaçao dos au
INDEX MEDICUS lATINO-AMERiCANO:
tores latino-americanos.
INTRODUÇÃO
A subsistência dos indivíduos e da sociedade está na depen
dencia da informação que garantirá a ordem e a estrutura dos
seres
viven-
tes. A qualidade da informação proporcionara
proporcionará maior ou menor desenvolvimento individual ou grupai, conforme as respostas que forem fornecidas para t^
to^
mada de decisões e resolução dos diferentes problemas socio-culturais.
A informação apresenta sérios problemas de produção, difusão, disponibilidade, recuperação e consumo, e cada uma dessas
etapas deve
ser considerada no planejamento da comunicação da informação.
Na area da saude, a informação biomédica destina-se ao con
sumo desses usuários e deve ter qualidade para satisfazer
as
necessidades
da sua clientela. No planejamento da comunicação nao só devem ser considera
dos os aspectos qualitativos e quantitativos, mas também o prazo de distribuição, o tempo necessário para atingir a devida utilização, implicando na
aplicaçao da moderna tecnologia a serviço da informação.
A explosão documentária deve ser controlada de alguma forma e se não
nao nos ée possível impedir a produção de menor qualidade,
devemos
pelo menos, facilitar e incentivar a divulgação da literatura de melhor qua.
qu^
lidade. 0 binomio qualidade-quantidade apresenta dois aspectos significativos para a implementação dos serviços de informação.
cm
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Com referência ãa quantidade, diz o Prof. Saracevic (1)
"a informa-
ção em excesso êé tão prejudicial quanto a informação insuficiente".
No as-
pecto qualidade o grau de relevância é a que dará
dara a retroalimentação
aos
serviços de informação. No processo de comunicação no qual a informação
é
transferida ao usuário por meio de fontes primárias, secundárias e terciá rias, atribui-se grande responsabilidade aos produtores dessas fontes.
PAPEL DA BIREME
Consciente de seu papel de produtora, a BIREME ao programar uma fon
te de informação secundaria - o Index Medicus
Medictis Latino-Americano - é respons^
responsá
vel pela seleção da informação nele incluída, levando em consideração os r^
cursos da tecnologia da informação e os benefícios
beneflpios que irá proporcionar aos
usuários da área da saúde no Brasil e na América Latina.
Conhecer os hábitos e necessidades de informação desses usuários
tarefa bastante difícil, portanto, para reconhecer o núcleo das
brasileiras que deverá compor o programa de informação
é
revistas
foram adotados
os
critérios de seleção de periódicos (2) preconizados pela UNESCO e adaptados
âa realidade dos países em desenvolvimento para poder atingir o objetivo do
ÜNISIST - "fácil acesso de uma comunidade maior, para compreensão e contro(1) SARACEVIC, T. Tecnologia da informação, sistemas de informação e informação como utilidade pública.
Ci. Inf. Rio de Janeiro, ^
3^ (l):57-67,
1974.
(2) PIEGAS, M.H.A. & POBLACION, D.A. Critérios de avaliação e análise atual
das publicações priódicas brasileiras na área da saúde.
In:
Anais
da V Assembléia Permanente da FEBAB e das Comissões Permanentes,
são Paulo, agosto 1978.
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le da ciência, para o bem da humanidade". (3)
Esse veiculo
veículo de informação dara
dará oportunidade aos
autores
dos países latino-americanos de ver indexados os artigos publicados
em re-
vistas que sao
são consideradas na América Latina de alto nível técnico,
uma
vez que a análise
analise para a seleção é feita com base na apresentaçao técnica e
exigências editoriais do periódico. Eis aqui uma política que dará
dara oportu nidade aos autores de se "internacionalizarem" uma vez que os artigos indexados poderão ser obtidos através ao serviço de empréstimo entre bibliote cas, facilitando o acesso ã informação mesmo que a instituição
onde
esses
pesquisadores trabalham não possua a publicação.
Devemos considerar entre os hábitos
dos
pesquisadores
a
busca metódica aos artigos publicados nas revistas mais conceituadas da sua
área, porém, nem sempre chegam ao conhecimento da comunidade cientifica os
artigos de relevância publicados em outros periódicos que escapam ao exame
dos conteúdos dos fasciculos recebidos e pela consulta rotineira do Current
Contents e de outras fontes.
Para acompanhar a literatura atualizada de determinada área da ciência da saúde êé necessária a busca retrospectiva que é feita em
obras de referência
referencia tais como o Index Medicus, Excerpta Medica,
Biological
Abstracts, Science Citation Index, Tropical Diseases Bulletin e
inúmeros
abstracts da especialidade, além das fontes nacionais: Bibliografia Brasi leira de Medicina, Bibliografia Brasileira de Odontologia e Bibliografia Brasileira de Medicina Veterinária, que contribuem para a internacionalização das publicações nacionais. Com o lançamento do Index Medicus Latino-Am^
ricano os pesquisadores da América Latina terão oportunidade de conhecer o
grau de desenvolvimento desses países na área biomédica, a julgar pelo tipo
das revistas que foram selecionadas e pelo interesse nos assuntos indexados
(3) UNESCO/ICSU. UNISIST study report in the feasibility of a World Science
Information System.
Paris, UNESCO, 1971.
p.9
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nas várias áreas das ciências da saúde.
METODOLOGIA
Ao pensarmos na possibilidade da elaboraçao
elaboração do Index Medicus LatinoAmericano, inicialmente procuramos identificar as publicações que teriamco£
teriamcon
diçoes de participar de uma obra dessa envergadura.
Os títulos
correntes
existentes na BIREME foram listados e enviados a especialistas em informa ção médica de cada país que confirmaram a seleção feita,
acrescentaram no-
vos títulos ou eliminaram alguns, segundo critérios subjetivos.
Nesta sel£
çao haviam sido incluídos títulos que atingiam um bom nível técnico e edito
rial e os que já se encontravam indexados pelo Index Medicus, Excerpta Médica, Biological Abstracts, Current Contents and Science Citation Index. Apos
Após
criteriosa seleção foram escolhidas 83 revistas brasileiras e 133 de outros
países latino-americanos, perfazendo um total de 216 publicações, embora com
publicação atrasada.
0 IMLA programou indexar para o ano de 1979 apenas revistas de medicina e de
de-enfermagem
enfermagem e artigos selecionados das de áreas complementares, pii
pu
blicados com a data de 1978.
Considerando que as revistas latino-america -
nas estão com atraso de mais de dois anos era
em suas publicações, a lista inicial ficou reduzida a 76 títulos brasileiros e 103 de outros países latinoamericanos .
Assim, de posse dessa lista provisória de 179 títulos passamos ã eta^
pa 2, que consistia em estudar a entrada dos dados no computador para
xar a literatura publicada em 1978.
ind£
inde
Foi revisada a literatura sobre recup£
ração da informação disponível na BIREME e analisamos projetos similares em
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outras áreas como ciências sociais, agricultura e um projeto na area
área biomédica realizado no México. (4) (5) (6)
A seguir, iniciamos um contato com o pessoal responsável pe^
la programação do computador da BIREME (Digital PDF 11/34) estudando em coii
con
junto a melhor maneira de programar uma entrada de dados que satisfizesse t£
dos os requisitos exigidos para a nossa indexaçao.
indexação.
Resolvemos iniciar uti-
lizando como teste os artigos por nós indexados para o Index Medicus e en viados a National Library of Medicine, trabalho que vem sendo realizado pela BIREME desde o início de 1978.
Nesta fase experimental, damos
entrada
saldas e para f^
em 300 artigos e tiramos várias listagens para análise das saídas
zer as correçoes necessárias.
A "Unidade de Registro" como passou a se chamar a
entrada
relativa a cada artigo está composta dos seguintes elementos:
a.
AUTOR
b.
TÍTULO
c.
FONTE REFERENCIAL
d.
LÍNGUA
(4) ROSA, M. V. - Bibliografia sul-riograndense de ciências biomédicas: el£
boração de uma linguagem padronizada.
R. Esc.Bibliotecon. UFMG, Be^
lo Horizonte, ^ (1):27-41, Mar. 1976.
(5) SERPRO - Automação do sistema de documentação.
Rio de Janeiro, 1973.
(6) OLIVEIRA, E.A.E.A. - Automação brasileira de Ciências Sociais.
Trabalho a-
presentado ao 39 Congresso Regional sobre Documentação e 11a.Reunião
da FID/CLA, Lima 20 a 24 de Setembro de 1971
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e.
ASSUNTOS - Os cabeçalhos de assunto são
sio extraídos do Medicai
Headings na
Ueadings
oa traduçio
tradução para o português feita pela BIREME.
Subject
Sio
Sao Escolhí^
Escolh^
dos os cabeçalhos que identificam o artigo em seus aspectos
princi -
pais, incluindo no máximo 5 assuntos.
f.
RESUMO - 0 resumo elaborado pelo próprio autor, que não ultrapasse
a
200 palavras ié transcrito se estiver em língua portuguesa ou espanhola.
Para os artigos escritos em inglês só
sõ serão considerados os resu-
mos em português ou espanhol.
FORMA DE ENTRADA DOS DADOS
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Correlccion
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oMuvo coabinendo
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�567
FASE ATUAL DO PROGRAMA
Atualmente o programa encontra-se em faze de indexação e en
trada de dados no computador.
Periodicamente são tiradas
listagens
para
correção e analise dos cabeçalhos de assunto empregãdos, dos autores e dos
títulos indexados.
Essas listas constituem listas-controle
listas—controle dos cabeçalhos,
cabeçalhos.
dos nomes dos autores e dos títulos ingressados controlando volume, fascicu
los e artigos, conforme exemplo abaixo:
títulos ingressados
CABEÇALMOS
CABEÇALÍlOS
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2(1): rc C-Ovt 1976
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ESOFAGOnASTRICA
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JUWCAO NEUROMUSCULAR
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LEITE
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464-70« 1978
B.ed CnilcLEPTOSFIROSE
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LESÕES DA MEDULA ESPINAL
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LEUCEMIA EXPERIMENTAL
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LEUCEMIA LINFCDLASTICA
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LINIOGRAFIA
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LINFOMA
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253-54, 1079
1978
LINGUA
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1976
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LINHAGEM ENDOGAMICA DE RATOS
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1 55-58. 1978
LirOCONIiRODlSTROFlA
LIPÜCONDRODISTROFIA
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59-45 » 1973
1978
LlPüfÜSFATEMIA FAMILIAR
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67-71 • 1978
LlPOtOSFATEMIA
LIPOMA
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31 (3 > 5173-80 • 1973
LIPOFROTEINAS
LIPOPROTEINAS
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Csrdiol 31 (3):
( 3) 5181-84
181-64 ». 1978
LIPüJIiO AMNIOTIEO
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Ca-dio: 31
31(3>;185-2?«
(2 ): 165-2?• 1976
LIPüJDO
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( 3 ) 5: 101-94.
1 9i-Ç4 » 2978
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1978
LISOrUSFATOUILCOLINAS
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BIBLIOGRAFIA POR ORDEM DE ENTRADA
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Corralaeion
Corralacion antra la actividad aitot'ica
nitotlca uw al infiltrado linfohis
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con la valocidad da crcciaicnto
crociniento .da un
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sarcoãa
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Hadicin» (»•
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Hadicin«
La car^tidsd
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La caaacidad
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funcion dtsc^ininarita
combinando anba«
anbas s'ariablaa«
variablas*
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«uáiaran oua
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al*linfocilo aodria aoscar
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citoto.sicor una aos-ibla
au- afacto citoto.sico»
aoaibla funcion
furtcion antinitotica
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Nesta oportunidade apresentamos uma mostragem da publicação que inde
xa artigos publicados a partir de 1978, cujo primeiro número será
serã
no final do 19 semestte deste ano.
lançado
 periodicidade da obra é semestral com
acumulações periódicas.
BIBLIOGRAFIA POR ORDEM DE ASSUNTO
IlíiiEX
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CaracleriracBO citosienetica
citoSenetic» da leucemia mieloitíe
mielcitíe crônica,
crônica.
1 J ; CaraclerizacBO
101-105. 197S
rfí ; Rev paul Med 91 (5/í.):
rí-:
(5/Ó): 101-105»
»;■;? • Estudos cromossomicos foram real
realizados
da medula ossea
irados em células de
eni 40 pacientes com leuce/iia mieloide
em
mieloidc crônica.
trinta e ouatro
(8SZ) eram Fhl-positivos
(85%)
F'hl-Positivos e mostravam a anomalia cm 1Ü0Ä
100% das viete
mete
fases analisadas. Em 30 casos oue foram
fòram submetidos a apenas um es
tudo durante a fase cronicaí
crônica» o Ph foi ajunica anormalidade obser
vada em 26 dos ouais um eisibia
exibia a aberracao em duplicata. Anorroali
Anormali
dades numéricas
numericaS e estruturais caracterizavam os cariotipos dos 10
casos restantes»
restantes? oue se encontravam ou desenvolveram a transforma
cao aSuda. Destes?
Oestes» ,44 mostravam.a
mostravam, a a.nosialia
anomalia f'hl
Phl em duplicata e 1 em
tripli-cata. Os danes
trimli-c*ta.
cisnes ansrmais
anormais predominantes
eredsminarttes eram
er»«r hirerdi-pioi-des'
hirerdi-pioi-desem 8 e os cromossomos adicionais pertenciam'
pertenciam ao.drupo
ao-srUpo C e em menor
freouencia aos Srupos
drupos E e P. Cromossomos marcadores for^m assina
lados em 2 pacientes.
itDORTO INCOMPLETO
itOORTO
rtU : Martinez J
®
Garcia•S,
Garcia S,
Martinez 0
Fuonmaaor J
Fuenmasor
TI !: Aberto incompleto
inccnpleto ambulatório. Vale la pena el riesSo?
riesdo?
FK :; F\ev
Kev Obstet Ginec Venez'38(
Venez'38(1)!23-25»
1) :23-25? 1978
F;E !: Se revis'aron
revis’aron 52 casos de aborto incompleto en pacientes privadas.'
privadas;
Ei tiempo de hoppitalizacion
El
ho*=pita 1 izacion siempre fue menor _de<6
_de.6 horas. La po
ca perdida sanduinea
sansuinea constituuo
constituao el cuadro clinico de maucr
maaor impor
tancia. Succion»
Succion? curetaJe»
curetaJe? ua succion complementada con curetaJe»
curetaJe?
fueron los
loa métodos utilizados p.ara ektraer
eRtraer los restos de la cavidsd uterina.' Se llevo un control post-operatorio en todos los ca
dad
ça
sos. Aunaue
Aunoue 2 pacientes fueron transfundidas au en 2 se necesito
repetir el curetaJe (poIípo placeritario
placehtario au aborto molar)?
molar)» no sé
sê
presentaron complicaciones. Se encontro una alta incidência de in
feccion potencial. Se cuestiona la
la'aplicacion
"aPlicacion de esta condueta en
los abortos incompletos aue
oue se -reciben
reciben en los Hospitales dei Esta
do.
.^BECESSO PERIAPICAL
íiBGCESSO
.''ü J: Oliveira UP
.AU
...
j x
.
TI *• 0 uso de associacao antibiótico—enzimatica na rotina odohtolodi
odontoloSi
ca.
PR : Folha med 76(
76(2):95-98?'l978
2): 95-t98 » 1978
RE :! Avaliou-se clinicamente um novo coméosto antihiotico-énzimatico
antibiotico-énzimaticO
no tratamento de 40 pacientes
pacierit.es portadores de .processos
processos inflaiiiato
infiamaio
rios odontolosicos adudos.
aSudos'. A. núase totalidade dos pacientes aere
aPre
sentava abcesso dento-alveolar e a presença de odem£<
edema ou secrscao
secrecao
purulerita determinou a necessidade de tratamento cirurdico. conco
purulenta
mitante. 0 medicamento em estudo foi a associacao de um antibioti
co de larso
CO
lardo espectro de acao antibacteriana!
antibarteriana! DemetiIclortetraci1i
na =- 300 ma?
mS» com'
com" ativadores enzimaticos.
enzimaticos» a estreptoouinase e es
treptodornase = 25.000 D»
U? apresentado em comprimidos. A posolodia
posolosia
foi de 1 comprimido de 12/12 h por um periodo
período mínimo
minimo de 4 dias.Os
resultados terapêuticos
terapeUticos observados pela F'Tonta
pronta redressao
resressao da sictto
sinto
matolodia ■ inflamotoria aduda?
matolosia•inflamotoria
aSuda» foram considerados bons ou otimos
87Z dos pacientes <35 casos). A tolerabi1
idade foi 'boa.Baseado
em 87%
tolerabi1idade
boa.Baseado
nestes resultados considera-se oue a medicacao
m'edicacao em apreco
apreço consti
tui um recurso
re_curso terapêutico valido no tratamento dos processos in
na'clinica odanioloSica
odontolodica oue neces
fecciosos comumente encontrados ria**c3inica
sitem ou nao de tratamento cirurdico
cirúrsico concomitante.
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�571
INDICE DE
índice
de autores
AUTORES
Acosta H
Alvarez M
Bottura C
Coutinho VU
Cunha AB
AB'
lI■■^l•cao
■^1•C30 RP
l-uenmayor J
l-ijenmaaor
Gahow EC '
Gadow
Garcia G '■
Jurõenson I
Jurslerison
l.airet 0
Lairet
Martinez J
Martines
Martinez 0
Mortinez
• Martinez Z
Matauoshi
Matewoshi T
Medina R
Melendez M
Mendez N
Rodrisuez A
Rodriauez
Uianna-Mprâante AM
Viorina7Mprdante
Zaao MÁ
ZaSo
ABSTRACT :
I1
5
55'
3
5
6
4
6
x3
.22
5
5g
2
442
2
2
2
3
5
The IMLÁ
IMLA is.
is one-inore
one more bibliographid
bibliographic ■ souEGe
sourjoe -to
to Health Sciences, edited by BlREME. The resources of.the
of the modem
modern technology in data
processing are available to medical
Processing
medicai professionals
profeSsio.nals or students
-
for retrieval o£
of information
Information included in
in.2I6
216 Latin American jour^
nals, selected to be analysed some of them cover to cover, and
nais,
listings are presented with
others selectively._Input and output listlngs
evidence to the terminology, journals and authors
authors-Controls.
-controls.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Index Medicus Latino-Americano: novo marco para internacionalização dos autores latinos-americanos
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Piegas, Maria Helena A.
Población, Dinah Aguiar
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliografias científicas
Autores
Description
An account of the resource
O Index Medicus Latino-Americano é mais uma bibliografia na área da saúde editada pela BIREME. Os recursos da moderna tecnologia da computação são colocados ao alcance do usuário para recuperar as informações contidas em 216 títulos latino-americanos selecionados para serem cobertos alguns exaustivamente e outros seletivamente. São apresentadas algumas amostragens de entradas e saldas pelo computador evidenciando vários controles inclusive o de vocabulário, de fascículos indexados e de autores.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1976/cbbd1979_doc39.pdf
37422747304623dcbd1b1fb67d9828f1
PDF Text
Text
528
PROGRAMA COMPUTARIZADO DE
CDD 029-70216
PROCESSAMENTO DE ENDEREÇOS
3;058-7
CDU 68L 3;
058-7
(Experiência de informação na Ârea
írea da Saúde)
Dr. Aron Nowinski
Coordenador de Programas de Infor
maçao e Serviços da BIREME
Luiza Maria R. Cepeda
Bibliotecãçia da Divisão de Documentação da BIREME
Eduardo Fernando M. Fujii
Analista de Sistemas da Unidade de
Processamento de Dados da BIREME
Sebastiao Santiago Barretto
Analista de Sistemas da Unidade de
Processamento de Dados da BIREME
RESUMO
Experiência adquirida pela BIREME na elaboraçao de um programa computarizado de processamento de endereços, utilizando um mini-computador Digital PDP
11/34.
O programa permite um acesso rápido e fácil a um único banco de da-
dos de endereços, classificados por categorias e assuntos, resolvendo os pr£
blemas de uniformidade, economia de tempo e distribuição mais adequada
das
informações produzidas, ás instituições e usuários com os quais a BIREME
BIREMEman
man
têm contactos.
A recuperação dos endereços pode ser feita através de pes -
quisa "on line", de listagens ou de etiquetas gomadas, utilizando-se a combinação dos seguintes elementos registrados:
ria e assunto.
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por;
por:
País, Estado, cidade, catego-
�529
INTRODUÇÃO
Com o propósito de recuperar informação necessária
ao desenvolvi-
adminis
mento dos programas de rotina biblioteconomica, de estatística, de adminis^
traçao, de elaboraçao de diretórios e de recuperação da informação produz^
tração,
produzj^
da na área da saúde, a BIREME adquiriu um mini-computador, Digital PDF 11/
34, implantando uma Unidade de Processamento de Dados.
Este programa de automatizaçao de sistemas de trabalho já conta com
os seguintes bancos de dados:
- DSI - Controle de Pedidos do LACRIP e INAN
r RNP - Registro Nacional de Patologia Tumoral
- USP - Registro de Patologia da USP
- CFI - Controle Financeiro
- FDP - Folha de Pagamento
- AMX - Controle de Almoxarifado
- INV - Controle de Inventário
- PER - Controle dos Periódicos
' - ETI - Recuperação de Endereços
- MSH - Lista dos cabeçalhos MeSH (Ingles-Português)
- LEG - Informações sobre Legislação em Saúde
- UBD - Banco de dados bibliográficos:
-
Index Medicus Latino-Americano
Literatura nao Convencional
Artigos sobre Nutrição
Artigos sobre Câncer
Artigos sobre Mal de Chagas
Este documento corresponde ãâ experiencia adquirida
de um cadastro de endereços, que figura como programa ETI de
na elaboraçao
Recuperação
de Endereços e constitui apenas um instrumento de trabalho na atividade di
ária da BIREME.
cm
2
3
Digitalizado
por:
4 gentilmente por;
12
13
14
�530
ANTECEDENTES
As dificuldades encontradas para um rápido e fácil manuseio dos en
dereços das instituições e usuários com as quais a BIREME mantém
contacto
levaram a buscar uma solução ao problema pois:
- cada seção possuía o endereço de uma mesma instituição de forma diferente;
- havia falta de comunicação entre as seções a respeito dos endereços
das
instituições com as quais a BIREME mantinha contactos;
~- encontravam-se dificuldades em
cm manter os endereços atualizados;
- não se tinha claro as áreas de interesse de cada instituição quando
fazia necessário o envio de material bibliográfico e correspondência,
que dificultava o envio de material ás
ãs instituições e usuários para
se
o
os
realmente relevante e útil;
quais o mesmo seria rcalmente
- havia impossibilidade de envio rápido e oportuno das . informações processadas pela BIREME.
Levando em consideração as dificuldades enconcradas e considerando
a experiência positiva da utilização do computador para os
participantes
do Programa de DSI em Câncer e Nutrição, resolveu-se elaborar um
sistema
centralizado de recuperação de endereços utilizando o mini-computador PDP11.
OBJETIVOS
Permitir a todas as seções acesso rápido e fácil a um único banco
de dados de endereços classificados por categorias e assuntos, resolvendo,
assim, o problema de uniformidade.
Fazer o envio adequado de qualquer informação aquelas
àquelas instituições
às quais a mesma será de real utilidade.
ás
Economizar tempo de trabalho do pessoal de secretaria que será liberado dos serviços de datilografia de envelopes, uma vez que o computador
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�531
fornecerá etiquetas com os endereços.
Utilizar um formulário de preenchimento de endereços a fim de
po-
dermos alimentar permanentemente o sistema, mantendo-o atualizado.
Facilitar a constante atualizaçao da mala de endereçamento de
re-
messas .
messas.
METODOLOGIA DO TRABALHO
A Seção de Informações Referenciais da Divisão de Documentação reu
niu as listas de endereços que eram utilizadas pelas diferentes seções
BIREME, selecionou, completou e uniformizou os endereços das
que seriam colocados no
da
Instituições
sistema.
Junto com a Coordenadoria dos Programas de Informação da BIREME fo
ram estabelecidas categorias e assuntos para as Instituições de acordo com
os interesses dos programas desenvolvidos pela BIREME.
A classificação
classificaçao das Instituições foi efetuada de acordo com essas
categorias e assuntos.
Solicitou-se também o assessoramento do pessoal da Unidade de Processamento de Dados da BIREME para que mediante os dados fornecidos, estudassem a forma de entrada e recuperação dos endereços no computador.
Elaborou-se uma codificação para acompanhar cada endereço.
Com esta codificação pretende-se recuperar os endereços por
meio
de um unico numero de entrada (mantendo também o número já
jã dado anterior mente aos participantes dos programas de DSI), por País, por Estado (no ca
so do Brasil), por cidade e por categoria e assunto.
Preparaçao do Manual para armazenamento e recuperação de endereços.
Digitalizado
gentilmente por:
�532
EXPLICAÇÃO DOS ELEMENTOS DO CODIGO
BRSP01/12N84
19 Elemento - PAÍS - Segue o codigo de países da tabela do Formato CALCO.
Ao preencher o formulário deve ser consultada essa t£
bela que integra o manual constituindo o Anexo 1.
Exemplo:
BR
29 Elemento - ESTADO - Usado só
sõ para o Brasil e Estados Unidos.
Para
o
Brasil segue o código dos Estados da tabela do forma
to CALCO.
Ao preencher o formulário deve ser con -
sultada essa tabela que constitui o Anexo 2.
sulcada
Para
os Estados Unidos da América do Norte foi preparada
uma tabela de acordo com pesquisas elaboradas. Anexo 3.
Exemplo:
SP
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
12
13
14
�533
39 Elemento - CATEGORIA - As Instituições foram agrupadas de acordo com .as
seguintes categorias: Anexo A4
1
2
3
A
5
A
7
(3
9
10
11
12
13
lA
14
15
ASSISTENCIAL
CENTRO INTERNACIONAL
CENTRO NACIONAL
ENSINO
EXTENSÃO
FINANCIAPORA
FINANCIAUORA
OPAS-CENTRO
OFAS-CENTRO
OPAS-OIVISAO
OPAS-rnUISAO
OPAS-REPRESENTANTE
OFAS-REPRESENTANTE
OROAO DE
HE CLASSE
ORGAO
ORGAO GOVERNAMENTAL
PESQUISA
SUBCENTRO
EHITORA
EDITORA
BIBLIOTECAS COMPLEMENTARES
Nota: As instituições poderão ser classificadas até
Nota;
até.tres
tres (3) categorias.
Exemplo:
01 - Assistencial - Instituições nas quais a prestaçao de serviços de saúde a comunidade ée a função principal.
Exemplo:
C001/12N288
HOSPITAL SANATORIO SAN CARLOS
BIBLIOTECA
CARRERA 13 N. 28-A4
28-44 SUR
APARTADO AEREO 4973
BOGOTA
BOGOTÁ
COLOMBIA
02 - Centro Internacional - Instituições responsáveis pela coleta de infor
maçao em âmbito internacional.
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�534
Exemplo:
C01303/131618N303
C01202/131618N303
CUD - IIIRC
IDRC
ClID
CENTRO I. INWEST. P/ EL HESARROLLO
DESARROLLO
BIBLIOTECA
BIPLIOTECA
CALLE 72»
72. N. 5-83 - PISO 8.
APARTADO AEREO.53016
AEREO. S301Ó
BOGOTA
DOGOTA
COLOMBIA
COLOliDIA
03 - Centro Nacional - Instituições responspaveis pela coleta de informa çao em âmbito nacional.
Exemplo:
CR03/19N39S
CR03/19N395
CONSEJO NAC CIENC Y TECNOLOGIA
APARTADO 10318
SAN JOSE
COSTA RICA
04 - Ensino - Instituições que se dedicam como função principal ao ensino.
Faculdades, Universidades, Escolas, Cursos, Centro de Educa çao.
Exemplos:
B004/MN260
B004/14N260
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
UNIVERSIDAD MAYOR DE S FRANC ZAVIER
ZAWIER
CALLE ESTUDIANTE»
ESTUDIANTE. 19
CASILLA 266
SUCRE
BOLIVIA
DOLIUIA
BRAL04/12N1
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
BIBLIOTECA
CAMPUS A.C. SIMÕES CIDADE UNIVERSITÁRIA
57000 - MACEIÓ - AL
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
s,
11
12
13
14
�535
05 - Extensão - Instituições que complementam as atividades de pesquisa e
atendimento ã comunidade.
Exemplo:
_ ~
BRSF05/16N86
CETESB
BIBLIOTECA
AU PROF HERMMAN JR»
AV
JRt 345
05459 - SAO PAULO - SP
06 - Financiadora - Instituições que dao suporte financeiro ãs atividades
de ensino, pesquisa e extensão.
-Exemplo:
Exemplo:
—
BRRJ06/N702
FINEP
AV RIO-BRANCOr
RIO.BRANCOf 124 - 9. ANDAR
20000 - RIO DE JANEIRO - RJ
FINANCIADORA
financiadora
07 - OPAS-Centro - Modalidade operativa da OPAS que procura realizar em d^
ferentes graus codas
todas as funções principais de investiga
ção, educaçao, prestação
prestaçao de serviços de assessoria e di
çao,
fusão de informação.
Exemplo:
JM07/13N464
DR. JOHN MICHAEL GURNEY
CARIBBEAN FOOD
FOOD'AND
AND NUTR.
NUTR.' INSTITUTE
UNIVERSITY OF THE VEST
UEST INDIES
P.O. BOX 140
KINGSTON
JAMAICA
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�536
08 - OPAS-Divisão - Componentes da estrutura interna da Organização Pan-Americana da Saúde.
Exemplo:
,
USDC08/N707
niUISION OF ENUIRONMENTAL HEALTH
DIUISION
PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION
52S
525 TUENTY-THIRD STREET N.W.
WASHINGTON, HC
WASHINGTON.
nc 230037
ESTAKOS UNIDOS
09 - OPAS-Representántes
OPAS-Representantes - Ãreas da OPAS, Representantes de países.
Exemplo:
rAR09/N434
DR. DANIEL LOPEZ-FERRER
REPRESENTANTE DEL AREA VI
OFICINA SANITARIA PANAMERICANA
MARCELO T. DE
PE ALUEAR 6S4 - A.
4. PISO
BUENOS AIRES
ARGENTINA
1J
Orgão de Classe - Abrange associações, sindicatos, colégios,
10 - Grgão
acade -
mias, sociedades que representam as respectivascla£
respectivas cla£
ses profissionais.
Exemplo:
—
D010/12N234
SOCIEKAD DOMINICANA DE PEDIATRIA
HEROES
CENTRO DE LOS HEROF.S
SANTO DOMINGO
REPUBLICA DOMINICANA
—
>
■»
11 - Orgão Governamental - Órgãos ligados ao governo Federal, Estadual, Mu
nicipal:
Ministérios, Secretarias, Divisões, D£
partamentos.
Digitalizado
gentilmente por:
�537
Exemplo:
—— —
—
BRSP11/16N153
SUPERINTEND. CONTROLE DE ENDEMIAS
SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE
BIBLIOTECA
R TAMANDAREf 693
01525 - SAO PAULO - SP
—\N
12 - Pesquisa - Institutos, Fundações, Centros, Laboratórios e outros
que
se dedicam como função principal ã pesquisa.
Exemplo:
BRRJ12/08N48
COMISSÃO NAC DE ENERGIA NUCLEAR
BIBLIOTECA
R GAL SEVERIANOf
SEUERIANOf 90 TERREO
BOTAFOGO
20000 -RIO
-.RIO DE JANEIRO - RJ
—
J
13 - Subcentros - Instituições convidadas pela BIREME para se responsabiH
zarem pela coordenação das atividades de informação
na
área da saúde na respectiva região e servirem de elo entre as instituições e a BIREME, integrando a Rede Nacional de Informação em Ciências da Saúde.
Saude.
Exemplo:
BRBA0413/N4
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
BIBLIOTECA CENTRAL
UNIU. VALE DO CANELA CAMPUS UNIV.
CIDADE UNIVERSITÁRIA
■40000 - SALVADOR - BA
40000
14 - Editoras - Estabelecimento ou Organizaçao que edita livros ou public£
public^
çoes seriadas.
Digitalizado
gentilmente por:
�538
Exemplo:
BRSP14/N708
BRSPI4/N708
MCGRrtU-HILL DO
no BRASIL LTDA.
TABAPUA. 1105
R TABAPUAt
ITAIM BIBI
04533 - SAO PAULO - SP
15 - Bibliotecas Complementares - Instituições convidadas pela BIREME pelo
fato de possuir acervo da area da saúde.
complementar ao acervo da BIREME, inte grando o Subcentro de São Paulo.
Exemplo:
BRSP0415/14N4SÓ
BRSP0415/14N4BÓ
FACULDADE DE ODONTOLOOIA
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
DOCUMENTACAO ODONTOLOOICA
ODONTOLOGICA
SECAO DE DOCIJMENTACAO
RUA TRES RIOSf 363
C.P. 8216.
01123 - SAO PAULO - SP
;
49 Elemento - ASSUNTO - Âs
4?
As Instituições foram agrupadas de acordo com
os
seguintes assuntos. Anexo 5
1
2
o
A
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
16
le
W
Nota:
AGRICULTURA
BIOCIENCIAS
BIOLOGIA
BIOMEDICINA
BIOQUÍMICA
bioquímica
EDUCACAO
EDUCACAO FÍSICA
ENERGIA NUCLEAR
ENFERMAGEM
FARMACIA
INFORMACAO E DOCUMENTACAO
MEDICINA
NUTRIÇÃO
ODONTOLOGIA
PSICOLOGIA
PSICOLOOIA
SAUDE PUBLICA
VETERINÁRIA
RECURSOS HUMANOS
TECNOLOGIA
0 código de assunto segue imediatamente a barra. Um mesmo endereço
pode ter ate
até tres (3) assuntos.
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�539
Exemplo:
' ‘
59 Elemento - NOmeRO
NOMERO DE ENTRADA - EÊ o número de entrada do endereço no sÍ£
si£
tema.
Esse número vem precedido da
le-
tra N.
Exemplo:
. - (
N84
Explicação de um endereço completo
BRSP0112/12N132
• INSTITUTO DA
BA CRIANCA
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
PIBLIOTECA
AV DR ENEAS DE CARVALHO AGUIAR. S/N
CP 22067
05403 - SAO PAULO - SP
cm
BR
- País: Brasil
SP
- Estado: São Paulo
01
- Categoria: Assistencial
12
- Categoria: Pesquisa
/12
- Assunto: Medicina
N132
- Número de entrada no sistema: N132
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�540
ENTRADA DE
PE DADOS NO
«0 SISTEMA
SISTEHA
£j^gfessAr endereços no sistema
sisteme utiliza-se
utiliza“Se o formulário n9
Para ingressar
nÇ 1,
de acordo com as normas descritas a seguir:
a) Preenchimento do formulário
01 - NOME DA INSTITUIÇÃO, PESSOA
Campo com 35 caracteres, portanto quando necessário as palavras devem
ser abreviadas de acordo com a tabela de abreviaturas. Anexo 6
lElSlçLlDlELlMlElDL|ELiç|i|RLlDlELly!BlElR|L|A|MlD|ilA|_LLI
1- |E|s1çLId|eL|m|e|dLIeLIçIíIbLI2IeLIuIb1íIbIlIa|n|d|ÍIaLLU
02 - NOIE
NOME DA ENTIDADE A QUE ESTÍ
ESTÄ SUBORDINADA
Campo com 35 caracteres, portanto quando necessário as palavras devem
ser abreviadas de acordo com a tabela de abreviaturas. Anexo 6
ly!MlilyLlE!§lDÍElR!Alul_|D|ElJy|BlElBlblAlülDlilòl_LLLLI_l-l
2- |y|N|il^Ll£l§|D|E|R!A|LLlD|E|JU|B|ElBlk:lAlül2lil£iLLI_LI_l_U
03 - PREENCHA COM BIBLIOTECA OU BIBLIOTECA CENTRAL
Campo com 35 caracteres que deve
ser preenchido cora
com as palavras
M-
blioteca ou Biblioteca Central ou o nome específico da Biblioteca se
esta o possuir.
3- l&lilèlulilolilElçlALLLLI_l_l_LI_l_LLLLLI_LU_LLl_Ll
3.
I&IíI&IlIíIo1iIeIçIaLLLLI_I_I_LLLLI_I_LI_I_LLI_LLLI_I
04 - ENDEREÇO
Campo que compreende duas linhas com 35"
35 caracteres cada uma.
ve constar:
constar;
Nele de
Rua, Número, Bairro, Caixa Postal ou Apartado Aéreo.
abreviaturas que devem ser usadas nesse campo estão relacionadas
As
em
nota no^rõprio formulário.
lÁlSíLIPlAÍB!Á|^LIS|/|NLI;iL|J|AlR|D|ilM!_|ylMly|A|R|AÍMl^LI_LI
lÁlSíLl£lAlB!ÁI^LIs0NLI-LIJ|A|R|DlilM!_|y|M!ylA!BlA|M|^LI_l_l
Continuação ão
do ENDEREÇO
lçl£Llál312LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLI
lçi£Llál3l2LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLI
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�541
05 - CEP
Campo com 5 ou 6 caracteres.
Para o Brasil o número deve ser retira-
do do "Guia Postal Brasileiro - Código de Endereçamento Postal".
5. |3|8l4lo|o|_|
|3i8l4lo|oi_|
~ ^j O
06 - CIDADE
Campo com 22 caracteres.
0 nome da cidade deve ser colocado por
ex-
tenso.
6. lylBlElBlklAlülDlilALLLLLLLLLLLLI
lyiBiEiBlLlAlylDlilALLLLLLLLLLLLI
07 - UF
Campo com 2 caracteres.
Usado só para o Brasil ou Estados Unidos.
Consta do Código
CÓdigo das Unidades da Federaçao de acordo com a tabela do
formato CALDO para Estados Brasileiros. (Anexo 2)
Para os Estados Unidos da América do Norte foi preparada uma tabela de
acordo com as pesquisas elaboradas. (Anexo 3)
7. lyy
tolêi
08 - PAÍS
foT^po com 2 caracteres.
^=mpo
Consta do código de países, de acordo com a
tabela do formato CALCO. (Anexo 1)
8. iBiRl
09 - CATEGORIA (S)
Campo que compreende tres linhas com 2 caracteres cada uma.
ÉE preen-
chido com o número correspondente àã categoria atribuída ã Instituiçaa
Instituição
A cada Instituição podem ser atribuídas até 3 categorias.
Consultar
Anexo 4.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�S42
542
9.
9- !olâl
!q|ííiI
LU
LLl
Ijj
LLÍ
10 - ASSUNTO (S)
Campo que compreende'tres linhas com 2 caracteres cada uma.
£E preen-
chido com o número correspondente à categoria atribuída ã Instituição.
A cada Instituição podem ser atribuído até 3 assuntos.
Consultar A-
nexo 5.
10.
I1I2I
10- Iii2l
LLl
LLI
LLi
LLI
PROGMHA COHPUTARIZAOO
PROGRAW
COHPUTMIZAOO DE
0£ PROCESSAMENTO pE
pC ENOEREPOS
ENDEREÇOS
formulário de
FORMULÁRIO
DE ENTRADA NO SISTEMA
FORMULÁRIO
FORMJIARIO NP
N« 1
NCME
NOME DA
OA INSmUICAO
INSTITUIÇÃO OU PESSOA OU REVISTA
1.
1- IflslsLfelsLIöteteLteLlslilBLIßlsLIiite'ilBltWHielilALLLLLI
l§ISlçLl5lçLlí!tefeLteLl£Ü.lBLIelsLlkfe'ElBlil4lHlelÍlALU_LLI
NOME OA
DA ENTIQAOE
ENTIOAOE A oilE
QUE ESTA SUOOROINAOA
SUeCROINAOA
*• lylSlilyLlElIlBlElSlAltLlBlãLItílBlglBltlôlylSlilBLLLLLLLLLI
yiSlil^UElÉtelUsWtLlBteLlylBlglByAlíSlolilôLLLLLLLLLI
PREENCHA COn BIBLIOTECA
5I6LI0TECA OU BIBLIOTECA CENTRAL
iBlifelkülQlilEl&lALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLI
J- teliblklibtitei&lALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLI
ENDEftCÇO (vcA t¥)Xa.
ENDEREÇO
N0Xa aboóco)
■ <• lAlíLfelÂlBlÃI^LlSUlllLlc.LIJlAl5l£lillil_l!ilalalAlBlBl£!lALLLLLI
lAhiLfelAlBlAl^LlÊlAflHLL.L!JlAlslsaiJíLtSílMlalAlBlA|MlALLLLLI
'Contiftua^O
■ CàntifiuaçSo do
ào EKOERCÇO
ENOERCÇO
lllllllllllllllllllllllllllullllllli
LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLULLLLLLLI
CIDADE
UPT<Ó
p/Fnuil •0
CEP
CIOAOC
UFfoó p/BraM
OSÁ)
XJSA)
S- êieiâlfilcLl
geiâtolcLI «•
6. lylBfebltlAlMlBlilAl_LLLLLLLLLLLI
|ob!elBlLWtitolilAl.LLLLLLLLLLLI 7. ôIêI
IüIê!
COOIGO 00
CÚOIGO
DO PAlS
ÇATECORIACS)
ASSUNTO(S)
ieajuactu mamai)
{coAàttttoA,
múirtuat)
(caiuutEoA
{eaiuuttaA. wutuat)
nuiutCI
(uiuiiCÁM
(cAPUoCòtA. manueZ)
mamai)
•- IBIBI
»■
teiBi
»• m
blâl LU
LLI LU w- Iil2l LLI
LLl LLI
LLl
HffTAt
LISTA de
OE abreviaturas
ABREVIAJURAS PARA
tnátAtç» inUxiaK
AnUxUK
MOTAi lista
para o0 ENDEREÇO tluU*t(a
A£ - Apartado
Conjunto
■ ■ '
Apartada Átroo
Aírae CJ - Coníwita
AL - ÁÍamtáa
CF - Oaim
Caixa foatal
Postal
AiaÊaada
CP
am -• Apartananto
Traça
A?
AparUsnênto
PC - Praça
AV - Aastti^a
Avanüb
R -* Am
Pua
BL - Blaoa
Blooo
b) Ingresso de novos endereços e correção dos jã existentes
Cada Seção do Departamento de Biblioteca e do Departamento de Administração disporá do formulário n?
n9 1 que deverá ser preenchido tanto para o ingresso de um novo endereço como para a correção de endereços já e-
cm
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
ar:?
12
13
14
�543
existentes.
0 formulário preenchido deverá ser entregue ao Setor de Informações Referenciais que realizará a revisão e autorizará o ingresso de acordo com as instruções do Manual.
RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES
A recuperação dos endereços pode ser feita através da
"on line" de listagens ou de etiquetas gomadas,
”on
dependendo da
pesquisa
finalidade
da recuperação.
Podem ser recuperados e combinados entre si os seguintes elementos :;
Cidade = (Cl)
Estado = (UF)
Categoria = (CA)
País = (PA)
Assunto'
Assunto = (AS)
0 sistema permite tantas combinações desses
desses'elementos
elementos quantas fo
rem necessárias.
Os conectores lógicos que podem ser usados nas
ções "on line" sao:
são:
e^;
ou;
e não.
A seguir damos exemplos de algumas pesquisas "on line e
em listagens e etiquetas.
combina»
saídas
Usamos para esse propósito os endereços dos Sub
centros da BIREME no Brasil, Bibliotecas Complementares e Bibliotecas colaboradoras de Subcentro de São
Sao Paulo, localizadas na cidade de São Paulo, iii
in
tegrantes da Rede de Informação na Ãrea
Ârea da Saúde.
Digitalizado
gentilmente por:
�544
RUHP8-U
V04B
HUNTS-11 U04S
UCII NOfttPAC
ucn
HGRIFAC
>C ETI
CTZ
SELECIONE :I X1
8CUECX0NE
2
3
A4
S5
«4f
-
ENTRADA
ENTRAOA DE
OE DADOS
AUTERACAO DE DADOS
INFORHACAO DE ENDEREÇO
XNFORHACAO
LISTAS OU ETIQUETAS
RELACAO DE FAXSES
PAÍSES E ABREVIATURAS T4
(CI>»CZDÂDE <UF>»E8TADO
(CI>«CIDÀDE
(UF’>«E8TADQ (rA>«PAXS'<CA>»CATEOORIA
<PA>«PAIS'(CA)»CATEG0R1A (AS>«ASSUNTO
<AS>«ASSUNTO
TERHO TSUBCENTRO(CA)
TERNO
TSUBCENTROCCA) # 1
17 REFERENCIAS
X7
TERNO T
TERHO
SELECIONE ft 1l • 2 3 A4 -
ETIOUETAS
ETIQUETAS
LISTA NO TERNINAL
TERHINAL
LISTA NA JNPRE8SORA
IMPRESSORA
CONTINUAR PESQUISA
PESOUISA ^^2
^2
NUMERO DA PESOUISA
PESQUISA TI
DEVE IMPRIMIR
INPRINIR BIBLIOtECA
BIBLIOTECA T8
TS
»RRN0413/N42
BRRN04t3/NA2
SERVIÇO CENTRAL DE
SCRVICO
DC BIBLIOTECAS
UNIV FEDERAL DO RIO GRANDE
CRANDE DO NORTE
AV lÍERHES
HERNES DA FONSECA» 7BO
780
STOOD - NATAL -* RN
STOOO
BRRS0413/t2NÓ4
BRRS0413/t2Nó4
FACULDADE DE MEDICINA
UNIV FEDERAL DO RIO CRANDE DO SUL
BIBLIOTECA
R SARMENTO LEITE» S/N
TOOOO - PORTO ALEGRE - RS
90000
BRSC0413/N72*
PR8C0413/N72
UNIV FEDERAL DE SANTA CATARINA
BIBLIOTECA CENTRAL
CAMPUS universitário TRINDADE
86000 - FLORIANOPOLIS
88000
FL0RIAN0P0L18 - SC
»RPI0413/N74
DRPI0413/N74
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PlAUI
PIAUÍ
BIBLIOTECA CENTRAL
CAMPUS UNIVERSITÁRIO
BAIRRO ININCA
ININGA
44000 - TERESINA
TERE8INA - PI
Pt
BRPR1304/12N77
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA
BIBLIOTECA
R PADRE CAMARGO» 280
CP 1508
80000 - CURITIBA ~- PR
OOOOO
cm
2
3
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentilmente
11
12
13
14
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PRAH0423/22N3
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SP
04090 - SAO RAULO
BRSRll/lANlSe
BPSPÍ1/UN138
.INSTITUTO D£
PC SAUD£
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BH-LIOTCCA •
B1IL10T£CA
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PC CARVALHO A6UXAR»
AGUIAR* IBS
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1.
1« ANliAR
ANPAR - CP 80?7
8027
OS403 - SAO PAULO - SP
05403
BRSP11/16N14A
8RSP11/1AN14A
PIVISAO PE
OIVISAO
D£ POCUnCNTACAO
OOCUn£NTACAO
SECRETARIA DE
5£CR£TAR1A
D£ ESTADO
£STADO DA SAUDE
$AUD£
^AV DP
DR ARNALDO»
ARNALPO« 351
0124A -• SAO PAULO >' SP
O124A
BRSP11/16N153
BRSPM/I6N1S3
SUPCRINTCND« CONTROLE
SUPCRINTCND.
CONTROLC D£
DE CNDCHIAS
ENDEHZAS
GCCRCTARIA D£
SECRETARIA
DE ESTADO DA SAUDC
SAUDE
DJPLZOTCCA
DIDLIOTECA
R TAHANDARE*
TAKANDARC* 493 •
0152S - SAO PAULO - SP
01525
PRSPU/14N1S?
DRSP11/14N155
DIV £SF*£C
ESF'EC DC
DE SAUDE VALE DO RXDEIRA
RIBEIRA
SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE
nR 1 DE HAIO*
HAIO» 994
11900 -“REXnSTRO
-‘RCinSTRO - SP
cm
1
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�553
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. CENTRO DE INFORMÁTICA.
ções de preenchimento da folha para catalogação CALCO.
1978.
Instru-
Brasília, CIMEC,
p. 216-221
MOSSBERG, T., BOGUE, E. J. e MULDER, R. -— ADDLIB .
A packaged Computer
computer
program for processing address
Family StudyCenter.
Study Center.
and libraryinformation.
library information.
Chicago and
•!
University of Chicago, 1976.
(Family Planning
Research and Evaluation Manual n. 9).
ABSTRACT
Experience acquired by BIREME in the elaboration óf
of a computer
Computer program for
address processing, by means of a Digital PDP-11/34 mini-computer. The pro
pr£
gram allows a fast and easy access to a sole data address bank, classified
by categories and subjects, solving problems such as:
uniformity,
time
saving and adequate distribution of information to users , and institutions
with which BIREME maintain contact.
Addresses are retrieved
by
on-line
searches, listings, or gummed labels,
labeis, using the combination of the following registered elements:
cm
2
3
country, State,
state, town, category, and subject.
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�554
ANEXO 1
RCLACAO POS
RELACAO
I>OS PAÍSES
países PARA INPEXACAO
INCiEXACAO VE
PE ENVERECOS
ENPERECOS
AR ARGENTINA
AT AUSTRlA
AUSTRIA
AU AUSTRALlA
AUSTRALIA
PS BARBADOS
BB
SARSAPOS
SE SELGICA
BE
BÉLGICA
SO SULCARIA
BO
BULGARIA
SO BOLÍVIA
BO
BOLIVIA
SR BRASIL
BR
BZ BELIZE
CA CANADA
CH SUICA
SUXCA
CL CHILE
CN CHINA
CO COLOHSIA
COLONBIA
CR COSTA RICA
CU CUBA
DD ALEHANHA
OD
ALENANHA ORIENTAL
DE ALEHANHA OCIDENTAL
DK DINAHARCA
PO REPUBLICA DOHINICANA
rO
BOHINICANA
EC EQUADOR
COUAPOR
ES ESPANHA
PI FINLARDIA
finlaAoia
FR FRANCA
PR
GS CRA-BRETANHA
6B
GRA>BRETANHA
OF GUIANA FRANCESA
6P
OR GRFCIA
CR
GRTCIA
OT GUATEHALA
6T
GV GUIANA
6T
HN HONDURAS
HT NAITI
HAITI
HU HUNGRIA
le IRLANDA
lE
IL ISRAEL
IN -INBIA
INDIA
18 ISLANDlA
IS
ISLANDIA
IT 11AL1A
ITALIA
JN
JH JAHAICA
JAMAICA
JP JAPAO
NO HARTINICA
MARTXNICA
HX HEXICO
NEXXCO
NICARAGUA
NI NlCARAGUA
NL HOLANDA
PA PANAHA
PANAMA
PE PERU
PL POLONIA
POLONlA
PR PORTO RICO
PT PORTUGAL
PY PARAGUAI .
PZ ZONA CANAL DO PANAHA
PANAMA
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
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SC
SE
SR
SU
8V
SV
TT
US
UY
ve
YU
ZA
ROMÊNIA
SUÉCIA
SUECIA
SURINAME
SURINAHE
UNIAO SOVIÉTICA
UNlAO
EL SALVADOR
TRINIDAD E TOBAGO
ESTADOS UNIDOS
URUGUAI
VENEZUELA
lUGUSLAVlA
XUGUSLAVIA
AFRICA
AFRlCA DO SUL.
11
12
13
14
�555
ANEXO 2
RELACAO DOS ESXADOS
RCLACAO
ESIADOS BRASILEIROS
AC
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AM
AH
AR
AP
DA
CE
DF
ES
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FN
GO
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RR
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SC
SE
SP
ACASOAS
AtTAGOAS
AMAZONAS
AMARA
AMAPA
BAHIA
Ceara
Distrito feberal
federal
ESPIRITO SANTO
FERNANDO DE NORONHA
COIAS
60IAS
MARANHAO
MINAS GERAIS
MATO GROSSO
PARA
paraíba
PARAÍBA
PERNAMBUCO
'i
PIAUÍ
PIAUI
PARANA
RIO DE JANEIRO
RIO GRANDE DO NORTE
RONDONIA
RORAIMA
RIO GRANDE DO SUL
SANTA CATARINA
SERGIPE*
SAO PAULO
RELACAO DOS ESTADOS NORTE-AMERICANOS
NORTE>AMERICANOS
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ARKANSAS
ARIZONA
CALIFORNIA
CALIFÓRNIA
COLORADO
CONNECTICUT
CONNCCTICUT
DISTRlLl OF
DISTRILI
OFtOLUMBIA
COLUMBIA
DELAUARE
DELAWARE
FLORIDA
GEÓRGIA
GEORGIA
H^UAXl
Hi^UAII
lOUA
ÍOUA
IDAHO
ILLINOIS
.INDIANA
KANSAS
KENTUCKY
LOUISIANA
MASSACHUSETTS
MARYLAND
MAINE
MICHIGAN
MINNESOTA
MISSOURI
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
ANEXO
ÀNEXO 3
MS
HS
HT
NT
NC
ND
NE
NH
■NNJJ
NM
NH
NV
NY
OH
OK
OR
PA
RI
SC
SD
TN
TX
UT
VA
VT
WA
UA
UI
UV
MISSISSIPPI
HISSISSIPPI
- MONTANA
HONTANA
NORTH CAROLINA
NORTH DAKOTA
NEBRASKA
NEU HAMPSHIRE
NEU
NEW JERSEY
NEU MÉXICO
MEXICO
.NEU
NEVADA
NEU YORK
OHIO
OKLAHOMA
CKLAHOMA
OREGON
PENNSYLVANIA
RHODE ISLAND
SOUTH CAROLINA
SOUTH DAKOTA
TENNESSEE
TEXAS
UTAH
VIRGÍNIA
VIRGINIA
VERMONT
WASHINGTON
UASHINGTON
UISCOSIN
UEST VIRGÍNIA
VIRGINIA
11
12
13
14
�556
ANEXO 4
RCLACAO HAS
[IAS CATEGORIAS
CATCCORIAS INrCXADAS
INreXADAS PARA PECUPCPACAO
RECUFXRACAO 1>C
DE ENDEREÇOS
ENOERECOS
1
2
3
4
5
ó6
7
8a
9
10
11
12
13
14
15
ASSXSTENCIAL
ASSISTENCIAL
CENTRO INTERNACIONAL
CENTRO NACIONAL
ENSINO
EXTENSÃO
FINANCIADORA
OPAS'CENTRO
OPAS>CENTRO
OPAS-DIVISAO
OPAS-DXVISAO
OPAS-REFRESENTANTE
OPAS-REPRESENTANTE
ORCAO DE CLASSE
0R6A0 GOVERNAMENTAL
ORCAO
GOVERNANENTAL
PESQUISA
SUDCENTRO
EDITORA
»IDL10TECAS COMPLEMENTARES
DXDLIOTLCAS
COHPLEnENTARES
ANEXO 5
RELACAO DOS ASSUNTOS INDEXADOS PARA RECUfERACAO
RELACaO
RECUPERACAO DE ENDEREÇOS
1
2
3
4
5
Aé
7
8
9
10
11
12
13
14
15
ló
tó
17
18
19
cm
2
3
AGRICULTURA
fiXOCIENCIAS
aXOClCNCIAS
»IOLOG1A
3I0L0CXA
»XONCDICINA
DXONEDICINA
DIOQUXMICA
DIOQUXNICA
EDUCACAO
CDUCACAO
EDUCACAO FÍSICA
riSXCA
ENERGIA NUCLEAR
ENFERMAGEM
FARMACXA
FARMACIA
XNFORMACAO EC DOCUMENTACAO
MEDICINA
NUtRlCAO
NUtRICAO
ODONTOLOGIA
PSICOLOGIA
SAÜDE PUDLICA
SAÚDE
PUDLXCA
VETERINÁRIA
RECURSOS HUMANOS
TECNOLOGIA
Digitalizado
4 gentilmente por:
4^
�557
ANEXO 6
ABREVIATURAS.
A
ACADEMIA
ADMINISTRACAO
ADHINISTRACAO
ADMINISTRACION
ADHINISTRACION
AGRONOMIA
ACAD
ADMINIST
ADHINIST
ADMINIST
AGRONOM
ASOCIACION
ASSISTÊNCIA
ASSOCIACAO
ASOC
ASSIST
ASS
6fi
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOTECA
BIBLIOGR
BIBL
BIOLOGIA
BRASILEIRO
BIOL
BRAS
C
CIÊNCIAS
CIENTIFICO
CIENC
CIENT
CIRURGIA
COLOMBIANO
CIR
COL
>
DEP
DIV
BIVISION
DIVISION
DOCUMENTACAO
OOCUMENTACAO
DIV
DOCUMENT
>
EDUC
EDUC
EN
ENFERM
ENFERMEDADE
ESCOLA
ESCUELA
ESTUDOS
ENFERM
ESC
ESC
EST
FAC
FAC
FARMAC
FEDERAL
FUNDACAO
FUNDACION
FUNDAClON
FEO
FED
FUND
FUND
D
DEPARTAMENTO
IiEFARTAMENTO
DIVISÃO
E
EDUCACAO
EDUCACION
ENERGIA
ENFERMIDADE
F
FACULDAD
FACULDADE
FARHACIA
FARMACIA
4
G
GINECOLOGIA
•
GINECOL
H
HOSPITAL
-
HOSP
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
11
12
13
1
14
�558
I
INrORKACAO
INFORKACAO
INGtNItRIA
INGENIERIA
INSTITUTO
•
-
INT
INVEST
INVEST
•
LAB
MH
Í1ATERNIPADE
MATERNITADE
HElilCINA
MEBICINA
-
MAT
MEO
MEP
MÉDICOS
HEPICOS
MISERICÓRDIA
•
-
MED
MISER
N
NACIONAL
NUESTRA SENORA
>
•
NAC
NS
NOSSA SENHORA
•
NS
O
obstetrícia
ODONTOLOGIA
OBSTET
ODONTOL
0FTALMOL06IA
OFTALMOLOCIA
*
OFTAL
P
FANAMERICANA
PANAMERICANA
PEDIATRIA
PESQUISA
PANAM
PEDIAT
PESO
PROFESION
PROGRAMA
PUERICULTURA
PUERICULrURA
REF
REG
REPRESENTANTE
-
REPRES
sS
STA
SC
s
SCXENT
SCIENT
SERVIÇO
SERUICO
SOCXEDAD
SOCIEDAD
SOCIEDAHe
SOCIEDADE
SUPERINTENDÊNCIA
SUPERIOR
*
6CRV
soc
soc
SUPERINTEND
SUP
S
SAN
SANTA
SANTA CASA
SAO
SCIENTIFIC
2
INTEIÍNACIONAL
INTETÍNACIONAL
INVESTIGAÇÃO
INUESTICACAO
INVESTICAClON
INVESTI6AC10N
L
LAtiORATCRTO
LABORATCRTO
R.
K
REFERENCIA
REGIONAL
cm
INF
INGENIER
INCENIER
INST
3
•*•
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentilmente
4-y
PROFES
PROG
PUERICULT
iii|ii
;L1
11
12
13
1
14
�559
T
TECNOLOGIA
-
TECNOL
U
UNIVERSIDAD
UNIV
UNIU
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SAO FAULOPAULOV
VIGILÂNCIA
VlGILANClA
3
-
UNESP
UNIVERSIDADE
-UNIVERSIDADE
UNIV
VIGIL
VICIL
Digitalizado
gentílmente por:
gentilmente
II
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Programa computarizado de processamento de endereços: experiência de informação na área da saúde
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Nowinski, Aron
Cepeda, Luiza Maria R.
Fujii, Eduardo Fernando M.
Barretto, Sebastião Santiago
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Recuperação da informação
Banco de dados
Description
An account of the resource
Experiência adquirida pela BIREME na elaboração de um programa computorizado de processamento de endereços, utilizando um minicomputador Digital PDP 11/34. O programa permite um acesso rápido e fácil a um único banco de dados de endereços, classificados por categorias e assuntos, resolvendo os problemas de uniformidade. Economia de tempo e distribuição mais adequada das informações produzidas, às instituições e usuários com os quais a BIREME mantém contatos. A recuperação dos endereços pode ser feita através de pesquisa “online”, de listagem ou de etiquetas gomadas, utilizando-se a combinação dos seguintes elementos registrados: país, estado, cidade, categoria e assunto.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1975/cbbd1979_doc38.pdf
414577f728c3343c02f3be999e8c623a
PDF Text
Text
CDD
CDU
515
025.1773:610
778.25:61
ORGANIZAÇÃO DE DIAPOSITIVOS APLICADA Ã ÃREA BIOMEdICA
ROSALY FAVERO KRZYZANOWSKI
Bibliotecãria-chefe substituta da
Secção de Documentação Odontolõg^
Odontolõgi^
ca da Faculdade de Odontologia da
Universidade de Sao Paulo; CRB-8/
531
LEDA OGARITA DE FREITAS GONÇALVES
Bibliotecária do Setor de Inter câmbio e Divulgação da Secçao
Secção de
Documentação Odontolõgica da Fa culdade de Odontologia da Universidade de são
Sao Paulo; CRB-8/1533
RESUMO
As dificuldades atuais que se têm encontrado
na área biomidica,
biomédica, relativas ã organizaçao
organização de di£
dia^
positivos, motivaram a elaboração de um sistema p£
pe^
culiar de classificação,
classificaçao, armazenamento e recupera
recuper^
ção deste tipo de visual, na Disciplina de Patol£
gia Buco-Dental da FOUSP. Sua aplicaçao, visando
as necessidades específicas desta Disciplina, facilitou não
nao sõ a localização
localizaçao imediata dos diapos£
tivos, como a sua utilização simultânea pelos docentes, nas diversas programações didáticas e. de
pesquisa, em diferentes níveis e em assuntos correlacionados
re
lacionados..
INTRODUÇÃO
No mundo atual, o emprego de materiais especiais au-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�516
diovisuais vem se ampliando dia a dia. Desde seu aparecimento,
os livros e revistas encontraram um competidor nas bibliotecas,
passando aos poucos a abranger as novas formas de registro
da
informação e comunicação. Como conseqliência,
conseqllência, surgem’também
surgem também no ~vas regras de seleção, arquivamento e recuperação, uma vez que
08 audiovisuais requerem processos técnicos especiais para sua
os
organização, assim como, equipamentos específicos ã sua visuali^
visual^
zação e reprodução.
Em 1976, através de contato entre a Secção de Docu
mentação Odontolõgica
Odontologies e a Disciplina de Patologia Buco-Dental da
Faculdade de Odontologia da DSP,
USP, foi referenciada a necessidade
de organização dos dispositivos
diapositivos ali existentes, (cerca de 4.000),
por falta de uma metodologia definida ao seu armazenamento e ma
nuseio.
Os sistemas de classificação e códigos de catalog^
catalog£
ção existentes até então, relativos ao processamento técnico dos
audiovisuais 9, não atendiam aos objetivos almejados, dadas as
que
suas características gerais. Conscientes destas dificuldades que,
na realidade, ocorrem em todas as áreas da saúde, foi elaborado
um sistema de classificação e catalogação para completar as ex£
gências didáticas e de pesquisa daquela Disciplina, de modo
a
permitir não somente o arquivamento dos diapositivos e sua posterior recuperação, como também facilitar a intercalação daqueles já registrados, a partir da organização implantada.
Devemos deixar registrado que, de princípio, aventou-se a possibilidade deste tipo de material, existente em todas as disciplinas da FOUSP,
FODSP, ser centralizado na biblioteca,to£
nao hou
nando-o acessível para consulta e/ou empréstimo. Porém, não
ve aceitação por parte das mesmas, por acreditarem serem os di£
dia^
positivos de interesse específico para cada disciplina ou mesmo
para cada docente. Este fato deu origem aos trabalhos de elaboração do sistema ora descrito.
MATERIAL E MÉTODO
1.
Estrutura do sistema de classificação
Foram pesquisados diferentes sistemas de classifi-
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
I Scan
Sc a n
ciem
st
em
*
11
12
12
13
13
1
14
�517
cação7> 5, 8, 10, 12 e de catalogação^» ^» ^,nao sendo encação2,
contrado, no entanto, nenhum que se aplicasse ãs reais necessidades da Disciplina, principalmente, no tocante a re^
rea^
lização de esquemas de aulas.
Desta forma, foi elaborada uma lista preliminar dos
assuntos existentes no campo da Patologia Buco-Dental, com
base na obra de SHAFER^^.
Esta lista, após alfabetada, foi dividida basicabásica mente, em 17 (dezessete) grandes assuntos ou classes, para
os quais foram dadas notaçoes
notações alfabéticas:
A - Agressões físicas e químicas
B - cárie dental
C - Cistos e tumores odontogênicos
D - Dente, alterações regressivas
E - Distúrbios de desenvolvimento
F - Estomatodermatologia
G - Glândulas salivares, patologia
H - Infecções bacterianas, micõticas
micõticas,, parasitárias e virovirõt i cas
ti
I - Metabolismo, doenças
J - Nervos e musculos, doenças
K - Ossos e articulações, doenças
L - Patologia geral
M - Periodonto, doenças
N - Polpa dentária e periápice, doenças
0 - Reparação
P - Sangue e õrgaos hematopoiéticos, doenças
Q - Tumores benignos e malignos
A partir destas grandes classes, foram distribui dos os assuntos específicos, obedecendo o "princípio da se^
se
qlléncia
qUéncia útil", que significa a distribuição dos assuntos ,
partindo do geral para o particular.
Para os assuntos específicos, colocados também, em
ordem alfabética dentro dos grandes cabeçalhos correspon dentes, foi adotada uma notação numérica decimal de 000 a
999. Por exemplo, para o grande cabeçalho B - Cárie dental
foram relacionados os seguintes cabeçalhos específicos:
I ■
Digitalizado
gentilmente por:
■
■
I' V j j I " ■ q
�BIS
B18
B - cárie 4ental
dental
010 Cemento, cárie
020 Dentina, cárie
030 Esmalte dentário, cárie
040 Placa dentária
Como regra geral, nesta seqUência numérica adotouse intervalos de 5 em 5 ou de 10 em 10 casas decimais permitindo assim, uma elasticidade no tocante a intercalação
futura de novos assuntos.
Com a representação final de todos os cabeçalhos
gerais e específicos e dadas a eles uma notação mista (alfabética e numérica), originou-se uma tabela de classifica
classific^
ção alfa-numérica, complementada por um índice alfabético
de assuntos, que remete para as classes correspondentes no
corpo da mesma. 0 conjunto tabela e índice compoem
compõem o sistema de classificação alfa-numérico. Houve ainda, preocupação
por parte das autoras, em indexar os assuntos pelas
suas
palavras chaves, isto é, indexar diretamente pelo
assunto
abordado e não pelo aspecto sob o qual ele foi estudado. No
caso de cárie da dentina foi dada a entrada por dentina, cá
cá'
rie, o que facilita a localização direta do assunto desejarije,
do (cárie é o aspecto sob o qual a dentina está sendo abordada). No índice do sistema de classificação encontra-se a
remissiva: Cárje
Cárie da dentina vide Dentina,
Dentina. cárie (020) ,que eé
a forma pela qual foi indexado na tabela de classificação .
Isto faz com que o pesquisador localize sempre o assunto de
d£
sejado, independentemente da sua forma de indexação.
2.
Arquivo, registro e recuperação
Preparado o sistema para classificar os dispositivos, faltava ainda, definir as formas para registrá-los,a£
quivá-los e recuperá-los. Para isto, foram estudados vá quivã-los
rios aspectos entre os quais podemos destacar: economia de
espaço físico na Disciplina;valor dos equipamentos a serem
adquiridos e sua durabilidade;facilidade de acesso aos di£
dia
positivos e recolocaçao
recolocação dos mesmos no arquivo; capacidade
cm
Digitalizado
gentilmente por:
m.
11
12
13
14
�519
física interna do arquivo e, principalmente, a facilidade
de inserção de novos diapositivos
dispositivos na coleção, sem quebrar
a seqUência
seqllência do sistema de organização adotado.
2.1
Arquivo
Analisados todos estes itens e considerado ainda,
que a sala a ser utilizada para o arquivamento dos
diapositivos era suficientemente arejada e que estes
eram bastante manuseados, optou-se pelo uso do arqui
vo para pastas suspensas da marca "Bernardini" e pelas carteias de politileno, marca "Fotop1 ast",com c£
pacidade para 20 diapositivos cada uma. Para a indicação dos assuntos no arquivo,foram
arquivo,for am usadas sub-guias
especiais para pastas suspensas, da marca "Ruf".
2.2
Registro
Para registrar o diapositivo a ser inserido no
acervo da Disciplina de Patologia Buco-Dental, adotou-se um caderno comum, de capa dura e pautado. Nes
te caderno foi assentado o número de registro (tombo)
do diapositivo, seguido do seu assunto e seu número
de cIassificaçao
ciassificaçao (fig. 1). Como sabemos, através de^
de£
te livro de tombo, tem-se a possibilidade de controlar o numero de diapositivos existentes na coleção da
Disciplina, além de auxiliar na identificação de um
diapositivo, que porventura venha a se extraviar.
2
3
Digitalizado
gentílmente por:
4 gentilmente
I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
11
12
13
14
�520
2•3
2.3
Recuperação
Para a recuperação
dos diaposicivos
diapositivos no seu acer-
vo, foi usado um fichãrio de identificação, formado
por fichas unitermo^»
Estas fichas (fig. 2),medin
do 15,8 X 21,3 cm., possuem um espaço na margem sup£
supe^
rior para a colocação
colocaçao dos assuntos. Na parte inferior, elas estão divididas em 10 colunas representadas pelos algarismos de 0 ã 9. Todos os diapositivos
de um mesmo assunto, sao registrados na ficha do assunto correspondente, na coluna cujo algarismo coincide com o final do número de tombo recebido pelo dia
dͣ
positivo a ser arquivado. Após a anotação dos diapositivos, estas fichas sao rigorosamente arquivadas era
em
ordem alfabética de assunte.
assunto.
A ficha unitermo foi adotada, primeiramente, pela
facilidade no processo catalogrSfico,evitando-se
catalogrãfico,evitando-se dÍ£
criminaçoes tais como: título, tamanho, cor do diap£
sitivo, etc. que são exigidos em outros sistemas de
catalogação e que para a Disciplina de Patologia foram consideradas desnecessárias. Em segundo lugar,
por permitir uma visualização imediata quantitativa
dos diapositivos existentes sobre um determinado assunto. E, em terceiro lugar, como ponto considerado
altamente relevante, por possibilitar a indexaçao de
um mesmo diapositivo em mais de um cabeçalho de assunto. Exemplificando, ao c1 assificar-seassificar-se - um diapositivo em Dentina, cárie
carie (B020) e este servir ainda,pa
ainda,p£
ra estudos sobre o assunto Preparo cavitãrío,
cavitário, efeito
(A120) , o diapositivo será registrado, também, na f£
f^
cha deste último assunto, na área indicada para "assuntos secundários" (fig. 2 e 3). No entanto, o diapositivo será sempre arquivado sob o cabeçalho de as^
a£
sunto considerado primordial, neste caso, em Dentina,
cárie (B020)
(B020).. Com o recurso de indexar um mesmo diapositivo sob mais de um cabeçalho de assunto, partese naturalmente, para um melhor aproveitamento do acervo existente.
Digitalizado
gentilmente por:
I Sc
Scan
an
stem
st
em
I Gereflclancnto
Gervulaoinitv
ii
11
12
13
14
�521
cm
i
Digitalizado
gentilmente por:
’•IjJ 11
12
13
14
�522
3.
Aplicação do sistema
Até o momento, foram descritos os recursos emprega^
dos para a organizaçao dos diapositivos: o sistema de classificação; o arquivo; as carteias de politileno; o registro
e as fichas ünitermos.
unitermos. Neste ponto cabe informar como estes
i
recursos foram objetivamente aplicados e adotados como norma (fig. 4).
Existindo na Disciplina de Patologia Buco-Dental
diapositivos,, foi necessário, inicialmente,
cerca de 4.000 diapositivos
separá-los por grandes assuntos, tomando por diretriz a tabela de classificaçao já elaborada e, a partir daí, classificá-los dentro dos assuntos específicos. Para caracteri zar melhor cada diapositivo classificado, foi adotado o uso
de uma letra minúscula ao lado direito do seu número de cla£
clas^
sificaçao, determinando, desta forma a caracterizaçao
caracterização do
mesmo. Esta, originou-se do seguinte código:
clínico
radiográfico
esquema
histológico
macroscopico
=
=
=
=
=
c
r
e
h
m
Cada diapositivo ao ser processado
processado,recebeu
,recebeu uma et^
queta autoadesiva, da marca "Pimaco"
"Pimaco",, modelo Q-1226,onde
Q-1226 ,onde f£
ram colocados a sua classificaçao e caracterizaçao. Concom^
Concom£
tante, foi levantada do arquivo a carteia onde ele seria po£
teriormente inserido. Isto porque,dependendo do assunto, hou
ve grande quantidade de diapositivos, o que exigiu, mais de
uma carteia por assunto. Nestes casos, as carteias foram n£
meradas dentro dos assuntos, nao
não somente para facilitar a
localizaçao dos diapositivos no arquivo, como também, para
evitar dificuldades na recolocação das carteias (fig. 5).
Identificado o número da carteia, este foi acrescido na et£
queta autoadesiva do diapositivo.
A seguir, o diapositivo foi registrado no livro de
tombo e o número de registro foi, também, anotado na
sua
etiqueta autoadesiva (fig. 6).
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�523
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�524
ho 6 - DIAPPSITIVO
FIG
OIAPPSITIVO COM SEU NUMERO DE LOÇALI
LOCALI ■
ZAÇAO NO ACERVO (num«ro
(nuniaro d«
d* chamada)
chomada)
Formado o numero
nSmero de chamada, este foi anotado, por
fim, na ficha unitermo.
Neste momento, analisou-se o diapositivo quanto ao
seu aproveitamento sob outros cabeçalhos de assunto(assun
tos secundários).
Completados todos os registros, o diapositivo foi
inserido na carteia de politileno.
politileno, colando-se.
colando-se, antes porSm.uma etiqueta autoadesiva com o nSmero de ton^
tombo d'
d
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
12
13
14
�525
positivo na "janela" que seria preenchida. A finalidade
desta etiqueta é a de facilitar a recolocaçao do diapos^
tivo, quando retirado da carteia.
As carteias foram arquivadas de acordo com o sis tema de classificaçao
ciassificaçao adotado, isto é, ordem alfabética
dos grandes assuntos e dentro destes, ordem numérica decimal dos assuntos específicos (fig. 7).
CONCLUSÕES
Um sistema de organizaçao de documentos tem por fi^
f^
nalidade a sua reunião - agrupando-os pelos seus assuntos coordenados e subordinados - e arquivamento de maneira a permitir:
recuperá-los, individualmente, dentro da coleção existente; retirá-los, com rapidez, para consulta; devolvê-los,
devolvé-los, sem dificuldades, ao seu lugar estabelecido dentro do arquivo; inserir novos documentos ã coleção sem quebrar a sua seqllência lógica.
Com base nestas considerações, verificou-se:
1. foi benéfica a implantação
implantaçao deste sistema de organizaçao
para os diapositivos da Disciplina de Patologia Buco-Den
tal da FOUSP , uma vez que atendeu plenamente aos quesi pré-estabe1ecidos e acima expostos;
tos pré-estabelecidos
2. os efeitos da implantação do sistema já atingiram outras
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
11
12
13
14
�526
disciplinas da FOUSP
FOUSF,, que passaram a adotã-lo, justifica
do pela sua praticidade;
3.
4.
5.
este sistema, apesar de ter sido dirigido àquela Disci plina, pode, no entanto, ser utilizado em qualquer área
especializada, bastando para isto, adaptar os
assuntos
e sub-assuntos de interesse àã tabela de classificação al
fa-numérica descrita neste trabalho;
os intervalos de 5 em 5 ou de 10 em 10 casas decimais,
deixados na seqUencia numérica da tabela de classifica çao, trouxe realmente, resultados positivos, uma vez que
já foram intercalados novos assuntos sem quebrar a sua
ji
seqtiência lógica;
seqUência
finalizando, e valido um alerta àqueles que desejem orga
nizar seus acervos de diapositivos,
dispositivos, pois que, apesar do
sistema aqui empregado ser bastante simples, os envolvimentos exigidos durante a sua aplicação provaram que,qual
quer que seja o sistema a ser adotado, deve-se avaliar,
com muito critério, os objetivos desejados e as condições
existentes para desenvolvê-lo, a fim de nao
não resultar numa atividade duplamente árdua: a reformulação do sistema
já implantado.
SUMMARY
The present difficulties found in the biomedical
area related to slides organization motivated the preparation
of a classifying system,storage
system,stor age and recuperation to this type
of visual material at Discipline of Oral Pathology of the
School of Dentistry of the University of São Paulo. Its appl^
appli
cation facilitated the immediate localization of slides and
their simultaneous utilization by the
the-facuity
faculty in several dilevels and related
dactic and research programs, in different leveis
subjects.
subj
e cts.
REFE,RÊNCIAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIARI, C.S.A.L.; PINHEIRO, M.C.P.; CAMPOS, E.C. - Diaposi^
cm
Digitalizado
gentilmente por:
I Sea n
stem
st
em
I Gereflclancnto
Gervulaoinitv
11
12
13
14
�527
tivos. Rev. Esc. Enf. USP, ^ (1):
(l)í 70-80, mar. 1971.
AMERICAN CÂNCER
CANCER SOCIETY, INC. -.Manual of tumor nomenclature and coding. New York, 1968.
ra
3. ANGLO-AMERICAN CATALOGING RULES. Chapter 12 revised: audio
audio^
visual media and special instructional materials.
materiais. North
American text. Chicago, A.L.A., 1975. 56p.
A. ASSOCIAÇÃO PAULISTA de BIBLIOTECÁRIOS - Método "unitermo" ou
4.
indexaçao coordenada. Sao
são Paulo, 1969^
1969"i 3p. //39
39 Curso de
atualizaçao profissional/
5. BLACK, A.D. - Classification
Cl assification for dental literature. Chicago,
A.D.A., 1972. 24p.
6. CATÁLOGO
CATÄL0G0 do USUÄRI0.
USUÁRIO. Rev. bras. Saúde ocupac., 33^ (9): 54-7,
54-7',
j an./mar. 19 75 .
7. CÕDIGO
CÖDIG0 de CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANO. Trad,
Trad. e adap. por
Abner Lellis Corrêa
Correa Vicentini. Brasília, Edição dos Tradu
Tradii
tores, 1969
1969.. p.392-407.
nomenclature
8. COLLEGE of AMERICAN PATHOLOGISTS - Systematized nomenclatura
of medicine. Chicago, 1976.
1976 .
9. KRZYZANOWSKI, R.F. - Audiovisuais.
Audiovis uais. Sao Paulo, 1974. p.l
/Apostila de aula/
10. ORGANIZACIÕN
0RGANIZACIÖN PANAMERICANA de la SALUD - Cl assificacion
assificaciõn internacional de enfermedades: aplicada a odontologia y estomat o 1 ogiã~^
to
o g i~a~^ Washington , 19
1977 0.
0 . 107p . /Publicacion
/Publicaciõn cientlf
cientif ica n9 206/
11. SHAFER, W.G.; HINE
HINE,, M.K.; LEVY, B.M. - A textbook of oral pathology . 3.ed. Philadelphia,
thology.
PhiladeIphia, Saunders, 1974. 853p.
12. STRAUSS, C.D. - A suggested expansion of the NLM classification scheme for dentistry. Bull. med. Libr. Ass., 61 (3):
328-32, July 1973.
2.
Digitalizado
gentilmente por:
I Sea n
stem
I Gereflclancnto
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Organização de diapositivos aplicada à área biomédica
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Krzyzanowski, Rosaly Favero
Gonçalves, Leda Ogarita de Freitas
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Arquivamento e Recuperação da Informação
Slides
Biomedicina
Description
An account of the resource
As dificuldades atuais que se têm encontrado na área biomédica, relativas à organização de diapositivos, motivaram a elaboração de um sistema peculiar de classificação, armazenamento e recuperação deste tipo de visual, na Disciplina de Patologia Buco-Dental da FOUSP. Sua aplicação, visando as necessidades específicas desta Disciplina, facilitou não só a localização imediata dos diapositivos, como a sua utilização simultânea pelos docentes, nas diversas programações didáticas e de pesquisa, em diferentes níveis e em assuntos correlacionados.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1974/cbbd1979_doc37.pdf
035edf0d89ede9c73c1752ec7005b64a
PDF Text
Text
508
CDU - 778.071:002
CDD 778.315
O0 MICROFILME COtíO
CCMO VEICULO
VEÍCULO 1®
I» DISSEMINAÇÃO
DISSEMINAçXo DE INFORMAÇOES
INFORMAÇÕES E A RESISTÊNCIA DOS
USUÃRIOS AO
usuSrios
ao uso
USO das
DAS MICROFORMAS
HUGO PAULO N.L. VIEIRA, Economista, analis_
anali£
ta de sistemas microgrãficos
microgrificos e responsável
pelo Setor de microfilmagem da Biblioteca
Nacional de Agricultura - BINAGRI.'
BINA(®I.
Embora a ciência da informação possua hoje em dia meios de
disseminação de informações altamente sofisticados, seus ^
ii
suários no Brasil ainda não se utilizam plenamente dos re^
r£
cursos que dispõem. Isso acontece com maior
incidência
quando observamos o uso do microfilme como meio de dissem^
nação, principalmente nas bibliotecas aonde a cópia ele^
trostatica ê mais solicitada do que a microficha, em que
trostática
pese que o custo do papel seja extremamente alto
quando
comparado com esta microforma. Os fatores que levam a tal
ocorrência originam-se na deficiência da formação dos usuários, desde a fase escolar ã academia e que muitas vezes
se prolonga ao contato com instituições de informação que
ainda não adaptaram técnicas avançadas para processamento
e armazenamento. Somente após a conscientização dos profi^
sionais, focos de disseminação de novos conhecimentos
e
costumes, nossos alunos e técnicos poderão romper as b£ff
bar_
reiras existentes no uso da microficha e passar a fazer de^
la o veículo de aquisição de informações.
1- INTRODUÇÃO
A comunicação e a informação tornaram-se nos últimos tempos as pri^
prin
cipais preocupações e tarefas do homem
hcmiem moderno e com justa razao,
razão, pois delas
depende todo o desenvolvimento técnico, científico, economico
econômico e social de t£
das as comunidades hiunanas.
humanas.
Visando uma melhor maneira de levar aos diversos setores de ativida
ativid^
des do homem a informação certa no momento exato, inúmeras estruturas e sistemas são constituidos e incrementados com relativa frequência. Com o desenvolvimento da tecnologia, estas estruturas e sistemas tornam-se dia a dia
mais sofisticados e racionais,
com a finalidade de acelerar
cada
cm
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vez mais o tempo de resposta.necessitado•
resposta-"necessitado,
Inúmeros meios de suporte,para
suporte para a informação são
sao disponíveis
atua_l
atua^
mente, graças ãs pesquisas e aos avanços tecnológicos deste século.
Um desses meios e o objetivo do presente trabalho: - o microfilme.
microfflme.
2- 0 MICROFILME E SUAS VANTAGENS
,
0 microfilme estã
está inserido no universo de técnicas de reprodução de
textos e imagens.
,
,
Embora largamente difundido nos países mais industrializados desde
antes da ultima grande,guerra,
grande guerra, somente foi introduzido no Brasil a cerca de
duas décadas e começou a ser mais conhecido e utilizado em fins dos anos 60,
quando deixou de ser manipulado somente em áreas estritamente fechadas e in^
ini^
ciou sua expansao para outros mercados mais comerciais.
Porem, em consequência de alguns anos de indisponibilidade como rotina nos meios de informação, não recebeu até o presente, por parte de seus
possíveis usuários, a percepção exata de sua utilidade como veículo de disse^
diss£^
minaçao. A viabilidade de sua utilização ã ampla e as vantagens
ofertadas
sao as melhores possíveis. Dentre as principais destacamos: . r ^
são
1- Segurança: - possui maior durabilidade, melhor e mais fácil conservação e possibilita um controle de assuntos tão eficaz como os dos sistemas convencionais de armazenamento de documentos, além de garantir integrida^
integrid£
de da informação.
•, ,
2- Redução de espaço: - possibilita maior economia de espaço para
armazenamento;
•
,
- .
3- Economia: - possui um custo de produção sensivelmente mais baixo
e possibilita um custo de manutenção interior ap
ao que geralmente se supõe,con
supoe,con
siderando a alta eficiência obtida, proporcionando ainda um menor custo de
aquisição e transporte;
* .
■
4- Rapidez de informação: - a principal característica do microfilme. A documentação possui uma maior facilidade de acesso quando microfilmada
corretamente, promovendo dessa forma maior rapidez de recuperação e consequentemente uma disseminação mais eficaz e econômica.
As vantagens de uso são evidentes e reais, tanto que o microfilme
hoje é uma realidade em todos os setores.
^
Na area biblioteconômica entretanto é que se observa, em vários pa^
paí
ses, uma utilização crescente e bastante aceita, o que é obvio em
em,função
função da
eficiência que o sistema proporciona em termos de aquisiçao e disseminação
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de documentos, em microficha, (que é uma forma de apresentação do microfi_l
microfij.
me). Citamos como exemplo o grande império editorial McGraw, Hill Book que
há muito edita publicações através dessa microforma. Poderiamos enumerar uma
hã
série de exemplos, inclusive Universidades, na Améria e Europa.
No Brasil, em que pese a forte divulgação da técnica microgrãfica
micrográfica
nos últimos nove anos, nossas bibliotecas, em sua maioria, ainda não se utilizam de microfilme como fonte de consulta ou enriquecimento do acervo, bem
como, são raras as Universidade que se utilizam desse meio para instruir e
orientar seus alunos. Os motivos de tal fato são os mais diversos e abrangem
além de fatores ligados ã recursos financeiros até resistências de ordem ps^
colÕgica por parte dos usuários. E bem verdade que a tecnologia ainda é im
COlógica
portada e a falsa idéia de um alto custo de implantação de uma central de m^
crofilmagem, funciona como desincentivo ao sistema. Mas,’
crofilmágem,'
Mas, as principais bar^
ba£
reiras ainda são as existentes nos usuários de bibliotecas e algumas vezes,
nos próprios técnicos em informação.
I
■■
3- A RESISTÊNCIA DOS USUÁRIOS
USUÄRIOS DE BIBLIOTECAS XS MICROFORMAS
A falta de conhecimento e manipulação proporciona barreiras
ao
uso da microforma por parte de nossos usuários
usuários.estudantes
.estudantes e técnicos- e es^
tas surgem de tres maneiras:
- barreiras de ordem psicológica
- barreiras de ordem técnica
- barreiras de ordem financeira
e
Das três enumeradas, as principais são as de ordem psicológica
técnica, já que as de ordem finaneira poderão ser facilmente superadas, desde que as bibliotecas se equipem de leitores próprios para a
leitura das
microfiches.
microfichas.
A resistência de ordem psicológica éê a mais evidente e se apresenta
de diversas formas, tais como o "uso e costume" da busca da informação pelo
contato visual, ou seja, o primeiro contato com o livro e a sua forma visual
e as cores que possui, além do contato físico das mãos com o volume, resis tem em ceder lugar ao manuseio de um "pedaço" de filme com a
leitura
fria, mas objetiva, na tela de um equipamento. E as barreiras crescem ou di^
minuem de usuário para usuário, dependendo da constância do contato homem-nã
homem-má
croforma e da interação homem-máquina.
Mas as reações não se manifestam sempre dessa forma. Elas se divi dem em dois grupos intimamente ligados ao tipo de usuário: - os rotineiro e
cm
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os eventuais e dentro das duas classificações e que se observa melhor o comportamento com relação ao uso da microficha e as restrições técnicas. Quando
a utilização das microformas na biblioteca é em caráter eventual as restri ções ou barreiras técnicas desaparecem para dar lugar ao atendimento da ne^
cessidade urgente da informação. Nesse caso, a motivação tem papel preponderante e qualquer falha do sistema de microfichas
microfiches deixa de existir, até que
o motivo da busca seja atendido. Por outro lado, a utilização rotineira não
possui a mesma motivação, ou seja, a busca da informação nao é em caráter ur_
ur^
gente e, neste ponto começam a surgir as restrições do usuário ao uso das m^
crofichas, entre as quais podemos citar: o tipo de leitor utilizado,oambien
te, a posição de leitura, a qualidade de microficha, o ponto de apoio para ^
notaçoes,
notações, enfim, toda uma gama de fatores que variam de pessoa para pessoa,
mas que tém como origem a falta de uso desde os bancos escolares, ou melhor
dizendo, a falta de contato ou familiarização com a microficha nas universidades. Acreditamos que atualmente esteja começando a ficar claro que os usu^
rios não são os únicos responsáveis pelanãoutilização, emlarga escala, da nú
croficha em bibliotecas. Essa falha nasce nas salas de aula e algtunas.
algumas vezes
no bloqueio do próprio bibliotecário devido a ainda não haver sido despertado em nossos profissionais o valor quantitativo da aquisição das informações
pelas microfichas.
Explicamos: - o apoio direto ã sala de aula com a microficha proporciona o
contato com a informação agregada através do conceito de coleção.
0 aluno passa a ter em mãos, com toda a facilidade, todas as publicações so^
S£
bre um mesmo assunto. Não
Nao podemos nos esquecer também que a microficha ,proproporciona, pela sua facilidade de disseminação, leitura simultânea de um mesmo assunto por diversas pessoas, além de possuir um custo extremamente baixo
quando comparado com o livro. Mas não paremos por aqui, fechando o circulo,
microfiches em sala de aula, depende e^
temos a dizer que um efetivo apoio de microfichas
fetivamente de reais sistemas biblioteconõmicos montados com esta visão.
0
quadro abaixo demonstra o ponto de vista exposto:
■4> SISTEMAS BIBLIOTECONOMICOS
^SALA
SALA DE AULA
ALUNOS (OU USUÁRIOS)
cm
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Desta forma estaríamos construindo uma rotina de uso da microfiche
microficha
em bibliotecas mesmo apõs
apos a saída
saida do aluno dos bancos escolares, jã graduado,
e acreditamos também que os problemas encontrados pelos usuários no microfil
micro£i_l
me, como fonte de informação, deixariam de existir na sua quase totalidade.
4- A CENTRAL DE MICROFILMAGEM
MICROFILMAOTM DA BINAGRI
A Biblioteca Nacional de Agricultura - BINAGRI, possui uma Central
de Microfilmagem com o objetivo de facilitar o intercâmbio das informações £
xistentes no Brasil e em todo o mundo na área agrícola, assegurando e preservando, em espaço reduzido»
reduzido, a documentação nacional. Os pontos acima abordados
podem ser constatados através da nossa rotina de trabalho. Como ilustração
mostramos a seguir dados reais sobre a solicitação de cópias
copias dos documentos
que já existem em microfilme em nossa biblioteca. Antes porém,
porem, temos a dizer
que o nosso custo real de microficha é de Cr$ 5,00 e tem capacidade para receber até 60 fotogramas ou, traduzindo, 60 páginas, ou seja, corresponde a
um livro com 60 páginas. Por outro lado, uma cópia eletrostática a partir do
fotograma custa Cr$ 10,00, assim teríamos, que o mesmo documento em fotocó pia, a partir do microfilme custaria para o sistema de produção Cr$ 600,00.
A diferença é desproporcional: - Cr$ 5,00 para Cr$ 600,00.
Mesmo assim, devido a falta de conscientização dos usuários, a lenta proliferação do microfilme e a ausência de leitoras nas bibliotecas, ocasionam que o índice de solicitações e consultas de documentos, permaneça al
to em termos de papel eletrostátivo. Conforme mostram os quadros abaixo, em
1978, foram solicitados 2.043 documentos, dentre esses 1.410 foram em raicrofichas e 633 em cópias eletrostáticas. Em 1979, de janeiro ãi abril,
houve
1.751 solicitações, sendo 1.074 em microfichas e 677 em cópias papel, a partir do microfilme. Vejam que embora o custo do papel, em confronto com o fotograma, seja 12.048Z
12.048% mais cara, ainda permanece em nossos usuários a idéia
de que o sistema convencional, de cÓpia-papel,
cópia-papel, ainda é o melhor.
DEMANDA DE DOCUMENTOS MICROFILMADOS SOLICITADOS EM 1978:
espEcie
ESPÉCIE
Total documentos solicitados
Em microfichas
Em cópias-papel
cm
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QUANTIDADE
PERCENTUAL
2.043
1.410
633
1002
100%
69%
692
31%
312
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DEMANDA DE DOCUMENTOS MICROFILMADOS SOLICITADOS EM 1979 (janeiro ã abril)
ESPÉCIE
Total de documentos solicitados
Em Microfichas
Em Cõpias-papel
QUANTIDADE
PERCENTUAL
1.751
100%
1.074
677
61%
39%
A análise dos dados acima demonstrados, permite-nos obervar que
a
aceitaçao de copias
aceitação
cópias de documentos em forma de microficha
microfiche decresceu no primeiro trimestre de 1979, o que indica a ausência de algum fator novo de mot^
vação para a aceitação da microforma. A facilidade de disseminação e •’
vaçio
con
cori
centração de informações nas microfichas não estão ainda fazendo parte da ro^
r^
tina de trabalho dos usuários da BINAGRI.
5- CONCLUSÃO
Considerando os obstáculos identificados e os dados registrados na
Biblioteca Nacional de Agricultura no que se refere ã utilização da microficha pelos usuários, cremos indispensável desenvolver esforços para modificar
este quadro, conscientizando nossos técnicos e instituições sobre o sistema,
bem como nos preocupando com o nível de qualidade da nossa microfilmagem,pr£
microfilmagem,pro^
curando melhorar o padrao.
padrão. Hoje estamos, em termos de qualidade de produto,
bem próximos dos padrões da FAO que dissemina suas informações para todo
o
mundo em microfilme. Por outro lado, estamos também instituindo um sistema
de mala direta junto aos nossos usuários, principalmente àqueles
aqueles que se utilizam predominantemente das cópias papel, visando esclarecimentos das vantagens que podem ser obtidas com as microformas.
Esperamos de cada membro dos sistemas de informações que manipulam
com microficha como veiculo de disseminação, atitudes idencias
idências com vistas ãa
expansão do microfilme. Ainda temos a dizer que os bibliotecários de todo o
país, são os grandes responsáveis pela continuidade e pelocrescimento
das
nossas técnicas de informação nas nossas bibliotecas e consequentemente ju^
juii
to aos nossos profissionais.
ABSTRACT
ABSTRACT...
Although the Information Science has nowadays highly sophisticated
cm
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means for information diffusion, users in Brazil don't make yet a full
fúll use
of the available resources. It mainly accervs whenever we take the microfilme use as a means of dissemination specially in libraries where the hardcopy
is more requested than the microfiche, in spite of the extremely high paper
cost, in comparison whit this microform.
The factors leading to serch an occurrence have its origin in users
defective background, from school to university years, being it
extended
several times to the contact with information institutions which haven't yet
adopted advanced techniques for processing and storing.
Only through professional awareness, dissemination focuses for new
costumes and knowledge, our pupils and technicians will be able to break with
the existing barriers to microfiche use and make it the effective means
of
information.
6- BIBLIOGRAFIA CCWSULTADA
CmSULTADA
1- BIBLIOTECA NACIONAL DE AGRICULTURA (Brasil). Estatística de produção do
Setor de Microfilmagem
Microfílmagem - 1978/1979. Brasília, 1979. 16f. mimiog.
2- CENTRO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO MICROGRÍFICO,
MICROGRÄFICO, ed. Desenvolvimento de
sistemas microgrãficos avançados. S. Paulo, 1976. 154p. il.
3- GLEAVES, E.S. Creating an effective microform enviranment in limaries; a
self-instructional learning module. Nashville, School of Limary Science George Peabody college for teachers. 1976. 26p. il.
4- GRIEDER, E.M. Ultrafiche limaries: a limarian's view. Microform Review,
Review.
1: 85-100, am. 1973.
5- KOTTENSTETTE, J. P. Testing student reactions to educations microform:
many problems - a few answers. The Journal of Micrographic, 4(2): 738, jan. 1971.
6- RISNER, M.T. Micropublishing helps increase availamlity of non-book me dia references. The Journal of Micrographics,
Micrographics. 9 (1): 31-4. 120-2, set.
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7- TAYLOR, R.S. Limaries and micropublication. Microform Review, 1: 25-7,
jan. 1977.
8- THOMAS, P.A. Microfiche in a special library.
43-4. fev. 1975.
cm
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New Library World.
World, 76:
76;
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O microfilme como veículo de disseminação de informação e a resistência dos usuários ao uso das microformas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Vieira, Hugo Paulo N. L.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Microfilmes
Disseminação Seletiva da Informação
Usuários da Informação
Description
An account of the resource
Embora a ciência da informação possua hoje em dia meios de disseminação de informações altamente sofisticados, seus usuários no Brasil ainda não se utilizam plenamente dos recursos que dispõem. Isso acontece com maior incidência quando observamos o uso do microfilme como meio de disseminação, principalmente nas bibliotecas aonde a cópia eletrostática ê mais solicitada do que a microficha, em que pese que o custo do papel seja extremamente alto quando comparado com esta microforma. Os fatores que levam a tal ocorrência originam-se na deficiência da formação dos usuários, desde a fase escolar ã academia e que muitas vezes se prolonga ao contato com instituições de informação que ainda não adaptaram técnicas avançadas para processamento e armazenamento. Somente após a conscientização dos profissionais, focos de disseminação de novos conhecimentos e costumes, nossos alunos e técnicos poderão romper as barreiras existentes no uso da microficha e passar a fazer dela o veículo de aquisição de informações.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1973/cbbd1979_doc36.pdf
8d6eac159601937759caf413bc859556
PDF Text
Text
i.495
CDU - 002:63(81)
CDD - 026:63
anSlise
ANÄLISE da
DA interação
INTERAÇÃO de
DE usuÃrios/serviço
USUÃRI0S/SERVIÇO de
DE bibliografias
BIBLIOGRAFIAS
EM AGRICULTURA (BIP/AGRI) - DSI.
personalizadas
PERSONALIZADAS
PAULO ROBERTO ACCIOLY LOBO
EngV AgrÖnomo-Responsavel
EngÇ
Agrônomo-Responsavel pelo
BIP/AGRI - BINAGRI
Serviço
ENEAS
ENÉAS JOSE
JOSlI de
DE ANDRADE LEAL
Documentalista do Servio
BINAGRI
BIP/AGRI -
CLARIMAR ALMEIDA VALLE
Bibliotecária do Serviço
BINAGRI
BIP/AGRI -
Apresentação da interação dos usuários do setor agrícola ^
com um Serviço de Disseminação Seletiva da ^ Informação . '
(DSI). Através deste Serviço, denominado Serviço de
B^
bliografias Personalizadas em Agricultura (BIP/AGRI)
d£
de^
senvolvido pela Biblioteca Nacional de
Agricultura
(BINAGRI), verificou-se, com base na análise da frequen
cia de respostas dos usuários ao Serviço, a necessidade
de processos de conscientização dos técnicos do
setor
agrícola para a importância da Informação, podendo
ser
adotados programas de educaçao de usuários através
da
prestação de serviços relevantes»
relevantes. Programas de "Conscien
tanújem deverão ser adotados
tização de Dirigentes" também
como :
meio de se garantir a continuidade, a execução e o apoio
âs atividades da área de Ciência da Informação.
INTRODUÇÃO
No contexto político atual, a meta prioritária a ser atingida pelo
governo é a dinamização e maximização da produtividade agrícola.
agrícolai
E notório que o Ministério da Agricultura tenta alcançar este obje^
ob
tivo através das reformulações que vem adotando, as quais poderão ocasionar
a efetivação de um "ciclo - resposta" ãs metas estabelecidas.
Este "ciclo - resposta" foi montado, simplificadamente, de forma a
demonstrar as etapas interrelacionáveis do setor, as quais propiciam papel
Digitalizado
gentilmente por:
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estratégico importante para viabilização
viabilizaçao do processo de desenvolvimento da
agricultura nacional (1).
Podemos observar que a pesquisa, gerando inovações
tecnológicas,
proporciona resultados, que serão utilizados pela extensão rural no processo
de transferência de tecnologia ao agricultor. Este, por sua vez, tera
terá cond^
ções, através das inovações adotadas, para a obtenção de maior produtividade
e facilidades a nível de comercialização de seus produtos. Havendo maior pr£
dutividade, em âmbito nacional, supõe-se
supoe-se um melhor equilíbrio na balança co_
iKrcial, o que vem a viabilizar o abastecimento generalizado, com vistas
ãà
mercial,
agro-industrialização, ã exportação e ao consumo interno, estas medidas aca£
retarão, de acordo com a política econômica adotada, divisas e consequente '
apoio governamental ao ensino, ã pesquisa, ã extensão rural e ao agricultor,
incentivos fiscais en
através de políticas de crédito, de preços mínimos, de Incentivos
tre outras, (anexo 1)
Em todas as fases deste ciclo estabelecemos o importante papel de
bibliotecas ou sistemas de informação, como fornecedores de informação aos
usuários das várias etapas demonstradas (4). Para que a informação assuma
papel integrante no contexto estabelecido, faz-se necessária a ação de
bi^
b£
bliotecários técnicos e especialistas no sentido de proverem com qualidade,
rapidez e facilidades a difusão da informação; com
cora pertinência e exaustividade o fornecimento de documentos (6), adequando evolutivamente
evolutivaraente a metodologia de trabalho adotada para o atendimento e prestação de serviço aos usuá rios (3).
Outra ação que deverá ser adotada, sao programas sistemáticos de
educação de usuários. Estes programas
prograraas poderão ser desenvolvidos de distintas
maneiras: seja através da prestação de serviços, seja através de levantamentos avaliativos, seja através da aplicação de testes, questionários, entre vistas, cursos e seminários entre outros (9),
(9). Entretanto, o constante resultado que se objetiva alcançar é evidentemente a conscientização do usuário
para a necessidade, utilização racional e o valor real da informação.
Parece-nos, também, conveniente estabelecer breve parágrafo sobre
o processo de "sensibilização de dirigentes" para o valor da Informação, c£
mo açao paralela a esquemas de educaçao de usuários.
Neste sentido cabe também
tanfl>ém aos bibliotecários, técnicos ou especialistas da área, apresentarem aos responsáveis pela tomada de decisões, serv^
serv£
ços qualitativos e funcionais, bem como programas de planejamento, cronogramas de execução de serviços e definições de ações práticas e objetivas, como
meio para o estabelecimento de custos - benefícios, que venham a motivar a
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viabilizar a decisão final (7).
Dentre os trabalhos desenvolvidos, no Brasil, poucos resultados
encontramos a respeito de programas de educação que permitam atingir os líde
res governamentais e institucionais, objetivando garantir a continuidade e
apoio as atividades de bibliotecas ou sistemas de informação.
Neste trabalho abordaremos os resultados da avaliação de um Serv^
educaçao de
ço de Disseminação Seletiva da Informação (DSI) no processo de educação
usuários do setor agrícola. Este serviço, desenvolvido pela Biblioteca NacÍ£
nal de Agricultura (BINAGRI), eá denominado "Serviço de Bibliografias Person£
Personal
lizadas em Agricultura" (BIP/AGRI), (2) (5) (8)
MATERIAL E MÉTODO
<
Para a execução deste trabalho o material necessário do levanta mento de dados foi coletado em tres dos seis arquivos do Serviço de Biblio grafias Personalizadas em Agricultura - BIP/AGRI - a saber:
1. Arquivo de usuários inscritos
2. Arquivo histórico dos usuários
3. Arquivo de listagens-controle de perfis processados'.
processados.
V
Através do primeiro arquivo foram obtidas as datas de
inscrição
dos usuários mais antigos no BIP/AGRI (anexo 2), as quais permitiram estabelecer o período mais adequado para seleção dos mesmos; no segundo, obteve-se
todos os dados relativos ã resposta dos usuários ã informação fornecida (referencias bibliográficas), ou seja respostas ã prestação de serviços (anexos
ma^
3 e 4); e no terceiro, foram detectados, os volumes e números das fitas mag
néticas exploradas para a prestação do serviço (anexo 5).
náticas
A metodologia adotada baseou-se na experiencia obtida em 4 anos
de operaçao deste Serviço, bem como, através de constantes observações acer^
ca do comportamento dos usuários do setor agrícola, face ao serviço.
Inicialmente estabeleceu-se que os usuários inscritos atá
até setem bro de 1976, seriam selecionados para a análise, considerando-se que o Servi
ço BIP/AGRI só iniciou sua fase operacional, a nível de processamento eletrS
eletr^
Até então o atendimento era estritamente ma^
nico de dados, em julho de 1976. Ate
nual. Assim sendo, uma margem de 3 meses foi adotada para a adaptação
dos
usuários ã nova metodologia de atendimento.
Deste resultado obteve-se um total de 340 usuários inscritos, dos
quais, 172 foram selecionados ao acaso, para a amostragem. A partir desta e
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tapa, foram identificadas, no arquivo de listagens - controle de perfis pr£
cessados,
ceseados, 17 fitas magnéticas AGRIS que haviam sido processadas para o atendimento destes 172 ustiérios,
usuários, no que se refere a envios de listagens contendo
referências bibliográficas de assuntos pertinentes aos seus perfis de inte resse.
Como, em média, cada usuário do BIF/AGRl
BIF/AGRI eé atendido por dois pejr
pe£
fis e cada perfil corresponde à emissão de uma listagem, na verdade estes f£
fo_
ram atendidos por cerca de 34 listagens correspondentes às 17 fitas magnéticas processadas até dezendiro de 1978 (anexo 6}.
6).
De posse destes dados partiu-se para o levantamento do grau
de
resposta dos 172 usuários selecionados, através do material disponível no a£
quivo de histérico
histórico dos usuários.
Neste arquivo estão armazenados dados sobre a reação dos usuários
face seu atendimento (Ficha de inscrição, cópias
copias das correspondências e ci£
culares enviadas, correspondências recebidas, formulários de avaliação e de
solicitação de copias
cópias preenchidos e devolvidos, controle da qtiantidade
quantidade
de
doctjmentos fornecidos pela BlNAGRl,
doctnsentos
BINACRI, fichas de perfis qtie
que sofreram reajustes
e respectivos cartões perfurados).
Dentre toda esta gama de dados, estabeleceu-se como critério para
o levantamento, a análise do formulário de avaliação, cujo preenchimento e
devolução ao Serviço é obrigatório, visto ser tna
um dos meios constantes para
contato com o usuário, no sentido da obtenção imediata de dados para avaliação do grau de pertinência de seu atendimento.
Convém mencionar que cada listagem enviada é acompanhada de
um
formulário de avaliação (anexos 3 e4), no qual encontra-se indicada
data
de expedição, bem como o volume e o número da fita magnética processada (an£
xo 6}.
6).
Com base no exposto, a análise foi estabelecida com o intuito de
verificar:
- a quantidade de usuários com baixo grau de resposta no inicio
início '
do atendimento, passando a responder frequentemente ao serviço.
- a quantidade de usuários com alto grau de resposta,'desde
resposta, desde
o
início do atendimento.
inicio
- a quantidade de usuários com baixo grau de resposta durantg*--^.
durantg —
do o atendimento.
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RESULTADOS E CONCLUSÕES
CONCLUsSeS
- Do total de usuários selecionados, 92 (53,49Z) não responderam
média de .44 envios consecutivos
ao Serviço no início do atendimento (na media
ou
não de listagens), passando a responder ininterruptamente até
ate dezembro
de
1978. 0 que vem a comprovar a viabilidade do processo de educação
educaçao de usuã
usua rios através da prestaçao de serviços relevantes (anexo 7).
- Do total de usuários selecionados, 33 (19,19%), mantiveram um
alto grau de resposta desde o início de seus atendimentos (na média de menos
de 4 envios consecutivos ou não
nao de informações). Para a verificação do por que deste alto grau de resposta, foram levantados os níveis de formaçao pro^
pr£
fissional destes usuários, vindo a demonstrar que destes 33 usuários, 11 t^
nham formação a nível de bacharelado (33,33%) e 22 a nível de p5s-graduadosM.S. ou P.h.D.
F.h.D. (66,67%). Conclui-se desta maneira, que cursos de mestrado ou
doutorado beneficiam, indiretamente, os técnicos no processo de conscientiza^
conscientiz^
çao da necessidade e valor da informação como apoio
ção
apoio.aa seus desempenhos profissionais (anexo 7 e 8).
- Ainda do total de usuários selecionados, 47 (27,32%)
tiveram
resposta ao serviço (na média de mais de 4 envios, con
um baixíssimo grau de resposta.ao
secutivos ou nao, de informações). Desta forma também, foram
foreim analisados
os
níveis de formação
formaçao profissional destes usuários, demonstrando que destes 47
usuários, 36 tinham formaçao ã nível de bacharelado (76,60%) e 11 a nível de
pós-graduado- MS ou P.h.D. (23,40%), o que vem a reforçar a conclusão
do
item anterior (anexos
(anexos.77 e 8).
- Como dedução final, estabelecemos a necessidade de processos de
educação de usuários através da prestação de serviços adequados. Se progra educaçao
mas de educaçao de usuários forem montados, os serviços prestados por biblio^
bibli£
tecas ou sistemas de informação, passarao a surtir resultados mais imediatos
e menos onerosos. Contudo também, devemos ter em mente a extrema importância
dos processos de "conscientização de dirigentes" para o importante papel da
<Jos
Informação e Documentação no contexto nacional, como meio de garantir a continuidade, a execução e apoio ãs atividades da área da Ciência da Informação.
ABSTRACTS
Presentation of agricultural sector users interaction with a Se
lective Dissemination of Information (SDI). Through this service,
Service, called Pe_r
Per
sonalized Bibliographies Service in Agriculture (BIP/AGRI), developed by the
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National Library o£ Agriculture
Agricultura (BINAGRI), and based upon users response fre^
quency to the Service, it was noticed the need of
o£ awareness processess
for
agricultural techinicians towards the importance
inq>ortance o£
of Information, with
ado
ption of users education programs thought weighty services
Services rendered."Leaders
Awareness" programs shall also be adopted as a means of ensuring continuance,
execution and support to the Information Science activities.
beferEncias bibliográficas
referEncias
bibliogrXficas
(1) CASTRO, A. C,
C. et alii. Evolução recente e situação atual da agricultura brasileira;
brasileira! síntese das transformações.
transformações.' Brasília, Biblioteca Na
cional de Agricultura, 1979. 270 p. il. (Estudos sobre o desenvolvimento agrícola, 7).
(2) CHASTINET, Yone S. et alii. Análise da expansão do Serviço de Biblio grafias Personalizadas em Agricultura (BIP/AGRI); um serviço brasile^
ro de disseminação seletiva da Informação. Brasília, Sistema NacÍ£
nal de Informação e Documentação Agrícola, Projeto
FNUD/FAO/BRA/72/
PNUD/FAO/BRA/72/
020, 1978. 12 p. Comunicação a ser apresentada no International S£
minar on Selective Dissemination of Information, Ottawa, 2 a 4 de ou
tubro de 1978.
(3) GANS, Carole. Education and training for the user and the Information
Specialist: on OverView.
Overview. Library Science with-a slant to Documentation. Bangarole, índia,
India, ^(2): 67-71, June 1978.
(4) M0NgE,F. Los usuários de la informacion agricola. Brasília
Brasilia
SNIR, 1976. 19 p. Comunicado apresentado na 8. Mesa
AgRINTER el.
AgRINXER
e 1. Reunião Nacional do Sistema de Informação e
ção Agrícola,
Af^rícola, Brasília, 8 a 11 de novembro de 1976.
EMBRATER/
Redonda
Documenta
(5) ROBREDO, Jaime. Documentarão de hoje e de amanhã. Brasília, Associarão
dos Bibliotecários do Distrito Federal,
pederal, 1978. 172 p,
p.
(6)
cm
problemática de la automatizacíon
automatizacion dei procesamiento
procesamíento de la informacion documentaria. Turrialba, Costa Rica, Asociacion Interamericana de Bibliotecários y Documentalistas Agricolas, 1978. 18 p.
(AIBDA. Boletin Técnico, 17)
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alix.
(7) ROBREDO, Jaime et alii.
Uma avaliaçao
avallaçao do Serviço de Bibliografias
Pe^
Pe^^
sonalizadas em Agricultura (BIP/AGRI). Brasília, Projeto PNUD/FAO/
BRA/72/020, SNIDA, 1971. 11 p. Comunicação apresentada ao 9. Con gresso Brasileiro e 5. Jornada Sul-Riograndense de Biblioteconomia e
Documentação, Porto Alegre, 3 a 8 de julho de 1977,
1977. (DOC/TEC/78/015)
(8)
et alii.
alii, A base de dados AGRIS como suporte para o serviço
de
Disseminação Seletiva da Informação - BIP/AGRI.
BIP/AGRI, Brasília,
EMBRATER/
1976. 37 p,
p. (DOC/TEC/76/019)
(DOC/TEC/76/019)..
SNIR/Projeto PNUD/FAO/BRA/72/020, mai 1976,
(9) TAYLOR, Peter J,
J. La education
educacion de los usuários y el cometido de la ev^
eva.
luacion. Boletin de la Unesco para Ias Bibliotecas, Paris, 32(4):271luacion,
79, jul,/ago,
jul./ago. 1978,
1978.
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�ANEXO 1: Fluxo "ciclo-resposta" da interelação dos vários setores da agricultura.
S02
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SANTOS ni.no,
FIT.IIO, HERMES
iiermes PEIXOTO
peixoto
PERFIL:
PERFI1-:
üüll
EÜll
EMEUAPA
EMLUAPA
Centro Nac, de Posq.
CcnCro
Pcsq. dc
de
Mandioca c Fruticultura
Cx.Postal: 007
A^380 Cruz das Almas - BA
AA380
data
dala ínscr.
insrr.
Al'IEXO 2: Ficha de usuário
ANEXO
cm
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31--08-76
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FORMUl/.mO OE
FORMUU.mO
OC AVALIAÇAO
|pr«•nc^• utn
|prMnc^•
um fonnwMfio
fomwUrio pt««
ptf« uó»
cada pvfill
parf il)
PERFIL tn lílMlil'-'
[iiQiiißiU
fCRFILW'
Ottttfttnirlo
Oatadtanirle
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LiiMmu
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i/iQ / ioi3i / ir'fii-.
líia_ZJ£l3LZ_!ÍllJ<->
Vfc*r»dtt ao
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Ml p^vfíl. o qua
qM implkarl
implfctrl num pr6«lmo
pr6«imo anv«
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lomaccndo MannacÖei
Mormtcôei maif
mao partinaf^tt.
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M«r>s tbiixo.
abai«9. A ftNa
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furmulArio, apói
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dfda u^rAncia^
momltiia
ftfarAncMi^ (mpliecfi
tmpliecFl n«na
«i<iomltita doStrvico.
flo Safwico.
UTlUrANOO-Sc OOS
1. RELAOONC.
RELAaONC. UTIU7AN00SC
DOS QilAORtbUOS
OUADRtblLOS A8AIX0.
ABAIXO. OS NÚMEROS DAS
OAS REFERENCIAS
SldUOGRAf ICAä
BIBttOGRÂf
ICAS OUlQUl O INTERESSAM (E8TCS
(ESTES NÚMEROS
t:ÚMEROS PRECEDEM
FRECEOEM CAOA REFERÉNO
REFEREnOAJAJ
i.-: I.I.I.M.I.I.I.M.I.I.I
I.l I I I I I I I I I I I I I I I I I I
7.9. ORCULE
CIRCULE NESSA RELAÇAO OS NÚMEROS
NÚ*^EROS OAS
DAS REFERCNOAS
REFERCnOAS OUE O INTERESSAM MAS OUE jA
iA
CONHECIA.
I * ) A»9p-*ic«wMdopJ}UBw>r»a.
1*1
Aixp:icAchidop:.!3u;w>rio.
ANEXO 3: ■ Fortitulãrio
Formulário de Avaliação - frente.
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5. Merrrt-fwi
Inforrrt-mt o número
númefo V»til
to?il 4rói rtftriititf
rc'«rjt4k»t biWpoyifcM
biblio^^ircii íft»cIon*d»t
fe(»ck>n*d»t n*n» lifUjem
litUjem »mau,
«nnu, »• «rjalviti
it-mI vfti «mto
iodo
Mlisdt
miseda «tr*v<i<!c5U
«tr»v<idc5Te Formullrb,
Fomullrio.
4. OeSERVAÇOES
08SERVAÇOE$
HERMB PeÍ/CTO
Hermes
Peíxctq 5fi»T0f,
^fiuTOf,
KOME UOISEL
UGIS EL '
NOTA •- Oir^s'!'cprcxijsdo
Oprtf; !.cp.'CXiȇo p*re
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ANEXO 4: Fonnulârio
anexo
Formulário de AvaliaçSo
Avaliação - Verso
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Grau de resposta de usuários no serviço
Quantidade
Usuários com baixo grau de resposta no
início do atendimento (4 meses) passan
do a responder frequentemente ao serviço.
92
53,49
Usuários com alto grau de resposta
desde o início do atendimento.
33
19,19
Usuários com baixo grau de resposta em
todo o transcorrer do atendimento.
47
27,32
100
172
TOTAL DE USUÃRIOS
USUÃRI.0S
ANEXO 7: Tabela do grau de resposta de usuários ao Serviço.
Grau de
do resposta dos usuários
Níveis de formaçao
Níveis-'de
fo7*raaç.ao profissional
Bacharelado
Pos-grad.
Põs-grad.
Total
Usuários com alto grau de resposta ao serviço (
4 envios, consecutivos ou nao, de informações)
11 (33,33%)
22 (06,67%)
(66,67%)
33 (100%)
Usuários com baixo grau de res posta ao serviço ( 4 envios consecutivos ou não, de informação)
36 (76,60%)
11 (23,40%)
47 (100%)
ANEXO 8: Tabela do grau de resposta dos usuários/níveis e seus níveis
de formação profissional.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Análise da interação de usuários/serviço de bibliográfias personalizadas em agricultura (BIP/AGRI) - DSI
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Lobo, Paulo Roberto Accioly
Leal, Enéas José de Andrade
Valle, Clarimar Almeida
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Usuários da Informação
Bibliografias
Disseminação Seletiva da Informação
Agricultura
Description
An account of the resource
Apresentação da interação dos usuários do setor agrícola com um Serviço de Disseminação Seletiva da Informação (DSI). Através deste Serviço, denominado Serviço de Bibliografias Personalizadas em Agricultura (BIP/AGRI) desenvolvido pela Biblioteca Nacional de Agricultura (BINAGRI), verificou-se, com base na análise da frequência de respostas dos usuários ao Serviço, a necessidade de processos de conscientização dos técnicos do setor agrícola para a importância da Informação, podendo ser adotados programas de educação de usuários através da prestação de serviços relevantes. Programas de "Conscientização de Dirigentes" também deverão ser adotados como meio de se garantir a continuidade, a execução e o apoio às atividades da área de Ciência da Informação.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1972/cbbd1979_doc35.pdf
58835cf1e0f662ea4b5247c063aa5d45
PDF Text
Text
475
•CDD■CD»- " 029.96^
Ò29.96'3
CDU
002:63
USO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO AGRlCOLA;
AGRÍCOLA; 'UMA
UMA .^EXPERllNCIA
EXPERIENCIA NO
CENTRO DE CIÊNCIAS
CIÍNCIAS AGRÃRIAS >^DA
DA UFPb.
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.
•
»
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1. a í,. \ .<r. -.j.■í. ..
Emeide Nobrega Duarte *
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s. •«tt
Maria do Socorro Azevedo Felix **
Bernadete de Lourdes de A. Oliveira **
**
.
“
Maciel Nunes Duarte ***
V > »•'
í,
ii
'5 •{,
■* ^ t
'**.
RESUMO
0O Curso de "Uso de Biblioteca e Documentação
Agrico
Agrico^
la"; experiência realizada no Centro de Ciências Agrárias
da
Universidade Federal da Paraíba, ministrado pela equipe de
Bi
B^
...
• f 9
bliotecarios, tem demonstrado resultados satisfatórios na moti
vaçao para melhor aproveitamento dos recursos bibliográficos ao
vação
alcance do aluno-pesquisador.
Vem contribuindo,
efetivamente,
para o aumento da frequência ã Biblioteca, a melhoria de
sua
utilização e o aprimoramento dos trabalhos apresentados
aos
professores.
* Coordenadora da Biblioteca
** Bibliotecárias
*** Professor Colaborador do CCA/UFPb.
Digitalizado
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Sc a n
stem
Gereflclancnto
12
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l.
1. INTRODUÇlO
Com o constante progresso das ciências que
contr^
bui diretamente para o acúmulo da enorme massa de documentos
es_.
critos, dificultando a disseminação de informações» as obras
ge_
g£
rais foram cedendo terreno e terminaram suplantadas pelas
cações espceialisadas.
caçoes
cspccialitadas.
Principalmente porque os
pubH
publ^
conhecimentos
tendem ã especielisáção.
cspecielithção.
Os periódicos são hoje de importância capi
capital,
tal, pois
êã neles que se publicam em primeira mão, descobertas mais
ma is
receja
rece^
tes, que se acumulam dia a dia e que o pesquisador deve
conh£
conhe^
e«r, não sS
c*r,
sõ para evitar a repetição de observações jã ffeitas
eitas
e
descrever fenômenos jã discutidos.
Observa-se que a preocupação em treinar usuários
us uários p^
p_a
ra utilisar,
utilizar, eficasmente,
eficazmente, a informação, ê geral.
Não ssóõ por par^
pa£
te dos bibliotecários,
bibliotecários» como outros especi
especialistas
interè ssados pe^
alistas interessados
lo assunto.
0 treinamento de usuários em Bibliotecas Universitá
rias, nao e tema novo.
Novas são as metodologias empregadas
ra uma maior assimilaçao
assimilação dos assuntos abordados na
çao.
ção.
p£
pa
especializa
0 ensino do uso da Biblioteca áé feito em lugares e
tuições diferentes, apesar dos obstáculos enfrentados.
insti
Em
mui
tas instituições, onde os programas de estudo são rígidos e
não
existe conscientização dos benefícios que tais cursos podem
pro
porcionar, seus administradores apresentam resistência quanto ao
reconhecimento da disciplina.
cm
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�477
CUNHA et alii (4) enfatiza que a
interconexão,
usuario/biblioteca nao se completa na pratica
usuário/biblioteca
prática e tal situação re
quer que o estudante de nível superior seja instruído a
respe^
respei^
to da maneira de alcançar, facilmente, as informações de que ne^
cessita, para bem desenvolver seus estudos e trabalhos.
Essa
afirmativa éá parcialmente válida,
valida, considerando-se que, para
maximizaçao do êxito da aprendizagem, seria necessário um
a
tre^
namento gradativo, ou seja; do ensino médio ã pós-graduação.
põs-graduação.
Reforçando o pensamento, MIRANDA (6) sugere
que
"tal educaçao
educação deveria ser iniciada nas escolas primárias, deseii
desen
volver-se no ensino secundário, aprofundar-se na Universidade e
cristalizar-se nos cursos de pós-graduação
põs-graduação e no exercício
fissional dos indivíduos.
Deve fazer parte de sua vida
pr£
ordiná
ordin£
ria como uma necessidade básica, para estudo ou recreação".
'
Considerando a deficiência dos nossos estabelecí
estabelec^
mentos de ensino médio, no que diz respeito ã Bibliotecas,
tal
vez por culpa nossa, bibliotecários, refletidas nos alunos
que
ingressam nas Universidades, é que se pensou em
cursos de orientação bibliográfica. ^
proporcionar
...
Acatando as justificativas mencionadas, foi
o Centro de Ciências Agrárias, ex-Centro 'de
de Ciências e
gia, preocupou-se com o assunto.
que
Tecnol£
Em 1977, foi inserido no
cu£
rículo dos cursos de pós-graduação,
põs-graduação, a disciplina optativa
"Uso
de Biblioteca e Redação
Redaçao Técnica" com carga horária, de 30
h£
ho
ras/aula equivalendo a 1 (um) crédito.
cm
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Em consonância com os objetivos do NÚcleo
Núcleo de
Apoio
Pedagógico do Centro de Ciências Agrarias,
Agrárias, no ano de 1978
foi
implantado o primeiro curso de "Uso e Manejo de Biblioteca e
teratura Cientifica”,
Científica", destinado a alunos de graduação.
L_i
Esse cu£
so constitui objeto de assunto do trabalho ora apresentado.
2. PLANEJAMENTO
Com o objetivo de proporcionar uma situação bem
0£
o^
ganizada, elaborou-se um Plano de Curso.
Em consonância com o nível de conhecimento dos
área do saber, procurou-se elaborar um programa
nos, nessa area
sivel sujeito a alterações, de acordo com a reação dos
al£
al^
aces
âces
alunos
em salas de aula e atuação na Biblioteca.
Xnicialmente,
Inicialmente, o curso funcionou com uma carga
horá
hori
ria de 30 horas/aula intitulado "Uso e Manejo de Biblioteca e Li
teratura Cientifica".
Científica".
Por se tratar de um treinamento em
docu
mentação bem especifica,
específica, passou a intitular-se "Uso e Manejo
Biblioteca e Documentação Agrícola".
A carga horária,
de
também,
sofreu alteração para 40 horas/aula.
Como a demanda de usuários ultrapassou a
expectati
va, surgiu a idéia
ideia de limitar a clientela, destinando-se
priori
tãriamente, a concluintes, objetivando o embasamento para a
târiamente,
graduação; para alunos-calouros com vistas ao uso adequado
pos
da
Biblioteca, no decorrer do curso de graduação.
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.479
Na elaboração do Plano de Curso, foram considerados
certos aspectos, que se achou por bem anexar:
ementa, apresent£
apresent^
ção, conteúdo programãtico, objetivos, estratégias, recursos
dãticos, instrumentos de avaliação, frequehcia mínima exigida
d_i
e'
cronograma de atividades.
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�480
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIENCIAS
CitNCIAS AGRXrIAS
AGRÄRIAS
BIBLIOTECA
1. PLANO DE CURSO
Instituição:
Promoção:
Curso:
UFPb/CCA
NAP/BIBLIOTECA
Uso e Manejo de Biblioteca e Documentação Agrícola.
Carga Horária:
Professores:
40 horas - Período:
Período; 16/10 a 10/11/78.
Emeide Nõbrega
NÕbrega Duarte
Bernadete de Lourdes de A. Oliveira
Maria do Socorro Azevedo Felix
Areia, 01 de outubro de 1978.
cm
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�48.1.
4ai.
2. EMENTA: Uso
e Manejo da Biblioteca e Documentação
2.1. Organização da Biblioteca:
Agrícola.
Importância e função. Rede
do
Sistema de Informação, Atividades da Biblioteca.
2.2. Identificação e analise das obras de referencia:
referência:
rios, enciclopédias, atlas,
atlas. índices,
Indices, bibliografias,
dicion^
abstracts,
reviews e advances.
2.3. Pesquisa bibliográfica:
Fases, Elaboração.
2.4. Referências Bibliográficas:
Objetivos, Normas gerais,Publ^
ge r ai s , Pub l_i
cações avulsas e periódicas.
3. APRESENTAÇÃO:
0 treinamento do "Uso e Manejo da Biblioteca e
cumentação Agrícola" tem, por finalidade capacitar os
Ü£
usuários
para melhor exploração dos recursos disponíveis na Biblioteca.
0 Conteúdo programãtico
programático foi elaborado a nível
estudantes de graduação, considerando-se a sua
uso de Biblioteca.
de
inexperiência em
0 treinamento estruturado para atingir
horas/aula, desenvolvido por profissionais em
40
Biblioteconomia,
consta de aulas expositivas, práticas na Biblioteca, exercícios,
exposições de transparências, apresentações dos recursos
biblio^
bibli£
gráficos, discussões em grupo e avaliaçao.
avaliaçaõ.
0 curso será ministrado em caráter experimental, no
primeiro semestre de 1978.
4. OBJETIVOS GERAIS
,
4.1. Usar devidamente a Biblioteca explorando os recursos
cm
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3
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Scan
Sc
an
stem
st
em
Cercada
Ciereaclancnt»
nmts
11
12
biblj^
bibl£
13
14
�482
ogrãficos existentes,independentemente.
4.2. Conhecer as normas da ABNT referentes à referências
bibli£
gráficas.
4.3. Realizar uma pesquisa bibliográfica.
5. CONTEÚDO
conteOdo PROGRAMÃTICO
OBJETIVOS POR UNIDADES
3.1. Organização
Organizaçáo da Biblioteca
Manusear os fichários de
5.1.1. Importância e função de
autores, títulos e assun
uma Biblioteca.
tos dos livros.
5.1.2. Rede do Sistema de
In
formação da ÜFPb.
UFPb.
Usar o fichário
Kardex
5.2. Material
de periódicos e
locali
local£
bibliográfico:
identificação e controle.
zá-los nas estantes.
5.2.1. Publicações avulsas e
sua localização.
5.2.2. Publicações
Identificar o conteúdo
periódicas
das fichas
e sua localização.
catalográfi
catalográf^
cas .
5.3. Atividades da Biblioteca
5.3.1. Serviços Técnicos
5.3.2. Serviços com o leitor
5.3.3. Visita ã Biblioteca
CONTEÚDO PROGRAMÃTICO
OBJETIVOS POR UNIDADES
5.2. Análise das obras de refe
- Manusear as obras de
r^
r£
rSncia.
rencia.
ferência.
5.2.1. Dicionários,
enciclop£
Digitalizado
gentilmente por:
I Sc a n
stem
I Gereflclancnto
II
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12
12
13
13
14
14
�483
CONTEÚDO PROGRAMÃTICO
PROGRAMÄTICO
OBJETIVOS POR UNIDADES
'
dias e atlas.
5.2.2. Tndices
fndices
Recorrer sempre que
neces_
neces
5.2.3. Bibliografias
sãrio ã publicação
compat^
.
.b ■■
informação
deseja
vel com a informaçao
desej^
5.2.4. Abstracts
5.2.5. Reviews
da.
5.2.6. A.dvances
Advances
PF.OGRAMÄTICO
CONTEÚDO PF.OGRAMÃTICO
OBJETIVOS POR UNIDADES
5.3. Pesquisa Bibliográfica
' .^
d
Realizar uma pesquisa
com
5.3.1. Fases
5.3.1.1. Determinação
do
assunto.
método.
5.3.1.2. Identificação
dos
trabalhos.
5.3.1.3. Localização
Recorrer a outro Centro
5.3.1.4. Obtenção
Informação, quando
5.3.1.5. Armazenagem das in
rio..
rio
de
necess£
necess^
formações.
5.3.1.6. Redação do
traba
Iho.
CONTEÚDO PROGRAMÃTICO
PROGRAMÁTICO
5.4. Referências
Bib1iogrã
ficas
f i cas
Conscientizar da necessidade
de normalização
normalizaçao de
5.4.1. ABNT/PNB/66
cm
OBJETIVOS POR UNIDADES
-nor
Digitalizado
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documet
documen
tos .
I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Ciereaclancnt»
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CONTEÚDO programático
conteOdo
PROGRAMÃTICO
OBJETIVOS POR UNIDADES
mas gerais.
gerais•
5.A.2.
5.4.2. Obj
Objetivos
e tivos
. j .
5.4.3. Publicações avulsas coii
con
sideradas no todo e em parte.
5.4.4. Publicações
periódicas
consideradas no todo e em
pa£
par
te.
- Aplicar, corretamente,as
normas referentes ãs
as
re
ferências bibliográficas.
5.4.5. Apresentação da citação
bibliográfica no fim do texto.
estratEgias
ESTRATÉGIAS
DIDÃTICOS
RECURSOS DIDÁTICOS
Aulas teóricas expositivas
- Quadro Negro e giz
Aulas práticas na Biblioteca
Aulas práticas em Salas
de
~ Materiais bibliográficos
aula(análise de material
bi
- Transparências
bliográfico)
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
FREQUÊNCIA mInIMA
MÍNIMA EXIGIDA
Continua:
- Frequência: 25Z
- Exercícios práticos;
práticos: 25Z
25%
70%
70Z em 40 horas
- Teste final: 50Z
50%
cm
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gentilmente
gentil
mente por:
I Scan
st em
ii
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cm
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3
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3. DESEMPENHO DO CURSO;
Numa tentativa de uma otimização da
aprendizagem,
procurou-se fazer com que os alunos atingissem o domtnio
domínio
dos objetivos do curso, assegurando a execução das
total
atividades,
de uma maneira bem operacional.
3.1. Organização da Biblioteca
Ressalta-se que as aulas sobre Organização de
blioteca, funcionamento dos catálogos e estrutura dos
sistemas
de catalogação e classificação, foram ministradas visando a
r£
cional utilização dos recursos bibliográficos e não com o intu^
intuj^
to de ensinar a técnica biblioteconômica
biblioteconÔmica que nao
não constitui obje^
tivo do curso.
tívo
3.2. Análise das obras de referência
Na Biblioteca, onde estão
estáo localizadas as obras
referência, faz-se uma apresentação das mais importantes e
respectivo manuseio.
Em salas de aula, analisa-se algumas
de
seu
de
maior interesse, com a turma dividida em grupos.
3.3. Pesquisa Bibliográfica
Seguindo a programação, a pesquisa
corresponde ãà terceira unidade.
bibliográfica
Esse tema êe abordado enfocando
ção e recuperação de informações relevantes:
onde e como
|n» Im
os principais objetivos, quanto áã importância, fases de elabor£
elabo
obre
ob
las..
Ias
No final da unidade, o aluno executa uma
pequena
revisão bibliográfica com tema livre.
cm
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>■
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14
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3.4. Referências Bibliográficas
Estudar-se-a partindo dos objetivos do Projeto
Estudar-se-á
Normas Brasileiras ~- 66 da Associação Brasileira de Normas
de
Te£
Te£^
nicas, até a identificação e citação bibliográfic
bibliográficaa no texto
e
no final desse.
No início das aulas, expõe-se uma sub-unidade
e
distribui-see o material bibliográfico com os alunos, para serem
distribui-s
referenciad
referenciados,
os, consultando as normas e roteiro explicativo.
No término dessa unidade, o aluno conclui a
rev^
revi
são bibliográfica iniciada na unidade anterior.
sao
4. RESULTADOS
Com a aplicaçao do pré-teste, comprovou-se
comprovou~se que
assunto em páuta
pauta era novo para os alunos, exigindo uma
o
maior
participaçao e auxílio dos professores.
0 gráfico (1) a seguir, apresenta os resultados es_
e^
tatisticos colhidos na aplicaçao de um teste de avaliação
como
comprovação da funcionalidade dos objetivos do Treinamento. Dos
60 alunos, 55 preencheram o questionário e os resultados compro^
compro
varam a relevância do curso, como apoio e orientação ãs
ás
pesqui
pesqu^
sas inerentes a programação curricular.
Uma análise dp
do gráfico (2), demonstra a
da matrícula geral dos cursos de graduação
evolução
(Agronomia e Zoote£
nia) .
0 Gráfico (3), permite constatar a frequência
de
triênio 1976/I978,proporcionalmente ao
usuários âã Biblioteca no tricnio
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número de alunos matriculados.
LEGENDA
DO
GRÁFICO
GRÃFICO
NV
N£
l
A - DESENVOLVIMENTO DO CURSO
Al- deficiente - 00
El- sim - 42
A2- regular
- 02
E2- não - 05
A3- bom
- 40
E3- em branco - 08
A4- ótimo
- 13
F- SEGURANÇA DO PROFESSOR
NO
ASSUNTO
B-
HOUVE SEQUÊNCIA
SEQUÍNCIA LOgICA
LÖGICA
Bl- em branco
- 02
Fl- muito grande - 13
B2- sim
- 53
F2- regular
- 42
B3- não
nao
- 00
F3- muito pouca
- 00
F4- em branco
- 00
C - AUXlLIO
AUXlHO VISUAL
Cl- insuficiente - 06
C2- adequado
- 47
C3- excessivo
- 01
C4- em branco
- 01
D - COMPLEMENTAÇÃO ENTRE
AS PARTES TeORICA
TEÖRICA E
G - AQUISIÇÃO DE NOVOS
CONHE
CIMENTOS
Gl- muto grande
- 45
G2- regular
- 10
G3- muito pouco
- 00
G4- em branco
- 00
H - nIvel
nIVEL de realização
PRÁTICA
PRÃTICA
Dl- muito boa
- 14
D2- regular
- 11
D3- suficiente
- 30
D4- excessiva
D4-,
- 00
D5- em branco
- 00
E - INCLUSÃO OU NÃO DO
CURSO NO CURRICÜLÜM
CURRICULUM
Digitalizado
gentilmente por:
dos
DOS
TRABALHOS
Hl- muito grande - 25
H2- regular
- 25
H3- muito pouco
- 00
H4- em branco
- 00
I - VOCÊ
VOCE ACHA QUE VALEU
TER
FEITO O CURSO
ar:?
12
13
14
�489
11- muito grande
- 18
M - MOTIVAÇÃO
12- regular
- 27
Ml- muito grande - 20
13- muito pouco
- 10
M2- regular
- 19
14- em branco
- 00
M3- muito pouco
- 15
J - ACOMPANHAMENTO DO CURSO
M4- em branco
- 01
Jl- muito grande
- 53
N - MELHORIA DA CAPACIDADE
J2- regular
- 02
RA EXTRAIR IDÉIAS E
J3- muito bom
- 00
CIMENTOS NOVOS
J4— em branco
J4-
—- 00
Nl—
Nl- muito grande —- 28
L - CHEGOU A DOMINAR OS
CO
NHECIMENTOS BÁSICOS
BÃSICOS
cm
Ll— muito grande
Ll-
-— 19
L2- regular
- 33
L3- muito pouco
- 03
L4- em branco
- 00
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
N2- regular
- 26
N3—
N3- multo pouco
—- 01
N4—
N4- em branco
-— 00
11
12
PA
CONH^
CONHE
13
14
�6RÀFIC0
(II-ALUNOS
(D-ALUNOS
PARTiaPANTES
PARTICIPANTES
X
PéNCIONALIOAOE DO
00 CURSO.
490
SONnTV
Digitalizado
gentilmente por:
l
Si em
Gereulaoinitv
�cm
PERÍODOS LETIVOS
períodos
GRÁFICO (2) - EVOUJCÃO
OA MATRICULA
NTATRICUliA DOS
EVOLUÇÃO DA
CURSOS OE
DE GRADUAÇÃO. (AGRONOMIA
E ZOOTECNIA
ZOOTECNIA)I
GRÁFICO
(31 - FREQUÊNCIA
(3)
BIBLIOTECA.
•<
<M
N
«
s
Digitalizado
gentilmente por:
11
PERÍODOS LETIVOS
DE USUÁRIOS
USUA'RI0S
491
N
CB
g
s
OOOOO OOOOOOOOOOO
OQOOO OOOOOOOOOOO
o » o, IO Q » o. n o IO o n o n o IO
CM
N
g
3
<0
N
N
CM
9
soNmv
soNniv
12
13
14
�492
5. CONCLUSXO
A Implantação
iaplantação desse Curso veio consolidar e
ampl^
ar as ações desenvolvidas pelo Centro de Ciências Agrarias.
Agrárias.
Tem contribuído efetivamente para: o aumento
da
frequência S
1 Biblioteca, a melhoria de sua utilização e o
apr^i
apr_i
moramento dos trabalhos apresentados aos professores.
RECOMENDAÇÕES
6. recomendaçSes
Recomenda-se:
6.1. Que os cursos dessa natureza devam ser ministrados
por
p or es^
es_
estejam
es te j am
pecialistas em biblioteconomia e de preferência, que
em contato com os usuários;
6.2. Que os Conselhos de Biblioteconomia promovam
periodi
periodicamen
camen
te, cursos de didática para bibliotecários;
realizarem
reali zarem
6.3. Que os bibliotecários, na impossibilidade de
cursos de orientação bibliográfica regulares, treinem
ivid^
ind
individu
almente, os usuários na Biblioteca;
6.4. Que os cursos sejam práticos e com emprego de recurso
recursos8
áu
dio-visuais, disponíveis.
7. REFERfiNCIAS BIBLI0GR£FICAS
BIBLIOGRÃFICAS
01. ASTI VERA, Armando.
Metodologia da pesquisa
Porto Alegre, Globo, 1978.
223 p.
02. BORDENAVE, Juan
Jüan Diaz. Es
Estratégias
tratágias do ensino
Petrõpolis, Vozes, 1977.
03. CASTRO, Cláudio
Claudio de Moura.
lo, McGraw-Hill, 1977.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
científica.
aprendizagem
312 p. il.
A prática da pesquisa.
São
Pau
156 p.
II
12
13
14
�493
04. CUNHA, Lelia Galvão Caldas da. Metodologia da pesquisa docu
mentãria. Niterói, Universidade Federal Fluminense,1978.
F1uminense,1978.
13p. (Apresentado no 19 Seminário Nacional de
Bibliot^
Bibliote^
cas Universitárias, Niterói, julho de 1978).
05. LITTON, G. Como orientar £ leitor na es
escola,
cola. são
São
McGraw-Hill, 1975.
Paulo
238 p.
06. MIRANDA, Antonio. Planej amento Bibliotecário no Brasil;
informação para o desenvolvimento.
Rio de Janeiro,
vros Técnicos e Científicos, 1977.
134 p.
a
L£
07. MORETTI, D. M. B. et alii. Orientação Bibliográfica na área
^
agrícola. Piracicaba, 1977. 15 p. (Apresentado no 99 con
Biblio^
gresso Brasileiro & V jornada Sul-Riograndense de Biblͣ
teconomia e Documentação, Porto Alegre, julho de 1977).
08. REY, Luís.
Como redigir trabalhos científicos.
Edgard Blucher, 1972.
Sao
são Paulo,
128 p.
09. SALOMON, Delcio Vieira. Como fazer
f azer uma mono grafia;elementos
de metodologia de trabalho cientifico.
científico.
zonte, Interlivros, 1977.
5a.ed. Belo Hor^
Hor£
317 p. il.
10. SALVADOR, A. D. Métodos £ técnicas da pesquisa
bibliográfi
ca. 5a. ed. Porto Alegre, Sulina, 1976. 254 p.
11. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científi
cientIfi
co; diretrizes para o trabalho didático-cientIfico
didático-científico
Universidade. 3a.ed. Sao Paulo, Cortez & Moraes,
na
1978.
159 p.
12. SIQUEIRA, Lourdes Mesquita. Pesquisa Bibliográfica em tecno
logia.
são José dos Campos, ITA, 1973. 226 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA. Centro de Ciências e Tecn£
13. UNIVERSIjDADE
logia.
Campus Agrário de Areia; elementos
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem ar:?
Gereflclancnto
informativos
11
12
13
14
�494
e programa
prograaa de açao.
ação.
Areia, 1978.
8. ABSTRACT
The Course "Use o£ Library and
Agricultural
Documensts" offered at the Center of Agricultural
Sciences,
Federal University of Paraíba, by the Library Staff
has
demonstrated satisfactory results as to the
and
availability
use of library material by the research students.
Is
has
effectivety contributed to increased attendance in the library
for its better utilisation
utilization and for improved
Improved quality of
work
presented to the professora.
professors.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Uso de biblioteca e documentação agrícola: uma experiência no centro de ciências agrárias da UFPB
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Duarte, Emeida Nobrega
Felix, Maria do Socorro Azevedo
Oliveira, Bernadete de Lourdes de A.
Duarte, Maciel Nunes
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Documentação
Bibliotecas Especializadas
Ciências Agrárias
Description
An account of the resource
O curso de “Uso de Biblioteca e Documentação Agrícola”: experiência realizada no Centro de Ciência Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, ministrado pela equipe de bibliotecários, tem demonstrado resultados satisfatórios na motivação para melhor aproveitamento dos recursos bibliográficos ao alcance do aluno-pesquisador. Vem contribuindo, efetivamente, para o aumento da frequência à biblioteca, a melhoria de sua utilização e o aprimoramento dos trabalhos apresentados aos professores.A experiência acumulada pela BINAGRI em alguns anos de operação de um serviço de fornecimento de copias, permite estabelecer-se como principais obstáculos ao acesso a documentação primária os seguintes fatores: localização dos documentos, recursos humanos, telecomunicações, diversidade de veículos para busca de cópias, pagamento/conversão de moedas e prazo de atendimento. As análises dos dados obtidos durante o período operativo de 1977/78 favoreceu a identificação dos mecanismos mais adequados para o desenvolvimento deste tipo de serviço. A efetiva integração do acervo das bibliotecas ao Catálogo Coletivo Nacional, a implantação de programas de aquisição planificada, a criação de serviços específicos de acesso ã documentação primária, a existência de telex e leitoras de microfichas em maior número de bibliotecas, a identificação de mecanismos que facilitem a troca de moedas para pagamento no exterior e alguns outros fatores, parecem indicar o caminho adequado para prover o usuário com a documentação primária referenciada nos serviços secundários gerados pelos sistemas de informação.
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A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1971/cbbd1979_doc34.pdf
7afeaa790a3dd28b02caaabdbac8039a
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450
CDU- 002.63:63(81)
CDD- 026.63
ACESSO X DOCUMENTAÇÃO PRIMÃRIA AGRICOLA
AGRiCOLA NO BRASIL
YONE CHASTINET,
CEASTINET, Chefe do Departamento
de Operações e Serviços da BINÄGRI
BINAGRI
ANA FLÃVIA MEDEIROS DA FONSECA, Chefe
da Divisão de Serviços aos Usuários
A experiência actamilada
acumulada pela BINAGRI em alguns anos de
operaçao de um serviço de fornecimento de copias,
cópias, permi
te estabelecer-se como principais obstáculos ao acesso áa
documentação primária os seguintes fatores: localização
dos documentos, recursos humanos, telecomunicações,
di
versidade de veículos para busca de cópias,
pagamento/
conversão de moedas e prazo de atendimento. As análises
dos dados obtidos durante o período operativo de 1977/78
favoreceu a identificação dos mecanismos mais adequados
para o desenvolvimento deste tipo de serviço.
A efetiva integração do acervo das bibliotecas ao Catá
logo Coletivo Nacional, a implantação de programas
de
aquisiçao planificada, a criaçao
criação de serviços específicos
de acesso ã documentação primária, a existência de telex
e leitoras de microfichas em maior número de bibliote
cas, a identificação de mecanismos que facilitem a troca
de moedas para pagamento no exterior e alguns outros fa
tores, parecem indicar o caminho adequado para prover o
usuário com a documentação primária referenciada nos ser
viços secundários gerados pelos sistemas de informação.
1- INTRODUÇÃO
0 tratamento da literatura têcnico-cientifica
técnico-cientifica através de modernas
técnicas resultantes dos estudos e pesquisas da ciência da informação, o ad
vento da utilização de processos automatizados para o armazenamento e recupe
raçao de dados e o desenvolvimento das telecomunicações, garantem a criação
e tomam acessível aos usuários os diversos serviços secundários - veículos
referenciais - os quais anteriormente não
nao ultrapassavam os limites de biblio
cm
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.45.1
ou dirigentes. s-'•=
' ' i--'
‘
tecas ou gabinetes de estudiosos ou‘dirigentes.
;c.•
-.;j
Atualmente pode-se afirmar que a literatura ‘tecnico-cientlfica
"tecnico-científica -dos
dos
países desenvolvidos encontra-se armaaenada,
e
frequentemente
duplicada,“
armazenada,'
duplicada, ■’* em
cercá
cerca de 300 bases
baseS de dadoS,
dados, que atravésatravés de agências
agencias especializadas,’.'vendem
especializadas," vendem
serviços a qualquer usuário. O acesso á literatura primária divulgada
divulgada? atr£
atr^
vés desses serviços, êé garantido pelas bibliotecas nas quais,
vês
quais,-independente^
. independent^
localização física, as coleções se
duplicam.
mente de sua
sua-localização
se-dupli^am.
Nos países que
que' ainda não dispõem de infra-estruturainfra-estrutura informacional
deste porte, ainda há que considerar-se
coiisiderar-se e estudar 'as
as melhores soluções ' para
o
acesso
a
serviços
secundários
e
á
documentação
primária.
..o
ã
.
Face ao crescimento exponencial da literatura têcnico-científica
técnico-cientifica e
áã crescente demanda dos usuários, os sistemas de informação especializados,
isolados, que não se utilizatn
utilizam de processamento automatizado e se propoem a
disseminar informação, jamais poderão ter a infra-estrutura necessária, con
siderando a multidisciplinariedade das ciências e escassez de recursos hum^
hum£
Por
nos, de maneira a possibilitar respostas aos usuários em tempo hábil.
outro lado, mais deficitários se tornam ainda estes sistemas, se nao
não tratam
de garantir o armazenamento e a recuperação da literatura de sua especial^
dade, gerada no próprio país.
A solução mais adequada atê
até então apresentada, parece ser a cri£
cria^
ção de sistemas nacionais especializados, que sob a coordenação de um órgão
responsável pela política de informação no país, garantam a criação de bases
de dados nacionais e o acesso ãs bases de dados geradas no exterior,
para
prestação de serviços.
A coordenação de esforços em cada área especializada possibilitará
maior aproveitamento dos recursos bibliográficos, humanos e informativos, e
a troca de informações entre os diversos arquivos especializados, com
uma
diminuição sensível de custos.
De qualquer maneira, não será apenas a criação de serviços secund^
secundá
rios especializados que contribuirá para o desenvolvimento científico
cientifico e te£
te^
nológico do país, objetivo final dos sistemas têcnico-científicos
têcnicd-científicos de
infor^
info_r
mação. Há que criar-se mecanismos que, apesar da'grande
da grande deficiência das ; ee
eo
leções das bibliotecas nacionais, assegurem a cientistas, pesquisadores, tê£
nicos e planejadores, o acesso ãá literatura referenciada nos serviços. ' Há
que evitar-se a grande frustração do usuário de, após várias solicitações
e
consultas, tomar conhecimento da literatura relevante para o desenvolvimento
de seu trabalho, mas sabê-là
sabê-la inacessível, situação esta que desde,o
desde o 'início
início
dos anos 70 vem sendo motivo de questionamentos e estudos na área de prestai
prest^
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4S2
$io
inforaativoa no pala.
Eacaa crssesatss
craacaataa queationaatentoa
0£
(Í0 d*
ä» aerviçoa
MTviçoB inCenutlvos
p«ta. Estos
queseionaa«ntos sa s£
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usuSrlos, parM
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tea
aupor qua
quo os
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infonação jS
jã aatariaa
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praocupando nsls
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coaplstsr o eiclo
coaplatar
ciclo in£oxaativo,ao
lnforaativo,so accaaar
acsssar a docuacntação
doeuaontaqio prlaãcia,
priaSrla, colocando
nuas poaição
nuaa
posifão da prioridade
pclocldada ralativa
relativa aa
as tãcnicas
técnicaa ae procsdiasntos
procediaantoa do trataasn
trataaen
to da infomaçio.
infocaaçio. (1)
O
0 objetivo
objativo do preaente
prasanta trabalho éã cbaaar a atenção
atanção para o aaaunto
assunto
ea
aa quaatão»
qusstãOf idantificar
identificar suas
auaa problaaãticas»
prOblenáticaa, apreaentar
sprasentar alguaas
alguaaa soluçõas
aoluçõea da
de
corrantas de
correntea
da alguna
alguns anos
anoa da
de e^eriência
axpariência ea da anãliae
análise da
de dadoa,
dados, propondo al^
guaas recoaendações
guaaa
recaaendaçõcs qua
que viaaa
visaa possibilitar
poaaibilitar novos
novoa procedimentos que
faciH
facil^
tea o acesso ã
á documentação priairia.
prinária.
2- ACESSO X LITERATUSA
LITERATUKA PRIMXRIA ATSAVES
ATRAVES DA BINAl!»!
BINAGRI
Em inícios de 1974 foi iniciada a implantação
inplantação do Sistema Nacional
de Infonnação
Informação e Documentação Agrícola - SNIDA que atualmente tem como uni<^
unida
de central a BINAGRI,
BINAGRl, criada através da portaria ministerial n9 325 de 28 de
abril de 1978. (2)
0 Sistema manipula basicamente trés tipos de dados: documentários,
gerenciais e legislativos.
Possui uma base de dados docuoientários
documentários nacional com cerca de 40.000
itens; uma base de dados gerencial com informação sobre 380 instituições de
pesquisa, 6.353 pesquisadores, 1.590 programas e 9.750 projetos de pesquisa;
uma base de dados legislativa representada por terminal do FRODASEN e um ajr
ar^
quivo convencional que armazena 4.182 atos legais.
Através de convênios específicos com a Empresa Brasileira de Assi£
Assú
tência Técnica e Extensão Rural - EMBRATER, Empresa Brasileira de Pesquisa A
gropecuária - EHBRAFA
EMBRAPA e Ministério da Educação e Cultura - MEC, as três grim
gran
des redes do setor agrícola incorporam-se
incorporaai-se ao SNIDA: extensão, pesquisa e en
respectivaisente.
sino, respectivanente.
Atualmente 108 nõdulos da rede alisientam a base de dados document^
document£
rios e cerca de 750 instituições utilizaarse
utilizamrse de seus serviços.
2.1- Serviços que geram demanda
deiaanda de cópias
copias
Dentre os diversos serviços que a BINAGRI coloca ãa disposição das '
unidades participantes do SNIDA, destacam-se
destacasr-se alguns que geram demanda de d£
cumentos:
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- Disseminação seletiva da informação - SDI, atendendo a cerca de
3.500 usuários, através de perfis, de grupo ou setoriais.
- Bibliografia Brasileira de Agricultura, em convênio com o Inst^
tuto Brasileiro de Informaçao
Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT.
- Bibliografias internacionais, produzindo 17 títulos, de
acordo
com as áreas e produtos prioritários do governo.
- Bibliografias nacionais retrospectivas, por produtos ou áreas de
interesse prioritárias do governo.
usii
- Bibliografias elaboradas face a solicitação específica do
usu^
ário.
A partir da demanda de cópias gerada pela utilização destes servi
ços, a BINAGRI vem fornecendo uma média mensal de 15.000 páginas, sendo que
destas,cerca de 90% destinam-se a usuários do SDI, o que poderia levar ã con
clusao de que a proporção de utilização dos serviços pelos usuários finais e
os intermediários (bibliotecários, documentalistas, etc.) apresenta-se
su^
su
perior ao desejado.
desejado.2.2- Formas de atendimento
De acordo com as facilidades existentes, as solicitações de cópias
de documentos podem ser atendidas de diferentes formas:
- Documentos localizados na BINAGRI, em outros centros do SNIDA ou
no exterior:
. em forma de cópia Xerox;
. em forma de microficha;
microfiche;
. em forma de filme de 35mm
- Quando se dispõe apenas de microficha do documento:
. em forma de microficha;
. em forma de cópia eletrostática
0 fornecimento de documentos em forma de microficha ainda tem po^
pou
ca aceitaçao tanto pela ausência de equipamentos de leitoras nas bibliotecas^
como pelo pouco hábito
habito que possui o usuário na consulta através de
micro
formas.
conçrovaram a
Os dados de levantamento recentemente realizado (3) comprovaram
existência de leitoras de microficha em apenas 14,39% das bibliotecas bras^
leiras, o que ocasiona a necessidade de constantemente fornecer-se ao usu^
rio cópias
copias eletrostáticas ao invés de microfichas, aumentando
considerável
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mente o custo, jã que a copia
cópia eletrostãtica representa 50Z a mais em relaçio
relação
ao preço da microficha.
0 percentual de pedidos em forma de microficha é de 17,5Z, no pe
riodo 1977/78.
ríodo
3- PROBLEMÄTICAS
problemSticas identificadas
IDENTIFICADAS
A experiência da BINAGRI no processo de busca e fornecimento
de
cópias de documentos primários, permite a identificação de algumas problenâ
ticas que afetam o processo.^
processo.
3.1- Localização dos documentos
A ausência de instrumentos atualizados que permitam a rãpida
rápida loca^
lização do documento solicitado, se consideradas as falhas das coleções br^
bra^
sileiras, constitui-se em uma das maiores dificuldades dos serviços de aces_
so ã documentação primaria.
primária.
0 Catálogo Coletivo atualizado ê o instrumento
instrusiento básico
para o serviço de acesso a cópias de documentos.
Na BINAGRI, cujo acervo, de acordo com sua política de aquisição,
concentra-se em documentos nacionais, índices e abstracts gerados no
exte_
exte
rior, o acesso ã literatura estrangeira ê assegurado pelas bibliotecas mem
bros das redes de ensino, extensão e pesquisa, já formalmente
incorporadas
ao SNIDA. No entanto, o estado precário das coleções das bibliotecas,
det£
dete^
tado em estudo realizado pelo IBICT, que em suas conclusões aponta "a enorme
falha das coleções brasileiras e a desbalanceada distribuição geográfica dos
títulos" (A)
(4) faz com que, no momento atual, cerca de 55Z da documentação s£
licitada ã BINAGRI tenha de ser dirigida a centros estrangeiros. Neste caso,
as demandas são dirigidas aos membros da Agricultural Library Network
AGLINET,
ã British
Library -“BL,
BL, ao Centre National de la Recherche
Scientifique - CNRS, ã National Agricultural Library - UAL
NAL e ã outras Inst£
lnst£
tuições externas que aportam menor quantidade de cópias.
55Z da demanda de cópias ã BINAGRI ê encaminhada ao exterior
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Os documentos solicitados ao exterior e fornecidos pela
BINAGRI
sao microfilmados e arquivados em forma de microficha. A incidência da utili
são
zação destas microfichas, mostra que jã
zaçao
já hã
há um percentual de 30 a 35Z
35% de repe
tiçao nas solicitações.
tição
Cerca de 33% dos documentos são
sao solicitados mais de uma
nnia vez
3.2- Recursos Humanos
Um recente estudo elaborado pelo Ministério da Educação e Cultura/
Departamento de Assuntos Universitários demonstra que nas bibliotecas da re^
de de ensino a proporção do numero de bibliotecários em relação
relaçao a auxiliares
é de 1 para 1. (5) Aliando-se a este dado, tido como generalizável para as
demais bibliotecas do setor agrícola, o número reduzido de bibliotecários,
pode-se identificar o problema da falta de infra-estrutura de pessoal para a^
tender a este tipo de serviço. Mais grave se toma a situaçao
situação se colocado um
dado adicional: a necessidade de controles rígidos e registros
exaustivos,
para acompanhamento e avaliação das funções
ftinções desempenhadas,
desenq>enhadas, face a necessida
de de conhecer^se
conhecer-se a realidade interna e a dos orgaos
órgãos externos envolvidos na
ação, como prazos de atendimento, média de perda de informação, tipo de doc^
doc_u
mentos mais solicitados, documentos de menor acessibilidade etc. Em deternd
detemá
nado momento do planejamento há que decidir-se pela elaboração ou não
dos
controles, o que poderá significar um acréscimo de cerca de 20% no montante
dos recursos humanos.
0 número de pessoal auxiliar necessário ã busca e recu
peração de cópias de documentos primários aumenta
peraçao
em
20%, considerando os controles a serem efetuados para
acompanhamento e avaliaçao do serviço.
3.3- Telecomunicações
A ausência de uma rede de telex cobrindo todas as bibliotecas do
Sistema impossibilita um procedimento comum de busca de documentos, aumentan
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ar:?
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�do consideravelmente o tenq;)o
tempo de resposta. Atualmente, apenas 23,8Z dos
los do SNIOA
SNISÂ podem ser contatados por telex.
Apenas 23,8Z das bibliotecas do SNIDA, dispõe de
mento de telex.
nódu
nõdu
equipa
equipsi
3.4- Diversidade de veículos para busca de cópias
cSpias de documentos
Tanto no país
pais como no exterior a diversidade de formulários para
solicitação de cópias
copias ocasiona tempo adicional no preenchimento dos
dados.
Muitas vezes, devido ãs
ás falhas das coleçoes,
coleções, um mesmo titulo
título áó solicitado a
mais de uma biblioteca, em formulários diferentes.
A multiplicidade de formulários de solicitação de cópias
dificulta a operação do serviço.
3.5- Pagamento/conversão de moeda
Os 55X
55Z das solicitações de documentos ã BINAGRl,
BINAGRI, que por não exis_
exis
tirem no Brasil são canalizados para o exterior, representam a manipulação
de 34 moedas, o que causa graves problemas de ordem administrativa.
A remessa constante de pequenas quantias ao exterior causa
graves problemas ã administração.
3.6- Prazo de atendimento
Possivelmente em consequência das cinco grandes problemáticas an
teriormente levantadas, o prazo final de atendimento ãa solicitação de fori^
forn£
cimento de cópias é, algumas vezes, inaceitável pelo usuário. Isso sign^
fica que a fase crítica de necessidade de informação já teria sido superada
no momento em que esta se lhe torna disponível. No entanto, como o tempo
tenq>o de
vida do dado documentário é relativamente longo, este obstáculo não deverá
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conx> comum ao universo dos usuários. 0 mais importante éá dar
ser considerado como
conhecimento aos usuários do tempo
tenq>o medio de resposta do serviço.
Ha que detetar-se o prazo médio de atendimento
comunica-lo aos usuários.
e
4- SITUAÇÃO ATUAL DE ACESSO Ã DOCUMENTAÇÃO PRIMÃRIA AGRÍCOLA
AGRfCOLA
A analise dos dados registrados pelo serviço de fornecimento de cõ
pias de documentos, no período de 1977/78, permite esclarecer alguns pontos
relativos as problemáticas identificadas e embasar algumas possíveis recomen
dações sobre a questão.
4.1- Busca e recuperação de cópias
copias de documentos no Brasil
Verificando os dados do Anexo I identifica-se que no período
de
1977/78, a BINAGRI solicitou, atuando como intermediária dos usuários, 6.390
documentos (45% da demanda total) a 42 bibliotecas* integrantes do
SNIDA,
tendo recebido 4.664 unidades, o que implica em um percentual de perda
de
27%. No entanto, verificado que o prazo médio de resposta para o fornecimen
to do documento e de 1 mes e extendendo o período em estudo para janeiro de
1979, reduz-se o percentual de perda para 19%.
QUADRO I - BRASIL:
Documentos
solicitados
6.390
Acesso a cópias em 42 Centros
Documentos fornecidos
(até jan. 79)
5.168
Percentual de
perda
1‘9%
Prazo medio de
atendimento
30 dias
No Anexo II registram-se os 7 maiores centros fornecedores de
cS
C£
pias de documentos para BINAGRI, para os quais convergem 79,2% dos
documeii
documen^
tos solicitados no país.
* 0 maior centro fornecedor de documentos é o Departamento de Informação e
Documentação da EMBRAPA o qual congrega 17 centros, 18 UEPAES, 11 Empresas
estaduais e 5 Instituições de pesquisa.
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0 prazo médio de atendimento dessas instituições é de 1 mes e
o
percentual de perda corresponde a 20%,
20Z, o que significa pouca variação em re
r£
lação ao percentual de perda geral, mencionado no Quadro I. Este fato pod£
ria ser explicado pela grande concentração de solicitação aos maiores forne
cedores.
QUADRO II - BRASIL: Acesso a cópias nos 7 maiores centros
cedores.
Documentos Documentos fornecidos
solicitados
(até jan. 79)
6.028
4.699
Percentual de
perda
forne
Prazo medio de
atendimento
20Z
30 dias
Por outro lado, convém assinalar que, como previsto, todos
estes
7 centros fazem parte do Catalogo
Catálogo Coletivo Nacional do IBICT.
Isolando-se o maior centro produtor, que representa uma rede
de
cerca de 50 bibliotecas com distintas localizações geográficas, identificam
se os seguintes estados maiores fornecedores: Minas Gerais, Rio de Janeiro e
são Paulo, o que coincide com estudo realizado pelo IBICT sobre concentração
de coleções. (6)
4.2- Busca e recuperação de cópias de documentos no exterior
A análise do Anexo III permite a identificação de 72 bibliotecas
consideradas como fornecedoras permanentes de cópias para a BINAGRI. Nos re^
sultados obtidos verificou-se que de um total de 7.787 documentos
solicita^
dos (55Z da demanda total) apenas 2.860 foram obtidos até dezembro de 1978,
o que levaria a um percentual de perda de 63.3%. No entanto, se como na an£
aná
lise anterior, considera-se o prazo médio de atendimento, que é de 60 dias,
e analisa-se os dados referentes a documentos recebidos até fevereiro
de
1979, o índice de perda será de 45%,
45Z, com 3.530 documentos recebidos.
QUADRO III - EXTERIOR:
Acesso a cópias em 72 Centros
Documentos Documentos fornecidos
solicitados
(até fev. 79)
7.787
3.530
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Percentual de
perda
Prazo médio de
atendimento
45%
45Z
60 dias
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0 Anexo
Ânexo IV refere-se aos 9 maiores centros fornecedores de cópias
de documentos, aos quais foi encaminhado 65Z das solicitações dirigidas
ao
exterior. 0 prazo medio
médio de atendimento é de 75 dias e o percentual de perda
é de 14Z.
QUADRO IV - EXTERIOR:
Acesso a cópias nos 9 maiores Centros
necedores.
Documentos Documentos fornecidos
solicitados (até meados de março)
2.735
Percentual de
perda
2.274
fo£
Prazo médio
medio de
atendimento
75 dias
14Z
Note-se que o prazo de atendimento eé superior ao obtido através da
analise dos dados dos 72 centros e que o percentual de perda diminui sens^
análise
sensj^
velmente, o que demonstra que a seleção dos centros mais solicitados a forne^
cerem cópias, parece adequeida.
adequada. Outro dado importante a considerar ée que deti
den
tre os 9 centros citados apenas 2 não trabalham com bônus ou cupons,o que f£
f^
cilita, ou mesmo possibilita o acesso a seu acervo.
É interessante verificar-se, pelos dados ao Anexo II, a
distr^
buição geográfica dos 9 maiores centros fornecedores:
QUADRO V - Países fornecedores de documentos
Países
Costa Rica
França
Inglaterra
Espanha
Japão
Colombia
Itália
Chile
Austria
Áustria
TOTAL
Documentos solicitados
932
252
239
226
137
221
329
155
244
2.735
Documentos fornecidos
(até dez. 78)
721
176
168
166
143*
141
134
110
98
1.857
* 0 dado inclui documentos solicitados no período de 1976.
cm
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0 problema da barreira linguística
ro, está demonstrado no quadro abaixo:
sentido pelo usuário brasile^
*
QUADRO VI - Regiões fornecedoras de documentos
Região
Documentos
solicitados
América
Latina
Europa
Ãsia
Xsia
Oceania
Documentos fornecidos
(até dez. 78)
Percentual
Doc.solicitado
Doc,solicitado
972
644
143*
98
13.080
1.046
137
244
52.3%
52.3Z
34.6%
■77.7%
.7%
5.2%
4.3- Comparaçao , dos dados obtidos no Brasil e no exterior
4.3.1- Concentração de solicitações e perda de informação
Comparando-se os dados dos maiores centros fornecedores de documen
tos no Brasil e no exterior (Anexos II e IV), verifica-se que hã
há uma concen
tração de solicitações muito maior no país (97.2% de pedidos
encaminhados
aos 7 maiores centros fornecedores) do que no exterior (65.5% das solicit^
solicita
çoes encaminhadas aos 9 maiores centros fornecedores) e que o percentual de
ções
perda no país (20%) ée superior ao do exterior (14%).
QUADRO Vll
VII - Concentração de solicitações
Maiores Centros
fornecedores
Brasil
Exterior
7
9
Percentual de
solicitação
Percentual
de perda
97,2
65,5
20
14
0 fato de haver maior concentração de solicitações no país do que
no exterior parece ser consequência da necessidade de, no país, polarizarem
se os pedidos para os centros que possuem melhores coleções, enquanto no ex
terior procura-se canaliza-los
canalizá-los para as bibliotecas
bibliotecsis - muitas vezes membros da
* 0 dado inclui docimientos
documentos solicitados no período de 1976.
cm
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AGLINET - dos países produtores dos documentos. Este mesmo fato parece just^
ficar o menor percentual de perda registrado nas solicitações ao exterior.
4.3.2- Prazo de atendimento
A diferença no prazo de atendimento no Brasil (30 dias) e no ext£
rior (75 dias) não deverá ser interpretada apenas em função de
distâncias,
considerando que os serviços de comunicação aérea no país nao
não diferem muito
daqueles existentes no exterior.
A questão parece basear-se na existência, dentro dos centros
íor_
fo_r
necedores, de estrutura especifica
específica para prestação de serviço de fornecimento
de cópias.
Pelo Anexo III verifica-se que centros (como a British Library e
o Centre National de la Recherche Scientifique), que dispõem destes
tipos
de serviços, apresentam prazos de atendimento reduzidos.
No entanto, considerando a importância do acesso ã documentação não
convencional, que de maneira geral se encontra apenas nas bibliotecas
dos
centros produtores da informação, não hâ
há como evitar-se a demanda ãs
insti^
inst^
tuições de menor infra-estrutura no que se refere a fornecimento de copias.
5- CONCLUSÕES
Tendo em vista as problemáticas identificadas e a situação atual
existente no pais
país no que se refere ao acesso â documentação primária, propõe^
se as seguintes ações âs
ãs bibliotecas e centros de documentação:
documentação;
- Garantir a integração das coleções no Catálogo Coletivo Nacional, através
de uma ação efetiva dos centros regionais junto âs
ãs bibliotecas para a iden
tificação, registro e atualização das informações.
- Implantar programas coordenados de aquisição planificada, visando a comply
compl£
mentação e melhor distribuição das coleçoes,
coleções, através de uma política def^
nida conjuntamente entre os órgãos participantes dos diversos sistemas e£
e^
pecializados.
- Implementar serviços específicos de acesso â
ã documentação
docimientaçao primária, crian
do infra-estrutura necessária para a manutenção de controles que permitam
o acompanhamento e avaliação do serviço.
^
- Condicionar a prestação de serviços secundários ãâ existência de mecanismos
Digitalizado
gentilmente por:
�462
que assegurem o acesso à
ã informação referenciada.
- Desenvolver projetos específicos para assegurar a comunicação com
centros através de telex.
outros
- Implementar os mecanismos existentes para compra de cupons visando o
necimento de cópias (AGRINTER, British Library, National Agricultural
brary, UNESCO, etc.)
for
Li
- Estudar possibilidades de acordos ccm representações nacionais de agencias
agências
internacionais para facilitar a troca de moedas
- Proceder ã compra de leitoras de microfichas,
microfiches, de modo a minimizar os
tos ao usuário.
cu£
- Considerar todos os fatores específicos de cada instituição para decidir
da vantagem da concentração das solicitações de cópias em determinados cen
tros do país, considerando a dificuldade de acesso aos documentos não con
vencionais, uma vez já comprovado que a concentração não altera o prazo de
atendimento nem o percentual de perda.
- Considerar as vantagens da concentração das solicitações dirigidas ao exte
rior em determinados centros, uma vez que os dados analisados
conq>rovam
conçrovam
que esta concentração atimenta
aumenta o prazo médio
medio de atendimento e diminui o pe£
centual de perda. Para decisão sobre a conveniência de concentrar-se
ou
nao as solicitações do exterior nos maiores centros fornecedores, há que
considerar a variável básica de forma de pagamento e o fato de que os docu
mentos convencionais dificilmente se concentram em determinado centro.
- Proceder, na medida do possível, a padronização de formulários de solicita
ção de cópias.
- Divulgar o prazo de atendimento a solicitações ao usuário, para que
decida do interesse em utilizar-se do serviço.
este
ABSTRACT
BINAGRI's accumulated experience operating a back up Service
service for
some years, allows the stablishment of the main constraints to primary
do
cumentation access as follows: doctiment
document localization, human resources.
resources, tel£
tele
communication, diversity of forms for copy search, payments/currency
and
attendance deadline. Analyses of the obtained data during the operative p£
riod of 1977/78 favoured the Identification
identification of better suitable
mechanisms
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�463
fojt the development of this kind of Service.
foB
service.
The effective integration of library holds to the National
Union
Catalogue, the implementation of planned acquisition programes, the creation
of particular Services
services for primary documentation access, telex and microfi
che
ehe readers availability in a higher number of libraries,
Identification
identification
of facilitating mechanisms of currency exchange for payments abroad.
abroad, and S£
so^
me other factors seem to show the proper way for providing the user with the
primary documentation referred to in the secondary Services
services generated by the
information Systems.
Information
systems.
6- REFERENCIAS BIBLIOGRSFICAS
BIBLIOGRÄFICAS
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and related subjects. Rome, FAO, 1974. 160p.
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cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Brasília, MEC/
Rio de Janeiro, 7 de março de 1979.
11
12
13
14
�464
ANEXO 1:I: FORNECEDORES DE
ANEXD
OE COPIAS ND
NO BRASIL
ORAStl 1977/1978
CENTROS(cn ordem
orden deerascanta
decrasctnte Doe.
CENTROS(em
de documentos
docienentos fornecidos) Solle.
Dapt? da
Dept?
de Informação
tnformeçoo e Documen
Oocumeji
teçeo da
tação
de EHBRAPA
EH6RAPA
~ $.^9
5.999
Escola Superior de Agr1c.Uvras
Agrlc. Lavres 295
2)5
Escola da
de Vatarinãrla
Veterinária da UFHG
)07
907
Comissão Nac. da
de Energia Nuel.
Ii7
47
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Blbl.
2o
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28
Inst. Agron. da Coordenadorla
de Pasq.Agropee.
Pesq. Agropec. da Secretaria
de Agr. do Estado da
de SP
da
48
Blbl.
Bibl. Central da Fundação Os*
waldo Cruz
28
Fac. de
Fae.
da Ciências Mãd.
Héd. ae Blo1.de
Blol. de
Botucatu da Unlv.
Univ. Est. Paulista
Paul Ista
Júlio de Mesquita Filho
84
Blbl.
BIbl. Central da UnB
28
Unlv. Fed. Rur. do R.
B. da
de Jan.
15
Fac. Agronômica UFRGS
18
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Senado Federal
Sanado
18
Secretaria da Agricultura
Saeratarla
18
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Sup. Agr. Luiz deQuel
deQual roz USP
72
Bibl. Central da UNtCAMP
Blbl.
UNICAMP
8
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de
Saúde do Estado de S. Paulo
Saúda
5
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Federal da Bahia
9)
Empr. Parnamb.
Pernamb. da
de Pesq.
Pasq. Agropec.
Agropac.
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ComUtâo
Exee. do Plano da La
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Empresa de Pesq. Agropec.
Agropee. do
Estado de Htnas
Ninas Gerais
2
Huseu Paraense Emfllo
Emílio Coeldt
Coeldl
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CiSncIas 6E
Centro de Teenol.
Tecnol. da Univ. Fad.
Fed.
do Alo
Rio de Janelro
Janeiro
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Inst. Flol.
Eiol. da Coordenad. de
Pesq. Agrop. da Sec. de
da Agrie.
Agric.
São Paulo
do Est. de Sâo
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Inst. Florestal da Coordenad.
Coordenad.de
de
Pesq. de Aee.
Rec. Naturals
Naturais da See.
Sec.
de Agr. do Est. de Sâo
São Paulo
2
Centro de Document.
Document, do Inst.
Inst.Nac.
Nac.
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Ciências Agr.
da UFC
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Comissão Financiamento da Prod. I1
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Setor
de UFPR
UFPA
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Setor de CIêncles
Ciências Exatas/Setor de
Tecnologia
Tecnologle da UFPR
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(Japão)
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(Cgypt)
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(Suécia)
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(Betgica)
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Internet.Oevelop.Reseerch
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forestry (Auls»rlo)
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016
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Central Agricultura Library
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(folenia)
(Folonio)
821
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Koraan Seiant.Taehnological
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(Espanha)
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Cicnc.Agronocnlcas
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Olilt
(ea Selv.dor)
Salvador)
044
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Hcisinkl
UnW.Libr.Aürlculture
(Finland)
014
(FInUnd)
01'
Nat.Science Oevelop.Agency
Deve lop.Agency
(Nigeria)
(Higerie)
Inst.Agric.Research Statistics
Statísties
(India)Centre Nat.Doc.
(Indle)Centre
(Karocco)
(harocco)
Fac.Landbouwwetnschappen Centr^
Fac.Landbouwwetnscheppen
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le Fac.bibI.Centr.SibIiogr.DocT
Fac.bíb1.Centr.Bibliogr.DocT
Inst.Cienc.Tecnologia Agrícolas
Inst.Clenc.Tecnologia
Agricolas
(Guatemala)
(Guetemala)
Centro Ooc.Inf.Agricola
Ooc.Inf.Agrícola
(Honduras)
Of.Infor.Oivulgaclon Tcc.
Of.Infor.Olvulgacton
Tec. Min.
Agric.y Canaderla
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(Bolivia)
(Boltvie)
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Agr.Silviee
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(RoRtania)
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(Ireland) *
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Inst.lccnica
Inst.Tccnica e Prop.Agraria
(Italía)
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Ministry Agr»c.
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(Jamaica)
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�Anexo IV : NAiORES
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Acesso à documentação primária agrícola no Brasil
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Chastinet, Yone
Fonseca, Ana Flávia Medeiros da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Documentos
Produção Agrícola
Catálogo Coletivo
Description
An account of the resource
A experiência acumulada pela BINAGRI em alguns anos de operação de um serviço de fornecimento de copias, permite estabelecer-se como principais obstáculos ao acesso a documentação primária os seguintes fatores: localização dos documentos, recursos humanos, telecomunicações, diversidade de veículos para busca de cópias, pagamento/conversão de moedas e prazo de atendimento. As análises dos dados obtidos durante o período operativo de 1977/78 favoreceu a identificação dos mecanismos mais adequados para o desenvolvimento deste tipo de serviço. A efetiva integração do acervo das bibliotecas ao Catálogo Coletivo Nacional, a implantação de programas de aquisição planificada, a criação de serviços específicos de acesso ã documentação primária, a existência de telex e leitoras de microfichas em maior número de bibliotecas, a identificação de mecanismos que facilitem a troca de moedas para pagamento no exterior e alguns outros fatores, parecem indicar o caminho adequado para prover o usuário com a documentação primária referenciada nos serviços secundários gerados pelos sistemas de informação.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1970/cbbd1979_doc33.pdf
0e4df0af5892ad9c72b92dbcc30b8907
PDF Text
Text
434
CDD : 029.9636089
CDU : 002 : 311 ;: 619
CDÜ
PRODUÇÃO CIENTIFICA DOS PROFESSORES DA ESCOLA DE VETERINXRIA
VETERINÁRIA DA UFM3,
UFMG, 1970-74
PAULO DA TERRA CALDEIRA CRB-6/176
Professor da Escola de Biblioteconomia da UFMG
Análise da produção científica dos professores de
uma instituição de ensino e pesquisa em Belo Horizonte (Escola de Veterinária da UFMG), referente
ao período de 1970 a 1974, em relação ã faixa etária, ã categoria docente, ã formação acadêmica, ao
tempo de serviço e áã participação em órgãos de coo£
denação, supervisão e apoio ã pesquisa no Brasil e
no estrangeiro.
INTRODUÇÃO
A produção científica de uma comunidade mostra o desenvolvimento que uma área do conhecimento alcançou em determinado período. Para m£
m^
Ihor se visualizar esse desenvolvimento há que se usar certas técnicas e parâmetros que indiquem essa evolução.
A partir dos anos cinquenta vem se intensificando os estudos
referentes ãâ avaliação da produção científica dos autores, principalmente a
través de análises bibliométricas.
bibliomêtricas.
Neste trabalho procurou-se avaliar a produção científica dos
professores da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Ge rais (EV-UFMG), em Belo Horizonte, em relação âã faixa etária, ã categoria
docente, ã formação acadêmica, ao tenq>o
tenço de serviço e ã participação em órgãos de coordenação, supervisão e apoio ã pesquisa no Brasil e no estrange^
ro.
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Estudos semelhantes foram realizados sobre os trabalhos
UFÍffi
,
publicados pelos professores do Instituto de Ciências Exatas da UFMG
(2) e dos pesquisadores do Departamenda Faculdade de Saude Publica da USP
ÜSP
to
de Informação e Documentação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agro- . (1)
pecuaria
A ESCOLA DE VETERINÁRIA DA ÜFMG
UFMG
A Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas
Gerais áé uma instituição de ensino e pesquisa, criada pelo Decreto estadual
n9 6.503, de 30-3-1922, que regulamentou a Lei n9
n? 761, de 9-9-1920, para
funcionar em Viçosa, Minas Gerais. Somente em março de 1932 iniciou suas £
a^
tividades. Através do Decreto n9 824, de 20-1-1942 foi transferida para Be^
Be
lo Horizonte e em 30-1-1961, através da Lei n9 3.867, foi federalizada. Na
Universidade Federal de Minas Gerais a Escola de Veterinária faz parte do
sistema profissional e é constituída de quatro departamentos: Departamento
de Medicina Veterinária Preventiva (DMVP), Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária (DCCV), Departamento de Tecnologia e Inspeção de produtos
de origem animal (DTIPOA) e Departamento de Zootecnia (DZOO). Ministra cur^
sos de graduação
graduaçao e pós-graduação
pos-graduaçao (mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Medicina Veterinária e Zootecnia).
Considerando a importância do desenvolvimento intelectual
de um profissional para sua consequente produção científica, tomou-se por b^
ha
se o universo acima descrito a fim de se determinar quais sao os fatores que,
provavelmente, concorrem na produção de um trabalho científico. Isto porque
o "Matthew Effect", análogo ã lei de Weber-Fechner, base da Psicologia Experimental, estabelece que, em se tratando da produtividade de autores, há um
mesmo grau de dificuldade em se passar do primeiro para o segundo artigo do
que em passar do segundo para o quarto, ou do décimo para o vigésimo.
Em 1975 foi iniciada uma pesquisa sobre a "Produção, disseminação e uso da literatura científica dos professores do ICEX e da Escola de Veterinária da UFMG, no período de 1970 a 1974", sob os auspícios do
Conselho de Pesquisas da UFMG, tendo como objetivos:
a) analisar a literatura produzida pelos professores em exercício no ICEX e
na Escola de Veterinária da UFMG, no período de 1970 a 1974 tendo em vi^
vis^
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ta: a forma bibliográfica, a origem geográfica da publicação, o idioma, o
tamanho da publicação, o ano, o número de citações, autoria única e múlt^
pia, intra e extra departamental, patrocínio, verificação da lei de dispersão de Bradford para a literatura periódica;
b) analisar a produtividade em função de características pessoais dos profe£
sores como sexo, idade, formação acadêmica, verificação da lei de produt^
vidade de Lotka/Solla Price;
c) analisar a disseminação da literatura produzida em função da indexação
indexaçao em
publicações secundárias (bibliografias, índices, "abstracts", etc.) naci£
nais e estrangeiros;
d) analisar as citações da literatura produzida em 1974 em função do seu
grau de obsolescência, das formas bibliográficas, periódicos e autores
mais citados.
Neste trabalho utilizou-se apenas os dados referentes ã Escola de Veterinária da UFMG e procurou-se analisar a produção bibliográfica
dos professores a fim de se observar as relações existentes entre o número
de publicações e as variáveis: idade, categoria docente, formação acadêmica,
tempo de serviço, participação em órgãos de coordenação, supervisão e apoio
áã pesquisa no Brasil e no estrangeiro.
Os dados para este estudo foram levantados no período de setembro de 1975 a fevereiro de 1976 e se referem ã produção bibliográfica de
1970 a 1974 dos professores em exercício na Escola de Veterinária da UF^K;,
UFMG,
em 1976.
CARACTERIZAÇÃO DOS PROFESSORES
No período compreendido de 1970 a 1974 a EV-UFMG contava com
67 professores em exercício nos seus quatro departamentos, assim distribuídos; 10 no Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, 26 no Departados:
mento de Clínica e Cirurgia Veterinária, 9 no Departamento de Tecnologia e
Inspeção de Produtos de origem animal e 22 no Departamento de Zootecnia sendo treze auxiliares de ensino, 28 professores assistentes, 12 professores
adjuntos e 14 professores titulares.
A Tabela 1 mostra que os professores da EV-UFMG são bastante
jovens: 40% estão na faixa etária compreendida entre os 25 a 36 anos, con-
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TABELA 1 - Faixa etária dos professores da Escola de Veterinária
da UFMG, por departamento, 1970-74
.• . ~ de
firmando a afirmativa de Derek de Solla Price (4) de que a distribuição
faixas etárias na ciência evidencia uma concentração e alta incidência de
j ovens.
jovens.
Dois terços dos professores possuem cursos de mestrado e
Dois-terços
um décimo possui cursos de doutorado e especialização (Tabela 2). Por esse
resultado v?-se
vê-se a ênfase que as universidades tem
têm dado ã preparação de seus
docentes visando habilitá-los para o exercício de suas funções nos cursos de
graduação e pós-graduação
graduaçao
põs-graduaçao e, ao mesmo tenqio,
ten^o, possibilitá-los para concorrer
a vagas na carreira de magistério.
Observa-se na Tabela 3 que quase um terço dos professores
participam de um órgão de coordenação, supervisão e apoio ã pesquisa no Est^
do de Minas Gerais e que mais de um quinto sao membros'
membros de órgãos de pesquisa
no Brasil. Quatro docentes participam de órgãos de pesqiúsa
pesquisa no estrangeiro,
mostrando a reputação científica desses profissionais no Brasil e no exterior.
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:ro OE
PROFESSORES
TOTAL
forhàçXo
acadSmica
Graduação no Brasil
8
11.9
Graduação no estrangeiro
1
1.5
Especialização no Brasil
6
9.0
Especialização no estrangeiro
3
4.5
Mestrado no Brasil
28
41.8
Mestrado no estrangeiro
14
20.9
Doutorado no Brasil
3
4.5
Doutorado no estrangeiro
4
6.0
67
100.0
TOTAL
TABELA 2 - Formação acadêmica dos professores da Escola
de Veterinária da ÜFMG,
UFMG, 1970-74
TABELA 3 ~- Numero de professores da Escola de Veterinária da UFMG
com participação em órgãos de coordenação, supervisão e
apoio ãá pesquisa, 1970-74
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439
PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA
BIBLIOGRÄFICA
A produção bibliográfica dos professores da EV-UFMG, no perlo^
peri£
do de 1970 a 1974 somou um total de-,
de 787 trabalhos (teses, relatórios, livros,
capítulos de livros, apostilas, artigos de periódicos, publicações provisórias, resumos, comunicações em congressos e outros tipos de publicação), pro^
pr£
duzidos por 67 professores, perfazendo uma média de quase 12 trabalhos por
professor no período.
^
Artigo de periódico foi o material mais produzido, seguido
por resumo, evidenciando que, além do artigo ser um grande veículo de comunicação entre os cientistas, os professores dessa instituição procuram disseminar esses trabalhos na forma de resumos. Ainda dentro dessa linha de
raciocínio, observa-se que comunicações em congressos foi o terceiro tipo
de material mais publicado pelos docentes da EV-UFMG, mostrando que é através desses encontros que os profissionais tem
têm oportunidade de trocar idéias
e tomar conhecimento das últimas novidades em sua área de atuaçao, pois, se^
gundo Lancaster ^^^um trabalho demora cerca de trinta meses para ser publicado na forma de artigo de periódico. Há que se considerar como fator propulsor dessa grande produção bibliográfica o fato de que a instituição possui uma publicação periódica. Arquivos da Escola de Veterinária da UFMG, a
qual contribui para aumentar o número de trabalhos publicados pelos professores .
A seguir aparece apostila, constatando a deficiência de livro-texto na área, pois, nesse período, livros e capítulos de livros foram
fofam
os materiais menos produzidos.
Quase a metade dos docentes da instituição têm tese defendida, sendo a grande maioria em nível de mestrado, realizado no Brasil.
A Tabela 4 mostra que mais de um terço dos trabalhos foram
produzidos pelos professores assistentes (os quais são a maioria na EV-UFMG),
seguidos de perto pelos professores titulares. Se se considerar o número de
professores, observa-se que, na realidade, os titulares foram os mais produtivos e os auxiliares de ensino, os que menos escreveram trabalhos no período .
Dois terços dos trabalhos foram escritos por doceiU:«s—portar
docenjies-portar.
dores de cursos de mestrado e um terço por professores com cursos de doutorado, especialização e os que possuem apenas curso de graduação (Tabela 5).
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TABELA 4 - Niímero
Número de trabalhos produzidos pelos professores da Escola de
Veterinária da UFM6,
UFMG, por categoria docente, 1970-74.
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TABELA 5 - Numero de trabalhos produzidos pelos professores da
Escola de Veterinária da UFMG por formaçao acadêmica, 1970-74
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0 baixo número de trabalhos produzidos por docentes com cursos de doutorado
faz crer que talvez esses profissionais estejam mais ligados a atividades
docentes e administrativas do que àã pesquisa.
Mais de um terço dos trabalhos foram escritos por professores
na faixa etária compreendida entre os 37 a 46 anos de idade, seguidos dos d£
centes na faixa dos 25 aos 36 anos (quase um terço). A menor concentração
(um sexto) está na faixa dos 47 aos 56 anos (Tabela 6).
Quase
um terço dos trabalhos foram escritos por professores admitidos no período compreendido entre 1970 e 1973 (Tabela 7), seguidos por um quinto dos que foram admitidos no período de 1966 a 1969. A menos produtividade verificou-se entre aqueles admitidos entre 1955 a 1958 (5%).
Esse resultado também confirma que os professores mais jovens e os admitidos
sao os mais produtivos.
mais recentemente na instituição são
Quanto ãa produção de artigos de periódicos em relação ã categoria docente (Tabela 8), verifica-se que, em termos numéricos, os professores asssitentes foram os que mais produziram esse tipo de material - e que
os professores do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária foram os
mais produtivos (51 trabalhos) - devendo-se levar em consideração que eles
representam quase a metade dos docentes da instituição. A seguir aparecem
os professores titulares e adjuntos. Observando-se o número de professores
titulares (14) eles foram, de fato, os mais produtivos, com um total de 103
artigos no período, perfazendo uma média de quase 15 artigos por professor.
PRODUTIVIDADE DOS AUTORES
Em 1926 Alfred Lotka, estudando a produção literária dos cientistas, verificou que, para cada 100 autores que publicaram apenas um arti
go, durante um longo período de tempo, espera-se que haja 25 autores com dois
trabalhos, 11 com 3, 6 com 4, etc. Posteriormente Solla Price (4) interpretando, corrigindo e associando outros dados a essa lei concluiu que um terço
da literatura é produzida por menos de um décimo dos autores; 50% da literatura é produzida por 5 a 10% dos autores e que 25% do total da literatura é
produzida por 75% dos autores.
Como o universo analisado e o período de tempo não se ajustam as condiçoes descritas por Lotka, o resultado também nao segue a lei des
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TABELA 6 - Faixa etária dos professores da Escola de Veterinária da
ÜFMG por tipo de material, 1970-74
cm
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TABELA 7 - Numero de trabalhos produzidos pelos professores da
Escola de Veterinária da UFMG por tempo de serviço,
1970-74
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TABEIA 8B “ Múncro
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Veterinária da OFMC
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categoria
docente, 1970-74
docante,
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crita pelo autor. Assim, tomada a Tabela 9 e ajustando-a em quatro zonas,
observa-se que 5 autores publicaram 1 artigo cada um; 11 publicaram de 2 a 3
artigos; 24 escreveram de 4 a 7 artigos; 10 produziram de 8 a 11 artigos e
7 professores publicaram de 15 a 23 trabalhos. Verifica-se também que cerca
de 15% dos professores da EV-UFIK não
nao publicaram
publicarem esse tipo de material no pe^
riodo. Em síntese, quase um quinto dos professores produziram menos de um
décimo dos artigos, enquanto que mais de um décimo dos docentes produziram
um terço deles.
Infere-se, portanto, que em qualquer ãrea
área do conhecimento,
hS
há uma elite de cientistas responsável pela grande produção de trabalhos em
sua especialidade.
CONCLUSÃO
Dos 67 professores em exercício na Escola de Veterinária da
UVMG
UFMG no ano de
1974, 40% estão na faixa etária compreendida entre os
25 a 36 anos, sendo que quase a metade pertencem ao Departamento de Clínica
e Cirurgia Veterinária.
Mais de 70% deles possui cursos de mestrado, observando-se
que esse título foi obtido, na grande maioria, no Brasil e o título de doutor, na mesma proporção, no Brasil e no estrangeiro.
A participaçao de docentes em órgãos de coordenação, supervisão e apoio ã pesquisa mostrou a importância dos professores da instituição, particularmente em órgãos locais e, em segundo lugar, no país. A part^
cipaçao em órgãos de pesquisa no estrangeiro, embora restrita, é bastante
cipação
significativa para a comunidade.
Artigo de periódico foi o material mais produzido e os
os.proprofessores assistentes, considerando-se que são a maioria, foram os que apresentaram maior produção. Entretanto a maior produtividade foi obtida entre
os titulares, com a média de mais de sete trabalhos por professor.
A produtividade dos autores mostrou a grande dispersão da
literatura: enquanto 7 autores produziram 134 artigos, 16 outros produziram
apenas 37 e outros ainda nada produziram no período analisado.
Finalizando, pode-se inferir que a produção cinetífica dos
professores da Escola de Veterinária da UFMG, no período de 1970 a 1974, foi
influenciada pela formaçao acadêmica, pela faixa etária, pelo tempo de serv^
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TABELA 9 - Número
Numero de artigos produzidos pelos professores da Escola de Veterinária da UFMG por departamento, 1970-74
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ço e pela categoria docente. Constata-se que mais de um quarto dos professores que escreveram trabalhos estavam na faixa etária compreendida entre'
entre
os 25 a 36 anos; noventa por cento tem cursos de pós-graduaçao;
põs-graduaçao; quase um ter
ter^
ço dos trabalhos foram produzidos por docentes admitidos ho
no período de 1970
a 1973 e os professores titulares foram, de fato (considerando-se eo seu número) os mais produtivos.
REFERÊNCIAS
1 ' ACOSTA HOYOS, L. E. Características do processo de comunicação entre
pesquisadores agrícolas brasileiros. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 2, Rio de Janeiro, 1979. 41p. mimeogr.
cm
3
BRAGA, G. M. Distribuição da informação. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 1, Rio de Janeiro, 1975. Anais...
Rio de Janei
Janei^
ro, IBICT, 1978. v.l, p.195-200.
2
ANDRADE, M. T. D. de et alii.
Análise da produção bibliográfico-cient^
fica numa instituição de ensino e pesquisa em saúde pública. In: REIJ
REU
NIÃO BRASILEIRA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 2, Rio de Janeiro, 1979.
4
BRAGA, G. M. Informação, ciência, política científica: o pensamento de
Derek de Solla Price. Ci. inf.. Rio de Janeiro, ^(2):155-77, 1974.
5
CALDEIRA, P. da T. & CARVALHO, M. de L. B. de. Produção bibliográfica
dos professores do ICEX-UFMG, 1970-74. In;
In: REUNIÃO BRASILEIRA DE^CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 2, Rio de Janeiro, 1979. 18p.
6
FAIRTHORNE, R. A. Empirical Hyperbolic Distributions (Bradford-ZipfMandelbrot) for Bibliometric Description and Prediction. J. Doc.
^(4):319-43, Mar. 1969.
7
LANCASTER, F. W.
Acessibilidade da informação em pesquisa científica
em processo. Ci.'
Ci. inf.
inf.,, Rio de Janeiro, ^(2):
^(2):109-17,
109-17, 1975.
8
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, Belo Horizonte. Relatório das ati
vidade de 1975.
Reitor Eduardo Osório Cisalpino. Belo Horizonte,
1975. p.ll8.
9
VOOS, H. Lotka and Information Science.
July-Sept. 1974.
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J.A.S.I.S., 25(4):270-2,
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�449
Analysis of the productivity
productivity of the members
of an institution of teaching and research
in Belo Horizonte, Minas Gerais (The
Veterinary School), covering the period of
1970 to 1974, in relation to age, academic
position, academic background, tenure in
the institution, and participation in bodies
of coordination, supervision and support of
research in Brazil and in foreign countries.
* Este trabalho foi apresentado com o auxilio do CNPq.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Produção científica dos professores da escola de veterinária da UFMG, 1970-74
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Caldeira, Paulo da Terra
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Produção Científica
Medicina Veterinária
Description
An account of the resource
Análise da produção científica dos professores de uma instituição de ensino e pesquisa em Belo Horizonte (Escola de Veterinária da UFMG), referente ao período de 1970 a 1974, em relação à faixa etária, à categoria docente, à formação acadêmica, ao tempo de serviço e à participação em órgãos de coordenação, supervisão e apoio à pesquisa no Brasil e no estrangeiro.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1969/cbbd1979_doc32.pdf
161132ddd12d8d146f9a4cbd8794f488
PDF Text
Text
'419
419
PROCESSAMENTO TÉCNICO DO VALIOSO ACERVO DE FOTOGRAFIAS DA CENTENÄRIA
CENTENÁRIA
BIBLIOTECA RIO-GRANDENSE.
Cila Milano Vieira
Leyla Gama Jaeger
Profs. do Departamento de Biblͣ
Profs,
Bibli^
teconomia e História da Fundaçao
Universidade do Rio Grande, responsáveis pelo processamento tec^
tec
nico do acervo da Biblioteca Rio
-Grandense, por força de convênio .
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JÇs?
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1 - RESUMO
O0 processamento técnico do acervo de antigas bibliotecas, estes verdadeiros monumentos culturais nascidos de iniciativas quase sempre particula^
particul£
res e pessoais, revela-nos, a cada passo,riquezas de imenso valor histórico. Resistindo aos efeitos do tempo e, por vezes, não sem razão, aos próprios homens, tais tesouros bibliográficos arrancados ao sono do passado ,
exigem,»dos técnicos, tratamento especial e, evidentemente, criativo.
exigem,*dos
0 acervo de fotografias da centenária Biblioteca Rio-Grandense,
de
grande valor para a reconstituição e acompanhamento de fases históricas das lutas por ideais e do trabalho construtivo do homem no extremo sul do
pais,
país, revelou e exigiu um tipo de procedimento técnico que muito apresenta
de pessoal, procurando-se, contudo, adaptar o mais aproximadamente possi
possl vel ãs
is regras biblioteconômicas.
biblioteconómicas.'
Foram cerca de 1.500 fotografias selecionadas e processadas,
elaboração da ficha catalográfica e o armazenamento.
com
a
2. A BIBLIOTECA RIO-GRANDENSE
2.1 - Esboço histórico.
Os anos avançavam pelo Brasil imperial quando um grupo de homens que
dedicavam atenção aos valores das conquistas espirituais, delineavam
a
criação de uma biblioteca. A época era marcada por forte ação mercantilista e a cidade do Rio Grande constituia-se, verdadeiramente, num grande empório de trocas, alimentado pela natureza geográfica, onde, o porto marít^
marit^
mo garantia-lhe vantajosa posição no tráfego de mercadorias.
A arquitetura, os costumes, o linguajar, as tendências políticas e as
artes estão impregnadas com as marcas da época. Em Rio Grande vicejavam os
aspectos mais conspícuos de uma sociedade devotada, com todas as suas forças, ao encantamento dos negócios.
As influências oriundas dos centros nervosos do grande mundo da época
chegavam ao Rio Grande, rapidamente, pelos camarotes dos navios de passa -
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geiros ou pelas cabinas de comando e convés dos cargueiros. Os negócios,os
costumes e as tendências nas artes estavam presentes em Rio Grande com a
prestimosa atualidade dos homens que entravam e saiam do porto.
As circunstancias ditadas pela localizaçao geográfica da cidade impu nham aos grandes negociantes, um acompanhamento do que se passava no mundo
político e cultural das metrópoles.0 grande caminho de contato, rápido
e
permanente, representado pelo oceano,evitava o isolamento e o confinamento
cultural dos negociantes.
E natural, portanto, que iniciativas a deitarem raizes de futuros mon^
mentos artístico-culturais,
artistico-culturais, tivessem encontrado um fértil solo no estado
d'alma dos principais vultos da sociedade do Rio Grande, ao se atingir os
cinqllentenário no século passado.
limites do cinqUentenário
cuj^
Em 15 de agosto de 1846 um grupo de homens voltados aos valores da cul_
tura humana lançaram as bases da Biblioteca Rio-Grandense. Entre a data de
fundaçao e instalaçao, 19 de janeiro de 1847, decorreu pequeno período, ne^
cessario aos arranjos iniciais. De lá para cá são
cessário
sao 132 anos de atividades ininterruptas e o acúmulo de um acervo que chega a 210.000 volumes.
A Biblioteca Rio Grandense é uma instituição de Direito Privado, mantj^
da, com grande dificuldade, é claro, pelo recolhimento de mensalidades dos
associados. Por vezes, alguns recursos eventuais do poder público chegam ,
timidamente, a seu pequeno orçamento.
Se a Biblioteca Rio-Grandense é hoje um monumento cultural do pais, o
é também, e de maneira não menos dignificante, um exemplo de acentuada abnegaçao de todos os que ao longo de seus 132 anos souberam garantir-lhe a
sobrevivência e o crescimento.
2.2
- 0 ACERVO
2.2-0
0 rico acervo da Biblioteca Rio-Grandense é constituído por 210.000 v£
vo^
lumes, onde sobressaem cerca de 750 obras raras e/ou valiosas, uma rica m^
poteca com mapas de grande valor histórico e um importante acervo de fotografias antigas.
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4^
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Els alguns títulos de grande destaque entre as obras raras:
Eis
I - Século XVI
1 - Referência Bibliográfica
PTOLOMEUS, Claudius.
286,64p. mapas.
Geographia •. Venetiis, V. Valgrisium, 1562.
II - século
Século XVI
1 - Referência Bibliográfica
MAFFEIVS, Joan Petrvs. Rervm a societate lesu in Oriente. Colonia,
G. Calenium & H. lohannis,1574. 472p.
III - século XVII
1 - Referência Bibliográfica
bíblia. Latim. Biblia sacra.
1625 I 984p.
Venetiis
] Typographia Vaticana,
IV - século XVIII
1 - Referência Bibliográfica
COUTINHO, André Ribeiro. 0 capitão de infantaria portuguez.
Lisboa, Officina Sylviana,1751. 2v.
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0 acervo esta
está localizado num antigo prédio de linhas neo-clSssicas,
neo-clássicas,
proprio, de três
próprio,
tres pavimentos, contando com ampla sala de consulta e um aud^
audi
tõrio.
2.3-0 CONVÊNIO COM A UNIVERSIDADE
Uma etapa importante na vida da Biblioteca Rio-Grandense processou- se
a partir de 06 de janeiro de 1977, quando a benemérita instituição assinou
com a Fundaçao Universidade do Rio Grande, um convênio de colaboração
e
assistência técnica. 0 espirito que presidiu as negociações para o estabelecimento do convênio foi:
foi; o que pode a Universidade oferecer ã Biblioteca
Rio-Grandense?
0 inicio
início dé
de atividades por parte das bibliotecárias da FURG junto i1 B^
blioteca Rio-Grandense, sob os auspícios do convênio, orientou-se para 3
(tres) prioridades;
prioridades: processamento técnico das obras raras e/ou valiosas ;
processamento técnico das obras de Direito e processamento técnico do acer^
vo de fotografias antigas.
As obràs
obras raras e/ou valiosas tiveram o seguinte tratamento: retirada do acervo geral e selecionados os títulos; referência bibliográfica; comp^
lação da folha de rosto; confecção do catálogo impresso; localização
em
sala adequada; segurança e organização.
organizaçao.
0 trabalho junto is obras de Direito foi interrompido, cedendo prioridade ao acervo fotográfico.
0 convênio com a Fundação Universidade do Rio Grande abriu novas perspectivas de benefícios mútuos a ambas as instituições. De parte da Biblioteca Rio-Grandense o apoio técnico de pessoal qualificado, enquanto que a
Universidade pôde dispor de um vasto acervo de consultas, além de oportun_i
oportun^
dade de especializar bibliotecárias,pela experiência vivida, em aspectos importantes da profissão e que só sao oferecidos pelas antigas bibliotecas.
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2.4-0 MATERIAL FOTOGRÁFICO
A Biblioteca Rio-Grandense dispõe de um'valioso
um valioso acervo fotográfico, re
tratando acontecimentos destacados na vida da comunidade local e estadual,
com interesse projetado a nível nacional.
c»vn
A fotografia é um testemunho relativamente novo no registro dos fatos
históricos. Todavia, pela natureza documentária que se investe, com apelo
ao recurso visual, marca mais fortemente do que o próprio recursos escrito.
0 recurso da imagem através do desenho e da pintura teve, nos tempos remotos, a mais destacada importância,permitindo, inclusive, o conhecimento ,
pelas gerações posteriores, da história primitiva. Quando associada, o que
nao ée muito comum em fotos antigas, ao texto, seu valor assume dimensões não
realmente grandes. A fotografia documenta cenas ao vivo, em cujos detalhes
pode-se buscar interpretações e reconstituições ambientais. Uma fotografia
fala por si mesma, guardando certas fidelidades quase sempre comprometidas
na escrita e, muito particularmente, nas versões e traduções.
No acervo da Biblioteca Rio-Grandense foram trabalhadas cerca de 1.500
fotografias, cuja data mais recuada é de 1865. As fotos cobrem, portanto ,
imagens de três
tres grandes capítulos da nossa história: segundo império, rep^
blica velha e a nova república. São
Sio pouco mais de 100 anos de movimentada
historia, com mudanças de regimes políticos, revoluções e o avanço material da civilização brasileira. Através do registro fotográfico é possível
desvendar-se, nos pequenos detalhes,algumas incógnitas
incognitas e incertezas históricas.
Os vultos que escreveram a história no passado ganham em força quando
se lhes observa a fisionomia, a postura, as vestimentas. Alguns traços da
personalidade podem ser detectados na configuração fisionômica, no modo de
sentar-se, na posição dos membros, na maneira de vestir-se. Enfim, anali sando-se uma foto antiga de revolucionários, por exemplo, vê-se
vé-se a grande
diferença com o chamado retrato falado ou até com os quadros pintados com
a arte dos grandes mestres.
As fotografias de importantes obras públicas e da paisagem urbana consagram o esforço do homem pelo progresso e bem estar das coletividades.
0 acervo trabalhado possui essa riqueza interpretative.
interpretativa. EÉ .luspicioso
.'luspicioso que a Biblioteca Rio-Grandense pudesse chegar a organização de seu acervo
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425
fotográfico. Na verdade, é bom lembrar, ha
há uma trilogia histórica em torno
do acervo da centenária Biblioteca: obras raras e/ou valiosas; mapoteca de
antigos mapas e acervo de fotografias antigas.
2.4.1 - SELEÇÃO/PROCEDIMENTO
Quando, por solicitação do Presidente da Biblioteca Rio-Grandense, tomou-se conhecimento do acervo fotográfico, desde logo assumiu-se uma posição de inusitado interesse diante de tão
tao valioso material. As fotos encontravam-se em gavetas de velho armário, sem obedecer a qualquer ordem
de
sequência ou a qualquer tipo de organizaçao.
A primeira grande tarefa foi retirar, por partes, o material e separálo pelo objeto representado pelas fotografias.
Assim:
1 - acontecimentos (ação revolucionária, revolucionários, chegada ao porto de autoridades, etc.)
2 - edifícios
3 - grupo de pessoas
4 - monumentos
5 - obras públicas
6 - pessoas
7 - praças
Da seleção geral e arbitrária inicial partiu-se para ajustes nos
pos de fotografias, melhor definindo o objeto de interesse da foto.
nuiu-se, também, o ordenamento dos grupos,evitando-se repetições ou
das de categorias, embora, neste caso, haja forte inclinação pessoal
caráter interpretativo.
interpretative.
gruDimiduvi• de
Nesta fase sentiu-se a necessidade de verificação bibliográfica quanto
a procedimentos, porém nada foi encontrado ao alcance. Visitas a outras b^
bliotecas não resultaram em nada construtivo. Alguns trabalhos encontrados
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salientavam mais o artista, ou seja, o fotografo, fugindo, pois, ao interes
se do trabalho desencadeado.
Portanto, e a ressalva é pertinente, trata-se de um trabalho de caráter
muito pessoal, buscando-se, como já foi dito, o máximo de aproximação
às
técnicas biblioteconSmicas.
biblioteconômicas.
Uma vez selecionadas e ordenadas as fotos,deu-se-lhes um número no verso. Uo
No armazenamento, posterior,o número foi repetido na folha-fundo.
Cumprida esta primeira etapa do trabalho, isto é, retirada do material
das gavetas, limpeza, ordenamento geral,ordenamento final, numeração, partiu-se para a elaboração das fichas catalográficas.
2.4.2 - ELABORAÇÃO DA FICHA CATALOGRÃFICA
Esta foi a etapa mais difícil pois, praticamente, era preciso criar,pr£
curando-se, contudo, seguir as normas de fichários já conhecidas. Após reflexão, detidos estudos, debates,chegou-se a algumas conclusões. E preciso,
entretanto, reconhecer que a identidade de pontos de vista entre as
duas
bibliotecárias que tomaram a si a tarefa,em muito facilitou o trabalho.
fi
também importante destacar a necessidade de se assegurar a maior fidelidade
ao quadro fotográfico e à época do ocorrido, o que, muitas vezes, exigiu v£
rias consultas a pessoas de idade mais avançada ou àquelas que tinham conh£
conhe^
cimento confiável dos fatos.
A elaboração da ficha catalográfica impunha dados de entrada com obsolu
ta segurança ou então com o mínimo de erro,neste caso em escala desprezível.
Ora, em se tratando de fotografias antigas,muitas vezes sem data, com acontecimentos nao
não registrados em textos ou com registro insuficiente, pode-se,
muito bem, avaliar a dificuldade do trabalho. E necessário, assim, grande
seriedade na condução da atividade.
A primeira determinação a ser tomada foi a de estabelecer o número - de
chamada, as entradas e o corpo da ficha.
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Um exemplo:
Assim, o numero de chamada ficou composto dodo número do álbum e do núme
ro de registro da fotografia.
Mas, para melhor identificação da foto em cada ficha, foi especificado
o que ela representa.
Ex.: Floriane
Floriano Peixoto, Marechal (rua)
.Xavier
Xavier Ferreira (praça)
- .o • -
-I
Outra necessidade que pareceu pertinente foi a de fazer rápida observa
çao na ficha, com referencia
referência ao objeto central da imagem.
Ex.: Chalé. Rio Grande, 1940
Localiza-se. na praça Xavier Ferreira. Ali funcionou, antiga^
Localiza-se
mente, a Tabacaria Lages.
.1
I
riy
:
Quando mais de uma fotografia representava um mesmo local ou fato, foi
dada uma única entrada e no corpo da ficha os números de registro das fotos e outros dados considerados necessários.
Ex.:
cm
(Tamanho original das fichas: 12,5 x 7,5.)
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-Ü7 11
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A7
Fot.32/46
Revolução 1891 - 1894.
Rio Grande
Fot.32 - Is.d.l
js.d.l Acampamento militar.
Fot.46 - 11893
|l893|I Trincheiras na praça.
Se o quadro fotográfico apresentava assuntos que merecessem destaque e£
pecial, foram abertas, dentro da ordem alfabética, fichas especiais.
Assuntos: fatos, igrejas,monumentos, pessoas. Porto Novo,
Velho, praças, prédios, ruas, etc.
Porto
Exemplos de fichas com cada uma das situações estabelecidas:
1 Al
Fot.51/52
Vitorino, General (rua)
Rio Grande.
Fot.51 - 11910 I Prédio da Beneficência
Portuguesa.
Fot.52 - |s.d. I Aparece em 19 plano bon
boii
de puxado a burros.
Al
'
Fot.53
Paissandú (rua)
Rio Grande.
|s.d.|
Atual República do Líbano.
cm
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ii
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�429
3 Al
Jose da Silva Paes (monumento)
|l938|
Grande. |1938|
Rio
Fot.28/36
Fot.28 - Estátua pronta, ainda
sujeita a pequenas modificações.
29/30 - I s.n.I
31
- Monumento completo
32
- Foto ampliada para mostrar.
33/36 - Fotografias tiradas de diversos ângulos.
E2
Fot.331
Estação de Bondes.
Rio Grande. | s.d. |
Local onde hoje funciona o Colégio
Santa Joana d'Are.
d'Arc.
Obs.: A letra E significa que a foto esta armazenada em envelope.
5 A2
Fot.10/17
Biblioteca Rio-Grandense.
Rio Grande.
Fot.10
- |1926 I
11
- 11937 1
12/14 - I1939
|1939 I Construção da parte dos fundos.
15
- |s.d. 1
16/17 - Il952 1I Construção do novo
prédio.
cm
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�430
A2
Fot.225/6
são Pedro.
(Igreja)
Rio Grande.
Atualmente Catedral de São Pedro.
Fot. 225 - I s.d.
8.d. I
226 - I 1936 I
A3
Fot.340
Casa localizada ã rua Pinto Lima, entre
Marechal Floriano e Gen. Osório.
Rio
|s.d.||
Grande |s.d.
Uma das mais antigas de Rio Grande.
A4
Fot.2/7
Revolução de 1891 - 1894.
83 Rio Grande.
Fot.2 - |l891'|
11891 I Povo na praça General
Teiles festejando a queda do
Telles
Marechal Deodoro da Fonseca.
3 - I8/11/1891 I Guarda Nacional
e exército em passeata.
4 - II8/11/1891
8/11/1891 I Manifestação em
frente ã Câmara Municipal,
(continua)
cm
i
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4^
II
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14
�431
9 A4
Fot.2/7
(Ficha (2)
Revolução de 1891 - 1894.
1894, Rio Grande.
Fot.5 - 18/11/1891
I 8/11/1891 I Exército
Exircito e povo,
povo
carregando bandeiras de vávarias nacionalidades.
6 - I8/11/1891
I 8/11/1891 I Manifestaçao
Manifestação que
se dirige ã casa do juiz de
Direito da Comarca do
Rio
Grande.
7 - |s.d. I Fortificação do Porto
da cidade do.
do Rio Grande.
10 A7
Fot.772
Andrade, José Bonifácio de, 1763-1838.
Rio Grande |s.d.
| s.d. j
11
A7
Fot.827
Bacharelandos do Gymnasio Lemos Junior.
Rio Grande, 1919.
Atualmente Colégio Estadual Lemos
Junior.
2.4.3. ^- ARMAZENAMENTO OU-ARQUIVAMENTO
2.4.3.'
OU ARQUIVAMENTO
0 armazenamento do material é bem simples e não contém nenhuma técnica
mais avançada. As fotografias foram coladas em folhas-fundo, com a numera-
cm
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-li/ 11
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ção do
çio
do-verso
verso nelas repetidas.
0 arquivamento ocupou pastas (do tipo A-Z),
A~Z), envelopes e álbuns
prios para fotografias).
(pró-
Os diferentes tipos de armazenamento deveu-se aos diversos formatos e
tamanhos das fotografias. Foi conservada a grafia da época. A mudança de
nomes de ruas, praças e locais foi anotada no corpo da ficha, visando maior
facilidade ao usuário.
A identificação das pastas, álbuns ou envelopes é feita da seguinte m£
ma^
neira:
pastas e álbuns: anotação
anotaçao no dorso do numero
número de ordem da pasta
ou álbum e o número da primeira e última foto
grafia:
1
Fot.1/80
envelopes: a mesma anotação,porém
anotação,porãn na folha de frente.
3 - CONCLUSÃO
0 trabalho realizado junto ao acervo da Biblioteca Rio-Grandende e ora
apresentado ao 109 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
Docunentação,
representa um sincero esforço no sentido de caracterizar a atividade
do
bibliotecário não sú
sõ pelo que há de modelos,como, também, pela iniciativa
de se desenvolver técnicas, áinda
ainda que deficientes, em setores carentes da
biblioteconomia, particularmente em nosso pais.
0 processamento técnico de acervo de fotografias nao encontra, ainda,
muita acolhida na bibliografia especializada nacional. 6, portanto, natural que este trabalho contenha imperfeições e gere posições e opiniões con
trárias. Pode e deve proporcionar, também, contribuições a seu aperfeiçoamento. Como quer que seja, a contribuição dos autores está dada e o que re^
sultar posteriormente sú
sõ pode ser considerado como ação construtiva.
Digitalizado
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II
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4 - ABSTRACT
The Work
work is concerned with a model of technical processing
developed close
dose to the important holdings of old photographies of
the Rio-Grandense Library, Rio Grande - RS. The authors, librarians
of FURG Librarianship Department, that are responsable
by
the
technical processing of Rio-Grandense Library holdings, adopted
a
proper technique of selection,arrangement and numbering
of
the
photographies. They created models of cataloging cards and gave a
sense of arrangement that seemed to be more adequate. The sequence
of tasks was: material selection; separation by the
represented
object; elaboration of the cataloging card, the call number
being
composed by the record number of the photography and by the number
of the album, specification in the card of what is more representative in the photography; subjects detaching and finally, the types
storage: in bindings, envelopes and albums.
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4 gentilmente por;
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Processamento técnico do valioso acervo de fotografias da centernária Biblioteca Rio-Grandense
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Vieira, Cila Milano
Jaeger, Leyla Gama
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da Informação
Documentação Fotográfica
Description
An account of the resource
O processamento técnico do acervo de antigas bibliotecas, estes verdadeiros monumentos culturais nascidos de iniciativas quase sempre particulares e pessoais, revela-nos, a cada passo, riquezas de imenso valor histórico. Resistindo aos efeitos do tempo e, por vezes, não sem razão, aos próprios homens, tais tesouros bibliográficos arrancados ao sono do passado, exigem dos técnicos, tratamento especial e, evidentemente, criativo. O acervo de fotografias da centenária Biblioteca Rio-Grandense, de grande valor para a reconstituição e acompanhamento de fases históricas das lutas por ideais e do trabalho construtivo do homem no extremo sul do país, revelou e exigiu um tipo de procedimento técnico que muito apresenta de pessoal, procurando-se, contudo, adaptar o mais aproximadamente possível às regras biblioteconômicas. Foram cerca de 1.500 fotografias selecionadas e processadas, com a elaboração da ficha catalográfica e o armazenamento.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1968/cbbd1979_doc31.pdf
60bbf022d2649b525cefeb25a79d6776
PDF Text
Text
393
CDU 025.45(CDU).001.7(048.072)
025,45(CDU).001.7(048.072)
ATUALIZAÇÕES DA CDU; classe 33
EVANGELINA DE AZEVEDO VEIGA
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■
■
Professora da Faculdade de Bi
blioteconomia e Comunicação da
UFRGS
MARIA OLIVIA BANDEIRA MARTHA
Bibliotecária do Banco Regional
de Desenvolvimento do Extremo
Sul - BRDE - Agência de Floria^
nópolis
nõpolis
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RESUMO
Quadro comparativo das classes 333, 337 e
339 da CDU, incluindo índices antigos e atuais.
Comentários sobre as alterações ocorridas, e^^
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trutura atual da classe 33 e trabalho desenvo^
vido pela FID/CCC»
FID/CCC,
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1. INTRODUÇÃO
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A 35 Reunião da Comissão IBICT/CDU, realizada no Rio de Janeiro, em
28.07.78, decidiu que os membros da Comissão preparariam,
préparariàih, para impressão,uma
coletaiiea de trabalhos sobre classificação
coletanea
clássificaçao e assuntos afins
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Atendendo a solicitação da presidência
présidencia da
dá Comissão, elaboramos o ' trab£
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Iho "Atualização da CDU; classe 338". Nosso objetivo principal, ná
na ocasião,*
ocasião,
foi o de facilitar o trabalho de bibliotecários que atuam na área
área^ econômica
e que não
nao dispõem de tabelas atualizadas. Entretanto, com aquele trabalho,*a
trabalho, a
área econômica ficou coberta, em termos de classificaçao,
classificação, apenas em sua par^ l,
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te descritiva e aplicada, não incluindo a Teoria econÔraica
econômica (330), Terra e pro_
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priedade (332), Organização econômica e industrial (334) e Comércio (339), as_
suntos estes que também sofreram modificações radicais, cujo conhecimento é
indispensável aos bibliotecários que atuam nesta area.
área. Por isso, elaboramos o
quadro comparativo das classes 333 (transferida para 332), 337 (transferida pa
p£
ra 339) e 339 (transferida, em parte, para 330), com os índices antigos
e
atuais. 0 quadro apresenta quatro colunas com as seguintes informações:
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coluna
coluna
coluna
1
2
3
4
-
índice da edição media
média ou desenvolvida
Verbalização
Transferido para (índice atual)
Verbalização
- Informações nas colunas 1, 2 e 3 indicam transferência de índice sem altera
alter£
ção na verbalização (a)
- Informações nas colunas 1, 2, 3 e 4 indicam transferência de índice com al^
aj^
teração na verbalização (b)
- Informações apenas nas colunas 1 e 2 indicam cancelamento de índice (c)
Coluna 4
Ex.: Coluna 1
Coluna 2
Coluna 3
a)
333.3
Propriedade privada
332.24.012.32
b)
337.91
Tratados de comercio
União aduaneira
339.543.622
c)
339.444
Consumo econômico
Uniões alfandegárias
Como complementação ao quadro comparativo,
cos:parativo, apresentaows
apresentamos comentários
cosientários
s£
S£
bre as alterações ocorridas e um índice alfabético de assuntos para as novas
classes 330, 332, 334 e 339. Sendo este trabalho uma complementação
complesientação ao ante
rior (classe 338), os comentários sobre as alterações ocorridas,
estrutura
atual da classe 33 e o trabalho que vem desenvolvendo a Comissão Central de
Classificação da FID, são os mesmos apresentados naquele trabalho, uma vez
que a classe geral examinada foi a mesma.
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�402
3. CONCLUSÃO
A Comissão Central de Classificação, através de seus diversos órgãos ,
vem se propondo a atualizar a CDU, de acordo com os modernos princípios de
classificação, de modo a torná-la
tornã-la vnoa
uma classificação totalmente facetada.?£
facetada.
ra isto, várias propostas foram apresentadas para que, sem perda de tempo,os
trabalhos fossem iniciados.
Como se sabe, a CDU, baseada no esquema de Dewey e devido ã falta
ini^
in^
ciai de conhecimentos de teoria de classificação, vem sendo desenvolvida e
atualizada de forma muito pouco satisfatória. Embora os membros da CCC te
te^
nham tomado conhecimento de suas deficiências e apontado soluções,
pratica^
mente nada tem sido feito.
Se analisarmos o projeto apresentado, em 1975, por A.F. Schmmidt e J.H.
de Wijn, concordaremos que, de acordo com estudos realizados, a CDU deverá
sofrer uma modificação radical, se quiser corresponder ãs exigências da ind£
xação moderna. Embora este projeto não tenha sido ainda aprovado definitivamente, os membros encarregados das atualizações parecem
parecera ter desconhecido de
liberadamente as soluções apresentadas, as quais seriam de grande valia se
aplicadas, em parte, nas últimas Extensões.
A CDU apresenta uma estrutura basicamente facetada, prejudicada pela má
enumeração dos assuntos. Esta enumeração defeituosa ê uma consequência
da
análise do assunto em facetas feita de forma pouco consistente. Nas modernas
teorias facetadas, a única enumeração das classes nas tabelas ê a da hierar
quia dentro de uma faceta, isto ê, sao
são enumerados apenas os conceitos bás^
bási
cos, não prê-coordenados, dentro de categorias bem definidas
definidas.A
.A CDU,não obser^
obser
vando este principio,
princípio, muitas vezes arrola sob uma classe um conjunto de su^
classes derivadas de categorias diferentes, incluindo, portanto,
conceitos
prê-coordenados nas tabelas.
De acordo com o projeto acima citado, o qual deveria ser realizado em
etapas, o primeiro passo seria justamente a reformulação da CDU quanto a sua
estrutura interna (enumeração de conceitos básicos de acordo com categorias
bem definidas). Por
For que os membros encarregados de atualizar a CDU não tive_
ram ao menos a preocupação de tentar melhorar o esquema no que concerne ique^
ãque
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�403
le aspecto? Ao que parece, repetimos aqui, existe iiina
uma atitude deliberada de
ignorar os estudos existentes sobre o assunto, o que é demonstrado
através
da publicação de novas Extensões que se caracterizam por modificações, acres
cimos e transferências de símbolos sem qualquer alteração substancial.substancial.
Se observarmos o quadro geral das atualizações referentes ã Economia ,
concluímos que as alterações se restringem, em sua grande maioria, ã transfe^
transfe_
rência de símbolos, alguns inexplicáveis, como a passagem dos assuntos con
cernentes ao símbolo 333 para 332, onde conceitos compostos são arrolados em
profusão, como se pode ver no exemplo abaixo.
332.021.8
332.72
332.74
Reforma de bens imóveis (0 conceito de refor^
ma já vem expresso
através das div^
sões de ponto de vis^
vis_
ta)
Mercado de imóveis
Preço de imóveis
Por outro lado, o critério adotado anteriormente na CDU de colocar as
questões teóricas de Economia sob o índice 330 e as questões relativas a
sua aplicabilidade em 338 e 339 foi mantido apenas em parte, difilcultm
difilculto
do o trabalho de classificação. Exemplificando: os assuntos Riqueza nacio^
nal. Renda nacional e Consumo, antes sob os índices 339.2/.5, foram transf^
transfe^
ridos para as subdivisões de 330.5. Consequentemente, os assuntos refe^
refe_
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rentes aã Distribuição da riqueza e renda nacionais, assim como o Consumo ,
ficarão, respectivamente, sob os índices 330.526, 330.564 e 330.567.2 ,
tanto do ponto de vista teórico como descritivo. No entanto, no que se r£
re^
fere aos assuntos Desenvolvimento e Crescimento econômicos, as questões
teóricas foram incluídas sob os índices 330.34 e 330.35, reservando-se o
símbolo 338.1 para as obras de caráter descritivo. Por que reunir ques_
ques^
toes relativas áã renda, riqueza e consumo e dispensar questões relat^
tões
vas ao desenvolvimento e crescimento econômicos? Por que nao empregar um
único critério, adotando a analítica .01 que se refere sempre ãs
is questões
teóricas? Seria impossível enumerar este assunto corretamente e vale£
valer^
se dos dispositivos sintéticos existentes na CDU, tanto através dos Aux^
liares especiais como dos Auxiliares gerais? Por que enumerar Economia su^
desenvolvida sob 330.342.21, Economia em desenvolvimento sob 330.342.22
e
Economia altamente desenvolvida sob 330.342.24, se existem os Auxiliares ge_
ge^
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14
�404
rais (1-772), (1-773) e (1-775) caracterizando aqueles conceitos?
No que diz respeito ã aplicaçao prática da nova tabela, achamos conveni
ente salientar alguns pontos que facilitarão o uso da mesma,
mesma.
1. 0 assunto Instrumentos específicos da política de comércio externo, sob o
índice 339.544, possibilita o uso da analítica .02 existente sob o
símbolo
339.13 - Mercado em geral. Observamos, entretanto, que os conceitos exprej^
expre^^
sos por aquela analítica e suas subdivisões, em 339.13.02, são comuns também
aos assuntos correspondentes aos símbolos 330.545/.56, devendo, portanto,ser
sua aplicação de caráter
carátermais
mais amplo, entendendo-se até o símbolo 330.565.
Ex.: Licença de importação - 339.562.025.3
Licença de exportação - 339.564.025.3
2. Os assuntos Riqueza e Pobreza, antes sob o índice 339.11/.12, foram tranj^
tran£
feridos, de acordo com a Extensão 9.3 da FID, para 330.567.4 - Utilização da
renda nacional. Entretanto, considerando-se que Riqueza e Pobreza são conseqUincias da distribuição e não da utilização da renda, os dois assuntos deve^
qUéncias
rão ser classificados em;
em:
330.5640
330.5640
Observe-se que o assunto Riqueza nacional será classificado em 330.52.
3. 0 assunto Política aduaneira, atualmente sob o índice 339.543 (subordinado ãá Política do comércio externo), poderá ser classificado em 336.4 quando
se tratar de Finanças públicas.
Como se pode concluir através do exposto, as modificações apresentadas
nas últimas Extensões não atingem a estrutura da CDU. A análise e síntese ,
processos fundamentais de uma classificaçao facetada, foram substituídas,ina
dequadamente, pela enumeração indiscriminada de assuntos compostos. Estudos
classificaçao, como Hans Uellisch
e^
realizados por teóricos da classificação,
VJellisch e A.C.Fosket en
tre outros, bem como os dos autores do projeto acima citado, não encontraram
eco na CCC que, obstinadamente, se nega a por em prática soluções valiosas
que provam ser a CDU um esquema capaz de persistir no futuro, desde que lhe
sejam aplicadas as devidas reformas. Do contrário, perecerá.
cm
2
3
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�405
ABSTRACT
Comparativa tables of CDÜ
Comparative
CDU classes 333, 337 and 339, including old and
new numbers. Commentaries
Conmentaries about changes occurred, actual structure of class
33 and developed work by FID/CCC.
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cm
Digitalizado
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11
12
13
14
�406
Indice alfabético de assuntos
Índice
-
Absorção de empresas, 334,751.2
334.751.2
Administração das divisas, 339.746
Agentes de comércio, 339.178.4
Agiotas, 339.178.2
Ajuda
ao desenvolvimento
cooperação econômica interna^
intern^
cional, 339.96
civil
movimento de pagamentos
in
temacionais, 339.726.2
militar
iii
movimento de pagamentos
in
temacionais, 339.726.3
Alfândegas
antidumping, 339.543.328
combativas, 339.543.33
de desenvolvimento, 339.543.324
de exportação, 339.543.37
de importação, 339,543.36
339.543.36
de manutenção, 339.543.322
espécies de, 339.543.3
executivas, 339.543.38
financeiras, 339.543.31
política aduaneira, 339.543
339,543
protecionistas, 339.543.32
retributivas, 339.543.33
Aluguel
forma de comércio, 339.187.62
Análise
de insumo-produto, 330.5.057.7
de mercado, 339.13.017
do "flow of funds", 339.72.015
Antidumping, 339.137.44
Aprovação de divisas para importa^
ção, 339.746.3
Armazéns
instituições de comércb,
comércij, 339.173
sistemas de venda, 339.372.2
Arrendamento
da propriedade, 332.28
perpétuo, 332.285.5
temporâneo, 332.285.6
forma de comércio, 339.187.62
339,187.62
Artesanato industrial, 334.742.2
Aumento do comércio de imóveis,
332.77.025.24
Autarquias,
teoria da economia exterior,
339.9.012.436
Avaliação da propriedade, 332.64
Digitalizado
gentilmente por:
(anexo)
Balanço
comercial, 339.5.053
econômico, 330.532
de pagamentos, 339.72.053
Bazares
sistemas de venda, 339.372.2
339.372,2
Bens, 330.12
comuns, 330.522.6
de capital, 330.123.71
330,123.71
de consumo, 330.123.4
de uso, 330.123.5
domésticos, 330.526.32
econômicos, 330.123
imóveis, 332
arrendados, 332.28
política dos, 332.02
teorias, 332.01
livres, 330.122
públicos, 330.526.34
sujeitos ã pensão
restrições ã'propriedade
ã propriedade terri
torial, 332.252.5
suscetíveis de aumento,330.123.1
suscetíveis de reprodução,
330.123.2
vacantes, 332.248
Blocos econômicos, 339.923
Bloqueio
comércio de imóveis,332.77.025.4
Boicote
mercado, 339.13.025.42
Bolsas
de mercadorias, 339.172
de produtos, 339.172
Bricabraque
comércio de antiguidades,
339.375.5
Bufet
sistemas de venda, 339.371.226
Cadeias de estabelecimentos
comejr
comer^
ciais,_^339.372.84
ciais,
339.372.84
voluntárias, 339.372.842
Cafeterias
sistemas de venda, 339.371.224
Caixas de compensação
organização industrial,334,752.3
industrial,334.752.3
Caixeiros viajantes, 339.178.5
câmara
de artífices, 334.788.2
de profissionais, 334.788.2
câmbio
*
-li/ 11
12
13
14
�407
diferenciado, 339.743.2
equilíbrio, 339.743.053
fixo, 339.743.42
flexível, 339.743.44
política das divisas, 339.743
Capacidade
comercial, 339.132.4
aproveitamento, 339.132.42
de compra, 339.133.3
de consumo, 339.133.2
de distribuição da venda,
339.132.4
>
de produção, 339.132.2
Capital
acumulaçao, 330.146
acumulação,
angariado, 330.142.22
centralização, 330.147
circulação, 330.145
circulante, 330.142.26
coeficiente, 330.356.2
comercial, 330.142.24
como condição de produção,
330.14.012
como fator de produção,
330.14.014
concentração, 330.147
constante e variável,
330.142.21.04
consumo, 330.322.9
de banco, 330.142.222
de empréstimo, 330.142.22
de finanças, 330.142.23
de giro, 330.142.212
de investimento,
Investimento, 330.142.211
de produção, 330.142.21
de usura, 330.142.221
deterioração, 330.142.28
distribuição, 330.144
internacional, 330.144.2
nacional, 330.144.1
em mercadorias, 330.142.27
espécies de, 330.142
exportação de, 339.727.24
fictício, 330.142.28
fixo, 330.142.211
amortização, 330.142.211.4
formação, 330.146, 330.322,
formaçao,
330.567.6
formas de, 330.142
importação de, 339.727.22
intensidade, 330.356.4
investido, 330.142.2
livre, 330.142.1
lucro do, 330.143.1
nova formação, 330.32
permanente, 330.142.211
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Capital
produtividade do, 330.356.3
teorias, 330.14.01
Capitalismo, 330.342.14
clássico, 330.342.141
de estado, 330.342.143
monopolizador, 330.342.142
Cartéis, 334.753
*
de cálculos, 334.753.42
de condições, 334.753.22
de distribuição de lucros,
334.753.44
de exploração, 334.753.27
de exportação, 334.753.26
de ordem inferior, 334.753.2
de ordem superior, 334.753.4
de preços, 334.753.24
de produção, 334.753.28
de quotas, 334.753.44
de racionalização, 334.753.43
de territórios, 334.753.25
Centrais '
de compra e venda, 339.372.843
de troca
comércio de antiguidades,
339.375.8
Centros comerciais, 339.378.2
Ciência econômica, 330.1
aplicaçao de métodos científicos,
330.106
aplicação de métodos matemáticos,
330.105
Cláusula
tratados de preferência alfandegária
colonial, 339.543.642.4
dominial, 339.543.642.2
regional, 339.543.642.6
Cláusula de preferência
comércio exterior, 339.5.025.7
emprego, 339.5.025.72 ’
recusa, 339.5.025.74
Clearing
comércio, 339.162.5
movimento de capitais, 339.727.6
Coletivismo
330.877
escolas doutrinárias, -330.877
Comércio
a domicílio, 339.376.42
a prazo, 339.164.4
a retalho, 339.37
formas de, 339.371
abusos no, 339.192
medidas contra, 339.192.05
açambarcador, 339.338
11
12
13
14
�406
Comércio
ambulante, 339.172.2
ativo, 339.167.1
colonial, 339.5.012.438
com resíduos, 339.375.6
cooperativista, 339.16.012.34
de antiguidades, 339.375.2
de antiquãrios, 339.375
de bens imateriais, 339.166.5
de caravanas, 339.177.4
de comboios, 339.177.6
de compensação, 339.162.5,
339.167.3
de compra, 339.162.3
de gêneros alimentícios,
339.166.82
de gêneros não alimentícios,
339.166.84
de imóveis, 332.7
aumento, 332.77.025.24
bloqueio, 332.77.025.4
especulativo, 332.76
não especulativo, 332.77
regularização, 332.77.025.22
de mascates, 339.177.3
de matérias primas, 339.166.2
de mercadorias usadas, 339.375
necessários,339.163.2
de objetos necessários,339.1632
de ocasião, 339.376
de produtos acabados, 339.166.4
de produtos semi-industrializados, 339.166.3
de segunda-mão, 339.375.3
de trânsito, 339.168.6
de troca, 339.162.2
de venda, 339.162.4
direto, 339.35
em áreas públicas, 339.177
especial, 339.168.4
espécies de, 339.16
especulativo, 339.163.4
estatal, 339.16.012.332
exercido por funcionários,
339.376.44 _
exercido por não comerciantes,
339.376.4
exterior, 339.5
externo, 339.5
comunicações no, 339.56
monopólio, 339.524
movimento de, 339.56.055 •
organização, 339.52
política, 339.54
sistema, 339.5.012
na economia de mercado,
339.5.012.23
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Comércio
externo
sistema
na economia planifiçada,
planificada,
339.5.012.24
teoria, 339.5.01
teorias, 339.5.018
formas de, 339.18
geral, 339.168.2
ilegal, 339.194
intermediários do, 339.178
internacional, 339.5
interno, 339.3
liberdade de, 339.543.012.42
livre, 339.5.012.42
política aduaneira,
339.543.012.42
teoria da economia externa,
339.9.012.42
marítimo, 339.165.4
na economia de mercado,
339.16.012.23
na economia planificada,
339.16.012.24
passivo, 339.167.2339.167.2
por atacado, 339.33
privado, 339.16.012.32
quase por atacado, 339.34
questões diversas, 339.379
redes de, 339.378
socialista, 339.16.012.24
temporário, 339.376.2
terrestre, 339.165.2
Comissão comercial, 339.154
Comportamento econômico
elementos fisicopsicológicos,
fisicopsicolõgicos,
330.16
Compra
formas de comércio, 339.186
Comunidades econômicas, 339.923
Concessão de crédito,
finanças internacionais, 339.727
Concorrência, 339.137.2
de preços, 339.137.23
desleal, 339.137.27
medidas contra abusos,
339.137.2.025
na qualidade, 339.137.24
nascondições, 339.137.25
Condições
da produção, 330.111.6
e as forças produtivas
330.111^8
de distribuição, 330.111.64
de fornecimento, 339.182
de pagamento, 339.183
�409
Confederações, 334.76
de caráter econômico, 334.78
de empresas autônomas, 334.767.2
de empresas coin
com autonomia reduzida, 334.767.3
de empresas não
nao autônomas,
334.767.4
transitórias, 334.767.22
Consumo, 330.567.2
capacidade de, 339.133.2
de bens industrializados,
3^.567.223
330.567.223
de gêneros alimentícios,
330.567.222
de serviços, 330.567.224
do produto social, 330.544.2
em unidades de valor,
330.567.22.052.8
em unidades naturais,
330.567.22.052.7
pesquisa do, 339.133.017
privado, 330.567.22
social, 330.567.4
teorias do, 330.567.22.018
Contabilidade nacional, 330.53
• Contas da nação, 330.534
Contrastes econômicos, 339.982
Contratos
política das divisas, 339.742
Contratos de capital
movimento de pagamentos interna
cionais, 339.725
reinvestimentos de, 339.725.2
Contribuição para organizações in
temacionais
movimento de pagamentos
iii
in
temacionais, 339.726.7
Convênios
das moedas, 339.742.2
de compensarão,
compensação, 339.742.4
de cooperação
organizaçao industrial,
organização
334.752
de pagamentos, 339.742.3
política das divisas, 339.742
Convertibilidade, 339.744
Convertibilidadei
parcial, 339.744.2
total, 339.744.4
Cooperação econômica
entre empresas, 339.944
entre estados, 339.942
internacional, 339.92
Cooperativas, 334.1/.6
de compras, 334.4.095.1
de consumo, 334.5
de crédito, 334.2
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Cooperativas
de fornecimento, 344.4.095.1
de produção, 334.6
de seguros, 334.3
agrícola, 334.35
contra acidentes, 334.338.1
contra fogo, 334.311
de transportes, 334.32
de vida, 334.33
de trabalhadores, 334.6
de utilização, 334.4.095.3
de venda, 334.4.095.5
econômicas, 334.4
em geral, 334.1
Coprodução
economia exterior, 339.94
Copropriedade, 332.24.012.324
Corporações
Corporaçoes
organizações industriais,
334.784
Corretores, 339.178.2
Crédito
concessão
finanças internacionais,
339.727
direitos internacionais do,
339.727.732.44
instituições internacionais para,
339.727.732.4
movimento de capitais,339.727.7
Crescimento economico, 330.35
Crescimento'economico,
desequilibrado, 330.358.2
equilibrado, 330.358
extensivo, 330.352
fatores determinantes do,
330.354
intensivo, 330.353
Crise monetária internacional,
339.747
Custos
de exposições
movimento de pagamentos inte_r
inte£
nacionais, 339.724.56
de propaganda'
propaganda
movimento de pagamentos inter^
nacionais, 339.724.54
Depósito
formas de comércio, 339.187.64
Desenvolvimento
da produtividade, 330.341.1
das relações da produção,
330.341.2
econômico, 330.34
espécies de, 330.34.014
fatores do, 330.341
graus de, 330.342
*
11
12
13
14
�410
Desinvestimento,
Des
investimento, 330.322.9
Despesas do governo
movimento de pagamentos internet
intern^
cionais, 339.724.8
Desvalorização da propriedade,
332^6.055.3
Dimensão
da propriedade, 332.22.055.6
econômica, 330.131.3
Dinâmica econômica
experimental
escolas doutrinárias,
330.832.6
racional
escolas doutrinárias,
330.832.4
Discriminação
política do comércio exterior,
339.545
Distribuição
da renda nacional, 330.564
da riqueza nacional, 330.526
Dívida externa, 339.72.053.1
Dividendos
renda proveniente de bens,
330.564.222.6
Divisão do trabalho
economia exterior, 339.91
Divisas
administração das, 339.746
aprovação para importação,
339.746.3
liberação para exportação,
339.746.5
política das, 339.74
política de mercado das,
_ 339.745
Doações
mercado, 339.13.027
movimento de pagamentos interna^
intema^
cionais, 339.726
Doutrina
econômica, 330.101
racional,330.101.3
dedutiva e racional,
330.101.3
empírico-descri ti\a,330ll01.2
ti^a,330Ll01.2
normativa e teleolõgica,
330.101.4
marxista, 330.85
desenvolvimento, 330.853
formação, 330.852 .
marxista-leninista, 330.85
desenvolvimento,330.856/. 858
formação, 330.854
Doutrinas econômicas, 330.8
anarquistas, 330.862
antroposõficas, 330.876
antroposôficas,
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Doutrinas econômicas
corporativista-socialista,
330.865
estatais, 330.878
da igreja católica, 330.875.2
das igrejas protestantes,
330.875.3
dirigísticas, 330.878
do fabianismo, 330.864
do século XX, 330.83
do socialismo racional, 330.863
dos Papas, 330.875.24
jurídico-sociais, 330.87
keynesiana, 330.834
livres, 330.824
marxista, 330.85
não marxistas, 330.86
reformistas, 330.861
religiosas,
reli|iosas, 330.875
nao cristãs, 330.875.5
revisionistas, 330.861
social-democráticas, 330.861
socialistas, 330.85
solidarísticas, 330.873
Dumping, 339.137.42 .
Econometria, 330.115
Economia
altamente desenvolvida,
330.342.24
capitalista, 330.342.14
comunista, 330.342.152
desenvolvida, 330.342.23
dinâmica da, 330.3
em desenvolvimento, 330.342.22
estacionária, 330.34.014.1
exterior, 339.9
teoria, 330.9.01
familiar, 330.342.111
fins da, 330.112
formas primitivas, 330.342.11
internacional, 339.9
prognósticos, 339.977
livre, 330.342.172
objetos da, 330.12
privada, 330.567.28
cálculo da, 330.567.28.051
problemas especiais de método,
330.101.5
progressista, 330.34
social de mercado, 330.342.146
social-empírica, 330.101.22
socialista, 330.342.151
subdesenvolvida, 330.342.21
sujeitos da, 330.117
tribal, 330.342.112
vinculada, 330.342.173
12
13
14
�411
Elasticidade
da oferta, 339.132.057.2
da procura, 339.133.057.2
Embargo
política do comércio
comercio exterior,
339.545
Empresas, 334.7
de arrendamento, 334.728
fusão de, 334.751
grandes, 334.746.2
individuais, 334.722.2
medias,
médias, 334.746.3
mínimas, 334.746.5
multinacionais, 334.726
mistas, 334.726.012.35
privadas, 334.726.012.32
públicas, 334.726.012.33
participaçao através de ações,
334.751.4
pequenas, 334.746.4
privadas, 334.722
privadasi
9'
públicas, 334.724
estaduais, 334.724.6
municipais, 334.724.2
nacionais, 334.724.8
regionais, 334.724.4
tamanho das, 334.746
união de, 334.751 *
Empréstimos internacionais,
339.727.3
a curto prazo, 339.727.3.058.2
a longo prazo, 339.727.3.058.4
a médio prazo, 339.727.3.058.3
Escolas doutrinarias,
doutrinárias, 330.8
clássicas, 330.82
classicas,
de Cambridge, 330.831.4
ética, 330.826
histórico-sociolõgicas,330.828
historico-sociol5gicas,330.828
indutiva francesa, 330.838
londrina, 330.831.5
marxista-leninista, 330.85
matemática, 330.832
neoclássicas, 330.831
neoclassicas,
neo-românticas, 330.827.5
otimistas liberais, 330.822
psicológicas, 330.831
romântica, 330.827
sistema industrial, 330.821
socialistas,
anteriores a Marx, 330.84,
330.849
inglesas, 330.844
Especulação imobiliária, 332.76
Estabelecimentos comerciais,
339.372.8
com sucursais, 339.372.84
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Estabelecimentos comerciais
isolados, 339.372.81
Estoques, 330.123.3
Expansão
Expansao comercial, 339.152
Exploração da terra, 332.3
coletiva, 332.38.012.34
espécies, 332.38
privada, 332.38.012.32
pública, 332.38.012.33
pela comunidade,
332.38.012.334
pelo Estado,
_332.38.012.332
Exportação, 339.564
de acordo com paises compradores, 339.564.4
de acordo com paises consumidores, 339.564.2
*
de capital, 339.727.24
Exposições comerciais,‘339.174
comerciais, 339.174
Fabricas,
Fábricas, 334.744.2'
334.744.2
grupo de, 334.744.3
Fatores da produção, 330.111.4
Feiras comerciais, 339.174
Feudalismo econômico, 330.342.13
Fideicomisso
restrições iâ propriedade territorial, 332.252.4
‘
Finanças internacionais
comércio, 339.7
Fiscalizaçao
mercado, 339.13.025.2
Fisiocratisfiip, 330.813
Fisiocratisito,
Formaçao
Formação
da renda nacibnal,
naci^onal, 330.562
do capital, 330.146, 330.322,
330.567.5
do PIB, 330.552
do PNB, 330.552
do produto social, 330.542
Fornecimento
'
condições de, 339.182
9
mercado de, 339.146.2
movimento de compra e venda,
339.144
Fourrierismo, 330.843
Fretes
movimento de pagamentos interna
interna^
cionais, 339.724.2
Função da produção, 330.356.7
Fusão de empresas, 334.751
total, 334.751.6
Ganho comercial,
339.15.054.22
Garantias,
‘
mercado, 339.13.027.3
11
12
13
14
�412
Garantias
movimento de pagamentos interna
interM
cionais, 339.724.4
Gastos
com bens
industriais,
330.567.227
com gêneros alimentícios,
330.567.226
com serviços, 330.567.228
GATT, 339.54:061.2(100)
Grandes emgresas, 334.746.2
Gratificações
movimento de pagamentos interna
cionais, 339.724.52
Grêmios
organizações industriais,
334.782
Guerra
alfandegária, 339.548
comercial, 339.548
econômica,339.986
monetária, 339.748
Guildas
organizações industriais,
334.782
Holdings, 334.756
Ifoldings,
Imóveis, 332
332.
comércio, 332.7
aumento, 332.77.025.24
bloqueio, 332.77.025.4
especulativo, 332.76
não especulativo, 332.77
regularização, 332.77.025.22
distribuição, 332.774
mercado, 332.72
oferta, 332.722
preço, 332.74
aumento, 332.74.055.2
diminuição, 332.74.055.3
fiscalização, 332.74.021.24
mudança, 332.74.055
política, 332.74.021
regulamentação,332.74.021.22
suspensão, 332.74.021.4
procura, 332.723
renda, 332.68
Importação, 339.562
a baixo preço,
mercado, 339.137.47
de acordo com paises compradores, 339.562.4
de acordo com paises produtores,
339.562.2
de capital, 339.727.22
Imposto alfandegário adicional,
339.543.326
Digitalizado
gentilmente por:
Individualismo moderado, 330.823
Indústria
caseira, 334.742
como forma de organização,
334.744 _
Industrialização, 330.341.424
Institucionalismo , 330.837
Instituições internacionais
de compensação, 339.727.732.6
para concessão de crédito,
339.727.732.4
Integração
cooperação econômica internacional, 339.922
Investimentos, 330.322
autônomos, 330.322.013.2
brutos, 330.322.014.2
critérios de, 330.322.01
dimensão de, 330.322.014
em capital fixo, 330.322.21
em equipamento, 330.322.212
em provisões,
provisoes, 330.322.23
estrangeiros, 339.727.22
induzidos, 330.322.013.4
líquidos, 330.322.014.3
na construção, 330.322.214
no estrangeiro, 339.727.24
privados, 330.322.12
públicos, 330.322.14
rentabilidade dos, 330.322.5
medida da, 330.322.54
Joint ventures,
cooperação econômica, 339.944.2
Juros
renda proveniente de bens,
330.564.222.4
330^564.222.4
Leis econômicas, 330.11, 330.113
caráter universal, 330.113.2
modo de ação,
açao, 330.113.6
relatividade histórica,330.113.4
Liberalismo, 330.82
Liberação de divisas na exportação,
339.746.5
Liberalização
teoria da economia exterior,
339.9.012.421
Liberdade de comércio
absoluta, 339.543.012.422
com fiscalização aduaneira,
339.543.012.424
Licenças
movimento de pagamentos interna
cionais, 339.724.6
Liquidação,
formas de comércio, 339.187.28
Liquidez internacional, 339.721
�413
Lojas, 339.372
*y.
de descontos, 339.372.4
de preços únicos, 339.372.3
especiais, 339.372.7
mistas, 339.372.6
Macroeconomia, 330.101.541
Manufaturas, 334.743
Mardeting, 339.138
Marxismo, 330.85
Médias empresas, .334.756.3
334.756.3
Mercado, 339.13
análise, 339.13.017
autorizaçao, 339.13.025.3
. concessões, 339.13.025.3
contingentizaçao, 339.13.025.5
de fornecimento, 339.146.2
de imóveis, 332.72
de venda, 339.146.4
doações, 339.13.027
adiantamentos, 339.13.027.2
concessões de créditos públi
púbH
COS, '339.13.027.5
339.13.027.5
garantias, 339.13.027.3
saneamento, 339.13.027.7
subvenções, 339.13.027.4
equilíbrio, 339.13.053
perturbações, 339.13.053.1
espécies, 339.13.012
339.13.012
estrutura, 339.13.0l2
fiscalização, 339.13.025.2
influência do, 339.13.024/.025
instituições de comércio,
339.175.2
interdições, 339.13.025.4
internacional do capital e do
dinheiro, 339.72
livre, 339.13.012.42
monetário internacional, 339.722
monopollstico, 339.13.012.434
monopolístico,
nacionalização, 339.13.025.87
oligárquico, 339.13.012.432
pesquisa de, 339.13.017
proibigoes,
proibições, 339.13.025.4
proteção, 339.13.025.3
moral, 339.13.028
rapidez de saturação, 339.133.5
regulamentação, 339.13.025^2
339.13.025.2
regulamentado, 339.13.013.43
reprivatizaçao,
339.13.025.88
restrições, 339.13.025.4
com relação
relaçao aã origem geográfica, 339.13.025.42
com relação
relaçao áã segurança
e
saúde pública,
339.13.025.44 ,
cm
Digitalizado
gentilmente por:
, Mercado
restrições
com relação is
ás pessoas,
339.13.025.43
teoria, 339.13.01
339.13.012.1
transparência do, 339.13.012..T.
Mercantilismo, 330.812
alemao, 330.812.3
espanhol, 330.812.5
francês, 330.812.4
inglês, 330.812.2
italiano, 330.812.5
Métodos
científicos aplicados iá economia,
, 330.106
de produção, 330.111.2
matemáticos aplicados iã economia,
330.105
Microeconomia, 330.101.542
Microempresas, 334.746.5
Missões comerciais, 339.522.3
externo,
Monopólio do comércio
comércio.externo,
339.524.. r
339.524
Monopólios, 334.75
medidas contra, 334.75.025
Moradias
restrições ái propriedade
propriedadq territorial, 332.252.7
g,-.- Morgado
- , , ,,, - *
restrições iá propriedade territorial, 332.252.2
Movimentação do estoque
reexportaçao, 339.565.7
Movimento
alfandegário, 339.565.4
corporativista, 330.874
de capitais, 339.727.2
de compensação, 339.727.6
de compra e venda, 339.142
estrutura, 339.142.012.
339.142.012
rapidez, 339.142.058
volume, 339.142.055
de pagamentos intemacicnais, 339.72
Organizações para, 339.727.73
keynesiano, 330.834
Movimentos
conjunturais, 330.33.012
causas, 330.33.015
econômicos, 330.3
Mudanças estruturais;
estruturais, 330.341.4
Nacionalismo econômico, 339.984
Nacionalizaçao
da propriedade territorial,
332.26.025.87
do mercado, 339.13.025.87
Neoliberalismo.330.831.8 ,
11
12
12
13
13
14
14
�414
Neomarginalismo francês, 330.831.6
Nível de vida, 330.59
OCDE, 339.92:061.1
Oferta, 339.132
ativa, 339.132.6
de imóveis, 332.722
elasticidade da, 339.132.057.2
influência da, 339.132.024
superior ã procura, 339.132.053.2
Orçamento nacional, 330.534.4
Organizaçao
Organização
dos consumidores, 339.379.8
econômica, 334
formas de, 334.012
na economia de mercado,
334.012.23
na economia planificada,
334.012.24
horizontal, 334.008.052
vertical, 334.008.051
industrial, 334.7
Organizações
de empregadores, 334.786
econômicas com
ccm funções administrativas, 334.788
para o movimento de pagamentos,
339.727.73
Factos
alfandegários, 339.542.26
comerciais, 339.542.22
de mercadorias, 339.542.6
de pagamentos, 339.542.24
Pagamentos
provenientes de mercadorias,
339.723
provenientes de serviços,
339.724
Participação cm
em empresas através
de ações, 334.751.4
Patentes
movimento de pagamentos interna
cionais, 339.724.6
Pequenas empresas, 334.746.4
Perda comercial, 339.15.054.23
Pesquisa
de mercado, 339.13.017
do consumo, 339.133.017
Planejamento econômico internaci£
nal, 339^97
Planos econômicos internacionais,
339.97
comuns, 339.976.4
coordenação, 339.976.2
PNB, 330.55
cálculo, 330.55.051
cm
Digitalizado
gentilmente por:
PNB
formação
de acordo com ramo da economia, 330.552
de acordo com sujeito da ec£
nomia, 330.554
utilização, 330.556
Política
aduaneira, 339.543
protecionista,339.543.012.435
da economia exterior, 339.9
das divisas^
divisas, 339.74
de integração
cooperação econômica intemjs
intemja
cional, 339.924
de mercado de divisas, 339.745
do comércio externo, 339.54
do solo, 332.02
cooperativista, 332.02.012,34
estatal, 332.02.012.332
privada, 332.02.012.32
pública, 332.02.012.33
econrânica
econômica internacional, 339.97
protecionista, 339.54.012.435
Pool, 334.753.46
Postulados econrânicos,
econônicos, 330.131
Poupança privada, 330.567.25
Preço de imóveis, 332.74
aumento, 332.74.055.2
diminuição, 332.74.055.3
fiscalização, 332.74.021.24
mudança, 332.74.055
política, 332.74.021
regulamentação, 332.74.021.22
suspensão, 332.74.021.4
Preferência alfandegária,339.543. 64
tratados de, 339.543.642
Pricipios econômicos, 330.131
Pricipios'
Processo
de circulação, 330.314
de reprodução, 330.313
dé
Procura, 339.133
de imóveis, 332.723
dinâmica e estrutura, 339.133.6
elasticidade, 339.133.057.2
espécies, 339.133.4
influência, 339.133.024
pesquisa, 339.133.017
Produção
condições de, 330.111.6
meios de, 330.123.7
métodos de, 330.111.2
Produtividade do terreno, 332.66
aumento, 332.66.055.2
diminuição, 332.66.055.2
Produto social, 330.54
II
12
13
14
�,s415
ú4l5
Produto social
,
cálculo, 330.54.051
componentes, 330.546,
330.546
consumo, 330.544.2
diminuição, 330.54.055.3
estagnação, 330.54.055.4
formação, 330.542
incremento, 330.54.055.2
liquido, 330.56
cálculo, 330.56.051
utilização, 330.544
utilização,,
Prognostico da economia intemacio
339.977
“
nal, '339.977
,
Propriedade, 332
aquisição, 332.22
arrendada, 332.28
avaliação, 332.64
coletiva, 332.24.012.324 ,
..comunal,
comunal, 332,24.012.334 j,,
de família, 332.24.012.323
de sociedades cooperativas
cooperativas,! 332.24.012.34
,
.
de sociedades de capital, ,
332.24.012.325
desvalorização,
332.6.055.3
dimensão, 332.22.055.6 ’
dimensão:,,
espécies, 332.24
espécies,'332.24
estatal, 332.24.012.332 . •,. „
ii ; expropriação-,
expropriação, 332.264.3/'.4£,.
332.264.3/.4 s,
. grande, 332,22.055.62 - - ! ,
332.22.055.63
/
média, 332.22.055.63-,
mínima, -332,22
332.22.055.65
.055.65 ;
■ 'i
não morta, 332.24.012.327
332.24.012;327 i-t-iT
! í-ir
pequena, 332*22.055.64
332.22.055.64
, ,,j
privaçao, ,332.264.2
privação,
332.264.2 - . . -t l;„ j
privada, 332*24.012.32
332,24.012.32 / í-,-. '
proteção, 332,27332.27 .
;
péblica, 332,24.012.33 s, -? : ,
pública,332;24.012.33
reforma*
332.021.8
reforma, 332.021,8
territorial, 332.2
territorial,.
i
formaçao social,
formação
social,-332.262
332.262
limitações, 332.26
,t
restrições, 332.25
332,25
-y.
- vinculada, 332.-252
332.252 ' ■ , í-' i.i.:■
valor, 332.6
-■ ;, j j
valorização, 332.6.055.2
^
Proteção
, ■ .
ã bandeira
.
.
tratados comerciais, : .
339.542.46
mercado, 339.13.025.3 Protecionismo
r ' .
imperialista, 339.5.012.438
organizaçao do comércio
,exte
exte^
rior, 339.5,012.435
339.5.012,435,i.Z
y
Digitalizado
gentilmente por:
Protecionismo
política aduaneira,
-339.543.012.435
339.543.012.435
‘
teoria da economia exterior,
339.9.012.435 '
'•339.9.012.435
Provisões, 330.123.3, '330.522.4
330.522.4
Quota
’
de corte do lucro do capital,
330.143.122
. ■ T- ^
de investimento, 330.322.014.6
de mais valor, 330.143'.'22
330.143.22
do lucro, 330.143.12■
330.143.12
' ‘
Redes comerciais, 339.378
' '
centralizadas, 339.378.008.041
descentralizadas,
descentralizadas,"
‘
339.378.008.042
Redistribuição ■
Redistribuiçãò
'■•■•
da renda nacional,
nacional,' 330.565'
330.565
da riqueza nacional, 330.526
Reexportação, 339.565
339,565 ■'
Regulamentação do mèrcado,''
mercado,- '
339.13.025.2
339.13.025.2'
-fi
Reinvestimento idé
de contratos de capital, 339.725.2
Relações
'
''
' comerciais, 339.56
"-7econômicas internacionais,339.9
internaclonáis,339.9
Remuneração do trabalho
“.ííA
movimento de págáíaéntos
págaínéntos intèrna
interna
cionais, 339
339.'"724.7"*''^
"
:<724.
Renda
' •
- '
" í’
''dà'‘'terra,
■da" terra, "332;68
'''332;68 •*-'■ ' *
de empresas-'coopétâtivas,
empresas cooperativas,
330;564.64 ^ ■
? “y *í
de emprièsas
emprésas estafcais*330.’564.62
estatais;330J564.62
de empresas sóciáiizadãs,
sociàiizadãs,
="330;S64.6
330;Sè4.6 ;^-.
de imóveis,
imóveis ,’’332.68
332.68
■" «.'.íí4
deduzida, 330.566,24
330.566.24
-- .
trIbuiçãoida, "330Z564
330.564
'
■?’dis
distribuiçãoída,
em befts',
beds , 33Ô';566í62í
33Ö';566;62t '''r '
em dinhéifo;
dinheiro; 330.'5Í66;63
330.566;63
Z"*
em serviços, 330.566.622 ‘“
^âspééies',
'^èspééíes, 330.-566.2 ■'= ■ í>*í
formas, 330.566.6
sj; gíobál *dâ
dá 'í)opiiláçãò
população,,'''330
"530.'S64.2
'• 'èíbbáí
.'S64.2
iiâcional, 330.56 ‘
r, .^ nácional^'
'rJ-í
distribuição, 330.564 ■ “ '
formação, 330,562/.563
formação,'330.'562/.563
utilização, 330.567
natural, 330.566.22
primitiva, 330.566.22
privada, 330.564.22
proveniente de
atividades autônomas,
330.564.24 '
♦
11
12
13
14
�416
Renda
proveniente de
atividades empresariais,
330.564.224
atividades não autônomas,
330.564.26
bens, 330_^564.222
330^564.222
redistribuição, 330.565
teorias, 330.564.018
Rendimento
do Estado, 330.564.4
do terreno, 332.66
econômico, 330.131.5
máximo, 330.131.52
renda proveniente de bens,
330.564.222.2
Representação estrangeira
organização do comércio
comercio exte339.522
Reprivatização
mercado, 339.13.025.88
propriedade territorial,
^ 332.26.025.88
Reservas, 330.123.3
Restrições
política do comércio exterior,
330.545
Riqueza
do solo, 330.15
nacional, 330.52
cálculo, 330.52.051
de acordo com sujeito da £
e^
conomia, 330.526.3
distribuição, 330.526
potencial, 330.524
real, 330.522
redistribuição, 330.526.5
Risco econômico, 330.131.7
Royalties
movimento de pagamentos inte£
intejr
nacionais, 330.724.6
Saint-Simonismo, 330.842
Salários
renda individual, 330.564.262
Saldo
ativo das divisas,339.722.053.2
negativo das divisas,339.722.053.3
Self service
Sel£
Service
sistema de venda, 339.371.24
Serviços, 330.123.6
comerciais
receita proveniente de,339.15
rendimentos provenientes de,
339.156
de encomendas
comércio,339.188.22
formas de comircio,339.188.22
Digitalizado
gentilmente por:
Serviços
por meio de cartas
formas de comércio,339.188.24
foivias
Setores socioeconômicos, 330.111.66
Sindicatos
organizações industriais, 334.754
Sistema colonialista
teoria da economia exterior,
339.9.012.438.2
Sistema neocolonialista
teoria da economia exterior,
339.9.012.438.4
Sistemas de venda, 339.371/.372
Sociedades
de capital, 334.722.8
de economia mista, 334.723
empresas, 334.722.6
Socialismo
até o final do séc. 18, 330.841
utópico, 330.84
Subconsumo,
Subconsumo^ 330.567.22.053.3
Subestimaçao
política das divisas,
339.743.053.3
Subinvestimento, 330.322.4.053.3
Subvenções
mercado, 339.13.027.4
Superconsumo, 330.567.22.053.2
Superes timação
Superestimação
política das divisas,339.743.053.3
Superinves timentos, 330.322.4.053.2
Superinvestimentos,
Supermercados
sistemas de venda, 339.372.5
Tarifas alfandegárias, 339.543.4
constantes e globais, 339.543,43
339.543*43
diferenciais, 339.543.46
excepcionais, 339.543.642.66
graduais, 339.543.45
preferenciais, 339.543.42
proporcionais, 339.543.44
Tecnocracia, 330.836
Teoria do equilíbrio, 330.832.2
Teorias
do comércio externo, 339.5.018
do crescimento econômico,330.835
econômicas, 330.8
Terras, 332.3
conservarão, 332.37.055.4
exploração, 332.3
impróprias para exploração^ 33232
332.32
conserva
medidas para melhoria e conserv£
ção, 332.37
melhoria, 332.37.055.2
não cultivadas, 332.332.2
não utilizadas, 332.332
suscetíves de exploração, 332.33
JÇs?
♦
11
1
12
12
1
13
13
14
14
�417
Terrenos
a serem utilizados, 332.334.2
baldios, 332.332.4
conservação, 332.37.055.4
desvalorização, 332.6.055.3
escassez, 332.5.053.3
332.5.053,3
melhoria, 332.37.055.2
necessidade, 332.5
procura, 332.5
produtividade, 332.66
utilização, 332.334
fatores que influenciam,
332.36
intensidade, 332.34
utilizados, 332.334.4
valor, 332.6
aumento, 332.6.055.2
332.6,055.2
compensação,
compensarão, 332.6.055.5
diminuição, 332.6.055.3
valorização,, 332.6.055.2
Trabalho
a domicilio, 334.742.42
caseiro assalariado, 334.742.4
sob encomenda, 334.742.44
Tratados
aduaneiros, 339.543.2
comerciais, 339.542
de comunicação aérea,
339,542.44
339.542.44
de navegação, 339.542.42
de preferências alfandegárias,
339.543.642
Troca
formas de comércio, 339.185
Trustes, 334.757
Turismo
movimento de pagamentos interna
cionais, 339.724.1
União
das moedas, 339.738
de compradores, 339.379.6
de empresas, 334.751
forçada, 334.751.025
de oportunidades, 339.736
Uniões
alfandegárias, 339.543.622
cooperativas, 334.763
de acordo com grau de autonomia,
334.767
de acordo com ramo da indústria,
334.764
de empresas na economia planifi
cada, 334.76
econômicas, 339.923
entre empresas, 334.75
territoriais, 334.762
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Usufruto
formas de comércio, 339.187.64
Utilidade, 330.13
limites, 330.132.2
social, 330.131.5
Utilização
da renda nacional, 330.567
de terrenos, 332.334
controle, 332.54
do PIB, 330.556
do PNB, 330.556
do produto social, 330.544
Valor
comunitário, 330.133.6
da mão-de-obra,
mao-de-obra, 330.133.8
de compensação, 330.133.4
estimaçao, 330.132.6
de estimação,
de rendimento, 330.133.2
de troca, 330.133.3
de uso, 330.133.1
dos imóveis, 332.6
critérios, 332.63
de mercado, 332.622
especial, 332.628
fiscal, 332.624
ratificação, 322.77.025.3
econômico, 330.133
individual, 330.133.6
leis do, 330.13, 330.135
medição do, 330.133.7
teoria
da economia do trabalho,
330.138.13
do custo da produção,
330.138.11
do custo da reprodução,
330.138.12
do terreno, 332.6
do valor do tempo de trabalho^
trabalhcç
330.138.15
do valor do trabalho,
330.138.14
dos limites da utilidade, 330.138.2
teorias, 330.138
negadoras, 330.138.8
objetivas, 330.138.1
subjetivas, 330.138.2
subjetivas,,
Valores imobiliários,332.6.055.2
Valorizaçao da propriedade,
332.6.055.2
Venda
automática, 339.371.246
direta
comércio a retalho, 339.371.2
formas de comércio, 339.187.42
formas de comércio, 339.187
11
12
13
14
�418
Venda
forma extraordinária de,
forraa
339.371.5
obrigatória de mercadorias,
339.338.2
por meio de pessoal, 339.371.22
por serviço de entrega,
339.371.4
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Venda
"self-service", 339.371.24
sistema de bufet, 339.371.226
sistema de cafeteria,
339.371.224
sistema de escolha pessoal,
339.371.228
Zonas francas, 339.543.624
11
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Atualizações da CDU: classe 33
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Veiga, Evangelina de Azevedo
Martha, Maria Olivia Bandeira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Classificação Decimal Universal
Description
An account of the resource
Quadro comparativo das classes 333, 337 e 339 da CDU, incluindo índices antigos e atuais. Comentários sobre as alterações ocorridas, estrutura atual da classe 33 e trabalho desenvolvido pela FID/CCC,
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1967/cbbd1979_doc30.pdf
2da1a7ac0092b48e21d2f294bcf81288
PDF Text
Text
373
CDD
CDU
070.5
655.4 (816.21):
(816.21);
01.008
ANÃLISE DO PANORAMA EDITORIAL NÃO OFICIAL DE
CURITIBA SOB 0O ASPECTO DA CONTRIBUIÇÃO AO
CONTROLE BIBLIOGRÁFICO
BIBLIOGRÄFICO
Clarice Hain Taborda
CRB N9 357
RESUMO
Análise da atividade editorial de Curitiba. Aborda os seguintes
guint
es aspectos: atuação das editoras, a
utilização das normas
da As
Associação
sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
o controle
editorial
edito
rial através do International Standard Book Number (ISBN) e
a catalogação
cat alogaçao na fonte (CNF), o depósito legal e a divulgação e
comercialização
comer
cialização do livro.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho éi de caráter exploratório e
de exaustividade.
sem pretensão
Tem como objetivo analisar a atividade
torial em Curitiba.
Co
Contudo,
ntudo, constitui preocupação
tal a situação
situaçao do livro
livro,, partindo-se
do
edi-
fundamen-
pressuposto de Relinda
Re 1inda
Kohler que autores e ed
editores
itores locais não
nao contribuem para um con-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
System
C»ereaclaro«nto
♦
11
12
13
14
�374
trole bibliográfico.^
A pesquisa se propos
propôs a mostraranecessi-
dade de se introduzir o mais urgente possível, em Curitiba, mecanismos que possibilitem o efetivo controle das publicações.
Por esta razão, foram levantados diversos problemas que
possi-
bilitaram verificar situações relacionadas com a editoração:
1. como atuam as editoras;
2. a utilização das normas da Associação Brasileira de
Normas
Técnicas;
3. como se faz o controle editorial;
4. se as publicações são
sao editadas com a ficha catalogrãfica;
catalográfica;
5. se os editores contribuem para o depósito legal;
6. se os editores se filiam ao SUydicato
Sindicato Nacional dos
Editores
de Livros;
7. como se faz a divulgação e comercialização do livro.
Pela revisão bibliográfica feita observou-se
a
tência de estudos sobre o ramo editorial em Curitiba.
conhece sobre o assunto.
inexisPouco se
Parece que ainda nao se processou uma
conscientização dos benefícios dessa atividade para desenvolvimento cultural do povo.
Diante deste panorama, a pesquisa procura mostrar uma situaçao concreta a respeito do assunto.
Foi necessário, inicialmente o levantamento das editoras
locais.
Para este fim, utilizou-se o seguinte esquema
metodo-
^KOHLER,
KOHLER, Relinda.
Belinda. A bibliografia nacional como reflexo da cultura de um povo. Estudos Brasileiros, Curitiba, (2): 200,
dez. 1976.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
�376
375
lógico: visitas ãs principais livrarias da cidadeecontatos telefônicos com todas as editoras registradas no Catálogo Telefônico do Parana, com o objetivo de se esclarecer quais eram
almente editoras locais.
A Junta Comercial de Curitiba
foi visitada, porém
porem sem resultados positivos.
positivos,
rere—
também
Não se obteve
a
relaçao dessas empresas locais, pois seus arquivos estão arranjados por ordem alfabética de proprietários.
A mesma
relação
foi solicitada àa Fundação Instituto Brasileiro de GeografiaeEstatisca (FIBGE) que se negou a cedê-la, pois seu trabalho ié sitatísca
giloso .
Utilizou-se como instrumento de coleta de dados
para
a
obtenção de informações o questionário.
De maneira geral as pessoas não colaboraram com este trabalho, ocasionando limitações que nao puderam ser evitadas.
2.
0 LIVRO NO BRASIL
No Brasil a produção de livros é escassa.
Depois de qua-
se cinqllenta
cinqUenta anos de existência da indústria editorial
edi torial brasileibrasi leira, ainda ée bastante precária a presença do livro no mercado do
pais.
No ano de 1978, o consumidor brasileiro
pouco, comprando poucos livros.
continuou lendo
A produção nacional de
livros
(cerca de 10.000 títulos e 200 milhões de exemplares) para
um
público potencial estimado em 25 milhões de leitores, não atinge ainda nem 25% do movimento editorial inglês, japonês ou alemao .
mão
0 alto custo do livro, ante o baixo poder aquisitivo predominante no País, a deficiente rede de distribuição disponível
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
6 stem
CiereacUncnto
�376
e principalmente a falta de tradição de leitura constituem bar2
.
' para o desenvolvimento
.
reiras
da atividade editorial no Brasil.
Olímpio de Souza Andrade aponta como solução para a maior
disseminação do livro a necessidade de criar e expand
expandir
ir ohãbito
o hábito
de ler, fundamentalmente nas crianças.
meãvel ao hábito de leitura".
A infância éi a"fasepera "faseper-
É£ preciso que a criança saia
do
curso primário dotada do amor pelo bom livro, aquele que acrescenta alguma coisa ao leitor, ajudando-o a compreender melhor o
mundo, ampliando o conhecimento e enriquecendo a alma.
É através da criança que se pode mudar o panorama editorial brasileiro: o livro infantil de hoje forma o homem de amanhã .
E e a tiragem em ascensao que mantém firme
.
.
■ .
economica-finance1ra
economica-financeira
deste ramo. 3
a
situaçao
situação
A Unesco preocupou-se com a urgente necessidade de
vros, principalmente nos países em desenvolvimento,
li-
para
que
através da leitura, estas nações pudessem ampliar seus horizontes e acelerar sua educaçao.
Defendeu que o direito de
escre-
ver, o direito de ler estão entre os direitos inalienáveis
í
homem.
do
Em 1972, no Ano Internacional do Livro, a Associação Internacional dos Editores elaborou a Carta do Livro, onde
mos-
trou a importância do livro para a educação, a vida espiritual,
2 FALTA leitor. Vej
Veja,
1978..
a, Sao Paulo, (519):112, ago.
ago . 1978
3
»
.
ANDRADE, Olímpio de .Souza.
Souza. 0 livro brasileiro; desde 1920. 2.
ed. rev. atual, e aum. Rio de J aneiro, Cátedra, 1978.
p.ll9-29..
-29
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Scan
Sy st e m
CiercacUnicnto
Cierencivncnto
*
12
13
14
�377
o exercício da liberdade e o entendimento entre os povos.
A Carta compreende dez artigos, destinados
principais aspectos do livro, na tentativa de
a
cobrir os
sanar a sua fal-
ta que está ocorrendo em diversas partes do mundo.
Se todos se conscientizassem de que "ler é
um
fator de
progresso", e aplicassem os princípios enunciados na Carta,formariam um ambiente de preparação com laços íntimos com óo público leitor, escritores e editores.
0 livro seria protegido,cul-
tivado, melhorado e divulgado como a mais preciosa das
necessi-
dades básicas.
Aos poucos, a indústria editorial se desenvolvería
des envolveria a tal
ponto, que a Nação alcançaria a plenitude cultural que tanto se
4
almej a.
3. 0 CONTROLE BIBLIOGRÁFICO
A informação e a base essencial para o progresso
Naçao.
Mas para que se possa ter acesso a ela, i
domínio da produção intelectual do país, através de
de uma
necessário o
mecanismos
que possibilitem um controle bibliográfico efetivo, facilitando
o conhecimento do que está sendo escrito, onde está sendo
pu-
blicado, em que forma e como obter estes dados.
ocasionando
No Brasil nao existe o controle sistemático, ocas
ionando
que publicações permaneçam desconhecidas ou simplesmente escone s con-
4
^CARTA
CARTA do livro. In: BARKER, Ronald E. & ESCARPIT, Robert.
A fome de ler. Rio de Janeiro, Fundação
Fundaçao Getúlio Vargas/Instituto Nacional do Livro, 1975. p.175-81.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
Sc a n
stem
C.ereacUncnto
�378
não-—tfe aperceberam
didas pelos próprios autores e editores que não--^e
do grande prejuízo que estão causando ã Nação.
£Ê preciso obter o controle
controleda
da produção
editorial brasi-
leira, contribuir para o progresso do conhecimento através de um
processo ordenado de comunicação.
Mas para que
isto aconteça,
é necessário que sejam observados certos requisitos como:
19) normalizar a apresentação das publicações;
29) estabelecer um controle editorial através do International
Book Number e a catalogação na fonte;
39) efetivar o depõs^.o
depósitp legal.
3.1. NORMALIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES
Há necessidade de se estabelecer uma regra,um modelo,uma
Ha
codificação para a editoração, a fim de que se apresentem
li-
vros que tipograficamente sejam os mais perfeitos, os mais
bem
acabados possível.
0 uso de princípios reguladores
permitirá uma recupera-
ção rápida e correta, como também uma melhor divulgação da
formação, favorecendo a democratização cada vez mais
in-
crescente
do livro.
estabelecimen to de normas conduz a uma racionalizaçao
racional i zaçao
0 estabelecimento
r" "
das edições, disciplin
das'edições,
disciplinando
ando a produção bibliográfica existente,
exi s tente,
o que valoriza mais a publicação.
A Associação Br
Brasileira
asileira de Normas Técnicas (ABNT)
órgão brasileiro de no
rmalizaçao. £ formada por Comissõe
normalização.
Comissõess
e
o
Téc-
nicas que estudam e el
elaboram
aboram as normas.
Digitalizado
gentilmente por:
gentílmente
12
13
14
�379
 Comissão de Estudo de Documentação, instalada em
A
1955,
1935,
produziu vários projetos e normas publicados pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), na publicação Normalização da Documentação no Brasil.
Inclui doze normas,
refe-
rentes ã apresentação
apresentaçao de originais.
As normas e projetos já elaborados são:
NB
60
Abreviação de títulos de periódicos
NB
61
Apresentação de artigos de periódicos
NB
62
Apresentação de publicações periódicas
NB
69
Numeração progressiva das seções de um documento
NB
73
Revisão tipográfica
NB
83
Legenda bibliográfica
NB ■ 85
Sumário de periódicos e outros documentos
NB
Resumos
88
NB 106
Ordem alfabética
NB 113
Norma para datar
NB 124
índice de publicações
NB
Referências bibliográficas
66
PNB 217
Apresentação de livros e folhetos.
Parece faltar estímulo, no sentido de que todos os autores e editores sigam a rigor esta normalização,discip1inando
normalização,disciplinando assim a produção intelectual, que aparece de maneiras as mais
di-
versas,ãs vezes com elementos incompletos que afetam a
sua
es-
Cooperariam com a uniformidade da apresentação de
pu-
trutura.
blicações em todo território brasileiro e haveria uma normalização em âmbito nacional, o que beneficiaria o público
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Scan
Sy st e m
Cierenclancnto
II
leitor e a
12
13
14
�380
divulgação da bibliografia nacional.
nacional.^
T
3.2. 0 CONTROLE EDITORIAL
Um dos aspectos mais importantes a ser considerado na normalização das publicações é o do controle editorial, pois
dele
depende a eficiência da disseminação da informação.
3.2.1. International Standard Book Number (ISBN)
0 ISBN é o elemento identificador e controlador,
inici-
almente, da produção da indústria editorial, assegurando o
en-
riquecimento do registro bibliográfico nacional e possibilitando uma contribuição significativa
ao
controle
bibliográfico
brasileiro.
0 ISBN viria controlar efetivamente a editoração de
pu-
blicações, facilitando a identificação de determinada obra, sua
divulgação e seu intercâmbio.
0 ISBN êé um sistema universalmente aceito para a numeração de livros.
fi simples e consiste de dez dígitos.
Consta de
quatro partes, precedidas da sigla ISBN:
1. identificador de grupo, país ou área idiomática;
2. identificador do editor;
3. identificador do título;
A. dígito de verificação.
4.
BIASOTTI, Miriam Mara Dantur de la Rocha. Normalização de publicações oficiais. Brasília, 1975. p.6-19 (VIII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação).
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
II
12
13
14
�381
Possibilita identificar um livro, de uma determinada edição, e uma vez fixada a identificação, ele só se
aplica àquela
obra, jraquela
jia^juela edição, não podendo jamais ser reutilizado.^
3.2.1.1.
3.2.1 .1.
ISBN no Brasil
Em 1971, durante o 49 Encontro dos Editores de Livros,em
Sao Lourenço, o ISBN foi apresentado aos editores e
livreiros,
que sentiram as vantagens de sua adoção. Foi criada,
Comissão Brasileira de Estudos para o Sistema
então,
Normalizado
a
de
Numeraçao de Livros.
Esta Comissão está formada por
guintes entidades: Sindicato
representantes
Nacional dos Editores
das
de
se-
Livros
(SNEL), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT),
Biblioteca Nacional (BN), Fundaçao
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE) e Instituto Nacional do Livro (INL).
(INL) .
Submetida a proposta ià Agência Internacional, foi por esta aprovada, e estabeleceu-se o código 85 - por grupo linguístico - para as
obras publicadas no Brasil e em Portugal, embora este país
ainda
não tenha aderido o sistema. A Biblioteca Nacional foi escolhida
como agência Nacional, pois pelo depósito legal tem condiçoes
condições de
garantir o conhecimento da produção nacional, com a responsabilidade de atribuir ãs
às editoras seus códigos correspondentes.
A partir de janeiro de 1978, a Biblioteca Nacional iniciou o cadastramento das editoras brasileiras que irao
irão participar do sistema,
o qual terá sua automação
automaçao efetuada pelo Centro de Informática do
Educação e Cultura.^
Ministério de Educaçao
^BIBLIOTECA NACIONAL. Rio de Janeiro. Manual do
editor. Rio de Janeiro, 1977. p.1-7.
ISBN
para o
^BARBOSA, Alice Príncipe,
Príncipe. Novos rumos da catalogaçao.
janeiro, BNG/Brasilart,
BNG/Brasilart , 1978. p.l59.
Rio de
4
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
*
12
13
14
�382
362
3.2.2.
Catalogação na fonte (CNF)
Â
A CNF estã diretamente ligada ao controle
editorial.
ficha catalogrãfica
catalográfica impressa nas publicações permite que
Â
A
o li-
vro se identifique por si próprio da maneira maisacessivel,mais
precisa e mais informativa descoberta ati
até hoje.
A CNF possibilita o controle das
publicações
editadas,
bem como a divulgação das publicações enviadas ãs suas Centrais:
Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e Cãmara
Bra-
sileira do Livro (CBL).
A CNF éi a operação realizada antes do
livro ser impres-
descrevem o doso; permite que todos os dados que identificam e descrevemo
cumento fiquem reunidos num único local, de fãcil
fácil acesso aos que
o manuseiam.
Na -ficha catalográfica
catalogrãfica estes
elementos
identificadores
apresentados de maneira normalizada informam:
1. os responsáveis intelectuais (autor, compilador,
compilador,'
tradutor,
editor, etc.);
2. o titulo;
3. número da edição;
4. local de publicação;
5. editora publicadora;
6. ano em que a publicação foi impressa e divulgada;
7. características físicas ou bibliográficas (páginas, volumes,
ilustrações, etc.);
8. cabeçalhos e/ou palavras-chave de assuntos que expressam seu
conteúdo;
cm
Digitalizado
gentilmente por:
II
12
13
14
�383
9. cõdigo(s) ou nútnero(s)
núinero(s) de classificação
classificaçao bibliográfica;
10.ISBN.
Estes são os dados básicos necessários
a uma publicação,
informando suas características extrinsecas e intrínsecas.
A CNF pode ser considerada como a etapa mais
recente
no
desenvolvimento gradual do que se tem denominado de auto
auto-biblio- bibliografia, isto é, a técnica pela qual um livro anuncia sua
dade.
Ê o modelo da ficha principal, correspondente
identi-
iã
obra,
impressa pelo próprio editor, no verso da fo
folha-de-rosto.
lha-de-rosto.
0 Projeto de Lei n9
nÇ 1.168, de 1973, obriga a
'
inclusão da
ficha catalogrãfica nos livros publicados no País.
0 Congresso Nacional decreta que os editores
do País ficam obrigados a adotar o sistema de
g
fonte em todo livro publicado.
3.2.2.1.
e
autores
catalogaçao
catalogação
na
Publicações dos Centros da CNF no Brasil
A divulgação das publicações que chegam aos
CNF é feita através de: Oficina de Livros:
centros
novidades
gadas na fonte (da CBL) bimestralmente e do Resumo
da
catalo-
Bibliográfi-
co (do SNEL) mensalmente.
"Embora parciais, porque compreendem apenas os livros catalogados na fonte, constituem, no momento, o mais atualizado re-
g
cm
BRASIL. Leis, decretos, etc. Projeto de Lei n9 1168- de 1973:
obriga a inclusão da ficha catalogrãfica nos livros publicados no País e dá outras providências, f.l.
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
CiereacUinKnto
�384
pertorio das publicações recentes das editoras brasileiras**.
brasileiras".
3.3. DEPSSITO
DEPOSITO LEGAL
legal
"E do começo do século um decreto que
obriga os
impres-
sores (não os editores) a enviar dois exemplares de cada uma de
suas publicações para a Biblioteca Nacional, sob pena de sofrerem multa de 50 mil réis, 5 centavos
centavos..."^®
0 decreto n9 1825, de 20 de dezembro de 1907, dispõe sobre a remessa obrigatória de dois exemplares das obras
impres-
sas ã Biblioteca Nacional (BN) que deve atuar como órgão
res-
ponsável pelo depósito legal de toda a produção bibliográfica e
divulgar a bibliografia brasileira corrente.
Reter toda produção intelectual do país
pais
num
depósito
unico e divulgá-la
único
divulgã-la de maneira metódica, constitui o instrumento
inicial de se ter conhecimento de tudo o que é produzido no pais.
país.
E o primeiro passo para o controle e preservação
da
produção
bibliográfica nacional.
A publicação da bibliografia brasileira feita de maneira
metódica, objetiva, correta em intervalos
indispensável.
regulares de tempo é
A lista periódica de lançamentos é que possibi-
lita conhecer o verdadeiro movimento editorial do pais.
país.
^CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO S& SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE
LIVROS. Catalogação na fonte; informações para
editores,
editores. "
são Paulo, Rio de Janeiro, 1978. p.5.
10
ANDRADE, p.73.
cm
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JÇs?
♦
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A bibliografia nacional oficializada é o Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, com
periodi-
cidade trimestral.
4. ATIVIDADE EDITORIAL EM CURITIBA
4.1. 0 QUE ÊÉ UMA EDITORA
A conceituação de editora foi a primeira dificuldade encontrada ao se tratar da atividade editorial em Curitiba.
Apesar da indústria do livro encontrar-se em
progresso,
o mercado editorial local é pequeno, o que faz com que cada empresa adquira características e peculiaridades próprias.
Podem
ser classificadas em tres (3) categorias: editoras industriais,
editoras comerciais e editoras industriais-comerciais.
industriais-comerei ais.
As editoras industriais são aquelas que possuem o parque gráfico, produzem o produto-1ivro. Agem como
empresas
de
prestação de serviço, obedecendo aos esquemas dos clientes.
Os
livros são compostos e impressos de acordo com aso1icitaçao
a solicitação dos
autores. As edições são entregues aos que as encomendam, e
tes fazem a própria divulgação e distribuição de suas
es-
publica-
ções. As editoras limitam-se a imprimir o original que lhes foi
apresentado.
As editoras comerciais são aquelas que nao
não contam
com o
parque industrial próprio e utilizam para a impressão dos
li-
vros, gráficas locais ou atá
até mesmo, de outras localidades
do
pais, propondo-se a editar, basicamente, obras de autores parapaís,
naenses ou residentes no Paraná.
Digitalizado
gentilmente por:
Estas firmas investem no
Scan
Sy st e m
C.erenclancnto
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li-
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- . das publicações
.
~
pertorio
recentes das editoras brasileiras". 9
3.3. OEPOSITO
depOsito tEGAL
legal
"E do começo do século um decreto que
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obriga os
impres-
sores (não os editores) a enviar dois exemplares de cada uma de
soras
suas publicações para a Biblioteca Nacional, sob pena de sofrerem multa de 50 mil réis, 5 centavos..."^®
0 decreto n9 1825, de 20 de dezembro de 1907, dispõe sobre a remessa obrigatória de dois exemplares das obras
impres-
sas ã Biblioteca Nacional (BN) que deve atuar como órgão
res-
ponsável pelo depósito legal de toda a produção bibliográfica e
divulgar a bibliografia brasileira corrente.
Reter toda produção intelectual do país
num
depósito
único e divulgá-la
divulgã-la de maneira metódica, constitui o instrumento
inicial de se ter conhecimento de tudo o que é produzido no país.
E6 o primeiro passo para o controle e preservação
da
produção
bibliográfica nacional.
A publicação da bibliografia brasileira feita de maneira
metódica, objetiva, correta em intervalos
indispensável.
regulares de tempo é
A lista periódica de lançamentos é que possibi-
lita conhecer o verdadeiro movimento editorial do país.
^CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO & SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE
LIVROS. Catalogação na fonte; informações para
editores. "'
são Paulo^
Paulo, Rio
RÍo de Janeiro,
Janeiro,1978.
1978. p.5.
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ANDRADE, p.73.
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A bibliografia nacional oficializada é o Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, com
periodi-
cidade trimestral.
4. ATIVIDADE EDITORIAL EM CURITIBA
4.1. 0 QUE É UMA EDITORA
A conceituação de editora foi a primeira dificuldade encontrada ao se tratar da atividade editorial em Curitiba.
Apesar da indústria do livro encontrar-se em
progresso,
o mercado editorial local é pequeno, o que faz com que cada empresa adquira características e peculiaridades próprias.
Podem
ser classificadas em três (3) categorias: editoras industriais,
editoras comerciais e editoras industriais-comerciais.
As editoras industriais são aquelas que possuem o parque gráfico, produzem o produto-livro. Agem como
empresas
de
prestação de serviço, obedecendo aos esquemas dos clientes.
Os
livros sao compostos e impressos de acordo com a solicitação dos
autores. As edições sao entregues aos que as encomendam, e
tes fazem a própria divulgação e distribuição de suas
es-
publica-
ções. As editoras limitam-se a imprimir o original que lhes foi
apresentado.
As editoras comerciais são aquelas que não contam
com o
parque industrial próprio e utilizam para a impressão dos
li-
vros, gráficas locais ou até mesmo, de outras localidades
do
país, propondo-se a editar, basicamente, obras de autores paranaenses ou residentes no Paraná.
Digitalizado
gentilmente por:
Estas firmas investem no
li-
�386
vro, pagam direitos autorais e os distribuem no mercado, inclusive no mercado nacional.
As editoras industriais-comerciais são aquelas
utilizam de suas gráficas para imprimir
o livro
que
se
e responsabi-
lizam-se pela divulgação e distribuição dos mesmos. Oferecem um
auxilio técnico e financeiro ãs publicações.Tais
empresas são,
por isso mesmo, simultaneamente indústria e comércio.
Seu obje-
tivo primordial é promover os autores paranaenses.
Observa-se que em Curitiba o interesse pela
vem se desenvolvendo nos últimos vinte anos.
editoração
Antes, esta
vidade era uma tentativa. Algumas editoras surgiram e
ati-
passado
algum tempo, desapareceram.
Não houve apoio dos autores da época, pois editavam suas
obras em centros maiores, mais bem equipados e mais atualizados
tecnicamente.
te
cnicamente.
Nestas duas últimas
décadas, a atividade encontra-se em
desenvolvimento, houve um processo de modernização.
senta
ainda características conflitantes.
Mas
apre-
Há disparidade
na
produção de livros.
A maioria das editoras vim
vêm tentando que o livro se transforme numa "indústria básica" e cooperar com
o desenvolvimento
cultural do Paraná.
A partir de indagações feitas aos
editores,
a pesquisa
revelou que as casas editoriais estão preocupadas com livros escolares e educativos.Estes constituem grande parte de produção editorial em Curitiba. Procuram suprir a deficiência neste setor.
cm
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CiercacUnicnto
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Ha carência de livros didáticos e paradidáticos tanto no
ensino medio
médio como também no ensino superior.
Devido a falta de livros técnicos,
na tentativa de atender aos estudantes.
editam-se
Apesar de
alegar que isto agrava ainda mais a falta de amor
apostilas
Osman
aos
Lins
livros,
tem sido um valioso auxiliar ao ensino.
4.2. TIRAGEM
Em Curitiba ainda é difícil publicar um livro. A tiragem
média é muito pequena - 10.267 exemplares por edição- em
ção aos países desenvolvidos, cuja tiragem média é de
rela-
"100.000
exemplares por uma edição.
0 processo de educação,
educaçao, de escolarização,
esco1 arizaçao, de alfabetizanao se
çao depende da leitura, mas em Curitiba não
encontra
muita
facilidade em publicar um livro. A maioria das editoras sao pequenas, sem muitos recursos financeiros e imprime livros de rápido consumo, que nada mais são que apostilas melhoradas.
4.3. USO DAS NORMAS DA ABNT
As edições deveriam manter uma certa uniformidade. A organicidade dos livros deveria atender ãs normas lógicas que
ABNT propoe.
propõe.
a
A disciplina do trabalho bem organizado só poderá
valorizá-lo e constitui um fator de maior aceitaçao pelo público.
^^ANDRADE,
ANDRADE, p.l25
p.125
12
^,
~
MAGALHAES, Aluisio et alii. Editoraçao hoje.
ro, Fundação Getúlio Vargas, 1975. p.v
cm
2
3
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sj.-,
System
Ciereaclaro«nto
.
Rio de
11
Janei-
�388
A normalizaçao da ABNT éi pouco usada nas editoras locais.
Muitas delas desconhecem estas normas. Apenas 26,7Z
26,7% das
edito-
ras utilizam diretamente, para suas publicações, pelo menos uma
das normas existentes. Conclui-se que 73,33%
73,33Z não se utilizam de
nenhuma das normas.
A maioria dos editores (79,33Z)
(79,33%) desconhecem as norr>as
normas da
ABNT, porém as aplicam, empiricamente, pois quando da impressão
de publicações, baseiam-se em livros de editoras de âmbito
na-
cional .
Isto vem provar que não hã divulgação das normas da ABNT
em Curitiba.
Devem ser divulgadas e mostradas as vantagens que
podem trazer, para estimular o uso das normas e projetos por todos os editores, a fim de efetivar a normalização das
publica-
ções .
4.4. CONTROLE BIBLIOGRÁFICO
Verifica-se que o controle editorial através do ISBN
é
completamente desconhecido pelo meio editorial de Curitiba.
Por que se dã tal situação? Justifica-se o
desconheci-
mento pela falta de divulgação. Sabe-se que o ISBN é um
Código
numérico de iniciativa
Iniciativa estrangeira e de uso muito recente no Brasil.
Somente 46,67Z
46,67% das editoras dizem oferecer exemplares
de
suas publicações ã Divisão de Documentação Paranaense ãa Biblioteca Nacional. Isto quer dizer que não se tem condições de
co-
nhecer a verdadeira situação em termos de produção bibliográfica .
ca.
cm
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*
ii
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14
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Como se sabe, a lei do depósito legal é a solução
para
contornar aqueles obstáculos ã coleta de material bibliográfico
produzido no Pal
Entretanto, ela não é cumprida adequadamen-
te .
4.5.
DIVULGAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE LIVROS
Verificou-se que o principal bloqueio ã atividade do au-
tor paranaense é a falta de divulgação e a má distribuição
do
seu trabalho.
Talvez seja válido repetir que as editoras
classifica-
das na categoria de industriais entregam as edições para os autores que as encomendaram e estes, por sua vez, sujeitam-se
distribuição das publicações por terceiros, que geralraente
geralmente
tem condiçoes de imposição perante as organizações dos
aã
nao
livrei-
ros. E a divulgação das obras é feita através de publicações distribuídas gratuitamente a alguns interessados.
As demais se valem de diversos sistemas. Algumas
zam sedes montadas por firmas especializadas para a
utili-
distribui-
ção de livros em todo o território nacional; outras estabelecem
contatos diretos com as livrarias existentes. Nao existe uma organização distribuidora comum a todas as editoras.
0 que ajudaria a expansao do mercado seria a
divulgação
gratuita que se consegue através da imprensa. Os jornais
gem exatamente o público classe média que tem poder
para adquirir livros.
cm
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gentilmente por:
atin-
aquisitivo
�390
ÊÉ perfeitamente válido o apelo ãs organizações trabalhistas de todos os tipos, clubes, sindicatos, associações outras,no
sentido de que auxiliem a capacidade produtiva abrindo novas perspectivas de lazer para os seus associados através da leitura.Estas entidades seriam também igualmente capazes de abrirnovos
abrir novos horizontes para o livro.
5. CONCLUSÃO
AÂ editoração em Curitiba está aos pou
poucos
COS se desenvolvendo,
porém, não há o controle da produção intelec
intelectual.
tual.
os editores dao uma contribuição assistemáti
ass istemática
ca
bliográfico.
Pode-se afirmar inexistente
inexis tente o
Na
verdade,
controle biao .controle
controle
editorial
através do ISBN, que é completamente desconh
desconhecido
ecido pelos editores
locais.
Os editores evitam contatos com as
entidades que congre-
gam a classe, dificultando assim, troca de experiências.
ABSTRACT
An analysis of the eeditorial
ditorial activity in Curitibafrom
Curitiba from the
following aspects: publishe
publisher's
work, use of the Associação
r's Work,
Bra-
sileira de Normas Técnicas (ABNT) rules,of the editorial control
through the
International
Standard
cataloguing in print (CIP), legal
Book
Number
(ISBN)
deposit (Copyright)
(copyright) and
and
book
promotion and sale.
Digitalizado
gentilmente por:
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12
13
14
�391
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Sc a n
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19787 53 p.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
ty
♦
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Análise do panorama editorial não oficial de Curitiba sob o aspecto da contribuição ao controle bibliográfico
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Taborda, Clarice Hain
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Editorial
Controle Bibliográfico Universal
Description
An account of the resource
Análise da atividade editorial de Curitiba. Aborda os seguintes aspectos: atuação das editoras, a utilização das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o controle editorial através do International Standard Book Number (ISBN) e a catalogação na fonte (CNF), o depósito legal e a divulgação e comercialização do livro.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1966/cbbd1979_doc29.pdf
dc9f140386ce10f3ff9f341a5342a95f
PDF Text
Text
357
CDD 025.350285
CDU 025.3:681.3UFRGS
SISTEMA CALCO/UFRGS
Relatório de Desenvolvimento
1978/1979
Heloisa B.Schreiner,
Heloísa
Diretora da Biblioteca Central da
UFRGS.
Maria de Lourdes A. Mendonça,
Divisão de Processos Técnicos da
Biblioteca Central da UFRGS.
Maria Hedy L. Pandolfl,
Pandolfi,
Divisão de Processos Técnicos da
Biblioteca Central da UFRGS.
Resumo
Apresentação do produto final do Sistema CALCO
/UFRGS em 1979. Descrição do programa de desenvolvimento do Si£
tema para o perTodo
período 1980-1984.
1. Introdução.
A presente comunicação tem o objetivo de apresentar o pro
duto final do sistema na data de hoje e descrever seu programa
de desenvolvimento para os próximos quatro anos.
As razões que determinaram a adoção de sistema automatiza
automatize
do de processamento técnico na UFRGS bem como as suas especificações e custos jã foram registrados em outros documentos apresentados em reuniões cientificas.de
cientificas de ãmbito
âmbito nacional (4,5). Con^
tam também do último trabalho as tabelas comparativas abaixo re
lacionadas.de
laclonadas de grande utilidade para o pessoal ligado ã área
ãrea de
processamento técnico automatizado em bibliotecas.
1. CALCO 1973 e ISO 2709;
2. CCAA, ISBD e CALCO 1973;
3. CALCO 1977 e CALCO 1973 e
4. UNIMARC e CALCO 1973.
Digitalizado
gentilmente por:
*y.
ii
12
13
14
�358
Um quadro comparativo entre o UNIMARC e o CALCO 1978 foi
Uro
apresentado pela
pe1a Biblioteca Nacional e pelo CIHEC
CIMEC na 2a. ReuInformação, no Rio de Janeiro, em
nião Brasileira de Ciência da Informação»
março de 1979 (2). Complementando esta série, apresentamos em ^
nexo 0 quadro comparativo entre o CALCO 1973 e o CALCO 1978, evldenclando, assim, a compatibilidade entre os dois formatos.
2. Situação
SItuação atual.
2.1
BC
^
Catálogo de autores. Exemplo:
Catãlogo
BOÜaNT#
80U»NT» Ee
,
,
DlCTIONNAlRE-MANUEL-ILLUSTRf oES
DICTIONNAIRE-MANUEL-ILLÜsTrc
OES SCIENCES uSUELLES#
uSüELLES#
PAR E*
Et BOUANT*
BOUANT. S.EOt
8.C0* PARIS» ARMAND CCILIN»
CflLIN» 1908.
814P. IL,
81AP.
IL. 1«CM. (BIBLIOThEOUE OE OICTIONNAIRES
DICTIONNAIRES
MANUELS)
,
I
5/6(038)
5/6(036)
OICTIONNAIRE-MANUEL-ILLUSTrE des
oictionnaire-manuel-illustre
oes SCIENCES
Sciences
USUELLESt
USUELbES*
(BIBLIOTHEQUE OE OICTIONNAIRES
MANUELS)
(BXBLIQTHCQUC
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ARMAND COLIN» 1908. 6l4P. IL. 16CM.
18CM. (BIBLIoTHEOUE OE
OICTIONNAIRES MANUELS)
DICTIONNAIRES
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OICTIONNAIRE'HANUEL-IlLUSTrE
des SCIENCES
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USUELLES.
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OICTIONNAIRES MANUELS)
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2.3
Catálogo de séries.
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ARMAND COLIN/ 1908. 81flP.
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OICTIONNAIrES
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5/6(038)
DICTIONNAIRE-MANUEL-ILLUSTrE der SCIENCES
OICTIONNAIRE-manuEL-ILLUSTrE
USUELLES.
CBiBLiOTMEgUE DE DICTIQnnATRES
(BlBLlOTHEOUE
DICTIQNNA IRES MANUELS)
P.5/6(033)
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2.4
Catálogo de assuntos. Exemplo:
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OICTIONIMIRES
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R5/6(03B)
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2.5
Tndice alfabético
índice
alfabitico de assuntos. Exemplo:
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5(03t)
CIENCIA
ciência
CiGNCiA E T-ICnOlCGIA
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2.6
Tndice nunSrIco
índice
numérico de assuntos. Exemplo:
5/6(01)
5/6
(Ol)
3IBLI06BAFIAS » CIÊNCIA E TECNOLOGIA
bibliografias
5/6(031)
5/6 (031)
Enciclopédias « ciência
ciencia e tecnologia
5/6(036)
5/6 (036)
tecnologia
GUlAS St CILNCIA
CltNCIA E TECNOLOGIA
5/6 (038)
5/6(038)
tecnologia
OICIONARIGS «i CIÊNCIA
dicionários
CI encia Ee TECNOLOGIA
5/6(038)»00
5/6 (038)^00
dicionários poliglotas «> CIEnCIA
DICIONÁRIOS
ciencia eE tecnologia
TECnOLOGIA
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Catalogo de registro de volumes. Exemplo:
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ONNAIRE-MANUEL-ILLUSTre oes
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PARIS»
BnUANT. R.EO.
AewANO COLIN>
COLIN# 1908. 81ítp
81ap . iL.
AeviANO
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18CM. (BIBLIoThEquE
cbiblioTheque DE
de
OICTIONNíIRES MANUELS)
5/0(033)
DICTICNNAIrE-maNUEl-ILLUSTpE oes
OES SCIENCES
USUELLES.
(BIBLIOTHEQUE OE
DE DICTIOnnAIRES
DICTIOnNAIRES mANUELS)
MANUELS)
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7T-01896
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361
2.8
Catálogo de registro de obras. Exemplo:
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Ati 0 final de 1979, o Sistema ainda produzirá o catálogo
topográfico; a partir de julho,
julho. Inicia a emissão
emissáo de etiquetas
gomadas para a lombada, registro e fichas de empréstimo concorol^
concoml^
tantemente com a catalogação das obras.
3. Programa de desenvolvimento: 1980-1984.
0 programa de desenvolvimento do Sistema CALC0/UFR6S
CALCO/UFRGS para
0 perTodo de 1980-1984 constará de duas atividades principais:
verifier
1 - Desenvolvimento de programação para realizar verlflc^
.ções automáticas de consistência durante o registro de dados,
cora a finalidade de facilitar a conferência visual.
2 - Desenvolvimento de programação para realizar recuper^
recupera
ção seletiva de Informações, através da combinação de etiquetas.
Assim, poderemos, por exemplo, compilar automaticamente bibliografia de obras publicadas era
em um determinado país,
paTs, sobre um determinado assunto, em um determinado perTodo.
Coincidirá com o término desta programação o final do pro
cessamento técnico da coleção da Biblioteca Central, o que, cer
tamente, dará ao Sistema maior valor, tendo em vista a riqueza
do acervo.
4. Bibliografia consultada.
1. BARBOSA, Alice Príncipe.
Projeto CALCO:
CALCO; catalogação co£
coo
perativa automatizada.
Rio de Janeiro, IBBD, 1973.
130p.
2. BIBLIOTECA NACIONAL & CIMEC.
0 formato CALCO: um formato de Intercâmbio.
In: Reunião Brasileira de Ciência
da Informação, 2a., Rio de Janeiro, 1979.
Anais.
Rio de Janeiro, IBICT, 1979.
p.830-9.
3. BIBLIOTECA NACIONAL & CIMEC.
Instruções de preenchimento da folha para catalogação CALCO.
Brasília, 1978.
239p.
4. SCHREINER, H.B. et alll.
Processamento técnico centralizado automatizado na Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul:
Sul; Relatório da primeira
fase de Implantação.
Porto Alegre, UFRGS,
UFR6S, 1978.
^Trabalho apresentado ao 19 Seminário Nacional de B1-
Digitalizado
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gentílmente
�363
bliotecas Universitárias, Niterói, 1978, e ao III Encontro de Bibliotecários da UFRGS, Porto Alegre, 1978j
1978]
5. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.
Biblioteca
Central.
Catálogo de teses da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul: projeto piloto de aplicação do
formato CALCO no Sistema de Bibliotecas da UFRGS. In:
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, 99, Porto Alegre, 3-8 de julho, 1977. Anais.
Porto Alegre, 1977.
V.l, p.415-7.
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14
�ANEXO 2
Folha de entrada de dados
Digitalizado
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SISTEMA
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FGRMULPRIO DE
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14
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistema CALCO/UFRGS: relatório de desenvolvimento 1978/1979
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Schreiner, Heloisa B.
Mendonça, Maria de Lourdes A.
Pandolfi, Maria Hedy L.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Formato Calco
Description
An account of the resource
Apresentação do produto final do Sistema CALCO/UFRGS em 1979. Descrição do programa de desenvolvimento do Sistema para o período 1980-1984.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1965/cbbd1979_doc28.pdf
552bca6907a4c24944829b73feedac39
PDF Text
Text
342
CDÜ
CDU
CDD
025.4.05:025.17:778.14.072
029.5
CONTROLE DE VOCABüLArIO
VOCABULÄRIO NA INDEXAÇÃO DE DOCUMENTOS MICROFILMADOS
MARIZA DE CASTRO MARTAü
MARTAU
(CRB-10/144)
Diretora da Divisão de Documentaçao/CI, da Superintendência
ção/Cl,
do
Desenvolvimento da Região
Sul
- SÜDESÜL.
SUDESUL.
HELEN BEATRIZ FROTA ROZADOS
(CRB-10/368)
Bibliotecária da Divisão de Documentação/CI, da Superintendêncuoentação/CI,
cia do Desenvolvimento da Região
Sul - SÜDESÜL.
SUDESUL.
RESUMO
Apresenta-se uma experiência na adoção de um vocabulário
controlado ã linguagem livre até
atê então empregada na indexação de
recortes de jornais e artigos de periódicos microfilmados.
1 - INTRODUÇÃO
Com este trabalho pretendemos apresentar uma experiência que
está sendo realizada na SUDESUL, com' a indexação de documentos
microfiImados.
Trata-se de uma experiência concreta, atê
até agora bem suce-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
ii
12
13
14
�343
dida, que se pretende divulgar, pensando em ser útil a outros
profissionais ligados, tanto ã documentação, como ã microfilmagem.
0 Sistema de Indexação de Documentos se subdivide em duas
partes: 1) Subsistema de indexação de recortes de jornais e,
2) Subsistema de indexação de artigos de periódicos.
Os dois subsistemas integram o serviço de divulgação da Divisão de Documentação e foram implantados no final de 1974, com
a finalidade de atender ãs necessidades de atualização dos técnico s .
nicos.
0 grande volume de documentos gerados e incorporados aos
acervos dos setores, forçou a adoção de um sistema de microfilmagem. Para a agilização
agilizaçao da recuperação das informações criou-se um sistema de indexação por palavras-chave, conjugando-se,
assim, as técnicas de microfilmagem, indexação e processamento
de dados.
A aplicação de um controle no vocabulário empregado na recuperação se fez necessária pelo volume crescente e a diversidade de termos.
termos .
A linguagem natural empregada no processo de recuperação deu
lugar a uma linguagem controlada, onde houve o cuidado com a
padronizaçao dos termos, através de uma indexaçao temática estudada, normalizada e uniforme, procurando, com isto, que houvesse uma coincidência entre a linguagem de indexação
indexaçao e a linguagem de busca.
2-0 SERVIÇO DE DIVULGAÇÃO DE NOTICIAS
NOTiCIAS
2.1 - Estrutura
A Divisão de Documentação mantém um serviço de divulgação
de noticias
notícias jornalísticas, como uma de suas atividades rotineiras oferecidas aos técnicos da SUDESUL. Visa responder
responder, de mamap
.
.
~ necessidades de atualizaçao
~ dos técnicos
-.'-tí
neira
dinâmica,
dinamica,
ãs
as
atualização
'ee
Digitalizado
gentilmente
gentil
mente por:
�344
sistematizar a tarefa de análise de assuntos, maximizando a utilização dos documentos.
0 serviço se constitui na manutenção de um fluxo regular de
informações relevantes aos técnicos, de acordo com os seus interesses e necessidades, tendo em vista, principalmente, a distância física de alguns setores e a interdisciplinaridade
dos
projetos desenvolvidos.
ÉÊ de competência do setor a seleção, montagem, divulgação,
preparação para microfilmagem e indexação das notícias
noticias contidas
nos principais jornais da região, complementadas por jornais de
são Paulo e Rio de Janeiro.
2.2 - Seleção e Montagem
são selecionados recortes sobre 72 grandes assuntos, arrolados em uma lista alfabética, com codificação scqtlencial.
seqUencial.
Os
termos, até então usados para a descrição de assuntos, foram
escolhidos da formulação das consultas e dos contatos diários e
diretos com os usuários. A partir de janeiro de 1979, passou-se
a adotar um vocabulário controlado, tanto para a indexação de
recortes, como para artigos de periódicos, e que será detalhadamente descrito mais adiante.
*«
Os recortes são montados em folhas pré-carimbadas na parte inferior ã direita. Do carimbo constam dados que identificam
o jornal, espaço para a data da notícia
noticia e para o assunto não esclarecido na manchete.
vistahsneEsta montagem obedece tamanho limite, tendo em vista
hs necessidades da microfilmagem.
2.3 - Divulgação
Após a etapa de seleção e montagem, as notícias
noticias
gadas, seletivamente, de maneira a atingir, não só
sõ a
técnicos envolvidos em tarefas com objetivos
objetivo s comuns.
comuns,
cm
Digitalizado
gentilmente por:
são divulgrupos de
mas também
4^
11
12
13
1
14
�345
ãs
as necessidades individuais, segundo um
utn esquema de prioridades
e o "cadastro de interesses e interessados". Até março de 1979,
era feito um perfil dos usuários muito simples, porém
porem constantemente atualizado, de maneira a acompanhar os seus interesses
no desenvolvimento de suas funções. A partir de abril do mesmo
ano, foi implantado um novo sistema de conhecimento das necessidades dos usuários, através de um estudo individualizado dos
perfis.
Estabelece-se, e se controla rigorosamente, a escala
de
prioridades dentro de cada assunto, tendo em vista as funções e
tarefas dos setores onde os técnicos estão lotados.
Quando os documentos retornam ao setor, são arquivados em
arquivos convencionais, em pastas suspensas ordenadas pelos assuntos e obedecendo internamente uma ordem cronológica das notícias.
ticias.
3-0 SISTEMA DE MICROFILMAGEM
A coleta de noticias resulta em uma média mensal de 1.200
recortes, já expurgadas as noticias duplas ou de interesse temporário. Isto representa um volume assustador, no que se refere
ás condições de armazenamento. Pensando numa solução urgente para reduzir o espaço ocupado e agilizar a recuperação das informações microfilmadas, foi estudado, esquematizado e implantado
um sistema de microfilmagem. Foi levado em consideração que o
tempo típico de acesso em microfilme é de 30 a 60 segundos, desde que tenham sido planejadas e executadas indexação e codificação adequadas ãs características da documentação e ã solicitação dos usuários.
3.1 - Uso e Aproveitamento dos Documentos
SUA IMPORTÂNCIA
Todo o documento é gerado tendo em vista a pessoa ou o se-
cm
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gentilmente por:
%^Sys,e.
CpercacUracnto
12
13
14
�346
tor interessado.
interes sado. 0 recorte de jornal poderá conter uma notícia
importante, mas se não houver cadastro de interesse registrado.
registrado,
se lecionado.
não será selecionado.
0 grande valor deste arquivo
ar quivo está fundamentado no fato de
ser excelente fonte para pesquisas
pes quisas retrospectivas. Por exemplo:
dentro dos assuntos "adminis
"administração
tração federal, estadual ou municipal" áé possível se traçar perfil
pe rfil do desenvolvimento do
pensamento político de seus admin
administradores,
istradores, durante determinado periodo ou gestão, pelas notic
ias e pronunciamentos publicados.
ríodo
notícias
Trata-se de uma pesquisa muito importante para os cargos diretivos do órgão.
VOLUME
VOLÜME DA DOCUMENTAÇÃO
Em 1975, quando foram microfilmadas as notícias
noticias coletadas
desde fins de 1974, já existiam 14.000 arquivadas. Até dezembro
de 1978, foram microfilmados 60.000 documentos. São coletadas
aproximadamente 18.000 notícias
noticias anualmente. Destas são expurgadas todas de interesse temporário e todas classificadas em mais
de um assunto. Estas circulam com cópia para os assuntos diferentes, porém são arquivados somente os originais.
ACESSO E FREQüENCIA
FREQUEnCIA DE CONSULTAS
Considerando o arquivo
ar quivo como instrumento de informação, pode-se classificar o pr
presente
esente caso como um arquivo dinâmico.Isto
é, os documentos são cconstantemente
onstantemente consultados e, por isso, devem ser de fácil acesso.
acess o .
A documentação arquivada
ar quivada e microfilmada é sempre considerada corrente, pois mesmo
me smo aquela tida como histórica, pode retornar ao ciclo de utilização,
uti lização, por uma necessidade qualquer.
E elevado o índice
Indic e de consulta de notícias
noticias atuais,
quanto o índice das pesquisas
pe squisas retrospectivas.
tanto
A forma de acesso é um parâmetro muito importante na ava1iação
liação dos resultados. pois está diretamente relacionada aá ra-
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ty
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12
12
13
13
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14
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pidez na recuperação da informação.
No acesso ao documento está
estã o ponto alto de um programa de
microfilmagem. 0 microfilme é usado fundamentalmente para propiciar técnicas capazes de substituir em eficiência, a recuperação da informação no seu formato original.
Sao dois os arquivos: um formado por recortes de jornais,
dos últimos 6 meses, arquivados por assuntos e, internamente,
em ordem cronológica.
cronologica. 0 acesso é direto; outro arquivo
estã
está
constituído pelas jaquetas ou microfichas em filme diazo ordenadas alfabeticamente por assuntos. 0 acesso pode ser
direto,
mas usualmente é feito indiretamente com a utilização do índice
KWIC .
3.2 - Preparação da Documentação
PREPARO
A documentação a ser microfilmada é toda preparada pelo pró
prio setor.
Como os recortes já
ja sao montados nos tamanhos limites
tipulados para a microfilmagem, a preparação consiste nas
guintes etapas:
esse-
- Seleção e expurgo de noticias
notícias de atualidade temporária;
- Divisão por assunto;
- Contagem;
- Elaboraçao de lista de assuntos com as respectivas quantidades de recortes;
- Relação das jaquetas incompletas.
Sao, então, enviadas ao biró
birô que realiza ooprocessarnento
processamento da
microfilmagem,
mi
crofiImagem, os recortes agrupados por assunto e já ordenados
cronologicamente e o conjunto de jaquetas.
cm
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Sc a n
stem
CpercacUracnto
11
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14
�348
CODIFICAÇÃO
A utilização de flashes foi a codificação adotada por
recer a mais simples e indicada para o caso.
Ela s5 é valida
válida nos rolos do arquivo de segurança, que
ventualmente são usados para a copiagem de noticias.
pa-
e-
MICROFILMAGEM
Os documentos são microfilmados em birô especializado, como jã
já foi dito anteriormente, nos períodos semestrais.
Foi adotada a jaqueta por ser a microforma que melhor se
presta para constantes inserções e ao método de indexação a ser
utilizado.
Quando voltam do birô os documentos são detalhadamente revisados e os serviços são conferidos com as especificações fornecidas. As jaquetas com problemas retornam ao birô
para
as
devidas correções.
4 - INDEXAÇÃO
Passa-se ã fase de indexação
indexaçao dos recortes microfilmados que,
após o processamento dos dados pelo computador, dará origem ao
índice KWIC.
A indexação se constitui num ponto fundamental nas técnicas de organização de arquivos de documentação.
Complementada
pela codificação, compoe o método global de recuperação de informações microfilmadas.
4.1 - Indexação Pré-coordenada e PÔs-coordenada
PÕs-coordenada
A preocupação inicial e primordial na implantação do vocabulário controlado foi a determinação do uso da pré-coordenac;aípré-coordenação
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
C*ereaclaro«nto
�1
.349
349
ou da p5s-coordenação.
põs-coordenação.
Na indexação pré-coordenada os termos representam conceitos
simples e sao combinados no momento de sua preparação, ou seja,
os termos sao elaborados com o objetivo de identificar itens específicos. As expressões compostas, que expressam assuntos compostos, são previamente combinados, estando inseridas nos vocabulários controlados.
Na indexaçao pós-coordenada
põs-coordenada os termos são combinados
correlacionados no momento da pesquisa, para a recuperação
informação.
Prevendo-se o uso de uma recuperação"on-line"
recuperação "on-line" num
próximo, optou-se pela pós-coordenação,
proximo,
põs-coordenação, que oferece;
oferece:
a)
ou
da
futuro
diminuição sensível da quantidade de termos indexados;
b) maior trabalho na recuperação.
A adoçao de uma indexação põs-coordenada
pós-coordenada não exclui o uso
paralelo da pré-coordenação,
pre-coordenação, principalmente quando o significado dos descritores simples, pós-coordenados,
põs-coordenados, óé diferente de seu
significado no descritor composto, ou ainda, quando pode resultar em dois descritores diferentes, ambíguos.
A pos-coordenaçao
pos-coordenação éS usada quando a combinação de termos sim
pies nao leva ã ambigUidade por representar sempre o mesmo conceito .
não-descritor
4.2 - Descritor e nao-descritor
Passaremos a tratar por descritor e nao-descritor
não-descritor os termos
indexados autorizados ou não
nao autorizados.
Víò cfL-cio ^
Vzi
H e um termo selecionado, empregado para representar
sem ambigUidade, os conceitos. 0 descritor Sé o elemento de uma
linguagem documentária que pode ser usado, independente do texto, para armazenagem e recuperação dos conceitos que ele contém.
Por descritor se entende também que são termos
cm
1
Digitalizado
gentilmente por:
autorizados
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13
14
�350
que o indexador atribui a um
utn documento, para descrever seu conteúdo temático.
Não díi
dzi CAãtOAe.i
C-fL-ito
são termos não autorizados que compreendem
sinônimos ou quase-sinônimos e formas diferentes das palavras.
são conhecidos também como termos de entrada.
4.3 - Principais Regras de Indexação
Exporemos, resumidamente, algumas das principais regras de
indexação, baseadas quase totalmente no SPINES Thesaurus e que
servem de base para o trabalho do setor.
4.3.1 - Substantivo
Os descritores são usados, sempre que possível, na forma
substantiva, ou no gerúndio; a forma verbal deve ser evitada bem
como a adjetiva.
Emprega-se o substantivo adjetivado quando, na pSs-coordepós-coordenação, os decritores reunidos resultam em conceitos diferentes.
4.3.2 - Adjetivos
Há certo número de casos em que o emprego do adjetivo ou
Ha
de outras formas não substantivas, são necessárias. Uma vez que
os adjetivos podem ser pré-coordenados com substantivos e terem
entrada como descritores compostos, a decisão de admitir adjetivos isolados deverá ser ditada por considerações de praticabilidade e flexibilidade.
Recomenda-se a pré-coordenação sempre que um adjetivo aparecer com muita freqllência
freqUência associado a outro termo particular.
4.3.3 - Número
Para determinar o número do descritor toraa-se
toma-se
sempre o termo como e usado na linguagem natural.
por
base,
Procura-se empregar no singular os termos indicativos de:
cm
Digitalizado
gentilmente por:
%^Sys,e.
CpercacUracnto
12
13
14
�351
- materiais;
-materiais;
- propriedades especificas;
- nomes próprios e disciplinas.
Usa-se o plural sempre que o termo for conhecido mais dessa forma ou que, quando usado em ambas as formas, tenha sentido
diferente em cada uma delas.
4.3.4 - Homógrafos
Os termos homógrafos - vocabulário com a mesma grafia, mas
com significados diferentes - devem ser diferenciados pela adjetivação_. Quando tal procedimento não é possível, os parênteses
jetivaçãoj
são utiLiz_ados incluindo-se, então, palavras de diferenciação.
4.3.5 - Abreviaturas e Siglas
As abreviaturas somente deverão ser usadas quando os seus
respectivos significados estiverem bem definidos entre o grupo
de usuários específicos e também internacionalmente, devendo existir vantagens de ordem prática na sua adoção. Caso contrário,
el s devem ser evitadas.
el-s
As siglas que formam um termo devem ser aceitas como descritor, quando bem conhecidas dentro da especialidade, bem como
aquelas que são familiares aos usuários do sistema.
4.3.6 - Algarismos
Os elementos numéricos de um termo indexador sãa
são sempre indicados em algarimos arábicos, quer se trate de números romanos
ou ordinais.
4.3.7 - Terminologia Cientifica
É dada preferência a adoção do termo usual em lugar do ter
mo cientifico.
4.3.8 - Ortografia
Adota-se a ortografia mais comumente aceita e fazem-se re-
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
Sy st
em
GereacUracnt»
Ciereoclannita
II
12
13
14
�352
missivas das diferentes versões indicando sua
súa sinonímia.
sinonimia.
4.3.9 - Tradução
Muitos termos técnicos correntes foram formados pela tradução de palavras de outras línguas, mas, as vezes, um termo de
língua estrangeira moderna ou um termo grego ou latino éi incorporado ao vocabulário especializado de um determinado assunto. Quando o termo estrangeiro e sua tradução admitida coexistem com o mesmo significado, deverão ser Incluídos
incluídos no vocabulário, sendo um deles o descritor e o outro um não-descritor, fazendo-se remissivas para indicar a sinonímia.
4.4 - Descritor X Kwic
A primeira etapa de implantação de um vocabulário controlado usando-se descritores ao invés de palavras-chave, iniciou-se com o preenchimento dos boletins de implantação, a partir
dos novos recortes de jornais ou artigos de periódicos indexados, segundo a nova metodologia indexada.
Numa segunda etapa retomaremos a documentação já alimentada para as devidas normalizações.
0 controle de uso dos decritores e não-descritores, feito
através do estudo e autorização de termos, está a cargo de uma
equipe técnica. Os termos são levantados pelos técnicos responsáveis pela indexação do documento e submetido ã apreciação da
equipe, que por sua vez, autoriza ou não autoriza seu uso. Cada
termo é transcrito em ficha própria, onde, além do termo,haverá
suas remissivas, observações, definições, etc.
Os termos indexadores usados para o índice Kwic serão os
mesmos usados na indexação dos livros e publicações oficiais da
Divisão de Documentação. Pretende-se cora
com isto, uma linguagem éúnica de recuperação da informação, já que visa atender o mesmo
usuário.
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
sj.-,
System
Ciereaclaro«nto
♦
11
�353
índ-ice Kwic de Recortes de Jornais
4.4.1 - Descritor e o ín>i-ice
Sempr e que possiv^l
Sempre
possível se.farã,a
se fará a modificação necessária,
necessária
no próprio titulo,da
titulo da
que possa ser determinado o descritor no.prSprio
cia jornalística,
jornal ística, mas quando tal fato não ocorre, quer seja
ficação necessária descaracterizaria o titulo,
que a modi
modificação
título, o
olocado
entre
barras.
critor é colocado
c
para
not^
pordes-
comum,Sé o.aparecimento
0 cas
casoo mais comum
0 aparecimento de sinônimos.^Neste
sinônimos. Neste caescritor autorizado,está
titulo da notícia, ,basta
so, se o ddescritor
autorizado está no título
basta
marcá-lo;; caso contrário áé usado o descritor autorizado
marcã-lo
autorizado, entre
barras.
. ■
,
'
^ i f■ . ^ - p
0 uso do singular e plural, bem como o problema
problana dehomografos
dehomografos^
não oferecem maiores dificuldades, principalmente no segundo canao
so, pois um titulo
título de noticia
notícia dificilmente ié compostode
composto de uma sso
palavra e um homôgrafo, uma frase não deixa margem a dúvidas
duvidas
quanto a seu significado.
' ~
\0
0 mesmo ocorre com as outras normas, tendo sofrido algumas
adaptações, sempre que necessário e sendo estudados constantemente os casos isolados.
isolados .
4.5 - Manutenção»e
4.5Manutenção e Atualização do Vocabulário Controlado
•^o i
Para.atualização
Para atualização e manutenção do vocabulário contro
controlado
lado fazemos verificações periódicas sobre:
a) Análise de freqUência de utilização dos descritores;
b) Análise da existência de descritores que sao, na verdade, sinonimos;
sinónimos;
c) Eliminação de descritores nuncft
nuncQ utilizados por serem redundante s ;
dundantes;
T
^
d) Eliminação e/ou substituição dos descritores que se tor■
' '' .
naram ultrapassados;
.‘ !■ ■A ,. wi J.í> , í
o
■
'■
e) Subdivisão de descritores que reúnem grande quantidade,
de documentos, isto ê,
é, aumento
aumento,de,especificidade
de especificidade
dos
termos de indexação.
cm
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Sc a n
stem
C.ereaclaro«nto
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For outro lado, a seleção de novos descritores
Por
descricores decorre da
necessidade de inclusão no sistema, de conceitos novos, que devam ser analisados conforme as normas usadas para a escolha inicial de termos indexadores.
5-0 SUBSISTEMA
SÜBSISTEMA DE INDEXAÇÃO DE ARTIGOS DE PERIÖDICOS
PERIODICOS
0 crescente^e
crescente e assustador volume da produção cultural divulgada em periódicos, sobrecarregou as'dependências
as dependências
disponíveis da Divisão de Documentação. A redução na utilização do espaço só foi conseguida com a adoção da microfilmagem das coleções de periódicos. 0 processo adotado propiciou
dois outros
importantes benefícios: a complementação das coleções, lisualJsualmente com falhas, e a indexação^dos
indexação dos artigos de maior interesse.
PREPARAÇÃO PARA MICROFILMAGEM
0 preparo da documentação eé executado pelo pessoal do setor
e consiste das seguintes etapas:
- Seleção dos títulos (obedecendo critérios pré-estabelec^
dos) ;
- Complementação das coleções, através de empréstimo entre
bibliotecas;
- Seleção e indicação dos artigos a serem indexados;
~- Elaboração de lista contendo o número do último rolo da
coleção, em caso de atualizações.
0 material é enviado ao biró com todas as
possíveis.
especificações
CODIFICAÇÃO
A microforma
microforms escolhida foi o rolo com o flash como codificação. Antecedendo cada artigo selecionado como
significativo
na recuperação, é colocado um flash numerado para a identificação do código de endereçamento.
cm
1
Digitalizado
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^
I Sc a n
stem
lll|lll
II
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É esta fase a mais importante na preparação, pois depende
deste detalhe (o flash numerado é colocado na posição exata) o
sucesso do sistema.
INDEXAÇÃO
A fase de indexação obedece a mesma rotina adotada para a
indexaçao de recortes. Varia somente quanto ao codigo de ender eçamento.
6 - CONCLUSÃO
Esta experiência, até certo ponto, jã
jâ implantada com suce^
suces^
so, está sendo divulgada para fins de intercâmbio técnico, com
outros centros de documentação ou bibliotecas, principalmente,
aquelas participantes da Rede Sul de Ihformaçao
Informação Documentária.
ABSTRACT
S -
A successful experience on use of vocabulary control
for
indexing microfilmed newspaper clippings and periodical articles.
artides.
BIBLIOGRAFIA
1 - CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE MICROGRÃFICA,
MICROGRÄFICA, 1., São Paulo, 7
a 10 de agosto, 1978. Anais. São Paulo, CENADEM, 1978.
2 - ISO.
Diretrizes para a elaboração de thesaurus.
3 - JIMÊNEZ-PLACER, Javier Lasso de La Vega.
tacion. Barcelona, Labor, 1969.
taciõn.
S.1.,1971.
Manual de documen-
4 - LANCASTER, F. K’.
K'. Vocabulary control for information
Information retrieval . Washington, Information Resources Press, 1972.
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Sea a
stem
GereacUraent«
-137 11
12
13
14
�356
5 - SOERGEL, Dagobert. Indexing languages and thesauri;
thesauri: constrution and maintenance. Los Angeles, Melville Publishing,
Fublishing,
1974.
6 - SOUZA, José Luiz de. Análise de sistemas de microfilmagem;
microfilraagem;
microfilme, técnicas e aplicações. Porto Alegre, Souza
■FFerrari
errari -Sistemas de Microfilmagem, 1978.
(Poligrafo
(Polígrafo de
curso)
7 - SOUZA NETO, João Wagner de.
CENADEM, 1977.
0 microfilme.
São Paulo,
8 - UNESCO. Diretrizes para a elaboração e desenvolvimento de
thesauri monolíngUes
monolingUes destinados ã recuperação de informações . Paris, 1971.
9 - UNESCO. SPINES thesaurus; a controlled and structure vocabulary of Science
science and technology for policy-making, management and development. Paris, 1976.
10 - ZAHER, Celia e GUIMARÃES, Yone Chastinet D. Sistema KWIC
versus descritores. IN: CONGRESSO REGIONAL SOBRE DOCUMEN
TAÇÃ0, 2., Rio de Janeiro, 1969. Anais. Rio de Janeiro,
TAÇÃO,
IBBD, 1970. p.195-206.
i
Digitalizado
por:
gentilmente por;
4^
*
11
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Controle de vocabulário na indexação de documentos microfilmados
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Martau, Mariza de Castro
Rozado, Helen Beatriz Frota
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Vocabulários Controlados
Indexação (biblioteconomia)
Microfilmes
Description
An account of the resource
Apresenta-se uma experiência na adoção de um vocabulário controlado à linguagem livre até então empregada na indexação de recortes de jornais e artigos de periódicos microfilmados.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1964/cbbd1979_doc27.pdf
a895521a014060ba8e7f8cc581966335
PDF Text
Text
330
CDD - 025.460016
CDU - 025.49:681.3
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA PARA MANUAIS
TÉCNICOS DO COMPUTADOR
IBM 1130
Isabel Cristina S. Louzada
Prof, do Curso de Bibliotecono
Prof.
Bibliotecon^
mia e Documentação - UFES
Bibliotecária do NPD - UFES
Ivete Lúcia Orlandi
Bibliotecária formada na UFES
DESCRITORES
CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA - computadores: LIVROSprocessamento eletrônico de dados.
RESUMO
Apresenta o arranjo sistemático utilizado no "SERVI
"SERVI_
ÇO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO" do Núcleo de Processamento de
Dados da Universidade Federal do Espírito Santo para organizar
os manuais técnicos do computador IBM 1130.
Os códigos de assuntos empregados na própria biblio
grafia da IBM foram adotados e adaptados para a armazenagem
e
recuperação da literatura técnica.
INTRODUÇÃO
A organizaçao e o desenvolvimento do "Serviço de Bi^
blioteca e Documentação" - SBD do Núcleo
NÚcleo de Processamento
de
Dados - NPD da UFES trouxe ã tona um problema: a maior parte
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
C.ereaclaroento
12
13
14
�331
do acervo constitui-se de manuais técnicos para o computador
IBM 1130 e por ser este material muito especializado, não
possível
foi
a utilização de Sistemas de Classificação Bibliográf^
Bibliograf^
ca comumente adotados em Bibliotecas como CDU, CDD e outros.
Entretanto era grande a necessidade de arranjar si^
sis^
tematicamente esses manuais para facilitar a identificação e re^
r£
cuperação dos assuntos tratados.
cuperaçao
i■ 1- OBJETIVOS
Tendo sempre em mente um melhor atendimento ao usuário
e
a recuperação mais rápida e eficiente das informações contidas
nos manuais, adotou-se um Sistema que não sofresse as
modific^
çoes usadas pela IBM (ver 3.2) podendo ser considerado como
pa^
p£
drão .
drão.
2- SITUAÇÃO ENCONTRADA
2.1-
'
Codificação por letras
'
''
Quando iniciado o trabalho de organização do "SBD" havia
um critério de Ciassificaçao
Classificação que
qúe agrupava o material bibliogr£
bibliogr^’
fico da seguinte forma:
‘
- os manuais de programação recebiam a letra P;
—
■
- os de ap1icação,
aplicaçao, a letra A etc...
Esse
c
'
material técnico era armazenado em pastas identify
identif^
cadas pela letra de seu conteúdo, o que dificultava a consulta
pois cada pasta continha em média 6 manuais sobre um determina^
do assunto, enfocados dos mais diversos ângulos.
Para os não-profissionais o Sistema encontrado atendia
com perfeição aos usuário, mas os problemas foram
surgindo
quando iniciado o processamento técnico do acervo. 0 19
cm
Digitalizado
gentilmente por:
Scan
System
sí em
C*ereaclaro«nt
Gerencia
ncntoo
11
deles
deles'
�332
foi o crescimento da coleção tornando impossível armazenar e r£
re
cuperar as informações como vinha sendo feito, pois a variedade
de enfoques dificultava a busca do
manual solicitado, tendo em
vista que era necessário procurar nas pastas sobre o assunto
o
Por ex.: Se o usuário solic^
material mais específico desejado. For
tasse um manual sobre PROGRAMAÇÃO COBOL era necessário
consul^
consuj^
tar todas as pastas identificadas com a letra £ para então
ser
localizado o material desejado.
0 outro impasse foi a forma física como é apresentada
o
manual. Esse material é atualizado periodicamente através
das
"Technical Newsletter" - TNL e por este fator é impossível
sua
coti
encadernação. Então concluiu-se que o mais adequado seria a con
fecção das capas individuais com um sistema de regulagem ajust£
ajust^
vel a necessidade do manual em questão; e com esta decisão
f^
cou provado mais uma vez que a Classificaçao
C1 assificaçao até então adotada
realmente era inadequada, pois seria necessário afixar em todas
as capas dos manuais as letras que identificasse o assunto,
e
isto funcionaria como se o acervo estivesse sendo classificado
numa classe geral, o que é considerado insuficiente mesmo
que
para pequenas Bibliotecas.
2.2- Codificação da IBM
Todo o material bibliográfico da IBM, exceto a microforma;
microforma.
recebe uma codificação ALFA-NUMERICA estruturada do seguinte
modo:
2 dígitos ALFA;
2 dígitos NUMÉRICOS;
NUMERICOS; e
4 dígitos NUMERICOS,
NUMÉRICOS, separado do 29 grupo por —
(hífen); sendo que cada grupo de dígitos tem uma finalidade.
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
GereacUracnt»
�333
Os dígitos ALFA representam a
Identificação de Utilidade
(Identification of Availabi1ity)
Availability) do manual e cada um dos
dois elementos individualiza a situaçao
situação
seus
da literatura técnica;
e através de fontes da IBM conseguiu-se fazer a seguinte
inte£
inter^
pretaçao de condição para o primeiro dígito ALFA:
G = manual está a disposição do cliente através
do
representante da IBM, sem despesas;
S = o manual deverá ser comprado nas sucursais
da
IBM; e
L = o manual só
sé é utilizado com autorizaçao da IBM.
No tocante ao segundo dígito ALFA, a interpretação é a
se^
guinte:
A =
manuais de descrição geral da máquina; proced^
mento de operaçao;
periféricos
(Unidade
de
INPUT/OUTPUT) ou seja descrição do HARDWARE em
geral.
Ex.: GA26-5915
B =
— IBM 1130 Configurator
programas de aplicaçao.
Ex.: GB21-0580
— IBM 1130 Fortran to System/
3 ....
..
C =
manuais de uso e informações gerais sobre
os
programas do Sistema; tais como Compiladores,
Rotinas da PLOTTER, e outros que compoem ' i
o
SOFTWARE de suporte da máquina.
Ex.: GC26-3755
H =
IBM 1130/1800 Plotter
manuais de introdução, descrição de programas
e de funcionamento de programa produto.
Ex.: SH20-0969 -—Project
— Project Control System 11/
II/
1130 -program description e operations
cm
2
3
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Sea a
stem
GereacUraent«
II
12
13
14
�334
manual.
J =
listagem de programa do sistema operacional.
Ex.: GJDl-3060 — Source listings - IBM 1130
Remote Job Entry.
N =
technical newsletter, atualização dos manuais.
Ex.: GN20-1131 — TNL for IBM 1130 Biblio graphy.
T ou
Q =
manual de programa do sistema sujeito
a
substituição.
Y =
program logic manual; manual do Sistema
e
são para serem usados por técnicos envolv^
dos em suporte de programas.
Ex.: GY20-0064 — Civil Engineering coord^
nate geometry - system manual.
E mais outros códigos que poderão ser interpretados
^
£
través da Bibliografia do Sistema IBM 1130.
Para o primeiro grupo de dígitos NUMÉRICOS constatou-se
que é uma numeração sequencial para programas da IBM. E
ra o segundo grupo, também Numérico,nao hã
há
pa^
p£
uma convenção
decifrãvel, mas sabe-se que eles são constantes, independen
decifrivel,
te da condição de utilidade, exercendo papel de elemento in
dividualizador do manual. E o arranjo apenas por esses digi^
dig^
tos iria dispersar os assuntos, pois
estes não apresentam
nenhuma ordenação
ordenaçao que pudesse ser levada em consideração.
Foi com este grupo de dígitos que surgiu a condição
de
criaçao do Sistema ora apresentado.
criação
As microformas
são identificadas por um terceiro dlgidígi-
Digitalizado
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gentílmente
2c a n
stem
C.ereacUinKnto
12
13
14
�,335
335
to ALFA
ALFA.no
no primeiro grupo e o segundo segue os mesmos critérios
dos manuais, são
sao constantes.
Ex.: LYBO-0637 — 1130 Cobol Assembly listings - microfiche.
E como pode ser observado, esta situaçao mutável do dígito
ALFA não possibilita o arranjo sistemático dos manuais, pois es^
tes poderão ter alterada sua condição de uma edição para outra.
Com a explanação acima, concluiu-se que o primeiro grupo de
dígitos (ALFA-NUMÉRICO)
(ALFA-NÜMÉRICO) identifica o programa e o segundo grupo
(NUMÉRICO) individualiza o manual, sendo que o primeiro pode ser
desconsiderado para criaçao do Sistema do "SBD".
"S6D".
Ex.: .GH20L-.0799.—
X;H20l-.0 7 99 .— 1130 Cobol: general Information
information manual
11—t^ código individualizador
individua1izador do manual
>cõdigo identificador do programa.
3- CLASSIFICAÇÃO ATUAL
Atualmente o Sistema de C1
Classificação
assificaçao Bibliográfica adotado no "SBD" tem base na "Listagem de Códigos de Assunto"^
/
(Subject Code Listings) que é constituida
constituída de dois índices:
um
numérico e outro alfabético.
3.1- índice Numérico (anexo 1)
Este índice é formado por notaçao
notação constituída
constituida de dois alga^
alg£
rismos arábicos, sendo que o primeiro dígito e o que determina
o assunto, e o outro representa uma sub-classe.
Pode-se concluir através do exame deste índice o seguinte:
0 inicial = codifica as informações gerais sobre
HARDWARE;
o
'
1 = equipamentos auxiliares;
2 = sistemas de programação (linguagens);
(linguagens):
(
Digitalizado
gentilmente por:
System
C.ereaclaro«nto
11
�336
3 = métodos de
acesso, administração de dados e
armazenagem;
4 = sistemas operacionais;
5 a 9 = classificação para itens das bibliografias.
Para as informações gerais sobre cada assunto, este ír^
ín
dice usa o algarismo
0, como a CDD.
O0 índice numérico também apresenta remissiva, remetendo de um termo nao usado para outro usado.
3.2- Tndice
índice
Alfabético
(anexo 2)
ÉS um instrumento auxiliar para o índice Numérico e seu
sistema de alfabecação
alfabetação é letra por letra, remetendo do assun
assu£
to para o código correspondente.
to'
3.3- Adaptação e criação do Sistema de Classificaçao
C1assificaçao Biblio
gráfica atual
Após um período de análise chegou-se a conclusão de que
era pe
perfeitamente
r f e i t amen t e possível
possI\/el e viável o uso dos códigos de a£
a^
sunto juntamente com o segundo grupo de dígitos numéricos.
0 código de assunto pode ser considerado como uma tab£
tabe_
la principal e os dígitos numéricos como o elemento identificador domanual individualmente.
A formaçao da notação
notaçao definitiva será da seguinte
fo£
ma::
ma
- 19 aplica-se o código de assunto que terá
tera
a
função de agrupar os manuais que tratem de um
mesmo
me smo assunto.
Ex.: 24-
= manual sobre programação COBOL;
e depois coloca-se o segundo grupo de dígitos
Digitalizado
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CiercacUnicnto
12
13
14
�337
numéricos que individualiza o material no conjun
to, separando-os por — (hífen).
Ex.: 24-0799 = 1130 Cobol: general information
manual;
24-0927 = 1130 Cobol: operations manual;
24-0928 = 1130 Cobol: programmer's guide.
Para arrumar o material nas estantes, utiliza-se o
mes
mo critério aplicado nos conhecidos Sistemas de Classificação
Bibliográfica, destacando-se em primeiro lugar o código do as
sunto e depois o do manual.
4- INTERPRETAÇÃO E RECUPERAÇÃO
A interpretação do Sistema criado é feito através de con
sulta ao Índice
ÍNDICE numérico
NUMÉRICO ãâ disposição do usuário e afixado nas
estantes, como guia.
A recuperação da informação é feita com a identificação
da notaçao de assunto no lado esquerdo da ficha cata 1ogrâfica,
1ogrâfica ,
como sendo o número de Chamada.
24-0928
‘
International Business Machine Corporation
1130 Cobol: programmer's guide. 3
ed. White Plains, IBM , 1972.
240p..
240p
Digitalizado
gentilmente por:
Sea fl
stem
CfCreacUnicnto
-14/
�wr
338
5- CONCLUSÃO
O Sistema de Classificação Bibliográfica implantado
no
SERVIÇO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO deu-nos a certeza de
que
ãs vezes,é
vezes,á necessário a adaptação de um processo técnico
para
que possamos cumprir nossa principal finalidade: levar aos us^
ários informações exatas e eficientes, poupando-lhes tempo
na
recuperação do material desejado.
AGRADECIMENTO
Nossa imensa gratidão a Prof.
Frof. MARIA LUIZA L.R.PERO
TA (Coordenadora do Curso de Biblioteconomia e Documentação UFES) pelo incentivo e apoio , a JULIO CESAR HARTUNG (Programador do NPD - UFES)
pela paciência e interesse na orienta -
ção técnica; e aos Prof.
Frof. Aci Nigri do Carmo (Assessor de
bliotecas - UFES) e Maria
Bi-
Luiza F. Dumans (Prof,
(Prof. do Curso de
Biblioteconomia e Documentação - UFES)
pela colaboração
nos
retoques finais.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1-'INTERNATIONAL BUSINESS MACHINE CORPORATION. IBM 1130 Bibliography .
bliography.
11.ed.
(GA26-5916).
Digitalizado
gentilmente por:
White Plains, IBM, 1973.
41p.
�1
339
ABSTRACT
The systematic arrangement development at the Library
and Documentation Service of Data Processing Center of the Federal
University of Espirito
Espírito Santo to store the technical manuais
manuals
of
the IBM 1130 Computer
computer is presented.
The subject codes used ,in
in the IBM bibliographies
bib1iographies were
adopted and adapted for the identificatior
identification
of
the
technical
1ite ra
nature.
ture .
I
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
�340
ANEXO
1
SUBJECT CODE DEHNITIONS
SUBJEXT
DEFINITIONS - NUMERICAL
NUMERtCAL INDEX
Information thasíc
(basic System Summarv.
Summary,
00 General System Informatiun
Bibliographies, all Confíguraturs)
Biblíographies,
Configurators)
01 Machíne
Machine System (CPU.
ICPU. Models,
MinJels. Channels,
ChanneU, Console/
02 Carü
Card Readers
Reaücrs aiiüAir
and/or Punches.
Huiichcs. Control
Coiilrol Units
03 Printers. Cuiitrtil
Control Units
04 OCR,
OCR. MCK
MCR tOptical/Magnctic
(Optical/Magnetic Character Readers),
Keaüers).
Control Units
Cuntrul
05 Magnetic Tape Units,
Units. ContruI
Control Units
06 Dísplay
Display Equipmcnt
Equipment
07 DASD (Direct
(Dircci Access Storage Devices).
Devices), Control
Cuntml Units
Devices. C<iiitr<»l
Control Units
08 Other Devices,
09 Communications Devices
10 Auxílíary
Auxiliary Equipmcnt
Equipment lüeviccs
(devices rnirmally
normally off-line)
13 Specíal
Special Features Infunnatíoii
Information
14 Cuslom
Custom Features and Supporting Prugrams
Programs
Physical Planning Information
information
15 Physícal
20 Programming Systems - General Information
21 Assembler
22 APL
23 BASIC
24 COBOL
25 FORTRAN
26 ALGOL
28 RPG,
RFC. RPGIl
29 PL/I
30 Access Methods.
Mctltods, Data Manageniciit,
Management. Storage/
Conimunicaiums Control Programs
Coniniunications
31 Support Programs(e.g..
Programs fe.g., Link Lüít,
Edit. Louücr)
Loader)
32 Utilities
33 Sort/Merge
Surt/Merge
34 Syttem
Syüem Ptaiiniiig,
Planning. Generatioii,
Generatitm. Installation,
Installatíoii. SMF:
SME:
Storage or Performance
Perf<>rmaiice Estimates.
Esiiiiiatcs, Release
Retease Guides
Guiües
Emulation. Simulatioii
Simulation tcaialogueü
(catalogued hy
by liost
host syslcin)
system)
35 Emulation,
36 Control Progruni
Program (e.g..
te.g.. Supervisor,
Supervisor. JCL. IPL.
IPL, Joh
Job
Management, Data Arcas.
Areas. Clicckp<Ȓnt/Restart)
Checkpomt/Reslari)
37 RAS fRelíabílíty,
(Reliability, Availahilíty,
Availability. Servieeabílity):
Serviceability): Testing,
Testíng,
Service Aiüs.
Aids. Prohleni
Problem Deterniínalion
Deicrnhiiation
38 Reniote
Remote Job Entry
Eiitry (RJE.
tkJL. CHJE.
CRJE, RAX.
RAX, CRBE....)
CRBE,...)
39 Time Sharing. Interactive l-awíliiies
Facilities
40 System Operation
Operatioii (e.g.,
(e.g.. iiiessages
messages &
Sl codes)
50 DB/DC
Db/DC fCICS,
(CICS. IMS. GIS. DL/I....)
ÜL/1....)
Industries-- General (industry
60 Industries
tiiidustry bibliographies,
bibliographics, etc.)
— Airlines (>ec
<>ec Transportation)
62 Consultanls
Consultants
63 Disiributioii
Distribution te.g.,
(e.g., apparel, UhhÍ,
IihhÍ. agríbusiness,
agribusiness, Hotels)
hotels)
l.ibraries
64 Education, i.ibrarics
E.ngineering
65 língineering
67 Fíiiance,
Finance. Secuntícs,
Securities. Real h.\iate
I.state
69 Government,
Government. l-edcral
Federal
70 Government. State and Local
71 Insurance
72 Manufacturmg
Manufacturing
73 Media
74 Health
75 Process <e.g„
(e.g., forest produets,
products, petrokum.
peirukum. paínl,
paint, texliks)
textiles)
76 Public Uiiltlies
Utilities
— Securities tsee
(see FínaiKe)
Finance)
78 Transportation
79 Cross-lndusiry
Cross-Industry fsee
(see aiso
also 81-83 for seledions)
seKrclions)
81 Cross*lndustry
Management. Planning. Project
Projcct Control
Cross-Industry - Management,
82 Cross-ltidusiry-MatHeniattcs
Cross-Industry-Malhematics and Science
83 Cross-lndusiry
Cross-Industry - Simulaiion
Simutaiioii
Texts
85 Data Processing - Introductory
Introduciory Manuals
Manuais and Texls
87 Education - Course Caialogs
Catalogs
89 Installalioii
Installation Forms
Furms and Suppiíes
Supplies
95 EWSlEarlyWarning
EWS (Early Warning System)
97 PTF IProgram
(Program Temporary Fix) Lislings
Listings
99 SCP and Type I Prograin
Program Lislings
Listings
Digitalizado
gentilmente por:
II
12
13
14
�341
ANEXO
ALPHABETICAL CODE INDEX
Access Mcthods
Methods 30
Airlines 78
ALGOL 26
APG/7 60
APL 22,82
Assembler 21
BASIC 23
Bibliographies
Bibliographíes
00,60
Card Equípment
Equipment 02
Curd
Channels 0]
01
Checkpoint/Restart 36
Checkpoim/Restart
COBOL 24
Codes, System
Codes.
system 40
Communications 09,30
Configurators 00
Consoles 01
Construction 72
Constructíon
Consultants 62
Control Program Sò,
J6, 30
Course Catalogs 87
CPU 01
Cfoss-lndustry 79-83
cfoss-lndustry
Custom
Ciistom Features 14
DASD 07,30
Data Arcas
Areas 36
Data Management 30
DB/DC 50
Diskette 08,30
OS, 30
Display 06,30
Distribution Industries 63
Education 64,87
Emulation 35
Engineering 65
EWS 95
Finance Industry 67
Forms 89
FORTRAN 25
General Information 00, 20,
20,60
60
Government 69,70
Graphics 06,30
Health 74
Hotels, Motels 63
Information Rctrieval
Retrieval 79
Insurance 71
I/O Control Programs 30
1/0
IPL 36
JCL 36
Job Management
36
Legal 62
2
ALPHABETICAL CODE INDEX
Libraries 64
Link Edit 31
Loader 3I
31
Magnetic Tape 03,
MagncticTape
Oi, 30
Manufacturing 72
Mass Storage 07, 30
Mathematics 82,22
MCR 04,30
Media 73
Medical 74
Medicai
' Messages, system 40
OCR 04,30
Operation, system 40
Performance Estimates 34
Physical Planning 15
Planning 34, 30,00.
30, 00. 81
PL/I 29
Printers 03
Problem Determination 37
Problcm
Process Industries 75
Project Control 81
Projcct
PRPQ 20-83
PSHRPQ 14
PTF 97
Public Utilities 76
RAS 37
Real Estate 67
Release Guides 34
Remote Job Entry 38
RPG 28
RPQ 14
SCP
Listings
SC P List
ings 99
Securities 67
Securíties
Service Aids 37
Simulation 35,83
Simulatíon
S3,83
SMF 34
Sort/Merge 33
Sort/Mcrgc
Special Features 13
Statistics 79,
Statisties
79. 82, 65
Storage 0/,
01, 30, 34
Supervisor 36
Support Programs 31
System Generation 34
System Instailatíon
Installation 34
System Management Facility 34
System Messages & Codes 40
System Operation 40
System Planning 34
Tcicprocessing
Teleprocessing
Testing 37
Text Processing
Time Sharing
Transportation
Type 1I Listings
Utilities
Digitalizado
gentilmente por:
09,30
73,79
73. 79
39
78
99
I
J2.76
32,76
11
12
13
14
�
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Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Sistema de classificação bibliográfica para manuais técnicos do computador IBM 1130
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Louza, Isabel Cristiana S.
Orlandi, Ivete Lúcia
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Processamento eletrônico de dados
Bibliografias
Description
An account of the resource
Apresenta o arranjo sistemático utilizado no "SERVIÇO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO" do Núcleo de Processamento de Dados da Universidade Federal do Espírito Santo para organizar os manuais técnicos do computador IBM 1130. Os códigos de assuntos empregados na própria bibliografia da IBM foram adotados e adaptados para a armazenagem e recuperação da literatura técnica.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1963/cbbd1979_doc26.pdf
50a363e3a06a62134c83913bab2d8ef2
PDF Text
Text
313
CDD 021,64
021.64
CDU 026:021.64(100)
FORMAS DIRETAS E INDIRETAS DE COOPERAÇÃO ENTRE
BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS A NÍVEL INTERNACIONAL
PAUL KAEGBEIN
Professor de Biblioteconomia,
Universidade de Colônia,RFA.
RENATE V.H.SINDERMANN
Bibliotecária, Biblioteca
Central - UFRGS
RESUMO
A nível internacional questões especiais surgem em conexão com a cooperação direta ou indireta entre bibliotecas espe^
cializadas. Após uma visão geral da situação
situaçao das bibliotecas es^
pecializadas em dois países (Alemanha e Brasil) são consideradas
_
.n
1
.j '
_
hipóteses e possibilidade de efetiva cooperação usando os exemplos relativos a convênios bilaterais, entre organizações oficiais e não
nao oficiais. Em conformidade com o caráter e funções das
bibliotecas especializadas, prioridades sao
são observadas na aquis^
aquisi^
ção da bibliografia em áreas especializadas e para a recuperação
de informação. Atividades e métodos de trabalho das bibliotecas
cm
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especializadas e seus aspectos econômicos são revistos em conexão com fontes de informação copiadas ou usando a própria informação. Importância ée dada ao impacto político dos diferentes t^
tj^
pos de cooperação.
I
Atualmente, a situaçao da informação especializada,
em todo
i-odo mundo, está sofrendo uma transformação. No passado,as
bliografias e resumos informavam ã clientela internacional sobre
as novas publicações de suas especialidades. Em nossos dias, os
bancos de dados unem estes processos em diversas esferas e os subs^
tituem parcialmente - pelo menos no que tange ã rapidez e auxiauxílio prestados - em pesquisas complexas. Também a produção destes
serviços de informação centralizada mudaram. Enquanto, em tempos
passados, a bibliografia especializada dos países era elaborada
de forma mais ou menos centralizada, atualmente, há
hã uma tendência
em descentralizar a indexação da literatura combinada com uma a£
mazenagem centralizada e um acesso descentralizado aos conteúdos
dos bancos de dados centrais ou núcleos mediadores regionais. Es
te desenvolvimento no campo da informação irã
irá influenciar as b£
bliotecas especializadas, as quais deverão, além da responsabil£
dade de aquisiçao
aquisição e conservação do material bibliográfico, colaborar diretamente com os centros de documentação através da inde
ind£
xaçao de documentos
xação
docume-tos e elaboração
elaboraçao de resumos especializados. A co
C£
operaçao entre bibliotecas especializadas da mesma área deverá
ser intensificada não apenas ã nível nacional porém também ã n£
vel internacional. Esta situaçao, óbvia para aqueles países nos
quais as bibliotecas especializadas possuem uma longa tradição e,
portanto, mais estreito contato, é väli'^a
válida também para os países
nos quais as bibliotecas especializadas se desenvolveram recent£
mente e procuram não apenas alcançar os padrões internacionais de
desenvolvimento, porém, receber também auxilio
auxílio de bibliotecas bem
equipadas de outros países.
A seguir procuraremos apresentar possibilidades de
cocperaçao dire‘.a
coeperação
dire'a e indii'eta
indireta com alguns exemplos extraídos do c£
nãrio biblioteconômico alemão e brasileiro. Será considerada e
nário
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CiercacUnicnto
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situaçao geral das bibliotecas especializadas em am
comparada a situação
bos os países bem como examinar as reais tendências para diversas formas de cooperação em algumas áreas especializadas.
1
II
à despeito do fato de terem as bibliotecas especial^
zadas, em geral, uma tradiçao
tradição que reponta ao século 19, na Alem^
nha, as associações especializadas foram, entretanto, criadas ape^
nas após a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, a mais tarde denominada Associação de Bibliotecas Especializadas (ASpB) foi criada
segundo modelo da ASLIB, com um núcleo de bibliotecas das áreas
técnica, científica e econômica. A ASpB nao se limitou porém a
estas áreas e nos anos subsequentes ampliou suas atividades procurando incluir todas as áreas de especialização. Em seus congre^
sos, realizados a cada dois anos, a ASpB ocupa-se com questões
bib1ioteconômica e métodos de trabalho
fundamentais da prática biblioteconômica
de interesse de todas bibliotecas especializadas. Neste sentido
ela atua como uma associaçao
associação "teto" para todas as outras bibliotecas na República Federal da Alemanha orientadas para uma área
especifica do conhecimento.
As associações de bibliotecas reunidas por especial^
dades, tiveram desenvolvimento também durante as últimas décadas.
Estão organizadas mais ou menos livremente e preocupam-se com aque^
Ias bibliotecas que atuam dentro das respectivas especialidades.
A eLas
elas pertencem:
• Associação
gé1ica
• Associação
Associaçao
• Associação
rídica
• Associação
Associaçao
• Associação
• Associação
Associaçao
• Associação
Associaçao
cola
de Arquivos e Bibliotecas da Igreja Eva^
Evan
das Bibliotecas Teolôgico-Catô1icas
Teolõgico-Catõlicas
para Biblioteconomia e Documentação Jude Bibliotecas de Arte
Árte
j
de Bibliotecas Médicas
de Bibliotecas Parlamentares
para Biblioteconomia e Documentação Agrj^
Agr^
Estas associações realizam seus congressos separadaJ
cm
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Scan
Sy st e m
C.erenclancnto
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mente, ou junto com outras associações alemãs de biblioteconomia
e documentação. Deve ser salientado que, na República Federal da
S£
Alemanha, existem, ao lado das associações de bibliotecários, se_
paradamente as associações de documentalistas, tais como:
• Associação Alemã para Documentação
• Associação Alemã
Alema para Documentação Medica
Médica e
tística
• Sociedade Alemã de Documentalistas
Esta-
Examinadas do ponto de vista de suas atividades e o_b
o^
jetivos,
jetivcs, existem relações particularmente estreitas entre as associações de documentalistas e as de bibliotecários especializados .
Existem na Alemanha ainda outras associações de bibliotecas, a maior parte de âmbito nacional, e que incluem todos
tipos de bibliotecas. Sao
São elas:
• Associação Al
Alemã
ema de Bibliotecas
Bibl iotecas (com um departamen
to para bibliotecas
bibli otecas especializadas)
espe cializadas)
• Associação de Bibliotecas
Bibli oteca s da Renânia do Norte
• Associação de Bibliotecários
Bibli ot ecá rios de Bibliote
Bibliotecas
cas Públicas
• Associação Alemã
Al ema de Bibliotecários
Bibl iotecários
• Associação dos
Bibliotecários
Bibliotecas
do s Bibl
iotec ários de Bibliot
ecas Cientificas
tíficas
Há, portanto, na Alemanha, inúmeras associações de bjL
b^
bliotecãrios trabalhando ã nível regional, a maior parte de forma totalmente independente.
Se compararmos esta situaçao com a do Brasil constataremos que o desenvolvimento das associações de bibliotecários
neste país,
pais, tomaram outro rumo. Há, por exemplo, no Brasil, asso
ass£
ciações de bibliotecários em diversos estados, ao todo vinte,
ciaçoes
todas subordinadas ã Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB) e atuando no campo da documentação e bibli£
biblio
tecas especializadas através de grupos de trabalho.
Cabe ainda ressaltar que no Brasil nao
não houve como na
Alemanha uma cisão entre biblioteconomia e documentação, porque
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GereacUracnt»
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as bibliotecas especializadas, de um mooo geral, tomaram a si o
trabalho de documentação. Conforme diz Briquet de Lemos (3) "Nao
se tendo verificado, no Brasil, a cisão entre bibliotecários e
documentalistas, que sé
se observou em outros países, menos por e^
pirito de conciliação do que por deficiência da estrutura sociopírito
economica de pais
país subdesenvolvido onde a demanda de informação tec^
nico-cientIfica se dava em nível compatível com a formaçao dada
nico-cientifica
aos bibliotecários, as escolas de Biblioteconomia incorporaram aos
seus currículos o ensino de Documentação, sem que houvesse prote£
proté^
tos relevantes".
Ãreas especializadas que merecem uma atençao maior,
e um estudo comparativo entre Brasil e Alemanha, são: biomedicina, agricultura, direito e esportes.
Observando a cooperação internacional vemos que ela
ainda não está muito desenvolvida entre as próprias associações.
Isto se deve, particularmente, ao fato de o objetivo principal de^
dej^
tas entidades estar mais dirigido a problemas internos. As associações de bibliotecários são sociedades de membros individuais
cujo interesse primordial repousa no tra'alho cooperativo interno enquanto que o trabalho de cooperação externa e mais ou menos
negligenciado. Entretanto podemos já encontrar nesta área alguns
pontos de uma positiva cooperação entre associações de bibliotecários de diferentes países e que no futuro poderão ter atuaçao
relevante. Assim, devemos considefar
considêfar de alt-o valor o convite de
representantes de instituições estrangeiras para tomarem parte
nos próprios congressos de Biblioteconomia. Deste modo, proporciona-se aos membros destas entidades informações sobre o esta^
est^
gio da biblioteconomia em outros países bem como conhecimentos e^
ej^
pecíficos através dos trabalhos apresentados pelos seus represei»
represeii
tantes. Como exemplo deste procedimento citaremos o convite rec£
rece^
bido pelo presidente da ASpB, em 1977, para tomar parte no 99 Con
gresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,realizado em
Porto Alegre, em julho de 1977, e vice-versa a participaçao da
presidente desse Congresso, em maio de 1978, na Alemanha, do Con
Co^
gresso Alemão de Bibliotecas.
Devido ã precariedade de recursos financeiros das aj^
sociaçoes e instituições afins tais convites permanecerão limita^
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GereacUracnt»
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�F"
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dos enquanto as autoridades governamentais não derem suporte financeiro para iniciativas deste tipo.
Biblͣ
Na Alemanha existe uma Sociedade para Assuntos Bibli£
tecários Estrangeiros (Bibliothekarische Aus1
tecãrios
Auslandsste1le)
andsste1le) que desenvolve um programa de apoio financeiro a bibliotecários convidadrs dos mais variados países. Esta entidade pertence à Congregação Alema de Bibliotecas, instituição que congrega as associa
assocͣ
çoes nacionais de bibliotecas.
Ill
III
Faz parte da tendência já mencionada no início,
inicio, a in
tegraçao, cada vez maior, das bibliotecas especializadas a nível
nacional, dentro dos planos nacionais para a construção de sist£
mas de informação e aquisição bibliográfica, promovido por autoridades governamentais.
Na República Federal da Alemanha isto acontece através da Comunidade Alemã
Alema de Pesquisas (DFG)
(DFG),, a qual entre seu pl£
no de estabelecer centros especializados também encarrega biblio”"
tecas, de significado nacional, para coletar material científico
cientifico
relevante, do exterior, e conservá-lo para a pesquisa futura. Is
to acontece nas áreas de criminologia, legislação de energia nu
clear, história contemporânea, geologia regional e livros texto.
Além disto, a DFG sugere, que todas bibliotecas conectadas a e£
e^
te plano, tornem acessível a bibliografia das respectivas áreas
especializadas através de modernos canais de informação. Com es
ta atividade as bibliotecas es<ao
estão tomando a si algumas das funções pertencentes ao domínio da documentação e informação. A es
te grupo de bibliotecas também pertencem as bibliotecas universi
tarias. Cada uma tem a seu encargo a aquisiçao e guarda de umde
um de
terminado assunto, funcionando assim também, dentro da estrutura
deste plano, comoumn
como.umn biblioteca especializada para aquela área
de conhecimento.
dé
Nos últimos anos, as bibliotecas especializadas tem
sido colocadas sob o foco da «.tançao
*.tejiçao das autoridades, em confor
midade com o program-i do governo federal alemão, de promoção da
informação e documentação - o Programa I & D. Para cada um dos
cm
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sj.-,
System
Ciereaclaro«nto
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sistemas de informação planejados será operada, no futuro,uma bi
blioteca central especializada ao lado do centro de documentação,
este competente para’a
para a informação cientifica e aquela para o pr£
vimento da literatura especializada. Desta maneij'a,
maneii'a, o governo sob
os aspectos de uma política econômica,
econômica,' cientifica
científica e de pesquisa dã
dá
uma nova significação ãs
Ss bibliotecas especializadas - como , cen-r
centrais especializadas em'um
em um sistema de informação, operando dendenr
tro de um pais
país em cooperação com todas bibliotecas da mesma esp£^
esp£
ciaiidade.
cialidade.
Queremos ainda salientar a cooperação direta dás^
das bi
bliotecas especializadas dentro de limites nacionais, incluindo
sistemas de informação isolados, dentro dos bancos de dados internacionais. Esta cooperação tem sido praticada em todos os catèrnacionais.
sos em que tem havido uma demanda relevante.
Também no Brasil podemos identificar uma tendência s^
milar. As bibliotecas estão integradas a programas de desenvolvi
mento nacional. Cabe cit.ir aqui os sistemas de informação operan
tes no Brasil tais como: PRODASEN (Processamento de Dados do SeAgropecuãria)e EM
nado), EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)e
BRATER (Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Ru
R^
ral) .
Papel de relevância, no desenvolvimento da informação e documentação no Brasil, tem sido executado pelo Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Dentro
de seus objetivos e tarefas, ao lado da preocupação com a põs-graduaçab
duaçao em ciência da informação, o IBICT age como um órgão coordenador dos sistemas de informação existentes nas diferentes en
tidades através de convênios.
Outro projeto, de grande importância para as bibliobr asi le i r a‘. , é o Sistema Nacional para
tecas especializadas brasileira';,
o
Desenvolvimento Cientifico
Científico e Tecnológico operado pelo Conselho Na
cional para o Desenvolvimento Científico
Cientifico e Tecnológico. Seus o^
o_b
jetivos sao o aperfeiçoamento das pesquisas e a recuperação da in
formaçã(i em ciência e tecnologia.
formação
Se compararmos a situação, no setor dos acordos gover^
namentais na promoção da documentação e informação, no Brasil - e
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na Alemanha, veref.os
verev.os uma série de pontos em comum, apesar de ha
verem inúmeras
Inúmeras diferenças na forma de estruturação dos sistemas
de informação. Em ambos os casos eé importante a convicção de que
para dentro de um pais, a longo prazo, sob o aspecto de uma efetiva análise de custo, apenas sistemas de informação ã nível n£
na
cional serão econômicos. Bibliotecas especializadas e instituições similares deverão fazer parte de redes de informação que t£
te
nham um nõdulo central e diversos nõdulos regionais. A base de ca
da sistema de informação deve ser um assunto especializado, ,res
res
guardado de áreas afins. Em todas as redes de informação deverá
haver uma bem equilibrada relaçao
relação entre centro e periferia de ma
neira a assegurar o fluxo da informação. A bibliografia solicita
solicit£
da em um nõdulo regional, também, deve poder ser requisitada no
mesmo local nao assoberbando desnecessariamente o núcleo central.
Assim, esta parte do sistema não corre o risco de uma carga cxce£
exce^
siva e pode funcion.ir
funcion.ír mais intensivamente em conexão com casos
específicos de pesquisas e bibliografias difíceis de serem localizadas..
lizadas
A este nível de sistemas de informação, mantidos direta ou indiretamente por entidades governamentais, uma cooperação internacional através de contatos diretos entre os respectivos centros nacionais é re1
relativamente
acivamente fácil e de rápida organiza
çao. Esta eé uma área
area que deve merecer especial atenção
atençao em ambos
os países para um mútuo beneficio e aperfeiçoamento do serviço de
pesquisa e suas aplicações. Isto é verdadeiro especialmente,para
espec ia 1mente,para
as questões incipienes
incipien'. es no campo do provimento da literatura cien
cie£
cifica,
tifica, campo este que vem merecendo forte atenção internacional
por parte da Unesco e IFLA dentro do programa de Disponibilidade
Universal de Publicações (Universal Avaliability
Availability of Publications).
Ate hoje a cooperaçco neste campo limitou-se mais ou
menos a atividades individuais para a aquisição da bibliografia
necessária, seja para satisfazer as necessidades dos usuários já
jã
conhecidos ou mais sistematicamente, em conexão com a aquisição
aquisiçao
continua da literatura em uma determinada área especializada. Na
Alemanha, a internacionalmente conhecida biblioteca do Instituto
íbero-Americano,
Ibero-Americano, com sede em Berlim Ocidental, e com um acervo
especializado para a América do Sul, vem empenhando-se em promo-
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CpercacUracnto
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ver, regularmente,
r egularmer.te, viagens de aquisiçao bibliográfica através dos
países latino-americanos, possibilitando assim, a obfençao
obt'ençao daque^
la literatura de difícil acesso através do contato direto com b^
bliotecas e . instituições congeneres
congêneres nesles
nes'. es países. Se - ;Observarobservarmos os resultados destes esforços, os quais podem, também,
ser
constatados em outras bibliotecas alemãs responsáveis pela.ífripela África ou Ãsia, podemos identificar um sucesso digno de nota. A repii
rep£
taçao internacional do Instituto Ibero-Americano está -baseada,prin
baseada,prin
instai^
cipalmente, em sua biblioteca modelar tanto pelas suas instal£
çoes como pelo seu acervo.
Como um exemplo de colaboração
colaboraçao bilateral a nível g£
g^
vernamental, entre Alemanha e Brasil, podemos citar o convênio p£
valido também para a norm£
norm^
ra a padronizaçao de normas técnicas, válido
lizaçao na área de biblioteconomia e documentação. Por parte do
governo alemao, o Instituto Alemão de Normalizaçao (DIN)está
(DIN)esta pr£
parando material de ensino a ser usado em seminários no Brasil.
Não
Nao há dúvida que neste caso foi pensado na informação e documen
tação no campo geral da padronizaçao,
padronização, porém atençao devera ser
serd£
d^
da também ao campo especifico
específico da biblioteconomia e documentação.
Chamamos aqui atençao para a responsabilidade do NABD - Normas Tec^
Te£
nicas em Biblioteconomia e Documentação como parte do DIN,o qual
a nível internacional mantém estreitos contatos com a Internatio^
Internatͣ
nal Standard Organization (ISO) através do
comitê
técnico
(ISO/TC 46) competente para a documentação. Cabe, neste sentido,
verificar até que ponto, dentro do convênio bilateral entre Alemanha e Brasil o NABD pode ser considerado competente para prom£
ver a padronizaçao brasileira em biblioteconomia e documentação.
Talvez fosse válida a transferência
transferencia direta das experiências que
obtiveram êxito na Alemanha, para sua "partner" brasileira.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas possui inúmeros comitês de padronizaçao com grupos de estudo
competentes para o estabelecimento de normas determinadas.Alguns
anos atrás foi fundado adicionalmente o Instituto Nacional de M£
trologia, Normalizaçao e Qualidade Industrial (INMETRO). Seu o^
o_b
jetivo é difundir as normas brasileiras bem como dar validade as
decisões do Conselho Nacional de Metrologia, Normalizaçao e Qualidade Industrial (CONMETRO). 0 CONMETRO por sua vez é responsáresponsã-
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stem
GereacUracnt»
II
12
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vel pelas decisões políticas sobre medidas, padronização e con~
controle de qualidade. Do ponto de vista da política biblioteconôm^
biblioteconomia
ca um ponto crítico
critico a ser salientado é que dentro da estrutura oir
or^
ganizacional do CONMEXRO,
CONMETRO, dentre os vinte e dois representantes
dos ministérios brasileiros, falta até hoje um representante do
Ministério de Educaçao
Educação e Cultura. Esta situação significa que até
o presente a normalizaçao da biblioteconomia e documentação não é
encarada com a relevância que eata
esta área terá no futuro.
As jã mencionadas áreas de associações de bibliotec£
biblioteca
rios, iniciativas promovidas por fundos públicos ou governamentais
para a cooperação na área da informação e documentação, incluindo a biblioteconomia, serão abordados através de alguns exemplos.
Tendo em vista as jã
já demonstradas tendências, devemos reconhecer
a necessidade de uma mais intensa cooperação, a este nível, para
o futuro. Nao apenas sob o aspecto econômico devemos esperar um
incentivo gradual. Também a política governamental de informação
parece engajar-se intensivamente nesta área especializada uma vez
que este engajamento permite ressaltar prioridades em diferentes
difere:ites
países.
IV
\Regͣ
Na área biomédica, atua no Brasil, a Biblioteca Regio^
nal de Medicina - BIREME,. com sede central em São Paulo, para t£
das questões de informação e comutação bibliográfica. Estabeleci
da mediante acordo entre a Organização Fanamericana
Panamericana da Saúde e g£
go
verno brasileiro sob a responsabilidade do Ministério da Educação
e Cultura e Ministério da Saúde, está internacionalmente, conce£
concec
tada com o sistema MEDLINE e desta maneira pode suprir a inform£
inform^
çao biomédica necessária no Brasil.
Brasil.'
Esta situação
situaçao é semelhante on da Alemanha. Neste país
pais
o DIMDI- Instituto Alemão para Documentação e Informação Médica,
em Colonia, dispõe do banco de dados MEDLINE. Gradualmente, está
instalando terminais também nas bibliotecas universitárias.A aqui
aqu£
sição bibliográfica, porém, é feita de maneira diversa do que no
Brasil. De acordo com a já mencionada estrutura organizacional dos
sistemas de informação alemãos, é a Biblioteca Central de Mçdic£
Mçdici
cm
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stem
GereacUraent»
�323
na, da Universidade de Cblonia,
Colonia, que tem o encargo de suprir toda
a literatura biomédica.
biomédicá. Uma boa cooperação entre o DIMDI e a Ceii
Cen
trai de Medicina se torna possível uma vez que ambos ficam localizados na mesma cidade.
A Biblioteca Central de Medicina pode ser encarada c£
co
t
' ^
3
"
~
mo uma parceira para pedidos de bibliografia biomédica
biomedica em lingua
alema, uma vez que ela está apta a fornecer cópias
copias de arí
ari igos com
encontrãveis em uma
rapidez para todos os casos em que nao sejam encontravais
‘t
'
’
■
’
l
'
biblioteca brasileira. Cabe aqui abordar, novamente, o problema
2
de um relacionamento equilibrado
equilibradc entre funções centralizadas
e
descentralizadas. 0 que é importante, em âmbito nacional,na área
de informação e aquisiçao bibliográfica, é mais importante ainda
em âmbito internacional. Da mesma forma pela qual a Associação
Alema de Pesquisa preconiza o uso, em primeiro lugar, das fontes
bibliográficas a nível local e regional antes de consultar o ser^
ser_
viço bibliotecário nacional, assim também os recursos nacionais
i
devem, primeiramente, ser esgotados, antes de subirmos o degrau
do serviço internacional. Apenas esgotados os recursos nacionais
devemos assumir os custos de tempo e dinheiro do serviço bibliotecário internacional, a fim de evitar que este serviço se torne
impraticável no futuro, devido ã sobrecarga dos centros nacionais. Esta filosofia do serviço inter-bibliotecário já presume
que o acervo bibliográfico nacional esteja representado, o mais
completamente possível, através dos catálogos coletivos. Também
devemos considerar que os títulos estrangeiros necessitados, mui^
mu^
tas vezes sao adquiriveis
adquiríveis no próprio país.
pais. Assim o serviço biblio^
tecário internacional pode restringir-se
rest ring ir-se àqueles materiais usados
menos- frequentemente, e nao adquirlveis
menoS'
adquiríveis pela biblioteca solicitan
t e..
te
No Brasil, o já mencionado IBICT, interéssou-se
interèssou-se , em
meados da década de cinquenta, em coletar informações acerca das
coleçoes de periódicos na área nacional. Em 1955, estabeleceu-se
uma comissão para o catálogo coletivo nacional, com o objetivo de
coordenar os catálogos coletivos regionais. Inicialmente, foram
publicados os catálogos regionais de periódicos. Assim, em 1961,
foi publicado pela Biblioteca Central da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, o catálogo coletivo de peri^
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Sy st e m
Cierenclancnto
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dicos para o Rio Grande do Sul. Desde 1968, o IBICT vinha experj^
exper^
mentando automatizar o catálogo coletivo nacional de periódicos,
objetivo que foi alcançado em 1971. Aos poucos foi se caracterizando a tendência em dividir este catálogo coletivo nacional em grandes
áreas de assuntos. Assim, a partir de 1975, começaram a ser pubH
cados os catalogos
catálogos coletivos nacionais em ciências agrícolas e n£
na
turais, ciências biomédicas,
biomêdicas, ciência e tecnologia, ciências sociais e humanidades, os catálogos coletivos setoriais, os catálo
catál£
gos coletivos regionais, catálogos de bibliotecas e desde 1976 o
catálogo coletivo nacional em microfichas.
V
A documentação e informação na área agrícola, no Brasil, êé coordenada pelos sistemas de informação da Embrapa - Empresa Brasilei
Brasile^
ra de Pesquisa Agropecuária e Embrater - Empresa Brasileira de A£
sistência Técnica e Extensão Rural, ambas filiadas ao Ministério
da Agricultura. No plano internacional o sistema está conectado
com o sistema AGRIS, administrado pela FAO. Bibliotecas univers£
univers^
tárias ou especializadas que necessitem informações podem dirigir-se ã um dos núcleos da Embrapa ou Embrater. Podemos observar
um paralelismo na estrutura organizacional deste sistema com a
informação na área biomédica. Semelhante, também, é a situação na
Alemanha com a diferença de que a documentação agrícola não
nao está
ainda tão
tao bem estruturada como
'orno no Brasil. Há uma grande parte de
instituições trabalhando em partes específicas da documentação
agrícola, muito bem equipadas, como por exemplo: política agríc£
la, tecnologia agrícola, batatas e cereais, pesca, horticultura,
etc. Pertencem, porém, a diferentes graus da administração govejr
gove£
namental ou a instituições privadas. Esta situação torna difícil
a coordenação a nível nacional. Apenas a aquisição bibliográfica
é centralizada. Ela é executada pela Biblioteca Central de Agrj_
Agr£
cultura, em Bonn. No Brasil, a criaçao
criação da Biblioteca Nacional de
Agricultura, dentro do plano global de modernização do Ministério
da Agricultura, bem como
coiuo a implantação
implantaçao de bibliotecas estaduais
de agricultura êé considerada como fator decisivo na consolidação
da Rede de Coleta e Registro Bibliográfico, servindo de deposit£
deposita
rias para o acervo desta área.
cm
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VI
Na area do direito e legislação, comparando o siste
ma de informações brasileiro - Processamento de Dados do Senado
- Prodasen e o Serviço de Informação Jurídica “~ SIJUR, com o de
senvolvimento da informação jurídica na Alemanha, vemos que nes^
nes
te pais o sistema ainda nao está
estã concluído. Trabalhos preparatórios tem sido feitos desde o inicio dos anos setenta para implan
taçao do sistema JURIS, que pretende combinar a documentação cientifica com a documentação de dados. Talvez esta tentativa de conexão de dois níveis diferentes de documentação tenham sido razao
para o lento desenvolvimento do sistema.
Do ponto de vista do acervo devem ser mencionadas,no
Brasil, a Biblioteca do Senado e na Alemanha, a Biblioteca Prusdepositárias na
siana, de Berlim (Ocidental) como as bibliotecas depositarias
área.
ir ea.
A Biblioteca Prussiana é auxiliada, financeiramente,
pela Associação Alema de Pesquisa. Ela coleciona material jurldi
CO e legislação de outros países, servindo pois de excelente
excele.nte base para o intercâmcio
intercamcio internacional e estudos comparados. Se levarmos em conta, que esta biblioteca esta
está instalada no mesmo pré
dio do Instituto íbero-Americano,
Íbero-Americano, vemos que é possível uma boa
coordenação na aquisição
aquisiçao de material bibliográfico sul-americano.
VII
Pode ser constatado, com as disciplinas ji
já mencionadas, que uma cooperação direta entre bibliotecas especializadas,
no Brasil e Alemanha, acontece apenas em alguns pontos. Ao lado
disto, esta cooperação deve ainda ser medida, tendo em vista o
diferente nível de desenvolvimento que os sistemas de informação
isolados alcançaram em ambos os países.
Constatações mais concretas podem ser citadas no cam
po da educaçao física e desportos. Na realidade esta afirmação d^
di^
rige-se ao futuro. Entre a República Federal da Alemanha e Brasil
foi firmado um convênio para fomento do desporto no Brasil. Este
convênio inclui, nao apenas o desempenho desportivo e a constru-
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Sc a n
stem
CpercacUncnto
�326
ção de instalações desportivas, mas também a documentação e a in
formação desta área. Parceiros deste esforço são, por parte da
Alemanha, o Instituto Federal para Ciência Desportiva, e por pa£
par^
te do Brasil, a Secretaria de Educação Física e Desportos, do
nistério da Educação e Cultura (SEED/MEC). Primeiramente,
Frimeiramente, está sen
do desenvolvido um trabalho conjunto a fim de estabelecer as linhas básicas de um sistema de informação desportiva no Brasil.Pa
Brasil.P£
ra atingir este objetivo poderá ser utilizada a experiência col£
tada pelo instituto alemão no passado, como instituição central
para a informação e documentação desportiva a nível nacional
e
internacional que ê. Um conselho consultivo foi nomeado
pela
SEED/MEC, constituído por um representante da Secretaria, um da
área desportiva, um da área de biblioteconomia, um da área de d£
cumentaçao e um de uma instituição de documentação desportiva.
desport iva.An
tes de tudo será delineada a estrutura do sistema de informação
a ser criado e estabelecer a diferença entre documentação de dados e documentação científica.
A documentação científica vem existindo desde 1974,
quando durante uma reunião do Departamento Científico da Federa
Feder£
çao Brasileira de Medicina Desportiva foi criado o Centro de D£
cumentação e Informação em Medicina Desportiva (CEDIME), em Porcumentaçao
to Alegre. De conformidade com o alargamento do círculo de interesse, este Centro ampliou suas atividades passando a denominarse Centro de Documentação e Informação em Ciência do Desporto,em
bora a sigla CEDIME tenha sido conservada. Suas atividades, desde o início, dirigiram-se ao nível internacional. A revista MED^
CINA DO ESPORTE, editada pelo CEDIME contêm
contém regularmente a documentação científica que vem contribuindo decisivamente para to£
nar conhecido o trabalho desta instituição.
Quanto ao suprimento da literatura especializada podemos informar que, pesquisa realizada nos anos 1976/77,junto as
bibliotecas dos estabelecimentos de ensino superior em Educação
Física e Desportos revelou que apenas 15% das bibliotecas possu£
possu^
am um acervo entre 2500 e'3000
e 3000 volumes (9). Atualmente, está sen
do realizado um levantamento semelhante, sob responsabilidade da
SEED/MEC, para uma análise da situação das bibliotecas especially
especial^
zadas em desportos no Brasil. Este trabalho servirá para funda-
cm
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CiercacUnicnto
12
13
14
�>327
327
mentar o estabelecimento da rede de informações em educaçao
educação físi
fisi
ca e desportos no Brasil. Para o futuro será fundamental uma coordenação entre a documentação científica e a aquisiçao da biblio
grafia especializada bem como um aproveitamento racional dos resocursos humanos e materiais com o objetivo de estabelecer uma sólida base futura. Dentro deste aspecto será possível um auxílio
por parte da Alemanha, dentro da estrutura do convênio bilateral.
bilateral .
No aspecto cooperação internacional, cabe ainda citar a tradução
para o português, que está sendo elaborada em Porto Alegre,
do
Thesaurus Internacional em Desportos, compilado pela International Association for Sports Information.
Independentemente de a documentação cientificada área
desportiva ficar sob a responsabilidade da SEED/MEC, a documenta_
documenta
çao de dados por força da lei n9 6251/75 regulamentada pelo decre^
to nÇ 80.228/77 fica a cargo do Conselho Nacional de Desportos,
no Rio de Janeiro. Assim, já existe desde o início uma separaçao
entre duas áreas da documentação.
VIII
Esta breve visão geral sobre algumas áreas nas quais
uma cooperação direta ou indireta entre bibliotecas especializadas na Alemanha e Brasil parece praticável não pode apresentar to^
dos os aspectos consideráveis. Isto nao
não foi possível pela forma
deste trabalho como pelas diferentes estruturas da biblioteconomia e documentação das diversas áreas
areas nos dois países em questão.
Porem e uma tentativa de chamar a atençao para questões básicas
em conexão com os problemas abordados. Talvez este relato das po^
po£
sibilidades de cooperação entre os dois países adquira um significado paradigmal, talvez estimule a reflexão sobre como encontrar soluçoes equivalentes em casos similares. Neste sentido este trabalho poderá ser interpretado como uma contribuição para a
cooperação internacional entre bibliotecas.
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�328
ABSTRACT
f
At the international levei
level special questions arisein
arise in
connection with direct or indirect cooperation between special li
braries. After an overview of the special library situation
in
two countries (Germany and Brazil) suppositions and possibilities
of effective cooperation are considered using these examples
and
concerning also bilateral agreements between official and inofficial bodies. In accordance with the character and functions of
special libraries priorities are looked at for supplying literature in specialized fields and for ínformation
tura
information retrieval. In addition the activities and working methods of special
libraries
and their economic aspects are surveyed in connection with trainformation and with using the information
itself.
cing sources of Ínformation
Ínformationitseif.
Consideration is also given to political impact os the different
types of cooperation.
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Sea a
stem
GereacUraent«
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�329
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Auslandsste11e. In: BibliotheKooperation. Frankfurt/Main, 1974. p.32-41.
Digitalizado
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♦
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Formas diretas e indiretas de cooperação entre bibliotecas especializadas a nível internacional
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Kaegbein, Paul
Sindermann, Renate V. H.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas especializadas
Description
An account of the resource
A nível internacional questões especiais surgem em conexão com a cooperação direta ou indireta entre bibliotecas especializadas. Após uma visão geral da situação das bibliotecas especializadas em dois países (Alemanha e Brasil) são consideradas hipóteses e possibilidade de efetiva cooperação usando os exemplos relativos a convênios bilaterais, entre organizações oficiais e não oficiais. Em conformidade com o caráter e funções das bibliotecas especializadas, prioridades são observadas na aquisição da bibliografia em áreas especializadas e para a recuperação de informação. Atividades e métodos de trabalho das bibliotecas especializadas e seus aspectos econômicos são revistos em conexão com fontes de informação copiadas ou usando a própria informação. Importância e dada ao impacto político dos diferentes tipos de cooperação.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1962/cbbd1979_doc25.pdf
3bf28c4c0a192f4416e03a70c1bcbb09
PDF Text
Text
307
CDU - 778,142:025,3
COU
778.142:025,3
CATALOGAÇÃO DAS MICROFORMAS
Por
SONIA MARIA TROMBELLI OE
DE HANAI'
Apresenta a catalogação das mimi—
crofornas, baseada nos princí croformas,
pios estabelecidos pela IS8D(M}.
ISBD(M).
1.
INTRODUÇÃO
INTROOUÇÃO
As microformas são reproduções feitas fotograficamente, ou
por
outros meios, em material transparente ou opaco, em dimensões muito
reduzidas, sendo sua leitura impossível a olho nu. Também é chamada
de microreprodução. Enquadram-se os microfilmes e as micmafichas,
microfichas.
2.
ENTRAOA
ENTRADA
Constitui a entrada principal do catálogo, o nome do autor, pes-
soa ou entidade coletiva, responsável pela existência da abra.
obra.
Em regra geral, a entrada para o autor pB'^soa
pe^^soa eá pelo sobrenome ,
seguido do (s) prenome (s) e outras partes do nome; do autor entidade, diretamente pelo nome, a não ser que as regras exijam entrada pe
lo lugar.
lugar,
3.
DESCRIÇÃO
Antes de se proceder a catalogação descritiva de microformas, d£
de
ve-se
VB-se ter dò cuidado
cuidada de se verificar se á microreprodução ou microed^
çao original, já que este detalhe influi na descrição.
As microreproduçoes são
sao catalogadas pelo original, indicando-seem notas o tipo, a imprenta e a colação da microforma; as microadi'microedi ções originais sao catalogadas de acordo com as regras para publicações originais em forma reduzida.
' Bibliotecária formada pela EBOSC, Professor-i
Professora titular de
do Catalo
-
gaçao e Catalogaçao
Catalogação de Material Especializado da mesma Escola,
Digitalizado
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12
13
14
�308
MICBOREPRODUÇÕES
MICnPREPnODUCaES
Ml
624.183 4
F837t
Franz, Gotthard.
FB37t
Tratado dei
del hormigón armado / Gotthard Franz
Franz;
traducldo de la última ediclón alemana por Enr^
traducido
Enr]^
que Zwecker. —•
— Barcelona : G. Glll,
Glli, 1970.
xl, 419 p. t 11. ; 25 cm.
586/75
S86/7S
Microfilme. Ann Arbor, Mich. :
Ueesc
™
Unlv/erslty fclcrofllms,
Uhiversity
Microfilma, 1971. 24 fot. ; 35
3S mm.
1. Ooncreto armado. I. Titulo.
microedicPes originais
microediçOes
Mi
ML
624.183
S735t
484/76
FESC
Stampinato,
Stamplnato, Agrlpino
Agripino R
Teoria y calculo de Ias hovedas
havedas cascaras
cilíndricas / ^riplno
Agripino R. Stampinato.
Stamplnato. —■• Ann
Arbor, Mich. ;: University lílcrofllras,
líicrofilms, 1960.
24 fot. ; 35 mm.
Microfilme.
1. Cascas cilíndricas.
4.
I. TÍtulo.
SISTEMAS DE FICHAS
Os catálogos podem ser elaborados através de dois sistemas: de fj^
f^
de ficha única, todas as
cha única ou de fichas variáveis. No sistema da
fichas têm a mesma descrição, ao passo que no variável, uma só ficha
éá completa, no caso a de autor e as demais abreviadas.
/
Digitalizado
por:
gentilmente por;
4^
II
12
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14
�309
\
/
EXE^'pVo DE FICHA A93EV1ADA
EXE^PL0
A33EV1ADA
Ml
ML
624.183 4
624.1834
FB37t
Franz, Gotthard.
Tratado dei
del hormigón
hormigon armado ... 1970.
1970,
586/75
Ueesc
1
5.
TIPOS DE FICHAS
áo essenciais à elaboração
elaboraçao dos catálogos as fichas matriz, autor,
título e assunto, podendo ser acrescentados outros tipos em função das
necessidades de cada biblioteca. A seguir, daremos um modelo de cada pelo sisteme de ficha única.
5.1. Matriz
?
Mf
389.6 Hanai, Sonla Maria Trombelli de.
H197p
Padronização das publicações do CENAFOR / &
nia Maria Trombelli de Hanai. — áío Paulo :
r‘ - —
CENAFOR, 1974.
16 fot, ; 35 mm.
(Normalização ; n. l)
1
SMTH
Microficha.
1, Publicações avulsas - Padronização, 1, TÍ
tulo. II. Serie.
.J
Digitalizado
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14
�310
S3 a biblioteca adotar catalogo
catálogo sistemático, na pista ao invés da
53
palavra que representa o assunto, coloca-se o número
numero de classificaçãa
classificação
Exemplo:
1. 389.6. I. Título.
TÍtulo. II. série.
5.2. Secundárias
As fichas secundárias têm as mesmas ceuracterísticas
ceuracterfstlcas da ma triz, exceto; número
numero de chamada em vermelho, desaparece o número
de
tombo e a pista, que sá
só á
é indicada no verso da ficha de autor, também
em vermelho.
AUTOR
tóf
Mf
389.6
H197p
SMTH
Hanal,
Hanai, Sonia
Sônia Liaria
Uaria Trombelli de.
Padronização das publicações do CENAFOR / &
nla f/aria
Varia Trombelli de Hanai. — são
São Paulo :
nia
CENAFOR, 1974.
16 fot. ; 35 mm. —
—- (Normalização ; n. 1)
LUcroflcha.
^licroficha.
VERSO
i-
cm
Digitalizado
por:
gentilmente por;
*
ii
12
13
14
�TÍTULO
Mf
389.6
HQ97p
H197p
SMTH
Padronização das publicações do CENAFOR,
Hanai, Sonia lv'aria
t.'aria Trotnbelli
Trombelli de.
So
Padronização das publicações do CEMAFOR
CENAFOR / a
nia Varia Trombelli de Hanai. — sSo Paulo :;
CENAFOR, 1974.
1974,
16 fot. ; 35 mm,
mm. — (Normalização ; n. l)
Microficha.
Uicroficha.
ASSUNTO PARA DICIOnAriO
Mf
3Q9.6
309.6
H197p
Hl97p
SMTH
PUBLICAçBes
PUBLICAÇÕES AVULSAS
avulsas - PADRONIZAÇÃO.
PADRONIZAÇÃO,
Hanai, Sonia Varia
(/aria Trombelli de.
de,
Padronização das publicações do CENAFOR / &
nia Maria Trombelli de Hanai. — áo Paulo :
CENAFOR, 1974.
16 fot, ; 35 mm, — (Normalização ; n. l)
Microficha.
Wicroficha,
A.
ASSUNTO PARA SISTEMÁTICO
Mf
fc!f
389.6
H197p
Hl97p
SMTH
389.6
Hanai, Sonia Varia TromlJolli
TromlJelli de.
Padronização das
dos publicações do CENAFOR / &
Sa
nia Maria
Varia Trombelli de Hanai.
Hanai,.—
— âão
5ão Paulo :;
CENAFOR, 1974.
fot. ; 35 mm,—
mm. — (Normalização ; n,
n. l)
16 fot,
n
Microficha,
Digitalizado
gentilmente por:
iii|iii
II
12
�312
3t2
6,
6.
REGISTRO OU TOIHBAVENTO
REGI5TB0
TOMOAVENTO
O registro de livros e folhetos pode ser feito
em livros ou em
fichas. A forma livro tornou-se generalizeda
generalizeda. de modo que a Imprensa Nacional estabeleceu um modelo padrao.
ea
Para registro das microformas pode-se
pode-sc aceitar os dois tipos, l£
gicamente, fazendo-se algumas adaptações. A seguir apresentamos
um
modelo de ficha de tombo.
FRENTE
29.7.74
Hanei, Sonia
Hanai,
Sonla Maria Trombclli
Trombelli de.
Padronlzaçao das publicações do CENAFOR /
Padronizaçao
Sonia t^ria
Maria Trombelli de Hanai. — São Pau —
lo ;: CENAFOR, 1974.
16 fot. ; 35 mm. — (Normalização ; n. l)
29.7.74
Ooaçao
*
Mfvl
Mf»l
(
Português '
VERSO
Mf
389.6
3B9.6
Hl97p
CENAFOR
7.
comentArios
coventArios finais
0 sistema de catalogação das microformas ^qul
^qui aoresentado obedeceu
aos princípios estabelecidos pela ISSO*(Mj.
ISSO*(mJ.
Esperamos com Isto contribuir de forma mais simples no ensino deste assunto,
aesunto, aos alunos dos Cursos de Biblioteconomia, já
jã que as normas
não se mostram bastante didáticas, o que dificulta o entendimento
do
seu texto.
seu.texto.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Catalogação das microformas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Hanai, Sonia Maria Trombelli
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Representação Descritiva
Microformas
Description
An account of the resource
Apresenta a catalogação das microformas, baseada nos princípios estabelecidos pela ISBD(M)
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1961/cbbd1979_doc24.pdf
026d007a03c44bf0ded5e8f39314447d
PDF Text
Text
r
294
CDD
CDU
CDÜ
029.7
026:681.3
UM SISTEMA AÜTOMSTICO
ÜM
AUTOMÁTICO DE RECÜPERAÇSo
RECUPERAÇSo DE INFORMAÇÕES EM BIBLIOTECA
OLGA MARIA DA COSTA
Bibliotecária
LÜCiLIA conter
lucIlia
CONTER
Bibliotecária
ADEMIR DA MATA
Analista de Suporte
RESUMO
0O trabalho versa sobre o sistema desenvolvido pela
para automação do Setor de Documentação e Biblioteca.
CELEPAR
Utilizan-
do recursos computacionais, o sistema, alem de servir como
ins-
trumento de disseminação de informações daquele Setor, permite a
recuperação rápida via terminal de video
vídeo das informações do ace£
vo. As maiores dificuldades encontradas foram basicamente a
de-
terminação dos métodos de classificação, a composição de uma lis^
ta de descritores e a preparação do material, já que não
nao existia
nada previamente definido. Com o auxílio
auxilio de analistas de sistema,
as bibliotecárias solucionaram os problemas referentes a processamento de dados e telecomunicações, visto que o sistema utiliza
recursos de teleprocessamento.
cm
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^AScan
jÊft ^
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�295
1. APRESENTAÇÃO
,
'
,
A finalidade da apresentaçao deste trabalho no 109
,
Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação,
Documentação,;éé relatar aa' experiência da Companhia de Processamento•de
Processamento de Dados do Paraná
Parana - CELEPAR, na utilização do computador para a recuperação das informações do Setor de Documentação e.Biblioteca
e Biblioteca - SEDOC, a título
titulo
de
encorajar a troca de idéias entre Instituições
Instituições.que
que estejam
tri-
lhando este caminho.
T:
Pretende-se mostrar a interaçao
interação entre a biblioteca e o -compucomputador, apresentando as facilidades, problemas e dificuldades encontradas no decorrer da implantaçao do sistema computadorizado.
2. INTRODUÇÃO
" 0
£
A evolução da tecnologia e o atual emprego de modernos veículos de comunicação, acarretam um acúmulo
acumulo de informações sobre os
mais diversos assuntos. A biblioteca deverá sempre estar
prepa-
rada para disseminar as informações de seu acervo, facilitando a
resolução de problemas, esclarecimento de assuntos,^
assuntos,
realizaçao
de pesquisas, atualização e aperfeiçoamento de seus usuários.
Com a utilização de recursos manuais, a disseminação de infor^
mações torna-se lenta e trabalhosa, surgindo como solução
mais
viável a utilização do computador.
A CELEPAR, dispondo de recursos próprios de processamento
de
dados, optou pela utilização do computador na recuperação das in
formações do acervo do SEDOC.
Uma vez que a recuperação das informações se caracteriza como
uma atividade que exige um tempo de resposta muito baixo e
cm
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ty
♦
11
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que
13
13
14
14
�296
o próprio usuário ée quem recebe a resposta final, analisou-*se os
métodos de aplicação do computador na área, e com base nos
sultados desta pesquisa, chegou-se ã
á conclusão de que a
opção
remelhor
seria a utilização de um sistema on-line.*
Ao contrário dos sistemas convencionais computadorizados, nos
quais o tempo de resposta através de recursos de listagens
e/ou
microfichas torna-se quase tão convencional quanto ao método
catálogos manuais, um sistema on-line proporciona uma
automática
de
pesquisa
baseada nos recursos de banco de dados, contendo
as
informações atualizadas do acervo, num tempo considerado desprezível e numa forma altamente compreensível.
3. 0 SETOR DE DOCUMENTAÇÃO E BIBLIOTECA
0 SEDOC tem existência relativamente recente no
organograma
da empresa. Anteriormente, apresentava-se apenas como um depósito de livros, onde o material estava disposto nas estantes
sem
acompanhar um sistema qualquer de classificação.
Para a recuperação de qualquer informação do acervo, era
cessário uma busca exaustiva nas estantes, incluindo a
ne-
pesquisa
detalhada sobre o conteúdo de todo o material, acarretando
uma
grande demora para passar ãs mãos dos usuários as informações S£
s£
licitadas.
o
* Um sistema que utiliza recursos de telecomunicações entre
computador e terminais instalado
instaladoss distantes do centro onde as
informações são processadas. Est
Estas
as informações são recuperadas
e transmitidas para cUsuário
o usuário so
solicitante
licitante através de linhas de
transmissão e terminais (vídeos ou impressoras).
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�297
Após uma reestruturação, ficou estabelecido para este órgão,
nao so a guarda e controle do acervo,
mento e
implementação de rotinas e procedimentos visando
utilização racional do
uma
acervo e sua constante ampliaçao,
a qualidade da documentação
em um dos
mas também o desenvolvi-
pois
e sua fácil recuperação, constitu-
patrimônios mais importantes nas empresas.
4. PREPARAÇÃO DO MATERIAL
Para que um sistema automático de recuperação venha a funci£
nar a contento, requer um planejamento adequado. É
definir os métodos pelos
quais o sistema deve ser
desenvolvido e, deve-se ainda, analisar
necessário
analisado e
cuidadosamente os ins-
trumentos a serem utilizados na preparação
do material, sempre
levando em consideração, o tipo de acervo, usuário e
recursos
recursos,
de maquina disponíveis.
Tendo em vista que o acervo da biblioteca ainda não
preparado para
atender com rapidez
as solicitações dos
rios, e sendo este o primeiro passo para a automaçao,
se a coleta e análise dos
estava
usuá-
iniciou-
recursos disponíveis para a sua pre-
paração .
paração.
em processamento
Tratando-se de biblioteca especializada ém
de
dados, onde o assunto principal está sujeito a modificações
e
evoluções constantes, deparou-se
para encontrar materiais
com uma série de dificuldades
dificuldades'
que estivessem
atualizados, ou
por sua natureza de organização, permitissem atualizaçao e
que,
ex-
pansão .
Digitalizado
gentilmente por:
♦
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�298
4.1
CLASSIFICAÇÃO
A principio planejou-se utilizar uma classificação para
acervo, pois embora seja uma biblioteca especializada,
todo
existem
publicações que abordam outros assuntos. Entretanto, isto
não
foi possível. Apõs
Após o estudo de duas classificações gerais,
che-
gou-se ã conclusão que estas eram falhas na parte de processamen
processame^
to de dados, desaconselhando-se a sua utilização.
A Classificação Decimal de Dewey (C.D-.D.),
(C.D.D.), primeiramente
tudada, ée organizada satisfatoriamente na maioria de suas
ses, mas na parte de processamento de dados estã
esclas-
desatualizada
e incompleta, podendo apenas ser utilizada por bibliotecas
onde
este não eã o principal assunto. Tentou-se expandi-la, porém
não
foi possível, pois sua estrutura seria totalmente modificada.
A Classificação Decimal Universal (C.D.U.), também
estudada,
mostrou-se inadequada para a classificação do acervo, pois é vo^
tada para a mãquina
máquina (hardware), sendo incompleta para a
parte
dos programas (software).
Eliminando
Elimin
ando a possibilidade de
d e se vir a adotar uma única classificação para todo o acervo, pensou-se
sificaçao
p ensou-se em utilizar duas classificações: uma específica
especifica para o material sobre processamento
de
dados e a C.D.D. para as demais publicações. Fassou-se
Passou-se então para a fase de coleta e analise ddas
especificas.
as classificações específicas.
Através de correspondências com entidades nacionais e estrangeiras especializadas, tomou-se conhecimento das classificações:
Automation Classification Code, Categoríes
Categories of the Computer Sciences Classification
Classifícation System for Computer Reviews - ACM e a classificação usada pelo Control Computer Abstracts.
cm
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4^
II
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Após a analise
análise detalhada sobre o conteúdo destas
classifica-
ções, adotou-se a da ACM que se ajusta perfeitamente ao'tipo
ao tipo
de
acervo, agrupando os assuntos sem chegar a nível de.
de detalhe, nem
os generalizando demais. Para facilitar sua utilização, estada^
sificação foi traduzida e expandida, sem alterar o esquema
sificaçao
ori-
ginal .
ginal.
Partindo da premissa que seria adotada a C.D.D. para o restaii
restan
te do acervo, e para que a classificação da ACM não ficasse
em
desarmonia, achou-se conveniente empregar os quatro primeiros -a^,
al^
garismos referentes a processamento de dados da C.D.D.
seguido dos números da ACM.
(001.6),
^
4.2 ;/ DESCRITORES
Estabelecida a classificação que seria mais apropriada, iniciou-se o^^estudo
oNestudo dos descritores, para a recuperação dos
assun-
tos .
Empregando recursos mecânicos e, sendo uma biblioteca especia^
especi^
lizada, seria desaconselhãvel decidir-se pela utilização de listas gerais de descritores.Sendo
des critores.Sendo assim, passou-se diretamente
a
escolha das listas específicas de descritores em procesamento de
dados.
0 fato de não encontrar nenhuma lista especializada de descr^
tores em língua portuguesa, levou ã decisão de se utilizar:o
utilizar o NCC
Thesaurus of Computing lerms.
Terms.
Tratando-se de língua estrangeirai
estrangeiraj
ele requeria uma tradução. Entretanto, recorrendo a
dicionários
técnicos inglés-portugues existentes, notou-se que esta traduçao
seria impraticável, devido ã pequena incidência na
apresentaçao
. : ' i39
dos termos.
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JÇs?
1
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�300
Mesmo estando a par das dificuldades que seriam
encontradas
com o trabalho de elaboraçã-o de uma lista de descritores,
que
exige não.sõ
não sõ mão-de~obra
mão-de-obra especializada em Biblioteconomia,
mas
também em Computação, iniciou-se
iniciou~se a compilação dos dados necessários para sua preparação.
Primeiramente, foram tomados como base os dicionários e glosFrimeiramente,
sários existentes, selecionando entre os termos traduzidos, aque^
aqu£
les mais significativos. Como em todos dicionários ocorrem sinônimos, o segundo trabalho foi o de locnlizá-los e o de
o termo que seria usado, fazendo remissiva
escolher
para os demais.
Apôs selecionadas todas as expressões que deveriam fazer parte da lista de descritores, estas foram convertidas em
arquivos
magnéticos * legíveis por computador e foi elaborado um programa
para que todas as expressões digitadas fossem "rodadas", isto é,
cada palavra da frase apareceria na primeira posição. Exemplo.
análise de sistemas
e
sistema, análise de
~ ^
Este trabalho foi feito a fim de tornar mais fácil a verifier
verifica
çãó da incidência da mesma palavra nas diversas expressões
que
compunham a lista, facilitando o agrupamento e padronizaçao
dos
termos. Uma vez escolhida a expressão que seria utilizada, a outra foi eliminada, ocorrendo da mesma forma para as demais expre£
expre^
sões.
* Um arquivo de marcas magnéticas que pode ser lido pelos dispositivos de um computador. Pode ser discos especiais, fitas ma^
néticas ou células de dados.
cm
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Kjíaux/iü/'
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�301
Na área de processamento de dados, alguns termos sao mais conhecidos em inglês, outros não
nao tem tradução,
traduçao, portanto, o
traba-
lho seguinte foi de incluir estes termos, e no caso de haver
na
lista a tradução correspondente, foi feita a remissiva para
o
termo em ingles
inglês..
Após este trabalho foi possível emitir a lista definitiva
de
descriotores sujeita a modificações, conforme a necessidade -
e
iniciou-se a preparação do material da biblioteca, utilizando es^
e£^
ta lista de 3.548 termos.
Para que as bibliotecárias tivessem uma visão geral dos assun^
assun
tos abordados no material da biblioteca, e dos recursos
mecâni-
cos que iriam utilizar, compareceram a dois cursos ministrados na
própria CELEPAR: Introdução ao Processamento de Dados e um
cur-
so de treinamento com terminais de vídeo.
Apesar do conhecimento adquirido nos cursos, a maior dificuldade encontrada foi com a determinação exata do assunto das
blicações, por ser este um trabalho que requer um
pu-
conhecimento
profundo do assunto.
Tratando-se de publicações altamente especializadas, primeir^
primeira^
mente foi
fox necessário a colaboraçao
colaboração do pessoal técnico, os
quais
através da circulação de periódicos, ou mesmo em consultas infor^
infojr
mais, determinaram as palavras-chave das publicações,
deixando
para as bibliotecárias o trabalho de converte-las para descritores. Ã medida que foram fazendo a triagem dessas palavras-chave,
as bibliotecárias se familiarizaram
com a terminologia
terminologia.empregaemprega-
da, passando a absorver, gradativamente a totalidade deste encar^
go.
go-
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Sc a n
stem
CiercacUnicnto
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5. VlSÂO
VISÃO GERAL DO SISTEMA
Finda a fase de levantamento das necessidades básicas do
tema, toda a atenção foi voltada para o planejamento
de forma que num contexto evolutivo se atendesse
sis-
definitivo,
gradativamente
as áreas mais críticas.
criticas.
Por sua própria natureza de eespecialização,
specializaçao, o material mais im
manuaiss técnicos enviados pela Internaportante do acervo são os manuai
tional Business Machines - IBM. Como este material se caracteriza
como a principal fonte de pesqui
pesquisa
sa científica e operacional, deuse prioridade para a sua recuperação.
recuper ação. Em seguida, passou-se
para
o desenvolvimento da fase que vi
visa
sa atender, numa amplitude operacional mais abrangente, a área rreferente
pjs
eferente ao acervo de livros e p£
riódicos.
Basicamente o princípio de funcionamento dos sistemas é o mesmo, pois foi desenvolvido visando minimizar os procedimentos operacionais, não deixando transparecer uma idéia de sub-sis
sub-sistemas,on
temas, oii
de a dinâmica operacional torna-se prejudicada.
Este sistema utiliza recursos de teleprocessamento *
leçal,
loçal,
ou seja, usa um programa que controla uma rede de terminais ** a^
as_
sociado a uma série de programas desenvolvidos pela própria CELE-
Num sentido amplo, significa a utilização do processamento ele^
trónico de dados, associados aos recursos de telecomunicação.
trônico
** ÉÊ um dispositivo que permite transferir/receber informações j
cessadas num computador ã localidades distantes do mesmo, atr
at
vés de linhas telefônicas, micro-ondas ou satélites artifici
ais .
ais.
cm
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3
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ii
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• I» Io
ilolo
*
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�303
PAR, que atende as solicitações dos usuários provindas dos
ter-
minais de toda a rede.
5.1
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
0 usuário que estiver interessado em informações do SEDOC, d^
rige-se primeiramente a um dos terminais instalados nos diversos
locais da CELEPAR e, depois de atender aos protocolos normais de
entrada no sistema, está
esta apto para iniciar uma pesquisa.
Como o sistema eé conversational,
conversacionai, o usuário terá sempre no vívlo
deo telas auto-explicativas, que o orientarão na pesquisa.
*3
0 usuário transfere então ao terminal, o argumento de pesquisa, que pode ser autor, título
titulo ou descritor*, e ao pressionar
tecla "enter", o sistema pesquisará o banco de dados e
a
listará
no video
vídeo todos os registros associados ao argumento.
Os recursos de auto-recuperaçao do sistema garantem ao
usuá-
rio a continuidade do processo, mesmo incorra êle,
ele, num erro
de
operação; neste caso, uma tela auto-exp1icativa
auto-explicativa mostra-lhe a natureza do erro cometido e instruções de como continuar.
Uma vez terminada a pesquisa, o usuário anota a
codificação
do material desejado e dirige-se ao SEDOC, onde á atendido rapidamente .
* A lista de descritores encontra-se ã disposição do usuário
lado de cada terminal.
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Sc a n
stem O'
CpercacUracnto
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ao
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�304
5.2
PROCEDIMENTOS ESPEClPICOS
ESPECÍFICOS PARA MANUAIS IBM
A recuperação das informações contidas nos manuais IBM
difere
dos outros materiais, apenas em um aspecto. Tratando-se
Xt atando-se de manuais técnicos, onde os títulos refletem exatamente
exatamen te o conteúdo
da
obra e levando em conta que a IBM padroniza os termos utilizados,
limitou-se a recuperar os assuntos pelas prõpr
próprias
t^
ias palavras dos tí^
tulos, pois achou-se desnecessário a inclusão de novos
termos
(descriores).
Ê necessário também salientar que os manuai
manuaiss chegam até a
bi-
blioteca já
jã classificados, num sistema próprio da IBM, o qual con
tém uma divisão de 100 assuntos (grupo) e um código
c ódigo de identifica
ção.
6. PERSPECTIVAS FUTURAS
Como jã
já foi mencionado, encontram-se operacionais as
rotinas
de recuperação das informações do acervo que poderão inclusive,
ser demonstradas no 109 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
Documentação, através de terminais.
Obviamente,
as aplicações que o computador possibilita em uma
biblioteca, são limitadas apenas pelos recursos disponíveis.
Em
princípio, é possível automatizar todas as rotinas manuais, sendo
este o objetivo. Na.realidade, o planejamento para o futuro é bas_
tante flexível, possibilitando ajustes em função dos
resultados
observados.
A próxima etapa do sistema é viabilizar e implantar o controle
do acervo em suas múltiplas facetas. Além dos recursos para
quisa, o sistema dispoe>
dispõe> em fase de implantaçao,
implantação, de varias
várias
cm
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ty
♦
11
12
pesroti-
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14
�305
nas de apoio aã administração
adminis traçao de bibliotecas como-;
como-:
- Controle de empréstimos,
- Controle e manutenção dos arquivos,
- Recuperação de informações através de relatórios,
- Recuperação de informações por codificação.
Numa terceira etapa e intenção desenvolver as rotinas:
- Controle da circulação de periódicos,
- Controle de assinaturas,
- Elaboraçao de resumos,
- Perfil do usuário,
- Divulgação de novas aquisições.
7. CONCLUSÃO
Uma das mais importantes funções de uma biblioteca especializada, e sem sombra de duvidas, a disseminação rapida
rápida das informa^
inform^
çoes de seu acervo, visando manter seus usuários informados
de
todos os acontecimentos no seu campo. No entanto, sempre nos deparamos com uma série de problemas de ordem manual ou
ou'intelectuintelectual que normalmente interferem no ê^xito
d'xito de um planejamento
desta
natureza. Tendo em vista que o volume de informações a serem pr£
cessadas é grande e complexo, novas técnicas são exigidas para a
dinamizaçao dos processos envolvidos. Neste ponto, aparece o com
putador como a alternativa mais viável dada sua grande capacidade de manipulaçao de dados em tempo altamente reduzido.
A utilização do computador nas rotinas de uma biblioteca torna-se nos dias de hoje, um imperativo inevitável, mas em
tempo
algum vai dispensar a presença do bibliotecário. Deve-se
levar
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Sc a n
stem
GereocUracnt»
�306
em consideração que a metodologia científica de um sistema dinâmico de recuperação de informações de uma biblioteca, irã sempre
nascer do poder criativo e do senso de organizaçãoe planejamento
e da capacidade de indexação e controle dos processos, que cara£
terizam o profissional.
ABSTRACT
The Work
work meets over a CELEPAR system developed increazing the
procedures of its Setor de Documentação e Biblioteca.
Computer
resources had been used as a tool of library storage affair
in-
formation spread. This system allow user to retrieve quickly
by
screem terminals
terminais most of all information
Information in the library.
basic problemas have been found in the system design in
Some
several
areas like in the determination of an efficient method of sorting
in the composition of a specific keywork list and the data colle£
tion, because there was almost
lalmos^t nothing already designed
about
them before. A set of system analists kept over aboút
about system design, problem programs, data Processing
processing concepts and teleprocessing resources
resources..
cm
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3
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^ ...
^
II
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Um sistema automático de recuperação de informações em biblioteca
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Costa, Olga Maria da
Conter, Lucíla
Mata, Ademir da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Arquivamento e Recuperação da Informação (automação)
Description
An account of the resource
O trabalho versa sobre o sistema desenvolvido pela CELEPAR para automação do Setor de Documentação e Biblioteca. Utilizando recursos computacionais, o sistema, além de servir como instrumento de disseminação de informações daquele Setor, permite a recuperação rápida via terminal de vídeo das informações do acervo. As maiores dificuldades encontradas foram basicamente a determinação dos métodos de classificação, a composição de uma lista de descritores e a preparação do material, já que não existia nada previamente definido. Com o auxílio de analistas de sistema, as bibliotecárias solucionaram os problemas referentes a processamento de dados e telecomunicações, visto que o sistema utiliza recursos de teleprocessamento.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1960/cbbd1979_doc23.pdf
cb0c401d53b606bcd5cc4723a74e6daf
PDF Text
Text
283
CDD 025.17
CDO 025.17
CDU
TRATAMENTO DE MATERIAIS ESPECIAIS
.-t
CIRANO CISILOTTO
CRB - 10/N9PR0V.
10/N9PR0V; 03/79
ELOI MARIA PEREIRA PETRUCCI
PETRÜCCI
CRB - 10/A56
10/456
Bibliotecários da Divisão de
Docomentaçlto da Coordenação de
Documentação
Informática da Superintendência Adjunta de Planejamento da
SüDESüL.
SÜDESDL.
RESUMO
Apresentação da sistemática utilizada na Divisão
Divisão.de
de
Documentação ' da SUDESUL
SÜDESÜL no que
que-tange
tange ao processamento de mate^
mat£
riais especiais como: Polhetos,
Folhetos, Relatórios de Atividades e C£
tálogos de Editoras,
1l - INTRODUÇÃO
INTRODÜÇSO
0O acesso a todos os tipo de informaçães, de uma maneira rápida e precisa, vem exigindo, cada vez mais, uma solução adequa
adequa^
da aos diferentes problemas que encontramos. Desta maneira, t‘éc_
nicas de organização são adaptadas, modificadas e aplicadas aos
diferentes tipos de materiais bibliográficos.
Neste sentido, apresentamos aqui uma experiSncia
experiÓncia realizada
pela Divisão de Documentação da SÜDESÜL,
SUDESUL, como tentativa de cola
borar com outras bibliotecas, para uma organização prática
e
funcional dos materiais especiais, especificamente,
especificamente. Polhetos,R£
Folhetos,Re^
latórios
latõrios de Atividades e Catálogos de Editoras.
Editoras, São processos
simples, de fácil aplicação que não envolvem gastos financeiros
simples.,
elevados com equipamentos e pessoal.
Digitalizado
gentilmente por:
�284
2 - FOLHETOS
Sao considerados folhetos as publicaçães
são
publicações com menos de 80 pS
glnas.
ginas.
2.1 - Processamento
>■
2.1.1 - Método
2,1,1
0 método utilizado para processamento dos folhetos ée o Sis^
SÍ£
tema KETSORX,
KETSORT, com fichas perfuradas nas margens.
margens, Sfi um processo
seminecanico, cuja característica principal ée o uso
manual ou semi<^ecãnico,
de um cartão para cada documento.
As fichas KETSORX
KETSORT utilizadas.neste
utilizadas neste sistema foram planejadas por bibliotecários e técnicos especializados,
especializados. Mo
No estudo para elaboração da ficha
fichaiforam
foram levados em consideração os seguintes pontos: o tipo de documento, os assuntos para a recuperação,
o número e arranjo dos orifícios, o número de operações de sele
selje
ção, o tipo de equipamento a ser utilizado na seleção ec o espaço
para a inclusão de novos
noves assuntos.
assuntes.
Após este estudo, organizou-se os assuntos de maior relevância para os usuários e os que possam ser tratados nos documentos, colocando-os em ordem alfabética nas margens superiores
e inferiores da ficha. Nas margens laterais, no verso da ficha,
estão dispostos dados suplementares que podem se
se- referir tanto
ao conteúdo como ã apresentação física dos documentos. No centro da ficha, frente e verso, reservou-se um espaço destinado áà
identificação do documento.
documente.
2.1.2 - Rotina de Tratamento
2,1,2
Chegado 0o folheto na Divisão de Documentação parte-se
par te-se para sua análise, extralndo-se todos os dados essenciais que iden
tificam o documento: autor, titulo, editor, data e os assuntos
de que trata.
I« |t-
Baseado nestes dados é elaborada a referência bibliográfi^
bi bliográf’
ca que é transcrita na face da ficha. Ao alto e à
á dire
direita
ita do ees_
paço destinado ãa identificação do documento é colocado o código
de localização alfanumérico.
alfanumérico, Este cÕdígo
código é formado pel
pelaa letra
"f" Cfolheto) mais o número de chegada do folheto na Divisão.
Este número é controlado pelo último folheto processad
processado.
o.
cm
2
3
Digitalizado
por:
4 gentilmente por;
4^
II
12
13
1
�285
"A
 codífícaçlto
A
codíficaçlto dos assuntos Cnas margens inferior e superior da ficha) é feita cóm o auxilio de um picotador manual fa
zendo-se um entalhe (alargando os furos até a margem) nos campos que indicam o assunto ou assuntos correspondentes ao documento analisado (anexo lA
lA.e
e Anexo IB)
IB)..
trans creve-se a refeDepois de elaborada a ficha KETSORT transcreve-se
réncia bibliográfica para
rência
pára uma ficha catalográfi
catalográfica.
ca. Estas fichas
ordenadas alfabeticamente formaráo o catálogo ddee autor que aux^
auxi^
liará na recuperação da informaçáo
ínformaçáo quando nos é solicitado
um
documento do qual se conheça o autor. ichário, semob£'
sem obe^
As fichas KETSORT sao
sáo armazenadas em um ffichário,
decer a qualquer critério de ordenaçáo, pois, a operaçao
operação de seleçao é feitá
leção
feita mecanicamente pela inserçáo de um estilete atra- ~
vés do orifício correspondente ao assunto pesquisado
pesqu isado e caem.as
caem as
fichas que estavam com o orifício entalhado até a margem.
As
fichas que permanecerem suspensas no estilete é que não
náo foram
codificadas naquele assunto.
No canto superior esquerdo de cada folheto é colocada uma
etiqueta com o cÕdigo
código de localização
localização'alfanumérico.
alfanumérico. Após,
ApÕs, os folhetos são armazenados em caixas plásticas especiais em ordem^
ordem '>
sequencial crescente. Na lombada de cada'caixa
cada caixa é registrado o
número do primeiro e do último folheto que a caixa contém, facilitando sua recuperação e sua reposição na ordem numérica.
3 - relatOrtos
relatOrios de atividades
Os relatórios de atividades são de interesse limitado, pois
os dados ali publicados são os únicos .no-mom^nto,
no momento, ou por um cu£
cur_
to período, por isso, na Divisão de Documentação conserva-se os
relatórios por um período de 5 Ccinco) anos, eliminando-os
ou
substituindo-os, aproveitando os códigos vagos para publicações
mais atualizadas.
3.1 - Processamento
3,1
3.1.1 - nétodo
3.1,1
Método
SisPara tratamento deste tipo de material optou-se pelo Sistema UNITERMO
UNITERHO de indexação. Este sistema, também chamado de ininÀ
cm
i
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gentilmente por:
I Scan
sí em JÇs?
♦
11
1
12
12
1
13
13
114
�286
«I
dexação coordenada, baseia-se
dezação
basela'^se em
es cartS^es, utilizando uma
una ficha
para cada assunto, isto é,
e, uma ficha um assunto.
assunte. Consiste em es^
e
tahelecer uma ficha separada para cada conceito ou caracterlst^
tabelecer
caracterlst
cas determinadas nos documentos analisados. Aos documentos regis
trados no sistema de indexação
indezaçSo coordenada sAo
sao atribuídos, inicial
mente, números de registro em ordem crescente e continua, à
ã med^
da que são anexados ã coleção, independente do seu conteúdo ou
ou.
origem. 0 número de registro do documento servejcomo
serve como código
cõdigo de
localização do mesmo.
Os UNIXERMOS
UNITERMOS são palavras simples e livres, aplicadas na
forma de "palavras, frases, nomes próprios, marcas registradas,
símbolos numéricos, datas e números de contratos",
símbolos,
contratos'.', que definem
o assunto do documento. Assim, para cada UNITESHO
UNITERHO estabelecido
utiliza-se um ficha individual, onde o UNIXERMO
UNITERHO-é
é escrito ao al
to e ã esquerda. A ficha contém 10 Cdez) colunas numeradas
de
0 (zero) a 9 (nove)
(novel nas quais serão assinalados os .números
números
de
registro dos documentos nas colunas correspondentes as suas ter
minaçóes. Exemplo: Documento
minações.
Documente 83 na coluna 3.
Estes números são anotados na ordem em que se apresentam
sem posição pré-determinada. Após anotação arruma-se as fichas
em ordem alfabética no ficharío.
fichario.
3.1.2 - Rotina de Tratamento
Os relatórios de atividades que chegam na Divisão de Docu
mentação são encaminhados para o técnico encarregado, que efetua o processamento.
,
Ao alto dã
da ficha UNITERHO
DNITERMO é colocado o nome da entidade
ou a sigla, caso esta for mais conhecida, fazendo-se remissiva
para a forma usada.
■
_
t
0 UNITERHO é,então,
e,então, o nome da entidade.
Nas colunas registra-se
registra—se o número de chegada do relatório
na biblioteca seguido de barra mais os últimos algarismos
do
ano ao qual se refere o relatório. A identificação do ano é ne
cessaria, visto que a atualização
do documento é verificada
na própria ficha, não precisando ir para a estante onde são ar-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
4^
II
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13
14
�287
mazenados os
oa relatÕríes
relatórios Canezo 2).
0 numero de chegada e controlado por um
nm placar (anexo 3)
que indica o ultimo numero utilizado ou os números vagos de relatórios descartados da coleçiio.
coleçlio.
No canto superior esquerdo de cada relatório e colocada'
colocada
uma etiqueta com o código alfanumérico, formado pela letra "R"
(relatório), seguido do número de chegada do documento.
(relatÓriol
Os relatórios sSo armazenados em estantes especiais em or_
dem sequencial crescente. Âs
As fichas ÜNITERMO sao ordenadas em
um fichãrio alfabeticamente por entidade.
4 - CATÄLOGOS
CATÃLOGOS DE EDITORAS
Catálogo de editoras sSo documentos de informações bastante
Dívisáo de Documentação também necessita
restritas, porem, a Divisào
desse tipo de informáçSo para auxiliar na aquisição.
aquisiçao. Assim, pr£
pro_
cura-se manter esses catálogos sempre atualizados, descartando
os mais antigos.
4.1 - Processamento
-
-
4.1.1 -- Metodo
Método
1
Utiliza-se,tambóm»o Sistema ÜNITERMO de indexaçao..
Utiliza-se,também»o
indexação.
4.1.2 - Rotiua de Tratamento
Na parte superior
da Editora, Livraria ou
Também'registra-se
Também registra-se pela
da por esta, fazendo-se
das fichas ÜNITERMO e registrado o nome
Distribuidora que publicou o catálogo,
catálogo.
sigla caso a Editora for mais'conhecimais conhecir em i s s iv a. q •
remiissivá.
~
Nas colunas da ficha e registrado o número de chegada do
catálogo na biblioteca, seguido de barra mais os
es dois últimos
algarismos que identificam o ano de publicação do documento. Fa^
ra o controle do número de chegada utiliza-se um placar onde e
assinalado o último número utilizado e os números vagos de catálogos que foram descartados.
Neste caso o ÜNITERMO Óe o nome da Editmra,
Editora, Livraria
Distribuidora, (anexo 4).
4)..
ou
.J
Digitalizado
gentilmente por:
-li/ 11
12
13
14
�288
No cante
canto superior esq.uerdo
esquerdo de cada eat'Sloge
cat'Slogo 'S
% colada uma
etiqueta coa
com o cõdigo
cõdige alfanumérico
alfanna^rico formado pela letra "c"
"C" Ccaté
CcatS
logo) mais o numero de chegada do documento. Os catálogos
catãlogos
são
armazenados em ordem sequencial crescente em caixas plãsticas
plásticas e£
peciais. Na lombada destas caixas anota-se o numero do primeiro
documento e o do ultimo, facilitando tanto a recuperação
como
o retorno do catálogo á ordem correta.
As fichas de UNITERHO
UNITEKHO são ordenadas em um arquivo alfabeticamente pelo nome da Editora, Livraria ou Distribuidora.
ABSTRACT
The paper deals vith
with the procedures felRwed
follwed at Division
of Documentation of the Superintendence for Development of the
Southern Region CSDDESDLl,
(SDDESDLl, Brazil, related to the processing
Processing of
special Kind of documents: Booklets C( eighty pages in maximum),
maximum).
Catalogs.
Reports of Activities and Publisher Cataloga.
BIBLIOGRARIA
BIBLlOGRATTA
1 - ZAHER, Celia Ribeiro. Introdução áa documenfação.
documentAção.
Rio de Janeiro, 1968.
' ’
2 - PRADO, Heloisa de Almeida.
Pollgno, 1970.
Poligno,
Técnica
Tecnica de arquiyar.
arquivar.
2.ed.
Z.ed.
São Paulo,
3 - JIMENfiZ-PLACER,
JIMENEZ-FLACER, Javier Lasso De La Vega. Wanual
Hanual de documentaciSn} Ias
tacíõnt
las técnicas para la investigation
investigacián y redacion de
los trabajes
trabajos científicos y
T de ingenieria. Barcelona, Labor, 1969.
I
_ t
'
cm
2
3
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�2
ANEXO
FICHA KEYSOKT
KEYSORT - ANVERSO
289
3
Digitalizado
por:
4 gentilmente por;
�ANEXO IB
PICHA KEYSOHT - VERSO
'290
290
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
Scan
A stem
sí em
CiereacUncnto
Gereacl
aniCTits
-li/
�ANEXO
291
cm
1
Digitalizado
gentilmente por:
ii
12
13
14
�292
P
L A C A. R
PLACAR
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020
021
022
023
024
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027
028
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030
031
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034
035
036
037
038
039
040
041
042
043
044
045
046
047
048
049
050
051
052
053
054
055
056
057
058
059
060
>asi
3»3:
3>tC
ANEXO 3
Digitalizado
por:
gentilmente por;
*
ii
11
12
12
13
13
14
14
�ANEXO
293
cm
Digitalizado
gentilmente por:
-Jí; 11
12
13
14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Tratamento de materiais especiais
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cisilotto, Cirano
Petrucci, Eloi Maria Pereira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Tratamento da Informação
Description
An account of the resource
Apresentação da sistemática utilizada na Divisão de Documentação da SUDESUL no que tange ao processamento de materiais especiais como: Folhetos, Relatórios de Atividades e Catálogos de Editoras.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1959/cbbd1979_doc22.pdf
678382cc65856eaccae3019167cad76d
PDF Text
Text
271
CDU 025.17(816.5)
025.17(816.5);778.14.072.001.1
.-778.14.072.001.1
CDD 025.179
PLANO PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MICROFILMAGEM NA BIBLIOTECA DA FUNDAÇÃO DE AMPARO Ã PESQUISA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - FAPERGS
ALDA BEATRIZ LOPES CARVALHAL
Bibliotecária ã disposição da Casa Civil do
Governador do Estado do Rio Grande do Sul
Bolsista da Fundação de Amparo iã Pesquisado
Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS - Po£
to Alegre
MARIA CRISTINA LISBOA
Bibliotecária da Fundação de Amparo ã Pesquisa
do Estado do Rio Grande
do
Sul -
FAPERGS - Porto Alegre
NEUSA DE SOUSA CASALI
Bacharel em Biblioteconomia
RESUMO
Planejamento para a microfilmagem
de
parte do acervo da Biblioteca da Fundação
de Amparo ã Pesquisa do Estado do Rio Gran
de do Sul, constituída de trabalhos de pej^
quisadores, visando estabelecer um Sistema
de Recuperação de Documentos que reuna, em
jaquetas, toda a produção bibliográfica de
um autor, permitindo que este possa dispor
de uma microficha completa de seus
traba-
lhos no momento em que tiver necessidade.
Digitalizado
gentilmente por:
11
12
13
14
�^ 272
1 - IDENTIFICAÇÃO
O presente projeto destina-se ãa Biblioteca da Fundação
Fundaçao de Amparo
ã Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS - localizada ã Rua Vigário José Inácio, Galeria do Rosário, 149 andar, fones: 24-2674 e 25-1816,Po_r
25-1816,Po£
to Alegre.
Esta instituição foi criada pela lei n. 4.920, de 31/12/64, regulamentada pelo Decreto n. 17-280, de 24/04/65, alterada pela lei n. 5.788,de
07/07/69, e pelo Decreto n. 19.805, de 13/08/69.
2 - INTRODUÇÃO
A FAPERGS tem como finalidade auxiliar a pesquisa científica
cientifica
Estado, custeando, total ou parcialmente, projetos de pesquisa
no
considerados
aconselháveis por seus órgãos competentes; ajudando parcialmente a instalaçao
ção de novas unidades de pesquisa oficiais e sem fins lucrativos; mantendo e
publicando um cadastro das Instituições de Pesquisa, pesquisadores e suas
a^
tividades no Rio Grande do Sul.
0 principal objetivo de sua Biblioteca é a reunião de todos os tr^
balhos desses pesquisadores, visando:
a) servir de suporte ã organizaçao e publicação do cadastro;
b) auxiliar o estudioso em suas pesquisas, solucionando os proble^
probl£
mas de armazenamento de seus trabalhos, recuperação da inform£
inform^
çao desejada e a recuperação desses documentos quando necessáção
rio .
rio.
Foi tomada a decisão de microfilmar os trabalhos dos
pesquisado-
res objetivando a implantação de um Sistema de Recuperação de Documentos que
concentrasse num só local, todos os trabalhos de um pesquisador,
inclusive
aqueles em que participou como colaborador, racionalizando a sua recuperação.
Digitalizado
gentilmente por:
�273
facilitando o manuseio e proporcionando economia de espaço.
3 - ANÄLISE
ANÃLISE DO SISTEMA ATUAL
3.1 - Arquivamento
Os trabalhos dos pesquisadores encontram-se separados do restan^
restan
local^
te do acervo da Biblioteca com a finalidade de facilitar a sua rápida locaH
zação e recuperação. Apresentam-se sob diversas formas: teses, dissertações,
zaçao
resumos, relatórios, separatas, etc.
As teses e dissertações sao classificadas pela CDU e
cataloga-
das. 0 seu arranjo na estante é sistemático.
Os resumos, relatórios e separatas sao classificados sob cabeça^
Ihos de assunto e catalogados. Sua ordenação nas estantes, dentro de caixas,
ié alfabética de autor principal. Sob o mesmo autor, ordem cronológica de publicação dos trabalhos.
3.2 - Recuperação dos documentos
Embora os diversos tipos de documentos
docimientos encontrem-se
separados
nas estantes, eles são reunidos através dos seguintes catálogos:
a) autor;
b) título;
c) assunto (cabeçalho de assunto)
0 elo de ligação dos documentos
docimientos com o catálogo apenas diferente
no número
numero de chamada:
- Teses e dissertações - Numero de chamada
CDU
Cutter
Digitalizado
gentilmente por:
ii
12
13
14
�r
274
- Resumos,separatas
relatórios-Numero de chamada
TP (Trabalho de pesquisador)
Caixa. .. (primeira letra do sobreno^
Caixa...
sobreiw
me do autor principal)
3.3 - Reprodução de documentos
Para completar o acervo bibliográfico de cada autor recorre-se ao
empréstimo entre bibliotecas e aos próprios pesquisadores, reproduzindo-se os
trabalhos necessários pelo método eletrostãtico.
eletrostâtico. 0 equipamento de reprodução
pertence ã FAPERGS, mas está localizado na biblioteca da Faculdade de Paleon
tologia da UFRGS com a qual foi estabelecido um convênio de troca de
servi-
ços.
4 - PLANO
4.1 - Objetivos
4.1.1 - Gerais
a) implantar um sistema mais rápido e seguro de recuperação da informação e reprodução de documentos;
b) servir de suporte ao trabalho dos pesquisadores do Rio
Grande
do Sul.
4.1.2 - Específicos
a) reunir em jaquetas toda a produção bibliográfica de um pesquisador, quando autor principal ou colaborador, organizadas
pelo
seu sobrenome;
b) recuperar rapidamente toda a produção bibliográfica de um autor;
c) proporcionar segurança, no sentido de que a produção total
de
um autor esteja concentrada num só local e possa ser reproduzi-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
12
13
14
�275
1
integralmente;
d) fornecer ao pesquisador uma microficha completa de seus
trabatraba -
Ihos.
4.2 - Iiq)lantaçao
Iiqjlantação
4.2.1 - Processamento do sistema
4.2.1.1 - Fluxograma de trabalho (em anexo)
4.2.1.2 - Especificações
Para a microfilmagem foram estabelecidas as seguintes
especifica-
ções:
a) microfilmadora: Planetária
b) método de microfilmagem: SIMPLEX, uma face do documento de cada
vez ocupando a área que lhe foi destinada;
c) forma: COMIC MODE, o texto dos documentos fica paralelo ao
com-
primento do filme, tendo em vista que este deve ser cortado para
inserção em jaquetas;
d) codificação: Flashes, indicadores visuais
(cartões
zebrados),
blips;
e) características físicas do filme: sais de prata
f) redução: 21:1
g) arquivo de segurança: rolo de 16 mm
h) arquivo de referência e circulação: jaquetas com cinco trilhas,
comportando doze fotogramas em cada trilha, ao todo sessenta fo^
togramas.
4.2.1.3 - Custo
0 cálculo do custo será baseado no contrato de serviços,
por rolo
de microfilme, com a firma especializada, na compra e montagem de
jaquetas
necessárias e na compra do equipamento relacionado no Item
item 4.2.2.2 - Materi-
Digitalizado
gentilmente por:
gentílmente
II
12
13
14
^
�276
riais.
4.2.2 - Organização
Organizaçao dos recursos
4.2.2.1 - Humanos
As tarefas serão distribuídas da seguinte forma:
a) bibliotecários:
- levantamento da produção bibliográfica dos autores
- supervisão da organizaçao dos lotes de documentos
- revisão dos microfilmes
- supervisão da montagem das jaquetas
b) estagiários de biblioteconomia:
- auxílio
auxilio ao bibliotecário no levantamento da produção bibliobiblio gráfica dos autores
organizaçao dos lotes de documentos
- organização
c) firma contratada:
- microfilmagem dos documentos
- montagem das jaquetas
- duplicação das jaquetas
4.2.2.2
- Materiais
Deverão
ser adquiridos os seguintes
equipamentos:
a) uma leitora copiadora com equipamento adicional
b) uma leitora simples para jaquetas
c) uma leitora portátil de jaquetas
d) um arquivo de aço para rolos de 16mm (arquivo de segurança)
e) um arquivo de aço para jaquetas
4.2.2.3 - Financeiros
Os recursos
financeiros serão liberados ã medida que a implanta-
ção do sistema o exigir.
çao
cm
Digitalizado
gentilmente por:
4^
II
12
13
14
�277
4.2.3 - Seleção dos documentos
A microfilmagem deverá abranger toda a produção bibliográfica dos
pesquisadores cadastrados na Biblioteca, não importando a forma física em
emque
que
se apresentem os trabalhos.
4.2.4 - Preparação dos documentos
4.2.4.1 - Ordenação
Para microfilmar os trabalhos de cada autor cadastrado, será
fei-
t£
ta uma pesquisa exaustiva para levantamento de sua produção bibliográfica to^
tal, uma vez que dentro das jaquetas individuais os trabalhos ficarao em ordem cronológica. Ä
à medida que este levantamento estiver completo, os
traba-
lhos serão preparados para a microfilmagem.
Os documentos deverão ser revisados para que sejam retirados
os
grampos, clips e feitas as restaurações necessárias.
Serão preparados lotes de documentos sob o sobrenome do autor,
em
ordem cronológica de publicação. Quando houver necessidade de duplicar im tra_
tr£
balho para completar o conjunto dos colaboradores será usada a reprodução pe^
p£
lo método eletrostático. A quantidade de documentos contidos nos diversos l£
tes deverão ser calculados de acordo com a capacidade do rolo de microfilme.
Serão colocadas as imagens de abertura e encerramento de acordo com
a exigência
exigencia da lei, visando o rolo de segurança.
4.2.4.2 - Codificação
0 rolo de segurança receberá as seguintes codificações:
a) Flashes - numerados, antecedidos e seguidos de espaços
claros,
para separar os lotes com os trabalhos de cada autor;
b) Indicadores visuais
- cartão de identificação do pesquisador, com os seus dados pes^
pe£
soais e profissionais;
Digitalizado
gentilmente por:
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12
12
13
13
14
�i
278
”" cartao contendo o ano dos trabalhos publicados;
- cartão com a referência bibliográfica do trabalho que o segue;
c) Blips - pequenas marcas retangulares, sob a imagem de cada doc^
docu
mento, para futuro acesso automático.
4.2.5 - Microfilmagem
MicrofiImagem
Como o volume de documentos a serem microfilmados não justifica a
montagem de um laboratório de microfilmagem na sede da FAPERGS, os lotes
de
documentos preparados serão enviados para a empresa contratada.
AÃ medida que forem sendo recebidos os microfilmes, o bibliotecário fará a revisão para verificar a qualidade dos serviços.
4.2.6 - .Microformas
Microformas
4.2.6.1 - Montagem
A firma montará as jaquetas após a revisão de microfilme, do qual
serão eliminados os flashes e as imagens de abertura.
4.2.6.2 - Duplicação
A firma contratada duplicará as jaquetas em microfichas para
se-
rem distribuídas aos pesquisadores, a fim de divulgar o novo sistema de documentação.
4.3 - Implementação
4.3.1 - Identificação das microformas
Os rolos de segurança serão identificados por números, colocandose em sua etiqueta os nomes dos autores e as datas dos trabalhos neles
cm
2
3
Digitalizado
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11
12
in-
13
14
�279
cluídos.
cluldos.
será identificada pelo nome do autor datilografado na sua
A jaqueta serã
margem superior com entrada pelo sobrenome e sua especialização.
Quando os trabalhos dos pesquisadores ocuparem diversas
jaquetas ,
estas serão numeradas.
4.3.2 - Elaboraçao de índices
0 catálogo existente na Biblioteca servirá de índice.
As fichas catalográficas receberão dois carimbos para
localização
dos trabalhos:
a) um identificando o rolo e o "flash" (Arquivo de segurança);
b) o outro, contendo o número que a jaqueta recebeu no grupo de jaquetas de um mesmo autor.
4.3.3. - Armazenagem
As jaquetas ficarao armazenadas num arquivo de aço especial, em ordem alfabética por sobrenome de autor. E os rolos se segurança serão
guard^
guarda^
dos em outro arquivo adequado iã sua forma, por arranjo numérico.
4.3.4 - Recuperação
A recuperação da informação sera feita através dos catalogos de a^
aij
tor, titulo e assunto, que remeterão ãs jaquetas e aos rolos de segurança.
0 acesso ã informação, pelos usuários, será somente através das ja^
quetas, com o auxílio do leitor-copiador, que extrairá cópias quando necess^
rio, porque os trabalhos originais serão enviados para outras bibliotecas.
5 - ATUALIZAÇÃO
Quando houver numero suficiente de documentos que ocupem um
rolo
de microfilme, estes serão microfilmados de acordo com os critérios estabele^
cidos no plano.
Digitalizado
por:
gentilmente por;
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�r
280
6 - CONCLUSÃO
Através da implantação do Sistema de Recuperação da Informação que
é proposto neste projeto, ficará estabelecido um serviço de apoio ao pesquisador do Rio Grande do Sul que lhe permitirá uma maior maleabilidade
trabalho, uma vez que ele deixará de se preocupar com a recuperação
servação de sua produção bibliográfica que ficarão então, sob a
em seu
e
con-
responsabi-
lidade da FAPERGS.
ABSTRACT
Plan for microfilming part of the documents of FAPERGS
Library ,
consisting of researchers' works, establishing a Documentation Recuperation
System that puts together in jacs all the bibliographical production of
an
author, allowing him to have a complete microcard of his works at any time.
cm
1
Digitalizado
gentilmente por:
can
Sy stem
�,281;,
281
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1 - BRASIL, Leis e Decretos, etc.
Decreto n.64.398, 24 abr. 1969. Regulamen-
tada a Lei n.5.433, 8 maio 1968 que dispõe sobre a microfilmagem de do^
cumentos e dá outras providências.
Diário Oficial da União,
Brasília,
28 abr. 1969. p.3588-97.
2 - NAKAMURA, Shin-Ya.
Curso de informação, arquivo e microfilmagem.
Alegre, Centrocópias, 1974.
3 - ROSA, Verônica Maria Santos da .
70p.
Plano para implantaçao
implantação de um sistema de
microfilmagem; pareceres da Consultoria-Geral do Estado do Rio
do Sul.
Grande
In: CONGRESSO BRASILEIRO, 9., & JORNADA SULRIOGRANDENSE,5. DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, Porto Alegre, 1977.
4 - SILVA, H.P.A.; THUT, M.C.S.; NAKAMURA, S.
cações .
Porto
Anais■
Anais.
p.609-23.
Microfilme; tecnologia e apli-
Sao Paulo, Associação Brasileira de Microfilme, 1972.
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5 - UNIVERSIDADE Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Bibliotecono
Bibliotecono-mia e Documentação.
cumentos..
cumentos
cm
Notas de aula da disciplina de Reprodução de Do-
Porto Alegre, 1978/2.
Digitalizado
gentilmente por:
n.p.
�282
^ iwteio ^
clamificacAo
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RELAtânoc, rrc.
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12
13
14
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Plano para implantação de um sistema de microfilmagem na biblioteca da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Carvalhal, Alda Beatriz Lopes
Lisboa, Maria Cristina
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Microfilmes
Bibliotecas Especializadas
Description
An account of the resource
Planejamento para a microfilmagem de parte do acervo da Biblioteca da Fundação de Amparo ã Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul, constituída de trabalhos de pesquisadores, visando estabelecer um Sistema de Recuperação de Documentos que reúna, em jaquetas, toda a produção bibliográfica de um autor, permitindo que este possa dispor de uma microficha completa de seus trabalhos no momento em que tiver necessidade.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1958/cbbd1979_doc21.pdf
c67c4f9f05656681521371e44ec40b11
PDF Text
Text
262
CDD 025. 32
CDU 025. 3
CATALOGAÇAO NA FONTE;
CATALOGAÇÃO
avaliaçao
avaliação e critica
crítica
Esmeralda Maria de Aragao
Carmélia Regina de Mattos
Professores do Departamento de Biblioteconomia
Documentação da UFBA.
e
Abordagem em termos de avaliaçao do programa "Cataloga ção na Fonte no Brasil", destacando as duas centrais de cataloga ção: câmara Brasileira do Livro CSP)
(SP) e Sindicato Nacional de Edit£
res e Livreiros CRio).
(Rio). Critica
Crítica aã adoção do programa por parte de
editores avulsos, que não apresentam a ficha normalizada. Soluções
para uniformização.
1 . INTRODUÇÃO
A Biblioteconomia Brasileira não conseguiu ao correr dos seus 68
anos de vida a partir de 1911, quando se criou o primeiro curso
na Biblioteca Nacional, uma efetiva soma de êxitos nos chamados ’
planejamentos nacionais de caráter oficial, notadamente. X
â
mercê
das benesses da política, esses planejamentos nascem, chegam
a
crescer, mas, não atingem o desenvolvimento desejado. As mudanças
políticas lhes cortam as possibilidades de manutenção e crescimento funcional.
0 SIC criado em 1940, no DASP, pela dinâmica bibliotecária Lydia Sambaquy e que teria sido um dos melhores recursos para
estimular e desenvolver a organização das bibliotecas brasileiras,
no que diz respeito iã organização dos catálogos, não conseguiu e£
e^
trutura para um funcionamento desejável. Assim aconteceu também ’'
com o "Serviço Nacional de Bibliotecas" que foi criado antes da re
voluçao e que se propunha coordenar, normalizar e incentivar
os
cm
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stem
Sy st
em
GereacUracnt»
II
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serviços das bibliotecas públicas brasileiras. Não
Nao temos, em ver^
ver
dadedade senão o INL como unica instituição que vem se mantendo, cum
prindo os objetivos de distribuir e divulgar livros.
Nao queremos, porém, neste trabalho, fazer uma analise
dos erros e acertos dessas instituições ou serviços, criados, re^
r£
criados ou mortos.
0 nosso intento ié justamente destacar, numa analise
análise im
parcial, o que consideramos ótimo em termos de programaçao cont^
nuada - a "Catalogação na Fonte" sob a responsabilidade da GamaCâmara Brasileira do Livro e do Sindicato Nacional de Editores e
vreiros.
0 estudo do assunto nos cursos de Biblioteconomia tem
proporcionado, a professores e alunos uma avaliaçao
avaliação crítica
do
trabalho que ambos realizam.
Esta é a nossa intenção; avaliar e sugerir, para con^í
nuo êxito do programa, normalização por parte de outras entida des que fazem a "Catalogaçao na Fonte" sem os cuidados de unifor^
midade técnica necessários e um respeito maior à qualificaçao ’
profissional.
2.
histOrico
HISTÖRICO
2.1 -
0 programa nos Estados Unidos
ünidos
A Catalogação "pré-natal" teria sido, realmente, a pr^
meira experiência realizada pelo Ranganathan na Índia,
índia, em
1948
e sugerida a L.C. para diminuir o tempo gasto entre a impressão'
de uma obra, o seu processamento catalográfico até chegar ás
as
'
maos do usuário. (2)
C2)
SÓ dez anos depois dessa experiencia ter sido realizada na índia e levada aos Estados Unidos é que a L.C. partiu para
testar as suas vantagens, tendo em vista os inúmeros problemas '
que enfrentava a Instituição para colocar em dia o seu processamento catalográfico face ao fluxo sempre crescente da produção '
bibliográfica nos Estados Unidos e no estrangeiro.
Assim, nasceu entre 1958 e 59 a CIS (Cataloging
in
Source) com subvenção da "Council on Library Resources" e com o
Ji
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♦
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auxílio da Library of the United States of National Agricultura
auxilio
Agriculture
Library.
Etnbora contasse o projeto com o apoio dessas duas im
Embora
portantes instituições norte-americanas, e ficasse provada
a
sua viabilidade após o período de experiência
experiencia que durou de ju nho de 58 a fevereiro de 59, fatores subsequentes, determinaram
o fracasso ou sua nao continuidade. Entre êles, destacam-se: o
o'
alto custo da catalogaçao
catalogação pela admissao de maior número de cat^
logadores; a pressão dos editores sobre os catalogadores da LC
para apressar o trabalho, o que determinou grande número de êr^
er^
ros técnicos e outros, de menos importância, como a exigência
de datas de nascimento dos autores e a não
nao adoção
adoçao de pseudôni
pseudoni mos para entradas, cabeçalhos inadequados, etc.
Apesar do minucioso relatório publicado pelo Departamento de Processamento da LC ter relacionado outros dados, con^
tatou-se, posteriormente, que a grande maioria de editores
e
bibliotecários fora favorável ao projeto em caráter
caráter’permanente.
permanente.
Curiosamente, porém, mais dez anos se passaram
para
que o CIS voltasse a ser revisto em 1969 durante a Conferência
anual da ALA em Atlantic City pelo Comitê Mixto da Divisão
de
Recursos e Serviços Técnicos da Associação de Editores Americanos. 0 artigo de Joseph Wheeler pedindo reexame do programa de
pré-catalogaçao em 1970, seria analisado pelo relator que o
pré-catalogação
a^
presentou na Conferência Anual L. Quincy Munford com 11 perguntas C4).
(4). Posteriormente, a 20 de julho de 1971 a L.C. decidiu
fazer um programa experimental denominado então de CIP (Cataloging in publications).
Os resultados desse programa foram divulgados em
se^
tembro de 1976, na reunião de Washington na sede da L.C. quando
foram discutidos problemas e responsabilidades para o registro
de obras publicadas por editores internacionais.
2.2
Experiência Russa
Embora os norte-americanos só chegassem a admitir
a
importância da "Catalogação na Fonte" ou na publicação, como d£
de^
nominaram a partir de 1971, a URSS desde 1959 através da "Ordem"
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emitida pelo Comitê Central do Partido comunista sob o
título
"Condiçoes e medidas para melhorar os serviços das bibliotecas em
"Condlçoes
todo o país" dava instruções para organizar um sistema centraliz^
centraliza^
do de classificação
ciassificaçao e catalogação de livros.
livros, Vê-se,
vê-se, dessa forma,
"Instruções" tendiam para uma normalização e unificação *’
que as "instruções"
dos serviços através do sistema centralizado, amplamente divul gado naquele país. Citam-se as Câmaras
Cãmaras do Livro, Biblioteca
Nacional de Lenine,
Lenlne, Biblioteca Nacional de Literatura Estrangeira.
ÊÉ evidente que o programa centralizado em outros países
tendería
tenderia também para acordos entre editores e bibliotecários
ge^
rando projetos de "Catalogação na Fonte" além dos exemplos
dos
países citados. EÊ nosso intuito, porém, destacar o trabalho feito
no Brasil, apresentando um breve histérico, prosseguindo com
a
pretendida analise
análise ou avaliação do projeto executado por outras’
instituições fora das duas que se considera mais importantes.Câm£
importantes.Cãma^
ra Brasileira do Livro CS.P.) e Sindicato Nacional de Editores e
Livreiros CRio).
2.3
-
0 Programa no Brasil
2,3.1
2.3.1
câmara Brasileira do Livro CSP) - Verner Clapp, em seu ar^
tigo publicado no "Boletim da Unesco para as Bibliotecas" COpcit)
(Opcit)
refere-se com destaque ao trabalho iniciado em 1971 pela cãmara
câmara *’
Brasileira do Livro sob a coordenação de Regina Carneiro. Feliz mente, até hoje ela é a coordenadora do programa que se desenvolve muito
multo bem graças ã sua segurança e dinamismo.
cãmara Brasileira do Livro surgiu em julho de 1971 ’
A câmara
como resultado da proposta aprovada durante o 39 Encontro de Editores e Livreiros CS.P., 1970) e ratificada com o 49 Encontro (MG,
1971) .
Desde então, ela vem conseguindo maior número de edito res participantes, cobrindo a área do Estado de Sao
São Paulo,
o
maior parque editorial do País e outros estados próximos como Minas, Paraná e Rio Grande do Sul.
A partir de 1974, edita o anuário "Oficina de Livros" :
novidades catalogadas na fonte, apresentando índice de autores e ’
colaboradores, índice de Títulos, índice de editores e participan-
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tes. 0 último anuário de 78 registra 1.748 obras catalogadas. A
tualmente, congrega 102 editores
editores.ee já
já.catalogou
catalogou 9.416 obras. Ex
cluem-se, por enquanto, publicações periódicas e seriadas, mate^
mat£
rial audio-visual e publicações de caráter efêmero.De acordo com
as informações de Regina Carneiro, o último anuário ainda no pre^
pr£
lo apresentará as fichas com a normalização do ISBD,.
Snel - 0 Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Rio
de Janeiro) iniciou suas atividades alguns meses depois de a Câmara haver começado o seu trabalho, exatamente em novembro
de
1971. Congrega menor número de editores participantes, cobrindo
o Rio de Janeiro, Espirito Santo e editores esparsos de outros ’'
estados. Publicou de 1973 a 77 o Resumo bibliográfico (RB),
b^
bliografia brasileira corrente. Posteriormente, fez convênio com
a Biblioteca Nacional, para remeter aesta,
a esta, cópia das fichas catalogadas que são divulgadas na Bibliografia Brasileira da BN.
2.4
OUTRAS CENTRAIS DE CATALOGAÇÃO
CATALOGAÇSO E A CATALOGAÇÃO NA FONTE
A grande repercussão que a "Catalogação na Fonte" teve’
através dos dois programas liderados pela Cêmara
Camara e pelo SNEL, mo
m£
tivaram o uso da ficha catalográfica em publicações editadas por
orgaos oficiais tanto do poder público como de empresas privadas
órgãos
brasileiras e, especialmente, nas Bibliotecas Centrais Universitárias. Rarissimas
Raríssimas são, assim, as publicações oficiais brasileiras que não
nao apresentam a sua "ficha catalográfica" numa crescente conscientização da sua importância para a publicação em si, e
bi
na simplificação do trabalho catalográfico realizado pelos
b^
bliotecarios em todos os setores de atuação profissional.
Isto ficou evidenciado quando o deputado José Roberto '
de Faria Lima apresentou dois projetos de lei "o 19 de n9 1168 /
73 e o segundo n9 450/75 determinando a obrigatoriedade da
in
clusão da ficha catalográfica, respectivamente, no estado
de
Sao Paulo e em todo o pais.
país.
3 . AVALIAÇÃO DIDÃTICA
DIDÁTICA E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
A catalogação
catalogaçao na Fonte, como unidade de programa de ca
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maçao? E o que julgamos de grande importância, como contribui
ô
programa, se errado, para a organização dos serviços de bibliotecas do interior do Brasil? Sabemos que elas contam em sua grande
maioria, com bibliotecários para ver e corrigir os erros da ficha
impressa.
Para nao ferir os pruridos éticos
éticos*profissionais
profissionais muitos
dos exemplares recolhidos para estudo em aula, não divulgamos nes
te trabalho embora seja do domínio publico. Destacamos um apenas,
na suposição de nao ter sido feito por bibliotecário tal o contra
senso das informações alinhadas;
Ficha bibliográfica
Pimentel, Fernando Castim
Castlm
Souza, Inalda Rodrigues de
Machado, Nery
CURSO DE LIIERATURA:
LIEERATURA: literatura brasileira: conceitos
e
divisão; características dos "estilos de época"; dados biogrã
ficos dos principais prosadores e poetas; textos, la. edição.
Inojosa Editores. Recife, 1977. 172 págs.
pãgs.
Bibliografia
Testes de literatura brasileira.
CDD - B869.09 x
CDU - 82.869(81) x
X
refo rmulação total a esta
Os alunos fizeram uma reformulação
ficha
pois, ela está
esta errada desde a entrad
entradaa a descrição a começar pelo
titulo e sub-titulos
título
sub-títulos que nao sao
são os reproduzidos na pagina
página de ro^
to e a sequência
sequencia dos elementos não
nao eestã
Observa-se
stá correta. Ob
serva-se ainda,
a ausência da pista e notação
notaçao Inexat
Inexataa para o assunto.
assunt o .
Se uma ficha assim fosse colocada
c olocada num catalogo,
cat álogo, evidentemente recuperaria ou localizaria o livro pelos au
autores,
tores, mas
o
titulo poderia confundir ou tratar-se
título
tratar-s e de outro, porque
o
que
por que
aparece na página de rosto e;
é: "Liter
"Literatura
atura Brasileira
Brasileir a para o
29
grau e Vestibular". E o pior é que ssee fez uma ficha fora das nor-
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talogação na Escola de Biblioteconomia («aUFBA,
ca UFBA, tem
despertado
muito interesse por parte dos alunos, face à participação
dos
mesmos na analise da ficha.
Na verdade, no estudo da sala de aula os objetivos
do
programa sao enfatizados, especialmente como os relacionou Alice
Principe Barbosa Copcit).
Copcít). São
Sao eles: a) contribuir para a uniform^
zaçao
zação da catalogação
catalogaçao em âmbito nacional; b) facilitar a recuperação e o intercâmbio de informações bibliográficas; c) criar cond^
çoes para a integração do Brasil no sistema internacional de con
o
trole de informações bibliográficas; d) facilitar, sobretudo,
serviço das bibliotecas do interioe do Brasil, carentes de mão de
obra especializada de recursos financeiros e de material. Ora,vêse, claramente, que esses objetivos sõ
so poderão ser atingidos
se
o processamento catalográfico produzido nas centrais de catalogaçao forem uniformes, padronizados e sobretudo, que a sua responsa
responsa^
bilidade fique evidenciada pelo registro de quem, entidade
ou
profissional, a elaboroi.
0 que temos visto contudo, ressaltando-se o
trabalho
das 2 centrais de catalogação citadas Ccom menor incidência de er^
ros) ê uma enxurrada de fichas com erros que são anotados frequen
temente: a) entradas erradas; b) colocação dos elementos da ficha
desordenada; c) ausência da pista; d) erros na determinação da no^
tação dos sistemas de classificação decimal; e) cabeçalhos erra dos ou incompletos,
ÉÊ lõgico que essas frequências de erros determinan conflitos no estudante e cerradas críticas
criticas dos usuários principalmen
te quando são eles pesquisadores e observadores da técnica biblio^
teconomica. Por que se cometem tantos erros? Não há uma segurança
de dados para se determinar os assuntos ou falta preparo profis sional? são
Sao bibliotecários que fazem as fichas de todos os livros
das editoras? Por que todas as fichas não são feitas pela CBL ou
SNEL? Essas perguntas geralmente são respondidas com certa habili^
habil^
nao ferir a ética profissional numa tentativa de salvadade para não
guardar os princípios e os fundamentos da técnica.
Esses erros sao avaliados pelos alunos em função dos o^
jetivos; notando-se também os de padronizaçao ou normalizaçao que
jetlvos;
impedem uniformidade da catalogação; será fácil recuperar a infor^
cm
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mas e-i!
e denomina-se
denomlna-se ficha
flcha catalogrãfica
4 - SUGESTÕES PARA UNIFORMIZAÇÃO
UNIFORMIZAÇSO
4.1 - Avaliação
Decorridos oito anos da implantação,
implantação do Programa "Catalo_
"Catalo^
gaçao na Fonte no Brasil", achamos que e tempo suficiente
gação
auficiente para se
fazer uma avaliação criteriosa por parte dos responsáveis das
2
instituições (CBL e SNEL), com a participação de professores e
bllotecarlos que lecionam ou chefiam seções de catalogação.
bliotecarios
4.2 - Divulgação
Faz-se mister dar maior divulgação das normas adotadas*
pela câmara e SNEL para elaboração da ficha.
4.3 - Responsabilidade
Exigência do registro de responsabilidade técnica ou au
aii
toria da ficha.
4.4 - Normalização
Designação da normalização adotada catalogrãfica CCAA
ou ISBD CM)
Cm) ou bibliográfica e indicação dos sistemas de classificação .
REFERÊNCIA BIBLIOGRÃFICA
1 - BARBOSA, Alice Principe
Príncipe -— Novos rumos da catalogação:
catalogação;
■
*’ ’orga
orga^
nlzação, revisão e atualizaçao
nizaçao,
atuallzaçao de Elza Lima e Silva Maia.
Mala.
Rio de Janeiro, BNG, Brasilart, 1978. 246p.
2 - BOLETIM MENSAL; SNEL. Rio de Janeiro, SNEL, 1974
3 - CARNEIRO, Regina - Câmara
Camara Brasileira do Livro. Catalogação
na fonte. R. Bras. Bibliotecon. Doc. 3 '(4/6):
<4/6); 174-175,
abr./jun. 1974
^4 “-
PÖVOA, Neyde Pedroso - 0 centro de catalogação *’
e POVOA,
na fonte da Cãmara Brasileira do Livro; atividades
e
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�-270
270
perspectivas de cooperação. R. Bras. Bibliotecon.
Biblíotecon. Doc.
2C1/3); 62-79, jul./set. 1973.
2C1/3):
t
5 T CLAPP, Vetmer
Venner W. - Catalogaciõn
Catalogaclõn en publicacion;
publlcacion; um nuevo pr£
grama estadounldense
estadounidense de catalogaciõn
catalogaclõn previa a la publicaciõn con observaclones
observaciones referentes a alguns programas. B.
Unesco. Bibl.
Bíbl. Paris, 27
'2J_ CD?
CDs 2-11
2-11,, 1973.
6 - OFICINA DE IIVROS;
LIVROS: novidades catalogadas na fonte CCentro de
Catalogação na fonte, cãmara
câmara Brasileira do Livro) São Pa^
Pa£
lo, 1974.
SUMMARY
SÜMNART
Evaluating approach to cataloging
cataloglng in
In publications
publlcations program
in
Brazil emph.asizing
Brazll
emphasizing th.e
the two Cataloglng
Cataloging agencies: Câmara
Camara Brasileira do Livro CSP) and SNEL CRio).
(Rio).
Critical remarks on the way independent publishers adopt the caCriticai
taloging in publlcation.
publication. Proposals towards standards for cataloging.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Catalogação na fonte: avaliação e crítica
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Aragão, Esmeralda Maria de
Mattos, Carmélia Regina de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Catalogação na publicação
Description
An account of the resource
Abordagem em termos de avaliação do programa "Catalogação na Fonte no Brasil", destacando as duas centrais de catalogação: câmara Brasileira do Livro (SP) e Sindicato Nacional de Editores e Livreiros (Rio). Critica a adoção do programa por parte de editores avulsos, que não apresentam a ficha normalizada. Soluções para uniformização.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1957/cbbd1979_doc20.pdf
1e42494c11e32fe8ebe9fa2d3229c9b7
PDF Text
Text
247
CDD 027.6
CDU 027.6:351.824(816.2)
SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS EM BIBLIOTECAS
DE SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA DO ESTADO DO PARANÁ: SITUAÇÃO E OPINIÃO DOS
USUÁRIOS:
ELIZABETH
DORIGO
CRB-9/330
RE S UMO
Definição, função e características de biblioteca especializada e estudo da situação das bibliotecas das Sociedades
de Economia Mista do Estado do Paraná perante seus usuários.
Constataçao através da análise de dados coletados, que as mesConstatação
mas vem correspondendo ãs necessidades dos técnicos em relaçao
as informações indispensáveis para o seú trabalho.
cm
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stem
C*ereaclaro«nto
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2. INTRODUÇÃO
Este é um estudo da situaçao
situação das bibliotecas de sociedades de economia mista, perante seus usuários, dada a importância da informação no campo técnico e científico para o desenvolvimento como também quanto ãs verbas gastas anualmente pelas entidades não só no tocante ao pessoal e equipamentos, mas também
HO que diz respeito ao material bibliográfico.
no
Levantou-se a hipótese de que as bibliotecas especializadas, através dos serviços que oferecem, vêm satisfazendo as necessidades de informações, permitindo bom desempenho no trabalho
dos técnicos.
tecnicos.
Foram analisadas as cinco bibliotecas de Sociedades de
Economia Mista do Estado do Paraná que contam com serviços
bi-
b1iotecários: Biblioteca do Banco de Desenvolvimento do Paraná,
bliotecários:
aqui citada como Biblioteca do BADEP; Biblioteca do Centro Eletrônico de Processamentos de Dados do Paraná, como Biblioteca
da CELEPAR; Biblioteca da Companhia Paranaense de Energia
Elé-
trica, como Biblioteca da COPEL; Biblioteca da Companhia de Saneamento do Paraná, como Biblioteca da SANEPAR; Biblioteca da
Companhia de Telecomunicações do Paraná, como Biblioteca da TELEPAR.
Realizaram-se visitas, nas quais se efetuaram observações
e entrevistas com as bibliotecárias. Para a obtenção das opiniões
dos usuários, foram entregues em cada empresa, 20 questionários,
os quais, num total de 100, foram todos devolvidos devidamente
preenchidos.
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CpercacUracnto
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2,
2. BIBLIOTECA ESPECIALIZADA: DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO,
CARACTERÍSTICAS.
FUNÇÃO E características.
Segundo Herbert
Herbart Coblans, qualquer coleçio
coleção de material bibliográfico reunido para atender ãs necessidades de um determi1
nado grupo de leitores ée uma biblioteca especializada .
Tem como função, atender as necessidades do pessoal
de
uma entidade, adquirindo, organizando e disseminando materiais
e informações atualizadas que registrem investigações, descobrimntos e progressos realizados em determinado campo do conhecimento.
As bibliotecas especializadas nao sao todas iguais. Em
conjunto, tendem a ser relativamente pequenas, variando consideravelmente em sua potencialidade. 0 nível de serviço que prestam depende, naturalmente, dos recursos disponíveis e pode ser
c1assificado em mínimo intermediário e máximo. Porém, a possibicIassificado■em
lidade de uma biblioteca especializada atuar a um so nível
de
serviços é remota. Normalmente ela atua em•diferentes
em diferentes níveis,
2
adaptando-se a eles conforme suas necessidades .
Quase sempre o material informativo sobre uma descoberta
ou continuação de pesquisas aparece antes do livro em forma
de
folhetos, informes técnicos, artigos de periódicos, notícias em
jornais e deve fazer parte do acervo das bibliotecas especializadas^.
As coleçoes dessas bibliotecas precisam servir aos usuáusuarios, de modo que a sua qualidade e utilização devem estar
<
de
acordo com as necessidades e nível de sua clientela.
As novas publicações devem.
devem, ser organizadas o mais rapi-
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GereacUracnt»
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damente possível para que os técnicos e interessados possam aproveitá-las de imediato.
'
0 bibliotecário de uma coleção especializada, diz Gaston
Litton, não se limita a esperar que os usuários venham fazer-lhe
solicitações, mas pelo contrário, adianta-se a notificá-los
da
existência de informações de seu interesse, assim como da chegada
de novos materiais através do serviço personalizado e envio de listas de aquisições.
3. BIBLIOTECAS DE SOCIEDADE DE ECONOMIA
PARANÄ
MISTA DO ESTADO DO PARANÃ
Kelly Lopes Meirelles atribuiu ã sociedade de economia mista a seguinte definição:
As sociedades de economia mista sao pessoas jurídicas de direito privado, com participaçao do Poder Público e de particulares no seu capital e na
sua administraçao, para realizaçao de serviços de
interesse coletivo. Revestem a forma das empresas
particulares; admitem lucros e regem-se pelas normas das sociedades mercantis, se de outro modo nao
dispuserem as leis que as instituirem.
instituiram. São, entretanto, espécies do gênero paraestatal porque dependem do Estado, para sua organização e ao lado
do Estado desempenham as atribuições de interesse
público que lhes sao cometidas.
publico
As empresas têm-se dado conta de que o fornecimento de infor
mações oportunas e atualizadas é vital para o êxito de seus negómaçoes
cios e com tal fim, têm criado suas próprias bibliotecas para
su-
prir da melhor maneira suas necessidades de informações precisas e
correspondentes a seus campos específicos de interesse.
Percebe-se que todas as bibliotecas das sociedades de
eco-
nomia mista do Estado do Paraná vêm adquirindo, organizando e dis-
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Sc a n
stem
GereacUracnt»
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senFÍnando informações, assim como preservando o material
senrinando
bi-
bliográfico existente.
Verificou-se que cada biblioteca apresenta mais de uma
especialização, sendo dessa maneira várias,
várias especializadas num
mesmo assunto. Dentre as cinco bibliotecas, quatro sao especializadas em direito e administração; três em economia; duas
em
engenharia elétrica; duas
duas. em engenharia hidráulica e duas
em hidrologia. Isto demonstra que elas podem vir a complementar-se, efetuando intercâmbio de informações.
A Biblioteca do BADEP é a que registra o maior acervo
em livros, contando com 8.574 volumes, embora seja a que apresenta a menor diverai-dade
diversidade em especializações (economia e agricultura). 0 menor acervo ê o da Biblioteca da CELEPAR com 652
volumes, apresentando entretanto cinco especializações (processamento de
dados, administração, economia, finanças e di-
reito). 0 número de assinaturas de periódicos mais significativo é o da Biblioteca da COPEL, com 522 títulos de periódicos .
Fazem parte ainda das coleções materiais não convencionais como
coino folhetos, normas, catálogos, manuais técnicos ,
relatórios e mapas, sendo que uma das bibliotecas dispõe
de
uma coleção de microfilmes.
Por se tratarem de bibliotecas especializadas, todas
deixam a seleção das obras a critério dos técnicos, que enviam seus pedidos ã biblioteca e a bibliotecária efetua a compra.
A Bibliotç^a
Biblioteca da SANEPAR faz circular catálogos de editores entre os tècijicos
tecpicos para que façam uma avaliação
cm
i
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CiercacUnicnto
C*erencl«ncnto
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das
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obras e assinalem
as que devem ser adquiridas.
Para as aquisições, duas bibliotecas tem
têm verba anual; uma
verba mensalmensal e a Biblioteca da TELEPAR não tem uma verba estipulada, sendo adquiridos tudo que é considerado necessário, mediante
autorizaçao da direção da Companhia.
As bibliotecas têm suas obras classificadas conforme
Dewey Decimal Classification
C1 assification com exceção da Biblioteca da CELEPAR,
que nao classifica seu acervo. Em uma delas é usada também a Classificação Decimal de Direito
sificaçao
de Doris Queiroz Carvalho. As Normas
para Catalogação de Impressos
da Biblioteca Apõstolica Vaticana
são usadas em tres
sao
três bibliotecas; as outras duas utilizam o Codigo
Código
de Catalogação Anglo-Americana e a Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada respectivamente.
Os catálogos utilizados são, em três bibliotecas, de autor, título e sistemático. Na Biblioteca da TELEPAR o catálogo iê
dicionário e não há catálogos na Biblioteca da CELEPAR.
Há empresas que possuem departamentos distribuídos por toda a cidade, o que leva as bibliotecárias a fazerem empréstimos de
materiais aos departamentos por tempo indeterminado. Para os usuários individualmente o prazo de empréstimo varia de sete a quinze
dias, inexistindo apenas na Biblioteca da COPEL.
A circulação de periódicos é feita em todas as bibliotecas.
Ê enviada regularmente uma lista de títulos disponíveis para que
os usuários assinalem o que gostariam de receber. Na Biblioteca da
CELEPAR, o sistema funciona de leitor a leitor, passando por todos
os iBuários que solicitaram o periódico. A Biblioteca da TELEPAR circula os periódicos aos departamentos da Companhia, cabendo a estes
cm
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Sy st e m
C.CpercacUracnt
erenclancntoo
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circulá-los entre os funcionários. Na Biblioteca do BADEP.COPEL
BADEP,COPEL
circulã-los
e SANEPAR, os periódicos são enviados a um leitor retornando ã
biblioteca, que os enviará ao próximo interessado em lê-los.
Segundo as bibliotecárias, as bibliotecas não são muito
fireqUentadas pelos especialistas, que preferem consultar os maí^r&qllentadas
teriais em suas salas.
A única biblioteca que conta com duas bibliotecárias éê a
da COPEL. 0 número de auxiliares varia entre um e dois, o mesmo
ocorrendo com o número de estagiários do Curso de Biblioteconomia e Documentação, com exceção da Biblioteca da SANEPAR que
nao tem auxiliares nem estagiários. Todas elas contam com os
serviços de um mensageiro.
4. anAlise
ANÄLISE dos
DOS dados
DADOS
Nos itens 4.4 (Utilização de materiais) e 4.5 (Divulgação das novas aquisições) a soma das percentagens ultrapassa a
100%, uma vez que foram assinaladas no questionário mais de um
item em cada resposta.
4.1 Adequação do acervo.
De modo geral, o acervo das bibliotecas em
questão es-
ta de acordo com as necessidades de informações de seus usuários. Um grande número de pesquisados (82%) afirmou que sempre
encontra o material bibliográfico necessário para seu trabalho.
Os motivos da inexistência de material necessário, para
os 18% dos usuários estão assim distribuídos:
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GereacUracnt»
II
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Para' 10% dos usuários há
Para*
hã um certo descuido em adquirir materiais de assuntos específicos, quando solicitados por um número
reduzido de técnicos.
Para 5% dos usuários, são
sao necessárias informações a respeito de assuntos que exigem materiais atuais, ainda inexistentes na
biblioteca.
Os 3% de leitores restantes, não estão contentes com a cole
ção
çao porque na maioria das vezes, necessitam de informações a resnao tratado em materiais nacionais e consequen
peito de um assunto não
temente mais dificeis de encontrar nas bibliotecas.
4.2 Utilidade do prazo de empréstimo
Dos usuários pesquisados, 81% consideram útil a fixaçao de
um prazo de empréstimo para que todos tenham oportunidade de utili
zar o que necessitam, havendo também o controle de entrada e saída
destes materiais. Isso evitava perdas e possibilitava uma previsáo
previsão
da disponibilidade das obras solicitadas. Há usuários que afirmam
que o prazo de empréstimo incentiva o leitor a pesquisar tendo em
vista o tempo de devolução da obra.
Segundo 19% dos usuários, a fixação de um prazo de emprésti
mo não é válida pelos seguintes motivos: a existência de materiais
que devem ficar permanentemente com determinado leitor; a falta de
disponibilidade momentânea de tempo para efetuar a pesquisa e a
existência de determinado material que exige algumas vezes um
ríodo de consulta maior que o prazo permitido. Estas ultimas
peduas
afirmações demonstram o desconhecimento, por a\guns usuários, da
possibilidade de renovaçao do prazo de empréstimo.
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an
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sí
em
CiereacUnKnto
Gereacl
aniCTits
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4.3 Disponibilidade de materiais
Grande número de leitores (65%) tem procurado na biblioteca materiais que estão emprestados a outros usuários. Considera-se esse o motivo pelo qual os usuários
acham
achara importante
um
prazo de empréstimo que permita a utilização dos materiais
por
todos.
4.4 Utilização de materiais
0 material que registrou maior índice de utilização nas
bibliotecas das sociedades de economia mista do Estado do Paraná foi o livro, demonstrando um percentual de 55% dos usuários
que sempre o utilizam. 0 segundo material mais procurado foi
o
periódico, com a percentagem de 49% vindo em seguida os manuais
técnicos com 16% de utilização.
A Biblioteca do BADEP foi a que apresentou maior número de usuários (75%) que sempre se utilizam de livros, sendo
também a que apresenta em seu acervo o maior número desse material. Os usuários que mais utilizam periódicos são os da Bibliteca da CELEPAR (65%) constatando-se uma insuficiência em
coleção
sua
nesse aspecto, por ser a que, dispõe do menor número
de assinaturas de periódicos.
Verifica-se que os outros tipos de materiais são raramente ou nunca utilizados. Por acomodação ou desconhecimento da
existência desses, os usuários se prendem mais em utilizar
li-
vros, contrariando a suposição de que o material mais utilizado
em bibliotecas especializadas seriam os periódicos por fornece-
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erenclancntoo
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rem informações mais atuais.
Com base nesta
constatação pode-se deduzir que apesar de
todas as bibliotecas estarem dispensando atenção ã circulação de
periódicos, devem estar ocorrendo algumas falhas nos sistemas
adotados. Na Biblioteca da TELAPAR, onde se adota o sistema
de
circulá-los
circular os periódicos entre os departamentos e estes circulâ-los
entre os funcionários, registrou-se o menor índice de utilização.
A Biblioteca da CELEPAR, como já se citou, foi a que registrou
o
maior índice de utilização de periódicos, verificando-se que o
sistema de circulação de leitor a leitor adotado e o mais satisfatório..
fatório
4.5 Divulgação das novas publicações.
0 meio pelo qual o maior número de usuários (58%) áé informado a respeito das novas aquisições , é o boletim expedido pelas
bibliotecas. Em segundo lugar, vêm as listas de aquisições que informam a 36% estando as conversas informais com colegas em terceiro lugar, informando 22% dos usuários. Outros leitores, embora em
número reduzido, tomam conhecimento das novas aquisições por meio
de exposições , comunicados expedidos pela direção da empresa
e
outros nao especificados.
Constatou-se porém um certo descontentamento por parte
usuários, os quais afirmaram que as bibliotecas nao divulgam
dos
sa-
tisfatoriamente seus acervos. Os boletins, por serem de periodicidade irregular, fornecem muitas vezes informações de materiais já
desatualizados. Houve os que declararam que nem todas as listas de
aquisições chegam até eles.
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4.6 Solicitações de auxílio a
bibliotecária
0 motivo pelo qual os usuários mais pedem auxílio ã5 bibliotecária, áe para obter informações a respeito de um assunto
(74%). Ocorrem também pedidos de auxílio para localização
de
materiais nas estantes, utilização dos catálogos, elaboraçao de
pesquisas bibliográficas e outras solicitações nao especificadas .
das.
Na Biblioteca da CELEPAR, pela ausência de catálogos
foi onde se registrou o maior número de usuários (95%) que pedem auxílio para localizar materiais nas estantes, chegando
a
superar os pedidos de informações a respeito de assuntos (90%).
Um percentual reduzido de usuários (25%) solicitam pesquisas bibliográficas. A obtenção deste resultado atribui-se
tanto ao desconhecimento por parte do usuário da possibilidade
da biblioteca fornecer-lhe tal serviço, como por muitos considerarem a bibliotecária com uma certa limitação nos conhecimentos técnicos da especialidade da biblioteca.
4.7 Avaliação dos serviços de
pesquisa
Dos 25% dos usuários que solicitaram pesquisas, o nível de satisfação foi considerado excelente (20%). 0 motivo
da insatisfação dos 5% restantes foi justamente a falta de conhecimento mais aprofundado no assunto, por parte das bibliotecárias. Essa percentagem de 5% demonstra-nos que o problema
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de limitação
limitaçao de conhecimentos por parte da bibliotecária não ié
tao acentuado quanto julgam alguns usuários.
tão
4.8 Classificação quanto ao
atendimento
Quanto ao atendimento dispensado, 83% dos usuários classificaram-no como bom, 17% classificaram-no como regular e nenhum o considerou insuficiente. Os motivos que levaram os usuários a classificaram-no como regular foram: deficiência no acervo, falta de divulgação das novas aquisições e a ausência de um
aperfeiçoamento técnico das bibliotecárias a respeito de assuntos específicos, para melhor localizarem e fornecerem informações..
ções
A Biblioteca da TELEPAR foi a que obteve entre todas
as
outras o melhor percentual (96%) de usuários que classificaram
seu atendimento como bom. Atribui-se esse resultado, ao fato de
ter sido também a que alcançou melhores resultados no que
respeito a adequação do acervo (90%), disponibilidade de
diz
mate-
riais (55%) e fornecimento de pesquisas bibliográficas satisfatórias (30%).
Os serviços prestados pelas bibliotecas poderiam ser mais
divulgados através de visitas das bibliotecárias aos departamentos das empresas; da distribuição de publicações que informem a
respeito da biblioteca: suas funções, acervo, serviços que podem
oferecer; ou até mesmo através da distribuição de cartões convidando-os a visitarem a biblioteca. Isso propiciar-1
propiciar-1hes-ia
hes-ia o conhecimento • do acervo técnico e a oportunidade de colaborar com o
cm
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sj.-,
System
sí em
I Gerencl
C.ereaclaro«nto
aniCTIto
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desenvolvimento da biblioteca, fazendo indicações de assuntos e
títulos a serem adquiridos.
Os usuários poderiam ter um atendimento mais satifatorio se fossem oferecidas ás
ãs bibliotecárias oportunidades de fazerem aperfeiçoamento nos assuntos da especialidade de suas bib1itecas.
blitecas.
5. CONCLUSÃO
Apesar da existência de alguns pontos falhos, os usuários estão satisfeitos com os serviços prestados pelas bibliotecas das Sociedades de Economia Mista do Estado do Parana.
Paraná. Esses serviços atingem o objetivo de suprir as necessidades
de
informações, contribuindo para o desenvolvimento nacional o que,
consequentemente, faz da biblioteca um bom investimento
por
parte das empresas.
ABSTRACT
Definition, function and characteristics
charac teristics of specialized
libraries, as v;ell as a comparative study of the present
conditions of the libraries of
five "Societies of Mixed
Economy" of the State of Paraná as seen by their users. The
analysis of the results abstained in the questionaire filled
in by the specialists concerned shows that the libraries are
fully satisfactory to the needs of the users.
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Sea a
stem
GereacUraent«
�r
260
t . NOTAS DE REFERÊNCIAS
t.
COBLANS, Herbert. Algumas notas sobre la organizaciõn
de bibliotecas especializadas. Boletin de la Unesco para Bibl iotecas . 1_2 ( 11/2
bliotecas.
/ 2)) : 261-6 , nov./dez. 1958.
2 STRABLE, Edward G.Ed. Bibliotecas
.
.
.
.
especializadas;
sus
funciones y administracion. Washington, Union Panamericana,
1968. v.l, p.7-11.
3
.
.
.
.
GUARNIERI, Alice Camargo. Bibliotecas especializadas.
1967 . 8p.
(Trabalho apresentasão Paulo, 8-15 de janeiro de 1967.
do no V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação).
4 LITTON, Gaston. La biblioteca
...
especializada.
Aires , Bowker, 1974. p.21.
11eiro.
eiro.
Buenos
^MEIRELLES; Kelly Lopes. Direito administrativo Brasisão Paulo, Revista dos Tribunais, 1966. p.303.
7. REFERÊNCIAS
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PARANS. Biblioteca. Curitiba.
Entrevista com Ruth Assmann, bibliotecária, 23.08.78.
2. CENTRO ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO PARANÁ:
PARANÃ: Biblioteca. Curitiba. Entrevista com Olga Maria Dea, bibliotecária, 18.08.78.
3. COBLANS, Herbert. Algunas notas sobre la organizaciõn de
bibliotecas especializadas. Boletin de la Unesco para
Ias Bibliotecas. J^(l/2):
12(1/2): 261-6, nov./dez. 1958.
4. COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA ELÉTRICA. Biblioteca. CuriCuritiba. Entrevista com Helena Maria de Oliveira Vita, bibliotecária, 14-08.78.
Digitalizado
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�261
.5. COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÃ.
,5.
PARANÄ. Biblioteca. Curitiba. Enr
Entrevista com Maria Luisa Lecheta, bibliotecária, 28.08.78.
6. COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO PARANA.
PARANÃ. Setor de Documentação. Curitiba. Entrevista com Maria da Luz Falce
Schult Sadiha, bibliotecária, 16.08.78.
7. GUARNIERI, Alice Camargo. Bibliotecas especializadas. Sio
São
Paulo, 8-15 de janeiro de 1967
1967.. 8p
8p.. (Trabalho apresentado no V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação) .
8. LITTON, Gaston. La biblioteca especializada.
Bowker, 197
1974.
4. 208p .
Buenos Aires,
9. MEIRELLES; Kelly Lopes. Direito administrativo brasileiro.
brasileiro,
são Paulo, Revista dos Tribunais, 1966. 303p.
10. PARANÃ.
PARANA. Governo do Estado. Sub-chefia da Casa Civil - Cerimonial. Livro de autoridades. Curitiba, 1976.
11. STRABLE, Edward G. ed. Bibliotecas especializadas; sus funciones y administracion. Washington, Union Panamericana,
1968. . v.l, 65p.
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C.ereacUinKnto
-li/
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14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Serviço bibliotecários em bibliotecas de sociedade de economia mista do estado do Paraná: situação e opinião dos usuários
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Dorigo, Elizabeth
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecas especializadas
Economia Mista
Description
An account of the resource
Definição, função e características de biblioteca especializada e estudo da situação das bibliotecas das Sociedades de Economia Mista do Estado do Paraná perante seus usuários. Constatação através da análise de dados coletados, que as mesmas vêm correspondendo às necessidades dos técnicos em relação as informações indispensáveis para o seu trabalho.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1956/cbbd1979_doc19.pdf
9ea614bdf13d35999c2bfde01692a148
PDF Text
Text
231
CDU 002.6:656
A IMPORTÂNCIA DE UM
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO NA EMPRESA
MARIA TEREZA CORTEZ
CRB-8/1315
ENCARREGADA DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DA EMTU/SP. - Empresa Metropol^
tana de Transportes Urbanos/São Pau
lo
RITA LUISA LARROUDE - Colaboradora
CRB-8/1993
Bibliotecária-Chefe da Fundação Padre Anchieta - TV Cultura - Canal 2
RESUMO
O presente estudo consiste em uma proposta
a
implantação de.
de um Centro de Documentação em Empresas que possuam
material bibliográfico especializado. Tal proposta surgiu
vez que dentro das atuais organizações empresariais não
uma
existe
um consenso geral de se veicular todas as informações de interes
se público ou privado, a um mesmo local - que é o Centro de Docu
mentação. No presente estudo, reportaremo-nos a uma Empresa
de
Transportes Urbanos.
Palavras-Chaves: Implantação do Centro de Documentação - Transportes Urbanos
bocumentos
Documentos Centralizados
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1. INTRODUÇÃO
O Brasil passa, nos tempos atuais, por uma fa
se de grande desenvolvimento tecnológico e podemos comprovar esta afirmação através da implantação do Metrô de São Paulo,
con-
forme informações a seguir.
No início da implantação do Metrô de São Paulo, por volta de 1974, quando começou a funcionar a linha comercial, na Linha Norte/Sul conseguimos o índice de 63% de nacionalização; isto equivale a dizer que os 63% do material
empregado
no Metrô era brasileiro. Na Linha Leste/Oeste conseguimos o índ^
ce de 82% de nacionalização, isto quer dizer que conseguimos
cõnseguimos 30%
a mais de nacionalização a partir das experiências primeiras
na
implantação do Metrô.
Podemos indicar o mesmo fato, isto é,
ê, do
de-
senvolvimento da tecnologia nacional, no campo aeronáutico
onde
a EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica - juntamente com o
CTA - Centro Tecnológico Aeroespacial - conseguiram alcançar
o
alto índice de 69% de nacionalização.
Nesta área, o desenvolvimento de nacionalização está se processando em diversas etapas, cujos dados consegui_
consegui
dos damos a seguir, em
1975 - alcançamos 27% e em
1979 - alcançamos 69%; isto equivale a
dizer
que a variação dos índices de nacionalização, nesse período, foi
de 155%, possuindo ainda a perspectiva para 1984 de atingir
79%
da nacionalização em relação a 1979 e correspondendo a um acrésacres-
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cimo de 14%.
Se está comprovado que o brasileiro se adapta e tem condições de desenvolver técnicas estrangeiras e nacio
nalizã-las, por que não se faz isto na área Biblioteconomica?
Por que o empresário não confia a
Implanta
ção de um Centro de Documentação a Bibliotecários brasileiros?
Por que as empresas destinam verbas
sas a empresas estrangeiras para que elas "estudem" e
vulto"conhe
çam” seus vários departamentos para a implantação de um Sistema
çam"
de Informação fora dos padrões da nossa realidade?
Cabe a nós, bibliotecários, conscientes
nosso papel, unirmo-nos e mostrar aos nossos empresários
do
que
temos capacidade para um trabalho de tal envergadura e, por e£
es^
sa razão, escolhemos este tema para ser apresentado no presente Congresso.
2. CONCEITUAÇÃO
0 Centro de Documentação é o local para onO
de devem convergir todas as informações e dados coletados; toda a documentação, independente de sua forma física, técnica '
ou não, gerada pelos técnicos da empresa ou recebida de entida
des congêneres de âmbito nacional e internacional, com a finalidade primordial de reunir, analisar, acumular e divulgar uma
bagagem de conhecimentos e experiências que se constitua em um
patrimônio importante dentro de determinado campo e em intere£
interes
se para o grupo a que serve.
1
cm
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3. OBJETIVOS GERAIS
3.1. Centralização do fornecimento da informação.
3.2. Estabelecer rotinas que canalizem'ao
canalizem ao Centro de Documentação a documentação técnica relevante, elaborada
den-
tro da Empresa e/ou por ela recebida.
3.3. Apoiar o desenvolvimento da tecnologia de
Transportes
Urbanos.
3.4. Desenvolvimento de fontes de informações internas e externas com qualidade e abrangência necessária.
3.5. Conscientização geral da importância da informação.
3.6. Manter contato com entidades e órgãos afins, colaborando com organismos congêneres nacionais e internacionais
para controle de intercâmbio de publicações e recebimen
to regular de informações necessárias.
3.7. A longo prazo o Centro de Documentação serâ
será
composto
Microfil
de: Biblioteca, Arquivo Técnico, Reprografia e Microfi^
magem com o objetivo de melhor disseminar a informação.
4. ORGANIZAÇÃO DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
Nenhuma empresa poderá sobreviver se não po£
suir um intercâmbio de informações dentro de qualquer área de a
ção em que atue, porque vivemos em um mundo que se encontra
em
uma fase de evolução, transição e transformação que afeta o indivíduo, a empresa e a própria sociedade.
Todo sistema de informação deve ser idealiza
do com a finalidade de atender ãs necessidades da empresa e
o
primeiro problema é definir essas necessidades.
Dentro da empresa, existe a necessidade
cm
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de
4^
II
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se definir o processo de fixação de tecnologia, através das
reas de pesquisas, de planejamento e de montagem de uma
ã
á
infra-
estrutura apropriada, geradora de documentos atuais dentro da ã
rea que opera, no nosso caso. Transportes Urbanos.
Existe também a necessidade de uniformização
de linguagem, classificação, manipulação e codificação das
formações, o que resolveria o problema de recuperação das
inmes-
mas .
É importante valorizar-se a experiência
amadurece o indivíduo e a equipe, isto i,
é, a tecnologia só
que
pode
ser considerada fixada quando se i capaz de exercer julgamento'
sobre a validade da informação tecnológica e, sobre ela,
criar
soluções adequadas ãs realidades nacionais, como foi feito
no
Metrô de São Paulo.
Paulo,
4.1. Metodologia de Trabalho
O Centro de Documentação atuaria como coorde
nador das atividades de captação, absorção, catalogação, recupe
ração e divulgação das informações tecnológicas.
Caberia ao Centro de Documentação também
as
seguintes atribuições:
4.1.1. Treinar, criar estímulos e conscientizar o pessoal
téc-
nico da empresa era
em relação ao objetivo primordial do Cen
tro de Documentação.
4.1.2. Empreender a pesquisa bibliográfica ampla.
ampla,
4.1.3. Registrar e controlar todo material bibliográfico,
isto
ê, os livros, periódicos, especificações de caráter técnológico, material audio-visual, etc.
4.1.4. Pesquisar, manter e divulgar a história dos
Transportes í
J
cm
i
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sí em
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11
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Urbanos na sua região.
4.2. Grupos de Trabalho
Com a criação
do Centro de Documentação se-
ria necessário criarem-se Grupos de Trabalho com fixação de objetivos que levantem dados e elucidem fatos de tudo o que ocorre nos Transportes Urbanos da sua região.
Para melhor elucidar, no nosso caso, os grupos seriara
seriam compostos da seguinte maneira:
4.2.1. Estudando os problemas dentro do. comportamento da cidade
através de sociólogos, economistas, psicólogos, urbanistas e também através do pessoal que trata com
transpor-
tes dentro do Planejamento Urbano.
4.2.2. Distribuindo e divulgando, em âmbito regional e nacional,
os estudos, levantamentos, propostas e resultados alcançados para soluções dos problemas.
4.2.3. Estimulando a produção de documentos que registrem as ex
periências adquiridas através de:
a. artigos técnicos - publicação interna e externa (assinaturas de revistas técnicas);
b. comunicações internas: normas, relatórios,
especifica-
ções, planejamentos, plantas e desenhos, revistas
nicas, que auxiliem os indivíduos a registrar e
téctrans-
mitir suas experiências;
c. seminários e congressos com registro sistemático de suas
conclusões;
d. visitas e viagens de estágio com produção de relatórios'
e aquisição de informações.
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ty
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4.3. usuArio
USUÄRIO da
DA informação
INFORMAÇÃO
O acervo e a bagagem de conhecimentos
ser avaliados e, mais que tudo, preservados, pois eles
devem
existem
em função dos usuários da informação.
E quem é o usuário da informação? Ê todo
a-
quele que, tendo conhecimentos, adquiridos através de cursos re
guiares, de pesquisas, de necessidades de trabalho, (científico
ou não), ou adquiridos por ele mesmo; vai ao Centro de Documentação a fim de:
- ampliar seus conhecimentos técnicos;
- encontrar soluções para seus problemas pro
fissionais;
- conferir suas informações;
- pesquisar o acervo, a fim de se aprofundar
mais no seu campo de ação.
Cada empresa possui seus usuários próprios '
e, para a perfeita implantação, devemos conhecer aqueles a quem
iremos atender.
Dentro da nossa empresa, podemos classificálos em cinco categorias:
a. pessoas que participam ativamente da administração, responsa
veis pelo planejamento e tomada de decisões. Encontramos
a-
qui as autoridades em escalões superiores na hierarquia da '
empresa. Essas pessoas informam ãs mais altas autoridades do
Estado e do Município e entram em contato com autoridades do
país e com a economia nacional;
b. técnicos do mais alto nível responsáveis por estudos, projetos, planos e implantações de sistemas;
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c. técnicos com formação universitária, encarregados diretamente da execução, do planejamento e controle dos projetos, estudos econômicos, operações financeiras e organização;
d. pessoas de formação acadêmica incompleta, colocadas em treinamento em qualquer das áreas existentes na empresa;
e. Pessoas interessadas em transportes em geral, que procuram a
Empresa para obterem documentos técnicos e vários tipos
de
informação.
5. FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS
A seguir inserimos os fluxogramas de como de
ve funcionar um Centro de Documentação, incluindo a Produção de
Informações e as Fontes de Apoio que servirão de suporte para o
total atendimento ao usuário da informação.
cm
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I Scan
sí em
*
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PRODUÇÃO DE INFORMAÇÕES
ESTUDOS
REUATÖniOS
RELATÓRIOS
FOLHETOS
LIVROS
NORMAS TÉCNICAS
TÔNICAS
CATALOOOS
MANUAIS
ETC.
FONTES
DE
APOIO
CATA*LOOO COLETIVO
CATALOGO
DE SÃO PAULO
D£
SISTEMA NACIONAL 0£
INFORMAÇÕES CIENTIFICAS
E TECNOLÓGICAS -• SNICT
|
OUTRAS
BIBLIOTECAS
«p
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PROCESSAMENTO -CENTRO
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DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
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DIVULGAÇÃO
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SERVIÇO
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DE REFERENCIA
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�FLUXOGRAMA DO SISTEMA OE INFORMAÇÕES TE'CNICAS
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m
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6. CONCLUSÃO
Este trabalho foi elaborado com a
pretensão
de chegar até você - Bibliotecário Brasileiro - a fim de chamar
a sua atenção para uma auto-anãlise em termos profissionais
e
para que possamos realizar algo de bom e útil na nossa área
de
ação*que
ação*
que é a Biblioteconom.ia.
Biblioteconomia.
Ele é um desafio dirigido a você que é
res-
ponsável pelo recebimento e divulgação da informação. Por outra
parte, como estamos na época dos desafios, ele está
estã lançado por
que demonstramos,
demons tr cimos, através deste trabalho, que os Bibliotecários
Brasileiros têm condições de esquematizar e implantar um Centro
de Documentação baseado em sua própria experiência e com o
su-
porte de nossa realidade nacional. E evidente que, como toda im
plantação, deverá surgir, na prática, falhas a serem corrigidas
e conceitos novos a serem utilizados.
Devemos, porém, ter em mente que o importante é atingir o usuário da informação sem que, no entanto,
as
técnicas biblioteconômicas sejam esquecidas.
Uma das nossas maiores preocupações, ou
me-
lhor, nosso maior cuidado, é combatermos a criação de "Departamentos" que façam o mesmo trabalho e que possuam o mesmo fluxograma do Centro de Documentação, porque será duplicidade de ser
viços, gastos desnecessários e má utilização de
profissionais'
que deveriam estar trabalhando em conjunto..
Dessa auto-anãlise, dessa busca do que
se
estã
está fazendo em termos de atualização nos nossos Sistemas de In
formação, surgirá uma nova geração de profissionais - a geração
de bibliotecários dinâmicos, objetivos e conscientes da sua im-
cm
Digitalizado
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�245
portãncia
portância e do seu valor profissional - que s5
só precisa se
unir
para se impor como profissional competente que é.
ABSTRACT
The present report consists of a
proposal
for the organization of a Central File in enterprises using employing specialized bibliographic material. This proposal
re-
sulted from the fact that in the existing entrepreneurial organizations there is no general agreement relative to the
trans-
mission of all public or private concern Information
information to
the
same place: the Central File. In the present report we shall re
fer to an Urban Transport Company.
Key-Words: Organization of a Central File
Urban Transport
Centralized Documents
Central!zed
cm
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13
14
�246
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BIBLIOGRÄFICAS
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ASHWORTH, Wilfred.
Manual de bibliotecas especiali-
zadas e de serviços informativos.
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são Paulo, Metrô:57,set.1978.
São
Metrô:57,set,1978.
cm
i
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A importância de um centro de documentação na empresa
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cortez, Maria Tereza
Larroude, Rita Luisa
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Documentação
Biblioteca de Empresa
Description
An account of the resource
O presente estudo consiste em uma proposta a implantação de um Centro de Documentação em Empresas que possuam material bibliográfico especializado. Tal proposta surgiu uma vez que dentro das atuais organizações empresariais não existe um consenso geral de se veicular todas as informações de interesse público ou privado, a um mesmo local - que é o Centro de Documentação. No presente estudo, reportaremo-nos a uma Empresa de Transportes Urbanos.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1955/cbbd1979_doc18.pdf
8b6b5d60468b4abe2b6cfc74525165e5
PDF Text
Text
226
CDD 021.2
CDU 027.081:338(1)
A biblioteca ou equivalente como fonte de
informação, realização profissional para o bibliotecário e base para o desenvolvimento nacional
por
Lea Almeida Chaves
CRB-7a. n9 127
(Chefe da BMP
BHF da DMF/RJ)
Resumo:
A biblioteca como fonte de informação. 0 bibliotecário de referencia incentivando a pesquisa do usuário, auxiliando e informando.
A situaçao do bibliotecário nas repartições públicas
publicas e o desenvolvimento nacional.
A satisfaçáo
satisfação na realização do trabalho executado.
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1.
A Biblioteca como fonte de informação
A Biblioteca e5 a fonte de informação permanente e auxilia a
formação dos futuros dirigentes do paTs^
Quando o livro se torna um objeto caro e pouco aquisitivo /
para o estudante, a biblioteca como centro de documentação transforma-se njj
ma fonte de cultura usando a pesquisa, como auxTlio ã informação.
1.1
A Pesquisa biblioteconômica
A pesquisa ée excitante e ao mesmo tempo um desafio ao
pro-
fissional que a faz. Para isso e necessário que o bibliotecário esteja sempre a par do que se passa nos meios bibliográficos para não ser apanhado de
surpresa e falhar nas suas pesquisas ou informações ao público carente,
carente.
1.2
0 Bibliotecário de referência
0 Bibliotecário de referência deve ser paciente, educado
,
atencioso, culto e um "expert" para adivinhar, interpretar e dirigir a pesquisa para o objetivo desejado.
desejado,
Na maioria das vezes a presença de espTrito aliada a cultura e o discernimento em saber procurar e localizar leva o leitor ávido
em
aprender, a se dedicar mais a pesquisa e tornar-se ate uma pesSoa
pessoa importante.
impprtante.
A referencia não se limita apenas aos livros que não saem /
da biblioteca, mas, também as revistas especializadas e que muitas vezes
/
trazem nos seus artigos assuntos novos e palpitantes que despertam maior i£
iji
teresse ao público que as consulta.
0 bibliotecário necessita conhecer o acervo da entidade
em
que trabalha, consultando, lendo, para poder informar dentro da especialid^
de da Biblioteca o livro mais adequado ou ainda o capTtulo do livro onde se
encontra determinado topico desejado pelo leitor.
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�r
228
2.
E.
Experiência realizada
Ha pouco tempo tive uma experiência na Biblioteca do Ministé-
rio da Fazenda, os leitores estudantes universitários, procuravam algo sobre o
histórico do Ministério da Fazenda, porem não existe um livro que contenha todas as informações condensadas desde os primõrdios da criaçHo
criaçao do Erário
Regio
em 1808 no Brasil, ate a construção do Palácio da Fazenda em 1943 ou ainda as
várias reformas por que passou o Ministério da Fazenda. Comecei a pesquisar p^
varias
ra informar e quanto mais pesquisava, encontrava neste ou naqueles livros alg^
algjj
mas informaçSes,
informações, portanto resolvi tomar notas. No fim de algumas semanas o material conseguido era tão vasto que me propuz a escrever um livro sobre o histórico do Ministério da Fazenda. Assim ée que de uma necessidade nasceu uma modesta produção bibliográfica.
3.
Intercâmbio entre entidades
0 intercâmbio entre entidades, isto é bibliotecas, principal-
mente dos nossos campos de conhecimento, as reuniões periódicas ou mesmo a tro
ca de idéias por correspondência é muito importante para o bibliotecário de re
ferência, pois pode enviar o leitor aquela entidade que possue o livro desejado.
Na era da automação em que se pretende colocar a máquina
serviço do homem, não se justifica que se retenha a informação por mais de
a
E4
24
horas como acontece ainda em algumds instituições; a informação deve ser rápida, porém, precisa, detalhada, para satisfação do usuário e orgulho do bibliotecário.
4.
0 problema de pessoal nas instituições
0 problema mais sério das instituições federais é a falta
de
pessoal. As bibliotecárias se aposentam e não são substituTdas por outras, por
2
3
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4^
II
12
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14
�229
sua vez os contratos sffo
são assinados e ao aprenderem o serviço, quando poderiam
render para a entidade que as treinou e praticamente as formou, conseguem melhores colocações em outros mercados de trabalho com maior remuneraçcTu,
remuneração, ficando outra vez reduzido o numero de bibliotecários. Assim se melhor fosse o
vel salarial dos Bibliotecários no serviço público, ainda que para isso
nTfosse
necessário que aumentasse para mais um ou dois anos o currTculo escolar de biblioteconomia, talvez solucionasse esse problema.
4.1
A Biblioteca do Ministério da Fazenda
A Biblioteca do Ministério da Fazenda que ao ser instalada em
1943, a 35 anos atras,
atrás, tinha 30 bibliotecários formados esta reduzida a 6
bi-
bliotecários de carreira e 7 contratados que estão se demitindo para tomar po^
po£
se em outras entidades com melhores salários. A lotação ideal seria a de 24
a
30 bibliotecários para que es
os serviços além
alÕm de ser bem executados, nlio acumu lassem, ée porisso que sou sempre favorável a realização de concursos públicos,
porque pelo menos supririamos por alguns anos essa lacuna de pessoal.
4.2
Sugestões aos Conselhos de Biblioteconomia e Associações de
Classe
Os Conselhos de Biblioteconomia e as Associações de Classe d£
de
vem pensar nesse assunto com muita urgência, pois poderá tornar calamidade biblioteconômica a falta de profissionais nas repartições públicas federais e em
um futuro nao
não muito longTnquo.
longínquo.
5.
0 Desenvolvimento nacional
Como poderia haver o desenvolvimento nacional, com a falta de
seus profissionais técnicos em suas repartições públicas? Como dirigir uma Biblioteca sem bibliotecários? Como servir ao público
pÚblico cada vez mais numeroso
e
carente de saber e de cultura se nao temos profissionais que o sirva?
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�r
230
6.
A realização
realizaçao profissional
Para que haja realização profissional é
ê necessário ter amor a
profissão escolhida, concentração do dever a cumprir com o publico e consigo /
mesmo, Participar de conferêhcias,
conferências, reuniões, simpósios, congressos trocando
/
idéias, enviando trabalhos, enfim, participando intensamente de todas as campanhas para realização de melhores condições oe
ue trabalho, melhorar a simplificação das tarefas biblioteconômicas. Satisfazendo e contribuindo com as pesqui sas a fim de nunca deixar o público insatisfeito. Expor as idéias que venham /
ajudar a'carreira e por fim orgulhar-se de ser um bom profissional, enfim um /
Bibliotecário.
Abstracts:
The Library as a source of information. The incentive given
by the reference's Librarian to the customes' research, helping and
information them.
The situation of Librarians in the Public Departraents
Departments
and
the national deveiopment.
development.
The satisfaction as a result of the performance of the
Specific Tasks.
cm
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A biblioteca ou equivalente como fonte de informação, realização profissional para o bibliotecário e base para o desenvolvimento nacional
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Chaves, Léa Almeida
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Fontes de Informação
Description
An account of the resource
A biblioteca como fonte de informação. O bibliotecário de referência incentivando a pesquisa do usuário, auxiliando e informando. A situação do bibliotecário nas repartições públicas e o desenvolvimento nacional. A satisfação na realização do trabalho executado.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1954/cbbd1979_doc17.pdf
5724119e3f2ec04fa91fc518dc867c20
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216
020.072 CDD
001.38:02.007(81) CDU
INOVAÇÃO E PESQUISA EM BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Por
Tania Mara Guedes Botelho, BS, MS.
Cientista da informação,
trabalhou
no desenvolvimento
do
Integrated
Scientific Information System - ISIS
da Organização Internacional do Tr£
Tr^
balho (Suiça) e em vários projetos
de implantaçao de sistemas de info£
info_r
maçao. Atualmente trabalha em pesqu^
mação.
pesquj^
sa para suporte
de sistemas
no
Process^
SERPRO (Serviço Federal de Process£
mento de Dados).
Resumo:
0 objetivo deste trabalho é verificar mais de perto
as
inovaçoes ocorridas na Biblioteconomia e na Ciência da Iii
In
formaçao. A relaçao entre pesquisa e desenvolvimento é ^a
nalisada, bem como os objetivos em se
sc estabelecer um pr£
cesso de inovaçao. A pesquisa e investigação
científica
e sua fundamentaçao metodológica sao explorados tendo em
vista o delineamento de uma política de pesquisa em Biblio
teconomia e Ciência da Informação.
INTRODUÇÃO
0 objetivo deste artigo êé verificar mais de perto as inovações
inovaçoes
o_
o
corridas na Biblioteconomia e na Ciência de Informação e,
tentar
discernir sobre o processo de inovaçao se ê que existe, bem
como
aplicar a idéia a noções
noçoes atuais na realizaçao da pesquisa.
Inovaçao ê
talvez por
e política
Inovaçao éê
Inovação
cm
uma palavra que pode.
pode se tornar facilmente
tendenciosa
esse motivo escolhi discutir sobre inovação,
inovaçao,
pesquisa
de pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação.
comunente vista como algo bom, pois implica em mudanças
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Scan
sj.-,
System
sí em
C*ereaclaro«nt
Gerencia
ncntoo
11
�217
e em progresso. Entretanto, numa mudança para pior não se
tue em inovaçao.
const^
No campo de Biblioteconomia e Ciência da Informação, podemos
o^
servar duas áreas nas quais esta relaçao pode ser estudada. A pri,
meira área éê a prática científica e a profissão; e a segunda,
a
substância intelectual como base da Ciência e sua parte prática.
Uma importante faceta da segunda área diz respeito a
realizaçao
das atividades de pesquisa que permitam construir uma base profi_£
profi_s
sional e de conhecimento científico e, em fazendo isto tentamos de^
senvolver métodos para compreendermos o que fazemos ou o que
nao
podemos fazer, ou o que é melhor fazermos na prática. Os pesquisa,
pesquis^
dores sao
são muito conscientes da necessidade de se diminuir o hiato
entre teoria e prática, entre Ciência e Tecnologia ou entre pesqu^
sa e desenvolvimento. Como expressão porém, pesquisa e desenvolv^
mento mostram claramente a relaçao
relação entre pesquisa e prática, embo^
emb£
ra eu acredite que a palavra inovaçao deva também ser incluída.
A relaçao
relação entre pesquisa e desenvolvimento é baseada na idéia
ideia
de
mudança e progresso - as mesmas qualidades inter-relacionadas com
inovaçao. Na realidade, eu acredito que poderiamos nos referir
inovação.
a
pesquisa e inovaçao da mesma maneira que tradicionalmente nos refe^
rimos a pesquisa e desenvolvimento. Inovaçoes
Inovações sao desenvolvimentos
que trazem em si a idéia de fazer alguma coisa de modo mais posit^
vo e com objetivos e efeitos específicos.
PESQUISA E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
A área de pesquisa e investigação científica está atualmente cre£
cre^^
cendo em Biblioteconomia e Ciência da Informação. Este crescimento
quali^
tem se verificado junto com uma necessidade em se melhorar a qual^
dade do serviço aos usuários. Igualmente importante é acreditarmos
que a contínua implementação no serviço ao usuário pode ser espec^
ficamente expressa através de um processo de inovaçao. Uma
imple^
mentaçao positiva neste tipo de serviço depende de uma mudança dos
fatores da organizaçao, os procedimentos, os métodos, a tecnologia
tecnoloeia
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Sc a n
stem Jty?
Ciereaclaro«nto
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e as Idéias. A implicação positiva éi que um processo sequencial ou
cíclico pode ser ativado para uma solução bem sucedida. A não
s£
sa
tisfação ou a deficiência nos níveis de serviço serão
observados
por administradores e usuários e, talvez, ainda haja uma queda na
demanda do serviço. A administraçao deve, portanto, identificar es
ta deficiência e corrigl-la.
Investigação e pesquisa fornecem estratégias e técnicas para imple
mentar a administração.
administraçao. Este é um processo que ocorre em bibliote
cas e na área de Informação, porém de modo simplificado. Ê através
da inovação
inovaçao que este desequilíbrio pode ser corrigido. Naturalmen
Naturalmeii
te, algumas inovaçoes
te,.
inovações são maiores de que outras. Entretanto, em g£
ral, o que importa para contribuir com o sucesso da correção
de
uma deficiência ou desequilíbrio é a consideração da inovaçao.
Se esta é uma visão muito geral sobre inovação,
inovaçao, ela deve ser acei^
ace^
ta pelo menos para se argumentar sobre o assunto em todos os esca
loes administrativos envolvidos no processo. Entretanto, o envolvi
mento no processo pode se dar de maneira diferente nos vários
es
e£
calões. A grande parte de inovaçoes ocorre no trabalho diário quan
do o ambiente mostra, na prática, caminhos alternativos que podem
levar a uma inovaçao. Ê neste ponto que exercemos nossa capacidade
de julgamento, muita vezes nos levando a um estudo paralelo sobre
preparação de uma pesquisa e, frequentemente, implementamos estas
inovaçoes práticas por um procedimento pouco rigoroso.
Por exemplo, suponha estarmos operando um serviço para uma bibli£
teca técnica e, após algum tempo, aparece vago um espaço em um ou
tro lado da instituição na qual a biblioteca está inserida. A
bi
b^
blioteca suponha, poderá usar este espaço para armazenamento. P£
deremos então colocar neste espaço, material pouco utilizado mais
que deve ser guardado. Nessas circunstâncias, terlamos maior espa^
esp£
ço na parte principal da biblioteca para talvez realizarmos
três
projetos. Um novo grupo de pesquisa foi contratado pela firma, por
po
exemplo, e deverão ser usuários intensos da biblioteca. Logo,
p£
deremos ter maior número de cadeiras e espaço para trabalho. Em s£
se^
gundo lugar, poderiamos ter um outro projeto que seria aumentar o
cm
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sj.-,
System ty?
Ciereaclaro«nto
11
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serviço de disseminação seletiva de informação e ter fotocopiadores instalados na área da Biblioteca em lugar do usuário ter
de
solicitar ã seção
seçao de reprografia em outra sala. Em
Em, terceiro lugar,
poderiamos considerar a futura integração de uma parte da biblioteca em desenho técnico ou outro tipo de coleção.
Qualquer uma das tres
três opções resultaria uma inovação
dependente
da retirada do material de pouco utilização. 0 processo todo pode^
ria facilmente acontecer com uma pequena investigação formal. Na
prática nao haverá necessidade de se implementar um projeto
de
pesquisa ou uma "survey", embora se tenha que desenvolver uma meri
men
suraçao formal de uma das alternativas e os efeitos em termos de
suração
custos, tempo, espaço e satisfaçao do usuário.
Este exemplo de uma biblioteca técnica é muito típico em relaçao
a problemas enfrentados por administradores em biblioteca. Nao e
possível se colocar um percentual neste tipo de evento nas biblio^
tecas, mas deve ser bastante alta a incidência. Tal inovaçao e le^
vada a efeito sem uma pesquisa formal. Entretanto, a maioria das
idéias que um administrador leva em consideração tais como as rje
re^
lacionadas com o baixo uso de stock e a locaçao das coleçoes com
respeito aos usuários, tem sido o tópico
topico formal de pesquisa e de^
senvolvimento.
senvo1vimento.
FOR UMA POLlTICA
POR
POLÍTICA DE PESQUISA
Qual é exatamente a situaçao do relacionamento entre pesquisa
e
investigação formal na area
área de Biblioteconomia, Ciência da Info^
maçao e os fenômenos que envolvem o usuário, e a produção de cam
po para inovaçao em lugares como a biblioteca técnica do
nosso
exemplo? 0 único elo que existe realmente ée a consciência do adm^
nistrador. Será que isto é bom quando se pensa no esforço colocado em pesquisa e investigação formal na área? Me parece faltar um
importante elo entre pesquisa, inovaçao e desenvolvimento. Enquan
to há o caso de pesquisa e investigação para gerar acumulo do co^
cm
Digitalizado
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sj.-,
System
C*ereaclaro«nto
11
�220
nhecimento sobre várias atividades, também existe a necessidade
de se especificar os limites da atividade prática. É£ portanto de
sejável que a fundamentaçao
fundamentaçaò teórica de Ciência da Informação
e
da Biblioteconomia seja desenvolvida com o trabalho prático
em
Biblioteca e com a tecnologia da informação.
As idéias sobre uma definição de política em Biblioteconomia
e
Ciência da Informação tornam-se claras a este ponto. A grande fon
te de pesquisa e de investigação formal são diretamente integrados com parte da máquina governamental que administra os programas de financiamento. Inovação é um esforço importante para se
atingir altos níveis de desempenho e, nosso esforço de pesquisa
deveria ser dirigido para a pesquisa aplicada na prática através
de seu potencial em atender ao processo de inovaçao.
inovação. Uma instj^
inst^
tuiçao dedicada a pesquisa ou mesmo a um conjunto de projetos
nao irá na prática propiciar um processo de inovaçao somente pe
los esforços indiretos. Conhecimento científico
cientifico e profissional
na forma de dados, experiências e resultados de pesquisa
devem
ser explorados habilmente com finalidades especificas, incluindo
inovação; e também devem constituir-se num processo e num meca^
inovaçao;
meca_
nismo de controle, comunicação e estimulo. Esta êé a essência
essencia de
uma política de pesquisa.
Eu penso que podemos dizer ser necessário tal definição em uma p£
lltica de pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação .
lítica
Uma inovação
inovaçao importante para este país
pais na área de Bibliotecono^
Bib1iotecono^
mia e Ciência da Informação seria uma política ligada aos problemas de administraçao e ao processo de inovaçao. Nao sei ainda c£
mo isso poderia ser atingido. Entretanto, farei algumas observa
çoes que podem ser úteis aos que tem a responsabilidade de formu
formu^
lar e ativar tal política.
Uma perspectiva histórica pode ser útil neste ponto. Olhemos br£
bre^
vemente para algumas mudanças que atingiram substancialmente a
área de Biblioteca e Informação na Inglaterrra.
1. 0 desenvolvimento da National Lending Library para Ciência
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
GereacUracnt»
�221
Tecnologia (atualmente British Library Lending Division-BLLD)
pro
em Boston Spa. fornece urn
um exemplo muito bom de inovação
fissional. Dr.Urquart, primeiro Diretor e fundador da BLLD fa
lou de modo pelo quäl
qual a Biblioteca, por razões praticas,gerou
prãticas,gerou
uma demanda grande de periódicos científicos e técnicos,
a
qual nao
não poderia mais ser satisfeita pelos recursos existentes na Biblioteca do Museu de Ciência e na Biblioteca de Ref£
Ref^
rencia Científica.
rência
Cientifica. Isto se deve a demanda ocorrida face
aos
acontecimentos na pesquisa espacial Soviética. A solicitação
de publicações foi muito grande e o serviço de empréstimo foi
estabelecido para satisfazer países com alta demanda.
Dr.
Urquart expandiu a serviço de tal modo que a Boston Spa. hoje
êe um exemplo do tipo de inovação que falamos aqui.
22. A indexação coordenada é outro exemplo dessa inovação.
inovaçao. A se^
s£
qUência cronológica dos eventos é bastante conhecida a partir
de Mooers. Inovação
Inovaçao neste caso foi um processo de maturaçao
de certas idéias conceituais e intelectuais; isto monta a uma
pesquisa formal que precedeu ã inovação.
A inovaçao
inovaçao- aconteceu pela difusão da idéia em geral e através
de formas nas quais as técnicas de indexação
indexaçao manual e mecan^
ca eram mercantilizadas. De modo similar, também foi desenvol^
desenvo^
vida a idéia da Classificação
C1 assificaçao facetada. A atividade intelecimpl£
tual de Ranganathan e seus seguidores foi formalmente imple_
mentada antes de surgirem várias publicações sobre seu trab^
traba.
Iho .
Esta idéia e seus princípios tornaram-se inovação
inovaçao quando foram tomadas pelos cientistas trabalhando na elaboraçao de e^
como
quemas de cIassificaçao e, mais tarde, thesaurus, bem
por profissionais na área educacional preocupados em ensinar
princípios de classificação. A indexação
indexaçao coordenada e a cla^
sificação facetada dariam um bom estudo sobresobre a genesis ou
origem de uma inovação e sua subsequente difusão.
cm
2
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Digitalizado
4 gentilmente por:
Sc a n
stem
CiercacUnicnto
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14
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3. Outros esquemas de Classificação como a CDU e a Bliss também
constituem-se em inovaçoes merecedoras de um estudo profundo
sobre sua origem. Entretanto, dos quatro casos mencionados,n£
nhum mostra estreita ligaçao entre atividade de pesquisa, financiamento, política de pesquisa e inovação. Mas
comumente
acontece que os fundos de pesquisa sao alocados para
áreas
areas
aonde o estágio inicial de genesis ou origem da inovação
já
aconteceu. Todos os estágios antes da inovação ocorrer são, a
meu ver, ponte de todo um cojunto; a Pesquisa contribue para
o desenvolvimento, refinamento e difusão do processo que leva
a uma inovaçao. E porque isto? Porque inovaçao ée um processo
continuo que ocorre em ambientes diferentes de modo cíclico e
seqUêncial. A difusão, por sua própria natureza leva a inova
inova^
çao a fases secundárias e subsequentes. A geraçao inicial de
idéias pode ser deixada dentro do processo expontâneo de com
bustao profissional.
4. Nosso último exemplo será
sera na área de aplicação
aplicaçao de computadores
em Biblioteca e Serviços de Informação. As inovaçoes ocorridas
ainda sao muito recentes para que se possa traçar um histor^
historj^
CO. Entretanto, vários sao os casos de aplicaçao de técnicas
de computação e de comunicação de dados sua area
área de Biblioteca
e Informação. Os cientistas da Informação nao inventaram o
computador mais fazem um uso bastante
bajtante grande desta máquina.
A pesquisa e investigação em Biblioteconomia e Ciência da In
formaçao tem se prendido mais a -difusão
^ifusao e aplicaçao do que
ãa
geração de idéias para inovaçaó. As implicações políticas di^
dis
seguintes: enrijecimento nas
so podem vir a ser as seguinte$:
políticas
de pesquisa no campo de aplicaçao enj
en( relaçao ãa taxa de difusão
através dos canais de disseminação. Por outro lado, é
menos
provável que se possa traçar uma
ufiià política de pesquisa voltada
âã geração de idéias dentro de um processo de inovaçao. Grande
parte do desenvolvimento acontece sem pesquisa e investigação
formalizadas e, uma política para ser objetiva teria de ser
voltada para problemas na área de administração e aplicação. A
credito que o conceito de Inovação
Inovaçao é mais especifico que o con
cm
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sj.-,
System
CiereaclanKnto
11
�223
ceito de desenvolvimento e, nossa profissão deve aprofundar os
conhecimentos teóricos de modo a distinguir entre os dois con
ceitos. Entretanto, a relação entre pesquisa e inovação ainda
nao está muito clara. Existem algumas inovaçoes práticas
com
pouca conexão direta com pesquisa como mostramos no exemplo da
biblioteca técnica. Está claro, porém que pesquisa e investiga
ção tem um papel substancial na difusão e na aplicação de in^
in£
vações quando as idéias iniciais já estão embutidas no esplr^
espíri^
to do profissional. Existem fortes razões
razoes para de desenvolver
uma ativa política de pesquisa na área e, se existirem finan
ciamentos possíveis, esta agência financiadora devera
deverá ser en
volvida com a definição de tal política.
Tomemos agora a relação
relaçao existente entre pesquisa e estagio
estágio primá
prima
rio da inovação, ou da geração de idéias
idéias.. Nao
Não há uma conexão dire^
ta entre geração de idéias e pesquisa como uma atividade profissÍ£
nal. A maior razao sendo que a geraçao de idéias esta embebida num
contexto maior. Profissionalmente, a atividade de pesquisa fornece
uma estrutura para este contexto maior. Nenhuma política de pesqu^
sa pode fazer muito sobre a presença ou ausência de
dé idéias.
Inovações se iniciam no teste de hipóteses, e estas se expandem
Inovaçoes
através da difusão. A máquina da pesquisa existe para facilitar o
que vem naturalmente ao pesquisador, e uma política nesta área de^
d£
ve ter mais o sentido de dar suporte do que dirigir os recursos da
pesquisa. Uma política científica que seja diretiva esta fadada ao
insucesso. Isto é uma maneira de dizer que a independencia e a 1^
berdade do pesquisador e do cientista devem ser protegidas. Qualquer política que não reconhece isto está fadada a falhar.
conclusSes
A fim de recapitularmos um modelo formal de inovação, sugiro a existência de dois elementos para reconhecermos um
processo de inovaçao:
(1) - a descoberta inicial leva a alguma forma de mudança;
(2) - o processo de inovação
inovaçao deve ser difundido.
cm
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Scan
Sy st e m
CpercacUracnto
Cierenclancnto
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formula clara que conecte pesquisa e
Nao existe uma fórmula
investigação nem os pontos (1) e (2) acima mencionados. Isto faz
com que a formulação de uma política científica
cientifica torne-se de difí
cil definição, em lugar de ser um simples exercício para ajudar
o financiamento da pesquisa. Entretanto, se pudermos ter um con
trole sobre o processo que se traduz do produto da atividade in
telectual para um produto que pode ser útil no fornecimento
de
um serviço aos usuários, estaremos reforçando nossa habilidade de
vender para uma empresa os serviços de Biblioteca e informação
que sabemos serem necessários.
Nossa habilidade em controlar a taxa de mudança em
nossa profissão está determinada na medida em que entendemos e
manipulamos o processo relacionado á
1 inovação. Esta manipulação
manipulaçao
nao poderá acontecer sem uma política e estratégias apropriadas
e, particularmente,
par ticulärmente, dentro de métodos de aplicaçao e pesquisa a
poiados por agentes financeiros.
Para as descobertas se encaminharem a um
processo
de inovação
inovaçao devemos considerar certas características, a saber :
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
-
Aleatoriedade e imprevisibilidade;
imprevisibi1idade;
brilho cientifico;
científico;
personalidade do pesquisador;
efeito do tempo e dos prazos;
receptividade do ambiente como um todo.
Estes fatores fazem o "acaso" que está muito ligado
ao processo de descoberta e inovaçao. Eles podem ser de
certo
modo planejados dentro de uma atividade sistemática. Sem uma bem
definida política científica,
cientifica, estes fatores tornam-se incontrolá
veis. Resumindo, existe um conflito entre a natureza da descober
descober^
ta, os diversos estágios da inovaçao e a realidade da vida profissional, bem como o desejo e a necessidade de se impor padrões
acima de tudo.
Algumas perguntas devem ser colocadas neste ponto :
cm
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stem
Sy st
em
GereacUracnt»
Ciereoclannita
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(1) quao inovadora tem sido a área da Biblioteca e informação
i.e; sera que.a
que a pesquisa tem sido mais parte de um desenino
volvimento do que parte de um processo de descoberta e ino_
vaçao?
(2) até que ponto podemos usar a atividade de pesquisa
para
promover, estimular e acelerar uma mudança e corrigir
s^
si^
tuaçoes que tendem a se deteriorar; isto quer dizer quanto acreditamos na pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da
Informação?
(3) será que a política educacional em nossa profissão ée suf^
sufi^
ciente para manter a geração
geraçao de idéias, de tal modo que a
pesquisa cientifica possa ser mantida e tornada efetiva p£
pa^
ra a difusão e aplicação de inovações?
(4) em relaçao a controle, será que estamos identificando cor^
cor_
retamente os pontos críticos de nossa profissão aonde ino^
in£
vaçao, provavelmente, deve ocorrer ou é mais necessária ,
na
unindo uma necessidade profissional com uma política
profissão?
(5) Finalmente, será
seri que temos estrutura institucional sufici
ente para desenvolver e explorar políticas relacionadas a
mudança e inovaçao, ou será que precisamos analisar de mo
do mais critico
crítico o corpo profissional, as agencias
agências de pesquisa, as escolas de Biblioteconomia e as estruturas
de
nossos sistemas, pequenos e grandes, e melhor adaptâadaptá- los
ao exercício da profissão?
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C»ereaclaro«nto
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Inovação e pesquisa em biblioteconomia e ciência da informação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Botelho, Tania Mara Guedes
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Pesquisa
Inovação
Ciência da Informação
Description
An account of the resource
0 objetivo deste trabalho é verificar mais de perto as inovações ocorridas na Biblioteconomia e na Ciência da Informação. A relação entre pesquisa e desenvolvimento é analisada, bem como os objetivos em se estabelecer um processo de inovação. A pesquisa e investigação científica e sua fundamentação metodológica são explorados tendo em vista o delineamento de uma política de pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1953/cbbd1979_doc16.pdf
020680351a00cf52d038f0eee21d435f
PDF Text
Text
r"
208
CDD 021.28
CDU 002,6
002.6
OS SERVIÇOS DO CENTRO DE INFORMAÇÕES NUCLEARES COMO UM ELE
MENTO DE REFERÊNCIA Ã DISPOSIÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO BRASILEIRO.
por
Selma Chi Barreiro e
Maria Emilia Frade de Mello
Bibliotecárias do Centro de Informa^
Informa
çoes Nuclearès - CNEN
ções
Resumo
automatiz ados ofereciOs serviços
se rviços bibliográficos automatizados
são. Nacional
dos pelo Centro de Informações Nucleares da Comis
Comissão
de Energia Nuclear são apresentados com detalhes,
detalhes. Enfatizam-se
etiva de
as características do Serviço de Disseminação Sei
Seletiva
In
ca Retrospectiva, tendo em vist
Busca
vistaa sua utiliza
utiliz£
formações e da Bus
ção plena pelos bibliotecários
bi bliotecários brasileiros.
1.
1, INTRODUÇÃO
0 avanço cientifico
científico e tecnológico das últimas dé^
cadas fez com que a produção bibliográfica mundial crescesse a
um ritmo exponencial. Novos métodos e técnicas de tratamento
da informação foram desenvolvidas para que se pudesse
acomp^
acompa^
nhar esse volume sempre crescente de material publicado.
Por outro lado, nossos usuários passaram
For
mais exigentes, solicitando cada vez mais e melhor.
a
ser
No Brasil, a instituição mais frequentemente ut^
lizada para fornecer informações é a biblioteca.
.No
No entanto,
dado o volume de documentos e a exigência do nosso leitor,
a
biblioteca encontra, muitas vezes, dificuldade em atender
as
cm
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GereacUracnt»
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solicitações feitas e, em muitos casos o leitor fica sem uma
resposta, mas nao por falta de material no acervo, mas
sim
por nao se ter condiçoes
condições de recuperar o material de interesse
Esta situação, quando envolve pessoal que trabalha em Ciência e Tecnologia, é ainda mais problemática, pois
vários estudos já mostraram que a falta de informação no
mo
m£
mento exato representa perda de vários milhões de
cruzeiros
e que resulta num grande atraso no desenvolvimento científico
e tecnológico de um país.
Isto poderia ser amenizado caso as
bibliotecas
trabalhassem integradas com um centro de informações:
este
daria a informação de que documentos atenderiam aquele pedido
e a biblioteca participaria na localização e obtenção das c5
cõ
pias .
pias.
E nossa intenção neste trabalho tentar minimizar
a dificuldade que o bibliotecário brasileiro tem em atender a
certas solicitações, oferecendo os serviços automatizados de
disseminação e recuperação da informação do Centro de Informa^
Inform^
ções Nucleares.
2. SERVIÇOS OFERECIDOS
0 Centro de Informações Nucleares é o órgão bra^
br£
sileiro representante do Sistema Internacional de Informações
Nucleares(INIS). Desta forma recebe periodicamente a ^ase
base de
dados do sistema INIS, que contêm
contém as referências bibliográf£
bibliográf^
cas e os resumos da literatura internacional da área nuclear.
Esta base de dados, portanto, éê a utilizada para fornecer os
serviços de Disseminação Seletiva de Informações e de
Busca
Retrospectiva aos pesquisadores brasileiros.
2.1 - Disseminação Seletiva de Informações
Algumas estimativas feitas sobre a distribuição
do período de trabalho de um pesquisador e suas
atividades
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profissionais, mostraram que são gastos de 25%
25Z a 75Z
75% do seu
tempo, na tentativa de manter-se atualizado com os progressos
feitos no seu campo de interesse, e deste tempo, a maior par
te é gasta tentando localizar informações pertinentes.
Se o pesquisador já recebe selecionado, dos inú
meros itens publicados somente aqueles que são potencialmente
relevantes, seu esforço para localizar informações é muito me
nor, pois o número que lhe chega ãs
as maos não passa de algumas
dezenas.
de
zenas.
Este é o objetivo básico de um sistema de disse
minaçao seletiva de informações: canalizar informações onde
minação
a probabilidade de ser útil é grande.
Este serviço ié indicado quando o usuário
está
num projeto ou numa pesquisa de longa duração. Se o interesse do usuário muda frequentemente, este serviço, provavelmen
te será de pouca utilidade, visto que há um período experimen
tal de alguns meses, que só
sõ termina quando o usuário está sa
tisfeito com as informações recebidas.
2.1.1 - Usuários
Somente as pessoas que estão ligadas a uma insti
tuição que tenha por algum projeto, direta ou indiretamente
tuiçao
ligado ã área nuclear podem se cadastrar como usuário do CIN.
Como nosso acervo sõ contém informações já
num
nível especializado, estas nao
não sao
são de interesse para o estu
dante ainda na graduaçao;
graduação; sõ sendo de utilidade para o pesso
al de põs-graduaçao
p5s-graduaçao ou então ao técnico especializado.
2.1.2 - Cadastramento
usuário está interessado em participar
Quando o usuário-está
do nosso sistema, basta nos escrever fazendo este pedido que
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receberá, dentro de alguns dias, o material necessário
para
inscrição. Este material consta de um "Manual de Instruções"
e do formulário "Dados para a Formação do Perfil Profissional".
No Manual encontra-se as Areas
Ãreas de Interesse e as Palavras-Cha
ve que podem ser utilizadas bem como breve orientação de como
preencher o formulário. 0 usuário irá registrar no formulã
formula rio as áreas e as palavras-chave selecionadas, que terão
pe^
sos, dados pelo próprio usuário, que deverão indicar a maior
ou menor importância daquela área ou palavra na atividade de^
des
crita. Tanto as áreas como as palavras devem ser
coerentes
entre si, formando um todo harmonioso.
Normalmente cada usuário possui um só perfil, no
entanto, alguns usuários, por estarem envolvidos em mais
de
uma atividade profissional, têm necessidade de receber informações distintas para cada uma destas atividades.
Ao recebermos seu formulário de volta,
fazemos
uma análise
analise rápida, quando são
sao detectados erros grosseiros.
No período aproximado de um mes,
mês, ele receberá o primeiro gr^
gru^
po de informações selecionadas de acordo com seu interesse.
2.1.3 - Saída
Nosso SDI tem como saída dois tipos principais
de cartao. 0 primeiro cartão óé o que contém a referência b^
bliogrãfica
bliográfica e o resumo dos documentos selecionados para aque^
le usuário. Uma vez julgados como de interesse, estes
car^
tões devem ser arquivados da forma que melhor convier ao usu^
rio. Ao longo do tempo ele terá formado um arquivo individu
al com as publicações de interesse, o que faci1itará
facilitará .não
nao
só
as buscas retrospectivas como também as citações dos trabalhos.
0 segundo cartao é utilizado pelo usuário
para
avaliar as informações recebidas. Este cartao é
devolvido
posteriormente ao CIN que irá, baseado nas avaliações fornec^
das, propor mudanças que melhorem o perfil submetido.
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gentilmente por:
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Além de avaliar as informações, o usuário pode ,
caso necessário, nos solicitar o texto completo de até cinco
referências enviadas.
2.1.4 - Interação Usuário-Sistema
üsuário-Sistema
Ê£ extremamente útil para o sistema saber se está
ou não atendendo ãs necessidades de informação de seus usuários
Besta forma é imprescindível que o cartão de avaliação
Desta
dos
itens seja enviado em todas as remessas feitas. Sõ com esses
dados o CIN terá condições de reformular os perfis que
ind^
cam ter baixo índice de relevância.
2.2 - Busca Retrospectiva
A busca retrospectiva (RS), é indicada antes do
planejamento de um projeto, pois ela nos fornece o estado-das, sempre que um pr£
arte daquele assunto específico, e depoi
depois,
blema técnico ocorra.
Enquanto o SDI util
utiliza
iza apenas os itens recebidos
acervo
rvo de inf
informações
recentemente, a RS utiliza o ace
ormações acumulado
a cumulado
ao longo dos anos. No SDI o perfil
per fil é daquele
daq uele usuário;
usuár io ; jjáá na
RS o perfil é do assunto da pes
pesquisa
quisa ou então
e ntão do problema
su£
pr oblema sur
gido .
2.2.1 - Usuários
striçoes feitas para inscrições
de
As mesmas re
restrições
usuários no SDI, são feit
feitas
as também para utilização da RS. No
entanto, já se aceitam os alunos que estão na pós-graduação
põs-graduaçao
em início de preparação ddaa tese. A RS lhes dá um levantamento
exaustivo de tudo que foi publicado sobre o assunto de
sua
pesquisa.
2.2.2 - Interação Usuário-Sistema
A participação do usuário no processo de busca
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%^Sys,e.
CiercacUnicnto
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retrospectiva e bem maior do que na do SDI. Os usuários sao
até incentivados a participar pessoalmente na hora da
sele
çao dos documentos.
Para receber uma bibliografia exaustiva de um
assunto pertinente ã base de dados INIS, o usuário preenche
um formulário onde ira descrever com detalhes sua necessida
de de informação. Deverá destacar métodos, instrumentos ou
processos que tenha interesse, sendo importante também
que
informe que aspectos nao lhe interessem.
A partir desta descrição, os especialistas do
assunto no CIN, formulam uma equaçao booleana, onde sao uti
lizados os conectivos e, ou e nao. Esta equaçao é utilizada
pelo computador para a seleção dos documentos.
Caso o usuário nao
não fique satisfeito com o
re
re^
sultado obtido, ele deverá formalizar isto através de um con
coii
tato pessoal ou numa carta, explicando principalmente o moti
vo pelo qual considerou aquelas referencias como de
nenhum
interesse. Baseado nisto, nova formulação é feita, até se
atingir o resultado desejado.
2.2.3 - Recursos oferecidos
Apesar da saída do RS ser uma bibliografia
ee^
xaustiva, o usuário pode desejar que esta seja compilada ou
num determinado período ou então somente em alguns
idiomas
ou ainda de determinado tipo de material bibliográfico. Des
ta forma no formulário o usuário pode solicitar as seguintes
restrições: língua(s), ano(s), área(s),
ãrea(s), país produtor, tipo
de material bibliográfico, etc.
2.2.4 - Saída
A saida da RS e uma listagem que possui
na
parte lateral direita um canhoto destacável. Neste canhoto.
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stem
CpercacUracnto
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ca existente na
encontramos uma copia
cópia da referência bibliogrãfi
bibliográfica
cópia
parte esquerda do formulário. Quando o usuário deseja
de algum documento selecionado, basta destacar este canhoto e
enviar ao CIN. Isto foi feito para evitar que o usuário,
ao
transcrever a referência bibliográfica cometess
cometessee algum erro, o
que dificultaria a obtenção do material.
3. CONCLUSÕES
Estes serviços estão ã disposição da comunidade
científica e tecnológica do Brasil. No entanto, para que se
consiga sua utilização plena êé importante a participaçao
participação
do
bibliotecário. SÓ
Só ele, com os conhecimentos de tratamento e
ou
recuperação da informação pode transmitir ao pesquisador
ao técnico a importância e a utilidade destes serviços. E a
biblioteca surge neste contexto com um papel de destaque: se
ria frustante se dar a informação, sem se ter meios para
se
fornecer o texto completo.
Desta forma, os centros de informações com seus
serviços não substituem de fo
forma
rma alguma a biblioteca, mas sim
otimizam sua utilização.
ABSTRACT
The automatic bibliographic services
Services provided by
the Nuclear Information Center of the Brazilian Nuclear Energy
Commission are presented in detail. Emphasis is given on the
Selective Dissemination of Information Service and the
Retrospective Search Characteristics, having in mind its use
in its full potencial
potential by brazilian librarians.
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4 . BIBLIOGRAFIA
4.
1. REES, A.M. Functional integration of technical librarias,
libraries,
information centers and information
Information analysis centers.
In:
Contempory
Con
tempory problems in technical library
center management: a state
and information cantar
State - of-theart. Washington, ASIS, 1974. 211p.
2. SCHUSSEL,G. Advent of information and inquiry services.
Services.
Data management. ^(9): 24-32, Sep.1969.
Digitalizado
gentilmente por:
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Os serviços do centro de informações nucleares como um elemento de referência à disposição do bibliotecário brasileiro
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Barreiro, Selma Chi
Mello, Maria Emilia Prado de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Serviço de Referência
Referência Bibliográfica
Disseminação Seletiva da Informação
Description
An account of the resource
Os serviços bibliográficos automatizados oferecidos pelo Centro de Informações Nucleares da Comissão Nacional de Energia Nuclear são apresentados com detalhes. Enfatizam-se as características do Serviço de Disseminação Seletiva da Informação e da Busca Retrospectiva, tendo em vista sua utilização plena pelos bibliotecários brasileiros.
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A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1952/cbbd1979_doc15.pdf
73258f1cf6e1d352b33246e9bc6f3cda
PDF Text
Text
201
CDD
CDU
025.52
025.5.001.4
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA; algumas considerações
ANA MARIA CARDOSO DE ANDRADE - CRB/6- 161
Professora da Escola de Biblioteconomia
da Universidade Federal de Minas Gerais
MARIA HELENA DE ANDRADE MAGALHÃES- CRB/6-118
Bibliotecária da Escola de Biblioteconomia
da Universidade Federal de Minas Gerais
RESUMO
Avaliação como função importante no processo de planejamento.
0 que avaliar no serviço de referência, o porque, como, e as
limitações desta atividade. Consideração da avaliação
avaliaçao êm
em bibliotecas brasileiras.
1.
INTRODUÇÃO
Todo e qualquer sistema de recuperação de informações é planejado e colocado em funcionamento para atender objetivos pré-determinados. Esses objetivos
nem sempre são
sao definidos de forma clara e inequívoca, mas deixam patente que o
sistema existe para satisfazer necessidades de informação de indivíduos e grupos .
0 processo de planejamento inclui três fases básicas, da maior importância:
- Diagnóstico
Diagnostico - estudo da situação real existente;
- Indicação de cursos alternativos de ação, como apoio ã tomada de decisões;
- Avaliação do produto, fornecendo subsídios ã manutenção, modificação, e/ou
planejamento de serviços.
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Estas três fases não se excluem - ao contrário, são constituídas por ativid£
ativida
des dinâmicas, permanentes e extremamente interrelacionadas. E é este inte_r
inter
relacionamento que justifica a abordagem da avaliação
avaliaçao do serviço de referência, mesmo sabendo que a inexistência desse serviço, em grande parte das bibliotecas brasileiras, tornaria mais apropriada uma discussão das razões
razoes da
indiferença em relaçao
relação a esta importante atividade bibliotecária.
2. 0 QUE AVALIAR
A avaliaçao do serviço de referência está diretamente relacionada com a
análise das seguintes variáveis:
.
Coleção - nao sõ em termos de tamanho, mas principalmente quanto ãa adequaçao ao público, de acordo com os objetivos e prioridades da
biblioteca, organização
organizaçao e facilidades de acesso.
.
Pessoal - refere-se ao número de funcionários, sua qualificação, treinamento, experiência e tempo dedicado ao trabalho.
.
Serviços prestados - diz respeito ãs tarefas específicas e serviços oferecidos aos usuários: respostas a diferentes tipos de consulta,
instruções no uso de índices e outros instrumentos de recuperação de informação, pesquisa bibliográfica, indicação de outras
/
fontes e serviços informativos etc.
.
Custos -
deve ser relacionada com tnna
inna avaliação
avaliaçao cuidadosa dos benefícios
decorrentes, pois a simples verificação dos gastos pode levar a
interpretações deturpadas e pouco significativas da eficiência
dos serviços.
.
Grau de satisfaçao do usuário - relativa aos serviços e materiais disponíveis, bem como ã demanda daqueles nao disponíveis imediata mente.
Analisando os elementos acima, fica claro que a maior dificuldade está na verificação da última variável, e também dos benfícios advindos do uso da infor
maçao. Existem muitos aspectos que precisam ser melhor observados, por exemplo: o aumento de habilidade na utilização dos serviços bibliotecários em con
cm
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sequência de um programa de treinamento de usuário; o grau de eficiência
do "browsing" para atualização e aquisição de novas idéias, sem falar na
utilização efetiva dos materiais da biblioteca e da influencia da propria
própria
informação na vida das pessoas.
3.
PORQUE AVALIAR
É no serviço de referência que se evidencia o contato pessoal do biblio^
tecário com o usuário da biblioteca.
tecãrio
As funções de atendimento ao público abrangem diferentes atividades,
como respostas a questões simples e complexas, instrução do leitor no uso
da biblioteca e recursos de informação, e todas as tarefas que visam ã organizaçao
ganização e disseminação da informação.
Partindo do princípio de que o serviço aos leitores constitui o produto
final de todo o trabalho bibliotecário, pode-se apontar algumas razoes
razões para
medir a eficiência deste serviço:
.
.
.
.
.
.
legitimar a existência da própria biblioteca junto ã instituição e ãa comunidade ;
justificar os custos do serviço, como argumento na alocaçao de recursos
financeiros;
justificar a aquisição, manutenção e remanejamento da coleção de refere^
referen
cia;
manter ou reorganizar as tarefas típicas do departamento de referencia,
visando ã sua maior eficiência;
demonstrar a necessidade de pessoal qualificado e treinado para o desempenho das tarefas específicas;
comprovar a adequaçao ou inadequaçao
inadequação do espaço frsico,
físico, materiais, equipa^
mentos etc, destinados ao serviço de referencia.
4. COMO
CCMO AVALIAR
Antes de abordar as técnicas de avaliação do serviço de referência, é
preciso lembrar que bibliotecas e outros serviços de informação fazem parte
de sistemas mais amplos, cujos objetivos não
nao podem ser relegados a um plano
secundário, e operam dentro de um contexto político, social e econômico.
Outro ponto que precisa ficar claro é que nao
não se pode pretender que todas
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�204
as necessidades de informação de todos os usuários, reais e potenciais, sejam atendidas num mesmo nível; daí a importância de considerar as prioridades de atendimento previamente estabelecidas.
Quanto aos métodos de avaliação, um estudo da literatura do assunto indica que as primeiras medidas utilizadas consistiram na simples enumeração
das questões recebidas pela biblioteca. Uma evolução deste método resultou
na classificação das questões de referência pelo tipo, assunto e propósito,
tentando categorizar as consultas, forma/conteúdo das respostas, e questões
não respondidas.
Posteriormente, estabeleceu-se o uso da estatística, empregada desde
1870 nas bibliotecas americanas, e até hoje amplamente utilizada pela maioria das bibliotecas. Apesar de ser um método quantitativo, com deficiência quanto ã confiabilidade e abrangência dos dados, os estudos estatísticos podem levar a resultados qualitativos, através da análise comparativa.
Mais recentemente, os métodos de avaliação do serviço de referência tem
recebido crescente atenção
atençao dos estudiosos, com aplicação
aplicaçao de modelos e técnicas matemáticas como a pesquisa operacional e a análise de sistemas. Podem
ser citados os estudos de Hamburg (5) para verificação dos benefícios da biblioteca, atuando de forma passiva ou ativa, e os modelos de análise desenvolvidos por Wessel (15): SCORE (Services components reliability and efficiency) que possibilita a determinação do desempenho da administraçao da biblioteca, no emprego de recursos para a maior eficácia, de acordo com os objetivos estabelecidos; SCOUT (Services components utility) que visa a conseguir uma condição de equilíbrio operacional entre os departamentos da biblioteca; CORE (Correlation, regression and effectiveness), uma forma de estabelecer padrões de desempenho, medindo o custo e a qualidade do produto; GAME
(Group attainment and methods) que é um tipo de análise operacional com o objetivo de desenvolver métodos e padrões de tempo e custos, para a normalização
do trabalho e eliminação de tarefas desnecessárias.
Outro método, citado por Katz (11) consiste em estudar o desempenho do bibliotecário de referência, com apresentaçao de uma lista de questões segundo
uma escala de dificuldade. 0 exame das respostas é feito segundo critérios de
exatidão e tempo dispendido. Há muitas variáveis que interferem nesta análise,
desde o tipo e grau de dificuldade das questões, até a formação, treinamento e
experiência do bibliotecário, mas o resultado pode sugerir, pelo menos, o nível
de qualidade do serviço prestado.
Além desses, são também empregados, em grande escala, os métodos da pesqui-
cm
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JÇs?
1
12
1
13
14
�205
sa social, utilizando questionários, entrevistas, observação direta e outros.
Por serem suficientemente conhecidos, não cabe aqui discuti-los.
4.1
Limitações
Embora seja atividade da maior importância, a avaliação do serviço de referencia sofre limitações, e isto se deve a diferentes fatores.
A própria
propria conceituaçao
conceituação de serviço de referência ainda não foi estabelecida de forma clara e precisa. Nao
Não há um consenso quanto ã filosofia, objetivos
e abrangência dos serviços ao público.
Também as tarefas especificas
específicas do serviço de referência não
nao se encontram
bem definidas, o mesmo acontecendo com a unidade de medida a ser utilizada, a
questão de referência. Segundo M.C. Schendler (13) "a unidade de medida, no
caso do trabalho de referência, deve ser inevitavelmente a questão de referênCia •
Mas, nao há uma concordância sobre o que seja "questão de referência",
sendo os critérios de tempo de resposta, quantidade de fontes consultadas e
forma/conteúdo das respostas os mais utilizados para sua categorizaçao.
categorização. Este
problema contraria os requisitos mínimos para a eficiência de uma unidade de
medida, identificados por Richard L. Meier (13):
.
ser claramente definida, sem ambigUidades;
ambigílidades;
.
permitir comparaçao entre instituições que fornecem o mesmo serviço;
.
ser contada por técnicas fáceis e aceitas;
.
não ser maior que a menor transação típica.
Outro fator que concorre para limitar o trabalho de avaliaçao refere-se ã
inexistência e/ou inadequaçao
inadequação de padrões para o serviço de referencia, mesmo
nao são fórmulas mágicas na mensuração
mensuraçao de serviços
considerando que os padrões não
Examinando os padrões estabelecidos por diferentes tipos de biblioteca, verifica-se uma preocupação acentuada com a coleção (tamanho e forma) e pessoal, em
detrimento de maior consideração quanto ã qualidade dos serviços prestados.
5.
A AVALIAÇÃO EM BIBLIOTECAS BRASILEIRAS
.
No caso das bibliotecas brasileiras, a situação normalmente encontrada êé a
falta de atividades de avaliação de qualquer serviço. ÊÉ comum verificar-se uma
simples contagem, limitada a medir volume-e
volume e constatar o óbvio, sem uma preocupação maior com a análise qualitativa, que forneça subsídios para melhoria do
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ii
12
13
14
�206
desempenho. Tal fato se deve, muitas vezes, ao desconhecimento das técnicas
avaliação, e mesmo a uma certa indiferença quanto àã sua importância e nede avaliaçao,
cessidade para o processo de planejamento. Aliado a isto, o despreparo mat£
mate^
mático de grande parte dos profissionais de biblioteconomia coloca barreiras
mãtico
ao emprego de modelos operacionais mais complexos. São, no entanto, passíveis
de aplicação em nossas bibliotecas os diferentes métodos de pesquisa social,
além de estudos de usuários, que possibilitam o aumento de eficiência do serviço bibliotecário.
6.
CONCLUSÃO
Podemos resumir algumas conclusões:
..
A avaliação dos serviços de referência é incomparavelmente mais complexa
do que a realizada em outros setores da biblioteca, devido ao envolvimento de fatores pessoais e ãs características próprias desse serviço.
..
Há grande ênfase nos aspectos quantitativos e operacionais, em detrimento
de maior enfoque de outros fatores,como por exemplo: motivação, aprendizagem, interação do usuário com a biblioteca etc.
..
Existe uma grande deficiência de métodos de avaliação do serviço de referência, bem como de padrões aceitáveis que possam servir de base para essa
avaliaçao.
SUGESTÃO:
Diante dos problemas que envolvem o trabalho de avaliação do serviço de
referência, gostaríamos de sugerir que as técnicas de avaliação sejam estudadas de forma sistemática, possibilitando a criaçao de modelos aplicáveis ãs bibliotecas brasileiras.
ABSTRACT
The evaluation as an important function in the planning process. The what,
why, how, and limitations of evaluating reference Services.
services. A brief consideration of evaluation in Brazilian libraries.
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�207
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1_1
1^ (4)
(
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Avaliação do serviço de referência: algumas considerações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Andrade, Ana Maria Cardoso de
Magalhães, Maria Helena de Andrade
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Serviço de Referência
Description
An account of the resource
Avaliação como função importante no processo de planejamento. O que avaliar no serviço de referência, o porquê, como, e as limitações desta atividade. Consideração da avaliação em bibliotecas brasileiras.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1951/cbbd1979_doc14.pdf
e17d13422c27c19e96628534cf7a2c21
PDF Text
Text
177
A FORMAÇÃO DOS USUÃRIOS NO MEIO UNIVERSITÁRIO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
(1974-1978)
CDD
028.7
CDU
028:027.7
AH-TIN AH-TON*
Bibliotecária
DENISE HAUSER VALÉRIO*
VALÊRIO*
Bibliotecária CRB-9/192
RESUMO;
RESUMO:
Atualizaçao de um artigo de revisão publicado em 1974, por Alban Daumas
Bibliothèques de France, sobre a formação do usuário de bino Bulletin des Bjbliothèques
bliotecas no meio universitário. Analisa-se aqui, os artigos publicados de
1974 até meados de 1.978, enfocando aspectos deste ensino nos diferentes ancs
do curriculum universitário: orientação para os calouros e a formação biblÍ£
biblio^
gráfica propriamente dita para os bacharelandos, doutorandos e pesquisadores.
Finalmente, destaca-se os principais pontos a considerar no planejamento de
um programa de formação, visando preparar os leitores para um melhor uso de
bibliotecas e centros de documentação.
*•k
As autoras participaram do curso da "Ecole Nationale Superieure des
Bibliothèques" em Lyon (França) em 1978, tendo obtido o "Diplome
Superieur des Bibliothèques". Curso que deu origem a este trabalho.
Digitalizado
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�178
Como as bibliotecas em geral e as brasileiras, em particular, sofrem com
sérias restrições orçamentárias e devem formular sua pdítica
pditica de prioridades,
torna-se indispensável refletir sobre os meios de aumentar sua eficácia, permanecendo fiel ãs suas funções essenciais. A formação
formaçao dos usuários para a uü
ud
lizaçao de bibliotecas é um assunto em pauta desde muitos anos e ié interessa^
interessan
te saber qual ié esta formaçao, onde é realizada, por quem e para quem ela
e
dirigida. A pesquisa foi deliberadamente limitada ao meio universitário onde
este tipo de formaçao tem sido mais desenvolvido.
referências foi assinalada através da consulta ao
Uma literatura de 63 referências^
Bulletin Signalétique du Centre National de la Recherche Scientifique (C.KRS.) ,
Section 101, e pda
pàa interrogação cb’^tograme
do^^tograme Applique
Appliqué ã la Selection
Sélection et ã
la
Compilation Automatiques de la Littérature" (PASCAL). Entretanto os artigos
sao na sua maioria teóricos nao
são
não indo muito além de recomendações e conselhos.
M.B.Stevenson diz, a respeito desse tipo de literatura, que se tem a impressão
de já ter lido os textos há alguns anos, pois não apresentam grandes novidades. 26 Quanto aos autores que relatam suas experiências práticas, embora
quase todos contem o mesmo, as informações variam conforme os países, estabelecimentos e até disciplinas de uma mesma universidade. Além disso certos a£
tigos se referem a uma disciplina numa instituição precisa de um pais determ^
determi^
nado, o que parece significar que esta formação
formaçao não
nao é válida para todo o pais.
Esta diversidade de aspectos obrigou o uso de quadros e tabelas para analisar
a literatura e reunir as tendências gerais.
0 ponto de partida deste estudo foi o artigo de Alban Daumas, publicado
em 1974 e que atualiza o assunto até esta data. Julgando interessante atuali
an
atuaK
za-lo a fim de ver o que foi feito desde então, esta pesquisa teve por base
os artigos que surgiram entre 1974 e 1978. Mas para estudo e análise do a£
sunto foi preciso selecionar os documentos. Escolheu-se sobre tudo os periódicos mais acessíveis para as autoras, ou seja, os encontrados na biblioteca
da Ecole Nationale Supérieure de Bibliothêques e nas bibliotecas universitárias de Lyon (França). A barreira linguística impossibilitou a análise dos
artigos russos, alemaes
alemães e finlandeses. Teria sido interessante desenvolver
entre os métodos de ensino utilizados, o aspecto "auxilio automatizado". Mas
por falta de tempo e não
nao por ausência de literatura, abandonou-se este capícapitulo da análise.
Segundo o que foi lido, uma primeira constataçao se impoe: é o meio cien
tifico, técnico e médico que empenha mais esforços neste tipo de formação.
tífico,
Porém isto é compreensível era
em virtude da quantidade de documentos que deve
ser dominada nestes campos. Quantidade cujo crescimento, embora sinal de v^
talidade, inquieta os membros das comunidades técnica e cientifica.
científica. Em ciên
cias humanas a necessidade de um ensino para o uso dos recursos de uma biblio_
bibli£
teca nao é tao premente, talvez porque o trabalho de base seja feito em texDigitalizado
gentílmente por:
11
12
12
13
13
14
14
�179
tos e os
OS estudantes sejam automaticamente levados ã frequentar a biblioteca
universitária. Michel Butor diz que a universidade é antes de tudo uma biblioteca, em torno da qual existe um certo número de pessoas que ensinam os
U4 A biblioteca e portanto o centro dos estudos un^
outros como utiliza-la.
utxliza-la.
utilização dos seus recursos aparece como indispensável não
versitários e a utilizaçio
só aos estudantes mas a todos os que participam do mundo universitário, isto
é,
i, professores e bibliotecários. Entretanto em todos os domínios, cientif^
científ^
CO ou literário, a formaçao está longe de atender aos mínimos requisitos de
uma formação ideal atualmente, (ü- p. 17 ). Existe muito a ser feito e
a questão deve ser reconsiderada a fundo em certos países. É preciso bus,car
car na raiz dos problemas para tentar descobrir o que impediu até o presente o desenvolvimento deste tipo de aprendizado, sendo que talvez alí esteja
a solução.
soluçqo.
PONTO DE PARTIDA DO TRABALHO: UM ARTIGO DE ALBAN DAUMAS®
DAUMAS^
Na revisão bibliográfica apresentada em 1974 sobre a formação do usuário, A. Daumas partiu da constataçao que este problema esta
está na ordem do dia
desde há vários anos e que os bibliotecários conscientizaram-se que esta fo£
for^
maçao éi uma das condiçoes para uma melhor exploração das bibliotecas e dos
organismos de documentação.^
Este trabalho visa a atualizaçao
atualização do citado artigo até meados de 1978.
Nao foi seguido o mesmo plano de Daumas que falou da formaçao pais por pais.
Aqui o problema foi estudado a partir das suas conclusões, ou seja: que esta orientação nas universidades já existe em vários países e em diferentes
níveis. A.Daumas ressalta que nas escolas de biblioteconomia e documentaçac^
maior atenção deve ser dada ao papel de orientador, de formador de usuários
que devem ter os profissionais da informação, além de já disporem de certas
qualidades: elevado nível de conhecimentos, interesse, paciência, tenacidade, personalidade, clareza de expressão. Os responsáveis por estas escolas
devem insistir ninna
numa metodologia da pesquisa e na importância do conhecimento do usuário pois é importante conhecer sua psicologia, seu nível de instrução, sua mentalidade, suas necessidades presentes e prováveis num futuro
próximo. Importante é também poder separá-los em categorias definidas.
As
bibliotecas e centros de documentação além de manuais de orientação bibliográfica e metodologia documentaria, devem ter locais que se prestem aos tra^
tr£
balhos práticos. A formação bibliográfica deve beneficiar do apoio dos pr£
pro^
ensina^
fessores e poderes públicos e começar desde a escola primária ou do ensina»
secundário. Na França um passo já foi dado neste sentido pela criaçao de
vagas para encarregados do serviço de documentação e informação do segundo
grau.
cm
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gentilmente por:
II
12
13
1
�180
Os programas de formação de usuários variam conforme são organizados em
universidades ou instituições especializadas, sendo então, mais gerais ou mais
específicos. Na maioria das vezes não
nao passamde exposições feitas no fim de ou
tro curso ou conferência cientifica e técnica. Deveriam sempre ser seguidostfe
seguidos tfe
trabalhos práticos.
Os principais pontos do programa de formaçao
formação devem enfatizar: necessidade
de informação científica e técnica no país interessado e no mundo inteiro, características gerais, importância e tipos de fontes de informação, organização
dos sistemas documentários e de redes de bibliotecas em nível nacional e inter
nacional, instrumentos de busca da informação (catálogos, fichários, bibliogr£
bibliogra
fias, periódicos, boletins, etc.), sistemas de classificação, técnicas modernas
de tratamento e recuperação da informação, tipos de trabalhos de documentação
(análise e estudos documentários) e as tendências da evolução da informação e
da documentação.
Tanto estudantes quanto bibliotecários frequentemente se queixam de insuficiência no acervo das bibliotecas. A. Daumas está convencido de que se os
acervos fossem melhor utilizados e explorados, eles seriam suficientes.
FORMAÇÃO DOS USUÃRIOS NO MEIO UNIVERSITÁRIO SEGUNDO OS ARTIGOS PUBLICADOS ENTRE
1974 e 1978.
A formação dos usuários de biblioteca universitária se faz geralmente em
três níveis:
j,jv.-.1. ^ ^
X.vjj, ingressar
•
cijjl , 5,8,9,10,21,23,
- para os debutantes
que acabam
de
na cujl
faculdade
26,29.
►
j ano e bacharelandos
vu-ij
1.3,5,8,9,10,17,19,21,
1,3,5,8,9,10,17,19,21,
- para os estudantes
de segundo
»»»»» » » » »
23,26.
.11 •* 3 ’* 5 •» 8 »* 9 >»
- para os posgraduados
que preparam doutorado e os pesquisadores
10,17,19,21,22,23,26,28.
Os debutantes: a orientação
Para os calouros a formaçao é feita sob forma de orientação. Varia confor
estabelecimentos , mas em geral compoe-se de uma introdução ã biblioteca
me os estabelecimentos,
que serve para localizá-la fisicamente, tornar conhecido seu acervo em linhas
rais, sua disposição, seu pessoal, os serviços oferecidos e explicações
sobre
os catálogos e a classificação. Introdução esta que pode ser feita de diferentes
maneiras:
- visita ã biblioteca, acompanhada ou individual.
A visita guiada se faz em pequenos grupos sob a direção seja de um professor, oo
mo na secçao de ciências e letras da Biblioteca Interuniversitária de Gr^’Grf’- ble
(França), seja de um bibliotecário como comumente na ^nglaterra , e na AiblioàiblioDigitalizado
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Scan
Sys
ii
ll
12
13
14
�181
31
teca Universitária de Lavai (Quebec) , seja
sejd de um membro pessoal da biblio- . 10
teca, como na Suecia
Suicia^*^.
As opinioes
opiniões estão divididas sobre este método. Pode oferecer vantagens
se colocada antes de uma conferência ou palestra, tornando os estudantes mais
receptivos ãs explicações do formador; se colocada depois pode servir de iliB
ilis
tração ã conferência.
conferência, Mas segundo Nancy^^Hlbrant^*^
Nancy FjJMlbrant^^ ela apresenta mais desvantagens a considerar: o guia não ê sempre um bibliotecário ou se ê, não ê
sempre que está bem preparado. Além do mais, estas visitas são feitas quando os estudantes não estão motivados para o uso da biblioteca, pouco partic_i
partic^
pando da aprendizagem e seguindo passivamente as diferentes fases da apresen
apreseti
tação. Na terceira ou quarta parte da visita, a maioria não escuta mais.
Do ponto de vista administrativo, estas visitas exigem muito tempo do pessoal
da biblioteca.
Na América do Norte e Inglaterra estão usando cada vez mais a televisão
e video tapes para substituir estas visitas. Alguns bibliotecários acham qie
— ã biblioteca 26
se trata do melhor meio de introdução
A visita individual é feita sobretudo com auxilio de material auto educativo: sinalizações visuais (coloridas de preferência), como an
em muitas bibli£
biblio
.
.
22
tecas universitárias de Lyon^;
Lyon . ; guias impressos, como na Faculdade de Arte da
.
de New York em Stony Brook21 , nas bibliotecas universitárias
State University
23
.
1•
inglesas em geral e na Faculdade de Medicina de Clermond-Ferrand (França) ’
21
.
~
, .
~
guias gravados (audiotapes)
e as informações dadas no proprio balcao de
~ como na maioria
. . das bibliotecas
. .
1 ’ 22
informações
- Material auto educativo.
Aparece como um método válido para ajudar os novos usuários pois permite que
procedam a seu próprio ritmo. Todavia é insuficiente se naõ for completado
por uma conferência ou visita guiada por um especialista. ÊÉ importante esc£
esco
lher o momento mais propicio para distribuir os guias impressos aos estudantes. Nunca no início do ano letivo, pois os estudantes recebem muitos documentos neste período e nao leem então tais guias. A biblioteca Universitária
de Chalmers (Suécia) distribui apenas uma folha sobre a biblioteca,sendo que
um guia ilustrado é entregue algumas semanas mais tarde. Ao planejar um guÊ
guia
o bibliotecário deve ter sempre o usuário em mente, evitando assim os jargos
profissionais. Além do mais ele deve ser pequeno,
pequeno,sintético
sintético e atraente^*^. Uma
comparaçao de oito guias de bibliotecas australianas, neozelandêsas e inglêccmparaçao
sas, mostrou que a maioria deles são medíocres do ponto de vista desenho e t^
pografia. Apresentam erros bibliográficos, de indexação e assuntos vagos.
Por outro lado, nos Estados Unidos estes guias são
sao mais leves, personalizadís
personalizadjs
.
26
e humorísticos^^.
humorísticos
cm
Digitalizado
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�s—
r
182
- Formação individual.
A formação individual no balcão de informações é considerada dos melhores m£
. todos para a orientação. Ê um atendimento personalizado, eficaz porque o estudante está motivado. Ele participa ativamente no processo de aprendizagem,
recebendo a informação de um profissional. Entretanto esta imagem nao coinci^
coinc^
de sempre com a realidade: fadiga do bibliotecário após muitas perguntas, timidez dos estudantes, a informação do bibliotecário responde um problema preciso do estudante e não todos ,os
os outros problemas não
nao formulados que o estudbn
estudan
...tenha
t, 10
te
- Conferências ou cursos.
Eles são um outro método bastante usado, sobretudo para grandes grupos como na
—
~
Suécia, na Biblioteca da Universidade Técnica
de Chalmers 8 ; algumas vezes são
.23
obrigatorios como na Alemanha e na Gra-Bretanha em Sheffield ; nos Estados
21
b£
Unidos, na Faculdade de Arte de Stony Brook ; na França, na Biblioteca de L£
tras de Grenoble e na Escola Superior de Comércio e Administração de Empresas
(E.S.C.A.E.) em Marseille Luminy, onde o bibliotecário primeiro atrai os estu^
estu
audiovisuais são frequentemen^
dantes com um curso de leitura dinâmica. Meios audbvisuais
frequentemen
sao muito empregados na Su^
Sué^
te usados para ilustrá-los. Filmes e video tapes são
cia^*^. Estados Unidos^^, mas pouco usados na Grã-Bretanha onde os slides sao
cia^^.
mais populares 26 , salvo em casos isolados como na Universidade de Liechester.
Entre as vantagens das conferências ou cursos, inclui-se o fato de ofer£
ofere^
cerem uma visão geral da biblioteca e para suscitar o interêsse. Podem também ser aplicados em auditórios de diferentes tamanhos. No que concerne os
incovenientes, as conferências dificilmente permitem um diálogo entre professor e alunos, e estes últimos raramente acompanham a elocução do professor,
motivo pelo qual este método foi criticado pelo estudantes^? Torna-se necessária a distribuição de folhetos após a conferência.
É importante frisar que os métodos de introdução ã biblioteca sao frequentemente combinados na maior parte das instituições, por exemplo: conferên
conferen
.
19,23
cias, guias, visitas
- Meios audio-visuais.
Têm a vantagem de poder reproduzir uma situação real que pode ser util:
- para introduzir um estudo de caso mostrando o comportamento do novo aluno
chegando na biblioteca. Isto provoca nos espectadores uma conscientização pe^
. ~ de situações
.
- 20 ;
-20
lo jogo de transposição
- para que o pessoal da biblioteca que não está em contacto com os usuários se
_
20
de- conta do comportamento destes 20
Os video-tapes podem ser apresentados em sistemas de televisão internos, utilizando os melhores professores disponíveis. Como material gravado, podem ser
usados muitas vezes e para auditórios de diferentes tamanhos proporcionando
• de pessoal 21 e coiqpensando
economia
compensando o custo do sistema.
cm
1
i
Digitalizado
gentilmente por:
ujyjj II
�183
As opiniões
opinioes divergem quanto ao melhor momento para ser dada esta orientação. Em geral ela é feita durante as primeiras semanas do ano letivo^*^.
letivo^^.
Este momento é talvez inadequado porque o estudante luta para se adaptar ã
vida universitária e tem outras preocupações do que biblioteca,
bibEoteca, que, no come^
comje
ço do ano tem uma vaga conexão com os estudos^^’.
estudos^*^’. Por isso, certas bibli£
tecas universitárias na Grã-Bretanha preferem organizar as sessões de introdução mais tarde durante o ano, quando os estudantes já experimentarem alguns
problemas no uso da biblioteca 26
Entretanto nesta primeira orientação ao calouro tudo áé variável;
não
há programa modelo: nem para o momento que dever ser aplicado, nem para o cm
teúdo, nem para forma e duraçao. Quanto ã duraçao, pode ir de dez minutos ã
~ demeia hora ou mais 26 . No que concerne os métodos, a escolha e apreciação
pende dos indivíduos. Hills afirma que o melhor é aquele que prende mais aü
vamente os sentidos do aluno^
aluno^, por exemplo, os audio visuais.Mas segundo
a enquete de A. Lanet, 48% dos estudantes interpelados em oito bibliotecas
universitárias de Lyon, preferem as sinalizações visuais, enquanto que apenas
. visuais
.
22
5% apreciam as conferências
ilustradas por meios audio
Library Orientation Instruction Exchange (LOEX) propõe entre outros, os
mesmos pontos correntemente usados na orientação dos calouros: visitas, guias
impressos, apresentações audio visuais^^.
Na Universidade de Lieges
Lièges (Bélgica) esta orientação corresponde ao nível
geral dos estudantes de segundo ciclo 19 . Na Biblioteca Universitária de Lavai
.
- Letras da Biblioteca
. .
.
(Quebec) 29 e em Montpelier
(Secçao
Inter universitária),
esta introdução é orientada para especialização do aluno de primeiro ano.
ESTUDANTES DO SEGUNDO E TERCEIRO CICLO: A FORMAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Esta formação bibliográfica consiste sobretudo numa introdução geral p£
ra o segundo nível e uma formaçaoimis
formaçao nais especializada para o terceiro ciclo,
em geral 23 , na KSHA.E.
como na Universidade de Leichester 3 , na Gra-Bretanha
E.SC.A.E.
Marseille-Luminy^.
Da mesma forma que para a orientação, seu conteúdo varia de um país a
outro, de um estabelecí
■r a outro e mesmo de uma disciplina outra numa
mesma escola 26 ’ 3 . Além do mais, numa mesma disciplina as necessidades variam
ao correr dos anos. Na Inglaterra, a formação bibliográfica é destinada ao
segundo nível mais do que ao terceiro, e aos estudantes em ciências e técni^
técni_
cas mais do que em ciências humanas. Esta formação se compõe principalmente de uma apresentaçao das fontes documentárias (literatura primária,
primaria, secun
dária, terciária), das redes de ihformaçao
informação (organismos de documentação), dos
principais instrumentos de referencia (seleção de bibliografias) e explica-
cm
Digitalizado
gentil mente por:
gentilmente
ii
11
12
12
13
13
14
14
�184
necessidades das disciplinas, opçoes
opções suplementares são anexadas ao programa
tais como: conhecimento e redação de resumos, patentes, publicações oficiais...
oficiais.
...e pesquisa documentaria automatizada (SDI, sistema em conversacional) ’
29.
Em geral o ensino bibliográfico é feito da seguinte maneira: conferên. cias, seminários,
trabalhos dirigidos3 ’ 14 introduzem a literatura do assunto ilustrada com audio visual. Isto prepara o usuário para os trabalhos piá
prâ
19
5
ticos que vem em seguida, como na Bélgica e na França . A ajuda individual
e a instrução pogranach
pDgranach sao
são também métodos aplicados nesta fase da formação.
- Conferências.
Sao um meio adequado só
sõ para uma introdução geral e não para a formação bibliográfica propriamente dita, pois seriam então um catálogo enumerativo de
- . bibliográficas.
referencias
Em Leichester3 e em Clermond Ferrand 1 , folhetos
são distribuídos após as conferências.
- Seminários.
Constituem uma outra tendência
tendencia para o ensino de pesquisa bibliográfica. Nos
Estados Unidos, na Faculdade de Arte de New York, estes seminários têm lugar
~ obrinum setor apropriado da biblioteca 21 . Na Inglaterra, em SMfield,
Sláfield, sao
- . 26
gatorlos
gatorios
- Meios audio visuais.
Os mais usados sao os slides sonoros (tape slides), como nas bibliotecas Un^
. suecas
■
8,10 e britanicas
.
17 , os video
. , tapes como em Lieges
,Lièges na Belversitárias
versitarias
br itânicas^^,
Bél19
.
.
5
gica os retro projetores como em Marseille-Luminy, na França . A Standing
Conference on National and University Libraries (SCONUL) coordena a produção
de slides sonoros para bibliotecas e suas fontes. Podem ser empregados para
formaçao dos leitores em todos os níveis, mas mais particularmente para o en
sino bibliográfico. Introduction to information retrieval e Güide to the use
siro
of literature in medicine and related subjects sao
são exemplos deste tipo de ma
m£
terial, usados na Suécia, secçao biomédica de Gothenburg. 0 segundo exemplo
feriai,
mostra que SCONUL prepara programas para disciplinas bem distintas e definidas 10,17
Os estudantes apreciam os slides sonoros porque têm efeito pedagógico
imediato. Segundo uma avaliaçao
avaliação de um destes programas: Guide to abstracting
and indexing Services,
services, mencionada num artigo de Nancy FjSllbrant^^,
Fjällbrant^^, ,90%
90% dos
alunos afirmam que este tipo de apresentação
apresentaçao lhes agradou e 80% achou útil.
Este é um instrumento pedagógico ideal para comunicar o tipo de informação
que se quer numa orientação bibliográfica, por exemplo: extratos de livros
de referência^^. Apresenta também outras vantagens:
Digitalizado
gentilmente por:
♦
�185
-flexibilidade: pode ser usado tanto para ensino de grupo como para ajuda in
vidual;
disponibilidade constante: o usuário pode se servir sem a presença do bibliotecário, cada vez que achar necessário;
- simplicidade e facilidade de emprego e conservação;
- baixo custo de produção, sobretudo se preparado pelos próprios bibliotecários ;
- fácil atualização;
- possibilidade de mostrar as cores dos livros, permitindo ao estudante idai
tificá-los mais facilmente.
Os slides sonoros sao um método eficaz porque reúnem os sentidos auditivo e
visual^^. Conforme a enquete de N. FJÂlbrant
FJSlbfant em 197A,
1974, aproximadamente a metade de cinquenta e três universidade britânicas usa os meios audio visuais
e o emprego de slides sonoros aumentou^^.
Os dois outrosmeios de audio visuais, video tapes e retro-projetores têm o
incoveniente de serem caros. Além do mais o video tape êé dispensável nesta
etapa da formação pois o movimento não éi essencial para compreensão do ens^
no bibliográfico.
- Trabalhos práticos.
Compreendem a maior parte desta formaçao
formação pois o aluno pode colocar em prati^
práti^
ca o que aprendeu nas aulas teóricas, manipular o material de referência e
fazer uma pesquisa documentária na sua disciplina ou assunto de pesquisa.
0 uso inteligente dos recursos de uma biblioteca Óe uma habilidade que deve
ser adquirida pela prática e nao
não em cursos magistrais. Além
Alem disso o usuário
participa ativamente nos processos de aprendizagem através dos trabalhos pm
ticos; ele tem um problema em relação com seus estudos e ele o resolve por
que está motivado. Estes são exercícios que usam sua compreensão provocandí
provocando
uma retroação (feedback) porque o usuário assite aos seus próprios passos ,
- •
ij j
suas próprias
dificuldades
e seus progressos. A motivaçao aumenta 10,17,29
3 23 26
Os trabalhos práticos são empregados sobretudo na Inglaterra ’ ’ , na Bé_l
Bél^
19
X9
21 2A 31
1
gica , nos Estados Unidos ’ ’ , na França, em Clermont-Ferrand , na FaSué^
culdade de Letras e de Ciências de Grenoble e em Marseille-Luminy^ e na Su^
.
10
cia
Os seminários organizados pela National Lending Library sobre o uso da
documentação
entaçao em ciências naturais,
natura
medicina e ciências sociais têm
tem também va^
v^
10,17
lorizado os trabalhos práticos^^’^^.
práticos^
Auxílio individual.
- Auxilio
Embora apropriado para esta formação tem um inconveniente: há muitos estuc’.
estuda^
m
.17
,17
^ A Cl A
a1
era/^m irol
01
ooi-a
a ra^.an nn-rmip
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cm
1
2
3
Digitalizado
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gentilmente
II
11
12
12
13
13
14
14
�186
os guias bibliográficos impressos sejam bastante usados na Inglaterra onde N.
Fjällbrant assinala que 58% das bibliotecas universitárias se servem. A infcr
FjHllbrant
infor
mação impressa sob forma de guia tem a vantagem de estar disponível quando o
leitor tem necessidade e uma demonstração visual pode ser anexada por meio de
desenhos ou figuras^^. Na Grã-Bretanha encontramos ®is
seis tipos de guias:
-Guias para fontes específicas, como o Chemical Abstracts;
-Guias para literatura de uma disciplina particular;
-Guias para orientação das técnicas usadas para redação
redaçao de dissertações, teses
relatórios...;;
relatórios...
-Guias para tipos específicos de serviços "abstracting and indexing Services";
services";
-Guias para diferentes gêneros de documentos conD
cono as publicações oficiais;
^
j Leitor
T •
26
-Guias
do
Para evitar duplicação de esforços , a British Library Lending Division
conserva uma coleção destes guias colocando-os ã disposição das bibliotecas in
teressadas^^. Na secção biomêdioa
biomédioa da Biblioteca Inter Universitária de Lyon
(França) um guia impresso: A pesquisa bibliográfica para uma tese de medicina,
de Annie Gachon, bibliotecária chefe da seção, foi publicado em 1974 e reeditado em 1975^^.
1975 . EÉ preciso frisar que na França há poucos manuais ou guias b^
bliográficos, mas nos últimos anos apareceram as obras de H.Desvals: Comment
organiser sa docimientation
documentatíon scientifique, 1975; de Jasques Archimbaud, bibliote^
cario na seção de Clermont Ferrand: Introduction ã la bibliographie; e Guide
pratique des etudes médicales,
midicales, de Jasques Herant, 1976.
-Instrução programada.
Pode ser realizada por uma variedade de métodos: livro, projeção automática de
slides e auxílio do computador (Computer
(computer - assisted instruction, C.A.I.).
ÉE
um bom método porque reune os quatro fatores,que,
fatores que, segundo Hills^^, garantem a
eficácia do ensino:
- Compreensão, o usuário trabalha a seu próprio ritmo;
- Atividade;
- Retroação (feedback);
- Motivação.
Motivaçao.
Entretanto a instrução programada isola os alunos, o que é bom para os in
trovertidos, mas incomoda os extrovertidos que precisam da companhia e da concorrência de uma classe para progredir. A Ohio State University, a Denver
University e a Illinois University adotam o C.A.I.^^’^^.
C.A.I.^*^’^^. Segundo uma comparaçao entre os estudantes que seguiram este tipo de formaçao e os que tiveram
tiveram- os
métodos tradicionais, nao foi notada diferença nos conhecimentos. Hã vantagens
na combinação de instrução programada e trabalhos práticos^^.
~ na Inglaterra ela varia de uma
No que concerne a duraçao,
duração,
ima a trinta horas 26
e na Universidade de Leicester, por exemplo, em Licença de Comércio, ela dura
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
11
12
13
14
�187
só três horas; nos Estados Unidos, na Universidade de Medicina de Carolina do
Sul, dura oito horas 24 ; na Universidade Duke, Carolina do Norte, vinte horas
- sao
~ consagradas aos estudantes de enfermagem31 ; na Bélgica,
de formaçao
na
.
.
.19
Universidade de Lieges, ha um curso de quinze horas
e na Alemanha, os estudantes tem de dez a quinze horas-aula 23
formaçao, recai quase sempre antes de um trabalho (È
(i
Quanto ao momento da formação,
pesquisa no terceiro e quarto ano de faculdade, quando a motivação é mais forte e a necessidade imediata. Todavia, a variedade sendo uma das'
das principais
características da formação
formaçao dos usuários, no segundo ano de Licença em Ciências
Químicas da Universidade de Leicester, os alunos já são preparados para o trabalho de pesquisa do quarto ano ou para futura vida profissional nas industrias3
PLANEJAMENTO DE UM PROGRAMA DE FORMAÇAO
FORMAÇÃO DOS USUÁRIOS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁ
UNIVERSITÃ
RIAS
Comparando-se o artigo de A.Daumas que trata da formação atê
até 1974 e os ar_
ar^
tigos publicados de 1974 a 1978 que foram aqui analisados, êé preciso dizer que:
- Daumas foi breve a respeito das razoes
razois pelas quais deve existir esta formaçao, enquanto os outros autores insistem mais sobre o assunto;
-nao houveram muitas mudanças neste campo.
Efetivamente, nada existe de novo desde que se tentou formar usuários segundo
as recomendações propostas pela Library Association, na Inglaterra em 1949 ,
salvo a introdução do auxílio
auxilio automatizado nos métodos de ensino, durante es.tes últimos
'I.-10,16,26
„ j
^
- esta evo
Ultimos anos
. Pode-se
perguntar então, se esta formaçao
luindo ou se atravessa um período de estagnação. Somos levados a crer, antes
na segunda hipótese. Para que este tipo de formação progrida, ê preciso concebe-la de novo, reconsiderar todos os pontos importantes no planejamento de
um programa de formação
formaçao de usuários, ou seja, seus fins e objetivos, as neces
sidades dos usuários, o conteúdo e os métodos, a integração do ensino, a coope
raçao, a sensibilização, a motivação, a avaliação...
- Fins e objetivos:
Trata-se de um dos passos mais importantes no planejamento, pois dele de
pendem todos os outros. No entanto para formular os fins e objetivos, êé indis
pensavel que se conheça antes as necessidades dos usuários. Estes últimos pre
pre^
cisam sentir-se ã vontade na literatura do seu campo, capazes de escolher e
dominar a informação que lhes será mais útil entre toda a massa documentária
que aumenta sem cessar. Por isso, o ideal seria uma combinação e uma cooper^
coopera^
Digitalizado
gentilmente por:
-li'
�188
ção entre bibliotecários, formadores, professores e estudantes para determinar
os fins e objetivos desta formaçao,
formação, em relação com as necessidades que infeliz
mente não são as mesmas para as diferentes categorias de pessoas concernentes:
- os professores pensam que a biblioteca permite que o estudante atinja sua ma
turidade intelectual afim de se tornar auto suficiente;
- os estudantes esperam encontrar na biblioteca, soluções para suas necessidades imediatas, isto é, seus estudos e seus exames;
- os bibliotecários são da opinião que esta formação permitirá aos estudantes
um uso mais inteligente dos recursos da biblioteca e dos instrumentos que dão
acesso ã documentação;
- os auxiliares de bibliotecário pensam que esta formaçao fará com que os estu
estü
dantes redijam corretamente um pedido de empréstimo^^.
empristimo^^.
Quais deverão ser portanto os fins e objetivos desta formação?
- Os fins:
- permitir que o usuário utilize ao máximo a biblioteca, isto é,
á,
da maneira mais inteligente e conveniente possível durante sais
estudos e adquira assim uma atitude positiva junto a documenta
ção, atitude esta que lhe será útil para toda sua vida profissional ;
- aumentar a exploração qualitativa e quantitativa da biblioteca;
- Os objetivos:
A formaçao deve atingir tres objetivos que visam mudanças nos usuários:
- no plano afetivo: a orientação aos calouros deve criar um cU
ma receptivo, tendendo a mudar a mentalidade e as atitudes dos
estudantes junto ãà biblioteca, se forem negativas no inicio;
- no plano cognitivo: conhecimento dos manuais, guias, materiais
de referência, redes de informação...
- no plano psico-motor: deve provocar o uso efetivo e regular des
recursos bibliográficos, integrando-os nas suas atividades
Eles devem coincidir com a finalidade educativa da universidade e da biblioteca universitária. Até o presente poucos bibliotecários formadores, formularam
seus fins e objetivos antes de programar seu ensino. Entretanto a tendênciamu
tendência mu
da nos Estados Unidos: cada vez mais fins e objetivos são definidos com antece
dência. Esta falta de formulação se explica, porque os bibliotecários não são
educadores e não estão portanto preparados para definir objetivos de formação.
Na Inglaterra, o programa dos slides sonoros do SCONUL
SCONÜL teve um efeito catalis£
catalisa^
dor. Proporcionou ocasião aos bibliotecários de tomarem consciência dos objetivos deste ensino. A orientação da Association of College and Research
Libraries (A.C.R.L.), para formaçao de usuários inclue
indue uma declaraçao modelo
dos objetivos de ensino bibliográfico para o segundo nivel ( undergraduates ).
A finalidade desta declaração modelo êá de estimular os bibliotecários a formu-
cm
Digitalizado
gentilmente por:
ii
12
13
1
�larem seus próprios objetivos
este exemplo de formulação de
tecá Ss'fáfticular
äff ÇáFticular e mesmo no
~
terra, todos os objetivos são
189
e a elaborarem planos para realizá-los. Mas
fins e objetivos pode ser adaptado ã cada biblio
nível da orientação para os debutantes. Na In^
elaborados no plano cognitivo e não afetivo 26 ”
- Conteúdo e integração:
0 conteúdo da formaçao deve ser em relaçao direta com os programas de estudos
dos usuários e ser o mais pertinente possível para o ensino bibliográfico do sb
se
gundo e terceiro nível. Em geral quando os trabalhos práticos se apoiam num
trabalho de pesquisa, a formaçao é largamente suficiente; mas o problema éá que
ha tantos assuntos de trabalhos de pesquisa quanto estudantes . A relação con
am
teudo/programa de estudos é o principal fator de motivação para os estudantes,
que, infelizmente
infelizraente pensam sempre a curto prazo. 0 melhor neste caso é integrar
~ no curriculum universitário
_- considerado como
.
. -..14
. 14 . 0 ensino
.
a formaçao
e^- então
unidade de valor (crédito), como na Licença de Comércio e Administração PÚblica na Universidade de Leicester 3 , na City University e Paisley College na In^^
In^£
26
2X
terra
e na Faculdade de arte de New York . Pode inclusive apresentar coitro
les de aprendizado e exames como acontece para o certificado de fisiologia, na
. .
Faculdade de Medicina
de Lyon (França) 14 , na Universidade de Sheffield
na
26
23
London Business Scholl (Inglaterra) , em certas faculdades alemãs
e na Esc£
.
~ -e
la de Enfermagem na Duke University, Carolina do Norte 31 . Mas a integraçao
integração
difícil no que concerne os estudos interdisciplinares como: farmácia na Univer^
Unive£
- completos 3 . Por outro lado
sidade de Leicester onde os programas ja- estão
e
melhor aceita pelos que preparam tese, pois estes estão motivados pelas
próprias necessidades de pesquisa bibliográfica.
- Motivação:
A atitude dos professores também é fator de motivaçao importante pois eles tem
influência sobre seus alunos. A aceitaçao dos bibliotecários como formadores,
e a integração sistemática da biblioteca nos hábitos de trabalho dos estudantes
~ ho^
~ sao
depende muito do comportamento deles 17 ’ 28 . Em geral os professores nao
ho£
tis ã formação, mas são apáticos e indiferentes. Mesmo se estão de acordo para que tal ensino seja realizado, nada fazem para convencer os ffitudantes
studantes (b sua
importância. E, se os alunos percebem que podem dispensar o uso da biblioteca
para passarem de ano, eles não seguirão a formação^^.
formação
Um outro fator de motivação é o momento propício
propicio de situar este ensino.
Deve
ser dispensado quando percebido como útil e necessário, ou seja, antes de um
trabalho de pesquisa ou no caso dos cursos integrados e controlados por exames.
Como o valor desta formação não é reconhecido, aconselha-se colocar o ensino an
tes ou depois de um curso obrigatório ou importante do ponto de vista dos estu
lantes. Assim será melhor aceito pelos alunos pois já se encontram no local.
Digitalizado
gentilmente por:
�190
26
A escolha das horas e dias não deve ser negligenciada'
negligenciada
!»• Ifr
- Sensibilização:
Para atingir todos estes objetivos é preciso sensibilizar um certo número de
pessoas além dos usuários: diretores de estudos, professores, bibliotecários
e outros funcionários da biblioteca. A formação docvimentária
docvimentãria é um
vim conceito ã
28
implantar, repandir e fazer aceitar . Trata-se portanto de fazer publicida
de, que deve partir da própria biblioteca, cuja demonstração convincente de
seus bons serviços é a melhor argumentação. A seguir é preciso uma forma st.^
va de propaganda através de relações públicas, ir ter com as pessoas lã onde
se encontram: escritórios, laboratórios, restaurantes e cantinas, salas de au
la, residências universitárias... em suma por tudo onde se pode despertar o
interesse delas 26 . Cartas dirigidas aos professores mostrando os planos dos
programas de ensino, são um bom meio de publicidade, usado na Faculdade de Me
. .
.
.
24 . Mas e- evidente que nao
~_ tem~
dicina
de Carolina
do Sul nos Estados Unidos
o valor de um contacto pessoal.
Por que êé importante sensibilizar diretores de estudos e professores?
Com frequência eles mesmos
mesmas não estão familiarizados com os procedimentos
da biblioteca, porque não receberam tal formação durante seus estudos.
Alguns acreditam que os estudantes já adquiriram estes conhecimentos no ensino
secundário. Infelizmente, isto êé raro e mesmo se fosse o caso, os professores nao
não se dão conta de que a situação mudou: os estudantes passam de uma bi
blioteca de colégio para uma biblioteca universitária que tem novas coleções
de livros, nova classificação, novas indexações... e que suas necessidades do
cumentárias não são mais as mesmas.
Se os professores aceitam tal formação, a maior parte deles não está cm
ccn
vencida que os bibliotecários sejam competentes para desempenhar tal ensino,
a menos que sejam diplomados nas disciplinas específicas. 0 que explica por
que os bibliotecários são
sao melhor aceitos no nível escolar para o ensino liblio
Üblio
- . 21
,
~
grafico . Mesmo se os professores conhecem bem seu campo e as ultimas publi
cações no assunto, falta-lhes muitas vezes um novo índice ou obra que tendo
um aspecto interdisciplinar não expresso no título, que o bibliotecário êé mais
suscetível de estar ao par. Além do mais, os professores têm
tân pouco tempo,
poucos conhecimentos ou pouca inclinação para ajudar os alunos na pesquisa d>
cumentaria. Listas bibliográficas não fazem dos estudantes, pesquisadores ii
teligentes de documentação.
Na verdade e uma incompreensão do verdadeiro papel dos bibliotecários
formadores e uma falta de comunicação entre professores e bibliotecários que
são a origem de tais atitudes.
sao
EÉ preciso sensibilizá-los também
tambãn para obter sua cooperação para trabalha
trabalia
rem em conjunto com os formadores. Sao as pessoas mais indicadas para esco-
cm
2
3
Digitalizado
4 gentilmente por:
-J3'
�191
lher junto com os formadores os assuntos dos trabalhos práticos os mais pertinentes ao ensino bibliográfico, Um professor universitário de medicina de
de^
finiu esta situação: "Uma biblioteca universitária de medicina só atinge seus
objetivos pelo efeito conjugado de duas competências: uma documentária ( os
bibliotecários; eles estudaram para isto), a outra médica (professores, pesquisadores, estudantes)"^^.
A sensibilização dos bibliotecários é indispensável para que eles reexa_
reex£
minem suas atitudes modificando-as em função das necessidades dos usuários.
É preciso refazer a imagem tradicional dos bibliotecários, fazendo-lhes ver
que a biblioteca i uma forma essencial de comunicação.
comvinicação. Este trabalho deveria
começar nas próprias escolas de biblioteconomia preparando-os já para a tare^
tar£
fa de formadores. Num determinado momento de seus estudos os alunos bibliotecários deveriara
deveriam estagiar em bibliotecas ou centros de documentação para qiE
pessoalmente se deem conta dos problemas que "os
os estudantes tem
têm para usar uma
biblioteca 27 . É interessante pedir-lhes que idealizem um projeto de orienta^
orienw
ção e de formação na biblioteca, um mini guia bibliográfico (Library
pathfinder), ou a montagem de um audio-visual para apresentaçao de uma biblio
teca real ou fictícia.
A sensibilização dos demais membros da biblioteca não deve ser neglige^
negligen
ciada. Visitas acompanhadas ou individuais-,^
individuais^ trabalhos práticos na biblioteca alân
além de incomodá-los cria-lhes trabalho suplementar sem que tenham para Í£
to qualquer compensação material. Uma das razoes da negligência
negligencia dos bibliotecários em relaçao ã formaçao dos usuários e que esta, demonstrando o mecafraquezas.
nismo de funcionamento da biblioteca dismistifica-a e revela suas fraquecas.
■ 1
Fraquezas estas em geral ocasionadas por uma falta de pessoal competente.
Mas isto pode ser também um estimulante para que os funcionaric.3
funcionárics deem mais
atençao ao seu trabalho cotidiano^^.
Esta sensibilização talvez já tenha começado
começado'em
em parte, através da ccop^
reaiiz£
ração que existe entre bibliotecários e formadores que deu origem as reaiiza^
ções LOEX, SCONUL e ACRL. Sobretudo LOEX através das "newsletters" estabel£
ceu contatos entre bibliotecários formadores que se informavam mutuamente s£
bre suas atividades e eficácia destas. 0 guia da
dá UNISIST^, publicado em 1977
pela Organizaçao
Organização das Nações Unidas para a Educação,
Educaçao, Ciência e Cultura JiNESCO,
(UNESCO,
para os formadores de usuários em informação
informação.cientifica
cientifica e técnica nao deixa
de sensibilizar os bibliotecários, que compreendendo então a importância
importancii de^
ta formação encontraraò
encontraraó diferentes maneiras de empreender este ensino. 2S pr£
pre^
ciso citar igualmente a açso
açeo proposta pelo giupo
grupo "formaçao”
"formaçao" do Bureau National
d'Information Scientifique et Tecnique
d’Information
Têcnique (BNIST) , para sensibilizar os usuários
em todos os níveis e que representa certamente, um elemento de sensibilização
tambãn para os bibliotecários. 0 grupo propoe uma açao a curto prazo e a Im
também
go prazo no quadro da educaçao nacional para que a aprendizagem sobre biblio^
bibli^
tecas
seja integrada nos programas escolares e universitários, tanto
tar.zo para
Digitalizado
gentilmente por:
�192
formação do indivíduo quanto para a preparação ã vida profissional.
As bibliotecas universitárias devem rever suas
Suas prioridades em função da im
portância que elas dao
á
esta
formaçao.
Reconhecendo
a necessidade deste ensidão ã
formação.
no devem fornecer meis adequados, pessoal, tempo e dinheiro para que não diminuam
seus serviços. ÊE o que compreendeu a universidade de Leicester onde estão empie
. .
- .
~3
~
gados desde 1972 quatro bibliotecários para formaçao
de usuários .
Sensibilizar os responsáveis pela formação e com eles.todos os que
nela
participam de uma maneira ou outra, é motivá-los, e esta motivação é uma garan
tia a mais para o sucesso desta formação.
- Avaliação:
,
Integra um planejamento pedagógico porque mostra se os fins e objetivos fi)r
for
mulados no programa foram atingidos. Fins e objetivos são
sao o ponto de partida ;
a avaliaçao final de todas as fases de um programa permite medir o impacto do
ensino, fornecendo informações ai partir das quais, modificações e melhoramentos
podem ser introduzidos..
introduzidos. Enfim, a avaliação
avaliaçao faz-nos chegar ã decisões racionais
8,26.
Até então, pouca avaliação tem sido feita, embora os bibliotecários forma
dores estejam cada vez mais conscientes desta necessidade. Qual seria a causa?
Parece que isto se deve a uma falta de formulação de fins e objetivos. Os únicos meis de avaliação até a alguns anos atrás eram:
- questionários distribuídos entre os que seguiram a formaçao;
formação;
~- nível bibliográfico das teses, dissertações e trabalhos;
- falta de lugares sentados nas bibliotecas;
- perguntas dirigidas aos bibliotecários e melhor uso das bibliotecas.
Nao passam estes de meios empíricos que provam que a avaliaçao ée ainda um campo
rico em especulações, mas surpreendentemente pobre em fatos reais. A avaliação
atualmente mede o efeito imediato, entretanto para medir os efeitos a longo pra
zo, nada existe no momento.
Parece que o melhor método de avaliação é o chamado método
iluminativo
8
26
—
"illuminative evaluation" ’ , onde a avaliação
avaliaçao é conduzida por uma pessoa estranha ao grupo formadores/usuários. Este método mencionado por Harris^^, usa
os meios clássicos: observação, entrevistas, questionários, testes... Inclui né
todos de avaliaçao quantitativa, mas também se apoia numa serie de dados que pa:
mitem descrever e avaliar não
nao só o ensino, mas o "meio ambiente" da formação.
formaçao.
Isto no que concerne tanto os estudantes, quanto os professores e a instituição
onde se desenrola o ensino.
Desde a implantação desta formaçao, a avaliaçao foi negligenciada porque é
difícil de ser feita, exigindo muito tempo
tanpo e dinheiro. Todavia, planejar e programar uma formaçao de usuários sem pensar em avalia-la,
avaliá-la, ocasionara
ocasionará certamente
uma perda de tempo e dinheiro.
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Porcentagem do programa de formaçao dos usuários consa
grada ã orientação e ao ensino bibliográfico.
N9-01 -FORMAÇÃO
- FORMAÇÃO
IDEAL
26
Segundo M. B. Stevenson
válida para todos os países e disciplinas. A orientação constitui a
maior parte da formação durante o
19 ano de faculdade. A seguir o en^
en
sino bibliográfico torna-se mais im
portante. A formação 5é continua,
acompanhando as necessidades do es
tudante durante sua vida universitária.
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N9-02 -FORMAÇÃO ATUAL
Exemplo típico de formação na
Grã-Bretanha , que encontramos também
nos outros países. A orientação e separada do ensino bibliográfico durante
os anos universitários.
Em certos períodos, a formaçao
é ativa, em outros quase desaparece.
-li/
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n CONCLUSÃO
Baseando-se no artigo de A. Daumas e nos aqui analisados, um dos prime^
ros pontos a ressaltar i que a formação realmente não mudou. Alias, nao houveram grandes inovaçoes desde a época
epoca da National Lending Library ha
hámâ.s
mais de um
quarto de século... Isto sobretudo no que se refere ao conteúdo, pois nos m^
me^
todos surgiram algumas novidades. Por exemplo em Marseille-Luminy, uma experiência de ensino alternado é introduzido por um curso de leitura dinamica ,
bastante apreciado e que dã
dá bons resultados^. Nos últimos anos o computador
X6 26
tornou-se um auxiliar de ensino ’ , tendência
tendencia atual cujos artigos a falta de
tempo não permitiu analisar. Desde 1974, o Ministério da Educaçao da Inglatff
ra estuda a criação de seminários ambulantes (travelling workshops) que devem
levar a formaçao de um centro regional a outro, a fim de economizar nos custos,
custcE,
,
.
^
j
j 23,26
tempo e pessoal que exige esta formaçao em cada universidade^^’^^.
universidade
Falando-se em métodos, é difícil determinar o melhor pois em matéria
materia de
educação, o melhor método é uma questão de subjetividade;
subjetiviiiade; depende essencialmm
te da qualidade da apresentação. No entanto os métodos ditos tradicionais
(cursos mais auxilio
auxílio audio visual, trabalhos prãticos)continuam
práticos)continuam populares, ne^
nes^
26
mo nos Estados Unidos
Unidos^^.
0 importante na elaboração
elaboraçao de um projeto pecagógico, é a definição dos
programas segundo os tipos de usuários: calouros, estudantes de segundo e ter^
ceiro ano, doutorandos, profissionais, pesquisadores, e assegurar uma formado
formate
. . 12
. - .
...
pratica, modulada conforme os auditorios
auditorlos e os fins a atingir . Estes progr£
mas definirão os quadros de trabalho; os recursos humanos e materiais detera^
detem^
narão os meios para atingir os objetivos. Objetivos estes, que serão medidos
por uma avaliação cuja retroação permitirá melhorar o conjunto da estratégia
28,29
Nota-se que são as bibliotecas universitárias inglesas que mais têm tr^
tr£
balhado neste campo. Stevenson afirma que o número de aulas nesta área aumen
26
tou consideravelmente
na Inglaterra em 1973 . A maior parte das referências
%
reunidas para este trabalho são do período 1973-1974. xém-se
xêm-se a impressão que
este assunto atingiu seu ponto culminante na literatura profissional nesta epo^
%>£
ca. Mas comparando-se a situaçao atual com
cem a de 1949, constata-se que esta
formação esteve sempre estagnante. A explicação talvez esteja no fato de que
os principais empecilhos que impediam o seu êxito, ainda existam
existam^^’^
’ :
- falta de dinheiro,
- falta de tempo dos bibliotecários e estudantes,
- indiferença dos professores.
Porém estes obstáculos não
nao sao
são insuperáveis. Podem desaparecer pelo estabele^
cimento dos seminários ambulantes, pelo ensino integrado, pela sensibilização
e cooperação.
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Segundo a enquete de Melum , ainda não foi compreendido que a formação
do usuário só pode ser eficaz se aplicada num momento de necessidade (ó
(é impo^
impoj^
sivel obrigar um boi a beber água se ele não tem sede!) e que ela deve ser oon
a»
tlnua e aplicada aos poucos. Este aprendizado deve dar aos leitores desde mu^
tinua
to jovens, bons hábitos intelectuais para serem usufruídos durante os anos uii
ui^
versitários e mais tarde na vida profissional. É possível uma cooperação entre as escolas e as bibliotecas públicas da cidade para iniciar os alunos nas
pesquisas documentárias sobre assuntos, de preferência não escolares como a
experiência inglêsa em Sheffield . Em alguns lugares já foram tomadas inici^
inicia^
tivas em nivel primário, como o curso de iniciação aos métodos de pesquisa do
d£
cumentária no Lycêe de Nanterre (França). Cursos estes assistidos tanto por
alunos quanto por professores e os formadores notaram que os professores tem
tanto a aprender quanto seus alunos . Para os professores universitários cu
cu^
jo tempo escolar já
ja passou, êe possível fazê-los
faze-los seguir tal formação
formaçao durante e£
es
13 23
tagios
de reciclagem ’
A maior parte dos artigos que fizeram parte deste estudo são teóricos.
Têm-se a impressão que a formação dos usuários ê um campo onde "fala-se muito
e age-se pouco": "Parlons en toujours, n'y pensons jamais", como
ccmo bem o diz
. .
- .
- .
Mauperon 23 . Os bibliotecários
devem escrever e publicar suas experiencias
de
maneiras que toda a profissão tomando conhecimento possa progredir através do
relato destas realizações.
Ao final deste estudo acredita-se que a finalidade primordial da formaçío
formado
dos usuários ée a mudança de atitudes: quebrar a barreira psicológica inconscientemente erguida entre a biblioteca e os leitores; mas também levar os pr£
pr^
prios bibliotecários a tomarem consciência da missão pedagógica que lhes acar^
aca£
reta esta formação. Durante muito tempo a conservação foi considerada o aspec^
aspe£
to essencial das funções do bibliotecário, sendo esta mais valorizada em rel^
rel£
çao ãs outras, principalmente a difusão da informação. A biblioteca êé um ele^
el£
mento essencial do processo da comunicação: os bibliotecários devem ser antes
, tudo
, , profissionais
,. .
. da
, informação^^’^^’^^'
. ,
- 19,26,28.
de
informaçao
A "revolução" em matéria de formação de usuários virá não só graças ã
rição de novo métodos, mas quando as relações se tornarem mais realistas e qie
—~ mais clara do papel do outro 26
cada um tenha uma percepção
Aproximadamente em 1965 há somente irnia
uma quinzena de anos após as recomendações da "Library Association" sobre esta formação, que fatos realmente con
coii
eretas começaram a ser tentadas nas bibliotecas universitárias britânicas.
Outros quinze anos logo serão passados.
EÉ verdade que houveram experiências aqui e ali neste tempo, mas chegou a hora de agir para que esta formaçao
mereça o seu devido destaque e atençao.
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ABSTRACT:
Atualization of an article published in 1974 by Alban Daumas at the
Bulletín
Bulletin des bíblíotheques
bibliothèques de France about the user Information
information at the
University Libraries.
Libraries.There
There is an analysis about articles published
from 1974 until the middle •:. of 1978 - analysing aspects in different
years of the university curriculum: orientation to the students from
the first to the last years and to the reasearchers. Finally we point
out the main points to consider in a training program to prepare the
readers for a better use of the libraries and documentation centers.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A formação dos usuários no meio universitário: uma revisão bibliográfica (1974-1978)
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ah-Tin Ah-Ton
Valério, Denise Hauser
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Usuários de Bibliotecas
Biblioteca Universitária
Bibliográfias
Description
An account of the resource
Atualização de um artigo de revisão publicado em 1974, por Alban Daumas no Bulletin des Bibliothèques de France, sobre a formação do usuário de bibliotecas no meio universitário. Analisa-se aqui, os artigos publicados de 1974 até meados de 1.978, enfocando aspectos deste ensino nos diferentes anos do curriculum universitário: orientação para os calouros e a formação bibliográfica propriamente dita para os bacharelandos, doutorandos e pesquisadores. Finalmente, destaca-se os principais pontos a considerar no planejamento de um programa de formação, visando preparar os leitores para um melhor uso de bibliotecas e centros de documentação.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1950/cbbd1979_doc13.pdf
9c5b4e40fc4482552823e1a572e3f085
PDF Text
Text
156
CDD 378.18098162
CDU 378.18(816.2):02
ESTUDO DO CORPO DISCENTE DO CURSO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÃ,
SE-
GUNDO SEMESTRE DE 1978.
MARINA S.TATARA
CRB-9/337
RE S UMO
RESUMO
O Curso de Bib1ioteconomi
Biblioteconomiaa e Documentação da Universidade
Federal do Paraná, criado em 1952, tem seu corpo discente
atual
eminino, a maioria solteira, joconstituído de elementos do sexo £feminino,
vem e exerce atividades relacionadas
relacionad as ã biblioteconomia. A escolha
do Curso deve-se mais a fatores se
secundários
cundários do que propriamente ã
vocaçao; no exercício da ptofissao espera ser útil aos outros e
obter boa remuneração. Considera
de menor importância ter prestí-
gio e exercer liderança. Prefere iniciar-se
i niciar-se no exercício da biblioteconomia trabalhando com mais profissionais.
pro fissionais. Gostaria de eliminar
do atual currículo as disciplinas filosõfico-culturais.
filosSfico-culturais. Considero
bom o relacionamento entre colegas e entre alunos e professores,
professores.
Tem preferência pela aula prática e pela prova de múltipla escolha.
escolha,
Mostra-se inclinado a cumprir o estágio
es tágio obrigatório antes do sexto
período.
cm
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gentilmente por:
CiercacUnicnto
12
13
14
�157
1,
1.
INTRODUÇÃO
O estudo dos candidatos a determinada profissão pode contribuir para se definirem as expectativas da profissão em relação
aos que vao
vão exercê-la.
Este êé um estudo de caso, exploratório, e diz respeito ao
corpo discente do Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná, do segundo semestre de 1978.
Procura-se abranger do corpo discente: suas características, aspectos culturais, motivos para aa-escolha
escolha do curso, expectativas quanto iã futura profissão, dando ainda oportunidade para que
se manifestem a respeito das disciplinas que compõem o currículo
pleno. Os alunos do sexto período opinam sobre os objetivos que estão sendo atingidos com o estágio supervisionado.
Para o levantamento dos dados que constituem esse estudo,
são utilizadas as listagens de alunos matriculados e aplicação de
questionários.
As perguntas são comuns a todos, com exceção das relacionadas com o estágio supervisionado, por caberem somente aos que estão cursando a disciplina.
Distribuíram-se 112 questionários, dos quais 70 foram preenchidos e devolvidos, conseguindo-se atingir 62,5% do corpo discen■ ->
te .
te.
A amostra constitui-se de 70 alunos matriculados em disciplinas de segundo,quarto e sexto períodos, que são ofertadas sempre
no segundo semestre. Os totais que ultrapassarem
a esse numero, re-
ferem-se a dados que não foram exclusivos, ou por ter sido assinalada mais de uma alternativa quando nao
não solicitado.
Digitalizado
gentilmente por:
Sc a n
stem
GereacUracnt»
�F"
158
Um estudo desenvolvido ^em
em 1970, sob o título: Opinião dos
alunos sobre o Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná, referia-se ao corpo discente e docente^.
2. 0 CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E
DOCUMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÃ
PARANÄ
0 Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná foi criado em 1952. Tinha como objetivo a habilitação de pessoal para a reorganização e ampliação da Biblioteca pública do Paraná. Era de caráter intensivo,.com
intensivo, com a duração de
um ano, sendo patrocinado pelo Instituto Nacional do Livro, Universidade Federal do Paraná e Secretaria de Educação e Cultura do
Estado.
Em 1954 o Curso passou ao patroc'inio
patrocínio exclusivo da Universidade Federal do Paraná, e em 29 de novembro de 1958 foi oficializado, sendo reconhecido pelo Decreto n957.749, de 4 de fevereiro de 1966.
0 atual corpo discente perfaz um total de 112 alunos que
freqUentam
frajUentam regularmente as aulas e de 148 oficialmente matriculado
doss .
Considerando-se o tempo mínimo para a conclusão do Curso,
isto e,
á, tres anos ou seis períodos, e o número d.e alunos que fre-qUentam
qUentam regularmente as aulas, constata-se que vinte e dois deles
-ultrapassam
ultrapassam as trinta
trint^ vagas estabelecidas por ocasião do
exame
vestibular. Esse feromeno pode ser explicado pelo fato de que cer-
cm
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I Scan
Sca n
stem
sí
em
I Gerencl
Ciereaclaro«nto
aniCTIto
�159
tos alunos, por motivos particulares, não podem assumir a carga 'ho.hc.rãria máxima oferecida no semestre, consequentemente acumulando disriria
ciplinas para os períodos subsequentes.
A reprovação em matérias que são pre-réquisitos, e ainda, estudantes
que após trancarem a matrícula por determinado período regressam ao
Curso, explicam também o número de alunos a mais.
3. 0 CORPO DISCENTE DO CURSO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO: ANÃLISE
lidade, cons
consConstata-se que o corpo discente, é, na sua tota
totalidade,
tituído de elementos do sexo feminino, dos quais 77,2% ée solteira.
A média de idade situa-se na faixa dos 24 anos.
TABELA I
Procedência
Local
Capital
Interior
Outro Estado
Outro País
TOTAL
48.5
21.5
30,0
100
Pouco mais da metade dos alunos procedem do interior e de ouou
tros Estados, perfazendo um total de 51,5%; desses, 58,4% vieram a Cu
Curitiba com o objetivo único de freqllentar
freqlientar um curso superior. Outros
30,5% vieram apenas acompanhar a família em mudança, nao tendo portan
portan-
cm
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desenvolvido ■eem
Um estudo desenvoIvido
m 1970, sob o título: Opinião dos
alunos sobre o Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná, referia-se ao corpo discente e docente^.
2. 0 CURSO DE BIBLIOTECONOMIA E
DOCUMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÃ
O0 Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná foi criado em 1952. Tinha como objetivo a haharbilitação de pessoal para a reorganização e ampliação da Biblioteca pública do Paraná. Era de caráter intensivo,
intensivo,.com
com a duração de
um ano, sendo patrocinado pelo Instituto Nacional do Livro, Universidade Federal do Paraná e Secretaria de Educação e Cultura do
E s tado.
Em 1954 o Curso passou ao patroc'inio
patrocínio exclusivo da Univei^
Universidade Federal do Paraná, e em 29 de novembro de 1958 foi oficializado, sendo reconhecido pelo Decreto n957.749, de 4 de fevereiro de 1966.
0 atual corpo discente perfaz um total de 112 alunos que
freqllentam regularmente as aulas e de 148 oficialmente matriculados .
Considerando-se o tempo mínimo para a conclusão do Curso,
isto á,
é, três anos ou seis períodos, e o número de alunos que freqUentam regularmente as aulas, constata-se que vinte e dois deles
ultrapassam as trinta vagas estabelecidas por ocasião do
exame
vestibular. Esse feromeno pode ser explicado pelo fato de que cer-
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C.erenclancnto
�159
tos alunos, por motivos particulares, não podem assumir a carga ’hc.homixima oferecida no semestre, consequentemente acumulando disraria maxima
ciplinas para os períodos subsequentes.
A reprovação em matérias que são pre-réquisitos, e ainda, estudantes
que após trancarem a matrícula por determinado período regressam ao
Curso, explicam também o número de alunos a mais.
3. 0 CORPO DISCENTE DO CURSO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO: ANÃLISE
ÇÃO;
ANÄLISE
Constata-se que o corpo discente, é, na sua totalidade, conscons
tituído de elementos do sexo feminino, dos quais 77,2% é solteira.
A média de idade situa-se na faixa dos 24 anos.
TABELA I
Procedência
Local
Capital
Interior
Outro Estado
Outro País
TOTAL
48.5
21.5
30,0
100
Pouco mais da metade dos alunos procedem do interior e de ouou
tros Estados, perfazendo um total de 51,5%; desses, 58,4% vieram a Cu
Curitiba com o objetivo único de freqllentar um curso superior. Outros
30,5% vieram apenas acompanhar a família em mudança, não tendo portan
portan-
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to como meta definida a Universidade . Os 11,1% restantes apontam
outros motivos para justificar a sua procedência.
Do atual corpo discente,.
discente, 67,1% trabalha, sendo que desses,
68,2% executam tarefas que tem
têm relaçao direta com a biblioteconomia, 4,2% exercem atividades que estão indiretamente relacionadas
com a futura profissão e 27,6% desempenham outras atividades.
Pode-se afirmar que boa parte dos alunos, 72,4%, vem usufruindo dos conhecimentos adquiridos, aplicando-os ao trabalho
e
demonstrando interesse pela profissão escolhida, procurando relacionã-la,
cionâ-la, desde jã, com suas atividades extra-classe.
extra-ciasse.
3.1 Aspectos culturais do aluno.
ÊE intensão
intensao de 37,2% dos alunos ampliar seus conhecimentos em outros cursos superiores ou ate
até mesmo seguir outra carreira como: Arquivologia, 38,5%; Direito, 19,2%; Administração, Psicologia e Escola de Musica e Belas Artes com 11,5%; Artes Plásticas e Processamento de Dados, ambos com 7,6%; Historia e Odontologia com a mesma percentagem de 3,8. Dos cursos pretendidos,
que obteve maior percentagem esta diretamente
o
relacionado com a
profissão de bibliotecário, e vem complementar ou enriquecer
os
conhecimentos proporcionados pelo atual. Pelas demais opções constatadas, supõe-se que um terço dos alunos não estão satisfeitos
ou veem
vêem em
outros cursos melhores possibilidades de atuaçao
ou
realização
realizaçao profissional, uma vez que os mesmos divergem para campos distintos da biblioteconomia.
Do atual corpo discente, apenas 18,5% freqBntou
freqêntou ou
fre-
qllenta outro curso superior como: Geografia e Letras com o mesmo
cm
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I Scan
sj.-,
System
sí em
I Gerencl
C;ereaclaro«nto
aniCTIto
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�161
percentual de 23,3%; Comunicação Social, 15,4%; Direito, Educação
Artística, Estudos Sociais, Matemática e Pedagogia, com a percentr
percenítagem de 7,6% para cada um dos referidos cursos.
Para melhor aproveitamento da bibliografia existente em
biblioteconomia, eé fator importante o domínio fluente de um idioma. Observa-se porém,
porem, que 42,8% dos alunos têm
tem apenas noções de um
idioma, 38,6% conhece satisfatoriamente uma língua estrangeira
e
somente 18,6% domina fluentemente pelo menos um idioma.
Ê possível que esse fator venha dificultando aos alunos os
seus estudos e sobrecarregando o professor, que se preocupa em fazer traduções de textos e selecionar materiais que possam ser aproveitados pelos alunos em suas consultas.
Os idiomas de melhor compreensão por parte do corpo discente são, em ordem decrescente: espanhol, inglês, francês e alemão.
3.2 Motivaçao para a escolha do curso.
Curso.
TABEI.A II
TABELA
Motivaçao para a escolha do curso
Motivos
%
Vo
Vocação
cação
Opinião dos pais
Opinião dos amigos
Curios idade
Curiós
Relaçao com bibliotecários
Interesse monetário
Diploma Superior
Outro
30.2
4.2
8,5
17.2
18,6
1.4
1,4
4.2
15.7
15,7
TOTAL
100
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stem
CàercacUracnto
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Constata-se que a escolha do Curso deve-se mais a fatores
secundários, principalmente curiosidade e relacionamento com
bi-
bliotecários do que propriamente áã vocação.
vocaçao. Os alunos náo
não demonstram interesse no sucesso financeiro.
Inqueridos a respeito das suas opçoes por ocasiao do exame vestibular, 23,2% dos alunos deixaram de responder a questão.
Quanto ã ordem de opção, 42,8% apontou biblioteconomia como primeira, 30,0% decidiu-se pelo Curso como segunda e 40,0% indicou-a como sua terceira opção.
Assim não surpreende que 34,0% dos alunos demonstrem
in-
teresse em freqUentar outro curso superior, uma vez que biblioteconomia nao foi sua primeira opção. Entretanto, comparando-se
a
percentagem, anteriormente citada, de 37,2% dos alunos que optaram
por biblioteconomia como segunda ou terceira opção, deduz-se
que
o Curso nao
não está correspondendo ãs expectativas de 3,2% dos
alu-
nos que o indicaram como primeira opção.
Apesar dos diferentes motivos que levaram os alunos ãá escolha do Curso e das variadas opções
opçoes feitas por ocasião do exame
vestibular, constata-se que a maioria, 77,2%, está satisfeita
e
optaria novamente pelo Curso, com o conhecimento que tem dele agora; somente 22,8% está apenas conformado; ninguém mostra-se
ar-
rependido de tê-lo iniciado, o que demonstra uma certa incoerência nas respostas.
Na sua totalidade, os alunos pretendem atuar -na
na profissão, sendo indicadas como áreas preferidas, os seguintes tipos de
bibliotecas: especializada, 48,5%; escolar, 21,4%; universitária
e serviço de informação, 15,7% cada; pública e outro, 2,8% indiVidualment e.
vidualmente.
cm
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3
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Observa-se que alguns estão bastante indecisos quanto ãs
suas reais pretensões, visto ora afirmarem que farão outro curso
superior, ora declararem que optariam novamente pelo atual e,
yuperior,
na
sua totalidade, indicarem que pretendem atuar como bibliotecários.
3.3 Expectativas quanto ã futura
profissão
As expectativas quanto ao exercício da profissão são as-^
as-r
sim expressas: 18,6% dos alunos quer ser útil aos outros; 16,7%,
pretende obter boa remuneração; 15,7% espera usar aptidões e capacidades pessoais; 11,4%, deseja renovar experiências; 10,7%, lidar
com mais pessoas; 10,0%, ser criador e original; 7,5%, ter futuro
estável e seguro; 6,1%, ser livre de supervisões e direções; 2,8%
exercer liderança.
Verifica-se aqui uma constradição no sentido de que 16,7%
dos alunos esperam obter boa remuneração, quando anteriormente inqueridos a respeito dos motivos que os levaram ã escolha de tal
curso, apenas 1,4% assinalou que optou por biblioteconomia visando
interesse financeiro.
Quanto a maneira como gostariam de iniciar-se na profissão
verifica-se que quase a totalidade, 95,7%, deseja atuar juntamente
com um ou mais profissionais experientes.
Justificam esta escolha através de vantagens que obteriam,
tais
como: troca de experiências e idéias, boa orientação, seguran
ça e esclarecimento de possíveis dúvidas. Apenas uma minoria, 4,3%,
deseja iniciar-se
na carreira como único profissional no
serviço,
justificando que, ao atuar sozinho, pode aplicar os conhecimentos
Digitalizado
gentilmente por:
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364
adquiridos na Universidade e no estágio. Refere-se ainda ã
satis-
fação qioe
qiue tería
teria ao ver uma biblioteca funcionando graças ao
seu
próprio esforço.
3.4 Estágio extra-curricular.
Estágio extra-curricular ou opcional é aquele que
pode
ser feito em qualquer biblioteca, com ou sem supervisão de um bibliotecário, após vencidas as disciplinas de segundo período.
Constata-se que 57,2% do corpo discente não faz estágios
atualmente, apresentando como justificativas: falta de tempo
80,0%; falta de oferta e baixa remuneração, ambos com 10,0%.
Supõe-se
Supoe-se também como uma das causas que possam justificar o percentual elevado de alunos que não fazem estágio atualmente, o fato da presente pesquisa englobar opiniões de alunos
que
ainda cursam disciplinas de segundo período e, portanto, não
preencherem os requisitos exigidos para a iniciaçao no estagio opcional, apesar de ter sido apresentado como maior motivo a falta
de tempo.
3.5 Estudo do currículo
0 curículo pleno do Curso de Biblioteconomia e Documentação Sé formado por disciplinas técnicas e culturais.
As disciplinas culturais pretendem formar no
aluno habilidade para uma análise crítica do
contexto onde vai atuar, fornecer a base filosófica, científica e humanística da profissão. As disciplinas técnicas, visam ã forma-
cm
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gentilmente por:
�165
çao do profissional em suas áreas específicas de
atuação: capacitã-lo
atuação;
capacitá-lo a criar, inovar, adaptar sis
temas e processos, de maneira a executar eficientemente o ciclo do sistema de informação: "Produção, identificação, organização e armazenagem, r£
re^
cuperaçao, dissiminaçao e uso da informação científica"^.
Solicitou-se aos alunos que indicassem até
ate três disciplinas
que eliminariam ou acrescentariam ao atual currículo, bem como três
disciplinas para as quais a carga horária seja excessiva ou insuficiente..
ciente
Questionados sobre as disciplinas que eliminariam do
atual
currículo, 31,4% dos alunos deixaram de responder a questão, 18,6%
apontaram apenas uma disciplina, 14,3% sugeriram duas e 35,7% apontaram tres disciplinas que gostariam de ver eliminados.
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C.erenclancnto
II
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14
�r
166
TABELA III
Disciplinas a eliminar do currículo
Disciplinas
n9 de votos
Estatistica
Evolução do Pensamento Filosófico e Científico
História da Arte
História Contemporânea III
História das Literaturas
História do Livro e das Bibliotecas
Introdução ã Psicologia
Po1iografia
Poliografia
Metodologia da Pesquisa em
Biblioteconomia II
Sociologia
22
12
18
4
7
6
18
4
8
Observa-se que essas disciplinas, salvo Estatística
e
Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia II, são destinadas a
dar formaçao filosófica e humanística ao profissional.
Quanto âã inclusão de disciplinas, 24,3% dos alunos não
apresentaram sugestão, 37,2% anotaram apenas uma e 28,5% apontaram duas disciplinas, 10,0% citaram ató
até três disciplinas
que
gostariam fizesse parte do atual currículo.
cm
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Scan
Sc
an
sí em
Sy stem
C.ereaclaro«nto
Gcreaclancnto
11
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TABELA IV
Disciplinas a incluir no currículo
Disciplinas
N9 de votos
Comunicação e expressão oral
Línguas (inglesa, francesa,
espanhola, portuguesa)
46
Redação oficial
14
Psicologia Social
4
11
Relações Humanas
Editoração
4
Restauração
Restauraçao de obras
2
Introdução ã computação
3
Pelas sugestões apresentadas nota-se em primeiro plano, que
o aluno sente falta das disciplinas de base, em segundo, preocupa-se
com o seu futuro relacionamento com o usuário e em terceiro plano coloca os problemas técnicos da biblioteconomia.
£Ê sugerida ainda a criação de uma biblioteca modelo e maior
número de aulas práticas.
Com relaçao ãs disciplinas consideradas com carga horária
horaria excessiva ou insuficiente, registra-se o seguinte:
.J
Digitalizado
por:
gentilmente por;
11
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14
�168
TABELA V
Disciplinas com carga horária
excessiva
exce
s siva ou insuficiente
N9 de votos
carga horária
insuficiente
Discip1inas
Dis
ciplinas
16
5
5
20
8
Ar quiVIS 11ca
Arquivis
tíca
Catalogação I
Cl assificaçao I,II,III
Ciassificaçao
Documentação
Estágio Supervisionado
Fontes de Informações
Gerais
História do Livro e das
Historia
Bibliotecas
Meios de controle Bibliográfico Universal
Multimeios
Periódicos e Seriados
Pesquisa I,II
Planejamento e Administração de Bibliotecas
Seleção e Aquisição
Teoria da Classificação
Bibliográfica
11
3
0 maior índice de respostas em branco, 65,7%, registrouse quando solicitado aos alunos que citassem ate tres
três disciplinas
com carga horária excessiva; 17,1% citaram apenas uma disciplina
e 10,0% apontaram duas como tendo carga horaria demasiada; somente 7,2% citaram três disciplinas.
Pode-se deduzir que são poucos os que consideram exces-
cm
2
3
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CpercacUncnto
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siva a carga horária e, ainda assim, de poucas disciplinas.
Quanto ã insuficiência de carga horária nas disciplinas,
35,7% dos alunos deixaram a questão em branco, 18,6% citaram uma,
24,3% anotaram duas e, 25,4% apontaram três disciplinas que consideram ter carga horária insuficiente.
Nota-se certa controvérsia no sentido de que a maioria
das disciplinas apontadas por alguns alunos, como tendo carga horaria excessiva, ée apontada por outros como tendo carga horária
insuficiente. Pode-se atribuir eventualmente tal contradição ao fato de que diferentes alunos tenham tido a mesma disciplina ministrada por diferentes professores. Ou talvez ao seu sucesso ou insucesso na disciplina, ou ainda simpatia ou antipatia pela disciplina ou professor.
Outra suposição possível é a de que os alunos apresentem
ritmos de aprendizagem bastante diversificados, uma vez que justamente as disciplinas que oferecem carga horária excessiva para alguns, sao deficitárias, neste aspecto, para outros.
Questionados a respeito dos conhecimentos proporcionados
pelo Curso, 65,7% dos alunos, opinam, como sendo suficientes, dos
34,3% que se manifestam como sendo insuficientes, 20,8% opinam que
o é,
ê, por falta de disciplinas, 33,4% por carga horária insuficiente,
45,8% assinalam como causa outros motivos, sendo: pouca aula prática e pouco estágio supervisionado.
Deve-se levar em consideração que dentre as opiniões coletadas aa;respeito
respeito dos conhecimentos proporcionados, estão também as
de alunos que cursam disciplinas de segundo e quarto períodos,e que
provavelmente nao possuem conhecimentos pessoais suficientes a respeito do currículo e da profissão para emitirem tal parecer.
Digitalizado
gentilmente por:
�170
3,6 Procedimento didático
3.6
sistemas de avaliação
TABELA VI
Procedimento didático preferido
Tipos de aula
87,1
10,0
8,5
Práticas
Demons trativas
Teóricas
Trabalho em
grupo
Visitas
4,2
4,2
Percebe-se que os alunos têm preferência pela aula prática, talvez por ser menos cansativa e monótona
monotona do que a teórica,esquecendo-se porém da importância da teoria que
além do caso especifico
alêm
específico de que se
permite ver
para
está tratando.
0 sistema de avaliação preferido pela maioria ê a
prova
de múltipla escolha, 19,2%.
19,2Z. É possível que o gosto por esse tipo
de avaliação seja um remanescente do seu treinamento para o concurso vestibular, ou porque certos alunos sentem dificuldade de
ex-
pressar-se na forma de redação.
Em seguida vem a prova com questões de falso e verdadeiro, 15,4%; exercícios, 13,3%;trabalho em grupo e trabalho individual, 11,4% apresentam número significativo de votos. Talvez essa escolha deva-se ao fato de que esses tipos de avaliaçao
avaliação
nao
não
tenham caráter tão
tao formal quanto o da prova escrita.
Seguem-se, questões abertas, 9,0%; interpretação de textos, fatos, situações, 7,5%; preenchimento de lacunas, 6,6%; soluções de problemas simulados, 3,8%; identificação de erros e seminários, com a mesma percentagem de 1,4%.
cm
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CiereacUnKnto
�171
171'
3.7
Relacionamento humano
'
0 relacionamento humano ée visto sob dois aspectos: entre
os alunos e entre estes e os professores.
0 grau de
entrosamento entre colegas é considerado como
otimo por 21,4% dos alunos, que afirmam haver ambiente de solidariedade, respeito e companheirismo, os colegas ajudam-se mutuamente, os "grupinhos"
"grupinhús" existem, mas são poucos e acessíveis. Para a
maioria, 55,8%, o relacionamento entre colegas eé bom, as aulas desenvolvem-se num ambiente simpático e amigável. As turmas sio
são
pe-
quenas, havendo dessa forma maior facilidade na comunicação. Os
18,6% que consideram suficiente o grau de entrosamento, afirmam que
o relacionamento se
restringe ao período de aula e que não se dá
valor ã união entre colegas para o melhor desempenho das atividades
futuras. Alguns são
sao de opinião que não
nao há coleguismo e que nem todos os alunos chegam a se conhecer por estarem na mesma turma em raros períodos. Uma pequena minoria, 2,8%, qualifica como ruim o relacionamento existente alegando falta de espirito
espírito de solidariedade. Somente 1,4%
afirma ser péssimo o grau de entrosamento.
0 relacionamento entre professor e aluno e classificado por
5,8% do corpo discente como sendo ótimo, pois os professores são cordiais e dispensam toda atençao
atenção aos alunos. Os 62,9% que consideram
como
bom o relacionamento existente, afirmam ser os professores aten-
ciosos e dedicados, procurando transmitir a bagagem de conhecimento
que com o tempo e experiência adquiriram.
Os professores têm dado apoio para todos os alunos. Uma percentagem razoável, 27,1%, aponta como suficiente o relacionamento entre professor e aluno, considerando, porém,
porem, pouco
cm
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sí
em
Ciereaclaro«nto
Gerencia
ncnto
o tempo existente
11
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12
13
13
14
14
I
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172
para um entrosamento.maior,
entrosamento maior, havendo muita distancia, falta de compreensão e, mesmo que os professores não
nao tratam todos os alunos
com igualdade. Uma pequena minoria, 2,8%, qualifica como ruim
o
relacionamento, afirmando que os professores nunca têm tempo para
explicar ou dirimir dúvidas, não permitem diálogo. São radicais e
bitolados. Apenas 1,4% aponta como péssimo o contacto entre professor e aluno, por serem aqueles orgulhosos e desconhecerem boas relações..
lações
Por falta de interesse ou relacionamento, a maioria dos ‘
alunos, 74,3%, não sabe que está representada através de colegas
no Diretório Acadêmico Anísio Teixeira (DAAT), no colegiado
do
Curso de Biblioteconomia e Documentação e no Departamento de Biblioteconomia, embora deva ter votado nas eleições dós
dos seus representantes.
3.8 Estágio Supervisionado
Estágio supervisionado ê aquele previsto como atividade
curricular, obrigatória, e condição para graduaçao. 0 estágio êe a
aplicação prática, através de atividades desenvolvidas no
meio
profissional, dos conhecimentos adquiridos. Visa capacitar o estudante, através de métodos adequados, a amadurecer cientificamente e aprender a alcançar, por si, o melhor desempenho prático
dos conhecimentos. Dá ainda, orientação para a formação profissional e suplementa os ensinamentos da Universidade e sua aplica_~
- . 3
- .
...
. .
çao pratica . Por ser o estagio supervisionado uma disciplina de
sexto período e para que se possa ter uma visão mais concreta e
real sobre os objetivos que estãò
estaò sendo atingidos por essa disci-
cm
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sí
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Ciereaclaro«nto
aniCTIto
�173
plina,. solicitou-se que as perguntas referentes a esses dados fos^.
fossem respondidas somente pelos alunos que a estão cursando.
Dentre os 22 alunos matriculados na disciplina atingiu-se
um total de 14
que vem constituir a amostra.
Solicitou-se que numerassem, em ordem crescente, as finalidades que estão sendo atingidas pelo estágio.
Constatou-se que as opinioes
opiniões áa esse respeito sao bastante
diversificadas. As
.\s que apresentam maior percentagem nas respostas
sao: 9,82 confronto entre a teoria aprendida na escola e a prática
adotada na biblioteca de estágio; 7,1% conhecimento da profissão em
condições reais; 5,3% visão de problemas administrativos; 4,4% participação na solução de problemas técnicos. As demais; visão de problemas administrativos e problemas relativos ao usuãrio,
usuário, apresentam
índices menos representativos.
Verifica-se que 78,5% dos alunos mostram-se favorãveis
favoráveis quanto ã realizaçao do estágio em mais de um tipo de biblioteca, afirmando que dessa forma há um contacto maior com a realidade, o que permite tomar conhecimento dos variados problemas e serviços prestados pelas diferentes
bibliotecas. Somente 21,4% mostram-se a favor da rea-
lização do estágio em um único tipo de biblioteca, salientando que
o
tempo é insuficiente para um rodízio pelas diferentes bibliotecas uma
vez que o estágio pode ser bem feito em um sS,
sõ, desde que o estagiário
tenha a oportunidade de praticar nos
diferentes serviços.
Nota-se, através da elevada percentagem, 78,5% que os alunos
são ávidos por conhecerem e participarem na solução dos problemas enfrentados na prática
pratica da profissão, tentando dessa forma, enriquecer
seus conhecimentos e aperfeiçoarem-se para um melhor desempenho futu-
Digitalizado
gentilmente por:
�174
ro.
Quanto ao sistema de avaliaçao
avaliação a ser empregado para constatar-se o aproveitamento do estágio, as opiniões são unânimes,
devendo ser realizado através
atravis de relatórios, pré e pós testes
e
ainda avaliação
avaliaçao por parte do bibliotecário supervisor.
Com relaçao ao período em que deveria o estágio obrigatório ser iniciado, as opinioes divergem bastante, apresentandose os seguintes percentuais por período: 14,3Z para o primeiro e
igual percentagem para o quinto; 7,1Z para o segundo; 28,5Z para
o terceiro; 33,8%
35,8% para o quarto do curso.
Os alunos nao estão satisfeitos com a duração do estágio supervisionado, pois não cogitam de fazê-lo no sexto período,
e as opções apresentadas vem
vêm confirmar que sentem falta de maior
carga horária para o seu treinamento.
4. CONCLUSÃO
0 atual corpo discente
discen te do Curso de Biblioteconomia e DoDo'
cumentação da Universidade Fe
cumentaçao
Federal
deral do Paraná éê predominantemente
jovem; procede de fora da capital
cap ital e tem apenas noçoes de um idio
idioma estrangeiro. Dediciu-se pe
pelo
lo Curso, influenciado mais por fatores secundários do que prop
propriamente
riamente por vocaçao. Apesar de nao
ver na profissão um
ura meio de subsistência,
s ubsistência, pretende exercê-la, dede
sejando sobretudo ser útil aos
ao s outros. Não manifesta desejo
de
liderança.
1iderança.
Gostaria de eliminar do atual currículo as disciplinas
fi losófico-culturais
losófico-cu11urais e as aulas teóricas.
ij i
Parece apresentar ritmo de aprendizagem mui
muito
to- diversi-
Digitalizado
gentilmente por:
gentílmente
-li/
�175
ficado, pois a carga horária indicada por alguns como excessiva,
foi apontada por outros como insuficiente para a mesma disciplina .
Tem preferência pela prova de múltipla escolha.
Mostra-se inclinado a cumprir o estágio obrigatório antes
do sexto período.
Parece que o aluno está, de certo modo, confuso quanto ãs
suas reais pretensões com relação ao curso e tamhêm
também com a
futura
profissão.
ABSTRACT
A survey carried out in this aspect found out that
Lihrary
Library Science and Documentation Course, in The Paraná
the
Federal
University, created in 1952, has its present Student Body composed
by female students, most of them young unmarried girls that
hy
do
jobs related to Library
johs
Lihrary Science.
It was also found out that they have made their choice for
this career due chiefly to secondary aspects rather than to a
calling for it. They think they may be
he helpful to other peopel
in
the practice of their future career, and they also expect to get a
1
good pay for it. They consider it to he
be of minor importance whether
this career will hring
bring them some renown and liedership or not. They
would like to get their skill in this career by
hy working with peopel
who are working in this same job.
joh. They would like to see the subjects
suhjects
related to philosophy and general education eliminated from
the
present curriculum. They think their relationship with their
school-
be a good one. They prefer practice rather
mates and professors to he
cm
2
3
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4 gentilmente por:
Sea a
stem
GereacUnictito
11
12
13
14
�176
than theory, and multiple choice test s rather than any other than
theirr compulany other type. They would also like to accomplish thei
per iod of their
sory apprenticeship before the end o£
of the sixth period
course.
NOTAS DE REFERÊNCIA
^SANTOS,
SANTOS, Marilene. Opinião dos alunos sobre o curso de
Parana.
biblioteconomia e documentação da Universidade Federal do Paraná.
In: Trabalhos de Pesquisa,.v.2, Curitiba, 1970. p.132-328
2
...
CESARINO, M.A. da Nobrega. 0 ensino
ensxno da biblioteconomia: um currículo a ser mudado. R.Esc.Bibliotecon. UFMG, Belo
Horizonte, ^(1): 43-59 mar. 1973.
em
3
^UNIVERSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANS.
PARANÃ.
biblioteconomia; normas preliminares.
—
Estagio
Estágio supervisionado
3p. Mimeografado.
REFERÊNCIAS
1 --- CESARINO, M.A. da Nobrega. 0O ensino da biblioteconomia: um
mudado. R.Esc. Biblioteconomia. UFMG.
currículo a ser miidado.
Belo Horizonte, ^(l):43-59, mar. 1973.
2
- POLKE, Ana Maria Athayde et alii. Análise do
do'corpo
corpo discente
da escola de biblioteconomia e documentação da Universidade Federal de Minas Gerais. R.Esc.Biblioteconomia.
UFMG. Belo-Horizonte,
Belo-Horizonte , ^(2):223-45,
i6 ( 2) : 223-4 5 , set. 1977.
1977 .
3
- SANTOS, Marilene. Opinião dos alunos sobre o curso de biblioteconomia e documentação da Universidade Federal do
Paraná. In: Trabalhos de Pesquisa, v.2, Curitiba, 1970.
p.152-328.
4
- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÃ. Setor de Educação. Curso de
Biblioteconomia e Documentação. Curitiba, Entrevista com
lone Stoeberl de Campos, secretária do Colegiado, 26.09.
78.
t)è
-
., Estágio supervisionado em biblioteconomia; normas pre
liminares. 3p. Mimeografado.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Estudo do corpo discente do curso de biblioteconomia e documentação da Universidade Federal do Paraná, segundo semestre de 1978
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Tatara, Marina S.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Estudantes universitários
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
O curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná, criado em 1952, tem seu corpo discente atual constituído de elementos do sexo feminino, a maioria solteira, jovem e exerce atividades relacionadas à biblioteconomia. A escolha do Curso deve-se mais a fatores secundários do que propriamente à vocação: no exercício da profissão espera ser útil aos outros e obter boa remuneração. Considera de menor importância ter prestígio e exercer liderança. Prefere iniciar-se no exercício da biblioteconomia trabalhando com mais profissionais. Gostaria de eliminar do atual currículo as disciplinas filosóficos-culturais. Considero bom o relacionamento entre colegas e entre alunos e professores. Tem preferência pela aula prática e pela prova de múltipla escolha. Mostra-se inclinando a cumprir o estágio obrigatório antes do sexto período.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1949/cbbd1979_doc12.pdf
f2321f048bd15e75a5f977ced733385e
PDF Text
Text
144
CDD 020.212
CDU 31:02
AVALIAÇÃO DO EMPREGO DA ESTATIsTICA
ESTATiSTICA EM
BIBLIOTECAS TECNO-CIENTIFICAS
MARIA ANGELA LAGRANGE M.REIS
Bibliotecária do CCS/UFRJ
Professora da USU e FEFIERJ
SÉRGIO DE SOUZA TELLES
SERGIO
Bibliotecário do IMPA/CNPq
RESUMO
Situação das es
estatísticas
tatisticas em ciência e tecnologia. Nor
No£
malizaçao
maliza
ção de definições e de Itens
itens empregados em formulários. 0
ensino da estatística aplicada
apl içada a bibliotecas como gerador de mu
profissional
danças na atuação profiss
ional do bibliotecário. Resultado de uma
amostragem
amostr
agem aleatória envolvendo
envo Ivendo quarenta e duas (42)bibliotecas.
Conclu
Conclui-se
i-se que ocorre uma conscientização profissional
oriunda
dos pr
próprios
óprios bibliotecários
bibliotecári os e não do universo em que atuam.
cm
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14
�145
1
INTRODUÇÃO
Inlcialmente,
Inicialmente, foi realizado um levantamento bibliogrã
biblio grã
fico da literatura especializada
especiali zada em estatística
estati itica de bibliotecas
bibliote cas
e publicada no Brasil nos úl
últimos
Localizou-se
timos oito (8) anos. Localizou
-se
cinco (5) artigos (12 a 16); destes, apenas três (3) são oriun
or iun
dos de autores brasileiros e tema principal de seus trabalhos.
trabalho s .
Esta ffalta
alta de informação pertinente nos levou a extra
polar o assunto para as areas
áreas mais amplas da ciência e da tecno
tecn£
logia, como uma tentativa de aferirmos a posição da estatística
nesses universos
universos,, por serem as norteadoras dos métodos a serem
empregados pelos seus bibliotecários. Verificou-se quais as m£
didas tomadas at
atéi então para normalizar e coordenar a coleta de
dados estatistic
estatísticos
os necessários ao desenvolvimento de atividades
específicas em cciência
especificas
iência e tecnologia.
Sendo a estatística objeto de estudos diversos, eman£
eman^
dos em geral de organismos internacionais, . objetivando a racio^
racͣ
nalizaçao dos itens e termos empregados, efetuou-se também, um
nalização
levkntamento bibliográfico visando o conhecimento de algumas"re^
levcintamento
algumas"rje
comendações" para normalizar este aspecto da estatística.
Outro fator considerado foi o ensino da estatística
para bibliotecários, com uma tentativa de ser aferido o conhec^.
conhec^
mento especializado destes profissionais.
Finalmente, através de uma amostragem aleatória col^
cole
tada por intermédio de bibliotecários atuantes em bibliotecas
bib1iotecasde
de
ciência e tecnologia procurou-se sondar quais os itens mais con
con.
siderados para aferições estatísticas.
2
LITERATURA ESPECIALIZADA
No Brasil,
Brasil Stumpf & Saraiva (15) frisam que a compila
r
■ * 'i-iS-LUi
V»
_
^
ção regular diária.
diaria, mensal e anual deve ser um embasamento e£
e^^
cm
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Sc a n
stem
GereacUnictito
�h
146
sencial para se comprovar a eficiência e crescimento de uma
bi
blioteca, como possibilidade para comparação de bibliotecas. Lem
bram também a necessidade de serem seguidas as recomendações da
os
UNESCO para normalizaçao dos itens estatísticos e enumeram
principais tipos de estatísticas para bibliotecas.
Silva (13 e 14) em dois trabalhos apresentados, disco£
discor
re sobre diversas avaliações a serem efetuadas
efetuad as através da coleta
de dados estatísticos e estuda o movimento de
d e empréstimo e consulta de dez (10) bibliotecas universitárias subordinadas ãa Uni
Un^
versidade Federal de Pernambuco. Este estudo foi alicerçado
em
índices estipulados pelo autor.
Bo
A UNESCO (16) publicava periodicamente
period icamente uma seção no ^o^
letim de la Unesco para Ias bibliotecas para informar sobre a s^
tuaçao da estatística em geral — países, bibliotecas, normasnormas da
tuação
própria UNESCO.
Dias (3) nota a importância de uma determinada obra e£
tar presente em várias bibliotecas, como indicador de sua qualidade,
dad
e, um fator válido para a avaliação da mesma.
|P- |c
A metodologia estatística foi vista por Rza
Rzasa
sa (ll)como
ioteca.O au
au^
detectora
detec
tora de muitas das razões para frequência aã bibl
biblioteca.0
tor cconsiderou,
onsiderou, através de um questionário distribuido
distribuid o entre alu
al
razões
princ£
nos ddaa Purdue University que dentre as onze (11) razõ
es
princ
pais citadas como motivos para idas ã biblioteca, as de
número
um (1
(1)) e a sete (7) podem ser descobertas através de
metodologia eestatística.
statística. São
são elas — encontrar e ler material exigido pa
ra de
determinado
terminado curso, ler material para aperfeiçoamento
aperfeiçoamen to por con
ta pr
própria,
material
lei
Spria, ler por distração, tomar emprestado mater
ial para le^
tura posterior, pesquisar para trabalho a ser apresentado
pa
apresen tado ou p^
rraa um livro a ser publicado.
Nos Estados Unidos (8) a Comissão de Relatórios e Est^
Est£
tisticas da Medicai Library Associantion (MLA) publica com fretísticas
quência notas no Bul1etin
Bulletin da MLA. Tem como meta coletar e unifor
unifo£
mizar estatísticas de bibliotecas que possam ser comparadas com
as de outras bibliotecas. Entre os trabalhos almejados está o de
cm
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stem
GereacUracnt»
�147
desenvolver linhas de atuação
atuaçao e reunir uma relação
relaçao de termos
tatisticos e de definições para as bibliotecas biomédicas.
biomidicas.
3
es
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Em 1972, o Dr. Frank R. Pfetsch (10) da Universidade de
Heidelberg, Alemanha, foi comissionado pela UNESCO para escudar
estudar
a situação e os problemas da estatística relacionada ã ciência e
tecnologia no Brasil. Esta missão escava
estava incluída no contexto de
um projeto piloto visando o desenvolvimento de estatística em al^
a^
guns países latino-americanos selecionados anteriormente, nesse
mesmo ano, pelo Departamento de Estatística da UNESCO. Entre as
sugestões oferecidas escava
estava o treinamento e a educação da equipe
que iria coordenar os serviços especializados, o papel do então
IBBD como coordenador do projeto no Brasil e a assistência têcn^
ca proporcionada pela UNESCO. 0 IBBD ceve
teve uma participação ativa
nos escudos
estudos do Dr. Pfetsch que voltou no ano seguinte, quando m^
nistrou um curso sobre aplicação de estatística em ciência e te£
niscrou
ce£
nologia.
A turma era composta essencialmence
essencialmente de bibliotecários
e o objetivo do curso foi o de preparar pessoal para coletar
e
analisar informações para uma política científica enfatizando m£
m^
todologia e técnicas para iniciar e conduzir pesquisas,aplicando
codologia
conhecimentos estatísticos com o objetivo de analisar dados qua^
quan
titativos.
cicacivos.
Devido a mudanças de diretrizes seguidas pelo CNPq, o
projeto foi desativado. Mas, dele nos ficou a consciência de de^
d£
fasagem da aplicação de estatística em ciência e tecnologia
em
geral e em bibliotecas dessas áreas em particular.
t
Na biomedicina a estatística ê empregada regular e nojc
no£
mativamente devido ã atuação da Organização Mundial da Saude(0MS)
que, de cinco em cinco anos atualiza a codificação internacional
aprespde doenças.
ÊÉ a única área em ciência e tecnologia que aprese-ta
»
. • — i; »ta
w
uma normalizaçao
normalização estatística aceita por grande numero
número de países.
parses.
cm
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*
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14
�148
•*
ENSINO
Alguns currículos plenos dos cursos em nível de gradua
ção de biblioteconomia apresentam "estatística" como disciplina
optativa. Entre estes, podemos citar a Universidade Federal Flu
minense (UFF) e a Universidade
tJniversidade de Brasília (UnB) que no seu Cur
so de Biblioteconomia oferece a disciplina Probabilidade e Estatística.
tistica.
Em relaçao ao conteúdo da disciplina, hã um inconvenien
te a ser evitado: a teorizaçao
teorização exagerada da estatística, isto é,
e,
ausência de ensinamentos práticos. Tal situação provoca desinte
resse do aluno pela matéria.
Esta falta de motivaçao também ocorre em outras áreas,
tendo Feinstein (4) chamado atençao para que há mais de oitenta
(80) anos os próprios estatísticos tenham dúvidas sobre
quando
ensinar estatística para outros profissionais e também, em ^ que
nível deve a estatística ser ensinada —'segundo,
— 'segundo, terceiro,ou quar
to grau? Qual a orientação a ser dada a este ensino?
Snfase em
"teoria" ou"prática"? Qual deve ser a formaçao do professor? Ba
se principalmente de estatística, matemática ou familiaridade com
as aplicações da estatística? Um relatório apresentado por Theodore Colton e citado por Feinstein,op cit, nos informa que trin
ta e cinco por cento (35%)
(35Z) de professores entrevistados em facul
dades de medicina consideraram que a maioria dos estudantes con
siderava o curso de estatística com desagrado ou aborrecimento.
Tais sentimentos sao
são compartilhados pelos estatísticos que responderam a um questionário durante uma conferência sobre estatís
tica médica realizada na Inglaterra em 1971 (4). No ítem"Como de
ve a estatística ser ensinada aos alunos (de medicina)" assinal£
assinala
ram "Não deve"
deve"..
Mas, ex
existem
istem diversas alternativas para este dilema.As
sim, uma das solu
soluções
ções é que a estatística conste do currículo em
nível de segundo grau para dar um embasamento geral e que conhe^
cimentos posterio
posteriores
res sejam adquiridos no último período do curso
iblioteconomia, quando o aluno já tiver conhe
de graduação
graduaçao de bbiblioteconomia,
cm
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CiercacUnicnto
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cimentos profissionalizantes adequados para uma aplicação da e£
tatistica aprendida. Outra solução é a disciplina ser ministrada
como curso de extensão. Poderá então entender o valor da estati£
estatis
tica como instrumento de avaliação de tarefas executadas,da atu£
atua
ção da biblioteca e de aperfeiçoamento.
A situação atual nos leva a considerar que talvez a
falta de conhecimentos estatísticos leve certos bibliotecários a
nao perceberem toda a potencialidade do conteúdo dos dados cole^
colje
racionalmeii
tados ou possiveis de serem coletados permanente e racionalme^
te .
te.
Os procedimentos metodológicos devem compreender:
1.
Métodos para estipular e conduzir pesquisas
2.
Métodos para reunião e apresentaçao
apresentação de dados
33..
Métodos para aqalisar os dados para determinar
associações, fazer comparações e tirar conclusões .
ignifica que o estudo da estatística parabiblio^
0 que ssignifica
parabibli^
tecários deve ser criativo, adequado a situações
profissionais
teórico
ico sem exageros, visando um objetivo definido.
pertinentes, teor
5
NORMALIZAÇÃO
A normalização de estatísticas em bibliotecas tem sido
objeto de vários estudos a ponto de gerar uma seção no boletim da
UNESCO (Cap.2). Este mesmo organismo internacional elaborou uma
recomendação em 1970 que foi seguida de resoluções diversas e de
complementaçoes resultantes de trabalhos da International Standard
Organization (ISO) e da International Federation of Library Ass£
Asso
ciations (IFLA).
A parte dedicada a definições ée bem extensa refletindo
a preocupação com a possibilidade de interpretações duvidosas.
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gentilmente por;
�150
0 problema das definições es
estatísticas
igualmente
tatisticas foi
igualmente
indicador
sua
visto por McCarthy (7) como um indicad
or que se destaca por
por
sua
falta de precisão,
precisão. Segundo este autor, nunca se sabe o sentido
sentido de
de
"um volume" nem se pode avaliar a util
utilidade
idade dos mesmos.
Nao há
ha dúvida
duvida que as definições devem ser simples, ser
vindo de diálogo entre bibliotecários e usuários. 0 emprego da ter
minologia técnica é importante e não conflitante com uma linguagem natural
natural..
atenta para a normalização de estatísticas
A MLA atanta
como
possibil
possibilidade
idade para obtenção de uma coleção permanente de dados,um
banco de dados nacional para as bibliotecas. Este é o objetivo fi
nal cuja
cujass metas sao
saoaa identificação e relação
relaçao do universo das biblioteca
bliotecass biomédicas nos EEUU e, um relatório continuado
deste
universo.
universo
6
COLETA DE DADOS ESTATÍSTICOS
Tem sido uma constante nos úúltimos
Itimos encontr
encontros
os de bibli£
biblͣ
tecários e cientistas da informação a queixa de muit
muitos
os expositores sobre a falta de dados estatísticos
estatístico s para um melh
melhor
or embasamenSentimoss também a fal
falta
ta de análise
to dos trabalhos apresentados. Sentimo
outras
dos dados reunidos. A ausência de dados
dado s tem ocorrido em
áreas.
Lima (6) clama por dados estatísticos ou
atualizaçao
dos mesmos, tendo de apresentar quadros estatísticos com
"dados
estimados" e publicar uma obra já defasada ao ser editada.
Alves & Silva (1) enfocam a falta de análise de
dados
coletado s em relação ao uso do material e frequência ãs bibliot£
coletados
cas consideradas,
cons ideradas, fazendo com que os estudos realizados ate
até então,
puramentee quantitativos, não espelhassem os hábitos e atitudes dos
purament
usuários.
usuário
s
Procurando sondar a situaçao
situação atual da coleta de
Digitalizado
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dados
�151
estatísticos, distribuiu-se um questionário entre sessenta (60)
bibliotecários, representantes de.bibliotecas em ciência e te£
nologia. Visou-se principalmente os dados relativos ã seçao de
eirculação dessas bibliotecas.
Circulação
Foi uma amostragem aleatória de um universo a ser po£
(45) questionários
teriormente melhor examinado. Quarenta e cinco (45)questionários
terem
foram respondidos, tendo sido três (3) inutilizados por
suas respostas prejudicadas.
e
As respostas aproveitadas foram oriundas de vinte
tre
sete (27) bibliotecas de instituições de ensino superior, de tr^
ze (13) biomêdicas
biomédicas e de duas (2) tecnológicas.
A pergunta sobre quem determinara os tipos de formula
formula^
rios empregados foi respondida que pela:
"equipe de biblioteca"
- 13
"responsável pela biblioteca"
- 19
"responsável pelapela Seçao de Circulação"
Circulação"-- 3
"comissão da biblioteca"
- 7
0 Item
item relativo a frequência da coleta de dados
respond ido:
respondido:
foi
"diariamente"
-36
iariamente"
- 6
"determinadas horas diariamente"
d
em
Todas as bibliotecas responderam
respond eram afirmativamente
relaçao ãs coletas clássicas
relação
classicas de consulta
consul ta e empréstimo de livros,
livros.
dados sobre
sobre consultas
consultas
Já trinta e nove (39) responderam coletar
cole tar dados
nalam
o
movimento
de con
de periódicos e vinte e sete (27) assi
assinalam o movimento de
con
sultas e folhetos.
As verificações de livros consultados ou emprestados
e editados em determinada ocasião não são feitas,
como pelo
título do livro ou quais os títulos menos procurados. Estas v^
rificaçoes sao realizadas em bibliotecas norte-americanas.
Pela determinação dos formulários empregados sentiu-se
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*
ii
12
13
1
�152
que ainda há
hã falta de espírito de equipe entre os bibliotecários.
A resposta de que sete(7) formulários foram elaborados pela comis
sao da biblioteca (geralmente composta do bibliotecário-chefe
bib1iotecário-chefe e
profissionais da área a que a biblioteca éá ligada) surpreendeu^
surpreendeu pe
lo caráter de irregularidade que marca estas comissões.
0 fato de col
coletas
etas em determinadas horas serem executa
das apenas por seis (6) bibliotecas explica-se pelo movimento in
tenso que ocorre nessas bibliotecas.
7
CONCLUSÃO
A estatística não pod
podee ser considerada como instrumento de avaliação de serviços de bibliotecas científico tecnolõgi
tecnológi
cas no status em que se encontra,
encontr a, pois falta uma visão analítica
da estatística realizada.
Geralmente, a coleta de dados estatísticos á feita au
tomaticamente, sempre havendo incidência de alguns itens (volumes, número de leitores, assunto) e desconsideração de outros(for
outros(fo£
maçao dos usuários, edição e título dos volumes emprestados,títu
los de periódicos). Nota-se a ausência de definições; os cabeça
Ihos dos formulários prestam-se a diversas interpretações.
Algumas bibliotecas centrais precisam iniciar a coord£
nação dos serviços relacionados a estatísticas e realizados nas
bibliotecas da rede bem como normalizar as coletas estatísticas.
Entretanto, deve ser permitida uma certa criatividade das bibli£
tecas que fazem parte da rede. Esta criatividade almeja uma ha£
har
monia global sem perda da notação de dados específicos que costu
mam caracterizar algumas bibliotecas.
A conscientização por parte de muitos
bibliotecários
tem provocado uma normalizaÇao
normalizaçao de formulários estatísticos. Isto
acontece já em caráter executivo, como no caso da rede de biblio
tecas da Universidade do Rio Grande do Sul (URGS) ou em
etapa
Digitalizado
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Sc a n
stem
GereacUracnt»
�153
preliminar de estudo do problema, como estã
esta ocorrendo no Núcleo
de Documentação da Universidade Federal Fluminense (UFF). Esta
atuaçao tem sido originaria
originária dos proprios
próprios bibliotecários e não
e um resultado de necessidades do universo onde atuam,ainda não
estruturado neste campo.
É preferível que os cursos
cu rsos de estatística
estatistic a sejam opt£
tivos ou de extensão mas voltado
voltadoss para a aplicação d a estatisti
estatísti
ca a realidades
não como gerad
gerador
r ealidades bib1ioteconômicas
biblioteconômica s e nao
or es de conhe^
ciment os puramente teóricos,
cimentos
teóricos. Dev
Devee ser levada em cons
co ns ideração a
grande força emanada da motivaçã
motivaçaoo do aluno através d a possibil^
dade de
d e uma aplicaçao
aplicação quase imediata
imed iata dos conheciment
conhecime nt os práticos
adquir idos .
adquiridos.
Concluindo-se, espera-se
esper a-se que a dinâmica dos bibliot£
cários interessados, conscientes
conscient es das falhas existentes e da
d a im
portância da estatística como instrumento de avaliação de servi
ços de bibliotecas, supere a situaçao
s ituação atual.
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Caracterização
L.
de bibliotecas: uma
da PUC/RJ. Ciência
1.
ALVES, Cecília M. & SILVA, Paulo Afonso
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cm
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4^
11
12
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14
�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Avaliação do emprego da estatística em bibliotecas tecno-científicas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Reis, Maria Angela Lagrange M.
Telles, Sergio de Souza
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Pesquisa Científica
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
Situação das estatísticas em ciência e tecnologia. Normalização de definições e de itens empregados em formulários. O ensino da estatística aplicada a bibliotecas como gerador de mudanças na atuação profissional do bibliotecário. Resultado de uma amostragem aleatória envolvendo quarenta e duas (42) bibliotecas. Conclui-se que ocorre uma conscientização profissional oriunda dos próprios bibliotecários e não do universo em que atuam.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1948/cbbd1979_doc11.pdf
55f798e572499532987297d106ca75bb
PDF Text
Text
133
CDD 020.711814
CDU 02:331.122(814)
O ESTÄGIO
ESTÃGIO REMUNERADO EM BIBLIOTECONOMIA
Enquete realizada no primeiro semestre de 1978
Enquête
Margarida Pinto Oliveira
Maria de Lourdes do Carmo Conceição
Professores do Departamento de Biblioteconomia e Docvimen^
Documei^
taçao da Escola de Biblioteconomia da UFBA.
Resultado da pesquisa realizada com o objetivo de conhecer
a situação do estágio remunerado e bolsa-trabalho oferecidos aos estudantes de Biblioteconomia da Universidade Fede^
ral da Bahia (UFBA)
(UFBA).. Evidenciou-se que 35% dos alunos, iii
i^
gressos de 1976, 1977 e 1978, já exerciam atividades remuneradas em Bibliotecas ou Arquivos ou Serviços de Documentação, com predominância para as bibliotecas especializadas e para atividades profissionais. Destacou—se
Destacou-se o tercei^
ro semestre do Curso como o de maior aceitação
aceitaçao no estudo
em pauta.
1 - INTRODUÇÃO
0 Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Escola
de Biblioteconomia e Comunicação da UFBA. encontra—se
encontra-se cada vez mais voltado para o conhecimento da situaçao existente em materia
matéria de estagio para o
seu corpo discente. Este documento se constitui numa amostra que comprova o
acima exposto, pois tem como objetivo apresentar os resultados do
estudo
realizado para conhecimento das instituições que direta ou indiretamente pro
Contou-se com a colaboração de professores e alunos do curso no levantamento dos dados, merecendo menção especial os nomes dos alunos Denise
Gomes
Mascarenhas, Ana Luiza Veiga e Joanete Maria Cacique.
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rlL' 11
12
13
14
�134
piciam bolsa-trabalho ou estágio remunerado aos alunos do curso.Procurou-se
também, através desta pesquisa, identificar as atividades requeridas no âmbito da Biblioteconomia, Documentação e Arquivo, pelas referidas institui ções.
çoes.
2 - MATERIAL E MÉTODOS
0 estudo em questão realizou-se através "Enquête" que abrangeu todos os alunos que cursavam 39, 59 e 79 semestre do curso, no primeiro
período letivo de 1978.
Usou-se como instrumento de trabalho um questionário,
(em
anexo), que incluiu as instituições que propiciam estágios, os vários tipos
de bibliotecas, natureza das atividades desenvolvidas durante os referidos
estágios.
3 - RESULTADOS OBTIDOS
0 Departamento contava ã época com 240 alunos, dos quais 60
(25%) recentemente admitidos na Universidade. Assim, 180, ou seja 75%,
r£
re^
presentavam o universo da pesquisa. Constatou-se, a seguir, que apenas
65
ou 36% dos alunos já desenvolviam atividades biblioteconômicas e documen tais remuneradas.
A distribuição desse alunado por semestre do curso resultou
na tabela 3.1 que apresenta o seguinte resultado:
Tabela 3.1 - Distribuição dos estagiários por semestre
do
curso.
cm
2
3
Semestres
Alunos
%
39
59
79
28
16
21
43,0
24,7
32,3
Total
65
100,00
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4^
II
12
13
14
�135
Por outro lado evidenciou—se
evidenciou-se a flutuação
flutuaçao dos alunos entre biblio^
tecas no mesmo semestre; alguns dos questionários respondidos indicavam o es
tagio em mais de uma biblioteca, embora nao concomitante.
in
Tal fato justifica a diferença que se observa entre os dados in^
dicados na Tabela 3.1 e o total apresentado na tabela 3.2, onde 32
alunos
eram do 39 semestre, 29 do 59 e 43 do 79.
Analisando ainda o inicio do estágio ao longo do curso, vez que
a pesquisa abrangeu ingressos de 1976, 1977 e 1978, verificou-se que: 4 alunos iniciaram o seu estágio no 19 semestre do curso (6,15%); 11, no 29 semej^
tre (16,15%); 27, no 39 (41,5%); 4 no 49 (6,15%); 2 no 59 (3,07%); 2, no 69
(3,07%); e 1 no 79 (1,5%), sendo que 16,15% das respostas (11 questionários
nao revelaram o começo do estágio).
Estes dados proporcionam uma comparaçao com os resultados obti —
dos sobre continuação de estágio, tabela 3.3.
Tabela 3.3 - Distribuição dos alunos por inicio e continuação de
estágio.
Dados
SEMESTRE S
Continuação
Inicio
Observados
Observados
cm
Percentuais
19
29
39
49
59
69
79
04
11
27
04
02
02
01
7,8
21,5
53,0
7.8
4,0
4,0
1.9
01
0
06
07
12
04
08
2,6
0
16,0
18.4
31.5
10.5
21,0
Total
51
100,0
38
100,0
Digitalizado
por:
gentilmente por;
�136
Eatatiüloa por
Eatat^arioa
ocBcacra
•cBcctr*
T«b«l«
Tab«l> 3.2
S.2 - DUtribulçSo
Slitrlliultãa dot
4ol
«atM^
Diatribuíçao dos
DistribuíçAO
doa etcagisrios
«atagiárioa por
se7«strr do Curso
ac7«*cra
Corso
Toc
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period
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ibstitvzçQbs
22.
2L II,
Cl. XaaoeiaçM
A«soeia;Õo Coacrcial
Coscrclal do
4a BoUo
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C2. Zaseo
Easeo Soráaata
Sordcata Braail
Brasil
03a Caioa
C3.
Caiaa Eceeoeia
Eeeeoeia Fadaral
04. Caaa
Paizoto
Casa Coltvro
Coltura A. Baizot»
05. CEPE3
C6. Cecatl.Ceocaa
C&.
Coesal.CoDtaa Mmiclpio
Ikmiclpi*
07. currzxA
SX4T321A
C7.
08. Eacela
Escola Tac.Fadaral
Toe.TadaraZ Baliio
Batia
C8.
C9. FCrZ/Ubliataca
FCTE'BitUotcca
10. $C£S*Caerdcsação
!XE3 *Coerdcsaçâo libliotacao
Bitllatacaa
11. TCtinízmwv
TCZiriti*€u Arta
Arca Sacra
12. rczs/BX».
!2.
rsi/BCS.
F7ACB
13. FFACl
u. FTSES/CETZZ
14.
FrsES/cmz
15. ITSES/Coordaa.
FTSESa'Coordca. EpidasiolSg.
EpidaniolSg.
18^ 'rrsn/?iASS
Fr^S/?IA$S
16.
17. Tsat.
Isst. Ccogr.
Coogr. Bist.
Biat. labia
Bahia
18. Zr»$
ZKPS
19. E;sp:tal
Eospital Xacoaljritorioo
Xacoal^Vitorloo
2G. Hcs7i:al
20.
Efisrical Xartagâo
Xartagao Ccscaira
Ccatalra
21. Falãcie
Palácio da Aelcacão
Aclcacão
PXS/3ibliet«ca
22. P}lS/2ibliotcca
23. ?;S/£MI/S1ES/Uicnra
P!5/£!£/::ES/UÍCva
24. ?rec,:7adoria
Prec^aieria Ccral
Coral Eatado
BaCada
25. FBO£E2?02I
PB«CIZ?02T
26. Sacrat.Âgricolt.
Socrct.l>;ric«lC. CEfA
CEPA
27. Sacrat.
Secret. ?^&aa
Minas Eacrgia
Eaargia
23. S*?lJL\2IC/CFE
S£?lJLN22C/CPt
29. SIsC - «ibliecaca
Sibliococa
32. Tribvia
Tribicca da 8ahia
Sabia
31. Trsb-.^al/dcatiça
7rib-.^al/JcaCiça * libliotaea
Bibliotaca
32. C?IA./3ibZiataca
0rZA./3ibIiocaca Contrai
Central
33. C724./Cecrdacaçao/Ezt€&aao
rrSa./Cecrdcnaçao/Extocsaa
34. CTZA./Zsccla
ITZA./Iaccla Solas
Balaa Artaa
35. C?S4./Escola
C734./Eac6la EcfarBagai
E&fomagsa
36. CF£4./Eacola
CPSA./Eacola Faralc^
Paraãc^
37. tT2A./Iacela
tTSA./Iscola Svtricãa
5«trição
38. CFEA./P.r.C.B.
CFZ4./7.F.C.1.
39. CFZA./Taccldada
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Ka4ÍcÍna
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40v CF34./&aitoria
CTSA./Aoitoria
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F.Z.1.1.
32 29 43 104 5 1 11 0 27 6 5 8 2 12 2 4 2 9 14
U 15 30
5 I CLAS
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Coecro da
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Pesquisa a OaaciiaelviBCiica
TTrsmrolTíaenfo
PmiÃSft - Espraaa
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Espresa da
4o Aaaiatcocia
Aasistôneia Tccoica
Tãcoica oa Exteuão
Extanaãa laral
Inral 4a
da Bahia
FCZB
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Fondaçao Cultural do
de Estado
Eatado da Bahia
FCSB/SDS.
Bibliotaca Znfaocit
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Lobato
PCEB/5DC. - Siblietoca
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77ÂC3 ^- Fundação de Patrlsõeio
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Patrisõoie Artiatice
Artístico Cultural da Bahia
Bahio
TCtZiiZVni. ^• Fuodação
FUSCS/CSTZã
Fuodaçao da
do Saúda
Saudo do
4o Eacade
Estado da Bahia/Ccecro
Bahía/Concre da Traioaaaoto
Troinanonto
F2ScB/?IIl5S ^ Pregraaa
FCSôB/?Ul5S
Fregraaa do
da latcrierixação
latarioricação do
da Açõaa
AçÔea do
da Saudo
Saúda ao SaDosocoto
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P.Z.E.S. ^' Fadaração
F.Z.E.B.
Podorsção do
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Eatado da Bahio
Bahia
Digitalizado
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12
13
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Tipo* dc
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BioBcdii
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Direito
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AgrieulC
Agricult
Geologie
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Bionédic
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Sutriçso
Sutriçco
Filosof
Filocof
Biosedicc
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Indústri
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FKS/SKE/CIBS-Secretsria Municipal
PMS/SKE/CIRS-S«cr*t*ri*
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d* Educação/Cnipo
Educ*ç*o/Cnipo Int*r*»colar
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B.SiW*
PCE “ Frocur*dori*
Procuradoria Ccrcl
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Agricol*
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SEP1A!<TEC/CPE
S»crct*ri* de
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Fl*n*jaD«oto Ciência
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Social do CooiÕrcio
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Bahia
UFBA*
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Serrlçoo
ScnrlçM
Adal«lKtca$ã
Adnl«ls£ca(ãi
�138
Analisando as instituições que recrutaram alunos de Biblioteconomia, em relação ã área de atividade a ser coberta, destacaram-se as Bibliotecas, num total de trinta e três; seguiram-se os Arquivos com o total
de seis e, por último, os serviços de Documentação com apenas dois, embora
ãs atividades de Biblioteca fossem somadas também atividades de Document^
Documenta^
ção e Arquivo, como pode ser visto pela comparação das colunas respectivas
na tabela 3.2.
Vale ressaltar que no grupo biblioteca foi a Biblioteca Especializada que atingiu o maior índice, vinte e quatro (24), sendo que a Biomédica destacou-se com um total de oito. Seguiram-se as da ãrea
área de Direito com
três Bibliotecas, as de Artes, três; Agricultura duas e outras, com apenas
uma.
As outras Bibliotecas foram: seis de caráter geral ou públicas,
incluindo uma de ensino superior e duas escolares.
Tabela 3.4 - Ãreas
Areas das instituições que contaram com alunos estagiários.
ÃREAS
Areas
total
TOTAL
^
Bibliotecas(geral 6, incluindo uma de
ensino superior; escolar 2; especializada, 24, incluindo 6 de ensino superior)
32
78
Arquivo
07
17
Documentação
02
05
TOTAL
41
100
Os serviços desenvolvidos abrangeram os administrativos, os téc^
têc^
nicos e os de informação, como se vê na tabela 3.2. Os primeiros atingiram
um percentual irrelevante se comparado com os índices registrados para os
outros dois tipos de serviços. Somente seis instituições se interessaram pe^
lo desempenho de tarefas administrativas, concomitantes ou não com outras
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4^
II
12
13
14
�m
139
atividades. Ve-se na coluna apropriada que o material bibliográfico
ainda
e o que concentra maior demanda de mao
mão de obra, registrando—se,
registrando-se, contudo, o
interesse pelo material especial (fotografias, diapositivos,
díapositivos, mapas e ou
ou—
tros), notadamente por bibliotecas da area de artes, agricultura, saúde, mi
nas e energia. 0 periodico
periódico oferece campo de demanda especial sendo
citado
independentemente do livro. A oferta de trabalho eé pequena para seleção em
comparaçao com o tratamento do material bibliográfico, o que se justifica
pelo nível intelectual requerido para o desempenho da tarefa e pela necessi
dade de experiencia de trabalho e consequente conhecimento do usuário atual
e em potencial.
Quanto ao serviço de informação, destacou-se a Referência,
Referencia, executada em bibliotecas, muitas vezes simultaneamente com a Pesquisa Biblio —grafica e outras atividades menos relevantes.
4 - ANÁLISES
ANÃLISES E CONCLUSÕES
Os dados observados descritos no Item precedente levam
a
certas ponderações que, associadas a aspectos conhecidos, possibilitam alg^
alg_u
mas conclusões.
Na maioria dos casos, a instituição que necessita de mão
mao de
obra e a patrocinadora
patrocinadora-do
-do estágio. Existem, entretanto, oportunidades ofere^
cidas pelo INL e Fundação
Fundaçao MUDES por período de tempo determinado (3 e 6 meses), cada ano.
A absorçao de mao de obra iá maior por parte de instituições
publicas, comparadas àquelas dedicadas ao ensino e a pesquisa.
0 semestre de grande aceitaçao de estágio remunerado ié o 39,
onde se observa o maior percentual de alunos em fase de estágio,
havendo
uma redução acentuada nos semestres seguintes. A comparação
comparaçao destes percent^
ais com os observados para continuação (tabela 3.3) proporciona uma visão
do crescimento da taxa no 59 e 69 semestres e o declínio em seguida.
Supoe-se que a justificativa para o descrescimo
descráscimo do número
de alunos em estágio remunerado nos últimos semestres seja uma consequência
natural do percentual de alunos no final do curso. Outro fator a ser considerado e a preferencia
preferência das instituições por alunos não
nao concluintes, ou se-
cm
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JÇs?
1
12
1
13
14
�140
ja, aqueles que nao estão
estao nos últimos semestres do curso, face o trabalho e
o tempo necessário para recrutamento e seleção. Os selecionados, a depender
da fonte patrocinadora, poderão permanecer na instituição até a
formatura
quando há o desligamento ou a contratação profissional.
Há maior procura do aluno, como éi do conhecimento geral, para o desempenho de atividades profissionais, em detrimento às
ãs atividades administrativas, que muitas vezes sao desenvolvidas conjuntamente (concomitante ou não) numa Biblioteca. Isso ocorre não s5
sõ pela natureza da própria profissão que oferece condições
condiçoes de serviços técnicos entremeadas ãs
às de atendi mento ao usuário, mas, também, pelo nível da maioria das bibliotecas locais,
que ainda nao dispõem de ambiente propicio
propício ao estabelecimento de várias seções, independentemente. Nota-se, contudo, ao comparar as colunas dos "Serv^
ços Desenvolvidos", na tabela 3.2, que algtimas
algumas instituições contam com o es^
e£
tudante para solucionar problemas ocasionais ao confiar-lhe a execução de de^
terminada atividade, supervisionada ou não
nao por um profissional. ÉE o caso,por
exemplo, do aluno executar apenas o tratamento técnico do livro, ou o registro apropriado do periódico, ou a indexaçao de material especial, tarefa que
lhe coube face a carência de profissional em setores que despertaram para a
organização bibliográfica; esta, requerida nao tanto pela busca de informa
organizaçao
ção corrente mas, principalmente, pela presença das publicações que vão
se
acumulando dia a dia.
Finalmente, vê-se nestas conclusões subsídios para um trabalho mais elaborado e completo sobre o mercado de trabalho e, de certa forma,
elementos que comprovam os pontos onde devem ser intensificados os estágios
do aluno como disciplina curricular obrigatória para a sua formação.
cm
i
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-li/
�141
SUMMARY
Report of a survey undertaken in order to find out when and where Library
Science students of the Federal University of Bahia
bahia carry out remunerated
semi-professional work. The results show that 35% of the students enrolled
in 1976, 1977 and 1978 have perfonned
performed this kind of work in libraries,
archives and documentation centers; there is evidence that special libraies
were most frequently preferred as well as professional tasks. Most students
involved in this kind of work were attending their 3rd semester at the
University.
Digitalizado
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Autarquia; E - Empresa; P - Particular; PE - PGblica Estadual: PM - PGblica Municipal; F - Federal
Salvador,
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O estágio remunerado em biblioteconomia: enquete realizada no primeiro semestre de 1978
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Oliveira, Margarida Pinto
Conceição, Maria de Lourdes do Carmo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Estágios Supervisionados
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
Resultado da pesquisa realizada com o objetivo de conhecer a situação do estágio remunerado e bolsa-trabalho oferecidos aos estudantes de Biblioteconomia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Evidenciou-se que 35% dos alunos, ingressos de 1976, 1977 e 1978, já exerciam atividades remuneradas em Bibliotecas ou Arquivos ou Serviços de Documentação, com predominância para as bibliotecas especializadas e para atividades profissionais. Destacou-se o terceiro semestre do Curso como o de maior aceitação no estudo em pauta.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1947/cbbd1979_doc10.pdf
eed5b36c4dc6c41f345abd85c86c0839
PDF Text
Text
123
CDD (18. ed.) 020.711
CDU 378.141:02(81)
ESTÄGIO INTEGRADO: UMA TENTATIVA DE APERFEIÇOAMENTO
ESTÃGIO
Ferníinda Ivo Neves
Ferncnda
Professor Assistente
Departamento de Biblioteconomia
Centro de Artes e Comunicação
UFPE
RESUMO
A moderna concepção de Bibliotecas exige a formação de
profissionais com novas características. Atendendo a esta necessi
dade, o Curso de Biblioteconomia da UFPE implantou um Estagio
Estágio Integrado com a duraçao de um semestre letivo para oferecer ao aluno um melhor embasamento profissional.
1 . INTRODUÇÃO
Durante muitos séculos a Biblioteca foi considera
da como guardia da cultura, sendo sua tarefa mais importante a de
preservar documentos.
Nos últimos anos porém, esta imagem vem se trans
formando de maneira acelerada e a Biblioteca passou a ser encarada sob um novo prisma, a ser considerada um subsistema que inter^
age com outros para atender a uma necessidade social: o conhecimento e a utilização da informação. Ela passou a ser um pélo
polo gera
dor do desenvolvimento cultural da sociedade.
A mudança do caráter da Biblioteca e do papel que
ela deve desempenhar na sociedade requer aà presença de novos profissionais, com mentalidade diferente dos que existiam, anteriormente. Assim sendo, torna-se evidente a necessidade de reformular
a formaçao profissional do bibliotecário.
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CpercacUracnto
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ICV |^-■
Alguns estudos vêm
vem sendo feitos no Brasil com a
intenção de modificar o currículo mínimo fixado, em 1962,
pelo
Conselho Federal de Educação e que não mais corresponde ãs neces_
sidades da atual demanda do mercado. Infelizmente, nada foi reaté o momento.
solvido atê
Entretanto, a flexibilidade oferecida pelo siste^
ma de créditos e a organização
organizaçao dos cursos em períodos semestrais
tem permitido algumas modificações no currículo pleno tornando-o
tornando—o
mais próximo das necessidades reais.
0 Colegiado de Curso de Biblioteconomia da UFPE
fez alguns estudos que permitiram modificações no currículo pleno, organizando-o de maneira que possibilitou a introdução,
no
ultimo semestre do curso, de um estágio obrigatório com 375 h.de
último
duração.
duraçao.
studos realizados partiram da evidência
de
Os eestudos
que a educaçao profissional
profi ssional deve incluir, alêm
alem do
conhecimento
especializado acumul
acumulado,
ado, uma experiencia
experiência pratica
prática no ramo escolh^
escolh'
do, visando assegura
assegurarr confiança tanto ao profissional como ao ppii
blico, tendo assim o estudante de biblioteconomia necessidade de
se envolver em trabalhos
traba Ihos práticos antes que venha a se tornar um
dente. Esta êé sua oportunidade de obter uma
profissional indepen
independente.
visão global da biblioteca
bibl ioteca como uma empresa em ação.
açao.
opósito principal deste trabalho êé explanar
0 pr
propósito
o programa de estági
estágioo em operaçao no Curso de Biblioteconomia:o^
Biblioteconomia: o^
jetivos, característ
características
icas das bibliotecas participantes, planos.
2. OBJETIVOS DO ESTÃGIO
Os cursos dados nas escolas de graduaçao têm que
atender necessidades teóricas e como o conhecimento profissional
continua a multiplicar-se, o ensino deve ser complementado com a
inclusão de trabalhos práticos.
Mas os trabalhos práticos devem ser organizados
de modo a se tornarem uma ilustração e ampliaçao do ensino universitário formal e não um fim em si mesmo.
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2.1 Objetivos para o aluno
0 principal objetivo do estágio é dar ao
aluno
uma oportunidade de conhecer uma biblioteca de primeira ordem
e
sua equipe em pleno funcionamento.
Este contacto direto proporciona ao aluno uma pos
sibilidade de pôr
por em prática os processos e técnicas
aprendidos
no correr do curso e de conhecer a administraçao,
administração, os problemas e
as relações da biblioteca com o seu usuário.
Ele deve permitir que o aluno, através de suas o^
servaçoes, possa estabelecer um padrao de conduta profissionalcom
o qual possa comparar-se em anos subseqüentes
subseqUentes e enfatizar as suas
possibilidades de realizaçao profissional.
2.2 Objetivos para as bibliotecas cooperantes
Para as bibliotecas cooperantes foram
lembrados
os seguintes objetivos:
a) ajudar a formar melhores bibliotecários,
contribuindo
com a prática o que nenhuma escola pode oferecer, o que lhe perm^
tirá posteriormente a aquisição
aquisiçao de melhores profissionais.
b) introduzir, de maneira indireta, um treinamento intens^
vo para os chefes de serviços. Este treinamento é feito no momento em que entrando em contacto com o estagiário, o bibliotecário
tem que tomar uma atitude mais crítica
critica do seu trabalho e justificar de maneira racional a metodologia usada.
2.3 Objetivos para o Curso
Conduzir o corpo docente para mais perto dos problemas das bibliotecas e permitir uma verificação do ensino feito
no Curso, suas qualidades e praticabilidade.
3. NORMAS PARA ESCOLHA DAS BIBLIOTECAS PARTICIPANTES
Para escolha das bibliotecas participantes, foram
usados os seguintes critérios:
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Gereacl
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a) que a biblioteca fosse importante, em seu tipo;
b) fosse bem organizada;
c) a demanda de serviço fosse pesada e variada para poder
apresentar uma verdadeira vi-sao das possibilidades de
serviços
mantidos nas bibliotecas de igual tipo.
Obedecendo a estes critérios, 3 bibliotecas foram escolhidas: uma biblioteca pública (Biblioteca Pública Est^
dual Presidentie
Presidente Castelo Branco), uma universitária
(Biblioteca
Central da UFPE)
ÜFPE) e uma especializada (Biblioteca do
Instituto
Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais).
ESTÄGIO
4. PLANEJAMENTO DO ESTAGIO
0 estágio foi programado com a duração de 375 ho^
ras, devendo ser cumprido no último período letivo do curso
e
foi designado, pela Comissão Diretora do Departamento, um profe£
profe^
sor para atuar como coordenador.
Para matricular-se, o aluno deve ter obtido
no
mínimo 80% dos créditos totais exigidos para integralização
do
Curso.
Para facilitar o cohtrole,
cotatrole, o estágio foi dividido em 6 etapas, com a seguinte distribuição:
1. Etapa introdutória
75 horas
2. Serviços de seleção e aquisição
75 horas
3. Serviços de catalogação e classificação
80 horas
4. Serviços de referência
referencia e empréstimo
80 horas
5. Serviços especializados (resumos, microfil
magem, audiovisuais, etc.)
80 horas
6. Serviços administrativos
20 horas
4.1 Etapa introdutória
Visa dar ao aluno uma visão da realidade local e
da diversidade de campos de atuação do bib1iotecário.Mostrar-lhe
que, durante o estágio, a função do estudante é a mesma da equipe. Aprender a trabalhar, dia após dia, em qualquer tarefa
que
lhe ée atribuída, agradável
agradavel ou não,
nao, é, em si, uma iniciação
iniciaçao
ao
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CiereacUncnto
�127
trabalho profissional.
A etapa introdutória foi dividida em duas
uma de palestras e outra de visitas.
fases:
4.1.1 Pales
Palestras
tras
Na fase de palestras os alunos tiveram os seguintes esclarecimentos:
a) sobre o estágio em si (feitos pelo Coordenador): objeti
objet^
vos, estrutura, atividades programadas, orientação e supervisão,
meios de avaliação
avaliaçao e trabalhos a apresentar;
b) sobre as bibliotecas participantes do programa
(pelos
respectivos diretores), dando-lhes uma visão global das mesmas e
explicando como os departamentos e setores interdependem uns dos
outros..
outros
■
Cada palestra era seguida de um debate onde os alunos levantavam todos os problemas que encontravam quanto
ao
funcionamento do estágio e suas relações com as Bibliotecas cooperantes. Os problemas gerados pela falta de entendimento do que
se pretendia foram superados com novas explicações. Algumas obje^
çoes, realmente validas,
válidas, foram estudadas e aproveitadas na
implantação do programa.
4.1.2 Visitas
■
A fase de visitas foi preparada com a finalidade
de permitir o contacto do aluno com todas as Bibliotecas partic^
partici
pantes, uma vez que ele iria permanecer, para execução das
demais etapas, em uma Biblioteca determinada, conforme sua
escolha.
4.2 Etapas técnicas
Após
Apos as visitas, a turma foi dividida em equipes
e recebeu o cronograma de cumprimento das demais etapas.
Para estas etapas, foram preparados Manuais
de
Procedimento onde se procurou enfatizar e encorajar hábitos
de
trabalho, de questionar e investigar problemas de bibliotecas e
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GereacUracnt»
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desenvolver a capacidade de decidir.
Cada Manual continha as seguintes informações: o^
jeüivos, comportamento de saída, procedimentos, bibliografia.
jet-ivos,
bibliografia.A fixação de objetivos específicos para cada etapa visou motivar melhor o aluno para o,
o trabalho. No comportame^
comportamet»
to de saída foram enunciadas as condições que seriam exigidas ao
término da etapa. Os procedimentos apresentavam alternativas para que o estagiário pudesse atingir todos os comportamentos
de
saída exigidos. A bibliografia foi apresentada como ponto de apoio, para que o aluno ao desenvolver o seu trabalho tivesse po£
pos^
sibilidade de enriquecer os seus conhecimentos.
5. ACOMPANHAMENTO DO ESTÃGIO
Uma supervisão correta é um dos elementos mais im
portantes de um
um'estágio
estágio bem sucedido. Isto não significa uma supervisão asfixiante, pois o estagiário deve ser encorajado a de^
senvolver sua iniciativa enquanto cresce em confiança.
0 aluno éI supervisionado e avaliado pelo Curso e
pela Biblioteca Cooperante.
5.1 Acompanhamento pelo Curso
0 professor coordenador encarregou-se da implant^
çao da infra-estrutura necessária ãs atividades sob sua responsa^
response
bilidade, tais como: planejamento didático, formas de controle e
avaliaçao do estágio e redaçao dos manuais.
avaliação
0 acompanhamento foi feito através de
contactos
permanentes com os alunos e com o bibliotecário supervisor, obje^
tivando o intercâmbio permanente de informações sobre a realização de cada etapa e esclarecer dúvidas quanto ao fiel cumprimento dos manuais. A avaliaçao foi feita com a análise dos
relat^
relat£
rios dos alunos e de fichas preenchidas pelos bibliotecários nas
quais eram anotadas informações sobre o desempenho do aluno nas
tarefas técnicas, relacionamento com a equipe, interesse por novos serviços etc. e que possibilitam o estabelecimento de concei^
concei
tos .
cm
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C.ereacUinKnto
-li/
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Acompanhamento pela Biblioteca Cooperante
5.2 Acoinpanhaincnto
No correr do estágio o aluno trabalhou sob a supervisão imediata de vários membros da equipe da Biblioteca. Ca^
da um desses bibliotecários supervisores avaliou a qualidade do
trabalho do estagiário sob sua responsabilidade na ficha prepara^
da pelo Curso.
5.3 Avaliaçao final
A avaliação final para obtenção de notas que irão
constar do histórico escolar do aluno foi procedida pela:
a) análise dos relatórios dos alunos sobre a execução das
tarefas de cada etapa. Nesta análise serviram como parâmetros os
comportamentos de saída, exigidos nos manuais. Para cada comportamento de saída, foi atribuído um coeficiente que permitiu uma
avaliação criteriosa e igual para todos os alunos;
b) análise das fichas de avaliação parcial apresentada pelo bibliotecário orientador de cada etapa;
c) análise do relatório final apresentado pelo aluno, onde
e feito uma apreciaçao geral do estagio.
6. CONCLUSÕES
Os objetivos estabelecidos para a execução do pr£
pro^
grama foram atingidos satisfatoriamente, sendo necessário apenas
alguns ajustes para que este grau de satisfaçao seja maior.
Embora o estagiário trabalhe sob a supervisão ime^
im£
diata de vários membros da equipe da Bibliotecá,
Biblioteca, mudando
cada
desi£
vez que muda de um serviço para outro, faz-se necessário a desig^
naçao de um supervisor geral.
Antes do início das atividades um bibliotecário de^
ve ser designado pelo chefe da Biblioteca para esta função. Ele
será o elemento de ligação
ligaçao entre o professor coordenador e a Biblioteca. Caberá aos dois, de comum acordo, solucionar os proble^
mas surgidos no decorrer do estágio, evitando que haja prejuízo
para os estudantes no seu aprendizado ou para a Biblioteca
em
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CpercacUncnto
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suas rotinas. Muito do sucesso do estágio dependerá do bom
tendimento entre estes dois elementos.
en-
6.1 Do ponto de vista do aluno
Os estudantes foram sempre encorajados a apresen
tar, nos seus relatórios, uma avaliação franca de sua experiência. Todos aprovaram o programa considerando que lhe
permitiu
adquirir uma visão mais objetiva e correta dos ensinamentos recebidos no decorrer do curso, possibilitando uma valorização da
sua instrução.
As sugestões apresentadas foram muito desiguais,
o que se justifica pelo fato de alguns estudantes nunca
terem
freqüentado biblioteca antes do seu ingresso na
Universidade.
Mesmo assim, muitas críticas
criticas apresentadas foram justas e mostra^
ram a capacidade dos alunos de detectar problemas embora
nem
sempre soubessem encontrar a melhor solução.
A grande maioria dos alunos sugeriu que a duraçao do estagio
ção
estágio fosse ampliada, permitindo uma melhor e mais pro
pro^
funda observação de cada um dos serviços da Biblioteca.
6.2 Do ponto de vista das bibliotecas cooperantes
Inicialmente, alguns bibliotecários ao
tomarem
conhecimento do programa de estágio o criticaram sob a alegaçao
alegação
de que era difícil a sua realizaçao, levando-se em conta
os
constantes problemas de recursos humanos e econômicos com
que
se debatem as nossas bibliotecas. 0 correr dos fatos veio provar que a critica era infundada, desde que a flexibilidade
da
programaçao permitiu a superaçao dos obstáculos surgidos e o en
tusiasmo dos alunos fez com que eles se integrassem nas equipes
nao se constituindo em entraves ã realização das rotinas,
mas
em mao-de-obra auxiliar.
Em geral, os estudantes foram avaliados de mane^
ra mais benevolente pelas bibliotecas do que tinham sido pelos
professores do Curso.
Muitos bibliotecários acharam possível aumentar
o número de estagiários sob sua responsabilidade, nos próximos
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períodos.
6.3 Do ponto de vista do Curso
Faz-se necessário programar para os próximos
proximos estágios algumas reuniões durante o período, entre o corpo docente e os alunos para troca de idéias e sugestões, a fim de haver
reavaliaçao do enum maior entrosamento que possibilitaria uma reavaliação
sino, por parte dos professores.
7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
7.1 ASSUNÇÃO, Jandira Batista de S8 FIÚZA, Marysia Malheiros. Reformulação do currículo do Curso da
Escola
de Biblioteconomia da UFMG. Revista da Escola
de
Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, ^(2):21833, sset.
et. 19
1974.
74.
7.2 CESARINO, Maria Augusta da NÕbrega.
NÓbrega. 0 ensino da bibli£
teconomia: um currículo a ser mudado. Revista
t.economia:
da
Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte,
^(1):43-59, mar. 1973.
7.3 DAVINSON, Donald. Trabajo de una gran escuela de
bib1iotecologia
b 1 iotecologia con funciones múltiplas. Boletin
de
la UNESCO para Ias Bibliotecas, Paris, 30(3) :157-60,
mar. 1976.
7.4 FIGUEIREDO, Nice. Currículo de Biblioteconomia:
uma
questão de mudança de orientação. In: CONGRESSO BRA
SILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. 9. Porto
Alegre, 1977, Anais. Porto Alegre, 1977. v. 2,p.
258-63.
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7.5 MATTOS, Maria Antonia Ribas Pinke Belfort de. Educação
para a biblioteconomia a nível de graduação no Brasil, In;
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E
DOCUMENTAÇÃO. 9. Porto Alegre, 1977. Anais.
Porto
Alegre, 1977. v. 1, p. 158-181.
ABSTRACT
A new way of preparing professional staff for libraries is
needed in face of the new conception of libraries. To meet
that need the "Curso de Biblioteconomia da UFPE" has a
program of practical work during a school term, giving the
students a more sound professional formation.
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The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
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A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Estágio Integrado: uma tentativa de aperfeiçoamento
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An entity primarily responsible for making the resource
Neves, Fernanda Ivo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Estágios Supervisionados
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
A moderna concepção de Bibliotecas exige a formação de profissionais com novas características. Atendendo a esta necessidade, o Curso de Biblioteconomia da UFPE implantou um Estágio Integrado com a duração de um semestre letivo para oferecer ao aluno um melhor embasamento profissional.
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http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1946/cbbd1979_doc09.pdf
36b11f31fc16d5a952e6408f1b480e64
PDF Text
Text
114
C.D.U. 371.133:02
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO
ESTÃGIO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DO BIBLIOTECÁRIO
Jane Lovalho Mourao - Bibliotecária do Centro de Informações
Técnicas da Prefeitura da UFMG
Colaboraçao de:
Rosâlia
Rosália Paraíso Matt
Mattaa
Maria de Lourdes G. Santos
Maria de Fatima
Fátima B. Ribeiro
Alunas do 59 período do Curso
de Biblioteconomia da UFMG
SINOPSE
Situaçao atual da classe bibliotecária e diretrizes
para
uma
tomada de consciência profissional, enfocando
o
estágio como fator preponderante para a formaçao do aluno
de Biblioteconomia.
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CpercacUracnto
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prefScio
PREFÄCIO
Quando nos propusemos a realizar o presente trabalho,
tínhamos em mente alertar a classe para uma tomada de posição
em relaçao a profissão que se propôs abraçar.'
abraçar.
A princípio pareceu-nos por demais pretencioso que
este sinal de alerta partisse de nós; nao seria por acaso esta
preocupação infundada? Estaria este tipo de preocupação envolvendo a classe e nos faltava apenas informação?
0 futuro profissional estaria consciente de sua responsabilidade? E o profissional, estaria consciente de sua parcela de participação para valorização da classe? Uma classe pequena como a nossa nao deveria unir suas forças para fazer-se
grande? 0 profissional de biblioteconomia se faz por si, ou éi
uma classe de relevo na sociedade? E nos questionando informalmente, começamos a lançar a dúvida para além de nossos horizontes e sentimos que mesmo adormecido o problema existia. E
nao
seria ele um "gigante adormecido", capaz de derrubar a classe?
Decidimos então, que acordar o gigante seria a salvação.
Conscientizar a classe, propondo métodos de conduta, é
a tarefa que pretendemos realizar neste trabalho, tarefa
esta
árdua, devido a falta de literatura nesta área.
Sendo um campo inexplorado, contamos com a falta de
uma bibliografia especializada que pudesse nos auxiliar,
tendo
por isto, todo o trabalho sido embasado em experiências próprias,
próprias.
Observações, pesquisas, questionários e entrevistas.
observações,
Agradecemos a todos, alunos e profissionais que
de
uma forma ou de outra nos ajudaram na realizaçao deste trabalho,
permitindo-nos observar o funcionamento de suas bibliotecas, respondendo as nossas entrevistas, e dando sugestões.
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Cierencl«ncnto
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INTRODUÇÃO
O primeiro lugar da turma de formandos, orgulhoso no
momento solene de formatura, tendo seu nomenome destacado,recebendo
prêmios e aplausos, será daí a alguns anos a
o profissional
respeitado dentro da organizaçao a que serve, e modelo para a
sua classe?
Parece-nos já
jã bastante comprovada a distância que
separa a teoria da prática e nao resta dúvida que só
s5 se
aprende praticando, porém há uma série de conhecimentos
e
técnicas sem as quais o futuro profissional não poderá vencer
as barreiras com que irá deparar.
Exercícios práticos, situações simuladas, podem destacar um elemento, que colocado no mesmo quadro em situaçao
real, terá reações diferentes. Portanto não
nao resta dúvida da
importância do estágio, não o estágio feito como serviço prestado somente em troca de um salário, mas o estágio bem planejabusca
do
do, bem dirigido, tendo como objetivo maior a
aperfeiçoamento profissional, o complemento final ao currículo
escolar. Já lhe passou pela cabeça selecionar o bibliotecário
com quem irá trabalhar? Seria bem honesto onsigo mesmo o
estagiário que agisse desta forma, nao aceitando apenas ser selecionado, em troca do salário. Nao é o aluno selecionado quando
lhe oferecem um estágio? ÉÊ justo que aceite passivamente esta seleção sem pensar se o bibliotecário tem algo a lhe oferecer em troca de seus serviços?
Nenhum de nós pode mais ignorar a importância
desse
introsamento profissional/estagiário,
prof issional/estagiário, com consciência de ambos
os lados, pois ele é o passo decisivo e primordial para
progressos vindouros.
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2. UM ENFOQUE DO CURSO
Area relativamente nova e pouco divulgada, sendo um
Ärea
dos cursos superiores de menor duraçao, nao se sabe ao
certo
dentro das organizações o que a biblioteconomia abrange, e os
serviços que um bibliotecário pode oferecer.
Se o período em que o curso é ministrado, e se a
carga horaria é suficiente para abarcar o seu conteúdo,
é
problema que embora de importância, nao
não discutiremos aqui.
ate que ponto positiva
0 que pretendemos enfocar, é até
ou negativamente, ele nos ensina a encarar a .profissao.
profissão.
Teoricamente o curso nos propoe uma visão global a
respeito do que eé especificamente o campo da biblioteconomia, e
de um modo geral e o que acontece praticamente com todos os
cursos superiores moldados ao sistema educacional brasileiro.
Ver leigos ou estagiários sem um titular, exercendo
a profissão, atendendo ao usuário com o mesmo desembaraço de um
profissional, usando técnicas arbitrárias para a recuperação da
informação e nao atingindo nem 20% dos objetivos que
poderia
atingir, e quadro quase que comum em bibliotecas de empresa, onde os administradores, por ignorância da área, acabam
por
chegar ãa conclusão de que biblioteconomia é isto que se lhes
apresentou, e um bibliotecário formado, exigindo salários
ãâ
altura da profissão, é pessoa completamente dispensável em seu
quadro de funcionários.
Cabe ao curso lançar no mercado,
profissionais
realmente capazes de levar iâ estas empresas, a imagem do
técnico da informação, que supere aquele com o qual estão acostumados a lidar.
A formaçao destes técnicos, só
sé será completa a partir
do momento em que de posse das técnicas bib1ioteconômicas ,
ele
parta para a aplicaçao das mesmas, numa prática dentro de
um
contexto real.
Esta prática, que vai assegurar ao aluno de uma maneira viável, sua futura profissão, só
sé se faz possível através
de um estagio
estágio supervisionado por um profissional, tanto o estágio feito como um-discip1ina
um-d isciplina obrigatória
obrigatéria oferecida pela esco la como o estágio extra-escolar, isto é, fora do período de aul^
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em horários estabelecidos pelo local de trabalho no qual o aluno
irá estagiar, recebendo uma remuneração.
Em resumo, colocamos o estágio como uma complementaçao
do curso de biblioteconomia, enfatizando sua importância no sentido de proporcionar ao aluno, juntamente com o acompanhamento
teórico, uma visão da profissão, cuja escolha se fez livremente.
3. 0 ESTÃGIO
ESTÄGIO COMO SUBSIdIO PARA A PRÃTICA DOS SERVIÇOS BIBLIOTECONÔMICOS
3.1. A CONDUTA DO ESTAGIÁRIO
ESTAGIÃRIO
Ao decorrer das matérias isoladas dentro do curso, dificilmente o aluno poderá ter uma visão real do dia a dia, ou
seja,da rotina de uma biblioteca.
Esta visão só poderá ser captada depois de um certo
período dentro da realidade, o que vale dizer, que só será possível através do estágio.
Em busca dessa pratica, cabe ao aluno a responsabilidade para com ele mesmo, visando sua formação
formaçao profissional.
É necessário que se tenha consciência de que o fim
principal do estágio
estagio nao ée a remuneração,*
remuneração,' e sim a prática
bem orientada da profissão.
0 primeiro passo então, sera
será selecionar,
tendo como
meta, encontrar uma biblioteca dinâmica, onde o bibliotecário,
esteja realmente satisfeito e preocupado com o seu trabalho,
podendo assim o aluno captar experiencias
experiências valiosas e positivas.
Neste ponto, e importante notar, que o estágio nunca
deve ser feito, em bibliotecas onde nao haja um titular. Um estagiário que assume sozinho uma biblioteca, está agindo deforma
de forma
deplorável, mostrando ser um futuro profissional sem a menor
consciência de classe, alheio ao seu próprio futuro, tomando o
seu proprio campo.
Nao tendo adquirido a prática que o estágio
dirigido
por um profissional tarimbado pode lhe proporcionar, ele provavelmente nao terá condiçoes de cercar todos os problemas técnicos e administrativos com que possa se deparar, e cometerá
falhas, e se omitirá em várias situações, dando uma imagem errada
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do profissional de biblioteconomia, e tornando sua figura
dispensável. A partir daí, se formará então um círculo
vicioso ao receber o diploma, ele exigirá maior salário
pelo
mesmo
serviço; a empresa se desculpará, ele será demitido e outro
estagiário será contratado; e no quadro de funcionários daquela empresa, desaparecerá a vaga de bibliotecário.
sõ
Este áé um problema de consciência de cada um, que só
pode ser cercado, se cada aluno se convencer de que é
melhor
ser um estagiário mal remunerado, do que Mm profissional barato .
to
0 segundo passo, após a escolha consciente,
e
estar
atento, a tudo em sua volta, procurando com olhos críticos e
curiosos, captar as experiências
experiencias técnico-administrat
tócnico-administrativas,
ivas, discernindo pontos negativos e positivos, sabendo descartar aqueles
e
assimilar estes, para aplicá-los em sua conduta futura.
0 objetivo do estagiário, deve ser antes
de
tudo,
aprender, e ele não deve ter receio de perguntar, de errar, de
vasculhar, ou de partir para outras experiências, se o bibliotecário, mesmo que inconsciente, comece
a bitolá-lo, fazendo-o
executar serviços rotineiros, e não permitindo que
ele passe
por todo tipo de experiência.
Um ponto importante no estagiário é o dinamismo e
a
boa vontade para executar tarefas - estas qualidades irao faze-lo simpático ao profissional, que por sua vez
terá
maior
disposição em ajudá-lo.
Em si tratando do relacionamento usuário/estagiário, boa
vontade, interesse e simpatia, sao pontos de grande importância,
que nao devem nunca ser . esquecidos
esquecidos,, pois um estagiário
que nao
atende bem ao usuário, nao se esforçando para fornecer-lhe a informação que necessita, deixará logo de ser procurado, ou então
será afastado desta tarefa pelo profissional. Em decorrência disto, perderá este contato pessoal tão necessário, deixando de passar por experiência tao enriquecedora, e sõ
só possivel através
do
estágio.
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3.2. O PROFISSIONAL: UM EDUCADOR DA PRÃTICA,
PRÄTICA, OU UM UTILIZADOR
DA MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA EM FORMAÇÃO?
Ao sair da escola, o profissional de biblioteconomia
deve estar imbuido do seu valor na sociedade, como
qualquer
outro profissional, e do que ele pode oferecer.
Numa sociedade onde a especialização se torna cada
vez maior, e o fluxo de informações nos bombardeia a todo momento, o técnico da informação torna-se uma figura de grande
relevo.
Numa organização, onde os especialistas
de
cada
área estão cada vez mais se aprofundando em sua especialidade,
o bibliotecário entra como figura preponderante, na seleção, e
divulgação das informações, fazendo com que as mesmas cheguem
a tempo e hora nas mãos dos especialistas, facilitando
assim
o seu trabalho, e possibilitando ‘aos
'aos mesmos atualizar
seus
conhecimentos, tornandó-se
tornando-se cada vez mais úteis ã organizaçao.
Depende exclusivamente dele, o bibliotecário, a dinamização da informação, fazendo-se elemento útil
util dentro
da
empresa, tornando a biblioteca um setor dinâmico, e eficiente
suporte de informações técnicas para a área a que serve.
Sendo um profissional formado para administrar, vai
exercer além dos serviços de processamento técnico da área, a
administração da biblioteca que lhe foi confiada, devendo por
isto mesmo, saber se impor perante a administraçao da empresa,
e perante os colegas de outras áreas, exigindo que suas idéias
e opiniões sejam ouvidas, debatidas e acatadas.
E é neste nível, de profissional útil ã organizaçao
a que serve que o bibliotecário deve receber o estagiário que
lhe bate ã porta da biblioteca.
Trazendo uma bagagem teórica junto com oo.entusiasmo
entusiasmo
de iniciante, uns mais conscientes do seu papel, outros anciosos,, curiosos e inseguros, outros ainda, apenas em busca de um
sos
salário que possa ajudar no custeio de seus estudos, e o estagiário, figura maleável, que vai receber grande
influencia
influência
do profissional.
ÉÊ neste momento que se inicia a tarefa de mestre, e
o profissional a partir daí, deve estar sempre preocupado, que
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doravante será o espelho onde o outro irá se mirar, e que sua
conduta vai influenciar na formaçao daquele que ele aceitou como auxiliar de serviços técnicos, e que os dois juntos, formam
uma parcela da classe, devendo portanto estarem em perfeito introsamento para que esta seja forte.
Colocar este estagiário em constantes servi ços de rotina, cansativos as vezes para o bibliotecário, é bitola-lo, e não
tolá-lo,
nao permitir que ele cresça, impedindo assim o crescimento da classe.
0 bom bibliotecário, preocupado com o conceito de classe, dá ao estagiário possibilidade de tornar-se elemento útil, sentir-se importante, permitindo que o mesmo perceparece
ba sua conduta, e mesmo, fazendo-o perceber o que ele
nao estar captando.
Na entrevista de seleção, o profissional deve
já olhar o candidato com olhos críticos, procurando perceber em
que tipo o mesmo se enquadra.
Conscientizar o futuro profissional da importância da profissão, ie tarefa que se inicia na seleção, e
so
só
termina quando o contrato de estágio é cancelado.
Esta conscientização se processa através
de
fatos e atitudes, procurando, como pessoa mais experiente que e,
mostrar quando falhou e porque, e o modo de agir para acertar.
Ao lado da prática dos serviços técnicos,
o
estagiário deve ser colocado em contato com o usuário, tendo liberdade de agir, pois este é o único campo no qual ele pode praticar, visto que exemplos e situações simuladas, que
qualquer
escola possa oferecer, estão longe de se aproximar do real.
0 estagiário nao é o menino de recado da biblioteca e seu contato com o usuário não pode se restringir
em
levar publicações ás
as salas dos mesmos; seu contato deve ser direto, nos serviços de referencia, solucionando problemas de pesquisas, sob o olhar supervisor do bibliotecário.
Ter medo que o estagiário falhe com o
usuário, na busca de uma informação, parece-nos mais problema de insegurança do bibliotecário, que se esquecendo que também ja foi
principiante , nao permite que o outro passe pelo processo
de
ensaio e erro, que o levará a encontrar suas próprias soluçoes.
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4. CONCLUSÃO
Passar todo tipo de experiência técnica e administrativa para o estagiário, mostrando os pontos positivos e negativos éi merecedor de louvores, que vai permiti-lo crescer, e só
pode engrandecer o profissional, comprovando que ele nao vê
ve no
estagiário um concorrente, e sim um colega, que ao sair dali, sõ
só
poderá cita-lo como exemplo, e o que é mais importante, estará
capacitado para implantar ou administrar outra biblioteca, com
a mesma capacidade, valorizando cada vez mais a profissão.
The current situation of the librarian
class and the lines of action toward
the
professional
consciousness,
focusing the training period
as
a
Bibliotheconomy
major factor on the
Bib1iotheconomy
apprentice's development.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
A importância do estágio na formação profissional do bibliotecário
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Mourão, Jane Lovalho
Matta, Rosália de Lourdes G.
Ribeiro, Maria de Fátima B.
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Estágios Supervisionados
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
Situação atual de classe bibliotecária e diretrizes para uma tomada de consciência profissional, enfocando o estágio como fator preponderante para a formação do aluno de biblioteconomia.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1945/cbbd1979_doc08.pdf
eb7c2162679168ce20e998633833f419
PDF Text
Text
98
CDD 020.7
CDU 02:37: 001.8
ENSINO DE METODOLOGIA DA PESQUISA EM BIBLIOTECONOMIA
RELINDA KOHLER
BELINDA
Prof. Assistente
Dep. Biblioteconomia
Univ. Federal do Paraná
Parana
JUSSARA DE MELO TOLEDO
Bibliotecária
Lic.
Lie. em Química
RESUMO
Por meio de revisão bibliográfica comprova a preocupação de bibliotecá
rios brasileiros, e do ensino da Biblioteconomia, com a metodologia da pesqui
sa. Apresenta argumentos pró validade e viabilidade respectivamente do ensino
e da disciplina. Exemplifica-as
com a experiência do Curso de Bibliotecono -
mia e Documentação da Universidade Federal do Paraná. Deixa em aberto a questão da efetividade dessa experiência.
1. Introdução
Uma revisão de literatura - exemplificativa, sem pretensões a exaustividade - indica a latência da preocupação de bibliotecários e de alguns Cur sos de Biblioteconomia e Documentação brasileiros pela metodologia da pesquisa.
Igualmente a título
titulo de exemplo são
sao indicadas justificativas para
a
inclusão da disciplina no currículo, mostrando a sua validade.
Do ponto de vista da Biblioteconomia a inclusão da disciplina interessa para que se reflita com mais propriedade sobre a sua natureza e para
que
se recolham subsídios válidos e fidedignos, registrando as mudanças que
se
operam nos seus elementos. A decantação desses elementos parece um processo
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mais promissor que a simples discussão para definir a velha questão se a Biblio^
teconomia éi arte, ciência ou técnica.
Metodologia da pesquisa em Biblioteconomia i viável como disciplina
:
há conteúdo, literatura de apoio, metodologia. Ha
Há objetivos, bastando definilos. Ha
Há critérios para avaliação, bastando selecioná-los.
A validade e a viabilidade da disciplina são exemplificadas com a experiência do seu ensino no Curso de Bibliotecnomia da Universidade Federal
do
Paraná. A abordagem dessa experiência é feita, por um lado, tomando como fonte os trabalhos de pesquisa realizados pelos alunos durante os nove anos
em
que se ensina a disciplina; por outro lado, tomando as opinioes de alunos que
acabaram de concluir seu trabalho.
Se o número de publicações dos bibliotecários que tiveram a disciplina
no seu currículo fosse a única evidência da efetividade desse ensino, tal efje
tividade não teria ocorrido.
2. Metodologia da Pesquisa e o Bibliotecário Brasileiro
A pesquisa em Biblioteconomia vem aparecendo como preocupação de bibli£
tecários brasileiros pelo menos há vinte anos.
Depois do Congresso de Salvador (1959), quando foi apresentada na categoria de trabalho^, voltou a constar no Congresso de Fortaleza (1963) dentro
.
- . 2
do trabalho que discutia a formaçao do bibliotecário e, sob este mesmo aspe£
aspec^
to em Porto Alegre (1977) 3 e, ainda neste Congresso, novamente como trabalho. ^
1. AMORIM, Maria José Theresa de. Encoragemos as investigai^ões
investigações em Biblioteconomia e na Documentação. 10 f. mimeo. (2. Congresso Brasileiro de BiblÍ£
teconomia e Documentarão,
Documentação, Salvador, 1959).
2. MACEDO, Neusa Dias. Formação integral do bibliotecário - documentarista brasileiro. São Paulo, Associação Paulista de Bibliotecários, 1963. (2l)
f. mimeo. (Tv Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Ceará,
1963).
3. FIGUEIREDO, Nice. Currículo de Biblioteconomia: uma questão de mudança
de orientação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO ,
9., Porto Alegre, 1977. Anais. v.l, p. 258-63.
4. FERRERI, Gabriela Menni. Natureza da pesquisa científica
cientifica em Bibliote conomia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 9., Po£
to Alegre, 1977. Anais. Porto Alegre, 1977. v.l, p. 253-57.
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No inicio
início da década de setenta era publicado um manual de autora brasi
leira^ e, pouco mais tarde, um artigo de periódico, relatando o que se fazia
na Inglaterra e nos Estados Unidos na área de pesquisa em Biblioteconomia ^ .
Ambas as autoras dedicavam-se, na época, ao ensino dessa disciplina em dife rentes cursos de Biblioteconomia e Documentação.
Por essa época eram também traduzidas e publicadas
For
publicadás no Brasil algumas
obras, entre as quais duas que enfatizavam o assunto: a primeira abordava -o
*^71 e a segunda lhe era inteiramente dedicada 8g .
num dos seus capítulos
Enquanto isso proliferavam no exterior publicações sobre o assunto.
Se por um lado se discutia a importância teórica da pesquisa e a ade~
-r
quaçao dos métodos -~a Biblioteconomia 9 ’ 10 , por outro lado ja- era possível
fazer uma revisão da literatura^^, bem como apresentar uma relação
relaçao de 782 ref^
refe^
rências de e/ou sobre pesquisa em Biblioteconomia, agrupadas estas
réncias
pelos
-12
.
.13
respectivos métodos de elaboraçao ou sugeridas para a area de ensino
No terço final desta mesma década, o mais recente levantamento
das
disciplinas componentes dos currículos plenos dos Cursos de Biblioteconomia e
. .
14
....
.
Documentação brasileiros
revela que apenas tres dos vinte e nove cursos
5. AMORIM, Maria José Theresa de. Introdução ã metodologia da pesquisa;
resumo da matéria. Curitiba, Departamento de Biblioteconomia da Universidade
Federal do Paraná, 1972. 35 p.
6. GARCIA, Maria LÚcia Andrade. A pesquisa em Biblioteconomia. R. Esc .
Bibliotecon. UFMG.,
UFH1., ^(1):7-11,
1^(1):7-11, mar./set. 1972.
7. BUTLER, Pierce. Ifltrodução ã ciência da Biblioteconomia. Trad. Maria
Luiza Nogueira. Rio de Janeiro, Lidador, 1971. 86 p.
8. GOLDHOR, Herbert. Pesquisa científica em Biblioteconomia e Documentação.
Tradução de Leila Novaes... Revisão e edição de Abner Lellis Correa
Corrêa Vicentini.
Brasília, VIPA, 1973. 224 p.
9. VICKERY, B. C. Methodology in research. Aslib Proceedings, ^(12) :
597-606, Dec. 1970.
10. GOLDHOR. Op. cit.
11. WHITEMAN, Philip M. Review of the origins and development of research:
tradition, innovation and research in the library. Aslib Proceedings, 22(11):
531-37, Nov. 1970.
12. WYNAR, Bohdan S. Research methods in library Science;
science; a bibliographic
guide with topical outline. Littleton, Colo., 1971. 153 p.
13. BORKO, Harold. Targets for research in library education. Chicago ,
American Library Association, 1973. 239 p.
14. FIGUEIREDO. 0 ensino...
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existentes no Brasil oferecem disciplina denominada Metodologia da Pesquisa em
Biblioteconomia.
início da década, mas,
Dentre estes não
nao consta um dos que a oferecia no inicio
por outro lado, constam dois cursos de criação relativamente recente. Apenas
num dos cursos mais antigos a disciplina permanece.
0 citado levantamento relaciona somente os títulos das disciplinas. Assim, é possível que o assunto seja desenvolvido nos cursos mas sob outra den£
deno
minação, como ocorre naqueles que adotam determinado manual de documentação.^^
É igualmente possível que as disciplinas de Orientação, Investigação ou
Pesquisa Bibliográfica, oferecidas em diversos cursos segundo o mesmo levant£
mento, sejam mais abrangentes do que a denominação indica.
Outras disciplinas como Análise da Informação e Bibliometria requerera
requerem conhecimentos de pesquisa. Por outro lado. Métodos Quantitativos Aplicados
Sã
Biblioteconomia, disciplina preparatória da maior importância como pré-requisito para a de Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia, é oferecida
por
curso que suprimiu esta última.
No entanto, de um modo ou de outro, há cursos enqienhados
empenhados em oferecer ao
aluno alguma coisa nesta linha: num oferece-se um seminário final em bases
teõricas^^, enquanto em outro
teóricas^^,
outro.se
se exige um trabalho de caráter monogrâfico^^
monográfico^^
Aquele, num dos temas, orienta
orienta.aa elaboração de instrumentos para a coleta
de
dados - logo, aspectos de metodologia científica
cientifica - enquanto neste não há evidência de preparação teórica para a realização da tarefa.
Estes são dois exemplos colhidos a esmo, de.registros
de registros acidentalmente áã
mão, mas que fazem supor a existência de experiências as mais variadas
no
15. LASSO DE LA VEGA, J. Manual de documentación; Ias técnicas para la investigación y redaccion de los trabajos científicos y de ingenieria. Barcelo^
Barcel£
na. Labor, 1969. 829 p.
16. FIGUEIREDO, Nice. Tópicos modernos em Biblioteconomia. Brasília, Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal, 1977. 42 f.
17. TRABALHOS de conclusão de curso. Os Bibliotecários, S. Luis, 1(1):
13-15, dez. 1978.
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computo geral de ensino brasileiro de Biblioteconomia. Uma delas será relatacoiiçuto
da, sob alguns aspectos, neste trabalho.
Cabe aqui mencionar que parece haver um consenso quanto àã relevância
dos conhecimentos de métodos e técnicas de pesquisa para a formação
formaçao do bibli£
biblio^
tecário. Isto pode ser afirmado com base nas sugestões remetidas pelos Cursos
tecério.
âã Comissão
criada pela Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e
/
Documentação (ABEBD) para elaborar 'uma
intia proposta de currículo mínima.
Na proposta. Metodologia da Pesquisa é considerada matéria de fundamen
^taçao
~ geral,18
Apenas um dos Cursos ofereceu uma alternativa, sugerindo que a nível
de graduação sejam estudados Métodos Quantitativos Aplicados ã Bibliotecono . .
19 .
mia no lugar da materia
matéria
indicada
3. Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia como Disciplina
No ensino da Biblioteconomia ainda não estã resolvido o problema da
.20
_~
20
ponte entre os ciclos basico e profissional , bem como nao esta devidamente
resolvido o problema do entroncamento dos conhecimentos, habilidades e experiências adquiridas pelo aluno durante o curso, de modo a lhe dar uma visão
globalizante da profissão e das suas perspectivas.
Neste sentido hã pelo menos duas tentativas bem conhecidas: a do sem
nãrio de final de curso e a da apresentação de um trabalho monogrãfico individual mais desenvolvido que os outros solicitados durante o curso.
A disciplina de Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia, além
de
18. MUELLER, Suzana Pinheiro Machado, et alii. Currículo mínimo de Biblio
teconomia; proposta de alteração a ser apresentada ao Conselho Federal de Edu
caçao. Brasília, 1978. f. 12.
19. A correspondência recebida pela Comissão encontra-se nos arquivos da
ABEBD.
20. POLKE, Ana Maria Athayde. Relatório dos seminários do Curso de Método^
logia do Ensino em Biblioteconomia. R. Esc. Bibliotecon. UFMG, 2.(1)*
7^(1): 159 ,
mar. 1978.
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merecer, por sua própria relevância, ser incluída no currículo, reune o poten
pote^
ciai daquelas duas experiencias, enriquecendo-as com o que Ferreri chama
"atitude mental"
de
e Figueiredo de "noçoes de métodos científicos e de esta -
tistica para poderem contribuir (os bibliotecários) com soluções criativas pa
tística
ra os problemas de administraçao e avaliaçao, bem como para os de organização,
— da informação"
— 22
controle e disseminação
Convém, pois, que o bibliotecário seja capaz de desenvolver as
suas
atividades profissionais com um mínimo de rigor cientifico,
científico, capacidade
que
lhe deve ser possibilitado exercitar como um dos aspectos da sua formaçao,
formaçao.
E ao bibliotecário que tiver inclinação pessoal para tanto devem
ser
oferecidos os conhecimentos básicos de metodologia da pesquisa para que possa
contribuir para o desenvolvimento da Biblioteconomia, estudando-a com o objetivo de ampliar, corrigir ou modificar as práticas e os conhecimentos da espe^
ciaiidade.
ciaiidade,
E mesmo que o bibliotecário "não venha a realizar essa pesquisa, a as_
as^
similação dos princípios o tornará um estudioso crítico,
critico, inteligente, capaz
23
de avaliar a pesquisa alheia"
Essas são algumas razões para a inclusão da disciplina no currículo.
Quanto ã organização da disciplina, há vários fatores a considerar,
considerar.
Na seleção dos conteúdos e mesmo no trabalho com os estudantes pode ser
de valia o concurso de professores das áreas de Ciências Sociais e Estatística
Estatística.
Ä literatura é abundante e um dos'.pontos
A
dos pontos chaves quanto ao conteúdo
é a
boa escolha dos textos.
Outro fator de importância para o bom resultado nesta disciplina é a ex
eoç
periência e o gosto tanto no magistério quanto na pesquisa indispensáveis
ao
21. FERRERI. Op. cit. p. 54.
22. FIGUEIREDO, Nice. Currículo de Biblioteconomia: uma questão de mudança
de orientação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 9.,
Porto Alegre, 1977. Anais. Porto Alegre, 1977. v. 1, p. 260.
23. GOLDHOR. Op. cit. p. 18.
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professor encarregado.
Além dessas características, vivência como bibliotecário, atualizaçao
permanente, criatividade, calor humano...
E tempo. No período em que os alunos estão envolvidos com as pesquisas
individuais o tempo do professor deve ser calculado pelo número de alunos
que não podem ser numerosos.
Para efeitos tanto didáticos quanto administrativos, convêm que o estu
est^
do da metodologia da pesquisa se estenda por dois períodos ou semestres.
No primeiro período, em sessenta horas, ê‘possível
ê possível trabalhar um conteú
do que dê ao aluno condições
condiçoes de iniciar a sua pesquisa. 0 trabalho pode
ser
desenvolvido com uma turma comum,' de vinte a trinta alunos.
No segundo período ê útil intercalar trabalhos em grupo e com toda
turma com os trabalhos individuais, de modo a que cada aluno enriqueça o
a
seu
aprendizado com as experiências
experiencias dos colegas.
0 trabalho com a turma toda presta-se multo
muito bem para o aprofundamento
de questões metodológicas, visto que as pesquisas correm paralelamente.
For
outro lado, a atividade nos grupos menores presta-se justamente ã integração
dos conteúdos específicos da Biblioteconomia. Ao funcionar como um seminário
informal, tal atividade permite a revisão, o acréscimo, o aprofundamento,
o
questionamento, a crítica, e mesmo a rejeição de noçoes trazidas do curso ou
acumuladas de outra maneira.
Cada problema de pesquisa pode funcionar como um centro organizacional
para o grupo em que ê tratado. AÍ podem interagir os objetivos do aluno expre^
expreß
sos no problema de pesquisa por ele escolhido, os objetivos e os conteúdos da
disciplina, assim como os objetivos do professor e a metodologia de trabalho.
assegurar organicidade ê, por exemplo,
Um modo de asse^rar
exetiq>lo, programar o conteúdo
num enfoque sistêmico.
Quanto aos objetivos da disciplina, fixados no início, antes poucos
e
atingíveis. Os conteúdos e as estratégias selecionados podem ter, dentre ou -
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tros propósitos, os de propiciar ao aluno:
- formaçao baáica
basica que o capacite a planejar, organizar, executar e apre^
sentar estudos e pesquisas academicamente aceitáveis;
- elementos para compreensão do papel da pesquisa no avanço do conhec^
mento cientifico, particularmente na Biblioteconomia;
- noçoes
noções úteis
uteis para realizar pesquisa profissional continua, por meio
do domínio dos métodos e técnicas de pesquisa.
A nível de professor, a disciplina pode ter tantos objetivos quantos fo^
fo_
rem os alunos, multiplicados tanto pelas suas dificuldades quanto pelas
suas
potencialidades.
0 professor pode, por exèmplo, ajudar o aluno a aperceber-se de certas
atitudes fundamentais da pessoa humana e do profissional. A
 solidariedade,
a
tolerância, o respeito pela diversidade de aptidões; a boa vontade de coope rar; o estar devidamente informado acerca do próprio trabalho e da sua profÍ£
são, de modo a fornecer fatos e dados precisos; a opinar de maneira fundamentada e objetiva;
objetiva;' a ter e a sustentar uma posição diante dos acontecimentos
aconteclmenfos
,
das perspectivas, da vida; a desenvolver crítica sadia e construtiva.
Pela reflexão sobre o desenvolvimento da Ciência pode encorajar a humildade diante da provisoriedade dos conhecimentos, o zelo pela auto-educaçao
contínua e a abertura para as mudanças.
Pode tentar ajudar a criar-se o espírito de turma, ausente das univer^
sidades desde a Reforma, espírito esse indispensável como a preparaçao do espírito de classe, indispensável este iâ consolidação da profissão.
A nível de aluno, é de extraordinário valor o trabalho individual devidamente, mas sobriamente orientado. Do início ao fim do curso o aluno
tem
poucas oportunidades de determinar o que deseja fazer, mas a sua perplexidade
desaparece ao ver que, em Biblioteconomia, tudo esta
está para ser explorado. Se o
tema foi objeto de estudo recente, há sempre uma abordagem nova a ser desco berta.
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Depois, é gratiflcante
gratlflcante para o aluno deixar a universidade com a alegria
de tef
ter contribuído de algum modo, com o seu trabalho, para o melhor conheci mento da sua área profissional.
Mesmo que se possa arguir de simplistas e/ou de ingênuos os trabalhos
de pesquisa realizados a nível de graduação,
graduaçao, eles registram e organizam fatos
e dados que, num dia, talvez não muito remoto, constituirão a massa com
a
qual se poderá trabalhar em níveis de pesquisa mais avançados.
3. Características da Pesquisa como um Produto
Para representar uma contribuição ao conhecimento ou ã solução de deter
dete£
minado problema de pesquisa, o relatório ou informe ou monografia que a tra duz deve apresentar diversas características, todas atingíveis a nível
de
graduação.
graduaçao.
Essas características podem ser agrupadas sob os seguintes itens: tema,
tratamento, fontes, método, instrumentos, estrutura, redaçao
redação e apresentaçao.
apresentação.
Tema:
- relevância para a Biblioteconomia (mesmo local) ou área afim;
- abordagem que revele curiosidade, conhecimento, aplicação, criatividade do pesquisador;
- delimitação claramente formulada;
propostos..
- exploração dos aspectos propostos
Tratamento:
- consistência, pela integração das etapas da pesquisa;
- coerência entre o problema, o método, os instrumentos e o tratamento
dos dados.
Fontes:
- busca metódica;
- adequação ao tema e ãs características do pesquisador.
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Método;
Método:
- adequação ao tratamento do problema;
- explicitação devidamente enunciada na introdução.
Instrumentos: ■
- adequaçao ã hipótese e ã amostragem;
- qualidade, quanto a validade e fidedignidade.
Estrutura:
- parte preliminar destacada do texto;
- sumário
sumario em numeração
numeraçao progressiva e caracteres que indiquem subordina
ção;
- introdução, descrevendo a metodologia e o desenvolvimento da pesqui
sa;
- corpo devidamente estruturado; equilíbrio entre as partes;
- conclusão coerente com a proposta;
- notas de referência ou notas de rodapé corretas e consistentes;
- referências bibliográficas normalizadas;
- anexos, os que nao forem supérfluos e numa sequência correspondente
ã do texto.
Redação:
- clareza de enunciados;
- precisão vocabular;
- correção ortográfica e sintática;
- simplicidade do conjunto;
Apresentação:
- papel formato A-4;
- datilografia em espaço dois;
- quadros, tabelas, gráficos, ilustrações pertinentes e bem situados.
0 que parece distinguir uma pesquisa realizada a nível de graduaçao
daquela realizada em níveis subsequentes são a complexidade do problema e
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a
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sofisticação do tratamento,
tratamento.
Como pesquisa exploratória - cujo volume constitui como que o alicerce
sobre o qual se vai edificando uma ciência - tanto o produto quanto a difusão
dos métodos e técnicas sao
são válidos neste nível.
Os maiores obstáculos para um pesquisador em potencial, são, hoje ,
a
insuficiência de conhecimentos básicos de mateínática
mate&âtica e de língua, por serem
de recuperação difícil.
Por outro lado, o gosto e o hábito de lidar com minúcias ê certamente
uma característica do bibliotecário, de valia no pesquisador. É possível mesmo que aproveitando essa característica no trabalho científico
cientifico a atenção
do
bibliotecário seja desviada de minúcias supérfluas.
4. Experiências de um Curso de Biblioteconomia e Documentação no Ensino
de
Metodologiá da Pesquisa
Metodologíá
A disciplina Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia foi introduzida no Curso de Biblioteconomia
Biblioteconomia,ee Documentação da Universidade Federal do Par£
ná em 1970. Nestes nove anos os alunos produziram um total de 139 trabalhos
de pesquisa. Verificou-se que durante os sete primqiros
primeiros anos, o assunto mais
explorado, e em maior proporção, éê tipos de bibliotecas, num tratamento quase
que totalmente descritivo. Em 1977 os'^ssuntos
os assuntos passaram a ser o uso de determinadas bibliotecas, seguido, quantitativamente,
quantitatiyamente, pelo seu tipo. Em 1978 desaparece por completo o estudo meramente descritivo de bibliotecas, para
dar
lugar ao estudo do usuário e suas opiniõesÇ
opiniões^ aspecto esse, vale dizer, que apa
receu constantemente como uma das abordagens
abordagens^em
em determinados trabalhos. 0 bi%aí. como acontece com o usuário,
bliotecário e a formação profissional, Çal
vêm
vem
sendo objeto de pesquisa desde a introdução"
introdução' da disciplina, e, mais ^ssiduamen
assiduamen
te, em 1978. Dos últimos cinco anos pode-se observar uma diversificação
dos
assuntos agrupados em torno de documentação, informação, controle bibliográf^
bibliograf^
CO e cooperação bibliotecária. Um estudo comparativo do currículo pleno, nes-
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te período, podería indicar as razoes da abertura de interesse dos alunos,cons
tatada na mudança de enfoque dos seus trabalhos.
Quanto aos diferentes materiais, o uso de monografias para o referen ciai teórico assume a maior proporção em qualquer dos anos. Pode-se observar,
porém, que o uso de artigos de periódicos, publicações oficiais, trabalhos
apresentados em congressos etc. e documentos internos, vem aumentando gradativamente. A utilização de material mais especializado para o referencial teó
rico vem demonstrar mais desenvoltura quanto ao uso de fontes de informação ,
o que se reflete positivamente na pesquisa.
Um levantamento sobre os locais onde as pesquisas foram desenvolvidas
e/ou as instituições que serviram de base para investigação, mostrou uma maior
concentração de interesses nas bibliotecas especializadas, seguidas pelas un^
versitãrias. Estas bibliotecas geralmente são as mesmas nas quais os alunos
estagiaram. Pode-se notar, portanto, a importância do estágio supervisionado
para chamar a atençao dos alunos para problemas de pesquisa.
Quando o local de pesquisa difere da sede do Curso, geralmente se tra^
tr^
ta das cidades de origem dos pesquisadores.
Apesar de, em alguns casos, os informes de pesquisa resultantes serem
superficiais, são de valia, e, como únicos no gênero, ji
ja utilizados, inclusive, alguns, como fonte para estudos mais avançados.
A contribuição desses trabalhos para o conhecimento da situaçao biblio^
tecária local, em termos de serviços e materiais oferecidos pelas bibliotecas,
tecãria
tomadas como foco ou local de investigação, êé valido
válido também como alerta
aos
alunos sobre as suas potencialidades em termos de fomento ã investigação.
Dos trinta e cinco alunos aprovados em Metodologia da Pesquisa em Bi blioteconomia II em 1978, vinte e seis responderam a um questionário aberto
sobre; dificuldades encontradas na elaboraçao do trabalho, atitudes
opinando sobre:
que tomariam ao iniciar uma pesquisa, sugestões aos colegas que vao cursar
a
disciplina e procedimentos e atitudes que deveríam ser intensificados durante
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o curso, para favorecer o gosto pela pesquisa.
Quanto ãs dificuldades, constatou-se uma grande incidência no fator
língua, pois a quase totalidade dos alunos admitiu as suas limitações de expressão. Em ordem numérica foram apontadas ainda como dificuldades;
dificuldades: o enca deamento das etapas da pesquisa; insuficiência de tempo para o trabalho, demonstrando Inabilidade
inabilidade no planejamento; na análise
analise dos dados e na escolha do
tema.
Quanto ãs atitudes, a maioria dos alunos afirmou que o mais importante em face de uma pesquisa é bem informar-se sobre o tema, isto e,
é, ler tanto
quanto possível.
Relacionada com esta e imediatamente após, vem a atitude que diz respeito ã definição do problema, que deve ser a mais antecipada possível.
Aos fututos alunos da disciplina foi oferecida a sugestão de que
é
importante informar-se bem: selecionando a literatura pertinente; lendo muito;
fichando as leituras - o que é uma forma de enfatizar dificuldades encontradas .
A segunda sugestão diz respeito iã seleção de problemas: definição de
critérios, objetividade, interesse para o aluno, consciência para a importân
importãn
cia do trabalho. Ao tratar do problema, ser metódico, organizado, manter
a
calma.
As sugestões referentes ao desenvolvimento do gosto pela pesquisa são
endereçados ao currículo pleno do Curso, que deve incentivar também a prática de elaboração de diversas monografias menores; incentivar o hábito da le^
tura; favorecer o aprimoramento da expressão - reiterando mais uma vez
as
próprias dificuldades.
Os alunos indicam ainda como útil a existência de um roteiro para
a
elaboração do trabalho, tal como existe para a sua apresentação.
Esta sugestão pode ser atendida, mas parcialmente, com cautela: pri meiro, porque cada problema determinará, em parte, o encadeamento ou
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curso
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do trabalho; segundo, porque ha
hã o risco de favorecer-se o comodismo do aluno
em vez de a sua criatividade.
As etapas comuns a todos os trabalhos estão evidentes na forma sistãi^
sist^ni
ca de tratar o conteúdo.
No que pese a experiência de lidar com metodologia da pesquisa no perío^
do da sua formaçao
formação universitária específica, os bibliotecários formados pela
Universidade Federal do Paraná não se estão sobressaindo quantitativamente co
co_
mo autores de trabalhos publicados.
Dessa constataçao decorrem algumas questões para estudo:
- a realizaçao
realização de uma pesquisa a nível de graduação não á suficiente pa
p£
ra desenvolver a habilidade e o gosto necessário aos trabalhos dessa natureza;
- a formaçao bibliotecária relega as questões de comunicação e/ou in tercâmbio de experiências profissionais;
tercãmbio
- o bibliotecário não entende como dirigidos a ele os pedidos de colab£
periSdicos especializados.
rção feitos pelos periódicos
. 5. Conclusões
A metodologia da pesquisa tem sido preocupação de bibliotecários
e do
ensino de Biblioteconomia, mas com ênfase variável.
Há justificativas, conteúdo e metodologia suficientes para sustentar e^
e£
sa disciplina no currículo pleno de Biblioteconomia.
Pesquisas realizadas a nível de graduação,
graduaçao, quando apresentam determinadas características, sao contribuições efetivas para o conhecimento da situação da biblioteconomia e, como tal, são bases sobre a qual se pode pesquisar
em outro nível.
Os trabalhos apresentados como requisito da disciplina Metodologia da
Pesquisa em Biblioteconomia na Universidade Federal do Paraná, caracterizam se pela evolução quanto ã abordagem de tópicos, constituindo-se em contribuições ao conhecimento da realidade biblioteconómica
hiblioteconõmica local.
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Abstract
Through a bibliographic revision the concern of both Brazllian
Brazilian librarians
and Librarianship teaching with research methodology is demonstrated. Argumensts
for the validity and feasibility of the teaching and discipline respectivily are
presented and exemplified with the experience of the Federal University
of
Parana. The question of the effectiveness of this experience is left open.
Paraná.
6. Referências Bibliográficas
1. AMORIM, Maria Jose
José Theresa de. Encoragemos as investigações em Biblioteconomia e na Documentação. 10 f. (2. Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, Salvador, 1959)
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5. FERRERI, Gabriela Menni. Natureza da pesquisa cientifica
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6. FIGUEIREDO, Nice. Currículo de Biblioteconomia: uma
umá questão de mudança de
orientação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO,
9., Porto Alegre, 1977. Anais. Porto Alegre, 1977. v.l, p. 258-63.
7.
8.
cm
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0 ensino de Biblioteconomia no Brasil.
. Tópicos
TÕpicos modernos em Biblioteconomia.
bliotecários do Distrito Federal, 1977.
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11. LASSO DE LA VEGA, J. Manual de documentaciõnt
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12. MACEDO, Neusa Dias. Formação integral do bibliotecãrio-documentarista bra
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13. MUELLER, Suzana Pinheiro Machado, et alii. Currículo mínimo de Biblioteco
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de
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14. POLKE, Ana Maria Athayde. Relatório dos seminários do Curso de Metodologia
do Ensino em Biblioteconomia. R. Esc. Bibliotecon. UFMG, 7(1):149-200,
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15. TRABALHOS de conclusão de curso.
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16. VICKERY, B. C.
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1^(1) : 13-15 ,
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17. WHITEMAN, Philip M. Review of the origins and development of research
:
tradition, innovation and research in the library. Aslib Proceedings ,
22(11)- 531-37. Nov. 1970.
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Science; a bibliographic guide
with topical outline. Littleton, Colo., Libraries Unlimiteds, 1971.
153 p.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Ensino de metodologia da pesquisa em biblioteconomia
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Kohler, Relinda
Toledo, Jussara de Melo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Metodologia da Pesquisa
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
Por meio de revisão bibliográfica comprova a preocupação de bibliotecários brasileiros, e do ensino da Biblioteconomia, com a metodologia da pesquisa. Apresenta argumentos pró validade e viabilidade respectivamente do ensino e da disciplina. Exemplifica-as com a experiência do Curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal do Paraná. Deixa em aberto a questão da efetividade dessa experiência.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1944/cbbd1979_doc07.pdf
b393e7f80f09c70cfd097d16814b1897
PDF Text
Text
86
CDD 023.50981621
CDU 023.084.1:331.6(816.21)
MOBILIDADE DOS BIBLIOTECÁRIOS REGISTRADOS NO
CONSELHO REGIONAL DE BIBLIOTECONOMIA - 9? REGIÃO CONSTANTES COMO ATIVOS EM CURITIBA
\l
Telma Regina Espanhol de Barros
- aluna do curso de Biblioteconomia e
Documentação da Universidade Federal
do Paraná
- estagiária do Centro de Desenvolvimento Industrial - CENDI
RESUMO
Por meio de formulário respondido por 104 bibliotecários formados de 1952 a
1977, levantaram-se as suas características predominantes como: é jovem, casado, graduado pela Universidade Federal do Paraná. Permanece por mais tempo em órgãos públicos quando nomeado; se contratado, muda mais de emprego.
Geralmente procura melhores perspectivas nos futuros empregos.Atualmente encontra-se satisfeito com o emprego e considera compatível o salário com a
jornada de trabalho. Atualiza-se principalmente através de cursos e
conferências, fenômeno este que não influi diretamente na sua mobilidade, o profissional aposentado encontra ocupaçao profissional esporádica.
1. INTRODUÇÃO
Verificar o tempo de permanência do bibliotecário nos empregos
por
ele ocupados durante a carreira foi o principal objetivo desta pesquisa.
Sendo a biblioteconomia"
biblioteconomia^ uma profissão relativamente nova,
nova,, regulamentada pelo Decreto 56.725/65, tentou-se averiguar que motivos levam o
profissional a mudar de emprego e em que circunstancias este fenomeno ocorre.
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Considerou-se para estes fins a mobilidade social no sentido horizontal, que é o deslocamento de pessoas de um grupo para outro, sem a implicação de mudanças de classe social.^
A pesquisa foi dividida em quatro partes, referindo-se a dados
pessoais, dados relacionados com o trabalho, dados concernentes ãa atualizaçao e
ã atividade profissional após a aposentadoria.
Nos dados pessoais, caracterizou-se o tipo de profissional através da
idade, estado civil, instituição onde realizou o curso de Biblioteconomia e
Documentação e o ano de formatura.
Levantaram-se dados relacionados com o local de trabalho, o tipo de
tarefa exercida pelo profissional, assim como os motivos que o levaram a uma
mudança de emprego, e em que tempo da carreira este fator ocorre com mais
frequência. Obtiveram-se informações referentes aos profissionais que optaram pelo magistério superior. E ainda o nível de satisfaçao em relaçao ao
atual emprego, juntamente com a jornada de trabalho.
Alcançaram-se dados relacionados com a atualizaçao do profissional através do número de concursos e as características destes concursos,congressos, conferências, cursos de atualizaçao e também o numero
número de trabalhos publicados. Verificou-se a quantidade dessas formas de atualizaçao, visto que
um profissional mais preparado pode encontrar melhores oportunidades de trabalho.
Procurou-se coletar dados a respeito de profissionais aposentados e
Procurou—se
verificar a existência de novas oportunidades de trabalho.
considerou—se todos os bibliotecários insComo universo da pesquisa, considerou-se
critos no Conselho Regional de Biblioteconomia —- 9. Região ate julho de 1978
inclusive, e que residem na cidade de Curitiba.
Os dados foram coletados através de um formulário remetido aos
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bibliotecários - salvo a tres profissionais que estão no exterior para fins
de estudo. Foram entregues pessoalmente 100 questionários com um retomo de
80; e o restante, que foi enviado pelo correio, com uma devolução de 24 atr^
atra^
vés do mesmo meio. Oito dos bibliotecários nao foram localizados,■dois estão
trabalhando em outra cidade no momento e um recusou-se a responder alegando
que a coleta visa a consecução de dados estritamente particulares. 0 universo ficou reduzido a 104 dos 175 formulários devidamente encaminhados, ou seja, houve um retomo de 59,43%.
^DICIONÃRIO de sociologia. Rio de Janeiro, Globo, 1963. 377p. p.266
^DICIONÁRIO
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2.
características dos bibliotecários registrados no conselho REreGIONAL
gional DE BIBLIOTECONOMIA - sf
9? REGIÃO CONSTANTES COMO ATIVOS EM
CURITIBA: ANÃLISE DOS DADOS.
-i
2.1 - Dados Pessoais
Quanto ãs características pessoais dos profissionais,constatou-se que
etn relaçao ao estado civil 45,19% sao solteiros, distanciando pouco dos casa^
cas£
em
dos, com 47,12%; sao desquitados 4,81%, enquanto que divorciados I,92%e
1,92%e apenas um viúvo, ou seja, 0,96%.
Situa-se na faixa etária de 20 a 25 anos o total de oito profissionais (7,69%); de 26 a 30 anos 28,85% onde se encontra o maior número,seguindo depois de 31 a 35, 19,23%. Entre 36 e 40, e 41 e 45 anos respectivamente
17,31% e 6,73%. Bibliotecários na faixa etária de 46 a 50 anos há um número
de onze (10,58%) e de 50 em diante uma representação de 9,62%.
Pretendeu-se mostrar com a naturalidade a existência ou não
nao de elementos provenientes de outros Estados. Entretanto, quase a metade dos pesquisados (43,27%) não fez distinção entre naturalidade e nacionalidade,
e
respondeu como sendo brasileiro. Assim pelos elementos conseguidos, o índice
mais alto foi atingido pelos paranaenses com 49, representados por 47,12%.
Procedentes da Bahia e Rio Grande do Sul, verificou-se um elemento de cada
Estado com 0,96% individualmente. Vindos de Sao Paulo e Santa Catarina, foram respectivamente 2,88% e 3,85%, e, ainda um nascido
no Cairo,
Egito
(0,96%).
TABELA I
Instituições nas quais os bibliotecários se graduaram
Instituições
Respostas
Universidade Federal do Paraná
Universidade Santa Ursula do Rio de Janeiro
Universidade Estadual de Londrina
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Escola de Biblioteconomia de São
Sao Carlos
Fundação da Escola de Sociologia e Política de
St3 Paulo
Sao
100,00
Total
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Verificou-se que a grande maioria (94,24%) fez o curso na Universidade Federal do Paraná e aqui permanece. Ocorre com os elementos graduados em
outras instituições de ensino superior uma mobilidade pequena (5,74%). Apesar de geograficamente a distância ser maior, a Universidade do Rio de
Janeiro está aqui representada com 1,92%, contrastando com outros locais mais
próximos como Londrina, com 0,96%.
2.2 - Dados relacionados com o trabalho
TABELA II
Relaçao entre o tempo de permanência e a
natureza do órgão em que trabalha
Tipos
Federal
Estadual
Municipal
Empresarial
Particular
Total
Tempo de permanência
t~ n9
nÇ de respostas
media de anos
64
72
11
29
64
6,0
6.4
6,0
2.4
2,8
25,42
27,12
25,42
10,17
11,87
240
23,6
100,00
Foi considerado o total de números de empregos ocupados pelos bibliotecários durante sua carreira, o que'soma
que soma a 240 empregos.
inicio e término do serviço, verificou-se o
Através do ano de início
tempo
de permanência no emprego de acordo com a natureza do órgão. Notou-se que o
bibliotecário tende a ficar por mais tempo em órgãos públicos, com uma média de 6 anos nos federais e municipais, e 6,4 anos nos estaduais, representando um total de 77,96%. Nos empregos particulares, embora com um
número
de 64 respostas, a duraçao ié pequena, dando uma média de 2,8 anos (11,87%).
Nos orgaos empresariais, onde foram considerados todas as empresas, inclusive aquelas de economia mista, o profissional permanece por um tempo
mais
curto, com a média de 2,4 anos (10,17%).
Com relaçao ao lipo
tipo de vínculo
vinculo de trabalho, o mais frequente na
ligaçao empregaticia
empregatícia é o contrato, atingindo 50%, sendo que o bibliotecário
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tende a permanecer durante a vigência desse contrato, atingindo uma diferença 12,09% dos profissionais nomeados. Já
Jã fizeram
trabalhos
particulares
10,83%. No que diz respeito a outros vínculos, significa que 1,25% dos pesquisados tiveram a sua remuneração através de convênio ou verba especial.
Ocupando o mesmo emprego, dois dos informantes (0,83%) foram contratados
e
nomeados sucessivamente.
2.2.1 - Cargo ocupado no magistério
Dentre os informantes, 31 jã
já serviram no magistério superior. Alguns
foram trabalhar em bibliotecas ou em outras funções relacionadas com a biblioteconomia depois desta experiência; entretanto 7 optaram pelo magistério
e ali continuam atuando. Como colaboradores e assistentes do ensino, constatou-se respectivamente 19,36% e 16,13% e somente 12,90% ocuparam o cargo de
adjunto. Quanto aos professores titulares, ptrovaveImente
provavelmente o conceito de cargos no magistério superior varia de instituição para instituição, o que se
deduz do elevado número 16,13% atingido pelos professores titulares, considerada a dificuldade de acesso e importância do cargo na carreira.
Observou-se que 25% desses informantes lecionaram em diferentes instituições de ensino superior, e que, após certo tempo de ausência, voltaram
a trabalhar em Curitiba, mas nao no magistério.
2.2.2 - Cargo ocupado na biblioteca
0 número total de empregos ocupados êé 209. Quanto ao cargo na biblioteca, observou-se que os profissionais tem atuado mais como bibliotecários e
técnico-executivos, sendo respectivamente 50,24% e 41,63%. Apenas uma pequena parte ocupou cargos de diretoria ou assessoramento representada por 3,35%
e 4,78%. Houve três casos dentre os pesquisados que ocuparam no mesmo emprego dois cargos, sendo bibliotecário e têcnico-executivo,
técnico-executivo, bibliotecário e assessor e bibliotecário e diretor, com um total de 1,44% nesta situaçao.
2.2.3 - Tipos de bibliotecas
Verificou-se que os tipos de bibliotecas em que o profissional trabalha, atinge quase um mesmo índice de bibliotecas públicas e universitárias,
com 21,53% e 23,92% na ordem. Nas bibliotecas escolares 14,35%, distancian-
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do muito das bibliotecas infantis caracterizadas por 1,92Z.
1,92%. Constatou-se que
outros tipos de bibliotecas foram especificadas como sendo particulares com
um total de 1,92%;
1,92Z; as especiais alcançaram 5,26%.
5,26Z.
0 maior número foi atingido pelas bibliotecas especializadas (31,10%).
(31,10Z).
Este fator se justifica porquanto sao as que oferecem melhores oportunidades
de trabalho. Através de uma coleta de recortes de jornais feita pela bibliotecária Silvia Maria Peres Lacerda, contendo anúncios de empregos,verificou-se que sao oferecidas excelentes condiçoes de trabalho, inclusive com assistência mêdico-odontolõgica
médico-odontolSgica extensiva aos familiares, sábado e domingo livres, 30 dias de férias, 139 salário, gratificaçao de férias, etc.
Uma observação quanto ãa natureza do órgão
érgão e o tempo de
permanência
(TABELA II), parece revelar que apesar das condiçoes de trabalho, o profissional permanece pouco tempo na biblioteca especializada, tratando-se
aqui
da biblioteca empresarial, visto que os amíncios
amincios se referem a este tipo de
biblioteca.
TABELA III
Motivos alegados para mudar de emprego '
Motivos
Respostas
Salário baixo
Sobrecarga de seirviço
serviço
Falta de ambientação
Conhecimentos inadequados
Melhores perspectivas de trabalho
Mudança de residência
Outros
Total
100,00
Constatou-se que houve 134 mudanças de emprego por vários motivos. 0
salário baixo e a oportunidade de encontrar melhores perspectivas de trabasalario
lho foram fatores que atingiram 26,86% e 23,13% respectivamente. A falta de
ambientaçao e os conhecimentos inadequados não influiram muito namobilidade,
tendo atingido um total de apenas 3%. Verificou-se que 9,7% dos bibliotecários mudaram de emprego por sobrecarga de serviço
seirviço e o mesmo número foi constado por mudança de residência.
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Motivos outros, porém, 27,61% superaram os acima discriminados. Foram
especificados onze que serão analisados individualmente e considerados como
100%. Com o término do serviço 35,14% perdeu o emprego. 0 maior número dos
profissionais que fizeram concursos foram nomeados para outros órgãos
Órgãos e este
também foi um fator para a mobilidade e ocorreu com sete bibliotecários, ou
seja 18,92%. 0 motivo "cansado da profissão" aconteceu com 10,81%. Bibliotecários que ocuparam o cargo temporariamente porque estavam
substituindo,
deixaram-no quando o titular voltou, representando 8,11%. Com a extinção da
biblioteca, dois (5,41%) perderam o emprego; este mesmo índice ocorreu com
fatores como aposentadoria e o término de contrato. Motivos como a falta de
valorização
valorizaçao da profissão, problemas particulares, viagem e doença também contribuiram para a mudança de emprego e foram representados por 2,7% individualmente .
dualmente.
Verificou-se que a maioria dos bibliotecários (85,52%) trabalhou logo
V
no inicio da carreira, ou melhor, logo no primeiro ano de formado, enquanto
que 4,81% e 3,85% demoraram respectivamente 1 e 2 anos após graduarem - se.
Com 3 anos ou mais após a formatura 5,77%.
Os pesquisados mudaram mais de emprego no início da carreira, fenômeno que ocorre principalmente nos primeiros cinco anos após a formatura. Para
a constataçao dos dados foi feita a média do número de anos.
Os bibliotecários formados no período de 1952, quando iniciou o Curso
de Biblioteconomia e Documentação na Universidade Federal do Paraná, a 1956
e estando atualmente com mais de vinte anos de profissão foram os que tiveram mais oportunidades de mudar de emprego no decorrer da carreira; em contraste, os profissionais graduados após 1973 só tiveram chance de mudar de
emprego nos primeiros anos que iniciaram na carreira. Entretanto, apesar da
diferença de tempo disponível para efetuar as mudanças ser de cinco anos em
oposição aos primeiros que tiveram vinte anos a mais, houve um número elevado de mudanças neste grupo, atingindo uma média variável de 3,85 em 1973 e
1,11 em 1977.
Observou-se que nos anos intermediários, ou seja, no período de 1957
a 1961, onde os profissionais com até vinte anos de carreira tiveram oportunidades de mudança com características diferentes, entretanto a concentração
maior coube nos primeiros cinco anos. 0 mesmo fator ocorreu nos anos seguintes, entre 1962 e 1971, apesar de neste período o bibliotecário ter mudado
de emprego mesmo estando com ate dez anos de profissão. Verificou-se que o
maior índice nestes anos concentrou-se no início, variando de 100% em 1965
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até 50% em 1968, onde se registrou a maior porcentagem.
2.2.4 - Aspectos profissionais
0 maior numero de respostas em relaçao ao atual emprego,está concentrado em razoavelmente satisfeitos (30,30%) e satisfeitos (45,46%). Apenas
10,10% dos bibliotecários estão insatisfeitos, equilibrando com 14,14% que
estão muito satisfeitos.
0 salário que recebe proporcionalmente ã jornada diária de trabalho é
razoável, visto que este item obteve o maior índice (45,45%).Este fato ocorreu também
tanibem num estudo feito em Belo Horizonte, onde os pesquisados apresen- .
2 Consideram
.
...
taram essas mesmas características.
insuficiente
em relaçao ao
número de horas que trabalharam em contraste com o que recebem 1,11%.
Os
itens suficiente e bom atingiram a 28,29% e 15,15% respectivamente.
Com relaçao ao número de empregos ocupados atualmente, a grande maioria (81,82%) dos bibliotecários ocupa um emprego. Entretanto 17,17% exercem
atividades em dois locais ao mesmo tempo; e ainda 1,01% ocupam três empregos.
Nao foi constatado bibliotecário algum que tenha mais de três
tres atividades empregatícias simultâneas.
Verificou-se que na jornada diária de trabalho, grande parte dos pesquisados (54,32%) trabalha oito horas por dia, considerando uma semana de
cinco dias; 27,16% atuam seis horas, enquanto que 11,11% cinco horas e apenas 6,17% trabalha meio período, ou seja, quatro horas. Somente 1,24% exerce
a profissão durante tres horas diárias. Nao ocorreu o número
numero de sete horas de
trabalho.
Dos bibliotecários com uma jornada diária de trabalho em diferentes
empregos, somou o número de 18. Onde 5,55% atuam doze horas diárias,
sendo
oito horas em um e quatro em outro emprego. Ocorre com onze horas 16,66% e
11,12%, totalizando 27,78%, sendo que o número de horas de um e outro éê diferente, com 11,12% acontece no total de oito e quatro horas. 0 informante
que trabalha em tres empregos atua cinco, três e uma hora respectivamente,
com 5,55%.
0 maior número de bibliotecários trabalha seis horas em dois
turnos
* Houve a omissão de respostas por cinco pesquisados, sendo 4 deles
aposentados e um por nao estar atuando como bibliotecário.
2
.
..
- .
POIKE, Ana Maria
Mana Athayde et alii. Analise do mercado de trabalho do
bibliotecário em Belo Horizonte. Rev. Esc. Bibliotecon. UFMG, Belo
Horiset.i > .
zonte, ^(2):171,
5(2):171, set.l
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cota 22,22%. Verifica-se entretanto que aqui também nao ocorre o número
con
numero de
sete horas de trabalho. Agrupando-se as horas, verifica-se que 44,45% dos bi^^
bi^
bliotecários trabalha de dez a doze horas e 55,55% entre seis e nove horas.
bliotecãrios
2.3 - Dados relacionados com as formas de atualizaçao
Procurou-se verificar a possibilidade do bibliotecário mais atualizado ter condiçoes de mudar de emprego com mais frequência. Foi considerado como sendo formas de atualizaçao o número de vezes que o bibliotecário participou de concursos, cursos de atualizaçao, congressos, conferências, e ainda a quantidade de trabalhos publicados e concursos em que foi aprovado.
Uma análise parcial dos dados revela que os bibliotecários
formados
nos primeiros cinco anos do Curso de Biblioteconomia e Documentação, ou seja
de 1952 a 1956, foram os mais beneficiados em relaçao as formas de atualizaçao, com um total médio nestes anos de 35,57%; entretanto as
oportunidades
ção,
de emprego variaram de 2 a 19 no período.
Analisando o período de 1972 a 1977, verificou-se uma quantidade maior
de transiçao nos empregos, quantidade esta que os informantes tiveram entre
cinco e vinte e sete empregos; no entanto o nível de atualizaçao eé baixo,
girando em torno de 5,19% e 1,07% neste período, totalizando 14,20%. A porcentagem menor nesta fase justifica-se pelo fato de os profissionais formados nestes anos nao terem tido grandes oportunidades ainda.
Na fase intermediária, entre 1957 e 1961 houve uma queda em relaçao
aos anos anteriores, apesar de 1961 estar sem nenhum representante, o total
é de 14,70%, variando de 3% a 5,8% concernentes a atualizaçao. Nos cinco anos
que sucedem, embora exista também um ano sem representantes, ocorre uma melhora no nível de atualizaçao que está em tomo de 4% a 5%, a diferença entre os números é pequena, totaliza 17,75%; e os bibliotecários deste período
tiveram de dois a três empregos. Novamente entre os anos de 1967 e 1971 ocorre outra queda nas formas de atualizaçao, que vai de 2,5% até
ate 3,8% totalizando 14,78%, praticamente o mesmo índice que ocorreu no período de 1957 a
1961.
Verifica-se uma oscilaçao no decorrer dos anos, em períodos de cinco
em cinco anos, ocorre uma alta e sucessivamente uma queda.
Com uma análise vertical dos dados foi possível perceber que dentro
das formas de atualizaçao o profissional é mais dado aos corsos
cursos e as conferências, visto que estes atingiram as maiores médias; e menos a publicar tra-
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balhos. Nao ocorre uma participação
participaçao muito assídua nos congressos. Entre o número de concursos do qual o pesquisado jã
já participou e aquele onde foi aprovado ocorre uma diferença pequena, verificando que existe grande
aprovaçao
nos concursos de que os bibliotecários participam.
Verifica-se que a atualização nem sempre influi diretamente nas mudanças de emprego, o fato é que o fenômeno ocorre, mas nao na mesma proporção..
ção
Observou-se entretanto que os professores da Universidade Federal do
Paraná, excluindo os professores colaboradores, são os profissionais
mais
atualizados.
Procurou-se verificar a possibilidade de o profissional encontrar melhores oportunidades de emprego através de concursos; entretanto foi analisado somente a respeito da natureza do último concurso. Assim sendo,da grande maioria dos bibliotecários (81,08%)
(81,08Z) o último concurso prestado foi público, onde os profissionais tiveram a chance de mudar de emprego quando aprovados, e apenas 18,92% prestaram concurso interno, visto que a ascensao dentro do próprio emprego nao ocorre com frequência.
Observou-se características do último concurso em que os bibliotecários já tiveram a oportunidade de participar. Características como prova de
títulos e "curriculum vitae", alcançaram a porcentagem de 6,76% para cada
um; enquanto que para prova de conhecimento 16,22%, número elevado em relaçao
ção ãs características anteriores. Nos concursos prestados, ãs
as vezes, diversas características somam a combinação dos tres itens citados acima. 0 maior
índice foi atingido pelo item que reune as três alternativas com um total de
29,72%. Depois, 16,22% que fizeram prova de títulos e de conhecimentos, contrastando com a combinação de prova de conhecimentos e "curriculum vitae" ,
com 6,76%. Em relaçao
relação a alternativa que destinou-se a outros concursos,atingiu-se a 4,05% e foi especificado como sendo prova didática.
2.4
- Dados relacionados com a aposentadoria
Procurou-se verificar as possibilidades de aproveitamento do bibliotecário depois de aposentado. Entre os
os’ informantes cinco encontram-se nesta •
situação,
situaçao, sendo que três deles continuam atuando profissionalmente e
dois
deixaram de trabalhar; estão representados respectivamente por 60% e 40%.
Destes que continuam exercendo a profissão, notou-se que o
trabalho
desenvolvido está diretamente relacionado com a carreira anterior.
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A participação
participaçao do profissional aposentado é mais desenvolvida nos serviiçps esporádicos, atingindo uma porcentagem de 66,67%. Ocorreu apenas um
vidos
pesquisado atuando no serviço público.
publico. Verificou-se que nem sempre o serviço esporádico é o particular.
0 aposentado encontrou várias formas de desempenhar o seu papel
sem
depender de uma obrigaçao fixa. Desenvolve atividades relacionadas ã organizaçao de bibliotecas, faz referenciaçao bibliográfica de trabalhos, e ainda
serviços de catalogaçao e classificação. 0 profissional que está no serviço
público atua no magistério.
3.
CONCLUSÃO
Realmente existe uma mobilidade de trabalho dos bibliotecários. Parece ser este fato um bom sinal, visto que se ocorrem mudanças, satisfatórias
ou nao, o profissional tem oportunidade de encontrar algo melhor.
As principais mudanças ocorridas durante os vinte cinco anos
foram
principalmente em virtude da má remuneração e falta de estabilidade funcional. Hoje em dia, há mudanças por estes motivos, mas elas estão mais
relacionadas com a possibilidade de melhores perspectivas de trabalho, procurando o bibliotecário cada vez mais desempenhar o seu verdadeiro papel.
ABSTRACT
Through a questionnaire answered by 104 librarians, graduated between
1952 and 1977, their main characteristics could be established, such as:
being young, married, graduated by the Federal University of Paraná. They
stay for a longer time in public jobs, when appointed for them; if they only
work by contract, they change their job frequently. Usually they look for
Work
better prospectives in future jobs. For the moment, they are happy with their
jobs and they consider the salary levei
level reasonable related to their job
level. They actualize themselves through courses and lectures, a fact that
levei.
has no direct influence on their mobility. The retired professional finds
professional occupations from time to time.
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A.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Mobilidade dos bibliotecários registrados no Conselho Regional de Biblioteconomia - 9ª Região constantes como ativos em Curitiba
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Barros, Telma Regina Espanhol de
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecários
Conselho de Classe
Description
An account of the resource
Por meio de formulário respondido por 104 bibliotecários formados de 1952 a 1977, levantaram-se as suas características predominantes como: é jovem, casado, graduado pela Universidade Federal do Paraná. Permanece por mais tempo em órgãos públicos quando nomeado; se contratado, muda mais de emprego. Geralmente procura melhores perspectivas nos futuros empregos. Atualmente encontra-se satisfeito com o emprego e considera compatível o salário com a jornada de trabalho. Atualiza-se principalmente através de cursos e conferências, fenômeno este que não influi diretamente na sua mobilidade, o profissional aposentado encontra ocupação profissional esporádica.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1943/cbbd1979_doc06.pdf
e3c2514d4c0249d71584bc0ddbc0b35a
PDF Text
Text
74
CDD 023
CDU 023.4
O BIBLIOTECÁRIO
AVALIAÇÃO CRITICA E PERSPECTIVAS
cecIlia ANDREOTTI ATIENZA
CECÍLIA
CRB 8/186
Diretora do Centro de Documenta ção e Informática da Câmara
câmara Munic^
pal de são
Sao Paulo.
LINDA HAYDÉE
HAYDÊE LIEBER!
LIEBERT
CRB 8/ Processo 257/79
Bibliotecária do Centro de Documen
tação e Informática da'
da Câmara
câmara Mun^
Muni^
cipal de Sao
São Paulo.
VERA LOCIA
lOCIA silveira FAGUNDES
CRB 118/79
Bibliotecária do Tribunal de Con tas do Estado do Rio Grande do Sul,
ã disposição da Câmara Municipalde
Sao Paulo.
são
RESUMO
Análise da posição do bibliotecário no contexto
sõcio-econô mico e cultural brasileiro.
Visão
histórica, passando pela abordagem técnico-educacional e profissional da atualidade, com vistas aos novos horizontes que se descortinam
a
este profissional.
1
INTRODUÇÃO
Como objeto de nossa investigação procuraremos abordar o
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stem
CiereacUnKnto
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problema do posicionamento do bibliotecário dentro do cenário so
s£
cio-econômico e cultural brasileiro. Nosso intuito, em princí
princl pio, é analisar a problemática fundamental e característica
de
uma profissao,que procura se firmar dentro de um contexto cient^
fico, tecnológico e social. E, atentando para o desempenho profissional do bibliotecário, descobrir como vem contribuindo,para
desfazer a imagem de que o Brasil ainda se encontra hibernando ,
em termos de informação e, até que ponto desenvolveu a consciência da responsabilidade»que lhe cabe nesse particular.
2
DESENVOLVIMENTO
2.1
Abordagem histórica
2.1.1
Antes da era tecnológica
0 conceito tradicional de biblioteca, advindo de séculos,
prendia-se ã1 imagem de organismo destinado á conservação de do cumentos, exigência esta, nascida do próprio desenvolvimento intelectual do Homem, que, num dado m-omento
momento histórico, traduziu-se
na necessidade de transmitir seus pensamentos e experiencias,nao
mais através das tradições orais, mas através dos caracteres ,sim
sim
histori bélicos da linguagem escrita. Ao inicio
início de um esboço históri
CO do papel do bibliotecário e sua atuaçao junto ao meio socio
sócio cultural, vamos encontrá-lo nos antigos mosteiros e palácios
,
onde se armazenava um acervo composto quase so de obras raras. 0
desenvolvimento da literatura em prosa aumentou a necessidade das
as pesqu^
consultas áa biblioteca, que passou a servir de veículo ás
sas. É certo que a invenção da imprensa veio a dinamizar sensivelmente a situaçao, contribuindo mesmo para difundir o livro ,
popularizar a cultura e a própria figura do bibliotecário. En tretanto, segundo Murilo Bastos da Cunha "a profissão de bibliotecário, que até o,século
o.século XIX era representada por homens eruditos, de ciências, escritores e sobretudo, por grandes leitores ,
mudou muito sua imagem nos últimos 70 anos. Assim, era comum re^
presentar o bibliotecário como homem silencioso, oculto entre as
pilhas de livros - muitas vezes com poeira secular - ranzinza
quando perturbado por algum leitor. Essa imagem, quase carica tural, representou uma época em que a principal missão do biblio^
tecário era ser guardião
guardiao do acervo existente na bib1ioteca"^^^.
bib 1 ioteca"^^^ .
Essa mudança, na imagem do bibliotecário, deveu-se ãs
as varias
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stem 4^’
CiercacUnicnto
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transformações sofridas pela Humanidade. 0 próprio conceito tra
dicional de biblioteca evoluiu através dos tempos, passando
de
mero depósito a centro eminentemente social de difusão dos conhe
conhe^
cimentos e da informação.
2.1.2
Explosão documentaria
documentária do século XX
Acarretada pelo grande avanço tecnológico ocorrido após o
término da Segunda Guerra Mundial, redundou na gama de conheci mentos especializados sobre os mais variados assuntos. Este fenômeno contribuiu para embasar ainda mais o conceito moderno de
biblioteca e da posição do bibliotecário como profissional.
0
progresso científico
cientifico vertiginoso tornou, por sua vez, expressiva
a necessidade metodológica
metodologica da documentação, tendo em vista o aumento considerável da produção de documentos e a crescente busca
de informações por parte dos pesquisadores. Afirma o Prof. Silva,da Fundaçao Getúlio Vargas, que vivemos "na era da informação
diluvial". Realmente, hoje em dia, somos agredidos através
da
informação veiculada pelos meios de comunicação em massa, queir^
mos ou nao. Este fato, aliado ã procura voluntária da informa çao, para fins de estudo e pesquisa, gerou a necessidade de sele
cionar, armazenar, recuperar e divulgar,o que realmente interessa, objetivando-se a um plano de prioridades pragmáticas e so
bretudo de atualização
atualizaçao e, se esta necessidade eé produto desta n£
no
va exigencia, procuraremos nos ater com maior cuidado ã análise
do binonio INFORMAÇÃO - BIBLIOTECÁRIO , visando a realidade de
seu desempenho, também como informata, pois "a ciência da informação dara
dará apoio ãa Biblioteconomia, orientando-a para que chegue
rapidamente, a um estágio mais avançado, ao estabelecer um con junto de noçoes gerais comuns, que sirvam ã solução dos seus pro^
blemas específicos, na prestaçao de serviços eficientes a um maior
'
-r
(2)' .
numero
de pessoas e ao menor custo possível"''
possível"'
2.2
Abordagem didátíca-prpfíssiona1
didática-prpfissiona1
2.2.1
Perfil profissional do bibliotecário brasileiro
Nestes quase oitenta anos de século XX evoluiu muito, não
nao
só nos países mais adiantados, mas também no Brasil, todavia,sem
poder chegar ainda ao ponto de ombrear-se com outras profissões
mais antigas, universalmente conhecidas, reconhecidas e respeita
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stem
GereacUracnt»
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das. A verdade.é
verdade>e que a maioria das pessoas desconhece a nossa
profissão e nao sabe quem ié o bibliotecário, ainda visto no nosso contexto, como "um arrumador de livros nas estantes", burocra
ta, executor de tarefas complicadas e, ate
até mesmo, desnecessárias,
ocultando do mundo o carater
caráter interdisciplinar de seu trabalho ,
pois "o bibliotecário é o supremo 'ligador do tempo' e a sua dis^
di^
ciplina é a mais interdisciplinar
interdiscip1inar de todas, pois e a ordenaçao ,
relaçao e estrutura dos conhecimentos e dos conceitos"'
conceitos" ' .
A
profissão de bibliotecário no Brasil tem caráter essencialmente
feminino, fenômeno este que se deve ãá emancipaçao da mulher, sobretudo com a problemática de pós-guerra,
pos-guerra, que a compeliu a assumir um papel
papel- mais produtivo dentro da realidade socio-economica
vigente. Este fato,teve alcance não
nao apenas no Brasil, mas de s£
so^
bremodo nos países mais duramente atingidos pela eclosão bélica.
Nos Estados Unidos e na Suécia, segundo Anita R. Schiller, a biblioteconomia situa-se entre as "ocupaçoes" rotuladas como tipicamente femininas, sendo este enquadramento uma forte evidencia,
evidência,
de que há discriminação nessa área.
area. De fato, deve-se levar
em
conta o determinismo biológico, que obriga as mulheres a optarem
por profissões que melhor se adatem, como a biblioteconomia, as
suas características bio-psiquicas: qualidades espirituais, senso de colaboràçao
colaboraçao e o instinto domestico de dona-de-casa
dona-de-casa.. Estes,
inclusive, foram os fatores apontados por Justin Winsor como razoes para justificar a conclamaçao da mao-de-obra feminina a for^
ça de trabalho bibliotecário, após a crise econômica de 1930
1930,nos
,nos
Estados Unidos. Nesse país,a
pais,a representação profissional mascu lina na área bib1ioteconômica
bib1ioteconÔmica é maior do que no Brasil, e isto ,
talvez se justifique pela exigencia atual de dinamismo e
pela
saturação
saturaçao de mercado de trabalho em outros setores. Estudo re centemente elaborado, para se determinar o "status" homem-mulher
dentro da biblioteconomia americana, veio comprovar que os ho
mens, ainda que exercendo
exercendo'uma
uma atividade "dita essencialmente feminina", recebem melhores salários e ocupam as posiçoes chaves.
A explicação para este fato seria a internalização,
internaiizaçao, em nível inconsciente, do conceito de que os homens, atuando nos a3rttrs~T«>«-.
alrtt)'S~pt>«tos, fariam com que o "status" da profissão se igualasse ao das
demais, sem se falar na tradiçao cultural atavica de que o Homem
é ser superior e, portanto, detentor do poder de mando. No Brasil, a situaçao
situação éi muito mais séria, como sociedade tradicional mente patriarcal e preconceituosa que é, onde a mulher "enfrenta
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obstáculos de várias naturezas, além dos citados: em primeiro lu
gar, ha a desconfiança generalizada quanto ã sua competência e a
discriminação que lhe dificulta o acesso a postos de maior impor
tancia e responsabilidade; em segundo lugar, está a organização
domestica a exigir o desempenho de papéis que interferem com
a
atividade profissional; em terceiro lugar, encontram-se os con flitos psicológicos e o custo emocional que podem resultar
de
sua situaçao de "desviante", de indivíduo que foge ãs normas do
grupo. Alem disso, o processo de socialização a que sao
são subme tidas as meninas brasileiras faz com que grande parte delas não
adquiram as capacidades e as características de personalidade ne
cessárias ao exercício de atividades científicas"^^^
cessarias
científicas"^.. 0 fato é
que a feminizaçao da biblioteconomia no Brasil é um dos fatores
responsáveis pela falta de status e pelo baixo salário,
é
sabido^que as areas onde predominam as muIheres,ficam como
que
marginalizadas, sem conseguir reconhecimento de seu verdadeiro va
lor. Essa nossa afirmação é embasada pelas palavras de P. HavardWilliams: "Os bibliotecários culpam, pelo baixo status do biblio tecário e os conseqüentes
conseqUentes salários baixos, a falta de interesse da
sociedade em geral. Esse é um fato corriqueiro em todo mundo, nao
sendo específico do Brasil. Representa, não
nao obstante, uma atitude
totalmente errônea. Quem promove a mqlhoria da posição dos médi COS, advogados, arquitetos, livreiros ou edidotres? É a própria
profissão que tem de dar seus passos em sua marcha rumo a um nível
mais elevado. A tendência
tendencia dos bibliotecários ãá introspecção,
introspecçao, le va-os a cuidar mais dos livros do que dos leitores ou mais destes
do que dos responsáveis pela elaboração dos orçamentos"^^^. E,con
siderando-se que a biblioteconomia é a mais "interdiscip1inar" de
todas as ciências e, nao sendo nenhuma delas dona absoluta do universo do conhecimento, cabe aqui ponderar-se, ainda, sobre a neces
sidade de ater-se a um estudo mais profundo,a respeito da admissao
de profissionais de outros campos da cultura,na área de nossa competência. Em verdade "isso, de certa forma, já esta acontecendo.
Bibliotecas universitárias e de pesquisa estão tratando de empre gar pessoal com qualificações em outros campos do conhecimento para o desempenho de atividades especializadas. Na realidade, porém
os bibliotecários e que deveriam estar dando sua colaboraçao pa ra o trabalho nesses campos especializados (...). Não êé somente ,
uma questão de ter conhecimentos mas é uma questão de poder dialogar com os leitores na linguagem de suas especializações e,
até
mesmo, de assumir atitudes simi1 ares"^^^
ares"^ . Urge, pois, uma mudança
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radical e incontinenti dos bibliotecários, uma vez que o fator
concorrência existe, não
nao apenas, por parte dos profissionais de
outras areas que se interessam pela ciência da informação, mas ,
sobretudo por estagiários do Curso de Biblioteconomia. Estes úl^
timos, ao realizarem estágios de comp1ementaçao
complementação curricular em em
presas particulares, exercem funções privativas de bibliotecá rios, restringindo oportunidades no mercado de trabalho, pois ,
estas, ao término do mesmo,preferem contratar novos estagiários,
com salarios
salários inferiores, em vez de reformular os contratos com o
ex-estudante, agora como profissional. Como alternativa decisõria: ou se realizaria uma efetiva fiscalização do exercício profissional, ou se reformularianas
reformular iam as bases do,
do estágio, que pode
ria ser desenvolvido nas próprias escolas, em bib1iotecas-1aborabib1iotecas-1 aboratórios. Quanto aos outros, seria uma solução eficiente, permi tir que se associassem aos bibliotecários, o que apresenta dupla
vantagem, pois, neutralizaria a concorrência, alêm
alem de estimular
a melhoria do nível de nossa classe.
2.2.2
Perfil educacional do bibliotecário brasileiro
Para se situar o preparo do bibliotecário brasileiro den
tro da atualidade, éê necessário revermos a evolução dos currículos. "o ensino de biblioteconomia no Brasil data de 1915, quan do a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro deu início ao primeiro curso destinado ã formaçao de bib1iotecários"^. Nesse curso inicial, baseado na Escola de Chartes, as disciplinas eram:B^
bliografia. Diplomática, Iconografia e Numismática. Quando
da
criaçao do curso pelo Instituto Mackenzie de Sao Paulo, em 1929,
o currículo passou a constituir-se de: Catalogaçao, Classifica çao. Referência e Organizaçao, seguindo exemplo norteamericano.
nortearnericano.
Somente em 1962, o Conselho Federal de Educação ao regulamentar
a profissão, aprovou o currículo mínimo constituído de: Documentação, Paleografia, História do Livro e das Bibliotecas, Histó
Histo ria da Literatura, História da Arte, Introdução aos Estudos Históricos e Sociais, Evolução do Pensamento Historico
Histórica e Cientifi —
CO, Organizaçao e Administração de Bibliotecas, Catalogaçao
e
Classificação, Bibliografia e Referência. Atualmente, formou-se
uma Comissão do Conselho Federal de Educaçao, visando a reformulação deste currículo, por nao mais adequar-se ãs
as necessidades
brasileiras, inclusive ã reforma universitária. Objetivando maior
nível profissionalizante, criou-se em 1970, o Curso de Pos-Gra cm
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duaçao em Ciência da Informação do IBBD, atualmente IBICT,
a
nível de Mestrado. Em 1976, o Curso de Mestrado em Administra çao de Bibliotecas,na Universidade Federal de Minas Gerais e"a
posteriori" , mais três
tres cursos de Mestrado, na Universidade de Bra
silia, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e no Esta
do da Paraíba. Existe uma preocupaçao,no sentido de se formarum
tipo de profissional mais acurado, através do estabelecimento de
uma nova estrutura de ensino bib1ioteconômico,que venha a aten der a crescente demanda da técnica da informação e mudar as tendências gerais do ensino atual, de estrutura essencialmente prag
pra^
matica, métodos empíricos e baseados em doutrinas superadas. Es
sa mudança radical de posição se faz necessária frente ãs exi gencias do mercado de trabalho, que requer pessoal de alto nível
de especia 1izaçao,nas
1ização,nas mais diversas áreas do conhecimento. E,pa
ra que esta realidade se concretize, faz-se mister:
19) Ter em mente uma nova escola de biblioteconomia, mediante algumas conceituaçoes
concei tuações , tais como: a melhoria da qualidade do
ensino, pois, muitas escolas não se interessam pelo
pelo- aperfeiçoa mento de seus profissionais, nem os liberam, sob hipótese algu freqUentar curso de atualizaçao ou de formaçao,
ma, para freqllentar
formação, esque cendo-se de que a beneficiada seria ela própria, uma vez que con
taria com um corpo docente mais preparado e mais responsável. 0
professor deveria adquirir uma mentalidade de análise crítica e
de reflexão e ao iniciar sua atividade docente, deveria ter lastro suficiente para continuar pesquisando, experimentando, jul gando e inovando, pois só assim, poderia enfrentar os problemas
do dia-a-dia didático. Dever-se-ia criar uma didática dinâmica,
situacional, pois nao basta possuir alguns princípios gerais, va
wa
gos, muito bem estabelecidos. Precisaria agir de acordo com
a
realidade existencial de sua atividade, adquirindo o hábito
de
submeter seus conhecimentos ao crivo da realidade, reformulando,
reestudando sempre seus conceitos e práticas e imbuindo-se do f^
fa
,
zer educativo. Realizar, experimentar, praticar, mas também
analisar, criticar, julgar, aceitar ou rejeitar, de acordo
com
os dados obtidos. 0 critério principal da validade de seus prin
cipios seria a eficiência em situações concretas. Didática é vida em forma de aluno. Deveria experimentar novas técnicas,
ou
adaptar técnicas já em uso, de acordo com as necessidades, pos sibilidades e exigências do seu ambiente. Precisaria dispor de
recursos vários, nao sofisticados, mas eficientes. Professores
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29) Ter em mente a possível Implantação
implantação de um Centro
de
Treinamento, para: revisão do conteúdo e técnicas de ensino;
especialização (não
(nao podemos deixar de reconhecer como absolutamente imprescindível aa,posse
posse de conhecimentos profundos na ãrea
área
de especialização); atualização pedagógica, com ênfase ã ava liaçao do rendimento escolar; cursos rápidos e.intensivos
e intensivos
de
formaçao ou treinamento; exames de suficiência (com curso preparatório) que constituem solução de emergência, onde não
nao hou ver outras possibilidades; cursos obrigatórios em períodos de
fácil acesso aos professores, esp^cialmente nas férias ou
em
fins de semana;
39) Finalmente, o crescimento desordenado de escolas
no
país,
pais, levou a algumas atitudes, que compoem um quadro, que pode^
riamos chamar de síndrome
ríamos
sindrome do crescimento. Torna-se, pois, indͣ
indij^
pensável fixar metas e introduzir no sistema um estabilizador ,
que impeça o seu crescimento desordenado, estabelecendo-se critérios para a expansão, a fim de se evitar conseqUências como :
inflacionar o mercado de trabalho com profissionais excedentes,
ou o que éê muito pior, inflacionar o mercado de trabalho
com
profissionais,que sem culpa própria,
propria, nao dispõem de preparo ade^
qUado
qllado .
2.3
Abordagem técnica-cu1tural
técnica-cultural
2.3.1
Perfil sócio-cu1tural
sócio-cultural do bibliotecário brasileiro
"A biblioteca êé uma instituição social. Para atingir
sua finalidade precisa refletir a sociedade da qual faz par
te, evoluindo de acordo com o seu progresso"^.
progres so"^ . Tendo em vista
esta assertiva, somos obrigados a considerar a realidade brasileira, de país
pais em desenvolvimento, onde o nível socio-cultural
se reflete nos elevados índices de analfabetismo. Somente desta maneira,haverá condições de verificar^se os profissionais
profissionais bi^
bliotecários vêm atuando de forma compatIve1
compatível,ao
, ao meio em que exer^
cem suas atividades. Independentemente disto, convém
convem enfatiza_r
enfatizar^
mos ainda mais, outro aspecto importante da nossa analise e que
se prende ao desnível do desenfreado progresso tecnologico na cional, em contraposição ao despreparo técnico-cultural
têcnico-cultural do povo,
o que demonstra a ausência de infra-estrutura, impedindo um desenvolvimento concomitante e harmonioso. Esta despropor.ciona
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lidade, de fato, atinge também o âmbito do ensino de biblioteco
bibliotec^
nomia, cujas "diretrizes (...) muitas vezes se distanciam da re£
lidade; de um lado, encontramos uma orientação tecnicista
que
descuida da fixaçao de princípios e estabelecimentos de uma teo
ria cientifica que localize a área de estudos bibliotecários ,
dentro do contexto sócio-economico brasileiro; por outro lado ,
a preocupação exagerada em dirigir as atividades profissionais
para o campo das ciências ligadas ã Eletrônica e Cibernética (co
mo se o cumputador, inusitadamente transformasse o até
então
"guardador de livros" em "cientista da informação"). Entre
a
tradicional posição do bibliotecário e as tentativas de desen volvimento da profissão em direção ãs máquinas e seus produtos
permanece um vazio subjacente, uma defasagem entre a realidade
das bibliotecas brasileiras e seu público e a moderna tecnolo gia aplicada (muito acertadamente em alguns casos) (GRIFO NOSSO)
a centros de^pesquis
de^pesquisas
as e bibliotecas"' ' . Quanto a posição do
bibliotecário frente aos modernos e imprescindíveis meios de d^
fusão da informação - a automaçao - é importante adotar-se uma
atitude coerente ã nossa realidade econômica-cultural,
economica-cu11ura 1, deixan do de copiar modelos importados de países mais desenvolvidos ,
sem a previa adaptaçao ãs nossas condiçoes locais. De fato
,
"(...) a automação das bibliotecas é uma tônica da literatura e
nas rodas profissionais, mas a utilização de elementos mecani COS e eletrônicos na biblioteca é apenas uma atividade auxiliar
no desenvolvimento e modernização de nossas bibliotecas (...) .
Antes da automaçao temos de criar uma linguagem técnica nacio nal, temos de uniformizar e racionalizar nossos processos téc nicos, etc. (...)"
. E, para finalizar, é importante termos
sempre em mente, as palavras de Fosket, que tão bem traduzem a
expressão da verdade: "Quando todas as lições do passado tiverem sido aprendidas e compreendidas, e tiverem sido levados em
conta os objetivos e as aspirações dos que produzem e dos
que
utilizam o conhecimento; quando as realizações tecnológicas tiverem sido dominadas e postas a serviço do - Homem -, e não
o
contrário; quando bibliotecários e técnicos de informação encararem o seu papel como o que proporciona ativamente a transfe rência do conhecimento, e também a custódia dos registros; te remos então planejado e constuído uma organizaçao que coordenará o esforço social em pról
prõl da consecução de um propósito so cialmente válido"^^
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CONCLUSÃO
Cabe, pois, a nós bibliotecários a adoção de uma atitude
profissional mais amadurecida, que possibilite o incremento, din^
mizaçao e a evolução de atividades-meio tradicionais, de uma forma homogênea em todo o território, de modo a construir uma estrutura, que sirva de base ã implementação de meios mais sofistica dos, passíveis de englobar e suprir as necessidades do usuário,em
carater nacional. Além disso, êé importante atingir-se um estágio
de colaboração, altamente desenvolvido, tendo em vista um firme
propósito:
proposito: o de compreender, com bastante nitidez, que não
nao basta
ter nomes vinculados a grandes empreendimentos, mas sim colaborar
com aqueles (empreendimentos) que provarem sua eficácia, ou que
tenham condiçoes
condições ou prê-requisitos
pré-requisitos para serem eficazes, lembran do, que todo ser humano éê sempre um devedor áã sua profissão. E ,
finalmente, devem ser abolidos certos hábitos já arraigados
da
classe, como o de tecer criticas indiscriminadas que, por motivos
ideológicos ou falho conhecimento do assunto, ainda se fazem alea^
ale^
toriamente; já êé tempo de superarmos uma das notas característi
caracteristi cas das culturas subdesenvolvidas, que consiste numa atitude hi percrltica, levada ao extreno patológico de autof1agelaçao.
percritica,
autoflagelaçao.
0
que interessa nos assuntos mais delicados, éê a análise objetiva e
serena dos fatos, a começar por suas raízes
raizes históricas. Estas ,
enfim, seriam algumas das formas de se alcançar e promover um coii
coti
ceito mais moderno, dinâmico e atuante da biblioteconomia, contr^
buindo-se, inclusive, para a melhoria de nossa imagem dentro do
contexto s5cio-cu1tural
sócio-cultural brasileiro.
ABSTRACT
Analyse of the librarian position in the social,
economic and cultural brazilian context. His toric Vision,
vision, outstanding the technical, educacional and profissional aspects in the present
time and, considering the new
horizons
that
appear to him.
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O bibliotecário: avaliação crítica e perspectivas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Atienza, Cecília Andreotti
Liebert, Linda Haydée
Fagundes, Vera Lúcia Silveira
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecários (aspectos socioeconomicos)
Description
An account of the resource
Análise da posição do bibliotecário no contexto socioeconômico e cultural brasileiro. Visão histórica, passando pela abordagem técnico-educacional e profissional da atualidade, com vistas aos novos horizontes que se descortinam a este profissional.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1942/cbbd1979_doc05.pdf
229a532649898f4793e7deaedd91a1d1
PDF Text
Text
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CDD (15.ed.) 021.8
CDU 02-050.52
O BIBLIOTECÁRIO E SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Cléa Dubeux Pinto Pimentel
Clia
Prof, do Departamento de BiblioProf.
teconomia da Universidade Federal de Pernambuco.
RESUMO
Definição de uma política profissional que diga respe^
respei
to aos interesses da maioria dos bibliotecários e a ser conduzida pelos órgãos de classe na luta pela defesa da profissão. São
feitas considerações no sentido de análise sobre a atuaçao profissional dos bibliotecários e apresentadas algumas propostas pa
ra melhoria do padrão da biblioteconomia atual.
11..
INTRODUÇÃO
0 trabalho do bibliotecário e a forma como o mesmo
se realiza, tem sido motivo de constante preocupação, tanto por
parte dos órgãos de classe que congregam e representam os biblio^
bibli£
tecários,
tecarios, como por nos,
nós, professores, responsáveis por sua formação profissional.
0 motivo principal da formulação deste
documento
foi a constataçao de que, sempre ao ser discutida a problemática
relativa ao exercício profissional, a maioria dos bibliotecários
possuem grandes idéias individuais que nunca chegam a ser reunidas, somando forças para que seja encaminhada, objetivamente,uma
discussão coletiva que possibilite o estabelecimento de uma poli
pol^
tica que responda aos anseios da totalidade dos
bibliotecários
brasileiros.
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0 tema proposto neste trabalho, em forma de tese,
para aprovação e discussão dos participantes deste 109 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, jã
ji foi
objeto
de uma Moção ao 99 CBBD, em Porto Alegre, não tendo sido, entretanto, apresentado ao Plenário. A preocupação em evitar que
a
oportunidade seja,
seja,novamente,des
novamente, des perdiçada éi que estamos insistindo no assunto, na certeza de que a ocasião
ocasiao não
nao poderia ser
melhor para o debate e conscientização de todos os bibliotecários,
uma vez que o assunto continua sendo, em 1979, tão atuante como
era em 1977.
Assim estabelecemos, como objetivo norteador deste
documento, a compreensão dos limites da atuaçao profissional do
bibliotecário, a partir de sua inserção no quadro geral da prodii
prod^
ção brasileira.
2.
A POLÍTICA
POLITICA profissional
PROFISSIONAL DOS BIBLIOTECÁRIOS
BIBLIOTECÃRIOS NA ATUATÜAL CONJUNTURA DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Para a definição, nos dias atuais, de uma política
profissional que diga respeito aos interesses da maioria dos bibliotecários, exatamente quando a profissão vem conquistando, po^
CO a pouco, a sua condição de profissão liberal e podendo obter
uma maior afirmaçao nesta categoria, o que vem caracterizando a
sua prática, entretanto, éi o desfavorecimento do exercício autônomo, pela sua inserção na competição do mercado de serviços do
setor terciário, característica da atual fase da nossa sociedade .
0 conceito de comunidade profissional nao se presta para explicar a situação atual da profissão. As relações do
trabalho, no mercado profissional, caracterizam uma absorção diferenciada dos bibliotecários por esse mesmo mercado. 0 processo
de crescimento econômico, em curso no Brasil, trouxe, como conseqllência, uma maior oferta de empregos nas grandes empresas públ^
qUência,
cas ou privadas, em Serviços de Informações e Serviços de
Documentação. Esta produção de serviços ié realizada por profissio
profissio^
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nais recem-graduados, ou por alunos estagiários, em regime de as
salariamento, condição que é predominante, com tendências a ter
continuidade permanente.
Podemos afirmar que o trabalho básico do bibliotecário - organizar bibliotecas e serviços de documentação - pres
supoe um desígnio, mas, na realidade, o bibliotecário não escolhe
e nao interfere na sua definição, sendo tudo uma decorrência da
situaçao do trabalho, ditada, sobretudo, pelos interesses dominantes pelo empregador.
Portanto, a criaçao de novas bibliotecas, a organi
zaçao de serviços dinâmicos e a reorganização
reorganizaçao de alguns Serviços
de Informações obsoletos, baseiam-se em relações definidas sobre
as quais prevalece o interesse dominante dos empresários e dirigentes governamentais.
Assim, a atividade dos bibliotecários tem seus limites e estes so podem ser compreendidos a partir da própria com
preensao geral da sociedade brasileira, segundo seu modo de produção predominante, qual seja, o modo capitalista com as suas re
laçoes sociais especificas no momento atual, pois, caso
contrá
contr^
rio, manteremos a mistificação que só poderá conduzir as
posições ilusórias sobre o papel do bibliotecário na sociedade.
Desta forma, a criação de bibliotecas, de serviços
bibliotecários e outros serviços de informações necessários ã so
ciedade e, fundamentalmente, as
ãs atividades econômicas, acompanha
o processo de produção, evidenciando o controle efetivo dos interesses ditados,tanto pelos aspectos da açao política dos gover
nantes, como pelo capital, segundo suas necessidades dominantes.
Reconhecendo que, nessas condiçoes,
condições, a maioria da população brasileira se encontra marginalizada dos benefícios que
um Sistema de Bibliotecas públicas, escolares, universitárias,
etc., podem gerar, os bibliotecários devem se aliar ao processo
político em vigor, por melhores condições
condiçoes de ensino e de vida,e^
vida,en
tre as quais estão, em primeira prioridade, as bibliotecas
bibliotécas públi
públ^
cas e escolares, processo em que se concretizará o mercado efeti
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Ciereaclaro«nto
Gerencia
ncnto
♦
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vo dos bibliotecários. Na conquista do mercado potencial para
suas técnicas, os bibliotecários devem considerar, também,
a
problemática das populações rurais, submetidas as mais durascon
diçoes de vida pelas distorções do mesmo crescimento econômico
dições
que estabelece uma falsa dicotomia entre cidade e campo e as d^
ficuldades do pequeno empresário que não tem condições de contratar um bibliotecário em regime permanente de trabalho.
A elaboração e afirmação de princípios
técnicos
deve se dar na medida do diálogo com os usuários, organizada na
expressão de seus interesses e necessidades num processo
de
conscientização ampla do bibliotecário e da comunidade.
A nossa posição política, para ser conseqllente, de
de^
ve transcender os limites de nossa categoria profissional e pro
curar as bases de apoio para as transformações que se
colocam
como necessárias. A grande maioria dos bibliotecários é compos
ta de funcionários públicos, outra parte, bem menor, de emprega_
emprega
dos em empresas privadas e só
s5 uma parte bem ínfima, são profissionais autônomos, não detendo, portanto, os meios de produção
dentro do quadro econômico vigente. Apesar de ser uma situação
um pouco privilegiada na estrutura de classe de nossa sociedade,
em relaçao
relação as classes trabalhadoras, esta situação deve viabil^
zar a união dos bibliotecários ã maioria da população na
luta
pelo seu bem-estar.
Dentro deste prisma ée que devemos conduzir a luta
pela defesa da nossa profissão. Neste sentido, é um
pelai
aspecto
fundamental o fortalecimento da FEBAB como entidade que
deva
criar ou dar origem aos SINDICATOS, para que obtenham o respaldo político para canalizar as críticas dos bibliotecários
aos
problemas da comunidade em apoio as suas reivindicações mais im
portantes.
3.
ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Nestes últimos anos, estamos verificando que
as
empresas privadas e algumas entidades governamentais vem presti
cm
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giando e reconhecendo o valor do trabalho realizado pelos biblio^
bibli£
tecãrios no tratamento das informações. Estamos assistindo
a
crescente convocação de bibliotecários para integrar, no mais al
al^
to nível, alguns órgãos
õrgãos de decisão nacional, colaborando ao lado
de outros especialistas no planejamento de Sistemas de Informações, Rede de Bibliotecas e no tratamento adequado ã documentação técnica e científica. Embora ainda não exista um verdadeiro
mercado aberto para os bibliotecários, capaz de absorver toda a
mao-de-obra disponível, ainda assim, os que vém
vêm atuando nesta fa^
xa tém
têm conduzido a profissão a níveis mais elevados.
Todavia, isto não
nao éê o bastante. Estamos certos de
que o bibliotecário, atualmente, precisa se elevar tanto culturalmente como tecnicamente, para conseguir alguns tipos de rei^
vidicações consideradas necessárias e que os órgãos de classepor
força de suas estruturações nao conseguem encaminhar a contento.
As nossas Associações foram criadas para acionarem os instrumen^
instrumen
tos de luta ao seu alcance e obter resultados compensadores que
justifiquem sua existência como órgão de classe. Isto significa
dizer que torna-se necessário atuar de forma compatível com a re^
alidade sócio-económica
sócio-econômica em que vivemos e, para isso, torna-se ne^
cessário que os problemas sejam identificados, qualificados
e
quantificados e que se estabeleçam critérios de estratégia e ação .
ção.
providencias a ser definida é a de conheUma das providências
cer melhor quais as formas de relacionamento e atuação
atuaçao dos bibl^
otecários com seus usuários. Saber como os usuários utilizam os
serviços bibliotecários; como os bibliotecários se comportam d^
ante de diferentes tipos de usuários; como seu trabalho é reconhecido e interpretado e se os bibliotecários exercem, plenamente, suas atribuições, etc. NÓs devemos ver com simpatia a ampl^
ação do mercado de trabalho, tanto no setor público
publico como privado, mas, devemos ver essa mesma ampliaçao
ampliação com certa preocupação,
sabendo que muitos bibliotecários, apoiados em métodos de trabalhos já ultrapassados, onde, via de regra, está ausente a idéia
xdéia
de que o usuário é o elemento mais importante do sistema, implan
tam serviços com total ausência de criatividade, sem conseguirem
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atingir os principais objetivos visados e, conseqllentemente,to£
conseqllentemente, tor^
nando desacreditada a profissão. Sabemos que hã bibliotecários
que se distanciam dos seus usuários. Mesmo nas bibliotecas especializadas e nas bibliotecas universitárias, o relacionamento
do bibliotecário com seu.público
seu público já nao áé tao
tão freqllente: criouse a imagem de que o bibliotecário á profissional de,
de gabinete e
que, para conhecer o usuário, á bastante aplicar questionários
e saber estatística.
Talvez, por isso, o bibliotecário ainda
esteja
participando em uma parcela muito pequena na educaçao
educação cultural
do povo brasileiro, tarefa que lhe pertence por formaçao.
formação.
Sugerimos que estudos devem ser incentivados
no
sentido de que os bibliotecários apliquem técnicas mais modernas .de
de tratamento da informação, técnicas mais compatíveis com
os tipos de usuários existentes, técnicas mais adaptáveis
as
condiçoes sõcio-econômicas das nossas Instituições, para que se^
ja resolvida uma das nossas principais carências: o déficit
de bibliotecas que atuam com eficácia.
Sabemos, também, que outros déficits são extremamente penosos para todos nós. 0 Instituto Nacional do
Livro
tem afirmado que hã déficit de Bibliotecas Públicas no Brasil.
A maioria dos nossos Municípios que possuem bibliotecas públicas, possuem serviços precários e sabemos que não será
fácil
mantê-las vivas e atuantes, apesar dos Programas especiais ora
em desenvolvimento. Acreditamos, entretanto, que devemos deser:
desen
volver estudos para criaçao obrigatória em todos os Municípios,
de bibliotecas escolares funcionando com pessoal que, possuindo
uma melhor escolaridade, possam fazer o seu papel servindo, tam
bem, a comunidade que as cerca. Os bibliotecários precisam estar aptos a colaborar para o desenvolvimento integrado de sistje
siste^
mas bibliotecários que visem a criaçao, instalaçao e funcionamento de bibliotecas escolares, de acordo com as características da área de atuaçao, nível social dos usuários e disponibili
disponibil^
dade de recursos financeiros existentes.
Acreditamos que compete aos bibliotecários ponde-
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rar aos governos federais, estaduais e municipais, a necessidade imperiosa de uma maior agressividade no atendimento do setor
bibliotecário, no atendimento de serviços bibliotecários ás
às comunidades.. Nao pretendemos dar solução para todos os aspectos
munidades
da problemática entre nós, mas, desejamos proporcionar o desencadeamento de um processo na busca de soluçoes,
soluções, pelo menos naquilo que o bibliotecário, como bibliotecário, pode oferecer.Es_
tamos conscientes que esses problemas não serão resolvidos sem
esforços e sacrifícios, mas, estamos, também, ciosos de que nas
atuais condições em que esses trabalhos se desenvolvem, os bibliotecários fatalmente se acomodam.
A verdade é que ainda nao conseguimos motivar os
dirigentes de órgãos
õrgaos públicos e empresários quanto ao verdadeiro valor dos serviços bibliotecários e acreditamos que isto se
deva, em parte, a baixa qualidade dos serviços produzidos
em
muitas bibliotecas, comprometendo a biblioteconomia no seu papel de agente social e cultural. Em parte, a formação profissi^
profiss^
de
onal do bibliotecário tem concorrido para isto. Os Cursos
Biblioteconomia devem ser modificados para o atendimento dos no^
vos mercados surgidos e os currículos abandonando o seu carater
de amontoados de disciplinas isoladas e desvinculadas da realidade, que sõ
só descaracterizam qualquer tipo de formação profiss^
onal, possam atender as exigências do mercado de trabalho, tal
como ele está, atualmente, estruturado. As novas técnicas, os
novos processos de trabalho nem sempre penetram na estruturação
dos Cursos de Biblioteconomia. Aos estudantes, resta o assalariamento através dos Estágios, numa precoce experiência profissional que, muitas vezes, provoca distorções na formaçao do estudante através do contato autorizado com a realidade imediati^
ta do mercado e constituindo-se numa concorrência indireta aos
profissionais habilitados. Os estágios interessam mesmo as empresas e demais õrgaos
orgaos públicos, que garantem uma mao-de-obra
semiprofissional barata e sem obrigações trabalhistas.
Com a compreensão desses problemas, estamos procurando caracterizar os condicionantes atuais do exercício
da
nossa profissão. Exatamente porque os bibliotecários estão teil
ten^
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do oportunidades de ampliaçao
ampliação do seu campo de atuaçao,
atuação, ée que reafirmamos nossa preocupação com a formação
formaçao profissional e
sua
pós-graduação através de cursos de aperfeiçoamento e especializa^
especializa_
ção, para responderem ãs solicitações que lhes estão sendo impo^
impos^
tas .
Reafirmamos, pois, o caráter abrangente da atuação
do bibliotecário e reafirmamos ser a Biblioteca o núcleo fundamental de sua educação. Todos os outros aspectos da diversifica_
diversifica^
ção profissional nela encontram apoio e, por sua vez, enriquecem
sua visão. A biblioteconomia é uma profissão altamente complexa
e sofisticada e, um bom trabalho, exige a utilização de
muitas
variáveis. 0 bibliotecário deveria ser a peça fundamental na or^
ganização de uma coleção bibliográfica e de serviços de informações e, nem sempre, isso acontece. A nossa profissão esta
está minada por toda sorte de infiltrações com graves cons
conseqllências
eqllênc ias para
os bibliotecários recém-graduados, que pretendem disputar o que
conseguiram por direitos adquiridos.
4.
4.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Das considerações feitas no sentido de análise sobre a atuação profissional dos bibliotecários e, aproveitando a
oportunidade em que estamos reunidos neste 109 Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, solicitamos seu exame e
uma posterior fixação
fixaçao de diretrizes na tentativa de solver
tao
importante problema que também interessa a todo o Pais,
País, pela melhoria do padrão
padrao de nossa biblioteconomia, como seja:
a)
exigência do cumprimento efetivo das disposições legais que regem o c-xercicio da profissão
do Bibliotecário, no que se refere aos
estágios, impedindo-se a atividade irregular do exercicio profissional que tantos prejuízos tem
xerclcio
trazido a classe e a sociedade. Desta forma,
sugerimos que sejam aprofundados os estudos re^
lorentes
forentes as relações de emprego dos alunos es-
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tagiãrios, procurando criar normas e remuneração mínimas, bem como definindo melhor o tipo
de prestação de serviços pretendida pelo estudante, criando condiçoes para uma atuaçao nao
aviltante. As normas devem coibir qualquerfor^
ma de concorrência desleal ao profissional bibliotecário;
ampliação do campo de atuação do bibliotecário
através da criação
criaçao de mecanismos de divulgação
dos trabalhos executados por bibliotecáriosjun
bib 1 iotecãrios juii
to aos órgãos públicos de planejamento nacional, regional, estadual e municipal, explicando o que o profissional bibliotecário está apto a realizar e a importância de sua
atuaçao
nesses mesmos Organismos;
libertar os bibliotecários de esquemas preconcebidos de pensar e agir, sobretudo nos novos
bibliotecários. Tal objetivo deve partir
do
próprio desenvolvimento dos Cursos de Bibliote^
Bibliote
conomia, e sustentado pela própria atuaçao dos
profissionais;
solicitar que a ABEBD conduza com firmeza seus
propósitos de revisão do Currículo Mínimo
de
Biblioteconomia, assumindo um posicionamento
compatível com as condiçoes reais de ensino no
Brasil, cabendo-lhe:
-
-
assessorar a organizaçao de novos Cursos no
Brasil, dentro de objetivos mais realistas;
fornecer informações e subsídios para a retomada de um amplo debate nacional
sobre
FORMAS DE ENSINO e conteúdo programãticodas
programático das
disciplinas;
incentivar os Cursos a se empenharem na revisão dos seus Currículos Plenos, tentando
um ajustamento entre a situaçao ideal e as
próprias possibilidades de cada Curso, adequando cada um ã própria realidade e definindo sua atuaçao presente e futura;
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e)
solicitar que a FEBAB desenvolva estudos em ca
ráter de urgência para definição das condições
indispensáveis ao pleno exercício profissional
do bibliotecário, compreendidos nos seguintes
pontos:
pontos :
-
-
f)
que os Fundos de Assistência aos Municípios
prevejam em suas dotações,
dotaçoes, verbas destinadas
áã contrataçao de bibliotecários para suprir
as necessidades de serviços bibliotecários
nas prefeituras carentes de recursos, deven
deven^
do nao somente estimular a criação de bibl^
otecas públicas como de bibliotecas escolares em caráter permanente, mas, também, os
CARROS-BIBLIOTECAS para atendimento da pop^
lação rural, com equipes móveis dinamizando
e viabilizando este tipo de prestaçao
de
serviço;
ponderar ao Governo a necessidade de criaçao de um Sindicato para os Bibliotecários
ção
com a finalidade de obter respaldo político
para suas reivindicações, e canalizando as
criticas dos bibliotecários aos problemasda
críticas
problemas da
comunidade;
que sejam difundidas e incentivadas a prestaçao de serviços dos profissionais na
tação
ãrea de consultoria e tratamento técnico de
coleçoes, sob a modalidade de AUTÔNOMOS, co_
co^
mo forma de aumentar as possibilidades
de
trabalho para todos os bibliotecários e cor^
rigir as distorções existentes;
preparar roteiros para elaboraçao de projetos para criação de Bibliotecas e Serviços
bibliotecários especiais;
normas de contrataçao
contratação para prestaçao
prestação de ser^
se_r
viços como autônomo;
autonomo;
critérios para preparaçao de uma Tabela de
Honorários; e, finalmente,
estimular a permanente atualizaçao dos profissionais, especialmente no contato com outras ^
a_
reas de conhecimento, saindo do isolamento em
que se encontra dentro do todo social, da Universidade, dos demais profissionais liberais e
da própria classe.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALMEIDA, E. O desenvolvimento econômico e social.
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BORROMEU, C.
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bi^
b1ioteconomia. Rev. Bibliot. Brasília. 1 (2):151-58, jul./
dez. 1973.
ABSTRACT
/
A professional policy defínition
definition for the interests of most
librarians to be led by the class unions in their struggle
for the profession of librarian.
Considerations are made as to analyzing the librarians's
professional performance and some suggestions are presented
in order to unproved the current 1ibrarianship pattern.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
O bibliotecário e sua atuação profissional
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Pimentel, Cléa Dubeux Pinto
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Bibliotecários
Profissões
Description
An account of the resource
Definição de uma política profissional que diga respeito aos interesses da maioria dos bibliotecários e a ser conduzida pelos órgãos de classe na luta pela defesa da profissão. São feitas considerações no sentido de análise sobre a atuação profissional dos bibliotecários e apresentadas algumas propostas para melhoria do padrão da biblioteconomia atual.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1941/cbbd1979_doc04.pdf
12a190712bb9d93b5d62eb6232c92fda
PDF Text
Text
50
C D U - 02 + 002 ;: 061.36
1954 - 1979
JUBILEU DOS CONGRESSOS DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
TEMÁRIOS
TEMÀRIOS
AUTORES
TRABALHOS APRESENTADOS
RECOMENDAÇÕES
POR
Carminda Nogueira de Castro Ferreira — CRB—8/874
Maria do Rosário de Castro Ferreira Toledo
CRB-8/Proc. 160/79
Ruthe Helena Camargo Ferreira
CRB-8/Proc. 180/79
Digitalizado
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CDU - 02+ 002:061.36
1954 - 1979
JUBILEU DOS CONGRESSOS DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
TEMÄRIOS
TEMARIOS
AUTORES
TRABALHOS APRESENTADOS
RECOMENDAÇÕES
Resumo: Enumera os temas e tTtulos dos
trabalhos apresentados e recomendações
feitas desde o I - C.B.B.D. ao
IX C.B.B.D.
Destaca os aspectos mais relevantes, recomenda a adoção de normas para apresentação dos Congressos e dos Temas e a
criação de um Secretariado
Permanente
dos C.B.B.D. Junto
iunto ã FEBAB.
1.
Aoresentacão
Aoresentacao e Objetivos
Obietivos do Trabalho
Ao elaborar este trabalho, as autoras estabeleceram como obietivo orincioal a coleta ordenada das recomendações feitas nos
nove Congressos
Brasileiros de Biblioteconomia e Documentação realizados no decorrer de
um quarto de século. 0 período
perTodo 1954-1979 éi importantíssimo para a futura
história da profissão, e não pode prescindir de quaisquer referências,por
historia
menores ou menos valiosas que pareçam, dado que documentam sobretudo a lu
1l[
ta de alguns pioneiros cujos nomes merecem perpétua gratidão.
Como objetivos secundãrios, as autoras propuseram-se recomendar
uma
normalização na apresentação dos dados referentes a futuros Congressos,
visando a recuperação fãcil e todas as demais vantagens que a normaliza ção acarreta.
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Por não ser possível
possTvel dar ao trabalho precisão, exatidão e bases cieji
tificas suficientes, não se objetivou fazer uma avaliação crTtica
tTficas
de
sõ alcança o máximo de sua si£
tudo 0 que foi feito. Qualquer avaliação s5
nificação, quando realizada em função de objetivos bem determinados. E
a maior dificuldade de um trabalho avaliativo dos eventos realizados cojn
coji
sistiria, exatamente, na quase total ausincia
ausência de formulação de objetivos
claros e precisos para a realização de cada um dos Congressos. Sõ dos
títulos do temãrio, do contexto polTtico-social da época da realização ,
e das próprias recomendações podem ser deduzidos alguns objetivos subjacentes..
centes
Nada melhor que um X - Congresso de Biblioteconomia e Documentação p£
ra apresentar o que jã foi recomendado nos nove anteriores.
0 presente
trabalho não deverá aparecer como corpo estranho ao atual evento ,
mas
dele fazer parte integrante, servindo como meio de controle de qualidade, assegurando que este Congresso alcance resultados mais evidentes,efj[
evidentes,efi^
cazes e eficientes do que os anteriores, como éi natural.
2. Antecedentes
Num interessante trabalho, as bibliotecárias Maria Alice de Toledo Lej^
Leji^
te (SESI) e Maria CecTlia Pimenta Pinheiro (SESI) apresentaram no IV Congresso um estudo comparativo das resoluções aprovadas nos tris primeiros
Congressos, com o que foi realizado.
"Para que os bibliotecários do Brasil possam verificar,
nitidamente, o grande esforço despendido pela classe,
em apenas nove anos, para a consecução de direitos há
tantos anos almejados"
Apõs cada resolução, as autoras informaram sobre as medidas tomadas, a
realização ou não das sugestões, ou esclareciam sobre as respectivas competências..
petências
Concluindo o trabalho, extenso e meticuloso, as autoras recomendam que
"as conclusões a que chegarem os vindouros Congressos
de assuntos biblioteconõmicos e documetãrios
sejam
.de
de caráter essencialmente prático e objetivo, para
uqe possam ser satisfatoriamente observadas".
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3. Os Congressos
I-C.B.B.D:
1954 - RECIFE
Na Universidade Federal de Pernambuco, bibliotecários re^
nidos discutem problemas então enfrentados pela classe. Havia
quase quarenta anos que fora instalado o primeiro curso de Bj[
Bi
b1ioteconomia
bl
i oteconomi a e os profissionais saTdos desses cursos pionei_
ros,, autinticos bandeirantes da profissão, estavam
ros
perfeit^
perfeit£
mente conscientizados da necessidade de fixar rumos mais coji
eretos, fundamentação e estruturas legais mais definidas
ã
bib1iotecãrio.
carreira de .bib1iotecãrio.
As reivindicações consideradas justas foram levadas a deb£
te, visando sempre um maior presti^gio
presti'gio da profissão, o aprimo
aprim£
bibli£
ramento da formação tienico-eultural e a divulgação da biblio^
teca como agente social da maior importância.
Cursos de Biblioteconomia integrados ãs Universidades foi
uma recomendação audaciosa jã que o curso na ipoca
época era consi_
derado de nivel médio. E ãs Universidades também foi solicit^
da a criação de uma Comissão Nacional de Bibliotecas Universi_
tãrias .
As implicações tarifárias na importação de livros meceram
também as atenções dos bibliotecários, preocupados não sõ com
os aspectos financeiros, mas também (e pr
principa1
i nci pa 1 mente , deduzi_
mos) com os aspectos ideológicos, pois uma das recomendações
reclama das arbitrariedades de governos (?) cometidas contra
a livre expressão do pensamento. Semelhante recomendação
de
põe a favor dos bibliotecários da época que não se limitavam
pó
a funções puramente técnicas e assumiam vaiorosamente,
va 1orosamente, de p^
blico, em posicionamento em favor da liberdade intelectual.
Notável, e muito atual a recomendação visando
"assegurar
as bibliotecárias subsistência alheia aos azares da sorte".
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II-C.B.B.D.
1959 - SALVADOR (Ba)
No berço da civilização barsileira, os bibliotecários mo^
mo£
tram-se abertos, com um senso prospectivo enorme,para uma for
for^
ça que pressentem poderosíssima: a propaganda. Por isso, rec£
rec^
mendam que uma publicidade bem orientada e eficiente das
bi_
bliotecas seja feita aos quatros ventos....
Para rebater a falsidade e demagogia do lema"1
lema"1979
Para.rebater
979 - Ano 1
da Criança Brasileira" nada melhor que recorrer ãs reiteradas
recomendações feitas, (em 1959), neste Congresso, sobre a n£
cessidade não sõ da criação e proliferação de bibliotecas i£
iji
fantis, mas tambim
também sobre a necessidade de um critério rigoro
rigor£
so na seleção de revistas em quadrinhos para que não
conste
de seu acervo literatura nociva ã formação mental da criança.
Além disso foi recomendado aos bibliotecários que dessem e£
pecial importância ao ajustamento social dos pequenos
leit£
res.
E que dizer sobre a atualidade e originalidade da criação
de bi bl i otecas-fami 1 i ares em conjuntos residenciais ? Tal r£
comendação seria dirigida ã Caixa Economica Federal e ao Ba£
Baji
CO Nacional de Habitação ,
solicitando que os contratos
de
todas as construções residenciais da responsabilidade desses
órgãos governamentais, que abrigassem mais de duzentas
õrgãos
fam^
fam£
lias, contivessem uma cláusula de obrigatoriedade de instala
ção de bibliotecas-fami1iares.
p^
Curiosa é a recomendação feita ás bibliotecas públicas p£
ra que em seus regimentos internos admitissem o acesso de m£
me^
nores de doze anos, e de escolares, em caráter supletivo. To
mando conhecimento de tal recomendação^e dela fazendo estudo
exegéti CO, não nos admiramos que os adultos de hoje na
exegétiCO,não
faixa
etária de 27 a 35 anos não gostem de ler....
Neste Congresso,algo muito importante para as
associ£
assocͣ
ções de classe foi recomendado e aprovado: a criação da Féde^
Fed£
ração Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB)
e
sua Secretaria Geral, com sede em São Paulo.
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Gcreaclancnto
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III-C.B.B.D.
1961 - CURITIBA (Pr)
A preocupação com a formação profissional toma maior vul_
to, e custa acreditar que este período não tenha sido escrito
hoje:
"As Escolas de Biblioteconomia tenham em mente que estão
preparando elites ticnicas
técnicas e não "fornadas" de
bibliotec£
rios".
Ou este, em que se delineia jã o conceito de
formação
contínua:
"...Escolas de Biblioteconomia com curriculos bem ree^
truturados que permitam aos bibliotecários jã formados volt^
volt£
rem aos bancos escolares para se atualizarem nas ticnicas
ren
técnicas da
Documentação".
E que mentalidade moderna a do profissional que,numa pr£
pr^
fissão ainda de nível secundário, recomendava ãs escolas
um
procedimento que em sofisticada análise sistêmica, se
chama
hoje diagnostico
diagnóstico do meio ambiente.
"... 0 ensino seja fundamentado no conhecimento da reali_
realj_
dade, treinando os futuros bibliotecários na observação
do
meio social para dar base sólida ao planejamento de seu trab£
trab^
Iho junto ao público".
técnicos eram também uma ■• preocupação
Como os processos ticnicos
constante e se acreditava no trabalho em grupo, recomendou-se
desde logo a criação de uma Comissão Brasileira de
Catalog^
ção.
Conscientes de que as tarefas e funções dos
bibliotecã
rios eram algo mais do que a realização de tarefas
rotinei_
ras , todos os participantes aprovaram a organização, nas Esco
ras,
Esco^
Ias de Biblioteconomia, de um Curso de auxiliar de biblioteca
pedindo ãs autoridades competentes a criação desse cargo
no
quadro de funcionalismo.
E, não querendo fazer comparações com o que hoje acont£
ce, ao recomendar o aprendizado obrigatório de Inglês
Inglis e
Al£
Ale^
mão, foi observado que
"... outras línguas como o Espanhol, o Italiano
e o
Francês, não apresentam dificuldade para o bibliotecário br^
Francis,
br£
cm
2
3
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Sc a n
stem
C*ereaclaro«nto
11
12
13
14
�56
si leiro".
1 eiro".
IV-
C.B.B.D.
1963 - FORTALEZA CCe)
Sob 0 símbolo
sTmbolo poético
poitico das jangadas, este Congresso recl^
mou de S. Excelincia,
Excelência, o Presidente da República, maior
ateji
atejn
ção para o problema das Bibliotecas brasileiras, de modo
ge^
ral .
Reclamou também a participação de bibliotecários em
C£
missões de Planejamento das Universidades, além de 5% do orç£
mento total universitário para os serviços bibliotecários.
Duas preocupações atualíssimas
atualTssimas também foram discutidas:
a equiparação dos vencimentos dos bibliotecários com os venci_
mentos dos professores titulares, contratados em regime de de
dicação plena, e a instalação de cursos de põs-graduação
em
Biblioteconomia e Documentação, visando o contTnuo
contínuo aperfeico£
mento dos serviços bibliotecários.
V-
C.B.B.D.
1965 - SAO
SÄ0 PAULO
Foi um Congresso de enorme repercussão. Autoridades est£
duais e municipais deram total apoio ã iniciativa que, aliado
ao trabalho e entusiasmo da Comissão Organizadora, deu proj£
ção internacional ao evento.
Preocupações com o ensino uniformizado e com as
infr£
ções ã Lei 4084/62 geraram múltiplas e redundantes recomend£
ções: protesto ã USP pela separação do ensino da biblioteco
bibliotec£
nomia e Documentação na estruturação da Escola de
Comunic£
ções e Artes; pedido ãs escolas de uniformização da Nomencl£
Nomencl^
tura das disciplinas e da seriação curricular;
incorporação
das Escolas nas Universidades e muitas outras.
"A CAPES e ãs Universidades foi, de novo, feita a
rec£
mendação de estabelecerem programas de assistência para
im
plantação de cursos de põs-graduação, aperfeiçoamento, e
ex
ex^
cm
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gentilmente por:
�57
tensão nas Escolas e em Departamentos.
A vivincia do desenvolvimento no campo da
Documentação
levou alguns participantes a proporem a adoção
de sistemas
de aquisição planificada e de Centros de Permuta de duplic^
duplica^
so
tas e a restauração da Comissão Brasileira de C.D.U., dela so_
licitando prestações de serviços.
Como emenda
ào
projeto-de-lei do depósito
depõsito legal foi
solicitada a criação de Biblitecas Depositarias
Depositárias Regionais.
AÄ FEBAB foi solicitada a realização de um novo levant^
levant£
mento das Bibliotecas Públicas
Públicas,, visando promoções futuras.
De novo, ãs Universidades, foi solicitada a importância
de 5% de suas verbas totais para o desenvolvimento ee,manutenmanutenção de suas bibliotecas.
Bibliotecas nas penitenciárias - eis .urna
uma generosa idéia
proposta, para ser introduzida no novo Código
Cõdigo Penal.
Quatro recomendações importantes, aprovadas por unanimidade, que, até hoje, não foram postas em prática:
a) a mudança da data das comemorações^da
comemorações da Semana Nacional
da Biblioteca (de 1 a 7 de outubro), permanecendo o
dia 12 de março como o,Dia
o Dia do Bibliotecário;
b) a frequência obrigatória de Cursos de Didática, pelos
profissionais que se destinam ao ensino;
c) a obrigatoriedade de introdução em todos os cursos
universitários e secundários, da disciplina Orientação Bibliográfica;
d) criação de uma Divisão de Bibliotecas, na
de Educação, no Estado de São Paulo.
Secretaria
Estas quatro recomendações, pela importância de seus pr£
pro
pósitos
põsitos mediatos, mereceriam ser incluídas
incluTdas em outros Congre^
Congre£
sos .
VI- C.B.B.D.
1971
-
BELO HORIZONTE (MG)
Vamos escolher um Hino do Bibliotecário?
cm
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A
idéia
foi
�r
58
lançada no VI Congresso mas do Concurso proposto para a esco
esc^
lha não houve notícias.
A fiscalização do exercício da profissão, uma constante
em todos os Congressos, sobressai neste pela apresentação de
grande número de moções a serem enviadas a órgãos governamer^
governameji
tais e particulares (citados nominalmente) , recomendando
a
observância da Lei 4084/62. Essas moções poderiam ser repeti_
repeti^
das até
ati hoje . . .
Ao Conselho Federal de Educação foi feita uma importante
recomendação: que sõ seja autorizado e reconhecido o
funci£
funci^
namento de escolas superiores que contem com bibliotecas org£
nizadas, com um mínimo de 4.000 volumes de acervo e com
bi_
bliotecârio registrado no CRB.
A dispersão de temas e o grande número de participantes,
que criam problemas sérios is
ãs Comissões Organizadoras, foram
minimizadas através das recomendações que se referem ã prom£
promo^
ção de Cpngressos ou Encontro de Estudantes e ã exclusão, em
futuros eventos, de discussões de assuntos referentes ao ens£
ensi_
no e ã formação profissional, assuntos que devem ser examin^
examin£
dos pela Associação Brasileira das Escolas de Biblioteconomia
(ABEBD) em suas reuniões e encontros. Os resultados dos trab£
trab^
Ihos desenvolvidos pela ABEBD deveriam ser, posteriormente
posteriormente,re
,r£
latados aos Plenários dos Congressos, segundo a recomendação.
A constante preocupação com a formação profissional
profi ssi onal ,i
,ide£
deji
tifica em todos os Congressos, também o foi neste: ãs
is Unive£
sidades foram solicitados Cursos de Formação de
Professores
de Biblioteconomia e ã ABEBD que volte sua atenção para o e£
e^
tudo de um novo Curriculo Mínimo que incluisse no ciclo bâs2.
bãs£
CO Metodologia do Trabalho Intelectual, Linguística, Fundame^
Fundamein
tos da Matemática, Estatística e Introdução aos Computadores.
VII-C.B.B.D.
1973 - BELEM (Pa)
Uma importante recomendação deste Congresso foi dirigida
ãá CAPES para que incluisse bibliotecários entre os benefici£
benefici^
rios de bolsas de estudo.
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�59
Outra, foi sobre a obrigatoriedade da catalogação na foji
fo£
te e 0 emprego db
do ISBN. Outra ainda, sobre normas para elab£
ração de trabalhos.
Mas a mais importante mesmo, e que hoje tem para todos os
bibliotecários brasileiros saudoso significado foi a recomeji
dação para que se enviassem ao Ministro Jarbas Passarinho V£
tos de congratulações efusivas: um Ato de Sua Excelência,
Excelincia, um
verdadeiro ato de justiça e de Bom-Senso, dera aos bibliotecã
bibliotec^
rios uma vitória - a nomeação de duas grandes bibliotecárias
para a Direção da Biblioteca Nacional e do Instituto Nacional
do Livro (INL). Vitória efêmera,
efimera, diga-se de passagem, já que
a conquista alcançada áã força de persistência, de eficiência
e de bom relacionamento humano, se evaporou...
As restantes recomendações repetem quase "ipsi litteris"
as recomendações do Congresso anterior: novo curriculo, 5% do
orçamento universitário para a biblioteca, criação de bibli£
infantis,, etc,
tecas infantis
VIII-C.B.B.D.
BRASILIA
BRASTLIA
Como convêm a uma jovem capital, BrasTlia
Brasília deu uma feição
diferente ás recomendações
recjomendações e um arranjo moderno ã
apresent£
ção dos trabalhos e da publicação final.
Assim, em vèz
vez das recomendações, foi apresentada uma d£
claração de principios sobre a necessidade de um planejamento
sistêmico para bibliotecas públicas e escolares.
A necessidade de"uma entidade forte e dinâmica", sediada
em Brasilia sob uma direção que represente uma autêntica 1id£
lide
rança da classe bibliotecária, foi ressaltada, mas nada
de
mais claro e objetivo foi proposto, para cerrar fileiras, em
defesa dos interesses profissionais, ao lado da FEBAB e
das
associações filiadas, as quais
i« "... devem assumir imediatamente o lugar que lhes compe
comp£
te pois são 0 foro apropriado para debate e estudo das
sol£
ções que atendam ã melhoria dos serviços bibliotecários
no
PaTs".
Os dois Seminários realizados concomitantemente apreseji
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taram recomendações de interesse específico dos assuntos
sados .
ve£
ver^
IX-C.B.B.D.
1977 - PORTO ALEGRE (RS)
Recomendação muito importante, na prática, foi apresent^
apresent£
da neste Congresso: que os órgãos máximos da Biblioteconomia
(C.F.B., FEBAB e ABEBD) delimitem e sistematizem as respecti_
vas atribuições
atribuições..
re^
0 aprimoramento da formação profissional através da
formulação do currículo e da criação da Licenciatura em
Bi_
blioteconomia , foram recomendados.
b1ioteconomia,
De acordo com as recomendações da UNESCO, foi solicitada
a isenção de censura sobre as publicações importadas.
Inform^
A implantação, de fato, do Serviço Nacional de
Inform£
ção para desenvolver o Projeto Internacional NATIS/BRASIL.
Providências para a sindicalização do bibliotecário
fo
f£
ram recomendadas e enfatizadas.
4. CONCLUSÕES
apresentar
uma
Em rápidas pinceladas as autoras quiseram lipresentar
nove
visão panorâmica do muito que foi falado e escrito nos
Congressos, destacando,da enorme quantidade de recomendações,
casos curiosos e importantes. A totalidade dessas
recomend£
recomend^
ções encontra -se em anexo a este trabalho, anexo que i mais
valioso sob o aspecto documental do que o próprio trabalho.
recomenda-se:
Ao concluir recomenda-se;
a) que sejam adotadas normas para apresentação dos novos
Congressos, de forma a facilitar a iinformação,apresen^
nformação ,apreseji
tando os seguintes dados na ordem citada:
1.
2.
3.
4.
cm
LOCAL
CIDADE-SEDE
PERÍODO
ANO
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Sc a n
stem
CpercacUncnto
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5. patrocínio
6. ORGANIZAÇSO
ORGANIZAÇÃO
6.1. COMISSÃO ORGANIZADORA
7.
8.
9.
10.
APOIO
NOMERO de inscritos
nOmero
INSCRITOS
OBJETIVOS
PROGRAMA
10.1. TEMA CENTRAL
10.2. TEMAS ESPECIAIS
10.3. TOTAL DE COMUNICAÇÕES
11 . EVENTOS PARALELOS
12. RECOMENDAÇÕES
13. CONVIDADOS
b) sejam adotadas como normas-padrão, para apresent^
ção de trabalhos em futuros Congressos, as normas
estabelecidas pelo X-CBBD
c) "que seja constituído, junto ã FEBAB, um Secretariai
Secretaria
do Permanente dos Congressos de Biblioteconomia e
Documentação, com o propósito básico de promover ou
envidar esforços para a concretização das proposj^
proposJ_
ções aprovadas, trazendo ao Congresso seguinte um
balanço das consequentes realizações". (Belo Hori zonte, VI - CBBD - Recomendações).
FERREIRA,
CRB-8/874
Carminda Nogueira de Castro
FERREIRA, Ruthe Helena Camargo
CRB-8/Proc.180/79
TOLEDO, Maria do Rosário de Castro Ferreira
CRB-8/Proc. 160/79
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gentilmente por;
�62
DEVIDO A
à SUA EXTENSÃO, OS ANEXOS(TEMÃRIO E RECOMENDAÇÕES)
DO
PRESENTE TRABALHO NÃO FORAM PUBLICADOS NOS ANAIS, PODENDO SER
OBTIDOS COM AS AUTORAS.
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
1954 - 1979 Jubileu dos Congressos de Biblioteconomia e documentação, temários, autores, trabalhos apresentados e recomendações
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Ferreira, Carminda Nogueira de Castro
Toledo, Maria do Rosário de Castro Ferreira
Ferreira, Ruthe Helena Camargo
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Eventos (congresso)
Description
An account of the resource
Enumera os temas e títulos dos trabalhos apresentados e recomendações feitas desde o I - C.B.B.D. ao IX - C.B.B.D. Destaca os aspectos mais relevantes, recomenda a adoção de normas para apresentação dos Congressos e dos Temas e a criação de um Secretariado Permanente dos C.B.B.D. junto à FEBAB.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1940/cbbd1979_doc03.pdf
aefd29d26d18452ccbdfd86f0bf858a8
PDF Text
Text
27
CDD: 020.981
CDU; 02(81)
CDU:
BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA:
CRÍTICA E
AVALIAÇÃO, CRITICA
PERSPECTIVAS
PAULO PY CORDEIRO - M.L.S.
CRB - 1/370
Responsável pelo Setor de Atividades de
Biblioteca da BINAGRI - Biblioteca Nacional de Agricultura.
Tesoureiro da
CBDA - Comissão Brasileira de Document^
Documenta
çao Agrícola.
RESUMO
Análise da problemática geral da biblioteconomia brasileira,
enfocando a formação
formaçao profissional, o planejamento, a política bj.
bj^
bliotecária, a organização e a administraçao
administração de Bibliotecas.
1 - INTRODUÇÃO
0 tema central do 109 CBBD - "Biblioteconomia Brasileira: avaliaçao
avaliação cr^
tica e perspectivas", bem como os seus sub-temas, efetivamente, se bem enf£
enfo^
cados e abordados pelos autores dos diversos trabalhos a serem apresentados,
concorrera, para o pretendido "estudo avaliativo do estado atual do universo
concorrerá,
biblioteconômico brasileiro".
biblioteconSmico
0 109 CBBD, representa, ao comemorarmos 25 anos de encontros, a nível
nacional, dos bibliotecários brasileiros, o grande momento e a feliz iniciativa sugerida, para podermos realizar a "análise dos problemas gerados pela
própria ciência biblioteconômica e das condiçoes nacionais, soluções já en
contradas e revisão crítica
critica de projetos inçjlantados
implantados e/ou em andamento".
Acrescentaríamos que o 109 CBBD, realiza-se ao limiar das duas últimas
décadas do presente século, período em que o nosso universo observa um fab^
fab^i
loso desenvolvimento cientifico
científico e tecnológico, refletindo sobremaneira nas
areas socio-economicas e culturais.
No Brasil, a fase em que vivemos é a de uma naçao que busca emergir do
subdesenvolvimento, concentrando-se em um real processo de desenvolvimento .
cm
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■" visando atingir em etapas sucessivas, o desenvolvimento propriamente dito.
Se adotarmos a máxima mundialmente reconhecida: de que a informação éi
a etapa preliminar de toda açao ou decisão a ser tomada e, se dermos a essa
maxima uma abrangência e aplicação
máxima
aplicaçao a todos os processos técnico/administrativos, cientifico/culturais e sõcio/econômicos
sócio/econÔmicos estaremos colocando a biblioteconomia e a documentação, entre os instrumentos básicos para transferência
rencia da informação, concorrendo assim para as grandes aberturas, metas e
açoes pretendidas pela sociedade brasileira.
Este êe o grande desafio que a naçao lança ã nossa biblioteconomia,
e
nao será por demais repetir a importância da qual se reveste o tema central
do 109 CBBD ao avaliar, criticar e buscar as perspectivas da bibliotecono mia brasileira.
A exemplo do que ocorre em outras áreas e setores nacionais, a biblioteconomia no Brasil, também possui problemas e situações anômalas.
Observa-se um maior desenvolvimento na área das bibliotecas especializadas e centros de documentação, sem contudo contarmos com um contingente
maior de profissionais, efetivamente capacitados para o planejamento e a or
ganizaçao dos serviços de informação e documentação.
As bibliotecas universitárias, com honrosas exceções, apresentam
um
quadro negativo, e a negatividade nao deve ser pura e simplesmente debitada
ãa desorganização das bibliotecas e desatualizaçao
desatualização das coleções.
coleçoes. No passivo
e no débito, também se encontram os usuários das bibliotecas universitárias,
de um modo geral, desabituados ao uso das bibliotecas.
0 problema surge e tem o seu ponto básico, na falta de uma política na
cional de bibliotecas, que venha englobar diversos sistemas, segundo as variadas características e tipos de bibliotecas: escolar, pública, universitá
ria e,especializada.
e especializada.
Como um Pais
País de contrastes, observamos no Brasil, o surgimento de bi bliotecas especializadas e centros de documentação, com características de
"network" e utilizando complexos sistemas de teleprocessamento, tendo ao la
do carentes e falidas bibliotecas públicas, em que pese as recentes ações
açoes e
programas, encetados pelo INL - Instituto Nacional do Livro.
Aumenta-se o número de escolas para a formaçao graduada em biblioteconomia, sem que para tanto se faça uma análise da efetiva necessidade desse
aumento, bem como da qualidade do ensino ministrado.
Implantam-se cursos de biblioteconomia em nível de põs-graduaçao,
pós-graduaçao, medi
da da mais alta significação, porém nem sempre voltada para a realidade das
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necessidades brasileiras, em termos de seus conteúdos curriculares e localizaçao geográfica.
Ao desafio imposto ã biblioteconomia brasileira, somamos o nosso, ou
seja, o de apresentar ao 109 CBBD, um trabalho que atenda a temática central formulada.
Procuraremos desenvolver em nosso trabalho, alguns aspectos que julg£
julga^
mos úteis para melhor avaliar a biblioteconomia nacional e esboçar as suas
futuras perspectivas.
2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Formação profissional graduada e pós-graduada na biblioteconomia
A Formaçao
brasileira, tem sido objeto de vários trabalhos de estudiosos no assunto e
da preocupação por parte instituições como a ABEBD - Associação Brasileira
de Escolas de Biblioteconomia e Documentação e a CAPLS - Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de NÍvel Superior do DAU/MEC.
A literatura sobre o tema, envolvendo trabalhos de autores estrangeiros, foi largamente comentada e analisada, em excelente e profundo estudo
do problema, coordenado por Nice Figueiredo (15) e editado pela CAPES.
2.1 0 Relatório CAPES e outras observações
Segundo a apresentação feita pelo Professor Darcy Closs, então Dire tor Geral da CAPES, o Relatório... "Visa oferecer uma visão das oportunid^
oportunida;
des da biblioteconomia no Pais, equacionar a sua problemática de expansao
e aprimoramento e oferecer subsídios para a introdução de uma Política de
desenvolvimento de Recursos Humanos na área".
Participaram também do referido Relatório, como membros da equipe, os
Professores: Abigail de Oliveira Carvalho (IBICT/UFRJ), Antonio Miranda
(CAPES/UnB) e Maria Martha de Carvalho (UFMG).
0 Relatório da CAPES enfatiza a situação do pessoal docente e é dividido em 3 volumes, com os seguintes conteúdos: V-I - Análise e caracteriz^
ção das entidades e do pessoal docente; V-II - Cadastro de professores de
biblioteconomia no Brasil; V-III - Análise da literatura recomendada no eri
en
sino da biblioteconomia no Brasil.
Em que pese a importância de que se revestem os conteúdos dos volumes
II e III, nossa atenção se concentrará no conteúdo do volume I, principalmente na análise e caracterizaçao das entidades de ensino da bibliotecono-
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mia, pois julgamos que a análise e a caracteirizaçao
caracterizaçao do pessoal docente,
e
uma consequência direta do estado e do meio, pelo qual se desenvolve a for^
maçao dos profissionais bibliotecários no Brasil.
mação
Conforme descrito nas páginas introdutórias do V.I, o estudo, baseado
em questionários encaminhados ãs
ás escolas de biblioteconomia, por se tratar
de um estudo pioneiro... "teria que ser, necessáriamente, exploratório e g£
ge^
neralizante", indicando a necessidade de serem realizados estudos mais det£
detja
lhados... "encomendados sobre aspectos mais específicos (curriculum, biblÍ£
grafia básica, objetivos dos cursos por região, etc...)".
Apesar da introdutória ressalva, o Relatório CAPES, ao estudar e ava liar o ensino da biblioteconomia brasileira, através de seus 29 cursos
de
graduaçao e de 4 a nível de pós-graduação, constata ter ocorrido... "um gran
graduação
gran^
de salto quantitativo porém lento, gradual, mas seguro aprimoramento de cur
sos, apesar da irregularidade, assistematizaçao e improvisação deste desenvolvimento" .
Conclui-se, portanto, que o desenvolvimento pode ser analisado,
mais
em termos quantitativos, do que própriamente qualitativos.
Os "comentários gerais" do Relatório CAPES, aborda ainda 3 outros aspectos, que consideramos da mais alta importância.
Referimo-nos em primeiro lugar, áã desconcentraçao das escolas de biblio
'teconomia do eixo Rio/São
Rio/Sao Paulo, com a consequente interiorização
interiorizaçao das escolas, fato que deveria determinar, por seu turno, a interiorizaçao
interiorização dos pro fissionais bibliotecários.
Ocorre, que em alguns casos, a tentativa de interiorizaçao,
interiorização, é realizada sem uma análise mais efetiva das necessidades de recursos humanos na R£
gião.
Destarte, também observa-se em determinado Estado, a existência em á
reas contíguas, de mais de uma escola de biblioteconomia, motivadas talvez
mais por razao de interesses ou conflitos de grupos diretivos de escolas ou
universidades.
A trilogia ABC (Arquivologia, Biblioteconomia e Ciências da Informação),
foi constatada, como quase absolutamente desvinculada das escolas brasilei ras de biblioteconomia.
Segundo a Comissão Coordenadora do Relatório CAPES, arquivologia, biblio^
biblio
teconomia e ciência da informação, deveriam fazer parte de um mesmo sistema
de controle, processamento e disseminação da informação, conforme internacio^
internacio
nalmente vem sendo demonstrado.
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Importante se faz neste ponto anotar, que as considerações anterior mente feitas, integram também os estudos elaborados pelo CFB ~- Conselho Fe
deral de Biblioteconomia, no "Anteprojeto de reforma da Lei 4084, de 30 de
junho de 1962" (7), pretendendo regulamentar e reunir em único Conselho,
os arquivistas, os bibliotecários, bem como os mestres e doutores em biblioteconomia e ciência da informação.
Infelizmente a proposição do CFB, nao foi bem aceita, ou entendida '
por parte da Classe dos bibliotecários, gerando descontentamento e até me^
mo desentendimentos entre os dirigentes da classe e de representações asso
ciativas.
A última das "considerações gerais", por nós anotada e julgada como '
das mais importantes e significativas, refere-se ao comentário de que:
"Os egressos de nossas escolas, a diferença do que acontece nos pal ses desenvolvidos, nao têm
tem em geral, a oportunidade de trabalhar em organ^
organi^
zaçoes bibliotecárias com boa estrutura e tradição
tradiçao que lhes sirvam de ma£
ma^
CO de referência ou emulaçao para o seu treinamento. Ao contrário, quase '
sempre eles enfrentam a situaçao de ter que planejar e organizar, sem expe^
riência própria, sem a orientação adequada e sem os recursos necessários ,
os serviços que vao
vão dirigir".
0 fato é analisado e descrito com feliz e profunda oportunidade
de
constataçao
constatação de um problema básico, e tem suas origens em certas inadequa çoes e falhas existentes nos currículos de nossas escolas de biblioteconomia, falhas estas, que interferem fundamentalmente no planejamento, organi^
organ^
zaçao e administração das bibliotecas brasileiras.
Sobre o mesmo assunto, o Professor Briquet de Lemos (4), citado em um
excelente artigo das Professoras Ana da Soledade Vieira e Etelvina Lima
(25), analisando as tendências do ensino da biblioteconomia no Brasil, entre outros, enfoca os seguintes pontos:
pontos;
1. "predominância do ensino prático (tecnicista), em detrimento do e£
tudo dos aspectos teóricos e fundamentais dos problemas bibliotec£
nômicos";
2. "ausência de uma abordagem integrada das atividades e serviços de
Biblioteconomia/Documentação que faça uso das técnicas de análise
de sistemas e encare as diversas disciplinas como um todo orgânico
e nao como partes isoladas e estanques".
A colocação
colocaçao em tela, leva-nos ao raciocínio de que, dentre as falhas
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4^
II
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de nossos cursos de biblioteconomia, está a ausência ou falta de um
tim melhor
ao
delineamento de uma
uma' disciplina, ou conjunto de disciplinas, relativas
planejamento, aã organização e ã administraçao
administração de bibliotecas, enfocando a
integração das atividades meio e fim, dos serviços bibliotecários.
Permitimo-nos, inclusive, tomar a liberdade de polemizar com o Professor Antonio Miranda 00,
CC», que ao analisar a missão da biblioteca pública no
Brasil, conceitua que... "a biblioteca é um fenomeno histórico em regime de
mútua e permanente influência
influencia (interação)
(interaçao) com o meio ambiente e também por
que toda instituição (apesar dos tecnocratas e dos apologistas da "administraçao por objetivos") está umbilicalmente ligada aqueles que a organizam ,
tração
que a fazem viver, que emprestam a ela a marca de sua vontade e de sua personalidade". (0 grifo é nosso)
Discordamos do Professor Antonio Miranda, por nao acreditarmos em admi
adraj.
nistraçoes carismáticas, pois julgamos que o planejamento, a gerência e a ^
nistrações
a^
dministraçao por objetivos, se melhor fosse enfocado em nossos cursos de bi.
blioteconomia, nao terlamos os aspectos negativos coletados e analisados pe^
lo Relatório CAPES, indicando que egressos dos cursos de biblioteconomia ,
em geral, não têm a oportunidade de trabalho em bibliotecas bem organizadas,
bem como não recebem orientação adequada de como melhor planejar, organizar
e administrar nossas bibliotecas.
As conclusões e as recomendações do Relatório CAPES, embora indicati vas e genéricas, oferecem as bases para estudos mais detalhados, que venham
propiciar um planejamento global do sistema de ensino da biblioteconomia no
Brasil.
2.2 Análise de um sistema educacional
Roger A. Kaufman (18) Ph.D., pela New York University e Professor
de
comportamento Humano, na Graduate School of Human Behaviour, da United
'
States International University, formula urn
um conceito sobre planejamento de
sistema educacional, visando determinar o "que deverá ser feito", antecipadamente ao "como fazê-lo", enfatizando na análise dos problemas, o planejamento das e etapas que deverão ser realizadas.
"Abordagem sistêmica", é a expressão encontrada por Kaufman para melhor
definir o processo de análise de um sistema educacional, no qual as necessi^
necess^
dades são
sao identificadas, os problemas são
sao determinados, as soluções
soluçoes e as al^
al
ternativas sao escolhidas, os métodos sao avaliados, e as revisões ao siste^
ma, em seu todo, ou em partes, sao feitas ate
até a eliminação das
necessi^
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dades e dos problemas,
A base da "abordagem sistêmica", formulada por Kaufman éi o planejameii
planejamen
to como um processo para identificar e resolver problemas educacionais, de
modo contínuo, ao ponto de permitir o constante acompanhamento das mudan ças ou inovaçoes no processo educacional.
Planejamento i definido por Kaufman como uma projeção das açoes e metas a serem realizadas, identificação e documentação das necessidades, se
se^
leção das metas prioritárias, das alternativas e estratégias possíveis e '
dos instrumentos (métodos e meios).
0 planejamento no conceito da "abordagem sistêmica", é entendido como
um processo gerencial, o qual aplicado em programas educacionais, possibilita a identificar os problemas, determinar e selecionar soluções, imple mentar estratégias específicas, assim como determinar uma efetiva perfor mance ao revisar e reavaliar os problemas e as necessidades, em qualquer
fase do processo educacional.
0 delineamento e a caracterizaçao da "abordagem sistêmica", e sua a
plicaçao em programas educacionais, resulta em um processo que inclui planejamento, projeto de implementação, controle, avaliação
avaliaçao e revisão, e como
taetodos e meios para o desenvolvimento do sistema, as seguintes análises '
inétodos
básicas, sao requeridas:
a) Analise
Análise da missão: ou missão objetivo, é o procedimento de avaliar
as necessidades e delinear os problemas, identificando os objeti vos gerais e mensurando os critérios de açao;
b) Análise de função: é o processo para determinar os requisitos para
a execução de cada elemento identificado na análise de missão;
c) Análise de tarefas: é a forma, "do que é ou do que deve ser feito",
em uma análise de sistema;
d) Análise de métodos/meios: é a identificação de possíveis estraté gias e dos instrumentos para atendimento ãs diversas missões encetadas .
tadas.
0 esquema a seguir, procura dar uma visão global da "abordagem sistêmica", formulada por Kaufman bem como uma orientação de como aplicar e tes
tar seus conceitos, na análise do planejamento do sistema educacional da '
biblioteconomia no Brasil.
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�métodos-meios
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Sy st em
Ciereoclannita
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3. POLiTICA
POLITICA E PLANEJAMENTO
planejamento BIBLIÔTECARIO
BIBLIÖTECÄRIO
A política e o planejamento de bibliotecas no Brasil, vem sendo abordadas, discutidas e estudadas por muitos, sem contudo se alcançar um equacionamento, soluções, alternativas e o estabelecimento de um programa de
metas e açoes.
Sabemos, conforme comentado anteriormente, que dois pontos básicos im
ad£
pedem o melhor desenvolvimento da biblioteconomia brasileira: 1) maior ade^
quaçao na formaçao profissional; 2) inexistência de uma política e de um
planejamento a nível nacional.
A longa espera pelo estabelecimento do SNICT - Sistema Nacional de Iii
formação
formaçao Científica e Tecnológica, previsto entre os objetivos do Plano N£
Na^
cional de Desenvolvimento (PND - 1973/74) e do Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PNBCT - 1973/74), impede, a concretização
e o desenvolvimento de um sistema que, partindo de uma coordenação central,
descentralize-se em subsistemas de informações, aos quais seriam agrupadas
unidades caracterizadas por áreas de assunto, regiões geográficas e funções.
Vinculado a um programa de governo, lógico seria esperar que um siste^
sist£
ma de informação científica, viesse a se efetivar de modo coordenado, se gundo os campos específicos e as necessidades de informação, dentro de uma
integração sistemática de planejamento, análises e estudos.
Assim é observado nos países desenvolvidos, onde as informações cult^
cultu
rais, científicas e técnicas sao consideradas como recursos nacionais, por
intermédio dos quais, torna-se possível alcançar o desejado estágio social
e economico.
Ao nosso entender o ponto fundamental da questão, consiste, principal
mente, na falta de estudos e de uma análise sistêmica que leve a melhor de
terminação de programas e projetos e ao estabelecimento de uma estrutura '
funcional, que permita de modo racional e efetivo, o equacionamento
dos
problemas e ao atendimento ãs necessidades de informação em todas as áreas
ou setores do conhecimento humano.
3.1 Bibliotecas Públicas
As bibliotecas públicas, no contexto de um sistema nacional de informações culturais, científicas e técnicas, deveriam se constituir na base '
angular do referido sistema.
0 Professor Antonio Miranda <■20 de quem anteriormente discordamos, re^
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O'
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cebe agora a nossa total concordância e admiraçao pela inteligente colocação sobre a missão da biblioteca pública no Brasil, caracterizando-a como
um "elemento de integração nacional", através da: 1) "promoção do idioma e
das publicações nacionais"; 2) "fornecer publicações oficiais para que os
cidadaos possam informar-se sobre leis, instituições e serviços que afetam
a sua própria vida"; 3) "fornecer livros e outros materiais para o estudan
te engajado em tarefas escolares formalizadas, ou para o autodidata"; 4)
"ser depositária do acervo da inteligência e da história local"; 5) "forne
cer serviços de informação técnica comercial ãs firmas locais, ãs novas e
futuras indústrias, bem como sobre as oportunidades para o turismo".
Emir José Suaiden C2^ analisando as perspectivas das bibliotecas públi
púbH
cas no Brasil, comenta que o "Sistema Nacional de Bibliotecas" está sendo
implantado com o objetivo maior de solucionar os problemas enfrentados pela biblioteca pública,
publica, criando condiçoes
condições para que esta possa cumprir satis
fatoriamente sua missão.
0 Serviço Nacional de Bibliotecas (SNB), criado no Ministério da Educa
çao e Cultura, em 1961, por força do Decreto-Lei n9 51223, nao
ção
não conseguiu £
e
fetivamente se estabelecer e ser desenvolvido. Posteriormente o Decreto
Lei n9 62239, de 1968, incorporou o SBN ao INL, e, em 1977, foi implantado
o "Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas", ao qual já se encontram inte
int£
grados 11 Estados brasileiros.
0 objetivo e a meta principal é a criação de uma biblioteca pública em
cada município do Pais, ,em
em um projeto com a duraçao prevista para 4 anos ,
contando com recursos do MEC/FNDE.
0 fato representa um grande avanço, assim como um enorme desafio
ao
qual se lança o INL, dado nao só as nossas dimensões continentais, somadas
aos milhares de municípios existentes e ao "quase tudo" ainda por ser fei
to, no espaço de tempo previsto.
3.2 Biblioteca Universitária
Na área das bibliotecas universitárias, a Assessoria de Planejamento
Bibliotecário da CAPES, vem realizando um excelente trabalho de assessoramento técnico, estudos e avaliaçao de serviços e programas.
A contribuição das bibliotecas universitárias ao sistema de informação
científica e técnica do País, está representada pela tradiçao de suas cole
çoes bibliográficas e documentárias já reunidas, assim como por competir '
ãs universidades quanto a formaçao de recursos humanos nas várias
espe
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cialidades científicas
cientificas e técnicas para atender a demanda de técnicos e especialistas no País.
Embora se reconheça a importância das bibliotecas universitárias no '
contexto da informação científica no Brasil, sabemos também que, em geral,
as mesmas precisam ser melhor analisadas quanto ã: 1) dispersão e duplicação de coleçoes; 2) falta de maior e melhor integração com as instituições
congeneres e ou especializadas; 3) aperfeiçoamento do seu pessoal técnico;
4) estabelecimento de uma política a nível nacional, objetivando melhor '
i)
distribuir os recursos materiais e humanos, introdução de sistemas e métodos tecnico/administrativos
técnico/administrativos necessários ã racionalizaçao dos serviços
bi
bliotecários e programas especiais de treinamento de pessoal.
bliotecãrios
As Observações
observações anteriores, em grande parte integram o Relatorio/Dia
Relatório/Dia gnostico do Grupo Nacional de Diretores de Bibliotecas Centrais Universitá
rias (CNBU), realizado em 1972, através de questionário enviado a 43 uni versidades, abrangendo estabelecimentos oficiais e particulares.
0 Relatõrio/Diagnõstico
Relatõrio/Diagnéstico da CNBU (16), apresentado durante a realizaçao
do 79 CBBD, de 1973, em Belém do Pará, conjuntamente com a realizaçao do '
II Encontro Nacional dos Diretores de Bibliotecas Centrais Universitárias,
ensejou ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), promover também em 1973, o I Seminário para Estudo dos Problemas de Adminis traçao e Funcionamento das Bibliotecas Universitárias .
0 Seminário teve como objetivo debater a situação e as perspectivas '
da biblioteca no contexto universitário brasileiro, reunindo em torno das
discussões, administradores universitários e bibliotecários.
Os temas apresentados, os resultados dos debates e as recomendações,
foram reunidos no v. 4, no. 1, da Revista da Escola de Biblioteconomia da
UFMG, especialmente dedicado ao evento.
A complexibilidade do processo de planejamento das bibliotecas unive_r
unive£
sitárias'brasileiras
sitárias brasileiras e os problemas ainda existentes, persistem nas preoc^
paçoes
pações do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, que programa
promover ainda este ano, com o apoio da CAPES, o II Seminário para Estudo
dos Problemas de Administração e Funcionamento das Bibliotecas Universitárias,, a ser realizado na Universidade Federal da Paraíba.
rias
3.3 Bibliotecas Especializadas
ÉE o setor da biblioteconomia brasileira onde se observa o maior desen
volvimento na prestaçao de serviços aos usuários.
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0 fato é uma consequência lógica da reunião de várias implicações, an£
tando-se entre as mesmas: 1) a característica executora e nao coordenadora
de uma política nacional, pelo antigo IBBD, hoje IBICT, em um País de di mensao continental como o Brasil; 2) a carência das bibliotecas universit£
mensio
university
rias brasileiras e a sua não integração nos programas de informações científicas e tecnológicas, atravÓs do binômio ensino/pesquisa; 3) o isolamento da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, as deficiências pelas quais a
mesma atravessa, somadas com a defasada legislação do depósito legal, o '
que impede maior determinação e exigências quanto ao seu cumprimento; 4) a
falta de uma planificação
planificaçao a nível nacional, regional e estadual, envolvendo os diversos tipos e serviços de bibliotecas.
No processo de desenvolvimento das bibliotecas especializadas brasilei
ras, importante se faz anotar a atuaçao
atuação da FEBAB - Federaçao Brasileira de
Associações Bibliotecárias, que congrega diversas "Comissões Nacionais" de
bibliotecas em áreas específicas, onde se destacam os trabalhos das Comissões e dos grupos Estaduais em Agricultura, Medicina e Tecnologia.
E ê realmente nas 3 citadas áreas em que o desenvolvimento se observa
com a característica de rede nacional, ã qual se integram não só
s5 as bibli£
tecas especializadas propriamente ditas, bem como as bibliotecas universitárias ligadas ãs diversas especialidades.
0 primeiro programa, a nível de rede nacional, ocorreu com a implantaçao no Brasil, da BIREME - Biblioteca Regional de Medicina, em convênio da
Organização Panamericana da Saúde - OPAS, com o governo brasileiro, atra vês do Ministério da Educação e Cultura e do Ministério da Saúde.
A BIREME, procura estabelecer e desenvolver os seus programas, por intermédio de Subsistemas e Subcentros Regionais, que por seu turno, coordenam as bibliotecas e os centros de documentação na área de suas atuações e
influências.
Entre os programas básicos da BIREME, está o de propiciar aos seus Sub
centros, a-instalaçao
a instalaçao de terminais do sistema MEDLINE ("Medlars-on-line"),
extensão do MEDLARS - "Medicai
"Medical Literature Analysis and Research System", '
propiciando assim a recuperação automatizada das informações contidas nos
principais periódicos científicos da literatura biomêdica,
biomÓdica, acelerando, con
sequentemente, a prestaçao de informações e serviços.
No Campo agrícola, observava-se de forma isolada, a atuaçao de 3 redes
de bibliotecas, a saber: 1) da EMBRATER - Empresa Brasileira de Assistên cia técnica e Extensão Rural, através da CID/Coordenaçao de Informação
e
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Documentação - NIDOC/NÚcleo
NIDOC/Nucleo de Informação e Documentação; 2) da EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, através do SITCE - Sistema de
Informação Técnica Científica, organizado pelo DID - Departamento de Infor
mação e Documentação; 3) do MEC - Ministério da Educaçao e Cultura/DAU
Departamento de Assuntos Universitários, por intermédio do PRODECA - Pro grama de Desenvolvimento do Ensino das Ciências Agrárias e da UCAP - Unid£
Unida,
de Central de Avaliaçao e Planejamento de Ciências Agrárias.
Paralelamente ã formaçao das 3 redes de bibliotecas citadas, um estudo diagnóstico realizado com a assistência técnica da FAO, objetivando conhecer a situação
situaçao da documentação e informação agrícola no Brasil, resul tou no projeto para a criaçao do Sistema Nacional de Informação e Documentação Agrícola - SNIDA (Projeto PNUD/FAO/BRA/72/020).
Como consequência das diversas etapas e dos vários estudos realizados
por um Grupo de Trabalho, integrado por representantes do SNIDA, da Biblͣ
teca Nacional do Rio de Janeiro, da BIREME, da CBDA - Comissão Brasileira
de Documentação Agrícola, do IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia, da FGV - Fundação Getúlio Vargas, da EMBRAPA e da EM
BRATER e da ABDF - Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal, foi
proposta a criaçao de uma Biblioteca Nacional de Agricultura - BINAGRI, C£
c£
mo unidade central e operacional do SNIDA.
Acolhida a proposta, a Portaria Ministerial n?
n9 325 de 28/04/78, criou
a BINAGRI, como órgão
õrgao da administração direta, vinculada ã Secretaria Geral do Ministério da Agricultura.
"0 papel da Biblioteca Nacional de Agricultura - BINAGRI, como unidade central do SNIDA", é objeto de um detalhado e descritivo trabalho, £
laborado por Yone Chastinet (5).
Importante se faz assinalar a função coordenadora que compete ã BINAGRI, junto a rede de bibliotecas agrícolas (ensino, pesquisa e extensão) ,
bem como quanto a descentralização de suas atividades, através da implant£
çao das BEAGRI's - Bibliotecas Estaduais de Agricultura.
A terceira e a última das redes de bibliotecas especializada, por nós
nos
destacada, refere-se ao setor tecnológico e encontra-se na fase embriona implantaçao.
ria de seus estudos de implantação.
Desenvolvido de modo integrado entre o MEC/DAU, GRUB,
CRUB, ABENGE - Assoei
açao Brasileira de Ensino de Engenharia, o "Projeto BICENGE - Biblioteca '
ação
Complementar de Engenharia" (1), é resultante do "Relatório Preliminar da
Situaçao das Bibliotecas na Area
Srea de Ensino de Engenharia" (2) efetivado £
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través de contrato entre o DNER - Departamento Nacional do
de Kstradas e Rodagem/lPR - Instituto de Pesquisas Rodoviárias e o CRUB - Conselho de Reito gem/IPR
res das Universidades Brasileiras.
0 Projeto BICENÇE,
BICENGE, têm
tem como área de atuação as Bibliotecas e os
Centros de Documentação e Informação em Engenharia, e como função, apoiar e in
tegrar as Bibliotecas e os Centros de Documentação das Instituições de ensi
no, pesquisa e aplicaçao da Engenharia, mediante açao complementar de acervos e serviços, estímulo ã transferência
transferencia de informação e acessos aos docu mentos.
Recentemente foi firmado um convênio tripartite de cooperação entre a
Secretaria de Ensino Superior do MEC(ex-DAU), o CONFEA - Conselho Federal '
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e o CNPq/lBICT. A execução do convênio e a implantação
implantaçao do Projeto BICENGE, coube ao CONFEA.
3.4 Perspectivas Futuras
Efetivamente a biblioteconomia brasileira, caminha quanto ã sua pollti
ca e ao seu planejamento, em direção ã implantação de sistemas e rede de bi^
bliotecas em áreas específicas.
0 direcionamento requer análise e estudos mais aprofundados, visando '
as metas a serem cumpridas, através da seleção das necessidades básicas, so
luçoes e alternativas viáveis para a implementação de um plano estratégico.
Não representaria tentar ser adivinho, ou possuir uma "bola de cris
tal", para anotar entre os direcionamentos previstos, a formaçao e a implan
taçao de outras bibliotecas nacionais, em áreas especificas, a exemplo da
BINAGRI, o que, em futuro deverá ocorrer na área médica com a BIREME e na á
rea tecnológica com a BICENGE.
No plano das ciências sociais e humanas e ao da cultura em geral, a in
fraestrutura sistêmica poderia ser possibilitada através do Sistema Nacio nal de Bibliotecas Públicas, integrado com a Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro e fortalecido em suas metas açoes em total interaçao com as Secreta
rias de Educaçao dos Estados Brasileiros.
Para a concretização dos objetivos e das diretivas indicadas, alguns '
pontos devem ser considerados, como fatores básicos e determinantes para o
alcance das metas pretendidas:
a) Planejamento a nível nacional, com análise e estudos setoriais e re
gionais;
b) Adequação
Adequaçao da formação graduada e pós-graduada de recursos humanos ,
integrada com as especializações necessárias e um processo de educaçao con-
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tínua.
4. ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO BIBLIOTECÁRIA
Vários tem sido os esforços no sentido de dotar as bibliotecas brasileiras de um processo técnico/administrativo, que lhes permita melhor orga
nizar e operacionalizar os seus serviços.
As deficiências neste sectido,
sentido, anotadas anteriormente entre as falhas
na formaçao de nossos bibliotecários, sempre se configuram quando análises
e ou diagnósticos sao efetuados.
Ocorre, em geral, que as análises e os diagnósticos, sao realizados ^
£
través da aplicaçao de questionários enviados ás bibliotecas, nem sempre ^
bordando o universo dos problemas existentes, tabulados e analisados ã dis
tancia, sem a observação "in-loco", de problemas específicos, que nao sao
detetados.
Por outro lado, as bibliotecas questionadas e analisadas, recebem em
retorno, soluçoes, alternativas e estratégias por demais abrangentes dos
problemas, como um todo, de modo geral nao oferecendo as mesmas, . maiores
detalhes de como melhor agir, com eficácia e objetividade.
0 escopo básico do presente segmento é o de oferecer ãs
is bibliotecas
brasileiras, condiçoes para que as mesmas auto-identifiquem os maiores pro
pr£
blemas que afetam o desenvolvimento de seus serviços, ao mesmo tempo orien
tá-las na pesquisa de soluçoes e alternativas para a elaboraçao de um plano estratégico, e o consequente conhecimento das necessidades a serem im
plementadas, através de açoes e métodos.
A metodologia envolve, em um primeiro passo, a avaliaçao geral
dos
serviços prestados pela biblioteca, consistindo em um programado e orient£
orienta
do "Questionário/Entrevista" a ser aplicado. 0 segundo passo, refere-se ãa
analise e as observações do Questionário/Entrevista". 0 terceiro passo
é
reservado a elaboraçao de soluçoes e alternativas, consolidadas em um plano estratégico. 0 quarot é o último
ultimo passo, consiste em testar e aplicar na
prática, o plano estratégico elaborado.
0 esquema representa uma combinação dos principios da "administraçao
"administração
por objetivos", incluindo métodos técnico/cientificos
técnico/científicos em programas organizacional-administrativos, integrando-os com o "processo de adaptaçao",
e
seus conceitos humanísticos, presentes e identificados em todas as organizações e serviços.
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4.1 Aspectos Tecníco-Administrativos
Técnico-Administrativos
A "Administração por Objetivo" foi selecionada por representar uma meto
dologia sistêmica de abordagem, que envolve modelos teóricos e técnicos
de
organização em processos administrativos, assim como por se constituir
em
uma filosofia e um estilo gerencial, no qual os objetivos são identificados
no sentido de ser elaborado um plano estratégico, acompanhado de uma estrutu
ra organizacional que permita a execução da ação programada.
Os detalhes 'ee os aspectos a seguir assinalados, em nosso entender, deve^
dev£
riam ser seguidos na análise e nos estudos sobre o desenvolvimento dos servi
ços bibliotecários:
1. A Biblioteca e a Instituição Mantenedora: a) Objetivos e finalidades;
b) planejamento e controle organizacional; c) organizaçao estrutural;
d) tomada de decisões.
2. A Biblioteca e os Usuários: a) Numero, tipos e categorias; b) direitos e deveres dos usuários; c) interesse dos usuários e os serviços
prestados; d) satisfaçao e expectativa dos usuários; e) relacionamen
to entre o usuário e o pessoal da biblioteca.
3. Serviços Técnicos: a) Seleção e aquisiçao: política de seleção e aquisiçao, coleçoes existentes, usos e preservação das coleçoes, proindexaçao:
cessos de seleção, processos de aquisiçao; b) análise e indexação:
sistemas aplicados (TEMPO E CUSTO), controle da informação bibliogr£
fica, perfil do usuário, relacionamento com o setor de Referência.
4. Serviços aos Usuários: a) Referência: filosofia do Serviço de Refe rência, coleção básica de referência, organização e acessibilidade
réncia,
das coleçoes, espaço físico, "background" do pessoal de Referência ;
b) circulação de materiais: política de circulação dos materiais, con
sulta interna e empréstimo domiciliar, livros em reserva, empréstimo
entre bibliotecas.
5. Aspectos Gerais: a) Controle organizacional: estrutura formal, regimentos, fluxogramas das atividades, manual de serviços, supervisão e
coordenação; b) Pessoal: número, categorias e funções, seleção e seus
processos, treinamento, salários e progressões, relacionamento inte£
inter
no; c) Instalaçao e equipamentos: áreas de circulação, escritórios,
e
serviços técnicos, coleçoes de referencia, de periódicos, gerais
coleçoes especiais, área para leitura,
etc.,
avaliaçao de ex-
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pansao; d) programa orçamentário; política orçamentária, fontes or
çamentãrias, performance orçamentária, controle orçamentário, neces
çamentárias,
sidades e suplementaçoes.
suplementações.
A.2 Aspectos Humanisticos
4.2
Em todo contexto organizacional, o estudo dos fatores humanos são
sao analisados com base nos conceitos da "adaptaçao". 0 processo de adaptaçao, é '
uma idéia central, no processo de entender o "homem", diante da situaçao de
trabalho e as tarefas ao mesmo designadas, enfatizando dois subprocessos :
1) "assimilaçao e acomodaçao".
"Assimilação", representa a capacidade do elemento humano, ao reagir e
ou assimilar novas idéias, tarefas, serviços ou situações dentro da organizaçao. "Acomodaçao", descreve o sub-processo de alternativas, através
das
quais a organizaçao se torna capaz de administrar situações, em principio
dificeis de serem realizadas.
Em um sistema organizacional, o processo de "adaptaçao", pode ocorrer'
segundo as seguintes situações:
1. Adaptaçao do homem ao trabalho: a) Informação ocupacional: histórico, características pessoais, tipo de trabalho ou tarefas, treina mento, salário, seguridade social, etc.; b) análise do trabalho; c)
seleção e recrutamento; d) critérios de avaliaçao.
2. Adaptaçao do trabalho ao homem: a) Racionalizaçao das tarefas;
b)
condiçoes ambientais: espaço, iluminação, temperatura, etc., barucondições
lhos e outras interferências, facilidades gerais; c) processo de co^
c£
municação; d) período de descanso; e) segurança e higiene do trabalho.
3. Adaptaçao do homem ao homem: a) Características individuais; b) relacionamento interpessoal; c) liderança; d) comunicação e comunicabilidade.
A. Adaptaçao do homem ã organizaçao: a) Ambiente organizacional; b) w
4.
t£
mada de decisões; c) atuaçao da Chefia ou Gerência; d) motivaçao ao
trabalho; e) grupos, divergências, normas; f) satisfaçao salarial;
g) promoçoes, avaliações, acessos; h) relações públicas; i) seguridade social.
A. 3 Resultados a serem alcançados
4.3
Combinando a aplicaçao do sistema da "administraçao por objetivo" e os
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conceitos do "processo de adaptaçao",
adaptação", a análise e o estudo sobre o desenvol
vimento dos serviços de uma biblioteca, poderá oferecer os seguintes resultados práticos:
- identificação dos problemas
- análise dos problemas
- seleção de alternativas e soluçoes
- teste das alternativas selecionadas
- implementação da açao
0 processo organizacional de uma biblioteca ou empresa, deve ser enten
dido e definido como um processo gerencial, no qual as funções sao defini cido
das em 5 sequencionais e integradas partes, a saber:
a)
b)
c)
d)
e)
Planejamento;
organizaçao;
direção;
controle;
avaliaçao.
As diversas etapas dos trabalhos de avaliaçao e diagnóstico
diagnostico de um serviço bibliotecário, sao detalhadas a seguir, bem como um gráfico demonstrativo do processo administrativo, a ser aplicado na organizaçao e administra
çao de Bibliotecas.
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ETAPAS
Primeira
Segunda
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TRABALHOS DE AÇÃO
SEQUÊNCIA niAcSEQUENCTA
DIAS nr
DE
TEMPO/TRA
tempo/tra^^^balho
TRABALHO
BALUO
BALHO
Pesquisa
. Entrevistas: estabelecimento de contexto/mo
contexto/m£
tivaçao para o entrevistado, etc.
. treinamento para entrevista de grupo
. aplicaçao de entrevistas
. Entrevistas-Questionãrios: formulário e pe_r
guntas por sequencia/projeto
sequência/projeto de questionário
. treinamento em questionário de grupo
. aplicação
aplicaçao de questionário
. relatório
relatorio preliminar
Análise e Avaliação
. coletar e analisar dados
i . interpretação dos resultados/identificar
problemas
. desenvolver conclusões
. discussões
. relatório preliminar
Terceira
Plano Estratégico
. desenvolver os objetivos do sistema
. busca dos resultados de experiencias
. estudo de soluçoes e alternativas
Formaçao de Objetivos e Metas
. identificar as implicações com os usuários
. determinar área para ênfase do desenvolvimento
Elaboraçao de Plano
. objetivos do alcance prioritário
. estabelecer especificações do desempenho
. identificar as configurações do sistema
. determinar parâmetros de objetivos para r£
cursos
. desenvolver custos em vista do sistema pro^
pr£
posto
Relatório Preliminar
Quarta
Plano de Teste
Avaliaçao
. alteraçao
. correção
. revisão
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ABSTRACT
General analysis of brazilian
Brazilian librarianship problems, emphazing human resources, planming and library's policy, as well as libraries organ
orgaii
ization and administration.
BIBLIOGRAFIA
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Avaliaçao e atualização
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referência
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cm
Digitalizado
gentilmente por:
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Nice. 0 ensino da biblioteconomia no Brasil: relatório de pesquisa
sobre o'status quo' das escolas de biblioteconomia e documentação
com ênfase na situaçao do pessoal docente. Brasília, CAPES, 1978
V. 1, p.137-143
Digitalizado
gentilmente por:
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13
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�
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Biblioteconomia Brasileira: avaliação, crítica e perspectivas
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Cordeiro, Paulo Py
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia (estudo e ensino)
Description
An account of the resource
Análise da problemática geral da biblioteconomia brasileira, enfocando a formação profissional, o planejamento, a política bibliotecária, a organização e a administração de Bibliotecas.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1939/cbbd1979_doc02.pdf
f5fd3c10a3a0f7c5c906a57f519c769c
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Text
11
CDU 02:174:304 (81)
BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA - UM PROBLEMA DOS BIBLIOTECÁRIOS
MARIA ISABEL SANTORO BRUNETTI
Professora de Administração e Organiz£
ção de Bibliotecas da Escola de Biblio
teconomia e Documentação de São Carlos.
Bibliotecária da Biblioteca do
Campus
de Araraquara, da Universidade
Est£
dual Paulista "Júlio de Mesquita
t
.
Iho".
Membro do Conselho Federal de Bibliot£
Bibliote^
conomia.
valería de
DE assumpção
ASSUMPÇÃO pereira
PEREIRA da
DA silva
SILVA
Bibliotecária da Biblioteca do Campus
de Araraquara, da Universidade
Esta^
Est^
dual Paulista "Júlio de Mesquita
F^
Iho".
RESUMO
0 presente trabalho aborda o problema do "status" so
s£
ciai do bibliotecário brasileiro. Analisa em linhas gerais o com
portamento do profissional e propõe uma modificação coletiva
de
atitudes profissionais visando uma unidade de
n£
n^
ação a nível
cional.
cm
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I Scan
Sc a n
stem
st
em
I Gereaclanmta
Gereaclanent»
11
12
13
14
�12
BIBLIOTECONOMIA BRASILEIRA - UM PROBLEMA DOS BIBLIOTECÄRIOS
BIBLIOTECÁRIOS
1- INTRODUÇÃO
IUm país em desenvolvimento como o Brasil, que está assistindo a
uma brusca transformação
transformaçao político-social, economica, técnico-cientí
técnico-científ^
ca, precisa realmente de uma infra-estrutura cultural e
consequent^
mente de uma política de informação,
informaçap, de Biblioteca e de
Documentação
que condicione o tao
tão almejado controle bibliográfico nacional.
Para atingirmos esse objetivo é necessário que os profissionais
ligados a área da informação sintam a necessidade e a
responsabi1id£
responsabilid^
de social a que está vinculada esta proposta.
Sõ conseguiremos um trabalho significativo a nível nacional
SÓ
se
efetivamente dermos nossa cota como parte do sistema. Nossa participa
çao pode ser analisada sob dois aspectos:
ção
aspectos;
a) A instituição Biblioteca
b) 0 profissional bibliotecário
Em qualquer tipo de biblioteca que estivermos atuando é
cindível o estabelecimento de um trabalho integrado com: a
imprej^
impre^
Institu^
ção a qual a Biblioteca está filiada e com outras Bibliotecas, princ^
palmente as do mesmo tipo.
Da integração á que depende a tao sonhada Política Nacional
de
Informação, e essa será a infra-estrutura para estabelecimento do si£
tema.
E evidente que o elemento que condiciona o trabalho integrado i
o bibliotecário, que, consciente desse objetivo, deve fixar o
inte£
câmbio entre as entidades. Portanto, na realidade, o trabalho da
cambio
In£
Ins^
tituição Biblioteca nada mais á,
é, do que o reflexo das atitudes,
ciativas, programações, etc, què
que o profissional bibliotecário se
pr£
pro^
põe a desenvolver.
Concluímos daí que todo o problema da nossa Biblioteconomia
cm
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Sc a n
^ca
R stem
st e m
Oereaci*
Crereflclanento
mento
11
12
13
se
14
�13
concentra no profissional bibliotecário.
cúncentra
0 Bibliotecário, como um profissional que atua isoladamente
numa instituição, mesmo que consciente e responsável pelo seu tra
balho, está beneficiando especificamente essa entidade. Porém
se
ele estiver aberto aos problemas da sua classe profissional,
se
estiver sensível a responsabilidade a que sua Biblioteca
desempe^
nha no contexto social ele poderá beneficiar a naçao.
Nesse sentido é5 que chamamos a atençao dos colegas,
que nossos trabalhos, nossas atividades sejam voltadas para
para
essa
contribuição: cada um de nós é um elemento-chave na Biblioteconomia brasileira, portanto os problemas dessa Biblioteconomia
sao
são
nossos e só nós poderemos resolvê-los.
Nada mais útil aqui, do que uma rápida análise sobre:
- o nosso trabalho propriamente
dito,
- as nossas atitudes em relação a colegas de profissão e
- a nossa responsabilidade social a nível de comunidade
,
municipio, estado e principalmente país.
2- ANÄLISE
anAlise de
DE atitudes
ATITUDES
É realmente o momento de nos posicionarmos em relação
relaçao ã pr£
fissão que exercemos, e para isso colocamos as seguintes
quej^
que£
tões :
- Estamos satisfeitos com a nossa produção?
- Esse é o limite da nossa capacidade de trabalho?
- Não temos condições de produzir mais?
- Ou falta vontade para isso.
Para respondermos^isso necessariamente devemos fazer
alg^
mas anális
anã 1is ees:
s:
2.1 - Is
Isolamento
o 1 amento
Essa atitude, muito bem estudada por A. Miranda (10),é
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Sc a c
stem
Oe reads ncnto
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12
um
13
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�14
fato concreto entre os bibliotecários. Somos uma
classe
, que se
preocupa apenas com a Instituição onde desenvolvemos nosso trabalho.
Assistimos, por exemplo, os seguintes casos:
casos;
~Bibliotecas Universitárias que só abrem suas portas para os
“Bibliotecas
elementos da própria Universidade, o público da municipalidade
não
nio
tem acesso ã coleção;
-acervos de periódicos que nao podem ser emprestados, ãs
v£
-ve_
zes, nem mesmo para uma cópia xerografica;
xerogrãfica;
-bibliotecários que nunca efetuaram um serviço de " Emprésti
mo entre Bibliotecas";
-e outras situações que preferimos não registrar.
Sentimos que o dever social da Biblioteca está seriamente
pre
judicado e vem repercutindo na imagem do profissional, que se traduz
na interpretação de que o bibliotecário é um elemento estático,
que
permanece fechado entre as quatro paredes da Biblioteca e preso
as
atividades de rotina, principalmente ao processamento técnico da
c£
leçao (o famoso fazedor de fichinhas).
leção
"Os nossos críticos mais agudos costumam acusar as nossas
B£
Bi
bliotecas e congêneres de serem "fechadas", elitistas, preferenciais,
isoladas do contexto em que devem atuar e excessivamente
voltadas
para os serviços meios que se transformam em seus próprios fins ( n£
tadamente os processos técnicos, a burocracia e a vigilância e
pr£
servaçao do patrimônio)" (11).
Realmente, o que temos apresentado para modificar essa imagem?
Quantas sao as Bibliotecas que já implantaram pelo menos um
Serviço
de Referência?
citamos esse serviço porque acreditamos ser o principal objet£
Citamos
vo da Biblioteca o atendimento ao usuário, e,
e^ um usuário bem
atendi
do êe o melhor propagandista da Biblioteca.
Notamos que mesmo realizando outras tarefas, o
cm
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Sc a c
stem
Oe reads ncnto
11
bibliotecário
12
13
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�15
nao tem conseguido modificar a figura que representa. Esses "
tros serviços" não
nao estão sensibilizando ou atingindo
ou
diretamente
o usuário, a ponto de alterar o conceito que ele tem sobre
esse
profis sional.
profissional•
Qual seria então, o real motivo dessa situação? Se entre os
próprios bibliotecários existisse uma interação, onde
houvesse
troca de experiências
experiencias «de
•e de informações, divulgação de novas
cas , poderiamos chegar a um
ticni
técni
consenso e a definição de padrões
objetivos. Teríamos também atitudes profissionais coletivas
e
que
concretamente favoreceriam uma reestruturação no nosso status
so_
so^
ciai .
ciai.
2.2 - Bibliotecário x Usuário
Através da observação dos trabalhos rotineiros da
Bibliote^
Bibliot£
ca, principalmente o atendimento ao usuário, verificamos que
pendendo do grau de relacionamento que os bibliotecários
de
de^
mantem
com seus leitores, oferecem melhor nível de informação ao solicitante. Vejam: numa Biblioteca Universitária onde o
Bibliotecário
mantém constantes contatos com, por exemplo, cinco
professores
porque estes são
sao os que mais assiduamente frequentam a
Bibliot£
ca; automãticamente,
automaticamente, o bibliotecário fica conhecendo as
áreas
de interesse desses docentes, suas necessidades e o nível de
in
formação que procuram (um relacionamento frequente leva a isso).
Consequentemente
a esses usuários é oferecido um melhor serviço,
ou seja, a informação precisa, concreta e mais rápida.
Concluímos que o conhecimento do usuário é condição
fund£
mental para o bom atendimento. E esse conhecimento só se concret^
concreti
zará
zarã se o bibliotecário estiver consciente disso, como
necessid£
necessida^
de fundamental, para desenvolver sua programação
programaçao de serviço.
De acordo com Coelho Neto (2) "o receptor estimula a
ao precisar de uma informação e utiliza-a conforme seus
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Sc
an
sí
stem
em
Gerenciamento
Gcrvoclannito
11
12
fonte
próprios
13
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�16
interesses". Portanto, a Biblioteca precisa condicionar o conhecimen
i;"
"
'
to desses interesses.
 atividade de montagem do perfil do usuário, a análise e
A
a
adaptação dos serviços que a Biblioteca oferece ãs suas necessidades
exige do profissional bibliotecário:
- grande responsabilidade;
- consciência e crença no trabalho que vai desenvolver
e
posteriormente oferecer;
- uma abertura quanto a possíveis mudanças e adaptações
em
seus serviços e, principalmente, um posicionamento de firmeza na
d£
cisão, açao e divulgação de seus serviços.
0 profissional consciente dos problemas atuais da Bibliotecono
mia precisa certamente de uma mudança de atitude, no sentido de
res
tabelecer seus objetivos profissionais, redefinir seus meios e proce
dimentos para atingir os objetivos e mais ainda acreditar na sua
ca
pacidade profissional.
Bibligtecário x Bibliotecário (descrédito ãs
às iniciativas de c£
2.3 - Bib1igtecário
legas)
'
Esse aspecto já apresentado pelas bibliotecárias Angela B.
L.
Farias e Lígia M. Silva (5) tem nos preocupado bastante.
Nosso trabalho, na realidade, não vem sendo reconhecido por au
toridades, outros profissionais, e ãs vezes até pelos usuários,
rêm, nao podemos permitir que as novas propostas sejam
rém,
p£
desacredita
desacredit£
das pelos próprios colegas,
Todo estímulo deve ser dado a qualquer iniciativa bibliotecon£
mica, e se discordarmos de algumas proposiçoes, e isso ée muito
pos£
tivo que se faça, devemos contrapropor soluçoes;aí estaremos efetiv£
mente mantendo uma colaboraçao e integração a nível de classe profis_
profͣ
sional..
sional
Quantos bibliotecários
cm
nao devem ter desacreditado no TAÜBIP?
TAUBIP?
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Sc a c
stem
Oe reads ncnto
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�17
No entanto, isso se tornou realidade, não apenas porque prefeitos e
autoridades de São Bernardo do Campo despenderam recursos e
acred^
taram no sucesso do sistema a ser implantado, mas,sim,
mas sim, porque
equipe de bibliotecários apresentou um projeto propondo uma
uma
automa
autom^
ção dos serviços de Bibliotecas aproveitando e aplicando
çao
racional^
raciona^^
mente os recursos e canalizando-os em sentido objetivo e
concreto
de: oferecer o melhor serviço possível no menor espaço de tempo
e
para um maior número possível de usuários.
Hoje o TAUBIP áé oferecido a todas as Bibliotecas públicas
Bras^
leiras (III Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do
Estado
de são Paulo e o V Encontro de Bibliotecas do Interior do
Estado
de são
Sao Paulo)»
Paulo).
Será que ao lado de toda problemática financeira, da
conscient^
zação de autoridades e da população,
populaçao, em relaçao ao valor e importaii
cia da Biblioteca, também nao
não nos deparamos com um profissional ap^
apâ
tico, isolado, ãs vezes egoísta e até desinteressado em relaçao:
- ã carreira profissional dos colegas bibliotecários?
- aos caminhos das nossas entidades de classe?
- e aos problemas biblioteconômicos
bib1ioteconômicos nacionais?
Terlamos uma série de situações para exemplificar esse problema,
porém vamos nos deter apenas em mais uma, a qual julgamos muito
se^
ria: infelizmente ée um fato concreto que Bibliotecários chefes de signam oficialmente para substituição pessoas nao habilitadas,
£
^
brindo precedentes, a ponto dessas pessoas até
ate ficarem definitiva mente nestes cargos, quando os chefes se aposentam. Isso em
entid^
des que possuem outro bibliotecário. Situaçao essa que revela muito
bem a falta de confiança entre colegas de profissão.
2.4- Desconhecimento da entidade Biblioteca pela populaçao
- Ja
Já afirmamos que: um usuário bem atendido ée o melhor
dista da Biblioteca, mas nao podemos depender só disso.
cm
2
3
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Sc a n
stem
GereacUracnt»
propagan
Primeiro
�18
porque nem sempre isso acontece, segundo porque ele divulgaria
a
Biblioteca numa comunidade muito restrita
Muito oportuno seria lembrar a frase da colega Márcia Cruz:
"...0 grande público nao conhecendo as vantagens de uma biblio
teca, deixa de reivindicã-la
reivindicá-la junto ãs autoridades". (3)
Consequentemente, é responsabilidade total nossa (biblioteca rios) a divulgação do que é Biblioteca, o que essa entidade ofere^
ofer£
ce ou pode oferecer 5á comunidade, etc.
Para isso sugerimos que através da ABEBD
ÂBEBD e das Entidades
Classe fosse estudada a possibilidade de uma campanha
visando, não
nao s5
sõ a divulgação, mas também uma melhor
de
unificada
conscientiz£
conscientiza
çao e utilização de nossas Bibliotecas pela população.
E que, os problemas das nossas Bibliotecas, principalmente
da
Biblioteca Pública Municipal, comecem a ser problemas do povo.
3- PROPOSTA
- Considerando que nossa area
área de atuação é num município do In
terior do Estado de São Paulo,
- Considerando que, por esse motivo, sentimos que dentro de
_uu
ma mesma cidade as informações se desencontram,
- Considerando que as Bibliotecas não
nao desenvolvem nenhum trab^
traba
Iho integrado, em benefício da comunidade,
- Considerando que os profissionais também nao apresentam
um
bom índice de interação,
- Sentimos a necessidade de propor:
19 Que os profissionais façam uma reflexão em relaçao
relação ao
seu
trabalho frente a classe e aos problemas da Biblioteconomia Bras£
Bras^
leira.
29 Que cada um decida estudar uma maneira de integrar sua
Bi
blioteca numa Política Nacional de Informação.
cm
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CiercacUnicnto
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�19
Conscientesdisso nós apresentamos uma pequena contribuição
qne, se aprovada, poderá ser mais profundamente desenvolvida
que,
,
e
ate aplicada, como projeto piloto, em algum município:
até
Sentimos que, em hipótese alguma nosso trabalho pode
continii
continu
ar isolado; portanto, o fortalecimento da Biblioteca Nacional
co
mo a entidade que efetivamente controla toda produção Bibliogrãfi
Bibliográfi
ca Nacional e a possível coordenação, por parte dessa mesma
ent^
dade de um intercâmbio de informação entre todas as
Bibliotecas
Brasileiras visando atingir concretamente o controle
bibliogrãf^
bibliográf^
co seria, a nosso ver, a única solução.
CO
É evidente que respeitamos aqui o excelente trabalho das redes
e sistemas de informações existentes, como: BIREME, BINAGRI
BICENGE, IBICT, etc. A Biblioteca Nacional continuaria
,
atuando
nas áreas em claro, onde efetivamente não há controle.
Exemplificamos, através de uma comparação de trabalho que
uma
Biblioteca realiza isoladamente e o que poderia ser realidade
se
existisse um vínculo das Bibliotecas de um município com um sist£
siste^
ma nacional.
Ao nosso ver a Biblioteca Pública Municipal poderia, além
de
executar suas tarefas normais, exercer as funções de elemento
ligaçao entre as Bibliotecas do Município, as Bibliotecas
de
Estadu
Estad^
ais e a Biblioteca Nacional.
Em municípios onde não existe Biblioteca Pública essa atividade poderia ser exercida por outro tipo de Biblioteca ou pela
Bi^
B^
blioteca Pública mais próxima.
Para a descrição das atividades das Bibliotecas haveria
nece^^
nece£
sidade de um estudo muito mais aprofundado, porém gostaríamos
exemplificar nossa proposta num rápido quadro objetivando
de
anal^
sar a idéia , que, se aceita poderá ser posteriormente detalhada.
No quadro a seguir temos de um lado uma de nossas
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Scan
k System
sí em
C.ereaclaro«nto
Gerencia
ncnto
ysjjULiJ 11
Bibliotecas
�20
jã existentes e do outro a Biblioteca Pública Municipal que exerc£
jS
ria o controle a nível municipal. Essa teria acumulada as suas
^
tuais funções, além das que estamos propondo.
cm
2
3
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I 2c a n
stem
I CiercacUnicnto
II
12
13
14
�BIBLIOTECA municipal
MUNICIPAL CONTROLE
biblioteca
controle
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Digitalizado
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gentilmente por
^Scan
Ciemclanento
ÉÊÊÍÍ2
”
12
13
14
�E outros trabalhos que mereceríam melhor estudo; porém
23
desses
trabalhos queremos destacar um que seria uma atividade unificada:
programaçao cultural integrada,ou seja,,
Desenvolvimento de uma programação
seja,;
por exemplo, um município a tal ponto interligado em suas programações culturais, que entidades como:
- Comissão de Arte e Cultura
- Biblioteca Pública
- Bibliotecas universitárias, escolares, infantis, e outras
- Clubes de serviços (Rotary, Lions, etc.)
- Clubes recreativos e Sociais
- Casa do artista - Grupos teatrais, etc.
poderíam, orientados e auxiliados por bibliotecários, que
est^
esta^
riam integrados num objetivo comum, melhorar o nível cultural
do
povo brasileiro, desenvolvendo um único plano de atividades, onde
pelo menos uma vez por mes, aquele município tivesse uma
grande
promoção e onde cada entidade promovería um tipo de atividade. l£
Is
to seria programado de acordo com interesses da coletividade
diferentes locais e o município seria beneficiado nos
em
seguintes
aspectos:
- haveria constantemente uma atividade cultural,
- as promoçoes seriam melhor organizadas e programadas,
- as promoçoes seriam realizadas cada vez em um local
diferen^
diferen
te, permitindo assim a divulgação e promoção de todas as
entida
entid£
des..
des
Alem de outras considerações uma, talvez das mais significativas, seria termos Bibliotecários como elementos divulgadores
da
cultura num trabalho de íntegraçao com a comunidade.
4- CONCLUSÃO:
Gostaríamos que
(}ue desse Congresso o bibliotecário brasileiro
Digitalizado
gentilmente por:
se
�24
_
definisse em relaçao a sua participaçao e colaboraçao efetiva dian
te do Sistema Nacional de Informação.
Informação,
Nossa proposta insiste numa mudança coletiva de atitudes profi^
profͣ
sionais que proporcionará ã classe de bibliotecários uma
unidade
de açao a nível nacional.
"Mas, para que tal fato ocorra é necessário que esse
profissͣ
nal tenha sensibilidade para mudança e esteja preparado tecnicamei^
tecnicamen
te para exercer as novas funções decorrentes da evolução
histõr^
histõri^
ca .
Assim, para que possa ocupar seu lugar, deverá ser sempre
profissional aberto ãs novas idéias e métodos, de forma
a
um
poder
atender ãs novas e maiores exigências inerentes ao trabalho com
a
informação" (4).
ABSTRACT
The presente study deals with the problem of the social status
of Brazilian librarian.
Is general terms it shortly analyses the conduct of the
professional worker and recommends a collective modifications
of
pr of es s i ona 1 ''a 11 i tude s having in mind a uniformai actions through
professional'attitudes
out the nation.
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Scan
k sí em
Ciereaclaro«nto
Gerencia
nento
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BJ^
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Trab, apres.
apres .
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ün^
versidades Federais do Nordeste, Fortaleza, CE, 1977
1977,, 8p.
11-
- Diretrizes para uma política nacional
de
informação. Trab.
Trab, apres. a 2a. Reunião Brasileira de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, RJ, 1977. p. 11
12-
- A Missão da biblioteca pública no Brasil
Trab.
Trab, apres. ao 19 Encontro Catarinense de Biblioteconomia
Florianópolis, SC, 1977. 8p.
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19 7 8.
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Digitalizado
gentilmente por:
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Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Language
A language of the resource
Português
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
Dublin Core
The Dublin Core metadata element set is common to all Omeka records, including items, files, and collections. For more information see, http://dublincore.org/documents/dces/.
Title
A name given to the resource
Biblioteconomia Brasileira: um problema dos bibliotecários
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Brunetti, Maria Isabel Santoro
Silva, Valeria de Assumpção Pereira da
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia (aspectos sociais)
Description
An account of the resource
O presente trabalho aborda o problema do "status" social do bibliotecário brasileiro. Analisa em linhas gerais o comportamento do profissional e propõe uma modificação coletiva de atitudes profissionais visando uma unidade de ação a nível nacional.
Language
A language of the resource
pt
-
http://repositorio.febab.org.br/files/original/20/1938/cbbd1979_doc01.pdf
b9c96949cb5c8991ca4f8b743ee075f4
PDF Text
Text
1
CDD 020.6381
CDU 02+002(81)(063)
02+002(81X063)
"1954/67"
TEMXRIOS DO
TEMÃRIOS
do I AO
ao V CONGRESSO BRASILEIRO DE
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
ROSALINA BITENCOURT
- Aluna do Curso
de Bi-^
blioteconomia e DocumenUFPr,
tação da UFPr.
- Estagiaria
Estagiária do BADEP
RESUMO
Estudo comparativo dos temãrios
temários do I ao V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação.
Análise dos temas, subtemas e numero de tra-
balhos apresentados, distribuidos
distribuídos por tema.
Visa observar a sua orientação
no percurso da biblioteconomia brasileira, abrangendo o período de 1954 ■ a
1967.
1 - INTRODUÇÃO
Os Congressos Brasileiros de Biblioteconomia e Documentação tem
têm por finalidade desenvolver entre os bibliotecários estudos sistemáticos dos problemas de biblioteconomia e documentação, promovendo o intercâmbio da expePais, visando a unidade e simplificação
riência dos profissionais de todo o País,
serviços biblioteconSmicos
biblioteconômicos e estabelecendo programas de cooperação e melhoria dos padrões, nos setores de formação profissional, processos técnicos.
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informação científica,
cientifica, movimento associativo de classe, tipos de bibliotecas
e outros.
Os congressos profissionais vêm proporcionando tribuna útil ã formulação e difusão de idéias, permitindo aos bibliotecários, discutir e associarse no cumprimento e conquista de objetivos e metas traçadas para a profissão
no seu empenho de servir ã comunidade.
 finalidade dos temários dos Congressos éê abranger temas de interesse
comum ã classe, incorporando idéias e fatos que refletem as necessidades puramente locais, indicando as diretrizes gerais da profissão no contexto social brasileiro.
0 objetivo deste trabalho é comparar os temários do I ao V Congresso
Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, analisando temas, subtemas e o
número de trabalhos apresentados, arranjados por tema, observando a orientação dos Congressos no percurso da biblioteconomia brasiléira no período
de
195A a 1967.
1954
As informações e os dados utilizados foram extraídos do trabalho Levantamento dos trabalhos apresentados do I ao V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação localizados em Curitiba e breve estudo sobre
sua
apresentação, apresentado como requisito de conclusão da disciplina de metoapresentaçao,
dologia da pesquisa em biblioteconomia II, o qual se encontra arquivado na
biblioteca do Departamento de Biblioteconomia e Documentação do Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná.
2 - temSrios
2.1 - TEMAS
Os temários propostos nos cinco primeiros Congressos Brasileiros de BiMIRANDA, A. L. C. Informação para o desenvolvimento; o planejamento biblioteconômico no Brasil.
teconSmico
Brasi.1. Rio de Janeiro, Livros Técnicos, 1977. p.lO
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biblioteconomia e Documentação foram reunidos em quinze temas, a saber:
- Arquivologia
- Bibliografia e documentação
- Bibliotecas gerais
- Bibliotecas especializadas e universitárias
- Biblioteconomia e documentação como profissão
- Edifícios de bibliotecas, cooperação entre bibliotecários e arquitetos
- Educação através da biblioteca
- Formação profissional
- Instrumentos audio visuais
- Movimento associativo de classe
- Processos técnicos
- Relação entre editores, livreiros e intercâmbio
- Reprografia
Reprografie
- Situação atual do leitor brasileiro
0 tema bibliotecas gerais inclui bibliotecas ambulantes, bibliotecas circulantes, bibliotecas depositárias, bibliotecas geográficas, bibliotecas escolares e bibliotecas públicas.
Destes quinze temas, os propostos com maior frequência sao: bibliografia
e documentação; bibliotecas gerais, bibliotecas especializadas e universitárias, formação profissional, movimento associativo de classe e processos te£
nicos.
Estes seis temas poderiam ser considerados os temas básicos dos cin-
co Congressos.
Outro aspecto observado é a inovaçao e a evolução dos temarios dos Congre£^
Congrej^
sos.
Cada Congresso propõe temas novos, a saber:
I CBBD - Situação atual do leitor brasileiro
II CBBD - a)Relações entre editores, livreiros e bibliotecários
b)EdifIcios de bibliotecas, cooperação entre bibliotecários
b)Edifícios
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arquitetos
IV CBBD - a)Ârquivologia
b)Educaçao através da biblioteca (tema central)
b)Educação
V CBBD - a)Reprografia
a)Reprogra£ia
b)Instrumentos audio visuais
Apenas o III Congresso não propõe temas novos, no entanto ei o único
não apresentar subtemas.
a
Também o IV CBBD é o único a propor tema central:
educação através da biblioteca.
2.1.1 - SUBTEMAS
Ao observar os subtemas, estes revela que os aspectos propostos com maior frequência nos temas em geral, sao: normalizaçao, intercâmbio/permuta,cooperação, mecanização,
mecanizaçao, terminologia e atualização.
atualizaçao.
Os subtemas propostos com maior frequência no temãrio em geral sao:
são:
- Aquisição centralizada e cooperativa
- Bibliotecas infantis
- Bibliotecas especializadas
- Bibliotecas universitárias
- Catalogação centralizada e cooperativa (catálogo coletivo)
- Currículo em Biblioteconomia e Documentação.
- FEBAB
- Formação e professores de biblioteconomia e documentação
- Normalizaçao
Normalização da catalogação
- Normalização da classificação
- Normalização da técnica bibliográfica
- Terminologia em Biblioteconomia e Documentação
Todos os subtemas arrolados acima sao
são propostos em três dos cinco Con-
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gressos.
Observou-se que ao agrupar os subtemas aquisição
aquisiçao e catalogaçao
catalogação cooperati
cooperat^
va e centralizada, normalização da catalogação, da classificação e da técnica bibliográfica; este agrupamento permite deduzir uma tentativa de conduzir
ã normalização e simplificação dos processos técnicos.
Ao mesmo tempo, agrupando os subtemas currículo de escolas de Biblioteconomia e Documentação, formação e intercâmbio entre professores de Bibliote^
conomia e Documentação e cursos, incluindo cursos de graduação, pós-graduação, extensão, atualização, doutorado, intensivos e de emergência, deixam
refletir a preocupação com a formação e aprimoramento profissional do biblÍ£
tecãrio nos mais diversos aspectos da Biblioteconomia.
No tema Movimento associativo de classe, o subtema mais proposto é Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários - FEBAB, o qual é subdividido em vários aspectos, tais como seus estatutos, associações filiadas ,
conselhos, regulamentação da profissão do bibliotecário e legislação de bibliotecas..
bliotecas
E finalmente reuniu-se os subtemas bibliotecas infantis, bibliotecas especializadas e bibliotecas universitárias; os quais sao
são propostos em quatro
dos cinco Congressos, que compreendem o estudo das técnicas e atividades aplicadas ã tipos de bibliotecas.
2.1.2 - TEMXrIO
TEMÃRIO
Ao comparar os temários do I ao V CBBD, observa-se que estes se assimilam
.
.
(2)
aos preponentes da profissionalização estabelecidos por LITTON
, a saber:
a) No tema processos técnicos ocorre a proposição da normalização dos
processos técnicos, propondo a adaptação e criação de normas brasileiras de
2 LITTON, Gaston. Arte e ciência
da biblioteconomia.
do Brasil, 1975. p.169-70.
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catalogação: entrada de autores; normalização da classificação e da técnica
bibliográfica, também a preocupação com o aspecto terminologia da Biblioteco
mia e Documentação e outros, que correspondem ao primeiro preponente que é
assegurar certas normas de perfeição do trabalho;
b) Os temas relações públicas e intercâmbio, cujos subtemas propõem estu
dos a um Código
CÕdigo de Ética profissional, o intercâmbio, publicidade e deontolo
gia, assegura a preocupação em alcançar os objetivos expostos no segundo pre^
ponente, quanto ãâ estabelecer normas de conduta dos membros no trabalho;
c) 0 terceiro preponente refere-se a desenvolver nos profissionais o sen
tido de responsabilidade, o que é proposto através do tema Biblioteconomia e
Documentação como profissão, dando-lhes ampla visão nos mais diversos aspectos da profissão;
d) 0 quarto preponente fala em estabelecer critérios para a formação dos
profissionais, preocupação que ocorre quando na proposição do tema formação
profissional, cujos subtemas propoem
propoeiri estudos quanto ã currículo mínimo, ensi
no da Biblioteconomia e Documentação e formação
formaçao de professores;
e) 0 quinto preponente refere-se a assegurar certa proteção aos profissionais associados, assim o tema Movimento associativo de classe, propõe estudos sobre Movimentos associativos nacionais e internacionais, destacandose como subtema a FEBAB, subdividindo-se em associações filiadas, regulamentação da profissão e legislação de bibliotecas;
f) 0 último preponente refere-se a dar certo prestígio social ao grupo,
dentro da sociedade onde opera.
Este preponente pode ser satisfeito através
da observação dos itens anteriores e podem ser acrescentados outros temas
que colaboraram para assegurar os objetivos deste preponente, como Situação
atual do leitor brasileiro, relações públicas e intercâmbio e relações
en-
tre editores, livreiros e bibliotecários.
Diante disso, conclui-se que a orientação geral dos Congressos, expressa
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através dos temários,
temãrios, corresponde ã abordagem dos aspectos que conduzem ao
processo de profissionalização da Biblioteconomia e Documentação.
2.1.3 - NÜMERO
nOmero DE
de trabalhos
TRABALHOS apresentados
APRESENTADOS
Observando a tabela anexa, consta que os cinco Congressos reuniram 213
trabalhos, os quais estão arranjados por tema.
Nota-se que os temas que reú
nem os números mais expressivos de trabalhos correspondem aos temas propostos com maior frequência, os quais são: bibliotecas gerais que perfazem 19,2
% dos trabalhos; seguido pelo tema bibliografia e documentação com 18,3% dos
trabalhos; processos técnicos abrangendo 16,9%; formação profissional
14,01% do total.
com
Seguidos pelo tema bibliotecas universitárias e especiali-
somente em quatro Congressos, obteve 12,6%
zadas, que embora proposto sómente
dos
trabalhos.
0 que talves ocorra ée que as bibliotecas universitárias e especializadas
na epoca, proporcionalmente absorviam o maior número de profissionais
com
- universitária
.
. - . (3) , ocorrendo a existencia de grupos de estudos em
formaçao
áreas específicas e a própria dinâmica destas bibliotecas, permitiam e exigiam um maior número de experiências e estudos.
No tema formação profissional, que reúne 14,01% dos trabalhos apresentaas preocupações da época.
dos, corresponde ãs
Ocorre que o País tinha doze es-
colas de Biblioteconomia e Documentação e ainda não contavam com um currículo mínimo obrigatório, o que só foi conseguido com a Resolução do Conselho
Federal de Educação de 16 de novembro de 1962, homologada em 04 de dezembro
do mesmo ano, que fixa currículo mínimo e duração
duraçao de tres
três anos letivos para
os cursos.
Após fixar o currículo mínimo, continuam as preocupações quanto
3MEC. INL. Guia
...
...
. .
das bibliotecas brasileiras:
referente a 31 de dezembro de
1965. Rio de Janeiro, INL, 1967.
^Ibdem.
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às inovações e objetivos do ensino da profissão e currículo.
Ja o tema bibliotecas gerais ocorre que, apenas as bibliotecas escolares
e públicas correspondiam a 86,5% das bibliotecas brasileiras em 1965 e con.
» .
~ universitãria^^^
(4)
tava proporcionalmente
com o mínimo
minimo
de pessoal com formação
formaçao
universitária
ocasionando problemas, cujas soluções eram sugeridas através da unificação,
simplificação, centralizaçao e cooperação dos profissionais e suas técnicas.
técniícas.
Outro fato que ocorre no tema bibliotecas gerais, refere-se ao número de tra
balhos apresentados sobre Bibliotecas do SESC e SESI, que correspondem
à
29,2% do total de trabalhos apresentados no tema.
Nota-se também que os sete temas novos propostos, sao
são também os que reuniram o menor percentual de trabalhos, isto é, arquivologia com 0,93%; instrumentos audio visuais com 1,3%; reprografia 0,93%; situação atual do leiléitor brasileiro corresponde à 0,45% e o tema central do IV Congresso, Educação através da biblioteca com 0,93% do total.
È interessante notar que os temas: arquivologia, instrumentos audio visuais e reprografia, embora temas novos, jã haviam sido propostos anteriormente
•nente como subtemas.
3 - CONCLUSÃO
Os temérios
temarios em geral, apresentam inovações, evoluindo com a proposição
de temas novos.
Os temas mais frequentes e que reúnem o maior número de tra
balhos, são
sao respectivamente: bibliotecas gerais; bibliografia e documentação
processos técnicos; formação profissional e bibliotecas universitárias e especializadas.
Os subtemas evidenciam que os aspectos propostos com maior frequência
nos temérios
temarios em geral são: normalização, intercâmbio/permuta, cooperação,
mecanização, terminologia e atualização.
Observou-se a evolução quantitativa de trabalhos apresentados, evidenci-
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ando uma maior participação dos profissionais nos Congressos.
Conclul-se que a orientação geral dos Congressos, proposta através
dos
temarios do I ao V Congresso, corresponde ã abordagem dos aspectos que conduzem ao processo de profissionalização da Biblioteconomia Brasileira.
ABSTRACTS
Comparative study of the list of intems
Comparativa
interns of the First and Fifth Brazilian
Congress of Bibliotheconomy and Documentation.
Analysis of the theme, sub-
theme and number of the works presented, arranged by theme.
It aims
to
observe its direction in the course of the Brazilian Library Science in the
period between 1959 and 1959 and 1957.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BITENCOURT, Rosalina. Levantamento dos trabalhos apresentados do I ao V
Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação localizados em
Curitiba e,
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LITTON, G. Arte e ciência da biblioteconomia.
do Brasil, 1975. 196p.
São Paulo, McGraw-Hill
U
MEC. INL. Guia das bibliotecas brasileiras;
brasileiras: referente a 31 de dezembro
de 1965"^ Rio de Janeiro, INL, 1967.
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Title
A name given to the resource
CBBD - Edição: 10 - Ano: 1979 (Curitiba/PR)
Subject
The topic of the resource
Biblioteconomia
Documentação
Ciência da Informação
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Date
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1979
Language
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Português
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The nature or genre of the resource
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Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiriba (Paraná)
Event
A non-persistent, time-based occurrence. Metadata for an event provides descriptive information that is the basis for discovery of the purpose, location, duration, and responsible agents associated with an event. Examples include an exhibition, webcast, conference, workshop, open day, performance, battle, trial, wedding, tea party, conflagration.
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Title
A name given to the resource
Temário do I ao V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
Creator
An entity primarily responsible for making the resource
Bitencourt, Rosalina
Coverage
The spatial or temporal topic of the resource, the spatial applicability of the resource, or the jurisdiction under which the resource is relevant
Curitiba
Publisher
An entity responsible for making the resource available
FEBAB & Associação Bibliotecária do Paraná
Date
A point or period of time associated with an event in the lifecycle of the resource
1979
Type
The nature or genre of the resource
Evento
Subject
The topic of the resource
Programas (documento)
Description
An account of the resource
Estudo comparativo dos temários do I ao V Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação. Análise dos temas, subtemas e número de trabalhos apresentados, distribuídos por tema. Visa observar a sua orientação no percurso da biblioteconomia brasileira, abrangendo o período de 1954 a 1967.
Language
A language of the resource
pt